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Norminha Revista Digital Semanal
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 01/13
Curso de HO será realizado em Naviraí/MS
do YouTube, neste próximo sá-
bado 10/10, das 09 às 10h, com
depoimentos de vários profes-
sores, estudantes e profissio-
nais.
O programa especial será a-
Todas as informações sobre o curso de HO em Naviraí/MS e em Araçatuba/SP; bem como dos Cursos de PGR/GRO, Instrutor NR-20,
NR-33 e NR-35 presenciais, estão na página 12 dessa edição
Norminha, 08/10/2020 Por Thiago Oliveira (Diário do Noroeste, Colatina/ES)
O brasileiro Rony Jabour, de 37
anos, foi homenageado pelo
Conselho Nacional de Seguran-
ça do Trabalho (NSC), como um
dos 40 profissionais mais im-
portantes do mundo na área, a-
baixo dos 40 anos de idade (40
under 40 Rising Safety Star).
“Rony usa seu conhecimento
adquirido para elevar o nível de
segurança dos trabalhadores i-
migrantes, ensinando e dando
consultoria em conscientização
e conformidade com os perigos.
Ele é um mentor e professor para
milhares que se esforçam para
melhorar suas vidas com segu-
rança e fé, e para aumentar a
possibilidade de que as popula-
ções carentes permaneçam se-
guras no trabalho e voltem para
casa, para suas famílias. Ele leva
sua profissão para o lado pesso-
al e se esforça para alcançar pú-
blicos que, de outra forma, po-
deriam ser esquecidos. Rony
defende a causa da segurança e
saúde nas comunidades latinas
e além, com a Região 1 da OSHA
e proprietários/trabalhadores de
negócios”, destacou a publica-
ção ao descrever o brasileiro.
Nascido na cidade de Colati-
na, no estado do Espírito Santo,
Rony iniciou sua carreira em
2007, em Boston, nos Estados
Unidos. Após cursar uma das
melhores universidades améri-
canas na área de segurança do
trabalho, a Keene State College,
ele completou duas especializa-
ções na universidade de Har-
vard. Em seguida, foi para a me-
lhor universidade do mundo
quando o assunto é segurança
do trabalho, a University of Te-
xas, onde completou dois mes-
trados, firmando-se como um
dos mais renomados profissio-
nais do setor.
Rony Jabour foi a primeira
pessoa a conquistar todos os
certificados oferecidos pelo De-
partamento de Trabalho dos
EUA, um feito histórico no país.
Em 2008, ele fundou a United
Safety Net Internacional Institu-
te, hoje a maior escola de segu-
rança do trabalho dos Estados
Unidos, com cursos em inglês,
espanhol e português.
Reconhecimento
Responsável por mais de 2
mil palestras sobre o setor nos
Estados Unidos, Rony lembra de
um discurso memorável em sua
carreira, realizado em 2012 na
universidade de Harvard. Na o-
casião, ele explicou a importân-
cia da segurança do trabalho,
destacando que sua missão é a-
judar a salvar vidas. Ele finalizou
sua apresentação dizendo para
aquela seleta plateia de mestres
e doutores: “Meu trabalho não é
apenas instruir, mas de motivar
Colatinense entre os mais importantes do mundo na área de segurança do trabalho Brasileiro está entre os 40 profissionais mais importantes do mundo na área de SST
Norminha, 08/10/2020 A Animaseg (Associação Nacio-
nal da Indústria de Material de
Segurança e Proteção ao Traba-
lho) enviou ofício à Secretaria
Especial de Previdência e Traba-
lho sugerindo a prorrogação,
por mais 90 dias, da Portaria
SEPRT n° 11.437, publicada em
8 de maio estabelecendo o prazo
de 180 dias para que as em-
presas se adaptem ao retorno do
Certificado de Aprovação e re-
gularizem os EPIs. O prazo dado
pelo documento, que estabelece
os procedimentos e os requisi-
tos técnicos para avaliação des-
ses equipamentos e emissão,
renovação ou alteração de CA,
está prestes a vencer, mas difi-
culdades decorrentes da pande-
Animaseg pede mais prazo ao Governo para regularização dos CAs de EPIs
mia estão tornando o processo
mais lento.
O diretor executivo da Ani-
maseg, Raul Casanova Júnior,
explica que faltam menos de 40
dias para a extinção do prazo
permitido pela Portaria para que
os EPIs possam ser comerciali-
zados sem o CA. Ao mesmo
tempo, a CNOR (Coordenação
de Normatização e Registro) está
levando mais de 60 dias para
sua emissão e renovação. Há a-
cúmulo de equipamentos que
não tiveram seus certificados e-
mitidos ou renovados durante a
vigência da MP 905/2019, que
havia cancelado a exigência do
CA – quase 2 mil EPIs.
Outra dificuldade apontada é
a interrupção nos ensaios em vá
Paraíba irá comemorar em programa ao vivo, o Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas
rios laboratórios durante o perí-
odo da pandemia. “Assim como
as alterações no sistema de e-
missão/renovação, que trarão a-
gilidade no futuro próximo, mas
que, hoje, ainda estão em fase
da alteração na área de TI (Tec-
nologia da Informação) e treina-
mento de novos auditores fis-
cais do Trabalho”, complementa
Raul. Segundo ele, a solicitação
da Animaseg visa atender a to-
dos os envolvidos, fabricantes,
importadores, consumidores e o
próprio departamento de emis-
são de CAs da Secretaria. “Es-
clarecemos que reconhecemos
o esforço que o órgão está rea-
lizando para a agilização dos
processos, conforme nossa pró-
pria solicitação”. N PROTEÇÃO
“A Voz do SESMT”, todo sábado, das 10 às 11
(Horário de Brasília), com Alfredo Luiz, direto de
Mossoró/RN http://www.radios.com.b
r/play/11332
O colatinense Rony Jabour, mora nos EUA desde 2004 e atua no setor de segurança do trabalho
o trabalhador a ser uma pessoa
com atitude de segurança, abor-
dando assuntos que o leve a re-
fletir na hora de tomar uma deci-
são em relação a segurança la-
boral. Estou convicto que o meu
trabalho tem sido efetivo e vidas
têm sido preservadas”.
De acordo com Peter Smith,
professor americano de segu-
rança do trabalho, Rony motivou
a OSHA a mudar seu sistema de
certificação. Ele conta que, antes
de Rony, todas as certificações
eram emitidas em papel, fazendo
com que os trabalhadores acu-
mulassem uma enorme papela-
da para suas comprovações. De
forma pioneira, Rony implemen-
tou em sua escola um certificado
em formato de cartão PVC, co-
mo se fosse um pequeno cartão
de crédito. Peter conta que a re-
percussão foi tão grande que
chegou a ser notada pelo gover-
no americano, que em seguida
implementou o mesmo sistema
adotado por Rony em suas certi-
ficações.
Rony Jabour é atualmente o
treinador número #1 em New
England, nos EUA, e está entre
os melhores e mais requisitados
treinadores de segurança de tra-
balho do país. A excelência de
seu trabalho possui reconheci-
mento internacional, já tendo si-
do destaque em vários noticiá-
rios de todo o mundo. N
Globe News (USA).
Ano 12 - Nº 592 08 de Outubro de 2020
Diretor: Maioli, WC
Comendador de
Honra da SST
51/09860-8
Desde 18/08/2009 - Nesta edição: 13 páginas - Distribuição gratuita - Para receber envie nome completo, profissão, cidade, estado e e-mail para: [email protected]
OBSERVATÓRIO
SST
Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho (atual
Secretaria Especial da Previdên-
cia).
Com vagas limitadas, o valor
da inscrição é baixo, devido ao
apoio da Navarro Brasil e da
DSF Treinamentos, na pessoa
do seu Diretor Dorialdo Carlos
da Silva (Maninho) para possi-
bilitar a participação dos profis-
sionais de Naviraí e do Mato
Grosso do Sul. N
Norminha, 08/10/2020 O curso deveria ter sido realiza-
do em maio desse ano, mas a
pandemia adiou a programação.
Agora, a direção de Norminha,
Navarro Brasil e DSF Treina-
mentos definiram que o curso
será realizado nos dias 27, 28 e
29 de janeiro de 2021 em insta-
lações adequadas que possibili-
tam aplicação da prevenção do
COVID-19.
Com ênfase em perícia, o cur-
so tem como objetivo capacitar
os profissionais em metodolo-
gia e estratégia de amostragem
de riscos físicos, químicos e bi-
ológicos, enfatizando a utiliza-
ção na prática de instrumentos
de avaliação; realizando a amos-
tragem prática, verificando den-
tro da legislação previdenciária
e trabalhista, e o porquê da ne-
cessidade dessas avaliações.
Com os dados coletados, elabo-
rar os Laudos de Insalubridade,
Periculosidade (atual Secretaria
Especial do Trabalho) e LTCAT -
presentado por Nivaldo Barbosa
e poderá ser assistido neste link:
https://www.youtube.com/c/sstnatv A Subsecretaria de Ins-
peção do Trabalho (SIT) realizou
evento ontem (07/10). N
Norminha, 08/10/2020 Em comemoração ao Dia
Nacional de Segurança e Saúde
nas Escolas, o programa SST
NATV, fará uma transmissão ao
vivo, direto da Paraíba, através
Página 02/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 02/13
Norminha, 08/10/2020 Direciono este artigo principal-
mente aos gestores e líderes
com responsabilidades de SS
MA. Nos artigos anteriores, pro-
curei através de alguns argu-
mentos convencê-los que a a-
bordagem de “tamanho único”
não serve mais para o ambiente
de trabalho em que vivemos.
As exigências de mercado e
as rápidas mudanças (por vezes
inesperadas), intensificaram as
necessidades de as empresas
conseguirem extrair o máximo
do potencial dos seus funcioná-
rios. Porém, para acompanhar
este mundo VUCA (Volátil, In-
certo, Complexo e Ambíguo), o
desenvolvimento desses funcio-
nários é a chave para o sucesso.
A liderança desempenha um
papel importantíssimo neste
processo. O papel de ajudá-los
a se desenvolverem profissio-
nalmente, mantendo o engaja-
mento em alta, atendendo as de-
mandas produtivas e possibili-
tando alcançarem níveis mais
altos dentro das suas organiza-
ções.
Mas a grande questão é que
a maioria esmagadora dos líde-
res oferece atendimento de “ta-
manho único” aos membros de
suas equipes. Ao invés de trei-
namentos e suporte personali-
zados a cada funcionário.
O aprendizado, o desenvolvi-
mento e a análise de desempe-
nho precisam ser adaptados a
cada indivíduo, pois as habili-
dades e competências não são
as mesmas para todos. Quando
personalizamos a experiência de
cada funcionário, aumentamos o
envolvimento e tudo acontece
diferente e melhor.
Muito provavelmente você já
brincou de Damas e Xadrez. O
tabuleiro é o mesmo, mas as se-
melhanças param por aí. O joga-
dor de Damas é desafiado a con-
seguir seus objetivos conside-
rando peças e movimentos
iguais. Já aqueles que jogam
Xadrez se deparam com peças
diferentes e movimentos dife-
rentes, um ambiente bem mais
complexo e dasafiador.
A pergunta é: Você líder, está
jogando Damas ou Xadrez?
Tudo na sua empresa é igual
e dê “tamanho único”? Os trei-
namentos são iguais para todos,
as abordagens são as mesmas,
as equipes são formadas sem
critérios, as campanhas de
conscientização são as mesmas,
o feedback sempre igual, os aci-
Liderança – Vamos jogar Damas ou Xadrez?
dentes se repetindo, as inves-
tigações de acidentes com os
mesmos resultados, a liderança
tratando seus subordinados co-
mo sendo todos iguais?
Se a sua resposta foi pelo
menos um “sim”, você precisa
aprender a jogar o xadrez do de-
senvolvimento pessoal. Quando
você personaliza, você causa um
impacto muito forte nas pessoas
e os resultados positivos au-
mentam significativamente.
Você pode começar a mudar
isso organizando informações
sobre as pessoas que trabalham
com você. Ao você utilizar essas
informações para o crescimento
dessas pessoas, os relaciona-
mentos serão construídos ou re-
construídos baseados na confi-
ança.
Há alguns anos comecei a
entender a importância dos va-
lores pessoais nas relações de
trabalho. Pessoas, equipes e or-
ganizações alinhadas em valo-
res comuns, formam fortes rela-
cionamentos e resultados ex-
pressivos. Algumas pesquisas
mostram que valores comuns
em equipes é um dos preditores
mais fortes de sucesso. Lembra
do desafio da segurança como
valor e da cultura interdepen-
dente (artigos anteriores)?
Talvez você ainda não esteja
visualizando a importância dos
valores pessoais como instru-
mento para personalizar a sua
gestão. A minha missão é apre-
sentar esta mensagem de forma
clara para você compreender
que documentos, programas,
procedimentos, check lists, tec-
nologia, processos de trabalho
etc., sem considerar as pessoas
como elas verdadeiramente são
e como elas se comportam, não
trará os resultados que sua or-
ganização espera.
Na próxima semana veremos
por que os valores pessoais e
organizacionais são a chave pa-
ra a personalização e para o su-
cesso da gestão de prevenção de
acidentes.
Personalize! N
Norminha, 08/10/2020 Profissional da área de engenharia de segu-
rança e medicina do trabalho atualizado,
com certeza sabe quando aplicar os ensaios
não destrutivos como uma ferramenta predi-
tiva na sua área de trabalho, mesmo que seja
uma indústria da construção civil e não em
uma metalúrgica, onde prevalecem os me-
tais. Bastará recorrer os itens da Norma Re-
gulamentadora 18, especificamente o item
18.14.21.21, observando os elevadores: de-
vem ser mantidos atualizados os laudos de
ensaios não destrutivo dos eixos de saída do
redutor e do carretel, nos elevadores de tra-
ção a cabo, sendo a periodicidade definida
por profissional legalmente habilitado, obe-
decidos os prazos máximos previstos pelo
fabricante no manual de manutenção do e-
quipamento. Assim como seus complemen-
tos: 18.14.22-Elevadores e Transporte de
Materiais, quando o item seguinte 18.14.22.
1-cita: é proibido o transporte de pessoas
nos elevadores de materiais tracionados a
cabo, com exceção dos elevadores do tipo
cremalheira onde somente operados e o
responsável pelo material a ser transportado
podem subir junto com a carga, desde que
fisicamente isolados da mesma. Durante a
utilização do equipamento, deve ser enviada
ao sindicato laboral representativo da cate-
goria, cópia dos seguintes documentos:
a) -termo de entrega técnica das ma-
nutenções, conforme item 18.14.1.7;
b) -relação dos operadores e compro-
vantes da capacitação para operação do e-
quipamento;
c) -laudos de ensaios não destrutivos
dos eixos de saída do redutor e do carretel,
bem como laudo do teste dos freios de e-
mergência.
Iremos retornar ao tempo até 09.08.2011,
nove anos passados, quando na área da in-
dústria da construção civil, nove trabalha-
dores, pertencentes ao quadro funcional da
Construtora Segura Ltda., na Bahia, ao su-
birem no elevador para iniciarem os traba-
lhos do dia em uma torre comercial, tiveram
covardemente a vida ceifadas, quando a
cabine despencou de aproximadamente 70
metros de altura. Eram eles: Antônio Reis do
Carmo, Antônio Elias da Silva, Antônio Luiz
Alves dos Reis, Hélio Sampaio, José Roque
dos Santos, Jairo de Almeida Correia, Lou-
Mudança no Certificado de Aprovação de talabartes Norminha, 08/10/2020
No dia 4 de setembro foi
publicado pela Coordenação de
Normatização, da SubSecretaria
de Inspeção do Trabalho, o Co-
municado LIV – Talabartes de
segurança para retenção de que-
da para uso com cinturão de se-
gurança. De acordo com o coor-
denador da CGNOR, Joelson
Guedes da Silva, o texto atualiza
o procedimento de emissão, re-
novação e alteração de Certifica-
do de Aprovação desses equipa-
mentos. “A modificação do pro-
cedimento foi motivada por soli-
citação da Animaseg, que apon-
tou estudos da ABNT/CB-32 de
que o cinturão de segurança,
quando utilizado com o disposi-
tivo talabarte sem absorvedor de
energia, não oferece proteção
segura ao trabalhador para re-
tenção contra queda, sendo seu
uso recomendado apenas para
posicionamento e restrição do
movimento”.
Desse modo, os CAs já emi-
tidos para cinturão de segurança
que possam ser utilizados com
talabartes passaram a conter
sensibilidade a descontinuidade com pou-
cos milímetros de extensão. Desempenham
papel importante na comprovação da quali-
dade da peça ou componente em confor-
midade com os requisitos das normas, es-
pecificações e código de fabricação.
Em juntas soldadas, a radiografia e o ul-
trassom são dois métodos frequentemente
referenciados pelos códigos de fabricação
de peças ou estruturas de responsabilidade
para determinação da eficiência da base de
cálculo pela engenharia.
Outros ensaios não destrutivos também
fazem parte das ferramentas da qualidade
onde podemos citar: partículas magnéticas,
termografia, líquido penetrante, emissão a-
cústica, correntes parasitas.
Agora pensem em aeronaves, automó-
veis, metrô, trens, navios, submarino e até
em elevadores e, não percebemos que todas
estas máquinas não poderiam ter um bom
desempenho não fossem a qualidade do
projeto mecânico, dos materiais envolvidos,
dos processos de fabricação e montagem,
inspeção e manutenção. Todo esse evoluído
grau de tecnologia foi desenvolvido e apli-
cado para um fim comum, que é assegurar e
proteger a vida daqueles que dependem de
alguma forma, do bom funcionamento des-
sas máquinas, quer sejam nas indústrias au-
tomobilísticas, petróleo e petroquímicas, a-
viões, podem ser projetados em um país e
construídos em outro, com equipamentos e
matérias primas fornecidos pelo mundo to-
do. Esta revolução global tem como conse-
quência a corrida por custos menores e
pressão da concorrência.
Conclusão: neste caso específico citado,
das mortes de nove trabalhadores na indús-
tria da construção civil, uma simples ação
proativa salvaria a vida de todos eles, pou-
pado a vida financeira da Construtora Segu-
ra e os elementos estressores resultantes
desta negligência gerencial. E acredite, até a
vida do Diretor Manuel Segura Martinez, 65
anos, morto em 2014 resultado de um in-
farto quando visitava uma das suas obras. N
Jorge Gomes
Especialista em Engenharia
de Segurança
e Medicina do Trabalho
Curso PGR/GRO presencial em Araçatuba (SP) 29 e 30 de Outubro
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suário quanto à proibição de u-
tilização de talabartes de segu-
rança sem absorvedor de ener-
gia para a retenção de queda. O
comunicado completo está dis-
ponível em:
https://bit.ly/2Rwxjfc.
N Proteção
Ensaios Não Destrutivos na Indústria da Construção Civil rival Ferreira, Martinho Fernandes dos San-
tos e Manoel Bispo Pereira. Três (3) carpin-
teiros, dois (2) armadores, dois (2) pedrei-
ros e dois (2) ajudantes.
Os auditores do trabalho constataram não
haver manutenção no equipamento, quando
da observação visual da cabine notaram de-
terioração pelo tempo e sinais de corrosão,
indicando má conservação do equipamento.
O laudo indicou que o eixo se partiu pelo
“fenômeno de fadiga”, termo técnico utiliza-
do para designar a ruptura progressiva de
materiais expostos a ciclos repetidos de ten-
são ou deformação. O desgaste do “excên-
trico”, um dos componentes do freio de e-
mergência, contribuiu para a cabine não fos-
se parada, quando a fabricante recomendava
manutenção em períodos semestrais.
A construtora Segura Ltda. Foi condenada
pela Justiça do Trabalho por Negligência nas
normas de segurança, resultando nas mortes
de nove (9) trabalhadores em um canteiro de
obras, ordenando a indenização de R$ 10 mi-
lhões, por danos coletivos, quando foi redu-
zido o valor para R$ 400 mil. O engenheiro
Civil Manuel Segura, responsável técnico e
sócio da empresa foi negligente, imprudente
e imperito colocando as vidas dos trabalha-
dores e da empresa em risco.
Como garantir que os materiais, compo-
nentes e processos utilizados tenham a qua-
lidade requerida? Como garantir a isenção de
defeitos que possam comprometer o desem-
penho das peças? Como melhorar novos
métodos e processos e testar novos mate-
riais? As respostas para estas questões estão
em grande parte na inspeção e subse-
quentemente na aplicação dos ensaios não
destrutivos.
Um dos avanços tecnológicos mais im-
portantes da engenharia; podem ser atribuí-
dos aos ensaios não destrutivos. Eles in-
vestigam a sanidade dos materiais sem des-
truí-los ou introduzir quaisquer alterações
nas suas características.
Aplicados na inspeção de matéria prima,
no controle de processo de fabricação e ins-
peção final, os ensaios não destrutivos cons-
tituem uma das ferramentas indispensáveis
para o controle da qualidade dos produtos
produzidos pela indústria moderna.
A radiografia e o Ultrassom são podero-
sos métodos que podem detectar com alta
Página 03/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 08/10/2020 Uma empresa sem um olhar
dedicado à Saúde e Segurança
do Trabalho (SST) tende a au-
mentar os riscos de acidentes e,
por consequência, pagar multas
e indenizações decorrentes de
funcionários acidentados.
Assim, para além de respeitar
a legislação, cumprindo todas
as Normas exigidas pela área, o
empresário responsável precisa
demonstrar o mínimo de cuida-
do com os colaboradores e com
a própria reputação da empresa
(isso é extremamente importante
para prevenção dos acidentes).
Sendo assim, os eventos rea-
lizados para conscientizar os
funcionários sobre a sua res-
ponsabilidade em utilizar as fer-
ramentas necessárias para cui-
dar de si e do outro, devem ser
permanentes.
Sabemos que esse é um tra-
balho de construção diária e
chega a cada um de maneira di-
ferente.
Enquanto alguns sabem e
não adotam as práticas, outros
procuram seguir todas as orien-
tações repassadas nas instru-
ções diárias e nas palestras.
Vamos nos ater em como se
comporta uma colaborador
consciente da sua responsabili-
dade e, por isso, obediente ao
que diz as Normas de SST. Ele,
normalmente, adota as seguin-
tes atitudes de prevenção:
1. Evita distrações
Um funcionário comprometi-
do cumpre suas tarefas com fo-
co e atenção, porque entende
que qualquer distração pode ser
sinônimo de acidente, consigo e
com o colega.
Assim, ele procura ao máxi-
mo preservar a vida daqueles
que o rodeiam, evitando utilizar
aparelhos celulares ou outros
suportes que possam mudar o
foco da sua atividade e, assim,
reduzindo todo e qualquer risco
para seus pares.
2. Mantém o local de traba-
lho organizado
Os riscos de acidentes de tra-
balho são mais altos em locais
onde há desorganização, bagun-
ça, caixas pelo chão, papéis es-
palhados, entre outros.
Assim, demonstra cuidado,
funcionário que organiza e man-
tém organizado o espaço tanto
para si como para seus colegas,
evitando possíveis danos tam-
bém aos equipamentos, que de-
vem ser guardados em lugar de-
terminado.
3. Exige o uso de Equipa-
mentos de Proteção (EPI)
Os Equipamentos de Prote-
ção Individual são apenas uma
parte do que deve ser usado para
minimizar os riscos de aciden-
tes. Ainda assim, eles são es-
senciais para proteção indivi-
dual e, portanto, devem ser usa-
dos conforme orientação, além
de manter o cuidado no que lhe
couber.
Portanto, o colaborador res-
ponsável utiliza o seu correta-
mente e cobra o mesmo dos
seus pares, chamando a atenção
de quem não faz (mentalidade de
que a prevenção é prioridade).
Mas, infelizmente, esse não é
o comportamento da maioria.
Pois essa postura não vem de
casa e deve ser despertada gra-
dativamente, à medida que os
funcionários forem sendo capa-
citados para tal.
Ou seja, se a empresa tem
como meta tornar todos os cola-
boradores responsáveis e com-
prometidos com a SST no posto
de trabalho, deve investir em in-
formação e formação.
Afinal, somente com o pro-
cesso permanente de capacita-
ção, o colaborador poderá inter-
nalizar as normas e transformá-
las em atitudes de rotina. O que
não é tarefa fácil, mas é possível.
Se essa é a sua ideia, não
deixe de ler as dicas que trou-
xemos para você. Ainda está em
tempo de aplicar estratégias pa-
ra tornar seu funcionário mais
atento e responsável.
Prevenção de acidentes: di-
cas para desenvolver habilida-
des
Falamos muito de formação,
porque é por meio dela que
conseguimos tanto conscienti-
zar como estimular o colabora-
dor a desenvolver habilidades,
assim como torná-lo mais com-
prometido.
É aquela velha história “tem
que vestir a camisa”. Mas isso
não acontece da noite para o dia,
nem por meio de mágica. É fruto
de um processo de construção,
em que o funcionário deve se
sentir cada vez mais a figura
central da empresa.
1. Aposte na capacitação
A formação é o primeiro pas-
so para trazer o colaborar para
as normas de SST. Não adianta
desenvolver outras habilidades,
se antes ele não tiver a cons-
ciência de que esse aspecto é
fundamental para que ele e seus
colegas estejam seguros.
Para isso, palestras tradicio-
nais já não funcionam. Por isso,
a empresa deve investir em diá-
logos mais próximos com o co-
laborador, trazendo exemplos da
vida cotidiana, ferramentas de
Qual o trabalhador ideal para prevenção de acidentes? comunicação que façam parte
do dia a dia deles e atrações lú-
dicas (como as palestras com
mágicas).
2. Valorize o profissional
Aqui não se trata apenas de
melhor remuneração, mas de
bonificação, plano de carreira,
incentivos para estudos e cur-
sos, entre outros, mas antes de
tudo o lugar de protagonismo.
Criar canais de diálogo reais,
nos quais o colaborador possa
ser escutado pode ser um bom
caminho.
3. Busque atividades envol-
ventes
Falamos sempre de qualifi-
cação, direcionada para a forma-
ção ou capacitação técnica, mas
não é só de informação que o ser
humano vive. É preciso buscar
atividades e eventos que pos-
sam estimular a interação entre
colegas e um clima organizacio-
nal mais tranquilo e informal.
Assim como investir em di-
nâmicas de grupo, atividades de
relaxamento e diversão para que
o colaborador se sinta bem cui-
dado e visto como pessoa, ser
humano, fora da formalidade de
um ambiente de trabalho.
Espero que o artigo te ajude
moldar o perfil de cada trabalha-
dor da sua equipe (e fazer a pre-
venção de acidentes funcionar
de forma eficaz), nós aqui na Re-
alizarte estamos dispostos a ofe-
recer palestras e materiais que
podem te ajudar nesta caminha-
da! Entre em contato conosco ou
deixe um comentário. Ficaremos
felizes em ajudar você! N
Realizarte
Norminha, 08/10/2020
Os médicos do trabalho em todo
o mundo celebram, no próximo
domingo, uma data especial pa-
ra a especialidade. Trata-se do
Dia do Médico do Trabalho, co-
memorado no dia 4 de outubro
em homenagem ao nascimento
do médico italiano Bernardino
Ramazzini (1633-1714).
Para a ANAMT, a escolha da
data é a consolidação do exer-
cício da profissão. A celebração
vem de encontro ao anseio de
por em evidência a atuação do
médico da área e sua respon-
sabilidade na manutenção de
condições ideais de trabalho.
Mais do que celebrar a Medicina
do Trabalho, o 4 de outubro é
dia de honrar o legado de Ra-
mazzini, reafirmando nosso
compromisso com esta especia-
lidade médica que lida com as
relações entre homens e mulhe-
res trabalhadores e seus respec-
tivos ofícios, visando não so-
mente a prevenção dos aciden-
tes e das doenças do trabalho,
mas a promoção da saúde e da
qualidade de vida.
Há mais de 300 anos, Ra-
mazzini, considerado o precur-
sor da especialidade, começou a
pavimentar rumos que segui-
mos até hoje: o estabelecido de
ligações entre determinadas o-
cupações e as enfermidades so-
fridas pelas profissionais que as
praticavam.
As Doenças dos Trabalhadores
A partir desses estudos, o
então professor da Universidade
de Pádua, na Itália, publicou a
obra De Morbis Artificum Diatri-
ba (As Doenças dos Trabalha-
dores, em português), na qual
relacionava riscos associados a
52 ocupações. A pesquisa lista-
va danos causados por agentes
químicos, físicos, biológicos,
entre outros.
Dia do Médico do Trabalho:
Nascimento de Bernardino Ramazzini marca 4 de outubro
CLIQUE AQUI E ASSISTA ENTREVISTA COM DR. NAVARRO - CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO
Obra de valor inestimável, As
Doenças dos Trabalhadores foi
publicada pela primeira vez em
1700. Observando as queixas de
seus pacientes e seus ofícios,
Ramazzini identificou que o tra-
balho pode ser um determinante
do processo de adoecimento.
Ao discorrer sobre as doenças
de diversas profissões, revela os
primeiros indícios de uma prá-
tica médica direcionada ao esta-
belecimento de diagnósticos de
doenças ocupacionais.
Em uma das passagens mais
marcantes do texto, Ramazzini
descreve como deve ser a pos-
tura do médico que atende um
trabalhador: “o médico que vai
atender um operário não deve se
limitar a por a mão no pulso,
com pressa, sem informar-se de
suas condições; não delibere de
pé sobre o que convém ou não
fazer (…); deve sentar-se com a
dignidade de um juiz; sente-se
mesmo em um banco, examine
o paciente com fisionomia ale-
gre e observe detidamente o que
ele necessita dos seus conse-
lhos médicos e dos seus cuida-
dos preciosos”.
Acesse a versão traduzida,
publicada pela Fundacentro.
Os critérios de classificação
empírica elaborados por Ramaz-
zini — que também se destacou
por ser um dos primeiros a de-
fender o uso do quinino para o
tratamento da malária — servi-
ram como base para a sistema-
tização da Patologia do Traba-
lho, utilizada em diversos paí-
ses.
N
ANAMT
Página 04/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 04/13
Norminha, 08/10/2020 Características gerais sobre a
doença causada pelo novo coro-
navírus, formas de prevenção e
recomendações. Esses são os
temas abordados pelo guia
“Prevenção à Covid-19 - Orien-
tações aos empregadores e tra-
balhadores de supermercados”,
publicação lançada pela Funda-
centro.
Em meio a pandemia, a Fun-
dacentro lança este guia de ori-
entações que complementa as
recomendações do Ministério
da Saúde. Nele, empregadores e
trabalhadores têm acesso a in-
formações sobre as práticas se-
guras de trabalho e o uso de e-
quipamentos de proteção indivi-
dual (EPI).
Entre as medidas que devem
ser adotadas pelos supermer-
cados, com o objetivo de reduzir
o risco de contágio, indicam-se
o uso de máscara, compatível
com cada ramo de atividade; a
instalação de barreiras físicas,de
Solução HCM para gestão de pessoas ganha ferramenta de fit cultural Norminha, 08/10/2020 A Senior Sistemas e a startup
Mindsight formaram uma parce-
ria para viabilizar todo o pro-
cesso de recrutamento e seleção
no formato digital – desde a a-
tração até a triagem dos candi-
datos.
A integração da ferramenta
de testes Mindmatch, da Mind-
sight, ao HCM, solução de ges-
tão de pessoas da Senior, ofe-
rece teste de fit cultural para me-
dir a aderência do candidato à
cultura da empresa. Também
usa algoritmos de inteligência
artificial para prever o match do
candidato com a posição, apon-
tando a probabilidade de perfor-
mance.
A novidade surge com a pro-
posta de beneficiar empresas e
colaboradores, uma vez que a
cultura organizacional, segundo
especialistas, tem impacto dire-
to em alguns dos principais indi
vidro ou acrílico; a restrição do
número de pessoas por metro
quadrado, sejam trabalhadores
ou clientes; e a desinfecção dos
ambientes e superfícies.
Os trabalhadores, em espe-
cial funcionários da cozinha e
padeiros, não devem utilizar ál-
cool líquido ou gel quando es-
tiverem próximos ao fogo, para
evitar o risco de queimaduras.
Também deve-se manter as em-
balagens de álcool longe de fon-
tes de calor, devido ao risco de
incêndio e explosão, mesmo
com o produto em forma de gel.
Outro ponto que merece des-
taque é a recomendação de tri-
agem dos trabalhadores no iní-
cio de cada turno, a fim de
identificar aqueles com sinto-
mas compatíveis com a Covid-
19. Caso algum trabalhador a-
presente temperatura igual ou
superior a 37.8°C ou qualquer
um dos sintomas da doença
(tosse, dor de cabeça, falta olfa-
to, entre outros), é necessário
dispensar o trabalhador de suas
atividades para que o mesmo
monitore seus sintomas em ca-
sa.
A obra foi elaborada pelo
pesquisador José Marçal Jack-
cadores de sucesso da área de
Recursos Humanos, como, por
exemplo, turnover, satisfação e
motivação.
“O HCM da Senior é uma so-
lução ampla e robusta que visa
atender as várias demandas de
transformação dos RHs, con-
templando toda a jornada do
colaborador. Neste caminho, um
dos principais desafios é forne-
cer dados confiáveis para a to-
mada de decisão. Por isso, pas-
samos a trabalhar de forma inte-
grada com a Mindsight, permi-
tindo democratizar e levar a ci-
ência de dados para ajudar nas
decisões”, explica Ricardo Kre-
mer, Head de Produto HCM na
Senior Sistemas.
Entenda a importância do fit
cultural em um teste de 7 minu-
tos
Para chegar ao modelo ideal,
a Mindsight realizou um estudo
com 158 empresas, clientes da
Publicação mostra os equipamentos de proteção indicados para
reduzir os riscos de contaminação
son e as tecnologistas Valéria
Ramos Soares Pinto, Maria de
Fátima Viegas, Soraya Winges-
ter Vasconcelos, sob a coorde-
nação da tecnologista Juliana
Andrade Oliveira e organização
da diretora de Pesquisa Aplicada
Erika Benevides.
O guia integra a série “Pre-
venção à Covid-19”, que contém
materiais destinados à preserva-
ção da saúde dos trabalhadores
e da população como um todo.
Confira, a seguir, as demais pu-
blicações produzidas pela Fun-
dacentro: “Prevenção à Covid-
19: Orientação aos trabalhado-
res em indústrias de setores es-
senciais: alimentícia, farmacêu-
tica e de equipamentos hospita-
lares”, “Prevenção à Covid-19 -
Proteção respiratória: orienta-
ções de uso frente à Covid-19”
e “Prevenção à Covid-19: Orien-
tações para prevenção e contro-
le da Covid-19 nos locais de tra-
balho”.
Leia, na íntegra, o guia “Pre-
venção à Covid-19 - Orienta-
ções aos empregadores e tra-
balhadores de supermercados”
acessando o link.
N
companhia, e constatou que e-
xistem 8 tipos de culturas or-
ganizacionais. Com isso a em-
presa definiu que as organiza-
ções podem ser: Pragmática,
Colaborativa, Estável, Criativa,
Ágil, Executora, Consolidada e
Comprometida.
A partir desse conhecimento,
Mindsight e Senior Sistemas
desenvolveram um teste online
gratuito para que qualquer pro-
fissional do mercado possa co-
nhecer mais da cultura da sua
empresa.
“Queremos ajudar as empre-
sas a entenderem melhor sua
cultura organizacional por meio
de uma ferramenta desenvolvida
com fundamentação científica.
Por esta razão, nosso teste tem
como base duas metodologias –
o Organizational Culture Profile
(OCP) e o Competing Value Fra-
mework (CVF).”, explica Thay-
Thaylan Toth, CEO da Mindsiht.
Guia para o enfrentamento da pandemia pelos supermercados é lançado pela Fundacentro
cido pelo TSE, todas as seções
eleitorais terão álcool em gel pa-
ra limpeza das mãos dos elei-
tores antes e depois da votação,
e os mesários receberão más-caras, face shield (protetor fa-cial) e álcool em gel para pro-
teção individual. Cartazes serão
afixados com os procedimentos
a serem adotados por todos.
Cuidados nos dias de vota-
ção
As orientações sanitárias e-
laboradas pela consultoria sani-
tária serão apresentadas à popu-
lação por meio da campanha
“Vote com Segurança”, que será
exibida nas rádios e televisões
de todo o país a partir de ou-
tubro.
A principal mensagem da
Justiça Eleitoral é a de que o
eleitor permaneça de máscara
desde o momento em que sair
de casa, evite contato físico com
outras pessoas e cumpra o de-
ver cívico da forma mais ágil
possível, sem permanecer tem-
po desnecessário nos locais de
votação. “O cuidado com a saú-
de é muito importante. E o di-
reito de votar e ajudar a escolher
o rumo da sua cidade pelos pró-
ximos quatro anos vem logo em
seguida. Convocamos os eleito-
res a participar desse momento
relevante para a democracia com
muita responsabilidade, to-
mando todos os cuidados sani-
tários indicados”, afirmou Bar-
roso.
Procedimentos para o eleitor
Antes de sair de casa para
votar, o eleitor deve verificar o
Tendo utilizado essas duas
metodologias para fundamentar
o estudo, os oito tipos de cultura
foram traçados por diferentes
características, entre elas estão
foco em metas, segurança, aten-
ção a detalhes, ambiente calmo,
informalidade e agilidade. Na
devolutiva do teste é indicado
com qual dos 8 tipos de cultura
a organização mais se parece.
Cada cultura contém uma ima-
gem correspondente, gráficos,
palavras-chave e descrição so-
bre o funcionamento do ambien-
te.
Faça o teste:
https://mindsight.com.br/ferramenta-de-analise-de-cultura/
N
Revista Cipa
Eleição será no dia 15 de novembro, em primeiro turno, e no dia 29 do mesmo mês, em segundo turno, com horário
ampliado em uma hora
Norminha, 08/10/020
O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) desenvolveu um “Plano
de Segurança Sanitária para as
Eleições Municipais de 2020” a-
través de uma consultoria sani-
tária gratuita formada por espe-
cialistas da Fiocruz e dos hospi-
tais Sírio Libanês e Albert Eins-
tein. “Ressaltamos também o a-
poio da inciativa privada com a
doação de materiais de seguran-
ça sanitária, como luvas, álcool
em gel e máscaras, entre outros,
e a implantação de um novo flu-
xo no momento de votação, su-
primindo algumas etapas, para
minimizar todos os riscos e as-
segurar o máximo de proteção a
todos”, destacou o ministro Luís
Roberto Barroso, presidente do
TSE.
De acordo com Barroso fo-
ram realizadas reuniões com os
especialistas em epidemiologia
e médicos sanitaristas, para dis-
cutir o adiamento do pleito e pa-
ra propor protocolos sanitários
de segurança. “O objetivo é pro-
porcionar o mais alto grau de
segurança”, garantiu. “Recorre-
mos aos melhores técnicos, aos
melhores profissionais que ha-
viam na medicina em matéria de
saúde pública e preparamos es-
se plano que pretende dar mais
do que proteção aos mesários,
que é o conjunto relevante de
pessoas que patrioticamente
servem ao país nessa tarefa in-
dispensável que é ajudar a rea-
lização da eleição”, disse.
A votação este ano ocorrerá
no dia 15 de novembro, em pri-
meiro turno, e no dia 29 do mes-
mo mês, em segundo turno.
Conforme o protocolo estabele-
TSE adota cuidados sanitários para eleitores e mesários nas Eleições
seu local de votação, já que al-
gumas seções eleitorais foram
alteradas. Essa checagem pode
ser feita por meio do aplicativo
e-Título, que pode ser encon-
trado no Google Play ou na App Store, na opção onde votar, ou
pelo Portal do TSE:
http://www.tse.jus.br/eleitor/ Além da máscara, se possí-
vel, cada eleitor deve levar sua
própria caneta para assinar o ca-
derno de votação e levar anota-
dos os nomes e números dos
candidatos para votar o mais rá-
pido possível. A Justiça Eleitoral
orienta que, de preferência, o e-
leitor não leve crianças nem a-
companhantes para o local de
votação.
Uma importante novidade é
que, neste ano, o tempo de vota-
ção foi ampliado em uma hora e
começará mais cedo: o horário
será das 7h às 17h. Porém, o
horário das 7h às 10h é prefe-
rencial para maiores de 60 anos.
Os demais eleitores não serão
proibidos de votar neste horário,
mas devem, se possível, compa-
recer a partir das 10h, respeitan-
do a preferência.
Para garantir maior seguran-
ça ao eleitor, nos locais de vota-
ção, o uso de máscara será obri-
gatório, e o eleitor será orien-
tado a manter uma distância mí-
nima de um metro de outras
pessoas e evitar qualquer conta-
to físico. Não será permitido se
alimentar, beber ou fazer qual-
quer atividade que exija a retira-
da da máscara. N Revista Cipa
Página 05/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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FLUXOGRAMA DE PROCESSO
Norminha, 08/10/2020
FERRAMENTA 15
Uma das mais importante ferramenta de ges-
tão, o fluxograma, é a representação gráfica
utilizada para apresentar a sequência de um
trabalho de forma analítica, caracterizando
as operações, os responsáveis e/ou unida-
des organizacionais envolvidos no proces-
so.
O Fluxograma permite esquematizar e vi-
sualizar os sistemas de forma racional, clara
e concisa, facilitando seu entendimento ge-
ral por todos os envolvidos. Por meio deles,
o analista de sistemas, organização e méto-
do pode representar os vários fatores e as
variáveis que ocorrem no sistema, circuitos
de informações relacionadas ao processo
decisório, bem como unidades organizacio-
nais envolvidas no processo.
Vantagens da aplicação do Fluxograma:
• Permite verificar como funcionam to-
dos os componentes de um sistema;
• Entendimento simples e objetivo;
• Facilita a localização das deficiências
no sistema;
• Aplica-se a qualquer sistema, desde o
mais simples até o mais complexo;
• Facilita o entendimento nas mudanças
feitas no sistema;
• Identificação de atividades críticas para
o processo;
Norminha, 08/10/2020
O uso de inteligência artificial e
sistemas de rastreamento de bo-
vinos colaboram para aumentar
a transparência na cadeia de
produção de carne bovina, aten-
dendo às exigências dos consu-
midores e reduzindo conflitos
com pecuaristas, segundo espe-
cialistas durante a live Cami-
nhos do Agro SP na quarta-feira
(30).
O presidente da Frigol, Mar-
cos Câmara, disse que a em-
presa tem investido na inteli-
gência artificial e tecnologia blo-
ckchain para a rastreabilidade
dos bovinos abatidos em suas
unidades, buscando garantir cri-
térios de qualidade e sustenta-
bilidade de seu produto final.
O objetivo da empresa é ter
100% dos animais identifica-
dos, assegurando que não são
originados de áreas embargadas
por desmatamento ou irregula-
res.
O uso da tecnologia também
permite que os consumidores fi-
nais tenham acesso às informa-
ções sobre a origem da carne
bovina comprada por meio de
um código QR disponível nas
embalagens.
Câmara vê oportunidade para
crescimento do consumo brasi-
leiro de carne bovina, conside-
rando o consumo per capita a-
nual de 38 quilos atualmente,
desde que toda a cadeia produti-
va se comprometa com critérios
de sustentabilidade.
“Há um potencial enorme de
avançar no consumo desse tipo
de produto desde que a cadeia
toda esteja consciente de que
isso precisa ser feito de maneira
sustentável, e a tecnologia é o
que permite que isto seja possí-
vel”, disse ele.
• Visão integrada do processo de traba-
lho;
• Facilitar a leitura e o entendimento;
• Identificação das oportunidades de
melhoria;
• Conhecimento da sequência e encade-
amento das atividades dando uma visão do
fluxo do processo;
• Preparação para o aperfeiçoamento de
processos empresariais - é preciso conhecer
para melhorar;
• Documentação do processo para aná-
lises futuras, adequação a normas e certifi-
cações e esclarecer sobre o funcionamento
para pessoas recém-admitidas na organiza-
ção;
• Fortalecimento do trabalho em equipe
quando o desenvolvimento dos fluxogramas
é feito com a participação de todos os envol-
vidos;
• Demostram mediante raciocínio lógico
a execução de determinado processo de fa-
bricação, procedimento operacional ou es-
tratégias e ações que devem ser implemen-
tadas por um conjunto de pessoas;
• Proporciona visão de todas as tarefas
que não podem deixar de ser praticadas, bem
como, em qual ordem correta devem ser pra-
ticadas;
• Identificação das tarefas que não pre-
cisariam de serem executadas no processo
estudado, ficando simples a observação da-
quelas que estão repetidas, assim, podem
ser eliminadas ou reorientadas.
Simbologia representacional do fluxogra-
ma
Para elaborar o fluxograma que é a re-
presentação gráfica de um processo, são em-
pregados símbolos geométricos e notações
simbólicas.
Câmara afirmou que o uso de
tecnologia para rastreabilidade
do processo de entrega do ani-
mal até o abate nas plantas tam-
bém reduziu conflitos com os
pecuaristas quanto ao rendi-
mento da carcaça.
O sistema permite que pecu-
aristas tenham acesso em tempo
real aos indicadores de peso da
carcaça do animal entregue e a-
O símbolo oval significa o início ou o fim
de um processo de fluxograma ou inspeção;
O retângulo significa uma ação; O losango
significa que uma decisão precisa ser to-
mada; O círculo, geralmente, significa o final
de uma página ou coluna e mostra que a
continuação do fluxograma está em outra
página ou coluna; Triângulo de cabeça para
baixo significa arquivamento temporário;
Triângulo normal, arquivamento definitivo.
Existem três tipos de fluxogramas:
Vertical, que também é denominado fo-
lha de análise ou folha de simplificação do
trabalho, normalmente é destinado à repre-
sentação de rotina simples em seu proces-
samento analítico em uma unidade organi-
zacional. O nome Vertical consiste em poder
ser impresso como formulário padrão. E o
nome Folha de Análise consiste na rapidez
de preenchimento, pois os símbolos e con-
venções já se acham impressos.
Parcial ou Descritivo é um fluxograma
básico que descreve o curso de ação e de
trâmites dos documentos. Ele é um pouco
mais elaborado que o Vertical e o mais uti-
lizado para rotinas que envolvem poucas
unidades organizacionais;
Global ou de Colunasele demonstra a
circulação de documentos ou informações
mediante áreas de responsabilidade e tam-
bém por meio da simbologia adotada; os
tipos de decisões ou operações se realizam
ao longo de um processo, bem como evi-
dencia o funcionamento de um sistema.
Como fazer um fluxograma?
Ao contrário do que se possa pensar, fa-
zer um fluxograma é muito simples, e bas-
tante estimulante, após serem construídos,
por sua funcionalidade. Há cinco passos a
seguir na elaboração de um fluxograma.
1. Escolher um processo específico que
se queira documentar;
2. Escolher os pontos lógicos de início e
fim do processo;
3. Definir quem irá documentar o proces-
so;
4. Documentar os passos reais do pro-
cesso;
5. Validar a exatidão do seu fluxograma
com a ajuda dos especialistas nas tarefas. N
batido no frigorífico, dando
transparência ao processo e e-
vitando questionamentos sobre
os dados. N Carnetec
Em Araçatuba/SP PGRO (PGR/GRO)
29 e 30 de Outubro R$450,00 por pessoa Até 15/10: R$420,00
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Norminha, 08/10/2020 São diversas as práticas que caracterizam a manifestação do assédio
moral, sendo as mais destacadas as que seguem abaixo:
• Recusa na comunicação direta entre o assediador e o asse-
diado, quando aquele aceita se comunicar com este apenas por e-
mail ou bilhetes;
• Segregação física do trabalhador no ambiente de trabalho, ou
seja, casos em que ele é colocado em local isolado, com dificuldade
de se comunicar com os demais colegas;
• Impedimento do trabalhador de se expressar, sem explicar os
motivos;
• Despromoção injustificada ( ou, so serviço público, a retirada
de funções gratificadas ou cargos em comissão), com o trabalhador
perdendo vantagens ou postos que já tinha conquistado;
• Imposição de condições e regras de trabalho personalizadas ao
trabalhador, caso em que são exigidas, de determinada pessoa, tare-
fas diferentes das que são cobradas das demais, mais trabalhosas ou
mesmo inúteis;
• Delegação de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou que
normalmente são desprezadas pelos outros;
• Determinação de prazo desnecessariamente exíguo para a fina-
lização de um trabalho;
• Não repasse de trabalho, dei-
xando o trabalhador ocioso, sem
quaisquer tarefas a cumprir, o que
provoca uma sensação de inutilida-
de e incompetência e o coloca em
uma situação humilhante frente aos demais colegas de trabalho;
• Manipulação de informações de forma a não serem repassadas
com a antecedência necessária ao trabalhador;
• Troca de horários ou turnos do trabalhador sem avisá-lo;
• Estabelecimento de vigilância especificamente sobre o traba-
lhador considerado;
• Contagem do tempo ou a limitação do número de vezes em que
o trabalhador permanece no banheiro;
• Comentários de mau gosto quando o trabalhador falta ao ser-
viço para ir ao médico;
• Proibição de tomar cafezinho ou redução do horário das re-
feições;
• Advertência em razão de atestados médicos ou de reclamação
de direitos;
• Divulgação de boatos sobre a moral do trabalhador ( com os
homens, em grande parte das vezes o assédio se manifesta através
de piadas ou comentários sobre sua virilidade);
• Imposição de sobrecarga de trabalho ou impedimentos da
continuação do trabalho, deixando de prestar informação necessária;
• Colocação de um trabalhador controlando o outro, fora do
contexto da estrutura hierárquica da empresa, espalhando assim a
desconfiança e buscando evitar a solidariedade entre colegas;
• Ridicularização do doente e da sua doença;
• Controle das idas ao médico;
• Colocação de outra pessoas na função do trabalhador que vai
ao médico, para constrangê-lo em seu retorno, sendo que muitas ve-
zes o substituto serve apenas para observar os demais trabalhadores,
sem qualquer função;
• Não fornecimento ou retirada dos instrumentos de trabalho;
• Estimulação da discriminação em relação aos funcionários do-
entes ou acidentados, colocando-os em locais diferentes dos demais
trabalhadores;
• Dificultação da entrega de documentos necessários à realização
de perícia médica.
É importante que as empresas fiquem atentas as suas práticas,
evitando assediarem seus funcionários através de ações que venham
à praticar no dia a dia. Forte abraço.
Drª Carina Almeida Ramos Medina
Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta.
Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
Tecnologia aumenta transparência na cadeia de produção bovina, diz Frigol
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Norminha, 08/10/2020
Quer seja na construção civil, em locais
como valas, dutos e galerias subterrâneas;
no agronegócio, dentro de silos e poços; ou
ainda na indústria alimentícia, em mistura-
dores e fornos; independentemente do ramo
de atuação, todos esses espaços fechados,
confinados, são considerados potencial-
mente de risco para trabalhadores, especial-
mente quando as normas não são devida-
mente aplicadas. Para que esses trabalha-
dores possam adentrar, executar as ativida-
des necessárias e, principalmente, sair com
vida, sem sequelas, as empresas, além de i-
dentificar e minimizar os riscos nesses lo-
cais, devem oferecer treinamento e equipa-
mentos de segurança adequados.
Foi justamente a negligência quanto à
Norma Regulamentadora nº33 (NR-33) –
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espa-
ços Confinados que levou à morte dois ope-
rários, no início de 2018, durante obra em
uma tubulação de esgoto no bairro Jatiúca,
em Maceió, Alagoas. Os trabalhadores pres-
tavam serviço de desobstrução da rede cole-
tora de esgoto para a Secretaria de Estado da
Infraestrutra (Seinfra). Passados quase dois
meses da tragédia, um laudo inicial elabo-
rado pelo setor de perícias do Ministério Pú-
blico do Trabalho (MPT) apontou que a em-
presa não havia oferecido treinamento espe-
cífico. Em janeiro desse ano, um jovem de
29 anos também perdeu a vida, durante tra-
balho em espaço confinado, em um condo-
mínio de luxo na região do Horto Florestal,
em Salvador, Bahia. O Corpo de Bombeiros
informou que a vítima trabalhava na manu-
tenção de um dos elevadores do Edifício
Horto Santa Luzia, quando caiu no fosso e
morreu. Não há informação de que, na hora
do acidente, ele usasse equipamentos de se-
gurança adequados.
Soma-se a essas tragédias os inúmeros
acidentes que acontecem todos os anos com
trabalhadores em silos de armazenagem de
grãos. O risco principal, nesse caso, é o de
soterramento, que leva à morte por sufo-
camento. Segundo dados da Secretaria do
Trabalho, do Ministério da Economia, o se-
tor de armazenagem – que inclui o trabalho
em silos de grãos, mas também em vários
outros tipos de armazéns – teve 11,13 mor-
tes a cada 100 mil trabalhadores em 2016,
último ano com dados disponíveis. Em outro
sistema de contagem, o Ministério Público
do Trabalho registrou 14 mortes de traba-
lhadores por asfixia, estrangulamento ou a-
fogamento causados por cereais e derivados
entre 2012 e 2017.
Quando não perdem a vida, as sequelas
provocadas por acidentes ou doenças nes-
ses locais podem ir de uma simples lesão
dos ossos ou articulações, provocada por
queda de andaimes ou escadas usadas no
interior do espaço confinado, por exemplo,
até ferimentos mais sérios, como traumas
cranianos e problemas motores ou cogniti-
vos devido à asfixia por falta de oxigênio.
“Em sua grande maioria, os espaços con-
finados são de grande risco para os pro-
fissionais que têm de acessá-los para exe-
cutar suas atividades. Por isso a necessi-
dade de procedimentos, permissão para a-
cesso e trabalho nestes locais, equipes trei-
nadas e com equipamentos corretos para ca-
da atividade”, assinala
o técnico da Leal e especialista em espaço
confinado, Alexandre Marcondes.
ESPAÇOS CONFINADOS: Falta de treinamento ainda coloca em risco a vida de trabalhadores. Novos dispositivos modernizam a operação
Parâmetros de segurança
A NR-33, estabelecida pelo extinto Mi-
nistério do Trabalho e Emprego em 2006,
define “espaço confinado como qualquer
área ou ambiente não projetado para ocu-
pação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para remover conta-
minantes ou onde possa existir a deficiência
ou enriquecimento de oxigênio”. É ela quem
estabelece o reconhecimento, a avaliação, o
monitoramento e controle dos riscos exis-
tentes, de forma a garantir permanentemente
a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes es-
paços. Enquanto a NR-33 diz o que deve ser
feito para a operação nesses lugares funcio-
narem com segurança, a NBR 16.577/2017
(Espaço Confinado – Prevenção de Aciden-
tes, Procedimentos e Medidas de Proteção),
da Associação Brasileira de Normas Técni-
cas (ABNT), orienta como esse procedi-
mento deve ser feito.
“O objetivo da NR-33 é garantir a entrada,
o trabalho e a saída segura dos espaços con-
finados, através da implantação de medidas
de proteção, que devem ser estabelecidas a
partir dos riscos existentes no espaço con-
finado, antes da entrada e dos riscos gerados
na atividade a ser realizada, bem como do
plano de salvamento caso tenhamos alguma
ocorrência indesejada. Em termos de gestão
de Segurança e Saúde no Trabalho, a NR-33
se alinha com as normas NR-10, NR-18 e
NR-35”, afirma o tecnologista aposentado da
Fundacentro e especialista em Espaços Con-
finados, Francisco Kulcsar. Ele aponta que a
norma já passou por atualizações nas áreas
de capacitação e treinamento em 2012 e
2019.
Para Paula Scardino, que esteve à frente
da coordenação da NBR 16.577, que veio
para substituir, depois de 15 anos, a NBR 14.
787, essa é uma norma extremamente im-
portante porque, em sua avaliação, ainda há
muito equívoco quando o assunto é espaço
confinado. “Um dos principais déficits é com
relação à identificação de riscos e cadastro
de espaço confinado”, afirma. Ela diz que
hoje faltam informações básicas, como indi-
cação de volume e layout interno, informa-
ções estas que certamente irão impactar de
forma negativa sobre o dimensionamento
dos sistemas de ventilação e perda de carga.
A norma trouxe avanço com relação aos
conceitos de definição desses locais, intro-
duzindo ainda dois conceitos importantíssi-
mos para o gerenciamento: espaço confina-
do estático e espaço confinado dinâmico. “O
que a gente dividiu, seguindo preceitos in-
ternacionais, foi traduzir para não pertur-
bado, para aqueles que gerenciam riscos
estáticos inerentes ao local, e perturbado,
quando há risco dinâmico, ou seja, se eu
tiver que entrar em um lugar desse eu tenho
que exercer uma atividade, agregando mais
riscos em um local complexo e perturbado”,
explica Paula.
Com relação à normalização de dados
mínimos para um bom cadastro, Paula diz
que a ideia é aprofundar o número de infor-
mações e, dessa forma, conseguir uma foto-
grafia não só do exterior desses locais e das
bocas de acesso, mas, principalmente, do
interior desses espaços. “A Permissão de
Entrada e Trabalho, a famosa PET, vai ge-
renciar o risco estático e é nesse ponto que
temos de fazer grandes exigências quanto ao
requisito mínimo de cadastro.
Esse cadastro tem que incluir volume,
número de bocas de visita, dimensão e ge-
ometria interna, porque de nada adianta o-
lhar por fora. Eu tenho que olhar por dentro,
que tipo de interferência esse espaço tem: se
tem serpentina, se tem bandejamento, se
tem disco pontiagudo. Eu preciso ter esse
desenho técnico”, assinala.
MONITORAMENTO COM TECNOLOGIA
BLUETOOTH PERMITE ACOMPANHAMENTO
REAL DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE
A especialista destaca ainda o problema
da certificação de colaboradores sem a
chancela do Responsável Técnico por esses
locais. Ela diz que não é incomum uma com-
panhia contratar outras empresas para fazer
o espaço confinado, sem que essas tenham
os requisitos exigidos pela NR-33, como é o
caso justamente da indicação do responsá-
vel técnico, que deve estar alinhado com o
RT da empresa contratante. “Não adianta a
empresa contratante ter o seu responsável
técnico e as empresas contratadas não con-
tarem com esse profissional. Cada uma tem
que ter o seu responsável técnico, o que não
acontece hoje na prática em muitos seg-
mentos”, afirma.
Simplicidade e praticidade
Para o tenente coronel da reserva do Cor-
po de Bombeiros de São Paulo e diretor téc-
nico da Araújo RTC, Rodrigo Araújo, para
que o espaço confinado seja válido, ele deve
ser simples e prático. “Tudo o que for para
comentar da NR-33, tem que partir de con-
ceito de simplicidade e praticidade. Isso
quer dizer que a documentação, os equipa-
mentos, os sistemas têm que ser de fácil
operação”, afirma.
Continua na página 07/13
Norminha, 08/10/2020 Foi contratado para uma função
e está trabalhando em outra? Es-
sa situação é bem mais comum
do que se imagina. Ao assinar
um contrato de trabalho, o em-
pregador e o empregado fazem
um acordo entre si. Dentre os
pontos acordados, está o esta-
belecimento de quais funções de
trabalho o empregado irá de-
sempenhar.
Porém, após a contratação, é
possível que o empregado seja
levado a exercer função diferente
daquela para a qual foi contra-
tado. Quando isso ocorre, esta-
mos diante de uma situação irre-
gular chamada de desvio de fun-
ção. A seguir, vamos explicar tu-
do que você precisa saber a res-
peito do assunto e o que você
deve fazer caso esteja passando
por uma situação semelhante.
O QUE É FUNÇÃO?
Antes de definirmos o que é
desvio de função, precisamos
definir o que é função. Função é
o conjunto de direitos, deveres e
atribuições que uma pessoa
possui ao exercer uma atividade
profissional específica. Uma
função pode ser estabelecida
pela convenção trabalhista da
categoria, pelo contrato de tra-
balho, ou pelas limitações im-
postas por um determinado di-
ploma de curso técnico ou ensi-
no superior.
O QUE É DESVIO DE FUNÇÃO?
O desvio de função acontece
quando o titular de um cargo ou
emprego exerce funções que
correspondem a ocupação dife-
rente da sua. A primeira evidên-
cia de que está ocorrendo um
desvio é a incompatibilidade en-
tre o que está escrito no contrato
de trabalho e as funções exerci-
das de fato pelo trabalhador.
Pois, se uma pessoa está reali-
zando função diversa daquelas
previstas em seu contrato, é por-
que esse contrato já deveria ter
sido alterado ou atualizado.
No entanto, é comum que o
empregado passe a desenvolver
tarefas de maior complexidade
do que aquelas para as quais foi
contratado. Isso, teoricamente,
exigiria uma maior remuneração
ou o pagamento dos devidos be-
nefícios específicos do cargo ou
função. E é aí que reside o pro-
blema, pois a lei não proíbe o
Desvio de função: o que é e o que fazer se for o seu caso?
empregado de mudar de função
dentro da empresa, nem mesmo
de que tenha mais de uma fun-
ção ao mesmo tempo. Mas, para
isso, esse profissional deve re-
ceber um salário coerente ao tra-
balho que realiza. Caso contrá-
rio, a empresa poderá sofrer
sanções administrativas e judi-
ciais.
É importante também ter a-
tenção aos termos corretos.
Muita gente confunde desvio de
função com acúmulo de função.
O acúmulo de função ocorre
quando um funcionário é incum-
bido de efetuar mais funções do
que aquelas registradas em seu
contrato.
O QUE A LEI DIZ SOBRE O
DESVIO DE FUNÇÃO?
Segundo a lei, o empregador
pode solicitar que seus empre-
gados realizem atividades que
não constam de forma explícita
no contrato de trabalho. Contu-
do, é necessário que essas ati-
vidades estejam diretamente re-
lacionadas ao cargo para o qual
esses profissionais foram con-
tratados. Assim, se as atividades
exigidas não tiverem relação
com o cargo contratado, é possí-
vel que a situação se caracterize
como desvio de função.
O trabalhador tem direito de
trabalhar somente no serviço pa-
ra o qual foi contratado. No en-
tanto, quando houver acordo en-
tre as partes, poderá ser reali-
zada alteração contratual. Pois,
nesse caso, é respeitada a bilate-
ralidade da decisão. Existem, ba-
sicamente, dois tipos de altera-
ções legais. A alteração vertical
que ocorre quando o empregado
é promovido e a alteração ho-
rizontal que ocorre quando ele é
remanejado de setor. Essa se-
gunda será legal apenas em ca-
sos em que não implique em
prejuízos profissionais ou sala-
riais e tiver o consentimento do
empregado.
Dito isso, as alterações nas
funções do empregado só esta-
rão proibidas quando:
- Resultarem em risco a sua
integridade física;
- Implicarem em rigor exces-
sivo;
- Constituírem situações hu-
milhantes ou contrárias aos
bons costumes;
Continua na Página 07/13.
Página 07/13 - Norminha - Nº 592 – 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Continuação da páginas 06/13
Em sua opinião, a NBR 16.577 funciona
como uma espécie de farol, que orienta o
mercado, mas cada espaço confinado tem
que receber um tratamento individualizado,
até por conta dos ditames da NR-33. “Sobre
essa NBR, eu queria chamar atenção para
duas coisas. O primeiro é para a arquitetura
de segurança, que é antecipar as condições
para não haver espaço confinado. Isso está
muito alinhado com a própria NR-1, que fala
de hierarquia de controles. Então, se você
não tiver espaço confinado, você está elimi-
nando o risco. Quando não dá para ele ser e-
liminado, é preciso fazer substituições me-
nos perigosas. E a última parte é sempre o
EPI”, afirma. O especialista diz que o Equi-
pamento de Proteção Individual deve ser
adotado quando todas as outras medidas de
segurança não foram possíveis. “Por isso,
ele não pode, em hipótese nenhuma, falhar.
Daí a importância em reconhecer, identificar,
classificar o seu risco, para saber se foram
usadas todas as medidas de engenharia,
medidas organizacionais e administrativas
para chegar no EPI”, aponta.
Francisco Kulcsar chama atenção ainda
para a importância de determinar o impacto
do ambiente externo sobre o interior do es-
paço confinado, bem como as condições e
atividades realizadas no espaço que possam
afetar as áreas adjacentes, inclusive comuni-
dades vizinhas e o meio ambiente. “Emis-
sões de equipamentos, vazamentos de pro-
dutos perigosos, exaustão de gases, contato
com linhas de força energizadas, rompi-
mento de tubulações subterrâneas, tráfego
de animais, pessoas e veículos, chuvas e
ventos, entre outros riscos, devem ser ava-
liados”, aponta o ex tecnologista da Fun-
dacentro.
Segundo o consultor higienista industrial
na NorthWest Saúde e Segurança Ocupa-
cional, do Canadá, Thomas Neil McManus,
nos EUA, aproximadamente 80 trabalhado-
res continuam morrendo anualmente, mes-
mo após 26 anos da implantação da primeira
lei trabalhista e do primeiro padrão da Oc-
cupational Safety and Health Administration
(OSHA) em Espaços Confinados. “O am-
biente no espaço confinado pode afetar a
proteção individual e outros equipamentos
associados à entrada e ao trabalho a ser
executado. Por esse motivo, é necessária
uma consideração cuidadosa para todos os
aspectos do trabalho a serem executados.
Essa consideração deve ocorrer antes do iní-
cio dos trabalhos”, aponta. Ao seu ver, ris-
cos adicionais ocorrem devido aos riscos de
segurança presentes no espaço confinado
no momento da entrada ou que podem se
desenvolver durante a atividade de trabalho.
Treinamento, EPI e inovação
Cabe ao empregador implantar os pro-
gramas de treinamento. É dele também a
função de fornecer e garantir a utilização dos
Equipamentos de Proteção Individual e Co-
letivo, de acordo com a Permissão de En-
trada e Trabalho, informando os procedi-
mentos sobre os perigos, além de imple-
mentar os procedimentos de emergência.
“Para os trabalhos em espaços confina-
dos e em altura devemos ter todos os ele-
mentos do Sistema de Proteção Individual
contra Quedas (SPIQ), extremamente ade-
quados e dimensionados para a tarefa a ser
realizada”, explica o técnico de segurança do
trabalho e auditor de resgate em altura e es-
paços confinados, Douglas Magalhães. Ele
diz que são eles o ponto de ancoragem (es-
truturas, olhais, dispositivos de ancoragens,
linhas de vida, etc.), o elemento de ligação
(talabartes, trava quedas deslizantes, trava
quedas retrátil, cordas, guinchos movimen-
tadores, etc.), e o cinturão de segurança
(cinturão tipo paraquedista, três pontos,
cinco pontos, cinturões de resgate, etc.).
O engenheiro de Aplicação da Divisão de
Segurança Pessoal na 3M, Guilherme Dias,
explica que, no trabalho em altura, o certo é
sempre se referir aos equipamentos como
Sistema de Proteção Contra Quedas. “O ter-
mo ‘sistema’ é adotado, pois nenhum com-
ponente atuando sozinho vai ter um efeito
satisfatório. Desta maneira, pensando na re-
tenção de uma queda, se faz necessário mi-
nimamente o uso do cinturão, um elemento
de união (trava-quedas retrátil, talabarte, etc)
e um ponto de ancoragem (fixo, monopé, tri-
pé, etc)”, afirma. Dias argumenta ainda que
nem todo trabalho confinado utiliza a cadeira
suspensa. “Em alguns casos, o içamento do
trabalhador pode ser feito diretamente pelo
cinturão paraquedista, mas isso varia caso a
caso”, diz. Ele assinala que é bastante co-
mum também o uso de guinchos para aces-
sos verticais em espaços confinados. “O
mercado sempre busca trazer novidades e
uma evolução que vejo é o uso cada vez mais
frequente de monopés ao invés de tripés”,
aponta.
O gerente de Contas Júnior e especialista
de Produto da Ansell/Hércules, Fernando
Costa, acredita que o EPI deverá ter conti-
nuidade quanto a utilização em conjunto por
mais tempo até que as normas sofram al-
guma alteração.
“Posteriormente, o assunto deverá movi-
mentar as certificações e que irão ou não
exigir a utilização em conjunto pelos mes-
mos fabricantes”, entende.
A empresa trabalha com equipamentos
de segurança e acesso a Espaços Confina-
dos, resgates e Projetos de Engenharia, de
acordo com as necessidades dos clientes.
Costa diz que os equipamentos usados
nos sistemas de trabalho e resgate em es-
paço confinado são normatizados ainda pela
RAC INMETRO 388/2012 (requisitos de ava-
liação da conformidade para os componen-
tes dos equipamentos de proteção individual
(EPI) para proteção contra quedas com dife-
rença de nível – cinturão de segurança, dis-
positivo trava-queda e talabarte de segu-
rança); NBR’s 15835 e 15836, para a fabri-
cação de Cinturões, 14629, 15834 e 15837
para a fabricação de Talabartes; NBR’s 14
628 e 15837, para fabricação de Trava Que-
das Retráteis; NBR’s 14626 e 15837, para
fabricação de Trava Quedas para cordas; e
NBR’s 14627/15837 para Fabricação de Tra-
va Quedas para Cabo de Aço (linha rígida).
Já para Alexandre Marcondes, da Leal, as
empresas fabricantes de equipamentos para
espaço confinado, em sua grande maioria,
estão sempre desenvolvendo novos equipa-
DEPENDENDO DO ESPAÇO, TRABALHADOR
PODE SER IÇADO DIRETAMENTE PELO
CINTURÃO PARAQUEDISTA
mentos. “Na área de detecção de gases é on-
de mais tivemos inovações, utilizando esta-
ções de calibração e coleta de dados interli-
gados a sites por internet para auxiliar no ar-
mazenamento e na análise destes dados,
permitindo saber como seus detectores de
gases estão sendo utilizados pelos usuários,
permitindo uma melhor análise da situação
de seus espaços confinados em relação aos
riscos atmosféricos presentes”, afirma. Ou-
tra inovação, conforme ele, é a leitura em
tempo real destas atividades à distância e re-
cebimento de alertas de alarmes por SMS,
específico com local, o que melhora o tempo
de resposta principalmente em situações de
emergências.
Para o diretor da MG Cintos, Ricardo Ál-
varo, as inovações do mercado ocorreram
em linhas de vida com refletivos, medidores
de gases com LED, cordas resistentes a cha-
mas, materiais seguros contra explosões e
também no desenvolvimento dos equipa-
mentos sob medida adaptado às instalações
das plantas e com a realidade dos diversos
setores da empresa.
“Fora do Brasil, já existe a utilização a-
vançada de entrada em espaços confinados
com drones para fazer todo o mapeamento,
avaliação, detecção com medidores de ga-
ses e até mesmo antecipação de resgate, in-
clusive levando equipamentos, suprimen-
tos, comunicação e visualização para traba-
lhadores com necessidade imediata de aten-
dimentos”, aponta. Para ele, a principal evo-
lução que deve ocorrer daqui para frente se
dará na capacitação dos trabalhadores.
“As equipes de resgate precisam urgen-
temente serem treinadas e capacitadas para
intervenções rápidas com segurança”, afir-
ma.
O técnico de segurança do trabalho e au-
ditor de resgate em altura e espaços confina-
dos, Douglas Magalhães, concorda que, no
cenário atual, já há diversas inovações.
“Dentre elas, temos equipamentos de moni-
toramento com tecnologia bluetooth, permi-
tindo o acompanhamento em tempo real das
condições do espaço por quem está do lado
de fora, por exemplo”, assinala. Ele diz que
há ainda ventiladores pneumáticos para ven-
tilação em atmosferas inflamáveis, tornando
a operação extremamente mais segura.
“Na minha área de emergência, temos al-
guns produtos bem interessantes como tri-
pés que podem atuar como bipé ou até mes-
mo um monopé em um único produto, te-
mos cintos imobilizadores com estruturas
para içamento e tirantes de suspensão a-
justáveis, o que viabiliza o resgate a vítimas
de trauma em espaços com interferências e
baixas alturas, locais estes que inviabilizam
o uso de macas tradicionais no resgate”, co-
menta.
Certificação compulsória
Os especialistas concordam que as nor-
mas brasileiras para espaço confina do a-
vançaram e hoje já são bem completas.
O que falta, no entanto, é a fiscalização
quanto à sua aplicação e também exigências
com relação à certificação dos Equipamen-
Continua na Página 08/13
Continuação da Página 06/13
- Resultarem em completa
desfiguração da qualidade do
empregado.
O QUE O TRABALHADOR
PODE FAZER A RESPEITO DE
DESVIO DE FUNÇÃO?
Essa previsão legal do desvio
de função existe para proteger o
trabalhador, uma vez que ele é
considerado a parte mais fraca
nas relações de trabalho. Assim,
evita-se que um empregado seja
mantido exercendo função dife-
rente daquela para a qual foi
contratado com a finalidade de
gerar enriquecimento ilícito ao
empregador. Então, quando
houver qualquer mudança, mas
atribuições acordadas entre em-
pregado e empregador, o traba-
lhador terá direito não só a ano-
tação na carteira de trabalho co-
mo, também, às respectivas di-
ferenças salariais.
Caso esse reconhecimento
não ocorra, comprovando a ilici-
tude do ato, o trabalhador pode-
rá requerer junto à Justiça o pa-
gamento das devidas diferenças
salariais. Em outras palavras, o
trabalhador terá direito a uma
remuneração extra referente ao
trabalho exercido durante o pe-
ríodo em que se deu o desvio de
função. Além disso, há a possi-
bilidade de pedir ainda a resci-
são indireta do contrato de tra-
balho. Observamos, ainda, que
existe um prazo prescricional,
pois, passados cinco anos da
situação, o trabalhador não po-
derá ingressar com ação.
O QUE É A RESCISÃO INDI-
RETA?
A rescisão indireta é o fim do
contrato de trabalho que ocorre
em razão de uma falta grave pra-
ticada pelo empregador. Mas
sua aplicação depende da análi-
se do caso concreto. A CLT defi-
ne quais são as hipóteses em
que a rescisão indireta se aplica.
Quando esse for o caso, o em-
pregado tem direito a todas as
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verbas rescisórias como se ti-
vesse sido despedido sem justa
causa. Assim, a empresa deverá
indenizá-lo com as diferenças
salariais devidas e ainda lhe pa-
gar todas as verbas rescisórias,
como férias proporcionais, 13º
proporcional, FGTS, multa de
40%, horas extra, entre outras.
Lembrando que o aumento de
salário definido na Justiça será
aplicado também a essas ver-
bas.
COMO COMPROVAR O
DESVIO DE FUNÇÃO?
A comprovação do desvio de
função, em geral, dá-se através
de provas documentais. Como,
por exemplo, o registro de e-
mails trocados entre empregado
e empregador em que seja clara
a imposição de função diferente
daquela para a qual o trabalha-
dor foi contratado. Em alguns
casos, porém, é possível que o
advogado oriente o cliente a
buscar a contar com o testemu-
nho de colegas que acompanha-
ram a rotina do trabalhador.
NÃO TENHA MEDO DE PRO-
CURAR SEUS DIREITOS
Muitas vezes, o trabalhador,
por depender do emprego, tem
medo de ser demitido quando se
encontra em situação de desvio
de função. De fato, a primeira
opção é sempre o diálogo franco
com o empregador. Contudo,
sabemos que nem sempre isso é
possível, daí as ações judicias
serem tão comuns. Tendo isso
em vista, muitos juízes, ao ini-
ciar o processo, entram com um
mandado de segurança para ga-
rantir que o empregado não pos-
sa ser demitido. Porém, nos ca-
sos em que a demissão ocorre,
é possível que o empregado en-
tre com uma ação de assédio
moral contra o empregador. As-
sim, não há desculpas para de
abrir mão dos direitos.
A maior recomendação em
casos de desvio de função é a
orientação de um advogado tra-
balhista. É este profissional
quem terá subsídios plausíveis
para defender o trabalhador de
abusos trabalhistas.
Até mais! N
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Página 08/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Continuação da Página 07/13
tos de Proteção Individual.
Enquanto todo elemento de ligação e
cintos de paraquedistas recebem a certifica-
ção pelo Inmetro, por exemplo, no caso dos
dispositivos de ancoragem a certificação
ainda não é compulsória.
“A minha grande preocupação hoje é
porque a NBR 16.325 (Proteção contra Que-
das de Altura – parte 1: Dispositivos de An-
coragem tipos A, B e D), não faz essa exi-
gência. Para tripé, monopé, fita e anéis de
ancoragem, todos eles estão isentos dessa
parte compulsória de certificação pelo In
metro.
Nesse aspecto, com sistemas de anco-
ragem, eu diria que essa é uma deficiência,
um problema”, aponta o especialista de pro-
dutos de proteção contra quedas da MSA,
Emanuel Araújo. Ele diz que sempre acon-
selha os clientes que procure por empresas
que ofereçam laudo de teste, feito por algum
laboratório independente, que consiga sub-
meter esses dispositivos a testes dinâmicos,
estáticos e ofereça uma garantia de segu-
rança. “No caso da MSA, por se tratar de
uma empresa internacional, com distribui-
ção de seus equipamentos de forma global,
A empresa sempre responde por danos ocorridos em seus estacionamentos?
Norminha, 08/10/2020
Segundo entendimento firmado pelo Supe-
rior Tribunal de Justiça – STJ, (Súmula 130
do STJ)“A empresa responde, perante o cli-
ente, pela reparação de dano ou furto de veí-
culo ocorridos em seu estacionamento.”
No entanto, em que pese a súmula citada
ser expressa em relação à responsabilidade
da empresa pelos danos ou furto ocorrido
dentro de seu estacionamento, temos que
fazer algumas considerações, vez que sur-
gem diversos questionamentos quando nos
referimos a roubo ocorrido no estaciona-
mento da empresa.
Pois bem, quanto ao furto e danos oca-
sionados aos clientes não há dúvida em re-
lação à responsabilidade da empresa no res-
sarcimento ou reparação do dano ao consu-
midor. Contudo, em relação ao roubo, ou
seja, crime cometido com grave ameaça de
terceiros ao consumidor, temos dois infor-
mativos do STJ que abordam o assunto, os
quais abordarei sucintamente a seguir.
Conforme julgamento do STJ que resul-
tou o Informativo 613, entendeu que quando
tratamos de hipótese de roubo, admite-se
por meio da interpretação extensiva a aplica-
ção da responsabilidade nos termos da Sú-
mula 130 do STJ.
Porém, há que fazer algumas ressalvas,
pois não são todos os casos em que será
responsabilizado a empresa por roubos o-
corridos em seus estacionamentos.
Haverá o dever de indenizar, caso o rou-
bo tenha ocorrido em estacionamento de
empresas que explorem como atividade
principal o serviço de estacionamentos pri-
vados e recebem pela guarda dos veículos
que lhes são confiados.
Coordenador do Comitê Gestor comenta prorrogação dos prazos do eSocial
Publicada no Diário Oficial da União em 4 de setembro, a Portaria
Conjunta nº 55 do Ministério da Economia e Receita Federal alterou
o calendário de obrigatoriedade do eSocial.
Desse modo, ficou suspensa a necessidade de envio dos eventos
de SST pelas empresas do Grupo 1 do eSocial, composto pelas em-
presas maiores, com faturamento superior a R$ 78 milhões, que esta-
va prevista para ser realizada a partir do dia 8 de setembro. Também
foi suspenso o envio dos eventos de folha de pagamento a partir do
mesmo mês para os participantes dos Grupos 3 (empregador optante
pelo Simples Nacional, produtor rural PF, entidades sem fins lucra-
tivos e empregador pessoa física – exceto doméstico) e 4 (órgãos
públicos federais e organizações internacionais).
Sobre o novo cronograma de implantações, ele afirma que a in-
tenção inicial era que fosse publicado junto com a Portaria Conjunta
nº 55, o que acabou mudando devido às incertezas em relação à pan-
demia. Ainda sem previsão para divulgação, as novas datas do eSo-
cial deverão ser publicadas com antecedência mínima de seis meses.
Independente das suspensões trazidas pela portaria, Maia explica
que tudo o que já foi implantado no eSocial continua sendo obriga-
tório. N
NOS ESTADOS UNIDOS, CERCA DE 80
TRABALHADORES MORREM TODOS OS
ANOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
ela procura não apenas estar em confor-
midade com a NBR 16.325, parte 1, como
também em consonância com as principais
normas europeias.
Espaços vertical e horizontal
Na seleção dos equipamentos para movi-
mentação vertical ou horizontal dos trabalha-
dores, o especialista Kulcsar diz que é neces-
Logo, se a empresa presta serviços de es-
tacionamento, não poderá esquivar-se de
sua responsabilidade argumentando que o
roubo foi fruto de força maior. Haja vista que
o roubo constitui um dos riscos inerentes à
atividade que se dispôs a oferecer ao con-
sumidor, constituindo a essência do negócio
o dever de guarda e segurança, serviço pelo
qual cobra do consumidor para que este ar-
mazene seu veículo em segurança.
Ademais, também haverá responsabilida-
de quando estivermos tratando de estacio-
namento de grandes shopping centers ou
grandes redes de hipermercados, vez que
nestes casos, na maioria das vezes, existe o
controle de acesso, bem como cancelas e
cercas que limitam o acesso ao estaciona-
mento, transmitindo a sensação de seguran-
ça ao consumidor, fazendo com que prefira
este àqueles estabelecimentos que não dis-
ponibilizam estacionamentos privados aos
seus clientes.
Diante da hipótese acima exposta, vemos
que ao disponibilizar tal serviço ao consu-
midor, indiretamente se beneficiará dos ser-
viços supostamente gratuito fornecido aos
seus clientes, benefício que gera no consu-
midor a expectativa de segurança. Sendo as-
sim, conforme entendimento do STJ, caberá
a responsabilização no dever de indenizar o
consumidor por roubos ocorridos no interior
de seus estacionamentos.
E em relação aos estacionamentos aber-
tos e gratuitos?
Diferentemente, não haverá a aplicação da
Súmula 130 do STJ se o roubo ocorrer em
estacionamento externo e gratuito fornecido
pelas empresas da quais muitas vezes, o es-
sário considerar a geometria do espaço con-
finado, bem como as dimensões e o
tamanho das aberturas.
“Em espaços confinados com aberturas
de grandes dimensões pode ser inviável a
utilização de tripés. Já para espaços com
aberturas reduzidas (diâmetro menor que 60
cm), deve-se utilizar sistemas portáteis para
acesso e⁄ou resgate que sejam de fácil ajus-
te.”
Magalhães argumenta também que, nos
espaços verticais, há ainda a preocupação
em viabilizar ponto de ancoragens seguros e
confiáveis para a instalação de sistemas de
içamento, materiais adequados para a retira-
da da vítima, sistemas de suporte primário,
suporte secundário, entre outros. “Nos es-
paços horizontais, essa retirada normalmen-
te se dá por técnicas de arrasto ou uso de
macas. Nesses casos, os sistemas de vanta-
gem mecânicas devem ser utilizados com
extrema cautela e plena visualização da víti-
ma, tendo em vista possíveis interferências
no espaço. Os procedimentos para o moni-
toramento remoto também diferem de um
espaço vertical para o horizontal”, afirma. N
www.revistacipa.com.br Junho/2020
tacionamento localiza-se em frentes às em-
presas e nas ruas, sem que haja qualquer
controle de acesso e cercas limitando o a-
cesso de qualquer pessoa, que é o caso de
estabelecimentos de fast-foods.
Com isso, nota-se que para a respon-
sabilização da empresa deverá analisar cada
caso individualmente, verificando se o es-
tacionamento da empresa possuía cancelas,
cercas para delimitar os limites do estacio-
namento, bem como controle de acesso ao
interior deste, pois sem os quais, não há que
se dizer em expectativa de segurança, po-
dendo conforme o caso, ser entendido como
fortuito externo, ou seja, a atividade de guar-
da em estacionamento não está relacionada
com atividade da empresa, sendo uma situ-
ação totalmente estranha à atividade que de-
sempenha.
Nesse mesmo sentido é o Informativo
648 do STJ ao dispor que
- o roubo à mão armada em estacio-
namento gratuito, externo e de livre acesso
configura fortuito externo, afastando a res-
ponsabilização do estabelecimento comer-
cial.
E quanto aos estabelecimentos de drive-
thru?
Por fim, há que ressaltar o entendimento
o STJ quando nos referimos a empresas de
drive-thru, pois segundo o informativo 637,
ao disponibilizar os serviços em drive-thru
aos seus clientes, indiretamente será remu-
nerada por tal serviço, haja vista que haverá
aumento em seus ganhos, o que em razão
disso, chama para si a responsabilidade,
pois assumiu o dever de lealdade e segu-
rança, deveres correlatos ao princípio da
confiança.
Segundo teor do informativo citado,
[...] ao agregar a forma de venda pelo drive-thru ao empreen-
dimento, acabou por incrementar, de alguma forma, o risco à sua ati-
vidade, notadamente por instigar os consumidores a efetuar o consu-
mo de seus produtos de dentro do veículo, em área contígua ao esta-
belecimento, deixando-os, por outro lado, mais expostos e vulne-
ráveis a intercorrências.
Portanto, respondendo à pergunta do tema, nem sempre a em-
presa responderá por danos ocorridos em seus estacionamentos,
devendo ser analisado caso a caso, tendo por base qual a atividade
fim explorada pela empresa, bem como quais as circunstâncias do
fato e forma de localização e guarda no estacionamento, para apenas
após análise do caso concreto, saber se há ou não a responsabilidade
da empresa no dever de indenizar o consumidor por roubos ocasio-
nados em seus estacionamentos.
Caso tenha alguma dúvida sobre a responsabilidade ou não da
empresa quanto a danos ocasionados ao consumidor/cliente em es-
tacionamentos particulares, sugere-se que procure um especialista
na área antes de passar ao consumidor qualquer situação que enten-
de não ser de sua responsabilidade.
Espero que tenha gostado do texto, pois mesmo sendo um tema
complexo, busquei adotar uma linguagem simples e de fácil com-
preensão. Se gostou e contribuiu com seu conhecimento, compar-
tilhe para que outras pessoas possam também ter acesso ao conhe-
cimento. N
Diego Van Dal Fernandes
Instagram @diegovandalfernandes
Curso PGRO/GRO presencial em Araçatuba
29 e 30 de outubro de 2020
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Página 09/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 09/13
Evento beneficente será HOJE, 8 de outubro, 19 horas, pelo YouTube, em
prol do Retiro dos Artistas Norminha, 08/10/2020 O Movimento Somos 60+, plataforma de
conteúdo e inclusão da geração longeva que
gera informações relevantes e conecta pes-
soas que se dedicam a ofertar serviços e
produtos para essa parcela da população,
promove no dia 8 de outubro, a partir das
19h, o evento digital Inclusão – Gestão Ge-
racional, Empregabilidade e Diversidade pa-
ra Longevos, com o objetivo de compartilhar
as boas práticas sobre longevidade no tra-
balho e na administração do convívio das di-
ferentes gerações.
O evento será transmitido ao vivo, pelo
canal do YouTube Somos 60 Mais
(https://www.youtube.com/watch?v=hqiJEdyQDK4), e contará com a participação de
consultores e especialistas como Noelly
Mercer, mestre em psicologia e coordena-
dora do Centro de Inovação Sesi em Longe-
vidade e Produtividade; Henrique Noya, di-
retor-executivo do Instituto de Longevidade
do Grupo Mongeral – referência nacional na
discussão dos impactos sociais e econômi-
a fim de garantir o distancia-
mento mínimo necessário. Nos
restaurantes, os trabalhadores
também se adaptaram à nova ro-
tina de cuidados. Logo na entra-
da eles passam por tapetes sani-
tizantes para higienizar os calça-
dos antes de se encaminharem
para as refeições. O local tam-
bém ganhou novos lavatórios
para evitar aglomerações de fun-
cionários. Foram instaladas di-
visórias de acrílico nas mesas e
estão sendo distribuídas vian-
das individuais, reduzindo ao
mínimo o manuseio de itens
compartilhados. O grupo tam-
bém conta com postos de tria-
gem nas unidades para atendi-
"Pouca igualdade e muito desafio, o mercado de trabalho para a mulher no Brasil"
dizado e evolução. Há boas razões para as
organizações ter profissionais de gerações
diferentes. Mas é inegável que existem tam-
bém pontos de atenção. Entre vantagens e
desvantagens, é importante ficar por dentro
de tudo aquilo que pode vir a afetar a tran-
sição geracional nas empresas”, destaca
Martha Oliveira, médica epidemiologista
com doutorado em envelhecimento e sócia-
fundadora do Movimento Somos 60+.
O encontro digital Inclusão – Gestão Ge-
racional, Empregabilidade e Diversidade pa-
ra Longevos é beneficente, em prol do Retiro
dos Artistas – instituição com 102 anos de
existência, que atende atualmente mais de
50 artistas de todas as áreas e vive de do-
ações e campanhas para cuidar e investir na
qualidade de atendimento dos profissionais
da área artística. São oferecidos aulas de Yo-
ga, fisioterapia, tratamentos odontológicos,
salão de beleza, hidroginástica, teatro, dan-
ça, cinema, desenvolvimento de trabalhos
cognitivos, psicólogos, unidade de apoio e
cinco refeições diárias. É uma rica história
artística, social, tendo permanecido até os
dias atuais como uma instituição de caráter
único no país.
Para acompanhar o evento digital Inclu-
são – Gestão Geracional, Empregabilidade e
Diversidade para Longevos, basta entrar no
canal do YouTube Somos 60 Mais, curtir a
página e marcar o sininho de notificação
para ser avisado sobre o evento.
N
tivo agora é uma correção histó-
rica, alcançar igualdade no mer-
cado de trabalho, homem e mu-
lher dividindo o mesmo degrau
e aproveitando dos mesmos be-
nefícios.
Após tudo isso, porém sem
se afundar muito em um con-
texto que remete a época de dita-
dura militar que traumatizou,
prendeu, torturou e até exiladou,
elas seguem em uma guerra di-
ferente. O atual cénario do mer-
cado de trabalho pode iludir, pa-
recer fantasioso e igualitário,
mas a realidade é diferente, e a
existencia de diversas fontes de
dados, como o Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística (I
BGE), escâncara ainda mais a
desigualdade histórica entre ho-
mens e mulheres. Inicialmente é
importante destacar que já en-
contrando uma diferença gritan-
te em relação ao tempo de tra-
balho semanal, em média as
mulheres trabalham três horas a
mais que os homens quando
consideramos diferentes ativi-
dades remuneradas, ou não, co-
mo atividades domésticas, cui-
dados pessoais e complemento
de renda, fato que também in-
dica uma necessidade financeira
de buscar mais de uma opção de
renda, que para muitas não é
complemento, mas sim necessi-
Covid-19: Randon reforça medidas de proteção
dade. Seguindo a mesma linha
de pensamento, e colocando um
adendo, mesmo com um nível e-
ducacional mais alto, colecio-
nando qualificações e especiali-
dades, a profissional mulher se-
gue sendo menos remunerada
que o homem, recebendo cerca
de 76% do valor repassado ao
homem.
Infelizmente o único dado
que coloca as mulheres a frente
é na taxa de desemprego, o mer-
cado de trabalho segue colo-
cando obstáculos culturais, seg-
mentando setores pelo sexo, en-
quando existe uma predominan-
te domínio feminino em setores
domésticos e estéticos, o mes-
mo acaba acontecendo no setor
de mineração onde é massiva a
presença masculino.
Obstáculos assim criam um
filtro de gênero, que não fica
restrito à ser uma questão de di-
reitos, estudos provam que eco-
nômicamente essa barreira cul-
tural acaba afetando o cresci-
mento dos países, travando a
geração de empregos e estag-
nando setores. N
Dados: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE);
Organização Internacional do
Trabalho (OIT)
Foto: Christina @
wocintechchat.com
mento e esclarecimento de dúvi-
das.
Diretor de Excelência Opera-
cional das Empresas Randon,
responsável pelas iniciativas de
Saúde, Segurança e Meio Am-
biente, Bernardo Bregoli afirma
que as ações permitiram reforçar
um dos princípios da compa-
nhia, que é o cuidado com as
pessoas. “Como temos atuação
global, buscamos implementar
boas práticas adotadas no mun-
do, com agilidade e dinamismo,
para mitigar os impactos da Co-
vid-19 e manter as operações da
maneira mais segura possível”,
diz. N
Revista Proteção
Encontro digital vai abordar inclusão de idosos no trabalho, longevidade e gestão de gerações
cos da longevidade; Roberto Palmeira, dire-
tor de Sonhos do Instituto Rope; e Tania Mo-
ura, vice-presidente executiva da Associação
Brasileira dos Profissionais de Recursos
Humanos (ABPRH); entre outros.
Trabalhar com pessoas de todas as ida-
des tornou-se essencial no ambiente multi-
geracional de hoje, uma vez que o mercado
de trabalho atual é composto por várias ge-
rações, construindo um ambiente de plura-
lidade como nunca visto antes.
As organizações que não aproveitam a
possibilidade da colaboração entre as gera-
ções se arriscam a se tornarem irrelevantes
ou obsoletas, pois o cenário organizacional
com a permanência do idoso tem de ser uma
realidade uma vez que a expectativa é que,
até 2050, a população com mais de 60 anos
será de 66,5 milhões de brasileiros, quase
30% da população, segundo o Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Es-
ses dados apontam para o envelhecimento
rápido da população brasileira e a transfor-
mação da força de trabalho. E com essas evi-
dências, as organizações têm de trabalhar de
maneira estratégica e iminente.
“A cultura de pertencimento, diversidade
e inclusão precisam estar estão cada vez
mais presentes nas empresas. Pessoas de
diferentes faixas etárias podem trabalhar
muito bem juntas. Para isso, é importante
valorizar aquilo que cada colaborador tem de
melhor a dar pela empresa, é necessário en-
tender a transição geracional e extrair o me-
lhor dela, sempre há oportunidades de apren
Norminha, 08/10/2020 Preocupada em manter a saúde
e segurança dos seus mais de
11 mil colaboradores, as Em-
presas Randon vêm adotando
medidas rigorosas no combate à
Covid-19. Com sede na cidade
de Caxias do Sul/RS e presença
em mais de 100 países, a com-
panhia tem investido em ações
como a ampliação da higieniza-
ção de locais compartilhados
pelos trabalhadores, como mei-
os de transporte, vestiários e
restaurantes.
Além disso, também ampliou
o número de linhas e roteiros
para diminuição do número de
passageiros em cada automóvel,
Norminha, 08/10/2020 Depois de séculos lutando con-
tra à arcaica ídeia de impotencia
feminina, que gerava uma triste
concepção e estabelecia o ho-
mem como único provedor fa-
miliar, base econômica, social e
até mesmo cultural; a mulher al-
cançou seus direitos, se estabe-
lecendo como a verdadeira base
familiar e alcançando seu espa-
ço e destaque no mercado de
trabalho e na sociedade, mas
essa luta não terminou.
A famosa frase “Não vamos
colocar meta. Vamos deixar a
meta aberta, mas quando atin-
girmos a meta, vamos dobrar a
meta” de Dilma Rousseff pode
metaforicamente ilustrar bem o
caminho que a trabalhadora bra-
sileira enfrentou ao longo dos
tempos, antes sem perspectiva
se via na sombra masculina, até
que com a instalação da Repú-
blica no país em 1889 conse-
guiu em fim se colocar aos pou-
cos fora dessa sombra e saindo
de vez em 1932, quando enfim
alcançou o direito do voto, mas
tais conquistas também dimi-
nuiram as expectativas, até que
hoje após superar qualquer ad-
versidade se vê obrigada diária-
mente a “dobrar a meta”, o obje-
Instrutor NR35 10, 11, 12 e 13 de Novembro
Até 15/10: R$650,00
Página 10/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 08/10/2020 A Aurora Alimentos fechou acor-
do com o Ministério Público do
Trabalho (MPT) se comprome-
tendo a fornecer máscaras mais
seguras para todos os seus tra-
balhadores no país e a manter
rotina de testagem para a covid-
19, segundo informações do MP
T divulgadas na semana passa-
da.
A empresa irá abolir o uso de
máscaras de tecidos no padrão
ABNT e fornecerá máscaras PF
F2 ou N95 para os trabalhadores
dos setores de abate e proces-
samento de carnes nos 16 frigo-
Live da Proteção abordará os
desafios do Ensino a Distância em
SST Norminha, 08/10/2020 Estão em crescimento as opor-
tunidades para treinamentos na
modalidade EAD (Ensino a Dis-
tância) em Saúde e Segurança
do Trabalho a profissionais da
área, assim como trabalhadores.
Com a pandemia do novo coro-
navírus, tal propensão foi acele-
rada por causa do distancia-
mento social e do teletrabalho.
Mas, a prática requer muitos
cuidados em sua elaboração e
contratação. No que diz respeito
aos treinamentos obrigatórios e-
xigidos pelas normas regula-
mentadoras, a NR 1 (Disposi-
ções Gerais) traz em seu anexo
II, as diretrizes e os requisitos
mínimos para a utilização das
modalidade ensino a distância e
semipresencial.
Para tratar este assunto, a
próxima live da Proteção será
sobre os ‘Desafios do Ensino a
Distância em SST’. HOJE, dia 8
de outubro, às 19 horas.
Cadastrar gratuitamente pelo
site https://bit.ly/2HJ0hH4. A-
pós a inscrição, receberão o link
de acesso à live.
N
ríficos que opera no Brasil.
Para os funcionários nos se-
tores externos à produção, a Au-
rora poderá fornecer máscaras
cirúrgicas com tripla camada e
elemento filtrante.
A empresa ainda fornecerá
máscaras cirúrgicas tripla cama-
da com elemento filtrante para
funcionários trabalhando em
distâncias superiores a um me-
tro entre si.
O acordo é uma atualização
ao termo de ajuste de conduta
(TAC) firmado pela Aurora em
maio. Segundo o MPT, naquela
época havia escassez de equipa-
mentos de proteção individual
(EPIs) como a PFF2 ou N95 no
mercado.
A Aurora também se compro-
meteu a realizar testes em 100%
Aurora vai fornecer máscaras especiais para todos trabalhadores
dos trabalhadores de Maravilha
(SC), Quilombo (SC), Manda-
guari (PR), Joaçaba (SC) e da
unidade FACH I de Chapecó
(SC). A empresa já havia con-
cordado em aplicar testes nos
trabalhadores das unidades no
Rio Grande do Sul – Sarandi e
Erechim – no início de setem-
bro.
A companhia manterá a roti-
na de testagem dos empregados
de todas unidades no país, tes-
tando 10% dos funcionários de
cada unidade semanalmente pa-
ra identificação de trabalhadores
contaminados.
A Aurora emprega cerca de
28 mil pessoas em suas 16 uni-
dades no país.
N
Carnetec
Norminha, 08/10/2020 Há apenas três meses do fim, o
ano de 2020 deixou todo mundo
zonzo. A pandemia do Corona-
vírus, que assombrou o planeta,
parou empresas e economias in-
teiras por todas as partes.
Diante disso, a maioria das
organizações teve que substituir
a presença física dos colabora-
dores nas dependências da em-
presa, pelo Home office (traba-
lho em casa), pelo menos, na-
quelas que tinham como fazer
dessa forma.
A pandemia ainda não foi
embora, mas as restrições foram
flexibilizadas, chegando, enfim,
a hora de retomar todas as ativi-
dades. Claro que seguindo as
novas medidas de higienização
indicadas pela OMS (Organiza-
ção Mundial da Saúde).
A SIPAT não foi suspensa
Apesar do ano atípico, as
normas de Segurança do Traba-
lho continuam vigentes, inclusi-
ve, a realização da SIPAT (Se-
mana de Interna de Prevenção
ao Acidente de Trabalho), que é
obrigatório para toda empresa
que possui a CIPA (Comissão
Interna de Prevenção de Aci-
dentes) constituída.
Mas é preciso evitar aglome-
ração. Até que a vacina seja a-
plicada, dificilmente poderemos
ter eventos presenciais. Por is-
so, a SIPAT deve ser realizada
no formato online ou a maior
parte dela, se a primeira opção
não for possível.
E a notícia pior (ou melhor) é:
a Semana deve acontecer até o
final do ano, uma vez que o e-
vento deve ser feito, obrigatoria-
mente, todo ano.
Diante disso, elencamos cin-
co razões para sua empresa re-
alizar a SIPAT o mais rápido
possível, sem ter que responder
por essa falta lá na frente.
Afinal, instruir funcionários a
respeito dos riscos inerentes à
atividade laboral é uma Norma
prevista na Legislação Trabalhis
ta, portaria nº 3214/78, NR 5.
1. Ficar em dia com a legis-
lação
A legislação prevê uma série
de multas para quem não cum-
pre as normas regulamentado-
res da área de SST (Saúde e
Segurança do Trabalho). E elas
podem variar bastante, a depen-
der da regra que foi infringida.
Isso sem contar as possíveis
indenizações por acidente do
trabalho e a péssima reputação
que a empresa vai ter no mer-
cado. Pode parecer besteira em
termos financeiros, mas no que-
sito imagem, pode gerar prejuí-
zos financeiros incalculáveis.
2. Planejar com antecedência
Tudo bem que a antece-
dência nesse caso, não é a de-
sejável, uma vez que para rea-
lizar uma SIPAT é preciso plane-
jar cada detalhe, desde o melhor
período a ser realizado, que não
interfira muito naqueles dias ou
meses de maior produção, até
os assuntos que serão aborda-
dos e os formatos mais adequa-
dos para cada grupo.
https://go.hotmart.com/V39898130Y
Portanto, quanto mais rápido
a empresa definir quando vai re-
alizar a Semana, mais efetivo se-
rá o resultado. Principalmente,
porque, segundo as regras de
segurança para evitar o contágio
da Covid-19, é necessário evitar
aglomerações.
Sendo assim, será preciso
realizá-la de maneira virtual. Ou
seja, em plataformas digitais
que precisarão ser apresentadas
aos colaboradores antes mesmo
do início do evento.
3. Utilizar as plataformas di-
gitais disponíveis
Existem muitas plataformas
digitais que podem ser utiliza-
das de maneira gratuita. Mas a
escolha delas vai dependo do
perfil do grupo de funcionários.
SIPAT online:
5 razões para realizar imediatamente Em alguns casos, como á-
reas ligadas à tecnologia, por e-
xemplo, as redes sociais pode-
rão contribuir de forma decisiva,
com a utilização de Lives e ví-
deos animados. O objetivo é
chamar a atenção do público-al-
vo para as ações de segurança e
saúde no trabalho.
O whatsapp também é outra
tecnologia que pode ser bem
aproveitada para fazer interação,
gincanas e ações direcionadas a
grupos de trabalho específicos.
4. Abordar novas restrições
de saúde
Mais do que nunca, a SIPAT
deve ser realizada. Afinal, esta-
mos diante de uma pandemia
que já contabiliza mais de 130
mil mortes e muitos novos do-
entes a cada dia. O que nos o-
briga a respeitar uma série de
medidas para evitar a transmis-
são no vírus.
Como tudo isso ainda é mui-
to novo, a comunicação deve ser
clara, objetivo e enfática para
que a Covid-19 não tenha o
contágio ainda mais acelerado
especialmente entre os colegas
de trabalho.
Por isso, a necessidade ur-
gente de incluir as medidas de
segurança contra o vírus e suas
possíveis consequências, se
não respeitadas.
5. Gastar menos recurso
Se há uma coisa boa para a
empresa no meio de toda essa
onda de doenças, mortes e pre-
juízos financeiros, é o fato de e-
conomizar recurso com a SIPAT
online.
Isso porque, se realizada to-
da de maneira virtual, a Semana
tende a gastar menos que o for-
mato presencial, já que as ferra-
mentas são mais práticas, não
há impressão de material, ali-
mentação coletiva, nem investi-
mentos em grandes espaços ou
auditórios.
Nós temos um programa de palestras completo para o seu evento. N
Página 11/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 08/10/2020 Se você tem mais de 18 anos e já era
contribuinte do INSS antes da reforma da
Previdência de 2019, provavelmente veio
neste artigo atrás de respostas sobre como
vai ficar a sua futura aposentadoria, não é
verdade? Afinal, desde a reforma, muita coi-
sa mudou e, infelizmente, há, ainda, dúvidas
que precisam ser esclarecidas.
É o caso, por exemplo, da aposentadoria
por tempo de contribuição, a mais comum
antes da mudança e também uma das res-
ponsáveis por grande parte dos aposen-
tados no Brasil. O que se sabe sobre essa
categoria é que, após a promulgação da No-
va Previdência, ela não existe mais.
Ou pelo menos para quem ainda não teve
sua carteira assinada antes de 13 de novem-
bro de 2019. Quer entender o que mudou e
como você vai poder se aposentar no futuro?
APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO ANTES DA REFORMA DA
PREVIDÊNCIA
Como o próprio nome diz, a aposenta-
doria por tempo de contribuição beneficiava
os segurados que atingissem o tempo de
contribuição necessário para solicitar a apo-
sentadoria ao INSS. Antes da reforma da
Previdência, o tempo mínimo de contribui-
ção era de 35 anos para homens, e 30 anos
para as mulheres.
Não era necessário ter idade mínima,
mas o segurado precisava ter pelo menos
180 contribuições, ou seja, 15 anos. Em
outras palavras, se uma mulher começou a
contribuir ao INSS com 18 anos de idade,
por exemplo, e permaneceu sendo segurada
durante 30 anos seguidos, conseguiria dar
entrada na sua aposentadoria por tempo de
contribuição com apenas 48 anos.
O valor da aposentadoria por tempo de
contribuição era calculado de acordo com as
80% maiores contribuições do segurado a
partir de julho de 1994, descartando as 20%
menores contribuições, o que ajudava na
média do valor do benefício. No entanto, ha-
via o fator previdenciário, o grande vilão da
maioria das aposentadorias. De acordo com
a regra do fator previdenciário, o segurado
poderia se aposentar mais cedo, mas o valor
recebido seria reduzido. A ideia era: quanto
mais cedo você se aposentar, menor será a
sua aposentadoria.
O fator previdenciário levava em consi-
deração três variáveis: expectativa de vida,
idade e tempo de contribuição. Sendo as-
sim, quanto maior fossem a idade e o tempo
de contribuição, melhor seria o fator previ-
denciário.
ACABOU A APOSENTADORIA POR
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. E AGORA?
Com a reforma da Previdência, foi de-
cretado que, a partir do dia 13 de novembro
de 2019, não será mais possível se apo-
sentar por esta modalidade. Mas essa regra
só vai valer para quem ainda não é segu-
rado, ou seja, quem nunca contribuiu para o
INSS.
Quem já era contribuinte antes de 13 de
novembro de 2019, terá que se encaixar nas
chamadas regras de transição. Confira a se-
guir:
Por sistema de pontos
Esta regra é idêntica à de antes da re-
forma: a fórmula 87/97. Nesse caso, a ideia
é beneficiar quem começou a trabalhar mais
cedo. De acordo com essa modalidade, o tra-
balhador deverá alcançar uma pontuação
que resulta da soma de sua idade e tempo de
contribuição. O número em 2020 está em 87
para as mulheres e 97 para os homens, res-
peitando, antes de tudo, o tempo mínimo de
contribuição que vale hoje (35 anos para
homens e 30 anos para mulheres).
A regra de transição pelo sistema de pon-
tos prevê um aumento de um ponto a cada
ano, chegando a 100 para mulheres (em
2033) e 105 para os homens (em 2028).
Tempo de contribuição + idade mínima
Através dessa regra, a idade mínima se
iniciou em 56 anos para mulheres e 61 anos
para os homens, em 2019, mas subiu para
56,5 anos para mulheres e 61,5 anos para
homens, em 2020.
Vale lembrar que, assim como no sistema
de pontos, aqui também continua valendo o
tempo mínimo de contribuição ao INSS, que
é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para
os homens.
Por idade
Com esta regra, para o trabalhador se a-
posentar, precisará completar a idade míni-
ma (65 anos de idade para homens; 60 anos
de idade para mulheres). No entanto, a partir
de 2020, serão acrescidos seis meses para a
idade mínima da mulher, até que chegue a
62 anos, em 2023.
O tempo mínimo de contribuição conti-
nua sendo 15 anos para ambos os sexos.
Pedágio de 50%
Muita gente se sentiu injustiçada por já
estar próxima de se aposentar e a reforma da
Previdência ter acontecido. Assim, com a
regra do pedágio de 50%, quem está a dois
anos de cumprir o tempo mínimo de contri-
buição que vale hoje (35 anos para homens
e 30 anos para mulheres) ainda poderá se
aposentar sem a idade mínima, mas vai pa-
gar um pedágio de 50% do tempo que falta.
O valor do benefício, nesse caso, será de
100% da média de todas as contribuições
feitas, com aplicação do fator previdenciário.
Pedágio de 100%
Já no caso do pedágio de 100%, o contri-
buinte vai poder se aposentar a partir dos 57
anos de idade (se mulher) ou 60 anos de ida-
de (se homem). Para completar o tempo mí-
nimo de contribuições (30 anos para mulhe-
res e 35 anos para homens), a mulher terá
que pagar um pedágio de 100%, equivalente
ao tempo que falta para completar o tempo
mínimo, bem como o homem terá que pagar
pedágio de 100%, equivalente ao tempo que
falta para completar o tempo mínimo.
Por exemplo, Mário já tem idade mínima
de 60 anos, mas só tem 32 anos de contri-
buição. Assim, Mário precisa trabalhar os
três anos que faltam para completar os 35
anos de contribuição mais três anos de pe-
dágio. Ou seja, Mário vai precisar trabalhar
mais seis anos para poder se aposentar.
Nesse caso, a remuneração será de 100%
da média de todos os salários de contri-
buição desde julho de 1994.
VALOR DA APOSENTADORIA
Em relação ao valor do benefício para as
regras de transição por sistema de pontos,
por idade e por tempo de contribuição + ida-
de mínima,serão considerados todos os salá
Aposentadoria por tempo de contribuição acabou. E agora? rios de contribuição. Assim, aqueles que
cumprem o prazo mínimo de 62 anos de
idade (para mulheres) e 65 anos de idade
(para homens) e 15 anos de contribuição re-
ceberão 60% da média do benefício integral,
crescendo 2% a cada ano a mais.
Assim, mulheres poderão receber 100%
do benefício com 35 anos de contribuição; já
os homens, poderão receber 100% do bene-
fício com 40 aos de contribuição. O valor da
aposentadoria não poder ser menor que um
salário-mínimo (em 2020, está em R$ 1.
045,00), nem superior ao teto do INSS, que,
em 2020, está em R$ 6.101,06
COMO FICA A APOSENTADORIA DE
QUEM COMEÇOU A CONTRIBUIR APÓS A
REFORMA DA PREVIDÊNCIA?
De acordo com as novas regras de apo-
sentadoria, as mulheres que começaram a
contribuir para a Previdência a partir do dia
13 de novembro de 2019, precisarão contri-
buir ao menos 15 anos para ter direito ao be-
nefício; já os homens, precisarão contribuir
por pelo menos 20 anos. Além do tempo de
contribuição, mulheres deverão ter a idade
mínima de 62 anos; os homens deverão ter
pelo menos 65 anos de idade.
Quanto ao valor do benefício, agora, o
cálculo levará em conta a média de todo o
histórico de contribuição do segurado. Ao
atingir o tempo mínimo de contribuição (20
anos para homens; 15 anos para mulheres),
o trabalhador vai ter direito a 60% da média
dos salários que recebeu a partir de julho de
1994. A cada ano, o percentual aumenta em
dois pontos, até chegar a 100%. Assim, para
que possa receber 100% dos salários, deve-
rá contribuir por 35 anos (se mulher) e 40
anos (se homem).
CONTE SEMPRE COM UM ADVOGADO
Infelizmente, com essas mudanças na
Previdência, as chances de haver erros nos
cálculos do benefício são grandes. Sendo
assim, é recomendado que o trabalhador
busque auxílio de um profissional de Direito
Previdenciário para que não haja equívocos
que o prejudiquem.
Até mais! N
Salari Advogados Escritório de advocacia especializado
Norminha, 08/10/2020 Divulgada, na segunda-feira, 5
de outubro, a atualização do Ca-
dastro de Empregadores – a Lis-
ta Suja do Trabalho Escravo –,
que registra o menor número de
inclusões de empregadores fla-
grados submetendo trabalhado-
res a condições análogas à de
escravos. Apenas três emprega-
dores, pessoas físicas e jurídi-
cas, foram incluídos no cadas-
tro.
De acordo com nota da Divi-
são de Erradicação do Trabalho
Escravo – Detrae, vinculada à
Subsecretaria de Inspeção do
Trabalho – SIT, o número baixo
de inclusões se deve à adoção
de medidas durante a pandemia
da Covid-19: a Medida Provi-
sória nº 927, de 22 de março de
2020, que suspendeu prazos
processuais por 180 dias, e a
Portaria Conjunta SEPRT/ ST
RAB nº 7.806, de 18 de março de
2020, que interrompeu o aten-
dimento nas agências descen-
tralizadas do Trabalho. A MP
perdeu a validade em 19 de ju-
lho, mas a Portaria continua em
Lista Suja: Três empregadores são incluídos em razão de medidas adotadas
durante a pandemia
vigor.
Ao todo, os três submeteram
96 trabalhadores à escravidão
moderna. Ana Vindoura Dias
Luz, líder da Igreja Remanes-
cente de Laodiceia, aliciava de-
zenas de trabalhadores para sua
empresa de alimentos em Bra-
sília.
Outro novo integrante da Lis-
ta Suja é Antônio Inácio Maciel,
dono da empresa A.I. Maciel Mi-
neração, que foi flagrado sub-
metendo 12 trabalhadores a
condições análogas às de escra-
vos em uma mina de extração do
minério caulim. O terceiro grupo
de empregadores incluído no
Cadastro são Luis André Schul-
tz, Delfino Schultz e Alvin Schul-
tz Neto, donos da Agroflorestal
Schultz, de cultivo da erva-mate,
em Bituruna, no Paraná.
Foram retirados da lista 41
nomes de empregadores que já
cumpriram o prazo legal de dois
anos de permanência na publi-
cação.
A atualização e divulgação da
Lista Suja é obrigatória. A Por-
taria Interministerial MTPS/MM
IRDH nº 4/2016 estabelece que
devem ser relacionados todos
os nomes de empregadores au-
tuados, sem exceção.
A última atualização tinha si-
do divulgada em 3 de abril e nela
foram incluídos 41 novos em-
pregadores, o que totalizava 184
empregadores e empresas autu-
ados.
Quando chegam a ser incluí-
dos, os empregadores já tiveram
seus processos finalizados e jul-
gados improcedentes adminis-
trativamente. Esses processos
são encerrados apenas quando
os empregadores utilizaram to-
dos os recursos de defesa no
âmbito administrativo, o que ga-
rante o contraditório e a ampla
defesa.
Confira aqui a relação dos
empregadores que submeteram
trabalhadores ao trabalho escra-
vo. N
Proteção
Fonte: SINAIT
Página 12/13 - Norminha - Nº 592 - 08/10/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 592 - 08/10/2020 - Fim da Página 12/13
Norminha, 08/10/2020 A Fundacentro realiza o Webinar
Novo Anexo III da NR 7: Contro-
le Radiológico e Espirométrico
da Exposição a Agentes Quími-
cos em 21 de outubro, das 14h
às 17h, pelo canal da institui-ção no YouTube. O debate con-
tará com a presença do auditor
fiscal do trabalho Carlos Eduar-
do Domingues e dos pesquisa-
dores Eduardo Algranti e Tarcí-
sio Buschinelli.
O auditor fiscal fará uma con-
textualização da nova NR 7 e do
Anexo III, que foram publicados
pela Portaria n° 6.734 em março
deste ano. Esta norma estabele-
ce diretrizes e requisitos para o
desenvolvimento do Programa
de Controle Médico de Saúde O-
cupacional – PCMSO, conforme
avaliação de riscos do Programa
de Gerenciamento de Risco -
PGR da organização. O objetivo
é proteger e preservar a saúde
dos trabalhadores em relação
aos riscos ocupacionais. Do-
mingues é médico do trabalho e
mestre em Saúde Pública pela
Fundação Oswaldo Cruz – Fio-
Curso presencial de Instrutor NR-33 em Araçatuba/SP
Norminha, 08/10/2020 A satisfação dos colaboradores
no ambiente de trabalho é uma
preocupação crescente dentro
das empresas que têm como e-
lemento fundamental o ser hu-
mano, o seu maior capital. Nes-
se contexto, a segurança do tra-
balho tem participação direta,
promovendo capacitação que
contribua para a conscientização
e educação profissional de cada
funcionário. Mais importante,
para a motivação em trabalhar
em acordo com as normas.
Essa formação transforma
culturas pessoais ao quebrar pa-
radigmas construídos de manei-
ra equivocada durante a trajeto-
ria profissional de cada colabo-
rador. Ao conscientizar as pes-
soas de que um acidente pode
Especialistas apontam principais aspectos do controle radiológico e espirométrico da exposição a agentes químicos
cruz.
Também médico do trabalho,
Tarcísio apresentará bases para
reconhecimento de riscos em
poeiras minerais. Buschinelli é
mestre em Saúde Pública e dou-
tor em Toxicologia pela Univer-
sidade de São Paulo – USP,
pesquisador aposentado da
Fundacentro e professor assis-
tente da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São
Paulo.
transformar as suas vidas e as
de suas famílias, elas desenvol-
verão hábitos que certamente fa-
rão diferença.
Por parte das empresas, es-
pera-se um retorno crescente na
diminuição dos acidentes de tra-
balho e aumento na produtivi-
dade, uma via de mão dupla em
que empresa e empregados são
beneficiados. Contudo, ainda se
verifica em algumas empresas
uma visão pouco clara da im-
portância da segurança e da
saúde dos colaboradores. Não
são raras as críticas no interior
de fábricas, em canteiros de o-
bras, mineradoras e outros. Se
investigarmos a fundo, percebe-
remos que muitas das situações
de inconformidade acontecem
por falta de orientação prévia pa-
Já o médico pneumologista e
pesquisador da Fundacentro, E-
duardo Algranti, abordará os
fundamentos técnicos para o
controle radiológico na exposi-
ção ocupacional a poeiras mine-
rais e para o controle espiromé-
trico na exposição ocupacional a
poeiras minerais e outros agen-
tes. Algranti é mestre em Pneu-
mologia pela Universidade de
Wales e doutor em Saúde Públi-
ca pela USP.
A importância do relacionamento interpessoal na promoção de um ambiente seguro dentro da empresa
ra o trabalhador sobre os riscos
que envolvem a atividade e
quais as formas de se proteger.
Muitas vezes há somente o re-
gistro da falta de conformidade e
cumprimento das normas.
É importante lembrar que se-
res humanos enfrentam proble-
mas sociais e pessoais diária-
mente, e podem ocorrer varia-
ções no comportamento em vir-
tude desses problemas. O aci-
dente de trabalho é evitado ao
levar em conta todos esses fato-
res, com atividades de consci-
entização que devem ser persis-
tentes e incisivas, e com a im-
plantação de normas e regras
em um processo delicado, que
sempre envolvem os riscos in-
seridos no ambiente de trabalho.
Nesse sentido, o registro não
Webinar da Fundacentro debate novo Anexo III da NR 7
O evento será encerrado com
um debate entre os especialistas
das 16h às 17h em que respon-
derão as perguntas enviadas pe-
lo chat.
Anote na agenda
Webinar Novo Anexo III da NR 7
Controle Radiológico e Espiro-
métrico da Exposição a Agentes
Químicos
21 de outubro das 14h às 17h
Acesse o canal da Fundacen-tro no YouTube N
Curso presencial de Instrutor NR-35 em Araçatuba/SP
pode ser mais importante do que
os procedimentos prévios para
evitar o acidente. Expor o traba-
lhador com fotografias e discutir
com o responsável por orientar
o trabalho só gera desgaste e di-
ficulta a relação do profissional
da segurança com o colabora-
dor, gerando um embate sobre
quem tem razão e justificativas
inaceitáveis. Situações assim
promovem a rivalidade e preju-
dicam o relacionamento inter-
pessoal, criando um ambiente
pouco saudável.
N
Eleaquim Matos de Souza é
engenheiro Mecânico e de
Segurança do Trabalho.
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