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www.maises.com.br | Séma edição - Abril de 2013 - R$ 5,00 Há 42 anos crianças são a prioridade Inaugurado há mais de quatro décadas, Hospital Infantil ( HIFA) é referência estadual e quer ampliar o atendimento – meta é fazer funcionar o hospital do Aquidaban, como materno- infantil

Revista Mais ES Nº 7

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www.maises.com.br | Séti ma edição - Abril de 2013 - R$ 5,00

Há 42 anoscrianças são a prioridade

Inaugurado há mais de quatro décadas, Hospital Infantil ( HIFA)

é referência estadual e quer ampliar o atendimento – meta é fazer funcionar o hospital do

Aquidaban, como materno-infantil

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EditorialHIFA dá exemplo

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Sítio Histórico de Muqui

Município faz parceria com Senat para capacitar setor de turismo com cursos de especialização

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Foz do Brasil doa 12 mil mudas paraa Floresta Nacional ( Flona )

de Pacotuba

Meio Ambiente

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Via expressa com o maior fluxo de veículos em Cachoeiro tem alta velocidade sem sinalização adequada

Na linha da velocidade

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Para se compreender a história do Hospital Infantil Francis-co de Assis (HIFA) é preciso observar que ao longo de seus 42 anos de existência, sobreviveu a momentos de turbulência, na política e na economia. Venceu períodos de hiperinflação e de mudanças na moeda.

Foram tempos difíceis e heroicos, de certa forma, quando os gestores daquelas ocasiões enfrentaram os desafios e man-tiveram as portas abertas acolhendo crianças humildes que necessitavam de atendimento.

Para isso, contaram com o inestimável apoio de dezenas de médicos pediatras que, ao longo de décadas, praticaram a medicina humanitária sem cobrar nada pelas consultas. (Veja matéria na página 16.)

Nada foi fácil na história da instituição. Desde os 16 anos - entre a ideia de criar um hospital pediátrico e o seu efetivo fun-cionamento - à atual espera para que, enfim, possa assumir o inconcluso hospital materno-infantil – há concorrência para transformá-lo em hospital de trauma.

Hoje a Diretoria luta pela gestão do Hospital do Aquidaban, erguido em terreno doado pelo HIFA com a condição de que, uma vez construído (com verba federal), fosse entregue para administração do próprio HIFA.

O hospital não foi concluído e a “novela” já se aproxima dos 10 anos sem desenlace. Enquanto isso, o Hospital Infantil Francisco de Assis é referência em atendimento de qualidade e humanizado, projetando Cachoeiro de Itapemirim como re-ferência no atendimento infantil.

A demanda reprimida e crescente continua. Se for obser-vada a atuação do PSF (Programa de Saúde da Família) nos bairros e a carência de médicos pediatras nas periferias, o Hospital do Aquidaban iria somar importante espaço para a área materno-infantil.

Enquanto a Saúde Pública frequenta o noticiário com suas carências sem fim, o HIFA dá exemplo de gestão eficiente, o Hospital Infantil dotado de tecnologia de ponta, com destaque no atendimento em diversas outras especialidades.

Críticas, comentários e sugestões: [email protected]

EditorWagner Santos

[email protected]

Contato da redação:(28) 3511-7481

Jornalistas colaboradores Roberto Al Barros

Departamento Comercial:Lília Argeu - (28) 9919-5558

[email protected]

Contato comercial (28) 3511-7481

(28) 3301-0058

Impressão: Gráfica Espírito Santo de FATO

Diagramação:Gil Velasco

[email protected]

Site:www.maises.com.brRevista Mais ES (06.056.026/0001-38)

Rua Bernardo Horta, 81, bairro Guandu Cachoeiro de Itapemirim – ES - Cep 29.300-795

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Há 42 anoscrianças são a prioridade

Inaugurado há mais de quatro décadas, Hospital Infantil é

referência estadual e quer ampliar o atendimento – é

fazer funcionar o hospital do Aquidaban, como materno-

infantil

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Política, cultura, economia e de tudo um pouco dos bastidores da notícia

Auditoria O prefeito de Anchieta, Marcus Assad, completou 100 dias de governo consertan-do obras mal feitas e desfazendo armadi-lhas deixadas por seu antecessor. No perío-do, também fez uma auditoria na Prefeitu-ra e o resultado será enviado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.

A crise é séria Depois de passar a cam-panha inteira anunciando que a casa estava arruma-da e que por isso poderia fazer ainda mais no segun-do mandato, o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione (PT), mostrou que a realidade é bem distante da ficção eleitoral. A queda da recei-ta, que pode atingir até R$ 32 milhões neste ano, fez o prefeito cortar investimen-tos. Até o Orçamento Parti-cipativo, única marca da atu-al administração teve o ciclo deste ano interrompido.

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/ConcursadosA Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agersa) de Cachoeiro de Itapemirim deu posse a dez aprovados em concurso público, o primei-ro, desde sua criação, em 1999. Cabe à Agersa verificar a prestação adequada dos serviços, dentro das condições previstas nos contratos firmados entre a prefeitura e as concessionárias. A agência regula, por exemplo, o de tratamento de água e esgoto no, considerado um dos melhores do país.

EstruturaO governador Renato Casagrande (PSB) assinou as ordens de serviço para início das obras de implantação e pavimentação de dois trechos da rodovia estadual ES 486, no distrito de Itaóca, em Cachoeiro de Ita-pemirim, no dia 13. Serão investidos R$ 26 milhões na construção dos 3,5 quilômetros de extensão do Contorno de Itaoca, mais a pavimentação de 8,2 quilômetros do tre-cho entre Alto Gironda, Gironda e Itaóca. As duas obras serão feitas pelo Departa-mento de Estradas de Rodagem (DER-ES).

Novo empregoMuitos dos servidores que perderam o emprego em Itapemirim, com a vitória de Dr. Luciano de Paiva (PSB) sobre o candidato do casal Norma-Ferraço (DEM) encontraram abri-go no vizinho município de Marataízes, adminis-trada por outro médico, o DR. Jander Nunes Vidal (PSDB).

Contraponto

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Município faz parceria com Senat para capacitar setor de turismo com cursos de especialização

Depois de mais de cinco anos de visitas a Muqui, técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-

nal (Iphan) estão decidindo pelo Tom-bamento Federal de aproximadamen-te 40 unidades do Sítio Histórico – o que significa um recorde no Espírito Santo – dentre os quase 300 prédios entre casarões, palacetes, residências e igreja já tombados como patrimônio municipal e estadual.

A informação é do secretário mu-nicipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer de Muqui, Pedro Matteini, que prevê para o início do segundo semestre (julho/agosto) a realização de três cursos de especialização para pessoas que atuam no setor de tu-rismo no município. “Serão turmas de até 30 alunos cada, destinados ao aperfeiçoamento técnico, para quem trabalha em hotéis, restaurantes e na

agroindústria de nosso município, incluindo guias turísticos”, esclareceu Pedro Matteini.

Em 1999, quando foi iniciado o processo pelo tombamento municipal do Sítio Histórico de Muqui, concre-tizado por Lei específica em 21 de agosto de 2000, Pedro Matteini esteve ao lado da professora Ney Rambau-ducci no trabalho de conscientização acerca da importância arquitetônica do casario para a História da cidade. “Trabalhamos juntos, com apoio de muitos amigos. Em 2008 ocorreu o Tombamento Estadual”, relata Mat-teini. “Hoje o Iphan conta com equi-pamentos de alta tecnologia, inclusive aparelho de GPS, para o tombamento federal, mas precisamos capacitar a cidade, que ainda não possui infra-estrutura suficiente para receber o turista em nível nacional”, conclui o secretário.

O Sítio Histórico de Muqui, cuja arquitetura remonta ao Período Novo, da primeira década do século XX, é um caso raro de conservação de casario da época, pois mantém intactas suas características em fachadas, mobiliá-rios e utensílios, adornos em madeira e pinturas em varandões realizadas por artistas italianos como Monti e Giuseppe Irlandine.

Muitos imóveis foram restaurados desde o tombamento municipal, e hoje a cidade ostenta um belo acervo em suas ruas e praças arborizadas. Localizada a 140 quilômetros da ca-pital Vitória e a 28 de Cachoeiro de Itapemirim, o acesso é feito pela BR 393 a partir de Cachoeiro e por duas rodovias estaduais, de Mimoso do Sul, para quem vem do Rio de Janeiro, e a partir de Jerônimo Monteiro, para quem chega da Região do Caparaó capixaba ou mineiro.

Iphan analisa Sítio Histórico de Muqui

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/Iphan analisa Sítio Histórico de Muqui

Imóveis foram restaurados após o tombamento muni-cipal e hoje a cidade ostenta belo acervo em suas ruas e

praças arborizadas

Foto: Roberto Al Barros

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Em apenas quatro anos, a Floresta Nacional (Flona) de Pacotuba já recebeu 12 mil mudas de árvores nativas

por meio da sua principal parceria externa, o que permitiu recuperar 13 hectares de áreas consideradas es-tratégicas pela gestão da unidade de preservação, que fica em Cachoeiro de Itapemirim (ES).

A parceria é com a concessionária Foz - unidade Cachoeiro de Itapemi-rim e a Pastoral Ecológica da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim da Igreja Católica.

Crianças da escola estadual do Distrito de Burarama participaram, no último dia 10, do plantio simbólico de 50 dessas mudas, que neste ano vão se juntar a outras 5 mil a serem plantadas pela Foz, com parceiros, tanto na Flona de Pacotuba, quanto em outras áreas de interesse para preservação ambiental da Bacia Hi-drográfica do Rio Itapemirim.

“Esta área de hoje é importante por ter uma nascente. E é grande o in-teresse da Flona em realizar esse tipo de atividades com as escolas, também porque o público precisa conhecer o

que tem tão perto para ajudar a pro-teger nossa floresta”, explicou o chefe da unidade de conservação, Alfredo Antonio Neto.

Ao todo, a Flona tem 450 hecta-res (área equivalente a 450 campos de futebol), sendo que muitas áreas ainda não são cobertas por floresta, dificultando o trânsito de animais e sementes – o que é vital para a diver-sificação e consequente sobrevivência das espécies, segundo a bióloga Aline Lobato, técnica da Flona responsável pela educação ambiental.

Entre as mudas plantadas estão de jequitibá, angico, ingá, cibipiruna, castanhola, ipê e boleira. O plantio faz parte do programa Rio Vida Reflo-rescer, da Foz, que com parceiros já plantou mais de 30.000 mudas para a recuperação de 70 hectares.

A professora dos estudantes que participaram do plantio, Cirlei Brit-tes, explica que a participação dos estudantes foi muito importante para as ações da escola. “Aqui elas conhecem a realidade do que vamos falar, depois, em sala de aula. Elas observam como podem participar do cuidado da natureza e, quando

passar o tempo, vão poder voltar aqui e observar o crescimento das árvores que plantaram”, destaca.

O plantio também foi a primeira atividade da escola dentro da nova parceria educacional com a Foz: o projeto Cuidar Mais, que envolve ou-tras 19 escolas públicas e privadas de Cachoeiro de Itapemirim num novo modelo de trabalho que, em especial, oferece aos estudantes, como recurso didático, um kit de revistas em qua-drinhos educativas, baseadas numa metodologia já aplicada em mais de 700 cidades brasileiras, para facilitar a abordagem de assuntos como Sus-tentabilidade, Saúde e Saneamento, estimulando a criação de novas ações que envolvam inclusive as comuni-dades do entorno das instituições de ensino.

Antes do plantio, as crianças receberam informações a respeito da Floresta Nacional de Pacotuba e da importância da ação que, logo depois, realizaram. Durante o plantio, elas ficaram encantadas com macacos-prego que acom-panhavam a movimentação das pessoas.

Foz cede 12 mil mudas para � oresta

ECOLOGIA

Total, desde 2009, recuperou 13 hectares considerados estratégicos

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/TRÂNSITO

O ano de 2012 foi trágico para a avenida José Felix Cheim, em Cachoeiro. Mais conhecida como “Linha Vermelha”, a via expressa corta a cidade do IBC ao Centro, atravessando bair-ros populosos, e esteve no noticiário por ali

terem ocorridos acidentes como atropelamentos em faixas de pedestres, carros desgovernados e morte brutal de mo-tociclista.

O trecho mais crítico, de cerca de 1 km, localiza-se en-tre o trevo que dá acesso aos bairros IBC/Rubem Braga até a Igreja São Francisco de Assis, no Km 90, onde a via é única opção para o Centro. A alteração que tornou a av. Jones dos Santos Neves neste trecho, também mão úni-ca, em sentido contrário, é considerada muito importante para melhorar o trânsito de Cachoeiro em anos recentes.

Construída nos anos 90, no leito por onde passavam os trilhos da ferrovia Cachoeiro-Rio, a Linha Vermelha corta sete bairros. Hoje, no trecho mais crítico, a via não possui sinalização que limite a velocidade (a primeira placa de 40 km/h fica no bairro Zumbi), os quebra-molas não obe-decem ao padrão do Contran, as faixas de pedestres são poucas e com desgaste ficam apagadas, e o limite de velo-

cidade não é respeitado pela grande maioria dos veículos que por ali trafegam.

O acidente mais trágico de 2012 ocorreu na manhã do dia 03 de setembro, quando o vendedor de salgados Ma-noel Domiciano Leal, 35 anos, seguia em direção ao centro da cidade conduzindo uma motocicleta Shineray 49 cc, de cor vermelha. Ao tentar cruzar a pista para acessar a av. J. Santos Neves, foi atingido pelo caminhão basculante, pla-ca KBP 0046, e uma das rodas do caminhão passou pela cabeça da vítima, que, socorrida pelo Corpo de Bombeiros, faleceu ao dar entrada no pronto socorro da Santa Casa.

Próximo à uma loja de tintas, o início da noite do dia 26 de julho, uma mulher com uma criança no colo, ao atravessar na faixa de pedestres depois de os carros te-rem parado, foi atingida por uma motocicleta que lançou as vítimas ao chão. Somente com a chegada do Corpo de Bombeiros, mãe e filho foram encaminhados a Santa Casa de Cachoeiro.

Cerca de 20 dias antes, na faixa de pedestres em frente a um ponto de ônibus, a 50 metros da loja de tintas, um ve-ículo dirigido por um motorista alcoolizado atropelou duas jovens, tendo uma delas levado cinco pontos na cabeça.

Na linha da VelocidadeVia expressa com o maior fluxo de veículos em Cachoeiro tem alta velocidade sem sinalização adequada

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Trânsito

Na linha da VelocidadeVia expressa com o maior fluxo de veículos em Cachoeiro tem alta velocidade sem sinalização adequada

“A velocidade está demais. Tem a faixa de pedestres, mas a gente fica meia hora e os veículos não param. Eles não respeitam o pedestre. Há quatro anos fui atropelada em cima da calçada por um Honda Civic pre-to em alta velocidade que bateu num gol vermelho e me jogou dentro de uma vitrine. Tenho sequelas nas per-nas e na coluna e o processo está na justiça” conta a dona de casa Maria do Carmo Perin, moradora da rua Santos Cocco, no bairro São Francis-co de Assis.

Sandra Paula Sechim, moradora da avenida José Felix Cheim, lem-bra que “no início de uma manhã de domingo, em agosto passado, um au-tomóvel desgovernado em alta velo-cidade atropelou duas mulheres que caminhavam no acostamento, uma delas grávida que, felizmente, não perdeu a criança”. E acrescenta: “Mi-nha cunhada estendeu a mão pedin-do preferência na faixa de pedestre outro dia e seu braço quase foi ar-rancado. Semana passada um bêba-do tentou atravessar aqui perto e foi atropelado e arrastado por quase 50 metros, não sei como não morreu”.

Adilson Brito da Silva é proprietá-rio de uma auto-elétrica na avenida, onde os clientes devem ter muito cui-

dado ao entrar e ao sair da oficina. “São automóveis, ônibus, carretas e motos que passam em velocidade al-tíssima. Isso aqui não é uma rodovia. É uma avenida dentro de um bairro”, cobra Adilson.

O Trevo IBC-Rubem Braga regula o trânsito de seis vias que se cruzam, e sua recente engenharia de tráfego agradou aos motoristas que por ali trafegam, apesar de ainda causar confusão a visitantes por fal-ta de sinalização. Quem trafega no sentido Centro da cidade, a partir dali tem a Linha Vermelha como única opção, que recebe então o tráfego de cerca de quinze bairros e municípios como Castelo, Muqui, Mi-moso do Sul, Atílio Vivácqua, Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí e outros. Muitos motoristas poderiam estar utilizando a av. Mauro Miranda Madureira (Rodovia do Valão), mas não o fazem por falta de co-nhecimento.

A Travessa de extensão de 50 metros que liga a Linha Vermelha à avenida Jo-nes dos Santos Neves no final da rua San-to Passoni, localizada cerca de 200 metros após o trevo, fora transformada em mão única sentido J. Santos Neves, mas voltou a ter fluxo nos dois sentidos na última se-mana de setembro. Entretanto, não pos-sui sinalização adequada, horizontal ou vertical, para orientar os motoristas que por ali trafegam.

A partir da Travessa até a Igreja São Francisco de Assis, a via apresenta uma série de intercessões e cruzamentos, com grande fluxo de pedestres, poucas faixas para travessia e nenhuma passarela. “De-pois que o trânsito foi colocado todo para descer por aqui, temos que dar graças a Deus por não estar morrendo muita gen-te”, conclui o eletricista Ezequias Brito da Silva.

Enquanto isso, a Prefeitura de Cacho-eiro anuncia a colocação de “pardais” para limitar a velocidade, na Linha Vermelha e em outros pontos da cruciais do perímetro urbano. “Será contratado um serviço de fiscalização eletrônica para nossa cidade”, afirmou o prefeito Carlos Casteglione.

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HIFA tem maior UTI neonatal-pediátrica e atendimento humanizado em quatro unidades

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Hospital Infantil é referência no Espírito Santo

HIFA tem maior UTI neonatal-pediátrica e atendimento humanizado em quatro unidades

ual o segredo para se manter um hospital filan-trópico, com 90% do atendimento pelo SUS, com a maior Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Estado (neonatal e pediátrica); Cen-tro Cirúrgico com equipe especializada

em cirurgia geral, urológica, ortopédica, otorrinolarin-gológica, neurológica dentre outras; Pronto Socorro Pediátrico para atendimento de média complexidade em neurocirurgia, neurologia, cirurgia e outros; único laboratório de hospital do ES com Certificado Nacional de Qualidade pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas; Pronto Atendimento Infantil (PAI) em prédio próprio com média de 150 crianças/dia desde sua inauguração em 2006; Clínica de Fisioterapia; Atendimento em cerca de 20 exames especializados – de Mamografia a Medicina Nuclear; atendimento humanizado com todos os seto-res interligados por rede de fibra ótica; atendimento à crianças de Cachoeiro, Sul do ES e municípios de outras regiões do ES através de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde e aproximadamente 400 funcionários?

Este é o “Hospital Infantil Francisco de Assis” (HIFA) – www.hifa.org.br – localizado em Cachoeiro de Itape-mirim. Inaugurado em 29 de junho de 1971, por ideal de jovens espíritas da cidade com apoio do saudoso médico ícone da medicina humanizada, Dr. Gilson Carone. No

próximo dia 29 de junho, o HIFA completa 42 anos de muita luta em prol da saúde materno-infantil de Cacho-eiro e região.

Entretanto, desde 2006, ao assumir a atual diretoria, tendo na presidência o empresário do setor de Transporte de Cargas, Winston Roberto Machado, o HIFA iniciou um processo de modernização de suas estruturas físicas e expansão no atendimento, e hoje vive um novo tempo. Juntamente com a história de fundação, a edição registra alguns aspectos que foram fundamentais para que isso ocorresse, transformando o HIFA em referência no aten-dimento materno-infantil no Estado do Espírito Santo.

Há de se registrar que a entidade é mantida em grande parte pela sociedade civil, através de doações fundamen-tais para a ampliação e modernização de vários setores. E tem recebido também verbas de emendas parlamentares, federais e estaduais, para compra de medicamentos, in-sumos e equipamentos de alta tecnologia. A renda o “Es-tacionamento Rotativo”, em ruas do centro da cidade, é direcionada para a UTI (veja matéria nesta edição). Outra fonte de renda do hospital é a prestação de serviços em Medicina do Trabalho (para cerca de 90 empresas conve-niadas) e através do Laboratório de Análises Clínicas com vários convênios, entre eles com a Prefeitura Municipal e a Unimed Sul Capixaba (veja matérias nesta edição).

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/ Uma história de muita lutaA criação do hospital surgiu de

iniciativa de grupo de jovens da Mo-cidade Espírita “Jerônimo Ribeiro”, com apoio do médico pediatra Dr. Gil-son Carone – jovem médico pediatra recém-chegado a Cachoeiro, que pres-tava atendimento gratuito às crianças enfermas oriundas de famílias pobres da cidade.

A inauguração do Hospital Infan-til Francisco de Assis (HIFA) em 29 de junho de 1971 foi precedida por 16 anos de obras e busca por equipamen-tos. A história registra que antes da inauguração do HIFA, crianças “eram hospitalizadas em uma pequena en-fermaria da Santa Casa, e recebiam assistência médica apenas do Dr. Gil-son Carone e outro pediatra radicado na cidade”.

Com a aprovação da obra, a direto-ria do Centro Espírita constituiu uma comissão encarregada da construção do Hospital – obra dificultada pelos poucos recursos disponíveis.

Passados 15 anos de construção, a obra física foi concluída e, em 30 de novembro de 1969, a diretoria do Cen-

tro Espírita, seus associados e demais pessoas pertencentes à comunidade espírita de Cachoeiro de Itapemirim, decidiram, em reunião, pela fundação e aprovação do Estatuto, eleição e pos-se da primeira diretoria do Hospital Infantil “Francisco de Assis”, que teve como seu primeiro Presidente Satyro Pereira França; Vice-Presidente Wal-dir Tavares da Silva; Primeiro Secre-tário Renato César de Moura Portas; Segundo Secretário Clésio dos Santos; Primeiro Tesoureiro Fortunato Perei-ra Ribeiro; Segundo Tesoureiro Erna-ni Carlos Galvão e Diretor-Médico Dr. Gilson Carone.

Uma nova luta começou para a aquisição de equipamentos, móveis e utensílios hospitalares para que a uni-dade hospitalar entrasse em funciona-mento. Enfim, a esperada inaugura-ção acontece em 29 de junho de 1971, com a presença do Prefeito Municipal Hélio Carlos Manhães, do Governa-dor do Estado Arthur Carlos Gerhardt Santos e outras autoridades. Assim, deu-se início a uma longa e laborio-sa luta, visando assistir com carinho

e abnegação à saúde da infância en-ferma e necessitada de Cachoeiro de Itapemirim. A instituição completou 42 anos de fundação e um incansável trabalho em prol das crianças.

Nos dias atuais, com apoio da so-ciedade através de empresários e do-ações pelo sistema de Telemarketing assim como a inovação de serviços prestados a empresas conveniadas, o Hospital dá continuidade a um pro-cesso de modernização que atende exigências da Anvisa assim como per-mite a Cachoeiro possuir um hospital infantil modelo no atendimento hu-manizada e de qualidade.

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Hospital mantém pronto socorro e pronto atendimento para criançasModernizado, Pronto Socorro Infantil do HIFA está dotado de nova infraestrutura

O Pronto Socorro do Hospital Infantil “Francisco de Assis” é o único no sul do Estado do Espírito Santo para atendimen-to infantil de média complexidade com neurocirurgia pediátrica, neurologia, ci-rurgia pediátrica, Unidade de Terapia In-tensiva (UTI) e as mais variadas especiali-dades médicas, possibilitando uma oferta resolutiva de saúde à população infantil.

O paciente é atendido pela ordem de chegada ou recebe atendimento imediato conforme a prioridade do caso – emer-gência ou urgência. Os casos de baixa complexidade são encaminhados para o PAI – Pronto Atendimento Infantil – “Dr. Gilson Caroni”, localizado em prédio novo, defronte ao HIFA.

O Pronto Socorro atende a população infantil através do SUS (Sistema Único de Saúde) e também a particulares e convê-nios – em casos de urgência/emergência como: convulsões, quedas, acidentes, in-toxicações, queimaduras e outras doenças graves. O espaço, que compreende um conjunto de salas, acaba de ser totalmente reformado.

São mais de 2 mil crianças atendidas por mês, oferecendo consultas de “Emer-gência 24 horas”, com profissionais al-tamente qualificados. Além da recente reforma, modernização e ampliação, o Pronto Socorro adquiriu novos equipa-mentos.

“O que nós temos de melhor é a hu-

manização e a qualidade no atendimento. Quando o ambiente é superlotado e não consegue atender a demanda, cai a qua-lidade, o que não é o nosso caso. Nosso objetivo é sempre acolher a demanda para manter a qualidade”, sintetiza Regi-na Cely Leal, Relações Institucionais do HIFA.

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Hospital mantém pronto socorro e pronto atendimento para crianças

Com objetivo de oferecer um atendi-mento mais humanizado à população, e, consequentemente, desafogar o Hospital Infantil Francisco de Assis (HIFA), que recebe crianças de Cachoeiro de Itape-mirim e de todo Sul do Estado do Espí-rito Santo, a entidade adquiriu, em leilão, área do Estrela do Norte Futebol Clube,

em frente à sede, e construiu, com apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, o Pronto Atendimento In-fantil (PAI) “Dr. Gilson Carone”.

A transferência para o novo endere-ço ocorreu em 16 de agosto de 2012. O PAI funcionava desde 29 de setembro de 2006 – também através de convênio com

a Prefeitura – na Av. Pinheiro Júnior, próximo ao Tiro de Guerra (TG), onde hoje a Clínica de Audiologia funciona em endereço exclusivo.

O Pronto Atendimento Infantil (PAI) atende a população infantil pelo SUS, re-alizando consultas de baixa gravidade, tais como: febre alta e persistente, vômi-tos frequentes, diarreia, urticária, crise de bronquite e outras patologias. Desde sua inauguração, em 2006, atende em mé-dia 150 crianças por dia. Os casos mais graves são encaminhados para o Pronto Socorro do HIFA, localizado na sede do hospital, na mesma rua de defronte ao PAI.

O novo ambiente, ainda mais amplo e agradável, tem como principal diferença o atendimento rápido e de qualidade. A unidade também possui uma enfermaria para permanência de pacientes em ob-servação, para casos de curta duração.

Com um corpo clínico e equipe de profissionais de saúde altamente quali-ficados, o PAI oferece também serviços ambulatoriais especializados em Ortope-dia, Hematologia e Fisioterapia.

O PAI atende de 7h00 às 22h00, e, após este horário, a criança deve ser en-caminhada ao Pronto Socorro do HIFA.

O PAI ( foto ) atende de 7h00 às 22h00, e, após este horário, a criança deve ser encaminhada ao Pronto Socorro do HIFA.

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A partir da publicação da lei 4.777, de 8 de junho de 1999, o Estaciona-mento Rotativo da cidade de Cachoei-ro de Itapemirim passou a ser admi-nistrado pelo Hospital Infantil “Fran-cisco de Assis”. Além da função social, o rotativo tem o objetivo de ajudar a regular o trânsito ao facilitar o estacio-namento através de uma rotatividade de vagas na região central da cidade. Toda a arrecadação é revertida para o HIFA, destinando-se à compra de medicamentos e manutenção da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), de acordo com a Lei. Hoje são 40 fun-cionários, com carteira assinada, entre cobradores e supervisores, que atuam em 27 ruas e pontos de arrecadação. Em 2012 o Estacionamento Rotativo do HIFA contabilizou um montante bruto de R$ 753.746,00, beneficiando diretamente a cerca de 700 crianças que foram atendidas pelo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HIFA.

“A tendência é estarmos sempre aumentando esses números”, desta-cou o coordenador do setor Estevão

Galvão, acrescentando que “o rota-tivo é uma ferramenta essencial de captação de recursos que mantém o nosso hospital em funcionamento. Por isso é tão importante o motoris-ta pagar o rotativo”. Ele orienta aos motoristas a exigirem o bilhete que comprova o pagamento durante o período de funcionamento do rota-tivo, que é de segunda a sexta-feira das 8h00 às 18h00 e aos sábados de 8h00 a 12h00, no valor é de R$ 2,00 por hora.

O Hospital Infantil “Francisco de Assis” adquiriu, no primeiro trimes-tre deste ano, novos equipamentos de segurança para os funcionários do setor de transporte que utilizam motocicletas, facilitando também o desenvolvimento do trabalho com novo baú de carga, colete com fai-xas refletivas e capacete com ade-sivos refletivos, além da instalação de antenas para proteger de linhas de pipas e as barras para proteção das pernas, conhecidas como ma-ta-cachorro.

“Isso demonstra a seriedade da Entidade com nosso setor, uma vez que as motocicletas, além de aten-derem ao rotativo, são utilizadas também para agilizar o transporte de material biológico ao labora-tório, garantindo a segurança e a qualidade dos resultados, entre outras tarefas,” Destacou o coorde-nador do setor de Transportes do Rotativo, Roberto Correa.

Arrecadação - R$ 753.746,00

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA - R$451.198,77

AUXÍLIO HIFA / UTI - R$ 302.547,23

CRIANÇAS BENEFICIADAS - 697

NOVOS EQUIPAMENTOS PARA O ROTATIVORotativo vira fonte de receita

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MEDICINA OCUPACIONAL

Tranquilidade e conforto no atendimento

em Medicina do Trabalho

O serviço de atendimento em Medici-na Ocupacional do Hospital Infantil Fran-cisco de Assis foi criado, há cerca de cinco anos, com objetivo de, com atendimento de qualidade e diferenciado, obter resul-tado financeiro para contribuir com a ma-nutenção do HIFA. Hoje conta com cerca de 90 empresas conveniadas.

As consultas e os exames admissionais, demissionais ou periódicos, com atendi-mento humanizado, já ocorrem no novo espaço adquirido pelo HIFA, reformado e modernizado, na rua Cel. Guardia, nº 83 – Centro. O serviço de Medicina Ocu-pacional tem como conveniadas grandes empresas de Cachoeiro de Itapemirim.

Atende com exames simples ou espe-cializados como Audiometria, Espirome-tria, Acuidade Visual, ECG (Eletrocardio-grama), EEG (Eletroencefalocardiogra-ma), PPP, Raio X, Ultrasonografia, Exa-me Psicotécnico e Exames Laboratoriais realizados no Laboratório Satyro Pereira França, que funciona na sede do HIFA com postos de coleta na cidade, no dis-trito de Itaóca (Pedra) e no município de Marataízes.

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Centro de Audiologia Sul Capixaba e Policlínica GenteA audição da criança cuidada com equipamentos de última geração

A Policlínica Gente é uma unidade de atendimento mantida pelo Hospital In-fantil Francisco de Assis (HIFA), de Ca-choeiro de Itapemirim, criada para aten-der a crescente demanda no campo da deficiência auditiva. Para profissionalizar e especializar o atendimento, foi criado, anexo à Policlínica, o Centro de Audio-logia Sul Capixaba “Dr. Fernando Porti-nho”, que realiza avaliação auditiva clí-nica a partir de serviços de diagnósticos e exames específicos, como reabilitação auditiva com indicação médica, seleção e adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual, terapias fonoaudioló-gicas, impedanciometria, videolaringos-copia, entre outros atendimentos, como o “teste da orelhinha” em recém nascido, por exemplo.

Se for constatada alguma deficiência auditiva na criança, ela será acompanha-da por médicos otorrinos qualificados para fazer o acompanhamento até que o problema tenha o tratamento necessá-rio. “Com o novo endereço da Policlínica

Gente”, lembra Regina Cely Leal, Rela-ções Institucionais do HIFA “foi criado um leque maior de atendimento, pois ali temos um ginecologista, um cirurgião--pediátrico e uma médica otorrino, esta coordenadora do Centro de Audiologia Sul Capixaba “Dr. Fernando Portinho”.

Regina explica que com criação do Centro de Audiologia, para a realização dos exames que fazem a prevenção de surdez, em crianças e adultos, o atendi-mento é feito pelo SUS, através de con-vênios e particulares, ou mesmo gratui-tamente, como no caso do teste da orelhi-nha se a mãe não tiver a guia. “Se o teste da orelhinha não tiver sido feito no hos-pital-maternidade onde a mãe deu a luz, a criança pode ser levada, de preferência com um dia de nascida, para fazer o exa-me da orelhinha na Policlínica Gente. Se não tiver o encaminhamento do médico, ela fará o teste da orelhinha totalmente gratuito”, enfatiza Regina.

O Centro de Audilogia Sul Capixaba está apto a atendimentos nas especiali-

dades Audiometria Tonal, Audiometria Vocal, Impedanciometria, Teste da Ore-lhina e Bera, além de exames de praxe. O BERA (sigla em inglês), tecnicamente falando, é a audiometria tronco cere-bral, exame de última geração que avalia a audição quando testes de rotina não fornecem as informações necessárias ao médico.

|No mesmo endereço e em sala espe-cífica, funciona também um posto de co-leta do Laboratório de Análises Clínicas do HIFA, com atendimento a partir das 6h30m. Os atendimentos para os exames especializados da audiologia são mar-cados na Policlínica. Toda a estrutura é moderna e humanizada, proporcionando conforto e com equipes altamente capaci-tadas. O laboratório começa a atender às 6h30m (da manhã) e a Policlínica funcio-na até às 18h00, de segunda à sexta-feira, em seu novo e endereço, na av. Pinheiro Júnior, 39, Bairro Ibitiquara (Próximo ao Tiro de Guerra e à Ponte Carin Tanure), em Cachoeiro de Itapemirim.

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Alvorada de um novo tempoHospital � lantrópico teve inicio difícil, mas superou desa� os e hoje é referência

Quando o novo presidente – Winston Roberto Machado – assumiu a presidên-cia do Hospital Infantil Francisco Assis, em setembro de 2006, encontrou um hospital “muito simples”. Apesar da boa vontade e dedicação das diretorias que o precederam, a falta de investimentos e ra-passes públicos tornava a administração muito difícil.

A primeira providência a ser tomada foi a de recuperar a Certidão de Filantro-pia junto ao Ministério da Saúde e liqui-dar os débitos trabalhistas (INSS retido na fonte e FGTS), estes quitados através de empréstimos bancários. O débito com a Receita Federal foi parcelado em 10 anos. Com essas providências, o hospital voltou a dispor de CNDs (Certidão Negativa de Débito) e se tornou apto a receber verbas públicas, que, no entanto, não podem ser utilizadas para pagar contas atrasadas. Na ocasião o HIFA devia R$ 850 mil à com-panhia de eletricidade Escelsa, incluindo multas e juros, valor que foi pago median-te acordo.

Depois de muitas reuniões, em Ca-choeiro e em Vitória, a Diretoria do HIFA conseguiu sensibilizar os dirigentes da Es-celsa, que dividiu o débito em 48 parcelas, sem cobrar o montante dos juros e mul-tas. O acordo incluiu, no entanto, cláusula com a condição de que, se ocorresse novo atraso ou uma parcela não fosse quitada em dia, a Escelsa criaria uma 49º parcela com o montante perdoado. Com as doa-ções mensais de empresários amigos, di-retamente na conta de luz, o HIFA garan-tiu o pagamento das parcelas de R$ 13 mil em dia, e contratou uma empresa de te-lemarketing para angariar mais recursos, que têm sido de grande importância para a manutenção do hospital desde então.

“Com muito respaldo da classe política – explica o presidente Winston Roberto Machado – o HIFA passou a ter repasses de emendas parlamentares – federais e estaduais – que nos têm permitido exe-cutar obras e comprar equipamentos e medicamentos para o hospital. Para as despesas gerais, água, luz, telefone e folha de pagamentos, nossas fontes de recursos principais são o Estacionamento Rotativo, o Telemarketing, doações de empresas e pessoas físicas, prestação de serviços do Laboratório para a Unimed e outros clien-tes, e o serviço de Medicina do Trabalho às empresas conveniadas”, explica o pre-sidente da entidade.

INVESTINDO NO MODERNOCom as verbas parlamentares chegan-

do a partir do constante apoio da bancada do Sul do ES, em Brasília, e repasses tam-bém a partir de emendas de deputados

estaduais, a Diretoria do HIFA procurou ouvir dos técnicos dos diversos setores do hospital acerca das necessidades. “As reformas e ampliações começaram pelas enfermarias, depois fomos para a UTI e Pronto Socorro, depois PAI (Pronto Aten-dimento Infantil-“Dr.Gilson Carone”) que mantém convênio com a Prefeitura Mu-nicipal de Cachoeiro de Itapemirim para atendimento SUS, e outros, tornando os setores dotados de estruturas com tecno-logias que os dias atuais exigem”, analisa Winston Roberto, que está em seu se-gundo mandato de cinco anos à frente do Conselho Deliberativo do hospital.

Um fato que ilustra o avanço do HIFA, em sua recente trajetória de modernização e adequação a um novo e exigente tempo, com muitos acidentes, doenças e avanço da dengue, está no aumento na oferta de leitos de UTI Neonatal e Pediátrico (UTIN e UTIP). Em 2006 eram quatro leitos de UTI, mas à medida que passaram para oito, depois 12 e hoje 20, observou-se que a demanda crescia. “Na verdade, ha-via uma demanda reprimida”, explica o presidente Winston Roberto Machado,

acrescentando que hoje, além dos 19 lei-tos de UTI, o hospital dispõe de 15 leitos de UADC (Unidade de Alta Dependência de Cuidados), que é uma etapa de recu-peração da criança localizada entre a UTI e seu retorno para a enfermaria. “E mais oito leitos de UTI estão previstos para os próximos dias”, revela o gestor.

Com esses avanços que dotam a UTI do hospital de equipamentos com alta tecnologia agregada, o HIFA conta com a maior infraestrutura de UTI infantil do Espírito Santo, recebendo crianças não somente do Sul do Estado, mas também de Vitória, São Mateus Linhares, Colatina e outros municípios, a partir de convênio com o Governo do Estado, através da Se-cretaria de Estado da Saúde (SESA).

– É um trabalho de equipe – ressalta Winston Roberto Machado –, realizado com a estrutura funcional que criamos. Nossos funcionários fazem uma adminis-tração altamente profissional, por isso es-tamos investindo em qualificação, através de cursos de Graduação, MBA, Mestrado, para que os responsáveis pelos setores se qualifiquem ainda mais, uma exigência

Winston Machado assumiu a presidência do HIFA em 2006

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/ HIFA quer administrar materno-infantilEstudo de viabilidade do Hospital Materno-Infantil foi entregue ao Ministério da Saúde

Notas

Superintendente defende a implantação do hospital

O superintendente do Hospital Infantil Francisco de As-sis (HIFA), Jailton Pedroso, participou no dia 9, de reunião na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para o debate da implantação de Hospital Materno-Infantil em Cachoeiro de Ita-pemirim.

Na ocasião, Jailton apresentou dados que justificam a abertu-ra do hospital na macrorregião sul, que mantém o maior índice de mortalidade infantil em comparação às demais no Estado. “A obra deixaria de ser um elefante branco para, enfim, cumprir a missão para qual foi erguida, que é a de salvar vidas”, destacou o superintendente.

O deputado Glauber Coelho (PR) entregou, neste mês, ao gestor do Núcleo do Ministério da Saúde no Espírito Santo, Bar-tolomeu Martins Lima, um estudo preliminar para a implanta-ção do Hospital Materno-Infantil onde atualmente funciona a Superintendência de Saúde, no bairro Aquidaban. Bartolomeu deve agendar visita a Cachoeiro para discutir o projeto definitivo do hospital com a Prefeitura Municipal.

O estudo técnico, realizado pela direção do HIFA, prevê a readequação do prédio para abrigar um hospital que ampliaria o atendimento e a assistência às gestantes patológicas e às crianças de toda a região sul do Estado, além de oferecer 150 novas vagas de UTIN.

“Estamos há dois anos discutindo este assunto com a direção dos hospitais filantrópicos. A situação está se agravando e colo-

cando em risco a vida das mães e de seus filhos”, diz Glauber, que fez apelo ao Governo do Estado para que no prédio passe a funcionar um Hospital Materno-Infantil, com gestão do Hifa.

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NOTAS

Dona JandiraDepois de passar a campanha inteira anunciando que a casa estava arrumada e que por isso poderia fazer ainda mais no segundo mandato, o pre-feito de Cachoeiro de Itapemi-rim, Carlos Casteglione (PT), mostrou que a realidade é bem distante da ficção eleitoral. A queda da receita, que pode atingir até R$ 32 milhões nes-te ano, fez o prefeito cortar in-vestimentos. Até o Orçamento Participativo, única marca da atual administração teve o ci-clo deste ano interrompido.

Aniversário solidárioEstá virando moda na sociedade cachoeirense, pessoas que, no aniversário, pe-dem de presente coisas úteis para serem doadas para o HIFA. Foi assim que, recentemente, o hospital recebeu mais de 100 pacotes de fraldas descartáveis. E como multiplicadores estarão levando amigos e parentes a tão nobre gesto envolvendo muitos atores da sociedade nesta causa.

CirurgiasEm 2012 a equipe médica do Cen-tro Cirúrgico do HIFA realizou mais de 650 cirurgias de amígda-las e adenóides, além de outras intervenções, algumas de maior complexidade.

Conselhos do HIFAO HIFA funciona com três conse-lhos de diretoria: Deliberativo, Ad-ministrativo e Fiscal, além da As-sembleia, permitindo assim que as decisões sejam tomadas em acordo com as normas de funcionamento das entidades filantrópicas.

CampanhaEm 2012, foram realizados 574 transfusões de sangue no HIFA, mas apenas 22 pessoas foram doadoras. “Precisamos aumentar este número”, destaca a assistente social Carolina Batista. O hospital está fazendo uma campanha com palestras e sensibi-lizações durante todo o mês de abril (2013), por considerar a doação de sangue uma “ação sublime e de fun-damental importância para aqueles que necessitam”. O atendimento às necessidades de sangue do HIFA é feito no Banco de Sangue da Santa Casa de Cachoeiro.

ObrasO 4º pavimento do HIFA está com obras em fase de acaba-mento. Além da farmácia, do almoxarifado e outras depen-dências, ali também funcio-nará a nova cozinha, já que o hospital, com seu atendimento humanizado, serve refeição também para o acompanhante da criança, muitas vezes de ci-dades vizinhas, em muitos ca-sos com até mais de 15 a 30 dias de internação.

Procedimentos “invisíveis”O prefeito de Anchieta, Marcus Assad, completou 100 dias de governo con-sertando obras mal feitas e desfazendo armadilhas deixadas por seu anteces-sor. No período, também fez uma auditoria na Prefeitura e o resultado será enviado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.

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/Sem mais Palavras – Roney A. Moraes

Ao abordar principalmente temas do cotidiano, como política, teologia e psica-nálise, nesta coletânea que traz 28 textos, publicados

originalmente no jornal Espírito Santo de FATO, Roney Moraes surpreende o leitor com sua capacidade de síntese e versatilidade temática. Certamente porque o autor, além de psicanalista clínico com doutorado em psicologia clínica, é jornalista, cronista, profes-

sor, teólogo e mestre em filo-sofia da religião

com par-t i c i p a ç ã o ativa em di-versas enti-

dades, como a Associação B r a s i l e i r a

de Filosofia e Psicanálise e a Academia Ca-

choeirense de Letras, entre ou-tras.

“Sem mais pa-lavras” mescla a

LITERATURA

observação do cotidiano às lições da vida, permitindo que, mesmo o leigo, tenha acesso a temas como psicanáli-se e filosofia. Uma das características do cronista é a facilidade com que se comunica com o leitor, numa conversa coloquial onde, muitas vezes, conse-gue inserir um humor sutil, como nas crônica “Sem tambor nem trombeta”, e em “Le Bourgeois Gentilhomme.

“A ideia de que o intelectual tem que sofrer e que a felicidade é para os des-providos de cérebro é retrógrada. Nada nos impede de apoderarmos da felici-dade. Não é bobagem persegui-la, pelo menos no âmbito psicanalítico. Ora, o objetivo da psicanálise é fazer as pes-soas felizes”, lembra Roney Moraes na crônica “A felicidade é possível”.

Uma livro para ler e pensar sobre os valores da sociedade atual, seus desa-fios e superações.

No dia 27 de abril, a obra, já lança-da em Cachoeiro, será apresentada em Marataízes, na Câmara Municipal.

Sem mais Palavras, Roney A. Moraes, Editora Es-pírito Santo de FATO, 72 Pág. R$ 15,00. A venda nas livrarias Companhia do Saber, Mister Book e cafeteria Mourad’s

sor, teólogo e mestre em filo-sor, teólogo e mestre em filo-sofia da religião

com par-t i c i p a ç ã o ativa em di-versas enti-

dades, como a Associação B r a s i l e i r a

de Filosofia e Psicanálise e a Academia Ca-

choeirense de Letras, entre ou-tras.

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