110
PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS ISSN 2236-9538 BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016 LEITURA ONLINE GRATUITA EM http://www.espacocientificolivre.com ESPAÇO CIENTÍFICO revista LIVRE ESPAÇO CIENTÍFICO LIVRE projetos editoriais

Revista Espaço Científico Livre v.6 n.1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE ALUNOS DE NÍVEL TÉCNICO, SUPERIOR E PROFISSIONAIS DAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAÇÃO DE EVENTOS ACADÊMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS.

Citation preview

  • PUBLICAO DE ARTIGOS CIENTFICOS DE ALUNOS DE NVEL TCNICO, SUPERIOR

    E PROFISSIONAIS DAS REAS DAS CINCIAS BIOLGICAS E SADE, CINCIAS

    HUMANAS E SOCIAIS, CINCIAS EXATAS E DA TERRA E DIVULGAO DE EVENTOS

    ACADMICOS,MESTRADOS E DOUTORADOS

    ISSN 2236-9538 BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

    LEITURA ONLINE GRATUITA EM

    http://www.espacocientificolivre.com

    ESPAO CIENTFICOre

    vis

    ta

    LIV

    RE

    ESPAO CIENTFICO LIVREprojetos editoriais

  • CURSOS ONLINE

    Uma introduo a epidemiologia, com definies e

    exemplos com artigos atuais. Saiba interpretar as medidas

    de associao de artigos cientficos, como risco relativo,

    intervalo de confiana e odds ratio. E muito mais. Ideal

    para estudantes ou profissionais que queiram conhecer e

    se aprofundar sobre o assunto.

    Uma introduo ao tema interaes medicamentosas, com

    definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou

    profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre

    o assunto.

    Uma introduo ao tema interaes medicamento-alimento,

    com definies e exemplos atuais. Ideal para estudantes ou

    profissionais que queiram conhecer e se aprofundar sobre o

    assunto. Quanto mais informaes buscarmos sobre as

    interaes medicamento-alimento, melhor ser nosso

    trabalho como profissionais de sade.

    Este curso tem como objetivo fornecer conhecimentos

    tcnicos e cientficos em relao a possveis dvidas sobre

    medicamentos referncia, similar e genrico. Para um

    atendimento de qualidade na dispensao de medicamentos.

    Alm da teoria, este curso apresenta exemplos prticos. Ideal

    para estudantes e profissionais.

    Verano Costa Dutra - Farmacutico e Mestre em Sade Coletiva pela

    Universidade Federal Fluminense, possui tambm habilitao em homeopatia Editor da Revista Espao Cientfico Livre

    SOBRE O AUTOR DOS CURSOS:

    COM CERTIFICADO Alm da atualizao e/ou introduo ao tema,

    esses cursos livres podem ser utilizados como

    complementao de carga horria para

    atividades extracurriculares exigidas pelas

    faculdades.

  • SUMRIO

    EDITORIAL ................................................................................................................... 08

    ARTIGOS CIENTFICOS

    Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da

    alfazema

    De Joo Vitor Pinheiro Bonete & Claudia Moreira Garcia ....................................... 35

    Ventilao mecnica no invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar

    macio: relato de caso

    Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora & Mnica Rodrigues da Cruz ...................... 48

    Algoritmos e lgica de programao: desafios e perspectivas sobre a tica

    docente

    Rhyan Ximenes de Brito, Fbio Jos Gomes de Sousa & Janaide Nogueira de

    Sousa Ximenes ............................................................................................................ 56

    MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS BIOLGICAS E SADE ..................... 87

    MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ........................ 89

    MESTRADOS & DOUTORADOS: CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS ....................... 90

    EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS BIOLGICAS E SADE ................................ 95

    EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ................................... 98

    EVENTOS ACADMICOS: CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS ................................ 101

    NORMAS PARA PUBLICAO ................................................................................. 106

    BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • Saudaes leitores,

    Nesse ano de 2016 o pas encontra-se em

    uma epidemia de doenas que esto

    comprometendo seriamente a sade de

    nossa populao e de novas geraes. Por

    isso, importante que todos fiquem atentos

    para o combate do mosquito Aedes aegypti

    e informao que na verdade a principal

    arma contra qualquer doena.

    Nesta edio estamos publicando 03 artigos

    de diferentes assuntos. Semelhante a

    edio passada estamos com um espao

    reservado para mestrados e doutorados ,

    facilitando desta forma a busca por esse

    contedo. E temos tambm a divulgao de

    eventos acadmicos a serem realizados ao

    longo de 2016. Caso saibam de outros

    processos seletivos de mestrados e

    doutorados, bem como de eventos

    acadmicos fiquem a vontade para nos

    enviar as informaes .

    Estamos tambm realizando uma chamada

    para publicao de captulos de livros

    digitais de diversos temas, saiba mais nos

    enviando um e-mail.

    E no esquea de enviar tambm seu artigo

    para o nosso peridico.

    Cordialmente,

    Verano Costa Dutra

    Editor da Revista Espao Cientfico Livre

    Os textos assinados no apresentam

    necessariamente, a posio oficial da Revista

    Espao Cientfico Livre, e so de total

    responsabilidade de seus autores. As figuras

    utilizadas nos artigos so de inteira

    responsabilidade dos respectivos autores.

    EDITORIAL A Revista Espao Cientfico Livre uma publicao independente, a sua participao e apoio so fundamentais para a continuao

    deste projeto. Saiba mais em

    [email protected]

    EQUIPE REVISTA ESPAO CIENTFICO LIVRE

    Verano Costa Dutra

    Editor e revisor Farmacutico, com habilitao em Homeopatia e Mestre em Sade Coletiva pela

    UFF

    Monique D. Rangel Dutra

    Editora da Espao Cientfico Livre Projetos

    Editoriais - Graduada em Administrao na

    UNIGRANRIO; Graduanda em Enfermagem pela

    Faculdade Pitgoras

    Vernica C.D. Silva

    Reviso - Pedagoga, Ps-graduada em Gesto

    do Trabalho Pedaggico: Orientao, Superviso

    e Coordenao pela UNIGRANRIO

    AUTORES COLABORADORES DESTA EDIO

    Claudia Moreira Garcia

    Mestra em Geografia

    Fbio Jos Gomes de Sousa

    Bacharel em Cincias da Computao

    Janaide Nogueira de Sousa Ximenes

    Mestranda em Cincias da Computao

    Joo Vitor Pinheiro Bonete

    Tcnico em Meio Ambiente

    Mnica Rodrigues da Cruz

    Especialista em Fisioterapia em Terapia

    Intensiva; Mestre em Doenas Infecciosas

    Rhyan Ximenes de Brito

    Bacharel em Cincias da Computao

    Thiago Nascimento Rodrigues

    Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva

    Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora

    Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva

    BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

  • Alison Bruno Borges de Sousa

    Graduao em Tecnologia de Alimentos;

    Especialista em Administrao de Sistemas de

    Qualidade; Mestre em Tecnologia

    Agroalimentar; Doutorando em Engenharia de

    Processos.

    Aramis Cortes De Araujo Junior

    Graduao em Geografia; Especialista em

    Polticas Territoriais; Mestrado em Geografia;

    Doutorando em Geografia.

    Bruno Toribio de Lima Xavier

    Graduado em Engenharia Agronmica e

    Cincias Agrcolas; Especialista em Gesto e

    Docncia em EaD; Mestre em Agronomia;

    Doutor em Agronomia.

    Claudete de Sousa Nogueira

    Graduao em Histria; Especializao em

    Planejamento, Implementao e Gesto

    Educao a Distncia; Mestrado em Histria;

    Doutorado em Educao; Professor Assistente

    Doutor da Universidade Estadual Paulista Jlio

    de Mesquita Filho (UNESP).

    Cludia Vieira Prudncio

    Graduao em Nutrio e Licenciada e,

    Cincias Biolgicas; Mestrado e Doutorado em

    Microbiologia Agrcola com nfase em

    Microbiologia de Alimentos.

    Cynthia Rbia Braga Gontijo

    Graduao em Pedagogia; Especialista em

    Gesto Social; Mestrado em Educao

    Tecnolgica; Doutorado em Educao: nfase

    em Polticas Pblicas e Aes Coletivas.

    Professora na Faculdade de Polticas Pblicas

    -Tancredo Neves da Universidade do Estado de

    Minas Gerais-FaPP/CBH/UEMG.

    Elza Bernardes Ferreira

    Graduao em Odontologia; Especialista em

    Radiologia Odontolgica, em Gesto de

    Sistemas e Sade, em Educao a Distncia e

    Gesto do Trabalho e Educao na Sade;

    Mestrado em Cincias da Sade; Doutoranda

    em Cincias Mdicas.

    CONSELHO EDITORIAL

    BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

    Fernanda Costa de Matos

    Graduao em Administrao de Empresas;

    Mestrado em Turismo e Meio Ambiente;

    Doutorado em Administrao.

    Flavio Santos Lopes

    Graduao em Agronomia; Mestrado em

    Produo Vegetal; Doutorado em Gentica e

    Melhoramento.

    Francielle Bonet Ferraz

    Graduao em Biologia; Mestre em Biocincias

    e Biotecnologia; Doutoranda em Biocincias e

    Biotecnologia.

    Gustavo Biscaia de Lacerda

    Graduado em Cincias Sociais; Mestre em

    Sociologia; Doutorado em Sociologia.

    Joo Baptista Cardia Neto

    Graduado em Cincia da Computao; Mestre

    em Cincia da Computao.

    Joseane Almeida Santos Nobre

    Graduao em Nutrio e Sade; Mestrado em

    Cincia da Nutrio; Doutoranda em Sade da

    Criana e do Adolescente; Professora da

    Faculdade de Americana (FAM).

    Joslia Carvalho de Arajo

    Graduao em Geografia - Licenciatura;

    Graduao em Geografia - Bacharelado;

    Mestrado em Geografia; Doutorado em

    andamento em Geografia; Professora

    Assistente II da Universidade do Estado do Rio

    Grande do Norte (UERN).

    Juliana Teixeira Fiquer

    Graduao em Psicologia; Mestrado e

    Doutorado em Psicologia; Ps-doutorado pelo

    IPQ-HC-FMUSP.

    Kariane Gomes Cezario

    Graduao em Enfermagem; Mestrado em

    Enfermagem; Doutoranda em Enfermagem;

    Professora assistente I do Centro Universitrio

    Estcio do Cear.

  • Leonardo Biscaia de Lacerda

    Graduao em Medicina; Mestrado em Sade

    Pblica; Especializao em Gastroenterologia

    e Hepatologia; Doutorando em Sociologia.

    Liliane Pereira de Souza

    Graduao em Administrao; MBA em Gesto

    de Recursos Humanos; Especializao em

    Gesto de Polticas Pblicas em Gnero e

    Raa; Mestrado em Educao; Doutoranda em

    Educao.

    Luciana Carreiras Norte

    Graduao em Engenharia Qumica; Mestrado

    em Tecnologia de Imunobiolgicos; MBA em

    Processos Industriais; Doutoranda em

    Biotecnologia.

    Luiz Eloi Vieira Junior

    Graduao em Engenharia de Fundio;

    Mestrado e Doutorado em Engenharia de

    Materiais; Bolsista de Ps-doutorado da

    Universidade Federal de Santa Catarina.

    Mrcio Antonio Fernandes Duarte

    Graduao em Licenciatura Em Cincias;

    Graduao em Comunicao Social

    Publicidade e Propaganda; Mestre em Design,

    pela FAAC-Unesp; Professor da Faculdade de

    Ensino Superior do Interior Paulista (FAIP).

    Maria Jose Menezes Brito

    Graduao em Enfermagem; Mestrado em

    Enfermagem; Doutorado em Administrao;

    Ps-Doutorado na Universidade Federal de

    Santa Catarina; Professora Associada II da

    Universidade Federal de Minas Gerais-

    Departamento de Enfermagem Aplicada.

    CONSELHO EDITORIAL

    BRASIL, V. 06, N. 01, FEV.-MAR., 2016

    ISSN 2236-9538/ CNPJ 16.802.945/0001-67

    Maurcio Ferrapontoff Lemos

    Graduao em Engenharia de Materiais;

    Mestrado em Engenharia de Minas, Metalrgica

    e de Materiais; Doutorado em andamento em

    Engenharia Metalrgica e de Materiais;

    Pesquisador - Assistente de Pesquisa III do

    Instituto de Pesquisas da Marinha.

    Robson Jos de Oliveira

    Graduao em Engenharia Florestal; Mestrado

    e Doutorado em Cincias Florestal.

    Santiago Andrade Vasconcelos

    Graduao em Licenciatura Plena em

    Geografia; Mestrado e Doutorado em

    Geografia.

    Verano Costa Dutra

    Farmacutico Industrial; Habilitao em

    Homeopatia; Especializao (em andamento)

    em Design Instrucional; Mestrado em Sade

    Coletiva; Professor do curso de Farmcia da

    Faculdade Pitgoras.

    Os membros do Conselho Editorial colaboram voluntariamente, sem vnculo empregatcio e sem

    nenhum nus para a Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais.

    Os contedos desta edio pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mdia,

    eletrnica ou impressa, desde que a Revista Espao Cientfico Livre seja citada como fonte.

    A Revista Espao Cientfico Livre esclarece que os anncios aqui apresentados so de total

    responsabilidade de seus anunciantes. Imagem da capa: Johansson, Christer (2009) - Wikimedia.com:

    https://commons.wikimedia.org/wiki/Lavandula#/media/File:Lavandula_angustifolia090718.jpg. As figuras

    utilizadas nesta edio so provenientes dos sites Free Images (http://http://www.freeimages.com) e do site

    Wikimedia.com

    c s b'

  • (22) 99996-1962

  • A Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais torna pblica a chamada de captulos at 20 de abril de 2016 para a publicao de livros digitais com ISBN nos temas abaixo: - A caracterizao da biodiversidade amaznica: caracterizao e desafios; - A Educao Ambiental e os conflitos urbanos; - Assistncia farmacutica; - Cincia Poltica, Sociais e Humanas; - Design; - Design de modas; - Direitos e minorias; - Direitos Humanos de crianas e adolescentes; - Educao; - Educao Especial; - Ensino de geografia;

    - Estudos de Geografia Urbana; - Geografia urbana; - Histria da Educao; - Poltica e instituies; - Polticas e aes afirmativas; - Sistemas Hbridos: Eficincia energtica atravs de fontes de energia renovvel; - Tradies de matriz africana; - Violncia escolar. Caractersticas que devem ter o captulo: indito; mximo 03 autores; 05 a 10 pginas; fonte Arial 12 (exceto notas de rodap e citaes com mais de 3 linhas); justificado; pgina A4; referncias devem seguir o sistema autor/data; as referncias devem seguir a NBR 6022/ 2002 da ABNT; os textos devem ser digitados no programa Word (Microsoft) ou Writer (BrOffice); sugere-se que o captulo seja estruturado com: introduo, desenvolvimento, concluso e referncias; os captulos sero reunidos conforme os assuntos abordados e a rea temtica. Custo de publicao: R$ 80,00/captulo aprovado: aps a publicao cada autor receber por e-mail uma declarao emitida pela Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais de publicao. Os captulos sero avaliados pelo Conselho Editorial da Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais. A publicao de captulo em livro digital organizado pela Espao Cientfico Livre Projetos Editoriais est sujeito a um nmero mnimo de 08 captulos por obra ou a critrio da editora. O livro digital aps publicado no ter fins comerciais e estar disponvel gratuitamente em nossos sites e podem ser distribudos livremente. Veja os livros j publicados nos sites http://www.espacocientificolivre.com e http://issuu.com/espacocientificolivre.

    Para mais informaes envie um e-mail para

    [email protected]

    CHAMADA DE CAPTULOS PARA

    LIVROS DIGITAIS

  • A ANTECIPAO DO

    ACESSO ESCOLAR: debates polticos e acadmicos

    http://espacocientificolivre.com/

    Autora:

    Larissa Paiva Rossetti

    O domnio da lngua materna se apresenta

    como um dos capitais exigidos e construdos

    socioculturalmente, uma vez que se expressar

    na lngua oficial no algo natural muito pelo contrrio, diferencia os indivduos. Diante

    desse cenrio, nota-se a existncia de

    discursos polticos e projetos de lei que

    consideram a antecipao do ingresso no

    Ensino Fundamental um meio para

    impulsionar a democratizao e a qualidade

    do ensino. Este estudo realiza um

    levantamento de representantes do mbito

    poltico e acadmico que consideram a

    expanso e a antecipao do acesso escolar

    um meio para melhorar as oportunidades e a

    qualidade do ensino.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Gesto da qualidade, anlise e

    avaliao de impactos

    ambientais na produo de

    leo essencial de eucalipto

    http://espacocientificolivre.com/

    Organizado por

    Robson Jos de Oliveira

    Autores:

    Robson Jos de Oliveira, Elisabete

    Oliveira da Silva,

    Giovani Levi SantAnna & Luciano Cavalcante de Jesus Frana

    Gesto da qualidade, anlise e avaliao de

    impactos ambientais na produo de leo

    essencial de eucalipto: O livro trata da fase de

    implantao, manuteno e explorao do

    plantio de eucalipto objetivando a

    produtividade, revelando aos produtores que a

    produo de leo essencial de eucalipto gera

    um impacto positivo e lucrativo, alm dos

    benefcios para a regio.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Gesto da qualidade, anlise e

    avaliao de impactos

    ambientais na produo de

    ltex de seringueira

    http://espacocientificolivre.com/

    Organizado por

    Robson Jos de Oliveira

    Autores:

    Robson Jos de Oliveira, Elisabete

    Oliveira da Silva, Giovani Levi SantAnna &

    Luciano Cavalcante de Jesus Frana

    O livro trata da fase de implantao,

    manuteno e explorao do plantio de

    seringueira objetivando a produtividade,

    revelando aos produtores que a extrao de

    ltex para borracha gera um impacto positivo e

    lucrativo, alm dos benefcios para a regio.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Gesto da qualidade, anlise e

    avaliao de impactos

    ambientais na produo de

    resina de pinus

    http://espacocientificolivre.com/

    Organizado por

    Robson Jos de Oliveira

    Autores:

    Robson Jos de Oliveira, Elisabete

    Oliveira da Silva,

    Giovani Levi SantAnna & Luciano Cavalcante de Jesus Frana

    Gesto da qualidade, anlise e avaliao de

    impactos ambientais na produo de resina de

    pinus: O livro trata da fase de implantao,

    manuteno e explorao do plantio de pinus

    objetivando a produtividade, revelando aos

    produtores que a extrao de resina de pinus

    gera um impacto positivo e lucrativo, alm dos

    benefcios para a regio.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • PROJETOS EDUCACIONAIS

    aplicados ao ensino tcnico e

    tecnolgico em meio ambiente

    e florestas

    http://espacocientificolivre.com/

    Organizado por

    Francisco Jos Valim Olmo ,

    Aramis Cortes &

    Robson Vieira da Silva

    Este livro multidisciplinar trata das interaes

    espaciais e tercirias sob a tica de implantao de

    um Campus do IFES, da construo de modelo

    didtico para o ensino de biologia, de perfumaria

    artesanal, da prtica de educao ambiental em

    escola estadual de ensino fundamental e mdio, da

    variabilidade de atributos qumicos de um latossolo

    vermelho-amarelo cultivado sob dois tipos de

    cultivos, da biblioteca escolar em projetos de

    incentivo leitura, da anlise de desempenho de

    diferentes mtodos de estimativa da

    evapotranspirao, do poder das massas a partir do

    filme Die Welle e seus desdobramentos dentro do

    espao-tempo vivido dentro da escola.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • QUANTO VALE A SUA F? A TENDNCIA CAPITALISTA DA F EVANGLICA

    FORTALEZENSE NAS LTIMAS DUAS DCADAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de George Sousa Cavalcante

    Este livro oferece uma anlise

    sociolgica, antropolgica,

    teolgica e, sobretudo histrica

    sobre a relao entre crena e

    dinheiro no Ocidente, e que tem

    se exacerbado em um mundo

    capitalista como o nosso, do qual

    faz parte a cidade de Fortaleza.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O ARQUITETO EM FORMAO NA ERA

    DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL OS NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAO

    AMBIENTAL NO ENSINO DA

    ARQUITETURA E URBANISMO

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Ctia dos Santos Conserva

    O desenvolvimento traz ao mundo, alm de

    conforto e comodidade, danos muito srios ao

    meio ambiente pela maneira displicente pela

    qual fazemos usos dos recursos da terra. O

    Brasil, inserido em um mundo em pleno

    desenvolvimento, enfrenta o desafio de educar

    sua populao para formar cidados

    comprometidos com a sustentabilidade em

    seus aspectos social, econmico e ambiental.

    Com a Revoluo Industrial e o crescimento

    das cidades, os paradigmas mudaram, de uma

    viso ecocntrica passamos para a busca de

    uma viso mais complexa, a viso da

    sustentabilidade. Nesse cenrio, esse livro

    apresenta e analisa uma proposta de insero

    da Educao Ambiental em uma comunidade

    acadmica, na Asa Sul, Braslia-DF.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • A QUESTO RACIAL COMO

    EXPRESSO DA QUESTO SOCIAL UM DEBATE NECESSRIO PARA O

    SERVIO SOCIAL

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Renata Maria da Conceio

    Este livro tem como objetivo contribuir com o

    debate acerca da temtica da questo tnico-

    racial no processo de formao em Servio Social.

    Essa temtica se apresenta relevante para um

    exerccio profissional comprometido com a

    questo social e com a garantia dos direitos

    humanos. A pesquisa buscou analisar se a

    questo tnico-racial est inserida no processo de

    formao profissional em Servio Social, com

    nfase para identificar a percepo de estudantes

    do curso de Servio Social da Universidade de

    Braslia UnB sobre a temtica tnico-racial como expresso da questo social. A pesquisa realizada

    justifica-se pelo fato da questo racial ser uma

    demanda presente no cotidiano do fazer

    profissional do assistente social.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • ESTUDO DA USINABILIDADE DO

    POLIETILENO DE ULTRA ALTO PESO

    MOLECULAR PELA ANLISE DA

    FORA DE CORTE

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Luiz Otvio Corra &

    Marcos Tadeu Tibrcio Gonalves

    Este livro teve o objetivo realizar um estudo do

    desempenho do corte do material Polietileno de

    Ultra Alto Peso Molecular (UHMWPE), em

    operao de torneamento, atravs da medio da

    fora principal de corte, analisando-se a influncia

    dos seguintes parmetros: avano, velocidade de

    corte, profundidade de corte e geometria da

    ferramenta. A medio da fora de corte foi feita

    por um dinammetro conectado ao sistema de

    aquisio de dados, durante a usinagem realizada

    em um torno mecnico horizontal. A partir dos

    resultados obtidos, foi possvel indicar as

    condies de corte mais adequadas em relao

    aos valores da fora de corte medidas, para as

    condies de qualidade superficial aceitveis em

    operaes de desbaste.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Produo da protena

    recombinante Fator IX da

    coagulao sangunea humana

    em clulas de mamfero

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Andrielle Castilho-Fernandes,

    Lucinei Roberto de Oliveira,

    Marta Regina Hespanhol,

    Aparecida Maria Fontes &

    Dimas Tadeu Covas Esse livro mostra a potencialidade do sistema

    retroviral para a expresso do FIX humano em

    linhagens celulares de mamfero e a existncia

    de peculiaridades em cada linhagem as quais

    podem proporcionar diferentes nveis de

    expresso e produo do FIX biologicamente

    ativo. Alm de estabelecer toda a tecnologia

    para gerao de linhagens celulares

    transgnicas produtoras de rFIX e futuros

    estudos em modelos animais podero ser

    conduzidos para a elucidao minuciosa da

    molcula recombinante rFIX gerada.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • FLUXO DE CO2 DE VEGETAO

    INUNDADA POR REPRESAMENTO QUANTIFICAO PR

    ALAGAMENTO

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Andr Lus Diniz dos Santos,

    Mauricio Felga Gobbi,

    Dornelles Vissotto Junior &

    Nelson Luis da Costa Dias

    Alguns estudos recentes indicam que lagos de usinas

    Hidreltricas podem emitir quantidades significativas de gases

    de efeito estufa, pela liberao de dixido de carbono oriundo

    da decomposio aerbica de biomassa de floresta morta nos

    reservatrios que se projeta para fora da gua, e pela

    liberao de metano oriundo da decomposio anaerbica de

    matria no-lignificada. No entanto, para quantificar a

    quantidade de gases de efeito estufa liberada para a

    atmosfera devido ao alagamento por barragens, necessrio

    quantificar tambm o fluxo de gs carbnico da vegetao

    que ali estava anteriormente ao represamento. Este trabalho

    procura descrever um mtodo para calcular o fluxo de gs

    carbnico da vegetao antes de ser alagada, utilizando o

    SVAT de interao superfcie vegetao-atmosfera conhecido

    como ISBA baseado em Noilhan e Planton (1989); Noilhan e

    Mahfouf (1996).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • CARACTERSTICAS SCIO-

    DEMOGRFICAS DO PROJETO DE

    ASSENTAMENTO RECANTO DA

    ESPERANA EM MOSSOR/RN

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Maxione do Nascimento Frana Segundo

    & Maria Jos Costa Fernandes

    Este livro analisa os aspectos scio-

    demogrficos do Projeto de Assentamento

    Recanto da Esperana, situado no municpio

    de Mossor, no Estado do Rio Grande do

    Norte (RN).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • AGRICULTURA FAMILIAR E

    AGROECOLOGIA: UMA ANLISE DA ASSOCIAO DOS

    PRODUTORES E PRODUTORAS DA FEIRA

    AGROECOLGICA DE MOSSOR

    (APROFAM) - RN

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Eriberto Pinto Moraes &

    Maria Jos Costa Fernandes

    Este livro faz uma anlise da agricultura

    familiar e da agroecologia praticada pela

    Associao dos Produtores e Produtoras da

    Feira Agroecolgica de Mossor (APROFAM)

    no Municpio de Mossor (RN).

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • Metodologia do ensino da

    matemtica frente ao paradigma

    das novas tecnologias

    de informao e comunicao:

    A Internet como recurso no ensino

    da matemtica

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Paulo Marcelo Silva

    Rodrigues

    Este livro analisa alguns exemplos de

    recursos encontrados na Internet,

    ligados a rea da Matemtica.

    Especialmente, os aspectos

    pedaggicos dos mesmos, com o intuito

    de contribuir para o aperfeioamento das

    relaes entre professor e aluno.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • CONSTRUES GEOGRFICAS: teorizaes, vivncias e prticas

    http://www.espacocientificolivre.com/

    Organizadores:

    Joslia Carvalho de Arajo

    Maria Jos Costa Fernandes

    Otoniel Fernandes da Silva Jnior

    Este livro pretende ser uma fonte na qual os

    profissionais da geografia podem encontrar

    diversas possibilidades de no apenas

    refletirem sobre, mas de serem efetivos

    sujeitos de novas prticas e novas vivncias,

    frente s novas configuraes territoriais que

    se apresentam no mundo atual, marcada por

    processos modernos e ps-modernos.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O RINGUE ESCOLAR: O AUMENTO DA BRIGA ENTRE

    MENINAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Mara Darido da Cunha

    Esta obra contextualiza historicamente as

    relaes de gnero ao longo da histria;

    identificando em qual gnero h a maior

    ocorrncia de brigas; assim como, elencar os

    motivos identificados pelos alunos para a

    ocorrncia de violncia no ambiente escolar.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • O HOMEM, A MORADIA E AS GUAS: A CONDIO DO

    MORAR NAS GUAS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Moacir Vieira da Silva

    & Joslia Carvalho de Arajo

    Este livro um estudo que objetiva analisar

    as imposies socioeconmicas inerentes

    condio do morar numa rea susceptvel a alagamentos, no bairro Costa e Silva,

    Mossor/Rio Grande do Norte.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

    Mulheres Negras: Histrias de Resistncia,

    de Coragem, de

    Superao e sua Difcil

    Trajetria de Vida na

    Sociedade Brasileira

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Adeildo Vila Nova

    & Edjan Alves dos Santos

    O desafio de estudar a trajetria de mulheres negras e pobres que

    em sua vida conseguiram romper as mais diversas adversidades e

    barreiras para garantir sua cidadania, sua vida, foi tratada pelos

    jovens pesquisadores com esmero, persistncia e respeito quelas

    mulheres com quem se encontraram para estabelecer o dilogo que este livro revela nas prximas pginas, resultado do Trabalho de

    Concluso de Curso para graduao em Servio Social.

  • AVALIAO DO POTENCIAL

    BIOTECNOLGICO DE PIGMENTOS

    PRODUZIDOS POR BACTRIAS DO

    GNERO Serratia ISOLADAS DE

    SUBSTRATOS AMAZNICOS

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Raimundo Felipe da Cruz Filho

    & Maria Francisca Simas Teixeira

    Existem diversos pigmentos naturais,

    principalmente de origem vegetal, mas poucos

    esto disponveis para aproveitamento

    industrial, pois so de difcil extrao, custo

    elevado no processo de extrao ou

    toxicidade considervel para o homem ou

    meio ambiente. A atual tendncia por produtos

    naturais promove o interesse em explorar

    novas fontes para a produo biotecnolgica

    de pigmentos para aplicao na indstria. Este

    trabalho teve como objetivo a identificao de

    espcies de Serratia, e entre estas, selecionar

    uma produtora de maior quantitativo de

    pigmentos de importncia para a indstria

    alimentcia e farmacutica.

    LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

  • LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

    Moluscos e Sade

    Pblica em Santa

    Catarina: subsdios para a

    formulao estadual de

    polticas preventivas

    sanitaristas

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Aisur Ignacio Agudo-Padrn, Ricardo Wagner Ad-Vncula Veado

    & Kay Saalfeld

    O presente trabalho busca preencher uma lacuna nos estudos

    especficos e sistemticos sobre a ocorrncia e incidncia/

    emergncia geral de doenas transmissveis por moluscos

    continentais hospedeiros vetores no territrio do Estado de Santa

    Catarina/SC, relacionadas diretamente ao saneamento ambiental

    inadequado e outros impactos antrpicos negativos ao meio

    ambiente.

  • LEIA E BAIXE GRATUITAMENTE O

    LIVRO DIGITAL

    Mtodos de

    Dimensionamento

    de Sistemas

    Fotovoltaicos:

    Aplicaes em

    Dessalinizao

    http://www.espacocientificolivre.com/

    de Sandro Juc & Paulo Carvalho A presente publicao apresenta uma descrio de dimensionamento de sistemas

    fotovoltaicos autnomos com trs mtodos distintos. Tendo como base estes

    mtodos, disponibilizado um programa de dimensionamento e anlise econmica

    de uma planta de dessalinizao de gua por eletrodilise acionada por painis

    fotovoltaicos com utilizao de baterias. A publicao enfatiza a combinao da

    capacidade de gerao eltrica proveniente da energia solar com o processo de

    dessalinizao por eletrodilise devido ao menor consumo especfico de energia

    para concentraes de sais de at 5.000 ppm, com o intuito de contribuir para a

    diminuio da problemtica do suprimento de gua potvel. O programa proposto

    de dimensionamento foi desenvolvido tendo como base operacional a plataforma

    Excel e a interface Visual Basic.

  • http://www.vitrinepix.com.br/espacocientificolivre

    ADQUIRA CANECAS

    PERSONALISADAS COM FRASES PARA PENSAR E REFLETIR

    Canecas dedicadas

    promoo da cincia

  • 35

    Processo alternativo de extrao de

    leo essencial: um exemplo atravs

    da alfazema

    ALTERNATIVE PROCESS OF ESSENTIAL OIL EXTRACTION:

    AN EXAMPLE THROUGH THE LAVENDER

    Joo Vitor Pinheiro Bonete Tcnico em Meio Ambiente. Formando em Tcnico em Meio Ambiente pelo CEEP Newton Freire Maia-Pinhais - Paran, com estgio em Vigilncia Sanitria na rea de doenas infecto-contagiosas. Curso em Plantas Medicinais. Curitiba, PR E-mail: [email protected] Claudia Moreira Garcia Professora Dr em Geografia do Centro Estadual de Educao Profissional Newton Freire Maia. Mestra em Geografia. Professora do Programa Internacional de Ps Graduao Nihon Gakko. Orientadora de TCCs e dissertaes. Curitiba, PR E-mail: [email protected]

    BONETE, J. V. P.; GARCIA, C. M. Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da alfazema. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 35-47, fev.-mar., 2016.

    RESUMO O uso das plantas medicinais pelo homem cresceu de forma significativa, pois proporcionam alternativas na conduo de doenas. Alm de auxiliar na preveno de algumas doenas, serve de base para produo de muitos remdios. As plantas medicinais muitas vezes tm seu uso atravs da extrao do leo essencial. A partir desse preceito, surgiu a ideia para a montagem de um extrator de baixo custo, construdo com materiais alternativos, tendo como base, trabalhos relacionados ao tema. A construo foi efetivada dentro dos padres do modelo escolhido para realizao do projeto, mas por questes tcnicas apresentou problemas na hora da produo do leo essencial, levando assim a construo de um novo extrator, com materiais de vidraria do laboratrio do

    CEEP Newton Freire Maia. Para a realizao da extrao do leo essencial utilizou-se do procedimento de destilao por arraste de vapor. Durante o processo da extrao possvel notar pelas amostras obtidas, que h uma grande quantidade de gua e pouca presena de leo, mostrando que para conseguir uma grande produo de leo essencial necessria muita matria prima. Foi tambm evidenciado que cada parte da planta como galho, folha e flor oferece diferentes resultados, proporcionando uma quantia de leo maior ou menor, assim como a quantidade da matria prima utilizada.Para este trabalho utilizou-se como matria prima alfazema (Lavandula angustifolia), devido a sua importncia medicinal e aroma agradvel. A construo

  • 36

    de um extrator de leo essencial no difcil, a quantidade extrada por este mtodo mnima, sendo difcil utiliz-la em nvel comercial. Mas do ponto de vista didtico uma excelente ferramenta para

    exemplificar a importncia das plantas medicinais, bem como retirar material para pequenas experincias, como essncias para produo de sabonetes, pomadas, detergentes e outros.

    Palavras-chave: leo essencial. Alfazema. Extrator alternativo.

    ABSTRACT Medicinal plants have an evolution in contemporary society, as they provide alternatives in driving disease. In addition to assisting in the prevention of certain diseases, it provides the basis for the production of many drugs. Medicinal plants often have their use through the essential oil extraction. From this precept, the idea for mounting a low-cost extractor, an extractor built with alternative materials, based on work related to the theme. The construction was carried out within the standards of the model chosen to carry out the project, but for technical reasons presented problems in essential oil production time, thus leading to construction of a new extractor with glass making materials CEEP Newton Freire Maia laboratory. To perform the extraction of essential oil was used in the distillation procedure by drag steam. During the extraction process it is possible to note the

    obtained samples, there is a large quantity of water and little presence of oil, showing that to achieve a wide essential oil production much raw material is needed. It was also shown that each plant with twig, leaf and flower provide different results, providing a greater or lesser amount of oil, and the amount of raw material used. For this work we used as raw materials lavender (Lavandula angustifolia), due to its medicinal importance and pleasant aroma. The construction of an essential oil extractor is not difficult, the amount extracted by this method is minimal, making it difficult to use it commercially. But the didactic point of view is an excellent tool to illustrate the importance of medicinal plants, as well as small experiments for removing material, such as essences for the production of soaps, creams, detergents, etc.

    Keywords: Essential oil. Lavender. Alternative extractor.

    1. INTRODUO

    uso de plantas medicinais em busca da cura de enfermidades to antigo

    quanto o homem. Desde os primrdios dos tempos, j existiam relatos do

    mesmo sendo usado para a cura. So vrias as tcnicas usadas para a

    preparao do remdio. Hoje, j se tm estudos, trabalhos, artigos, relatando a

    eficincia e eficcia do seu uso, comprovada por meios cientficos (GASPAR, 2009).

    Provas recentes das empresas farmacuticas mostram que, para algumas doenas

    complexas, produtos naturais ainda representam uma fonte extremamente valiosa

    para a produo de novas entidades qumicas (CALIXTO, 2005).

    O

  • 37

    A utilizao de produtos naturais, particularmente da flora, com fins medicinais, nasceu

    com a humanidade. Indcios do uso de plantas medicinais e txicas foram encontrados

    nas civilizaes mais antigas, sendo considerada uma das prticas mais remotas

    utilizadas pelo homem para cura, preveno e tratamento de doenas, servindo como

    importante fonte de compostos biologicamente ativos (ANDRADE et al., 2007).

    A utilizao das plantas medicinais to antiga quanto o homem, o conhecimento

    passado de gerao em gerao oralmente. De acordo com Araujo et al. (2007),

    O conhecimento sobre as plantas medicinais sempre tem acompanhado a evoluo do homem atravs dos tempos. Remotas civilizaes primitivas se aperceberam da existncia, ao lado das plantas comestveis, de outras dotadas de maior ou menor toxicidade que, ao serem experimentadas no combate s doenas, revelaram, embora empiricamente, o seu potencial curativo. Toda essa informao foi sendo de incio, transmitida oralmente s geraes posteriores e depois com o aparecimento da escrita, passou a ser compilada e guardada como um tesouro precioso (ARAUJO et al., 2007, p. 93).

    Nota-se, que as plantas medicinais sempre foram utilizadas, sendo no passado o

    principal meio teraputico conhecido para tratamento da populao. A partir do

    conhecimento e uso popular, foram descobertos alguns medicamentos usados na

    medicina tradicional, entre eles esto os salicilatos e digitlicos (BOTSARIS;

    MACHADO, 1999).

    Esse conhecimento mantido por meio da tradio oral, e por conta deste fator, pouca

    informao comprovada sobre os efeitos benficos e malficos (OLIVEIRA;

    ARAJO, 2007).

    No entanto, essas prticas relacionadas ao uso popular de plantas medicinais so o

    que muitas comunidades tm como alternativa vivel para o tratamento de doenas ou

    manuteno da sade (AMOROZO, 2002).

    Vrias so as plantas utilizadas para extrao de leo essencial para a medicina e

    especificamente para esta pesquisa, utilizou-se da alfazema (Lavandula angustifolia).

    Os experimentos cientficos sobre a alfazema tornaram possvel obter a planta em

    estado puro, com as suas propriedades, assim, a alfazema cultivada contm mais

  • 38

    essncia. Pela destilao do leo essencial da alfazema, podem-se fazer pomadas,

    cremes, shampoo, remdio e outros (MOTTA, 2009).

    So vrios os mtodos de extrao de leos essenciais, este trabalho focou a

    princpio, no uso da destilao a vapor, que o mais comum mtodo de extrao de

    leos essenciais. Normalmente empregado para obter leos essenciais de folhas e

    ervas. um processo basicamente simples, consiste em submeter o material vegetal

    ao do vapor d'gua, que extrai o leo pelo arraste de vapor.

    No atual trabalho, procurou-se fazer um experimento com um decantador construdo

    com materiais alternativos, de baixo custo e de fcil manuseio, possibilitando assim

    que o prprio seja utilizado como um recurso didtico em aulas de qumica, biologia e

    demais disciplinas.

    2. O MTODO DE PESQUISA

    mtodo utilizado para este trabalho foi o dedutivo, uma vez que esse

    mtodo parte da premissa que de uma cadeia de raciocnio em ordem

    descendente, de anlise do geral para o particular, chega-se a uma

    concluso (MORESI, 2003).

    A base da pesquisa tem cunho qualitativo, uma vez que se procura desenvolver novos

    entendimentos a partir dos resultados obtidos, no tem como objetivo principal

    confirmar hipteses ou teorias.

    O modelo levado em considerao para extrao do leo essencial foi baseado no

    trabalho de Costa et al. (2013), com o tema de: Extrao de leo essencial utilizando

    um extrator caseiro para produo de material de limpeza: Desinfetante, que foi

    publicado no IX Congresso de Iniciao Cientfica do Instituto Federal do Rio Grande

    do Norte IFRN (2013).

    O

  • 39

    2.1. A CONSTRUO DO EXTRATOR DE LEO ESSENCIAL ALTERNATIVO

    O trabalho escolhido foi de Costa et al. (2013) com o tema de: Extrao de leo

    essencial utilizando um extrator caseiro para produo de material de limpeza:

    desinfetante. Os autores conduziram da seguinte forma os procedimentos de

    construo:

    Foram utilizadas 400g da casca de laranja e de eucalipto cortadas em pedaos pequenos e transferidos para uma lata de tinta. Foi adicionado gua at que as cascas e a folhas permanecessem submersas. A lata foi conectada com mangueira ao condensador caseiro. O leo foi coletado em uma bureta. Aps o incio da extrao, percebeu-se que o leo extrado apresentava uma colorao amarelada. Aps 20 minutos desligou-se o bico de Busen e fez-se a leitura do volume do leo obtido. Para eliminar os traos de gua que ainda estavam presente no leo, adicionou-se uma pequena quantidade de Na2SO4 anidro (COSTA et al., 2013, p.1122).

    Para a construo do extrator de baixo custo e fcil manuseio, foi decidido seguir o

    modelo j citado acima, o qual possui os seguintes materiais para a sua construo:

    Uma lata de tinta de 3,6 L

    2 Metros de mangueira para botijo de gs Uma cola de cano

    Um Durepxi

    Duas tampas de cano PVC de 100 cm

    Meio metro de cano PVC de 100 cm

    Uma cola super bonder

    Alfazema

    Bico de Busen

    Bureta com suporte universal

    Um bquer

    2 metros de serpentina

    O primeiro passo seria fazer dois buracos, um no centro e outro na extremidade da

    tampa, sendo que a largura a mesma da mangueira para botijo de gs. Logo em

    seguida uma serpentina deve ser inserida no interior do cano se conectando com a

    mangueira permitindo a passagem do vapor, a mangueira dever vedada nessas

    aberturas com Durepxi, sem deixar um resqucio para a entrada de qualquer material.

    Aps todo esse processo deve-se fazer um furo na tampa da lata e introduzir a

  • 40

    mangueira envolta com Durepxi, a Alfazema precisa ser depositada dentro da lata a

    qual deve ser completamente tampada para que no haja a entrada de ar (Figura 1).

    Figura 1: Extrator Alternativo

    Fonte: Elaborao prpria

    O modelo apresentado e usado para o experimento mostrou alguns problemas na sua

    confeco, como por exemplo, vazamento nas suas extremidades, o que ocasionou no

    primeiro experimento com a alfazema, uma pequena exploso no balo. Optou-se

    ento por utilizar outro modelo, mais clssico, uma vez que o objetivo era fazer a

    extrao do leo essencial (Figura 2).

    Neste mtodo, assim como no anterior, foi utilizado o processo chamado arraste por

    vapor dgua. Por ser um processo basicamente simples consiste em colocar o

    material vegetal no destilador, que, por arraste de vapor, extrai-se o leo que

    conduzido para o sistema de condensao e coletado em um recipiente de

    decantao (CASTRO et al., 2005).

    Figura 2: Extrator Modelo Comum

    Fonte: Elaborao prpria

  • 41

    2.2. A EXTRAO DO LEO ESSENCIAL DE ALFAZEMA (Lavandula

    angustifolia).

    A Alfazema (Lavandula angustifolia) uma planta com propriedades extremamente

    benficas ao ser humano, principalmente o seu leo essencial, beneficiando os

    brnquios, canal respiratrio e tambm sendo antissptico. Por esse motivo a devida

    planta foi escolhida, a qual nos proporciona tanto na rea medicinal quanto na

    cosmtica bons resultados.

    As propriedades farmacolgicas atribudas aos leos essenciais so diversas e

    algumas so preconizadas por apresentarem vantagens importantes, quando

    comparadas a outros medicamentos, como, por exemplo, a sua volatilidade, que os

    torna ideal para uso em nebulizaes, banhos de imerso ou simplesmente em

    inalaes (MACHADO; FERNANDES JUNIOR, 2011).

    O local escolhido para realizar a colheita da Alfazema foi prpria Instituio de

    Ensino, o Centro Estadual de Educao Profissional Newton Freire Maia, por possuir

    uma rea com algumas mudas de quantidade substancialmente boas para a

    realizao da colheita e extrao.

    Aps a coleta da Alfazema, o material foi levado ao laboratrio de solos do CEEP

    Newton Freire Maia, onde foi realizada a separao das partes da planta em flor, galho

    e folha (Figura 3). Assim realizando a extrao separadamente para observar se

    haveria diferenas visuais, uma vez que no houve pesagem na quantidade de leo

    extrado.

    Figura 3: Separao da Alfazema

    Fonte: Elaborao prpria

    Galhos

    Flores

    Folhas

  • 42

    Aps a separao das partes da alfazema, separadamente este material foi macerado,

    em seguida imerso em gua destilada para seu aquecimento, obedecendo seguinte

    ordem em quantidade de matria-prima e gua. Estes experimentos deram origem a

    amostras as quais foram observadas a presena de leo, na gua da destilao e nas

    paredes dos Erlenmeyer.

    1 experimento: 15 gramas de alfazema para 250 ml de gua destilada

    2 experimento: 15 gramas de alfazema para 100 ml de gua destilada

    3 experimento: 50 gramas de alfazema para 100 ml de gua destilada

    Aps a preparao da Alfazema no balo, o mesmo foi ligado ao aquecedor o qual

    aqueceu at o ponto de ebulio da gua a 100C, ou seja, a vaporizao s ocorrer

    a partir dessa temperatura. No se esquecendo de tambm de deixar a torneira

    aberta, no processo da serpentina, para que ocorra a circulao da gua fria para que

    haja a condensao.

    O processo aconteceu de maneira rpida. Com o aquecimento do balo e sua fervura,

    o material foi sendo evaporado e conduzido ao cano de ligao entre este e o

    condensador. Com a torneira ligada, a gua fria foi condensando o vapor emanado em

    local especfico, o qual precipitou em erlenmeyer apropriado.

    Como o projeto objetiva a extrao do leo no processo alternativo escolhido para este

    trabalho, pde-se observar o funcionamento deste.

    3. O PROTTIPO DE EXTRAO DE LEO ESSENCIAL E OS PROBLEMAS

    ENCONTRADOS NO PROCESSO DE EXTRAO DO LEO ESSENCIAL

    oram seguidos todos os passos propostos para construo deste modelo, no

    entanto, o experimento veio a apresentar falhas, no caso, ocorreram

    vazamentos nas reas de tampa. A mangueira utilizada (de bujo de gs) se

    mostrou muito rgida, impedindo a movimentao. O fato de estar em cano de PVC

    no transparente, impediu a verificao do o processo internamente.

    Na primeira tentativa de uso, a mangueira escapou provocando algo como uma

    exploso, portanto, ao ser montado deve ter ocorrido algum erro que passou

    F

  • 43

    despercebido, mas ele ainda pode ser vivel, desde que se tenham algumas

    mudanas na sua construo (Figura 4).

    Figura 4: Vazamentos de gua

    Fonte: Elaborao prpria

    4. OS RESULTADOS ENCONTRADOS NA DESTILAO POR ARRASTE DE

    VAPOR

    Aps a extrao do leo essencial, verificou-se uma grande quantidade de gua

    juntamente com o leo. Tentou-se realizar alguns testes para separao da gua,

    como por exemplo, a adio de sulfato de sdio e ter etlico para a separao, mas

    no se obteve resultados positivos (COSTA et al., 2013).

    A tabela (Tabela 1) a seguir contm dados da primeira extrao, quando foram usadas

    250 ml de gua destilada para 45 g ao todo, sendo 15 g de matria-prima separada,

    conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha).

    Tabela 1 1 extrao

    Quantidade de

    gua destilada

    Quantidade de

    matria-prima

    Quantidade de leo

    com gua

    FLOR 250ml 15g 125ml

    GALHO 250ml 15g 145ml

    FOLHA 250ml 15g 125ml

    Fonte: Elaborao prpria

    Mangueira de gs

    Locais do

    vazamento

  • 44

    A segunda extrao (Tabela 2) foi usada 100 ml de gua destilada para 45g ao todo,

    sendo separada 15g de matria prima separada, conforme a parte a ser trabalhada

    (flor, galho e folha).

    Tabela 2 2 extrao

    Quantidade de

    gua destilada

    Quantidade de

    matria prima

    Quantidade de leo

    com gua

    FLOR 100ml 15g 70ml

    GALHO 100ml 15g 60ml

    FOLHA 100ml 15g 60ml

    Fonte: Elaborao prpria

    A terceira extrao (Tabela 3), continuou-se com os mesmos 100ml de gua destilada,

    mas aumentou-se a quantidade de matria prima, para verificar o aumento do leo

    essencial na extrao. Para tal utilizou-se 150g ao todo e 50g de matria prima

    separada, conforme a parte a ser trabalhada (flor, galho e folha).

    Tabela 3 3 extrao

    Quantidade de

    gua destilada

    Quantidade de

    matria prima

    Quantidade de leo

    com gua

    FLOR 100ml 50g 63 ml

    GALHO 100ml 50g +/- 60ml

    FOLHA 100ml 50g +/- 60ml

    Fonte: Elaborao prpria

    Por mais que a quantidade de gua seja muito elevada, o leo facilmente

    perceptvel. possvel notar tambm que quanto mais alfazema maior facilidade para

    perceber a aparncia do leo, ou seja, quanto mais alfazema, mais leo (Figura 5 e 6).

  • 45

    Figura 5: leo extrado

    Fonte: (PINHEIRO, 2015)

    Figura 6: leo extrado

    Fonte: (PINHEIRO, 2015)

    claramente perceptvel o leo nas imagens 5 e 6. importante ressaltar que todo o

    lquido que est dentro do erlenmeyer no apenas leo extrado, mas gua e leo

    juntos.

  • 46

    5. CONCLUSO

    nfelizmente na atual sociedade, o uso das plantas medicinais para extrao do seu

    leo ainda muito desconhecida, por mais que praticamente toda a populao

    usufrua de remdios a base de seu leo. O presente trabalho teve como princpio

    a construo de um extrator, o qual ficar a disposio da Instituio de Ensino. A

    realizao do mesmo foi baseada em apenas um trabalho escolhido na internet, no

    entanto apresentou falhas; a construo de um novo extrator foi necessria, sendo

    assim foi possvel realizar a extrao. Aps esse feito, foi claramente perceptvel a

    grande quantidade de gua e pouca de leo essencial na amostra, ou seja, em nvel

    didtico totalmente vivel.

    Um ponto a ser questionado tambm a falta de materiais com um contedo completo

    a disposio na internet. Quando realizado uma pesquisa em busca de trabalhos para

    a complementao deste, possvel notar a falta dos pequenos detalhes na

    montagem, ou at mesmo na quantidade de planta, de gua usada e de leo obtido

    nos trabalhos.

    Levando em considerao todo o trabalho possvel afirmar que a sociedade precisa

    se aprofundar mais no conhecimento sobre uso de leos essenciais, pois com este

    possvel tratar enfermos.

    REFERNCIAS

    AMOROZO, Maria Christina de Mello. Uso e Diversidade de Plantas Medicinais em Santo Antonio do Leverger, MT, Brasil. Acta Bot. Bras., Belo Horizonte, v. 16, n. 02, p. 189-203, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 28 set. 2015. ANDRADE, S. F. ET AL. Anti-inflammatory and antinociceptive activities of extract, fractions and populnoic acid from bark wood of Austroplenckia populnea. Journal of Ethnopharmacology, [S.l.], v. 109, n.

    03, p. 464-471, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 28 set. 2015. BOTSARIS, Alexandros Spyros; MACHADO, Patrcia Viveira. Memento Teraputico. Rio de Janeiro: Laboratrio Flora Medicinal J Monteiro 1999. v. 01. p. 8-11.

    CALIXTO, Joo B. Vinte e cinco anos de pesquisa sobre plantas medicinais na Amrica Latina Uma viso pessoal. 2005. Disponvel em:

    I

  • 47

    . Acesso em: 25 set. 2015. CASTRO, Ciro de; SILVA, Mrcio Lopes da; PINHEIRO Antnio Lelis; JACOVINE, Larcio Antnio Gonalves. Anlise Econmica do Cultivo e Extrao do leo Essencial de Melaleuca Alternifolia Cheel. R. rvore, Viosa, MG, v. 29, n. 02, p.241-249, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2015. COSTA, A. K. P.; TARGINO, K. C. F; MOURA, L. F; BERTINI, L. M. Extrao de leo Essencial Utilizando um Extrator Caseiro para Produo de Material de Limpeza: Desinfetante. 2013. Disponvel em: . Acesso em: 02 mar. 2015. GASPAR, Lucia. Plantas Medicinais. 2008. Disponvel em:

    . Acesso em: 21 set. 2014. MACHADO, Bruna Fernanda Murbach Teles; FERNANDES JUNIOR, Ary. leos Essenciais: Aspectos Gerais e Usos em Terapias Naturais. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 13 out. 2015. MORESI, Eduardo. Metodologia da Pesquisa. 2003. Disponvel em: . Acesso em: 25 out. 2015. MOTTA, Regina Plantas Medicinais e de Paisagismo Alfazema. 2009. Disponvel em: . Acesso em: 21 set. 2014.

    BONETE, J. V. P.; GARCIA, C. M. Processo alternativo de extrao de leo essencial: um exemplo atravs da alfazema. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 35-47, fev.-mar., 2016.

    Recebido em: 11 dez. 2015. Aprovado em: 13 jan. 2016.

  • 48

    Ventilao mecnica no invasiva

    no paciente com tromboembolismo

    pulmonar macio: relato de caso

    NON INVASIVE VENTILATION IN A PATIENT WITH MASSIVE LUNG

    THROMBOEMBOLISM: A CASE REPORT

    Thiago Nascimento Rodrigues Hospital Estadual Getlio Vargas- HEGV - UPO. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ; Ps-Graduando em Fisioterapia em Terapia Intensiva UNESA; Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva - COFFITO Rio de Janeiro, RJ Victor Emmanuel Cavalcanti Zamora Hospital Universitrio Pedro Ernesto CTI Geral. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ. Rio de Janeiro, RJ E-mail: [email protected] Mnica Rodrigues da Cruz Hospital Universitrio Pedro Ernesto CTI Geral / FioCruz. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Residncia HUPE / UERJ; Mestre em Doenas Infecciosas Rio de Janeiro, RJ

    RODRIGUES, T. N.; ZAMORA, V. E. C.; CRUZ, M. R. da. Ventilao mecnica no invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar macio: relato de caso. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 48-55, fev.-mar., 2016.

    RESUMO A embolia pulmonar ocorre em consequncia de trombo formado no sistema venoso profundo, que se desprende, atravessando cavidades direitas cardacas, e obstruindo a artria pulmonar ou seus ramos. Seu quadro clnico inespecfico, podendo incluir: dor torcica, taquicardia e dispneia. A arteriografia pulmonar considerada mtodo padro para diagnstico, possibilitando visualizao da circulao pulmonar. O tratamento engloba suporte hemodinmico e respiratrio, alm da

    reverso do trombo. O suporte ventilatrio indicado nos casos de tromboembolismo pulmonar onde o paciente no consegue manter ventilao e oxigenao adequadas, evoluindo com insuficincia respiratria aguda. Pode ser realizado atravs de ventilao mecnica invasiva ou ventilao no invasiva; no entanto, a primeira opo no suporte da insuficincia respiratria aguda, na ausncia de contraindicao, pode ser ventilao no invasiva, j que seus efeitos so similares ao da invasiva, porm com algumas

  • 49

    vantagens. Este relato de caso visa demonstrar a resposta de um paciente com tromboembolismo pulmonar macio ventilao no invasiva, na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Realizou-se reviso de pronturio e da literatura cientfica sobre o tema. Paciente obteve resposta satisfatria tcnica de ventilao aplicada, sem deteriorao clnica. No dcimo dia de

    internao na unidade de terapia intensiva, teve alta para enfermaria ventilando espontaneamente sem suporte de oxignio. O presente relato de caso mostrou que o suporte ventilatrio no invasivo associado terapia tromboltica foi eficaz para este paciente, mesmo se tratando de um tromboembolismo pulmonar macio com repercusso hemodinmica.

    Palavras-chave: Ventilao no invasiva. Tromboembolismo pulmonar. Fisioterapia.

    ABSTRACT Pulmonary embolism occurs as a result of a thrombus formed in the deep venous system, which goes across right heart cavities, and obstructs the pulmonary artery or its branches. Clinical symptoms are nonspecific and may include: chest pain, tachycardia, and dyspnea. The pulmonary arteriography is considered the standard method of diagnosis because it visualizes pulmonary circulation. The treatment involves hemodynamic and respiratory support, beyond the thrombus reversal. The ventilatory support is indicated in cases of pulmonary embolism where the patient is unable to maintain adequate ventilation and oxygenation, progressing to acute respiratory failure. It can be accomplished through mechanical ventilation or noninvasive ventilation; however, the first option of support of acute respiratory failure in the absence of contraindications, can be

    non invasive ventilation, as its effects are similar to those of invasive, but with some advantages. This case report aims to demonstrate the response of a patient with massive pulmonary embolism treated with non invasive ventilation in the intensive care unit of Pedro Ernesto University Hospital. It was revied medical records and scientific literature on the subject. Patient had satisfactory response to the applied ventilation technique, without clinical deterioration. On the tenth day of stay in the intensive care unit he was discharged to the ward and was had spontaneously breathing without oxygen support. This case report showed that non-invasive ventilation associated with thrombolytic therapy was effective in this patient, even when dealing with a massive pulmonary embolism with hemodynamic repercussions.

    Keywords: Noninvasive ventilation. Pulmonary thromboembolism. Physical Therapy.

    1. INTRODUO

    tromboembolismo pulmonar (TEP) decorre de um trombo formado no

    sistema venoso profundo, que se desprende e atravessa as cavidades

    direitas do corao podendo causar obstruo da artria pulmonar ou seus

    ramos, desencadeando comprometimento respiratrio e/ou hemodinmico1. Possui

    apresentao clnica varivel, sendo necessria interveno precoce para se evitar

    novos episdios e risco de bito2.

    O

  • 50

    A presena de fatores de riscos para tromboembolismo venoso condio inicial para

    suspeita clnica; dentre estes, cita-se: obesidade, imobilismo, trauma, grande cirurgia e

    infeco grave3.

    As repercusses do TEP so primariamente hemodinmicas, surgindo quando mais

    de 30 a 50% da artria pulmonar est ocluda, elevando abruptamente a presso

    desta at nveis intolerveis pelo ventrculo direito (VD), podendo levar sua falncia4.

    Assim, o tratamento envolve principalmente o suporte hemodinmico. No entanto, o

    suporte respiratrio geralmente necessrio enquanto se alcana o objetivo de

    eliminar o trombo5.

    O suporte ventilatrio pode ser realizado de forma invasiva ou no invasiva6. A

    ventilao no invasiva (VNI), na ausncia de contraindicaes, pode ser a primeira

    opo na insuficincia respiratria aguda (IRpA), pois evita complicaes decorrentes

    da intubao e instalao da ventilao mecnica invasiva (VMI). Sua indicao e

    manuteno devem ser realizadas aps avaliao clnica e gasomtrica inicial e aps

    30 a 120 minutos de seu incio para deciso de intubao ou manuteno da VNI. Em

    relao s suas contraindicaes, h um consenso, diferentemente das indicaes7.

    As absolutas so: necessidade de intubao de emergncia assim como parada

    cardaca ou respiratria6. Seus efeitos so similares VMI: reduz o trabalho da

    respirao, frequncia respiratria (FR), atravs da melhora da mecnica pulmonar,

    que inclui estabilizao e recrutamento alveolar, melhora da complacncia dinmica

    dos pulmes, repouso da musculatura inspiratria e expiratria, aumenta volume

    corrente (VC), melhora troca gasosa e reduz a dispneia, promove repouso da

    musculatura respiratria e conforto ao paciente. Porm, existem algumas vantagens

    da VNI sobre a VMI, tais como: manuteno da capacidade de falar e tossir, reduo

    da necessidade de sedao, preservao da atividade muscular ventilatria, menor

    tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) e aumento da sobrevida8.

    O presente estudo objetiva descrever um relato de caso de uso da VNI em um

    paciente com TEP macio como primeira opo ventilatria, numa UTI universitria.

  • 51

    2. RELATO DE CASO

    aciente do gnero masculino, 32 anos, com histria cirrgica de artrodese

    cervical recente com alta hospitalar. Duas semanas aps cirurgia, retornou ao

    hospital com quadro de taquidispneia sbita, tosse seca, presso arterial

    sistlica de 70 mmHg, frequncia cardaca (FC) de 130 bpm, saturao perifrica de

    oxignio (SpO2) de 80% em ar ambiente, ausculta pulmonar (AP) diminuda

    universalmente com crepitaes em base direita. Realizada angiotomografia

    computadorizada evidenciando tromboembolismo pulmonar (TEP) macio no tronco

    da artria pulmonar, com maior obstruo direita. Administrou-se 2,5 L de cristalide

    e heparina de baixo peso molecular, sendo encaminhado UTI.

    Na admisso na UTI, apresentava-se lcido e orientado no tempo e espao,

    cooperativo e aciantico. Necessitou de oxigenioterapia de baixo fluxo 15 L/min,

    mantinha FR = 58 irpm com uso de musculatura acessria da ventilao.

    Apresentava-se com presso arterial (PA) de 80x50 mmHg sem aminas, FC = 166

    bpm, ritmo sinusal. A gasometria demonstrava acidose respiratria leve, com SpO2 de

    80%.

    Na terapia medicamentosa, foi administrada alteplase e iniciada dobutamina. Instalou-

    se VNI com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 100%, no ventilador mecnico

    Servo-S (Maquet, Sucia) via mscara orofacial. Reajustava-se os parmetros

    conforme necessidade. Em 30 minutos, houve discreta melhora da FR, do uso de

    musculatura acessria e aumento da SpO2 para 96%. Aps 6 horas de VNI houve

    queda da FR para 45 irpm, aumento da PA: 151x98 mmHg, FC: 139 bpm, com SpO2:

    99%. A equipe multidisciplinar optou por manter a VNI, substituindo-se mscara

    orofacial pela facial total, em virtude do longo tempo em que se planejava manter esse

    tipo de suporte ventilatrio (Performax, Philips, USA) e houve reduo da FiO2 para

    40%.

    Permaneceu em VNI por 23 horas seguidas, reduzindo taquipnia (FR = 28 irpm) e

    taquicardia (FC = 108 bpm), com SpO2=98%; manteve-se compensado

    hemodinamicamente, em uso de dobutamina. Mantinha esforo ventilatrio leve e

    negava dispneia. Gasometria arterial com leve alcalose respiratria e saturao de

    99%. Aps retirada da VNI, instalou-se oxigenioterapia 5 L O2/min.

    P

  • 52

    No dia seguinte, seguia compensado com dobutamina e ecocardiograma apresentava

    disfuno leve de VD, sem disfuno de VE; piora da FR com uso moderado de

    msculos acessrios, sem queixa de dispneia, SpO2 = 95% com 3l/minO2. Reacoplou-

    se VNI, mantendo sua aplicao de forma intermitente com perodos mdios de 90

    minutos, com PS 10 cmH2O, PEEP 10 cmH2O, FiO2 40%. Devido disfuno do VD,

    retirou-se dobutamina e iniciou-se milrinona. No terceiro dia, fez-se nova

    angiotomografia computadorizada com diminuio do trombo nas artrias pulmonares,

    pequeno derrame pleural bilateral, base pulmonar direita infartada e reas de

    consolidao.

    Do terceiro ao quinto dia, manteve-se intermitentemente VNI (PS com PEEP), com

    parmetros ventilatrios que deixasse o paciente confortvel, utilizando FiO2 de no

    mximo 40% (afim de manter a SpO2 entre 92 a 98%), mnimo trs vezes ao dia, em

    mdia com 90 minutos de aplicao, com melhora dos sinais de esforo ventilatrio,

    com exceo da taquipneia (FR 30 irpm). O novo doppler dos membros inferiores no

    quinto dia no evidenciou TVP.

    No sexto dia, apresentava-se estvel sem drogas vasoativas, sem sinais de esforo

    ventilatrio, sem necessidade de VNI, evoluindo para ar ambiente. Iniciou dieta

    pastosa.

    No nono dia, ventilava espontaneamente em ar ambiente, com discreta taquipnia (FR

    22 irpm), sem outros sinais de esforo ventilatrio. Mobilizava os quatro membros

    ativamente. Equipe mdica iniciou marevan. Obteve resposta satisfatria ao

    tromboltico, sem indicao de trombectomia; nova angiotomografia computadorizada

    apenas com pequena falha de enchimento da artria pulmonar. No dcimo dia,

    recebeu alta da UTI para enfermaria.

    3. DISCUSSO

    este caso clnico, o paciente teve diagnstico de TEP macio com

    instabilidade hemodinmica e hipoxemia importante, porm no houve

    queda do nvel de conscincia. A compensao hemodinmica rpida

    permitiu a aplicao de suporte ventilatrio no invasivo enquanto eram realizadas as

    terapias indicadas no TEP macio. O paciente cursou com hipoxemia grave, mesmo

    N

  • 53

    com altas FiO2, evoluindo para insuficincia respiratria aguda hipoxmica. A

    recomendao, nesses casos, de intubao orotraqueal e VMI2, no havendo relatos

    na literatura de uso de VNI como suporte ventilatrio nesses casos.

    No entanto, na avaliao desse paciente existiam preditores de sucesso da VNI:

    idade, nvel de conscincia adequado, capacidade de proteger vias areas e boa

    adaptao interface10. Alm disso, o suporte da UTI favoreceu a indicao e

    manuteno da VNI com perspectiva de bom prognstico. Estava em ambiente

    controlado e com equipe multidisciplinar treinada para atendimento de pacientes em

    VNI10. O planejamento do tratamento foi baseado na vigilncia e na prescrio da VNI

    com intervalos bem definidos, alterando-se parmetros de tempo e ventilao de

    acordo com a necessidade.

    Repercusses hemodinmicas da ocluso da artria pulmonar dependem da extenso

    da rea ocluda e da capacidade do VD em vencer a elevada ps-carga. Quando a

    rea ultrapassar 25% poder ocorrer cor-pulmonale agudo. A presena concomitante

    de hipoxemia e acidose pode agravar a hipertenso pulmonar por vasoconstrico

    reflexa, aumentando o consumo de oxignio do VD, o que associado baixa perfuso

    coronria capaz de causar sua falncia e consequente choque cardiognico11. O

    paciente desenvolveu disfuno de VD, hipoxemia e acidose respiratria. Assim, a VNI

    teve o objetivo de promover reduo do trabalho muscular, melhorar ventilao,

    reduzir o consumo de oxignio, melhorar a oxigenao sangunea, reduzir a

    vasoconstrio hipoxmica, otimizar a funo do VD e diminuir o estresse cardaco12.

    Uso de altos volumes pulmonares e PEEP pode aumentar a resistncia vascular

    pulmonar, elevando a ps-carga do VD, podendo ocasionar sua disfuno12; nos

    comprometimentos de VD, recomenda-se usar PEEP 10 cmH2O, volume corrente

    6 ml/kg do peso predito6, o que foi feito nesse caso, utilizando-se FiO2 que mantivesse

    SpO2 em 96%. A monitorizao foi rigorosa a quaisquer sinais de deteriorao clnica.

    A VMI pode ocasionar complicaes relacionadas ao tubo endotraqueal, tais como

    leso da mucosa, inflamao das vias areas, hemorragia submucosa, pneumonia

    adquirida pela ventilao mecnica ou at estenose de traqueal12. Ela predispe ao

    aparecimento de infeces nosocomiais graves, como pneumonia associada VMI,

    uma vez que a via area artificial altera os mecanismos naturais de defesa ventilatria

    e pode comprometer de forma significativa a evoluo clnica de pacientes graves. A

  • 54

    VNI mantem essa barreira natural e diminui a necessidade de uso de antibiticos e

    sedao reduzindo tempo de internao na UTI e evita complicaes da VMI13. Houve

    neste relato melhora da oxigenao, diminuio do trabalho muscular, ausncia da

    utilizao de sedativos e complicaes da VMI.

    O uso da VNI estabilizou o quadro ventilatrio, otimizou a relao ventilao/perfuso,

    levou reduo do estresse simptico e progressiva retirada da oxigenioterapia e

    permitiu o seguimento da aplicao e sucesso no uso do tromboltico sem a

    necessidade de intubao orotraqueal e seus riscos. Dessa forma, o paciente manteve

    sua funo motora normal e no apresentou infeces relacionadas VMI e teve alta

    da UTI no dcimo dia.

    O presente relato de caso mostrou que a VNI foi eficiente, para este paciente, mesmo

    se tratando de TEP macia com repercusso hemodinmica e ventilatria severas. Foi

    possvel reverter a hipoxemia e promover conforto respiratrio sem agravar o quadro

    do paciente e sem causar outras complicaes associadas VMI, at que a causa da

    IRpA tivesse resoluo adequada. No podemos fazer recomendao geral, mas,

    talvez, verificando-se a clnica do paciente, caractersticas gerais, fatores preditivos de

    sucesso da VNI, resposta s condutas hemodinmicas e ventilatrias, experincia da

    equipe multidisciplinar e recursos disponveis na UTI, podem ser plausveis na

    abordagem do paciente com TEP.

    REFERNCIAS

    AMERICAN THORACIC SOCIETY. The European Respiratory Society of Intensive Care Medicine. The Socit de Ranimation De Langue Franaise. ATS Board of Directores. International Consensus Conferences in Intensive Care Medicine: Noninvasive Positive Pressure Ventilation in Acute Respitary Failure. Am. J. Respir. Crit. Care Med., Nova Iorque, v. 163, n. 01, p. 283-91, 2001. ANTONELLI, M. et al. A comparison of noninvasive positive-pressure ventilation and conventional mechanical ventilation in patients with acute

    respiratory failure. N. Engl. J. Med., Waltham, v. 339, n. 07, 1998. BARBAS, Carmen Silvia Valente; SOLA, Alexandre Marini; FARIAS, Augusto Manoel de Carvalho. Diretrizes Brasileiras de Ventilao Mecnica - 2013. So Paulo: AMIB E SBPT, 2013. BARUZZI, Antonio Claudio do Amaral et al. Tromboembolismo pulmonar agudo. fisiopatogenia e uso de trombolticos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, So Paulo, v. 67, n. 03, p. 201-207, 1996.

  • 55

    CONTI, G. et al. Non-Invasive Ventilation. In: COPD Patients. Minerva Anestesiol., Torino, n. 70, p. 145-50, 2004. CULKIC, Vesna; BALJIC, Rusmir. The most common detected risk and etiologic factors of pulmonary thromboembolism. Journal Of The Academy of Medical Sciences of Bosnia and Herzegovina, [S.l.], v. 24, n. 04, p. 223-226, dez., 2012. MACHADO, Maria da Glria Rodrigues. Bases da Fisioterapia Respiratria: Terapia Intensiva e Reabilitao. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. MENDONA, Raquel M.; JORGE, Thais C. B.; ALBUQUERQUE, Felipe N. Tromboembolismo Pulmonar: como eu trato. Revista do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, UERJ, Rio De Janeiro, ano 7, p. 67-76, dez. 2008. POPAT, B.; JONES, A. Invasive and non-invasive mechanical ventilation. Medicine J., Kidlington, v. 40, n. 06, p. 298-304, 2012. SARMENTO, G. J. V.; VEJA, J. M.; LOPES, N. S. Fisioterapia em UTI. So Paulo: Atheneu, 2010.

    SCHETTINO, G.P. et al. Ventilao mecnica no invasiva com presso positiva. J. Bras. Pneumol., So Paulo, . n. 33, supl. 2S:S92-105, 2007. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretriz de Embolia Pulmonar. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, So Paulo, v. 83, n. 01, 2004. TAPSON, V. et al. Overview of the treatment, prognosis, and follow-up of acute pulmonary embolism in adults. Up to Date. Abr., 2015. Disponvel em: . VOLPE, Gustavo J. et al. Tromboembolismo pulmonar. In: Simpsio: Condutas em enfermaria de clnica mdica de Hospital de Mdia Complexidade Parte 2, 2010, Ribeiro Preto. Revista da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto e do Hospital das Clnicas da FMRP USP, Ribeiro Preto, v. 43, n. 03, p. 258-271, jul.-set., 2010.

    RODRIGUES, T. N.; ZAMORA, V. E. C.; CRUZ, M. R. da. Ventilao mecnica no invasiva no paciente com tromboembolismo pulmonar macio: relato de caso. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 48-55, fev.-mar., 2016.

    Recebido em: 06 nov. 2015. Aprovado em: 12 jan. 2016.

  • 56

    Algoritmos e lgica de

    programao: desafios e

    perspectivas sobre a tica docente

    ALGORITHMS AND PROGRAMMING LOGIC:

    CHALLENGES AND PERSPECTIVES ON OPTICAL TEACHING

    Rhyan Ximenes de Brito Bacharel em Cincias da Computao. Faculdade Ieducare Campus Tiangu Tiangu, CE E-mail: [email protected] Fbio Jos Gomes de Sousa Bacharel em Cincias da Computao. Instituto Federal do Cear (IFCE) Aracati, CE E-mail: [email protected] Janaide Nogueira de Sousa Ximenes Mestranda na Universidade Estadual do Cear em Cincias da Computao MACC Fortaleza, CE E-mail: [email protected]

    BRITO; R. X. de; SOUSA, F. J. G. de; XIMENES, J. N. de S. Algoritmos e lgica de programao: desafios e perspectivas sobre a tica docente. Revista Espao Cientfico Livre, Duque de Caxias, v. 06, n. 01, p. 56-86, fev.-mar., 2016.

    RESUMO Este artigo aborda a importncia de se estudar de algoritmos nos cursos tcnicos de informtica assim como no ensino superior, notadamente evidenciando a viso do docente como um ente que visa despertar nos alunos o interesse e o conhecimento necessrio para desenvolverem softwares para as mais diversas reas do conhecimento. Dessa forma notando-se a grande relevncia que esses softwares atualmente exercem, envolvidos em negcios, pesquisa cientfica, equipamentos eletrnicos, etc., presentes nas mais diversas situaes do cotidiano. Esta pesquisa apresenta um estudo sobre as estruturas algortmicas,

    comeando com seus conceitos fundamentais, assim como de seus paradigmas, evidenciando os principais desafios encontrados para aprender a desenvolver algoritmos e solues aplicadas para atenuar essas dificuldades. Sua metodologia foi embasada no estudo bibliogrfico na forma de livros, revistas e demais matrias digitais ou mesmo impressos, fundamentada na explorao, explicao e descrio de forma a enfatizar as contribuies que o assunto exerce para o entendimento das dificuldades assim como das ferramentas e medidas empregadas para a amenizao ou soluo dos problemas encontrados.

    Palavras-chave: Algoritmo. Lgica. Metodologia. Informtica.

  • 57

    ABSTRACT This article discusses the importance of studying algorithms in computer technical courses as well as in higher education, particularly highlighting the professor's view as an entity that aims to arouse students' interest and knowledge needed to develop software for various areas of knowledge. Thus noting the great importance that these software currently engaged, engaged in business, scientific research, electronics, etc., present in various everyday situations. This research presents a study of algorithmic structures, starting with its basic

    concepts, as well as its paradigms, highlighting the main challenges encountered to learn how to develop algorithms and solutions applied to mitigate these difficulties. His methodology was based on bibliographical study in the form of books, magazines and other digital or even printed materials, based on exploration, explanation and description in order to emphasize the contributions that it has to understand the difficulties as well as the tools used and measures to mitigate or solve the problems encountered.

    Keywords: Algorithm. Logic. Methodology. Computing.

    1. INTRODUO

    ara Brito, Santiago e Ximenes (2014), educar algo que inevitavelmente lana

    o educador rumo a desafios e diante dos mesmos faz necessria a utilizao

    de recursos tecnolgicos de forma incremental nas prticas pedaggicas como

    mecanismos de apoio de forma a facilitar o aprendizado dos discentes. Essas novas

    prticas metodolgicas fazem-se necessrias de forma a provocar a reflexo do

    quanto importante utilizao de recursos facilitando o aprendizado dos discentes.

    Dessa forma esse artigo apresenta o resultado de uma pesquisa bibliogrfica,

    contemplando metodologias, estratgias, dificuldades e resultados a cerca da lgica

    de programao notadamente atravs da viso do docente.

    Este estudo surgiu da necessidade de mensurar a importncia do ensino de algoritmos

    independente da disciplina que o utiliza de forma a compreender e lanar-se em busca

    de tcnicas ou metodologias que possam auxiliar tanto o docente quanto o aluno no

    processo de ensino e aprendizagem.

    Para Gomes e Mendes (2000), Aprender a programar um processo complexo, ou

    seja, para que os educandos tornem-se bons programadores, devem adquirir

    competncias que iro alm de conhecer a sintaxe e a semntica de uma linguagem

    de programao.

    P

  • 58

    Em outros termos o estudo tem como objetivo evidenciar a importncia do estudo dos

    algoritmos como mecanismo de apoio aprendizagem e construo de softwares para

    o mercado. Nesses termos foi realizado atravs do estudo bibliogrfico na forma de

    livros, revistas e demais matrias digitais fundamentados com base na explicao e

    descrio de forma a enfatizar as contribuies que o assunto exerce para o

    entendimento das dificuldades que docentes e discentes enfrentam para a

    aprendizagem de disciplinas que so utilizadas para a construo desses softwares.

    2. CONCEITOS E ESTRUTURAS DE ALGORITMOS

    egundo Ascencio (1999), algoritmo um acontecimento que, a partir de um

    estado inicial, aps um perodo de tempo finito, produz um estado final

    previsvel e bem-definido. Portanto, um algoritmo a descrio de um

    conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucesso finita de aes.

    Outra definio seria: Algoritmo a descrio de uma sequncia de passos que deve

    ser seguida para a realizao de uma tarefa (ASCENCIO, 1999). Sendo assim pode-

    se associar um algoritmo como um pensamento coerente que possui vrios passos e

    que seguidos alcanar um objetivo, usada na resoluo de um problema. Dessa

    forma algo pensado e escrito por algum para executar tarefas visando um objetivo

    bem definido. O algoritmo construdo para ser executado por um computador,

    conforme figura abaixo.

    Figura 01: Traduo de um algoritmo

    Nesse sentido Medina e Ferting (2005), salienta que atravs de uma linguagem de

    programao o computador capaz de compreender as instrues a ele direcionadas.

    Assim sendo, compreende-se que fazer algoritmos um processo extremamente

    complicado para seres humanos, acostumados com a prpria linguagem. Por isso,

    para facilitar a programao de computadores, foi necessria a criao de um cdigo

    S

  • 59

    que relacionasse a linguagem de mquina a uma linguagem mais fcil de ser

    compreendida.

    Para Forbellone (1999). A representao de algoritmos pode ser de trs formas.

    Narrativa: Trata-se de uma descrio de um algoritmo utilizando uma linguagem

    natural, como por exemplo, a lngua portuguesa ou inglesa tendo como vantagem

    a fato da mesma ser bem conhecida, contudo como desvantagem, a possibilidade

    de ter vrias interpretaes, dificultando possivelmente a transcrio desse

    algoritmo para um programa. A figura abaixo apresenta esse modelo.

    Figura 02: Fluxograma Descrio Narrativa

    Fluxograma: uma descrio de um algoritmo utilizando smbolos grficos pr-

    definidos. Possui como vantagem a facilidade de entendimento dos elementos

    grficos ante aos textuais, porm a desvantagem est ligada a necessidade de

    aprender a simbologia dos fluxogramas e o algoritmo resultante no apresenta

    muitos detalhes. Um exemplo desse mtodo mostrado nas figuras seguintes.

    Figura 03: Smbolos Utilizados

    Figura 04: Algoritmo em fluxograma

    Pseudocdigo ou Portugol: Juno de Portugus com Algol (Portugus

    Estruturado). Uma simplificao extrema da lngua portuguesa, limitada a

  • 60

    pouqussimas palavras e estruturas que tm significado pr-definido. Tratando-se

    de uma descrio de um algoritmo por meio de regras pr-definidas, tendo como

    vantagem a passagem do algoritmo para qualquer linguagem de programao

    (LP), basta conhecer as palavras reservadas, salienta-se que como desvantagem

    a possui a necessidade de se aprender as regras do pseudocdigo. Uma

    representao desse modelo apresentada na figura abaixo.

    Figura 05: Pseudocdigo

    Para desenvolver um algoritmo pode ser usada uma tcnica chamada TOP DOWN.

    Segundo Farrer (1999) essa metodologia consistem em pegar um problema e dividir

    em sucessivos mini problemas at chegar a um problema elementar de fcil resoluo

    (dividir para conquistar). No final todas as solues so fundidas formando a soluo

    geral. A figura abaixo mostra a representao dessa tcnica.

    Figura 06: Mtodo Top-Down

    Nesta figura observa-se que existem duas fases a serem executadas at se tornar um

    programa de computador. Nessas fases existe um conjunto de passos para cada uma

    delas, descritas a seguir segundo Farrer (1999):

    Soluo em forma de algoritmo: Nesta fase compreende-se e define-se bem o

    real problema. Definido o problema, passa-se a especific-lo, descrevendo os

    dados de entrada e qual a sada desejava. Em seguida especifica-se a soluo

    que consiste em descrever um conjunto de passos necessrios para a soluo. O

  • 61

    primeiro passo da especificao da soluo aplicar o mtodo TOP DOWN at o

    ponto de existir apenas problemas elementares fceis de serem resolvidos.

    Soluo como um programa de computador: Definido o problema e descrito

    sua soluo, passa-se para a implementao, onde o algoritmo vai ser traduzido

    para uma linguagem de programao apropriada a soluo do problema

    especfico, tornando-se um programa de computador.

    A figura abaixo mostra um exemplo da especificao da etapa um (soluo em forma

    de algoritmo) do modelo TOP DOWN.

    Figura 07: Mtodo Top-Down

    Como ressalta Farrer (1999), os algoritmos possuem um conjunto de valores ou

    propriedades que os caracterizam, ajudando desenvolvedores a testarem solues

    encontradas para os problemas em questo. Ainda segundo o autor citado essas

    propriedades so:

    Valores de entrada: So dados iniciais informados para obter a soluo.

    Podendo ser: zero, um ou vrios.

    Valores de sada: Soluo apresentada pelo algoritmo aps o processamento

    dos dados iniciais, podendo possivelmente apresentar vrias sadas.

    Finitude: Todo algoritmo tem incio, meio e fim, dessa forma nenhum algoritmo

    correto fica infinitamente realizando clculos.

    Passos elementares: Pode ser visto como operaes executadas para gerar a

    sada corretamente. Dessa forma deve-se evitar a ambguos, e podem se repetir

    vrias vezes.

  • 62

    Corretude: Teste final para saber se o algoritmo est correto ou no. Vrias

    entradas de dados so inseridas e por fim observadas as sadas desejadas.

    Com essas propriedades possvel o programador ser guiado ou levado a refletir

    sobre sua soluo proposta.

    A respeito da estrutura de um algoritmo, Manzano (1997) salienta que os algoritmos

    so compostos por diversos elementos que so fundamentais para sua execuo,

    cada um desempenhando uma tarefa bem definida. Estes componentes so descritos

    pelo autor a seguir:

    Variveis: Elementos representados por letras ou palavras para guardarem uma

    informao que posteriormente ser manipulada na execuo do programa.

    Possuem um conjunto de atributos que so: nome (identifica aquela varivel de

    forma nica no algoritmo, respeitando as restries da linguagem); endereo

    (espao de memria fsica do computador para armazenar um determinado valor);

    tipo (qual o universo de dados est sendo manipulado, por exemplo: nmeros

    inteiros, palavras, etc.); valor (contedo da varivel, dado puro que ser guardado

    e manipulado). Existe ainda elemento que guardam dados e estes no sero

    alterados ao longo da execuo do programa, esse elemento chamado de

    constante. A seguir tem-se uma figura de variveis e constantes declaradas em

    um algoritmo.

    Figura 08: Declarao de Variveis

    Estruturas sequenciais: Conjunto de comandos executados sequencialmente

    para realizao de uma ou mais tarefas. Podem envolver: atribuies de valores a

    variveis; clculos matemticos; instrues lgica, etc. Vide imagem a seguir.

  • 63

    Figura 09: Estrutural Sequencial

    Observando a figura pode ser percebido que todo algoritmo batizado com um nome

    e que comea com a palavra inicio e finaliza com a palavra fim, seguem uma

    sintaxe, onde so definidas regras desde a utilizao de palavras reservas at sinais

    grficos.

    Operadores aritmticos: So utilizados para realizao de operaes

    matemticas que comporo instrues em algoritmos. Em todas as

    linguagens de programao so implementados e seguem a ordem de

    execuo conforme regras matemticas.

    Figura 10: Operadores Aritmticos

    Ao observar a figura percebe-se que existe, alm da descrio de cada operador, uma

    ordem de prioridade. Quanto menor o valor da prioridade mais alta a prioridade.

    Portanto operadores unrios possuem maior prioridade ante aos demais e quando

    tiver dois ou mais operadores com o mesmo valor de prioridade ser executado

    primeiro que estiver mais a esquerda.

    Operadores relacionais: Usados nos algoritmos para comparar variveis

    ou expresses, resultando em um valor lgico (verdadeiro ou falso). So

    implementados nas linguagens de programao com a mesma importncia

    e nvel de prioridade que so usados na Matemtica, a exemplo dos

    operadores aritmticos. Observe a figura seguinte sobre operadores

    relacionais, bem com suas observaes a respeito.

  • 64

    Figura 11: Operadores Relacionais

    Operadores lgicos: So usados para avaliar expresses lgicas

    resultando sempre uma sentena verdadeira ou falsa. So operadores

    binrios, sempre analisam ou comparam duas variveis ou duas

    expresses. A figura abaixo ilustra os respectivos operadores.

    Operadores Lgicos

    Figura 12: Operadores Lgicos

    Observando a figura anterior, pode-se afirmar segundo Forbellone e Eberspcher

    (1993) que:

    E (and): A sentena s ser verdadeira se todas as variveis ou

    expresses analisadas forem tambm verdadeiras, caso tenha alguma que

    no seja, ser falso.

    Ou (or): A expresso ou varivel analisada co