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REVISTA Ano I - Edição 1 Novembro/2012 ABSENTEÍSMO POR FATOR SAÚDE PREFEITURA DE TRÊS LAGOAS APRESENTA O SESMT ARTIGO CASE Dr. Rubens Cenci Motta Página 14 Secretário Odair Biassi e o Técnico em Segurança do Trabalho, José Luiz Ribeiro apresentaram o case Página 12

REVISTA FESMAD MS

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Revista FESMAD MS Edição 1

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2012

ABSENTEÍSMO POR FATOR SAÚDE

PREFEITURA DE TRÊS LAGOAS APRESENTA O SESMT

ARTIGO CASE

Dr. Rubens Cenci Motta

Página 14

Secretário Odair Biassi e o Técnico em Segurança do Trabalho, José Luiz Ribeiro apresentaram o casePágina 12

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Caros colegas “Fesmadianos”:

Estamos chegando ao � nal do primeiro ano presidindo o Fórum Estadual de Secretarias Municipais de Administração de Mato Grosso do Sul-FESMAD/MS. Nesse período, tivemos a grata satisfação de promover três edições do Fórum onde

tratamos de diversos assuntos relacionados à gestão de recursos humanos e bens patrimoniais e de lançar o nosso site no domínio www.fesmadms.org.br.

Consideramos bastante produtiva a troca de experiências e de conhecimentos entre os secretários dos diversos municípios sul-mato-grossenses que participaram dos eventos realizados .

Hoje, estamos lançando a primeira edição da REVISTA FESMAD, que é mais um instrumento de divulgação e de registro das nossas ações. Nela os leitores poderão conhecer e obter informações que lhes ajudarão a subsidiar na implementação e na execução de atividades de gerenciamento, que competem a uma Secretaria Municipal de Administração.

Esperamos que os Secretários, que vierem a fazer parte da nova diretoria do FESMAD, possam dar continuidade a este trabalho para que a Revista FESMAD possa se consolidar e tornar uma referência de informações focadas em temas relacionados à área de administração pública e que possamos ver publicadas em suas páginas, nas próximas edições, experiências e soluções administrativas bem sucedidas, apresentadas pelos colegas secretários municipais de administração de nosso estado.

Aurenice Rodrigues Pinheiro PilattiPresidente do FESMAD/MS

Secretária Municipal de Administraçãode Campo Grande-MS.

Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti Secretária Municipal de Administração de Campo Grande e Presidente do FESMAD

Waléria Cristiane Andrade LeiteSubsecretária Municipal de Finanças e Administração e 1a Vice-Presidente do FESMAD

Longuinho Alves de OliveiraSecretário Municipal de Administração de Paranaíba e 2o Vice-Presidente do FESMAD

Edison Nunes FerreiraDiretor Municipal de Administração de Terenos e Secretário-Executivo do FESMAD

Sônia Quevedo KafuriAssessoria FESMAD

Inês Vieira CostaCoordenadora

Aurenice Rodrigues Pinheiro PilattiRevisora

Gervasio Batista RamosEditoração e Jornalista - DRT19386 RJ

Dayane Leice Souza GarciaEditoração

Delry Thiago Fogaça de SouzaDiagramador

Colaboração:

João Paulo de Andrade Figueira MeirellesNelson Francisco Barbosa

Prefeitura Municipal de Campo GrandeAv. Afonso Pena, 3297 - CentroCEP: 79002-075 - Fone: (67) [email protected]

EDITORIALDIRETORIA

EXPEDIENTE

EDITORIAL

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CAMPO GRANDE SEDIA A 5a EDIÇÃO DO FESMAD

SUMÁRIO[5]

[8]

[10]

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[14]

[18]

CAPA

ENTREVISTA

CAMPO GRANDE

CASE

ARTIGO

FOTOS

NELSON TRAD FILHOPREFEITO DE CAMPO GRANDE

PREFEITURA IMPLANTA SISTEMA DE TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS

PREFEITURA DE TRÊS LAGOAS APRESENTA O SESMT

ABSENTEÍSMO POR FATOR SAÚDEDR. RUBENS CENCI MOTTA

FOTOS DO 4O E 5O FESMAD

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O 5o Fórum Estadual de Secretarias Municipais de Administração -

Fesmad, que aconteceu no dia 16 de abril deste ano, no Grand Park Hotel, teve como tema o absenteísmo dos servidores municipais, e contou com a participação de pro� ssionais especialistas para debater

o assunto.

O prefeito Nelson Trad Filho esteve presente no evento e destacou a importância da troca de experiência entre os municípios participantes, além de exaltar a responsabilidade dos secretários de administração, que muitas vezes passa despercebida. “O Secretário de Administração é o que menos aparece em eventos públicos, quase não é conhecido, porém, é o que organiza tudo e faz a Prefeitura caminhar. Acredito que as discussões suscitadas aqui irão contribuir muito para todas as prefeituras participantes”, declarou o chefe do Executivo Municipal.

A cerimônia o� cial de abertura foi realizada pela Secretária Municipal de Administração (Semad) e presidente do Fesmad, Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti, que destacou o crescimento do evento a cada edição. “A cada evento, aumentam as parcerias e o número de secretários participantes, porém ainda é pouco tendo em vista o número de municípios de Mato Grosso do Sul. No entanto, estamos con� antes que mais secretarias irão aderir ao Fesmad, a � m de que o nosso trabalho possa gerar bons frutos”, destacou a secretária.

Após a cerimônia de abertura o Especialista em Medicina Legal e Perícia Médicas do Município de Piracicaba – SP, Rubens Cenci Motta, proferiu a palestra “Controle Financeiro pela Gestão do Absenteísmo e Sistema de Perícias Médicas”. E para encerrar as atividades da manhã, foi apresentado o workshop “Análise de Resultados do Serviço Municipal de Perícias Médicas de Piracicaba – SP”, também comentado pelo especialista Rubens Cenci Motta.

Já no período vespertino o Secretário Municipal de Três Lagoas, Odair Biassi e o Técnico em Segurança do Trabalho do SESMT, José Luiz Ribeiro Feitosa, que apresentaram um case sobre a prática de gerenciamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. “Desde 2007, iniciamos um trabalho para combater o absenteísmo entre os servidores municipais, abordando o trabalho social e os resultados foram bastante positivos. Para se ter uma ideia, estamos há mais de 500 dias sem acidentes de trabalho na prefeitura e nosso número de licenças médicas caiu drasticamente. Tudo isso só foi possível, mudando o gerenciamento e dando foco na prevenção e trabalho social, ou seja, na preocupação com bem-estar do funcionário e de sua família”, destacou Biassi.

5O FESMAD DISCUTE O ABSENTEÍSMO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

CAPA

A cada evento, aumentam as

parcerias e o número de secretários

participantes, porém ainda é pouco tendo em vista o número de municípios de Mato

Grosso do Sul.Destacou Aurenice

Rodrigues Pinheiro Pilatti, Presidente do Fesmad

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Com o tema “Licença Médica dos Servidores” a 4a Edição do Fórum Estadual de Secretarias Municipais de Administração (Fesmad) aconteceu no dia 30 de janeiro deste ano, na Esplanada Ferroviária e contou com a

presença de diversos convidados. O objetivo principal do encontro foi buscar soluções para diminuir o número de pedidos e licenças, a partir do conhecimento dos motivos que levam a estas solicitações.

Para o prefeito Nelson Trad Filho, foi uma grande satisfação ver o Fórum voltando a funcionar com evento sediado em Campo Grande e, principalmente, por saber que as secretarias de administração têm uma grande responsabilidade, pois nelas chegam todos os problemas do município e como eles devem ser resolvidos. “É na Administração dos municípios que � camos sabendo de todas as solicitações e problemas dos servidores. Por isso, considero a Semad o braço direito da minha administração. Acredito que vocês terão muito a contribuir na troca de experiências e acrescentar ainda mais para o próximo encontro”, declarou.

De acordo com a Secretária Municipal de Administração e Presidente do Fesmad, Aurenice Pinheiro Pilatti, o Fórum é um evento extremamente importante por discutir assuntos comuns às administrações de todos os municípios participantes e por proporcionar a oportunidade de trocar experiências e encontrar soluções aos problemas mais preocupantes. “Desde que tomei posse, as mudanças que pude realizar foram baseadas nas experiências dos Fóruns de que participei. Ao � nal do encontro pretendemos deixar de� nidos o tema, o local e a data do próximo encontro que deve ser, segundo o estatuto, promovido trimestralmente”, detalhou Aurenice.

A Semad trouxe para os convidados a experiência do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG). A coordenadora de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil do IMPCG, Elza Pereira da Silva, informou que em 2011, cerca de 10% do total de servidores na ativa entraram com pedido de licença.

4O FESMAD É ABERTO COM A PRESENÇA DO PREFEITO NELSON TRAD FILHO

Desde que tomei posse, as mudanças que pude

realizar foram baseadas nas experiências dos fóruns em

que participei.Destacou Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti, Presidente do

Fesmad

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TERENOSEdison Nunes FerreiraDiretor Municipal de Administração de Terenos e Secretário-Executivo do FESMAD

Todos os temas tratados no Fesmad contribuem para a gestão e administração, pois são assuntos ligados à rotina das secretarias.

O Fórum permite, além da discussão dos temas, o esclarecimento de dúvidas e a criação de um modelo e� caz de administração.

CORUMBÁ

PARANAÍBA

Waleria Cristiane Andrade Leite

Longuinho Alves de Oliveira

Subsecretária Municipal de Finanças e Administração e 1a Vice-Presidente do FESMAD

Secretário Municipal de Administração e2o Vice-Presidente do FESMAD

Nossa Prefeitura participou do último Fesmad, com um grande número de servidores, principalmente da área de saúde e previdência.O tema proposto pelo Fórum “Perícias Medicas”, sanou várias duvidas e realmente tem-nos auxiliado na rotina de trabalho da Prefeitura de Corumbá.Ficamos felizes em participar do Fesmad, da troca de experiência entre as secretarias de administração que o encontro proporciona e buscamos usar os melhores exemplos como modelo de gestão.

O 5o Fesmad trouxe palestras que puderam colaborar na resolução de vários problemas por que a Prefeitura de Paranaíba vinha passando no campo de perícias médicas.

E no próximo encontro, que será no 6o Fesmad, em novembro, iremos tratar sobre um assunto de grande relevância, tanto para a administração como para o servidor público, o debate sobre “Patrimônio e as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público”, auxiliará a futura administração de Paranaíba na criação de um modelo de gestão de qualidade.

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Prefeito, como o senhor analisa os 8 anos de mandato?Trad - Eu gostaria que a população respondesse. Em agosto passado, nós � zemos uma pesquisa para buscar qual era o sentimento do campo-grandense em relação à cidade. Mais de 95% disseram que são felizes aqui e estão satisfeitos de morarem em Campo Grande. Dessa conclusão nós retiramos a frase/slogan dos 113 anos de Campo Grande: “aqui eu sou feliz”. Perguntamos também se nos últimos anos Campo Grande havia melhorado, estava igual ou havia piorado. E, para satisfação nossa, 78% disseram que Campo Grande melhorou. Então, eu analiso esses 8 anos pela ótica da população e concordo que a cidade melhorou bastante. Nós concluímos os parques lineares Bandeira, Cabaças, Segredo, Imbirussu e Lagoa, além da Via Morena e Orla Morena. A cidade � cou mais ampla, verde e bonita. Construímos o Terminal Rodoviário e cuidamos das pessoas com mais de 12 mil casas populares, novas escolas, maior qualidade de ensino e avançamos na saúde com as UPAs e aumento da rede de atendimento com mais unidades e força de trabalho. O Hospital do Trauma é um legado importante nestes tempos em que as motocicletas se multiplicam no trânsito. A cidade viu triplicar as áreas verdes e os espaços para lazer e qualidade de vida. Campo Grande bateu recordes de geração de empregos, de forma que podemos garantir que não só crescemos, mas crescemos de forma certa, de forma sustentável com benefícios econômicos, sociais e ambientais para toda a nossa população. Em breve, teremos 100% de esgoto coletado e tratado e temos espaços para crescer, chegando a 1 milhão de habitantes, sem que a nossa qualidade de vida seja afetada. É seguro dizer que deixamos Campo Grande pronta para o futuro.

Nelsinho, o que representa para o senhor ser prefeito de Campo Grande?Trad - Eu nasci e cresci aqui. Aqui estão minhas raízes familiares, minha história de vida, minha cultura. Governar a cidade, poder contribuir para o seu desenvolvimento é uma sensação especial de gratidão, primeiro a Deus que nos escolheu e capacitou, e depois ao nosso povo que nos deu seu voto de con� ança por duas vezes. É grati� cante fazer um pouco da história da terra que amamos.

Tem alguma coisa que gostaria de ter feito em Campo Grande e que não conseguiu?Trad - Gostaria de ver nossa cidade avançar mais na área de saúde, sem dúvida nenhuma, o grande problema de todos os municípios do Brasil! Nos últimos oito

NELSON TRAD FILHOPREFEITO MUNICIPALDE CAMPO GRANDE

ENTREVISTA

Eu nasci e cresci aqui. Aqui estão minhas raízes familiares, minha história

de vida, minha cultura. Governar a cidade, poder

contribuir para o seu desenvolvimento é uma

sensação especial de gratidão

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anos, muitos avanços aconteceram e é preciso que se diga. A contratação de pro� ssionais para a área cresceu 80,8% , com aumento de mais 2.853 pro� ssionais na força de trabalho, onde se destacam: médicos (+60,8%), enfermeiros (+85,6%), assistentes sociais (+129,7%) e agentes de saúde (+69,9%). A quantidade aumentou em todas as áreas. Os atendimentos médicos passaram de 1,58 milhão (2004) para 2,47 milhões (2010), com um crescimento de 56% e acréscimo de mais 74 mil novos atendimentos por mês. O aporte de recursos próprios da Prefeitura passaram de R$ 79,6 milhões( 2004) para R$ 218,9 milhões (2010). Mas, esses números não se re� etem igualmente na qualidade do serviço que a

população espera. Estes avanços, no entanto, permitem ao próximo prefeito reduzir os investimentos em estrutura e atacar os pontos frágeis do sistema: demora no atendimento, contratação de mais médicos, principal-mente especialistas e aumento da resolutividade. ,

Quais os planos para o futuro político de Nelson Trad Filho? Pretende se candidatar a governador de MS?Trad - Aprendi a viver um dia após o outro. Os planos são concluir a administração em ritmo acelerado como iniciamos e depois, junto com o nosso grupo político,

avaliar os encaminhamentos futuros. Até lá retorno para a medicina e volto a atender no consultório. É cedo para falar sobre a sucessão estadual. O governador André Puccinelli nem está no meio do seu mandato.

Qual a melhor coisa em ser prefeito de Campo Grande? E a pior?Trad - A melhor coisa é a possibilidade real de resolver as situações, melhorando concretamente a vida das pessoas. E a pior é justamente a impossibilidade de solucionar algumas questões, principalmente por causa das limitações orçamentárias. Na verdade, eu acredito que todo homem público gostaria de apresentar soluções para o conjunto de demandas das pessoas. Mas, como as necessidades são maiores do que as verbas, nem sempre isso é possível. Como o cobertor é curto para o tamanho das necessidades, essa limitação exige que o prefeito seja um administrador competente e sensível aos anseios e às prioridades das pessoas.

Se pudesse de� nir em uma palavra sua gestão na prefeitura, qual seria ela?Trad - E� ciente.

Qual o pedido que o senhor faz para o seu sucessor na prefeitura, independente de quem seja eleito? Trad - Que ouça as lideranças comunitárias, sempre. O orçamento comunitário que nós implantamos abre essa possibilidade. Esses líderes são legítimos e autênticos. Eles conhecem os bairros como ninguém e sabem quais são as principais prioridades. Eu pediria mais: ouça sempre todos os segmentos antes de decidir. A multidão de conselhos gera sabedoria e diminui a possibilidade de erros.

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Comitê Gestor de Tecnologia da Informação

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Administração – Semad, em parceria com o Instituto Municipal de

Tecnologia da Informação - IMTI, lançou em julho deste ano, o Sistema de Tramitação Eletrônica de Documentos – e-Doc.

O Sistema permite a virtualização de documentos o� ciais entre os órgãos, fundações e autarquias da PMCG, onde o usuário possui o livre acesso à criação, envio, recebimento e despachos dos documentos o� ciais. “Campo Grande acompanha a era da tecnologia e isso se estende à Prefeitura. A modernização era necessária e o objetivo maior foi usar toda essa tecnologia a nosso favor, pensando em acelerar os processos burocráticos. Isso demonstra a qualidade da agilidade dos trabalhos. É isso o que estamos fazendo”, destacou a Secretaria da Semad, Aurenice Pilatti.

O e - Doc foi implantado nos órgãos e entidades municipais, em três etapas, e a capacitação dos servidores foi realizada pela Coordenadoria de Modernização e Inovação – CMIN, da Semad, em conjunto com o IMTI.

O sistema e-Doc também oferece grandes benefícios ao servidor público municipal, além da rapidez e funcionalidade na tramitação, reduz os custos com funcionários e veículos no transporte de documentos, além da signi� cante redução de custos operacionais com papel, já que não é mais necessária a impressão do documento, reduzindo assim os impactos no meio ambiente.

A cerimônia de lançamento aconteceu no auditório do Gabinete da Esplanada, e contou com a presença do prefeito Nelson Trad Filho, da Secretária Municipal de Administração, Aurenice Rodrigues Pinheiro Pilatti, do Diretor–Presidente do IMTI, João Mitumaça Yamaura, além de representantes de vários órgãos da Prefeitura e convidados.

PREFEITURA IMPLANTA SISTEMA DE TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS

CAMPO GRANDE

Durante a cerimônia de lançamento do e- Doc, também tomaram posse os 28 membros do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e Inovação – CGTI.

O Comitê foi uma iniciativa da Semad, do IMTI e da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (SEGOV), sendo criado por meio do Decreto n. 11.867, do dia 21 de junho de 2012.

Dentre os objetivos do comitê, o principal é estabelecer políticas, normas e diretrizes com a � nalidade de assegurar a realização de ações ligadas à tecnologia da informação e de inovação. Além disso, será o núcleo responsável pelo acompanhamento periódico das diretrizes governamentais, das estratégias e dos objetivos de� nidos na Política de Tecnologia da Informação e Inovação.

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Gente que entende você

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PREFEITURA DE TRÊS LAGOAS APRESENTA O SESMT

TRÊS LAGOAS

O case apresentado pelo Secretario Municipal de Três Lagoas, Odair Biassi e o Técnico em Segurança do Trabalho, José Luiz Ribeiro, no 5o Fórum Estadual de

Secretarias Municipais de Administração – Fesmad, teve como tema “Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT”.

O SESMT tem por objetivo manter a integridade física do trabalhador através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além de oferecer atendimento social e psicológico aos servidores no tocante à saúde e qualidade de vida no trabalho.

Possui uma equipe multidisciplinar que conta com: Assistente Social, Médico do Trabalho, Secretária, Psicólogo, Técnico em Segurança do Trabalho, e desenvolve diversas atividades voltadas aos servidores municipais de Três Lagoas.

No ato da entrega do atestado médico, observa-se o prazo limite da entrega, que é de 48 horas da data da expedição. Superado este período sem justi� cativa, o atestado será indeferido pelo Médico do Trabalho do SESMT.

No atestado superior a dois dias, o servidor passa pela Perícia Médica do SESMT, que poderá deferir, indeferir ou reduzir os dias do atestado.

Para os atestados de acompanhamentos será realizada visita social com a � nalidade de veri� car a necessidade do acompanhamento e, se os dias solicitados são condizentes com o diagnóstico apresentado. Após relatório social, o Médico do Trabalho poderá deferir,indeferir ou reduzir os dias do atestado médico.

Atividades Desenvolvidas

Atestados Médicos

Atestado Médico para Acompanhamento

José Luiz Ribeiro e Odair Biassi (direita)

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Se o atestado médico é com CID – F, correspondente aos distúrbios psicológicos, o servidor passa por avaliação psicológica no próprio SESMT, para avaliação e diagnóstico inicial e, se for de interesse, o servidor poderá continuar o tratamento psicológico durante o período do afastamento e se assim o quiser, também, após retornar às atividades.

Na avaliação psicológica, se necessário, o servidor será encaminhado ao CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) do município.

Na readaptação solicitada pelo Médico Assistente, o servidor será submetido à Perícia Médica do SESMT e também por avaliação psicológica. A avaliação psicológica tem por � nalidade veri� car qual a função adequada ao readaptado. Esta equivale a veri� car a compatibilidade de função atualmente exercida e outras aptidões, dentre elas, o nível de escolaridade convergente à readaptação.

Após esta triagem, será encaminhado relatório à Secretaria de origem do servidor e à Assessoria em Recursos Humanos, cienti� cando-os do início e do término da readaptação, inclusive, o local e a função que o readaptado passará a exercer.

São realizados exames admissionais em conformidade com a função e os riscos aos quais o servidor estará exposto. Estes exames já estão de� nidos no PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional) NR-7.

O candidato considerado INAPTO na primeira avaliação médica será submetido à avaliação por junta médica especializada a � m de considerá-lo ou não como apto para assumir ao cargo público objeto do concurso.

Os exames periódicos e demissionais são para avaliar se no decorrer das atividades a condição física do servidor permanece inalterada e sem agravo à saúde.

No tocante ao retorno ao trabalho, também será o servidor submetido à Perícia Médica do SESMT. Se o afastamento for originário de transtornos psicológicos será submetido à avaliação psicológica. Assim, o avaliador poderá veri� car se o servidor encontra-se em condições psicológicas para exercer o cargo e /ou função de origem. Se negativo, ele será readaptado em função de expressão equivalente por período determinado.

Após, será enviado à Secretaria na qual se encontra vinculado e também à Assessoria em Recursos Humanos, relatório constando a data da alta e do seu retorno à folha de pagamento.

O SESMT � scaliza, orienta e fornece os E.P.I (Equipamentos de Proteção Individual), adequados às atividades.

Os Equipamentos de Proteção Individual tem por objetivo manter a integridade física do trabalhador, protegendo-o de acidentes e ou/doenças do trabalho. Estes são controlados em � chas de entregas de E.P.I, individualmente, por servidor, assim como para sua troca em função de desgastes ou vencimento (vida útil).

Na ocorrência de acidente do trabalho, compete ao coordenador informar ao SESMT a veracidade dos fatos, através da comunicação interna, onde constarão: o dia, hora, local e como se deu a infortunística. Deverá ser mencionado também no respectivo documento se o servidor estava a serviço da empresa quando ocorreu o acidente. Desta forma, o SESMT procederá à investigação do acidente e, se procedente , emitirá a CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho).

Todo este trabalho de prevenção resultou em 7.600.000 (sete milhões e seiscentas mil) horas homens trabalhadas, sem registro de acidentes com, record de 411 dias sem acidente de trabalho.

Em 2012, alcançamos 12.782 (doze milhões e setecentos e oitenta e duas mil) horas homens trabalhadas

sem registro de acidentes com record de 552 dias sem acidente de trabalho.

Em curto tempo, por intermédio da equipe multifuncional do SESMT (Médico do Trabalho (2), Técnico em Segurança do Trabalho (2), Psicóloga, Assistente Social e Equipe Administrativa), pretende-se fazer completo acompanhamento do servidor que se encontrar em situação de afastamento por motivo de doença e/ou acidente de trabalho, agendando consultas médicas, exames complementares e a própria medicação diária. Estas, entre outras, demonstrarão o respeito que administração pública municipal tem em relação aos seus servidores.

Além dos benefícios sociais e humanitários, com a redução do número de acidentes e também com o trabalho de acompanhamento dos que estão afastados do trabalho, por questões de saúde, a implantação do SESMT vem trazendo “considerável redução no recolhimento do Fator Acidentário Previdenciário (FAP), porque passaram a ser também levados em conta a redução dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) e o Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT)”. Graças a estes trabalhos estamos conseguindo reduzir os percentuais do SAT/RAT, desde 2010 na ordem de 250.000 anuais.

Acompanhamento Psicológico Readaptação

Exame Admissional/Demissional/Periódico e Retorno ao Trabalho

Prevenção de Acidentes

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Omissão ou desconhecimento não pode encobrir ou validar justi� cativas para perpetuar o mito da di� culdade encontrada por gestores de pessoal e de médicos,

para desenvolver ações efetivas para se ter sob controle os índices de absenteísmo por motivos de saúde nos seus locais de trabalho.

É certo que por natureza própria, a saúde das pessoas é afetada por eventos imprevisíveis e, muitas situações in� uenciam o absentismo no trabalho e também trazem consequências que ultrapassam os limites da própria empresa. Para melhor entender, vejamos, por exemplo, a afetação que ocorre no sistema público de saúde, quando um membro da equipe de plantonistas de uma determinada unidade de saúde falta, ou na Segurança Pública, quando um Guarda-Civil que estava designado para um circuito de ronda, falta ao trabalho, ou na atenção educacional quando uma professora, também falta ao trabalho. Não só o gestor sente os efeitos dessa ausência, mas a própria sociedade, pois nem sempre se tem tempo hábil para escalar substitutos.

Na empresa privada não é diferente, embora os efeitos mais diretos sejam outros, ou seja, maior carga de trabalho para a equipe com menor número de pro� ssionais, menor produtividade setorial, etc..

Seja no sistema público, seja no privado, o absentismo no trabalho aumenta os custos da empresa (subsídio por doença, pagamentos acima dos estipulados, etc.) e, por conseguinte, pode ter um efeito negativo no custo � nal dos produtos ou mesmo na destinação das verbas orçamentárias públicas, sem contar o caráter de efeito negativo dos excessos nas alegações de incapacidades laborativas, que podem afetar

ABSENTEÍSMO POR FATOR SAÚDEMITO DA DIFICULDADE GERENCIAL

ARTIGO

Dr. Rubens Cenci MottaPerito Judicial junto ao TRT da 15ª Região - Campinas, SPPerito Judicial junto ao TRF - Piracicaba, SPPerito Judicial junto ao TJ -SP - Piracicaba, SPAssistente Técnico Trabalhista e Cível

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A doença não signi� ca necessariamente

ausência no trabalho“

as relações entre colegas de trabalho (sobrecarga) e, ao mesmo tempo, gerar a descon� ança dos empregadores.

Não tenho estes números, mas pelos dados dos estudiosos no assunto na comunidade europeia, o absentismo no trabalho tem também um efeito negativo na economia das nações. Lá, há décadas, os governos já não suportavam os elevados custos da invalidez gerados pelos excessos observados no descontrole dos índices de absenteísmo por saúde, e passaram a agir com signi� cativo rigor. Mas se por lá ainda hoje é signi� cativo o custo disso, quem dirá por cá.

No nosso meio a ausência ao trabalho tem seus maiores índices encontrados nas faltas chamadas de curta duração, de 1 a 3 dias, coincidindo com período em que há maior di� culdade de controle, variando em alguns lugares ou regiões e que vai até 7 dias. As faltas consideradas de média duração variam de 8 a 40 dias, e as de longa duração são superiores a 40 dias.

Dados da FUNDAÇÃO EUROPEIA PARA A MELHORIA DAS CONDIÇÕES

DE VIDA E DE TRABALHO indicam que a doença não signi� ca necessariamente ausência no trabalho. Lá, embora os trabalhadores com problemas de saúde em geral faltem ao trabalho com mais frequência e durante períodos mais longos do que os trabalhadores “saudáveis”, há trabalhadores com problemas de saúde que não faltam mais por isso. Constato o mesmo por aqui.

Fato é que quando adotaram procedimentos mais severos no controle do absentismo, intensi� cando as inspeções por perícias médicas aos trabalhadores, os índices de adoecimento não aumentaram, e até apresentaram, em alguns setores, signi� cativa baixa, validando a manutenção como absolutamente necessária, a medida de controle.

Isto indica que o absentismo no trabalho é um fenômeno complexo, cujas causas são múltiplas e numerosos os fatores que o in� uenciam. No nosso meio, com frequência elevada, encontro nos atestamentos médicos (“graciosos?”) um caminho para resolver a má relação com che� as, com colegas, etc., fatos que, nem em tese, se caracterizam como problema de saúde do trabalhador.

Em relação aos índices, tem-se como aceitável e normal para trabalhadores com idade variando entre 18 e 45 anos, até 4 faltas por motivação médica/odontológica anuais para os homens e 5 faltas anuais para as mulheres. Abaixo dos 18 e acima de 45 anos de idade, até 6 para ambos os sexos. Acima disso, já podemos falar em trabalhador PRÉ-ABSENTA e ABSENTA CONTUMAZ. Este último é o trabalhador de ambos os sexos com idade variando entre 18 e 45 anos, que tem mais de 7 faltas a mais por motivação médica/odontológica e nos com idade abaixo de 18 e acima de 45 anos de ambos os sexos, com mais de 8,0 faltas.

FUNDAÇÃO EUROPEIA PARA A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA

E DE TRABALHO

quando adotaram procedimentos mais severos no controle

do absenteísmo intensi� cando

as inspeções por perícias médicas aos

trabalhadores, os índices de adoecimento não

aumentam

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1 Lei 605/49, no artigo12, parágrafos 1º e 2º, dispõe sobre as formas de abono de faltas mediante atestado médico: “Constituem motivos justifi cados: § 1º: A doença será comprovada mediante atestado passado por médico da empresa ou por ela designado e pago”. § 2º: Não dispondo a empresa de médico da instituição de previdência a que esteja fi liado o empregado, por médico do Serviço Social da Indústria ou do Serviço Social do Comércio, por médico de repartição federal, estadual ou municipal, incumbido de assunto de higiene ou saúde, ou, inexistindo na localidade médicos nas condições acima especifi cados, por médico do sindicato a que pertença o empregado ou por profi ssional da escolha deste”. 2 Lei nº 8213/91: Artigo 60 parágrafo 4º “A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, (aos 15 primeiros dias) somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias”. Esta lei traz alterações que somente tem efeito a partir do 15º dia de afastamento, tendo que o Perito Médico da previdência social somente regula o período a partir do 16º dia. Portanto, na prática, novamente dá a efeito o que se defi nia a lei nº 605/49 no seu texto origina, que havia sido alterado pela Lei nº 2.761/56.

Causas mais frequentes relacionadas ao absenteísmo não são por motivação de saúde:

INSATISFAÇÃO NO TRABALHO

AUSÊNCIA DE SUPERVISÃO EFICIENTE/TRATAMENTO INJUSTO

ABSENTEÍSMO-DOENÇA

FALTA DE COMPROMETIMENTO COM RESULTADOS

FALTA DE MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO

FALTA DE IDENTIFICAÇÃO COM A TAREFA

MÁS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E INTERSETORIAIS

AUSÊNCIA DE FEED-BACK

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ABSENTEÍSMO-DOENÇA

MÁS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E INTERSETORIAIS

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Desta forma, para enfrentar este mito, como foi feito lá, deve-se regular, com rigor, a análise das justi� cativas das faltas ao trabalho, através de Perícias Médicas, não só a partir do 16o dia, como faz a previdência social. Tampouco podemos deixar a critério do médico assistente do trabalhador. Devemos adotar o que há anos diz a lei, muitas vezes, omitida, ou seja, observar a hierarquia1 de tipi� cação dos médicos para avaliação das justi� cativas por motivos de saúde. Lá diz que do 1o ao 15o dia2 esta avaliação estará a cargo do médico designado pela empresa.

Decidido adotar o que a lei faculta fazer, devesse também, adotar, para efeito na formalidade prática de uma Perícia Médica e não como uma atividade complementar do Médico do Trabalho que presta serviços na empresa. Vale lembrar que embora contratado e pago pela empresa, o Médico do Trabalho lá está para agir em favor do trabalhador e terá, como de fato tem a prática de mostrar que tem di� culdade em realizar tal tarefa, além de ter impedimentos de ordem da ética médica vigente.

Q u a n d o aqui chegamos, certamente foi

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Há bases técnicas médicas para se atuar no controle do absenteísmo de curto e médio prazos?

3 “A perícia poderá ser direta ou indireta; naquela, o exame pericial é feito (diretamente) na pessoa, na coisa, ou no objeto, a fi m de que seja identifi cada a verdade do que foi alegado; nesta, o exame pericial é realizado (indiretamente) nos elementos, ou documen-tos, ou peças que possam existir, para a apuração sobre a exatidão do que foi afi rmado” - Dr. Irineu Pedrotti - Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo com assento na 34a Câmara da Seção de Direito Privado.

4 “A observação da marcha, o modo como ele puxa a cadeira e se senta, e como nos cumprimenta e depois se despe para ser exami-nado, proporcionam ao examinador dados precisos”.

A resposta é SIM, há base técnica e não empirismo na forma de atuação do Perito Médico.

Um paradigma interessante, que foi largamente utilizado, que atualmente tem sua importância modi� cada, mas serve muito bem como modelo didático para as estruturações necessárias para se iniciar as atividades periciais propriamente ditas, é o chamado Teste de Waddell.

Estes parâmetros devem ser utilizados na associação com um apurado exame clínico, obtendo-se fatores de relevância na história clínica e buscando na propedêutica completa, como dito, incluindo a INSPEÇÃO, PALPAÇÃO4, PERCUSSÃO E AUSCUTA a obtenção de outros dados objetivos.

Na propedêutica, como aliados do Perito Médico, dois aspectos são muito relevantes e que devem ser inspecionados no trabalhador: 1o - As alterações tró� cas dos músculos; 2o - A presença de processo in� amatório vigente.

O outro aspecto interessante a observar está relacionado ao processo In� amatório vigente - Edema (Tumoração – Hematoma), Rubor, Calor, Perda Funcional e DOR – ( e outros sinais subsidiários apenas vistos em exames subsidiários), entendendo-se que a in� amação incapacitante não pode ser compreendida como existente exclusivamente diante da alegação de dor!

Visto isso, associando-se outros procedimentos rotineiros que devem estar memorizados para a prática da técnica pericial, a destreza técnica como parâmetro clínico e o das tabelas de sugestão, irão se aprimorar no dia a dia da atividade pericial médica, tornado-se de fácil utilização prática, permitindo aplicações equânimes.

Isto feito, os índices de absenteísmo por doença, logo revelarão um diagnóstico claro da situação, serão conhecidos e permitirão as correções e intervenções necessárias, pois os excessos terão sido excluídos.

por ter o Gestor de Pessoal agido sem omissão, apesar de eventuais resistências, trazendo agora aos Peritos Médicos o modo de agir.

Superada esta questão e tendo já designado o corpo de Peritos Médicos, estes atuarão através das técnicas periciais chamadas Perícia Direta e Perícia Indireta3, nas aval iações pertinentes. Sempre que possível,

recomendamos priorizar as chamadas Perícias Diretas, porém, em inúmeras situações, notadamente nas faltas de curta duração, aquelas que variam de 1 a 3 dias – frise-se que as mais frequentes – devido ao tempo já passado e naquelas em que o trabalhador, por motivo de força maior, não pode comparecer à avaliação, por exemplo, quando está internado, acamado, etc., se realizará através da metodologia das Perícias Indiretas.

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dias 22 e 23 de novembro

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