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Revista FEBASE 16 de julho 2013 - Sindicato dos Bancários ...conteudos.sibace.pt/sindical/revista_febase/revista_febase_035.pdf · teve reflexos, especialmente na CGD. Balcões estiveram

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l EDITORIAL

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Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Aníbal Ribeiro – SBCCarlos Marques – STASHorácio Oliveira – SBSIMário Mourão – SBN

Conselho editorial:Constança Sancho – SBSIFirmino Marques – SBNPatrícia Caixinha – STASSequeira Mendes – SBC

Editor:Elsa Andrade

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 062/090Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 65.626 exemplares(sendo 4.626 enviados porcorreio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

2926

l Bancários Norte

22

l Bancários Centro

l Bancários Sul e Ilhas

Três reparos

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Continua a "passo de caranguejo" a negociação coleti-va dos bancários. E não por culpa dos Sindicatos. Ogrupo negociador da banca continua a brincar sobre

o tabuleiro, à espera que os representantes dos trabalha-dores cedam em tudo o que respeita aos chamados auto-matismos: não querem percentagem obrigatória de pro-moções por mérito; não querem promoções por antiguida-de; não querem diuturnidades; não querem prémio deantiguidade…

Não querem. E os Sindicatos também não querem continuara aturar atitudes abusivas, posturas de "quero, posso emando" e a altivez daqueles que, ao longo de décadas, játiraram o que tinham a tirar aos bancários, enquanto, com amaior desfaçatez, iam engrossando os seus rendimentos.

E não venham com a conversa da crise, porque, mesmo semela, sempre arrojaram, por motivos estruturais, conjunturaisou de mercado, oferecer zero ou pouco mais que isso deaumentos, enquanto apresentavam chorudos lucros no setor.

Basta! A paciência tem limites e será bom que os patrõestenham consciência que, já há muito, existem bancários aviver na rua, a necessitar de apoios sociais aos mais diversosníveis, a não terem, sequer, pensões de reforma de valorsuficiente para se "refugiarem", com um mínimo de dignida-de, nos "palacetes" de depósito de velhos.

Basta! Não abusem dos dirigentes dos Sindicatos da FEBA-SE, por saberem que estes têm sempre presente na suaatuação os valores da concertação, da proposição e dodiálogo. Há limites que não devem ser ultrapassados. Umpasso em falso e a irredutibilidade, numa altura destas, podevir a gerar as maiores manifestações de protesto das últimasdécadas.

Haja bom senso e a abertura negocial necessária para,quanto antes, se chegar a uma conclusão digna para ambasas partes nas negociações do ACT.

TEXTO: HORÁCIO OLIVEIRA

SINDICAL l Greve geralGoverno promete novo ciclo 4Forte adesão à paralisação nacional 6

entrevista l Paulo AlexandreRevisão do ACT: "A nossa preocupaçãoé reforçar o que temos" 8"Diuturnidades são para manter" 9"Reformados devem estar tranquilos" 10"Não podemos correr o risco de ficar sem convenção" 10

Seguros l CONTRATAÇÃOReflexão de verão 11

SINDICAL l Fundo de PensõesBanco de Portugal 12Santander Totta 13

FORMAÇÃO l AtualidadeUniversidade Sénior Pedro de Santarém 14

TEMPOS LIVRES l NacionalFutsal: Título saiu na lotaria 16Caminhadas Febase: Sempre a andar! 17 Agreve geral foi o que os trabalhadores quiseram que

fosse. Pena que não tivesse trazido novidades derelevo. Geralmente é o que acontece quando as

situações que devem ser excecionais se transformam emsituações de regra.

Para os que defendem que "quanto pior, melhor" não éde admirar. Mas quando, a latere, aparecem outros que,aparentemente, seriam (ou deveriam ser) insuspeitos, ainterrogarem-se sobre o peso que os sindicatos podem serpara o Estado, do alto do meu meio século e picos,pergunto-me se estou desviado da raça a que pertenço ese não deveria locomover-me a quatro patas.

Até posso admitir que alguns desses bípedes defendama sua continuação de líderes, deputados, governantes,etc., em sociedades sem sindicatos, sem concertação, semdiálogo… Sem oposição. Pena que uma qualquer máquinado tempo os não possa colocar em décadas passadas ondenem "sementinhas" ainda seriam.

Ogoverno estoirou. Não, o governo não estoirou. Pelocontrário, reforçou-se!? Neste vaivém incrédulo opovo ficou suspenso e Portugal mais frágil. Os líde-

res entenderam-se. Para o provar (?), aí está um possívelacordo que abrange, já, as europeias. O Professor, afinal,sabe puxar as orelhas, seja a quem for. Estará seguro ocaminho?

O mote foi dado pelo Chefe de Estado numa das suasúltimas intervenções: o caminho deverá ser outro; aeconomia deverá ter uma atenção especial; o desempregoé uma chaga a que se deve deitar mão.

O (novo) governo vai conseguir? A ver vamos!

Haja bom senso e a aberturanegocial necessária para, quanto

antes, se chegar a uma conclusãodigna para ambas as partes

nas negociações do ACT.

Tal como em anos anteriores,e devido ao período das fériasestivais, a Revista Febasenão se publica em agostoe setembro, voltandoao contacto com os leitoresa 15 de outubro.

Boas férias!

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SINDICAL l Greve Geral Greve Geral l SINDICAL

Após uma sucessão de acontecimentos iniciados com a greve geral

Cavaco baralha e dá de novocrise económica e social, a que assistiram,estupefactos, os portugueses.

E quando muitos davam por resolvidaa crise política, o Presidente da Repúblicasurpreende tudo e todos ao não aceitar asolução governamental apresentada pelacoligação. Também não optou por convo-car imediatamente eleições, como recla-mava a oposição, nem em levar a legis-latura até ao fim, como pretendia o Go-

verno. Cavaco Silva anunciou ao País umadecisão intermédia e, parece, mais difícilde cumprir: quer um compromisso de"salvação nacional" entre PSD, CDS-PP ePS, para funcionar até ao final da inter-venção da troika e então, após junho de2014, haverá eleições.

À hora de fecho desta edição, o futuropróximo era ainda uma incógnita. Os trêspartidos vão entender-se? O PS já tinhadescartado a sua participação num gover-no que não seja saído de eleições…E PSD eCDS-PP, irão aceitar uma solução alternati-va ao seu acordo arduamente alcançado?

Para os trabalhadores portugueses,quais as consequências desta crise aindasem fim? As centrais sindicais tinhamreclamado a sua quota-parte de respon-sabilidade na reviravolta governamen-tal anunciada por Passos Coelho, face àarrogada forte adesão à greve geral.

Em comunicado de dia 3, a UGT assumeque o clima de instabilidade política é"um cenário que, de alguma forma, vemdemonstrar a perda de coerência e eficá-cia das políticas que vêm sendo seguidase que esteve entre os motivos da grevegeral de 27 de junho."

A verdade é que entre os objetivos daparalisação nacional se encontrava amudança de políticas: com menos auste-ridade, menos desemprego, mais justiça

social, aposta na economia e investi-mento.

A proposta de remodelação governa-mental prometia, nas palavras do Pri-meiro-Ministro, abrir "um novo ciclo davida nacional", com a "retoma do cresci-mento económico".

Agora, Cavaco Silva quer um governoque assente em três pilares: acordo demédio prazo até às eleições, marcaçãodo ato eleitoral e tomada de medidaspara o País regressar aos mercados. OPresidente explicita considerar que as-sim "o poder negocial de Portugal sairiareforçado, evitando novos e mais durossacrifícios aos portugueses".

O objetivo é garantir "a governabilida-de do País, a sustentabilidade da dívidapública, o controlo das contas externas, amelhoria da competitividade da nossaeconomia e a criação de emprego".

No comunicado, a UGT frisa que "aconsolidação orçamental é necessáriamas não pode continuar a levar à comple-ta asfixia da economia, ao continuadoaumento do desemprego, ao empobreci-mento das famílias e a uma situação detotal insegurança e desespero dos tra-balhadores, jovens, desempregados,pensionistas e reformados". Responde adecisão de Cavaco às reivindicações dascentrais sindicais? O futuro o dirá.

UGT defendeu o Estado social

Carlos Silva antes da entrega da Moção

Ativistas e dirigentessindicais concentraram-se junto

ao Ministério das Finanças

O Governo tremeu violentamentemas não caiu... por agora. Para a UGT,

o clima de "forte instabilidade política"foi a prova da ineficácia das políticas

seguidas, que esteve entre os motivospara a greve geral de 27 de junho. Para

o Presidente da República – depoisde por diversas vezes ter chamado

a atenção para os efeitos sociais darecessão – o desentendimento entre os

líderes da maioria foi a gota de água:recusou a remodelação governamental

e contrapôs um entendimento entrePSD, CDS e PS, exigindo o cumprimento

do Memorando para evitar novossacrifícios aos portugueses. O que se

segue é (ainda) uma incógnita

TEXTO: ELSA ANDRADE

Greve geral a 27 de junho, demissãode Vítor Gaspar a 1 de julho e dePaulo Portas um dia depois, o mes-

mo em que Maria Luís Albuquerque assu-

me a pasta das Finanças; crise política,confusão institucional, juros da dívida adisparar, oposição a exigir eleições ante-cipadas, PSD e CDS-PP em reuniões conse-cutivas na procura de um compromissoque segure o Governo. Dia 6 houve mani-festações na rua e ao final da tarde PassosCoelho anunciou o acordo entre os parti-dos da coligação e um "novo" Executivo.Foram os dias loucos de um País em grave

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SINDICAL l Greve Geral

Agreve geral de 27 de junho, con-vocada pelas duas centrais sindi-cais, registou uma adesão ex-

pressiva dos trabalhadores. Segundo obalanço feito pelo secretário-geral daUGT no final do dia do protesto, a para-lisação "ultrapassou os 50% dos traba-lhadores no ativo", com uma "adesãobastante substancial do privado".

Transportes, saúde e organismos públi-cos foram os setores onde a paralisaçãomais se fez sentir, com muitos serviçosencerrados e transportes sem circularem.

No setor financeiro a greve tambémteve reflexos, especialmente na CGD.Balcões estiveram encerrados e outrosfuncionaram a meio gás. No entanto,ficou aquém do esperado, tendo regista-do uma média de adesão de 14% nabanca e de 4% nas seguradoras.

Concentração

Durante a tarde, ativistas e dirigentessindicais das organizações da UGT con-centraram-se frente ao Ministério entãoainda liderado por Vítor Gaspar. A Febaseesteve presente em força, representadapelos principais dirigentes dos sindicatosque integram a Federação.

Forte adesão à paralisação nacionalO secretário-geral da UGT

destacou a "fortíssima adesão"dos trabalhadores à greve geral,

tanto no público como no privado.No setor financeiro, a paralisação

foi mais sentida na CGD

Presentes estiveram também os doisanteriores líderes da UGT, Torres Couto eJoão Proença.

Na ocasião intervieram representantessindicais da administração pública, dasaúde, da educação, dos transportes e dasComissões de Mulheres e da Juventude.

Por sua vez, a presidente da UGT referiuque "os trabalhadores aderiram maciça-mente a esta greve", prova de que "osportugueses rejeitam as políticas desteGoverno".

"Os portugueses disseram hoje [dia 27]que exigem uma mudança de políticas,que não aceitam esta política fiscal, querejeitam uma reforma do Estado semsentido e que mais não é que destruiremprego", disse Lucinda Dâmaso, acres-centando que os portugueses, no ativo ereformados, "exigem que os seus rendi-mentos sejam repostos".

Um discurso retomado por Carlos Silva,que antes de entregar uma moção dacentral sindical no Ministério das Finan-ças sublinhou que o Governo "esqueceu-

se que os compromissos sociais tambémtêm de ser respeitados".

"Primeiro nós. Primeiro mata-se afome, depois pagam-se as contas", subli-nhou, numa referência à situação socialportuguesa devido às medidas tomadaspara cumprir o pagamento do emprésti-mo à troika.

Luta não terminou

Uma delegação da UGT liderada pelosecretário-geral fez a entrega da moçãono Ministério. O documento, explicouCarlos Silva, justifica a paralisação, man-tendo como exigências os pressupostosexpressos no pré-aviso de greve: não àausteridade, à retirada de direitos, àdiminuição de salários e ao empobreci-mento; sim ao Estado social, à negocia-ção coletiva, ao trabalho com direitos, aoemprego e à defesa dos reformados epensionistas.

Face ao resultado da greve, a UGT quersaber se "temos um recuo do Governo ouse vai manter-se intransigente", frisouCarlos Silva na ocasião, longe de imaginarque poucos dias depois teria início umadas maiores crises políticas da atualidade.

Um dos objetivos da greve geral, subli-nhou, foi "abrir espaço ao diálogo", espe-cialmente na concertação social que, dis-se, "está fragilizada mas não terminada".

"Não é de costas para os trabalhadores,contra os portugueses, que se governa oPaís. Esta luta só termina quando tivermosa convicção de que o Governo não fazouvidos de mercador às exigências dostrabalhadores", garantiu Carlos Silva.

Unidas… mas não tantoA greve geral de 27 de junho foi convocada

pela UGT e pela CGTP, mas a convergência naação foi pouco além da concertação da data.

Ao contrário de anteriores paralisações con-juntas, desta vez cada central programou assuas iniciativas; as palavras de ordem e osobjetivos não coincidiram e também não hou-ve conferência de imprensa conjunta.

A CGTP, que optou por uma concentração noRossio, tinha como uma das principais exigên-cias a demissão do Governo. Já a UGT promoveuuma concentração junto ao Ministério das Fi-nanças, exigindo uma mudança de políticas,mas sem pôr em causa a legitimidade doExecutivo de Passos Coelho.

"Sim ao emprego" foi uma das palavras de ordem

Febase em força na concentração

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l Paulo Alexandreentrevista

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Paulo Alexandre sobre a revisão global do ACT

"A nossa preocupação é reforçar o que temos"Em setembro a Febase vaiexigir ao grupo negociador

das Instituições de Crédito (IC)o debate das matériasde maior divergência,

de forma a acelerar o processonegocial da revisão global

do ACT. Se está a ser muitodifícil manter no futuro

matérias como o automatismonas promoções por antiguidadee mérito face à intransigência

patronal, o maior risco para os bancários

é a caducidade da convenção,alerta o coordenador

do Pelouro da Contratação

TEXTO: ELSA ANDRADE

Febase - As Instituições de crédito (IC)denunciaram o ACT e as negociações paraum novo acordo começaram em setem-bro. Quase um ano depois parece não terhavido grandes progressos. Essa perce-ção da maioria dos bancários correspon-de à verdade?

Paulo Alexandre - De facto. O balançoque fazemos neste momento é negativo,na medida em que, de concreto, pouco foiacordado até agora. Mas estamos a pre-parar-nos para em setembro, no retomardo processo, começarmos efetivamentea negociação pura e dura daquele quehá de ser o acordo final.

P - As divergências entre as partes têmsido mais profundas do que se perspeti-vava, mesmo em matérias inicialmenteconsideradas de mais fácil acordo. A quese deve a conflitualidade latente à mesadas negociações?

R - É verdade, pensámos ser possívelum entendimento fácil com as IC emalgumas matérias, mas constatamos queaté agora muito pouco evoluíram face àsua proposta inicial, limitando-se a dizerque tudo é passível de ser negociado.

P - Refere-se às matérias do Código doTrabalho? As IC querem pô-las em práti-ca, mas recusam-se a transpô-las para oACT. Pelo contrário, a Febase insiste nes-sa transposição. Essa é uma incompatibi-lidade insanável?

R - Em alguns aspetos poderá ser difícilum entendimento. Há matérias do Códigodo Trabalho que queremos ver na conven-ção coletiva. São exemplos a matéria re-lativa ao modo da prestação do trabalhoe aos direitos e deveres das instituições edos trabalhadores, mas também tudo oque regulamenta a marcação e interrup-ção das férias (os 25 dias, pela nossadeterminação, é um dado adquirido), bemcomo o pagamento do trabalho extraordi-nário e, por arrastamento, o pagamentodas isenções do horário de trabalho, ealguns aspetos relacionados com o proce-dimento disciplinar.

Normas do Código do Trabalho

P - O posicionamento da Febase re-lativamente ao Código do Trabalho foibastante crítico aquando da sua revi-são. Como se justifica essa insistênciana transposição de normas para o ACT?

R - As normas de que falamos nãosofreram grandes alterações, nome-adamente na última revisão, e issodá-nos alguma garantia. O argumentodo grupo negociador é que futuramen-te poderão ser alteradas e as IC sópoderão aplicá-las sem negociaçãocom os sindicatos se elas não estive-rem inscritas no ACT. Defendemos quese deve transpor para a convençãotudo o que é importante. Se amanhãhouver alterações, a todo o momentoqualquer das partes pode denunciar oACT ou propor alterações.

P - Há da parte da Febase uma posi-ção reativa, considerando que o Códi-go do Trabalho poderá ser alteradopara pior? Se essas matérias consta-rem da convenção terão de ser objetode negociação e não se aplicam auto-maticamente…

R - O Código nasceu em 2003 e nassucessivas revisões, se excecionarmosdois ou três capítulos específicos, con-cluímos que as alterações têm sidopara pior no que se refere aos trabalha-dores. E não há garantia nenhuma deque no futuro não volte a acontecer, porisso há matérias não imperativas quequeremos ver transcritas no ACT.

Reformular e transformar

P - Uma convenção coletiva não deve-ria ir além do Código do Trabalho – o quetem sido uma caraterística do ACT dosbancários?

R - O objetivo da convenção é exatamen-te esse. No entanto, face à situação doPaís, a que o setor bancário não é estranhoe concretamente na contratação coletiva– estamos perante a denúncia do ACT quepôs em causa toda a sua estrutura –, anossa preocupação já não é tanto ir alémmas reforçar o que temos. É nisso quetemos estado muito empenhados.

P - As matérias mais controversas daconvenção ainda não entraram em nego-ciação. Face ao clima laboral do País – econcretamente as alterações propostaspelo Governo para a função pública – aFebase terá condições para segurar algu-mas matérias do ACT, como por exemploos automatismos?

R - O ACT do setor bancário contém trêsautomatismos perfeitamente definidos:as promoções por antiguidade até aonível 10, diuturnidades e prémios deantiguidade (15, 25 e 30 anos). Alémdisso, existem as promoções por méritodefinidas por percentagem. Teremos deter capacidade para eventualmente secriar um misto entre o mérito e a antigui-dade, não prejudicando as expectativas

P - A banca fez uma proposta sobre oSAMS que vai ao encontro do que osSindicatos advogam há muito, as contri-buições per capita.

R - Esperamos que o per capita sejaacordado, contribuindo as IC com o mes-mo valor por cada trabalhador ou refor-mado. Ainda não abordámos este assun-to, mas o mais difícil será não o princípio– em que as partes estão de acordo – maso valor. Além disso há uma outra ques-tão a resolver, que é o n.º 1 da cláusulado SAMS, que se refere ao SNS. O ACT dosetor bancário é o único dos vários acor-dos de que a Febase é hoje subscritoraque ainda mantém o princípio de condi-cionar o SAMS à existência ou não do SNS,e que esperamos desapareça nesta ne-gociação.

P - A partir de setembro a Febase vai terum posicionamento mais forte à mesadas negociações. O que pretende fazer?

R - Vamos aproveitar esta interrupçãonas negociações para delinearmos o queé mais importante para nós e o que, sendoimportante, pode no entanto ser corrigi-do ou alterado. E a partir de setembroestaremos em condições para abordar deforma mais objetiva matérias que atéagora, por terem sido considerados "tabu",têm estado à margem da discussão.

P - Quando esta negociação chegar aofim o ACT dos bancários estará muitodiferente?

R - Sim, seguramente. Haverá refor-mulação e transformação de direitosnoutros direitos, sobre isso não temos amenor dúvida. É nossa intenção que aconvenção mantenha o essencial paradefinir as relações de trabalho e assegu-rar o bem-estar social e familiar dotrabalhador.

P - Há outras matérias que devamconstar do ACT?

R - Propomos que contenha um con-junto de cláusulas fundamentais para oquotidiano do trabalhador, como os seusdireitos e obrigações, modo de presta-ção do trabalho, marcação e interrupçãode férias, pagamento do trabalho extra-ordinário… Por outro lado, têm obriga-toriamente de constar da convenção ascategorias profissionais na empresa, bemcomo os respetivos níveis mínimos, ematérias relativas à evolução da carrei-ra profissional. Deve manter-se tam-bém o conjunto de outros benefícios queao longo da história são uma caraterís-tica do setor bancário, nomeadamente,os benefícios sociais, as questões relaci-onadas com a Segurança Social e, obvi-amente, o SAMS.

"Diuturnidades são para manter"criadas aos trabalhadores e acabandotambém com esta "amarra" para as ins-tituições que, dizem, tem dificultado aevolução a outros níveis. Todos temos deser capazes de reconhecer que nem sem-pre as IC correspondem às expectativasdos trabalhadores quando os contratam.Isto é, quando contratam um trabalhadordeixam em aberto grandes expectativasde progressão na carreira, mas são aspróprias IC que depois se revelam incapa-zes de corresponder às expectativas quecriaram.

P - Pretende-se negociar algo seme-lhante ao que existe no ACT do BCP?

R - Não temos ainda definida a metodo-logia a seguir. No BCP e no Banco de

Portugal (BdP) as promoções latus sensusnão se processam nos mesmos moldes,tendo sido na altura negociada uma con-trapartida ao nível das diuturnidades. NoBdP criou-se uma cláusula que é um mistoentre o mérito e a antiguidade, métodoseguido em instituições de menor dimen-são, como o banco BIC. Este debate tem deser alargado às Direções sindicais e Con-selhos Gerais, o que deverá acontecermais tarde, e só depois discuti-lo com ogrupo negociador das IC para tentarmosdesbloquear o processo negocial.

P - A eventual retirada das promoçõespor antiguidade do ACT dá alguma garan-tia de que o mérito compensará essaperda?

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l Paulo Alexandreentrevista

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P - A possibilidade de caducidade do ACTtem condicionado a negociação?

R - Claro. É bom não esquecermos queestamos perante a denúncia da conven-ção, isto é, se dentro de cerca de dois anosnão chegarmos a um acordo com as ICpoderemos ficar sem qualquer conven-ção. Estão em cima da mesa matériasmuito importantes, como a manutençãodo SAMS, portanto temos de conjugar to-dos estes interesses e escolher aquilo quenos parecer mais importante para os tra-balhadores bancários. Mas não é fácil paraos sindicatos prescindirem de um conjun-to de direitos exclusivos do setor. A bancapretende aproveitar-se da situação críticado País para proceder a uma limpeza doAcordo e esta é uma matéria que há muitoreclamava o seu fim.

P - A intransigência das IC indicia umaaposta no prolongamento das negocia-ções até terminar o prazo legal e a conven-ção caducar?

R - A denúncia é preocupante. Corremosesse risco. Temos de ser ágeis, porque oarrastamento das negociações é prejudi-cial aos trabalhadores. Não podemos cor-

R - Vamos ter de arranjar condiçõespara que o misto entre antiguidade emérito seja justo, quer na proporção querna forma de avaliação.

P - Parece haver da parte das IC aber-tura para aceitar essa fórmula mista?

R - O que têm dito, nomeadamente naúltima reunião, é que estão conscientesde que não poderá vir a ser implementa-da na totalidade nem a sua proposta nema nossa. Afirmam também que apresen-taram uma proposta para negociar, ape-sar de até agora não terem dado grandessinais disso. Isto significa que vamos terde discutir, de uma forma mais incisiva,e ponderar muito bem o que cada partevai ter de deixar cair da sua proposta.

Categorias ainda por definir

P - A proposta das IC prevê o fim dasdiuturnidades, que o Código contempla,até para cálculo da indemnização pordespedimento. Os Sindicatos poderãodeixar cair essa matéria?

R - Não, nunca poderíamos deixar cairas diuturnidades, pois estaríamos auto-maticamente a reduzir a pensão de refor-ma dos atuais trabalhadores. As diutur-nidades são uma prática mais ou menosgeneralizada na sociedade portuguesa e,no fundo, são mais uma forma de reco-nhecimento da relação entre trabalhadore empregador. Mas parece-nos que essamatéria, ainda que fazendo parte da pro-posta das IC, não será pela sua parteimpeditiva de um acordo, pois sabemque para nós é muito importante e deve

continuar no ACT, nomeadamente por-que ao valor resultante do método decálculo da pensão de reforma dos bancá-rios acresce o valor das diuturnidades.

P - Além do clausulado sobre automa-tismos e da transposição de normas doCódigo para o ACT há mais matériasrelevantes?

R - Estão por definir as categorias pro-fissionais e os níveis mínimos para cadauma delas, debate que eventualmentetambém vai ser polémico, tendo em con-ta a proposta das IC.

P - A banca pretende total autonomia…R - Exatamente, a proposta da banca

vai no sentido de cada instituição criar egerir as categorias que entender. Desdeo início manifestámos a nossa divergên-cia e temos reclamado a apresentação deuma proposta de categorias profissionaistransversais a todas as instituições – oque se comprometeram a fazer –, poisconsideramos que pelo menos essas de-verão continuar a constar do ACT.

Lei prevê caducidade do ACT

"Não podemos correr o riscode ficar sem convenção"

rer o risco de ficar sem convenção, mas taltambém não significa que devemos fazerum acordo a qualquer custo.

P - A Febase partiu para esta negociaçãonuma posição enfraquecida face àquiloque determina o Código do Trabalho, ouseja, a caducidade?

R - É evidente que perante a possibilida-de de caducidade estamos numa posiçãoem que caso não haja entendimento osgrandes perdedores são os trabalhadoresbancários. Em anos anteriores, qualquerdas partes fazia propostas de alteração daconvenção e caso não se chegasse a acor-do mantinha-se em vigor a convençãocoletiva. Neste caso não é exatamenteassim: cai todo um conjunto de matériasimportantes no setor, salvaguardando-seos salários, a Segurança Social e poucomais. Portanto, se eventualmente nãochegarmos a um entendimento dentrodos prazos toda a estrutura da nossa con-venção, tudo aquilo que foi conseguido aolongo dos anos, cai por terra – numapalavra, ficamos sem ACT e, consequente-mente, sem SAMS, porque o SAMS radicana contratação coletiva.

P - As pensões de reforma são outro fator a causarruído nestas negociações, por o ACT regulamentar umaumento percentual igual ao das tabelas salariais e asIC pretenderem excluir esse princípio.

R - Essa é matéria omissa na proposta das IC, o queindicia pretenderem abolir o automatismo das pen-sões de reforma. Para nós, se há matérias inegociáveisna convenção, esta é uma delas. Digo aos reformadosda banca e àqueles que tencionam reformar-se acurto/médio prazo que podem estar tranquilos porquenós não subscreveremos um ACT que anule esta fórmu-la de atualização das pensões. Quando este automa-tismo foi estabelecido há vários anos levou à criaçãodo anexo que hoje, ainda que por alguns seja conside-rado ultrapassado, é uma base fundamental para ocálculo do valor da reforma. Essa é mais uma razãopara que não aceitemos de maneira nenhuma alteraresta fórmula de atualização das pensões de reforma.

P - Em diversas negociações salariais a banca estevedisposta a aceitar um aumento percentual maior paraos ativos se os Sindicatos prescindissem do automatis-mo nas reformas. Será possível agora mantê-lo no ACT?

R - É verdade, em várias revisões salariais o gruponegociador das IC fez propostas no sentido de aumen-tar numa determinada percentagem os trabalhadoresno ativo desde que esse aumento não se aplicasseautomaticamente aos reformados. E sempre os sindi-catos responderam com um não categórico – e vamosvoltar a fazê-lo.

Automatismo das pensões

"Reformados devem estar tranquilos"

Seguros l CONTRATAÇÃO

Todos sofremos com a sensação deimpotência com que se debatem osnossos jovens deste maltratado Por-

tugal (conhecemo-los, são nossos fami-liares, nossos filhos, nossos netos), pe-rante a falta de emprego, futuro negro eausência de esperança; e, porventura,não estamos moralmente isentos de cul-pa por não termos sido devidamenteativos e atuantes na concretização deuma sociedade melhor e mais justa quelhes permita viver o presente com olhosnum futuro promissor.

Temos de continuar a lutar e pugnar pormelhores dias, já que quem desiste delutar corre sérios riscos de ser vencido,assistindo passivamente ao piorar signi-ficativo da sua vida profissional.

Por isso, e por estarmos em época deférias (embora nem todos tenham as quegostariam e mereciam usufruir), é deve-ras importante recarregar baterias paraque possamos revigorar as vontades paraconseguirmos vencer dificuldades.

Entretanto no fluir contínuo do tempotranscorreu um ano e meio de vigênciaefetiva do novo CCT.

É consabido que o processo negocial foimuito difícil e complicado. É inaceitável– e até algo incompreensível sob o pontode vista dos direitos dos trabalhadores –que tenha havido uma entidade sindicalque tudo fez para tentar denegrir esteSindicato e a sua Direção, usando e abu-sando de manobras incríveis para iludir econfundir (alguns) trabalhadores.

O transcurso do tempo permite já odistanciamento suficiente que nos per-mite reiterar os registos de então, osquais nos conferem justamente razãopela nossa postura correta de parte nego-cial responsável e preventiva, numa con-juntura desfavorável, salvaguardando o

Reflexão de verãoTodos sentimos as enormespreocupações que assolam

a sociedade portuguesa,em especial o crescimentogalopante do desempregoque se tornou numa chaga

que alastra, atingindoas famílias de forma

devastadora

TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

essencial dos direitos e regalias dos tra-balhadores, ainda que em moldes inova-dores.

Este Sindicato, uma vez mais, demons-trou capacidade e competência para defen-der os interesses dos trabalhadores, tendodado provas que nos honra e dignifica.

Pretendeu-se com este CCT dar umcontributo válido para a modernizaçãodas relações laborais do nosso setor: oprémio de permanência; o plano indivi-dual de reforma (PIR) para todos os tra-balhadores; a reclassificação profissional;a compensação pecuniária extraordiná-ria; o seguro de vida; novos exames nocheck-up; seguro de saúde c/ novos capi-tais, para além de outros aspetos rele-vantes, revelam de facto soluções que,cremos, adequadas e capazes de impul-sionar o progresso do setor, sem o qual opresente e o futuro seriam mais proble-máticos ainda.

Este novo contrato coletivo exigiu, parapoder ter efeitos positivos, uma menta-lidade aberta, esclarecida, e preventiva,a todos os níveis, quer à mesa das nego-ciações, quer nos locais de trabalho.

Novos caminhos foram trilhados e aber-tos. O CCT representa uma novel etapa navida dos trabalhadores da atividade se-guradora e desejamos – e estamos con-victos – que sirva de catalisador para aconstrução de um futuro melhor. Tratou-sede uma tarefa importante pelo CCT tersido modernizado em termos de o mes-mo continuar a ser, num mundo e numsetor em contínua mutação, um instru-mento vivo, capaz de garantir os nossoslegítimos direitos em termos económi-cos e sociais.

Um CCT não se restringe a um conjuntode normas e cláusulas, deve consistir

sobretudo num instrumento poderoso desolidariedade e identificação de uma Clas-se trabalhadora. Afirmamo-lo por se sa-ber que todo o Homem deseja realizar-secomo indivíduo, ver a sua pessoa, a suacriatividade, o seu próprio espaço respei-tado e não violado. Este anseio a que hojemuitos chamam de individualismo, des-de que não seja a pura tradução de umapostura egoísta perante a sociedade, avida, e o seu semelhante, é legítimo e deestimular, sendo preciso que todos seconsciencializem que isolados, de costasvoltadas uns para os outros não conse-guiremos atingir tais objetivos.

Preciso é, pois, a solidariedade entretodos para que a força de todos permitaa cada um realizar-se como pessoa naplenitude da sua individualidade.

Boas férias!

Na defesa dos seus associados e no seguimento das diligênciasrealizadas, o STAS celebrou com a COSEC um protocolo, nos termosdo qual são garantidos os direitos dos nossos associados cujo

vencimento-base era superior ao fixado na tabela salarial.A margem livre integrante do vencimento-base passa, assim, a constituir

um complemento de retribuição fixo, não absorvível, que será consideradopara efeitos de cálculo do PIR, bem como para cálculo das compensaçõespecuniárias legalmente previstas caso seja alguma vez encetado umprocesso de redução de efetivos.

STAS celebraprotocolo com COSEC

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 16 de julho 2013 ––––– 1312 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 16 de julho 2013

Fundo de Pensõesl SINDICALSINDICAL l Fundo de Pensões

Banco de Portugal

Carteira de ativos com rentabilidade de 13,8%Com um valor de 1 430 811 mil euros face

a um montante de responsabilidadesde 1 404 712 mil euros, o Fundo de Pensões

do Banco de Portugal (BdP) apresentava,no final de dezembro de 2012, um nível

de financiamento de 101,9%, cumprindoassim o rácio mínimo exigido

TEXTO: INÊS F. NETO

AComissão de Acompanhamentodo Fundo de Pensões do Banco dePortugal (BdP) reuniu-se em 26

de junho, tendo por objetivo a análiseda documentação disponibilizada, no-meadamente do Relatório Atuarial de

O Fundo de Pensões do Banco dePortugal – Contribuição Definida (FPCD)foi constituído em dezembro de 2010para financiar o Plano Complementarde Pensões, criado em virtude dasalterações aos Acordos de Empresa dainstituição, publicadas no BTE em 22de junho de 2009.

Desde janeiro de 2011, os partici-pantes do fundo (anteriores a marçode 2009) são parcialmente abrangidospelo regime geral da Segurança Social,pelo que o benefício de reforma porlimite de idade é agora repartido entreo Fundo de Pensões e a SegurançaSocial.

Assim, o Plano de Pensões do BdPcompreende sete programas de bene-fícios: quatro planos base e três regi-mes complementares remunerativos.A responsabilidade do Fundo de Pen-sões é constituída por 1410 ativos e241 reformados e pensionistas.

O FPCD é financiado por uma contri-buição de 3% (50% a cargo do BdP e50% a cargo do participante). A adesãodo trabalhador é facultativa, cabendo-lhetambém a escolha do fundo de pensõesno qual as contribuições do plano sãoaplicadas.

Questionado pelos Sindicatos sobre opagamento das pensões de 2012, obanco informou que aguarda a decisãodos tribunais, adiantando que as ver-bas necessárias não foram entreguesao Estado.

O financiamento do Fundo tem sidoassegurado pelo Associado, cujas con-tribuições em 2012 totalizaram 65,7 mi-lhões de euros, permitindo assim umnível de financiamento no final do ano de101,9%, contra 98,3% no período homó-logo de 2011. Refira-se no entanto arevisão da taxa de desconto utilizadapara calcular as responsabilidades foialterada de 4,49% em 2011 para 3,79%em 2012.

A rentabilidade da carteira, ao atin-gir 13,8%, melhorou significativamen-te em relação aos anos anteriores, oque representa um ganho sobre a taxatécnica usada para avaliar as responsa-bilidades com os serviços passados.

Assim, os assessores da Febase con-cluem que se verifica uma adequadarelação entre ativos financeiros de co-bertura e responsabilidades atuariaisdo fundo de pensões.

Número Idade média Pensão média (€) Pensão total (€)Total 2.410 49.961.169Velhice 203 74,10 29.814 6.052.291Reformas antecipadas 1.489 71,67 34.034.572Invalidez 184 65,80 3.056.976Sobrevivência 534 6.817.330

*Dados totais (integram Planos I, II e III)

2010 2011 2012Variação

ano anteriorTerrenos e edifícios 67.313.830 66.956.290 59.075.746 -11,8%Investimentos 1.148.139.734 1.153.871.052 1.311.374.565 13,7%financeirosNumerário e 7.527.736 20.534.029 2.126.615 -89,6%depósitos bancáriosOutros (ativo-passivo) 7.706.127 13.730.647 66.014.407 380,8%Total de aplicações 1.230.687.428 1.255,092.019 1.430.810.967 14,0%

Número*** Idade Carreira Carreira final Remuneração (€) Massa salarialmédia passada projetada anual (€)

Fundo Pensões1.410 49,40 24,32 39,90 28.583 40.302.610Benefício Definido*

Regimes1.381 49,45 24,21 39,93 9.714 15.762.175complementares**

*Dados totais (integram Planos I,II,III e IV); **Dados totais (integram Regimes Geral e Especiais A e B); ***Total de ativos

Pensionistas*

Ativos

Aplicações do Fundo Valor (euros)

Responsabilidades do Fundo Valor (mil euros)

2012 2011Total 1.404.712 (100%) 1.276.868 (100%)Ativos 572.223 (41%) 492.237 (39%)Pensionistas 832.488 (59%) 784.630 (61%)

Santander Totta

Composição da carteira deve ser ponderadaO Fundo de Pensões do BancoSantander Totta tinha no finalde 2012 um valor de 784 937milhares de euros para fazer

face a um total deresponsabilidades de 774 120

milhares de euros, peloque apresentava um nível

de financiamentode 101,43%, cumprindoo rácio mínimo exigido

TEXTO: INÊS F. NETO

AComissão de Acompanhamento doFundo de Pensões do Banco Santan-der Totta (BST) reuniu-se em 5 de

julho, tendo por objetivo a análise dadocumentação disponibilizada, nomeada-mente do Relatório Atuarial de 2012 ela-borado pelo atuário responsável. Da Co-missão faz parte e esteve presente, emrepresentação dos Sindicatos da Febase,Rui Riso.

A assessoria técnica dos Sindicatos foiassegurada pela Capsicalculus, lideradapelo Prof. Pereira da Silva.

O plano de pensões do BST segue oestabelecido no ACT do setor bancário.Assim, para os trabalhadores do ex-BTA,ao benefício da convenção é descontada apensão atribuída pelo regime geral daSegurança Social proporcional ao tempode serviço no banco. Já os participantesadmitidos após 1 de janeiro de 1995, cujascontribuições decorrem do ACT, efetuamuma contribuição mensal igual a 5% dasua retribuição mínima. Recorde-se quesão participantes todos os trabalhadoresadmitidos no setor até 31 de dezembro de2008, pois os admitidos antes de 3 demarço de 2009 passaram a estar abrangi-dos pelo regime geral da Segurança Social,pelo que o benefício de reforma por velhiceé agora repartido entre o Banco e o CentroNacional de Pensões.

No final do ano passado a responsabili-dade era constituída por 5518 ativos, e5219 pensionistas e 1067 reformas ante-cipadas.

O financiamento do Fundo tem sidoassegurado pelo Associado, cujas contri-buições em 2012 totalizaram 12 653 mil

Pensionistas

Número Idade média Pensão média Total pensões anual (€) anuais (mil euros)

Velhice 3.240 72,3 16.236 52.600Invalidez 1.025 59,4 14.217 14.570Viuvez 881 71,7 8.205 7.230Orfandade 73 22,1 4.461 330Total 5.219 70 14.565 7.605Reformas antecipadas 1.067 59,4 14.289 15.200

Ativos

Número Idade Antiguidade Salário médio Total saláriosmédia média anual (€) anuais (mil euros)

Total* 5.518 43,1 18,0 31.600 174.500*Inclui 177 trabalhadores admitidos no setor após 1/1/2009

Responsabilidades do Fundo

Valor (mil euros) e variação (%)2012 2011

Total 774.120 (100%) 729.607 (100%)Ativos 264.563 (34,20%) 219.850 (30,1%)Pensionistas 509.557 (65,80%) 509.757 (69,9%)Valor do Fundo de Pensões 784.937(3,5%) 758.245Nível de financiamento 101,4% (-2,4%) 103,9%

2012 2011 VariaçãoValor % Carteira Valor % Carteira

Dívida pública 131.303 16,9 34.776 3,7 277,6%Dívida privada 173.095 22,2 343.524 36,1 -49,6%Ações 152 0,0 152 0,0 0,0%Imóveis 68.424 8,8 86.701 9,1 -21,1%Fund. Inv. Imob. 221.462 28,4 222.339 23,4 -0,4%Fund. Inv. Mob. 150.809 19,4 139.059 14,6 8,4%Tesouraria 33.936 4,4 124.615 13,1 -72,8%Total ativos financeiros 779.181 100,0 951.166 100,0 -18,1%Valor do Fundo 784.937 758.244 3,5%Ativos financeiros em 100,7% 97,7%% do valor do Fundo

Composição da carteira de títulos

euros – dos quais 2296,4 mil euros foramfeitos pelos trabalhadores – e foi realizadauma contribuição extraordinária de 1 451,3mil euros, permitindo assim um nível definanciamento no final do ano de 101,43%.

Refira-se que relativamente a 2011 ataxa de desconto passou a ser diferenciadapara ativos e pensionistas, tendo passadode 5,92% para 4,85% e de 5% para 4%,respetivamente.

A rentabilidade da carteira em 2012 foide 7,64%, para um risco de 4,22%. Osassessores da Febase consideram que este

ano deveriam ser ponderadas alteraçõesà composição da carteira, de acordo comum benchmark ajustado à nova realidadedo fundo de pensões.

2012 elaborado pelo atuário responsá-vel. Da Comissão fazem parte e estive-ram presentes, em representação dosSindicatos da Febase, Rui Riso, Henri-que Rego e Freitas Simões.

A assessoria técnica dos Sindicatosfoi assegurada pela Capsicalculus, lide-rada pelo Prof. Pereira da Silva.

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 16 de julho 2013 ––––– 1514 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 16 de julho 2013

Atualidade l FORMAÇÃOFORMAÇÃO l Atualidade

Mário Rúbio explica a missão da Universidade Sénior Pedro de Santarém

"Sócios podem ocupar o tempo livree adquirir conhecimentos"

Um projeto com poucosmeses, a crescer

à velocidade certae com o objetivo

de ser uma mais-valia.Mário Rúbio, coordenador,

não tem dúvidas sobreo importante significado

da Universidade Séniorpara os associados

dos sindicatos da Febase

Revista Febase - Qual a principalmissão da Universidade Sénior Pedrode Santarém?

Mário Rúbio - A nossa principal mis-são é proporcionar a todos os sócios dossindicatos da Febase uma forma deocuparem os seus tempos livres, aomesmo tempo que adquirem ou melho-ram os seus conhecimentos. A Univer-sidade foi constituída pelo STAS, inscri-

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

ta na Rutis [rede de universidades daTerceira Idade] e, ao fazê-lo, aproveitá--mos a experiência de outras universi-dades. Sendo o Sindicato a entidadepromotora, aquilo que fazemos é tentar

que os nossos sócios beneficiem dela e,uma vez que somos filiados na Febase,abrir também a todos os seus sócios efamiliares.

P - Quais os cursos com maior ade-são?

R - Neste momento são a Informática,as Redes Sociais e o DesenvolvimentoPessoal, que talvez seja a segunda dis-ciplina com maior número de alunos. Etemos ainda História das Religiões,Mistérios da História Portuguesa e Lín-gua Inglesa. Como só arrancámos emabril, contamos apenas com 20 alunose alguns deles já manifestaram inten-ção em continuar.

P - Há preocupação em ter cursosrelacionados com as novas tecnologias?

R - Sim, muitas pessoas procuramcursos de Photoshop, por exemplo. Hásempre a possibilidade de os fazermos,mas com um aluno não é possível fazeruma turma. Com quatro, cinco, seisalunos temos todas as condições paraisso. Temos pessoas a procurar pintura,cerâmica, barro e há toda a aberturapara essas disciplinas, bem como paraa parte física (ginástica, natação), as-sim haja alunos. Se as pessoas quise-rem sugerir disciplinas e desde que

tenhamos um número mínimo, pode-mos arrancar.

P - Está prevista então a criação demais cursos?

R - No final deste mês vamos abrir asinscrições para o próximo ano letivo,que arrancará em finais de setembro, epretendemos lançar uma disciplina re-lacionada com a Europa. Queremosaproveitar a divulgação na Revista parapropor às pessoas que nos sugiramcursos que gostariam de frequentar ese inscrevam, para que possamos terum número mínimo de alunos.

Atividade essencial na escolha

P - Porque devem os alunos escolheresta Universidade?

R - Poderão fazê-lo pelas ligaçõescom a atividade seguradora, com oSTAS, e pela possibilidade de encontra-rem colegas da mesma atividade ou deuma atividade próxima. Em universida-des de zona, as pessoas procuram-naspela proximidade à sua área de residên-cia, aqui é pela proximidade à ativida-de. Temos alunos do Barreiro e de Sin-tra, por exemplo, e o grupo é muitocoeso e unido. Não posso dizer que (auniversidade) tem mais qualidade queoutras, mas só por isso já vale a pena.

P - Quais as vantagens de a Universi-dade estar ligada ao STAS?

R - Existem várias vantagens. A prin-cipal é a parte administrativa e finan-ceira, porque uma universidade destas,por muito que as pessoas queiram, temsempre dificuldades se não tiver insta-

As inscrições para o próximo ano letivo jáestão abertas. Saiba quais são as condiçõespara frequentar a Universidade*

- Ter 50 anos de idade ou mais;- Possuir robustez física e psíquica necessá-

ria à participação nas atividades desenvolvi-das;

- Concordar com os princípios, valores enormas regulamentares;

- Proceder à inscrição através de uma fichapara o efeito, juntamente com fotocópia doBilhete de Identidade/Cartão do Cidadão eduas fotografias;

- Proceder ao pagamento da joia (5 euros) eda propina mensal (10 euros). O cartão doaluno tem um custo de 1 euro.

* Para mais informações sobre a Universida-de Sénior Pedro de Santarém consulte o sítio doSTAS em www.stas.pt

A palavra aos alunos

Rosa Maria Caetano, 59 anosEstou a tirar História das Religiões, Desenvolvimento Pessoal,

Inglês, Informática e Redes Sociais. Sou de uma geração em quea informática não estava tão presente. Estou a gostar imenso,a evoluir e a aprender muita coisa. Decidi tirar estas disciplinasessencialmente para me valorizar e estou a pensar tirar maisno próximo ano letivo.

Mário Província, 61 anosEscolhi esta universidade por estar ligada à atividade seguradora

e também pela sua localização, horários e facilidade nos transportes.Neste momento estou a tirar Desenvolvimento Pessoal. Era algo quejá tinha em mente, surgiu esta oportunidade e inscrevi-me. Ébastante interessante e proveitoso e é minha intenção inscrever-meem mais disciplinas, talvez Informática e História.

A Universidade Sénior Pedro de Santarém conta atualmente com20 formandos, divididos entre os setores segurador e bancário.A vontade de tirar mais disciplinas é a melhor prova de que ainstituição está no bom caminho

lações, formadores ligados à própriaatividade e um bom suporte. A maiorparte das universidades seniores nas-cem nas autarquias, que têm toda aque-la máquina por trás. No nosso caso, oSindicato suporta tudo, é uma das suasfunções. As pessoas pagam uma pe-quena importância, mas que não chegapara a parte burocrática e administra-tiva do funcionamento.

P - Com quantos alunos conta atual-mente?

R - Neste momento temos 20 alunosno total, o que é ótimo tendo em con-sideração que começámos há poucotempo. Fizemos a divulgação muitoantes e resolvemos arrancar com asaulas a 1 de abril. Lançámos o desafioàs pessoas que estavam inscritas e elasaqui estão. Tentámos encontrar umhorário para que se deslocassem sóuma vez, para não terem mais encar-gos com transportes. Assim sendo, te-mos dois dias fixos, às segundas e quin-tas-feiras, onde concentrámos o maiornúmero possível de aulas.

P - E em relação aos professores?R - Neste momento temos cinco pro-

fessores, um por disciplina: Informáti-ca, Redes Sociais, História, Inglês eDesenvolvimento Pessoal, mas temosuma carteira de 30 professores disponí-veis para dar outras disciplinas. O pro-fessor que dará o curso sobre a Europa,por exemplo, já foi dirigente do Sindica-to e é uma pessoa que tirou um mestra-do nessa área. Os outros professoressão todos licenciados, não estão naárea do ensino mas estão a lecionarnuma base de muita experiência e co-nhecimento prático.

Ajuda no crescimento

P - Que apelo gostaria de deixar aosassociados dos sindicatos da Febase?

R - Gostaria, acima de tudo, que aspessoas se inscrevessem e ajudassema universidade a crescer, porque come-çámos devagar e estamos a construí-lacom muito carinho. Queremos que nosajudem a fazer algo que pensamos seruma mais-valia e que usufruam damelhor maneira do seu tempo livre.

P - É uma espécie de serviço público…R - Sim, e é mais uma das funções que

mereceu todo o apoio por parte daDireção do Sindicato. Eu fui indicadocomo responsável, e com prazer dedi-quei todo o carinho a este projeto. Umdia serei eu a usufruir da Universidade.Como ainda estou no ativo não possofazê-lo, mas gostaria de deixá-la bemestruturada e bem encaminhada.

Condições de admissão

Mário Rúbio tem dedicado muito do seu tempo ao projeto

A Universidade Sénior está aberta aosassociados dos sindicatos da Febase

As aulas decorrem num ambiente descontraído

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TEMPOS LIVRES l Nacional

Futsal

Título saiu na lotariaTeam Foot Activobank

conquista troféu após finalemocionante. Decisão só foi

conhecida nas grandespenalidades. GDBPI cai de pé

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

Quem acompanha regularmente amodalidade sabe que muita dasua beleza resulta da incerteza do

resultado até ao último segundo. O equi-líbrio é tão grande que, por vezes, nem otempo regulamentar nem o prolonga-mento conseguem definir o vencedor. Foiprecisamente o que aconteceu na final do37.º Campeonato Interbancário, que serealizou em Penamacor, no dia 10 dejunho. A cautela vencedora da lotaria dospenalties saiu à Team Foot Activobank(SBSI), depois do empate a uma bola como GDBPI (SBN) ter resistido durante otempo regulamentar e prolongamento.

No entanto, a final-four do campeona-to começou um dia antes, com a partici-pação de mais duas equipas: Os Viriatos(SBC) e o GDBPI (SBSI).

Ditou o sorteio que a equipa do Centrodefrontasse o GDBPI (SBN). Os nortenhostiveram um início demolidor e aos 9minutos já venciam por 4-0. A primeiraparte conheceria mais um golo para com-pletar a mão cheia. Na etapa comple-mentar, o GDBPI não tirou o pé do acele-rador e fez mais quatro golos, fixando oresultado final em 9-0.

O segundo jogo trouxe uma reedição dafinal do Sul e Ilhas. Team Foot Activobanke GDBPI (SBSI) entraram na quadra coma lição bem estudada e apesar de umpunhado de boas oportunidades, o nuloverificava-se ao intervalo.

Na segunda parte, as equipas surgiramdispostas a arriscar. Rogério Gomes abriuo ativo aos 11 minutos adiantando a

Team Foot Activobank. Reagiu o GDBPI àpassagem do minuto 17, por Mário Lou-renço, levando a decisão para prolonga-mento. Corria o minuto 4 do tempo extraquando Miguel Silveira marcou, recolo-cando a Team Foot Activobank na frente.O resultado não mais viria a alterar-se.

Quando as circunstânciaspedem nervos de aço

Não foi uma final-four feliz para a equiparepresentante do SBC. Depois da goleadasofrida na meia-final, Os Viriatos voltarama perder por números expressivos no jogode atribuição do 3.º e 4.º lugar. Tiago Diasfoi a figura do encontro, ao apontar três dosoito golos com que o GDBPI (SBSI) brindoua sua congénere do Centro. Ao intervalo avantagem era já de três golos, alicerçadacom uma segunda parte de nível a valer oterceiro lugar à equipa do SBSI.

Com a qualidade demonstrada pelosfinalistas nas "meias", não foi de admirarque o jogo decisivo viesse a ser equilibra-do. Foi preciso esperar pelos 14 minutospara ver a igualdade desfeita. Luís Martinsaproveitou a ocasião e fez o golo que davavantagem ao GDBPI (SBN) ao intervalo.

O golo do empate chegaria ao terceirominuto da etapa complementar, comRogério Gomes, oportuno, a encostar paraa baliza. Apesar das oportunidades paraambos os lados, a verdade é que ninguémlogrou chegar ao golo da vitória no tempoútil de jogo, pelo que foi necessário recor-rer aos pontapés da marca de grandepenalidade.

A moeda ao ar ditou que a Team FootActivobank iniciasse a série de cinco pe-

nalties. Rogério Gomes não conseguiudesfeitear o guarda-redes e deu a oportu-nidade ao GDBPI de ganhar vantagem. Noentanto, Hugo Valentim não fez melhor.

Nos segundos remates tudo foi dife-rente, com ambas as equipas a amplia-rem para 2-2.

Rogério Martins manteve a concentra-ção e fez o 3-2 para a Team Foot Activo-bank, não se podendo dizer o mesmo deBruno Araújo que, ao falhar a tentativa,deixou os nortenhos em desvantagem.Miguel Silveira, da Team Foot Activobanke David Silva, do GDBPI, converteram osrespetivos castigos deixando a decisãonos pés de Bruno Santos. Se marcasse, aequipa do SBSI era campeã; se falhasse,o GDBPI (SBN) mantinha a esperança.Mas o número 10 mostrou nervos de açoe com um pontapé forte resolveu a ques-tão do título. A festa foi da Team FootActivobank, que sucedeu assim à Uniteam(Setúbal) como campeã nacional.

Classificação finalCampeão: Team Foot Activobank (SBSI)Vice-campeão: GDBPI (SBN)3.º lugar: GDBPI (SBSI)4.º lugar: Os Viriatos (SBC)Melhor Marcador: Luís Martins (GDBPI) - 4 golosGuarda-redes menos batido: André Pinto (GDBPI) - 1 goloTaça Disciplina: Os Viriatos (SBC)

A equipa Team Foot Activobank é a nova campeã nacional

As Caminhadas Febase não se ficam por aqui. Em breveserão anunciadas as datas dos próximos eventos, queincluem o Cabo Espichel (16 kms), a Rota Litoral Guincho(11 kms), o Magoito/Samarra (14 kms), o Aqueduto dasÁguas Livres (16 kms), o percurso Abano - Cabo da Roca(19 kms) e a Rota Vinho Colares (11 kms). Recordamos queno blogue http://caminhadasfebase2013.blogspot.ptpodem ser consultadas mais informações sobre esteprojeto, bem como informações prévias sobre os percur-sos e um arquivo de fotos das caminhadas anteriores.Bons passeios!

Caminhadas Febase

Semprea andar!

Depois do sucesso alcançadono ano anterior, a Federação

voltou a apostar em forçanas Caminhadas Febase.

O ano de 2013 já conheceuquatro percursos, mas

há mais na calha

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

Oprojeto "Caminhadas Febase" teveinício em 2012, com o objetivo deincentivar o convívio e a prática de

hábitos saudáveis entre os associados,fomentando ao mesmo tempo a procurade conhecimentos sobre os belos locaisque Portugal tem para oferecer. A inicia-tiva foi acolhida desde o primeiro mo-mento tornando-se num caso de sucessoentre os sócios dos sindicatos da Febase.

depois realizou-se a Rota do Castro doZambujal, na região de Torres Vedras.Cerca de duas dezenas de pessoas mar-caram presença neste percurso de 16 km,algumas já caras conhecidas da primeiracaminhada.

A resistência física dos caminhantesvoltou a ser colocada à prova a 6 de abril.Os 20 km do Trilho das Pontes chamaramcerca de 30 corajosos à Serra de Sintra,num percurso muito procurado para quemgosta de andar a pé.

A Benfica Footsteps, que se realizou a22 de junho, foi a quarta caminhada doano. Ao longo de um percurso de 9 km porBenfica, São Domingos de Benfica e Mon-santo, os participantes tiveram a oportu-nidade de passar por vários monumentosemblemáticos como a igreja de NossaSenhora do Amparo ou a Quinta doBeau-Séjour, entre outros.

Face ao êxito, o projeto mereceu igualaposta este ano, tendo sido já realizadosquatro eventos. E este número poderiaser maior, não fosse a insistência de SãoPedro em estragar os planos.

A Rota da Biodiversidade, que se rea-lizou a 2 de fevereiro, foi a primeiracaminhada do ano e consistiu num per-curso de 14 quilómetros que liga duasunidades ambientais muito importantesde Lisboa: a zona ribeirinha e a Mata deMonsanto. Mais de 60 pessoas marcarampresença nesta caminhada e ainda amesma não estava concluída já muitosperguntavam quando seria a próxima…

O desejo não demorou muito a serconcretizado, e precisamente um mês

Muitos quilómetros por percorrer

AFebase celebrou um protocolo com o Holmes Place Avenida da Liber-dade, que oferece condições vantajosas e permite o acesso à redenacional de clubes Holmes Place.

À disposição estão quatro modalidades: no Top 19, o sócio poderá frequentartodos os clubes da rede Holmes Place, incluindo o acesso ao clube de Cascais,em regime livre-trânsito, por 95€. As duas toalhas, de treino e de banho, estãoigualmente incluídas.

No top 18, o preço da mensalidade é de 69,90€, em regime livre-trânsito,e apenas o clube de Cascais não poderá ser frequentado. Nesta modalidade,o 24.º mês é pago adiantado (em duas ou seis mensalidades).

Se pretender usufruir de apenas um clube, então a modalidade local é a maisindicada. Por 59,90€ poderá escolher um ginásio para treinar. Tal como no Top18, o 24.º mês é pago adiantado.

Já na modalidade Parcial, o sócio poderá usufruir do ginásio, no horáriocompreendido entre as 7h00 e as 17h00. O custo da mensalidade é de 61,90€.

Este protocolo está disponível para todos os sócios dos Sindicatos da Febase.

A forte adesão dos associados torna obalanço destes primeiros seis mesesbastante positivo, o que confere alentopara manter a iniciativa.

Febase celebrou protocolo com Holmes Place

Benfica Footsteps

Rota do Castro do Zambujal

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Notícias l Bancários Sul e IlhasNotícias l Bancários Sul e Ilhas

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Assistência materno-infantil do SAMS

Apoio à mãe e ao bebé

O Regulamento do SAMSprevê um conjunto

de benefícios específicospara grávidas e recém-nascidos.

Os beneficiários devemrequerer atempadamente

a assistência materno-infantil

TEXTOS: INÊS F. NETO

No âmbito da proteção à maternida-de e ao recém-nascido, o Regula-mento do SAMS prevê a atribuição

de um conjunto de benefícios diferencia-dos à grávida – durante a gravidez epuerpério até seis meses após o parto – eao recém-nascido até completar um ano.

A grávida/parturiente tem direito agratuitidade nos atos prestados nos servi-ços internos do SAMS ou comparticipaçãoaté 100% das tabelas nos atos inerentesà situação de gravidez, parto e pós-parto(consultas de Ginecologia/Obstetrícia,meios diagnóstico e tratamentos).

Também o recém-nascido beneficia degratuitidade nos serviços internos ou com-participação até 100% das tabelas emvigor, além de comparticipação em vaci-nas não incluídas no Plano Nacional deVacinação (até 80% no caso de beneficiá-rios inscritos no Fundo Sindical de Assis-tência - FSA).

Os descendentes de beneficiários inscri-tos no FSA têm ainda direito à atribuiçãode um subsídio materno-infantil duranteos primeiros doze meses de vida, a partirdo mês seguinte à data de nascimento. O

valor deste subsídio foi atualizado para40€ mensais em 1 de junho 2013.

Recorde-se que os benefícios da assis-tência materno-infantil têm de ser reque-ridos pelo titular e serão concedidos apartir da data de entrada do requerimentono SAMS, sem efeitos retroativos.

Assim, e no seu próprio interesse, osbeneficiários devem formalizar atempa-damente o pedido de atribuição daquelesbenefícios, através do preenchimento dosformulários próprios (disponíveis no sítiodo SAMS ou nos locais de atendimento),acompanhados dos documentos ali indi-cados.

Nascer em segurança

Porque nascer em segurança é impor-tante, o Conselho de Gerência lembra queo Hospital do SAMS dispõe de uma mater-nidade concebida de modo a proporcionara melhor assistência à mulher no parto epuerpério. Os serviços de Obstetrícia e deMedicina Interna com Unidade de Cuida-dos Intensivos asseguram, em caso denecessidade, uma assistência eficaz à grá-vida e à puérpera.

O Serviço de Neonatologia está dota-do de Unidade de Cuidados IntensivosNeonatais, com capacidade técnica paraventilação assistida e alimentação pa-rentérica, em caso de doença grave dorecém-nascido.

GRAM

Palacete recebeuexposição artística

Muitos sócios e familiaresvisitaram a exposiçãode trabalhos artísticos

dos formandos do GRAM

Bordados tradicionais, tapetes de Ar-raiolos, pintura ou restauro de loiça.Houve de tudo um pouco na exposi-

ção artística inaugurada no dia 18 dejunho, no Palacete da Rua Marquês deFronteira, e que reuniu os trabalhos dosalunos dos vários cursos ministrados noSBSI, no âmbito do GRAM.

Num evento que contou com a participa-ção de cerca de 70 pessoas, coube a AnaPaula Viseu fazer a primeira intervenção. Acoordenadora do GRAM explicou em queconsistia a exposição, fazendo questão deapresentar, um a um, os vários monitores

que contribuíram para os excelentes traba-lhos que ali puderam ser visualizados.

Por parte da Direção, Horácio Oliveiraparabenizou alunos e professores e agrade-ceu a possibilidade de poder ver uma expo-sição tão "esplendorosa". O vice-presiden-te do SBSI fez referência ainda ao facto deo Sindicato ministrar atualmente 22 cursosem permanência, o que é demonstrativo detoda a sua grandeza.

A exposição esteve patente nas instala-ções do Palacete até 25 de junho, tendo sidoapreciada por muitos sócios do SBSI, fami-liares e beneficiários do SAMS.

O Hospital do SAMS dispõe de uma excelente maternidade

Bancários Sul e Ilhas

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Notícias l Bancários Sul e Ilhas

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Bowling

Nuno Pedro sagra-se campeão do Sul e IlhasO concorrente do BdP

foi não só o mais forteindividualmente

como ajudou a sua equipaa terminar em primeiro

na classificação coletiva

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

Afinal do 6.º Campeonato Inter-bancário de bowling realizou-seem Évora, no dia 15 de junho, e

contou com a participação de 20 jogadores.A Unicre foi a instituição mais represen-

tada, com sete atletas, mas o BdP é que fezo pleno na cidade alentejana, com vitóriasnas categorias individuais e coletivas. NunoPedro foi o mais forte no conjunto dos dezjogos, alcançando um total de 1828 pontos.Jorge Teixeira (BPI) foi segundo, com 1798pontos, apenas menos 30 do que o vence-dor. Igualmente com uma prestação bas-tante positiva esteve Briano de Sousa (BPI),que conseguiu a "medalha de bronze", com1786 pontos.

Carlos Sieuve (CEM, Angra do Heroís-mo) e Mário Batista (Banif) ocuparam

o quarto e quinto lugares, com 1725 e1705 pontos, respetivamente.

Na classificação masculina por equi-pas, o conjunto composto por NunoPedro, Gabriel Dias e Jerónimo Fernan-des (BdP) foi primeiro, com 4504 pon-tos, logo seguido do Banco BPI, de JorgeTeixeira, Briano de Sousa e Rui Duque,com 4500. Amável Lourenço, João Tor-res e Paulo Duarte, que compunham a

equipa da Unicre, ficaram na terceiraposição, com 4178 pontos.

Em femininos, a única equipa, com-posta por Olinda Bettencourt, FátimaRibeiro e Helena Lourenço, totalizou2578 pontos.

A final nacional realizou-se nos dias29 e 30 de junho, em Matosinhos. Dare-mos conta dos resultados na próximaedição da Revista Febase.

Tiro

David Ferreira triunfa em AlgozTrinta participantes testaram

a sua pontaria e provaramtê-la bastante afinada,

a julgar pelos primeirosclassificados. David Ferreira

foi o mais certeiroe arrecadou o principal troféu

Algoz, Silves, recebeu a final do Sul eIlhas do 16.º Campeonato Inter-bancário, que teve lugar dia 15 de

junho, no Clube de Tiro "O Pinhal".Com a prova a realizar-se numa bela

tarde, o concorrente com a pontaria maisafinada acabou por ser David Ferreira(GDST), que acertou num total de 95pratos. Na segunda posição terminouJosé Brites, também do GDST, com ape-nas menos dois pratos, o mesmo resulta-

do, o que demonstra bem o equilíbrioevidenciado pelos concorrentes.

Na categoria Seniores, o resultado alcan-çado por José Brites foi suficiente paraterminar no primeiro lugar, levando a melhorsobre Miguel Penteado e Pedro Borralho.

Já em Super-Veteranos, a vitória sorriua Manuel Matos (GDBES), que chegou aos86 pratos, feito também alcançado porSousa Ferrão (SSCGD). António Anacleto(GDBES) foi terceiro, com 85 pratos.

Além do tão ambicionado título, DavidFerreira também venceu na categoria deVeteranos, deixando para trás a forteconcorrência de Fernando Moreira (GDST)e Miguel Bruno (GDBES). Finalizada aprova procedeu-se à cerimónia de entregade prémios aos vencedores seguindo-seum animado jantar de confraternizaçãoentre todos.

Matosinhos acolheu a final nacional nodia 29 de junho e daremos conta dosrespetivos resultados no nosso próximonúmero.

Nuno Pedro (à esquerda) com a sua equipa na entrega de troféus

do de Miguel Penteado (GDBES), que as-sim quedou-se pelo terceiro posto. Noquarto lugar ficou outro concorrente doGDBES, Pedro Borralho, com 92 pratosatingidos. Uma diferença de três pratosseparou o primeiro do quarto classifica-

David Ferreira, ladeado por José Brites(à esquerda) e Miguel Penteado

TEXTO: PEDRO GABRIEL

TEXTO: PEDRO GABRIEL

Pesca de Mar

"Dobradinha" de José Azevedo vale final

Depois da vitória na primeiraprova, o concorrente do BESbisou na final do Sul e Ilhas

e sagrou-se campeãoregional. Trinta pescadores

seguem para a FinalNacional

TEXTO: PEDRO GABRIEL

Com a realização da segunda prova(final do Sul e Ilhas), no dia 22 dejunho, em Peniche, chegou ao fim a

fase regional dos Encontros Interbancáriosde Pesca Desportiva de Mar. Cinquenta eoito pescadores lançaram a cana embusca do tão aguardado peixe.

Após a vitória alcançada na primeiraronda, José Azevedo (BES) repetiu o feito,sendo o concorrente com a maior pescariado dia, com um total de 10.760 gramas. Na

segunda posição ficou João Nunes da Silva(Banif), que alcançou 10.940, e CarlosBrandão Silva (Banco BPI) terminou noúltimo lugar do pódio, com 8.500 gramas.

Na classificação por equipas, destaquepara a vitória do Banco BPI, composto porCarlos Brandão Silva, Artur Silva, DavidFranco e José Duarte, que em conjuntoalcançaram 34 pontos.

A equipa Millennium 1, de JoaquimFerreira, José Bernardino, António Sousae António Abreu surgiu logo atrás, com 38pontos. José Azevedo, José Dias, JoséCosta e Ricardo Pernes, do Clube GBES,ficaram na terceira posição, com 46.

Finalizadas que estão as duas provas,José Azevedo sagrou-se campeão do Sule Ilhas, com um resultado agregado de28.520 gramas pescados, deixando a al-guma distância João Nunes da Silva, quealcançou um peso total de 24.470 gra-mas. Artur Silva (Banco BPI) foi terceiro,com 11.570.

Na geral por equipas, o Clube GBES foio vencedor, com 86 pontos conquistados,logo seguido pelo Banco BPI, com 104. Aequipa Millennium 1 ficou com o "bronze"pelos seus 120 pontos.

Peniche voltará a acolher mais uma pro-va, desta feita a final nacional, num eventomarcado para o dia 12 de outubro.

Pesca de Rio

Vitória para Luís ValérioO pescador da CGD foi rei

e senhor no Maranhão,mas ao cabo de duas provas

é Pedro Fernandes quemlidera a classificação geral

TEXTO: PEDRO GABRIEL

A segunda prova dos Encontros Inter-bancários de Pesca de Rio realizou--se na Barragem do Maranhão, no

dia 15 de junho, e contou com a participa-ção de 76 concorrentes.

O relógio batia as 10h00 quando os pes-cadores, divididos por seis zonas, deraminício à prova, que duraria toda a manhã. Apesagem veio a confirmar Luís Valério (CGD)como o concorrente mais feliz, alcançandoum total de 10.660 gramas pescadas nazona C e superando um grupo de quatro

concorrentes do Santander Totta. João Sou-sa Feira, com 6.200 na zona B, terminou nasegunda posição, ao passo que João PereiraAgualusa ocupou o último lugar do pódio,com 4.540 na zona A. Manuel Pinheiro, com4.200 gramas pescadas na zona D, e SilvérioVelez, com menos 100 na zona E, ficaram noquarto e quinto lugares, respetivamente.Manuel Ranhola (Banco BPI) obteve 3.600gramas, sendo o pescador mais produtivona zona F.

Na classificação por equipas, destaquepara a vitória do GDST 1, com 5 pontos, logoseguido do Banco BPI 1, com 15, e da CGD2, com 17.

Finalizadas que estão duas das três pro-vas que compõem a competição, PedroFernandes (BES) lidera a classificação geral,com 3 pontos, os mesmos que Pedro Lemos(Montepio Geral), João Pereira Agualusa eManuel Pinheiro (Santander Totta).

Por equipas, é o conjunto do GDST 1 quecomanda a geral, com 19 pontos. A CGD 1é segunda, com 34, com o Banco BPI 1 asurgir na terceira posição, com 35 pontos.

A terceira prova (final Sul e Ilhas) destesEncontros Interbancários de Pesca de Riorealizou-se no dia 29 de junho, novamentena Barragem do Maranhão. Daremos contados resultados em futuras publicações.

Os três primeiros classificados: José Azevedo (centro), João Nunes da Silva(à direita) e Carlos Brandão Silva (à esquerda)

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Sul e

Ilha

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Serviço de medicina preventiva

Rastreios gratuitos de patologia mamária,pulmonar e oftalmológica

O SAMS proporcionaaos beneficiários rastreios

gratuitos durante os mesesde agosto e setembro

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

A exemplo das ações desenvolvi-das em anos anteriores, vão efe-tuar-se, durante os meses de

agosto e setembro, rastreios totalmen-te gratuitos.

Enquadram-se nesta situação os ras-treios de patologia mamária (para be-neficiárias com idade igual ou superiora 40 anos), pulmonar (para todos osbeneficiários) e oftalmológica (para

Comparticipaçãoem vacinas

O Conselho de Gerência decidiu, recorde-seque com efeitos a 1 de janeiro de 2012, passara incluir nas tabelas do SAMS as vacinas contraa Meningite (Prevenar) e Gastroenterite (Rota-teq ou Rotarix), que são assim comparticipadasem 100% do seu custo.

As referidas vacinas destinam-se a recém--nascidos e devem ser administradas conformeo plano médico de vacinação.

Meningite e Gastroenterite

OSBN está, desde 30 de junho, a proporcionar aos filhos dos seusassociados a possibilidade de ocuparem os tempos de férias nos locaisde sonho da "Diver Lanhoso", com uma organização e um programa de

elevada qualidade.O "Diver Lanhoso - Parque Aventura" é um complexo turístico para jovens dos

6 aos 18 anos localizado na Póvoa de Lanhoso, a 20 minutos da cidade de Braga.As atividades a desenvolver são diferentes em função da faixa etária.Os campos de férias serão realizados nas seguintes datas:– Programas de 7 dias: de 14 a 20 julho; 21 a 27 julho; 28 julho a 3 agosto; 4 a

10 agosto; 11 a 17 agosto; 18 a 24 de agosto; 25 a 31 de agosto; 1 a 7 de setembro.– Programas de 14 dias: de 14 a 27 julho; 28 julho a 10 agosto; 11 a 24 agosto;

25 de agosto a 7 de setembro.

apenas curativa, mas essencialmentepreventiva, pelo que está convicto quedesta forma presta um serviço que per-mite evitar surpresas desagradáveis aquem recorre aos serviços clínicos ape-nas em situações de enfermidade.

A marcação dos rastreios deverá serefetuada:

– No Posto de S. Brás:– Presencialmente;– Tel: 225071616, das 14h00 às 17h00;– Fax: 225071614– e-mail: [email protected]– Na delegação a que pertence.– Através de uma ficha de inscri-

ção, devolvendo-a, depois de preen-chida, para os Serviços do SAMS – Ruade S. Brás, 444 – 4049-049 Porto –, oupara a delegação a que pertence.

O rastreio oftalmológico infantil fazparte do serviço oferecido

beneficiários com idade entre os 3 e os9 anos).

O Conselho de Gerência do SAMS con-sidera que a medicina não deve ser

Campos de fériasem lugar de sonho

Grupo de Teatro Infantil do SBNsoma espectáculos e fãs

Além das atuaçõesno auditório do Sindicato,

o grupo apresenta o seureportório em festivais

de teatro, coletividadese freguesias do Porto

e de Vila Nova de Gaia

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Espectáculo após espectáculo, o Gru-po de Teatro Infantil (GTI) do SBNtem suplantado as expectativas,

com a sua dedicação, perseverança eentusiasmada disponibilidade em le-var a todos os que lograram da suapresença o espírito do teatro. De talforma, que os convites não param e aárea geográfica das atuações vai alar-gando, com a consequente projeção.

O grupo tem marcado presença elo-giada na maior heterogeneidade decomunidades e eventos, desde festi-vais de teatro em conceituadas entida-des culturais, passando por espectá-culos de Natal nas mais diversas cole-

tividades, não esquecendo as inúmerasfreguesias do Porto e de Vila Nova deGaia, que não têm querido perder aoportunidade de ter o seu espaço, cor,alegria e ensinamento, em forma deteatro desprovido de falsas modéstiasou presunções.

O Grupo de Teatro Infantil conta jácom mais de 1500 espectadores, semreferir as exibições no seu auditório, naRua Cândido dos Reis, 74, 1.º, no Porto.

Próximos espetáculos

Na senda deste ritmo, no início destemês atuou para a Liga Portuguesa Con-

tra o Cancro - Núcleo Regional do Nortee, além das atuações em negociação,tem já em agenda espectáculos para oEncontrarte Amares 2013 - Amares In-ternational Art Festival, dia 27 destemês, às 14h30, e no dia 13 de outubro,para o XIV Encontro de Teatro 2013 doGrupo Dramático Vilar do Paraíso, es-tando em agenda outros pedidos.

Olhar este grupo, acompanhar e avaliaro trabalho dos seus elementos, com a suasurpreendente amplitude etária, faz-nosrepensar o teatro amador, faz-nos elevara fasquia da nossa avaliação.

Parabéns ao Grupo de Teatro Infantildo Sindicato dos Bancários do Norte!

O Grupode TeatroInfantil contacom maisde 1500espectadores

O 6.º sarau de danças de salão –vertente de dança social –realizou-se no dia 22 de junho,

no auditório do SBN, na Rua de S.Brás, 444.

A iniciativa, tendo sido precedida dejantar, teve por objetivo o convívio,sempre salutar, entre todos os que aela aderiram independente da idade.

No evento participaram alunos efamiliares que frequentam as aulasda modalidade promovidas pelo Sin-dicato, bem como outros associadosque quiseram usufruir de tão salutarconvívio, que decorreu com o bri-lhantismo e solidariedade interge-racional que é apanágio da famíliabancária.

Sarau de danças de salão: um convívio salutar

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Após uma época desportiva emo-cionante, com centenas de asso-ciados a investirem arte e enge-

nho na disputa dos campeonatos dasdiversas modalidades, e conhecidosque são já os respetivos vencedores,chegou o momento de começar a pre-parar a nova época.

Regionais de golfe e squash em setembroTerminados os campeonatos

desta época, preparam-sejá os da próxima.

As inscrições estão abertas

Os organizadores estão a cumprir asua função para que tudo corra com anormalidade que se exige, mas para

que assim seja é essencial que existamdesportistas. Assim, encontram-seabertas as inscrições para algumasmodalidades, como é o caso do golfe edo squash.

O 10.º circuito regional de golfe serádisputado em setembro no distrito doPorto e o 7.º regional de squash nomesmo mês, na capital do distrito.

Os interessados podem desde já efe-tuar as inscrições na secretaria do SBN– Loja de Atendimento –, Rua da Fábri-ca, 81, com os telefones 223 398 800/05/09/17/48 e o e-mail [email protected]

Oportunamente serão divulgadas to-das as informações complementares.

Adélio Machado (CGD) venceu o 35.º campeonatoregional de pesca de rio, disputado nas pistasde Cavez, Chaves e Santo Tirso.

José Loureiro, do mesmo banco, e Ricardo Silva(MG), ocuparam, respetivamente, o 2.º e o 3.º lugardo pódio.

Por equipas, o 1.º lugar pertenceu à CGD, seguida doMG e do BES-A.

Apuraram-se para a final nacional, que se realizaráno dia 21 de setembro, em Monte Real, os dezasseisprimeiros classificados.

Pesca de rio

Adélio Machadovence campeonato

O vencedor do campeonato exibe um dos belosexemplares capturados

"Valor Humano", de António Eurico Morais, é o temada exposição de fotografia que estará patente de 7 deagosto a 4 de setembro, na galeria do SBN - Rua Condede Vizela, 145, às quartas e quintas-feiras, das 15h00 às17h30.

O evento ocorre no âmbito da iniciativa denominada"Treze Meses, Treze Temas", realizada pelo Núcleo deFotografia do Sindicato.

Uma das fotografias que António Eurico Morais temexpostas na galeria do Sindicato

Exposição

"ValorHumano"expressoem fotografias

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A constituição do sindicatoúnico e as negociações

do ACT foram temaspresentes no encontro,

marcado por grandeconfraternização e troca

de impressões

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

OSBC promoveu o seu primeiro en-contro no dia 1 de junho, em Viseu,em colaboração com os Secreta-

riados das Secções Regionais.O local escolhido foi "O Forno da Mimi",

um restaurante com amplo espaço paraeste tipo de eventos, com ambiente típi-co e adega rústica, onde é servida umagastronomia de caráter regional muitoapreciada, confecionada nos moldes tra-dicionais de fornos a lenha, muito bemsecundada por uma diversificada garra-feira onde se destacam, naturalmente,os vinhos do Dão, que primam pela suapersonalidade, frescura e suavidade, quefazem deles os mais elegantes.

Mais de cem pessoas deslocaram-se aolocal, quer de autocarro quer pelos seuspróprios meios, e logo à chegada unscomeçaram a trocar impressões, outros areverem-se após longo tempo sem seencontrarem, recordando experiênciasvividas em comum, mas já na companhiade uns aperitivos e umas entradas quetornaram ainda mais saboroso o convívio.

Passados à ementa propriamente dita,esta não desmereceu, pois a Tibornadade bacalhau e os lombinhos de porco

mostraram a sua sapidez que a todosagradou, passando por um pujante Dãoservido a jorros.

Sindicato único

Antes que o repasto terminasse, AníbalRibeiro, presidente em exercício, tomou apalavra para dizer que o SBC tudo fará paraaproximar os bancários e convidou ospresentes a inscreverem-se no próximoencontro. Recordou, ainda, os esforços queos sindicalistas estão a desenvolver nosentido da criação do tão almejado sindi-cato único, assinalando as mais-valiasque daí poderiam resultar para a classe.

Referiu-se, também, à importância quea contratação coletiva tem no camposindical e na defesa dos interesses e dosvalores dos bancários, alvitrando que aentidade patronal está a cavalgar a criseà sua maneira, como nunca o fez até estadata, procedendo à denúncia do ACT,resultando, daqui, que se num prazo decinco anos não houver negócio, isto é, senão houver novo acordo, aquele cairá e osbancários serão "governados" pelo Códi-go do Trabalho.

Uma centena de sócios no 1.º Convívio do SBC

Apoio de todos

Aníbal Ribeiro pediu o apoio dos ban-cários para que as negociações em cur-so sejam favoravelmente concluídas,de maneira que os bancários do ativo eos reformados saiam reforçados desteperíodo negro.

O dirigente finalizou a sua interven-ção agradecendo a atenção e a disponi-bilidade de todos os presentes, dese-jando-lhes um bom regresso a suascasas.

Passados para uma sala ao lado, teveinício uma tarde de animação musicale bar aberto, onde os colegas tudofizeram para evidenciar as virtudes dadança, ensaiando uns passes, com todaa gente muito animada.

Pelas 18h00 houve ainda um lancheajantarado, bem servido e bem regado,que antecedeu a despedida, constituin-do este encontro uma boa jornada deconvívio entre os presentes, muito em-bora seja necessário pensar na maneirade juntar ainda mais bancários, princi-palmente os do ativo, que foram bas-tante escassos nesta chamada.

Osreformadosestiveramem maioria

Encontro organizado pelo Secretariado de Viseu

Peixe não se fez rogado em FolhadosaCumpriu-se o objetivo: muita

participação, muito peixee muita animação.

O convívio contou aindacom a presença de Carlos

Silva, líder da UGT

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

Manda a tradição que este conví-vio seja muito participado etenha a componente lúdica e

desportiva que todos anseiam encon-trar. Assim tem de facto acontecido emais uma vez ninguém saiu de Folha-dosa com sentimentos negativos.

Além do mais, Carlos Silva arranjouespaço na sua carregada agenda parase deslocar e confraternizar com ospescadores, correspondendo, assim, aoconvite que lhe foi dirigido, emprestan-do a este convívio um alcance sindicalque corporiza a ideia que sempre de-fendeu, que é na proximidade com ostrabalhadores que o sindicalismo sedeve desenvolver.

Foi com um dia frio e sem sol que 33pescadores, a grande maioria exce-lentemente equipada (autênticos pro-fissionais do amadorismo, como alguém

classificou estes colegas), iniciaram as"hostilidades" pelas 9h00, muito embo-ra a concentração, o sorteio, o engodoe a colocação das mangas tenha come-çado às 8h00.

Com a prova a decorrer muito bem ecom o peixe a corresponder, pelas 10h30a sineta foi implacável, avisando que apiqueta estava na mesa. E se era boa amesa e a pinga com que a organizaçãopresenteou todos!

José Ferreira campeão

Com os estômagos e as gargantas re-compostas, os pescadores lá continua-ram a sua tarefa de tirar da água osincautos peixinhos, o que fizeram até às12h30, hora em que encerrou a pescariae começou a pesagem do pescado.

Apenas para que conste, José Ferrei-ra, de Viseu, subiu ao primeiro lugarcom mais de 2,600 Kg, seguindo-seCarlos Alberto Marques, de Celorico daBeira, e Armando Marques, de Coim-bra. Os cerca de 40 Kg de peixe captu-rados foram naturalmente devolvidosà água, como mandam os regulamen-tos.

O Bar das Lagoas, instalações edifica-das no local, foi o palco do almoço quese seguiu, havendo a realçar a boaqualidade e organização do mesmo,destacando-se os enchidos da BeiraAlta pela sua excelente qualidade. Estáde parabéns o Secretariado Regional de

Viseu pela forma como presenteou ospescadores com este convívio, sendode realçar a prestimosa colaboraçãoque o Manuel António emprestou a esteevento.

Sindicalismo de proximidade

O momento seguinte consistiu nadistribuição de lembranças a todos ospresentes e, como habitualmente, hou-ve lugar a algumas intervenções, des-tacando-se Damião Caldas, que se con-gratulou com a presença de Carlos Sil-va, a quem desejou êxitos nas suasnovas funções.

Também Couto Ribeiro e Manuel An-tónio agradeceram a presença de tan-tos convivas e deram conta do prazerque sentiram em proporcionar esteconvívio, ficando já mais um agendadopara outubro.

Por seu turno, Carlos Silva destacou ofator proximidade e o gosto que senteem estar junto dos seus, pois a melhorforma de defendermos as nossas ideiasconsiste em estarmos juntos e unidos,seja com os jovens, com os emprega-dos ou com os desempregados, rema-tou.

Todos saíram satisfeitos desta jorna-da, mais enriquecidos e mais solidários.É que o sindicalismo democrático tam-bém é feito de ações deste tipo, sendojusto referir que constituiu uma jornadaexemplar.

Só o tempo não ajudou à festa

Participaram no convívio 33 pescadores

Autênticos "profissionais do amadorismo",os pescadores estavam bem equipados

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Banc

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Cerca de quatro dezenasde pessoas participaram no já

célebre convívio organizado peloSecretariado Regional

da Guarda em terras do Côa.O viveiro de trutas proporcionouaos convivas uma oportunidade

para exercitarem os dotesde pescadores

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

OSecretariado Regional da Guardalevou a efeito o seu tradicionalconvívio em terras do Côa, desta

vez em Quadrazais, no dia 15 de junho,no qual participaram mais de quatrodezenas de pessoas.

A concentração teve lugar no viveirodas trutas, tendo mesmo alguns sóciosaproveitado o local para mostrarem eexercitarem os seus dotes de pescado-res.

A pesca foi mesmo o álibi para umaconfraternização sã, como aliás temsido apanágio em outros encontros

Formação

Curso de fotografia digital em Leiria

Um momento de formação em sala

Mais uma vez o SBC levou a efeito umcurso de fotografia digital para bancá-rios na reforma, em Leiria, que decor-

reu de 23 de maio a 17 de junho. Não fora a poucaadesão que se verificou – a que não é alheia adegradante situação económica que nos impuse-ram e que tem penalizado fortemente os reforma-dos – e poder-se-ia dizer que este curso constituiuum êxito, pois foram muitos os conceitos introdu-zidos e ministrados pelo formador, bem como osexercícios práticos, fora da sala, para que sepudesse exercitar a teoria apreendida.

Os sócios que participaram na formação de-ram por bem empregue o tempo despendido ecertamente aplicarão nas suas fotos o muitoque aprenderam.

Festejo em Quadrazais

A tradição ainda é o que era

semelhantes, de amigos que já há muitonão se cruzavam, por um lado, e para seestabelecerem novas relações entreuma família que se deve manter unidae coesa, por outro.

Após uma manhã bem passada edivertida seguiu-se um não menos di-vertido almoço ao ar livre no local.

O convívio continuou tarde adentro,não tendo faltado sequer a música aovivo, com dois acordeonistas a nãodeixarem os seus créditos por mãosalheias. A animação culminou com umlanche ajantarado, antes que os parti-cipantes regressassem a casa.

Estiveram presentes, Aníbal Ribeiro,em representação da Direção, e, emrepresentação do Secretariado Regio-nal, Gabriel Rodrigues, Paulo Carrasco eJosé Fantasia.

A animaçãomusicalajudouà alegriade um diabem passado

Não faltou um excelente almoçoao ar livre

Escola profissional de referência no setor financeiro

Cursos do INETESE com elevada empregabilidadeAnualmente, cerca de meiomilhar de jovens estagiam

em seguradoras e bancos

TEXTO: CARLOS MARQUES*

Inicialmente para formar profissionaisde seguros, o então STSSRA - Sindicatodos Trabalhadores de Seguros do Sul e

Regiões Autónomas e o Ministério daEducação criaram, em agosto de 1990,por protocolo de cooperação, que subs-creveram, o INETESE - Instituto de Educa-ção Técnica de Seguros, que iniciou no anoletivo 1990/91, a sua atividade comoEscola Profissional.

O Ministério da Educação aprovou, em1995, uma proposta para constituição doCurso Técnico de Banca e Seguros, aten-dendo à proximidade crescente destessetores de atividade da área financeira.

Em 2001, submetemos a nossa propos-ta de criação do Curso de EspecializaçãoTecnológica em Banca e Seguros (CETBS),para aprovação do Ministério da Educa-ção, publicado em Diário da Repúblicanesse ano, com autorização de funciona-mento para todos os Polos do Continente,da Madeira e dos Açores.

O CETBS concede equivalência a umnúmero apreciável de "ects"/créditos dedisciplinas de licenciaturas afins, atravésde protocolos de cooperação nesses ter-mos considerados pelas Universidades eInstitutos Politécnicos que os subscreve-ram connosco.

Por ano, temos a estagiar, sob a formade formação em contexto real de traba-lho, entre 400 e 500 alunos, que estagiamem seguradoras e bancos. A nossa em-pregabilidade com os diplomados peloCurso Técnico de Banca e Seguros e peloCET em Banca e Seguros é desde sempre

muito elevada, sendo de salientar que oCETBS é frequentado também por licen-ciados e mestres, que não conseguememprego com os seus cursos e que oatingem por esta via.

Creio que podemos afirmar que nosnossos 23 anos de atividade, temos cum-prido, para dotar o setor financeiro commilhares de jovens que diplomámos e quehoje trabalham em quase todas as segu-radoras e bancos do País, ao lado dosexcelentes e verdadeiros profissionaisdestas áreas.

*Presidente da Direção do INETESE

Sessão de esclarecimento sobre greve geral

Oportunidade para mostrar indignaçãoDireção lembrou razões

para adesão à paralisaçãoe clarificou dúvidas sobre

participação dos trabalhadores

TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

OSTAS promoveu uma reunião sindi-cal aberta aos delegados sindicais econselheiros gerais do distrito de

Lisboa, no dia 24 de junho, na sede doSindicato.

A Direção quis partilhar com os presen-tes algumas reflexões em torno da grevegeral de 27 do mesmo mês.

O STAS aderiu à greve através da Febase,porque entendeu que existiam razões paraos trabalhadores da atividade seguradoraprotestarem através daquela forma de luta.

Para além do mais, não foi de ânimoleve que a Direção já tinha proposto aostrabalhadores a adesão à greve, atravésdum comunicado.

Foi manifestado na reunião que esta erauma forma de os trabalhadores mostrarema sua indignação pelas medidas gravosascom que o Governo os tem vindo a contem-plar e que seria de transcendente impor-tância a mudança urgente destas políticas.

A reunião serviu também para algunsesclarecimentos no que diz respeito àadesão, nomeadamente: as pressões eintimidações a trabalhadores que aconte-

cem em alguns locais de trabalho; a formade efetuarem greve e como posterior-mente justificar a ausência.

Deu-se ainda a conhecer a concentraçãopromovida pela UGT, no mesmo dia dagreve à porta do Ministério das Finanças,na sequência da qual o secretário-geral ea presidente da Central entregariam umamoção exigindo a mudança de políticas.

Seguiu-se o debate, no qual os represen-tantes sindicais puderam expressar a suaopinião e ao mesmo tempo esclarecer asmais variadas dúvidas.

Na conclusão da reunião, a Direção so-licitou aos presentes que sensibilizassemos seus colegas no local de trabalho paraque aderissem à greve e comparecessemna concentração.

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