Revista Brasileira de Quiropraxia Vol 2 n 1

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    Revista brasileira de

    QuiropraxiaBrazilian Journal of Chiropractic

    Apoio:

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    REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OFCHIROPRACTIC

    VolumeII

    - Nmero 1 - Janeiro a Junho 2011NDICE CONTENT

    1. EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES II

    2. BREVE HIST RIA DA QUIROPRAXIAMara Clia de Paiva 9

    3. ARTIGOS ORIGINAISGuia eletrnico de Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral

    Guide Electronic Testing Orthopedic Spine

    Karolina P. Kachan, Rafael O. de Freitas, Mara Clia de Paiva e Jorge A.Castro Netto

    12

    4. Eficcia e eficincia do Mtodo Activator, por seu protocolo bsico,para tratamento de cervicalgia crnica em operadores de telemarketing,em comparao tcnica diversificada

    Effectiveness and efficiency of the Activator Method, on the basic protocol forthe treatment of chronic neck pain in Telemarketing operators, compared tothe Technique Diversified

    Ana P. M. dos Santos, Josimar F. de Souza, Daniel Duenhas e Djalma JosFagundes

    22

    5. Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares engulos dos calcneos em indivduos portadores de lombalgia

    Ascertain the presence os morphological changes in plantar archs andangles of the individuals with low back pain

    Ormira Manzano, vora de Souza, Jidiene D. P. Depintor, Jorge A. C. Netto.

    32

    6 Prevalncia de dores no ombro em jogadores universitrios dehandebol

    Prevalence of shoulder pain in college handball players

    Lucas S. R. Pimente, Mara Celia Paiva, Djalma Jos Fagundes

    43

    7.Prevalncia de leses musculares no membro inferior e disfunoarticular plvica em jogadores de futebol

    Prevalence of injuries in lower limb muscle and joint pelvic dysfunction insoccer players

    Filipe Andr Gianni,Marcelo Machado de Oliveira

    53

    8. Avaliao da adequao no preenchimento do pronturio deQuiropraxia na Universidade Anhembi Morumbi

    Assessment of suitability for filling in the records of Chiropractic at theUniversity Anhembi Morumbi

    Renata de Campos Wassal, Djalma Jos Fagundes

    64

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    Quiropraxia - Brazilian Journal of Chiropractic

    EDITORIAL E INSTRUES AOS AUTORES

    2010

    A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)

    um rgo de divulgao das atividades profissionais, acadmicas e de

    pesquisa na rea das Cincias da Sade, voltadas para a Quiropraxia e

    atividades correlatas. Destina-se a divulgar as atividades associativas e de

    interesse profissional em Quiropraxia; divulgar as atividades de graduao e

    ps-graduao senso estrito em Quiropraxia; divulgar as prticas de ensino

    continuado da Quiropraxia; divulgar trabalhos cientficos na forma de revises e

    atualizaes de temas especficos, relatos de casos, srie de casos, trabalhos

    de cunho epidemiolgico, trabalhos prospectivos e retrospectivos em clnica de

    Quiropraxia, e trabalhos em animais relacionados Quiropraxia (experimental

    e veterinria).

    Este rgo foi fundado e est ligado s atividades de Ensino

    Universitrio da Universidade Anhembi Morumbi Laureate InternationalUniversities, e tem como misso a congregao e integrao das atividades

    profissionais e acadmicas de divulgao e produo de trabalhos cientficos

    pertinentes rea de atuao da Quiropraxia e correlatos.

    A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)

    publica as seguintes seces: carta ao editor, comunicao de eventos,

    notcias, reviso e atualizao, resumos de publicaes e artigos originais.

    Corpo Editorial

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    REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF

    CHIROPRACTIC

    Corpo Editorial

    Editor cientfico

    Djalma Jos Fagundes

    Editores assistentes

    Ana Paula Albuquerque Facchinato

    Evergisto Souto Maior Lopes

    Jornalista cientfico

    Anna Carolina Negrini Fagundes Martino

    Consultor da lngua inglesa

    Ricardo Fujikawa

    Conselho nacional de consultores (Brasil)

    Eduardo S. Botelho Bracher

    Fernando Redondo

    Aline Pereira Labate Fernandes

    Conselho internacional de consultores

    David Chapman Smith

    Reed Phillips

    Fabio Dal Bello

    Assessoria e Gerncia Executiva

    Mara Clia Paiva

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    AAAAAAGGGGGE QUIPAGRADECIMENTO ARAXIA

    INSTRUES AOS AUTORES

    Apresen tao

    A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic)

    uma entidade aberta de comunicao e divulgao de atividades cientficas e

    profissionais na rea de Quiropraxia. Ela recebe colaborao em suas diversas

    sees, aps avaliao de pelo menos dois de seus membros do Conselho de

    Consultores e que iro julgar a relevncia, formatao e pertinncia da

    comunicao.

    Os autores e coautores devem ter participao efetiva na elaborao do

    trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execuo e

    interpretao. O autor principal o responsvel pela lisura e consistncia das

    informaes do artigo. Os indivduos que prestaram apenas colaborao

    tcnica devem ser designados na seco de agradecimentos.

    O original do artigo ou comunicao deve ser acompanhado de uma

    carta ao editor-chefe apresentando o ttulo do trabalho, autores e respectivos

    graus acadmicos, instituio de origem e motivo da submisso. Deveacompanhar uma carta de cesso dos direitos autorais e compromisso de

    exclusividade de publicao segundo o modelo:

    Cesso d e Direi to s

    Os autores abaixo assinados esto de acordo com a transferncia dos

    direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado:

    ........................................................................ Revista Brasileira de

    Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, no estar em

    avaliao por outro peridico, no ser total ou parcialmente publicado

    anteriormente e no ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e

    cada um dos autores confirma sua contribuio e est de acordo com as

    disposies legais que regem a publicao.

    Cidade, data

    Nome legvel e assinatura de todos os autores.

    Submi sso de art igo s

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    Os originais podem ser submetidos para a apreciao da revista por via

    eletrnica (e-mail) ou por cpia em CD-ROM (ou equivalente),

    preferencialmente em ingls e ser produzidos em editor de texto compatvel

    com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens

    superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os pargrafos devem ser

    separados por espao duplo, no ultrapassando 12 (doze pginas incluindo

    referncias, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos no devem

    ultrapassar seis (seis) pginas digitadas em sua extenso total, incluindo

    referncias, figuras, tabelas e anexos.

    Os artigos e comunicaes enviadas sero analisados pelo editor-chefe;

    sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatao da Revista eles

    sero encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliao do

    mrito cientfico da publicao. Os originais podero ser devolvidos para

    correes e adaptaes de acordo com a anlise dos consultores ou podem

    ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigao

    de justificativa. Os artigos originais recusados sero devolvidos aos autores.

    Figuras, Tabelas e Quadro s

    As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. Asimagens devem ser designadas como Figuras, numeradas em algarismos

    arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em

    arquivo JPG ou TIF com alta resoluo.

    As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo

    com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em

    algarismos arbicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.

    Formato do Art igo

    Os originais devem conter um arquivo separado com a pgina de ttulo

    (title page) onde deve constar:

    - o ttulo do artigo (mximo de 80 caracteres)

    - nome completo dos autores

    - afiliao e mais alto grau acadmico

    - instituio de origem do trabalho

    - ttulo abreviado (running title) mximo de quarenta caracteres- fontes de financiamento

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    - conflito de interesses

    - endereo completo do autor correspondente (endereo, telefone, fax e e-

    mail).

    Formato das Referncias

    As referncias devem ser numeradas em algarismos arbicos de acordo

    com a ordem em que aparecem no texto, no qual devem ser identificadas com

    o mesmo nmero no formato sobrescrito. Os autores devem apresentar as

    referncias seguindo as normas bsicas de Vancouver com Sobrenome,

    Prenome do(s) autor(es). Ttulo do artigo. Ttulo do Peridico. Ano; Volume

    (nmero); pginas inicial-final.

    Exemplos de formatao:

    Artigo:Santos C, Baccili A, Braga P V, Saad I A B, Ribeiro G O A, Conti B M

    P, Oberg T D. Ocorrncia de desvios posturais em escolares do ensino pblico

    fundamental de Jaguarina, So Paulo - Revista Paulista Pediatria. 2009;

    27(1): 74-80.

    Monografia (Livros, Manuais, Folhetos, Dicionrios, Guias): Wyatt, L,

    Handbook of clinical Chiropractic care,2 edio. United States: Jones and

    Bartlett Pusblishers, 2005.

    Resumo: Ostertag C. Advances on stereotactic irradiation of brain tumors. In:

    Anais do 3 Simpsio International de Dor; So Paulo: 1997,p. 77 (abstr.).

    Artigo em formato eletrnico: International Committee of Medical Journal

    Editors: Uniform requirements for manusc ripts submeted to biomedical

    journals. Disponvel em URL:

    http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm.Acessado em 15

    de maio 2010.

    Resumo (abstract)

    Em arquivo separado deve ser enviado um resumo estruturado

    (objetivos, mtodos, resultados e concluses) com no mximo 250 palavras.

    Dever ter uma verso em portugus e outra em ingls.

    Unitermos (key-wo rds)

    http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htmhttp://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreg.htm
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    Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves

    de acordo com a normatizao dos Descritores em Cincias da Sade da

    BIREME (Biblioteca Regional de Medicina).

    Texto

    Devem constar de Introduo, Objetivos, Mtodos, Resultados,

    Discusso, Concluso, Agradecimentos e Referncias.

    Com isso de tica

    Os artigos devem trazer o nmero do protocolo da aprovao do Comit

    de tica da Instituio de origem e declarao do preenchimento do Termo de

    Consentimento Livre e Esclarecido.

    Contato

    Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic

    Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina.

    CEP 05304-010, So Paulo, SP, Brasil.

    E-mail:[email protected] Tel.: +55(11)3641-7819

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    REVISO E ATUALIZAO

    BREVE HISTRIA DA QUIROPRAXIA

    Mara Clia de Paiva

    E-mail do autor:[email protected]

    Os fundamentos e prtica da Quiropraxia so atribudos a D.D. Palmer

    que se inspirou em diversas fontes, dentre elas a manipulao mdica,

    bonesetting, osteopatia e outros aspectos originais desenvolvidos por ele

    mesmo1,2. A primeira escola para formao em Quiropraxia, Palmer College of

    Chiropractic, foi fundada em Davenport, Iowa, Estados Unidos da Amrica, no

    ano de 1897, e ainda uma das principais faculdades de Quiropraxia da

    atualidade1,2,3.

    Apesar da grande oposio por parte da rea mdica, a profisso

    procurou estabelecer seus padres educacionais, desenvolveu publicaes

    cientficas prprias e direito legal da prtica da profisso. Os 75 anos que se

    seguiram a fundao da primeira escola viram um crescimento constante,

    primeiro nos Estados Unidos e Canad e posteriormente atingiu alcance

    internacional1,2,4,5.

    Ao longo dos anos, a profisso foi se estabelecendo no mundo inteiro.

    Com a abertura do Colgio Anglo-Europeu de Quiroprticos no final dos anos

    70 o domnio da profisso deixou de ser estritamente da Amrica do Norte e

    rapidamente alcanou as ilhas Britnicas, Escandinvia, Amrica do Sul,

    Oriente e a Europa Ocidental2,4,5,6,7.

    A Federao Mundial de Quiropraxia (WFC, sigla em ingls para World

    Federation of Chiropractic) foi fundada em 1988, constituda por associaesprofissionais de quiropraxistas de 88 pases e representa a profisso na

    comunidade internacional1,2.

    A profisso quiroprtica na Europa representada pela associao

    profissional, The European Chiropractors Union(ECU) e seu principal objetivo

    promover o desenvolvimento da Quiropraxia, por meio de pesquisas, ensino,

    publicaes e atividades jurdicas.

    A associao Espanhola de Quiroprticos (AEQ) fundadaem 1986 formada por quiropraxistas com formao universitria de qualquer

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    faculdade reconhecida internacionalmente. As organizaes educativas so

    formadas pelo Conselho de Educao Internacional de Quiropraxia (CCEI) e

    pelo Conselho Europeu de Educao Quiroprtica (ECCE), suas funes

    concentram-se em garantir a qualidade no ensino superior em todo o mundo; o

    credenciamento oficial dos estudos em Quiropraxia na Europa, certificando-se

    do nvel e qualidade da educao para a profisso2,7,8.

    As Instituies de Ensino Superior em Quiropraxia oferecem cursos de

    formao ancorados no padro de educao e segurana para formao

    profissional sugerido pela Federao Mundial, seguem as diretrizes da

    Organizao Mundial de Sade (OMS) sobre a formao bsica e a segurana

    em Quiropraxia, com adaptaes no currculo acadmico, de acordo com

    caractersticas culturais, educacionais e polticas de sade de cada pas.

    Em 1992, em So Paulo foi fundada a Associao Brasileira de

    Quiropraxia (ABQ) responsvel pela representao da profisso dentro e fora

    do Brasil, sendo esta a nica associao de Quiropraxia no Brasil credenciada

    pela Federao Mundial de Quiropraxia que por sua vez reconhecida pela

    Organizao Mundial da Sade. Atualmente, a profisso encontrada em mais

    de 90 pases, com 38 Faculdades de Quiropraxia reconhecidas pela Federao,

    segundo dados de 2010, o que sugere que h, aproximadamente, 90.000

    profissionais que atuam em Quiropraxia no mundo1,2,8.

    No Brasil, em 1998 se iniciou a formao acadmica em Quiropraxia com

    o primeiro curso de ps-graduao latu sensu em Quiropraxia, no Centro

    Universitrio FEEVALE, como parte do processo para estruturao do futuro

    curso de Graduao, iniciado em 2000. Tambm no ano de 2000 a

    Universidade Anhembi Morumbi, com sua sede na cidade de So Paulo, iniciou

    o curso de graduao em Quiropraxia, em parceria com a Western States of

    Chiropractic College, instituio dos Estados Unidos da Amrica.

    Estima-se que atualmente no Brasil existam aproximadamente 420

    quiropraxistas formados pelas duas Instituies de Ensino Superior em

    Quiropraxia (IESQ) brasileiras e 685 acadmicos em curso. Em atuao existe

    cerca de 450 bacharis em Quiropraxia, entre graduados no pas e os que se

    formaram em outros pases.

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    Embora os cursos das Faculdades brasileiras sejam reconhecidos pelo

    MEC, e esteja credenciada junto WFC, a profisso ainda est em processo de

    regulamentao no pas.

    Os bacharis atualmente tem a oportunidade de ps-graduao em

    vrios cursos das cincias da sade e especialmente tm se especializado em

    Quiropraxia esportiva. comum encontrarmos Quiropraxistas associados a

    equipes olmpicas de muitas naes e tambm equipes esportivas profissionais.

    Pouco a pouco esta profisso vai se consagrando e sendo no s reconhecida,

    como protegida pela legislao de seus pases de origem1,2,8.

    REFERNCIAS:

    1. Associao Brasileira de Quiropraxia. Disponvel em www.quiropraxia.org.br.

    World Federation of Chiropractic(WFC).

    2. Canadian Memorial Chiropractic College, Canada, www.cmcc.ca.

    3. D'youville College of Chiropractic, Estados Unidos da Amrica,

    www.dyc.edu,

    4. Durban University of Technology, Africa do Sul, www.dut.ac.za.

    5. Macquarie University, Austrlia, www.mq.edu.au.

    6. New Zeland Chiropractic College, Nova Zelndia, www.chiropractic.ac.nz,

    7. Real Centro Universitrio Escorial Maria Cristina, Espanha,

    www.rcumariacristina.com.

    8. Silva, M. M, Fuzaro, Y.F, Avaliao da Formao Acadmica em Quiropraxia

    no Brasil em Relao Prtica Mundial-Trabalho de Concluso de Curso

    (Graduao em Quiropraxia) Universidade Anhembi Morumbi, So Paulo-

    SP, 2009.

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    ARTIGO ORIGINAL

    Guia eletrnico de Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral

    Guide Electronic Testing Orthopedic Spine

    Karolina P. kachanI, Rafael P. de FreitasI, Mara Clia de PaivaII e Jorge A.CastroNettoIII

    I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista pela UAMIII.Quiropraxista especialista e docente na UAM.E-mail do autor correspondente:[email protected]

    ABSTRACTOBJECTIVE:Development of a site designed as a Guide to Testing Orthopedic Spine with linksto related diseases, for students and chiropractic students of musculoskeletal area. METHODS:The selected orthopedic tests are considered more common in clinical practice according to thebibliographic data collected from BIREME, UNIFESP, USP and UNICAMP and empiricalsupport of the faculty of the University Anhembi Morumbi. The topics chosen were: indication,positioning, procedure and outcome. Characterization links in the item describes the concept ofdisease or anatomical entity, etiology, prevalence, main complaints and referrals. Theinformation provided has been compiled from reliable sources in order to provide practicalinformation to the internet and safe. RESULTS: In the theoretical part of the Guide were

    collected essential information from major databases that cover orthopedic tests, describing indetail each procedure the patient and the examiner during the course of the same and correctposition of the structures involved, taking care that, according with the information collected, thetests run correctly so there is no misunderstanding of their results. The Guide on line testsconsisted of 39 orthopedic spine. CONCLUSION: Develop a guide Orthopedic Tests in anelectronic format with related diseases, focusing on chiropractic and the proposed objective wasachieved through the development of the research project prepared for this Course WorkCompletion. This guide is available testing of orthopedic spine in a descriptive way, usingimages and demonstration videos that can be accessed at www.testeortopedico.com.br.

    KEY WORD:Guideline, spinal curvatures, internet, chiropractic

    RESUMO

    OBJETIVO: Elaborar um site projetado como um Guia de Testes Ortopdicos da ColunaVertebral para estudantes, Quiropraxistas e estudiosos da rea musculoesqueltica.MTODOS: Os testes ortopdicos selecionados foram os considerados mais comuns naprtica clnica de acordo com os dados bibliogrficos coletados junto a BIREME, UNIFESP,USP E UNICAMP e o embasamento emprico do corpo docente da Universidade AnhembiMorumbi. Os tpicos eleitos foram: Indicao, posicionamento, procedimento e resultadopositivo. As informaes disponibilizadas foram compiladas de fontes confiveis no intuito defornecer ao internauta informaes prticas e seguras. RESULTADOS: Na parte terica doGuia, foram reunidas informaes essenciais das principais bases de dados que abordam ostestes ortopdicos, descrevendo detalhadamente cada procedimento do examinador e do

    paciente durante a realizao dos mesmos e a posio correta das estruturas envolvidas,cuidando para que, de acordo com as informaes coletadas, os testes sejam executados deforma correta para que no haja compreenso errnea de seus resultados. O Guia on line foi

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    constitudo de 39 testes ortopdicos da coluna vertebral. CONCLUSO:Elaborar um guia deTestes Ortopdicos no formato eletrnico com enfoque na Quiropraxia foi o objetivo proposto ealcanado por meio do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado para este Trabalhode Concluso de Curso. Este guia disponibiliza os testes ortopdicos da coluna vertebral deforma descritiva, utilizando imagens e vdeos demonstrativos que podero ser acessados nosite www.testeortopedico.com.br.

    PALAVRAS CHAVES:Guia, curvaturas da coluna vertebral, internet, quiropraxia.

    INTRODUO

    Desde Gutenberg e at a

    poucos anos, a lgica do

    desenvolvimento da impressomanteve-se apesar de algumas

    importantes inovaes como o

    recurso do offset. S com a

    introduo consequente e intensiva

    da digitalizao nos processos de

    produo e impresso que o

    conceito teve condies de seralterado. No paradigma da

    massificao, o livro como suporte

    de transmisso de informao,

    ocupou um lugar importante e

    incontornvel. E, dentro do negcio

    da edio, a impresso em offset

    surgiu como a soluo ideal paralevar os textos ao maior nmero

    possvel de leitores,

    designadamente nas suas edies

    de bolso surgidos depois da II

    Grande Guerra Mundial1. Com o

    evento da Guerra fria onde as duas

    maiores superpotncias mundiais

    disputavam a soberania mundial e

    sabedores que qualquermecanismo

    e inovao poderiam contribuir

    nessa disputa foi que o Pentgonosaiu na frente criando a ARPANET

    no final dos anos 50, a partir da

    criao de uma instituio de

    investigao, conhecida como

    ARPA (Advanced Research Project

    Agency). O objetivo desta instituio

    era a implantao de uma rede decomunicao, entre os locais mais

    crticos do Sistema de defesa Norte-

    Americano. Esta rede experimental

    foi chamada de ARPANET. Mas

    apenas por volta do ano de 1973

    comeou a ser chamada de

    INTERNET

    2,3

    .No Brasil, a Internet chegou

    em 1988 por iniciativa da

    comunicao acadmica de So

    Paulo (FAPESP Fundao de

    Amparo Pesquisa do Estado de

    So Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ

    (Universidade Federal do Rio de

    Janeiro) e LNCC (Laboratrio

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismo
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    Nacional de Computao

    Cientfica). Na Internet,

    encontramos vrios tipos de

    aplicaes educacionais: de

    divulgao, de pesquisa, de apoio

    ao ensino e de comunicao. A

    comunicao se d com pessoas

    conhecidas e desconhecidas,

    prximas e distantes, interagindo

    espordica ou sistematicamente4.

    Tendo em vista as inmeras

    possibilidades de pesquisa para

    professores e alunos, dentro e fora

    da sala de aula, tal como em outros

    domnios da comunicao e da

    atividade humana, como

    representantes da Quiropraxia no

    Brasil gostaramos de deixar de ser

    apenas receptores passivos e no

    desenvolver desta pesquisa temos o

    intuito de desempenhar as funes

    de autor e de emissor.

    A Quiropraxia uma

    profisso da rea da sade

    encontrada em mais de 90 pases,

    com 38 faculdades reconhecidaspela Organizao Mundial da Sade

    e conta com aproximadamente

    90.000 profissionais que atuam em

    todo o mundo. Est voltada para o

    diagnstico, tratamento e preveno

    das desordens do sistema

    musculoesqueltico e dos efeitosdestas desordens na sade em

    geral, com nfase em tcnicas

    manuais, incluindo o ajuste e/ou

    manipulao articular5.

    No Brasil h duas faculdades

    de Graduao em Bacharelado de

    Quiropraxia, sendo uma delas a

    UAM, situada na cidade de So

    Paulo/ SP - Brasil, e a outra a

    Universidade Feevale, situada em

    Novo Hamburgo/RS Brasil.

    Segundo dados colhidos junto ao

    registro acadmico da UAM e

    Feevale e cedidos pela professora e

    coordenadora Ana Paula

    Facchinato, no Brasil existem

    atualmente 581 quiropraxistas

    graduados atuando, sendo 170

    quiropraxistas formandos na UAM,

    393 formados pela Feevale e 18

    estrangeiros. Embora desde 2005 o

    curso tenha sido reconhecimento

    pelo MEC h o fato de ainda no

    ser reconhecida como uma

    profisso. No momento, encontra-se

    em tramitao, no Congresso

    Nacional, o Projeto de Lei N4.199/2001, que regulamenta a

    profisso do quiropraxista5,6.

    Para um correto diagnstico,

    necessrio que o estudioso da

    rea musculoesqueltica tenha um

    vasto conhecimento de anatomia,

    fisiologia e das possveis doenasdeste sistema. A anamnese e

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    exame fsico devem ser completos,

    precisos e padronizados. O exame

    fsico precisa relacionado segmento

    acometido com a queixa principal e

    os testes ortopdicos e neurolgicos

    so importantes para a construo

    de uma hiptese diagnstica do

    Quiropraxista. A partir dos

    resultados obtidos nos testes,

    somados a histria clnica, o

    profissional pode organizar um

    tratamento adequado e avaliar o

    prognstico, seja de seu objetivo

    preventivo, curativo ou reabilitador7-

    9. Existe uma variedade de testes

    disponveis para cada articulao e

    atravs da execuo dos mesmos

    possvel reconhecer uma doena

    em particular. Muitas vezes eles so

    chamados de testes clnicos

    acessrios, provocativos, de

    movimento, de palpao ou

    estruturais. A execuo dos

    mesmos tem a finalidade de

    confirmar uma hiptese diagnstica,

    diferenciao entre as estruturas e compreenso de sinais

    incomuns10,11.

    Embora a Quiropraxia seja

    um curso universitrio relativamente

    novo no Brasil, a Universidade

    Anhembi Morumbi atravs de

    professores e estagirios tem

    contribudo no processo de

    consolidao na base terica de

    consulta biomdica que aborde a

    rea musculoesqueltica e

    publicaes cientficas realizadas

    pelas turmas graduadas desde o

    inicio da implantao do curso neste

    estabelecimento educacional,

    preenchendo assim um vazio das

    referncias nacionais, facilitando o

    aprendizado e o atendimento

    daqueles que procuram a

    Quiropraxia. Sabedores que as

    redes atraem os estudantes que

    gostam de navegar, descobrir novos

    endereos, divulgar suas

    descobertas e comunicar-se com

    outros colegas, originou-se a

    proposta de por meio deste

    trabalho, desenvolver um site de

    divulgao da Quiropraxia,

    contendo um Guia prtico de fcil

    compreenso com os TestesOrtopdicos da Coluna Vertebral e

    algumas informaes a respeito das

    doenas a eles correlacionadas.

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    MTODOS

    A pesquisa foi submetida

    apreciao e aprovao do Comit

    de tica em Pesquisa da

    Universidade Anhembi Morumbi

    Laureate International Universities.

    Amostra

    Dada representatividade da

    Coluna Vertebral para a profisso

    do Quiropraxista optou-se por

    realizar este trabalho selecionando

    os testes ortopdicos mais

    utilizados na Clnica Escola do

    curso de Quiropraxia. O Guia

    abrangeu os segmentos da coluna

    cervical, torcica, lombar, plvica e

    sacroilaca.

    Procedimentos:

    No perodo de agosto a

    setembro de 2011 foi realizado o

    levantamento das referncias nas

    bases de dados virtuais, bibliotecas

    reais e publicaes pertinentes ao

    tema pesquisado. A pesquisa da

    literatura se fez por meio de sites de

    entidades cientficas idneas e

    confiveis, pesquisa em peridicos

    especficos da rea, disponveis nas

    bases de dados da Biblioteca

    Regional de Medicina (BIREME).

    As fotos e os vdeos dos

    testes foram capturados em estdio

    prprio. Utilizou-se uma das salas

    do Curso de Cinema da

    Universidade Anhembi Morumbi nos

    dias 24, 26 e 28 de outubro de

    2011, no perodo matutino e

    vespertino. A filmagem de cada

    teste teve durao de 15 segundos,

    sendo que os mesmos foram

    filmados por duas vezes e a partir

    dos resultados obtidos optou-se

    pelo que apresentou melhor

    resultado. A elaborao fotogrfica

    foi reproduzida por quatro vezes

    para cada teste, essa forma foi

    adotada para corrigir eventuais

    erros que pudessem ocorrer para

    obteno das imagens. A

    demonstrao de como realizar

    adequadamente os testes foi

    realizada pela dupla de formandos e

    o papel de paciente foi representado

    pela aluna de Quiropraxia Sabrina

    Preto.

    A estruturao do site foirealizada a partir dos programas

    CorelDraw x4, Photoshop CS5,

    Microsoft Power Point e Windows

    moviemaker. A disposio e

    formatao do guia na verso final

    foram realizadas como resultado

    final de sua publicao na rede.

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    RESULTADOS

    Os resultados propriamente ditos referem-se ao texto produzido dos 39

    Testes Ortopdicos da Coluna Vertebral demonstrados abaixo, organizao e

    sistematizao das informaes coletadas e a disposio dos testes dispostos

    no sitecujo endereo eletrnico :www.testeortopedico.com.br.

    Figura 1 Demonstrao da realizao de um teste. O internauta tem a opo declicar no linkanexos e ser automaticamente direcionado ao you tube.

    Fig. 2.A imagem ilustra o tpico Fale Conosco.

    http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/http://www.testeortopedico.com.br/
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    DISCUSSO

    Entre os numerosos mtodos

    disponveis utilizados pelosprofissionais da rea da Sade para

    investigao diagnstica, os

    exames de imagem (radiografia

    convencional, ressonncia nuclear

    magntica, ultrassonografia e

    tomografia computadorizada) so os

    mais conhecidos. Todavia osprofissionais especializados em

    realizar diagnstico e tratamento

    das disfunes

    musculoesquelticas, reconhecem

    que nenhum sistema diagnstico

    substitui o olhar experiente durante

    o exame do paciente em busca de

    sinais e sintomas que venham torna

    possvel uma Hiptese

    Diagnstica11.

    Os testes ortopdicos tm a

    funo de confirmar ou diferenciar

    uma HD com o quadro do paciente.

    Uma aplicao de estresse

    funcional submetida na estrutura

    lesada, ou isolando o suposto tecido

    responsvel pela dor ou disfuno

    do paciente. Geralmente quando a

    manobra utilizada durante o teste

    o alongamento, os tecidos testados

    so os ligamentos, cpsulas

    articulares e nervos. Durante a fora

    de contrao, so testados os

    msculos e tendes. As manobrascompressivas so teis para avaliar

    a cartilagem, osso e nervos12-16. O

    Teste provocativo considerado

    positivo quando a manobra ou sinal

    reproduz ou agrava a queixa

    principal do paciente. Caso o

    mesmo resulte em dor oudesconforto diferente da queixa

    principal, as observaes devem ser

    anotadas, mas na maioria dos

    casos, o teste ser avaliado como

    negativo17-18. Os Testes ainda so

    classificados por sua sensibilidade e

    especificidade. A sensibilidade

    conceituada como a exatido de um

    determinado teste em indivduos

    portadores da doena. A

    especificidade a exatido do teste

    em indivduos no portadores. Um

    teste pode ter ainda como resultado

    um falso positivo ou duvidoso. Isto

    pode ocorrer devido interferncia

    da dor durante a sua realizao, ou

    outros fatores como comorbidades e

    caractersticas pessoais diferentes

    que interfiram na aplicao correta

    da manobra18-19.

    A presente pesquisa nas

    diversas bases de dados verificou

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    que a maior parte do material

    disponvel, em forma de livro ou

    artigo apresentado em revistas

    cientficas, so tradues da lngua

    inglesa, sendo, a maioria,

    direcionada a profissionais

    fisioterapeutas e ortopedistas e na

    lngua portuguesa no foi

    encontrado sites que aborde o

    tema de forma clara e objetiva,

    contendo imagens e vdeos

    demonstrativos. Procurando ampliar

    e sistematizar o acervo brasileiro de

    consultas de bases tericas da

    Quiropraxia, decidiu-se elaborar um

    Guia prtico on-line, consistindo em

    um material de consulta rpida e

    eficiente. O segmento anatmico

    selecionado foi a Coluna Vertebral,

    sendo abordados os testes

    ortopdicos mais comuns na prtica

    clnica desta regio anatmica, num

    total de quarenta. Os testes

    selecionados foram:

    Testes da regio Cervical - Sinal

    de LHermite; Sinal de Valsalva;

    Sinal de Bakody; Teste de

    compresso cervical neutra; Teste

    de compresso foraminal mxima;

    Teste de depresso do ombro;

    Teste de extenso cervical; Teste

    de flexo cervical; Teste de trao

    cervical; Teste de Janda; Teste deJull; Manobra Costoclavicular; Teste

    de Adson; Teste de Halstead; Teste

    de Wright e Sinal de Rust.

    Testes da Regio Torcica - Teste

    de Adam; Teste de deslizamento

    lateral de Mackenzie; Sinal de

    Beevor (T10); Sinal de

    Schepelmann; Teste de

    aproximao escapular passiva (T1-

    T2); Sinal de Amoss e Teste de

    expanso torcica.

    Testes da Regio Lombar - Teste

    de andar nos calcanhares (S1) e na

    ponta dos dedos (L5); Teste para o

    nervo citico: Sinal da corda de

    arco; Teste de elevao da perna

    estendida e Bragard; Teste de

    elevao da perna estendida na

    posio sentada (Slump); Teste de

    estiramento do nervo femoral (L1 a

    L3); Teste de inclinao e extenso

    do tronco; Teste de Kemp; Teste de

    Nachlas (nervo femoral); Teste de

    Schober e Teste do cinto.

    Testes da Regio Lombosacral -

    Teste da dupla elevao das pernas

    e Teste de Yeoman.Testes da Articulao Sacroilaca

    - Teste de compresso ilaca;Teste

    de Gaenslen; Teste de Hibbs;

    Teste de Laguerre eTeste de sentar

    (PI/AS).

    A produo de material

    educacional faz parte da vida

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    acadmica, e neste momento de

    transio de paradigma em que o

    livro tal como conhecemos nos

    nossos dias vai e precisa sofrer

    alteraes inquestionveis, desde a

    escrita, passando pela produo,

    distribuio, comercializao para

    incentivo leitura, nossa proposta

    a interatividade.

    CONCLUSES

    A extensa reviso da

    literatura biomdica possibilitou a

    identificao de quarenta testes da

    coluna vertebral que foram

    selecionados como representativospara a atividade da Quiropraxia. Os

    pontos bsicos e comuns a todos os

    testes inclusos no guia on-line, no

    formato HTML, fornecero ao leitor

    uma ferramenta que direciona a

    uma hiptese diagnstica

    musculoesqueltica mais precisa

    indicando o melhor tratamento a ser

    adotado para as disfunes

    musculoesquelticas da coluna

    vertebral.

    CONFLITOS DE INTERESSES:

    No h.

    REFERNCIAS

    1. Cope B, Kalantzis D. New Ways withWords: Print and E-text Convergence.Altona: Common Ground Publishing, 2001:1-15

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    Research Projects Agency. Acessada em21/05/2007. Disponvel emhttp://www.darpa.mil/default. aspx.

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    11. Magee D. Avaliaomusculoesqueltica. So Paulo: Manole;2000.

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    Signs. 2 ed. USA: Phenomena, 2008.

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    ARTIGO ORIGINAL

    Eficcia e eficincia do Mtodo Act ivator, por seu Protocolo Bsico, paratratamento de cervicalgia crnica em operadores de Telemarketing, em

    comparao tcnica DiversificadaEffectiveness and efficiency of the Activator Method, on the basic protocol for the

    treatment of chronic neck pain in Telemarketing operators, compared to the Technique

    Diversified

    Ana P. M. dos SantosI, Josimar F. de SouzaI, Daniel DuenhasII e Djalma JosFagundesIII

    I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.

    Brazil.II. Quiropraxista edocente na UAMIII.MD, PhD, Professor Livre Docente na UAME-mail do autor correspondente:[email protected]

    ABSTRACT

    OBJECTIVES: To evaluate the effectiveness and efficiency of the Activator Method, in its basicprotocol as a tool for chiropractic treatment of telemarketers patients with cervical spinal paincompared with TMAQ and compare the degree of pain and disability in subjects before and aftertreatment. METHODS: The sample comprised 31 individuals from Teletech Brasil Ltda., who

    complained of cervical shade more than three months. Among them, 27 females and four malesall aged 19 to 61 years. Participants were divided into two groups by drawing with paper folded -Group Diversified with 15 people applying TMAQ, Group Activator with 16 people using thebasic protocol and the instrument Activator IV as a form of adjustment. Were 10 consecutivesessions conducted twice a week. Questionnaires EGDC-Br and IDP were applied before andafter treatment. RESULTS: Can observe that both groups significant reduction in the degree ofpain from pre-to post-treatment, Diversified group p = (0.008) and Activator group p = (0.023),but both did not differ in post-treatment p = (0.423). Concerning the degree of disability, thegroup Diversified showed a significant decrease in the post-treatment, p = (0.008), whereas theActivator group, p = (0,073) did not showed significant. The two groups did not differ statisticallyat the moment after p = (0.110). CONCLUSION: The Activator Method, through Its Basic

    Protocol, was effective and efficient as the Diversified technique to treat chronic neck pain.

    KEY WORDS: leg-length inequality, chiropractic, activator methods; neck pain.

    RESUMO

    OBJETIVOS: Avaliar a eficcia e a eficincia do Mtodo Ativador, em seu protocolo bsico,como ferramenta em Quiropraxia para o tratamento de cervicalgia crnica em operadores detelemarketing, comparando-o com a Terapia Manipulativa Articular Quiroprtica (TMAQ) ecomparar a graduao da dor e da incapacidade dos indivduos antes e depois do tratamento.MTODOS: A amostra foi composta por 31 indivduos da empresa Teletech Brasil Ltda., queapresentaram queixa de dor cervical por mais de trs meses, sendo 27 do gnero feminino e 4do masculino, com idades entre 19 e 61 anos. Os participantes foram selecionados de forma

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    aleatria em dois grupos. O Grupo Diversificada foi composto por 15 pessoas que foramtratadas com a TMAQ e o Grupo Ativador, com 16 pessoas que foram tratadas com o protocolobsico e o instrumento Activator IV. Aps anamnese e exame fsico, foram realizadas 10sesses consecutivas, duas vezes por semana. Os questionrios EGDC-Br e o IDP foramaplicados antes e depois do tratamento. RESULTADOS: Pode-se observar que ambos osgrupos tiveram reduo do grau de dor do momento pr para o momento ps-tratamento,sendo que o grupo Diversificada apresentou p=(0,008) e o grupo Ativador p=(0,023), pormambos no se diferenciaram no momento ps-tratamento p=(0,423). Em relao ao Grau deIncapacidade, o grupo Diversificada mostrou decrscimo significativo no momento ps-tratamento, p=(0,008), enquanto que o grupo Ativador no apresentou significncia p=(0,073).Os dois grupos no se diferenciaram estatisticamente no momento ps-tratamento p=(0,110).CONCLUSO: O Mtodo Ativador com seu protocolo bsico mostrou-se to eficaz e eficientequanto a Tcnica Diversificada para tratar cervicalgia crnica.

    PALAVRAS-CHAVES: desigualdade nos membros inferiores; quiropraxia, mtodo ativador,cervicalgia.

    INTRODUO

    A cervicalgia caracterizada

    por uma sndrome dolorosa

    acompanhada de rigidez transitria

    na regio da coluna cervical devido

    irritao do plexo sensitivo

    raquidiano. Est relacionada com

    postura inadequada, tarefas

    repetitivas e alta demanda de

    produtividade. Os sintomas

    geralmente so causados por

    espasmo muscular ou trao das

    razes nervosas da regio cervical,

    sendo que decrscimos

    neurolgicos s so constatados emmenos de 1% dos casos. A causa

    da dor cervical multifatorial

    podendo estar relacionada a

    condies musculoesquelticas,

    traumas, doenas sistmicas,

    infeces, doenas inflamatrias ou

    neoplasias

    1

    . Sua prevalncia atualna populao geral estimada em

    29% nos homens e 40% nas

    mulheres, sendo que estes ndices

    podem ser ainda maiores quando se

    avalia populaes selecionadas de

    acordo com atividades exercidas

    durante o trabalho2,3. As atividades

    exercidas pelos trabalhadores detelemarketing esto associadas aos

    fatores de risco para esta condio

    j que exige que os trabalhadores

    permaneam sentados ou na frente

    do computador por perodo de

    tempo prolongado, numa postura

    inadequada dos braos e exercem

    de forma repetitiva toro e ou

    flexo do pescoo e tronco4.

    Segundo a World Federation

    of Chiropractic (WFC), a Quiropraxia

    uma profisso na rea da sade

    que avalia, previne e trata as

    desordens do sistema

    musculoesqueltico e os efeitos das

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    mesmas na sade em geral. H

    uma nfase em tcnicas manuais,

    incluindo o ajuste manual, com

    enfoque particular na disfuno

    articular. De acordo com a literatura,

    a Terapia de Manipulao Articular

    Quiroprtica (TMAQ) tem sua

    eficincia e eficcia comprovada na

    normalizao do tnus muscular

    aumentando o limiar de dor, da

    amplitude de movimento articular e

    liberao de endorfinas. A TMAQ

    atua em todas as articulaes do

    esqueleto e emprega diferentes

    tcnicas e instrumentos manuais em

    busca no s do alvio dos

    sintomas, mas do restabelecimento

    da comunicao entre o sistema

    nervoso e o restante do corpo5.

    Entre as tcnicas utilizadas citamos

    a Diversificada, considerada a mais

    popular, que se caracteriza por

    utilizar essencialmente a prtica do

    Ajuste Manual, descrito como uma

    movimentao passiva de uma

    vrtebra ou articulao, com altavelocidade e baixa amplitude, alm

    da amplitude de movimento

    fisiolgico no espao parafisiolgico

    e dentro da integridade anatmica.

    Outra tcnica bastante utilizada

    entre os profissionais Quiropraxistas

    o Activator Methods ChiropracticTechnique (AMCT), ou Mtodo

    Activator, que utiliza um instrumento

    chamado Ativador que corrige a

    disfuno articular e seu protocolo

    baseado na anlise do

    comprimento das pernas, anlise

    esta, desenvolvida por Derifeld e

    Thompson5-6.

    Com este trabalho procurou-

    se investigar a eficcia e eficincia

    do MtodoActivator, realizando seu

    protocolo bsico, no tratamento da

    cervicalgia em operadores de

    telemarketing, convindo ressaltar

    que o questionrio Escala Graduada

    de Dor Crnica (EGDC-Br)7e ndice

    de Disfuno Relacionada ao

    Pescoo (IDP)8, utilizados nesta

    pesquisa, encontram-se validados e

    se mostram consistentes para

    avaliar um segmento da populao

    brasileira, inclusive no que diz

    respeito cervicalgia crnica.

    MTODOS

    A pesquisa foi submetida

    apreciao e aprovao do Comit

    de tica em Pesquisa da

    Universidade Anhembi Morumbi,

    tendo sido devidamente aprovada.

    Populao e Amostra

    A amostra deste trabalho foi

    constituda de 31 operadores de

    telemarketing da empresa TeletechBrasil Ltda., localizada no Centro

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    Empresarial de So Paulo, Bloco A,

    7 andar, na Av. Maria Coelho

    Aguiar, Jardim So Luiz, So Paulo

    Capital.

    Critrios de Incluso

    Indivduos que

    apresentassem sintomas de

    cervicalgia h mais de 3 meses;

    idade compreendida entre 19 e 65

    anos e que trabalhassem na mesma

    funo por mais de um ano.

    Critrios de Excluso

    Recusa ou indisponibilidade em

    participar da totalidade das sesses

    de tratamento; ser portador de

    hipertenso arterial no controlada;

    histrico de cirurgia ou fratura h

    menos de 6 meses, histrico de

    artrodese e para as mulheres, estar

    gestante.

    Procedimentos

    A pesquisa foi realizada no

    perodo de 15 de outubro de 2010 a

    20 de fevereiro de 2011.Inicialmente, foram identificados os

    indivduos portadores de cervicalgia

    crnica entre 116 operadores de

    telemarketing. Para tanto, aplicou-

    se um Questionrio com dados

    sociodemogrficos, avaliao de dor

    musculoesqueltica e de doenasde base. Na sequncia foi aplicado

    o Questionrio de Escala Graduada

    de Dor CrnicaBrasil(EGDC-Br) e

    finalizando o Questionrio de ndice

    de Disfuno Relacionada ao

    Pescoo (IDP). A partir das

    respostas obtidas nos questionrios

    citados foram selecionados 42

    indivduos. O tratamento foi

    distribudo em dois grupos (Activator

    e Diversificada) e os indivduos

    foram eleitos de forma aleatria. As

    10 sesses foram regulares e

    consecutivas, duas vezes por

    semana, nos meses de janeiro e

    fevereiro de 2011. O grupoActivator

    foi submetido ao protocolo bsico

    da tcnica, sendo, para tanto,

    utilizado o instrumento Activator IV

    , enquanto que o grupo da tcnica

    Diversificada foi tratado com a

    TMAQ. Uma semana aps o final do

    tratamento, foram novamente

    aplicados os Questionrios EGDC-Br

    e IDP para avaliar a cervicalgia e a

    incapacidade dos indivduos naquele

    momento.

    Estudo estatstico

    Inicialmente as variveis

    foram analisadas descritivamente. A

    anlise das variveis quantitativas

    foi realizada pela observao dos

    valores mnimos e mximos, do

    clculo de medias, desvios-padro emediana. Para as variveis

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    qualitativas calcularam-se

    frequncias absolutas e relativas.

    Para a comparao dos dois grupos

    foi utilizado o teste no paramtrico

    de Mann-Whitney9, pois a suposio

    de normalidade dos dados foi

    rejeitada. Para a comparao das

    propores entre os dois grupos

    foram utilizados o teste qui-

    quadrado ou o teste exato de

    Fisher9 (quando ocorreram

    frequncias esperadas menores do

    que 5). Para a comparao do

    momento pr e ps, em cada grupo,

    foi utilizado os teste no

    paramtrico de Wilcoxon ou

    McNemar9, pois a suposio de

    normalidade dos dados foi rejeitada.

    O nvel de significncia utilizado

    para os testes foi de 5%.

    RESULTADOS

    Grfico 1. Media da Intensidade da dor nos momentos pr e ps-tratamento segundoa Escala Graduada de Dor Crnica (EGDC-Br), de acordo com o grupo de estudo.

    Grfico 2. Media do Escore de incapacidade no momento pr e ps-tratamentosegundo a Escala Gradativa de Dor Crnica (EGDC-Br) de acordo com o grupo de

    estudo.

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    Grfico 3. Media de dias de incapacidade nos momentos pr e ps-tratamentosegundo a Escala Graduada de dor crnica (EGDC-Br).

    Grfico 4. Grau de dor dos indivduos tratados, segundo o momento e o grupo deestudo.

    Grfico 5: Persistncia da dor dos pacientes, segundo o momento e o grupo deestudo.

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    Grfico 6. Impacto da dor nos indivduos, segundo o momento e o grupo de estudo.

    DISCUSSO

    A AMCT foi escolhida como

    tema para esta pesquisa devido

    falta de estudos relacionados com a

    comprovao cientfica da eficincia

    e eficcia desta tcnica especfica

    em Quiropraxia para tratamento da

    cervicalgia crnica na populaobrasileira. Yurklw D. et al., em 1996,

    comparou a manipulao vertebral

    cervical e o instrumento Activator

    II, utilizando a Escala Visual

    Analgica (EVA) em 14 pessoas

    com dor cervical h mais de trs

    semanas. Nesse estudo Yurklw no

    utilizou o Protocolo Bsico do

    Mtodo Activator para o grupo

    AMCT. Em ambos os grupos, foi

    delimitada a regio de ajuste entre

    C3 at C7. A disfuno articular foi

    encontrada por meio da palpao e

    o ajuste realizado manualmente

    com o auxlio do Activator Adjusting

    Instrument (AAI). Aps cinco

    minutos da interveno, o EVA foi

    novamente aplicado e mostrou que

    houve diminuio da dor, embora

    no significativa estatisticamente,

    ao contrrio desta pesquisa,

    certamente pelas diferenas

    metodolgicas e temporais

    adotadas em cada trabalho10.

    Em 2010, Gemmell e Miller

    compararam a manipulao

    vertebral, a mobilizao segmentar

    e o instrumentoActivator IV em 47

    indivduos que sentiam dor cervical

    h mais de quatro semanas. A rea

    delimitada pelos pesquisadores

    para o tratamento foi de C1 at T4.

    Nos trs grupos foram aplicados,

    antes e aps os tratamentos, os

    questionrios Patient Global

    Impression of Change (PGIC), o

    qual verifica a auto avaliao do

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    indivduo referente a sua condio,

    e o Short-Form Health Survey

    (SF36), que se refere qualidade

    de vida. Os resultados mostraram

    que no grupo onde foi utilizado o

    Instrumento Activator IV, 50% da

    amostra apresentaram melhora na

    dor cervical; o grupo que utilizou

    ajuste vertebral manual relatou

    melhora em 73% e a mobilizao,

    indicou melhora em 77% dos

    indivduos. Segundo estudos de

    2010, no houve diferena

    significativa entre os grupos em

    relao dor11. Neste sentido, os

    estudos em questo demonstram

    compatibilidade, confirmando a

    melhora dos participantes.

    Ceron, TF, em 2005, tratou

    oito indivduos com dor cervical

    crnica, comparando o ajuste

    manual e o instrumento Activator,

    utilizando-se, para tanto, do

    questionrio de Disfuno Cervical

    Crnica (QDC) e a Escala Visual

    Numrica (EVN). Constatou-se alique, no grupo em que foi utilizado o

    instrumento Activator, ocorreu

    melhor resultado do que o grupo em

    que foi utilizada a manipulao

    vertebral12. Este resultado contraria

    o presente estudo, que no obteve

    significncia entre os dois grupostratados. O questionrio EGDC-Br

    aplicado em ambos os grupos deste

    estudo em dois momentos

    diferentes, revelou decrscimo

    significativo da cervicalgia do pr

    para o ps-tratamento, no havendo

    significncia entre os grupos.

    Quanto persistncia da dor, pde-

    se observar que esta passou a ser

    no persistente na totalidade de

    ambos os grupos, muito embora

    no haja significncia estatstica

    para o grupo Diversificada.

    Em contrapartida, analisando

    as comparaes do IDP do

    momento pr para o momento ps-

    tratamento, verifica-se que o grupo

    Diversificada apresentou

    significncia estatstica quanto ao

    grau de incapacidade segundo o

    impacto da dor, o que no ocorreu

    com o grupoActivator. Entretanto,

    possvel constatar que uma

    diminuio relevante ocorreu

    naquela graduao aps o

    tratamento com o Mtodo Activator.

    Em suma, devido carncia deestudos relativos AMCT, no foi

    possvel encontrar pesquisas que se

    utilizaram do Protocolo Bsico desta

    tcnica, que pudesse servir de

    comparao com este trabalho. Os

    artigos disponibilizados pelo AMTC

    do conta de que a maior parte daspesquisas se utilizou, to somente,

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    do instrumento Activator como

    meio de ajuste dos CSV

    encontrados. Os estudos utilizaram,

    ainda, meios de mensurao

    subjetivos e no validados, como o

    EVN, ou obtiveram o resultado do

    ps-tratamento em um perodo

    demasiadamente curto para se

    obtiver confiabilidade.

    Devido ao resultado obtido

    pelo tratamento com o Protocolo

    Bsico do Mtodo Activator em

    relao ao grau de dor, pode-se

    dizer que a sua aplicao,

    associada ao instrumento Activator

    IV, em pessoas com cervicalgia

    crnica, pode ser uma forma de

    tratamento to eficiente e eficaz

    quanto tcnica Diversificada para

    essa condio. Herzog e Fuhr, em

    2000, esclareceram que ambas as

    tcnicas tm o objetivo de reduzir a

    dor, tenso muscular e aumentar a

    amplitude de movimento, porm

    consistem de mtodos distintos que

    apresentam respostas reflexasdiferenciadas. Explicam que a

    TMAQ pode causar vrios reflexos

    eletromiogrficos (EMG) que esto

    associados ativao de muitas

    vias reflexas, ou de uma via sendo

    ativada inmeras vezes. O Mtodo

    Activator, por sua vez, gerasomente um reflexo especfico

    prximo vrtebra estimulada, na

    origem ou insero do msculo do

    segmento vertebral ajustado14.

    Este trabalho abre

    perspectivas para novos estudos

    relacionados utilizao do AMCT

    j que no houve tempo hbil para

    verificar a durabilidade dos seus

    resultados. Uma amostra maior

    tambm poderia conferir resultados

    estatsticos mais consistentes, a fim

    de se estabelecer relevncia clnica.

    CONCLUSES

    Foram identificados 61

    indivduos com cervicalgia crnica

    entre os operadores de

    telemarketing da empresa Teletech

    Brasil Ltda. O grau de dor cervicalantes e depois dos tratamentos com

    ambas as tcnicas, Diversificada e

    Protocolo Bsico do Mtodo

    Activator, apresentaram diminuio

    ou remisso da dor, cujos

    resultados so comparveis entre

    si. Em relao incapacidade

    devido dor cervical, ficaram

    evidenciado que ambos os grupos

    apresentaram graduao

    semelhante, havendo considervel

    reduo aps os respectivos

    tratamentos. Entretanto, apenas no

    grupo Diversificada houve

    significncia estatstica. O AMCT,

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    por seu Protocolo Bsico, se

    mostrou to eficaz e eficiente

    quanto a Tcnica Diversificada para

    o tratamento de cervicalgia crnica,

    somente no que diz respeito aos

    resultados referentes EGDC-Br.

    CONFLITOS DE INTERESSES:

    No h.

    AGRADECIMENTOS: Mara Clia

    de Paiva pela elaborao deste

    manuscrito.

    REFERNCIAS

    1. Goldenberg 2003. J.: Wajchenberg, M.Doenas da coluna cervical. Disponvel em:http://www.portaldacoluna;.com.br/conteudo.asp?IdMenu=3&IdSubMenu=3. Acessadoem 10/09/2010.

    2. Arins GA, Bongers PM, Douwes M,Miedema MC, Hoogendoorn WE, van derWal G, Bouter LM, van Mechelen W. Areneck flexion, neck rotation, and sitting atwork risk factors for neck pain? Results of aprospective cohort study. Occup EnvironMed 2001; 58: 2007.

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    Paulo: Anhembi Morumbi, 2001.4. Fagundes DJ, - Guia de Diagnstico eTratamento em Quiropraxia das doenasdo Membro Superior. So Paulo 2010- Ed.Roca in press.

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    Chiropractic Technique, Theory, andPractice. Journal of Manipulative andPhysiological Therapeutics, February 2005,v 28, n 2, PP. 1-20.

    7. Bracher ESB, Pietrobon R, Eluf-Neto J.Cross-cultural adaptation and validation ofa Brazilian Portuguese version of thechronic pain grade. Qual Life Res 2010;19:847-52.

    8. Bracher. Eduardo Sawaya Botelho.

    Adaptao e validao da verso emportugus da escala graduada de dor

    crnica para o contexto cultural brasileiro.Tese (Doutorado em Cincias) USP-SP,So Paulo. 2008.

    9. Rosner, B. - Fundamentals of

    Biostatistics- Boston, PWS Publishers,Secondedition, 1986, 584pp.

    10. Massaar J: Repetitive Strain Injuries bijbeeldschermwerkers: de muisarmontzenuwd. Den Haag: Ministerie vanSociale Zaken en Werkgelegenheid 1998.

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    flexon in neck pain patients: a pilot study.Chiropractic Technique,November 1996 v.8, n.4, pp. 155-162.

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    ARTIGO ORIGINAL

    Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares engulos dos calcneos em indivduos portadores de lombalgia

    Ascertain the presence of morphological changes in plantar arches and angles of the

    heels in individuals with low back pain

    Ormira ManzanoI, vora de SouzaIIJidiene D. P. Depintor, Jorge A. Castro Netto II

    I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.

    II.Quiropraxista e docente na UAM.E-mail do autor correspondente:[email protected]

    ABSTRACT

    OBJECTIVE: To determine the presence of morphological changes in plantar arch andcalcaneous angle in individuals suffering from low back pain. METHODS: This study wassubmitted to the board of ethics committee at the Anhembi Morumbi University (UAM). Sixtysubjects student from UAM, carrying or not back pain, participated in this study after signing thefree consent term. After filling in the form of Identification and answered the Roland Morris

    questionnaire and a Visual Numeric Scale, measurement of plantar arch was collected. Themeasuring of calcaneous angle was performed by using the protocol of postural assessment(SAPO) and the plantar arch was taken by using the Staheli methodology. After data tabulation,statistical analyses and association with low back pain, analyses of the chronic pain in relationto age, gender, profession, education and physical activity was performed. RESULTS: Thesample was homogeneous, with students with a mean of 24 year. It was not found statisticallysignificance association in plantar arch index and calcaneous angle with low back pain.CONCLUSIONS: It was not found the presence of morphological changes in individualssuffering low back pain. It was not found statistic association between plantar arch with lowback pain and calcaneous angle with low back pain.

    KEY WORDS:plantar arch, calcaneous angle, low back pain.

    RESUMO

    OBJETIVOS: Averiguar a presena de alteraes morfolgicas nos arcos plantares e nosngulos dos calcneos de indivduos portadores de lombalgia . MTODOS: A pesquisa foiaprovada pelo comit de tica da UAM (Universidade Anhembi Morumbi). Sessenta estudantesda UAM portadores ou no de lombalgia foram includos neste estudo. Depois de preenchido oquestionrio de identificao, os portadores de lombalgia responderam tambm ao questionrioRoland Morris e a escala visual numrica. De todos os participantes foi coletada a impressodo arco plantar com o plantgrafo, seguindo a metodologia de Staheli. Na coleta do ngulo do

    calcneo foram tiradas fotos no plano posterior e utilizado o protocolo de avaliao do softwareSAPO (softwarede Avaliao Postural). RESULTADOS:Aps a tabulao dos dados foi feita a

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    anlise estatstica e associao de indivduos com lombalgia e alteraes nos ngulos doscalcneos e arcos plantares. Foi realizada anlise da lombalgia crnica em relao idade,gnero, profisso, escolaridade e atividade fsica. A amostra se mostrou homognea commdia de 24 anos. No houve associao estatisticamente significativa entre o ndice do arcoplantar e do ngulo do calcneo com a lombalgia. CONCLUSES: No se observou presenade alteraes morfolgicas nos arcos plantares e ngulo do calcneo em indivduos portadoresde lombalgia. No existem associaes estatsticas significativas entre o ndice do arco plantare alteraes do ngulo do calcneo com a lombalgia.

    PALAVRAS-CHAVESarco plantar, ngulo do calcneo, lombalgia.

    INTRODUO

    A postura ereta que distingue

    o homem dos outros animais

    consequncia de mais de trsmilhes de anos de evoluo. No

    membro inferior, particularmente

    nos ps, as alteraes estruturais

    que ocorreram tiveram a finalidade

    de modificar a propriedade de

    preenso para se especializar na

    propriedade de locomoo

    1

    . Otornozelo e o p so os terminais de

    cadeias musculares que incluem os

    msculos da coluna, da pelve, do

    quadril, da coxa, do joelho e da

    perna. Todas essas diferentes reas

    do corpo dependem umas das

    outras para o seu correto

    funcionamento e movimento2.

    Leses de tornozelos e disfunes

    nos ps so comuns e decorrentes

    das constantes presses e esforos

    aos quais os ps so submetidos

    diariamente, comprometendo a

    cadeia cintica superior, incluindo a

    coluna lombar3. Por outro lado,

    qualquer modificao no balano

    corporal modifica simultaneamente

    a distribuio da presso plantarcausando modificaes no

    comprimento dos diversos msculos

    que compem o tornozelo4-6.

    A posio em arco possibilita

    a flexibilidade e a capacidade do p

    para a adaptao nas superfcies

    irregulares, bem como atransmisso e distribuio das

    presses de impacto sobre o solo.

    Alteraes que acentuam ou

    diminuam esse arco repercutem no

    apoio do cho, alteram a locomoo

    e tem como consequncia

    sobrecarga excessiva no somente

    no p, como todo complexo

    msculo esqueltico7. A impresso

    plantar (IP) um mtodo para

    registrar e analisar a rea e a forma

    do contato do p no cho. Esta,

    forte impacto visual, prov registro

    permanente e considerado um

    mtodo simples e barato8. O

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    plantgrafo um sistema que no

    registro da impresso plantar

    distingue as reas de apoio no cho

    das que no se apoiam. Tem a

    vantagem de sua imagem ser

    registrada em papel, permitindo

    melhor anlise da impresso e

    parmetros objetivos mensurveis9.

    O tendo do calcneo o

    conector do osso do calcneo aos

    msculos da perna. Alteraes no

    desvio do mesmo em pronao ou

    supinao so atribudas como

    consequncia de valgismo ou

    varismo do retrop e/ou antep.

    Essas modificaes de alinhamento

    podem alterar o funcionamento

    biomecnico do p e sobrecarregar

    as articulaes dos membros

    inferiores, pelve e coluna lombar.

    Essas mudanas da cinemtica tm

    sido relacionadas com o surgimento

    de vrias leses, dentre delas a

    lombalgia10.

    O Software de Avaliao

    Postural (SAPO) um instrumentode avaliao postural, que a partir

    de fotografias digitalizadas do

    indivduo permite a mensurao da

    posio, comprimento, ngulo e

    alinhamento, dos segmentos

    corporais. Foi desenvolvido com

    fundamentao cientfica, banco de

    dados e acesso pela internet11.

    A Quiropraxia uma

    profisso da sade que tem como

    foco o diagnstico, tratamento e a

    preveno das desordens do

    sistema neuromusculoesqueltico e

    dos efeitos das mesmas na sade

    em geral14. Considerando que

    alteraes na articulao do

    complexo tornozelo-p podem

    sobrecarregar as demais

    articulaes da cadeia cintica, o

    presente projeto de pesquisa tem

    como objetivo averiguar se a

    presena de alteraes

    morfolgicas nos arcos plantares e

    no ngulo do calcneo tem relao

    com a presena de lombalgia, com

    a finalidade de melhorar a

    compreenso do quadro lgico parauma melhor conduta teraputica.

    MTODOS

    A pesquisa foi submetida

    apreciao e aprovao do Comit

    de tica da Universidade AnhembiMorumbi (UAM). Todos os

    participantes da amostra assinaram

    o termo de consentimento livre e

    esclarecido.

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    Populao e Amostra

    Foram entrevistados e

    avaliados sessenta estudantes da

    UAM, do Campus Centro, localizado Rua Dr. Almeida Lima, 1134

    Mooca. A pesquisa foi realizada nos

    meses de maro e abril de 2011.

    Critrios de Incluso

    Indivduos de ambos os

    gneros, maiores de 18 anos, que

    estudavam na UAM no CampusCentro.

    Critrios de Excluso

    Indivduos que por qualquer

    motivo no foram capazes de

    responder aos questionrios

    estabelecidos; portadores de leses

    em tecidos moles nos membros

    inferiores, h menos de trs meses

    da data da entrevista; histrico de

    fratura ou cirurgia na coluna e/ou

    nos membros inferiores; uso de

    prteses nos membros inferiores e

    portadores de doena gentica,

    autoimune ou degenerativa que

    afetasse a marcha ou a postura.

    Procedimentos

    Aps as devidas explicaes

    sobre o teor da pesquisa, os

    indivduos que concordaram emparticipar da mesma responderam

    os questionrios de identificao, de

    lombalgia de Roland Morris15,

    indicaram a intensidade subjetiva da

    dor na Escala Visual Numrica

    (EVN)16, e em seguida foram

    encaminhados anlise dos ps.

    Com os ps e pernas mostra

    posicionados sobre um tapete preto

    foram fixadas, com fita crepe dupla

    face, pequenas bolas de isopor,

    medindo um centmetro de

    dimetro, nos seguintes pontos

    anatmicos: na linha media da

    perna direita; sobre o tendo do

    calcneo direito na altura media dos

    dois malolos; calcneo direito;

    sobre a linha media da perna

    esquerda; sobre o tendo do

    calcneo esquerdo na altura media

    dos dois malolos e calcneo

    esquerdo.

    Aps a marcao desses

    pontos uma fotografia do plano

    posterior foi obtida. A imagem ficou

    centrada, ficando um espao de

    meio metro acima e meio metroabaixo da imagem do participante.

    O participante foi orientado

    verbalmente a permanecer em p,

    em posio confortvel e com a

    cmera fotogrfica na posio

    vertical a foto foi obtida. O ngulo

    do calcneo o ngulo formadopela reta da linha media da perna

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    ISSN 2179-7676RBQ Volume II, n. 1 - Pgina 37de 75

    (juno msculo tendnea e o

    tendo do calcneo, este localizado

    no ponto medio entre o malolo

    medial e o malolo lateral) e a reta

    formada pelo tendo calcneo e a

    proeminncia do calcneo. O valor

    do ngulo do calcneo o valor do

    ngulo externo entre essas linhas

    (FIGURA 1). Neste estudo foi

    considerado: ps com ngulo do

    calcneo normal de 0 a 5 graus; ps

    com ngulo do calcneo supinado

    menor que 0 grau; ps com ngulo

    do calcneo pronado maior que 5

    graus17.

    O clculo do ndice do arco plantar estabelece uma relao entre a

    regio central e posterior da impresso plantar e proporciona uma medida

    quantitativa do arco plantar18. O participante foi encaminhado ao plantgrafo e

    instrudo a pisar descalo, com um dos ps na superfcie do mesmo repetindo

    o mesmo procedimento com o outro p.

    FIGURA 2 - Plantgrafo e coleta da impresso plantar.

    Juno msculotendinea

    Tendo do calcneo

    Proeminncia docalcneo.

    ngulo docalcneo

    FIGURA 1 trs retas que formam o ngulo do calcneo.

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    A impresso plantar foi marcada a partir de uma linha paralela borda

    medial do antep e na regio do calcanhar e calculado os pontos medios

    dessas linhas. A partir desses pontos traou-se uma linha perpendicular que

    cruza a impresso plantar em cada ponto. Assim, foi obtida a medida da

    largura do apoio da regio central do p (A) e da regio do calcanhar (B), em

    milmetros (FIGURA 3). O ndice do arco plantar (IAP) obtido pela diviso do

    valor A pelo valor B (IAP= A/B)18.

    FIGURA 3 impresso plantar.

    Conforme a classificao do arco plantar, proposta por Staheli19, neste

    estudo foi considerado ps normais, os que apresentaram IAP entre 0,30 cm e1,0 cm; ps cavos, aqueles que apresentaram IAP menor que 0,3 cm; ps

    planos os que apresentaram IAP maior que 1,0 cm20.

    RESULTADOS

    Neste estudo foram entrevistados e analisados 60 indivduos com idade

    entre 18 e 44 anos, (media de 23,58 anos, desvio padro de 4,86 anos e

    mediana de 23 anos). Quarenta (66,67%) eram do gnero feminino e cinquenta

    (83,33%) solteiros. Dos entrevistados, cinquenta eram estudantes (83,33%),

    quatro Quiropraxistas (6,67%), dois administradores (3,33%), duas

    cabeleireiras (3,33%), um terapeuta manual (1,67%) e um msico (1,67%).

    Cinquenta e seis (93,33) cursavam curso superior e quatro (6,67%) eram

    formados. Somaram trinta e cinco os que apresentaram dor lombar, destes,

    quatro (6,67%) relataram dor constante, seis (10%) dor quando se

    movimentavam e vinte e cinco (41,67%) dor intermitente. Dezesseis indivduos(26,67%) referiram dor sem movimento especfico, dez pessoas (16,67%)

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    quando sentados, seis (10%) dor em posio ortosttica e dois (3,33%) durante

    a noite. Dos entrevistados, onze (18,33%) tomaram medicao nos trinta dias

    antecedentes entrevista.

    Miorrelaxante foi a categoria utilizada pela maioria (11,67%). Vinte e seis

    indivduos (43,33%) no procuraram auxlio mdico para diagnstico e

    tratamento e trs (5%) o fizeram uma nica vez.

    Tabela 1A frequncia absoluta para o tipo de arco plantar direito no apresentouresultado estatisticamente significante entre dor lombar e o tipo de arco plantar do p

    direito (p= 0,66).

    Tabela 2A frequncia absoluta no apresentou resultado estatisticamentesignificante entre dor lombar e o tipo de arco plantar do p esquerdo (p= 0,74).

    Tipo do arco plantar esquerdoDor lombar P cavo P normal P plano Total p 0,05

    Sim 0 33 2 35 0,7483

    No 1 23 1 25

    Total 1 56 3 60

    Tabela 3A frequncia absoluta no apresentou dados estatisticamente significantes

    (p = 0,86) entre dor lombar e o tipo do calcneo direito.

    Tipo do arco plantar direito

    Dor lombar P cavo P normal P plano Total

    p 0,05

    Sim 0 34 1 35 0,6638

    No 1 24 0 25

    Total 1 58 1 60

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    Tabela 4A frequncia absoluta no apresentou dados estatisticamente significantes(p = 0,86) entre dor lombar e o tipo do calcneo esquerdo.

    DISCUSSO

    No presente estudo a maioria

    dos participantes portadores de

    lombalgia (58,33%) no apresentou

    alteraes morfolgicas nos arcos

    plantares. No houve associao

    estatisticamente significante entre

    lombalgia e o ndice dos arcos

    plantares direito (p = 0,6638) e

    esquerdo (p = 0,7483). O estudo

    no encontrou associao

    estatisticamente significante entre

    lombalgia e alteraes nos ngulos

    dos calcneos direito (p=0,4169) e

    esquerdo (p=0,8621); dados

    tambm constatados em recente

    estudo publicado em 200921. Os

    dados estatsticos no foram

    considerados significantes no

    quesito arco plantar e ngulo do

    calcneo direito (p=0,1695) e

    esquerdo (p=1,000). Poucos

    estudos que relacionem o ngulo do

    calcneo com lombalgia foram

    encontrados na literatura22;23. Entre

    os participantes desta pesquisa

    58,33% eram portadores de

    lombalgia, e destes,

    aproximadamente 53%

    Tipo do Calcneo Direito

    DorLombar

    CalcneoSupinado

    CalcneoNormal

    CalcneoPronado

    Total p 0,05

    Sim 5 11 19 35 0,4169

    No 5 4 16 25

    Total 10 15 35 60

    Tipo do Calcneo EsquerdoDor

    lombarCalcneosupinado

    Calcneonormal

    Calcneopronado

    Total p 0,05

    Sim 5 8 22 35 0,8621

    No 4 4 17 25

    Total 9 12 39 60

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    apresentavam dor crnica (durao

    superior a 3 meses) de intensidade

    leve (21,65%), moderada (36,69%),

    de acordo com os valores obtidos

    por meio da EVN e no

    incapacitante de acordo com o

    questionrio Roland Morris. Os que

    relataram dor intermitente somaram

    (42,67%), no ter uma posio

    especfica para a sua ocorrncia

    (26,67%); no ser intensa ou

    incapacitante pode explicar a no

    procura mdica e a no ingesto de

    medicamentos (40%). Dos 35

    portadores de lombalgia somente 11

    relataram automedicao sendo que

    destes, 7 indivduos tomavam

    miorrelaxantes.

    Nesta pesquisa no houve

    associao entre lombalgia e o

    gnero dos participantes (p=1709).

    Entretanto, aproximadamente 74%

    eram do gnero feminino, o que

    est dentro da variabilidade dos

    dados do National Health and

    Nutrition Examination Survey

    realizado em territrio nacional dos

    EUA entre 1999 e 200224.

    O nvel de escolaridade dos

    indivduos inversamente

    proporcional prevalncia de dor

    lombar crnica25. No presente

    estudo o nvel de escolaridade dosindivduos no apresentou

    associao estatisticamente

    significante com a lombalgia

    (p=0,6339). A relao entre

    lombalgia e idade foi observada em

    nossa pesquisa (p=0,0118), porm,

    deve-se levar em considerao a

    homogeneidade da amostra j que

    a maioria encontrava-se na faixa

    dos 23 anos.

    Devido importncia de se

    estabelecer um parmetro para

    investigao clara e objetiva dos

    problemas causativos da lombalgia,

    este trabalho procurou fornecer

    mais um dado de investigao para

    a clnica diria da Quiropraxia. O

    achado apesar de suas limitaes,

    participa do rol dos relatos da

    literatura sobre os fatores

    abrangentes dos padres de

    normalidade, mostrando a

    necessidade de mais estudos para

    a melhor compreenso e tratamento

    do quadro lgico da lombalgia. Em

    futuras pesquisas sugere-se buscar

    um sistema de aferio paracaracterizar as alteraes do arco

    plantar e do ngulo do calcneo

    com metodologias que verifiquem

    as alteraes morfolgicas podais

    de forma dinmica e no somente

    esttica.

    CONCLUSES

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    No foram observadas

    alteraes morfolgicas nos arcos

    plantares e ngulos dos calcneos

    em indivduos portadores de

    lombalgia.

    No existem associaes

    estatisticamente significantes entre

    o ndice do arco plantar e a

    lombalgia e nem entre alteraes do

    ngulo do calcneo e lombalgia.

    CONFLITOS DE INTERESSES:No h.

    AGRADECIMENTOS:

    Quiropraxista Mara Clia de Paiva

    pela elaborao deste manuscrito.

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    ARTIGO ORIGINAL

    Prevalncia de dores no ombro em jogadores universitrios de handebol

    Prevalence of shoulder pain in college handball players

    Lucas dos S. R. PimentelI, Mara Celia de PaivaII, Djalma Jos FagundesIII

    I. Estudante de Graduao em Quiropraxia. Instituto de Cincias da Sade.Universidade Anhembi Morumbi (UAM) Laureate Universities. So Paulo.Brazil.II. Quiropraxista pela UAM.III.MD, PhD, Professor Livre DocenteUAM.E-mail do autor correspondente:[email protected]

    ABSTRACT

    OBJECTIVES: To determine the prevalence of shoulder pain among university students-athletes of handball and correlate them to the mechanism of injury. METHODS:The study wasconducted using the completion of a form of student-athletes are not federal 17-30 years, with aheight between 1.50 and 2.00 meters and 45 to 100 kilograms, of both sexes, belonging to theAthletic Association academic "XI August," the Faculty of Law of USP, between the monthsNovember-December 2011. As for the positioning of athletes during the game: 5 played in theposition of half, 3 in the central 8 at the tip, 4 pivots and 4 goalkeeper. RESULTS:The sampleshowed, 17 reported shoulder pain, 11 on the right shoulder, 4 on the left and 2 on bothshoulders. The pain during the shooting was reported by 7 players, 5 mentioned pain during

    defensive contact, 2 mentioned that the pain occurred shortly after the fall and late second pain,only 1 reported pain during the pass of the ball. CONCLUSION: The prevalence of shoulderpain among university students-athletes of handball, was associated to the action of throwingthe ball to the goal, in the preparation phase of the movement, when it occurs at maximumabduction and lateral rotation of the gesture.

    KEY WORDS:Shoulder pain, chiropractic injuries, athletes.

    RESUMO

    OBJETIVOS:Verificar a prevalncia das dores de ombro entre alunos universitrio