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Revista Corporativa Edição 16

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Revista Corporativa

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EditorialA Revista Corporativa, em sua 16ª edição, reserva aos leitores uma grata surpresa e revela a ousadia que envolve esta nova fase da publicação da INI2 Implantações Imobiliárias. Admirado dentro das quadras, único técni-co campeão olímpico com as seleções masculina e feminina de vôlei, esta última em duas oportunidades - 2008 e 2012 - , José Roberto Guimarães, ou simplesmente Zé Roberto, concedeu uma entrevista esclarecedora, onde, além do vôlei, aborda a gestão esportiva como exemplo para o ramo corporativo.

Com a proximidade dos grandes eventos esportivos a serem realizados no Brasil - Copa 2014 e Olimpíada 2016 - aproveitamos para discutir um pouco sobre o marketing no setor. Estudamos a forma de investimento da Amil, que lançou um time de vôlei feminino, treinado por Zé Roberto e que tem tudo para se firmar no cenário nacional e atingir sua principal meta: alavancar a marca da empresa.

E tem muito mais para o leitor. Não deixamos de lado a saúde do traba-lhador. Em uma matéria de conscientização, mostramos que pequenas ações, como incentivo ao esporte e boa alimentação, aumentam e muito a produtividade, além de causar bem-estar na relação entre pessoas. Resumindo: cuidar do corpo e da mente do funcionário é cuidar da saúde da empresa.

No que diz respeito aos negócios, preparamos duas matérias interessan-tes. A primeira é sobre os jovens que querem atingir o sucesso na carreira antes dos 30 anos, mostrando que, hoje, mais do que nunca, viver de forma equilibrada aos “vinte e poucos anos” é essencial para chegar ao topo. A segunda matéria trata diretamente sobre ter seu próprio negócio. Você já pensou em ter uma franquia? É seguro? A Revista Corporativa vai ajudar a esclarecer essa e outras dúvidas sobre o assunto. Aproveite essa nova fase da revista e tenha uma boa leitura!

Carlos F. Corsini - Diretor da INI2

Expediente

A Revista Corporativa é umapublicação da INI2 ImplantaçõesImobiliárias Ltda.

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95Cambuí - Campinas | SP - BrasilCEP.: 13025-160Fone.: (19) [email protected]

Conselho Editorial |Carlos F. Corsini, Marília Pafetti e Caio Junqueira

Projeto Editorial |Market Media - Soluções Criativas

Jornalista Responsável |Fernando Piva - MTB 56213

Reportagens |Fernando Piva

Projeto Gráfico e Editoração |Market Media

Revisão |Fernando Piva

Fotos |Denis Cleuder e divulgação

Comercial |HipermeiosPriscilla [email protected].: (19) 3289-1422Cel.: (19) 7810-9549 | ID.: 55*96*47890

Tiragem|10 mil exemplares

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corporativa| editorial e expediente

R|C

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corporativa| sumário

Sumário06 PerfilProfissional além das quadras

10 Artigo JurídicoAtividade esportiva

12 GestãoInovação no marketing esportivo

15 TecnologiaVocê já patenteou sua invenção

20 Mercado ImobiliárioGestão Intimista

23 ArtigoGerenciando projetos públicos

24 CarreiraSucesso antes dos 30

28 NegóciosFranchising no gosto do empreendedor

32 SaúdeEsporte e saúde na vida corporativa

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20 23

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Anuncio2.ai 2/10/2012 09:37:53

Sumário

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Zé Robertoprofissional além das quadras

Tricampeão olímpico, técnico revela o que

o mundo corporativo tem a aprender com

o esporte

José Roberto Guimarães, nasci-do em 1954 na cidade de Quin-tana (SP), mais conhecido como Zé Roberto, o único técnico tri-campeão olímpico comandando equipes masculinas e femininas de vôlei, gosta de levar a expe-riência adquirida no comando das equipes vencedoras nas quadras para suas concorridas palestras em empresas. Ele costuma dizer que a excelência não está somente nos resulta-dos, mas principalmente duran-te toda a trajetória.

Zé Roberto mostra que, como as empresas, os times de vô-lei são formados por pessoas diferentes, com comportamen-tos e competências distintas. Uma grande sacada faz toda a diferença. Como no esporte, é preciso muita seriedade e pro-fissionalismo para alcançar a vitória.

Todos jogam pelo mesmo obje-tivo e para alcançar o lugar mais alto do pódio é preciso apro-veitar ao máximo o talento da equipe e de cada indivíduo. Mas só acontece se houver muita preparação.

Confira o bate-papo

com o técnico

Zé Roberto

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perfil| zé roberto

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perfil| zé roberto

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A entrada das empresas é muito

benéfica como inves-timento nas pessoas

do futuro

Revista Corporativa: Três vezes Campeão olímpico. Único técnico a ser campeão com o time feminino e masculino de vôlei. Qual foi o traba-lho de gestão realizado com a equipe em Londres, quando o título parecia distante em razão da combinação de resultados?

Zé Roberto: O trabalho de gestão foi um trabalho de competências, cada um na comissão técnica, dentro de suas atribuições, tentou fazer o seu melhor. Na situação difícil que nós passamos, o mais importante foi o elenco. As jogadoras que entraram e acabaram mantendo um bom nível de jogo, fizeram com que a equipe retomasse o rumo, enfim, conseguisse voltar a jogar bem. No caso foi a entra-da da Fernanda Garay e da Dani Lins.

RC: Qual foi a sua estratégia para reer-guer e motivar o grupo?

Zé Roberto: Foi a conversa. A gente tinha treinado muito bem aqui no Brasil, principalmente já na final do Grand Prix, e nas três semanas que antecederam a Olimpíada. E depois tínhamos o forte elenco. O importante foram as jogadoras que entraram e mantiveram o nível técnico da equipe lá em cima. Isso foi o mais importan-te, principalmente nos momentos de maior dificuldade.

RC: Qual foi o ponto chave na mudança de postura que recolocou o time no caminho da conquista?

Zé Roberto: Foi o fato das derrotas que nós tivemos e do lugar que chegamos, ou seja, no fundo do poço, e aí preci-samos nos unir muito para conseguir as vitórias novamente. E foi o que realmente aconteceu, porque elas estavam bem treinadas. Precisávamos retomar esse norte para que a gente voltasse a vencer e isso aconteceu a partir do jogo contra a China.

RC: É muito comum ouvirmos no mun-do corporativo o jargão: ”Em time que está ganhando, não se mexe”. Quais são os sinais que um gestor deve perceber para promover mudanças na equipe para alcançar os resultados esperados?

Zé Roberto: Temos um controle muito grande de estatística, de acertos e er-ros, e ali cada jogadora tem que atingir sua meta como em qualquer empresa ou situação do mundo corporativo. Nós temos as nossas metas e quando uma jogadora não as atinge em deter-minados fundamentos nós temos que trocar e buscar jogadoras do banco para tentar suprir os problemas que temos em cada fundamento.

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perfil| zé roberto

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RC: A conquista do ouro fez trans-parecer esse Zé Roberto gestor, que soube gerenciar a crise da primeira fase e fazer o time campeão. O que você destaca como fundamental para a conquista?

Zé Roberto: Como gestor, tenho duas maneiras de atuação. A primeira é por competências dentro da comissão. Cada um tem autonomia para fazer o seu trabalho. A outra é uma coisa pessoal, que é a gestão do educador, do professor. É um toque pessoal, da minha história, do que eu aprendi em todos os anos como jogador, depois como treinador, trabalhando com pes-soas, me relacionando com pessoas. Para mim, esse é o ponto forte.

RC: Em suas palestras você enfati-za muito que a excelência não está somente nos resultados, mas princi-palmente na trajetória. A Amil abraçou essa ideia e está fornecendo grande estrutura visando resultados. Isso fez você decidir vir para Campinas e enca-beçar o projeto?

Zé Roberto: Primeiro era a vonta-de de voltar para o Brasil, já que eu tinha encerrado meus estudos e tudo aquilo que eu imaginava que precisa-va aprender fora do País, e aí quando surgiu a oportunidade do projeto, em 2011, eu resolvi encabeçar porque eu sabia que conseguiríamos montar uma estrutura adequada, uma estrutura interessante, que eu classifico hoje como uma das melhores do Brasil. Estou muito feliz de ter podido ajudar, de fazer parte deste projeto que eu acredito que veio para ficar e que vai ajudar muito até o Rio 2016 no inves-timento, na melhoria das jogadoras, que até poderão fazer parte da seleção brasileira.

RC: O projeto da Amil para o esporte na cidade é audacioso e muito promis-sor, tanto do lado esportivo, quanto do lado do marketing. Onde entrou o Zé Roberto nesse projeto? Em que fase você passou a fazer parte do time?

Zé Roberto: Isso era um sonho anti-go, mas eu nunca cheguei a cogitar o patrocínio da Amil, até por uma questão pessoal, de amizade com o Dr.

Jorge (Rocha , Presidente da Amil), que também encabeça o projeto. E quan-do surgiu a ideia, o Dr. Jorge me ligou na Turquia, pois ele achava que havia chegado o momento e que eu devia ser o treinador. Então, desde o primei-ro momento em que a Amil pensou em montar um time de vôlei feminino eu já fui contatado e a gente começou a conversar sobre a formação da equipe.

RC: O que esperar nos próximos anos? Quais as suas expectativas após este início de trabalho?

Zé Roberto: O primeiro ano é o mais complicado, em que você parte do zero, da montagem da organização, da estrutura, da busca de jogadoras de diferentes partes do Brasil e do mundo para começar um projeto. Quando as pessoas começam a conhecer, a ver como as coisas estão caminhando, tudo fica mais tranquilo. O que eu espero como objetivo é ganhar a Su-perliga e o Campeonato Paulista, além de investir nas categorias de base para fomentar esse projeto para o futuro.

RC: Como você enxerga os benefícios para as empresas que apoiam e de-senvolvem projetos esportivos, como esse em que você está inserido?

Zé Roberto: É fundamental. O grande problema do Brasil é a participação das empresas na melhoria da educação, no desenvolvimento do lado social e também dos atletas que farão par-te do futuro de seleções brasileiras, ou não. A entrada das empresas é muito benéfica como investimento nas pesssoas do futuro. Não vejo só como

esporte, mas como uma

esporte, mas como uma coisa mais profunda do que simplesmente o segmento esporte ou só segmento educação, é um todo e que, com isso, teremos pessoas muito melhores no futuro.

RC: Para encerrar, você poderia citar algum fato ou frase que te acompanha ao longo de toda sua vida profissional e que você gostaria que fosse exem-plo não só para o dia a dia de atletas, mas também para os profissionais de todas as áreas? O que o esporte pode ensinar aos gestores empresariais?

Zé Roberto: Há uma frase, que diz o seguinte: ‘Não ande na minha frente, pois eu posso não te seguir. Não ande atrás de mim, pois eu posso não te guiar. Simplesmente ande ao meu lado e seja meu amigo!’ Quanto ao que o esporte pode ensinar às empresas, ambos têm muita coisa em comum. Primeiro, lutamos para fazer o melhor, temos metas a ser batidas, como no mundo corporativo. E as empresas, assim como os times, trabalham com pessoas. Pessoas que se relacionam, que têm sonhos, paixões, e que tam-bém precisam ter boas performances para continuar vencendo. Essa é a tônica da coisa: ser sempre o primei-ro, vencer sempre, ou, no caso das empresas, se colocarem no mercado da melhor maneira possível e ter o seu espaço no mercado de trabalho. Assim como as empresas, o vôlei ou qualquer esporte é a mesma coisa. São situações bastante parecidas e que caminham paralelamente. Por isso, o esporte tem sido um grande exemplo para as empresas nos seus desafios, suas buscas, suas quebras de paradig-mas, enfim, na sua essência.

Não ande na minha frente, pois eu posso

não te seguir. Não ande atrás de mim,

pois eu posso não te guiar. Simplesmente

ande do meu lado e seja meu amigo

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perfil| zé roberto

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Muito já se falou dos benefícios do es-porte: melhora das condições de saúde, redução do estresse, etc. Nas empre-sas, sua prática é reconhecidamente benéfica, em especial por reduzir os afastamentos previdenciários.

Nos dias de hoje, com as exigências de competitividade e a carga de estresse inerente, as empresas estão na inte-ressante encruzilhada de, ou ver seus colaboradores sucumbirem, ou esti-mulá-los a desenvolver ferramentas e preparo físico para lidar com essas situações.

Muitas ideias surgiram para enfrentar a questão. Alguns adotaram o home office; outros incentivam/patrocinam eventos como happy hours como vál-vulas de escape.

Há, porém, uma via pouco explorada: a prática esportiva habitual. Dizem que isso não é verdade; afinal, a “pelada” sempre foi um clássico brasileiro. Tal prática, por sua falta de preocupação com o preparo destes “atletas”, infe-lizmente acaba por atuar em sentido contrário ao desejado. Mas o que podem (e têm) as empresas com tais problemas?

A prática esportiva, além dos benefí-cios citados, é uma excelente agrega-dora social, contribuindo para a melho-ra da qualidade de vida e indicadores de satisfação e produtividade.Infelizmente, poucos despertaram para os benefícios desta “ferramenta” ou para exigir o aparelhamento das cidades para sua prática.

Não se está dizendo que não existam estímulos à prática esportiva. Eles existem, mas apenas com olhos em eventos de médio ou grande porte, deixando de lado aqueles que apenas objetivam a prática esportiva em si.

Essa realidade está mudando: diu-turnamente novos grupos iniciam atividades esportivas, unindo esforços para fazerem frente aos desafios. Precisamos, todavia, de um maior empenho das empresas e do Estado, seja organizando a jornada de trabalho para que esta não seja uma desculpa ao sedentarismo, seja para equipar as Cidades para receber esses esportis-tas. Quem sabe com a proximidade da Copa e das Olimpíadas, não vejamos isso acontecer?

Atividade Esportiva como uma ferramenta empresarial

por Dr. Paulo Augusto Rolim de Moura

foto: Divulgação

Artigo

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Advocacia Hamilton de Oliveira | tel.: [email protected] | www.hamiltonoliveira.adv.br

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O marketing esportivo está em alta no Brasil e fatores para isso não faltam. A realização dos maiores eventos esportivos da era moderna - Olimpíada no Rio em 2016 e a Copa do Mun-do em 2014 - fazem deste ramo de atividade um dos mais aquecidos no País. E como não poderia ser diferente, Campinas está se tornando um polo em diversas áreas esportivas. O fute-bol já está enraizado na cidade, mas este ano o vôlei ganhou um projeto de grandes proporções e que certamente se fixará na rotina campineira.

A Amil, empresa do ramo de saúde e que já atua na área cultural com o ge-renciamento do Teatro Amil no Parque Dom Pedro Shopping, entrou de vez para o esporte ao dar vida ao projeto do time de vôlei feminino. Sem medir

recursos, a empresa trouxe para Cam-pinas o técnico Zé Roberto Guimarães, três vezes campeão olímpico, além de jogadoras de peso, como Fernandinha e Walewska, ambas com passagens marcantes pela seleção brasileira.“Faz parte do alinhamento do marketing da empresa para um en-foque mais ligado ao próprio negócio, que é a saúde, e nada melhor que o esporte para representar esta aten-ção”, disse o diretor de projetos da Amil Campinas, Joaquim Thomé Junior. A ideia da empresa é fortalecer a marca na região, gerando, consequen-temente, aumento nas vendas de seus produtos.

E não foi à toa que Campinas foi a escolhida pela empresa do ramo de saúde. “Além de ser uma cidade que não para de crescer, a expansão de Viracopos e a instalação do trem de alta velocidade farão dela uma grande megalópole, unindo-a ao Rio de Janeiro e a capital paulista”, disse.

Inovação no marketing esportivo

Campinas dá os primeiros passos

Empresa do ramo de saúde investe no esporte e dá vida

a um projeto inovador para

fortalecer a marca na região

Arena Amilem nada perde para os centros

esportivos norte-

americanos

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gestão| marketing esportivo

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Faz parte do alinhamento do marketing da empresa para um enfoque mais ligado ao próprio negócio, que é a saú-de, e nada melhor que o es-porte para representar esta atenção

Joaquim Thomé Junior

Apesar de não revelar o valor investido para dar formato ao projeto do time de vôlei, Joaquim disse que a empresa tem como expectativa gerar R$ 6,00 de lucro para cada real investido. Esta proposta foi a mesma para o Teatro Amil, que atualmente dá um retorno de R$ 6,30 para cada real aplicado.

Com a presença do técnico Zé Roberto e a estrutura montada para o time de vôlei, a Amil pretende investir cada vez mais no esporte. Joaquim disse que está em estudo para que sejam criadas categorias de base para dar sequência ao trabalho e fortalecer o time ao longo dos anos.

Arena Amil

A proposta de marketing da Amil é algo raro de se ver no esporte bra-sileiro. Além de vincular nomes de peso à marca, a empresa investiu em uma praça esportiva denominada Arena Amil. “Estamos alinhados com o modelo de negócio dos esportes de competição nos Estados Unidos e Europa, onde a arena é parte integran-te e fundamental para a viabilidade do projeto. Também é uma forma de fomentarmos e estimularmos novos patrocinadores a investirem na super-liga, dando ainda mais força à modali-dade no País”, disse Joaquim.

A Arena Amil, que está localizada no Ginásio do Clube Concórdia, no dis-trito de Sousas, em nada perde para os grandes centros esportivos norte--americanos, por exemplo. Com 8 mil m2 e um pé-direito de 31 metros de altura, a Arena Amil tem capacidade para 5 mil pessoas. Moderno e to-talmente de acordo com os padrões internacionais, tanto de segurança e acessibilidade, a praça esportiva oferece 16 banheiros para o públi-co, acesso para deficientes físicos e banheiros adaptados, 700 vagas de estacionamento, completo serviço de alimentação, dois placares eletrônicos, 60 lugares nas tribunas VIPs e cama-rote VIP.

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gestão| marketing esportivo

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E não é apenas o público que conta com todo o conforto. O ginásio tem quadra com piso flutuante, sala de re-cuperação, sala de fisioterapia, sala de audiovisual, sala para a comissão téc-nica, sala de musculação com 300m2 e equipamentos de ponta, sala de pilates e sala de hidroginástica. Toda a Arena

Amil terá conexão de internet wi-fi liberada para o público. “Nunca iremos perder a essência do vôlei para que o time possa jogar em plenas condições, mas também queremos garantir o en-tretenimento de nossa torcida durante a partida”, disse Joaquim Thomé Junior.

A proposta de marketing da Amil é

algo raro de se ver no esporte brasileiro

gestão| marketing esportivo

Page 15: Revista Corporativa Edição 16

Você já patenteou sua invenção?Entenda a importância de registrar a sua criação

Se você, caro leitor, tem boas ideias e gosta de inventar coi-sas, desde aquele simples utensílio doméstico para des-cascar batatas, até um novo tipo de combustível para aviação, é bom proteger seus direitos patenteando essa invenção. E Campinas tem se revelado um celeiro de inventores.

Cresce o número de pedidos de registro de patentes no Brasil e Campinas aparece com destaque

Registrar a invenção é a

única proteção que o criador tem sobre sua

ideia

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tecnologia| patentes

Page 16: Revista Corporativa Edição 16

De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece em segundo lugar no ranking dos maiores solicitantes de registro, com 394 pedidos entre os anos de 2001 e 2011, perdendo apenas para a Petrobras, que soma 415. Na sequência estão a Universidade de São Paulo (USP) em terceiro, com 235 solicitações, seguido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com 143 e a Universi-dade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 139 solicitações.

O diretor-executivo da Village Patentes e Marcas, empresa que há 26 anos atua no setor, Marcelo Brandão, explica que a presença da cidade campineira em segundo lugar não é nenhuma surpresa. “Campinas ocupa lugar de destaque não só no cenário nacional, como no internacional, por possuir um dos mais importantes polos de tecnologia do País. Tendo um papel fundamental no desenvolvimento de conhecimento e inovação, o que garan-te a cidade uma quantidade significati-va de patentes depositadas no Brasil e Exterior”, disse.

Para se ter ideia da força tecnológi-ca da cidade, Brandão exemplificou citando o modelo flex-fluel - o sistema bicombustível, usado por praticamente todas as montadoras de automóveis do país - que foi desenvolvido em Campinas.

Quando uma empresa inicia um pro-jeto de inovação tecnológica, o investi-mento para todas as fases da criação é alto. O registro de patente serve para evitar que terceiros se apropriem da ideia e a vendam por um valor mais barato, já que não tiveram gastos no desenvolvimento da invenção. Além de garantir segurança para que os fa-bricantes busquem retorno financeiro

com os produtos, as patentes também protegem o inventor. Alguém que cria algo e não tem verba para produzi--lo em escala comercial pode negociar com investidores, respaldado pela garantia de exclusividade da invenção. A validade de uma patente é territorial e temporal. Há dois tipos de patentes, a de Invenção (concedida por 20 anos) e a de Modelo de utilidade (concedida por 15 anos).

De acordo com o INPI, de 2005 a 2011 os pedidos de registro cresceram 31% e a expectativa é crescer mais 57% até 2014, chegando a cerca de 50 mil pedidos anuais no País, incluindo es-trangeiros e nacionais. Em 2005, foram feitos 24.096 depósitos de patentes no INPI, já em 2011 esse número subiu para 31.765. A estimativa é chegar a 35 mil pedidos este ano e a 42 mil no ano que vem.

Os dados indicam ainda que, a partir dos índices de 2011, os pedidos de não residentes - solicitações feitas fora do Brasil - representam 75%, contra ape-nas 25% dos residentes. Em 2011, por exemplo, foram 24.001 pedidos de não residentes e 7.764 de residentes.

Campinas ocupa lugar de destaque não só no cenário

nacional, como no internacional, por possuir um dos mais importantes polos de

tecnologia do país

“De 2005 a

2011 os pedidos de registro

cresceram 31% e a expectativa é

crescer mais 57% até 2014

foto: Divulgação

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tecnologia| patentes

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O país poderia ser ainda mais forte no que diz respeito a patentes, caso os problemas burocráticos não fossem tão presentes. O INPI tem hoje mais de 160 mil pedidos de patentes em diversas instâncias, porém, o tempo estimado para avaliação de cada um é de cinco anos e meio, o que retarda a ascensão do país na escala mun-dial. De acordo com a assessoria de imprensa do INPI, está em tramita-ção no Congresso brasileiro o pedido para abertura de mais 470 vagas para pesquisadores. Desta forma, o insti-tuto acredita que irá atingir a média internacional de tempo para aprovação do pedido de patente que é de quatro anos.

A importância de registrar a invenção

O Brasil tem casos emblemáticos de invenções que promoveram a quebra de paradigmas, mas deixaram de ser registradas. Em 1906, Santos Dumont revolucionou o segmento de trans-portes com a invenção do avião. A patente não foi requerida e o projeto ficou disponível para outros cientistas aprimorarem as aeronaves.

Mais recentemente, houve um caso que mostra, no mínimo, a fragilida-de da legislação brasileira sobre as patentes. Nélio Nicolai, funcionário da Telebrás, criou um sistema de identifi-

cador de chamadas (bina). Na ocasião, recebeu prêmios e teve reportagens sobre o assunto publicadas. Mas, somente em setembro deste ano, 20 anos depois da criação do sistema, é que a Justiça lhe concedeu direitos sobre a invenção, que já vinha sendo usada por empresas de telefonia.

Segundo Marcelo Brandão, da Villa-ge Patentes, registrar a invenção é a única proteção que o criador tem para requerer os direitos de uso do produ-to. Mas para isso é necessário que a ideia se materialize no produto e seja funcional.

fonte: INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Depósitos de Patentes

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projeçãoresidentes não residentes

INPI

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tecnologia| patentes

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01 02

CRIE ALGOINOVADOR E ÚTIL

03 04

ENVIE O PROJETO DETALHADO AO INPI

AGUARDE O PRAZO DE APROXIMADAMENTE

4 ANOS

PRONTO, IDEIA PATENTEADA E ASSEGURADA

corporativa | patente

Para solicitar um pedido de patente junto ao INPI é preciso demonstrar que a invenção é uma solução realmen-te nova, respondendo aos seguintes requisitos:

Novidade: a invenção deve ser diferente de tudo que já está no mercado ou divulgado, seja em bancos de patentes, artigos científicos, teses, congressos científi-cos, entre outros.

Atividade inventiva: a invenção não deve ser óbvia para quem entende do assunto.

Aplicabilidade industrial: o produto da invenção deve ter algum propósito e funcionalidade. Ideias não são patenteáveis; é preciso provar que funcionam.

A contratação de uma consultoria especializada facilita na elaboração do pedido de patente, já que este deve

estar dentro dos padrões do INPI, e deve conter informações detalhadas do produto ou processo a ser protegi-do, como:

• Indicar as reivindicações,• Elaborar um descritivo do produ-to ou processo,• Apresentar desenhos que ilus-trem as reivindicações e o produto a ser protegido.

tecnologia| patentes

Como registrar sua invenção

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Campinas cresceu muito nos últimos dez anos e se tornou um polo tecno-lógico, atraiu diversas empresas e a tendência é que muitas outras se es-tabeleçam na região com a ampliação do aeroporto de Viracopos. A cidade se tornou um ponto de convergência de grandes empresas nacionais e multi-nacionais, atraindo novos empreendi-mentos e principalmente gerando um nível de serviço esperado muito alto. Quem faz esta análise é o engenheiro Carlos Corsini, diretor INI2.

“A INI2 foi criada em 2003 justamente por sentir falta de um serviço de ges-tão de propriedades profissional, com uma postura pró-ativa e arrojada. Na época, a região começava a ter os pri-meiros complexos comerciais premium e carecia de uma empresa que pudes-se administrá-los localmente com um padrão de eficiência comparável às grandes administradoras de São Pau-lo. Assim, a INI2 ocupou esse espaço, e hoje administra os principais comple-xos comerciais, logísticos e industriais da região”, disse Corsini, explicando a atuação da empresa na cidade.

Gestão intimistaINI2 mostra que o sucesso

administrativo está em acompanhar de perto os empreendimentos

Hoje, as principais preocupações para

os condomínios administrados são a sustentabilidade e a

segurança

É necessária ter a percepção

exata das necessidades do imóvel adminis-trado e de seus

ocupantes

20

mercado imobiliário|

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18.636

Crescimento de Campinas de 2002 a 2012

foto: Divulgação | Praça Capital

21

mercado imbiliário|

indústriaconstruçãocivil comércio serviços outros

403 594 4.234 13.123 282

A INI2 se especializou em administrar grandes centros comerciais e indus-triais da região, como o Complexo Galleria e o Praça Capital, se tornando uma referência no que diz respeito a esse tipo de gestão. “Nosso foco é en-tender a vocação do empreendimen-to, bem como as necessidades dos ocupantes e proprietários do imóvel. À partir disso, fazemos uma administra-ção alinhada com essas necessidades, sempre apoiada por processos unifica-dos e bem definidos, garantindo uma gestão customizada ao empreendi-mento, uma gestão muito próxima aos clientes”, disse Corsini sobre a fórmula de administração que deu certo.

Hoje, as principais preocupações da INI2 para os condomínios administra-dos são a sustentabilidade e a segu-rança. Sobre a primeira, Corsini afirma que a conscientização pela preserva-ção do meio ambiente está presente no trabalho da empresa, além de fazer disso mais um atrativo para valorizar os condomínios. Sobre a segurança, ele deixa claro que a empresa está antenada no mais variados tipos de proteção patrimonial. “O nosso desafio é fazer um empreendimento seguro, sem afetar significativamente a qua-lidade de vida dos usuários e ocupan-tes. Para isso, temos que equilibrar as ações de segurança com o dia a dia do condomínio”, afirmou.

Campinas cresceu muito nos últimos

dez anos e se tornou um polo tecnológico, atraiu diversas em-

presas e a tendência é que muitas outras

se estabeleçam na região

““

Page 22: Revista Corporativa Edição 16

Eficiência na gestão

Segundo Corsini, os gestores da INI2 estão sempre presentes nos empre-endimentos que administram. Acre-ditam que uma convivência próxima é necessária para ter a percepção exata das necessidades do imóvel adminis-trado e de seus ocupantes. “Prega-mos a necessidade de termos “olhos de dono” na gestão. Dentre nossos principais objetivos, sempre busca-mos a manutenção da rentabilidade e atratividade dos empreendimentos que administramos”, afirmou.

Corsini disse que a INI2 trabalha com três características primordiais para uma gestão eficiente. “ A primeira é um time bem treinado, presente e atento às necessidades do empreen-dimento e seus ocupantes. A segunda é uma retaguarda operacional, calca-da em processos estruturados, que proporciona um respaldo técnico e financeiro à gestão. Finalmente, é fun-damental termos uma conduta ética e transparente não só na administra-ção da coisa alheia, mas também na relação com a sociedade e com o meio ambiente”, finalizou.

foto: Divulgação | Complexo Galleria

Conduta ética e transparente não só

na administração, mas também na

relação com a sociedade e com o

meio ambiente

22

mercado imobiliário|

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Parece que tomamos como premis-sas, quando se inicia um projeto e/ou programas em instituições públicas que todas as restrições já tenham sido identificadas e validadas, que todas as partes interessadas (stakeholders) foram identificadas e os requisitos iniciais foram coletados. Infelizmente, isso não retrata o cenário atual.

Atualmente grandes investimentos estão sendo aplicados na qualificação dos gestores e equipes de projeto principalmente nos Estados onde acontecerão grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olim-píada de 2016. Mas existem pontos que ainda precisam ser considerados, tais como, a cultura e a limitação de recursos humanos em instituições públicas bem como o apoio efetivo da alta administração nos programas e projetos governamentais.

Identificando as partes interessadasNesse processo, ainda na iniciação do projeto, por diversos motivos, a identi-ficação das partes interessadas não é considerada como deveria. As pessoas que são designadas para gerenciar não identificam todas as partes interes-sadas no início do projeto. Essa falha começa a refletir na identificação dos requisitos essenciais e afeta direta-mente o escopo do projeto. Escopo mal definido representa 61% dos problemas em projetos. Outro ponto de extrema importância é estabelecer estratégias para as partes interessa-das tanto para aquelas que afetam

positivamente no projeto e, princi-palmente, para aquelas que afetam “negativamente”.

O escopo do projetoOs gestores e equipes de projetos em sua grande maioria acreditam que o levantamento baseia-se apenas em entrevistar as partes interessadas e registrar seus requisitos e expecta-tivas. O Guia PMBOK (4ª edição) nos apresenta uma série de ferramentas que devemos considerar o seu uso dependendo das características do projeto. Destaco as seguintes ferra-mentas e técnicas: Oficinas, Dinâmicas de grupo, Técnica Delphi, Observações, Protótipos além das Entrevistas pro-priamente dita.

• Oficinas: Sessões focadas que unem partes interessadas multifuncionais para discutir os requisitos do produto.

• Dinâmicas de grupo: Unem par-tes interessadas pré-qualificadas e especialistas no assunto para apren-der a respeito de suas expectativas sobre um produto, serviço ou resultado proposto;

• Técnica Delphi: Um seleto grupo de especialistas responde a questionários e fornece comentários a respeito das respostas de cada rodada de coleta de requisitos;

• Observações: Examinar indivíduos em seu ambiente como desem-penham seu trabalho ou tarefas e executam processos. Útil para pessoas que têm dificuldade ou relutam em expressar seus requisitos. Também

conhecida com “Job Shadowing”.Uma prática que começa a ser difun-dida é no momento da declaração do escopo deixar claro o que é NÃO ESCO-PO do projeto e ao final da criação da declaração do escopo, obter o aceite do cliente e/ou patrocinador sobre o en-tendimento do que o projeto irá produ-zir. Isso ainda não é feito formalmente e deixa a possibilidade de aumento de escopo no projeto.

Considerando os riscosOutro ponto que não é considerado durante o planejamento é o desenvol-vimento de um plano de riscos bem como a identificação e a elaboração das estratégias de respostas aos riscos. Hoje, a maioria das instituições não gerenciam os riscos do projeto de maneira efetiva o que contribui para um cronograma e orçamento comple-tamente “furados”. O conceito de reva-lidar as premissas do projeto também não é aplicado, ou seja, precisamos evoluir muito ainda no gerenciamento de riscos do projeto.

Todos esses problemas destacados, mais notórios em instituições públicas, têm como principais causas a própria cultura da instituição e a maturida-de em gerenciamento. A falta de um escritório de projetos e consequente-mente uma metodologia de gerencia-mento de projetos e registro de lições aprendidas contribuem ainda mais para os problemas mencionados.

Gerenciando Projetos em Órgãos Públicospor Paulo Roberto Salles

Artigo

23

PM Training | tel.: [email protected] | www.pmtraining.com.br

Page 24: Revista Corporativa Edição 16

Pesquisa feita pelo Núcleo Brasilei-ro de Estágios (Nube) com 10.621 participantes mostrou que a maior parte, 47,17%, espera chegar ao topo da carreira com idade entre 25 e 30 anos. É o caso, por exemplo, do empresário Maurício Romero. “Aos 29 anos minha primeira empresa estava consolidada e dando lucro, foi ela que me permitiu abrir novos negócios”, contou Rome-ro, hoje com 34 anos e dono de três empreendimentos.

De acordo com a pesquisa, 29,14% dos jovens gostariam de alcançar o êxito profissional até o período de 30 a 40 anos. Na sequência, 16,60% pretendem cumprir os objetivos antes de comple-tar os 25. Por fim, 7% dos participantes da pesquisa acreditam que a maturi-dade é fator primordial para obter uma posição de liderança e pretendem ter sucesso profissional quando estiverem acima de 40 anos.

O sucesso precoce na carreira não é segredo para ninguém. Romero explica que atingiu seus objetivos manten-do ativa a sua vida acadêmica, não deixando de estudar mesmo após a consolidação de seus negócios.

Sucesso antes dos 30 Executivo ou empreendedor,

não importa, o que vale mesmo é chegar logo ao topo da carreira

Alcançar o sucesso antes dos 30 anos

é a meta de muitos jovens que estão

iniciando na profissão

Pesquisa mostra que 29%

dos jovens querem alcançar o êxito profissional

entre 30 a 40 anos

24

carreira|

Page 25: Revista Corporativa Edição 16

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Page 26: Revista Corporativa Edição 16

Quem são estes jovens empre-endedores?

O exemplo de Maurício Romero não é fato isolado e pode ser medido pela capacidade de renovação nas duas faixas etárias que mais crescem. Hoje, o grupo dominante é formado por jovens adultos de 25 a 34 anos - soma 22,4%. Os que têm entre 18 a 24 anos formam a faixa que mais cresceu na última década: 7,4%.

É o que revela um estudo do Global Entrepeneurship Monitor (GEM), rea-lizado em parceria com a London Busi-ness School, o Babson College e, no Brasil, Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Quando se toma como parâmetro o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), que classifica o jovem adulto como pertencente à faixa de 18 a 29 anos, pode-se considerar uma parcela ainda maior de jovens com papel ativo na economia brasileira.

“Após o colegial, ingressei na Faculda-de de Direito. Depois de formado, já com o meu primeiro empreendimento funcionando, me matriculei na Facul-dade de Administração de empresas e me formei administrador. Ainda quero me especializar mais, acho educação indispensável. Não dá para chegar ao topo sem uma boa base teórica.”, afirmou Romero.

Educação é indispensável. Não

dá para chegar ao topo sem uma base

teórica

47,1%

29,2%

16,7%

7% antes dos 25 a 30 anos

de 30 a 40 anos

antes dos 25 anos

acima dos 40 anos

Pesquisa Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com

10.621 participantes

Topo da Carreira

26

carreira|

Maurício Romero - empresário

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Para Adilson Mirante, presidente da Kórum, empresa de consultoria de carreiras, o motivo do sucesso dos jovens são suas ca-racterísticas peculiares. “Eles possuem alta capacidade de criar novas soluções, atenção distribuída para comandar vários assuntos ao mesmo tempo, além de grande habilida-de de liderança e capacidade de negociação. São excelentes administradores (que exige habilidade de planejamento, organização e controle), tem personalidade equilibrada, com grande autoestima, entusiasmo e paixão pelo que faz”, afirmou.

estudo do Global Entrepeneurship Monitor

Jovens Empreendedores

22,4% 7,4% 70,2%

de 18 a 24 anos

de 25 a 34 anos

de 35 acima

27

carreira|

Adilson Mirante - presidente da Kórum

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A estabilidade econômica do Brasil diante da crise mundial, unida ao espírito empreendedor do brasileiro, fez com que o setor de franquias se destacasse como uma das grandes fontes de renda, gerando emprego e aquecendo a economia. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2011 houve um crescimento de 16,9% no número de franquias em relação ao ano anterior, e que a expec-tativa para 2012 é chegar aos 15%.

Em 2011, o setor faturou R$ 88,8 bilhões. Atualmente, esta modalidade de negócio representa 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, conside-rando que o PIB cresceu 3,5% em 2011. “O crescimento é sustentável e acom-panha a economia do País”, afirma Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF. Segundo ele, 15% de crescimento para 2012 é um excelente número. Este ano, somente o setor abrirá 913 mil empregos diretos.

Franchising cai no gosto do empreendedor

O setor é um dos que mais cresce no país

O Brasil conta hoje com 2.031 empresas que entraram para o ramo de franchising

Franquias se destacam como uma das grandes fontes de renda,

gerando emprego e aquecendo a

economia

28

negócios| franquias

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Page 30: Revista Corporativa Edição 16

Atualmente, o Brasil conta com 2.031 empresas que entraram para o ramo de franchising. São Paulo, até por ter a maior participação na economia brasi-leira, conta com 465 redes, totalizando 33.518 unidades de franquias. Cam-pinas é a segunda cidade do estado com 4.127 unidades de 44 marcas diferentes.“Campinas é um polo tecno-lógico, é uma cidade que não para de crescer e conta com grande estrutura para atrair as redes. A ampliação do aeroporto de Viracopos, por exemplo, será mais um grande motivo para a

chegada de novas marcas. Além disso, a cidade conta com vários shoppings e condomínios empresariais, o que eleva seu potencial para o setor”, disse Camargo.

É nesse potencial que o empresário Thiago Gargantini apostou e deu certo. Há três anos ele abriu uma franquia da Casa do Pão de Queijo no condomínio empresarial Praça Capital. O sucesso foi garantido e o retorno do investi-mento dentro do prazo previsto. Além das garantias oferecidas pelo

franqueador, o diferencial foi a esco-lha do local para abrir a unidade. “Não existe hoje, em Campinas um condo-mínio empresarial com potencial como o Praça Capital, que é, sem dúvida, referência no setor. Posso afirmar que este é o grande diferencial para o su-cesso do meu negócio”, disse. Segundo Gargantini, a escolha por abrir uma franquia foi motivada pela facilidade de administração, além do menor tempo para estabilizar o empreendimento.

Origem

A Casa do Pão de Queijo foi funda-da em 1967 pelo Engenheiro Mário Carneiro. A primeira loja foi aberta no centro de São Paulo. A ideia foi servir para os paulistas o famoso pão de queijo da Dona Arthêmia, mãe do fundador. Durante 13 anos o negócio foi operado por funcionários e man-

tido pequeno e familiar. Em 1987, já com 13 lojas próprias, o proprietário deu início ao projeto de formatação da franquia Casa do Pão de Queijo.Com um sistema operacional eficiente, lojas bem operadas e bem localizadas, boa lucratividade e produto de baixo preço, a franquia virou um sucesso. Atualmente, a empresa conta com 438 unidades, dentre elas a que está

localizada no condomínio empresarial Praça Capital.Para abrir uma franquia da Casa do Pão de Queijo, segundo dados da ABF, é necessário um investimento que varia entre R$ 224.500 a R$ 355.000, que inclui a taxa de franquia, o capital para instalação e o capital de giro. O retono médio mensal gira em torno de R$ 50.000,00.

foto: Divulgação

30

negócios| franquias

Page 31: Revista Corporativa Edição 16

Porque é tão seguro adquirir uma franquia?

No Brasil, segundo a ABF, a taxa de mortalidade dos negócios de fran-chising gira em torno de 1 a 2%. “É uma troca de experiências. Com baixo investimento, quem adquire uma fran-quia terá como se espelhar emoutros franqueados para obter su-cesso. Com a transferência da gestão, a franquia consegue ter uma taxa de sucesso maior do que com o negócio independente”, explica Ricardo Camar-go, diretor-executivo da ABF.

Na hora de abrir um novo negócio, o empresário tem duas opções bási-cas: arriscar uma marca própria, nova no mercado, ou abrir uma franquia. Embora os dois tipos de empreendi-mentos tenham seus prós e contras, dependendo da situação, a franquia

é a melhor opção. Existem franquias lucrativas nas mais diversas áreas e o grande trabalho que o empreende-dor terá é de escolher que marca vai representar.

O melhor a fazer é saber o que a região em que a franquia será aberta espe-ra daquela marca. E nem para isso o empresário tem que suar a camisa. A grande maioria das franquias forne-ce um estudo prévio de aceitação de mercado. E se a região for inóspita ao sucesso, o empreendimento é barrado antes do início.

Colocar uma franquia no mercado é colocar mais uma loja ou escritório de uma marca que já existe e, por con-sequência, tem um reconhecimento público forte. “Os custos com publici-dade para apresentar o que seria uma nova marca também não existem na franquia. Como se tudo isso já nã fos-se muito bom, o modelo de negócio da marca já vem pronto, só precisa abrir a loja e colocá-la para funcionar. A previ-são para retorno do investimento é de até três anos. Se o empreendedor tiver força de vontade o lucro poderá vir em até dois anos”, afirmou Camargo.

O modelo de negócio da marca já

vem pronto, só precisa abrir a loja e

colocá-la para funcionar

““

Franquia e seus números no Brasil

16,9%Crescimento de franquias

no ano de 2011

15%2011

Crescimento de franquias estimado em 2012 a mais que 2011

2012

R$88,80BILHÕES

faturamentoem 2012

As franquias geram2,3% do PIB no Brasil

2,3%

Empregos diretos,com carteira assinada

9132.031

Empresas em franchisingno Brasil hoje

Page 32: Revista Corporativa Edição 16

Cada vez mais as empresas percebem que a qualidade de vida e a saúde de seus funcionários são ativos impor-tantes, envolvendo dimensões profis-sionais, físicas e emocionais. Práticas inadequadas no ambiente de trabalho geram um grande impacto negativo tanto na saúde física como também na saúde mental dos empregados e, consequentemente, na saúde finan-ceira das empresas. Baixa motivação, diminuição de produtividade, alta rotatividade e falta de atenção acabam criando uma energia negativa que

repercute na família, na saúde e na sociedade.

Qualidade de vida, segundo a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), nada mais é do que o conjunto de percep-ções individuais de vida tendo como contexto os sistemas de cultura e de valores em que vivem, levando em consideração as suas metas, preocu-pações, padrões e expectativas. Por isso, vários programas de saúde estão sendo criados para ajudar as pessoas a modificarem o seu estilo de vida em direção a um ótimo estado de saúde física, emocional, mental e social.

Esporte e saúde na vida corporativa

Empresas investem na saúde e na qualidade de vida dos funcionários:

retorno garantido

Criar hábitos e estilos de vida que

promovam o bem estar e também o

bom relacionamento entre as pessoas

Cada vez mais empresas

percebem que a qualidade de vida e a saúde de seus funcionários são

importantes

32

saúde| qualidade de vida

Page 33: Revista Corporativa Edição 16

A empresa do setor de Tecnologia de Informação, Resource - que conta com escritórios em salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Chile, Miami, além do que fica no Condomínio Galleria Corporate, em Campinas - é um exemplo a ser seguido. Atualmente ela conta com quatro projetos que visam a melhoria da qualidade de vida de seus funcio-nários:

Dia da fruta - uma vez por semana a Resource oferece frutas para ajudar a modifi-car os hábitos alimentares de seus colaboradores. Sob a coordenação de uma nutricionista, a empresa procura despertar a consciência dos colabora-dores sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis, incluindo va-riadades de frutas em seu dia a dia.

Quick Massage – serviço de massagem para os funcio-nários, pois a empresa acredita que o relaxamento é parte importante da saúde física e mental das pessoas. A ação é aberta a todos os colaborado-res, a partir de agendamento prévio.

Incentivo ao esporte – a Resource patrocina 50% das inscri-ções em circuitos de corridas impor-tantes, como Mizuno 10 Miles, Adidas Circuito das Estações, Revezamento Pão de Açúcar e Ecorrida Revezamen-to.

Vamos pedalar – também com objetivo de estimular a prática de esporte, o programa Vamos Pedalar une um grupo de funcioná-rios – todos podem participar – para pedalar pela ciclofaixa de São Paulo.

Nessa ação a Resource disponibiliza um kit contendo camiseta e boné, além de pagar o aluguel da bicicleta. A ideia é expandir o programa para outras cidades que também possuem ciclofaixas.

“A Resource sempre teve a preocu-pação de valorizar e cuidar de seu funcionário, está em nosso DNA, por isso, ações que visem a melhora na qualidade de vida dos colaboradores sempre foram desenvolvidas. O que fazemos ano a ano é adicionar novas iniciativas. Os programas são desen-volvidos a partir de sugestões dos pró-prios colaboradores, por meio das pes-quisas que realizamos com nosso time e também da caixinha de sugestões”, disse a diretora de capital humano da empresa, Fabiana Batistela.

O propósito desses programas dentro das empresas é encorajar e apoiar há-bitos e estilos de vida que promovam o bem-estar e também o bom relacio-namento entre as pessoas. “Um dos principais benefícios é a integração que essas iniciativas proporcionam. A prática de esportes estimula a colabo-ração entre as pessoas, reforçando o espírito de equipe, assim as pessoas passam a cooperar mais umas com as outras, o que tem um ótimo reflexo

Seja mais saudável e produtivopequenas mudanças que tornarão sua vida mais saudável

A prática de esportes estimula a colabora-

ção entre as pessoas, reforçando o espírito

de equipe

Acrescente em sua alimen-tação diária o consumo de frutas e vegetais.

01 02

Beba bastante água durante o dia inteiro.

03

Pratique ao menos 30 minutos de exercícos diariamente.

04

Tenha uma boa noite de sono (de 7 a 8 horas por dia).

33

saúde| qualidade de vida

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Além de mudar o estado de saúde dos profissionais é necessário que a em-presa tenha em mente que é preciso encorajá-los a cuidarem e gerenciarem sua própria saúde, adquirindo assim um ganho substancial no crescimento e na sua satisfação profissional, au-mentando sua produção e valorização dentro da equipe.

“Todo o cuidado que empenhamos ao colaborador faz com que ele se sinta valorizado (pois, de fato, é) e motiva-do a trabalhar e crescer com a gente. Somos um time formado por pessoas

que entendem que elas são nosso principal motor de inovação”, disse Fabiana.

De acordo com a OMS, os principais benefícios que estes programas dentro das empresas trazem são: melhoria na produtividade, na imagem da empresa, menos absenteísmo, em-pregados mais motivados, baixas taxas de enfermidades, melhoria da força de trabalho, redução da fadiga e letargia e melhoria das relações profissionais e humanas.

Somos um time formado

por pessoas que entendem que elas são nosso principal motor

de inovação

Pequenas mudanças saudáveis em

hábitos diários melhoram e muito a

qualidade de vida

34

saúde| qualidade de vida

Fabiana Batistela - diretora de capital humana Resource

Page 35: Revista Corporativa Edição 16
Page 36: Revista Corporativa Edição 16

36

corporativa| distribuição

Onde é distribuídaCondomínios onde a

Revista Corporativa é distribuída.

Com tiragem de 10 mil exemplares, a Revista Corporativa inaugura uma nova fase, com muito mais abrangência e alcance geográfico.

Aguardem as novidades, pois em breve, a Corporativa também estará na Web e dispo-nível para download e leitura em Tablets.

Veja ao lado onde a Corporativa circula.

Page 37: Revista Corporativa Edição 16

37

corporativa| distribuição

Galleria Office Park |Cond. Empresarial

Galleria Corporate |Cond. Empresarial

Galleria Plaza |Cond. Empresarial

Praça Capital |Cond. Comercial e Lojas

Instituto Eldorado |Instituto Tecnológico

Globaltech |Polo Alta Tecnologia

Piazza Affari |Cond. Empresarial

Dahruj Tower |Cond. Empresarial

Alphabusiness |Cond. Comercial e Lojas

Vértice Valinhos |Cond. Comercial e Lojas

Brapark |Condomínio Logístico

Ômega Office |Salas Comerciais

Flex Buildings |Cond. Empresarial

Veccon Zeta |Loteamento Industrial

Life Town |Cond. Empresarial

GR Campinas |Condomínio Logistico

MONTPELLIER |Cond. Empresarial

ABP 2 | SorocabaCondomínio Logístico

Page 38: Revista Corporativa Edição 16

INI2, empresa especialista na RMC em administração de Propriedades e Consultoria Imobiliária

Consultoria Imobiliária

Locação, aquisição e venda de ativos imobiliários;Renegociação de contratos de locação;Pesquisa e relatórios de mercado;Estudo para realocação e instalação de empresas.

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‘‘ é a idade média dos empreendimentos corporativos de Campinas’’Fonte: Relatório de Mercado Imobiliário INI2 2012

18 anos

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Em breve o Relatório INI2 2012 completo do mercado imobiliário corporativo de Campinas.

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38

corporativa| business card

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Page 39: Revista Corporativa Edição 16

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