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Revista job 22

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É tudo uma questão de tempo - Revista produzida pelo 7° semestre de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Furb - Blumenau Santa Catarina. 2013

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A Job é uma revista experimental publicada semestralmente e produzida pelos alunos da 7ª fase do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da FURB, sob a disciplina de Planejamento Gráfico.

Redação: Andrei Paloschi, Bianca da Silva, Bianca Francielle Philippi, Bruno Jahn Bertoli, Danielle Cristine Ferreira, Janaina Regina Baade, Larissa Simões Benfatti, Priscyla Jennifer Matias, Tamara Ambrosi. Criação: Eduardo Paes Baumgarten, Jackeline Priscila Montibeler, Pâmela Larissa de Souza, Sara Daniela Setter. Comercial: Bárbara Luchetta da Fonseca, Pâmela Larissa de Souza, Priscyla Jennifer Matias, Rodolfo Zimmermann Fonseca Maiola. Coordenação: Luciano Alessandro Duque. Capa: Eduardo Paes Baumgarten e Sara Daniela Setter. Agradecimentos: Arnaldo Zimmermann e Larissa Schlögl. Impressão: Gráfica Tipotil. Tiragem:1.000 exemplares.

Expediente

Editorial | ExpedienteComo tudo começou e quem colocou no papel

Esta edição da Job marca um importante momento: a comemoração de dez anos de seu

lançamento. A revista nasceu a partir de uma iniciativa dos alunos do sétimo semestre de Publicidade e Propaganda em 2003, e encontrou apoio nos professores e coordenadores do curso. Para marcar esse momento estabeleceu-se a temática: abordar o que de importante ocorreu nos últimos dez anos, apresentar um panorama do presente e identificar o que o futuro reserva para a comunicação.O projeto gráfico também procura traduzir os conceitos que permeiam a temática. O passado com o estilo retrô-moderno, o presente com cores vibrantes e o futuro com seu visual tecnológico.A Job já se firmou como um importante veículo para o mercado regional e que

proporciona aos alunos um contato prático com o planejamento gráfico, o mercado e todo o processo que envolve a construção de uma revista. Você pode ver uma amostra desse processo na matéria que revela a

“fórmula” da Job.Cada nova edição é uma jornada de superação, que se inicia com a definição da linha editorial, a redação dos textos, o esforço para encontrar um projeto gráfico diferenciado e a constante busca por

anunciantes. Apesar dos desafios, os alunos sempre demonstraram estar à altura das exigências. E que venham os próximos dez anos.

Prof. Luciano Duque

Editorial

JOB 22 | 2013 03

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Curtas

CURTASÍNDICEO que aconteceu de legal por aqui

Para seriadores

Esse ano a maior gincana de Publicidade e Propaganda do sul do Brasil esteve em sua 11ª edição... Opa, temporada. E dessa vez o tema foi seriados! Entre nerds, dragões, salva-vidas e até mesmo zumbis, doze equipes se enfrentaram no dia 25 de maio, no ginásio de esportes da FURB, mas apenas uma se consagrou vencedora. O primeiro lugar ficou com A Família Addams, seguida por Baywatch e 2 Broke Girls, com o segundo e terceiro lugar respectivamente. A The Rinha foi organizada pelos alunos do oitavo semestre de Publicidade e Propaganda da FURB, sob a orientação da professora Ligia Melissa Oechsler Brandt e teve sua festa de premiação realizada na Rivage.

“Não deixe a cultura na geladeira”

Para Seriadores

Para incentivar a leitura pelo câmpus da

universidade, o DCE da FURB

começou uma campanha bem diferente: com a ajuda dos artistas

Telomar Florêncio, Fernando Pauler e Clóvis Truppel, transformou 3 geladeiras sucateadas e as recheou de livros, distribuindo-as no câmpus 1, 2 e 3. Os títulos que estão na geladeira podem ser retirados a qualquer momento por servidores, alunos e professores. Quando terminar a leitura, basta devolvê-lo e passá-lo adiante. A ideia principal é circular o conhecimento, e as Geladeirotecas contam com doações da Edifurb, Fundação Catarinense de Cultura, Editora Hemisfério Sul e acadêmicos.

Redação: Bianca da Silva | Layout: Pâmela Larissa de Souza3234 JOB 22 | 201304

Sessão Nostalgia: 10 Super IdeiasO Início das Redes Sociais

A Evolução das EmbalagensJob Entrevista: Agências do Passado

Tecnologias Ultrapassadas

PASSADO

Dez Anos de Job: A Fórmula SecretaMarketing InvisívelEditorial de Moda Gothic DreamsAplicativos para o seu dia a diaRedes Sociais SegmentadasSaiu do Papel: Impressão 3DGlossário Digital

PRESENTE

FUTUROTV Digital: Desafios e Perspectivas

E se o Google Dominasse o Mundo?Compras do Futuro

A Transformação do LogoDrops de Tecnologia do Futuro

Paper Tab

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ÍndiceA Job 22 em uma página

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Ficha TécnicaO portfólio criativo da região

3236 JOB 22 | 201306 JOB 22 | 2013 07

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FichaTécnica

Peça: Campanha Institucional “Compromisso com você”Agência: Escala, MetraCliente: Cetor EmpreendimentosAtendimento: Eduardo ZilinskyDiretor de Arte: BrunoAlves MartinsDiretor de Criação: EduardoZilinsky e Paulo OtteRedatora: Taís Mendes LucenaDiretora de Mídia: Nara GomezFinalização: Rubens AbreuMídias Sociais: CarolineSteinhorstProgramação: DataprismaProdução de vídeo: Epic

Peça: Campanha “O clássico, agora mais pop”Agência: Seven Comunicação TotalCliente: Ataliba Churrascarias Aprovação: Lauro SautnerDireção de Criação: Juliano TejadaDireção de Arte: Mário Sérgio FerreiraRedação: Cláudia DezorziAtendimento: Fábio Luciano Schmitz

Peça: Campanha “Essencial WK Sistemas”Agência: Brava PropagandaCliente: WK SistemasAtendimento: Reginaldo RochaCriação: Ivan Tottene, Jean Pierre Boos e André FargiorgioArte-final: Daniel WachholzMídia: Maiza Piscke Santi e Dejane Wilke DogniniPlanejamento: Julie ChristieAprovação: Márcio Tomelin e Cândida Inthurm

Peça: Campanha “Quem assina o Santa, assina embaixo”Agência: Free Multiagência Cliente: Jornal de Santa CatarinaCriação: Rodrigo Oliveira e Fernando PasaDireção de Criação: Cyntia Wehmuth HugoDiretor de Atendimento: Rogério SilvaProdução: Camila Monteiro BentoFinalização: Michelle Karine de MeloFotografia: Angelo VirgílioProdutora de Vídeo: Casa na ÁrvoreProdutora de Áudio: BalacobacoTratamento: DPI SoluçõesAprovação: Patricia Rodrigues e Adri-ano AraldiOrganização: Bianca Francielle Philippi | Layout: Sara Setter

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EU RECOMENDOSÉRIE - 2 Broke Girls

Caroline, uma garota mimada e falida, vai parar na lanchonete onde Max, uma garçonete irônica e rabugenta trabalha, à procura de emprego. Essa é a premissa da série, cuja comédia fica a cargo da personalidade ranzinza de Max e da adaptação de Caroline ao seu novo estilo de vida. Com uma resposta sarcástica sempre pronta para quem quer que cruze seu caminho, as garotas correm atrás de um grande sonho: abrir sua própria loja de cupcakes.

Bianca da Silva – Acadêmica do 7º semestre de Publicidade e Propaganda da FURBCD - O Teatro Mágico | A sociedade do espetáculo

O terceiro álbum da trupe é inspirado no título da obra de Guy Debord, que aborda a discussão da comunicação de massa e da força do capitalismo. Estas discussões são evidentes em diversas canções e, ao ouvir “A Sociedade do Espetáculo”, a primeira impressão é de estar ouvindo uma única faixa. Todas as músicas estão perfeitamente fundidas, não tendo interrupção. Além de tudo, o álbum pode ser baixado na íntegra, em alta qualidade e de graça. Música livre e de qualidade.

Everton Darolt – Publicitário, Docente e Mestre em Comunicação e Linguagens

LIVRO - 50 anos de Vanguarda | A História da Propague

O livro é uma homenagem aos 50 anos da Propague, agência sediada em Florianópolis com filial em Blumenau. Dividido em capítulos, com uma linguagem simples, deliciosa, e ilustrado com imagens de campanhas de todo o período, a publicação leva os mais vividos, como eu, a viajar no tempo e, no mínimo, desperta a curiosidade nos jovens publicitários.

Neli Ferreira – Diretora de Publicidade e Propaganda na Prefeitura de Blumenau

FILME - Django Livre

Vencedor do Oscar 2013 de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante, Django Livre é um filme bem “Quentin Tarantino”, com ótimas cenas, excelente elenco, trilha sonora e também engraçado. Django conta a história de um escravo liberto, que fica sob tutela de um caçador de recompensas, e acaba se tornando um mercenário. Juntos eles entram em uma “missão” pessoal de Django: encontrar e libertar a sua esposa. O filme acontece no Faroeste e tem um pouco de drama, aventura e comédia.

Isabela Belli – Analista de Redes Sociais na FerinhaPet

SITE - YouPix

O YouPix explica e organiza os movimentos culturais mais importantes que nascem na rede. Tudo que esteja causando polêmica, que seja diferente ou provocador no meio digital, está lá! O site dá espaço e voz para os agentes da web, trazendo aspectos da cultura, comportamento, negócios e da comunicação desse meio. Saiba o que de melhor acontece na internet e no universo dos blogs, além de matérias de comportamento do internauta brasileiro. Acesse: www.youpix.com.br

Grace Sudbrack – Supervisora de Mídia na Agência Modus.Org

BLOG - Cabide Colorido

Para quem gosta de moda, adora música, não dispensa uma boa sobremesa e sonha em dar a volta ao mundo, eu super recomendo o blog Cabide Colorido. Um espaço que reúne todas as coisas boas da vida, de um jeitinho único, fashion e glamouroso. O blog é feito com muito amor, carinho e dedicação, para compartilhar com todos vocês um pouquinho de tudo que há de bom. Mas eu sou suspeita pra falar, né? www.cabidecolorido.com.br

Anah Molinari – Acadêmica do 4º semestre de Publicidade e Propaganda da FURB

Eu RecomendoSugestões de quem vive a comunicação

JOB 22 | 2013 0938 JOB 22 | 201308

Organização: Bruno BertoliLayout: Pâmela Larissa de Souza e Sara Setter

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empre que estamos em uma roda de amigos é comum falar-mos sobre vários assuntos que acontecem ao nosso redor, inclu-sive sobre fatos que marcaram

o nosso passado. Um assunto leva a outro e geralmente acabamos falando em propagan-da. E não há como negar: sempre tem uma

- ou algumas - que marcaram a nossa infân-cia, seja por um personagem, por uma músi-ca ou por um slogan bem criado, que ficam na nossa memória durante anos. Em comemoração aos dez anos da Revista Job, montamos uma lista com as dez ideias mais lembradas (por nós) da propaganda desde a virada do milênio.

A grande Coca-Cola lan-çou no Brasil no final dos anos 90 e início dos anos 2000 uma ação pro-mocional dos Geloucos (ou Gelo-cósmicos), na qual se você juntasse dez tampi-nhas de metal ou cinco de plástico, você podia trocar por um envelope com dois geloucos, um adesivo e um card. Até hoje tem muita gente que vende pacotes com vários personagens de geloucos na internet.

Quem não se lembra dos limões da Pepsi? A Pepsi criou em 2002 seu primeiro refrigerante com um toque de limão - Pepsi Twist - e, para divulgar o produto, a marca criou dois per-sonagens representados de maneira descontraída que estampavam todas as peças da campanha. Os limões da Pepsi Twist estavam por toda parte, inclusive em emoticons da época do Messenger.

Um comercial muito engraçado que ninguém esquece é o do Twix, que contava a história de Mauro, um garoto que, desde que nasceu, só sabia falar a palavra “caramelo”. Quando adulto, ele foi procurar um especialista e encontrou outros dois rapazes com o mesmo problema, no entanto um gritava “Biscoito” e outro, “Chocolate”. Eles tornaram-se amigos e passaram a fazer muito sucesso ao criarem o Chocolate de biscoito e Caramelo Twix. Essa propaganda foi a mais lem-brada pelo público jovem durante três meses no ano de 2006, segundo pesquisa Top of Mind do Datafolha.

A marca de esponjas de aço Assolan já está no mercado desde a década de 30, mas foi no início dos anos 2000 que ela investiu em um novo conceito de marca. Em 2002 foi criada pela agência África a mascote que representava o fenômeno do sucesso da marca, seguido do slogan “O fenômeno que não para de crescer”. Com características do público popular, a mascote fez sucesso em comerciais com paródias de top hits da época, como “Festa no apê”, do can-tor Latino. Em 2010 voltou com a paródia de Rebola-tion, intitulada “Assolation”.

A Brahma sempre investiu em comunicação criativa e ousada. Quem não se lem-bra do comercial dos esper-tos siris da Brahma, que sempre tiravam vantagem dos banhistas ao tomar suas cervejas na praia? No final do comercial, os siris voltavam para o mar, abaixavam a bermuda e com o bumbum à mostra falavam “Nãnãnãnã”. O slogan da campanha era “Brahma, refresca até pen-samento”. Os personagens foram um avanço para a computação gráfica no início dos anos 2000.

Job 22 | 2003 Job 22 | 2003

Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas

12 13

As dez ideias mais lembradas nos anos

2000.

Sessão Nostalgia

Confira

10

S

Coca-Cola

Brahma

Chocolate Twix

Pepsi Twist

Assolan

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Kibon - iPod no Palito

Havaianas

Club Social NissanRuffles

Um case de muito sucesso, sem dúvidas, é o da Kibon – iPod no pa-lito. No verão de 2007 e 2008, a Kibon congelou dez mil iPods nos picolés da linha Fruttare para distribuir em todo o Brasil. Foi pre-ciso muito tempo de estudo para que o iPod ficasse imperceptível aos olhos do consumidor. O iPod ficava dentro de um protótipo com as mesmas dimensões e peso de um picolé comum. E o pior, segun-do um dos criadores, é que ainda teve gente que ganhou o aparelho e reclamou porque pagou pelo sorvete e veio um iPod no lugar...

Um comercial que gerou polêmica quando foi ao ar em 2009 foi o da avó moderna, da Havaianas. No vídeo, a avó está em um res-taurante com sua neta e, no final, falam sobre sexo. Após várias críticas e problemas com o CONAR, o comercial foi retirado do ar. A grande ideia veio depois: um novo comercial, em que a vovó aparecia toda moderna dizendo que a Havaianas decidiu retirar o comercial do ar em respeito às pessoas que não gostaram. Por outro lado, as pessoas que gostaram tinham a chance de ver o comercial na internet. Dessa forma, a marca aproveitou para divulgar o site.

Os biscoitos salgados Club Social estão presentes nos mais diversos públicos, desde lancheiras de cri-anças até bolsas e pastas de executivos. A emba-lagem é muito prática, mas o biscoito pode quebrar com facilidade. Pensando neste problema, em 2009 a Club Social lançou em-balagens exclusivas para manter os biscoitos. Elas estampavam os mais di-versos temas: verão, Rock in Rio, Copa do Mundo, entre outros. Elas podiam ser adquiridas na compra de um pacote de biscoi-tos e levadas para todo lado sem que quebrassem.

Em 2011, a Nissan lançou um comercial que compara-va a força da picape com a da concorrente, questionan-do: “Você quer uma picape que tenha cavalos ou pô-neis?”. No vídeo, o motorista abre o capô da picape atola-da e então aparecem pôneis cantando, convidando o público a atolar na lama com eles. Na internet, a campanha continuava com “A maldição do pônei”, em que os internautas deviam encaminhar o vídeo para mais dez. Caso contrário, seria amaldiçoado com a música (Pôneis malditos, pôneis malditos, venha com a gente atolar... – aposto que você leu cantando).

Redação: Larissa BenfattiLayout: Jackeline Montibeler

As batatas Ruffles sempre foram as queridinhas dos brasileiros, mas a marca decidiu aprimorar ainda mais seus sabores e lançou a promoção “Faça-me um sabor”, em 2011. A ideia da promoção era de que os sabores fossem criados por quem mais entende do as-sunto: os próprios consu-midores. Foram inúmeras sugestões enviadas, mas as finalistas foram “Ho-ney Moonstard”, “Strogo-nuffles” e “YakisOBAAA”, que foram às votações e o sabor preferido - Stro-gonuffles - ficou por mais tempo nas prateleiras.

Redes SociaisO INÍCIO DASO INÍCIO DAS

SINCE 1995

witter, Formspring.me, Facebook, Google+, LinkedIn, Foursquare, Instagram, Ask.fm, Orkut, You-Tube, Blogspot, WordPress, ICQ...É notável a quantidade de ferra-

mentas que existiram, e existem, na inter-net para se comunicar. Foi no final da dé-cada de 90 que aconteceu a chamada “ex-plosão.com”, ou seja, quando a internet

começou a ganhar espaço na vida das pes-soas. Todas estas redes de relacionamento têm a finalidade, na maioria das vezes, de suprir a necessidade que temos de registrar tudo que acontece, para podermos recordar e compartilhar com outras pessoas (como aquela sua tia que quer tirar fotos de tudo que acontece). Que tal relembrar um pouco como começou toda essa história?

Aqui no Brasil a primeira ferramenta de co-municação que começou a se popularizar foi o web-chat (quem não lembra do Bate-papo UOL?).O web-chat, ou sala de bate-papo como é conhecido aqui no Brasil, é um software que permite que um grupo de pessoas envie men-sagens que são lidas por todas as pessoas que estão na “sala”. Essas salas eram o agrupa-mento de pessoas por temas populares (como sexo, política, fotos, etc), idade ou região.Nos bate-papos era quase impossível se ter uma “identidade”, e esse era um dos maiores problemas. Eram muitas pessoas e salas. Era quase impossível reencontrar casualmente alguém que se tinha conversado na semana anterior, assim como criar um “relaciona-mento virtual”. Por causa desse problema muita gente tentava definir um conjunto de características básicas no próprio nickname (nome). Ou seja, eram muitos: Carioca_Moreno_Sarado, Lindinha_18, e por aí vai...

Além disso, quando se mandava uma men-sagem privada, a pessoa que recebia a men-sagem tinha que ter um olho bom, porque a mensagem ficava perdida no meio de todas as outras pessoas, ou seja, nada organizado. Mas mesmo com todos esses probleminhas, as salas de bate-papos eram muito ama-das pelos brasileiros, e viraram uma febre.

Tbate-papo

Artigo_As 10 Ideias Mais Lembradas

Job 22 | 2003 Job 22 | 200314 15

Page 9: Revista job 22

O MIRC (também conhecido como IRQ) e o ICQ vieram pra desbancar os portais de bate-papo.O MIRC também tinha salas de bate-papo, porém era muito mais fácil de ter uma con-versa a dois. Ele também permitia o cadas-tro de amigos e o envio de arquivos. O MIRC acabou criando uma regionalização das co-munidades, e, com isso, eram muito comuns os “IRcontros”, que eram os encontros no mundo real das comunidades do MIRC. Ape-sar de todos esses benefícios, ele não tinha um visual muito agradável e era um pouco complicado de mexer, além disso, no MIRC, não dava pra saber quando um contato esta-va online ou não (isso fazia a galera querer estar online o maior tempo possível, e como vocês sabem, naquela época a internet era discada, ou seja, imagina a conta de tele-fone da pessoa).

Logo depois do surgimento do MIRC, outra ferramenta de comunicação aparece como a grande promessa para os próximos anos, era o ICQ.Nele, era difícil se encontrar e encontrar os outros e também não tinha um visual muito agradável, com uma interface poluída com ferramentas que nem funcionavam aqui no Brasil (lá nos EUA dava até de comprar pizza pelo ICQ). Outra coisa ruim era o “número de ICQ”, um número que tinha de cinco a até mais de doze dígitos e era o que identificava cada usuário (se com email já tem gente que reclama, imagina com um número gigante na tela).O ICQ e o MIRC foram redes revolucioná-rias que marcaram uma grande mudança na forma do brasileiro lidar com a rede mundial de computadores (nossa amada internet).

A partir dos anos 2000, com a criação do primeiro grande provedor grátis de inter-net (o IG) o número de pessoas que tinham acesso a ela aumentou muito rapidamente. A maioria desses usuários nunca havia tido contato com a internet, e quando en-traram não conseguiram se adaptar di-reito ao ICQ e ao MIRC, pois precisavam de uma ferramenta mais simples.E foi assim que o MSN Messenger explodiu. Ele era muito mais lento e limitado do que o ICQ, porém muito mais fácil de ser usa-do. Em vez de um número, cada usuário era identificado com o e-mail e o MSN já vinha instalado com o Windows. Outro serviço de comunicação que ex-plodiu nessa mesma época foi o Fotolog, que teve a popularização alavancada pela recém-chegada câmera digital. O Fotolog era um blog de fotos, onde o usuário podia publicar suas fotos na internet com legen-das. Ele não foi criado para gerar comu-nicação, mas as pessoas passaram a usar para se comunicar através dos comentári-os postados.

Finalmente chegamos ao nosso querido Or-kut. Uma rede social que nasceu nos EUA e tinha como objetivo inicial ficar só por lá, mas a rede acabou sendo dominada por bra-sileiros. Eram mais de 30 milhões de usuá-rios brasileiros!No começo do Orkut, a comunicação fun-cionava por scrap (recado) que as pessoas enviavam umas as outras. Ele não tinha a necessidade de ser respondido na hora, e as pessoas podiam ficar muito tempo esperando a tão sonhada resposta. O Orkut tinha muitas ferramentas de rela-cionamento. Os depoimentos (aquela função de contar ao mundo sobre o seu amigo - como se fosse uma carta de recomendação - mas também era muito utilizado para mandar mensagens privadas, já que no começo isso não era possível através do scrap), as comu-nidades (que reuniam pessoas em torno de um interesse em comum), e os visitantes de perfil (o Orkut mostrava quem eram as pes-soas que tinham entrado recentemente no seu perfil, o que tornava possível saber se sua paquera também andava interessada na sua vida).

mirc & icq

msn & fotolog orkut

Artigo_O Início das Redes Sociais

E hoje?

Os brasileiros estão na internet porque gostam de ver e de serem vistos, sendo assim, quanto mais ferramentas, melhor. Na maioria das vezes elas trabalham em conjunto (quem tinha ICQ tinha também o MIRC; quem tinha MSN tinha também Fotolog e Orkut...). E assim, chegamos ao Facebook, uma rede social que reúne todas essas ferramentas, facilitando a nossa vida.

Redação: Janaina Regina BaadeLayout: Jackeline Montibeler

Job 22 | 200316

Page 10: Revista job 22

NESCAU

A primeira embalagem de Nescau era feita de papelão com o fundo e a tampa em aço e de-sign cilíndrico. No início, se chamava Nescão e o rótulo tinha a imagem da moça do leite condensado, utilizada para fazer os compra-dores se recordarem do Leite Moça, produto da Nestlé que era o carro-chefe de vendas.

A primeira embalagem de vidro da Coca-Cola surgiu em 1894. Antes disso o refrigerante era vendido em barris, como o chope de torneira. As primeiras alterações nas embala-gens da Coca-Cola não tinham objetivo de atrair o público, mas sim o objetivo de proteger o produto contra a falsifi-cação.O grande salto de design aconteceu mesmo em 1915, quando a Coca lan-çou um concurso onde o público podia criar uma garrafa exclusiva. O design da garrafa que foi escolhido é conheci-do até hoje. Com pequenas variações e ajustes, ele atravessou todo o século XX até atualmente, mantendo a sua forma original.Redação: Janaina Regina Baade Layout: Jackeline Montibeler

A EVOLUÇÃO

Diamante Negro

DAS EMBALAGENS

design de embalagens é um campo muito importante den-tro do marketing, pois ela promove e diferencia o produ-to. Além de serem utilizadas

como materiais de proteção aos produ-tos, também agregam valor a eles.A mudança das embalagens acaba sendo necessária com o passar do tempo e em quase todos os casos. Porém, algumas marcas ain-da conservam quase a mesma “cara” desde o

início (como a Maizena e os palitos Gina). Mas fora isso, a maioria das marcas, ao longo do tempo, moderniza a sua logo, sua tipografia, seus personagens e o formato da sua embalagem. É curioso observarmos esta evolução, onde algumas sofrem sutis mudanças, enquanto outras mudam completamente. Por isso, fizemos uma seleção de embalagens conhe-cidas que mudaram com o passar dos anos.

O

O Diamante Negro foi o primeiro chocolate cro-cante da Lacta. Foi lançado em 1938 e batizado como Chocolate Lacta. Mas era ano de Copa do Mundo e, o famoso jogador da Seleção Brasileira, Leô-nidas da Silva foi apelidado pela im-prensa Paulista de “Diamante Negro”,

graças ao seu excelente desempenho. Inspirada

por isso, a Lacta mudou o nome do chocolate para Dia-

mante Negro. Para diferenciar o chocolate do jogador, a Lacta

adotou o símbolo do diamante estilizado em sua embalagem.

Artigo_A Evolução das Embalagens

Job 22 | 2003 Job 22 | 200318 19

Page 11: Revista job 22

Minha experiência pertence ao período da segunda metade da década passada e decorrer da década atual. Apesar disso, pude presenciar uma mudança de rit-mo acelerado na forma como o serviço prestado pelas agências mudou. Lembro que por volta de 2006 uma notável agência de São Paulo anunciava o fim da vaga de atendimento, botando a equipe criativa de frente com o cliente. Lógico que a estratégia ousada não foi seguida como uma nova regra, mas mostrava uma tendência que se confirmou nos anos seguintes: A presença do diretor de criação na elabo-ração do briefing e apresentação de grandes campanhas.

A tradicional agência de propa-ganda cruzou a década de 2000 mudando processos, agregando novos serviços e se ajustando às constantes mudanças nos meios de comunicação e experiências das pessoas com as marcas. As primeiras agências dedicadas ao marketing promocional no estado ganharam notoriedade nessa década. Outras incluíram esses serviços no próprio port-fólio. Assim o mercado local começou a mostrar-se capaci-tado para oferecer ferramentas de ativação de marcas (eventos, ações promocionais e projetos de trade).

Uma outra revolução que ocor-reu “de dentro para fora” das agências foi a forma como a publicidade costumava lidar com a presença online de seus clientes. As grandes agências da região e do estado, desde a popularização da internet já

contavam com profissionais “digitais”. Porém as atribuições dessa vaga eram bastante limi-tadas a tarefas operacionais, como o desenvolvimento do site corporativo, conteúdos sazonais e a portabilidade da campanha “offline” para a mídia virtual, também restrita apenas à com-pra de espaços publicitários na internet (os famigerados e odia-dos banners).

O que se viu em rápida ascen-são na virada da década foi a transformação da comunicação de marca online para essa reali-dade que hoje experimentamos na sua melhor forma. E o que isso tem a ver com a organização interna de uma agência? Tudo! Não há setor que não precisou se adequar a essa mudança. Desde a compreensão do executivo de contas na real necessidade da presença online do cliente, pas-sando pela responsabilidade do planejamento e da criação em viabilizar ações até a sensibili-dade na escolha de fornecedores capacitados.

Mas a essência do nosso traba-lho permanece intacta. Nos anos noventa, o trabalho criativo era entregue em mãos, impresso e emoldurado pela lâmina de FOAM. Hoje, da projeção digi-tal ao tablet, uma ideia criativa dinâmica pode ser experimen-tada no momento da apreciação do leiaute com o cliente. Perceba que, apesar de tudo o que separa uma década de inovações, o que as une é o trabalho da agên-cia em posicionar a marca com eficiência onde o consumidor está.”

Algumas dessas informações podem ser explicadas por Diego Cadorin, Sócio-Diretor da Penso Comuni-cação desde 2010. Ele compartilhou conosco um pou-co de sua experiência como publicitário catarinense:

publicidade catarinense teve início por volta da década de 60, quando surgiram as primeiras agências de propaganda. Na épo-ca, o Brasil estava passando por

uma série de transformações, como as con-quistas e derrotas políticas, o surgimento de novas mídias e a mudança no compor-tamento social. Com todas essas mudan-ças, as empresas tiveram que se adequar à estrutura e às técnicas para que pudessem

atender o mercado de forma diferenciada.Nos últimos anos, as agências têm inves-tido na criação de departamentos espe-cializados, para integrar diferentes áreas a fim de se ajustarem ao comportamento das pessoas diante das marcas. Assim, os trabalhos entre cliente e pessoal da agên-cia tornam-se mais próximos e fáceis de serem executados, para que as estratégias e ações gerem um resultado positivo.

A

Job Entrevista_Agências do Passado

Job 22 | 2003 Job 22 | 200320 21

Diego Cadorin

Page 12: Revista job 22

ULTRAPASSADASodos sabem que a tecnologia corre solta pelo mundo, em níveis diferentes, mas nunca parando de se desenvolver. Tornou-se comum aparecer em

muitos informativos grandes equipamentos com funções simples sendo transformados

em aparelhos que cabem na palma da mão e com funções múltiplas. É engraçado pensar em alguém usando uma tecnologia daquelas nos tempos de hoje, porém devemos lembrar que ela foi essencial para o desenvolvimento de novos equipamentos, merecendo um lugar especial na seção passado. Vamos a elas!

É uma ação cordial dar licença, dizer obrigado e por favor. Para os que chega-ram a alugar uma fita VHS na época, era gentileza rebobiná-la antes de entregar na locadora. Foi criada em 1976 e difundida na década de 80 junto com o videocassete, único equipamento que realizava a leitura da fita. A chegada do DVD contribuiu para o seu declínio e, anos depois, em 2008, o VHS chegou ao seu fim definitivo, quando a Distribution Video & Audio, última e grande distribuidora dos EUA, anunciou a venda de seu último lote. Sua procura é apenas realizada por colecionadores.

Lançado em julho de 1979 pela Sony, o Walkman preencheu o lazer de muita gente, principalmente aqueles que não se impor-tavam em carregar uma “pequena“ caixa na cintura, mudando de vários tamanhosaté não precisar mais do cin-to da calça para se pendurar. Nos anos 90, chega a era do Discman e o fim do uso da fita cassete, anunciando a chegada do CD. Consequente-mente sendo substituído pe-los mp3 players logo depois.

TULTRAPASSADAS

AO REDOR DO MUNDO

FITA VHS WALKMAN

Me senti estranho recebendo o convite para escrever sobre o passado da publi-cidade em Blumenau, pois ainda sinto-me tão novo e inexperiente para ser um dos representantes da classe “jurássica”. Mas ao começar, entendi perfeitamente o paradoxo ao qual estava encaixado. Sou um novo velho publicitário, pois com tantas mudanças, tudo o que vivi inten-samente há 15 anos atrás praticamente deixou de existir.

Uma boa ideia não depende mais somente da criação: O passar dos anos tirou o mé-rito que era exclusivo dos criativos. Hoje o atendimento e principalmente a mídia reforçam o time da agência com dados e argumentos para aprovar o job. O cliente espera por isto e não somente por uma velha boa ideia.

O surgimento das redes sociais mu-dou o cenário das agências e da tradi-cional mídia papai e mamãe (TV-rádio-

outdoor). Antes tudo era voltado para o off-line e na mera compra de mídia, com um feedback impreciso. As novas agên-cias direcionam-se o on-line, marketing direto, eventos e promoções, e até formas de publicidade que não envolvem com-pra de mídia.

Muitas agências eram vistas como for-necedores reativos e meros “fazedores de layout”. Hoje os clientes trabalham em parceria com a agência, estendendo suas necessidades e procurando soluções em conjunto.

A quantidade de agências quadriplicou em uma década. Diferenciar-se está cada vez mais complicado... Se tivesse mais espaço poderia contar algumas histórias também, mas assim como o fotolito e o zipdrive, prefiro deixá-las mortas no passado. E que descansem em paz.”

Quem também compartilhou um pouco de sua experiência profissional foi o Cris-tiano Zambiasi Junior - Diretor de Criação da Mythos Comunicação - e Roger Pellizzoni, publicitário e gestor de design e inovação - que atuou como diretor-geral da T.A.G Ações de Marketing e Comunicação, de 1995 a 2010. Confira!

Ao todo foram 20 anos. 4 e meio na primeira, a Metra. 15 e meio na minha, a T.AG. Na primeira aprendi publicidade. Mas uma publicidade já meio diferente, “de torcer a cabeça” como dizia no outdoor da primeira campanha da agência. Era uma comu-nicação mais próxima, mais emocio-nal, mais focada no consumidor. Não no anunciante, no fabricante. Afinal, a mensagem era pra quem?

No dia-a-dia da T.AG, aprendi que antes da mensagem vem muita coisa. Ela é só uma ferramenta. Há o que dizer, como dizer, quando dizer, pra quê dizer. Tem marca, tem imagem, tem produto, tem experiência, tem inovação. Tudo o que experimenta-mos, nós e os clientes, em novos mo-delos de negócios, em aberturas de mercados, em re e posicionamentos, em targets, observando trends e comporta-mentos de consumo foi bem além.

Coisas que, com o passar do tempo, re-ceberam muitos nomes: Comunicação Integrada, Comunicação 360, Below the line, Branding... e que não con-seguiam definir, de fato, o que era a ideia de ver o problema não por um olhar, ou outro e, sim, um modo de pen-sar maior, mais complexo, mais sistêmi-co, traduzido de forma mais estrutura-da e que permite melhor compreensão do todo, antes, durante e depois de agir. O que acabei indo buscar e encontrei na ideia do modo de “pensar como um de-signer pensaria”, tão bem conceituado pela Guta Orofino. Um pensamento que sempre esteve na publicidade, mas que em algum momento deixou de ser utili-zado para que se conseguisse entregar mais jobs em menor tempo. Um sistema de produção com um perfil paradoxal-mente industrial para um modelo de negócio que promete a criatividade e a inovação como produto. Mas, estamos na pós-modernidade. So, let’s think!

Cristiano Zambiasi

Roger Pellizzoni

Redação: Larissa Benfatti | Layout: Jackeline Montibeler

Job Entrevista_Agências do Passado

Job 22 | 2003 Job 22 | 200322 23

Page 13: Revista job 22

Desde as suas peças principais até o for-mato da imagem na tela, a “televisão” passou por várias transformações até se tornar realmente uma televisão. Uma de suas primeiras exibições foi a dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Sendo ain-da um meio de entretenimento para várias pessoas desde então. Quem pegou a época da televisão de tubo sabia que, antes da compra, precisaria de uma estante ou uma mesa que aguentasse um peso considerável, além de um bom espaço na sala. Sua versão melhorada está para sumir ainda este ano.

Tem um refrão preferido de uma música? Pois ele seria a única parte que ocuparia o espaço total de um disquete. Suportando cerca de 1.44MB, surgiu pelos anos de 1980, mudando de tamanho du-rante o seu tempo de vida, que se esvaiu no fim dos anos 90, sendo substituído pelo CD.

De fato, antigamente era muito trabalhoso ouvir música ou enviar uma mensagem.Porém, graças aos avanços tecnológicos, não passamos mais por essas complicações. A evolução continua dando seus passos, cada vez mais tecnologias estão entrando em desuso. Há quem colecione para preservar a sua existência. Há quem jogue fora por es-tar fora de moda. O importante é saber que ela existiu e que merece o seu devido valor.

As opções de compra para um novo televisor hoje são as de LED e LCD.

Redação: Danielle Cristine FerreiraLayout: Jackeline Montibeler

Há dúvidas sobre o seu criador e seu ano de nascimento devido aos vários mo-delos criados com diferentes propósitos, sendo um deles para ajudar os cegos. Porém sua patente oficial foi concedida para um inglês em 1714, mesmo sem ne-nhum sinal de invenção dessa máquina, ficando apenas o projeto no papel. Em 1874 ela finalmente foi introduzida no mercado, gerando empregos, benefícios e especializações em datilografia. Foi substituída pelo computador anos mais tarde. Inclusive o teclado do computador possui a mesma disposição de teclas que

E continuamos na era das fitas, bom, pelo menos assim é que eram chamados os cartuchos de videogame. Possuíram várias versões de acordo com o desenvolvi-mento dos consoles. Os cartuchos fizeram a diversão de várias crianças desde 1972 com o lançamento do Magnavox Odyssey 100, o primeiro videogame do mundo a ser comercializado. Desde então, várias versões e aprimoramentos foram criados por diversas empresas a fim de conquistar um espaço no mercado. Dentre as empre-sas que conseguiram essa proeza, está a Atari Inc., Nintendo e Sega, responsáveis pelos famosos cartuchos de Pac-Man, Su-per Mário e Sonic. Como consequência, o mercado dos videogames evoluiu anunci-ando o fim dos cartuchos e a entrada do DVD e Blu-ray.

Pager, radar, bip-bip ou seja lá o que for, fez muito sucesso nos anos 80, inclusive nos filmes ou séries onde tinha um mé-dico no meio, sempre recebendo chamadas de emergência. Passou por muitas fases, desde a utilização do callcenter para o recebimento de mensagens até as de voz, servindo como caixa postal. Em relação ao callcenter, o processo é simples: cada pa-ger continha um número de identificação. Para realizar as “chamadas” era preciso ligar para o callcenter e ditar o número do pager do contato desejado junto com a mensagem a ser enviada. Nisso, a pessoa que recebeu a mensagem liga para o call-center, informa o número do pager para assim saber o que continha na mensagem. Lembrando que o processo era feito por voz e todas as mensagens recebidas eram narradas pelos atendentes. Foi substituído pelo celular, porém é utilizado no rastrea-mento de veículos em alguns países.

Nessa época, ter a folha de exercícios cheirando a álcool era normal, in-clusive se as letras beirassem ao roxo com algumas marcas de borrões. O mimeógrafo foi utilizado pela primeira vez em 1887 e, depois de muitos pro-tótipos, começou a ser usado em esco-las na impressão de provas, recados e tarefas. O processo saía barato, porém disputar somente um mimeógrafo com os professores da escola inteira não valia o preço, por isso era necessária uma agenda organizando os horários de utilização. A chegada da impres-sora decretou o seu fim, mas há boatos

a máquina de es-crever, o famoso estilo QWERTY, prova de que a máquina deixou um valioso le-gado.

de que o mimeógra-fo ainda é usado em algumas escolas.

MIMEÓGRAFO

MÁQUINA DE ESCREVER

Artigo_Tecnologias Ultrapassadas

Job 22 | 2003 Job 22 | 200324 25

Page 14: Revista job 22

KEEPCALM

ANDENJOY THEPRESENT

It’s now!

Page 15: Revista job 22

Matéria EspecialDez anos: Parabéns Job!

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criatividade

DEZANOSDE JOBA fórmula secreta!

Lá se vão mais de vinte anos de curso e agora chegou a vez da Job completar sua primeira dezena. A revista que surgiu no ano de 2003,

hoje está em sua 22ª edição e já passou por muitas transformações – até versão online a nossa revista tem! Ela começou com um projeto do Calcomunic, idealiza-do pelo então presidente do centro, Fábio Schmitz. Os integrantes do Calco sentaram com a coordenadora do curso, na época a professora Fabrícia Durieux Zucco, e acabaram optando por incluir a revista como um projeto permanente da matéria de Planejamento Gráfico. E vinte e duas turmas, dez anos depois, aqui estamos!

Para comemorar, a nossa equipe decidiu dividir com você a fórmula secreta para a fabricação daquela que já é um marco no nosso curso. Siga os passos e delicie-se!

Em comemoração aos dez anos, decidimos dividir com você os ingredientes para fabricação daquela que já é um marco no nosso curso: A Revista Job!

É de comer?O primeiro contato que temos com a re-vista Job vem lá do primeiro dia de aula quando somos apresentados ao curso e recebemos essa revista que revela todo o mundo publicitário do qual es-tamos começando a fazer parte. Mas nos aproximamos mesmo dela na disci-plina de Planejamento Gráfico. E não, ela não é de comer, pelo menos não ainda.

Temos umsemestre inteiro!Não é bem assim... Logo nas primeiras duas aulas o tema e o formato da revis-ta devem ser definidos, assim como as equipes divididas em: comercial, redação e criação. É claro que ninguém pode pre-ver o futuro e saber com antecedência se algum empecilho vai surgir no caminho, mas é bom saber que cada “setor” tem um prazo para fazer sua parte acontecer.

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Redação: Bianca da SilvaLayout: Sara Setter

dedicação

criatividade

pesquisa

a amada revista

Nada de perder tempoÉ hora de botar a mão na massa. A redação começa a pauta e a criação não pode ficar parada, sempre procurando aquele jeitinho diferente de diagramar a revista e deixá-la com um layout que vai ser a cara do que os redatores estão es-crevendo. Já para o comercial, é hora de correr atrás dos anunciantes e ga-rantir que a revista saia para todo o curso.

É dada a largadaUm mês já se passou, os redatores têm as pautas e cada um já tem as matérias a serem produzidas. É sempre importante ter um prazo para entrega das matérias com, pelo menos, dois meses de ante-cedência – ao final do semestre – para que elas possam ser revisadas e evitar que qualquer erro gramatical deixe com cara feia aquela página que sairia ótima.

DeadlineO prazo final está chegando! A redação foi finalizada e revisada e agora a criação trabalha para fechar arquivos e enviar tudo para a gráfica. Falta um mês para o fim do semestre e o comercial con-seguiu bater as metas de patrocínio. Oba!

Receba os louros da glóriaO semestre inteiro passou e agora você tem a revista em mãos! O que falta? Fazer o lançamento e se certificar de que todo o curso receba a sua. Só não vale es-quecer de enviar para as empresas de comunicação da região, afinal de con-tas, você precisa mostrar o seu trabalho!

Brincadeiras à parte, o processo cria-tivo da Job pode ser bastante compli-cado nos primeiros dias. Mas no final, todo o trabalho compensa, e muito.

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Page 16: Revista job 22

JOB 22 | 2013

Redação: Bianca da SilvaLayout: Sara Setter

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Impressão gráfica, arte, design e publicidadeConteúdo exclusivo pra encher sua bagagem cultural

Acesse a edição #01 completa

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ArtigoMarketing Invisível e a ética

Page 17: Revista job 22

Recomendamos o filme “Amor por Contrato” com Dave Duchovny e Demi Moore. O filme é focado na família perfeita, os Jones, que vivem uma vida de classe alta no subúrbio da Califórnia. Mas na verdade, são uma equipe montada por uma agên-cia de marketing para alavancar a venda de determinados produtos e in-serirem outros no mercado.

Eles estudam o comportamento hu-mano e apresentam para as marcas aquilo que acreditam vir a se tornar a próxima tendência do mercado, sem inf luenciar o consumo do produto, necessariamente.

O método não é novo, mas o interesse das empresas em contratar especialistas no assunto está em expansão na última década. O profissional dessa área não trabalha apenas caçando as tendências da moda. A atividade também inf luen-cia nas áreas de publicidade, design, gastronomia e no setor automobilístico. Além de identificar as tendências, o cool hunter também funciona como pesquisa, analisando as manifestações do presente para projetar os fatos do futuro. O profis-sional precisa ser alguém “antenado”, intuitivo e não ter preconceitos para poder pesquisar os nichos de mercado.

PARA ENTENDER

MELHOR !Sabe aquele seu amigo que en-tende tudo de tecnologia e sempre tem uns produtos pra teindicar? Ou aquela amiga

super ligada que te mostra as lojas mais legais? E se eles, na verdade, estivessem sendo pagos para isso?

A propaganda boca a boca, paga, onde a marca não assina nada, é o Marketing In-visível, ou Stealth Marketing, como é cha-mado tecnicamente. A atividade parece se tornar cada vez mais um recurso em alta no mundo da publicidade, só que nós, como consumidores, não percebemos isso.

Em uma sociedade saturada de propagan-da e muito conscientes a respeito dela, os con-sumidores desconfiam dos anúncios tradi-cionais, o que acaba tornando ainda mais difícil atingir seu públi-co-alvo e comovê-lo através dos seus anúncios; e colocar os produtos em uma posição de vantagem em relação aos con-correntes no mercado é mais desafiador.

O Marketing Invisível faz isso, de uma maneira que o consumidor nem percebe a propaganda. Pode se uti-lizar de celebridades ou pessoas co-muns. O assunto é polêmico e já vi-rou até tema de filme em Hollywood.

A grande polêmica da questão fala sobre a ética desse tipo de propaganda. Algu-mas pessoas a acusam de enganadora, já que o intuito da venda existe, mas é completamente apagado da mensagem. Outras defendem a prática, alegando que o novo jeito de se fazer publicidade é inofensivo e eficaz, e que pouco se

difere de uma recomendação espontânea.

A Professora Ana Claudia Knoll Zoschke diz que não vê problema nas empre-sas utilizarem o Stealth, mas que alguns públicos podem se sentir enganados pe-las marcas se descobrirem que foram alvos dessas ações. “Como a intenção é que os consumidores jamais saibam da ação, cabe a empresa manter essas ações em sigilo, mesmo depois de realizadas.Bem como, cabe aos consumidoresuma postura mais crítica e seletiva com relação às fontes e informações querecebem todos os dias.” A profissional ainda afirma que se existe confiança por parte do consumidor na marca em que está executando esse tipo de ação

e que se ela, por sua vez, cumpre com sua promessa, o Stealth acaba se transfor-mando em mais uma das ferramentas da CIM, que serve apenas para que seus novos produtos e serviços sejam adota-dos com mais rapidez pelos consumidores.

Pode ser aquela mar-ca de celular que a

sua atriz preferida usa, ou um comen-tário casual e distraído feito pelo apre-sentador do programa do momento, mas o fato é que ele existe e pode es-tar mais perto do que imaginamos.

Caçadores de tendênciasMuita gente confunde o Marketing Invi-sível com essa nova profissão que anda ganhando destaque. Os cool hunters, como são chamados, diferentemente do que muitos pensam, não são pagos para fazer Marketing Invisível, mas sim para encontrar tendências.

Como a inten-ção é que os consumi-dores jamais saibam da ação, cabe à empresa manter essas ações em sigilo, mesmo de-pois de realizadas.

Prof.ª Ana Claudia Knoll Zoschke

ArtigoMarketing Invisível e a ética

JOB 22 | 201332

Page 18: Revista job 22

O CICLO DA MODA

A lgumas tendências que fizeram sucesso há alguns anos, passaram pelo desgosto e caíram no

esquecimento, a qualquer momento podem voltar. Agora é a vez do Gótico, que era febre nos anos 70 e 80, tanto na música quanto na moda. O Gótico reaparece no nosso dia a dia revisitado por grandes labels tais como Givenchy, Versace e Wang, mas agora o estilo conta com um toque romântico. A novidade fica por conta da mistura do couro com as rendas que se complementam com o uso dos crucifixos, dos spikes e ta-chas, sem deixar a feminilidade bem marcada. No editorial Gothic Dreams, Tauana Sofia, fotógrafa da região, transmite um pouquinho desse novo gótico, confira!

EditorialO ciclo da moda | Gothic Dreams

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Page 19: Revista job 22

EditorialO ciclo da moda | Gothic Dreams

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Page 20: Revista job 22

fotografia TAUANA SOFIAbeleza CAMILA BASEGGIO

modelo BRUNA LUIZA VIEIRAprodução e styling BOHEMIAN

E CONSULTORIA

redação BÁRBARALUCHETTA DA FONSECA

layout SARA SETTER

Rua Amazonas, 3000 | Cooper Garcia | 47 3488-5003

EXPLORESONHEDESCUBRA

www.landtur.tur.br | [email protected] 22 | 201338

EditorialO ciclo da moda | Gothic Dreams

Page 21: Revista job 22

Redes sociais segmentadas repre-sentam grandes oportunidades de formulação de estratégias de comu-nicação na internet. Muitas empre-sas, agora, têm a possibilidade de lo-calizar seus públicos-alvo em potencial na internet com muito mais facilidade.

O genial das redes sociais segmen-tadas é que, se o usuário curte o nicho de atuação delas, seu grau de satisfa-ção e identificação com o conteúdo será muito maior. Camila Renaux, Consul-tora de Marketing Digital, nos mostra as principais vantagens destes canais.

Qual tal conhecer algumas destas redes que estão fazendo sucesso atualmente?

As redes sociais não são mais novidade pra ninguém. Elas se tornaram indispensáveis, tanto para os consumidores

quanto para as marcas. Hoje, nos im-pressionamos quando alguém afirma que não tem um perfil no Facebook e nos decepcionamos quando procuramos uma marca por lá e não a encontramos.

Com o constante aumento de pessoas na internet e, consequentemente, nas redes sociais, surgiram canais para pessoas com interesses comuns, que chamamos de redes sociais segmentadas. Atualmente, os internautas contam com uma série de canais interativos sobre filmes, culinária, livros, moda, games, negócios, idiomas e muito mais. A interatividade entre os seus usuários é grande e o espaço vem sendo conquistado através de uma força significativa em seus nichos de atuação.

Para nós, publicitários, a grande sacada destas redes sociais é a possibilidade de segmentação, que, segundo Ko-tler, “é o ato de dividir um mercado em grupos distintos de compradores com diferentes necessidades e respostas”.

VANTAGENS

O Conceito de Segmentação no Mundo das Redes Sociais

Redação: Bruno BertoliLayout: Sara Setter

Para os FotógrafosO PhotoHero é um aplicativo de fotografia onde o principal obje-tivo é dar missões quase que impossíveis, mas instigantes, que façam você tirar fotos que nunca tiraria e que revelarão o outro sentido da fotografia, o de surpreender. Um marinheiro, uma medalha, um semáforo, um lago, um bombeiro... Cada missão cumprida garante a você um ponto e depois disso, é só esperar a avaliação dos demais integrantes. Comece já a diversão, o PhotoHero é gratuito e está disponível para iOS.

Hoje em dia, com a quantidade de tarefas que temos que realizar em nossa vida profissional e pessoal, precisamos de uma ajuda à parte, não é mesmo? Ter uma agenda prática, rápida e que possui o sistema cloud computing que permite que você veja suas tarefas via mobile ou PC não é mais um sonho, e sim uma realidade gratuita. O Wunderlist envia notificações de tarefas futuras, armazena em notas suas ideias brilhantes e lista suas necessidades. Disponível para iOS e Android em vários idiomas, inclusive português.

Há anos a PANTONE é considerada a língua internacional das cores. Com o aplicativo myPANTONE, os publicitários que não possuem a versão física do catálogo poderão ter na palma da sua mão mais de 13.000 opções de cores. O aplicativo não veio substituir os guias ou catálogos físicos, mas pela diferença de preço e praticidade, a versão mobile veio para agradar boa parte dos publicitários! Disponível para iOS e Android, o aplica-tivo custa USD 9.99.

Na Palma da Mão

Aplicativos para o seu dia a dia

Para os Publicitários

Para os Organizados

Redação: Tamara AmbrosiLayout: Sara Setter

Melhor experiência para o usuário;

Alto nível de especialização;

Maior probabilidade de conversão;

Oportunidade de compreender me-lhor o público-alvo, já segmentado noambiente.

ArtigoRedes sociais segmentadas

JOB 22 | 2013 41

Job RecomendaAplicativos para smartphones

JOB 22 | 201340

Page 22: Revista job 22

Funciona através de geolocalização. Os usuários fazem check ins, ou seja, in-formam onde estão, por meio de um aplicativo instalado em seus smartphones. É possível deixar dicas de lugares legais, informar sua satisfação e postar co-mentários nas páginas dos locais. O Foursquare possui estratégia de gamifi-cation, uma forma de interação entre usuários e empresas, onde se oferecem recompensas aos participantes. Para cada local em que o usuário efetua um check in, é dada uma pontuação. Quanto mais check ins, mais pontos. São dados badges (troféus) para os usuários mais ativos, considerando critéri-os como hábitos e frequência de check ins em determinados tipos de locais.

Atados: Propagação de oportuni-dades de voluntariado.

Filmow: Troca de informações sobre filmes, séries, programas de televisão e curtas.

Find My Pet: Divulgação de animais perdidos e fotos de animais abandona-dos.

Fashion.me: Rede social brasileira sobre moda.

Já Mediu: Interação entre portadores de diabetes.

Livemocha: Aprendizado de línguas estrangeiras.

Receitáculo: Compartilhamento de receitas e experiências culinárias.

Taaz: Conteúdo totalmente voltado a maquiagens.

TrocaJogo: Destinada aos fãs de games.

Vivino: Ideal para os apaixonados por vinho.

É a rede social de quem fala sério. Ideal para fazer networking, o LinkedIn possibilita que você tenha acesso às informações profissionais disponibi-lizadas pelas suas conexões. Os usuários podem fazem recomendações, cadastrar suas experiências profissionais, procurar emprego e partici-par de grupos de discussão com temas corporativos específicos. Ide-al para construir o marketing pessoal e se manter atualizado. Quem mais tem investido tempo e esforços nessa rede são os profissionais de recur-sos humanos, sempre em busca dos melhores profissionais do mercado.

O Skoob é o lugar perfeito para os apaixonados por leitura. Lá é possível criar uma estante virtual e classificar seus livros como “Lido”, “Lendo”, “Quero ler”, “Favorito”, “Tenho” e “Abandonado”. Os usuários também contam com fóruns, nos quais podem descobrir novas obras e trocar opiniões sobre suas últimas leituras. Além disso, é possível efetuar trocas de livros entre os usuári-os via correio. As editoras são as principais fãs dessa rede social, pois lá po-dem criar suas páginas e se relacionarem com os seus leitores por meio de cortesias, que são livros lançados recentemente e sorteados na rede social.

Essa rede social tem uma mecânica parecida com o Foursquare, no qual o usuário também pode fazer check ins e compartilhar com seus amigos aquilo que es-cuta, assiste e lê. O diferencial do GetGlue são os stickers, que são adesivos virtuais que o usuário recebe conforme faz alguns check ins. Quando ganha vinte stickers, pode pedi-los pelo correio, em qualquer lugar, gratuitamente.

Antes de me cadastrar no Skoob, eu catalogava meus livros em uma planilha do Excel. Daí surgiu a rede e pude desfrutar do melhor aspecto dela: a organização. Passei a ver melhor o que

eu tinha, o que eu queria e o que eu tinha lido. Também conheci muita gente bacana e pude trocar figurinha sobre os livros que só eu lia e não tinha com quem debater. Interatividade no sentido pleno da palavra.

Acho super legal a ideia que eles tiveram. O GetGlue é um jeito diferente e divertido de compartilhar aquilo que você assiste com os seus amigos e de você ganhar os adesivos das séries, filmes e

livros que curte. Eu recebi uma vez os adesivos e são bem fofinhos! Adorei!

Uso o Foursquare faz dois anos e não enjoo! Virou hábito marcar onde estou assim que chego em algum lugar, principalmente em uma cidade diferente, onde eu posso deixar registrado o que eu fiz e quais foram as minhas impressões. Além de criar um históri-co dos lugares que eu já visitei, o que eu gosto bastante no aplicativo são as opiniões das outras pessoas e a in-teração que se pode ter através dos comentários e fotos.

Vejo o LinkedIn como uma ferramenta essencial para o meu trabalho. É uma rede de contatos extensa e poderosa. Utilizo o LinkedIn como ferramen-ta de busca de possíveis candidatos, para levantar contatos co-merciais e estabelecer relacionamentos profissionais, além de participar de grupos de debates sobre temas do meu interesse.

Raquel Moritz – Analista de Marketing na KeepIT Informática

Liceli Goll – Acadêmica do 3º semestre de P&P da FURB

Michelle Alves – Analista de Marketing Digital na Morphy Agência Interativa

Chris Sardá – Gerente de Seleção na Unus RH

Conversamos sobre o tema com a Con-sultora de Marketing Digital Camila Re-naux. Confira as dicas:

“As redes sociais segmentadas, também chamadas de redes sociais verticais, são aquelas focadas em uma determi-nada temática ou nicho de mercado. Na perspectiva do Marketing Digital, são uma grande oportunidade para empresas e marcas cujo segmento de atuação seja o mesmo ou convergente ao tema da rede.Como todos os participantes são poten-ciais interessados no conteúdo gerado pela empresa e seus produtos, diminui-se o risco de “falar sozinho” e também a necessidade de investimento para obter o mesmo nível de atenção. Por exemplo, se a sua marca vende produtos volta-dos ao público infantil, faz todo o sentido que ela esteja presente em uma rede so-cial para mães. Diferentemente do que acontece no Facebook - uma rede so-cial horizontal - todos os participantes da rede segmentada têm algum in-teresse, mesmo que potencial, por conteú-do e produtos relacionados àquele tema.”

As redes sociais segmentadas estão em constante crescimento e aceitação pelos usuários. E você, já encontrou a sua?

VEJA TAMBÉM

ArtigoRedes sociais segmentadas

JOB 22 | 201342 JOB 22 | 2013 43

Page 23: Revista job 22

Aimpressora 3D é vista como uma tecnologia futurística, porém, ela nasceu em 1984 e a cada dia se torna mais popular.

Nas grandes indústrias este equipamento não é novidade e já é utilizado há algum tempo. Agora está cada vez mais próxima do consumidor final, inclusive foi lançada este ano no Brasil. Antes os custos eram bastante elevados, hoje já pode ser encon-trada com preços acessíveis e em pouco tempo se prevê custos ainda mais baixos.

Quando se fala em “imprimir” em 3D, não é apenas uma imagem que pode ser visualizada em três dimensões no papel e sim um objeto realmente construído em 3D, como engrenagens, boneco de brin-quedo, capas para celulares ou até mes-mo uma bicicleta em tamanho real. Claro que ela não seria funcional, mas sim um molde em polímero ou gesso (materiais utilizados pela impressora) do produto fi-nal que será produzido.

Sem complicações, revisões ou impedi-mentos. Esse processo utiliza basicamente polímeros ou outra substância líquida no lugar da tinta e, a partir da leitura de um desenho tridimensional, reproduz a ima-gem em três dimensões “empilhando” milhares de finas camadas da substância até chegar ao objeto final. Além de plás-ticos de diversas cores como ABS e poli-carbonato, algumas também são capazes de trabalhar com metais.

Antes era necessário desenhar um produ-to por meio de várias perspectivas, de-pois projetá-lo em três dimensões para somente então repassá-lo a um artesão especializado, que seria responsável por produzir o primeiro molde a preços muito elevados. Hoje só é necessário projetar o modelo por meio de um aplicativo que lide com objetos 3D e mandá-lo direto para a impressão.

Afinal, como funciona?

Saiu doPapel

As possibilidades da

Impr

essã

o 3

DUma nova tecnologia tridimen-sional chegou para ganhar o mundo. Este equipamentopossibilita você criarpraticamente qualquer coisa,e o mais legal, na sua casa.

Um documentário foi publicado recente-mente no YouTube ensinando como fabri-car armas através de impressão 3D. Ele conta a história de Cody R. Wilson, um estudante que aprendeu a fabricar armas no conforto de sua casa (utilize o QR code para assistir o vídeo). Além disso, há pro-jetos para construções de prédios inteiros, já para 2014, e também uma base da Nasa na lua, tudo utilizando a impressão 3D.

Essa tecnologia toda causa polêmica

Customização para prótesesproduzida emimpressora 3D

Redação: Priscyla J. MatiasLayout: Sara Setter

Impressora para uso pessoal: R$ 6.690

All Star Converse impresso em gesso na Campus Party 2013

Robô criado pelo francês Gael Langevin em 40h de impressão

O primeiro vestido no mundo feito em impressão 3D, por Fran-cisco Bitonti e Michael Schmidt

ArtigoImpressão 3D já é realidade

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Page 24: Revista job 22

GLOSSÁRIODIGITAL

Com o aumento de usuários na internet, crescem também os esforços necessários pelas marcas para criar um relaciona-

mento efetivo com o seu público no meio digital. São novas tarefas, novos desa-fios, novos profissionais e novos termos.

Diante deste cenário, separamos alguns termos que surgiram e se tornaram cada vez mais presentes no vocabulário de estudantes e profissionais de marketing e comunicação. Alguns termos como e-commerce, hashtag, hotsite e links pa-trocinados já não são mais novidade, mas a constante chegada de novas tecnologias e ferramentas faz com que tenhamos que nos atualizar o tempo todo. Que tal au-mentar o seu vocabulário digital? Separa-mos alguns termos.

Redação: Bruno BertoliLayout: Sara Setter

GlossárioOs termos do mundo digital

Novos termos surgem o tempo todoe precisamos estar ligados.

JOB 22 | 2013 47

Page 25: Revista job 22

Meta tags: Informações colocadas em uma página HTML que informam o nome (title tag), o conteúdo (description) e as keywords (palavras-chave).

Motores de busca: Sites que realizam buscas de conteúdos relevantes online através de pesquisas feitas por usuários.

Pageviews: Número de vezes em que uma página foi vista.

Paywall: Uma espécie de “barreira” que impede o acesso de um conteúdo a inter-nautas que não paguem por um determi-nado serviço.

Pesquisa orgânica: Pesquisas realiza-das por usuários em sites onde os resulta-dos relevantes não são inf luenciados por propaganda paga.

ROI: Do inglês “Return On Investment” - Retorno do investimento. É uma medida eficaz da relação custo/benefício de uma campanha ou ação na internet.

SAC 2.0: Atendimento ao consumidor através de mídias sociais.

SEO: Do inglês “Search Engine Optimiza-tion” (otimização para motores de busca ou marketing de busca), é uma atividade que visa aumentar o posicionamento de páginas e sites em motores de busca.

Startup: Empresa com modelo de negó-cio inovador, geralmente em fase inicial em um mercado de muitas incertezas.

Taxa de rejeição: Percentual de pes-soas que acessaram um site e navegaram por pouco tempo ou clicaram em apenas uma página.

Usabilidade: Refere-se à facilidade com que as pessoas navegam em páginas na internet e encontram aquilo que buscam.

White hat: Conjunto de técnicas de Search Engine Optimization aprovadas pelos motores de busca.

Adsense: Serviço de publicidade do Google, onde os webmasters colocam propagandas de outros sites em seus domínios e recebem de acordo com a quantidade de cliques.

AdWords: Programa de publicidade on-line do Google que funciona por meio de links patrocinados.

Algoritmos: Ferramentas dos motores de busca utilizadas para ler e rankear as páginas da inter-net.

Analytics: Ferra-menta oferecida pelo Google, usada para verificar como vão os acessos de um site.

Avatar: Imagem que identif ica o perf il de um usuário nas mídias sociais.

Black-Hat: Conjunto de práticas antiéticas que objeti-vam maior posicionamento de sites em motores de busca.

Breadcrumb (migalha de pão): Informação que geral-mente fica na parte superior dos sites referentes ao caminho de páginas que o usuário percorreu.

Call to action (chamada para ação): Técnica que instiga o usuário a clicar em determinado texto ou gráfico, para que continue a navegação.

Captcha: Ferramenta anti-spam que obriga o usuário a digitar um código con-forme determinada imagem.

CPC: Abreviação de “custo por clique”. Refere-se ao custo de uma mídia online a cada clique que um usuário faz.

CTR: Do inglês “click through rate”, é uma taxa dada pela divisão do número de cliques em um link ou banner pela quanti-dade de visualizações.

Double screen effect (efeito duas telas): Quando ficamos expostos a duas telas. Por exemplo, quando assistimos te-levisão e ao mesmo tempo utilizamos um smartphone.

E-book: Abreviação de “ele-ctronic book”. Livro digital

que pode ser lido por meio de equipamen-

tos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones.

Engajamento: Grau de envolvimento do consumidor com a

marca.

Flood: Atitude de pu-blicar informações inúteis e

repetidas, gerando irritação. Quem pratica f lood, é chama-do de “f looder”.

Gamification: Estratégia de interação que utiliza jogos e re-compensas como incentivo ao engajamento de usuários.

Hangouts: Sistema que permite fazer videoconferências com uma

ou várias pessoas ao mesmo tempo.

Keywords: Palavras-chave utilizadas pelos usuários para realizar pesquisas em motores de busca.

Landing page: Página de destino es-pecífica de determinada campanha. Deve satisfazer a curiosidade do usuário, levando-o exatamente para aquilo que foi anunciado ou buscado.

Quer conferir maisconceitos? Acesse:

JOB 22 | 2013 49

GlossárioOs termos do mundo digital

JOB 22 | 201348

Page 26: Revista job 22

viagem com

permitido delirar. um pouco.

DESTINO ao

FUTURO

Page 27: Revista job 22

A TV digital já é uma realidade no Brasil. Diversas regiões – prin-cipalmente os grandes centros urbanos – recebem o sinal de TV com melhor qualidade de imagem e som. A portabilidade é outro diferencial, já que o sinal digital é captado por aparelhos móveis, cada vez mais populares. Mas as expectativas vão muito além do que está no mercado. A promessa de uma TV realmente interativa esbarra no lento processo de mu-dança do hábito do telespectador e o investimento tímido das emis-soras em interatividade.

TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

TV DIGITALPerspectivasDesafios e

!

A tecnologia promete uma nova experiência entre a marca e o consumidor, mas enfrenta

resistências para se estabelecer

Redação: Andrei PaloschiLayout: Eduardo Baumgarten

JOB 22 | 2023 53JOB 22 | 202352

GingaO que existe no mercado atualmente é o Ginga, um software brasileiro desenvolvido especial-mente para o Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital Terrestre (ISDB-T), que permite receber aplicativos das emissoras pelo sistema digital. Os aplicativos são desenvolvidos pelas emis-soras e disponibilizados pelo sinal, sem ne-cessidade de conexão à internet. Ele deve ser instalado em conversores - ou set-top boxes, em televisores ou em dispositivos portáteis. O governo obrigou a presença do software em 75% das TVs já em 2013.

TVs conectadas ofuscam o GingaA aposta das fabricantes de televisores são as TVs conectadas, que fazem a integração com a internet, com recursos atraentes e diversos aplicativos. A possibilidade de escolher o con-teúdo, a facilidade de achar qualquer coisa na web e a interatividade são os pontos fortes dessa tecnologia. Mas as vantagens não se resumem a isso. As TVs conectadas aliam o hábito dos brasileiros de assistir televisão com uma programação sob demanda, com a possibilidade de compartilhar e interagir com uma qualidade superior de imagem. A possibi-lidade de ter acesso a um amplo conteúdo no conforto do sofá também parece um grande atrativo. As TVs conectadas funcionam sobre uma plataforma que varia para cada fabri-cante, que possuem suas próprias lojas vir-tuais para venda de conteúdo. Já o Ginga pode oferecer aplicativos de qualquer marca desde que o sistema siga as especificações oficiais.

Não é tão simples quanto pareceO cenário traz grandes desafios para o go-verno, as empresas e as operadoras: a dis-ponibilidade de banda larga para atender ao crescimento rápido dos dispositivos móveis, como tablets, notebooks e smartphones. A demanda para atender o conteúdo em vídeo e seu armazenamento é alta, e deverá ser re-alizada em servidores virtuais, mais conheci-dos como armazenamento na nuvem. Dessa forma, o telespectador-internauta poderia as-sistir a programação ao vivo e a programação armazenada na nuvem simultaneamente.

Page 28: Revista job 22

TV DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Desde o dia 25 de abril, Blume-nau e Jaraguá do Sul recebem o sinal digital da RBS TV. Os telespecta-dores devem sintonizar o canal 34 UHF, em Blumenau e, em Jaraguá do Sul, a transmis-são é feita pelo canal 42 da TV aberta. Com a ampliação, Santa Catarina conta com dez cidades capazes de receber conteúdos em alta qualidade da emissora: Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba, Joinville, São Fran-cisco do Sul, Blumenau e Jaraguá do Sul. Na Grande Florianópolis, RBS TV, RIC TV, Rede Vida, Record News SC e TV UFSC também disponibilizam seus sinais em alta definição.

SC na era digital

JOB 22 | 202354

A publicidade como entretenimento e a venda imediataA TV digital promete auxiliar no processo de apro-ximação do entretenimento com a mensagem de vendas. A expectativa é que a linha que separa um do outro se torne cada vez mais tênue, ou seja, menos formatos fixos de 15’’, 30’’ e 45’’ e mais ações integradas ao conteúdo. A inovação fica por conta do imediatismo da ação, já que tudo estará disponível para venda no instante da exibição. As compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das prin-cipais características é a redução do tempo entre o anúncio e a venda. Mas a aproximação não se resume a venda, mas a exploração. O cliente/te-lespectador/internauta poderá interagir com ou-tros conteúdos proporcionados pelas marcas, se optar por isso.

Investimento com focoOs investimentos milionários em grandes campanhas parecem estar próximos do fim. Com a TV digital, os nichos de mer-cado seguem a tendência observada em outras mídias. A marca poderá ter seu telespectador à la carte, com interesses bem definidos e sem preocupações com horário, afinal, é o telespectador que irá escolher como e quando vai assistir seus programas. Além, é claro, de fazer sua própria programação, excluindo o que é indesejável, como, em muitos casos, a publicidade.

Consumidor EngajadoPara Rafael Gonçalez Carneiro, autor do livro Publicidade na TV Digital – Um Mercado em Transformação (Editora Aleph), a intera-tividade cria uma experiência diferente do telespectador com a marca. “A interativi-dade para a publicidade vai ser interessante porque pode levar o usuário de uma experiên-cia, digamos, genérica, para uma experiência individual”, afirma. Caso o telespectador te-nha interesse pelo produto, a busca de infor-mações poderá acontecer instantaneamente. “Quando você tem um spot [formato linear de TV] que cria primeiramente um interesse do consumidor sobre o produto e você dá opção na hora dele ir pra esse conteúdo adicional, você consegue engajar mais o consumidor”, completa Carneiro.

Page 29: Revista job 22

Não é preciso muito esforço para lembrar de alguma coisa que remete à plataforma Google. O gigante de buscas se destaca no meio digital por suas inovações tecnológicas e também pe-las aquisições de grandes empresas, como o YouTube, Blogger, Motorola Mobility e por aí vai. O Google deixou de ser apenas um site de buscas e tornou-se uma das marcas mais poderosas do mundo.

Com o objetivo de facilitar a vida das pessoas por meio da tecnologia, o Google X - laboratório onde as ideias do Google são desenvolvidas –está trabalhando em cima de algumas iniciativas que prometem modificar o futuro. Entenda algumas delas:

Casa ConectadaE se a sua casa fosse capaz de reconhecer suas necessidades? Sim, muito do que você sempre sonhou, o Google está trabalhando para desen-volver. Eletrodomésticos que são capazes de se conectar à internet e que podem ser controlados por tablets ou smartphones. A geladeira seria um exemplo de eletrodoméstico conectado, que poderá informar ao mercado a falta de determi-nado produto e a compra será feita automatica-mente.

Notebook UltrafácilComputadores mais baratos e mais fáceis de usar. Essa é a proposta que já saiu do papel, porém ainda não conquistou um grande público. Os programas e documentos estariam arma-zenados na web, sincronizados em forma de “nu-vem”, que podem ser acessados através de uma conta Google.

Automóveis AutônomosAutomóveis que são controlados por um sistema de inteligência e que dispensa a presença de um motorista. Eles já existem, mas dependem de ou-tros fatores para se tornarem “comuns”. A ideia é reduzir o número de vítimas de acidentes no trân-sito e facilitar e agilizar a locomoção.

Turismo EspacialAlém de patrocinar alguns projetos de exploração do espaço, pesquisadores do Google estudam a construção de um elevador espacial que auxili-aria no transporte de peças e suprimentos para estações espaciais, como também possibilitaria o transporte de pessoas para viagens turísticas.

Se de fato todas essas iniciativas se tornarem realidade, certamente o Google será responsável pelas maiores tecnologias criadas até hoje, como também possuirá o controle de muita informação. E por que não pensar além dessas iniciativas, em outras formas de dominação do Google?

Produtos alimentícios GoogleLevantar de manhã cedo e pegar seu leite na geladeira poderá ser mais interessante do que você pensava. Produtos de uso comum serão comprados pelo Google e terão alguma tecnolo-gia embutida.

Shopping Google Todos os produtos Google em um único lugar. E não serãoapenas aqueles produtos e serviços que já conhecemos, mas sim roupas da marca Google até fast food Google. Um shopping completamente movido a tecnologia.

Escola Google A única e maior rede de ensino. As escolas existentes hoje seriam substituídas pela rede de escolas do Google, onde cri-anças seriam orientadas desde pequenas sobre as inovações tecnológicas do Google, como também incentivadas para de-senvolver uma carreira científica.

E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO?

LER NA JOBConheça as iniciativas futuristas da empresa

E SE O GOOGLE DOMINASSE O MUNDO?

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Redação: Bianca Francielle PhilippiLayout: Eduardo Baumgarten

JOB 22 | 2023 57JOB 22 | 202356

Page 30: Revista job 22

Compras do Futuro

Com novas tecnologias, o processo de compra no supermercado promete ser mais rápido e personalizado

O e-commerce está em franca expansão e é uma tendência de mer-cado. Mas isso não quer dizer que as compras tradicionais estejam fadadas ao fim: as comodidades da compra virtual nem sempre compensam a experiência do contato direto com o produto. O que pode se afirmar sem medo é que, certamente, a forma como fazemos compras em lojas físicas irá mudar. Algumas tecnologias estão sendo desenvolvidas para facilitar o processo e diminuir o tempo que passamos em lojas e supermercados.

Ele já existeO supermercado do futuro pode ser muito próximo ao que já existe na cidade de Rheinberg, na Alemanha. A Real Future Store é patrocinada por marcas como a Intel, Cisco Systems, Coca-Cola, Hewlett Packard, IBM, Kraft Foods, Nestlé, Philips e outras organizações de peso.

MONITOR

Cada carrinho de compras é equipado com um monitor, no qual é possível verificar o preço dos produtos, dicas de receitas e um mapa para localizar cada produto nas gôndolas. Mas a praticidade não para por aí. Por meio de um plano de fidelidade, é possível fazer o upload de listas de compras feitas online. Os preços são indicados por pequenos painéis eletrônicos que informam o valor de cada produto. A tecnologia facilita também o processo de mudança de preços dos produtos.

Outra possibilidade é a realização de ofertas por tempo limitado, alterando os valores na gôndola e enviando men-sagens aos monitores dos carrinhos. A pesagem das frutas também foi simpli-ficada com a disponibilização de diver-sas balanças com câmeras que reco-nhecem o tipo de alimento e seu peso, gerando automaticamente a etiqueta com o preço. Terminais espalhados permitem que o consumidor conheça mais informações sobre os produtos, compare preços e faça combinação de alimentos.

Olá Ricardo,Seja bem-vindo à compra do futuro.

Lista de Compras: - Ovos - Caixa de leite - Iogurte - Barra de cereal - Manteiga - Pão de forma - Suco de uva - Sabão em pó - Ração de cachorro

R$ 6,45Validade: 11/06/2023

Redação: Andrei PaloschiLayout: Eduardo Baumgarten

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COMPRAS DO FUTURO

JOB 22 | 2023 59JOB 22 | 202358

Page 31: Revista job 22

RFID: as etiquetas inteligentesA tecnologia RFID (radio frequency identification – identificação por rádio frequência) é a maior aposta do mercado. Ela é usada para identificar e rastrear os produtos desde sua aplicação até a casa do consumidor.

O RFID veio para substituir o código de barras. A diferença fundamental entre eles é que a nova tecnologia permite enviar sinais indicando a quais produtos pertencem e sua localização exata. Ao chegar no caixa, não será mais necessário tirar produto por produto do carrinho, já que o sensor identifica em poucos instantes tudo que o consumidor está le-vando e gera o preço líquido. Não há a necessidade de apontar para um ponto específico da embalagem, basta passar por um “portal” e uma antena receptora faz a identificação.

A Real Future Store, situada em Rheinberg, na Alemanha

A logística do RFID- Fazer uma leitura através dos baús dos caminhões e caixas de embarque- Monitorar a validade para vender antes os produtos mais antigos- Realizar todo o controle de reposição – dos armazéns as gôndolas- Rastrear a origem dos alimentos- Evita roubos no supermercado- Pagamento mais rápido e seguro

O RFID em casaA tecnologia é vantajosa até depois da compra feita e paga.

- O forno micro-ondas e o fogão identificam o produto e se auto programam para prepará-lo;- A adega avisa qual vinho harmoniza melhor com o prato preparado no forno ou fogão;- A máquina de lavar roupas identifica se há peças que podem manchar, além de se auto programar;- As lixeiras alertam se há algum en-gano no descarte.

Mas o RFID preocupa quando o assunto é privacidade, já que com ele é possível localizar os produtos onde quer que estejam, mesmo depois de comprados. Entre as hipóteses levantadas para resolver o impasse, está a de apagar os dados as-sim que o pagamento fosse efetuado. Porém, isso dificultaria a troca de produtos defeituosos e a realização de compras personalizadas.

Novas possibilidadesAs novas tecnologias que devem ganhar os supermercados no fu-turo abrem novas possibilidades para a publicidade e o merchandi-sing. A expectativa é que as ações no ponto de venda sejam muito mais dinâmicas e diferenciadas, explorando principalmente o moni-tor no carrinho de compras. Os consumidores serão reconhecidos individualmente e, portanto, atingidos de acordo com seu perfil e hábitos de compra.

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JOB 22 | 202360

COMPRAS DO FUTURO

JOB 22 | 2023 61

Page 32: Revista job 22

A TRANSFORMAÇÃO DO LOGO

Para nós, envolvidos com a comunicação, já sabe-mos o quão importante é o logo para uma organi-zação. Ele deve sustentar a essência da empresa a fim de conseguir um bom reconhecimento junto ao seu público-alvo. Para tanto, são muitos os cri-térios que ele deve seguir. Com a constante modi-ficação do cenário atual, a transformação do logo se torna indispensável. Essa estratégia é um dos fatores que pode influenciar no ciclo de vida da marca. Ou seja, quando a marca está disposta a acompanhar as tendências do mercado, ela con-segue prolongar seu tempo de maturidade. Mas qual será a tendência para o mercado daqui a 10 anos? Que tal imaginarmos as marcas apostando ainda mais no minimalismo em seus logos?

O site Stock Logos fez uma ilustração da evolução de alguns dos logos mais famosos da história, e sua possível transformação no futuro.

Veja o resultado:

1992

1972

A partir desta hipótese minimalista, podemos ver a utilização de um único símbolo para re-presentar a marca, que nos deixam alguns questionamentos. Por exemplo, do que valerá toda pesquisa feita para criação da identidade se no futuro o que sustentará a marca pode ser apenas um simples símbolo? Ou ainda, have-riam símbolos suficientes para representar todas as marcas existentes no mercado atual?

Apenas com uma suposição já percebemos o quão difícil é toda e qualquer forma de adap-tação e transformação. Ainda mais quando se trata de grandes marcas que já têm uma ima-gem consolidada.

TEM OUTRO EXEMPLO?Sim, outro exemplo que podemos analisar sob a perspectiva minimalista, é a transfor-mação do logo da Revista Job, realizada na edição passada. Você consegue imaginar como ele será daqui a 10 anos?

?

MINIMALISMO?Foi um movimento que adotou a simplicidade e que procura traduzir sofisticação, o que muitas marcas querem expor em sua identidade. Eliminar elementos que ao longo do tempo perderam seu sentido, faz do minimalismo uma forma de represen-tar apenas o objetivo. Um incentivo para usar somente o essencial, sem perder a lembrança da marca pelos consumidores. Mas se atualmente o velho provérbio “Menos é Mais” já vem sendo aplicado no mundo cria-tivo, como ele poderá ser represen-tado no futuro?

A TRANSFORMAÇÃODO LOGOUMA VISÃO MINIMALISTA

2009

2023

2022

2035

2042

2011

1946

2004

2013

2000

2008

2042

2020

2042

2012 2023

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Redação: Bianca Francielle PhilippiLayout: Eduardo Baumgarten

JOB 22 | 2023 63JOB 22 | 202362

Page 33: Revista job 22

Aposta para rede social do futuro

Lançado no final de 2012 como o “Novo Twitter”, o Pheed já conquistou os jovens americanos. Disponível somente para web e sistema operacional iOS, possibilita o compartilhamento de texto, foto, vídeo e áudio. Seu grande diferencial é que os usuários podem cobrar pelo seu conteúdo. A conta que for “premium” poderá ser visualizada pelos usuários que pagarem taxas mensais, que variam de US$ 1,99 até US$ 34,99. O app pretende alcançar jovens, cantoras teens, rappers, e outros públicos envolvidos nesse meio.

O fone de ouvido que lê o cérebro e toca músicas de acordo com o humor

Desenvolvido pela Neurowear, o protótipo do fone de ouvido contém um eletroencefalograma que, quando conectado a um iPhone, reproduz

música de acordo com o humor do usuário, detectado pelo aplicativo do produto. O Mico ainda está sem data prevista para lançamento.

Mico

Pheed

Ainda que seja difícil saber quais as tec-nologias que estarão presentes no futuro devido à constante inovação, listamos al-gumas que já começaram a surgir e que podem se tornar tendências em um fu-turo próximo. Confira abaixo:

DROPS DE TECNOLOGIA DO FUTURO

DROPS DETECNOLOGIADO FUTURO

A interatividade no alcance dos olhos

Com expectativa de lançamento para o final deste ano, o Google Glass já causou mui-ta repercussão no meio tecnológico. Se de fato será uma revolução, ninguém pode

assegurar. O óculos com realidade aumentada tem promessas tentadoras. Entre seus diferenciais, estão o comando por voz e a chamada de vídeo em tempo real.

A principal crítica sobre o produto é o possível bombardeamento com publici-dade. Porém, o Google já informou que não pretende veicular publicidade no

Glass. Antes mesmo do lançamento, o Google Glass já tem seus primeiros concorrentes com tecnologia semelhante.*

Google Glass

Redação: Bianca Francielle PhilippiLayout: Eduardo Baumgarten

*Até o fechamento da revista, essas eram as informações divulgadas pela empresa responsável.

Copa 2022Protótipos dos Estádios para Copa de 2022 – Qatar

Ainda não foi definido se o Qatar será o país sede da Copa de 2022, porém, os projetos apresentados pelo país são audaciosos, unindo modernidade, design e tecnologia. Além da tecnologia para amenizar o calor, há uma outra novidade interessante. O Al-Rayyan, nome dado ao estádio, conta com uma membrana externa que funcionará como projetor, onde serão exibidos os jogos e noticiários. Você já tem algum palpite das marcas que irão estampar o telão?

JOB 22 | 202364

O Aroma de um ambiente está diretamente

relacionado à sua identidade.

NOVOS DIFUSORES DE AROMAS

www.inadermocosmeticos.com.br I Fone: (47) 3222-3068

Page 34: Revista job 22

PAPER TABRedação: Andrei Paloschi

Layout: Eduardo Baumgarten

PAPER TAB

JOB 22 | 202366

Para quem acha os smartphones e tablets práticos e modernos, vai se surpreender com o que está por vir no mercado dos portáteis: o

PaperTab, um produto capaz de reunir a potência de um computador comum a praticidade de uma super-

fície tão fina quanto uma folha de papel. A novidade está sendo desenvolvida pela

Plastic Logic e criada em parceria com a Intel e a Queen’s University. Constituído por

uma combinação de displays touchscreen plásticos, a fabricante garante que já é pos-

sível produzir painéis de variados tamanhos, com resolução que chega a 1080p, sempre com a

mesma espessura.

Nova tecnologia promete mudar a forma como interagimos com os aplicativos

Aplicativos diferentesAo invés de distribuir os softwares em uma única tela, como estamos acostumados, o PaperTab é constituído por várias “folhas”, cada uma delas para uma função específica. A ideia é passar a sensação de estar manuseando múltiplas folhas de papel, de forma extremamente organizada. O sistema agrupa diversas telas ligadas entre si pelo mesmo hardware, e todas as áreas têm funções fixas.Por exemplo, para enviar uma fotografia por mensagem eletrônica, basta tocar sobre o lo-cal onde a imagem selecionada está aberta e selecionar o display em que um gerenciador dee-mails é executado. Para enviar o arquivo, basta dobrar o canto superior da tela correspon-dente. Quando uma janela não está sendo usada, ela assume a forma de um pequeno ícone se-melhante aos dos desktops tradicionais. Para retomar as atividades, basta aproximar-se da fo-lha digital correspondente. Dessa forma, os aplicativos estarão sempre “fechados” quando fora de uso, evitando problemas no desempenho dos demais, como acontece nos sistemas atuais.

Fase inicialVale ressaltar que o projeto ainda está em um estágio ini-cial. A versão desenvolvida no momento é constituída de 10 displays flexíveis de alta resolução, com 10,7 polegadas, e um processador Intel Core i5 da segunda geração e ainda precisa de cabos. As melhorias precisam aguardar desen-volvedores de hardwares mais poderosos. Não há previsão de quando o produto deve chegar aos consumidores. O alto custo de fabricação é um empecilho para o lançamento da novidade a preços considerados plausíveis.

Embora distante, o formato continua recebendo investimen-tos para seu desenvolvimento e, no futuro, guardar um papel tecnológico no bolso pode se tornar uma atividade comum.

Devido a durabilidade e flexibilidade do PaperTab, é possível carregá-lo no bolso, mochila ou deixá-lo em qualquer canto da casa sem nenhuma preocupação com pequenos danos, como riscos na tela ou man-chas. As pequenas dobras na superfície se mostraram capazes de substituir qualquer botão físico tradicional, segundo os responsáveis pelo projeto.Além disso, a tecnologia permite a utilização de até dez PaperTabs em conjunto, criando uma conexão interativa entre os aparelhos. Para isso, basta tocá-los para que o arquivo aberto em um deles seja transferido para o outro.

“Os displays plásticos flexíveis representam uma transformação completa em termos de in-teração com um produto. Eles permitem uma in-teração humana natural com papel eletrônico, se mostrando mais leves, finos e robustos quando comparados aos displays-padrão feitos de vidro. Esse é somente um exemplo dos designs ino-vadores que se tornam possíveis por causa das telas flexíveis”, declarou Indro Mukerjee, CEO da Plastic Logic ao site Tecmundo.

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Page 35: Revista job 22

Dentro de uma indústria gráfica, o papel deixa de ser uma folha em branco para ser uma ferramenta expressiva. Foi cumprindo esse objetivo com excelência que a Tipotil se tornou uma das gráficas de maior credibilidade de Santa Catarina.

São mais de 50 anos recebendo a confiança dos clientes, evoluindo sem parar e produzindo peças impecáveis. Uma paixão que nasceu com a empresa e que inspira toda a equipe até hoje.

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