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Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos Especial Conheça as tendências da moda para a próxima estação Primavera Ano I - #011 - Distribuição gratuita Um ano e meio após dar à luz sua primeira filha, Antônia, Camila Pitanga interpreta sua primeira protagonista, a faxineira Rose, em Cama de Gato Beleza bem brasileira

Revista Estação Aeroporto #11

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Nesta edição Camila Pitanga fala a respeito de sua primeira protagonista.

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Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos

Especial

Conheça as tendências da moda para a próxima estação

Primavera

Ano I - #011 - Distribuição gratuita

Um ano e meio após dar à luz sua primeira filha, Antônia, Camila Pitanga interpreta sua primeira protagonista, a

faxineira Rose, em Cama de Gato

Beleza bem brasileira

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Chegamos em setembro!É um mês intenso, já no início a semana da Pá-

tria! Nossa Pátria mãe gentil, Pátria amada, Brasil. Indiferente a todas as confusões de Senado, dissabo-

res e eventualidades, o nosso Brasil é o paraíso na terra.Setembro é o mês em que comemoramos nossa pá-

tria, um bom momento para revermos nossos concei-tos e lutarmos por mudanças. É preciso repensar o tal “jeitinho brasileiro” e convertê-lo noutra coisa. Por isso precisamos de modelos e de esperança.

Camila Pitanga. Atriz, mãe, negra, mulherão e bra-sileira. Um belo modelo de perseverança, beleza e de mulher. Com muito orgulho nossa capa e em breve nas telinhas de todo país, protagonizando uma nova novela.

Também trazemos em nossas páginas a Fundamar, que transforma a esperança de um futuro melhor em realidade para muitas crianças em Minas Gerais.

Mas, antes de Minas, passamos por Belém do Pará – terra riquíssima em cultura e em natureza –, para deli-

ciarmos nossos olhos. Depois voamos para o Sul, seden-tos dessas já citadas belezas naturais e desse clima, que só temos no Brasil. As praias da Ilha do Mel, no Paraná, os campos da Lapa, no Rio Grande do Sul, e as paisagens históricas da ilha de São Francisco do Sul, em Santa Ca-tarina, onde se situa o Museu do Mar. Ainda em Santa Catarina, o festival da ostra, Fenaostra, e tudo o que você poderá conferir nessa já conhecida feira gastronômica.

A colunista Syomara Besen caprichou na sua coluna com fotos do evento Atualuxo, o único evento interna-cional sobre negócios de luxo.

Beijos, aguardem a nossa próxima edição, que será especial de aniversário, pois a Estação Aeroporto com-pleta seu primeiro aniversário. Vamos que vamos!!! Que-remos vocês juntinhos da gente.

Fiquem com Deus!

Narrimann

Editorial

ExpedienteDIRETORANarriman Chede [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELRodrigo Brasil - MTB SC-02811 JP [email protected]

JORNALISTA CULTURALDani Ferrera [email protected]

PROJETO GRÁFICORodrigo Kurtz [email protected]

MARKETINGGuilherme Miranda [email protected]

COLUNISTASSyomara Besen [email protected]

Raul Caldas [email protected]

Gerson Lopes [email protected]

COMUNICAÇÃO E PROJETOS ESPECIAISPriscila Bernardi [email protected]

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO

Samira Campos www.estilosamiracampos.com.br

Renata Valeriano - Mimos e Beleza [email protected]

Tuna Dwek - [email protected]

Joana Hostein

REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE

São Paulo Sônia Meireles (11) 9250 1273, Rua Carlos Weber, 1197 - São Paulo - SP - [email protected]

Priscila Bernardi (11) [email protected]

Brasília Alberto Moreira Rosa Neto (61) 3323 [email protected]

GoiâniaGisella Silva Oliveira (62) 9979 [email protected]

CuritibaMirian Lins (41) 3232 3466 paraná@centralcomunicacao.com.br

FlorianópolisEnilson Tartari (48) 8466 0339, (48) 8436 1213 [email protected]

Sônia Meireles(48) 9616 [email protected]

Errata

Redes sociais

Na edição anterior de Estação Aeroporto (nú-mero 10), no final da matéria sobre o Canadá, na seção Turismo Internacional (página 17), publicamos erroneamente trecho falando sobre Sydney, na Austrália. Provavelmente mistura-mos parte de texto da matéria sobre Sydney, presente na edição 9, com o do mês seguinte. Pedimos desculpas aos leitores pelo erro.

www.facebook.com/estacao.aeroporto

REDAÇÃORua: Anita Garibaldi 79 sala 606 - Centro Exe-cutivo Miguel Daux - Florianópolis (SC) Tel. (48) 3222-1840 | [email protected]

A revista Estação Aeroporto é uma publicação mensal da E EDITORA LTDA ME - Revistas. Rua Jerônimo Coelho, 293, Sala 201 - CEP 88010-030 - Florianópolis, SC. (48) 3222 1840.

www.twitter.com/estacao

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Sumário

08 Horizontes10 Mimos12 Lugares por onde andei14 Beleza16 Turismo Internacional18 Habitat26 Capa30 Ambiente32 Tecnologia34 Cultura

48 Desembarque54 Velocidade56 Gastronomia59 Vinhos60 Moda67 Sexo72 Mais Estação76 Estação Atualuxo79 Crônica82 Poema

26CamilaPitanga

72Fenaostra

50Ilha do Mel

20Denzel

Washington

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HorizontesPorta para o paraíso

Principal via de entrada para a floresta amazôni-ca, por conta de sua posição geográfica, Belém,

a segunda cidade mais populosa da região Norte, reser-va aos visitantes paisagens deslumbrantes da floresta, construções arquitetônicas incríveis, frutas deliciosas que só existem ali e traços marcantes da cultura indígena. Conhecida como “Metrópole da Amazônia”, a cidade possui o maior IDH entre as capitais nortistas e concentra a maior população metropolitana da região.

Situada às margens do rio Guamá, na foz do Ama-zonas, Belém nasceu no Forte do Presépio, em 1616, por conta dos esforços das forças luso-espanholas para conquistar a região – Portugal, nessa época, estava sob poder de Felipe 2º, rei da Espanha. Ali habitavam os tupi-nambás, que até chegaram a resistir com um “exército” de 10 mil índios e um líder: Guamiaba. Mas com sua morte em uma das batalhas, os tupinambás fugiram da região costeira, indo para o interior da Amazônia.

A Cidade Velha abriga lembranças de uma época an-terior ao ciclo da borracha, que estão estampadas nas

ruas estreitas e nos casarões com fachadas de azule-jos, e que datam do século XVII. Um passeio pela cidade pode conduzir o visitante a uma viagem pelo tempo.

Após quatro anos fechada para obras de restauração, a Igreja da Sé de Belém – conhecida também como a Catedral Metropolitana de Belém – reabriu em setembro para visitação (Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/nº, Cidade Velha. Tel.: (91) 3223-2362). O monumento é um dos patrimônios mais importantes do Pará do ponto de vista histórico, cultural e arquitetônico, já que a constru-ção data de 1748. A Catedral tem aspectos do período barroco por fora e do período neoclássico em seu interior.

Criada em 1748 com base no projeto do arquiteto ita-liano Antonio José Landi, a igreja foi nomeada na época como Igreja Cathedral de Santa Maria de Bellem do Grão Pará. O monumento recebe cerca de dois milhões de fiéis todos os anos durante o Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro.

A tradição nasceu em 1700, quando um caboclo en-controu uma imagem de Nossa Senhora. Levou-a para

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Refúgio de fauna e flora riquíssima, o Pantanal mato-grossense é a maior planície alagada do planeta.

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Construções arquitetônicas harmonizam-se em grande estilo com natureza ao redor. Ao lado, detalhe dos casarões antigos.

Belém | Pará

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Mais informações:www.belem.pa.gov.br

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casa e, no dia seguinte, descobriu que ela havia sumido - dando origem, assim, a rumores de que a santa ope-rava milagres.

O maior atrativo da cidade é o Mercado Ver o Peso, as-sim chamado porque, no período colonial, eram feitas ali as verificações do peso das mercadorias que chegavam pelo porto ao lado. Hoje, no mercado são comercializa-dos produtos naturais da Amazônia brasileira, tendo ao fundo os casarões coloniais do centro histórico de Belém.

Na capital paraense você também pode aproveitar o encanto da mata nativa. Inspirado no “Bois de Boulogne” (Paris), o Bosque Rodrigues Alves mostra um pouquinho da bela Amazônia. Há deliciosos locais para caminhadas, piqueniques ou simplesmente para desfrutar do convívio com a natureza.

Para quem quer conhecer os rios mais de perto, a agência Amazon Star organiza passeios fluviais saindo de Belém com programação variada visando a garantir diversão, segurança e proporcionar agradáveis passeios pelos encantos do Pará.

Cupuaçu, açai, pupunha, castanha do Pará, siriguela, entre outras, são frutas regionais que marcam a culinária nortista. Abaixo, barcos

pesqueiros ancorados próximo ao mercado Ver o Peso.

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Mimos

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Mais uma vez a Chicco inova com brinquedos educativos. Desta vez, criou uma mesa eletrônica bilíngue. Rica em ati-vidades para brincar, ainda ajuda o bebê a familiarizar-se com palavras, em português e inglês. A criança aprende o alfabeto, as formas e as cores, os opostos, os diversos ti-pos de superfícies e as primeiras palavras, graças à cantiga em verso e aos personagens. Além disso, brinca com me-lodias e efeitos sonoros. As luzes coloridas que se acendem em resposta às atividades ajudam e incentivam o bebê a concentrar-se. As pernas são removíveis e permitem usar o brinquedo no chão. Preço: R$ 359,00Mais informações: www.chicco.com.br

Especial Dia das Crianças

Pezinhos Confortáveis

Nos primeiros anos de vida, a criança atravessa várias fases importantes para o seu desenvolvimento motor, e o princi-pal pilar são os pés. Os sapatos fisiológicos da Chicco têm como característica primordial acompanhar o desenvolvi-mento natural do pé e dispõem de modelos para cada faixa de idade, do zero aos três anos, para diferentes ambientes e ocasiões. São sapatos leves, confortáveis, com palmilhas respiráveis, fechos facilitados e solas flexíveis e antiderra-pantes, além de proporcionarem liberdade de movimento. Sobretudo, permite que o pé da criança seja estimulado, o que ajuda no desenvolvimento da musculatura. Preço: Sob consulta.Mais informações: www.chicco.com.br

Cachorro Lucky Dawg

Feito de imitações de peças mecânicas e elétricas, o Lucky Dawg é um cão robô diferenciado. O cachorrinho obedece a vários comandos por meio do controle remoto: ele levanta a patinha para fazer xixi, mexe o rabinho, senta, dobra as per-ninhas. O Lucky Dawg também tem muita personalidade, muda de humor conforme a vontade de seu dono. Ele fica feliz, bravo e com fome: todas essas sensações são expres-sas no rosto do cãozinho: seus olhos, boca e sobrancelhas mudam de posição para demonstrar esses temperamentos.Preço: R$ 799,90.Mais Informações: www.pbkids.com.br

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Sundown Bikes

A Sundown Bikes traz modelos desenvolvidos exclusiva-mente para a estrutura corporal das crianças. As bicicletas possuem quadros diferenciados, e cada modelo conta com selim personalizado e adesivagem especial. As cores tam-bém são uma grande preocupação dos técnicos da empre-sa, que pesquisaram os tons mais atraentes para a criançada e chegaram a três tons principais: metálico, perolizado e ca-maleão. Nesta linha a empresa buscou proporcionar para as crianças, além do prazer de pedalar, algum atrativo a mais para entreter e gastar a energia dessa turma. Para os meninos, a TNT Boy aro 16 possui buzina em forma-to de sapinho, rodas raiadas e rodinhas laterais. O modelo conta com para-lamas plásticos e também protetores de su-porte de guidão. R$ 299,00Para as garotas, a bike Fashion Girl aro 16 é perfeita nos detalhes, do jeito que elas gostam. Possui cobre-corrente, rodas raiadas com aro cor-de-rosa e rodinhas laterais. Preço: R$ 299,00.Mais informações: www.sundownnet.com.br

Para Brilhar no Escuro

As Havaianas representam um estilo de vida, que é viver com liberdade, jovialidade e irreverência. Agora esse estado de espírito é potencializado ainda mais com as linhas Shocks e Fairy. Desenvolvida especialmente para ser usada em am-bientes em que predomina a luz negra, ela têm estampas variadas e divertidas. Kids Shock possui três modelos de sandálias para os meni-nos, com estampas com caveiras, múmias e vampiros que brilham no escuro. Encontradas nas cores laranja cítrico, cinza light e verde neon. Numeração de 23 a 32. Preço: R$ 15,90. Já a Kids Fairy tem três modelos de sandálias para as me-ninas, com estampas com fadas ambientadas na floresta, natureza e cidade que brilham no escuro. Encontradas nas cores rosa bebê, verde hydro e lilás pastel. Numeração de 23 a 32. Preço: R$ 15,90. Mais informações: www.havaianas.com

Loja mágica

Os paulistaninhos de zero a sete anos acabam de ganhar uma loja infantil diferenciada. O Sorriso do Gato oferece um mix de produtos originais, divertidos e lúdicos, que valori-zam a criatividade, respeitam a inteligência e preservam a infância por meio da fantasia e do brincar. Instalada no coração do Itaim, a loja reúne roupas, acessórios, fantasias, brinquedos, livros e CDs, garimpados especialmente pelas sócias Adriana Gama e Ciça Sacchi em diversos lugares do Brasil e do mundo.Mais informações: www.sorrisodogato.com.br

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Lugares por onde andeiAzuis intensos de Los Roques Por Patrícia Vasconcelos

Eu e meu marido chegamos ao aeroporto de Ca-racas para devolver o carro alugado. Voltávamos

de Islãs Margaritas (essa é outra história) já sem mui-tas esperanças de participar de outra aventura, quando decidimos embarcar num pequeno avião que estava a caminho de Los Roques, a aproximadamente 45 minutos de vôo, sobre o mar do Caribe Venezuelano. Nós não sabíamos o que nos aguardava, era surpresa!

Chegamos ao Parque Nacional de Los Roques, um arquipélago paradisíaco num complexo de recifes, com 42 ilhas que rodeiam uma laguna de aproximadamente 400 km2, local pouco conhecido dos brasileiros. A tem-peratura média anual é de 28º, com ventos alíseos que marcam uma ausência quase total de chuvas. Os turistas são em sua maioria franceses, espanhóis ou italianos, muitos dos quais estão com seus próprios barcos em sua volta ao mundo.

São as mesmas ilhas avistadas pelos barcos conquis-tadores, a mesma areia infinitamente branca que algu-ma vez pisaram os Piratas do Caribe.

Azuis intensos, o céu muito claro e o mar não é aque-le homogêneo de outras latitudes, com muitos tons de verde, mas sempre nítido, transparente e brilhante. As-sim é Los Roques, fantástico.

Somente algumas ilhas são habitadas. As outras são planas e desertas, povoadas com uma rica variedade de aves. Na ilha Gran Roque é onde ficam as casinhas dos

pescadores e as pousadas, das mais simples até as mais sofisticadas, todas pequenas, com muito charme. Não se encontram restaurantes por lá, somente padarias e uma pizzaria. As pousadas oferecem todas as refeições, preparadas à base de peixes. Fritos, assados, com mo-lhos diversos, são deliciosos, principalmente a barracu-da, iguaria local, um peixe com carne branca, de sabor suave. À noite todos se encontram na praça principal ou nos lounges das pousadas para conversar e bebericar drinques, com muitos relatos sobre as aventuras no mar.

Uma ilha diferente para cada dia, Madrizqui, Francis-qui, Espenqui, Sarqui, Cayo de Água, Noronquises. To-dos os barcos são equipados com pés de pato, snorkel, protetor solar, quarda-sol, cadeiras. A visibilidade dentro da água em alguns locais chega a 20 m. Mergulhei em quase todas as ilhas, a água tem a temperatura bem agradável... Dá vontade de ficar o dia inteiro.

Em algumas ilhas mais próximas de Gran Roque, o marinheiro retorna por volta de 12h30 para trazer o al-moço, trocar a água e a cerveja do cooler, um luxo.

Mas o verdadeiro tesouro começa onde termina a ter-ra e se estende pelo fundo do mar, onde todos os verdes e azuis inimagináveis se encontram. Os recifes de corais reúnem milhares de espécies do universo submarino, entre eles, tartarugas, barracudas, anêmonas, estrelas do mar, lagostas, distribuídos em pequenos espaços lu-xuosamente habitados por essas criaturas marinhas.

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No topo: Uma das lanchas particulares que aportam todos os dias em Los Roques.Esquerda: Patricia e o marido Reinaldo Pereira prestes a mergulhar nas águas claras.Esquerda, abaixo: Placa de sinalização globalizada em Los Roques.Direita: Visão da natureza local.

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Beleza Lançamentos para elaLinha Swin & Sun da L´Anza

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oOs cabelos, assim como a pele, necessitam de cuidados no verão. Os agentes externos diários que atingem os fios também intensificam esse desgaste, tornando-os fracos e opacos. Pensando nisso, a L´Anza disponibiliza para seus clientes a linha Swin & Sun, um tratamento completo composto por shampoo, condicionador e lea-ve-in que protege os cabelos de 30 fatores.Daily shampoo: R$ 59,00Daily conditioner: R$ 75,00Leave-in protector: R$ 75,00Mais informações: www.oitobrasil.com.br

Gillette Mais Eficaz

Drogaria Iguatemi cresce e inova seu mix de produtos a cada dia. A empresa traz ao Brasil a Gillette Venus Em-

brace, uma novidade da Gillette em aparelhos femininos para depilação.

Suas cinco lâminas promovem uma depilação mais eficaz e a borracha que a envolve, formulada

com hidratante, confere maciez e proteção à pele. Um suporte para o aparelho foi elaborado para fixá-lo no banheiro, juntamente com o refil da lâmina. Preço: R$ 103,25Mais Informações: www.drogariaiguatemi.com.br

Cápsulas Tan Optimizer

Imedeen Tan Optimizer é um nutracêutico - suplemento vitamínico mineral em forma de comprimido para a pele, que a prepara para a exposição ao sol. Seus benefícios são muitos: ajuda a reduzir os danos induzidos pelo sol em virtude da exposição; por meio da estimulação da síntese de melanina, reduz a sensibilidade e vermelhi-dão da pele e protege contra o envelhecimento precoce. Seu tratamento é feito em três etapas, proporcionando assim um bronzeado mais bonito e uniforme, com me-nos sol. Este produto pode ser usado por mulheres e homens com mais de 18 anos e deve ser utilizado um mês antes, durante e após a exposição ao sol. Indicado para todos os tipos de pele, garante mais hidratação e melhor teor de umidade. Os produtos Imedeen são desenvolvidos e produzidos pela Ferrosan, empresa dinamarquesa líder mundial em cuidados com a pele.Imedeen Tan Optimizer – 30 cápsulas: R$ 107,00Imedeen Tan Optimizer – 60 cápsulas: R$ 192,00Mais informações: www.imedeen.com.br

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Lançamentos para ele

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Tônico Phitobiogin

A linha Bonacure Men, da Schwarzkopf, age na alteração do couro cabeludo, proporcionando a eliminação de ole-osidade, resíduos do cabelo e da caspa. A série incorpora produtos avançados e profissionais que cobrem as neces-sidades específicas do homem. Como resultado, soluções simples e eficazes, utilizando as últimas tecnologias no cuidado do cabelo, com uma fragrância fresca e masculi-na. Lançam o Tônico Phitobiogin – sendo este um produ-to especifico para o tratamento de queda hereditária de cabelo, que reduz em até 20% a queda após três meses de uso diário, estimula a circulação e a regeneração do bulbo capilar (testado em cultivo de células in vitro) e proporciona nutrição desde a raiz. Com agentes Biotina – Glicina de Soja e Panax Ginseng. Preço Sugerido – 100 ml: R$ 102,00Mais informações: www.schwarzkopf.com

Sedução azul

Blue Seduction, de Antonio Banderas, é o lançamento da Puig para homens contemporâneos.Em embalagens de 50 e 100ml, fragrância traz notas elegantes e sensuais, harmonizadas com especiarias exóticas e o toque sofisticado do amadeirado.O produto, que chega para integrar a linha Antonio Ban-deras Seductive Fragrances, conta com uma composição única, elaborada com elementos exóticos e de alta qua-lidade. Preço: R$ 104,50Mais informações: www.puig.com.br

Nazca Ravor For Men

A linha Imperial Silver, da Tânia Bulhões Perfumes, é a linha masculina da marca. Seus produtos apresentam notas especiais e sutis, como Mahogany, Black Berry e Green Leaves, que imprimem elegância a esta linha, criada para perfumar e cuidar da beleza do homem. A Imperial Silver acaba de ganhar mais um item: o Shower Gel. Este sabonete tem agentes de limpeza que limpam e conferem maior suavidade à pele. Possui uma espuma rica e cremosa, com explosão da fragrância Silver no ba-nho. Também oferece ação hidratante e contém PCA Na, agente hidratante e umectante e glicerina. Preço: R$ 49,90Mais informações: Tel. (11) 3067-4699

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Ilhas Virgens Britânicas | Caraíbas

Turismo internacionalParaíso Tropical

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Conhecida como “a terra que o tempo esque-ceu”, as Ilhas Virgens Britânicas são um refúgio

para tesouros naturais. Ao contrário do brilho e do glamour das ilhas caribenhas vizinhas, o que falta nas BVI (British Virgin Island) são os seus maiores bens – não há hotéis sofisticados, cassinos, nem multidões.

A pureza e beleza natural mantém-se preservada - costas verdes cobertas por árvores de mogno e cac-to, praias desertas, a mais diversificada vida mari-nha do mundo, recifes de corais e santuários de vida selvagem que protegem espécies em extinção são as principais atrações do país. Mais de 60 ilhas, que revelam os pequenos segredos da natureza em cada uma de suas enseadas, rodeiam o Canal Sir Frances Drake – incluindo Tortola, a ilha principal, responsável pela estrutura principal do canal.

Apenas algumas pitadas de tecnologia interrom-pem essa calma. Em Tortola, as estradas foram con-cluídas apenas nas duas últimas décadas, e antes disso o burro era o meio de transporte preferido na ilha. Da mesma forma, a Jost Van Dyke recebeu a eletricidade apenas em 1991. Genuínas em sua hos-

pitalidade, as Ilhas Virgens Britânicas são uma nação muito receptiva, na qual os residentes e turistas se cumprimentam com um sorriso simpático, um aperto de mão forte e o simples soar de uma buzina para saudar os pedestres.

As BVI também são conhecidas por serem um dos melhores locais para navegação, mergulho, snorke-ling e pesca do Caribe. Consideradas “a capital mun-dial da vela”, devido ao tempo ameno e aos ventos constantes, as Ilhas Virgens possibilitam alugar barcos com ou sem tripulação (Tortola abriga a maior frota de barcos não tripulados do Caribe, totalizando mais de 700 embarcações), que reavivam o ditado ‘descu-bra a sua própria ilha’, já que é possível atracar em centenas de portos com características diferentes.

A Ilha Norman, inspiração de Robert Louis Steven-son para o livro Ilha do Tesouro, oferece uma cor-tesia de boas vindas aos marinheiros que visitam a ilha pela primeira vez. Pode-se atracar e ancorar em muitas enseadas, baías, recifes e ilhotas, que propor-cionam aos mergulhadores paisagens lindas. O ponto de mergulho mais famoso do Caribe – Wreck of the

Águas calmas abrigam inúmeros atóis de corais e a mais diversificada vida marinha do mundo.

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Rhone – está localizado na costa de Salt Island, onde o navio a vapor de casco de ferro afundou depois de se deparar com um grande furacão em 1867.

Com um total de 20 mil habitantes, poucas ilhas são, de fato, desertas. Com centenas de baías, a Tor-tola, centro da cidade e residência de 80% dos nati-vos, oferece prazeres como surfar nas ondas do Atlân-tico e embarcar em aventuras marítimas.

O país é o lar de abundantes atóis de corais, cos-teiras verdes, vidas selvagens em extinção e uma biodiversidade comparada à da Amazônia. Exibindo uma paleta de vermelhos rosados, verdes-esmeralda e azuis reluzentes, a maior atração para os visitantes são as próprias ilhas, que abrigam 20 parques nacio-nais, totalizando mais de 736 hectares de terra e mar. Em 2003, foi firmado um contrato de parceria com Jean-Michael Cousteau, filho do lendário oceanógra-fo, defensor marinho e fundador da Ocean Futures Society, que promove a conscientização mundial so-bre o mundo marinho das Ilhas Virgens Britânicas e contribuiu para a inauguração de um avançado centro marinho no H. Lavity Stoutt Community, em Tortola.

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Belezas naturais mantêm-se quase intactas, apenas com pitadas de tecnologia. Moradores são simpáticos e receptivos.

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HabitatSobre as vagas do mar

Envolta em um clima primaveril que parece se pro-longar indefinidamente, Ravello, na Itália, detém

belezas naturais ímpares, que o ser humano soube incre-mentar com obras arquitetônicas de diferentes estilos e que têm em comum o fato de se alinharem, num equi-líbrio aparentemente instável, aos íngremes penhascos que compõem a paisagem.

Numa das vistas mais bonitas do mundo, na Costa Amalfitana, o Hotel Caruso Belvedere é um hotel clássi-co, à beira da praia, com uma piscina a céu aberto minu-ciosamente montada para se confundir com o panorama do mar. A decoração e arquitetura simples, branca e leve, contrastam com ruínas dos romanos do século XI. Pedras de cor leitosa guardam a entrada desta secular unidade hoteleira, conferindo-lhe uma atmosfera imponente e aristocrática.

Foi em 1893 que Pantaleone Caruso, proprietário de extensas vinhas, e a sua mulher, Emilia Cicalese, alugaram cinco quartos numa das alas do Palácio Mar-quis D’Afflitto’s, edifício do século XI, e aí inauguraram a “Pensione Belvedere”, nome sugerido pelo jardim suspenso em frente à montanha e arrojando-se sobre o mar.

Os hóspedes ficam fascinados com suas alamedas de limoeiros em flor e exuberantes vinhas, situados entre telhados brancos e o azul do oceano e do céu, aliados também a uma apetitosa gastronomia e um notável vi-nho caseiro.

Muitos visitantes famosos aqui pernoitaram, ajudando a fazer da unidade hoteleira — cujo nome mudou para Hotel Caruso em honra do seu fundador— um lugar de refúgio conhecido mundialmente.

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Hotel Caruso | Itália

Riveria Rooftop em Charleston, e ao lado o salão de bailes

À esquerda, fachada do Hotel Caruso Belvedere. Abaixo, recepção (esquerda) e vista panorâmica do restaurante (direita).

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Serviço:Endereço: Piazza San Giovanni del Toro, 2-84010, Ravello, Itália. Tel.: 39 089858801 / Reservas: + 39 0185267890 ou www.hotelcaruso.com.

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À esquerda, detalhe da piscina no terraço. Abaixo, vista pano-râmica da costa a partir do Caimano Terrace, uma suíte Deluxe Junior e banheiro de quarto de casal Deluxe.

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PerfilApoteose de um homem comum Denzel Washington

Denzel Washington estrela O Sequestro do Metrô 1 2 3 (“The Taking of Pelham 1 2 3”), no papel do ope-

rador de console do Metrô de Nova York Walter Garber, um homem cuja rotina de trabalho se transforma num caos gra-ças a um crime audacioso: o sequestro de uma composição do metrô. John Travolta co-estrela como Ryder, o criminoso genial e líder de um bando de quatro homens fortemente armados que ameaça executar os passageiros do trem a menos que paguem o resgate no prazo de uma hora. En-quanto Garber e Ryder estabelecem uma estranha relação que revela muitos segredos acerca de ambos, a tensão aumenta quando o servidor público é obrigado a se dirigir pessoalmente até o vagão do metrô levando o dinheiro do resgate e ele então tenta pegar Ryder e salvar os reféns.

“Eu cresci em Nova York, onde todos andam de metrô, então passei muitas horas nesses trens quando era garoto”, relembra o ator, que nasceu em Mount Vernon, um subúrbio ao norte de Manhattan. “Eu ficava lá sentado, relembrando de quando era moleque e não tinha dinheiro suficiente para pegar o bilhete do metrô e precisava embarcar escondido.

E agora eu estou aqui, na mesma linha do metrô, em um filme de US$100 milhões de dólares. Como a vida é inte-ressante!”

Denzel Washington é um dos maiores astros do mundo e integra a elite dos atores premiados com o Oscar tanto na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Tempo de Glória/Glory) quanto de Melhor Ator (Dia de Treinamento/Training Day). Sua lista impressionante de créditos diante das câme-ras inclui “Hurricane – O Furacão” (“The Hurricane”),” Duelo de Titãs” (“Remember the Titans”), “Por Um Triz” (“Out of Time”), “Chamas da Vingança” (“Man on Fire”), “Malcolm X” e “O Gângster” (“American Gangster”). Casado e pai de quatro filhos, Denzel já dirigiu dois filmes: “Voltando a Viver” (“Antwone Fisher”) e “The Great Debaters”.

“Agora eu vejo o quanto é difícil dirigir, eu valorizo o que os diretores fazem e procuro chegar na hora, bem preparado e pronto para o trabalho”, observa Washington. “Eu tenho a certeza de ter aprendido muito, porque trabalhar com Spike Lee, Jonathan Demme, Ed Zwick, Tony e Ridley Scott é pra-ticamente ser pago para fazer uma faculdade de cinema. A

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menos que você seja um idiota, alguma coisa sempre se aprende!”

O filme é a quarta parceria entre Washington e o diretor Tony Scott, após “Maré Vermelha” (“Crimson Tide”), “Déjà Vu” e “Chamas da Vingança” (“Man on Fire”), e o ator apre-ciou a oportunidade de voltar a trabalhar com o bem-suce-dido diretor neste filme inspirado no best-seller homônimo de John Godey. A adaptação cinematográfica de 1974 foi estrelada por Walter Matthau e Robert Shaw.

“O roteiro não estava finalizado quando ele me procu-rou, mas eu me dispus a ouvi-lo porque era ele”, afirma Washington. “Eu confio nele e sei o tipo de pesquisa que ele costuma realizar, então nós levamos o trabalho adian-te até conseguirmos algo com o qual ambos estivéssemos satisfeitos.”

Um detalhe que Washington e Scott modificaram foi transformar o personagem, que era um tira da polícia local, num operador de console do metrô. “Quando começamos a trabalhar com o roteirista, eu disse ao Tony: “Eu não quero ser tira; e se ele fosse alguém sem nenhuma ligação com a negociação dos reféns nem com o manuseio de arma de fogo?” No filme, Ryder, o personagem do John, que é um sociopata, simpatiza com Garber e acha que ele tem uma relação com o meu personagem, o único que quer falar com ele. Portanto, isso nos parecia mais interessante”, acrescenta ele. “Um civil que se viu envolvido involuntariamente, mas que se oferece como voluntário para ajudar a solucionar o sequestro.”

O filme acabou se constituindo na filmagem mais lon-ga jamais realizada no metrô de Nova York e a produção obteve acesso a áreas do metrô local onde nenhuma outra equipe de filmagem jamais havia trabalhado antes. “Todos nós fomos obrigados a fazer um curso de segurança de oito horas de duração, o que nos serviu como uma verdadeira introdução”, explica Washington acerca da preparação do elenco e da equipe técnica para as filmagens nos túneis. “A gente tinha que caminhar de uma estação até a seguinte e ficava de pé entre dois trens que cruzavam por nós. Após a conclusão do curso, no primeiro dia de filmagem, parecia que eu já frequentava aquele local há algum tempo e estava familiarizado com ele.

Washington também foi meticuloso em suas pesquisas e encontrou-se com um operador de console aposentado que trabalhou durante sessenta anos para a companhia do metrô e um outro operador do Centro de Operacional de Controle que também havia começado sua carreira como operador de uma composição do metrô, assim como seu personagem. “Eu gosto de me inteirar acerca da função e do que é importante para eles”, admite.

E quais foram algumas das coisas mais úteis que ele aprendeu em suas pesquisas? “Que o terceiro trilho é mui-

to perigoso”, responde Washington, de imediato. “Eles nos mostram fotos do que acontece às pessoas; elas fritam, o que não é nada bom, mas acontece porque você tende a relaxar depois de algumas semanas ou meses trabalhando lá embaixo. Justamente para evitar isso é que procurei me manter sempre atento. Eles ligavam e desligavam a força com frequência para nós, mas eu sempre agia como se a eletricidade estivesse permanentemente ligada. A gente não se dá conta quando está de pé na beirada da platafor-ma”, acrescenta, “mas outros quase dois metros de trem ocupam o espaço do vão até os trilhos, é um vagão enorme. O deslocamento de ar quando o trem passa em disparada também nos puxa, ou seja, os trilhos podem ser um local muito perigoso.”

Em grande parte do filme, o personagem de Washington permanece sentado à sua mesa, falando com seu adversá-rio por meio do sistema de comunicação que liga o Centro Operacional de Controle aos maquinistas de cada trem. Po-rém, quando é forçado a fazer a entrega do resgate, ele se vê dentro de um dos túneis, assim como o ator durante um

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bom trecho das filmagens. “Quando eu era moleque, sem-pre sonhava em entrar num dos túneis, e eu entrei, mas não fui muito longe, porque era um local desconhecido”, diverte-se o ator com a reminiscência. “Mas muitas das cenas em que estou com John Travolta e seu bando foram rodadas entre estações, então a gente caminhava quase 400m pelos trilhos para filmar num mundo subterrâneo completamen-te diferente. Foi interessante ver a expressão das pessoas quando precisávamos deixar algum trem passar por nós às quatro da manhã durante as filmagens. Elas olhavam pelas janelas do trem, viam todas aquelas pessoas presentes ali, toda a equipe técnica, os refletores, e diziam, ‘mas o que está acontecen-do?’”, conta ele, sorrindo.

Denzel Washington não conhecia John Travolta antes de contracenar com ele neste filme. “Eu já tinha topado com John antes e o cumpri-mentado em diversos eventos, mas essa foi a primeira vez que nós tive-mos a oportunidade de trabalhar jun-tos e, mesmo assim, não chegamos a passar muito tempo juntos no início do filme”, conta. “Na verdade, nós filmamos separadamente as primei-ras três ou quatro semanas, uma vez que a maior parte da ação se resume aos personagens conversando por meio do microfone, então o depar-tamento de som montou a gravação dentro dos nossos camarins. Nas três primeiras semanas, eu rodei cenas no Centro de Controle Operacional, enquanto John gravava no camarim suas falas ao microfone, e então John foi filmar no metrô enquanto eu gravava no camarim. Então, a gente se revezava cantando músicas, contando piadas e ficava de papo pelo microfone. Foi uma relação interessante e interessante o modo como ela se desenvolveu, a exemplo do que ocorreu no filme.”

O personagem de Washington, Walter Garber, está ten-tando limpar uma mancha na reputação quando a história começa: uma acusação de suborno que resultou no seu re-baixamento de um alto executivo da Companhia do Metrô a operador de console. “O que torna o cara interessante para mim”, afirma Washington acerca do mistério quanto à pro-cedência da acusação. “Ele é gordo e desajeitado, mas é um bom sujeito.”

O ator, que perdeu 18kg quando interpretou o papel-títu-lo no filme “The Hurricane”, observa que ele engordou para o papel, mas isso não foi nenhum grande desafio. “Basta

não fazer exercícios, jantar tarde e comer hambúrgueres, ba-tatas fritas, milk shakes e sobremesas e você engorda facil-mente”, diz, com ironia. “Parecia adequado que fosse outra questão com a qual ele vem lutando, mas eu acho que ele nem se dá conta de que está acima do peso.”

Um desafio ainda maior, segundo ele, foi o aspecto fí-sico do papel. “Eu tinha acabado de me submeter a uma cirurgia de joelho e, quando me enfaixou, a última coisa que o médico disse foi: ‘você está proibido de correr! ’”, relembra Washington. “Quando você me vê correndo, há uns 18 ou 19 takes em que estou correndo muito e foi di-

fícil, pois quando é algo que envol-ve o seu ego, você fica pensando: ‘Não posso aparecer bufando, sem fôlego nem ficar mal na fita! ’ Eu sei que eu engordei para o papel e passei por uma cirurgia de joelho, mas mesmo assim, eu achava que deveria fazer a cena com algum estilo e garbo!”

Denzel Washington tem se mantido na lista dos superastros de Hollywood há mais tempo que muitos dos seus colegas, contudo, ele não tem teorias sobre o seu sucesso nem sobre os motivos por trás das suas escolhas. Alguns di-zem que ele interpreta muitos per-sonagens baseados em pessoas reais ou que ele fez poucos papéis românticos, mas Washington pre-fere não se preocupar com esse tipo de análise.

“Tudo o que me importa é a qualidade do material”, afirma ele.

“O que passou é passado e eu não costumo ficar anali-sando o que fiz. Ocasionalmente, eu posso até pensar no que eu já fiz e por que, mas eu não sento e fico tentando encontrar uma razão. Quem procura sempre acha, mas isso não quer dizer que seja a razão certa!”

O ator centrado e sedutor também não procura anali-sar muito como tem conseguido manter uma vida privada feliz, sendo casado há 25 anos com sua mulher, Pauletta, e tendo criado quatro filhos (um deles está co-produzindo seu próximo filme, “The Book of Eli”).

“A minha vida é absolutamente comum, discreta e nor-mal”, Washington define, sem a menor afetação. “Eu não tenho tido contato com a imprensa há um ano e meio, desde o lançamento do meu último filme. Ou seja, no intervalo entre um filme e outro, eu simplesmente vivo a minha vida normal.”

PerfilDenzel Washington

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SocialA história de um sonho realizado

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A FUNDAMAR - Fundação 18 de Março nasceu como projeção do departamento de assistência

jurídica de Homero Costa Advogados. As atividades da FUNDAMAR têm se desenvolvido em todos os campos previstos no seu Estatuto: educação, cultura, pesquisas, assistência social e jurídica, preservação e administra-ção de Bibliotecas.

No momento, as forças da FUNDAMAR estão con-centradas em três projetos, um na área de educação, o principal, e dois outros nas áreas de pesquisa e cultura.

O projeto educacional é o que mais consome recur-sos, afinal a Fazenda Escola Fundamar recebe, por ano, mais de 500 filhos de trabalhadores rurais do Sul de Mi-nas. Os alunos passam oito horas diárias dentro da ins-tituição, além de receberem alimentação, atendimento médico-odontológico e transporte, tudo gratuitamente.

Além do ensino fundamental, do Pré à 8ª série, a Fa-zenda Escola oferece ensino pré-profissionalizante em diversas oficinas, tais como marcenaria, computação, horticultura, cerâmica, fiação e tecelagem, artes e ofí-cios, entre outras. Com isso, procura integrá-las em suas comunidades e gerar opções para sua permanência no campo. O Projeto, além de proporcionar educação e for-mação de Primeiro Mundo para crianças e adolescentes de uma realidade difícil e quase sem perspectiva, na zona rural, também está mudando radicalmente a vida de uma comunidade inteira, mais de 240 famílias, para melhor.

A Fundamar, desde a instituição do Projeto Fazenda Escola Fundamar, vem atingindo os objetivos a que se propõe, e isso pode ser comprovado pelo quadro de re-sultados sociais a seguir:

Ano

1978 a 19821983 a 19871988 a 19921993 a 19971998 a 20022003 a 2007

2008Total

Bolsas Concedidas / Convênios

1128377859

2.4171.158*3.788

Matrículas Gratuitas

0467

1.8272.4982.6382.657515

10.602

Número Refeições

0255.220

1.001.3381.465.7252.126.7493.017.740524.000

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Livros Publicados

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Para este Projeto, que necessita de investimen-tos contínuos na formação de seus profissionais, adaptações do espaço físico, 70 ha de terra, elabo-ração de material escolar adequado ao contexto, é que a Fundamar recebe contribuição de doadores, principalmente por meio do FIA - Fundo de Direi-tos da Criança e do Adolescente de Paraguaçu-MG, destinando parte do seu Imposto de Renda (IR). A lei 8069/99, que permite às empresas, sob o regi-me do lucro real, deduzirem 1% do IR devido e até

6% para pessoas naturais que façam declaração completa, constitui um incentivo fiscal que contri-bui para a manutenção, o fomento e crescimento de uma Escola Rural que se preocupa primordial-mente com a educação infantil, desde 1983.

A FUNDAMAR (http://www.fundamar.com ), por ser uma fundação de direito privado, é fiscalizada e presta contas anualmente à Promotoria Especia-lizada, Curadoria de Fundações do Estado de Minas Gerais e ao Ministério da Justiça.

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CapaMulher de verdade

O que dizer sobre a beleza, os traços perfeitos e o carisma de Camila Pitanga, resultado da mistura

feliz entre os atores Antonio Pitanga e a inebriante Vera Manhães, uma das mulheres mais belas que o Brasil já conheceu? A simpatia também parece ser genética - as-sim como não é difícil encontrar seu pai com um largo sorriso no rosto, essa é outra marca da atriz. Um sorriso franco, quase infantil, que contrasta com as curvas per-feitas da mulher de sensualidade brejeira e fascinante.

Camila é mãe de Antônia, uma princesinha de um ano e meio (o nome foi uma homenagem ao pai da atriz), fruto de seu casamento com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto, seu par há nove anos. Uma relação dis-creta, mantida longe da indústria de fofoca e dos papa-razzi que assombram o Rio de Janeiro. A vida de nossa entrevistada, ao que tudo indica, é normal e pacata. Ela conseguiu criar em sua casa no Jardim Botânico um mundo particular, onde poucos conseguem entrar.

Sua estreia foi aos seis anos, como figurante no filme “Quilombo”, de Cacá Diegues. Desde então, não parou. Trabalhou como assistente de palco de Angélica, na ex-tinta TV Manchete, e dali para as novelas foi um pulo. Após estreia na minissérie Sex Appeal, ela foi destaque entre o elenco estrelar de Fera Ferida. Sua atuação como Teresinha Fronteira roubou a cena e alçou de vez o nome de Camila ao estrelato. Entre seus muitos trabalhos na TV, destaque para a Patricia Noronha, de A Próxima Vítima,

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Camila Pitanga

e Esmeralda, de Porto dos Milagres. No teatro, trabalhou com mestres como Hamilton Vaz Pereira, Haroldo Costa e Guida Vianna. No cinema, a atriz desfila sua versatilidade em personagens como Catarina Paraguaçu, de “Caramu-ru - A Invenção do Brasil”, Soninha, de “O Redentor”, e até mesmo a deslumbrada e deslumbrante Silene Siegal, de “Saneamento Básico”.

Camila Pitanga volta às novelas em “Cama de Gato”, folhetim que marca a estreia de Thelma Guedes e Duca Rachid, sob direção-geral de Amora Moutner. Na história, ela vive a protagonista Rose, uma mulher simples, que trabalha como servente em uma escola, diferente de sua última incursão na teledramaturgia. O sucesso alcança-do por sua Bebel em Paraíso Tropical é comentado até hoje, feito poucas vezes conseguido por atrizes de sua geração. Sua atuação como a prostituta que só queria se dar bem na vida e conseguir sua “catiguria” resultou em uma serie infindável de elogios e prêmios. Juntamente com Wagner Moura e Chico Dias, formou o triângulo sór-dido mais amado do Brasil, em atuações dignas da ma-estria que Gilberto Braga e Ricardo Linhares imprimiram ao texto impagável.

La Pitanga é filha de um país carente de ídolos, linda e radiante como uma manhã de sol. A seguir, trechos da entrevista na qual ela fala sobre materni-dade e seu novo desafio, Rose, protagonista da nova trama das 18h.

Estação Aeroporto: Para interpretar Rose, em Cama de Gato, você fez laboratório com serventes de escola. Pode contar um pouco sobre essa experiência?Camila Pitanga: Para construir a personagem, eu tive en-contro com serventes de uma escola. Quero conhecer um faxineiro de uma grande empresa, para ver a realidade, a impessoalidade, para saber como eles se vestem, se co-locam. Preciso ir a uma empresa em que os empregados sejam invisíveis, pois a Rose é assim.

Fale um pouco mais sobre a Rose.Rose é teimosa, tinhosa. O lado popular dela não é tão escrachado quanto a Bebel tinha, o jeito de falar. A ideia é que o peso da integridade não a deixe séria demais, tem que ser mais leve. Rose será a cúmplice para o Gusta-vo recuperar a sua origem, sua essência, e ter outra visão da vida. Eles se encontram, mas ele nunca olha para ela.

Entrevista

Quando ela sabe da armadilha que ele vai cair, quer contar para ele. Ela tem uma dignidade com a qual eu me iden-tifico, exatamente porque é uma mulher batalhadora, e eu tenho essa referência na minha família. Meu pai é um homem de origem humilde, foi carteiro. Como é viver sua primeira protagonista?A Rose é uma mulher batalhadora e provedora de uma família de quatro filhos e um ex-marido que supostamente está doente e do qual ela cuida. Ela ama muito esses filhos, faz tudo pela família. Mas em contraponto a esse lado cor-reto e justo, a Rose também tem um lado inconsequente, um pouco “tudo por amor”. E isso a põe em algumas en-rascadas. Ao mesmo tempo em que procura uma estabili-dade e tem extremo cuidado com a família, é provedora e responsável, ela tem um lado meio irresponsável quando se trata de ajudar ao outro. Por intuição, quando ela acha

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CapaCamila Pitangaque tem que ajudar ou defender alguém, ela vai e se joga. E, às vezes, se joga inconsequentemente. Acho essa ten-são que existe na personagem muito interessante.

O que significa viver uma protagonista negra, acredita que pode abrir portas?Esse momento não é significativo só para mim, significa uma flexibilização dos espaços, um retrato mais próximo da realidade, já que somos uma sociedade de misturas. Acho ótimo isso. E as aulas de dança com Jaime Aroxa?Sim, estou fazendo aula de dança. É muito legal, pois ao lado da crueza da personagem, do lado mais pragmático, realista, tem esse lado da fantasia. Esse clube vai dar um certo glamour para ela. Ela também tem esse lado fanta-sioso, colorido.

São quantas aulas por semana?Fazemos aulas quatro vezes por semana, duas com pro-fessores particulares e duas com a turma. Acho o bolero mais difícil de aprender, para mim o mais fácil é a valsa. Na verdade, eu adoro dançar!

Você já participou de um especial do Rei, cantando com ele. Fale dessa experiência. E como a Rose reagiria ao encontrá-lo?Foi uma emoção maravilhosa. Estava grávida, a música me tocou como uma possibilidade de falar à minha filha o quanto já a amava. O Roberto e sua “família”, digo os mú-sicos e toda a equipe do programa, foram muito carinhosos comigo. Acho que a Rose também se emocionaria. Lembro da comoção que minha avó teve quando realizou o sonho de assistir ao show do Roberto. Foi uma mistura de alegria, entusiasmo, euforia, tudo isso e mais um pouco. Acho que Rose reagiria dessa forma.

Qual sua música preferida do Rei? Por quê? E a da Rose?Difícil escolher, mas fico entre “Como é grande o meu amor por você “ e “Por isso corro demais”. A primeira porque a letra é linda e a interpretação do Roberto profundamente delicada. Já a segunda, nem tem muita explicação, volta e meia ela vem à minha cabeça, acho muito fofa! Quanto à Rose, em uma das primeiras cenas ela já cantarola “Como é grande o meu amor por você“. Imagino que seja sua música predileta.

Essa homenagem ao Rei na novela acontece justamente no ano em que ele completa 50 anos de carreira. Como você se sente sendo essa “porta-voz” da homenagem?Fico feliz, pois acho que ele merece. São 50 anos emocio-

nando muita gente. E a relação com seu pai?Meu pai é maravilhoso, um grande pai, um grande avô, um bom amigo, ele está sempre de bom astral.

Antônia, sua primeira filha, nasceu em maio do ano pas-sado. É difícil ficar longe dela?Como estou gravando muito, bate aquele aperto no cora-ção, tem dias que chego em casa e Antônia está dormindo. Mas o que me conforta é que Antônia tem avós presen-tes. Ela tem uma vida cheia de afeto, minha filha é muito amada.

Após o nascimento, você conseguiu curtir um pouco a vida?Eu tive o privilégio de ficar um tempo em casa, aproveitei muito para ficar com a minha filha, estudei, viajei, foi mui-to bom e prazeroso. A vida foi legal comigo.

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AmbienteCerejeiras em flor

Quando a primavera chega no Japão, no fim de março, as cerejeiras, ou sakuras, árvores-símbolo

do País, abrem suas flores rosas, num espetáculo be-líssimo. Os japoneses costumam organizar piqueniques chamados hanami para admirá-las nessa época. O ha-nami (literalmente apreciar as flores) só se popularizou na era Edo (1688 - 1704), mas acabou se tornando uma tradição japonesa. Durante esta época da floração, é co-mum encontrar famílias, grupos de amigos ou colegas de trabalho fazendo piquenique nos parques.É possível encontrar essa cerejeira em alguns locais do Brasil, pois foi trazida pelos imigrantes japoneses que desembarcaram aqui a partir de 1908. Aqui ela floresce em setembro, de acordo com a primavera. São realizadas festividades em localidades como Parque do Carmo, em São Paulo (SP), Campos do Jordão (SP), Garça (SP), Pie-dade (SP), Suzano (SP), Atibaia, Apucarana (PR), e São Joaquim (Santa Catarina).

As cerejeiras só florescem uma vez ao ano e duram cerca de uma semana. Suas folhas se vão com a chegada do outono. Os galhos nus enfrentam o inverno para desa-brochar em flor na estação seguinte, entre março e abril.No Brasil, poucas variedades de cerejeira conseguiram se desenvolver devido às variações climáticas. Por volta da década de 70 começaram as tentativas em várias lo-calidades do País, entre elas o município de São Joaquim, em geral realizadas por imigrantes japoneses, para pro-dução de mudas.Conta a lenda que uma princesa desceu dos céus e ater-rissou em uma cerejeira. Acredita-se então que o nome sakura, na verdade, é derivado do nome da princesa Ko-nohana Sakuya Hime, que significa “a princesa da árvore de flores abertas”. Outros dizem que o nome da planta tem sua origem no cultivo de arroz e sua divindade (Sa). A segunda parte do nome, kura, faria referência à sua morada.

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TecnologiaPequeno notável

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Novo iPhone chega ao Brasil

O novo iPhone 3GS, lançado no Brasil recentemente, tem o mesmo design do anterior, porém é 2,1 vezes mais rápido ao enviar mensagens e 2,9 vezes mais veloz ao abrir pági-nas web. Além disso, grava vídeo, ganhou nova câmera de 3 MP e aceita comandos de voz. Preço: Não divugado.

Fotos: Divulgação

Estação de jogos

O novo PlayStation 3 Slim, da Sony, é cerca de 33% menor e 36% mais leve do que o PS3 original. Além disso, o novo console - que terá disco rígido de 120GB, contra os 80GB disponíveis no modelo anterior - promete gastar 34% me-nos energia do que o PS3, informou o blog “Joystiq”. O PS3 Slim, no entanto, tem basicamente os mesmos recursos que o atual sistema PS3. O aparelho foi lançado no dia 1º de setembro nos EUA, e não tem previsão de lançamento no Brasil. Preço: US$ 299.

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Macarronada caseira

Para transformar o trivial em um prato inesquecível, a Mallory apresenta a sua Buona Pasta, uma máquina de fazer massas, que não só mistura os ingredientes, quanto amassa e os corta em nove formatos diferentes. Buona Pasta vem acom-panhada de um livro de receitas, que só de molhos oferece 50 sugestões diferen-tes. Ainda traz medidores para líquidos e farinha, espátula e acessório de limpeza. Preço: R$ 1000. Mais informações: www.mallory.com.br

Celular ecológico

A Samsung lança, em parceria com a Sprint, o Reclaim, um celular com 80% da sua estrutura feita com material reci-clado. Com teclado Qwerty, o aparelho é feito de bioplástico produzido a partir do milho. O aparelho tem uma câmera de 2 megapixels, bluetooth estéreo e aceita cartões de memó-ria microSD de até 32GB. Ainda não está à venda no Brasil.Mais informações: www.samsung.com.

Fotos a toda prova

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Cultura - teatroPrimavera em cena

Baseado na peça escrita em 1891 pelo dramatur-go alemão Frank Wedeking, o espetáculo “Spring

Awakening” (“O Despertar da Primavera” em português) descortina o universo de um grupo de adolescentes e toca em temas como o florescer da sexualidade, incesto, suicí-dio e a opressão, seja na família, no sistema educacional ou na igreja.

Mais de um século depois, Duncan Sheik e Steven Sa-ter inseriram o rock´n´roll na vida daqueles jovens e nas-ceu, em 2006, a versão musical de “O Despertar da Pri-mavera”. A mistura de uma sonoridade contemporânea com um texto clássico recebeu a consagração da crítica norte-americana e oito prêmios Tony, incluindo melhor musical, melhor texto, melhores letra e música. Pouco mais de dois anos depois, a peça chega ao Brasil, com direção cênica e musical, respectivamente, de Charlles Moeller e Cláudio Botelho.

Ao longo dos anos, o texto ganhou várias montagens censuradas, pois aborda temas considerados tabus até hoje. A peça narra a trágica história de amor de Mel-chior Gabor, um jovem brilhante e rebelde que questiona os dogmas vigentes, e Wendla, uma menina de classe média alta educada sob rígidos princípios morais e reli-

giosos.O encontro dos dois provoca a explosão do desejo, da

vontade de conhecer o sexo e o amor. A trajetória deles se cruza com a de vários outros jovens, como o oprimi-do e trágico Moritz ou a bela Ilse. Todos precisam lutar contra os valores impostos pela sociedade e enfrentar o peso do conservadorismo e da moralidade. Malu Ro-drigues, Pierre Baitelli, Rodrigo Pandolfo, Letícia Colin e Thiago Amaral integram o elenco principal.

Segundo o New York Times, “A Broadway nunca mais pôde ser a mesma após Spring Awakening”. Já o crítico do The New Yorker afirmou que “com uma poderosa e poética inteligência, o despertar aqui não é apenas o da sexualidade, mas o da narrativa musical”.

O que: “O Despertar da Primavera”Onde: Teatro Villa-Lobos (Av. Princesa Isabel, 440. Copa-cabana - Rio de Janeiro)Quando: Quinta e sexta, 21h; sábado, 21h30; e domingo, 18hQuanto: Quinta e sexta R$ 60,00; Sábado R$ 80,00; do-mingo R$ 70,00Mais informações: (21) 2334.7153

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Cultura - teatroPrelúdio ao outono

Construção narrativa singular, com diálogos ao mes-mo tempo simples e enigmáticos, ditos por persona-

gens no limite entre o realismo e o absurdo, são algumas das marcas que fizeram do norueguês Jon Fosse (1959) um dos nomes mais celebrados da dramaturgia contem-porânea. “Sonho de Outono” é um típico exemplar de seu teatro, ao investigar as relações – ou a falta delas – entre um homem, seus pais e duas mulheres, a partir de diver-sas situações vividas em um cemitério. Escrita em 1999, a peça ganha uma versão brasileira sob a direção de Emílio de Mello.

Em cena, um homem (Adriano Garib) reencontra uma mulher de seu passado (Christiana Kalache) no enterro da avó, quando também revê seus pais (Camilla Amado e Zemanuel Piñero) e a ex-mulher (Daniele do Rosário). Sem respeitar a linearidade, as cenas acontecem em tempos diferentes e não diferenciam passado, presen-te e futuro. ‘O cemitério escolhido como cenário é alta-mente simbólico, em um texto que fala da morte como princípio da vida, ao mostrar o fim como a possibilidade de um novo início’, analisa Emílio de Mello, que assina a segunda direção de sua carreira.

Emílio pesquisa sobre a obra de Jon Fosse há dois anos, quando foi convidado pela atriz Christiana Kalache, idealizadora do projeto e detentora dos direitos autorais

do texto, traduzido e adaptado por Susana Shild, com a supervisão do professor e tradutor Karl Erik Schollham-mer, especializado em autores nórdicos. Fosse costuma ser apontado como o grande nome da literatura dramáti-ca norueguesa depois de Henrik Ibsen (1828-1906).

“O texto tem muitas camadas, pois aparentemente é naturalista e tem diálogos banais, mas aos poucos co-meçamos a perceber que algo é dito, mesmo sem estar escrito. Como em um sonho, tudo cabe e tudo é repre-sentação: cada personagem simboliza algo, mesmo sob uma aparência realista”, explica o diretor, que optou por uma atmosfera onírica em sua concepção.

Assinado por Flavio Graff, o cenário tem como base re-ferências surrealistas, em especial a obra do pintor belga René Magritte (1898 – 1967). “Em um sonho, tudo está acumulado, como nas imagens surrealistas. Ao mesmo tempo, a peça acontece em um cemitério, um lugar em que temos uma ‘presença ausente’, de pessoas que não estão mais por aqui, mas que estão ali”, resume Flavio.

O que: Sonho de OutonoOnde: Centro Cultural Correios (rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro)Quando: De quinta a domingo, 19h. até 4 de outubro.Quanto: R$ 15,00

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Música, Maestro!

O que: Quincy Jones, The 75th Birthday Celebration (DVD)Artistas: VáriosQuanto: R$ 60,00Lançamento: ST2 Vídeo

Alguns artistas foram mentores e marcaram a vida de Claude Nobs, fundador e CEO do Montreux Jazz Festival, e Quincy Jones, sem dúvida, foi um deles. O aniversário

de 75 anos do Maestro tornou-se a oportunidade perfeita para toda a comunidade mu-sical prestar-lhe uma homenagem. E essa homenagem aconteceu em 2008, no palco do Montreux Jazz Festival, sob a organização de Claude Nobs. Todos os artistas convidados aceitaram sem hesitar, e alguns até mesmo se ofereceram para participar do concerto. O resultado é um ‘mix’ impressionante de artistas, em um merecido tributo a um gigante da música, dono de uma das mais memoráveis carreiras do ‘show business’ internacional.

A cantora Babí sempre soube que seria uma artista. Correu atrás do sonho, construiu suas oportunidades e soube aproveitá-las na hora certa. Aos 25 anos, ela lança seu

CD de estreia, “Pop”, recheado de canções para ferver as pistas e esquentar os corações. O primeiro single do álbum, o rap “Anjo da madrugada”, se tornou destaque na trilha sonora da novela Caminho das Índias. Depois de tanto empenho, seu sonho tornou-se re-alidade e ela está pronta para a estreia. Quer rodar o Brasil, fazer muitos shows e divertir as pessoas. Com a ajuda de São Jorge, de quem é devota e tem uma imagem tatuada no braço, pretende chegar longe. O disco foi concebido para ferver, como na deliciosa “Blá, Blá, Blá”, ou pra dançar coladinho, em “Fica Comigo”, baladinha em dueto com o cantor Rodriguinho.

O que: Pop (Álbum)Artista: BabíQuanto: R$ 23,00Lançamento: Universal Music

Dhi Ribeiro

Chega às lojas “Manual da Mulher”, álbum de Dhi Ribeiro, repleto do melhor do cancioneiro nacional. A intérprete extravasa todo seu romantismo num repertório

repleto de sambas-canções, como “Arsenal de Ilusões” e “Tempestade em copo d’ água”.Nascida em Nilópolis, Baixada Fluminense, Dhi mudou-se com a família para Salvador, onde foi modelo e vocalista da banda de axé Faróis Acesos. Nessa mesma época, cantava em bares um repertório de MPB. Mais tarde, ao mudar-se para Brasília, em 1993, passou a exibir seu lado crooner em conjuntos de baile. Dhi consegue mostrar serviço postando seu talento nesse trabalho de altíssima qualidade. Destaque para a faixa que abre o disco, “Para uso Exclusivo da Casa”, música que dá início à passionalidade explícita do álbum.

O que: Manual da Mulher (Álbum)Artista: Dhi RibeiroQuanto: R$ 35,00Lançamento: Universal Music

Princesinha do Pop

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Cultura - música

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B.B. King Live

O que: B.B. King Live At Montreux Jazz Festival (DVD)Artista: B.B. KingQuanto: R$49,90Lançamento: ST2 Vídeo

B.B. King é um dos maiores frequentadores do Montreux Jazz Festival, do qual já parti-cipou cerca de vinte vezes. Sempre carismático e cheio de energia em suas apresen-

tações ao vivo, B.B. King está na melhor forma neste show de 1993, um dos melhores do guitarrista no festival. Acompanhado de uma excelente banda e tocando um set list grandio-so, B.B. King mostra por que ainda é considerado o “Rei do Blues”.

Stevens

O que: De Zero a Cem (Álbum)Artista: StevensQuanto: R$ 25,00Lançamento: Universal Music

Eles ouvem os clássicos de peso, como Beatles, The Who e Queen, e curtem os con-temporâneos Killers, Oasis, McFly e Franz Ferdinand. Adam, Ricco, Luca e Keko formam

o Stevens, jovem banda de São Paulo que dá os primeiros – e seguros – passos na carreira, após vencer o Fico 2007, principal festival estudantil de bandas da capital paulista. O álbum De Zero a Cem conta com 13 faixas, incluindo a versão demo de “O que você sempre quis”, produzida por Wander Taffo. “Parecia estar” foi escrita uma semana antes de entrarem em estúdio. Hoje ela tem mais de 315 mil (até o fechamento) visualizações de seu clipe no YouTube. Com ares de Beatles no início da carreira no vídeo, a banda mostra carisma e se-gurança no trabalho.

The Dresden Dolls

O que: Live At The Roundhouse London (DVD)Artista: The Dresden DollsQuanto: R$46,00Lançamento: ST2 Vídeo

Formada em Boston em 2001, a dupla Dresden Dolls (Amanda Palmer & Brian Voglio-ne) tem um estilo singular, com influências de rock alternativo e do cabaret alemão

da década de 30, e uma performance teatral estonteante. Neste show eles alternam mo-vimentos de espetáculos circenses, ginastas e danças de cabarés, formando uma grande apresentação visual, além da grande criatividade musical. Uma boa dica para os amantes de boa música. Não fique parado, arraste o sofá e caia na gandaia.

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Cultura - cinemaUp – Altas Aventuras

Up – Altas Aventuras (Up) conta a edificante histó-ria de um velho vendedor de balões de 78 anos,

chamado Carl Fredricksen (Chico Anísio), que finalmente realiza o sonho de toda sua vida e faz uma grande aven-tura, prendendo milhares de balões a sua casa e voando para as florestas da América do Sul. Mas ele descobre,

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tarde demais, que seu pior pesadelo o acompanhou na viagem: um explorador da natureza, excessivamente otimista, de 8 anos, chamado Russell. A jornada a um mundo perdido, onde eles encontram personagens es-tranhos, exóticos e surpreendentes, é recheada de aven-turas hilárias, emocionantes e muito criativas.

Will Burton (Connell) é um adolescente que se muda para Nova Jersey e com isso vê pela

frente a oportunidade de começar uma nova vida em uma nova cidade. Logo em seus primeiros dias na es-cola, Will conhece duas novas garotas, completamente diferentes uma da outra: a tímida e introvertida Sam (Vanessa Hudgens) e a descolada e popular Charoltte Banks (Michalka), talentosa ex-namorada do vocalista da banda mais quente da escola. A vida de Will vira de cabeça para baixo daí para frente, pois ele deixa de lado seu antigo status de perdedor, mas acaba por se ver em um mundo de rivalidade, ressentimentos, traições e descobre o amor, sentimento que ele nunca conheceu antes. Quando uma súbita mudança ameaça a ruptura da banda, Will se vê obrigado a vencer seus medos, tomar o controle da situação e encarar seus desafios.

High School Band

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Cultura - cinema

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o Nos últimos anos, Denzel Washington desenvolveu uma excelente parceria com o diretor Tony Scott.

A dupla reencontra-se agora em “O Sequestro do Metrô 1 2 3”, um thriller de ação eletrizante.

Walter Garber (Denzel) é um alto executivo da compa-nhia de metrô de Nova York. Devido a investigações de uma suposta tentativa de suborno, ele passa a trabalhar no controle de tráfego da empresa. Seu dia de trabalho corria bem até que Ryder (John Travolta) resolve sequestrar uma das composições do metrô. Garber assume o posto de mediador entre o sequestrador Ryder e o prefeito de Nova York (James Gandolfini). Ryder quer uma quantia absurda para não matar os passageiros que estão em seu poder. Baseado no romance de John Godey, The Taking of Pelham 1 2 3, o filme é uma das grandes estréias do mês.

Próxima parada

A batalha dos sexos esquenta em “A Verdade Nua e Crua”, uma comédia sexy e inteligente sobre

homens, mulheres e o gigantesco abismo que separa o modo como cada um de nós seduz, pensa e fantasia acer-ca do outro. Sobram fagulhas para todos os lados entre Katherine Heigl (“Ligeiramente Grávidos”) e Gerard Butler (“300”) como dois colegas de trabalho destinados a de-

testar um ao outro. Ela está decidida a encontrar o par-ceiro perfeito e sofisticado. Ele tem como missão ensinar às mulheres a aceitarem a realidade e a admitirem que os homens têm uma única coisa em mente. Mas quando ele decide ajudá-la a conseguir o que ela quer, ambos aprendem lições inesperadas sobre a força com que até os opostos mais refratários se atraem.

A Verdade Nua e Crua

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Morangos Mofados

Cultura - literatura

Tido por muitos como o principal livro de Caio Fer-nando Abreu, “Morangos Mofados” (1982) é uma

seleção de algumas das melhores crônicas e contos do escritor gaúcho. Prefiro “Pequenas Epifanias” (com escri-tos de 1986 até 1995), publicado poucos meses após a morte de Caio, por ser menos dark e tão ou mais lírico que este. No entanto, “Morangos Mofados” é um livro indispensável na prateleira de quem aprecia o grande poeta e filósofo da intimidade.

Vanguardista, Abreu desenvolveu uma literatura bem particular – mas que é capaz de adentrar com tudo no coração do leitor, dando impressão de que os textos fo-ram escritos sobre ou para você.

A Agir tem publicado as obras de Caio Fernando Abreu desde 2005 (processo iniciado com Caio 3D – O essencial da década de 1970), e nos apresenta um novo e bonito projeto gráfico prefaciado por Heloisa Buarque de Hollan-da. No texto “Hoje não é dia de rock”, ela fala sobre a contracultura e a influência de Caio.

Nesta edição destacam-se “Aqueles Dois”, “Sargento Garcia”, “Fotografia”, “O Dia que Júpiter Encontrou Satur-no” e “Morangos Mofados”, o texto que dá título à obra. Não deixe de conferir também uma carta de Abreu para o amigo José Márcio Penido, escrita em 1979. Nela o autor fala sobre o ato e o sacrifício de escrever.

A carta foi enviada logo após o término de composi-ção de “Morangos Mofados“ e nos aproxima ainda mais de um dos maiores autores brasileiros e de seu material.

Por Rodrigo Kurtz

O que: Morangos MofadosAutor: Caio Fernando AbreuPáginas: 158Quanto: R$ 29,90Lançamento: Agir

A Vida do Garganta Profunda

A autobiografia do próprio “Garganta Profunda”, Mark Felt, é uma narração dos motivos que leva-

ram o norte-americano a colaborar com dois repórteres do Washington Post que investigavam atos de espiona-gem praticados contra o Partido Democrata dos Estados Unidos, em 1972.

Revelando que o presidente Nixon estava cien-te dessas práticas ilegais, Mark Felt criou um dos mais caóticos episódios da política e da história norte-americana, que deflagrou o escândalo de Watergate e a renúncia do presidente.

O autor explica o dilema entre cumprir sua obri-gação como funcionário do FBI e exercer seu dever como cidadão americano, e mostra as consequên-cias dessa decisão.

A parte mais interessante do livro são os basti-dores do escândalo, obviamente, por trazer curio-sidades como, por exemplo, a reação de Felt ao descobrir seu apelido.

O que: A Vida do Garganta ProfundaAutor: Mark FeltPáginas: 588Quanto: R$ 68,00Lançamento: Record

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Cultura - literatura

Noturno

Depois de filmaços como “O Labirinto do Fauno“, “A Espinha do Diabo“ e de conquistar legiões de fãs

com a série de filmes baseada no herói dos quadrinhos “Hellboy“, Guillermo Del Toro investe no mundo da lite-ratura com “Noturno“.

O livro foi escrito em parceria com Chuck Hogan e é a primeira parte de uma trilogia nomeada “Trilogia da Escuridão“.

A saga começa com a aterrisagem de um avião no aeroporto JFK. Todos os passageiros estão aparentemen-te mortos. O terror fala de vampirismo e apocalipse viral, provavelmente para agradar aos fãs dessa nova mania literária e televisiva. Ainda que tenha um ritmo frenético, esperava-se algo não tão “roteiro de filme norte-ameri-cano“ da parte de Del Toro.

O que: NoturnoAutor: Guillermo Del Toro e Chuck HoganPáginas: 464Quanto: R$ 46,50Lançamento: Rocco

Na Ponta da Língua

Pular a cerca, o equivalente brasileiro de “ter alguém por fora“ nos EUA e “beliscar o gato” na Holanda, sig-

nifica, como todos sabem, cometer adultério. Assim como a própria expressão, a filosofia da traição varia de país para país. É o que comprova a repórter Pamela Druckerrman em seu estudo chamado “Na Ponta da Língua - As linguagens do Adultério do Japão aos EUA“.

É uma pena que ela tenha pulado nosso país na com-posição desse interessante livro. A americana faz uma imersão cultural e análise histórica, principalmente da América do Norte, para depois explicar - com exemplos reais - os comportamentos de traidor e traído durante e após a traição. Surpreendente e bem-humorado, o livro também serve para ajudar casais a lidar com o “ir ver por fora“, como dizem os franceses.

O que: Na Ponta da LínguaAutor: Pamela DruckermanPáginas: 228Quanto: R$ 35,90Lançamento: Record

O Discurso do Urso

Autor nascido em Bruxelas, naturalizado francês, mas com o modo de pensar argentino (onde viveu boa

parte de sua vida), Julio Cortázar obteve sucesso literário em obras como As Armas Secretas e Histórias de Cronópios e de Famas .

Discurso do Urso é seu único livro infantil, no qual ele alcançou uma bela, divertida e tocante narrativa para con-tar a história de um urso que vive nos encanamentos de um prédio.

Os pequenos irão se deliciar com as ilustrações de Emí-lio Urberuaga e a aventura silenciosa desse poético urso urbano, que aqui é testemunha da vida dos seres huma-nos, percebendo suas qualidades e imperfeições.

O que: Discurso do UrsoAutor: Julio Cortazár Páginas: 228Quanto: R$ 28,00Lançamento: Record

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Cultura - dvd

A rainha da comédia

Se você é fã de séries como Friends e Will and Grace, não pode perder o lançamento da 1ª temporada de I Love Lucy. Sucesso absoluto de público, a série teve nada menos que 10

milhões de televisores ligados ao final de sua primeira temporada, um feito para a época. Acom-panhe célebres episódios nesse pack. Entre eles, destaque pra “O Balé”, “Tudo por Mil Dólares”, “A Cleptomaníaca” e o pouco exibido episódio piloto. Não perca a ruiva mais atrevida e desbocada que a América aprendeu a amar, estrela de uma série que mudou a televisão para sempre.

O que: I Love Lucy 1ªTemporadaQuanto: R$129,90Lançamento: Paramount Home

Uma nova baladaNos anos de 1990, o visionário produtor Aron Spelling encontrou no roteiro de Darren Star a oportunidade

de falar com um público específico, os adolescentes. Beverly Hills 90210 (Barrados no Baile) foi um gran-de sucesso e lançou astros como Luke Perry e Tori Spelling. Dez anos após o final da série original, a CBS recria a história dos irmãos perdidos na célebre Beverly Hills. Annie e Dixo chegam a um West Beverly onde os estudan-tes, em sua maioria, vivem experiências com sexo, drogas e muito rock and roll, e neste universo eles tentam encontrar seu lugar nesse mundo de amizades e rivalidades. São 23 episódios desta nova série que promete.

O que: 90210 1ª TemporadaQuanto: R$129,90Lançamento: Paramount Home

Patinho feio

Oriunda da novela colombiana Betty, a Feia, Ugly Betty é um enorme sucesso em sua versão americana. A história gira em torno de Betty Suarez (América Ferreira), assistente de Daniel Mead (Eric Mabius),

diretor criativo de uma revista de moda. Entre uma confusão e outra na redação, nossa heroína tem que lidar com os problemas familiares e do coração. Outro ponto positivo na série foi a escalação do elenco. A estonte-ante Vanessa Willimans faz a vilã Wilhelmina Slate, um dos grande motivos para acompanhar a série. Outra boa descoberta foi a de Mark Indelicato vivendo Justin Suarez, sobrinho de Betty, um adolescente gay que rouba a cena. Boa fotografia e excelentes diálogos fazem de Ugly Betty a nova mania da TV.

O que: Ugly Betty 2ªTemporadaQuanto: R$149,90Lançamento: Buena Vista Home

Battlestar Galactica Ed. Limitada

Battlestar Galactica narra a jornada dos últimos humanos sobreviventes das Doze Colônias, após sua aniquilação comandada pelos robôs Cylons. Os sobreviventes são liderados pela Presidente Laura

Roslin (Mary McDonnell) e pelo Comandante William Adama (Edward James Olmos), em uma frota de veículos estelares que têm como base a Battlestar Galactica, uma poderosa nave de guerra. A Universal Pictures reúne em um box as quatro temporadas da série desse grande sucesso.

O que: Battlestar Galactica Ed. Limitada | Quanto: R$ 399,00 | Lançamento: Universal Pictures

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Family affair

A família mais complexa da TV chega em DVD com a segunda temporada de Brothers and Sisters. O clã dos Walkers precisa dar andamento em suas vidas e tomar decisões importantes, decisões como ca-

samentos, partilhas, traições, tudo regado a muita emoção. Estrelada por Sally Field (ganhadora do Emmy) e Patricia Wetting, Brothers and Sisters é um verdadeiro refresco para os amantes de séries de TV. Entre os extras, destaque para os deliciosos comentários em áudio do elenco e dos diretores, além de algumas cenas inéditas que foram deletadas durante as edições. No elenco, nomes como Ron Rifkin, Rob Lowe, Calista Flockhart e Rachel Griffths. Imperdível.

O que: Brothers and Sisters 2ªTemporada | Quanto: R$149,90 | Lançamento: ABC/Disney

ObsessivaQuando o consultor financeiro Derek Charles (Idris Elba) se muda para uma nova região em Los Angeles

com sua esposa Sharon (Beyoncé Knowles) e seu filho, tudo parece maravilhoso. Mas chega ao escritó-rio uma linda mulher chamada Lisa (Ali Larter). Ela dará um novo e inesperado rumo à vida de Derek. Após um encontro mal interpretado numa festa, Lisa começa a se comportar de maneira descontrolada, complicando a carreira de Derek e colocando seu casamento em perigo. Mais um filme protagonizado e produzido por Beyoncé que vai direto para o home video.

O que: ObsessivaQuanto: R$89,90Lançamento: Sony Home

Heroes 3ª temporadaCom uma narrativa repleta de nuances, marca registrada que fez a série chegar ao topo do sucesso, Heroes

evidencia nesta temporada a divisão conflituosa e surpreendente entre heróis e vilões. A sobrevivência e a permanência da espécie mutante também estão em jogo. Mistérios e segredos são revelados, novos per-sonagens ganham projeção enquanto outros ressurgem, alguns heróis assumem novas personalidades, enfim, todos esses ingredientes dão força e atitude a esta nova etapa de Heroes, composta de 25 episódios e dividida em dois bombásticos volumes: Vilões e Fugitivos.

O que: Heroes 3ª temporadaQuanto: R$149,90Lançamento: Universal Pictures

The BeastP atrick Swayze vive Charles Barker, um eficiente veterano do FBI, em “The Beast”. Apesar de ser consi-

derado por muitos, incluindo seu parceiro novato Ellis Dove (Travis Fimmel), como o melhor em campo, Barker, um agente disfarçado, tem um estilo que não é nada convencional. Incentivando Dove a se entranhar mais e mais nos personagens que eles criam, Barker deixa claro que o estresse e os perigos do trabalho disfar-çado tornam impossível qualquer relacionamento normal. Enquanto a dupla é testada em casos contra chefões das drogas e tiras corruptos, Dove também luta para esconder seu próprio segredo.

O que: The Beast Primeira Temporada Quanto: R$129,90Lançamento: Sony Home

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Cultura - artes plásticasRembrandt por completo

Uma visita à mostra The Complete Rembrandt deve ser incluída no seu roteiro. De 5 de julho a 6 de

setembro, esta exposição muito especial está sendo apresentada no centro artístico do Beurs van Berlage no coração de Amsterdã (Holanda). A grande particularida-de desta exposição é que, pela primeira vez, podemos conhecer a obra integral de um dos maiores pintores ho-landeses do século XVII, Rembrandt.

Um evento extremamente raro nos dias de hoje é a con-centração no mesmo local de uma coleção de 700 obras do mesmo artista, e no entanto é o que nos oferece o Professor Ernst van de Wetering, diretor do projeto de pesquisas sobre Rembrandt na Holanda. Os custos e os riscos de transporte e seguro referentes a uma exposição de tamanha importância são tão elevados atualmente, que a única possibilidade para os organizadores foi expor reproduções em tamanho natural das 317 pinturas, 285 gravuras e uma centena dos desenhos de Rembrandt.

Todas essas obras andavam espalhadas em várias partes do mundo. Daí o grande interesse desta exposição foi reuni-las em Amsterdã, onde o pblico pode apreciar a evolução do trabalho de toda a vida do artista. O visitante pode assim redescobrir o gosto pronunciado de Rembrandt pelos au-torretratos, pelas cenas bíblicas e mitológicas, por algumas paisagens que ele pintou no final da sua vida, e evidente-mente, pelo fio condutor da sua obra: a utilização da técnica do claro-escuro.

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Outro interesse, e não dos menores, é ainda que esta exposição permite descobrir os quadros danificados, rouba-dos ou perdidos, que até hoje nunca tinham sido vistos por público nenhum e que, graças a uma nova técnica, foram reconstituídos.

Os organizadores podem também se orgulhar de expor, um do lado do outro (e isto é que é importante), os retratos de dois ilustres desconhecidos. Em 1632, Rembrandt havia pintado os retratos desses dois amigos, que tinham como desejo testamentário e prova de uma amizade eterna se-rem expostos um ao lado do outro depois de mortos; von-tade essa que não tinha sido realizada até hoje, visto que um quadro estava exposto em Hamburgo e o outro num museu em Londres. Hoje, a grande exposição The Complete Rembrandt permitiu a satisfação do sonho dos dois grandes amigos.

Enfim, as novas técnicas de reprodução revelaram tam-bém alguns detalhes que nunca tinham sido observados. O que ninguém sabia até hoje, por exemplo, é que La Ronde de la Nuit, certamente a obra mais célebre de Rembrandt, durante séculos sofreu cortes, e isto para que o seu tamanho fosse adaptado ao lugar onde ele era exposto. A versao atu-almente exposta no Rijksmuseum de Amsterdam é muito diferente do seu original de 1642. Menos larga e menos alta, o que quer dizer que os efeitos de movimentos e de as-simetria desejadas por Rembrandt no momento de sua re-alização desapareceram completamente nessa nova versão.

Por Joana Hostein | Tradução de Jane Pacheco

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Referência gastronômica em Belo Horizonte, a casa oferece uma autêntica pizza, de fina espessura e sabores exóticos. Inaugurada em 2002, mais do que pizzaria, a Marília é, ainda, um divertido e descontraído espaço para se estar, a qualquer momento: gente bonita, música agradável, DJs exclusivos, que animam o ambiente, gastronomia única. Além dos cerca de 40 sabores de pizzas, feitas em forno à lenha, a Marília conquista também pela variedade de antipastos. Combinação ideal para sua bela carta de vinhos, com 70 rótulos nacionais e importados. O ambiente exibe sofisticação em nobres materiais, beleza do artesanato mineiro, conforto por todos os lados. A combinação perfeita entre o clássico, o rústico e o contemporâneo. E mais: massas e saladas exclusivas que fazem de qualquer noite um supremo deleite! Conheça as unidades Marília Lourdes e Marília Sion.

Horário de funcionamento:

Diariamente | 18h à 1h

Rua Marília de Dirceu, 18931- 3275 2027

Rua Montes Claros, 52631- 2551 4844

Marília PizzeriaSofisticação e sabor em um mesmo lugar

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TelevisãoNovidades na TV

No ultimo mês de agosto, a cidade de São Paulo, foi sede da ABTA 2009, feira e congresso dirigidos ao

setor de TV por assinatura. Nesta edição o evento come-morou os 20 da TV por assinatura no Brasil e seu cresci-mento nos últimos anos, graças às muitas possibilidades que as operadoras oferecem para sua base de assinantes. Entre as inúmeras novidades, destaque para o crescimento das operadoras que adotaram sistema HD para transmitir seus conteúdos, em grande maioria exclusivos.

A SKY, líder absoluta no seguimento DTH, saiu na fren-te e desde o início do ano já distribui alguns canais em high definition. Outra novidade na SKY foi a entrada do SBT em seu line-up. 75% da base de assinantes da ope-radora já podem assistir à programação do homem do baú. Em parceria com a THX, de George Lucas, a empresa traz com exclusividade a Vídeo Calibragem, um sistema inovador que tem como objetivo extrair a melhor ima-gem possível de cada aparelho de TV. Os novos modelos de TV saem de fábrica com configurações pré-progra-madas, como por exemplo o modo dinâmico, que não considera o nível de iluminação do ambiente onde a TV está instalada. Com o novo sistema de calibragem, será possível deixar a imagem com a configuração ideal para qualquer tipo de ambiente. Outra sugestão é a distância para posicionamento do cliente em relação ao televisor - esta orientação será calculada em função do tamanho da tela. O processo de vídeo calibragem é simples e rápido. Segundo Eduardo Belham, obedecendo alguns ajustes, é possível com este novo serviço reduzir em aproximada-mente 30% o seu consumo de energia.

A NET Serviços lança em sua plataforma high defini-tion os canais HBO, HBO HD, Multishow HD. A transmissão dos canais HBO chega às cidades onde a operadora dis-põe do sistema de alta definição e começa em outubro a exibir em HD a segunda temporada de Filhos do Car-naval, série original produzida pela sucursal brasileira do canal americano. Entre os outros lançamentos, destaque para The Dark Knight e “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”. “A HBO continua seguindo sua missão, que é a de oferecer o melhor do entretenimento mundial com a tecnologia mais avançada existente no mercado. Hoje estamos satisfeitos em poder oferecer o nosso melhor conteúdo em HD aos assinantes da NET”, ressalta Emi-lio Rubio, presidente de distribuição e desenvolvimento de mídias da HBO Latin América Group. Com o avanço da pirataria no cabo, as operadoras passaram a ofere-cer serviços diferenciados, e nesse quesito a NET saiu na frente. Seu NET Combo é sucesso de vendas, e com isso a operadora conseguiu triplicar sua base de assinantes.Um exemplo é o NET fone via Embratel, o telefone fixo da NET, com um crescimento de 105% em relação ao

mesmo período de 2008, resultando na incrível marca de 2,3 milhões de clientes. Junte a isso o serviço de ban-da larga, que agora oferece um serviço que garante ultra velocidade à rede, tudo isso graças a um mix de fibra óp-tica e cabo coaxial, tecnologia chamada Docsis 3.0. Essa combinação pode proporcionar velocidades que chegam a até 300 Mbps para um único cable modem.

O concurso Universitário de Jornalismo CNN foi res-ponsável pelo momento emoção do evento. Estudantes de jornalismo precisaram desenvolver uma matéria com tema previamente proposto pela emissora. Em sua quin-ta edição, o tema foi “O uso da tecnologia no desen-volvimento social”. Entre os três projetos finalistas, em terceiro lugar ficou “Alunos Encontram Desaparecidos na Internet”, de Renan de Carvalho Gouveia, da Universi-dade de Ribeirão Preto. Em segundo lugar, “Construindo Sonhos”, de Eliane Cristina da Nóbrega, da Universidade da Paraíba. E em primeiro lugar “Revolução no Processo da Juta”, de Marcos César de Oliveira Pinheiro, da Univer-sidade Federal do Amazonas. O estudante amazonense fala sobre como a tecnologia ajudou no processo de reti-rada da fibra de juta e malva, fazendo com que os riscos à saúde diminuam entre os trabalhadores do setor.

Durante o congresso, a Turner lançou uma nova atra-ção no canal Infinito. Trata se de “Queda Livre”, uma série de cinco episódios que mostra o paraquedista Gui Pádua em busca dos melhores lugares para a prática de base jumping. Entre um salto e outro, o aventureiro encontra pessoas que, como ele, também desafiam seus limites e fazem a diferença. O programa irá ao ar no canal Infinito, em 2010. O canal apresentou à imprensa sua nova lo-gomarca e um novo posicionamento, com programação baseada no conceito de que a realidade supera a ficção.Pegue o controle remoto e aguarde as novidades!

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DesembarqueEntre o passado e o mar aberto

Uma das mais antigas cidades do Brasil, São Fran-cisco do Sul preserva em seu centro histórico 150

casarões açorianos do século 20 tombados pelo Patri-mônio Histórico, que se erguem entre ruas estreitas e calçadas de pedra. Belas praias, passeios de barco, Mu-seu do Mar e muita tranquilidade completam as atra-ções.

Parte da história da cidade pode ser relembrada no Museu Histórico, instalado num prédio do século XIX que outrora abrigava a Câmara e a Cadeia Pública. Seu acer-vo é composto de peças e objetos da marinha, móveis e utensílios domésticos, equipamentos industriais, ferrovi-ários e de uso pessoal.

Um dos marcos mais importantes da Ilha é o Forte Marechal Luz, construído a partir de 1909, no Morro João Dias, para defesa da costa e do porto. Conserva até hoje os canhões originais, o mirante e quase toda estrutura da época.

Único do gênero no Brasil, o Museu Nacional do Mar (Rua Manoel Lourenço de Andrade, s/n - Centro Históri-co. Tel.: 47 34441868) tem em seu acervo instrumentos de trabalho e orientação naval, documentos textuais, icnográficos e cartográficos, réplicas de embarcações, além de variada coleção de embarcações de diversas

regiões da costa brasileira. Um dos destaques é o barco IAT, utilizado pelo navegador Amir Klink, na sua histórica travessia do Atlântico.

Afastadas do Centro, as praias da Enseada, Ubatuba e Itaguaçu formam um balneário repleto de casas de ve-raneio. Passeios de barco conduzem a paisagens lindas, incluindo o arquipélago da Baía de Babitonga, composto por 24 ilhas. Já a gastronomia rica e variada, trazida pe-los imigrantes portugueses, é conhecida pelo seu tem-pero delicioso e inigualável.

A Ilha de São Francisco foi descoberta pela expedição francesa de Binot Paulmier de Gonneville, com a nau “L’Espoir”, em abril de 1504. Os descobridores ergue-ram uma cruz de madeira para assinalar a passagem da expedição. Outras expedições, como a espanhola que aportou em 1553 e construiu uma capela, semente da Matriz Nossa Senhora da Graça, deixaram suas marcas em terras francisquenses.

O efetivo povoamento da Ilha deu-se a partir de 1658, com a chegada da missão portuguesa de Manoel Lou-renço de Andrade, que recebeu amplos poderes de Mar-ques Cascais, sucessor do donatário da capitania, Pero Lopes, para estabelecer-se e dividir as terras com os de-mais imigrantes que continuavam chegando.

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Vista aérea do centro histórico de São Francisco do Sul.

São Francisco do Sul | Santa Catarina

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Acima: Vista do Clube XXIV de Janeiro restaurado e Trapi-

che de acesso ao Museu do Mar. Esquerda: Casarões e igreja no Centro Histórico.

Saiba mais:Secretaria de Turismo e Lazer: Rua Marechal Floriano Peixo-to, 220, Centro, São Francisco do Sul. Tel.: (47) 34445257Informações Turísticas: 08006446300

À esquerda: Pedra Furada, no Parque Nacional Serra da Capivara. Abaixo, pássaros em árvore do mesmo parque.

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A Ilha do Mel tem na riqueza e variedade de sua flora e fauna algumas de suas principais características. O

local ainda preserva nas suas construções antigas a memó-ria de trechos importantes da nossa história. As atrações mais conhecidas da Ilha são as lindas praias e uma im-portante reserva ecológica. O local possui inúmeras praias e trilhas, uma antiga fortaleza, um farol e muita diversão noturna – tudo isso dentro de seus 2.762 hectares.

Localizada a 95 km de Curitiba, no município de Para-naguá, a Ilha do Mel é administrada pelo Instituto Am-biental do Paraná (IAP) e possui um estrito programa de manejo. Não é permitida a tração animal ou a motor na ilha. Existem muitas áreas onde não é permitida a pre-sença de visitantes.

A ilha possui quatro pontos turísticos de destaque: ao norte a Fortaleza, no centro Nova Brasília e o Farol das Conchas e ao Sul as Encantadas. O acesso é feito de bar-co, e a chegada se dá pela Vila de Nova Brasília – por um estreito de onde se pode ver o mar dos dois lados - ou pela Praia Encantada.

Apenas 30 metros de dunas brancas separam o mar de dentro do mar de fora, onde ocorreu a divisão da Ilha há alguns anos, devido à erosão provocada pelo mar. Atualmente nota-se que a estreita faixa de terra está se recompondo aos poucos. Amantes da natureza, esportis-tas ou quem quer somente descansar consideram Nova

Brasília o lugar ideal para se hospedar, comer e partir para passeios e aventuras inesquecíveis.

A Praia de Fora é muito frequentada por surfistas e praticantes de esportes de areia durante os finais de semana. Localizada entre o morro do Farol e morro do Joaquim, tem aproximadamente 400 metros de compri-mento e varia de largura conforme as marés. Nos dois extremos existem diversas pedras e poças que abrigam inúmeras espécies marinhas.

Na Ilha do Mel, trilhas localizadas entre morros e planícies dão acesso a locais de rara beleza. O passeio impressiona não só pelas paisagens, mas também pela oportunidade de entrar em contato com a rica fauna e flora locais. Ali, até mesmo exemplares do papagaio-chauá - que está em vias de extinção - voam livremente. A melhor época para visitas é durante o verão, entre os meses de dezembro e março, pois no restante do ano chove muito.

Para quem quer levar artesanato de lembrança para casa, a dica é procurar o Mercado da Arte, em Paranaguá (Praça 29 de julho (rua da Praia), tel.: 41 3424-9662. Aberto diariamente das 8h às 19h). O local oferece arte-sanato de palha, madeira e tecelagem.

DesembarqueIlha da Fantasia Ilha do Mel | Paraná

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Saiba mais:Informações turísticas: 41 3422-6882

Ilha só é acessível de barco, o que aumenta tranquilidade.

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Lindas praias, reserva ecológica, uma fortaleza antiga e um farol

são algumas das atrações locais.

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A aconchegante Lapa conserva ainda hoje o maior conjunto arquitetônico do Estado do Paraná. No

centro, mais de dez quadras são iluminadas por lampiões e suas ruas são calçadas em paralelepípedo. Em agosto de 1989, todo o detalhamento que envolve os casarios e a paisagem integrada foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

O nome da cidade faz uma referência às formações areníticas que formam a Gruta do Monge, um dos car-tões postais lapeanos. O local se tornou ponto de roma-ria, devido aos inúmeros milagres atribuídos ao monge João Maria D’Agostinis, que ali se refugiou, em 1847.

As construções históricas são a principal atração da cidade, com destaque para o Theatro São João, de 1876, e a Igreja Matriz de Santo Antônio, erguida em 1784. Marco arquitetônico mais antigo da cidade, de arquite-tura oitocentista, a Igreja Matriz é um belo exemplo da arquitetura luso-brasileira da segunda metade do sé-culo XVIII, pelo emprego da técnica em pedra retirada da serra do monge, pela torre-sineira e pelo desenho barroco no frontão.

Já o Santuário de São Benedito foi construído no ano de 1947, onde estava situada uma capela erigida por escravos por volta de 1870. Seu estilo é moderno e simples, e conserva a primitiva imagem de São Bene-dito.

Construído em 1944, para as comemorações do cin-quentenário do “Cerco da Lapa”, o Pantheon dos Heróis reúne os restos mortais do General Gomes Carneiro e dos seus companheiros que lutaram e morreram durante o Cerco. Em cada lado do Pantheon encontram-se dois canhões conhecidos como “75 aligeirado”, iguais aos uti-lizados na revolução, os quais foram abandonados pelos maragatos durante o recuo ao sul.

Com o cair da noite, toda a magia que envolve a ci-dade transforma-se em um convite para conhecer suas delícias gastronômicas. Os charmosos restaurantes ofe-recem saborosos pratos típicos, como a “quirera lapiana”. Também não podem faltar o feijão tropeiro, bolo de pol-vilho, a marmelada de tacho e as broinhas de araruta.

Os visitantes também podem desfrutar os prazeres do turismo rural, que está em franco crescimento na cidade. Na Fazenda Roseira, localizada no Caminho das Tropas, uma área de aproximadamente 400 alqueires reúne di-versas opções de lazer, dentre elas riachos, mata nativa, pedreira.

Para quem quer fazer compras, o Centro de Artesa-nato Aloísio Guimarães (Rua Barão do Rio Branco, 1.320. Tel.: 41 3622-4387) conta com belas peças em cestaria, tapeçaria, pintura, esculturas em madeira, bordados, tri-cô, crochê, velas perfumadas e decoradas, acolchoados de lã de carneiro e grande variedade de doces caseiros.

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oSantuário de São Benedito, construído em 1947, conserva a ima-gem primitiva de São Benedito.

DesembarqueAbrigo das pedras Lapa | Paraná

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Cavalgada pela região da cidade de Lapa.Saiba mais:Prefeitura Municipal: www.lapa.pr.gov.br

Cidade originou-se de um pequeno povoado às mar-gens da antiga estrada da mata – uma parte do históri-co caminho que ligava Viamão (RS) a Sorocaba (SP).

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VelocidadeÍcone dos anos 50 volta em grande estilo Fiat 500

O Fiat 500 é o modelo que representa a materializa-ção de uma nova ótica na atuação e na estratégia

da marca italiana, enfim, uma forma diferente de en-tender o automóvel. Exatamente 50 anos após o lança-mento da primeira edição do pequeno modelo, ícone da motorização italiana e de todo um período histórico da indústria automobilística, ele renasce. Não foi intenção da Fiat somente desenhar um carro parecido com o 500 de cinquenta anos atrás. O projeto respeita o conceito original na forma e na função, porém dá ênfase a inova-ções que eram inimagináveis na sua época.

O veículo foi o primeiro a apresentar toda a gama de motorização já preparada para respeitar os limites de emissões exigidos pela norma Euro 5 dois anos antes do início da sua vigência (2009). A versão Sport vem equi-pada com um moderníssimo motor 1.4 de 16 válvulas e 100 cv a 6.000 rpm e torque máximo de 13,4 kgfm a 4.250 rpm. O veículo vai da imobilidade aos 100 km/h

em apenas 10,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 182 km/h.

Também adota soluções sofisticadas que garantem o perfeito controle do carro (segurança ativa): tem ABS com sistema EBD (distribuição eletrônica de esforço de frenagem); EPS (programa eletrônico de estabilidade); sistema antideslizamento ASR; e HBA (assistência hi-dráulica de freios), que ajuda nas frenagens de emer-gência. Completam os equipamentos o teto de vidro de grandes dimensões (disponível tanto na versão fixa como na móvel com comando elétrico), que acentua a luminosidade interior e rende uma homenagem para a famosa capota de lona do 500 dos anos sessenta.

Um júri internacional composto por 58 jornalistas es-pecializados provenientes de 22 países escolheu o pe-queno carro como o mais significativo do mundo em 2008. O veículo será lançado no Brasil no final de setem-bro. O preço estimado é de R$ 64 mil.

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Veículo vai da imobilidade aos 100 km/h em apenas 10,5 segundos.

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GastronomiaCafe de la Musique

Inaugurado em 2005, o dining club Cafe de la Musi-que, dos sócios Álvaro Garnero e Kadu Paes, chega em seu 3º ano de sucesso em São Paulo. Com ambientação de top estilistas como Fafa Oliveira, Ricardo Almeida e Amir Slama, os espaços são renovados a cada seis me-ses, seguindo a tendência das últimas coleções apresen-tadas no mercado de moda brasileira. Para a criação de seu espaço no dining club, Fafa se inspirou na atmofera da Swinging London dos anos 60. As cores vibrantes, estampas flower power e shapes psicodélicos, que fi-zeram de Carnaby Street o centro da moda na década peace & love, deram vida ao recinto, sem deixar de lado as características mais marcantes de seu trabalho – fe-minilidade, detalhes surpreendentes e uma elegância contemporânea e atemporal.

Para esta nova temporada, Ricardo Almeida leva ao mezanino vip, no andar superior, uma decoração toda voltada para o tom vermelho que, para ele, representa emoção, vitalidade e dinamismo. Imagens de homens modernos fixadas no espelho completam o espaço do estilista. Já o espaço de Amir Slama terá como referência as formas e movimentos da arte contemporânea brasi-leira. Das listras horizontais, que são a base da última coleção de verão 2008, saem formas irregulares que se transformam em estampas florais.

Na gastronomia, o chef Reginaldo Soares, responsá-vel pelos cardápios italiano e contemporâneo, sugere de entrada uma Salada Verde com Camarão e Mel e o Carpaccio de Avestruz ao Vinagrete de Ervas Pinóles. Como prato principal, os destaques são: Risoto de Ba-calhau com Ervilhas Frescas, Contra Filet de Cordeiro ao Molho de Hortelã com Risoto de Funghi Porcini ou Confit de Pato ao Molho de Kinka com Purê Trufado de Batata Roxa.

Da culinária oriental, o Combinado Salmão (sashi-mi, niguiri, dyos, uramaki salmão, uramaki skin, acelga maki) e Combinado Tókio Matsu (sashimi de peixe, ni-guiri peixe, niguiri camarão, niguiri polvo, niguiri vieira, ovas, acelgamaki, coroa skin, tekkamaki) são as indica-ções do sushiman Antonio Pinto de Souza Melo, chef responsável do cardápio japonês.

O restaurante ainda conta com a presença de DJs, que criam um clima de chill in no ambiente, com a pro-gramação musical voltada para o house music, nu jazz, broken beats e deep house.

A partir de partir de outubro desse ano, o Cafe de la Musique ganha mais três unidades espalhadas pelo Bra-sil. Além das filiais em Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), os sócios da casa Álvaro Garnero e Kadu Paes levam a casa para as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre e Indaiatuba.

Serviço:

O que: Cafe de la Musique (165 lugares)Onde: Av. Juscelino Kubitschek, 1400, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3079-5588.Quando: Terça a sábado, das 20h até o último cliente (5h). Eventualmente o espaço estará fechado para eventos.Estacionamento com manobrista: R$ 15,00Saiba mais: www.cafedelamusique.com.br

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VinhosMentiras (e verdades) em torno do vinho Gerson Lopes

Muitas mentiras, crenças distorcidas ou mesmo mi-tos se mostram presentes nas conversas sobre

vinho. Mito e mitificação são velhos companheiros dos vi-nhos, como pode acontecer em qualquer cultura milenar. É importante questioná-los, não só para apresentar a versão correta, mas para tentar entender o porquê do pensamen-to errôneo. Às vezes, o que falta é informação de qualida-de. Selecionei algumas mentiras quando o assunto é vinho, mostrando o que de fato é verdade.

Mentira: “Enólogo e enófilo são sinônimos”. Verdade: Muitas pessoas acreditam que enólogo e

enófilo é a mesma coisa. Ambos são amantes do vinho, porém enólogo é o profissional de formação de nível superior (que cursou faculdade de enologia ou de agro-nomia, dependendo do país), capacitado a trabalhar na produção de vinhos em todas as suas etapas. O enófilo é simplesmente um amante do vinho.

Mentira: “O melhor vinho é o mais velho”.Verdade: Uma das maiores mentiras se dá com a

colocação de que os vinhos são melhores quando mais velhos. A maioria deles não é feita para serem envelhe-cidos, mas para serem degustados ainda jovens. A quase totalidade dos vinhos brancos secos deve ser degustada nos primeiros dois anos, enquanto que os tintos, nos pri-meiros três ou quatro anos. Alguns poucos vinhos tintos e brancos franceses, espanhóis, italianos e portugueses e, mais raramente, do Novo Mundo, envelhecem bem e, em geral, ganham com esse processo. É bom lembrar sempre que gosto é uma questão pessoal, portanto, as mudanças que se processam no vinho durante a guarda não têm que agradar a todos.

Mentira: “Todo vinho rosé é ruim”. Verdade: A história de que vinho rosé não presta,

porque é uma mistura de branco e tinto, é outra crença distorcida muito comum por aí. Os rosés de boa quali-dade são, em geral, elaborados a partir de uvas tintas cujas cascas permanecem pouco tempo em contato com o suco. Em um país tropical como o nosso, deveríamos estar degustando mais vinhos rosés (de boa qualidade, é claro) à beira de uma piscina, praia, como aperitivo ou acompanhando peixes e crustáceos grelhados. Infeliz-mente o preconceito em nossa cultura sobre esse vinho é ainda muito grande.

Mentira: “Quando o vinho tem depósitos é porque está ruim”.

Verdade: A grande maioria dos sedimentos encontra-dos em vinhos jovens é inofensiva e trata-se de cris-tais de tártaros (tartaratos), resultado da combinação do ácido tartárico com o cálcio. Seu aspecto lembra “vidro moído” ou “cristais de açúcar” e dizem ser deliciosos

Gerson LopesEditor do site www.vinhoesexualidade.com.br;Colunista do jornal Estado de Minas sobre vinhos (“In Vino Veritas”);Colaborador da revista Wine Style (www.winestyle.com.br).

em uma torrada. Aqueles vinhos feitos para envelhecer apresentam também depósitos, que podem ser elimina-dos por meio da decantação ou servindo com cuidado.

Mentira: “Os vinhos tintos devem ser tomados à tem-peratura ambiente”.

Verdade: O que dizer de tomá-los quando a tempera-tura ambiente supera facilmente os 30O C? Nesse caso é necessário resfriá-lo em balde com gelo e água, lem-brando que a cada 8 minutos a temperatura cai 5o C. Degustado à alta temperatura (igual ou maior que 20o C), vamos perceber que o calor aumenta a sensação alcoólica do vinho.

Mentira: “Os vinhos de maior graduação alcoólica são melhores”.

Verdade: Uma tendência do Novo Mundo é produzir vinhos com mais graduação alcoólica, de modo que o equilíbrio tenda mais para a maciez e agrade a maioria das pessoas. Acreditando que gosto é uma questão pes-soal, a verdade é que o critério apenas ligado ao teor alcoólico não é parâmetro de qualidade. Vide os grandes de Bordeaux ou da Borgonha.

Mentira: “Vinho faz mal à saúde e engorda”. Verdade: A literatura médica cada dia mais demons-

tra benefícios à saúde com consumo moderado do vinho. Sem dúvida, quem bebe vinho moderada e regularmen-te (uma ou duas taças diárias às refeições) está trazendo ganhos à sua saúde. Entretanto, beber vinho em exage-ro, como qualquer produto alcoólico, é maléfico ao orga-nismo. Por outro lado, é verdade que a presença do álco-ol etílico no vinho aporta calorias (principalmente vinhos fortificados e os doces). Entretanto, o vinho não contém gordura, apresentando na sua composição 85% de água, e o restante em minerais, vitaminas e antioxidante.

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As cores fortes e eletrizantes dos anos 80, que reinaram absolutas nas passarelas

da São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio, prometem iluminar o verão 2010. Mas, em eventos como o Donna Fashion de Santa Ca-tarina, organizado pelo Diário Catarinense, o que se viu foram coleções editadas com o foco mais comercial e estrategicamente colocadas para um consumidor que está ainda cauteloso diante do cenário econômico.

O clima geral é de que a estação de calor vai se abrir para cores como lima, pink, laran-ja e azul, associadas à força dos neutros, em especial a uma cor que lembra o tom da pele feminina e que vem sendo chamada de nude pelos editores de moda. Puxando para o rosa, o salmão e o bege, o nude imprime frescor e leveza ao guarda-roupa da estação. Em tecidos como algodão, organza, seda e cetim e deta-lhes como laços, babados e pregas, as roupas ganham uma doçura jovem e ultra feminina. Nessa onda, até mesmo o jeans fica lavado e com ar vintage, como na coleção da marca Da-myller.

Grifes como Maria Bonita Extra, Renner e TNG chegam valorizando formas soltas em ma-cacões, calças saruel, vestidos e shortinhos.

Uma dose de brilho mostra que o paetê, em versões tecnológicas, ainda tem fôlego de so-bra na moda. Em regatas e vestidos molengos, ele aparece em formato quadrado na passarela

Primavera-Verão doce e suave

por Samira Campos

Cobertura: Samira Campos, Gabriela Tanuri, Liana Gualberto e Amanda Bernando.

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da PW label. Com brilho dourado e reluzente, vem salpicado em calças saruel e shortinhos nos looks L’Etage apresentados na passarela da Tida, no Donna Fashion.

A estilista Patrícia Wessler, da PW label, apos-ta no cocktail dress para encarar noites sofisti-cadas e elegantes. A multimarcas Tida traz ain-da os exuberantes vestidos do estilista André Lima com suas estampas geométricas, pregas sensuais e bainhas curtíssimas.

E quando o assunto é acessório, marcas como Raphaella Booz, Santa Lolla e Arezzo mostram que o resumo da ópera elevará mulheres às alturas em saltos abusados e geométricos. O peep toe, a sandália com muitas tiras cruzando o peito dos pés e o escarpin, são apostas certas.

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O Donna Fashion DC teve ainda como destaque as linhas infantis de Ronaldo Fraga e Isabela Capeto, com suas assinaturas criati-

vas e originais na passarela da Petit-Pavé. A empresária e estilista da marca, Carla Seemann Schütz, mostra que até mesmo as crianças entram na onda candy com roupas de festa açucaradas.

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Açucaradas

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SexoO que é disfunção erétil?

Também conhecida como impotência masculina, disfunção erétil (DE) é a incapacidade de ter e

manter a ereção do pênis suficiente para uma relação sexual. Ou seja, o homem sente desejo sexual, mas seu pênis não fica rijo e ereto pelo tempo suficiente para manter uma relação sexual satisfatória.

A disfunção erétil (DE) pode acontecer algumas vezes ou todas as vezes que o homem tentar manter uma rela-ção sexual. Também pode ocorrer uma ereção normal e que se torna insuficiente durante a relação, ou, a ausên-cia total de ereção mesmo com desejo sexual. Por essa razão, a disfunção erétil (DE) é avaliada em graus: leve, moderada ou completa.

As causas da disfunção erétil podem ser orgânicas ou psicogênicas e, embora tenha prevalência em homens com mais de 50 anos, pode ocorrer em todas as idades. Se esse problema ocorrer constantemente, procure um médico. O médico deverá avaliar seu estado geral de saúde, os medicamentos que você faz uso frequente-mente e a existência, ou não, de outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial e cardiopatias, que podem interferir na ereção. Considera-se a DE um importante sinalizador de doenças crônicas, como diabetes e hiper-tensão arterial, dentre outras, que em muitos casos es-tão presentes nesse quadro disfuncional.

Existem tratamentos orais muito efetivos para a maio-ria dos casos e outras linhas de tratamento adequadas às situações mais específicas. Só um médico poderá fazer a avaliação necessária para prescrever o melhor trata-mento.

É importante que conheçam as formas de tratamento

para a DE, tais como a terapia sexual (breve, de curta duração), considerada de primeira linha, como também são consideradas as drogas orais (tadalafila, sildenafila, vardenafila, lodenafila). Tem também o uso de drogas (prostaglandina, papaverina e fentolamina) injetáveis no corpo cavernoso do pênis (segunda linha) e uso de pró-teses (terceira linha), que quando bem indicadas trazem grande aceitação e satisfação para o casal.

Temos observado que a postura das mulheres frente aos medicamentos orais (opção terapêutica que facilitou muito o tratamento da DE) tem mudado muito nos úl-timos tempos (em termos de aceitação). Quando bem indicado por médico, essas medicações se mostram bem efetivas e seguras. Não há risco para o coração, desde que não use qualquer substância a base de nitratos.

Quais as expectativas da parceira do homem com DE? Esperam que, com a solução da DE, seu parceiro se dis-ponha a se interagir de novo, restabelecendo a comu-nicação erótica entre eles. Mais do que resolver a DE, sua expectativa é que volte o clima de conquista, de preliminares, sem pressa, e que o namoro esteja sempre presente.

Portanto, cabe ao médico que institui o tratamento entender que não deve apenas ajudar seu parceiro a re-cuperar e ereção, mas também incentivá-lo na comuni-cação e intimidade do casal.

Gerson LopesMédico, com atuação em sexologia, coordenador do departamento de Medicina Sexual do Hospital Mater Dei/BH/MG e do projeto “Sexualidade com Qualidade”, da Associação Saber (www.ongsa-ber.org.br - 0800.7744.525).

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PerfilNos camarins de uma vocação Por Tuna Dwek

Bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer. Quem não desfolhou uma margarida ao som

dessas palavras?No caso de nossa margarida, uma sucessão de bem

me quer desfila aos olhos. Guida Vianna é Margarida, e um desses exemplos em que se somam múltiplos talen-tos, carisma e credibilidade por onde passa. Tendo traba-lhado com diretores como Naum Alves de Souza, Gabriel Villela, Moacir Chaves, Moacir Góes, Aderbal Freire-Filho, Amir Haddad, Wolf Maia, Charles Müller e Cláudio Botelho, a atriz acredita que se o Teatro é uma vocação, torna-se uma paixão irreversível.

Em sua estada paulistana com o espetáculo “Gloriosa“ (uma temporada de êxito no teatro Procópio Ferreira), a atriz carioca pôde exercer o prazer da ubiquidade. Guida foi apreciada no teatro, à noite, ao mesmo tempo que seu público acompanhava as peripécias da empregada Fausta, na novela Senhora do Destino, apresentada à tarde pela Rede Globo, onde também foi a Lenir da novela Duas ca-ras, ambas de autoria de Aguinaldo Silva.

Por três anos, Guida levou ao Brasil “A Mulher desiludi-da”, belo monólogo com texto de Simone de Beauvoir, em que dizia: “Carro branco com estofamento preto é chique.

Os caras assobiavam quando eu passava com meu óculos de gatinho no nariz e meu lenço Hermès na cabeça.”

“Isso é maravilhoso, porque o texto é de 1967, Hermès está aí, continua chique”, diz Guida, que ganhou o Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz em Drama. Assim como o prêmio de melhor Atriz, em 2004, por “Nada de Pânico”, produzida por Marco Nanini. Discreta, Guida é também professora de Teatro e ama fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Sua geração, formada na década de 1970, veio logo após a geração que militava em partidos, como Carlos Vereza e Augusto Boal, fundadora de um Teatro de Re-sistência à Ditadura com Oduvaldo Viana Filho - o Viani-nha, Guarnieri e o CPC (Centro Popular de Cultura). Para Guida, uma vez que as lideranças políticas haviam sido desarticuladas, eram muitos os exilados e desaparecidos, o teatro representava , não sem riscos, um modo libertário de viver, uma reação concreta ao objetivo de ser rico ou famoso ou compactuar com o regime militar.

Além do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, com Ha-milton Vaz Pereira e Regina Casé, entre outros, formou-se o Grupo Depêndencias, com Louise Cardoso, Sura Berdi-tchevsky, José Lavigne, que hoje dirige o Casseta e Plane-

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ta, Xuxa Lopes e Guida. Outros grupos ainda uniram Buza Ferraz, Mário Borges, Analu Prestes, Maria Padilha.

Carioca nascida em Ipanema, cresceu em Copacabana. “Estudei num colégio de freiras, o Colégio São Paulo, até os 18 anos de idade, em frente à praia de Ipanema. E com um olho nas freiras e outro olho no mar, as alunas obser-vavam os meninos que surfavam sobre as ondas, para aos sábados passarmos o dia com eles na praia”, conta Guida, de modo saboroso.

Começava a época do Pier de Ipanema, e Guida fre-quentava as aulas do Tablado. Aos 21 anos, se profissio-naliza no curso de ator de Sérgio Britto. Mas a família queria um diploma universitário e Guida formou-se em Jornalismo na Faculdade de Comunicação Social na PUC do Rio. Trabalhou na rádio Jornal do Brasil, onde conheceu o ex-marido, também jornalista. Na rádio, começou a tomar consciência da situação política do Brasil. “Fazer teatro não era enriquecer, perseguir a fama, não existia a indústria da celebridade. Acreditávamos poder mudar as coisas por meio das palavras, dava-se valor ao que se dizia”, descre-ve Guida.

Numa época de efervescência, de ideologias no Rio de Janeiro, sua opção pelo Teatro se solidificava. “Não havia pressa. Sobreviver à repressão e continuar a criar era man-ter acesa a cultura quando só havia censura. Ensaiávamos pra a censura. Só havia repressão, criar era ato de resis-tência e uma salvação”, conta.

Tendo como ídolo Luiz Antonio Martinez Correa, irmão de Zé Celso, que se havia transferido de São Paulo para o Rio, o grupo seguia suas orientações de montagens, caba-rés, peças curtas.

Em 1979, o diretor e dramaturgo Augusto Boal volta do exílio e inicia o grupo Cabaré, montando os quadros do alemão Karl Valentim, com grande sucesso no Rio, que seguiria para São Paulo. Seria a primeira viagem de Guida à cidade. Um vazio se estabeleceria dentro dela. São Paulo era algo solitário, não se tinha dinheiro para nada, e a di-retora Bia Lessa emprestou sua casa para que o grupo se hospedasse. Na época não existiam patrocínio e permutas com companhias aéreas ou restaurantes. Cada qual vinha com sua mochila nas costas, de ônibus, no melhor estilo apaixonado pela Arte. Pedro Cardoso, os falecidos Felipe Pinheiro e Caíque Ferreira, Antonio Grassi, Gilda Guillón e Buza Ferraz se instalaram na Vila Olímpia, de onde atra-vessavam a cidade para apresentar o espetáculo no Au-ditório Augusta, com sessões de terça a domingo. Para Guida, o ator só vive bem, sua alma só se acalma, quando está exercendo sua profissão. Entretanto, não aconselha aos atores esperar por convites.

A partir dos anos 90, o teatro se afasta de um espírito de cooperativa e surge a política do patrocínio, os grupos

se dissolvem. Ainda em 1986, Guida faria um de seus es-petáculos prediletos, “El Grande Coca Cola”, com direção de Naum Alves de Souza e no elenco Pedro Paulo Rangel, Diogo Vilela, Zezé Polessa e Raul Gazzola. Em 1989, en-cenou o musical “Lamartine para Inglês Ver”, com Vera Holtz, Fábio Junqueira e Paula Morelembaum, seu último espetáculo cooperativado.

A televisão começava a intensificar seu departamento de teledramaturgia e produtores iam ao Tablado procu-rar atores para suas novelas. “Nós não dávamos bola”, diz Guida, em risada escancarada, quando se lembra que não tinham idéia do poder da televisão. Eram sonhadores, queriam ensaiar a noite toda, e o maior ídolo era Maria Clara Machado, fundadora do Tablado, falecida em 2001. Sua técnica minuciosa formou um sem-número de adep-tos na profissão de ator. Atualmente, além de atuar no teatro e na televisão, com passagens pelo cinema, como em “Polaróides Urbanas”, de Miguel Falabella, Guida diri-ge uma peça por ano no Tablado.

Em 1978, aos 24 anos, participou do episódio A Pai-xão segundo Nelson Rodrigues, na TV Globo, com texto de Antonio Carlos Fontoura. Guida se assustou ao se ver no vídeo pela primeira vez, o forte impacto da imagem a per-turbou. Mas, em1984, a convite de Wolf Maia, estreia na novela Livre para Voar, de Walther Negrão e Alcides No-gueira, com Tony Ramos, Laura Cardoso, Miguel Falabella, Carlos Augusto Strazzer, Cássia Kiss, Carla Camurati, Cassio Gabus Mendes. Guida se dedicou intensamente à perso-nagem Divina, uma das que mais empatia teriam com o público. “Wolf era um diretor delicioso, dava liberdade de criação ao ator”, diz. Também participou de algumas novelas na extinta TV Manchete, como Kananga do Japão, em que interpretou a psiquiatra Nise da Silveira (de quem se tornou amiga), Corpo Santo e Olho por Olho.

Após sua participação em “Romance da Empregada”,

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filme de Bruno Barreto, e em “Primo Basílio”, com direção de Daniel Filho, somente 20 anos depois Guida volta às novelas, em Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva, um sucesso arrebatador. Sua faxineira Fausta tinha cenas im-pagáveis, recebendo elogios públicos do autor. Anos mais tarde, a atriz voltaria como Lenir, uma grã-fina falida, que vivia às custas da pensão do pai militar, criando uma do-bradinha divertidíssima com Marília Pêra, com quem viria a contracenar em Gloriosa, em 2008 e 2009.

No cinema, participou ainda de “Irma Vap, o retorno”, de Carla Camuratti - em que contracenou com o caro ami-go Miguel Magno, recém-falecido -, “O Maior Amor do Mundo”, de Cacá Diegues, e “Gregório de Mattos”, de Ana Carolina. São 35 peças como atriz, 40 como diretora, algu-mas novelas, e Guida Vianna continua modesta, não rema contra a maré. Se o teatro a chama, é lá que ela vai, se é a televisão, o cinema ou a escola, lá está ela. Guida Vianna ama o que faz, visceralmente. Em 34 anos de profissão, ela afirma que “a gente tem que saber exatamente o que quer”.

Durante uma depressão profunda entre os 36 e os 39 anos de idade, Guida passou a somente dar aulas, se tran-cou para o palco, incapaz de encontrar forças para atuar. Em seu questionamento mais profundo, Guida conclui que seu prazer supremo era representar sim, mas também di-rigir, ficar na coxia, conviver com os colegas, era seu uni-verso mais precioso. “É preciso estar onde nos desejam,

nos querem, e não resistir à vocação ou insistir em algo que não dará frutos”, afirma. Assim, atores que passam a vida esperando convites para a televisão podem se frus-trar.

Hoje conhecida e bem-sucedida, Guida relembra os tempos em que até os 40 anos mandava seu currículo aos produtores. E conclui que não é aconselhável gastar ener-gia onde não há volta. Um ator pode se sentir esvaziado, sem ter o que oferecer, tornando-se um ser triste, amar-go, sendo que a vida é maior que o Teatro. Assim, um dia decidiu começar a produzir seus espetáculos, como “A Mulher Desiludida”, de Simone de Beauvoir. Guida de desiludida não tem nada, e não se cansa de dizer que o generoso Aguinaldo Silva lhe proporcionou uma irrever-sível alavanca em sua trajetória na televisão. Da mesma forma que Charles Muller e Cláudio Botelho, quando a convidaram para integrar o elenco de “Gloriosa”, com Ma-rília Pêra e Eduardo Galvão, em que Guida interpretou três personagens cômicos.

Sua amada filha Julia, de 25 anos, que vive no Rio de Janeiro, é um mimo à parte. Em sua temporada paulista-na, fazia telefonemas diários, que a aqueciam no rigoroso inverno do mês de julho na cidade, um frio que assustou a atriz, e foi compensado pela recepção afetuosa do pú-blico paulistano, considerado por Guida como um dos que mais amam o teatro no País. Um público que aprendeu a desfolhar essa bem quista margarida.

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Maior produtor nacional de ostras, Florianópolis responde por 95% da chamada ostra do Pacífi-

co cultivada no Brasil. Além de constituir fonte de renda para criadores, a criação de ostras motivou o surgimento de muitos restaurantes especializados em frutos do mar e mudou o panorama turístico de alguns bairros da capi-tal catarinense. Regiões em que as ostras são cultivadas, como Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa, hoje atra-em muitos turistas interessados em experimentar a iguaria in loco, nos diversos restaurantes que oferecem ostras à beira-mar. “Há visitantes que vêm para a cidade especial-mente para fazer o turismo gastronômico. E a ostra é o ponto alto desse roteiro”, afirma Mário Roberto Cavallazzi, Secretário Municipal de Turismo.

Jaime José de Barcelos, proprietário do restaurante Os-tradamus, era mecânico e em meados de 1988 resolveu abrir um comércio de cachorro-quente, caldo de cana e água de coco numa área em frente à casa de sua família, no Ribeirão da Ilha. Um dos bairros mais antigos da capital catarinense, o local é conhecido por sua arquitetura açoria-na preservada e atrai muitos turistas. Porém, os visitantes não encontravam à época nada da gastronomia típica ca-tarinense para se alimentar.

Cerca de dez anos depois, por demanda dos próprios turistas, ele decidiu erguer um telhado no quintal e criar um pequeno restaurante, onde passou a servir peixes e frutos do mar. “Tudo era muito arcaico e simples. Usáva-mos a própria cozinha de casa para preparar os pratos”,

lembra. Com o aumento da criação de ostras na região, os turistas passaram a pedir que também fosse servida a iguaria. “Eles diziam: vocês têm tanta ostra dentro d’água e servem apenas cachorro quente?”.

Hoje o restaurante Ostradamus, assim como muitos ou-tros do bairro, cresceu e se sofisticou, e está pronto para atender aos clientes mais exigentes. Muitos deles pos-suem trapiches com vista para a baía, onde são produzidas as ostras. “Sem a ostra, o Ribeirão continuaria sendo um gigante adormecido. O molusco tornou-se um diferencial – para comer peixe, o visitante poderia ir a qualquer outro lugar. Todo o bairro foi beneficiado”, completa Barcelos.

Benefícios das ostras

As ostras são servidas gratinadas, empanadas, defuma-das, ao bafo ou ao natural. Alguns restaurantes oferecem as chamadas sequências de ostras, que incluem diversos tipos de preparo para degustação. Segundo Jaime Barce-los, as ostras geralmente são pedidas como entrada ou aperitivo. “Os enófilos, por exemplo, gostam de pedir ostra ao natural para acompanhar vinhos sauvignon blanc, char-donnay, e também as espumantes brasileiras e champag-nes”, comenta.

Segundo Barcelos, não é interessante consumir ostra com acompanhamentos, como arroz ou pirão, para pre-servar o sabor da especiaria. Muitos pedem ostra de en-trada, e peixe com acompanhamento de prato principal.

Mais ESTAÇÃOCaminhos das ostras

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Porém, o consumo em Florianópolis representa apenas 4% de tudo que vem do mar, e ainda pode aumentar muito. “A população local ainda consome pouca ostra”, comenta.

O preparo exige cuidados especiais. Deve-se evitar cozinhar a ostra diretamente na água, pois desse modo altera-se o sabor e perde-se as propriedades nutricionais. O cozimento é feito no vapor, e não deve ultrapassar oito minutos. Uma dica para se preparar em casa é utilizar um escorredor de macarrão dentro de uma panela grande, colocando-se a ostra por cima e a água no fundo, de modo que o molusco tenha contato apenas com o vapor.

O Ostradamus utiliza um depurador de ostras que fun-ciona como um auário, onde as ostras são colocadas vivas em um tanque de água filtrada e tratada com raios de luz ultravioleta. Essa água purificada faz com que as ostras fiquem livres de resíduos e odores e elimina impurezas e bactérias. O restaurante é o único no país a adotar o sis-tema criado na Nova Zelândia, que garante um consumo seguro.

Os frutos do mar, de um modo geral, são importantes fontes de proteínas, ácidos graxos essenciais e vários mi-nerais, como zinco, fósforo e cálcio. Famosas por suas pro-priedades afrodisíacas, ostras e mexilhões são alimentos muito saudáveis e têm baixo teor de calorias, se compa-rados a outras carnes. Também têm altas quantidades de vitaminas, minerais, e ômega 3, que é importante para prevenir o depósito de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração.

Tecnologia de cultivo

A criação de ostras em Florianópolis começou em me-ados de 1980, por iniciativa de projeto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Até então, a ostra con-sumida na região era extraída do ambiente natural, um processo de alto impacto ambiental e que não permite controle da produção e reprodução dos moluscos. A partir do projeto da UFSC, a atividade se expandiu e tornou-se alternativa de renda para muita gente, inclusive pescado-res artesanais, que se viam ameaçados com a escassez da pescaria. Atualmente, o Laboratório atende em torno de 150 produtores, com até 40 milhões de sementes de Crassostrea gigas por ano.

Esse trabalho resultou na criação do Laboratório de Molusco Marinho, o LMM, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRE). O LMM produz sementes de ostra por meio de um processo controlado, no qual a semente de ostra é pro-duzida pelo controle da água, do ar, da temperatura e da alimentação. As etapas reprodução envolvem o controle dos reprodutores (ostras adultas), a formação das larvas

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e a concepção das sementes. A ostra leva de seis a oito meses meses para se desenvolver e estar pronta para o consumo.

O molusco cultivado em Santa Catarina vem da Ásia, tem tecnologia de cultivo definida - o que viabiliza a pro-dução em grande escala - e se adapta às águas frias do estado, o que não é possível em estados de águas mais quentes. “Nos outros estados brasileiros, só é possível cultivar ostras nativas. E o Rio Grande do Sul não possui uma geografia tão favorável ao crescimento da ostra como aqui”, diz Claudio Blacher, gerente do Laboratório de Culti-vo de Moluscos Marinhos da UFSC.

Para Barcelos, falta apenas desenvolver um sistema que preserve a fauna marinha que acompanha os cestos de ostras recolhidas do mar. “Os peixes que vêm para a beira do mar morrem. Deveriam criar um projeto para extrair a ostra dentro do mar ou para recolher a fauna acompanhan-te e dar sequência a seu crescimento”, observa.

Roteiro gastronômico e cultural

A ostra virou protagonista de um grande festival de gastronomia e cultura, a Festa Nacional da Ostra e da Cul-tura Açoriana (Fenaostra), criada há 11 anos para ajudar a divulgar a ostra catarinense. O evento será realizado de 16

a 25 de outubro, no Centrosul, em Florianópolis, com uma agenda repleta de atrações gastronômicas, folclóricas e culturais. Paralelamente, a programação também oferece cursos e seminários de aperfeiçoamento técnico voltados à maricultura. “Na última década, a capital catarinense despertou para outras vocações, reinventou-se e virou um destacado pólo tecnológico. É claro que isso estará forte-mente retratado na Fenaostra desse ano. A tradição e a inovação estarão lado a lado”, informa o superintendente do IGEOF, Guilherme Pereira, responsável pelo evento.

Outra atração é o roteiro “Caminho das Ostras de Flo-rianópolis”, uma iniciativa da prefeitura em parceria com o SEBRAE/SC e a Associação de Ensino de Santa Catarina (ABRASEL). Seu objetivo é proporcionar ao turista um pas-seio turístico e cultural, fazendo com que ele conheça mais sobre a cultura da cidade e aprecie uma de suas principais iguarias: a ostra. Outro ponto importante da iniciativa é tra-balhar para que a ostra se transforme em um prato típico de Florianópolis, agregando valor cultural a gastronomia.

O “Caminho das Ostras” funcionará dentro da Rota das Ostras, área onde se encontram as principais fazendas ma-rinhas de Florianópolis, nas localidades do Ribeirão da Ilha, Coqueiros, Centro, Santo Antônio, Sambaqui, Praia do Forte, Costa da Lagoa e Barra da Lagoa. São 36 km nos quais o pú-blico poderá vislumbrar cenários que compõem o patrimô-nio arquitetônico e cultural da região, ter acesso a restauran-tes especializados em ostra e fazer uma rápida passagem pelas fazendas marinhas.

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Serviço:O que: 11ª FENAOSTRAOnde: CentroSul (Av. Gustavo Richard, Baía Sul, Florianópolis, SC)Quando: De 16 a 25/10Quanto: não divulgado

Saiba mais:FENAOSTRA: www.fenaostra-floripa.com.brLaboratório de Moluscos Marinhos: www.lmm.ufsc.br/index.phpRestaurante Ostradamus: Rodovia Baldicero Filomeno, 7640, Freguesia do Ribeirão, Florianópolis. Tel.: 48 3337 5711 www.ostradamus.com.br

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Atualuxo 2009by Marie Hippenmeyer

Estação Atualuxo by Syomara [email protected]

Fabien Gay, diretor regional para as Américas e Europa da GH Mumm e Perrier Jouet

Carolina Ferraz e Frederic Pinel

Dionéia Mendes

Valerie Leboucq, jornalista do jornal Les Echos

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Natalie Klein

Jessia Krell executiva de luxo da Pernod Ricard

Yaffa Assouline e Carlos Ferreirinha

Jean Baptiste Stock

Etel Carmona, Marcelo Nogueira, Nicolas Peluffo e Patrícia Landmann

Uché Okonkwo

Josimar Melo

Carlos Ferreirinha (es-querda) e Paulo Sérgio

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CrônicaPopulares e curiososRaul Caldas Filho

“Populares” e “Curiosos” são dois jargões designan-do pessoas anônimas que porventura (ou desventu-ra) apareçam numa foto de jornal observando alguma coisa, sem que se conheçam as suas identidades. Não tenho a mínima idéia sobre quem as popularizou, mas são expressões utilizadas desde que as publicações impressas começaram a atingir as pessoas letradas.

O termo “popular”, neste caso, não é empre-gado como adjetivo, referindo-se a alguém muito conhecido entre o povo e que alcançou “popula-ridade”, “simpatia”, “estima”, mas sim como subs-tantivo querendo indicar o “homem do povo”. Isto é, aquele cidadão “vulgar”, “trivial”, “comum”, de acordo com o Aurélio. Essas pessoas, em tempos aristocrático-monárquicos, eram também qualifica-das como “plebeus”, “ralé”, “gentalha”, “povaréu”, “patuléia”, “escumalha”, “chusma”, “populacho” e outras denominações nada honoríficas. O que, na verdade, não mudou muito até os dias de hoje.

A rigor é aquela massa anônima e sem rosto que circula pelas ruas de uma cidade, ou fica pelas es-quinas, cafés e bares, ouvindo e transmitindo as no-vidades do dia e comentando os últimos jogos de futebol, as mais recentes roubalheiras e escândalos político-administrativos, ou aguardando o resulta-do do bicho. Aparentemente de fácil identificação, os “Populares” constituem-se, na verdade, de uma galeria de tipos e figuras humanas das mais diver-sas profissões e atividades, quase sempre do sexo masculino, incluindo funcionários públicos “em re-creio”, aposentados, desocupados em geral, hippies fora de moda, apontadores de bicho, subemprega-dos, desempregados, etc. etc. Serviram até de tema para um “estudo” do cronista e humorista Luis Fer-nando Veríssimo, que lhes dedicou uma crônica de-nominada O Popular, depois título de um dos seus mais (com perdão da redundância) populares livros.

Já os “Curiosos” são mais voláteis (contando tam-bém com muitas representantes do sexo feminino) e podem surgir a qualquer momento, em qualquer lugar. Basta acontecer algo rumoroso e que desperte curiosidade: acidentes, incêndios, tragédias públicas e/ou privadas. Uma rua deserta, por exemplo, pode se transformar, de um minuto para o outro, num local atulhado de “Curiosos”, se ocorrer um choque entre dois veículos motorizados. O escritor norte-ameri-

cano Ray Bradburry escreveu, aliás, um excelente (e “curioso”) conto sobre o tema. De onde e como será que os “Curiosos” surgem com tanta rapidez?

Mas tanto os “Populares” quanto os “Curiosos” têm o dom de se transmutar nas grandes multidões que se amontoam como gado em funerais de figu-ras famosas, como os de artistas populares, astros da música, cinema e TV (o de Michael Jackson, re-centemente, foi um exemplo disso) ou de presiden-tes da República que marcaram época, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, ou do não empossa-do Tancredo Neves, ou ainda de ídolos esportivos como Ayrton Senna. Só não se pode é confundi-los com as massas burras e irracionais, que, instigadas pelo fanatismo, pelas paixões ideológicas, religiosas ou esportivas, ou ainda pela fúria dos linchadores, são capazes de se tornar assassinas. Tanto os “Po-pulares” quanto os “Curiosos” são pacíficos pela suas próprias naturezas. E, quase sempre, contentam-se em ser apenas coadjuvantes dos acontecimentos.

Mas há excepcionais exceções. Como, por exem-plo, na rumorosa visita do general-presidente Fi-gueiredo à capital catarinense em novembro de 1979. Naquela ocasião, os “Populares” e os “Curio-sos”, sentindo os seus brios ofendidos, partiram diretamente para “ação” (ou para a “porrada”). O episódio ficou conhecido nacional e internacio-nalmente como “A Batalha do Calçadão” ou “No-vembrada” e virou até filme curta-metragem com este mesmo título, dirigido por Eduardo Paredes.

***

O fato, porém, é que quase todos os dias tan-to uma categoria quanto a outra marcam presença nas páginas dos jornais. Pois haverá sempre “Po-pulares” ou “Curiosos” participando, ou “dando fé”, dos acontecimentos cotidianos, dos mais tumul-tuados aos mais triviais. Ou seja: acompanhando o incessante espetáculo da vida nossa de cada dia.

RAUL CALDAS FILHOJornalista, cronista e ficcionista.www.raulcaldasfilho.com.brcontato@raulcaldasfilho.com.br

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Ode a um Rouxinol John Keats

IMeu peito dói; um sono insano sobre mimPesa, como se eu me tivesse intoxicadoDe ópio ou veneno que eu sorvesse até o fim,Há um só minuto, e após no Letes me abismado:Não é porque eu aspire ao dom de tua sorte,É do excesso de ser que aspiro em tua paz –Quando, Dríade leve-alada em meio à flora,Do harmonioso recorteDas verdes árvores e sombras estivais,Lanças ao ar a tua dádiva sonora.

IIAh! um gole de vinho refrescado longamenteNa solidão do solo muito além do chão,Sabendo a flor, a seiva verde e a relva quente,Dança e Provença e sol queimando na canção!Ah! uma taça de luz do Sul, plena e solar,Da fonte de Hipocrene enrubescida e pura,Com bolhas de rubis à beira rebordadaNos lábios a brilhar,Para eu saciar a sede até chegar ao nadaE contigo fugir para a floresta escura.

IIIFugir e dissolver-me, enfim, para esquecerO que das folhas não aprenderás jamais:A febre, o desengano e a pena de viverAqui, onde os mortais lamentam os mortais;Onde o tremor move os cabelos já sem corE o jovem pálido e espectral se vê finar,Onde pensar é já uma antevisão sombriaDa olhipesada dor,

Onde o Belo não pode erguer a luz do olharE o Amor estremecer por ele mais que um dia.

IVAdeus! Adeus! Eu sigo em breve a tua via,Não em carro de Baco e guarda de leopardos,Antes, nas asas invisíveis da Poesia,Vencendo a hesitação da mente e os seus retardos;Já estou contigo! suave é a noite linda,Logo a Rainha-Lua sobe ao trono e luzCom a legião de suas Fadas estelares,Mas aqui não há luz,Salvo a que o céu por entre as brisas brindaEm meio à sombra verde e ao musgo dos lugares.

VNão posso ver as flores a meus pés se abrindo,Nem o suave olor que desce das ramagens,Mas no escuro odoroso eu sinto defluindoCada aroma que incensa as árvores selvagens,A impregnar a grama e o bosque verde-gaio,O alvo espinheiro e a madressilva dos pastores,Violetas a viver sua breve estação;E a princesa de maio,A rosa-almíscar orvalhada de licoresAo múrmuro zumbir das moscas do verão.

VIÀs escuras escuto; em mais de um dia adversoMe enamorei, de meio-amor, da Morte calma,Pedi-lhe docemente em meditado versoQue dissolvesse no ar meu corpo e minha alma.Agora, mais que nunca, é válido morrer,Cessar, à meia-noite, sem nenhum ruído,Enquanto exalas pelo ar tua alma plenaNo êxtase do ser!Teu som, enfim, se apagaria em meu ouvidoPara o teu réquiem transmudado em relva amena.

VIITu não nasceste para a morte, ave imortal!Não te pisaram pés de ávidas gerações;A voz que ouço cantar neste momento é igualÀ que outrora encantou príncipes e aldeões:Talvez a mesma voz com que foi consoladoO coração de Rute, quando, em meio ao pranto,Ela colhia em terra alheia o alheio trigo;Quem sabe o mesmo cantoQue abriu janelas encantandas ao perigoDos mares maus, em longes solos, desolado.

VIIIDesolado! a palavra soa como um dobre,Tangendo-me de ti de volta à solidão!Adeus! A fantasia é véu que não encobreTanto como se diz, duende da ilusão.Adeus! Adeus! Teu salmo agora tristementeVai-se perder no campo, e além, no rio silente,Nas faldas da montanha, até ser sepultadoSob o vale deserto:Foi só uma visão ou um sonho acordado?A música se foi – durmo ou estou desperto?

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O que você precisa saberpara se proteger da Influenza A(H1N1).

Outras informações:

A Influenza A(H1N1) é uma doença respiratória aguda e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Como se pega a nova gripe?Da mesma forma da gripe comum: pelo espirro, tosse ou contato indireto com secreções respiratórias de quem está infectado.

O que fazer para não pegar a nova gripe?Com medidas simples você pode se prevenir. Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com lenço descartável. Lave sempre as mãos com água e sabão. Não compartilhe copos, toalhas e outros objetos pessoais.

Quando procurar o atendimento médico?Se você estiver com febre acima de 38ºC, tosse, acompanhada ou não de dor de garganta, procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima. Persistindo os sintomas, retorne imediatamente a uma unidade de saúde.E atenção! Ninguém deve tomar medicamentos sem indicação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde.

A nova gripe é muito perigosa?Até agora, os casos registrados no Brasil e no mundo apresentam complicações iguais às da gripe comum. A grande maioria já está curada e retomou suas atividades normais.

A nova gripe tem tratamento?Tem sim. A rede do Sistema Único de Saúde (SUS) está preparada para atender os casos e tratar, quando indicado. Em caso de suspeita, procure seu médico ou uma unidade de saúde.

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9 3ATCHIM!!!

Não compartilhar alimentos, copos,toalhas e objetosde uso pessoal.

Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com lenço

descartável.

Lavar as mãos frequentemente com

água e sabão, especialmente depoisde tossir ou espirrar.

Pessoas com qualquergripe devem evitar

ambientes fechadose com aglomeração

de pessoas.

Procure o seu médico oua unidade de saúde maispróxima em caso de gripe

para diagnóstico etratamento adequados.

Não usar medicamentos sem orientação médica.

A automedicaçãopode ser

prejudicial à saúde.

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Você já conhece lojas conceito.Mas nenhuma loja com esse conceito.

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