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Circular pocket

Revista Circular Pocket

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A Circular é uma revista de bolso, gratuita e que fala um pouco sobre a cultura de Maringá. Segundo o dicionário da língua portuguesa, Circular significa deslocar-se em um determinado espaço. Já de acordo com o vocabulário maringaense, Circular é sinônimo de transporte coletivo. Pra gente, a Circular é uma revista de bolso que surge para te informar sobre o que acontece no meio cultural da Cidade Canção. Ela é gratuita e bimestral, então, fica esperto, pois ela pode estar circulando bem perto de você. E nosso único pedido: Encontre, vire a página e delicie-se!

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editorialMas que coisa é essa de Circular Pocket?Segundo o dicionário da língua portuguesa, Circular signifi ca deslocar-se em um determinado espaço. Já de acordo com o vocabulário maringaense, Circular é sinônimo de transporte coleti vo. Pra gente, a Circular é uma revista de bolso que surge para te informar sobre o que acontece no meio cultural da Cidade Canção.Esse é o lugar para descobrir tudo aquilo que você nem imaginava que acontecia em Maringá, de forma clara e práti ca (e com um pouco da nossa opinião, claro). A Circular é uma revista bimestral e nós aceitamos o desafi o de, a cada nova edição, trazer algumas novidades bem legais pra você conhecer. Música, personalidades, curiosidades, gordices e tudo o que considerarmos que vale a pena ser lido e pres-ti giado. Uma coisa, garanti mos: tem talento demais nesse interior do Paraná. E o nosso único pedido: vire a página e delicie-se.Tenham uma óti ma leitura e até a próxima!

Daniela Giannini | Karen Gomes

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Em Maringá, encontramos diversos estilos musicais,

inclusive, aqueles inspirados na Jamaica! É o caso do Cidade Verde Sounds, juntos desde meados de 2006, mas, trabalhando neste formato atual desde 2009. Guilherme Adonai e Paulo Sérgio Querino, o Dubmastor, formam a dupla reggae autoral maringaense! Procurando captar as várias fases do reggae, desde o Roots do Bob Marley, até os dias de hoje, os meninos identificam-se muito com o DanceHall, um estilo de mixagem cheio de efeitos e também instrumentos

digitais na produção. Adonai define o Cidade Verde como “Um Reggae especial, diferente do que você está acostumado a ouvir no Brasil”.Optando por respirar novos ares e expandir o trabalho, a dupla passou um tempo em São Paulo e Balneário Camboriú e, acreditam que sair da cidade natal, proporcionou reconhecimento ao som que produzem. “Ficar um tempo fora fez com que o público de Maringá desse mais valor ao nosso trabalho. Acho que as pessoas passam a valorizarquando vêem você batalhando

pelos seus ideais e dar a cara para o mundo, reflete esse espírito”.Lançaram o 1º clipe, Faroeste, de forma totalmente independente e com a ajuda dos amigos, o que tornou tudo mais divertido. O sucesso foi finalmente reconhecido não só pelo público maringaense, mas também em vários lugares do Brasil, chegando até no site da MTV e, algumas vezes, na programação semanal da emissora. Não parando por aqui, a dupla acabou de chegar da 2ª turnê na Costa Rica, lugar em que o som dos caras toca nas rádios! Sobre as casas de shows da cidade, Adonai acredita que a responsabilidade começa com o

MARINGÁ EXPORTAO QUE É: DA CIDADE NATAL PARA O MUNDO

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MarinJah

Cidade Verde Sounds

público. “Dono de casa de show quer ver a casa cheia e isso só acontece quando o público apoia o movimento”. Portanto, essa é a dica para quem curte reggae: colabore e prestigie a cena local!

Para saber mais sobre o trabalho do Cidade Verde Sounds, basta acessar o site:www.cidadeverdesounds.com, ou o facebook: /cidadeverdesounds

E goodvibes para a cena Reggae da Cidade Canção!

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EU | TU | ELES

“Ah, se não incomodassem os meus olhos tanta luz”JOSÉ FERREIRA

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OLHADELAO QUE É: QUEM COLABORA COM A CULTURA

O Projeto Tereza é uma produtora audiovisual totalmente indepen-dente. O objeti vo? Divulgar, expandir, criar e incenti var a arte. Atua

também como mídia informati va da cultura em Maringá.

Augusto Menin escreve sobre as mais variadas formas de cultura, em especial, o grafi te. Entrevistando os talentos da cidade, divulga eventos e fotografa as artes pelos muros de Maringá.

Espaço sobre rock, trashmovies, pin ups, quadrinhos, tecnologia e hot cars. Comandado pelo jornalista Andye Iori, o projeto tam-bém faz divulgação de bandas, eventos e produção de shows.

GRAFITE DE PORTA

ZOMB

ILLY

www.grafi tedeporta.blogspot.comwww.facebook.com/grafi tedeporta

www.zombilly.blogspot.com@andyeiore ou @projetozombilly

www.facebook.com/projeto.terezawww.projetotereza.com

@projetotereza

No 180gramas o jornalista Thiago Soares apresenta lançamentos musicais em vinil, fi ta k7 entre out-ros formatos que valem a pena ser ouvidos. Além de saber das novidades da área, você ainda re-cebe dicas de onde comprar novos e velhos álbuns.

[email protected]

Para ouvir: Ruc FM 94,3

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SINGULARO QUE É: HISTÓRIAS ÚNICAS A cultura superando

obstáculos

“Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem”,

Já dizia John Quincy Adams, advogado e político norte-americano do século XVIII. Políticos normalmente costumam iludir, porém, naquela época, talvez a honestidade ainda reinasse no país e o que Adams disse, ainda faz todo sentido. Pelo menos para Marcio Nalon, que antes era apenas um jovem trabalhador “comum” quando, no natal de 1998, sofreu um acidente enquanto se divertia com os amigos numa cascata artificial e ficou tetraplégico.

No início da fisioterapia, encontrou a arte como terapia e passou a se dedicar ao desenho e mais tarde, a pintura. Hoje, aos 33 anos, encontra na pintura a sua vontade de continuar a vida.

“As pessoas devem encarar a vida e deixar de fazer do seu problema uma grande coisa e bola para frente! Viver a vida é o melhor que se tem a fazer!”.

Essa é a dica para quem tem “duas pernas pra transporte e uma cabeça como guia”, como o Shawlin* diz em seu rap. Agradeçam por isso e saibam apreciar a vida, mesmo com os obstáculos que encontrar pela frente.

Marcio também trabalha por encomenda. Quem quiser prestigiar o trabalho e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a bancar as despesas diárias, pode entrar em contato pelo número (44)9835-6754.

/marciojknalon/supershaw021

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EU | TU | ELES

E saiu a sorrir, ganhando corações. Sorrindo genti leza e confi ança. Nevilton

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EU | TU | ELES

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“Até me pego carente querendo fazer fumaça, mas não passa uma alma vivente nessa praça, que me empreste um isqueiro...” AnÔnimos Aduzidos

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IngazeiroMaracatu

Segundo a história:Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira que surgiu em meados do século XVIII. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia.

Para Luiz Felipe Fernandes, um dos fundadores do Maracatu Ingazeiro:

''Maracatu é sinônimo de luta e resistência! Além de sua história encantadora, o amor, a paz e a união que o Grupo detém e que eu sinto ao tocar, dançar, cantar e brincar Maracatu, é simplesmente sublime!''.

RITMOSO QUE É: SOM PRA TODOS OS OUVIDOS

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Ingazeiro Tudo começou com um grupo de amigos em 2010 que, vindo de cantos diferentes do Brasil, juntaram-se e investiram em instrumentos,

dando início ao estudo dessa manifestação cultural chamada Maracatu. Foi por meio de oficinas ministradas quinzenalmente pelos pioneiros do Maracatu em Maringá e pelo percussionista Rafael Poujo (integrante do Grupo de Maracatu em Londrina - Semente de Angola) que se iniciou essa parceria com o Maracatu Ingazeiro.

Mãe Lourdes reconheceu o grupo no jogo de búzios como apadrinhados de Yansã – dona dos ventos, tempestades e do fogo, bela, forte e tempestuosa. Por esse motivo, o verde e rosa como cores oficiais dos integrantes do grupo.

Foto: Beto Ambrósio

Essa união foi fundamental para o desenvolvimento do grupo que hoje conta com cerca de 25 integrantes. Em 2011, o grupo se fortaleceu com o auxílio da Mãe Lourdes (Yá Sandyá), que acolheu o grupo em sua casa de Candomblé, Ylê Axé Oyá, aqui em Maringá.

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Luiz acredita que a cultura maringaense tem crescido e se diversificado significativamente. “Nas periferias e dentro das Universidades, como a UEM,

têm surgido artistas visuais, músicos, dançarinos, dentre outros, que se tornaram protagonistas no âmbito artístico. Porém, esses artistas precisam de apoio, estrutura e oportunidades para se inserir no quadro cultural”. Para ele, se Maringá tiver mais apoio da Secretara de Cultura, a cidade tem potencial de fazer do cenário cultural maringaense, um dos mais ricos do país.

Para conseguir expandir o Maracatu na cidade, o grupo conta com o DCE da UEM, que colabora com as oportunidades que surgem para o grupo se apresentar. No quesito financeiro, a única fonte de renda é gerada pelos próprios membros do grupo por meio de contribuições periódicas.

Ficou interessado em conhecer ou até mesmo, ser mais um “batuqueiro(a)" do Maracatu Ingazeiro? Os encontros para iniciantes ocorrem uma vez por mês em frente ao Diretório Central dos Estudantes, Bloco 6, na Universidade Estadual de Maringá. Porém, todos os interessados em participar do grupo podem comparecer nos ensaios regulares aos domingos, a partir das 15h.

“Até hoje experimentei poucas sensações em minha vida que posso equiparar com a satisfação e privilégio que tenho por fazer parte desta minha família que é o Ingazeiro”.

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Cachorrão é coisa fina

LARICAO QUE É: DE COMER OU DE BEBER

Já é comum ouvir o pessoal dizendo por aí que o cachorrão é o prato tí pico de Maringá. Com cerca de 167 carrinhos de cachorro quente espalhados pela cidade, é quase impossível encontrar alguém que nunca comeu o famoso prensado.Foi pensando justamente nisso que o chef de cozinha Welligton Santana teve uma ideia. Ele resolveu abandonar o emprego em um restaurante fi no na cidade e abrir sua própria casa de lanches. E o mais legal: levou a experiência que conquistou trabalhando em restaurantes no exterior para as chapas.

Quem chega ao cachorrão do Wellington pensando que vai encontrar um cardápio parecido com os de outros lugares por aqui, está muito enganado. Filé mignon com creme de gorgonzola, carne seca com creme de abóbora e carré de cordeiro estão entre as pedidas do cardápio hi-low do estabelecimento. E até nos lanches mais simples, ele faz a diferença. O cardápio de molhos vai muito além do trio maionese-catchup-mostarda. Tem molho de iogurte, barbecue, tártaro... E a salada que acompanha os lanches é feita com um misto de alface, tomate, pepino em conserva e azeitonas.

Ficou afi m de conhecer? Passa lá!

O Bistrô Lanches fi ca na av. Doutor Alexandre Rasgulaeff , 4032, Jardim Imperial. Funciona de domingo a quinta-feira, das 18h00 à 0h00; Nas sextas e sábados,das 18h00 à 01h00; E nos domingos, das 18h00 à 0h00.

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EU | TU | ELES

“Eu não sei se alcanço a mesma emoção. Quão bela nossas vidas são?”

Charme ChuloEu não sei se alcanço a mesma emoção. Quão bela as nossas vidas são? Charme Chulo

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Sarau

COMPLETOO QUE É: UM POUCO MAIS SOBRE ALGUMA COISA

onde a cultura acontece

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Longe das discussões políti cas e administrati vas que acontecem entre a reitoria e os centros acadêmicos, tem muita coisa bacana

envolvida nos Saraus da UEM

- SARAU

Literatura, música erudita, champagne e vinhos fi nos... Eram esses os ingredientes dos primeiros saraus bra-sileiros, no século XIX. Os eventos, considerados os mais elegantes da época, eram promovidos pela corte de D. João e reuniam a mais alta elite da sociedade para discuti r cultura e políti ca. As apresentações artí sti cas fi cavam por conta de músi-cos e poetas ilustres e, por vezes, alguns anônimos bancados por mecenas.

Com o tempo, o sarau saiu das mãos da monarquia e passou a ser organizado também por pessoas com infl uência fi nanceira, que ti nham interesse em ban-car movimentos culturais e artí sti cos. De meados do século XIX aos dias de hoje, muita coisa mudou, mas a essência dos saraus permanece: saem os pianos de cauda, as elites, o traje a rigor e os serviçais, porém, a fi nalidade de di-vidir a música, a literatura e as artes visuais, permanece. E na maior parte das vezes, cabe à comunidade univer-sitária a realização destes eventos.

Há mais de 10 anos, centros acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) realizam saraus no campus da UEM. O evento cultural é gratuito e aberto ao público. Ainda assim, se a gente sair para perguntar nas ruas da cidade, é bem provável que a maioria do pessoal não conheça o evento. Ou que até já tenha ouvido falar, mas não saiba muito bem do que se trata.Jovens, universitários, em busca de diversão e atrações culturais que fogem do circuito central da cidade. Esse é o perfi l da maioria dos frequentadores dos saraus de Maringá. E a parte mais interessante da festa é como ela se desen-volve.

São os organizadores – membros da DCE ou grupos de acadêmicos dos mais diversos cursos – que se vi-ram para conseguirem toda a estrutura de equipamento do evento. E tudo se desen-rola na parceria. São jovens estudantes dispondo tempo e esforço para realizar, sem lucro nenhum, uma festa para que outros jovens es-tudantes possam se diverti r. A divulgação acontece no boca a boca... Tradicional-mente, os saraus acontecem nas noites de quinta-feira.

É fácil saber, perguntando pelas ruas do Jardim Univer-sitário, se essa quinta é dia de festa no campus da UEM. Muita banda maringaense que hoje já consegue en-cher casas noturnas e gan-har dinheiro com bilheteria começou tocando de graça nos saraus. O moti vo? O público que, além da di-versão, é realmente inter-essado em conhecer novos sons e valorizar os arti stas locais.

Nos saraus noturnos, ger-almente as apresentações das bandas são intercaladas com leituras de poemas. E qualquer um pode parti ci-par. A entrada é gratuita e o espaço para expor seu pen-samento também.Às vezes, também rola al-gum sarau durante as tardes de sábado ou domingo. A luz do dia permite que out-ras ati vidades culturais tam-bém sejam aproveitadas. Além de show e leitura de poemas, os saraus diurnos contam com apresentações de grupos de teatro, circo, varais de poemas e fotos, feira de livros, murais e até ofi cinas. Já rolou ofi cina de ti e-dye, estêncil e até de mosaico...

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- SARAU

Vale a penapesquisar um pouco mais sobre o tema! Para entender

o que se passa entre a reitoria da universidade, os grupos estudanti s e a prefeitura da cidade. Tem muito

texto legal sobre o assunto online.

Não pretendemos fazer nenhum tratado sobre o tema ou entrar em uma discussão políti ca que envolva a legalidade da realização do evento ou sob quais termos ele deve ser realizado. Mas sim, desmiti fi car essa festa que surge com uma proposta tão interessante e, em boa parte das vezes, é tão mal julgada.

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G r a f i t e

forma de manifestação artís-tica em espaços públicos. Meio artístico usado para expressar toda a opressão que a humanidade vive, re-flete a realidade das ruas. Foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Hoje, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido en-tre os melhores de todo o

mundo.

a r t i s t a s

Felipe Tomazellawww.facebook.com/felipe.tomazella

Folk Youwww.facebook.com/folk.you.5

Mirante

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“mas serei sempre eu mesmo a me promover e a fazer piadas para ado-lescentes de preto nas praças com suas camise-tas de bandas a talvez pensarem que sou louco que sou igual a um de-les sem emprego nem

perspectiva que dependo de alguém que sobrevivo dos vidros que apanho na rua com aquele car-rinho de supermarket

[...]”

Estatura de garoto, visual adolescente e voz de gente grande. Aos 33 anos, Aguinaldo Cavalheiro, apelidado carinhosamente de “Guiga”, tornou-se uma espécie de celebri-dade em Maringá.Natural do Mato Grosso do Sul, Guiga chegou a Maringá em 1993. Desceu na anti ga ro-doviária da cidade – que hoje já nem existe mais - meio ressabiado e arriscando a sorte. Chegou a trabalhar em uma grande emissora de rádio da cidade, mas como apreciador da MPB e de bandas independentes, ele mesmo afi rma que “seu perfi l” nunca foi muito adequado para uma rádio com fi ns comer-ciais. Foi perambulando pela cidade que se deparou com a ADUEM (Associação dos Docentes da UEM) e com a primeira rádio comunitária da cidade. Foi na Rádio Comunitária da UEM que Guiga se encontrou. E é lá que o encontramos até hoje.

Como professor de fi losofi a, editor e locutor da rádio universitária, Guiga teria o suporte fi nanceiro para fazer parte dos mais tradicio-nais parâmetros sociais: ter a tal da casa com a cerca branca, o carro do ano, um cachorro de raça... Mas é só bater o olho que dá pra saber: ele fez diferente. Optou por uma casa grande, mas simples, onde pode cuidar dos vários ca-chorros abandonados que andam pela UEM. Ao invés do carro do ano, Guiga tem uma inseparável mini bicicleta, que o leva a todo lugar – e em todos os horários! Não é nada

Aguinaldo GUIGA Cavalheiro

Trecho de texto de Guiga, publicado em seu blog.

PERSONAO QUE É: ALGUÉM QUE FAZ A DIFERENÇA

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raro o encontrar de bike pela madrugada.Conversando com ele, dá pra notar aquela ponti nha de orgulho quando conta sobre sua preocupação com o meio ambiente e é justo dizer que esse orgulho tem razão de existi r. Foi observando o trabalho dos catadores de lixo da cidade que viu que o vidro não era recol-hido por ter um custo baixo de venda. Desde então, vem recolhendo e armazenando garra-fas de vidro no quintal de sua casa. “Sempre que posso, saio por aí pegando o lixo alheio e, quando acumula, encaminho para as adegas e distribuidoras que as reuti lizam”.

Quem conhece a fi gura, vê que as peculiari-dades vão bem além dos hábitos e do esti lo de vida. A risada inconfundível e a forma de dançar – que o fez fi gurinha carimbada nas baladas alternati vas da cidade – são carac-terísti cas difí ceis de esquecer. Filósofo, ambientalista, sonoplasta, locutor e poeta (é, ele ainda mantém um blog de poe-sias)... Falando assim, parece até personagem de fi lme. Mas a fi gura pode ser encontrada aqui, pedalando pelas ruas de Maringá e é bem provável que você o reconheça quando encontra-lo por aí.

No blog, o Guiga posta textos, poemas e refl exões com um esti lo

de escrita bem próprio. Vale a visita!

aguinaldocavalheiro.wordpress.com

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EU | TU | ELES

“E somente palavras faladas não vão esclarecer, com qual intensidade a música toca você...”

Mama Quilla

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PARALELOO QUE É: ALÉM DO EXPEDIENTE

Entre dois angulos da fotografia

“Estas fotografias são a representação deste momento que vivemos. Fotografar é trabalhar com o tempo. A temporalidade é uma das características

mais fascinantes da fotografia”

Bulla Jr

Todo mundo sonha em trabalhar com o que realmente curte, porém, o que a gente gosta de verdade, nem sempre

vem com a renda necessária para se viver bem. Luiz Carlos Bulla Jr, fotógrafo há 15 anos, faz tudo o que gosta e mais um pouco. Além de fotógrafo, tem um estúdio onde trabalha principalmente fotografando na área de publicidade e moda. Além disso, também é professor universitário e, em meio a tantos afazeres, ainda arruma um tempinho para clicar a sua maior paixão: Música! “Adoro fotografar música - tanto shows quanto fazer retratos de músicos e bandas -faço isto, pois gosto muito de rock, especificamente.”. Ele acredita que registrar o que realmente gosta, dá identidade para o restante de seus trabalhos. “Considero a fotografia da música parte de um trabalho autoral que desenvolvo, é uma parte da minha linguagem”.Bulla entrou nessa por hobby, influenciado por amigos que estudavam jornalismo e publicidade em São Paulo. “Achava tudo aquilo muito bacana e comecei a entender melhor o que era necessário para fazer fotos mais interessantes. Um amigo estava vendendo um equipamento e comprei… em 10 x de R$50,00. Naquela época isso era bem caro!”.Hoje, já com equipamentos melhores, ele consegue aliar as atividades profissionais ao trabalho dos sonhos. “Realmente não dá para viver disso, então, é mais por amor mesmo”.Fazendo isso, de certa forma, acaba contribuindo com a cultura em Maringá.

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Vanguart

Soundscapes

Yo La Tengo

Bulla Jr.

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Quem faz?Daniela [email protected]

Karen [email protected]

Tem alguma críti ca ou sugestão?Quer anunciar com a gente? Entre em contato!

www.facebook.com/[email protected]

Fotos

Isa Angiolett ofacebook.com/isangiolett o.fotografi afl ickr.com/isangiolett o

Beto Ambrósio facebook.com/roberto.ambrosiofi lho

Roniel Fonsecafacebook.com/fotografi asdeesportesfl ickr.com/ronielfonseca

Jhonatan Mehret Penteadofacebook.com/jhonatanmpfl ickr.com/jhonatanmp

Poliana Bolquifacebook.com/polianabolquiwww.fl ickr.com/polianabolqui

Publicidade

Felipe Halisonfacebook.com/[email protected]

Quem colabora?

Agradecimentos:

Ronaldo NezoJuliana FontanellaFelipe Halison

Todos os anunciantes, familiares e amigos que apoiaram a ideia e colabo-raram para que essa primeira edição se tornasse realidade. Vocês sabem quem são!

#1 dezembro 2012

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EU | TU | ELES: Tribo’s Bar, Kubtscheck Bar, Marcha das Vadias, Go Skateboarding Day, Sarau UEM

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Slackline é um esporte que se originou em meados dos anos 80, nos campos de escalada do Vale de Yosemite, EUA. O esporte se popu-larizou como treino de equilíbrio e é prati-cado normalmente a uma altura de 30 cm do chão, sob uma fita de nylon estreita e flexível.

Indicado para todas as idades, esse esporte possui muitos benefícios, tanto físicos quanto mentais. Concentração, equilíbrio, consciên-cia corporal e coordenação, são algumas das vantagens de entrar na onda do Slackline!