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REVISTA POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS 4ANO 24Nº3

Revista Granpal 2015

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REVISTA

POLÍTICAS PÚBLICAS

MUNICIPAIS 4ANO 24Nº3

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SUMÁRIO

EXPEDIENTEAssociação dos Municípios da Região

Metropolitana de Porto Alegre – GranpalAv. das Indústrias, 469, sala 101, Bairro São João,

Porto Alegre (RS). Fone: (51) 3374.7448

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Soraia Hanna (Mtb 9038)

EDIÇÃO: Janaína Casanova

COORDENAÇÃO EDITORIAL: Critério Inteligência em Conteúdo

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Ventus Comunicação

COORDENAÇÃO COMERCIAL: Armazém de Mídia

COLABORADORES: Cláudia Paes e Tomás Adam. Prefeituras:

Clarissa Colares (Alvorada), Elimar Araújo Valle (Arroio dos Ratos), Alessandro Schlesnner

(Cachoeirinha), Luciene Machado (Canoas), Olívia Falcão (Eldorado do Sul), Djalma Corrêa Pacheco (Esteio), Caroline Barcelos (Glorinha),

Nataniel Correa (Gravataí), Civa Silveira (Guaíba), Kiko Machado (Nova Santa Rita), Melina

Fernandes (Porto Alegre), Larieti Assis da Silva (Santo Antônio da Patrulha), Virgínia do Erre (Sapucaia do Sul), Vinicius Santos (Viamão).

FOTOS: Adriano Rosa da Rocha, Bolívar Gomes, Cristine Luiza Schmidt, Daniela Barcellos, Daniela Rocha Lima, Delmar Costa, Ireno Jardim, Israel Silveira,

Joel Vargas, Katia Freitas, Luiz Chaves, Maia Rubim, Susana Tomaz, Tony Capellão, Virgínia do Erre.

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PALAVRA DO PRESIDENTE

GRANPAL NA MÍDIA

ARTIGO JOSÉ IVO SARTORI, GOVERNADOR DO RS

ARTIGO CEZAR MIOLA, PRESIDENTE DO TCE

ARTIGO JACKSON MULLER,

COORDENADOR DO GT RESÍDUOS SÓLIDOS DA GRANPAL

CIDADES O DESAFIO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

ESTADO MOVIMENTO DO BOLO REÚNE 473 PREFEITURAS GAÚCHAS

CONSÓRCIO METROPOLITANO UNIÃO PARA O

CRESCIMENTO DAS CIDADES

EVENTOS

O QUE FOI NOTÍCIA

NOTÍCIAS DOS MUNICÍPIOS

COM A PALAVRA PEDRO BISCH NETO, DIRETOR-SUPERINTENDENTE

DA METROPLAN

GRANPAL BUSCA SOLUÇÃO PARA RS-118

MUNICÍPIOS RECEBEM PRÊMIO BOAS PRÁTICAS DE

TRANSPARÊNCIA NA INTERNET

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MARCO ALBAPREFEITO DE GRAVATAÍ

PALAVRA DO PRESIDENTE

INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

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T enho a satisfação de presidir a Granpal no ano em que a entidade

completa seus 30 anos. Representamos, através da associação, a quarta região metropolitana mais populosa do Brasil, contemplando alguns de seus maio-res municípios. Trata-se de um enorme desafio. Ao comemorar três décadas de atuação, devemos assumir cada vez mais nosso papel na luta pelos princí-pios municipalistas.

A Granpal vai muito além de sua função institucional de representação e defesa dos interesses dos municípios da Região da Grande Porto Alegre. Temos a compreensão de que a entidade precisa assumir também posição de liderança na condução e execução das macropo-líticas, pensando e planejando a região de forma integrada.

Um de nossos compromissos é a dis-cussão do Pacto Federativo. Antes de 1988, os municípios tinham uma partici-pação de aproximadamente 16% no bolo tributário. Passamos para quase 25% com as conquistas da nova Constituição. Po-rém, em seguida, começamos a ter perdas constantes nas transferências, até chegar à situação atual: 18% do que é arrecadado

Queremos ver a região metropolitana cada vez mais integrada e desenvolvida, sendo um polo de desenvolvimento e um exemplo de qualidade de vida para o Estado e para o Brasil.

fica com os municípios, 25% vai para os Estados e 57%, para a União.

Mais grave ainda é que temos os mes-mos recursos de quase 30 anos atrás, mas com muito mais encargos e responsabili-dades. Somando-se a isso, as sanções para quem não atende na plenitude os serviços que a comunidade tem direito ficaram mais severas. Ser prefeito, portanto, é as-sumir uma posição de risco e de coragem, diante da pouca oferta de recursos e de to-das as pressões das demandas sociais. Por

isso, considero que a redefinição do pacto federativo é a única forma de entregarmos serviços públicos de qualidade à população.

Mas para que esse debate ultrapasse a barreira das boas intenções – e chegue, de fato, à prática – é preciso unir forças. Lide-ranças políticas e governos, no âmbito es-tadual e federal, enfim, todos devem exigir o princípio da subsidiariedade, que asse-gura que a União garanta aos municípios recursos necessários para a execução das políticas públicas.

À sombra das dificuldades enfrenta-das, resultados positivos estão sendo al-cançados. Com foco na eficiência, a atu-ação dos nossos prefeitos associados tem modernizado as gestões locais. Melhorias concretas para a vida em comunidade es-tão sendo gradativamente conquistadas. E os maiores beneficiados disso, como deve ser, são as pessoas.

Queremos ver a Região Metropolitana cada vez mais integrada e desenvolvida, sendo um polo de desenvolvimento e um exemplo de qualidade de vida para o Esta-do e para o Brasil – e essa é uma realidade que vem sendo construída dia a dia, com o auxílio da Granpal e com a partici-pação do cidadão.

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GRANPAL NA MÍDIA

CORREIO DO POVO 4 26.9.2015O jornal Correio do Povo destacou a concentração dos prefeitos da Granpal no ato realizado na Prefeitura de Porto Alegre.

SUL 21 4 25.9.2015A Granpal foi destaque em diversos veículos do Estado, como o portal Sul 21.

RÁDIO GAÚCHA 4 25.9.2015Em entrevista, o presidente da Granpal falou sobre o esforço das prefeituras para manter a qualidade dos serviços públicos prestados à população e a necessidade de um novo pacto federativo.

CORREIO DE GRAVATAÍ 4 5.11.2015A busca de soluções para um melhor modelo para a RS 118 ganhou destaque de capa no Correio de Gravataí.

ZERO HORA 4 26.9.2015Matéria destaca participação da Granpal no Movimento do Bolo. A iniciativa foi organizada pela Famurs para chamar a atenção da população sobre a injusta distribuição do bolo tributário aos municípios.

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GRANPAL NA MÍDIA

DIÁRIO DE CACHOEIRINHA 4 5.11.2015Sites e jornais do Grupo Sinos mostraram a atuação da Granpal para buscar uma solução para a RS 118, como na capa do Diário de Cachoeirinha online, versão impressa e Jornal VS.

JORNAL VS 413.11.2015As pautas da Granpal, importantes para a comunidade, são divulgadas para a região em diversos veículos. O Jornal VS, de São Leopoldo, também destacou as ações da associação.

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JOSÉ IVO SARTORIGOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL

ARTIGO

PARCERIA COM OS MUNICÍPIOSNão se cuida do todo sem cuidar das

partes. Com essa visão, reafirmo nosso respeito pelos municípios e pela entidades representativas, a exemplo da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal). São 14 cida-des que formam um polo diferenciado, que concentra 26% da população do Rio Grande do Sul e um terço do nos-so Produto Interno Bruto. A Granpal é, portanto, um exemplo de articulação e mobilização coletivas, em prol de um de-senvolvimento regional e integrado. Tive a oportunidade de ser prefeito por duas gestões. Sei da realidade e conheço os desafios enfrentados pelos gestores mu-nicipais, que atuam para melhorar a vida das pessoas, em especial as que mais pre-cisam do poder público.

Neste sentido, por meio da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), o poder público atua pela gestão urbana e regional, com elaboração e coordenação de planos, programas e projetos. Um exemplo é a articulação feita junto ao Ministério das Cidades e à Presidência da República, pela liberação de recursos para obras de prevenção a enchentes na Região Metro-politana. Entre as reivindicações, estão

estudos e projetos para reduzir o efeito das cheias nos trechos baixos dos

rios Caí e Gravataí, no Dique de

É preciso agir. A união de esforços entre entidades, como a Granpal, na luta por um novo Pacto Federativo, é fundamental para avançarmos na distribuição justa de recursos.

Eldorado do Sul e nas bacias do Sinos e do Gravataí. Esse é um trabalho que pre-cisa ser feito conjuntamente, com o ob-jetivo de evitar dificuldades no futuro. É um desafio que estamos dispostos a en-frentar.

Sabemos que é nas cidades que a vida real acontece e as demandas, de responsabilidade ou não das prefeituras, passam pelos seus gabinetes – sejam elas na área da infraestrutura, da saúde, da educação ou da segurança. É preciso tra-balhar com parcerias e de forma integra-da, a fim de potencializar o atendimento nas áreas essenciais e fazer com que o serviço público alcance o cidadão de for-

ma satisfatória. É fato que, ao longo dos anos, a capacidade de investimentos das cidades ficou reduzida. Muitas vezes o or-çamento é engessado, já que a fatia do bolo tributário repassada aos municípios é desproporcional às responsabilidades assumidas pelas prefeituras. A este cená-rio, somam-se as dificuldades financeiras enfrentadas pelos estados, pelo País e porque não dizer no cenário internacio-nal. A revisão do Pacto Federativo é o ca-minho, mas sem união e iniciativa não há mudança.

Por isso, digo que não basta apenas constatar. É preciso agir. A união de es-forços entre entidades, como a Granpal, na luta por um novo Pacto Federativo é fundamental para avançarmos na distri-buição justa de recursos. Mesmo assim, ainda haverá muito trabalho pela frente, sendo necessário inovar, otimizar a ges-tão pública e torná-la mais eficiente e menos burocrática. Somos parceiros dos municípios e faremos o que for possível, sem falso otimismo e sem falso pessimis-mo. Nossa atuação se dá de modo arti-culado, com responsabilidade e baseada naquilo que efetivamente podemos exe-cutar. Com união, parceria e solidarieda-de faremos nosso Estado e nossos mu-nicípios avançarem. Um Estado melhor depende de todos nós. Somos todos por todos. Todos pelo Rio Grande.

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PREMIAÇÃO

Municípios recebem Prêmio Boas Práticas de Transparência na InternetT rês prefeituras da Associação dos Mu-

nicípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) receberam este ano o Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). Canoas, Gravataí e Porto Alegre

ganharam o diploma e o selo digital, que são um reconhecimento pelas práticas ado-tadas pelo Executivo Municipal em cumpri-mento às Leis de Acesso à Informação (LAI) e de Responsabilidade Fiscal.

O objetivo da iniciativa é estimular os

gestores a cumprir as exigências ligadas à transparência e ao aperfeiçoamento de seus processos de comunicação com a so-ciedade, além de assegurar ao cidadão a possibilidade de participação ativa no con-trole da administração pública.

CANOASA Prefeitura de Canoas avançou da

sétima para a terceira posição no ranking geral dos poderes Executivos gaúchos no prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet. No dia 9 de dezembro de 2014, Dia Internacional contra a Corrupção, o prefeito Jairo Jorge lançou o novo layout do Portal da Transparência, com um per-fil digital mais atrativo. A busca de dados ficou mais fácil nos 18 acessos diferencia-dos, desde os salários de todos os servi-dores, receitas e despesas, até a avaliação das metas do governo.

Conforme a controladora-adjunta de Canoas, Tatiana Carpter, o Portal da Trans-parência, que também ganhou selo digi-tal do TCE, é uma das dez ferramentas do Sistema de Transparência e Ética de Cano-as, que possibilita ao cidadão exercer um controle social efetivo das ações públicas. “O prêmio consolida o trabalho desenvol-vido para, estreitar, cada, vez mais, nossa relação com a comunidade”, afirma.

GRAVATAÍGravataí conquistou o prêmio pelo

segundo ano consecutivo. Conforme o prefeito Marco Alba, presidente da Granpal, a premiação é um reconheci-mento pela gestão e transparência ado-tadas pela Administração Municipal. “O Prêmio de Transparência reconhece as práticas implementadas desde o início de nossa gestão. Temos certeza de que essa é a única forma de tornarmos as ações da Prefeitura de conhecimento do cidadão”, destacou o prefeito.

Marco Alba ressaltou ainda, que o Portal da Transparência pode ser aces-sado de qualquer local pela população gravataiense. “Fomos reconhecidos por critérios como os relatórios de gestão fis-cal, a transparência nos processos de lici-tação e também a atualização constante dos dados do Portal da Transparência. Temos orgulho em representar o primei-ro governo de Gravataí que trabalha des-ta forma”, declarou o prefeito.

PORTO ALEGREO Portal Transparência da Prefei-

tura de Porto Alegre conquistou o primeiro lugar do prêmio Boas Prá-ticas de Transparência na Internet concedido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). A Capital atin-giu a melhor pontuação no ranking entre os 497 municípios gaúchos. O prefeito José Fortunati recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o selo di-gital e diploma de reconhecimento em cerimônia que ocorreu no Minis-tério Público do Estado.

“Porto Alegre tem radicalizado a transparência. Todas as informações possíveis nós colocamos à disposi-ção do contribuinte para que ele te-nha a confiança de que o dinheiro público será bem aplicado em Porto Alegre”, comemorou o prefeito José Fortunati, ao lado do coordenador técnico do Portal Transparência, Sil-vio Zago.

JOSÉ IVO SARTORIGOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL

ARTIGO

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CIDADES

Governo do RS e Granpal buscam solução para a RS-118

Buracos, falta de acostamen-to e falhas na sinalização

são alguns maiores problemas da RS-118, que está há um ano com as obras de duplicação para-das. A rodovia é importante para o desenvolvimento da Região Metropolitana. Pensando nisso, a Granpal formou um grupo de trabalho para dialogar com o Go-verno do Estado e participar das decisões sobre a rodovia.

“A Granpal precisa estar in-serida nas definições para a fi-nalização da obra, que começou em 2006. A conclusão é funda-mental para os municípios de Viamão, Alvorada, Gravataí, Ca-choeirinha, Sapucaia do Sul e to-das as cidades da Região Metro-politana”, destacou o presidente

da entidade, Marco Alba.O secretário estadual dos

Transportes, Pedro Westphalen, que participa do debate com a associação, ressaltou que a troca de informações entre os órgãos proporciona que o Estado che-gue a melhor alternativa para a conclusão das obras da via, seja por recursos próprios ou através de concessões. “A ERS 118 é uma grande prioridade e nós estamos fazendo todos os esforços para retomar a obra. O apoio de en-tidades tão representativas, que nos trazem suas sugestões, sua vontade de contribuir, são um grande incentivo para o nosso trabalho”, garantiu Westphalen.

O grupo é coordenado pelo engenheiro Luiz Dahlen. Também

participam o ex-diretor do Depar-tamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) e presidente do Conselho Rodoviário do Rio Grande do Sul, Roberto Nide-rauer, e representantes das cida-des que compõem a Granpal.

REGIÃO SE MOBILIZAA concessão do trecho ga-

rantiria a conclusão das obras em troca da exploração dos 39,4 km entre Sapucaia do Sul e Viamão, através do pedágio ou de outro mecanismo de arrecadação. As obras de duplicação da RS-118 iniciaram em 2006. “Se não en-contrarmos outro meio e não conseguirmos fazer a concessão, essa novela vai se arrastar por muitos anos”, afirma Alba.

A conclusão é fundamental para os municípios de Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul e todas as cidades da Região Metropolitana.MARCO ALBA PRESIDENTE DA GRANPAL

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CEZAR MIOLAPRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RS

ARTIGO

CONTROLE DA (E PARA) A CIDADANIA

N o dia 11 de novembro, a Lei Federal nº 11.527/2011 (mais

conhecida como Lei de Acesso à In-formação ou simplesmente LAI) com-pletou seus quatro primeiros anos de existência. A data efetivamente pede uma comemoração: muito embora o momento particularmente difícil pelo qual passam o País e o Estado, de crise política e de desempenhos fracos na economia e nas finanças públicas, é certo que os instrumentos de trans-parência introduzidos ou consolida-dos pela LAI empoderam a cidadania, permitindo que influencie o processo de tomada de decisões.

De fato, sem acesso a informes re-lativos à gestão governamental (p. ex.: a arrecadação, o nível de endivida-mento, os investimentos e os respec-tivos retornos, as despesas de pessoal, os serviços públicos etc.), não há espa-ço para a formação de senso crítico e, portanto, para se cobrar resultados e sugerir soluções.

De outro lado, se o período é de insatisfação em relação à moralidade administrativa, diante dos recorrentes escândalos, que colocam à prova os

limites de tolerância da população, a verdade é que nunca se disponibilizou tantos dados à sociedade ou se teve órgãos de fiscalização tão fortalecidos.

Dada a importância do tema, o Tribunal de Contas do Estado do RS (TCE-RS) o adotou como uma de suas principais vertentes de atuação nos últimos anos. Praticando ele próprio a transparência, e sem descuidar de suas atribuições fiscalizatórias mais tradicionais, o TCE-RS tem buscado contribuir, de forma concreta, para a melhoria da gestão pública, da gover-nança e, consequentemente, dos ser-viços prestados à população gaúcha.

Nesse sentido, lançou a campa-nha “Transparência: faça essa ideia pegar”. A iniciativa tem por objetivo sensibilizar os gestores públicos a di-vulgarem informações sobre a gestão de recursos governamentais no am-biente virtual, de forma a ampliar as possibilidades de autofiscalização e de controle social. Para tanto, tam-bém criou o “Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet”, que con-siste na entrega de um diploma e na disponibilização de um selo digital

para os Poderes Executivos e Legislati-vos Municipais considerados transpa-rentes de acordo com 88 itens estabe-lecidos em normativa própria, a partir do Texto Constitucional, da LAI e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em relação ao estímulo ao contro-le pela sociedade, foram promovidas ações educativas, bem como divulga-dos vídeos institucionais, com a par-ticipação voluntária de figuras públi-cas, que se propuseram a explicar, de maneira prática e acessível, a impor-tância da transparência. A campanha também inclui a produção de spots de rádio, cartazes, banners, adesivos para carros, cartilhas e folders.

Passados esses quatro anos, o ba-lanço é positivo, mas ainda é possível avançar. É necessário que a socieda-de se aproprie dessa quantidade de dados colocada à sua disposição e, a partir daí, adote posturas mais proati-vas. De outro lado, é preciso aumen-tar a desburocratização para acesso a dados e serviços públicos e melhorar a forma de exposição dos informes, de modo que sejam de fácil localização e compreensíveis para todos.

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JACKSON MULLER*COORDENADOR DO GT RESÍDUOS SÓLIDOS DA GRANPAL

OS DESAFIOS DA GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

A s sociedades contemporâneas têm se deparado cada vez mais

com questões críticas e relevantes para a gestão das cidades, principalmente advindas do modelo de desenvolvi-mento adotado. Gradativamente, vêm se tornando conscientes da grave pro-blemática associada à gestão dos resí-duos sólidos, desde sua produção, co-leta e disposição final, bem como dos desafios que se somam diariamente aos administradores públicos.

Nos últimos cinquenta anos o Brasil se transformou de um país agrário em um país urbano, concentrando, em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), cerca de 85% de sua população em áreas urbanas.

O crescimento das cidades brasilei-ras não foi devidamente acompanha-do pela provisão de infraestrutura e de serviços urbanos capazes de acompa-nhar as demandas crescentes, entre eles os serviços públicos de saneamen-to básico, que incluem o abastecimen-to de água potável, a coleta e trata-mento de esgoto sanitário, a estrutura para a drenagem urbana e o sistema

de gestão e manejo dos resíduos sóli-dos. Todos os quatro eixos do sanea-mento representam grandes desafios na gestão das cidades.

A economia do País cresceu sem que houvesse, paralelamente, um au-mento da capacidade de gestão dos problemas acarretados pelo aumento acelerado da concentração da popu-lação nas cidades, repassando-se aos municípios as tarefas, sem aportar, entretanto, os recursos financeiros ne-cessários.

Buscar soluções para a problemá-tica dos resíduos sólidos urbanos é um dos desafios enfrentados pelos gestores públicos municipais. Dessa forma, faz--se necessário priorizar a redução na geração de resíduos sólidos, além da adoção de determinadas tecnologias de destinação final e tratamento, sen-do esta uma necessária decisão a ser constantemente revisada em nível de gestão municipal. Para viabilizar essa tomada de decisão, é imprescindível estabelecer as condições políticas, ins-titucionais, legais, econômicas, sociais e ambientais associadas.

Diariamente são geradas mais de 2.300 toneladas

de resíduos sólidos nos 14 municípios da Região

Metropolitana. Esses resíduos necessitam de

estruturas de coleta, transporte, tratamento,

transbordo e destino final, de forma a atender as normas

vigentes. Confira artigo sobre o assunto do biólogo Jackson

Muller, coordenador do GT Resíduos Sólidos da Granpal:

ARTIGO

*Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Ecologia da UNISINOS, com ênfase em serviços ecossistêmicos.

Jackson possui pós-graduação em Bioquímica (UFRGS). Foi diretor e secretário do Meio Ambiente de Estância Velha e Novo Hamburgo, diretor técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e assessor de Meio Ambiente

da Famurs. É professor do Curso de Ciências Biológicas, Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental da UNISINOS.

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CIDADES

JACKSON MULLER*COORDENADOR DO GT RESÍDUOS SÓLIDOS DA GRANPAL

GT Resíduos Sólidos debate alternativas para regiãoA Granpal dá um passo im-

portante no debate sobre as questões ambientais com a efetivação do Grupo Temático Resíduos Sólidos, que reúne os municípios para debater desafios em comum. “Há muitas deman-das associadas à área ambiental, incluindo a gestão dos resíduos. Aspectos como licenciamento, fiscalização e controle serão re-correntes, diante da dinâmica econômica e da realidade das administrações municipais”, ex-pôs Jackson Muller, coordenador do grupo.

O GT apresenta demandas quanto aos seguintes aspectos: importância das soluções con-sorciadas e continuidade das atividades iniciadas em 2014; necessidade de um aterro me-tropolitano para atendimento das demandas dos municípios; incorporação de novas tecno-logias e processos para gestão dos resíduos de forma integrada, incluindo conversão energética, compostagem, despolimeriza-ção catalítica, aproveitamento do biogás (potencialidades e restri-ções); necessidade de implanta-

ção de sistema de logística rever-sa pelo setor produtivo; estímulo às cooperativas e associações de recicladores atuantes na Região Metropolitana; problemas co-muns associados aos focos e dis-posições irregulares de resíduos; e revisão dos planos de gerencia-mento de resíduos.

Para atendimento da Lei da Política Nacional de Resíduos Só-lidos, evidencia-se a necessidade de capacitação dos agentes muni-cipais responsáveis pelos serviços de limpeza. A existência de um referencial técnico para auxiliá-los na preparação e implementação dos programas constitui fator es-sencial para a aplicação adequada

dos recursos humanos e materiais disponíveis na devida solução dos problemas.

Além da capacitação técnica e institucional de cada município, as ações integradas, em especial dos municípios metropolitanos, possi-bilitam novos arranjos institucio-nais e criação de sinergia necessá-ria para a qualificação dos serviços

de limpeza urbana e redução dos elevados custos, possibilitando so-lução comuns para os problemas regionais, aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão e dos cus-tos envolvidos.

Portanto, o GT Resíduos Sóli-dos da Granpal busca contribuir para a qualificação das estruturas de organização das prefeituras e

dos serviços de limpeza urbana dos 14 municípios que compõe a região metropolitana, envolvendo mais de 3,5 milhões de habitan-tes. A complexidade envolvida na temática impõe certa dose de novas iniciativas, compromissos e busca por integração em cenários reais. O desafio está lançado. Mãos à obra.

Soluções comuns, custos menores

ARTIGO

Vista geral do aterro Santa Tecla. A área encerrou suas atividades em 2013,

estando em fase de remediação. O aterro representou importante alternativa para

gestão integrada de resíduos dos municípios de Cachoeirinha, Esteio, Gravataí e Porto

Alegre. Nova organização envolvendo os 14 municípios metropolitanos será

apresentada pelo GT Resíduos Sólidos.

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MUNICIPALISMO

Movimento do Bolo reúne 473 prefeituras gaúchas

“Nós vamos conseguir este pacto”. A frase de otimismo é do presidente da Famurs e prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, líder do Movimento do Bolo, protesto realizado por 473 prefeituras gaú-chas no fim de setembro. A mobili-zação realizada nas 27 associações regionais do Estado ganhou o apoio da imprensa e repercutiu em Brasília, capital da política brasilei-ra, onde estão centralizadas as de-cisões e os recursos do pagamento de impostos.

A diretoria da Famurs foi re-cebida em audiência conjunta com três ministérios do governo federal, onde a proposta do Pacto Federativo foi discutida. “Os mu-nicípios estão fragilizados, pois recebem a menor fatia do bolo tributário, apenas 18%. Os novos percentuais que defendemos é 40% para a União, 30% para os Es-

Prefeitos e servidores

públicos foram às ruas para sensibilizar a

sociedade sobre a falta de recursos nos municípios e

a necessidade de justiça tributária

tados e 30% para os municípios, que não suportam mais tantas obrigações e poucos recursos. Es-peramos que o grito dos prefeitos do RS reverta em justiça tributária e mais dinheiro para os serviços de saúde, educação e todos os serviços essenciais ao cidadão”, afirmou Folador.

Na prefeitura da Capital, o pro-testo contou com a presença de prefeitos, vice-prefeitos, servidores

públicos e pessoas que passavam pelo centro da cidade. Ao defen-der o novo pacto federativo, mais recursos para os municípios e res-ponsabilidades com indicação da fonte de custeio para as prefeituras, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que o Movimento do Bolo era apenas o início de uma mobilização que deverá ganhar o Brasil e mudar a realidade nos mu-nicípios gaúchos e brasileiros.

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CONSÓRCIO METROPOLITANOMUNICIPALISMO

Gestão de custos com eficiência, soluções compartilhadas

O Consórcio Metropolitano (CM) fun-ciona de forma paralela à Granpal. Foi

criado para buscar respostas conjuntas para as cidades em áreas como saúde, educação, segurança, mobilidade e inclusão digital.

Desde 2011, as cidades que integram a Granpal podem, através de compras com-partilhadas, adquirir medicamentos, unifor-

mes e materiais escolares, material odonto-lógico e de procedimento hospitalar.

A partir da primeira compra, realizada em 2012, a economia comprovada pelos municípios chegou, na aquisição de medica-mentos, a 440 itens, possibilitando uma re-dução de aproximadamente 40% do preço para compra de remédios.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Planejamento Metropolitano

Conselho Deliberativo Metropolitano

Criado pela Lei 13.854, de dezembro de 2011, e regulamentado pelo Decreto 48.946, de março de 2012, o Conselho Deliberativo Metropolita-no (CDM) tem em seu propósito a redução das desigualdades sociais e territoriais, por meio de ações integradas entre Estado e os municípios da Região Metropolitana; construção e reconhe-cimento da identidade Metropolitana; transpa-rência da gestão e controle social; e promoção do desenvolvimento sustentável da Região Me-tropolitana de Porto Alegre.

É a população estimada na Região Metropolitana de Porto Alegre, que concentra 40% da população gaúcha e cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Trata-se da quarta região metropolitana mais populosa do Brasil, da quinta em contri-buição econômica e da décima maior região metropolitana da América Latina.

ANEL VIÁRIO METROPOLITANO: efetivação das obras do anel viário metropolitano, interligando a BR 290, BR 448, BR 386 e ERS 118.

PAC PREVENÇÃO DAS CHEIAS: solução para obras como o PAC Prevenção das Cheias, que prevê obras de contenção das cheias nas cidades da Região Metropolitana.

ARROIO FEIJÓ: construção do dique do Arroio Feijó, entre Alvorada e Porto Alegre, orçada em R$ 228 milhões. O Ministério das Cidades garante que o estudo de concepção do projeto será elaborado até dezembro de 2015.

RODOVIA DO PROGRESSO: continuidade do projeto da ERS 010 (Rodovia do Progresso), via alternativa às BRs 116 e 448, que liga a Capital e o Vale do Sinos. O projeto, contendo 99 quilômetros, proporcionará mais agilidade entre todas as cidades de Porto Alegre a Sapiranga.

PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: construção de um Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que preveja políticas integradas de reciclagem e encaminhamento do produto para reutilização. A partir do documento, será possível solucionar esse problema histórico.

4milhões

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O que a Granpal, o Consórcio Metropolitano e o Conselho Deliberativo Metropolitano têm feito é criar laços com as gestões locais para obter soluções regionais integradas.

O presidente da Granpal, Marco Alba, foi palestran-

te no Seminário Internacional sobre Governança Metropoli-tana, promovido pelo Governo do Estado do Paraná e Secreta-ria do Desenvolvimento Urba-no e pelo Banco Interamerica-no de Desenvolvimento (BID), por intermédio da Coordena-ção da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

O evento iniciou dia 22 de outubro, com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e encerrou dia 23. A programação foi voltada para

os gestores públicos que atu-am nas regiões metropolitanas de todo o Brasil, com o presi-dente da Granpal representan-do a Região Metropolitana de Porto Alegre. Foram debatidas experiências nacionais e inter-nacionais na gestão metropoli-tana, além dos financiamentos e instrumentos de desenvolvi-mento regional integrado.

Alba falou sobre a atua-ção da Granpal e destacou as soluções inovadoras do Con-sórcio Metropolitano, como a licitação compartilhada para aquisição de medicamentos,

que reduziu, no mínimo, 25% dos valores que eram pagos. “O que a Granpal, o Consórcio Metropolitano e o Conselho Deliberativo Metropolitano têm feito é criar laços com as gestões locais para obter so-luções regionais integradas”, relatou.

INTERNACIONALO seminário teve a partici-

pação da canadense Enid Sla-ck, diretora do Instituto Muni-cipal de Finanças e Governança (IMFG), especialista na área de gestão pública que presta con-

sultoria sobre finanças muni-cipais e governança em vários países. Também participaram do evento especialistas do BID como Francisca Rojas e André Munoz e também Manuel Bal-tar (governador da região da Galícia, Espanha).

Além do presidente da Granpal, foram ministradas pa-lestras de representantes das regiões metropolitanas de São Paulo (Rovena Ferreira), Minas Gerais (Gustavo Medeiros), Flo-rianópolis (Cassio Taniguchi), Grande Vitória (Andrezza Viei-ra) e Curitiba (Omar Akel).

EVENTOS

Granpal participa de Seminário Internacional de Gestão Metropolitana em Curitiba

MARCO ALBA PRESIDENTE DA GRANPAL

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O QUE FOI NOTÍCIA

O prefeito de Gravataí, Marco Alba, tomou posse dia 9 de

abril, na presidência da Granpal, para o mandato 2015/2016, em substituição a Paulo Bier, prefei-to de Santo Antônio da Patrulha. A solenidade, realizada no Hotel InterCity, em Gravataí, contou com a presença do governador José Ivo Sartori. A solenidade também marcou o lançamento do selo comemorativo aos 30 anos da Granpal e da nova mar-ca da entidade.

O novo presidente apresen-tou as propostas de trabalho de sua gestão, como o cum-primento do que prevê a Lei 13.089, de janeiro de 2015, que estabelece o Plano De Desen-volvimento Urbano Integrado.

“É importante destacar a atua-ção da Granpal para capitanear o debate sobre o Estatuto das Metrópoles que, entre outros itens, prevê a implantação de um Plano Diretor de Desen-volvimento Metropolitano a ser elaborado no prazo de três anos”, reforçou. Além da presi-dência da Granpal, Marco Alba também responde pelo Con-sórcio Metropolitano e pelo Conselho de Desenvolvimento Metropolitano.

O governador falou da crise na economia e das dificuldades enfrentadas pelo governo do Estado, ressaltando que “é pre-ciso uma unidade política para que o Rio Grande do Sul supere as dificuldades”. “A crise, as difi-

Marco Alba assume a presidência da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre

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culdades e os desafios nos ensi-nam a encontrar as alternativas para construção de uma nova realidade econômica e política. Esta associação reúne os muni-

cípios que representam 40% da população gaúcha e por aqui passa o Rio Grande que dá cer-to. O que precisa ser feito, tem que ser feito”, afirmou.

Promover e articular os de-bates sobre as macropolíticas públicas, em todos os setores, para os municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. Este é o principal desafio do Conselho Deliberativo Metro-politano (CDM), presidido pelo prefeito de Gravataí e também presidente da Granpal, Marco Alba, que assumiu o conselho este ano.

Na transmissão de cargo, dia 9 de abril, o ex-presidente e prefeito de Canoas, Jairo Jor-ge, destacou a importância de o novo dirigente ter uma relação próxima com o governador José

Ivo Sartori, ressaltando que o CDM tem papel fundamental na definição de um plano es-tratégico para a Região Metro-politana. “Um governador que também já foi prefeito também deverá ser mais sensível ao plei-to dos municípios”, afirmou.

Com as presenças do secre-tário estadual do Planejamento e Desenvolvimento Regional, Cristiano Tatsch, e do diretor superintendente da Fundação Estadual de Planejamento Me-tropolitano e Regional (Metro-plan), Pedro Bisch Neto, a so-lenidade foi marcada pelo discurso de integração.

Posse no Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre

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Busca de soluções para a Educação em Brasília

Os prefeitos da Granpal es-tiveram reunidos dia 21 de maio na sede da instituição para tra-tar do atraso dos repasses do Governo Federal para a cons-trução das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs).

O tema foi levantado pelo presidente da entidade, pre-feito Marco Alba, que relatou a dificuldade da manutenção

dos contratos firmados entre os municípios e a União. Durante a assembleia da Granpal com a presença do Secretário Esta-dual da Saúde João Gabbardo, os prefeitos já haviam salien-tado o atraso dos repasses na área da Saúde, que acabava por prejudicar os municípios com a prestação de serviços essenciais para seus moradores.

Diante dessa situação, o presidente Marco Alba, em consen-so com os demais membros da Granpal, decidiu levar a realida-de vivida pelos municípios da Região Metropolitana ao conhe-cimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), entidade pertencente ao Ministério da Educação (MEC).

A reunião dos prefeitos da Granpal também contou com a participação do diretor presidente da Metroplan, Pedro Bisch Neto. Na ocasião, Bisch Neto falou sobre Pacto de Mobilidade e o PAC Prevenção. O presidente da Metroplan finalizou a sua participação citando a importância do Estatuto das Metrópoles.

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O QUE FOI NOTÍCIA

Em assembleia realizada dia 15 de abril, na sede da

Granpal, o presidente da enti-dade, prefeito Marco Alba, os demais integrantes da direto-ria executiva e associados re-ceberam o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo. Em pauta, a realidade financei-ra da pasta e as dificuldades enfrentadas pelos municípios, que apresentaram suas de-mandas e reivindicações.

Os prefeitos e vice-prefei-tos da Granpal defenderam que é preciso união dos muni-cípios para cobrar do governo federal e estadual a manuten-ção de recursos para área da saúde. “As pessoas são afeta-das diariamente por esta falta de recursos. É preciso descen-tralizar a distribuição, propor-

cionando uma fatia maior para os municípios”, fa-

lou Marco Alba.

Segundo o presidente, uma pauta propositiva será construída e apresentada ao Estado, indicando alternativas para que não exista nenhum prejuízo à população com a redução de recursos na área da saúde.

Durante a apresentação, o secretário da Saúde mos-trou um diagnóstico da pasta. Segundo Gabbardo, existem atrasos nos repasses de 2014, mas, neste ano, a secretaria trabalha para que os valores sejam pagos em dia.

COMPRA DE MEDICAMENTOS

Ainda no encontro desta quarta-feira, a Fundação de Saúde Pública São Camilo, de Esteio, assinou contrato com o Consórcio Metropolitano de Granpal para a compra com-partilhada de medicamentos.

Repasses da saúde em debate

16/4/2015

21/5/2015

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23/7/2015

20/8/2015

18/8/2015

Governador recebe demandas sobre as cheias da regiãoEm encontro realizado no

Palácio Piratini, dia 23 de julho, os representantes dos municípios da Região Metropo-litana reuniram-se com o gover-nador José Ivo Sartori. Em pau-ta, as alternativas para as cheias enfrentadas anualmente pelas cidades.

“A Granpal está coordenan-do o pedido para que o gover-nador busque junto ao Gover-no Federal os recursos para as cidades. Somente com união e fortalecimento dos municípios avançaremos nesse processo, que é político”, declarou o presi-dente da Granpal, Marco Alba. O

Convênios para a segurança pública

GESTORES DE CULTURA REÚNEM-SE NA GRANPAL

Dia 18 de agosto, na sede da Granpal, os di-rigentes de cultura dos municípios da associação reuniram-se em assem-bleia mensal. A audiência do CODIC/Granpal, coor-denada pela diretora-pre-sidente da Fundação Mu-nicipal de Arte e Cultura de Gravataí (Fundarc), Fer-nanda Fraga, teve partici-pação da representante da Regional Sul do Ministério da Cultura (MinC), Leila Rosso Betim.

Leila ressaltou que é essencial o fortalecimento da cultura nos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. “É essen-cial que ações de cultu-ra local, territorial, sejam priorizadas para fortalecer a produção local”, disse. O secretário de Porto Alegre, Roque Jacoby, frisou a im-portância da união entre os gestores de cultura. “É preciso que a cultura tra-balhe com união, para o benefício das pessoas que vivem em nossas cida-des”, finalizou.

Em agenda no Ministério da Justiça dia 19 de agosto, a Granpal buscou informações sobre o con-vênio de aproximadamente R$ 1,6 milhão, assinado com o Gover-no Federal para a destinação de 20 veículos e sete motos para as guardas municipais dos municí-pios da Região Metropolitana.

“Viemos ao Ministério da Jus-tiça para buscar os recursos da segurança pública que benefi-ciam as cidades de Porto Alegre, Gravataí, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Alvorada e Cachoeirinha. O projeto prevê a implantação da Ronda Escolar de Prevenção à Violência”, destacou o presidente Marco Alba.

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O QUE FOI NOTÍCIA

governador ressaltou que não medirá esforços para solucionar a falta de água dos municípios.

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O QUE FOI NOTÍCIA

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25/9/2015

Granpal define apoio ao Governo do Estado no ajuste fiscalEm encontro realizado dia 3 de setem-

bro, durante assembleia geral, os pre-feitos da Granpal debateram a proposta de Ajuste Fiscal enviada pelo Governo do Es-tado à Assembleia Legislativa. Na ocasião, o presidente da Granpal e prefeito de Gra-vataí, Marco Alba, coordenou os trabalhos. Em seguida, os representantes do Executivo das cidades da Região Metropolitana es-

tiveram no encontro da Famurs, também realizado dentro do Parque de Exposições Assis Brasil, durante a 38ª Expointer.

“A medida é necessária para os mu-nicípios. A elevação da alíquota de ICMS transmite os atuais 17% para 18%. Não au-mentar os impostos pode ser muito mais grave do que a elevação necessária pro-posta pelo Governo do Estado. É preciso

colocarmos a razão à frente do debate”, declarou Marco Alba.

O prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, destacou: “a sociedade do Rio Gran-de do Sul precisa entender e apropriar-se dos efeitos da crise, para juntos minimizar-mos os reflexos”. Já o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, ressaltou que o “preço social que pagamos é necessário”.

Prefeitos da Região Metropolitana participam de ato do Movimento do Bolo

Prefeitos da Granpal partici-param do ato do Movimento do Bolo na Prefeitura de Porto Alegre dia 25 de setembro. Mobilizações reivindicaram uma divisão mais justa dos tributos. Atualmente, 18% do que é arrecadado fica com os municípios, 25% vai para os Estados e 57%, para a União. A Granpal defende que a distribui-ção dos recursos seja de 30% para os municípios, 30% para o Estado e o restante, 40%, para a União.

O movimento, organizado pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), foi considerado histórico. “Não é possível fechar matematicamente estes valo-res. As demandas dos cidadãos em saúde, educação, assistência social, cada vez maiores, são de responsabilidade dos prefeitos, mas a menor fatia fica para nós”,

afirmou José Fortunati, pre-feito de Porto Alegre e

vice-presidente de Relações Ins-titucionais da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Além do ato em Porto Alegre, as cidades de Alvorada, Arroio

dos Ratos, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Sapucaia do Sul e

Viamão realizaram ações de pan-fletagem em escolas e nas ruas para conscientizar a população sobre o movimento contra a crise nos municípios.

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O QUE FOI NOTÍCIA

12/11/2015

Granpal cria grupos de trabalho para debater gestão de resíduos sólidosP refeitos da Granpal reuni-

ram-se dia 12 de novem-bro para debater dois temas importantes para as cidades: a gestão dos resíduos sólidos e as soluções para os problemas da RS-118. Este foi o primeiro en-contro oficial do Grupo Técnico de Resíduos Sólidos, criado pela entidade para tratar do assunto.

Para o presidente da Granpal e prefeito de Gravataí, Marco Alba, os municípios devem se unir para construir uma solução para o problema. “É preciso bus-car uma forma mais eficaz para o destino correto do lixo”, falou.

O biólogo e coordenador

do Grupo Técnico, Jackson Mül-ler, ressaltou a necessidade de apresentar soluções para geren-ciar os resíduos sólidos de ma-neira coletiva. A temática vem sendo debatida pela associação desde a vinda do promotor Da-niel Martini, em abril deste ano.

“A ideia deste grupo técnico é discutir os modelos que já são exitosos nas administrações, para que se busquem alterna-tivas na gestão desses resíduos sólidos”, explicou. O secretário de Meio Ambiente de Porto Ale-gre, Mauro Moura, declarou que a “solução precisa ser integrada entre os municípios”.

POLÍTICAS PARA MULHERES

Prefeitura de Canoas inaugura Casa Lilás

Durante o mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, um dos destaques foi a inauguração da Casa Lilás. Será mais um espaço de atenção à mulher, oferecido pelo Município a vítimas de vio-lência doméstica e mulheres que precisam de um espaço para lazer, resgate da autoes-tima e qualificação profissional.

Gravataí realiza 1º Desfile das Vitoriosas

Mulheres de Gravataí que venceram o cân-cer de mama foram modelos do 1º Desfile das Vitoriosas. De acordo com a primeira-dama do município, Patrícia Bazotti Alba, o evento tem como pano de fundo a luta e a conscien-tização da doença e consequente promoção da saúde feminina. A atividade reuniu cerca de 1 mil pessoas no Shopping Gravataí.

Caminhada em Santo Antônio da Patrulha

Em Santo Antônio da Patrulha, o Ou-tubro Rosa iniciou com a Caminhada pela Vida. As mulheres partiram do Museu An-tropológico Caldas Júnior, percorreram a Avenida Borges de Medeiros e seguiram até a Igreja da Matriz. A ação foi o início de um mês de intensas programações promoven-do a saúde da mulher.

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ALVORADA

Prefeitura e comunidade unem-se para melhorar a pavimentação das ruas

Município conta com Conselho da Cidade

Administração trabalha para qualificar a saúde

A Prefeitura de Alvorada re-tomou, a partir de 2014, o

programa de Obras Comunitá-rias. Esse ano, a Administração já entregou o calçamento das ruas Catulo da Paixão Cearense, Gomes Freire, Plauto Azambuja, Noel Rosa, Bento Figueiredo, Padre Anchieta, no bairro Ma-ringá; Tancredo Neves, na Inter-sul; Alfredo da Rocha, na Bela Vista; rua Guarujá, no bairro Jardim Porto Alegre; e rua Padre Cacique, no bairro Agritter.

O projeto de Pavimentação Comunitária consiste numa parceria, entre o Executivo e a comunidade, para viabilizar o calçamento das vias sem pavi-mento. A Secretaria Municipal de Obras e Viação avalia tecni-camente a viabilidade do proje-to, apresentando cronograma e apontando o valor a ser investi-do. A comunidade entra com o custeio de 50% da obra e a Pre-feitura responsabiliza-se pelo restante do investimento.

Intensificar o diálogo e a democracia no município, com o engajamento da população na proposição de políticas pú-blicas. Com essa finalidade, a Prefeitura de Alvorada conta, desde dezembro de 2014, com o Conselho da Cidade. Formado por representantes de todos os segmentos da sociedade, como classes empresariais e traba-lhadoras, movimentos sociais, conselhos municipais e órgãos públicos, o pleno reúne-se uma vez a cada 60 dias.

Desde 2014, o Conselho da

Cidade aborda assuntos rele-vantes para o desenvolvimento do município, entre eles a cons-trução do Dique do Arroio Feijó para a prevenção de enchentes. O Conselho possui cinco eixos chamados de Câmaras Temáti-cas: Alvorada 50 Anos, Gestão e Participação Democrática, Desenvolvimento Econômico e Social, Agenda Urbanística e Acompanhamento das Obras de Contenção das Cheias. As Câmaras realizam reuniões se-manais e quinzenais, conforme a necessidade das pautas.

Mais um avanço para a saúde pública de Alvorada. A Prefeitura inaugurou a Unidade Básica de Saúde Maringá. O posto, entregue para a comunidade no dia 29 de outubro, era uma antiga ala do Pronto Atendimento Municipal (PAM-8), que passou por reformas. As adequações feitas na unidade fazem parte de um programa de melhorias na saúde pública de Alvorada, que conta com a cons-

trução de mais três UBS’s nos bairros Jardim Algarve, São

Francisco e Nova Alvo-

rada, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para o primei-ro semestre de 2016.

Com doações de móveis feitas pela Caixa Econômica Federal e colaboração de funcionários, além do investimento da Prefeitura, foi possível inaugurar o posto de saú-de Maringá. As melhorias inclu-íram pintura interna e externa do prédio, instalação de pias e canos e outros pequenos consertos. O atendimento na nova estrutura de saúde acontece das 8 às 12h e das 13 às 17 horas.

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Page 25: Revista Granpal 2015

ARROIO DOS RATOS

Novos veículos para secretarias de Saúde e EducaçãoA Prefeitura de Arroio dos

Ratos acaba de receber novos veículos para uso de suas secretarias. São 3 para o transporte de pacientes da Saúde e, um outro, a serviço da Educação.

Na Secretaria de Saúde, são 3 automóveis Chevrolet, modelo Spin 1.8, com capacidade para 7 passageiros cada um, ao custo total de R$ 206.625,00. Deste va-lor, R$ 150 mil foram repassados pela Secretaria Estadual de Saú-de, sendo R$ 50 mil referentes à Consulta Popular 2013/2014 e, os outros R$ 100 mil, por conta de projetos encaminhados pela secretária de Saúde Ivete Canha, ainda em 2013.

“Esses novos veículos irão substituir outros já depreciados pelo uso contínuo e servirão para fortalecer a atenção básica

de saúde dentro do município e os serviços de média complexi-dade fora da cidade.” – comen-tou a secretária.

Para a Secretaria de Educa-ção e Cultura, foi adquirido um carro Fiat Siena 1.4, ao custo de R$ 46.500,00, com verbas do Sa-lário Educação, recurso adminis-trado pelo próprio município.

O prefeito José Carlos Garcia de Azeredo também comentou a aquisição. “Graças ao esforço e trabalho da Administração Mu-nicipal, estamos conseguindo renovar parte da nossa frota de veículos, oferecendo um maior suporte para o trabalho destas secretarias e, assim, para a po-pulação.”

Todas as compras foram re-alizadas através de licitação pú-blica, por meio do Pregão Ele-trônico 002/2015.

Uma REIVINDICAÇÃO ANTIGA dos moradores do Bairro São Cristóvão foi concretizada este ano, a pavimentação asfáltica da Rua James Johnson, uma construção de 1.032,29 m, com um custo de R$ 1.209,17.

Encontra-se em fase de construção no BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO uma nova escola que terá quando de seu término 12 salas de aula Padrão FNDE, o custo total desta obra é de R$ 3. 524 451,85. Hoje a obra está concluída em torno de 20%.

NOVA ESCOLA

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Loteamento Chico MendesObras na parada 53

seguem Amapá adentro O histórico de 40 anos de alagamentos, sofrimentos e prejuízos anuais das 120 fa-mílias da Vila Olaria vão ficar no passado de Cachoeirinha. Depois de garantir a mudan-ça dos moradores para o Lo-teamento Chico Mendes, o governo municipal iniciou o processo de desmanche da vila, que voltará a ser apenas um cenário natural às margens do rio Gravataí. As casas estão sendo desmanchadas com se-paração de aberturas, telhas e outros materiais aproveitáveis

para levar para o Chico Men-des. A prefeitura disponibili-zou um caminhão para os mo-radores. Quando eles definem tudo que querem levar, a pre-feitura faz a mudança. O que fica é considerado entulho e descartado pela prefeitura em local apropriado. Assim, o ce-nário de miséria, barro e lixo da extinta Vila Olaria vai dan-do lugar novamente ao verde das árvores e ao rio Gravataí, ao fundo. O local será cercado e protegido para evitar novas ocupações.

O governo municipal está executando obras na parada 53 visando o fim dos alagamentos na região. Os trabalhos reco-meçaram na rua Amapá, de-pois da travessia de canos que foi realizada na avenida Flores da Cunha.

Essas obras têm o objetivo de dar fim aos alagamentos na região da rua Amapá e no

Condomínio Porto Rico, um dos mais antigos e po-

pulosos do centro da

cidade. A tubulação começou a ser implantada na rua Imbuí, aproveitando o sistema de galerias do Conduto Forçado, chegou até a rua Tabajaras e atravessou a avenida.

Conforme o secretário, os trabalhos irão, agora, até a rua Emilio Martins, cerca de 200 metros Amapá adentro. Ao mesmo tempo, a SMINF vem fazendo a recuperação das cal-çadas e das áreas de estaciona-mento percorridas pelas obras.

CACHOEIRINHA

Governo Municipal realiza entrega da Academia da GuardaO Governo Municipal inaugurou o

novo Centro de Treinamento e Condicionamento Físico da Guarda Municipal de Cachoeirinha. O prédio fica atrás do Quartel da Guarda, na esquina das avenidas Fernando Fer-rari e Frederico Ritter.

Na solenidade de inauguração, o Prefeito Vicente Pires ressaltou o investimento financeiro da Prefeitura para a realização do empreendimen-to: “Através do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), o Governo Federal repas-sou R$ 81,5 mil para aquisição dos equipamentos, mas o Governo Mu-nicipal investiu R$ 370 mil na obra. É importante destacar que este in-vestimento significa a continuidade de uma política pública. Quando se faz uma pesquisa de opinião para

saber qual a maior demanda da po-pulação, é a Segurança Pública que aparece. Temos a consciência tran-quila de que estamos fazendo o nos-so melhor pela população e nossos servidores”.

O prédio do Centro de Treina-mento e Condicionamento Físico da Guarda Municipal tem 240m² de área total, dividida em dois pavimentos. Servirá para que para os agentes reforcem a preparação física e par-ticipem de atividades como defesa pessoal e artes marciais em turno inverso ao do expediente. Conforme o Guarda Municipal e professor de Educação Física Rudimar Silveira, são 30 equipamentos para exercícios ae-róbicos e anaeróbicos, servindo para musculação e preparação cardiomus-cular, e um tatame.

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Page 27: Revista Granpal 2015

CANOAS

A cidade que empreende e cuida dos cidadãosA Canoas do Século XXI é uma cidade

plural e dinâmica que é passagem obri-gatória para quem chega ou sai de Porto Ale-gre, rumo a quase toda a metade norte do Rio Grande do Sul. Aos 76 anos, Canoas é o município mais populoso da Região Metro-politana, com 323.827 habitantes e o terceiro maior Produto Interno Bruto do Estado. Nos últimos seis anos, a Prefeitura abriu oportu-

nidades para a instalação de mais de 18 mil novas empresas, nas áreas de indústria, co-mércio e prestação de serviços. Nesse perío-do, foram gerados mais de 16 mil empregos.

Implantado em 2010, o Escritório do Em-preendedor é um modelo inovador de gestão compartilhada que visa agilizar e desburocra-tizar o serviço de atendimento de licencia-mento e regularização de empreendimentos

no município. De forma on-line, o Banco de Oportunidades aproxima empresas e traba-lhadores, gera empregos, renda e desenvol-vimento econômico e social. Criada em 2009, a Lei do Gatilho objetiva oferecer um atrativo para reter empreendedores no município e estimular os investimentos, sem renúncia fis-cal, criando um espírito de empreendedoris-mo, buscando reduzir a informalidade.

GESTÃO MAISTRANSPARENTE

PARTICIPAÇÃO POPULAR E CIDADÃ

SUSTENTABILIDADECom a marca da inovação na gestão, Ca-

noas é a primeira cidade brasileira que deve-rá utilizar o aeromóvel, com tecnologia 100% nacional, para o transporte em massa. A pre-visão é de transportar cinco mil passageiros hora-sentido. O sistema tem menores custos de implantação e de operação, impactos ur-bano e ambiental mínimos, por funcionar em via elevada, com altos índices de segurança. É também o primeiro município no Estado a testar um carro movido a energia elétrica. A adoção do carro elétrico se alinha às políti-cas de sustentabilidade, que planeja oferecer o produto aos taxistas e, no futuro, expandir para a frota municipal.

VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Nos últimos sete anos, foram entregues oito novas escolas para a rede municipal e outras seis estão em construção. Foi cria-do um plano de carreira específico para os professores, sendo oferecidas, gratuitamen-te, bolsas para cursos de pós-graduação e mestrado. A Prefeitura de Canoas custeou a compra de notebooks e modens 3G para os professores. Todas as escolas fundamentais e infantis estão equipadas com lousas digitais.

Trata-se de um conjunto de projetos que contribuem para uma gestão mais descentrali-zada, sistêmica e democrática, aproximando as relações entre o poder público e a sociedade civil. São 13 ferramentas inovadoras, reconhecidas nacional e in-ternacionalmente.

A gestão possui, também, um Sistema Municipal de Trans-parência e Ética. Trata-se de um conjunto de elementos que têm interação, permitindo o contro-le da sociedade sobre as ações do poder público. Entre eles, destacam-se o Conselho de Cidadãos pela Transparência, o Portal da Transparência, as lici-tações ao vivo pela internet e a implantação de códigos de éti-ca na administração.

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Page 28: Revista Granpal 2015

ELDORADO DO SUL

Governo municipal desenvolve “Projeto Visita Orientada na Prefa”C om o objetivo de fazer com que os

alunos da rede escolar municipal e estadual possam vivenciar e ter uma maior aproximação com os departamentos do Executivo, a Administração Municipal de El-dorado do Sul, em conjunto com as demais Secretarias, desenvolveu o projeto Visita Orientada na Prefa.

A intenção é mostrar às crianças e ado-lescentes o cotidiano das atividades desen-volvidas pela Prefeitura Municipal e as de-pendências físicas de cada departamento. O Projeto Visita Orientada na Prefa também

visa uma maior aproximação dos alunos jun-to ao poder público, assim como reforçar a importância de se zelar pelo patrimônio e da valorização do município em que vivem.

O cronograma de visitas é desenvol-vido durante o turno da manhã e inclui a apresentação de um vídeo institucional do município, exposição do roteiro que será re-alizado durante a manhã e um lanche para os alunos. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, a qual oportuni-zou aos alunos a alimentação e também o

transporte entre todas as secretarias. O roteiro da Visita Orientada na Prefa

encerra no Gabinete do Prefeito Sérgio Mu-nhoz, onde é oportunizado aos alunos rea-lizarem perguntas sobre o município e co-nheceram um pouco mais sobre a trajetória do Prefeito, além de suas atividades diárias como gestor do Município.

O projeto abrenge os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do En-sino Médio. Desde a sua abertura, no mês de junho, sete turmas já participaram da iniciativa.

O Governo Municipal de El-dorado do Sul, por meio da sua Secretaria da Fazenda, desenvol-veu o projeto Praças Digitais a fim

de proporcionar à comunidade o acesso livre e gratuito à

internet e de disponibili-

zar pontos de rede nas principais áreas públicas da cidade. A inter-net fica à disposição de toda a co-munidade 24h por dia.

Até o momento, a Prefei-tura já instalou dois pontos de distribuição de internet. No mês

de junho, foi inaugurado o pri-meiro ponto de internet gratuita na Praça Pastor Eurico da Silva (Praça Central). O segundo pon-to de wi-fi gratuito foi colocado à disposição no Distrito do Bom Retiro, na Praça Central da lo-

calidade, que fica entre a Escola Estadual Sergipe e o antigo Cen-tro de Treinamento Agrícola. Para acessar a rede, o usuário deve conectar-se utilizando o login e senha proporcionados pelo Go-verno Municipal.

Prefeitura disponibiliza internet gratuita

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Page 29: Revista Granpal 2015

Município é o primeiro a implantar a Redesim

Esteio se tornou referência quando o assunto é a desbu-rocratização para a abertura de empresas. Em parceria com o Serviço Nacional de Apoio às Pequenas e Micro Empre-sas (Sebrae), o Município foi o primeiro do Rio Grande do Sul a implantar o Sistema de Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Em-presas e Negócios (Redesim), lançada oficialmente em maio.

Através da Redesim, pode ser feita a abertura, fechamen-to, alteração e legalização de

empresas em todas as juntas comerciais do Brasil, agilizando os procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo neces-sário. O sistema faz a integração de todos os processos dos ór-gãos e entidades responsáveis pelo registro, inscrição, altera-ção e baixa das empresas por meio de uma única entrada de dados e de documentos, todos eles acessados via internet. Por meio dele, os usuários também podem obter informações e orientações de forma presencial ou pela web.

ESTEIO

Olhar especial para a Educação Infantil

Saúde Conectada possibilita melhor atendimento a pacientes

Em Esteio, a Educação Infantil é prioridade. Um ano antes

do prazo estabelecido pelo Mi-nistério da Educação, o Municí-pio atingiu a meta de 100% das crianças de quatro e cinco anos matriculadas em estabelecimen-tos de ensino. Mais que isso: a fila de espera para crianças de zero a três anos foi zerada, sendo que a meta era de que fossem atendidas 50% das crianças.

De 2006 a 2015, Esteio au-mentou em quase 352% a ofer-ta de vagas na Educação Infan-til, passando de 903 para 3.177 crianças atendidas (dados de

setembro). O desempenho foi reconhecido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) que apontou Esteio como a cidade da Grande Porto Alegre com os me-lhores índices na oferta de vagas na Educação Infantil.

Além das vagas em cinco escolas municipais de Educa-ção Infantil e nos 18 centros municipais de Educação Básica, a Administração Municipal tem convênio com três escolas e ad-quire vagas em 14 escolas parti-culares. Também são oferecidas turmas de pré-escola em duas escolas estaduais.

Com o projeto Saúde Conec-tada, cerca de 200 computadores com acesso à internet e impresso-ras foram instalados nas unidades básicas de saúde (UBS) de Esteio, no Centro de Atenção Psicos-social (CAPS II) e no Serviço de Assistência Especializada em DST HIV-AIDS e Tisiologia (SAE). Com isso, foi viabilizada a utilização de ferramentas como a descentrali-zação da autorização de exames e o Prontuário Eletrônico do Sis-tema Integrado de Gestão em

Saúde (SIGS). O recurso facilita para os pro-

fissionais das UBS o acesso ao tratamento que o paciente rece-beu, medicamentos receitados em consultas anteriores e exames requisitados, entre outras infor-mações. Os dados são atualizados por médicos, enfermeiros, agen-tes comunitários da Estratégia de Saúde da Família e demais servi-dores da unidade, somando mais de 200 profissionais capacitados.

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Page 30: Revista Granpal 2015

GLORINHA

Programa Contraturno Municipal é premiadoG lorinha foi mais uma vez

premiada com o prêmio Gestor Público, uma distinção concedida aos municípios que se destacam por projetos ino-vadores. Os projetos aprovados para concorrem neste ano, fo-ram: Sorriso Saudável, Triagem Auditiva e Programa Contratur-no, sendo o último o vencedor.

Devido ao não repasse de verba do Governo Federal para o Projeto Mais Educação nas escolas no início do ano, a Se-cretaria Municipal de Educação de Glorinha criou o programa para atender as crianças nas

escolas do Município. Com recursos totalmente próprios, a Prefeitura de Glorinha im-plantou no dia 09 de março o Programa Contraturno Mu-nicipal, que atende alunos da educação infantil e do bloco de alfabetização (até o 3º ano do Ensino Fundamental) cujos familiares trabalham fora ou se encontram em situação de vul-nerabilidade.

O prêmio foi recebido no dia 10 de novembro, na Assem-bleia Legislativa, pelo Prefeito Renato Raupp e pela Secretária de Educação Sandra Santos.

OBRAS NAS ESCOLAS

CONSTRUÇÃO DA PISTA DE SKATE MUNICIPAL

Ao longo do ano foi investi-do fortemente na área da edu-cação. Na Escola Ary Soares, foram feitas diversas obras de melhorias, entre elas, a implan-tação de um elevador que aten-de a lei de acessibilidade, uma vez que o prédio possui dois andares. Também está ocorren-do na mesma escola a constru-ção de um prédio administrati-vo que visa ampliar ainda mais o atendimento a comunidade.

Na escola Álvaro Ferrugem,

foi comprado um espaço ao fundo da escola para que mais obras possam ser feitas, visando mais qualidade de vida para os alunos. Também nesta escola, foi construída este ano, uma qua-dra poliesportiva coberta para a maior comodidade das crianças.

Além das obras, também foi fornecido, gratuitamente, a todos os alunos da rede muni-cipal o uniforme escolar, sendo um kit com 7 peças para cada aluno.

Foi construída neste ano uma pista de skate, o espaço fica no centro do município. O local visa aumentar as opções de lazer dos jovens que praticam este esporte e de toda a comunidade, uma vez que junto à pista, fica uma praça com brinquedos para as crianças e uma cancha de bocha para os adultos, o que promove assim, uma integração maior entre os glorinhenses.

ESCOLA ARY SOARES

ESCOLA MUNICIPAL ÁLVARO FERRUGEM

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GRAVATAÍ

Gestão responsável e transparente é destaque no BrasilE star à frente de uma ad-

ministração requer muito mais do que força de vontade para fazer as mudanças que a cidade necessita e a população precisa. Com gestão respon-sável e transparente, Gravataí percebe que as mudanças co-meçaram a acontecer. Com a aplicação correta dos recursos, Gravataí atrai investimentos e se volta para a qualificação dos serviços públicos.

Na área da saúde, inves-timentos garantem agilidade no atendimento à população, ampliando o número de servi-ços e de profissionais nas uni-dades de saúde. Desde 2013, o Programa Bebê Saúde cui-da da saúde das mães e dos bebês recém-nascidos, redu-zindo a mortalidade infantil. “É muito importante porque oferecemos acompanhamento completo durante o pré-natal e disponibilizamos testes para a saúde dos recém-nascidos. O cuidado impacta diretamente na vida das mães e das crian-ças, além de todo o bem-estar das famílias”, ressalta o prefei-to de Gravataí, Marco Alba.

Na educação, os investi-mentos fortalecem o ensino. Pelo segundo ano consecuti-vo, os 27 mil alunos da rede municipal receberam kits de uniformes. As iniciativas e as políticas públicas implemen-tadas renderam ao município

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o reconhecimento nacional no ‘Ranking As Melhores Cidades do Brasil’, promovido pela Re-vista IstoÉ.

A análise contemplou os 5.565 municípios do País, ava-liando mais de 500 indicadores, quantitativos e qualitativos, nas áreas social, econômica, fiscal e digital. Os dados utilizados pelo levantamento são referen-tes ao ano de 2014. “Essa é uma conquista para a cidade. Gestão é uma exigência da estrutura pública e da sociedade”, desta-ca o prefeito.

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GUAÍBA

Novo transporte coletivo urbano de Guaíba entra em operaçãoA Prefeitura finalizou neste

ano a licitação do sistema de transporte coletivo urbano de Guaíba, a primeira em 89 anos de emancipação. De acor-do com os prazos contratuais, a operação começa dia 27 de de-zembro deste ano e a concessão é por 20 anos, prorrogáveis por mais 10 anos.

Todos os veículos serão zero quilômetro, com 44 lugares o convencional (ônibus) e 30 o seletivo (lotação), com acessibi-lidade e bilhetagem eletrônica. No sistema integrado, para os ônibus convencionais, o passa-geiro terá 30 minutos, a contar do desembarque, para utilizar outra linha, podendo a troca ser efetuada em qualquer parada do Centro da cidade.

Além do monitoramento por câmeras, os veículos terão a biometria facial, ferramenta que compara, através de fotografia, se a pessoa que passou o cartão na catraca é a mesma que está ca-dastrada.

A proposta de preço apre-sentada em 16 de março de 2015, em sessão pública, foi R$ 2,699 o ônibus convencional e

R$3,104 o transporte comple-mentar (seletivo). Os preços fo-ram abaixo do valor estabelecido na licitação, que era R$3,08 (con-vencional) e R$3,54 (complemen-tar). Hoje passagem no ônibus comum custa R$3,20 e no com-plementar R$3,65.

O prefeito de Guaíba disse que a licitação do transporte co-letivo urbano foi a maior realizada

pela administração. “Teremos um serviço de acordo com as atuais exigências para essa concessão”, ressaltou Henrique Tavares.

“A população terá um serviço mais qualificado e por um preço menor. Isso é uma vitória”, enfati-zou Henrique Tavares.

Atualmente a cidade de Gua-íba tem 9 linhas de ônibus mais 5 linhas de lotação e com o novo

sistema passará para doze linhas de ônibus e oito de lotação. A frota terá no mínimo 28 ônibus convencionais e 25 lotações e o horário de atendimento será das 4 horas até a meia-noite. A partir de 27 de dezembro as passagens do atual sistema não serão aceitas. Os passageiros podem comprar um passe antecipado e carregar o cartão ou pagar em dinheiro.

Um projeto da professora guaibense Jéssica Colvara Chacon, com alunos de duas turmas do 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arlindo Stringhini, foi

finalista do 3º prêmio RBS de Educação - Para Entender o Mundo. O traba-

lho intitulado “Diário: um Simples

Amigo de Papel” foi criado com o intuito de incentivar o hábito da leitura, considerando o interesse dos alunos pelo gênero diário.

O Diário de Anne Frank foi uma das obras que despertou o interesse das tur-mas por ler e a professora investiu na ideia de eles mesmos criarem diários íntimos,

fictícios e interativos.A escola de Guaíba esteve entre as

três escolas públicas classificadas no Rio Grande do Sul e concorreu com Porto Ale-gre e Guaporé. O público escolhe o me-lhor trabalho em votação pela internet. www.premiorbsdeeducacao.com.br.

Escola Municipal de Guaíba foi finalista do 3º Prêmio RBS de Educação

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NOVA SANTA RITA

Modelo de gestão estratégica recebe prêmioC riado em 2013, o Núcleo

de Captação, Gestão e Monitoramento dos Progra-mas e Projetos da Prefeitura de Nova Santa Rita foi pensa-do com o objetivo de tornar a Gestão mais eficiente na capta-ção de recursos externos para o município. A estrutura é enxuta e capacitada, com profissionais que monitoram oportunidades e possibilidades de recursos a serem captadas junto ao Go-verno Federal, Estadual e ins-tituições governamentais de crédito.

Os profissionais do núcleo atuam cumprindo rigoroso cronograma e superando os desafios da burocracia para que o projeto saia do papel e se transforme em obras e be-nefícios perenes para a popu-lação. O resultado final é subs-tancial, traduzido em forma de obras, ônibus escolares, equi-pamentos de saúde, pavimen-tação asfáltica, material para manutenção de estradas, am-

bulância e renovação da frota de veículos do município. Entre recursos captados e próprios, o município de Nova Santa Rita promoveu uma evolução de 300% no que se refere a máqui-nas pesadas e veículos.

O sucesso deste modelo de Gestão Estratégica e Acompa-nhamento de Projetos chamou a atenção de instituições que trabalham com essa metodo-logia, e no ano de 2015 a pre-feitura de Nova Santa Rita teve

destaque Estadual, receben-do um dos mais importantes prêmios de gestão: O Prêmio Gestor Público 2015, láurea or-ganizada pelo Sindifisco-RS e Afisvec, entidades que congre-gam auditores fiscais do RS.

Não é apenas uma escola. É um espaço de desenvolvimento humano, uma obra de arquite-tura moderna e um patrimônio inestimável da população de Nova Santa Rita. Com investi-mentos de R$ 1,4 milhão, foi inaugurada a Escola Municipal de Educação Infantil Paulo Freire.

Localizada no Loteamento Popular, bairro Berto Círio, o lo-cal atende 79 crianças e tem ca-

pacidade para atender até 180 alunos. A Escola Paulo Freire é um investimento do Governo Federal, com recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff e apoio do deputado Dionilso Marcon.

Construída ao lado da EMEF Victor Aggens, irá beneficiar toda a região e completan-do o quarteirão como um polo em educação.

EMEI Paulo Freire é inaugurada no Berto Círio

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PORTO ALEGRE

A capital dos gaúchos de frente para o GuaíbaDepois de décadas vivendo de

costas para o Guaíba, a ca-pital gaúcha se volta novamente para um de seus maiores e mais belos patrimônios naturais. As obras de revitalização da orla ti-veram início em outubro de 2015 e vão qualificar uma área de dez hectares, entre a Usina do Gasô-metro e a Rótula das Cuias. O pra-zo para a conclusão da primeira etapa do projeto é de 18 meses.

O prefeito José Fortunati des-taca que a revitalização da Orla do Guaíba marca o reencontro da ci-dade com o seu mais belo cartão--postal. “Vamos devolver aos por-to-alegrenses esse maravilhoso espaço de convivência ainda mais valorizado, o que representa tam-bém um novo marco turístico e uma bela dose de autoestima para a cidade”, afirma Fortunati. Segun-

do o chefe do executivo, apesar de ser um local bastante frequentado pela população, a poluição e a de-gradação não permitem uma me-lhor utilização do espaço.

No projeto, estão previstos novos passeios, ciclovia, ancora-

douro, deques, bares e restauran-tes, inclusive um flutuante sobre o Guaíba. O Parque Urbano da Orla do Guaíba ficará aberto 24 horas por dia. Com foco na segurança, além da iluminação especial, será colocada uma central de seguran-

ça com a Guarda Municipal para videomonitoramento da região. As obras estão orçadas em R$ 60,6 milhões e contam com o fi-nanciamento da Corporação An-dina de Fomento (CAF), órgão do Banco Mundial.

A Capital Gaúcha, uma das mais arborizadas do Brasil, conta com 617 praças públicas, além de oito grandes parques e três unida-des de conservação. Esses espa-ços, tão importantes para o lazer da população, estão sendo qualifi-cados pela Prefeitura de Porto Ale-gre. Em 2015, o Município realizou obras de urbanização ou reurba-

nização completas em 12 praças, por meio de parcerias e Termos de Compensação, firmados com a ini-ciativa privada.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também investiu em serviços de manutenção em outras 100 praças. “Ao pensarmos Porto Alegre para as pessoas, temos que valorizar e qualificar os espaços

públicos permitindo que os mora-dores ocupem esses locais”, desta-ca o prefeito José Fortunati.

Na Redenção, foram investi-dos R$ 1.774.956,54 em melho-rias, que incluíram pintura das muretas e das floreiras do cha-fariz, recuperação de 76 bancos e das caixas de esgoto pluvial. O parque também recebeu a insta-

lação de 512 pontos de luz. No Parque Marinha do Brasil, a Pre-feitura destinou mais de R$ 1,3 milhão para renovar a iluminação e revitalizar as quadras de espor-tes. O Parque Moinhos de Vento (Parcão) ficou quatro vezes mais iluminado, com 347 pontos de luz. Na obra, entregue em julho, foram investidos R$ 1.734.583,00.

Prefeitura qualifica mais de 100 áreas verdes em 2015

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SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA

Prêmio para projeto de proteção à infância e à adolescênciaN a noite de 10 de novembro,

na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o Sindi-fisco-RS e a Afisvec realizaram a 14ª edição do Prêmio Gestor Público. Este ano, mais de 80 prefeituras concorreram com 170 projetos. Santo Antônio da Patrulha foi condecorado com o principal prêmio da noite, alusi-vo ao tema desta edição, o Tro-féu Prêmio Destaque Proteção à Infância e à Adolescência com o projeto “Escala de Vulnerabili-dade Social – Proteção à Criança e Adolescência nas Escolas de Educação Infantil e Ensino Fun-damental da Rede de Educação Municipal”.

Este projeto foi criado para uniformizar critérios de identi-ficação e avaliação de situações de vulnerabilidade, proporcio-nando ao professor uma leitu-

ra de aspectos do ciclo de vida vivenciada pela criança/adoles-cente. A Escala de Vulnerabili-dade Social é uma criação do Prefeito Paulo Bier e desenvol-vida junto à Secretaria Munici-pal da Educação.

O Prêmio Gestor Público, criado em 2002 com a finalida-de avaliar e dar reconhecimen-to público aos melhores proje-tos das administrações públicas municipais do Estado, é uma iniciativa da categoria dos Au-ditores-Fiscais da Receita Esta-dual do Rio Grande do Sul, re-presentados pelo Sindifisco-RS e pela Afisvec.

O município também esta-va concorrendo com mais três projetos que passaram para a fase de classificação: Google for Education; Programa de Formação de Idosos e o Centro

de Educação Ambiental Santo Antônio.

No ano passado, a Adminis-tração Municipal recebeu uma

premiação com o projeto “FEA-SA: Construindo novas possibili-dades de desenvolvimento com o agricultor e o jovem rural”.

A Administração Municipal de Santo An-tônio da Patrulha, através da Secretaria Mu-nicipal da Agricultura e Meio Ambiente, con-cluiu, no ano de 2015, a expansão de redes de água em oito localidades do interior do mu-nicípio, o que beneficiou mais de 650 famílias.

Foram em torno de 30 km de redes com valor de 900 mil reais repassados pelo Gover-no Estadual através da Participação Popular e Cidadã, com contrapartida de cerca de 70 mil reais da Prefeitura Municipal, benefician-do as localidades de Arroio da Madeira, Ca-tanduvinha, Evaristo, Içara do Montenegro, Monjolo, Montenegro, Pinheirinhos e Ribeirão de Baixo.

Melhoria no abastecimento de água no interior

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SAPUCAIA DO SUL

Assinado contrato para início das obras do Distrito IndustrialO complexo industrial que

Sapucaia do Sul tanto so-nhou já é realidade. O prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, assinou no dia 18 de novembro o contrato com a empresa Con-sórcio SS, para o início das obras de infraestrutura do primeiro Distrito Industrial da cidade.

O prefeito Ballin destacou a importância do ato para um futuro com mais desenvolvi-mento para a cidade, com mais emprego e empreendedorismo. “O momento é de muita alegria e de comemoração para todos nós e, principalmente, para a classe empresarial da cidade que sonhava com este empre-endimento, há mais de 15 anos. O grande objetivo do Distrito é oportunizar um espaço adequa-do para que as nossas empresas possam se expandir e com isso

aumentar a sua mão de obra e produção”, disse Ballin.

É justamente esta expansão que buscam os empresários Cácio de Carvalho e Cássio Fer-nando de Carvalho, pai e filho, proprietários da empresa Pro-

cades – Indústria de Peças Téc-nicas, especializada em projetos de máquinas agrícolas e de-senvolvimento de inovações. A Procades foi a primeira empresa a receber os lotes do Distrito Industrial. A oficialização ocor-

reu logo após a assinatura com a empreiteira que fará a obra. “Estamos muito entusiasma-dos. Hoje temos que terceirizar toda a nossa mão de obra e não podemos expandir a em-presa. Com o Distrito teremos esta opção de centralizar toda a nossa produção”, disse Cássio Fernando.

O ato contou, ainda, com as presenças do vice-prefeito de Sapucaia do Sul, Arlenio da Silva; do secretário municipal de In-dústria, Comércio, Agricultura e Abastecimento, Marcos Bender; do gestor público do Distrito Industrial, o engenheiro André Luiz Anton de Souza; do empre-sário sapucaiense Cirço Rocha, dos membros da Comissão Mu-nicipal de Instalação do Distrito Industrial de Sapucaia do Sul (COMIDI) e demais secretários.

Comunidade recebe onze novos postos de saúde

Obra de nova escola de Educação Infantil no município

A Prefeitura de Sapucaia está construindo um futuro com mais saúde para os sa-pucaienses. Nos últimos anos, o prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, juntamente com o secretário municipal da Saúde, José Wink, inaugurou onze novos postos de saúde, levando a atenção básica para mais perto dos moradores da cidade. Só neste ano, quatro unidades foram inauguradas nos bairros Fortuna, Pasquali-

ni, Lomba da Palmeira e Cohab Casas. Foram mais de R$ 6 mi-lhões investidos para garantir um acesso mais rápido e me-lhor à saúde.

“Sapucaia do Sul nunca teve tantos investimentos na área da saúde como nos últi-mos anos. Estamos cumprindo com o que assumimos perante a nossa população, de levar uma saúde de qualidade para todos”, disse o prefeito de Sa-pucaia do Sul, Vilmar Ballin.

Mais uma grande obra, que garantirá uma educação de qua-lidade nos primeiros anos de vida da criança, está perto de ser con-cluída em Sapucaia do Sul. A obra da Escola Municipal de Educação Infantil do bairro Camboim, loca-lizada na Rua Edson Passos, está 99% concluída.

O prefeito Vilmar Ballin, jun-to com o secretário municipal de Educação, Luciano Rodrigues, tem acompanhando de perto a obra que garantirá mais vagas para a educação infantil. “Ampliar

o número de vagas na edu-cação infantil é um com-

promisso que assumimos com o povo desta cidade e que estamos cumprindo. Mas a nossa preocu-pação não é apenas em atender o maior número de crianças, mas sim atendê-las da melhor forma possível”, disse Ballin.

Mais de R$2 milhões estão sen-do investidos na escola, que terá 1.211,92 m², divididos em quatro prédios e cobertura central. Quan-do concluída, a instituição contará com oito salas de aula, recepção, sala do servidor, salas para secreta-ria e diretoria, sala dos professores, sala multiuso, almoxarifado, copa, lavanderia, despensa e sanitários.

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VIAMÃO

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A transformação do lixão em aterro controlado

No dia 2 de janeiro de 2013, pri-meiro dia útil de gestão, o prefei-to Valdir Bonatto foi até o depósito de lixo da cidade. Deparou-se com a cena clássica de novelas e filmes, um verdadeiro lixão, com acesso descon-trolado, sem portão nem guardas. Na época, mais de cem toneladas de lixo eram despejadas diariamente no local, sem nenhum tipo de cuidado. A situa-ção era caótica. A Fepam cobrava uma multa de mais de R$ 1 milhão e o ce-nário encontrado era desolador.

Em outubro de 2015, mil dias depois da primeira vistoria do prefeito, a realidade é ou-tra. Todo caminhão que chega ao aterro con-trolado é prontamente pesado e identificado. A montanha de lixo já não existe. As 140 to-neladas diárias que o aterro recebe são pron-tamente cobertas com argila. Quatro tanques de chorume equipados com bombas fazem a circulação deste resíduo. A máquina de PAVs tem meta de entregar 12 mil peças por mês para uso da Prefeitura. A esteira de separação

do lixo está sendo instalada. O triturador de madeira também já está no local.

No começo de fevereiro, uma cooperati-va começou a implementar o centro de pro-cessamento de resíduos e organizar a gestão ambiental da área do aterro. Com esta ação, a Prefeitura criou alternativas para o reaprovei-tamento do material conhecido como caliça. Em fevereiro, o governo municipal colocou em funcionamento o britador, para triturar os restos de obras.

O fechamento do Aterro Controlado para recepção de resíduos da coleta domiciliar não significa o fim do trabalho de recuperação do passivo. Pelo menos até 2030 estarão em operação as equipes de monitoramento e tra-tamento do chorume, bem como do biogás. “Em três anos de trabalho, estamos transfor-

mando uma cicatriz no meio ambiente de Viamão em fonte de renda e gerando deze-nas de empregos. O Aterro Controlado é uma realidade, uma prova de que o cuidado com a natureza não está apenas nas palavras, mas no investimento que permite sair do lixão para entregar riqueza para Viamão”, define Bonatto.

O PASSIVO RECEBIDO

A TRANSFORMAÇÃO

O FUTURO

NÚMEROS DO ATERRO4 140 toneladas diárias de lixo doméstico/dia são recebidas4 380 toneladas diárias de lixo inerte/dia são recebidas4 12.000 blocos de PAVS/mês de contrapartida recebidos pelo município4 900 metros de cano são utilizados para conduzir o chorume4 1.000 m³ de caliça/mês produzidos a partir do lixo inerte

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COM A PALAVRA

O diretor-superintendente da Metroplan, Pedro Bis-

ch Neto, fala sobre o Estatuto da Região Metropolitana de Porto Alegre, a participação da Fundação e a parceria com a Granpal.

Como a Metroplan está envolvida no projeto do Esta-tuto da Metrópole?

O Estatuto da Metrópole é uma lei de janeiro de 2015 que veio depois de um longo tempo sem nenhuma preocupação de parte do Governo Federal com as Regiões Metropolitanas. Em primeiro lugar, deu prioridade às preocupações da Região Me-

tropolitana; em segundo, refor-çou a ideia de que ela precisa ter órgãos de gestão reforça-dos; em terceiro, criou uma sé-rie de novas possibilidades.

Quais seriam elas?A lei sugere novas formas

organizativas para resolver pro-blemas na legislação metropoli-tana. É a gestão interfederativa, um conceito novo que reúne uma série de alternativas orga-nizacionais que incluem con-sórcios de municípios. A lei fala da possibilidade de municípios se associarem com empresas estatais de âmbito estadual ou federal e admite, também, que

elaborem PPPs (Parcerias pú-blico-privadas). São formas de resolver problemas de caráter e funções públicas relevantes e comuns aos municípios.

Quais as principais áreas envolvidas?

São questões relativas a transporte, saneamento e re-síduos sólidos. Por exemplo, é possível criar uma associação de municípios para fazer um aterro sanitário. No saneamen-to, existem soluções de mesmo tipo para criar, por exemplo, companhias regionais. Nos pró-ximos 10 a 20 anos, muita coisa vai acontecer nesse sentido.

Qual outro ponto em des-taque?

Outro item importante é o Plano Diretor de Desenvolvi-mento Urbano Integrado, que faz o levantamento de diver-sos setores que compõem as atividades metropolitanas e as funções públicas de interesse em comum, como o transporte, saneamento e habitação, por exemplo. Elas devem ser plane-jadas em conjunto. Existe esse compromisso e a lei estabelece

que esteja finalizado até janeiro de 2018.

Há alguma ação específica em relação às enchentes?

Estamos desenvolvendo hoje programas de prevenção e estudo contra as cheias, que está contando com a participa-ção ativa e entusiasmada das nossas prefeituras. É um assun-to relevante e evidentemente regional. Qualquer enchente, quando acontece, envolve as bacias hidrográficas da região, do Rio Gravataí, Rio dos Sinos e Rio Jacuí. Essas três bacias são objetos de estudo e temos tido reuniões permanentes. A meta é estabelecer diretrizes que pro-gramem as obras necessárias para os próximos anos para con-tenções dessas possíveis catás-trofes e ações preventivas para minimizar os impactos. É o caso do estudo e projeto básico de proteção contra cheias do del-ta do Jacuí em Eldorado do Sul, que sofreu muito com as últimas enchentes. Também cito o estu-do para minimização dos efeitos de cheia na bacia do Rio dos Si-nos e o projeto do Arroio Feijó, que deságua no Rio Gravataí e quando transborda tem inter-rompido a ligação entre Porto Alegre e Cachoeirinha. Essas são ações do PAC Prevenção 2, com recursos do governo federal.

Como é a relação entre Granpal e Metroplan para o desenvolvimento da Região?

Fundada há 30 anos, a Granpal continua sendo a prin-cipal expressão dos prefeitos da Região Metropolitana. É a grande referência, o centro de debates e representação, pois reúne os mu-nicípios mais antigos e próximos de Porto Alegre. A nossa relação com a Granpal é de absoluta par-ceria e apoio permanente.

Na Granpal, temos a grande referência, como centro de debates e de representação. A nossa relação é de absoluta parceria e apoio permanente.

DIRETOR-SUPERINTENDENTE DA METROPLAN

PEDRO BISCH NETO

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