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Revista Logweb 85

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País.

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Logwebreferência em logística

r e v i s t a

| www.logweb.com.br

þ Logística

þ Supply Chain

þ Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

| edição nº85 | março | 2009 |

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Problemas notransporte rodoviário

Gerenciamentominimiza os riscos

Problemas notransporte rodoviário

Gerenciamentominimiza os riscos

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4 | edição nº85 | Mar | 2009 |Logweb

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5 | edição nº85 | Mar | 2009 | Logweb

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380 ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada emlogística, da Logweb Editora Ltda.

Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistentes de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Fabia Helena Allegrini [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Representantes Comerciais:Nivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

Paulo César CaraçaCel.: (11) 8193.4298

[email protected]

Selma Martins HernandesCel.: (11) 9676.1162

[email protected]

Taís CoimbraCel.: 11 8396.6022

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

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Editorial○

Logwebreferência em logística

r e v i s t a

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Crise é momento de inovaçãoCiente de que os momentos de crise, como o que vivemos hoje, são propícios

à tomada de ações diferenciadas, ousadias em novos negócios e busca de outroscaminhos, a Logweb iniciou este ano de 2009 com várias inovações.

Primeiro foi a reformulação da revista, com o novo formato de 21x28 cm, eagora, como pode ser verificado em matéria inserida nesta edição, a parceria com osite “Portal da Logística” e com o Canal 25 da Net de Jundiaí, SP, que exibe oprograma “Logística em Foco”, também disponível na internet.

Como resultado desta parceria, o portal Logweb acabou sendo totalmentereformulado, tornando-se mais completo e ágil no fornecimento de informações.Mais que isto: agora, o nosso leitor passa a contar com o mais completo portal delogística, inclusive com espaço para a realização de negócios e até acesso aoprograma mais comentado sobre logística.

E não é só isto. Estamos preparando mais novidades ainda para este anode 2009, é só aguardar. Afinal, como dissemos antes, este é o momento de inovar,sem esquecer que, neste processo, está inserida a nossa preocupação de sempreoferecer o melhor aos leitores e confirmando o nosso lema: “a multimídia a serviçoda logística” – agora com revista, portal e TV.

Vale destacar, também, que a criatividade sempre marcou a atuação daLogweb: ainda em 2001, quando só existia o portal, introduzimos novidades,como pequenos filmes sobre os eventos então realizados e outras, que só nãotiveram continuidade devido aos limitados recursos tecnológicos existentes naépoca, principalmente em se tratando da internet.

A propósito desta edição, ela inclui várias matérias especiais: gerenciamento derisco, tecnologias à disposição da logística e do comércio exterior, as ações das empresasde transporte aéreo em 2009 e os problemas no transporte rodoviário de carga.

E mais: a logística do Grupo Pão de Açúcar (em “Entrevista”), alogística na distribuição de produtos de Páscoa (em “Alimentos& Bebidas”) e o lançamento do “Trem Bicombustível” ou“Trem Verde”, que se utiliza da mistura de gás natural ediesel (em “Logística & Meio Ambiente”).

Variedade de informações dentro do guarda-chuva dalogística. E matérias diferenciadas. Estes sempre foram os

motes que conduziram deste o início a linha editorial darevista. E o nosso leitor ganha, em variedade e qualidadede informação.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

EntrevistaMarcelo Lopes explica a logísticado Grupo Pão de Açúcar ................................ 6

Logweb em notíciaDepois da revista, Logweb inovacom novo site e programa de televisão .... 10

Implementos rodoviáriosApesar do final de ano ruim,indústria cresce em 2008 ............................ 12

EquipamentosErgonomia tambémé o negócio do Grupo C+ ............................ 14

Equipamentos agrícolasJá está funcionando o novo CDda John Deere em Campinas, SP .............. 16

EmpilhadeirasFrota de locação da Brasif cresce 40% ...... 17

Sistemas de armazenagemMagazine Luiza e Iveco “abrem”seus Centros de Distribuição...................... 18

NovidadeKM lança carregador de baterias ............... 19

Gerenciamento de riscoPrevenir é melhor que remediar ................ 20

ConsultoriaCarillo Consultoria agoraé Global Connexxion ................................... 24

ConstruçãoMarko produz sistema decobertura metálica ...................................... 25

Especial

Tecnologias à disposição dalogística e do comércio exterior ..... 30

SazonalidadeA logística na distribuiçãode produtos de Páscoa ................ 38

ValeA primeira locomotiva a gásdo Brasil é testada ....................... 40

Negócio Fechado

NotíciasRápidas

Agenda de eventos ............................ 56

.......... 8, 11, 13, 23, 36, 51, 55

................. 26

Transporte aéreoNada de voos baixos ..................................... 42

PortosEntidades discutem importânciado Projeto Porto 24 Horas ............................. 44

EventoEncontro sobre Logística Reversareúne empresários em São Paulo ................ 46

SetorizaçãoAgronegócio enfrentadeficiências logísticas ................................... 47

IntermodalLog-In anuncia novos projetos para 2009 ... 48

ParceriaGovernos de Brasil e Holanda se reúneme a logística é uma das pautas ..................... 50

Transporte rodoviário de cargasVelhos e novos problemas atingem o setor ... 52

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Palavra do leitor○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Correções

Com relação à reportagem“Sistemas para Armazenagem:Verticalizar é economizar”,publicada à página 12 da ediçãonº 84, recebemos o seguinte e-mail: “o ABGroup está citadocomo sendo um operadorlogístico; está errado, poissomos consultoria.”

Fernando VillarDiretor regional da ABGroup

Com relação ao box “Sadia:estruturas estocam refrigeradose hidrogenados”, inserido nareportagem “Sistemas paraArmazenagem: Verticalizar éeconomizar”, publicado à página13 da edição nº 84, as estruturassão utilizadas na Sadia, e não noCentro de Serviços Sadia.

Felicitações

“Foi uma agradávelsurpresa receber a edição denº 83 (janeiro de 2009) darevista Logweb. O novo visualproporciona uma leituraagradável, prática e objetiva.Atualizando e renovando,sem deixar de lado acapacidade de produzir repor-tagens de excelenteconteúdo, o que demonstra apreocupação com o leitor.Temos certeza que o temaferrovia e infraestruturaestarão sempre presentes emreportagens de qualidade, oque é uma marca registradada revista Logweb.”

Rodrigo VilaçaDiretor-executivo da ANTF –

Associação Nacional dosTransportadores Ferroviários

“Parabéns a todos pelonovo formato da revista!O trabalho está cada vezmelhor e reconhecido pelacomunidade logística comouma das mais importantesrevistas do segmento noBrasil. Um grande abraço.”

Felipe TrigueiroDiretor de logística e Supply

Chain do Grupo Multigiro

“É com enorme satisfa-ção que recebo a revistaLogweb novo formato equero parabenizar a todos daLogweb, pois a revista ficoulinda neste formato.”

Dalva SantanaDiretora de Logística Reversa

e Meio Ambiente do Núcleode Logística do RS

“Feliz 2009 para vocês eparabéns pelo novo formato darevista. Ficou bonita, mas euainda não sei dizer se gostomais deste modelo ou doanterior.”

Celino Luiz TirloniDiretor comercial da Marcamp

“Roberto, parabéns peloprêmio ‘Jovem Referência2008’, você realmente merecepelo seu trabalho social.Com certeza Deus irárecompensá-lo pela suadedicação e espírito desolidariedade. E parabéns,também, pela revista Logweb,cada vez melhor, ainda maisagora que ficou do tamanhopadrão e com maior qualidade.”

Paulo Roberto CabbiaDiretor Geral da Moviminas

Tombo de moto

“No dia 22/12/08, levei um tombo de moto naBR-381 (Rodovia Fernão Dias). A queda foi provocadapela pintura com uma tinta escura, nas antigasfaixas amarelas da pista, pela operadora da rodovia.O histórico completo está publicado na Revista DuasRodas, edição 401 (Aventura-Denúncia), páginas 36 e37, que já está nas bancas. No endereço http://tombosdemotosnafernaodias.zip.net estão detalha-dos os procedimentos que tomaremos, para tratar dodelicado assunto. Quem anda de moto ou conhecealguém que anda, é bom ler a matéria e tomarconhecimento do novo perigo que enfrentaremos nasrodovias. Vale lembrar que a grande maioria dosamigos motociclistas desconhece esta nova pintura,que altera o coeficiente de aderência da pista paraníveis próximos a zero. Acredito que a divulgaçãopara os irmãos motociclistas poderá evitar acidentessemelhantes. Antecipadamente agradecemoscomentários e ou sugestões adicionais, quecolaborem com a eliminação dessas faixas.”

Luiz Artur CanéMotociclista, proprietário de restaurante

Fale conoscoEnvie suas críticas ou sugestões

e-mail: [email protected]

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AAAAA

Entrevista

Marcelo Lopesexplica a logística doGrupo Pão de Açúcar

o todo são 18 Centrais deDistribuição estrategica-mente localizadas. Em São

Paulo, devido à escala das opera-ções, o Grupo Pão de Açúcar (Fone:0800 7732 732) possui CDs espe-cializados – mercearia, produtosfrigorificados, FLV (frutas, legumese verduras), não-alimentos (eletro,têxtil e bazar), peixe fresco e flores.

Nas demais regiões, o Grupooptou por Centrais Multicatego-rias, nas quais todas as catego-rias de produtos são armazena-das e distribuídas através de umaúnica Central de Distribuição.Estas centrais estão situadas emSão João do Meriti, RJ, Brasília,DF, Fortaleza, CE, Recife, PE, eCuritiba, PR, que normalmenteatendem às lojas localizadas emcada estado.

Para falar sobre a logística doGrupo Pão de Açúcar, o diretor daCadeia de Suprimentos, MarceloLopes, formado em Administra-ção de Empresas pela Universida-de Capital, com curso deespecialização em Supply Chainpela Coppead e MBA em Gestãode Negócios pela FGV – Funda-ção Getúlio Vargas, conversoucom a Logweb. Ele está naempresa há oito anos e já atuounas áreas de negócios, operaçõeslogísticas e abastecimento.

Logweb: Comofunciona a logísticada empresa noterritório nacional?

Lopes: A logística de abaste-cimento das lojas é controladapor um sistema desenvolvido pelaprópria empresa. O desafio é

gerenciar o abastecimento demais de 100.000 itens, vindosde mais de 10.000 fornecedo-res ativos, em mais de 600lojas, garantindo permanente-mente a disponibilidade dosprodutos nas gôndolas daslojas ao menor custo possível.Esta equação é resolvida todosos dias pelos mais de 4.000profissionais que trabalham naárea.

Logweb: Comofunciona o processode distribuição dosprodutos?

Lopes: O início doprocesso de abastecimento sedá através do pedido da loja.Este pedido pode ser automá-tico, ou seja, o próprio sistemasugere as quantidades,considerando o histórico devendas, a frequência deabastecimento da loja e devisitas do fornecedor ao CD,entre outras variáveis – istoacontece para quase todos osprodutos de abastecimentoregulares. Ou as quantidades aserem enviadas para as lojaspodem ser determinadas pelaexpectativa de venda, o queacontece para os itens nãoregulares e produtos empromoção. Os pedidos sãocaptados pela Central deDistribuição que os consolida eefetua pedidos consolidados aofornecedor, de tal forma que ositens estejam disponíveis noCD em tempo de separarmos eentregarmos o pedido de cadaloja dentro do prazo.

Logweb: As operaçõessão próprias ou háparticipação deterceiros?

Lopes: Possuímos operaçõesrealizadas em sites próprios ou deterceiros, com mão de obraprópria ou terceirizada, mas agestão do processo (inteligência,sistema, lógica de abastecimen-to e nível de serviço oferecido àslojas) é sempre do GPA, de talforma que isto é transparentepara as lojas. O que define seoperaremos em site próprio ounão são variáveis relacionadasao custo e à qualidade da opera-ção, velocidade de implantação,existência de operadorescapacitados na região, etc.

Logweb: Quando ademanda aumenta,como a empresa lidacom a necessidade demaior agilidade nasentregas?

Lopes: Nossas operaçõessão dimensionadas para atendercom agilidade às necessidadesdo negócio. Nos momentos demaior sazonalidade, no entanto,adequamos nossas operaçõesem função deste volume adicio-nal. No último ano, por exemplo,abrimos cinco CDs apenas paraoperarmos na sazonalidade.Toda a frota de distribuição e oquadro de pessoal são redimen-sionados também para atender aestes picos.

Logweb: Com quetipo de problemas oGPA costuma sedeparar, do ponto devista da logística?

Lopes: Os desafios doabastecimento são muitos e vãodesde as dimensões continen-tais do país, todas as limitaçõesde circulação de produtos emregiões metropolitanas, comoSão Paulo (ZMRC, rodízio, lei dosilêncio, etc.) até a complexida-de por si só de lidar com umaquantidade elevadíssima defornecedores, produtos e lojas.Neste cenário, os investimentosem infraestrutura logística,sistemas e pessoas são determi-nantes para o sucesso. Alémdisto, acreditamos fortementena colaboração com os fornece-dores para, juntos, aumentarmosa eficiência do sistema.

Logweb: De quemaneira a empresaconsegue driblarestes problemas,garantindo o sucessonas operações?

Lopes: O GPA possui equipesque permanentemente acompa-nham as necessidades das lojas,a eficiência do seu abastecimen-to e continuamente calibram osparâmetros para um abasteci-mento assertivo. Na outra ponta,estabelecemos uma agendapermanente de desenvolvimento

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com nossos principais fornece-dores (Top Log), com quemabrimos o jogo sobre necessida-des e dificuldades de lado alado. Juntos, estabelecemosprojetos de melhoria dosistema. Estas iniciativas decolaboração têm sido elementosfundamentais para o sucesso ea evolução do sistema logísticoda empresa.

Temos a noção exata, noentanto, de que todas estasatividades são efetuadasatravés de pessoas, e nossogrande desafio é conseguirmantê-las permanentementemotivadas e desafiadas paracontinuarmos avançando.

Logweb: Para oPão de Açúcar, qual aimportância derealizar investimen-tos em logística?

Lopes: Os investimentosem infraestrutura logística e emsistemas são prioridades naempresa, conforme nossoplanejamento estratégico.Neste momento, o GPA estáatualizando sua malha dedistribuição logística com doisnovos sites – em Brasília, DF, eSão Carlos, SP – e promovendoa implantação de um novo ERPde varejo em substituição aosistema legado atualmenteexistente. Este novo sistema seráa plataforma que viabilizará ospróximos passos da empresa,cujas operações crescem decomplexidade a cada dia, com

novos modelos de negócio –lojas de conveniência, cash &carry, postos de gasolina,farmácias, etc.

Logweb: Quais osprojetos da empresapara alcançarmelhorias nasoperações?

Lopes: Além dos investi-mentos de natureza estratégica,como no novo ERP e na atualiza-ção da malha logística, dasiniciativas de colaboração comos fornecedores e do investimen-to nos recursos humanos,estamos trabalhando emprojetos de melhoria deprodutividade em cada uma dasoperações e no gerenciamentologístico de todo o sistema.Atualmente, todo o sistema dedistribuição é monitorado emreal time, permitindo identificara localização de cada veículo deentrega (são mais de 1.200veículos efetuando nossasentregas diariamente), efetuarprojeções de horário de entrega,identificar caminhos alternativosem caso de congestionamentoou acidentes, atuar preventiva-mente na segurança da carga,etc. O gerenciamento logístico,que é realizado através de umasala especial no CD localizado narodovia Anhanguera, entre ascidades de São Paulo e Osasco,tem sido um importanteelemento para identificarmosoportunidades de melhoria eevolução do sistema deabastecimento como um todo. ●

O Grupo Pão de Açúcar possui 18 Centrais de Distribuiçãoestrategicamente localizadas

NotíciasRápidas

Escola dos Transportes e Ipelogpassam a oferecer cursos juntas

A Escola dos Transportes (Fone: 11 3884.8827), instituiçãode fomento ao ensino de transporte de cargas, sediada emSão Paulo, e o Ipelog – Instituto de Pesquisa e Ensino emLogística, instituição voltada para a pesquisa, ensino econsultoria, sediado em Campinas, SP, acabam de fechar umaparceria. A partir deste mês de março, as entidades irãoorganizar e realizar diversos cursos, abertos e in-company,voltados para o setor de transporte de cargas, logística detransportes e logística industrial.

Randon fecha programa de vendasde equipamentos para a Argélia

O diretor corporativo e de operações da RandonImplementos e Participações (Fone: 0800 5121 58), Erino Tonon,que integrou a recente missão oficial brasileira ao norte daÁfrica, no final de janeiro, liderada pelo ministro do MDIC –Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge,assinou com o diretor geral da ACTS, Yassine Rebrab, umprograma de fornecimento de 1.480 equipamentos em CKD(desmontados) e 4 caminhões fora-de-estrada em CBU(montados) para o ano de 2009. A cerimônia foi realizada naSalle d´Honneur do aeroporto de Argel, antes da partida dadelegação para a Tunísia, e foi testemunhada também peloembaixador Sérgio França Danese. A empresa ACTS é aparceira da Randon na Argélia para a montagem dos produtosCKD e a distribuição dos produtos localmente. O programa,que inclui tanques, basculantes e plataformas, totalizará oequivalente a US$ 30 milhões, mas poderá chegar a US$ 40milhões e 1.600 produtos, com 6 caminhões fora-de-estradaadicionalmente. A programação de entrega, em lotes quevariam de acordo com o tipo de produto, inicia-se neste mêsde março, com conclusão prevista para dezembro deste ano.

Tonon assina programa de fornecimento de equipamentoscom a ACTS na presença do embaixador Danese

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Logweb em notícia

Depois da revista, Logweb inova comnovo site e programa de televisãoSempre de olho no cliente do seu cliente, a Editora Logweb mostra que a melhor solução para ummomento de crise não é sentar e esperar, mas apostar com ousadia em novos negócios.

AAAAA pós mudar o formato darevista para 21x28 cm, aLogweb Editora continua

sua onda de inovações para2009, sem medo da crise.A novidade agora envolve duasparcerias: com o site “Portal daLogística”, idealizado porLuciano Rocha e Elton Monteiro,e com o Canal 25 da Net deJundiaí, SP, que exibe há doisanos o programa “Logística emFoco”, apresentado por Rocha.

Pela primeira parceria, ossites www.logweb.com.br ewww.portaldalogistica.com.brfundiram seus conteúdos em umúnico, acessado por qualquerum dos endereços acima.Unindo a tradição, o respeito ea experiência de sete anos daLogweb com a jovialidade e amodernidade do “Portal daLogística”, o novo site estámuito mais completo, paramunir de todas as formas osprofissionais envolvidos comtudo que diz respeito à logística.

Fazendo jus ao slogan“A multimídia a serviço da

Rocha, Valéria e Carrero: diretoresdo programa “Logística em Foco”

logística”, a Logweb tambémfechou parceria com o Canal 25para realização do programa“Logística em Foco”, que agorapassou a ser dirigido por Rocha,Valéria Lima, diretora executivada Logweb, e Jhony Carrero,

diretor da emissora. “Assim,passamos a atuar em âmbitosnacional e internacional comtrês mídias: o site, a revista e,agora, a televisão. Estes trêsprodutos se complementam e seapóiam, colocando os anuncian-tes cada vez mais em evidên-cia”, declara Valéria, salientan-do que todo o conteúdo doprograma também ficadisponível no site, aumentandosua visualização.

O Canal 25 possui 160 miltelespectadores, predominante-mente das classes A e B, deJundiaí, conta Carrero. “Com aparceria, quem tinha acesso àrevista Logweb agora tambémpassa a ter acesso ao recursoaudiovisual. Os telespectadoresque tinham contato com oprograma também podemsolicitar a revista. Dessa forma,amplia-se a visibilidade dasinformações e, consequen-temente, das empresas queinvestem nas mídias”, conta.

Para Rocha, a iniciativademonstra que a Logweb é umaempresa que sempre sai nafrente. “No momento de crise, ocômodo seria esperar elapassar, mas a Logweb seposiciona de forma ousada, coma revista, o portal e a TV. Eu tiroo chapéu para toda a equipe eme sinto honrado em fazer partedesta nova fase”, complementa.

Logística em FocoÚnico programa exclusiva-

mente voltado para logística, o“Logística em Foco” discutetemas como economia, infraes-trutura, comércio exterior eadministração pública, entreoutros assuntos pertinentes aosegmento de logística, e queestão direta ou indiretamenteligados à área. A idéia é buscarsanar dúvidas, discutir assuntosque interessem ao público alvoe que despertem, cada vezmais, no telespectador, ointeresse pelo mercado e pelaspossibilidades de negócios queele oferece.

Como âncora, Rochaimprime dinâmica ao programa,realizando entrevistas comnomes de extrema relevânciapara o setor de logística, tantono âmbito empresarial, quantogovernamental e setorial.“Jundiaí, onde nasceu o progra-ma, traz características queconsagram a cidade comoimportante pólo logístico. E oCanal 25 entendeu isso e nosdeu espaço para interagir com osegmento. Esta parceria vemagregar ainda mais ao conteúdodo programa”, diz ele.

O primeiro no novoformato já foi ao ar e trouxeValéria como entrevistada, que

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13 | edição nº85 | Mar | 2009 | Logweb

Logística em Focono Canal 25 da Net Jundiaí

Programa Inédito:Quinta-feira, às 20h30

Reapresentações:✓ Segunda: às 12h30 e às 18h30✓ Terça: às 12h e às 22h30✓ Quarta: às 10h e às 14h30✓ Quinta: às 14h e às 21h✓ Sexta: às 8h30 e às 14h30✓ Sábado: às 8h30, às 14h30 e às 18h30✓ Domingo: 19h

Para fazer parte desta parceria, entre em contato com aequipe comercial pelo e-mail [email protected]

tratou justamente da parceria,destacando o objetivo de levar omaior número de informaçõesao leitor e criar um novo canalde comunicação.

Outro destaque é que amídia também estará presentenas principais feiras nacionais einternacionais ligadas ao segmento, apoiadas pelaLogweb, como a IntermodalSouth America, em São Paulo, ea Promat Show, nos EstadosUnidos.

SiteAgora, o novo site apresen-

ta os assuntos ligados àlogística de forma muito maissofisticada. Além de todas asedições impressas da revistaLogweb disponíveis para“baixar”, contém as seçõesLogTV, com as entrevistasveiculadas pelo programa de TV“Logística em Foco”; entrevistascom os principais executivos dosetor; agenda de eventos; áreaexclusiva para fornecedores enegócios: Guia Completo deEmpresas e Profissionais;enquetes e muitas outrasinformações facilmentelocalizáveis pela ferramenta debusca, separada por vídeo enotícia.

“Em breve serão disponi-bilizados fóruns de discussãopara interação ainda maior dosinternautas”, já anuncia Rocha.Para ele, no fundo, quem ganhacom estas mudanças é omercado logístico geral, tantoas empresas que precisamadquirir serviços como aspessoas leigas, que queremsaber mais sobre o assunto, eos alunos, que precisamcomplementar o conteúdo deseus estudos.

Linx Logísticadisponibilizasistema paraseparação decaixas eartigos emgeral

A Linx Logística,divisão do Grupo Linx(Fone: 11 2103.2410)especializada em logísticainterna, está disponibili-zando o Side Belt Sorter,para separação de caixasplásticas ou em papelão,pacotes e artigos diversos,como multimídia e livros,entre outros. A principalcaracterística da soluçãoencontra-se na formaconstrutiva da esteiraplástica, composta porslats em TPO fixados emuma corrente central,acionada por uma engrena-gem com um eixo acopladoe um sistema de rolamen-tos simples com baixo nívelde ruído. Com capacidadepara separar de 1.500 a5.200 produtos por horacom as mais diversasdimensões, entre 100 x 100x 5 mm x 0,10 kg e 1200 x 500x 400 mm x 25 kg, podeadotar diversas configu-rações de 2 a 300 saídas.Possui estrutura modular ecaracterísticas de monta-gem e desmontagem queproporcionam quaisquertipos de implementação,ampliações ou mudançasde layout através daincorporação de novoselementos. Inclui Sistemade Gestão de Classificação(SGC) capaz de coordenaras operações de movimen-tação de mercadorias e decomunicar-se em temporeal com os sistemas WMSe/ou com o WCS(Warehouse ControlSystems, ou Sistemas deControle de Armazém).

NotíciasRápidas

O site da Logweb computouno mês do novembro do anopassado 1,113,897 hits e213,286 pageviews.Semanalmente, 60 mil e-mailsrecebem a newsletter, comcerca de 20 notícias sobre osetor. E, ainda, o site éatualizado diariamente comaproximadamente 10 novasnotícias. ●

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14 | edição nº85 | Mar | 2009 |Logweb

Implementos rodoviários

Apesar do final de ano ruim,indústria cresce em 2008

foram emplacadas 54.434unidades, contra 40.209 no anoanterior – crescimento de 35,4%.Quando o assunto é a produçãode carroçarias sobre chassis, osnúmeros são 76.715, em 2008, e62.860, em 2007 – 22% deaumento. “Foi o melhor ano dahistória”, enfatiza o presidente.

A entidade ressalta quecontribuíram para o resultadopositivo, em ordem de participa-ção em volume, as famílias deGraneleiro Carga Seca (49,11%),Basculante (63,62%), TanqueCarbono (76,92%), Baú CargaGeral (12,71%), Canavieiro(11,05%), Porta-Contêiner

MERCADO INTERNO DE EMPLACAMENTOS

REBOQUES E SEMIRREBOQUES

Família Jan./Dez. 2007 Jan./Dez. 2008 %Basculante 3609 5905 63,62Base 192 180 -6,25Porta-Contêiner 1479 2113 42,87Bobineiro 275 152 -44,73Graneleiro/Carga Seca 13658 20366 49,11Canavieiro 4380 4864 11,05Baú Carga Geral 4335 4886 12,71Carrega Tudo 607 1371 125,86Dolly 1035 1434 38,55Especial 1111 1729 55,63Transporte de Toras 585 425 -27,35Baú Frigorífico 1996 1434 -28,16Baú Lonado 2872 2791 -2,82Silo 402 940 133,83Tanque Carbono 3028 5357 76,92Tanque Inox 645 487 -24,50Total 40.209 54.434 35,38

CARROCERIAS SOBRE CHASSIS

Família Jan./Dez. 2007 Jan./Dez. 2008 %Graneleiro/Carga Seca 19533 26289 34,59Baús Alumínio/Frigor. 18926 25713 35,86Baú Lonado 539 579 7,42Basculante 7740 11097 43,37Tanque 1494 1776 18,88Outras/Diversas 14628 11261 -23,02Total 62.860 76.715 22,04

(Fonte: DENATRAN)

Campos: “quando asituação melhorar, todosos investimentosprogramados serãoretomados”

(42,87%), Especial (55,63%),Dolly (38,55%), Carrega Tudo(125,86%) e Silo (133,83%).

Quanto às exportações, odiretor-executivo da Anfir,Mário Rinaldi, revela que aindústria de ImplementosRodoviários alcançou amarca de 7.230 unidades eteve um desempenho 2,4%superior ao ano de 2007,quando exportou 7.057equipamentos. “Para 2009, aquestão é se o mercadoexterno vai continuarcomprando do Brasil, porquecapacidade e qualidade nóstemos”, desafia Campos.

De acordo com ele, hoje,o maior problema enfrentadopelas empresas do segmentoé no momento de fazerrenovações. Isso por causada falta de crédito. “A idademédia da frota nacional é de18 anos. Precisamos renovaros equipamentos para nosequipararmos a outrospaíses com frotas bem maisjovens”, alerta.

Rinaldi: “a nossa indústriaalcançou a marca de 7.230unidades e teve um desem-penho 2,4% superior”

EEEEE não foi um crescimentoinsignificante, não. Deacordo com dados informa-

dos pela Anfir – AssociaçãoNacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone:11 6972.5577), no ano passado, osetor – responsável pela fabrica-ção de reboques, semirreboques,bitrens e rodotrens, carroçariassobre chassis e terceiros eixos –apresentou um aumento de25,6% na produção: 138.379unidades, ante as 110.126produzidas em 2007.

No entanto, isso não querdizer que a indústria de imple-mentos esteja alheia à crise.Afinal, em janeiro último, asvendas caíram 26,7% em relaçãoa dezembro de 2008, e 34,6% emcomparação a janeiro do anopassado. “Não fosse pela crise,se o setor tivesse mantido oritmo de emplacamentos regis-trado até setembro, o crescimen-to poderia superar a marca de40%”, analisa Rafael WolfCampos, presidente da Anfir.

Para demonstrar os bonsnúmeros, a Associação destacao aumento na produção de rebo-ques e semirreboques. Em 2008,

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E 2009,como vai ser?

O presidente da Anfir contaque a entidade espera um anode 2009 semelhante a 2007 emnúmeros finais. Caso isso nãoaconteça, ele acredita que asituação fique complicada e asempresas possam se verobrigadas a demitir funcioná-rios. “Os associados estãofazendo de tudo para nãodemitir, até porque a mão deobra desse setor não é fácil deser treinada – demanda cercade seis meses”, comenta.

Em números, ao “anosemelhante ao de 2007”significa dizer que o segmentoprojeta algo em torno de100.000 unidades produzidas, oque, em outras palavras,representa cerca de 20 a 25% amenos do que a capacidadetotal de produção das indústriasdo setor. “No primeiro semestre,os números serão contaminados

pelos três primeiros meses.Acreditamos que na segundametade do ano a situação devamelhorar”, opina.

Segundo Campos, osinvestimentos previstos pelaindústria não foram cancelados,mas sim postergados.O segmento acredita que haveráa recuperação do mercado.“Quando a situação melhorar,todos os investimentosprogramados serão retomados”,garante, dando muita ênfase naafirmação de que os investi-mentos não foram, em hipótesealguma, cancelados.

Pintando um bom cenáriopara este ano, o executivolembra da questão da reduçãodo IPI – Imposto sobre ProdutosIndustrializados. “Estamospedindo urgência no parecer doministro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio, MiguelJorge, sobre a solicitação feitapela diretoria da Anfir, no dia 19de dezembro. Na ocasião foientregue um documento

pleiteando a redução da taxa deIPI – que incide hoje sobre osimplementos rodoviários – de5% para zero”, informa.

Entretanto, ele diz que essasituação poderia minimizar aqueda nos emplacamentos, masnão resolveria o problema.Além disso, os juros altos e afalta de crédito tambéminfluenciam a queda, bem comoos problemas tributários, algocrônico no país. Por isso, elelembra que o governo federaltem anunciado vários planoscom o objetivo de aquecer omercado e não deixar que anossa economia sofra tantocom os reflexos da crisemundial. “Em dezembro do anopassado, o BNDES – BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico e Social aumentoude 80% para 100% o financia-mento via Finame para imple-mentos rodoviários, solução quedeve influir positivamente nocomportamento do setor em2009”, projeta.●

NotíciasRápidas

Jost Brasillança calibradorde limite dedesgaste

A Jost Brasil (Fone: 543209.2800), de Caxias do Sul, RS,lançou o calibrador de limite dedesgaste, um instrumento quepermite a verificação do limite dedesgaste do pino rei de 2” e dafolga de travamento da quintaroda de 2”, proporcionando maioragilidade e comodidade para osprofissionais de manutenção.A quinta roda Jost possuiregulagem de folga para compen-sar o desgaste no sistema detravamento. O novo calibradorindica se os componentes dedesgaste devem ser substituídos.

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Equipamentos

Ergonomia tambémé o negócio do Grupo C+

logística, oferecen-do cabines parapontes rolantes,locomotivas,equipamentos fora-de-estrada, guindas-tes e outros equipa-mentos, desenvolven-do soluções diferentespara cada aplicação efornecendo os maisvariados tipos deacessórios paracompletar estassoluções. “Estes podemincluir sistemas de CFTV,limpadores de parabrisas,suportes para monitor,prancheta, teclado e rádio,painel de automação, pedaleirae microfone, entre outros”,explica o gerente técnico. Aindasegundo ele, o que diferenciaestas soluções de outrasexistentes no mercado é que sãosoluções industriais reforçadas,diferentes das caseiras.

PerspectivasSobre as perspectivas

quando à ergonomia, Bernharddiz que, há três anos, vêmpercebendo uma necessidadecrescente do mercado. “A partirdo conhecimento das suasvantagens, as empresas passama adotá-la. Além disso, o INSSfaz pressão sobre as empresasna questão da ergonomia, tendoem vista os altos índices deafastamento de trabalho. Temos,ainda, mais dois fatores: oparque instalado no Brasil éantigo e precisa de reforma e,segundo, trata-se de umasolução adequada. Este binômiogera oportunidades paraimplementar sólidas melhorias.Afinal, com um ambienteadequado, há mais satisfação emenos acidentes”, reporta.

O gerente técnico do Grupo

declara que no futuro a tendênciaé haver um grande interesse porestas soluções de ergonomia,atingindo-se alto grau deconscientização.

FerroviaO Grupo também está

oferecendo um novo sistema paralubrificação do friso de rodas delocomotivas, metrôs, bondes etrens. “Trouxemos o Frisolub,tecnologia da Rebs que supera asoutras existentes e que foiutilizada, primeiramente, pelaSiemens, que fazia manutençãode linhas de trem, e está sendoempregada na CPTM – Compa-nhia Paulista de Trens Metropoli-tanos como equipamentopadrão.”

Segundo Bernhard, a novatecnologia é baseada naaplicação de lubrificantesespeciais de alto desempenho,em quantidades mínimas, e,principalmente, ecológicos.

Bernhard: a partir doconhecimento dasvantagens da ergonomia,empresas passam a adotá-la

TTTTT endo iniciado suasatividades há 15 anos, nosegmento de automação

industrial, há seis anos o GrupoC+ Tecnologia (Fone: 112168.6554) também vem sededicando ao segmento deergonomia.

“Nesta área, começamosoferecendo produtos paraergonomia do posto de trabalho,atendendo aos operadores demáquinas da Vale”, afirmaRobert Bernhard, gerentetécnico do Grupo.

Ele lembra que, no geral,quando iniciaram no segmento,perceberam que havia umagrande necessidade de melhoraras condições de trabalho dosoperadores de máquinas que, pormá postura, se afastavam dotrabalho. Por outro lado, aexpansão das empresas tambémobrigava a melhorar aergonomia. “Assim, passamos adesenvolver conceitos e soluçõesergonômicas para postos detrabalho, através de estudos dequestões de postura, disposiçãocorreta dos comandos eotimização ergonômica,desencadeando, dentro dasempresas, demandas demelhorias. Nosso escopo defornecimento compreende desdea elaboração do projetoergonômico do posto de trabalhoaté o efetivo fornecimento deequipamentos como postos decomando, manetes, elementos ecabines de comando”, dizBernhard.

LogísticaNo contexto da evolução do

conceito de ergonomia, com asempresas mais receptivas àideia, mais compreensivas emrelação à sua importância, oGrupo C+ Tecnologia passou aatuar, também, no segmento de

Pontes rolantes tambémpodem receber as cabinasde comando ergonômicas

A lubrificação é direcionada aoponto ou região que se deseja,proporcionando baixo consumo:de acordo com o gerentetécnico, 1 litro do lubrificanterende até a 3.000 kg.

Ainda segundo ele, o novosistema permite resolver osproblemas de desgaste dasrodas dos trens em razão doatrito e do consumo de energia,pela redução do trilho provadapelo desgaste, o que provocavaa necessidade de troca destestrilhos.

“Além de redução doscustos de energia, de 3% a 5%,o novo sistema provocouprolongamento da vida útil dasrodas, redução de ruídos,principalmente nas curvas, eredução de descarrilamento, jáque, com a lubrificação, asrodas mantêm-se nos trilhos,sem tendências de saírem. Porestas diferenças, a MineraçãoRio do Norte – MRN, no Pará, jáestá aplicando o sistema – de10 locomotivas empregadas,três já estão com o nossosistema”, conclui. ●

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Equipamentos agrícolas

Já está funcionando o novo CD daJohn Deere em Campinas, SP

Agora, ao todo são cincounidades na América do Sul.Além de Campinas eMontenegro, há uma fábrica emRosário, na Argentina, e asunidades em Horizontina, RS, eCatalão, GO. “Estamos contri-buindo para que a agriculturacresça nesse mercado”, afirmaGail Leese, vice-presidentemundial de Peças de Reposição.

Na visão de Wetzel, o CD deCampinas reforça a presença daJohn Deere no Estado de SãoPaulo, onde a empresa já contacom uma Unidade de Negóciosvoltada para o segmento decana-de-açúcar, localizada emRibeirão Preto, além de uma redecom mais de 20 concessionáriosestrategicamente distribuídos.“Escolhemos Campinas devido àposição estratégica e à conheci-da força de trabalho. Já a

escolha pelo Estado de São Paulodeve-se à sua posição nomercado de tratores e, também,ao surgimento de novos segmen-tos que nos interessam”, explica.

O Centro de Distribuição ficapróximo a Viracopos, que é omaior aeroporto de carga naAmérica do Sul, e está relativa-mente próximo aos portos deSantos (150 km) e São Sebastião(280 km). Ainda, está situado a 96quilômetros do aeroporto deGuarulhos, na capital paulista, eproporciona facilidade no acessoa importantes rodovias do país,como a Anhanguera, por exemplo.“Essas características possibilita-rão que possamos atender a 90%dos pedidos dos mercadosinterno e externo, em um prazode 24 horas”, comemora AntonioGarcia, diretor de Peças para aAmérica do Sul.

Wetzel: “escolhemosCampinas devido à posiçãoestratégica e à conhecidaforça de trabalho”

JJJJJ á está operando o mais novoCentro de Distribuição dePeças para a América do Sul

que a John Deere (Fone: 64 3411.8000) – empresa que produzequipamentos agrícolas e flores-tais, além de fornecer produtospara construção, jardinagem eirrigação – inaugurou recentemen-te em Campinas, SP.

Como o segmento de negóciosde peças continua ativo, mesmocom a situação de crise, aempresa espera aumentar aatuação no Brasil. De acordo comAaron Wetzel, vice-presidente deVendas, Marketing e Planejamentopara América do Sul, a demandapor produtos no continentecontribuiu para os resultadosglobais da empresa, que forampositivos. “Por isso, estamosinvestindo bastante em estruturasna região. Os investimentos sãopara dar apoio ao nosso cresci-mento”, justifica.

Foi o segundo investimentorealizado pela John Deere noBrasil, em 2008. O primeiro foi aconstrução de uma moderna fábricade tratores em Montenegro, RS,que custou US$ 250 milhões e foiinaugurada no primeiro semestre.

De acordo com ele, anual-mente, o CD de Campinas – querecebeu um investimento deUS$ 18 milhões, conta com umaárea operacional de 36.000 m2,além de 56 docas para recebimen-to e despacho de mercadorias –deverá movimentar algo em tornode 72 mil toneladas, transportadaspor aproximadamente 6.000caminhões, com uma média de500 veículos por mês.

Garcia revela que asoperações nacionais serãocentralizadas no CD campineiro,que tem capacidade paraoferecer logística com maisqualidade para receber, armaze-nar e enviar as mercadorias. Emvirtude disso, em novembroúltimo foi iniciada a transferên-cia das peças localizadas nosCDs de Horizontina e Catalão.“Esse processo deverá serconcluído no primeiro semestrede 2009 e envolverá mais de 800caminhões de carga”, informa.

Wetzel lembra que o CD iráatender, ainda, aos concessioná-rios de 13 países, suportar outros320 CDs, além de exportar paraoutras regiões como Ásia eEuropa, que possui uma unidadesemelhante à de Campinas,situada na Alemanha, a qualrealiza a distribuição para orestante do continente. “Tambémaumentamos nossa rede deconcessionários e a capacidadede estoque”, enfatiza, lembrandoque serão expedidos mensalmen-te cerca de 60 mil itens, mas acapacidade total é de 90 mil.

Para organizar esta quantida-de de itens, o gerenciamento deestoque da unidade foi desenvol-vido de acordo com necessidadesidentificadas em outras unidadesda John Deere pelo mundo. “Suaaplicação vai contribuir para umagrande elevação da qualidade deatendimento aos concessionáriose clientes da América do Sul”,acrescenta Garcia. ●

CD em Campinascustou

US$ 18 milhões

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Somado a isto, Rangel acredita que aempresa continuará a ter, mesmo que empatamares menores aos dos últimos anos,uma demanda por equipamentos demovimentação devido à necessidade deinúmeras empresas buscarem melhoriade produtividade e, consequentemente,tendo que renovar sua frota de equipa-mentos. Outra excelente oportunidadepara a Brasif, na opinião do profissional,está na venda de máquinas seminovas.

“Estamos hoje mais bem preparadospara os desafios futuros, principalmentepor termos investido muito na renovaçãode frota nos dois últimos anos, assim comoem desenvolvimento de processos opera-cionais e na diversificação da frota”, expõe.

Sobre as novas tecnologias, Rangelcrê que o mercado de empilhadeiras vempassando por um processo de moderniza-ção nunca visto anteriormente. Segundoele, é cada vez mais comum ver lançamen-tos de máquinas com tecnologia embar-cada, visando melhoria de produtividade ediminuição dos custos operacionais.

Outro fator importante apontado peloprofissional é o fato de o mercadoconsumidor já conseguir medir o benefíciode se optar por um equipamento commais tecnologia embarcada e, na maioriadas vezes, mais caro em prol do custo-benefício. “É baseada nesta percepçãoque os grandes fabricantes estãomodernizando seus produtos e sediferenciando dos chamados produtos desegunda linha e focados apenas empreço”, finaliza. ●

AAAAA tuante no mercado de locação deequipamentos, como empilhadeiras,a divisão Rental da Brasif (Fone:

0800 7098000) obteve um crescimento deaproximadamente 40% na frota em 2008,em relação a 2007. “Foi seguramente umdos melhores anos para o mercado deempilhadeiras no Brasil, com exceção doúltimo trimestre, devido ao agravamentoda crise financeira mundial e consequen-te desaquecimento na produção indus-trial”, declara Mauricio Rangel, gerentenacional de vendas.

Sobre 2009, ele considera que oinício do ano tem se mostrado um períodode muitas incertezas e muitos desafios,devido à crise mundial e à consequenteescassez de investimentos privados nosetor industrial. “No entanto, enxerga-mos neste cenário uma boa oportunidadee acreditamos que o setor de locação deequipamentos será beneficiado pelocenário de incertezas da economia atual,principalmente pela volatilidade docâmbio e a escassez de crédito”, declara.

Atuação da Brasif RentalAnos de mercado: ................... 14 anosNº de funcionários: ................. 150Nº de engenheiros de projeto: 6Certificação ISO 9000: ............ NãoNº de clientes: ........................ 300 ativosTrês principais clientes: ........... Gerdau, Michelin

e General MotorsMatriz (local): .......................... Rio de JaneiroNº de filiais: ............................ 10Marcas de empilhadeirasque oferece: ............................ HysterFrota de empilhadeirasa combustão: .......................... 1.297Frota de empilhadeiraselétricas: ................................. 111Frota de paleteiras: ................. 95Frota de rebocadores: ............. 20Idade média da frota: .............. 15 mesesRegiões atendidas: ................. Todo território

nacional

Serviços oferecidos: (S = SIM - N = Não)Locação de equipamentos sem operador: ... SLocação de equipamentos com operador: ... SLocação de mão de obra: ............................. NProjetos: ....................................................... NManutenção frota própria: ........................... SManutenção frota clientes: .......................... S

Rangel: o setor de locação serábeneficiado pelo cenário deincertezas da economia atual

Empilhadeiras

Frota de locação daBrasif cresce 40%

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Sistemas de armazenagem

Magazine Luiza e Iveco “abrem”seus Centros de DistribuiçãoRevelando as vantagens da verticalização e a importância de um bom projeto de armazenagem,as empresas mostram que tipos de estruturas utilizam e que produtos estocam.

A opção de fornecedor deestruturas portapaletes eestanterias foi a Mecalux, que,segundo Almeida, apresentoumelhor custo-benefício emrelação às concorrentes.

Já na Iveco, especificamentena fábrica de Sete Lagoas, MG,são utilizados portapaletes comaté 7,60 m altura x 1,20 mprofundidade x 1,70 m largura,que estocam materiais paratodas as linhas de produtos,sejam plásticos, elétricos,mecânicos, peças estampadas,

pintadas e pequenas peças, comoparafusos, porcas, arruelas,conexões, etc., conforme informaJair Junior, responsável pelasOperações Logísticas MaterialHandling Iveco.

“O fornecedor das estruturasde portapaletes foi a MetalúrgicaCentral, pois apresentou o melhorcusto - benefício, associado àmelhor qualidade, participandoativamente na elaboração doprojeto, compartilhando o know-how junto a Iveco”, explica oprofissional.

Além da unidade de SeteLagoas, a empresa conta, naAmérica do Sul, com centro depeças em Diadema, SP, e fábricasem Córdoba, Argentina, e em LaVitória, Venezuela.

VantagensPara Almeida, do Magazine

Luiza, a principal vantagem daverticalização está na otimizaçãodo espaço aéreo disponível, tanto

nos blocados quanto nosportapaletes, sendo que noúltimo ainda se tem a facilidadena organização e possibilidadesde endereçamento de itensdiversificados.

“Um bom projeto dearmazenagem é importante poratender às necessidades donegócio da empresa, focarotimização dos espaços, produ-tividade e possibilitar flexibili-dade para as sazonalidades dedemanda”, salienta o profissional.

Também para Jair Junior, daIveco, a verticalização otimizaespaços existentes, pois,segundo ele, a cada dia torna-se difícil a aprovação de projetospara ampliação de almoxarifadosdentro da unidade fabril.

Um bom projeto de armaze-nagem é importante, de acordocom o responsável pelasOperações Logísticas MaterialHandling da Iveco, pois garantea otimização proposta do espaçodisponível, reduzindo custosadicionais. ●

Na Iveco sãoutilizados

portapaletes comaté 7,60 m alturax 1,20 m profun-didade x 1,70 m

largura

No CD Bandeirantes, em SP, o Magazine Luiza armazenamais de 11.000 SKUs de diversos produtos

CCCCC omo os sistemas dearmazenagem foramdestaque da última edição

da revista Logweb, nestaapresentamos outras soluçõesde grandes empresas usuáriasque se beneficiam destessistemas. Uma delas é a redevarejista Magazine Luiza (Fone:11 4589.5000) e a outra é afabricante de caminhões e ônibusIveco (Fone: 0800 702.3443).

No Magazine Luiza, sãoutilizadas estruturas portapale-tes (montantes de 2,10 m x9,10 m), racks empilháveis,estanterias para produtosmenores e blocados de linhabranca nos itens de maior giro,conta o gerente de Planejamen-to do Centro de Distribuição,Carlos Antônio de Almeida.“Temos, hoje, mais de 11.000SKUs armazenados no CDBandeirantes, em Louveira, SP,com grande diversidade deprodutos divididos em linhascomo eletropesado, móveis,brinquedos, som, imagem,telefonia e presentes, além delinha exclusiva para atendimen-to às vendas da internet. Alémdo Bandeirantes, a empresa temCDs localizados em RibeirãoPreto, SP, Ibiporã, PR, Caxias doSul, RS, Navegantes, SC, eContagem, MG.

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Novidade

KM lança carregador debaterias em agosto

“Os protótipos que estão emteste de campo estão apresentan-do resultados excelentes, pratica-mente nenhum problema surgiuaté o momento, estão superandonossas expectativas”, revela oprofissional.

Segundo Kafka, o diferencialdo novo carregador é a versatili-dade de tipos de carga. Ele explicaque o processo de carga veioevoluindo muito, e hoje consisteem carregar a bateria em doisestágios. O KMT 09 poderá serprogramado para até quatro tiposde cargas diferentes. “Issosignifica que quando os fabrican-tes de baterias determinarem um

novo processo de carga, a KM jáestará na frente, com o carrega-dor pronto. Acreditamos que essenovo processo de carga serásugerido em breve pelosfabricantes de baterias”, declara.

Além disso, o novo carrega-dor conta com sistema de equali-zação de baterias, cujo processoacontece quando o carregadorpassa para o 2° estágio e a bateriatenha atingido 80% de carga. É no2° estágio que a corrente éreduzida a 5% da capacidade debateria por um período de 3 horas,e isso faz com que a bateria fiquecom densidade e voltagemuniformes em todos os elementos.

As características do KMT09 também envolvem programa-ção simplificada via teclas,armazenagem de dados dasúltimas 10 cargas e facilidadede alteração de curva de carga,quando necessário, além depossibilitar a desconexão dabateria durante alguns minutospara possível manutenção. ●

AAAAA ntecipando a novidade, aKM (Fone: 19 3886.8044)anuncia para agosto o

novo carregador de bateria KMT09, com capacidades variadas,podendo ser utilizado paracarregar baterias de empilhadei-ras, transpaleteiras, rebocadores,lavadoras de pisos, varredeiras,carrinhos de golf e tambémautomóveis movidos a bateria.

De acordo com GilmarKafka, sócio-diretor daempresa, o novo equipamento éapropriado para armazéns, nossegmentos logístico, defrigorífico, autopeças, emfábrica de pneus, etc.

O KMT 09 poderá serprogramado para até quatrotipos de cargas diferentes

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Gerenciamento de risco

Prevenir é melhorque remediarPara reduzir ou eliminar os riscos nas atividades de transporte e armazenagem de cargas, as empresasprocuram gerenciadoras de riscos, que mapeiam a rotina operacional com o objetivo de identificar asvulnerabilidades. O principal benefício está no caráter preventivo.

Magri salienta que o geren-ciamento de risco é um processointegrado e contínuo, cujo objetivoé proteger a corporação daexposição financeira ou de gastosdesnecessários. O planejamentoinclui a identificação e análisedos riscos, planejamento demedidas e condutas preventivas eemergenciais, operacionalização,controle e avaliação. “O seguroatua como uma transferênciados riscos e será diretamenteinfluenciado pelas ações deprevenção”, complementa ogerente nacional da Servis.

Já Tanganelli, diretoroperacional da Brasil Risk,ressalta que quando se fala emimplementar uma política degerenciamento de risco ouprevenção de perdas, deve-seinicialmente mapear toda arotina operacional da empresaidentificando as vulnerabilidades.“Baseada neste levantamento éque uma empresa, em conjuntocom uma gerenciadora de riscose a seguradora/corretora, irá

identificar o nível de segurança aser aplicado”, descreve.

É importante frisar, segundoele, que riscos distintos requeremníveis diferenciados de seguran-ça e deve-se dar o “remédio”certo na dose certa. “Daí temosa importância da identificação dosfatores de risco; não podemoselaborar um projeto de seguran-ça ou a seguradora elaborar umaapólice de seguros sem estaidentificação”, declara.

Dentro desta identificaçãode riscos, Diego Bernardo,gerente geral, e Vitor Santiago,gerente de contas, ambos daVillagro Logística e Comércio deInformática (Fone: 19 3476.8686),dizem que se deve considerarqual carga o cliente irá transpor-tar, por onde ele irá trafegar,quais são os índices de roubo emcada região percorrida, entreoutros. “Eles são imprescindíveispara o bom andamento dasoperações”.

Este procedimento, para osprofissionais da Villagro, é o

alicerce do gerenciamento derisco, tendo em vista que só sepode gerenciar aquilo que seconhece de forma ampla.

“Feito os levantamentoscitados, programamos a viagemdo veículo com pontos estratégi-cos de paradas em postoshomologados e pontos de apoioscadastrados. A identificação dorisco é muito importantetambém para programação deregras diferenciadas parasistemas rastreadores quetrabalham com tecnologiaembarcada, definindo, assim, asações que o motorista está ounão autorizado a executar emcada tipo de parada”,complementam Bernardo eSantiago.

Para Magri, da Servis,somente com a identificação dosriscos é possível trabalhar aprevenção sobre as perdas.“Essa ação é imprescindívelpara a sustentabilidade dequalquer empresa, constituindo-se hoje como uma ferramentavital para o embarcador etransportador manterem-secompetitivos no mercado”,aponta.

Quanto ao mapeamento damatriz de transportes, o profis-sional a considera extremamen-te importante, pois é atravésdela que se identifica a melhorrota, as áreas de maior risco,os locais seguros para parada,os órgãos públicos de apoiomais próximos, as áreas maispassíveis de contaminaçãoambiental e de acidentes ebalsas, entre outros pontos.“A prevenção efetiva e eficazdecorre diretamente dessemapeamento”, enfatiza.

BBBBB asicamente, o gerencia-mento de risco envolve umconjunto integrado de

medidas de segurança imple-mentadas no sentido de reduzirou eliminar os riscos envolvidosnas atividades de transporte earmazenagem de cargas, explicaCristiano Tanganelli, diretoroperacional da Brasil RiskGerenciamento de Riscos (Fone:11 3028.1600).

De acordo com AndréGustavo Lopes Magri, gerentenacional da Servis Gerencia-mento de Risco e Logística(Fone: 11 5051.0567), hoje, ascorporações estão cientes deque o risco existente deve serminimizado através de práticasde segurança, que podem serdivididas em duas grandesáreas: gerenciamento de risco eseguros. “Juntas, compõem orisco total em logística, gerandoum passivo que está embutidonos preços pagos por todos osconsumidores”, declara.

Rose, da Porto Seguro: não é comum oferecer coberturasobrigatórias e facultativas dentro de uma mesma apólice

Bernardo, da Villagro: naocorrência de um sinistro,além da carga e do veículo,vidas estão em jogo

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23 | edição nº85 | Mar | 2009 | Logweb

PrevençãoPara os profissionais

entrevistados, o principalbenefício do gerenciamento derisco é o seu caráter preventivo.“Antes prevenir do que remediar”,lembram Bernardo e Santiago,da Villagro. Segundo eles, naocorrência de um sinistro, alémda carga e do veículo, vidasestão em jogo, o que torna

qualquer passo da operaçãomuito delicado nesta etapa.

“A não entrega do produtono prazo, local e nas condiçõesdesejadas traz prejuízos quenão são possíveis cobrir mesmocom a indenização da segurado-ra, o que reforça ainda maisa importância das medidaspreventivas”, expõe, por suavez, Magri, da Servis.

Tanganelli, da Brasil Risk,

assinala que quando se imple-menta uma atividade de geren-ciamento de riscos antes de terproblemas com roubos de cargasou acidentes, a empresa temcondições de negociar boastaxas de seguros, bons contra-tos com empresas de tecnologiae de gerenciamento de riscos.

Um assunto polêmico queenvolve prevenção é o acessoao sistema de consulta a

cadastro de motoristas, que éum levantamento socioeconômi-co e criminal minucioso feito nãosomente com os motoristas, mastambém com todos os envolvidosdiretamente na operação detransporte.

Na opinião de Bernardo eSantiago, da Villagro, o sistema éimportante, pois se conseguelevantar todas as informaçõesdos motoristas e pessoas

O gerenciamento de risco exige...✦ Conhecimento da

logística da operaçãoa ser gerenciada;

✦ Tipo e modelo deequipamentorastreador a serutilizado;

✦ Análise do produto queserá transportado;

✦ Análise das principaisrotas a serem executa-das, e posterior mapea-mento “in loco” destas;

✦ Definição de pontos deparadas e pontos deapoio durante as rotas;

✦ Elaboração de um Planode Gerenciamento deRiscos (PGR);

✦ Treinamento de motoris-tas e operadores,baseado no PGR;

✦ Agilidade e grandeabrangência das equi-pes de pronta resposta;

✦ Pesquisa cadastral;✦ Escoltas;✦ Central de

rastreamento;✦ Segurança patrimonial;✦ Direção defensiva.

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24 | edição nº85 | Mar | 2009 |Logweb

O mercado de gerenciamento

Buonavoglia: existemvárias tecnologias: ViaSatélite GPRS, RFID eSatelital

Um mau gerenciamento gera...✦ Acidentes;✦ Alto nível de gastos

com combustível;✦ Custos adicionais de

mão de obra;✦ Desgaste/Perda de

produtividade dosfuncionários;

✦ Despesas com fretesde reentrega;

✦ Exposição majorada dacarga, do veículo e daspessoas envolvidas naoperação ao risco;

✦ Perda de produtividadena frota;

✦ Perdas com roubo decargas e do caminhão;

✦ Prejuízo à imagem daempresa perante osclientes;

✦ Prejuízo direto àlogística, tendo emvista que acarreta emconstantes atrasos;

✦ Recarregamento doscaminhões;

✦ Reemissão das NFs/boletos/romaneios;

✦ Resseparação dosprodutos;

✦ Risco de acidentesrodoviários, tendo emvista que um bloqueiomal-executado podeacarretar em umgrave acidente, porexemplo.

envolvidas na operação detransportes, conseguindo intervircaso exista algum registronegativo, minimizando aindamais o risco.

“Tal medida é valida, pois éfato que, em diversos roubos, opróprio motorista está envolvidocom quadrilhas e, sendo assim,precisamos separar os bons e osmaus profissionais do mercado,como em qualquer outrosegmento”, opinam.

Concorda com eles Magri, daServis, que considera o sistemade consulta ao cadastro domotorista uma das ferramentasmais importantes no conjunto deações preventivas que formam ogerenciamento de risco. “É comela que se tem a certeza de queo transportador ou embarcadornão está ‘entregando o ouro aoladrão’”.

Ele explica que até 1990 oroubo de carga era fruto deoportunistas, que falsificavam oufraudavam documentos paracarregar como autônomos e

desapareciam com a carga. “Nãoexistiam quadrilhas organizadas,apenas roubos sem violência ede qualquer tipo de produto, semespecialidade. Eram frutos daoportunidade. Atualmente, essamodalidade de roubo de cargapraticamente não existe, já que aconsulta ao cadastro elimina apossibilidade. Isto é uma provada eficácia dessa ferramenta”,afirma.

E as seguradoras?Falar de gerenciamento de

risco também remete a outroassunto diretamente ligado:seguros de cargas ou frotas.Atualmente, uma seguradora nãofecha contratos com empresas quenão possuem sistemas degerenciamento, rastreamento oumonitoramento.

E somando todo este investi-mento na ponta do lápis, o valorpode estar um pouco longe do quealgumas empresas podem dispor.Afinal, por que o seguro de cargasainda é tão caro no Brasil?

Rose Matos, gerente daPorto Seguro Transportes (Fone:11 3366.8080), explica que ocusto do seguro para transportesestá relacionado com a necessi-dade e a dificuldade de garantir asegurança das cargas transporta-das pelas rodovias brasileiras.

Segundo ela, as companhiasde seguro calculam o valor dasapólices considerando todos osriscos da operação, como roubos eacidentes, seja no embarque,durante o percurso ou na entregada mercadoria. “O preço final é

resultado de um conjunto queinclui, ainda, adequação doveículo ao transporte, cuidadosno trajeto, proteção à carga nocaso de sinistros, cuidadosespeciais no caso de cargasperigosas, origem e destino daviagem, tipo de carga transporta-da, entre outros”, cita.

Apesar da constatação deque o roubo diminuiu em algunsestados, o número de acidentesnas rodovias brasileiras temaumentado substancialmente e,consequentemente, a sinistrali-dade das seguradoras para esseproduto.

Assim, de acordo com Rose,

O principal objetivo dasempresas que se utilizam desistemas de monitoramento,rastreamento e gerencia-mento de riscos no transportede veículos e cargas éminimizar as possibilidadesde sinistros quanto ao rouboe furto dos mesmos e ocumprimento de cláusulascontratuais (exigências dasseguradoras que operam

neste segmento de mercado),pois sem estas ferramentas deproteção, o custo das apólices deseguros ficariam inviáveis emrelação aos usuários desteserviço. É o que explica CyroBuonavoglia, presidente daGristec – Associação Brasileiradas Empresas de Gerenciamentode Riscos e de Tecnologia deRastreamento e Monitoramento(Fone: 11 3087-3397), entidadeque tem o objetivo de elaborar,normas, critérios, certificaçãopara os segmentos e representarlegalmente as empresas dossetores.

De acordo com o profissional,existem vários tipos detecnologias para minimizar osriscos pertinentes e elas sãoindicadas e sugeridas pelasgerenciadoras de riscos atravésde um estudo minucioso de cadacaso. Ou seja, estas empresaselaboram um PGR – Plano deGerenciamento de Riscos quepassa pelo estudo de rotas, tiposde mercadorias que serãotransportadas, elaboração decadastros dos motoristas que

Santiago, da Villagro: emdiversos roubos, o própriomotorista está envolvidocom quadrilhas

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de riscos pela Gristec

executarão a tarefa, estudo doslocais de paradas e abasteci-mento dos veículos durante opercurso, sugestão de equipa-mentos que serão utilizados parao rastreamento e monitoramentoque se utilizarão de sistemasGPRS ou híbridos. Em algumassituações existe também oacompanhamento de uma equipede escolta, etc.

Buonavoglia explica queexistem várias tecnologiasdisponíveis, Via Satélite GPRS,RFID e Satelital. Algumas sãoindicadas para atender à distri-buição de mercadorias urbanas,outras são indicadas para longospercursos e outras utilizam osdois sistemas conjugados, ouseja, dependendo da área decobertura das operadoras deTelecom, eles se valem dacomunicação GPRS ou Satelital.

“Uma das tarefas dasgerenciadoras de riscos é sugerira tecnologia mais indicada paraoperação de transporte emquestão. Além disso, a Gristecpromoveu a criação de um Selode Qualificação/Certificação,

que faz uma análise criteriosadas tecnologias para orientar opublico usuário e consumidordestes serviços”, revela.

Para o presidente daentidade, o desconhecimentodo valor das tecnologias desegurança é, infelizmente, umarealidade, pois, segundo ele, amaiorias das pessoas não temclaramente o conhecimentodetalhado destas tecnologias,como e em que situações elasdevem ser utilizadas em funçãode suas característicastécnicas e de funcionalidade.

Buonavoglia acredita quea tecnologia, aliada aosprocessos de gestão, tem sidouma importante ferramenta aogerenciamento de riscos, poisé através das sinalizações esugestões destes que asempresas que se dedicam aprojetar e desenvolversistemas de rastreamentopodem aprimorar e inovar emsistemas e equipamentos cadavez mais sofisticados eeficientes no combate ao roubode veículos e cargas.

o que se tem de evolução nosetor é uma melhora no controledos roubos, motivada por ummaior desenvolvimentotecnológico, pronta resposta eações policiais. Ela acredita quea situação das estradas evoluimuito lentamente e que umatendência atual é o investimentono treinamento e na conscientiza-ção dos motoristas e capacita-ção dos profissionais do setor.

A gerente da Porto SeguroTransportes diz, ainda, que asempresas e transportadoras quecontam com parcerias comgerenciadoras de risco eseguradoras costumam contar,também, com benefícios eserviços diversos que permitemevitar transtornos e reduzirperdas.

Sobre os tipos de seguros,Hilton Vieira Aquino, sócio-diretor da NetPremiumCorretora e Consultoria deSeguros (Fone: 21 2107.9779),explica que no âmbito nacionalexistem dois seguros distintos

que incidem sobre a cargatransportada, sendo ambos decontratação obrigatória.

O primeiro é aquelecontratado pelo embarcador –normalmente o proprietário dacarga –, que cobre os danoscausados à carga transportadaem virtude de fatores externos(cobertura modelo “All Risks”),independente da existência deculpa de qualquer agente.O segundo é o seguro deresponsabilidade civil, que écontratado pelo transportadorde carga e que “cobre” osdanos provocados à cargatransportada em funçãoexclusiva de um acidente com oveículo transportador (colisão,tombamento, capotamento eincêndio do veículo).

Segundo Aquino, ambos osseguros não apresentam custostarifários referenciais elevados.“As taxas básicas sugeridaspela tarifa referencial do IRB-REsão taxas razoavelmente baixas,considerando o elevado índice

de roubo de carga, o péssimoestado de conservação denossas estradas e o envelheci-mento de nossa frota. Alie-se aeste fator o problema desonegação que existe,principalmente, no seguro dotransportador”, expõe.

Com isso, conta o sócio-diretor da NetPremium, asseguradoras, dependendo dasmercadorias, dos percursos,para aceitar os seguros,exigem uma série de providên-cias para gerenciar o risco, oque, de maneira indireta, acabaelevando o custo do seguro.

“O que está acontecendode novo na área é a abertura domercado ressegurador, o quepoderá fazer com que asseguradoras especializadas emtransportes se tornem maiscompetitivas. Há, também, asprivatizações das rodoviasnacionais, que têm tornado asnossas estradas mais seguras”,declara Aquino.

Sobre a dificuldade emfazer um contrato de seguroscom todas as cláusulasnecessárias, Rose, da PortoSeguro Transportes, diz que nãoé uma prática do mercadooferecer coberturas obrigató-rias e facultativas dentro deuma mesma apólice, o queacaba inibindo e encarecendo acontratação de ambas.

No entendimento daNetPremium, de acordo comAquino, não existe dificuldadeem contratar o seguro dentrodo perfil de cada empresa nomais elevado nível de cobertu-ra com os custos maisadequados à clientela. “O quesentimos é que no mercado deseguros – tanto em nível deseguradoras como de correto-res – existem profissionaisdespreparados e que possuembastante dificuldade ementender as necessidades docliente e levar isto às segura-doras, as quais tambémpossuem alto grau de dificulda-de em viabilizar o que sedeseja. Hoje, a tendência dasseguradoras não especializa-das, quando se encontramfrente ao que não conhecem, ésempre negar a aceitação dorisco, pelos motivos maisestapafúrdios possíveis”,declara. ●

NotíciasRápidas

Rayflex lançaporta própriapara áreas queconservam ofrio

A Rayflex (Fone: 114645.3360) está apresentan-do ao mercado seu maisnovo desenvolvimento nalinha de portas: é aFrigodoor, uma portaautomática para câmarasfrigoríficas. Foi projetadacom resistência interna, queevita congelamento oucondensação na superfícieinterna, o que pode,inclusive, imobilizá-la oudificultar sua abertura.Possui, ainda, um sistemaautomatizado de abrir efechar, com acionamentoautomático periódico. Éideal como segunda porta,pois a porta original dascâmaras pode permaneceraberta durante as operaçõese trancadas no períodonoturno, por exemplo.

Além disso, outro grandediferencial das portasFrigodoor é que elas seautorreparam automatica-mente, sem a intervençãohumana, em caso deimpactos com carrinhos ouempilhadeiras. Atuam comvelocidade de abertura deaté 1,5 m/segundo.

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Consultoria

Carillo Consultoria agoraé Global Connexxion

Global Connexxion as seguintesempresas: St. Onge Company,dos EUA, com mais de 25 anosde experiência, e que desenvol-ve projetos de SCE e logísticapara as melhores e maioresempresas da América do Nortee Oriente Médio, especialmenteem Dubai e Emirados ÁrabesUnidos; a BCI – BucksConsultants International, líderem projetos de Supply ChainEngineering na Europa; e a OLE– Orient Logistics Engineering,localizada em Shanghai eXiemen com clientes distribuí-dos em toda a Ásia, especial-mente China”, diz Carillo Jr.

Cadeia deabastecimento

A Carillo Consultoria éespecializada em cadeia deabastecimento e logística,desde o desenvolvimento dasestratégias, coordenação deexpansões de redes logísticas eotimização das operações dearmazenagem, movimentação e

armazenagem demateriais.

“Oferecemosprojetos e treina-mentos quepermitem incre-

mento no resultado do negóciocomo um todo. Os serviçosoferecidos incluem desenvolvi-mento de projetos e estratégiasde manufatura de alto desempe-nho (lean manufacturing) einstalações de distribuiçãofísica. Ainda desenvolvemos umamplo programa de treinamento,desde o nível gerencial até aoperação, para assegurar que asexpectativas dos projetos sejamcompletamente atendidas”,completa o diretor.

Entre as atividades desen-volvidas, destacam-se:❍ Planejamento, estratégias e

Modelagem da Cadeia deAbastecimento (SCE –Supply Chain Engineering);

❍ Otimização de estoques(dimensionamento);

❍ Análise de localização decentros de distribuição efábricas;

❍ Otimização de modos detransporte (Análise deDistribuição Física/MalhaLogística);

❍ Projeto e gerenciamento deimplantação – CDs efábricas;

❍ Análise, seleção eimplementação de ferramen-tas de TI aplicadas ao SupplyChain;

❍ Terceirização: seleção,avaliação e auditoria deprocessos terceirizados(3PL);

❍ Gerenciamento de empreen-dimentos;

❍ Treinamento e desenvolvi-mento de pessoal. ●

FFFFF undada em 2006, mas comexperiência de mais de 20anos, a Carillo Consultoria

(Fone: 11 3521.7038) passou aparticipar da Global Connexxion,o que, segundo Edson Carillo Jr.,diretor da empresa, contribuiupara o desenvolvimento damelhor solução para os clientes,considerando a experiência dasconsultorias parceiras ao redordo globo e a possibilidade dereunir especialistas destasconsultorias, bem como oknowledge dos milhares deprojetos realizados.

“Além da CarilloConsultoria, participam da

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estrutura ecobertura metálica,a montagem édividida em duasetapas principais:primeiro faz-se apré-montagem nosolo, conformandoas vigas dosmódulos estruturais(estrutura) eunindo-as aos parespara que sejamelevadas.Na segunda etapaprocede-se àelevação dos

módulos estruturais ao nível da cobertura,o travamento de toda a estrutura e odesbobinamento, que corresponde àmontagem das telhas de uma coberturaconvencional.

VantagensSobre as vantagens do sistema de

cobertura Roll-on, a gerente cita entregaimediata, velocidade na montagem,estanqueidade absoluta e complementoscompatíveis.

E também fala sobre os problemascomuns no setor de cobertura metálica queeste sistema soluciona.

“O principal problema de uma coberturasão os vazamentos. Pensando nisso, acobertura Roll-on, em vez de telhas, utilizabobinas de aço, simplesmente contidas,com o comprimento total da edificação.Desta forma, como não há fixação atravésde ganchos ou parafusos, evita-se a entradade água por furos, emendas e sobreposições.Outro problema comum é a do recolhimentoda água de chuva, que normalmente é feitoem ambos os lados da edificação. Utilizan-do o Roll-on, em geral se usa colocar ocaimento para um só lado, economizandona instalação de águas pluviais. A entregado material, estrutura e telhas pode sermuito demorada, o que não ocorre com onosso sistema, pois por tratar-se de umsistema modular, sua produção é em série,permitindo a manutenção de estoquesregulares e pronto atendimento.” ●

AAAAAMarko (Fone: 08007 020304) é aresponsável pela

criação, ainda em 1979,do Roll-on, sistema decobertura metálicapara variados tipos deedificações e vãos.

“O Roll-on épatenteado em diversospaíses e continua sendoo mais recente desenvol-vimento em sistemade cobertura metálica.Ele introduziu caracterís-ticas exclusivas naconcepção de coberturasmetálicas. Por exemplo, o conceito únicodo sistema de cobertura entende-se comoa integração da estrutura e do telhado,tratando a cobertura como um conjunto, enão como partes distintas, como seconvencionava. São treliças paralelamen-te dispostas de forma modular, sobre asquais, duas a duas, são desenroladasbobinas contínuas de aço revestido(galvanizado, galvalume ou pré-pintado),sem emendas, furos ou sobreposições,criando canais com o comprimento totalda cobertura. É um sistema estanque e dealta segurança, permitindo caimentos deaté 1%”, explica Fernanda Borges,gerente de marketing da empresa.

Ela também enfatiza que a produçãoem massa, a fabricação em série e oconceito de peças intercambiáveispermitem que complementos e instala-ções como iluminação zenital, isolamentotermoacústico, ventiladores industriais epassagem de dutos pela cobertura, entreoutros, sejam utilizados em todos osmodelos e aplicados da mesma forma,sem improvisações.

“Variando apenas a altura, o afasta-mento ou a espessura dos módulos,obtemos a família Roll-on, com diferentesprodutos capazes de vencer diferentesvãos e sobrecargas de acordo com asnecessidades de um projeto, de tal formaque os detalhes construtivos quecomplementam o produto sejam semprecompatíveis”, diz a gerente de marketing.

Fernanda também lembra que, comoo Roll-on é um sistema integrado de

Construção

Marko produz sistemade cobertura metálica

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28 | edição nº85 | Mar | 2009 |Logweb

Negócio Fechado

WWWWWilson, Sons Logístilson, Sons Logístilson, Sons Logístilson, Sons Logístilson, Sons Logísticaicaicaicaicaassina assina assina assina assina contcontcontcontcontrararararatttttooooocom CSNcom CSNcom CSNcom CSNcom CSN

A Wilson, Sons Logística (Fone 21 2126.4222) foi escolhi-da pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) para ser aresponsável pela movimentação interna de matérias-primas epeças na planta de Volta Redonda, RJ – os serviços serão demovimentação interna de matérias-primas e peças nosalmoxarifados, nas áreas de aciaria e no alto-forno e tambémde pás carregadeiras; manuseio utilizando escavadeira; cargae descarga de vagões e caminhões em diversas áreas emovimentação de vagão utilizando tratores. Os investimentosprevistos são de R$ 15 milhões em equipamentos, e aoperação envolve 200 dos funcionários do operador logístico,que se somarão a um grupo de 12 mil trabalhadoresterceirizados na usina Presidente Vargas. Segundo o gerente-geral de suprimentos da CSN, Renato Carreira, o acordo com aWilson, Sons Logística representa um modelo inovador deprestação de serviço de transporte que tem grandes chancesde se converter no novo padrão dentro da empresa. “Antescontratávamos os equipamentos em ‘prateleira’ e agoradecidimos contratar uma operadora logística para cuidar doserviço”, afirma.

Vale fecha contratode R$ 398,6 milhões comestaleiros nacionaispara compra deembarcações

A Vale (Fone: 21 3814.4360) fechou contrato com trêsestaleiros nacionais para a construção de 15 novos rebocado-res (embarcações que auxiliam nas operações de manobra dosnavios) e dois comboios fluviais (32 barcaças e doisempurradores no total), num investimento de R$ 398,6milhões. Os rebocadores serão adicionados à frota atual daempresa, que hoje conta com outras 14 embarcações. Onzerebocadores serão construídos no estaleiro Detroit, emNavegantes, SC, e outros quatro em Aracaju, SE, no estaleiroSanta Cruz, e irão operar no Terminal Marítimo de Ponta daMadeira, no Maranhão, e no Complexo de Tubarão, no EspíritoSanto, para atender, principalmente, ao transporte de minériode ferro. O primeiro rebocador será entregue ainda este ano.Os demais deverão ficar prontos até 2011. Já as 32 barcaças eos dois empurradores serão construídos no estaleiro RioMaguari, em Belém, PA. O prazo de entrega dos comboiosfluviais é 2010. A frota irá atender à Mina de Urucum, em

Corumbá, MS, transportando minério na rota Brasil-Paraguai e Brasil-Argentina. Com as encomendas, a Valepretende atender ao crescimento da demanda pelosserviços da logística nos próximos anos. Parte destemovimento será oriundo da entrada em operação do Píer 4,em Ponta da Madeira, MA, em 2011.

TTTTTruckvruckvruckvruckvruckvan ran ran ran ran realizaealizaealizaealizaealizaprprprprprojetojetojetojetojetooooo p p p p paraaraaraaraaraMerMerMerMerMercedes-Benzcedes-Benzcedes-Benzcedes-Benzcedes-Benz

A Truckvan (Fone: 11 2635.1133), especializada na fabricação ecustomização de baús de alumínio para caminhões, assina o projeto daunidade móvel da Mercedes-Benz (Fone: 0800 9709090). A carreta daMercedes foi projetada para servir de estande móvel em feiras pelo paíse tem como objetivo atender ao público visitante e, também,proprietários de veículos da marca. Criados pelo arquiteto LuizGustavo Lacanna, os ambientes e o design seguiram a tendência clean eclássica, mas, ao mesmo tempo, contemporânea da marca. A carretaé automatizada, possui sistema de climatização com 97.000,00 BTUsdistribuídos por meio de dutos em todos os ambientes. Sua área totalde 65 m² é dividida em 8 ambientes, duas recepções, bar, home office,camarim, copa e depósito. A varanda foi projetada para criar umclima de “happy hour” para quem chega à unidade móvel. Na salaserão apresentados vídeos institucionais nas TVs de plasma. Na partefrontal há um home office para reuniões com teto solar automatizado.

CerCerCerCerCertttttisign e NeoGridisign e NeoGridisign e NeoGridisign e NeoGridisign e NeoGridfffffazem azem azem azem azem ppppparararararceriaceriaceriaceriaceria em em em em emprprprprprojetojetojetojetojeto de NF-eo de NF-eo de NF-eo de NF-eo de NF-e

A Certisign (Fone: 11 4501.2222), especializada no desenvolvimentode soluções de certificação digital, e a NeoGrid (Fone: 47 2101.6500),que oferece soluções e consultoria para a cadeia de suprimentos,acabam de anunciar uma parceria para o projeto de Nota FiscalEletrônica (NF-e). O produto agrega em um só serviço a troca eletrônicade dados, gerenciamento dos processos e das ferramentas envolvidascom o suporte da certificação digital em todas as etapas. Segundo asempresas, os principais diferenciais do produto em relação à concor-rência são que a solução é capaz de tratar NFs de entrada, apresen-tado-as em linguagem de fácil entendimento, tem baixo custo eé de fácil manutenção, além de contemplar um painel demonitoramento e uma única interface de gestão. Aliadas,as empresas esperam conquistar 800 novos negóciosaté o fim de 2009.

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Informe publicitário

Comemorando 30 anos,

BYG se reinventacom linha completa para movimentação de cargas

“Desta forma, o cliente adquire o produto de acordo comsuas necessidades e conta sempre com a qualidade da BYG. Istoproporciona um custo final mais baixo do mercado, pois as má-quinas exigem menos manutenção, sem parar a produção docliente”, declara Flavio Cardone Jr, gerente comercial, destacan-do que a empresa é a única que possui produtos para diferentesaplicações, sejam elas LEVES, NORMAIS ou PESADAS.

Rangonfundou a BYGem 1979, emSão Paulo

Uma história que se conta com orgulho. É assim que sesentem aqueles que fazem parte e ajudaram a construir a BYGTransequip: orgulhosos destes 30 anos de vida.

A BYG Transequip nasceu em São Paulo, em 1979, em umgalpão de aproximadamente 500 m2. Anysio Rangon, sócio-fun-dador, junto com quatro colaboradores, iniciava a história desucesso da empresa que iria se tornar a melhor fabricante de equi-pamentos para movimentação de carga no Brasil.

Com produção 100% nacional a partirde 1981, a BYG mostrou toda a sua capacida-de de produzir equipamentos com qualidadee tecnologia capazes de competir com qual-quer empresa multinacional ou nacional.

Observando que os equipamentos demovimentação de carga tradicionais produzi-dos no exterior não se adequavam às necessi-dades brasileiras, a empresa iniciou um pro-cesso de estudo para desenvolver equipamen-tos que suprissem as indústrias nacionais. Destesestudos surgiu o BYG L 2000, primeiro transpor-tador hidráulico produzido pela BYG, com maisde 400.000 unidades vendidas no Brasil. O pri-meiro equipamento saído dessa linha de monta-gem ainda está em funcionamento.

Reinventando-se para atender às novasdemandas do mercado, a empresa apresenta,a seguir, seus serviços e novos equipamentos.

O produto certo paraa aplicação correta

A BYG disponibiliza equipamentos para movimentaçãode cargas divididos em três tipos de aplicação: LEVE, NORMAL ePESADA, adequados para cada tipo de operação, visando sempreo melhor custo-benefício para o cliente.

APLICAÇÃO LEVE é a daquele cliente que não exigegrandes movimentações, faz de 1 a 4 operações diárias, ou seja,não tem foco em logística. Já a NORMAL envolve até 2 turnos detrabalho, em pisos regulares e ambientes não agressivos. Para estestipos de APLICAÇÕES, atendendo à nova demanda do mercado,foi desenvolvida a linha COMPACT, onde a BYG vem investindomais fortemente nos últimos dois anos, unindo preço competitivoe qualidade.

Por sua vez, APLICAÇÃO PESADA é aquela em que ocliente tem 3 turnos de trabalho, em pisos irregulares, docas eambientes agressivos, que exigem mais do equipamento. A em-presa é a única no mundo que disponibiliza a linha EVOLUTIONpara este tipo de aplicação.

Foco no clienteUm dos diferenciais da BYG é a preocupação com a satis-

fação do cliente, por isso, se dedica à pré-venda, venda e pós-venda. A pré-venda envolve visitas para analisar a operação dosfuturos clientes e sugerir a melhor solução de acordo com as con-dições da estrutura da empresa e suas aplicações. Se não é possível

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Treinamentos — Produtividade e segurança devem cami-nhar juntas e, para auxiliar os clientes a atingir a excelência nessesquesitos, a BYG disponibiliza treinamentos em operação e manu-tenção de todos os seus equipamentos. Os cursos são ministradosna sede da BYG ou em empresas que adquiriram seus produtos.

Projetos especiais — A BYG dispõe de uma equipe de enge-nheiros treinados e capacitados a desenvolver equipamentosespecíficos para a movimentação de carga do cliente.

Locação — Os melhores equipamentos do mercado tam-bém podem ser locados com total segurança e controle do custodurante o período do contrato. Dos contratos constam manuten-ção e/ou substituição do equipamento.

Consultoria técnica — Além da consultoria para indica-ção do equipamento adequado, a BYG disponibiliza a consultoriatécnica para os clientes que queiram aperfeiçoar seus sistemas delogística.

Produtos e novidadesA BYG dispõe da mais completa

linha de equipamentos para movimentaçãode carga no Brasil. São transportadores decarga manuais e tracionários, empilhadeirasmanuais, semielétricas, patoladas e retrá-teis, mesas pantográficas, plataformas aérease montacarga.

Os equipamentos são desenvolvidospensando nos princípios de robustez,ergonomia e desempenho, alinhando custox benefício para atingir ao principal objeti-vo: oferecer o equipamento certo para anecessidade dos clientes.

Na BYG, os equipamentos importa-dos passam por um processo de tropicali-zação para se adequarem às necessidadesdo mercado brasileiro. A empresa assumetodas as responsabilidades dos produtos im-portados, sempre visando à transparêncianas negociações.

As novidades da linha Compact são:a nacionalização da transpaleteira manualde 2.500 kg, com 1 ano de garantia; o lan-çamento da transpaleteira manual BYG R3.0, com rodagem simples e dupla de nylon;as empilhadeiras manuais L 516 e L 1016(nacionalizadas); e a empilhadeira semielé-trica LR 1016, em corrente alternada oucontínua. Outra novidade da linha é anacionalização das mesas pantográficasM 800 e M 1000.

Na linha Evolution, os lançamentossão: as empilhadeiras manuais com capa-cidade de 1.200 e 1.500 kg, AM 1216, BYGAM 1225 e 1516; as empilhadeiras semi-elétricas de 1.200 kg, AR 1216 e 1234, emcorrente alternada ou contínua; e asempilhadeiras tracionárias de 1.200 e1.500 kg, ART 1216, ART 1234, ART 1535e ART 1545, esta prevista para o 2º semes-tre de 2009. ◆

Fone: 11 3583.1312

a visita, por motivo de distância, a BYG envia um questionáriotécnico que permite identificar o equipamento adequado. “O clienteé orientado o tempo todo, de acordo com sua aplicação. Temospreocupação com os detalhes no atendimento”, salienta RenataRangon, diretora de marketing da empresa.

Segundo a profissional, a BYG também investe em cursosde operação e manutenção, sempre visando ao melhor uso dosequipamentos e à maior produção dos clientes. Além disso, a BYGinveste continuamente no treinamento e na formação de seuscolaboradores e no aperfeiçoamento dos processos de produção.

Pensando no atendimento com cuidado e exclusividade,a empresa opta por abrir filiais e não contar com distribuidoras.“Nosso atendimento é dividido em células, cada qual especializadaem diferentes segmentos, atendendo com conhecimento asnecessidades específicas de cada cliente”, explica Renata.

Além disso, a BYG oferece contratos de manutenções pre-ventivas e corretivas para todos os equipamentos. Também é pos-sível adquirir um produto da empresa através da locação.

Ainda em serviços, com a nacionalização dos equipamen-tos, o cliente pode contar com as facilidades do Finame, parafinanciamento de máquinas, além de que, em breve, a BYG firmaráparceria para atuar com consórcio.

Como ressalta a diretora de marketing, “na BYG vocêsempre faz BYG negócios”.

Soluções completas

Produtos para todas as aplicações — Para disponibilizar oequipamento correto para a real necessidade dos clientes, a BYGavalia cinco pontos importantes: turno, piso, ambiente, operadore aplicação.

TURNO ........ em quantos turnos o equipamento seráutilizado: um, dois ou três.

PISO ............. quais as condições do piso onde o equipa-mento irá operar: boa, regular ou irregular.

AMBIENTE ... as condições do ambiente influenciam naescolha do equipamento, como a presen-ça de elementos corrosivos (como em in-dústrias químicas) ou a necessidade dehigienização dos equipamentos (como emfrigoríficos).

OPERADOR .. é verificado se o funcionário é treinado ounão.

APLICAÇÃO . são avaliados o tamanho e o peso da cargaa ser movimentada.

Após essa avaliação, chega-se ao produto que melhor iráatender às necessidades do cliente.

Serviços de Manutenção — Quando se adquire um equi-pamento de movimentação de carga, deve-se pensar qual é o custode manutenção que o equipamento terá. A BYG oferece contratosde manutenção preventiva ou corretiva.

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Especial

Tecnologias à disposição dalogística e do comércio exteriorSoftwares, ferramentas gerenciais e de roteirização, equipamentos diversos, pick-by-light, pick-by-voice eRFID. São várias as tecnologias que ajudam na melhoria do controle e de eficiência das operações logísticase auxiliam no trâmite de mercadorias com o comércio exterior. Este é o foco desta matéria especial � umguia, incluindo várias novidades, para o usuário.

Adaptive Planning/Ode PeoplewareA partir de um acordo entre a empresa norte-americana Adaptive

Planning e a brasileira Ode Peopleware (Fone: 11 4196.3577), chegaao país um software de planejamento orçamentário e reporting queatende ao mercado de TI, em particular às empresas de transportese de logística. “Este software vem possibilitando que empresas depequeno porte de várias partes do mundo ampliem seu poder deplanejamento de negócios a partir de uma ferramenta que custa 75%menos que as tradicionais do mercado”, diz Mário Kohara, diretorda Ode Peopleware. Ele continua: “as pequenas e médias empresasnunca puderam ter uma poderosa ferramenta de planning justamen-te porque os valores cobrados pelo licenciamento, implementação,suporte e atualizações sempre ficaram acima de sua capacidade fi-nanceira. Agora, com esta nova alternativa estamos apostando queo middle-market brasileiro poderá se igualar aos grandes quando oassunto é capacidade de planejamento em tempo real.”

Além de ser oferecida por um custo menor, a solução é fácil deser implementada e aprendida por qualquer pessoa da equipe, deacordo com o diretor. Ela permite construir desde simples orçamen-tos de receitas e despesas até complexos modelos integrados deplanejamento de vendas, custos, pessoal e financeiro. Possibilita aintegração automática de dados reais e orçados e maior facilidadeao simular e criar novas versões do orçamento. Oferece gerador derelatórios do orçamento e acompanhamento real x orçado edashboard para visualização dos principais indicadores, além daaplicação de workflow e a adição de comentários sobre os dadosplanejados.

AlcisA Alcis (Fone: 11 5531.7444) está lançando o sistema CMS –

Container Management System, que atende às necessidades de gestãodos contêineres, como endereçamento, armazenagem, oficina e proces-sos de estufagem e desova. “Através do emprego do CMS as empresasque operam contêineres sentirão forte redução nos custos operacionais,devido a menores tempos para localização do contêiner, bem como pelaotimização de emprego de suas empilhadeiras”, explica Luiz AntônioRêgo, diretor geral da empresa.

Já no segundo semestre do ano, a Alcis lançará o módulo VoiceRFID – Operação por voz com etiquetas inteligentes – RFID – integrado,que, segundo Rêgo, agregará ainda mais tecnologia ao WMS Alcis.

Ele garante que com emprego do módulo Voice RFID, as empresasque utilizam o WMS da Alcis em suas operações de armazenagem emovimentação poderão ter ainda mais otimizados seus processos dearmazenagem e separação, minimizando erros operacionais, como portroca de produto, por exemplo.

Além do WMS Alcis para operadores logísticos convencionais efrigorificados, indústria, recintos alfandegados - EADI, REDEX, CLIA, ar-mazéns gerais, com utilização de radiofrequência para leitura de códigode barras e RFID, a Alcis oferece soluções para execução logística, como:TMS para embarcador, operador logístico, frota própria, operaçõesMercosul, carga geral e Manutenção de Frota; ERP, sistema comercialcompleto; CRM, sistema para relacionamento com Supply Chain(prospects, clientes, fornecedores, parceiros, etc.) e Indicadores deperformance (KPIs) via WEB.

Avery DennisonPara o mercado brasileiro de identifica-

ção, a Avery Dennison (Fone: 19 3876.7620)anuncia a nova linha de equipamentos deimpressão e processadores portáteis, damarca Monarch. Deacordo com BernardoWeissheimer, gerente

de marketing e vendas da empresa, a atuação deequipamentos portáteis é uma tendência mundialna redução de tempo nos processos de identifica-ção logística e de precificação de produtos. “A linha deequipamentos mais esperada no Brasil, Pathfinder Ultra, éum Handheld compacto e leve que contém impressora tér-mica, scanner, processador de dados e aplicador de etique-tas, focando redução de horas de trabalho”, salienta. É indi-cado para uso em lojas, Centros de Distribuição e fábricas.

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Blue TecA Blue Tec Automação (Fone:

19 3213.5502) oferece ao merca-do logístico ferramentas geren-ciais que realizam o monitora-mento de frotas externas e inter-nas por GPS, enviando os dadoscoletados através de transmissãoGSM.

“As ferramentas Bluetec(destinadas a frotas externas) eForkLog (destinadas a frotas in-ternas) geram maior segurança noprocesso logístico, registro nasrotas realizadas, registro do tem-po de cada operação, além deeconomia em manutenção e re-dução do consumo de combustí-vel”, salientam João Ventura, ge-rente de inovação, e CarolinaCalamari, analista de marketing.

ByconAcaba de ser lançado pela

Bycon (Fone: 11 5096.1900) oVpon Mobile, para apoio àlogística e segurança patrimonialcom recursos de visualização emtempo real do veículo ou localmonitorado. É uma solução quepossibilita o monitoramento devários veículos simultaneamente.“É possível controlar dispositivose executar diversos comandoscomo desligar o veículo, falar eouvir o ambiente monitorado, re-ceber e ouvir alarmes”, detalha odiretor comercial, Antonio JoséCláudio Filho.

Em caso de eventos, a cen-tral ou o usuário cadastrado re-cebe alarmes com envios de e-mails, fotos e avisos. A soluçãotambém permite múltiplas opera-ções simultâneas, local ou remo-tamente, como visualização, play-back e gravação, além de interati-vidade com programa de monito-ramento centralizado. O VponMobile utiliza as redes 3G, sendoas conexões de dados através detecnologia móvel celular de todasas operadoras de telefonia.

E-SalesEm tecnologia para o merca-

do logístico, uma das últimas no-vidades da E-Sales (Fone: 513325.8100) é o portal de serviçosEntregou.com, solução voltadapara a gestão das informações nalogística de transportes, fazendoo rastreamento completo dos do-cumentos enviados e recebidosentre o Embarcador e o Transpor-tador, possibilitando a comunica-ção em tempo real entre ambos.

“O Entregou.com, em conjun-to com o EDI, faz a diferença noquesito atendimento a clientes,tanto no SAC para os embarca-dores como, principalmente, nasoperações das logísticas e trans-portadores. Além de reduzir o cus-to direto da telefonia, agiliza o pro-cesso da informação. O móduloChat de mensageria que controlaas autorizações de coletas,reentregas e devoluções, trazamplo relacionamento e aproxi-mação de todos os serviços nalogística”, explica o gerente co-mercial, Fausto Reichert.

Também merecem destaquena empresa o desenvolvimento doCT-e – Conhecimento de Transpor-tes Eletrônico e o projeto de mo-bilidade integrado ao sistema delogística reversa.

GenoaA Genoa Informática (Fone:

11 5078.6624) oferece uma solu-ção considerada revolucionáriano que diz respeito à impressãodo Danfe da Nota Fiscal Eletrôni-ca. O documento pode ser impres-so em impressoras de linha(Printronix) ou matriciais (Epson eCompuPrint), economizando ematé 10 vezes no custo por páginacomparado com outras tecnolo-gias de impressão, explica Mar-cos Mazzetti, gerente de vendas.Em RFID, a Genoa apresenta umafamília de impressoras que impri-mem e gravam os dados na eti-queta inteligente, trazendo parao cliente todos os recursos degerenciamento de produtos quea tecnologia RFID oferece.

CigamPara o mercado logístico, a Cigam Software Corporativo (Fone: 51

3065.8888) oferece o ERP módulo de logística e distribuição. Segundo odiretor de mercado da empresa, Robinson Oscar Klein, os objetivos daferramenta são automatizar o processo de expedição, carga, emissãode etiquetas, separação dos produtos e rota de entrega, gerandoromaneio e notas fiscais automaticamente, de acordo com o planeja-mento de entrega. “Também otimiza o processo de embalagem, monta-gem de carga e entrega, automatizando a emissão das notas fiscais emanifesto de carga no momento do embarque”, acrescenta.

Ehrhardt + PartnerA Ehrhardt + Partner (Fone: 21 2705.5576) desenvolveu um software

de WMS integrando tecnologias como RF, código de barras, pick-by-light, pick-by-voice e RFID. Hannes Winkler, representante da empresano Brasil, diz que a empresa implementou o pick-by-voice em mais que60 armazéns no mundo inteiro e cita algumas das inovações dos últimosanos: rastreabilidade total, com número de série a partir da entrada noarmazém; separação de vários pedidos simultaneamente (multi-order-picking), integrando pick-by-voice e pick-by-light; gerenciamento de vá-rios armazéns, com vários clientes e com diferentes requisitos (remé-dios, roupas, alimentos, eletrônicos, etc.), utilizando um único servidor(com uma única licença de software); otimização de rota dentro doarmazém, via software, para operários e equipamentos (empilhadeiras,etc.), de acordo com pedidos e localização dos produtos; e filmagemautomatizada em armazéns com alta demanda de segurança, e conexãodessa filmagem com os números de pedidos (o que torna possível reverum determinado momento da filmagem por número de pedido).

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GKOO GKO Frete, da GKO Informática (Fone: 21 2533.3503), é um

sistema de gestão de fretes para embarcadores, sendo usualmen-te classificado como TMS. Uma das novidades importantes comrelação a ele, citada por Ricardo Gorodovits, diretor da empresa, éa demanda por adequações ao novo ambiente de documentaçãolegal eletrônica, que envolve notas fiscais e conhecimentos.“Ao atendimento às questões legais estamos adicionando algumasnovas funcionalidades que aproveitarão estes documentos de formamuito mais abrangente, gerando resultados muito positivos paraos embarcadores e mesmo para os transportadores, com a utiliza-ção de computação móvel”, declara.

Outro aspecto interessante, segundo o diretor, é a utilização doGKO Frete integrado a outros ambientes de forma on-line, para aten-der a consultas de outros sistemas quanto a valores de fretes ou paradefinição da melhor transportadora. “Temos também atendido muitasempresas terceirizando toda a infraestrutura para a operação dosistema e, em alguns casos, inclusive cedendo recursos para estaoperação também, permitindo ao cliente o foco exclusivo em seunegócio”, explica.

A GKO também lança este ano o Troca Fácil, que atende aomercado de trocas entre o consumidor final e a indústria, facili-tando este processo e reduzindo em muito os custos com transpor-te, garante Gorodovits.

GubermanRecentemente, a Guberman Informática (Fone: 27 3211.2662),

especializada em soluções de TMS, lançou uma versão do FrotaWeb– Sistema de Gerenciamento de Frota que contempla uma sériede novos recursos. “Agora, ele permite aos gestores de frotas ocontrole dos equipamentos através de painéis que proporcionama visão da situação de todos os veículos da frota, inclusive comrecursos de rastreamento”, explica Sergio Guberman, diretorcomercial.

Segundo o profissional, os painéis permitem acesso rápido,com um clique do mouse, a todas as informações dos veículos,tais como manutenções, abastecimentos, pneus e licenciamentos,entre outras. Outro importante recurso dessa ferramenta édisponibilizar a posição (localização) do veículo.

HoneywellO produto em destaque para

a área de logística da HoneywellScanning & Mobility (Fone:21 3535.9100) é o Dolphin 7850,um computador móvel compactoe resistente à poeira e líquidos(IP64) e projetado para suportarquedas típicas do dia-a-dia dosetor. Ele foi especialmente de-senvolvido para o segmento epossui perfil de uso interno e ex-terno (movimentação e recebi-mento de cargas).

Para Gerson L. Leme, custo-mer service da empresa, o obje-tivo principal da aplicação decomputadores móveis compactos(coletores) no setor logístico étornar os processos rápidos e efi-cientes. Através da utilizaçãodesta tecnologia, pode se obter eregistrar em tempo real qualquerinformação sobre a movimenta-ção de mercadorias nos váriosestágios do processo. “Além dis-so, os leitores area imager, queintegram os produtos e são indi-cados para a leitura de códigos2D, permitem a captura de umafoto, ideal para registrar as ocor-rências internas”, explica.

Segundo Leme, sempre quefor identificada uma não-confor-midade ou algum tipo de avariana mercadoria, o usuário pode fa-cilmente abrir um registro deocorrência interna e, através doleitor 2D, obter uma fotografia doobjeto para a devida visualização.

Sobre a tecnologia, o custo-mer service da Honeywell diz queos códigos bidimencionais permi-tem o armazenamento de cente-nas de informações sobre o pro-duto ou embarque. Através deuma única leitura é possível ob-ter todos os dados de uma faturae ou conteúdo de um palete, dosdados do fabricante aos detalhesdos produtos existentes naqueleprocesso. O códigos 2D em des-taque são: DataMatrix, Aztec eQR Code. “O código bidimen-sional é ideal para a rastrea-

bilidade e possui várias apli-cações em diversos se-

tores da indústria edo comércio”,

destaca.

Imagem GeosistemasA ferramenta de roteirização ArcLogistics é o lançamento da

Imagem Geosistemas (Fone: 19 2113.2800). “Ela permite àsempresas trazerem a realidade do campo para dentro do escritóriopara que o planejamento se torne mais efetivo e com um ROIsignificativo”, declara Claudinéa Albertim, consultora de negóciospara logística e transporte da empresa.

Ela explica que como a dinâmica das rotas é significativa, quan-do se tem uma ferramenta que possibilita parametrizar pontosimportantes, como menorpercurso, menor tempo emenor custo, permite-seuma eficiência nas entregas.

“Entendemos que a tec-nologia é forte aliada nosprocessos de negócios logís-ticos, sendo assim trabalha-mos com geotecnologias queapóiam os processos denegócios dos mais diversossegmentos, tanto na logís-tica vertical quando na logís-tica horizontal”, salientaClaudinéa.

InforA Infor (Fone: 0800 555801),

que oferece tecnologias de SCM,ERP, WMS e RFID, entre outras,possui diversas soluções para aárea de logística, como SCMDemand Planning; SCM StrategicNetwork Design; SCM InventoryPlanner; SCM Production Sche-duling; SCM Warehouse Mana-gement; SCM Transportation andLogistics; SCM Performance Ma-nagement; SCM Event Manage-ment; SCM Visibility and Control;e RFID.

“Estas soluções trazem maiorvisibilidade e controle para todoo processo logístico, com o dese-nho completo da cadeia, visãomais rápida da demanda, plane-jamento de entregas, visão deestoque, recebimento, empacota-mento, remessa e contagem”,detalha Eleonora Sertório, geren-te de marketing.

Ela também acrescenta queas soluções oferecem melhor con-trole dos ativos da empresa na ca-deia logística e permitem rastrearas emissões de carbono, ajudan-do a diminuir o impacto ambientaldas companhias que usam atecnologia de SCM da Infor.

Information Builders/InfoBuild

A Information Builders, repre-sentada no Brasil pela InfoBuild(Fone: 11 3285.1050), anuncia olançamento de uma nova soluçãovoltada à gestão e análise deperformance em operações rela-tivas à cadeia de suprimentos.

A solução inclui painéis paraa análise de dados, indicadoresde performance, alertas, bench-marks e ferramentas de colabo-ração e alinhamento operacional,com o intuito de melhorar o ge-renciamento da cadeia de su-primentos. O sistema reúne recur-sos do PMG, como métricas doSupply Chain Operations Refe-rence (SCOR) e análises indus-triais, com as funcionalidades daplataforma de BI WebFOCUSPerformance Management Frame-work (PMF) e do software deintegração iWay Sofware. Comisso, a tecnologia possibilitaapresentar, analisar e gerenciarinformações sobre várias com-panhias, de acordo com deman-das específicas.

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InspiritDa Inspirit Tecnologia e Sistemas (Fone: 11

5090.6000), o Si4® Neotrack é uma plataforma paragestão logística do transporte rodoviário de cargas.Ela possibilita o acompanhamento de toda opera-ção de transporte, em tempo real, informando o seuandamento detalhado. “Este efetivo controle permitemaior precisão nas programações de entregas e/oucoletas para uma tomada de decisões sobre possí-veis ajustes na operação logística”, garante o dire-tor de comercial, Francisco Monteiro.

O Neotrack oferece um recurso de workflow quepossibilita adotar medidas emergenciais de decisãoem caso de imprevistos, como uma queda de barrei-ra na estada, manifestações ou acidentes quevenham a provocar o bloqueio de pistas. Nestescasos, o motorista pode ser orientado a tomar umoutro caminho anteriormente planejado (o mais cur-to ou a entrega mais urgente, por exemplo). Osmotoristas poderão informar possíveis ocorrênciasno trajeto, além de, também, saberem as programa-ções atualizadas em tempo real.

Desenvolvido na plataforma Inspirit Si4® e emlinguagem ASP e Dot.Net, se integra a qualquersistema de rastreamento de satélite e de vertical desetor, tais como TMS, WMS, ERP, RFID e outras.

MStechA MStech (Fone: 14

3235.5500) trabalha com solu-ções ERP de mercado e outrascustomizadas, de acordo com asnecessidades do cliente. “Temossoluções que sistematizam e or-ganizam o controle de entrega,roteirização de veículos (paratransportadoras) e de peritos(para corretores de seguro). Comsistemas rápidos e funcionais, aadministração da logística ficamuito mais eficiente”, descreveErich Queiroz, gerente de negóciosMStech e consultor SAP Brasil.

NSIA NSI – New Soft Intelli-

gence (Fone: 19 3446.8700) con-cluiu a adequação do eComexDrawback às novas regras doDrawback Verde e Amarelo, queentrou em vigor recentemente.O eComex Drawback é um dosmódulos do conjunto de aplica-tivos de gestão de operações eprocessos de comércio exterior, oeComex Suíte, da NSI.

“A nova versão do eComexDrawback tem integração auto-mática com módulos de importa-ção e exportação e com os prin-cipais softwares de gestão em-presarial (ERP) de mercado, comoOracle EBS, SAP e JDEdwards,entre outros. As notas de comprasdas mercadorias nacionais, quesão geradas no ERP, migram au-tomaticamente para o eComexDrawback através de interfacescertificadas”, explica o gerentede Desenvolvimento de Negócios,André Barros.

De acordo com ele, as im-portações e exportações que ocor-rem no eComex consomem e com-provam os saldos das operaçõesautomaticamente, sem a neces-sidade de vinculações manuais.

A nova versão do eComexDrawback permite, ainda, que osconsumos e saldos dos materiaisimportados e nacionais sejamacompanhados através de telase relatórios específicos em tem-po real de operação.

IntermecOs produtos da Intermec

(Fone: 11 3711.6770) para omercado logístico vão de com-putadores e impressoras móveisà tecnologia RFID. Uma dasnovidades é o CK3, computadormóvel robusto, ergonômico,leve e de fácil manuseio, garan-

te Luiz Eng, gerente de vendas das áreas indústriae transporte e logística. O produto conta com siste-ma operacional Windows Mobile 6.1, além de dife-rentes opções de leitura de código de barras, comolinear imager e area imager com alcance estendi-do, conectividade Bluetooth, wireless e comandode voz. Ele também pode ser acoplado ao IP30 paraler e gravar tags de RFID.

Também novidade é o IT67, tag RFID de trans-missão lateral, de alta performance para superfí-cies metálicas. Outros lançamentos são o IF61, leitorfixo de RFID utilizado em aplicações complexas,proporcionando um processamento rápido e coletalocalizada de informações; e o IV7, leitor veicularfixo RFID, que, segundo Eng, proporciona um ganhosubstancial na produtividade através do rastrea-mento e status automático, acuracidade no inven-tário e evitando entregas erradas através da verifi-cação de paletes e docas.

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Magic Software BrasilA Magic Software Brasil (Fone: 11 5085.5818) oferece para o mer-

cado logístico o iBOLT Integration Suíte, que potencializa o controlelogístico a partir da construção de uma interface de integração entre asaplicações de gestão empresarial e de logística – via internet ou intranet– com sistemas legados ou de diferentes fabricantes, incluindo ERPs,CRMs e outros. Segundo Rodney Repulo, diretor-executivo da empresa,a integração de processos é proporcionada graças aos seus mais de 50componentes de integração compatíveis com diversos aplicativos, comoSAP, JD Edwards, Oracle e IBM Lotus Notes, entre outros.O iBOLT Integration Suíte também traz uma série de componentes deintegração já prontos para facilitar uma série de tarefas, como comuni-cação com a plataforma iSeries, Lotus Domino, FTP, polling e leitura dearquivos e manipulação de e-mails, além de facilitadores para integraçãocom webservices de empresas como FedEx e UPS, entre outras. A ferra-menta foi desenvolvida baseada no conceito de integração de aplica-ções BPM/SOA (Business Process Management e Service OrientedArchitecture). “Esta característica lhe permite oferecer ao executivo acapacidade de iniciar um ciclo de melhoria continua nos processos,atuando em automatizações, revisões de processos e podendo alterarrapidamente suas regras de negócios”, explica Repulo.

RoutingComo lançamento, a Routing Systems Informática (Fone: 11

3819.1977) apresenta a nova versão do software de roteirizaçãoRoadshow. Entre as novas funcionalidades está a integração das rotasplanejadas com o monitoramento via GPS, oferecendo a automação docontrole de operações. Essa integração compreende tanto o envio dasrotas para o equipamento de bordo do veículo quanto a leitura on-linedas informações de entrega e da posição do veículo. “A automação doprocesso de Controle de Operações permite que a gerência se ocupeapenas das exceções através de alarmes disparados por parâmetrosestabelecidos pelo cliente”, declara o sócio-diretor, Rui Alencar.

A Routing também está lançando no Brasil mais um roteirizador daDescartes (proprietária do Roadshow), chamado On Demand,que trabalha via Internet, no conceito SAAS (software como serviço). Oprofissional explica que é um produto de uso muito simples que dispen-sa a instalação em equipamento do cliente, de fácil assimilação porqualquer usuário com pouco conhecimento de informática ou logística.“O cliente não precisa mais comprar o roteirizador e paga apenas pelouso, pelas rotas produzidas”, declara Alencar.

O On Demand traz também o módulo de controle de operações on-line,monitorando as entregas e comparando o planejado com o realizado.

S&AA S&A – Sistemas e Automação (Fone: 31 4501.0001) apresenta a

plataforma SAGA Advanced, que tem à frente, como principais solu-ções, o SAGA WMS – Sistema de Gerenciamento de Armazéns e o SAGATMS – Sistema de Gerenciamento de Transportes, e é desenvolvida naplataforma Microsoft.NET. Os principais benefícios gerados nesta pla-taforma, de acordo com o gerente de negócios, Tiago Mendonça, são apossibilidade de realizar operações remotas “multissites”, onde toda ainfraestrutura de hardware do cliente pode ser centralizada num únicoponto, reduzindo drasticamente o custo de propriedade; a facilidade deintegração com o sistema corporativo do cliente; a facilidade de realiza-ção de customizações para adequar as soluções às necessidades espe-cíficas dos clientes; e a facilidade de treinamentos dos usuários graçasao modo gráfico, telas amigáveis e intuitivas com integração nativa aoambiente Microsoft Office para geração e análise de relatórios gerenciaise operacionais.

A solução SAGA WMS utiliza coletores de dados equipados comtransmissores via radiofrequência, que enviam e recebem informaçõesao sistema em tempo real. “Este mecanismo, aliado aos inúmeros re-cursos técnicos e funcionais, possibilita que os gestores ‘pilotem’ suasoperações físicas através do seu cockpit logístico, composto de telas egráficos de monitoramento de serviços, produtividade, ociosidade, pro-gramações e prioridades de cargas, buscando ritmo, aumento de produ-tividade e sincronismo dos processos logísticos de acordo com as ne-cessidades do momento”, diz Mendonça.

Segundo ele, tudo isto é possível graças à Convocação Ativa, peloqual o sistema busca e tem a iniciativa de convocar o operador atravésde seu coletor de dados, enviando instruções para realizar tarefas.

SAPA SAP (Fone: 11 5503.2301) oferece tecnologia e práticas de negó-

cios para as empresas fornecedoras de serviços logísticos (LSPs). “Comas soluções da SAP, os LSPs podem se adaptar rapidamente às mudan-ças das demandas dos clientes e ainda inserir inovação nos processos-chave de negócios. As soluções oferecidas ajudam a gerar um volumedetalhado de previsões, que resultam em processos sólidos de orça-mentos e eficiência nos planos operacionais. O planejamento e aotimização avançados se integram totalmente com os processoslogísticos para agendar veículos e recursos humanos e também comnossa nova geração de gerenciamento de estoques para LSPs. O resul-tado final é uma arquitetura de negócios flexível e escalável, que étotalmente integrada. Com essa arquitetura, os executivos podem tomarrapidamente muitas decisões estratégicas, baseadas em dados 100%confiáveis”, diz Damon Newquist, Principal - Travel and Logistics Industry,Latin America da SAP International.

Ele lembra que a empresa oferece um software operacional paraLSP com recursos para gerenciamento de transporte e de estoques. Etambém uma estrutura integrada de software para gerenciamento deSupply Chain e soluções customizadas para LSPs nas áreas de finanças,gestão de clientes, gestão de fornecedores, escala e otimização da forçade trabalho. “Com nossa solução de Global Trade Services, os LSPs podemoferecer rastreamento e conformidade com a alfândega. Além disso, todasas nossas soluções de logística são totalmente integráveis com soluçõesde outras empresas, sistemas legados e de captura de transações ehardwares de automação como RFID e leitura de código de barras, além desistemas para manipulação e distribuição de mercadorias”, completa.

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SignaA grande novidade da Signa Consultoria e Sistemas (Fone: 0800

0140103) é a integração do TMS e-cargo com o conhecimento eletrôni-co. Ela participa do primeiro piloto do CT-e junto a algumas empresasque estão fazendo testes com o SEFAZ. “O e-cargo já emitiu na base detestes do SEFAZ documentos para a transportadora Júlio Simões, nomodal rodoviário, e para a Aliança, do grupo Hamburg Sud, no aquaviário.Estas empresas participam do piloto e são antigos clientes da Signa”,conta Jonatas Filgueiras, gerente comercial.

Ele explica que neste processo foram feitos testes de autorizaçãodo CT-e, cancelamento, inutilização de faixas de numeração e ainda aemissão do DACTE, o documento Auxiliar do Transporte do ConhecimentoEletrônico, que é impresso em um papel em branco comum e substitui oformulário atual.

“Todos os testes já foram validados nos dois ambientes disponíveis,tanto em São Paulo quanto no Rio Grande do Sul”, informa Filgueiras.

Segundo o profissional, o Conhecimento Eletrônico será uma obri-gação legal imposta a todo o mercado num futuro próximo. Neste caso,antes de se iniciar o transporte, o fisco, eletrônica e previamente, teráque autorizar o transporte. “Inicialmente, isto pode vir a ser um gargalo,porque existe o tempo de envio dos dados e a aprovação eletrônica quepode demorar até 3 minutos. Como o DACTE pode ser impresso em umpapel em branco, portanto, em qualquer lugar que tenha um computa-dor e uma impressora, será possível teoricamente emitir o CT-e na uni-dade do transportador e imprimir o DACTE no embarcador”, diz.

Filgueiras conta que com o DACTE impresso, o motorista já sai parafazer a entrega, em vez de ter que retornar com o veículo somente parapegar a documentação, como ocorre hoje.

SealA Seal Sistemas (Fone: 11

2134.3829) atua desde 1988 nomercado de captura automáticade dados e computação móvelpara cadeia de suprimento.“A Seal foi a responsável porintroduzir e difundir no país acultura de utilização de código debarras, quando foi fundada, etambém foi escolhida para de-senvolver o primeiro projetopiloto de RFID padrão EPC (Etique-tas Inteligentes) da América La-tina. Atualmente, além do RFID,atua com modernos equipamen-tos de coleta de dados e infraes-trutura de redes sem fio, além datecnologia de RTLS (Sistema deLocalização em Tempo Real) ecoletor de dados por comando devoz”, diz Wagner Bernardes,diretor de marketing e vendas.

A oferta de infraestruturas deredes sem fio é uma das apostaspara 2009 da empresa, que im-plantou mais de 11 milhões demetros quadrados de redes semfio nos últimos cinco anos, e pre-vê dobrar esse número nos próxi-mos três anos.

Neste aspecto, a Seal comer-cializa equipamentos que, desen-volvidos pela parceira Motorola,são voltados para instalar redeswireless adotadas para soluçõesque utilizam coletores de dadostradicionais e por comando devoz, etiquetas ESL (etiquetas ele-trônicas de prateleira), RFID, RTLS(localização em tempo real) e lei-tores de códigos de barras.

SimpleA Simple Tecnologia (Fone: 47

2111.4800) atua exclusivamentecom WMS, oferecendo softwarepara operadores logísticos, arma-zéns, CDs, pátio de contêineres,REDEX e EADI. “O lançamento demódulos como o Simple Mobile,para o uso de coletores de dadoscom radiofrequência nas opera-ções do Simple WMS, e o Simplee-Commerce, site de vendas pelainternet integrado ao SimpleCorp, agregaram ainda mais va-lor aos produtos desenvolvidospela empresa”, expõe FernandoCampelo, diretor comercial.

Para 2009, estão previstos oslançamentos e revitalização denovos módulos, como Inventário,Positivação, site B2B e uma novaversão do site Simple WMS WEB,que fornece informações aosclientes dos operadores logísticosa respeito das suas mercadorias.

Sist GlobalO SIT – Sistema Integrado de

Transporte da Sist Global (Fone:11 2207.6555) é totalmente on-line e roda em um Datacenter,com todos os módulos interliga-dos com as filiais e matriz e per-mitindo consulta das informaçõesem tempo real aos clientes datransportadora. O sistema forne-ce senha específica para cadausuário, dando permissão deacesso em sua área dentro datransportadora – assim, todas asoperações realizadas gravam onome do usuário, hora e a data,permitindo maior controle. Osmódulos são totalmente integra-dos e dentro de cada um há vá-rios programas.

SunnyvaleA Sunnyvale (Fone: 11 3048.0147) apresenta diversas novidades para

o segmento logístico. “Atualmente, estamos desenvolvendo um traba-lho para o mercado farmacêutico, oferecendo rastreabilidade total des-de a produção até a chegada dos medicamentos em farmácias. Esseprojeto envolve uma variedade de hardwares: câmeras, leitores,sensores, equipamentos de codificação e, também, softwares onde es-tabelecemos parcerias com empresas de renome nacional e internacio-nal para atender a este exigente mercado”, afirmam Milton Bonanno,consultor, e Antony Pongeluppe, gerente comercial da empresa.

Com relação à linha de codificação, um dos lançamentos envolve asimpressoras e aplicadoras de etiquetas eletrônicas Foxjet, mais conhe-cidas no mercado como impressoras Print-Apply – este novo modelonão necessita de ar comprimido para a aplicação da etiqueta. “Seumecanismo de aplicação é realizado através de um servo-motor, possi-bilitando que caixas e paletes de diferentes tamanhos possam ser codi-ficados na mesma linha de produção sem a necessidade de novo setup.Outra vantagem deste equipamento é o sistema de fixação (ou PAD),que possibita ao cliente trabalhar com diferentes tamanhos e formatosde etiquetas”, dizem os representantes da empresa.

Já a LaserSerie D+550 Do-mino é um equi-pamento espe-cialmente desen-volvido para co-dificação em cai-xas de papelão,capaz de impri-mir códigos debarra, 2D, valida-de e lote, em ve-locidades infe-riores à 2 segun-dos por caixa.

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38 | edição nº85 | Mar | 2009 |Logweb

SythexA Sythex (Fone: 11 5506.0861) está lançando o WIS

Sythex Java, uma versão do sistema de gerenciamentode armazéns totalmente baseado na WEB. Trata-se deuma ferramenta capaz de receber, endereçar, armaze-nar, abastecer a produção, realizar inventários, separare expedir pedidos com rapidez e confiabilidade. Per-mite uma visualização rápida das informações relativasa desempenho e produtividade por funcionário, por equi-pe ou por turno. Também possibilita fazer relatórios de-talhados sobre operações, podendo exportar os dados para arquivo Excel ou PDF.

Eveli Morasco, diretor de operações da empresa, lembra que a Sythex inovou ao implementarno WIS, de forma totalmente parametrizada, o controle de convocação ativa, uma técnica quepermite que operadores sejam convocados para realizar uma operação de acordo com parâmetrosestabelecidos, que vão desde o tipo de equipamento que o operador utiliza, grau de habilidadepara determinadas funções e proximidade com o local da operação, entre outros.

TotvsNos próximos meses, a Totvs (Fone: 0800 709 8100)

lançará um novo release do Controle de Custo de Trans-porte Rodoviário e do Conhecimento de Transporte Ele-trônico. Segundo Wilson de Godoy Soares, vice-presi-dente de gestão de desenvolvimento da empresa,“os produtos oferecidos pela Totvs são grandes facilita-dores no controle das operações de seus clientes. OCT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), porexemplo, é um grande diferencial no portfólio da em-presa. Sua aplicação é responsável pela comunicaçãoentre o produto de gestão de transporte e o fisco, aten-dendo a todas as exigências requeridas. O envio dasinformações é efetuado por meio de uma conexão local ou internet (LAN ou WAN) no formato deXML”, diz Soares. Por fim, ele lembra que o Microsiga Protheus oferece tecnologia e soluçãoque atende toda a cadeia logística, através de produtos como TMS, WMS e OMS, fazendo usode ferramentas como RFID e código de barras.

Sat Log cresce22% em 2008

Especializada em operações logísticas,a Sat Log (Fone: 12 4009.9400) faturou, em2008, 63 milhões de reais e movimentouaproximadamente dois milhões de metroscúbicos de produtos – seja nos seus armazénsou realizando o transporte por todo o Brasil,com frota própria de 400 veículos. Contoucom investimentos de 15 milhões de reaisno período 2008, distribuídos entre aquisiçãode frota, instalações e infraestrutura e naárea de TI, incluindo a aquisição e implanta-ção do SAP. A empresa está preparada paracrescer 35% em 2009. Outra prova do seufortalecimento no mercado é a criação deuma nova empresa, com foco no transportede contêineres com origens em cabotageme importados. “A PGR Logística teve uminvestimento inicial de 6 milhões de reais ehoje tem em sua frota um total de 98 veículospróprios entre VUC, toco, truck, cavalosmecânicos e semirreboques portacontêiner efurgão duralumínio lotados nas suas filiaisem Santos, Viracopos, Louveira, Taubaté eSão José dos Campos, no Estado de SãoPaulo. Com esta nova empresa vamosexpandir o serviço com alta qualidade paraas operações de cabotagem, DTA–P, DI epara o transporte aeroportuário DTA e DI”,explica Gilberto Cardoso, diretor da Sat Log.

Grupo Arex crianova empresa

A demanda da operadora de telefoniacelular Vivo foi a oportunidade encontradapelo Grupo Arex para a criação de uma novaempresa, a Exata E-Commerce (Fone: 112133. 8759), que oferece serviços de gestãoe administração de vendas, englobandotambém gestão de risco financeiro, estoque,cobrança e entrega.

De acordo com Flávio Caserta D. Castro,responsável pela Exata E-Commerce, a novaempresa foi criada inicialmente para atenderà necessidade da Vivo, e seu primeirotrabalho envolveu uma campanha de tele-vendas realizada pela operadora, com oobjetivo de fazer a troca da tecnologiaTDMA para a tecnologia GSM. Com osucesso da operação, a Exata E-Commerceampliou seu trabalho para a Vivo e atual-mente suporta a operadora nas atividadesde televendas com foco nas campanhas quevisam a conquista de clientes de outras ope-radoras.

Trust Consultores & AssociadosA Trust Consultores & Associados (Fone: 11

3055.1711) lançou recentemente a nova versão do CTMS(Collaborative Transportation Management Solution),sua solução para a Gestão de Fretes totalmente ba-seada em tecnologia “Web”, de forma nativa, sem anecessidade do uso de outras ferramentas adicionaispara a sua operação. A Trust oferece também o Portalde Transportes, módulo complementar ao CTMS, quetambém se utiliza desta tecnologia. Ele possibilitaoperações colaborativas com as transportadoras, taiscomo: digitação dos conhecimentos, troca de arquivos,registro das ocorrências de entrega, consultas dos trans-portes, pré-cálculos e faturas, etc.

Renato Ballaben, diretor de negócios da empresa,também destaca que o CTMS possui funcionalidadesque abrangem desde o registro dos valores de fretes emodalidades de cálculos negociados, a conferênciaautomatizada dos documentos de transporte e cobran-ça, a troca eletrônica de dados com as transportado-ras, o controle e a liquidação das divergências, con-sultas e relatórios operacionais e gerenciais, simula-ções, informações estatísticas e de eficiência detransportes. “O CTMS permite, também, que os valo-res de fretes devidos, relativos à compra de insumos e distribuição dos produtos, sejam infor-mados previamente às transportadoras, de forma eletrônica, tornando ainda mais rápidas e segu-ras as atividades de auditoria e pagamento”, completa o diretor. ●

NotíciasRápidas

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& BebidasAlimentos PARCERIA LOGWEB/FISPAL

Logweb

Czapski, da ECR Brasil:os produtos de Páscoa,por serem sazonais, devemter tratamentos especiaispara não conflitarem comos produtos regulares

AAAAA

Sazonalidade

A logística na distribuiçãode produtos de PáscoaNada de coelhinho. Quem enfrenta a forte demanda para entregar os produtos em tempo hábil e garantir o sucessodas vendas nessa época são empresas de logística, transportadoras e fabricantes.

APAS – AssociaçãoPaulista de Supermercados(Fone: 11 3647.5000), que

representa o setorsupermercadista no Estado deSão Paulo e tem cerca de 1.000associados, que somam 2.200lojas, projeta que o segmentocomercialize 22.000 toneladas deovos de chocolate na Páscoadeste ano, obtendo um cresci-mento de 5% nas vendas.

Na visão do presidente daentidade, João Sanzovo Neto,além do fator de neste ano oferiado ser próximo da data derecebimento de salários, o podercrescente de compra dosconsumidores das classes C e D,que não foram atingidos pelacrise mundial, contribui para ootimismo na previsão de vendas.Em contrapartida, ClaudioCzapski, superintendente daAssociação ECR Brasil (Fone: 113034.4012), revela que há umainterrogação por causa da criseeconômica: “não se sabe quantoirá vender e isso gera umadificuldade adicional nalogística”, opina.

Para o membro da ECR Brasil– que tem como missão difundiras ferramentas de RespostaEficiente ao Consumidor, pormeio de ferramentas comogerenciamento por categoria,reposição eficiente e trocaeletrônica de dados – o bomplanejamento logístico e oalinhamento com os fornecedo-res para traçar estratégiasconjuntas são fundamentais parao sucesso das vendas.

Ele destaca que os produtosde Páscoa, por serem sazonais,devem ter tratamentos especiaispara não conflitarem com osprodutos regulares. “O lojista quepossuir ações nos pontos-de-vendas alinhadas com os

fornecedores e dispor de umaparato logístico que possibiliteuma reposição eficiente jáestará um passo à frente”,afirma. “O fato de as lojaspendurarem os ovos no teto oucolocá-los em corredores ocorreporque há uma tendência de osdepósitos serem cada vezmenores, o que exige muito maiseficiência e organização para segarantir agilidade na entrega ereposição”, completa.

Segundo Czapski, com o altoíndice de vendas nesse curtoperíodo, pode acontecer de ofabricante não dar conta deproduzir ou até mesmo que olojista não tenha caminhõessuficientes para buscar maisprodutos e fazer a reposição.

Com isso, se o fabricantenão atende à demanda, o lojista,para não deixar o espaço vaziona gôndola, muitas vezes vai

atrás de outro fornecedor, umconcorrente. Por isso, Czapskiaconselha que no momento danegociação, os envolvidos jácombinem que a troca deinformações sobre o nível doestoque e as eventuais necessi-dades de reposição seráconstante. “O procedimento decontrole total em toda a cadeia éfundamental para garantir osucesso das operações nessaépoca”, sentencia.

Ele conta que a logística dosprodutos da Páscoa varia de umaloja para outra. Em alguns casos,os produtos vêm direto dosfabricantes, em outros a redeconta com CDs para os quais amercadoria é entregue. “Tudodepende do tamanho da loja ouda rede, mas os fabricantes têmelevado os estoques”, diz.

De acordo com EduardoAvileis, gerente de logística daTranscordeiro (Fone: 113623.1490) – empresa que cuidada distribuição da Garoto emuma parte do Estado de SãoPaulo, e que também é respon-sável pela transferência dosprodutos da Nestlé, da fábricaem Caçapava, SP, para CDs emSão Paulo e Rio de Janeiro –, emépocas como a da Páscoa, édedicada uma frota exclusivapara atender à demanda dessesprodutos, bem como uma equipede atendimento destinada aosmotoristas e profissionais quetrabalham nas entregas.

Avileis destaca que alogística da Páscoa culmina,também, na mudança dehorários e exige um tempo dereação menor por parte dooperador logístico. “Montamosuma estrutura especial ediferenciada. São duas asetapas de entrega e os veículostêm que ser refrigerados. Como

há muito remanejamento deprodutos, é preciso ter veículosdisponíveis”, enfatiza.

Fazendo as entregasGerson Colchesque,

coordenador de logística da TopCau (Fone: 11 2172.3500),empresa voltada para o desen-volvimento, produção ecomercialização de produtos dechocolate, destaca que alogística atua lado a lado com asvendas. “Não adianta vender enão entregar o produto. Por isso,a logística é o carro-chefe dequalquer empresa. Casocontrário, as operaçõestravariam”, considera.

Ele revela que a empresa fazas entregas de acordo com o queo cliente deseja, mas nuncaentrega tudo de uma só vez.“Agora, se ele pede paraantecipar a entrega de umpedido, nós o fazemos”, admite,lembrando que é muito difícilacontecer de a produção não sersuficiente, já que antecipada-mente sempre é feito umcronograma. “Na Páscoa, outrasempresas fazem com que asentregas sejam feitas de 20 a 25dias antes da data. No entanto,nossa operação é diferenciada,porque estamos produzindo eentregando ao mesmo tempo”,acrescenta.

Segundo o coordenador delogística da Top Cau, toda aprodução é levada para umarmazém da operadora logísticaMcLane (Fone: 11 2108.8800),que fica também em São Paulo,SP, a 35 km da fábrica. De lá, astransportadoras, tambémterceirizadas, retiram os produtose fazem as entregas. “Eles saemda fábrica paletizados, e uma

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Alguns aspectosa serem observadosna cadeia de abastecimentode ovos de Páscoa

➠ Alguns produtos têm um giro muitorápido, outros não. Por isso é necessáriauma separação criteriosa, bem como acorreta identificação dos produtos;

➠ O chocolate é delicado e precisa de refrigeraçãoadequada, na fábrica, no transporte e nas lojas;

➠ O manuseio correto é fundamental para não quebrar osovos, que são muito sensíveis. Por isso, o cuidado aoretirá-los das caixas de papelão, que devem ser protegi-das, é primordial. É preciso ter espaço para acomodá-los;

➠ É essencial que o cadastro dos produtos seja muitíssimobem feito, para evitar problemas posteriores no estoque,na entrega e no recebimento.

Fonte: Associação ECR Brasil

Logweb participa como

expositor da Intermodal

Será realizada em São Paulo, de 14 a 16 de abril,

no Transamérica Expo-Center, a Intermodal South America

2009. Dando continuidade a suas atividades e a seus

objetivos, a revista e o portal Logweb estarão presentes no

evento, sempre próximos da notícia e sempre levando as

novidades do mecado de players do setor de logística,

comércio exterior e transporte multimodal ao seus leitores

em cima do fato.

Faça uma visita. A Logweb estará no estande A 17.

Nos vemos lá!!!!

carreta exclusiva, que faz emmédia três viagens diárias, osleva até o armazém. Dali asentregas são feitas dependendodo fluxo de pedidos e comabrangência nacional”, explica.

Atento aos cuidadosnecessários com o chocolate,Colchesque conta que osprodutos são armazenadosentre 18 e 23º C pela McLane, epara o transporte são utilizadascarretas refrigeradas, semprepensando na conservação domaterial. “Na época da Páscoanos deparamos com o problemado forte calor. Pra superar issoprocuramos fazer as entregassempre nas primeiras horas dodia e visamos manter atemperatura adequada noscaminhões”, revela.

Ele lembra, ainda, que ascargas são acondicionadas empaletes envolvidos por stretchfilm e ressalta que os funcioná-rios do operador logístico e dastransportadoras (Schio,Cerqueira Transportes,Rodogarcia e Tac Transportes)são orientados, por meio depalestras e slides, sobre aimportância do manuseiocorreto.

E para quem por algummotivo não come chocolate, aNutty Bavarian (Fone: 113849.9002) destaca a logísticade um produto especial para aPáscoa: as castanhas glaceadasfornecidas dentro de um conede Páscoa. Camila Pacheco,gerente de marketing daempresa, conta que ascastanhas são coletadas pelaTradal Brazil (11 3648.4848), queé a fornecedora homologada, eas transportadoras as retiram eentregam aos franqueados.Já embalagens, enfeites edemais itens são entregues nopróprio quiosque do franqueado,em todo o Brasil, por meio detransportadora, sendo que emSão Paulo há possibilidade deretirar no próprio local.

Ela diz que o processo delogística é desenvolvidonovamente com produtosdiferentes: “são 74 quiosques eprecisamos abastecer todos emperíodo hábil para aproveitar aspromoções da melhor maneirapossível”, justifica. “Verificamosa qualidade de estocagem e

logística dos produtos, além daprocedência”, observa.

De acordo com Camila, aNutty Bavarian tem um sistemaque indica o consumo de cadaquiosque e está informatizandoessa parte para agilizar oprocesso. Outra preocupação daempresa é instruir corretamenteas franquias quanto aoscuidados com os alimentos, taiscomo conservar em local limpo,seco e fresco, respeitando asinformações sobreempilhamento máximo eutilização de paletes.

“Para melhorar o serviçonos quiosques, esse processode envio e recebimento dematerial passa por auditoriassurpresas. Todo processo éanalisado, do pedido dosmateriais promocionais aosenfeites colocados nosquiosques para caracterizar aPáscoa. Dessa maneiraconseguimos extinguir aspossíveis falhas que possamacontecer”, expõe.

Logística ReversaO ideal é ter um planeja-

mento correto para que nãosobrem produtos após a Páscoa.No entanto, o famoso encalheinevitavelmente acontece, pordiferentes motivos. ParaCzapski, muitas vezes é melhor

que o lojista venda o produto apreço de custo do que devolvaou se livre dele.

O superintendente da ECRBrasil enfatiza que a LogísticaReversa faz parte de planeja-mento prévio das ações, masalerta que para a indústria não éuma prática interessante.“O fornecedor faz váriosquestionamentos antes deretirar os produtos encalhados.Ele quer saber por que não foivendido, se ele estava no localcerto na gôndola, etc.”, observa.

Outro ponto levantando porCzapski é que, como estãoocupados com o alto fluxo deentregas durante a Páscoa, os

fornecedores deixam pararetirar os encalhes depois deum tempo. De fato, veja aexplicação de Colchesque,sobre a Logística Reversa da TopCau: “há acordos com devolu-ção prevista e há contratos semdevolução. Quando o contratoprevê a devolução, aproximada-mente 30 dias após a Páscoaum promotor vai até o cliente,faz a contagem, coleta e traz devolta à fábrica, onde os ovospassam por uma triagem.A maioria é descartada”,descreve o processo.

A Nutty Bavarian, por suavez, adota uma prática diferentepara evitar a devolução e odesperdício dos produtos:“o processo de logística foifundamental para pensarmosem acabar com qualquer tipo dedesperdício. Entregamos umaquantidade acima e as promo-ções continuam até o fim doestoque, mesmo que o períodofestivo acabe. A ideia é que nãosobre material, ele deve sertodo utilizado”, garante Camila.

Por parte da Transcordeiro,Avileis aponta que é montadaoutra estrutura para lidar com aLogística Reversa. Ele diz que aoperação depende muito dofornecedor e revela que paraevitar esse processo háempresas que remanejamprodutos: “se a loja tem umestoque grande e não estávendendo, acaba distribuindoprodutos para que outras lojasvendam. É uma forma de evitaro encalhe e diminuir a LogísticaReversa”, ressalta. ●

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Logística & Meio Ambiente

Logweb

Vale

A primeira locomotiva a gásdo Brasil é testada

é possível mensurar qual será oretorno alcançado, embora asexpectativas sejam boas. “Casoos testes sejam satisfatórios, aVale pretende implantar o ‘TremVerde’ em toda a frota daEstrada de Ferro Vitória a Minase EFC – Estrada de FerroCarajás. O investimento naimplantação da frota da Vitóriaa Minas pode chegar a R$ 460milhões”, divulga a assessoriade imprensa da Vale.

Além do novo combustível,a tecnologia ECP de freioseletropneumáticos tambémcontribui para reduzir a emissãode poluentes na atmosfera.Conforme explica a assessoria,esta tecnologia é composta pordispositivos que facilitam ocontrole de velocidade e arápida atuação dos freios emtodos os vagões de uma

composição, possibilitando aooperador melhor controle dotrem. “Os freios eletropneumá-ticos contribuem diretamentepara ganhos de eficiênciaenergética, garantindo econo-mia de cerca de 5% no consumode combustível”, revela.

Segundo a empresa, aconversão dos motores daslocomotivas para o gás naturalpermitirá a redução dasemissões de CO2 na atmosfera,provenientes da queima decombustíveis. “Estima-se que,com o uso futuro de gás naslocomotivas das ferrovias EFVMe EFC, deixarão de ser emitidas73 mil toneladas de CO2equivalentes na atmosfera porano”, prevê a companhia,apontando que este númerocorresponde ao sequestro deCO2 do reflorestamento de mais

de 155 hectares de mata nativa eequivale à emissão de umacidade não industrializada deaproximadamente nove milhabitantes.

A companhia destaca, ainda,que com a utilização de gásnatural nas locomotivasconseguirá evitar uma quantida-de de CO2 superior ao que deixoude ser emitido por toda aempresa com o uso das misturasde biodiesel B2 e B3 (71 miltoneladas) em 2008, emlocomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica.“Em janeiro de 2007, a Valeantecipou-se à Lei Federal11.907/05 e passou a utilizar oB2 (mistura de 2% de biodiesel e98% de diesel comum). Em julhode 2008, substituiu o B2 pelo B3(3% biodiesel e 97% dieselcomum).”

A primeira viagem do “TremVerde” foi feita em dezembro noúltimo ano. De acordo com aVale, na ocasião, o motor de umalocomotiva modelo BB36 foiconvertido para gás natural e acomposição circulou com 168vagões na malha da EFVM. “Osinvestimentos da Vale nos novosmotores a gás natural estãoalinhados à estratégia daempresa de investir no mercadode gás, por meio da aquisição departicipações em blocosexploratórios, ampliando seuconsumo e as opções de geraçãoenergética”, explica a assessoriade imprensa.

Também segundo a assesso-ria, desde 2007 a Vale investe emparticipações em consórcios paraexploração de gás natural nasbacias sedimentares brasileiras.“A empresa já construiu umportfólio composto por 17 blocos.Em novembro de 2008, a Valeadquiriu a PGT – PetroleumGeoscience Technology, empresaespecializada em exploração eprodução de petróleo e gás.” ●

“Trem Bicombustível” utiliza-se da mistura de gás naturale diesel para movimentar suas locomotivas

AAAAAVale (Fone: 21 3814.4360),segunda maior minerado-ra diversificada do mundo

em valor de mercado e lídermundial em produção e expor-tação de minério de ferro, acabade lançar o “Trem Bicombustível”ou “Trem Verde”, que se utilizada mistura de gás natural ediesel para movimentar suaslocomotivas.

O projeto, inédito no Brasil,está em fase de testes na EFVM– Estrada de Ferro Vitória aMinas, uma das mais produtivase eficientes do mundo, deacordo com a Vale. Durante operíodo serão utilizadasdiferentes concentrações degás, que variam de 50 a 70%.

O investimento nesta fasede testes totaliza R$ 2.4 milhõese, segundo a assessoria deimprensa da empresa, ainda não

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Multimodal

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Transporte aéreo

Nada de voos baixosdurante o ano de 2009TAM focará na informação e rastreabilidade de seus envios; UPS, no aproveitamento da malha aérea;e ABSA, em intercâmbio de aeronave. Na verdade, todas têm perspectivas muito positivas para 2009.

dedicadas. A TAM iniciou 2009com uma frota operacional de129 aeronaves, sendo 122 Airbus(20 A319, 81 A320, 3 A321, 16A330 e 2 A340), 4 Boeings 777-300ER e 3 Boeings 767-300.

De acordo com CarlosAmodeo, diretor de cargas, o anode 2008 foi de crescimento paraa TAM Cargo, com investimentosda ordem de R$ 22 milhões eminfraestrutura nos terminais decarga domésticos em todo opaís. “Investimos aproximada-mente outros R$ 8 milhões emsistemas de cargas nacional einternacional, o que permitiu àTAM Cargo ampliar a capacidadede movimentação de cargas eintegrar ainda mais as gestões

operacional, comercial efinanceira”, declara.

Em agosto, foi inauguradoem Manaus, AM, o maiorterminal de cargas da TAMCargo no país, instalado em11.000 m2, com área operacionalde 2.160 m2, três vezes maior doque o antigo espaço na cidade, e540 m2 de área administrativa/comercial, conforme noticiado narevista Logweb. Com capacidadepara armazenar mais de80 toneladas por dia, o novoterminal comporta um aumentode 35% em sua operação.

Amodeu conta que tambémem agosto a empresa colocouem operação o novo terminal decargas domésticas no Aeroporto

Tom Jobim (Galeão), no Rio deJaneiro. As instalações ocupamuma área total de 1.200 m2 e têmcapacidade para armazenar até60 toneladas de carga por dia –quatro vezes mais do que oantigo terminal.

Ainda em 2008, a TAMcolocou em operação quatronovas rotas internacionais delongo curso – Rio de Janeiro/Miami, Rio de Janeiro/NovaYork, São Paulo/Lima e SãoPaulo/Orlando. “A expansão damalha aérea da companhia e osnovos acordos com empresasaéreas e rodoviárias ampliaramainda mais as opções dosclientes da TAM Cargo”, ressaltao diretor de cargas da empresa.

Ele continua, dizendo que nomercado doméstico foi reforçadaa estratégia de utilização dospostos avançados – estruturasda TAM Cargo instaladas nosclientes. Segundo Amodeo, ospostos permitem estreitar aindamais a relação entre a TAMCargo e o cliente, proporcionan-do um serviço mais ágil epersonalizado.

Também em 2008, a TAMentrou na Star Alliance, a maioraliança global da aviaçãocomercial, integrada atualmentepor 21 das maiores companhiasaéreas do mundo. “Foi um passoimportante para o reconhecimen-to da empresa como companhiaaérea de padrão global. Numprazo de 12 a 18 meses, entreoutubro de 2009 e março de2010, concluiremos o processode integração à aliança e a TAMpassará a compartilhar produtose serviços em 1.000 aeroportosde 170 países nos quais aorganização opera”, ressalta.

OOOOO ano está no começo e osplanos estão sendotraçados. Como será 2009

para as empresas do segmentode transporte aéreo de carga é oque respondem algumas dasprincipais representantes dosetor, nesta matéria especial darevista Logweb.

Neste ano, a TAM Cargo(Fone: 0300 1159999) focará cadavez mais no desenvolvimento ena melhoria dos serviçosprestados ao mercado, principal-mente na informação erastreabilidade de seus envios.

A empresa utiliza os porõesdas aeronaves da TAM para otransporte de cargas, nãopossuindo aeronaves cargueiras

Para a ABSA Cargo Airline, 2009 representará um ano de consolidação da rede internacional

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Melhoraproveitamentoda malha aérea

Já na UPS Air Cargo (Fone:11 5694.6600), os planos para2009 são de crescer constante-mente nos níveis de faturamen-to, quando comparado com oano passado, além de aumentaro aproveitamento da malhaaérea, conforme revela MauroRibeiro, supervisor da empresano Brasil.

A UPS Air Cargo opera maisde 121 aeroportos internacionaise 99 domésticos (EUA).De acordo com o profissional,a quantidade diária de vôos quea empresa possui em ummomento igual a este queestamos vivendo, passa a serum enorme diferencial competi-tivo. “Aproveitando nossamalha, podemos trazer aosnossos clientes ganhos deprodutividade, fazendo com queeles possam ter seus produtosmais próximos aos seusconsumidores no menor espaçode tempo possível, gerandonovos negócios e receitas”, dizRibeiro, mas, segundo ele, paraatender aos clientes, a empresanão pode ficar trabalhandosomente com essa iniciativa.“Estamos desenvolvendo novasconexões dentro de países queoperamos na América Latina,como, por exemplo, Bogotá,

Aeroporto de Guarulhosprocessa mais de 240 mil toneladas

de cargas em 2008

No período de janeiro a dezembro de 2008, o Terminalde Logística da Infraero, no Aeroporto Internacional de SãoPaulo/Guarulhos, registrou movimentação de 241,3 miltoneladas de cargas de importação e exportação.O montante significa uma queda no movimento anual de0,7% em relação ao ano anterior.

Nos doze meses do ano passado foram movimentados5,7 milhões de volumes pelo terminal de logística de cargado aeroporto, um crescimento de 0,9% em relação aosnúmeros de 2007. Uma média mensal de 477.000 itens, ou20.000 toneladas.

Em 2008, o Terminal de Importação da Infraeroregistrou um crescimento de 0,9% em relação a 2007.Em todo o ano, 130.213 toneladas de cargas tiveramacesso ao setor, ou 2,7 milhões de volumes. Somente emdezembro, foram 7.087 toneladas de cargas importadas.

Já o Terminal de Exportação registrou um recuo de2,47% na tonelagem de cargas manipuladas em 2008.Ao longo do ano, 111.163 toneladas de materiais foramprocessadas pelo setor, das quais 7.025 somente emdezembro. O índice significa um montante de 3 milhões devolumes processados, 4,6% a menos que em 2007.

Dentre os 33 terminais de logística de carga adminis-trados pela Infraero, o Aeroporto Internacional de SãoPaulo/Guarulhos é o mais movimentado da rede, seguidopelos terminais de Viracopos/Campinas, Galeão/RJ eManaus/AM.

onde fazemos conexões paravários países, não ficandolimitados ao nosso hub em MIA”.

Também para atender ademandas específicas, a UPSestá desenvolvendo destinoscom o segundo trecho feito viaterrestre. Para Ribeiro, isto seaplica onde o mercado tem anecessidade, mas tem dificulda-des para encontrar soluções.

ConsolidaçãoPara a ABSA Cargo Airline

(Fone: 0300 7882272), 2009representará um ano de consoli-dação da rede internacional, tantono que diz respeito a destinosquanto a número de frequênciasde vôo. A companhia também iráintensificar a utilização temporá-ria e esporádica de aeronavescargueiras da congênere Lan

Cargo em rotas de/para oexterior, tendo como base oarrendamento pela modalidadede “intercâmbio de aeronave”.

Segundo o presidente daABSA Cargo Airline, NorbertoJochmann, existem ainda boaspossibilidades de a companhiavir a efetuar uma série de vôosentre Miami e destinos naAmérica Central e Equador porencargo da parceira Lan Cargo.“Contudo, uma grande parte denossas atividades estaráconcentrada na implementaçãode uma malha doméstica paraa ABSA, cujo esperado êxito iráem muito facilitar a incorpora-ção à nossa frota, ainda nesteano, de uma aeronave exclusi-vamente cargueira adicional”,destaca o profissional.

A ABSA também retomouos vôos nacionais, passando adedicar, exclusivamente ao

segmento doméstico, umaaeronave Boeing 767-300F comcapacidade para transporte de57 toneladas de carga.As operações já começam emmarço de 2009, ligando, deterça a sábado, as cidades deSão Paulo e Manaus.“A disponibilidade de umaaeronave de alto desempenhosignifica maiores índices decompetitividade e segurança emtodos os aspectos – capacidadede transporte, confiabilidadequanto à programação ecumprimento dos vôos, bemcomo toda a qualidade jáatestada nas demais rotasatendidas por uma aeronavecom este desempenho”,destaca Felipe Meyer, diretorcomercial da empresa.

A ABSA projeta uma movi-mentação de aproximadamente20 mil toneladas na sua novaoferta de rota, a São Paulo –Manaus – São Paulo até o finalde 2009. “Nossa meta é alcan-çar 30% de participação nestemercado no primeiro ano deoperação. É a primeira vez, apósanos, que os usuários desteserviço contarão com vôosoperados em horários fixos eadequados às suas necessida-des e, melhor, utilizando umaaeronave nova, genuinamentecargueira e extremamenteeficiente”, afirma AlexandreSilva, gerente regional devendas. ●

Amodeu: em 2008, a TAMinvestiu R$ 8 milhões emsistemas de cargasnacional e internacional

Ribeiro: entre os planos daUPS para 2009 estácrescer constantementenos níveis de faturamento

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Multimodal

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Portos

Entidades discutem importânciado Projeto Porto 24 Horas

O Porto de Santos foi respon-sável, em 2007, pelo escoamentode 27% do valor das exportaçõese 23% do montante das importa-ções brasileiras. Portanto, o Comusacredita que o funcionamentocontínuo do Porto é fundamentalpara assegurar ganhos de produ-tividade das instalações portuá-rias, aumentando a capacidadede movimentação de cargas epermitindo a redução de custosoperacionais em nível de opera-dores portuários e armadores,ampliando-se, dessa forma, as

perspectivas de redução de preçosde serviços logísticos para expor-tadores e importadores, incluindofretes marítimos e THCs.

Pelos dados da movimenta-ção de contêineres em Santos,de 2001 a 2007, é possívelobservar a importância dasoperações ininterruptas. O totalde unidades cheias e vaziasmovimentadas na navegação delongo curso e cabotagem cresceu184%, passando de 893 mil para2,5 milhões de TEUs, do início aofim do período.

A análise desses dados revela,ainda, que a consignação médiapor atracação, em contêinerespor navio operado, cresceu 82%,de 392 TEUs, em 2001, para 714TEUs, em 2007. De acordo com oComus, esse resultado mostra aimportância crescente de osterminais “molhados” contaremcom capacidades dos pátios deestocagem de contêineres cadavez maiores, para que sejapossível realizar as operações depré-estivagem das unidades aserem embarcadas e acomodar

CCCCCom os pátios de estocagemde contêineres nos termi-nais “molhados” cada vez

mais congestionados, sãonecessárias ações urgentes paranão prejudicar o fluxo de carga emelhorar a qualidade do serviço.

Uma das soluções defendi-das pelo Comus – Comitê deUsuários dos Portos e Aeroportosdo Estado de São Paulo (Fone: 113244.3500), pela ACSP –Associação Comercial de SãoPaulo e por representantes dosetor é o projeto Porto 24 Horas,que prevê a realização ininterrup-ta de operações portuáriasdurante todo o dia, nos sete diasda semana.

O Comus elegeu este projetocomo tema central de suasatividades no período de 2008/2009, realizando reuniões detrabalho para discutir os entravesa serem superados. Só no anopassado foram 11 reuniõesexclusivas sobre o assunto.

Na reunião que aconteceu noúltimo dia 12 de fevereiro, naACSP, foi promovido um debatesobre a implementação naBaixada Santista do Projeto Porto24 Horas sob a ótica dos depotsde contêineres vazios, destacan-do as perspectivas de racionali-zação de processos e procedi-mentos inerentes à operaçãodesses recintos.

Benefícios do Porto 24 Horas em SantosO Comus destaca que a efetivaimplementação do Porto 24Horas garantirá maior fluidez damovimentação de contêineresno complexo portuário santista,formado pelo Porto, suas viasde acesso terrestre, bem comopelas instalações e áreas doretroporto. A consecução desseobjetivo envolve, entre outros,aspectos de:

➠ Maior articulaçãooperacional deexportadores, importa-dores, transportadoresrodoviários, operadoresde terminais decontêineres vazios(depots), operadoresportuários e armadores;

➠ Preparação e educação deexportadores e importadores nosentido de ajustarem a programa-ção do embarque e do desembar-que de suas cargas de maneiramais sincronizada com as saídas echegadas de navios, de tal formaque os pátios portuários da zonaprimária (terminais “molhados”)sejam utilizados como locais detrânsito de contêineres cheios; e

➠ Horários ininterruptos detrabalho dos órgãosanuentes, como, porexemplo, a ANVISA, aPolícia Federal e a SRF, a fimde assegurar a liberaçãocontínua de navios paracarga e descarga edespachos contínuos demercadorias de exportaçãoe importação.

É crescente aimportância deos terminais“molhados”contarem comcapacidadesdos pátios deestocagem decontêinerescada vezmaiores

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Principaissolicitaçõesdo mercado➧➧➧➧➧ Padronização de

procedimentos deentrega e retirada decontêineres vazios;

➧➧➧➧➧ Solução para problemade cobranças de avariasde terceira parte (TPL)pelos depots;

➧➧➧➧➧ Extensão do horário deatendimento;

➧➧➧➧➧ Diminuição das filas etempo de espera paracarga e descarga.

Fonte: ABTTC

as que serão desembarcadas.Essa condição deve ser observa-da para assegurar as cadências(pranchas) das operações decarga e descarga nos berços emníveis compatíveis com ascaracterísticas tecnológicas dosguindastes de terra ou a bordodos navios, avalia o Comitê nofolheto explicativo do projetoPorto 24 Horas.

Abrindo o encontro, JoséCândido Senna, coordenadorexecutivo do Comus, fez umresumo das outras reuniões parasituar os participantes e salien-tou a importância do foco noscontêineres: “o filé mignon dascargas”. Para que o projetofuncione corretamente, o profis-sional revelou a necessidade deinvestimento em Tecnologia daInformação, a fim de se ter umagestão melhor dos fluxos demovimentação, sincronizadoscom a chegada dos navios. “Hácustos envolvidos pela morosida-de das operações. Na carga edescarga, o tempo é muitoimportante, pois ele impacta no

valor do frete”, disse.Também foi revelado que o

Sistema Anchieta-Imigrantes,segundo a Ecovias, possui trânsitolivre das 20 às 6 horas, horárioque poderia ser aproveitado para otransporte de mercadorias até oPorto de Santos.

Presentes na reunião, MarceloNobre e Claudia Celita Gonzáles,vice-presidentes da ABTTC –Associação Brasileira das Empre-sas Transportadoras de Contêine-res e Terminais Retroportuários,falaram sobre a polêmica questãoda remuneração do funcionárionas horas a mais trabalhadas paraatender ao projeto. “Como umtodo, é preciso regulamentar otrabalho das empresas que atuamcom contêineres vazios, paranivelar o serviço”, disse Nobre.Isso porque, lembrou na ocasiãoMarcelo Rocha, presidente doSINDISAN – Sindicato dasEmpresas de Transporte Comercialde Cargas do Litoral Paulista,empresas de má qualidade ofere-cem serviços mais baratos eacabam prejudicando as idôneas,

que podem sair do mercado.Sobre a informatização dos

processos, Rocha disse que épreciso favorecer a modernizaçãocom ressalvas. Segundo ele, oproblema só foi transferido, de

filas físicas para filas virtuais.“Oito horas é muito pouco tempopara trabalho em um terminal decontêineres”. Claudia concordouque, além da melhora no agenda-mento, é necessária uma melhoracontínua.

Pela análise de OsvaldoFreitas Vale Barbosa, superinten-dente de Fiscalização deOperações da Codesp – Com-panhia Docas do Estado de SãoPaulo, também compondo a mesana reunião, todos estão perdendocom a situação atual dos portos.“É preciso eliminar as filas ereduzir preços. Temos que nosunir para alcançar os objetivos”.

Outro importante projetocomentado no encontro foi o PSP– Porto Sem Papel, que estabele-ce um documento virtual únicopara processar e distribuir, emtempo real, as informaçõesnecessárias ao funcionamento dosetor. Ele integra os órgãos e osministérios envolvidos e reduz oscustos operacionais. “O PSP vaiagilizar muito a cadeia logística”,aposta Claudia. ●

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Evento

Encontro sobre Logística Reversareúne empresários em São Paulo

desenvolver negócios e práticasvoltadas à Logística Reversa,que ainda tem muito mercado,considerando que a maior partedos produtos que necessitam deuma destinação especial nãorecebe este tratamento. “Porexemplo, 98% dos celulares,assim como 85% do plásticocomercializado no Brasil nãoretornam da forma correta”,apontou o presidente.

De acordo ele, a intenção doConselho é que competição ecolaboração andem juntas,referindo-se à competição entreos prestadores de serviços deLogística Reversa, os quaisdevem, na visão do Conselho,colaborar com a questão dadestinação correta dos produtos.Para ele, não se trata apenas deuma questão logística, mas,sim, de sustentabilidade epreservação.

Segundo André Saraiva,diretor de Sustentabilidade daAbinee – Associação Brasileirada Indústria Elétrica e Eletrônica(Fone: 11 2175.0000), que foi umdos palestrantes do evento, aausência de uma legislação queobrigue a empresa fabricante ase tornar responsável peladestinação pós-consumo deseus produtos foi o fator queacabou contribuindo para acriação do termo “LogísticaReversa”.

Para lembrar um exemplo deLR eficiente e que geraresultados muito positivos,Saraiva, que também é diretor eidealizador do PRAC – Programade Responsabilidade AmbientalCompartilhada (Fone: 113511.3889), citou o ProjetoEnergia Responsável, queviabiliza para as empresas oconceito de fornecimento deenergia quando se trata debaterias automotivas. “Transfor-mamos o insumo em produto

(bateria), mas vendemos oserviço ao cliente. Ele estáinteressado em ‘ligar e desligar’o carro. Ninguém quer umabateria, a parte física dela.Mas, sim, o serviço que elaproporciona (‘ligar e desligar’)”,detalhou.

Durante o evento –patrocinado pelos Correios epela HP, além de empresasvoltadas à sustentabilidade epela TGestiona – , os represen-tantes dos patrocinadoresfalaram sobre a LogísticaReversa realizada por suasempresas e destacaram,principalmente, a preocupaçãocom a destinação pós-consumodos produtos. “Eu não esperavaa presença de tantas empresasde tantos setores diferentes,como operadores logísticos,indústrias, etc. Isso é sinal deque o Conselho está ganhandocada vez mais força”, comentouMarcelo de Souza, diretor daTGestiona.

Ele relatou que a empresa,pertencente ao Grupo Telefônica,trabalha com Logística Reversahá sete anos. No entanto,lembra que este serviço já erarealizado desde a época daTelesp. “Não basta buscar oequipamento. Há diversosaspectos a serem consideradosno processo de LR. O foco éreduzir custos, melhorarprocessos e apoiar a expansãodos clientes”, afirmou.

As outras áreas de atuaçãoda TGestiona, que tem umprocesso de administraçãocompletamente independentedo da Telefônica, dando umsuporte muito mais operacionaldo que administrativo, sãofundamentais para a área delogística da empresa. “Seprecisamos de um armazém, opessoal do Imobiliário vai atrásde um terreno. Todos os

sistemas e softwares utilizadospela Logística são 100%desenvolvidos pela nossa áreade TI, que conta com mais de 50profissionais. E as áreasEconômico-Financeira e de RHtambém cumprem suas funçõesjunto à logística”, revelou.

Nesta área, em que prestaserviços para empresas comoTelefônica e Vivo, a TGestionaoferece serviços de armazena-gem, distribuição e LR.“A Logística Reversa é cada vezmais requisitada pelos nossosclientes”, complementa,apontando em que consiste esteserviço: coleta, triagem edesinstalação, planejamento econtrole de reparos e manuten-ções e triagem de materialreparável. “Para que a LR sejacada vez mais especializada épreciso ter atenção aos mínimosdetalhes”, acrescentou.

De acordo com o executivo,dos 13 clientes nos quais aTGestiona implementa serviçosna área de logística, seisutilizam-se da LR. “Em média, acompanhia realiza 128 milatendimentos/mês em LogísticaReversa, com produtos comobanda larga, TV Digital, cartõestelefônicos, equipamentos dedados e celulares”, informou.

Por fim, sobre a destinaçãocorreta pós-consumo, Souza foienfático ao dizer que não bastaapenas falar em imagem,sustentabilidade, etc., e afirmouque ainda é preciso aprender afazer Logística Reversa noBrasil. “É importante o debatesobre o assunto, porque osexecutivos, muitas vezes, nãoenxergam todos os benefíciosdo procedimento, como reduçãode custos e proteção ao meioambiente, um grande diferencialpara o consumidor na hora deescolher um produto hoje emdia”, concluiu. ●

AAAAA quantidade e variedadede novos produtos comciclos de vida curtíssimos

que cresce consideravelmente,estratégias de Supply Chain,legislações ambientaiscrescentes e a necessidade daconstrução e manutenção daimagem empresarial são fatoresque tornam a Logística Reversacada vez mais visível para asempresas brasileiras. Com isso,a variedade de produtos torna aLR cada vez mais complexa, deacordo com o presidente doCLRB – Conselho de LogísticaReversa do Brasil (Fone: 115097.9895), Paulo Roberto Leite.

O acadêmico explicou queesta modalidade ocupa-se como retorno de produtos consumi-dos ou não, recupera o valoreconômico, agrega valor aserviços, imagem, aspectosecológicos e legais, cria centrosde lucro e garante sustentabili-dade, antecipa-se, cumpre eorienta a legislação, bem comoproporciona redução de custos aquem a adota.

No III Encontro de LogísticaReversa do CLRB, realizado emfevereiro último, no auditório daTGestiona (Fone: 0800 7771010),em São Paulo, SP, Leite ressal-tou que a missão do Conselho é

Souza, da TGestiona: aindaé preciso aprender a fazerLogística Reversa no Brasil

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Setorização

Agronegócio enfrentadeficiências logísticas

Comparativo da participação dos modais notransporte de soja em grãos na exportação

Brasil Argentina Estados UnidosHidroviário 5% 2% 61%Ferroviário 28% 16% 23%Rodoviário 67% 82% 16%

13,6% pelo aquaviário eapenas 0,4% peloaeroviário. Para ele,estes números sãoabsurdos, se comparadosaos dados apresentadosnos Estados Unidos, onde59% das rodovias sãopavimentadas, contraapenas 9,5% em nossopaís. Silva Junior

destaca, ainda, que no transporte decomplexo de soja, por exemplo, enquanto oBrasil utiliza ferrovias para transportar 28%da produção, os norte-americanos utilizam23%, com uma ressalta: a malha ferroviáriadeles é cerca de 10 vezes maior que abrasileira, o que mostra uma diferençaastronômica. “O transporte ferroviário talvezseja o mais rentável para nós”, especula.

Como uma possível solução, o presidenteda Famasul propõe o maior uso do transporteatravés de hidrovias, já que o Brasil contacom 12% da água doce do planeta.“O potencial de navegação do país éfantástico, um dos maiores do mundo”,destaca, fazendo em seguida um compa-rativo da eficiência dos modais: “60caminhões equivalem a 15 vagões, queequivalem a uma barcaça”.

Para concluir, Silva Junior cita alguns dosprincipais gargalos da infraestrutura logísticapara o agronegócio brasileiro: precariedadedas rodovias, excesso de burocracia,tributação, gestão deficiente dos portos,normas legais, sistemas de controle, multasde espera, falta de qualidade, sanidade esegurança, sistemas de navegação epedágios, entre outros. “A logística para nósé fundamental, é sobrevivência. Quem temde fazer a eficiência logística do país é osetor privado”, finaliza. ●

DDDDD e acordo com informaçõesdo consultor FOIL epresidente da Federação

da Agricultura e Pecuária deMato Grosso do Sul – Famasul(Fone: 67 3326. 6211), AdemarSilva Junior, em 2007, 36% dasexportações brasileiras foramfeitas pelo setor do agronegócio,que foi responsável por 37%dos empregos gerados no país,nesse mesmo período. “O agronegócio,hoje, é o que sustenta a balança comercialbrasileira”, comenta Carlos Chies, diretorde Supply Chain e Logística da Yara Brasil(Fone: 51 3230.1300).

Dessa forma, Silva Junior reivindicaque os segmentos de grãos, carnes esucroalcooleiro precisam de mais atenção, jáque o Brasil é um país de dimensõescontinentais que sofre com gargalosquando a logística não é bem planejada.“Mais de 60% de toda a produção agrícolaestá sobre rodas, mas só temos 10% dasestradas pavimentadas no Brasil. NoNordeste, Norte e Centro-oeste, falar emestrada é piada”, critica.

Ele conta que as áreas de plantação degrãos não aumentaram nos últimos 15anos, só que a produção de milho e sojacresceu consideravelmente. Ele diz que aprodução das carnes bovina, suína e defrango, além da produção de açúcar eálcool – que ainda é a granel no Estado deSão Paulo, onde está concentrada a maiorparte da produção nacional – tambémcresceram, mas a participação dos modaisno setor do agronegócio ainda está muitolonge do ideal.

Segundo Silva Junior, da Famasul, 60,5%da produção do segmento é transportadapelas rodovias, 20,7% pelo modal ferroviário,

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Log-In anuncia novosprojetos para 2009

2009Segundo o presidente da

empresa, Mauro Oliveira Dias, aLog-In pretende manter, em 2009,no mínimo, um volume igual aomovimentado no ano passado,mas com uma rentabilidademaior, que se deve ao número decontêineres cheios movimenta-dos. “Nosso plano prevê aaceleração da migração demodais para ganharmos maismarket share”, complementa.Para exemplificar, Dias revela queo volume movimentado pelanavegação costeira teve umcrescimento considerável de45,5%, comparando os noveprimeiros meses de 2007 e 2008.“Isso mostra o potencial paracrescermos acima da economiado país, porque está havendouma migração para a cabotagem”,alerta.

O presidente da Log-Inacredita que o transporterodoviário vai continuar perdendoespaço para outros modais porcausa da falta de estrutura,excesso de pedágios e poucasegurança oferecida pelasestradas. Por isso, prevê que acompetitividade e outros modais– como a cabotagem – devemaumentar. “O contêiner proporcio-na uma série de benefícios, reduzcustos, otimiza soluções deacondicionamento de carga eredução de avarias”, opina,enaltecendo o transporte porcabotagem.

ProjetosA companhia já tem alguns

investimentos aprovados para2009. Um dos projetos é aexpansão do TVV, que é umterminal portuário com fluxo deexportação/importação balancea-do, estrategicamente localizadoem Vitória, ES, com grande área

de influência, bons acessosrodoviários e ferroviários ecapacidade estática de5.000 TEUs.

De acordo com Dias, o localjá ganhou um novo armazém de6.500 m2 e foi feita uma reformano pátio de contêineres. Alémdisso, o TVV receberá ainda seisnovas reach-stackers; no primeirosemestre de 2009, terá um novoportêiner; e terá um aumento nonúmero de portões de acesso –os cinco atuais receberão acompanhia de mais três portões.

Outra novidade anunciada é oacordo com a Juma Participa-ções, que prevê a construção deum terminal portuário em Manaus,através de um investimentoestimado em R$ 200 milhões.“O projeto conceitual estáconcluído”, comenta Dias. “Esteprojeto é muito importante parasuportar nossa movimentação emManaus”, acrescenta.

A estrutura contará comcapacidade inicial de 250.000TEUs, cais flutuante, caladonatural mínimo de 15 m e baixoimpacto ambiental, em umterreno de 600.000 m2.

Com previsão de início emjaneiro de 2010, pelos 20 anossubsequentes a Log-In cuidará dotransporte dedicado de bauxitapara a Alunorte. O projeto prevêa construção de dois naviosgraneleiros, com prioridade definanciamento já concedida peloFMM – Fundo de MarinhaMercante. “Nós vencemos umaconcorrência para cuidar destaoperação. Agora estamos emfase de negociação com oestaleiro e o agente financeiro”,conta Dias. Ainda, com aaprovação do FMM para aprioridade no financiamento de90% do total de R$ 700 milhões,a Log-In assinou o contrato com oBNDES para a construção decinco novos navios porta-contêineres.

Programa degestão obteve

redução deR$ 13,2 milhões

Dias cita que a Log-In desenvol-ve soluções para reduzir custos.Um dos exemplos é o modelode Operação de Gestão 4PL,desenvolvido há três anos naunidade de Triunfo, RS, daIpiranga Petroquímica.De acordo com ele, o modelo 4PLengloba o gerenciamento detoda a cadeia logística do clien-te, desde o ensaque do produtoacabado (poliolefinas), passan-do pela gestão da armazenageminterna e externa, gerenciamen-to dos provedores logísticos atéa entrega ao cliente final.“Até o fim de 2007 a gestão im-plantada pela Log-In permitiuuma redução de custos deR$ 13,2 milhões para a IPQ, coma medição do custo porta-a-por-ta, além da garantia da informa-ção correta e completa sobre ostatus da operação”, destaca.“Temos duas obrigações nessecontrato: proporcionar um altonível de serviço e redução decustos”, completa.Dias afirma que através destesistema a nota fiscal conseguerastrear todo o custo logístico doproduto, e adianta que está sen-do estudada a hipótese do siste-ma ser implantado também naBrakem, que comprou a Ipiranga.

AAAAA Log-In Logística Intermodal(Fone: 21 2111.6500)movimentou 130.533 TEUs

no quarto trimestre de 2008, altade 26,4% em relação ao mesmoperíodo de 2007. Na navegaçãocosteira, o volume em TEUs foi64,4% superior ao ano anterior,e a produção em TEU-Milha(volume em TEU X a distânciapercorrida entre os portos deorigem e destino) cresceu 55,3%.No Terminal de Vila Velha (TVV),no Espírito Santo, a movimenta-ção total de contêineres cresceu18,2% e a produção em TKU doserviço de Trem Expressoaumentou 16,7%.

Durante o ano de 2008, aLog-In movimentou um total de448.180 TEUs, 12% acima dovolume movimentado em 2007.O volume da Navegação Costeiracresceu 50,9% em TEUs e aprodução, 35,1% em TEU–Milha,enquanto que no Trem Expresso aprodução em TKU foi 21,9%superior ao ano anterior. A movi-mentação total de contêineres noTVV aumentou 2,7%, comincremento de 8,9% na movimen-tação de contêineres cheios.

Dias, sobre a crise: “é claroque há uma preocupação,mas o planejamento conti-nua sendo em longo prazo”

Outro projeto grande que fazparte da programação de investi-mentos da companhia é a expan-são do TERCAM, em Camaçari,BA, que engloba a construção deum novo armazém, investimentosem equipamentos e no pátio decontêineres.

Por fim, completando a lista deinvestimentos, Dias revela que foifechado um acordo com a empresaholandesa Katöen Natie, parainstalação de um centro de opera-ções intermodais em Paulínia, SP.Ele informa que os investimentosgiram em torno de R$ 21 milhões eo início será em 2009. “O acessoferroviário se dará pela FCA, MRSe ALL. Já o rodoviário, pelas rodo-vias Anhanguera e Bandeirantes”,finaliza.●

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Parceria

Governos de Brasil e Holanda se reúneme a logística é uma das pautas

diretor do Holland InternationalDistribution Council, explicou que,além da interligação entre osportos, aeroportos e estradas dopaís, a facilidade de ligaçãoentre os países da Europa éfundamental para a logísticaholandesa. “Com a criação daUnião Européia, no início dosanos de 1990, as fronteirascaíram e passamos a usarnossos CDs para atender a todaa Europa”, lembrou.

De acordo com Hooft, alogística equivale a cerca de10% do PIB nacional e a 10% daforça de trabalho da Holanda.“A logística tem uma importân-cia muito grande no desenvolvi-mento do comércio, e quandochegamos ao Brasil, no períodocolonial, já éramos um paíscomercial, porque isso está nasveias dos Países Baixos”, garante.

No entendimento do presi-dente da FIESP, Paulo Skaf, apartir do encontro os dois paísespoderão fortalecer ainda mais oslaços econômicos, culturais,sociais, etc. “Há um imensopotencial para o desenvolvimen-to de projetos conjuntos”, desta-cou, lembrando que, do totalimportado pelo Brasil no ano

passado, menos de 1% veio dosPaíses Baixos.

Pelo lado brasileiro, a sub-chefe de Articulação e Monitora-mento da Casa Civil e coordena-dora do PAC – Programa deAceleração do Crescimento,Miriam Belchior, falou sobre osinvestimentos previstos emlogística pelo programa que foilançado no início de 2007 para,dentre outras coisas, superar osgargalos em infraestrutura.“Esse ano o PAC ganha outro

papel, que é ajudar a superar acrise econômica mundial”,acrescentou.

Miriam disse que no setorrodoviário o programa tem ointuito de melhorar a malhanacional, os eixos de integraçãocom países vizinhos, cuidar daintegração com outros modais econstruir novas rodovias em áreasem desenvolvimento. “Foraminvestidos US$ 3,5 bilhões naterceira fase do Programa deConcessão Federal, que inclui aBR-116 e outras. O prazo deconcessão de rodovias federais éde 25 anos”, revelou.

No que diz respeito ao setorferroviário, ela informou que háparcerias com o setor privadopara construção e administraçãode ferrovias. A Norte-Sul, que éfundamental para escoar aprodução de vários portos do País,terá a concessão do eixo-sulrealizada no segundo semestre de2009, assim como a FerroviaLeste-Oeste.

Já o TAV – Trem de Alta Veloci-dade, que ligará São Paulo, Cam-pinas e Rio de Janeiro, ainda estáem estudo e a previsão é que oleilão para concessão seja feitono segundo semestre. “A projeçãode investimentos é de US$ 11bilhões e o prazo para conclusão é2014, ano da Copa do Mundo noBrasil”, informou Miriam.

A coordenadora do PACcontou que serão investidos,ainda, US$ 1,5 bilhão em 28aeroportos do País, e frisou queum dos desafios importantesnesse setor é aperfeiçoar aregulação. “Nesse sentido, oBNDES vem fazendo váriosestudos”, comentou. De acordocom ela, há investimentosprogramados para os aeroportosde Viracopos, em Campinas, SP, eGaleão, no Rio de Janeiro, doisdos mais importantes do Brasil.No entanto, ainda não há previsãode concessão desses projetos.

NNNNNo dia 2 de março último, nasede da FIESP – Federaçãodas Indústrias do Estado de

São Paulo, na capital paulista,estiveram reunidos representan-tes do Brasil que, ao lado deChina e Índia, tem se destacadoentre as economias emergentesno mundo, mas que aindanecessita de inúmeras melhoriasem infraestrutura, e empresáriose membros do governo daHolanda, referência mundialquando o assunto é logística.

O país dispõe de uma enormerede de vias de navegaçãointerna, com conexões paraoutros países europeus, bemcomo uma extensa rede detransporte rodoviário. Alémdisso, de acordo com um estudodo IMD Business School, é oterceiro país no mundo emqualidade de transporte aquático.

Em 2007, no Índice deDesempenho Logístico do BancoMundial, a Holanda ficou no topoda lista em termos de eficiênciae efetividade de alfândega eoutros procedimentos aduanei-ros; qualidade de transporte einfra-estrutura de TI paralogística; facilidade e baixo custode embarque de mercadorias enível de profissionalização daindústria logística nacional –todos estes são aspectos queinteressam muito ao Brasil.

Na ocasião, o primeiro-ministro, Jan Peter Balkenende,destacou que a Holanda é o nonoexportador de serviços no mundo,e um dos maiores investidorestambém. Outro ponto muitoenfatizado por ele é que, pelofato do aeroporto de Schiphol –o terceiro maior da Europa emtransporte de cargas – ficarpróximo ao porto de Roterdã – omaior do continente –, as cargaspodem chegar a países comoFrança e Alemanha em questãode horas.

Complementando, Dirk’t Hooft,

Lula: “os empresários brasileiros não podem ter medo detransformar suas empresas em multinacionais”

Balkenende: “os PaísesBaixos são um dos maioresinvestidores internacionaisdo mundo”

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Miriam também comemo-rou o fato de que agora alegislação permite investimen-tos internacionais nos Portos, eque serão destinados US$ 603milhões para o ProgramaNacional de Dragagem, numprazo de cinco anos. “Já houvelicitação de três portos, cominvestimentos internacionaisem consórcio com empresasnacionais”, relatou.

Na visão do presidente LuísInácio Lula da Silva, tambémpresente ao evento, a compe-tência administrativa dosportos da Holanda e tudo o quevem sendo feito nos portosbrasileiros significam parceriasque estão por vir entre os doispaíses. “A vinda do primeiro-ministro Balkenende, somadacom a vontade das empresasholandesas que aqui estão,certamente irá permitir que osdois países possam conseguirótimos resultados juntos”,enfatizou.

Para Lula, há uma chance

enorme de os investimentos dosPaíses Baixos no Brasilcrescerem muito. “Todo mundosabe da confiança que asempresas holandesas têm noBrasil, já que algumas estãoaqui há muitos anos, sãoextremamente sólidas e têmgrande suporte financeiro. Porisso digo que os empresáriosbrasileiros não podem ter medode transformar suas empresasem multinacionais”, argumen-tou, embalado por Skaf:“enquanto o Brasil podecontribuir com o biocombustível,ensino técnico e superior dequalidade, os holandesespodem ajudar muito transmitin-do sua experiência em logísticae infra-estrutura”.

Seguindo o mesmoraciocínio, Saturnino Sérgio daSilva, vice-presidente e diretordo Departamento de Infra-Estrutura, Logística e Telecomu-nicação da FIESP, afirmou que arelação de negócios com aHolanda pode crescer bastante e

ganhar muito destaque.“Consideramos a Holanda aporta de entrada da Europa, equeremos transformar o Brasilna porta de entrada doMercosul”, projetou.

Ele lembrou que depoisdos anos de 1970, os investi-mentos em infra-estruturacaíram muito no Brasil, e sóforam retomados há poucosanos. Por isso, disse que alogística ficou fragilizada, masgarantiu estar otimista comuma melhora desse quadro.“Na Holanda eles trabalhamcom logística há muito tempoe, inclusive, já sabem o queirão fazer nessa área nospróximos anos, devido aoplanejamento estratégico.É isso que precisamos lutarpara que aconteça aqui. Temosmuito o que aprender com elesnas questões portuária eaeroportuária. Nesse sentido,temos tentado trocar infor-mações e tecnologias”,concluiu. ●

AGV LogísticafaturaR$ 230 milhões

A AGV (Fone: 19 3876.9000)divulgou faturamento recordeem 2008 e ampliou suaatuação em setores estraté-gicos, como Saúde Humana,Saúde Animal, NutriçãoAnimal, Químico, ServiçosBancários, Tecnologia, Varejoe Bens de Consumo. “Com adiversificação de negócios epela parceria com o fundoEquity International, cresce-remos em 2009, com seguran-ça financeira”, avalia VascoOliveira Neto, presidente daAGV Logística. O ano de 2008encerrou-se para a AGV commovimentação de 1,4 milhõesde toneladas de mercadorias.

NotíciasRápidas

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Transporte rodoviário de cargas

Velhos e novos problemasatingem o setorA falta de investimento em infraestrutura e de uma política de renovação da frota nacional de caminhõessão problemas crônicos do TRC, que se juntam à atual crise econômica. Em São Paulo, a restrição decaminhões e a inspeção veicular também não escapam das críticas.

Outro grande problema doTRC, na opinião do profissional, éa falta de uma política de reno-vação e o sucateamento da frotanacional de caminhões. Atual-mente circulam pelas estradas ecentros urbanos veículos comidade média em torno dos 20 anos.“Portanto, existe um grandenúmero de caminhões que poluemmais, não oferecem segurança notrânsito, diminuem a produtivida-de e reduzem a rentabilidade dasempresas”, declara.

Com relação ao momentoatual, o presidente da NTC&Logística também cita a criseeconômica como um grandeproblema enfrentado pelo setor.“A expectativa de crescimento daeconômica foi drasticamentereduzida. Como um dos termôme-tros da economia, o transporterodoviário de cargas já sofre asconsequências da retração domercado. No entanto, asexpectativas são positivas paraos próximos meses, uma vez que

alguns segmentos começam aapresentar alguma recuperação”,revela Benatti, otimista.

Outros problemas citadospelos entrevistados são:➧ conciliar o alto nível de

exigência dos clientes comvalores compatíveis;

➧ elevada carga tributária;➧ roubo de cargas;➧ dificuldade de conseguir mão

de obra plenamentequalificada;

➧ falta de regulamentação;➧ falta de interação com os

demais modais (aéreo,ferroviário, fluvial emarítimo);

➧ falta de balanceamento defluxo;

➧ desequilíbrio no preço doóleo diesel;

➧ valor do pedágio;➧ alta competitividade no setor;➧ insegurança nas rodovias;➧ restrição aos VUCs no centro

de São Paulo.

OOOOO s principais problemasenfrentados hoje pelotransporte rodoviário no

Brasil, na verdade, são osmesmos do passado, acrescidosda preocupante nova situaçãoeconômica. Para Flávio Benatti,presidente da NTC&Logística(Fone: 11 2632.1500), os antigosproblemas já se tornaramcrônicos e impedem um melhordesempenho do setor.

Segundo ele, um dos maiores,enfrentados há décadas, continuasendo a deficiente infraestruturade transportes, que provoca umabaixa produtividade e, conse-quentemente, uma baixa rentabi-lidade para as empresas dosegmento de transporte rodoviá-rio de cargas (TRC). “Nestecontexto estão não apenas ascondições da malha viária, mastambém os sistemas ferroviário,marítimo e aeroviário. Tal situaçãoinviabiliza operações logísticasmais eficientes”, expõe Benatti.

Em São Paulo:restrições acaminhões

Segundo a CET – Companhiade Engenharia de Tráfego, com asmedidas de restrição de circula-ção de veículos de transporterodoviários de cargas em SãoPaulo, os caminhões pesados sópodem rodar das 21 às 5 horas naZMRC – Zona Máxima de Restri-ção de Circulação, de segunda asexta-feira. Aos sábados, sãoproibidos de rodar das 10 às 14horas. Além disso, devemrespeitar o rodízio municipal deveículos, com base nos finais dasplacas dos cavalos-mecânicos.Assim, também ficam restritos decircular nessa região das 7 às 10horas e das 17 às 20 horas.

Quanto aos VUCs – VeículosUrbanos de Carga, de 1 de agostode 2008 a 30 de abril de 2009, oscom final de placa par podem

Benatti, da NTC&Logística:os antigos problemas já setornaram crônicos eimpedem um melhordesempenho do setor

Helou, da Braspress:o TRC não pode serresponsabilizado pelosproblemas de trânsito dacidade de São Paulo

Novas atribuições dos transportadores estão ligadasdiretamente às demandas de mercado e equipamentosadequados na movimentação de cargas

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Parceria é uma dasexigências da Lambra

Segurança, qualidade, confiabilidade e parceria. Estas sãoas maiores exigências na escolha de um transportador rodo-viário de cargas, segundo Meire Bottignon, supervisora deimportação e exportação da Lambra Produtos Químicos Auxi-liares (Fone: 19 3466.9541), cliente da Brasiliense.

Para melhorar o serviço de TRC, a profissional acredita quefalta programação quanto ao horário de entrega e procurar aten-der ao cliente conforme suas solicitações. “A Brasiliense Cargoatende a todos os nossos quesitos mencionados”, garante.

Quando à restrição de caminhões em São Paulo, Meire dizque as consequências envolvem o atraso no horário de entregae menos oferta de caminhões.

transitar das 10 às 16 horas naárea de restrição apenas em diaspares do mês. E os com final deplaca ímpar, apenas em diasímpares, no mesmo horário.Todos precisam ser cadastrados.

De acordo com a CET, aprincipal motivação da operaçãoé melhorar o trânsito nesseshorários, além de ajudar areduzir a poluição do ar. Mas arestrição não é bem vista pelasempresas que atuam com otransporte rodoviário de cargas.

“É sabido que os congestio-namentos trazem um grandetranstorno aos cidadãos paulis-tanos e é compreensível que aprefeitura necessite tomarmedidas para melhorar a fluidezdo trânsito. Porém, proibir que ocaminhão abasteça a cidade deSão Paulo é uma medida equivo-cada”, avalia Francisco Pelucio,presidente do Setcesp –Sindicatodas Empresas de Transportes deCarga de São Paulo e Região(Fone: 11 2632.1000).

Segundo ele, uma política demobilidade urbana deve levar emconta não só o transporte depassageiros, mas também adistribuição de produtos, comoalimentos e remédios, tãonecessários à população.

“Outro fator importanteé que a própria prefeituraincentivou os transportadores aadquirir os VUCs, adaptados parao abastecimento do centro dacidade, e agora estão proibindo asua circulação: outro equívoco,pois as transportadoras terãoque lançar mão de veículosutilitários para substituir os VUCs,significando mais veículos rodan-do na cidade”, critica Pelucio.

Urubatan Helou, diretor-presidente da Braspress (Fone:11 3429.3333), divide a mesmaopinião. “Considero injustas asmedidas de restrições de cami-nhões adotadas em São Paulo,pois o TRC não pode ser respon-sabilizado pelos problemas detrânsito da cidade. Os caminhõesrepresentam apenas 4,8% dafrota paulista e não podem serresponsabilizados sozinhos peloscongestionamentos”, opina.

Para André Ferreira, coorde-nador nacional da Comjovem –Comissão de Jovens Empresáriose Executivos do Transporte deCargas e Logística (Fone: 11

2632.1516), diretor da Rápido900 (Fone: 11 2632.0900) ediretor do Setcesp, o mais óbvioé a diminuição do número deveículos particulares por meio daampliação da oferta e melhora dotransporte coletivo e da estruturaviária.

Concorda com ele JorgeLobarinhas, diretor da Brasiliense(Fone: 19 2102.4900). O problemaraiz, segundo o profissional, estána falta de um eficiente sistemade transporte coletivo que sejaconfiável e confortável para fazercom que as pessoas deixem seuscarros em casa e consigamchegar ao trabalho. “Como issodemanda muito investimento eestamos pelo menos 10 anosatrasados na sua implantação,torna-se mais fácil criar este tipode política imediatista e que nãotraz nenhum resultado”, revela.

Segundo Lobarinhas, não foivisto um resultado práticosensível que justificasse acontinuidade das restrições.

“Acredito que somente teremosuma percepção de melhoria nascondições de tráfego quando oRodoanel Mario Covas forinaugurado”, considera.

Também fala no RodoanelBenatti, da NTC&Logística.“Não concordo com a restriçãode caminhões, sobretudo emimportantes corredores daCapital que, na verdade, sãorotas obrigatórias de caminhõescom destino ou origem de váriasregiões do país. É imprescindí-vel transpor São Paulo para sechegar e sair do Porto deSantos, o maior da AméricaLatina, bem como de outrosimportantes pólos industriais edo agronegócio. Para restringirdeve-se oferecer alternativas detráfego, como o Rodoanel MárioCovas”, opina.

Para o presidente da NTC&Logística, hoje são vivenciadosos efeitos de uma falta deplanejamento e investimentodas administrações de décadas

da cidade de São Paulo.“Entendo que outras medidasdeveriam ser tomadas paraaumentar a fluidez do trânsito.”

De acordo com Delamarda Cruz, porta-voz do GrupoItapemirim (Fone: 112146.8635), a restrição é umanova tendência nos centrosurbanos, pois, segundo ele, asgrandes cidades do mundo nãoterão espaço para caminhões.“Todo o abastecimento dascidades precisará, dessa forma,ser reorganizado”, diz.

Para Adriano Depentor,diretor-presidente da Jamef(Fone: 11 2121.6161), a restriçãoaos caminhões só dificulta oabastecimento e eleva o custo.

Já Dagnor RobertoSchneider, diretor-presidente daCoopercarga (Fone: 493301.7000), vê os dois lados:primeiramente o das transporta-doras, que vivem com umamaior restrição nas possibilida-des de serviços, em virtude dotempo reduzido que se tem naoperação de transporte. “Hojeou você tem uma estruturalogística excelente para operarcom esta mudança, ou acabasendo prejudicado pelarestrição de caminhões”,observa.

Do outro lado, vê um grandenicho de mercado àquelastransportadoras que projetamsua atuação com veículosmenores. “Sem contar notrânsito da cidade, que somentetem a ganhar com essarestrição”, opina.

Pelucio, do Setcesp:proibir que o caminhãoabasteça a cidade deSão Paulo é uma medidaequivocada

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Multimodal

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Ainda em São Paulo:inspeção veicular

Desde 1º de outubro de 2008,é obrigatória a inspeção veicularpara caminhões em São Paulo afim de verificar o nível de poluiçãoque cada veículo está emitindo.

Para Benatti, da NTC&Logís-tica, é um procedimento válidoporque visa a controlar a emissãode poluentes dos veículos.“A frota de caminhões em circu-lação nas cidades e estradas évelha, com tecnologia ultrapassa-da. O ideal seria ter uma políticade renovação e sucateamento decaminhões, para, enfim, mudar operfil da frota com motoresmenos poluentes”, expõe.

Concorda com ele Cruz, doGrupo Itapemirim. “O governodeve instituir leis que limitem aidade média da frota, e as mon-tadoras devem produzir veículosmenos poluentes.”

Apesar de válida, do ponto devista de Ferreira, da Rápido 900 edo Setcesp, a inspeção está apre-sentando alguns problemas queprecisam ser resolvidos, como adificuldade de agendamento, fis-calização e procedimentos toma-dos para a sua realização. Tam-bém, segundo ele, há a questão

dos veículos que estão registradosem outras praças, mas que even-tualmente circulam em São Paulo.

Outro ponto citado por ele epor Pelucio, também do Setcesp,é que foram deixados de fora dainspeção veicular os veículosfabricados antes de 2003, que“geralmente são mais poluen-tes”, apontam.

Lobarinhas, da Brasiliense, eDepentor, da Jamef, acreditamque a inspeção deve ser feitacom uma metodologia melhor, ouseja, ser uma ação bem estrutura-da para trazer resultados reais demelhoria das condições de vidada população e dos trabalhadoresdo setor, e não ficar apenas naação da multa.

Schneider, da Coopercarga,concorda. “Sou favorável, desdeque seja eficaz e tenha a dinâmi-ca que este processo requer erecomenda.”

Na opinião de Helou, daBraspress, da forma como estásendo realizada, a inspeçãoconspira contra a própria cidade,pois os próprios transportadoresvão acabar emplacando os veí-culos em outras cidades cada vezmais. “Além disso, a empresacontratada precisa ter infraestru-tura para atender às necessida-des da cidade, o que não ocorrehoje”, declara.

TRC X OLSobre a pergunta se os

transportadores estão perdendoespaço para os Operadores Logís-ticos, as opiniões se divergem.

Ferreira, da Rápido 900 e doSetcesp, acredita que não. “Emgeral, as grandes empresas detransporte rodoviário de cargaestão ampliando o seu escopo deatuação e passando a atuar comoOperadores Logísticos. É umaevolução natural do mercado”,declara.

Também acha que nãoDepentor, da Jamef. “Os OLs sãoresponsáveis pela cadeia comoum todo, e os transportadoresrepresentam um braço dela. Umcomplementa o outro.”

Segundo Benatti, da NTC&Logística, o modal rodoviáriocontinua sendo o único a fazer oque se chama de porta-a-porta.“Na verdade, ser um OperadorLogístico acabou sendo um novonicho de mercado para algumasempresas ampliarem seusnegócios”, conta.

Para Pelucio, do Setcesp,realmente tem sido ampliada aparticipação desta atividade nomercado de transportes, masconsidera que, até o momento, omercado tem absorvido ambas asatividades, “até porque muitosOperadores Logísticos sãotransportadores de cargas”.

Na opinião de Lobarinhas, daBrasiliense, muitas empresas detransporte de médio e grandeporte estão agregando outrosserviços e planejando se tornarum verdadeiro Operador Logístico,principalmente por ser o serviçode transporte o elo de uma cadeialogística integrada, o que mais éterceirizado pelas empresas,enquanto armazenagem e movi-mentações de materiais/estoquesainda têm sua execução feitapelas próprias empresas, assimtornando mais fácil a oferta de

novos serviços para astransportadoras.

Por outro lado, segundo oprofissional, tem-se vistotambém empresas de excelênciaem transporte fazendo aliançascom grandes OperadoresLogísticos. “Assim, acredito que,de uma maneira ou de outra,somente teremos espaço paraempresas que tenham capacida-de de investir em infraestrutura,atualização tecnológica e emcapacidade profissional – esteúltimo fundamental para aquelaempresa de transporte quequeira se transformar numOperador Logístico de fato”, diz.

Schneider, da Coopercarga,não crê que o transportadorperca espaço para os OperadoresLogísticos, mas, sim, que hajauma reconfiguração de modelooperacional, com cada umexercendo sua função. Ou seja,ou o transportador presta serviçodiretamente para o embarcador(indústria) ou presta serviço parao Operador Logístico.

Nos casos em que o OL estámontando sua própria transporta-dora e emitindo seus CTRC, Cruz,do Grupo Itapemirim, acreditaque há perda de espaço dotransportador. Caso contrário, não.

Maiores exigências do cliente

➧ Nível máximo de qualidade;

➧ Pontualidade;

➧ Segurança;

➧ Bom atendimento por umpreço o mais razoávelpossível;

➧ Superação das expectativasatravés de: rastreabilidade/visibilidade dos processos,antecipação de problemas oufacilitadores, medidas deeficiência/performance emelhorias contínuas;

➧ Cumprimento integral dos prazosde entregas contratados;

➧ Certificações de qualidade e desegurança, no segmento deprodutos químicos;

➧ Comprometimento total datransportadora;

➧ Profissionalismo;

➧ Transparência;

➧ Credibilidade;

➧ Qualidade;

➧ Preço do frete.

Depentor, da Jamef: umadas maiores exigências domercado é a informaçãoprecisa, em tempo recorde

Ferreira, da Rápido 900:as grandes empresas deTRC estão passando aatuar como OperadoresLogísticos

Lobarinhas, da Brasiliense:muitas empresas detransporte de médio egrande porte estãoagregando outros serviços

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Helou, da Braspress, não crênesta situação, pois, de acordocom ele, quem abastece omercado são os transportadores.“Os Operadores Logísticosacabam mais é fazendo gestãode estoques em warehouse.Somos nós, transportadores, quetransportamos para todos osmunicípios com rastreamento dacarga, portanto, os verdadeirosOperadores Logísticos são os quefazem a distribuição, o resto éatividade imobiliária com freioABS”, avalia.

Novas atribuiçõesComo tudo evolui, também o

mercado de TRC vem tendonovas atribuições. A principal,neste momento de crise, segundoFerreira, da Rápido 900, é manteros patamares de tonelagem decarga, conseguir bons valores defrete e, ao mesmo tempo, brigarpara reduzir custos.

Na lista de Lobarinhas, da

Schneider, da Coopercarga:transportador precisa seprofissionalizar e fazeruma gestão efetiva dosseus custos

Efacec tambémoferece WMS

A Efacec do Brasil (Fone: 115591.1999) trabalha com tecno-logia em movimentação demateriais, tendo como principaisprodutos comercializados transe-levadores, miniloads, AGVs eseus periféricos (transportadores,etc.). “Para estes componentesse movimentarem, fora a parteelétrica, é necessário umsoftware base do próprioequipamento (HCS), e também aEfacec oferece um software degerenciamento do armazém(WMS). Todos estes próprios”,conta Fernanda Sampaio, gerenteda unidade Automação e Robó-tica. Ela adianta que a empresaestá em fase de projeção denovos equipamentos de movimen-tação e separação de materiais.

NotíciasRápidas

Brasiliense, estão: desenvolvernovas capacidades/serviços, criarprocessos e medições de suaperformance e investir em capaci-dade profissional e infraestrutura,principalmente tecnológica, “tudoisso com responsabilidadesocioambiental”, lembra.

Para Cruz, do GrupoItapemirim, as novas atribuiçõesestão ligadas diretamente às

demandas de mercado, exigênciaslegais, Tecnologia da Informação,equipamentos adequados namovimentação de cargas etreinamento constante depessoas em todas as áreas.

Concorda Depentor, da Jamef.“Uma das maiores exigências domercado é a informação precisa,em tempo recorde.”

Schneider, da Coopercarga,salienta que o transportadorprecisa se profissionalizar e fazeruma gestão efetiva dos seuscustos. “Ele tem o desafio deviabilizar a sua atividade dentrode um mercado que é cada vezmais competitivo. O crescimentosustentado numa conjunturamacroeconômica e de perfil demercado é o grande desafio dotransportador rodoviário decargas, que deve ter uma gestãomuito apurada e estar atento àcompetitividade, aos desafios esurpreender os clientes em termosde nível de serviço e atendimento,que é a garantia de espaço naoperação”, expõe. ●

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Agenda Abril 2009

Veja a agenda completa do ano de 2009 no portalwww.logweb.com.br

Pós-Graduação com MBA

Logística de OperaçõesGerenciamento de

ProjetosPeríodo: Início em abrilLocal: São Paulo – SPRealização: Aceptiva

Informações:[email protected]: (11) 5037.7037

MBA

Gerência de SistemasLogísticos

Período: Início em abrilLocal: Curitiba – PRRealização: UFPR

[email protected]

Fone: (41) 3360.4367

Seminários

6º SeminárioInternacional em

Logística AgroindustrialPeríodo: 6 a 8 de abrilLocal: Piracicaba – SP

Realização: ESALQ-LOGInformações:

[email protected]

Fone: (19) 3429.4584

Agronegócio – Logística,Supply e Demand Chain

Período: 16 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização:Ciclo Desenvolvimento

Informações:www.portalsupplychain.com.br

[email protected]: (11) 3862.0959

Feiras

Intermodal South AmericaPeríodo: 14 a 16 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: CMP

Informações:[email protected]

Fone: (11) 4689.1935

Embala MinasPeríodo: 14 a 16 de abril

Local: Belo Horizonte – MGRealização: GreenField

Informações:www.greenfield-brm.com

Fone: (11) 3567.1890

Missão Técnica

Missão Técnica Internacio-nal de Logística – Europa

Período: 20 a 24 de abrilLocal: Holanda e Bélgica

Realização: ILOSInformações:

[email protected]: (21) 2132.8566

Cursos

Gestão e Análise de EstoquesPeríodo: 1 a 3 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 2632.1088

Logística Fiscal e TributáriaPeríodo: 4 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Noções de InventárioPeríodo: 6 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Logística – Ênfaseem Meio Ambiente

Período: 9 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: Interlogis

Informações:www.interlogis.com.br

[email protected]: (11) 3862.5670

Transporte Aéreo deProdutos Perigosos

Período: 13 a 16 de abrilLocal: São Paulo – SP

Realização:Concepta DG Compliance

Informações:www.concepta.com.br

[email protected]: (11) 2602.1700

MOPP – Cargas PerigosasPeríodo: 13 a 17 de abril

Local: Curitiba – PRRealização:

Cone Sul Treinamentos emTrânsito e Transporte

Informações:www.conesulmopp.com.br

Fone: (41) 3039.0053

Armazéns Enxutos, UltraRápidos e Flexíveis Lean

WarehousesPeríodo: 14 e 15 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: TigerLog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 2694.1391

Gestão Estratégica deCompras e Suprimentos

Período: 16 de abrilLocal: Vitória – ESRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Logística TotalPeríodo: 17 e 18 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Elimar Consultoria

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Gestão da Distribuição e dosTransportes

Período: 18 de abrilLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: (81) 3432.7308

Movimentação eArmazenagem

Período: 24 e 25 de abrilLocal: São Paulo – SPRealização: ENASLOG

Informações:www.enaslog.org.br

[email protected]: (11) 3668-5513

Avançado de SegurosDestinados ao TRC eLogística de Viagem

NacionalPeríodo: 25 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: (11) 2632.1088

Gestão de Almoxarifadocom 5S

Período: 25 de abrilLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: (81) 3432.7308

Gestão de ArmazenagemPeríodo: 27 de abril

Local: Rio de Janeiro – RJRealização: Ceteal

Informações:www.ceteal.com

[email protected]: (11) 5581.7326

Supply ChainPeríodo: 28 de abril

Local: São Paulo – SPRealização: Celex/Aceptiva

Informações:www.celex.org.br

[email protected]: (11) 5067.7000

Técnicas na Utilização eInspeção de Cabos de Aço

Período: 28 a 30 de abrilLocal: Belo Horizonte – MG

Realização: TTE – TreinamentoTécnico Especializado

Informações:[email protected]

Fone: (31) 3224.8171

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