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Painel Fenabrave Palestras internacionais no XXI Congresso Fenabrave Conferencias internacionales en XXI Congreso Fenabrave Entrevista Philippe Varin, presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën, conta que pretende lançar 15 novos modelos no mercado latino-americano até 2014 Philippe Varin, presidente mundial del Grupo PSA Peugeot Citroën, cuenta que pretende lanzar 15 nuevos modelos en el mercado latinoamericano hasta 2014 Publicação Bimestral da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE ANO 5 SETEMBRO/OUTUBRO 2011 30 Sinais de alerta Como a crise na Europa e EUA pode afetar os negócios no Brasil Señales de alerta Como la crisis en Europa y EEUU puede afectar los negocios en Brasil

Revista Dealer Edição 30

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Sinais de alerta Como a crise na Europa e EUA pode afetar os negócios no Brasil

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Painel FenabravePalestras internacionais no XXI Congresso FenabraveConferencias internacionales en XXI Congreso Fenabrave

EntrevistaPhilippe Varin, presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën, conta que pretende lançar 15 novos modelos no mercado latino-americano até 2014Philippe Varin, presidente mundial del Grupo PSA Peugeot Citroën, cuenta que pretende lanzar 15 nuevos modelos en el mercado latinoamericano hasta 2014

Publicação Bimestral da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE

ANO 5 SETEMBRO/OUTUBRO

2011

30

Sinais de alertaComo a crise na Europa e EUA pode afetar os negócios no Brasil

Señales de alertaComo la crisis en Europa y EEUU puede afectar los negocios en Brasil

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Editorial

Sergio Antonio Reze

Presidente da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que reúne cerca de 6 mil concessionárias por meio de 50 associações de marca fi liadas.

Presidente de Fenabrave- Federación Nacional de la Distribución de Vehículos Automotrices, entidad que representa más de 6 mil concesionarios en Brasil por medio de 50 asociaciones de marca.

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Alta do IPI merece análise com cautelaPor Sergio Reze

As recentes medidas do Governo Federal, em aumentar o IPI para veículos importados fora do eixo Mercosul e México e que não contemplem 65% de índice de nacionalização de peças, têm sido exaus-tivamente criticadas ou elogiadas, seja por parte dos que se julgam prejudicados ou bene� ciados. Desde a data de vigência até as razões das medidas, muito se tem dito, porém, é preciso lançar um olhar mais atento a essas medidas antes de se chegar a conclusões assertivas.Pois bem, neste caminho, devemos partir, em primeiro plano, da premissa de que qualquer medida governamental deve estar embasada no benefício que poderá trazer para o País e para seus cidadãos. Assim, � ca claro que era necessário tomar uma atitude, digamos, “preservacionista”, para se evitar o sucateamento da indústria de autopeças nacional, que estava sendo sim ameaçada não só pelos im-portados, mas também e, principalmente, pelas próprias montadoras aqui instaladas, que podiam, até agora, importar autopeças sem taxas ou impostos punitivos.Sempre é bom lembrar que, na época da instalação da indústria automotiva no Brasil, a exigência era de 85% de componentes nacionais. A propósito, seria bastante oportuno que a opinião pública tomasse conhecimento de qual é o real percentual de nacionalização de peças hoje.No entanto, e não menos importante, é preciso saber a quem esta medida bene� cia além desta indústria, tendo, como primeiro raciocínio, o consumidor brasileiro. Neste contexto, as medidas adotadas pelo governo só serão e� cientes se estiverem atreladas ao comprometimento das montadoras com fábricas instaladas no Brasil, se estas investirem em avanços tecnológicos claros em seus produtos, de modo que estes possam, de fato, concorrer e se equiparar aos que hoje são importados, de igual “categoria”, mas de distintos design e tecnologia aplicada. Somente assim as medidas serão e� cazes e poderão calar os que hoje atribuem, ao lobby das montadoras veteranas e/ou à sua necessidade de recomposição de caixa a adoção de tais mudanças, que tantos con� itos estão gerando.Vale lembrar que, neste sentido, boa parte dos produtos importados vêm com design mais ao gosto atual do nosso consumidor que, com o aumento de renda e oferta de � nanciamentos com prazos mais amplos, vinha podendo optar por produtos que lhe agradem mais, tanto em termos de funcionalidade como em modernidade de design.Olhando para o Brasil, lembramos que justamente os países asiáticos, como a China, são os primeiros a adotar medidas protecionistas às suas indústrias. Mais do que isso, impõem fortíssimas condições para que marcas estrangeiras ocupem o extenso espaço chinês, impelindo montadoras até mesmo a fornecerem suas tecnologias para que a indústria chinesa as utilize. Se isso não é uma forma quase voraz de proteção, então não sei o termo correto a usar.Ao assumirmos esta realidade, então poderemos � car mais serenos quanto às críticas das medidas pre-servacionistas adotadas pelo Brasil, pois é legítimo que o consumidor brasileiro tenha acesso a produtos de design e tecnologia avançados a menor custo, mas é igualmente justo que marcas de outros países invistam aqui e não queiram apenas se bene� ciar vendendo produtos que nos roubam empregos e crescimento. Tirar o leite da vaca, deixando-a à míngua não é correto.Assim, � nalizo esta mensagem apenas com um olhar neutro sobre os fatos. Pois a Fenabrave representa tanto concessionários de produtos nacionais como de importados, mas deve, acima de tudo e justamente em prol desta categoria econômica, avaliar o que é melhor para o Brasil e para os Brasileiros.Vamos cobrar atitudes e investimentos tanto das montadoras aqui instaladas como das marcas importa-das. Não somos contra o ingresso de importados que signi� quem uma amostra da evolução tecnológica e de design mundiais, apenas isso não pode ocorrer com veículos de entrada e de maior volume.Como sabemos, o Brasil recebe a todos muitíssimo bem, mas não ter contrapartida é incoerente, não acham?Boa leitura! Bons Negócios!

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Alta del IPI merece análisis con cautelaLas recientes medidas del Gobierno Federal en aumentar el IPI (Impuesto sobre Producto In-dustrializado) para vehículos importados fuera del eje Mercosur y México y que no contemplen el 65% de índice de nacionalización de piezas han sido exhaustivamente criticadas o elogiadas, ya sea por parte de los que se juzgan perjudicados o bene� ciados. Desde la fecha de vigencia hasta las razones de las medidas, mucho se ha dicho, pero es necesario lanzar un mirar más atento a esas medidas antes de llegar a conclusiones asertivas.Pues bien, en este camino debemos partir en primer plano de la premisa de que cualquier medida gubernamental debe estar basada en el bene� cio que podrá traer al País y a sus ciudadanos. Así queda claro que era necesario tomar una actitud, digamos “preservacionista”, para evitar el chatarreo de la industria de piezas de repuestos nacional, que sí estaba siendo amenazada no sólo por los importados, pero también y principalmente por las propias montadoras instaladas aquí, que podían hasta ahora, importar piezas de repuestos sin tasas o impuestos punitivos.Siempre es bueno recordar que, en la época de la instalación de la industria automotriz en Brasil, la exigencia era del 85% de componentes nacionales. A propósito, sería muy oportuno que la opinión pública tomara conocimiento de cuál es el real porcentual de nacionalización de piezas hoy.Sin embargo, y no menos importante, es necesario saber a quién esta medida bene� cia, además de esta industria, teniendo como primer raciocinio el consumidor brasileño. En este contexto, las medidas adoptadas por el gobierno sólo serán e� cientes si estuvieren vinculadas al compro-metimiento de las montadoras con fábricas instaladas en Brasil, si éstas invirtieren en avances tecnológicos claros en sus productos, de modo que estos puedan de hecho, concurrir y equipararse a los que hoy son importados, de igual “categoría”, pero de distintos diseños y tecnología aplicada. Solamente así las medidas serán e� caces y podrán callar a los que hoy atribuyen, al lobby de las montadoras veteranas y/o a su necesidad de recomposición de caja la adopción de tales cambios, que tantos con� ictos están generando.Vale recordar que, en este sentido buena parte de los productos importados vienen con diseño más al gusto actual de nuestro consumidor que, con el aumento de renta y oferta de � nanciaciones con plazos más amplios, venía pudiendo optar por productos que le agraden más, tanto en términos de funcionalidad, como en modernidad de diseño.Mirando hacia Brasil, recordamos que, justamente los países asiáticos, como China son los pri-meros en adoptar medidas proteccionistas a sus industrias. Más que ello, imponen fuertísimas condiciones para que marcas extranjeras ocupen el extenso espacio chino, impeliendo montadoras aun de proveer sus tecnologías para que la industria china las utilice. Si ello no es una forma casi voraz de protección, entonces no sé el término correcto a usar.Al asumir esta realidad, entonces podremos quedar más tranquilos en cuanto a las críticas de las medidas preservacionistas adoptadas por Brasil, pues es legítimo que el consumidor brasileño tenga acceso a productos de diseño y tecnología avanzados a menor costo, pero es igualmente justo que marcas de otros países inviertan aquí y no quieran sólo bene� ciarse ven-diendo productos que nos roban empleos y crecimiento. Sacar la leche de la vaca, dejándola a mengua no es correcto.Así, � nalizo este mensaje sólo con un mirar neutro sobre los hechos. Pues Fenabrave repre-senta tanto concesionarios de productos nacionales, como de importados, pero debe antes de todo y justamente en pro de esta categoría económica, evaluar qué es mejor para Brasil y para los Brasileños.Vamos a cobrar actitudes e inversiones tanto de las montadoras instaladas aquí, como de las marcas importadas. No somos en contra el ingreso de importados que signi� quen una muestra de la evolución tecnológica y de diseño mundiales, sólo ello no puede ocurrir con vehículos de entrada y de mayor volumen.Como sabemos, Brasil recibe a todos muchísimo bien, pero no tener contrapartida es incohe-rente, ¿no creen?¡Buena lectura! ¡Buenos Negocios!

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Publicação bimestral da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.Ano 5 – Edição 30 – Setembro Outubro 2011

Conselho DiretorPresidente dos Conselhos Deliberativo e Diretor Sergio Antonio Reze Presidente Executivo Alarico Assumpção Jr. Vice-PresidentesApolo Rizk, Edson Luchini, Ênio Sardagna, Flávio Meneghetti, Mário Sérgio Moreira Franco Vice-presidentes “Ad-hoc”Aldair Câmara, Elias dos Santos Monteiro, Gláucio Geara, José Carneiro de Carvalho Neto, Mário Orlandi Júnior, Mauro De Stefani,Octavio Leite Vallejo, Ricardo Teixeira De Stefani, Membros Natos (Ex-presidentes): Alencar Burti e Waldemar Verdi Júnior

Conselho EditorialPaula Dorotéia de Sousa, Luiz Adelar Scheuer, Valdner Papa, Rita Mazzuchini e Fátima Turci

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 / 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor AssistenteIgor Francisco (Mtb 57082)

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto Gráfi co e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

ComercialDNF Comunicação – Gutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 e (11) 9169-7485E-mail: [email protected]

ImpressãoPancrom Indústria Gráfi ca

Tiragem10 mil exemplaresDistribuição internacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAv. Indianópolis, 1967 – Planalto PaulistaCEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0000 / Fax: (11) 5582-0001E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos – As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Fenabrave. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e artigos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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10 Painel Fenabrave Panel FenabraveFenabrave lança a terceira edição do prêmio “Marca Mais Desejada”.Fenabrave lanza la tercera edición del premio “Marca Más Deseada”.

18 Panorâmica PanorámicaNotas e notícias sobre o setor automotivo.Notas y noticias sobre el sector automotriz.

22 Internacional InternacionalConheça quais são as principais novidades do Salão de Frankfurt.Conozca cuales son las principales novedades del Salón de Frankfurt.

26 Visão Econômica Visión EconómicaPor Luiz Antonio Pinazza – Diretor da Associação Brasileira do Agronegócio fala sobre o otimismo em relação à produção agrícola e o que benefi cia o setor de máquinas e equipamentos.Por Luiz Antonio Pinazza – Director de la Asociación Brasileña del Agronegocio habla sobre el optimismo en relación a la producción agrícola y qué benefi cia el sector de máquinas y equipos.

34 Apoio Jurídico Apoyo JurídicoPor Érico Vallério Ferreira de Souza – Associação Nacional dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (AND) defende mudanças no Código de Trânsito Brasileiro.Por Érico Vallério Ferreira de Souza – Asociación Nacional de los Órganos Ejecutivos de Tránsito de los Estados y del Distrito Federal (AND) defi ende cambios en el Código de Tránsito Brasileño.

46 Em Foco En FocoInovações tecnológicas que auxiliam na redução de acidentes e aumentam a segurança de motoristas.Innovaciones tecnológicas que auxilian en la reducción de accidentes e incrementan la seguridad de conductores.

50 Debate DebatePor Neuto Gonçalves dos Reis – Tecnologia Euro 5 antecipa compras de caminhões no Brasil.Por Neuto Gonçalves dos Reis – Tecnología Euro 5 anticipa compras de camiones en Brasil.

52 Tendências TendenciasConheça as vantagens de realizar o recrutamento por meio da internet.Conozca las ventajas de realizar el reclutamiento por medio de Internet.

58 Sustentabilidade SostenibilidadTecnologia elétrica e híbrida faz da Toyota a marca mais “verde” do mundo.Tecnología eléctrica e híbrida hace de Toyota la marca más “verde” del mundo.

62 Gestão GestiónAumento da exigência dos consumidores destaca a importância do papel da ouvidoria em uma corporação.Aumento de la exigencia de los consumidores destaca la importancia del papel del ombudsman en una corporación.

66 Ação e Cidadania Acción y CiudadaníaInstituto Canopus desenvolve diversos projetos sociais que visam não só contribuir para a qualidade de vida das comunidades, mas também estimular o voluntariado. Instituto Canopus desarrolla diferentes proyectos sociales que tienen en vista no sólo contribuir para la calidad de vida de las comunidades, pero también estimular al voluntariado.

70 Carreira CarreiraPor Renato Bernhoeft – Consultor fala dos desafi os de optar por uma carreira com prazo de validade.Por Renato Bernhoeft – Consultor habla de los desafíos de optar por una carrera con plazo de validez.

78 Espaço Aberto Espacio AbiertoPor Fernando Calmon – A história dos carros de representação.Por Fernando Calmon – La historia de los automóviles de representación.

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36 Matéria de capa Materia de portadaMesmo com as notícias pessimistas do mercado fi nanceiro internacional, o setor automotivo brasileiro deve viver, em 2011, uma fase de crescimento moderado. O conselho é manter o desenvolvimento com cautela e sempre de olho na Europa e EUA.

Aun con las noticias pesimistas del mercado fi nanciero internacional, el sector automotor brasileño debe vivir en 2011, una fase de crecimiento moderado. El consejo es mantener el desarrollo con cautela y siempre de ojo en Europa y EEUU.

28 Entrevista EntrevistaPhilippe Varin, presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën, declara que o mercado latino-americano deve representar até 50% das vendas do Grupo fora da Europa em 2015.

Philippe Varin, presidente mundial del Grupo PSA Peugeot Citroën, declara que el mercado latinoamericano debe representar hasta el 50% de las ventas del Grupo fuera de Europa en 2015.

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72 Lançamentos e Produtos Lanzamientos y Productos

Montadoras chinesas apresentam novidades para o mercado brasileiro.

Montadoras chinas presentan novedades al mercado brasileño.

Mesmo com as notícias pessimistas do mercado fi nanceiro internacional, o setor automotivo brasileiro deve viver, em 2011, uma fase de crescimento moderado. O conselho é manter o desenvolvimento com

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Desenvolver veículos cada vez mais seguros e com menorimpacto sobre o meio ambiente. Foi essa �loso�a quelevou a PSA Peugeot Citroën a completar dez anos de Brasilsendo indicada ao Prêmio AutoData 2011. Uma conquistada PSA e de seus colaboradores que, como você vai vera seguir, todo mundo tem motivos para comemorar.

Projeto BiodieselA PSA, em parceria com o laboratório de desenvolvimentode tecnologias limpas da USP, deu início à terceira etapade um projeto único e inovador para o desenvolvimentode biodiesel. O objetivo da PSA é produzir um combustívelcom menor emissão de CO2 para veículos leves, a partirda cana-de-açúcar.

Materiais VerdesGrande parte dos carros Peugeot Citroën que você vê nasruas é feita com até 85% de materiais recicláveis. Provade que a PSA está no caminho certo para um futuro melhor.

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PainelFenabrave

Fenabrave promove Prêmio “Marca Mais Desejada”Fenabrave promueve Premio “Marca Más Deseada”

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fenabrave concederá o Prêmio “Marca Mais Desejada”, com o objetivo de identifi car as marcas de maior destaque de todos os segmentos - automóveis e comerciais leves, motocicletas, caminhões e ônibus, tratores e máquinas agrícolas e implementos rodoviários. O resultado da premiação será conhecido durante o XXI Congresso Fenabrave, que se realiza entre os dias 23 a 25 de novembro, no Pavilhão Vermelho do ExpoCenter Norte, em São Paulo-SP.

“A premiação, promovida pela Fenabrave e organizada pela Scheuer Consultoria, reconhece as marcas que mais se sobressaíram em suas categorias na percepção dos empresários do setor de distribuição automotiva”, afi rmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave.

Para participar da votação por meio dos portais Fenabrave e Tela, os concessionários receberão uma senha por e-mail. Cada distribuidor de veículos poderá votar, do dia 1º de novembro até 17 de novembro, em três marcas, não apenas no segmento que representa, mas também nas demais categorias. Assim, a premiação terá primeiro, segundo e terceiro lugares em cada segmento.

Na última edição, ocorrida em 2010, as marcas que mais se destacaram foram Volkswagen, Fiat e Toyota (primeiro, segundo e terceiro lugares), nos segmentos de automóveis e comerciais leves; Volkswagen, Mercedes-Benz e Scania ocuparam a primeira, segunda e terceira colocações nos segmentos de caminhões e ônibus; New Holland, Massey Fergusson e John Deere, na categoria máquinas agrícolas; Honda, Yamaha e Suzuki, no segmento de duas rodas; e Randon, Guerra e Noma se destacaram em implementos rodoviários.

Na apuração, foram aplicados os pesos: cinco, três e um, respectivamente, para a primeira, segunda e terceira posições.

Os vencedores da “Marca Mais Desejada” serão revelados durante a Cerimônia Ofi cial de Abertura do XXI Congresso Fenabrave, no dia 24 de novembro, no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo/SP.

Para esclarecer dúvidas sobre a premiação, os concessionários podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Fenabrave, por meio dos telefones: (11) 5582-0010 e 5582-0059.

Por el tercer año consecutivo, Fenabrave ha conceder el Premio “Marca Más Deseada”, con el objeto de identifi car las marcas de mayor destaque de todos los segmentos - automóviles y comerciales leves, motocicletas, camiones y ómnibus, tractores y máquinas agrícolas e implementos de carretera. El resultado de la premiación será conocido durante el XXI Congreso Fenabrave, que se realiza entre los días 23 a 25 de noviembre, en el Pabellón Rojo del ExpoCenter Norte, en São Paulo-SP.

“La premiación promovida por Fenabrave y organizada por Scheuer Consultoría, reconoce las marcas que más se sobresalieron en sus categorías en la percepción de los empresarios del sector de distribución automotriz”, afi rmó Sergio Reze, presidente de Fenabrave.

Para participar de la votación por medio de los portales Fenabrave y Tela, los concesionarios recibirán una contraseña por e-mail. Cada distribuidor de vehículos podrá votar, desde el día 1º de noviembre hasta el 17 de noviembre, en tres marcas, no sólo en el segmento que representa, pero también en las demás categorías. Así la premiación tendrá primero, segundo y tercero lugares en cada segmento.

En la última edición, ocurrida en 2010, las marcas que más se destacaron fueron Volkswagen, Fiat y Toyota (primero, segundo y tercero lugares), en los segmentos de automóviles y comerciales leves; Volkswagen, Mercedes-Benz y Scania ocuparon el primero, segundo y tercero lugares en los segmentos de camiones y ómnibus; New Holland, Massey Fergusson y John Deere, en la categoría máquinas agrícolas; Honda, Yamaha y Suzuki, en el segmento de dos ruedas; y Randon, Guerra y Noma se destacaron en implementos de carretera.

En la verifi cación fueron aplicados los pesos: cinco, tres y uno, respectivamente, para el primero, segundo y tercero lugares.

Los ganadores de la “Marca Más Deseada” serán revelados durante la Ceremonia Ofi cial de Apertura del XXI Congreso Fenabrave, el día 24 de noviembre, en el Pabellón Rojo del Expo Center Norte, en São Paulo/SP.

Para aclarar dudas sobre la premiación, los concesionarios puede contactarse con la Central de Atención de Fenabrave, por medio de los teléfonos: (+5511) 5582-0010 y 5582-0059.

Sergio Reze

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Agenda de eventos FenabraveAgenda de eventos Fenabrave

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e So-cial (CDES) realizou, no dia 10 de agosto, em Brasília, o Seminário Internacional sobre Justiça Fiscal, parte da Agenda para Novo Ciclo de Desenvolvimento. Vasco João Savordelli, da Lopes da Silva e Associados, em-presa que presta assessoria jurídica para a Fenabrave, e o vice-presidente da entidade Rômulo Monteiro Filho, estiveram no encontro, onde foram debatidas questões relacionadas à reforma tributária.

El Consejo de Desarrollo Económico y Social (CDES) realizó el día 10 de agosto, en Brasília, el Seminario Internacional sobre Justicia Fiscal, parte de la Agenda para Nuevo Ciclo de Desarrollo. Vasco João Savordelli, de Lopes da Silva e Associados, empresa que presta asesoría jurídica a Fenabrave, y el vicepresidente de la entidad Rômulo Monteiro Filho, estuvieron en el encuentro, donde fueron debatidas cuestiones relacionadas con la reforma tributaria.

A Fenabrave-PR e o Sincodiv-PR promoveram, no dia 18 de agosto, o Encontro Regional das entidades, no Hotel Bourbon Curitiba, com a presença de Sergio Reze, presidente da Fenabrave, Luís Antonio Sebben, diretor regional da Fenabrave-PR, concessionários e outras personalidades do setor. O encontro regional também foi realizado em Foz do Iguaçu e Maringá.

Fenabrave-PR y el Sincodiv-PR promovieron el día 18 de agosto, el Encuentro Regional de las entidades, en el Hotel Bourbon Curitiba, con la presencia de Sergio Reze, presidente de Fenabrave, Luís Antonio Sebben, director regional de Fenabrave-PR, concesionarios y otras perso-nalidades del sector. El encuentro regional también fue realizado en Foz do Iguaçu y Maringá.

No dia 22 de agosto, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) realizou cerimônia de posse de sua Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal. Marcio Fontoura Migues permanece à frente do Instituto no biênio 2011-2013. Sérgio Pin substitui Ali El Hage na presidência do Conselho Diretor. Marcelo Franciulli, co-ordenador setorial da Fenabrave, continua no Conselho Diretor do IQA.

El día 22 de agosto, el Instituto de Calidad Automotriz (IQA) realizó ceremonia de posesión de su Directorio Eje-cutivo, Consejo Director y Consejo Fiscal. Marcio Fontoura Migues permanece al frente del Instituto en el bienio 2011-2013. Sérgio Pin sustituye Ali El Hage en la presidencia del Consejo Director. Marcelo Franciulli, coordinador sectorial de Fenabrave, sigue en el Consejo Director de IQA.

No dia 23 de agosto, Sergio Reze, presidente da Fe-nabrave, participou de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para debater sobre a decisão do governo boliviano de legalizar todos os veículos importados que circulam sem documentos naquele país. “A primeira coisa que o governo boliviano deveria fazer é se inteirar sobre a procedência desses automóveis. Não é justificável transformar o produto de um ato ilícito em um bem lícito”, comentou o presidente da Fenabrave. Na ocasião, foi relatado que, após a pressão do governo brasileiro, foram adotadas algumas ações para diminuir os efeitos da medida, entre elas, o estabelecimento de prazo para remessa de uma lista completa dos veículos roubados ou furtados no Brasil para que fosse evitada a legaliza-ção indevida.

El día 23 de agosto, Sergio Reze, presidente de Fenabrave, participó de audiencia pública de la Comisión de Seguridad Pública y Combate al Crimen Organizado para debatir sobre la decisión del gobierno boliviano de legalizar todos los vehículos importados que circulan sin documentos en dicho país. “La primera cosa que el gobier-no boliviano debería hacer es enterarse sobre la proceden-cia de esos automóviles. No es justifi cable transformar el producto de un acto ilícito en un bien lícito”, comentó el presidente de Fenabrave. En la ocasión fue relatado que, tras la presión del gobierno brasileño fueron adoptadas algunas acciones para disminuir los efectos de la medida, entre ellas, el establecimiento de plazo para remesa de una lista completa de los vehículos robados o hurtados en Brasil para que fuese evitada la legalización indebida.

Sergio Reze esteve, no dia 29 de agosto, no lança-mento de três livros dos autores: Cledorvino Belini (Fiat), Fábio Barbosa (Santander) e Luiz Seabra (Natura).

Sergio Reze estuvo el día 29 de agosto, en el lanza-miento de tres libros de los autores: Cledorvino Belini (Fiat), Fábio Barbosa (Santander) y Luiz Seabra (Natura).

Em 19 de setembro, o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, também esteve presente ao almoço realiza-do pela FENADVB – Federação Nacional dos Dirigentes de Vendas em homenagem a Cledorvino Belini (Fiat), eleito Líder Mundial de Vendas pela entidade.

El 19 de septiembre, el presidente de Fenabrave, Sergio Reze, también estuvo presente al almuerzo realiza-do por FENADVB – Federación Nacional de los Dirigentes de Ventas en homenaje a Cledorvino Belini (Fiat), electo Líder Mundial de Ventas por la entidad.

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A TV Fenabrave transmitiu ao vivo, via satélite, no dia 14 de setembro, aula-debate sobre a Operação dos Procedimentos na Compra e Venda de Veículos Usados, com Alfredo Peres, ex-diretor geral do DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito, e atual vice-presidente regional da NTC&Logística. Durante sua apresen-tação, Peres fez uma retrospectiva sobre a legislação de trânsito no Brasil e sanou diversas dúvidas da rede de distribuidores de veículos sobre o tema. “O concessionário lida no dia-a-dia com a legislação específi ca do setor, Código de Defesa de Consumidor e o Código de Trânsito Brasileiro, legislações que fazem a relação entre veículo, concessionário e consumidor”, afi rmou o ex-diretor geral do DENATRAN. Segundo Peres, desde o início da legislação, sempre houve preocupação com o registro do veículo e a sua vinculação com o proprietário. “A primeira lei criada, em 1910, decreto Nº 8.324, já fi xava requisitos mínimos de segurança dos veículos”, comentou.

Segundo o especialista, o primeiro Código de Trânsito Brasileiro surgiu em 1941, por meio do decreto-lei Nº 2994. “Ele já abordava o registro e licenciamento e proibia modificações nas características essenciais do veículo sem prévia autorização”, disse Peres.

De lá para cá, a preocupação com a segurança não só com os componentes essenciais do veículo, mas também em relação à propriedade, certifi cação e documentação foi se perpetuando. Em 1966, foi instituído o Código Nacional de Trânsito, regulamentado em 1968, onde fi cou defi nido que o certifi cado de registro do ve-ículo deveria, obrigatoriamente, conter características e condições de invulnerabilidade à falsifi cação e adulteração. “Naquela época, houve roubo de DUT e fraudes. Mas, todas as vezes que aconteciam fraudes, eram criados mecanismos de segurança para que o fato não mais ocorresse”, ressaltou. Para Peres, inúmeros progressos foram acontecendo ao longo dos anos, como melhoria na qualidade do papel e impressão do Certifi cado de Registro do Veículo, bem como inserção de código de segurança.

Peres ressaltou, também, a importância da atuação da Fena-brave, junto ao DENATRAN e ao CONTRAN, e dos concessionários, junto aos órgãos estaduais de trânsito para aperfeiçoar e, princi-palmente, uniformizar os procedimentos relativos às transações de veículos automotores.

Após a sua apresentação, Peres participou de debate, mode-rado pelo consultor Valdner Papa, com Sergio Reze, presidente da Fenabrave e Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva, do escritório Lopes da Silva & Associados. Na ocasião, o ex-diretor do DENATRAN

Alfredo Peres participa de aula-debate na TV FenabraveAlfredo Peres participa de clase-debate en la TV Fenabrave

La TV Fenabrave transmitió en vivo por vía satélite, el día 14 de septiembre, clase-debate sobre la Operación de los Procedimientos en la Compraventa de Vehículos Usados, con Alfredo Peres, ex-director general del DENATRAN – Departamento Nacional de Tránsito, y actual vicepresidente regional de NTC&Logística. Durante su presentación, Peres hizo una retrospectiva sobre la legislación de tránsito en Brasil y sanó diferentes dudas de la red de distribuidores de vehículos so-bre el tema. “El concesionario lidia en el cotidiano con la legislación específi ca del sector, Código de Defensa del Consumidor y el Código de Tránsito Brasileño, legislaciones que hacen la relación entre vehí-culo, concesionario y consumidor”, afi rmó el ex-director general del DENATRAN. Según Peres, desde el inicio de la legislación, siempre hubo preocupación con el registro del vehículo y su vinculación con el propietario. “La primera ley creada en 1910, Decreto Nº 8.324, ya fi jaba requisitos mínimos de seguridad de los vehículos”, comentó.

Según el experto, el primer Código de Tránsito Brasileño surgió en 1941, por medio del Decreto-Ley Nº 2994. “Él ya abordaba el registro y licencia y prohibía modifi caciones en las características esenciales del vehículo sin previa autorización”, dijo Peres.

Desde entonces hasta el momento, la preocupación con la se-guridad no sólo con los componentes esenciales del vehículo, pero también en relación a la propiedad, certifi cación y documentación se fue perpetuando. En 1966 fue instituido el Código Nacional de Tránsito, reglamentado en 1968, donde quedó defi nido que el cer-tifi cado de registro del vehículo debería obligatoriamente contener características y condiciones de invulnerabilidad a la falsifi cación y adulteración. “En aquella época, hubo robo de DUT y fraudes. Pero, todas las veces que ocurrían fraudes eran creados mecanismos de seguridad para que el hecho no ocurriera más”, destacó. Para Peres, innúmeros progresos fueron ocurriendo a lo largo de los años, como mejora en la calidad del papel e impresión del Certifi cado de Registro del Vehículo, como también inserción de código de seguridad.

Peres destacó también la importancia de la actuación de Fenabra-ve, junto al DENATRAN y al CONTRAN, y de los concesionarios, junto a los organismos estatales de tránsito para perfeccionar y principal-mente, uniformizar los procedimientos relativos a las transacciones de vehículos automotores.

Tras su presentación, Peres participó de debate moderado por el consultor Valdner Papa, con Sergio Reze, presidente de Fenabrave y Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva, de la ofi cina Lopes da Silva & Associados. En la ocasión, el ex-director del DENATRAN respondió a

Alfredo Peres participa de clase-debate en la TV Fenabrave

PainelFenabrave

Valdner Papa, Sergio Reze, Alfredo Peres e Luiz Eduardo Vidigal Lopes da Silva

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diferentes cuestiones enviadas por e-mail, SMS y teléfono por la red de concesionarios.

Sergio Reze, presidente de Fenabrave habló sobre los motivos que llevaron la entidad a presentar el tema sobre las operaciones de vehículos usados a la red. “Sin duda, a veces, ocurren algunas difi cul-tades en la relación entre los concesionarios y clientes de vehículos usados, donde se recibe documentación no siempre completa. Otra preocupación de la entidad es cuando se vende el automóvil con vicios de documentación. Muchas veces, no estamos preparados para tratar del asunto”, comentó Reze.

Según el presidente de la entidad, la TV Fenabrave tiene el objeto de hacer con que la red de concesionarios se perfeccione cada día más, no sólo para vender el automóvil, pero hasta los mínimos deta-lles, como la cuestión de la documentación de vehículos, que puede ocasionar hasta embates judiciales.

Sobre la baja de Gravámenes, Peres comentó que la legislación dice que quien coloca y retira el Gravamen es la institución fi nanciera, que es quien debe agilizar el proceso, pero recordó que la relación entre Fenabrave y las fi nancieras puede ayudar en esta cuestión. “La relación entre Fenabrave y Confaz puede traer una solución para este problema. Vamos a sugerir que, al vender el vehículo, ya sea el transferido o no, el IPVA (Impuesto sobre la Propiedad Vehicular Automotriz) no venga más con el nombre del banco y sí en nombre del nuevo propietario, a medida que el concesionario haga la comunicación a la Secretaría de Hacienda”, afi rmó Reze.

El procedimiento de regularización de la puesta de patente en vehícu-lo, cuando hay necesidad de cambio de motor por defecto de vehículos cero antes de la venta al consumidor fue otro tema debatido. “La propia monta-dora puede ingresar nuevamente al previo registro y alterar el número del motor, en el caso que el vehículo aun esté en la garantía”, dijo Peres.

Los partes también fueron cuestionados. “Los partes entre estados ya son registrados en el RENAINF - Registro Nacional de Infracciones de Tránsito. El Estado registra y el sistema manda al Detran donde está registrado. La difi cultad de partes es apenas cuando ocurren en carre-teras. La comunicación, a veces, no llega en tiempo y algunas quedan pendientes en la Policía de Carretera”, comentó. Según el ex-director del Denatran, las pendencias se podrán solucionar, basadas en la in-tegración de entidades de clases. Reze sugirió hacer un análisis más detallado, con apoyo de una entidad del sector de transportes, para proponer medida al Contran para que intente solucionar la cuestión.

Para ver el vídeo de la clase-debate, acceder el portal de la Uni-versidad (http://www.universidadefenabrave.com.br).

respondeu a diversas questões enviadas por e-mail, SMS e telefone pela rede de concessionários.

Sergio Reze, presidente da Fenabrave, falou sobre os motivos que levaram a entidade a apresentar o tema sobre as operações de veículos usados para a rede. “Sem dúvida, à vezes, ocorrem algumas difi culdades no relacionamento entre os concessionários e clientes de veículos usados, onde se recebe documentação nem sempre completa. Outra preocupação da entidade é quando se vende o carro com vícios de documentação. Muitas vezes, não estamos preparados para tratar do assunto”, comentou Reze.

Segundo o presidente da entidade, a TV Fenabrave tem o ob-jetivo de fazer com que a rede de concessionários se aperfeiçoe, cada dia mais, não apenas para vender o automóvel, mas até os mínimos detalhes, como a questão da documentação de veículos, que pode trazer até embates judiciais.

Sobre a baixa de Gravames, Peres comentou que a legislação diz que quem coloca e retira o Gravame é a instituição fi nanceira, que é quem deve agilizar o processo, mas lembrou que o relacio-namento entre a Fenabrave e as fi nanceiras pode ajudar nesta questão. “A relação entre a Fenabrave e o Confaz pode trazer uma solução para este problema. Vamos sugerir que, ao vender o veí-culo, quer ele seja transferido ou não, o IPVA não venha mais com o nome do banco e sim no nome do novo proprietário, na medida em que o concessionário faça a comunicação para a Secretaria da Fazenda”, afi rmou Reze.

O procedimento de regularização do emplacamento, quando há necessidade de troca de motor por defeito de veículos zero antes da venda ao consumidor foi outro tema debatido. “A própria montadora pode entrar novamente no pré-cadastro e alterar o número do motor, caso o veículo ainda estiver na garantia”, disse Peres.

As multas também foram questionadas. “As multas interestadu-ais já são lançadas no RENAINF – Registro Nacional de Infrações de Trânsito. O Estado lança e o sistema manda para o Detran, onde é registrado. A difi culdade de multas é apenas quando ocorrem em ro-dovias. A comunicação, às vezes, não chega a tempo e algumas fi cam pendentes na Polícia Rodoviária”, comentou. Segundo o ex-diretor do Denatran, as pendências poderão ser solucionadas, baseadas na integração de entidades de classes. Reze sugeriu fazer uma análise mais detalhada, com apoio de uma entidade do setor de transportes, para propor medida para o Contran tentar solucionar a questão.

Para assistir ao vídeo da aula-debate, acesse o portal da uni-versidade (http://www.universidadefenabrave.com.br).

La TV Fenabrave realizó el día 16 de septiembre, en la sede de la Fenabrave, en São Paulo/SP, un encuentro para alinear la comunicación con los profesores que participan de la TV corporativa de la entidad. “La TV Fenabrave ya está consolidada en la red de distribuidores de vehículos, pero es fundamental ese encuentro con profesores para que no ocurran improvisaciones. Es necesario tener una interacción efi caz entre profesores, colaboradores y entidad”, afi rmó Sergio Reze, presidente de la Fenabrave, durante el evento.

Beatriz Rocha, gerente de entrenamiento de la TV Fenabrave, comentó detalles sobre el proyecto educacional, una herramienta de comunicación e información a disposición en el mercado de distribución de vehículos en Brasil, que funciona por medio de transmisión por vía satélite, con posibilidades de recursos interactivos para una red cerrada de TV. “Su estructura permite la formación de una red de comunicación en tempo real con las 20 regionales de Fenabrave, 50 asociaciones de marca y distribuidores asociados, que pueden promover eventos o participar de los cursos”, explicó la gerente de entrenamiento, agregando: “Esperamos caminar juntos en la misma dirección, con la misma sintonía y con comprometimiento para ofrecer un programa de calidad a nuestros alumnos”.

Valdner Papa, coordinador educacional de la TV Fenabrave, destacó la importancia del proyecto para la red de distribuidores. “Nuestro objetivo es reducir costo y optimizar el tiempo gastado con entrenamiento de colaboradores”, comentó Papa.

Cerca de 770 antenas ya están instaladas en diferentes regiones del País. Según la gerente de entrenamiento, la previsión es que, hasta el fi nal del 2012, este número llegue a 3 mil.

A TV Fenabrave realizou, no dia 16 de setembro, na sede da Fenabrave, em São Paulo/SP, um encontro para alinhar a comunicação com os professores que participam da TV corporativa da entidade. “A TV Fenabrave já está consolidada na rede distribuidores de veículos, mas é fundamental esse encontro com professores para que não ocorram improvisações. É preciso ter uma interação efi caz entre professores, colaboradores e entidade”, afi rmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave, durante o evento.Beatriz Rocha, gerente de treinamento da TV Fenabrave, comentou detalhes sobre o projeto educacional, uma ferramenta de comunicação e informação à disposição no mercado de distribuição de veículos no Brasil, que funciona por meio de transmissão via satélite, com possibilidades de recursos interativos para uma rede fechada de TV. “Sua estrutura permite a formação de uma rede de comunicação, em tempo real, com as 20 regionais da Fenabrave, 50 associações de marca e distribuidores associa-dos, que podem promover eventos ou participar dos cursos”, explicou a gerente de treinamento, acrescentando: “Esperamos caminhar juntos na mesma direção, com a mesma sintonia e com comprometimento para oferecer um programa de qualidade para nossos alunos”.Valdner Papa, coordenador educacional da TV Fenabrave, ressaltou a importância do projeto para a rede de distribuidores. “Nosso objetivo é reduzir custo e otimizar o tempo gasto com treinamento de colaboradores”, comentou Papa.Cerca de 770 antenas já estão instaladas em diversas regiões do País. Segundo a gerente de treinamento, a previsão é que, até o fi nal de 2012, este número chegue a 3 mil.

TV Fenabrave realiza encontro com professoresTV Fenabrave realiza encuentro con profesores

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Palestras internacionais incrementam XXI Congresso FenabraveConferencias internacionales incrementan XXI Congreso Fenabrave

Além do presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën, Philippe Varin, que comandará a palestra magna após a Cerimônia de Abertura do evento, no dia 24 de novembro, Stephen Wade, presidente da NADA (National Automobile De-alers Association), presidirá mesa redonda internacional, que contará com a participação do vice-governador de Estado de São Paulo, Guilherme Afi f Domingos e de diversos representantes de entidades do exterior. “Ao longo dos anos, a NADA tem adorado participar do Congresso. Sergio Reze e a equipe da Fenabrave organizaram um evento de primeira linha para os concessioná-rios, unindo toda a indústria automobilística brasileira”, afi rmou Stephen Wade, em mensagem enviada à Fenabrave.

O tema “As mídias virtuais” será apresentado por Maurizio Sala, que conta com ampla experiência no setor automotivo. O palestrante já foi concessionário por mais de 20 anos das marcas GM, Saab, Opel e Volvo, diretor da ASCONAUTO - Asso-ciazione Nazionale Consorzi Concessionari Auto/Itália, gerente de projetos na Quintegia – Automotive Dealer Day e professor da Cà Foscari University, em Veneza, no curso de Gestão de Con-cessionárias. Atualmente, é Diretor das Operações Europeias da CMS - Customer Managment Systems, empresa especializada em CRM - Customer Relationship Management - Gestão de Relacionamento com o Cliente.

Timothy Gilbert, professor-chefe da cadeira do departa-mento de marketing automotivo da Northwood University, falará sobre “Lições apreendidas nos mercados automobilísticos desenvolvidos”. Na ocasião, Gilbert, que possui mais de 30 anos de experiência, incluindo 20 anos na indústria automobilística, abordará como o setor de distribuição automotiva conseguiu manter a rentabilidade nos anos de 2008, 2009 e 2010. Já o mote do workshop de Steve Young, diretor geral do ICDP, res-ponsável pelos programas que envolvem veículos, comerciais leves e produtos agrícolas, será “Aumentando o retorno fi nan-ceiro num mundo de incertezas”.

Outro destaque no setor internacional é Jeremy Malindine, especialista em treinamento e palestras na Inglaterra, Europa e Oriente Médio, nas áreas de motivação, liderança, comercial, atendimento ao cliente e gerenciamento de resultados em serviços ao consumidor. Avaliado como o melhor palestrante da Inglaterra em 2010, Malindine apresentará o tema “Uma nova forma de gestão de usados”.

Já Ricardo Oliveira, fundador da Shopper ®World, conceito inovador para levar criatividade aos negócios de automóveis, abordará o tema “Cliente: o dono do nosso negócio”.

Además del presidente mundial del Grupo PSA Peugeot Citroën, Philippe Varin, que comandará la conferencia magna tras la Ceremonia de Apertura del evento, el día 24 de noviem-bre, Stephen Wade, presidente de NADA (National Automobile Dealers Association), presidirá mesa redonda internacional, que contará con la participación del vicegobernador de Estado de São Paulo, Guilherme Afi f Domingos y de diferentes representantes de entidades del exterior. “A lo largo de los años, NADA ha adorado participar del Congreso. Sergio Reze y el equipo de Fenabrave organizaron un evento de primera línea a los concesionarios, uniendo toda la industria automovilística brasileña”, afi rmó Ste-phen Wade, en mensaje enviado a Fenabrave.

El tema “Las medias virtuales” será presentado por Maurizio Sala, que cuenta con amplia experiencia en el sector automotor. El conferencista ya fue concesionario por más de 20 años de las marcas GM, Saab, Opel y Volvo, director de ASCONAUTO - Asso-ciazione Nazionale Consorzi Concessionari Auto/Italia, gerente de proyectos en Quintegia – Automotive Dealer Day y profesor de Cà Foscari University, en Venecia, en el curso de Gestión de Concesionarias. En la actualidad es Director de las Operaciones Europeas de CMS - Customer Managment Systems, empresa espe-cializada en CRM - Customer Relationship Management - Gestión de Relación con el Cliente.

Timothy Gilbert, profesor-jefe de cátedra del departamento de marketing automotor de Northwood University, hablará sobre “Lecciones aprendidas en los mercados automovilísticos desarrollados”. En la ocasión, Gilbert que tiene más de 30 años de experiencia, incluyendo 20 años en la industria automovilística, abordará como el sector de distribución automotriz logró mante-ner la rentabilidad en los años 2008, 2009 y 2010. Ya el mote del workshop de Steve Young, director general de ICDP, responsable por los programas que involucran vehículos, comerciales leves y productos agrícolas, será “Incrementando el retorno fi nanciero en un mundo de incertidumbres”.

Otro destaque en el sector internacional es Jeremy Malindine, experto en entrenamiento y conferencias en Inglaterra, Europa y Oriente Medio, en las áreas de motivación, liderazgo, comercial, atención al cliente y administración de resultados en servicios al consumidor. Evaluado como el mejor conferencista de Inglaterra en 2010, Malindine presentará el tema “Una nueva forma de gestión de usados”.

Ya Ricardo Oliveira, fundador de Shopper ®World, concepto innovador para llevar creatividad a los negocios de automóviles, abordará el tema “Cliente: el dueño de nuestro negocio”.

Jeremy Malindine, Maurizio Sala, Timothy Gilbert, Guilherme Afi f Domingos, Stephen Wade e Ricardo Oliveira.

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Feira já reúne mais de 40 empresasFeria ya reúne más de 40 empresas

Mais de 40 expositores já garantiram sua participação na ExpoFenabrave, feira de produtos e serviços dirigidos ao setor de distribuição automotivo, realizada paralelamente ao Congresso Fenabrave. Até o momento, as empresas que participarão da feira são: Acesso Digital, Actiplus, Alfamec, Audatex, Audi Brasil, Cosntrutora Tempo, Disal, Dekra, Dupont, GMS Sat, Gedore, Imprimax, Krebsfer Elevadores, LC Equipamentos, Leone, Linx Sistemas, Mapfre, Microwork, Moc Automotive, NBS, Punch, SG Faider, Renault, Sercon, Syonet CRM e Yamaha Motor.

O patrocinador Master do evento é o Banco Itaú. Assurant, Citroën, F&I Brasil, Peugeot, Resource Automotive, Usebens e Volkswagen são os patrocinadores Gold, e 2Process, Honda e Indiana são os patrocinadores Silver. Apóiam o evento: DealerNet, Fiat, JM&A, Totvs e WebMotors.

Más de 40 expositores ya garantizaron su participación en la ExpoFenabrave, feria de productos y servicios orientados al sector de distribución automotora, realizada paralelamente al Congreso Fenabrave. Hasta el momento, las empresas que participarán de la feria son: Acesso Digital, Actiplus, Alfamec, Audatex, Audi Brasil, Cosntrutora Tempo, Disal, Dekra, Dupont, GMS Sat, Gedore, Imprimax, Krebsfer Elevadores, LC Equipamentos, Leone, Linx Sistemas, Mapfre, Microwork, Moc Automotive, NBS, Punch, SG Faider, Renault, Sercon, Syonet CRM e Yamaha Motor.

El patrocinador Máster del evento es el Banco Itaú. Assurant, Citroën, F&I Brasil, Peugeot, Resource Automotive, Usebens y Volkswagen son los patrocinadores Gold, y 2Process, Honda e Indiana son los patrocinadores Silver. Apoyan el evento: DealerNet, Fiat, JM&A, Totvs y WebMotors.

Fenabrave fi rma parceria com CIEEFenabrave fi rma asociación con CIEE

A Fenabrave e o CIEE – Centro de Inte-gração Empresa Escola fi rmaram parceria com o objetivo de facilitar a contratação de estagiários pela rede de distribuidores de veículos, bem como auxiliar os estudan-tes a ingressarem no mercado de trabalho. “Com esta parceria, a Fenabrave pretende facilitar a contratação de estagiários para atuarem na rede de distribuição automo-tiva, proporcionando benefícios ao empre-sário e ao estudante”, afi rmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave. Segundo Reze, a parceria trará benefícios para ambos. “Po-derá trazer todo o aprendizado teórico dos estudantes para a empresa e a experiência tão necessária para a vida profi ssional do estagiário”, comentou.

A nova parceria abrange auxílio no re-crutamento e na administração do progra-ma de estágio, assistência técnica, jurídica, atendimento personalizado e desconto de 25% na contribuição institucional, além de seguro contra acidentes pessoais para o estagiário, ofi cinas de capacitação, relatório de estágio, fundo de assistência ao estágio e cursos de educação a distância.

Os concessionários interessados em mais informações podem entrar em contato pelo telefone (11) 5582-0063 ou e-mail: [email protected].

Fenabrave y el CIEE – Centro de Integra-ción Empresa Escuela firmaron asociación con el objeto de facilitar la contratación de practicantes por la red de distribuidores de vehículos, como también auxiliar a los estu-diantes a ingresar en el mercado de trabajo. “Con esta asociación, Fenabrave pretende facilitar la contratación de practicantes para actuar en la red de distribución automotora, proporcionando benefi cios al empresario y al estudiante”, afi rmó Sergio Reze, presidente de Fenabrave. Según Reze, la asociación traerá beneficios a ambos. “Podrá traer todo el aprendizaje teórico de los estudiantes a la empresa y la experiencia tan necesaria a la vida profesional del practicante”, comentó.

La nueva asociación abarca auxilio en el reclutamiento y en la administración del programa de practicante, asistencia técnica, jurídica, atención personalizada y descuento del 25% en la contribución institucional, además de seguro contra accidentes personales para el practicante, talleres de capacitación, informe de prácti-ca, fondo de asistencia a la práctica y cursos de educación a la distancia.

Los concesionarios interesados en más informaciones pueden contactarse por el teléfono (+5511) 5582-0063 o e-mail: [email protected].

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Não são simples as tarefas de ensinar a distância, manter a atenção dos alunos e garantir que eles realizem as atividades de aprendizagem complementares. O processo exige um planejamento cuidadoso, desde a elaboração do projeto

instrucional, passando pela produção dos recursos de apresentação e pela adequada seleção de professores. Para isso, é preciso concentrar esforços em duas frentes: o professor e os recursos instrucionais. Não é qualquer professor que se adapta à dinâmica da EAD, é preciso ter certas características peculiares. Como requisito básico, em especial na educação corporativa, o professor deve ser um profi ssional do mercado com grande experiência no tema proposto. No caso da TV Fenabrave, o público é composto por profi ssionais de venda, gerência e ofi cina, que buscam na capacitação a distância o diferencial da aplicabilidade imediata para solucionar as questões vivenciadas em seu dia-a-dia.

Em complementação à experiência, o professor deve ter um desempenho diferenciado, focado no carisma, na capacidade de se comunicar por meio de uma linguagem simples e direta, a fi m de se fazer entender facilmente no vídeo. Muitas vezes essas habilidades são desenvolvidas, por exemplo, por meio de treinamentos em laboratório antes da gravação de uma teleaula. Trata-se, neste caso, de uma aula experimental em que o professor realiza a gravação como se estivesse ao vivo. Este é o momento em que a equipe de produção fornece ao professor orientações simples e importantes, como o correto direcio-namento de olhar, para onde o professor deve apontar, quando entra o material de apoio, tudo para que a aula tenha o ar espontâneo, como se cada câmera fosse um aluno. Afi nal, na aula de verdade, o professor interage em tempo real com o aluno, já que este pode enviar e-mail ou telefonar para o Atendimento TV Fenabrave para esclarecer dúvidas, dar opiniões, contar a sua história ou fazer elogios. Essa interação acontece na prática, pois muitos alunos enviam fotos das telessalas localizadas em diversos locais do país, a fi m de mostrar ao professor a quantidade de alunos participantes. É nessa hora que o professor entende o dinamismo e a dimensão da educação a distância e se torna um professor audiovisual.

Outro elemento fundamental para enriquecer uma teleaula é a produção de recursos visuais, realizada por um designer gráfi co que elabora as telas fi nais a partir do conteúdo fornecido pelo professor, insere vídeos e inclui dicas ao longo da aula. A preparação destes re-cursos visuais segue padrões estéticos, como tamanho e cores de letras para facilitar a legibilidade, e também padrões didáticos para auxiliar o raciocínio durante a aprendizagem.

Mas apesar de todo esse esforço, como é possível medir a efi ci-ência da EAD, seja por meio dos indicadores de resultados de cada organização, como o cálculo do ROI (Retorno sobre investimento)? O melhor termômetro é o refl exo das ações de capacitação na melhoria do atendimento ao cliente, no aumento das vendas, na redução dos índices de reclamação na ofi cina, por exemplo. Enfi m, é a aplicação dos conceitos e práticas que mostrará a efetividade desta modalidade de aprendizagem.

EAD exige desempenho diferenciado do professor e recursos visuais de qualidadeEAD exige desempeño diferenciado del profesor y recursos visuales de calidad

Marco Eleuterio é Engenheiro Eletrônico, Mestre em Informática Industrial e Doutor em Informática pela Université de Technologie de Compiègne UTC/França. Foi idealizador e coordenador do departamento de Educação a Distância da PUCPR, onde lançou os primeiros cursos de pós-graduação não presenciais. Atualmente, é Diretor-Superintende da Dtcom.Marco Eleuterio es Ingeniero Electrónico, Máster en Informática Industrial y Doctor en Informática por la Université de Technologie de Compiègne UTC/Francia. Fue idealizador y coordinador del departamento de Educación a Distancia de PUCPR, donde lanzó los primeros cursos de post-grado no presenciales. Actualmente es Director Superintendente de Dtcom.

Por Marco Eleuterio

No son sencillas las tareas de enseñar a la distancia, mantener la atención de los alumnos y garantizar que ellos realicen las actividades de aprendizaje complementares. El proceso exige una planifi cación cui-dadosa, desde la elaboración del proyecto de instrucción, pasando por la producción de los recursos de presentación y por la adecuada selección de profesores. Para ello, es necesario concentrar esfuerzos en dos frentes: el profesor y los recursos de instrucción. No es cualquier profesor que se adapta a la dinámica de la EAD, es necesario tener ciertas características peculiares. Como requisito básico, en especial en la educación corporativa, el profesor debe ser un profesional del mercado con gran experiencia en el tema propuesto. En el caso de la TV Fenabrave, el público está compuesto por profesionales de venta, gerencia y taller, que buscan en la capacitación a la distancia el diferencial de la aplicabilidad inmediata para solucionar las cuestiones vividas en su cotidiano.

En complementación a la experiencia, el profesor debe tener un desempeño diferenciado, enfocado en el carisma, en la capacidad de comunicarse por medio de un lenguaje simple y directo, a fi n de hacerse entender fácilmente en el vídeo. Muchas veces esas habilidades son desarrolladas, por ejemplo, por medio de entrenamientos en laboratorio antes de la grabación de una tele-clase. En este caso se trata de una clase experimental en que el profesor realiza la grabación como si estuviese en vivo. Este es el momento en que el equipo de producción provee al profe-sor orientaciones simples e importantes, como la correcta orientación de mirar, hacia adonde el profesor debe apuntar, cuando entra el material de apoyo, todo para que la clase tenga el aire espontáneo, como si cada cámara fuese un alumno. Ya que en la clase de verdad el profesor inte-ractúa en tiempo real con el alumno, y éste puede enviar e-mail o llamar a la Atención TV Fenabrave para aclarar dudas, dar opiniones, contar su historia o hacer elogios. Esa interacción ocurre en la práctica, pues muchos alumnos envían fotos de las tele-clases localizadas en diferentes locales del país, con la fi nalidad de mostrar al profesor la cantidad de alumnos participantes. Es en ese momento que el profesor entiende el dinamismo y la dimensión de la educación a la distancia y se transforma en un profesor audiovisual.

Otro elemento fundamental para enriquecer una tele-clase es la producción de recursos visuales, realizada por un diseñador gráfi co que elabora las pantallas fi nales a partir del contenido proveído por el profe-sor, inserta vídeos e incluye datos a lo largo de la clase. La preparación de estos recursos visuales sigue estándares estéticos, como tamaño y colores de letras para facilitar la legibilidad, y también estándares didácticos para auxiliar el raciocinio durante el aprendizaje.

Pero, a pesar de todo ese esfuerzo, ¿cómo es posible medir la efi ciencia de la EAD, ya sea por medio de los indicadores de resultados de cada orga-nización, como por el cálculo del ROI (Retorno sobre inversión)? El mejor termómetro es el refl ejo de las acciones de capacitación en la mejora de la atención al cliente, en el aumento de las ventas, en la reducción de los índices de reclamación en el taller, por ejemplo. Por fi n, es la aplicación de los conceptos y prácticas que mostrará la efectividad de esta modalidad de aprendizaje.

Marco Eleuterio é Engenheiro Eletrônico, Mestre em Informática Industrial e Doutor em Informática pela Université de Technologie de Compiègne UTC/França. Foi idealizador e coordenador do departamento de Educação a Distância da PUCPR, onde lançou os primeiros cursos de pós-graduação não presenciais. Atualmente, é Diretor-Superintende da Dtcom.Marco Eleuterio es Ingeniero Electrónico, Máster en Informática Industrial y Doctor en Informática por la Université de Technologie de Compiègne UTC/Francia. Fue idealizador y coordinador del departamento de Educación a Distancia de PUCPR, donde lanzó los primeros cursos de post-grado no presenciales. Actualmente es Director Superintendente de Dtcom.

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Um gigantesco equipamento, com hélice de 7 metros de largura com 44 pás de fi bra de carbono, capaz de simular tempestades de vento de até 240 km/h. Este é o maior túnel de vento da Ford instalado em Dearborn, nos Estados Unidos, denominado Túnel de Vento 8. Equipado com isola-ção acústica para testes inovadores de ruído de vento, o túnel registra as forças sobre a carroceria em uma balança de precisão, capaz de captar desde o peso de uma moeda até cargas de 4,5 mil kg.

Uma pesquisa feita no final dos anos 90 mostrou que os testes dos veículos nas pistas poderiam ser reproduzidos em laboratório. Os dados reais foram comparados com as simulações nos túneis de vento, usando um método chamado de correlação direta.

Cada túnel de vento tem fi nalidades específi cas na Ford. Eles permitem testar os carros sob condições ambientais extremas – seja simulando uma nevasca ou o calor do deserto, em altas e baixas altitudes – sem precisar viajar a lugares distantes, com grande economia de tempo e dinheiro.

Outra inovação da montadora são as salas de aclimatação, que mantêm os veículos em temperaturas determinadas antes dos testes. Isso é importante quando se quer simular, por exemplo, uma nevasca abaixo de zero – especialidade do Túnel de Vento 7. Usando uma má-quina de produzir neve similar às usadas nas pistas de esqui, os técnicos podem criar uma tempestade de neve de 130 km/h, por exemplo, para garantir que a entrada de ar do motor não fi cará bloqueada. Além da velocidade do vento e temperatura, ele é capaz de criar diferentes tamanhos e tipos de neve.

Laboratórios da Ford simulam ventos de até 240 km/hLaboratorios de Ford simulan vientos de hasta 240 km/h

Panorâmica

Un gigantesco equipo con hélice de 7 metros de ancho con 44 palas de fi bra de carbono, capaz de simular tempestades de viento de hasta 240 km/h. Este es el mayor túnel de viento de Ford instalado en Dearborn, en Estados Unidos, denominado Túnel de Viento 8. Equipado con aislamiento acústico para pruebas innovadoras de ruido de viento, el túnel registra las fuerzas sobre la carrocería en una balanza de precisión, capaz de captar desde el peso de una moneda hasta cargas de 4,5 mil kg.

Una investigación hecha al fi nal de los años 90 mostró que las pruebas de los vehículos en las pistas podrían ser reproducidas en laboratorio. Los datos reales fueron comparados con las simulaciones en los túneles de viento, usando un método llamado de correlación directa.

Cada túnel de viento tiene finalidades específicas en Ford. Ellos permiten probar los automóviles bajo condiciones ambientales extremas – ya sea simulando una ventisca o el calor del desierto, en altas y bajas altitudes – sin le necesidad de viajar a lugares distantes con gran ahorro de tiempo y dinero.

Otra innovación de la montadora son las salas de climatización, que mantiene los vehículos en temperaturas determinadas antes de las pruebas. Eso es importante cuando se quiere simular por ejemplo, una ventisca bajo cero – especialidad del Túnel de Viento 7. Usando una máquina de producir nieve similar a las usadas en las canchas de esquí, los técnicos pueden crear una tempestad de nieve de 130 km/h, por ejemplo, para garantizar que la entrada de aire del motor no quedará bloqueada. Además de la velocidad del viento y temperatura, el es capaz de crear diferentes tamaños y tipos de nieve.

MAN Latin America é destaque em pesquisasMAN Latin America es destaque en investigaciones

Eleita a 35ª melhor empresa para trabalhar, segundo o ranking Great Place to Work (GPTW) das Grandes Empresas e Multinacionais (com mais de 999 colaboradores), a MAN Latin América também também foi destaque na 8º edição do prêmio “As melhores da Dinheiro”, editado pela revista IstoÉ Dinheiro, onde ocupou a primeira colocação no critério Inovação e Qualidade, terceira posição em Recursos Humanos e quarta em Responsabilidade Social.

É a primeira vez que a montadora fi gura na pesquisa da Great Place to Work e levanta o troféu de 7ª. Melhor Empresa para Trabalhar no Estado do Rio de Janeiro e 35ª no resultado nacional. “As premiações destacam todo o trabalho realizado na MAN Latin América, e comprova que estamos no caminho certo. Vamos continuar trabalhando para estar sempre entre as melhores”, ressalta Lineu Takayama, diretor de recurso humanos da montadora, que recebeu o prêmio das mãos de Marta Carbonell, diretora fi nanceira da GPTW Brasil.

Esta é a 15ª edição do prêmio Great Place to Work, que avalia a qua-lidade de vida e o conceito das ações desenvolvidas pelas companhias aos seus colaboradores. O processo de seleção envolveu a análise de questionários preenchidos por 1,4 milhão de funcionários, além de visitas às 923 empresas concorrentes.

O ranking da IstoÉ Dinheiro premia as companhias que se destacaram no ano passado. As empresas foram divididas em 25 setores e classifi cadas a partir de cinco critérios de gestão: sustentabilidade fi nanceira, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade social e ambiental e governança corporativa. Cada indicador recebeu um peso específi co. As empresas que somaram o maior número de pontos foram consideradas as de melhor desempenho em seus setores.

Elegida la 35ª mejor empresa para trabajar, según el ranking Great Place to Work (GPTW) de las Grandes Empresas y Multinacionales (con más de 999 colaboradores), MAN Latin América también fue destaque en la 8a edición del premio “Las mejores de la Revista Dinero”, editado por la revista IstoÉ Dinheiro, donde ocupó el primer lugar en el criterio Innovación y Calidad, tercer lugar en Recursos Humanos y cuarto en Responsabilidad Social.

Es la primera vez que la montadora fi gura en la investigación de Great Place to Work y levanta el trofeo de 7ª. Mejor Empresa para Trabajar en el Estado de Rio de Janeiro y 35ª en el resultado nacional. “Las premiaciones destacan todo el trabajo realizado en MAN Latin América, y comprueba que estamos en el camino correcto. Vamos a seguir trabajando para estar siempre entre las mejores”, destaca Lineu Takayama, director de recursos humanos de la montadora, que recibió el premio de las manos de Marta Carbonell, directora fi nanciera de GPTW Brasil.

Esta es la 15ª edición del premio Great Place to Work, que evalúa la cualidad de vida y el concepto de las acciones desarrolladas por las compañías a sus colaboradores. El proceso de selección involucró el análisis de cuestionarios rellenos por 1,4 millones de empleados, además de visitas a las 923 empresas de la competencia.

El ranking de IstoÉ Dinheiro premia las compañías que se destacaron el año pasado. Las empresas fueron divididas en 25 sectores y clasifi cadas a partir de cinco criterios de gestión: sostenibilidad fi nanciera, recursos humanos, innovación y calidad, responsabilidad social y ambiental y gobernanza corporativa. Cada indicador recibió un peso específi co. Las empresas que sumaron el mayor número de puntos fueron consideradas las de mejor desempeño en sus sectores.

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Marcio Pedroso será responsável por todas as atividades relacionadas ao fi nanciamento de clientes e concessionárias de todas as operações do Grupo Volvo na América do Sul: Volvo Trucks, Volvo Buses, Volvo Cons-truction Equipment e Volvo Penta (motores marítimos e industriais). O executivo se reportará a Leo Hawkes, presidente da Volvo Financial Ser-vices Região Américas. “É um grande momento para liderar a organização no Brasil. Espero contribuir ainda mais para o sucesso já alcançado pela equipe da Volvo Financial Services Brasil e continuar a apoiar o cresci-mento do Grupo Volvo por intermédio de suas marcas, concessionários e clientes”, afi rmou Pedroso.

Há 10 anos na Volvo Financial Services, Pedroso já trabalhou em várias áreas na companhia no Brasil e em outros países. Sua última posição foi a de vice-presidente para os mercados latino-americanos, baseado na matriz regional, em Greensboro (Carolina do Norte), Estados Unidos.

Ele começou sua carreira no Grupo Volvo como diretor comercial da Volvo Financial Services Brasil, em Curitiba, onde a Volvo do Brasil tem um complexo industrial para fabricação de caminhões pesados e semi-pesados, chassis de ônibus, motores e cabines.

Marcio Pedroso será responsable por todas las actividades relacionadas a la fi nanciación de clientes y concesionarias de todas las operaciones del Grupo Volvo en América del Sur: Volvo Trucks, Volvo Buses, Volvo Construction Equipment y Volvo Penta (motores marítimos e industriales). El ejecutivo se reportará a Leo Hawkes, presidente de Volvo Financial Services Región Américas. “Es un gran momento para liderar la organización en Brasil. Espero contribuir aun más para el éxito ya alcanzado por el equipo de Volvo Financial Services Brasil y seguir apoyando el crecimiento del Grupo Volvo por intermedio de sus marcas, concesionarios y clientes”, afi rmó Pedroso.

Está hace 10 años en Volvo Financial Services, Pedroso ya trabajó en varias áreas en la compañía en Brasil y en otros países. Su última posición fue la de vicepresidente para los mercados latinoamericanos, basado en la matriz regional, en Greensboro (Carolina del Norte), Estados Unidos.

El comenzó su carrera en el Grupo Volvo como director comercial de Volvo Financial Services Brasil, en Curitiba, donde Volvo do Brasil tiene un complejo industrial para la fabricación de camiones pesados y semipesados, chasis de ómnibus, motores y cabinas.

Marcio Pedroso assume presidência da Volvo Financial Services BrasilMarcio Pedroso asume presidencia de Volvo Financial Services Brasil

Jean-Marc Gales, diretor mundial de vendas, marketing e pós-vendas da PSA Peugeot Citroën, e Ferdinando Beccalli-Falco, presidente da GE para a Europa e a Ásia do Norte e CEO da GE para a Alemanha, assinaram acordo de cooperação comercial e tecnológica com o objetivo de desen-volver modelos econômicos viáveis para a Mobilidade Elétrica. “Nossa estratégia implica que ofereçamos a cada um de nossos clientes uma tecnologia de baixas emissões de CO

2, adaptada a suas necessidades in-

dividuais de mobilidade. Graças a nosso acordo com a GE, vamos facilitar consideravelmente o acesso à mobilidade elétrica de nossos clientes, principalmente de nossa clientela comercial”, afi rmou Gales.

Os dois grupos desejam implantar na França um Customer Experience Center dedicado ao veículo elétrico. Este centro será uma vitrine ideal para executar projetos que integrem os desafi os tecnológicos, comerciais e econômicos do setor. A GE Energy - Industrial Solutions contribuirá com a infraestrutura necessária para a realização do projeto, especialmente as estações de recarga e a rede de instaladores.

Além disso, os dois grupos pretendem trabalhar conjuntamente no desenvolvimento de uma oferta comercial destinada aos clientes da PSA que associe o veículo elétrico à infraestrutura de recarga.

Comprovando seu engajamento nesse setor, a GE manifestou a inten-ção de comprar da PSA Peugeot Citroën até 1.000 veículos elétricos até o fi nal de 2015 para o conjunto de suas atividades na Europa.

Jean-Marc Gales, director mundial de ventas, marketing y post-ventas de PSA Peugeot Citroën, y Ferdinando Beccalli-Falco, presidente de GE para Europa y Asia del Norte y CEO de GE para Alemania, fi rmaron acuerdo de cooperación comercial y tecnológica con el objetivo de desarrollar modelos económicos viables para la Movilidad Eléctrica. “Nuestra estrategia implica que ofrezcamos a cada uno de nuestros clientes una tecnología de bajas emisiones de CO

2, adaptada a sus necesidades individuales de movilidad.

Gracias a nuestro acuerdo con la GE, vamos a facilitar considerablemente el acceso a la movilidad eléctrica de nuestros clientes, principalmente de nuestra clientela comercial”, afi rmó Gales.

Los dos grupos desean implantar en Francia un Customer Experience Center dedicado al vehículo eléctrico. Este centro será una vitrina ideal para ejecutar proyectos que integren los desafíos tecnológicos, comerciales y económicos del sector. GE Energy - Industrial Solutions contribuirá con la infraestructura necesaria para la realización del proyecto, especialmente las estaciones de recarga y la red de instaladores.

Además de ello, los dos grupos pretenden trabajar conjuntamente en el desarrollo de una oferta comercial destinada a los clientes de PSA que asocie el vehículo eléctrico a la infraestructura de recarga.

Comprobando su empeño en ese sector, GE manifestó la intención de comprar de PSA Peugeot Citroën hasta 1.000 vehículos eléctricos hasta el fi nal de 2015 para el conjunto de sus actividades en Europa.

XXI Congresso Fenabrave

Philippe Varin (foto), presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën fará Palestra Magna, logo após a abertura oficial do XXI Congresso Fenabrave, no dia 24 de novembro, o Expo Center Norte, em São Paulo/SP. “Estar ao lado das redes de nossas duas marcas, Citroën e Peugeot, no Congresso Fenabrave é um justo reconhecimento ao trabalho de todos os concessionários, que foram e são fundamentais para a evolução do Grupo PSA no mercado brasileiro”, afirma Varin. Segundo o presidente mundial do Grupo, no Congresso, é uma grande oportunidade para a montadora e concessionários constatar em um só lugar o que está se fazendo hoje e o que se pode esperar para o futuro na área da revenda de veículos no país.

Acesse www.congresso-fenabrave.com.br e veja a programação completa do evento.

Philippe Varin, presidente mundial del Grupo PSA Peugeot Citroën hará conferencia Magna, enseguida a la apertura ofi cial del XXI Congreso Fenabrave, el día 24 de noviembre, en el Expo Center Norte, en São Paulo/SP. “Estar al lado de las redes de nuestras dos marcas, Citroën y Peugeot, en el Congreso Fenabrave es un justo reconocimiento al trabajo de todos los concesionarios, que fueron y son fundamentales para la evolución del Grupo PSA en el mercado brasileño”, afi rma Varin. Según el presidente mundial del Grupo, en el Congreso es una gran oportunidad para que la montadora y los concesionarios constaten en un sólo lugar lo que se está haciendo hoy y lo que se puede esperar para el futuro en el área de la reventa de vehículos en el país.

Acceda www.congresso-fenabrave.com.br y vea la programación completa del evento.

PSA Peugeot Citroën investe em mobilidade elétrica PSA Peugeot Citroën invierte en movilidad eléctrica

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Panorâmica

Após 11 anos atuando no mercado europeu, Frederico Bataglia retorna a seu país de origem à frente do marketing da Peugeot. Ele sucede Denyze Souza Agostinho, que assume nova função na diretoria de produtos e mercados do Grupo PSA Peugeot Citroën para a América Latina.

Battaglia assumiu, em 1º de agosto, a direção de marketing da Peugeot no Brasil. “A Peugeot é uma marca emocional, que se destaca facilmente por demonstrar muita força e solidez, graças a sua história e tradição. Estou feliz por fazer parte deste time num mercado tão importante, e assumo esse desafi o com muita energia e otimismo”, afi rma Battaglia.

Bataglia ingressou, em maio de 2000, no Grupo Fiat, como parte de um projeto responsável pela formação do futuro corpo diretor. Desta data até o ano de 2006, Battaglia trabalhou nas marcas Iveco, CNH e Alfa Romeo, nas quais exerceu funções dis-tintas, com passagens pelos mercados da Itália e da Inglaterra. Em 2007, passou a ser responsável pelo marketing da marca Fiat, em Portugal, onde esteve até então. Em agosto de 2011, retornou ao Brasil para dirigir o marketing da Peugeot.

Después de 11 años actuando en el mercado europeo, Frederico Battaglia regresa a su país de origen al frente del marketing de Peugeot. Él sucede a Denyze Souza Agostinho, que asume nueva función en el directorio de productos y mercados del Grupo PSA Peugeot Citroën para América Latina.

Battaglia asumió el 1º de agosto, la dirección de marketing de Peugeot en Brasil. “Peugeot es una marca emocional, que se destaca fácilmente por demostrar mucha fuerza y solidez, gracias a su historia y tradición. Estoy feliz por hacer parte de este equipo en un mercado tan importante, y asumo ese desafío con mucha energía y optimismo”, afi rma Battaglia.

Battaglia ingresó en mayo de 2000, en el Grupo Fiat, como parte de un proyecto responsable por la formación del futuro cuerpo director. Desde esa fecha hasta el año de 2006, Battaglia trabajó en las marcas Iveco, CNH y Alfa Romeo, en las cuales ejerció funciones distintas, con pasos por los mercados de Italia y de Inglaterra. En 2007, pasó a ser responsable por el marketing de la marca Fiat, en Portugal, donde estuvo hasta entonces. En agosto de 2011, regreso a Brasil para dirigir el marketing de Peugeot.

Guerra S.A. anuncia novo CEOGuerra S.A. anuncia nuevo CEO

O novo diretor geral da Guerra S.A., Walter Rauen de Souza, traz para a empresa sua experiência de 15 anos de atuação como diretor presidente em indústria de equipamentos rodoviários no Sul do País.

Sua destacada formação acadêmica inclui PhD pela Technische Universität Braunschweig, da Alemanha, engenharia e mestrado em Engenharia Agrícola na Unicamp, e MBA em Gestão Empre-sarial pela Fundação Getúlio Vargas. Na área acadêmica também foi pesquisador no Brasil e na Alemanha e, em 1984, conquistou o prêmio Instituto de Engenharia como o melhor formando de todas as faculdades de Engenharia da Unicamp.

Walter Rauen assume tendo como principal foco de atuação a consolidação do processo de Governança Corporativa iniciado pelo Grupo Axxon, visando à contínua melhoria da performance da empresa na gestão de seus processos e produtos, bem como na relação com o mercado e seus clientes.

“O setor de implementos rodoviários continua crescendo e a Guerra tem uma presença muito forte neste segmento, tendo uma marca de tradição e produtos reconhecidamente de elevada qualidade. Dentro deste cenário, a expectativa é muito positiva e naturalmente o crescimento e melhoria da malha rodoviária no país somente reforça que o futuro será muito promissor”, avalia o novo diretor geral.

O Grupo Guerra conta com duas unidades industriais em Caxias do Sul (RS), duas fábricas em Farroupilha (RS), uma em São Paulo e uma distribuidora na Argentina. Está instalada em um total de 208.535 m² de área fabril e 50.440 m² de área construída e conta com cerca de 2.000 colaboradores. Em 2010 comercializou 9.450 unidades e obteve uma receita líquida total de R$ 467,8 milhões.

El nuevo director general de Guerra S.A., Walter Rauen de Souza, trae a la empresa su experiencia de 15 años de actuación como director presidente en industria de equipos de carreteras en el Sur del País.

Su destacada formación académica incluye Ph.D. por la Technische Universität Braunschweig, de Alemania, ingeniería y máster en Ingeniería Agrícola en la Unicamp, y MBA en Gestión Empresarial por la Fundación Getúlio Vargas. En el área académica también fue investigador en Brasil y en Alemania y en 1984, conquistó el premio Instituto de Ingeniería como el mejor graduado de todas las facultades de Ingeniería de Unicamp.

Walter Rauen asume teniendo como principal foco de actuación la consolidación de proceso de Gobernanza Corporativa iniciado por el Grupo Axxon, teniendo en vista la continua mejora del desempeño de la empresa en la gestión de sus procesos y productos, como también en la relación con el mercado y sus clientes.

“El sector de implementos de carretera sigue creciendo y Guerra tiene una presencia muy fuerte en este segmento, teniendo una marca de tradición y productos reconocidamente de elevada calidad. Dentro de este escenario, la expectativa es muy positiva y naturalmente el crecimiento y mejoría de la malla de carretera en el país solamente refuerza que el futuro será muy promisor”, evalúa el nuevo director general.

El Grupo Guerra cuenta con dos unidades industriales en Caxias do Sul (RS), dos fábricas en Farroupilha (RS), una en São Paulo y una distribuidora en Argentina. Está instalada en un total de 208.535 m² de área fabril y 50.440 m² de área construida y cuenta con cerca de 2.000 colaboradores. En 2010 comercializó 9.450 unidades y obtuvo un ingreso neto total de R$ 467,8 millones.

Frederico Battaglia lidera marketing da Peugeot do BrasilFrederico Battaglia lidera marketing de Peugeot de Brasil

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InternacionalInternacionalInternacionalInternacional

ChevroletDepois de ter celebrado a sua estreia mundial

nos EUA e na China, a montadora apresentou o novo Malibu no Salão de Frankfurt 2011. Na Europa, onde Malibu não estava disponível anteriormente, a versão all-new estará à venda no próximo ano e deve ser novo carro-chefe da marca. O sedã será oferecido com duas opções de motorização, sendo uma delas movida a gasolina e outra a diesel, com 164 cv e 169 cv, respectiva-mente. Na Europa, o Malibu estará disponível com transmissão manual e automática.

Después de haber celebrado su estreno mundial en EEUU y en China, la montadora presentó el nue-vo Malibu en el Salón de Frankfurt 2011. En Europa, donde Malibu no estaba disponible anteriormente, la versión all-new estará a la venta el próximo año y debe ser nuevo carro-jefe de la marca. El sedan será ofrecido con dos opciones de motorización, siendo una de ellas movidas a gasolina y otra a diesel, con 164 cv y 169 cv, respectivamente. En Europa, el Malibu estará disponible con transmi-sión manual y automática.

Novidades do Salão de FrankfurtNovedades del Salón de Frankfurt

A 64ª edição do Salão Internacional do Automóvel (IAA), realizada de 15 a 25 de setembro, contou com inovações de mais de 1 mil expositores e 183 estreias mundiais em 235 mil m².La 64ª edición del Salón Internacional del Automóvil (IAA), realizada de 15 a 25 de septiembre, contó con innovaciones de más de 1 mil expositores y 183 estrenos mundiales en 235 mil m².

VolkswagenA montadora alemã expôs, na 64ª edição do Salão

Internacional do Automóvel, em Frankfurt, 54 veículos e muitos dispositivos tecnológicos. Os destaques estão por conta da apresentação mundial do up!, o menor carro da Volkswagen, projetos inovadores em um mural de 30 metros, o “Innovation Wall”, um gigantesco computador em formato tablet. Os visitantes também puderam dirigir 74 veículos da marca (pistas normal e off -Road), entre eles nove Golf blue-e-motion, movidos a eletricidade.

La montadora alemana expuso en la 64ª edición del Salón Internacional del Automóvil en Frankfurt, 54 vehículos y muchos dispositivos tecnológicos. Los destaques están por cuenta de la presentación mundial del up!, el automóvil más chico de Volkswagen, proyectos innovadores en un mural de 30 metros, el “Innovation Wall”, una gigantesca computadora en formato tablet. Los visitantes también pudieron conducir 74 vehículos de la marca (pistas normal y off -Road), entre ellos nueve Golf blue-e-motion, movidos a electricidad.

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Fiat O protagonista da marca italiana foi o novo Panda,

primeiro carro compacto, com um comprimento inferior a 4 metros, a introduzir uma motorização diesel (1986); o primeiro a trazer a tração integral (1983) e também em oferecer uma linha de motores preocupada com o meio ambiente e o consumo (1990 foi comercializado o Panda Elettra, um dos primeiros veículos elétricos); o primeiro city-car 4x4 a chegar ao campo base avançado do Everest a 5.200 metros (2004). Outros destaques foram o Freemont de tração integral (AWD) e um exclusivo Fiat “500C by Gucci”, o novo Cabriolet personalizado por Frida Gian-nini, diretor de criação da Gucci em colaboração com o Centro Stilo Fiat.

El protagonista de la marca italiana fue el nuevo Panda, primer automóvil compacto, con un largo inferior a 4 metros, a introducir una motorización diesel (1986); el primero a traer la tracción integral (1983) y también en ofrecer una línea de motores preocupada con el medio ambiente y el consumo (1990 fue comercializado el Panda Elettra, uno de los primeros vehículos eléctricos); el primero city-car 4x4 a llegar al campo base avanzado

del Everest a 5.200 metros (2004). Otros destaques fueron el Freemont de tracción integral (AWD) y un exclusivo Fiat “500C by Gucci”, el nuevo Cabriolet personalizado por Frida Giannini, director de creación de Gucci en colaboración con el Centro Stilo Fiat.

FordApós a Ford anunciar o lançamento na

Europa, em meados de 2012, das versões do Focus e do New Fiesta com motores ul-traefi cientes no consumo de combustível, como parte da estratégia de expandir o uso da tecnologia ECOnetic em seus veículos, a

montadora apresenta dois desses modelos no Salão de Frankfurt. O Focus ECOnetic,

que é capaz de rodar 29,4 km por litro de combustível - marca que o torna o carro familiar

não híbrido mais efi ciente da Europa -, e o Fiesta ECOnetic, que atinge 30,3 km/l. O nível de emissões

é outro destaque. O novo Focus ECOnetic - primeiro Ford a diesel com tecnologia de absorção de NOx - atinge 89 g/km e o Fiesta ECOnetic -primeiro Fiesta equipado com sistema Auto-Start-Stop - gera só 87 g/km.

Tras Ford anunciar el lanzamiento en Europa, a media-dos de 2012, de las versiones del Focus y del New Fiesta con motores ultra-eficientes en el consumo de combus-tible, como parte de la estrategia de expandir el uso de la tecnología ECOnetic en sus vehículos, la montadora presenta dos de esos modelos en el Salón de Frankfurt. El Focus ECOnetic, que es capaz de rodar 29,4 Km por litro de combustible - marca que lo hace el automóvil familiar no híbrido más eficiente de Europa - y el Fiesta ECOnetic, que logra 30,3 km/l. El nivel de emisiones es otro destaque. El nuevo Focus ECOnetic - primer Ford a diesel con tecnología de absorción de NOx - logra 89 g/km y el Fiesta ECOnetic -primer Fiesta equipado con sistema Auto-Start-Stop - genera sólo 87 g/km.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a FiatSpA foi reconhe-cida como líder em sustentabilidade, com a sua inclusão nos índices Dow Jones Sustainability World e Dow Jones Sustainability Europa. A Fiat recebeu a pontuação máxima (94/100), ao lado da BMW, frente à média de 72/100 para as empresas do setor de automóveis avaliados pela SAM, grupo especializado em investimento sustentável.

Os prestigiosos índices de ações DJSI World e DJSI Europa só admitem, em sua composição, empresas avaliadas como best-in-class na gestão sustentável de seus negócios, a partir das perspectivas econômica, social e ambiental. Para DJSI World, além da Fiat, apenas outras duas empre-sas do setor automotivo foram admitidas para o período 2011/2012, a BMW e a Volkswagen. Para DJSI Europa, só a Fiat e a BMW foram admitidas.

O CEO da Fiat, Sergio Marchionne, comentou que “a confirmação de que a marca está entre os líderes nos índices Dow Jones de Sustentabilidade demonstra que os valores que guiam os negócios da Fiat são reconhe-cidos e apreciados internacionalmente. Consideramos esta conquista muito importante, não apenas pelo que acrescenta à imagem da empresa, mas porque é uma prova concreta do sistema de valores por trás de nossos resultados. O que buscamos em nosso trabalho é válido e digno de respeito e receber este reconhecimento nos estimula a buscar sempre o melhor e a manter os mais elevados padrões”.

Fiat SpA está nos índices Dow Jones de sustentabilidadeFiat SpA está en los índices Dow Jones de sostenibilidad

Por el tercer año consecutivo, FiatSpA fue reconocida como líder en sostenibilidad con su inclusión en los índices Dow Jones Sustainability World y Dow Jones Sustainability Europa. Fiat recibió la puntuación máxima (94/100), al lado de BMW, frente al promedio de 72/100 para las empresas del sector de automóviles evaluados por SAM, grupo especializado en inversión sostenible.

Los prestigiosos índices de acciones DJSI World y DJSI Europa sólo admiten en su composición, empresas evaluadas como best-in-class en la gestión sostenible de sus negocios, a partir de las perspectivas, económica, social y ambiental. Para DJSI World, además de Fiat, apenas otras dos empresas del sector automotriz fueron admitidas para el período 2011/2012, BMW y Volkswagen. Para DJSI Europa, sólo fueron admitidas Fiat y BMW.

El CEO de Fiat, Sergio Marchionne, comentó que “la confi r-mación de que la marca está entre los líderes en los índices Dow Jones de Sostenibilidad demuestra que los valores que guían los negocios de Fiat son reconocidos y apreciados internacionalmente. Consideramos esta conquista muy importante, no sólo por lo que agrega a la imagen de la empresa, pero porque es una prueba concreta del sistema de valores por detrás de nuestros resultados. Lo que buscamos en nuestro trabajo es válido y digno de respeto y recibir este reconocimiento nos estimula a buscar siempre el mejor y a mantener los más elevados estándares”.

As vendas mundiais de veículos continuam acirradas. A China liderou o ranking com 7.946.092 veículos no acumulado de janeiro a julho de 2011, ante 7.416.932 unidades no mesmo período do ano anterior, numa alta de 7,1%, segundo dados da Jato Dynamics do Brasil. A segunda posição foi conquistada pelos Estados Unidos, com 7.392.418 unidades, contra 7.416.932 unidades, num crescimento de 10,9%. O Japão fi cou no terceiro lugar, mas apresentou retração de 27,2% nas vendas comparando os acumulados (foram negociadas 2.273.595 unidades contra 3.121.151 unidades). Na quarta colocação, a Alemanha aparece com 2.011.078 unidades, ante 1.812.447 até julho 2010, numa evolução de 11%. Já o Brasil fi cou em quinto lugar, com 1.925.925 unidades, contra 1.780.312 unidades, num crescimento de 8,2%.

”A maioria dos fabricantes japoneses divulgou produção de veículos sem muito brilho e as vendas de julho causam certo mal-estar em curso na indústria, uma vez que o país lida com uma moeda forte, lutando para se recuperar do tsunami de março e, em paralelo, enfrentam a precária economia global”, afi rmou João Carlos Rodrigues, diretor-presidente da Jato Dynamics do Brasil.

China lidera ranking de vendas no acumuladoChina lidera ranking de ventas en lo acumulado

Las ventas mundiales de vehículos siguen disputadas. China lideró el ranking con 7.946.092 vehículos en lo acu-mulado de enero a julio de 2011, ante 7.416.932 unidades en el mismo período del año anterior, en un alza del 7,1%, según datos de Jato Dynamics do Brasil. La segunda posi-ción fue conquistada por Estados Unidos, con 7.392.418 unidades, contra 7.416.932 unidades, en un crecimiento del 10,9%. Japón quedó en el tercer lugar, pero presentó retrac-ción del 27,2% en las ventas comparando los acumulados (fueron negociadas 2.273.595 unidades contra 3.121.151 unidades). En la cuarta colocación, Alemania aparece con 2.011.078 unidades, ante 1.812.447 hasta julio 2010, en una evolución del 11%. Ya Brasil quedó en quinto lugar con 1.925.925 unidades, contra 1.780.312 unidades, en un crecimiento del 8,2%.

”La mayoría de los fabricantes japoneses divulgó produc-ción de vehículos sin mucho brillo y las ventas de julio causan cierto malestar en curso en la industria, una vez que el país lidia con una moneda fuerte, luchando para recuperarse del tsunami de marzo y en paralelo, enfrentan la precaria economía global”, afi rmó João Carlos Rodrigues, director-presidente de Jato Dynamics do Brasil.

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Philippe Varin

A Peugeot e o Estado de Gujarat assinaram acordo para construção de uma unidade de produção de veículos, motores e caixas de velocidades em Sanand, cidade próxima à

Ahmedabad. Pelos termos fi rmados, a Peu-geot investirá cerca de 650 milhões de euros

na criação de uma unidade de produção de 2 km² em Sanand, coração do setor automotivo

em pleno desenvolvimento, localizado na região oeste da Índia. “Estamos orgulhosos em anunciar essa

nova etapa na contínua expansão global da Peugeot, como também a escolha do Estado de Gujarat para a nos-sa presença na Índia, uma das maiores e mais dinâmicas economias do mundo, que deverá ser o terceiro mercado automotivo mundial em 2020”, disse Philippe Varin.

A Peugeot construirá um centro de produção ultramo-derno, que contará com ofi cinas de pintura e de montagem, com capacidade inicial de 170 mil veículos por ano. Para completar, essa instalação industrial terá ainda uma usina de motores e de caixas de velocidades, que se utilizará das tecnologias mais recentes e de maior desempenho do Grupo. O primeiro veículo da marca produzido no local é esperado para 2014. “Oferecemos à Peugeot nosso total apoio para a implantação do projeto”, afi rmou Narendra Modi durante a cerimônia.

A Peugeot e as autoridades de Gujarat anunciaram, também, a intenção de criar um instituto para o desenvol-vimento de competências no setor automotivo. A Índia é uma prioridade estratégica para o Grupo. Esse investimen-to integra a visão de longo prazo da Marca, que propõe a oferta de uma grande variedade de produtos aos clientes e concessionários, desenvolvidos de forma gradual e per-feitamente adaptados a região.

A marca estará presente no Salão do Automóvel de Delhi, que acontecerá em janeiro de 2012.

Peugeot anuncia nova fábrica na ÍndiaPeugeot anuncia nueva fábrica en India

Peugeot y el Estado de Gujarat fi rmaron acuerdo para construc-ción de una unidad de producción de vehículos, motores y cajas de velocidades en Sanand, ciudad cercana a Ahmedabad. Por los términos fi rmados, Peugeot invertirá cerca de 650 millones de euros en la creación de una unidad de producción de 2 km² en Sanand, corazón del sector automotor en pleno desarrollo, localizado en la región oeste de India. “Estamos orgullosos en anunciar esa nueva etapa en la continua expansión global de Peugeot, como también la elección del Estado de Gujarat para nuestra presencia en India, una de las mayores y más dinámicas economías del mundo, que deberá ser el tercer mercado automotor mundial en 2020”, dijo Philippe Varin.

Peugeot construirá un centro de producción ultramoderno, que contará con talleres de pintura y de montaje, con capa-cidad inicial de 170 mil vehículos al año. Para completar, esa instalación industrial tendrá aun una usina de motores y de cajas de velocidades, que se utilizará de las tecnologías más recientes y de mayor desempeño del Grupo. El primer vehículo de la marca producido en el lugar es esperado para 2014. “Ofrecemos a Peugeot nuestro total apoyo para la implantación del proyecto”, afi rmó Narendra Modi durante la ceremonia.

Peugeot y las autoridades de Gujarat anunciaron tambi-én, la intención de crear un instituto para el desarrollo de competencias en el sector automotor. India es una prioridad estratégica para el Grupo. Esa inversión integra la visión de largo plazo de la Marca, que propone la oferta de una gran variedad de productos a los clientes y concesionarios, desarrollados de forma gradual y perfectamente adaptados a la región.

La marca estará presente en el Salón del Automóvil de Delhi, que ocurrirá en enero de 2012.

Philippe VarinPhilippe VarinPhilippe VarinPhilippe VarinPhilippe Varin

Ranking de vendas mundiais

Países Jan/Jul 2011 Jan/Jul 2010 % Julho 2011 Julho 2010 %

China 7.946.092 7.416.932 7,1 993.316 924.247 7,5

EUA 7.392.418 6.664.614 10,9 1.059.541 1.050.207 0,9

Japão 2.273.595 3.121.151 -27,2 369.820 483.705 -23,5

Alemanha 2.011.078 1.812.447 11 279.755 253.002 10,6

Brasil 1.925.925 1.780.312 8,2 287.934 285.276 0,9

Índia 1.666.172 1.478.727 12,7 204.637 221.924 -7,8

França 1.639.635 1.629.683 0,6 190.222 203.988 -6,7

Rússia 1.460.062 970.658 50,4 224.620 177.195 26,8

Grã Bretanha 1.311.672 1.369.687 -4,2 148.796 153.755 -3,2

Itália 1.262.730 1.437.795 -12,2 148.772 167.898 -11,4 Fonte: Jato Dynamics

* Os números incluem comerciais leves e carros de passeio (exceto China com carros de passeio apenas).

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Luiz Antonio Pinazza é diretor da Abag – Associação Brasileira do Agronegócio.Luiz Antonio Pinazza es director de Abag – Asociación Brasileña del Agronegocio.

VisãoEconômica

Por Luiz Antonio Pinazza

Nos últimos anos, a agricultura brasileira tem registrado desempenho expressivo, com safras recordes e preços elevados. As perspectivas são otimistas, mas com

ressalvas. Esperam-se novos investimentos em renovação de máquinas e novas tecnologias, boa produtividade e liquidez para os produtores. No entanto, há

reservas em relação aos custos de produção, carga tributária e logística.

En los últimos años, la agricultura brasileña ha registrado desempeño expresivo con cosechas récords y precios elevados. Las perspectivas son optimistas, pero con recelos. Se esperan nuevas inversiones en

renovación de máquinas y nuevas tecnologías, buena productividad y liquidez para los productores. Sin embargo, hay reservas en relación a los costos de producción, carga tributaria y logística.

A agricultura convive um ciclo de alta relativamente duradoura. Desde a safra 2005/06, as boas colheitas são acompanhadas de preços remuneradores. Essa combinação positiva não é muito frequente.

Nesse período, o comportamento entre o agente financia-dor e o tomador de crédito passou por mudanças. Aquele peso e a pressão do endividamento à curto prazo, aos poucos, foi diluindo e ficando mais descompassado. Por um lado, o agri-cultor ficou mais cuidadoso em assumir novos investimentos, priorizando um ajuste pesado no seu fluxo de caixa. De outro, os agentes financeiros ficaram mais rigorosos nas concessões dos empréstimos. Para culminar, as agências de rating concederam o investment grade.

Diante desse conjunto de variáveis, a liquidez do campo teve sobremaneira melhoria. Assim, o momento é de recuperação de investimentos, busca na agregação de tecnologia e renovação dos tratores e das colheitadeiras.

Em relação ao cenário para safra 2011/2012, agora em fase de plantio, as expectativas são novamente de uma temporada com boa produtividade e de margens positivas para os produ-tores. Com preços bem convidativos e atraentes para a soja e do milho, o padrão tecnológico das lavouras será conduzido em patamar superior. Certamente, a área plantada com lavouras temporárias será recorde. Dentro das cogitações, uma colheita próxima de 170 milhões de toneladas será uma contribuição substancial em termos de abastecimento e contenção dos preços aos consumidores.

Apesar de caminhar bem e para frente, há de se listar os sé-rios problemas que rondam em torno da produção agropecuária

Grãos em ciclo de altaGranos en ciclo de alza

La agricultura vive un ciclo de alza relativamente duradera. Desde la cosecha 2005/06, las buenas cosechas son acompaña-das de precios remuneradores. Esa combinación positiva no es muy frecuente.

En ese período, el comportamiento entre el agente financiador y el tomador de crédito pasó por cambios. Aquel peso y la presión de endeudamiento a corto plazo, de a pocos se fue diluyendo y quedando más descompasado. Por un lado, el agricultor quedó más cuidadoso en asumir nuevas inversiones, priorizando un ajuste pesado en su flujo de caja. Por otro, los agentes financieros quedaron más rigurosos en las concesiones de los préstamos. Para colmar, las agencias de rating consideran el investment grade.

Ante ese conjunto de variables, la liquidez del campo tuvo sobre-manera mejora. Así, el momento es de recuperación de inversiones, buscada en la agregación de tecnología y renovación de los tractores y de las cosechadoras.

En relación al escenario para cosecha 2011/2012, ahora en fase de plantío, las expectativas son nuevamente de una tempo-rada con buena productividad y de márgenes positivos para los productores. Con precios bien atractivos para la soja y del maíz, el estándar tecnológico de las labores será conducido en nivel superior. Seguramente, el área plantada con labores temporarios será récord. Dentro de las reflexiones, una cosecha cerca de 170 millones de toneladas será una contribución sustancial en términos de abastecimiento y contención de los precios a los consumidores.

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27Revista Dealer

A ausência de uma política efetiva de seguro rural constitui a maior falha para uma agricultura continental como a nacional. A cada ano, aumenta a probabilidade de uma quebra de produtividade

por causa do clima, afinal faz seis anos que isso não acontece.La ausencia de una política efectiva de seguro rural constituye la mayor falla para una

agricultura continental como la nacional. Cada año, aumenta la probabilidad de una baja de productividad por causa del clima, ya que hace seis años que ello no ocurre.

brasileira, como os dispêndios crescentes com mão-de-obra e insumos, dentre outros. O custo de produção tem ficado mais caro. Existem ainda as questões ligadas a carga tributária ele-vada, a logística deficiente e a armazenagem insuficiente, cujas soluções não acontecem no curto prazo. O modelo carece de maior sustentabilidade.

Sabe-se que a agricultura é cíclica, sempre sujeita a imprevis-tos climáticos e de mercado. A ausência de uma política efetiva de seguro rural constitui a maior falha para uma agricultura con-tinental como a nacional. A cada ano, aumenta a probabilidade de uma quebra de produtividade por causa do clima, afinal faz seis anos que isso não acontece.

Particularmente, nas últimas duas temporadas, posteriores a crise financeira mundial deflagrada no segundo semestre de 2008, quando se esperava uma conjuntura econômica, mais crítica, as culturas tiveram excelente desempenho físico e econômico. Na safra 2010/11, por exemplo, o comportamento do clima esteve associado ao fenômeno La Niña, caracterizado pelo esfriamento anormal nas águas superficiais da parte tropical do Oceano Pací-fico. Isso propiciou no território brasileiro um regime de chuvas favorável, com problemas apenas pontuais para as lavouras.

Já a firmeza das cotações nas commodities agrícolas no mercado internacional oferece um horizonte de boa expectativa, embora a situação seja menos favoráveis para os agricultores que produzem para o mercado interno, como o arroz.

Os dados da balança comercial do agronegócio devem con-tinuar com saldos positivos. As retrospectivas das exportações do agronegócio brasileiro abrem novos horizontes, pois registra-ram um crescimento de 270% nos últimos dez anos: as vendas brasileiras em 2010 somaram US$ 76,4 bilhões, ante US$ 20,7 bilhões em 2000. A taxa média anual de aumento foi de 14% a cada ano.

A previsão do governo é exportar US$ 84 bilhões em 2011. Pelo desempenho apresentado no primeiro semestre deste ano, quando a receita com os embarques superaram em 23% o resultado apurado no mesmo período de 2010, essa cifra será superada com relativa folga. Apesar dos problemas econômicos em países da Zona do Euro, a demanda dos emergentes asiáticos continua com força.

A pesar de caminar bien y hacia adelante, hay que listar los serios problemas que corren alrededor de la producción agropecuaria brasileña, como los dispendios crecientes con mano de obra e insumos, de entre otros. El costo de producción ha quedado más claro. Existen aun las cuestiones vinculadas a carga tributaria elevada, la logística deficiente y el almacenaje insuficiente, cujas soluciones no ocurren en corto plazo. El modelo carece de mayor sostenibilidad.

Se sabe que la agricultura es cíclica, siempre sujeta a imprevistos climáticos y del mercado. La ausencia de una política efectiva de seguro rural constituye la mayor falla para una agricultura continental como la nacional. Cada año, aumenta la probabilidad de una baja de producti-vidad por causa del clima, ya que hace seis años que ello no ocurre.

Particularmente en las últimas dos temporadas, posteriores a la crisis financiera mundial deflagrada en el segundo semestre de 2008, cuando se esperaba una coyuntura económica más crítica, las cultu-ras tuvieron excelente desempeño físico y económico. En la cosecha 2010/11, por ejemplo, el comportamiento del clima estuvo asociado al fenómeno La Niña, caracterizado por el enfriamiento anormal en las aguas superficiales de la parte tropical del Océano Pacífico. Ello propició en el territorio brasileño un régimen de lluvias favorables con problemas apenas puntuales para las labores.

Ya la firmeza de las cotizaciones en las commodities agrícolas en el mercado internacional ofrece un horizonte de buena expectativa, aun la situación sea menos favorables para los agricultores que pro-ducen para el mercado interno, como el arroz.

Los datos de la balanza comercial del agronegocio deben seguir con saldos positivos. Las retrospectivas de las exportaciones del agronegocio brasileño abren nuevos horizontes, pues registraron un crecimiento del 270% en los últimos diez años: las ventas brasileñas en 2010 sumaron USD 76,4 mil millones, ante USD 20,7 mil millones en 2000. La tasa media anual de aumento fue del 14% en cada año.

La previsión del gobierno es exportar USD 84 mil millones en 2011. Por el desempeño presentado en el primer semestre de este año, cuando el ingreso con los embarques superaron el 23% el resultado verificado en el mismo período de 2010, esa cifra será superada con relativa sobra. A pesar de los problemas económicos en países de la Zona del Euro, la demanda de los emergentes asiáticos sigue con fuerza.

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América Latina se hizo un importante mercado para el

Grupo PSA Peugeot Citroën. Hoy, ella representa cerca

del 8% de las ventas mundiales de vehículos del Grupo,

siendo que Brasil se destaca como el mayor mercado

de la región, con casi el 5%. La meta es audaz, pues

pretende llegar al 50% de las ventas del Grupo fuera

de Europa y para ello, la compañía viene invirtiendo

y destacándose en el mercado latinoamericano con la

previsión de lanzar 15 nuevos modelos hasta 2014.

Muchos desafíos vienen por delante, como la

construcción de vehículos más limpios, desarrollo de

nuevas tecnologías, además de trabajar el competitivo

mercado brasileño que está cada vez más disputado

con la entrada de nuevas marcas.

Para lograr ese resultado, se están realizando

inversiones en capacidad productiva, en mayor y mejor

oferta de productos y servicios y también en la red

de concesionarias. “La red es parte fundamental de

nuestra estrategia de crecimiento, no sólo por ser el

canal de distribución, pero por ser también el equipo

de contacto directo con los clientes”, afi rmó Philippe

Varin, presidente mundial del Grupo PSA Peugeot

Citroën, que concedió entrevista exclusiva a la Revista

Dealer y estará en São Paulo para ministrar Conferencia

Magna a más de 3 mil congresistas y participar de la

Apertura Ofi cial del XXI Congreso Fenabrave, el día 24

de noviembre, en el Expo Center Norte.

A América Latina se tornou um importante mercado para

o Grupo PSA Peugeot Citroën. Hoje, ela representa cerca

de 8% das vendas mundiais de veículos do Grupo, sendo

que o Brasil se destaca como o maior mercado da região,

com quase 5%. A meta é audaciosa, pois pretende

chegar a 50% das vendas do Grupo fora da Europa e,

para isso, a companhia vem investindo e se destacando

no mercado latino-americano com a previsão de lançar

15 novos modelos até 2014.

Muitos desafi os vêm pela frente, como a construção

de veículos mais limpos, desenvolvimento de novas

tecnologias, além de trabalhar o competitivo mercado

brasileiro que está cada vez mais acirrado com a entrada

de novas marcas.

Para atingir esse resultado, investimentos estão sendo

realizados em capacidade produtiva, em maior e

melhor oferta de produtos e serviços e também na rede

de concessionárias. “A rede é parte fundamental de

nossa estratégia de crescimento, não apenas por ser o

canal de distribuição, mas por ser também a equipe de

contato direto com os clientes”, afi rmou Philippe Varin,

presidente mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën, que

concedeu entrevista exclusiva à Revista Dealer e estará

em São Paulo para ministrar Palestra Magna a mais de

3 mil congressistas e participar da Abertura Ofi cial do

XXI Congresso Fenabrave, no dia 24 de novembro, no

Expo Center Norte.

Entrevista

Brasil é fundamental para crescimento da PSA Peugeot CitroënBrasil es fundamental para el crecimiento de PSA Peugeot Citroën

28 Revista Dealer

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Revista Dealer – Em fevereiro de 2011, o presidente da PSA Brasil e América Latina, Carlos Gomes, divulgou o plano de reestruturação do grupo para a região, cujo principal objetivo é o aumento da capacidade produtiva no Brasil, que está em igualdade com a Argentina. Quais são os planos do grupo para a capacidade instalada das plantas do Brasil e da Argentina?Philippe Varin – Desenhamos uma nova estratégia para a região, que contemplou todas as áreas do negócio, desde o posicionamento das marcas e o consequente plano de produto, à melhoria de nossa distribuição por meio de um aumento de nossa rede de concessionários e de uma maior e melhor oferta de serviços. Também desenvolve-mos uma nova visão para os nossos recursos de Pesquisa e Desenvolvimento, cada vez mais integrados ao contexto do local, e capazes de oferecer, ao consumidor, os pro-dutos e tecnologias adequados à região. Finalmente, no que se refere à nossa capacidade produtiva, e para além da simpli� cação industrial que anunciamos com a espe-cialização das nossas fábricas no Mercosul (plataforma compacta concentrada no Brasil e plataforma média na Argentina), precisamos criar as capacidades necessárias para sustentar nosso plano de atingir 7% de participa-ção de mercado na América Latina em 2015. Para isso, anunciamos um aumento da capacidade do Centro de Produção de Porto Real já para o início de 2012. Estu-damos com o Governo do Estado do Rio de Janeiro um posterior novo aumento, o que, sem dúvida, colocará o Brasil entre os nossos maiores centros de produção mun-diais, juntamente com a França, a Espanha e a China.

Revista Dealer – A PSA Peugeot Citroën alcançou a mar-ca de 1 milhão de motores em abril de 2011. Só em 2010 foram fabricadas 200 mil unidades. Qual é a meta para 2011 e os próximos anos?

Revista Dealer – En febrero de 2011, el presidente de PSA Brasil y América Latina, Carlos Gomes, divulgó el plan de reestructuración del grupo para la región, cuyo principal objetivo es el incremento de la capacidad productiva en Brasil, que está en igualdad con Argenti-na. ¿Cuáles son los planes del grupo para la capacidad instalada de las plantas de Brasil y de Argentina?Philippe Varin – Diseñamos una nueva estrategia para la región, que contempló todas las áreas del negocio, desde el posicionamiento de las marcas y el consecuente plan de producto, a la mejora de nuestra distribución por medio de un incremento de nuestra red de concesionarios y de una mayor y mejor oferta de servicios. También desarro-llamos una nueva visión para nuestros recursos de Inves-tigación y Desarrollo, cada vez más integrados al contexto del lugar, y capaces de ofrecer al consumidor, los productos y tecnologías adecuados a la región. Por fi n, en lo que se refi ere a nuestra capacidad productiva, y más allá de la simplifi cación industrial que anunciamos con la especia-lización de nuestras fábricas en el Mercosur (plataforma compacta concentrada en Brasil y plataforma mediana en Argentina), necesitamos crear las capacidades nece-sarias para sustentar nuestro plan de lograr el 7% de participación de mercado en América Latina en 2015. Para ello, anunciamos un incremento de la capacidad del Centro de Producción de Porto Real ya para el inicio de 2012. Estudiamos con el Gobierno del Estado de Rio de Janeiro un posterior nuevo aumento, lo que sin duda, colocará Brasil entre nuestros mayores centros de produc-ción mundiales junto con Francia, España y China.

Revista Dealer – PSA Peugeot Citroën alcanzó la marca de 1 millón de motores en abril de 2011. Sólo en 2010 fueron fabricadas 200 mil unidades. ¿Cuál es la meta para 2011 y para los próximos años?

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“Não há dúvidas que o Brasil é um mercado que ainda tem muito para crescer e seguirá sendo a locomotiva da progressão da América Latina.”

“No hay dudas que Brasil es un mercado que aun tiene mucho para crecer y seguirá siendo la locomotora de la progresión de América Latina.”

Philippe Varin – Nossas fábricas de motores precisam acompanhar o crescimento de nossa produção de veí-culos, por isso elas também aumentarão a produção nos próximos anos. Em 2011, devemos produzir cerca de 240 mil motores no país. Gostaria de ressaltar que a nossa fábrica de motores no Brasil é considerada dentro do Grupo o benchmarking em termos de processo produtivo e que ela está igualmente destinada a passar futuramente por um novo crescimento.

Revista Dealer – Qual é a participação da operação bra-sileira nos negócios da PSA?Philippe Varin – A América Latina representa, atual-mente, cerca de 8% das vendas mundiais de veículos do Grupo. E o Brasil, como maior mercado da região, res-ponde pela maior parte, em torno de 5%. O importante é que temos certeza que podemos fazer mais nos próximos anos. A região é um dos eixos de nosso crescimento in-ternacional e é fundamental para atingirmos o objetivo de efetuar 50% das vendas do Grupo fora da Europa em 2015. Estamos evoluindo neste sentido. No primeiro semestre de 2011, a participação das vendas mundiais da PSA Peugeot Citroën realizadas fora da Europa � cou em 38%, contra 35% no mesmo período de 2010 e 33% no primeiro semestre de 2009.

Revista Dealer – A previsão era de 15 lançamentos para o mercado latino-americano de 2010 a 2014, contando com Peugeot Hoggar, Citroën C3 Aircross, Peugeot 408 e Citroën C3 Picasso. Quais serão os próximos previstos?Philippe Varin - Se falar acabo com a surpresa, mas a maioria dos lançamentos será produzida na região e mos-trará toda a tecnologia e a essência de nossas marcas. Posso, no entanto, contar que o nosso próximo lança-mento na região será o novo Peugeot 308, produzido localmente, que será comercializado a partir do primeiro trimestre de 2012.

Revista Dealer – Em 2010, a participação do grupo al-cançou 5,4% na região. Após o lançamento de todos os modelos, qual será o market share do grupo em 2014?Philippe Varin –Temos como objetivo ter 7% de market share na América Latina em 2015. Com 5,9% obtidos no primeiro semestre de 2011, estamos em linha com esta evolução.

Philippe Varin – Nuestras fábricas de motores necesitan acompañar el crecimiento de nuestra producción de vehí-culos, por ello ellas también incrementarán la producción en los próximos años. En 2011, debemos producir cerca de 240 mil motores en el país. Me gustaría destacar que, nuestra fábrica de motores en Brasil está considerada dentro del Grupo el benchmarking en términos de proceso productivo y que ella está igualmente destinada a pasar por un nuevo crecimiento en el futuro.

Revista Dealer – ¿Cuál es la participación de la operación brasileña en los negocios de PSA?Philippe Varin – América Latina representa actualmente cerca del 8% de las ventas mundiales de vehículos del Gru-po. Y Brasil, como mayor mercado de la región, responde por la mayor parte, alrededor del 5%. Lo importante es que estamos seguros que podemos hacer más en los próximos años. La región es uno de los ejes de nuestro crecimiento internacional y es fundamental para que logremos el ob-jetivo de efectuar el 50% de las ventas del Grupo fuera de Europa en 2015. Estamos evolucionando en este sentido. En el primero semestre de 2011, la participación de las ven-tas mundiales de PSA Peugeot Citroën realizadas fuera de Europa quedó en 38%, contra el 35% en el mismo período de 2010 y el 33% en el primero semestre de 2009.

Revista Dealer – La previsión era de 15 lanzamientos para el mercado latinoamericano de 2010 a 2014, contando con Peugeot Hoggar y 408, Citroën C3 Aircross y C3 Picasso. ¿Cuáles serán los próximos previstos?Philippe Varin – Si cuento termino con la sorpresa, pero la mayoría de los lanzamientos será producida en la región y mostrará toda la tecnología y la esencia de nuestras marcas. Sin embargo, puedo contar que nuestro próxi-mo lanzamiento en la región será el nuevo Peugeot 308, producido localmente que será comercializado a partir del primer trimestre de 2012.

Revista Dealer – En 2010, la participación del grupo alcan-zó el 5,4% en la región. Tras el lanzamiento de todos los modelos, ¿cuál será el market share del grupo en 2014?Philippe Varin – Tenemos como objetivo tener el 7% de market share en América Latina en 2015. Con el 5,9% obtenidos en el primer semestre de 2011, estamos en línea con esta evolución.

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Revista Dealer – Qual é a previsão de vendas do grupo para a América Latina em 2011 e 2012? E só para o Bra-sil? Como o senhor avalia o mercado no Brasil em 2011 e 2012 para o segmento de automóveis e comerciais leves?Philippe Varin – Nós preferimos não dar nossos objetivos em volumes e sim em participação de mercado: almeja-mos 7% de participação de mercado na América Latina e dois terços deste volume virão do Brasil. Nós assistimos, recentemente, a novos fatores que podem in� uenciar de forma positiva ou negativa nosso setor. Falando do Brasil, por exemplo, temos as medidas de apoio ao setor pro-dutivo, lançadas pelo governo brasileiro, enquanto, em termos internacionais, há a tensão mundial em função da economia dos Estados Unidos e de alguns países da Zona do Euro. Por isso, é preciso avaliar com mais aten-ção como o mundo e a América Latina irão reagir nos próximos meses. Para 2011, nossa previsão é de cerca de 6% de crescimento do mercado brasileiro. Neste momen-to, para o Brasil, nossa previsão para o ano não mudou. Independentemente destes novos fatos, porém, não há dúvidas que o Brasil é um mercado que ainda tem muito para crescer e seguirá sendo a locomotiva da progressão da América Latina.

Revista Dealer – Na sua opinião, quais são os desafi os da indústria automotiva nos próximos anos?Philippe Varin – A indústria automotiva terá de enfrentar grandes desa� os nos próximos anos, evoluindo e se rein-ventando para poder continuar competitiva e oferecer aos consumidores os produtos e os serviços desejados e adequados. Destaco, entre tantos desa� os, aquele que se refere ao meio ambiente, pois impacta a todos e, de alguma forma, constitui o legado da indústria para as gerações futuras. Grandes serão também os desa� os que se referem à globalização e à mobilidade urbana nos gran-des centros. Do ponto de vista do modelo de negócios, a indústria automotiva terá que continuar avançando em termos de e� ciência para que tenha condições de fazer os investimentos necessários à modernização da gama de produtos.

Revista Dealer – O Grupo PSA Peugeot Citröen já esta-beleceu parcerias fortes com outras empresas do setor no mundo, como Fiat, Toyota, BMW e Mitsubishi. Esse é um dos segredos do sucesso da companhia? Quais parcerias estão vigentes? Existem outras em viabilidade?Philippe Varin – Temos sete cooperações para veículos e motores, com as quatro empresas citadas na pergunta e também com a Ford, a Renault e a Karsan. Elas são bem sucedidas e algumas, inclusive, têm evoluído. Para nós, uma eventual parceria precisa seguir três condições: criar valor, ter coerência com a nossa estratégia e preser-var nossa independência. A nossa mais recente parceria, por exemplo, realizada com a BMW (nossa parceira de quase 10 anos para o desenvolvimento de motores a ga-solina), é voltada para o desenvolvimento e a fabricação de componentes para veículos híbridos com a criação da BMW Peugeot Citroën Electri� cation. Com esta parceria

Revista Dealer – ¿Cuál es la previsión de ventas del grupo para América Latina en 2011 y 2012? ¿Y sólo para Brasil? ¿Cómo el señor evalúa el mercado en Brasil en 2011 y 2012 para el segmento de automóviles y comerciales leves?Philippe Varin – Nosotros preferimos no dar nuestros obje-tivos en volúmenes y sí en participación de mercado: desea-mos el 7% de participación de mercado en América Latina y dos tercios de este volumen vendrán de Brasil. Nosotros vi-mos recientemente nuevos factores que pueden infl uenciar de forma positiva o negativa nuestro sector. Hablando de Brasil, por ejemplo, tenemos las medidas de apoyo al sector productivo, lanzadas por el gobierno brasileño, mientras en términos internacionales, hay la tensión mundial en función de la economía de Estados Unidos y de algunos países de la Zona del Euro. Por ello, es necesario evaluar con más atención como el mundo y América Latina reac-cionarán los próximos meses. Para 2011, nuestra previsión es de cerca del 6% de crecimiento del mercado brasileño. En este momento, para Brasil, nuestra previsión para el año no ha cambiado. Independientemente de estos nuevos hechos, pero no hay dudas que Brasil es un mercado que aun tiene mucho por crecer y seguirá siendo la locomotora de la progresión de América Latina.

Revista Dealer – En su opinión, ¿cuáles son los desafíos de la industria automotora en los próximos años?Philippe Varin – La industria automotora tendrá que en-frentar grandes desafíos en los próximos años, evolucio-nando y reinventándose para poder seguir competitiva y ofrecer a los consumidores los productos y los servicios de-seados y adecuados. Destaco, entre tantos desafíos, aquel que se refi ere al medio ambiente, pues impacta a todos y de alguna forma, constituye el legado de la industria para las generaciones futuras. También serán grandes los desafíos que se refi eren a la globalización y a la movilidad urbana en los grandes centros. Desde el punto de vista del modelo de negocios, la industria automotora tendrá que seguir avanzando en términos de efi ciencia para que tenga condiciones de hacer las inversiones necesarias a la modernización de la gama de productos.

Revista Dealer – El Grupo PSA Peugeot Citröen ya esta-bleció fuertes asociaciones con otras empresas del sector en el mundo, como Fiat, Toyota, BMW y Mitsubishi. Ese es uno de los secretos del éxito de la compañía? ¿Cuáles asociaciones están vigentes? ¿Existen otras en viabilidad?Philippe Varin – Tenemos siete cooperaciones para vehículos y motores con las cuatro empresas citadas en la pregunta y también con Ford, Renault y Karsan. Ellas son exitosas y algunas, incluso han evolucionado. Para nosotros, una eventual asociación necesita seguir tres condiciones: crear valor, tener coherencia con nuestra estrategia y preservar nuestra independencia. Nuestra más reciente asociación, por ejemplo, realizada con BMW (nuestra asociada de casi 10 años para el desarrollo de motores a gasolina), está volcada al desarrollo y la fabricación de componentes para vehículos híbridos con la creación de BMW Peugeot Citroën Electrifi cation. Con esta asociación vamos a de-

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“Estar ao lado das redes de nossas duas marcas, Citroën e Peugeot, no Congresso Fenabrave é um justo reconhecimento ao trabalho de todos os concessionários, que foram e são fundamentais para a evolução do Grupo PSA no mercado brasileiro.”

“Estar al lado de las redes de nuestras dos marcas, Citroën y Peugeot, en el Congreso Fenabrave es un justo reconocimiento al trabajo de todos los concesionarios, que fueron y son fundamentales a la evolución del Grupo PSA en el mercado brasileño.”

vamos desenvolver, produzir e comprar conjuntamente componentes para veículos híbridos, gerando economias de escala substanciais para ambos os grupos.

Revista Dealer – A mobilidade urbana nas grandes cida-des, especialmente, em São Paulo, interfere diretamente na qualidade de vida dos cidadãos e provoca efeitos sobre o meio ambiente e até mesmo sobre a competitividade das economias metropolitanas. Na sua opinião, qual é o papel de cada um – governo, montadoras, concessionárias e sociedade – para auxiliar nesta questão? E quais as iniciativas do Grupo, especialmente, em produtos, para reduzir as emissões poluentes?Philippe Varin – A questão e a problemática da mobili-dade urbana são temas muitos importantes para o nosso Grupo. Nós buscamos identi� car e analisar as tendências que determinarão os modos de deslocamento no futuro e como podemos nos adequar e contribuir para implantá-los e melhorá-los. Para isso, a PSA Peugeot Citroën busca se antecipar, estar na dianteira em termos de produtos e serviços, e isso é o desa� o maior da Pesquisa e Desen-volvimento. O Grupo investiu 5% de seu faturamento mundial em 2010, cerca de 2 bilhões de euros, em P&D. Mas, a invenção só se transforma em inovação quando a tecnologia atende ao mercado e este é o nosso desa� o. Assim, nossos seis centros de Pesquisa e Desenvolvimen-to, incluindo o da América Latina, que tem sede em São Paulo, participam deste esforço. Sobre este assunto, o eixo essencial é a criação de novos sistemas de tração mais econômicos, de motores a explosão mais e� cazes até veí-culos híbridos e elétricos. Eu estou muito orgulhoso dos nossos resultados! Nós lançamos três inovações: o novo sistema stop&start que equipa há cerca de um ano nossas gamas a diesel e permite reduzir em até 15% a emissão de CO2 na cidade; o Peugeot 3008 Hybrid4, que está sendo lançado na Europa, é o 1º híbrido a diesel do mundo; e os já 3 mil carros elétricos do Grupo entregues: Citroën C-ZERO, Berlingo Elétrico e o Peugeot Ion. A quarta inovação é para o próximo ano: nós preparamos uma nova família de motores a gasolina de três cilindros e 1.0 litro, econômicos e de boa performance. No conjunto, nós con� rmamos, assim, nossa liderança no campo dos

sarrollar, producir y comprar en conjunto componentes para vehículos híbridos, generando economías de escala sustanciales para ambos grupos.

Revista Dealer – La movilidad urbana en las grandes ciuda-des, especialmente en São Paulo, interfi ere directamente en la calidad de vida de los ciudadanos y provoca efectos sobre el medio ambiente y aun sobre la competitividad de las economías metropolitanas. En su opinión, ¿cuál es el papel de cada uno – gobierno, montadoras, concesiona-rias y sociedad – para auxiliar en esta cuestión? y ¿cuáles son las iniciativas del Grupo especialmente en productos, para reducir las emisiones contaminantes?Philippe Varin – La cuestión y la problemática de la mo-vilidad urbana son temas muy importantes para nuestro Grupo. Nosotros buscamos identifi car y analizar las ten-dencias que determinarán los modos de desplazamiento en el futuro y cómo podemos adecuarnos y contribuir para implantarlos y mejorarlos. Para ello, PSA Peugeot Citroën busca anticiparse, estar en la delantera en térmi-nos de productos y servicios, y ello es el desafío mayor de la Investigación y Desarrollo. El Grupo invirtió el 5% de su facturación mundial en 2010, cerca de 2 mil millones de euros en I&D. Pero, la invención sólo se transforma en innovación cuando la tecnología atiende al mercado y éste es nuestro desafío. Así, nuestros seis centros de Investigación y Desarrollo, incluyendo el de América Latina, que tiene sede en São Paulo, participan de este esfuerzo.Sobre este asunto, el eje esencial es la creación de nuevos sistemas de tracción más económicos, de motores por explosión más efi caces hasta vehículos híbridos y eléctricos. ¡Estoy muy or-gulloso de nuestros resultados! Lanzamos tres innovaciones: el nuevo sistema stop&start que equipa hace cerca de un año nuestras gamas a diesel y permite reducir en hasta el 15% al emisión de CO2 en la ciudad; el Peugeot 3008 Hy-brid4, que está siendo lanzado en Europa, es el 1er híbrido a diesel del mundo; y los ya 3 mil automóviles eléctricos del Grupo entregados: Citroën C-CERO, Berlingo Eléctrico y el Peugeot Ion. La cuarta innovación es para el próximo año: preparamos una nueva familia de motores a gasolina de tres cilindros y 1.0 litro, económicos y de buen desem-peño. En el conjunto, nosotros confi rmamos así nuestro

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veículos de baixas emissões de CO2. Nosso objetivo é co-mercializar 1 milhão de veículos com emissões inferiores a 120g em 2012.

Revista Dealer – Qual a importância da rede de conces-sionárias para os negócios da PSA Peugeot Citroën?Philippe Varin – Temos em nossos concessionários ver-dadeiros parceiros. A rede é parte fundamental de nossa estratégia de crescimento não apenas por ser o canal de distribuição, mas por ser também a equipe de contato direto com os clientes. Nossa parceria precisa ser cada vez mais sólida para o reforço da imagem e da qualidade de nossas marcas. Por isso, criamos este ano, dentro da estrutura América Latina, uma diretoria especi� camente voltada para o desenvolvimento da rede de nossas duas marcas, que nos permitirá acompanhar a evolução de nossa rede, de 542 concessionários em 2010 para 600 em 2011 no total na América Latina. A palavra desen-volvimento neste caso diz respeito tanto ao crescimento, ampliando a cobertura geográ� ca, quanto ao aumento da pro� ssionalização, da melhoria contínua e identi� cação de oportunidades. O importante é que nosso relaciona-mento deve ser sempre baseado no conceito “win-win”.

Revista Dealer – Qual é a importância de participar do Congresso Fenabrave, segundo maior evento do setor de distribuição de veículos no mundo, para o Grupo PSA Peugeot Citroën?Philippe Varin – Completamos em 2011 a primeira dé-cada de funcionamento de nosso Centro de Produção no Brasil, na cidade de Porto Real, no estado do Rio, e, neste período, tivemos uma evolução signi� cativa. Em 2001, vendemos 48,6 mil veículos e tínhamos 3% de participação no Brasil. Agora, vendemos quase quatro vezes mais, enquanto a comercialização de veículos no mercado brasileiro no período apenas dobrou. Em 2010, com esta participação do Brasil, comercializamos 294 mil unidades na América Latina e alcançamos 5,4% de market share. No primeiro semestre deste ano, nossa participação já evoluiu para 5,9% na América Latina. Por isso, estar ao lado das redes de nossas duas marcas, Citroën e Peugeot, no Congresso Fenabrave é um justo reconhecimento ao trabalho de todos os concessionários, que foram e são fundamentais para a evolução do Grupo PSA no mercado brasileiro. Além disso, no Congresso, temos a possibilidade de estarmos juntos de nossos con-cessionários em uma situação diferente das convenções de marcas e do trabalho do dia-a-dia. Ao mesmo tempo, pela importância e qualidade dos eventos, acreditamos que é uma grande oportunidade para nós e nossos con-cessionários constatarmos, em um só lugar, o que está se fazendo hoje e o que podemos esperar para o futuro na área da revenda de veículos no país.

Revista Dealer – Qual é o tema que o senhor pretende abordar em sua palestra no XXI Congresso Fenabrave?Philippe Varin – Temos muito a compartilhar, mas não ha-verá tempo para tudo, por isso ainda estamos avaliando.

liderazgo en el campo de los vehículos de bajas emisiones de CO2. Nuestro objetivo es comercializar 1 millón de vehículos con emisiones inferiores a 120g en 2012.

Revista Dealer – ¿Cuál es la importancia de la red de con-cesionarias para los negocios de PSA Peugeot Citroën?Philippe Varin – Tenemos en nuestros concesionarios ver-daderos asociados. La red es parte fundamental de nues-tra estrategia de crecimiento no sólo por ser el canal de distribución, pero por ser también el equipo de contacto directo con los clientes. Nuestra asociada necesita ser cada vez más sólida para el refuerzo de la imagen y de la calidad de nuestras marcas. Por ello, creamos este año, dentro de la estructura América Latina, un directorio específi camente volcado para el desarrollo de la red de nuestras dos marcas, que nos permitirá acompañar la evolución de nuestra red, de 542 concesionarios en 2010 a 600 en 2011 en el total en América Latina. La palabra desarrollo en este caso dice respecto, tanto al crecimiento, ampliando la cobertura geográfi ca, como al aumento de la profesionalización, de la mejora continua e identifi cación de oportunidades. Lo importante es que nuestra relación siempre debe ser basada en el concepto “win-win”.

Revista Dealer – ¿Cuál es la importancia de participar del Congreso Fenabrave, segundo mayor evento del sector de distribución de vehículos en el mundo para el Grupo PSA Peugeot Citroën?Philippe Varin – Completamos en 2011 la primera década de funcionamiento de nuestro Centro de Producción en Brasil, en la ciudad de Porto Real, en el Estado de Rio, y en este período, tuvimos una evolución signifi cativa. En 2001, vendemos 48,6 mil vehículos y teníamos el 3% de participación en Brasil. Ahora, vendemos casi cuatro veces más, mientras la comercialización de vehículos en el mer-cado brasileño en el período apenas se duplicó. En 2010, con esta participación de Brasil, comercializamos 294 mil unidades en América Latina y alcanzamos el 5,4% de market share. En el primer semestre de este año, nuestra participación ya evolucionó al 5,9% en América Latina. Por ello, estar al lado de las redes de nuestras dos marcas, Citroën y Peugeot, en el Congreso Fenabrave es un justo reconocimiento al trabajo de todos los concesionarios, que fueron y son fundamentales para la evolución del Grupo PSA en el mercado brasileño. Además de ello, en el Congre-so, tenemos la posibilidad de estar juntos a nuestros conce-sionarios en una situación diferente de las convenciones de marcas y del trabajo del cotidiano. Al mismo tiempo, por la importancia y calidad de los eventos, creemos que es una gran oportunidad para que nosotros y nuestros concesiona-rios constatemos, en un sólo lugar, lo que se está haciendo hoy y lo que podemos esperar para el futuro en el área de la reventa de vehículos en el país.

Revista Dealer – ¿Cuál es el tema que el señor pretende abor-dar en su conferencia en el XXI Congreso Fenabrave?Philippe Varin – Tenemos mucho por compartir, pero no ha-brá tiempo para todo, por ello aun estamos evaluando.

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ApoioJurídico

Por Érico Vallério Ferreira de Souza

Constituída para congregar os DETRANS, a AND conta com nova presidência e diretoria, empossada em junho deste ano, e já mostra sua presença política em

Brasília, com propostas de alteração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Constituida para congregar los DETRANS, AND cuenta con nueva presidencia y directorio con posesión en junio de este año, y ya muestra su presencia política en

Brasília con propuestas de alteración del Código de Tránsito Brasileño (CTB).

Norte-rio-grandense de 33 anos, advogado e enge-nheiro-agrônomo, com menos de seis meses no comando do Detran-RN, tive a honra de ser eleito presidente da Associação Nacional dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (AND). Exatamente dois meses depois, a

entidade já marca presença no cenário político nacional, ao propor em Brasília mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para dar maior segurança e paz no trânsito.

A eleição e posse aconteceram na noite de 30 de junho deste ano, em Goiânia (GO), no encerramento do “XXXIII Encontro Nacional dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal”, com a presença de representantes do Contran e Denatran. Considera-mos que a nossa eleição e de colegas de diretoria é mais um desafio a enfrentar, e agradecemos a confiança depositada na chapa vitoriosa.

De acordo com o Estatuto, a AND é pessoa jurídica de direito privado, de fins não econômicos, constituída para congregar os DE-TRANS, objetivando estabelecer a padronização de normas e proce-dimentos no âmbito de suas respectivas atribuições, para garantir a consecução das diretrizes do Sistema Nacional de Trânsito. A associação tem sede e foro em Brasília (DF), e circunscrição em todo o território nacional, podendo funcionar de pleno direito com sede operacional junto aos órgãos de trânsito dirigido pelo seu presidente.

A entidade tem, entre outras finalidades, desenvolver o intercâm-bio entre os órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal, e outros órgãos e entidades afins, Conselho Nacional de Trânsito, Departamento Nacional de Trânsito e entidades federais, estaduais e internacionais visando ao aperfeiçoamento das normas de trânsito e sua aplicação.

Eleita e empossada para um período de dois anos, a nova diretoria é formada pelos seguintes membros:

AND como ação política pela paz no trânsito

AND como acción política por la paz en el transito

Persona del Estado de Rio Grande do Norte, de 33 años, abogado e ingeniero-agrónomo, con menos de seis meses en el comando del Detran-RN, tuve la honra de ser electo presidente de la Asociación Nacional de los Órganos Ejecutivos de Tránsito de los Estados y del Distrito Federal (AND). Exactamente dos meses después, la entidad ya marca presencia en el escenario político nacional, al proponer en Brasilia cambios en el Código de Tránsito Brasileño (CTB), para dar mayor seguridad y paz en el tránsito.

La elección y posesión ocurrirá en la noche del 30 de junio de este año, en Goiânia (GO), en el cierre del “XXXIII Encuentro Nacional de los Órganos Ejecutivos de Tránsito de los Estados y del Distrito Federal”, con la presencia de representantes del Contran y Denatran. Consideramos que nuestra elección y de compañeros del directorio es un desafío más a enfrentar, y agradecemos la confianza depositada en nuestro grupo de candidatos victorioso.

De acuerdo con el Estatuto, y AND es persona jurídica de derecho pri-vado, de fines no económicos, constituida para congregar los DETRANS, con el objeto de establecer la estandarización de normas y procedimientos en el ámbito de sus respectivas atribuciones, para garantizar la consecución de las directrices del Sistema Nacional de Tránsito. La asociación tiene sede y foro en Brasilia (DF), y circunscripción en todo el territorio nacional, pudiendo funcionar de pleno derecho con sede operativa junto a los orga-nismos de tránsito dirigido por su presidente.

La entidad tiene, entre otras finalidades, desarrollados el intercambio entre los órganos ejecutivos de tránsito de los Estados y del Distrito Federal, y otros órganos y entidades análogas, Consejo Nacional de Tránsito, Departa-mento Nacional de Tránsito y entidades federales, estatales e internacionales teniendo en el perfeccionamiento de las normas de tránsito y su aplicación.

Elegido y tomó posesión para un período de dos años, el nuevo directorio está formado por los si-guientes miembros:

Érico Vallério Ferreira de Souza é presidente dos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (AND).

Érico Vallério Ferreira de Souza es presidente de los Órganos Ejecutivos de Tránsito de los Estados y del Distrito Federal (AND).

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Presidente - Érico Vallério Ferreira de Souza (RN), Vice-Presidente - Te-odoro Moreira Lopes (MT), Diretor Regional Norte - Jorge Everton Barreto Guimarães (RR), Diretor Regional Nordeste - João Maurício Botelho de Queiroz (BA), Diretor Regional Sudeste - João Felício Scardua (ES), Diretor Regional Sul - Alessandro Pires Barcellos (RS), Diretor Regional Centro-Oeste - Edivaldo Cardoso de Paula (GO).

Conselheiros Fiscais Efetivos - Marcos Elias Traad da Silva (PR), Júlio César da Silva Mamede (TO), João Bosco da Costa (SE). Conselheiros Fiscais Suplentes - Maria de Fátima B. Rodrigues Costa (PE), Alex João Costa Gomes (AP) e Rodrigo Augusto de Carvalho Costa (PB).

Passados dois meses da posse, a AND já marca presença política em Brasília. Acompanhados de 15 dirigentes de Detrans de estados e do Distrito Federal, entregamos ao presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT), e ao líder do governo na Câmara, depu-tado Cândido Vaccarezza (PT), propostas de alteração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A apresentação de propostas foi incentivada pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ), representante da Câmara dos Deputados no Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito. As proposições, elaboradas e discutidas pelos associados em reunião promovida pela AND, são da maior relevância para a segurança viária e redução do índice de acidentes no país.

Entre as alterações propostas, destacamos a inclusão no Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de um representante da entidade má-xima representativa dos Órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal; e supressão dos ciclomotores do artigo 24, que trata das competências dos órgãos e entidades executivas de trânsito nos municípios, em razão da competência exclusiva dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal.

Citamos, ainda, a alteração do artigo 261 c/c o artigo 263 para in-serir o parágrafo terceiro: “aplicada a penalidade de suspensão de dirigir, o infrator terá o prazo de 15 dias, a contar da data de notificação, para entregar seu documento de habilitação, sob pena de contagem da suspensão da CNH em dobro, e incorrer em crime de desobediência previsto no artigo 330 do Código Penal”.

A AND também propõe que o parágrafo terceiro do artigo 277 tenha a seguinte redação: “Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no artigo 165 do CTB, ao condutor que se recusar a se submeter aos testes de alcoolemia, invertendo-se o ônus probatório diante da recusa do usuário”.

As propostas foram apresentadas em boa hora, pois, em maio deste ano, foi lançada a “Década Mundial de Segurança Viária – 2011/2020”, convocada pela ONU e à qual o Brasil aderiu. Em conseqüência, os Ministérios das Cidades e da Saúde lançaram dia 11 de maio de 2011 o “Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito - Um Pacto pela Vida”. Com este compromisso, busca-se o engajamento dos po-deres executivo, legislativo e judiciário, nos três níveis de governo, e da sociedade civil na redução dos acidentes e violência no trânsito.

Um dos principais objetivos do Pacto Nacional é a construção do “Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020”. Ele foi discutido e aprovado pelo Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito, onde a AND tem assento. O Plano está previsto para lançamento pelo Denatran, na Semana Nacional de Trânsito.

Presidente - Érico Vallério Ferreira de Souza (RN), Vicepresidente - Teodoro Moreira Lopes (MT), Director Regional Norte - Jorge Everton Barreto Guimarães (RR), Director Regional Nordeste - João Maurício Botelho de Queiroz (BA), Director Regional Sudeste - João Felício Scardua (ES), Director Regional Sul - Alessandro Pires Barcellos (RS), Director Regional Centro-Oeste - Edivaldo Cardoso de Paula (GO).

Consejeros Fiscales Efectivos - Marcos Elias Traad da Silva (PR), Júlio César da Silva Mamede (TO), João Bosco da Costa (SE). Consejeros Fiscales Suplentes - Maria de Fátima B. Rodrigues Costa (PE), Alex João Costa Gomes (AP) y Rodrigo Augusto de Carvalho Costa (PB).

Pasados los meses de la posesión, AND ya marca presencia política en Brasilia. Acompañados de 15 dirigentes de Detrans de estados y del Distrito Federal, entregamos al presidente de la Cámara Federal, dipu-tado Marco Maia (PT), y al líder del gobierno en la Cámara, diputado Cândido Vaccarezza (PT), propuestas de alteración del Código de Tránsito Brasileño (CTB).

La presentación de propuestas fue incentivada por el diputado Hugo Leal (PSC-RJ), representante de la Cámara de los Diputados en el Comité Nacional de Movilización por la Salud, Seguridad y Paz en el Tránsito. Las proposiciones, elaboradas y discutidas por los asociados en reunión promovida por AND, son de la mayor relevancia para la seguridad vial y reducción del índice de accidentes en el país.

Entre las alteraciones propuestas, destacamos la inclusión en el Consejo Nacional de Tránsito (Contran), de un representante de la entidad máxima representativa de los Órganos ejecutivos de tránsito de los Estados y del Distrito Federal; y supresión de los ciclomotores del artigo 24, que trata de las competencias de los órganos y entidades ejecutivas de tránsito en los municipios, en razón de la competencia exclusiva de los órganos e entidades executivos de transito de los estados y del Distrito Federal.

Citamos también la alteración del artigo 261 cumulada con el artículo 263 para insertar el párrafo tercero: “aplicada la penalidad de suspensión de conducir, el infractor tendrá el plazo de 15 días, a contar de la fecha de notificación para entregar su documento de conducir, bajo pena de recuento de la suspensión del Permiso de Conducir en doble, e incurrirá en crimen de desobediencia previsto en el artículo 330 del Código Penal”.

AND también propone que el párrafo tercero del artigo 277 tenga la siguiente redacción: “Serán aplicadas las penalidades y medidas admi-nistrativas establecidas en el artículo 165 del CTB, al conductor que se niegue a someterse a las pruebas de alcoholemia, invirtiéndose en la carga probatoria ante la negativa del usuario”.

Las propuestas fueron presentadas en buena hora, pues en mayo de este año, fue lanzada la “Década Mundial de Seguridad Vial – 2011/2020”, convocada por la ONU y a la cual Brasil adhirió. En consecuencia, los Ministerios de las Ciudades y de la Salud lanzaron el día 11 de mayo de 2011 el “Pacto Nacional por la Reducción de Accidentes en el Tránsito - Un Pacto por la Vida”. Con este compromiso, se busca el empeño de los poderes, ejecutivo, legislativo y judicial, en los tres niveles de gobierno, y de la socie-dad civil en la reducción de los accidentes y violencia en el transito.

Uno de los principales objetivos del Pacto Nacional es la construcción del “Plan Nacional de Reducción de Accidentes y Seguridad Vial para la Década 2011-2020”. El fue discutido y aprobado por el Comité Nacional de Movilización por la Salud, Seguridad y Paz en el Tránsito, donde AND tiene asiento. El Plan está previsto para lanzamiento por el Denatran, en la Semana Nacional de Tránsito.

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Matéria de capa

Na iminência de uma recessão na Europa e Estados Unidos, o mercado mundial acende a luz amarela e os pedidos de socorro são recorrentes em economias desenvolvidas. Na contramão destas notícias, países emergentes, como o Brasil, anunciam investimentos e esperam terminar 2011 com crescimento, porém, mais baixo que o previsto anteriormente. Esta é a oportunidade para ir de carona no desenvolvimento, mas com cautela.En la inminencia de una recesión en Europa y Estados Unidos, el mercado mundial enciende la luz amarilla y los pedidos de auxilio son recurrentes en economías desarrolladas. En la contramano de estas noticias, países emergentes, como Brasil, anuncian inversiones y esperan terminar 2011 con crecimiento, pero, más bajo que lo previsto anteriormente. Esta es la oportunidad para aprovechar en el desarrollo, pero con cautela.

Sinal de alerta?¿Señal de alerta?

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O mercado financeiro internacional tem acendido constantemente a luz de alerta para a recessão nos últimos me-ses. Quedas nas taxas de crescimento em países que compõem a chamada “Zona do Euro”, pacotes de ajuda a

diversas nações e o aumento do desemprego nos Estados Unidos tem deixado o mercado financeiro agitado e, com isso, constantes quedas nas bolsas de valores têm se tornado frequentes no noticiário econômico.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, advertiu sobre o risco de que a economia mundial volte a entrar em recessão de forma “iminente”, em entrevista publicada na revista alemã “Der Spiegel”, no início de setembro.

Assim como os temores expressados pelo diretor do Banco Mundial, Robert Zoellick, Lagarde declara que o risco de um novo revés econômico em escala global existe, mas que ainda é possível evitá-lo, embora a capacidade de atuação seja agora menor do que dois anos atrás. “Ainda podemos evitar. As opções dos Governos e dos bancos centrais são menores do que em 2009 porque já dispa-raram grande parte de sua pólvora. Mas se os diferentes Governos, as organizações internacionais e os bancos centrais colaborarem, conseguirão evitar a recessão”, argumenta Lagarde.

Por isso, a diretora-gerente do FMI, que ocupou posto em julho passado, solicita aos países mais afeta-dos pela crise a implementar medidas que fomentem a economia estatal e o crescimento econômico, com o objetivo de “evitar uma iminente espiral descendente”.

Na Europa, concretamente, Lagarde recomenda às nações mais castigadas pela crise da dívida, que elevem o capital próprio de seus bancos para reforçá-los. “Em geral, vemos necessidade de que os bancos europeus sejam recapitalizados para que sejam suficientemente fortes para suportar os riscos derivados da crise da dívida e do frágil crescimento”, diz.

Analistas do FMI assinalaram, recentemente, em relatório, que no setor financeiro europeu faltavam 200 bilhões de euros nos balanços de suas contas. “A insegura situação econômica e a crise da dívida estatal minaram a credibilidade dos bancos”, acrescenta Lagarde, ex-ministra das Finanças francesa.

A diretora-gerente do FMI evita posicionar-se a respeito da situação financeira concreta da Grécia e Itália, mas considera “dignas de aplauso” as reformas estipuladas em 21 de julho em Bruxelas, entre as quais destaca a flexibilização do fundo de resgate europeu.

Reflexos no Brasil – “O cenário econômico internacional é de desaceleração forte, com crescimento pequeno, es-timulado pelos países emergentes”. Esta foi a afirmação

El mercado financiero internacional ha encendido cons-tantemente la luz de alerta para la recesión en los últimos me-ses. Bajas en las tasas de crecimiento en países que componen la llamada “Zona del Euro”, paquetes de ayuda a diversas naciones y el aumento del desempleo en Estados Unidos ha dejado el mercado financiero agitado y con ello, constantes bajas en las bolsas de valores se han hecho frecuentes en el noticiario económico.

La directora-gerente del Fondo Monetario Internacional (FMI), Christine Lagarde, advirtió sobre el riesgo de que la economía mundial vuelva a entrar en recesión de forma “inminente”, en entrevista publicada en la revista alemana “Der Spiegel”, en inicio de septiembre.

Como también los temores expresados por el director del Banco Mundial, Robert Zoellick, Lagarde declara que el ries-go de un nuevo revés económico en escala global existe, más que aun es posible evitarlo, aun la capacidad de actuación sea ahora menor que dos años atrás. “Aun podemos evitar. Las opciones de los Gobiernos y de los bancos centrales son menores que en 2009 porque ya dispararon gran parte de su pólvora. Pero si los diferentes Gobiernos, las organizaciones internacionales y los bancos centrales colaboraran, consegui-rán evitar la recesión”, argumenta Lagarde.

Por ello, la directora-gerente del FMI, que ocupó puesto en julio pasado, solicita a los países más afectados por la crisis a implementar medidas que fomenten la economía estatal y el crecimiento económico con el objetivo de “evitar un inminente espiral descendente”.

En Europa, concretamente, Lagarde recomienda a las naciones más castigadas por la crisis de la deuda, que suban el capital propio de sus bancos para reforzarlos. “En general, vemos necesidad de que los bancos europeos sean recapitalizados para que sean suficientemente fuertes para soportar los riesgos derivados de la crisis de la deuda y del frágil crecimiento”, dijo.

Analistas del FMI firmaron recientemente en informes, que en el sector financiero europeo faltaban 200 mil mi-llones de euros en los balances de sus cuentas. “La insegura situación económica y la crisis de la deuda estatal minaron la credibilidad de los bancos”, agrega Lagarde, ex-ministra de las Finanzas francesa.

La directora-gerente del FMI evita posicionarse al respec-to de la situación financiera concreta de Grecia e Italia, pero considera “dignas de aplauso” las reformas estipuladas en 21 de julio en Bruselas, entre las cuales destaca la flexibilización del fondo de rescate europeo.

Reflejos en Brasil – “El escenario económico internacional es de desaceleración fuerte con crecimiento pequeño, estimulado por los países emergentes”. Esta fue la afirmación de Tereza Fernandez, socia de la MB Associados, consultoría económica asociada de la Fenabrave, que participó de la entrevista colec-tiva de prensa realizada en la entidad en septiembre.

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de Tereza Fernandez, sócia da MB Associados, consultoria econômica parceira da Fenabrave, que participou da coletiva de imprensa realizada na entidade em setembro.

Segundo Fernandez, os países emergentes ainda vão bem. A China segue apresentando expectativa de crescimento entre 8% e 9%, nos próximos anos, apesar de começar a apresentar problemas com a inflação, a exemplo do Brasil. Em agosto, o IPC chinês foi de 6,2% no acumulado de 12 meses, com alimentos crescendo a 13,4% e serviços 3%. “Este último número, aparentemente baixo, quan-do comparado com o dado brasileiro, é recorde e, portanto, significativo para a China”, comentou a economista. De acordo com Fernandez, o varejo do país estava crescendo 14% no mesmo período, os investimentos quase 25% e a indústria ainda apontava para 17% nos últimos doze meses. “Isto vinha garantindo a sustentação dos preços das commodities”, completa.

Já a desaceleração na economia americana está confirmada. “A previsão é de crescimento de 1,6%, uma evolução menor, mas não uma recessão ainda”. Na Europa, o endividamento incomoda, espe-cialmente, nos países do Sul. Há alguns inclusive considerados insolventes, como Portugal, Irlanda e Grécia. “A Itália, por exemplo, que é um país relevante na Europa e tem uma participação im-portante no mercado financeiro, possui uma dívida elevada que, até o momento, está sendo rolada, mas que, se a insegurança do sistema aumentar pode acarretar problemas sérios no sistema financeiro europeu”, detalha Fernandez.

Segundo a diretora da MB, a preocupação está relacionada ao sistema financeiro, mas o mundo fará o possível e o impossível para os bancos não quebrarem. “A Europa vai seguir com os pacotes fiscais, tentando minimizar a dívida. Provavelmen-te, haverá pouco crescimento nos países europeus pelo menos nos próximos 5 anos devido ao ajuste fiscal”, assegurou.

Según Fernandez, los países emergentes aun van bien. China sigue presentando expectativa de crecimien-to entre el 8% y el 9%, en los próximos años, a pesar de comenzar a presentar problemas con la inflación, al ejemplo de Brasil. En agosto, el IPC chino fue del 6,2% en el acumulado de 12 meses, con alimentos creciendo el 13,4% y servicios el 3%. “Este último número, aparen-temente bajó, cuando comparado con el dato brasileño, es récord y, por lo tanto, significativo para China”, comentó la economista. De acuerdo con Fernandez, el mercado al por menor del país estaba creciendo el 14% en el mismo período, las inversiones casi el 25% y la industria aun apuntaba para el 17% en los últimos doce meses. “Esto venía garantizando la sustentación de los precios de las commodities”, completa.

Ya la desaceleración en la economía americana está confirmada. “La previsión es de crecimiento del 1,6%, una evolución menor, pero no una recesión aun”. En Europa, el endeudamiento incomoda espe-cialmente, en los países del Sur. Hay algunos incluso considerados insolventes, como Portugal, Irlanda y Grecia. “Italia, por ejemplo, que es un país relevante en Europa y tiene una participación importante en el mercado financiero, tiene una deuda elevada que, has-ta el momento, sigue siendo contabilizada, pero que, si la inseguridad del sistema aumenta puede acarrear problemas serios en el sistema financiero europeo”, detalla Fernandez.

Según la directora de MB, la preocupación está re-lacionada al sistema financiero, pero el mundo hará lo posible y lo imposible para que los bancos no quiebren. “Europa va seguir con los paquetes fiscales, intentando minimizar la deuda. Probablemente, habrá poco crecimiento en los países europeos por lo menos los próximos 5 años debido al ajuste fiscal”, aseguró.

Para Brasil, Fernandez comentó del reciente cambio en la conducción de la política monetaria, con la reducción del medio punto en la tasa Selic lo que, según la directora de MB, indica un cambio en la conducción de la política económica del país. “Más inflación con más crecimiento es la apuesta del

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde em reunião com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega (esq). Robert Zoellick, diretor do Banco Mundial, acredita que há risco de um novo revés econômico em escala global, mas que ainda é possível evitá-lo (dir).La directora-gerente del Fondo Monetario Internacional (FMI), Christine Lagarde en reunión con el Ministro de Hacienda, Guido Mantega (izq). Robert Zoellick, director del Banco Mundial, cree que hay riesgo de un nuevo revés económico en escala global, pero que aun es posible evitarlo (der).

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Gobierno, en especial buscando la retomada de la in-dustria de transformación del país. En otras palabras el recado fue: no olvidar el crecimiento, aunque esto cueste un poco más de inflación”. La expectativa de la consultoría es que haya la reducción de un punto porcentual más hasta el final del año. “La renta debe crecer en este segundo semestre, período que tendremos acuerdos colectivos de los bancarios y petrolíferos, la recaudación del gobierno federal – que tuvo aumento real del 8,5% - debe seguir creciendo. Esto muestra que el País sigue creciendo, aun en una velocidad menor. Así, la inflación específicamente la posibilidad de una aceleración se vuelve una fragilidad a Brasil. “No hablo en hiperinflación. Nada de ello. Sólo es posible que tengamos una velocidad de aumento inflacionario mayor que en el pasado reciente, lo que puede llegar a asustar”, comentó Fernandez.

“No podemos ignorar los acontecimientos más recientes. Las señales se deterioraron fuertemente con una fuerte valorización de la moneda norteameri-cana y una desvalorización más que proporcional del Real, que llegó a lograr el 20%, en su pico”, afirmó Tereza Fernandez. “La preocupación con la inflación sólo empeoró, pues la baja de los precios de las commodities en el mercado internacional es menor que nuestra desvalorización. Los cambios están ocurriendo rápidamente no hay como trazar escenarios confiables en este momento. Pero, vamos a rogar para que no tengamos ningún evento de crédito que interrumpa la comunicación de este mercado, a ejemplo del 2008”, finaliza.

Para el ex-presidente del Branco Central, Henri-que Meirelles, en reciente conferencia para empresarios en la ciudad de São Paulo, las malas noticias del mercado financiero internacional no deben afectar el desempeño de Brasil de forma brusca hasta el final de 2011. “Desde 2003, el gobierno brasileño ajustó su economía haciendo una reserva de caja considerable, que puede ser aplicada en acciones en una crisis”, des-cribe al recordar el trabajo desarrollado en 2008.

De acuerdo con Meirelles, con la baja de la deuda

Para o Brasil, Fernandez comentou da recente guinada na condução da política monetária, com a redução de meio ponto na taxa Selic, o que, segundo a diretora da MB, indica uma mudan-ça na condução da política econômica do país. “Mais inflação com mais crescimento é a aposta do Governo, em especial buscando a retomada da indústria de transformação do país. Em outras palavras o recado foi: não esquecer o crescimento, mesmo que isto custe um pouco mais de inflação”. A expectativa da consultoria é de que haja a redução de mais um ponto percentual até o final do ano. “A renda deve crescer neste segundo semestre, período que teremos dissídios dos bancários e petrolíferos, a arrecadação do governo federal – que teve au-mento real de 8,5% -, deve continuar crescendo. Isto mostra que o País segue crescendo, mesmo em uma velocidade menor. Assim, a inflação, es-pecificamente a possibilidade de uma aceleração se torna uma fragilidade para o Brasil. “Não falo em hiperinflação. Nada disso. Apenas que é possível termos uma velocidade de aumento inflacionário maior que no passado recente, o que pode vir a assustar”, comentou Fernandez.

“Não podemos ignorar os acontecimentos mais recentes. Os sinais se deterioraram fortemente com uma forte valorização da moeda norte-americana e uma desvalorização mais que proporcional do Real, que chegou a atingir 20%, no seu pico”, afirmou Tereza Fernandez. “A preocupação com a inflação só piorou, pois a queda dos preços das commodities no mercado internacional é menor que a nossa desvalorização. As mudanças estão ocorrendo rapidamente não há como traçar cená-rios confiáveis neste momento. Mas, vamos torcer para que não tenhamos nenhum evento de crédito que interrompa a comunicação deste mercado, a exemplo de 2008”, finaliza.

Para o ex-presidente do Branco Central, Henri-que Meirelles, em recente palestra para empresários na cidade de São Paulo, as más notícias do mercado

2011. “Desde 2003, el gobierno brasileño ajustó su economía haciendo una reserva de caja considerable, que puede ser aplicada en acciones en una crisis”, des-cribe al recordar el trabajo desarrollado en 2008.

De acuerdo con Meirelles, con la baja de la deuda

que Meirelles, en reciente conferencia para empresarios en la ciudad de São Paulo, las malas noticias del mercado financiero internacional no deben afectar el mercado financiero internacional no deben afectar el desempeño de Brasil de forma brusca hasta el final de 2011. “Desde 2003, el gobierno brasileño ajustó su economía haciendo una reserva de caja considerable, que puede ser aplicada en acciones en una crisis”, des-cribe al recordar el trabajo desarrollado en 2008.

De acuerdo con Meirelles, con la baja de la deuda

Tereza Fernandez, da MB Associados: “Mais infl ação com mais crescimento é a aposta do Governo, em especial buscando a retomada da indústria de transformação do país”.Tereza Fernandez, de MB Associados: “Más infl ación con más crecimiento es la apuesta del Gobierno, en especial buscando la retomada de la industria de transformación del país”.

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pública, que redujo del 60% al 40% del PIB, con la política económica más austera y el crecimiento de los índices de producción, la nación brasileña consiguió acumular más de USD 350 mil millones en reservas internacionales. “Con este caja, el gobierno tiene recursos para intervenir en la economía. En 2008 nosotros teníamos menos caja que hoy, la usamos y nos fue bien”, comenta.

Según el ex-presidente del Banco Central, en un escenario más probable, el País debe terminar el año con crecimiento de cerca del 4%. “Salimos de la crisis más fuerte que cuando entramos”, bromea. Para Meirelles, el empresario brasileño debe ver el futuro de Brasil para 2011, con crecimiento moderado, pero, preparados para intemperies. “Para la prevención, recomiendo ejecutar la política de caja, sin dejar de pensar en sus inversiones, tanto de personas, equipos y capacitación de equipos”, recomienda. “De un lado, tenemos optimismo. Pero por otro lado, usted tiene que tener ojo vivo”.

Ciclo de inversiones – Dentro del actual escenario eco-nómico mundial, Brasil es el país que más atrae las montadoras. Hoy, ya existen nueve fábricas en cons-trucción o en proyecto, mismo número de unidades en obras en China. Ese nuevo ciclo de inversiones de los fabricantes de vehículos dejará USD 5 mil millones en el País hasta el 2014 y agregará capacidad extra al montaje de 820 mil vehículos al año y la creación de 14 mil empleos directos.

“Este crecimiento esperado, aliado a niveles atractivos de rentabilidad para las montadoras, hacen

financeiro internacional não devem afetar o de-sempenho do Brasil de forma brusca até o final de 2011. “Desde 2003, o governo brasileiro ajustou sua economia fazendo uma reserva de caixa con-siderável, que pode ser aplicada em ações em uma crise”, descreve ao relembrar o trabalho desenvol-vido em 2008.

De acordo com Meirelles, com a queda da dívi-da pública, que reduziu de 60% para 40% do PIB, com a política econômica mais austera e o cresci-mento dos índices de produção, a nação brasileira conseguiu acumular mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais. “Com este caixa, o governo tem recursos para intervir na economia. Em 2008 nós tínhamos menos caixa do que hoje, usamos e nos saímos bem”, comenta.

Segundo o ex-presidente do Banco Central, em um cenário mais provável, o País deve encerrar o ano com crescimento de cerca de 4%. “Saímos da crise mais forte do que entramos”, brinca. Para Meirelles, o empresário brasileiro deve enxergar o futuro do Brasil, para 2011, com crescimento moderado, porém, preparados para intempéries. “Para a prevenção, recomendo executarem a política de caixa, sem deixar de pensar em seus investimentos, tanto de pessoas, equipamentos e capacitação de equipes”, recomenda. “De um lado, temos otimismo. Mas por outro lado, vocês têm de ter olho vivo”.

Ciclo de investimentos – Dentro do atual cenário econômico mundial, o Brasil é o país que mais atrai as montadoras. Hoje, já existem nove fábricas em construção ou em projeto, mesmo número de unidades em obras na China. Esse novo ciclo de in-vestimentos dos fabricantes de veículos vai despejar US$ 5 bilhões no País até 2014 e adicionar capa-cidade extra para a montagem de 820 mil veículos por ano e a criação de 14 mil empregos diretos.

Bolsas americanas e europeias registram quedas constantes nos últimos meses.Bolsas americanas y europeas registran bajas constantes en los últimos meses.

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“Este crescimento esperado, aliado a patamares atrativos de rentabilidade para as montadoras, fazem com que o país receba uma nova onda de investimentos, aumento de capacidade de produção e de instalação de novos players”, comenta Leticia Costa, sócia da Prada Assessoria.

Vários projetos já foram anunciados, começan-do pela alemã BMW, pela Fiat (US$ 2,3 bilhões), Toyota (US$ 600 milhões), Hyundai (US$ 600 milhões), JAC (US$ 600 milhões), Chery (US$ 400 milhões), Suzuki (US$ 60 milhões) e Nissan (aporte não revelado). A Effa Motors pretende construir duas fábricas no país, uma própria, abastecida com componentes da chinesa Hafei, e outra junto com a Lifan. Os dois empreendimen-tos receberiam, cada um, US$ 100 milhões, e há negociações com os governos de Santa Catarina e Goiás. Após o anúncio do governo brasileiro em aumentar o IPI para veículos importados, fora do eixo Mercosul e México, e que não contemplem 65% de peças nacionais, algumas marcas de origem chinesa afirmam que podem rever a instalação de fábricas no Brasil.

As montadoras com instalações no País também se mobilizam para ganhar capacidade de produ-ção, enquanto são anunciados aportes também de newcomers na área de caminhões. A DAF confirmou a Automotive Business que terá fábrica no País,o mesmo acontecendo com a NC2, joint venture entre Navistar e Caterpillar, que utiliza, ainda, a fábrica da Agrale, em Caxias do Sul, RS. A Mercedes-Benz está

con que el país reciba una nueva ola de inversiones, aumento de capacidad de producción y de instalación de nuevos players”, comenta Leticia Costa, socia de Prada Assessoria.

Varios proyectos ya fueron anunciados, comen-zando por la alemana BMW, por la Fiat (USD 2,3 mil millones), Toyota (USD 600 millones), Hyundai (USD 600 millones), JAC (USD 600 millones), Chery (USD 400 millones), Suzuki (USD 60 millones) y Nissan (aporte no revelado). La Effa Motors pretende construir dos fábricas en el país, una propia, abastecida con componentes de la china Hafei, y otra junto con Lifan. Los dos emprendimien-tos recibirán, cada uno, USD 100 millones, y hay negociaciones con los gobiernos de Santa Catarina y Goiás. Después del anuncio del gobierno brasileño en aumentar el IPI para vehículos importados, fuera del eje Mercosur y México, y que no contemplen el 65% de piezas nacionales, algunas marcas de origen china afirman que pueden revisar la instalación de fábricas en Brasil.

Las montadoras con instalaciones en el País también se movilizan para ganar capacidad de pro-ducción, mientras son anunciados aportes también de newcomers en el área de camiones. DAF confirmó Automotive Business que tendrá fábrica en el País, ocurriendo lo mismo con NC2, joint venture entre Navistar y Caterpillar, que utiliza aun, la fábrica de la Agrale, en Caxias do Sul, RS. Mercedes-Benz está reformulando la fábrica de Juiz de Fora, MG, donde montará los camiones Actros y Accelo.

de la Agrale, en Caxias do Sul, RS. Mercedes-Benz está reformulando la fábrica de Juiz de Fora, MG,

Las montadoras con instalaciones en el País también se movilizan para ganar capacidad de pro-ducción, mientras son anunciados aportes también de newcomers en el área de camiones. DAF confirmó Automotive Business que tendrá fábrica en el País, ocurriendo lo mismo con NC2, joint venture entre Navistar y Caterpillar, que utiliza aun, la fábrica de la Agrale, en Caxias do Sul, RS. Mercedes-Benz está reformulando la fábrica de Juiz de Fora, MG, donde montará los camiones Actros y Accelo.

Goiás. Después del anuncio del gobierno brasileño en aumentar el IPI para vehículos importados, fuera del eje Mercosur y México, y que no contemplen el 65% de piezas nacionales, algunas marcas de origen china afirman que pueden revisar la instalación de

Las montadoras con instalaciones en el País también se movilizan para ganar capacidad de pro-ducción, mientras son anunciados aportes también de newcomers en el área de camiones. DAF confirmó Automotive Business que tendrá fábrica en el País, ocurriendo lo mismo con NC2, joint venture entre Navistar y Caterpillar, que utiliza aun, la fábrica de la Agrale, en Caxias do Sul, RS. Mercedes-Benz está reformulando la fábrica de Juiz de Fora, MG, donde montará los camiones Actros y Accelo.

Novo ciclo de investimentos dos fabricantes de veículos vai despejar US$ 5 bilhões no País até 2014 e adicionar capacidade extra para a montagem de 820 mil veículos por ano e a criação de 14 mil empregos diretos.Nuevo ciclo de inversiones de los fabricantes de vehículos dejará USD 5 mil millones en el País hasta el 2014 y agregará capacidad extra al montaje de 820 mil vehículos al año y la creación de 14 mil empleos directos.

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reformulando a fábrica de Juiz de Fora, MG, onde montará os caminhões Actros e Accelo.

Estudo realizado pela ANFAVEA indica que os custos no Brasil são 60% superiores aos da China e 20% maiores em relação ao México. Mais do que isso, observa-se uma crescente participação de veículos importados nas vendas domésticas – as importações respondem hoje por 20% das vendas totais no mercado interno. “O governo brasileiro já reconheceu a falta de competitividade do setor manufatureiro no Brasil, incluindo a indústria automotiva, e lançou recentemente o Plano Brasil Maior, com uma série de medidas voltadas ao au-mento da competitividade”.

Para Luís Carlos Andrade Junior, vice-presi-dente Toyota Mercosul, o plano Brasil Maior tem o mérito de reconhecer a necessidade de tornar a indústria automobilística nacional competitiva e honrar os investimentos já realizados. “No entanto, estamos atrasados e há muita indefinição, o que nos impede de fazer estimativas mais precisas”.

Para Carlos Gomes, presidente da PSA Peugeot Citroën América Latina, ainda é prematura qual-quer avaliação do plano, mas recorda que foi um grande passo começar a discussão entre todos os envolvidos. Enquanto medidas concretas são deba-tidas, ambos os dirigentes avaliam o cenário atual e acreditam que as crises externas não afetarão o Brasil imediatamente, porque a economia nacional está “razoavelmente” blindada.

Particularmente ao setor automotivo, o merca-do interno mantém o crescimento, mas em ritmo reduzido. “No segundo semestre, estimamos um incremento médio de 5%. Em 2012 devemos atingir 3,8 milhões de unidades comercializadas no Brasil, sendo que as importações, também em curva ascendente, devem responder por 1 milhão”, previu Andrade.

Para o executivo da PSA, o crescimento será menor, mas seguro, entre 4% e 6%. Com referên-cia aos planos de cada marca, não há alterações. As obras da nova fábrica da Toyota, em Sorocaba, interior de São Paulo, estão dentro do cronograma. A perspectiva é entrar em operação no segundo semestre de 2012, com 1,5 mil empregos gerados diretamente, absorvendo a mão de obra que será preparada no parque tecnológico local, em de-senvolvimento pela prefeitura, em parceria com o governo do Estado.

A PSA também mantém os investimentos na produção regional. “Só importamos os modelos que realmente não oferecem escala para fabricação aqui. Atualmente, 90% do que comercializamos no Mercosul é produzido no Mercosul. E acreditamos

Estudio realizado por la ANFAVEA indica que los costos en Brasil son 60% superiores a los de China y 20% mayores en relación a México. Más que ello, se observa una creciente participación de vehículos importados en las ventas domésticas – las importaciones responden hoy por el 20% de las ventas totales en el mercado interno. “El gobierno brasileño ya reconoció la falta de competitividad del sector manufacturero en Brasil, incluyendo la industria automotriz, y lanzó recientemente el Plan Brasil Mayor, con una serie de medidas volcadas al aumento de la competitividad”.

Para Luís Carlos Andrade Junior, vicepresidente Toyota Mercosur, el plan Brasil Mayor tiene el mérito de reconocer la necesidad de hacer la industria auto-movilística nacional competitiva y honrar las inver-siones ya realizadas. “Sin embargo, estamos atrasados y hay mucha indefinición, lo que nos impide de hacer estimaciones más precisas”.

Para Carlos Gomes, presidente de la PSA Peugeot Citroën América Latina, aun es prematura cualquier evaluación del plan, pero recuerda que fue un gran paso comenzar la discusión entre todos los involucra-dos. Sin embargo, medidas concretas son debatidas, ambos dirigentes evalúan el escenario actual y creen que las crisis externas no afectarán a Brasil inmedia-tamente, porque la economía nacional está “razona-blemente” blindada.

Particularmente el sector automotriz, el mercado interno mantiene el crecimiento, pero en ritmo reduci-do. “En el segundo semestre, estimamos un incremento medio del 5%. En 2012 debemos lograr 3,8 millones de unidades comercializadas en Brasil, siendo que las importaciones, también en curva ascendente, deben responder por 1 millón”, previó Andrade.

Para el ejecutivo de PSA, el crecimiento será menor, pero seguro, entre el 4% y el 6%. Con referencia a los planes de cada marca, no hay alteraciones. Las obras de la nueva fábrica de Toyota, en Sorocaba, interior de São Paulo, están dentro del cronograma. La pers-pectiva es entrar en operación en el segundo semestre de 2012, con 1,5 mil empleos generados directamente, absorbiendo la mano de obra que será preparada en el parque tecnológico local, en desarrollo por la alcaldía, en asociado con el gobierno del Estado.

PSA también mantienen las inversiones en la producción regional. “Sólo importamos los modelos que realmente no ofrecen escala para fabricación aquí. Actualmente el 90% del que comercializamos en el Mercosur es producido en el Mercosur. Y creemos que es posible desarrollar aun más el contenido local”, garantiza Gomes.

Para Letícia Costa, da Prada Assessoria, estas inversiones pueden representar una oportunidad

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que é possível desenvolver ainda mais o conteúdo local”, garante Gomes.

Para Letícia Costa, da Prada Assessoria, estes investimentos podem representar uma oportuni-dade para os concessionários, mas também uma ameaça. Segundo Letícia, os novos investimentos abrirão portas para novas concessões por conta do crescimento do mercado, ainda mais com a entrada de novas montadoras, que necessitam de uma rede estruturada para escoar sua produção. “O fator crítico de sucesso, neste caso, é saber escolher as montadoras que serão winners e as regiões de maior crescimento”, comenta.

De acordo com a sócia da Prada Assessoria, a pressão em margens é um grande perigo para o negócio da distribuição, já que os concessionários criaram uma certa dependência, segundo ela, de financiamento como fonte de rentabilidade, sem desenvolver os seus negócios – novos, usados, peças, F&I e oficina. “A rentabilidade do financiamento vem caindo, face à significativa competição com bancos. Os demais negócios não foram desenvol-vidos e, portanto, ainda não representam fontes significativas de lucro. O tema de rentabilidade fica ainda mais complexo quando consideramos a baixa lealdade que os consumidores tem demons-trado com relação às marcas, com raras e honrosas exceções”, completa.

Incentivo à indústria nacional – Para proteger a indús-tria brasileira da grande concorrência de veículos importados, principalmente coreanos e chineses, o governo brasileiro, diferentemente daquilo em que o mercado apostava, ao invés de baixar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como fez na crise de 2008, elevou em 30 pontos percentuais a incidência do tributo para automóveis e caminhões que não tiverem no mínimo 65% de conteúdo

para los concesionarios, pero también una amenaza. Según Letícia, las nuevas inversiones abrirán puertas a nuevas concesiones por cuenta del crecimiento del mer-cado, aun más con la entrada de nuevas montadoras, que necesitan de una red estructurada para distribuir su producción. “El factor crítico de éxito, en este caso, es saber elegir las montadoras que serán winners y las regiones de mayor crecimiento”, comenta.

De acuerdo con la socia de Prada Assessoria, la presión en márgenes es un gran peligro para el negocio de la distribución, ya que los concesionarios crearon una cierta dependencia, según ella, de financiación como fuente de rentabilidad, sin desarrollar sus ne-gocios – nuevos, usados, repuestos, F&I y taller. “La rentabilidad de la financiación viene bajando, ante la significativa competición con bancos. Los demás negocios no fueron desarrollados y, por lo tanto, aun no representan fuentes significativas de ganancia. El tema de rentabilidad queda aun más complejo cuando consideramos la baja lealtad que los consumidores han demostrado con relación a las marcas, con raras y honrosas excepciones”, completa.

Incentivo a la industria nacional – Para proteger la industria brasileña de la gran competencia de vehí-culos importados, principalmente coreanos y chinos, el gobierno brasileño, diferentemente de aquello en que el mercado apostaba, envés de bajar el Impuesto sobre Productos Industrializados (IPI), como hizo en la crisis del 2008, subió en 30 puntos porcentuales la

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloízio Mercadante, anunciam à imprensa o aumento de IPI para veículos importados.Ministro de Hacienda, Guido Mantega y Ministro de Ciencia, Tecnología e Innovación, Aloízio Mercadante, anuncian a la prensa el aumento de IPI para vehículos importados.

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nacional ou regional (Mercosul), investirem em pesquisa e desenvolvimento e preencherem pelo menos 6 de 11 requisitos de investimentos. Os preços dos produtos das montadoras que não atenderem os requisitos deverão sofrer reajuste que pode chegar a 28%.

Entre os requisitos que serão analisados está a montagem do veículo no Brasil, estampagem, fabricação de motores, embreagens e de câmbio. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que todas as empresas, em princípio, estão habilitadas, mas o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) terá 60 dias para cer-tificar as montadoras que cumprirem os requisitos e, assim, manterem o IPI no patamar atual. “Para as empresas que preencherem os requisitos não muda nada”, disse Mantega. “É uma medida que garante a expansão dos investimentos no Brasil, o desen-volvimento tecnológico e a expansão da capacidade produtiva no Brasil”, completou. A medida vale até dezembro de 2012.

Essa medida tenta, em primeiro lugar, combater o aumento seguido dos estoques de veículos, que atingiram 398,8 mil unidades em agosto, o equi-valente a 37 dias de vendas, considerando o ritmo atual, o maior período desde novembro de 2008 (56 dias), no auge da crise econômica mundial. Po-rém, afirmou Mantega, os carros nacionais podem ficar de 25% a 28% mais caros que atualmente. No caso dos automóveis de até mil cilindradas, o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos de mil a duas mil cilindradas excluídos dos benefícios, a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%.

Ao mesmo tempo em que o governo preparava o pacote que aumentou o peso da carga tributária

incidencia del tributo para automóviles y camiones que no tuvieren como mínimo, el 65% de contenido nacional o regional (Mercosur), invertir en investiga-ciones y desarrollo y que satisfagan por lo menos, 6 de 11 requisitos de inversiones. Los precios de los produc-tos de las montadoras que no atienden los requisitos deberán sufrir reajuste que puede llegar al 28%.

Entre los requisitos que serán analizados está el montaje del vehículo en Brasil, matrizado, fabricación de motores, embragues y de cambio. El ministro de Ha-cienda, Guido Mantega, dice que todas las empresas, en principio, están habilitadas, pero el Ministerio de Desarrollo, Industrial y Comercio Exterior (MDIC) tendrá 60 días para certificar las montadoras que cumplan los requisitos y así, mantener el IPI en el nivel actual. “Para las empresas que satisfagan los requisitos no cambia nada”, dice Mantega. “Es una medida que garantiza la expansión de las inversiones en Brasil, el desarrollo tecnológico es la expansión de la capacidad productiva en Brasil”, completo. La medida vale hasta diciembre de 2012.

Esa medida intenta, en primer lugar, combatir el aumento seguido de los stocks de vehículos, que lograron 398,8 mil unidades en agosto, lo equivalente a 37 días de ventas, considerando el ritmo actual, el mayor período desde noviembre de 2008 (56 días), en el auge de la crisis económica mundial. Pero, afirmó Mantega, los automóviles nacionales pueden quedar del 25% al 28% más caros que actualmente. En el caso de los automóviles de hasta mil cilindradas, el IPI pasará del 7% al 37%. Para los vehículos de mil a dos mil cilindradas excluidos de los beneficios, la alícuota actualmente entre el 11% y el 13%, subirá entre el 41% al 43%.

Al mismo tiempo que el gobierno preparaba el paquete que aumentó el peso de la carga tributaria

Com aumento do IPI para veículos importados, governo brasileiro pretende ampliar os investimentos na indústria nacional.Con aumento del IPI para vehículos importados, gobierno brasileño pretende ampliar las inversiones en la industria nacional.

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para os veículos importados e às empresas que ainda montam seus produtos por aqui e aportaram no Brasil recentemente (as chamadas new commers), as montadoras mais tradicionais informavam as suas intenções de aumentar a produção no Brasil, indiferente aos discursos sobre a perda da competi-tividade do setor produtivo brasileiro. Nesse bloco se encontram a Volkswagen, Renault, PSA Peugeot e, agora, a MAN. Juntas, essas empresas deverão aplicar mais de US$ 2 bilhões no País, um valor que se soma à previsão de aporte na casa de US$ 11,2 bilhões do setor automotivo até 2012.

Com esse cenário, a reação dos atores desse mercado no Brasil foi de otimismo com o aumento em 30 pontos percentuais para veículos que não atendessem aos 65% de conteúdo nacional míni-mo. Pelo lado institucional, a manifestação veio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e das empresas a única a se pronunciar foi a MAN, cuja sede fica em Resende (RJ).

Por sua vez, o presidente da Associação Na-cional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse, em coletiva à imprensa no último dia 19 de setembro, que a in-dústria nacional não pode se comprometer em não aumentar preços em função de custos, o que seria, segundo ele, “cartelização”. No entanto, Belini não disse que haveria aumento de preços.

A Fiesp afirmou, em comunicado, que “con-sidera bem-vinda a decisão do Governo Federal. A entidade acredita que são positivas e necessárias todas as medidas que contribuam para o forta-lecimento da indústria brasileira, a geração de empregos no país e o desenvolvimento tecnológico nacional”. Além disso, considera que o governo demonstra, com essas medidas, a preocupação com o que classificou como grave momento enfrentado pela indústria brasileira. Porém, termina dizendo que ainda há espaço para mais medidas de auxílio ao setor produtivo brasileiro.

Para a Fenabrave, ainda é prematuro fazer qual-quer avaliação mais precisa sobre a repercussão da medida no mercado. Para Sérgio Reze, presidente da entidade, o certo é que “as medidas eram neces-sárias para que a indústria de autopeças nacional pudesse ser preservada, mas é igualmente verda-deiro que não devem servir apenas para equilibrar o caixa das montadoras nacionais, e sim, significar incremento de investimentos em tecnologia. Um governo deve fazer o que for melhor para o País e, neste sentido, as medidas eram necessárias. No entanto, resta saber a quem beneficiam de fato, pois quem deve estar em primeiro lugar é o país, e, claro, os brasileiros”, conclui Reze.

para los vehículos importados y a las empresas que aun montan sus productos por aquí y aportaron en Brasil recientemente (las llamadas new commers), las montadoras más tradicionales informaban sus intenciones de aumentar la producción en Brasil, indiferente a los discursos sobre la pérdida de la competitividad del sector productivo brasileño. En ese bloque se encuentran Volkswagen, Renault, PSA Peugeot y ahora, MAN. Juntas, esas empresas debe-rán aplicar más de USD 2 mil millones en el País, un valor que se suma a la previsión de aporte en la casa de USD 11,2 mil millones del sector automotriz hasta el 2012.

Con ese escenario, la reacción de los actores de ese mercado en Brasil fue de optimismo con el aumento en 30 puntos porcentuales para vehículos que no atiendan los 65% de contenido nacional mínimo. Por el lado institucional, la manifestación vino de la Federación de las Industrias del Estado de São Paulo (Fiesp) y la única empresa en pronunciarse fue MAN, cuya sede está en Resende (RJ).

A su vez, el presidente de la Asociación Nacional de los Fabricantes de Vehículos Automotrices (Anfa-vea), Cledorvino Belini dijo en entrevista colectiva a la prensa el último día 19 de septiembre, que la industria nacional no puede comprometerse en no aumentar precios en función de costos, lo que sería, según él, “cartelización”. Sin embargo, Belini no dice que habría aumento de precios.

Fiesp afirmó, en comunicado que, “considera bienvenida la decisión del Gobierno Federal. La entidad cree que son positivas y necesarias todas las medidas que contribuyan para el fortalecimiento de la industria brasileña, la generación de empleos en el país y el desarrollo tecnológico nacional”. Además de ello, considera que el gobierno demuestra con esas medidas, la preocupación con lo que clasificó como grave momento enfrentado por la industria brasileña. Pero, termina diciendo que aun hay espacio para más medidas de auxilio al sector pro-ductivo brasileño.

Para Fenabrave, aún es prematuro hacer cualquier evaluación más precisa sobre la repercusión de la me-dida en el mercado. Para Sérgio Reze, presidente de la entidad, lo cierto es que “las medidas eran necesarias para que la industria de repuestos nacional pudieran ser preservadas, pero es igualmente verdadero que no deben servir sólo para equilibrar la caja de las montadoras nacionales, y sí significa incremento de inversiones en tecnología. Un gobierno debe hacer lo que sea mejor para el País y en este sentido, las medidas eran necesa-rias. Sin embargo, resta saber a quiénes benefician de hecho, pues quien debe estar en primer lugar es el país, y claro, los brasileños”, concluye Reze.

tecnología. Un gobierno debe hacer lo que sea mejor para el País y en este sentido, las medidas eran necesa-rias. Sin embargo, resta saber a quiénes benefician de hecho, pues quien debe estar en primer lugar es el país,

para que la industria de repuestos nacional pudieran ser preservadas, pero es igualmente verdadero que no deben servir sólo para equilibrar la caja de las montadoras servir sólo para equilibrar la caja de las montadoras nacionales, y sí significa incremento de inversiones en tecnología. Un gobierno debe hacer lo que sea mejor para el País y en este sentido, las medidas eran necesa-rias. Sin embargo, resta saber a quiénes benefician de hecho, pues quien debe estar en primer lugar es el país, y claro, los brasileños”, concluye Reze.

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Em focoEm foco

Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem por acidentes de trânsito no mundo anualmente. O Brasil fi gura como o quinto país com o maior número de mortos

no trânsito, fi cando atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.Cerca de 1,3 millón de personas mueren por accidentes de tránsito en el mundo

anualmente. Brasil fi gura como el quinto país con el mayor número de muertos en el tránsito, quedando atrás solamente de India, China, Estados Unidos y Rusia.

Inovações que podem salvar vidas

Innovaciones que pueden salvar vidas

Con el objeto de estabilizar y reducir accidentes de tránsito en todo el mundo, la Asamblea General de las Naciones Unidas en marzo de 2010, estable-ció el período de 2011 a 2020 como la “Década de Acciones para la Seguridad Vial”. La resolución recomienda a los 192 países miembros de la ONU, que elaboren un plan director para guiar las accio-nes en esa área durante los próximos 10 años. Las acciones propuestas en Brasil por el Comité Nacio-nal de Movilización por la Salud, Seguridad y Paz en el Tránsito, para el Plan Nacional de Reducción de Accidentes y Seguridad Vial para la Década 2011/2020, son fundamentadas en cinco pilares – fiscalización, educación, salud, infraestructura y seguridad vehicular.

Com o objetivo de estabilizar e reduzir acidentes de trânsito em todo o mun-do, a Assembleia Geral das Nações Unidas, em março de 2010, estabele-ceu o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança

Viária”. A resolução recomenda, aos 192 países mem-bros da ONU, que elaborem um plano diretor para guiar as ações nessa área durante os próximos 10 anos. As ações, propostas no Brasil pelo Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsi-to, para o Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011/2020, são fun-damentadas em cinco pilares – fiscalização, educação, saúde, infraestrutura e segurança veicular.

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El enfoque en el requisito seguridad vehicular está en la implementación de la Inspección Técnica Vehi-cular (ITV) y en establecer los conceptos y requisitos del “vehículo seguro”, según Milton Walter Frantz, coordinador general de infraestructura de tránsito del Ministerio de las Ciudades. “La meta es promulgar la reglamentación de la ITV hasta 2011, implantarla hasta 2013, inspeccionar 100% de la flota hasta 2016 y promover renovación de la flota de 2014 a 2020”, comentó Frantz.

Ya sobre el “vehículo seguro”, Frantz dijo que la idea es garantizar la seguridad activa y pasiva de los vehículos, reduciendo los accidentes y sus consecuencias, por medio de la incorporación de piezas y sistemas de seguridad. “Mucho ya se está haciendo en este sector. Algunos vehículos ya incorporaron por ejemplo, ABS y airbag”, comentó. Entre las propuestas del plan director están el fomento de institutos de investigaciones volcados al desarrollo de innovación automotora con atención es-pecial a los limitadores de velocidades; implementación de los cinturones retráctiles de tres puntos y respaldo de cabeza en todas las posiciones de los asientos del vehículo y el uso de limitadores de velocidades en los vehículos de transporte públicos y en los vehículos de uso oficial.

ABS en motocicletas – Los proyectos iniciales y primeros prototipos del ABS para motos fueron desarrollados en 1980. Según Carlo Gibran, gerente de marketing de Bosch, el lanzamiento de la primera moto con ABS sólo ocurrió, en 1994, en Japón. La generación 5 del ABS para motos en el mercado europeo ocurrió en 1999. “Seis años después, hubo significativa evolución en de-sempeño, funcionalidad, peso y tamaño con la llegada de la generación 8”, comentó Gibran. En 2009, fue presentada la generación 9 enhanced, el menor y más leve sistema en el mundo combinando CBS y ABS, y en el año pasado, la producción acumulada del ABS para motos alcanzó 350 mil unidades.

Los números aun son pequeños en la comparación con el total de motos producidas. De las 54,2 millones de motocicletas fabricadas en el mundo apenas cerca del 1% cuentan con ABS. De las 52,5 millones de unidades de bajas cilindradas (abajo de 250 cc), menos del 1% presenta el componente. Ya el 16% de las 1,7 millón de unidades de mayor potencia (arriba de 250 cc) cuentan con el ABS. En Brasil, estos porcentuales son del 0,4% y 6%, respectivamente.

Mientras la implementación del ABS en motos cami-na de forma morosa, los números de óbitos involucrando motociclistas no dejan de crecer. En 1998, cerca de mil motociclistas murieron en accidentes de tránsito. Diez años después, este volumen saltó a casi 9 mil, lo que repre-senta alza de más del 750%. “Muchas muertes podrían ser evitadas con el ABS. Si hubiese la obligatoriedad del

O enfoque no quesito segurança veicular está na implementação da Inspeção Técnica Veicular (ITV) e em estabelecer os conceitos e requisitos do “veículo seguro”, segundo Milton Walter Frantz, coordenador geral de infraestrutura de trânsito do Ministério das Cidades. “A meta é baixar a regulamentação da ITV até 2011, implantá-la até 2013, inspecionar 100% da frota até 2016 e promover renovação da frota de 2014 a 2020”, comentou Frantz.

Já sobre o “veículo seguro”, Frantz disse que a ideia é garantir a segurança ativa e passiva dos veícu-los, reduzindo os acidentes e suas consequências, por meio da incorporação de peças e sistemas de segu-rança. “Muito já está sendo feito neste setor. Alguns veículos já incorporaram, por exemplo, ABS e airbag”, comentou. Entre as propostas do plano diretor estão o fomento de institutos de pesquisas voltados para o desenvolvimento de inovação automotiva com aten-ção especial aos limitadores de velocidades; implemen-tação dos cintos retráteis de três pontos e encosto de cabeça em todas as posições dos bancos do veículo e o uso de limitadores de velocidades nos veículos de transporte públicos e nos veículos de uso oficial.

ABS em motocicletas – Os projetos iniciais e primeiros protótipos do ABS para motos foram desenvolvidos em 1980. Segundo Carlo Gibran, gerente de marke-ting da Bosch, o lançamento da primeira moto com ABS só ocorreu, em 1994, no Japão. A geração 5 do ABS para motos no mercado europeu aconteceu em 1999. “Seis anos depois, houve significativa evolução em performance, funcionalidade, peso e tamanho com a chegada da geração 8”, comentou Gibran. Em 2009, foi apresentada a geração 9 enhanced, o menor e mais leve sistema no mundo combinado CBS e ABS, e, no ano passado, a produção acumulada do ABS para motos alcançou 350 mil unidades.

Os números ainda são pequenos na comparação com o total de motos produzidas. Das 54,2 milhões de motocicletas fabricadas no mundo apenas cerca de 1% contam com ABS. Das 52,5 milhões de unidades de baixas cilindradas (abaixo 250 cc), menos de 1% apresentam o componente. Já 16% das 1,7 milhão de unidades de maior potência (acima de 250 cc) contam com o ABS. No Brasil, estes percentuais são de 0,4% e 6%, respectivamente.

Enquanto a implementação do ABS em motos caminha de forma morosa, os números de óbitos envolvendo motociclistas não param de crescer. Em 1998, cerca de mil motociclistas morreram em aci-dentes de trânsito. Dez anos depois, este volume sal-tou para quase 9 mil, o que representa alta de mais de 750%. “Muitas mortes poderiam ser evitadas com o ABS. Se houvesse a obrigatoriedade do dispositivo nas

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Em foco

motocicletas, 6 mil mortes poderiam ser evitadas até 2021”, afirmou Gibran.

Estudos revelam que o freio ABS reduz a distância de parada, aumenta a estabilidade e conforto da via-gem, o risco de queda se reduz e a frenagem é realizada de forma mais segura. De acordo com The Austrian Road Safety Board, um condutor de moto de média cilindrada, numa velocidade de 100 km/h, em pista seca, pode diminuir em 9 metros a distância de frena-gem com o ABS.

A Europa está um passo à frente no quesito segu-rança em motocicletas. Já há proposta no Parlamento para inclusão de ABS ou CBS (sistema combinado dos freios) em motocicletas novas com cc menor ou igual a 125 cc. Já as maiores (acima de 125 cc) deverão ser comercializadas com ABS. A data prevista para aplicação é 1º de janeiro de 2017. No Brasil, o tema ABS para motocicletas é recente, mas a situação pode mudar em alguns anos, se seguir o mesmo caminho dos automóveis. Em 2014, segundo a legislação, os carros já deverão sair de fábrica com ABS.

Pretensionador de cinto de segurança – A cultura do uso de pretensionador de cinto de segurança está se desenvolvendo aos poucos, mas segundo José Celso Mazarin, gerente de engenharia da Chris Cintos, não há dúvida de que o componente traz ganhos do ponto de vista de segurança passiva aos ocupantes do veículo, evitando o chamado “chicote” ao retrair o cadarço no momento da colisão. “O pretensionador pode melhorar a pontuação no NCAP em mais de 3 pontos, com grande probabilidade de se ganhar uma estrela no Score geral”, afirmou Mazarin, referindo-se ao procedimento para qualificação de veículos quanto à segurança passiva em impactos frontais.

O Euro NCAP avalia a performance quanto à pro-teção de quatro regiões do corpo (cabeça e pescoço; tórax; fêmur, joelho e pélvis; pernas e pés) a adultos e crianças em acidentes. A soma das pontuações das quatro regiões define a classificação final, expressa em número de estrela, onde a pontuação máxima é 5 estrelas.

Além de aumentar a segurança, o pretensionador tem uma excelente relação custo-benefício. “Não é

dispositivo en las motocicletas, 6 mil muertes podrían ser evitadas hasta 2021”, afirmó Gibran.

Estudios revelan que, el freno ABS reduce la dis-tancia de paro, incrementa la estabilidad y comodidad del viaje, el riesgo de caída se reduce y el frenado es realizado de forma más segura. Según The Austrian Road Safety Board, un conductor de moto de mediana cilindrada, en una velocidad de 100 km/h, en pista seca, puede disminuir en 9 metros la distancia de frenado con el ABS.

Europa está un paso adelante en el requisito seguri-dad en motocicletas. Ya hay propuesta en el Parlamento para la inclusión de ABS ó CBS (sistema combinado de los frenos) en motocicletas nuevas con cc menor o igual a 125 cc. Ya las mayores (arriba de 125 cc) deberán ser comercializadas con ABS. La fecha prevista para la aplicación es el 1º de enero de 2017. En Brasil, el tema ABS para motocicletas es reciente, pero la situación pue-de cambiar en algunos años, si sigue el mismo camino de los automóviles. En 2014, según la legislación, los automóviles ya deberán salir de fábrica con ABS.

Pre-tensador de cinturón de seguridad – La cultura del uso de pre-tensador de cinturón de seguridad se está desarrollando de a pocos, pero según José Celso Mazarin, gerente de ingeniería de Chris Cintos, no hay duda que el componente trae ganancias desde el punto de vista de seguridad pasiva a los ocupantes del vehículo, evitando el llamado “látigo” al retraer el cordón en el momento de la colisión. “El pre-tensador puede mejo-rar la puntuación en el NCAP en 3 puntos más con gran probabilidad de ganarse una estrella en el Score general”, afirmó Mazarin, refiriéndose al procedimiento para calificación de vehículos en cuanto a la seguridad pasiva en impactos frontales.

El Euro NCAP evalúa el desempeño en cuanto a la protección de cuatro regiones del cuerpo (cabeza y cuello; tórax; fémur, rodilla y pelvis; piernas y pies) a adultos y niños en accidentes. La suma de las puntuaciones de las cuatro regiones define la clasificación final, expresada en número de estrella, donde la puntuación máxima es 5 estrellas.

Además de incrementar la seguridad, el pre-tensador tiene una excelente relación costo-beneficio.

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Luiz Antonio Maria Filho, José Celso Mazarin, Milton Frantz,Carlos Gibran e Almir Fernandes Costa.

“No es necesario cambio estructural en el vehículo ya que el componente usa el mismo módulo de control del airbag”, explicó Mazarin.

Insights para montadoras – A pesar del ritmo lento de los avances en cuestiones de seguridad vehicular en el País, los estudios relacionados al tema son constantes. El Cesvi Brasil realizó investigación con el objeto de crear un ranking de visibilidad entre vehículos de la misma categoría. “Creado debido a la preocupación con la seguridad vial, este estudio también tiene en vista desarrollar herramientas para que las montadoras tengan más insights en el momento de la concepción de los vehículos”, afirmó Almir Fernandes Costa, director ejecutivo de operaciones del Cesvi Brasil.

En el estudio, que toma en consideración los puntos ciegos del vehículo fueron identificados diferentes ítems que influencian la visibilidad, entre ellos, brake light, máquina del limpiador trasero, respaldo de cabeza, án-gulo de inclinación de la columna y de la parte trasera del automóvil, y el tamaño del espejo retrovisor. Según Costa, el punto ciego es causa de accidentes trágicos, tales como: atropello de niños y choques en motos. En 2003, el 43%, y en 2004 el 46% de los niños muertos en EEUU fueron víctimas de atropello cuando se en-contraban atrás de un vehículo que estaba en marcha atrás. Para tener acceso al estudio sobre visibilidad de vehículos, basta acceder http://www.cesvibrasil.com.br/indices/visibilidade.shtm.

Más seguridad para basculantes – La preocupación con la seguridad también está presente en el segmento de camiones. Pensando en evitar el accionamiento involuntario del basculante se elaboró un proyecto de norma que incluye la obligatoriedad del auxilio visual para el conductor en cuanto a las informaciones de uso, comandos más seguros y alerta durante la operación. La expectativa, según Luiz Antonio Maria Filho, coordinador de la comisión de equipos vehiculares de ANFIR – Asociación Nacional de los Fabricantes de Implementos de Carretera es que los organismos com-petentes – DENATRAN o INMETRO reglamente la norma, ocurra la inspección anual obligatoria y que las autoridades de tránsito fiscalicen.

necessário mudança estrutural no veículo já que o componente usa o mesmo módulo de controle do airbag”, explicou Mazarin.

Insights para montadoras – Apesar do ritmo lento dos avanços em questões de segurança veicular no País, os estudos relacionados ao tema são constantes. O Cesvi Brasil realizou pesquisa com o objetivo de criar um ranking de visibilidade entre veículos da mesma cate-goria. “Criado devido à preocupação com a segurança viária, este estudo visa também desenvolver ferramen-tas para que as montadoras tenham mais insights no momento da concepção dos veículos”, afirmou Almir Fernandes Costa, diretor executivo de operações do Cesvi Brasil.

No estudo, que leva em consideração os pontos cegos do veículo, foram identificados diversos itens que influenciam a visibilidade, entre eles, brake light, máquina do limpador traseiro, encosto de cabeça, ângulo de inclinação da coluna e da parte traseira do carro, e o tamanho do espelho retrovisor. Segundo Costa, o ponto cego é causa de acidentes trágicos, tais como: atropelamento de crianças e choques em motos. Em 2003, 43%, e em 2004, 46% das crianças mortas nos EUA foram vítimas de atropelamento quando se encontravam atrás de um veículo que estava em mar-cha a ré. Para ter acesso ao estudo sobre visibilidade de veículos, basta acessar http://www.cesvibrasil.com.br/indices/visibilidade.shtm.

Mais segurança para basculantes – A preocupação com a segurança também está presente no segmento de caminhões. Pensando em evitar o acionamento invo-luntário do basculante foi elaborado um projeto de norma que inclui a obrigatoriedade do auxílio visual para o motorista quanto às informações de uso, co-mandos mais seguros e alerta durante a operação. A expectativa, segundo Luiz Antonio Maria Filho, co-ordenador da comissão de equipamentos veiculares da ANFIR – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, é que os órgãos compe-tentes – DENATRAN ou INMETRO regulamente a norma, ocorra a inspeção anual obrigatória e que as autoridades de trânsito fiscalizem.

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Neuto Gonçalves dos Reis é Diretor Técnico Executivo da NTC&Logística e professor de Logística da FAAP.

Neuto Gonçalves dos Reis es Director Técnico Ejecutivo de NTC&Logística y profesor de Logística de la FAAP.

DebatePor Neuto Gonçalves dos Reis

O desempenho do transporte rodoviário de cargas e do segmento de caminhões tem apresentado um sobe-e-desce. Os setores enfrentaram crise em 2009 e

reagiram fortemente em 2010. Os números de 2011 também são otimistas devido à antecipação de compras em função do EURO 5. O que se espera para 2012?

El desempeño del transporte de carreteras de cargas y del segmento de camiones ha presentado un sube y baja. Los sectores enfrentaron crisis en 2009 y reaccionaron fuertemente en 2010. Los números de 2011 también

son optimistas en virtud de la anticipación de compras en función del EURO 5. ¿Qué se espera para 2012?

M esmo sem repetir a euforia de 2010, os anos de 2011 e 2012 poderão ser de expansão moderada para o trans-porte rodoviário de cargas. Afinal, a experiência ensina que, em países emergentes, o transporte cresce sempre

mais do que o PIB. A venda de caminhões, no entanto, poderá sofrer ligeira queda em 2011, devido à antecipação de compras provocada pela entrada em vigor da norma EURO 5.

Gangorra – A expansão das operações de transporte está intimamente ligada ao crescimento do PIB, especialmente da indústria, do comércio e da agricultura.

O transporte rodoviário de cargas, em particular, é altamente sensí-vel aos humores da economia. É o primeiro a sentir os efeitos das crises. Em compensação, é também um dos primeiros a reagir.

Vítima de duas crises mundiais nos últimos três anos, a economia brasileira virou uma verdadeira gangorra. O bom desempenho do perí-odo áureo de 2004 a 2008 foi turvado pela recessão de 2009, quando o PIB encolheu (gráfico).

Já no segundo semestre de 2009, no entanto, a economia mostrou sinais de reaquecimento que culminaram com o crescimento de 7,5% em 2010. A indústria, em particular, se expandiu 10,1%.

Para um país cuja taxa de investimento é tradicionalmente baixo, parecia difícil manter este índice, quase chinês. O Brasil entrou em 2011 com o novo governo prometendo crescimento de 5%.

No primeiro semestre, a taxa não passou de 3,6%. Tanto agrope-cuária (1,4%) quanto a indústria (2,6%) marcaram passo. O cenário piorou quando entraram em cena as dívidas dos Estados Unidos e de alguns países europeus. Embora o governo bata na tecla dos 4,5%, a Focus baixou suas expectativas de 4,5% para 3,56% e já há quem fale em 3%. Para 2012, a expectativa da Focus caiu de 4,5% no início do ano para 3,8% em setembro.

Tirando o atraso – Neste sobe-e-desce, como fica transporte rodoviário de cargas? Atropelado pela crise de 2008, o setor teve de reduzir fretes e adiar investimentos. No entanto, em 2010 tirou o atraso. Além de

Transporte cresce menos e antecipa compras

Transporte crece menos y anticipa compras

Aun sin repetir la euforia de 2010, los años 2011 y 2012 podrán ser de expansión moderada para el transporte de carreteras de cargas. Al final, la experiencia enseña que, en países emergentes, el transporte crece siempre más que el PIB (Producto Interno Bruto). Sin embargo, la venta de camio-nes podrá sufrir ligera baja en 2011, debido a la anticipación de compras provocada por la entrada en vigor de la norma EURO 5.

Balancín – La expansión de las operaciones de transporte está íntimamente conectada al crecimiento del PIB, especialmente de la industria, del comercio y de la agricultura.

El transporte de carreteras de cargas, en particular, es altamente sensible a los humores de la economía. Es el primero a sentir los efectos de las crisis. En compensación, es también uno de los primeros a reaccionar.

Victima de dos crisis mundiales en los últimos tres años, la economía brasileña se transformó en un verdadero balancín. El buen desempeño del período áureo del 2004 al 2008 fue turbado por la recesión del 2009, cuando el PIB se encogió (gráfico).

Sin embargo, ya en el segundo semestre de 2009, la economía mostró señales de subida que colmaron con el crecimiento del 7,5% en 2010. La industria, en particular, se expandió el 10,1%.

Para un país cuya tasa de inversión es tradicionalmente baja, parecía difícil mantener este índice, casi chino. Brasil entró en 2011 con el nuevo gobierno prometiendo crecimiento del 5%.

En el primer semestre, la tasa no pasó del 3,6%. Tanto agropecuaria (1,4%) como la industria (2,6%) marcaron paso. El escenario empeoró cuando entraron en escena las deudas de Estados Unidos y de algunos países europeos. Aun el go-bierno insista en la tecla de los 4,5%, el Focus bajo sus expectativas del 4,5% al 3,56% y ya hay quien hable en 3%. Para el 2012, la expectativa de Focus bajó del 4,5% en el inicio del año al 3,8% en septiembre.

Sacando el atraso – En este sube y baja, ¿cómo queda el transporte de cargas en carreteras? Atropellado por la crisis del 2008, el sector tuvo que

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transportar mais, conseguiu recompor tarifas e voltar a investir. O fatu-ramento das grandes empresas aumentou, em média, 15%.

O licenciamento de caminhões, que havia caído de cerca de 123 mil unidades em 2008 para menos de 109 mil unidades em 2009, reagiu fortemente, atingindo quase 158 mil unidades em 2010.

De janeiro a agosto, o licenciamento de caminhões, que declinara de cerca de 80,5 mil unidades em 2008 para pouco mais de 63 mil unidades em 2009, experimentou sensível crescimento, atingindo quase 99 mil unidades em 2010 e mais de 114 mil unidades em 2011 (gráfico).

Antecipando compras – Segundo o IDET da FIPE/CNT, a tonelagem total transportada entre janeiro e julho, que havia caído 5,2% em 2009, subiu 4,88% em 2010, e apenas 4,46% em 2011.

No mesmo período, o consumo de diesel, que havia caído 4,0% em 2009, subiu 12,5% em 2010 e apenas 4,35% em 2011. Assim, boa parte do aumento da demanda por caminhões pode ser creditada à antecipação de compras, provocada pela elevação de preços e de custos operacionais trazidos pela EURO 5. Segundo as montadoras, o aumento dos preços pode variar de 8% a 15%, sendo maior para os veículos mais leves.

Como o preço do caminhão influi decisivamente em mais da metade dos custos operacionais, os caminhões novos arcarão com inevitável aumento de custos. A prometida melhora no rendimento do veículo poderá ser absorvida pelo preço mais alto do diesel S50. Isso, sem falar no custo adicional da ureia (Arla 32).

Pode-se prever que esta antecipação de compras prosseguirá enquanto as montadoras tiverem em estoques caminhões EURO 3, cuja fabricação encerra-se no final de 2011. Em compensação, a expectativa é de um período de cerca de seis meses de relativa retração do mercado, o que pode reduzir os números de 2012 a níveis inferiores aos de 2011. Mesmo assim, os resultados ainda poderão ser melhores do que os de 2010.

Apesar da desaceleração das compras e da economia, o PIB do setor poderá experimentar crescimento moderado.

reducir fletes y postergar inversiones. Sin embargo, en 2010 sacó el retraso. Además de transportar más, consiguió recomponer tarifas y volver a invertir. La facturación de las grandes empresas aumentó en promedio el 15%.

El permiso de circulación de camiones, que había caído de cerca de 123 mil unidades en 2008 a menos de 109 mil unidades en 2009, reaccionó fuertemente logrando casi 158 mil unidades en 2010.

De enero a agosto, el permiso de circulación de camiones, que bajó de cerca de 80,5 mil unidades en 2008 a poco más de 63 mil unidades en 2009, experimentó sensible crecimiento logrando casi 99 mil unidades en 2010 y más de 114 mil unidades en 2011 (gráfico).

Anticipando compras – Según el IDET de FIPE/CNT, el tonelaje total trans-portado entre enero y julio, que había bajado el 5,2% en 2009, subió el 4,88% en 2010, y apenas el 4,46% en 2011.

En el mismo período, el consumo de diesel, que había bajado el 4,0% en 2009, subió el 12,5% en 2010 y apenas el 4,35% en 2011. Así, buena parte del aumento de la demanda por camiones puede ser llevada a la antici-pación de compras, provocada por el aumento de precios y de costos operativos traídos por el EURO 5. Según las montadoras, el aumento de los precios puede variar del 8% al 15%, siendo mayor para los vehículos más leves.

Como el precio del camión influye decisivamente en más de la mitad de los costos operativos, los camiones nuevos arcarán con inevitable aumento de costos. La prometida mejora en el rendimiento del vehículo podrá ser absorbida por el precio más alto del diesel S50. Eso sin hablar en el costo adicional de la urea (Arla 32).

Se puede prever que esta anticipación de compras proseguirá mientras las montadoras tuvieren un stock de camiones EURO 3, cuya fabricación se termina en el final del 2011. En compensación, la expectativa es de un período de cerca de seis meses de relativa retracción del mercado, lo que puede reducir los números del 2012 a niveles inferiores a los de 2011. Aun así los resultados también podrán ser mejores que los de 2010.

A pesar de la desaceleración de las compras y de la economía, el PIB del sector podrá experimentar crecimiento moderado.

Fonte: boletim Anfavea

Evolução do PIB (%)Evolución del PIB (%)

Fonte: boletim Anfavea

Licenciamento de caminhões (mil) Permiso de circulación de camiones (mil)

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Tendências

Divulgar vagas e selecionar candidatos por meio da internet agiliza o processo de contratação e não gera gastos para a empresa.

Divulgar cupos y seleccionar candidatos por medio de internet agiliza el proceso de contratación y no genera gastos a la empresa.

Recrutamento onlineReclutamiento en línea

O recrutamento via internet já é uma realidade há muitos anos. Sites especializados em anún-cio de vagas, além da formação de um banco de talentos na própria corporação, criado por

meio de cadastro de currículos no site da empresa, já se tornaram comuns quando algum o assunto é procura por emprego.

Prova dessa demanda são os resultados de uma pesquisa americana, denominada Internet Recrui-ting Intelligence, realizada pela consultoria iLogos Research: 91% das companhias pertencentes ao ranking das 500 melhores empresas do mundo, elaborado pela revista norte-americana “Fortune”, como o Wall-Mart, General Motors e Microsoft, utilizam sistemas de recrutamento on-line, como os sites de emprego e os anúncios colocados nos próprios sites das empresas.

Testes de português e inglês, lógica pela In-ternet, busca em bancos de currículos on-line e entrevistas a distância, sob o olhar de webcams (câmeras de vídeo), são algumas das facilidades que o serviço proporciona. Esta última muito em uso nos Estados Unidos, Europa e Austrália. Para os candidatos, garante uma resposta mais rápida, permite sua exposição em um universo amplo de empresas e facilita sua participação em um número maior de processos seletivos, pois diminui a neces-sidade de deslocamento para entrevistas. A seleção, porém, já começa excluindo quem não sabe usar bem a Web.

Para Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, site especializado em anúncio de vagas para recrutamento e seleção, onde são reali-zadas mais de 10 mil contratações todos os meses e que hoje conta com mais de 250 mil empresas

El reclutamiento por vía Internet ya es una realidad hace muchos años. Sitios especializados en anuncio de cupos, además de la formación de una base de talentos en la propia corporación, creado por medio de registro de currículos en el sitio de la empresa, ya se volvieron comunes cuando algún asunto es búsqueda por empleo.

Prueba de esa demanda son los resultados de una investigación americana, denominada Internet Recruiting Intelligence, realizada por la consultoría iLogos Research: 91% de las compañías pertenecientes al ranking de las 500 mejores empresas del mundo, elaborado por la revista norteamericana “Fortune”, como el Wall-Mart, General Motors y Microsoft, utilizan sistemas de reclutamiento en línea, como los sitios de empleo y los anuncios puestos en los propios sitios de las empresas.

Pruebas de portugués e inglés, lógica por la Inter-net, busca en bases de currículos en línea y entrevistas a la distancia, bajo el mirar de webcams (cámaras de vídeo), son algunas de las facilidades que el servicio proporciona. Esta última muy en uso en Estados Uni-dos, Europa y Australia. A los candidatos, garantiza una respuesta más rápida, permite su exposición en un universo amplio de empresas y facilita su partici-pación en un número mayor de procesos de selección, pues disminuye la necesidad de desplazamiento para entrevistas. Pero la selección comienza excluyendo quien no sabe usar bien la Web.

Para Leandro Cabral, director comercial de Ca-tho Online, sitio especializado en anuncio de cupos para reclutamiento y selección, donde son realizadas más de 10 mil contrataciones todos los meses y que hoy cuenta con más de 250 mil empresas registradas, internet es un medio de comunicación reconocido por la agilidad. En un proceso de reclutamiento, repre-senta el menor costo, donde es posible lograr un gran

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Tendências

cadastradas, a internet é um meio de comunicação reconhecido pela agilidade. Em um processo de recrutamento, representa o menor custo, onde é possível atingir um grande público em curto espaço de tempo. “Os classificados online, por exemplo, apresentam diversas vantagens, como o anuncio gratuito de vagas, candidatos ativos em busca de novas oportunidades de trabalho, faci-lidade para identificar os profissionais que estão de acordo com os perfis e cargos anunciados, e, consequentemente, mais agilidade no processo de seleção e entrevistas”, revela.

De acordo com Cabral, o preenchimento de uma vaga, anunciada na internet, pode variar de cerca de uma semana até meses. Isso depende das características predominantes do cargo e do grau de dificuldade para reposição. “Fatores como tipo da vaga, perfil ou especialização do profissional, nível hierárquico, quantidade de etapas no processo seletivo, dentre outros, influenciam diretamente o tempo para este preenchimento”, analisa.

Para realizar o recrutamento por meio da inter-net, o empresário deve escolher, criteriosamente, a empresa em que a vaga será publicada. Com isso, poderá atingir o público adequado para eventual contratação. “É importante elaborar uma descrição completa da vaga, citando informações corretas e verdadeiras relacionadas a benefícios, faixa salarial e requisitos. Isso irá interferir diretamente na as-sertividade do recrutamento destes profissionais”, aconselha Cabral.

Mesmo sendo um serviço gratuito disponi-bilizado para o empregador, outras facilidades podem ser encontradas para agilizar o processo de recrutamento e seleção. Na Catho Online, por exemplo, além de a empresa anunciar sua vaga, é possível receber currículos de pessoas interessadas

público en corto espacio de tiempo. “Los clasificados en línea, por ejemplo, presentan diversas ventajas, como el anuncio gratuito de cupos, candidatos activos en búsqueda de nuevas oportunidades de trabajo, facilidad para identificar los profesionales que están de acuerdo con los perfiles y cargos anunciados, y consecuentemente, más agilidad en el proceso de selección y entrevistas”, revela.

De acuerdo con Cabral, la ocupación del un cupo anunciado en internet puede variar de cerca de una semana hasta meses. Ello depende de las características predominantes del cargo y del grado de dificultad para reposición. “Factores como tipo del cupo, perfil o especialización del profesional, nivel jerárquico, cantidad de etapas en el proceso selectivo, de entre otros, influencian directamente el tiempo para esta ocupación”, analiza.

Para realizar el reclutamiento por medio de in-ternet, el empresario debe elegir, de forma sensata la empresa en que el cupo será publicado. Con ello, podrá lograr el público adecuado para eventual contratación. “Es importante elaborar una descripción completa del cupo, citando informaciones correctas y verdaderas relacionadas a beneficios, rangos de sueldo y requisitos. Ello interferirá directamente en la asertividad del re-clutamiento de estos profesionales”, aconseja Cabral.

Aun siendo un servicio gratuito suministrado para el empleador, otras facilidades pueden ser encontradas para agilizar el proceso de reclutamiento y selección. En Catho Online, por ejemplo, además de la empresa anunciar su cupo, es posible recibir currículos de personas interesadas en trabajar en aquella empresa, aunque no hayan cupos en abierto para postular. “Este es un canal adicional para que la empresa reciba cur-rículos de candidatos interesados por la organización, que acceden al sitio y envían sus datos o para cupos abiertos o simplemente para la empresa, para que él

Leandro Cabral, diretor comercial da

Catho Online.Leandro Cabral,

director comercial de Catho Online.

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em trabalhar naquela empresa, mesmo que não te-nha vagas em aberto para se candidatar. “Este é um canal adicional para a empresa receber currículos de candidatos interessados pela organização, que acessam o site e enviam seus dados ou para vagas abertas ou simplesmente para a empresa, para que ele possa ser chamado caso surja uma vaga dentro do seu perfil”, comenta Cabral.

Flexibilidade e rapidez – Ao incluir uma vaga em sites de recrutamento e seleção, a empresa conta com ferramentas para a filtragem dos currículos recebidos de acordo com o perfil desejado. Com isso, é possível ter mais agilidade na escolha de candidatos, diminuindo o tempo com entrevistas e questionamentos.

Com estas ferramentas, o empresário poderá realizar filtros de localidade (cidade e região), idade e gênero. Além disso, o recrutador tem a possibilidade de cadastrar questões dissertati-vas (para saber mais sobre o conhecimento do candidato nas atividades relacionadas à vaga) e questões-filtro, com alternativas de “sim e não”, para saber se o candidato possui algum tipo de certificado ou documentação específica, se aceita viajar ou se mudar, se possui carro, entre outros pontos que auxiliam o recrutador a escolher os candidatos mais aderentes à vaga.

No Grupo Itavema, que hoje conta com mais de 3,6 mil funcionários em mais de 60 concessionárias

pueda ser llamado en el caso que surja un cupo dentro de su perfil”, comenta Cabral.

Flexibilidad y rapidez – Al incluir un cupo en sitios de reclutamiento y selección, la empresa cuenta con her-ramientas para el filtrado de los currículos recibidos de acuerdo con el perfil deseado. Con ello, es posible tener más agilidad en la elección de candidatos, disminuyen-do el tiempo con entrevistas y cuestionamientos.

Con estas herramientas, el empresario podrá realizar filtros de localidad (ciudad y región), edad y género. Además de ello, el reclutador tiene la po-sibilidad de registrar cuestiones de disertación (para saber más sobre el conocimiento del candidato en las actividades relacionadas al cupo) y cuestiones-filtro, con alternativas de “sí y no”, para saber si el candidato tiene algún tipo de certificado o documentación espe-cífica, si acepta viajar o cambiarse, si tiene automóvil, entre otros puntos que auxilian al reclutador a elegir los candidatos más adherentes al cupo.

En el Grupo Itavema, que hoy cuenta con más de 3,6 mil empleados en más de 60 concesionarias por todo Brasil, tiene un sistema exclusivo de base de datos, que es resultado de una asociación hecha con Elancers, empresa de reclutamiento y selección en línea. Por medio de un sito hospedado en el portal del Grupo Itavema, cualquier persona puede registrar currículos o aun visualizar los cupos disponibles para contratación. “Esta es una herramienta muy impor-tante para agilizar el proceso de selección dentro de

Portal de RH do Grupo Itavema: todas as contratações são realizadas por meio da ferramenta online.Portal de RRHH del Grupo Itavema: todas las contrataciones son realizadas por medio de la herramienta en línea.

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Tendências

pelo Brasil, possui um sistema exclusivo de banco de dados, que é resultado de uma parceria feita com o Elancers, empresa de recrutamento e se-leção online. Por meio de um site hospedado no portal do Grupo Itavema, qualquer pessoa pode cadastrar currículos ou mesmo visualizar as vagas disponíveis para contratação. “Esta é uma ferra-menta muito importante para agilizar o processo de seleção dentro da companhia, pois garante rapidez e a garantia de buscarmos candidatos de acordo com o nosso mercado, pois normalmente os que querem ou já possuem experiência na distribuição de veículos, cadastram seus currículos em nosso portal”, comenta João Carlos Jovino de Souza, gerente do departamento de recursos humanos do Grupo Itavema.

De acordo com Souza, com apenas dois anos no ar, o site já acumula mais de 16 mil currículos cadastrados. Por meio deste sistema, todas as vagas abertas e em qualquer nível de cargo no grupo são anunciadas. “O gestor da área, por meio do sistema, já avisa o Recursos Humanos de que vai demitir um funcionário e, com esta informação e perfil do can-didato, fazemos uma busca pelo currículo. Assim já adiantamos o processo e o gestor não ficará por muito tempo com esta vaga aberta”, explica.

Segundo o gerente de recursos humanos, uma contratação por meio do sistema demora cerca de três semanas para cargos operacionais e adminis-trativos e cerca de quatro semanas para cargos mais técnicos. “Com esta ferramenta temos uma boa economia de tempo e dinheiro, pois não precisamos mais investir em anúncios na mídia para buscar candidatos”, revela Souza.

Em 2010, das 1,5 mil contratações realizadas pelo Grupo, cerca de 40% delas foram feitas por meio do sistema. “Nosso objetivo agora é ter cerca de 10 currículos cadastrados para cada funcionário em atividade. Com isso podemos prover mais agi-lidade aos gestores”, diz Souza que completa: “O nosso desafio é proporcionar ao gestor a forma mais ágil de encontrar o funcionário que ele precisa”.

la compañía, pues garantiza rapidez y la garantía de buscar candidatos de acuerdo con nuestro mercado, pues normalmente los que quieren o ya tienen expe-riencia en la distribución de vehículos, registran sus currículos en nuestro portal”, comenta João Carlos Jovino de Souza, gerente del departamento de recursos humanos del Grupo Itavema.

De acuerdo con Souza, con apenas dos años en el aire, el sitio ya acumula más de 16 mil currículos registrados. Por medio de este sistema, todos los cupos abiertos y en cualquier nivel de cargo en el grupo son anunciados. “El gestor del área, por medio del sistema, ya avisa a Recursos Humanos que demitirá a un em-pleado y con esta información y perfil del candidato, hacemos una búsqueda por el currículo. Así ya ade-lantamos el proceso y el gestor no quedará por mucho tiempo con este cupo abierto”, explica.

Según el gerente de recursos humanos, una con-tratación por medio del sistema demora cerca de tres semanas para cargos operativos y administrativos y cer-ca de cuatro semanas para cargos más técnicos. “Con esta herramienta tenemos un buen ahorro de tiempo y dinero, pues no necesitamos más invertir en anuncios en la media para buscar candidatos”, revela Souza.

En 2010, de las 1,5 mil contrataciones realizadas por el Grupo, cerca del 40% de ellas fueron hechas por medio del sistema. “Nuestro objetivo ahora es tener cerca de 10 currículos registrados para cada empleado en actividad. Con ello podemos proveer más agilidad a los gestores”, dice Souza que completa: “Nuestro desafío es proporcionar al gestor la forma más ágil de encontrar el empleado que él necesita”.

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Sustentabilidade

58 Revista Dealer

SustentabilidadeHíbridos e

elétricos tornam a Toyota

mais “verde”Híbridos y eléctricos

hacen Toyota más “verde”

Considerada a marca mais verde do mundo, pelo

relatório Best Global Green Brands (Melhor Marca

Verde do Mundo), divulgado pela Interbrand – maior

consultoria em gestão de marca do mundo, a Toyota se destacou em um ranking de 50 empresas demonstrando vasta consciência ambiental

em suas atividades. Entre os critérios de avaliação,

leva-se em consideração a mensagem que cada marca

tenta passar ao público, aliada à percepção dos

consumidores e à performance ambiental demonstrada a

partir de informações e dados disponíveis para

o mercado.

Considerada la marca más verde del mundo, por el informe Best

Global Green Brands (Mejor Marca Verde del Mundo), divulgado por Interbrand – mayor consultoría en gestión de marca del mundo, Toyota se destacó en un ranking

de 50 empresas demostrando gran consciencia ambiental en sus actividades. Entre los criterios de evaluación, se toma en cuenta el mensaje que cada marca intenta

pasar al público, aliada a la percepción de los consumidores y al desempeño ambiental demostrado

a partir de informaciones y datos disponibles para el mercado.

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A chave para a boa performance ambiental da Toyota está direta-mente ligada à tecnologia híbrida desenvolvida pela marca, de acor-do com o relatório da Interbrand. Atualmente, a Toyota comerciali-

za, entre outros diversos modelos híbridos, o Prius, que é referência absoluta em consumo consciente no setor automotivo no mundo.

À frente de outras montadoras, a Toyota anun-ciou, em agosto, uma parceria com a Ford, que deverá ser formalizada em 2012, com o objetivo de colaborar em bases iguais no desenvolvimento de um novo e avançado sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos. “A Toyota tem muito orgu-lho em se unir a Ford no desenvolvimento de um sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos.

La clave para el buen desempeño ambiental de Toyota está directamente vinculada a la tecnología híbrida desarrollada por la marca, de acuerdo con el informe de Interbrand. En la actualidad, Toyota comercializa, entre otros, diversos modelos híbridos, el Prius, que es referencia absoluta en consumo consciente en el sector automotriz en el mundo.

Frente de otras montadoras, Toyota anunció, en agosto, una asociación con Ford, que deberá ser formalizada en 2012, con el objeto de colaborar en bases iguales en el desarrollo de un nuevo y avanzado sistema híbrido para camionetas y utilitarios deporti-vos. “Toyota tiene mucho orgullo en unirse a Ford en el desarrollo de un sistema híbrido para camionetas y utilitarios deportivos. Ese acuerdo tiene en vista no sólo hacer automóviles cada vez mejores, pero también debe hacerse elemento esencial para el futuro

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Aza, entre outros diversos modelos híbridos, o Prius, que é referência absoluta em consumo consciente no setor automotivo no mundo.

ciou, em agosto, uma parceria com a Ford, que deverá ser formalizada em 2012, com o objetivo de colaborar em bases iguais no desenvolvimento de um novo e avançado sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos. “A Toyota tem muito orgu-lho em se unir a Ford no desenvolvimento de um sistema híbrido para picapes e utilitários esportivos.

Híbridos e elétricos tornam

a Toyota mais “verde”

Híbridos y eléctricos hacen Toyota

más “verde”

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Esse acordo visa a não apenas fazer automóveis cada vez melhores, mas deve também se tornar elemento essencial para o futuro da mobilidade. Ao construir um relacionamento global e de longo prazo com a Ford, nosso desejo é ser capaz de continuar a oferecer às pessoas carros que excedam suas expecta-tivas”, afirmou Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation.

A primeira geração do Prius, o primeiro híbrido gasolina/elétrico produzido em massa, foi lançada em 1997. “Desde então, vendemos cerca de 3,3 milhões de veículos híbridos. Esperamos criar com a Ford tecnologias empolgantes e que beneficiem a sociedade. Isso será possível pela experiência que as duas empresas detêm em tecnologias híbridas”, disse Takeshi Uchiyamada, vice-presidente executi-vo de Pesquisa & Desenvolvimento da Toyota. De acordo com a Toyota e a Ford, essa colaboração irá permitir que elas tragam essa tecnologia híbrida aos consumidores antes e em condições mais favoráveis do que se cada uma das companhias trabalhasse de forma independente.

Esse sistema híbrido para veículos com tração traseira será baseado em uma nova arquitetura para proporcionar toda a capacidade que os consumido-res de picapes e utilitários esportivos demandam enquanto oferece economia de combustível.

Embora o sistema híbrido para veículos com tração traseira irá compartilhar um considerável nível de tecnologia e componentes, a Toyota e a Ford irão integrar o sistema aos seus próprios veí-culos individualmente. Cada montadora também irá determinar a calibragem e as características de dinâmica e performance de suas respectivas picapes e utilitários esportivos.

de la movilidad. Al construir una relación global y de largo plazo con Ford, nuestro deseo es ser capaz de seguir a ofrecer a las personas automóviles que excedan sus expectativas”, afirmó Akio Toyoda, presidente de Toyota Motor Corporation.

La primera generación del Prius, el primer híbrido gasolina/eléctrico producido en masa, fue lanzado en 1997. “Desde entonces, vendemos cerca de 3,3 millo-nes de vehículos híbridos. Esperamos crear con Ford tecnología entusiasta y que beneficien a la sociedad. Ello será posible por la experiencia que las dos empresas tiene en tecnologías híbridas”, dice Takeshi Uchiyama-da, vicepresidente ejecutivo de Investigación y Desa-rrollo de la Toyota. De acuerdo con Toyota y Ford, esa colaboración permitirá que ellas traigan esa tecnología híbrida a los consumidores antes y en condiciones más favorables que si cada una de las compañías trabajara de forma independiente.

Ese sistema híbrido para vehículos con tracción trasera será basado en una nueva arquitectura para proporcionar toda la capacidad que los consumidores de camionetas y utilitarios deportivos demandan mientras ofrece economía de combustible.

Pero el sistema híbrido para vehículos con tracción trasera compartirá un considerable nivel de tecnología y componentes, Toyota y Ford integrarán sistema a sus propios vehículos individualmente. Cada montadora también determinará el calibrado y las características de dinámica y desempeño de sus respectivas camionetas y utilitarios deportivos.

Las dos compañías también estuvieron de acuerdo en trabajar conjuntamente en facilitadores para com-plementar las plataformas de telemática (fusión de las tecnologías de telecomunicaciones e información en vehículos) existentes de cada montadora, ayudando a

Steve Ballmer, CEO da Microsoft e Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation, fi rmam acordo para criação de sistema tecnológico de efi ciência energética para automóveis híbridos e elétricos.Steve Ballmer, CEO de Microsoft y Akio Toyoda, presidente de Toyota Motor Corporation, fi rman acuerdo para la creación de sistema tecnológico de efi ciencia energética para automóviles híbridos y eléctricos.

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As duas companhias também concordaram em trabalhar conjuntamente em facilitadores para com-plementar as plataformas de telemática (fusão das tecnologias de telecomunicações e informação em veículos) existentes de cada montadora, ajudando a trazer mais serviços baseados em internet e informa-ções úteis para os consumidores globalmente.

Dos híbridos e elétricos à estação de recarga – Com tantas novidades em veículos híbridos, a Toyota de-senvolveu também, em parceria com a Toyota Media Service, o G-Station, uma estação de recarga para veículos elétricos e híbridos plug-in produzidos no Japão. O equipamento, que deve ser comercializado no país a partir de julho, possui 200V de potência e pode ser utilizado em veículos elétricos (EV) e hí-bridos plug-in (PHV) da Toyota e também de outras marcas. O equipamento permite que o smart-card instalado nesses automóveis seja identificado sem a necessidade de contato com a estação de recarga. Há ainda a possibilidade de conectar o G-Station à in-ternet, por meio do Toyota Smart Center, elaborado pela empresa para reunir dados sobre o consumo de energia de cada condutor. Os usuários do G-Station podem receber e-mails informando sobre o término da recarga do veículo e consultar a localização e dis-ponibilidade das estações.

O G-Station estará disponível a partir de 280 mil ienes (sem impostos). Além de vender o G-Station para os concessionários em todo o território japonês, a Toyota Media Services também expan-dirá as vendas para locais movimentados, como shoppings e restaurantes. A expectativa é de que sejam vendidas 3 mil unidades do G-Station até o final de 2012.

traer más servicios basados en In-ternet e informaciones útiles para los consumidores globalmente.

De los híbridos y eléctricos a la es-tación de recarga – Con tantas novedades en vehículos híbridos, Toyota desarrolló también en asociación con Toyota Media Ser-vice, el G-Station, una estación de recarga para vehículos eléctricos e híbridos plug-in producidos en Japón. El equipo, que debe ser comercializado en el país a partir de julio, tiene 200V de potencia y puede ser utilizado en vehículos eléctricos (EV) e híbridos plug-in (PHV) de Toyota y también de otras marcas. El equipo permite que el smart-card instalado en esos automóviles sea iden-tificado sin la necesidad de contacto con la estación de recarga. Hay aun la posibilidad de conectar el G-Station a Internet, por medio de Toyota Smart Center, elaborado por la empresa para reunir datos sobre el consumo de energía de cada conductor. Los usuarios del G-Station pueden recibir e-mails informando sobre el término de la recarga del vehí-culo y consultar la localización y disponibilidad de las estaciones.

G-Station estará disponible a partir de 280 mil yenes (sin impuestos). Además de vender el G-Station a los concesionarios en todo el territorio japonés, Toyota Media Services también expandirá las ventas a lugares de gran movimiento, como shoppings y restaurantes. La expectativa es que sean vendidas 3 mil unidades del G-Station hasta el final de 2012.

G-Station – estação de recarga para veículos elétricos e híbridos plug-in.G-Station – estación de recarga para vehículos eléctricos e híbridos plug-in.

G-Station – estação

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O volume de operações no mer-cado de crédito cresce expo-nencialmente, paralelamente evoluindo também o grau de exigência desses consumi-dores”, afirmou o consultor

José Raimundo Penha, durante a 12ª edição do SEMARC – Seminário de Relacionamento com Clientes, promovido pela FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, nos dias 11 e 12 de agosto, em São Paulo/SP. Segundo Penha, as empresas precisam, para se destacarem num mercado altamente competitivo, surpreender os consumidores, que, a cada dia, estão mais atua-lizados e exigentes. “O atendimento ao cliente é fator de diferenciação”, afirmou o consultor. “Não basta atender às necessidades dos clientes,

“El volumen de operaciones en el mercado de crédito crece exponencialmente, paralelamente evolucionando también el grado de exigencia de esos consumidores”, afirmó el consultor José Raimundo Penha, durante la 12ª edición del SEMARC – Seminario de Relación con Clien-tes, promovido por FEBRABAN – Federación Brasileña de Bancos, los días 11 y 12 de agosto, en São Paulo/SP. Según Penha, las empresas ne-cesitan para destacarse en un mercado altamente competitivo, sorprender a los consumidores, que a cada día están más actualizados y exigentes. “La atención al cliente es factor de diferenciación”, afirmó el consultor. “No basta atender las necesi-dades de los clientes es necesario encantarlos”, dijo Penha, destacando que la agilidad en la atención también es un elemento competitivo.

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Gestão

Ouvidoria: mecanismo de proteção ao consumidorOmbudsman: mecanismo de protección al consumidor

Mais de 45 milhões de pessoas ingressaram nas classes A, B e C desde 2003, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas

(FGV). Só na classe C entraram quase 40 milhões de pessoas. Paralelamente a esta evolução, cresce também o nível de

exigência dos consumidores. Cada vez mais, o atendimento ao cliente se destaca como um diferencial no mercado, apresentando grandes avanços, entre eles, a Ouvidoria.

Más de 45 millones de personas ingresaron en las clases A, B y C desde 2003, según datos de la Fundación Getúlio

Vargas (FGV). Sólo en la clase C entraron casi 40 millones de personas. Paralelamente a esta evolución, crece también

el nivel de exigencia de los consumidores. Cada vez más, la atención al cliente se destaca como un diferencial en el mercado,

presentando grandes avances, entre ellos, el Ombudsman.

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é preciso encantá-los”, disse Penha, salientando que a agilidade no atendimento também é um elemento competitivo.

Há mais de 10 anos, Philip Kotler, conside-rado a maior autoridade mundial de marketing, já mencionava que “A chave da retenção de clientes é a satisfação de clientes”. Portanto, se um cliente não obteve a satisfação almejada no relacionamento com uma empresa poderá buscá-la no concorrente.

Para Sérgio Camilo de Castro Silva, ouvidor do Banco do Brasil, após a Lei 8.078/90 (Có-digo de Defesa do Consumidor), as práticas de relacionamento com o cliente têm apresentado grandes avanços. Alguns setores da economia estão, inclusive, à frente de outros, e instituí-ram mecanismos alternativos para mediação de conflitos com consumidores insatisfeitos com produtos ou serviços, como a Ouvidoria. “O ouvidor funciona como um regulador, mediador e advogado do cliente”, explicou Castro. Segundo o ouvidor, solucionar a dúvida dos consumidores é a questão mais simples, o importante é corrigir os desvios para que não ocorra mais a mesma demanda.

Demonstrando a importância do papel da Ouvidoria para a empresa, Castro afirma que “uma empresa é grande e forte quanto forte é sua ouvidoria”.

Hace más de 10 años, Philip Kotler, considerado la mayor autoridad mundial de marketing ya men-cionaba que “La clave de la retención de clientes es la satisfacción de clientes”. Por lo tanto, si un cliente no obtuvo la satisfacción deseada en la relación con una empresa podrá buscarla en la competencia.

Para Sérgio Camilo de Castro Silva, ombu-dsman del Banco do Brasil, tras la Ley 8.078/90 (Código de Defensa do Consumidor), las prácticas de relación con el cliente han presentado grandes avances. Algunos sectores de la economía están in-cluso adelante de otros, e instituyeron mecanismos alternativos para mediación de conflictos con consu-midores insatisfechos con productos o servicios, como el Ombudsman. “El ombudsman funciona como un regulador, mediador y abogado del cliente”, explicó Castro. Según el ombudsman, solucionar la duda

Concessionária do Grupo Disnove que criou a Ouvidoria há 5 anos.Concesionaria del Grupo Disnove que creó el Ombudsman hace 5 años.

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Ricardo Morishita Wada, mestre em Direito pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é normal que uma sociedade tenha conflitos, mas é anormal que não se tenha instrumentos para tentar solucioná-los. A ouvidoria é um dos me-canismos fundamentais na mediação de conflitos entre empresas e consumidores”. Ele explica que o ouvidor é um gestor ativo de conflitos de mas-sa. “Ele recebe, registra, dá tratamento formal e adequado à demanda do consumidor, propondo correções e aprimoramentos”, esclareceu. Neste processo, o diálogo com o acionista é fundamen-tal. O ouvidor deve apresentar relatórios qualita-tivos e quantitativos ao acionista, com os resul-tados da correção ou aprimoramento de ações. Mas, levar a visão do cliente para empresa nem sempre é fácil. “É um grande desafio. O ouvidor ouve, mas fala também. Quem não quer ouvir, não pode ter ouvidoria”, disse Sérgio Camilo de Castro Silva, ouvidor do Banco do Brasil.

A voz do cliente na Disnove – Criada há 5 anos, a ou-vidoria é de extrema importância para o Grupo de concessionárias Disnove. “É o que garante a continuidade da organização. É a voz do cliente na empresa, é o que pode direcionar as decisões mais estratégicas no planejamento de ações que visem os resultados a curto, médio ou longo prazo. Resumindo, é uma espécie de “bússola” que ajuda a guiar a empresa como um todo, que recomenda mudanças de rumo se for preciso, que reitera a prática da melhoria contínua, sempre!”, afirmou Luciana Kriese, gestora de qualidade e relacionamento com clientes da Disnove, respon-sável pela ouvidoria.

de los consumidores es la cuestión más simple, el importante es corregir las desviaciones para que no ocurra más la misma demanda.

Demostrando la importancia del papel de Ombudsman para la empresa, Castro afirma que “una empresa es grande y fuerte cuando es fuerte su Ombudsman”.

Ricardo Morishita Wada, máster en Derecho por la USP y profesor de la FGV/Rio, dijo que “es normal que una sociedad tenga conflictos, pero es anormal que no se tenga instrumentos para intentar solucionarlos. El ombudsman es uno de los mecanismos fundamentales en la mediación de conflictos entre empresas y consumidores”. Él explica que el ombudsman es un gestor activo de conflic-tos de masa. “Él recibe, registra, da tratamiento formal y adecuado a la demanda del consumidor, proponiendo correcciones y perfeccionamientos”, aclaró. En este proceso, el diálogo con el accionista es fundamental. El ombudsman debe presentar in-formes cualitativos y cuantitativos al accionista, con los resultados de la corrección o perfeccionamiento de acciones. Pero, llevar la visión del cliente para empresa no siempre es fácil. “Es un gran desafío. El ombudsman escucha, pero habla también. Quien no quiere oír, no puede tener ombudsman”, dijo Sérgio Camilo de Castro Silva, ombudsman del Banco do Brasil.

La voz del cliente en Disnove – Creada hace 5 años, el om-budsman es de extrema importancia para el Grupo de concesionarias Disnove. “Es lo que garantiza la continuidad de la organización. Es la voz del cliente en la empresa, es lo que puede orientar las decisiones más estratégicas en la planificación de acciones que tengan en vista los resultados a corto, mediano o largo plazo. Resumiendo es una especie de “brújula” que ayuda a guiar la empresa como un todo, que recomienda cambios de rumbo si fuere necesario, que reitera la práctica de la mejora continua, ¡siempre!”, afirmó Luciana Kriese, ges-tora de calidad y relación con clientes de Disnove, responsable por el Ombudsman.

En todas las tiendas del Grupo existe un cuadro con una gran foto de Luciana, conteniendo número del móvil y e-mail. Por medio de estos canales, ella puede ser contactada en cualquier momento del día. La gestora recibe un promedio de 80 e-mails al día y acostumbra responder a todos en un plazo máximo

sável pela ouvidoria.

Luciana Kriese, gestora de qualidade e relacionamento com clientes da Disnove, responsável pela ouvidoria.Luciana Kriese, gestora de calidad y relación con clientes de Disnove, responsable por el Ombudsman.

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pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é Ricardo Morishita Wada, mestre em Direito

pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é Ricardo Morishita Wada, mestre em Direito

pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é normal que uma sociedade tenha conflitos, mas

Ricardo Morishita Wada, mestre em Direito pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é normal que uma sociedade tenha conflitos, mas

Ricardo Morishita Wada, mestre em Direito pela USP e professor da FGV/Rio, disse que “é normal que uma sociedade tenha conflitos, mas é anormal que não se tenha instrumentos para

Gestão

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Em todas as lojas do Grupo existe um qua-dro com uma grande foto de Luciana, contendo número do celular e e-mail. Por meio destes canais, ela pode ser contatada a qualquer hora do dia. A gestora recebe uma média de 80 e-mails por dia e costuma responder a todos num prazo máximo de 24 horas, assim como aconteceu com a solicitação feita pela Revista Dealer, atendida prontamente pela ouvidora.

As ligações telefônicas são inúmeras, com assuntos diversificados, entre eles, sugestões, elo-gios, esclarecimentos de dúvidas e reclamações. Para tratar cada situação, a Ouvidoria possui certa autonomia e está diretamente subordinada à Superintendência e Conselho Executivo da empresa. Além deste trabalho, que é muito mais receptivo, há também o ativo, por meio dos con-tatos realizados pela central de relacionamento com clientes.

Kriese também é responsável pelo CRM, Central de Relacionamento com Clientes e de todos os indicadores de qualidade do grupo empresarial, bem como dos indicadores de cada marca, entre eles, SIQ da Volkswagen, Dealer Qualification da Volkswagen, CSI e Probon da Yamaha, Sistema ISO de qualidade, Padrões Internos da Kia e Nissan, enfim, tudo que es-teja relacionado à qualidade e cumprimento de padrões e processos da empresa. Entre outras atividades que administra estão: monitoramento de todas as mídias sociais, Twitter, Facebook, etc; pesquisas de satisfação; realização de eventos que promovam a imagem do Grupo Disnove; moni-toramento das respostas aos clientes; promoção de ações de relacionamento visando a fidelização dos consumidores e acompanhamento dos mo-mentos de entregas dos veículos.

“Ter a gestão de relacionamento com o consumidor dentro da concessionária é simples-mente o atestado de qual a real importância que a empresa dá à satisfação de seus clientes”, afirmou a gestora. Segundo Kriese, a empresa que não possui esse trabalho de gestão de relacionamento é porque, “possivelmente, na se preocupa em conhecer o código de defesa ao consumidor, em ser rápida e eficiente nas respostas à sua rede de contatos, em ser imparcial em suas análises, em ser ético e transparente com as pessoas com quem se depara a cada dia”.

de 24 horas, como también ocurrió con la solicitud hecha por la Revista Dealer, atendida prontamente por el ombudsman.

Las llamadas telefónicas son innúmeras con asuntos diversificados, entre ellos, sugerencias, elogios, aclaraciones de dudas y reclamaciones. Para tratar cada situación, el Ombudsman tiene cierta autonomía y está directamente subordinada a la Superintendencia y Consejo Ejecutivo de la empresa. Además de este trabajo, que es mucho más receptivo, hay también el activo, por medio de los contactos realizados por la central de relación con clientes.

Kriese también es responsable por la CRM, Cen-tral de Relación con Clientes y de todos los indicado-res de calidad del grupo empresarial, como también de los indicadores de cada marca, entre ellos, SIQ de Volkswagen, Dealer Qualification de Volkswagen, CSI y Probon de Yamaha, Sistema ISO de calidad, Estándares Internos de Kia y Nissan, por fin, todo que esté relacionado a la calidad y cumplimiento de estándares y procesos de la empresa. Entre otras actividades que administra están: monitoreo de todas las medias sociales, Twitter, Facebook, etc.; investigaciones de satisfacción; realización de even-tos que promuevan la imagen del Grupo Disnove; monitoreo de las respuestas a los clientes; promoción de acciones de relación teniendo en vista la fideliza-ción de los consumidores y acompañamiento de los momentos de entregas de los vehículos.

“Tener la gestión de relación con el consumidor dentro de la concesionaria es simplemente el certi-ficado de cuál es la real importancia que la empresa da a la satisfacción de sus clientes”, afirmó la gesto-ra. Según Kriese, la empresa que no tiene ese trabajo de gestión de relación es porque, “posiblemente, no se preocupa en conocer el código de defensa al con-sumidor, en ser rápida y eficiente en las respuestas a su red de contactos, en ser imparcial en sus análisis, en ser ético y transparente con las personas con quien se depara a cada día”.

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Ação e cidadania

Instituto Canopus: por uma sociedade melhor

A atuação do Grupo Canopus vai muito além de comercializar veículos. Por meio do Instituto Canopus, o grupo, formado por concessionárias Honda (motos), Toyota,

Chery, Kia, BMW/Mini, lojas multimarcas de veículos seminovos e usados, uma locadora

de veículos, uma corretora de seguros, uma empresa de F&I e uma administradora de

consórcio para carros, motocicletas, caminhões e imóveis, desenvolve diversos projetos sociais que

visam não só contribuir para a qualidade de vida das comunidades, mas também estimular o voluntariado.

La actuación del Grupo Canopus va mucho más allá de comercializar vehículos. Por medio del Instituto Canopus, el grupo formado por concesionarias Honda (motos), Toyota, Chery, Kia, BMW/Mini, tiendas multimarcas de vehículos seminuevos y usados, una alquiladora de vehículos, una corredora de seguros, una empresa de F&I y una administradora de consorcio para automóviles, motocicletas, camiones e inmuebles, desarrolla diferentes proyectos sociales que tienen en vista no sólo contribuir para la calidad de vida de las comunidades, pero también estimular el voluntariado.

Criado em 1991, o Instituto Cano-pus promove diversas ações sociais pelo Brasil. A organização nasceu de um ideal de Marcos Cruz, fun-dador do Instituto e presidente

do Grupo Canopus, que desejava compartilhar informações e oferecer cursos e treinamentos para a sociedade. “Os projetos do Instituto visam não apenas aumentar o conhecimento das pessoas e ajudar a melhorar as comunida-des, mas também formar voluntários”, afirmou Paulo Henrique de Lima Borges, presidente do Instituto Canopus, enfatizando que nos projetos são difundidos valores familiares, tais como, ética, respeito ao próximo, transparência, honestidade, reconhecimento e voluntariado.

Creado en 1991, el Instituto Canopus pro-mueve diferentes acciones sociales por Brasil. La organización nació de un ideal de Marcos Cruz, fundador del Instituto y presidente del Grupo Canopus, que deseaba compartir infor-maciones y ofrecer cursos y entrenamientos a la sociedad. “Los proyectos del Instituto tienen en vista no sólo incrementar el conocimiento de las personas y ayudar a mejorar las comu-nidades, pero también formar voluntarios”, afirmó Paulo Henrique de Lima Borges, presidente del Instituto Canopus, enfatizando que en los proyectos son difundidos valores fa-miliares, tales como, ética, respeto al prójimo, transparencia, honestidad, reconocimiento y voluntariado.

Instituto Canopus: por una sociedad mejor

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Apresentação de dança da escola Balet Caroline.Presentación de danza de la Escuela Ballet Caroline.

Fotos: Jocil Moreira Serra.

Instituto Canopus: por uma sociedade melhor Instituto Canopus: por una sociedad mejor

Vários projetos foram desenvolvidos na área educacional, cultural, meio ambiente e saúde na região onde o Grupo Canopus atua - Mato Grosso, Rondônia, Pará, Maranhão, Amazonas, São Paulo e Distrito Federal. Na área cultural, por exemplo, há o projeto “For-mação de Dançarinos”, que oferece oficinas de dança para crianças e adolescentes. Já o projeto “Primeiros Passos” promove cursos profissio-nalizantes, capacitando jovens e adultos de comunidades menos favorecidas. O Instituto também realiza o “Projeto Doe Sangue, Doe Vida” no setor da saúde, com o objetivo de salvar vidas. Em parceria com o Hemocentro Banco de Sangue do Hospital Santa Casa de Misericórdia, o Instituto efetua a coleta de

Varios proyectos fueron desarrollados en el área educacional, cultural, medio ambiente y salud en la región donde el Grupo Canopus actúa - Mato Grosso, Rondônia, Pará, Maran-hão, Amazonas, São Paulo y Distrito Federal. En el área cultural por ejemplo, hay el proyecto “Formación de Danzarines”, que ofrece ta-lleres de danza para niños y adolescentes. Ya el proyecto “Primeros Pasos” promueve cursos profesionalizantes capacitando jóvenes y adultos de comunidades menos favorecidas. El Instituto también realiza el “Proyecto Done Sangre, Done Vida” en el sector de la salud con el objetivo de salvar vidas. En asociación con el Hemocentro Banco de Sangre del Hospital Santa Casa de Misericórdia, el Instituto efectúa la recolección

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sangue a cada quatro meses nas concessionárias do Grupo.

Segundo Borges, um dos projetos pioneiros do Instituto é o “Estilo de Vida Canopus”. “O projeto foi desenvolvido para despertar em cada um a necessidade de planejar a vida e gerar qua-lidade de vida, por meio do autoconhecimento e autoavaliação”, disse o presidente do Instituto.

São três dias de atividades variadas, onde o participante tem a oportunidade de fazer reflexão, por meio de palestras e dinâmicas variadas em grupo com muita diversão e várias surpresas. Não há custo para os participantes e, além disso, é oferecida hospedagem e trans-porte de ida e volta. Toda a equipe do encontro - palestrantes, cozinha, limpeza, apoio, entre outros - são voluntários, demonstrando que um dos valores – formação de voluntários – tem surtido resultados.

“Procuramos ter uma atuação efetiva para es-timular o voluntariado e promover iniciativas em prol da sociedade. O nosso objetivo principal é formar multiplicadores de boas ações”, ressaltou Marcos Cruz, presidente do grupo Canopus.

Desde 2006, os encontros ocorrem uma ou duas vezes por ano onde há sede do Instituto Ca-nopus, nos estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará, São Paulo, Amazonas e Distrito Federal.

Já foram atendidas mais de 4 mil pessoas no projeto “Estilo de Vida Canopus”. Até o final de 2011, o instituto pretende beneficiar 5 mil pessoas. “Paralelamente, as diversas ações do Instituto já beneficiaram mais de 50 mil pessoas”, completou.

Borges atenta para o fato de que o Brasil é um país muito vasto e há uma parcela da população que ainda não é atendida em suas necessidades básicas, como saneamento e energia elétrica nas residências. “Com medidas simples e projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo, com um modo de pensar e agir ético em nossas relações é possível preencher uma lacuna existente, transformando nossa sociedade em um lugar melhor e mais humano”, enfatizou Borges. Para ele, os proje-tos sociais transformam a realidade das pessoas, fazendo com que tenham acesso aos seus direitos e se conscientizem dos seus deveres. “Com essas medidas, os participantes se tornam cidadãos integrais”, completou.

de sangre a cada cuatro meses en las concesio-narias del Grupo.

Según Borges, uno de los proyectos pioneros del Instituto es el “Estilo de Vida Canopus”. “El pro-yecto fue desarrollado para despertar en cada uno la necesidad de planificar la vida y generar calidad de vida, por medio del autoconocimiento y autoeva-luación”, dijo el presidente del Instituto.

Son tres días de actividades variadas donde el participante tiene la oportunidad de hacer reflexión, por medio de conferencias y dinámicas variadas en grupo con mucha diversión y varias sorpresas. No hay costo para los participantes y, además de ello, se ofrece hospedaje y transporte de ida y vuelta. Todo el equipo del encuentro - conferencistas, cocina, limpieza, apoyo, entre otros - son voluntarios, de-mostrando que uno de los valores – formación de voluntarios – ha surtido resultados.

“Buscamos tener una actuación efectiva para estimular al voluntariado y promover ini-ciativas en pro de la sociedad. Nuestro objetivo principal es formar multiplicadores de buenas acciones”, destacó Marcos Cruz, presidente del grupo Canopus.

Desde 2006, los encuentros ocurren una o dos veces al año donde hay sede del Instituto Canopus, en los Estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará, São Paulo, Amazonas y Distrito Federal.

Ya fueron atendidas más de 4 mil personas en el proyecto “Estilo de Vida Canopus”. Hasta el final de 2011, el instituto pretende beneficiar 5 mil personas. “Paralelamente las diferentes ac-ciones del Instituto ya beneficiaron más de 50 mil personas”, completó.

Borges atenta para el hecho que Brasil es un país muy vasto y hay una parte de la población que aun no es atendida en sus necesidades básicas, como saneamiento y energía eléctrica en las residencias. “Con medidas simples y proyectos volcados a la mejoría de la calidad de vida de la sociedad como un todo, con un modo de pensar y actuar ético en nuestras relaciones es posible completar una laguna existente, transformando nuestra sociedad en un lugar mejor y más humano”, enfatizó Borges. Para él, los proyectos sociales transforman la realidad de las personas, haciendo con que tengan acceso a sus derechos y se concienticen de sus deberes. “Con esas medidas, los participantes se transforman en ciudadanos integrales”, completó.

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Voluntários do Instituto Canopus reunidos para comemorar o sucesso no fi nal do evento.Voluntarios del Instituto Canopus reunidos para celebrar el éxito al fi nal del evento.

Ser voluntário: uma atitude de amor – Para a vo-luntária Sayane Marquesi, faturista e auxiliar do departamento pessoal do Grupo Canopus, o Ins-tituto visa a qualidade de vida de seus colabora-dores, familiares e comunidade proporcionando bem estar social aos envolvidos nos projetos. “É muito gratificante saber que sou capaz de fazer o bem àqueles que nada têm. Doar, praticar o amor, ensiná-los a rir e a chorar, a acreditar em si, em sua capacidade, reconhecer seus direitos humanos, aprender uma profissão, lutar pela dig-nidade, vencer o medo e não aceitar a violência”, afirmou Marquesi, concluindo: “Acredito que se cada um dedicar um pouco de seu tempo com trabalhos voluntários colaboraremos para uma sociedade mais digna”.

A pessoa que desejar ser voluntária do Ins-tituto Canopus deve entrar em contato pelo endereço www.institutocanopus.org.br ou pelos telefones que constam no site. Assim, o interes-sado será incluído no banco de dados e começará a receber informações e convites para participar das ações e projetos.

Ser voluntario: una actitud de amor – Para la vo-luntaria Sayane Marquesi, facturista y auxiliar del departamento personal Grupo Canopus, el Instituto tiene en vista la calidad de vida de sus colaboradores, familiares y comunidad propor-cionando bienestar social a los involucrados en los proyectos. “Es muy gratificante saber que soy capaz de hacer el bien aquellos que no tienen nada. Donar, practicar el amor, enseñarlos a reír y a llorar, a creer en sí, en su capacidad, reconocer sus derechos humanos, aprender una profesión, luchar por la dignidad, vencer el miedo y no acep-ta la violencia”, afirmó Marquesi, concluyendo: “Creo que si cada uno dedica un poco de su tiempo con trabajos voluntarios colaboraremos para una sociedad más digna”.

La persona que desea ser voluntaria del Instituto Canopus debe contactarse por medio de la dirección electrónica www.institutocanopus.org.br o por los teléfonos que constan en el sitio. Así, el interesado será incluido en la base de datos y comenzará a recibir informaciones e invitaciones para participar de las acciones y proyectos.

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Renato Bernhoeft é fundador e presidente do conselho de sócios da höft consultoria. Autor de 16 livros. [email protected] ou www.hoft.com

Renato Bernhoeft es fundador y presidente del consejo de socios de höft consultoría. Autor de 16 libros. [email protected] o www.hoft.com

CarreiraPor Renato Bernhoeft

O glamour e o fascínio, que envolvem algumas atividades e segmentos do mercado consumidor, não permitem, muitas vezes, transparecer os desafi os que as mesmas

representam para todos aqueles que dele dependem ou possuem um forte envolvimento.

La fama y la fascinación, que involucran algunas actividades y segmentos del mercado consumidor, no permiten muchas veces trasparecer los desafíos que las mismas representan

para todos aquellos que dependen de él o poseen un fuerte involucro.

R eferimo-nos aos artistas, modelos publicitários ou de beleza, esportistas e até alguns profissionais liberais. São algumas das carreiras e profissões que apresentam

características muito transitórias, tanto no mercado de trabalho como do consumo.

O desafio é ainda maior para pessoas que foram transforma-das em personagens – criaturas públicas muitas vezes dissociadas da figura humana – e cuja existência, atitudes e comportamentos são transformados em um produto que é oferecido ao mercado com prazo de validade previamente estabelecido.

Matéria publicada em setembro de 2005 pela revista “Veja”, sob o título “A segunda vida”, descreve e analisa a história e desa-fios de algumas modelos brasileiras que obtiveram muito sucesso nas passarelas da moda.

“Elas têm quase dez anos de profissão, viajaram o mundo inteiro a trabalho e estão com um pé na aposentadoria – isso tudo aos 20 e poucos anos. Estamos falando, claro, das modelos: grandes nomes da geração de brasileiras que invadiu as passarelas do mundo na década passada e estão desembarcando no Brasil de mala e cuia, empurradas do alto do pódio por uma nova leva de menininhas altas, magras e muito mais jovens”.

O grande desafio para todos os profissionais que percorrem um caminho similar ao das modelos é tomar consciência da aproximação, ou até do momento, em que deve se reinventar. E isto bem antes de se tornar uma figura obsoleta na profissão escolhida. Ou seja, conseguir sair ainda no auge da carreira e não aguardar o período da decadência.

E mais importante ainda, encontrar uma nova atividade onde possa manter seu brilho, auto-estima e, de preferência, compatí-vel com algum aspecto da sua experiência anterior.

Carreiras e profi ssões com prazo de validade

Carreras y profesiones con plazo de validez

Nos referimos a los artistas, modelos publicitarios o de belleza, deportistas y hasta algunos profesionales liberales. Son algunas de las carreras y profesiones que presentan caracterís-ticas muy transitorias, tanto en el mercado de trabajo como del consumo.

El desafío es aun mayor para personas que fueron transformadas en personajes – criaturas públicas muchas veces disociadas de la figura humana - y cuya existencia, actitudes y comportamientos son transformados en un producto que es ofrecido al mercado con plazo de validez previamente establecido.

Materia publicada en septiembre de 2005 por la revista “Veja”, bajo el título “A segunda vida” (La segunda vida), describe y analiza la historia y desafíos de algunas modelos brasileñas que obtuvieron mucho éxito en las pasarelas de la moda.

“Ellas tienen casi diez años de profesión, viajaron todo el mundo a trabajo y están con un pie en la jubilación – todo ello a los 20 y pocos años. Estamos hablando, claro, de las modelos: grandes nombres de la generación de brasileñas que invadió las pasarelas del mundo en la década pasada y están desembarcando en Brasil con todo su equipaje, empujadas desde el alto del podio por un nuevo grupo de niñas altas, delgadas y mucho más jóvenes”.

El gran desafío para todos los profesionales que recurren un camino similar al de las modelos es tomar conciencia de la aproximación, o hasta del momento, en que debe reinventarse. Y esto viene antes de vol-verse una figura obsoleta en la profesión elegida. Es decir, conseguir salir aun en el auge de la carrera y no esperar el período de la decadencia.

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A modelo Letícia Birkheuer, que se afastou das passarelas com a perspectiva de um casamento, declarou que “já estava me pre-parando e estudando interpretação fazia quase um ano. É difícil, mas bem mais inteligente, planejar um afastamento quando está tudo ainda dando certo”.

Uma das pioneiras nesta decisão foi outra gaúcha, Ana Hi-ckmann, que dizia “ter horror só de pensar que alguém pudesse dizer que estava acabada para as passarelas”.

Desde sua volta ao Brasil fez carreira de apresentadora de programa em televisão e, emprestou, ou apareceu, com seu nome, em uma diversidade de campanhas publicitárias de produtos como sapatos, roupas, óculos, jóias e guarda-chuvas. Apenas no ano de 2006 ela faturou mais de 100 milhões de reais em licenciamentos.

Para agentes e profissionais relacionados com este mundo da moda a transição nem sempre é um processo fácil. Mas ela se mostra inevitável.

Outra experiência digna de observação e análise, por sua com-plexidade e delicadeza, é a dos artistas. Jamie Lee Curtis, atriz norte-americana, filha de Janet Leigh e Tony Curtis, decidiu que ao com-pletar 47 anos, no ano de 2006, deveria sair de cena. E declarou que “é muito melhor envelhecer sem correr o risco de amargar as aflições de quem insiste em fazer de conta que o tempo não passou”.

Referindo-se aos seus pais, disse que “embora eles não che-garam a perder a dignidade, foi muito duro vê-los encerrar a carreira. É triste ver o ator caminhar para o fundo do poço. E o pior é que ele não sabe que tudo acaba, que o telefone vai parar de tocar, que ninguém mais vai convidá-lo para as festas e que o dinheiro vai – ou pode – faltar”.

Conclui ela dizendo que “só espero que não interpretem mi-nha aposentadoria como sinal de que me envergonho da minha aparência. Será apenas uma decisão inteligente da minha parte. É melhor sair de cena agora, e, desta forma, manter minha graça e dignidade”.

No mundo dos esportes alguns dos nomes que podem ser lembrados, como referências nesta atitude e sabedoria de afastar-se no auge de uma carreira, é possível relacionar Pelé, Gustavo Borges, Zidane, para ficar apenas com alguns dos nomes mais conhecidos.

A grande lição que todas estas experiências nos podem transmitir, e elas se aplicam a todas as atividades humanas, é a importância de compreender que existe um momento em que devemos nos desprender de alguma posição, carreira ou atividade. E, o ideal é fazer isto quando ainda estamos no auge, evitando uma saída melancólica. O que pode até se tornar motivo de pena e lástima dos demais.

É um bom lembrete também para empresários, executivos e outras categorias profissionais que se empolgam com o poder – ou status - que lhes é “emprestado” pelas corporações ou mercado.

E esta iniciativa não está relacionada diretamente a questão da idade. Mas, acima de tudo, pela necessidade de preservação da auto-estima.

Lo más importante aún es encontrar una nueva actividad donde pueda mantener su brillo, autoestima y preferentemente, compatible con algún aspecto de su experiencia anterior.

La modelo Letícia Birkheuer, que se apartó de las pasarelas con la perspectiva de un matrimonio, declaró que “ya me estaba preparando y estudiando interpretación hacia casi un año. Es difícil, pero bien más inteligente, planear un retiro cuando aún estaba yendo bien”.

Una de las pioneras en esta decisión fue otra gaúcha, Ana Hi-ckmann, que decía “tener horror sólo en pensar que alguien pudiese decir que no servía más para las pasarelas”.

Desde su regreso a Brasil hizo carrera de presentadora de pro-grama en televisión y, prestó o apareció, con su nombre, en una diversidad de campañas publicitarias de productos como zapatos, ropas, anteojos, joyas y paraguas. Apenas en el año 2006 ella facturó más de 100 millones de reales en licencias.

Para agentes y profesionales relacionados con este mundo de la moda la transición no siempre es un proceso fácil. Pero ella se muestra inevitable.

Otra experiencia digna de observación y análisis, por su complejidad y delicadeza, es la de los artistas. Jamie Lee Curtis, actriz norteamericana, hija de Janet Leigh y Tony Curtis, decidió que al completar 47 años en el año 2006, debería salir de escena. Y declaró que “es mucho mejor envejecer sin correr el riesgo de amargar las aflicciones de quien insiste en hacer de cuenta que el tiempo no pasó”.

Refiriéndose a sus padres, dice que “aun ellos no llegaron a perder la dignidad, fue muy duro verlos terminar la carrera. Es triste ver al actor caminar hacia el fondo del pozo. Y lo peor es que él no sabe que todo se acaba, que el teléfono dejará de sonar, que nadie más lo va invitar a fiestas y que el dinero va – o puede – faltar”.

Concluye ella diciendo que “sólo espero que no interpreten mi jubilación como señal de que me avergüenzo de mi apariencia. Será apenas una decisión inteligente de mi parte. Es mejor salir de escena ahora y de esta forma, mantener mi gracia y dignidad”.

En el mundo de los deportes algunos de los nombres que pue-den ser recordados como referencias en esta actitud y sabiduría de apartarse en el auge de una carrera, es posible relacionar a Pelé, Gustavo Borges, Zidane, para quedar apenas con algunos de los nombres más conocidos.

La gran lección que todas estas experiencias nos pueden transmi-tir, y ellas se aplican a todas las actividades humanas, es la impor-tancia de comprender que existe un momento en que nos debemos desprender de alguna posición, carrera o actividad. Y lo ideal es hacer esto cuando aun estamos en el auge, evitando una salida melancólica. Lo que puede hasta hacerse motivo de pena y lástima de los demás.

Es un buen membrete también para empresarios, ejecutivos y otras categorías profesionales que se entusiasman con el poder – o estado - que les es “prestado” por las corporaciones o mercado.

Y esta iniciativa no está relacionada directamente a cuestión de la edad. Pero, sobre todo por la necesidad de preservación de la autoestima.

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Lançamentos

Antes da medida do governo em aumentar o IPI para veículos importados fora do Mercosul e México, ou que não tenham 65% de peças nacionais, as montadoras asiáticas demonstravam fôlego em apresentar novos produtos

ao mercado brasileiro. Com inovações na motorização e design, a SsangYong Motor apresentou a quarta geração do Korando. Já a Jac Motors Brasil lançou o J6 nas versões de 5 lugares e 7 lugares. No segmento de

caminhões, a Effa Motors está ampliando sua atuação com os caminhões – o N601 (capacidade para transportar três toneladas) e o N900 (quatro toneladas). No segmento de duas rodas, o destaque é Traxx, com a Fly 135.

Antes de la medida del gobierno en aumentar el IPI (Impuesto sobre Producto Industrializado) para vehículos importados fuera del Mercosur y México, o que no tengan el 65% de piezas nacionales, las montadoras asiáticas

demostraban aliento en presentar nuevos productos al mercado brasileño. Con innovaciones en la motorización y diseño, SsangYong Motor presentó la cuarta generación del Korando. Ya Jac Motors Brasil lanzó el J6 en dos versiones

– la de 5 lugares y la de 7 lugares, denominada Diamond, desarrollada por el equipo de ingenieros brasileños. En el segmento de camiones, Effa Motors está ampliando su actuación con los camiones – el N601 (capacidad para transportar

tres toneladas) y el N900 (cuatro toneladas). En el segmento de dos ruedas, el destaque es Traxx, con la Fly 135.

A Fly 125 da Traxx ganhou uma versão mais potente – a moto trail Fly 135, que chega ao mercado brasileiro em setembro. Os principais diferenciais da Fly 135 são: o novo motor, com o propulsor de 135cc, OHC, refrigerado a ar, com 13,1 cv de potência máxima e 0,96 kgfm de torque, dando fôlego extra ao modelo e deixando-a mais veloz nas arran-cadas e retomadas, ao mesmo tempo em que não influencia consideravelmente no consumo. Outra novidade é que, agora, o consumidor pode escolher entre um jogo de pneus off Road ou um on Road.

Os pneus off Road vem acompanhados de aros 21 na dianteira e 18 na traseira. Já com a configuração on Road, as medidas são 19 na dianteira e 17 na traseira, conferindo um “ar” mais urbano. A moto é equipada com freio a disco nas duas rodas e tem suspensão traseira monoamortecida com link, proporcionando mais estabilidade nas derrapagens e nas curvas. Possui ainda velocímetro de fácil leitura e sensor na embreagem e no pedal para evitar que a moto arranque com o descanso lateral acionado.

Fly 125 de Traxx ganó una versión más potente – la moto trail Fly 135, que llega al mercado brasileño en septiembre. Los principales diferenciales de Fly 135 son: el nuevo motor, con el propulsor de 135cc, OHC, refrigerado por aire, con 13,1 cv de potencia máxima y 0,96 kgfm de par, dando aliento ex-tra al modelo y dejándola más veloz en las arrancadas y reto-madas, al mismo tiempo que no influencia considerablemente

Traxx

en el consumo. Otra novedad es que ahora, el consumidor puede elegir entre un juego de neumáticos off Road o uno on Road.

Los neumáticos off Road vienen acompañados de aros 21 en la delantera y 18 en la trasera. Ya con la configuración on Road, las medidas son 19 en la delantera y 17 en la trasera, confiriendo un “aire” más urbano. La moto está equipada con freno por disco en las dos ruedas y tiene suspensión trasera mono-amortiguada con link, proporcionando más estabilidad en los derrapes y en las curvas. Tiene también velocímetro de fácil lectura y sensor en el embrague y en el pedal para evitar que la moto arranque con el descanso lateral accionado.

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Montadoras asiáticas trazem novidades

Montadoras asiáticas traen novedades

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Effa MotorsA Effa Motors está ampliando sua atuação no mercado

brasileiro de veículos comerciais com o lançamento dos seus primeiros caminhões. Já estão disponíveis nas 97 concessionárias da marca os caminhões leves N601 (ca-pacidade para transportar três toneladas) e N900 (quatro toneladas), ambos produzidos pela marca Jiangling Motors Corporation (JMC), um dos maiores e mais conceituados fabricantes chineses de veículos comerciais e uma das 100 maiores empresas da China.

Em 1993, a Jiangling estabeleceu uma importante joint-venture com a Isuzu. A montadora japonesa é um dos maio-res produtores mundiais de motores a diesel, com produção anual em torno de 16 milhões de unidades. Outro passo fundamental na evolução da montadora chinesa aconteceu em 1995, quando a Jiangling Motors Corporation passou a ter como um dos seus acionistas a Ford.

Graças a esta soma de experiências, a Jiangling tornou-se a primeira montadora da China a comercializar veículos na Europa, a partir de 2005, com o utilitário esportivo Lan-dwind. Líder do mercado chinês de veículos comerciais e com suas exportações em crescimento, a Jiangling produz atualmente uma linha diversificada de veículos.

A empresa conta hoje com uma capacidade de produzir perto de 290 mil veículos por ano e cerca de 20.000 funcio-nários. “A Jiangling é uma das montadoras de maior pres-tígio e qualidade na China hoje em dia. Estamos iniciando as importações dos seus caminhões, mas pretendemos ampliar a linha JMC no Brasil, importando outros modelos no futuro”, afirma Eduardo Effa, presidente do Grupo Effa.

A expectativa da Effa Motors é vender cerca de 3 mil unidades dos dois veículos no primeiro ano. “Temos con-dições de atingir um volume superior neste período, mas queremos antes preparar adequadamente nossa rede de concessionárias para trabalhar com este novo segmento e, com isso, oferecer o melhor atendimento possível”, explica o executivo. Até agora, a Effa Motors comercializava no País o automóvel compacto M100 e uma linha de utilitários.

Effa Motors está ampliando su actuación en el mercado brasileño de vehículos comerciales con el lanzamiento de sus primeros camiones. Ya están disponibles en las 97 concesio-narias de la marca los camiones leves N601 (capacidad para transportar tres toneladas) y N900 (cuatro toneladas), ambos producidos por la marca Jiangling Motors Corporation (JMC), uno de los mayores y más conceptuados fabricantes chinos de vehículos comerciales y una de las 100 más grandes empresas de China.

En 1993, Jiangling estableció una importante joint-venture con Isuzu. La montadora japonesa es una de las más grandes productoras mundiales de motores a diesel, con producción anual alrededor de 16 millones de unidades. Otro paso funda-mental en la evolución de la montadora china ocurrió en 1995, cuando Jiangling Motors Corporation pasó a tener como uno de sus accionistas Ford.

Gracias a esta suma de experiencias, Jiangling se hizo la primera montadora de China en comercializar vehículos en Europa, a partir de 2005, con el utilitario deportivo Landwind. Líder del mercado chino de vehículos comerciales y con sus exportaciones en crecimiento, Jiangling produce actualmente una línea diversificada de vehículos.

La empresa cuenta hoy con una capacidad de producir cerca de 290 mil vehículos al año y cerca de 20.000 empleados. “Jiangling es una de las montadoras de mayor prestigio y cali-dad en China hoy en día. Estamos iniciando las importaciones de sus camiones, pero pretendemos ampliar la línea JMC en Brasil, importando otros modelos en el futuro”, afirma Eduardo Effa, presidente del Grupo Effa.

La expectativa de Effa Motors es vender cerca de 3 mil unidades de los dos vehículos en el primer año. “Tenemos condiciones de lograr un volumen superior en este período, pero queremos antes preparar adecuadamente nuestra red de concesionarias para trabajar con este nuevo segmento y, con ello, ofrecer la mejor atención posible”, explica el ejecutivo. Hasta ahora, Effa Motors comercializaba en el País el automóvil compacto M100 y una línea de utilitarios.

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SsangYong Korando A Tricos Districar, importadora oficial, iniciou a comercia-

lização da quarta geração do modelo do Sport Utilities Vehi-cles Korando, com motor Diesel de 4 cilindros, 16 válvulas, 2.0 litros, 175 cavalos de potência a 4.000 rpm, que já atende à nova legislação de emissão do Euro 5 / Proconve L6.

Projetado e desenvolvido pelo renomado estilista italia-no Giorgetto Giugiaro, em 1974, o Korando iniciou um novo capítulo na história automotiva coreana, em 1983, quando a sua primeira unidade foi lançada no mercado. A evolução seguinte mais significativa ocorreu em 1996 quando o mo-delo adotou a tecnologia Diesel da Mercedes-Benz em sua terceira geração.

Projetado e desenvolvido ao longo dos últimos cinco anos para entregar eficiência ambiental consciente, o Ko-rando oferece elevada economia de combustível e baixa emissão de CO² para rivalizar com o melhor de sua categoria. O novo motor Diesel eletrônico XDi200 (D20DTF), além de ser 20% mais eficiente em relação ao seu antecessor, não é só compatível com as normas de emissão Euro V, mas tam-bém já está projetado para atender no futuro ao Euro VI. Isso devido a uma série de avanços tecnológicos, incluindo a terceira geração de injeção de combustível common-rail, E-EGR (recirculação elétrica dos gases), válvula de controle de turbulência e CDPF (filtro de partículas Diesel).

O Korando passou a ser disponibilizado ao mercado bra-sileiro com câmbio de 6 marchas, mecânico ou automático. Os preços sugeridos, antes do aumento do IPI, são: Korando Mec GL - R$ 89.900,00; Korando Mec GLS - R$ 94.900,00; Korando Aut GL - R$ 102.900,00; Korando Aut GLS - R$ 109.900,00 e Korando Aut GLS Executivo - R$ 119.900,00.

Tricos Districar, importadora oficial, inició la comerciali-zación de la cuarta generación del modelo del Sport Utilities Vehicles Korando, con motor Diesel de 4 cilindros, 16 válvulas, 2.0 litros, 175 caballos de potencia a 4.000 rpm, que ya atiende la nueva legislación de emisión del Euro 5 / Proconve L6.

Proyectado y desarrollo por el renombrado estilista italiano Giorgetto Giugiaro, en 1974, Korando inició un nuevo capítulo en la historia automotora coreana, en 1983, cuando su primera unidad fue lanzada en el mercado. La evolución siguiente más significativa ocurrió en 1996 cuando el modelo adoptó la tecno-logía Diesel de Mercedes-Benz en su tercera generación.

Proyectado y desarrollado a lo largo de los últimos cinco años para entregar eficiencia ambiental consciente, Korando ofrece elevado ahorro de combustible y baja emisión de CO² para rivalizar con el mejor de su categoría. El nuevo motor Diesel electrónico XDi200 (D20DTF), además de ser el 20% más eficiente en relación a su antecesor, no es sólo compatible con las normas de emisión Euro V, pero también ya está proyectado para atender en el futuro al Euro VI. Ello debido a una serie de avances tecnológicos, incluyendo la tercera generación de inyección de combustible common-rail, E-EGR (recirculación eléctrica de los gases), válvula de control de turbulencia y CDPF (filtro de partículas Diesel).

Korando pasó a ser suministrado al mercado brasileño en las versiones con cambio mecánico de 6 marchas y auto-mático de 6 velocidades. Los precios sugeridos, antes del au-mento del IPI son: Korando Mec GL - R$ 89.900,00; Korando Mec GLS - R$ 94.900,00; Korando Aut GL - R$ 102.900,00; Korando Aut GLS - R$ 109.900,00 y Korando Aut GLS Execu-tivo - R$ 119.900,00.

Lançamentos

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QUEM QUER MAIS RENTABILIDADE QUER CASE IH. ESTEJA PREPARADO. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM CONCESSIONÁRIO CASE IH.QUEM QUER MAIS RENTABILIDADE QUER CASE IH. ESTEJA PREPARADO. QUEM QUER MAIS RENTABILIDADE QUER CASE IH. ESTEJA PREPARADO. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM CONCESSIONÁRIO CASE IH.

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Lançamentos

A Jac Motors Brasil apresentou o J6 em duas versões – a de 5 lugares e a de 7 lugares, denominada Diamond. O mode-lo de 7 lugares foi desenvolvido pela equipe de engenharia da Jac Motors Brasil e não está disponível para a venda na China. A possibilidade de rebater os bancos e removê-los com mais facilidade também é uma “invenção” brasileira. “Pretendemos vender de 1 mil a 1,5 mil unidades por mês do J6. É um modelo que traz ótima relação-custo benefício e o melhor custo de utilização do mercado. Possui também a maior capacidade de carga do país e o melhor espaço interno para todos os ocupantes”, afirmou Sérgio Habib, presidente da JAC Motors Brasil.

Os J6 passaram por um duro processo de rodagem para serem adaptados para o mercado brasileiro, verificando motor, sistema de suspensão, freios, isolamento acústico e acabamento interno. No total, a equipe de engenharia rodou 1 milhão de km, tanto no Brasil quanto na China. Uma das principais modificações foi a inclusão da terceira fileira de bancos.

O conjunto de suspensão também foi recalibrado. Os en-genheiros brasileiros privilegiaram o conforto e a segurança e, seja com um ou sete ocupantes, o J6 precisa ter o mesmo comportamento nestes quesitos. “Um modelo que carrega sete pessoas não pode balançar muito, nem pular. Quanto maior o peso, maior o trabalho da suspensão”, explica Luiz Inoue, gerente de homologação da JAC Motors Brasil. Outro item trocado foi o motor. A versão original vinha equipada com propulsor 1.8. Para o Brasil, foi desenvolvido, pela pró-pria JAC Motors, o 2.0, mais potente que o anterior, gerando um desempenho mais compatível com o gosto do consumi-dor brasileiro.

A caixa de câmbio também foi modificada. Em relação à versão original, a engenharia encurtou os engates, deixan-do o carro mais ágil e com uma suavidade maior em veloci-dades urbanas. A engenharia também trabalhou forte na redução no índice de NVH (noise, vibration and harshness, ou ruído, vibração e aspereza). As colunas A, B e C foram reforçadas com materiais fonoabsorventes. O cluster foi calçado com borracha e a vedação dos vidros foi melhora-da. O sistema de escapamento também foi retrabalhado, diminuindo o ruído.

As duas versões já estão disponíveis para vendas nas 50 concessionárias da rede, que abrange 45% do território na-cional. Até o fim do ano serão 80 concessionárias e, até 2012, a rede terá cerca de 150 concessionárias, uma abrangência de 70% do mercado nacional. Até o aumento do IPI vigorar, o J6 será comercializado por R$ 58.800, enquanto que o J6 Diamond sai por R$ 59.800.

Jac Motors Brasil presentó el J6 en dos versiones – la de 5 lugares y la de 7 lugares, denominada Diamond. El modelo de 7 lugares fue desarrollado por el equipo de ingeniería de Jac

J6

Motors Brasil y no está disponible para la venta en China. La po-sibilidad de rebatir los bancos y removerlos con más facilidad también es una “invención” brasileña. “Pretendemos vender de 1 mil a 1,5 mil unidades al mes del J6. Es un modelo que trae excelente relación costo- beneficio y el mejor costo de utiliza-ción del mercado. También tiene la mayor capacidad de carga del país y el mejor espacio interno para todos los ocupantes”, afirmó Sérgio Habib, presidente de JAC Motors Brasil.

Los J6 pasaron por un duro proceso de rodamiento para ser adaptados al mercado brasileño, verificando motor, sistema de suspensión, frenos, aislamiento acústico y acabado interno. En total, el equipo de ingeniería rodó 1 millón de km, tanto en Brasil como en China. Una de las principales modificaciones fue la inclusión de la tercera corrida de asientos.

El conjunto de suspensión también fue recalibrado. Los ingenieros brasileños privilegiaron la comodidad y la segu-ridad, ya sea con uno o siete ocupantes, el J6 necesita tener el mismo comportamiento en estos requisitos. “Un modelo que carga siete personas no puede moverse mucho, ni saltar. Cuanto mayor es el peso, mayor es el trabajo de la suspensión”, explica Luiz Inoue, gerente de homologación de JAC Motors Brasil. Otro ítem cambiado fue el motor. La versión original venía equipada con propulsor 1.8. Para Brasil fue desarrolla-do, por propia JAC Motors, el 2.0, más potente que el anterior, generando un desempeño más compatible con el gusto del consumidor brasileño.

La caja de cambio también fue modificada. En relación a la versión original, la ingeniería acortó los enganches, dejando el automóvil más ágil y con una suavidad mayor en velocidades urbanas. La ingeniería también trabajó fuerte en la reducción en el índice de NVH (noise, vibration and harshness, o ruido, vibración y aspereza). Las columnas A, B y C fueron reforzadas con materiales fono-absorbentes. El cluster fue calzado con caucho y la veda de los vidrios fue mejorada. El sistema de escape también fue re-trabajado, reduciendo el ruido.

Las dos versiones ya están disponibles para ventas en las 50 concesionarias de la red, que abarca el 45% del territorio nacional. Hasta el final del año serán 80 concesionarias y hasta 2012, la red tendrá cerca de 150 concesionarias, un abarque del 70% del mercado nacional. Hasta que vigore el aumento del IPI, el J6 será comercializado por R$ 58.800, mientras que el J6 Diamond sale por R$ 59.800.

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Fernando Calmon é jornalista especializado no setor automotivo.

Fernando Calmon es periodista especializado en el sector automotriz.

EspaçoAberto

Por Fernando Calmon

Em 2011 se comemoram os 125 anos do surgimento dos primeiros automóveis patenteados. Na realidade, algumas tentativas de criar um

veículo com propulsão própria foram feitas anteriormente a 1886.

En 2011 se celebra los 125 años del surgimiento de los primeros automóviles patentados. En la realidad, algunos intentos de crear un vehículo con propulsión propia fueron hechas antes de 1886.

O fato é que as ideias anteriores não se tornaram viáveis. E a história reserva essa primazia a dois pioneiros – Karl Benz e Gottlieb Daimler – que no mesmo ano, em cidades diferentes da Alemanha, de forma

independente, patentearam um triciclo e um quadriciclo, respectivamente.Naquela época, as comunicações não eram tão boas e os dois empresários

nunca se conheceram pessoalmente, apesar de concorrentes, segundo os registros históricos. Daimler morreu em 1900. No entanto, as duas empresas – Benz & Cie. e Daimler-Motoren-Gesellschaft – acabaram se fundindo, em 1926. A marca Mercedes surgiu em 1901, quando o influente homem de negócios austríaco Emil Jellinek, sugeriu que um dos modelos Daimler, modificados para competição, recebesse o nome de sua filha de dez anos.

A nova marca logo criou vínculos aos incipientes veículos de representa-ção. Esses modelos começaram a aparecer no início do Século XX, mas não despertaram a atenção de reis e nobres de então. Um exemplo foi o tzar russo, Nicolau, entusiasmado por cavalgar, que valorizava os velhos costumes, sem dar atenção aos automóveis. O imperador alemão, Wilhelm II, também mostrava atitude semelhante.

Cavalos e carruagens eram o símbolo máximo de mobilidade para a nobreza europeia. A burguesia endinheirada e emergente evoluiu mais rapidamente. Logo percebeu que os automóveis poderiam ser usados para igual fim, desde que tivesse todo o conforto e evolução mecânica. Aos poucos estábulos foram cedendo lugar a pátios e garagens.

A Mercedes-Benz percebeu isso e tratou de atender essa demanda. Aí tam-bém entra a visão de Jellinek, homem dessa burguesia ligada também às corridas automobilísticas. Ele era um aficionado e deu importantes contribuições aos automóveis de representação. Quando encomendava seus carros, não se ligava em carruagens ou modelos apenas alargados e encompridados. Sem abrir mão do conforto e imponência, exigia sempre um motor potente que se colocava no alto da hierarquia do oferecido naqueles dias. E o motorista viajava protegido e não exposto, como em outros.

Em reconhecimento ao austríaco, um modelo 1907, inspirado por ele, está no Museu Mercedes-Benz, em Stuttgart, cidade sede da companhia. A marca alemã criou vários desses carros. O principal ícone foi o modelo 600, e sua versão esticada Pullman, usado por chefes de estado, reis, rainhas e príncipes, altos funcionários de governos e empresas, além de artistas e famosos em geral. Sua produção se encerrou em 1981. Apenas em 2002, voltou ao mercado revivendo a marca Maybach, de vínculos históricos com a Daimler e origem do primeiro Mercedes.

Produzir carros de representação ajudou as três marcas alemãs a desen-volver o conceito e as características dos atuais modelos premium. Audi, BMW e Mercedes, claro, não estão mais sozinhas. As japoneses Acura (Honda), Infiniti (Nissan) e Lexus (Toyota) também são concorrentes, especialmente no mercado americano.

Carros de RepresentaçãoAutomóviles de Representación

El hecho es que las ideas anteriores no se hicieron viables. Y la historia reserva esa primacía a dos pioneros – Karl Benz y Gottlieb Daimler – que en el mismo año, en ciudades diferentes de Alemania, de forma independiente, patentaron un triciclo y un cuadriciclo, respectivamente.

En aquella época, las comunicaciones no eran tan buenas y los dos empre-sarios nunca se conocieron personalmente, a pesar de la competencia entre ellos, según los registros históricos. Daimler murió en 1900. Sin embargo, las dos em-presas – Benz & Cie. y Daimler-Motoren-Gesellschaft – terminaron fundiéndose en 1926. La marca Mercedes surgió en 1901, cuando el influente hombre de negocios austríaco Emil Jellinek, sugirió que uno de los modelos Daimler, modi-ficados para competición, recibiera el nombre de su hija de diez años.

La nueva marca luego creo vínculos a los incipientes vehículos de represen-tación. Esos modelos comenzaron a aparecer en el inicio del Siglo XX, pero no despertaron la atención de reyes y nobles de entonces. Un ejemplo fue el zar ruso, Nicolau, entusiasmado por cabalgar que valorizaba las antiguas costumbres, sin dar atención a los automóviles. El imperador alemán, Wilhelm II, también mostraba actitud semejante.

Caballos y carruajes eran el símbolo máximo de movilidad para la nobleza europea. La burguesía con dinero y emergente evolucionó más rápidamente. Luego notó que los automóviles podrían ser usados para igual fin, desde que tuviese toda la comodidad y evolución mecánica. De a pocos establos fueron cediendo lugar a patios y garajes.

Mercedes-Benz notó ello y trató de atender esa demanda. Ahí también entra la visión de Jellinek, hombre de esa burguesía vinculada también a las carreras automovilísticas. Él era un aficionado y dio importantes contribuciones a los automóviles de representación. Cuando encomendaba sus automóviles, no le gustaban carruajes o modelos sólo alargados y prolongados. Sin abrir mano de la comodidad e imponencia, siempre exigía un motor potente que se colocaba en el alto de la jerarquía de lo ofrecido en aquellos días. Y el conductor viajaba protegido y no expuesto, como en otros.

En reconocimiento al austríaco, un modelo 1907, inspirado por él, está en el Museo Mercedes-Benz, en Stuttgart, ciudad sede de la compañía. La marca alema-na creó varios de esos automóviles. El principal icono fue el modelo 600, y su versión estirada Pullman, usado por jefes de Estado, reyes, reinas y príncipes, altos empleados de gobiernos y empresas, además de artistas y famosos en general. Su producción se terminó en 1981. Apenas en 2002, volvió al mercado reviviendo la marca May-bach, de vínculos históricos con Daimler y origen del primer Mercedes.

Producir automóviles de representación ayudó las tres marcas alemanas a desarrollar el concepto y las características de los actuales modelos premium. Audi, BMW y Mercedes, claro, no están más solas. Las japonesas Acura (Honda), Infiniti (Nissan) y Lexus (Toyota) también son de la competencia, especialmen-te en el mercado americano.

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Qualidade não é diferencial, é genética

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Distrito Federal

São Paulo

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Qualidade não é só um diferencial da Construtora Tempo, mas sim um compromisso. Faz parte da nossa genética, desde o cuidado e atenção com o orçamento até o rigor nos prazos de execução. É assim que pensamos, é assim que trabalhamos. No segmento de concessionárias de veículos, a Construtora Tempo já executou mais de 100 projetos em todo o Brasil.

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