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Distribuição Gratuita Número 14 Setembro/Outubro 2004 “É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.” Ary dos Santos

Revista leiasff n.º 14

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É preciso aprender a escrever, mas também a viver, mas também a sonhar.

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Page 1: Revista leiasff n.º 14

DD ii ss tt rr ii bb uu ii çç ãã ooGG rr aa tt uu ii tt aa

NN úú mm ee rr oo 11 44SS ee tt ee mm bb rr oo // OO uu tt uu bb rr oo 22 00 00 44

“É preciso aprender a escrever,mas também a viver,mas também a sonhar.”

Ary dos Santos

Page 2: Revista leiasff n.º 14

2

SSUUMMÁÁRRIIOO::SSUUMMÁÁRRIIOO::FFIICCHHAA TTÉÉCCNNIICCAA

N.º 14 - SETEMBRO/OUTUBRO

DDIIRREECCTTOORRAA EEXXEECCUUTTIIVVAA

DINA JARDIM

CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO

CRISTÓVÃO PEREIRA (8ºA)

GUALTER RODRIGUES (5º/17)

RUI COELHO (11ºB)

CCOOLLAABBOORRAAÇÇÃÃOO

JOÃO COSTA E SILVA

SAJ

ALEXANDRA FONSECA (5º/17)

PPAATTRROOCCIINNAADDOORREESS::CCAARRTTOONNAADDAA

OO LLIIBBEERRAALL

IIMMPPRREESSSSÃÃOO::O LIBERAL, EMPRESA DE ARTES

GRÁFICAS, LDA.

EEddiittoorriiaall 33

EEnnffeerrmmaaggeemm -- oo CCuurrssooaa PPrrooffiissssããoo 1144

2003/2004 - AAvvaalliiaaççõõeess 1188

MMaattrrííccuullaass 22000044//22000055 2222

FFrraanncciissccoo FFrraannccoo 2255

EEnneerrggiiaass RReennoovváávveeiiss 3344

EEssccoollaa AAmmiiggaa 3366

CCoommoo ((aa))sseennttaarr ccoomm pprraazzeerr...... 4422

MMoommeennttooss 4444

FFrreeuudd...... 5511

AAddoolleessccêênncciiaa FFaammíílliiaa ee AAmmiiggooss 5555CAPA: Pormenor do Mural

representando os quatroagrupamentos da escola

Page 3: Revista leiasff n.º 14

3

Outubro 2004

EE DD II TT OO RR II AA LL

DDiinnaa JJaarrddiimm

Presidente da Direcção Executiva

BEM VINDOS!

No início de mais um ano lectivo, queremos começar por dar as boas vindas atodos aqueles que entraram nesta escola pela primeira vez, durante o correnteano, e desejar um bom regresso a todos os que já fazem parte da casa.

Detentora de um prestígio inegável no contexto do ensino da Região,nomeadamente no domínio técnico-tecnológico e artístico, a nossa Escola nãotem contudo ficado prisioneira desse passado; pelo contrário, tem vindo aolongo dos anos a adaptar-se aos novos tempos e às novas exigências de umasociedade multifacetada e pluridimensional, mercê do seu quadro de pessoal,dos alunos que nos prestigiam e do investimento em novos equipamentos emetodologias.

Neste ano, que agora começa, temos pela frente mais um desafio: a aplicaçãodos novos curricula no 10º ano de escolaridade, assim como os blocos de 90minutos. Estamos convictas de que, uma vez mais, a Escola saberá dar a devidaresposta a este desafio e não deixará de dar o seu contributo para a formação dejovens íntegros, ajudando-os a crescer para a plenitude da sua cidadania.

Além deste, existem outros desafios que todos temos, uma vez mais, queenfrentar: exigir que cada um dê o seu melhor na sua função, dentro das suascompetências e potencialidades; fazer da Escola um verdadeiro local deaprendizagem e formação, dando aos nossos alunos os instrumentosnecessários, as aptidões e competências que façam deles seres responsáveis,empreendedores, adaptados a um mundo crescentemente sem fronteiras eglobalizado.

E se a Escola que temos é a Escola que todos nós fazemos, também esta Revistaserá aquilo que nós quisermos que ela seja. Por isso, fica aqui, mais uma vez, umapelo à participação de todos com trabalhos, com sugestões, para que ela se torneum verdadeiro veículo de informação e divulgação no seio da nossaComunidade Educativa.

Page 4: Revista leiasff n.º 14

4

Não merecer um castigo é estudar.Estar contente consigo é estudar.Aprender a terra, a prender o trigoe ter um amigo também é estudar.

Estudar também é repartir, também é saber daro que a gente souber dividirpara multiplicar.Estudar é escrever um ditado sem ninguém nos ditar; e se um erro nos for apontadoé sabê-lo emendar.É preciso, em vez de um tinteiro,ter uma cabeça que saiba pensar,pois, na escola da vida,primeiro está saber estudar.

Contar todas as papoilas de um trigalé a mais linda conta de somarque se pode fazer.Dizer apenas música,quando se ouve um pássaro,pode ser a mais bela redacção do mundo...Estudar é muitomas pensar é tudo!

José Carlos Ary dos Santos

Aprender a crescerEstudar é muito importante,

mas pode-se estudar de váriasmaneiras...Muitas vezes estudar não é só aprendero que vem nos livros.

Estudar não é só ler nos livrosque há nas escolas.

É também aprender a ser livres,sem ideias tolas.Ler um livro é muito importante,às vezes, urgente,mas os livros não são o bastantepara a gente ser gente.É preciso aprender a escrever,mas também a viver,mas também a sonhar.É preciso aprender a crescer, aprender aestudar.

Aprender a crescer quer dizer:aprender a estudar, a conhecer os outros,a ajudar os outro,a viver com os outros.E quem aprende a viver com os outrosaprende sempre a viver bem contigopróprio.

Page 5: Revista leiasff n.º 14

5

Outubro 2004

EESSPPAAÇÇOOSS EESSCCOOLLAARREESS

ALeia S.F.F., neste primeiro nœmero do ano lectivo, faz uma visita guiada a algunsdos espa�os vitais da nossa escola para que os alunos, sobretudo os que aqui

chegam pela primeira vez, melhor possam conhecer este vasto edif�cio que vªofrequentar. AlØm das salas de aulas, existem outros espa�os na organiza�ªo

da estrutura escolar que sªo fundamentais na vida quotidiana doaluno. E porque conhecŒ-los Ø importante, vamosdivulgar alguns deles.

OOnnddee ppoossssooccoommpprraarr oo

ppaassssee??

AlguØm sabeonde fica oBar???

�TÆ-se mm aver k naleste a

LeiaSFF!!!�

E TU, J̀ LESTE A TUA??? ;-)LeiaSFF, A REVISTA DE TODOS!

:)) :)) :))

Page 6: Revista leiasff n.º 14

6

Direc�ªo Executiva

Dina Jardim

Presidente da Direc�ªo Executiva

Victor Mendes

Acessor para os Cursos Tecnol�gicos

Gaby Ornelas

Vice-Presidente da Direc�ªo Executiva

Francisco Nunes

Acessor para o Ensino Recorrente

Nocturno (ERN)

Ant�nio Pires

Vice-Presidente da Direc�ªo Executiva

Page 7: Revista leiasff n.º 14

7

Outubro 2004

Secretaria dos Alunos

Neste espaço os alunos encontramatendimento personalizado para:

efectuar matrículas;anular matrículas;requerer certidões;entregar justificações de faltas;pedir transferências;obter informações

Funcionários:Conceição Mota;Paula Soares;Margarida Barros;Elisabete Espírito Santo;Conceição Esteves;Luís Alberto (ERN)

Horário de funcionamento:10 – 16.30 horas19 – 21.00 horas

ESTE A N O LECTIVO O S

ALUNOS DISP�EM D E U M

ATENDIMENTO

PERSONALIZADO PELOS

FUNCION`RIOS D A

SECRETARIA.ACABARAM O S

� GUICH˚S�

Page 8: Revista leiasff n.º 14

8

Bar

CantinaHorário de funcionamento:

11.30 – 14.00 horas

Horário de funcionamento:8.45 – 18.00 horas19.00 – 21.50 horas

Neste espaço, que serve apenas almoços, osalunos encontram:

- um prato de carne ou de peixe(alternadamente);

- um prato de sopa;- pão, fruta, água ou sumo.

As senhas devem ser compradas de vésperaou em cartões mensais. Adquiridas no dia têmum acréscimo de 0,30 .

ResponsÆvel:Margarida Homem de Gouveia

Nesta secção, renovada no último anoescolar, os alunos encontram:

- bebidas quentes: café, chá, leite...- sandes, bolos, chocolates,...- fruta- bebidas- iogurtes- gelados

Os alunos do Ensino Recorrente Nocturno,além daqueles géneros, podem, caso odesejem, comer aqui uma sopa, cujo custo é 1 .

Pre�Ærio:Os preços de todos aqueles produtos

encontram-se fixados no ecran electrónico.

ResponsÆvel:Teresa Gomes

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9

Outubro 2004

Papelaria

Reprografia

Biblioteca Horário de funcionamento:8.00 – 22.00 horas

Horário de funcionamento:8.00 – 21.00 horas

Neste espaço escolar, que possui normas geraisde utilização, os alunos podem:

- pesquisar em documento livro ou documentovirtual (internet);

- estudar;- tirar fotocópias de documentos consultados;- requisitar livros para leitura domiciliária;- ler imprensa diária regional (três diários);- consultar revistas de especialidade;- ver filmes (videoteca);- jogar (ludoteca).

TTééccnniiccooss ddee BBiibblliiootteeccaa::Eduardo Paulino;Maria José Abreu;Teresa Macedo.

Nesta secção escolar os alunos podemtirar fotocópias e acetatos;

RReessppoonnssáávveeiiss:Sabina AnitaAurélio Nóbrega

Pre�Ærio:Fotoc�pia A4 - 0.05 �Fotoc�pia A3 - 0.08 �Fotoc�pia A4 (frente e verso) - 0.08 �Fotoc�pia A3 (frente e verso) - 0.10 �

Neste espaço os alunos encontram:todo o género de material escolar;livros da Acção Social Escolar.

RReessppoonnssáávveeiiss::Julieta CabralCeliciano Marques

Horário de funcionamento:8.00 – 21.00 horas

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Ac�ªo Social Escolar Horário de funcionamento:9.30 – 11.30 horas 14.30 – 16.00 horasNeste local os alunos podem:

comprar senhas para almoço;adquirir os passes;tratar do seguro escolar;obter cartões para os lanches.

RReessppoonnssáávveeiiss::Margarida Homem Gouveia (cantina);Teresa Gomes (bufete);Júlia Sousa (apoio individual aos alunos);Rui Pinto (passes);Ana Pestana (apoio geral)

Pre�Ærio para almo�o(cantina):

Pre�o geral � 1.55 �Classe 1 � grÆtis;Classe 2 � 0,40 �;Classe 3 � 1,00 �Prof./ Func. � 3.00 �

Suplemento alimentar (bar)cartªo mensal:

Classe 1 - grÆtis;Classe 2 - 3,00 �;Classe 3 - 7,00 �

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Outubro 2004

Sala de Directores de Turma

Sala de Directores de turma e sala de atendimento aos Encarregados de educa�ªo

Galeria de Arte

ResponsÆvel: Gualter Rodrigues

A sala de Directores de Turma e de atendimento aos Encarregadosde Educação está permanentemente ao dispor dos alunos e seusresponsáveis educativos, conforme o ano e a turma em que estãoinseridos.

A Galeria de Arte Francisco Franco (GAFF) está receptiva a todos os quequeiram expor neste local.

Espaço por excelência para a divulgação da criatividade e do trabalho decada um, pode-se encontrar aqui um canto íntimo, uma ponte de ligaçãoentre as margens da individualidade e da comunidade circundante.

Page 12: Revista leiasff n.º 14

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EEssttaabbeelleecciimmeennttooss ddee EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr

UUnniivveerrssiiddaaddee ddaa MMaaddeeiirraa 8888

Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Arquitectuta 7

Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico 5

Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas-Artes 5

Escola Superior de Enfermagem da Madeira 5

Universidade dos Açores - Ponta Delgada 4

Universidade do Algarve- Faculdade de Economia 4

Universidade de Aveiro 4

Universidade da Beira Interior 4

Escola Náutica Infante D. Henrique 4

Universidade de Coimbra - Faculdade de Psicologia e C. da Educação 3

Universidade de Évora 3

Universidade do Porto - Faculdade de Arquitectura 3

Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Superior de Educação 3

Instituto Politécnico de Coimbra - Instituto Superior de Contabilidade 3

PPerto de uma centena de estudantes que concluiu o Ensino Secundário na FranciscoFranco e ingressou, na primeira fase, no Ensino Superior, optou por continuar a

estudar ‘em casa’. Concretamente são 88 os alunos que vão frequentar cursos ministradosna Universidade da Madeira e cinco vão prosseguir a sua formação na Escola Superior deEnfermagem também na Madeira.

É de sublinhar que dos 259 alunos da nossa escola que apresentaram candidatura aoensino superior 220 conseguiram colocação na primeira fase, o que perfaz umapercentagem de 85 por cento de colocações.

Relativamente aos cursos do ensino superior mais procurados, Engenharia Informáticacom 17 colocações, Engenharia Civil com 11 e Enfermagem com 10 ocupam as primeirasposições.

EEEE SSTTUUDDAANNTTEESSSSTTUUDDAANNTTEESS FFAAZZEEMMFFAAZZEEMM UUUU NNIIVVEERRSSIIDDAADDEENNIIVVEERRSSIIDDAADDEE EEMMEEMM CCAASSAACCAASSAA

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13

Outubro 2004

CCuurrssoo ddee EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr NNºº aalluunnooss

EEnnggeennhhaarriiaa IInnffoorrmmááttiiccaa 1177

Engenharia Civil 11

Enfermagem 10

Design/Projectação 9

Ciências da Cultura 8

Comunicação, Cultura e Organizações 8

Arquitectura 7

Economia 7

Gestão 7

Psicologia 6

Engenharia de Telecomunicações e Redes 6

Educação Física e Desporto 5

Engenharia Mecânica 5

Medicina 5

Engenharia Mecânica 4

TToottaaiiss ggeerraaiiss

Alunos Inscritos para exame 835

Tenccionavam candidatar-se 689

Apresentaram candidatura 259

Foram colocados na 1ª fase 220

Colocados por op�ªo

Nœmero de alunos que entraram nestes cursos.

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AA EEnnffeerrmmaaggeemm,, oo CCuurrssoo -- aa PPrrooffiissssããoo

JJooããoo CCoossttaa ee SSiillvvaa

Director do Gabinete do Ensino Superior

OOSS CCUURRSSOOSS

O curso de licenciatura em enfermagem,com a duração de 4 anos, é ministrado emestabelecimentos de ensino superior públicose privados, localizados em todas as capitais dedistrito do continente e nas RegiõesAutónomas. Na Madeira existem dois

estabelecimentos de ensino, aEscola Superior deEnfermagem da Madeira(pública) e a EscolaSuperior de Enfermagem deS. José de Cluny (privada).

Para além do curso deenfermagem, foram criadosem Portugal,recentemente, umconjunto de cursos

superiores bietápicos naárea da saúde que, na sua maioria, sãoministrados nas Escolas Superiores deTecnologia da Saúde de Coimbra, Lisboa ePorto, nalgumas Escolas Superiores de Saúdee, também em estabelecimentos de ensinosuperior privado, como é o caso da EscolaSuperior de Saúde do Alcoitão.

PPromover a saúde, prevenir a doença,assegurar o tratamento, a reabilitação e

a reintegração social das pessoas são algunsdos objectivos dos profissionais da saúde.Manter, melhorar e recuperar o bem-estarfísico e psíquico das pessoas estão na lista deprioridades destes profissionais, dos quais sepodem destacar alguns como é o caso dosmédicos e dos enfermeiros mas, também, dosfisioterapeutas, dosdietistas, doshigienistas orais, dosortoptistas, entreoutros.

Na edição nº 11desta revista tive aoportunidade dedestacar o curso demedicina e arespectiva profissão.Hoje irei prestar algumas informações sobreoutros cursos e profissões da área daprestação de cuidados de saúde, como são ocaso da enfermagem e das profissõesresultantes da frequência dos cursossuperiores ministrados nas escolas detecnologias da saúde.

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Outubro 2004

Estes cursos têm a particularidade de serem ministrados em duas etapas ou ciclos. No final do3º ano conclui-se o grau de bacharelato do curso, podendo desde logo começar-se uma actividadeprofissional. Mais um ano de escola e conclui-se a licenciatura.

CURSOS DAS ESCOLAS DE SAÚDE:

Ainda na área da tecnologia da saúde, a Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa ministra,para além do curso de Medicina Dentária, dois cursos com o grau de bacharelato: Higiene Oral ePrótese Dentária.

EENNFFEERRMMAAGGEEMM,, AA PPRROOFFIISSSSÃÃOONo âmbito de cuidados gerais, os enfermeiros observam, avaliam, e registam sinais, sintomas,

reacções e progresso dos doentes; tratam e administram medicamentos prescritos pelos médicos;prestam cuidados de higiene, conforto e alimentação. Num contexto mais prático, os enfermeirosmedem a tensão arterial, a temperatura, a respiração e o pulso, preparam os doentes para acirurgia, efectuam pensos, e administram injecções, vacinas, transfusões de sangue e soros.

Os enfermeiros podem exercer a sua actividade ao nível de cuidados mais específicos,normalmente de acordo certas áreas de especialização e actuação, dos quais se podem destacaralguns:

AN`LISES CL˝NICAS E SA�DE P�BLICA

ANATOMIA PATOL�GICA, CITOL�GICA E TANATOL�GICA

AUDIOLOGIA

CARDIOPNEUMOLOGIA

DIET�TICA

FARM`CIA

FISIOTERAPIA

MEDICINA NUCLEAR

NEUROFISIOLOGIA

O RT�PTICA

RADIOLOGIA

RADIOTERAPIA

SA�DE AMBIENTAL

TERAP˚UTICA D A FALA

TERAP˚UTICA OCUPACIONAL

Médico-cirúrgica

Presta�ªo de cuidados prØ e p�s-operat�riosControlo e interpretação dos sinais vitais do pacienteIntervenção em situações de alteração dos sinais vitaisApoio psíquico do doente e da família

Reabilitação

Presta�ªo de apoio aos doentes no desempenho dassuas tarefas diÆriasParticipação nos programas de reabilitação e reintegraçãosócio-profissional do doente

Saúde ComunitáriaPromo�ªo de cuidados de saœde primÆria em contextosde altos riscos

Saúde materna e obstetríciaAcompanhamento da grÆvida desde a fase prØ-natal �fase do p�s-partoRealização de partos

Saúde infantil e pediátrica Presta�ªo de cuidados de saœde a menores de 18 anos

Saúde mental e psiquiátricaPromo�ªo da autonomia de pacientes com problemasmentais e ps�quicos

Docência Lecciona�ªo em estabelecimentos de ensino superior,nomeadamente escolas de saœde.

Page 16: Revista leiasff n.º 14

16

EEMMPPRREEGGOO

Quer os enfermeiros, quer os técnicos de saúde exercem a sua actividade profissional noshospitais, nos centros de saúde, nas clínicas, em centros de enfermagem e de fisioterapia, em laresde idosos, creches, em escolas enquanto docentes e em empresas especializadas na prestação deserviços de saúde ao domicílio.

O mercado de trabalho para estes profissionais encontra-se numa fase positiva, dado que onúmero de diplomados é inferior às necessidades do país. É do conhecimento público que jáexistem muitos profissionais estrangeiros a trabalhar em Portugal e, também se sabe que muitosdestes profissionais exercem a sua actividade por diversos locais, acumulando funções eminstituições públicas e privadas.

Na Região Autónoma da Madeira, a situação do emprego para estes profissionais é mais oumenos idêntica à que se passa no Continente. Porém, segundo informações recentes da SecretariaRegional dos Assuntos Sociais, poderei adiantar que as carências da Região acentuam-se mais nasseguintes áreas: enfermagem, terapia ocupacional, análises clínicas, fisioterapia, radiologia,terapia da fala, cardiopneumologia e farmácia.

OOSS PPLLAANNOOSS DDEE EESSTTUUDDOO DDOOSS CCUURRSSOOSS

A escolha de um curso superior é, por vezes, um processo em que muitos estudantes têm algumadificuldade. A oferta é muito variada, os cursos apesar do mesmo nome nem sempre são iguais, assaídas profissionais são algo complicadas, enfim, todo um conjunto de situações difíceis de lidar.Pessoalmente, e tenho-o dito por todas as escolas por onde tenho passado, parece-me que aescolha do curso deve ser feita em função dos interesses, dos valores, da motivação e das aptidõese vocação de cada um. Mas é preciso, também, conhecer-se o curso. E isso passa por conhecer osobjectivos da sua criação, os seus ramos e especializações mas também os seus planos de estudos,as disciplinas. No Gabinete do Ensino Superior, na Rua das Hortas, e na Internet (www.madeira-edu.pt/dre/ges) é possível aceder a este tipo de informações.

Seria interessante disponibilizar informação sobre os planos de estudo de cada um dos cursosaqui apresentados, mas tal não é possível por falta de espaço, como facilmente se podecompreender. A título de curiosidade apresento os planos de dois cursos de Enfermagem e de umde Fisioterapia. E relativamente aos cursos de Enfermagem veja-se como as disciplinas sãodiferentes de Escola para Escola.

Na próxima edição, concluiremos a divulgação deste curso, destacando osTécnicos de Saúde. Não o fazemos neste número por falta de espaço.

Page 17: Revista leiasff n.º 14

17

Outubro 2004

EE NN FF EE RR MM AA GG EE MMEE NN FF EE RR MM AA GG EE MMDD II SS CC II PP LL II NN AA SSDD II SS CC II PP LL II NN AA SS CC UU RR RR II CC UU LL AA RR EE SSCC UU RR RR II CC UU LL AA RR EE SS

1º Ano 1º SemestreFundamentos de EnfermagemPsicologia ISócio-Antropologia da SaúdeAnatomia/Fisiologia e Química HumanaMicrobiologiaInformáticaNutriçãoEpidemiologia

1º Ano 2º Semestre Bioestatística e Epistemologia da InvestigaçãoFundamentos de PedagogiaOpção: Inglês ou Técnicas de ComunicaçãoEstágio I

2º Ano 1º SemestreEnfermagem na Maternidade, na Infância e na AdolescênciaFarmacologia e TerapêuticaÉticaEstágio II

2º Ano 2º SemestreEnfermagem do Adulto e Geronte IFisiopatologia IPsicologia IIEstágio III

3º Ano 1º SemestreEnfermagem no Adulto e Geronte IIFisiopatologia IIEstágio IV

3º Ano 2º SemestreEnfermagem no Adulto e Geronte IIIEnfermagem PediátricaPediatriaEstágio VEstágio VI

4º Ano 1º SemestreEnfermagem PsiquiátricaPsicopatologiaInvestigaçãoEstágio VII

4º Ano 2º SemestreEnfermagem da ComunidadeEnfermagem - Integração à Vida ProfissionalEstágio VIIIEstágio IX

1º Ano – 1º Semestre Anatomia e Fisiologia IBioquímica e BiofísicaFundamentos Enfermagem IInformáticaO Profissional de SaúdePsicossociologia

1º Ano – 2º Semestre Anatomia e Fisiologia IIEnsino Clínico IÉticaFarmacologiaFisiologia Aplicada Fundamentos Enfermagem IIIntrodução à PatologiaMicrobiologia e Parasitologia

2º Ano – 1º Semestre BioéticaEnfermagem Comunitária IEnsino Clínico II (Seminários e Prática Clínica)Epidemiologia e BioestatísticaGestão e Economia da SaúdeOrganização de Sistemas de SaúdeSocioantropologia da Saúde

2º Ano – 2º Semestre Educação e Formação em EnfermagemEnfermagem Comunitária IIEnsino Clínico III (Seminários e Prática Clínica)Estilos de Vida e Necessidades EspeciaisPsicologia do DesenvolvimentoSaúde Ambiental e Internacional Tecnologias em Saúde

3º Ano – 1º Semestre Enfermagem MédicaEnsino Clínico IV (Seminários e Prática Clínica)PatologiaPsicologia RelacionalTerapêutica Farmacológica

3º Ano – 2º Semestre Cuidados ContinuadosEnfermagem CirúrgicaEnfermagem Pediátrica Enfermagem PsiquiátricaEnsino Clínico V (Seminários e Prática Clínica)Investigação na Prática Profissional

4º Ano – 1º Semestre Ensino Clínico VI (Seminários e Prática Clínica)Ética e Deontologia ProfissionalSistemas de Informação na Saúde

4º Ano – 2º Semestre Ensino Clínico VII (Seminários e Prática Clínica)

EE ss cc oo ll aa SS uu pp ee rr ii oo rr dd ee EE nn ff ee rr mm aa gg ee mm dd aaEE ss cc oo ll aa SS uu pp ee rr ii oo rr dd ee EE nn ff ee rr mm aa gg ee mm dd aaMM aa dd ee ii rr aaMM aa dd ee ii rr aa

EE ss cc oo ll aa SS uu pp ee rr ii oo rr dd ee SS aa úú dd ee dd ee AA vv ee ii rr ooEE ss cc oo ll aa SS uu pp ee rr ii oo rr dd ee SS aa úú dd ee dd ee AA vv ee ii rr oo

Page 18: Revista leiasff n.º 14

18

11ºº PPeerrííooddoo 22ºº PPeerrííooddoo 33ºº PPeerrííooddoo

DDiisscciipplliinnaa NNººPPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass

%% PPoossiittiivvaass

%% NNeeggaattiivvaass

NNººPPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass

%% PPoossiittiivvaass

%% NNeeggaattiivvaass

NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaass

E.M.R.C. 7 0 100% 0% 7 0 100% 0% 7 0 100% 0%

Edu. Tecn 5 0 100% 0% 5 0 100% 0% 5 0 100% 0%

Edu. Físi 91 7 93% 7% 86 11 89% 11% 95 0 100% 0%

Ed. Visual 92 6 94% 6% 93 4 96% 4% 94 1 99% 1%

Fis-Química 72 26 73% 27% 85 12 88% 12% 88 7 93% 7%

Geografia 81 17 83% 17% 79 18 81% 19% 87 8 92% 8%

Matemática 80 18 82% 18% 81 16 84% 16% 85 10 89% 11%

História 70 28 71% 29% 77 20 79% 21% 83 12 87% 13%

Ling Portug. 68 30 69% 31% 81 16 84% 16% 83 12 87% 13%

L.II. Francês 65 28 70% 30% 77 15 84% 16% 73 17 81% 19%

L.I. Inglês 68 30 69% 31% 64 33 66% 34% 63 32 66% 34%

TTOOTTAAIISS 669999 119900 7799%% 2211%% 773355 114455 8844%% 1166%% 885511 9999 9900%% 1100%%

99ºº aannoo

Um balanço final às notas obtidas no terceiro período pelos alunos da nossa escola noúltimo ano lectivo permite-nos concluir que a menor percentagem de aproveitamentoaconteceu nas disciplinas relacionadas com as Línguas. Inglês, Francês e Portuguêsregistaram a maior percentagem de negativas, se bem que o aproveitamento global,retirando a Línguas inglesa, tenha sido francamente positivo.

As disciplinas de maior sucesso foram a Educação Física, Educação Moral e ReligiãoCatólica e Educação Tecnológica com um aproveitamento final pleno.

Avaliações 2003/2004(3ºPeríodo)

C onclu�mos, de uma forma sin�ptica nesta revista, as avalia�ıes obtidaspelos alunos da nossa escola no œltimo ano lectivo. Depois de ao longo

das anteriores edi�ıes da Leia S.F.F. termos publicado os resultados do primeiroe do segundo per�odos, apresentamos agora os resultados do derradeirotrimestre do œltimo ano lectivo.

Page 19: Revista leiasff n.º 14

19

Outubro 2004

11ºº PPeerrííooddoo 22ºº PPeerrííooddoo 33ºº PPeerrííooddoo

DDiisscciipplliinnaa NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaassNNºº

PPoossiittiivvaassNNºº NNeeggaattiivvaass

%% PPoossiittiivvaass

%% NNeeggaattiivvaass

NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaass

E.M.R.C. 15 1 94% 6% 16 0 100% 0% 16 0 100% 0%

Edu. Físi 537 49 92% 8% 540 17 97% 3% 531 6 99% 1%

M T E Plas 76 1 99% 1% 69 4 95% 5% 71 1 99% 1%

Fran. Ini 67 3 96% 4% 58 10 85% 15% 59 7 89% 11%

Port. B 396 202 66% 34% 433 137 76% 24% 470 79 86% 14%

C.T.V. 138 61 69% 31% 132 56 70% 30% 154 28 85% 15%

Latim 7 0 100% 0% 5 1 83% 17% 5 1 83% 17%

His Arte 86 24 78% 22% 82 25 77% 23% 87 18 83% 17%

Int Eco 109 25 81% 19% 99 35 74% 26% 102 25 80% 20%

Port. A 51 25 67% 33% 53 23 70% 30% 56 15 79% 21%

C. Fis Qui 220 139 61% 39% 225 112 67% 33% 252 69 79% 21%

D G Desc A 97 32 75% 25% 79 44 64% 36% 93 28 77% 23%

História 49 55 47% 53% 60 44 58% 42% 75 24 76% 24%

L.I. Ingl 5 6 45% 55% 6 4 60% 40% 6 2 75% 25%

Geografia 78 51 60% 40% 93 32 74% 26% 89 30 75% 25%

Francês N4 87 55 61% 39% 90 44 67% 33% 97 34 74% 26%

Int Filoso 363 313 54% 46% 370 278 57% 43% 453 165 73% 27%

L.II. Fran 35 26 57% 43% 34 25 58% 42% 41 15 73% 27%

Inglês N6 247 221 53% 47% 249 196 56% 44% 284 141 67% 33%

Alemão Ini 31 9 78% 23% 22 17 56% 44% 23 12 66% 34%

Matemática 278 300 48% 52% 200 330 38% 62% 242 258 48% 52%

TTOOTTAAIISS 22..997722 11..559988 6655%% 3355%% 22991155 11443344 7711%% 2299%% 33220066 995588 7799%% 2211%%

1100ºº aannoo

Os alunos do 10º ano conseguiram, em termos globais, no conjunto das disciplinas dacomponente geral, específica e técnica, um aproveitamento de 79 por cento de positivasno final do terceiro trimestre.

No conjunto destas disciplinas houve seis (Aplicações de Informática, DesenhoTecnológico, Introdução às Tecnologias de Informática I, Oficina de Design, Aplicações deElectricidade I e Educação Moral e religião Católica) cujos resultados foram totalmentepositivos.

Já no plano oposto, Electricidade e Matemática foram as disciplinas com menos sucessoa ponto de registarem negativas acima dos 50 por cento.

Em baixo deixamos o quadro de aproveitamento dos alunos do 10º ano ao longo dos trêsperíodos, destacando apenas, por uma questão de espaço, as disciplinas de formação gerale específica.

Page 20: Revista leiasff n.º 14

20

11ºº PPeerrííooddoo 22ºº PPeerrííooddoo 33ºº PPeerrííooddoo

DDiisscciipplliinnaa NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaassNNºº

PPoossiittiivvaassNNºº NNeeggaattiivvaass

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NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaass

Latim 4 0 100% 0% 4 0 100% 0% 4 0 100% 0%

M T E Plas 54 1 98% 2% 48 4 92% 8% 51 0 100% 0%

E.M.R.C. 16 0 100% 0% 14 1 93% 7% 15 0 100% 0%

Edu. Físi 445 7 98% 2% 430 7 98% 2% 430 1 99% 1%

Geografia 70 17 80% 20% 72 11 77% 13% 78 1 99% 1%

Port. A 41 5 89% 11% 40 2 95% 5% 42 1 98% 2%

Francês N2 56 8 88% 13% 43 15 74% 26% 52 4 93% 7%

História 55 15 79% 21% 56 13 81% 19% 60 6 91% 9%

Int Filoso 374 101 79% 21% 381 74 84% 16% 405 41 91% 9%

Francês N5 65 26 71% 29% 69 20 78% 22% 79 10 89% 11%

D G Desc A 78 24 76% 24% 80 18 82% 18% 85 11 89% 11%

Port. B 313 133 70% 30% 321 105 75% 25% 365 50 88% 12%

L.II. Fran 29 8 78% 22% 30 5 86% 14% 28 5 85% 15%

L.II. Ingl 5 2 71% 29% 5 2 71% 29% 5 1 83% 17%

Inglês N7 200 107 65% 35% 200 90 69% 31% 223 52 81% 19%

His Arte 60 11 85% 15% 54 16 77% 23% 55 14 80% 20%

C.T.V. 101 44 70% 30% 101 41 71% 29% 100 37 73% 27%

C. Fis Qui 167 99 63% 37% 175 79 69% 31% 179 72 71% 29%

Matemática 205 195 51% 49% 221 152 59% 41% 248 104 70% 30%

Int Eco 56 36 61% 39% 57 34 63% 37% 58 31 65% 35%

Alemão N2 4 13 24% 76% 7 9 44% 56% 4 9 31% 69%

TTOOTTAAIISS 22..339988 885522 7744%% 2266%% 22440088 669988 7788%% 2222%% 22556666 445500 8855%% 1155%%

11” ano

Os alunos do 11º ano terminaram o ano lectivo 2003/2004 com um sucesso deaproveitamento na ordem dos 87 por cento, fruto de 3354 positivas no conjunto dasdisciplinas de formação geral, específica e técnica.

Neste nível de escolaridade em 18 disciplinas o aproveitamento foi cem por centopositivo e houve disciplinas como Geografia, Português A, História e Introdução àFilosofia, para enumerar apenas algumas, que andaram pelos 90 por cento de positivas.

Alemão foi a disciplina que registou mais negativas. 69 por cento de negativas foi o totalalcançado nesta língua, frequentada por 13 alunos. Sistemas Digitais, Introdução àEconomia e Matemática registaram negativas na casa do 30 por cento.

Seguem-se os resultados globais, ao longo dos três períodos, do aproveitamento dosalunos nas disciplinas de formação geral e específica.

Page 21: Revista leiasff n.º 14

21

Outubro 2004

11ºº PPeerrííooddoo 22ºº PPeerrííooddoo 33ºº PPeerrííooddoo

DDiisscciipplliinnaa NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass

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NNºº PPoossiittiivvaass

NNºº NNeeggaattiivvaass%%

PPoossiittiivvaass%%

NNeeggaattiivvaass

Inglês N3 3 0 100% 0% 3 0 100% 0% 3 0 100% 0%

Int Dir 31 13 70% 30% 30 12 71% 29% 39 0 100% 0%

Filosofia 8 0 100% 0% 8 0 100% 0% 8 0 100% 0%

I D E Soc 88 22 80% 20% 82 23 78% 22% 98 0 100% 0%

Latim 3 0 100% 0% 3 0 1005 0% 3 0 100% 0%

L.I. Ingl 16 3 84% 16% 13 5 72% 28% 17 0 100% 0%

L.II. Ingl 3 8 27% 73% 6 4 60% 40% 10 0 100% 0%

D G Des B 13 2 87% 13% 15 0 100% 0% 14 0 100% 0%

E.M.R.C. 12 0 100% 0% 12 0 100% 0% 12 0 100% 0%

Edu. Físi 437 24 95% 5% 451 4 99% 1% 446 4 99% 1%

Sociologia 98 16 86% 14% 92 19 83% 17% 103 1 99% 1%

M T E Plas 52 0 100% 0% 52 0 100% 0% 51 1 98% 2%

História 65 21 76% 24% 69 15 82% 18% 74 2 97% 3%

Port. B 353 79 82% 18% 346 76 82% 18% 396 19 95% 5%

Química 157 45 78% 22% 146 42 78% 22% 156 16 91% 9%

Alemão N3 23 13 64% 36% 24 8 75% 25% 26 4 87% 13%

Física 74 78 49% 51% 86 47 65% 35% 93 15 86% 14%

Matemática 258 95 73% 27% 216 116 65% 35% 252 41 86% 14%

Port. A 46 13 78% 22% 42 12 78% 22% 42 7 86% 14%

Psicologia 155 85 65% 35% 169 59 74% 26% 180 31 85% 15%

D G Desc A 71 27 72% 28% 60 29 67% 33% 72 13 85% 15%

His Arte 79 5 94% 6% 66 15 81% 19% 68 13 84% 16%

Biologia 122 50 71% 29% 104 55 65% 35% 120 25 83% 17%

Francês N3 28 15 65% 35% 25 14 64% 36% 29 9 76% 24%

L.II. Fran 24 13 65% 35% 19 17 53% 47% 22 11 67% 33%

TTOOTTAAIISS 22..221199 662277 7788%% 2222%% 22113399 557722 8800%% 2200%% 22333344 221122 92% 8%

12” ano

A taxa de maior sucesso de aproveitamento no terceiro trimestre foi conseguida pelosalunos do 12º ano. 93 por cento foi o total de positivas conseguidas pelos alunos Finalistasda Francisco Franco, eles que já nos períodos precedentes tinham sido quem melhoresresultados alcançara.

De entre as disciplinas de formação geral, específica e técnica os alunos do 12º anoconseguiram terminar 23 disciplinas com resultados totalmente positivos. 13 disciplinasregistaram aproveitamento na casa dos 90 por cento e em 9 as positivas rondaram os 80por cento.

Para mais tarde recordar, deixamos a globalidade dos resultados obtidos no último anolectivo, uma vez mais nas disciplinas de formação geral e específica, por uma questão deespaço.

Page 22: Revista leiasff n.º 14

22

1100ºº aannoo

O 10ºano era o nível de escolaridade que em 15 de Setembro contava mais alunosmatriculados. Eram 701 repartidos por 34 turmas.

O Curso Geral de Ciências e Tecnologias com 244 matrículas foi o que teve maior procura.O Curso Geral de Artes Visuais seguiu-se na preferência dos alunos com 83 inscritos.

Eis, em síntese, o número de turmas e de alunos (em 15 de Setembro) inscritos no 10ºano:

Curso Alunos TurmasCurso Geral de Ciências e Tecnologias 244 10Curso Geral de Artes Visuais 83 4Curso Geral de Ciências Sócio-Económicas 57 4Curso Geral de Ciências Sociais e Humanas 52 3Curso Geral de Línguas e Literaturas 32 2Curso Tecnológico de Informática 93 4Curso Tecnológico de Electrotecnia/Electrónica 63 3Curso Tecnológico de Administração 45 2Curso Tecnológico de Multimédia 32 2

MATRICULAS: 2004/2005

AAEscola Secundária de Francisco Franco contava com 2099 alunos matriculados até ao passadodia 15 de Setembro, data em que a Direcção Executiva nos forneceu os dados que serviram para

a elaboração deste texto.Deste total de alunos, 1829 estavam repartidos pelos três anos do Ensino Secundário diurno,enquanto o Ensino Recorrente registava, na ocasião, 270 inscrições.

Page 23: Revista leiasff n.º 14

23

Outubro 2004

1111ºº aannoo

Com 505 alunos matriculados, o 11º ano era, em 15 de Setembro, o nível de escolaridade quemenos alunos contava. Aquele número de alunos estava repartido por 26 turmas.

O Agrupamento 1 – no 11º e 12º anos ainda se mantém a antiga terminologia curricular – tinhamatriculados 141 alunos, sendo o Agrupamento mais procurado, seguido pelo Agrupamento 2.

Relativamente aos Cursos Tecnológicos, o de Informática, à semelhança do 10º ano, foi o queregistou maior adesão de candidatos. O Curso Tecnológico de Administração seguiu-se naspreferências.

Segue-se uma apresentação sinóptica do alunos e turmas do 11º ano de escolaridade para o anolectivo em curso.

Curso Alunos TurmasAgrupamento 1 141 7Agrupamento 2 79 4Agrupamento 3 68 4Agrupamento 4 51 3Curso Tecnológico de Informática 54 2Curso Tecnológico de Administração 36 2Curso Tecnológico de Mecânica 32 2Curso Tecnológico de Design 24 1Curso Tecnológico de Electrotecnia/Electrónica 20 1

Page 24: Revista leiasff n.º 14

24

EEnnssiinnoo RReeccoorrrreennttee NNooccttuurrnnoo ((EERRNN))

Entretanto, em termos de Ensino Recorrente nocturno existem 8 turmas que continuama funcionar no antigo formato e 6 iniciam os novos módulos capitalizáveis, de acordo comos novos cursos do 10º ano.

Nos antigos moldes do Ensino Recorrente há duas turmas de 3º ciclo: uma para o 8º eoutra para o 9º ano; as restantes seis, relativas ao Ensino Secundário, são deContabilidade, Secretariado e Informática/Electrónica.

Nos novos módulos capitalizáveis de 10º ano existe uma turma para cada um dosseguintes cursos: Curso Geral de Ciências Sócio-Económicas, Curso Geral de CiênciasSociais e Humanas, Curso Tecnológico de Electrónica, Curso Tecnológico de Informática. OCurso Tecnológico de Administração conta com duas turmas.

Curso Alunos Turmas

Agrupamento 1 229 10Agrupamento 2 107 4Agrupamento 3 74 3Agrupamento 4 57 2Curso Tecnológico de Informática 67 2Curso Tecnológico de Administração 31 1Curso Tecnológico de Electrotecnia/Electrónica 23 1Curso Tecnológico de Mecânica 20 1Curso Tecnológico de Design 15 1

1122ºº aannoo

623 alunos repartidos por 25 turmas é a forma como estão distribuídos para este anolectivo os alunos finalistas da nossa escola. Do total de turmas há a sublinhar a existênciade 4 destinadas a alunos repetentes.

Os Agrupamentos com mais alunos matriculados em nada diferem do verificado no 11ºano. O Agrupamento 1 praticamente possui tantas turmas quanto os restantesAgrupamentos.

O panorama dos Cursos Tecnológicos do 12º ano é, igualmente, em tudo semelhante aoque se passa no 11º ano.

Observe-se, então, a distribuição dos alunos por agrupamento, curso tecnológico eturma.

Page 25: Revista leiasff n.º 14

25

Outubro 2004

FF oram três os madeirenses quepersonificaram, na primeira metade do

séc. XX século, a única experiência artísticamoderna, ou modernizante, no contextoregional. Francisco Franco, o seu irmãoHenrique e Alfredo Miguéis são ainda hojeamplamente reconhecidos embora poucoestudados, exceptuando Francisco Franco,sobre o qual existe uma considerávelbibliografia, contudo não exaustiva. Nosprimeiros anos do Século XX, os três partirampara o continente e daí como bolseiros paraParis, destino incontornável para os artistasportugueses naquela época.

Não podemos deixar de concordar com aopinião do pintor e professor Jorge Marquesda Silva , pois ela resume claramente asituação artística regional no primeiro quarteldeste século, quando afirma: "Evidentemente,Alfredo Miguéis ou Francisco e HenriqueFranco não teriam sido quem foram se nãotivessem deixado a ilha em busca de novosconhecimentos." .

OO SS BB OO LL SS EE II RR OO SS DD EE PP AA RR II SS

MMeessttrree CCAARRLLOOSS VVAALLEENNTTEEAAssssiisstteennttee nnaa UUnniivveerrssiiddaaddee ddaa MMaaddeeiirraa // AArrttee ee DDeessiiggnn

Sem dúvida que a falta de instituiçõesculturais na Ilha funcionava como umobstáculo à realização dos sonhos "... umaespécie de filtro ao direito da evolução dascapacidades individuais" . Na década de 20 ostrês artistas expuseram no Funchal,realizando assim a primeira exposição depintura e escultura moderna na Madeira. Opacato ambiente cultural cedo esqueceu estaexposição. Os valores tradicionaiscontinuariam a dominar na sociedadefunchalense.

FFrraanncciissccoo FFrraannccoo

Dos três artistas, Francisco Franco foiaquele que conquistou maior projecçãonacional, graças à carreira que seguiu como"estatuário" e que o consagrou - no contextoda arte oficial do Estado Novo - como "o maiorescultor português", como afirmara o seubiógrafo e amigo Diogo de Macedo, tambémele escultor.

Francisco Franco, escultor BBuussttoo ddee uummaa PPoollaaccaa

Page 26: Revista leiasff n.º 14

26

Nascido na Madeira, Franco iniciou osestudos de Desenho com seu pai,

Francisco Franco, mestre de marcenaria ecarpintaria na Escola Industrial do Funchal.Matriculou-se na antiga Academia Real deBelas Artes de Lisboa em 1902, ondefrequentou o Curso de Escultura, que concluiuem 1909, tendo tido como mestres osescultores Simões de Almeida (tio), Condeixa eAlberto Nunes. Dos seus tempos de aluno, eainda trabalhando de modo académico,recebeu duas menções honrosas. Em 1909seguiu para Paris com uma bolsa do LegadoVisconde de Valmor, acompanhado por DórdioGomes, José Campas e Santa-Rita.

Na "Cidade Luz" foi discípulo do escultor A.Mercier, junto do qual aprofundou osconhecimentos que já tinha demonstradodominar enquanto aluno, em Portugal. Em1911 fez uma viagem de estudo por Espanha,Bélgica e Holanda, enriquecendo assim o seujá vasto repertório de informações eexperiências. Diogo de Macedo, o seubiógrafo, refere as influências que sobreFranco exercera, sobretudo, o escultorAuguste Rodin: "Nesses tempos, mau grado aexplosão de tantas outras modernidades,Rodin era um ídolo da juventude escolar.Francisco Franco sofrera a influência dessa

atracção, particularmente no drama formaldum realismo audaz, mas de um sentimentoromântico". Obrigado a regressar à Madeiraem 1914, por causa da guerra, realizou aqui asprimeiras encomendas, que se destacamnitidamente da restante e escassa esculturapública então existente no Funchal. Cominfluências de Rodin bem patentes no seutrabalho, encontramos neste período umconjunto de obras que, embora pautadas porreferências naturalistas, denotavam já asegurança e o vigor de execução que definirãoa sua carreira de escultor. As obras destaépoca reflectem uma expressividade eliberdade de execução inéditas na esculturaportuguesa de então. Influenciado por umsimbolismo teatralizante, executou em 1914 aque seria a sua primeira escultura de JoãoGonçalves Zarco, antes da segunda eparadigmática estátua de 1928. Trata-se deum busto em bronze do descobridor daMadeira para os jardins de um restaurantepanorâmico, nos arredores do Funchal. Afigura de Zarco, acentuada de formaexpressiva, contrasta fortemente com opedestal em pedra tosca .

Cabe�a de mulher, Paris 1923Desenho Aguarelado

Page 27: Revista leiasff n.º 14

27

Outubro 2004

Com os auspícios do banqueiro HenriqueVieira de Castro, Franco executou omonumento para o túmulo da família RochaMachado, um "anjo implorante" (1916) desingular dramatismo e onde os volumes jánão se definem classicamente; ummonumento em bronze datado de 1917, parao cemitério das Angústias, dedicado àsvítimas dos torpedeamentos alemães de 3 deDezembro de 1916; a maqueta para omonumento a Gonçalves Zarco,encomendada pela Junta Geral; a maquetapara o monumento a Cristóvão Colombo,nunca realizado; o busto do então presidenteda República, Sidónio Pais; e o monumentoem bronze consagrado aos aviadores GagoCoutinho e Sacadura Cabral, para o JardimMunicipal do Funchal (1921). Nesta últimaescultura é bem visível o avanço proposto porFrancisco Franco no panorama escultóricoportuguês. A opção de não retratar os aviadores, mas de optar por uma solução simbolista para umtema também ele pouco "clássico", alia-se a uma execução despojada e totalizante, informada porpremissas rodinianas.

Voltando a Paris em 1919, estaria de novo na Madeira em 1922 para participar na primeiraexposição de arte moderna do Funchal, e um ano mais tarde será um dos "Cinco Independentes"e m

Lisboa. Participante das tertúlias fechadas do café Golden, Francisco Franco será mestre na EscolaIndustrial do Funchal, continuando a profissão do seu pai. Outras encomendas realizadas para oFunchal nesta época foram os bustos do Manuel Gonçalves (1919) e de Henrique Vieira de Castro(1924), seu amigo e mecenas. Mais liberta das funções de homenagem, Franco criara umaescultura de grande força expressiva, talhada em madeira e conhecida como "O Velho", que foiexposta no Funchal, em 1922. Ainda outras obras de pequenas dimensões, de marcado cunhopessoal, serão criadas nesta altura . A partir dos anos 30, Francisco Franco seguirá carreira emLisboa e a sua actividade na Madeira cessa, cessando também por algumas décadas a expressãoescultórica de importância na Região.

Cabe�a de mulher, Paris 1923Xilogravura

Page 28: Revista leiasff n.º 14

28

Saudades da D. Blandina

E ntrou ao servi�o na Escola Industrial em Maio de 1968 e 36 anos depoisdeixa-nos por for�a da sua aposenta�ªo. Falamos de Maria Blandina

Franco ou, se quiserem, da D. Blandina, que durante largos anos espalhou oseu sorriso pela escola. Na hora da aposenta�ªo, a Direc�ªo Executiva daFrancisco Franco reconheceu o seu empenho e dedica�ªo, homenageando-ano Dia da Escola.Para saber como foram os 36 anos ao servi�o da educa�ªo, a Leia S.F.F.

pediu-lhe um testemunho.

Page 29: Revista leiasff n.º 14

29

Outubro 2004

“Fico com muita pena de sair, mas há

sempre muitas coisas para fazer em casa.

Agora vou ter mais tempo para a família, para

os netos”, começou por nos dizer a D. Blandina

no Laboratório de Biologia, onde nos últimos

anos passou grande parte do seu tempo.

Recordando um pouco a sua entrada ao

serviço na escola, disse: “Entrei aqui com 26

anos, na altura com dois filhos pequenos, um

ainda bebé e com um horário de 48 horas

semanais de trabalho. Conciliar o trabalho de

casa e o da escola foi muito,

muito difícil, mas ainda aqui

estou”, referiu com natural

alegria.

Já com alguma nostalgia, a

D. Blandina falou-nos daquilo

que mais gostava de fazer. “Era

o serviço de aulas, pois tinha contacto com os

alunos. Lembro-me do tempo em que a escola

tinha 27 turmas de 7º ano e à volta de quatro

mil alunos. Eu gostava de lidar com eles”

“Hoje, confidenciou, depois que acabou o

7º e 8º anos, parece que já não tenho tanta

utilidade. Eu gostava era de trabalhar com os

mais pequenos!”

Com agir perante tantos alunos?,

perguntámos. “Tínhamos que ser suaves com

eles para que eles também o fossem

connosco”, respondeu, mas, “às vezes,

chegava a casa tão cansada que nem tinha

cabeça para aturar os meus”.

O contacto com os alunos foi, realmente,

marcante na vida da D. Blandina, como ela nos

diz: “Tenho alunos que ainda hoje me dizem

que a senhora foi uma segunda mãe. Eu,

realmente, naquilo em que os podia ajudar

ajudava-os. Noutros tempos havia alunos com

muitas necessidades que não conseguiam

apoios e eu, na medida do possível, procurava

ajudá-los porque me metiam

pena.”

Em jeito de conclusão, a D.

Blandina fez questão ainda de

afirmar: “Os 36 anos de serviço

passaram rápido. Eu posso dizer

que corri esta escola toda. Servi

em praticamente todo o lado e, quando não

sabia alguma coisa, como aconteceu várias

vezes, perguntava, porque a minha vontade

era ajudar.”

As palavras finais quis deixá-las para a

Direcção Executiva e para o Grupo de Biologia.

À hierarquia da escola agradeceu todo o apoio

e confiança dados, aos docentes de Biologia

deixa um bem haja pelo “fantástico” ambiente

e amizade.

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Estudar pelo prazer de aprender- o conselho de Helena Conceição, a melhor aluna do 10º ano

Estudar!! É a palavra mais utilizadapelos professores e a mais odiada pelos

alunos. Esta palavra é a chave destepequeno texto. Não sei se é bom serconsiderada a melhor aluna do 10ºano. Nem sei bem como o consegui. Acho quefoi graças a essa acção: estudar. É este onosso segredo, o segredo que todos nostentam arrancar quando perguntam:

- Como conseguiste tirar tão boasnotas?

É um pouco difícil de o explicar. Não épreciso um estudo rigoroso, nem muitodemorado, basta ouvir com atenção, eestudar pelo prazer de aprender algo novo.O apoio dos pais e dos professores também

é muito importante.Confesso que este ano foi um pouco

difícil pois saí do Porto Moniz e vimestudar para o Funchal. Tive de deixar osmeus pais e as minhas coisas.

Sendo eu praticante de basket comtreinos quase diários, o tempo paraestudar foi muito limitado.

Fico muito grata à escola peloreconhecimento do meu trabalho.

Espero que para o próximo ano sejam

outras pessoas a serem reconhecidas pois

mostrará que, na nossa escola, existem

outros jovens empenhados e com vontade

de aprender.

A coisa mais dif�cil do mundo Ø dizer pensando o que os outros dizem sempensar.

(Alain)

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Outubro 2004

Sabe sempre bem ser reconhecida!- diz Adriana Rocha, melhor aluna do 12º ano

AlØm da Helena Raquel Concei�ªo e Adriana Rocha, melhores alunas,respectivamente, do 10” e do 12” anos, de quem apresentamos depoimentos,a Leia S.F.F. tentou contactar tambØm Ana Raquel Velosa, melhor aluna do 9”

ano e Lu�s Miguel Pereira, melhor aluno do 11” ano, para lhes pedir umtestemunho, sem, contudo, o conseguir.

FForam várias as vezes que tive a agradáveloportunidade de escrever para a “Leia

S.F.F.”. É com grande alegria que volto a fazê-lo!

A Escola Secundária de Francisco Francotem o excelente hábito de reconhecer aquelesalunos que se destacam em cada ano deescolaridade.

Foi para mim uma surpresa e,simultaneamente, um misto de honra e deresponsabilidade ser a melhor aluna do 12ºano do ano lectivo 2003/2004. Numaoportunidade semelhante a esta, escrevi ereitero: “Certamente existem outros alunosque também se destacaram. Espero poderrepresentar com muita dignidade todos essesque poderiam estar no meu lugar.”

Reconheço que a “pêra doce” acabou(como diziam os professores), contudo a vidacontinua e novos amigos, professores,disciplinas, exigências, praxes nos esperam.

Sermos bons alunos depende muito de nós,mas não apenas de nós. Assim sendo, contíguoao nosso empenho e persistência deve estar oapoio de todos aqueles que nos rodeiam,desde os professores, familiares e amigos,gerando um ambiente propício para o nossosucesso; juntamente com um pouco debrincadeira.

Portanto queria agradecer a todos aquelesque deram o seu contributo para o meusucesso: os meus familiares, professores e

amigos. Aproveito também para felicitar a Escola

Secundária de Francisco Franco pelo seubonito gesto, que serve de estimulante tantopara os alunos reconhecidos com também paraos restantes, que vêem o seu trabalhoaplaudido. Sabe sempre bem ser reconhecida!Na minha opinião, a “Industrial” é uma boaescola, na qual passei três importantes anosda minha vida, enriquecendo-me técnica ehumanamente para o novo rumo a seguir: oensino superior.

Como conclusão, faço um apelo a todos osalunos para que façam valer o seu estatuto deestudantes: alimentem-se do saberdivertindo-se, juntando, assim, o útil aoagradável!

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NNo dia 4 de Junho, quatro alunos da Escola Secundária de Francisco Franco, sendo dois do 9º1, Joana Ribeiro e Flávia Melim, e dois do 11º 23, Diogo Gomes e Francisco Branco,

participaram no concurso de actividades lúdico-pedagógicas de divulgação das Ilhas Selvagens,tendo ganho o primeiro lugar.

Organizado pelos Serviços do Parque Natural da Madeira, no âmbito da divulgação das IlhasSelvagens, o concurso, que decorreu no Centro de Informação do S. P. N. M., versou as seguintestemáticas: fauna, flora, geografia, geologia e história das Ilhas Selvagens.

Esta actividade, dinamizada na Escola pelo Clube de Ecologia "O Barbusano", contou com acolaboração dos professores Diamantino Santos, Natividade de Jesus, Alcino Nunes e HelenaMarques.

AAlluunnooss vveenncceemm ddiivvuullggaaççããoo ddaass SSeellvvaaggeennss

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Outubro 2004

Nesta foto visualizámos uma derrocada que aconteceu numa saída de campo dos JRAà Deserta Grande (Madeira). Esta saída centrou-se no estudo das energias renováveisaplicadas nesta ilha, ou seja, o funcionamento e uso do sistema híbrido local.

Estas derrocadas são devidas ao intenso processo erosivo agravado pela antiguidadegeológica e à introdução de várias espécies de roedores que eliminaram o cobertovegetal. O Parque Natural da Madeira tem combatido a erosão, eliminando os roedores,para restabelecer o coberto vegetal que protege a ilha da erosão.

No passado dia 5 de Junho ocorreu uma derrocada que causou a destruição dosistema híbrido que subsistia grande parte dos aparelhos na casa dos vigilantes daReserva Natural das Desertas.

Como se observa claramente na foto o perigo iminente, os JRA da Escola SecundáriaFrancisco Franco efectuaram uma das últimas visitas à Deserta Grande antes do seuencerramento, por questões de segurança.

Carlota Andrade; João Martins; Mariana Pestana; Vítor Pereira

JRA TRAZ PRÉMIO PARA A NOSSA ESCOLA

Os Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) venceram o 3º prémio do concursonacional JRA no escalão B - fotografia, conseguindo os seguintes prémios:

1 Máquina fotográfica digital1 Impressora2 Assinaturas de revistas1 Assinatura de jornal diário

Eis a foto vencedora:

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EEnneerrggiiaass RReennoovváávveeiiss:: ssóó vvaannttaaggeennss??

CCada vez mais, se torna mais evidente o fim,

próximo, das energias fósseis, como o

carvão e o petróleo. Como tal, o Homem vê-se

obrigado a encontrar novas soluções para o

problema energético. Essa mudança gradual já

teve início; aos poucos novas formas de

energia têm sido descobertas e

implementadas, por todo o Mundo.

No Arquipélago da Madeira, o primeiro

passo foi dado em 1983, ao ser instalado um

sistema fotovoltaico na Selvagem Grande, que

na altura se tratou de um projecto pioneiro,

visto ser o primeiro painel fotovoltaico do

país. A partir daí, para além de novos sistemas

fotovoltaicos, também têm sido instalados

aerogeradores e alguns sistemas híbridos, por

todo o arquipélago.

Contudo, várias dificuldades surgiram nas

várias instalações dos diferentes sistemas

energéticos renováveis das ilhas. As principais

dificuldades são impostas pela própria

Natureza: declive acentuado, vales profundos

e locais de difícil acesso são apenas algumas

das dificuldades encontradas pelos vários

engenheiros insulares que tentam aproveitar

ao máximo o potencial energético da ilha,

tentando a transformar num exemplo a seguir.

A exposição solar do nosso arquipélago é

umas das melhores da Europa, e como tal, a

energia solar tem sido fortemente adaptada e

implementada nas diferentes ilhas

Madeirenses. Tendo sido a vir instalada tanto

por habitações madeirenses, como pelo

Parque Ecológico do Funchal e algumas

unidades fabris. Um exemplo disso, é uma

pequena indústria funchalense, que usa

energia fotovoltaica, cujo objectivo é a

desidratação da banana, de modo a produzir a

popularmente chamada "banana passa".

O futuro energØtico encontra-se nas energias renovÆveis ouenergias alternativas. Mas, serÆ que estas tambØm nªo tŒm as

suas desvantagens e problemas?

VViiccttoorr MMaaggnnoo

10º 1 (2003/2004)

Page 35: Revista leiasff n.º 14

35

Outubro 2004

Apesar da grande vontade em dinamizar

mais a energia solar, nem sempre isto é

possível devido às condicionantes naturais,

que impedem a exposição solar em certos

locais isolados, onde a energia solar seria a

melhor opção a tomar. Em muitos lugares das

nossas ilhas, existe barreiras físicas como

elevados montes e montanhas, vales

profundos ou ainda alguma densidade

florestal, que dificultam a exposição solar e

tornam complicada a aplicação de algum

sistema solar.Quando nem a exposição solar,

nem o vento são suficientes para instalar um

sistema fotovoltaico ou um aerogerador,

recorre-se por vezes a uma solução

intermediária, um sistema híbrido que

aproveita tanto a energia solar como a força

do vento. Esta alternativa foi aplicada, por

exemplo, na Deserta Grande (nas Ilhas

Desertas) e também no Fanal (na Ilha da

Madeira), locais específicos em que a

utilização de apenas uma energia renovável

não seria suficiente, e muito menos rentável.

A instalação de energias renováveis requer

sempre estudos de prospecção, durante um

mínimo de 2 a 3 anos, tendo como principal

objectivo avaliar as potencialidades desse

local quanto à aplicação de energias

renováveis. No entanto, esses estudos podem,

muitas vezes, não ser conclusivos por algumas

vezes se trataram de 2 ou 3 anos

excepcionalmente bons ou negativos e que

não correspondem às condições naturais

habituais.

Embora as condições naturais condicionem

a aplicação de energias renováveis, tem-se

tentando ao máximo arranjar soluções e

alternativas para cada caso, de forma a

preservar a beleza natural da Pérola do

Atlântico, preservando e tornando-a cada vez

mais independente das energias poluentes,

fósseis, que trazem grandes desvantagens e

problemas para o Ambiente…

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PProvavelmente estará você a pensar em

qualquer coisa do género:

Mas que título mais esquisito foram arranjar

para este artigo!!! Escolamiga!? Para começar

está mal escrito (não se escreve tudo junto) e

depois nunca ouvi falar em escolas amigas! Ter

amigos na escola, sim; fazer amigos na escola,

sim... Agora ter uma escola amiga!?

Francamente....! Imaginem-me a dizer a

alguém que a minha melhor amiga é a Escola

Francisco Franco! Internavam-me num

instantinho!

Um amigo proporciona-nos momentos bons

e divertidos, um amigo faz-nos sentir bem; um

amigo aceita-nos tal como nós somos e

respeita a nossa diferença; um amigo trata

bem da nossa saúde; um amigo ajuda a que

ocupemos o nosso tempo de forma divertida e

saudável; um amigo ajuda-nos a ter mais

amigos; um amigo proporciona que façamos o

que gostamos, que passeemos por lugares que

gostamos, que visitemos locais interessantes;

um amigo dá-nos oportunidade de realçarmos

as nossas qualidades e aprendermos a viver

com os nossos defeitos. Pode lá uma escola ser

nossa amiga!

Mas espera aí... Pensando melhor... Olha

que isto pode não ser assim tão estúpido como

parece! Uma escola pode proporcionar muitas

destas coisas...! Mas então afinal o que é uma

escola? É um monte de blocos de cimento em

cima uns dos outros, forrados e pintados em

que se somam umas janelas para dar claridade,

entrar ar e em que dentro colocam-se umas

carteiras e cadeiras para a malta se sentar e

ouvir informações transmitidas por

professores? Ou será algo mais? Será que a

escola também não será cada um de nós, cada

um dos nossos amigos, cada um dos nossos

colegas, cada um dos funcionários, cada um

dos professores...? Não será também toda esta

gente que convive, que comunica, que ensina

e aprende, que educa e é educada, que faz e

sente, que ajuda e é ajudado...? Resumindo,

não será um conjunto de pessoas que

interage?

MMEELLHHOORR DDOO QQUUEE TTEERR UUMM AAMMIIGGOO NNAA EESSCCOOLLAA ÉÉ TTEERR UUMMAA""EESSCCOOLLAAMMIIGGAA""

RRiiccaarrddoo AAllvveessProfessor de Educação Física (Caniço)

Page 37: Revista leiasff n.º 14

37

Outubro 2004

Pois é meus amigos, às vezes nem tudo o

que parece ser é. E nem tudo o que não parece

ser não é...

Deixem que vos diga uma coisa:

"Escolamiga" é o nome de um projecto. É um

projecto que está a ser desenvolvido numa

escola, que tal como todas as outras é

verdadeiramente amiga dos alunos, ou seja,

que quer o melhor para os seus alunos e, como

tal, apoia projectos que contribuam para que

eles se sintam mais felizes. Afinal o que há

melhor do que ser feliz e fazer os outros

felizes? Não será este o grande objectivo da

nossa vida?... Que pena muitas pessoas não se

apercebam de algo tão simples e importante...

Voltemos ao "Projecto Escolamiga",

Projecto de Educação para a Saúde da Escola

Básica dos 2º e 3º Ciclos

do Caniço. Como todos

sabemos, o papel da

escola é educar. E educar

para a saúde também é

educar. Saúde que, tal

como defende a

Organização Mundial de

Saúde (OMS), deverá ser

entendida como o bem-

estar físico, psicológico e social e não apenas

a ausência de doença ou enfermidade.

Ao educar para a saúde, tentamos

proporcionar algumas das coisas que um

amigo pode proporcionar, algumas das quais

estão referenciad

as na parte inicial deste artigo. Para tal,

desenvolvemos diversas actividades semanais

com os três núcleos de alunos que fazem parte

do "Escolamiga" (dois núcleos constituídos

por alunos que pertencem à escola e um outro,

que funciona aos sábados de manhã, do qual

fazem parte alunos que já não estão a estudar

na Escola do Caniço, mas que pertenceram ao

projecto - é o caso de alguns alunos que estão

na Francisco Franco).

As actividades vão desde os debates sobre

diversas questões que são do interesse dos

jovens, visualização e debate sobre filmes,

jogos lúdicos, exercícios de relaxamento e

dança até ao trabalho das competências

pessoais e sociais, das quais se destacam a

dinâmica de grupo, a comunicação não verbal,

a assertividade, a auto-estima e auto-

confiança, o respeito pela diferença, a

cooperação, a empatia e o espírito de

solidariedade, entre outros.

Além disso, desenvolvemos diversas

actividades aos fins-de-semana e nas férias,

das quais se destaca uma viagem anual ao

Porto Santo, acampamentos, caminhadas a

pé, piqueniques, visitas

de estudo, convívios,

festas, acções de

formação, cursos, etc.

A participação activa

dos alunos no

p l a n e a m e n t o ,

organização e avaliação

das diversas actividades

e do próprio projecto são

uma aposta forte, assim como a educação

pelos pares (alunos a educar alunos).

Para terminar, gostaríamos de realçar que

este projecto pretende envolver mais jovens

de outras escolas, pelo que convidamos todos

os interessados (vivam no Caniço ou não) a

fazer parte do nosso grupo.

Estamos à vossa espera.

* Professor responsável pelo Projecto Escolamiga

(Projecto de Educação para a Saúde da Escola Básica dos

2º e 3º Ciclos do Caniço)

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TT iveram lugar nos passados dias 14, 15 e 16 de Maio na cidade

de Castelo Branco, no pavilhão da Escola Secundária do

Fundão, os Campeonatos Nacionais Gímnicos do Desporto Escolar. Em

representação da Região Autónoma da Madeira, participaram os

campeões e vice-campeões regionais nas modalidades de ginástica

acrobática, aeróbica, rítmica e artística, apurados.

À Escola Secundária de Francisco Franco coube a árdua tarefa de

competir na disciplina de par misto júnior/sénior na acrobática e com

um conjunto composto por onze elementos na aeróbica.

A competição propriamente dita decorreu ao longo de todo o dia

15, à tarde, tendo os alunos da nossa escola alcançado na acrobática

um honroso 1º lugar e na aeróbica um não menos importante 3º

lugar.

Tais classificações ficaram a dever-se ao empenho demonstrado

durante a competição bem como ao trabalho desenvolvido ao longo

de todo o ano lectivo, pelas professoras Carla Afonso e Carla Pestana.

CCAAMMPPEEOONNAATTOOSS NNAACCIIOONNAAIISS DDEE

DDEESSPPOORRTTOO EESSCCOOLLAARR

FFeerrnnaannddoo AAllvveess

Professor de Educação Física

DDEESSPPOORRTTOO ÉÉ VVIIDDAA

PPAARRTTIICCIIPPAA NNOO DDEESSPPOORRTTOO EESSCCOOLLAARR

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39

Outubro 2004

JÁ TENSCLUBE PARA

ESTE ANOLECTIVO?

No arranque de mais um ano lectivo, são muitos os Clubes, enquanto actividades decomplemento curricular, que a Escola Secundária de Francisco Franco oferece aos seusalunos. Responsáveis, em cada ano que passa, por grande parte do dinamismo escolar, sãovários, uma vez mais, os Clubes e Núcleos à disposição dos alunos para 2004/2005. É sóescolher!

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NNoovvooss ‘‘ttooqquueess’’ ddee eennttrraaddaa

CCom a entrada em vigor dos blocos de 90 minutos para os alunos do 10º ano deescolaridade, surgem, a nível da organização escolar, pequenas alterações

relacionadas com o horário de começo das aulas. Os novos ’toques’ de entrada acontecem apenas para os alunos do 10º ano, enquanto os

de 11º e 12º anos mantêm as horas de entrada e de saída tradicionais. Para que, no entanto, não haja equívocos e, acima de tudo, impere a pontualidade, aqui

ficam os novos (e os velhos) horários.

10º ano

08.15 – 09.4510.00 – 11.3012.00 – 13.3013.15 – 14.4515.00 – 16.3017.00 – 18.30

11º/12 anos

08.00 – 08.5009.00 – 09.5010.00 – 10.4511.00 – 11.5012.00 – 12.5013.00 – 13.5014.00 – 14.5015.00 – 15.5016.00 – 16.4517.00 – 17.5018.00 – 18.50

ERN

19.00 – 20.2020.30 – 21.5022.00 – 23.20

A pontualidade é uma arte, que tem menos a ver com a cortesia do que com a modéstia.Apenas grandes personalidades se podem dar ao luxo de pensar que os outros vão esperar porsi.

Anita Brookner

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Outubro 2004

EEspaço Interior foi o título de uma exposição que

os professores e alunos do 11º ano, turmas 9,10

e 11 do Agrupamento 2, organizaram no âmbito das

disciplinas de Oficinas de Arte e Materiais e

Técnicas de Expressão Plástica, entre 18 e 24 de

Maio, na Galeria de Arte Francisco Franco.

Sob a coordenação pedagógica dos professores

Nélio e Susana Cabral e Paula Sousa, esta

exposição teve como principal objectivo a

valorização da vertente artística, cultural e lúdica

dentro da comunidade escolar.

No prospecto que divulgava a exposição, como

nota introdutória, Susana Cabral afirmava que

Espaço Interior é um "Espaço Íntimo, espaço

coração das coisas, âmago, onde se vai buscar lá

dentro a própria seiva vital, onde se pode fazer

crescer as formas, as coisas, as flores".

E continuava: "Da libertação deste espaço

interior, nascem novos entendimentos, novas

visões do mundo, brotam novos frutos", para

concluir que ao "trabalhar a Arte, esta reabastece-

nos de Amor à Vida, à Humanidade e à Terra,

liberta-nos a personalidade e aguça as percepções,

de modo que na observação da Vida é a intenção

interior que nos move tão profundamente..."

Deram corpo a esta exposição os alunos da

turma 9: Carolina Fernandes, Cláudia Elena,

Cláudia Ochôa, Cláudia Patrícia, Dinarte João, Elisa

Freitas, Eulália Calaça, Fabiana Ornelas, Fabíola

Cardoso, Filipe Andrade, José Alexandre, José

Pedro Diniz,Cristina Martins, Marifátima França,

Nuno Freitas, Susana Azevedo, Vanessa Andrade,

Vanessa Cristina e Tânia Telo.

Expuseram pela turma 10: Ana Luísa, Andreia

Gonçalves, Carla Patrícia, Catarina Filipa, Catarina

José, Cátia Liliana, Décia Pereira, Elton Camacho,

Ernesto Pestana, Eduardo Pinto, Márcia Menezes,

Patrícia Encarnação, Rita Rodrigues, Sara Andreia,

Sara Catarina, Sara Micaela e Vanessa Faria.

Finalmente a turma 11 teve trabalhos de:

Adriana Henriques, Ana Cristina, Ana Luísa,

Bernardete Andrade, Cátia Vares, Cláudia Pestana,

Débora Martins, Dulcinda Silva, Estefânia Jorge,

Helena Margarida, Pamela Sousa, Pedro Gomes,

Rafaela Sousa, Rosa Andrade, Sónia Sousa,

Vladimiro Gonçalves e Luís Miguel Fernandes.

EExxppoossiiççããoo -- EEssppaaççoo IInntteerriioorrEExxppoossiiççããoo -- EEssppaaççoo IInntteerriioorr

NNéélliioo ee SSuussaannaa CCaabbrraall

Professores do Agrupamento 2

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CComo ‘(a) sentar com prazer” foi o tema de umaconferência e de uma exposição dinamizadas pela

professora Ana Paula Sousa com o objectivo de sensibilizaros alunos e Encarregados de Educação para os diversoscursos existentes a nível académico.

A conferência em si decorreu no dia 1 de Junho, pelas 16horas, na Sala de Sessões, e contou com a presença dosseguintes prelectores: João Costa e Silva, Director doGabinete do Ensino Superior; Paulo David, Arquitecto; Nini,Designer de Interiores; Hugo Santos, Estilista e RicardoVeloza, Escultor.

Os trabalhos expostos, criados pelos alunos do 11º ano,turma 9 (2003/2004), no âmbito da disciplina Oficina deArtes e Materiais e Técnicas de Expressão Plástica, estiverampatentes à população escolar até ao dia 4 de Junho

Além do já mencionado, houve também outros objectivosque nortearam a realização deste evento: divulgar asdisciplinas de acesso e respectivas médias solicitadas;proporcionar a partilha de diferentes experiênciasprofissionais, a troca de saberes e de projectos: ArtesPlásticas, Design, Arquitectura e Moda; promover um debateclarificador de dúvidas, que torne possível a escolha dofuturo com prazer, após o secundário, para os alunos deArtes.

Um derradeiro objectivo desta acção foi mostrar umavariedade de objectos/instalação (cadeiras) criados pelosalunos do 11º 9 nas disciplinas de Oficinas de Artes eMateriais e Técnicas de Expressão Plástica.

Com o apoio da Escola Secundária de Francisco Franco eGabinete do Ensino Superior, esta iniciativa foi coordenadapedagogicamente pela docente Ana Paula Sousa, quecontou com a colaboração dos alunos do 11º ano, turma 9.

AAppóóss oo 1122ºº aannooCCoommoo ““((aa)) sseennttaarr”” ccoomm pprraazzeerr......

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Outubro 2004

EEsta pequena mostra inaugurada no dia 1 de Junho de 2004, orientada pela Prof. Ana Paula Sousa,que à primeira vista parecia desinteressante foi, no entanto, uma das exposições de maior cariz

contemporâneo e de enorme pertinência na formação dos jovens dos dias de hoje por terapresentado uma temática que vem preocupando a humanidade, desde o início da revoluçãoindustrial (e não só), com particular ênfase a partir da década de sessenta nos países entãodesenvolvidos, particularmente USA e Inglaterra.

A mostra apresentava alguns objectos de uso quotidiano (cadeiras principalmente) construídoscom o aproveitamento de desperdícios e desmontagens (Reutilização), construídos com algumasmatérias primas artesanais tradicionais, matérias primas não industrializadas (REDUÇÃO), queadquiriam formas, por vezes simples, despojadas e minimalistas, por vezes extremamente decoradase algo "pirosas" ao gosto kitsch pós-moderno, constituiu, a meu ver, uma exposição de alto nívelpelas ilações que dela se podiam tirar, tanto mais numa escola que procura preparar futurosestudantes universitários competentes, altamente críticos e preparados para o entendimento daquestão essencial da indústria dos nossos dias: REDUZIR - poupando energias e matérias primas,REUTILIZAR - usando materiais já mortos em funções anteriormente exercidas e RECICLAR -transformando objectos mortos em novas matérias primas.

Essa trilogia, para a qual muitas autarquias nos vêm sensibilizando, são a grande chave do futuroda sobrevivência humana enquanto modelo consumista, que não poupa as suas próprias fontes, nemas de terceiros de onde extrai as matérias primas.

Muito pouco participada, esta exposição criou apenas o interesse de alguns encarregados deeducação, dos alunos envolvido e poucos mais, e de muito poucos professores que infelizmente aindanão entenderam a importância das artes (numa escola de artes) na criação e produção do objectoindustrial e, sobretudo, na formação da pessoa humana. Não admira! Os próprios artistas plásticossó entenderam (?) a verdadeira dimensão das artes no quotidiano das pessoas, após cerca deduzentos anos de revolução industrial quando finalmente, pondo de parte os seus preconceituososconceitos artísticos, e perante a completa incompetência das indústrias na produção de bensestético-funcionais, resolveram descer do pedestal e colaborar com esta fazendo surgir o Designerde que a Deutsche Werkbund e a Bauhause foram pioneiros.

Os objectos que eram então concebidos sob inspiração orgânico-naturalista passam a terinspiração puramente conceptual. FFOOII DDIISSSSOO QQUUEE TTRRAATTOOUU AA IINNSSTTAALLAAÇÇÃÃOO““((aa))sseennttaarr””!! PPAARRAABBÉÉNNSS!! Enão se julgue que isto é apenas uma brincadeira de escola! A tentar demonstrá-lo seguiu-se umaconferência em que foram intervenientes personalidades Madeirenses de sucesso e valorinternacional reconhecido, ligados à problemática artística em diversas das suas componentes: OEscultor Ricardo Velosa, a Designer Nini, o Arquitecto Paulo David e o Estilista Hugo Santos.Madeirenses de sucesso, repito, que vivem e exercem a sua actividade na Madeira! Com trabalho feitoe galardoados nacional e internacionalmente, para além do Dr. João Costa e Silva, Director doGabinete de Acesso ao Ensino Superior.

BBrreevvee ccoommeennttáárriioo àà IInnssttaallaaççããoo Como �(a)sentar� com prazer... ap�s 12”ano

GGuuaalltteerr RRooddrriigguueess

AArrtteess PPlláássttiiccaass//PPiinnttuurraa

NiniDesigner

João Costa e SilvaDirct.Gab.Acs.Ens.Sup.

Hugo SantosEstilista

Ricardo VelosaEscultor

Paulo DavidArquitecto

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MM OO MM EE NN TT OO SSMM OO MM EE NN TT OO SSMMUURRAALL,, MMOODDAA,, MMOOSSTTRRAA DDEE AARRTTEESS && MMAAIISS PPOOEESSIIAA

DDe 9 a 25 de Junho, esteve patente na Galeria de Arte Francisco Franco a Exposição Colectiva deFotografia e Artes Plásticas intitulada Momentos. Exposição que apresentou parte do trabalho

de projecto realizado por cada aluno de 12º Ano, durante o Ano Lectivo 2003/04, no âmbito dasDisciplinas de Oficina de Artes e Materiais e Técnicas de Expressão Plástica, sob a orientação dasprofessoras Teresa Jardim e Graça Berimbau.

Nesta mostra participaram cinquenta e três alunos, do Curso Geral, Agrupamento 2 - Artes, daEscola Secundária Francisco Franco, com trabalhos realizados segundo diferentes procedimentostécnicos e tecnológicos. Foi uma mostra que pretendeu de forma sucinta, representar cadaparticipante, procurando uma coerência de conjunto e de elucidação quanto a outras acçõesdesenvolvidas.

No primeiro andar da Galeria foi apresentado um núcleo significativo de fotografia a cor e apreto e branco, remetendo para o domínio do retrato, do auto-retrato, da fotografia exploradorada realidade envolvente e do corpo enquanto modelo e suporte de actuação plástica; a fotografiade apontamentos do quotidiano e a fotografia com preocupações documentais, nomeadamente asque registavam outras actividades promovidas e realizadas por grupos de alunos. Quer no rés-do-chão, quer no segundo andar, houve lugar à instalação, ao desenho, à pintura (óleo, acrílico,pastel), técnicas-mistas, escultura e exercícios de aproximação ao design e à arquitectura.

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Outubro 2004

""CC""CC AASSTTIINNGGAASSTTIINNGG PPAARRAAPPAARRAA MMMM OODDEELLOOSSOODDEELLOOSS "" "" AA14 de Maio aconteceu um ""CCaassttiinngg ppaarraa MMooddeellooss"" (projecto de Moda, aberto à participação da

comunidade escolar, com a organização de uma sessão fotográfica /reportagem e posteriorcriação de propostas de vestuário, de maquihlagem e de fotografia de moda) realizado na Galeriade Arte Francisco Franco

AA TT EE LL II ÊÊAA TT EE LL II ÊÊ II NN FF AA NN TT II LLII NN FF AA NN TT II LL

AA2 de Junho aconteceu a iniciativa ““ AArrttiissttaass ddee PPaallmmoo ee MMeeiioo -- AAtteelliiêê ddee EExxpprreessssããoo PPlláássttiiccaaIInnffaannttiill” como forma de comemorar o dia mundial da criança.

OO NN DD EEOO NN DD EE EE SS TT ÁÁEE SS TT ÁÁ AAAA PP OO EE SS II AAPP OO EE SS II AA ????

DDe 2 a 30 de Junho surge por alguns recantos da Escola ““OOnnddee eessttáá aa PPooeessiiaa””:: actividade deIncentivo à leitura, realizada no âmbito do projecto artístico das disciplinas de Arte e

Materiais e Técnicas de Expressão Plástica.

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M U RM U R

Visto sermos jovens, com espírito de mudança e inovação, tudo o que não é útil ou está degradado causa-nosalgum desagrado, logo, perante isto, as ideias começam a fermentar. Esta foi a base idealizada para omelhoramento do mural junto do qual todos passam a acham pouco estético. Na verdade, já foi muito valorizadoe esteticamente agradável, noutros tempos. Agora não.

Em 1987, a Marca-Madeira organizou um festival de Arte Contemporânea na nossa escola que contou com apresença de vários artistas. Para além das galerias, alguns dos artistas participantes tiveram a oportunidade dedeixar os seus registos na parede do pátio central da nossa escola, tendo estes sobrevivido até aos nossos dias.Embora degradados, não podemos esquecer que são marca de uma época de grande importância para a EscolaSecundária de Francisco Franco. Sabemos também que não basta passar uma lixa e ignorar o que lá está.

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Outubro 2004

R A LR A L

É necessário tomarmos consciência da importância histórica que teve aquele mural e nessesentido pretendemos organizar pelo menos uma conferência (com a presença do senhor FranciscoFaria Paulino) com o propósito de dar a conhecer à comunidade escolar a origem do mural queactualmente perdura e o contexto em que se insere.

Perante isto, estamos mais à vontade para desenvolver um novo projecto para aquele espaço. Asideias fluíram através de um “Brain Stroming”, realizado a 23 de Março de 2004, e chegámos a doistemas nucleares: “Silhuetas e Quatro elementos quatro agrupamentos”. A escolha destes temasrelaciona-se com o facto de vivermos numa comunidade escolar que nos ajuda diariamente e quenos forma continuamente para a vida. É de salientar também que é na escola que passamos a maiorparte do nosso tempo, juntamente com outras pessoas diferentes de nós.

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48

OOprofessor Nélio Cabral promoveu, no dia 9

de Junho, na Sala de sessões da escola, no

âmbito das disciplinas de Oficina de Artes e

Materiais e Técnicas de Expressão Plástica,

uma acção de sensibilização multimédia para

alunos.

Alertar para a importância das novas

tecnologias multimédia nas artes em geral e

dar a conhecer algumas das suas

possibilidades no tratamento de imagens foi o

mote de fundo desta acção.

Vídeos profissionais de moda; animação em

fotografia digital de modelos de passerelle e

de modelos fotográficos; desenho vectorial

aplicado a trabalhos escolares; desenho para

publicidade; demonstração de montagem

fotográfica profissional; demonstração de

pequenos trabalhos de animação em três

dimensões, e animação musical foram algumas

das potencialidades divulgadas que as novas

tecnologias multimédia oferecem.

Para a realização do evento, o professor

dinamizador da actividade, Nélio Cabral,

contou a gentil colaboração da empresa Infor

Stúdio Multimédia, nas pessoas de Nélson

Camacho e Marco Rodrigues, e do Órgão de

Gestão da escola.

SS ee nn ss ii bb ii ll ii zz aa çç ãã oo pp aa rr aa aa MM uu ll tt ii mm éé dd ii aaSS ee nn ss ii bb ii ll ii zz aa çç ãã oo pp aa rr aa aa MM uu ll tt ii mm éé dd ii aa

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49

Outubro 2004

LLuuííss CCaarrllooss SSaannttooss

10º 1

Chegou à janela

CChegou à janela. Ao aproximar-se,

afastou a cortina de cor verde e

encostou-se ao vidro. A princípio, não

conseguia ver o que se passava lá fora, pois a

sua respiração embaciava os vidros da janela

de guilhotina. O parapeito da janela vira a sua

tinta branca descascar ao longo dos anos e

certas partes haviam criado caruncho. Ela

descansou as mãos brancas e

leves no parapeito e subiu a

vidraça. Era incrível! Algo de

surpreendente e maravilhoso,

que ela só conhecia dos livros

e de fotos de viagens passadas

que amigos haviam feito,

acontecera. O prado que

rodeava a sua casa estava

coberto por um grosso manto

de neve fofa e macia que

cobria os arbustos e a relva. O

rebanho de ovelhas, vestido

com grossos casacos de lã

fofa, que no Verão seria tosquiada,

agrupavam-se e aqueciam-se mutuamente,

enquanto esperavam que o tapete de erva

adjacente ao manto branco irrompesse de

novo com o sol da manhã, para então se

alimentarem. Os corvos negros que por ali

passavam e que antes eram invisíveis, estavam

agora perfeitamente visíveis, pois a sua

plumagem cor de carvão desenhava-os no

fundo branco da paisagem. Imediatamente

abaixo da janela, o canteiro com as últimas

hortênsias da estação via-se agora vazio e

triste, com musgo nas bermas, pois a geada

fria e cortante havia dizimado as últimas

sobreviventes de tempos

mais quentes.

Para além do prado,

recortava-se uma floresta

escura, de altos abetos que

desenhavam padrões

natalícios com as suas

pontas brancas. De repente,

um vento nortenho, frio e

cortante varreu a zona e a

neve dos pinheiros foi

deitada abaixo de imediato,

enquanto o vento cavalgava

veloz, na direcção de

Margarida. Atingiu-a como uma bofetada fria

e ela enrolou-se no seu robe-de-chambre. Ao

voltar-se para dentro do quarto para desviar a

face do vento gelado, olhou o despertador.

Eram 8:30h, estava atrasada!

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Um autêntico dia de Inverno

EEra um autêntico dia de Inverno. O céu, carregado de nuvens cinzentas, adivinhava a intensa

tempestade que iria ocorrer nesse dia depressivo. O nevoeiro que se havia instalado era tão

branco, que nem as casas vizinhas se conseguia avistar.

O único sinal de vida provinha de uma casota, muito pequenina e antiga, que se encontrava

mesmo debaixo do meu nariz. Situava-se a dois, no máximo três metros da minha casa e começava

a degradar-se aos poucos e poucos. Nesse dia lembro-me de ver os tapassol a baterem ferozmente

um contra o outro, visto a intensidade do vento ser tanta que quem permanecesse na rua, seria

levado certamente.

Era pintada de creme, encontrava-se cercada com arame farpado, que na minha opinião,

roubava a vivacidade que esta sustentava. Ao lado da casota, encontrava-se um parque infantil,

onde se ouvia o guinchar dos baloiços, que balançavam como se vida própria tivessem.

Por fim, a chuva começou a cair, e com ela enormes bolas de neve. Depressa o chão se cobriu de

neve tão ofuscante, tão luminosa, que até feria a vista. Era uma linda imagem, única penso eu, mas

também muito deprimente, que me deixava completamente arrasada e sem vontade de fazer nada,

nem mesmo de me vestir para ir trabalhar.

Voltei para a cama, com o intuito de adormecer novamente, e tendo viva, na minha mente, a

esperança de que ao acordar tudo o que vira não passasse de uma mera ilusão e que aquela verdade

fosse substituída por outra mais alegre, por outra que me desse vontade de viver.

MMaarrttaa CCaallddeeiirraa

10º1 (2003/2004)

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Outubro 2004

DD e 17 a 21 de Maio de 2004 decorreu a"Semana da Filosofia" na Escola

Secundária de Francisco Franco.. Para o efeito,o grupo do 10º B delineou um programa deactividades diversificado sendo de destacar aExposição final de trabalhos concretizados aolongo de todo o ano lectivo no âmbito dorespectivo grupo disciplinar. O grupo deFilosofia pretendeu fazer uma modestahomenagem ao grande filósofo e mestre daAntiguidade - Platão - denominando asobredita exposição : " A Caverna ". Em doiscompartimentos distintos, numa clara alusãoà famosa " Alegoria da Caverna", foramexpostos os trabalhos dos alunos de acordocom a temática desenvolvida. No interior daCaverna - o mundo da DOXA - figuraramtrabalhos de teor sensitivo - perceptivo desdeprovérbios, rifões ... assim como umlevantamento dos principais poblemas domundo contemporâneo. Já no exterior daCaverna - o mundo da EPISTEME - um conjuntode expositores patenteava diversos trabalhosdesenvolvidos com um certo rigor científicoevidenciando, em contraposição ao " mundodas sombras", um outro modo de ver arealidade bem mais profundo e racional.

A milenar Alegoria da Caverna, ainda hojetem servido de inspiração nos mais diversosdomínios, nomeadamente na literatura. Daí arazão de ser da conferência " A Caverna dePlatão e de Saramago " protagonizada pela DrªLígia Faria e Dr. Alcino Rodrigues. Ambos os

prelectores elucidaram a plateia,maioritariamente constituída pelo corpodiscente da Escola Secundária FranciscoFranco, dessas duas visões, filosófica eliterária, tendo como referência Platão e oprémio Nobel da Literatura, José Saramago.

Já no dia 18 de Maio, pelas 14:00 horas, umgrupo de alunos do 11º ano de escolaridade,recorrendo a meios audiovisuais , desenvolveuuma reflexão em torno dos valores, temaprivilegiado do 10º ano de escolaridade dadisciplina de Filosofia. Nos restantes dias daSemana da Filosofia foram organizadas váriassessões cinematográficas versando umatemática criteriosamente seleccionada porforma a vincar os temas dos trabalhosexpostos no Polivalente assim como temasconsagrados nos conteúdos programáticos deFilosofia do 10º e 11º anos de escolaridade. Atítulo meramente exemplificativo, foramexibidos : " Relatório Minoritário", "Favores em Cadeia", "Planeta Vermelho"...Refira-se a propósito que, no recinto daExposição, alguns filmes temáticos podiam servisualizados pela comunidade educativa ,como complemento aos trabalhos expostos.

A finalizar, será da máxima justiça tecer umlouvor e agradecimento públicos a todos osintervenientes ( professores, alunos efuncionários ) que colaboraram directa ouindirectamente na organização da Semana daFilosofia e na momtagem da referidaexposição. Um muito obrigado a todos.

SS EE MM AA NN AA DD AA FF II LL OO SS OO FF II AA

AAnnddrréé SSoouussaa

Delegado do 10º GRUPO B

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AAggoossttiinnhhaa NNóóbbrreeggaaProfessora de Filosofia

NN o âmbito da "Semana dos Clubes", oClube de Filosofia desenvolveu o tema:"

Freud: O descobridor do Mundo subterrâneo: OInconsciente." onde, numa exposiçãoapresentou a vida, obras e uma breve síntesedo seu pensamento com o intuito de dar aconhecer o grande conquistador/exploradorde um território (o Inconsciente) que veiorevolucionar o modo de conceber o serhumano.

Freud foi de facto o grande explorador damente humana sobretudo a parte maisobscura/inconsciente, aliás, sendo eleformado em Medicina, especializado emNeurologia onde trabalha as perturbaçõespsíquicas como a histeria e, em contacto comos grandes cérebros da época, chega àconclusão que esta nada tem a ver com lesõesanatómico-fisiológicas mas é sim uma doençaprovocada pela retenção no Inconsciente delembranças traumáticas. Este será o postuladofundamental da nova Ciência: a Psicanálise. Ouseja, há um Inconsciente dinâmico no qual sãoorganizados os complexos recalcados devido àcensura. Freud descobre como que um códigoque permite decifrar o sentido desse novocontinente que é o Inconscientepossibilitando uma outra terapia com baseúnica e exclusivamente na Palavra dopaciente.

A Psicanálise será, simultaneamente, ummétodo de investigação, uma técnicaterapêutica assim como um corpo teórico deconceitos e ideias do homem, da cultura, dacivilização. Com efeito, é um Outro Rosto do

Homem e um outro modo de conceber aCultura que a Revolução freudiana trará. OHomem, já não é esse rosto claro e iluminadopor uma Razão que seria deusa, mas um rostoque essa mesma razão escondeu/esqueceu,obscuro, caótico, onde o eu é dominado porforças que o ultrapassam, não mais dominamas é dominado, não é mais autor mas actorde um jogo de forças que o transcende.

O eu dilacerado da Psicanálise vaiinfluenciar profundamente as artes desde aliteratura passando pelas artes plásticas,nomeadamente o surrealismo que aí seinspira.

FF RR EE UU DD .. .. ..

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Outubro 2004

A exposição foi complementada pelaconferência proferida pela professoraAgostinha Nóbrega subordinada ao tema:"Freud, hoje: Não exprima, reprima!". Foramapresentados os conceitos básicos daPsicanálise revelando o quão importanteconstituiu o pensamento freudiano para acompreensão da célebre questão: "Quem soueu?", mostrou também algumas críticas dosdiferentes teóricos (Psiquiatras, psicólogos efilósofos), nomeadamente questionam a ideiafreudiana de levar o paciente areviver/recordar e exprimir os seus traumas.Segundo estes, isso só levaria a um maiorsofrimento do paciente, pois uma consciênciamais lúcida e mais dramática da suapersonalidade não lhe traria qualquerequilíbrio mental e muito menos felicidade.Assim sendo, seria melhor esquecer, reprimir,recalcar. Esta crítica recorda-nos aquela ideiade que a ignorância dá felicidade. Mas será

mesmo? Freud nunca subscreveria semelhante ideia.

A psicanálise é, apesar de tudo, uma "aventurailuminista", "ousa saber", mesmo que essesaber traga algum sofrimento. "Conhece-te ati mesmo", continua o fim da psicanálise. Coma certeza porém, que essa tarefa éinterminável porque o inconsciente éinultrapassável, como se o se humano fosseportador de uma falha estrutural/um" buraconegro".

Em síntese, o ser humano, assim como todaa civilização humana seria como uma espéciede puzzle onde falta sempre uma peça, e, éprecisamente essa peça faltante que joga enos joga num jogo sem termo definitivo. Afelicidade e o equilíbrio perfeito do eu, alucidez absoluta: eis a utopia humana...todavia continua a movê-lo, a inspirá-lo.

““AAss aannaallooggiiaass nnããoo rreessoollvveemm nnaaddaa,, éévveerrddaaddee,, mmaass ppooddeemm ffaazzeerr--nnooss sseennttiirr mmaaiissàà vvoonnttaaddee..””

Sigmund Freud

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FFeira do Livro!

Que nome tão simples para algo tão complexo...É uma mistura de sonhos, visões,Movimentos, sensações;Pairam fadas e CinderelasAos olhos das crianças.Cientistas e filósofosPara os mais intelectuais.Aos que amam a poesia,O romance,A ficção,Há do melhor.São livros ondulantesPor entre as mãos dos curiososQue os tocam, olham e saboreiam,Como um doce interminável na nossa boca,Um doce que mata a sede da sabedoria,Que nos faz flutuar sobre o conhecimento,Que fantasia!Por entre as barracas de madeira,Templos de ocasião,Passa todo o tipo de gente,Desde o prestigiado poetaAo simples pagão,Que não resiste a olharPara tal sublime montanha de sonho....Homens atropelam-se,Crianças puxam a saia das suas mães,Rapazes contam o dinheiro do bolso,Para quê?Para conseguirem todos o tesouroQue os fará sonhar essa noite...

O livro...Para mim que só observoÉ um arco-íris...Capas coloridasTentando captarA atenção de quem passa,Imagens chamativas que suplicamQue alguém os agarrePara fazer jus ao seu autor.É uma efémera confusão.São só alguns diasQue a atenção está nos livrosPorque depois, tristes e abandonados,Voltam às húmidas prateleirasOnde são esquecidos...Mas não... não é para issoQue existe a Feira, mas simPara nos adoçar o sonho de ler,Voar por entre as histórias eDescobrir novos mundos.Passar cada folha,Como um pedaço de chocolate,Devagar, com calma, para nunca acabar...Assim é o mundo da leitura e do conhecimento,Algo misterioso e infinito,Por isso basta esperarPara ver o que o próximo ano nos reserva,Novos sonhos, novas histórias,Mais tesouros p'ra minha colecção.

PP OO EE SS II AA

FLUTUAR SOBRE O CONHECIMENTO

LLaauurraa SSoouussaa

12º 16 (2003/2004)

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Outubro 2004

NNa adolescência, a par das alterações

que ocorrem a nível corporal e

psicológico, intensificam-se os contactos

sociais com os amigos do grupo de pertença.

Este grupo é muito importante para o

Adolescente, uma vez que nele, o jovem

desenvolve sentimentos de pertença, auto-

estima, para além de promover o

desenvolvimento da identidade e aquisição de

regras, entre outros. Para além disso, os

colegas são muito importantes para o jovem

porque são pessoas com experiências de vida

muito semelhantes, têm muitas vezes as

mesmas preocupações, as mesmas ideias, os

mesmos valores, objectivos de vida e, para

além disso, e mais importante, estão

disponíveis para conversar e ouvir sobre as

coisas que os preocupam, daí ser comum,

nesta idade passar muito tempo ao telefone ou

a enviar mensagens.

O convívio com a família na adolescência

começa a reduzir em detrimento do aumento

da convivência com os amigos, no entanto, a

família continua a ser o primeiro e principal

grupo disponível para apoiar o jovem em todas

as etapas da sua vida.

Por vezes, os conflitos existentes entre

filhos e pais devem-se ao facto de o

adolescente sentir que os seus pais continuam

a tratá-lo como uma criança; esta situação é

normal pois estes têm dificuldade em se

adaptar às rápidas mudanças. Portanto, os

pais precisarão de tempo para permitir que se

adaptem a todas as transformações que o seu

filho ou filha está a passar.

Para concluir, é fulcral que no ambiente

familiar o adolescente possa exprimir os seus

sentimentos e dialogar abertamente acerca

das coisas que o preocupam. Todavia, é de

realçar que tanto os pais como os filhos devem

estar receptivos a esta situação. Assim,

desfrutarão de um ambiente familiar saudável.

JJooããoo MMaacceeddoo ee Ana FÆtima Pita

Enfermeiros do SAJ

LINHA SOS ADOLESCENTE (gratuita)N.º 800204125,

disponível nos dias úteis, das 8 às 20 horas

AA LLeeiiaassffff éé aa rreevviissttaa ddaa ttuuaa eessccoollaa ee,, ppoorr iissssoo,, aa ttuuaa rreevviissttaa.. OOppiinniiããoo,, ppooeessiiaa,, rreeppoorrttaaggeemm,, eennttrreevviissttaa,, ddeesseennhhoo,, ccaarriiccaattuurraa,, ppiinnttuurraa,, ffoottooggrraaffiiaa,,

ssããoo aallgguummaass,, eennttrree ttaannttaass oouuttrraass áárreeaass,, eemm qquuee ppooddeess ppaarrttiicciippaarr..

PPooddeess eennvviiaarr ooss tteeuuss ttrraabbaallhhooss ppaarraa:: lleeiiaassffff@@mmaaiill..pptt ;; eennttrreeggáá--llooss ppeessssooaallmmeennttee aa qquuaallqquueerrmmeemmbbrroo ddaa eeqquuiippaa ccoooorrddeennaaddoorraa ddaa rreevviissttaa;; ddeeiixxáá-- llooss nnaa rreecceeppççããoo ddaa eessccoollaa aaoo ccuuiiddaaddoo ddoossrreessppoonnssáávveeiiss ppeellaa rreevviissttaa oouu ppeeddiirr aaoo tteeuu pprrooffeessssoorr ddee PPoorrttuugguuêêss qquuee ooss ffaaççaa cchheeggaarr aattéé nnóóss..

SSSSEERRVVIIÇÇOO DDEE

AAAATTEENNDDIIMMEENNTTOO AAOO

JJJJOOVVEEMM

Page 56: Revista leiasff n.º 14

CC

II

NN

EE

MM

AA

56

Apesar de todos os seus esforços, os agentes Marcus e Kevin Copeland (Marlon e Shawn Wayans)conseguiram descer ao patamar mais baixo do FBI. A sua última missão foi um fiasco e os empregosestão por um fio.

Quando se descobre um plano para raptar as irmãs Brittany e Tiffany Wilson - loiras e herdeiras daalta sociedade -, cabe aos agentes Marcus e Kevin encarregarem-se do caso, assumindo asidentidades das excêntricas irmãs.

Mas será possível a dois homens negros passarem convenientemente por duas mulheres muito, muitobrancas?

LLOOIIRRAASS ÁÁ FFOORRÇÇAATTííttuulloo oorriiggiinnaall:: A.I. - Artificial IntelligenceRReeaalliizzaaddoorr:: Keenen Ivory WayansAAccttoorreess:: Marlon Wayans, Shawn Wayans, RochelleAytes, Jennifer Carpenter, Jessica CauffieAAnnoo::2004DDuurraaççããoo:: 1 h 37 minGGéénneerroo:: ComédiaPPaaííss ddee OOrriiggeemm:: EUA

Baseado no romance best-seller de Nicholas Sparks, O Diário da Nossa Paixão é uma história sobreoportunidades perdidas, amadurecimento e a força de um amor eterno.

Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tempo, uma história de amor que elanão recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambosvivem agora. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que ele lhe lê,pela ternura dele…

E o milagre acontece. A paixão renasce, transpõe o abismo do tempo, o abismo da memória, e porinstantes ela volta para ele…

OO DDIIÁÁRRIIOO DDAA NNOOSSSSAA PPAAIIXXÃÃOOTTííttuulloo oorriiggiinnaall:: NotebookRReeaalliizzaaddoorr:: Nick CassavetesAAccttoorreess:: Ryan Gosling, Rachel McAdams, JamesGarner, Gena RowlandsAAnnoo::2004GGéénneerroo:: Drama, RomancePPaaííss ddee OOrriiggeemm:: EUA

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Outubro 2004

IIVV

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SSAA

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OO

A Brasileira Ivete Sangalo canta no pr�ximo dia 29 aqui na regiªo no �mbito

do programa Madeira Regiªo Europeia 2004. A fim de conhecermos um

pouco mais esta cantora, aqui fica um breve percurso biogrÆfico desta artista,

retirado do seu s�tio na Internet, (ww.ivetesangalo.com.br/) naturalmente escrito em

PortuguŒs do Brasil.

“Ivete Sangalo nasceu em Juazeiro, interior da Bahia, numa família de músicos. Começou a

cantar ainda criança e, no colégio, aproveitava os intervalos para tocar violão. Nos saraus

familiares, encarregava-se da percussão. Veio morar em Salvador aos 17 anos, tendo

trabalhado como modelo, mas não resistiu à paixão pela música que sempre foi seu sonho.

Começou, como a maioria, tocando em barzinhos e, em seguida, realizou alguns shows em

cidades do interior da Bahia, chegando a apresentar-se em Pernambuco. Na cidade natal,

recebeu convite para abrir o show de Geraldo Azevedo, no teatro do centro de cultura João

Gilberto.

De volta à capital baiana, foi convidada a participar de uma micareta na cidade de Morro do

Chapéu. Lá conheceu o produtor Jonga Cunha, fundador do Bloco Eva.

Estava iniciado o reinado de Ivete na Banda Eva, com a qual lançou

seis álbuns, vendendo mais de quatro milhões de cópias.Atualmente

Ivete Sangalo com a carreira solo atinge a marca de 6.500.000 discos

vendidos ate agora. Antes, em 1992, a artista ganhou o troféu Dorival

Caymmi de melhor intérprete. A carreira solo começou oficialmente

ao final da quarta-feira de cinzas de 1999, último carnaval dela

com a Banda Eva. Entre abril, maio e junho daquele ano, ela

gravou as 14 faixas do CD solo de estreia, “Ivete Sangalo”.

Em seguida, lançou “Beat Beleza”, começando a turnê

nacional por Salvador - ela sempre começa pela capital

baiana como faz questão de frisar - no mesmo

parque de exposições, onde no final de 2001

lançou o terceiro cd solo, “Festa”.

Em agosto de 2003 lançou o quarto CD

solo, “Clube Carnavalesco, Inocentes em

Progresso”. Em março de 2004 lançou o cd

MTV ao Vivo Ivete Sangalo.”

Dá-nos Música...A Leia S.F.F. espera a tua colaboração musical ao longo deste ano lectivo. Neste espaço,

que também é teu, podes e deves divulgar os teus artistas preferidos, as músicas da tuaeleição, alguma banda de que faças parte... No fundo o que queremos é que nos dêsmúsica!...

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1. Ambição2. Angústia3. Beleza4. Coragem5. Crença6. Crueldade7. Desespero8. Ferocidade9. Gratidão10. Lealdade11. Maldade12. Perspicácia13. Poder14. Preocupação15. Respeito16. Riqueza17. Robustez18. Ternura19. Tristeza20. Valentia21. Violência

Resolve as palavras cruzadas com os adjectivos correspondentes aos substantivosabaixo indicados.

1. astrologia 2. ecologia 3. morfologia4. enologia5. hagiologia6. fisiologia7. arqueologia8. etimologia9. gnosiologia10. bromatologia11. etnologia12. fitopatologia13. litologia14. hidrologia15. mitologia16. ictologia17. gerontologia18. filologia19. espeleologia20. pedologia21. entomologia22. genealogia23. teologia24. cosmologia25. herpetologia

TTaannttaa cciiêênncciiaa,, ttaannttaa ssaabbeeddoorriiaa......Procura emparelhar cada ciência com o respectivo objecto de estudo.

fenómenos que afectam as pessoas idosasexploração de grutas e cavernasdivindades e heróis do paganismoleis gerais que regem o universoinsectosvida dos santoslíngua e literatura nela expressaáguas e suas propriedadesdoenças das plantaspeixesorigem das palavrasreligião, coisas divinasformação e transformação das palavrassolos e suas característicaspreparação e conservação do vinhocaracteres psíquicos e culturais dos povosrépteismonumentos e vestígios de civilizações antigasalimentosrelações dos seres vivos com o seu ambiente naturalgénese e propriedade das rochaspossibilidades e valor do conhecimento humanopredição dos acontecimentos por meio dos astrosfunções orgânicas dos seres vivospesquisa da origem e filiação das famílias

In PortuguŒs � L�ngua Viva

PPaassssaatteemmppoossPPaassssaatteemmppooss

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59

Outubro 2004

AAnneeddoottaass // HHuummoorrAAnneeddoottaass // HHuummoorr

- Pedrinho , de cada vez que te portas malfazes-me crescer um cabelo branco!

- Ó mãe,deves ter sido terrível! Olha para oscabelos da avó!

Um homem estava encostado num muro deuma escola, vendo as crianças a sair.Chegouuma mulher perto dele e perguntou:

-Está à espera de alguma criança?-Não, sou barrigudo há muito tempo.

Um sujeito vai visitar um amigo deputado e aproveita para lhe pedir um emprego para o filho,que tinha acabado de completar o 12º ano.

- Eu tenho uma vaga para assessor, só que o salário não é muito bom...- Quanto é, doutor?- Pouco mais de mil contos!- Mil contos? Mas é muito dinheiro para o rapaz! Ele não vai saber o que fazer com esse dinheiro

todo, doutor! Não tem uma vagazinha mais modesta?- Só se for para trabalhar na Assembleia. Meio tempo. E eles estão a pagar quinhentos contos!- Ainda é muito, doutor! Isso vai acabar por habituar mal o rapaz!O senhor não tem para aí um emprego que pague aí uns cem ou até cento e vinte contos?- Ter, até tenho. Mas aí é só por concurso e para quem tem um curso superior em Engenharia,

Administração, Medicina, Economia, Direito ou Contabilidade, etc. E ainda tem que ter bonsconhecimentos em Informática, além de ter que falar e escrever Inglês, Francês e Espanholfluentemente!

O universitário escreve para casa ao irmão:"Chumbei o ano. Tirei negativa a todas as

cadeiras. Tive zero a Matemática. Na Queimaconheci uma miúda. Está grávida.

Prepara o pai."Resposta do irmão:"Pai preparado. Prepara-te tu".

A professora de Português pergunta aoZezinho:

- Ora diga-me lá se calças é uma palavrasingular ou plural.

- É singular em cima e plural em baixo...

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