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Revista do Talho · 2020. 7. 7. · revista do talho 7 secretaria da justiÇa e da defesa da cidadania fundaÇÃo de proteÇÃo e defesa do consumidor diretoria de fiscalizaÇÃo

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  • Revista do Talhojunto com você

    4221-4840

  • Temos nestes últimos anos recebido al-gumas denúncias, entre elas a adição deágua nos frangos, além do permitido porlei. Coube ao Sindicato encaminhá-las aosórgãos competentes para que houvesseuma rigorosa fiscalização. O resultado des-ta ação pode ser lido nas páginas internasdesta revista.

    O trabalho do Sindicato em relação àaprovação de Lei Geral das Micro e Peque-nas Empresas já é conhecido de todos. Masnão parou por aí, estamos apoiando noCongresso Nacional o movimento pararearticular a Frente Parlamentar das Micro

    e Pequenas Empresas, com o objetivo de usar mais amplamente os benefícios de ca-ráter tributário.

    Trata-se de incorporar à Lei Geral o que chamamos de Simples Trabalhista. Osencargos que pesam sobre o nosso segmento empresarial inviabilizam a formaliza-ção legal de boa parte dos nossos funcionários, prejudicando o Estado, o patronato,os empregados e por extensão às famílias. Portanto, há que haver necessariamenteuma redução desses tributos.

    Nesse sentido já conseguimos dos 513 deputados que compõem a Câmara, aadesão de 285 assinaturas favoráveis ao nosso projeto. Cabe destacar entre os depu-tados mais envolvidos estão os deputados José Pimentel (PT-PE), Carlos Melles(PDT-MG), Luiz Carlos Hauby (PSDB-PR) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

    Aliás, a questão tributária vai além da relação entre empregados e empregadores,ela avança na relação entre os Estados, com a conhecida guerra fiscal. Recentemen-te tivemos a cautela de acompanhar a atitude do governador de São Paulo, José Ser-ra, que para se livrar de uma enrascada com outros Estados, mudou a tributação noEstado de São Paulo, penalizando com alguns encargos o setor. Felizmente o Gover-nador foi sensível com os açougues, micro e pequenos empresários, mantendo asmesmas isenções já existentes neste varejo.

    E, assim, passo a passo; dia-a-dia, o Sindicato acompanha as questões que inte-ressam à categoria por ele representada, difundindo os seus interesses. Os recursosfinanceiros para isso vêm dos componentes do nosso ramo de atividade, foi isso quedecidiram há mais de 60 anos, os seus fundadores, razão pela qual somos indepen-dentes para defender os nossos direitos.

    Manuel Henrique Farias RamosPresidente do SCVCFESP

    Sindicato Alerta

    3

    Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São PauloPraça da República, 180 - 6º andarSão Paulo (SP)Tel.: (011) 3231-3113 - Fax: (011) 3255-2371CEP 01045-000

    RPM EditoraRua Sen. Roberto Simonsen, 709 - S.C.S. (SP)

    Telefax: (011) 4221-4840

    Editoração Eletrônica: OM Designers Gráficos - 3207-9889

    Publicidade: Magda Crivelli (011) 9378-3959 / 4221-4840

    Distribuição: interna e gratuita (6.000 exemplares)

    Capa: Osiris Carezzato Rangel Rodrigues

    EXPEDIENTEA Revista do Talho é uma publicação do Sindicatodo Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo.

    CONSELHO EDITORIALManuel Henrique Farias Ramos, Rubens Bellotto Portella (Mtb. 16.348) e Vandoraide Alice Dias (secretária).

    Revista do TalhoEditorial

  • TributosSindicato conquista manutenção do varejo da carne no Simples Paulista

    A carga tributária brasileira bate todos os recordes históricos. Os políticos preci-sam fazer caixa para pagarem dívidas muitas vezes contraídas com a quebradeira debancos, má administração de cidades, estados e municípios. Estes são os principaismotivos que levaram ao crescimento da dívida interna do País, o que gera necessida-de de um superávit fiscal.

    As notícias dão conta de que nada menos do que 38,8 % de tudo o que o Brasilproduz é pago de imposto nas esferas federal, estadual e municipal. Pois é, foi estabe-lecida uma nova marca, até hoje inigualável.

    Por isso mesmo, toda a notícia que traz boas novas em relação ao menor paga-mento de tributos deve ser festejada e pensada com muito carinho, tanto pelos le-gisladores e administradores que a fizeram valer, como pela presente reivindicaçãodas entidades de classe, como o nosso Sindicato nas reuniões do CODECON, Con-selho de Defesa do Contribuinte, realizada na Federação do Comércio do Estado deSão Paulo.

    Na oportunidade, representado pelo contabilista do SCVCFESP, Pedro Fernandese atento às mudanças relativas ao ICMS para os açougues, conforme o Decreto nº51.520 de 29 de janeiro de 2007, nossa entidade reivindicou e conquistou o não can-celamento relativo ao crédito do ICMS junto às operações com a carne.

    Segundo Pedro, o governador José Serra “sensibilizou-se com a questão, com a pu-blicação do Decreto nº 51.625 de 28 de fevereiro último. Assim, a carne permaneceno seu regime de tributação normal e as micro empresas isentas do imposto, confor-me o Simples Paulista”.

    Revista do Talho4 Tributos

  • Nosso Sindicato realizou gestõesjunto ao Ministério com relação àpresença de água em excesso nacarne de frango. Aqui publicamos aresposta do Mapa.

    Revista do Talho 5Denúncia

    A água colocada

    em demasia no

    frango congelado

    prejudica a

    categoria e boa

    parte dos

    consumidores

    MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA AAGGRRIICCUULLTTUURRAA,, PPEECCUUÁÁRRIIAA EE AABBAASSTTEECCIIMMEENNTTOO MMAAPPAADEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL DIPOA

    SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DA AGRICULTURA EM SÃO PAULO SFA/SPSERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS SIPAG

    Informação nº 229/2006 Setor de Aves e Ovos / SIPAG / SFA-SP

    Em 03-08-2006

    Sr. Chefe do SIPAG / SFA SP

    Processo nº 21052.002728/2004-72Interessada: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania (PROCON)Município: São Paulo / SP

    Assunto: Denúncia de Consumidor

    Trata-se de processo aberto por denúncia de consumidor contra as empre-sas: Avícola Paulista SIF 1331, Matadouro Avícola Flamboiã SIF 1685, Moinhos Cru-zeiro do Sul SIF 1797, Osato Alimentos S/A SIF 1791; Frigorífico Avícola GuarantãSIF 2575; Frango Amarelinho Matadouro de Aves e Coelhos SIF 1207, devido à co-mercialização de água injetada nas carnes processadas no atacado.

    Inicialmente, foi elaborado o Plano de Ação nº 40/2004, constante na folhanº 09 do presente processo, sendo solicitadas coletas no varejo dos produtos dasempresas denunciadas.

    Após análise da documentação recebida, temos a informar que foram ado-tadas as seguintes providências referentes aos resultados acima do permitido pelalegislação vigente, das análises de dripping teste de amostras coletadas das referi-das empresas da data da denúncia até o presente momento:

    • Osato Alimentos S/A SIF 1791: Auto de Infração nº 003/SOI/SIPA em21/01/2005 Processo nº 21052.000881/2005-46, tendo sido gerado termode advertência: Auto de Infração nº 014/SOI/SIPA em 10/02/2005 Proces-so nº 21052.001537/2005-74, tendo sido gerado auto de multa.

    • Moinhos Cruzeiro do Sul SIF 1797: Auto de Infração nº 023/SOI/SIPA em23/03/2005 Processo nº 21052.003666/2005-05, tendo sido gerado autode multa; Auto de Infração nº 001/2005 em 30/03/2005 Processo nº21.052.006622/2005-29, tendo sido gerado termo de advertência; Autode Infração nº 002/2005 em 30/03/2005 Processo nº 21052-

  • Aqui estão

    algumas das

    empresas que os

    proprietários de

    açougues

    denunciaram

    Revista do Talho6

    006623/2005-73, tendo sido gerado auto de multa. Processo nº21052.016563/2005-86, tendo sido gerado auto de multa.

    • Avícola Paulista SIF 2575: Auto de Infração nº 001/2575/2005 em16/05/2005 Processo nº 21052.010627/2005-56, tendo sido gerado termode advertência; Auto de Infração nº 056/2005 em 30/08/2005 Processo nº001/2575/2006 em 12/01/2006 Processo nº 21052.003308/2006-75, ten-do sido gerado auto de multa.

    • Matadouro Avícola Flamboiã SIF 1685: Auto de Infração nº 054/2004 em30/12/2004 Processo nº 21036.000009/2005-04, em andamento; Auto deInfração nº 042/2004 em 22/10/2004 Processo nº 21036.002835/2004-07,em andamento; Auto de Infração nº 002/SOI/SIPA/SP em 21/01/2005Processo nº 21052-000882/2005-91, em andamento; Auto de Infração nº025/SOI/SIPA/SP em 23/03/2005 Processo nº 21052.003162/2005-87,tendo sido gerado auto de multa.

    Desta forma, propomos o encaminhamento do presente à Secretaria da Jus-tiça e Defesa da Cidadania (PROCON) de São Paulo, para ciência do denunciante.

    Atenciosamente,

    Ana Margarida da Silva PantaleoniFiscal Federal Agropecuário

    Médica Veterinária CRMV-SP 11398

  • Revista do Talho 7

    SSEECCRREETTAARRIIAA DDAA JJUUSSTTIIÇÇAA EE DDAA DDEEFFEESSAA DDAA CCIIDDAADDAANNIIAA

    FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

    DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

    SÃO PAULO, 16/11/2006OF / DF / 182 / 06

    REF.: DENÚNCIA. INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM CARNES.

    PREZADO SENHOR,

    Após recebimento de sua correspondênciaprotocolizada nesta Fundação em 12/12/03, nosdando conhecimento da denúncia de V.Sa. encami-nhada ao IPEM e à Delegacia Federal de Agricultu-ra em São Paulo, vimos informar-lhe que em faceda natureza e conteúdo da mesma, entendemosser de competência, técnica especializada e legal,da Delegacia Federal de Agricultura deste Estado,as ações fiscalizatórias cabíveis.

    Diante disso, redirecionamos sua denúnciaao citado órgão que a recebeu em 28/01/04, eapós a realização dos trabalhos fiscalizatórios, o SI-PAG Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuá-rios, nos remete em 09/08/2006 os resultados al-cançados por meio da Informação nº 229/2006 (fo-tocópia em anexo) para seu conhecimento.

    Assim, cumpridos os procedimentos respec-tivos, aproveitamos o ensejo para apresentar nos-sos protestos de consideração.

    Atenciosamente,

    Paulo Arthur Lencioni GóesDiretor de Fiscalização

    Ilmo. Sr.Manuel Henrique Farias RamosDD. Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de SãoPauloPça da República, 180, cj. 64São Paulo/SPCEP 01045-000

  • O Sindicato

    agradece às

    entidades a

    tomada de posição

    favorável a uma

    fiscalização sobre

    as denúncias

    apresentadas

    Revista do Talho8

    São Paulo, 02 de março de 2007

    À Delegacia do Ministério da Agricultura Pecuária e AbastecimentoRua 13 de maio, 1558 Bela Vista (SP)Em mãos

    Agradecemos a informação sobre os autos de infração junto às empresasque adicionaram água além do estabelecido em Lei.

    Esclarecemos, ainda, que o resultado da ação fiscal foi eficaz por razoáveltempo. Contudo, de novo, passamos a receber de nossos integrantes da catego-ria que os abusos voltaram a repetir-se.

    Mediante o exposto solicitamos que diligenciem ações fiscalizadoras, nosentido de inibir a adição de água em aves além do permitido em Lei.

    Certos de pronto atendimento, desde já agradecemos a atenção dispensa-da, pedindo permissão para passar o trabalho anual que elaboramos para a cate-goria para V. apreciação.

    Atenciosamente

    Manuel Henrique Farias RamosPresidente do SCVCFESP

    SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE CARNES FRESCASDO ESTADO DE SÃO PAULO

    Nota ao leitor

    O SCVCFESP realizou várias gestões junto às entidades como o Procone o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no sentido de coi-bir o excesso de água no frango. Reuniões foram realizadas em diversospontos da capital paulista para atender aos interesses da categoria.

    A Casa de Carnes recebe do consumidor a reclamação de que a carne defrango contém água em excesso; no caso de descongelamento, percebe a di-ferença de peso e vê o capital investido nas compras perder a capacidadecompetitiva. É preciso que as denúncias à nossa entidade continuem, paraque se possa, em caso de irregularidade, coibir os frigoríficos dessa prática.

    As ações do MAPA noticiadas aqui mesmo na Revista do Talho e quepodem ser lidas em edições anteriores, através de gestões realizadas peloIDEC, Instituto de Defesa do Consumidor, estão no caminho certo e pre-cisam continuar.

    No mundo moderno, ações de Sindicatos precisam calcar-se mais emais em cima de provas e manifestações coletivas que gerem a possibilida-de de construir formas jurídicas válidas para uma tomada de posição. Porisso, é importante a participação da categoria junto às entidades de classe.

  • Revista do Talho 9Calendário

    No feriado

    você vai trabalhar

    ou vai folgar?

    Aqui, o calendário

    para você planejar

    o quer fazer

    FERIADOS 2007

    DATA DIA DA SEMANA TIPO COMEMORA-SE1º de janeiro Segunda-feira Nacional Confraternização Universal

    19 de março Segunda-feira Municipal Padroeiro

    06 de abril Sexta-feira Nacional Paixão de Cristo

    21 de abril Quinta-feira Nacional Tiradentes

    1º de maio Terça-feira Nacional Dia do Trabalho

    07 de junho Quinta-feira Nacional Corpus Christi

    09 de julho Segunda-feira Estadual Data Magna do Estado deSão Paulo (Rev. Constitucionalista de 1392)

    07 de setembro Sexta-feira Nacional Independência do Brasil

    12 de outubro Sexta-feira Nacional N. Sra. AparecidaDia das Crianças

    02 de novembro Sexta-feira Nacional Finados

    15 de novembro Quinta-feira Nacional Proclamação da República

    25 de dezembro Terça-feira Nacional Natal

  • A Comunicação

    Visual da cidade

    de São Paulo vai

    mudar, segundo

    uma nova

    legislação que a

    prefeitura está

    colocando em

    vigor a partir

    de 31/03/2007

    Revista do Talho EditorialRevista do Talho10

    Uma legislação aprovada pelos vereadores da cidade de São Paulo por unanimi-dade no ano de 2006 e que tem o motivo de disciplinar os anúncios de fachadas deestabelecimentos comerciais, entre seus objetivos, está para entrar em vigor a partirde 31 de março de 2007. Nosso Sindicato realizou gestões em relação à Prefeiturado Município para dirimir dúvidas e questionamentos que foram apresentados pelacategoria. Como não obtivemos resposta em tempo hábil para publicação nestaedição, tomamos a iniciativa de informar aquilo que foi questionado.

    Comunicação Visual

    Nova Lei obriga à diminuição dos espaços de anúncios

    São Paulo, 26 de fevereiro de 2007

    AoExmo. Sr. Dr. Aloysio Nunes Ferreira FilhoDD. Secretário Municipal de HabitaçãoRua São Bento, 405 Centro (SP)Em mãos

    A Lei nº 14.223 de 26 de setembro de 2006 que “dispõe sobre a ordena-ção dos elementos que compõe a paisagem urbana do Município de São Paulo”,provocou algumas dúvidas quanto a sua aplicação, no âmbito da categoria repre-sentada por este Sindicato; ou seja, açougues, casas de carnes, avícolas e peixa-rias. As dúvidas mais suscitadas são as seguintes:

    1) Falta conceituar o que se entende por anúncio se apenas a mensagem ou seinclui também a placa ou fachada na qual se inscreve a mensagem?

    2) Se o anúncio pode ser subdividido de acordo com a metragem estabelecida naLei?

    3) O estabelecimento em esquina, contém duas frentes. Cada uma delas poderáconter anúncio, independentemente da outra?

    4) O toldo poderá conter anúncio independentemente do existente na fachada;ou seja, usando da mesma metragem estabelecida na Lei; em cada um dosrespectivos locais?

    5) Na parte interna do estacionamento, próprio do estabelecimento, os anúnciosobedecem a alguma regra? A mesma pergunta também em referência à par-te interna do estabelecimento comercial?

    Aguardamos resposta em caráter de urgência, devido ao curto prazo da aplicaçãoda Lei.

    Atenciosamente

    Manuel Henrique Farias RamosPresidente do SCVCFESP

    SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE CARNES FRESCASDO ESTADO DE SÃO PAULO

  • Revista do Talho 11

    Veja aqui nesta página

    uma parte da legislação.

    Vale o bom senso de cada

    um, já que a prefeitura

    não teve tempo de

    responder ao

    questionamento

    ção dos espaços de anúnciosConheça uma parte da nova lei

    que trata das fachadas

    RREEGGUULLAAMMEENNTTAAÇÇÃÃOO:: LLeeii ddee OOrrddeennaaççããoo àà PPaaiissaaggeemm UUrrbbaannaa LLeeii MMuunniicciippaall nnºº 1144222233,, ddee 2266 ddee sseetteemmbbrroo ddee 22000066

    O Decreto nº 47.950, publicado do DOM de 8 de dezembro de 2006 regulamentaa Lei de Ordenação da Paisagem Urbana, tratando do licenciamento, da instalação e damanutenção dos anúncios e dos procedimentos administrativos e de fiscalização.

    O regulamento estabelece como deverão ser os anúncios indicativos, que terãoprazo até 31 de março de 2007 para se adaptar às novas exigências. Também dispõesobre o licenciamento c do cadastramento de anúncios - CADAN e do cancelamen-to da licença de anúncios.

    DDeennttrree ooss pprriinncciippaaiiss ppoonnttooss,, ccaabbee rreessssaallttaarr::

    • imóveis com testada inferior a 10 metros lineares, a área total do anúncio deve-rá ser de até 1,5 metro quadrado;

    • imóveis com testada superior a 10 metros poderão ter anúncios indicativos quenão ultrapassem 4 metros quadrados de sua altura, a exemplo dos totens, nãopoderá ser superior a 5 metros do chão e devará estar no lote do estabelecimen-to comercial;

    • imóvel com testada com mais de 100 metros, poderão ser instalados dois anún-cios, com área total não superior a 10 metros quadrados cada um;

    • algumas exceçôes (não considerados anúncios) são as indicações de horário deatendimento dos estabelecimentos, indicações de atendimento dos serviços. 24horas, desde que não ultrapassem a altura máxima de 5 metros e a área de ex-posição de 1 metro quadrado; as indicações de estacionamento, desde que nãocorresponda a uma atividade própria com ou sem a devida licença de funciona-mento e que não ultrapasse 0,50m; as indicações de preços de combustíveis e oquadro de aviso previstos na Portaria ANP nº 116, referentes aos postos deabastecimento e serviços; e os cartazes de eventos culturais exibidos no local daatividade, com limite de 10% da área total das fachadas e 10% da extensão datestada;

    • os anúncios indicativos ou publicitários que já estão associados à paisagem dacidade, que têm vaior histórico, serão analisados caso a caso peia Comissão deProteçâo à Paisagem Urbana;

    • a partir de 15 de fevereiro de 2007 será possível fazer o licenciamento e cadas-tramento dos anúncios indicativos (CADAN) gratuitamente pelo site daprefeitura, porém, somente será possível para estabelecimentos que estiveremregulares, ocorrendo o cancelamento da licença do anúncio indicativo, os dadosdo CADAN serão transferidos para um arquivo de "anúncios irregulareres",que somente serão retidos do mesmo após a remoção ou expedição de novalicença;

  • A TecnoCarne é o

    grande evento de

    participação do

    SCVCFESP.

    Este ano, nova

    proposta, novos

    cursos e uma

    exposição de

    equipamento e

    insumos de última

    geração

    Revista do Talho12 Evento

    Este ano, o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de SãoPaulo estará presente mais uma vez a uma TecnoCarne, feira de equipamentos, tec-nologia e serviços voltados à produção de carne, que se realizará no Centro de Expo-sições Imigrantes, aqui na Capital de 21 a 23 de agosto de 2007. Horário: das 14 às21 horas.

    Nosso espaço contará nesta oportunidade com 210 metros quadrados, onde o ar-quiteto Alexandre Bessa desenvolveu um açougue que trabalha com varejo, auto-ser-viço, cozinha, sala de preparação, fábrica de embutidos e que conta com espaço paraestacionamento.

    Há também uma sala de aula onde serão desenvolvidos cursos de capacitação pa-ra a categoria. O primeiro curso, que será ministrado das 14 às 17 horas, logo que opavilhão é aberto, será voltado à gestão empresarial e contará com o apoio do Senac.O segundo curso (das 18 às 21 horas) será um treinamento prático para a fabricaçãode embutidos, ministrado por um técnico da Casa Bonet, tradicional fornecedor deinsumos, tripas e equipamentos para a fabricação dos mais diversos tipos de lingüiçasaqui da cidade de São Paulo.

    A planta do estande contará com bloqueio sanitário, equipamentos em aço inoxde alta qualidade, portas de borracha vai-e-vem, cortinas para divisão de ambientesem plástico, máquinas seladoras a vácuo, tanque de encolhimento para embalagens,embalagens especiais encolhíveis, picadores, serras de fita, amaciador de carne, mol-de e máquina para fabricação de espetinhos, revestimento antimicrobiano para pare-des, forno combinado para fabricação de alimentos, balcão frigorífico de açougue,

    Sindicato participará de mais uma TecnoCarne

    Fachada do estande na TecnoCarne em 2005

  • Revista do Talho 13

    Legenda de equipamentos1 - Caixa (check-out)2 - Auto atendimento resfriado horizontal3 - Auto atendimento refrigerador com porta de vidro4 - Bancada auxiliar5 - Balcão térmico cozinha6 - Máquina de embalagem a vácuo, pequena7 - Bancada em inxo de com cuba (cozinha)8 - Balança eletrônica (varejo e produção)9 - Balcão resfriado de carne (varejo)

    10 - Forno combinado (cozinha - varejo)11 - Bancada de apoio em aço inox (varejo)12 - Bloqueio sanitário com lava botas13 - Serra de fita14 - Bancada em aço inox de apoio para fracionar a carne15 - Bloqueio sanitário com esterilizador de facas16 - Máquina de embalagem a vácuo grande17 - Bancada em aço inox com cuba funda18 - Bancada em aço inox de apoio para o tanque de

    encolhimento

    19 - Moedor de carne (picador)20 - Misturadeira de carne com os temperos21 - Bancada em aço inox para amarrar a linguiça22 - Embutideira a vácuo23 - Bancada em aço inox p/ pesagem e emb. da linguiça24 - Carrinho para transporte de matéria-prima para as

    câmaras e depósito25 - Bancada com cuba em aço inox para o curso de

    fabricação de linguiça26 - Bancada em aço inox de apoio

    A planta formulada pelo arquiteto Alexandre Bessa tem a intenção depreservar a qualidade do alimento e a higiene dos trabalhadores

  • Veja as fotos

    de nossa

    participação

    em 2005

    Revista do Talho14

    Flagrantes do Curso de Gastronomia feito em parceria Sindicato-SENAC na última TecnoCarne

    Visitação foi ponto forte do estande na feira Antonela Bassani, da Eurfrigor, Manuel Henrique Farias Ramos, presidente do SCVCFSP e a Chef Internacional Bia Farias

    balcão de auto-serviço, balanças, check out, serviços de automação comercial com har-dware completo, inclusive impressoras fiscais, câmara frigorífica de resfriamento e con-gelamento, unidades condensadoras de frio, bicicletas e triciclo de carga, caixas plásticase estrados para câmara frigorífica e com a comunicação visual da loja (fachada).

    Na área de alimentos contaremos mais uma vez com os embutidos do Entrepos-to Daniela, que também fornecerá a carne para os balcões. Teremos ainda patês e pre-parados de peixe da Damm Produtos Alimentícios, os frios do tipo espanhol do Fri-gorífico Pirineus, os queijos da Yema e outras surpresas de dar água na boca.

    A planta do estande é indicativa para o Serviço de Inspeção, com a preocupaçãodo não cruzamento da produção e com a qualidade dos alimentos produzidos, con-tando com lava-botas, lavatório e outros equipamentos para a higiene do pessoal deprodução, como também o estande será revestido com piso emborrachado nas áreasde produção e manipulação de carnes, mesmo que não se pretenda manipular carneem quantidade como no cotidiano de um açougue ou de uma fábrica de linguiças.

  • Revista do Talho 15

    Você pode escolher

    entre aprender a

    fazer linguiças ou

    saber melhor como

    administrar o seu

    negócio

    SERVIÇO:

    Informações sobre os cursos que serão dados na TecnoCarne2007 poderão ser obtidas através do Fundepag, que está apto arealizar também as inscrições através do site: www.funde-pag.br e/ou do tel.: 3879-3355.

    Curso Boas Práticas na Fabricação de Embutidos:Dias: 21, 22 e 23 de agosto. Local: estande do Sindicato do Comércio Varejista de CarnesFrescas do Estado de São Paulo; Centro de Exposições Imigran-tes; Água Funda: São Paulo (SP);Conteúdo: curso prático para elaboração de embutidos ondeserão fabricados diversos tipos de lingüiças, espetinhos e ham-búrguer.

    Curso de Gestão Empresarial para Açougues: este curso estásendo elaborado especialmente pelo Senac de São Paulo, atravésde gestões realizadas pelo SCVCFESP para atender à categoria naformação de administração e negócios. No próximo número daRevista do Talho, estaremos divulgando seu conteúdo.

  • As avícolas

    podem trabalhar

    tranquilas

    com relação à

    comercialização.

    Mas para o abate,

    a prefeitura

    exigirá o

    cumprimento

    da Lei

    Frango

    Avícolas e abateA atual administração da cidade de São Paulo está colocando em prática uma fiscali-

    zação com relação às avícolas que abatem frangos. A Lei, que já existia há algum tempo,está definida pelos Padrões Técnico-Sanitários para Abatedouro Avícola Artesanal, esta-belecendo critérios para os abatedouros avícolas.

    Todos os estabelecimentos que abatem frangos estão obrigados a se adequarem ra-pidamente. Segundo informações prestadas pela Prefeitura de São Paulo, “há apenasum abatedouro funcionando regularmente na cidade”. Nosso Sindicato se coloca àdisposição da categoria para o fornecimento da legislação completa e estará acompa-nhando os casos que vierem a ser notificados através de informações que poderão serprestadas pelo nosso telefone: 3231-3113.

    As avícolas que trabalham fora do âmbito do abate, comercializando carne defrango proveniente de Frigoríficos terceiros podem continuar sua comercializaçãonormalmente.

    Conheça alguns tópicos da Legislação para abate de frangos:

    Revista do Talho16

    PADRÕES TÉCNICO-SANITÁRIOSPARA ABATEDOURO AVÍCOLA ARTESANAL

    Objetivo:

    Estabelecer critérios e parâmetros técnico-sanitários para abatedouroavícola, artesanal com a finalidade de garantir a preservação do meioambiente, a saúde do trabalhador, a produção e comercialização dealimentos seguros.

    Âmbito de aplicação:

    Aplica-se a todos os estabelecimentos varejistas que realizam o abatede aves, com venda direta ao consumidor.

    Definições:

    1. Entende-se por abatedouro avícola artesanal o estabelecimento va-rejista, destinado ao recebimento, guarda, abate, manipulação,conservação, acondicionamento, distribuição e venda direta aoconsumidor, de carne de aves resfriadas ou congeladas.

    2. Carne de aves são as carcaças inteiras ou fracionadas incluindo ca-beça, pescoço, pé ou cortes.

    3. Miúdos de aves são as vísceras comestíveis, fígado, moela e coração.

    Disposições gerais

    1. No abatedouro avícola artesanal somente será permitida a vendadireta ao consumidor final, ficando vedado o comércio entre ter-ceiros, em quaisquer das etapas do processo.

  • Revista do Talho 17

    Aqui você tem a

    primeira parte da

    legislação que

    precisa ser

    obedecida para

    abater frangos na

    capital paulista

    1.1. O proprietário ou a pessoa por ele designada será o respon-sável técnico e para tanto deverá ser detentor do Certificadodo curso de Patologia Aviária e Boas Práticas de Manipulação,a ser promovido pelo órgão competente.

    1.2. O proprietário ou a pessoa per ele designada como responsá-vel técnico será responsável pela elaboração e cumprimentodo Manual de Boas Práticas e dos Procedimentos Operacio-nais Padronizados, especifico para o estabelecimento.

    1.3. As avícolas, antes de iniciar suas atividades, estão obrigadasa solicitar o cadastro Municipal de Vigilância Sanitária -CMVS.

    DA MATÉRIA PRIMA E INSUMOS:

    2. As aves destinadas ao abate somente deverão ser aceitas medianteapresentação da Guia de Trânsito de Aves - GTA, e das notas fiscais.

    2.1. As guias de trânsito e as notas fiscais devem permanecer ar-quivadas durante o prazo mínimo de 1 (um) ano e disponíveisa autoridade sanitária.

    2.2. A avícola além da GTA, deve manter à disposição da autori-dade sanitária o registro de entrada das aves, das aves abati-das, bem como o das aves descartadas, contendo as informa-ções: número de aves recebidas, abatidas, a procedência, onúmero da GTA, data do recebimento, data do abate, núme-ro de aves descartadas, o motivo e seu destino.

    2.3. As matérias primas utilizadas devem ter procedência conhe-cida, registradas no órgão competente quando for o caso, eo estabelecimento deve manter atualizado um cadastro defornecedores. (...)

  • Revista do Talho18 Você Sabia

    Extra investe em selo de qualidade para as carnes

    Com capitais da ordem de R$ 1 milhão, o Hipermercado Extra está inves-tindo num selo de qualidade para carne bovina resultado de um cruzamentoindustrial entre as raças Nelore e Rubia Gàllega.

    A crença é de que esta carne, com quantidades baixas de gordura, respon-da por cerca de 30% da quantidade comercializada nas lojas num futuro pró-ximo. O processo envolve 15 pecuaristas espalhados pelo Brasil, que terão aprodução monitorada pelo hipermercado.

    Agronegócio exporta mais de US$ 50 bilhões

    Nos últimos doze meses verificados de fevereiro de 2006 a janeiro de 2007o agronegócio brasileiro bateu todos os seus recordes de exportação, ultrapas-sando pela primeira vez na história a marca de US$ 50 bilhões no acumulado.Apenas em janeiro deste ano o saldo da balança comercial do agronegóciomarcou US$ 3,16 bilhões.

    O complexo carnes, que envolve a carne bovina, suína e de frango alcan-çou um saldo positivo no mesmo período de um ano de US$ 8,596 bilhões desaldo positivo.

    A carne que todo o planeta quer comer, aqui diretamente no seu açougue.

    Carne de peru

    O Brasil alcançou amarca de segundomaior exportadorde carne de peru domundo. Os dadossão do USDA (ór-gão que controla aagricultura norte-americana). As car-nes de peru repre-sentam 7,5% dasexportações totaisdas carnes de aves.São US$ 280,8 mi-lhões para o País.

    Bicicletas de Carga

    As bicicletas de carga são veículos muito uti-lizados pelos açougues da cidade de São Paulo,principalmente na região Central da metrópole.Na foto, você pode observar um modelo fabrica-do pela Bicicletas Galilleu, tradicional fabricantede bicicletas reforçadas para transporte de carga.

    www.casadebicicletasalberto.com.br