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PERIODICIDADE BIMESTRAL ANO XXXIV - JAN / FEV 2015 - R$ 22,00

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Revista IPESI 195

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  • REDAO:Editor-geral

    Franco Hiroyoshi [email protected]

    Colaboraram nesta edio:Alberto Mawakdiye

    [email protected]

    ADMINISTRAO:Wagner Rodrigues da Silva

    [email protected]

    OPERAES:[email protected]

    ATENDIMENTO AO CLIENTE:Tel.: (11) 5644-6200

    Endereo: Rua Esprtaco, 213 - Cep: 05045-000 - Vila RomanaSo Paulo - SP - Brasil

    www.ipesi.com.br

    FOTOGRAFIA:Izilda Frana Moreira

    PRODUO GRFICA e ARTE:Antonio Manuel [email protected]

    JORNALISTA RESPONSVEL:Franco Hiroyoshi Tanio

    IMPRESSO:Eskenazi Indstria Grfica Ltda.

    No permitida a reproduo das matrias publicadas sem prvia autorizao dos editores.

    As REVISTAS IPESI no se responsabilizam pelo contedodos anncios, incluindo textos, marcas e imagens,

    estes so estritamente responsabilidade dos anunciantes.

    Informaes: [email protected] de exemplar avulso: R$ 22,00 + Despesas Postais

    IPESI Eletrnica & Informtica - ISSN 0104-6640

    EXPEDIENTE MERCADO

    A Abinee projeta crescimento nominal de modestos 2%para o setor eletroeletrnico em 2015, pois no h

    expectativa de medidas expansionistas para a atividadede produo, reetindo a necessidade de ajustes na

    economia do pas. A entidade trabalha com a perspectivade inao em torno de 6,5% em 2015

    IPESI ELETRNICA & INFORMTICAANO XXXIV - REVISTA N 574 - EDIO N 195 - JANEIRO/FEVEREIRO - 2015

    pg. 22

    pg. 32

    SEMICONDUTORES

    A Embtech prev crescimento de 35% em 2015.A forte expanso deve-se estratgia de atender todasas necessidades de inovao e atualizao tecnolgicade produtos que tenham qualquer soluo baseada emplacas eletrnicas. Para dar suporte ao crescimento, a

    empresa investiu em nova linha montagem automatizada

    LEIA NESTA EDIO

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    EMPRESASpg. 04

    ANOTEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06EVENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18INSTRUMENTAO E CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24TI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26MOBILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27ENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29ENERGIA ELICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31PLACAS ELETRNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34INVESTIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37COMRCIO EXTERIOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38ARTIGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39PES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41NDICE DE ANUNCIANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

    Expanso sustentvel

    SEES

    3

    A indstria de semicondutores vai continuar a crescerde forma constante, embora moderadamente, em todo o

    mundo nos prximos anos, conforme prev aThe Semiconductor Industry Association (SIA). Para 2015,

    a expectativa de crescimento de 3,4% nas vendas,atingindo US$ 344,5 bilhes globalmente

    Crescimento moderado

    Expectativas modestas

    Revistas

  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    SETOR ELETROELETRNICO

    MERCADO

    Expectativas modestasA Abinee projeta crescimento nominal de 2% para o setor eletroeletrnico

    e expanso de 1% no PIB brasileiro

    comparao a 2013.Com esse cenrio, a

    Abinee projeta crescimen-tos modestos em todas as reas. O crescimento no-minal projetado para a rea de automao industrial em 2015 de 6%, compo-nentes 5%; equipamentos industriais 6%; gerao, transmisso e distribuio de energia -4%; informti-ca 0, material de instalao 6%, telecomunicaes (in-fraestrutura) 6%, teleco-municaes (celular) -3% e utilidades domstica 2%.

    A projeo de fatura-mento nominal para 2015 de R$ 163.269 milhes,

    As expectativas da Abinee para o se-tor eletroeletrni-co em 2015 so de cresci-mento nominal de 2%, pois no h expectativa de me-didas expansionistas para a atividade de produo, refletindo a necessidade de ajustes na economia do pas. A entidade projeta expanso do PIB brasilei-ro de 1%, um pouco mais otimista que do gover-no brasileiro (0,8%) e da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (Fiesp), que prev cresci-mento de 0,5%. A Abinee trabalha com a perspecti-va de inflao em torno de 6,5% em 2015. Isso signi-fica, em termos reais, que a indstria eletroeletrni-ca brasileira andar nova-mente para trs, caso as expectativas da entidade se confirmem. Em 2014, o setor eletroeletrnico bra-sileiro encolheu 3% em

    2% acima dos R$ 159.353 milhes de 2014. Em d-lares, o faturamento pre-visto para 2015 de US$ 63.283 milhes, 7% me-nor que o de 2014, de US$ 67.810 milhes. As ex-portaes devem ser 1% menores, somando US$ 6.600 milhes, contra os US$ 6.672 milhes de 2014.

    As importaes devem ser mantidas no patamar de US$ 41.900 milhes, assim como o saldo da ba-lana comercial negativo em US$ 35.300 milhes. O nmero de empregos tambm dever perma-

    necer estvel em 175 mil pessoas. Os investimentos setoriais devem passar de R$ 3.950 milhes para R$ 4.047 milhes, com varia-o de 2%.

    Ano ruim - Humber-to Barbato, presidente da Abinee, diz que 2014 foi um ano em que o nvel de atividade foi ruim, com dificuldades para os dife-rentes segmentos do setor. O resultado da produo industrial - queda de 2,6% at o ms de outubro - tam-bm reforam o mal de-sempenho do setor, disse.

    Barbato, apesar mos-trar-se crtico poltica

    adotada pelo governo, re-conhece que algumas me-didas, como a desonerao da folha e prorrogaes da Lei de Informtica e Lei do Bem, que tornaram o caminho menos penoso para a indstria.

    Porm, o dirigente afir-ma que o cmbio desajus-tado causa srios proble-mas indstria. Medidas de poltica industrial tm que ser acompanhadas por uma poltica cambial, pois, do contrrio, como enxugar gelo com toalha quente, afirma. Citan-do a frase do economista Mrio Henrique Simonsen inflao aleija, cmbio mata, Barbato acres-centou que, no Brasil, a taxa de cmbio tem sido utilizada para segurar a inflao, no entanto, esta situao produz um qua-dro irreal e somente serve para prorrogar o problema. Temos que trabalhar den-tro da realidade. Enquanto

    Franco Tanio

    Barbato: medidas de poltica industrial tm que ser acompanhadas por uma poltica cambial

    Divulga

    o

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    isso no acontece, alguns setores pagam caro, como setor industrial, cuja par-ticipao no PIB est em apenas 13%, enfatizou.

    GTD - O faturamento das indstrias do segmento de Gerao, Transmisso e Distribuio de Energia Eltrica (GTD) sofreu que-da de 13% no faturamento real em 2014, em relao ao ano anterior. Segundo o diretor da rea na Abinee, Newton Duarte, o setor el-trico vive uma das maiores crises dos ltimos 30 anos, como todos os agentes pas-sando por dificuldades. A partir da MP 579 (que trata da renovao das conces-ses de energia eltrica e estabelece a reduo do va-lor das tarifas), posterior-mente convertida em lei, deflagrou-se um processo de desmonte no segmento eltrico, afetando direta-mente o nvel de investi-mentos das distribuidoras e, consequentemente, a entra-da de encomendas para as indstrias de equipamentos para GTD, disse.

    Duarte afirmou que a Abinee, conjuntamente com demais associaes do setor eltrico devero en-tregar ao governo uma pro-posta de pacto que envolva todos os entes da rea, vi-sando estancar um quadro insustentvel. A conta j supera bilhes de reais, afirma. Ele acrescenta que a situao refletir na conta dos consumidores, que po-der duplicar, e no custo de energia para o setor in-dustrial. Por conta disso, a indstria de base est deixando de investir no pas. As empresas esto sendo obrigadas a irem para outros pases onde h um menor custo de ener-gia, disse.

    A rea de informti-ca teve queda de 8% em seu faturamento real em comparao com o ano de 2013. Segundo o di-retor da rea da Abinee, Hugo Valrio, a exceo do segmento foram as

    Expectativas modestas

    MERCADO

    vendas dos tablets, que compensaram, em parte, o baixo nvel de negcios dos desktops e notebooks. Ele destacou, no entanto, que grande parte dos 9 milhes de tablets comer-cializados no Brasil em 2014 so de baixo custo. O mercado de consumo est ruim e o consumidor est comprando o que se encaixa no seu oramen-to, por isso, o aumento das vendas destes equipa-mentos, disse.

    Segundo Hugo Valrio, o setor de informtica con-vive com a baixa deman-da interna e com a falta de competitividade externa. O Brasil perde competi-tividade a cada dia e es-tamos desindustrializando o pas. A recesso tcnica est refletida nos nmeros do nosso setor, afirma.

    A rea de telecomuni-caes encerra 2014 ano com crescimento de 9% em seu faturamento real comparado com 2013. O desempenho foi influen-ciado pela expanso de 27% de celulares, enquan-to de infraestrutura sofreu queda de 5%.

    Segundo o diretor da rea da Abinee, Paulo Castelo Branco, o ano de 2014, foi complicado para este ltimo segmento. O leilo de 700 MHz demo-rou para acontecer, e foi extremamente oneroso para os participantes de-vido s exigncias de lim-peza de faixas, diz.

    Para 2015, Castelo Branco acredita que o plano de levar banda lar-ga para todas as cidades, criando uma infraestrutu-ra em 90% da rede de fibra ptica, anunciado na cam-panha de Dilma Rousseff, pode impulsionar o setor de infraestrutura de tele-comunicaes. O Banda Larga para Todos pode ser um acelerador para o setor. Mas investimentos em 2,5 GHz e 700 MHz devem ser tmidos no co-meo do ano, avalia.

    Fon

    te/Abine

    e

    Projees dos principais indicadores do setor eletroeletrnico

    Fon

    te/Abine

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    Principais indicadores - Dados atualizados em novembro de 2014

    Fon

    te/Abine

    e

    Projeo para variao % do faturamento nominal do setor eletroeletrnico

    (*) Projeo

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    A economia brasileira, que amargou uma recesso tcni-ca no primeiro semestre do ano, fechou 2014 com um tmido crescimento de 0,1%, conforme estimativa da Fede-rao e do Centro das Inds-trias do Estado de So Paulo (Fiesp e Ciesp). E para esse no esperada uma recupera-o que resulte em uma ala-vancada do Produto Interno Bruto (PIB). A projeo para o PIB da indstria de queda de 1,7% em 2014 e aumento de 0,1% em 2015. `

    Estamos preocupados por-que estamos saindo de um ano sem crescimento, com cres-cimento negativo da indstria de transformao, para um ano de pouco crescimento, disse o presidente das entidades, Paulo Skaf, em almoo com jornalis-tas no dia 11 de dezembro.

    A indstria extrativa mi-neral deve ser a nica a apre-sentar um crescimento mais expressivo no final de 2014 e em 2015, com aumento de 6,6% e 5,2% do PIB respecti-vamente, segundo o Departa-mento de Pesquisas e Estudos Econmicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp.

    J o PIB da indstria de transformao fechou o ano com queda de 3,5%. A previ-

    so do Depecon para o PIB do setor em 2015 tambm de queda, 1,1%. Enquanto o PIB do segmento agropecurio deve ficar estagnado em 2014 e 2015 em uma variao positi-va de 0,9%, tambm de acordo com a equipe de economia da Fiesp e do Ciesp.

    A atividade da indstria paulista encerrou 2014 nega-tiva em 5,4%. O prognstico para 2015 tambm arrefe-cimento do desempenho do setor, com uma taxa negativa prevista em 1%.

    A tendncia de queda tam-bm permanece para mercado de trabalho da indstria paulista para o prximo ano. Em 2014, o emprego industrial mostrou recuo de 5,4%. Em 2015, a queda ser de 1,2%.

    O Depecon tambm projeta queda para o emprego e para a produo industrial do Brasil. Segundo o departamento, a PIM-Brasil, pesquisa de pro-duo fsica do setor indus-trial medida pelo IBGE, deve anotar uma baixa de 2,7% em 2014 e de 0,6% em 2015. E o emprego no setor manufatu-reiro do pas deve ficar nega-tivo em 3,6% em 2014 e 1,8% em 2015.

    O consumo das famlias deve apresentar queda de 2014 para

    2015. Segundo as projees do Depecon, o consumo deve mostrar alta de 1,3% em 2014, mas a variao, ainda que po-sitiva, deve diminuir para 0,8% no prximo ano.

    Ao longo do ano, a Fiesp alertou para a significativa queda de investimentos na economia brasileira. Em 2013, a Formao Bruta de Capital Fixo (FBCF), me-dida do que se investe em mquinas e equipamento, apresentou uma variao positiva de 5,2%. Mas es-perada uma queda de 7,1% em 2014 e recuo de 1,5% em 2015.

    A equipe de economia da Fiesp espera um saldo negativo de US$ 2,6 bilhes da Balana Comercial em 2014. J para 2015, estimado um saldo po-sitivo de US$ 7,9 bilhes.

    As exportaes devem apre-sentar queda de 6,1% em 2014 e ligeiro crescimento de 1,1% no prximo ano. O prognsti-co do Depecon para as impor-taes de queda de 4% em 2014 e de 3,5% em 2015.

    De acordo com Paulo Skaf, o motivo principal para os n-meros positivos um espera-do recuo das importaes por conta de um dlar a nveis mais elevados.

    Fiesp prev mais um ano difcil para a indstria paulista

    ANOTEM

    Uso de tablets cresceu 41% nas famlias brasileiras

    No primeiro semestre de 2014, o uso de tablets cresceu 41% entre as famlias brasilei-ras, conforme o ComTech, estu-do divulgado pela Kantar Worl-dpanel e que tem como objetivo analisar as principais tendncias no setor de tecnologia.

    Segundo o levantamento, o consumo desses aparelhos impulsionado pelas classes mais altas. Quase metade da classe AB (43%) possuem ta-blets, j 36% da classe C pos-sui o aparelho e a DE 20%. A

    classe DE representa um gran-de potencial de crescimento para este mercado, uma vez que 33% da populao est concentrada nesta classe.

    As diferentes geraes tambm impulsionaram o mercado tecnolgico. Ainda segundo o estudo, a gerao Z foi a primeira a adotar o uso do aparelho (44%). Logo em seguida est a Y, com 28%, a gerao X com 22%, e por ltimo a BB (Baby Boom), com 7%. A maior concen-

    trao no uso de tablets fica com as mulheres (57%), con-tra 43% dos homens.

    O consumidor vem procu-rando cada vez mais produtos com um melhor custo benef-cio. Os aparelhos no valor de R$ 251 R$ 600 apresentam maior contribuio ao cres-cimento, com 45%. Logo em seguida, com 21%, os produ-tos que custam entre R$ 601 R$ 1.000 ou at mais que R$ 1.000. E apenas 13% gastam at R$ 250 com um tablet.

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  • ANOTEM

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    O Brasil foi pas mais ata-cado no mundo por trojans bancrios, segundo a Kasper-sky Lab. Os fraudadores que

    Brasil foi pas mais atacado portrojans bancrios em 2014

    se especializaram em malwa-re financeiro mvel foram provavelmente inspirados por seus colegas experien-

    tes que tm roubado dinheiro atravs de computadores pes-soais por anos. O ZeuS con-tinua a ser o trojan bancrio mais disseminado no mundo, enquanto os trojans brasilei-ros ChePro e Lohmys em se-gundo e terceiro.

    O Brasil se destaca nessa categoria como o pas mais atacado no mundo por tro-jans bancrios: foram quase 300.000 usurios atacados, o que coloca o pas em primeiro lugar no ranking, seguido de Rssia e Alemanha

    Trs quartos de ataques mi-rando o dinheiro dos usurios foram desenvolvidos pelo uso de malware bancrio, mas es-

    tes no so apenas ameaas financeiras. Roubo de cartei-ras Bitcoin foram a segunda ameaa bancria mais popu-lar (14%). Software de mine-rao de Bitcoins (10%) fo-ram outra ameaa relacionada com a moeda criptografica. Ele usa recursos de computa-o para gerar bitcoins.

    Uma das maneiras mais eficazes para distribuir malwa-re para os computadores dos usurios a de explorar vul-nerabilidades no Oracle Java e em navegadores como o Internet Explorer, Mozilla Firefox, etc. Alm disso, os cibercriminosos continuam a usar exploits para as vulnera-

    bilidades do Adobe Reader. Essas tcnicas de infeco permanecem populares sim-plesmente porque as tcnicas de engenharia social ainda so eficazes. Cada ano, ns vemos como os cibercrimino-sos so criativos na maneiras mais inovadoras de roubar as vtimas. por isso que os re-ceptores ainda esto dispostos a ler um e-mail aparentemente inofensivo de uma fonte des-conhecida e, em seguida, abrir anexos ou seguir links que os expem a programas malicio-sos, afirma Maria Garnaeva, Especialista em Segurana do Time de Pesquisas e Anlises da Kaspersky Lab.

    Honda Energy inaugura parque elico no RS

    A Honda Energy do Brasil, subsidiria da Honda Auto-mveis, inaugurou ontem em Xangri-l (RS), o primeiro par-que elico da empresa. Foram investidos R$ 100 milhes na

    construo do parque, que co-meou em 2013 e ter capa-cidade para fornecimento de 95.000 MW de energia eltrica ao ano. O empreendimento su-prir toda a demanda de ener-

    gia eltrica da fbrica da Hon-da Automveis, localizada, em Sumar, no interior do estado de So Paulo.

    Para a ABEElica, impor-tante destacar que, esta inicia-tiva da Honda indita entre os fabricantes de automveis instalados no Brasil, do ponto de vista de suprimento por uma usina movida a fonte renovvel no convencional de energia e tambm pela adeso deste em-preendimento elico ao Progra-ma de Certificao em Energia Renovvel desenvolvido pela ABEElica e pela Abragel. Este programa foi lanado no final do ano de 2013 e j con-templa cinco empreendimentos certificados entre parques eli-cos, como o Honda, e PCHs.

    O parque elico, com 27MW de potncia instalada, ser capaz de atender s neces-sidades eltricas para produzir anualmente 120 mil carros. Como contribuio ambiental direta pelo uso da fonte eli-ca, a Honda contribuir para a reduo na emisso de 2,2 mil toneladas de CO2 em cada ano de operao desta usina.

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    ANOTEM

    O CPqD assumiu o con-trole acionrio da Trpico Sistemas e Telecomunica-es - empresa que criou h 15 anos, junto com o Grupo Promon, e na qual detinha participao mino-ritria, equivalente a 30% do capital social. A opera-o, j aprovada pelo Con-selho Administrativo de Defesa Econmica (Cade), foi concretizada na segun-da-feira, 1. de dezembro, com a transferncia das aes da Promon para o CPqD - que assumiu tam-bm a gesto da empresa.

    A Trpico uma em-presa importante dentro do universo CPqD, que possui equipamentos e solues implantados nas principais operadoras de telecomuni-caes do pas, afirma H-lio Graciosa, presidente do CPqD. Atualmente, a empre-sa responsvel por mais de 9 milhes (do total de 41 mi-lhes) de terminais da rede fixa brasileira, de tecnologia TDM, e pelo controle de 1,3 bilho de chamadas telef-nicas por dia.

    Nos ltimos dez anos, a Trpico concentrou-se nas solues para redes de nova gerao (Next Gene-ration Network, ou NGN) e sistemas multimdia IP (IMS, do ingls IP Mul-timedia Subsystem). A partir de janeiro, vamos ampliar o investimento em pesquisa e desenvolvimen-to visando a modernizao e evoluo desse portf-lio, revela Paulo Cabes-tr, que deixou a diretoria de Redes Convergentes do CPqD para assumir a pre-sidncia da Trpico.

    Alm de evoluir a atual linha de produtos, a em-presa tambm planeja in-vestir no desenvolvimento de novas solues tecno-lgicas, especialmente nas reas de redes definidas por software (Software Defined Network - SDN) e de Internet das Coisas.

    Queremos ser um player no universo de SDN com linhas de produtos NFV (Network Function Vir-

    tualization) e, para isso, estamos apostando na virtualizao do termi-nal de assinante, o CPE,

    adianta Cabestr. Ele acrescenta que, no caso de Internet das Coisas, a estratgia da Trpico

    CPqD assume controle da Trpicofornecer solues M2M (machine to machine) para sistemas de misso crtica em tempo real.

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  • ANOTEM

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 201510

    A BMC-Hyundai inte-gra o grupo de empresas fornecedoras de maquin-rio pesado para o Consr-cio Construtor Belo Monte (CCBM), responsvel pelas

    BMC-Hyundai fornece equipamentos para Belo Monteobras da usina hidreltrica de Belo Monte formado por 10 construtoras contratadas pela Norte Energia.

    O contrato de locao para a demanda de produo de

    terraplanagem inclui o lote de 78 escavadeiras hidruli-cas da marca coreana Hyun-dai Heavy Industries da srie 9S, fabricada no Brasil, em conguraes de 22 a 52 toneladas, e quatro ps-car-regadeiras Hyundai modelo HL 770.

    Os fatores decisivos da negociao foram a garantia do prazo de entrega e dis-ponibilidade operacional da mquina. Apresentamos es-tudos de comprovao e for-matamos um contrato com garantia de mais de 90% de disponibilidade, mesmo con-siderando que cada mquina operaria at 450 horas por

    DeB

    RIT

    O

    ms, conta Felipe Cavalieri, CEO da BMC-Hyundai.

    A logstica para a entrega de alguns equipamentos en-volveu o transporte de m-quinas por carretas especiais, partindo de Itatiaia (RJ), onde est localizada a fbri-ca da BMC-Hyundai, at a capital paraense, Belm. As locaes foram elaboradas com base numa representa-o grca de frequncias de equipamentos, prevendo a demanda sazonal de apro-ximadamente 700 mquinas entre 2013 e 2015, explica Luiz Biazolli, diretor comer-cial da BMC-Hyundai.

    As escavadeiras e ps-car-

    regadeiras, juntamente com os demais equipamentos, fa-zem parte da movimentao de mais de 200 milhes de metros cbicos de rocha e solo, executando o trabalho em trs turnos. Cada uma das frentes onde as mquinas da BMC-Hyundai operam possui administrao e uma equipe dedicada de prossio-nais tcnicos prpria, arma Biazolli. Foi necessria a im-plantao de uma estrutura de ps-venda, com duas lojas de peas de reposio equipadas com tecnologia de gerencia-mento SAP, e localizadas nas principais frentes de trabalho da obra da usina.

    NXT III suporta o mais novocomponente 0201 mm (008004)A plataforma de insero

    modular Fuji - NXT III pode suportar os componentes tipo 0201 mm (008004). Utili-zando-se a nova cabea H24G desenvolvida para a NXT III, os componentes 0201 mm

    podem ser montados sem al-terao das especicaes e performance da NXT III (Ve-locidade: 35.000 cph, preci-so: 25 m).

    O sensor de vericao de componentes, Intelligent Part

    Sensor (IPS), tambm padro para essa cabea. Este sensor verica a orientao dos com-ponentes no nozzle e assegura que no h componentes re-manescentes nos nozzles aps a insero para garantir o m-ximo de performance.

    Considerando que os com-ponentes se tornam cada vez menores, isso tambm sig-nica que deve-se diminuir a fora de impacto durante a insero devido maior sensibilidade desse tipo de componente. Os nozzles para componentes 0201 mm de-senvolvidos para a cabea de montagem H24G alcanam uma fora de impacto de no mximo 0.5 N, sem qualquer reduo da velocidade de operao.

    Esta nova cabea H24G e seus respectivos nozzles para componentes 0201 mm iro estar disponveis a partir de Janeiro de 2015.

    A Fuji planeja realizar o lan-amento dessa nova cabea H24G e dos nozzles para com-ponentes 0201 mm na - 44th Internepcon Japan Exhibition - que ser realizada em Tokyo Big Sight entre os dias 14 e 16 de janeiro de 2015.

  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    ANOTEM

    11

    A Totvs apresenta no-vos pacotes para o setor de transportes, com foco no mercado de pequenas e m-dias empresas. As ofertas ocorrem por meio do Totvs Eficaz, campanha lanada em agosto de 2013, que visa prover solues usadas pe-las grandes companhias de forma escalonvel e acess-vel para as PMEs.

    Foram desenvolvidos trs novos pacotes com im-plementaes que atendem operaes essenciais de transportadoras de pequeno e mdio portes. O primeiro realiza a emisso do Conhe-cimento de Transporte Ele-trnico, o CT-e, j atendendo s regulamentaes da Se-cretaria da Fazenda quanto certificao digital, necess-ria para garantir a validade jurdica dos documentos. O segundo pacote inclui, alm do CT-e, o controle de via-gens e de terceiros.

    O sistema realiza a gesto de transporte de cargas fra-cionadas, aquelas que con-tam com mercadorias de dois ou mais clientes, e organiza as rotinas dos motoristas au-tnomos, prestadores de ser-vios para a transportadora.

    A terceira oferta, alm das funcionalidades contidas no pacote intermedirio, con-templa todo o gerenciamen-to do fluxo financeiro, desde o faturamento convencio-nal, com a emisso das no-tas fiscais, at o processo completo de recebimento. O transportador pode agrupar diferentes conhecimentos de transporte e emitir uma ni-ca fatura para o cliente. Com o apoio da tecnologia, a em-presa consegue acompanhar o servio at a confirmao do crdito em conta e da baixa do ttulo pelo banco. O objetivo utilizar uma forma organizada e segura de visualizar as informaes financeiras da companhia, com garantia de complian-ce e assertividade na gesto dos negcios.

    Criamos aceleradores de

    implementao que nos per-mitem diminuir significati-vamente o tempo necessrio para a adeso da tecnologia

    e, com isso, reduzir o custo total do projeto. Incorpora-mos mais funcionalidades para atender a pequenas e

    mdias empresas de forma especialista, pensando no que os clientes precisam em cada etapa de crescimento

    Totvs lana solues para pequenas transportadorasdos seus negcios, comen-ta Vladimir Michels, diretor do segmento de Distribuio & Logstica da Totvs.

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  • ANOTEM

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 201512

    A nova planta de redutores elicos do grupo Bonfiglioli j est em plena operao na uni-dade de So Bernardo do Cam-

    Bonfiglioli vai ampliar a produolocal de redutores elicos

    po (SP). De acordo com Ma-teus Botelhos, diretor da filial brasileira, a capacidade pro-dutiva atual de 200 redutores

    por ms em um turno, suficien-te para atender o planejamento dos clientes para 2015. A pre-viso aumentar para 250 re-dutores por ms a cada turno a partir de abril do ano que vem, com a possibilidade de operar em at trs turnos.

    Sonia Bonfiglioli, presiden-te do grupo italiano, reafirmou que o Brasil continua sendo um mercado estratgico para expanso dos negcios. O in-vestimento do grupo previsto para 2014 no setor de energias

    renovveis de 6,8 milhes eu-ros mundialmente.

    No Brasil, dos R$ 15 milhes investidos para a produo da linha de redutores elicos, mais da metade desse valor foi apli-cado na construo da primeira fase, alm da aquisio de pren-sas, equipamentos para pintura, lavadoras industriais e fornos; e treinamento de funcionrios e fornecedores. A expectativa que a participao do segmento elico no faturamento da em-presa no Brasil chegue a 40%.

    Uma das principais van-tagens do redutor planetrio, usado nas aplicaes de pitch e yaw, a compacidade, que faz com que o equipamento seja at 30% mais leve que um redutor convencional. As caractersticas deste tipo de redutor permitem construir aerogeradores mais simples e robustos, com maior perfor-mance e maior capacidade de transmisso. A necessidade de manuteno tambm diminui, afirma Botelhos.

    Danfoss compra a fabricante de motores CA Vacon

    A Vacon, fabricante mundial de motores CA, faz parte do grupo Danfoss desde primei-ro de dezembro de 2014. Em setembro de 2014, a Danfoss anunciou uma oferta pblica para adquirir todas as aes da Vacon. No final de novembro, a Danfoss obteve aprovao de todas as autoridades com-petentes e agora adquiriu mais

    de 90% das aes da Vacon e direito a voto na empresa.

    A ambio bvia ser uma importante participante do se-tor de motores. Compreende-mos que o verdadeiro valor desenvolvido juntamente. por isso que vamos criar um novo negcio, onde as pessoas trabalham juntas para desen-volver os melhores produtos,

    aplicaes e servios para os nossos clientes, disse Niels B. Christiansen, presidente e CEO da Danfoss.

    Juntar duas poderosas e inovadoras empresas de mo-tores CA dar aos clientes uma oferta ainda mais com-petitiva, inovadora e atraente de motores CA. Unir foras tambm significa que o novo negcio poder investir ainda mais em P&D e na fora de vendas, que um fator chave de sucesso no nosso negcio, disse Vesa Laisi, presidente e CEO da Vacon, que ser pre-sidente do novo segmento de negcios denominado de Danfoss Drives.

    O foco dedicado a motores une a Vacon e a Danfoss e dis-tingue as duas empresas das concorrentes. Vesa passou a maior parte da sua carreira no setor de motores e possui um conhecimento muito profun-do sobre o negcio. Ele usar essa experincia para garantir um portflio de produtos e servio ao cliente de qualida-de internacional, disse Niels B. Christiansen.

    A Danfoss anuncia tambm uma reorganizao do resto do grupo. O fechamento do negcio com a Vacon agora abre o caminho para o estabe-lecimento de quatro segmen-tos globais.

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    ANOTEM

    13

    No Brasil, caem cerca de 50 milhes de raios por ano e o Estado com o maior nme-ro de mortes por descargas eltricas So Paulo, com 263 vtimas fatais nos lti-mos 13 anos. Mas segundo o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosfrica do Inpe), aler-ta que no vero haver um aumento dos raios nas regi-es Sul, Norte e Nordeste do pas. Ainda de acordo com o rgo, no Sudeste e Cen-tro-Oeste, a incidncia ser menor, justamente por causa da previso de menos chuva para essas regies.

    O vero de 2015 ser mar-cado por mais chuvas do que o ltimo, porm no Sudeste e Centro-Oeste, os acumula-dos ficaro abaixo da mdia. Com menos chuva, menor a chance de tempestades e por consequncia, menor a incidncia de descargas el-tricas, explica Celso Olivei-ra, meteorologista da Somar Meteorologia.

    A proposta do Elat alertar a populao sobre o que os raios podem trazer e assim, diminuir o nmero de vti-mas. De janeiro a novembro de 2014, 84 pessoas morre-ram no Brasil vtimas de des-cargas eltricas. O nmero menor do que no mesmo pe-rodo do ano passado, quan-do ocorreram 88 mortes. A maioria das vtimas, 89%, so homens. Do total, 29% morreram durante atividades agropecurias e 18% dentro de casa.

    Para evitar acidentes, re-comendado que na hora de um temporal as pessoas no saiam de casa, evitem o uso de telefone ligado rede el-trica, no fique prximo de tomadas, janelas e portas de metal. Tambm perigoso empinar pipa e andar a cava-lo durante uma chuva, com raios.

    Outros cuidados tambm so necessrios, como evitar topo de morros, de prdios e locais abertos, como campos de futebol.

    No Sul do Brasil, para o

    trimestre fevereiro-maro-abril no h expectativa de chuva regular, mas o acumu-lado dever alcanar a mdia

    histrica do perodo na maior parte dos municpios. E isso pode resultar no maior n-mero de raios.

    J entre o Norte e Nordes-te, a atuao de um sistema meteorolgico, conhecido como Zona de Convergncia

    Nmero de vtimas de descargas eltricas altoIntertropical (ZCIT), que vai deixar as nuvens mais car-regadas e provocar chuvas fortes.

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  • ANOTEM

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 201514

    Mais de 40% dos em-presrios fluminenses entrevistados pelo Siste-ma Firjan (Federao das

    Mais de 40% dos empresrios do Riopretendem aumentar produo

    Indstrias do Estado do Rio de Janeiro) preten-dem aumentar a produo em 2015 - praticamente

    o dobro do registrado em 2014. Para isso, eles apos-tam nos investimentos: 41% pretendem aument-los nesse ano, apesar de reconhecer que 2015 ser um ano difcil.

    Os dados so da pesqui-sa de Nvel de Ativida-de e Expectativas da In-dstria Fluminense, que contou com a participao de 487 indstrias do esta-do, que empregam 59.849 trabalhadores - aproxima-damente 15% dos empre-gos industriais fluminen-ses. A pesquisa, divulgada em meados de dezembro, faz parte do planejamento estratgico da Federao das Indstrias do Rio e tem o objetivo de identi-ficar as principais angs-tias e expectativas empre-sariais. Foram abordadas as maiores demandas dos empresrios ao novo go-verno, os principais entra-ves ao desenvolvimento da indstria, os resultados de 2014 e as perspectivas

    para 2015.Para a retomada dos in-

    vestimentos, apontados como essenciais para o aumento da produo, a pesquisa mostrou que a carga tributria o prin-cipal fator de deciso do empresrio. Eles esperam a reduo e a simplifi-cao dos tributos. Em seguida, apontam como decisivos o crescimento econmico, a inflao e a taxa de juros.

    J o aumento do quadro de pessoal perde espao como motor de cresci-mento, devido rigidez do mercado de trabalho e aos elevados custos de contratao e demisso. Na pesquisa, mais da me-tade dos entrevistados es-pera manter o quadro de funcionrios no prximo ano, e outros 18,3% pro-jetam reduo.

    A pesquisa aponta que o ano de 2014 terminou com recuo das vendas em praticamente metade

    das empresas pesquisa-das (48,2%). Com isso, 48,7% diminuram a pro-duo e somente 15% das empresas expandiram seu quadro de funcion-rios em 2014. Ainda que 45,7% dos entrevistados apontem estabilidade no quadro de funcionrios, quatro de cada dez empre-sas trabalham com menos funcionrios hoje do que h um ano.

    Em relao aos entra-ves empresariais, o Firjan focou nas questes tribu-trias, trabalhistas e de infraestrutura. Sobre as questes tributrias, os empresrios destacam a necessidade de simplifi-cao da legislao e de diminuio da carga total. Nos aspectos trabalhistas, a diminuio dos custos de contratao e demisso; a flexibilizao da regula-mentao das relaes de trabalho/valorizao da negociao coletiva; e as medidas para reduo da rotatividade da mo de obra foram os principais pontos colocados pelos entrevistados.

    Sobre a infraestrutura, o principal entrave apon-tado pelos empresrios o transporte rodovirio, seguido de energia, dire-tamente ligados estrutu-ra de custos. Em terceiro lugar foi apontado trans-porte pblico urbano - que reflete a preocupao com logstica e deslocamento do trabalhador. Em segui-da, citam a internet banda larga e a gua como itens importantes.

    Quando perguntados sobre suas principais de-mandas, os empresrios destacaram a reduo da carga tributria (61%), o combate corrupo (47%) e o controle da in-flao (45%).

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    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    ANOTEM

    15

    A Intral a primeira em-presa brasileira a receber o selo Procel (Programa Na-cional de Conservao de Energia Eltrica) para lm-padas de LED produzidas no pas. O modelo certifica-do a lmpada Bulbo A60, lanada em 2014, mas a empresa, com sede em Ca-xias do Sul (RS), j est se movimentando para a ob-teno do selo para toda a linha de lmpadas LED.

    Embora ainda no hou-vesse uma regulamentao compulsria para lmpadas de LED, a Intral j criou seus produtos baseados nos mais altos padres de tecnologia mundial. Sendo assim, no momento em que surgiu o regulamento Pro-cel para lmpadas de LED, a Intral j estava com seu produto alinhado e conse-guiu ser a primeira empre-sa brasileira a possuir esse certificado de conformida-de, destaca o diretor Ger-son Teixeira, complemen-tando que o selo possibilita a comprovao dos aspec-tos tcnicos do produto por um laboratrio de ensaios acreditado pelo Inmetro, o que confere mais seguran-a ao consumidor.

    Associando os benef-cios da tecnologia LED ao formato das lmpadas incandescentes tradicio-nais, a lmpada Bulbo A60 atende a todos os requisitos previstos no Procel, sendo testada em laboratrio credenciado independente. Tem fator de potncia acima de 0,92, o que garante melhor qua-lidade de energia e baixa distoro harmnica. Sua eficincia luminosa de 85 lm/W (o Procel deter-mina 80 lm/W), ou seja, 8,5 vezes superior a uma lmpada incandescente, que apresenta 10 lm/W. Tem IRC (ndice de Re-produo de Cores) de 80, certificao IES LM-80 do

    LED (norma internacional que avalia a degradao do fluxo luminoso do LED), e expectativa de vida de 25 mil horas com manuteno de 70% do fluxo lumino-

    so - o que significa dizer que sua durabilidade de 17 anos se consideradas 4 horas de uso/dia. multi-tenso, servindo para qual-quer tenso entre 100V e

    242V com o fluxo lumino-so constante. Disponvel nas opes de cor branco quente (3000K) e branco frio (5000K), a lmpada Bulbo tem aplicao em

    Intral recebe selo Procel para lmpada de LEDambientes internos, resi-denciais e comerciais, ofe-recendo garantia de trs anos. Vem acondicionada em embalagem reciclvel contendo o selo Procel.

    anotem-EI-195.indd 15 16.01.15 14:25:50

  • ANOTEM

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 201516

    Uma pesquisa da Tech Pro Research revela que 45% das empresas vo crescer seus in-vestimentos de TI em 2015. Ser um aumento de 5,7%

    comparado com que foi es-timado em 2014, segundo a Gartner. Pode ser um pou-co contraditrio quando se pensa na crise que os econo-

    mistas apontam no mercado brasileiro para o prximo ano. Mas quando se fala em investimentos para aumento de produo e consequente-mente aumento de vendas, as empresas ficam otimistas.

    As indstrias tendem em investir em tecnologia que facilitem o controle e a ges-to do cho de fbrica. E a grande aposta so os apli-cativos mveis, ferramentas de acesso remoto e gesto de aplicaes distncia. A tecnologia remota impor-tante e atua como facilita-dor ao acesso informao e na tomada de decises. A tendncia que as fbricas

    consigam aumentar a quali-dade reduzindo perdas com refugos, sobras e peas com defeito, explica Leandro Coeli, diretor da Phisystems, especializada em produtos e solues em sistemas para superviso, automao, oti-mizao, conexo e tomada de deciso industrial. A con-sequncia disso s pode ser positiva, uma vez que o au-mento e a qualidade de pro-duo se torna positiva e o lucro garantido. Alm disso, a indstria obtm ganhos se-cundrios como reduo de custos e agilidade.

    Hoje, quanto mais simples e fcil for o acesso sistemas

    de gesto, estoques, planeja-mentos e consultas eficientes, mais o aplicativo vai ganhar mercado. isso que o gestor de fbrica procura. Mesmo longe, ele consegue informa-es de qualidade de produ-o, controle de manuteno da planta e visualizao de relatrios instantaneamente, explica Coeli.

    A Phisystems desenvolve projetos de sistemas para ope-rao em dispositivos mveis como smartphones, tablets e coletores de dados que permi-tem monitorar produo, dar comandos e visualizar relat-rios inclusive com grficos de forma remota.

    Indstrias investiro em aplicativos mveis

    A ABB inaugurou um cen-tro de servios no dia 17 de dezembro, na cidade de Pa-rauapebas, no Par. A nova instalao ocupa uma rea de 700 m, composta por uma es-trutura capaz de oferecer a in-tegrao de servios de campo e em oficina, alm de estoque de peas, sala de videoconfe-rncia e sistema de diagnsti-co remoto (RDS) para monito-ramento e realizao de aes preventivas na planta. Para fa-cilitar o atendimento, tambm ser utilizada uma oficina m-vel equipada para a realizao dos servios na planta.

    Para Marici Santos, diretora da rea de Servios da ABB, o objetivo principal dessa iniciativa a flexibilidade e agilidade no atendimento aos

    clientes. Com a operao da nova oficina, a ABB ampliar sua rede de servios e suprir as necessidades da regio, que tem timo potencial por abri-gar grandes empresas dos se-tores de minerao, siderurgia, transporte ferrovirio, sanea-mento e energia com foco em gerao, transmisso e distri-buio. Essa iniciativa refor-a o compromisso da ABB em oferecer servios de alta qua-lidade. Por isso, a primeira em seu segmento de atuao a implementar uma unidade de servios autnoma, diz.

    O portflio de solues ofe-recidas inclui atividades de instalao, comissionamen-to, manuteno preditiva e preventiva em equipamentos industriais das reas eltrica

    e de automao, que tambm podem ser realizadas direta-mente na planta do cliente. O centro de servios da ABB ter profissionais de todo o Brasil, inclusive do Par, seguindo a estratgia de desenvolvimento da regio em que atua, com a contratao de recursos locais que recebero treinamentos sobre os produtos e sistemas desenvolvidos pela compa-nhia.

    A expanso da atuao da ABB faz parte planejamen-to estratgico da empresa no Pas. At 2015 a empresa est investindo cerca de US$ 200 milhes no Pas. Esses investimentos so destinados expanso das fbricas e da capacidade tecnolgica e pro-dutiva.

    ABB inaugura centro de servios

    A Fabritec, Indstria Comr-cio, Importao e Exportao de Equipamentos, ir expan-dir sua planta em Varginha, no sul de Minas, com desenvol-vimento de produtos na rea eletrnica. Os investimentos sero de R$ 4,5 milhes.

    Recm adquirida pela Ener-

    max (tambm com sede em Varginha), a marca voltada para desenvolvimento e co-mercializao de autotrans-formadores, filtros de linha e no-breaks ir produzir filtros especficos, carregadores USB padro para celulares e compu-tadores de diferentes marcas,

    Fabritec vai investir na expanso da planta em Varginha

    alm de estabilizadores. O nosso produto diferenciado, o que facilita nossa insero no mercado. Com o investimen-to, nossa expectativa que o faturamento cresa em mais de 200%, afirma o diretor geral da empresa, Hicham Yassin Ibraim.

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO- 2015

    ANOTEM

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    A economia brasileira crescer 1% em 2015, acima do 0,3% projetado para 2014. A indstria, que deve fechar 2014 com uma retrao de 1,5%, ter uma expanso de 1%. As previses esto no Informe Conjuntural - Eco-nomia Brasileira, divulga-do no dia 16 de dezembro, pela Confederao Nacional da Indstria (CNI). A re-cuperao da credibilidade da poltica econmica, em especial no cumprimento da meta fiscal, assim como o re-alinhamento dos preos e da taxa de cmbio, restabelece-ro os sinais de mercado ne-cessrios para a melhora da confiana dos agentes produ-tivos. Com isso, projetamos a retomada da produo da indstria e do investimento na segunda metade do ano, diz o documento.

    Na avaliao da CNI, o au-mento dos juros e os efeitos do ajuste fiscal frearo o con-sumo e os investimentos. A expectativa que o consumo das famlias cresa apenas 0,7% em 2015, metade do previsto para 2014. Depois da queda estimada em 6,7% neste ano, os investimentos ficaro estagnados.

    O estudo tambm projeta a queda do valor das expor-taes, por causa da reduo dos preos internacionais, sobretudo das commodities. A tendncia que a queda nos preos supere o aumen-to do volume exportado e, com isso, as exportaes recuem 2% em 2015, para US$ 219,5 bilhes. As im-portaes somaro US$ 212 bilhes, valor 7% inferior ao de 2014. Com isso, o saldo comercial ser positivo em US$ 7,5 bilhes.

    Juros e cmbio - O estudo assinala que o foco da poltica econmica nesse ano ser a recuperao dos fundamentos e da estabilidade. A estimati-va que o governo alcance a meta de supervit primrio de

    1,2%, por meio do controle de gastos e da recomposio das receitas com o fim de algu-mas desoneraes tributrias. Com isso, o dficit nominal deve cair de 5,4% para 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A dvida lquida ser equivalente a 37,6% do PIB.

    Os juros continuaro em alta e fecharo 2015 na casa dos 12,50% ao ano, acima dos 11,75% de 2014. A in-flao ficar em 6,2%, quase no limite superior da meta, mas abaixo dos 6,4% estima-dos para 2014. Alm disso, a CNI avalia que a tendncia de desvalorizao do real em re-lao ao dlar se manter no prximo ano. A cotao do dlar em dezembro de 2015 ser de R$ 2,70, com mdia de R$ 2,60 no ano.

    Crescimento - Segundo o estudo, depois do desempe-nho frustrante da economia em 2014, o Brasil tem dois desafios para enfrentar: res-taurar os fundamentos ma-croeconmicos e aumentar a competitividade. No h escolha entre esses dois ob-jetivos. Ambos so cruciais para a retomada do cresci-mento sustentado, reco-menda a CNI.

    O restabelecimento dos fundamentos econmicos de-pende de um ajuste fiscal que permita a gerao de super-vits consistentes e o controle da dvida pblica. preciso quebrar as estimativas infla-cionrias e atingir as metas de inflao, reequilibrar as contas externas e recuperar a competitividade dos produtos brasileiros.

    Alm disso, a CNI destaca que o aumento da competiti-vidade depende da recupera-o da confiana dos agentes econmicos, do aumento da taxa de investimento, da re-duo dos custos de produo e da criao de um ambiente mais favorvel aos negcios, com regulao de qualidade e segurana jurdica. Passa,

    ainda, pela retomada da re-forma tributria, com a sim-plificao dos impostos, a

    desburocratizao, a criao de mecanismos de finan-ciamento de longo prazo, a

    Economia e indstria do pascrescero 1% em 2015

    modernizao das relaes de trabalho e a reduo dos custos dos investimentos.

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  • EVENTOS

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 201518

    FIEE 2015

    Novo formatoCada setor da feira ter suas ilhas temticas formadas

    pelos produtos apresentados pelos expositores

    A FIEE - Feira Inter-nacional da Indstria Eltrica, Eletrnica, Energia e Automao em sua 28 edio, ser reali-zada de 23 a 27 de maro, no Pavilho e Exposies do Anhembi, em So Paulo (SP), com a participao de mais de 700 expositores na-cionais e internacionais re-presentando mais de 1.400 marcas, que devero receber mais de 60 mil comprado-res qualificados, conforme projeo da organizadora do evento Reed Exhibitions Alcantara Machado. A feira deve ocupar 60 mil m.

    Para Igor Tavares, diretor do evento, a FIEE a pla-taforma ideal para promover produtos e servios para um importante plo gerador de negcios em nossa inds-tria. Trata-se de uma tima oportunidade para apresentar as tendncias de consumo; excelente estratgia para im-pulsionar vendas; fortalecer a imagem da marca, qualidade e servios; analisar concor-rncia; fidelizar e conquistar novos clientes; e estreitar re-lacionamento com o pblico comprador altamente quali-ficado, no mbito nacional e internacional.

    Humberto Barbato, presi-dente da Abinee - Associa-

    o Brasileira da Indstria Eltrica e Eletrnica - en-tidade apoiadora do even-to, acrescenta que o setor eletroeletrnico tem impor-tncia fundamental em pra-ticamente todos os setores industriais. Cresce a cada ano o percentual de eletr-nica presente nos produtos finais e em toda a cadeia produtiva, por isso, somos o corao do sistema. o avano tecnolgico desses componentes que assegura a inovao e a competitivi-dade para mquinas, equipa-mentos e sistemas e tambm para os produtos finais.

    Uma novidade que surge na FIEE em 2015 a seto-

    rizao da feira, com sina-lizao diferenciada para os quatro setores macro. Alm disso, haver duas entradas no Pavilho do Anhembi, que facilitar o acesso e o fluxo dos visitantes durante o evento.

    Na feira, estaro repre-sentados os setores de equi-pamentos e materiais para instalaes industriais; equi-pamentos e materiais para manuteno; componentes eletrnicos; equipamentos de segurana eletrnica; informtica; produtrnica; telecomunicaes; manufa-tura em eletrnica - monta-gem, sistemas e subsistemas; automao;nanotecnologia;

    robtica; tecnologia embar-cada; gerao, transmisso, distribuio e comercializa-o (GTDC); alternativas energticas; meio ambiente e outros.

    Entre as atraes e novi-dades que acontecem simul-taneamente FIEE 2015, que devem atrair a ateno dos visitantes e profissionais do setor, entre engenheiros, eletricistas, mecnicos de controle e automao; ele-trotcnicos; tcnicos de ma-nuteno eletrnica e proje-tistas, destacam-se:

    Ilhas temticas - Dentro da feira sero apresentadas tec-nologias em suas aplicaes prticas em espaos monta-

    dos especialmente tematiza-dos. Cada setor da feira ter suas ilhas temticas forma-das pelos produtos apresen-tados pelos expositores. Os temas preliminares so So-lues de Automao, Insta-laes Industriais, GTDC e Eletrnica.

    Show room de lan-amentos - uma nova oportunidade para os ex-positores impactarem os visitantes logo na entrada da feira, destacando seus lanamentos e inovaes de forma direta e objetiva.

    Hot Spots (workshops) - Pequenos auditrios para apresentaes de produtos/servios no ambiente da fei-ra com sistema de som, telo e operadores, que permiti-ro aos expositores fazerem apresentaes tcnicas de seus produtos e servios. Os visitantes podem participar gratuitamente.

    Na edio de 2013 da FIEE, participaram mais de 1200 marcas, envolvendo 630 expositores de 17 pases. O nmero de visitantes so-mou 55 mil profissionais do setor de 60 pases. O volume de negcios iniciados na feira foi de R$ bilhes. A Abinee Tec contou com a participa-o de 995 conferencistas.

    Edio de 2013 recebeu 60 milcompradores qualificados

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    EVENTOS

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    De acordo com levan-tamento feito pela Abinee durante a FIEE 2013, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do pblico vi-sitante (entre timo e bom). Em relao quantidade de visitantes, 70% dos exposi-tores aprovaram o volume de circulao no pavilho (entre timo e bom). Na avaliao geral da feira, 80% dos expo-sitores aprovaram o evento (entre timo e bom).

    SERVIO:

    FIEE - 28 Feira Interna-cional da Indstria Eltrica,

    Eletrnica, Energia eAutomao

    Data: 23 a 27 de marode 2015

    Horrio: Segunda quinta das 13h s 21h Sexta das 13h s 20hLocal: Pavilho de

    Exposies do AnhembiAv. Olavo Fontoura, 1.209

    - Santana - So Paulo (SP)Mais informaes:www.fiee.com.br

    Abinee Tec discutirsetor eltrico

    De 23 a 27 de maro, a Abinee realiza no Hotel Holliday Inn Anhembi, frum em paralelo 28 FIEE. A abertura ocorrer no dia 23, s 14h30, e ter a pre-sena de representantes das in-dstrias do setor, membros dos poderes executivo e legislativo, alm de convidados de universi-dades e institutos de pesquisa. O tema ser Aperfeioamento do Setor Eltrico Brasileiro.

    Na tera-feira (24), pela manh, a vez de Eficincia Energtica e Segurana das Instalaes. Na parte da tarde, a Secretaria de Poltica de In-formtica do MCTI debater os resultados da Lei de Informti-ca, com apresentao de cases de empresas beneficiadas.

    O dia 25, quarta-feira, est reservado para as discusses so-bre inovao, com a realizao pelo IPD Eletron do Innovation

    Day, que contar, pela manh, com importantes palestras como a do IEL/CNI sobre o programa Inova Talentos. tarde, o tema ser As Startups e seu Papel na Inovao, alm da apresentao dos resultados do programa Ino-va Empresas, por representantes do MCTI, Finep e Bndes.

    Na quinta-feira (26), pela manh, ser realizado o painel Micro, Pequenas e Mdias Em-

    presas, com apresentaes de cases e debates sobre o Futuro das MPEs no Brasil.

    O Abinee Tec se encerrar na manh de sexta-feira (27) com o seminrio sobre Sustentabi-lidade, com a apresentao do status do programa brasileiro para Logstica Reversa e dos acordos setoriais, alm de ca-ses de empresas recicladoras e de logstica.

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  • EVENTOS

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 201520

    CHINA BRAND SHOW

    Almdos preos

    Os expositores apresentaram uma coleo de produtospara reforar a imagem de que a China fabrica

    produtos no s com preos competitivos, mas tambmcom design de qualidade

    Realizada de 18 a 20 de novembro, no Palcio das Con-venes do Anhembi, em So Paulo (SP), a primeira edio da feira multisseto-rial China Brand Show (CBS) foi preparada para apresentar uma coleo sig-nificativa e reforar a ima-gem de que a China capaz de fabricar ampla variedade de produtos a preos com-petitivos e que tambm valoriza a marca e oferece produtos com design e qua-lidade capazes de atender as demandas de quaisquer mercados mundiais.

    Conforme o vice-diretor geral do Departamento de

    Desenvolvimento Comer-cial, do Ministrio do Co-mrcio da Repblica Popu-lar da China, Guoyong Jia, as empresas que participa-ram como expositoras do evento j possuem experi-ncia no s de exportao, como tambm em feiras internacionais. O critrio foi j terem participado da Canton Fair, uma das maio-res feiras mundiais de neg-cios, cuja 117. edio ter sua primeira fase aberta en-tre 15 e 19 de abril de 2015, em Canto, na China.

    A feira, que existe desde 1957, realizada em trs fases: a primeira de 15 a 19 de abril, envolve a ex-

    posio de produtos ele-trnicos de consumo, ele-trodomsticos, mquinas e equipamentos, iluminao, produtos para construo civil, autopeas e outros; a segunda, a ser realizada de 23 a 27 de abril, vol-tada a bens de consumo, decorao e presentes; e a terceira que ser realizada de 1 a 5 de maio, voltada a materiais para escritrio, malas e bolsas, produtos para recreao, equipa-mentos mdicos, txteis e confeces etc.

    Empresas que participam da Canton Fair, uma feira de negcios para exporta-o e importao, obvia-

    mente esto preocupadas em atender o pblico do ex-terior. Assim, tendem a bus-car atender os requisitos do mercado internacional. De fato, os produtos expostos na CBS mostravam preocu-pao esttica.

    Os expositores da CBS buscavam realizar neg-cios. Tambm havia exposi-tores que buscavam repre-sentantes e distribuidores para o mercado brasileiro e sul-americano em geral. A CBS j realizada em qua-tro pases: EUA, Inglaterra, Zmbia, e agora Brasil. Um ponto positivo a ser destaca-do era amplo nmero de in-trpretes disponibilizados

    pela organizao em locais estratgicos e sinalizados para quem necessitasse de seus servios. Porm, pa-recia haver profissionais com diferentes nveis de fluncia nos idiomas chi-ns e portugus.

    Jia diz que a ideia inicial era realizar uma feira para atender toda a Amrica La-tina, mas decidiu-se abordar primeiro o Brasil. No futuro a feira poder ser realizada em outros pases latino-americanos. Jia afirma ain-da que em 2015 a feira ser realizada em So Paulo, em outro local, com instala-es mais apropriadas que do Palcio das Convenes

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    EVENTOS

    21

    do Anhembi, que apresenta restries para a exposio de equipamentos maiores e mais pesados, por exemplo.

    A primeira edio da China Brand Show re-cebeu cerca de 6 mil vi-sitantes de vrios estados brasileiros e tambm de pases como Argentina, Chile, Equador, Estados Unidos, Paraguai e Uru-guai, que procuravam pro-dutos e novas tecnologias dos segmentos de Eletro-domsticos e Eletrnicos de Consumo; Tecnologia da Informao (TI) e Pro-dutos de Comunicao; Mquinas e Equipamentos; Ferramentas e Ferragens; e Painis Solares e Produtos de Iluminao.

    Pan Faming, diretor do Grupo China Trade Center e diretor executivo do Co-mit Organizador da CBS, afirma que a feira foi um sucesso: Imaginvamos que a primeira edio da mostra seria interessante, mas no espervamos o su-cesso de pblico e de neg-

    cios obtido nos trs dias de evento. Recebemos 5.817 visitantes vindos de quase todos os estados brasileiros e de diversos pases. Nosso expositores ficaram extre-mamente satisfeitos com o resultado dos negcios, afirma Faming.

    Alm da efetivao de negcios, os expositores tambm selecionaram pro-fissionais brasileiros para representar as marcas chi-nesas no Brasil. Nos mais de 170 stands que reuniram mais de 300 marcas, esta-vam expostos produtos que agradaram os empresrios brasileiros, que encontra-ram na feira peas interes-santes com preos compe-titivos. A mostra pretende fortalecer o intercmbio entre empresas e profissio-nais chineses e brasileiros dos segmentos envolvidos, promovendo a troca de in-formao e tecnologia.

    Avaliao positiva - Para Marco Antonio Franco, dis-tribuidor exclusivo da Eco-vacs no Brasil, a CBS foi

    muito boa. !O pblico visi-tante foi excelente. Tivemos empresas distribuidoras de peso na feira e vislumbra-mos muitas possibilidades de novos canais de vendas. Para nossa surpresa, esta feira nos trouxe muito mais possibilidades de negcios do que em feiras maiores e consolidadas que participa-mos no Brasil. Recebemos tambm a visita de consu-midores finais, o que nos possibilitou apresentar nos-sos produtos, incentivando a compra atravs do nosso e-commerce. Certamente no prximo ano estaremos pre-sentes na CBS novamente, concluiu Franco.

    Daniel Accio, distribui-dor exclusivo no Brasil da Pigeon Tolls, considerou a participao na CBS muito boa, especialmente para a captao de revendas para a marca. Viemos preparados para atender empresrios interessados em importar soldas e ferramentas ma-nuais diretamente da China e tambm para identificar

    revendas para empresa e nos surpreendemos espe-cialmente com este segun-do grupo. Desenvolvemos diversas parcerias com re-vendedores, principalmente do interior de So Paulo e de Santa Catarina, declara Accio. Acreditamos que este movimento sinaliza que, nos prximos anos, o setor de servios ir se de-senvolver mais do que a in-dstria no Brasil, analisa o empresrio, que destacou a importncia da flexibilida-de do fabricante chins para fazer adaptaes sugeridas em sua linha de produtos para adequ-los ao mercado brasileiro. Daniel Accio vai recomendar aos direto-res da Pigeon Tolls partici-parem da prxima edio da CBS.

    Os empresrios Wu Ruai e Wu Frank - pai e filho, respectivamente -, proprie-trios da NingBo Frank Electric Co.,Ltd., empre-sa especializada na pro-duo de jarras eltricas para aquecer gua, decla-

    ram que vieram conhecer o mercado brasileiro, mes-mo sabendo que o hbito de tomar ch quente no to forte no Brasil quan-to na China. Percebemos que os visitantes gostaram do nosso produto e identi-ficamos uma oportunidade de mercado, especialmente na venda para empresas e para a regio Sul do pas, declara Wu Frank que pre-tende participar da prxima edio da CBS.

    O Comit Organizador da China Brand Show composto pelo Grupo Chi-na Trade Center, pela Fiera Milano e pela China Cham-ber of Commerce for Import and Export of Machinery and Electronic Products (CCCME), uma organiza-o ligada ao Ministrio do Comrcio da China que atua diretamente na pro-moo e representao dos importadores, exportadores e fabricantes de mquinas e equipamentos, produtos eletroeletrnicos, ferramen-tas e autopeas da China.

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  • EMPRESAS

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 201522

    PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO

    Atendimento deponta a ponta

    Com a oferta de servios especializados de desenvolvimentode produtos e montagem e testes de placas de circuito impresso,

    a Embtech prev expanso de 35% em 2015

    Com foco no aten-dimento total das necessidades de inovao e atualizao tec-nolgica de produtos que tenham qualquer soluo baseada em placas eletrni-cas, a Embtech vem obten-do resultados bastante posi-tivos. De 2013 para 2014, a empresa fechou o balano de forma praticamente est-vel. Porm, em 2015, a ex-pectativa de crescimento de 35%.

    Os contratos vigentes j permitem fazer essa pro-jeo, afirma Vanessa de Paula Miguel, diretora da empresa, destacando que atualmente a Embtech conta com 15 clientes ativos que colocam pedidos todos os meses, alm de dois clientes que costumam fazer aquisi-es de menor monta e que so atendidos com o carto BNDES.

    Segundo de Vanessa, o diferencial da Embtech est em oferecer servios, des-de o projeto at a monta-gem e testes dos produtos eletrnicos. Preferimos trabalhar desde o desenvol-vimento de projeto, afirma

    a executiva, frisando que a empresa subsidia o desen-volvimento do projeto, de forma a tornar a inovao acessvel a empresas de todos os portes. Normal-mente dilumos o valor do desenvolvimento do proje-to no preo da montagem das placas de circuito im-presso , explica.

    Para Vanessa, esta forma de trabalhar acaba benefi-ciando o cliente que pode ter a parte eletrnica - que sabidamente, evolui rapi-damente - sempre tecnolo-gicamente atualizada, um diferencial importante num mundo globalizado em que o produto concorrente pode ser desenvolvido e produ-zido em qualquer lugar do mundo e postos venda de forma competitiva em qualquer lugar do planeta. Para a Embtech, o negcio vantajoso pois tende a ter clientes fieis.

    Salto - O salto de 35% previsto para 2015 deve-se tambm aos investimentos que a empresa vem fazendo na parte industrial. Recen-temente, adquiriu uma nova linha montagem automati-

    zada com capacidade para colocar 20 mil componentes por hora. Essa nova linha atende com tranquilidade as necessidades atuais, afirma a diretora da empresa. Es-tamos rodando em um turno e com sobra na capacidade instalada, complementa.

    A nova linha de monta-gem de placas, instalada em maio passado, inclui loader, printer automtica, conveyors, pick and place da Yamaha, forno de refu-so com 8 zonas de aque-cimento superior e 8 zonas de aquecimento inferior e duas zonas de resfriamento, alm de sistema de descar-ga automtico. A empresa

    conta ainda com uma linha de montagem manual para PTH (pin through hole), alm de uma outra linha de montagem SMT para lotes menores e que atualmente utilizada muito mais para prototipagem de placas ele-trnicas.

    Vanessa informa que atu-almente na fbrica so 35 funcionrios e novas con-trataes esto previstas para serem realizadas ao longo de 2015, principal-mente para a linha de pro-duo manual. A empresa est apta tambm a produzir placas lead free, com todas as certificaes necessrias para exportao. A empresa

    atende o Brasil todo e tam-bm pases da Amrica do Sul. Embora prefira traba-lhar com produtos que de-senvolveu ou atualizou em parceria com os clientes, a Embtech pode prestar servi-os de montagem de placas eletrnicas para terceiros, conforme a disponibilidade da linha.

    Desenvolvimento - Com seis engenheiros totalmen-te dedicados rea de pes-quisa e desenvolvimento, alm de trs estagirios, a Embtech est apta a atender demandas para desenvolvi-mento e atualizao tecno-lgica de produtos das mais variadas reas da economia,

    Linha de produo automatizada instaladacom capacidade para 20 mil cph

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    Franco Tanio

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  • IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 2015

    EMPRESAS

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    como de equipamentos m-dicos, agribusiness, fornos para cozinha industrial, ilu-minao, seladoras a vcuo e outros.

    Um caso exemplar de como a empresa trabalha pode ser visto na relao que mantm com a Pratica Fornos, empresa que atua na fabricao de fornos com-binados, estufas, fornos e mquinas para panificao, e tambm reconhecida no mercado internacional - seus produtos so bem acei-tos em 18 pases em vrios continentes, pela qualidade elevada.

    A Embtech desenvolveu o projeto das placas eletr-nicas e os softwares embar-cados e tambm fez uma interveno que acaba re-fletindo na esttica do pro-duto. Desenvolveu o touch screen que equipa os mode-los mais recentes. Alm de disso, a Embtech compra os componentes, monta e tes-ta as placas montadas, que saem da fbrica com um ano de garantia.

    Para o desenvolvimen-to das placas eletrnicas, a empresa utiliza o ECAD Al-tium, que alm de ser uma ferramenta bastante eficien-te, compatvel com sof-twares de CAD 3D mecni-cos, como o SolidWorks, da Dassault Systmes, o que o torna bastante conveniente, simplificando a realizao de simulaes virtuais para verificar se as placas (ou a placa) eletrnicas so ade-quadas ao projeto mecnico

    www.btu.com

    Ipesi-HalfPg-02.pdf 1 8/5/14 8:41 PM

    no s do ponto vista do es-pao disponvel, como tam-bm da dissipao trmica, que por vezes pode exigir a substituio componen-tes ou alteraes no projeto mecnico para melhorar a dissipao.

    A empresa tambm est apta a fazer o desenvol-vimento de projetos utili-zando microcontroladores, que costumam exigir fer-ramentas apropriadas. Na maior parte dos projetos, a Embtech trabalha com mi-crocontroladores ARM, de 32 bits.

    Nos projetos que desen-volve, a Embtech costuma dar muita ateno conecti-vidade, sem perder de vista os outros aspectos. Assim, pode desenvolver projetos com conectividade utilizan-do as mais atuais tendn-cias, como wi-fi, zigbee, 3G, 4G, Buetooth, com interface grficas diferenciadas, IHM exclusivas etc. Os novos projetos da empresa j saem preparados para a Internet da Coisas (IoT), inclusive j contam com recursos para fazer a conexo entre si.

    Histria - A Embtech est instalada em Poos de Cal-das, no sul de Minas Gerais. Criada em 1995, a empresa passou a dedicar-se ao de-senvolvimento e montagem de placas de circuito im-presso em 2005. A empre-sa foca o desenvolvimento e projeto de produtos que envolvam principalmente lotes pequenos e mdios.

    Normalmente, a empresa

    desenvolve projetos no pra-zo de trs meses, mas pode haver variaes conforme a complexidade. Recente-mente, a empresa desenvol-veu um projeto em 45 dias, porque se tratava de um

    caso emergencial, confor-me Vanessa.

    Para prottipos, a empre-sa utiliza placas de circuito impresso de fabricantes na-cionais, como a Micropress. Para volumes pequenos

    tambm normalmente se utiliza placas de produo local. Para volumes maio-res de produo e placas com maior agregado tecno-lgico, a opo tem sido o uso de placas importadas.

    Embtech entrega placas montadas e testadas ao cliente

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  • INSTRUMENTAO E CONTROLE

    IPESI - Eletrnica & Informtica - JANEIRO / FEVEREIRO - 201524

    A Siemens lana a Sitop PSU8600 e apresenta ao mercado seu sistema de for-necimento de energia de ul-tima gerao. A novidade a primeira fonte de energia capaz de ser completamen-te integrada em aplicaes de automao em rede e ao Portal de Automao Total-mente Integrada (TIA Por-tal), o que permite reduzir o esforo de engenharia e operao.

    As interfaces Ethernet/Profinet permitem aos usu-rios definir, individualmen-te, a tenso e a corrente para at 16 sadas, por exemplo. Dependendo da necessida-de de mdulos adicionais como por exemplo o mdu-lo de buffer para falhas cur-

    tas de energia, podem ser adicionados sem esforo de fiao. Funes integradas suportam o monitoramento de condies e aquisio de dados, aumentando a dispo-nibilidade e a eficincia de energia.

    Por esta razo, a Sitop PSU8600 indicada para indstrias que tm altas exigncias em termos de confiabilidade e integrao como automotiva, alimen-tos e bebidas e indstrias farmacuticas, bem como na construo de plantas e mquinas customizadas.

    Entre as vantagens est a dimenso. Com uma lar-gura estreita de apenas 125 mm, a unidade de base tri-fsica com 40 ampres e

    A AES Eletropaulo anun-ciou que fechou contratos com as empresas WEG, Siemens e Itron para a fabricao de 62 mil medidores eletrnicos inte-ligentes, que sero instalados em residncias da cidade de Barueri, regio metropolitana de So Paulo, a partir de 2015. A concessionria tambm fez acordo com a Cisco para via-bilizar soluo de comunica-o de rede do projeto.

    Essas parcerias resultam em R$ 29 milhes em contratos. No total, a distribuidora est destinando cerca de R$75 mi-lhes do seu programa de Pes-quisa e Desenvolvimento da Aneel, financiado pela Finep para o projeto de rede inteli-gente, que atender 250 mil pessoas, incluindo comunida-des de baixa renda, residn-cias, comrcios e indstrias.

    Nosso projeto contribui-r com um novo paradigma no setor de energia do Pas.

    Tambm ir movimentar ou-tros mercados, como os de TI e telecom, j que preci-so escala com fabricao de produtos para uma rede inte-ligente to abrangente, diz Sidney Simonaggio, vice-presidente de Operaes da AES Eletropaulo

    Os medidores eletrnicos funcionaro integrados com a soluo de comunicao redundante para o projeto de-senvolvida pela Cisco. A so-luo sintoniza as tecnologias de radiofrequncia - que trans-mite as informaes por meio de rede sem fio (RF MESH 6LowPAN) - e PLC (Power Line Communication) - siste-ma que utiliza o prprio cabo eltrico para transmisso de dados. Em conjunto com as solues de automao avan-ada da rede que tambm es-to sendo implantadas, a AES Eletropaulo conseguir iden-tificar remotamente eventuais

    ocorrncias no fornecimento de energia, isolar o defeito e, dependendo do motivo da fa-lha, at restabelecer o sistema remotamente. Equipes sero enviadas em casos em que h necessidade de interveno humana na rede, como queda de rvores e troca de equipa-mentos. Ainda assim, tambm ser possvel reduzir o nme-ro de clientes impactados.

    Essas tecnologias contri-buem ainda para reduzir o nvel de perdas de energia no sistema, realizar leitura, cor-te e religa distncia, entre outros servios. O projeto da AES Eletropaulo ser con-cludo em 2017. A conces-sionria definiu Barueri para instalar a rede inteligente porque representa uma me-trpole em franca expanso. O consumo anual de energia da cidade passou de 1.092 GWh em 2008 para 1.234 GWh em 2013.

    Siemens lana fonte deenergia Sitop PSU8600

    AES Eletropauloinstalar medidores

    eletrnicos inteligentes

    quatro sadas, monitoradas individualmente, apresenta um design particularmente feito para economia de es-pao. Alm disso, o limiar de corrente de sada pode ser definido de 0,5 a 10 am-pres e a tenso de sada de 12 a 28 volts. Por meio de um conector para o sistema de dados, os usurios po-dem ainda expandir o for-necimento de energia sem qualquer esforo adicional de fiao por at trs mdu-los para sadas adicionais e dois mdulos de reserva do sistema modular Sitop PSU8600. Isso permite que falhas curtas de alimentao acima de 600 ms possam ser ultrapassadas, evitando danos adicionais.

    A Elipse Software apre-senta o mdulo Self-Healing de sua soluo Elipse Power ADMS (Advanced Distribu-tion Management System). A tecnologia visa manter o maior nmero possvel de cargas energizadas, sem violar nenhum limite ope-racional dos equipamentos ou sistema, aps a ocorrn-cia de um defeito em algum ponto da rede.

    Ao detectar alguma vio-lao, o software calcula quais os religadores devem ser operados e envia os co-mandos de abertura e fecha-mento destes equipamentos. Dessa forma, a soluo capaz de tomar decises de forma rpida e autnoma, reduzindo significativamen-

    te o tempo e o nmero de consumidores desenergiza-dos ao isolar o problema e restabelecer a energia el-trica atravs de caminhos alternativos na rede.

    Pela recomposio mais rpida dos trechos sadios, alcana-se a diminuio dos indicadores de durao indi-vidual, mdia e mxima das interrupes no fornecimen-to de energia (DIC, DEC e DMIC). Tendo-se em vista que paradas inferiores a 3 minutos no resultam em penalidades por parte da Aneel, a soluo Self-Hea-ling contribui tambm para diminuir os indicadores in-dividuais e mdios de frequ-ncia das interrupes (FIC e FEC)

    Elipse Self-Healingreduz falhas na rede

    A Banner Engineering lana um controlador de segurana programvel e expansvel com dimenses reduzidas e lgica booleana para alta eficincia e flexi-bilidade. O novo controla-dor XS26-2 monitora vrios dispositivos de entrada, in-cluindo botes de emergn-cia, cordas de emergncia, dispositivos acionadores, paradas de segurana, por-tas intertravadas e portes, sensores pticos, controles de bi-manual e tapetes de segurana.

    Com a ampla variedade de opes e configuraes, os usurios podem comprar apenas os recursos necess-rios, com a possibilidade de acrescentar outros no futu-ro. O controlador bsico j oferece 26 entradas e duas sadas de duplo canal de se-gurana, permitindo que os usurios conectem dispositi-

    vos de segurana a um nico controlador em vez de ml-tiplos mdulos rels. Oito das 26 entradas podem ser configuradas como sadas, aumentando a eficincia de utilizao dos terminais.

    O controlador bsico aceita at 8 mdulos opcio-nais de expanso para mo-nitorar at 128 dispositivos de E/S, adequando o siste-ma para mquinas e linhas de montagem de mdio e grande portes, tanto manu-ais como automatizadas. O software fornecido gratui-tamente com o controlador oferece um ambiente de programao grfica e in-tuitiva para facilitar a im-plementao.

    Entre os recursos que fa-cilitam a utilizao figuram um display com feedback em tempo real, e a configu-rao intuitiva de diagrama funcional.

    Banner lana novo controlador de

    segurana

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  • TECNOLOGIA DA INFORMAO

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    INTERNACIONALIZAO

    Nova fbrica na fricaA Positivo, por meio de sua joint venture com

    o grupo argentino BGH, anuncia produode computadores em Kigali, Ruanda

    A Positivo Informtica, por meio de sua joint venture com o grupo argentino BGH, anuncia a expanso de suas operaes para a frica, cujo incio foi marcado pela assinatura de contrato com o governo de Ruanda para produo e venda de computadores sob a marca Positivo BGH no mercado local. Inicialmen-te, o acordo prev a contra-tao de um volume mnimo de 750 mil equipamentos, com cronograma de entrega

    distribudo ao longo de cin-co anos. Pelo menos 50 mil laptops educacionais devem ser faturados at dezembro deste ano, com incio das entregas previsto para o pri-meiro semestre de 2015.

    A proposta da Positivo Informtica e da BGH le-var Ruanda o conceito do uso de tecnologia em sala de aula para alunos de En-sino Fundamental e Ensino Mdio, em parceria com o Ministrio da Educao. Os computadores e tablets que

    compem o acordo viro com contedo educacional pr-embarcado.

    Estamos confiantes na execuo e no sucesso des-se projeto em Ruanda pelo know-how que acumula-mos ao desenvolver projetos educacionais no Brasil, na Argentina e no Uruguai, diz Norberto Maraschin Fi-lho, vice-presidente de Mo-bilidade e Negcios Interna-cionais.

    Segundo o executivo, a estreia no continente africa-

    no tambm est alinhada ao objetivo da Positivo Infor-mtica de ampliar a diversi-ficao de seus negcios por meio da internacionalizao de sua operao. Continuam no foco o desenvolvimento de novos clientes, projetos e mercados de atuao, acom-panhando o amadurecimento do negcio. Temos um his-trico slido e bem-sucedido da joint venture com a BGH no Uruguai e na Argentina, mercados nos quais a marca Positivo BGH tm mantido uma posio proeminente nos grandes projetos edu-cacionais e no mercado de varejo. Vamos trabalhar para repetir esse modelo de sucesso na frica tambm, completa Maraschin Filho.

    Os equipamentos sero produzidos em uma fbrica prpria, com rea total de 7.500m em Kigali, capi-tal de Ruanda, inicialmente com capacidade produtiva nominal mensal de 60 mil PCs e tablets.

    Internacionalizao - O processo de internacionaliza-o da Positivo Informtica comeou em 2010, por meio de uma joint venture com a BGH, importante player do segmento de consumo da Ar-gentina. Na poca, foram ad-quiridos 50% do capital so-cial da Informtica Fueguina S.A. (IFSA). Desde ento, so fabricados e comercia-lizados desktops, notebooks e tablets para os mercados argentino e uruguaio sob a marca Positivo BGH.

    Sistema Android - A Posi-tivo Informtica lanou seu

    primeiro notebook com sis-tema operacional Android, o Positivo SX1000, com tela sensvel ao toque e te-clado em portugus. O pro-duto chegou ao varejo ainda em dezembro passado, pelo preo sugerido de R$ 799. O dispositivo compacto, com foco em custo-benefcio, vem com sistema operacio-nal Android 4.4 - KitKat, que, alm de permitir siner-gia com tablets e smartpho-nes Android, dispe de mais de 1 milho de aplicativos do mundo Android tambm no notebook.

    Os aplicativos mais usa-dos esto pr-embarcados, com os quais possvel criar e editar textos, pla-nilhas e apresentaes, acessar navegador, email e redes sociais, ver vdeos e ouvir msicas e jogar, en-tre outras aes. O Positivo SX1000 apresenta tambm o Android customizado, re-sultado de pesquisas de usa-bilidade para garantir a me-lhor experincia ao usurio.

    A tela HD sensvel ao to-que de 10,1 polegadas e o teclado personalizado com atalhos exclusivos para An-droid tambm so destaques do Positivo SX1000. O mo-delo tem acabamento interno em preto e externo em prata e pesa menos de 1Kg, o que refora a mobilidade e ergo-nomia proporcionadas pelo equipamento. Vem com pro-cessador Dual-Core, 16GB de HD, 2GB de RAM, co-nectividade Wi-Fi, webcam, portas USB, HDMI e micro SD e acelermetro.

    A Repblica de Ruanda um pas sem costa martima localiza-do na regio dos Grandes Lagos da frica centro-oriental, fazendo fronteira com Uganda, Burundi, Tanznia e Repblica Democr-tica do Congo, pais com o qual mantm relaes tensas. Em junho passado, soldados da Repblica Democrtica do Congo (RDC) e de Ruanda entraram em confronto com armas automticas, conforme agncias de notcias. Pas de clima temperado fresco devido altitu-de, conta abundante vida selva-gem, incluindo raros gorilas-das-montanhas, que atraem turistas de todo o mundo.

    Porm, Ruanda chamou ateno internacional por um triste captu-lo de sua histria - o genocdio l ocorrido em 1994, em que cerca de 800 mil pessoas foram mortas. Desde ento, o pas vive uma recu-

    perao social e, hoje em dia, apre-senta um modelo de desenvolvi-mento que considerado exemplar para pases em desenvolvimento. Em 2009, uma reportagem da rede de notcias CNN classificou Ruan-da como tendo a histria de maior sucesso do continente, tendo al-canado estabilidade, crescimento da economia (a renda mdia tripli-cou nos ltimos dez anos) e inte-grao internacional.

    A capital, Kigali, a primeira cidade africana receber o prmio Habitat Scroll of Honor Award, em reconhecimento de sua lim-peza, segurana e conservao do modelo urbano.

    O governo ruands proporciona educao gratuita na rede pblica escolar durante nove anos: seis sries de ensino bsico, seguidos de outras trs de um programa co-mum secundrio.

    Ruanda

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  • CAR SHARING

    Em testePorto Digital lana primeiro sistema de compartilhamento

    de carros eltricos do Brasil

    OPorto Digital, par-que tecnolgico da capital pernambu-cana, inaugurou o primei-ro car sharing de veculos eltricos do pas. Em fun-cionamento desde dezem-bro passado, o sistema de emprstimos semelhante ao implantado para as bi-cicletas, popular em vrias capitais do Brasil.

    No Recife, como j acon-tece em cidades americanas e europeias, sero usados carros eltricos. A tecnolo-gia utilizada ser fornecida pela empresa pernambuca-na Serttel, embarcada no Porto Digital e contratada pelo parque tecnolgico para o desenvolvimento da soluo.

    Nosso sistema de com-partilhamento de carros eltricos indito no Bra-sil e insere o Recife no cenrio das grandes cida-des mundiais. O propsito testar um servio inova-dor e ecologicamente sus-tentvel, que venha a con-tribuir para a mobilidade urbana, e, consequente-mente, proporcionar me-lhor qualidade de vida, de forma a deix-lo apto a ser replicvel para o res-tante da cidade, destaca Francisco Saboya, presi-dente do Porto Digital.

    Na primeira fase do pro-jeto, em carter de teste, 20 pessoas previamente

    selecionadas podero uti-lizar os veculos sustent-veis, que ficaro, a princ-pio, em trs estaes. Os pontos sero monitorados distncia e cada veculo contar com um chip que vai se comunicar com o sistema de controle, infor-mando quando o carro for retirado.

    Em maro de 2015, o sistema ganhar outras trs novas estaes de compar-tilhamento. um protti-

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    MOBILIDADE

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    Carros eltricos produzidos pela empresa chinesa Zhidou

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  • MOBILIDADE

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    po, por isso fica com trs carros. Esperamos que, com a consolidao da ideia, o poder pblico veja seu valor e resolva expan-di-la, pontua Francisco Saboya, destacando que a funo do polo testar tec-nologias que contribuam com os desafios urbanos atuais: mobilidade, susten-tabilidade e segurana.

    A ideia que o projeto tambm incentive a caro-na por meio de um sistema que facilite o compartilha-mento de rotas. A empresa de carros eltricos escolhi-da foi a chinesa Zhidou, com os modelos ZD e ZDI, que tm capacidade para dois passageiros, so 100% eltricos e possuem autonomia para rodar at 100 km.

    Funcionamento - Para utilizar o sistema de com-partilhamento de carros eltricos, o usurio preci-sa ter idade superior a 18 anos e possuir carteira de

    habilitao vlida e car-to de crdito. necess-rio baixar o aplicativo do Porto Leve e realizar um cadastro prvio. O sistema vai exigir cadastramento e confirmao de dados pes-soais e possibilitar a reno-vao automtica por meio de autorizao na modali-dade carto de crdito.

    O nico plano de utiliza-o ser o mensal, no valor de R$ 30, alm de um