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Revista Feito Brasil | 1 www.feitobrasil.com 04 REVISTA referências | cultura | decoração | contemporâneo | moda VINIL EDIÇÃO DUPLA

Revista Feito Brasil | ano 3 - n° 004 (edição masculina)

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Revista da marca de cosméticos artesanais e sustentáveis que tem a cara do Brasil.

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04

REVISTA

referências | cultura | decoração | contemporâneo | moda

VINILEDIÇÃO DUPLA

REVISTA

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SUMÁRIO EDITORIAL

O modelo João Amaral veste camiseta Chek e fone de ouvido Spitfire para Imaginarium.Produção: Alexandre FumagalliAssistente: Fernanda IantasFoto: Rafael SaesBeleza: Fernando RodriguesTratamento de imagem: Fernando Valença (iPublic)

CAPA

EXPEDIENTEA Revista Feito Brasil é um veiculo de comunicação customizado da Feito Brasil Industria de Produtos Artesanais Ltda., localizada na rua Ipanema, 579, bairro Ipanema Praia Clube, CEP 87.160-000, Mandaguaçu (PR). A Revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor.

DiretoresLena PeronAlmir Peron

Conselho editorialLena PeronAlmir Peron

Fernanda IantasAndréia Santos Volpato

Louise NauckAndreia Sanfelice

Jornalista responsávelAlexandre Fumagalli

MTb 7390/Pr

Redação/Arte/ProduçãoAlexandre Fumagalli

RevisãoDepartamento de Marketing

ImpressãoGráfica Idealiza

[email protected]

Twitter@Feito_Brasil

Sitewww.feitobrasil.com

EDITORIAL

INSPIRAÇÕES

INSPIRAÇÕES

CONTEMPORÂNEO

DECORAÇÃO

CULTURA

MODA

REVISTA FEITO BRASIL: inspirações a cada página.

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MODA

BELEZA

ESPECIAL

ENTREVISTA

INSPIRAÇÕES

INSPIRAÇÕES

EDITORIAL

Ícones com estilo

Cada uma com seu estilo

Música para a pele

Ed Motta

Liberdade

Clássicos

Muito além dos ouvidos

Para todos os sentidos

Clássicos

Liberdade

Vinil a todo o vapor

Só não tocam

De tocar pelas páginas

Ícones com estilo

Quem encontra uma Revista, como a nossa, tendo o “vinil” como tema geral, já imagina que o assunto será música. Bem, podemos dizer que o ponto também será música, mas não só isto. Esta edição chegou para abrir os olhos e mostrar além do tradicional em relação a este tópico, aliás, algo que já fazemos desde a primeira edição.

Quando começamos a pesquisar matérias para esta edição, para o lançamento da linha Essência Musical, nos surpreendemos com a variedade de objetos relacionados a música e ao suporte desta mídia, o disco de vinil.

Por isto, decidimos sair do óbvio e procuramos explorar o tema em todos os sentidos, atingindo, além da audição, o tato, o olfato e a visão. Apresentamos a música com diversas referências, na moda, na cultura, na beleza, na decoração e na história. Nenhuma sensação ficará sem ser alimentada com o tema desta edição.

Além disto, por trás da música e do disco de vinil há toda uma história, um valor vintage e preciosidades históricas que revelam muito de nossa cultura. Abordamos estilos que são a base da cultura musical do país e que deram origem ao ambiente atual. Para concretizar nossa inspiração, resgatamos o disco de vinil, que teve seu ápice nos anos 1950 e fim nos anos 1990, com a chegada do CD no mercado.

Percebemos que a música é um universo muito amplo, igual a nossa marca, como também nossa Revista. A cada edição exploramos os mais diversos assuntos dentro de um único tema. Já passaram por estas páginas a literatura de cordel, o Rio de Janeiro e o grafite.

Para explorar este universo de sentidos e possibilidades, basta virar a página e seguir adiante.

Equipe Feito Brasil

Para todos os sentidos

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SUMÁRIO EDITORIAL

O modelo João Amaral veste camiseta Chek e fone de ouvido Spitfire para Imaginarium.Produção: Alexandre FumagalliAssistente: Fernanda IantasFoto: Rafael SaesBeleza: Fernando RodriguesTratamento de imagem: Fernando Valença (iPublic)

CAPA

EXPEDIENTEA Revista Feito Brasil é um veiculo de comunicação customizado da Feito Brasil Industria de Produtos Artesanais Ltda., localizada na rua Ipanema, 579, bairro Ipanema Praia Clube, CEP 87.160-000, Mandaguaçu (PR). A Revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor.

DiretoresLena PeronAlmir Peron

Conselho editorialLena PeronAlmir Peron

Fernanda IantasAndréia Santos Volpato

Louise NauckAndreia Sanfelice

Jornalista responsávelAlexandre Fumagalli

MTb 7390/Pr

Redação/Arte/ProduçãoAlexandre Fumagalli

RevisãoDepartamento de Marketing

ImpressãoGráfica Idealiza

[email protected]

Twitter@Feito_Brasil

Sitewww.feitobrasil.com

EDITORIAL

INSPIRAÇÕES

INSPIRAÇÕES

CONTEMPORÂNEO

DECORAÇÃO

CULTURA

MODA

REVISTA FEITO BRASIL: inspirações a cada página.

0403

04

06

08

12

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21

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MODA

BELEZA

ESPECIAL

ENTREVISTA

INSPIRAÇÕES

INSPIRAÇÕES

EDITORIAL

Ícones com estilo

Cada uma com seu estilo

Música para a pele

Ed Motta

Liberdade

Clássicos

Muito além dos ouvidos

Para todos os sentidos

Clássicos

Liberdade

Vinil a todo o vapor

Só não tocam

De tocar pelas páginas

Ícones com estilo

Quem encontra uma Revista, como a nossa, tendo o “vinil” como tema geral, já imagina que o assunto será música. Bem, podemos dizer que o ponto também será música, mas não só isto. Esta edição chegou para abrir os olhos e mostrar além do tradicional em relação a este tópico, aliás, algo que já fazemos desde a primeira edição.

Quando começamos a pesquisar matérias para esta edição, para o lançamento da linha Essência Musical, nos surpreendemos com a variedade de objetos relacionados a música e ao suporte desta mídia, o disco de vinil.

Por isto, decidimos sair do óbvio e procuramos explorar o tema em todos os sentidos, atingindo, além da audição, o tato, o olfato e a visão. Apresentamos a música com diversas referências, na moda, na cultura, na beleza, na decoração e na história. Nenhuma sensação ficará sem ser alimentada com o tema desta edição.

Além disto, por trás da música e do disco de vinil há toda uma história, um valor vintage e preciosidades históricas que revelam muito de nossa cultura. Abordamos estilos que são a base da cultura musical do país e que deram origem ao ambiente atual. Para concretizar nossa inspiração, resgatamos o disco de vinil, que teve seu ápice nos anos 1950 e fim nos anos 1990, com a chegada do CD no mercado.

Percebemos que a música é um universo muito amplo, igual a nossa marca, como também nossa Revista. A cada edição exploramos os mais diversos assuntos dentro de um único tema. Já passaram por estas páginas a literatura de cordel, o Rio de Janeiro e o grafite.

Para explorar este universo de sentidos e possibilidades, basta virar a página e seguir adiante.

Equipe Feito Brasil

Para todos os sentidos

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4 | Revista Feito Brasil Revista Feito Brasil | 5www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com4 | Revista Feito Brasil Revista Feito Brasil | 5www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com Revista Feito Brasil | 54 | Revista Feito Brasil www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com

INSPIRAÇÕES

Clássicos

Mario Queirozverão 2011/2012

Foto: Agência Fotosite

Billabong: www.billabong.com/br | 11 3048-1277 - Chic Chic Lab de Criação: www.chiclab.com.br | 11 3507-7304 - Feito Brasil: www.feitobrasil.com | 44 3245-3267 - Imaginarium: www.imaginarium.com.br | 48 2107-5959 - Individual: www.individual.com.br | 0800 70 19 194 - Jog: www.cuecasjog.com.br | 11 2606-0909 - Lacoste: 0800 70 71 516 - Levi’s: www.levi.com.br - Mario Queiroz: www.marioqueiroz.com.br | 11 3062-3982 - West Coast: www.westcoast.com.br | 51 2101-0700

Foto

s: d

ivul

gaçã

o

Nada mais comum do que a dupla preto e branco para o homem. Mas a inspiração, vinda do preto do vinil e o tradicional branco, transporta a dupla de cores além do básico camisa e gravata, calça e camisa ou o combo terno, camisa e gravata. A mistura destas duas cores pode ser feita para qualquer momento do dia-a-dia e com qualquer tipo de peça, basta escolher as certas. O que pode ser seguro para muitos, na verdade é uma combinação que imprime classe em qualquer ponto. Uma proposta que vai do formal ao casual. Aproveite para completar qualquer uma das produções com acessórios, principalmente em prata. Outra ótima opção para unir estas cores é por meio de estampas gráfi cas.Outra ótima opção para unir estas cores é por meio de estampas gráfi cas.

www.feitobrasil.com | Revista Feito Brasil

ÓculosLacoste

Fone de ouvidoSpitfi re

na Imaginarium

RelógioNixon

na Billabong

Espuma paraBanhar e Barbear

Feito HomemFeito Brasil

Abotuaduraspositivo e negativo

Chic Chic Lab de Criação

CamisaIndividual

CuecaJog

CamisaLevi’s

CintoWest Coast

JeansIndividual

JeansLevi’s

TênisWest Coast

SapatoWest Coast

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INSPIRAÇÕES

Clássicos

Mario Queirozverão 2011/2012

Foto: Agência Fotosite

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Foto

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ivul

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Nada mais comum do que a dupla preto e branco para o homem. Mas a inspiração, vinda do preto do vinil e o tradicional branco, transporta a dupla de cores além do básico camisa e gravata, calça e camisa ou o combo terno, camisa e gravata. A mistura destas duas cores pode ser feita para qualquer momento do dia-a-dia e com qualquer tipo de peça, basta escolher as certas. O que pode ser seguro para muitos, na verdade é uma combinação que imprime classe em qualquer ponto. Uma proposta que vai do formal ao casual. Aproveite para completar qualquer uma das produções com acessórios, principalmente em prata. Outra ótima opção para unir estas cores é por meio de estampas gráfi cas.

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ÓculosLacoste

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na Imaginarium

RelógioNixon

na Billabong

Espuma paraBanhar e Barbear

Feito HomemFeito Brasil

Abotuaduraspositivo e negativo

Chic Chic Lab de Criação

CamisaIndividual

CuecaJog

CamisaLevi’s

CintoWest Coast

JeansIndividual

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TênisWest Coast

SapatoWest Coast

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INSPIRAÇÕES

Ellus 2nd Floor verão 2011/2012

Foto: Agência Fotosite

Liberdade

Billabong: www.billabong.com/br | 11 3048-1277 - Calvin Klein: 0800 70 71 516 - Chic Chic Lab de Criação: www.chiclab.com.br | 11 3507-7304 - Ellus 2nd Floor: www.2ndfl oor.com.br | 11 3061-2900 - Feito Brasil: www.feitobrasil.com | 44 3245-3267 - Jog: www.cuecasjog.com.br | 11 2606-0909 - Levi’s: www.levi.com.br - Lost: www.lost.com.br | 11 3525-0544 - Mandi: www.mandi.net | 11 3032-9928 - Reserva: www.usereserva.com | 11 3871-3030 - West Coast: www.westcoast.com.br | 51 2101-0700

Foto

s: d

ivul

gaçã

o

Até então, o homem não chegou a independência tão vista durante o auge do tropicalismo e da jovem guarda. Foi uma época que possibilitou novas formas, cores e padronagens ao guarda-roupa masculino. Este infi nito de possibilidades volta com a inspiração nos estilos musicais que trouxeram a liberdade de expressão. Agora é permitido misturar tudo ao mesmo tempo e em uma única produção. Sem medo de errar. Vale mesclar tecidos, cores, formas e estampas e se deixar levar pelos acessórios, uma novidade até então, que pode ajudar a imprimir a personalidade em qualquer produção. Misture tudo sem obrigação de combinar. Agora, o homem tem direito e inspiração para se libertar no estilo.de combinar. Agora, o homem tem direito e inspiração para se libertar no estilo.inspiração para se libertar no estilo.

Perfume de Ambientes

Aromas em Cordel Festa da Chuva

Feito Brasil

CamisetaLost

CamisaLevi’s

TricotMandi

ÓculosCalvin Klein

Fone de OuvidoNixon

na Billabong

BermundaMandi

CuecaJog

PastaReserva

CalçaLevi’s

TênisWest Coast

JaquetaLevi’s

TênisWest Coast

Lápisbaqueta

Chic Chic Lab de Criação

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INSPIRAÇÕES

Ellus 2nd Floor verão 2011/2012

Foto: Agência Fotosite

Liberdade

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Foto

s: d

ivul

gaçã

o

Até então, o homem não chegou a independência tão vista durante o auge do tropicalismo e da jovem guarda. Foi uma época que possibilitou novas formas, cores e padronagens ao guarda-roupa masculino. Este infi nito de possibilidades volta com a inspiração nos estilos musicais que trouxeram a liberdade de expressão. Agora é permitido misturar tudo ao mesmo tempo e em uma única produção. Sem medo de errar. Vale mesclar tecidos, cores, formas e estampas e se deixar levar pelos acessórios, uma novidade até então, que pode ajudar a imprimir a personalidade em qualquer produção. Misture tudo sem obrigação de combinar. Agora, o homem tem direito e inspiração para se libertar no estilo.

www.billabong.com/br | 11 3048-1277 -

Perfume de Ambientes

Aromas em Cordel Festa da Chuva

Feito Brasil

CamisetaLost

CamisaLevi’s

TricotMandi

ÓculosCalvin Klein

Fone de OuvidoNixon

na Billabong

BermundaMandi

CuecaJog

PastaReserva

CalçaLevi’s

TênisWest Coast

JaquetaLevi’s

TênisWest Coast

Lápisbaqueta

Chic Chic Lab de Criação

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CONTEMPORÂNEO

Vinil a todo o vaporA única fábrica de discos de vinil da América Latina ampara músicos e admiradores desta mídia que

ficaram órfãos nos anos 1990

O disco de vinil, também conhecido como “bolachão”, teve seu ápice no Brasil na década de 1950. Época em que o público tinha fácil acesso ao produto e aos tocadores de vinil. Os títulos eram os mais variados, passando por grandes sucessos da música brasileira, músicas regionais até trilhas sonoras de novelas. Toda esta história chegou ao fim na década de 1990, com a distribuição do compact disc, também conhecido por CD, que segundo João Augusto, empresário responsável pela gravadora Deck Disc e Polysom, teve enorme importância cultural e fez a indústria fonográfica dar um salto enorme em termos de vendas e faturamento.

No meio deste mercado estava a Polysom, dirigida por Nilton Rocha e fundada em 1999, época em que a indústria fonográfica migrava para o CD, sendo esta a única fabricante de vinil da América Latina. A fábrica foi montada com equipamentos de empresas desativadas, como a Polygram e Continental. Até então, responsável por produzir discos de igrejas evangélicas, artistas independentes e gravadoras de pequeno e grande porte. Porém, a falta de demanda, incidência de problemas técnicos, atrasos nas entregas, cancelamento de pedidos, acúmulo de dívidas e falta de perspectiva fizeram com que encerrasse as atividades em 2007.

Quem achou que o disco de vinil, deste momento em diante, virou assunto para colecionadores, DJs ou para aqueles que viveram a época de ouro da mídia, estava enganado. A peça encontra-se mais viva do que nunca pela mão de artistas e pessoas que entendem seu real valor e qualidade perante a música digital. “O vinil é uma experiência tátil, visual e auditiva, em que a qualidade do som, a beleza da capa e a deliciosa experiência de se colocar um disco no prato e a agulha para

Foto

s: D

arya

n D

orne

lles

Controle de qualidade na produção da

Polysom. João Augusto

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CONTEMPORÂNEO

Vinil a todo o vaporA única fábrica de discos de vinil da América Latina ampara músicos e admiradores desta mídia que

ficaram órfãos nos anos 1990

O disco de vinil, também conhecido como “bolachão”, teve seu ápice no Brasil na década de 1950. Época em que o público tinha fácil acesso ao produto e aos tocadores de vinil. Os títulos eram os mais variados, passando por grandes sucessos da música brasileira, músicas regionais até trilhas sonoras de novelas. Toda esta história chegou ao fim na década de 1990, com a distribuição do compact disc, também conhecido por CD, que segundo João Augusto, empresário responsável pela gravadora Deck Disc e Polysom, teve enorme importância cultural e fez a indústria fonográfica dar um salto enorme em termos de vendas e faturamento.

No meio deste mercado estava a Polysom, dirigida por Nilton Rocha e fundada em 1999, época em que a indústria fonográfica migrava para o CD, sendo esta a única fabricante de vinil da América Latina. A fábrica foi montada com equipamentos de empresas desativadas, como a Polygram e Continental. Até então, responsável por produzir discos de igrejas evangélicas, artistas independentes e gravadoras de pequeno e grande porte. Porém, a falta de demanda, incidência de problemas técnicos, atrasos nas entregas, cancelamento de pedidos, acúmulo de dívidas e falta de perspectiva fizeram com que encerrasse as atividades em 2007.

Quem achou que o disco de vinil, deste momento em diante, virou assunto para colecionadores, DJs ou para aqueles que viveram a época de ouro da mídia, estava enganado. A peça encontra-se mais viva do que nunca pela mão de artistas e pessoas que entendem seu real valor e qualidade perante a música digital. “O vinil é uma experiência tátil, visual e auditiva, em que a qualidade do som, a beleza da capa e a deliciosa experiência de se colocar um disco no prato e a agulha para

Foto

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Controle de qualidade na produção da

Polysom. João Augusto

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10 | Revista Feito Brasil Revista Feito Brasil | 11www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com10 | Revista Feito Brasil Revista Feito Brasil | 11www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com10 | Revista Feito Brasil Revista Feito Brasil | 11www.feitobrasil.com www.feitobrasil.com

CONTEMPORÂNEO

tocar fazem a diferença”, expressa Augusto.Segundo o empresário, no mundo inteiro estima-se

que existe cerca de 40 fábricas em funcionamento. Nos Estados Unidos as fábricas não conseguem dar conta das encomendas. Mesmo com alto custo de produção e impostos que oneram mais ainda o produto, fabricar o próprio vinil é a melhor solução, já que encomendar discos do exterior é mais caro e há mais riscos quanto ao controle de qualidade. “Havia tanta gente pedindo, tantos sinais mostrando que havia uma demanda para isso e tantos amigos e artistas torcendo a favor que fomos obrigados a, pelo menos, tentar viabilizar isso”, relembra.

Assim, a Polysom encontrou quem acreditasse no vinil, neste caso os empresários da gravadora Deck Disc, motivados pelo simples fetiche e pela impossibilidade de produzir os próprios vinis no Brasil, que adquiriram a indústria em 2008. O processo de compra não teve concorrentes, pois, não havia nenhuma outra empresa interessada na Polysom. A empresa está localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro e ainda continua com o título de única fábrica de vinis na América Latina, com capacidade para produzir 12 mil compactos e 28 mil long playings por mês, com diferentes cores e gramaturas que vão de 140 a 180 gramas.

O que justifica a escolha do disco de vinil ao invés do CD é a qualidade. Segundo Augusto, um vinil que teve o acetato bem cortado, as partes metálicas bem produzidas e a prensagem feita dentro dos padrões básicos, tem o som infinitamente melhor do que qualquer MP3 ou coisa que o valha, porque não há compressão do som por processos digitais binários, já o vinil conserva a profundidade do som que se perde claramente

em formatos digitais. “O vinil nunca deixou de ser importante, mas a sensação é que o formato acordou de repente, pois, todo mundo fala de vinil e, ao que tudo indica, todo mundo quer vinil”, completa.

O processo começa com masterização e segue com corte de acetato, galvanoplastia, prensagem e acabamento. Para isto, todo o maquinário, como prensas, compressores e motores, foram zerados e remontados. A mão-de-obra especializada é proveniente das melhores fábricas do país. “A equipe pode ser definida como mágicos e classifico o trabalho como artesanato ou às vezes como engenharia pura”, frisa Augusto.

O processo artesanal se dá pelos seguidos testes que são necessários. Há diversos fatores, como pressão da caldeira, calor emanado, resfriação, niquelagem, corte do acetato, dimensões dos discos e rótulos, que precisam estar dentro dos padrões internacionais. Tudo isto faz com que o tempo médio de produção seja de duas semanas.

A iniciativa irá abastecer o público ativo, um público que não se manifesta ainda por causa da falta de oferta e os jovens que estão conhecendo ou conhecerão o formato. “Observe quantas músicas foram lançadas depois da extinção do vinil que reproduzem as ‘pipocas’ dos discos ou o ruído do braço do tocador se levantando ao fundo. Parece que tem gente que sente falta destes ruídos. Por isto, achamos que uma bolha vai estourar no momento em que houver oferta de toca-discos e mais títulos com alta qualidade”, resume Augusto.

Neste reinício no mercado, a gravadora Deck Disc lançou vinis de todos os seus títulos simultaneamente ao lançamento dos formatos convencionais. Para estimular o consumo, no exterior, os vinis são lançados com códigos exclusivos para

acesso à faixas bônus digitais ou download completo do álbum digital, iniciativa que Augusto não vê problema em incorporar nos títulos produzidos na Polysom.

Hoje o público pode encontrar vinis de artistas como: Pitty, Nação Zumbi, Fernanda Takai e Cachorro Grande. Além disto, este suporte para a música está disponível e acessível para grandes gravadoras, bem como também para gravadoras independentes, produtores, artistas e agências. “A Polysom foi reativada para atender a todos os artistas e selos da América Latina”, destaca Augusto.

O custo de produção dos discos ainda é alto, porém, o investimento é justificado pelos altos níveis que a música ganha ao ser reproduzida no “bolachão”. As possibilidades na produção de vinil podem elevar a peça ao nível de arte, incorporando cores, formas e até imagens, fora os encartes e capas.

Mesmo com toda a evolução e transformação no mercado musical e o ressurgimento do vinil, a mídia não voltou para substituir nada, mas sim para se converter em mais uma opção de se reproduzir música, que segundo Augusto, um pouco de romance, tradição e saudosismo sempre faz bem. “Há comprador pra tudo, mesmo que o vinil seja a antítese do CD e do MP3 no quesito qualidade sonora”, frisa.

Porém, este mercado só irá crescer com a oferta de discos e de toca-discos, ambos com preços acessíveis para competir com mais vantagem no mercado musical. Mesmo assim, segundo Augusto, há uma demanda comprovada, em que todo momento aparece alguém, como artistas e gravadoras, querendo comprar ou produzir vinil.

Mesmo com as condições do mercado e todo o necessário para a volta absoluta do vinil, Augusto acredita que para os amantes da música com qualidade não há nada melhor do que manusear as quase 220 gramas do disco nas mãos, colocá-lo no toca-discos, observar as magníficas artes estampadas em 31x31 centímetros, ler o encarte e a contracapa, trocar de lado e ainda ouvir o som que tem vantagens cientificamente comprovadas sobre qualquer som digital. Também há todo um cuidado mínimo para não arranhar. “O vinil é um fetiche, um objeto de desejo”, resume.

Corte de borda na produção daPolysom.

Corte de acetato na produção da

Polysom.

Prensor na produção da

Polysom.

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CONTEMPORÂNEO

tocar fazem a diferença”, expressa Augusto.Segundo o empresário, no mundo inteiro estima-se

que existe cerca de 40 fábricas em funcionamento. Nos Estados Unidos as fábricas não conseguem dar conta das encomendas. Mesmo com alto custo de produção e impostos que oneram mais ainda o produto, fabricar o próprio vinil é a melhor solução, já que encomendar discos do exterior é mais caro e há mais riscos quanto ao controle de qualidade. “Havia tanta gente pedindo, tantos sinais mostrando que havia uma demanda para isso e tantos amigos e artistas torcendo a favor que fomos obrigados a, pelo menos, tentar viabilizar isso”, relembra.

Assim, a Polysom encontrou quem acreditasse no vinil, neste caso os empresários da gravadora Deck Disc, motivados pelo simples fetiche e pela impossibilidade de produzir os próprios vinis no Brasil, que adquiriram a indústria em 2008. O processo de compra não teve concorrentes, pois, não havia nenhuma outra empresa interessada na Polysom. A empresa está localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro e ainda continua com o título de única fábrica de vinis na América Latina, com capacidade para produzir 12 mil compactos e 28 mil long playings por mês, com diferentes cores e gramaturas que vão de 140 a 180 gramas.

O que justifica a escolha do disco de vinil ao invés do CD é a qualidade. Segundo Augusto, um vinil que teve o acetato bem cortado, as partes metálicas bem produzidas e a prensagem feita dentro dos padrões básicos, tem o som infinitamente melhor do que qualquer MP3 ou coisa que o valha, porque não há compressão do som por processos digitais binários, já o vinil conserva a profundidade do som que se perde claramente

em formatos digitais. “O vinil nunca deixou de ser importante, mas a sensação é que o formato acordou de repente, pois, todo mundo fala de vinil e, ao que tudo indica, todo mundo quer vinil”, completa.

O processo começa com masterização e segue com corte de acetato, galvanoplastia, prensagem e acabamento. Para isto, todo o maquinário, como prensas, compressores e motores, foram zerados e remontados. A mão-de-obra especializada é proveniente das melhores fábricas do país. “A equipe pode ser definida como mágicos e classifico o trabalho como artesanato ou às vezes como engenharia pura”, frisa Augusto.

O processo artesanal se dá pelos seguidos testes que são necessários. Há diversos fatores, como pressão da caldeira, calor emanado, resfriação, niquelagem, corte do acetato, dimensões dos discos e rótulos, que precisam estar dentro dos padrões internacionais. Tudo isto faz com que o tempo médio de produção seja de duas semanas.

A iniciativa irá abastecer o público ativo, um público que não se manifesta ainda por causa da falta de oferta e os jovens que estão conhecendo ou conhecerão o formato. “Observe quantas músicas foram lançadas depois da extinção do vinil que reproduzem as ‘pipocas’ dos discos ou o ruído do braço do tocador se levantando ao fundo. Parece que tem gente que sente falta destes ruídos. Por isto, achamos que uma bolha vai estourar no momento em que houver oferta de toca-discos e mais títulos com alta qualidade”, resume Augusto.

Neste reinício no mercado, a gravadora Deck Disc lançou vinis de todos os seus títulos simultaneamente ao lançamento dos formatos convencionais. Para estimular o consumo, no exterior, os vinis são lançados com códigos exclusivos para

acesso à faixas bônus digitais ou download completo do álbum digital, iniciativa que Augusto não vê problema em incorporar nos títulos produzidos na Polysom.

Hoje o público pode encontrar vinis de artistas como: Pitty, Nação Zumbi, Fernanda Takai e Cachorro Grande. Além disto, este suporte para a música está disponível e acessível para grandes gravadoras, bem como também para gravadoras independentes, produtores, artistas e agências. “A Polysom foi reativada para atender a todos os artistas e selos da América Latina”, destaca Augusto.

O custo de produção dos discos ainda é alto, porém, o investimento é justificado pelos altos níveis que a música ganha ao ser reproduzida no “bolachão”. As possibilidades na produção de vinil podem elevar a peça ao nível de arte, incorporando cores, formas e até imagens, fora os encartes e capas.

Mesmo com toda a evolução e transformação no mercado musical e o ressurgimento do vinil, a mídia não voltou para substituir nada, mas sim para se converter em mais uma opção de se reproduzir música, que segundo Augusto, um pouco de romance, tradição e saudosismo sempre faz bem. “Há comprador pra tudo, mesmo que o vinil seja a antítese do CD e do MP3 no quesito qualidade sonora”, frisa.

Porém, este mercado só irá crescer com a oferta de discos e de toca-discos, ambos com preços acessíveis para competir com mais vantagem no mercado musical. Mesmo assim, segundo Augusto, há uma demanda comprovada, em que todo momento aparece alguém, como artistas e gravadoras, querendo comprar ou produzir vinil.

Mesmo com as condições do mercado e todo o necessário para a volta absoluta do vinil, Augusto acredita que para os amantes da música com qualidade não há nada melhor do que manusear as quase 220 gramas do disco nas mãos, colocá-lo no toca-discos, observar as magníficas artes estampadas em 31x31 centímetros, ler o encarte e a contracapa, trocar de lado e ainda ouvir o som que tem vantagens cientificamente comprovadas sobre qualquer som digital. Também há todo um cuidado mínimo para não arranhar. “O vinil é um fetiche, um objeto de desejo”, resume.

Corte de borda na produção daPolysom.

Corte de acetato na produção da

Polysom.

Prensor na produção da

Polysom.

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DECORAÇÃO

Só nãotocam

O vinil foi elevado a peça de arte e decoração e perdeu sua função original para atender aos novos desejos visuais

Desde o fi m do disco de vinil, na década de 1990, a peça só tinha seu real valor e função para os colecionadores. Para aqueles que ainda tinham exemplares, o item era revendido em sebos ou feiras ou fi cava encostado num canto do depósito.

Porém, o disco e a música são fortes inspirações para designers e decoradores no lançamento de peças e ambientes. Desta forma, o disco de vinil é um dos personagens que podem dar características tanto retrô quanto pop para qualquer ambiente.

Mesmo durante sua época de ouro, o vinil já era considerado um objeto de arte, pois, era um refl exo de seu tempo, registrava costumes e tendências, explorava o visual nas capas e trabalhava cores, formas, tamanhos e texturas nos discos. Estes fatores fi zeram com que o disco não passasse despercebido, ainda mais para a produção de ambientes que tenham a cara de seu dono, que pode ser um fã deste suporte ou de quem viveu esta época.

A forma simples e tradicional do vinil é o começo de tudo na decoração. O uso do modo em que o conhecemos pode simplesmente causar interferências nas paredes, sendo sobreposto a cores, texturas e estampas.

Já no oposto do tradicional, estão as capas e discos mais trabalhados, que abusam de formas diferenciadas, cores fortes, estampas modernas e ilustrações únicas. Com estes é possível transformar em quadros, ocupando o lugar das conhecidas peças de artes.

Outra opção é a modifi cação do disco de vinil ou até mesmo a inspiração na forma e cor da peça. Isso faz crescer a variedade de opções como: porta-copos, relógios, porta-cds, porta-pratos, quadros, porta-livros e tijelas e bancos. Todos criados a partir dos discos de vinil e das capas, que podem ser usadas para dar propriedades modernas ao ambiente.

Além do disco, tocadores, caixas de som e fones de

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Linha vinilCartel 011

Porta-livros vinilImaginarium

Porta-copos vinilImaginarium

Porta-CD recordsImaginarium

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DECORAÇÃO

Só nãotocam

O vinil foi elevado a peça de arte e decoração e perdeu sua função original para atender aos novos desejos visuais

Desde o fim do disco de vinil, na década de 1990, a peça só tinha seu real valor e função para os colecionadores. Para aqueles que ainda tinham exemplares, o item era revendido em sebos ou feiras ou ficava encostado num canto do depósito.

Porém, o disco e a música são fortes inspirações para designers e decoradores no lançamento de peças e ambientes. Desta forma, o disco de vinil é um dos personagens que podem dar características tanto retrô quanto pop para qualquer ambiente.

Mesmo durante sua época de ouro, o vinil já era considerado um objeto de arte, pois, era um reflexo de seu tempo, registrava costumes e tendências, explorava o visual nas capas e trabalhava cores, formas, tamanhos e texturas nos discos. Estes fatores fizeram com que o disco não passasse despercebido, ainda mais para a produção de ambientes que tenham a cara de seu dono, que pode ser um fã deste suporte ou de quem viveu esta época.

A forma simples e tradicional do vinil é o começo de tudo na decoração. O uso do modo em que o conhecemos pode simplesmente causar interferências nas paredes, sendo sobreposto a cores, texturas e estampas.

Já no oposto do tradicional, estão as capas e discos mais trabalhados, que abusam de formas diferenciadas, cores fortes, estampas modernas e ilustrações únicas. Com estes é possível transformar em quadros, ocupando o lugar das conhecidas peças de artes.

Outra opção é a modificação do disco de vinil ou até mesmo a inspiração na forma e cor da peça. Isso faz crescer a variedade de opções como: porta-copos, relógios, porta-cds, porta-pratos, quadros, porta-livros e tijelas e bancos. Todos criados a partir dos discos de vinil e das capas, que podem ser usadas para dar propriedades modernas ao ambiente.

Além do disco, tocadores, caixas de som e fones de

Foto

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Porta-livros vinilImaginarium

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DECORAÇÃOouvidos podem ajudar na decoração de espaços,

reforçando as características dadas com o vinil. Estas opções são as mais próximas do usuário, logo é o que mais traduz e materializa o estilo pessoal.

Muitos destes itens são reproduções de modelos antigos, o que reforça mais ainda o estilo retrô na decoração. Outros já abusam das formas, cores e tamanhos, quanto mais diferentes e chamativos, melhor para materializar o estilo nada convencional de seu dono. Logo, objetos com características tão peculiares podem contribuir e muito na decoração de ambientes com forte referência no estilo pop ou contemporâneo.

Os tocadores de vinil na sua forma mais clássica são unidades que trazem o estilo retrô para qualquer ambiente, transformando-se em peças saudosistas e que evocam a época de ouro dos discos. Porém, os tocadores também assumem formas não tradicionais e estas são as opções para a criação de um ambiente moderno.

Já as caixas de som são as que recebem mais infl uência do design moderno, com variação de tamanhos, formas e cores que agradam a todos os gostos e estilos.

Outro item que colabora na decoração e ajuda a imprimir um estilo pessoal são os fones de ouvidos. Além do uso pessoal em diversos lugares, podem fi car expostos de qualquer forma na decoração, em conexão com a proposta do ambiente.

Além disto, os fones de ouvidos são perfeitos para “decorar” a vestimenta no dia-a-dia. Esta referência foi vista no desfi le de verão 2012, da Triton, no último São Paulo Fashion Week.

Não importa o estilo, seja ele retrô ou pop, os discos de vinil e a música inspiram e produzem objetos e propostas que podem agradar a qualquer um e ainda alimentam as lembranças de muitas pessoas que viveram a época de ouro do vinil ou daqueles que querem resgatar este momento.

Foto: Fernanda Calfat

Tritonverão 2011/2012

Fones de ouvido The Trooper Nixon

na Billabong

Disco “Ride On”, de Nick Jaguar,

por Jaguarshoes Collective

na Farfetch.com

Descansadores de pratoda Chic Chic Lab de Criação

Billabong : www.billabong.com.br | 11 3048-1277 - Cartel 011: www.cartel011.com.br | 11 3081-4171 - Chic Chic Lab de Criação: www.chiclab.com.br | 11 3507-7304 - Farfetch.com: www.farfetch.com.br - Imaginarium: www.imaginarium.com.br | 48 2107-5959 - Triton: www.triton.com.br | 11 3085-9089

Banco VinilImaginarium

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DECORAÇÃOouvidos podem ajudar na decoração de espaços,

reforçando as características dadas com o vinil. Estas opções são as mais próximas do usuário, logo é o que mais traduz e materializa o estilo pessoal.

Muitos destes itens são reproduções de modelos antigos, o que reforça mais ainda o estilo retrô na decoração. Outros já abusam das formas, cores e tamanhos, quanto mais diferentes e chamativos, melhor para materializar o estilo nada convencional de seu dono. Logo, objetos com características tão peculiares podem contribuir e muito na decoração de ambientes com forte referência no estilo pop ou contemporâneo.

Os tocadores de vinil na sua forma mais clássica são unidades que trazem o estilo retrô para qualquer ambiente, transformando-se em peças saudosistas e que evocam a época de ouro dos discos. Porém, os tocadores também assumem formas não tradicionais e estas são as opções para a criação de um ambiente moderno.

Já as caixas de som são as que recebem mais infl uência do design moderno, com variação de tamanhos, formas e cores que agradam a todos os gostos e estilos.

Outro item que colabora na decoração e ajuda a imprimir um estilo pessoal são os fones de ouvidos. Além do uso pessoal em diversos lugares, podem fi car expostos de qualquer forma na decoração, em conexão com a proposta do ambiente.

Além disto, os fones de ouvidos são perfeitos para “decorar” a vestimenta no dia-a-dia. Esta referência foi vista no desfi le de verão 2012, da Triton, no último São Paulo Fashion Week.

Não importa o estilo, seja ele retrô ou pop, os discos de vinil e a música inspiram e produzem objetos e propostas que podem agradar a qualquer um e ainda alimentam as lembranças de muitas pessoas que viveram a época de ouro do vinil ou daqueles que querem resgatar este momento.

Foto: Fernanda Calfat

Tritonverão 2011/2012

Fones de ouvido The Trooper Nixon

na Billabong

Disco “Ride On”, de Nick Jaguar,

por Jaguarshoes Collective

na Farfetch.com

Descansadores de pratoda Chic Chic Lab de Criação

Billabong : www.billabong.com.br | 11 3048-1277 - Cartel 011: www.cartel011.com.br | 11 3081-4171 - Chic Chic Lab de Criação: www.chiclab.com.br | 11 3507-7304 - Farfetch.com: www.farfetch.com.br - Imaginarium: www.imaginarium.com.br | 48 2107-5959 - Triton: www.triton.com.br | 11 3085-9089

Banco VinilImaginarium

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De tocar pelas páginas

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CULTURAFo

to: R

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Os discos de vinil vão além e são “tocados” por livros que abordam a história, a arte, o romance e a análise deste suporte

Os discos de vinil instigaram a curiosidade e criatividade de alguns escritores e chegaram aos livros. Hoje, é possível encontrar obras que abordem o tema de várias formas. Assim, há livros que descrevem a história do vinil no Brasil; analisam os títulos lançados e quais os mais marcantes para algumas personalidades; contam o romance que pode haver por trás de um grande LP; e vêem o “bolachão” e suas capas como verdadeiras obras de arte.

Não importa a forma que o tema seja tratado. O que importa é que o público descobrirá o vinil mesmo sem tocar um, conhecendo toda a história e magia que há nesta mídia.

Foto de Allex Steinweiss,

que integra o livroAllex Steinweiss -

the inventor of the modern album cover,

Taschen.

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Os discos de vinil vão além e são “tocados” por livros que abordam a história, a arte, o romance e a análise deste suporte

Os discos de vinil instigaram a curiosidade e criatividade de alguns escritores e chegaram aos livros. Hoje, é possível encontrar obras que abordem o tema de várias formas. Assim, há livros que descrevem a história do vinil no Brasil; analisam os títulos lançados e quais os mais marcantes para algumas personalidades; contam o romance que pode haver por trás de um grande LP; e vêem o “bolachão” e suas capas como verdadeiras obras de arte.

Não importa a forma que o tema seja tratado. O que importa é que o público descobrirá o vinil mesmo sem tocar um, conhecendo toda a história e magia que há nesta mídia.

Foto de Allex Steinweiss,

que integra o livroAllex Steinweiss -

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CULTURA

Fotos: Reprodução

A história foi a forma encontrada pelos membros do Núcleo de Pesquisa de Rádio e Mídia Sonora do Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) para abordar o tema no livro Na trilha do disco: relatos sobre a indústria fonográfica no Brasil, da Editora E-Papers e organizado por Irineu Geurrini Jr e Eduardo Vicente. “Nosso desejo é de que esse livro colabore para a consolidação, dentro do Núcleo de Pesquisa, também uma frente de pesquisa e x p r e s s i v a nas áreas da Música Popular e da F o n o g r a f i a ” , revelam os responsáveis.

Assim, o tema vinil foi concebido por meio da indústria f o n o g r á f i c a com as empresas que p r o m o v e r a m as condições n e c e s s á r i a s para a gravação, divulgação e distribuição de suas obras. O livro trata da história, características regionais, distribuição, divulgação e perspectivas da indústria.

O livro reúne dez textos que contam: as trajetórias das diferentes gravadoras nacionais, como: RGE, Som Livre, SomZoom e Evocação; a segmentação regional da indústria; o relato histórico sobre as últimas décadas da indústria do disco no país; a rádio Continental AM e sua atividade na produção fonográfica; e o cenário atual.

Para quem tem a música como trabalho fica fácil destacar o que há de mais importante. Assim, quem trabalha com discos de vinil, consegue revelar os melhores álbuns. Isto pode ser reconhecido com o DJ Zé Pedro no livro Meus discos e nada mais – memórias de um DJ da música brasileira, da Editora Jaboticaba. O livro nada mais é que um remix da memória afetiva e auditiva do autor, um mergulho extremamente pessoal no universo da MPB da mais alta qualidade.

O DJ Zé Pedro é de grande importância para a música popular brasileira por ser um colecionador apaixonado e pesquisador incansável. Suas habilidades fazem nascer novas músicas por meio da reformulações de canções antigas

e modernas.Em ordem cronológica, partindo de 1960, o autor analisa

e comenta os discos partindo das frases marcantes daquelas músicas e trechos. Além disto, acrescenta lembranças, impressões e conta histórias pessoais, sem se esquecer de analisar os arranjos, harmonias e particularidades de cada

artista.A importância de um disco é tanta que

pode mudar a vida de uma pessoa. Pelo menos os setenta títulos relacionados no livro Noite passada um disco salvou minha vida – 70 álbuns para a ilha deserta, do jornalista

Alexandre Petillo e lançado pela Geração Editorial, transformaram a vida de personalidades como: Alain de Botton, Maurício Kubrusly,

Lulu Santos, Juca Kfouri, W a s h i n g t o n Olivetto e Leo Jaime.

“ T r a t a - s e de um livro que não interessa apenas aos fãs de música. A música na verdade foi apenas o ponto de partida para que cada um refletisse sobre a vida. O livro trata de histórias de vida, da emoção partilhada ao

som de um disco e de como a música pode

levar alguém a se transformar”, explica o autor.

O livro deixa claro que todos temos nossa trilha sonora e o mundo seria mais chato sem música.

Por trás de um bom disco pode haver um grande romance. Um deles é Berlim Discos, de Lourenço Dutra, lançado pela LGE Editora. O livro revela que entre o céu e a terra há muito mais mistérios rítmicos, harmônicos

e melódicos do que se imagina. Isso porque a história trás centenas de comentários sobre a vasta galáxia de estilos e formações que o mercado fonográfico criou na última década.

A maior parte dos capítulos funcionam de forma independente, encerrando uma anedota, uma rápida cena ou uma história completa. Este é um romance que conta com trilha sonora própria, personagens excêntricos e debates irreverentes.

Outro romance, que teve sua versão em longa metragem e

agora tem seu roteiro publicado pela Editora Papagio, é Durval Discos, de Anna Muylaert. O filme, só em 2002, ganhou sete Kikitos no Festival de Gramado; um prêmio no 20º Festival de Cinema de Turim, na Itália; favorito do público no 13º Festival Internacional de Cinema de Estocolmo e na 26ª Mostra BR de Cinema. “Eu queria fazer um filme barato, numa locação só, poucos personagens e com tensão. Que fosse um roteiro interessante para o espectador.”, revela a autora.

O roteiro se passa em 1995, último ano de atividade da indústria fonográfica nacional. Na história, Durval, ao lado de sua mãe, resiste bravamente em sua loja, com raros clientes e boa dose de tédio. Neste ambiente sem emoções e horizontes, repleto de vassouras, comprimidos e comida, há a empregada bonita e insinuante e a fofoqueira vendedora de doces. Tudo isto representa o “lado A” da vida de Durval.

O “lado B” é obscuro, assustador e cruel, onde delírio e realidade se misturam. Tudo é uma alucinação sem fim, que muda o mundo de Durval Discos.

Além de tudo isto, o disco de vinil também foi elevado à peça de arte, ainda mais durante seus anos de glória. Isto pode ser visto pelo livro Allex Steinweiss - the inventor of the modern album cover, de Steve Heller e Kevin Reagan, pela Editora Taschen. O título do livro nada mais é que o nome do pai do design de capas de discos, que criou as capas como as conhecemos hoje e começou em 1940, aos 23 anos, trabalhando para gravadoras como Columbia, London, Decca e Averest. “Eu amava tanto a música e tinha tanta ambição, que eu estava disposto a ir além pelo qual eles estavam me pagando. Eu queria que as pessoas olhassem a arte da capa e ouvisse a música”, revela Steinweiss.

As novas capas dos discos, que combinavam letras em negrito com modernas e elegantes ilustrações, fizeram em alguns meses a venda subir 800%. Isto provocou uma reviravolta e revolucionou a indústria quanto a forma de comercializar os discos.

Por falar em capas, outro livro da Editora Taschen, 1000 record covers, de Michael Ochs, reúne mil capas de discos que marcaram a história. Para muitos, as capas dos discos são

o retrato de uma época e indica algo em particular aos fãs destes trabalhos. Um exemplo é a famosa capa do disco da banda The Velvet Underground com o trabalho do artista pop Andy Warhol. A seleção inclui as melhores capas dos discos de rock lançadas entre os anos 1960 e 1990. O livro possibilita uma viagem no tempo das capas e o estudo da evolução das artes.

Porém, a arte não fica só nas capas e invade os vinis. Outro livro da Editora Taschen, o Any color except black, de Giorgio Moroder, com

colaboração de Alessandro Benedetti e Peter Bastine, explora toda a gama de cores, sem incluir o preto tradicional, impressões e formatos possíveis do vinil. No livro estão reunidos mais de 500 modelos de vinis de artistas como Pink Floyd, Queen, The Beatles, Prince, Michael Jackson, Elvis Presley, Bom Jovi e muitos outros.

Todos os livros só indicam uma coisa: o disco de vinil não

foi feito só para tocar, mas também para inspirar e marcar a vida de quem os possui e admira.

Na trilha do disco:relatos sobre a indústria fonográfica,

de Irineu Geurrini Jr e Eduardo VicenteEditora E-Papers.

Meus discos e nada mais - memórias de um DJ da música brasileira,

de Zé PedroEditora Jaboticaba.

Allex Steinweiss - the inventor of the modern album cover,

de Steve Heller e Kevin ReaganTaschen.

Durval Discos,de Anna MuylaertEditora Papagaio.

Berlim Discos,de Lourenço Dutra

LGE Editora.

Noite passada um disco salvou minha vida -70 álbuns para a ilha deserta,de Alexandre PetilloGeração Editorial.

1000 record covers,de Michael OchsTaschen.

Any color except black,de Giorgio Moroder

Taschen.

Editora E-Papers: www.e-papers.com.br | 21 2273-0138 - Editora Jaboticaba: www.editorajaboticaba.com.br | 11 3064-2935 - Editora Papagaio: www.editorapapagaio.com.br | 11 3051-5544 - Geração Editorial: www.geracaobooks.com.br | 11 3256-4444 - LGE Editora: www.lgeeditora.com.br | 61 3362-3771 - Taschen: www.taschen.com

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CULTURAFotos: R

eprodução

A história foi a forma encontrada pelos membros do Núcleo de Pesquisa de Rádio e Mídia Sonora do Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) para abordar o tema no livro Na trilha do disco: relatos sobre a indústria fonográfica no Brasil, da Editora E-Papers e organizado por Irineu Geurrini Jr e Eduardo Vicente. “Nosso desejo é de que esse livro colabore para a consolidação, dentro do Núcleo de Pesquisa, também uma frente de pesquisa e x p r e s s i v a nas áreas da Música Popular e da F o n o g r a f i a ” , revelam os responsáveis.

Assim, o tema vinil foi concebido por meio da indústria f o n o g r á f i c a com as empresas que p r o m o v e r a m as condições n e c e s s á r i a s para a gravação, divulgação e distribuição de suas obras. O livro trata da história, características regionais, distribuição, divulgação e perspectivas da indústria.

O livro reúne dez textos que contam: as trajetórias das diferentes gravadoras nacionais, como: RGE, Som Livre, SomZoom e Evocação; a segmentação regional da indústria; o relato histórico sobre as últimas décadas da indústria do disco no país; a rádio Continental AM e sua atividade na produção fonográfica; e o cenário atual.

Para quem tem a música como trabalho fica fácil destacar o que há de mais importante. Assim, quem trabalha com discos de vinil, consegue revelar os melhores álbuns. Isto pode ser reconhecido com o DJ Zé Pedro no livro Meus discos e nada mais – memórias de um DJ da música brasileira, da Editora Jaboticaba. O livro nada mais é que um remix da memória afetiva e auditiva do autor, um mergulho extremamente pessoal no universo da MPB da mais alta qualidade.

O DJ Zé Pedro é de grande importância para a música popular brasileira por ser um colecionador apaixonado e pesquisador incansável. Suas habilidades fazem nascer novas músicas por meio da reformulações de canções antigas

e modernas.Em ordem cronológica, partindo de 1960, o autor analisa

e comenta os discos partindo das frases marcantes daquelas músicas e trechos. Além disto, acrescenta lembranças, impressões e conta histórias pessoais, sem se esquecer de analisar os arranjos, harmonias e particularidades de cada

artista.A importância de um disco é tanta que

pode mudar a vida de uma pessoa. Pelo menos os setenta títulos relacionados no livro Noite passada um disco salvou minha vida – 70 álbuns para a ilha deserta, do jornalista

Alexandre Petillo e lançado pela Geração Editorial, transformaram a vida de personalidades como: Alain de Botton, Maurício Kubrusly,

Lulu Santos, Juca Kfouri, W a s h i n g t o n Olivetto e Leo Jaime.

“ T r a t a - s e de um livro que não interessa apenas aos fãs de música. A música na verdade foi apenas o ponto de partida para que cada um refletisse sobre a vida. O livro trata de histórias de vida, da emoção partilhada ao

som de um disco e de como a música pode

levar alguém a se transformar”, explica o autor.

O livro deixa claro que todos temos nossa trilha sonora e o mundo seria mais chato sem música.

Por trás de um bom disco pode haver um grande romance. Um deles é Berlim Discos, de Lourenço Dutra, lançado pela LGE Editora. O livro revela que entre o céu e a terra há muito mais mistérios rítmicos, harmônicos

e melódicos do que se imagina. Isso porque a história trás centenas de comentários sobre a vasta galáxia de estilos e formações que o mercado fonográfico criou na última década.

A maior parte dos capítulos funcionam de forma independente, encerrando uma anedota, uma rápida cena ou uma história completa. Este é um romance que conta com trilha sonora própria, personagens excêntricos e debates irreverentes.

Outro romance, que teve sua versão em longa metragem e

agora tem seu roteiro publicado pela Editora Papagio, é Durval Discos, de Anna Muylaert. O filme, só em 2002, ganhou sete Kikitos no Festival de Gramado; um prêmio no 20º Festival de Cinema de Turim, na Itália; favorito do público no 13º Festival Internacional de Cinema de Estocolmo e na 26ª Mostra BR de Cinema. “Eu queria fazer um filme barato, numa locação só, poucos personagens e com tensão. Que fosse um roteiro interessante para o espectador.”, revela a autora.

O roteiro se passa em 1995, último ano de atividade da indústria fonográfica nacional. Na história, Durval, ao lado de sua mãe, resiste bravamente em sua loja, com raros clientes e boa dose de tédio. Neste ambiente sem emoções e horizontes, repleto de vassouras, comprimidos e comida, há a empregada bonita e insinuante e a fofoqueira vendedora de doces. Tudo isto representa o “lado A” da vida de Durval.

O “lado B” é obscuro, assustador e cruel, onde delírio e realidade se misturam. Tudo é uma alucinação sem fim, que muda o mundo de Durval Discos.

Além de tudo isto, o disco de vinil também foi elevado à peça de arte, ainda mais durante seus anos de glória. Isto pode ser visto pelo livro Allex Steinweiss - the inventor of the modern album cover, de Steve Heller e Kevin Reagan, pela Editora Taschen. O título do livro nada mais é que o nome do pai do design de capas de discos, que criou as capas como as conhecemos hoje e começou em 1940, aos 23 anos, trabalhando para gravadoras como Columbia, London, Decca e Averest. “Eu amava tanto a música e tinha tanta ambição, que eu estava disposto a ir além pelo qual eles estavam me pagando. Eu queria que as pessoas olhassem a arte da capa e ouvisse a música”, revela Steinweiss.

As novas capas dos discos, que combinavam letras em negrito com modernas e elegantes ilustrações, fizeram em alguns meses a venda subir 800%. Isto provocou uma reviravolta e revolucionou a indústria quanto a forma de comercializar os discos.

Por falar em capas, outro livro da Editora Taschen, 1000 record covers, de Michael Ochs, reúne mil capas de discos que marcaram a história. Para muitos, as capas dos discos são

o retrato de uma época e indica algo em particular aos fãs destes trabalhos. Um exemplo é a famosa capa do disco da banda The Velvet Underground com o trabalho do artista pop Andy Warhol. A seleção inclui as melhores capas dos discos de rock lançadas entre os anos 1960 e 1990. O livro possibilita uma viagem no tempo das capas e o estudo da evolução das artes.

Porém, a arte não fica só nas capas e invade os vinis. Outro livro da Editora Taschen, o Any color except black, de Giorgio Moroder, com

colaboração de Alessandro Benedetti e Peter Bastine, explora toda a gama de cores, sem incluir o preto tradicional, impressões e formatos possíveis do vinil. No livro estão reunidos mais de 500 modelos de vinis de artistas como Pink Floyd, Queen, The Beatles, Prince, Michael Jackson, Elvis Presley, Bom Jovi e muitos outros.

Todos os livros só indicam uma coisa: o disco de vinil não

foi feito só para tocar, mas também para inspirar e marcar a vida de quem os possui e admira.

Na trilha do disco:relatos sobre a indústria fonográfica,

de Irineu Geurrini Jr e Eduardo VicenteEditora E-Papers.

Meus discos e nada mais - memórias de um DJ da música brasileira,

de Zé PedroEditora Jaboticaba.

Allex Steinweiss - the inventor of the modern album cover,

de Steve Heller e Kevin ReaganTaschen.

Durval Discos,de Anna MuylaertEditora Papagaio.

Berlim Discos,de Lourenço Dutra

LGE Editora.

Noite passada um disco salvou minha vida -70 álbuns para a ilha deserta,de Alexandre PetilloGeração Editorial.

1000 record covers,de Michael OchsTaschen.

Any color except black,de Giorgio Moroder

Taschen.

Editora E-Papers: www.e-papers.com.br | 21 2273-0138 - Editora Jaboticaba: www.editorajaboticaba.com.br | 11 3064-2935 - Editora Papagaio: www.editorapapagaio.com.br | 11 3051-5544 - Geração Editorial: www.geracaobooks.com.br | 11 3256-4444 - LGE Editora: www.lgeeditora.com.br | 61 3362-3771 - Taschen: www.taschen.com

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MODA

Alto Giro: www.altogiro.net | 44 3033 0101 - BMR by Boomerang: 44 3027 8226 - Caccau Jeans: www.caccaujeans.com.br | 44 3041 8473 - Chek: www.chek.com.br | 44 3245 1206 - Chilli Beans (Maringá): www.chillibeans.com.br | 44 3026 3470 - Imaginarium (Maringá): www.imaginarium.com.br | 44 3025 4844 - Linda Li: www.lindali.com.br | 44 3223 5496 - Lojas Renner: www.lojasrenner.com.br | 11 4003 3777 - New Beach: www.reccopraia.com.br | 44 3033 0101 - Nighteen: www.nighteen.com.br | 44 3242 2102 - Perfect Way: www.perfectway.com.br | 44 3222 8655 - Play Music: www.playmusicinstrumentos.com.br | 44 3029 8636 - Relux: www.reluxjeans.com.br | 44 3242 1601 - Rezzum Teen: www.rezzumteen.com.br | 44 3242 2102 - Rezzum: www.rezzum.com.br | 44 3242 2102 - Zapp: www.zapp.ind.br | 44 3245 1206

Fotos: Rafael SaesTratamento de imagem: Fernando Valença (iPublic)Produtor geral: Alexandre FumagalliAssistente: Fernanda IantasBeleza: Fernando RodriguesModelos: Marília Johansen e João AmaralCinegrafista: Marcius KruliAgradecimentos: PlayMusic Instrumentos Musicais e Shopping Atacadista Vest Sul

ÍconescomestiloCantoras e cantores se unem dentro de seus estilos musicais para inspirar

uma moda cheia de ritmo e nos embalar com suas músicas.

MODA

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Fotos: Rafael SaesTratamento de imagem: Fernando Valença (iPublic)Produtor geral: Alexandre FumagalliAssistente: Fernanda IantasBeleza: Fernando RodriguesModelos: Marília Johansen e João AmaralCinegrafista: Marcius KruliAgradecimentos: PlayMusic Instrumentos Musicais e Shopping Atacadista Vest Sul

ÍconescomestiloCantoras e cantores se unem dentro de seus estilos musicais para inspirar

uma moda cheia de ritmo e nos embalar com suas músicas.

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A Jovem Guarda transformou não apenas o cenário musical, mas também a forma de se vestir, falar e agir. Se um dia o Brasil foi

jovem, isso foi possível graças à turma do iê-iê-iê. Neste meio estão Wanderléa, que lançou o primeiro compacto em 1962,

e Erasmo Carlos, também conhecido como Tremendão, inspirado em Elvis Presley.

Ele veste: camiseta BMR by Boomerang, blazer Chek e calça Caccau Jeans. Ela veste: vestido Perfect Way, short Caccau Jeans, pulseira e brincos Linda Li e lenço (acervo da produção).

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A Jovem Guarda transformou não apenas o cenário musical, mas também a forma de se vestir, falar e agir. Se um dia o Brasil foi

jovem, isso foi possível graças à turma do iê-iê-iê. Neste meio estão Wanderléa, que lançou o primeiro compacto em 1962,

e Erasmo Carlos, também conhecido como Tremendão, inspirado em Elvis Presley.

Ele veste: camiseta BMR by Boomerang, blazer Chek e calça Caccau Jeans. Ela veste: vestido Perfect Way, short Caccau Jeans, pulseira e brincos Linda Li e lenço (acervo da produção).

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MODA

A Bossa Nova exalta em suas letras a beleza e os mais profundos sentimentos. Inspirada pelo balanço do mar e a leveza das praias,

ganhou sua próprias curvas e tons e tornou-se referência da música popular brasileira em todo mundo. Dentre os

nomes que representam a bossa nova estão Nara Leão, considerada a musa deste estilo pelo cronista Sérgio

Porto, e Tom Jobim, o maior expoente da música brasileira.

Nara Leão & Tom Jobim

Ele veste: óculos Chilli Beans, chapéu Blue Steel na Lojas Renner, camiseta BMR by Boomerang, calça

Caccau Jeans e sapatênis Marfi nno na Lojas Renner. Ela veste: calça e camiseta Rezzum Teen, biquini (top)

New Beach, conjunto brincos e colar Linda Li, oxford Satinato na Lojas Renner e bolsa Caccau Jeans.

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A Bossa Nova exalta em suas letras a beleza e os mais profundos sentimentos. Inspirada pelo balanço do mar e a leveza das praias,

ganhou sua próprias curvas e tons e tornou-se referência da música popular brasileira em todo mundo. Dentre os

nomes que representam a bossa nova estão Nara Leão, considerada a musa deste estilo pelo cronista Sérgio

Porto, e Tom Jobim, o maior expoente da música brasileira.

Nara Leão & Tom Jobim

Ele veste: óculos Chilli Beans, chapéu Blue Steel na Lojas Renner, camiseta BMR by Boomerang, calça

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Revista Feito Brasil | �6www.feitobrasil.com Revista Feito Brasil | �6www.feitobrasil.comgire a revista e continue ou comece novamente

A Tropicália encontrou na inquietação cultural sua grande força, expressando em suas canções discursos em busca da

tão sonhada liberdade. Por meio de inovações, modernizou e também modifi cou a cultura nacional. Dentre os vários

representantes deste movimento estão Gal Costa, que participou do disco Tropicália ou Panis et Circenses,

e Caetano Veloso, que chegou a ser preso na época.

Gal Costa & Caetano Veloso

gire a revista e continue ou comece novamente

Ele veste: camiseta e calça Caccau Jeans, camisa Chek e chinelo

Marfi nno na Lojas Renner. Ela veste: vestido e bolsa Rezzum, colar Linda Li e sandália Satinato

na Lojas Renner.

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A Tropicália encontrou na inquietação cultural sua grande força, expressando em suas canções discursos em busca da

tão sonhada liberdade. Por meio de inovações, modernizou e também modifi cou a cultura nacional. Dentre os vários

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e Caetano Veloso, que chegou a ser preso na época.

Gal Costa & Caetano Veloso

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referências | cultura | beleza | moda

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A PARTIR DA PRÓXIMA VERSÃO.