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Leia o texto abaixo. APOSTA NA PREVENÇÃO A prevenção da obesidade deve ser feita desde o nascimento e uma das ferramentas mais eficazes é a amamentação. “Bebês amamentados no peito têm menos chances de se tornarem adultos gordos porque, no esforço de sugar o seio, desenvolvem a percepção da saciedade, ou seja, sentem que a fome acaba e param de mamar”, afirma o médico pediatra Fábio Ancona Lopez. Já o leite oferecido na mamadeira, além de chegar à boca com mais facilidade, o que faz o bebê receber mais alimento do que necessita, costuma ser muito calórico, principalmente se for engrossado com farinhas e adoçado. Para saber se o bebê caminha para ser um adulto com peso normal ou um obeso, basta ficar de olho na balança. De acordo com o padrão internacional de pediatria, no primeiro ano de vida é normal que ele triplique o peso que tinha ao nascer. A partir do segundo aniversário e até a adolescência, a criança pode ganhar em média de 2 a 3 quilos, por ano. Revista Crescer, ago. 2001. (P09176SI) De acordo com esse texto, qual o alimento que pode evitar que o bebê se torne um adulto gordo? A) Misturas calóricas. B) Mamadeiras. C) Leite materno. D) Farinhas. E) Açúcares.

Revista Crescer, ago. 2001. - SPAECE | Sistema Permanente ... · “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Dessa vez, porém, não tive como escapar

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Page 1: Revista Crescer, ago. 2001. - SPAECE | Sistema Permanente ... · “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Dessa vez, porém, não tive como escapar

Leia o texto abaixo.

APOSTA NA PREVENÇÃO

A prevenção da obesidade deve ser feita desde o nascimento e uma das ferramentas mais eficazes é a amamentação. “Bebês amamentados no peito têm menos chances de se tornarem adultos gordos porque, no esforço de sugar o seio, desenvolvem a percepção da saciedade, ou seja, sentem que a fome acaba e param de mamar”, afirma o médico pediatra Fábio Ancona Lopez. Já o leite oferecido na mamadeira, além de chegar à boca com mais facilidade, o que faz o bebê receber mais alimento do que necessita, costuma ser muito calórico, principalmente se for engrossado com farinhas e adoçado. Para saber se o bebê caminha para ser um adulto com peso normal ou um obeso, basta ficar de olho na balança.

De acordo com o padrão internacional de pediatria, no primeiro ano de vida é normal que ele triplique o peso que tinha ao nascer. A partir do segundo aniversário e até a adolescência, a criança pode ganhar em média de 2 a 3 quilos, por ano.

Revista Crescer, ago. 2001.

(P09176SI) De acordo com esse texto, qual o alimento que pode evitar que o bebê se torne um adulto gordo?A) Misturas calóricas.B) Mamadeiras.C) Leite materno.D) Farinhas.E) Açúcares.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120482A9) De acordo com o autor desse texto,A) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária.B) a dependência entre o homem e a vaca é real.C) a importância econômica da vaca é unanimidade.D) o ser humano gosta de comer um bom bife. E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino.

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Brincadeira retrô

Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.

POMÁRICO, Veri. Revista Gol. Editora Trip: s/l. s/d. ( P090441A9_SUP)

(P090442A9) No trecho “Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes” ( 1-2), a expressão destacada significa que as brincadeiras causavamA) admiração.B) curiosidade.C) indignação.D) preocupação.

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Leia o texto abaixo.

Laerte. http://www2.uol.com.br/laerte/personagens/condominio/

(P09094SI) A frase “pensei que era outra coisa” indica que o porteiro supôs que se tratava deA) um assalto.B) um telefonema.C) uma brincadeira.D) um incêndio.E) uma visita.

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Observe o mapa meteorológico de Minas Gerais e responda à questão.

(P09001CD) De acordo com o mapa pode-se concluir queA) vai chover em todo o estado de Minas, durante a semana.B) todo o estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva.C) na maior parte do estado predomina tempo aberto com sol.D) na maior parte do estado predomina tempo semi-nublado.E) vai chover apenas na região Sul e Zona da Mata.

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A cadeira do dentistaFazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes

estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses –, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.

– Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar o canal.

– É esse o preço de um tratamento de canal!– Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos,

mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.

Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999, p.48-50. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P100177A9_SUP)

(P100177A9) Qual o assunto desse texto?A) Adiamento do tratamento. B) Dores de dentes.C) Instrumento de tortura.D) Preço de tratamento.E) Tratamento de dentes.

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Leia o texto abaixo e responda.

O sábio

Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.

Algumas, ele sabia responder. Outras, não fazia a mínima idéia da resposta.Como pretendia oferecer a melhor educação para as suas filhas, as enviou para passar as

férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia a todas as perguntas, sem hesitar.

Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.

Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:

– Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!– O que você vai fazer? Perguntou a outra menina.– Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar ao sábio se a borboleta está

viva ou está morta. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e, assim, matá-la. Como consequência, qualquer resposta que o velho nos der, vai estar errada.

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio que se encontrava meditando sob um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou:

– Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta? Calmamente, o sábio sorriu e respondeu:– Depende de você... Ela está em suas mãos.

Enviado por Josefa Prieto Andres

(PALP04147MS) O tema desse texto é aA) curiosidade.B) educação.C) impaciência.D) sabedoria.

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Leia o texto abaixo.

Capa

A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um de nós desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. “Reinvente-se a cada idade”.

José Elias Aiex NetoFoz do Iguaçu – PR

ISTOÉ 2006, 24 jun. 2009. (P090474A9_SUP)

(P090474A9) A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem éA) consenso. B) importante.C) inspiradora.D) seguramente.

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Leia o texto abaixo.

Pesquisas bizarras por Robert Sommer

Acredite se quiser: estudos cada vez mais estranhos vêm sendo conduzidos por pesquisadores sérios de algumas das universidades mais renomadas do mundo. Você sabia que frutas e legumes têm personalidade? De acordo com uma pesquisa liderada por Robert Sommer, da Universidade da Califórnia, em 1988, limões não parecem ser muito afáveis, cebolas são idiotas e cogumelos são alpinistas sociais. Sommer não está sozinho em sua fascinação pelas ideias bizarras que povoam a mente humana. A cada geração, alguns poucos pesquisadores têm a coragem de explorar terrenos nos quais seus principais colegas temeram colocar os pés. Uma equipe, por exemplo, investigou como suicídios poderiam estar relacionados com a quantidade de música country tocada no rádio. Outra fez um mapa da beleza do Reino Unido, anotando o número de pessoas bonitas que andavam pelas ruas (Londres ficou em primeiro lugar, e Aberdeen em último, se você quiser saber).

Disponível em: <http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1636412-ci%C3%AAncia-maluca-os-arquivos-bizarros/>. Acesso em 22/07/09.

(P090355A9_SUP)

(P090356A9) Em relação aos estudos relatados nesse texto, há uma opinião em:A) “...estudos cada vez mais estranhos vêm sendo conduzidos...”.B) “...uma pesquisa liderada por Robert Sommer,...”.C) “Sommer não está sozinho em sua fascinação...”.D) “...a quantidade de música country tocada no rádio.”.

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Leia o texto abaixo.

Encontro de ansiedades

O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os alunos da Escola Atuação em Curitiba. Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos visitantes.

No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. A turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de ansiedades acabou se tornando troca de carinhos.

Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5.

(P090100A8) A principal informação desse texto está expressaA) na iniciativa de uma família de Curitiba.B) na aceitação do convite pela família guarani.C) no resultado do encontro dos dois grupos.D) no grau de ansiedade dos dois grupos.

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Leia o texto abaixo.

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“Sempre gostei muito da série Jornada nas Estrelas. Desde o início, com outros atores, até essa geração. O que mais chama minha a t e n ç ã o n o C A P I T Ã O PICARD, comandante da nave Enterprise, é o fato de ele exercer liderança de forma pacífica, serena e branda. Seu papel prova que não é preciso usar a força para se tornar um líder. E é nisso que eu acredito e procuro seguir como exemplo na minha vida. É possível passar uma ideia sem ser na marra, sem berros, sem derrubar ninguém.”

MTV no. 4, agosto de 2004, p. 22. (P09088SI_SUP)

(P09088SI) Qual é a informação principal desse texto?A) As características da nave Enterprise.B) As características da nova série.C) As características de um personagem.D) As preferências de um guitarrista.E) As preferências da nova geração.

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Leia o texto abaixo.

Brincando de ontemA casa de Rui Barbosa

convida as crianças a voltar no tempo neste domingo. O destino dessa viagem é a época pré-jogos eletrônicos, em que as principais brincadeiras eram chicotinho queimado, morto e vivo, amarelinha, bola de gude, cabo-de-guerra e muitas outras que fazem parte do evento “Um domingo como antigamente”, a primeira de uma série de atividades gratuitas que o museu promoverá no primeiro domingo de cada mês até o fim do ano.

A tarde começa com uma dramatização para situar os pequenos na

era das cantigas de roda e brincadeiras de rua. Depois, o grupo de recreadores se divide por diversas oficinas, cada uma voltada para uma atividade diferente.

- As crianças poderão aprender de jogar bola de gude a confeccionar seus próprios brinquedos em tecido ou dobradura - conta Aparecida Rangel, responsável pela área educativa do museu.

A leitura não ficará de fora: a biblioteca infantil da casa estará aberta durante o evento.

A Casa de Rui Barbosa traz de volta a amarelinha e a bola de gude

O Globo, 29/04/05. Rio Show. P. 35

Esse texto é umaA) crônica. B) fábula.C) notícia.D) resenha.

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Leia o texto abaixo.

Art. 2º Declaração dos direitos da criança

“A criança deve beneficiar-se de proteção especial e dispor de oportunidades e serviços assegurados por lei ou por outros meios, a fim de poder desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de modo sadio e normal, em condições de liberdade e dignidade. Na adoção de leis com este objetivo, a consideração fundamental deve ser o interesse superior da criança.”

Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembléia Geral da ONU, em 20 nov.1959.

(P090036PE) Esse texto tem a finalidade deA) explicar um artigo de lei.B) garantir os direitos da criança.C) informar sobre direitos da criança.D) opinar sobre um artigo de lei.

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Leia o texto abaixo e responda às questões.

Todos os dias um pescador, passeando pela beira do mar, encontrava estrelas-do-mar en-calhadas na areia e as devolvia ao mar, salvando-lhes a vida. Um dia, um outro pescador perguntou-lhe:- Companheiro, de que adianta fazer isso, se há muitas outras estrelas-do-mar encalhadas, muito mais do que você poderá salvar?E o bondoso pescador, apontando para uma estrela-do mar que estava prestes a devolver ao oceano, disse:- Pelo menos para esta, amigo, adianta!...

Redação em Contrução, Agoatinho Dias Carneiro, pg:104.

(P08045CD) O objetivo desse texto éA) informar um endereço.B) anunciar um produto.C) narrar uma história.D) vender peixes.

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Leia o texto abaixo.

Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.

Talvez seja por causa da nossa alimentação.Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos

e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgueres fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.

Fragmento do livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon Scieszka, s/p.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.

(P06139SI) O narrador da história é oA) porquinho.B) coelhinho.C) homem.D) Lobo Mau.

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Leia os textos abaixo.

VestibularTexto 1

A reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos candidatos a uma vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria do ensino médio e fazer com que os candidatos ordenem todas as informações e cheguem a uma conclusão, com melhor capacitação intelectual e cultural.

Ruvin Ber José SingalSão Paulo, SP

Texto 2Agradeço pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as

mudanças do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem, assim como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas brasileiras, sobretudo no ensino médio. Nossos jovens precisam ser estimulados a pensar!

Betina Andriani Felipe – Psicóloga e professoraFlorianópolis, SC

Revista Veja, nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36. (P090546A9_SUP)

(P090546A9) A respeito da reportagem sobre vestibular, as opiniões dos leitores sãoA) antagônicas.B) cautelosas.C) complementares.D) inconsistentes.

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Leia o texto abaixo.

SER FELIZ

TEXTO 1 TEXTO 2

“Ser feliz é saber apreciar as coisas lindas que a vida oferece. E é importante ter consciência de que a nossa percepção interna dimensiona o externo – é isso que nos faz sentir prazer em cozinhar, compor, cantar, partilhar as coisas boas... Isso fica mais fácil quando percebemos nossos equívocos e conseguimos tomar o controle do barco. Minha felicidade não pode depender de ninguém que não seja eu mesma e, para isso, é fundamental me libertar do entulho e buscar os meus próprios fluxos. As situações difíceis nos fazem valorizar as pequenas conquistas do cotidiano e a maturidade traz equilíbrio, auto-estima, compaixão, muitas conquistas pessoais importantes.”

Wanderléia, 58 anos, cantora.

“Se felicidade for ausência de problemas, não existe. Se for um sentir-se bem na própria pele, gostar da vida, querer viver, então existe. É uma questão de ser mais ou menos amargurado, ou mais amoroso e esperançoso. No dia a dia busco ser tão feliz quanto posso... fiquei viúva pela primeira vez aos quarenta e nove anos, pela segunda, aos 57. Cada vez achei que tudo tinha terminado, mas cada vez os filhos, os amigos, o trabalho e as próprias memórias boas dos amados que tinham partido me ajudaram a renascer e querer, não apenas sobreviver, mas viver.”

Lya Luft, 66 anos, escritora.Revista Marie Claire, abril de 2005.

(P08295SI) Qual é a opinião comum às duas autoras?A) As pessoas dependem de si mesmas para serem felizes.B) As pessoas podem sobreviver a períodos de infelicidade.C) A maturidade dá condições de as pessoas serem mais felizes.D) A felicidade depende de as pessoas reconhecerem os próprios erros.

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Leia os textos abaixo.Texto 1

Poesia

Gastei uma hora pensando um versoque a pena não quer escrever.No entanto ele está cá dentroinquieto, vivo.Ele está cá dentroe não quer sair.Mas a poesia deste momentoinunda minha vida inteira.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.

Texto 2DECLARAÇÃO DE AMOR

Clarice Lispector

Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]

Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>

(P090065CE) Esses dois textos A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.

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Leia os textos abaixo.

Texto I Texto IIA distribuição da água no mundo, no

Brasil e na Amazônia (Fragmento)

O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui: é sempre o mesmo. Hoje somos mais de 5 bilhões de pessoas que, com outros seres vivos, repartem essa água. O desenvolvimento do ser humano está em grande parte relacionado à quantidade e à qualidade da água.

Cada pessoa gasta por dia, em média, 40 litros de água: bebendo, tomando banho, escovando os dentes, lavando as mãos antes das refeições etc.

Apenas 0,7% do volume total de água da Terra é formado por água potável, isto é, pronta para o consumo humano. Hoje em dia, quase 2 bilhões de pessoas não dispõem de água potável.

Ho je , 54% da água d ispon íve l anualmente está sendo consumida, dos quais 2/3 na agricultura. Em 2025, 70% será consumida, apenas considerando o aumento da população. Caso os padrões de consumo dos países desenvolvidos forem estendidos à população mundial, estaremos consumindo 90% da água disponível.

www.iepa.ap.gov.br/ . Acesso 22/07/2007

Planeta águaÁgua que nasce na fonte serena do

mundoE que abre um profundo grotãoÁgua que faz inocente riacho e deságua

na corrente do ribeirãoÁguas escuras dos rios que levam a

fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeias e matam a

sede da populaçãoÁguas que caem das pedras no véu

das cascatas, ronco de trovão E depois dormem tranqüilas no leito

dos lagos, no leito dos lagos

Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d’água e misteriosa canção

Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão

Gotas de água da chuva, alegre arco–íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva, tão triste, são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão

E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra, planeta água...www.vagalume.com.br/guilherme–arantes/

planeta–agua.html

(P08314SI) Esses dois textos falam daA) água das indústrias.B) água da população.C) água no mundo.D) água no banho.

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Leia o texto abaixo.

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Sondagem

O carteiro, conversador amável, não gosta de livros. Tornam pesada a carga matinal, que na sua opinião, e dado seu nome burocrático, devia constituir-se apenas de cartas. No máximo algum jornalzinho leve, mas esses pacotes e mais pacotes que o senhor recebe, ler tudo isso deve ser de morte!

Explico-lhe que não é preciso ler tudo isso, e ele muito se admira:– Então o senhor guarda sem ler? E como é que sabe o que tem no miolo?– Em primeiro lugar, Teodorico, nem sempre eu guardo. Às vezes dou aos amigos,

quando há alguma coisa que possa interessar a eles.– Mas como sabe que pode interessar, se não leu?Esclareço a Teodorico que não leio de ponta a ponta, mas sempre abro ao acaso, leio

uma página ou umas linhas, passo os olhos no índice, e concluo.Meu crédito diminui sensivelmente a seus olhos. Não lhe passaria pela cabeça receber

qualquer coisa do correio sem ler inteirinha.– Mas, Teodorico, quando você compra um jornal se sente obrigado a ler tudo que está

nele?– Aí é diferente. Eu compro o jornal para ver os crimes, o resultado do seu-talão-vale-um-milhão

etc. Leio aquilo que me interessa.– Eu também leio aquilo que me interessa.[...]Ficou pensativo, à procura de argumento? Enquanto isso, eu meditava a curiosidade

de um carteiro que se queixa de entregar muitos livros e ao mesmo tempo reprova que outros não os leiam integralmente.

– Tem razão. Não adianta mesmo escrever.– Como não adianta? Lava o espírito.– No meu fraco raciocínio, tudo é encadeado neste mundo. Ou devia ser. Uma coisa

nunca acontece sozinha nem acaba sozinha. Se uma pessoa, vamos dizer, eu, só para armar um exemplo, se eu escrevo um livro, deve existir um outro – o senhor, numa hipótese – para receber e ler esse livro. Mas se o senhor não liga a mínima, foi besteira eu fazer esse esforço, e isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.

ANDRADE, Carlos Drumond. In: WERNECK, Humberto. Boa companhia: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.31-33.

(P090457A9_SUP)

(P090458A9) No trecho “... isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.” ( . 29), o pronome destacado refere-se ao fato de o narradorA) ter diminuído o crédito com o carteiro.B) presentear sempre os amigos com livros.C) ler apenas uma página ou umas linhas.D) dar pouca importância a um livro recebido.

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Leia o texto abaixo.

O rio

O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela planície, contornando árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia.

O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água.

O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente.

FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova Fronteira, 1985, p.13. (P100193A9_SUP)

(P100193A9) No trecho “... e se entusiasmou pela sua beleza.”, o termo destacado refere-se à palavraA) árvores.B) pedras.C) planície.D) rio.E) sol.

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Leia o texto abaixo.

Sonho de menino Paulinho Pedra Azul

Quando eu era menino Eu via a lua saindo, Pensava assim comigo: “Um dia eu vou lá”. De jeep ou caminhão De barco ou de avião Se eu não puder voar.Cresceu meu coraçãoMe trouxe outra emoçãoE o sonho de meninoVoou,voou...

CD Paulinho Pedra Azul, 15 anos. Clave de Sol Produções Culturais.

(P061331SI) No verso “um dia eu vou lá”, a palavra sublinhada indicaA) comparação.B) tempo.C) lugar.D) oposição.

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Leia o texto abaixo.

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No “Sossego”

Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.

A casa erguia sobre um solvaco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, entre os bambus da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada; um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.

A habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a “Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía, porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.

BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Ática, 1996. p . 73. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090482A9_SUP)

(P090484A9) No trecho “Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma planície...” ( . 4-5), a expressão destacada indica uma circunstância de A) causa.B) lugar.C) modo.D) tempo.

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Leia os textos abaixo.

É o boiTexto 1 Senti que o texto “Como um boi vira bife” (Supernovas, junho, pág.44), camuflado por “figurinhas” e por uma descrição quase infantil das etapas do abate do gado, subestimou a minha inteligência. Será que é realmente razoável obrigar que uma fêmea fique prenhe em todo cio? Será mesmo compensador ser colocado em confinamento por 3 meses “mas ter ração da melhor qualidade?” Creio que nenhum animal trocaria um pasto verde e farto por uma baia cheia de seja-lá-o-que-for!CAROLINA DI BIASI, SÃO PAULO, SPTexto 2Excelente matéria! Mostra, passo a passo, desde a produção da matéria prima até o fluxograma de abate e dos subprodutos. Parabéns!MÁRIO SEGADILHA, BELÉM, PR

Supernovas, jul 2007.

(P120027A8) No Texto 1, a expressão seja-lá-o-que-for sugere que o conteúdo da baia éA) apropriado.B) caríssimo.C) indiferente.D) insubstituível.E) valorizadíssimo.

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“A gente vive dizendo que qualidade e popularidade andam juntas. Neste caso, também tocam e cantam juntas.”

Época, 28 de outubro, de 2002, p. 66.

(P08D23I01FJS) O autor, ao utilizar a expressão “A gente”, quisA) transmitir informações por meio da linguagem padrão.B) destacar a linguagem da região do jornalista.C) aproximar a linguagem do texto à linguagem do século passado.D) aproximar a linguagem do texto à linguagem cotidiana.

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Leia o texto abaixo.

Receitas da vovó

Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. E verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).

http://vidasimples.abril.com.br/

(P09083SI) Na frase final do texto “(se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando)”, o uso dos parênteses indicaA) um comentário do narrador. B) um conselho do narrador.C) uma crítica do narrador.D) uma explicação do narrador.E) uma ironia do narrador.

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Leia o texto abaixo.Poeminha do Contra

Todos estes que aí estãoAtravancando o meu caminho,Eles passarão,Eu passarinho!

QUINTANA, Mário. Antologia poética. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.

(P090048CE) O uso do substantivo “passarinho” como se fosse verbo sugereA) lamento.B) orgulho. C) permanência.D) tristeza.

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Leia o texto abaixo.

Brincando de ontemA casa de Rui Barbosa convida

as crianças a voltar no tempo neste domingo. O destino dessa viagem é a época pré-jogos eletrônicos, em que as principais brincadeiras eram chicotinho queimado, morto e vivo, amarelinha, bola de gude, cabo-de-guerra e muitas outras que fazem parte do evento “Um domingo como antigamente”, a primeira de uma série de atividades gratuitas que o museu promoverá no primeiro domingo de cada mês até o fim do ano.

A tarde começa com uma dramatização para situar os pequenos na

era das cantigas de roda e brincadeiras de rua. Depois, o grupo de recreadores se divide por diversas oficinas, cada uma voltada para uma atividade diferente.

- As crianças poderão aprender de jogar bola de gude a confeccionar seus próprios brinquedos em tecido ou dobradura - conta Aparecida Rangel, responsável pela área educativa do museu.

A leitura não ficará de fora: a biblioteca infantil da casa estará aberta durante o evento.

A Casa de Rui Barbosa traz de volta a amarelinha e a bola de gude

O Globo, 29/04/05. Rio Show. P. 35

(P09099SI) Na frase “O destino dessa viagem é a época pré-jogos eletrônicos”, o termo sublinhado indica que essa foi uma épocaA) anterior à criação de jogos eletrônicos. B) em que se criaram os jogos eletrônicos.C) em que se evitavam os jogos eletrônicos.D) em que se proibiam os jogos eletrônicos.E) concomitante à criação de jogos eletrônicos.

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://tiras-hagar.blogspot.com/>. Acesso em 04/07/09. (P090646_SUP)

(P090647A9) O que gera humor nesse texto?A) O cumprimento do personagem.B) O personagem fazer várias perguntas.C) A ambiguidade da palavra trono.D) A ambiguidade da palavra plebeu.

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Com a cara dos Simpsons

Site de filme tem jogos e aplicativos, para criar avatares pessoais com traços dos personagens

Estado de Minas

Já se foi o tempo em que os sites de filmes se restringiam apenas à sinopse, algumas fotos, trailer e informações burocráticas sobre as produções cinematográficas. O novo site de Os Simpsons – o filme, com estréia nos cinemas marcada para 17 de agosto, é uma prova disso. Recheado de atrações dinâmicas, o endereço eletrônico tem até um aplicativo para criação de avatares (aqueles bonequinhos caricaturais que representam as pessoas), jogos que não são excepcionais, mas garantem alguma diversão e, é claro, as clássicas informações sobre a produção, dispostas, porém, de uma maneira nada convencional.

O aplicativo é a grande atração do site. É ideal para provocar sogras, cunhados e outros desafetos, já que reúne ferramentas para criar versões divertidas das pessoas, sempre com aspecto dos personagens do desenho. A caricatura, a exemplo de outros programas similares e gratuitos em sites de downloads, é criada passo a passo: primeiro se define se é um homem ou mulher, depois a estrutura física (baixos, magros e gordos não ficam de fora da brincadeira), os tipos e cores de cabelos, olhos, narizes e bocas, e por fim, os tons (e até estampas!) das roupas. A cor da pele parte sempre de tons amarelados, como é de praxe no seriado criado por Matt Groenning para a TV americana, nos anos 80. Depois de pronto o cartum, é possível salvar um arquivo de imagem no formato JPG ou então enviar o desenho para um amigo, por e-mail (nessa opção, o usuário ainda escolhe um cenário para ambientar o cartão).

Jornal Estado de Minas. Com a cara dos Simpsons. 26/07/2007. www.estaminas.com.br/

(P08301SI) Há efeito de humor emA) “É ideal para provocar sogras, cunhados e outros desafetos,”...B) “Já se foi o tempo em que os sites de filmes se restringiam apenas à sinopse”...C) “Recheado de atrações dinâmicas, o endereço eletrônico tem até um aplicativo”...D) “A cor da pele parte sempre de tons amarelados, como é de praxe no seriado”...

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OSÓRIO. Revista Imprensa, ago. 1997, p.40.

(P090044A8) No trecho “Tá bom, mamãe!”, a expressão destacada revela que a linguagem de Gabi éA) desrespeitosa.B) desafiadora.C) informal.D) regional.

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Por que milho não vira pipoca?Não importa a maneira de fazer

a pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro.

Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15% para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem sucedido estouro do milho está na casca.

“Se muita umidade escapar, o milho

perde a habilidade de estourar e apenas fica ali

” Bruce Hamaker,

professor de química alimentar.

É indispensável uma excelente estrutura da casca para que o milho estoure. Cascas danificadas impedem que a umidade faça a pressão necessária para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamacker, um professor de química alimentar da Purdue.

Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

(P09107SI) Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que A) a casca seja mais úmida que o núcleo.B) a casca evite perda de umidade do núcleo.C) o núcleo de amido estoure bem devagar.D) o núcleo seja mais transparente que a casca.E) a casca seja mais amarela que o núcleo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120482A9) De acordo com o autor desse texto,A) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária.B) a dependência entre o homem e a vaca é real.C) a importância econômica da vaca é unanimidade.D) o ser humano gosta de comer um bom bife. E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino.

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Morte e vida severina(Fragmento)

– O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mas isso ainda diz pouco:há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba.

MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina e outros poemas em voz alta. 34a ed, Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994.

(P11523SI) Com base nesse fragmento do poema, pode-se afirmar que o narrador A) fala de sua mãe.B) explica ao leitor quem é.C) indica para onde quer ir.D) fala sobre todos os bens.E) diz o nome de batismo.

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Brincadeira retrô

Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.

POMÁRICO, Veri. Revista Gol. Editora Trip: s/l. s/d. ( P090441A9_SUP)

(P090442A9) No trecho “Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes” ( 1-2), a expressão destacada significa que as brincadeiras causavamA) admiração.B) curiosidade.C) indignação.D) preocupação.

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Ladrão se passa por manequim para fugir da polícia

Um ladrão tentou fugir da polícia ficando imóvel em uma vitrine de loja fingindo ser um manequim. O criminoso, de 21 anos, acionou o alarme ao entrar em uma loja de departamentos de Vigevano, norte da Itália.

Policiais revistaram a loja, mas em um primeiro momento não acharam nada. Depois, eles notaram que um dos manequins da vitrine tinha roupas e cabelo diferentes dos demais. O intruso foi preso.

TERRA Online, www.terra.com.br/popular. Consultado em 21/05/02.

(P11007SI) Em “O intruso foi preso.”, a palavra ‘intruso’ significaA) intrometido.B) curioso.C) invasor.D) atrevido.E) confuso.

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Observe o mapa meteorológico de Minas Gerais e responda à questão.

(P09001CD) De acordo com o mapa pode-se concluir queA) vai chover em todo o estado de Minas, durante a semana.B) todo o estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva.C) na maior parte do estado predomina tempo aberto com sol.D) na maior parte do estado predomina tempo semi-nublado.E) vai chover apenas na região Sul e Zona da Mata.

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A cadeira do dentistaFazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes

estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses –, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.

– Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar o canal.

– É esse o preço de um tratamento de canal!– Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos,

mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.

Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999, p.48-50. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P100177A9_SUP)

(P100177A9) Qual o assunto desse texto?A) Adiamento do tratamento. B) Dores de dentes.C) Instrumento de tortura.D) Preço de tratamento.E) Tratamento de dentes.

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PARE DE FUMARO hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania

como “uma tendência irresistível de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.

Foram os espanhóis, no século XV, que introduziram o tabaco na Europa, a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. É uma droga que mata.

A diferença entre as toxicomanias clássicas (cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e, embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50 anos de idade.

A sociedade tem pago um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.

Nelson Senise, JB, 8/9/92, 1*caderno,p. 11.

(P11198SI) Esse texto tem como temaA) as doenças crônicas.B) as vantagens do fumo.C) o fumo como toxicomania.D) a história do fumo.E) as toxicomanias clássicas.

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Leia o texto abaixo.

Capa

A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um de nós desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. “Reinvente-se a cada idade”.

José Elias Aiex NetoFoz do Iguaçu – PR

ISTOÉ 2006, 24 jun. 2009. (P090474A9_SUP)

(P090474A9) A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem éA) consenso. B) importante.C) inspiradora.D) seguramente.

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Leia o texto abaixo.Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do

cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão, que lhe servem também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção.

“Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou um peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe nem que eu estou viva!”

Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 4 jun. 2000. p.4.

(P11325SI) Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor desse texto?A) “Dona Belarmina, 71 anos,...”B) “Ainda é cedo, oito da noite,...”C) “...parece até serena, quase adormecida...”D) “a cabeça apoiada em pedaços de papelão,...”E) “...o movimento de carros e pessoas é intenso.”

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Leia o texto abaixo.

Encontro de ansiedades

O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os alunos da Escola Atuação em Curitiba. Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos visitantes.

No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. A turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de ansiedades acabou se tornando troca de carinhos.

Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5.

(P090100A8) A principal informação desse texto está expressaA) na iniciativa de uma família de Curitiba.B) na aceitação do convite pela família guarani.C) no resultado do encontro dos dois grupos.D) no grau de ansiedade dos dois grupos.

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Leia o texto abaixo.

A porcentagem de tipos sanguíneos varia em diferentes grupos populacionais. Muitos povos indígenas, como várias tribos da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem, juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse fenômeno está em pesquisas ainda não-conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em determinados tipos sanguíneos. O câncer de estômago, por exemplo, seria mais freqüente em pessoas com sangue tipo A; a pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas epidemias se tornam mais freqüentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e sobra mais gente dos outros.

O que determina os diferentes tipos de sangue?, Revista Super Interessante. n° 195, dezembro de 2003, p. 50. (P11289SI) É fundamental no texto a idéia de queA) as epidemias se espalharam por causa dos grupos sanguíneos.B) os tipos sanguíneos variam de grupo para grupo populacional.C) os povos indígenas não possuem sangue tipo B.D) os tipos sanguíneos A e B são menos propícios a doenças.E) os brasileiros possuem mais sangue do tipo O e A.

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Leia o texto abaixo.

Brincando de ontemA casa de Rui Barbosa

convida as crianças a voltar no tempo neste domingo. O destino dessa viagem é a época pré-jogos eletrônicos, em que as principais brincadeiras eram chicotinho queimado, morto e vivo, amarelinha, bola de gude, cabo-de-guerra e muitas outras que fazem parte do evento “Um domingo como antigamente”, a primeira de uma série de atividades gratuitas que o museu promoverá no primeiro domingo de cada mês até o fim do ano.

A tarde começa com uma dramatização para situar os pequenos na

era das cantigas de roda e brincadeiras de rua. Depois, o grupo de recreadores se divide por diversas oficinas, cada uma voltada para uma atividade diferente.

- As crianças poderão aprender de jogar bola de gude a confeccionar seus próprios brinquedos em tecido ou dobradura - conta Aparecida Rangel, responsável pela área educativa do museu.

A leitura não ficará de fora: a biblioteca infantil da casa estará aberta durante o evento.

A Casa de Rui Barbosa traz de volta a amarelinha e a bola de gude

O Globo, 29/04/05. Rio Show. P. 35

Esse texto é umaA) crônica. B) fábula.C) notícia.D) resenha.

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Leia o texto abaixo.

É normal ter dependência do cigarro?

A senhora sabe que sou fumante há quase dois anos, como conversamos na última consulta. Há cerca de três semanas, tenho começado a sentir tremores quando estou tenso e estressado e não tenho como sair do trabalho para fumar. Os tremores passam logo que fumo um cigarro. É normal? (Rodrigo, 38 anos)

http://saude.terra.com.br/interna

(P11341SI) A função desse texto éA) debater o tabagismo.B) orientar os fumantes.C) impor uma opinião.D) dar uma informação.E) esclarecer uma dúvida.

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Leia o texto abaixo.

Art. 2º Declaração dos direitos da criança

“A criança deve beneficiar-se de proteção especial e dispor de oportunidades e serviços assegurados por lei ou por outros meios, a fim de poder desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de modo sadio e normal, em condições de liberdade e dignidade. Na adoção de leis com este objetivo, a consideração fundamental deve ser o interesse superior da criança.”

Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembléia Geral da ONU, em 20 nov.1959.

(P090036PE) Esse texto tem a finalidade deA) explicar um artigo de lei.B) garantir os direitos da criança.C) informar sobre direitos da criança.D) opinar sobre um artigo de lei.

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Leia o texto abaixo.

A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e

até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã.

Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto.

– E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim?

KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.

(P11272SI) A história tem como ponto de partidaA) o protesto das meninas.B) a montagem de uma peça.C) a redação de uma peça.D) a conversa das crianças.E) o estudo dos meninos.

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Leia o texto e responda.O AVENTUREIRO ULISSES

(Ulisses Serapião Rodrigues)Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e

segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.Ah! muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba.

Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.

Bobagens. O melhor é ir andando.Foi.Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade.

Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.

MACHADO, Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002. p.122.

(P11297SI) O enredo se desenvolve a partir daA) elegância do personagem.B) alegria do personagem.C) fome do personagem.D) cor do personagem.E) penúria do personagem.

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Leia os textos abaixo.

VestibularTexto 1

A reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos candidatos a uma vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria do ensino médio e fazer com que os candidatos ordenem todas as informações e cheguem a uma conclusão, com melhor capacitação intelectual e cultural.

Ruvin Ber José SingalSão Paulo, SP

Texto 2Agradeço pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as

mudanças do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem, assim como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas brasileiras, sobretudo no ensino médio. Nossos jovens precisam ser estimulados a pensar!

Betina Andriani Felipe – Psicóloga e professoraFlorianópolis, SC

Revista Veja, nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36. (P090546A9_SUP)

(P090546A9) A respeito da reportagem sobre vestibular, as opiniões dos leitores sãoA) antagônicas.B) cautelosas.C) complementares.D) inconsistentes.

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Leia os textos abaixo.Texto 1

Poesia

Gastei uma hora pensando um versoque a pena não quer escrever.No entanto ele está cá dentroinquieto, vivo.Ele está cá dentroe não quer sair.Mas a poesia deste momentoinunda minha vida inteira.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.

Texto 2DECLARAÇÃO DE AMOR

Clarice Lispector

Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]

Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>

(P090065CE) Esses dois textos A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.

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Leia o texto abaixo.

“A nossa constituição não inveja as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”

PÉRICLES, cit por Prelot. As doutrinas políticas. In.: ARANHA e MARTINS. Filosofando. Introdução à Filosofia. p.227

(P11016SI) Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” a expressão sublinhada refere-se a: A) solução.B) elas.C) iguais.D) obtenção.E) honras.

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Leia o texto abaixo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120485A9) No trecho “...subtraindo-lhes a importância...” ( . 10), o pronome destacado retoma o termoA) ambientalistas.B) bovinos.C) cientistas.D) homens.E) rebanhos.

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Formular perguntas sobre o cotidiano

Entender não significa apenas reconhecer o assunto, mas desenvolver uma relação entre os seus saberes e as informações externas ao próprio assunto.

Ler o mundo, decifrá-lo e reconstruí-lo, é ideal para o desenvolvimento não só de textos, mas também da vida. O ser humano deveria ter um olhar atento para o que o rodeia, de forma a comparar, relacionar e inferir sobre suas leituras, filmes, papos entre amigos, revistas de qualidade e trazer tudo isso para seu universo pessoal.

Infelizmente, a fase dos porquês ficou isolada em nossa infância e deixamos de indagar sobre os mistérios da vida. Questionar é o início da aprendizagem. [...]

Se o mundo onde nos encontramos não nos dá respostas, procuramos em outros mundos, em outros meios, mas, se nos calamos, tornamo-nos mudos intelectualmente.

Formular perguntas sobre os vários fatos de nosso cotidiano e buscar respostas nas mais diversas fontes ideológicas, culturais e filosóficas é crucial, pois são essas informações que irão fundamentar o texto.

Língua Portuguesa – Especial Redação. São Paulo: Editora Segmento, 2008. p. 43. (P090327A9_SUP)

(P090329A9) O autor desse texto defende a ideiaA) da busca de informações diariamente.B) da necessidade de questionamento constante.C) de atentar para o conhecimento que há nos filmes.D) de discutir com amigos assuntos variados.

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APOSTA NA PREVENÇÃO

A prevenção da obesidade deve ser feita desde o nascimento e uma das ferramentas mais eficazes é a amamentação. “Bebês amamentados no peito têm menos chances de se tornarem adultos gordos porque, no esforço de sugar o seio, desenvolvem a percepção da saciedade, ou seja, sentem que a fome acaba e param de mamar”, afirma o médico pediatra Fábio Ancona Lopez. Já o leite oferecido na mamadeira, além de chegar à boca com mais facilidade, o que faz o bebê receber mais alimento do que necessita, costuma ser muito calórico, principalmente se for engrossado com farinhas e adoçado. Para saber se o bebê caminha para ser um adulto com peso normal ou um obeso, basta ficar de olho na balança.

De acordo com o padrão internacional de pediatria, no primeiro ano de vida é normal que ele triplique o peso que tinha ao nascer. A partir do segundo aniversário e até a adolescência, a criança pode ganhar em média de 2 a 3 quilos, por ano.

Revista Crescer, ago. 2001.

(P09180SI) A tese defendida nesse texto é a de queA) a amamentação no peito previne a obesidade.B) os bebês percebem quando estão saciados.C) as mamadeiras fazem os bebês comerem mais.D) os alimentos muito calóricos engordam os bebês.E) os bebês, até um ano de vida, triplicam de peso.

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GATO PORTÁTIL

Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”

Revista Cláudia, novembro de 2006.

(P08367SI_PUB) Nesse texto, qual é o argumento que apoia a tese defendida pelo autor?A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.

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No “Sossego”

Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.

A casa erguia sobre um solvaco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, entre os bambus da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada; um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.

A habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a “Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía, porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.

BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Ática, 1996. p . 73. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090482A9_SUP)

(P090484A9) No trecho “Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma planície...” ( . 4-5), a expressão destacada indica uma circunstância de A) causa.B) lugar.C) modo.D) tempo.

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Leia o texto abaixo.

EntrelinhasOs quinze anos de CarolCarol é uma menina do Rio de Janeiro, tem 15 anos e problemas típicos de sua idade. O livro relata as dúvidas e descobertas da garota sobre sexo, amor, menstruação, amizade e muitas outras coisas, além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém. Da Editora RGB: (0xx21) 2628-7148.Preço médio: R$ 15,50.

TODATEEN, junho de 2002. p. 14.

,(P11110SI) A expressão “além do”, que aparece em “... além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém.” introduz uma informaçãoA) nova.B) contraditória.C) errada.D) negativa.E) inútil.

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Leia o texto abaixo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120484A9) No trecho, “Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.” ( . 22-23), a expressão destacada tem o sentido de um fatoA) absurdo. B) admissível.C) estimado.D) impossível.E) possível.

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O Bicho

Vi ontem um bicho Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.O bicho não era um cão,

Não era um gato, Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967, p. 332.

(P08342SI) No último verso, a expressão “meu Deus” sugereA) desigualdade.B) encanto.C) espanto.D) voracidade.

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Sua memória vale ouro

Atire a primeira pedra quem nunca sofreu constrangimento ou aflição por esquecer um nome, uma data ou um assunto. O problema, que parece simples, agrava-se de forma preocupante, principalmente entre os mais jovens. Uma pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço de tempo, sofreram danos na memória. São os famosos “brancos”.

É frequente o caso dos que se preparam arduamente para concursos ou provas e, no dia dos exames, estão tão nervosos que não conseguem um bom desempenho. Segundo o professor titular de Neurobiologia da Memória da Universidade de Brasília, Carlos Tomaz, algumas experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma espécie de amnesia (incapacidade de reter informação). “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência. A mente se defende, fazendo a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”, explica o professor.

Mais turismo & qualidade de vida p 40. Dez 2004 / Jan / Fev. 2005. Adaptado.

(P11392SI) Na frase “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência...”, o uso das aspas indica aA) introdução de um diálogo.B) reprodução de uma citação.C) existência de uma crítica.D) crítica a uma opinião.E) presença de gíria.

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Agendar a vida

A vida há de rolar por cima da gente, reduzindo a poeirinha inútil quem se esquecer de às vezes parar para pensar....

[...]E escutar: a música do universo, o canto do sabiá (que tem começado às 3 da madrugada

fria, atarantado neste clima estranho); a risada da criança no andar de cima;enfim,o chamado da vida que nos convoca de mil formas; anda, sai do marasmo, viveeeeeeeeeee!!

LUFT, Lya. Pensar é Transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005. p.17. Fragmento.

(P090018CE_PUB) Nesse texto, a repetição da vogal “E” em “viveeeeeeeeee!!” produz efeito deA) gradação.B) harmonia.C) intensidade.D) musicalidade.

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Leia o texto abaixo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120483A9) O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em:A) “Acusam-se as chifrudas...”. ( . 5)B) “...homem e vaca são unha e carne”. ( . 7)C) “...o papel dos bovinos...”. ( . 10)D) “...animal sagrado.”. ( . 14)E) “...nem que a vaca tussa...”. ( . 22-23)

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://tiras-hagar.blogspot.com/>. Acesso em 04/07/09. (P090646_SUP)

(P090647A9) O que gera humor nesse texto?A) O cumprimento do personagem.B) O personagem fazer várias perguntas.C) A ambiguidade da palavra trono.D) A ambiguidade da palavra plebeu.

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Leia o texto abaixo.

Dik Browne. Hagar, o horrível. Sâo Paulo: Dealer, 1990. p. 15.

(P11546SI_PUB) O efeito de humor desse texto estáA) na ordem que o Hagar deu ao amigo.B) na expressão de espanto do amigo.C) na obediência à ordem do Hagar.D) no alívio que o amigo sentiu ao sair.E) no duplo sentido do verbo “pescar”.

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Leia o texto abaixo.

OSÓRIO. Revista Imprensa, ago. 1997, p.40.

(P090044A8) No trecho “Tá bom, mamãe!”, a expressão destacada revela que a linguagem de Gabi éA) desrespeitosa.B) desafiadora.C) informal.D) regional.

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Leia o texto e responda.

É normal ter dependência do cigarro?

A senhora sabe que sou fumante há quase dois anos, como conversamos na última consulta. Há cerca de três semanas, tenho começado a sentir tremores quando estou tenso e estressado e não tenho como sair do trabalho para fumar. Os tremores passam logo que fumo um cigarro. É normal? (Rodrigo, 38 anos)

http://saude.terra.com.br/interna

(P11342SI) Nesse texto, os interlocutores são os seguintes:A) professora e aluno.B) médica e paciente.C) esposa e marido.D) patroa e empregado.E) mãe e filho.

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Leia o texto abaixo.

Por que milho não vira pipoca?Não importa a maneira de fazer

a pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro.

Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15% para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem sucedido estouro do milho está na casca.

“Se muita umidade escapar, o milho

perde a habilidade de estourar e apenas fica ali

” Bruce Hamaker,

professor de química alimentar.

É indispensável uma excelente estrutura da casca para que o milho estoure. Cascas danificadas impedem que a umidade faça a pressão necessária para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamacker, um professor de química alimentar da Purdue.

Estado de Minas. 25 de abril de 2005.

(P09107SI) Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que A) a casca seja mais úmida que o núcleo.B) a casca evite perda de umidade do núcleo.C) o núcleo de amido estoure bem devagar.D) o núcleo seja mais transparente que a casca.E) a casca seja mais amarela que o núcleo.

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Leia o texto abaixo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120482A9) De acordo com o autor desse texto,A) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária.B) a dependência entre o homem e a vaca é real.C) a importância econômica da vaca é unanimidade.D) o ser humano gosta de comer um bom bife. E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino.

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Leia o texto abaixo.

Morte e vida severina(Fragmento)

– O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mas isso ainda diz pouco:há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem fala ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba.

MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina e outros poemas em voz alta. 34a ed, Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994.

(P11523SI) Com base nesse fragmento do poema, pode-se afirmar que o narrador A) fala de sua mãe.B) explica ao leitor quem é.C) indica para onde quer ir.D) fala sobre todos os bens.E) diz o nome de batismo.

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Brincadeira retrô

Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.

POMÁRICO, Veri. Revista Gol. Editora Trip: s/l. s/d. ( P090441A9_SUP)

(P090442A9) No trecho “Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes” ( 1-2), a expressão destacada significa que as brincadeiras causavamA) admiração.B) curiosidade.C) indignação.D) preocupação.

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Ladrão se passa por manequim para fugir da polícia

Um ladrão tentou fugir da polícia ficando imóvel em uma vitrine de loja fingindo ser um manequim. O criminoso, de 21 anos, acionou o alarme ao entrar em uma loja de departamentos de Vigevano, norte da Itália.

Policiais revistaram a loja, mas em um primeiro momento não acharam nada. Depois, eles notaram que um dos manequins da vitrine tinha roupas e cabelo diferentes dos demais. O intruso foi preso.

TERRA Online, www.terra.com.br/popular. Consultado em 21/05/02.

(P11007SI) Em “O intruso foi preso.”, a palavra ‘intruso’ significaA) intrometido.B) curioso.C) invasor.D) atrevido.E) confuso.

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Observe o mapa meteorológico de Minas Gerais e responda à questão.

(P09001CD) De acordo com o mapa pode-se concluir queA) vai chover em todo o estado de Minas, durante a semana.B) todo o estado estará sujeito a pancadas violentas de chuva.C) na maior parte do estado predomina tempo aberto com sol.D) na maior parte do estado predomina tempo semi-nublado.E) vai chover apenas na região Sul e Zona da Mata.

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Leia o texto abaixo.

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A cadeira do dentistaFazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes

estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses –, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.

– Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar o canal.

– É esse o preço de um tratamento de canal!– Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos,

mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura.

Dessa vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1999, p.48-50. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P100177A9_SUP)

(P100177A9) Qual o assunto desse texto?A) Adiamento do tratamento. B) Dores de dentes.C) Instrumento de tortura.D) Preço de tratamento.E) Tratamento de dentes.

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Leia o texto abaixo.

PARE DE FUMARO hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania

como “uma tendência irresistível de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.

Foram os espanhóis, no século XV, que introduziram o tabaco na Europa, a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. É uma droga que mata.

A diferença entre as toxicomanias clássicas (cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e, embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50 anos de idade.

A sociedade tem pago um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.

Nelson Senise, JB, 8/9/92, 1*caderno,p. 11.

(P11198SI) Esse texto tem como temaA) as doenças crônicas.B) as vantagens do fumo.C) o fumo como toxicomania.D) a história do fumo.E) as toxicomanias clássicas.

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Leia o texto abaixo.

Capa

A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um de nós desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. “Reinvente-se a cada idade”.

José Elias Aiex NetoFoz do Iguaçu – PR

ISTOÉ 2006, 24 jun. 2009. (P090474A9_SUP)

(P090474A9) A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem éA) consenso. B) importante.C) inspiradora.D) seguramente.

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Leia o texto abaixo.Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do

cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão, que lhe servem também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção.

“Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou um peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe nem que eu estou viva!”

Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 4 jun. 2000. p.4.

(P11325SI) Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor desse texto?A) “Dona Belarmina, 71 anos,...”B) “Ainda é cedo, oito da noite,...”C) “...parece até serena, quase adormecida...”D) “a cabeça apoiada em pedaços de papelão,...”E) “...o movimento de carros e pessoas é intenso.”

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Leia o texto abaixo.

Encontro de ansiedades

O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os alunos da Escola Atuação em Curitiba. Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos visitantes.

No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. A turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de ansiedades acabou se tornando troca de carinhos.

Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5.

(P090100A8) A principal informação desse texto está expressaA) na iniciativa de uma família de Curitiba.B) na aceitação do convite pela família guarani.C) no resultado do encontro dos dois grupos.D) no grau de ansiedade dos dois grupos.

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Leia o texto abaixo.

A porcentagem de tipos sanguíneos varia em diferentes grupos populacionais. Muitos povos indígenas, como várias tribos da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem, juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse fenômeno está em pesquisas ainda não-conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em determinados tipos sanguíneos. O câncer de estômago, por exemplo, seria mais freqüente em pessoas com sangue tipo A; a pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas epidemias se tornam mais freqüentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e sobra mais gente dos outros.

O que determina os diferentes tipos de sangue?, Revista Super Interessante. n° 195, dezembro de 2003, p. 50. (P11289SI) É fundamental no texto a idéia de queA) as epidemias se espalharam por causa dos grupos sanguíneos.B) os tipos sanguíneos variam de grupo para grupo populacional.C) os povos indígenas não possuem sangue tipo B.D) os tipos sanguíneos A e B são menos propícios a doenças.E) os brasileiros possuem mais sangue do tipo O e A.

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Leia o texto abaixo.

Brincando de ontemA casa de Rui Barbosa

convida as crianças a voltar no tempo neste domingo. O destino dessa viagem é a época pré-jogos eletrônicos, em que as principais brincadeiras eram chicotinho queimado, morto e vivo, amarelinha, bola de gude, cabo-de-guerra e muitas outras que fazem parte do evento “Um domingo como antigamente”, a primeira de uma série de atividades gratuitas que o museu promoverá no primeiro domingo de cada mês até o fim do ano.

A tarde começa com uma dramatização para situar os pequenos na

era das cantigas de roda e brincadeiras de rua. Depois, o grupo de recreadores se divide por diversas oficinas, cada uma voltada para uma atividade diferente.

- As crianças poderão aprender de jogar bola de gude a confeccionar seus próprios brinquedos em tecido ou dobradura - conta Aparecida Rangel, responsável pela área educativa do museu.

A leitura não ficará de fora: a biblioteca infantil da casa estará aberta durante o evento.

A Casa de Rui Barbosa traz de volta a amarelinha e a bola de gude

O Globo, 29/04/05. Rio Show. P. 35

Esse texto é umaA) crônica. B) fábula.C) notícia.D) resenha.

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É normal ter dependência do cigarro?

A senhora sabe que sou fumante há quase dois anos, como conversamos na última consulta. Há cerca de três semanas, tenho começado a sentir tremores quando estou tenso e estressado e não tenho como sair do trabalho para fumar. Os tremores passam logo que fumo um cigarro. É normal? (Rodrigo, 38 anos)

http://saude.terra.com.br/interna

(P11341SI) A função desse texto éA) debater o tabagismo.B) orientar os fumantes.C) impor uma opinião.D) dar uma informação.E) esclarecer uma dúvida.

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Leia o texto abaixo.

Art. 2º Declaração dos direitos da criança

“A criança deve beneficiar-se de proteção especial e dispor de oportunidades e serviços assegurados por lei ou por outros meios, a fim de poder desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de modo sadio e normal, em condições de liberdade e dignidade. Na adoção de leis com este objetivo, a consideração fundamental deve ser o interesse superior da criança.”

Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembléia Geral da ONU, em 20 nov.1959.

(P090036PE) Esse texto tem a finalidade deA) explicar um artigo de lei.B) garantir os direitos da criança.C) informar sobre direitos da criança.D) opinar sobre um artigo de lei.

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Leia o texto abaixo.

A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e

até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã.

Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto.

– E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim?

KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.

(P11272SI) A história tem como ponto de partidaA) o protesto das meninas.B) a montagem de uma peça.C) a redação de uma peça.D) a conversa das crianças.E) o estudo dos meninos.

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Leia o texto e responda.O AVENTUREIRO ULISSES

(Ulisses Serapião Rodrigues)Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e

segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.Ah! muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba.

Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.

Bobagens. O melhor é ir andando.Foi.Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade.

Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.

MACHADO, Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002. p.122.

(P11297SI) O enredo se desenvolve a partir daA) elegância do personagem.B) alegria do personagem.C) fome do personagem.D) cor do personagem.E) penúria do personagem.

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Leia os textos abaixo.

VestibularTexto 1

A reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos candidatos a uma vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria do ensino médio e fazer com que os candidatos ordenem todas as informações e cheguem a uma conclusão, com melhor capacitação intelectual e cultural.

Ruvin Ber José SingalSão Paulo, SP

Texto 2Agradeço pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as

mudanças do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem, assim como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas brasileiras, sobretudo no ensino médio. Nossos jovens precisam ser estimulados a pensar!

Betina Andriani Felipe – Psicóloga e professoraFlorianópolis, SC

Revista Veja, nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36. (P090546A9_SUP)

(P090546A9) A respeito da reportagem sobre vestibular, as opiniões dos leitores sãoA) antagônicas.B) cautelosas.C) complementares.D) inconsistentes.

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Leia os textos abaixo.Texto 1

Poesia

Gastei uma hora pensando um versoque a pena não quer escrever.No entanto ele está cá dentroinquieto, vivo.Ele está cá dentroe não quer sair.Mas a poesia deste momentoinunda minha vida inteira.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.

Texto 2DECLARAÇÃO DE AMOR

Clarice Lispector

Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]

Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>

(P090065CE) Esses dois textos A) apresentam o tema usando a mesma estrutura.B) têm uma visão poética sobre o ato de escrever.C) o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.D) o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.

Page 86: Revista Crescer, ago. 2001. - SPAECE | Sistema Permanente ... · “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Dessa vez, porém, não tive como escapar

Leia o texto abaixo.

“A nossa constituição não inveja as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”

PÉRICLES, cit por Prelot. As doutrinas políticas. In.: ARANHA e MARTINS. Filosofando. Introdução à Filosofia. p.227

(P11016SI) Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” a expressão sublinhada refere-se a: A) solução.B) elas.C) iguais.D) obtenção.E) honras.

Page 87: Revista Crescer, ago. 2001. - SPAECE | Sistema Permanente ... · “pau de arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Dessa vez, porém, não tive como escapar

Leia o texto abaixo.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120485A9) No trecho “...subtraindo-lhes a importância...” ( . 10), o pronome destacado retoma o termoA) ambientalistas.B) bovinos.C) cientistas.D) homens.E) rebanhos.

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Formular perguntas sobre o cotidiano

Entender não significa apenas reconhecer o assunto, mas desenvolver uma relação entre os seus saberes e as informações externas ao próprio assunto.

Ler o mundo, decifrá-lo e reconstruí-lo, é ideal para o desenvolvimento não só de textos, mas também da vida. O ser humano deveria ter um olhar atento para o que o rodeia, de forma a comparar, relacionar e inferir sobre suas leituras, filmes, papos entre amigos, revistas de qualidade e trazer tudo isso para seu universo pessoal.

Infelizmente, a fase dos porquês ficou isolada em nossa infância e deixamos de indagar sobre os mistérios da vida. Questionar é o início da aprendizagem. [...]

Se o mundo onde nos encontramos não nos dá respostas, procuramos em outros mundos, em outros meios, mas, se nos calamos, tornamo-nos mudos intelectualmente.

Formular perguntas sobre os vários fatos de nosso cotidiano e buscar respostas nas mais diversas fontes ideológicas, culturais e filosóficas é crucial, pois são essas informações que irão fundamentar o texto.

Língua Portuguesa – Especial Redação. São Paulo: Editora Segmento, 2008. p. 43. (P090327A9_SUP)

(P090329A9) O autor desse texto defende a ideiaA) da busca de informações diariamente.B) da necessidade de questionamento constante.C) de atentar para o conhecimento que há nos filmes.D) de discutir com amigos assuntos variados.

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APOSTA NA PREVENÇÃO

A prevenção da obesidade deve ser feita desde o nascimento e uma das ferramentas mais eficazes é a amamentação. “Bebês amamentados no peito têm menos chances de se tornarem adultos gordos porque, no esforço de sugar o seio, desenvolvem a percepção da saciedade, ou seja, sentem que a fome acaba e param de mamar”, afirma o médico pediatra Fábio Ancona Lopez. Já o leite oferecido na mamadeira, além de chegar à boca com mais facilidade, o que faz o bebê receber mais alimento do que necessita, costuma ser muito calórico, principalmente se for engrossado com farinhas e adoçado. Para saber se o bebê caminha para ser um adulto com peso normal ou um obeso, basta ficar de olho na balança.

De acordo com o padrão internacional de pediatria, no primeiro ano de vida é normal que ele triplique o peso que tinha ao nascer. A partir do segundo aniversário e até a adolescência, a criança pode ganhar em média de 2 a 3 quilos, por ano.

Revista Crescer, ago. 2001.

(P09180SI) A tese defendida nesse texto é a de queA) a amamentação no peito previne a obesidade.B) os bebês percebem quando estão saciados.C) as mamadeiras fazem os bebês comerem mais.D) os alimentos muito calóricos engordam os bebês.E) os bebês, até um ano de vida, triplicam de peso.

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GATO PORTÁTIL

Bichanos de apartamento não estão condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível acostumá-los a ser sociáveis, a passear e até a viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para a praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre extremamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos Estados Unidos, onde os gatos estão cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”

Revista Cláudia, novembro de 2006.

(P08367SI_PUB) Nesse texto, qual é o argumento que apoia a tese defendida pelo autor?A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.C) Na Europa e nos Estados Unidos os gatos são populares.D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.

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No “Sossego”

Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.

A casa erguia sobre um solvaco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, entre os bambus da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada; um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.

A habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a “Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía, porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.

BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste fim de Policarpo Quaresma. SP: Ática, 1996. p . 73. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090482A9_SUP)

(P090484A9) No trecho “Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma planície...” ( . 4-5), a expressão destacada indica uma circunstância de A) causa.B) lugar.C) modo.D) tempo.

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EntrelinhasOs quinze anos de CarolCarol é uma menina do Rio de Janeiro, tem 15 anos e problemas típicos de sua idade. O livro relata as dúvidas e descobertas da garota sobre sexo, amor, menstruação, amizade e muitas outras coisas, além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém. Da Editora RGB: (0xx21) 2628-7148.Preço médio: R$ 15,50.

TODATEEN, junho de 2002. p. 14.

,(P11110SI) A expressão “além do”, que aparece em “... além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém.” introduz uma informaçãoA) nova.B) contraditória.C) errada.D) negativa.E) inútil.

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Sondagem

O carteiro, conversador amável, não gosta de livros. Tornam pesada a carga matinal, que na sua opinião, e dado seu nome burocrático, devia constituir-se apenas de cartas. No máximo algum jornalzinho leve, mas esses pacotes e mais pacotes que o senhor recebe, ler tudo isso deve ser de morte!

Explico-lhe que não é preciso ler tudo isso, e ele muito se admira:– Então o senhor guarda sem ler? E como é que sabe o que tem no miolo?– Em primeiro lugar, Teodorico, nem sempre eu guardo. Às vezes dou aos amigos,

quando há alguma coisa que possa interessar a eles.– Mas como sabe que pode interessar, se não leu?Esclareço a Teodorico que não leio de ponta a ponta, mas sempre abro ao acaso, leio

uma página ou umas linhas, passo os olhos no índice, e concluo.Meu crédito diminui sensivelmente a seus olhos. Não lhe passaria pela cabeça receber

qualquer coisa do correio sem ler inteirinha.– Mas, Teodorico, quando você compra um jornal se sente obrigado a ler tudo que está

nele?– Aí é diferente. Eu compro o jornal para ver os crimes, o resultado do seu-talão-vale-um-milhão

etc. Leio aquilo que me interessa.– Eu também leio aquilo que me interessa.[...]Ficou pensativo, à procura de argumento? Enquanto isso, eu meditava a curiosidade

de um carteiro que se queixa de entregar muitos livros e ao mesmo tempo reprova que outros não os leiam integralmente.

– Tem razão. Não adianta mesmo escrever.– Como não adianta? Lava o espírito.– No meu fraco raciocínio, tudo é encadeado neste mundo. Ou devia ser. Uma coisa

nunca acontece sozinha nem acaba sozinha. Se uma pessoa, vamos dizer, eu, só para armar um exemplo, se eu escrevo um livro, deve existir um outro – o senhor, numa hipótese – para receber e ler esse livro. Mas se o senhor não liga a mínima, foi besteira eu fazer esse esforço, e isso é o que acontece com a maioria, estou vendo.

ANDRADE, Carlos Drumond. In: WERNECK, Humberto. Boa companhia: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.31-33.

(P090457A9_SUP)

(P090457A9) O carteiro questionou o narrador sobre o fato de esse não ler todos os livros que recebe, porqueA) se admirava da capacidade de leitura do narrador.B) se queixava de ter que carregar o peso dos livros.C) queria convencer o narrador a ler o seu livro.D) queria saber se alguém lia tantos livros.

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Israelense cria frango sem penas

JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado nos laboratórios da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável.

“As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual têm de se livrar, impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves de granja é mais lento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável.

“As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves”, concluiu.

JBonline, 21 maio 2002.

(P11005SI) As penas são um desperdício para os frangos porqueA) superaquecem as aves em todos os climas.B) refrescam as aves em climas quentes.C) impedem que as aves produzam energia.D) limitam o crescimento das aves.E) atrapalham o movimento das aves.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120484A9) No trecho, “Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.” ( . 22-23), a expressão destacada tem o sentido de um fatoA) absurdo. B) admissível.C) estimado.D) impossível.E) possível.

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O Bicho

Vi ontem um bicho Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.O bicho não era um cão,

Não era um gato, Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967, p. 332.

(P08342SI) No último verso, a expressão “meu Deus” sugereA) desigualdade.B) encanto.C) espanto.D) voracidade.

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Sua memória vale ouro

Atire a primeira pedra quem nunca sofreu constrangimento ou aflição por esquecer um nome, uma data ou um assunto. O problema, que parece simples, agrava-se de forma preocupante, principalmente entre os mais jovens. Uma pesquisa revelou que pessoas, mesmo de pouca idade, ao serem obrigadas a exercitar várias tarefas em pouco espaço de tempo, sofreram danos na memória. São os famosos “brancos”.

É frequente o caso dos que se preparam arduamente para concursos ou provas e, no dia dos exames, estão tão nervosos que não conseguem um bom desempenho. Segundo o professor titular de Neurobiologia da Memória da Universidade de Brasília, Carlos Tomaz, algumas experiências podem ser tão traumáticas que chegam a provocar uma espécie de amnesia (incapacidade de reter informação). “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência. A mente se defende, fazendo a memória não registrar o fato que ocasionou o trauma”, explica o professor.

Mais turismo & qualidade de vida p 40. Dez 2004 / Jan / Fev. 2005. Adaptado.

(P11392SI) Na frase “É a chamada síndrome do estresse pós-traumático, que ocorre após atos de violência...”, o uso das aspas indica aA) introdução de um diálogo.B) reprodução de uma citação.C) existência de uma crítica.D) crítica a uma opinião.E) presença de gíria.

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Agendar a vida

A vida há de rolar por cima da gente, reduzindo a poeirinha inútil quem se esquecer de às vezes parar para pensar....

[...]E escutar: a música do universo, o canto do sabiá (que tem começado às 3 da madrugada

fria, atarantado neste clima estranho); a risada da criança no andar de cima;enfim,o chamado da vida que nos convoca de mil formas; anda, sai do marasmo, viveeeeeeeeeee!!

LUFT, Lya. Pensar é Transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005. p.17. Fragmento.

(P090018CE_PUB) Nesse texto, a repetição da vogal “E” em “viveeeeeeeeee!!” produz efeito deA) gradação.B) harmonia.C) intensidade.D) musicalidade.

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A melhor amiga do homemDiogo Schelp

Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento. (P120482A9_SUP)

(P120483A9) O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em:A) “Acusam-se as chifrudas...”. ( . 5)B) “...homem e vaca são unha e carne”. ( . 7)C) “...o papel dos bovinos...”. ( . 10)D) “...animal sagrado.”. ( . 14)E) “...nem que a vaca tussa...”. ( . 22-23)

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Disponível em: <http://tiras-hagar.blogspot.com/>. Acesso em 04/07/09. (P090646_SUP)

(P090647A9) O que gera humor nesse texto?A) O cumprimento do personagem.B) O personagem fazer várias perguntas.C) A ambiguidade da palavra trono.D) A ambiguidade da palavra plebeu.

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Dik Browne. Hagar, o horrível. Sâo Paulo: Dealer, 1990. p. 15.

(P11546SI_PUB) O efeito de humor desse texto estáA) na ordem que o Hagar deu ao amigo.B) na expressão de espanto do amigo.C) na obediência à ordem do Hagar.D) no alívio que o amigo sentiu ao sair.E) no duplo sentido do verbo “pescar”.

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OSÓRIO. Revista Imprensa, ago. 1997, p.40.

(P090044A8) No trecho “Tá bom, mamãe!”, a expressão destacada revela que a linguagem de Gabi éA) desrespeitosa.B) desafiadora.C) informal.D) regional.

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Leia o texto e responda.

É normal ter dependência do cigarro?

A senhora sabe que sou fumante há quase dois anos, como conversamos na última consulta. Há cerca de três semanas, tenho começado a sentir tremores quando estou tenso e estressado e não tenho como sair do trabalho para fumar. Os tremores passam logo que fumo um cigarro. É normal? (Rodrigo, 38 anos)

http://saude.terra.com.br/interna

(P11342SI) Nesse texto, os interlocutores são os seguintes:A) professora e aluno.B) médica e paciente.C) esposa e marido.D) patroa e empregado.E) mãe e filho.