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Revista Divercidades Dia das Crianças 2014

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O crescimento comercial do bairro dos Cavaleiros, a paixão pelo off-road, a delícia de tomar café da manhã fora de casa e o aprendizado adquirido pelo intercâmbio são algumas das matérias desta edição. Nas outras páginas tem muito mais sobre Macaé.

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Palavra do Editor .................. 06

Entrelinhas Literárias .......... 10Pessoas & Negócios .............. 12Top Dental ................................... 14

AMIE ............................................ 16Vip Notebooks ............................ 18Proquality ..................................... 20City Shoes .................................... 22Brasa & Vino ................................ 24Italvense ....................................... 26Teledrink ...................................... 28DiverCidades 10 anos ................. 30

ÍNDICE

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A Revista DIVERCIDADES é uma publicação da Formato Publicidade com tiragem de 7.000 exemplares, distribuição gratuita e dirigida aos consultórios médicos, aos salões de beleza, às clínicas de estética e aos restaurantes de Macaé.

Rua Dolores Carvalho Vasconcelos, 270Bairro da Glória - Macaé - CEP: 27.925-200Tel/fax: (22) 2762-3201Direção geral e diagramação: Gianini CoelhoJornalista responsável: Leila PinhoRegistro profissional: MTB/MG 14.017 JP

Colaboradores:Fernanda Pinheiro, Luciene Rangel e Raphael Bózeo

Fotografia: Gianini CoelhoFoto da capa: Ana Nogueira

Gianini CoelhoTel: (22) 2762-3201 - (22) 99985-5645www.divercidades.comemail: [email protected]/grupodivercidades

Obs: Os artigos assinados publicados na revista são de responsabilidade dos seus autores.

Expediente:

34 Jiu-jítsu paraos pequenos

Cavaleiros, a novafronteira comercial

Intercâmbio

Dia das CriançasJiu-jítsu para os pequenos ...................... 34Alergia infantil ........................................ 38Intercâmbio ................................................ 44A CidadeCavaleiros ............................................. 48Macaé off-road ................................... 58Café da manhã na rua............................ 64Paixão por orquídeas .......................... 70 PerfilRegina Tannus Fonseca .......................... 74

PessoasCVI (Centro de Vida Independente) .... 78

Leitor em Foco Luccas Montanini Caporali .................. 82

58 Macaé off-road

70 Paixão pororquídeas

Publicidade e anúncios:

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ços para atender o público que, nor-malmente, mora no eixo sul da cida-de e está, cada vez mais, preferindo fazer compras e serviços próximo de sua residência, evitando ir ao centro de Macaé.

Em uma matéria especial, reche-ada de depoimentos de consumi-dores, empresários, moradores do bairro, constatamos em números e em fatos esta tendência, que está transformando os Cavaleiros na nova fronteira comercial da cidade.

Mas, como a cidade é um orga-nismo vivo, toda ação acaba levando a uma reação. O aumento do fluxo de pessoas e veículos para o bairro acaba exigindo do poder público mu-nicipal, projetos e soluções que pos-sam acompanhar o desenvolvimento da cidade e do mercado, através das suas secretarias, principalmente, da Mobilidade Urbana, responsável por planejar e dissolver os “gargalos” do trânsito da cidade, que já começam a impactar o ir e vir nos Cavaleiros.

O bairro, um dos mais charmosos cartões postais da cidade, precisa e merece uma convivência harmoniosa entre seus habitantes e frequentado-res, fazendo dos Cavaleiros um lugar ainda mais especial.

Boa leitura!

Gianini CoelhoEditor-chefe

Esta edição é especial por vários motivos, em particular, por ser a edição que completa um ciclo de 10 anos de vida e de história

da Revista DiverCidades em Macaé.

Para marcar a data, resolvi contar a história da revista de uma forma ca-sual e natural, de como foi o processo de construção da marca neste perío-do. Dividindo com vocês, leitores, um pouco desses momentos decisivos, que fizeram com que a publicação passasse a ser referência editorial na

cidade. Até eu mesmo me surpre-endi ao resgatar fatos e pessoas im-portantes nesta caminhada.

Dando continuidade à nova fase da DiverCidades, que identifica ten-dências e movimentos relacionados à cidade e seus habitantes, trouxemos para a nossa matéria de capa o bair-ro Cavaleiros, que está passando por uma grande transformação, já perce-bida por todos. Estão crescendo as atividades econômicas que fazem do local um polo comercial e de servi-

“Belíssima edição. A matéria de capa sobre o Iate Clube e todo o resto. Tenho acompanha-do a trajetória da revista e percebi o aumento de reportagens sobre a cidade, o que acho

interessante, pois não vemos estes assuntos, em outros lugares, em Macaé. Gosto muito da abordagem positiva, que vocês dão às matérias, valorizando as pessoas da cidade e sua história. Continuem assim.” - Ermando Enne

ESPAÇO DO LEITOR

PALAVRA DO EDITOR

A REVISTA E A CIDADEEM MOVIMENTO

“Parabéns, DiverCidades pela edição de julho. Foi uma das melhores que já li.” - Doug Mothé

“Parabéns! Esta edição está ótima! Nossa cidade tem muitos motivos para se orgulhar... sua gente.

E vocês sabem explorar isso! ” - Aurora Pacheco

Envie seu comentário para:[email protected] facebook.com/grupodivercidades

Alguns dos entrevistados para a matéria da capa foram clicados por Ana Nogueira. Os moradores Ciro e Gilce, o empresário Erilvelton e a consumidora Michele

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doze livros. E foi dessa maleta que quatro saltaram na minha mão. Quem poderia imaginar livros inte-ressantes vindos de um seminário tão técnico? Eu já estava lendo dois naquela semana. Gosto de ler mais de um ao mesmo tempo. Isso dimi-nui o meu apego a eles. E, recente-mente, eu descobri que isso é exce-lente para a memória. Um motivo a mais para eu continuar exercendo essa prática.

Como estava com dois em leitu-ra, escolhi apenas mais um dentre os quatro. Fiquei triste por eles, porque os quatro queriam ficar em minha companhia. Mas, não teve jeito, os outros teriam que esperar. Escolhi o mais bonito. Não faço isso sempre mas, dessa vez, foi inevitável esco-lher quem ia ficar pela aparência. Tinha acabado de fazer uma oficina de ilustração infantil e a ilustradora que ministrava a oficina nos mostrou uma ilustração de traços indefinidos e nos perguntou o porquê daquela proposta. Aquela capa logo me trou-xe o discurso dela à mente.

Depois, olhando novamente a capa, percebi um menino pequeno demais para estar lendo o livro que segurava nas mãos mas, ao mesmo tempo, com o olhar tão fixo naque-le livro, que transmitia a certeza de sua leitura. Uma capa linda! Separei o livro e meu marido me contou so-bre o vídeo que assistiu do autor. Fiquei tão mergulhada na ilustração do Paulo Branco, que nem percebi que tinha um livro do Rubem Alves na minha frente. Ele é o menino da capa. Que disputa boa! Capa, título e autor, um conjunto de excelentes atrativos para mergulhar na leitura. Esse é, sem dúvida, o primeiro pra-zer que o livro nos proporciona.

Para pensar com Rubem Alvessobre quando eu era menina

Cheguei ao fim do primeiro ca-pítulo querendo ler de novo. Tive a sensação de ter me perdido diante de tanta coisa boa para aproveitar. Então, vem a surpresa do final de cada capítulo desse livro, uma cha-mada para pensar. Exatamente as-sim é o final: instigante. O livro tem história para contar, mas não quer só contar história, ele é claramente um livro de desafios. E eu adoro de-safios! Já faz tempo que essa histó-ria aconteceu. Minha infância tam-bém aconteceu, cronologicamente, há algum tempo. Eu já li, reli e até contei algumas das histórias desse livro para os meus filhos. Como também exercitei a lembrança das minhas histórias de menina peque-na lá no Rio de Janeiro. Rubem Al-ves não é mais matéria viva entre nós, mas é presença viva com seus livros em seus leitores. Assim como também é viva a nossa infância den-tro de nós.

E antes que eu me esqueça de recomendar, o livro é ‘Quando eu era menino’, de Rubem Alves, pela Editora Papirus.

Simone Mota é uma das or-ganizadoras da CLIM - Ciranda Li-terária de Macaé.

Não é sempre que vou à livraria para comprar um livro que escolhi para ler. Mesmo por-

que, na nossa cidade, temos ape-nas três livrarias e duas papelarias que vendem livro. Compro livros sempre de forma bem imprevisí-vel. O que me leva a uma livraria é o prazer de estar no meio deles. Olhar ao redor e se sentir perdi-da diante de tantas possibilidades. Possibilidades que não se limitam aos livros. A possibilidade de sair de casa, encontrar com os amigos e bater um papo rápido, ou cami-nhar até o café mais próximo e se alongar num bate-papo ‘sem fim’, e ficar por ali trocando ideias so-bre leituras.

As compras, normalmente, são fruto de desejo, e desejo é via de mão dupla.

Vocês podem até achar estra-nho o que eu vou dizer agora, mas os livros também nos escolhem. É uma relação de desejo mútuo que se constrói muito antes do ato da compra em si. Eu, por exemplo, vou escutando as pessoas falando sobre suas leituras, faço as mi-nhas pesquisas em sites, jornais e revistas e vou colando na minha longa lista de leituras pendentes qual será o próximo. Mas, às ve-zes, o livro vem caminhando em nossa direção. O desejo dele se manifesta primeiro.

Meu marido ficou fora de casa, viajando por uma semana, para participar de um seminá-rio superinteressante na área de engenharia. Voltou recheado de novidades, CD, DVD e de livros,

Simone Mota na noite de autógrafo do seu livro “A turma da princesinha”

ENTRELINHAS LITERÁRIAS

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Comida japonesa feita com alimentos fresqui-nhos, em ambiente seguro, e familiar e com espaço para estacionar. A primeira casa de comida japonesa do bairro Mirante da Lagoa,

no sul de Macaé, abriu há apenas dois meses e já está surpreendendo os apaixonados pela culinária oriental.

O restaurante Padang, dos sócios Caio Duque, Ivan Majstorovic e Denis Scaringi, inaugurou com a propos-ta de oferecer o melhor da comida japonesa a la carte, feita de forma artesanal e com ingredientes seleciona-dos. Localizado na praça principal do Mirante da La-goa, a casa tem ambiente ideal para a família aproveitar as delícias com tranquilidade e segurança.

Segundo Caio Duque, o restaurante está fazendo melhorias na praça pública, deixando o espaço mais bonito e bem cuidado. “Os pais podem ficar de den-tro do restaurante monitorando os filhos brincarem na praça”, fala o empresário.

A decoração do restaurante é outra atração à par-te. Como Padang é o nome de uma praia da Indonésia, o ambiente é inspirado no país. As temáticas de surf e skate também marcam presença no lugar. Curtir um japonês gostoso, em família e com tranquilidade agora tem novo endereço: Padang.

PADANG, COMIDAJAPONESA NOMIRANTE DA LAGOA

PESSOAS & NEGÓCIOS

Praticar algum exercício físico é essencial para a saúde de uma criança e a natação é uma opção muito saudável. Os benefícios são inúmeros, que vão desde a melhora na coordenação motora,

perda de peso, até a preparação psicológica e neurológica para o au-tossalvamento; isso tudo somado a uma melhora significativa do sono, melhoras no aspecto cardiorrespiratório, melhora do apetite e aumen-to da flexibilidade e da força da criança.

A equipe de profissionais, formados em Educação Física e especia-lizados em Psicomotricidade, Natação e Educação Especial, tem como diferencial o olhar para uma criança aprender a nadar. A PSICOMO-TRICIDADE é utilizada no aprendizado de todos os nados, aproveitan-do as potencialidades dos indivíduos em seus aspectos: COGNITIVO, MOTOR e AFETIVO-SOCIAL.

No TXAI, a proposta é aprender brincando!!!

• Natação de bebês (07 meses a 03 anos);

• Natação infantil (03 a 08 anos);

• Natação adaptada (DOWN, AUTISMO, Paralisia Cerebral...);

• Hidrogestante;

•Hidroginástica.

Tel: (22) 2765-5286 / [email protected]

NATAÇÃO INFANTILNO TXAI

O restaurante Padang vem conquistando o público

apreciador da culinária japonesa, inclusive, de

outros bairros

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O sorriso bonito e bem cuidado depende da prevenção odontológica, antes mesmo dos primeiros dentinhos surgirem

cos, previne futuros desequilíbrios masti-gatórios, assimetrias de desenvolvimento, disfunções articulares (ATM) e problemas de gengiva. O tratamento ortopédico dos maxilares diminui ou simplifica o trata-mento ortodôntico fixo.

“Quando o tratamento dentário se faz necessário, as crianças precisam de um cuidado especial. Por isso, damos a maior atenção e carinho para que os pro-cedimentos não se tornem uma tortura. Para muitas pessoas, o grande medo de enfrentar a cadeira do dentista está liga-do às experiências negativas que tiveram quando crianças”, explica a dentista.

Atualmente, a odontopediatria tam-bém se beneficia da sedação consciente com óxido nitroso e oxigênio para con-trole da dor, do medo e da ansiedade. Ana Paula afirma que a técnica é segura e de fácil aplicação, não comprometendo os reflexos motores do paciente. Uma máscara nasal é ajustada, confortavel-mente, ao rosto do paciente e nela é libe-rada a mistura gasosa de odor agradável, proporcionando sensação de extremo relaxamento e bem-estar.

Qual mãe não ficaria tranquila ao ver que seu filho se sente bem numa consulta ao dentista? Se-gundo Ana Paula Viana, que atua

como odontopediatra há 9 anos, isso é pos-sível. As consultas com o especialista devem começar antes mesmo dos primeiros denti-nhos apontarem.

Na Top Dental, a dentista orienta os pais sobre os métodos de escovação, a pas-ta de dente ideal para cada idade e sobre a dieta cariogênica (hábitos alimentares que favorecem o surgimento das cáries). Tudo isso em um ambiente lúdico e agra-dável para a criança se sentir confiante, confortável e descontraída. A importância da prevenção odontológica na primeira in-fância não contempla somente as cáries. Outros aspectos são abordados como os maus hábitos bucais, como chupar dedo ou chupeta. A respiração e a fala também são importantes na avaliação clínica.

De acordo com Ana Paula, que também é especialista em ortopedia funcional dos maxilares, a atuação precoce nas mordidas erradas, por meio de aparelhos ortodônti-

Por: Marianna FariaFotos: Divulgação

DENTES SAUDÁVEIS DESDE O BERÇO

O ambiente lúdico da Top Dental ajuda as crianças a descontrair

A sedação consciente com óxido nitroso e oxigênio controla a dor, o medo e a ansiedade da criança

O hábito de ir ao dentista deve ser estimulado nascrianças, fazendo parte da sua rotina de saúde desde cedo

CRO/RJ: 30183

PESSOAS & NEGÓCIOS

Tropical Plaza ShoppingAv. Rui Barbosa, 698 - Sala 610 - Centro - Macaé/RJTel: (22) 2762-9500 / (22) 99825-4766e-mail: [email protected]/vianaclinicaodontologica.vianaConvênios: Petrobras / Amil / Bradesco

Ana Paula Viana/CRO RJ -33031

A sedação é recomendada em situa-ções onde a maioria dos outros medica-mentos utilizada para a sedação e analgesia é contraindicada como, por exemplo, nos casos de alergia. “Com o óxido nitroso, o paciente permanece todo o tempo lúcido e cooperativo. Outra vantagem é que, ao terminar a sedação, o paciente é liberado para a execução de suas atividades diárias”, afirma a odontopediatra. É comprometida com todas essas questões, que Ana Paula Viana dispõe na clínica Top Dental espaço e técnicas especiais para o melhor atendi-mento da criança.

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Tropical Plaza ShoppingAv. Rui Barbosa, 698 - Sala 610 - Centro - Macaé/RJTel: (22) 2762-9500 / (22) 99825-4766e-mail: [email protected]/vianaclinicaodontologica.vianaConvênios: Petrobras / Amil / Bradesco

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AMIE lançou coleção de verão com Fiorella Mattheis

Na noite do dia 10 de setem-bro, a AMIE lançou sua nova coleção de verão 2015 com a presença da atriz Fiorella Mattheis, em parceria com a

marca Cholet. Em evento charmoso e inti-mista para as clientes, a proprietária da loja Érica Drumond celebrou todas as cores e sofisticação das novas peças. O público que compareceu aproveitou a ocasião para con-ferir as tendências das roupas e acessórios da estação mais quente do ano e tirar mui-tas fotos com a simpática Fiorella Mattheis. Foi um luxo só!

Fotos: Ana Nogueira

PESSOAS & NEGÓCIOS

Um ambiente aconchegante e muito bem decorado foi montado na frente da loja para receber os convidados para o lançamento da coleção Verão 2015 da Cholet na Amie

Fiorella comandou a carrapeta durante o evento e a foto acabou sendo postada no Globo.com

O evento reuniu clientes, sempre muito bem atendidas por toda a equipe da loja

A modelo e atriz foi recebida pelo casal de empresários Luciano Cortes e Érica Drumond

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As amigas e clientes Claudia Mattos e Michela Gusman aprovaram o sucesso do evento

Fiorella se encantou com as roupas e acessórios nas araras da AMIE

A coleção de verão 2015 da AMIE já estava na vitrine e chamou a atenção dos convidados

As convidadas ficaram bem à vontade no evento, que reuniu várias gerações, como a Dra. Karina Rangel e sua filha, na foto ao lado

Rua Joaquim da Silva Murteira, 55 - Cavaleiros - MacaéTel.: (22) 2765-7388facebook.com/lojaamieInstagram: @amie

Fiorella, sempre muito simpática, encantoutambém os pequenos fãs

O evento contou com várias empresárias da cidade, como Vanessa Colaneri, da Citroën Cannes (à esquerda de Fiorella) e sua família

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Tecnologia. O diferencial, segundo Márcio, é possuir uma equipe altamente treinada, capaz de dar um ex-celente atendimento ao cliente, além de parceria com marcas consagradas como Apple, Samsung, Jbl, Razer, Sony, Philips, HP, entre outras. Temos, hoje, mais de 10.000 clientes, uma ótima variedade de produtos e preços muito competitivos.

“A maioria dos clientes da região trabalha embar-cado, conhece muito tecnologia, pois lida diariamen-te com isso. Aqui, nós não enrolamos, os técnicos conversam e esclarecem todas as dúvidas do cliente no momento da venda. Hoje, os macaenses procu-ram computadores compatíveis com jogos de última geração, além de lançamentos de games e produtos diferenciados a preços acessíveis”, explica.

Márcio complementa que possui mais de 50 funcionários satisfeitos, que recebem premiação todos os meses, de acordo com as metas de ven-das batidas. “Friso sempre que somos uma equipe, e quando esta vence, todos saem ganhando. Para a empresa ter sucesso, é necessário que todos tra-balhem felizes, dedicados ao máximo e caminhando sempre na mesma direção”, finaliza.

Quando o empresário carioca e técnico de informática Márcio Cavalcante resolveu abandonar a gerência de uma empresa que prestava serviços de informática na cidade de Macaé para tentar abrir seu próprio negócio, não fazia ideia que, anos de-

pois, estaria comemorando o sucesso de suas oito lojas proprias. Hoje, Márcio comemora o fruto de seus 10 anos de trabalho na cidade à fren-te da VIP Tecnologia.

“Tudo começou em 2004, com a fundação da Mega Computadores no centro de Macaé. Com a expertise adquirida através de cursos de informática oficiais, obtive conhecimento e, em consequência, pude en-cantar muitos clientes com serviços especializados, até então, pouco exe-cutados na região. A primeira loja era voltada para serviços. No decorrer do tempo, percebi a alta demanda de serviços especializados e venda de acessórios de informática e notebooks. Foi aí que nasceu a primeira VIP Notebooks, localizada no shopping Aloha, no calçadão de Macaé”, relembra Márcio.

Depois disso, a empresa não parou de crescer. Enxergando oportuni-dade de crescimento, Márcio resolveu, em 2008, inaugurar uma loja no shopping Plaza Macaé. Logo em seguida, começou uma parceria com a Tim Celular, que trouxe ainda mais experiência e agregou valor à marca VIP. No ano de 2009, seguindo as tendências, a empresa começou a atuar forte no mercado de videogames e celulares.

“Em 2011, inauguramos a primeira loja fora de Macaé, em Campos dos Goytacazes. Em 2012, inauguramos mais uma loja, dessa vez, em Cabo Frio. No mesmo ano, em Macaé, inauguramos mais duas! Aproveitando a experiência em lojas de shopping, agora em 2014, resolvemos investir mais intensamente em Cabo Frio e inauguramos a loja Vip do Shopping Park Lagos. Hoje, são oito lojas no total!”, orgulha-se.

Ao longo desses 10 anos, a responsabilidade de oferecer um trabalho de qualidade garantida nos serviços de reparo em computadores e notebooks, troca de telas e desbloqueio de celular, além de instalação e configuração de rede de computadores, rendeu todo o crescimento na área de atuação da VIP

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

10 anos de comércio eserviços especializadosde informática em Macaé

VIP TECNOLOGIA

Macaé - Calçadão da Rui Barbosa • Aloha Shopping • Plaza MacaéCampos - Campos Shopping Cabo Frio - Shopping Park LagosTel: (22) 2757-4000www.vipnotebooks.com.br

O empresário Márcio Cavalcante na loja do Plaza Macaé. Uma história de sucesso

Profissionais capacitados fazem com que os pacientes fiquem mais à vontade na hora dos procedimentos

A equipe altamente treinada é um diferencial da Vip Tecnologia

As lojas têm produtos com a tecnologia mais avançada, como toda a linha da Apple

PESSOAS & NEGÓCIOS

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Um privilégio parao corpo e para a mente

Quem passa na porta da academia Proquality, no bairro dos Cavaleiros, em Macaé, realmente se impressiona com a grandiosidade do lugar. E não é para menos. São 1.160m² de área construída, especificamente, para abrigar uma academia de

primeiríssima linha. É que tudo foi pensado e estudado, desde o projeto estrutural e arquitetônico do prédio até os sistemas de circulação de ar e refrigeração.

“Só para escolher o terreno, levamos cerca de 2 anos. Vie-mos acompanhando a tendência de mercado, que tem trazido um comércio específico para a praia dos Cavaleiros, e percebe-mos que este era o nosso bairro. Participei de workshops, fei-ras e palestras. Queríamos algo grandioso, do porte de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. A maioria das academias que encontramos, hoje, são casas adaptadas para serem academia, o que não é o caso da Proquality. Tudo no prédio foi criado para proporcionar saúde e conforto para os alunos”, explica o em-presário Daniel Colonese.

Responsável pelo projeto, o arquiteto macaense Ian Watts criou um pé-direito mínimo, com 3,20m, para maximizar a cir-culação de ar. Essa determinação da OMS (Organização Mundial de Saúde) faz com que o ambiente não se contamine tão facil-mente, caso um ou outro aluno apareça gripado para malhar, por exemplo. Jardins espalhados pela área construída também servem de fossos, além dos janelões espalhados por todo o prédio, que também fazem o ar circular diretamente. Todos os chuveiros são aquecidos a gás e o prédio possui várias cisternas próprias. Com toda essa estrutura, a unidade de Macaé ficou em primeiro lugar no ranking de maior público do interior do RJ. “A academia de hoje deixou de ser somente um local para

PESSOAS & NEGÓCIOS

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

O projeto da academia foi pensado para oferecer conforto, bem-estar e saúde para os alunos. O prédio tem pé-direito de 3,2m para maximizar a circulação de ar

PROQUALITY

A empresária e professora Laila da Silva Marques é apaixonada por atividade física e procura incentivar os alunos a conquistarem seus objetivos de saúde e estética

Espaços amplos, refrigerados e com conforto para os alunos praticarem suas atividades são diferenciais da Proquality

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po que puder. No mínimo, 3 vezes por semana. Os apaixonados por atividade fisica precisam entender que o corpo precisa de pelo menos 1 dia de descan-so. Não existe milagre para mudar os tônus muscular. O segredo é fazer ativi-dade a vida toda, se alimentar direito e ter disciplina. Malhar, para mim, é igual a escovar os dentes. Já faz parte do meu ser”, comenta Laila.

Para os que lutam contra a balança, a Proquality ainda tem parceria com uma Personal Diet: nutricionista que mapeia as necessidades do aluno e o orienta, diariamente.

Quando o piloto de helicóptero Leo-nardo Maia chegou à Proquality, há um ano e três meses, pesava 30 quilos a mais. Depois de seguir à risca a orientação dos profissionais da academia, ele passou a ter aulas de RPM, musculação, natação e corrida. “Também pulava muita corda, que ajuda a perder peso rapidamente. Passei a me alimentar de 3 em 3 horas e cortei doces, refrigerante, bebida. De-pois de nove meses, consegui chegar ao corpo que tenho hoje”, explica.

A estudante de nutrição Maria Gou-vea de Lacerda faz musculação quatro vezes por semana na Proquality. Com o objetivo de ganhar massa muscular, ela conta com a equipe da academia, sempre muito dedicada. “Entrei na Proquality em janeiro do ano passado. Adoro a acade-mia, tudo é super limpo e organizado. A equipe de profissionais te escuta, é atenciosa. Acho que o diferencial é a for-ma como os alunos são acolhidos aqui”, completa Maria.

Desde janeiro de 2013, a Proquality oferece planos anuais, em que o aluno pode desfrutar de todas as atividades desenvolvidas na academia, desde mus-culação, localizada, aulas de bike (RPM e Spinning), dança (Ritmos e Zumba), Insanity (circuito funcional), sistema Body Systems, Muay Thai, Pilates, sala de abdômen e a maior sala de cardio da região. O espaço ainda conta com uma sala para crianças com TV, jogos e brinquedos.

“A mentalidade dos alunos mudou de um tempo para cá. Muita gente passou a frequentar a academia nos finais de semana. Aqui, explico que o ideal é combinar exercícios aeróbicos (corrida e bicicleta), com os exercícios anaeróbicos (musculação e localizada), para perda de peso e ganho de massa muscular. O primeiro passo é deixar o sedentarismo de lado e malhar o tem-

se entrar em forma. Nos grandes centros urbanos, estes lugares funcionam como um shopping, onde quem frequenta faz networking, fecha negócios e conhece gente interessante”, complementa Daniel.

Para atender aos 3 mil alunos, a Pro-quality conta com equipamentos de últi-ma geração das marcas Matrix e Wellness que, literalmente, falam com o aluno, auxiliando no tempo de descanso entre uma série e outra. Outra novidade são os dois simuladores de escada rolante e a estação funcional, marcados como ten-dência de verão para aqueles que que-rem aumentar o condicionamento físico.

Uma das proprietárias da academia, a professora de educação física Laila da Silva Marques, afirma que sua paixão por esportes começou quando ainda era criança. Irmã do também professor de educação física Adriano Marques, por quem tem grande admiração e serviu de espelho para sua formação.

Rua Franklin Delano Roosevelt, 63 - Cavaleiros - MacaéTel: (22) 2759-8737 / 2765-7606facebook.com/ProqualityUnidadeMacae

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

A ginástica localizada é uma das atividades mais procuradas pelo público feminino

A aula de RPM, com o professor Victor (à direita, de branco), é uma das mais concorridas

A valorização dos colaboradores da academia é um dos pilares do bom atendimento aos alunos

Leonardo e Maria. Objetivos diferentes, mas uma coisa em comum: o prazer de malhar na Proquality

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Depois de passar por reforma interna, a loja da City Shoes da rua Silva Jardim, no Centro, está com layout clean e moderno, com tanto conforto e beleza quantos os sapatos da marca. As clientes da loja aprovaram a mudança.

A empresária Janaína Barreto, de 30 anos, achou a loja muito mais

funcional. Como ela também é comerciante, tem olhar mais analítico sobre a mudança. “Melhorou muito a disposição dos móveis e a ilumi-nação favoreceu bastante a exposição dos produtos”, diz Janaína. Lu-dymilla Rios Cortes, de 33 anos, que também é empresária, notou que a loja ficou mais espaçosa. “Ficou lindo, mais agradável e sofisticado”, fala Ludymilla. A professora Fabiana Rodrigues de Barcelos, de 31 anos, ficou satisfeita com a mudança. “O espaço está ainda mais confortável e encantador. O ambiente ficou colorido e bem iluminado”, opina Fabiana.

“O projeto atual segue a mesma linha da franquia e favorece a dispo-

sição dos produtos. A loja está cheia de espelhos para dar essa sensação de amplitude e a circulação das clientes melhorou muito. Quando elas en-tram, dá pra ver pela expressão delas que adoraram a nova decoração”, diz a proprietária da City Shoes de Macaé, Ester Costa de Farias Matoso.

A loja teve que ficar fechada por uma semana para a reformulação e

foi reaberta em agosto, junto com o lançamento da coleção primavera/verão, chamada de “Botanic”. A coleção é inspirada em jardins floridos e na natureza, e valoriza os tons coloridos e vibrantes, fazendo uma dobradinha com os tons de nude, cores que lembram frutas e flores. As peças priorizam conforto e delicadeza. “A nova coleção traz todo o frescor da estação com muita pedraria. Os mocassins vieram com tudo. A cor gérbera, que é uma tonalidade de vermelho, e tons de lima, um

Loja da rua Silva Jardim passoupor reforma e reabriu com layoutmoderno, priorizando o confortodas clientes e o acesso aos produtos

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Rua Silva Jardim, 28 - Centro - Tel: (22) 2772-0357Shopping Plaza Macaé - Tel: (22) 3311-5445

tipo de verde fluorescente, também estão muito fortes”, conta Ester.

A City Shoes está em Macaé há 12 anos e

tem tudo a ver com o estilo da mulher macaense, que adora usar calçados e acessórios confortá-veis, cheios de estilo e super na moda. Além da rua Silva Jardim, a City Shoes também tem loja no Shopping Plaza Macaé. Um dos pontos fortes da marca é oferecer produtos de qualidade com preços acessíveis.

SOBRE A CITY SHOES

A City Shoes é uma marca carioca de calçados e acessórios que ganhou o Brasil. São mais de 70 lojas distribuídas em todo o território nacional. Focada na mulher urbana e moderna, a marca oferece pro-dutos de qualidade, com preços acessíveis, aliados aos conceitos das últimas tendências de moda.

CITY SHOESDE CARA NOVA

PESSOAS & NEGÓCIOS

A professora Fabiana Rodrigues é cliente da City Shoes há muito tempo e ficou encantada com a nova iluminação

Ludymilla, Ester e Janaína no chá de lançamento da nova coleção e reabertura da loja na rua Silva Jardim

A empresária Ester com a sua equipe de atendentes na loja renovada, que ganhou mais espaço para as clientes e para a apresentação dos produtos

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Localizado na Praia dos Cavaleiros, em Macaé, o estabelecimento completou 5 anos, este ano, nas mãos de Luciana, seu marido, o também empresário Fernando

Ferreira de Assis, e de sua filha, Fernanda Chou-cair de Assis Grosso. A família está sempre in-vestindo em pesquisas de mercado, elaboração de novos pratos e treinamento para sua equipe de 50 funcionários. “Nossa história no ramo de restaurantes começou por acaso. Compramos o Brasa & Vino com cerca de seis meses de inau-gurado, reestruturamos a cozinha, treinamos e criamos a nossa equipe de funcionários. Man-temos um estoque pequeno e nossos fornece-dores nos visitam, diariamente, com produtos sempre frescos. Nossa cozinha trabalha com pouca gordura e pouco sal, como a cozinha de nossa casa”, explica Fernando.

Todos os dias, no almoço, o Brasa & Vino ofe-rece a seus clientes um bufê variado, com cerca de 40 opções de saladas, carnes, peixes frescos e outras delícias. Para quem procura uma alimen-

tação saudável, a casa também mantém uma linha light saborosa e bem equilibrada. Nos rechôs sempre são encontrados arroz integral com um toque de curry e maçãs, salmão e grelhados.

O churrasco é outro ponto forte da casa. Às quartas e sábados, o restaurante serve uma feijoada completa, onde a caipirinha é por conta da casa. Mas o destaque mesmo são os pratos com bacalhau. “Como mora-mos em Portugal por muito tempo, aprendi ótimas receitas de bacalhau. É sempre certo ter um bom bacalhau em nosso bufê”, orgulha-se Luciana.

A especialidade noturna do restaurante fica por conta do pizzaiolo França. Todos os dias, o rodízio de pizzas fica sob a responsabilidade desse cearense, que se diz apaixonado pela arte de criar uma boa pizza. “Co-mecei como lavador de pratos em um restaurante onde trabalhei, em São Paulo. Fui subindo de posto, cheguei a masseiro, sempre na esperança de vagar um lugar na pedra – lugar onde o pizzaiolo efetivamente trabalha. Até que meu dia chegou e, de lá para cá, nunca mais quis fazer outra coi-

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

Os proprietários Luciana, Fernando e Fernanda. Família unida e decicada a todos os detalhes do negócio para manter a qualidade dos serviços e do atendimento ao público

BRASA & VINO

Comida caseira com toque profissional.Essa foi a forma como a empresária Luciana Choucair de Assisdescreveu o conceitode seu restaurante

PESSOAS & NEGÓCIOS

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que seriam necessários para o sucesso do negócio. “Para criarmos a equipe do Brasa & Vino, procuramos futuros em-pregados cujos perfis se encaixassem, perfeitamente, ao conceito do restau-rante. Aqui, quando algum cliente me procura e fala, por exemplo, que não poderá comer pizza pois não pode co-mer queijo, na mesma hora chamo o França e ele providencia uma pizza sem queijo. Atendemos os desejos de nossos clientes. Dessa forma, nosso padrão é alcançado”, explica Marcelo.

Foi dessa forma que o atendimento e, claro, a comida cativaram o casal Andrea Belchior Figueiredo e Etraud de Figuei-redo Filho. Os dois sempre almoçam no Brasa & Vino aos fins de semana. “O ser-viço é maravilhoso, somos sempre muito bem atendidos. O ambiente é acolhedor, familiar, vemos sempre muitas crianças. A comida é deliciosa, gosto muito do chur-rasco deles. Gostamos tanto que, quase todo os fins de ano, passamos no Brasa & Vino também”, comenta Andrea.

“O restaurante está sempre cheio e o chope bem gelado. Durante a sema-na, quando almoço lá, tento pegar leve e não como carne vermelha, nem feijão. E lá, encontro uma variedade grande de grelhados e saladas. A sensação que eu e minha esposa temos é que parece que o restaurante é uma extensão de nossa própria casa”, finaliza Etraud.

tos ligados à cozinha. Os funcionários recebem um certificado ao final de cada capacitação. “Nossa gestão é par-ticipativa, fazemos questão de incluir o funcionário no negócio, mostrando que só crescemos junto, como equipe. So-mos uma empresa familiar, onde todos dão sua opinião. Acho que nossa pou-ca experiência no ramo nos ajudou um pouco a criar nossa própria forma de gerir o negócio”, explica Fernanda, que é formada em educação física, mas que tem uma veia comercial bem forte.

Formado em administração de em-presas, o gerente geral Marcelo Reis está no Brasa & Vino há 4 anos. Viu o desenvolvimento do restaurante depois que foi vendido para a família Chouclair e ajudou os donos a reestru-turar a equipe, buscando os talentos

sa de minha vida. Fazer uma boa pizza requer determinação, conhecimento, trabalho e respeito pelo cliente. O pa-drão das pizzas daqui do Brasa & Vino é a massa grossa aberta a mão, pouca muçarela. Isso dá equilíbrio à pizza, sem deixá-la enjoativa. O forno a lenha é ou-tro ponto. Ele agrega sabor à massa. E hoje, posso afirmar, existem três lugares com pizzas boas no Brasil: a pizzaria Es-peranza (SP), a Genoveza (Mato Grosso do Sul) e a Brasa & Vino, em Macaé”, dispara, convicto. Entre as preferidas dos clientes estão a pizza de camarão, a light de abobrinha e a de chocolate com sor-vete e morangos.

A casa conta ainda com uma consul-toria nutricional, que fica responsável pelos treinamentos mensais referentes a segurança alimentar e outros assun-

Rua Raquel Reid, 45 - Cavaleiros - Macaé/RJTel: (22) 2763-7242 - www.brasaevino.com.brfacebook.com/brasaevino

O restaurante oferece um bufê diferenciado para quem procura uma alimentação mais saudável

A feijoada completa, que é servida às quartas-feiras e sábados, é um sucesso entre os clientes

Andrea e Etraud Figueiredo são clientes assíduos do Brasa & Vino e destacam o ambiente acolhedor e o churrasco como diferenciais do lugar

O pizzaiolo França está há 4 anos à frente do rodízio de pizzas, que acontece todas às noites

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Em setembro de 2012, os irmãos Clen elaboraram um projeto para a criação de uma linha de produção na cidade de Italva, com a compra de um terreno de 720m², aproveitando e qualificando a mão de obra da sua cidade natal. No dia 7 de janeiro de 2013, iniciaram-se as obras e no dia 15 de junho de 2013 a Serralheria e Vidraçaria Italvense teve o orgulho de re-ceber seus parceiros, clientes e autorida-des de Italva e Macaé para a inauguração desta nova empreitada de sucesso, cuja visão empresarial e de negócios projetou a empresa além do mercado de Macaé para atender às necessidades de produtos e serviços para a construção civil de toda a região.

E, finalmente, no dia 2 de setembro de 2013, o que era um projeto visionário tor-nou-se realidade e começou seu funciona-mento. No princípio, a empresa investiu no treinamento de novos funcionários que exerceriam suas funções de forma satisfatória e qualificada para os clientes que iam chegando cada vez mais.Assim, no dia 21 de setembro do mesmo ano, a produção começou à todo o vapor e não parou mais. E depois de 1 ano de funcio-namento, que acabara de completar em 2 de setembro de 2014, a empresa está se qualificando cada vez mais e procurando se aprimorar. Por isso, nos dias 19, 20 e 21 de setembro deste ano, a Serralheria e Vidraçaria Italvense participou de sua 2ª ConstruCampos, onde pôde mostrar ao mercado seus trabalhos e produtos de altíssima qualidade.

Com 13 anos de sucesso no mercado de esquadrias de alumínio e vidros tempera-dos de Macaé, a Serralheria e

Vidraçaria Italvense sempre procurou oferecer o melhor para seus clientes. Através de parcerias sólidas com seus fornecedores, serviços com qualidade diferenciada e preços competitivos, conquistou credibilidade para atender grandes empresas como Petrobras e construtores de diversas áreas.

A Serralheria e Vidraçaria Italven-se é uma empresa familiar composta pelos irmãos Elias, Nilton, Lindomar e Leiton Clen, contando hoje com 54 funcionários, 10 veículos, além de

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Fábrica em Italva completa um ano de produção atendendo Macaé e região

um galpão em funcionamento na cida-de de Macaé.

Diante do crescimento da constru-ção civil em Macaé e região e do sur-gimento de diversos eventos impor-tantes no estado do Rio de Janeiro, a direção da empresa viu a necessidade de criar uma linha de produção com maquinário de alta tecnologia que, junto com a mão de obra qualificada, agregasse valor aos seus produtos, para poder assim atender às deman-das dos municípios vizinhos, como Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Itaperuna, Bom Jesus do Ita-bapoana, entre outros.

A fábrica de esquadrias de alumínio localizada em Italva atende à crescente demanda do mercado de construção da região, principalmente, de Macaé

PESSOAS & NEGÓCIOS

ITALVENSEA infraestrutura da fábrica é composta por modernos equipamentos

Texto e fotos: divulgação

Linha Vermelha, 1534 - Sol Y Mar Macaé - Tel: (22) 2765-1995 (22) 2772-1866e-mail: [email protected]

A linha de produção foi montada em um terreno de 720m² e possui capacidade para atender toda a região

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A infraestrutura da fábrica é composta por modernos equipamentos

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Sabe quando dá aquela vontade de tomar uma cerveja geladinha e não temos a bebida na geladeira? Nessa situação, muita gente pen-sa na trabalheira que vai dar sair de casa para comprar o produto, esperar gelar, pra depois tomar. Ou então, que pode ser arriscado

e perigoso beber fora de casa e voltar dirigindo, principalmente, depois da Lei Seca. Quem preza comodidade e não tem tempo a perder, resolve esse problema com a Teledrink, novo serviço de delivery de bebidas de Macaé.

A Teledrink vende bebidas prontas para consumo, com entrega em do-

micílio. Se o cliente quer cerveja, a embalagem vai com long necks ou lati-nhas já com o gelo. Se o desejo é tomar um vinho ou vodka, a garrafa chega para o cliente em temperatura ambiente e com o gelo filtrado, separado. O melhor de tudo é que o pedido é super fácil de fazer, a entrega é rápida e o consumidor só paga na entrega.

O consumidor pode solicitar a bebida pelo facebook oficial da Teledrink,

pelo WhatsApp por meio do número (22) 98831-6705, pelo telefone (22) 2765-4281 ou pelo site www.teledrink.com.br, onde as pessoas podem ver os produtos com os preços. O atendimento é feito nas quartas e quintas--feiras, das 18h às 24h, nas sextas-feiras das 18h às 1h, nos sábados das 14h às 1h e, nos domingos, das 14h às 20h. No facebook, o cliente pode acessar o menu com as informações sobre os produtos e valores.

Todos os detalhes são pensados para atender a expectativa do consumi-

dor. As bebidas que são consumidas geladas ficam armazenadas em refrige-rador a – 5° C. Todas são embaladas à vácuo e o gelo que vai junto com a entrega é filtrado e, por isso, próprio para consumo.

Delivery de bebidas prontas para consumo facilita a vida de quem gosta de tomar aquelageladinha no conforto de casa

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

Rua Maria Francisca Borges Reid, 122Bairro da Glória - Macaé/RJTel: (22) 2765-4281WhatsApp: (22) 98831-6705www.teledrink.com.br

Há diversidade de bebidas também. São várias marcas de cerveja. Tem Brahma, Heineken, Skol, Therezopolis, Stella Artois, etc. Há 11 tipos de vo-dka como Absolut Natural, Cîroc Frutas Vermelhas, entre outras. E variedades de wiskhy como Old Parr, Ballantine’s e Johnie Walker. Além disso, a Teledrink oferece algumas opções de combos de bebidas ou de bebidas com comidas.

IDEALIZADORES DO TELEDRINKO negócio é idealizado pelos sócios Fábio Grandi-

ni de Oliveira e Vittorio Machado Lo Bianco. “Macaé tem uma perspectiva boa de crescimento. Tem muita gente de fora querendo serviços de melhor qualida-de e a gente enxerga isso como nicho de mercado”, fala Fábio. “Um dos nossos diferenciais é a rapidez na entrega e a bebida chega gelada. Sem contar que o nosso preço é melhor do que os praticados em loja de conveniência”, afirma Vittorio.

PROMOÇÃO DE CERVEJA COM DESCONTÃOA Teledrink está com uma promoção exclusiva

para este mês. Os clientes que ainda não compraram com a empresa vão ganhar um super desconto para o primeiro pedido feito pelo WhatsApp. A promo-ção vale apenas para o delivery de cervejas.

Acesse facebook.com/teledrinkmacae e ex-

perimente como é fácil e rápido receber sua bebida favorita no melhor lugar do mundo: sua casa.

TELEDRINK MACAÉ

Além de um amplo cardápio de bebidas, a Teledrink também oferece Combos variados, que incluem petiscos e congelados

A implantação da Lei Seca foi um estímulo para a abertura do negócio. O pedido é feito pelo telefone e a entrega é rápida e segura

Os sócios-proprietários da Teledrink, Fábio Grandini e Vittorio Lo Bianco, se surpreenderam com a boa aceitação do serviço na cidade

PESSOAS & NEGÓCIOS

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NASCE A REVISTA DIVERCIDADES

Diante desse impasse, percebemos uma ótima oportunidade para expandir os negócios e atender à demanda do comércio local. Em tempo recor-de, menos de 6 meses, montamos uma equipe co-mercial e de jornalistas para produzir as matérias e vender os anúncios. A Revista ganhou o nome DiverCidades com o “C” no lugar do “S” como o diferencial da marca, fazendo referência à diversi-dade das cidades da nossa região, que já tinha no seu plano de negócios a possibilidade de expansão, levar a marca para as cidades vizinhas.

No final de agosto de 2004, com uma festa me-morável num galpão offshore abandonado no bair-ro Novo Cavaleiros, foi lançada a primeira edição da Revista DiverCidades. O modelo e ator maca-ense Rafael Calomeni, que despontava no cenário nacional da época, ilustrava a nossa primeira capa.

A DiverCidades completou 10 anos em agosto. A publicaçãopassou por diferentes fases e, apartir de 2012, se firmou comoa revista de variedades de Macaé

Todo aniversário é a mesma coisa. Refletimos sobre o mo-mento que estamos vivendo, revolvemos as lembranças do passado e questionamos sobre as várias possibilidades do futuro. Com as nossas empresas também é assim. Revemos seus conceitos, planejamos seus passos, redefinindo suas

metas com base nos erros e acertos ao longo da sua história e nos esforçamos, ao máximo, para levá-las ao sucesso.

Com a Revista DiverCidades não foi diferente. Sua trajetória foi composta de altos e baixos, que me renderam aprendizado valioso em um mercado local até então, sem referências, onde muitas vezes decisões importantes eram tomadas com base no “achismo”. O que exigiu sempre uma boa dose de sensibilidade para perceber o que funcionava ou não, para acertar na próxima chance.

MACAÉ OFFSHORE, O PONTO DE PARTIDA

Em junho de 2003, o mercado de petróleo e gás do Brasil estava em plena ebulição, culminando no sucesso da III Edição da Feira Brasil Offshore em Macaé, com a inauguração do Centro de Convenções. Neste cenário, a revista Macaé Offshore, criada por mim em 1999, se firmava, em apenas 4 anos de vida, como uma das mais influentes pu-blicações de petróleo no país, sendo editada aqui mesmo em Macaé, a Capital Nacional do Petróleo.

Diante do sucesso da Macaé Offshore, apareceram algumas opor-tunidades de negócios que acabei aproveitando, com a intenção de prosperar. Assim, no início do ano de 2004, abri a Editora Macaé Offshore, em sociedade com meus amigos Alexandre Calomeni e Bru-no Bancovsky. Como primeiro desafio do novo empreendimento, ti-vemos que gerenciar uma grande demanda por parte de empresas do comércio e serviços locais que queriam anunciar na Macaé Offshore, para atingir o público onde a publicação tinha grande penetração: as empresas offshore e a Petrobras.

O que no primeiro momento nos acarretou um problema, acabou se transformando em uma nova possibilidade de empreender. O mer-cado de óleo e gás era muito seleto e não via com bons olhos uma publicação de cunho técnico e empresarial ter anúncios de empresas do varejo local.

Por: Gianini Coelho • Fotos: arquivo DiverCidades

10 ANOS COMCARINHA DE 2

HISTÓRIA DA REVISTA

No início da revista, as capas da DiverCidades traziam artistas da mídia nacional com entrevistas que agregavam valor à marca, como Luiza Brunet, Luigi Baricelli, Flávia Alessandra e a atriz mirim, que despontava em 2005, Bruna Marquezine

Um selo especial foi criado para comemorar a marca dos 10 anos da revista

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O evento foi um sucesso e marcou época com uma performance criada por Aldebaran Bastos, na qual os convidados, representantes da classe empresarial e da sociedade macaense, eram fotografados intera-gindo com vários objetos em um tablado, ilustrado com a logomarca da Revista.

Neste início, a publicação era bimestral e trazia sempre uma entrevista exclusiva com personalidades da mídia nacional figurando na capa. A estratégia tinha o objetivo de agregar valor à marca junto ao público da cidade. Foram capas: Luiza Brunet, Maitê Proen-ça, Luigi Baricelli, Dú Moscovis, Camila Pitanga, Flávia Alessandra, Mônica Martelli, etc. Entre eles, a pequeni-na e talentosa Bruna Marquezine, que se destacava no seu primeiro papel em novela da Rede Globo. Em uma entrevista exclusiva para a DiverCidades, feita no Pro-jac, no Rio de Janeiro, a então atriz mirim de apenas 10 anos posou para uma sessão de fotos, também ex-clusivas, para a capa da Revista em outubro de 2005.

CRISES DO MERCADO E MODO DE SOBREVIVÊNCIA

De setembro de 2004 a novembro de 2007, a Revista fez parte da vida dos macaenses e, a cada dois meses, já encantava seus leitores com um con-teúdo local diferenciado. Mas, infelizmente, a publi-

Marlene e Júlio Ribeiro, da Modus Vivendi. Representantes do comércio macaense prestigiaram a festa da Revista e interagiram com diversos elementos na performance criada por Aldebaran Bastos

cação não resistiu a uma das várias crises econômicas vividas por nosso país, que impactou o comércio local e refletiu diretamente na sua produção no início de 2008.

Contra números, não existem argumentos. Com poucos anun-ciantes e diante de mais uma crise, a DiverCidades só não acabou de vez porque eu acreditava no produto e no seu diferencial de mercado. Por isso, me desdobrava para lançar a cada fim de ano, entre 2008 e 2010, uma edição especial de Natal, período em que o comércio normalmente investe mais para aumentar as vendas. Esta nova proposta trazia na capa motivos natalinos que faziam alusão ao período do lançamento da Revista. Nesta época, conseguimos conquistar alguns novos clientes e parceiros que acreditaram na pro-posta, como Flavinho e Andrezza da Immense/Divine que, junta-mente com Bibito e Priscila da Dress to, continuam até hoje como anunciantes. Aproveito a oportunidade para agradecer o apoio fun-damental de vocês nesta caminhada. Foi uma fase de transição im-portantíssima para a continuidade da Revista.

VOO SOLO E NOVO FORMATO

No início de 2011, a sociedade da Editora Macaé Offshore foi des-feita de forma amigável e coube a mim, na partilha entre os sócios, ficar com a marca DiverCidades e o desafio de recolocar a revista no mercado. Pensando em novas possibilidades e partindo da boa acei-tação comercial das edições de Natal, pensei: “Por que não atrelar às edições as principais datas comemorativas?”. Para testar esta ideia, em julho de 2011, lancei a edição do Dia dos Pais. A proposta foi muito bem recebida e atestada na edição de Fim de Ano e de Verão do mesmo ano, com a matéria de capa sobre a prática do kitesurfe em Macaé. Na capa, a foto de um belo pôr do sol na Praia dos Cavaleiros, prenunciava uma nova fase de maior identificação com a cidade.

LUGAR DE DESTAQUE PARA OS MACAENSES

Diante do bom retorno da experiência de 2011, era hora de dar um passo mais audacioso e necessário para levar a Revista a um lugar de destaque na cidade. Reconquistando, definitivamente, o coração dos macaenses e a confiança dos anunciantes, imprescindíveis para o sucesso da iniciativa. Para isso, me associei a uma comprometi-da equipe de profissionais. Dentre eles, a amiga e parceira Luciene Rangel, macaense, jornalista bem articulada e muito conhecida na cidade. Todos acreditávamos na nova proposta da DiverCidades, que viria revolucionar e ditar moda no mercado editorial na cidade. Em abril de 2012, na academia Âmbar de dança, lançávamos a edição especial do Dia das Mães, com a bela macaense Michele Monteiro, fotografada por Ana Nogueira, para ilustrar a matéria de capa sobre fotografias de gestantes.

Tânia Schueler e Kelvin Carvalho, irreverência e descontra-ção no lançamento da primeira edição da revista, em 2004

As edições de Natal marcaram a etapa de transição da revista. No fim de ano de 2011, a edição de Verão apresentava a nova logomarca da revista, que é usada até hoje

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Com este apelo e o significativo aumen-to da tiragem da revista, passando de 5 para 7 mil exemplares, reforçamos a distribuição para atender um a público selecionado de Macaé. Salões de be-leza, clínicas de estética, os principais restaurantes e os próprios anunciantes formaram uma rede de distribuição consistente, fazendo com que a publica-ção conquistasse o leitor, falando de as-suntos atuais e relevantes para a família macaense, com referência local, como: decoração, saúde, comportamento, es-porte e vários outros.

INOVAR PARA MELHORAR

Para acompanhar a evolução da co-municação e dar um maior dinamismo no processo de divulgação da informação, em abril de 2013, lancei o portal de notí-cias www.divercidades.com com uma in-terface leve e de fácil leitura, oferecendo a Macaé um novo meio de divulgação de conteúdo relevante, de qualidade e com referência para quem vive e trabalha na cidade. O portal tem, no suporte da mídia social do Facebook/grupodivercidades, um canal de integração com os leitores da revista e também para os moradores de Macaé. Mantendo a mesma linha edi-torial da Revista, de uma forma positiva, que procura retratar o que a cidade tem de melhor, se baseando nas histórias e ex-periências de vida das pessoas.

PESQUISA PARA COMEMORAR

Para descobrir um pouco mais so-bre a percepção do leitor sobre a Di-verCidades, decidi inovar mais uma vez e fazer uma pesquisa de opinião pela internet para traçar novas metas e continuar fazendo uma publicação que tenha, cada vez mais, identidade com a cidade e com o seu público. Para esti-mular a participação do público leitor, resolvi sortear um pacote de fim de se-mana no Ecoresort Serra Imperial, em São Pedro da Serra. Para participar, as pessoas devem acessar o site www.di-vercidades.com, preencher seus dados para concorrer, responder a pesquisa de opinião e externar sugestões para que a gente possa fazer um produto de melhor qualidade e que represente os anseios dos nossos leitores. Conto com a colaboração de todos vocês para que, juntos, possamos fazer da DiverCidades a nossa revista de variedades de Macaé.

Que venham mais 10, 20 ou quan-tos anos forem preciso para mostrar as belezas e a grandeza desta cidade e de seus habitantes.

primeira publicação a fazer isso em Ma-caé. Entre 2012 e 2013, várias pessoas foram convidadas para ocupar este lu-gar tão nobre nas capas das nossas edi-ções temáticas: Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Fim de Ano.

Estava lançada uma nova fórmula de sucesso, que poderia ser copiada por qualquer um, por ser tão óbvia. Colo-car os macaenses em destaque na capa da Revista acabou criando uma relação de empatia com a população, por ser a

A partir de 2012, as pessoas e as famílias de Macaé passaram a estampar as capas temáticas da revista

A equipe de colaboradores da revista no coquetel de lançamento da edição de Fim de Ano 2013. Da esquerda para a direita: Luciene Rangel, Juliana Carvalho, Bárbara e Gianini Coelho, Ana Nogueira, Alice Cordeiro e Leila Pinho

HISTÓRIA DA REVISTA

Participe da pesquisa de satisfa-ção do leitor da Revista Diver-

Cidades. Acesse www.divercida-des.com, responda o questionário e nos ajude a fazer uma publicação cada vez melhor para você.

Quem participar vai concorrer a um fim de semana no Ecoresort Serra Imperial, em São Pedro da Serra, com direito a acompanhante.

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Prática do jiu-jítsu auxilia as famílias macaensesa manter o corpo e a mente da criançadaem plena forma

TATAME TAMBÉMÉ LUGAR DE CRIANÇA

Basta ouvir palavras como luta, força, músculos que o jiu-jítsu logo se mostra catedrático em nossa mente. Este pre-conceito, aliás, está, finalmen-

te, caindo por terra. Na verdade, ao pé da letra, a palavra jiu-jítsu significa arte suave, e este esporte de conquista indi-vidual tem ajudado pais a desenvolver a mente e o corpo de seus filhos.

Experimentar e compreender valores essenciais como foco, persistência, coo-peração, respeito e disciplina norteiam qualquer arte marcial, transformando mentes e corações, criando meninos e meninas com caráter. Por conta disso, o esporte está fazendo sucesso e os tata-mes têm ficado repleto de crianças.

“Engana-se quem pensa que a prá-tica do jiu-jítsu fomenta a briga. Pelo contrário, a estrutura familiar e a índole do indivíduo definem a tendência à vio-lência e não a prática da arte marcial. O jiu-jítsu surgiu dos monges que, por sua religião, não podiam agredir o adversá-rio, eles o preservavam, não machuca-

vam”, ensina Fábio Ernesto de Oliveira Nobre, da Academia Gracie Renato Ferro, de Macaé.

E Fábio sabe o que diz. O jiu-jítsu, apesar de ser um esporte de contato, não é contundente, nem tampouco im-pactante. Não tem socos nem chute. Possui três princípios básicos, que são a técnica, a alavanca e a base. Quando um atleta não aguenta a força do adver-sário, bate no tatame e a luta termina. “O esporte cresceu de forma desorde-nada e a divulgação foi depreciativa, in-felizmente”, continua.

O professor atende cerca de 15 a 20 crianças por turma. A criançada, de 5 a 12 anos é dividida por idade e três professores ficam responsáveis por cada grupo. “Descobrimos que, assim, os mais novos seguem os exemplos dos mais velhos, tanto com relação à téc-nica quanto disciplina. E nas aulas eles não lutam, usamos jogos e brincadeiras. Quando alguns pais chegam aqui que-rendo colocar o filho no jiu-jítsu para se defenderem do bullying que sofrem

na escola, explico que não levamos o jiu-jítsu para fora da academia. Aqui, os alunos aprendem a se defender de ou-tra forma, com atitude, construção de valores e fortalecimento emocional”, encerra.

O engenheiro e empresário Gui-lherme Jordan concorda com os pre-ceitos passados pela academia Gracie. Praticante dessa arte marcial desde os 4 anos de idade, ele leva o pequeno Ethan, de 5 anos e Zion, de 9, para trei-nar toda terça e quinta. “Meu pai era faixa preta de judô e jiu-jítsu, e tínhamos uma academia dentro de casa onde eu e meus irmãos treinávamos todos os dias. O esporte extravasa energia e auxilia no controle emocional da criança. O Fábio tem uma relação muito boa com as crianças, passa disciplina de forma leve, suave”, explica.

Como um esporte de contato, o jiu--jítsu, quando praticado em academias certificadas, oferece um ambiente desa-fiador, porém seguro. Ali, a criança ama-durece, aprende com as derrotas, exerci-

ESPORTE

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

Com o esporte, a criança amadurece,

aprende com as derrotas e exerce o

autocontrole

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TATAME TAMBÉMÉ LUGAR DE CRIANÇA

ta a paciência e o autocontrole. E o que é aprendido no tatame volta, positivamente, para a sala de aula da escola e para dentro de casa, no convívio familiar.

POETA DOS TATAMES

“O guerreiro é o homem que ama e não foge do amor. Tem o dom da transformação e por onde passa deixa sua mar-ca nos corações. Sua marca é a sua integridade e doçura, sua energia e força, sua ética humana”.

Depois de ler um trecho do livro “Um homem um guerrei-ro”, do poeta Rolando Toro Acuña, quase não dá para acredi-tar que sua inspiração se transforma em expiração em cima do tatame. Com mais de 44 anos de artes marciais, entre elas o jiu-jítsu, o chileno mora há mais de 16 anos em Macaé e tem sua academia de artes marciais no Bairro da Glória. Lá, o mestre impõe regras rígidas.

“A disciplina dentro do tatame é de minha responsabilida-de. Vejo lá fora crianças impondo seus desejos aos pais, que se culpam pelo pouco tempo que passam com seus filhos. Aqui, eu dou o limite. E os pais não podem opinar dentro do tatame. Os telefones celulares também não podem entrar. Meus alunos devem aprender a se desligar do mundo externo. O que conta, na hora da aula, é o momento presente. Às vezes, me pergun-

Fábio Ernesto de Oliveira Nobre (de barba, ao centro) recebe alunos de 5 a 12 anos e também adultos

Há mais de 16 anos em Macaé, o mestre Rolando Toro é reconhecido pela disciplina e regras rígidas no seu tatame

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tam o que me faz ter vitalidade, saúde. Respondo que a maioria das pessoas vive no futuro e no passado, prevendo acon-tecimentos e se martirizando por coisas que fizeram. No tatame, durante a luta, vivemos o aqui e o agora, senão somos derrotados. Na vida é a mesma coisa, o que importa é sua respiração, sua técni-ca, seu suor... o presente!”, filosofa.

Rolando Toro considera o jiu-jítsu mais do que um esporte. Ele é forma-dor de caráter e da estrutura psicológi-ca. Utiliza uma metodologia específica para cada grupo de aluno que possui. As crianças, por exemplo, contam com o lúdico durante as aulas. “Atualmente, tenho visto crianças com pouca expres-sividade, que não podem gritar alto, tratados quase como bibelôs. Os 10 minutos iniciais da minha aula são livres, dedicados a eles, a bagunça é liberada!”, explica Rolando, que não perde a turma de vista, para protegê-los de alguma farra mais perigosa.

O mestre ainda investe em muitas histórias – até chinês a criançada se atre-ve a falar! – jogos e canções. Segundo ele, a fantasia é essencial ao mundo in-fantil, pois é através dela que os peque-nos exercitam o cérebro e aprendem a ter criatividade no futuro. “Crianças são como plantas, quando menos se espera

elas desabrocham. Durante a entrega de faixas no jiu-jítsu eu sempre pergun-to a eles: sou eu quem estou te dando esta faixa ou você que a conquistou?”, finaliza.

Há dois anos, o cardiologista Már-cio Soares Bittencourt decidiu inves-tir na saúde de sua família. Ele e seus quatro filhos, Letícia, Gabriela, Diogo e Tiago são alunos de Rolando. De lá para cá, o pai percebeu várias mu-

danças, entre elas, a perda de peso e maior concentração. “Atividade física é saúde. Como cardiologista, posso afirmar que a doença do futuro será a obesidade. Hoje, vemos quase todas as crianças vidradas nos joguinhos de ce-lular e videogames. Precisamos prestar atenção a isso. Ao escolher o jiu -jítsu, é preciso ter cautela e optar uma boa academia e um bom mestre. As artes marciais estimulam os hábitos saudá-veis, afastam os adolescentes das dro-gas e auxilia a superar os obstáculos da vida”, comenta.

Para quem pretende fazer jiu-jítsu, é importante saber que a arte não tem limite de idade: o único pré-requisito é não levar o esporte para as ruas. Os benefícios para a pessoa são muitos, tanto no plano físico como no psicoló-gico. Exige que haja muita concentra-ção no oponente e respostas rápidas do corpo, além do espírito de compe-titividade e superação.

O engenheiro civil Leandro Abi-Sa-mara Santana e sua esposa Carla Laran-geira consideram a prática de esportes essencial para as crianças. Pais de Ma-theus, de 9 anos, e Miguel, de 5, esco-lheram a academia Rolando Toro para os meninos iniciarem na arte do jiu-jítsu.

“Miguel começou com 3 aninhos e Matheus com 5. O mais novo, inclusi-ve, começou por causa do mais velho. Como eu ou a mãe tínhamos que le-var o Matheus e não havia com quem deixar o Miguel, ele acabava por ir ‘as-sistir’ às aulas. No início ficou tímido, no colo, mas com o tempo começou a brincar na área externa do tatame, depois começou a querer imitar o que

Guilherme Jordan pratica o jiu-jítsu desde os 4 anos e estimula os filhos Ethan e Zion a seguirem os mesmos passos

Márcio Bittencourt com os filhos Diogo, Tiago, Letícia e Gabriela. Família unida nas artes marciais

Leandro Santana com os filhos Matheus e Miguel, que começou com 3 anos ao ver o irmão mais velho lutar

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como perdidas podem ter todo o cená-rio revertido pelo descontrole emocio-nal dos lutadores.

Outro ponto importante são os re-flexos aprimorados. Além da concen-tração ao oponente, é necessário ter resposta rápida da mente e do corpo. Assim, a ligação entre o cérebro e os músculos deve ser ágil. Bons lutadores conseguem reflexos na casa de milési-mos de segundos.

PARA AS MENINAS TAMBÉM!

Uma luta antes tão masculinizada vem se tornando desejada também pelas meninas. Os motivos vão desde perda de peso à melhoria no condicionamento fí-sico e mental. Com todos os benefícios que um esporte completo traz, o jiu-jítsu ainda possui características específicas, dificilmente encontradas em um único es-porte. As mulheres aprendem com mais facilidade, já que são mais flexíveis por natureza. Por ter grande exigência ana-eróbia e ser muito isométrico, o jiu-jítsu faz com que a mulher desenvolva toda a sua força.

Estudos mostram que as meninas po-dem chegar a ter a força aumentada em até quatro vezes, e inclusive, ganhar mas-sa muscular, o que diminui a possibilidade de ocorrência de celulite, estrias, gordura localizada e varizes.

“explosões” desencadeadas por movi-mentos rápidos.

O gasto calórico de um praticante com alguma experiência é de, aproxima-damente, 750 Kcal/h. Em modo mais avançado, pode-se perder até 1.500 Kcal por aula.

É comum alunos novatos terem uma perda de peso rápida em curto espaço de tempo. Essa perda de peso pode ser considerada em transformação de tecido adiposo em massa muscular, adaptando o corpo aos movimentos necessários.

O sistema circulatório é o maior beneficiado, uma vez que tem trabalho dobrado para oxigenar áreas em sobre-carga. O ventríloquo esquerdo se forta-lece, pois tem trabalho duplicado para administrar o fluxo sanguíneo exigido.

BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS

O jiu-jítsu é como um jogo de xa-drez, em que pequenos movimentos e algumas jogadas podem definir a vitória ou a derrota.

Por ser uma luta de contato constan-te, o lutador deve estar sempre concen-trado aos movimentos do adversário. É necessário manter o controle durante as lutas, evitando o desequilíbrio emo-cional a todo custo. Muitas lutas dadas

se passava no treinamento e por fim, o próprio professor Rolando o convidou pra entrar e fazer a aula. Continua até hoje. Por conta do esporte, vejo meus filhos saudáveis, sociáveis e com ótimo desenvolvimento, tanto nos reflexos como na coordenação motora. Como estamos vivendo uma era tecnológica, transformamos o comportamento está-tico de ficar jogando videogame, vendo televisão, entre outros, em um compor-tamento dinâmico, onde há movimento do corpo”, conta Leandro.

A ORIGEM

O jiu-jítsu exige bastante do corpo como um todo. Especula-se que essa arte tenha surgido na Índia há muitos séculos. Segundo os antigos, os monges budistas usavam essa técnica para se proteger e mobilizar os saqueadores que, na época, eram muito presentes. Depois da Índia, o jiu-jítsu foi pra China e, em seguida, para o Japão. Do Japão, a arte marcial veio para o Brasil, no ano de 1914, através do lutador Mitsuyo Maeda.

BENEFÍCIOS FÍSICOS

O esporte é uma luta de respostas rápidas e, por isso, sobrecarrega mui-to o sistema anaeróbico e exige tensão constante sobre os músculos. O sistema cardiovascular deve estar 100% prepa-rado para atender às solicitações das

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Sintomas, o que causa e como evitar essa inimiga invisível

ALERGIA EM CRIANÇAS

Elas aparecem do nada. Quando menos se espera, umas man-chinhas vermelhas pelo corpo de seu filho fazem você correr com ele para o pediatra. Espir-

ros, coriza, febre, dor de barriga, incha-ços pelo corpo. São vários os sintomas de um mal presente em quase todas as famílias brasileiras. Quem nunca levou um filho de madrugada até a emergência hospitalar por conta dessa inimiga invisí-vel, que atire a primeira pedra.

A alergia é uma reação de hipersen-sibilidade a uma substância, geralmente, inofensiva. É uma reação imune do or-ganismo, ao entrar em contato com al-guma substância irreconhecível. E exis-te uma série de substâncias, chamadas de alérgenos, que podem incomodar os pequenos. Dentre os mais comuns, encontramos pólen, pelo de animal, pó caseiro, penas, ácaros, substâncias quí-micas e vários alimentos. Algumas aler-

gias causam, principalmente, sintomas respiratórios, outras podem gerar sin-tomas diversos como fadiga, febre, dor de cabeça, diarreia e vômito.

Determinadas geneticamente, as alergias têm tendência hereditária. Quando o pai ou a mãe tem alergia, a chance de ocorrência nos filhos é de 40%. Se ambos são alérgicos, essa pos-sibilidade é dobrada. “Existem dois tipos de imunidade, a celular e a humoral, onde participam células e anticorpos. Em toda gestação, para criar condições do feto crescer e se desenvolver, o úte-ro materno desenvolve um ambiente propício para um pós-natal com futuras incidências alérgicas. Isso quer dizer que já nascemos com uma propensão a de-senvolvê-las, mesmo não tendo histórico familiar”, explica o médico imunologista Rossy Moreira Bastos Júnior.

Pesquisas mundiais demonstram um

aumento na incidência de alergias ao longo dos anos. O estudo multicêntri-co ISAAC (International Study of Asth-ma and Allergy in Childhood) revelou níveis elevados destas doenças em di-versos países. No Brasil, há indicativos de que 20% das crianças podem sofrer de asma em determinadas cidades, como Recife, Belém e Porto Alegre. Já em relação à rinite, estudos evidenciam que cerca de 25 a 30% da população urbana sofre desta doença. A culpa das altas taxas pode ser atribuída aos novos hábitos de vida da pós-modernidade, como ambientes fechados com ar con-dicionado e pouco ensolarados. Outro fator seria o nível elevado de poluentes, que facilitam a sensibilização alergênica, além de funcionarem como irritantes e desencadeantes dos sintomas.

“O estilo de vida que enfrentamos nas grandes cidades é um desencadea-

Por: Fernanda Pinheiro • Fotos: Gianini Coelho

Stoc

k

SAÚDE

As alergias podem ocorrer em qualquer idade, mas têm maior frequência no início da infância

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Segundo o imunologista Rossy Bastos, o estilo de vida atual das grandes cidades é um desencadeador forte das alergias

Flávio Cordeiro com a filha, ao meio, e as sobrinhas na piscina do Tênis Clube, onde costuma fazer sauna

dor forte das alergias. Hoje, a criança ainda bebê fica na creche em vez de ficar em casa. Os ambientes são quase sempre fechados com uso de ar-condi-cionado e o número de ácaros e outros alérgenos se proliferam com mais rapi-dez. A casa, por sua vez, permanece o dia inteiro fechada, sem ventilação nem entrada de luz solar. Os produtos de limpeza utilizados atualmente são re-pletos de químicas nocivas, alergênicas e cancerígenas, que danificam nosso DNA, assim como os vasilhames de plástico onde conservamos nossa comi-da na geladeira ou que levamos para o trabalho. Nossa alimentação é baseada em macromoléculas, aditivos alimenta-

res, transgênicos... tudo isso aliado ao estresse e correria de nossa rotina diá-ria”, complementa Rossy.

Os produtos de higiene pessoal também são um capítulo à parte. Ain-da segundo o médico, os chamados antibacterianos são utilizados pelas mães de forma exagerada e indiscrimi-nada. É que, na realidade, todos con-têm substâncias muito fortes em sua composição, e o feitiço acaba virando contra o feiticeiro.

O pequeno Tiago Silva Colonese tem sete anos e sofria com crises de bronquite por conta da alergia respira-

tória que desenvolveu. O teste de aler-gia indicou que seu problema era com os famosos ácaros. Sua mãe, Joziane Letícia Colonese, investiu em capas protetoras de colchão e travesseiros, além de uma vacina em gotas que o menino toma diariamente. “Depois disso, Tiago parou de viver doentinho, a qualidade de vida dele melhorou muito”, explica Joziane.

É o que explica a empresária e farmacêutica Ana Cristina de Lacerda Gama Soares, proprietária de uma loja especializada em produtos hipoalergê-nicos e de combate às alergias em geral. “Quando os clientes compram o pro-

Joziane conseguiu amenizar a alergia do filho Tiago com algumas medidas de precaução

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duto pela primeira vez, descobrem que a melhora é muito grande e não param mais de usar. Vendo muito protetores de colchão e travesseiro contra ácaros e a solução acaricida ADF”, completa Ana Cristina.

A fisioterapeuta Georgia Quinteiro e suas duas filhas - Clara, de 13 anos e Letícia, de 11 - sabem como alguns produtos podem mudar a vida daque-les que sofrem com algum tipo de aler-gia. “A Clara, desde bebê, apresenta sintomas alérgicos, começou com a intolerância à lactose e depois com as crises de bronquiolite. Uma médica me indicou a compra dos protetores de travesseiro e de colchão, além do spray antiácaro. Depois disso, as crises me-lhoraram muito”, reitera Georgia.

QUANDO COMEÇAM?

As alergias podem ocorrer em qual-quer idade. Entretanto, é mais frequen-te aparecerem no início da infância. Por exemplo, nas crianças abaixo de 3 anos, como o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, alguns estímulos mais agressivos podem iniciar um qua-dro alérgico em pacientes geneticamen-te predispostos. Seria o caso de alergias a alimentos introduzidos precocemen-te, por exemplo.

“Neste caso, à medida que o siste-ma digestivo amadurece, a alergia pode ser naturalmente eliminada. As crianças costumam superar alergias ao leite, aos

ovos e ao trigo a partir dos 6 anos de idade, mas as alergias ao amendoim, castanha, peixe e frutos do mar, cos-tumam durar toda a vida”, completa o imunologista.

COMO DESCOBRIR?

Existem dois métodos para diagnos-ticar as alergias: o mais usado é o teste “in vivo” (testes cutâneos), realizado na pele do paciente, usando extratos dos alérgenos suspeitos e observando-se a reação desenvolvida na pele. O segundo método é chamado “in vitro”, pois são exames laboratoriais realizados com o soro do paciente. Neste método há vá-rias técnicas que procuram demonstrar a presença do anticorpo da alergia (IgE) específico para determinada substância.

COMO EVITAR?

Contra a genética não podemos lutar. Se a criança é alérgica, você pode tentar diminuir as sensibilizações, ou seja, man-ter hábitos de vida saudáveis para evitar ambientes com carga exagerada de alér-genos e o contato precoce com alimen-tos potencialmente alergênicos.

“Para vencer essa batalha, precisa-mos retornar os hábitos antigos e sau-dáveis. O primeiro deles é, sem dúvida, o aleitamento materno e uma correta introdução dos alimentos ao lactente, seguindo um cronograma correto. Para a limpeza diária, utilizar o pano úmido somente com água nos ambientes, por

Pelo de animal, ácaros e diversos tipos de alimentos são alguns dos alérgenos mais comuns

exemplo. As casas devem estar sempre ventiladas, arejadas e com incidência de luz solar. A exposição diária ao sol é muito importante também, pois força o organismo a produzir vitamina D, que é imunomoduladora. Existem alguns as-piradores de pó que possuem um filtro que retém os ácaros, e também é inte-ressante adquirir protetores de colchão e de travesseiros. Em algumas casas es-pecializadas, podemos encontrar pro-dutos naturais contendo plantas com atividade microbicidas, como o limone-no”, complementa o imunologista.

Outras dicas podem ser importantes para evitar as crises alérgicas: procurar usar alimentos orgânicos, prestar aten-ção aos rótulos de alguns produtos para não comprar nada que seja transgênico, praticar atividade física regularmente, evitar tomar muitos banhos com lava-gem de cabeça com shampoo e muito sabonete, não utilizar temperos prontos, buscar sempre por produtos hipoalergê-nicos, com pouco cheiro. E na hora da faxina, usar luvas e outras proteções para as mãos e, em alguns casos, para o rosto.

Quando a prevenção não consegue ser eficaz, é importante procurar o mé-dico imunologista ou pediatra, que atua-rão indicando tratamentos que possam diminuir ou atenuar as crises, evitando suas complicações.

“O uso do corticóide é o melhor anti-inflamatório que existe. Mas deve

Ana Cristina, dona de loja especializada em produtos hipoalergênicos, afirma que vende muito os protetores de colchão e de travesseiros contra ácaros

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nasal, infecção de vias aéreas superiores e chiado no peito.

Na pele, as alergias aparecem como dermatites ou eczemas, caracterizadas por vermelhidão, descamação e cocei-ra, que podem levar à lesão da pele pelas escoriações, complicando com processos infecciosos. Também são co-muns os quadros de urticária, quando ocorre coceira intensa com placas ver-melhas pelo corpo e, às vezes, inchaços localizados e deformantes. Uma causa comum nestes casos é a sensibilidade a medicamentos como anti-inflamatórios.

A alergia alimentar pode manifestar--se com sintomas digestivos, como vô-mitos, diarreia e má absorção intestinal, além de quadros cutâneos como ecze-ma e urticária.

O quadro mais temível é a anafila-xia, que pode ocorrer em decorrência de alergias a alimentos, remédios e fer-roadas de certos insetos como formigas e abelhas. Ocorre uma reação sistêmica com comprometimento da pele, siste-ma respiratório e cardiovascular que, se não for tratada com rapidez, pode levar o paciente à morte.

ser utilizado conforme indicação médi-ca. Os pais que medicam seus filhos por conta própria, podem piorar o quadro. Anti-istamínicos, imunomoduladores, medicamentos tópicos e até fitoterápi-cos são bem usados hoje em dia”, com-plementa Rossy.

TIPOS DE ALERGIA

Por ser uma cidade quente e úmida, Macaé tem muita incidência de casos en-volvendo alergias respiratórias. Dentre os sintomas estão coriza frequente, tos-se resistente ao tratamento, congestão

Para Georgia, os produtos hipoalergênicos melhoraram a qualidade de vida de sua filha Clara, que é alérgica

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Intercâmbio encanta os jovens estudantes de Macaé, que viajam pelo mundo para ganhar fluência nalíngua e acabam amadurecendo

VIAJAR PARAAPRENDER

Conhecer novas culturas, fazer amigos de nações diferentes, aprimorar a f luência no idioma e abrir a mente e o coração para

o aprendizado de viver por um tempo longe da proteção dos pais. Quem já fez intercâmbio, na fase da adolescên-cia, aposta nessa experiência como forma de amadurecer e vivenciar momentos incríveis. Três adolescen-tes de Macaé abriram a melhor parte de seus diários de bordo e contaram tudo sobre o intercâmbio, para a Di-verCidades.

Louise Cádimo Fontainha tem ape-nas 14 anos e já fez intercâmbio duas vezes. Ela viajou para a Inglaterra, em janeiro deste ano e, em junho, foi para Malta, país localizado no sul do conti-nente europeu, bem próximo à Itália.

Como Louise estuda no Brasil o inglês americano, quando viajou pela primeira vez, o objetivo era ter con-tato com o inglês britânico. O dia da partida para a Inglaterra não foi mui-to fácil. “No avião, eu pensava que ia ficar um mês e meio longe da minha família. Já no intercâmbio em Malta,

eu não queria voltar porque fiz muitos amigos”, recorda.

A jovem adorou a experiência. “A minha paixão é língua estrangeira. Que-ro fazer alguma coisa que envolva isso, como viajar e conhecer novas cultu-ras. Eu curti essa vida no exterior e de aprender línguas novas”, fala Louise.

A mãe dela, Ister da Silva Cádimo, incentiva a filha. “Desde cedo, ela mani-festava o desejo de fazer algo relaciona-do a línguas. Acho ótimo porque quem fala muitos idiomas tem mais possibilida-des de trabalho”, fala Ister. Por causa do envolvimento de Louise, ela, o pai e a mãe fazem francês juntos.

Já Daniella Gomes Barbalho, 18 anos, escolheu os Estados Unidos como destino. Ela ficou dois meses no estado da Califórnia, no início deste ano, e se hospedou em casa de família, em Santa Bárbara. Além de estudar inglês, ela fez curso intensivo para melhorar a escrita acadêmica, muito similar à disciplina de redação no Brasil.

“Eu recomendo o intercâmbio por-que faz a gente amadurecer. Aprendi a lidar com as minhas próprias decisões e absorvi culturas diferentes. Se você não ficar fechado na sua cultura, vai conhe-cer muitas coisas”, opina Daniella. Para o pai dela, Dario Augusto Barbalho Silva, a jovem cresceu ao assumir mais respon-sabilidades. “Ela teve que dividir o quar-to com a colega, usar bem o dinheiro, administrar o tempo e se cuidar. Isso é importante para ela evoluir e saber o va-lor das coisas”, ressalta Dario.

No segundo intercâmbio, Louise foi para Malta, país que fica próximo à Itália

Vítor fez o intercâmbio para São Francisco (EUA), em janeiro deste ano

Por: Leila Pinho • Fotos: arquivo pessoal

COMPORTAMENTO

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Entre as lembranças mais mar-cantes da viagem, está o passeio nas montanhas e a ligação afetiva com a mãe americana que a recebeu em sua casa. “Era domingo e eu estava com muita saudade de casa. Então, a minha hostmom Dawn (mãe americana que a acolheu) me levou junto com a minha colega de quarto para um passeio nas montanhas ao redor de Santa Bárbara.

Foi o que eu mais gostei de fazer. Vi o pôr do sol de lá. Nesse dia, a Dawn pa-gou o almoço pra gente e ela não preci-sava fazer isso porque não está incluso no programa. Tenho contato com ela até hoje”, relata Daniella, com carinho.

Para Vítor Hugo Carvalho Noguei-ra, de 17 anos, tudo no intercâmbio sur-preendeu positivamente. Ele também

viajou para a Califórnia, em janeiro des-te ano e ficou em São Francisco. Vítor dividiu quarto com um colega em uma residência estudantil, onde ficavam hos-pedados estudantes a partir de 17 anos.

“O curso de inglês lá é diferente do Brasil porque a gente convive com a língua o tempo todo. Acho isso legal porque força a gente a falar. Eu já tinha

Para Daniella, o passeio nas montanhas que cercam Santa Bárbara (EUA) foi o dia mais marcante

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uma base boa aqui, mas o intercâmbio me ajudou a melhorar a fluência”, re-flete o jovem.

O senso de responsabilidade para ele também bateu mais forte no exte-rior. O rapaz criou a sua própria rotina e teve de cuidar melhor dos horários e do dinheiro. Algumas pequenas difi-culdades ajudaram Vítor a desenvolver. “No primeiro dia de aula, eu me perdi. Peguei o ônibus errado e fui parar num bairro perigoso. Mas o motorista me ajudou e consegui voltar. No fim, deu tudo certo”, conta.

Ele relatou o episódio para os pais, com os quais se comunicava diariamen-te, apesar da dificuldade de conciliar os horários devido à diferença de 6 horas de fuso. Vítor fazia isso como forma de deixá-los mais tranquilos e seguros. O rapaz aproveitou bem os conselhos dos pais. “Procurei explicar pra ele ter sem-pre um plano B na cabeça. Porque se algo der errado, saberá como agir”, fala Moacir Coutinho Nogueira, pai de Vítor.

O garoto não tem dúvidas sobre o melhor do intercâmbio. “As pes-soas. Conheci muita gente na resi-dência estudantil, mais até do que na escola”, af irma.

AMIZADES E MÚLTIPLAS BANDEIRAS

Se o intercâmbio tivesse uma lista das 10 melhores coisas, certamente, fazer novas amizades estaria nos pri-meiros tópicos na opinião de Vítor, Daniella e Louise. “No avião, voltando

pra casa eu fiz as contas para não es-quecer. Pelos meus cálculos, conversei com pessoas de 21 nacionalidades di-ferentes. Fiz amigos da Alemanha, dos Estados Unidos, do Brasil também e de muitos outros lugares”, diz Vítor.

“É incrível como, em pouco tempo, a gente se identifica com pessoas de lugares tão diferentes. Em três sema-nas, parece que a gente conhece aque-la pessoa há muito tempo. Comecei agora a fazer russo porque fiz muitos amigos da Rússia. Eles me ensinaram o básico da língua e quero aprender mais”, comenta Louise.

“Pra mim, a rotina era não ter rotina. Toda semana, chegava gente de outros países. Então, toda semana tinha amigos novos. Uma semana nunca era igual à outra. Fiz alguns amigos árabes e eu sou muito de abraçar. Mas, nesse caso, eu não pude nem beijar no rosto porque na cultura deles isso é como se fosse falta de respeito”, ressalta Daniella.

OS PAIS E O PLANEJAMENTO

Segundo a gerente regional da EF (Education First), do Estado Rio de Ja-neiro, Ana Paula Castro, a empresa de educação internacional tem três tipos de intercâmbio voltados para adoles-centes do Ensino Médio. Pelo programa high school, o jovem fica de 6 meses a 2 anos no país estudando as disciplinas tradicionais como matemática, física, biologia, etc. Já o curso de férias tem duas vertentes, uma é voltada para gru-pos de jovens de 13 a 17 anos que são acompanhados por guias e a outra é

para maiores de 15 anos, fechada indivi-dualmente, sem o acompanhamento de guias. Ana Paula explica que, mesmo no caso do programa sem o guia, há restri-ções de horário para sair, dormir, etc. “Os adolescentes têm liberdade, mas é limitada”, diz.

A preocupação dos pais com a se-gurança dos filhos é normal. Por isso, Ana Paula uma indica aos responsáveis procurarem empresa com a qual se sintam seguros, fazer pesquisas sobre quanto tempo tem de mercado, pegar referências com clientes que já usaram os serviços e verificar se oferecem todo o suporte necessário para o bem--estar do adolescente no exterior.

O aspecto psicológico e emocional dos pais também conta muito. Eles pre-cisam ter certeza de que o filho está maduro o bastante para passar pela ex-periência. Por isso, é super importante o envolvimento deles com o planeja-mento da viagem. É recomendável fazer pesquisas sobre o destino com o filho, estimulá-lo a se preparar e passar con-fiança de que tudo vai dar certo.

Para a gerente regional da EF, os jo-vens têm grande desenvolvimento pes-soal depois de fazer o intercâmbio. “É uma experiência de vida, muito mais do que um curso de inglês. Eles gostam muito da liberdade. Ficar sem os pais, um tempo, faz eles perceberem que são capazes e isso é muito bacana”.

Ana Luiza Viana Rocha Ribeiro, de 16 anos, está com o intercâmbio mar-

Nos Estados Unidos, Vítor fez vários amigos de nacionalidades diferentes

Louise visitou, junto com os amigos do intercâmbio, a London Eye (espécie de roda gigante que fica em Londres, na Inglaterra)

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quando estiver mais próximo da data da partida. “Espero que a experiên-cia seja positiva e enriquecedora para a minha formação. Fiz algumas pes-quisas sobre onde vou f icar e já estou certa de uma coisa: vou fazer aula de jazz na escola de dança da cidade”, f inaliza Ana.

cado para a cidade de Bournemouth, na Inglaterra, em janeiro de 2015. Ela também vai conhecer outros dois paí-ses europeus, junto com as amigas do colégio. A mãe de Ana, Luiana Viana Rocha Ribeiro, está segura de que tudo correrá bem. “Eu e meu marido estamos buscando informações sobre segurança e fazendo tudo para viabi-

lizar o intercâmbio. A Ana Luiza é muito segura e desenvolta, eu confio nela. Percebo que, dentro das limita-ções da idade, ela tem iniciativa em situações de novidade”, fala Luiana.

Ana ainda não entrou, totalmen-te, no clima da viagem. Ela acredi-ta que a expectativa vai aumentar

Daniella guarda lembranças carinhosas de Dawn (de blusa branca), a mãe americana que a acolheu

Os pais de Ana Luíza estão atentos às questões de segurança para que tudo corra bem durante a viagem

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Bairro vive boom de crescimento comercial e desponta como o destino de compras preferido por moradoresdo setor sul da cidade

CAVALEIROS, A NOVAVIA DO COMÉRCIOEM MACAÉ

Por: Leila Pinho • Fotos: Gianini Coelho

MATÉRIA DE CAPA

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O bairro visto da cobertura do Four Points, by Sheraton

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dos clientes.

POR QUE ELES ESCOLHERAM OS CAVALEIROS?

Localização é um dos atributos mais importantes para quem deseja abrir um comércio e isso não é segre-do para ninguém. Mas nem só da fa-cilidade de acesso vive o negócio. Os administradores de estabelecimentos abertos no bairro estão de olho em muitas outras coisas.

Luce Jane Soares escolheu o bair-ro para instalar sua loja de decoração, a Inova & Renova, porque acreditava ser aquela a localidade onde o seu pú-blico estava. “Já havia muitas lojas do segmento de decoração e lojas de pla-nejados. Além disso, o acesso fácil aos bancos contou muito. Pra gente, o ban-co é imprescindível porque faz parte da rotina administrativa diária”, fala.

A Rua Joaquim da Silva Murteira é uma das perpendiculares à Avenida Atlântica e se destaca nos Cavaleiros. Somente nesta via existem 13 estabe-lecimentos, entre comércio e serviço. “Essa rua é muito movimentada e, para mim, isso é ótimo. Quero expandir sem sair daqui”, afirma Luce Jane.

atraindo consumidores e empresários que veem a facilidade de acesso à loca-lidade como um grande valor.

Não é pra menos. Situado em pon-to estratégico de Macaé, o bairro faz fronteira com uma das principais vias da cidade (Rodovia Amaral Peixoto), próximo a outras importantes como a Linha Verde e a Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, perto do polo indus-trial do Parque de Tubos e também dos bairros do eixo sul que concentram a população de maior poder aquisitivo.

Atualmente, há 446 estabeleci-mentos comerciais e de serviços nos Cavaleiros, de acordo com dados for-necidos pela Secretaria Municipal de Fazenda, por intermédio do coorde-nador geral de posturas do município, Mauro Pinho. Os números revelam que, desde 1990, houve aumento con-siderável de abertura de novas empre-sas (veja quadro). Se, de 2000 a 2009, 199 estabelecimentos foram abertos, os números dos últimos 5 anos desta década impressionam pela rápida as-censão. Já são 171 novos negócios no bairro, 85% do que foi alcançado em toda a década passada. E os números de 2014 chamam ainda mais atenção. Este ano, está sendo o que já concen-tra o maior número de empresas aber-tas no local, já foram 38.

Os atributos geográficos do local, suas potencialidades, entre outros fa-tores, despertaram o interesse dos empresários, cada vez mais atentos às mudanças na cidade e às necessidades

Se o programa é pegar um sol no fim de semana em Macaé, a Praia dos Cavaleiros, certa-mente, será uma das opções cogitadas. E se o desejo for sair

para comer algo, na orla, não faltam bons restaurantes para isso. O lugar, que já é o destino natural para diver-sas atividades de lazer, tem se tornado também a rota preferencial de pessoas que precisam consumir produtos e ser-viços em Macaé e buscam alternativa fora do centro da cidade, cada vez mais congestionado. O comércio no bairro está crescendo de forma expressiva e

“A RUA JOAQUIM

MURTEIRA É MUITO

MOVIMENTADA E,

PARA MIM, ISSO É

ÓTIMO. QUERO

EXPANDIR SEM

SAIR DAQUI”

LUCE JANE SOARES

A Rua Joaquim da Silva Murteira, uma das mais movimentadas comercialmente, tem 13 empresas

Segundo Mauro Pinho, atividades econômicas como oficinas de reparação são proibidas nos Cavaleiros

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Érica Rocha Drumond, proprietária da loja de roupas da AMIE, identificou no bairro o perfil do seu público-alvo. Se-gundo Érica, os clientes da loja são pessoas bem informadas sobre as tendências de moda e consumidores mais exigentes. “Enquanto no Centro um número muito maior de pessoas en-tra em uma loja, aqui entram 15. Mas é exatamente o público que eu quero atingir e grande parte das pessoas acaba levan-do alguma coisa pra casa”, conta. Ela atende muitos clientes moradores da região sul da cidade e também funcionários de empresas offshore.

Érica Drumond, da loja AMIE (à direita), identificou que o público-alvo da marca está no eixo sul da cidade

O fácil acesso aos bancos é importante para o negócio de Luce Jane Soares, já que faz parte da rotina adminis-trativa diária

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O cirurgião-dentista Anderson Si-queira, da Smile Center, lembra que a empresa foi uma das primeiras da área de odontologia a prestar serviços nos Cavaleiros. A clínica nasceu em 2005 com a proposta de atender estrangei-ros e trabalhadores da indústria de óleo e gás, além de outros clientes. Para receber os pacientes de outras nacionalidades, a clínica oferece aten-dimento bilíngue e serviço emergencial diferenciado.

Anderson, que já havia definido abrir a empresa no bairro, naquela épo-ca, ficou ainda mais empolgado quan-do encontrou o imóvel onde está até hoje, de frente para o mar. “Quando escolhi esse lugar pensei no ponto. É exatamente onde eu queria ficar. Esse ponto é uma propaganda em tempo in-tegral. Isso porque as pessoas passam aqui para caminhar, fazer atividades, ir à praia e não tem como não ver a mi-nha marca”, diz o cirurgião-dentista.

Kamilla Henrique Berbat Franco, dona da Escola de Educação Infantil Ge-ração Criança, analisou algumas variáveis antes de fazer a opção. “É um bairro de classe social alta, com muitos clientes que moram na região sul, que têm carência de serviços diferenciados, como o que eu ofereço. Por isso, acabei escolhendo abrir a escola aqui”, relata.

O sócio-proprietário do Bella Donna, Erivelto Leite, pensou na comodidade das clientes quando abriu o salão, há 2 anos. Funcionar nos Cavaleiros significa-va, para elas, mais facilidade de estacio-namento e proximidade com a residên-cia ou o trabalho. Ele conta que, desde a inauguração, a demanda aumentou

muito. No início, havia dois profissionais e, atualmente, são nove cabeleireiros. Com o crescimento, a estrutura atual fi-cou pequena. “Estamos construindo um novo salão, na mesma rua, com quatro vezes mais espaço, aproximadamente. Pretendo oferecer outros serviços como pacote para noiva e estética corporal e facial”, fala Erivelto.

O laboratório Bioanálise também se fixou nos Cavaleiros, em 2008, como resposta ao anseio dos clientes. Rita Bersot se surpreendeu com o desem-penho dessa unidade. “A demanda cresceu rápido demais e a estrutura já está ficando limitada. Por isso, estamos ampliando o laboratório. Vamos unir com a loja ao lado e a previsão é que tudo fique pronto até o fim do ano”, comenta empolgada.

VANTAGENS PARA O CONSUMIDOR

Um passeio a pé pelas ruas dos Cava-leiros revela o quanto é variada a gama de estabelecimentos existentes. De es-tética à saúde, da educação ao vestuá-rio, dos restaurantes aos bancos, tem de tudo um pouco. Esse é, exatamente, um dos atrativos percebidos pelo consu-midor e uma das válvulas que retroali-menta o comércio. Afinal, quem vai ao banco aproveita a proximidade com o salão para fazer o cabelo, depois dá uma olhada nas novidades da moda e deco-ração, faz uma aula de aeróbica, dá uma passadinha na farmácia ou na padaria para levar o pão quentinho para casa e, uma coisa vai levando à outra.

Este é o caso da rotina de vida de Márcia Hartog, de 49 anos. Pelo me-

“É UM BAIRRO DE CLASSE SOCIAL ALTA, COM MUITOS CLIENTES QUEMORAM NAREGIÃO SUL”KAMILLA BERBAT FRANCO

Kamilla (à esquerda) levou em conta muitas variáveis na escolha do local para instalar sua creche escola

Para Anderson Siqueira, da clínica Smile Center, estar de frente para o mar funciona como uma propaganda em tempo integral

Ir aos Cavaleiros faz parte da rotina semanal de Márcia Hartog

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O salão de Erivelto Leite deu tão certo que ele está construindo um novo espaço, mais amplo e vai fazer parceria com a cliente e empresária Michele El Hage

As irmãs Rita e Carmen Bersot, vão iniciar a obra de expansão da unidade dos Cavaleiros. Para isso, adquiriram a loja ao lado, dobrando assim a capacidade de atendimento no bairro

nos duas vezes por semana ela vai ao cabeleireiro e também almoça nos restaurantes próximos. Para Márcia, é vantajoso resolver tudo no mesmo bairro. Isso sem contar na comodida-de de morar perto, já que ela reside no Mirante da Lagoa. “Eu uso banco, salão, padaria, etc. Vou muito mais aos Cavaleiros do que ao Centro porque é mais rápido chegar lá e melhor para estacionar. Adianta muito a minha vida e ainda consigo achar vaga sem dificul-dade”, relata Márcia.

O hábito de ir ao lugar e realizar várias atividades fez com que Márcia se aproximasse das pessoas que ali traba-lham. “Já estou tão envolvida que aca-bo conhecendo todo mundo”, fala. As duas filhas dela, residentes no vetor sul de Macaé, também consomem nos Ca-valeiros pelos mesmos motivos da mãe.

Além da comodidade, o engenheiro mecânico Ricardo Cardoso, de 56 anos, vê um diferencial. “O acesso é rápido, até porque, está no meu caminho de

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casa para o trabalho. Tenho facilidade para estacionar, isso sem falar que os serviços são de boa qualidade”, fala. Ele aproveita o horário de almoço e o tempo depois do trabalho para fazer compras no bairro e cuidar da saúde. “Frequento muito os restaurantes da região, a clínica do Anderson Siqueira e a padaria”, conta o engenheiro.

Os Cavaleiros também fazem par-te do trajeto entre a casa e o trabalho da empresária Michele El Hage, de 28 anos. Em um trecho de dois quartei-rões do bairro, ela faz quase tudo o que precisa. “Eu entro por aquele acesso perto do Banco do Brasil e es-taciono o carro na rua do Salão Bella Donna (Rua Joaquim da Silva Murteira da). Dali, eu vou pra academia, passo na farmácia, uso os bancos e por aí vai. Nesse pedaço, eu resolvo 80% da mi-nha rotina diária”, relata Michele.

O que ela percebeu como benefício enquanto consumidora, agora vai viven-ciar como empresária. Michele fechou uma parceria com o cabeleireiro Erivel-ton Leite, proprietário do Bella Donna, para o novo espaço do salão.

AS MUDANÇAS DESDE A DÉCADA DE 1970

Quando o casal Ciro Lopes de Oli-veira e Gilce Machado comprou uma casa nos Cavaleiros, na segunda me-tade da década de 1970, o point de Macaé era a Imbetiba. Lá, os jovens e famílias macaenses curtiam a praia e se divertiam. Ciro e Gilce são alguns dos moradores mais antigos do bairro e

acompanharam todas estas mudanças ocorridas nos últimos 39 anos.

“Da nossa casa dava para ver o mar. A vegetação era rasteira e os Cavaleiros eram um grande descampado. Naque-la época, havia poucas casas”, lembra Gilce. Hoje, cinco imoveis separam a residência deles da praia.

Urbanisticamente, as mudanças fo-ram grandes. Gilce fala disso com pro-priedade porque é arquiteta. “Depois da chegada da Petrobras, o local foi se tornando mais populoso e na década de 1980 fizemos muitos projetos de re-sidências aqui para atender às pessoas que vinham para Macaé trabalhar no mercado de petróleo”, lembra Gilce.

Porém, alguns trabalhadores aca-baram sendo transferidos e, por isso, tiveram que vender seus imóveis. Entre os compradores estavam empresários que transformaram as casas em pousa-das, entre as décadas de 1980 e 1990, conforme conta o casal. A forte carac-terística residencial está presente nas atividades econômicas, ainda hoje. “As casas viravam comércio e foi assim que o bairro acabou se transformando”, fala Ciro. A dificuldade de encontrar imóveis comerciais e lotes para cons-truir é um dos motivadores para o fato.

Ciro e Gilce acreditam que tudo co-meçou com os restaurantes. Em 1984, o Durval Restaurante já existia na orla. “Lembro que era em estilo praiano, um bar muito simples. Todos os outros res-taurantes que abriram na orla também eram simples, naquela época. Depois,

Na década de 1970, a orla do bairro tinha poucas casas e muitos terrenos. Nesta foto de Luiz Cláudio Bittencourt (Dunga), a “casa de pedra”, onde hoje está o Hotel Brisa Tropical

Gilce e Ciro, que moram no bairro desde a década de 1970, se adaptaram bem às mudanças e amam residir no local

foram chegando as pousadas, os hotéis e aí começaram a vir os escritórios de advocacia, contabilidade, clínicas de es-tética e por aí vai”, fala Ciro.

Os bancos também contribuíram para o desenvolvimento comercial e co-meçaram a se instalar nos anos 2000. O Itaú foi o primeiro banco a funcionar nos Cavaleiros, em 2005. Já o primeiro hotel a abrir as portas foi o Blue Tree Towers, também em 2005, que, na épo-ca, tinha o nome de San Diego Suítes.

Hoje, há muitos hotéis no lugar e outros tantos em construção. Por ser um morador antigo e empresário, Ciro é acionado por investidores que preten-dem implantar empreendimentos em Macaé. Recentemente, ele recebeu um grupo de rede hoteleira internacional seis estrelas interessado em construir unidade na Praia dos Cavaleiros. “Essa cadeia de hotéis escolheu o Brasil para construir quatro hotéis. Escolheram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Ma-caé”, afirma Ciro que guarda segredo sobre o nome da rede. Ele relata que o grupo de investidores ficou encantado com o bairro.

Moradores antigos como Ciro e Gil-ce são cada vez mais raros, nos Cavalei-ros. Com a alta valorização imobiliária, muitos residentes encontraram na ven-da de seus imóveis uma excelente opor-tunidade de negócio e acabaram se mu-dando. Apesar das ofertas tentadoras, o casal permanece no bairro e preserva o patrimônio que construiu com bastante espaço e muita área verde, que se des-taca entre as construções.

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“DA NOSSA CASA DAVA PARA VER O MAR. A VEGETAÇÃO ERA RASTEIRA E OS CAVALEIROS ERAMUM GRANDEDESCAMPADO.NAQUELA ÉPOCA, HAVIA POUCASCASAS”GILCE MACHADODa Rodovia Amaral Peixoto era possível ter uma visão ampla do

mar, na década de 1970

“Cavaleiros é um lugar agradável e tem a praia mais linda do Brasil. Nós amamos morar aqui. A vizinhança é boa e temos paz. Adaptamos-nos bem à evolução da cidade. Aqui, ainda é o melhor local para se morar em Ma-caé”, comenta Ciro.

O BAIRRO

Os Cavaleiros têm 18 quarteirões, onde 19 ruas ligam a Avenida Atlântica à Nossa Senhora da Gloria. Há certa

confusão, muito comum, sobre quais são os limites territoriais. E muita gen-te desconhece que, em 2012, o bairro diminuiu de tamanho, conforme afirma o coordenador geral de posturas do mu-nicípio Mauro Pinho. Os Cavaleiros com-preendem o território desde a Rua La-faiete Vieira, próxima ao Glória Garden Suítes, até a Rua Itaipu onde fica o Blue Tree Towers, perto da restinga da Praia do Pecado. O local é classificado no Có-digo de Urbanismo do Município como

zona de uso diversificado. “Isso significa que possui características de uso resi-dencial e econômico”, explica Mauro. Mas há restrições para alguns tipos de atividades. Oficinas de reparo como as mecânicas, armazéns para estocar produtos e indústrias são proibidos no bairro. Porém, sedes administrativas de empresas industriais são permitidas.

Com forte vocação gastronômica, os Cavaleiros abrigam restaurantes e

Luiz Cláudio Bittencourt (D

unga)

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“NO TREVO DO

BAIRRO DA GLÓRIA,

EXISTE UM GARGALO

ENORME. ESTAMOS

DEBATENDO A

POSSIBILIDADE DE

ABRIR A AGULHA

DA AVENIDA NOSSA

SENHORA DA

GLÓRIA”

EVANDRO ESTEVES

bares com cardápios desde a cozinha bo-tequeira, até a culinária mais sofisticada. A rede hoteleira também marca presen-ça com cinco hotéis e 11 pousadas. A alta valorização imobiliária é outra forte ca-racterística do lugar. Depois da reforma da orla, realizada este ano, o local está ainda mais bonito.

Mesmo abrigando empresas de varia-dos segmentos e com o avanço comercial, o bairro ainda é, predominantemente, re-sidencial. “O que se pretende para os Ca-valeiros é manter a área mista, para mo-radores e comércio”, relata Mauro Pinho

O GARGALO DA MOBILIDADE

A cidade é um organismo vivo e toda mudança gera repercussões. Entre os consumidores, moradores e empresários que circulam pela localidade, a reclama-ção do trânsito intenso em horários de pico é frequente. A configuração viária não favorece a fluidez do tráfego, em de-terminados pontos. O bairro possui qua-tro entradas para quem segue pela Rodo-via Amaral Peixoto em direção ao Centro e três saídas. O trecho onde está o posto policial da rodovia, com duas entradas e uma saída para os Cavaleiros, muito pró-ximas, é o ponto mais crítico.

“Enxergamos o trevo do Bairro da Glória como o maior problema. O gover-no está discutindo, junto com os empre-sários do polo gastronômico dos Cavalei-ros, alterações no desenho do trevo do Bairro da Glória. Ali existe um gargalo enorme. Estamos debatendo a possibili-dade de abrir a agulha da Avenida Nossa Senhora da Glória”, afirma o secretário

de Mobilidade Urbana, Evandro Este-ves. O secretário acredita ser possível resolver alguns problemas de mobilida-de, mesmo que seja de forma paliativa, sem a necessidade de investir muitos recursos em obras estruturais.

Se alguns motoristas nos Cavaleiros ainda encontram vagas de estaciona-mento com facilidade, outros já recla-mam que está ficando cada vez mais difícil parar próximo do lugar onde se deseja ir, principalmente, nos horários de pico. A Secretaria de Mobilidade Ur-bana não possui o registro do número de vagas regulamentadas na localidade porque não há demarcação.

Segundo Evandro Esteves, criar novas vagas nos Cavaleiros é inviável já que a maior parte das ruas transversais possui locais para estacionar nos dois lados das vias. “Esse problema é vivido em toda grande cidade. Vai ter que haver uma mudança de cultura do motorista de não parar tão perto do comércio. Quanto às vagas retiradas da orla, elas não serão repostas. Até porque, não há como fa-zermos isso”, explica o secretário.

Como em toda a cidade de Macaé, inúmeras transformações aconteceram nos Cavaleiros nas últimas três décadas. Isso impõe desafios para o poder públi-co e toda a sociedade. O bairro, um dos mais charmosos cartões postais da cidade, precisa e merece a convivência harmônica entre moradores, comer-ciantes e frequentadores. Que boas mudanças venham fazer dos Cavaleiros um lugar ainda mais especial.

O secretário Evandro Esteves afirma que criar vagas de estacionamento nos Cavaleiros é inviável

A revitalização da orla dos Cavaleiros aumentou ainda mais o fluxo de visitantes ao bairro

SEC

OM

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Academia • Advocacia • Banco • Casa de festa • Clínica de Medicina ocupacional • Clínica de odontologia • Clínica de estética • Clínica médica • Clube • Colégio • Conces-sionária de veículos • Creche e escola infantil • Depilação • Empresa de treinamento • Escola de dança • Escola de idio-mas • Escola de kitesurf • Escola de música • Estacionamen-to • Farmácia• Fisioterapia• Galeria de arte e cafeteria •

Hortifruti • Hotel e pousada • Imobiliária • Laboratorio • Locadora de veículos • Locadora de vídeo • Loja de colchão • Loja de decoração • Loja de luminárias • Loja de materiais elétricos • Loja de moveis e planejados • Loja de roupas • Loja de uniforme • Manicure • Oftalmologia • Padaria • Paisagismo • Podologia • Psicologo • Restaurante e bar • Salão de beleza • Vigilância.

A REVISTA DIVERCIDADES FEZ UM LEVANTAMENTO PELAS RUAS DO BAIRRO E IDENTIFICOU AS SEGUINTES ATIVIDADES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS:

Em 2012, o bairro diminuiu de tamanho. Os Cavaleiros compreendem o território desde a Rua Lafaiete Vieira, próxima ao Glória Garden Suítes, até a Rua Itaipu onde fica o Blue Tree Towers, perto da restinga da Praia do Pecado

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Um passeio leve até uma aventura radical: o que eles gostam é de sujar o carro delama e viver na adrenalina

MACAÉOFF-ROAD

Por: Raphael Bozeo • Fotos: Flávio Almeida

Acessar lugares fora da estrada é uma das vantagens de quem pratica este esporte, como a Trilha das Fazendas, em Macaé

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ESPORTE

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Quando a previsão do tempo avisa que vai ter chuva no fim de semana é uma alegria só. Não se assuste, mas tem gente que comemora quando o tempo vira. É sinal que vai ter muita lama na estrada, cenário ideal para um passeio pelas trilhas da região em carros com tração nas quatro rodas. Em Macaé, um grupo

de apaixonados pelo 4x4 se reúne, quase semanalmente, para “explorar” a adrenalina que a modalidade permite. Seja um caminho antigo, uma rota nova, seja um passeio leve ou até uma competição nacional. O hobby dessa turma é sair por aí e sujar o carro todo.

No alto: o pessoal praticante do 4 x 4 se reuniu para uma foto exclusiva para a DiverCidades. Homens e carros integrados em um só lema: desafio!

À esquerda: para a maior parte das pessoas, quando chove, é um transtorno. Para quem é off-road, um lamaçal é um grande playground

Acima: a serra macaense possui inúmeras trilhas e, mesmo quando existe acesso, dá para se inventar um passatempo para estas máquinas incríveis

Gia

nini

Coe

lho

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até então, desconhecido, e fez questão de parar para socorrê-los. Foi a chave para que o novato na cidade entrasse na turma. “Entrei no grupo atolado. Um buraco me ajudou”, brincou Bruno, que criou o grupo www.facebook.com/jipei-ros.macae para integrar mais os pratican-tes do esporte na cidade.

Se nas rotas mais leves há mulheres, as trilhas mais pesadas não são exclu-sividade para os homens. A esposa de Bruno, Lívia, até dirige, mas nada muito pesado. Mas uma outra mulher, a enge-nheira mecânica Suana Fragoso, nasceu vendo o pai Luiz nas aventuras. Se apai-xonou pelos motores e pela lama. Ela também dirige e pega firme nas trilhas pesadas com os colegas, todos homens. Ela garante que já se acostumou em ser a única mulher em muitas ocasiões.

“Estou acostumada a conviver assim. Meu pai era apaixonado pelo off-road e eu acabei herdando isso dele. Quando eu era pequenininha, já o acompanhava. Era uma aventura incrível”, revela Suana.

Todos eles garantem que o grupo não é fechado, e sempre cabe mais um. O lema é abrir as portas para quem quiser chegar. Basta ter um carro com tração nas quatro rodas e segui-los pelas aventu-ras. Há aquelas mais brandas, como pas-seio em estradas de chão e pavimenta-das, tem as trilhas onde só os carros com determinada potência podem chegar, até as competições de grande porte.

O funcionário público Marcelo Siquei-ra é um dos líderes do grupo e um dos

Os aventureiros macaenses Leonardo Mussi, Junior Gonçalves e Sandro Simão participaram da Expedição Fotográfica Estrada Real, em Minas Gerais, em 2013

O Macaé Off-road é a junção de diversos outros grupos de amantes do 4x4 do passado. Unificada, essa turma já viveu aventuras extraordinárias. Em uma delas, a mais intensa da equipe na região, 10 carros, dos 18 que iniciaram o trajeto, ficaram nada menos do que 32 horas numa trilha descobrindo ca-minhos para chegar ao fim dela. Foi na Estrada dos Crubixas, na Região Serra-na de Macaé, que eles viveram uma ex-periência indescritível. Teve carro que-brado, preocupação durante a noite, abertura de caminhos por cercas e um sentimento de alegria que não cabia no peito quando chegaram ao final.

“O que me atrai é a sensação de che-gar aonde poucos podem. É o prazer de vencer obstáculos, ainda mais no meio da natureza. Uma coisa interessante é a amizade que temos. Lá, um ajuda o outro. Nesse dia, por exemplo, foi todo mundo junto, no caso de acontecer um imprevisto, que sempre acontece, os outros dão força e resolvem”, conta Fábio Cortez, técnico de administração.

E esse espírito de união já ajudou algumas pessoas a entrarem no grupo. Quando chegaram a Macaé para tra-balhar vindo do Rio de Janeiro, Bruno Terra e a esposa Lívia tinham um jipe – sonho antigo dela – e atolaram em um buraco da cidade. Flavinho, um dos membros do grupo, viu o drama dos,

Bruno Terra com seu Troller, costuma pegar trilhas leves com sua esposa Lívia, que também dirige

A região montanhosa é rica em opções de trilha, como a Trilha de Leitão da Cunha, antiga estrada de ferro na serra de Trajano de Moraes

Gia

nini

Coe

lho

Arq

uivo

pes

soal

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Davi Lavale (de short azul), em um passeio na trilha dos sete rios, na Serra do Cipó, em Minas Gerais. Lugares onde só se chega com a ajuda dos carros 4 x 4

pioneiros da modalidade em Macaé. E foi quem viveu uma das histórias mais curiosas. Em uma pesada trilha no inte-rior de Minas Gerais, ele conheceu Sil-vana, com quem se casou, viveu por 13 anos juntos e teve dois filhos. Ele lembra que o romance começou após um pro-blema na estrada quando tiveram que abandonar carros por conta da estrada ruim. Foi quando começou o romance.

A sensação de criar a sua própria rota também é algo que encanta e mexe com Davi Lavale. Outro apai-xonado por carros 4 x 4, ele lembra que a relação com carros nasceu por conta do seu emprego. Como traba-lha no ramo de construção civil, op-tou por comprar uma caminhonete. A partir daí, o namoro com os carros virou logo casamento. Acompanhado

e apoiado pelo amigo Alan, ele trilha rotas pela região, e até em outros esta-dos, para se divertir.

“Fazer o meu próprio caminho me empolga muito, além de conhecer luga-res que você só consegue chegar com um carro desses. Dá para conhecer praias e cachoeiras, por exemplo. Imagi-na você ter vontade de conhecer um lu-gar de difícil acesso, você vai e consegue. Isso é rejuvenescedor. Tem o Parque de Jurubatiba pela areia, a serra macaense toda, além da Serra do Cipó e do Inten-dente, em Minas Gerais, que são lugares incríveis”, revela Davi.

RALLY DOS SERTÕES

No meio de tanta gente que só quer se divertir, o empresário Erico Gonçal-ves leva a brincadeira a sério. Ele já par-ticipou quatro vezes do Rally dos Ser-tões – competição mais importante da categoria no país – e alcançou o sexto lugar nacional, colocação que dá orgu-lho ao competidor macaense.

São 20 dias fora de casa, sendo que 10 deles são na disputa. Manhãs, tardes e noites cumprindo tarefas, dormin-do pouco e exigindo muito do corpo.

Arquivo pessoal

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ram assistência. A comida teve que ser a mesma que levaram para oferecer às vítimas dos estragos.

Essa ajuda marcou época. Tanto que a Defesa Civil faz cadastro dos atuais mem-bros do Macaé Off-road para que possam ser úteis caso seja necessário. Em duas eta-pas do trabalho diário do órgão, o grupo pode ser fundamental. Em caso de estra-gos, a ajuda imediata para salvar vidas e o processo de reconstrução da estrutura física dos locais são opções para que esse grupo possa colaborar.

“Há lugares onde nossos carros não conseguem chegar e eles podem alcan-çar. Teve gente, aqui em Macaé, que já ajudou em situações complicadas, e na-quela situação de Nova Friburgo e na Região Serrana também. Eles se coloca-ram à disposição e temos essa parceria”, conta Sandro do Carmo, coordenador de operações da Defesa Civil.

MODALIDADES DO 4 X 4

•Passeio (Estradas de chão e pavimen-tadas);

•Trilhas (Leves, médias e pesadas);•Rally (Velocidade e regularidade);•Raid (Regularidade absoluta itinerário

desconhecido);•Expedição (Faz-se um roteiro e segue);•Rock Crawling (Carro com rodas

grandes e especiais para esse tipo);•Indoor ou Jeep Cross (Competição);•Rally ou Outdoor (Competição com

tarefas e metas).

Erico Gonçalves está treinando para participar do Rally dos Sertões pela quarta vez. Agora, em 2015, será na categoria Carros L-200 RS

Existem lugares na região serrana em que, até mesmo com os carros 4 x 4, fica difícil chegar. O desafio de transpor os obstáculos da estrada é um dos prazeres dos praticantes deste esporte

O preparo físico tem que estar afiado, tanto que é necessário fazer academia e se preparar durante o ano todo. Ele até tem um copiloto ao lado, conheci-do como navegador, mas o grau de difi-culdade é grande já que não possuem a potente estrutura de alguns carros com patrocínio de empresas de renome. Mes-mo assim, Erico sabe que fez história:

“Tem as competições para amado-res e a dos profissionais. Como nós so-mos mais loucos pela aventura, vamos na categoria mais forte para nos desa-fiar ainda mais. É uma sensação ótima de participar e ter feito essa boa colo-cação”, lembra.

TEMPO PARA AJUDAR A QUEM PRECISA

Em 1997, Macaé enfrentou uma das maiores catástrofes por conta de uma chuva no verão. E o Jeep Clube, na época, ajudou o Corpo de Bombeiros a levar mantimentos, medicamentos e roupas para pessoas que ficaram de-sabrigadas, principalmente, na Região Serrana. Locais em que carros tradi-cionais não conseguiriam passar, ga-nharam alento com o grupo. Em um dos resgates que a equipe fez, uma nova chuva impediu o retorno deles, que tiveram que dormir por duas noi-tes na casa das pessoas que recebe-

Sandro do Carmo (à esquerda) é coordenador de operações da Defesa Civil e aprova a parceria com o pessoal do 4 x4

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Seja na padaria, no hotel ou até em um atelier de arte, fazer a primeira refeição forade casa é uma ótima opção paracomeçar bem o dia

QUE TAL UM CAFÉ DA MANHÃ DIFERENTE?

A refeição mais importante do dia merece ser tratada com carinho. O corre-corre para sair de casa, logo cedo, não permite uma alimenta-

ção ideal para muita gente e o jeito é arrumar um tempinho na rua para não passar em branco. Por falta de tempo ou por comodidade, o café da manhã fora de casa virou um hábito para algu-mas famílias. Mas isso não é uma exclusi-

Por: Raphael Bozeo • Fotos: Allessandra Tavares

vidade apenas em dias úteis. Há quem goste de passar as manhãs em um lugar diferente, transformando esse momen-to em um prazeroso programa familiar nos fins de semana.

Pode ser na padaria, no hotel ou até em um pequeno atelier. Opções não faltam para quem quer variar em Macaé, principalmente, aos sábados e domingos. Por conta do trabalho, a

No Niel Restaurante, do Hotel Blue Tree Towers, o café da manhã é aberto ao público, além dos hóspedes

A CIDADE

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A praticidade e a variedade do café fora de casa atrai a família de Márcia Freire

“AQUI NO NIEL, SÃO MUITAS ASOPÇÕES, ALÉM DE SER PRÁTICO. É SÓ VIR E COMER. O AMBIENTE DEHOTEL É BACANAE A COMIDA ÉMUITO GOSTOSA”MÁRCIA FREIRE

piloto de helicóptero Márcia Freire se acostumou a tomar o café da manhã no Niel, restaurante do Hotel Blue Tree. A comodidade de não precisar montar uma estrutura em casa somada à gama de opções a encantou tanto que ela pas-sou a levar a família para o local.

“Costumo vir aqui no Niel sempre, por causa da empresa em que trabalho, e tomo o café com frequência. É legal pela grande variedade que se tem aqui. São muitas as opções, além de ser prá-tico. Não dá trabalho, só vir e comer. E o ambiente é de um hotel, é bem baca-na, e a comida é muito gostosa”, conta Márcia, que arrasta o filho Otávio e o marido Gilmar para o banquete.

Com estrutura hoteleira, o Niel tem uma grande variedade de opções. Apos-tando no preço único, o cliente pode se

servir à vontade e repetir quantas vezes quiser. Há boa quantidade de produtos e bastante diversidade de pães, bolos, frutas e sucos. Além disso, como fica na beira da Praia do Pecado, o clima tam-bém encanta a quem frequenta. É como sentir-se em um hotel à beira mar, sem estar hospedado.

Mas não é só o ambiente hoteleiro que faz sucesso. As tradicionais padarias não perdem seu espaço. No centro da cidade, a Ciabatta aposta, nos fins de semana, no Café Colonial, com mui-tas opções, e o cliente só paga o que consome. Lá, o modelo é outro e os próprios donos acham “mais justo”. Além da ilha de sanduíches que fun-ciona diariamente, onde o cliente pede para o atendente montar o lanche na hora com diversas opções, aos sábados e domingos o formato é de self-service,

Na Ciabatta, o ambiente é aconchegante, e além dos pães fresqui-nhos, há muitas comidas quentes

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A médica Martha e a filha Juliana gostam mesmo é de um pãozinho na chapa no Empório do Trigo

Daiane e Tiago aproveitam para se encontrar na Ciabatta para tomar café.Enquanto um chega do trabalho, o outro está indo

a quilo. Além dos pães feitos na hora, um dos pontos fortes do local é a quan-tidade de comidas quentes, como ovos mexidos e panquecas, por exemplo.

Daiane Gomes e o marido Tiago Tavares, que são profissionais do ramo offshore, frequentam o local como uma espécie de ponto de encontro. Ele tra-balha de madrugada e sai do serviço de manhã bem cedo aos sábados, hora em que ela se prepara para trabalhar. E escolheram a Ciabatta para começar o dia juntos. Para não perderem tempo montando o café em casa, eles veem no local um espaço para namorar e curtir, sem se preocuparem. Entre um café e outro, um bom papo num lugar diferen-te transforma aquele momento.

“É o nosso ponto de encontro. O café com leite daqui é espetacular e gosto muito dos ovos mexidos também. São muitas opções de bolos e pães que saem na hora. Como nos vemos pouco, é um lugar onde podemos nos encon-trar para fazermos um programa legal”, comenta Daiane.

Até quem prefere o simples, gos-ta da ideia de sair de casa para, pelo menos, fugir da rotina. Um pão com manteiga fresquinho vira uma ótima alternativa para a primeira refeição do dia. No Empório do Trigo, na Riviera Fluminense, há uma varanda onde os garçons atendem de mesa em mesa, servindo os clientes. Lá, a aposta é no

“tradicional bem feito”. O pão de lá é, para muita gente, um dos melhores da cidade. A médica Martha Amado, que mora próximo do estabelecimento, vai com frequência para comer apenas um pão com manteiga, ou com queijo mi-nas, antes de pedalar com o marido.

“É normal eu sair de casa de bicicle-ta, pedir um pão com manteiga e um café com leite, que é delicioso. Facilita a nossa vida. E a comida na padaria, não sei, parece que é diferente. O pão é fresquinho e o clima é outro”, revela.

O ambiente e a estrutura da padaria chamam a atenção. Apesar de os pedi-

dos serem bastante voltados para pães com queijo, uma variedade de opções de pães doces e salgados também é ser-vida, assim como salgadinhos.

Se o café da manhã é uma refeição especial, um ambiente familiar pode fa-zer a diferença. Um atelier nos Cavalei-ros, de frente para a praia, aos fins de semana, se transforma no Café com Arte. Decorado com um cenário cultu-ral, o lugar é um ponto de encontro de amigos. O preço é único, e é servido à vontade. Com bolos feitos em casa e um carinho especial dos donos, o que faz a diferença é o ambiente. Parece até uma casinha na serra, com comidas caseiras e

“É O NOSSO PONTO

DE ENCONTRO. O

CAFÉ COM LEITE

DAQUI É ESPETACULAR

E OS OVOS MEXIDOS

TAMBÉM. SÃO MUITAS

OPÇÕES DE BOLOS

E PÃES, QUE SAEM

NA HORA”

DAIANE GOMES

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“O CAFÉ DA MANHÃ

NA PADARIA PARECE QUE

É DIFERENTE. O PÃO É

FRESQUINHO E O

CLIMA É OUTRO”

MARTHA AMADO

um atendimento quase pessoal para cada cliente. Os proprietários, Alan e Bia, são referências no lugar. Difícil não conhecê-los.

O político Danilo Funke e a esposa Liliane se tornaram amigos dos do-nos de tanto frequentarem o local, e admitem: são clientes de carteirinha. A simplicidade de lá é o que os encanta, tanto que escolheram esse canti-nho para fazer uma sessão de fotos da família, com os pequenos Enzo, de cinco anos, e Valentina, de dois.

O café da manhã do Café com Arte tem características mais familiares e quase intimista, com frutas, sucos e bolos caseiros

Os bolos e rocamboles do Empório do Trigo são atrativos para quem quer aquele algo a mais além do pãozinho fresco

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A Ciabatta oferece uma grande variedade de pães e frios no centro da cidade

Danilo Funke usa as manhãs dos fins de semana para frequentar o Café com Arte com a família

Danilo conta que o cenário chama a atenção pela arte. Entre quadros e pin-turas, que sempre variam nas paredes do lugar, a comida caseira também os atrai. E para ele, tem o que não pode faltar pela manhã: ovos mexidos.

“Eu adoro o Café com Arte. É bem reservado, intimista, o que nos deixa bem à vontade. Tem todo um cená-rio cultural que me agrada bastante. Sou amigo da Bia há bastante tempo e quando vou lá é para tomar café com amigos. Para mim, é o melhor lugar para o café da manhã da cidade. Minha família gosta de sair para fazer esse pro-grama na rua, é uma oportunidade de reunir e fazer algo de diferente. Gosto muito de frutas, de sucos e do cappuc-cino, mas os ovos mexidos não faltam jamais”, conta Danilo.

Parece tanto com a casa de um ami-go que até o horário de servir é dife-rente. Se os outros lugares abrem bem cedo, no Café com Arte os serviços só começam às 9h.

Seja pela comodidade, pela fa-cilidade, por não sujar a casa, pela correria, pelas muitas opções do ban-quete, pela simplicidade ou por um ambiente familiar, é cada vez mais comum começar o dia de um jeito especial, agradável e com uma bela mesa. Com tantas opções, incentivos não faltam. Então, aceita tomar um café da manhã diferente?

“EU ADORO O

CAFÉ COM ARTE.

É BEM RESERVADO,

INTIMISTA, O QUE

NOS DEIXA BEM

À VONTADE. TEM

TODO UM CENÁRIO

CULTURAL QUE ME

AGRADA BASTANTE”

DANILO FUNKE

ALGUMAS OPÇÕES PARA O SEU CAFÉ DA MANHÃ NA CIDADE

• Niel Restaurante (Blue Tree) - Todos os dias, das 6h às 10h30. Endereço: Rua Itaipu, 251 – Praia do Pecado.

• Empório do Trigo - Todos os dias a partir das 6h. Endereço: Alame-da Etelvino Gomes, 453 - Riviera Fluminense.

• Ciabatta - Todos os dias, a partir das 6h. Café colonial: Sábados, do-mingos e feriados, das 6h30 às 11h. Endereço: Rua Teixeira de Gouveia, 941 – Centro.

• Café com Arte - Sábados e domingos, das 9h às 13h. Endereço: Avenida Atlântica, 1690 - Cavaleiros.

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Exóticas e belas, essas plantas encantam e transformam ambientes e vidas, como ado casal Alan e Luana

PAIXÃO PORORQUÍDEAS

Elas são flores apaixonantes. Donas de um quê misterio-so, fazendo-se de delicadas, mas donas de uma resistência considerável. Na natureza,

adoram o abrigo amistoso das copas das árvores e a luz é o que as mantém lindas e vistosas. Com mais de mil gê-neros e 30 mil espécies, as orquídeas estão entre as plantas mais queridinhas para se cultivar em casa ou para presen-tear alguém. Os motivos são inúmeros: são bonitas, coloridas, perfumadas, ca-

bem em qualquer lugar e, com poucos cuidados, podem durar anos e anos.

Para quem tem um jardim maior ou um sítio, um orquidário acaba se transformando em terapia e muda a vida de quem se enamora por elas. Foi o caso do professor de educação física Alan Nunes Rosa Júnior e de sua esposa, a atriz Luana Miranda Macha-do, que trocaram a agitação da cidade pela paz e harmonia, e pelo prazer de cultivar estas plantas encantadoras

em seu orquidário localizado no Sana, distrito de Macaé.

“Tenho orquídea desde os 16 anos. Meu primeiro contato com elas se deu por meio de um antigo orquidário da-qui de Macaé, no bairro Cancela Preta. Uma senhora chamada Rita era a dona e me identifiquei muito com ela. A par-tir daí, nunca mais parei de cultivá-las”, lembra Alan.

Luana veio do Rio Grande do Sul e foi criada em apartamento, no Rio de Janeiro. Depois da morte da mãe, procurou por uma mudança de vida e achou paz e conforto ‘colocando a mão na terra’ no Sana, região serrana de Macaé. Lá, entre suas orquídeas, des-cobriu a beleza destas plantas e acabou encontrando Alan. “Nos conhecemos quando ele foi passar uma temporada no Sana. Me deu umas dicas de cultivo para minhas orquídeas e acabamos nos apaixonando! Desde então, o Sana e as

Essa espécie de flor é uma das mais queridas e procuradas para presentear as pessoas

Por: Fernanda PinheiroFotos: Gianini Coelho

PRIMAVERA

O cruzamento entre espécies gera plantas que chamam a atenção pela forma e pela cor

Há mais de mil gêneros e 30 mil espécies de orquídeas já catalogadas

Mun

do d

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da

Lua

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A paixão pelas orquídeas uniu o casal Luana e Alan e motivou a criação do orquidário Mundo da Lua, no Sana, distrito de Macaé

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tem uma época específica de floração. Não existe orquídea florida o ano todo.

Com as híbridas, podemos ter flores em duas épocas, no máximo. O floresci-mento também está muito ligado à sua total adaptação ao ambiente. Aspectos como o excesso (ou a falta) de luz e água, o uso de substratos inadequados e alterações bruscas no local de cultivo afetam os brotos. É essencial conhecer o tipo da espécie para adequar os cuida-dos”, ensina Alan.

“Orquídeas não gostam de ter água parada nas raízes, por exemplo. Por isso, não é aconselhável colocar prato em-baixo do vaso. Com o dedo indicador, toque o substrato (a “terrinha”) e sinta se ele está seco. Se estiver úmido, nada de água. Quando for regar sua planta, leve o vaso para uma pia ou um tanque e deixe a água encharcar a planta, até escorrer tudo pelos furinhos. Deixe es-correr e volte com o vaso para o lugar em que ele estava. No verão, repita essa operação de 3 a 4 dias por semana. No inverno, reduza para uma vez. Se a plan-ta estiver florida, tome cuidado para não derrubar água na flor. Flores molha-das atraem pulgões, fungos e bactérias.

orquídeas fazem parte da nossa história de vida”, conta a atriz.

O casal tem hoje um orquidário de 700 m² que abriga dois viveiros. Lá, eles possuem 14 mil vasos com 150 va-riedades de orquídeas. Como se não bastasse, os dois ainda possuem uma coleção particular com 400 espécies!

“Quase ninguém sabe da história que Macaé tem com as orquídeas. A praça Veríssimo de Melo, no centro da cidade, foi construída na época do Im-pério pela Princesa Isabel e pelo Conde d’Eu. Era um enorme jardim de sua casa de veraneio - que ficava onde hoje é o Colégio Castelo. Ali, muitas espécies de orquídeas eram encontradas em suas árvores. Hoje, a praça é tombada pelo Patrimônio Historico”, revela Alan.

Com quatro anos de existência, o or-quidário Mundo da Lua oferece desde os chamados ‘seedlings’ – pequenas mudas ainda bem pequenas – até plantas adultas e floridas. O casal lembra que começou oferecendo alguns vasos de orquídeas na Feira de Integração Social, que acontece no centrinho do Sana. “Fomos visitar um orquidário em Teresópolis e volta-mos com dez orquídeas. Até o meio-dia,

vendemos todos os vasos. Isso nos in-centivou a abrir nosso próprio negócio”, recordam os dois.

Conhecidos como o ‘casal dedo ver-de’, fazem sucesso tanto no Sana como na região de Macaé, Rio das Ostras e Bar-ra de São João, pois oferecem seus cuida-dos aos clientes e suas plantas, auxiliando no cultivo e harmonizando o entorno que cerca as orquídeas. Pela segunda vez, participam da maior exposição de orquí-deas do Rio de Janeiro, realizada no Jar-dim Botânico, junto com outros 15 orqui-dários. Lá, eles já comercializaram mais de mil mudas em um final de semana.

Como moram em uma região de APA (Área de Proteção Ambiental), fazem questão de divulgar a importância da pre-servação de espécies nativas e sublinham que retirar essas plantas de seu habitat é crime inafiançável. Por conta desta pre-ocupação, o orquidário trabalha com a maioria de espécies híbridas, advindas de cruzamentos feitos pelo homem.

Em uma breve conversa, Luana e Alan já desmitificam o cultivo das or-quídeas. Uma das lendas é de que a flor é delicada, morre com facilidade. “A maior parte das espécies da natureza

Iury Cordeiro frequenta o Sports Bar pelo menos duas vezes por mês

O trabalho no orquidário Mundo da Lua é constante, pois as mudas precisam ser replan-tadas a cada estágio até ficarem no ponto para exposição e venda

As orquídeas, depois de terminada a floração, podem ser replantadas nas árvores, florescendo uma vez ao ano

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A loja do orquidário fica localizada no Sana, onde as orquídeas atraem cada vez mais compradores

É importante também não ficar mexendo muito na planta, não a trocar de lugar sempre, nem manipular suas raízes e folhas”, complementa Luana.

As orquídeas demoram até três meses para se adaptar a novos ambientes e, muitas vezes, têm intervalos de floração que podem variar de dias a meses. Algumas levam anos no chamado ‘período de dormência’, que é um tempo de estagnação da planta que, após florir, para de criar novas raízes e brotos. “O tempo longo de dormência pode estar associado ao local onde se comprou a planta. Geralmente, quando os orquidários são climatizados, a planta sente mui-to a diferença de temperatura e acaba estagnando”, explica Alan.

O lugar do plantio é outro aspecto relevante e que deve ser analisado de acor-do com a espécie. As chamadas epífitas, que representam 90% das orquídeas, pre-ferem estar em árvores de copas não muito fechadas. São poucas as orquídeas ter-restres, como a Arundina Bambusifolia ou orquídea bambu. Para as espécies que se desenvolvem em vasos, – a Cymbidium, por exemplo – é importante investir na drenagem e no substrato, geralmente composto por casca de macadâmia e pinus.

É interessante, também, manter as orquídeas em vasos de cerâmica com fu-ros, pois suas raízes ficam mais arejadas. Nada de colocar a orquídea em lugares com ar condicionado ou muito vento. A insolação do meio-dia também não é adequada, pois queima as folhas. O melhor é deixá-las em locais protegidos – que captem somente a luz do sol, e não o calor – durante períodos da manhã e tarde. Uma vez escolhido, pronto, segure sua vontade de ficar mexendo nela! Espere e ela logo desenvolverá novas raízes e brotos.

CURSOS E INFORMAÇÕES

Para quem tem interesse em aprender mais sobre estas lindas e exóticas plan-tas, uma dica preciosa: todo ano, Alan e Luana dão um curso básico sobre cultivo em Macaé, no Café com Arte, da Bia, na Praia dos Cavaleiros. No mesmo local, também acontecem exposições anuais com mais de 80 variedades de plantas, como a Cattleyas, Laélias, Vandas, Dendróbiuns e Oncídiuns, além das híbridas. O contato pode ser feito pelo e-mail: [email protected]

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Uma vida intensa dedicada àfamília, ao trabalho e ao próximo. Pela frente... muito ainda a realizar

denciar que o que somos hoje é reflexo do que fomos no passado, formando um sólido alicerce para o amanhã. E mais, ela é prova de que não há tempo para realizar sonhos quando determina-ção e fé fazem parte dos princípios.

Sua história vem de longe e ainda há muito a ser escrito, sobretudo pela atual fase em que está plenamente re-alizada com o seu mais recente e im-portante passo. Ela acaba de concluir a faculdade de psicologia e está cheia de planos. “A psicologia sempre foi um propósito”, revela ela.

Os adjetivos e as atividades que revelam a pessoa de Regina Tannus são muitos e, certamente, conheci-dos até por aqueles que

não a conhecem pessoalmente. Sua fama de mulher forte, atuante, solidá-ria, humana e amiga extrapolam os li-mites de seu lar, da paróquia a qual fre-quenta e a cidade em que vive.

Nesta edição, mais que focar na pes-soa, nos propomos a falar de passado, presente e futuro. E Regina Tannus talvez seja um dos melhores exemplos para evi-

No ano de 2009, Regina ingressou na Faculdade Salesiana para cursar Psi-cologia, sonho de longa data, mas que foi sendo deixado à margem de sua vida para que a família, o trabalho como professora, o voluntariado religioso e o

REGINA COELITANNUS FONSECA

A família, seu porto seguro e maior alegria, na missa de Ação de Graças pela sua formatura

Por: Luciene Rangel • Fotos: arquivo pessoal

PERFIL

Como professora, missão cumprida e realização

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apoio aos negócios da família fossem re-alidades imediatas.

“Esse era o meu tempo de fazer o curso. A Regina de 2009 e a de 2015 são diferentes. Realizar um sonho é privilé-gio de poucos. O curso não foi fácil, mas muito prazeroso. Cada dia estou mais

D. Regina, na sua formatura em psicologia. Realização de um sonho

Regina e fé. Religião sempre presente em sua vida e por anos esteve ao lado de Dom Afonso na capela do Asilo

apaixonada pela psicologia”, comparti-lha essa bom-jesuense, que reside em Macaé há 43 anos e que por 25 anos le-cionou em escolas de sua terra natal, de Macaé e de Niterói, onde se aposentou.

Terapia cognitiva comportamental é a abordagem escolhida para atuação,

com foco em casal, área em que se realiza e atuou durante o período de estágio. Segundo Regina, a psicologia a permitiu ver que pode ajudar mais o outro, com firmeza.

“A minha experiência de vida foi muito fértil e múltipla. O estágio, no úl-

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timo ano, muito me enriqueceu e con-firmou que era isso que, de fato, queria e faltava em minha vida”, revela feliz, acrescentando a importância da escuta atenta ao outro, em tempos em que mais se fala do que se ouve.

Durante os anos de faculdade, en-gana-se quem pensa que Regina abriu mão de suas muitas atuações para se dedicar, somente, aos estudos. “O can-saço e a exaustão foram meus compa-nheiros. Em momento algum, desani-mei ou me questionei se valia a pena. Dediquei-me ao curso, mesmo acumu-lando outros afazeres. Reduzi, mas não deixei de fazer. Não abri mão dos meus netos, da família, da vida... Consegui, graças ao apoio de todos e, sobretudo, ao estímulo de Leônidas”, emociona-se ao referindo-se ao marido. E ele confir-ma que não poderia ter sido diferente, mencionando o apoio à esposa em tem-pos de graduação na área tão sonhada.

“Não só apoiei e estimulei, como também participei, colaborando nos trabalhos e no estudo. A Regina que termina o curso é menos impulsiva e mais controlada. Não tenho dúvida que ela tem um dom”, orgulha-se Leônidas.

Regina Coeli Tannus Fonseca faz parte da primeira turma de formandos em psicologia da Faculdade Salesiana de Macaé, composta por mais 16 pessoas, com as mais variadas idades. Pela fren-te, a certeza de uma carreira sólida e promissora, a exemplo de tudo o que se propôs a fazer. Sonho realizado? Ainda não. Para ela, esta nova fase está só co-meçando. Nos planos, muitos estudos e pesquisas, e atendimentos no consultó-rio que logo estará montado.

“Finalizo um processo com um monte de coisas a buscar para o bom trabalho. Aprendi muito e sei que há muito ainda a aprender, pois sempre é tempo de aprendizados e de descober-tas”, disse a mulher de fé, que a tantos ajudou a encontrar o caminho da reti-dão e que destacou em seu trabalho de conclusão de curso, a Segunda Epís-tola a Timóteo, capítulo 4 versículo 7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”

FÉ NA VIDA, FÉ NO HOMEM

Em toda a trajetória de vida de Regi-na Tannus, Deus esteve presente. Con-versar com ela, buscando fatos, memó-rias e histórias é encontrar passagens

Juventude e fé. Ela mostrou ser possível reunir os jovens para ajudar ao próximo, com a criação da Gincana Jovem

reais da presença de Deus em sua vida. A fé na vida e no homem moveram esta serva em cada passo, em cada plano, em cada instinto. E esta motivação mar-cou gerações jovens em Macaé, quan-do o município, por suas mãos, viveu a Gincana Jovem.

O movimento nasceu bíblico, no ano de 1983, como culminância do tra-balho religioso realizado com jovens em formação para a Primeira Eucaristia. O Grupo Grito de Fé levou para as ruas,

Com o filho Léo e Paulinho no Asilo. Dedicação ao próximo

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felizes, que evangelizavam pelo testemunho. Era tudo muito novo, mas não tinha medo. Sabia que Deus estava comigo”, compartilhou Regina Fonseca, em entrevista dada a DiverCi-dades em 2012, afirmando que faria tudo igual.

E, até 1988, o movimento esteve sob a batuta dela, quando então o passou a alguns membros do Grito de Fé, que segui-ram até 1998.

O que a sociedade macaense conhece dessa cidadã de Bom Jesus é consequência da sua bagagem e educação familiar. Fi-lha de Amélia e Salim, ela recebeu educação libanesa e sempre teve a família como seu eixo e porto seguro. Desde a infância, vivenciou a solidariedade ao próximo, realidade que trouxe e manteve viva em sua trajetória. De pequenas a grandes ações e envolvimentos, Regina é uma mulher, indiscutivelmente, engaja-da socialmente, nem menos nem mais, sempre na medida certa. Foi e vem sendo assim nas atividades em sua terra natal, como domadora do Lions Clube, no Grito de Fé, na Paróquia São João Batista, no Grupo Despertar, no Recanto do Idoso e para o próximo que ela encontra na rua e percebe uma necessidade.

Definir Regina Coeli Tannus Fonseca é buscar e encontrar os melhores adjetivos. Na verdade, adjetivos, verbos e subs-tantivos, todos de categoria positiva. E é na fala calma, no olhar azul profundo, no toque gentil, na firmeza de atitude, no pen-samento otimista e no calor da alma que Regina se faz especial para a família, amigos, companheiros de dia a dia e para uma legião de pessoas que têm nela exemplo de bem viver.

Regina é passado, presente e futuro na glória!

compartilhou com a sociedade, ser possível viver no cami-nho da retidão, sob preceitos religiosos, harmoniosamente com as questões da juventude.

“O jovem tinha, como ainda tem, um potencial muito grande. A gincana oportunizava e revelava esse potencial. Queríamos mostrar a presença do jovem na igreja... jovens

Se é por uma boa causa, Regina etá sempre pronta para servir

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a inclusão social, a independência e a dignidade da pessoa com deficiência, de forma gratuita. A história do CVI se confunde com a de Hildemar, que inspirou muita gente com exemplos de superação e solidariedade.

“A própria pessoa com deficiência tem que tomar as rédeas de sua histó-ria. A deficiência está na pessoa, mas não é a pessoa. O diferencial do CVI é justamente colocar o ser humano no cenário”, diz o fundador. Para tornar tudo isso realidade, a instituição atuou com amplas atividades sociais por meio da educação, do esporte, da saúde, do trabalho, da cultura, de ações de orien-tação e fiscalizadoras.

Durante muitos anos, o CVI reali-zou cursos de qualificação profissional.

litação dele. “As pessoas faziam leilão, festa e tudo o mais. Naquela época, em Macaé, todo mundo conhecia todo mundo. Foi a maior comoção e me senti protegido com esse carinho. Até hoje, me sinto endividado porque essa gente me ajudou de todas as formas”, recorda Hildemar.

O sentimento de gratidão e a per-cepção de que muito havia a se fazer para ajudar os outros, o levou a fundar o Centro de Vida Independente (CVI) de Macaé, em 9 de setembro de 1993. Hildemar escolheu a mesma data do acidente para criar a entidade, como forma de marcar o fim de um ciclo e iniciar outro, cheio de novas perspecti-vas. Ao longo dos 21 anos de existên-cia, a Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, promoveu

Com atuação social ampla, o Centro de Vida Independente (CVI) de Macaé promove a inclusão social depessoas com deficiência e ensina que é precisotomar as rédeas da própria história

O macaense Hildemar Mi-randa tinha 25 anos quan-do passou pelo momento mais adverso de sua vida, um acidente no mar. O

fato mobilizou a sociedade macaense e mudou o destino dele, radicalmente. No dia 9 de setembro de 1989, ao mer-gulhar no mar de Costa Azul (Rio das Ostras), ele encontrou uma pedra no meio do caminho. Bateu a cabeça e fi-cou tetraplégico.

Hildemar recebeu os primeiros atendimentos na cidade, mas acabou sendo transferido para um hospital particular de São Paulo, onde os re-cursos eram mais avançados. Muito comovida, a comunidade macaense se articulou, promovendo eventos para arrecadar recursos e custear a reabi-

Por: Leila Pinho • Fotos: divulgação CVI

Em breve, novo projeto do CVI em parceria com a Prefeitura de Macaé vai permitir aos cadeirantes tomar banho de mar com a cadeira anfíbia

CVI MACAÉPESSOAS

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Hildemar já atuou em várias áreas para garantir os direitos da pessoa com deficiência

Segundo Hildemar, o CVI formou e capacitou milhares de pessoas com de-ficiência, além de ter encaminhado-as para colocação no mercado.

Alessandra Rodrigues Amado, de 46 anos, foi uma das alunas, há cerca de 8 anos. “Aprendi muita coisa lá no CVI e o Hildemar sempre foi uma lição de vida pra mim. Qualif icação é tudo na vida e a gente precisa de colaboração para conseguir alcançar o que deseja”, fala Alessandra, que tem deficiência auditiva. Atualmente, ela trabalha na Secretaria Municipal de Educação.

O 1º Encontro Pró-Seguir Vivências aconteceu no Sana e foi realizado pelo CVI

Para o servidor público do Posto de Saúde do SUS Dr. Jorge Caldas, Daniel Pio de Freitas, o CVI é uma referência. “Quando fiz o curso de recepcionis-ta, há muitos anos, nenhum deficiente conseguia emprego de carteira assina-da. Eu era bastante inseguro e o CVI me deu a preparação e a segurança que eu precisava”, lembra Daniel.

Embora, atualmente, a ONG não oferte cursos profissionalizantes, ain-da faz encaminhamentos para opor-tunidades de trabalho. Pessoas com deficiência, interessadas em conse-guir um emprego, podem encaminhar

currículo para [email protected] e instituições também podem entrar em contato, pelo mesmo en-dereço eletrônico, e informar o per-fil das vagas abertas.

O QUE JÁ FOI FEITO

A amplitude de ações do CVI Ma-caé o fez se tornar uma referência, na cidade, em assuntos relativos a pessoas com deficiência, sejam eles quais forem. A ONG encaminhou vários projetos de lei para a Câmara Municipal, promoveu iniciativas di-versas como o “CVI Macaé Rural”,

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O projeto “Praia para todos”, do CVI em parceria com a Prefeitura de Macaé, está previsto para o próximo verão

a “Dança inclusiva”, o “Pré-vestibular popular”, o “Sem Barreiras” em par-ceria com a Petrobras, o “Projeto Égi-de” em parceria com o Ministério da Educação e tantos outros.

A criação de um abrigo para receber pessoas com deficiência que viviam em situações de abandono foi um marco na ONG. Além da moradia, assistência de saúde e outras atividades eram realiza-das gratuitamente. Infelizmente, o abrigo teve que fechar devido aos problemas fi-nanceiros e à impossibilidade de receber mais pessoas, exigência feita pelo Minis-tério Público. Mas, até hoje, a instituição acompanha os antigos abrigados.

NOVOS PROJETOS E PARCERIAS

O fundador do CVI afirma ter pla-nos de mais de 40 projetos de acessi-bilidade, de reabilitação, entre outras áreas. Um deles, que deve começar a funcionar no próximo verão, é o “Praia para Todos”, em parceria com a Prefei-tura de Macaé. Pessoas com deficiência poderão praticar esportes aquáticos e ter momentos de lazer na água e na areia com mergulho adaptado, vôlei sentado e surf adaptado.

Todo o material usado no projeto, assim como a estrutura de acesso à praia prevê a realização das atividades com segurança. A sensação gostosa de se refrescar no mar vai ser possível com

a cadeira anfíbia, um modelo de equipa-mento específico para cadeirantes toma-rem banho de mar.

Outro plano para o futuro é o “Me-morial da inclusão”, espaço de conheci-mento que vai contar a história da defi-ciência no Brasil e no mundo. De acordo com Hildemar, o local será um centro de informações para estudos e pesquisas com audioteca, galeria para exposição e abrigará o CVI. “O Memorial será feito em parceria com a iniciativa privada e estamos buscando apoio”, fala.

O CVI está à procura de instituições que vistam a camisa da luta pela inclusão social. A ONG se manteve ao longo do tempo com subvenção pública, apoio de amigos e parceiros, e doações diversas. Atualmente, a entidade não recebe a subvenção e busca apoiadores para con-cretizar os projetos futuros e dar con-tinuidade aos que existem. Empresas e pessoas interessadas em apoiar o CVI podem entrar em contato pelos telefo-nes (22) 2772-5114, (22) 99795-3517 ou pelo e-mail: [email protected]

Uma das formas de auxiliar é doan-do andadores, muletas, bengalas, camas hospitalares, cadeira de rodas e todo tipo de equipamento para reabilitação, por meio do projeto “Armazém Social”. Esses donativos serão destinados a pes-soas cadastradas no CVI - Macaé.

Em 2011, a convite de Hildemar, a equipe do Adapt Surf do Rio de Janeiro fez uma apresentação do projeto “Praia acessível”, durante o campeonato de surf daquele ano

O CVI participou do projeto de equoterapia, que trouxe benefícios para a pessoa com deficiência

Hildemar é querido e admirado por muitas pessoas com necessidades especiais, em Macaé

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lando Toro, e acabei por ficar fascinado. Tive a satisfação de participar de vários campeonatos – o Pan-americano, o Bra-sileiro e o Mundial, na categoria infanto-juvenil - com êxito. Não perco os meus treinos por nada e, sempre que possível, vou além da minha rotina”, declara o jo-vem que, atualmente, ostenta o título de Campeão Mundial.

E Luccas encerra com uma lição: “con-servo comigo nunca perder o foco dos meus estudos, pois ouço em casa que a única coisa que ninguém tira de uma pessoa é o que ela sabe. Poder adquirir o conhecimento é algo gratificante. Sinto- -me realizado quando conquisto os meus propósitos.”

Luccas MontaniniCaporali

Marialva mantém a beleza que lhe rendeu o título de Miss Macaé

Viagens – Fortaleza, Florianopolis, California, Ha-vaí, Itália, Bélgica, Alemanha, França, Portugal, As-pen e ÁustriaMúsica – Changes – 2Pac, entre outras. Adoro música!Ritmos – Reggae, Rock e RapDá água na boca... novos desafiosMomento marcante – O meu primeiro campeo-nato de jiu-jítsuNão saio de casa sem... documento e celularSinto-me realizado quando... alcanço meus ob-jetivosProjetos – Conseguir conciliar os estudos e o es-porte no exteriorPensamento – “O futuro pertence àqueles que se preparam hoje para ele.” Malcom Max

As pessoas de Macaé são... parte da minha históriaMacaé é... meu mundo. Cresci aqui!Qualidades: persistência, honestidade e lealdadeDefeitos: sou teimosoCores: azul, verde e brancoNão gosto de fazer... algo que seja contra a minha maneira de ser e de pensarFamília é... minha base, minha vida!Amizade é... a família que escolhemosNo tempo livre gosto de... praticar esportes, ver filmes, ir à praiaOcupo o tempo com ... escola, jiu-jítsu, amigos, família e até sobra um tempinho para passear com o meu cachorro BobLivro especial – “A arte da Guerra”, de Sun Tzu e “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard BachFilmes que marcaram – Gladiador, O Último Samurai e Django

A pouca idade está longe de ser fator que impeça Luc-cas de saber o que quer e como alcançar suas metas.

Esse paulista de 15 anos leva uma vida regrada e focada, tendo nos estudos, nos esportes, nas amizades e na famí-lia suas referências.

Os sobrenomes revelam sua des-cendência italiana: Caporali, do pai Luiz e Montanini, da mãe Nanci. Fa-mília muito unida e afetuosa, como o próprio Luccas a define. Desde que deixaram São Paulo, Macaé tem sido o local onde as atividades da família acontecem, apesar de, inicialmente, terem residido no Mar do Norte, lo-calidade da vizinha Rio das Ostras.

“A minha relação com Macaé iniciou-se quando eu tinha apenas 4 anos. Inicialmente, residi no Mar do Norte, onde passei minha infância, sempre brincando e praticando espor-

Por: Luciene Rangel • Fotos: Arquivo pessoal

LEITOR EM FOCO

tes de uma forma tranquila. Me adap-tei facilmente a este lugar, à cultura e belezas naturais. Aqui, fiz muitos ami-gos, amizades que preservo até os dias de hoje”, enfatizou Luccas.

O jovem, sempre envolvido com esportes e cercado por amigos, des-creve-se como uma pessoa calma, de-terminada, autêntica e que adora se comunicar. Segundo ele, “amigos são para valorizar, eternizar e, desta for-ma, aproveito ao máximo a companhia deles nos meus momentos livres”.

Praia e praticar esportes, seja qual for, são suas atividades prediletas pela opção de ter uma vida saudável. Tênis, surf, natação e futebol são algumas das atividades que já praticou, mas a que mais se identificou foi o Jiu-jítsu.

“Comecei a praticar esta arte mar-cial aos 10 anos, sob a influência do meu pai e de amigos na academia Ro-

Com os pais Nanci e Luiz. Apoio total ao filho, que tem foco nos esportes e nos estudos

Júnior, Osvaldo e Pierre: família, seu grande orgulho

Determinação e bom senso

Com pouco mais de 3 anos no jiu-jítsu, Luccas já sagrou-se campeão mundial na sua categoria

Luccas começou a praticar arte marcial aos 10 anos, sob a influência do pai Luiz

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