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os desafios para modernizar um prédio histórico + alunos premiados + festa junina ano 3 número 8 julho 2010 Revista do Colégio futuro planejado Aprimoramentos em gestão e governança alinham esforços para melhores resultados

Revista Colégio Sion - julho de 2010

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Revista Colégio Sion - julho 2010

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os desafios para modernizar um prédio histórico + alunos premiados + festa junina

ano 3 • número 8 • julho 2010Revista do Colégio

futuroplanejado

Aprimoramentos em gestão e governança

alinham esforços para melhores

resultados

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futuro

Apesar de ser um colégio centenário, o Sion está sem-pre antenado na atualidade. Nos últimos anos, seguindo as tendências internacionais de corporações bem-sucedidas, modernizou sua gestão e implementou o Conselho Diretor, instância que articula e integra todas as áreas da escola trabalhando por um futuro planejado, mas sempre mantendo sua principal característica: o valor pessoal. Assim, excelência

pedagógica, orientação dos estudantes e atendi-mento familiar continuam em primeiro plano, acompanhados de investimen-tos na área tecnológica e em melhorias na infraestrutura dos prédios.

O Colégio Sion vem sempre evo-

luindo. Em 1999, o prédio histórico passou por um com-

pleto processo de restauração para adequar o espaço interno às necessidades do mundo contemporâneo.

Boas mudanças por dentro e por fora: novo mobiliário e lousas, reforma completa na biblioteca e laboratórios, melhorias na acústica e iluminação das salas, novas quadras desportivas e paisagismo.

A questão da segurança também inspirou cuidados, resultando na instalação de escadas de incêndio e câme-ras para monitorar as ruas de acesso à escola. E em caso de emergência, professores, funcionários e seguranças estão preparados com cursos de brigada de incêndio e primeiros-socorros promovidos em parceria com o Hospi-tal Samaritano e Corpo de Bombeiros.

Recentemente, as calçadas da rua Maranhão e Av. Higienópolis foram totalmente refeitas e hoje há uma perfeita drenagem da água direto para o solo – além de ecológicas, eliminam riscos de quedas e acidentes.

Em 2009 iniciou-se o projeto de acessibilidade: agora a escola possui rampas e novos elevadores para os portadores de necessidades especiais, piso tátil e banheiros adequados às normas vigentes. Em breve ainda será construído mais um elevador no prédio da Educação Infantil, e há outras benfeitorias por vir até a conclusão deste processo.

Todas estas ações ilustram um conjunto mais amplo, mirando o futuro: com um eficaz planejamento no pre-sente e ações concretas e permanentes, o Sion solidifica um crescimento sustentável e equilibrado.

caderno

Menos filas: após a campanha,

embarque mais ágil e organizado

Na cidade de São Paulo os problemas de trânsito são cada vez mais presentes, e mesmo as áreas escolares não estão livres de confusão: filas intermináveis acompanha-das de longas esperas no embarque e

desembarque dos estudantes são transtornos do dia-a-dia que podem ser evitados. Com objetivo de me-lhorar o conforto e a segurança de

pais e alunos, o Colégio Sion lançou em abril a campanha “Educação: embarque nessa!”, que apresentou bons resultados.

“Ajudou bastante. Antes da cam-panha muitos pais provocavam lon-gas esperas porque levavam muito tempo para se despedir dos filhos. Se os meus não estão na porta quando vou buscá-los, eu saio da fila, estaciono o carro e volto – assim não atrapalho ninguém”, afirma a empresária Débora Guzililim, mãe de dois estudantes do Sion, sugerindo que a campanha continue.

A advogada Ana Lúcia Câmara, com filhos no Ensino Fundamen-tal, também aprova a iniciativa e dá sugestões. “A campanha foi

um instrumento de conscientiza-ção – já melhorou muito, mas os que ainda desrespeitam as regras deveriam ser alertados com alguma medida punitiva. A participação das crianças foi maravilhosa, uma boa forma de chamar a atenção dos adultos”, acrescenta.

Complementando a campanha nas questões de segurança, o colégio também se adequou para melhorar o atendimento noturno. Agora, os pais que estacionam fora do Sion para buscar os filhos a partir das 19h contam com o apoio de um segurança no portão da rua Maranhão, que conta agora ilumi-nação com sensores de presença em toda sua extensão.

Campanha trouxe bons resultados

Trabalho para evolução contínua

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Patrimônio histórico, o Colégio Sion enfrenta permanentes desafios para se modernizar sem perder os traços de sua imponente beleza. Ins-talado em 1901 no bairro de Higie-nópolis, e inicialmente frequentado apenas por alunas, o colégio teve sua primeira ampliação projetada pelo escritório do aclamado engenheiro-arquiteto Franscisco de Paula Ramos de Azevedo, que também assina diversos ícones paulistanos, como o Teatro Municipal, a Casa das Rosas, a Pinacoteca, o Mercado Municipal e Palácio das Indústrias.

Para crescer e abrigar mais alunos, Ramos de Azevedo, recém-formado na Bélgica, valeu-se de uma arquite-tura eclética para conceber o projeto dos novos prédios. Esse estilo ar-quitetônico, predominante entre os séculos XIX e XX, exibia elementos da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Sob influência da Escola de Belas Artes de Paris, tornou-se caracterís-tico das obras daquela época.

O resultado foi uma obra de grande valor artístico e cultural para a sociedade e, sobretudo, para os alunos que até hoje desfrutam dos espaços. Estudar em um local tão amplo e arborizado, com seus traços históricos e em pleno coração de São Paulo é, sem dúvida, um privilé-gio nos dias atuais.

A importância de conservar este legado foi reconhecida em novembro de 1986, quando o Sion foi tombado como patrimônio histórico. Mas a merecida preservação gerou um conflito: como continuar moderni-zando um prédio tão rico em história sem perder sua identidade? “É sem dúvida muito complicado, trata-se

de um rigoroso processo para conseguir as licenças que nos permitam efetuar todas as mudanças necessárias”, responde o arquiteto Carlos Eduardo Fonseca Silva, responsável pelos projetos do Sion.

“Temos, por exemplo, uma quadra esportiva construída há muito tem-po, que precisa de cobertura. Uma intervenção deste porte deve ser autorizada, além da Prefeitura, pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), que consideram a melhoria na qua-dra como uma interferência visual significativa, com possível quebra de identidade e bloqueio de fachada. Então é uma maratona de estudos, análises, atestados e documentos para tornar o projeto viável, mas estamos empenhados”, comenta.

Outros exemplos ilustram a neces-sidade de se atualizar para atender as demandas atuais. Com décadas de uso e enfrentando novas necessi-dades, a infra-estrutura hidráulica e elétrica original do colégio estava obsoleta e precisou ser readequa-da. Se o pé direito de cinco metros de altura confere uma sensação majestosa aos espaços, com imensas janelas garantindo uma excelente

iluminação, em contrapartida gerava eco nos ambientes – e foi preciso uma intervenção para melhorar a acústica nas salas de aula. “Rebaixa-mos o teto e colocamos uma ilumi-nação bem dimensionada nas salas e no teatro para dar mais conforto aos alunos. Modernizamos também os ambientes de informática e de proje-ção, investindo em alta tecnologia,” detalha Carlos.

“Não é fácil fazer todas essas re-formas em um colégio centenário e deste porte. Todas essas adequações em espaços vantajosos – as salas de aula têm em média 80m2, o tamanho de um apartamento – acabam custando duas ou três vezes mais do que reformas em prédios conven-cionais”, avalia a coordenadora de marketing Luiza Spessoto.

A instituição vem desenvolven-do um processo permanente de melhorias, onde reformas estruturais estão integradas com projetos de segurança e bem-estar. O projeto de acessibilidade, em fase de conclusão, complementa esse trabalho, tor-nando os prédios apropriados para oferecer autonomia a portadores de necessidades especiais.

em foco

Passado e futuro em harmonia

Patrimônio preservado: recursos modernos por trás da fachada histórica

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capa

Nos últimos anos, o Colégio Sion tem passado por uma série de mudanças e aprimoramentos em sua gestão, buscando profissionalizar e melhorar os resultados de cada área da escola e, assim, garantir um futu-ro sustentável e saudável para a ins-tituição. Foi a partir dessa demanda de evolução que nasceu o Conselho Diretor: instância criada com o objetivo de integração, coordenando e articulando todas as ações – do pedagógico ao marketing, passando pela orientação educacional, admi-nistração e financeiro.

Para estruturar o conselho, adotando metodologia, melhores práticas e parâmetros usados em grandes corporações, seria neces-sário alguém com experiência e aguçada visão empresarial. Foi então localizado o especialista: Maurício Costa Berbel, mestre em administra-ção de empresas pela USP (Univer-sidade de São Paulo) e consultor de gestão especializado em instituições educacionais.

O próximo passo seria formar a equipe de conselheiros. Maurício e Irmã Irene, diretora do colégio, definiram o time, que hoje conta com Luiza Maria Lisboa Spessoto (comunicação e marketing), Ana Maria de Souza Buoniconti (finan-ceiro) e mais três representantes da área pedagógica: Maria Antonieta de S. Góes Vilella (a Nieta), Maria Bernadete Silveira (a Detinha) e Ana Letícia Moliterno.

Durante o primeiro ano, os integrantes do conselho traba-lharam para reorganizar a escola, verificando como poderiam se aprofundar para fazer uma melhor gestão de todas as áreas, e mesmo de como apresentariam esse novo trabalho. “O primeiro ano foi mais de conhecimento, para sabermos como funcionava cada departamento, e eles, a nossa maneira de trabalhar. Adquirimos uma visão do todo”, lembra Detinha.

Dois anos depois, a mediadora de coordenação do ensino do 9o ano e Ensino Médio, Ana Letícia Moliterno,

Esforço

s a

linhad

osTrabalho do

Conselho Diretor aprimora gestão

e governança, garantindo bons

resultados e um futuro saudável e

bem planejado

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foi convidada a integrar o grupo, contribuindo com a ótica do aluno. O critério na escolha da equipe foi a diversidade. “Como orientadora educacional, ela tem contato com os alunos e as famílias, o que foi mais um elemento para que pudéssemos ampliar a nossa visão”, explica Luiza. “Fomos escolhidas porque temos características próprias e, assim sendo, formamos um conselho bastante representativo. Cada integrante pensa de uma maneira diferente. Mas todas as decisões têm de ser unânimes, é preciso haver um

consenso”, conclui.O conselho discute assuntos

abrangentes, da sucessão até a própria organização funcional do Sion, incluindo a parte pedagógica, administrativa, o orçamento e a pro-jeção para os anos futuros. “Todos os meses temos um trabalho maior de pensar no futuro, de manter a instituição e a congregação viva, que é a base do nosso trabalho”, conta Nieta. Além disso, há uma preo-cupação muito grande em formar boas equipes e ótimas lideranças. “E em ter bons instrumentos para que

essas pessoas possam trabalhar em qualquer série e em qualquer área de atuação”, afirma Maurício.

Orquestrar as diversas áreas com eficiência é de fato um desafio na gestão de qualquer empresa. “O conselho tem o foco em saber como está o mundo, pois é preciso adaptar o nosso cenário às deman-das atuais, uma preocupação com o que acontece a curto, médio e longo prazo. Isso envolve desde lideranças até a parte financeira. Trabalhamos com planilhas, com orçamentos, com previsões”, completa Ana Maria.

O time de coordenadores de ensino: integração traz mais força ao Ensino Médio

Mudanças geram resultados concretos e visíveisA implementação do Conselho Diretor

já resultou em melhorias que podem ser constatadas. Os professores discutem o trabalho pedagógico em reuniões sema-nais e participam de cursos de reciclagem e capacitação em novas tecnologias.

A parceria com o Portal Educacional viabilizou o acesso a novos recursos e fer-ramentas tecnológicas, como avaliações online, simulados e a criação de fóruns onde pais e alunos participam expressan-do sua opinião e gerando reflexão.

O setor financeiro também se benefi-ciou da tecnologia, com um sistema que é alimentado com dados de diversas áreas da instituição. O controle financeiro evita desperdícios e permite preços justos nas mensalidades, recursos para as atividades e campanhas do colégio e viabilidade de ações e demandas futuras.

A qualidade do ensino pode ser verifi-cada inclusive nos resultados do Enem. “Nos últimos anos, os alunos do Sion sempre tiveram boa colocação. Do ponto

de vista da consistência ano a ano, o Sion está no 1% das melhores escolas do Brasil”, informa o consultor Maurício.

“Trabalhamos o que é característica do Sion: o valor pessoal”, acrescenta a orientadora Ana Letícia. “Respeitamos a personalidade da cada aluno, num traba-lho que tem uma integração muito grande entre a orientação do aluno e o atendi-mento familiar. A família sente a força do pedagógico e a atenção do educacional quando entra no Sion”, conclui.

Desafios comuns, visões complementares: as conselheiras Detinha, Ana Maria, Ana Letícia, Nieta e Luiza

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Professores e alunos do Sion vêm sendo

preparados para atuar em casos de emergência. Há quatro anos, o colégio oferece preparação em cursos de brigada de

incêndio e primeiros-socorros aos funcionários da escola, e agora também aos estudantes. Para o professor de Educação Física, Mário Pereira, os cursos ajudaram a resol-ver rapidamente situações de emer-gência. “Este ano tive uma situação que me fez utilizar os ensinamentos de primeiros-socorros. Uma criança

bateu a cabeça durante uma ativi-dade na quadra e estava desmaian-do. Uma das técnicas, nesse caso, é chamar a pessoa pelo nome para ela não ‘apagar’. Foi o que fiz até o atendimento chegar e deu certo.”

Já Ana Maria Gomes, coordena-dora de limpeza, pôde auxiliar sua vizinha durante um incêndio, evi-tando maiores problemas. “Pegou fogo na casa dela e a primeira coisa que fiz foi retirar os aparelhos da tomada e abrir as janelas. Aprendi isso no curso, foi muito útil.” O es-tudante Estevão Uyrá, do 3o ano do Ensino Médio, gostou do aprendiza-do e conclui: “O mais importante é você se manter seguro porque ainda pode salvar muitas vidas depois.”

acontece

Dedicação sem fronteiras

Decididos a estimular a criação artística, a consciência crítica e a reflexão dos alunos do Sion, alguns professores elaboraram projetos multidisciplinares que já dão bons frutos. Um trabalho feito para o Curta Sion venceu o Concurso Cultural Jorge Amado (realizado pela editora Cia. das Letras) na catego-ria audiovisual, superando outros 86 participantes de sete Estados. Composto pelos estudantes Isabela Torres, Felipe Molitor e Rafael Cos-tella, o grupo recebeu o prêmio de R$ 1 mil no salão nobre do Masp no dia 15 de maio.

O tema escolhido para a produção do curta foi o livro “Mar Morto”, de Jorge Amado. Felipe, o pai da ideia, explica a razão da escolha. “Pensei neste livro porque é diferente e não é todo mundo que conhece. Trata da vida dos marinheiros e da Iemanjá

com eles. É profundo, muito Bahia para mim, muito Jorge Amado!”

Para realizar a adaptação da his-tória e compor o clima caiçara, os jovens cineastas optaram por filmar em Santos. Só não contavam com a chuva, mas são ossos do ofício. O reconhecimento público mostra que os esforços da equipe não foram em vão, certo? “Nem fale, valeu muito a pena. Eu pensei que daria tudo errado. Arriscamos. Quase todos acabamos gripados e foi muito difícil filmar na chuva. Mas quando vimos as imagens, percebe-mos que tínhamos feito um ótimo trabalho,” conta Mariana. “Tudo foi feito por eles”, completa o professor de História Marcello Fonseca, que coordenou os trabalhos. “Organiza-ram o roteiro, adaptaram a história, foram filmar na praia e editaram o filme. Nós só incentivamos.”

Além desta proposta artística, es-treou este ano com sucesso o Fórum Online, uma ferramenta que permite que pais e alunos do colégio expres-sem suas opiniões sobre diversos temas. O projeto foi idealizado pelos professores Leandro Maia, de Ciên-cias, e Francisco Kumagai, de Ensino Religioso. Com assuntos polêmicos em pauta, como alimentos trans-gênicos e clonagem, a participação tem sido expressiva.

Segurança em dia

Equipe recebe primeiro prêmio, e professores Francisco e Leandro coordenam fóruns online: projetos multidisciplinares em alta

A vida de Yamara Reggatieri, professora de Matemática do Sion, ganhou um novo sentido há dois anos quando, como voluntária da Pastoral da Criança, ela passou a visitar favelas prestando assistên-cia e orientação nutricional aos moradores. A favela do Moinho, na Barra Funda, onde moram 1500 pessoas, recebe a visita mensal de Yamara e sua equipe. As gestantes são cadastradas e orientadas sobre o pré-natal, e aprendem a preparar alimentos saudáveis e nutritivos. Campanhas feitas no Sion doaram toneladas de leite às famílias, ajudando muitos bebês desnutridos. “Essas atividades me reali-zam”, revela Yamara. “Muitos alunos se envolvem e até minha família participa. Assim, todos podem aprender sobre outras realidades.”

Arte e reflexão

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Ex-estudantes do Sion, Rafael e Ricardo são amigos até hoje e têm mais uma coisa em comum: ambos possuem a sua própria empresa. Ra-fael Torres de Lazari estudou desde criança no colégio de Higienópolis e hoje, aos 25 anos, é o “príncipe da pimenta”, ou melhor, é proprietário do restaurante mexicano cujo nome em asteca tem esse significado, o Chilli Pilli.

Recentemente inaugurado na praça de alimentação do Shopping Eldorado, em São Paulo, o empre-endimento faz sucesso e já é alvo do interesse de outros shoppings na cidade. Formado em Comunicação Social pela ESPM (Escola Supe-rior de Propaganda e Marketing), Rafael conta que sempre quis ter seu próprio negócio. Depois de formado, passou a trabalhar com importação, mas seu pai, proprietário de restau-rantes, queria que ele abrisse uma franquia dos seus estabelecimentos.

Rafael agarrou logo a oportuni-dade, mas com uma condição: a de criar o seu negócio personalizado. Especializou-se então em fran-quias e empreendedorismo na FGV (Fundação Getúlio Vargas) para complementar sua formação, fez um plano de negócios e entrou no mercado. Atualmente dá palestras sobre o tema e lidera uma equipe de 21 funcionários no restaurante.

O segredo do sucesso? “A for-

mação. Criei um grande círculo de amizades no Sion, mas o que mais me ajudou foi a parte humana que eles desenvolvem: não nos preparam apenas para o vestibular, mas para a vida”, revela Rafael.

O espirito de liderança também é fruto do apren-dizado no colégio. “Quando eu fui para o colegial, virei monitor. Aprendi a falar em público, a liderar, a tomar decisões. Hoje percebo claramente que isso fez a diferença”, completa.

A trajetória do amigo Ricardo Braghetta é muito similar. Aos 26 anos, ele administra sua loja de brindes personalizados, que ocupa um galpão de 600m2 na avenida Heitor Penteado, e é o responsável por toda a elaboração dos produtos. Até maio deste ano, o espaço era de apenas 60m2.

Formado em Design pela Escola Panamericana e em Publicidade pela Universidade Anhembi Morumbi, Ricardo confessa que tinha muitas dificuldades na época de estudante, mas atribui o sucesso profissional ao estímulo recebido no colégio. “Como eu sou disléxico e hiperativo, passar de ano sempre foi um grande desa-fio. Mas o Sion acabou estimulando

um lado mais artístico: eu sempre fazia projetos para ganhar pontos na nota”, explica, citando um binóculo que produziu para melhorar sua média em Física.

Das ideias criativas para aumentar a nota na escola nasceram muitas outras, somando mais uma centena de criações que, hoje, são o seu grande capital. Ricardo agora produz brindes corporativos e lembranci-nhas para diversas empresas – e um dos seus principais clientes é o próprio Colégio Sion.

perfil

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Espírito empreendedor

Rafael Lazari e Ricardo Braghetta, amigos desde o colégio: formação no Sion foi importante para o sucesso como empreendedores

arquivo pessoal

A revista Cláudia apresentou na edição de maio orientações educativas do Sion para a vida escolar das crianças.

No dia 3 de maio, o Sion foi destaque no Canal Futura: o programa Tempos

de Escola, apresentado por Serginho Groisman, convidou a cantora Luiza Possi, ex- aluna do Ensino Médio.

Na Folha de S.Paulo, na edição de 17 de maio, o Sion foi referência em uma

matéria sobre alfabetização.No mesmo dia, o colégio esteve pre-

sente em uma série sobre alimentação saudável no Jornal da Record. Confira: http://tinyurl.com/32737jb

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olhar

Revista Sion é uma publicação do Colégio Sion Higienópolis tiragem 2000 exemplaresAvenida Higienópolis 983 São Paulo SP 11 3825-6966 www.colegiosion.com.brdesenvolvimento e edição 113dc Design+Comunicação 11 3384-2140 www.113dc.comjornalista responsável Kiyomori Mori mtb 7019/sp imagens Maria do Carmo/113dc/Acervo SionParticipe com sugestões, opiniões e comentários: [email protected]

Tradicional e muito divertida, a Festa Junina do Sion conta com um público de 4 mil pessoas todos os anos, reunindo alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, além de muitos ex-alunos, familiares e amigos de todos os participantes. Este ano, além das populares brincadei-ras, teve música ao vivo, telão com os jogos da Copa do Mundo e barracas sobre o tema.

Festa Junina na torcida da Copa