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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 1 ANO IV . 012 . JULHO 2005 Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. PARA USO DO CORREIO Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço Insuficiente Não Existe Nº Indicado Falecido Ausente Não Procurado Reintegrado ao Serviço Postal em: / / Responsável Informações Escritas Pelo Porteiro ou Síndico Outros DE SÃO PAULO PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 27º andar • conj. 2.704 CEP 01009-000 • São Paulo • SP www.crefsp.org.br REVISTA Regulamentação: uma história de lutas e vitórias Agentes atuam em Academias do Interior

REVISTA - crefsp.gov.br · expediente editorial Endereço para correspondência e publicidade REVISTA CREF DE SÃO PAULO [email protected] Rua Líbero Badaró, 377 ... EPT, no

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 1

ANO

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Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

PARA USO DO CORREIO

Mudou-seDesconhecidoRecusadoEndereço Insuficiente

Não Existe Nº IndicadoFalecidoAusenteNão Procurado

Reintegrado ao Serviço Postal em:

/ /Responsável

Informações EscritasPelo Porteiro ouSíndicoOutros

DE SÃO PAULO

PUBLICAÇÃO OFICIAL DOCONSELHO REGIONAL DEEDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO– CREF4/SPRua Líbero Badaró, 37727º andar • conj. 2.704CEP 01009-000 • São Paulo • SPwww.crefsp.org.br

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Regulamentação:uma históriade lutas evitórias

Agentesatuam emAcademias doInterior

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2 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

PESSOA FÍSICA - GRADUADOS• Requerimento de registro, devidamente preen-

chido, datado e assinado;

• Duas fotos 3 x 4 coloridas (para documento ofi-cial) recentes e identificadas no verso;

• Cópia simples:- RG;- CPF;- Certidão de Nascimento ou de Casamento;- PIS/PASEP (documento não obrigatório);- Título de Eleitor;- comprovante de residência.

• Cópia autenticada (frente e verso) do diploma oucertificado de conclusão do curso (com validadede 18 meses a partir da data da colação de grau),constando a data de colação de grau;

• Histórico escolar de graduação;

• Comprovante original de inscrição, no qual deve-rá constar o nome do depositante, no valor de R$85,00, que deverá ser depositado no Banco doBrasil, Agência 3.086/4, Conta Corrente nº12.221-1, em nome do Conselho Federal deEducação Física (não será aceito comprovante dedepósito em caixa eletrônico), disponível nowww.confef.org.br

DÊ UM CONSELHO!

REGISTRE-SEPESSOA JURÍDICA• Requerimento de registro, devidamente preenchido, data-

do e assinado;

• Cópia do CNPJ ou CEI;

• Termo de Ciência - Responsável Técnico, em impressopróprio, devidamente preenchido disponível nowww.crefsp.org.br;

• Relação nominal (em duas vias originais) dos profissionaisgraduados e provisionados, integrantes do quadro técni-co, em impresso próprio do CREF de São Paulo, com res-pectivos números de registros no CONFEF/CREFs disponí-vel no www.crefsp.org.br;

• Relação das atividades desenvolvidas pela Pessoa Jurídica;

• Cópia autenticada do Contrato Social Inicial e alterações,devidamente registrado em órgão competente ou cópiaautenticada do Alvará de Licença, ou cópia do EstatutoSocial, ou cópia autenticada da Declaração de Firma In-dividual;

• Comprovante de inscrição, no qual deverá constar o nomedo depositante, no valor de R$ 85,00, que deverá serdepositado no Banco do Brasil, Agência 3.086/4, ContaCorrente nº 12.221-1, em nome do Conselho Federal deEducação Física (não será aceito comprovante de depó-sito em caixa eletrônico), disponível no www.confef.org.br

ATENÇÃOATENÇÃO

Os documentos necessários para que a Pessoa Física (Graduado) e para que a Pessoa Jurídicase registrem no Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região estão colocados, a seguir,já na ordem da formatação do processo de cadastramento

Afastamento/Desligamento e Transferência de Registro ProfissionalA Resolução CONFEF nº 76/2004, que dispõe sobre a uniformização dos procedimentos de

transferência de registro profissional no âmbito do Sistema CONFEF/CREFs, está disponívelno www.crefsp.org.br Legislação - Resoluções CONFEF.

Afastamento/Desligamento e Transferência de Registro ProfissionalA Resolução CONFEF nº 76/2004, que dispõe sobre a uniformização dos procedimentos de

transferência de registro profissional no âmbito do Sistema CONFEF/CREFs, está disponívelno www.crefsp.org.br Legislação - Resoluções CONFEF.

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 3

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

REVISTA CREF DE SÃO [email protected]ção Oficial do Conselho Regional deEducação Física da 4ª Região - CREF4/SPRua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704 • CentroCEP 01009-000 • São Paulo • SPTelefax: (11) [email protected] • www.crefsp.org.brAtendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas

Diretoria:Presidente Flavio Delmanto1º Vice-presidente Walter Giro Giordano2º Vice-presidente Vlademir Fernandes1º Secretário Cícero Theresiano Barros2º Secretário Georgios Stylianos Hatzidakis1º Tesoureiro Hudson Ventura Teixeira2ª Tesoureira Margareth Anderáos

Conselheiros:Antônio Carlos Pereira CREF 000005-G/SPCharles Eide Júnior CREF 005677-G/SPCícero Theresiano Barros CREF 000107-G/SPDébora de Sá Branco CREF 000022-G/SPDurval Luiz da Silva CREF 000209-G/SPFabio Kalil Fares Saba CREF 000007-G/SPFlavio Delmanto CREF 000002-G/SPGeorgios Stylianos Hatzidakis CREF 000688-G/SPGilberto José Bertevello CREF 000001-G/SPHudson Ventura Teixeira CREF 000016-G/SPJosé Cintra Torres de Carvalho CREF 000110-G/SPJosé Maria de Camargo Barros CREF 000029-G/SPMárcio Tadashi Ishizaki CREF 001739-G/SPMargareth Anderáos CREF 000076-G/SPMateus Sugizaki CREF 005865-G/SPNelson Gil de Oliveira CREF 009008-G/SPRoberto Jorge Saad CREF 000018-G/SPSebastião Gobbi CREF 000183-G/SPSebastião Meneguim CREF 001875-G/SPSidney Aparecido da Silva CREF 000008-G/SPSílvio Silva Sampaio CREF 000186-G/SPVlademir Fernandes CREF 000021-G/SPWalter Giro Giordano CREF 000004-G/SP

Assessor da Presidência:José Maria de Camargo Barros

Assessoria Jurídica:Corrêa e Mendonça Advogados Associados

Comissões:Comissão de Controle e FinançasComissão de Documentação e InformaçãoComissões de Educação e EventosComissão de Ensino SuperiorComissão de Ética ProfissionalComissão de Legislação e NormasComissão de Orientação e FiscalizaçãoComissão Especial de Artes MarciaisComissão Especial de Criação de SeccionaisComissão Especial de DançaComissão Especial de LicitaçãoComissão Especial de Sindicância AdministrativaPermantente

Revisão CREF4/SP:Clarice Pinheiro Machado

Reportagem, Redação, Revisão e Edição:SOLIDUS Comunicação S/C Ltda.Jornalistas responsáveis:Célia Sueli Gennari (MTB 21.650) eAlice Francisca Leocadio Canavó (MTB 21.652)Fone: (11) 5686-9943 • [email protected]

Projeto Gráfico e Editoração:Acará Gráficos & EditoresEditora de arte e Diagramação: Daniela TakabatakeTelefax: (11) 3803-8612 • [email protected] da capa: Cesar ViégasImpressão: Globo CochraneTiragem: 48.000 exemplaresPeriodicidade: trimestral

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O CREF4/SP não se responsabiliza peloconteúdo de matérias de opinião,

assinadas pelo autor.

Flavio DelmantoPresidente

EDUCAÇÃO FÍSICA:

UMA CONQUISTA

ATRÁS DA OUTRA

Desde que a Lei 9.696/98, de 1o desetembro de 1998, que dispõe so-

bre a regulamentação da profissão deEducação Física, foi sancionada, asações do Sistema CONFEF/CREFs ga-nharam força e chegaram ao PoderPúblico para também transformarem-seem lei. Um exemplo disto, foi a aprova-ção da Lei 11.361/03, de autoria do en-tão Deputado Estadual Marquinho Tor-torello, que tornou obrigatório que asaulas de Educação Física na rede esta-dual de ensino fossem ministradas peloProfissional de Educação Física.

Os Conselheiros, através de visitase palestras em Instituições de Ensino,na Vigilância Sanitária, Secretarias Es-taduais e Municipais de Esporte, As-sembléia Legislativa, clubes, federa-ções, confederações e outras entidadesligadas à atividade física e ao esporte,conseguiram mostrar que o ConselhoRegional de Educação Física da 4ª Re-gião tem a responsabilidade de contro-lar e fiscalizar todo e qualquer serviçoque está sendo prestado à sociedade nocampo da atividade física e do esporte.

A mídia e a opinião pública, assimcomo os delegados de Polícia e a Pro-motoria Pública, estão cientes da regu-lamentação da profissão e atuam em

parceria com o CREF4/SP, em váriasocorrências.

Programas, como o de Instruçãopara Provisionados, promovidos peloConselho e desenvolvidos em parceriacom Escolas, Faculdades de EducaçãoFísica e Entidades de Administração doEsporte, estão atingindo o objetivo deatualizar o profissional, assegurandoseu direito adquirido e o orientandopara o exercício legal da profissão.Fóruns, debates, reuniões, discussões eseminários são realizados e estão atra-indo, cada vez mais, os profissionais.

O empenho da fiscalização em Jo-gos Regionais, Abertos, Universitáriose Campeonatos tem mostrado não sóum trabalho ativo e de responsabilida-de ética, mas também o aumento donúmero de registros.

Cada dia que passa surge umanova conquista. A sociedade está cien-te de seus direitos e exige profissionaisregistrados e habilitados na prestaçãode serviço. Os profissionais, cientes deseus deveres como agentes de saúde,atuam plenamente com responsabili-dade, visando ao bem-estar da popula-ção paulista. Muitas lutas foram ven-cidas, mas a batalha continua.

expediente

editorial

Endereço para correspondênciae publicidade

REVISTA CREF DE SÃO PAULO

[email protected]

Rua Líbero Badaró, 377

27º andar • conj. 2.704 • Centro

CEP 01009-000 • São Paulo • SP

Telefax: (11) 3292-1700

Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 3

Sumário

História 04

Administrativo 08

Reconhecimento 14

Setores 16

Em Ação 18

Fiscalização 19

Notas 28

Coluna do Leitor 31

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4 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

HISTÓRIAEDUCAÇÃO FÍSICA:LUTA PELA REGULAMENTAÇÃO

Vários profissionais se envolveram em movimentos emprol da regularização da profissão. A seguir, saiba umpouco mais sobre este processo e a formação doConselho Regional de Educação Física da 4ª Região

Não há dados que permitam estabelecero início do movimento que visava à re-gulamentação da profissão. Segundo

Walter Giro Giordano, 1º Vice-presidente doCREF4/SP, a primeira citação conhecida data doinício da década de 40, porém sem continuidade.“O primeiro movimento ocorreu no final da déca-da de 70, quando professores reunidos em Brasí-lia, durante os jogos estudantis brasileiros, discu-tiram o assunto e deliberaram levar a proposta aseus respectivos Estados”.

O movimento ganhou força a partir de 1983,quando o eminente Professor Inezil Penha Ma-rinho, em visita à sede da Associação dos Pro-fessores de Educação Física de São Paulo -APEFSP, então presidida por Giordano, propôsa reativação da Federação Brasileira de Asso-ciações de Professores de Educação Física –FBAPEF. A partir de então, as APEFs existentesem vários Estados passaram a debater em suasreuniões e assembléias a regulamentação e acriação dos Conselhos Federal e Regionais deEducação Física. A movimentação foi tão ex-

pressiva que a Direção da Escolade Educação Física da Universida-de de São Paulo – USP incluiu oassunto como tema do I Encontrode Diretores de Escolas de Educa-ção Física, realizado entre 16 e 18de março de 1984, em comemora-ção ao seu jubileu de Ouro. Naocasião, Giordano foi convidadopara atuar como mediador dos de-bates realizados, visando obterum posicionamento sobre a regu-lamentação.

Simultaneamente, a Sub-Secre-taria de Esportes Para Todos – EPT,no intuito de colaborar, tanto com a

reativação da FBAPEF quanto com a possibilidadede ampliar os debates sobre a regulamentação,passou, inclusive nos seus eventos, momentos quepudessem reunir os representantes das APEFs es-taduais. “Nesse sentido, ressalta-se a atuação dosProfessores Lamartine Pereira da Costa, GeorgeTakahashi e Person Matias, chamados na época de‘Santíssima Trindade’, que eram mentores da pro-gramação do EPT e incentivadores dos movimen-tos”, lembra Giordano.

Em reunião realizada no Clube Náutico Mogia-no, entre 4 e 6 de junho de 1984, com a presençade quase 20 representantes de APEFs estaduais,os movimentos de Reativação da FBAPEF e deRegulamentação da Profissão de Educação Físi-ca foram consolidados. Conforme Giordano, apartir daí deu-se início à confecção dos estatutosda Federação e dos procedimentos visando à ela-boração do Projeto de Lei relativo à regulamenta-ção. “O primeiro fruto do movimento foi o Proje-to de Lei nº 45.559/84, apresentado pelo então De-

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Walter Giro Giordano

Matéria publicada no jornalA Gazeta Esportiva,em 13 de abril de 1986,sobre o 1º CongressoBrasileiro de EducaçãoFísica

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 5

putado Darcy Pozzado, do Rio Grande do Sul, pro-pondo a criação do Conselho Federal e dos Regio-nais de Educação Física”.

Entre 5 e 7 de julho do mesmo ano, durante oII Congresso Brasileiro de Esportes Para Todos,realizado em Belo Horizonte (MG), a Assembléiade Representantes, constituídos pelos presiden-tes ou representantes de mais de 20 APEFs, apro-vou a redação dos Estatutos da FBAPEF e da re-dação inicial do Projeto de Lei. Neste evento, ostrabalhos foram presididos pelo Professor InezilPenna Marinho e a mesma Assembléia elegera aprimeira Diretoria da FBAPEF. Giordano foi o pri-meiro presidente eleito, uma vez que, anterior-mente, a Presidência da Federação se dava emforma de rodízio entre os Estados de São Paulo,Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.“Neste episódio cabe mencionar a ação devota-da de colegas como Alberto dos Santos PugaBarbosa (AM), Paulo Coelho de Araújo (BA), Sil-vio Granato Valim e Pedro Rodrigues (DF), Pérsiode Andrade Filho (MS), Cláudio A. Boschi (MG),Iraní Corrêa Gabriel e Cleodeonice S. Barbosa(PA), Ivaldo Gomes (PB), Airton Negrini (RS),César M. Régis (SC), e Jair G. Raposo e JorgeSteinhilber (RJ), entre outros”.

Posteriormente, Giordano recebeu um convi-te do Deputado João Bastos (SP), relator do Pro-jeto de Lei já citado, para uma reunião visando

discutir o projeto e a remodelação de seus termosem âmbito nacional e a conseqüente melhora desuas proposições. Assim, aproveitando as oportu-nidades dos eventos do EPT e as viagens deGiordano para entender o trabalho da Comissãode Revisão da Legislação Desportiva no País, pre-sidida pelo Prof. Manoel Tubino, e da Comissãode Especialistas em Educação Física, tambémconstituída pelo Ministério de Educação – MEC –a FBAPEF pôde participar de reuniões realizadasem vários Estados com o objetivo de aperfeiçoaro referido Projeto de Lei.

Para Giordano, o trabalho teve seu ponto cul-minante durante o I Congresso Brasileiro deEducação Física e o XII Encontro de Professoresde Educação Física, realizado de 23 a 27 de mar-ço de 1986, em Tramandaí (RS). Assim, o Proje-to, devidamente debatido em todo o territórionacional e contemplando as expectativas dasAPEFs estaduais, foi colocado em pauta na Câ-mara Federal e aprovado algum tempo depois.Em seguida, foi encaminhado ao Senado Fede-ral para apreciação e votação. Com o advento daConstituinte, o projeto somente foi votado apósa aprovação da Constituição em 1988, tendo sidoaprovado em 1989. “Porém, em 5 de janeiro de1990 o Presidente Sarney, infelizmente, vetou oProjeto em sua totalidade, mediante justificati-va infunda e inconsistente”.

A Constituição de1988 pode ser lida nowww.senado.gov.br/sf/legislacao/constno item 1988 out-promulgação

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

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6 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

HISTÓRIA

fotoFlavio

PROJETO GANHAFORÇA E VIRA LEI

Após o veto do então Presidente Sarney, oProjeto de Lei para Regulamentação daProfissão de Educação Física foi retoma-

do, em 1991, pelo Prof. Flavio Delmanto, que pro-curou a Presidente da APEF de São Paulo, e to-mou conhecimento de todo processo anterior aoveto, decidindo que tocaria o projeto adiante.

Com muito empenho e determinação, o Prof.Flavio, hoje Presidente do Conselho Regional deEducação Física da 4ª Região - CREF4/SP, parti-cipou de várias reuniões com membros dasAPEFs de São Paulo e do Rio de Janeiro. Paradivulgar a idéia da Regulamentação, os promoto-res de eventos de São Paulo destinavam algumasverbas para dar recursos para que o Prof. JorgeSteinhilber pudesse viajar para Brasília e outrosEstados do Brasil. Em uma dessas viagens,Steinhilber conheceu o Deputado Eduardo Mas-carenhas, que fez o primeiro Projeto de Lei paraa Regulamentação da Profissão e o encaminhoupara o Congresso Nacional.

O movimento tomou proporções maiores e,com as iniciativas dos professores Delmanto,Steinhilber e Ernani Beviláqua Contursi e oapóio da Federação Brasileira de Associações deProfessores de Educação Física - FBAPEF, do RioGrande do Sul, o trâmite da Regulamentação co-meçou a ganhar força. “Foram quase seis anosde muita batalha. Tratava-se da ideologia de umgrupo que estava pensando na importância da

Regulamentação do Profissionalde Educação Física, não era maiso Professor de Educação Física”,afirma Delmanto.

Em Brasília, até chegar àaprovação da Lei 9.696/98, que dis-põe sobre a Regulamentação daProfissão de Educação Física e criaos respectivos Conselho Federal eConselhos Regionais de EducaçãoFísica, houve muita resistência dospolíticos, que achavam que se tra-tava de reserva de mercado ecorporativismo. O Projeto de Lei erapequeno, pois continha cortes, eainda não atingia a categoria intei-

ra. Segundo Delmanto, naquela época, nenhumaregulamentação de profissão era aprovada, prin-cipalmente no Governo Collor, pois não interessa-va politicamente para o Ministério do Trabalho,que deveria dar subsídios para que uma novaprofissão fosse implantada.

Depois de muita luta, do excelente trabalho doProf. Steinhilber, da Deputada Laura Cardoso e doex-jogador de vôlei Bernard e de passar por váriasComissões, a Lei foi assinada pelo então Presiden-te da República, Fernando Henrique Cardoso.

CRIAÇÃO DOS CONSELHOSFEDERAL E REGIONAIS

Quando a Lei 9.696/98 entra em vigor, um novoe árduo trabalho começa a ser desenvolvido: aimplantação do Conselho Federal e dos Regionaisde Educação Física. Com o envolvimento dasAPEFs de todo o Brasil, foi marcada uma reuniãono Rio de Janeiro para a primeira indicação dosmembros do Conselho Federal de Educação Físi-ca - CONFEF.

Até criar o CONFEF, sua diretoria e formar ogrupo de 24 Conselheiros, que foram extraídos daseleção de 350 pessoas que representavam o Bra-sil, foram dois anos de trabalho, com reuniõesque duravam mais de 10 horas por dia, para a ela-boração e implantação do estatuto e do regimen-to interno. “Nós não tínhamos verba, só contáva-mos com garra, determinação e muito empenho”,lembra-se Delmanto, comentando que, hoje, oCONFEF tem representatividade até no Ministé-rio de Esportes.

Em 2000, a Plenária do CONFEF decidiu queos Conselhos Regionais só poderiam ser criadosse tivessem, no mínimo, dois mil registrados. En-tão, houve uma mobilização em torno de algu-mas regiões para que se atingisse esse contin-gente de pessoas. No caso do Conselho Regio-nal de Educação Física da 4ª Região, a buscapelos dois mil registrados partiu dos professoresFlavio Delmanto, João Batista Andreotti GomesTojal e Gilberto José Bertevello, que foram osresponsáveis pela indicação dos 24 Conselhei-ros, pois cada um indicaria seis pessoas de

Flavio Delmanto

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Leia a íntegra daLei n º 9.696/98no Portalwww.crefsp.org.brLegislação - Leis - LeisFederais

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 7

A Resolução CONFEFnº 013/1999, quedispõe sobre o registrode não-graduados emEducação Física noCONFEF, está no Portalwww.crefsp.org.brLegislação - ResoluçõesCONFEF, na página 5

representatividade para a categoria. Em consen-so, Delmanto foi indicado para a presidência einiciou o processo de implantação do CREF4/SP,conseguindo, com a ajuda de Antônio Carlos Pe-reira, da Secretaria de Esporte e Turismo do Es-tado de São Paulo, a primeira sala do CREF4/SP,sob as arquibancadas do Conjunto DesportivoConstâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera.

Devido ao aumento do volume do trabalhoadministrativo, Delmanto conseguiu alugar um es-paço no Bairro da Liberdade. A partir daí, os Con-selheiros Regionais elaboraram o Estatuto e o Re-gimento Interno do CREF4/SP. No mesmo ano, fo-ram montados e organizados os setores de Secre-taria, Financeiro e Fiscalização, contratadas quatronovas funcionárias e adquiridos computadores.

Em 2001 foi adquirido o primeiro carro para aFiscalização, que conta, hoje, com uma frota desete veículos e oito Agentes de Orientação e Fis-calização contratados. “Estamos na Líbero Bada-ró, dando continuidade a um trabalho sério, ad-quirindo o respeito e credibilidade da categoria,apresentando balancetes ao TCU - Tribunal deContas da União e trabalhando com lisura dentroda legalidade”, explica Delmanto.

Todo o empenho dos membros do CREF4/SPestá trazendo resultados bastante positivos.Hoje, o Conselho faz parte do Conselho Estadu-al de Desportos, da Secretaria da Juventude, Es-porte e Lazer e do Conselho Estadual da Saúde,sob um conceito de excelente gestão, moral eética. Com quase 50 mil registrados em apenascinco anos de existência, o CREF4/SP possuiuma estrutura respeitável para atender aos pro-fissionais. “Houve um avanço muito grande daEducação Física e pode-se dizer que se não hou-vesse a sua regulamentação, seríamos subem-prego de várias áreas. O Conselho conseguiu,com trabalho e determinação, o respeito dos pro-fissionais graduados e provisionados, da socie-dade e dos órgãos públicos”.

Agora, com a eleição para a renovação de50% dos Conselheiros, a preocupação é que essegrupo que vai entrar tenha a mesma filosofia dagestão atual, de crescer para o bem da profissãoatravés de um trabalho sério, responsável e ético.

CONSEQÜÊNCIAS DAREGULAMENTAÇÃO

O grande boom da Educação Física começoua partir de 1970, com a pesquisa científica, o mé-todo de Cooper, a introdução da Fisiologia doExercício, o avanço tecnológico e científico dasmodalidades esportivas e a preparação física. “OProf. Lamartine Pereira DaCosta fez o trabalho depreparação física do Brasil na Copa de 70”, lem-bra Delmanto. A partir daí a Educação Física evo-luiu muito. Expandiu da escola, entrou na saúdee passou a ter uma função preventiva e de promo-ção da qualidade de vida. Até então, o conheci-mento era mundialmente limitado nessa área.Não havia livros nem referências bibliografias.

Com a Regulamentação da Profissão, as pers-pectivas para a Educação Física estão se ampli-ando. As novas Diretrizes Curriculares estão con-tribuindo para que as Instituições de Ensino apri-morem seus cursos e preparem melhor seus alu-nos para o mercado de trabalho. Hoje, além dasescolas, que são a base da Educação em todos ossentidos, os profissionais graduados e provisio-nados podem prestar seus serviços em acade-mias, hotéis, na praia, clubes, instituições, empre-sas, hospitais, clínicas, parques ou em domicílio.Também podem trabalhar em áreas como a dereabilitação, pesquisas, treinamentos, recreação,turismo, artes marciais, dança, yoga, esportescoletivos, individuais e radicais, sempre atenden-do pessoas de todas as idades, com qualidade eresponsabilidade. “A Educação Física é uma pro-fissão multidisciplinar, pois é a única que traba-lha o corpo inteiro e está apta para atuar nosaspectos social, psicológico, filosófico, biológicoe socioeconômico dos indivíduos”, completaDelmanto.

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

Para saber mais sobre a área de atuação, uma boa dica é o Atlas do Esporte noBrasil. Produzida através da parceira entre CREF4/SP, CONFEF, Ministério doEsporte, Serviço Social do Comércio - SESC, Serviço Social da Indústria - SESI,Comitê Olímpico Brasileiro - COB, Federação Brasileira de Clubes - CBC, Federaçãodas ABB - FENABB e Associação Cristã de Moços - ACM, a obra pode ser encontradana maioria das bibliotecas das Instituições de Ensino Superior que oferecem cursode Educação Física.

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8 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

Conselho:ADMINISTRATIVO

Após a regulamentação da profissão, o

Conselho Federal estipulou que, para ser

criado, cada Regional deveria ter, no mí-

nimo, 2.000 profissionais registrados em seu Es-

tado. Através de campanhas envolvendo profes-

sores e pessoas ligadas à Educação Física, em 6

de dezembro de 1999, quando foi realizada a pos-

se de seus Conselheiros, o Conselho Regional de

Educação Física da 4ª Região já contava com cer-

ca de 2.300 profissionais.

A partir daí, o CREF4/SP iniciou suas ativida-

des ocupando uma dependência sob as arquiban-

cadas do Conjunto Desportivo Constâncio Vaz

Guimarães, no Ibirapuera.

Na época, março de 2000, a primeira e única

funcionária era Izabel Gertrudes Pinto, convidada

por Flavio Delmanto, que foi registrada como En-

carregada do CREF4/SP. “Antes de termos um lo-

cal para trabalhar, levei muitos processos cadas-

trados para serem organizados em casa”.

Hoje, como Coordenadora do Setor de Regis-

tro, Izabel conta que chegou a trabalhar um mês

sozinha, pois somente em maio é que foram con-

tratadas outras funcionárias. “Era uma loucura

porque as pessoas tinham sede de informação e

o telefone/fax não parava de tocar”.

Quando começou a trabalhar, Izabel já tinha

lido todas as Resoluções publicadas pelo Conse-

lho Federal. Então, criou uma relação de docu-

mentos básicos para pedir aos profissionais. “Nós

mandamos cartas para todos e solicitamos que

complementassem a documentação já enviada

para depois imprimir a Cédula de Identidade Pro-

fissional (CIP) que, até então, era entregue pelo

Conselho Federal”.

A primeira pessoa que foi ao Ibirapuera pedir

informações sobre como proceder diante da regu-

lamentação da profissão foi o provisionado (na

época chamado de transitório) Álvaro Vasconce-

los (CREF 007434-P/SP). “Só foi possível orientá-

lo graças às Resoluções que havia lido e a algu-

mas dúvidas que tirava com os Conselheiros”.

A diretoria, que contava com sete pessoas,

fazia as reuniões em uma sala de 3 metros. “Às

vezes, quando juntavam os 24 Conselheiros e eu,

era preciso pedir autorização para usar outra sala

dentro da administração do Conjunto Desportivo

Constâncio Vaz Guimarães”, afirma Izabel. O

CREF4/SP esteve no Ibirapuera até junho de 2000,

mudando-se para o bairro da Liberdade.

DA PRIMEIRA FUNCIONÁRIA

“No começo foi difícil, mas com garra e determinação oCREF4/SP foi se organizando”

Posse dos Conselheiros em 6 de dezembro de 1999

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Izabel Gertrudes Pinto

Izabel Gertrudes Pinto

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INFRA-ESTRUTURA

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ATENDIMENTO MELHORA NASEDE DA LIBERDADE

Com apenas três meses de atividade, egraças à adesão de significativo número deprofissionais, foi possível locar uma área nosubsolo de um prédio, no bairro da Liberdade,o que permitiu ampliar o atendimento. “Muda-mos para a Liberdade em 3 de junho de 2000e passamos a contar com mais espaço físicoe mais funcionários, já que a procura era mui-to grande”, afirma Izabel.

Nessa sede, a estrutura administrativa es-tava melhor e novos setores começaram aganhar corpo, como a Secretaria, a Fiscaliza-ção, o Financeiro e o Departamento Pessoal,coordenado pela atual Gerente Geral doCREF4/SP, Clarice Pinheiro Machado, além daRecepção e do Setor de Registro que à épo-ca era chamado de Cadastro.

No entanto, com o tempo, começou a fal-tar espaço, já que era uma única sala, sem di-visórias e sem lugar para colocar os arquivos.Quanto às reuniões Plenárias ou da Diretoria,eram feitas lá, na mesma sala, sem espaço in-dividual, com todos os funcionários trabalhan-do, telefone tocando, pessoas chegando.

Em relação ao atendimento, já estava fi-cando complicado, pois até chegar a 30 milregistrados, que era um número estimadopara que todos estivessem regularizados, fal-tava muito, mas era um número que, pelovolume de interessados, poderia ser alcança-do em pouco tempo. “Para complicar, em2001, havia um prazo para que todos osprovisionados regularizassem sua situação noCREF4/SP e, no último dia, formou-se uma filaenorme na rua, o que prejudicou bastante oatendimento”, comenta Izabel, lembrandoque, nessa época, os registros eram feitos àmão e em livro-ata, pois o Conselho ainda nãoera totalmente informatizado.

Além das dúvidas que os profissionais ti-nham e continuam tendo, começaram a ocor-rer cobranças em relação à entrega das Cédu-las de Identidade Profissional, pois muitos, járegistrados, ainda não tinham recebido o do-cumento definitivo, que levava 30, 60 ou até 90dias para ser entregue. Foi, então, que o Con-selho passou a contratar mais funcionários ea ter mais organização.

A implantação do novo sistema de infor-mática agilizou o atendimento e a emissão dedocumentos. Mesmo assim, os processos de-moravam muito para ser concluídos, em razãodo grande volume recebido. “Até cadastrar todomundo, dar um número de registro, emitir umdocumento e mandar uma carta informandoque o documento estava pronto demorava mui-to. Se, de repente, tivéssemos um volume me-nor, lógico que não iria demorar tanto”.

A adesão dos profissionais cresceu de talmodo que possibilitou, em pouco mais de doisanos, a mudança do Conselho para a atualsede, na Rua Líbero Badaró, Centro da Capital.

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No subsolo havia apenasuma sala para todos ossetores

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

À ORGANIZAÇÃO DA

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10 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

CONVÊNIOS

ADMINISTRATIVO

Dúvidas freqüentesDurante o período em que o Conselho esteve no Ibirapuera, as dú-vidas mais freqüentes eram em relação à área de atuação dos pro-fissionais, questão administrativa do diploma de estrangeiros, oque fazer depois da regulamentação, se era preciso estar registra-do para poder trabalhar, quais os documentos e taxas que deveriamser pagas ao Regional e ao Federal, o que fazer para poder se re-gistrar. O provisionado queria saber se teria de parar de trabalhar.Muitos solicitavam requerimentos pelos Correios e a relação dosdocumentos necessários para registro. “Havia muitas ligações te-lefônicas e correspondências e o fax ficava ligado à noite. De ma-nhã, era aquele mundo de papel com dúvidas pelo chão. Ainda bemque havia a Resolução do CONFEF nº 13 para ajudar a orientar osprovisionados”, comenta Izabel.

do ao grande número de pessoas que pede

para receber a Cédula pelos Correios.

Outro convênio importante foi com federa-

ções e confederações, realizados, especial-

mente, para atender aos provisionados, já que

essas entidades, além de saberem se o

federado estava atuando ou não, enviavam

uma declaração ao Conselho informando des-

de que data uma determinada pessoa estava

trabalhando. Essas entidades ajudaram mui-

to no atendimento do Conselho, pois o presi-

dente da federação levava a documentação do

federado e, quando estava tudo pronto, ele

mesmo retirava e entregava as Cédulas. A

Federação de judô, por exemplo, chegou a fa-

zer uma solenidade de entrega de registro

para seus associados. Para Izabel, os 70 ou

100 processos que chegavam ao Conselho em

um só dia, levados pelos representantes das

entidades, significavam 70 ou 100 pessoas a

menos na recepção. “Em agosto de 2003, ter-

minou o prazo oficial para que o provisionado

fizesse seu registro. Então, esses convênios

também chegaram ao fim”.

Entre outras entidades conveniadas, que

contribuíram para o crescimento do CREF4/

SP, estão o Banco do Brasil, a contratação da

Spyder – informática, Associação Escola Eli-

te das Artes Marciais; Federação de Capoeira

do Estado de São Paulo; Federação de Karatê

Shotokan do Estado de São Paulo; Federação

Paulista de Judô; Federação Paulista de Fute-

bol Amador; Federação Paulista de Muscula-

ção; Federação Paulista de Tai Chi Chuan Tra-

dicional, Terapêutico, Competitivo e Marcial;

Liga de Capoeira de São Bernardo do Campo;

entre outras.

Em 2001, o Conselho Regional de Edu-

cação Física da 4ª Região fez um con-

vênio específico com os Correios para

envio de Cédulas de Identidade Profissional via

Sedex, pois muitos profissionais moravam fora

da Capital e tinham dificuldades para retirar o

documento. Esse convênio foi proveitoso e eco-

nômico para ambas as partes, tanto é que con-

tinua sendo utilizado e hoje conta com uma

funcionária específica para esse serviço, devi-

AJUDARAM A DIMINUIR OVOLUME DE PROFISSIONAISNA RECEPÇÃO

Leia mais sobreconvênios no Portalwww.crefsp.org.br

Delmanto entrega CIPsna Federação Paulistade Judô

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 11

MAIS ESPAÇONA LÍBERO BADARÓ

Em julho de 2002, o Conselho Regional de

Educação Física da 4ª Região mudou-se

novamente para um espaço maior, com

três conjuntos, no Edifício Finasa, localizado à Rua

Líbero Badaró, Centro de São Paulo. Nessa nova

estrutura, foi possível desmembrar alguns setores

e cada um possui sua sala. Além das salas de reu-

nião da Diretoria, da Gerência, da Recepção, a Se-

cretaria, o Setor de Fiscalização, o Registro e o Fi-

nanceiro contam com salas próprias.

Com as novas contratações, efetuadas através

de processo seletivo, as mudanças no atendimen-

to começaram a dar resultado. A partir de 2003,

a grande diferença foi que, quando o profissional

entregava a documentação completa, ele já saía

do CREF4/SP com a Cédula de Identidade Profis-

sional. Só no Setor de Registro, além de outras

atividades internas, são duas recepcionistas e

duas telefonistas.

Segundo a Coordenadora do Setor de Regis-

tro, Izabel Gertrudes Pinto, a Internet facilita bas-

tante o trabalho, mas, às vezes, a informação por

telefone é mais interessante porque, das duas ou

três perguntas que o profissional tem em mente,

acabam surgindo outras que podem ser elucida-

das na hora. De qualquer forma, ela deixa claro

que toda correspondência que chega ao Conse-

lho é protocolada e enviada aos respectivos seto-

res para ser devidamente respondida.

Outra atividade, que já era feita em número

menor em 2000, mas que a partir de 2003 come-

çou a ganhar mais peso, é a entrega das Cédulas

de Identidade Profissional no dia da colação de

grau dos recém-formados pelos Conselheiros,

para todas as faculdades que solicitarem essa

prática. Essa iniciativa também ajudou a diminuir

bastante o número de pessoas na Recepção e o

envio das Cédulas via Correios.

Para Izabel, o Conselho cresceu muito e foi

bem administrado. A estrutura está pronta e o

mais difícil já foi feito. De agora em diante, o tra-

balho é aperfeiçoar o que se tem quanto à parte

administrativa e de atendimento ao profissional,

que é uma das prioridades do CREF4/SP. “É um

orgulho trabalhar em um Conselho que, com ape-

nas cinco anos de existência, já tem uma sede

própria, 45 mil profissionais registrados (Pessoa

Física) e quase 4 mil Pessoas Jurídicas”.

Com salas próprias e novas contrataçõesos setores trabalham melhor

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

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Setor de Registro em 2002 (acima) e em 2003 (abaixo)

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12 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

ADMINISTRATIVOSEDE PRÓPRIA:

MARCA DODESENVOLVIMENTO

Graças à confiança que tem recebido dosProfissionais de Educação Física, o Con-

selho Regional de Educação Física da 4ªRegião conseguiu reunir recursos suficientes para

adquirir um andar inteiro, no mesmo edifício daRua líbero Badaró, com cerca de mil metros qua-

drados (1.000 m²). Segundo Flavio Delmanto, Pre-sidente do Conselho, essa aquisição é importan-

te em função da acomodação necessária para os50 mil processos de registro, da melhoria de ins-

talações de trabalho para os 43 funcionários exis-tentes e para as diversas Comissões criadas, bem

como melhores condições para receber os profis-sionais que procuram o Conselho.

Um dos objetivos dos Conselheiros é criarmais Comissões, debater ainda mais o exercício

profissional, a legislação e os direitos e começara apresentar propostas públicas para a Educação

Física e o esporte. A partir da sede própria, oCREF4/SP terá condições, de maneira mais

abrangente, mais rigorosa e mais ágil, de retribuiraos Profissionais de Educação Física, graduados

e provisionados do Estado de São Paulo, a con-fiança por eles depositada no Sistema CONFEF/

CREFs. “Nós queremos ser uma entidade deconsultoria para todos os órgãos públicos, entre

eles o Ministério e as Secretarias de Esporte”.Quando devidamente adaptado, o novo espa-

ço permitirá o desenvolvimento das atividadesinerentes ao Conselho de forma completa e efi-

ciente, pois cada setor terá instalações adequa-das com equipamentos específicos. Entre outras

instalações, haverá um auditório para 88 lugares,que possibilitará a realização de cursos, palestras,

seminários etc. e será possível, também, umabiblioteca.

Essa estrutura física, material, operacional ehumana, reunida devido a um grande esforço co-

letivo, poderá ser utilizada a partir de setembro ououtubro próximos, e irá permitir a programação de

uma grande ampliação dos serviços que o Conse-lho prestará aos profissionais registrados. Entre

eles, a contratação de novos agentes, a ampliaçãoda assessoria jurídica, a vinda de novos membros

para as diversas comissões temáticas, assim comoparcerias que possam oferecer benefícios aos pro-

fissionais e, eventualmente, aos seus dependentese familiares. Com a participação de membros do

Corpo Docente das Instituições de Ensino Supe-rior, o CREF4/SP poderá ainda oferecer possibili-

dades de evolução profissional.Dispondo de melhores e maiores recursos, a

Fiscalização poderá, mais eficazmente, protegeros direitos dos profissionais e garantir a satisfa-

ção e a segurança da sociedade que utiliza seusserviços. Hoje, com 43 funcionários, sendo oito

Agentes de Orientação com uma frota de seteveículos a serviço da Fiscalização, assim como

dispondo de estrutura operacional informati-zada, pode-se dizer que, com a participação em-

penhada da Diretoria e dos Conselheiros, oCREF4/SP vem cumprindo, de maneira eficiente,

suas finalidades de órgão orientador, fiscalizadore normativo da profissão.

Para Flavio Delmanto, Presidente do CREF4/SP, a busca pelo desempenho correto e eficien-

te, também se verifica entre os funcionários res-ponsáveis pelos diversos setores que compõem

a administração, isto é, a Gerência, o Financei-ro, a Secretaria, o Registro e a Fiscalização. E,

ainda, pelos membros das diversas Comissões,dentre elas a de Licitações, que buscaram orien-

tações legais e técnicas para otimizar seu de-sempenho com procedimentos absolutamente

corretos, no sentido de cumprir as normas e aná-lises do TCU - Tribunal de Contas da União.

Sendo mantida a mesma adesão verificadaaté o momento, o CREF4/SP terá condições de

implantar Seccionais nas diversas regiões admi-nistrativas do Estado, nas quais serão prestados

os mesmos atendimentos que hoje são realizadosna sede central, tornando os procedimentos mais

acessíveis e com economia de tempo e desloca-mento dos profissionais.

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 13

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

PROJETO PRETENDE DAR NOVA IDENTIDADE AO CREF4/SP

O projeto da sede própria, segun-do a arquiteta e gerente de projetos,Lyara Maurutto, pretende atender asnecessidades funcionais e técnicas,atuais e futuras, além de criar umanova identidade ao Conselho Regio-nal de Educação Física da 4ª Região- CREF4/SP. Para isso, a equipe de ar-quitetos e engenheiros optou por con-centrar as áreas voltadas aos cre-denciados em uma grande área de es-pera, que direciona os visitantes paraum pronto atendimento.

Para as áreas internas ao escritó-rio, foi adotado como conceito a flexi-bilidade dos espaços, concentrando osfuncionários em uma ampla área aber-ta com a privilegiada visão para o Valedo Anhangabaú, delimitada por áreasde apoio, reuniões e arquivamento.

O projeto ainda contempla umabiblioteca que atenderá aos funcioná-rios e visitantes, e um auditório para88 pessoas.

Conforme a arquiteta, está previs-ta a revisão da infra-estrutura do an-dar de 1.000 m² - localizado em umedifício na área central da cidade deSão Paulo - de modo a adequá-lo àsatuais necessidades e normas, bemcomo ao conforto e a qualidade noatendimento ao Profissional de Edu-cação Física.

Até 2000, 30% do valor arrecadado pela taxa daanuidade paga ao Conselho Federal era repassa-da para o Regional. Daí, foi possível contratarmais funcionários para agilizar o atendimento,alugar a sede da Liberdade e criar condições deinfra-estrutura. “No começo, a taxa de registrodos 2000 primeiros profissionais foi toda para oConselho Federal, pois ainda não existiam os

Regionais”, explica Clarice Pinheiro Machado,Gerente Geral do CREF4/SP.Foi a partir de 2001 que o Conselho Regionalcomeçou a fazer a cobrança por conta própriae a reverter parte desse montante para as des-pesas administrativas, carros para a Fiscaliza-ção e investir no aprimoramento dos serviçosrealizados.

Até 2000, 30% do valor arrecadado pela taxa daanuidade paga ao Conselho Federal era repassa-da para o Regional. Daí, foi possível contratarmais funcionários para agilizar o atendimento,alugar a sede da Liberdade e criar condições deinfra-estrutura. “No começo, a taxa de registrodos 2000 primeiros profissionais foi toda para oConselho Federal, pois ainda não existiam os

Regionais”, explica Clarice Pinheiro Machado,Gerente Geral do CREF4/SP.Foi a partir de 2001 que o Conselho Regionalcomeçou a fazer a cobrança por conta própriae a reverter parte desse montante para as des-pesas administrativas, carros para a Fiscaliza-ção e investir no aprimoramento dos serviçosrealizados.

Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 13

Planta baixa

Acima, elevação 01 do hall de entrada e, abaixo, a 02 do Setor de Atendimento

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O QUE O CONSELHOFAZ COM O SEU DINHEIROO QUE O CONSELHOFAZ COM O SEU DINHEIRO

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RECONHECIMENTOPODER PÚBLICO EEDUCAÇÃO FÍSICA

Desde que a regulamentaçãoda profissão entrou em vigor,e os Conselhos Regionais de

Educação Física começaram a funcio-nar, os Conselheiros do Conselho Re-gional de Educação Física da 4ª Re-gião têm divulgado a importância daprofissão de Educação Física e os be-nefícios do registro profissional ao Po-der Público, Delegacias, Promotoriase demais áreas relacionadas à ativida-de física.

Em várias ocasiões, o Presidente doConselho, Flavio Delmanto, e algunsConselheiros estiveram na AssembléiaLegislativa para discutir a Educação Fí-sica Escolar e a relação entre atividadefísica, qualidade de vida e a importân-cia da regulamentação da profissão.Depois de várias reuniões, palestras,vetos e novas discussões, movimentoscomo a Ação Paulista e diversos Proje-tos de Lei, finalmente, em 17 de marçode 2003, o Governador do Estado deSão Paulo, Geraldo Alckmin, promul-gou a Lei 11.361/03, que tornou obriga-

tório que as aulas de Educação Físicana rede Estadual de ensino fossem mi-nistradas por Profissionais de Educa-ção Física.

A obrigatoriedade da Educação Fí-sica Escolar só foi consolidada porqueprofissionais como Flavio Delmanto,Hudson Ventura Teixeira, Daniel Car-rera, Reinaldo Tacarabe, aliados ao au-tor da lei, Marquinho Tortorello, Depu-tado Estadual na ocasião, foram persis-tentes. “Tivemos muitas batalhas, masquando nos unimos ao Deputado, ga-nhamos força, pois precisávamos deum político que se sensibilizasse e en-tendesse o que estávamos dizendo”,afirma o Conselheiro Hudson.

Segundo Flavio Delmanto, muitosoutros projetos de lei e ações têm sidolevados também à Câmara dos De-putados. “A parceria com deputados eministros, escolas, clubes, federações,confederações, secretarias estaduaise municipais de esportes, está aju-dando a mostrar para a sociedade oquanto é importante o serviço de um

foto Flavio

Código de Defesa do ConsumidorAlém das leis que estabelecem re-

gras para o exercício da profissão deEducação Física e dos estabelecimentosrelacionados à atividade física, o Códigode Defesa do Consumidor também podeser utilizado pelos clientes ou alunos.

Ao atender denúncia encaminhadapelo CREF4/SP ao Ministério Público,o Promotor Público de Suzano, JoséMário B. M. Barbuto, investigando ofuncionamento de um estabelecimen-to destinado a atividades esportivassem profissional registrado no Conse-lho Regional de Educação Física, alémde considerar a contravenção penal deexercício ilegal da profissão, tambémincluiu a infração no Código de Defe-sa do Consumidor (CDC).

Segundo o promotor, em ofício,considerando que aos consumidores

devem ser garantidos serviços compadrões adequados de qualidade e se-gurança (Artigo 4º, inciso II, item d, doCDC), a prestação de serviço na áreada atividade física, desportiva e similarestá também enquadrada dentro doCDC. Isso quer dizer que o usuário in-satisfeito, que usufrui desse serviço,pode inserir a entidade ou o profissio-nal dentro do Código de Defesa doConsumidor por estar pagando peloserviço prestado.

O usuário tem o direito de acionaro Procon e questionar a qualidade daprestação do serviço do estabeleci-mento e do profissional e de se comu-nicar com o Conselho para questionara ação do profissional. Já os donos deacademias e empresários devem seconscientizar de que, se o profissional

“As parcerias estãoajudando a mostrar àsociedade aimportânciado profissionalregistrado”Flavio Delmanto

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profissional qualificado, registrado,habilitado e que tem noção de suasresponsabilidades”.

Outro aliado importante tem sido oMinistério Público, que está inovandono acerto de contas de entidades ouprofissionais irregulares. ConformeFlavio, depois que uma denúncia é en-caminhada e julgada por exercício ile-gal da profissão, algumas entidadesou até mesmo profissionais são con-denados a prestar serviços à comuni-dade. Há casos em São Carlos, San-tos, Ribeirão Preto, São José do RioPreto, Bauru, Presidente Prudente,Franca e em São Paulo em que profis-sionais foram processados, transacio-naram e converteram suas penas emcestas básicas para instituições de ca-ridade ou prestação de serviços paraa comunidade. “Hoje a resposta doMinistério Público tem sido muitomais rápida. A promotoria e os dele-gados de Polícia já sabem que a pro-fissão de Educação Física foi regula-mentada por lei”.

cometer algum erro, a responsabilida-de não é apenas da entidade, mas dele(profissional) também. Porém, se apessoa em exercício não for registradano CREF4/SP, a entidade será respon-sabilizada diretamente, por oferecerum serviço por pessoa não qualificada.

Com a regulamentação da profis-são, hoje o aluno que sai da faculdadejá está informado, esclarecido e deve irpara o mercado de trabalho com o re-gistro profissional, conhecendo o Códi-go de Ética da Profissão, seus deverese as responsabilidades que tem.

Além do Conselho, que regulamen-ta e fiscaliza o exercício da profissão, oprofissional e os estabelecimentos tam-bém devem estar atentos ao Código deDefesa do Consumidor, que exige umserviço de qualidade para a população.

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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

HOMENAGEM

AO MESTREBOAVENTURA “Onde nãoexiste disciplina,dificilmenteexiste educação”Prof. Antônio Boaventura da Silva

Em dezembro de 2002, o Prof.Antônio Boaventura da Silvafoi o grande homenageado na

entrega do Prêmio CREF4/SP de Be-nemérito de Educação Física. Ele foio exemplo seguido pela maioria dosprofessores e profissionais premia-dos na oportunidade. Ensinou a linhada educação com disciplina, ordem enoções de limite, os rumos da ética,da transparência, da honestidade eda conduta.

Na oportunidade, feliz por reveralunos e colegas, o professor, emseu discurso, agradeceu a manifes-tação de carinho de todos e reafir-mou que onde não existe disciplina,dificilmente existe educação. Disseainda que é na escola, com atitude,qualidade, confiança e liderança queserá possível ajudar o País. “Precisa-mos de seres humanos que possamassociar a parte humana à parte ad-ministrativa e conduzir, desta manei-ra, os desígnios deste País, que étremendamente e excepcionalmenterico, e que está precisando de edu-cação, disciplina, solidariedade eresponsabilidade”.

Prof. Boaventura, o mestre dosmestres, faleceu em 16 de junho, aos90 anos de idade, dois dias após adata do seu nascimento. O ConselhoRegional de Educação Física da 4ªRegião, em nome de todos os profis-

sionais, sabe que o Brasil não perdeuapenas um homem honrado, mas umprofessor digno, competente, austeroe admirado por todos.

Para Flavio Delmanto, Presidentedo CREF4/SP, o Prof. Boaventura nãomediu esforços para dar à EducaçãoFísica um sentido maior e destacadoentre as profissões de responsabili-dade e credibilidade do País.

Para Nestor Soares Públio, o Prof.Boaventura é o ícone da EducaçãoFísica no Brasil. Ele foi um exemplovivo de educador e dizia sempre quedisciplina não é privilégio de milita-res. Seu ideal era educar através daatividade física. Assim como AugusteListello, aproveitava os acontecimen-tos das aulas de Educação Físicapara ajudar na educação iniciada emcasa pelos pais. Costumava dizer queser professor é uma profissão, masser educador é uma vocação.

Segundo Públio, Boaventura pro-pagava que era preciso formar segui-dores para continuar a obra a ser re-alizada, senão ela se perderia no tem-po. “O Boa fez isso, formou umaplêiade de alunos que, como seus se-guidores, vão continuar a colaborarpara a formação de uma geração me-lhor em nosso País”, completaPúblio, afirmando que parte do queé, deve ao Prof. Boaventura, que foiseu segundo pai.

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SETORESEMPENHO PARA MELHORAR

A partir de 2000, quando efetiva-mente começaram as ativida-des, várias medidas foram to-

madas pelo Conselho Regional de Edu-cação Física da 4ª Região para melho-rar o atendimento ao profissional. Hou-ve a contratação de funcionários alta-mente capacitados para agilizar os pro-cessos para o exercício profissional eo investimento em equipamentos parainformatizar a entidade. Foram criadostambém alguns meios de comunica-ção com o profissional, como a Revis-ta CREF de São Paulo, que começoucom 20 mil exemplares e hoje está em48 mil, e o Portal, que foi remodeladoe está mais acessível desde 12 de feve-reiro de 2005.

As contratações de Agentes deOrientação e Fiscalização aumentarame, hoje, o setor já visitou todo Estado de

São Paulo. Algumaslicitações foram firma-das e outras estão emandamento e os Con-selheiros continuamdivulgando o SistemaCONFEF/CREFs, atra-vés de palestras emeventos. Além dessasmedidas práticas, es-tão em vigor diversas

Portarias e Resoluções e Projetos deLei estão tramitando na AssembléiaLegislativa e Câmara dos Deputados.

Muitos eventos foram e estão sen-do realizados em parceria com o Con-selho, como o Fórum Paulista dos Cur-sos de Graduação em Educação Física,que discutiu a Classificação Brasileirade Ocupações (CBO), as Leis de Dire-trizes e Bases (LDB) e as DiretrizesCurriculares para os Cursos de Educa-ção Física; I Seminário de Capacitaçãode Gestores Municipais do Esporte;Programa de Instrução para os Provi-sionados; Seminário sobre O Papel dosCursos Superiores de Educação Físicana Formação do Perfil Profissional; Clí-nicas de Esporte; Debates; parceria naelaboração do Atlas do Esporte no Bra-sil; entre outros.

A transparência do Conselho emseus aspectos fiscais e administrati-vos e o trabalho atuante e eficaz dafiscalização fizeram com que o Presi-dente Flavio Delmanto e os atuaisConselheiros fossem reeleitos, emoutubro de 2003, para dar continuida-de aos trabalhos e mostrar à socieda-de o quanto é importante o serviço deum profissional qualificado, registra-do, habilitado e que tem consciênciade suas responsabilidades.

Posse dos Conselheiros reeleitos em outubro de 2003

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 17

REGISTROOs trabalhos desenvolvidos pelo setor de Registro englobam o atendimento ao público, respondendo dúvidas e rece-

bendo documentos para regularização profissional.

Gráfico de registrados • de 1999 a 31 de julho de 2005

JURÍDICO

Pessoa Jurídica

Graduados

Provisionados

Pessoa Física

1999/2000De 01/01/99 a 31/12/00

106

4.894

412

5.306

2001De 01/01/01 a 31/12/01

123

4.406

2.650

7.056

2002De 01/01/02 a 31/12/02

1.046

8.545

2.135

10.680

2003De 01/01/03 a 31/12/03

1.259

6.743

4.627

11.370

2004De 01/01/04 a 31/12/04

559

5.216

1.831

7.047

2005De 01/01/05 a 31/07/05

353

3.364

520

3.644

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

Total geral de registros de Pessoa Física no sistema: 45.334

3.435 Pessoa Jurídica33.167 Pessoa Física - Graduado12.167 Pessoa Física - Provisionado

De 01/01/1999a 31/07/2005

A Assessoria Jurídica, entre outrasatribuições, estabelece as formas deprocedimentos administrativos a seremadotados pela Comissão de Ética paraa verificação do aperfeiçoamento dasatividades laborais dos Profissionais de

Educação Física, visando à proteção doconsumidor em relação aos serviçosprestados pelos profissionais. Tambémapóia a Fiscalização no sentido de pro-ver os agentes durante suas atividades,dando o prosseguimento necessário

aos procedimentos adotados e que nãoobtiveram as informações necessárias.Algumas ações movidas pelo Conselhotêm como resultado a pena de entregade cestas básicas, que são encaminha-das para entidades necessitadas.

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18 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

EM AÇÃOCONSELHEIROS DIVULGAMSISTEMA CONFEF/CREFs EMEVENTOS

No Portal do CREF4/SP (www.crefsp.org.br), no link Colação, o leitorencontra uma galeria de fotos de representantes do Conselhoentregando Cédulas de Identidade Profissional aos formandos.

Os Conselheiros do ConselhoRegional de Educação Físicada 4ª Região participam de

colações de grau, palestras, fóruns equalquer outro evento esportivo para di-vulgar a importância da regulamentaçãoda profissão para os Profissionais deEducação Física e também para a socie-dade, assim como o trabalho desenvol-vido pelo Sistema CONFEF/CREFs. Aprática de palestras e visitas ocorre des-de a primeira gestão - outubro de 1999,sob o comando do Presidente Flavio

DATA EVENTO CONSELHEIRO

13/4 Câmara dos Deputados - Café da Manhã em Brasília Cícero Theresiano Barros, Hudson VenturaTeixeira, Sebastião Gobbi, VlademirFernandes e Walter Giro Giordano

28/4 USP Zona Leste - Palestra Flavio Delmanto

15/5 Federação Paulista de Kung Fu Brasileiro - Posse de Diretoria José Maria de Camargo Barros e MateusSugizaki

31/5 Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer - reunião Flavio Delmanto e Hudson Ventura Teixeira

22/6 Universidade Paulista - UNIP - Congresso Brasileiro José Maria de Camargo Barros

25/7 1º Encontro Rioclarense de Educação Física - Flavio Delmanto e José Maria de CamargoPrefeitura e Secretaria Municipal de Esportes de Rio Claro Barros

27/8 Universidade Moura Lacerda - Colação de Grau José Maria de Camargo Barros

Delmanto. Na ocasião, as pessoas aindanão sabiam da regulamentação da pro-fissão e, de lá para cá, aconteceram vá-rios debates e hoje existe uma parceriaentre as Instituições de Ensino e o Con-selho no sentido de que, na colação degrau, o recém-formado já saia da ceri-mônia com sua Cédula de IdentidadeProfissional (CIP).

Segundo o Conselheiro Hudson Ven-tura Teixeira, a regulamentação da pro-fissão e a atuação dos CREFs alteraramtotalmente a relação do trabalhador com

o mercado de trabalho. A área de atua-ção é definida na CIP, onde consta se oprofissional é licenciado ou bacharel eessa especificação é importante paraque o aluno saiba onde pode trabalhar.“Já na colação de grau, os alunos estãorecebendo sua Cédula de Identidade e énesse momento que as pessoas presen-tes no evento tomam conhecimento daimportância de se ter uma profissão re-gulamentada, estar sob a égide do Códi-go de Ética e ser representado por umConselho profissional atuante”.

VISITAS EM UNIVERSIDADES E FEDERAÇÕESA seguir, veja os locais onde os Conselheiros estiveram recentemente.

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 19

33.167 Graduados

12.167 Provisionados

TRABALHO CRESCE EMOSTRA RESULTADOS

Otrabalho dos Agentes deOrientação e Fiscalização doConselho Regional de Educa-

ção Física da 4ª Região é um dos quemais crescem a cada dia. A fiscaliza-ção já esteve em todo o Estado de SãoPaulo e o resultado dessas visitas é oaumento significativo do número de re-gistros no Conselho. Em 2001 eram ape-nas 123 registros de Pessoas Jurídicas,mas em 2004 esse número aumentoupara 559. De março de 2002 até junhode 2005, foram realizadas 9.431 visitasde fiscalização no Estado, sendo 5.411visitas e 4.020 revisitas. Hoje, são 45.334Pessoas Físicas, sendo 33.167 gradua-dos e 12.167 provisionados*.

Quando o Conselho iniciou seustrabalhos, uma das preocupações eraselecionar e treinar os Agentes, pois otrabalho é de extrema responsabilida-de, já que eles têm a obrigação deorientar os profissionais e os estabe-lecimentos para evitar irregularidadese, também, se necessário, fazer cum-prir as normas estabelecidas, lavrando

multas e efetuando punições. SegundoFlavio Delmanto, Presidente do CREF4/SP, todos os Agentes são Profissionaisde Educação Física, graduados, regis-trados, concursados e treinados peloConselho.

No início, os Agentes impediam aatuação de técnicos, durante os jogos,que não apresentassem protocolo deregistro ou Cédula de Identidade Pro-fissional e que não cumprissem o Có-digo de Ética da profissão. Hoje, 95%dos profissionais diretamente envolvi-dos com os Jogos Abertos e Regionais,por exemplo, já estão registrados e osAgentes têm se deparado com um nú-mero muito menor de profissionais emsituação irregular.

Conforme Fernando Izac Soares,Coordenador do setor, o Conselhoconseguiu conscientizar o Profissionalde Educação Física em relação à regu-larização. Isso aconteceu no decorrerdos anos, através da presença e daorientação dos Agentes em um núme-ro razoável de eventos e não através

das ações punitivas, pois as dúvidasde Pessoas Físicas e Jurídicas, em re-lação a assuntos técnicos e práticos,são sanadas durante essas visitas.Além dos Jogos Abertos e Regionais,a fiscalização tem atuado na CopaSão Paulo de Futebol Júnior, na CopaInternacional São Paulo Center deFutebol, no Campeonato Paulista deFutebol Society, na Copa Fussesp deFutebol Society, no Campeonato Pau-lista de Futebol e em outros eventosesportivos que ocorrem na Capital eno Interior de São Paulo.

Hoje, a fiscalização é aceita pelosdirigentes, profissionais, atletas, pelacomunidade e pelas Secretarias deEsportes, que dão total apoio ao Con-selho. “No primeiro ano, muitas pes-soas tentaram burlar a fiscalização,mas agora passaram a entender a leie reconhecem os direitos e deveresdos profissionais regulamentados,que atuam com as equipes, as secre-tarias e a própria comunidade”, afirmao Agente Roberto Ribeiro.

45.334 Pessoas Físicas sendo33.167 Graduados e12.167 Provisionados

FISCALIZAÇÃO

*Posição em 31/07/2005

DENÚNCIASO Conselho Regional de Educação Física da 4ªRegião - CREF4/SP recebe e verifica denúnciascontra profissionais que insistem em exercer ilegalou irregularmente a profissão ou que não zelempela saúde física de seus clientes. O Conselhoconsidera qualquer comunicado, ou notícia,devidamente fundamentado, que chegue ao seuconhecimento, e procederá de acordo com oestabelecido nas Resoluções do CONFEF nº 023/00 eCREF4/SP nº 05, que dispõem sobre a fiscalização eorientação de Pessoa Física e Pessoa Jurídica.As denúncias só serão aceitas, por escrito, medianteidentificação do denunciante (nome, endereço etelefone) e do profissional ou estabelecimentodenunciado.Através do Portal do Conselho (www.crefsp.org.br)você consegue fazer a sua denúncia, bastapreencher corretamente os espaços determinados.

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20 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

Total geral de registros no sistema • de 2001 a 31 de julho de 20053.382 Denúncias recebidas11.015 Entidades fiscalizadas22.123 Profissionais orientados e fiscalizados

GRÁFICO MOSTRAEVOLUÇÃO DO SETOR

Todos os itens apresentados nográfico – denúncias recebidas,entidades e profissionais fisca-

lizados – estão diretamente relacio-nados com o número de Agentes deOrientação e Fiscalização atuandodurante o período mencionado.

Em resumoSegundo o Coordenador do Setor

de Agentes de Orientação e Fiscaliza-ção, Fernando Izac Soares, 2003 é um

lhor, mas o processo seletivo obrigou adispensa de alguns fiscais.

“Para se ter uma idéia, dos 4.985profissionais fiscalizados em 2004 ape-nas 436 estavam irregulares (8%), os de-mais apresentaram registro”, comentao coordenador. No geral, ou a ação foiboa e o profissional se conscientizou ouo empregador passou a exigir da pes-soa que trabalha para ele um serviço dequalidade prestado por um profissionalregistrado, o que fez com que o núme-ro de irregularidades diminuísse.

FISCALIZAÇÃO

2001

338

301

0

2002

691

2.711

2.488

2003

722

3.915

8.270

2004

1.120

1.778

4.985

2005

511

2.310

6.380 (até 31/07/05)

Denúncias recebidas

Entidades fiscalizadas

Profis. fiscalizados

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

marco para a fiscalização, pois de-monstra que houve a ação direta sobreo profissional e as entidades.

No gráfico, percebe-se que após esseperíodo, houve um decréscimo do núme-ro de profissionais e entidades irregula-res, mas o de denúncias aumentou. Issopode ser interpretado como conscien-tização ou um entendimento melhor doque é a profissão regulamentada. O re-flexo da ação realizada em 2002/2003 éexpressivo em 2004/2005. Em 2004 o se-tor poderia ter tido um desempenho me-

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 21

em 2004 e conseguiram uma marca sig-nificativa de pessoas e entidades fisca-lizadas e de visitas e revisitas, o que de-monstra o potencial da Fiscalização eda determinação de seus Agentes. Das645 cidades do Estado de São Paulo,eles fiscalizaram, juntos, 588. Robertoesteve, em média, em 25 cidades pormês e Geraldo, em 24, o que dá um nú-mero de seis cidades por semana. Emjulho, quando ocorreram os Jogos Re-gionais, foram 800 profissionais fiscali-zados. Em setembro, mês dos JogosAbertos, foram 416 pessoas fiscalizadaspor Geraldo e 121 por Roberto. Por con-ta do evento, Roberto foi a 39 cidades eGeraldo 17. Os trabalhos são realizados,na maioria das vezes, nos finais de se-mana e feriados. No todo, Geraldo per-correu 30.931 km, visitou 67 delegaciase mais 737 entidades, fiscalizando 2063Pessoas Físicas. Por sua vez, Robertopercorreu 34.807 km, foi a 51 delegacias,visitou mais 749 entidades e fiscalizou2054 Pessoas Físicas.

2005Em 2005 houve a contratação de

um grupo de seis Agentes, que passoua trabalhar a partir março, mas em du-pla, porque o Conselho não dispunhade carros para todos. Com a aquisiçãode seis novos veículos, a partir de julhoo Conselho conta com sete carros paraoito Agentes, sendo que dois deles ain-da estão saindo com o motorista, nocarro antigo. Embora o ano ainda nãoesteja findo e não se tenha a ação ple-na dos oito Agentes, os números de2005 já são significativos. É importan-te salientar que os números indicamque a cada 10 profissionais contrata-dos, apenas dois apresentaram algu-ma irregularidade, seja de exercício ile-gal, de documento vencido ou de faltade posse da Cédula de Identidade Pro-fissional, e que foram fiscalizadas asoito etapas Jogos Regionais.

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

2000O ano de 2000 não consta no gráfico

porque, nesse período, não houve autua-ção. Uma equipe de oito Agentes orien-tadores foi contratada provisoriamente,com o objetivo de informar sobre a regu-lamentação da profissão, sobre a exis-tência da Lei 9.696/98, apresentar o Con-selho Regional de Educação Física da 4ªRegião, lavrar auto de visitas e fazer omapeamento e cadastramento em oitoregiões distintas pré-estabelecidas, doEstado. Na época, foi feito um importan-te levantamento, que deu ao Conselhouma referência em número de profissio-nais e de entidades e apresentou umaamostragem de como estava o mercadode atividade física. No ano seguinte, aequipe foi dispensada, pois o Conselhonão tinha recursos para subsidiar talcontratação.

Em 2000, as entidades orientadas eque entenderam que tinha que se cum-prir o que era determinado por lei, pas-saram a se regularizar por livre e es-pontânea vontade.

2001Com base no levantamento feito

em 2000, as entidades orientadas e quenão se registraram, começaram a sernotificadas via A.R. - Aviso de Recebi-mento, pelos Correios. Dessa forma, oConselho passou a notificar e a mos-trar a sua força de ação fiscalizadora.Nesse período o Conselho não tinhaAgentes contratados e, portanto, nãotinha fiscalização in loco, o que foi ini-ciado em março de 2002.

2002Nesse período, foram contratados

três Agentes de Orientação e Fiscaliza-ção - equipe que permaneceu ativa atéjunho de 2002. Com apenas dois Agen-tes e o coordenador do setor, iniciou-sea fiscalização nos Jogos Regionais. Jáa partir de agosto de 2002, o CREF4/SPpassou a contar com sete Agentes deOrientação e Fiscalização e com essenúmero de Agentes é possível enten-der o aumento no número de entida-des e profissionais fiscalizados.

A média de apontamentos feitos apartir de outubro de 2002, quando o se-tor passou a fazer análises mês a mês,registrou 2.488 profissionais fiscaliza-dos. De 30 de setembro a 30 dezembro,

foram 648 profissionais fiscalizados.Em julho, por conta dos Jogos Regio-nais, ponderou-se um número de 1.300profissionais fiscalizados. Para os de-mais meses, foram 90 profissionais fis-calizados, sendo uma média de 30 porAgente, que à época eram três.

2003Em 2003, o maior número de profis-

sionais fiscalizados tem a ver com amanutenção de uma boa equipe deAgentes, mesmo dois tendo sido dis-pensados. Em março de 2003, o setorficou com cinco Agentes que permane-ceram até dezembro de 2004. Os nú-meros apresentados são significativostambém porque, nesse ano, foram fei-tas muitas sedes dos Jogos Regionaise o Conselho passou a direcionar aação para outros eventos, como JogosAbertos, Copa SP de Futebol Jr. e mui-tos outros. Em um só evento, com umaúnica ação, é possível fiscalizar um nú-mero expressivo de profissionais e che-gar a um número infinitamente maiordo que na ação fiscalizatória de rotina;dado este que altera significativamen-te o gráfico apresentado.

2004Já em março, o Conselho tinha

apenas dois Agentes e somente a par-tir de outubro de 2004 passou a contarcom três, mas apenas por 45 dias. Pra-ticamente durante todo o ano de 2004foram somente dois fiscais trabalhan-do, que chegaram a fiscalizar aproxi-madamente 5.000 profissionais. Emuma jornada de 8 a 10 horas por dia,atingiram 50% do número de profissio-nais fiscalizados em 2003.

Agentes em açãoOs Agentes de Orientação e Fiscali-

zação Geraldo Luiz de Toledo Costa eRoberto Ribeiro trabalharam dobrado

Cés

ar V

iéga

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Frota adquirida em 2005

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22 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

FISCALIZAÇÃOCAJAMAR:AGENTES DO CREF4/SPVISITAM ACADEMIASO trabalho do Setor de Fiscalização está dando maisviabilidade ao Conselho, o que pode ser notado através doretorno das pessoas fiscalizadas que consideram importanteque os estabelecimentos tenham as mesmas regras e,conseqüentemente, as mesmas punições

Empresária valoriza orientaçõesestá fazendo e acreditar”.

Para Ondina, as orientações doAgente em relação ao estágio forammuito importantes, pois seu filho,Denis Lúcio Soares, está cursando o3º ano de Educação Física na ESEF,em Jundiaí, e está prestes a ser umprofissional habilitado. Denis afirmouque não sabia que precisava de umcontrato para estagiar e sugeriu divul-gar esta informação nas faculdades.Quanto à profissão, além de um retor-no financeiro, espera fazer muitosamigos e ter condições de trabalharcom simplicidade e segurança. “Acho

interessante ter, em uma só profissão,a possibilidade de lidar com a saúdee a educação, pois somos responsá-veis pela mudança de hábito para obem-estar das pessoas”.

No que se refere à regulamentaçãoda profissão, o estudante acredita quesó dessa forma terá seu investimentogarantido e a certeza de que não vaiser prejudicado por alguém que nãoestudou e não é capacitado para atuarprofissionalmente.

Conselho

Academia recebeu umtermo de visita

Conforme o Agente, Roberto Ribei-ro, a academia é registrada e recebeuapenas um termo de visita e a solicita-ção de atualização do quadro técnico,que é de praxe. No momento da visita,a proprietária apresentou o Alvará deFuncionamento e o CNPJ, junto com oRegistro de Pessoa Jurídica do Conse-lho, e informou que nunca recebeu a vi-sita da Vigilância Sanitária nem do Cor-po de Bombeiros. Disse, ainda, quealém de responsável técnica, a sóciaMaria Rosa Pereira Mongelli (CREF020941-G/SP) é a profissional que orien-ta as atividades da referida academia.

O Agente de Orientação e Fis-calização do Conselho Regio-nal de Educação Física da 4ª

Região - CREF4/SP, Roberto Ribeiro, es-teve em Cajamar, na Academia DHM(CREF 001674-E/SP - razão social: Ondi-na Lúcio Soares Cajamar ME.) e conver-sou com a sócia-proprietária, OndinaLúcia Soares, que considera importan-te a atuação da fiscalização para que osestabelecimentos funcionem com asmesmas regras. “No começo não acre-ditava em CRM, CRO ou no CREF, masagora, que saem muitas informações narevista, dá para ver o que o Conselho

Agente Roberto, empresária Ondina e seu filho Denis

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 23

Profissional registrado é segurança para os alunos

Já na Academia Fisycal (CREF

002828-E/SP - razão social: Anto-

nio Vilhena Paula Souza ME), a

proprietária Mônica Vilhena Paula Sou-

za tirou dúvidas com o Agente Moizes

Antônio dos Santos, sobre estagiários

e também quanto a colocar os regis-

tros em local visível para os alunos e

clientes. Quanto à fiscalização, consi-

dera importante, pois aumenta a res-

ponsabilidade dos empresários e evita

que qualquer um compre aparelhos e

abra uma academia.

Conselho

Estagiário estava irregularA proprietária da academia foi orientada a deixar o Certificado de Registro no

CREF4/SP, o Quadro Técnico, a licença do Corpo de Bombeiros e os documen-tos da Vigilância Sanitária em local público e visível.

Foi constatada também a irregularidade do estagiário Gustavo Felipe Rochade Abreu, que foi devidamente orientado e notificado para que regularizasse asituação, solicitando à faculdade um contrato de estágio. Esse documento éemitido pela IES em 3 vias, ou seja, uma para a faculdade, outra para o estagiá-rio e a terceira para a própria academia.

Para o profissional graduado, Luiz Fernando Negro Nalim (CREF 035411-G/SP),informou que, se passasse a ser o responsável técnico, não permitisse a atua-ção de graduados sem registro nem a atuação de estagiários sem os documen-tos exigidos. Na época da visita, a academia estava sem responsável técnico ecaso não regularize a situação, poderá ser autuada por essa irregularidade.

Tome notaO profissional devidamente habilitado e registrado é o responsável pe-

las atividades do estagiário. O estágio tem uma ação formativa e é um pe-

ríodo de aprendizagem no qual o aluno assimila a teoria através da práti-

ca. O estagiário não pode assumir essa responsabilidade porque não tem

registro profissional, não tem formação adequada para orientar aquela ati-

vidade e está aprendendo, adquirindo conhecimentos para o exercício pro-

fissional futuro.

A supervisão do estágio é responsabilidade das Instituições de Ensi-

no Superior, pois se trata de uma disciplina obrigatória que faz parte da

grade curricular. Nos departamentos de coordenação de estágio de todos

os cursos de Educação Física o aluno consegue informações sobre como

e onde esse estágio acontece e, entre outras orientações, quais os relató-

rios que deve apresentar.

INFORMAÇÕESSOBRE ESTÁGIO?

Acesse o Portalwww.crefsp.org.brDúvidas Freqüentesou leia a Edição 11da Revista CREF deSão Paulo

“Acho importante aexistência doConselho e que oprofissional sejaregistrado, pois se aacademia tiver umprofissionalgraduado, os alunosirão se sentir maisseguros”.Mônica Vilhena Paula Souza

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

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Empresária Mônica e Agente Moizes

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24 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

FISCALIZAÇÃOAcademia precisa da presença do responsável técnico

Uma das dúvidas apresentadaspor Edson Aparecido Ferreira(CREF 039959-P/SP – Área de

atuação: instrutor de musculação), pro-prietário e responsável técnico da Aca-demia Boa Forma de Cajamar (CREF003136-E/SP - razão social: EA Ferreira

e Souza Ltda.) diz respeito a artes mar-ciais e à dança. “Minha academia tinhaessas modalidades, mas por causa dapolêmica criada em cima delas, suspen-di as aulas. Acontece que não fui infor-mado pelo Conselho se poderia voltar atrabalhar com essas atividades”.

Quanto à autuação, co-menta que ocorreu porqueele ficou ausente por 5 mi-nutos para cuidar da parteburocrática da academia eque, na sua ausência, suaesposa ficou na recepção.Alegou reconhecer a impor-tância do profissional ha-bilitado e disse que, com oregistro, a academia e o tra-balho passam a ser maisrespeitados. “Acho que os

Conselho

Pessoa Física e Jurídica foram notificadas

Agentes estão certos, mas o atendi-mento no Conselho deixa a desejar, jáque entreguei minha documentaçãoem 2003 e fui receber a Cédula em2005. Eles poderiam ser mais rápidose avisar se falta algum documento”.

Aproveitou a oportunidade parareivindicar um jornal mensal de duasfolhas, com informações rápidas,pois considera ser mais prático doque consultar o Portal do CREF4/SP,já que a maioria das academias noInterior nem sequer possui computa-dor. “A revista é excelente, mas só saide três em três meses, um jornal-zinho pequeno, com informações so-bre cursos específicos para a área se-ria bastante prático e interessantepara nós, que somos daqui do Inte-rior de São Paulo”.

O Agente de Orientação e Fiscaliza-ção, Roberto Ribeiro, foi recepcionadona Academia Boa Forma por AldriaAparecida Ambrósio Souza, que infor-mou a ausência do proprietário e/ou res-ponsável técnico e que ela era a profis-sional que estava orientando as ativida-des naquele momento. Quando ele soli-citou o seu registro profissional, soubeque Aldria ainda estava cursando o pri-meiro ano do curso de Educação Física.Por isso, ela foi notificada e autuada porexercício ilegal da profissão.

No momento da sua autuação, seumarido, proprietário e responsável téc-nico pela academia - Edson AparecidoFerreira, chegou e explicou que haviaido até o banco e que o outro profissio-nal registrado havia faltado naqueledia. Edson foi notificado por permitir,como responsável técnico, a atuaçãode uma pessoa não-habilitada. A Aca-demia Boa Forma também foi autuadapela irregularidade.

Segundo Fernando Isac Soares, Co-ordenador do Setor de Fiscalização,Edson Aparecido Ferreira, da AcademiaBoa Forma, mandou uma carta explican-

do que Aldria Aparecida Ambrósio Sou-za é sua esposa, trabalha na parte admi-nistrativa e não atua como instrutora.

Sobre as Artes Marciais e a Dançaexplicou que Edson Aparecido poderetomar as atividades muito embora asmesmas não sejam foco de fiscaliza-ção do Conselho, que está impedidotemporariamente de fiscalizar esses lo-cais e os profissionais que orientamessas atividades, por força de liminarem vigor desde junho/julho de 2004.Mas, lembrou que o proprietário / res-ponsável técnico não pode esquecerque a área de atuação da Pessoa Jurí-dica registrada no Conselho é Muscu-lação, cuidando apenas para não extra-polar os limites da sua responsabilida-de técnica permitida, bem como daPessoa Jurídica.

Em relação à demora na entregada Cédula de Identidade do Profissio-nal, Izabel Gertrudes Pinto, Coordena-dora do Setor de Registro, informouque Edson fez o pedido de registro emagosto de 2003 e recebeu protocolosolicitando a comprovação do exercí-cio profissional, com validade até 31

de dezembro do mesmo ano. Somen-te em 16 de agosto do ano seguinte,Edson apresentou a comprovação doexercício profissional ao Conselho e,por isso, teve seu processo aprovadono mês seguinte, em 10 de setembrode 2004. “A Cédula ficou pronta emmarço de 2005, e no dia 2 desse mes-mo mês o profissional a retirou”, rela-ta Izabel. “A demora no caso dos pro-visionados é porque eles têm que fa-zer os módulos e apresentar os docu-mentos comprobatórios da conclusãodos cursos para o Conselho. Além dis-so, têm de apresentar uma DeclaraçãoPública, que é a comprovação do exer-cício profissional. Quanto mais com-pleto os profissionais (provisionadosou graduados) entregarem os seus do-cumentos, mais rápido receberão aCIP”, conclui.

Vale lembrar que o profissionaltambém pegou o período da Liminarsobre as cobranças do CREF4/SP, dejunho a dezembro de 2004. “Após asuspensão da liminar é que foi possí-vel dar andamento normal em todosos processos”.

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Empresário Edson, a estudante Aldria e o Agente Roberto

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 25

RIO CLARO:IRREGULARIDADE CONTINUA“Para funcionar,tendo ou não aluno,toda academia éobrigada por lei a terum profissionalhabilitado em seuquadro defuncionários”Geraldo Luiz de Toledo Costa

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

rizar a situação da empresa. Agora, em

revisita, e já com novo proprietário,

Marcelo Renato Tamião (CREF 010063-

G/SP), a academia continua irregular.

Para Marcelo, que possui a acade-

mia há um ano e meio, as orientações

recebidas do Agente do CREF4/SP fo-

ram muito importantes. “É

bom saber que posso con-

tratar alunos que estão cur-

sando o 5º ou 6º semestre

de Educação Física de uma

forma legal e também dar a

eles a oportunidade de

vivenciar a prática da profis-

são, através de estágio”.

Ele vê com bons olhos a

fiscalização e acredita na importância

da Educação Física, pois percebe que,

socialmente, as pessoas estão muito

distantes, mas a atividade física e o

profissional as unem, propiciando

bem-estar e qualidade de vida.

Conselho

Sem registroSegundo Geraldo Luiz de Toledo

Costa, Agente de Orientação e Fiscali-zação do Conselho, a academia nãotem nenhum registro de funcionamen-to e o estagiário não possui contrato.Por isso, informou ao proprietárioquais os documentos necessários eprevistos na Lei 10.848 para regularizara situação da academia e apresentoua Resolução nº 07 do Conselho Nacio-nal de Educação e a Carta Recomen-datória nº 01 do CREF4/SP, referentesà legalização do estágio. Foi estipula-do, também, um prazo de 7 dias paraque ele entre em contato com oCREF4/SP, explicando quais os motivosda falta de documentação e do contra-to do estagiário.

Conforme o Agente, apesar de nãoter sido feito um auto de infração parao estagiário, já que estava dentro daacademia, mas não em horário de tra-balho e não havia nenhuma atividadesendo ministrada, Marcelo, que além

de proprietário é Profissional de Educa-ção Física, foi orientado a providenciaro contrato de estágio, sendo suspen-sas as atividades de estágio até estaregularização. “Caso o estudante sejaautuado em atividade e sem esse do-cumento, irá responder judicialmentepor exercício ilegal da profissão, pois jáfoi orientado e lavrado um Boletim deOcorrência. Por sua vez, o profissionalresponsável será autuado e chamadopara prestar esclarecimentos à Comis-são de Ética Profissional do Conselho”,explica Geraldo, que deixa claro que,para funcionar, tendo ou não aluno,toda academia é obrigada por lei a terum profissional habilitado em seu qua-dro de funcionários.

Até o fechamento desta edição, mes-mo após as fiscalizações realizadas em14 de março de 2005 e 24 de maio de2005, a entidade permanece em situa-ção irregular, pois não há registro comoPessoa Jurídica. O estagiário Carlos R.

da Cruz, que foi autuado pela primeiravez em 14 de março de 2005 como ins-trutor de ginástica, foi denunciado aoMinistério Público por exercício ilegalda profissão porque não se regularizou.

Agora, a responsabilidade pelo ca-so passa a ser do Ministério Públicoque, se for necessário, poderá enviarum ofício para o Conselho para even-tuais esclarecimentos. Por não ter re-gistro como PJ, o CREF 4/SP vai enca-minhar uma denúncia à Vigilância Sa-nitária de Rio Claro, informando que aentidade não apresentou os documen-tos para funcionamento, mas foi orien-tada a respeito, tanto que no relatóriode visita do Agente está descrito que“no momento da fiscalização não fo-ram apresentados documentos parafuncionamento, conforme prevê a LeiEstadual 10.848/01, Alvará de Funciona-mento, Certificado de Vistoria Sanitá-ria, Vistoria do Corpo de Bombeiros,Registro na JUSESP etc.”.

Agente Geraldo e Prof. Marcelo

Em 2003 a Academia Performan-

ce (nome fantasia), de Rio Cla-

ro, foi fiscalizada pelo CREF4/SP

e o proprietário afirmou que iria regula-

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FISCALIZAÇÃOPARCERIA RESULTA EMBUSCA E APREENSÃO DEANABOLIZANTES

Agentes de Orientação e Fisca-lização do CREF4/SP, em açãoconjunta com fiscais da Vigi-

lância Sanitária e da Prefeitura Muni-cipal de Rio Claro, estiveram na clan-destina “Academia do Tio”, de proprie-dade de Renato Amarante, em Rio Cla-ro (SP). A medida foi tomada em de-corrência de uma denúncia anônima,feita à Delegacia de Investigações So-bre Entorpecentes (DISE) da cidade,pela mãe de um adolescente de 14anos que estava preocupada com asmudanças na estrutura física de seufilho. O caso teve repercussão na mídialocal e estadual, em razão da apreen-são de anabolizantes.

Mediante mandado de busca eapreensão, o delegado Alexandre DellaColetta e seus investigadores entraramno estabelecimento e encontraramaparelhos para a realização de ativida-des físicas em péssimas condições,um adolescente utilizando e comparti-lhando, com outros usuários, uma se-

ringa velha, com êmbolo quebrado econtendo anabolizante e detectaram aausência de um profissional compe-tente e responsável pelas atividades.

Segundo o delegado, por se tratarde uma Delegacia de Investigação so-bre tráfico de drogas, a preocupaçãotambém é com a situação do usuário,tanto de drogas proibidas quanto per-mitidas por lei. Neste caso, os medica-mentos apreendidos, o Durateston e oUinston, são lícitos, pois podem serconsumidos desde que sejam utiliza-dos com receita médica. “Nossa pre-ocupação maior foi com os adolescen-tes que ali estavam utilizando essesprodutos químicos que, como se sabe,podem causar vários tipos de proble-mas à saúde”.

O delegado explica que nenhummedicamento deve ser ingerido semreceita médica, principalmente o ana-bolizante, e que o Profissional de Edu-cação Física ou outra pessoa qualquerque esteja vendendo ou entregando

esse produto, mesmo gratuitamente,para quem quer que seja dentro deuma academia, será indiciado por cri-me de tráfico de drogas. “Todo profis-sional que é decente e honesto jamaisvai se utilizar desse produto dentro deuma academia”.

Na ocasião, os medicamentos fo-ram encaminhados para o Instituto deCriminalística de São Paulo e foi ins-taurado inquérito policial por tráficode drogas. “Os proprietários da acade-mia responderão por tráfico de drogase podem pegar uma pena de 3 a 15anos de prisão”, explica o delegado.Na oportunidade, foram conduzidas àDelegacia 17 pessoas que estavam nolocal.

Conforme o Agente do CREF4/SP,Geraldo Luiz de Toledo Costa, além dosprocedimentos policiais, foi feita a autu-ação de Pessoa Jurídica, caracterizandoo estabelecimento sem documento e foiinformado, com embasamento legal,quais os documentos necessários à re-

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gularização da suposta academia, bemcomo a autuação da Pessoa Física –Renato Amarante, que não pode exer-cer a profissão por não ter formaçãoprofissional. “Após lavrados os autos deinfração de Pessoa Jurídica e Pessoa Fí-sica, há um prazo para a apresentaçãode defesa, por escrito, ao Conselho ecaso não se manifeste ou não tenha adefesa acatada, o envolvido será denun-ciado ao Ministério Público por exercí-cio ilegal da profissão”.

O proprietário da “academia” rece-beu um auto de infração também daVigilância Sanitária, através de seuagente de saneamento, Aguinaldo Pe-dro da Silva, porque ficou caracteriza-do que estava ministrando atividadede academia de ginástica sem estarlicenciado no órgão competente etambém porque a área física vistoria-da é incompatível com a atividade de-senvolvida.

O fiscal de tributos, Lázaro GomesGarcia Júnior, da Prefeitura Municipal

de Rio Claro, que também acompa-nhou a ação, confirmou a clandestini-dade da atividade. “O proprietário foinotificado a encerrar as atividades porfalta da documentação necessária aoseu funcionamento”, explica o fiscal.Para a Prefeitura, a diligência está en-cerrada e, caso não cumpra a notifica-ção, o infrator será autuado em 300ufir’s, conduzido ao plantão policialpor desobediência – Artigo 330 do Có-digo Penal – e também terá a apreen-são dos equipamentos. “A Prefeituranão pode impedir uma pessoa de seregularizar, portanto, ele tem, a partirde agora, a oportunidade de normalizara situação e apresentar todos os docu-mentos necessários”, explica Lázaro.

Desde a ação conjunta das entida-des, a academia de Renato Amaranteestá impedida de funcionar, por tempoindeterminado, ou até que se regulari-ze. Além disso, o proprietário não podeexercer a profissão, por falta de habili-tação profissional.

“Nossa preocupaçãomaior foi com osadolescentes que aliestavam se utilizandodesses produtosquímicos que, comose sabe, podemcausar vários tiposde problemas àsaúde”Alexandre Della Coletta

Alexandre Della Coletta Aguinaldo Pedro da Silva Lázaro Gomes Garcia Júnior

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 4ª REGIÃO – CREF4/SP

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Tome NotaConcurso

O CREF4/SP recebeu uma denún-cia de que a Prefeitura Municipal deJundiaí não estava exigindo a apre-sentação do registro profissional paraefetuar contratações. Os Agentes deOrientação e Fiscalização fizeram umanotificação, foram à Secretaria Muni-cipal de Educação, Cultura e Esportede Jundiaí e orientaram SolangeMiguel A. Sara, uma das pessoas res-ponsáveis pelo processo de seleçãoda Prefeitura, sobre a obrigatoriedadedo registro. Ela garantiu que o regis-tro profissional seria pedido no ato dacontratação, informação que acabousendo confirmada, posteriormente,

AQUISIÇÃO DE SEIS CARROSAUXILIA AGENTES

NOTAS

todo e qualquer concurso público re-lativo à área de desporto ou educação,a Prefeitura de Jundiaí se comprome-teu, a partir dessa intervenção doConselho, a solicitar, no ato da con-tratação, o registro profissional.

Contrato socialPara abrir uma empresa no campo

da atividade física e registrar o contra-to social no cartório é preciso ter umvisto prévio do Conselho Regional deEducação Física. Pelo volume de vis-tos prévios que chega ao CREF4/SP, épossível saber quantas empresas es-tão sendo abertas.

pelo denunciante, que é um profis-sional de Educação Física registrado,que entende ser injusto que pessoassem registro se beneficiem do concur-so público. Entre atender ao denun-ciante e orientar o denunciado, osAgentes perceberam que não se trata-va de um concurso público, mas simum processo seletivo para escalarotativa de Professor de Educação Fí-sica, na qual o contratado trabalhariaum ano e ficaria fora dois anos, ouseja, passados dois anos ele prestariao concurso novamente para essa es-cala rotativa, o que dá oportunidadede trabalho a outros profissionais.

O que deve ficar claro é que, para

O Setor deFiscalização doCREF4/SP recebeuseis veículos FiatUno, bi-combustível

Com eles, a proposta é visitar erevisitar as instituições pres-tadoras de serviços no campo

da atividade física e esportiva do Estadode São Paulo, orientar e fiscalizar os pro-fissionais em um maior número de even-tos. Para os Agentes de Orientação e Fis-calização que serão destacados por re-gião, a locomoção ficou mais fácil e a co-bertura mais ampla. Esta iniciativa é umpresente aos Profissionais de EducaçãoFísica do Estado, que passam a contarcom um reforço significativo na buscade coibir o exercício ilegal da profissão.

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 29

FiscalizaçãoA receptividade e a responsabilidade dotrabalho dos Agentes de Orientação eFiscalização do CREF4/SP demonstramque a orientação é mais eficiente do quea mera punição, o que tem trazido resul-tados positivos e surpreendentes para oConselho e para o Profissional de Edu-cação Física.

Ioga e FutebolO trabalho de pesquisa da profissionalMagda Rigat Boglár (CREF 009573-P/SP área de atuação: Ioga) mostra queo trabalho em conjunto, desta vez entreIoga e futebol, pode melhorar o rendi-mento de atletas de esportes coletivose individuais.

Terceira IdadeSegundo a profissional Maria AliceAparecida Corazza (CREF 012851-G/SP)*, o mercado de trabalho está aber-to para o profissional que trabalha coma terceira idade, desde que ele seja atua-lizado, informado, tenha amor ao que faze saiba ousar com coerência técnica,metodológica, ética e criativa.

*Número de registro adquirido por conta de suatransferência de registro do Rio Grande do Sulpara São Paulo. O número de registro no RioGrande do Sul era CREF 002007-G/RS.

DESTAQUESDA EDIÇÃO 11

DESTAQUESDA EDIÇÃO 11

Profissional autônomo x PJO personal trainer é aquele que

atua no espaço dele, tem registrocomo autônomo na Prefeitura, noISS, ou INSS, no Conselho Regionale não se utiliza de nome fantasia. Ésó ele no espaço dele. É um profissio-nal liberal devidamente habilitado,tanto pela Prefeitura e os órgãoscompetentes, como perante o Conse-lho. Não cabe a ele registro comoPessoa Jurídica. O que existe muitono Interior do Estado são pessoasque abriram um determinado espaço,colocaram um nome de Academia X,mas é só ele que presta o serviço.

Essa característica não é de uma aca-demia, mas sim de um Profissionalde Educação Física que atende ao pú-blico, às vezes com hora marcada.Trata-se de um profissional autôno-mo estabelecido. Já a PJ é a empre-sa de fato, que precisa do Alvará deFuncionamento, Vistoria do Corpo deBombeiros e da Vigilância Sanitária,Habite-se, registro no Conselho Regio-nal e deve seguir as determinações daLei Estadual 10.848 (ver íntegra no Por-tal www.crefsp.org.br), que dispõe so-bre o funcionamento das academias ede estabelecimentos de ensino e prá-tica de modalidades esportivas.

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FACULDADES RECEBEM ATLASNOTAS

Em junho, Alberto Carlos Amadio,diretor da Escola de Educação Fí-sica e Esporte da Universidade de

São Paulo, recebeu o Atlas do Esporte noBrasil das mãos do Conselheiro MárcioTadashi Ishizaki. “Fico feliz em saber queo CREF4/SP está abraçando esta causa,que me parece uma peregrinação para le-var, em cada local, o conhecimento”, afir-mou o diretor, que retribuiu a ação entre-gando, na oportunidade, um medalhãoda escola para o Conselho.

O Atlas, conforme Amadio, é umaobra única que reúne não só informaçõesimportantes como cria uma base de cres-cimento indispensável a tudo que se pos-sa fazer. “Não conheço nenhum outro

país que tenha feito uma obra nestas pro-porções. Por isso, para mim, ele é uma re-ferência mundial”.

Depois do diagnóstico apresentado nodocumento é que se percebeu qual era opotencial de abrangência e de crescimen-to que ele continha. Como exemplo, o di-retor citou uma companhia que produzequipamento de fitness, cujo proprietário,após tomar conhecimento da existênciado Atlas, foi à biblioteca, passou horas re-colhendo informações valiosíssimas parasua empresa e determinando o mercadoconsumidor de seus produtos.

O diretor participou do capítulo doAtlas que aborda a Biomecânica e, jun-to com um grupo de estudos, mostrou

Cél

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enna

ri como a Biomecânica se estruturou den-tro das Escolas de Educação Física. “ABiomecânica se constituiu em umaárea de conhecimento de importânciapara a formação do profissional. Nósprojetamos no texto o apoio que ela po-deria trazer para a ciência de uma for-ma geral”.

Já a Profª Margareth Anderáos, Coor-denadora do Curso de Educação Físicada FEFISA – Faculdades Integradas deSanto André, recebeu o Atlas do Agentede Orientação e Fiscalização Roberto Ri-beiro. Para ela, a iniciativa do Conselhoé válida, importante e promove uma apro-ximação com as faculdades. “Os alunosda faculdade têm consultado o Atlas naconfecção de trabalhos de conclusão decurso, bem como eu, na pesquisa do meudoutorado”.

Para Margareth, o fato de haver umapublicação deste porte, com dados sobreacademias, clubes, faculdades e muitosoutros itens pertinentes à área de Educa-ção Física, aprimora o trabalho de pes-quisa científica. “Valorizo muito a inicia-tiva do Prof. Lamartine, que organizouesse trabalho, e de todos que colabo-raram para a conclusão dessa obra”.

COMISSÃO ELEITORALCésar Vinicius Patti (CREF 003653-G/SP) – Presidente, Antonio CláudioPaulodetto (CREF 001696-G/SP), Bráulio França Mendes (CREF 009915-G/SP) e César Farid Haddad (CREF 000205-G/SP) – membros.

Eleições

CREF4/SP elege 50% dos ConselheirosNo dia 16 de setembro de 2005, das 9 às 16 horas, o Con-

selho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SPvai realizar eleições, considerando o fim do mandato, em 29de outubro de 2005, de metade dos seus atuais membros. Ovoto é obrigatório, secreto, direto e pessoal e será exercidopelo Profissional de Educação Física, com mais de um anode efetivo registro no Sistema CONFEF/CREFs, em dia comsuas anuidades e obrigações estatutárias

A eleição se dará por correspondência (via Correios), atra-vés de carta-voto e por comparecimento pessoal ao CREF4/SP. Para votar pessoalmente, basta que o profissional apre-sente a Cédula de Identidade Profissional ou outro documen-to que o identifique. Os votos por correspondência poderãoser realizados da seguinte forma: o eleitor deverá assinalarcom um “X” na Cédula Eleitoral, a chapa de sua opção. Emseguida, deverá inserir a Cédula Eleitoral no envelope pardo,fechá-lo e lacrá-lo. Não esquecendo de inserir o envelope par-do no envelope-resposta (já selado). O envelope-resposta de-verá ser assinado pelo eleitor, endereçado e encaminhado aoPresidente da Comissão Eleitoral e em seguida ser deposi-tado em uma caixa dos Correios.

Somente serão válidos e computados os votos que foremrecebidos até às 16 horas do dia 16 de setembro. Caso julguenecessário, poderá enviar sua correspondência através deA.R. - Aviso de Recebimento.

Aquele que deixar de votar deverá apresentar o motivode sua falta, no prazo de 30 dias contados da data da elei-ção. Caso não justifique, receberá uma multa que será apli-cada pelo CREF4/SP, de acordo com o disposto na Resolu-ção CREF4/SP nº 22/2004. São consideradas causas justifi-cáveis o que diz respeito ao impedimento legal ou forçamaior; enfermidade; ausência da área de abrangência doCREF4/SP; ter o profissional completado 70 anos de idade.

Conforme o Artigo 27 do Regimento Eleitoral do CREF4/SP, são considerados votos nulos se no verso do envelope-resposta não constar o nome, endereço completo e a assi-natura do eleitor; se o eleitor assinalar ou riscar qualquernome na Cédula Eleitoral; se a Cédula Eleitoral não estiverrubricada pela Comissão Eleitoral; se a Cédula Eleitoral con-tiver expressão, frase ou sinal que possa identificar o voto;se o eleitor assinalar seu voto para mais de uma chapa; seo eleitor não utilizar caneta azul ou preta para assinalar achapa escolhida; se o envelope pardo não contiver a Cédu-la Eleitoral e não estiver devidamente fechado e lacrado.

O edital completo, a nominata dos Profissionais deEducação Física aptos a votar e as respectivas resoluçõesestão disponíveis no www.crefsp.org.br

Profs.Amadio(USP) eMarcio

Profa.Margareth(FEFISA)

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Ano IV • Nº 012 • Julho 2005 | 31

No Portal doCREF4/SPwww.crefsp.org.brvocê encontra

Denúncias: Saiba comoproceder para efetuar suadenúncia.

Em INFORMES:

• Destaques: parceria entreConselho, Polícia, PrefeituraMunicipal e VigilânciaSanitária de Rio Claro autuaacademia clandestina quevendia esteróidesanabolizantes para seusalunos (veja matériacompleta também nestaedição da Revista CREF deSão Paulo - página 26).

• Eleições 2005 - CREF4/SP:Conselho realiza eleiçãopara trocar 50% dosconselheiros. Saiba comovotar.

• Colação de Grau: Confiragaleria de fotos da entregade Cédulas de IdentidadeProfissional em Colaçõesde Grau, por Conselheirosdo CREF4/SP.

• Revista: Já é possívelencontrar algumasindicações de leituracientífica e de interessegeral.

DESTAQUESDO PORTALDESTAQUESDO PORTALEstou enviando esta mensagem para parabenizá-los pelo trabalho feito em Jaú.

Sei que é praticamente impossível coibir totalmente a atuação de profissio-nais não registrados, mas, ao mesmo tempo, pude ver que o trabalho de vocês ésério e eficaz. Continuem com esse trabalho e espero que possam sempre contarcom a ajuda de pessoas que, como eu, também se interessam pela qualidade pro-fissional dentro da Educação Física. PARABÉNS!!!

Vanessa Cristina Moretto (CREF 038336-G/SP), Jaú / SP

Gostaria de parabenizar o CREF4/SP pelo trabalho que tem feito! Quando en-viei uma denúncia, imaginei que, como em todos os lugares, nada seria feito.

Porém, fiquei muito feliz ao saber que o Conselho realmente funciona! Obriga-da pela atenção!

Sabrina Beilaqua Vacelle (CREF 035046-G/SP), São Paulo / SP

Venho pelo presente, agradecer ao envio do exemplar da ed. 11 da RevistaCREF de São Paulo. Manifesto minha apreciação pelo excelente trabalho de

divulgação e matérias expostas. Sendo o que se apresenta para o momento, rei-tero meus protestos de elevado apreço e consideração. Cordialmente

Jair Cassola, Prefeito Municipal de Votorantim, Votorantim / SP

CREF4/SP Responde

Prezados senhores,Em atenção às mensagens eletrônicas recebidas, muito agradecemos a gen-

tileza de suas palavras e elogios tecidos à Fiscalização do CREF4/SP e à RevistaCREF de São Paulo.

Realmente, as diretrizes emanadas pela Presidência e Diretoria do Conselhosão no sentido da valorização do Profissional registrado, coibindo a ação daque-les que estão agindo contra a lei. Prova disto, foi a contratação de 6 Agentes deOrientação e Fiscalização, o que totaliza uma equipe de 8 Agentes, e a recenteaquisição de 6 veículos para uso exclusivo desses profissionais, o que aumenta-rá, e muito, os trabalhos de fiscalização no Estado de São Paulo.

Reiteramos nossos sinceros agradecimentos às Profissionais, para quem te-mos muito orgulho em trabalhar, e ao Prefeito de Votorantim, nosso leitor.

Atenciosamente,Equipe CREF4/SP

COLUNA DO LEITOR

ATUALIZAÇÃOCADASTRAL

Mantenha sua ficha cadastral no CREF4/SP sempreatualizada. Somente com dados corretos o

profissional registrado poderá ser localizado,receber a Revista CREF de São Paulo e outros

comunicados que se fizerem necessários.Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP

Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • Conj. 2.704 • CentroCEP 01009-000 • São Paulo • SP

Telefax: (11) 3292-1700 • [email protected] • www.crefsp.org.br

Para participar desta coluna, o interessado deve enviar correspondência para:

Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704 • Centro

CEP 01009-000 • São Paulo • SP • Telefax.: (11) 3292-1700 • [email protected]

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32 | Ano IV • Nº 012 • Julho 2005

1O DE SETEMBRO:DIA DO PROFISSIONALDE EDUCAÇÃO FÍSICA

1O DE SETEMBRO:DIA DO PROFISSIONALDE EDUCAÇÃO FÍSICA

Flavio Delmanto

COMEMORECOMEMORE

Em 1o de setembro (data da promulgação da Lei 9.696/98,

que regulamenta a Profissão de Educação Física)

é festejado o Dia do Profissional de Educação Física.

O Dia do Profissional de Educação Físicamarca a importância da profissão

para a sociedade e a valorização da atividade física

O Dia do Profissional de Educação Físicamarca a importância da profissão

para a sociedade e a valorização da atividade física

“O futuro da Profissão de Educação Física

depende da excelência ética, do domínio do conhecimento

e da competência metodológica dos profissionais ou, ainda,

da manifestação prática do conhecimento desse profissional”

“O futuro da Profissão de Educação Física

depende da excelência ética, do domínio do conhecimento

e da competência metodológica dos profissionais ou, ainda,

da manifestação prática do conhecimento desse profissional”