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1 Setembro/Outubro 2008

Revista Digital do Palmeiras nº3

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Revista Oificial da S.E. Palmeiras de tiragem mensal e proibida à venda. Acompnhe o dia-a-dia do Verdão. Matérias especiais, memórias e tudo de importante que o palmeirence merece ler.

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3Setembro/Outubro 2008

A emoção toma contade cada coração palmeirense

Pág. 6

Ademir da Guia ..................................... Pág. 04 Leandro ................................................ Pág. 08Palestra Itália ........................................ Pág. 09Goleiros ................................................ Pág. 12Homenagem ......................................... Pág. 15Palmeiras Camp ................................... Pág. 22Depto. Compras ................................... Pág. 23Depto. Social ........................................ Pág. 24Dia das Crianças .................................. Pág. 25Arena Palestra Itália ............................. Pág. 27Esportes Amadores ............................. Pág. 28Veteranos do Basquete ........................ Pág. 30Palmeiras Locomotives ........................ Pág. 31Galerinha Verde .................................... Pág. 32Vovôs Palestrinos ................................. Pág. 34

Sérgio Reis

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Festa dos Veteranos

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ÍndiceNossos pentacampeões

Editorial

Affonso Della Monica NettoPresidente da Diretoria

O fim deste ano se aproxima célere como sempre acontece, e é claro que o coração de cada um de nós bate a cada dia com maior intensidade. A disputa do título do Campeonato Brasileiro de 2008 segue equilibradíssima e o Palmeiras esta nesta luta.

Como sempre digo, o futebol foi, é e continuará a ser o carro-chefe do nosso clube, daí todos os esforços que nossa administração fez e faz no sentido de fortalecer cada vez mais o grupo, seja com material humano, seja com equipamentos e demais condições de trabalho. Ganhar ou não o Brasileirão faz parte do esporte, mas temos certeza de que nossa torcida tem consciência de que todos os esforços foram feitos no sentido de garantir mais uma conquista.

A história deste clube se escreve, em grande parte, através dos títulos que ele obtém pelos estádios afora. Por isso, é com muita satisfação que apresentamos neste número a cobertura completa da Festa dos Veteranos. Evento que realizamos desde os anos 70, mais uma vez teve como personagens principais grandes craques do glorioso passado alviverde.

Duas outras matérias referentes ao futebol também merecem ser citadas: as marcas atingidas pelos atletas pentacampeões mundiais Marcos e Roque Júnior, que respectivamente ultrapassaram 400 e 200 partidas com a camisa alviverde, e a realização de clássicos em nosso estádio, para os quais já contamos com o aval e o apoio das autoridades competentes. E quando a nova Arena, cujos trâmites burocráticos já estão todos resolvidos, estiver pronta, mais jogos importantes sediaremos.

Evidentemente, a revelação de jogadores é um dos mais importantes caminhos para a formação de grandes equipes. Por isso, além de toda a atenção que já damos às nossas cinco categorias de base, iniciaremos em janeiro do ano que vem o projeto “Palmeiras Camp”, aliás apresentado em detalhes nesta edição.

Saindo um pouquinho do gramado e entrando nas quadras, quero salientar duas importantes reportagens. A primeira trata da gloriosa conquista da equipe do futsal feminino, que encantou a Europa com exibições de gala e nos trouxe muitos títulos, sendo aliás considerada uma das melhores do mundo. E tivemos, também, a homenagem que o Palmeiras fez ao Jubileu de Ouro da conquista do Campeonato Paulista de Basquetebol de 1958, mais uma noite em que a emoção falou mais alto em nosso clube.

E por falar em momentos emocionantes, eles estiveram presentes no último Dia das Crianças, quando em conjunto com empresas parceiras proporcionamos momentos de alegria a pequenos carentes. É o Palmeiras consciente de sua responsabilidade social. E se você quiser comemorar a passagem de ano em nosso clube, esta edição também lhe dá todas as dicas e informações.

Bem, só me resta agora agradecer a atenção de todos e lhes desejar uma boa leitura. Espero encontrá-los novamente em nossa próxima edição.

“Lutar, sempre; vencer, quando possível; esmorecer, jamais”.

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Craque maior e ídolo da história do Palmeiras, nosso eterno camisa 10 recebeu a justíssima homenagem sem esconder uma enorma ponta de orgulho

Calçada da Fama agora com divinos pés

Calçada da Fama agora com divinos pés

REVISTA DO PALMEIRAS, SETEMBRO/OUTUBRO DE 2008 Órgão Oicial de Divulgação da Sociedade Esportiva Palmeiras - Rua Turiassu, 1840 - PABX (11) 3874.6500 – Caixa Postal 818 – CEP 05005-000 – São Paulo/SPConselho Editorial: Affonso Della Monica Netto, José Cyrillo Jr., Newton Lavieri Jr., Paulo Pinto, Rogério Dezembro, Rubens Reis e Fábio FinelliCoordenação Editorial: Soccer - (11) 3864.3197 Diretor e Jornalista Responsável: Lucas Neto (MTb 7.611) Editor-chefe: Márcio Trevisan - Golaço! Comunicação Ltda. - (11) 5584.7245 - www.golacocomunicacao.com.br Direção de Arte: Maurício Rito - www.mritodesigner.net Fotos: Arquivo do Palmeiras e Fábio Menotti Direção de Fotografia: Fábio Menotti Reportagens: Jota Christianini, Fernando Galuppo, Jairo Giovenardi e Fernando del Carlo

Expediente

Ademir da Guia é imortalizado no mais importante palco do futebol mundial

e todas as homenagens que Ademir da Guia já recebeu - e, também, inclusive das que ainda receberá -, uma das mais significativas aconte-

Dceu no último dia 19 de outubro: em reconheci-mento à imensa contribuição que o eterno craque palmeirense deu ao futebol brasileiro, seus pés foram moldados e inseridos na Calçada da Fama do Estádio Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro/RJ.

“Receber uma homenagem como esta é sempre muito gratificante. Certamente este dia ficará mar-cado para sempre tanto dentro do meu coração quanto dos meus familiares e dos torcedores das equipes que defendi em minha carreira: o Bangu/RJ, onde tudo começou, e o Palmeiras, que aprendi a amar e proporcionou tudo o que tenho em minha vida”, disse o Divino.

Visivelmente emocionado e segurando as lágri-mas na hora da entrevista, nosso eterno camisa 10 manteve a serenidade mesmo quando inda-gado por um jornalista sobre as pouquíssimas chances que teve com a camisa da Seleção Brasileira, pela qual disputou apenas 11 jogos.

“Muita gente me pergunta se tenho mágoa dos técnicos que não me convocaram, mas isso jamais aconteceu. Na época em que eu jogava a disputa por um lugar no meio-campo do Brasil era acirradíssima. Mesmo assim, posso me con-siderar um privilegiado, pois além de ter jogado algumas partidas ainda pude ir e atuar uma vez numa Copa. Vários grandes craques não tiveram esta chance”, lembrou, referindo-se à disputa do 3º lugar no Mundial de 1974, quando esteve em campo por 45 minutos contra a Polônia.

Para se ter uma idéia do quanto é seleta a relação de craques que lá estão - até hoje, foram apenas 97 os nomes lembrados -, basta citar alguns dos gênios do futebol que agora têm o nosso Divino como eterna companhia: Bellini, Zico, Didi, Garrin-cha, Gérson, Nilton Santos, Pelé, Rivellino, Ron-aldinho, Tostão, Zizinho, etc. Três estrangeiros também fazem parte da lista: o zagueiro chileno Figueroa, o alemão Franz Beckembauer e o atacante paraguaio Romerito.

Ademir da Guia é o 12º profissional com pas-sagem pelo Palmeiras a fazer parte da Calçada da Fama do Maracanã. Antes dele, já haviam sido eternizados Djalma Santos, Edmundo, Jair Rosa Pinto, Julinho Botelho, Émerson Leão, Luís Pereira, Luisinho Lemos, Mendonça, Telê Santana, Vavá e Zinho.

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Goleiro Marcos, zagueiro Roque Júniore atacante Denílson formam a “tríplice coroa” palmeirense

esponda rápido: o que o Milan/ITA e o Palmeiras têm em comum? A primeira idéia que nos vem à mente, R

claro, é o fato de ambas as equipes terem em sua história a mesma ascendência.

Podemos lembrar, também, que tanto o rubro-negro italiano quanto o alviverde brasileiro são duas das mais famosas e populares equipes do mundo, tendo em seu currículo títulos nacionais, continentais e internacionais. Outro ponto em comum é a paixão que caracteriza as duas enormes torcidas.

Mas há outra coincidência entre estes dois gigantes do futebol do planeta bola: ambos são os únicos neste momento que contam em seus elencos com três pentacampeões mundiais: Dida, Ronaldinho Gaúcho e Kaká defendem o clube milanista, enquanto no Campeão do Século XX estão Marcos, Denílson e Roque Júnior.

Esta espécie de “trio-de-ferro” alviverde comple-tou-se há pouco, com o retorno de Roque, mas já se conhece há tempos. O goleiro e o zagueiro atuaram juntos por nada menos do que cinco anos (entre 1995 e 2000), período no qual o Verdão faturou alguns dos seus mais importantes títulos, como por exemplo o da Copa Libertadores da América de 1999.

O atacante que às vezes também atua pelo meio chegou ao Palmeiras no começo do ano, quando estreitaram-se os laços de amizade que ele já tinha com o nosso capitão. Por fim, antes tantas vezes adversários, Denílson e o mais recente reforço do clube já haviam atuado juntos na Seleção Brasileira - e adivinhe só quem era o goleiro daquele time...

Daí a importância que estes três jogadores têm para o atual elenco palmeirense, do qual são referências até mesmo internacionais.

Outra característica muito importante que Marcos, Roque Júnior e Denílson têm é a experiência. Jogadores que possuem em seus currículos importantíssimas conquistas - com destaque, claro, para o pentacampeonato mundial obtido com a camisa do Brasil em 2002 -, eles serão fundamentais à nossa equipe na próxima tem-porada, quando o Verdão disputará vários e significativos títulos.

Com a equipe tendo chances reais de figurar entre as quatro melhores do atual Campeonato Brasileiro, uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América deixa de ser um objetivo para se tornar algo bastante provável. E é claro que estes três craques poderão contribuir muito para um grupo que, em sua maioria, disputará esta competição sul-americana pela primeira vez.

Como se vê, em 2009 o Palmeiras precisará muito de sua “tríplice coroa”.

Com um elenco de muita qualidade mas que conta com vários jovens jogadores, a experiência deste “trio-de-ferro” tem sido e continuará a ser fundamental para o Palmeiras

Lugar de craque pentacampeão do mundo é no Palmeiras

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Goleiro é sinônimode tranqüilidade e liderança ao time

Marcos: experiência e talento há maisde 400 partidas

Com mais de 400 partidas pelo Palmeiras, feito que atingiu em 21 de set-embro, na vitória sobre o Vasco da Gama/RJ por 2 a 0, o goleiro Marcos é a maior autoridade do Verdão em se tratando de Libertadores da América. E embora uma vaga para a edição de 2009 desta competição ainda não estivesse matematicamente garantida quando do fechamento desta Revista do Palmeiras, evidentemente era pensamento geral de todo o grupo que tal objetivo certamente seria atingido.

E, claro, uma das peças mais importantes e experientes em termos de Libertadores é o capitão palmeirense. Aliás, quando o assunto é a mais importante competição sul-americana, nosso camisas 12 só tem boas e inesquecíveis lembranças.

“A primeira vez que a disputei foi em 1999. Comecei na reserva do Velloso, mas devido à sua contusão assumi a posição e, graças a Deus, além de ter sido campeão ainda foi eleito o melhor jogador daquela edição”, lembra.

Desconfiança. Esta era a palavra que acompanhava o atacante Denílson quando de sua chegada ao Palmeiras, no começo deste ano. Afinal, havia tempo que o jogador, de indiscutível capacidade técnica, estava fora dos grandes centros do futebol mundial e não eram poucos aqueles que, não sem uma dose de maldade, o consideravam um “ex-jogador em atividade”.

Mas esta situação em nada incomodava o jogador, segundo ele mesmo confirmou. “Claro que algumas coisas que você lê ou ouve magoam, mas não chegavam a me tirar o sono. Sempre soube da minha capacidade e provar que poderia ser útil ao Palmeiras era apenas uma questão de tempo”.

Aliás, de pouco tempo. Mesmo suplente na maior parte do Campeonato Pau-lista, o hábil atacante participou de 14 das 23 partidas que levaram o Verdão ao seu 22º título. E como estreou já em meio à competição, isso significa que ele ficou de fora de apenas um jogo após sua chegada.

Com contrato até o fim do ano, a esperança de Denílson é permanecer no Verdão. “Gostei demais do clube e também da torcida palmeirense, que de início me preocupava um pouco, mas que me apoiou desde o primeiro dia. Jogar no Palmeiras é bom demais”, resumiu o jogador.

Denílson é o 12º titular do Verdão

Roque Júnior volta com aval do chefe

Hoje, ele nem de longe lembra aquele garoto assustado que, com apenas 19 anos, trocou o pequeno São José/SP pelo Palmeiras. Inicialmente apenas uma aposta do clube, o menino Júnior, que adotaria os nomes de Júnior José e Júnior II, rapidamente se consolidou como um dos principais jogadores e homem de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari. Nascia, então, Roque Júnior.

Daí a alegria que seu retorno ao Palmeiras, em setembro último, proporcionou à torcida palmeirense. “Tenho uma história neste clube. Foram cinco títulos em cinco anos, e acho que uma marca como esta não são muitos os atletas que possuem”, disse, orgulhoso, em sua apresentação.

Mas o Palmeiras que encontrou é muito diferente daquele que, em 2000, ele trocou pelo Milan italiano. “A força da torcida e a grandeza do clube continuam as mesmas, mas a estrutura de trabalho melhorou uma enormidade. Hoje, a Academia de Futebol proporciona todas as condições de trabalho para os jogadores e a Comissão Técnica, e os aparelhos que temos à disposição são do mesmo nível ou até superiores aos existentes na Europa”, elogiou o jogador.

Aos 32 anos, Roque Júnior retornou ao Verdão com o aval de Vanderlei Luxemburgo, o mesmo treinador que aprovou sua contratação treze anos atrás. E, ao que tudo indica, terá sua renovação contratual solicitada pelo técnico palmeirense. “Meu objetivo é permanecer, claro. Quem não quer jogar numa equipe como a do Palmeiras?”, finalizou.

“Depois, em 2000, ficamos com o vice-campeonato, mas eliminamos de novo o Corinthians nos penais e isso valeu quase como um título. Em 2001 também cumprimos uma ótima campanha, mas não conseguimos chegar à decisão. Já em 2005 e 2006 não nos preparamos como deveríamos e nossa campanha não foi à altura das tradições do clube. Gosto muito de jogar a Libertadores e, pela filosofia que a atual diretoria vem adotando para o futebol, acho que teremos boas chances no ano que vem”, disse.

Com 47 partidas, Marcos é o jogador que mais vezes atuou pelo Palmeiras em toda a história da copa Libertadores da América.

Marcos recebe de outro craque do gol, Velloso, placa comemorativa aos seus 400 jogos pelo Verdão

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empate sem gols com o Náutico/PE, em 28 de setembro, pode não ter sido o resultado que o Palmeiras

Leandro e Luxemburgo já haviam feito sucesso juntos. Em 2003, ambos conquistaram a Tríplice Coroa pelo Cruzeiro/MG - Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

Para o lateral-esquerdo, futebol é mesmo feito de fases distintas - algumas positivas, outras nem tanto. Hoje, assim como há cinco anos, ele atravessa um ótimo momento, mas nem sempre foi assim, como ele mesmo recorda.

“Meu primeiro bom período foi em 1999, no Vitória/BA, quando terminamos em 4º lugar no Brasileirão e ganhei a Bola de Prata como o melhor de minha posição. No ano seguinte, fui campeão baiano, e também foi legal. Depois veio o Cruzeiro/MG e a convocação à Seleção Brasileira. Mas em 2005 sofri uma grave contusão e fiquei um tempo sem jogar. Depois, fui negociado com o futebol português”, lembra.

esperava, mas pelo menos para o lateral-esquerdo Leandro aquele encontro se tornou inesquecível: afinal, marcou seu 100º jogo com a camisa verde e branca.

“Claro que fiquei muito feliz. Atingir esta marca foi um motivo de orgulho muito grande para mim, pois não são todos os jogadores que conseguem chegar a números como este”, comentou.

Titular absoluto e um dos homens-chave no esquema de Vanderlei Luxemburgo, o atleta explica seu ótimo momento, bem diferente, aliás, do que viveu em 2007. “Antes, não tinha confiança, mas após a chegada dele voltei a jogar meu melhor futebol. Fiquei no Palmeiras só porque ele foi contratado”, admite.

Lateral-esquerdo ultrapassa uma centena de partidas pelo Palmeiras. E quer ficar em 2009.

100 vezes Leandro

Emprestado ao Palmeiras pelo Porto/POR até 31 de dezembro próximo, o objetivo de Leandro, claro, é permanecer por mais uma temporada.

“Gostaria muito de continuar no Palmeiras, pois se trata de um clube de ponta. Só que não depende apenas da minha vontade ou da diretoria e da comissão técnica. Há um outro clube com o qual tenho vínculo e é preciso respeitar os seus interesses”, lembrou.

A torcida palmeirense, que hoje nem imagina a equipe sem seus quase sempre precisos cruzamentos, torce para que todas as partes se acertem e que o simpático e popular “Bochecha”, como é carinhosamente chamado pelos companheiros, possa ficar no Verdão.

O Leandro comemora mais um gol com a camisa do Palmeiras

O torcedor palmeirense costuma lotar o Estádio Palestra Itália em quase todos os jogos. Nos clássicos, porém, o espaço reservado às torcidas adversárias respeita o que determina o regulamento de cada competição.

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O torcedor palmeirense costuma lotar o Estádio Palestra Itália em quase todos os jogos. Nos clássicos, porém, o espaço reservado às torcidas adversárias respeita o que determina o regulamento de cada competição.

urante muito tempo, o torcedor palmeirense não pôde desfrutar do direito de acompanhar os maiores D

clássicos paulistas no Estádio Palestra Itália. Jogos contra Santos, Portuguesa, São Paulo e Corinthians aconteciam no Pacaembu, no Mo-rumbi, no Interior... Mas nunca em nossa casa.

Porém, as coisas começaram a mudar a partir de 2005, quando a atual administração passou a não medir esforços para que o time disputasse todos os clássicos que mandasse no Palestra.

O jogo entre Palmeiras e São Paulo, disputado em 19/10 foi a prova mais do que definitiva de que é possível realizar clássicos e partidas im-portantes em nosso campo.

Os 26.676 torcedores que estiveram presentes chegaram ao estádio com tranqüilidade, apoiaram suas equipes e voltaram para casa sem que nenhum grave incidente fosse registrado.

Para o gerente de futebol do clube, Toninho Cecí-lio, nada mais justo que, depois de anos jogando na casa do adversário ou em campos neutros, o time possa atuar literalmente em casa. “É im-portante dar segurança ao público e nós damos. Limitamos a venda de ingressos de acordo com o indicado pelas autoridades policiais, aumentamos nosso efetivo de seguranças e o pessoal de apoio ao torcedor, enfim, fazemos tudo o que é preciso. Todas as medidas são tomadas e o Palmeiras tem todo o direito de jogar todas as partidas que mandar em seu estádio”, garante.

O policiamento para um clássico é analisado no contexto em que se enquadra a partida - quanto mais importante, maior o efetivo. A Federação Paulista de Futebol, que determinou que a se-gunda partida semifinal do Campeonato Paulista deste ano, entre Palmeiras e São Paulo, fosse realizada no estádio alviverde, e os próprios clubes trabalharam em conjunto para oferecer total apoio ao planejamento da pela PM.

Em dias de clássicos, o policiamento é reforçado em pontos estratégicos da Cidade, como os principais terminais de ônibus e as estações de Metrô. No último Choque-Rei, por exemplo, 2.500 policiais foram dispersos pela Capital, sendo que 1.000 deles trabalharam no Palestra Itália, garantindo a segurança de toda a torcida.

Se quiser, Verdão fará derby em casa

Portuguesa, Santos e São Paulo já sabem: quando o mando for do Verdão, o jogo será no Estádio Palestra Itália. Mas tal situação deverá se expandir também para o outro grande clube paulistano.

“No que depender da Polícia Militar, o campo do Palmeiras pode ser palco de uma partida contra o Corinthians, desde que respeitadas as nossas deter-minações”, diz o responsável pelo planejamento do policiamento da Capital, tenente Pedro Luís.

O Palestra Itália, que já recebeu final de Copa Liberta-dores e recentemente semifinal e final de Campeonato Paulista poderá, desta forma, sediar inclusive o famoso derby paulistano.

De acordo com ele, nosso estádio está pronto para abrigar qualquer tipo de partida: “Existem formas para saber qual o tamanho do recurso que terei que di-sponibilizar. Mas não tem por que tratarmos Palmeiras x Corinthians de forma diferente”, assegura.

Prezados rivais: sejam todos bem-vindos ao Estádio Palestra Itália

Trabalho em conjunto mostra que nossa casa tem todas as condições de abrigar os grandes clássicos paulistas

Policiais Militares em ação na frente do Palestra Itália

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e todo time deve ter um bom goleiro, o que dizer, então, de um clube formador de verdadeiros craques na S

posição? A Sociedade Esportiva Palmeiras man-tém a tradição em revelar ótimos camisas 1.

Buscar novos talentos é normal no futebol e o Verdão o faz com muita competência, até porque diversos garotos são descobertos, ainda na adolescência, no futsal, em times juvenis do Interior ou então se esforçam para ser aprovados nos testes que o nosso clube promove constante e periodicamente.

O goleiro Bruno, reserva imediato de Marcos, está inserido neste contexto, pois foi descoberto quando tinha 13 anos e agora segue os passos de outro ídolo da torcida, Diego: “Quero manter o nível do Marcão e dar seqüência a esta escola do Palmeiras, treinando bem, sempre com regu-laridade. Os goleiros deste time são, acima de tudo, amigos”, conta.

Bruno segue os passos do ídolo para se tornar o dono da camisa 1 palmeirense

Deola também aguar-da a sua vez

Bruno treina firme todos os dias: objetivo é estar devidamente preparado quando chegar o momento de assumir o gol do Palmeiras

Para Bruno, o diferencial do Verdão é o trabalho de integração: “Quando cheguei, o Carlos Pracidelli, então preparador de goleiros, colocava os garotos próximos dos profissionais. Isso ajuda a entender o trabalho e, com isso, os mais expe-rientes passam muitas coisas positivas aos mais jovens. Agora, o Fernando Miranda, que sucedeu o Carlão, continua com a mesma filosofia. Por isso tenho certeza de que os resultados serão os mesmos”, afirma.

Apesar de saber que somente assumirá a titularidade do gol palmeirense após o ídolo e amigo Marcos encerrar sua carreira, Bruno tem certeza de que seu dia irá chegar. “Já esperei 11 anos e sei que uma hora será a minha vez. Quando isso acontecer, o mais importante é que a torcida palmeirense fique tranqüila, pois me sinto preparado para a enorme responsabilidade que será assumir o lugar de um dos mais importantes jogadores da história do clube”, garantiu o futuro dono da camisa 1 alviverde.

Deola: palmeirense desde criancinha. Literalmente.

Antes mesmo de sair da maternidade em Céu Azul, cidade próxima a Foz do Iguaçu/PR, o menino Eliton recebeu como boas-vindas uma camisa verde com o símbolo do Palmeiras bordado por uma vizinha.

O tempo passou, Eliton adotou o sobrenome Deola e, também por ser “palmeirense desde criancinha”, tem agora todo o direito de lutar pelo sonho de se tornar titular do Palmeiras.

No Palmeiras desde 2000, ele já esteve emprestado a clubes como Grêmio Barueri/SP, Sertãozinho/SP e Juventus/SP, a fim de que ganhasse experiência e ritmo de jogo. Agora como 3º goleiro, acredita que chegou o momento de permanecer no clube.

“Aqui é cobrança é muito maior, pois só exi-stiram grandes goleiros. Para jogar bem pelo Verdão tem que ser diferente, estar acima da média. Por isso aceitei sair um pouco e só vol-tar quando me sentisse preparado”, explicou o jovem profissional.

O goleiro diz não ter pressa, pois sabe que as chances aparecerão: “Gosto de dar um passo de cada vez. Agora, já faço parte do elenco. Daqui a pouco posso estar jogando”, prevê.

Vem aí o novo MarcãoVem aí o novo Marcão

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epois de revelar para o futebol nomes que se consagrariam como verdadeiros craques do gol, como

Diego já se adaptou à Inglaterra. Por enquanto segue na reserva de Reina, um dos atletas mais respeitados no clube. No entanto, a própria Comissão Técnica do LiverpooI/ING sabe que, se for necessário, ele está pronto.

Durante os treinos da equipe antes da Champions League e do Campeonato Inglês, Diego atuou como titular em algumas partidas e foi muito elogiado por todos no clube: “Um trabalho só dá resultado quando é feito com integração, mas desde que conte com profissionais competentes e pessoas de caráter. Este é o caso do Palmeiras. Aprendi dentro e fora de campo com essas pes-soas, e isso me faz sentir ainda mais preparado para dar seqüência à minha carreira”, afirma.

Como tem coração verde, Diego sabe que, futuramente, pode voltar a jogar pelo. “Estarei sempre pronto para defender esta camisa, e com muito amor. Para mim seria um orgulho, mas sei que a concorrência será enorme, já que o Bruno e o Deola estão bem e outros ótimos goleiros ainda vão surgir. No Palmeiras é sempre assim”, prevê.

DOberdan Cattani, Zetti, Sérgio, Velloso e Mar-cos, apenas para citarmos alguns exemplos, o Palmeiras aposta em uma nova geração de goleiros que, é certo, fará com que o clube não se preocupe em contratar jogadores para esta posição por um longo tempo.

Bruno e Deola, jovens entrevistados na página ao lado, seguem os passos dos incríveis camisas 1 descritos acima e, futuramente, sem dúvida alguma serão ídolos do torcedor palmeirense. Exatamente como aconteceu com Diego, mais um exemplo de que o Palmeiras é muito eficiente no trabalho de formação, treinamento e desen-volvimento de seus goleiros.

Recentemente negociado com o Liverpool/ING, o Verdão exportou um goleiro muitíssimo bem preparado que, apesar da idade - apenas 25 anos - têm bagagem suficiente para vestir a camisa de qualquer grande clube europeu. A prova disso foram os elogios que recebeu por parte de Imp-rensa e torcida e, também, o fato de ter sido um dos três melhores da posição nos Campeonatos Brasileiros de 2006 e 2007.

Trabalho sério de for-mação e treinamento

faz dos goleiros do Palmeiras

os melhores do País

A arte de revelar craques

do gol

E tudo começou com Praça...

Diego: da Academia de Futebol aos gramados europeus

Fernando e seus goleiros: seguindo a linha de Pracidelli

Quando foi convidado para ser o responsável por um trabalho de formação de goleiros do Departa-mento Amador em 1992, Carlos Pracidelli sabia que aquela seria uma oportunidade de ouro para que pudesse desenvolver um bom projeto. O que ele não imaginava, porém, é que 14 anos mais tarde seria um dos profissionais mais respeitados do mundo, tendo em seu currículo títulos como a Libertadores de 1999 ou a Copa do Mundo de 2002.

Formador dos goleiros Velloso, Marcos, Diego, Bruno e Deola, Pracidelli transferiu-se para o Chelsea/ING em maio deste ano, logo após ter se tornado mais uma vez campeão paulista. E mesmo com o sério trabalho realizado pelo clube, Pracidelli destaca o papel do torcedor: “A torcida do Palmeiras tem muito carinho e paciência com os goleiros que são lançados. Ela sempre os incentiva”, elogia.

Hoje, a função de Pracidelli é exercida por Fernando Miranda, ex-goleiro do Verdão que se especializou em Educação Física e Fisiologia do Exercício. E ele já aposta na nova safra alviverde: “Além de uma visão profissional, os goleiros são apaixonados e vestem a camisa do Palmeiras com muito amor. Além de Bruno e Deola, há também Lucas, André Zuba e Dida”. lembra.

O atual treinador de goleiros tem total apoio de seu professor: “Deixei uma raiz no Palmeiras. O Fernando é extremamente capacitado e conhece como o Verdão atua na formação de goleiros”, elogia Carlos Pracidelli, feliz da vida com o seu pupilo.

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ima chegou humilde para treinar nos juvenis do Palestra. Vinha do Bom Retiro, bairro que o viu nascer e onde L

Conheça a trajetória de um dos jogadores mais queridos da história do Palmeiras

Lima, garoto e craque de Ouro

cedo começou jogando nos times da várzea.

Eduardo Lima só pensava em jogar bola, mas logo teve que trabalhar, ajudar o pai José Jorge no sustento da humilde casa. Além de Eduardo, seus quatro irmãos (Mário - que também atuou no Verdão, com o nome de Lima IV -, Romeu, Antônio e Oswaldo) jogaram futebol.

Assim que completou 17 anos, em 1938, Eduardo foi levado para treinar no Palestra Itália. Aprovou e ficou. No ano seguinte já estava no primeiro quadro, glória maior para o menino que nascera palestrino e que tantas vezes juntara os poucos tostões que ganhava para ir até o estádio ver de perto seus ídolos, e que a partir de então passara a jogar ao lado de todos eles.

No início dos anos 40, Lima começa a demonstrar duas características que marcaram sua carreira: a versatilidade, pois atuava todas as posições do meio campo e do ataque, e a precoce calvície, responsável pelo famoso gorrinho que tanto o marcou e identificou enquanto atleta.

Era um torcedor palestrino que jogava pelo Pal-estra. Dedicava-se como poucos. Nunca revidou uma falta mais violenta, ao contrário; apressava-se em cumprimentar o adversário, perdoando a agressão. Jamais foi expulso, jamais se rebelou contra um árbitro.

Mas havia algo que o incomodava: diziam os mais críticos que, embora bom, “no derby ele não marcava gol”. De fato, embora já com quase cinco anos no clube, Lima ainda não conseguira balançar as redes corintianas. Até que chegou o dia 23 de maio de 1943.

O Palmeiras venceu por 2 a 0 e ele marcou os dois gols, além de chutar duas bolas na trave. Em 1946 fez mais três e, até o fim de sua história no clube, faria oito gols em nosso maior rival.

Dentre os muitos títulos que ganhou, destaque para o da Copa Rio de 1951, uma das cinco coroas obtidas pelo Verdão no início dos anos

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m dos primeiros sucessos de Sérgio Reis foi a música “Cora-ção de Papel”, mas bem que o u

título desta canção poderia ser um pouquinho diferente: “Verde Coração de Papel”. Afinal, o Palmeiras é a grande paixão deste artista querido em todo o País.

Paulistano do bairro de Santana, onde nasceu em 23 de junho de 1940, começou a freqüentar o Palestra Itália no início da dé-cada dos 50 pelas mãos do pai, Érico Bavini. Sua potente voz, que tempos mais tarde encantaria o Brasil, foi ouvida pela primeira vez em nossas arquibancadas.

Alguns anos depois, Sérgio começou a cantar em casas noturnas de São Paulo/SP, onde conheceu o radialista Enzo de Almeida Passos que, percebendo seu enorme talento, lhe indicou à gravadora Chantecler, na época uma das mais importantes e conhecidas.

O cantor abraça o símbolo do Palmeiras: o amor pelo Verdão foi a maior herança que seu pai lhe deixou

RP - Você está completando 50 anos de carreira. Cantou rock, fez parte da Jovem Guarda, se firmou no sertanejo. Como tudo começou?

SR - Comecei com 16 anos, cantando em várias casas noturnas de São Paulo/SP. Com 18 anos gravei meu primeiro disco, um bolero. Interpretei artistas que adorava, como Orlando Silva, Nélson Gonçalves, Cauby Peixoto, Pepino de Capri, Lucho Gatica, Trio Los Panchos, etc., e consegui aprender as melodias. Fiz sucesso, pois fui lapidando, interpretando, até criar meu próprio estilo. Em boate se canta de tudo, pois as pessoas pedem músicas que a gente não espera.

RP - Graças ao seu pai, Érico Bavini, e ao programa “Na Beira da Tuia”, apresentado pela dupla caipira Tonico & Tinoco, você ganhou sua primeira viola...

SR - Pois é, veja como são as coisas. Acredito em destino. Nasci na Capital, não tenho parentes no Interior, mas aqui não tinha cultura sertaneja. Não havia gente do campo mesmo, como Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó, meninos que vêm com essa raiz. Com 10 anos de idade eu ouvia este programa do Tonico & Tinoco. “Inté terça-feira, minha gente...”, eles cantavam, lembro até hoje. Meu pai, sabendo que eu gostava de música sertaneja, me deu uma viola de presente, e a tenho até hoje.

RP - Mas você começou com o nome artístico de Jonny Jonhson. Como se tornou Sérgio Reis?

SR - Coisas da vida. Fui até uma gravadora sertaneja, a Chantecler, pois estavam à procura de um cantor de boleros. Meus diretores eram o Palmeira, da dupla Palmeira e Piá, e o Teddy Vieira, um dos compositores de “Menino da Porteira”. Cheguei lá com um nome americano, Jonny Jonhson, mas eles não gostaram. Como minha mãe chamava-se Clara Reis, mantive Sérgio e peguei o sobrenome dela. Aí, nasceu o Sérgio Reis.

RP - Seu primeiro disco foi gravado em 1958 e você demorou dez anos para fazer sucesso, certo?

SR - Verdade. Demorou mesmo. Mas hoje, grandes artistas, como Victor e Léo, que estão estourando agora, demoraram também. A carreira do artista não se faz em um ano, nem em dez. É como no futebol: quando o menino tem uma chance nas categorias de base do Palmeiras e depois cresce, vai se desenvolvendo aos poucos até começar a jogar no profissional. Daí começa a fazer gols e recebe o reconhecimento do clube e da torcida.

RP - Suas portas se abriram com “Coração de Papel”. Ela é sua canção preferida?

SR - O primeiro sucesso foi importante, pois era o sonho de ajudar meus pais, que eram de família simples. Com esta canção, sobrevivi até 1972, quando aí veio “Menino da Gaita”, que foi um sucesso nacional. “Coração de Papel” foi a melhor porque me mostrou que eu tinha capacidade de fazer coisas boas. Já com “Menino da Gaita” dei con-tinuidade à carreira, até aparecer “Menino da Porteira”, que literalmente abriu a minha porteira... (risos).

Confira a entrevista exclusiva concedida à Revista do Palmeiras:

Lá, inicialmente utilizando o pseudônimo de Jonny Jonhson, rapidamente esquecido, o ainda garoto de 18 anos gravou seu primeiro disco. E a balada que citamos na abertura deste texto abriu as portas para que ele se apresentasse no programa “Jovem Guarda” na TV Record, a partir de 1958.

Na década dos 70, porém, com o fim do movimento comandando por Roberto Carlos, Sérgio Reis relembrou sua infância, quando ouvia Tonico & Tinoco, e resolveu voltar às origens. Primeiro, casou-se com Ruth, a musa inspiradora de “Coração de Papel”, com a qual tem dois filhos, Marco Sérgio e Paulo Augusto.

Em seguida, já sertanejo, gravou diversos sucessos, como “Menino da Porteira”, “Mágoas de Boiadeiro” e “Panela Velha”, entre outros. Também se destacou como ator, participando de três filmes e quatro novelas.

Música e Palmeiras são as maiores paixõesdo artista, que completa 50 anos de carreira

Sérgio Reis: um verde coração de papel

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Colocar chamada

Sérgio Reis ficou impressionado com a quantidade de taças da nossa Sala de Troféus

Confira a entrevista exclusiva concedida à Revista do Palmeiras:

RP - Depois vieram outros sucessos, como “Pinga Ni Mim”, “Panela Velha” e “Filho Adotivo”, certo?

SR - “Pinga Ni Mim” foi muito legal. Já “Panela Velha” dignifica as senhoras de idade. Tentei encontrar uma música para agradá-las e mostrar que estas pessoas mais experientes ainda sabem namorar, curtir a vida. E “Filho Adotivo” é uma música verdadeira, que pode ser tocada no mundo inteiro. Essa canção é importante porque mostra que é preciso ter amor no coração. Foi uma das coisas mais sérias que gravei.

RP - Como ator, sua melhor experiência foi na novela “Pantanal”, no começo dos anos 90?

SR - Sim, pois eu tinha experiência no assunto. As co-bras olhavam, piscavam pra mim e iam embora (risos). O Benedito Ruy Barbosa, autor da novelas, disse que precisaria de mim pois eu tinha prática de navegar e de como se comportar com a presença dos animais, já que o pessoal vinha do Rio e de Sampa. Então, fui ator e assessor-técnico campeiro (risos). Pedi para que chamas-sem o Almir Sater, que conhecia o Pantanal como a palma da mão. No começo ele não queria, mas aí disse a ele que ficaríamos um ano no pantanal pescando, andando a cavalo, beijando mulher bonita, fazendo churrasco, com um bom ordenado e ainda por cima tocando viola, que é algo que adoramos fazer. Aí ele aceitou sem maiores resistências (risos).

RP - Fale um pouco de seu amor pelo Palmeiras...

SR - Vem de berço. Papai era palestrino e aprendi com ele. Com 11 anos já ia ao estádio para ver o Palmeiras jogar. Lembro-me do Oberdan, quando o Palmeiras conquistou a Copa-Rio 1951, tocando em minha cabeça com aquela mão enorme.

RP - Toda a sua família é palmeirense?

SR - Quase. Infelizmente, meus filhos torcem por um certo clube alvinegro (risos). Meus pais eram palmeirenses, meu tio Aldo ouvia jogos pelo rádio com a narração do Fiori Giglioti. Na década dos 70 eu trabalhava muito e meu cunhado levava meus meninos e os três filhos dele ao estádio para ver jogos do Corinthians. Dos dois filhos que tenho, nasceram três netos. Um diz que é corintiano, mas já até tirei foto dele com o uniforme do Palmeiras, e outro tem um ano apenas - ainda dá tempo de impedir que lhe aconteça o mal maior (risos).

RP - Pra finalizar: o que um Gordini que você possuiu tem a ver com o Verdão?

SR - Olha, quando eu ganhar na Mega-Sena vou com-prar mais um Gordini só para ter uma dor de cabeça na vida (risos). Ele tinha um motor fraquinho demais. Quando chegava na subida da Av. São João, ele parava, não andava. Só empurrando mesmo. Daí eu, o Márcio e o Ronald, dos VIP’s, todos palmeirenses fanáticos, em-purrávamos para poder chegar a tempo. Depois tive um Cadilac, e foi pior ainda. Mas continuamos empurrando e, melhor ainda, também palmeirenses.

ue Sérgio Reis é palmeirense, todo mundo sabe. Mas ele acredita que, de alguma forma, Q

precisa oficializar o amor que sente pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Por isso, ele pensa na idéia de gravar o hino ou até mesmo uma música especial em homena-gem ao clube.

“Este é um dos projetos que podem entrar em pauta já em 2009l”, comenta, orgulhoso por, durante a entrevista, visitar a Sala de Troféus do Palmeiras vestindo a camisa 12 do goleiro e amigo Marcos.

Atualmente, Sérgio Reis apresenta o pro-grama “Raízes do Sertão” na Rádio Record AM, aos sábados, das 07h00 às 09h00, e aos domingos, das 12h00 às 14h00. E para comemorar os 50 anos de carreira, lançou há pouco o CD “Coração Estradeiro”, uma homenagem aos caminhoneiros.

Além disso, Sérgio segue como padrinho do Programa “Siga Bem, Criança!”, que luta contra a prostituição infanto-juvenil no Brasil, e atua no “Siga Bem, Caminhoneiro!”, um informativo direcionado aos caminhoneiros, através da Confederação Nacional de Trans-porte, transmitido por mais de 200 emissoras de rádio de todo o Brasil.

Para 2009 ele deseja gravar um DVD com participação da Orquestra Sinfônica Brasile-ira, que contará também a história dos 50 anos de sua carreira. “É um trabalho sério, que terá um resultado lindo e ajudará a dignificar ainda mais a música sertaneja no País”, assegura.

Pela quantidade de projetos que apresenta, Sérgio Reis ainda terá muito trabalho pela frente. Isso, para sorte de seus fãs. Afinal, como diz um de seus maiores sucessos, “panela velha é que faz comida boa”.

Um dos projetos do cantor em 2009será gravar a música oficial do Palmeiras

Hino do Verdão em ritmo sertanejo. Por que não?

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ma incrível, saborosa e inesquecível viagem a um passado glorioso.u

Uma saborosa e emocionante volta ao passado, na qual vários ídolos foram de novo reverenciados

Organizada por Luiz Carlos Granieri, diretor do De-partamento Social do Verdão, e apresentada pelo jornalista e diretor da Revista do Palmeiras, Lucas Neto, a noite foi repleta de muita emoção pois serviu, também, para o reencontro de jogadores que, durante muitos anos, defenderam juntos a gloriosa camisa alviverde.

Alguns dos exemplos foram as inesquecíveis Primeira e Segunda Academias, representadas por nomes como Valdir de Moraes e Minuca e Leivinha, Edu e Nei, respectivamente. Mas times mais recentes também foram lembrados, como o dos anos 80, de Esquerdinha e Gilmar, ou o da década dos 90, através de Betinho e Tonhão.

Confira a festa nesta e nas três próximas páginas.

Desta forma pode ser resumida a Festa dos Vet-eranos, evento que o Palmeiras realiza desde a década dos 70 e que no último dia 29 de setembro teve mais uma brilhante página escrita.

Dentre ex-atletas e representantes, nosso clube recebeu mais de uma centena de convidados, que foram presenteados com placas, troféus e uma camisa oficial do Verdão.

Dentre todos os antigos e eternos craques, destaque para a presença do maior ídolo do nosso clube em todos os tempos: Ademir da Guia.

Festa dos Veteranos do Palmeiras

Lucas Neto, Luiz Carlos Granieri e Fernando Pizo

Craques palmeirenses de várias gerações se reúnem para foto histórica

Troféu entregue a todos os ex-atletas

ContiAdemir da GuiaAdemarO Salão de Festas do Palmeiras esteve lotado durante a Festa dos Veteranos

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19Setembro/Outubro 2008

SilvaAchilles Sérgio ClericeAlfredo MostardaTurcão

MexicanoEsquerdinha PolacoAryAri

Hélio BuriniBentivegna Gérson CaçapaFernando PugliaBaroninho

NardoLeivinha PiresJoão CarlosMinuca

Festa dos Veteranos do Palmeiras

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Festa dos Veteranos do Palmeiras

FescinaGilmar Mário TravagliniMárioJúlio Amaral

FurlanLuís Carlos Feijão Zé LuizDuduOdair

SantoPio Hector SilvaEduPaulo D’Amico

Sebastião LapolaRichard RobertinhoRicardoReinaldo Xavier

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21Setembro/Outubro 2008

BuzzoneValdir de Moraes BetinhoVicente ArenariDitinho

ÍndioNei DenysSérgio SoaresRosemiro

Orpheu Gaspar Puglia e Affonso Della Monica Netto

Festa dos Veteranos do Palmeiras

Ex-craques, jornalistas e convidados cantam o Hino do Palmeiras

Alexandre Rosa

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22 Setembro/Outubro 2008

Sociedade Esportiva Palmeiras apresenta mais um projeto inovador entre os clubes brasileiros, voltado A

para o público infantil e que une diversão e es-porte: o Palmeiras Camp. Trata-se de um projeto temático desenvolvido para que garotos e garotas entre 8 e 13 anos possam se divertir e aprender na prática, de uma maneira original e segura, como praticar o futebol. O projeto terá a duração de uma semana e será desenvolvido na Estância Santa Filomena, em Jarinu (interior de São Paulo), local utilizado por diversos clubes e até pela Seleção Brasile-ira para períodos de treinos e intertemporadas. O primeiro grupo do Palmeiras Camp treinará nesse local entre os dias 17 e 24 de janeiro de 2009. Os participantes encontrarão uma rotina idêntica à que os jogadores de futebol vivenciam em suas carreiras, com regime de concentração, ali-mentação balanceada, treinos técnicos e táticos, coletivos, etc. Todos os treinos serão realizados sob a orientação de profissionais das categorias de base do Palmeiras.

Objetivo do Palmeiras Camp é realizar sonho de crianças apaixonadas por futebol

Verdão lança inovador projeto de

treinamentos para crianças

O ge ren te de f u tebo l do Pa lme i ras , Ton inho Cec í l i o , esteve na Academia de Futebol e explicou que o principal objetivo é fidelizar o jovem torcedor com a marca do clube. “Além de criar receitas alternativas, nossa idéia é principalmente atrair o públ ico jovem e f idel izá- lo à marca Palmeiras. Esse projeto é positivo pois agrega um programa de treino prati-camente idêntico ao de um time profis-sional”, explicou, destacando que a idéia é dar espaço para ex-atletas do clube conduzirem os treinos às crianças. O gerente palmeirense lembrou que a idéia é inovadora no País e inspirada na realizada pelo Milan/ITA, que possui esse tipo de projeto em 17 países. “Nosso pro-jeto ainda é piloto, por isso optamos por apenas uma semana. Ainda precisamos ver a aceitação no mercado. Mas o ob-jetivo é que seja uma opção permanente para o período de férias escolares e também nos feriados.” Toninho Cecíl io destacou que, com o decorrer do tempo, o projeto também de-verá ser levado para o exterior, e apontou que o local escolhido, a Estância Santa Filomena, em Jarinu/SP, é propício para a prática do projeto. “ Trata-se de um hotel que possui uma estrutura fantást ica, já abrigou t imes do Brasil inteiro e inclusive a Seleção Brasileira. O espaço e o conhecimento das pessoas que lá estão também foram levados em conta para a escolha do lo-cal”, explicou o ex-zagueiro do Verdão.

De acordo com a idade, os treinamentos podem ser realizados em até quatro horas por dia, sem-pre intercalados com as mais diversas atividades culturais e educacionais. A estrutura do Palmeiras Camp comporta até 100 jogadores por pacote. Todos os participan tes ficarão alojados em quartos de alto padrão, com quatro refeições diárias, além de terem acesso a toda a área de lazer do hotel.

O preço total do pacote é de R$ 1.900,00 e inclui os seguintes benefícios: uma semana de hospedagem, quatro refeições diárias balan-ceadas, kit com uma camisa oficial do Palmeiras e uma camisa de treino do Palmeiras Camp, treino com profissionais do Palmeiras, diploma oficial de participação e brindes e premiações distribuídos durante a semana de treinamento. Os cinco melhores jogadores terão, ainda, a chance de disputar uma peneira nas categorias de base do clube.

Maiores informações sobre o projeto, formas de pagamento e prazos de inscrição podem ser conferidos no site www.palmeirascamp.com.br.

Mais um pioneirismo do Palmeiras no Brasil

O gerente de futebol do Verdão, Toninho Cecílio

Faça como estes dois garotos e siga o caminho de Mauricio, David e tantos outros craques revelados pelo Verdão

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tendimento a fornecedores, análise do padrão de qualidade dos produ-tos, cotação de preços, prazos de

entrega e condições de pagamento são apenas algumas das funções do Departamento de Com-pras da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Atualmente, o setor é gerenciado pelos dire-tores Reginaldo Alves Ramos e Antônio Gomes Pereira. Além deles, há mais dois funcionários que são responsáveis por receber solicitações de compras enviadas por todos os demais departa-mentos do clube e também por acompanhar os níveis de estoque.

O Departamento de Compras é um dos braços da Diretoria Administrativa e Financeira do Verdão. Ele é um departamento não-estatutário, ou seja, possui autonomia e pode ser terceirizado, se assim desejar o clube.

Comprar é o nosso negócio

Departamento de Compras do Verdão é órgão vital para o bom funcionamento do clube

“Ele possui uma função estratégica quanto à qualidade de tudo que é comprado, o preço e o prazo para pagamento. Estas, por sua vez, são situações que influenciam no custo final dos produtos e, se o departamento de compras não for eficiente, poderá causar sérios problemas para o clube. Além, é claro, de ser um órgão fundamental para o planejamento, a organização e o controle”, descreve Reginaldo Ramos.

Uma das maiores demandas de compra do Palmeiras é nos setores de bebidas e de ali-mentos. Os principais fornecedores neste seg-mento são: AmBEV, Sadia, Antártica, Itaipava e Schincariol. Além destes, seguem as requisições do departamento de futebol, manutenção e serviços internos. “Um clube da dimensão do nosso exige muita coisa diariamente. Materiais para manutenção, futebol, esportes, produtos de limpeza, etc.”, diz.

ADe acordo com dados fornecidos pelo próprio departamento, estas requisições representam em média um custo de cerca de R$ 50 mil por semana, o que corresponde a cerca de R$ 200 mil de despesas todos os meses.

Por questões óbvias, o Departamento de Futebol Profissional possui prioridade, como explica Reginaldo Ramos. “Este ano compramos os mais modernos aparelhos de preparação física e médicos para a Academia, o material para a caixa de areia, a grama para o Estádio Palestra Itália, entre outros. O futebol é o carro-chefe também do Depto. de Compras”, finaliza o diretor.

O Depto. de Compras adquiriu os aparelhos da Academia

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24 Setembro/Outubro 2008

uDepartamento Social prepara grandes festas para o restante de 2008

Fim de ano é no Palmeiras

m fim de ano pra lá de animado. É isso o que o Palmeiras espera nos eventos que seu Departamento

O ingresso custará ao associado R$ 45, e àque-les que não são sócios R$ 55. Em 12/12, será a vez da banda Beatles 4 Ever, melhor intérprete do grupo inglês no País. Segundo o diretor do Departamento Social palmeirense, Luiz Carlos Granieri, este será o presente de Natal que o clube dará a sócios e convidados: “Temos certeza de que todos irão gostar”, aposta.

Social promoverá nestes dois últimos meses de 2008. E o primeiro destaque será a Noite Brasile-ira, dia 21/11, às 20h30, jantar dançante com comidas típicas animado pela Banda Vessoni, que tocará hit’s dos anos 60,70,80, etc.

O baile-show terá serviço de open bar e os in-gressos custarão R$ 25 ao associado e R$ 35 ao não-sócio. Mas a maior expectativa se refere à já tradicional virada de ano palmeirense. Desta vez, o tema será Reveillon in Sorrento. A ceia, com champanhe, contará com o cantor Fred Rovella e sairá a R$ 150 e R$ 180, respectivamente. Todos os valores incluem estacionamento.

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s trabalhos em torno da construção da Arena Palestra Itália estão em plena atividade.O

O contrato de investimentos para reforma e am-pliação da Arena Palestra Itália e obras no Clube Social, firmado entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e a WTorre Empreendi mentos Imo-biliários S/A, está devidamente assinado pelas partes e em sua plena vigência.

Também já foram registradas as atas e as al-terações no Estatuto da Sociedade Esportiva Palmeiras no Cartório de Registro de Títulos e Documentos, fato este que permite a finalização da escritura de Cessão de Uso de Superfície para a WTorre Arenas S/A, tal qual foi aprovado pela Assembléia Geral dos associados realizada no dia 30 de agosto passado.

Os eventuais atrasos em relação ao planeja-mento inicial são de ordem meramente formal e as partes vêm concentrando seus maiores es-forços para que os trâmites legais possam ser cumpridos no menor espaço de tempo possível, como adiantou à Revista do Palmeiras o diretor administrativo do Verdão, José Cyrillo Junior.

Palmeiras e WTorre concluem questões burocráticas e darão início ao “Coliseu Palmeirense”

Obras da nova Arena seguem dentro do cronograma

Executivo explica di-visão de lucros do

novo projeto

O novo complexo sócio-esportivo do Palmeiras diminuirá as despesas do clube e aumentará a sua receita. É o que explicou Luís Fernando Da-vantel, executivo da WTorre Arenas, em recente entrevista.

“Nós temos dois tipos de produtos nesta parceria com o Palmeiras. Os primeiros são aqueles vincula-dos às áreas patrimoniais, como a comercialização das cadeiras cativas e de camarotes. Esta ‘família’ de produtos dará 5% das receitas líquidas, livre de impostos, nos primeiros cinco anos, com acréscimo de 5 pontos percentuais nesta receita a cada qüinqüênio. Assim, no fim do período de 30 anos, estabelecido em contrato, o Palmeiras terá 30% das receitas líquidas destes produtos”, adiantou.

A outra ‘família’ de produtos, que Davantel chama de operacionais, como a receita arrecadada com a realização de shows, feiras, palestras, congressos, festas e a exploração de estacionamentos, praças de alimentação e lojas, começa com 20% da receita para o Palmeiras. E segue o mesmo mecanismo de acréscimo a cada cinco anos dos produtos patrimo-niais, chegando aos 45% ao fim do contrato.

A parte da receita que caberá à WTorre vem apenas do que a empresa chama de “atuação patrimonialista”, ou seja, a exploração do aluguel do espaço. “Se vier um produtor de shows que vá trazer a Madonna para o Brasil e ele disser que o melhor local para este evento é a arena multiuso do Palestra Itália, a WTorre cobrará aluguel desse promotor e ele ficará com a receita da venda de ingressos”, explica Davantel. “A mesma coisa acon-tece em relação ao Palmeiras, que é o promotor dos jogos: toda a bilheteria do futebol lhe pertence, assim como a decisão de qual valor cobrar, se faz ou não promoções, etc.”, disse.

Mesmo em relação à exploração dos camarotes e das cadeiras cativas, o Palmeiras terá garantida uma fonte de renda no mínimo igual à de qualquer outro clube que promova um jogo de futebol. “Nós vamos alugar camarotes por um período de dois, três, quatro, cinco anos, assim como as cadeiras cativas”, diz o executivo da WTorre. “Agora, inde-pendentemente de ter um camarote, você terá que comprar um ingresso para ir ao evento. O aluguel te dá acesso àquele espaço, mas para cada evento promovido é preciso comprar um ingresso. E sem-pre que o promotor do evento for o Palmeiras, os valores arrecadados na bilheteria são 100% do clube”, garantiu o executivo.

Vale lembrar que Traffic e WTorre já firmaram um acordo para fazer o trabalho de comercialização de camarotes, cadeiras cativas, placas de publicidade e naming rights - direitos sobre o nome da Arena.

“Resolvidos os assuntos burocráticos, as obras começarão. O cronograma de trabalho está em dia. Concluímos todas as questões de papéis que se faziam necessárias para dar início às obras da nossa tão sonhada Arena”, afirma. Sendo as-sim, o lançamento oficial da Pedra Fundamental das obras da Arena Palestra Itália está prestes a ter uma data definida, para a alegria de toda a coletividade palmeirense.

Dentre as primeiras mudanças que acontecerão assim que as obras efetivamente tiverem início, estão a adaptação do piso do Palácio de Festas para receber as atividades esportivas, hoje pratica-das no Ginásio Adalberto Mendes e também no de Patinação. Além disso, Bocha, Boliche e o Depar-tamento de Judô, situados sob as arquibancadas do Camarote Visa, estão em fase de programação de mudança para novo local provisório, devido às obras não somente da Arena mas também da construção no novo Edifício Administrativo.

As diretorias de Palmeiras e WTorre compreendem a expectativa que o projeto suscita em todos os palmeirenses, mas para que tudo ocorra dentro dos trâmites legais é mesmo necessário um prazo de tempo.

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26 Setembro/Outubro 2008

m todo 12 de outubro o nosso calendário comemora o Dia das Crianças, criado pelo presidente E

Artur Bernardes em 1924 e que vigorou até 1960 por ação de empresas de brinquedos. Para o Palmeiras, outubro é tempo dos tradi-

cionais Jogos Olímpicos do clube. A 20º edição da Olimpíada das Crianças reuniu meninos e meninas entre 5 e 15 anos. Cerca de 1.000 atletas disputaram nove modalidades: basquete, vôlei, futsal, natação, handebol, judô, karatê, taekwondo e iniciação esportiva). No fim das disputas, a Equipe Verde sagrou-se campeã.

A Olimpíada, que foi disputada também pela Equipe Branca, teve como novidade a arrecada-ção de uma tonelada de alimentos.

Cada atleta doou 1 kg e ganhou a camiseta de participação. Tudo o que foi arrecadado se des-tinou às instituições Maranata, Jorge Saraiva e Núcleo Coração Materno.

A disputa, que é organizada pelo Departamento Sócio-Desportivo, comandado pelo diretor Emílio Acocella, tem como iniciativa estimular o espírito esportivo através do convívio social.

A abertura teve show de fogos indoor, que não produzem fumaça e nem soltam fagulhas. Ao con-trário de outros anos, os jogadores profissionais do Verdão não puderam comparecer pessoal-mente ao encontro, pois estavam concentrados para o jogo contra o São Paulo/SP. Vários deles, porém, enviaram vídeos.

Clube é escola paraatletas do futuro

Palmeiras promove Olimpíada da Criança, estimula espírito esportivo e apóia instituições

O evento deste ano contou com cerca de 1.000 crianças-atletas

Todas as atividades de ginásio aconteceram na quadra central

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27Setembro/Outubro 2008

No Palmeiras, responsabilidade social é sinônimdo de ação beneficente

Clube organiza festa para pequenos carentes no Dia das Crianças

os últimos tempos, a expressão “Responsabilidade Social” tem sido propagada intensamente em nosso N

País. Porém, ainda são poucas as empresas e entidades que de fato a utilizam de forma con-creta, e não apenas verbalmente.

Como não poderia deixar de ser, o Palmeiras reconhece a importância que possui no cenário esportivo brasileiro e aproveitou o Dia das Crian-ças para realizar um grande evento.

Nosso clube recebeu centenas de pequenos car-entes e, também, alguns com deficiências física e/ou mental para horas de muita alegria. “Para nós, foi um dia voltado à ação social. Trazer aquelas crianças que enfrentam tantas dificuldades e lhes proporcionar momentos de felicidade foi uma satisfação acima de tudo extremamente gratificante para todos. Nossos professores se sentiram mais recompensados”, garantiu Floripes Puglia, diretora do Departamento de Cultura e Arte do Verdão.

As atividades foram as mais diversas. As crianças brincaram com palhaços, perna-de-pau, mágico, malabarista, tobogã, pula-pula, pintura de rosto, escultura de balão, etc. E em nosso Cantinho Cultural elas tiveram, além de leitura, também orientações sobre pintura de telas, dadas pelas professoras Eliana de Souza e Kátia Rodrigues.

Na hora do lanche, hot dog, hambúrguer, pipoca, bolinhos e brindes oferecidos pelas empresas Bauducco, Panini, Unilever, Arisco e Kibon. .

Uma banda e o tradicional Periquito do Verdão foram algumas das atrações que o Palmeiras proporcionou a crianças carentes e deficientes em 12 de outubro passado

A diversão reinou no Dia das Crianças do Palmeiras O malabarista na perna-de-pau fez enorme sucesso A meninada literalmente “pintou o sete” no Verdão

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28 Setembro/Outubro 2008

As quadras do Palestra Itália foram o palco escolhido pela Federação Paulista de Tênis para a realização do Campeonato de Damas de 2008. Compareceram à competição 31 jogadoras, representando 11 clubes da região metropolitana da Cidade. As premiadas foram: Classe B – Suleima e Sílvia Seke, Classe C – Marisa e Laura, Classe D – Victoria e Maria

Tênis

Amauri Ribeiro, medalha de ouro com a seleção brasileira masculina de voleibol nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, e medalha de prata em 1984 em Los Angeles, é o mais novo reforço da equipe de Vôlei do Palmeiras, categoria Master, que disputa o Campeonato Metropolitano. Amauri é o único atleta que participou destas duas memoráveis conquistas do vôlei do Brasil.

Vôlei

Um esporte que visa melhorar a qualidade de vida e não a alta performance. Este o um conceito da arte marcial chamada Aikidô. Berço da modalidade no Brasil, o Palmeiras oferece aos seus associados treinos nos seguintes horários: Infantil (quartas e sextas, das 18h45 às 19h30) e Adulto (terças e sex-tas, das 19h30 às 20h30 e das 20h30 às 21h30.

Aikidô

equipe de futsal feminino do Palmei-ras/Jaguaré/Osasco retornou da sua excursão à Espanha com o título de

A imprensa espanhola destacou a força do Palmeiras e se impressionou com a equipe esmeraldina devido à alta qualidade técnica de suas atletas. Veja como foi a campanha:

TORNEIO INTERNACIONAL DE LOGROñO:

Semifinal: 06/09 - Kupsa Teccan/Logroño 0 x 4 PalmeirasFinal:07/09 - Ponte Ourense 0 x 4 Palmeiras

TAçAS E TROFÉUS:

08/09 - Valladolid 2 x 9 Palmeiras 09/09 - Sel. Galícia 1 x 3 Palmeiras10/09 - Sel. Galícia 2 x 2 Palmeiras 11/09 - Burela FS/Pesc. Ruben 0x 5 Palmeiras

TORNEIO BICENTENáRIO DE MÓSTOLES:

Semifinal:13/09 - Femesala Elche 3 x 4 Palmeiras

Final: 14/09 - Tecnocasa/FSF Móstoles 5 x 2 Palmeiras

Além destes brilhantes feitos internacionais, as meninas do Palmeiras conquistaram neste ano vários títulos em nível nacional.

Amelhor time do planeta após vencer por 4 a 3 as meninas do Elche – atuais campeãs européias – no Torneio de Mósteles.

Luis López, diretor-presidente da Zarafutsal Manager da Espanha, afirmou: “O Palmeiras tomou o encontro como sendo o maior desafio do mundo. Impressionaram-me as jogadoras, além da grande preparação física mesmo após seis jogos disputados em todo território espan-hol e havendo pouco tempo para descanso”. Cilene, capitã do Verdão, foi eleita a melhor atleta da partida e recebeu um belíssimo troféu por sua atuação.

O Palmeiras cumpriu uma campanha sensa-cional. Foram 9 jogos, 7 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. Nunca antes uma equipe de futsal feminino havia tido um desempenho tão vitorioso na Europa.

As meninas do alviverde conquistaram os seguintes títulos: Torneio Internacional de Lo-groño, Troféu Cidade de Valladolid, Taça de Cam peões Brasil-Espanha, Taça Ferrol, Taça Cidade de Narón e, também, o vice-campeonato no Torneio Bicentenário de Móstoles.

Meninas do Verdão encantam público europeue fazem espanholas dançarem samba nas quadras

Levantamento de Peso é Campeão Paulista

Em pé: Lalá, Luizinho, Aldo, Sâmia, Heli, Camila, Juliana, Acácio e Tariana. Agachadas: Luíze, Gláucia, Cilene, Debinha, Jessiquinha, Dany e Pâmela

Levantamento de Peso do Verdão: campeão outra vez

Futsal Feminino faz mundo se curvar ao Palmeiras

As equipes de Levantamento de Peso Adulto Femi-nino e Juvenil Masculino do Palmeiras sagraram-se Campeãs Paulistas da modalidade. Já a categoria Adulto Masculino sagrou-se Vice-Campeã Es-tadual. Na classificação individual, os resultados do Palmeiras foram:

Adulto Masculino: 3 atletas em 1° lugar (Ramón, Felipe e Sóstenes), 2 em 2° lugar (Renato e Marcos) e 1 em 3° lugar (Kléber); Juvenil Masculino: 2 atletas em 1° lugar (Ramón e Felipe) e 2 em 2° lugar (Guilherme e Rafael); Adulto Feminino: 1 atleta em 1° lugar (Vera) O destaque do Palmeiras foi o atleta Felipe José de Lima, que bateu 3 recordes paulistas.

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29Setembro/Outubro 2008

40º Torneio Periquito de Judô: sucesso de público e de ippons

Em comemoração ao aniversário do Palmeiras, evento reuniu cerca de 100 agremiações e 2.000 atletas

m dos marcos no desenvolvimento do judô no Brasil é o tradicional “Torneio Periquito” organizado pela u

Sociedade Esportiva Palmeiras desde 1968.

Esta é uma das principais forjas de campeões do esporte no país. Reunindo clubes de todo o território nacional, a importantíssima competição é reconhecida como um verdadeiro Campeonato Brasileiro da modalidade.

Comemorando os 94 anos de fundação do clube, a 40º edição do evento foi disputada entre as classes Infantil a Master no Masculino e Infantil a Senior no Feminino, tendo como atração especial a disputa do Troféu Centenário da Imigração Japonesa em homenagem ao centenário da ch-egadas destes orientais aos Brasil. Este detalhe, claro deu maior emoção ainda às lutas.

“O Torneio Periquito é um campeonato tradicional

Ginástica Aeróbica é Tricampeã Brasileira

e também Estadual

A Ginástica Aeróbica Esportiva palmeirense esteve arrasadora nos Campeonatos Estadual e Brasileiro. Sem perder uma única prova nas eliminatórias e na final, as atletas do alviverde obtiveram todos os primeiros lugares do pódio nas duas competições.

No Campeonato Estadual, realizado na cidade de Osasco, o Palmeiras manteve sua tradição nas categorias de base, conquistando o tri-campeonato (2006/2007/2008).

A equipe mostrou todo o seu talento e foi campeã nas seguintes provas: trio infanto-juvenil, grupo infanto-juvenil, grupo juvenil e individual femi-nino, também Categoria Juvenil.

Já no Brasileiro, disputado em Natal/RN, o Ver-dão repetiu a excelente atuação e faturou todas as provas, sagrando-se tricampeão nacional por equipes.

e faz parte do calendário da Federação Paulista de Judô. É sempre muito aguardado por todos, pois se trata de uma referência e sempre revela grandes talentos. Cerca de 2.000 atletas de todo o País e até algumas participações internacionais estiveram presentes”, comemorou Édson Puglia, diretor do Judô palmeirense.

Grandes nomes do esporte participaram desta competição ao longo das décadas, dentre eles os medalhistas olímpicos Aurélio Miguel, Rogério Sampaio, Thiago Camilo e Henrique Guimarães.

Neste ano, foi apontado o número recorde de participantes, com a presença de 73 associações. A vencedora geral por equipes foi a Associação Amigos do Judô de Mogi das Cruzes, com 64 pontos (8 ouros, 7 pratas e 3 bronzes).

A equipe do Palmeiras sagrou-se vice-campeã,

Os lutadores do Palmeiras tiveram uma boa participação no Campeonato Paulista de Karatê realizado na cidade interiorana de Pirassununga. O pódio da competição foi quase todo verde e branco. Destaques para Luciene An-drade Rocha, que se sagrou vice-campeã e ficou com a medalha de prata, e Hedipo Andrade Rocha, que terminou com a de bronze.

O Arco e Flecha palmeirense obteve duas importantes con-quistas no plano individual. Alexandre Augusto Cesar sa-grou-se campeão brasileiro na Categoria Arco Composto no torneio realizado em Goiânia/GO. Por equipes, o Verdão obteve o vice-campeonato brasileiro. Já na Venezuela, Alexandre também foi muito bem: sagrou-se vice-campeão pan-americano.

As equipes de Bocha do Palmeiras, categorias mas-culino A1 e A2, terminaram a sua participação no Campeo-nato Paulista na quarta colo-cação. Com esta posição, o alviverde classifi cou-se para a disputa da fase final do Campeonato Estadual da mo-dalidade, e brigará pelo título da competição ao lado dos seguintes clubes: Pinheiros, São José e SALB.

Karatê Arco e Flecha Bocha

com 49 pontos (6 ouros, 3 pratas e 10 bronzes). Na categoria Júnior, a ganhadora por equipes foi a Associação de Judô Rogério Sampaio, seguida do próprio Verdão.

Os destaques palmeirenses nesta edição do Torneio, todos na classe Infantil, foram:

Categoria Médio: Felipe Luchese Marino Categoria Pesado: André AkiraCategoria Meio-médio Júnior: Ricardo Bruno

Phelipe Pelin, campeão da seletiva Brasileira e detentor da vaga para o Sul-Americano, e Luana Gasparini dos Santos, atual Campeã Brasileira pré-juvenil, também participaram.

A Ginástica Aeróbica é um dos orgulhos do Palmeiras

Mais uma vez, o Palmeiras realizou com enorme sucesso uma das mais tradicionais e importantes competições do Judô brasileiro

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30 Setembro/Outubro 2008

Campeões Paulistas de 1958 são homenageados em evento promovido pelo clube

á 50 anos, o basquete masculino do Palmeiras conquistava o título de Campeão Paulista Invicto diante h

da equipe do Sírio, num dos maiores jogos da história deste esporte em quadras bandeirantes. Para celebrar esta marca histórica na vida palmei-rense, a diretoria social da Sociedade Esportiva Palmeiras organizou no dia 30 de outubro, no Salão Nobre do Palestra Itália, o 1º Jantar Comemorativo em Homenagem aos Campeões Paulistas de Basquete de 1958.

“O Palmeiras possui uma grande tradição esporti-va em todas as modalidades. Particularmente, o basquete do alviverde é uma das maiores glórias deste esporte no Brasil. Aqui foram formados grandes nomes nestes mais de 80 anos de atividades. A conquista de 1958 representa um marco na vida do clube, justamente no período de ouro do basquete brasileiro, época em que o nosso País sagrou-se bicampeão mundial”, diz Luiz Carlos Granieri, diretor social do Palmeiras, responsável pela organização do evento.

A festividade contou com a presença de vários ex-jogadores palmeirense campeões de 58.Além deles, estiveram presentes autoridades do

esporte e diretores do Palmeiras. Foi realizada uma exposição fotográfica da história do basquete do Verdão e aconteceram, também, diversas outras homenagens.

Num gesto de respeito às tradições alviverdes, os garotos da equipe Infantil do Palmeiras, atuais campeões paulistas, entregaram a cada um dos integrantes do time de 1958 uma medalha comemorativa e uma camisa de basquete do Verdão personalizada.

A equipe do Palmeiras em 1958, dirigida pelo treinador Mário Amâncio Duarte, era composta por nomes como Jathyr, Laerte, Mosquito, Pen-inha, Paulinho, Fausto e Haddad. Um verdadeiro esquadrão, que literalmente venceu tudo o que disputou. No total, foram seis títulos conquistados durante toda a temporada, a saber: Torneio Lu-ciano Marrano, Torneio Jubileu de Prata da FMB, Festival Intermunicipal de Basquete, Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo e Campeonato Estadual.

A decisão do título do Campeonato Paulista ocor-reu em 24/10/1958, no Ginásio do Pacaembu.Cerca de 2 mil pessoas lotaram suas arquiban-

cadas. Frente a frente, Palmeiras e Sírio mantinham-se invictos na competição. Num jogo dramático e muito equilibrado, o time de Palestra Itália venceu pelo incrível placar de 59 a 58 e se sagrou campeão, quebrando um jejum de 23 anos. Os pontos da vitória foram assim distribuídos: Peninha (16), Jathyr (12), Laerte (11), Paulinho (9), Mosquito (6) e Fausto (5).

O retrospecto palmeirense naquele ano, por sinal, foi fantástico. Em 40 partidas disputadas, foram 37 vitórias e apenas 3 derrotas, estas ocorridas apenas em jogos amistosos.

Juntaram-se à confraternização os campeões estaduais de 1961, que também receberam homenagens. Na ocasião, a equipe comandada pelo técnico Moacyr Brondi Daiuto venceu o Sírio por 62 a 61, em outra final inesquecível. A equipe-base era: Menon, Laerte, Walter, Jatyr, Flávio, Édson Bispo, Renzo, Haddad e Mosquito.

Vicente Paolillo, filho do ex-jogador Renato Paolillo e sobrinho de Oscar Américo Paolillo, introdutores do basquete no Palmeiras nos anos 20, recebeu uma menção honrosa no evento.

Palmeiras comemora Jubileu de Ouro de título do Basquete

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31Setembro/Outubro 2008

ais uma vez a Sociedade Esportiva Palmeiras inova e aposta nos es-portes não-profissionais. Agora, os

parceiros do Verdão são os Locomotives, que foram fundados em 2006 para disputar as com-petições da Liga Paulista de Futebol Americano e Flag (LPFA-Liga Flag).

Esta entidade conta, em sua divisão principal, com 20 equipes de diferentes cidades do Estado de São Paulo. Outros times estão sendo forma-dos em diferentes municípios, o que demonstra o crescimento deste esporte.

O “flag football” é uma modalidade de futebol americano com contato limitado, em virtude da não-utilização de equipamentos de proteção, como estamos acostumados a ver em jogos disputados na América do Norte.

Verdão “Made in USA”

Equipe de Futebol Americanodo Palmeiras mostra força também com a bola oval

Esta categoria é considerada nos Estados Unidos como o braço pedagógico do futebol americano e é fundamental para o correto aprendizado do tradicional esporte que tanto agrada ao torcedor da terra do Tio Sam.

Logo em seu primeiro ano, nossa equipe venceu as duas competições de que participou, levando para casa o troféu do Torneio Liga Flag 2006, com campanha invicta no primeiro semestre. Em 2007 os Locomotives chegaram a mais uma final, porém, desta vez, acabaram ficando apenas com o vice-campeonato.

“Justamente por possuirmos este perfil vencedor é que resolvemos procurar o Palmeiras para viabilizarmos uma parceria de sucesso entre as duas instituições”, diz Marco Bucci, Diretor de Esportes do Locomotives.

MO Palmeiras cede um campo para treinarmos (atualmente o do Clube de Campo, em Parel-heiros), academia de musculação e uniformes de jogo e treinamento. Os Locomotives entram com a representação do nome da equipe, chamada “Palmeiras Locomotives”, em todas as competições e eventos de que participar. Desta forma, o Verdão passa a ter uma equipe de ponta neste esporte, aumentando o número de modalidades de esportes não-profissionais praticadas pelo nosso clube.

E os resultados já começam a surgir. Neste ano o Palmeiras/Locomotives sagrou-se Campeão da Divisão Norte da Liga Paulista e está nos playoff’s finais da competição.

Os Locomotives colocaram o Palmeiras no futebol americano

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32 Setembro/Outubro 2008

Leonardo S. Pinheiro (16 anos), Bruno R. Pinheiro (10 anos) e Amilly R. Pinheiro (1 e sete meses)

João Pedro M. Rui - 2 anos e 6 meses

Júlia Toledo Valles - 06 anos

Bernardo Ventura B. S. Brancaccio - 10

Pedro Rocha Favilli, César Rocha Favilli e Paula Rocha Favilli.

Donavan André Divizies - 2 anos

Isabella Veloso Chueco - 2 meses

Leonardo Dias Lino - 1 mês

Daniel Almeida Santana

Thiago Prado Carone - 12 anos

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33Setembro/Outubro 2008

Davi Shida - 10 meses

Maria Clara e Júlia

Gabriel Shida - 8 anos

Carolina Mollo Nahssen

Flávio Henrique - 4 anos - e Luiz Fernando - 3 ano.

Gabriel Pavão Sampaio - 2 meses

Marcos Horácio Muniz - 6 meses

Pedro Guilherme de Castro Mollo, João Paulo de Castro Mollo e Maria Clara de Castro Mollo

Bianca Mollo Nahssen

Augusto Fernandez Rana - 2 anos

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34 Setembro/Outubro 2008

Maria Lucia W. G. da Silva - 64 anos

Sidnei Garcia Dal Médico - 61 anos

Convite: A Revista do Palmeiras abre espaço para os nonos e nonas palmeirenses. Se você tem mais de 60 anos e quer ter sua foto publicada nesta seção, basta enviá-la para a sec-retaria do clube, aos cui-dados de Florival. Mas, atenção: é preciso que você esteja vestindo a camisa do Verdão.

Bianca Chiappeta, Domingos Chiappeta e Arthur Chiappeta

Thiago Bartipaia Pinto Ferreira e sua avó, Rosely Rossini

Augusta Trevisan - 79 anos

Neyde Prandini Fonseca - 80 anos

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35Setembro/Outubro 2008

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36 Setembro/Outubro 2008

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