72

Revista Tracks 16

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Tracks 16

Citation preview

Page 1: Revista Tracks 16
Page 2: Revista Tracks 16
Page 3: Revista Tracks 16
Page 4: Revista Tracks 16
Page 5: Revista Tracks 16
Page 6: Revista Tracks 16
Page 7: Revista Tracks 16

A TRACK&FIELD ESTÁ ONDE VOCÊ ESTÁ:São Paulo Shoppings: Jardim Sul • Iguatemi • Morumbi • Villa-Lobos • Ibirapuera • Center Norte • Paulista • Eldorado • Market Place • West Plaza • Higienópolis • Anália Franco • Daslu • Rua Oscar Freire • Campinas Shoppings: Iguatemi • Galeria • Ribeirão Preto Shoppings: Ribeirão • Santa Úrsula • Belo Horizonte Shoppings: BH • Diamond Mall • Rio de Janeiro Shoppings: Rio Sul • Barra • Fashion Mall • Leblon • Curitiba Shoppings: Mueller • Crystal Plaza • Brasília Shoppings: Pátio Brasil • Park Shopping • Porto Alegre Shopping: Iguatemi • Goiânia Shopping: Flamboyant • Loja de Fortaleza - Av. Dom Luiz, 1.049 • Loja do Recife - Dona Santa e Santo Homem

Sugestões:Fone SAC: (11) 3048-1238E-mail SAC: [email protected]

MAKING OF TRACKS16 I N V E R N O

É tempo de se exercitar

E por isso, a Track and Field anuncia novas etapas para o Run Series 2007. Além de

melhorar ainda mais em infra-estrutura, o circuito cresceu: e agora conta com etapas no

Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de São Paulo e Brasília.

Continue seu passeio esportivo pela Tracks #16 descobrindo por que as mulheres

aderiram ao boxe, desvendando os mistérios e as filosofias do aikido e conhecendo

alguns “atletas de ferro” brasileiros, que competem na prova de triathlon Ironman.

Por falar em competição, estamos próximos dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro,

que acontecerão em julho. Inspirado neles, um belíssimo ensaio sobre atletismo mostra a

desenvoltura desses atletas num lugar onde eles se sentem em casa: a pista de atletismo.

Para completar, aprecie a coleção de inverno da Track&Field, que está prontinha para te

oferecer conforto e praticidade na estação mais aconchegante do ano.

Finalize a viagem pela revista conhecendo as irresistíveis belezas de um país

montanhoso e nevado chamado Suíça e as delícias gastronômicas brasileiras em pleno

bairro londrino de Knightsbridge.

Ana Claudia Tommasi

Page 8: Revista Tracks 16

ÍNDICEI N V E R N O 2 0 0 7TRACKS 16 s p o r t s • h e a l t h • l I F e s t Y l e

P18 P40 P50 P96 P98

P102 P110 P132 P134 P138

G E A R e s p e C I a l F I T N E S S N . A V E N T U R A t r a V e l

B e a U t YE C O I IG O U R M E TR U N S E R I E Sh e a l t h

a t l e t I s M oP56r e F l e C t I o NP24

TRACKS TO GO P72

I R O N M A NP118

STAFF TRACKS

Diretora: Ana Claudia Moura Tommasi • Coordenação: Tatiana Rodrigues • Colaboradores: Cristina Carvalho, Fernanda Leone, Patrícia Bertolucci, Alice Ferraz,

Marcos Paulo Reis, Mário Sérgio, Heloisa Guarita, Vanderlei Pereira, João Montenegro, Márcio Puga, Joaquim Ferrari, Camilo Geraldi, Vania Assaly, Eduardo

Wagner, MurilLo Pessoa, Caio Mario Britto • Editorial de Moda – Fotógrafos: Johnny, Beto Riginik, Ana Lúcia Mariz – Produtores de Moda: Heleno Jr., Sofia Ortiz

– Maquiagem e Cabelo: Alex Cardoso, Luciano Ramos • Projeto Gráfico: J3P Propaganda tel. (11) 2182 - 9500 – www.j3p.com.br • Direção de Criação: Fábio

Pereira • Direção de Arte: Cesar Rodrigues Carlos, Gabriel Muchon e Thais M. Machado • Coordenação J3P: Fábio Pereira, Giuliano Pereira, Gustavo Silveira,

Giuliana Valle – Editora-chefe: Marilin Novak • Revisão: Claudio Eduardo Nogueira Ramos • Produção Gráfica: J3P Propaganda.

Tracks é um projeto da Track&Field que tem como objetivo principal levar aos clientes todas as novidades em tecnologia, produtos e tendências de moda esportiva.

Sua distribuição é gratuita, direcionada aos clientes Track&Field. Rua Eduardo de Souza Aranha, 387 – 6º andar – São Paulo – SP – tel. (11) 3048 -1200

E-mail: [email protected]

ECO I P70

NUTRIÇÃO P106

teCNoloGIa p128

M. AMBIENTE P134

CUlt p140

FASHION P142

Page 9: Revista Tracks 16
Page 10: Revista Tracks 16

Até que enfim as mulheres descobriram que lutar boxe

não tem nada a ver com pancadaria, sangue a rodo

ou nariz quebrado. Ao contrário. Quando questionada

sobre qual o principal benefício para quem pratica o

esporte, a ex-big brother e boxeadora Tatiana Giordano

coloca a auto-estima na frente de todos os outros resul-

tados físicos. “Se você emagrece por causa do treino

aeróbico do boxe, automaticamente melhora a sua auto-

estima. Se você fica mais forte, com músculos definidos,

também vai se sentir mais confiante”, explica. Tatiana

é amiga dos ringues desde criança e treina há cinco

anos na Cia. Athlética, em São Paulo, uma das primeiras

academias tradicionais a oferecer aulas de boxe para

homens e mulheres.

E as “meninas de ouro” que treinam com o professor Mi-

guel de Oliveira (ex-boxeador e campeão mundial em

1975) são como a protagonista do filme de Clint East-

wood, ganhador de cinco Oscar. Elas buscam na vida

real romper barreiras e preconceitos ao enfrentarem os

mesmos desafios dos homens que trabalham fora, além de

cuidarem da casa e dos filhos. Com o boxe, as meninas re-

laxam de uma forma “educativa, recreativa e terapêutica”,

explica Miguel, professor da Cia. Athlética há 22 anos. É

o tal do “boxe social”, termo que ele inventou para expli-

car a prática do esporte em academias, uma aula na qual

quase metade dos inscritos é do sexo feminino. “Em muitos

dias há mais mulheres do que homens treinando”, conta.

Ao ver as garotas durante o treino – soqueando um saco,

o ar ou a própria imagem no espelho – imagina-se o que

se passa na cabeça delas: “Toma esta seu chefe chato”,

“uma para você, ex inútil”. O bom do boxe é que, além da

terapia no estilo “bata na almofada”, a praticante ainda

sua muito, fortalece os músculos, trabalha a coordenação

motora e a concentração. “Não há como não sair daqui

de alma lavada”, conta o professor, hoje com 59 anos.

As salas de boxe na Cia. Athlética são divididas em três

MENINAS DE OuROATé ENTãO uM TERRITóRIO MASCuLINO, O RINGuE

ABRIu ESPAçO PARA AS MuLHERES PuGILISTAS,

uMA NOVIDADE quE LOTOu AS ACADEMIAS

NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, ONDE

SE PRATICA O CHAMADO

“BOxE SOCIAL”

Por Marilin Novak

a bela campeã mundial de olhos azuis, Duda Yankovich, posando com o cinturão

Foto

Div

ulga

ção

Cia

. Ath

létic

a /

Eve

rlast

Foto

Div

ulga

ção

Cia

. Ath

létic

a

18 19GEAR

Page 11: Revista Tracks 16

SEM MEDO DE SOCAR

pratICar o BoXe soCIal É perIGOSO?

Não. Em muitas academias não há luta com contato físi-

co. Nas que possuem a opção, a aluna escolhe lutar ou

não. Mesmo assim, os socos são dados sem força.

O QUE EU PRECISO PARA COMEÇAR?

Teoricamente, força de vontade. Se for mesmo treinar

com regularidade, compensa comprar uma luva, princi-

palmente por questões higiênicas. Um modelo nacional

custa em torno de R$ 120 e um importado, R$ 250. Tam-

bém vale a pena ter as próprias faixas, que protegem a

mão por dentro da luva. E se optar por subir no ringue, a

lutadora deve usar um protetor bucal.

QUAIS AS VANTAGENS FÍSICAS PARA O CORPO?

O boxe melhora o condicionamento aeróbico (sua-se muito

durante a aula) e a força física; tonifica os músculos, princi-

palmente dos braços, costas, barriga e pernas; desenvolve

a coordenação motora e a capacidade de concentração.

e os BeNeFÍCIos psIColÓGICos?

Muitas mulheres que aderiram ao esporte afirmam que

o trabalho antiestresse e a melhora da auto-estima são

maiores do que os benefícios físicos. O ex-pugilista Mi-

guel de Oliveira, professor da academia Cia. Athlética,

costuma brincar que cada soco é um soco hipotético no

chefe, no trânsito, no ex-namorado. “Elas (novas alunas)

chegam desconfiadas e se deparam com uma variedade

de emoções quando começam a treinar. É terapêutico”,

explica Miguel.

ONDE PRATICAR BOxE

COMPANHIA ATHLéTICA

A academia oferece aulas de boxe em oito unidades. O quadro

de professores conta com dois nomes de peso: o ex-campeão

mundial Miguel de Oliveira, que dá aulas há 22 anos na unidade

Kansas (São Paulo) e a campeã mundial superleve Duda Yankovich,

uma iugoslava naturalizada brasileira.

Mais informações: www.ciaathletica.com.br.

BIO RITMO

Eles inventaram o Bio Fight, uma aula que mistura movimentos,

técnicas e equipamentos do boxe e da luta tailandesa Muay Thai.

Segundo a academia, os alunos gastam cerca de 750 calorias por

aula com socos, chutes, esquivadas, cotoveladas e joelhadas.

A aula pode ser realizada com ou sem contato físico.

Mais informações: www.bioritmo.com.br.

COMPETITION

As aulas de Boxe.Comp acontecem em três estágios, sempre sem

contato físico: sombra solta (os alunos ficam de frente ao espelho e

aprendem movimentos de golpe e esquiva); escolinha (dois a dois,

executam os movimentos de ataque e defesa, sem contato físico) e

luta (seqüência de golpes em sacos de areia).

Mais informações: www.competition.com.br.

FóRMuLA

As aulas na Fórmula também não têm contato físico e são compostas

por três partes: aquecimento (corrida ou pula corda com alongamen-

to); exercícios de sombra no espelho, bate-saco, esquiva e speed

bag (para fortalecimento dos músculos) e parte final com séries de

abdominais, alongamento e relaxamento.

Mais informações: www.formulaacademia.com.br.

CONFEDERAçãO BRASILEIRA DE BOxE

Aulas para quem realmente quer lutar dentro das regras olímpicas.

As meninas são treinadas pelo veterano Antônio Carolo.

Mais informações no local, Ginásio Mauro Pinheiro (Rua Abílio

Soares, 1.300, SP), ou pelo telefone (11) 3052-1885.

Divulgação Fórmula

Divulgação Fórmula Divulgação Competition

to e competição. “Os meninos recebem uma verba do

COB (Comitê Olímpico Brasileiro) que nós não temos”,

explica Juliana Piola, diretora do boxe feminino dentro

da Confederação Brasileira de Boxe. Por causa da exclu-

são, conseguir patrocínio privado também é mais difícil,

afirma Juliana.

Mesmo assim, já foram realizados quatro campeonatos

brasileiros (com um vácuo em 2006 exatamente pela fal-

ta de verba) e o Brasil tem alguns destaques, como a

ex-modelo Adriana Salles, a primeira campeã brasileira

com título reconhecido pelo Conselho Nacional de Boxe,

e a campeã mundial na categoria superleve (até 63,5

quilos) Duda Yankovich, que nasceu na antiga Iugoslá-

via, mas se naturalizou verde-e-amarela. Duda, reconhe-

cida pelos braços supertorneados que contrastam com os

cabelos loiríssimos e os olhos azuis, ganhou o cinturão

mundial em novembro de 2006, quando venceu a co-

lombiana Darys Pardo Cotera. A dama de ferro também

pode ser vista na Cia. Athlética (unidade Kansas) onde

treina e dá aulas.

Porém, infelizmente, as supermulheres estão de fora dos

Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho, justa-

mente por não serem uma categoria olímpica (elas rea-

lizam seu próprio Pan, em outra data). Aos que ficaram

curiosos para assistir às meninas no ringue, Juliana dá a

dica do Bar la Gara (www.lagara.com.br), em são pau-

lo, um espaço temático que promove tanto lutas femininas

quanto masculinas. E é torcer para que a invasão dos rin-

gues pelas mulheres colabore para que o boxe feminino

se transforme em olímpico em 2012!

partes: de um lado os espelhos para os exercícios de som-

bra (no qual as atletas treinam socos, esquivas e pulam

corda – um dos melhores exercícios para a coordenação

motora); no meio, um ringue, onde um relógio marca o

round com três minutos de luta e um de descanso; e do

outro lado os sacos de areia, de ar e o Bob, um boneco

pronto para se transformar no chefe, namorado ou vizi-

nho a qualquer momento.

Campeão mundial em 1975 na categoria médio-ligeiro

(até 69,85 quilos), Miguel também conta que as mulhe-

res são mais disciplinadas do que os homens. “Acho que

por elas terem conquistado esse direito há pouco tempo

(poder lutar sem preconceito), são mais dedicadas”, diz.

Durante as aulas, as praticantes podem escolher lutar

com contato físico ou não. Se decidem subir ao ringue,

são obrigadas a usar um protetor bucal, mas apenas

como prevenção, pois os socos não são dados com

força. “Na verdade, você aprende a bater, não a apa-

nhar”, explica Tatiana.

NEM SEMPRE Só FLORES NOS RINGuESMas se de um lado o boxe social é considerado um es-

porte elitista, presente nas principais academias e com

mais de cinco mil praticantes em todo o País, do outro

as cerca de 500 lutadoras profissionais sofrem com um

problema muito maior do que uma pancada no rosto.

O boxe feminino não é uma modalidade olímpica, ao

contrário do masculino. Essa diferença é sentida princi-

palmente no bolso, quando faltam recursos financeiros

para bancar uma infra-estrutura adequada de treinamen-

20 21GEAR

Page 12: Revista Tracks 16
Page 13: Revista Tracks 16

TRACK & FIELDREFLECTION

TRACK & FIELDREFLECTION

Camiseta M/l Feminina lifestyle • leg 7/8 skin Fitas • Freqüencímetro polar • Óculos track & Field

POR BETO RIGINIK

Page 14: Revista Tracks 16

Camiseta Performance skin Fitas • Calça Double Face Basic • relógio timex Camiseta Baby M/l Neoskin • Calça plush Cos Basic • top Frente-Única power

Page 15: Revista Tracks 16

top refletivo • Bermuda refletivo • Porta-Squeezy Térmico • Garrafa sigg • tênis asics • Freqüencímetro timex

Page 16: Revista Tracks 16

Blusa refletivo • leg Curta powertech • Boné Dobrável top sports skin Fitas • leg 7/8 skin Fitas • tênis pirelli • porta-Mp3 performance liso • Freqüencímetro timex

Page 17: Revista Tracks 16

Top Sports Feminino • leg Básica sports Feminina • tênis asics Nimbus • Freqüencímetro polar • Faixa larga honeytech stretch Jaqueta Feminina lifestyle • regata sports Feminina • Calça Feminina lifestyle • tênis asics Nimbus

Page 18: Revista Tracks 16

regata sports Feminina • top Frente-Única power • Calção recortado sporting • Tênis Asics Nimbus • Freqüencímetro Timex

Page 19: Revista Tracks 16

top Nadador skin Fitas • leg 3/4 skin Fitas • tênis asics Nimbus • Freqüencímetro timex • Óculos thump oakleyCamiseta M/l sports Feminina • leg Curta lycra • tênis pirelli

Page 20: Revista Tracks 16

no site www.tf.com.br

Page 21: Revista Tracks 16

IMPERDÍVELPor Sergio Chilvarguer Fotos: Divulgação

uM PAÍS COM ESTONTEANTES PAISAGENS NEVADAS, POVO HOSPITALEIRO

(E APAIxONADO POR BRASILEIROS!), DIVERSOS POINTS PARA ESPORTES, ALéM

DE INFRA-ESTRuTuRA IMPECÁVEL: ESSA é A ALPINA SuÍçA

Deliciosos chocolates, queijos, fondues, racletes com vi-

nhos, relógios sofisticadíssimos, riqueza, discrição das

instituições bancárias, paisagens formadas por vales bu-

cólicos e grandes cadeias de montanhas nevadas. Todos

ícones da tradição suíça, um mundo tão distante do Bra-

sil. Realmente, a promoção da cultura nacional é forte e

bem mantida. Mas existe muito mais para se conhecer

nesse país que fica no coração da Europa, ao norte dos

Alpes, com quatro línguas oficiais, entre elas o dialeto

romanche, originado do latim e falado por cerca de 20

mil pessoas.

De modernas cidades e centros financeiros a minúsculas

vilas e luxuosos retiros nas montanhas, a Suíça surpreende.

Repleta de vales, montanhas, lagos, áreas verdes, a neve

constante nos picos mais altos é a imagem clássica dos

cartões-postais. O conceito “estação de esqui” existe por

lá desde meados do século 18, a partir de uma história

divertida: os ingleses, até então turistas do verão alpino,

foram convidados a passar um inverno lá, com a garantia

de terem seu dinheiro devolvido pelos suíços, caso não

gostassem. Com medo do tédio, acabaram levando para

a viagem alguns “brinquedinhos”, como cavalos, trenós,

esquis, jogo de pólo, corridas a cavalo e o bobsledge.

Foi assim que o prazer dos ingleses se tornou um dos

principais atrativos do inverno suíço, embora, nos últi-

mos tempos, o verão também tenha ganhado espaço. A

seguir, os locais imperdíveis no país das paisagens com

cores incríveis, lagos abertos às práticas esportivas aquá-

ticas, montanhas para caminhadas, escalada e biking,

além das atrações culturais, educativas e gastronômicas.

Magnífico!

40 41ESPECIAL

Page 22: Revista Tracks 16

A MAIOR METRóPOLE DO PAÍS: ZuRIquECosmopolita, funcional e muito limpa, Zurique é a maior

cidade suíça, com uma população fixa de 350 mil pessoas,

que se multiplica por três durante o dia, com a vinda de pes-

soas do entorno. É a porta de entrada do país. Do Brasil,

são 12 horas de vôo noturno, sem a necessidade de visto.

Zurique é uma cidade focada no trabalho, mas com uma

vida cultural intensa e divertida dentro dos museus, bares

e restaurantes. Pessoas de todas as idades e estilos andam

nas ruas (desde executivos até tribos urbanas, como góticos

e punks). Na arquitetura, prédios funcionais, residências sim-

ples, construções mais antigas e algumas obras modernas

formam a paisagem local. Porém, é impossível descrever

Zurique e a Suíça sem falar dos trens. Parte indissociável do

visual das cidades, esse excelente sistema público de trans-

porte liga todos os pontos do país. Confortáveis, silenciosos

e pontuais, os trens podem ser incorporados sem medo na

sua viagem como principal meio de locomoção.

NEVE O ANO INTEIRO EM ENGELBERG-TITLISEstação de esqui a apenas duas horas de Zurique, a ci-

dade de Engelberg fica num vale selvagem e românti-

co, cercado por lindas montanhas com neve eterna. A

cidade abriga um povo hospitaleiro, alegre e que adora

brasileiros. lá está o ponto mais alto da região central

da Suíça, com 3.020 metros de altitude, local de treinos

oficiais da equipe nacional de esqui. A infra-estrutura re-

cebe muitos turistas. Se você for um deles, não deixe de

visitar a fábrica de queijos Mosteiro Beneditino, ou ainda

arriscar a sorte no cassino local.

Na montanha de Titlis as pistas são bem inclinadas, o que

exige atenção. Porém, a neve é abundante e seca, exce-

lente para o off-piste (esqui em pistas não-demarcadas).

Há muitos lifts, cabinados e confortáveis, sem filas para

se chegar ao topo. Destaque para o teleférico Rotair, uma

gôndola rotatória para 80 pessoas que oferece uma visão

panorâmica. Além de curtir a neve, claro, vale a pena

ir ao Parque dos Glaciares, formação natural com gelo

eterno. Se esquiar não é a sua praia, arrisque-se num dos

nove tipos diferentes de trenó para escorregar na neve até

cansar. No final, curta um dos bares lotados à beira da es-

tação, como o Chalet ou o animado Yucantan. engelberg

também não fica atrás quando o assunto é infra-estrutura

completa e moderna de restaurantes, lifts e lojas.

42 43ESPECIAL

Page 23: Revista Tracks 16

O PRIMEIRO PATRIMÔNIO HISTóRICO DOS ALPESlocalizada a 195 quilômetros de Zurique, Grindelwald é

uma pequena e charmosa cidade, com apenas quatro mil

habitantes, no centro da região de Jungfrau. Por causa

da bela paisagem natural do vale, banhado constante-

mente por magníficos raios de sol, o local ganhou o título

de Patrimônio Histórico Mundial da Unesco – a primeira

região alpina a ganhar o status. Montanhas altíssimas e

desafiadoras ajudam a compor o cenário: o monte Eiger

(com 3.970 metros), o Finsteraahorn (4.274), o Monch

(4.099), o Wetterhorn (3.701) e Jungfrau (4.158) circun-

dam a cidade. Nada mais justo então do que o lugar

ter uma ótima estrutura para o esqui, com 200 quilôme-

tros de pistas, 44 modernos lifts e três estações bem di-

ferentes: First, Kleine-Scheidegg e Murren-Schilthorn, com

opções para qualquer nível técnico. Se preferir, pratique

heliski (quando se chega ao topo da montanha de heli-

cóptero), paragliding ou asa-delta, e relaxe os músculos

nas saunas e spas depois de se esbaldar nas pistas. No

dia seguinte, experimente o “velogemel”, uma bicicleta

de madeira feita para a neve, ainda muito utilizada pelos

locais para se deslocar pelas montanhas. À noite, caia

na gandaia dos bares e restaurantes.

A ESTAçãO DE TREM MAIS ALTA DO MuNDOUm passeio deslumbrante e diferente. Jungfraujoch é o

nome de uma estação de trem conhecida como o “topo

da Europa”. Isso porque ela está a 3.454 metros de al-

titude. Para chegar lá, passa-se por túneis que ficam no

meio das famosas paredes de Eiger e Monch. Num dia

de pico, quatro mil pessoas chegam a subir pela ferro-

via, cuja construção começou em 1894 e só terminou 16

anos depois. No topo, um prédio de quatro andares com

restaurantes, mirantes, um palácio de gelo, um observa-

tório, exposições e um visual que chega a exibir parte

da Alemanha. História, tecnologia, ciência e pesquisa

também compõem a estação. A alta altitude, a pureza

do ar e o fácil acesso criaram condições ideais para uma

série de pesquisas científicas de astrônomos, geólogos,

físicos e meteorologistas.

44 45ESPECIAL

Page 24: Revista Tracks 16

BELAS PAISAGENS E LuxO EM ST. MORITZFamosa, legendária, pioneira e sofisticada. St. Moritz,

a primeira estação de esqui do mundo, está localizada

a 1.856 metros de altitude, no sul dos alpes. lá o céu é

sempre azul e o sol brilha cerca de 320 dias por ano. No

entanto, o inverno pode ser bem rigoroso, com tempera-

turas beirando os 32 graus negativos. É o único local na

Suíça que sediou dois jogos olímpicos de inverno (1928

e 1948) e quatro copas do mundo de esqui (1934,

1948, 1974 e 2003). As estações de Furtschellas, Cor-

vatch, Corviglia, Marguns e Diavolezza formam, juntas,

a maior área esquiável de toda a Europa.

O luxo está por toda parte. Só o aeroporto recebeu mais

de 60 jatos particulares, a maioria deles de turistas russos,

nesta última temporada. Numa região chamada Dorf es-

tão lojas superchiques, que exibem grandes marcas mun-

diais. Ali também encontram-se prédios históricos, caste-

los e construções modernas, muitas com a assinatura do

conceituado arquiteto inglês Normam Foster. Fora ainda

o requinte gastronômico, o calendário cultural e o cassi-

no, são mais de 150 eventos diferentes na temporada

de inverno. Uma mistura de natureza, cultura, tradição,

esporte e compras, que faz de St. Moritz um dos destinos

turísticos mais sofisticados do mundo. Aproveite!

O POVO quE AMA O BRASILA primeira impressão, de um povo sério e fechado, é

logo quebrada. A barreira entre brasileiros e suíços é

menor do que você pensa. Em primeiro lugar, mesmo

que não fale alemão, dá para se comunicar em inglês

em quase todos os lugares. De mapa na mão, buscando

informações e dicas, topamos com um povo educado e

solícito, que ajuda sem fazer cara feia. Porém, a coisa

muda, para melhor, quando eles descobrem que você é

brasileiro. Talvez o nosso calor humano, o clima quente

e a cultura, tão diferente do país alpino, façam o mais

sisudo suíço abrir um sorriso quando se depara com um

brasileiro. Mesmo assim, eles são discretos a maior parte

do tempo e poucas vezes iniciarão uma conversa com

você. Mas se foi você que quebrou o gelo, espere muitos

sorrisos e cordialidades. Outra curiosidade é a quantida-

de de portugueses que trabalham lá. Quando menos se

espera dá para matar a saudades da nossa língua mãe

do outro lado do mundo.

46 47ESPECIAL

Page 25: Revista Tracks 16

ESPECIAL

Reservas e mais informações:

Primetour Viagens e Turismo – Tel. 11 3178-4760

[email protected] – www.primetour.com.br

48

Page 26: Revista Tracks 16

AIKIDOA ARTE DO AuTO-EquILÍBRIO

Por Samantha de Tommaso

Aiki: união entre corpo e espírito. Interpretando o termo em japonês que nomeia

essa arte marcial, herança dos antigos samurais, já dá para entender a essência do

aikido. Difundida nas telas do cinema pelo ator Steven Seagal, o aikido foi criado

pelo mestre japonês Morihei Ueshiba, que viveu entre 1883 e 1969. O aikido é uma

arte para quem busca técnicas de luta e defesa pessoal, saúde e condicionamento

físico, mas também autoconhecimento e equilíbrio. Os aikidoístas que atingem a

graduação de faixa preta também aprendem técnicas nas quais é permitido utilizar

facas, espadas e bastões (esse último representando a lança militar).

De acordo com o administrador de empresas e mestre de aikido, Eduardo Wagner,

a prática como luta marcial é claramente uma atividade física e um componente ae-

róbico, mas os objetivos “vão além de um bom exercício físico ou de uma maneira

de aprender defesa pessoal. É um permanente exercício de como lidar com o medo

e a agressividade, cada vez mais comuns nas situações do dia-a-dia”. Eduardo

descobriu o aikido em 1985, ainda na época da faculdade, e ficou fascinado

pela arte. Desde então, adotou a prática como filosofia de vida. “As pessoas vêem

aquilo, se apaixonam e dizem ‘é isso o que eu quero”. Hoje ele é 3º dan (gradua-

ção crescente a partir do momento em que o praticante vira faixa preta) e um dos

mestres e idealizadores do dojo (local onde se pratica a arte) do Aikido Macabi,

juntamente com Mauricio Fuzimoto (4o dan) e Sarah Gagliardi (3º dan). Eduardo

pratica o aikido três vezes por semana e confessa: “É o que consegue me deixar em

equilíbrio e gastar minhas energias. Sempre saio de bom humor das aulas”.

50 51FITNESS

Page 27: Revista Tracks 16

O mestre (ou sensei, em japonês) também explica que em

relação às demais artes marciais, como o judô, caratê, kung-

fu, jiu-jítsu e tae kwon do, o aikido se diferencia por não re-

presentar uma modalidade de competição. “Ele é mais sutil

no que diz respeito ao uso da força. Auto-equilíbrio é um

termo que me vem à cabeça quando penso no aikido. Ele

atrai pessoas que estão buscando algo mais completo, não

só aprender a lutar”, acrescenta Eduardo. “É uma luta como

caminho, mas não como objetivo principal.”

O AIKIDO NO BRASILTalvez o perfil esotérico e eclético do povo brasileiro te-

nha ajudado a trazer o aikido para o Brasil, por volta da

década de 70. Em 1978 foi fundada a Federação Pau-

lista de Aikido (Fepai). Para afilidos da Fepai, o aikido

alia força à beleza para se chegar à correção, ou seja,

para estar de acordo com as leis da natureza e adquirir

um modo de vida harmônico. Em junho do ano passado,

Moriteru Ueshiba, neto do mestre Morihei Ueshiba e hoje

autoridade máxima do aikido no mundo, esteve pela pri-

meira vez no Brasil para um seminário, que reuniu quase

dois mil aikidoístas em São Paulo.

Além disso, a difusão da prática no Brasil leva, desde

1997, aikidoístas brasileiros ao World Games. Promo-

vido pela International Olympics Committee, e realizado

a cada quatro anos, o World Games reúne modalidades

esportivas não-inclusas nos Jogos Olímpicos, além de es-

portes de demonstração, como o aikido. Os últimos jogos

aconteceram em 2005, em Duisburg, na Alemanha.

Mas Eduardo conta como teve a oportunidade de experi-

mentar, de fato, a atmosfera dessa tradicional disciplina

milenar quando esteve no Japão, em 1999. “Estivemos

num templo onde se presume que foi fundado o aikido.

Ali vivia, isolado, um mestre que desenvolveu técnicas de

espada. Nos hospedamos lá e tínhamos que dormir no

chão, arrancar grama e tomar banho frio. Para absorver

tudo aquilo, você precisa olhar na perspectiva de quem

passou por um período de guerra e adquiriu uma menta-

lidade militar. Foi uma experiência fantástica. A gente se

perdeu e se achou ali”, relembra Eduardo.

DICAS PARA OS INICIANTESFazer uma avaliação médica antes de começar a prati-

car, como em qualquer outro esporte.

Participar de uma aula experimental para saber se você

se identifica com a arte marcial e com o grupo, em um

dojo filiado à Fepai (consulte o site www.fepai.org.br.)

Vivenciar a arte: “É difícil entender o que é o aikido só

olhando. Para sentir realmente, é importante praticar e

daí perceber o poder que se tem quando se está foca-

do”, orienta o professor Eduardo Wagner.

LEMAS DO AIKIDO1. Manter a disciplina.

2. Nunca perder a calma.

3. Não se entristecer.

4. Não possuir sentimento hostil.

5. Ser compreensivo.

6. ser tranqüilo.

7. Ser pacífico.

8. Manter a ética.

9. Fazer amizade com todos.

10. Respeitar a Deus e às pessoas.

11. Ser humilde.

12. Ser justo e honesto.

13. Conscientizar-se que o aikido representa o

caminho de Deus.

14. Conscientizar-se que a prática do aikido tem por

princípio o autoconhecimento.

ONDE PRATICAR AIKIDO EM SP

Associação Cultural de Aikido M. Nishida - Jabaquara

(11) 5017-3803 - www.nishidadojo.com.br

Aikido Macabi - Higienópolis (11) 4081-4005

www.aikidomacabi.com.br

Associação Templo Dojo de Aikido - Santo André

(0XX11) 9499-2499 - www.templodojo.com.br

Associação Lenwakan - Rua Cayowaá, 512 - Perdizes

(0xx11) 3862-9308 - e-mail: [email protected]

Outras academias no site: www.fepai.org.br

(Federação Paulista de Aikido)

Foto

Mar

celo

Sar

fatti

Foto

s M

arce

lo S

arfa

tti

52 53FITNESS

Page 28: Revista Tracks 16
Page 29: Revista Tracks 16

Blusão Canguru de Coolcotton • Blusão Canguru softmax stretch • Calção running • tênis asics Gel Kayano Meia performance track & Field • Faixa de powertech • Freqüencímetro polar

POR JOHNNY

AGRADECIMENTOS AOS ATLETAS:

Marcelo Lima (treinador)

Aline De Assis • Claudia Carahyba

Eduardo Damazio • Karen Borges

Matheus Inocêncio • Rafael Sebastiani

Page 30: Revista Tracks 16

leg Masculina power • Blusão tweed • Boné Dobrável • tênis asics Nimbus • Meia performance track & Field Camiseta M/l sports technology • leg Masculina power • tênis asics Nimbus • Meia performance track & Field

Page 31: Revista Tracks 16

Blusão honeytech stretch • leg Curta lycra • tênis asics Gel Kayano • Meia performance track & Field • Freqüencímetro polar top lycra Basic • leg Curta lycra • tênis asics Gel Kayano • Meia performance track & Field • Freqüencímetro polar

Page 32: Revista Tracks 16

regata sports Feminina • Faixa de powertech • Freqüencímetro PolarCamiseta M/l sports Casual • leg power • Faixa larga powertech

Page 33: Revista Tracks 16

regata sports Feminina • regata power • leg Básica sports Feminina • Faixa de powertech • tênis asics Gel Kayano Meia performance track & Field • Freqüencímetro polar

Blusão Capuz plush Basic • Calça plush Basic • Camiseta Baby thermodry Cool • Óculos Ironman • tênis asics Gel KayanoMeia Performance Track & Field

Page 34: Revista Tracks 16

Jaqueta Ultramax run • Camiseta Básica thermodry Cool • Calção Bicolor triathlon • tênis asics Gel KayanoMeia performance track & Field • Óculos IronmanJaqueta Sports Casual • Calça sports Casual • Faixa de powertech

Page 35: Revista Tracks 16

leg 3/4 skin Fitas • top sports skin Fitas • Faixa larga honeytech stretch • Freqüencímetro polar • tênis asics Nimbus

Page 36: Revista Tracks 16

FASHION ECOLóGICOCHEGA àS LOJAS TRACK&FIELD uMA COLEçãO DE CAMISETAS PRODuZIDAS A PARTIR

DE GARRAFAS PET RECICLADAS

Por Marilin Novak

A partir de maio as lojas Track&Field passam a comercia-

lizar uma linha de camisetas ecológicas. São modelos pro-

duzidos de garrafas pet recicladas. As pets (politerefta-lato

de etileno), apesar de serem 100% recicláveis, tornam-se

um problema quando caem em aterros sanitários, já que

são de difícil degradação. Só em São Paulo são mais de

175 mil toneladas de pets produzidas por ano, parte delas

com um destino nada correto: boiando em rios ou entupin-

do bueiros. Mesmo assim, o Brasil já consegue reciclar

cerca de 50% desse material, um número que agora a

Track&Field e seus consumidores ajudam a aumentar.

A coleção oferece modelos femininos e masculinos, nos ta-

manhos pequeno, médio e grande. As camisetas são fabri-

cadas com 50% de fibras recicladas e 50% de algodão, o

que as torna confortáveis e macias ao toque. As estampas

têm temas ambientais e parte da renda arrecadada com

a venda será doada à organização não-governamental

WWF-Brasil (www.wwf.org.br), que atua em diversos tra-

balhos para a conservação da natureza brasileira.

RECuPERAçãO DAS GARRAFAS E PRENSAGEM

TRANSFORMAçãO EM FLOCOS MOÍDOS

PROCESSO DE CONSTRuçãO DOS FIOS

ENTENDA O PROCESSO DE TRANSFORMAçãO

FIBRA DE POLIéSTER COM ALGODãO

TRANSFORMADOS EM TECIDO / CAMISETA

70 71ECO I

Page 37: Revista Tracks 16

SESSAO72

Page 38: Revista Tracks 16

SESSAO74TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 39: Revista Tracks 16

SESSAO76TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 40: Revista Tracks 16

SESSAO78TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 41: Revista Tracks 16

SESSAO80TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 42: Revista Tracks 16

SESSAO82TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 43: Revista Tracks 16

SESSAO84TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 44: Revista Tracks 16

SESSAO86TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 45: Revista Tracks 16

SESSAO88TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 46: Revista Tracks 16

SESSAO90TRACKS TO GO

PARA COMPRAR, LIGUE:

11 6271-2626TRACKS TO GO

Page 47: Revista Tracks 16

SESSAO92

Page 48: Revista Tracks 16
Page 49: Revista Tracks 16

NA MEDIDA CERTAASSIM COMO é IMPORTANTE CRIANçAS E ADOLESCENTES PRATICAREM ATIVIDADES

FÍSICAS, é PRIMORDIAL ADEquAR O TREINAMENTO A CADA FAIxA ETÁRIA

Crianças e jovens precisam movimentar-se para que o seu desenvolvimento físico e

psíquico ocorra de forma eficiente. Antigamente, escola e estilo de vida menos urbano

supriam essa necessidade. Ainda me lembro das brincadeiras de rua que marcaram

a minha infância: amarelinha, queimada, taco, vôlei, futebol, entre outras.

Atualmente, parte dessa história perdeu espaço para a televisão, jogos eletrôni-

cos, computadores e outras ações que não exigem movimento de nossos filhos e

netos. Em contrapartida, aconteceu uma mudança brusca de comportamento em

relação à prática esportiva. A busca de saúde e bem-estar por meio da atividade

CRISTINA DE CARVALHO

Diretora do Projeto Mulher e do Núcleo Aventura www.projetomulher.com.br

esportiva deixou de ser uma opção exclusiva dos atletas

profissionais. O mundo descobriu que os benefícios do

esporte são acessíveis a todos, independentemente de

idade, condição física ou sexo. Hoje, os parques rece-

bem, diariamente, centenas de corredores e caminhantes

e as ruas dividem espaço com as bicicletas.

No entanto, indicar um treinamento físico para crianças

e jovens dentro dessas novas regras não é simplesmente

reduzir o treino de um adulto e aplicar nos pequenos. Há

a necessidade de se adequar a atividade às diferentes

faixas etárias, fornecendo alternativas específicas.

Enquanto o cérebro de uma criança de seis anos tem de

90% a 95% do tamanho do de um adulto, o crescimento

geral do seu corpo nesta idade atinge apenas metade

do seu tamanho máximo. Por causa disso, a prioridade

do treinamento físico nesse período deve ser a coorde-

nação. O que vale é aprender diversas formas de mo-

vimento. Quando pré-adolescente, o indivíduo torna-se

desengonçado, por causa do aumento de peso e altura.

Nesse caso, ainda se deve manter o foco de treinamento

na coordenação e na vivência esportiva. Já na adoles-

cência, vale dar atenção ao condicionamento físico, bus-

cando desenvolver a capacidade de força, velocidade e

resistência. Assim, é importante buscar alternativas e não

tornar sedentária a infância dos nossos filhos, mas sem

criar expectativas em relação à performance e ao desem-

penho, que não devem ser o foco de desenvolvimento

dos atletas-mirins.

Foi a partir dessas necessidades que nasceram em São

Paulo grupos de treinos direcionados às crianças e ado-

lescentes, como o Núcleo16, que explora atividades multi-

disciplinares: canoagem, bicicleta e corrida. Nele, a atle-

ta Silvia “Shubi” Guimarães e Alessandro “Amendoim”

Matero criaram uma proposta de treinamento que leva

em consideração as diferenças entre as idades. Eles traba-

lham com atletas de 6 a 16 anos, resgatando um pouco

das brincadeiras de rua numa linguagem contemporânea.

Já o Adventure Camp Kids organiza corridas de aventura

com diferentes formatos, que atendem cada fase etária,

proporcionando uma vivência muito interessante.

96 97NÚCLEO AVENTuRA

Page 50: Revista Tracks 16

A cinco minutos do Pão de Açúcar e debruçado sobre

um dos principais cartões-postais cariocas. Esse é o ce-

nário do Fasano Hotel e Restaurante, a ser inaugurado

até o fim de junho no Rio de Janeiro, bem no coração

de Ipanema. localizado em plena avenida Vieira souto,

o projeto — o primeiro na área de hotelaria da família

paulista na capital fluminense — também prima por outro

ineditismo: é o primeiro hotel assinado pelo badalado

designer Philippe Starck no Brasil.

Com decoração sóbria e elegante, sob forte influência

dos chamados Anos Dourados, todos os ambientes re-

metem a essa atmosfera intimista e romântica. São 92

apartamentos, todos com varandas panorâmicas para o

Atlântico. Entre os requintes do empreendimento, chama

a atenção a dimensão de algumas unidades. As suítes,

por exemplo, terão 70 metros quadrados. Dentro, cama

king-size, terraço com 21metros quadrados, área social,

work station, TV de plasma 32“, closet, banheiros de

mármore com luz natural e jacuzzi com chuveiros sepa-

rados. Na categoria Deluxe, os apartamentos ocupam

130 metros quadrados, a TV de plasma é de 45” e ainda

há um bar totalmente privé para os hóspedes da suíte e

lavabo para os visitantes. Mas, seja qual for a unidade

escolhida, todas contam com lençóis de linho egípcio e

travesseiros de pena de ganso.

Entre os serviços oferecidos, os hóspedes poderão des-

frutar de piscina na cobertura, fitness center, sauna, aca-

demia completa, andares para fumantes e não-fumantes

e business center com amplos recursos de multimídia (in-

cluindo videoconferência para 45 pessoas).

FASANO AL MAREFILIAL CARIOCA DO FAMOSO HOTEL DO GRuPO PAuLISTA

TEM ASSINATuRA DE PHILIPPE STARCK

Por Joâo Jacques Fotos: Divulgação

98 99TRAVEL

Page 51: Revista Tracks 16

Fasano Rio de Janeiro

Previsão de inauguração: junho de 2007

Av. Vieira Souto, 80, Ipanema

Informações: 11 3896 – 4000 (SP)

www.fasano.com.br

SABORES DO MAR

Com origem tradicionalmente associada à

alta gastronomia, o Hotel Fasano carioca

também vai dispor de bares e restaurantes.

o lobby bar, batizado de londra, já está

sendo considerado, antes mesmo da inaugu-

ração, o futuro point de encontro da socie-

dade, assim como o imponente Fasano Al

Mare, nome dado ao templo gastronômico

concebido por Rogério Fasano com o me-

lhor da culinária italiana dedicada a peixes

e frutos do mar.

O Grupo Fasano, vale lembrar, possui mais

dois restaurantes no Rio de Janeiro, ambos com

toque e personalidade exclusivos: o elegante

Gero e a descontraída Forneria, que, não por

acaso, ficam a poucas quadras do hotel.

100 101TRAVEL

Page 52: Revista Tracks 16

o pai da ciência ortomolecular foi o doutor linnus pau-

ling. O cientista norte-americano, falecido em 1994, era

médico, bioquímico e dono de dois prêmios Nobel, um

de Química, em 1954, e um da Paz, em 1962, por cau-

sa dos seus veementes protestos contra armas nucleares

na época da Guerra Fria.

Sociedade Brasileira de Anti-Envelhecimento, “a nutrio-

genomia é a ciência que mais se aproxima da missão

ortomolecular”.

A nutriogenomia é uma área da nutrologia que analisa

o material genético e a sua carga hereditária a partir de

agressões ambientais sofridas e das carências nutricio-

nais provocadas por hábitos alimentares não-saudáveis

e pelos vícios citados anteriormente, todos fatores que

geram uma sobrecarga de toxinas no organismo, colo-

cando-o suscetível a riscos.

Uma prática que se preocupa em cuidar da saúde e não da doença. A palavra

ortomolecular é formada pelo prefixo “orto”, do grego “certo, correto”, mais a pa-

lavra “molecular”. Na prática, a ciência faz um “acerto” dos elementos químicos do

organismo, a partir de uma dieta elaborada, na intenção de equilibrar o corpo. É o

princípio da prevenção antes do tratamento, que estimula o perfeito funcionamento do

organismo antes que ele odoeça.

Uma das principais preocupações da ciência ortomolecular é a de cuidar da revita-

lização biológica das células, tecidos e órgãos internos do organismo. Por meio de

análises bioquímicas, a dieta balanceia as reações de oxidação e antioxidação do

corpo, corrigindo os efeitos nocivos dos chamados radicais livres. Estes são toxinas

naturais que o corpo produz a partir de oxigênio expirado e não utilizado.

DIETA ORTOMOLECuLAR TRATAR PARA NãO TER EM VEZ DE ESPERAR TER PARA TRATAR

Por Caio Mario Britto

SAÚDE SEM RADICAIS LIVRESPara entender o que acontece dentro do nosso corpo e

como a ciência ortomolecular pode nos ajudar, imagine

de um lado os radicais livres e de outro os antioxidantes.

Entre os dois estão as agressões existenciais: estresse emo-

cional, químico ou físico (incluindo os ocorridos em atletas

por esforços inadequados) ocasionados pelo fumo, álcool

drogas, poluição ambiental, consumo de alimentos incor-

retos e muitos outros fatores externos. Campos férteis para

que os radicais livres se multipliquem à vontade.

Com excesso de radicais livres no corpo, as células se

tornam vulneráveis, diminuindo ainda mais a capacidade

natural de se defender de agentes externos e favorecen-

do o aparecimento de inúmeras doenças degenerativas.

Para combater esse acúmulo é necessário contar com a aju-

da da ciência ortomolecular, que vai equilibrar essa balan-

ça através da ingestão adequada de vitaminas, minerais e

aminoácidos. Esses são um tipo de guarda corporal, que

protegem as células. E claro que o fornecimento do com-

bustível ideal para o funcionamento do corpo, sem faltar

nenhum nutriente, melhora a qualidade de vida da pessoa.

NuTROLOGIA E ORTOMOLECuLARQualidade de vida é um dos focos de estudo da doutora

Vânia Assaly, que atua há 20 anos nas áreas de endo-

crinologia e nutrologia (ciência que estuda os alimentos

e a sua utilização nas dietas). Para ela,que faz parte

do corpo da Associação Brasileira de Nutrologia e da

PERFORMANCE x LONGEVIDADEOutra maneira de usufruir a dieta ortomolecular é enten-

dendo o conceito da performance versus a longevidade.

Não é raro a performance colocar em risco a longevida-

de da vida, principalmente quando os atletas se dedicam

a provas extremas, nas quais ultrapassam seus limites,

ocasionando lesões graves.

A médica Vânia conta que na rotina do seu consultório

tem crescido o número de pacientes de 30 a 70 anos,

principalmente os que estão na faixa dos 40 anos e pra-

ticam muito esporte. A maioria dessas pessoas espera

melhorar a qualidade de vida e a longevidade a partir

da performance física.

Mas, segundo a médica, é preciso ter cautela. “Muitas

vezes, por causa do excesso de exercícios os atletas se

deparam com doenças crônicas, como artrites, obesi-

dades, depressão e, principalmente, infecções severas

ocasionadas pela repetição excessiva dos movimentos.”

Nesses casos, os tratamentos funcionais, como os da ci-

ência ortomolecular, primeiro identificam as agressões

responsáveis pelas lesões e pela formação dos radicais

livres, depois funcionam como uma barreira contra todos

esses males que afligem os atletas. O tal prevenir para

não remediar.

Dr. Vânia Assaly

102 103HEALTH

Page 53: Revista Tracks 16
Page 54: Revista Tracks 16

uMA quESTãO DE FIBRANãO é Só INGERIR FIBRAS E PRONTO: PARA OTIMIZAR A EFICIÊNCIA DESSE

NuTRIENTE NO ORGANISMO, VALE A PENA ENTENDER A DIFERENçA ENTRE FIBRAS

SOLÚVEIS E INSOLÚVEIS E COMO AMBAS AGEM NO CORPO

Que é importantíssimo comer alimentos ricos em fibras,

isso você já está cansado de saber. Agora, conhecer

os dois tipos de fibras (solúveis e insolúveis), e entender

como ambos agem no organismo, pode otimizar a efi-

ciência desse nutriente, principalmente nas pessoas que

praticam atividades físicas. Confira:

PATRÍCIA BERTOLuCCI

Nutricionista especializadaem nutrição esportivawww.patriciabertolucci.com.br

40 gramas de fibra por dia. Esse valor pode ser atingido

se o indivíduo consumir, diariamente, a seguinte quanti-

dade de alimentos: três porções de frutas, duas porções

médias de salada crua, duas porções de vegetais cozi-

dos, uma porção de cereal integral e uma porção de

leguminosa.

COMO? Beber de oito a dez copos de líquidos por

dia também é importante para permitir que as fibras de-

sempenhem seu papel e para que o sistema digestivo se

adapte à situação. Um bom exemplo de cardápio rico

em fibras solúveis e insolúveis é compor o café-da-manhã

ou lanche com leite, pão integral, queijo branco e ma-

mão papaia e o almoço ou jantar com arroz integral com

lentilha, couve-manteiga refogada, filé de frango grelha-

do e salada de folhas e legumes crus (alface americana,

agrião, tomate, cenoura e beterraba raladas).

POR quÊ? No caso dos esportistas, eu reforço: é

bom tomar cuidado com o excesso de fibras no organis-

mo, porque, além de causar desconforto, as fibras po-

dem carregar muita água para fora do corpo, causando

desidratação e, até, em casos raros, inibir a absorção

de cálcio, zinco e ferro. Por isso, é imprescindível balan-

cear os nutrientes nas refeições e variar o cardápio dos

alimentos fontes.

FIBRAS SOLÚVEISSão encontradas nas frutas, vegetais, farelos de aveia e

leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico. São

assim classificadas porque retêm a água no corpo. Elas

também promovem outras boas ações no organismo: as

fibras solúveis diminuem o nível de colesterol no sangue,

prevenindo as doenças cardiovasculares; promovem a

saciedade (matam a fome!) e ajudam a manter um nível

constante de glicose na corrente sanguínea, já que esti-

mulam a absorção desta de uma forma lenta.

As fibras solúveis podem ser ingeridas antes dos treinos,

para manter um nível de energia (glicose) constante e

manutenção da performance. Mas, fique atento! Comer

fibras em excesso antes do exercício físico pode estimular

o funcionamento do intestino.

FIBRAS INSOLÚVEISJá estas têm esse nome pelo motivo óbvio: elas não se

dissolvem na água. São encontradas em todos os alimen-

tos vegetais e a melhor fonte é o trigo integral, grão,

arroz e pão, além das frutas consumidas com a casca,

como maçã, pêra e ameixa. As insolúveis são responsá-

veis pelo bom funcionamento intestinal e pela prevenção

do câncer nesta região.

quANTO? A maioria das pessoas necessita de 20 a

106 107NuTRIçãO

Page 55: Revista Tracks 16
Page 56: Revista Tracks 16

RuN SERIES 2007COMEçOu O CIRCuITO TRACK&FIELD RuN SERIES 2007 DE CORRIDA DE RuA,

AGORA COM PROVAS EM SãO PAuLO, RIO DE JANEIRO, BELO HORIZONTE,

BRASÍLIA E PORTO ALEGRE

Foi dada a largada para o Track&Field Run Series 2007,

um dos principais circuitos de corrida de rua 10K do

Brasil. A principal novidade este ano é que, além das

etapas em São Paulo e Brasília, estréiam provas no Rio

de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre (confira calen-

dário no fim da matéria).

Assim como em São Paulo e Brasília, as novas etapas

também têm largadas em shoppings das capitais. Uma

parceria que resulta numa infra-estrutura impecável ofe-

recida aos participantes: estacionamento com seguro,

banheiros limpos, aquecimento pré-prova em ambiente

fechado, guarda-volume, além de uma mesa com frutas

fresquinhas ao final da prova. O percurso passa pelas

imediações dos shoppings.

Mas as novidades não param por aí. Em 2007, os corre-

dores terão a ajuda dos marcadores de ritmo. Funciona

assim: alguns atletas contratados pela organização cor-

rem o percurso puxando diferentes ritmos. Na parte de

trás das camisetas desses corredores especiais é fixado

qual ritmo cada um está puxando (por exemplo, o núme-

ro “6”, de 6 min/km). A idéia é ajudar os participantes a

manterem um ritmo regular, já que para isso basta correr

atrás de um desses marcadores.

Outras exclusividades do Run Series, já aprovadas pelos

atletas nos anos anteriores, continuam em 2007: o Es-

paço Criança e a camiseta Thermodry. O primeiro é um

espaço no qual os pais podem deixar os filhos enquanto

correm. Este ano, o pai ou a mãe tira uma foto com a

criança e esta só é entregue à pessoa da foto, para ga-

rantir a segurança. Além de levar a imagem como lem-

brança, a criança também ganha uma camiseta persona-

lizada do evento, igual às dos pais.

Já as exclusivas camisetas Track&Field Thermodry, de te-

cido tecnológico de poliamida, serão entregues a todos

os participantes com o kit. As camisetas continuam com

cores diferentes a cada etapa, para os colecionadores

de plantão. Assim como nos anos anteriores, haverá o

modelo feminino babylook e o modelo tradicional, nos

tamanhos pequeno, médio ou grande.

A Track&Field aposta em corridas de rua desde o começo

desse movimento no Brasil, há cerca de dez anos. A grife

apoiou, por exemplo, os primeiros passos da assessoria

esportiva MPR, em 1995, uma das precursoras no seg-

mento. A T&F também esteve presente na primeira edição

do Ironman Brasil, em 2001. “Por tudo isso criamos o Run

Series. O principal objetivo é demonstrar a preocupação

real que nós, da Track&Field, temos com o bem-estar dos

nossos clientes. Queremos estar com eles o tempo todo,

não apenas no ponto-de-venda”, explica Tatiana Rodri-

gues, do departamento de marketing da marca.

Por Marilin NovakFotos: Divulgação

110 111RuN SERIES

Page 57: Revista Tracks 16

Por Murillo Pessoa

PRIMEIRA ETAPA PAuLISTAA CHuVA quE CAIu EM MARçO NãO IMPEDIu quE DOIS MIL CORREDORES

LEVANTASSEM CEDO PARA DISPuTAR A 10a ETAPA DO TRACK&FIELD RuN SERIES

SHOPPING VILLA-LOBOS, quE ABRIu O CALENDÁRIO 2007. A PROVA

COMEMOROu A DéCIMA ETAPA REALIZADA EM SãO PAuLO, DESDE A ESTRéIA

DO CIRCuITO, EM 2004

A personal trainer Silvia Pinhel disputa cerca de seis

provas por ano. “Gosto de correr pela sensação de liber-

dade, já que posso praticar em qualquer lugar”, explica.

“Considero o Run Series a melhor competição graças à

excelente infra-estrutura” diz.

Lilia Brizola e Daniela Troya são colegas de traba-

lho, mas a amizade ultrapassou as portas do escritório

e hoje elas correm juntas. “Sempre gostei de esportes e

admirava os atletas”, conta Daniela, que treina há cinco

anos. Já lilia, que corre há um ano e meio, começou por-

que todo mundo corria e acabou gostando.

Edgar José da Silva venceu a prova ao completar os

10K em 30min26s. O corredor da equipe Run&Fun de

Maringá (PR) chega a correr 150 quilômetros por sema-

na nos treinos. Ganhou desta vez depois de um quarto e

um quinto lugares em etapas anteriores.

Já na primeira participação, a atleta Eliane Luanda

Pereira da Silva se deu bem: venceu entre as mulhe-

res, com o tempo de 37min15s. Ela começou a correr

há 12 anos, e graças ao seu talento e esforço mudou

sua vida. “Eu era empregada doméstica e treinava quan-

do podia. Hoje consigo viver do atletismo”, orgulha-se a

atleta, também da equipe Run&Fun.

O corredor Marcelo Teixeira e seu fiel companheiro

de corrida, o golden retriever Malbec, fizeram suces-

so. “É a sétima prova dele”, conta Marcelo. “Viemos

de Campinas só para a etapa. Ele corre bem, só pára

quando quer beber água”, orgulha-se Marcelo. Malbec

é mascote da equipe D-Run.

Oswaldo da Silveira era só alegria. Aos 77 anos, ele

deixou muitos jovens boquiabertos ao completar os 10K

em 50min22s. “Comecei a correr há vinte anos, porque

estava ficando barrigudo, e não parei mais”, conta. Ele

treina de quatro a cinco vezes por semana e faz, pelo me-

nos, uma prova por mês. Essa foi a primeira participação

no Run Series. “Achei ótimo! É especial, alegre e divertido.

Um local onde podemos rever muitos amigos”, celebra.

112 113RuN SERIES

Page 58: Revista Tracks 16

PREPARE-SE! COM AS DICAS DOS MELHORES ASSESSORES ESPORTIVOS DO BRASIL

COMO DEVEM SER OS TREI-

NOS PARA CORRER uM 10K?

Se for um iniciante sedentário,

o atleta deve primeiro fazer

uma base durante dois meses

e depois treinar mesmo por

mais quatro meses. A base é

um misto de caminhada com

trotes leves. Depois, ele passa

para o trote leve integral (40

ou 50 minutos correndo, por

exemplo), lembrando que a

prova será realizada num ritmo

leve, com objetivo apenas de

completá-la. Neste período

é legal saber o próprio ritmo

(em quantos minutos ele faz

cada quilômetro). Também

variar o tipo de treino durante

a semana (treino de quali-

dade, treino de intensidade

moderada, treino longo, etc).

E não esquecer os exames

clínicos, que constatam a

capacidade do atleta para

realizar exercícios físicos.

Marcos Paulo Reis, diretor

técnico da MPR Assessoria

Esportiva (São Paulo)

COMO SE AquECER E

ALONGAR ANTES E DEPOIS

DA PROVA?

Fazer um trote leve de cinco

a dez minutos, com o intuito

de aumentar a temperatura

corporal. Depois, para ajustar

o corpo à velocidade, fazer

de quatro a seis acelerações

(tiros), de 50 a 100 metros de

distância. Já o alongamento

deve ser leve, mantendo-se

em cada posição por cerca

de 20 a 30 segundos. Priori-

zar músculos da coxa (frente

e trás), panturrilhas e glúteos.

Alongar os dorsais e os peito-

rais com menos intensidade.

Depois da prova, também

fazer um alongamento suave.

Se possível, duas passagens

de 20 segundos em cada

posição. Dar atenção aos

mesmos músculos, mais coluna

lombar, quadril e posteriores

do pescoço.

Vanderlei Pereira, da V10

Treinamento Esportivo

(São Paulo)

COMO ADMINISTRAR O

MEu RITMO NuMA PROVA

COM 10 quILÔMETROS?

use um relógio para controlar

o ritmo por quilômetro,

principalmente nos três

primeiros, quando acontece a

maioria dos erros. Concentre-

se no seu ritmo habitual de

treinos e não se abale com a

adrenalina da largada. Mas

dá para ganhar um pouco

de tempo no começo. Veja:

suponhamos que você queira

completar os 10K em uma

hora (ritmo médio de 6 min/

km). Corra os três primeiros

quilômetros um pouco abaixo

dos seis (por exemplo, 5:55),

para ganhar de 15 a 30

segundos no tempo total. Do

terceiro ao oitavo quilômetro,

corra a 6 min/km. Após o

oitavo, se estiver se sentindo

bem, aumente o ritmo pro-

gressivamente. Mas, se você

não estiver bem, compense

com aquele bônus do início e

termine o percurso dentro da

sua meta.

João Montenegro, diretor

técnico da Runners Club (Rio

de Janeiro)

COMO DEVO ME HIDRATAR

ANTES, DuRANTE E DEPOIS

DA PROVA?

Duas horas antes ingira 500

ml de líquido (água, suco ou

bebida esportiva), mas não

tudo de uma vez. Divida esse

valor de casa até a hora

do aquecimento. Depois da

largada, beba entre 150 ml

e 250 ml de líquidos nos pri-

meiros 15 minutos, mantendo

uma repetição em intervalos

de 15 a 20 minutos. Isso dá

uma hidratação a cada três,

quatro quilômetros. Depois

da prova, é importante

continuar o processo, mesmo

sem vontade, ao longo de

todo o dia.

Mário Sérgio, diretor técnico

da Run&Fun (São Paulo)

quANTO E COMO DEVO

COMER ANTES E DEPOIS

DA PROVA?

Na véspera, aumente a quan-

tidade de alimentos com car-

boidrato. Também não ingira

bebidas alcoólicas e evite

gorduras. No dia do evento,

não vá à prova em jejum:

coma antes alimentos de fácil

digestão e com poucas fibras

e gorduras. Se preferir, leve o

café-da-manhã na mochila e

coma aos poucos. Durante a

corrida, cuide da hidratação

[leia dica específica]. Depois

da chegada, a completa re-

cuperação muscular acontece

até seis horas depois, mas

os primeiros 60 minutos são

os mais importantes. Assim,

aproveite as bebidas e frutas

oferecidas pela organização.

Após o alongamento, tome

um café-da-manhã, já em

casa. Coma alimentos ricos

em carboidratos e proteínas,

na proporção 3:1 ou 2:1

(exemplo: duas fatias de pão

com uma fatia de queijo, mais

um suco).

Heloisa Guarita, nutricionista

e diretora técnica da

RGNuTRI (São Paulo)

COMO DEVO CORRER

EM SuBIDAS E DESCIDAS,

DuRANTE TREINOS E

CORRIDA?

Iniciantes devem treinar

em subidas escolhendo as

não muito íngremes e com

pouca distância, aumentando

progressivamente. Em esteiras

é mais fácil controlar esse cres-

cimento. O ideal é começar a

subir uma vez por semana e

depois duas. Durante a prova,

o mais importante é o atleta

conhecer o seu potencial de

força numa subida. Se você

conseguir fazê-la conversando,

é porque ainda não está no

seu limite. Mas nunca chegue

ao seu limite. Aprenda a anali-

sar a inclinação da subida. O

tempo de treino lhe dará essa

capacidade. Já as descidas

também não devem ser feitas

com força, a não ser que o

corredor esteja acostumado.

Desloque o tronco ligeiramente

para frente e dê passadas

firmes. Evite dar piques e

depois diminuir, mantendo um

ritmo constante.

Márcio Puga, professor da

academia Estação do Corpo

(Rio de Janeiro)

O quE LEVAR E VESTIR NO

DIA DA PROVA DE ACORDO

COM O CLIMA?

use uma camiseta leve, de

preferência as que facilitem

a troca de calor, como a

Thermodry, da Track&Field.

Os tênis não devem ser

novos, para evitar bolhas.

Se estiver chovendo, use

a mesma roupa, mas não

fique na chuva até a hora

do aquecimento. Se estiver

frio, vista uma blusa para

manter o conforto térmico

só até a hora da largada.

Para completar, um óculos

escuro, boné e protetor solar,

principalmente para quem

tem pele clara, e um relógio

para marcar o ritmo.

Joaquim Ferrari, da Joaquim

Ferrari Treinamento Outdoor

(Rio de Janeiro)

COMO “DOMAR” O LADO

PSICOLóGICO E ENFREN-

TAR AS DIFICuLDADES AO

LONGO DO PERCuRSO?

Os piores momentos aconte-

cem no km 7. Aí, o corredor

experiente, que calculou erra-

do o tempo, terá que mudar o

ritmo para chegar ao objetivo.

Já os iniciantes percebem a

real dimensão de um 10K

quando o cansaço e a vonta-

de de chegar surgem, também

neste ponto. São sensações

que minam o prazer. Um exer-

cício preventivo é mentalizar

a prova antes do início: faça

uma previsão do ritmo, da

hidratação, da alimentação

e outros itens. Imagine tudo,

quilômetro por quilômetro.

Outro exercício usado quando

chega a vontade de parar é

lembrar dos treinos: recorde

fatos que mostrem que você

é capaz. é durante o treino

que o corredor experimenta

diversas dores e níveis de

fadiga. A cada nova sen-

sação, entenda o que está

acontecendo, para que du-

rante a prova a dor não seja

uma novidade. Esqueça um

pouco o cronômetro e escute

o seu corpo, administrando-o

até a chegada.

Camilo Geraldi, da academia

Cogtri Sports (Belo Horizonte)

114 115RuN SERIES

Page 59: Revista Tracks 16

ONDE TREINAR NAS CIDADES quE RECEBEM O RuN SERIES

SãO PAuLO

A Cidade universitária (uSP) tem características semelhantes às etapas do Run Series

(percurso plano e rápido). Há também o Parque Villa-Lobos, ao lado do shopping; e o

Ibirapuera, o preferido dos corredores paulistanos.

RIO DE JANEIRO

Na orla, para treinos planos: Aterro do Flamengo, Bosque da Barra, pista Cláudio Coutinho

(que circunda o Pão de Açúcar) e Lagoa Rodrigo de Freitas, onde a volta completa tem

7,5 quilômetros e há marcação a cada 100 metros; Mesa do Imperador, para treinos em

subidas, com seis quilômetros de extensão e trechos bem puxados; Paineiras, onde há um

percurso de nove quilômetros; Floresta da Tijuca, que tem trilhas com planos e subidas; e

nos bairros que ficam nas encostas e morros, como Gávea, Horto e São Conrado – ótimos

locais para subidas.

BRASÍLIA

O entorno do Lago Paranoá e o Parque da Cidade são bem procurados pelos corredores

brasilienses.

BELO HORIZONTE

Um lugar legal é o bairro Belvedere, com percursos planos e inclinações variadas. Há trechos

de 700 metros a nove quilômetros e a convivência com os carros costuma ser pacífica. Já o

parque municipal da capital é bem arborizado e o complexo Alphaville Lagoa dos Ingleses tem

percursos planos e inclinados, além de trilhas de terra e asfalto.

PORTO ALEGRE

O Parque Moinho dos Ventos (ou Parcão) conta com várias pistas para corrida ao longo

dos seus 115 mil metros quadrados.

As inscrições abrem 40 dias antes da data da prova e costumam se esgotar rapida-

mete, já que são limitadas para garantir o conforto dos participantes. Qualquer pessoa

pode participar e menores de 16 anos precisam de autorização dos pais. Para saber

valores e locais de inscrições na sua cidade acesse o site www.tfrunseries.com.br. Nas

praças com mais de uma etapa o participante poderá se inscrever para todas as

provas de uma vez.

CALENDÁRIO TRACK&FIELD RuN SERIES 200718 de março 1a etapa shopping Villa-lobos (são paulo) realizada!

03 de junho 1a etapa Park Shopping (Brasília)

17 de junho 1a etapa Barra Shopping (Rio de Janeiro)

29 de julho 2a etapa shopping Villa-lobos (são paulo)

26 de agosto 1a etapa BH Shopping (Belo Horizonte)

30 de setembro 2a etapa Park Shopping (Brasília)

21 de outubro 1a etapa Iguatemi (Porto Alegre)

25 de novembro 3a etapa shopping Villa-lobos (são paulo)

116 RuN SERIES

Page 60: Revista Tracks 16

IRONMAN

Correr um Ironman não é apenas nadar 3,8 quilômetros, pedalar mais 180 e finali-

zar correndo uma maratona completa, com 42 quilômetros. Para ser um triatleta de

longa distância é preciso muito mais. Além de completar a prova em si, os “homens

e mulheres de ferro” precisam conciliar sessões de treinos, quase diários, com as

suas respectivas profissões, casas, filhos, namorados, momentos familiares, lazer e

descanso. Eles são os super-homens ou mulheres-maravilha da vida real.

Uma das provas mais difíceis do mundo nasceu no Havaí, em 1978. No primeiro

desafio, apenas 15 atletas largaram. Hoje, só no Brasil, mais de 15 mil pessoas

praticam as três modalidades. Dessas, menos de 1% consegue ser atleta profissional

de verdade, com salário e tempo apenas para treinar e competir. É por isso que os

mais de mil atletas que largam todos os anos na etapa brasileira do Ironman são

vencedores natos quando cruzam o pórtico final.

O Ironman Brasil 2007 acontece no dia 27 de maio, na paradisíaca ilha de Floria-

nópolis (SC), cenário do evento desde a estréia em 2001. A prova, além de apontar

o triatleta mais forte e rápido do Brasil, é a única etapa classificatória na América

latina para a corrida no havaí, que ocorre no próximo dia 13 de outubro. Cinqüen-

ta latino-americanos irão para a prova na ilha de Kailua-Kona, a maior do arquipé-

lago norte-americano. Veja mais informações no site www.ironmanbrasil.com.br.

Nas próximas páginas, você vai conhecer quatro desses ultra-esportistas, trabalha-

dores, mães, pais, esposos, namoradas, filhos...

Por Marilin NovakFotos: Johnny

PARA SER uM HOMEM Ou MuLHER DE FERRO, NãO BASTA APENAS

NADAR, PEDALAR E CORRER. O DESAFIO é BEM MAIOR...

SESSAO118

Page 61: Revista Tracks 16

Óculos Ironman • Maiô Ironman Boné Dobrável • tênis asics Gel Kayano • relógio timex • Meia performance Track & Field

Cristina de Carvalho, 38 anos, é diretora do Projeto

Mulher e do Núcleo Aventura e

triatleta há 20 anos. Cris treina

entre uma hora e meia a duas,

seis vezes por semana. A mãe

do pequeno Luigi, de um ano

e meio, já fez nove Ironman,

sendo que foi campeã mundial

na categoria 25-30 anos no

Havaí, em 1996. O próximo

objetivo é ver as suas alunas

e alunos terminarem o próxi-

mo Ironman Brasil, no final de

maio. O maior desafio, sem-

pre, é tornar o Ironman acessí-

vel a qualquer pessoa.

Page 62: Revista Tracks 16

Óculos Ironman • Camiseta Masculina M/l Jacquard Ironman Óculos oakley • Camiseta Jacquard Ironman • Calção run • relógio timex

Fred Azevedo, 39 anos,

é empresário e triatleta há 15

anos. Ele treina cinco vezes por

semana e já fez 36 provas de

curta duração, uma maratona e

um Ironman. Entretanto, a prin-

cipal conquista foi se curar de

uma grave doença em 2002

e completar novamente uma

maratona depois de dois anos.

Brinca que seu trio de filhos

homens é uma homenagem ao

triathlon: Ricky, de 11 anos, Ra-

phael, 8, e Rodrigo, 6. Sonha

em correr um short-distance com

os pequenos (seu próximo obje-

tivo) e chegar à terceira idade

treinando e competindo.

Page 63: Revista Tracks 16

Calça Feminina Ironman • Camiseta Feminina Jacquard Ironman • Jaqueta Capuz Feminina Ironman leg Básica powertech • Óculos oakley Macaquinho Feminino Ironman • relógio timex • touca de Silicone track & Field • Óculos de Natação track & Field

Lidiane Souza, 31 anos,

é engenheira e triatleta há

cinco anos. Treina de uma a

duas vezes por dia, sete dias

por semana. Ela já fez mais

de 20 provas e não esquece

a emoção de ter cruzado a

linha de chegada de um Iron-

man na Austrália. Seu próximo

objetivo é correr o Ironman na

Áustria, em julho. Seu maior

desafio, sempre, é conseguir

manter uma rotina.

Page 64: Revista Tracks 16

Macaquinho Masculino Ironman • regata Ziper Monocolor Masculina Ironman • relógio timexCamiseta Masculina M/l Ironman • Bermuda Masculina Ironman • Óculos Ironman • relógio timex Ironman

Tito Angelucci, 35 anos,

é empresário e triatleta há oito

anos. No ápice da prepara-

ção para um triathlon, treina

21 horas por semana. Ele já

fez dezenas de provas curtas,

médias e de longa distância.

Considera que cruzar as linhas

de chegada sempre é a maior

conquista. As próximas provas

são o Ironman do Brasil (final

de maio) e o da Áustria, em

julho. Considera que conci-

liar trabalho e treinos é o seu

maior desafio diário.

Page 65: Revista Tracks 16

CORREDOR HI-TECHDESDE INDISPENSÁVEIS TOCADORES DE MP3 ATé VERDADEIROS

COMPuTADORES DE PuLSO COM GPS, A TECNOLOGIA INVADIu

DE VEZ A VIDA DOS ESPORTISTAS DO SéCuLO 21

Por Marilin NovakFotos: Divulgação

Não se vive mais sem tecnologia, principalmente na hora de praticar uma atividade

física. Desde os já indispensáveis tocadores de MP3, que embalam o ritmo da corrida,

até relógios de pulso com GPS (sistema de posicionamento global) para não se perder

na trilha, a tecnologia entretém e auxilia a performance dos esportistas. Os três brinque-

dinhos a seguir são bons exemplos do trio “tecnologia, entretenimento e resultado”.

TRÊS EM UM

Um verdadeiro computador de pulso: o Iron-

man Bodylink, da Timex, é relógio, monitor

cardíaco e GPS, tudo ao mesmo tempo. Como

relógio, tem memória de voltas, cronômetro,

alarme e outras funções. Já o monitor marca o

batimento por meio de uma cinta peitoral, ana-

lisando diversos dados em cima desses resulta-

dos, como batimento médio e máximo e zona

alvo do usuário. E o GPS, além de posicionar

a pessoa no planeta, marca os passos, mede

distância e altitude, além de outras funções. A

marca ainda comercializa, à parte, um apa-

relho chamado Data Recorder, que grava as

informações do treino e depois as descarre-

ga num programa de computador. O Iroman

Bodylink está à venda nas lojas Track&Field.

Acesse o site: www.tf.com.br para encontrar a

loja mais próxima de você.

aUMeNte a tela Do

SEU IPOD!

Conecte o seu iPod Vídeo de 30GB, 60GB

ou 80GB ao myvu personal media viewer e

experimente a sensação de assistir a vídeos

como se estivesse em frente a uma TV de

tela grande.

O aparelho superleve, com design de óculos

futurista, tem fone de ouvido estéreo acopla-

do com capacidade de isolar o som exterior.

Além disso, o myvu também vem equipado

com uma bateria ultrafina que aumenta a ca-

pacidade de reprodução de vídeos do seu

iPod para 8 horas.

Essa combinação de áudio e vídeo portáteis

com alta qualidade certamente transformará

o myvu num produto cobiçado. Dos aman-

tes de cinema aos assíduos freqüentadores

de salas de embarque dos aeroportos, myvu

cumpre o papel da companhia perfeita. Em

breve nas lojas Track & Field.

128 129TECNOLOGIA

Page 66: Revista Tracks 16

lUGar De toCaDor

DIGItal É No Bolso

Além de muito bonita, a jaqueta RedTech, da

Track&Field, tem um bolso interno especial-

mente formatado para levar um tocador de

música digital. Todos os produtos da linha

RedTech Ultramax não têm costura, o que

os tornam itens mais leves e confortáveis, já

que não há atrito de costura com a pele.

Encontre uma loja no site www.tf.com.br.

130 TECNOLOGIA

Page 67: Revista Tracks 16

MOCOTó BRITâNICOCOMIDA TÍPICA BRASILEIRA VIRA ITEM DE GASTRONOMIA CINCO ESTRELAS

NO BAIRRO MAIS CHIquE DE LONDRES

Fotos Divulgação

MOCOTó

Endereço: 145, Knightsbridge, Londres

Telefone: 44 020 7225 2300

E-mail: [email protected]

Caldinho de feijão, vatapá, rabada, feijoada, suco de

cupuaçu e açaí com granola. Comidinhas e ingredien-

tes típicos dos pratos brasileiros, que agora compõem o

circuito cinco estrelas da gastronomia inglesa. Situado

no bairro mais chique de londres, o Knightsbridge, e vi-

zinho à famosíssima loja de departamento Harrod’s, o

restaurante Mocotó abriu as portas em janeiro desse ano,

depois de um investimento de quase US$10 milhões do

dono David Ponte em parceria com outros sócios.

Ponte, que morou alguns anos no Rio de Janeiro e já foi

dono do marroquino Momo’s, também na capital inglesa,

contratou o arquiteto brasileiro Isay Weinfeld (que aqui as-

sina os empreendimentos do Grupo Fasano) para projetar

um prédio com piso térreo, subsolo e capacidade para cer-

ca de 130 pessoas. A decoração abriga diversos elemen-

tos importados do Brasil, como as cadeiras de jacarandá

do designer Sergio Rodrigues e o teto de juta brasileira.

Como o próprio nome sugere, a parte interna da pata

do boi – consumida principalmente no interior do Brasil

como o famoso “caldo de mocotó” – nomeia o sofistica-

do restaurante especializado em comida tupiniquim, com

receitas vindas dos quatro cantos do País: logo como

entrada, o cliente pode saborear os mineiríssimos pães

de queijo, os bolinhos de bacalhau ou ainda uma man-

dioca frita com carne-de-sol nordestina. Já como prato

principal, não faltam, por exemplo, os baianos vatapá e

moqueca, a picanha na chapa ou ainda a feijoada. Tudo

acompanhado de arroz e farofa de banana.

O chefs Darryl Healy e Gustavo Rozzino são os responsá-

veis por adaptar os ingredientes e temperos brasileiros ao

glamoroso paladar dos ingleses que freqüentam o Knights-

bridge. Uma transposição que reflete não só na apresenta-

ção final dos pratos, como na hora de pagar a conta: cada

cabeça gasta, em média, US$130. Um investimento que

vale cada centavo para quem reconhece o valor da diversi-

dade e sabores da gastronomia verde-e-amarela.

132 133GOuRMET

Page 68: Revista Tracks 16

Por Caio Mario Britto

uM DIA PELO PLANETA

àS VéSPERAS DE MAIS uM DIA MuNDIAL DO MEIO AMBIENTE,

O WWF-BRASIL RELEMBRA AS AçõES PROMOVIDAS NOS ANOS

ANTERIORES EM PROL DO MEIO AMBIENTE

Uma das ações mais marcantes do WWF-Brasil no Dia

Mundial do Meio Ambiente, comemorado todo dia 5 de

junho, fez parte da campanha “Água para a Vida, Água

para Todos”, em 2005. Na ocasião, um balde do WWF-

Brasil, com 15 metros de altura, foi instalado aos pés do

Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A iniciativa lembrou

a sociedade sobre a necessidade de conservação dos

recursos hídricos nacionais. A imagem tornou-se símbolo

da semana do meio ambiente naquele ano.

Um ano depois, na mesma data, a exposição itinerante

“Água para a Vida, Água para Todos” chegou no Rio de

Janeiro. A mostra já percorreu diversas cidades do Brasil

e continuará passeando ao longo de 2007. O principal

objetivo é envolver a sociedade na transmissão de infor-

mações sobre o tema, ajudando na educação de cerca

de 70 mil pessoas de todo o País, com foco nas crianças

e jovens de 6 a 16 anos.

E nunca o Dia Mundial do Meio Ambiente foi tão im-

portante como em 2007, ano em que foram divulgados,

pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas

(IPCC), dois relatórios nada animadores sobre o aque-

cimento global do planeta. As pesquisas, amplamente

publicadas pela mídia, serão um dos principais temas

abordados neste ano. A data é simbólica, mas serve

como uma importante ferramenta para alertar a socieda-

de e os políticos. E é exatamente “contribuir para que a

sociedade brasileira conserve a natureza” que existe o

WWF-Brasil.

A maior rede ambientalista do mundo foi formada a par-

tir de 1961, com ações pontuais no Brasil desde 1971.

Já o WWF-Brasil foi criado em 1996 e está em fase de

preparação final das atividades-surpresas que marcarão

o próximo dia 5 de junho, a 35o edição do evento inter-

nacional. O Dia Mundial do Meio Ambiente nasceu em

1972, numa época em que os assuntos sobre a preser-

vação da natureza ainda não eram tão discutidos como

hoje. A data foi institucionalizada na conferência das

Nações Unidas de Estocolmo, na Suécia, reunião que

também marcou o surgimento da Declaração sobre o

Meio Ambiente.

“Esperamos que essa data sirva para que, a partir dela, as

pessoas comecem um envolvimento maior com a causa am-

biental. Afinal, é necessário que cada um faça a sua parte

para garantir a qualidade de vida do planeta hoje e no

futuro”, expõe a lista de objetivos do WWF-Brasil para o

evento. Para saber mais acesse o site www.wwf.org.br.

134 135MEIO AMBIENTE

Page 69: Revista Tracks 16

É inevitável: a situação atual do planeta exige que seus

moradores ajam em prol das questões ambientais. Uma

atitude simples e útil é optar por produtos que colaboram

para a sustentabilidade. Ou seja, comprar itens produzi-

dos a partir de recursos naturais não esgotáveis, que se

regeneram com facilidade. Contribuindo com a questão,

a Track&Field desenvolveu e lançou uma linha de camise-

tas produzidas a partir de fibras de bambu.

Assim como o algodão, o bambu é um material natural. A

vantagem em cima do seu concorrente fica por conta do

tempo de crescimento e recomposição do vegetal, bem mais

rápido, e das exigências mais simples para o seu cultivo.

BAMBuTRACK&FIELD LANçA CAMISETA TECNOLóGICA 100% ECOLóGICA, PRODuZIDA

A PARTIR DE FIBRAS DE BAMBu

Agregadas às vantagens ambientais, os tecidos de bam-

bu ainda têm funções tecnológicas que o algodão não

possui, com características indispensáveis aos consumi-

dores esportistas e atletas. São elas: capacidade de ab-

sorver o suor da pele; secagem ultra-rápida do tecido;

poder antibactericida (elimina odores) e função termodi-

nâmica (adapta as funções tecnológicas à temperatura

do momento).

E não pára por aí. O produto final é altamente con-

fortável, maleável e macio ao toque. Conheça a linha

completa numa das lojas Track&Field ou acesse o site

www.tf.com.br.

136 ECO II

Page 70: Revista Tracks 16

ROSTO MASCuLINOquANTO AOS CuIDADOS COM A PELE MASCuLINA, uSAR uM BONé PARA

PROTEGER O ROSTO DO SOL JÁ é uM BOM COMEçO. PORéM, AMENIZAR

Ou ADIAR AS RuGAS E MANTER A CÚTIS SEM OLEOSIDADE REquER

ALGuMA ATENçãO A MAIS

Por Marilin NovakFotos: Divulgação

Não são todos os homens que têm paciência para cuidar

da pele. Uns colocam, no máximo, um boné na cabe-

ça para se proteger do sol. Outros, nem isso. Segundo

a esteticista Maria Helena Aggio, do centro de estética

Franck Provost, o que eles deveriam saber é que incluir

cuidados bem simples na rotina ajuda a adiar ou a ame-

nizar o aparecimento das “charmosas” rugas masculinas,

além de evitar que a pele fique excessivamente oleosa.

Maria Helena ensina aos clientes da Barbearia VIP – um

espaço dentro do Franck reservado especialmente aos

homens – três cuidados básicos: passar protetor solar

diariamente; lavar o rosto com sabonete pelo menos uma

vez ao dia; e executar uma limpeza de pele, uma vez por

mês, num salão especializado. Esta última dica é impor-

tantíssima para os esportistas, que dão “a cara a tapa”

quando enfrentam vento, areia, água salgada e outras

intempéries durante a atividade física.

Por que a rotina de cuidados dos homens é mais simples do

que a das mulheres, que dependem dos hidratantes, ads-

tringentes, exfoliadores e companhia? Segundo Maria He-

lena, porque “fazer a barba diariamente já é um processo

de exfoliação. Além do mais, os homens param de produ-

zir colágeno (uma proteína que dá firmeza e elasticidade à

GARAGEM BARBEARIA E ESTéTICA

Av. Agami, 183

Moema / São Paulo

Tel. (11) 5052-7511

BARBEARIA VIP (no espaço Franck Provost)

Al. Casa Branca, 720

Jardins / São Paulo

Tel. (11) 3088-4832

MIZuKI (centro masculino e feminino)

Rua Doutor Alceu de Campos Rodrigues, 126

Itaim Bibi / São Paulo

Tel. (11) 3849-0433

pele) bem mais tarde do que as mulheres (décadas depois).

Para finalizar, ainda é muito difícil o homem ter a pele seca,

o que exclui a necessidade de creme hidratante”. Mesmo

com todas essas vantagens naturais, eles compõem 70%

da clientela quando a questão é rejuvenescimento, conta

Maria Helena. De acordo com a esteticista, os homens se

preocupam muito mais com os pés-de-galinha.

Rejuvenescimento da pele é uma das especialidades de

um outro centro de estética masculina. O Garagem (leia

quadro maior) oferece um poderoso tratamento contra as

rugas, com aplicações iniciais semanais. Segundo espe-

cialistas do local, logo após as primeiras sessões o ho-

mem já enxerga a pele mais lisa ao se olhar no espelho.

Dá para entender agora por que Maria Helena afirma,

categoricamente, que os homens têm a pele 80% mais

bonita do que a das mulheres. Que sorte!

CuIDADOS MÍNIMOS PARA uMA PELE COM MENOS RuGAS Ou OLEOSIDADE

• passar protetor solar diariamente, principalmente os es-

portistas que treinam em horários críticos (como na hora

do almoço), nunca se esquecendo do pescoço, braços e

mãos. Os homens têm tendência a ter pele oleosa, por

isso, protetores em gel são bem-vindos;

• Usar boné e óculos quando treinar debaixo do sol;

• lavar o rosto com sabonete pelo menos uma vez ao dia;

• aplicar uma limpeza de pele uma vez por mês, em

salões de beleza especializados;

• aos que desejam amenizar as rugas, aplicar um trata-

mento de rejuvenescimento.

BONITO SEM PRECONCEITO

Foi-se o tempo que só mulher freqüentava salão de be-

leza. Hoje, em vez das antigas barbearias, os homens

cortam o cabelo em modernos “centros de estética mas-

culina”. Um espaço precursor foi o Garagem, inaugu-

rado em 2001, no bairro de Moema, em São Paulo. O

foco neles já começa pelo nome, tema da decoração do

local. O proprietário Enrico Damasceno Montes explica

que teve a idéia de abrir o negócio depois de ler uma

pesquisa de tendência, na qual os brasileiros pediam o

serviço. “Antes, as próprias mulheres tingiam o cabelo

dos maridos em casa”, conta Enrico. Aliás, cabelo é o

carro-chefe da casa. Normalmente, os homens chegam

apenas para cortar e com o tempo se permitem outros

cuidados, como fazer um revés nos fios (um tipo de tin-

tura para cabelos grisalhos), dar um trato nas unhas,

curtir uma massagem antiestresse ou fazer uma limpeza

de pele, tudo com linhas de cosméticos masculinos, com

fragrâncias, texturas e oleosidades específicas. Depi-

lações também fazem sucesso, principalmente entre os

esportistas, um serviço executado em salas super-reser-

vadas, sem qualquer tipo de constrangimento durante o

trabalho. Para relaxar, um bar reúne os clientes, já que

a maioria vem com amigos e parentes, numa divulgação

boca a boca que já formou uma carteira com 3.500

nomes, relata o proprietário.

138 139BEAuTY

Page 71: Revista Tracks 16

Selecionar três livros do catálogo de uma livraria é uma tarefa deliciosamente ingra-

ta. Um romance campeão de vendas, porque realmente é espetacular, é O Caçador

de Pipas, de Khaled Hosseini. O médico afegão, que mora nos Estados Unidos, con-

ta uma bela história a qual o leitor não consegue abandonar enquanto não chega

ao fim. O roteiro é tão plástico que está para ser lançado em filme.

Outra obra best-seller é Quando Nietzsche Chorou, de Irvin D. Yalom, um romance

denso sobre um dos pais da psicanálise e mentor de Freud. Na história, o principal

desafio do personagem é tratar das angústias do filósofo Friedrich Nietzsche. Por

fim, aos apreciadores de arte, a obra Goya, de Werner Hofmann, é imperdível.

AS BOAS LEITuRASPor Caio Mario Britto

Livraria Cultura

São Paulo: Conjunto Nacional; Shopping Villa-Lobos e Market Place Shopping Center

Porto Alegre: Bourbon Shopping Country / Recife: Paço da Alfândega

Brasília: CasaPark Shopping Center / www.livrariacultura.com.br

140 CuLT

Page 72: Revista Tracks 16

LEGGINGSDIRETO DAS ACADEMIAS PARA AS RuAS

Há alguns anos, leggings eram calças para praticar esporte, vistas apenas

dentro das academias. Os modelos foram ícones dos anos 80 e eram

encontradas em cores fortes, como amarelo ou roxo. Superconfortáveis, as

leggings permitiam total mobilidade na hora do exercício.

Recentemente, a peça voltou e hoje ela é utilizada não apenas como

itens de sportswear, mas também para passear, trabalhar e até sair à

noite. É fácil vermos muitas mulheres usando leggings nos dias atuais.

A mudança aconteceu desde a temporada passada e se consolida

como tendência também na próxima estação: tênis com terno, t-shirts

com calças de alfaiataria e leggings com camisas de seda. Um mix de

elementos e fórmulas que permite a criação de identidades femininas

únicas, com a cara de quem as usa.

COMO uSAR AS LEGGINGSPara as mais altas, a legging três quartos é a ideal. As mais baixas

preferem as que vão até o início do pé, alongando a silhueta. A cor

mais usada é a preta, pois combina com quase tudo e emagrece qual-

quer perna. Mas, cuidado com as peças estampadas, mais difíceis de

combinar. As sobreposições são bem-vindas. Use e abuse das túnicas,

batas, chemises, camisetas mais compridas, vestidinhos pelo joelho ou

logo acima e até sob minissaias e shorts.

E os sapatos? Uma peça-chave do inverno, as ankle boots, são usadas

com leggings pelas mulheres que têm canelas mais finas. Também dá

para combiná-las com sapatilhas sem salto ou sandálias rasteiras. As

botas de cano mais comprido, estilo montaria, combinam perfeitamen-

te. Enfim, uma peça bacana para criar um look mais descontraído e

casual, usado em todos os momentos.

A legging da Track&Field, fabricada com fibras únicas, proporciona conforto

e está totalmente coerente com as últimas tendências da moda, ideal para a

academia ou para a rua.

Foto: Divulgação

142 FASHION