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A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo / Publicação Oficial do Sindinfo – ES ANO 2 // Nº 8 ENTREVISTA // Mercado: 20 anos de internet no Brasil // Gestão : cresce demanda por profissionais qualificados no Ramo de TI // Lucas Júdice “Vontade é importante, mas não basta. É preciso estar preparado” Muito mais que um TCC Prêmio do Sindinfo aproxima academia e mercado // Lixo eletrônico Descarte correto gera oportunidades

Revista TI-ES 08

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A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo Publicação Oficial do Sindinfo

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A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo / Publicação Oficial do Sindinfo – ES

ANO 2 // Nº 8ENTREVISTA

// Mercado:20 anos de internet no Brasil

// Gestão : cresce demanda por profissionais qualificados no Ramo de TI

// Lucas Júdice“Vontade é importante, mas não basta. É preciso estar preparado”

Muito mais que um TCC

Prêmio do Sindinfo aproxima academia e mercado

// Lixo eletrônicoDescarte correto gera oportunidades

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4 TI ES//NOVEMBRO 2013

20//Gestão: Cresce procura por profissionais qualificados

8//EspecialSolenidade marca entrega de Prêmio para Trabalhos Acadêmicos

34//Internet:Internet completa 20 anos no Brasil

18//Gadgets:Tablet ultrarresistente é lançado pela Dell

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TI ES//NOVEMBRO 2013 5

32// Infonews : Confira os destaques da 4º Infoshow

40// APP

47// Associados

24//Mercado:

Aprenda a descartar corretamente o lixo eletrônico

14//Entrevista/Lucas Júdice: Venture Builder transforma grandes ideias em realidade

37Artigo // Márcio Girão Conjecturas sobre o setor de tecnologia

11Artigo // André Gomyde Cidades inteligentes

45Artigo // Michelle E. MessinaDecoding Silicon Valley: the art building successful companies

12//Capacitação:

Sindinfo e Senai criam programa para setor de TI

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6 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

Presidente: Luciano Raizer MouraVice-presidente: Benízio LázaroDiretor secretário-geral: Franco MachadoDiretor 1º Tesoureiro: Emílio Augusto BarbosaDiretor 2º Tesoureiro: Roubledo Demiam GasoniSuplentes: Franco de Barbi Cazelli, José Antônio BonnaConselho Fiscal - Efetivos: Carlos Augusto Ferreira de Almeida Marco Antônio Malini Lamêgo José Luiz CocoSuplentes: José Fernando Etienne Dessaune Domingos Sávio de Almeida Pinto Evandro Polese AlvesDelegados Representantes Junto à Findes:Efetivos: Luciano Raizer Moura e Benízio LázaroSuplente: Franco MachadoDiretor Regional de Colatina: Daniel Rossi de JesusDiretor Regional de Cachoeiro de Itapemirim: Roubledo Demiam GasoniDiretor Regional de Linhares: Franco de Barbi CazelliExecutiva: Ilma Aurora MoreiraEstagiário: Johnathan CrevilariContato: Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 2.053, Ed. Findes, 3º andar, Santa Lúcia, Vitória/ES CEP: 29.056-913Tel.: (27) 99841-9371 [email protected] www.sindinfo.com.br

Celebração do talento

Luciano RaizerPresidente do Sindicato das Empresas de Informática no Espírito Santo

D urante muito tempo, os Trabalhos de Conclusão de Curso de estudantes de ensino superior eram vistos apenas como a última forma de avaliação antes da desejada graduação, sendo posteriormente guardados e esquecidos nas bibliotecas das universidades.

Isso começou a mudar com o “Prêmio Sindinfo para Trabalhos Acadêmicos”, uma realização do Sindinfo e criado para alinhar as pesquisas e estudos das entidades de ensino superior com as demandas do mercado de tecnologia do Espírito Santo. Confira nessa edição tudo o que aconteceu no evento que apontou os vencedores da 1ª edição da premiação e veja as grandes ideias que podem ganhar o mercado nos próximos anos.

Também debatemos nessa edição a questão do lixo eletrônico. Em três décadas, aumentou consideravelmente o descarte de televisores, computadores, celulares, entre outros equipamentos tecnológicos. Em uma época em que novos aplicativos e equipamentos são lançados e substituídos cada vez mais rápido, saber como fazer esse descarte corretamente é fundamental para o meio ambiente, além de poder resultar em interessantes oportunidades de negócios.

Lá se vão 20 anos desde que a Internet chegou ao país. Até então restrita ao uso de órgãos governamentais e apresentando baixa velocidade e qualidade de sinal, a internet daria um salto de tecnologia com o advento da banda larga. Por meio dela, ficaram cada vez mais populares as redes sociais, o uso de sistema de videoconferência em reuniões corporativas e o encurtamento de distâncias. Confira os grandes avanços da rede mundial de computadores e o que ela hoje representa para a sociedade.

As novidades em produtos e serviços das empresas capixabas de Tecnologia da Informação para o setor metalomecânico foram apresentadas ao público no mês de julho. Em sua 4ª edição, a Infoshow contou com 10 representantes da área de TI e foi um dos destaques da Feira da Metalmecânica, Energia e Automação (Mec Show). O evento aconteceu entre os dias 28 e 31, no Carapina Centro de Eventos, na Serra, e movimentou milhares de pessoas. Não deixe de ver os principais lançamentos durante o evento.

Outra importante ação do Sindinfo mostrada nesta edição é a parceria com o Senai-ES, que resultou no Programa de Formação Profissional em Tecnologia da Informação. O programa identifica as principais demandas do setor e oferece cursos de capacitação no Senai Vitória.

Aproveite a sua revista!

// EDITORIAL A Revista da Tecnologia da Informação do Espírito Santo

Produção Editorial

Diretor: Mário Fernando Souza Gerente de Produção: Cláudia LuzesTextos: Andréa Nunes, Gustavo Costa e Rafael Moura Editoração e apoio: Michel Sabarese e Dayanne LopesFotografia: Jackson Gonçalves, Renato Cabrini, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição: Leonardo Carraretto, Rodrigo Vervloet e Tadeu PissinatiContato: Av. Paulino Müller, 795 Jucutuquara – Vitória/ES - CEP 29040-715Telefax: (27) [email protected] www.lineapublicacoes.com.br

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8 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

//ESPECIAL

Iniciativa estimula a inovação nos trabalhos de conclusão de curso de alunos das faculdades capixabas

C om o objetivo de alinhar pesquisas e estudos das entidades de ensino superior com as demandas do mercado de tecnologia, o Sindicato das Empresas de Informática no Estado do Espírito

Santo realizou, no dia 17 de junho, no Edifício Findes, em Vitória, o evento que apontou os vencedores da 1ª edição do “Prêmio Sindinfo para Trabalhos Acadêmicos”.

Nove projetos foram selecionados para a etapa final da disputa, e seus autores tiveram cinco minutos para apresentar os destaques dos conteúdos para uma banca, formada pelo presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura; o presidente do Conselho Temático de Política

são premiados pelo Sindinfo

“E com o Prêmio de TCC, essas ideias deixam de estar só dentro das bibliotecas das universidades. Elas ganham vida” - Luciano Raizer, presidente do Sindinfo

Trabalhos acadêmicos

Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec), Franco Machado; o CSO da Star You Up, Fernando Rivera; o presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo (Prodest), Renzo Colnago; o diretor técnico do Sebrae-ES, Benildo Denadai; a subsecretária de Ciência e Tecnologia do Estado, Camila Brandão; o gerente de Tecnologia do Bandes, André Luiz Giacomin; e o vice-presidente da Findes e diretor para Assuntos do Senai, Benízio Lázaro. O encontro contou com uma palestra de Marcílio Riegert, CEO da Start You Up.

Para Emílio Barbosa, diretor do Sindicato, o prêmio é um dos destaques da instituição em 2015. “Esse prêmio começou a ser pensado em agosto do ano passado, no Fórum de Educação do Sindinfo, no qual discutimos as ações que o setor empresarial precisa executar em parceria com as universidades capixabas. Notamos um distanciamento entre esses

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SINDINFO ES 9

// Confira os vencedores da 1ª edição do “Prêmio Sindinfo para Trabalhos Acadêmicos”

“O curso que a Startify ofereceu aos vencedores dará ainda mais conhecimento aos alunos, ajudando a transformar trabalhos em algo real para o público” - Marcelo Lage,líder da Startify

3º “Monitoramento do Consumo de Energia e Acionamento Remoto de Equipamentos por meio de Redes de Sensores sem Fios”, de Ivan de Oliveira Nunes. Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Orientação de Magnos Martinello e coordenador do Curso de Alvaro Barbosa

2º “Desenvolvimento do Protótipo de Software para Identificação de Tipos de Rochas Ornamentais através da Análise de Imagens Digitais”, de Daniel Louzada Fernandes e Wanderson Rocha de Almeida. Multivix. Orientação de Jocimar Fernandes e coordenação do Curso de Alexandre Romanelli

1º “Construindo um Sistema de Gerência de Pedidos com Foco em Monitoramento por Georreferenciamento”, de Nilber Vittorazzi de Almeida. Universidade Vila Velha (UVV). Orientação de Vinicius Rosalen e coordenação do Curso de Cristiano Biancardi.

dois segmentos, e isso causava dificuldades para o mercado, que não conseguia receber a mão de obra capacitada, e as entidades de ensino, que precisavam estimular seus alunos sobre o que eles encontrariam após a formatura. É preciso que esses alunos sejam motivados a prosseguir na área da tecnologia. Começamos a estudar uma série de ações para diminuir o distanciamento, e uma delas foi o Prêmio de TCC. Levamos a ideia para a diretoria do Sindicato, que nos apoiou fortemente. Queremos identificar projetos marcantes e viáveis, além de promover o alinhamento entre o foco das pesquisas com as demandas do mercado”, disse.

Participaram da disputa alunos de cursos de graduação da área de Tecnologia em instituições sediadas no Estado e que já tinham defendido e aprovado trabalho de conclusão de curso. Foram aceitos 18 projetos, desenvolvidos em grupos de até cinco componentes.As inscrições foram feitas pelo site do Sindicato (www.sindinfo.com.br) no período entre 15 de maio a 1º de junho. Para Luciano Raizer, os conteúdos chamaram muito a atenção da banca. “A qualidade dos projetos apresentados nos deixou muito felizes. É um grupo que está saindo agora do ambiente acadêmico, com grandes ideias. E com o Prêmio de Trabalho de Conclusão de Curso, essas ideias deixam de estar só dentro das bibliotecas das universidades. Elas ganham vida e podem fazer a diferença para muitos clientes”, explicou ele.

Inovação para diferentes áreasO vencedor foi o TCC “Construindo um

Sistema de Gerência de Pedidos com Foco em Monitoramento por Georreferenciamento”, de Nilber Vittorazzi de Almeida. Formado na Universidade Vila Velha (UVV) em Sistema de Informação, ele disse que o diferencial do seu plano foi o fato já estar preparado para o mercado hoje. “Se agora já tivesse uma empresa querendo utilizá-lo, já seria possível colocar a ferramenta para rodar. É um projeto que pensei ao refletir

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sobre a atuação de empresas que trabalham com entrega de comida. Peguei essa ideia e comecei a fazer o TCC, ao mesmo tempo que passei a usar uma ferramenta que empregava uma tecnologia nova. Estou muito feliz com essa conquista. O prêmio do Sindinfo é um incentivo à inovação e aproxima o meio acadêmico do mercado. Espero que muitos outros possam vir”, falou.

O segundo lugar ficou com Daniel Louzada Fernandes e Wanderson Rocha de Almeida, com o “Desenvolvimento do Protótipo de Software para Identificação de Tipos de Rochas Ornamentais Através da Análise de Imagens Digitais”. Completou o pódio o trabalho “Monitoramento do Consumo de Energia e Acionamento Remoto de Equipamentos por meio de Redes de Sensores sem Fios”, de Ivan de Oliveira Nunes.

O vencedor ganhou um notebook, uma placa de reconhecimento, a análise da equipe de aceleração para uma vaga na turma 2016 da Start You Up (também extensivo aos segundos e terceiros lugares) e uma bolsa de 100% para o programa Lean Start You Up. As três primeiras posições foram contempladas com placa e análise da equipe de aceleração para vaga na Start You Up. Já o 3º lugar levou um celular, placa e análise para vaga. Os classificados entre o 4º ao 9º receberam “Certificado de Finalistas do Prêmio”.

Os outros trabalhos apresentados foram “Mapeando Dados Governamentais com uma Ontologia de Organizações”, de Lucas Bassetti Rodrigues da Fonseca; “Plataforma de Aquisição de Dados, Monitoramento e Controle em Tempo Real Utilizando Arduino Due e Matlab”, de Leonardo Lyrio Marconi; “Aplicação da Meta-Heurística

“Queremos identificar projetos marcantes e viáveis, além de promover o alinhamento entre o foco das pesquisas com as demandas do mercado” - Emílio Barbosa, diretor do Sindinfo

Clustering Search ao Problema de Rotulação”, de Rômulo Louzada Rabello; “Business Intelligence Aplicado à Produção de Mudas”, de Edgar Cardoso Röpke; “Gerenciamento de Filas Cirúrgicas Utilizando Scores Médicos como Critério de Priorização”, de Higo Viganor Camporez; e “Educa*Ativo - Aplicativo para Dispositivos Móveis como Auxiliar do Ensino da Matemática no Ensino Fundamental”, de Leon Pedrosa de Meirelles.

Para Marcelo Lage, líder da Startify, a iniciativa do Sindinfo chega em um momento em que as universidades buscam se reinventar. “Buscar uma aproximação com o mercado é fundamental. As coisas não podem ficar apenas na teoria, elas têm que acontecer, esse desenvolvimento científico e tecnológico precisa ser colocado a serviço das pessoas. Essa ligação entre os estudantes e os empresários é algo muito importante. A parceria do Sindinfo com a Start You Up é motivo de alegria. Acreditamos muito nessa ideia que já colhe os primeiros frutos. O curso que a Startify ofereceu aos vencedores dará ainda mais conhecimento aos alunos, ajudando a transformar trabalhos em algo real para o público”, falou.

Ao final do evento, os presentes foram convidados para um coquetel e puderam trocar experiências sobre os trabalhos expostos. Independentemente da colocação, os participantes mostraram entusiasmo por essa nova premiação, que chegou para reconhecer talentos e estimular novas soluções para o mercado.

E o prêmio Sindinfo para trabalhos acadêmicos 2016 já está sendo programado, planejado e terá novidades.

• “Mapeando Dados Governamentais com uma Ontologia de Organizações”, de Lucas Bassetti Rodrigues da Fonseca

• “Plataforma de Aquisição de Dados, Monitoramento e Controle em Tempo Real Utilizando Arduino Due e Matlab”, de Leonardo Lyrio Marconi

• “Aplicação da Meta-Heurística Clustering Search ao Problema de Rotulação”, de Rômulo Louzada Rabello

• “Business Intelligence Aplicado à Produção de Mudas”, de Edgar Cardoso Röpke

• “Gerenciamento de Filas Cirúrgicas Utilizando Scores Médicos como Critério de Priorização”, de Higo Viganor Camporez

• “Educa*Ativo - Aplicativo para Dispositivos Móveis como Auxiliar do Ensino da Matemática no Ensino Fundamental”, de Leon Pedrosa de Meirelles.

// Confira os outros finalistas

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Cidades inteligentesA cidade inteligente é aquela que funciona

de maneira sustentável e equilibrada, prestando serviços ágeis e adequados aos

seus habitantes. Para que uma cidade seja inteligente, ela precisa, antes de mais nada, preparar-se com uma infraestrutura de equipamentos que possam suportar os mais diversos softwares para o atendimento da população. Os softwares englobam: “dimerização” e telegestão na iluminação pública; videomonitoramento com precisão na segurança pública; semáforos que controlam o tráfego na mobilidade urbana; cobrança por identificação de radiofrequência nos estacionamentos rotativos; marcação de consultas pelo celular nos postos de saúde; escolas conectadas via web com outros centros de pesquisa ao redor do mundo, enfim, uma gama de aplicações que a imaginação do homem pode criar.

A infraestrutura vai de cabos de fibra ótica a sensores e antenas de RF-ID (identificador por radiofrequência), cobrindo toda a cidade, para que todos possam usufruir de suas benesses. Implantar essa infraestrutura é o grande desafio que as cidades encontram e, com um pouco de boa vontade, pode-se aproveitar uma regra hoje existente para solucionar a questão. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou uma resolução que transfere, para os municípios, os ativos de iluminação pública (IP). Os municípios, por sua vez, não possuem recursos suficientes para receber e manutenir seus parques de IP, obrigando-os a criar suas Cosips (Contribuições para o Custeio da Iluminação Pública) e partir para o desenvolvimento de parcerias público-privadas.

A Constituição, em seu artigo 149-A, legisla sobre a criação da Cosip, mas fixa a utilização dos recursos arrecadados exclusivamente para a iluminação pública. No entanto, seria uma insanidade fazer uma concessão de 30 anos para a exploração de todo o parque de IP e não aproveitar a oportunidade para implantar a infraestrutura tecnológica que viabilize a cidade inteligente

Em Vitória, estamos fazendonossa PPP de IluminaçãoPública e trabalhandopara que a infraestruturatecnológica seja implantadaem toda a cidade, antesmesmo que haja algumaalteração na Constituição

Nesse sentido, o Fórum Nacional de Ciência e Tecnologia da Frente Nacional dos Prefeitos - o qual tenho a honra de presidir – resolveu encaminhar um ofício à Presidência da República e iniciou articulações com o Congresso Nacional e com outras entidades do setor de tecnologia, para que seja alterado o referido artigo constitucional, permitindo que se utilize a Cosip para a estruturação das tecnologias que irão mudar a vida das pessoas e colocar o Brasil definitivamente no século XXI. Em Vitória, estamos fazendo nossa PPP de Iluminação Pública e trabalhando para que a infraestrutura tecnológica seja implantada em toda a cidade, antes mesmo que haja alguma alteração na Constituição. Nesse caso, o custo do negócio ficará a cargo do privado, que, seguramente, poderá ter receitas acessórias que farão deste um grande negócio. Em parceria com a Comissão Europeia, montaremos o Plano Diretor de Cidades Inteligentes e Humanas e, assim, estaremos aptos a receber importantes recursos financeiros que ajudarão a fazer de nossa cidade uma das primeiras no Brasil a ser inteligente para seus cidadãos e propícia para fechamento de negócios firmados por nossas empresas de Tecnologia da Informação.

André Gomyde Presidente daCompanhia deDesenvolvimentode Vitória

// ARTIGO

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//CAPACITAÇÃO

C om o objetivo de promover a atualização tecnológica da mão de obra das suas empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Informática do Estado do Espírito

Santo (Sindinfo), o Programa de Formação Profissional em Tecnologia da Informação é uma parceria com o Serviço Nacional da Indústria do Estado do Espírito Santo (Senai-ES) que vem dando bons frutos no Estado. Elaborado após pesquisa realizada pelo sindicato para identificar as principais demandas por formação profissional do setor e ações que poderiam ser realizadas para incrementar os negócios em TI, o programa oferece cursos no Senai Vitória.

Segundo o gerente do Senai Vitória, Ewandro Petrocchi, o Programa serviu para tornar ainda mais forte a parceria entre o Senai e o Sindinfo. “Nosso foco é formar profissionais prontos para o mercado de trabalho, em áreas específicas, como desenvolvedores de páginas Web, Java, PHP, Delphi, DBA, profissionais de redes de computadores, dentre muitos outros. São várias as oportunidades para profissionais qualificados, tendo em vista que, mesmo neste momento de

crise, a necessidade de produtos de informática vem crescendo e, consequentemente, cresce a necessidade desses profissionais. O Sindinfo acompanha de perto a formação dos nossos alunos, e as oportunidades passam a ser uma relação direta com os formandos”, falou ele.

Os cursos iniciados especificamente para atender a demanda do mercado de TI são Teste de software, Análise de Requisitos, SQL Server, Design de Interfaces, DBA e Java. Nos próximos meses, o Senai deverá ofertar também os cursos de Redes de Computadores, Suporte de Sistema, Desenvolvedor Móbile, Analista de Negócios, Desenvolvedor Web, Desenvolvedor dotnet –C# ou ASP.NET, Desenvolvedor ABAP (SAP), Arquitetura de Software, DBA-MySQL, DBA-Oracle, DBA-SQL Server, Técnico em Redes de Computadores e Técnico em Informática.

No ponto de vista de Petrocchi, o Programa de Formação Profissional em Tecnologia da Informação mostra, mais uma vez, o compromisso da entidade com a inovação. “O Senai sempre foi preocupado com inovação tecnológica e, por isso, incentivamos nossos alunos e docentes a desenvolverem

profissionais para setor de TIPrograma capacita

Parceria entre Sindinfo e Senai-ES atende à demanda das empresas de tecnologia do Estado

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SINDINFO ES 13

O professor Diego Nogueira lecionando no Senai Vitória: novos profissionais de TI chegando ao mercado

projetos para apresentar em eventos como o Inova Senai, Inova Findes, bem como TCC(s) inovadores e desafiadores. Posso afirmar, com toda propriedade, que o Senai possui os melhores equipamentos e softwares, assim como profissionais especialistas e mestres com experiência no mercado de trabalho. Nossos docentes sistematicamente passam por treinamentos inovadores, e temos parcerias com o que há de mais moderno em TI. Tudo isso para atender nossos alunos e a indústria do Espírito Santo com o que há de melhor”, explicou ele.

Para o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura, o programa apresenta cursos de grande qualidade, solicitados pelas empresas do setor e ofertados com o que há de melhor em estrutura. “A nossa expectativa é que o Senai possa ter um Centro de Formação e Qualificação em TI. O Senai já tinha um curso técnico de programadores, e agora começa também o de capacitação, voltado para ferramentas, onde as pessoas vão aprender a desenvolver banco de dados, linguagem de programação e uma série de outras atividades. Esses cursos são voltados para os mais de 13 mil

funcionários das empresas de TI do Estado. Estamos atuando em duas frentes: na formação, pegando o jovem e trabalhando na sua capacitação na área; e ao mesmo tempo já pensando na atualização desse profissional, cuidando assim do seu crescimento no setor”, frisou.

DesafiosConsiderada uma área dinâmica que possui uma rápida evolução

tecnológica, o setor de TI reserva desafios. Para Petrocchi, o maior deles é estreitar a distância entre o lançamento de um produto inovador, com a formatação de laboratórios e conteúdos a serem desenvolvidos na qualificação profissional. “Acompanhar essas mudanças exige dinamismo. Para alcançarmos nossos objetivos, contamos com um grande diferencial, que são as parcerias com fabricantes e empresas que atuam no setor. Neste contexto, o Sindinfo não mede esforços para manter nossos profissionais e infraestrutura sempre atualizados, com capacitação, parcerias para modernização dos laboratórios, informações sobre novos produtos e visitas constantes à unidade operacional”, elogiou.

Segundo o professor do Senai e especialista na área de TI, Diego Nogueira, o feedback tem sido aprovado pelos alunos e pelo mercado. “Estamos oferecendo ao mercado profissionais mais capacitados para as mais diversas funções no setor de TI. Temos alunos que chegaram sem contato algum com a área, e aqueles que já tinham noções do setor e, agora, ganharam mais conhecimento para o mercado. Esses alunos estão sendo encaminhados às empresas, ou então abrindo o seu próprio negócio, o que é motivo de orgulho. As empresas capixabas oferecem muitos bons produtos, e a mão de obra precisa acompanhar esse destaque. Essa parceria deverá crescer cada vez mais” falou ele.

Atento às demandas e sempre pautado pelo desenvolvimento do seu setor, o Programa de Formação Profissional em Tecnologia da Informação representa mais uma importante ação do Sindinfo, com benefícios para empresas e trabalhadores capixabas.

// Cursos propostos pelo Programa

Análise de Requisitos 40h

JAVA – Linguagem de Programação Orientada a Objetos 80h

Teste de Software 30h

Arquitetura de Software 60h

Administração de Banco de Dados SQL Server 44h

DBA – MySQL 30h

Programação para Desktop utilizando o Delphi 60h

Desenvolvimento de Aplicativos Móveis Híbridos para Smartphones e Tablets

60h

Design de Interface 24h

Dimensionamento de software pontos de função 40h

Linguagem de Programação PHP 60h

Banco de Dados Oracle utilizando a Linguagem SQL 44h

Programação de Páginas para Internet usando HTML5 e CSS3 60h

Programação com C# na Plataforma .Net 90h

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// ENTREVISTA// ENTREVISTA

um momento muito inicial e oferecemos a elas uma gama de serviços, em troca de um percentual. Esses serviços, avaliados em cerca de R$ 100 mil, são mais qualificados para que a empresa possa, de fato, crescer.

E o que o levou a apostar em uma venture builder? O mercado mostrou na época que havia espaço no Espírito Santo para uma aceleradora, mas ao importarmos dos Estados Unidos a ideia de ir além e ser uma venture builder, essa decisão se mostrou mais acertada. Percebemos que havia uma lacuna no mercado e hoje a MidStage é a primeira venture builder no Brasil.

Sua formação é na área do Direito. Em que momento decidiu investir em uma área totalmente diferente? O Direito no Brasil é visto como a atividade estritamente jurídica, na qual você vai ao fórum, volta, capta clientes. Já nos Estados Unidos, ele é visto como uma área empresarial, enquanto advogado, dono de um escritório de advocacia. E entre 2011 e 2012, trabalhando já há anos na área, me veio a oportunidade de trabalhar com startups, fazendo o link dessas empresas com investidores. E logo no primeiro investimento já

N ascido em Vitória, o advogado Lucas Júdice resolveu há poucos anos trocar o ambiente jurídico por um espaço de valorização de inovações e novos projetos. Nascia a

MidStage Ventures, aceleradora de startups, que foi reconhecida como a segunda empresa do segmento mais ativa do Brasil e a 12ª da América Latina em 2014, segundo estudo publicado pela Fundacity. Atuando no país e também nos Estados Unidos, a empresa aplicou no ano passado mais de R$ 1 milhão no desenvolvimento de projetos, cifra que pode ser superada em 2015. Saiba mais a respeito deste case de sucesso internacional.

Como e em que momento nasceu a MidStage? Quais eram as expectativas naquele momento? A MidStage nasceu em 2013, com o conceito de aceleradora de startups, na qual aportaríamos um eventual volume financeiro em troca de uma participação na empresa. Mas logo no começo percebemos que esse modelo não seria o ideal para a MidStage, já que esse aporte financeiro não necessariamente daria às startups a condição de crescimento de curto e médio prazos. Modificamos então o modelo da MidStage, e passamos a ser uma venture builder, uma construtora de negócios. Buscamos empresas em

“Buscamos algo sempre inovador. Não pode ser só mais um projeto”

Lucas Júdice

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SINDINFO ES 15

conseguimos um valor considerável para a startup, com retorno financeiro interessante. E daí foi um pulo, só ajustando o perfil empreendedor que tenho para criar a MidStage.

Quais são os serviços oferecidos pela MidStage? Oferecemos serviços em áreas como departamentos jurí-dicos, financeiros, marketing, assessoria de imprensa, design, desenvolvimento de produtos físicos e de softwares, negociação, captação de investidores, internacionalização – que é um dos pontos fortes da MidStage –, business e gestão. O que acha das startups brasileiras, e mais especifi-camente das capixabas? As startups brasileiras estão muito bem. Tem muita coisa aparecendo todos os dias. E estamos vendo projetos com investimentos altos, o que mostra a maturidade do sistema brasileiro como um todo e que aponta para o cresci-mento do setor, em um curto prazo. A tendência e que tenhamos projetos cada vez melhores, em menor tempo. E obviamente, todo o mercado estará mais preparado: os empreendedores, investi-dores, o governo, as entidades de apoio e as grandes empresas. E nesse momento, todo o caminho entre o nascimento do projeto e a sua venda será mais rápido. Mais especificamente sobre as startups capixabas, está acontecendo nos últimos meses um movimento legal no Estado, em muito provocado pelo Nest CoWorking, que abriu as portas para o debate sobre o cenário das startups no Espírito Santo. São movimentos que criam o primeiro nível de interesse, aquele barulho geral que faz as pessoas procu-rarem saber mais a respeito das startups. O segundo momento é o de melhoria da qualidade do sistema como um todo. E a partir daí teremos os projetos de grande valor em um nível nacional. Estamos em período interessante, mas existe um longo caminho pela frente.

Como se deu a decisão de levar a MidStage para fora do Brasil? E o que essa nova fase agregou à empresa? Em 2013, fiz um mestrado nos Estados Unidos, e logo nos primeiros meses fui eleito presidente de uma associação internacional de startups. Isso me rendeu o convite para ser o diretor de uma incubadora local. Seguiram-se várias oportunidades na área em Los Angeles, e percebi que seria interessante internacionalizar a MidStage. Com isso, passamos a trabalhar a ideia de levar empresas brasileiras para os Estados Unidos, e investidores americanos para projetos do Brasil. Acho que isso agregou bastante coisa à MidStage, que é a primeira na sua linha de atuação no país a ter presença física em solo americano. É algo que nos dá condição de ajudar as empresas na questão do network. Quando você vai para

“Percebemos que havia uma lacuna no mercado e hoje a MidStage é a primeira venture builder no Brasil”

um país novo, há um período de adaptação, que pode ser muito longo. E com a ajuda necessária, a adaptação que levaria um ano pode ser encurtada para dois meses. É isso que oferecemos aos nossos clientes.

Entre as ações na pauta do Sindinfo estão o intercâmbio de experiências dos profissionais de diferentes lugares e até do Vale do Silício. Como você vê essas ações?São iniciativas bem interessantes e importantes para o empreendedor brasileiro, que passa a entender como funciona a cabeça do americano. Uma viagem para ser produtiva precisa ter mais que a visita técnica. É bom que nesses momentos sejam agregadas atividades. Dou como exemplo a Venture in L.A., que tem um grupo de atividades interessante dentro de uma semana de missão comercial.

Qual é a estrutura da MidStage hoje? Quantos profis-sionais trabalham para a empresa? Contamos com 12 pessoas trabalhando na empresa, sendo nove diretamente. Temos um ou dois responsáveis para cada um dos projetos acolhidos pela MidStage. E auxiliamos desde o momento “zero” da startup, até o momento em que conseguimos o investimento

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// ENTREVISTA

para resfriar bebidas. Outro destaque, na parte de desenvolvimento de produto físico, é a Astan Bike, a primeira bicicleta no mundo feita de fibra de coco e plástico reciclado, com foco na questão da sustentabilidade. Ela já está pronta para ser produzida.

Há um clichê que diz que o “brasileiro não desiste nunca” e tem espírito empreendedor. No entanto, muitas vezes a vontade não é acompanhada pelo conhecimento necessário para se empreender com sucesso. O que falta ao brasileiro na hora de montar o próprio negócio? Falta educação empreendedora de base. Vontade é importante, mas não basta. É preciso estar preparado. Sobre essa questão, gosto de dar o exemplo da minha filha. Moramos nos Estados Unidos, e ela, com seis anos de idade, chegou da escola com um dever de casa que previa “pesquisa de mercado” com a família e vizinhos. Então, vemos que fora do nosso país, a visão de empreendedorismo já está mais avançada. Os conceitos empresariais já são apresentados às crianças desde cedo, e isso é estimulado na adolescência e na fase adulta. No Brasil, por outro lado, pensamos em empreender após os 20 anos e tudo é na base da tentativa e erro. E muitas empresas falham por não conseguir identificar o que precisam fazer.

Em recente evento do Sindinfo, você disse que algumas empresas entram no mercado sem pensar se estão jurídica, societária, trabalhista e tributariamente estruturadas. A área jurídica é uma área vulnerável para as empresas no país? Sem dúvida. Temos no Brasil a cultura de remediar e não prevenir. Muitas vezes as empresas passam a funcionar sem que se tome um cuidado com a base jurídica dela, para saber se em dois ou três anos ela estará respaldada para um eventual problema ou até para receber investimentos. E quando você precisa de um parceiro ou sócio, como fará um contrato que te dê segurança nas áreas trabalhista e tributária? É preciso ter preocupação jurídica, para evitar esse tipo de coisa no futuro do seu negócio. Consertar um erro sai muito mais caro que prevenir. Pensando nessas e em outras questões, devemos lançar um livro até o final do ano, chamado “Direito das Startups”. Sou coordenador da obra e o objetivo dela é chamar a atenção para a necessidade de se inteirar das questões jurídicas e como elas podem afetar o empreendedor.

Quais os próximos projetos da MidStage? Estamos captando novos projetos e queremos intensificar o trabalho de expansão de startups brasileiras para os Estados Unidos. A ideia é passar como Los Angeles pode ser um destino interessante para essas empresas.

“Falta educação empreendedora de base. Vontade é importante, mas não

basta. É preciso estar preparado”

que compre as nossas cotas da empresa. Estamos presentes hoje em Vitória, Curitiba e Los Angeles. Além disso, estamos com planos de operar também a partir de São Paulo até o começo do próximo ano.

O que um projeto precisa para ser acolhido pela MidStage? Buscamos algo sempre inovador. Não pode ser só mais um projeto. Ele tem de ter empreendedores que saibam o que estão fazendo. Há ainda a questão do momento certo: vemos alguns projetos interessantes, mas que ainda não estão na sua hora, enquanto outros chegam tarde demais. Então, o timing é muito importante. Somos bem flexíveis em relação às indústrias. A MidStage é uma das poucas aceleradoras que acolhem projetos físicos. Então, queremos apostar tanto no intangível, como aplicativos, como em objetos que têm função no nosso cotidiano. Assim, acreditamos juntar a forma de pensar dos americanos com a dos brasileiros.

Desde o início das atividades da empresa, quantos já foram “acelerados”? Quais desses projetos podem ser destacados? Estamos com projetos bem interessantes. Dos que aceleramos, temos destaques em níveis diferentes. Um bom exemplo é o SuperCooler, um dispositivo eletroeletrônico

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SINDINFO ES 17

//INFONEWS

Evento em parceria com a Sefaz tratou das tendências do Sped Fiscal

U m espaço com grande conteúdo e para tirar dúvidas sobre o Bloco K (Controle da Produção e do Estoque) no Sped Fiscal, além de tendências como Sistema Autenticador e

Transmissor (SAT), Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e Programa Aplicativo Fiscal (PAF). Assim foi o 3º Fórum de Automação Comercial, uma iniciativa do Sindinfo em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo (Sefaz), que reuniu 93 representantes de empresas da área de TI no dia 26 de agosto, no Edifício Findes, em Vitória.

O evento contou com as palestras “Tendência de Mercado”, com o supervisor da área fiscal Bruno Aguilar Soares e o auditor Mauro Deserto Braga; e “Implementação do Bloco K no Sped Fiscal”, com o auditor fiscal Jocelino Antônio Demuner.

De acordo com Roubledo Demiam Gasoni, do Sindinfo, o encontro cumpriu seu objetivo de informar empresas desenvolvedoras de PAF-ECF a respeito dos detalhes técnicos e de novas demandas da automação. “O nosso objetivo com esse evento é de aproximar cada vez mais as empresas de TI e Sefaz, grande entidade de fomento. Neste 3º Fórum,

de Automação ComercialSindinfo realiza Fórum

Tirando dúvidas importantes do público, o evento recebeu 93 participantes

falamos sobre as novidades na legislação na área da automação, em um interessante intercâmbio entre os nossos associados e os palestrantes, que são especialistas nos temas. O Sindinfo está atento a todas as necessidades das nossas empresas, e através de eventos como esse, estreitamos os laços entre as áreas pública e privada”, falou Gasoni.

Para Bruno Aguilar Soares, auditor fiscal da Sefaz, o Fórum trabalha as dúvidas mais frequentes, geralmente ligadas às obrigatoriedades. “Trocamos muitas experiências sobre automação comercial. É importante que o Estado, através da Secretaria de Fazenda, esteja sempre próximo e escute a iniciativa privada. Este evento é muito importante, ao passar conceitos que serão utilizados em novas ferramentas. É uma iniciativa em que todos ganham: tanto as empresas quanto o Estado, que pode desempenhar ações mais efetivas em fiscalização. As dúvidas são normais e aparecem principalmente quando se fala em obrigações fiscais e como são desenvolvidos os softwares voltados para automação industrial, adequados à legislação vigente”, explicou ele.

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18 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

Tablet ultrarresistenteA Dell apresentou ao mercado seu tablet ultrarresistente. Trata-se do Rugged

Extreme, integrante da linha Latitude 12. O gadget é à prova d’água, poeira, areia, impactos e pode manter o desempenho mesmo em condições e

ambientes extremamente adversos. O modelo chega com uma tela sensível ao toque e HD de 11,6 polegadas, com resolução de 1.266 x 768 pixels. Aguenta uma queda de até 2 metros e tem resistência a baixas e altas

temperaturas, suportando uma faixa que vai de -28ºC até 62,7ºC. Quanto às configurações, o dispositivo móvel tem processador Intel Core i3 de quinta

geração, memória RAM de 4 GB e espaço interno de 128 GB. O modelo já pode ser adquirido no site da Dell dos Estados Unidos e sai pelo valor de

US$ 3.649,00 (R$ 12.190,00).

// Gadgets

Novo top de linhaO smartphone Idol 3 se tornou o novo aparelho top de linha da Alcatel Onetouch. O gadget foi apresentado durante a feira Eletrolar Show 2015, em São Paulo. O celular tem sistema operacional Android 5.0, do Google, 1,5 GB de memória RAM e é totalmente reversível, possibilitando que todas as suas funções, inclusive ligações, possam ser usadas, mesmo com o aparelho de cabeça para baixo. O aparelho tem tela de 4,7 polegadas, com resolução de 1.280 x 720 pixels (HD), e cores vivas. Um dos destaques do celular é a sua caixa de som, que tem potência para tocar músicas sem ter o áudio defasado. A câmera principal tem 13 megapixels de resolução, enquanto a frontal conta com 5 megapixels, ideal para videochamadas. O celular está disponível por R$ 1.100,00.

Roteador com tela sensível ao toqueUm roteador com tela sensível ao toque e que facilita a

procura para saber se alguém está roubando a conexão wi-fi é a aposta da fabricante TP-Link. O Touch P5 AC1900,

que chega ao mercado brasileiro em dezembro custando cerca de R$ 1.000, permite configurar a rede de internet no

próprio aparelho, sem depender de um computador. A maior parte das configurações pode ser acessada direto da tela sensível ao toque, desde a instalação até o monitoramento de quem está usando a rede.

Nas configurações são exibidos todos os dispositivos conectados. Se houver um intruso, basta apertar o botão

“bloquear”. Já para os convidados, há a opção de fornecer a senha do wi-fi diretamente na tela. Além disso, o gadget

ainda prioriza quais sites ou serviços deverão ter prioridade em velocidade de conexão.

Fotos: Divulgação

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SINDINFO ES 19

Cabo de aço para iPhoneUm cabo para carregar iPhones que não se quebra

e que pode ter uma durabilidade quase que infinita é a novidade apresentada pela empresa americana

Stack Commerce. O Titan é envolvido em aço flexível de nível industrial e promete suportar todos os tipos

de danos externos, incluindo mordidas de animais de estimação. Segundo a Stack, ao contrário dos cabos

da Apple, conhecidos pela sua fragilidade e pouca durabilidade, o Titan “resiste desde picos de energia

elétrica a mordidas de animais de estimação”. Para manter os conectores no lugar, eles são selados

com peças fundidas diretamente através do cabo. O produto, que possui certificação de aprovação pela Apple, custa US$ 35,00 (R$ 116,95) e está disponível

no site da Stack Commerce, cujo endereço é o www.stacksocial.com.

Monitor curvo Full HDA Samsung lançou um monitor curvo Full HD, com 27 polegadas. O modelo S27E510C está disponível pelo preço médio de R$ 1.700 nas lojas do país. O aparelho conta com ajustes integrados de brilho, conteúdo assistido e outras funções que se adaptam aos mais diferentes tipos de usuários. Estão entre essas funções a Flicker Free, que evita imagens tremidas, e a Eye Saver Mode, cujo objetivo é otimizar a tela e evitar cansar a vista de quem usa o aparelho.Os destaques estão nas altas taxas de ajuste de brilho e contraste (-250cd e 3.000:1), em uma tela com resolução de 1.920 x 1.080 pixels e com cores em 16.7M (8bit). A função Samsung MagicBright tem um sistema que reconhece e ajusta o brilho do monitor, dependendo do que está sendo utilizado na tela.

Asus traz dois em umA Asus apresentou um novo modelo dois em um, que pode servir como notebook ou como tablet. O Chromebook Flip C100 híbrido tem tela LCD de 10,1 polegadas e é prático para quem precisa de um computador e de um dispositivo móvel. O Flip oferece sistema operacional Chrome OS do Google e preço a partir de US$ 249,00 (R$ 832,00), podendo ser adquirido pelos brasileiros no site americano da companhia. O Chromebook Flip C100 vem equipado com processador quad-core de 1.8 GHz, e com uma memória RAM de 2 ou 4 GB. As configurações são indicadas para usuários intermediários, que precisarem de um aparelho mais adaptável do que um notebook. A tela, de 10,1 polegadas, tem resolução de 1.280 x 800 pixels e oferece tecnologia sensível ao toque.

Pen drive sem fio para celularesA SanDisk está diversificando a linha de pen drives destinados para celulares. A empresa lançou o SanDisk Connect Wireless Stick, um acessório sem fio que funciona com os smartphones e acaba com o processo de ter de conectar um cabo USB para fazer a transferência de um arquivo do aparelho para um computador, por exemplo. O pen drive funciona via rede wi-fi e utiliza uma bateria interna para funcionar. Ele consegue guardar até 128 GB de arquivos e pode fazer streaming de vídeos e músicas para o celular por até 4,5 horas, com uma única carga. O modelo já pode ser adquirido no site americano da empresa, com opções de armazenamento de 16 a 128 GB. Os valores do gadget variam entre US$ 30,00 (R$ 100,00) e US$ 100,00 (R$ 334,00), de acordo com a tabela de preços informada pela fabricante.

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20 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

//GESTÃO

Mercado cresce, mesmo com a crise, e expõe ainda mais o déficit de mão de obra qualificada

Procuram-se profissionais qualificados no setor de TI

Na contra-mão da crise. Assim pode ser definida a situação do setor de Tecnologia da Informação em 2015. Enquanto o país encontra dificuldades para sair da crise financeira

em que se meteu e a maioria dos outros setores industriais sofre perdas no faturamento e demite trabalhadores, o segmento de TI segue como um dos poucos que crescem e contratam mão de obra.

Segundo Carlos Augusto Ferreira de Almeida, Presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Espírito Santo, o fato de o setor seguir caminho diferente do restante das indústrias deve-se à característica de ser transversal. De acordo com ele, as empresas estão se planejando para aumentar a produtividade recorrendo à tecnologia, e isso tem criado muitas oportunidades para o setor.

“Essa é uma peculiaridade da área, porque o mercado de TI se expande dentro e presta serviços para praticamente todos os outros mercados e a tendência é que outros segmentos continuem investindo em tecnologia, mesmo neste momento de crise, para otimizar os seus próprios serviços. Além disso, a indústria de TI não está sujeita às variações sazonais, como é o caso dos commodities”, explica.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Informática do Espírito Santo (Sindinfo), Benízio Lázaro, concorda. Para ele, empresas de todos os tipos e de qualquer porte estão buscando softwares para atender melhor o mercado. “É a atividade que tem mais espaço no mercado, porque todos dependem dessa mão de obra qualificada para a execução de serviços de TI”, afirma.

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// Situação do mercado:Segundo dados do estudo setorial de tecnologia da informação no Espírito Santo, realizado pelo Sebrae em parceria com Ideies e Sindinfo, o número de empregados do setor está em torno de 13.360 trabalhadores diretos, sendo que 64% das empresas pesquisadas possuem até 10 empregados diretos e 17% delas empregam de 11 a 25 funcionários.

Bom momentoSegundo uma pesquisa de mercado realizada no início do ano

pela empresa de consultoria International Data Corporation (IDC), o mercado de TI brasileiro deve terminar este ano como o sexto entre os que receberam mais investimentos, com expectativa de chegar a US$ 165 bilhões. O montante representa um crescimento de 5% a mais que em 2014.

Já a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) prevê resultados ainda melhores até o final de 2015. Segundo o levantamento realizado pela entidade, a expectativa é de que, no segundo semestre, o setor de TI consiga um crescimento nos investimentos da ordem de 7% a 7,5% em relação a 2014.

Esse aumento ao longo dos anos levou o Brasil a entrar no ranking mundial entre os dez maiores mercados domésticos do mundo na venda de softwares e serviços de tecnologia da informação de TI, segundo levantamento da Abae. Hoje, o país se encontra na 7ª posição, à frente da China e atrás apenas de EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha, França e Canadá.

De fato, a cada ano que passa as empresas brasileiras têm se esforçado para aumentar e se atualizar tecnologicamente. Estudo divulgado na 26ª edição da Pesquisa Anual do Mercado Brasileiro de Administração e Uso de Tecnologia de Informação nas empresas, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nos últimos vinte anos, os investimentos das empresas brasileiras na área de TI triplicaram. Passaram de 2,5% do faturamento, em 1994, para 7,6%, em 2014.

A pesquisa também mostra que os setores de bancos e serviços são os que mais investem em TI, sendo que, no ano passado, o gasto em investimento em TI nos bancos cresceu para 13,8% da receita dos mesmos, e nas prestadoras de serviço, para 10,8%.

Segundo o presidente da Assespro-ES, a área de programação de sistemas tem sido a mais procurada pelas empresas. “É uma demanda que sempre cresce, seja por parte das grandes empresas, que sempre investiram pesado nesse serviço, seja pelas pequenas e médias, que passaram a utilizar mais tecnologia em seus negócios”, afirma.

Muita demanda, pouca qualificaçãoCom os investimentos, abrem-se mais vagas de empregos. Segundo

o estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, foram criados 19.260 novos postos de trabalho em TI, de 2012 para cá. O crescimento acumulado do número de funcionários foi de 18,47%, com média de 5,82% ao ano.

A demanda de trabalho torna o setor um dos únicos que devem continuar contratando. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a contratação de profissionais de TI deverá ter um aumento de 30% até 2016. O mercado já emprega, atualmente, 1,3 milhão de pessoas.

Ainda de acordo com o presidente da Assespro-ES, de janeiro a junho deste ano, como mostra a última pesquisa realizada pela regional capixaba da Associação, em julho, houve um aumento de 44% no número de vagas oferecidas no Estado, sendo as mais oferecidas nas áreas de comércio e marketing, infraestrutura e análise de programação.

Entretanto, por mais que haja oportunidades, a mão de obra qualificada – mais precisamente a falta dela – é considerada como um dos maiores gargalos das indústrias. Dados da Assespro nacional, divulgados em 2013, mostravam que existiam mais

“Os alunos chegam ao mercado com muitas dificuldades e sequer conseguem fazer uma programação simples. Possuem até dificuldades parasolucionar problemas matemáticos básicos. Benízio Lázaro, vice-presidente do Sindicato dasEmpresas de Informática do Espírito Santo

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22 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

de 50 mil vagas no país à espera de candidatos. O salário médio do setor é de R$ 3 mil. Entretanto, segundo Claudio Augusto Almeida, esse número é bem maior. “Hoje há um déficit de mais de 170 mil trabalhadores e a tendência é que esse número aumente proporcionalmente aos investimentos feitos pelas indústrias”, ressalta.

O que chama a atenção é que o perfil dos empregados do segmento é, ao menos teoricamente, bastante preparado. É o que mostram os dados do Estudo Setorial de Tecnologia da Informação no Espírito Santo, realizado pelo Sindinfo, em parceria com Ideies e Sebrae.

Do total dos trabalhadores, 31% possuem curso superior e 26% e 23% possuem níveis técnico e médio, respectivamente. Mais que isso, 17% dos profissionais possuem especializações e/ou MBA. O resultado é bem acima de outros segmentos da indústria, em termos de escolaridade.

Mas se a maioria dos profissionais possui formação superior, por que o mercado continua carente de profissionais? Segundo Benízio Lázaro, porque a mão de obra que está sendo

//GESTÃO

“Hoje há um déficit de mais de 170 mil trabalhadores e a tendência é que esse número aumente proporcionalmente aos investimentos feitos pelas indústrias” - Carlos Augusto Ferreira de Almeida, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Espírito Santo (Assespro-ES)

formada nos cursos técnicos e de ensino superior no país, geralmente, não é de boa qualidade. “São alunos que chegam ao mercado com muitas dificuldades e que sequer conseguem fazer uma programação simples, possuindo até dificuldades para solucionar problemas matemáticos básicos. Nossas faculdades e cursos técnicos não estão preparando esses alunos para o mercado como deveriam”, revela Lázaro.

O perfil mais procurado – e também mais difícil de ser encontrado – são os de analistas de sistemas e profissionais que fazem especializações na parte de operação de infraestrutura e gestores de negócios. “Na parte de desenvolvimento de software, a procura é por trabalhadores com um conhecimento de linguagem e programação de qualidade e que tenham boa redação, além de um bom conhecimento de lógica. E na parte comercial, precisa-se de alguém que entenda de negócio do cliente como um todo, e não apenas de TI”, explica.

Ainda de acordo com o vice-presidente do Sindinfo, esses trabalhadores só conseguem empregos na área com relativa facilidade porque o mercado já é bastante carente de mão de obra e as empresas costumam treinar, elas mesmas, esses profissionais.

Para Carlos Augusto Almeida, o principal problema é que não há um plano de desenvolvimento educacional, não só especificamente para as indústrias, mas, principalmente, para o ensino básico. “O profissional chega sem o mínimo de conhecimento. O problema nacional é básico e será preciso um planejamento de longo prazo junto com o Governo Federal nos ensinos fundamental e médio. Estamos perdendo décadas de crescimento, em função de não ter um plano elaborado bem feito”, ressalta.

Para melhorar essa mão de obra, os cursos de capacitação do Senai e do Sebrae têm sido um dos principais aliados das empresas na busca de profissionais qualificados. “Os cursos são voltados tendo em vista as necessidades do mercado. São cursos relativamente rápidos e que visam tornar o aluno um profissional apto a entrar no mercado de trabalho”, conta Aline Elisa Cotta Davila, coordenadora da Unidade de Gestão do Conhecimento do Ideies.

Mais que dificultar as contratações, a falta de mão de obra qualificada na indústria de TI freia o crescimento do setor no país, uma vez que os trabalhadores não são apenas mão de obra, mas o principal ativo das empresas. A solução passa por seguir os passos dos principais países desenvolvedores de tecnologia, com investimentos maciços em educação de base – a exemplo do que foi feito na Coreia do Sul. Além disso, é preciso melhorar a qualidade dos cursos superiores e técnicos e o estímulo de intercâmbios para países com esse expertise.

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SINDINFO ES 23

//SINDINFOS

O s investimentos em novas ideias e em projetos da área de tecnologia são uma realidade no país. Novos talentos chegam e atraem capital de investidores, empresas se

formam e sociedades são firmadas. Esse panorama gera diversas dúvidas no campo jurídico. E para responder a essas questões, o Sindinfo promoveu no Edifício Findes, no dia 9 de julho, mais uma edição do “Vinho com TI”. Enquanto degustavam um bom vinho, os empresários do setor de TI acompanharam uma palestra com Lucas Judice, CEO da MidStage.

O presidente do Sindicato, Luciano Raizer, celebrou a grande participação do público na palestra, através de perguntas. Para ele, isso enriquece a classe empresarial do segmento. “A nossa intenção é mesmo criar um evento de aproximação dos empresários de tecnologia no Espírito Santo. Estamos fortalecendo amizades que geram oportunidades. E além da parte da confraternização, a ideia é contarmos sempre com temas relevantes para o setor. No evento, falamos sobre a questão jurídica para tratar de investimentos. Muito se fala em investimentos em tecnologia, e um empresário pode eventualmente querer investir em um projeto. E existe uma série de circunstâncias legais para isso, que nem sempre ficam às claras. E para falar sobre o tema, contamos com o Lucas Judice, um advogado que passou a ser um investidor na área de tecnologia. Ele conhece os detalhes de como aplicar recursos

e receber investimentos e pode passar informações mais técnicas para os nossos associados”, falou.

Para Lucas Judice, essa preocupação com a educação jurídica voltada para as empresas de tecnologia é um fator importante. “Atualmente no Brasil existe uma falha de concepção sobre a importância do Direito. As empresas entram no mercado sem pensar se estão jurídica, societária, trabalhista e tributariamente estruturadas. E no evento, as pessoas puderam ouvir e perguntar sobre investimentos e estrutura societária. Assim elas podem ajustar o seu pacote empresarial, entrando ou continuando no mercado de trabalho sem riscos. Espero que tenham saído daqui com um conhecimento mais elevado sobre como receber ou receber investimentos, sem cair nas armadilhas das letras miúdas dos contratos eventualmente existentes”, disse o CEO da aceleradora, que acolheu e investiu em 20 novos projetos em 2014.

Entre os participantes, elogios não faltaram para o evento e a palestra. Foi o caso do CEO da LoucosPorDesign. Com, Diego Vieira.“Além de todo o networking, achei que o ‘Vinho com TI’ apresentou uma palestra excelente, que passou todas as informações técnicas e jurídicas de como adquirir investimentos ou investir em empresas que tenham potencial. Estou muito contente com o evento e com certeza estarei presente em outras oportunidades”, destacou ele.

legais nos projetos de inovação“Vinho com TI” aborda questões

O CEO da MidStage, Lucas Judice, palestrou para os convidados

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24 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

//MERCADO

Cresce a produção de lixo eletrônico no mundo e a dúvida de como descartar os produtos pode virar uma chance de ganhar dinheiro

Uma montanha de problemas e oportunidades

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SINDINFO ES 25

O cenário de lixões repletos de entulhos, de materiais orgânicos a sucatas diversas, ganhou a companhia do chamado lixo eletrônico. Em menos de 30 anos,

houve um aumento considerável de televisores, computadores, celulares, dentre outros equipamentos tecnológicos, que são jogados fora diariamente e cujo descarte ainda gera uma série de dúvidas.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que, anualmente, são produzidas cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico em todo o mundo. O drama de realizar o descarte afeta diferentes cenários locais, como no Espírito Santo. Diariamente, no Estado, vão parar na lata do lixo 3.500 celulares, de acordo com informações da empresa Pitzi, especializada no conserto de smartphones.

Saber o que fazer com todo esse material não é tarefa fácil, uma vez que podem conter elementos tóxicos e levar a um processo mais complexo de reaproveitamento. Diante de um horizonte de celulares, gadgets e eletrônicos que se deterioram, há um grande problema, principalmente relacionado ao meio ambiente, mas há, também, uma oportunidade para ganhar dinheiro e transformar esses itens em novos produtos.

Existem empresas que cobram a partir de R$ 1,00 para receber o quilo de material de lixo eletrônico. Já para rastrear e destruir arquivos, o valor ultrapassa os R$ 3,00 por quilo desse material.

O presidente do Sindicato das Empresas de Reciclagem do Espírito Santo (Sinrecicle), Romário Corrêa de Araújo, aponta que o negócio pode se transformar em uma mina de ouro. “Resíduo, como um todo, é uma mina de ouro, que depende do tipo de garimpeiro para acertar o que deve ser feito”.

Araújo revelou que no Brasil não há uma grande quantidade de empresas que conseguem recuperar e dar maior valor agregado aos materiais coletados. Porém, já segregam itens como ouro e prata – considerados nobres e de uso variável na indústria –, que são enviados para mercados no exterior. “Há diversos contêineres que saem do Estado em direção à China, com o que foi coletado e selecionado”, frisou.

“Deixamos de fazer manutenção de equipamentos no ano passado. E o processo era bem problemático. Não tínhamos para onde descartar”Luciano Costa, fundador da WageSistemas e Automação

• Milhões de celulares, câmeras digitais, computadores, tablets e outros gadgets eletrônicos acabam a cada ano no lixo comum, o que representa um enorme perigo para a saúde e para o meio ambiente, segundo adverte a Organização das Nações Unidas (ONU).

• Se no ano 2000 foram produzidas cerca de 10 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, agora são 50 milhões, de acordo com levantamento da ONU divulgado em novembro de 2014.

• Esse número significa que cada habitante do planeta produz, em média, sete quilos de lixo tecnológico por ano e os cálculos da ONU preveem que nos próximos três anos esses resíduos aumentarão em um terço.

• O lixo per capita produzido varia de acordo com a riqueza e consciência ambiental de cada país, e vai, anualmente, desde os 63 quilos gerados por um cidadão do Catar, passando pelos quase 30 quilos de um americano, os 23 quilos de um alemão, os 18 quilos de um espanhol, os sete quilos de um brasileiro ou os 620 gramas de um malinês.

• O escritório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), em Viena, calcula que em 2016 os países em desenvolvimento produzirão mais lixo eletrônico que os industrializados.

• Segundo o Onudi, o problema afeta todos os países, porque em nenhum lugar se recicla o suficiente, falta conscientização e há uma visão subdimensionada dos riscos.

// O tamanho do problema

Fonte: ONU

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Bons exemplos já existem entre as empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Informática no Estado do Espírito Santo (Sindinfo). Muitas delas já adotam soluções, normativas e políticas que visam segregar o lixo eletrônico e prezar pela sustentabilidade. Uma dessas empresas é a Mogai Tecnologia de Informação.

A Mogai adota a chamada Política SMS. Trata-se de um complexo de decisões que incluem evitar o desperdício e promover a limpeza, inclusive relacionada a equipamentos eletrônicos. Assim, funcionários são instruídos a aumentar a sustentabilidade das operações da empresa, separando o lixo para reciclagem, e também a reduzir o impacto ambiental, com coleta de materiais nocivos e não recicláveis, como pilhas e equipamentos eletrônicos ultrapassados ou quebrados. Dessa forma, o trabalho com o reaproveitamento do lixo eletrônico é reforçado.

A cadeia de reciclagem no Espírito Santo envolve cerca de mil empresas, passando por fornecedores a associações de catadores e ferros-velhos, de acordo com estimativa do Sinrecicle. A maioria delas vem tentando se adequar a como melhorar a coleta e promover o reaproveitamento de materiais eletrônicos que são descartados por pessoas jurídicas (fábricas, por exemplo) e físicas.

Logística reversaUm brasileiro produz ao ano uma quantidade de sete quilos de

lixo eletrônico – o que é equivalente a sete sacos de feijão de 1 kg. Pensando neste prognóstico, empreendedores vêm pedindo o quanto antes que haja o acordo de logística reversa com o governo federal.

A iniciativa de logística reversa visa garantir o retorno dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.

Recentemente, foi firmado um termo que engloba embalagens em geral e lâmpadas fluorescentes. No entanto, empresários e especialistas ainda consideram omissas as atitudes da União em relação ao restante do lixo eletrônico.

“Poucas são as empresas no País e no Espírito Santo que adotam a logística reversa. Algumas fazem isso por questão de regimento interno ou, então, para conseguirem classificações de ISO”, frisou o presidente do Sinrecicle.

O presidente do sindicato avisou que é preciso ter uma sinergia para que haja um melhor destino final e adequado para pilhas, eletrônicos e outros componentes.

“Em cada elo dessa cadeia precisamos fazer algumas coisas. No caso dos geradores, é preciso que as pessoas físicas ou jurídicas tenham a visão e o entendimento de como fazer o descarte dos resíduos. Já com os catadores, deve haver a capacitação para poder fazer frente ao resíduo enorme que vai vir. É um elo que, definitivamente, precisa se adequar. Muitos dos recicladores têm empresas que patinam, muito por conta da situação tributária. Além disso, é preciso modernizar esse parque”, contou o presidente, que emendou:

“Resumo da história: é dar condições para esse povo trabalhar. E a única solução é participar de uma cadeia produtiva que seja sustentável, com financiamentos interessantes e incentivos, como o do ICMS de energia elétrica”, avaliou Araújo.

TrabalhoO fundador da Wage Sistemas e Automação, Luciano Costa,

sabe bem do trabalho que tinha para lidar com o lixo eletrônico. Durante 15 anos, a empresa localizada em Guarapari lidou com o ofício de manutenção em geral, o que, consequentemente, fazia com que ele convivesse com hardware. E havia um grande acúmulo de peças.

• Lixo eletrônico não se restringe somente a celulares e computadores. A realidade nos aterros sanitários mostra que das 41,8 milhões de toneladas de lixo eletrônico produzidas no País no ano passado, mais de 60% são compostas por geladeiras, máquinas de lavar e micro-ondas, segundo a ONU. Do total, 7% são smartphones, notebooks e tablets.

// Tipos de lixo eletrônico

• Especialistas dizem que o lixo eletrônico é uma verdadeira mina de ouro, devido a seu alto potencial reciclável. Se não for reaproveitado, porém, pode liberar substâncias tóxicas ao solo.

• Há empresas que cobram a partir de R$ 1,00 para receber o quilo de material de lixo eletrônico. Para rastrear e destruir arquivos, o valor ultrapassa os R$ 3,00 por quilo desse material. O investimento para criar uma empresa de recolhimento desse tipo de lixo gira em torno de R$ 50 mil.

• O processo de reciclagem envolve as empresas de reciclagem, que recebem dos fornecedores (fabricantes, consumidores e cooperativas), itens como celulares, notebooks, televisores, placas e baterias.

• Estruturas metálicas, que passam por cabos a circuitos internos, são trituradas, separadas ou fundidas. Alguns dos elementos deles são reaproveitados e vendidos, como ouro, prata, cobre e índio.

• Telas e vidros, por sua vez, são destinados a reciclagens específicas e dão origem a novos produtos: desde televisores a computadores, gerando itens com valores agregados.

• Há ainda a necessidade de separar os materiais tóxicos que estão presentes, por exemplo, em baterias. Depois de passar por esse processo, as baterias são fundidas e podem ser reaproveitadas em plásticos, ligas metálicas – enviadas para refino gerando cobalto e níquel, usados na produção de novas baterias –, e resíduos, que são utilizados como agregados para concreto.

// Mina de ouro e processo de reciclagem

//MERCADO

Fonte: ONU

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“Resíduo, como um todo, é uma mina de ouro, que depende do tipo de garimpeiro para acertar o que deve ser feito” Romário Corrêa de Araújo, presidente do Sinrecicle

“Deixamos de fazer manutenção de equipamentos no ano passado. E o processo era bem problemático. Não tínhamos para onde descartar. No caso das baterias, descartávamos com revendas de autopeças. É fato: você não pode jogar esse tipo de material, como baterias e pilhas, no lixo. Duas vezes ao ano, enchíamos uma caminhonete só com lixo eletrônico e enviávamos a um ferro-velho. Durante 15 anos isso esteve na nossa rotina”, revelou Costa.

O empresário de Guarapari contou que o entendimento do que deveria ser feito com os itens descartados foi mudando, ao longo dos anos.

“Entre a década de 1990 e os anos 2000, ninguém entendia o que podia ser feito com aquilo. Nem recicladores e catadores sabiam como proceder. Mais tarde, já em 2011, a gente ia levar e alguns profissionais diziam que não valia a pena receber aquele material”, aponta o fundador da Wage Sistemas e Automação.

Costa citou que para conseguir dar valor agregado ao lixo eletrônico é necessário tomar algumas providências, como, por exemplo, investir em capacitações e em infraestrutura.

“Se o empresário recebe esse tipo de material e tem bons profissionais, consegue ter, sim, um rendimento com todos aqueles itens. Tem de ter ainda uma estrutura muito grande. Outro fato que deve haver atenção é relacionado ao conserto, já que houve uma redução de reparos em equipamentos eletrônicos. Consumidores preferem comprar novos produtos. Cada vez mais, nos grandes centros, isso (de reaproveitar o lixo eletrônico) pode se tornar um negócio bastante rentável”, avaliou o empresário, que depois de atuar no segmento de manutenção, passou a oferecer soluções de software para diversos setores de negócios.

Embora a Wage Sistemas e Automação tenha deixado de lado esse tipo de trabalho, o Sinrecicle aponta que há ainda uma série de empresas que vêm se fortalecendo com o descarte e renovação dos itens que foram parar na lata de lixo.

O sindicato, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Espírito Santo está fazendo um mapa no Estado dos empreendedores que buscam o que fazer com esse material e como melhor proceder nos negócios.

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28 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

//INFONEWS

A VipRede inaugurou em maio o seu segundo data center no Estado. Localizada em Vila Velha, a nova unidade conta com dois no-breaks de 60 kVA e um

conjunto gerador de 150 kVA. Segundo Giuseppe Feitoza, CEO da VipRede, a empresa disponibiliza o que há de mais moderno e seguro em infraestrutura. “Oferecemos serviços de cloud computing para os nossos clientes, fazendo com que a necessidade de investimento seja muito menor do que em um modelo primarizado, e, ao mesmo tempo, garantindo todos os benefícios de se operar em uma infraestrutura totalmente redundante e altamente disponível”, afirmou.

Além do espaço em Vila Velha, a VipRede conta ainda com um outro, em Vitória, que é monitorado por uma empresa

de segurança especializada, com acesso direto ao sistema de segurança pública. O monitoramento por câmeras cobre todas as áreas, corredores e racks, garantindo monitoramento pelo Núcleo de Operação e Controle. “Trabalhamos de forma intensa para que a crise energética não influencie no nosso trabalho. Otimizamos nosso sistema de refrigeração, dividindo o data center em corredores quentes e frios, a fim de garantir que os equipamentos trabalhem sempre na temperatura adequada, sem comprometer o consumo de energia para isso. Nenhum equipamento é ligado na energia, e sim em baterias, ou seja, não acontece nenhuma variação de voltagem. As máquinas são protegidas de surtos elétricos oriundos da rede externa de fornecimento de energia”, destacou Feitoza.

novo data center VipRede apresenta

Empresa possui agora data centers em Vitória e Vila Velha

A 29ª Super Feira Acaps PanShow reuniu a cadeia varejista entre 7 e 9 de julho, no Carapina Centro de Eventos. Com um público superior a 20 mil pessoas e movimentando cerca de R$ 176 milhões em negócios durante e depois de sua realização, o encontro mostra a força de um setor que registra cifras anuais de R$ 6,33 bilhões em 1.408 lojas, gerando 34 mil empregos diretos e 68 mil empregos indiretos, só no Espírito Santo. E nesse mercado tem muito espaço para as empresas de TI. Pensando nisso, o Sindinfo e o Sebrae-ES criaram o Polo de Tecnologia da Informação e Comunicação, com companhias desta outra apresentando ao varejo soluções como softwares, produtos e serviços, como: ECF, software de gestão, controle de atendimento, estoque, tíquete médio, sistemas ERP e automação comercial, entre outras.

Repetindo o sucesso do ano passado, o Polo facilitou o acesso e o relacionamento das empresas e seus potenciais clientes. Seis organizações participaram da exposição em 2015. Para Alisson Lepaus, analista técnico do Sebrae-ES e gestor do projeto de fortalecimento do Polo, o balanço é muito positivo.

“Em uma feira como a Super Acaps PanShow, temos a oportunidade de aproximar essas empresas de grandes redes estaduais ou até mesmo de fora. Além disso, elas estão sendo vistas e fixando a sua marca. Essa visibilidade é muito benéfica. Em todo início de ano, fazemos um planejamento das ações que serão desenvolvidas, e a participação das empresas na feira é fruto dessa programação”, falou ele.

Empresas de TI participam da Super Acaps Pan Show

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Competição teve duas equipes do Ifes Campus Serra no pódio

D ifundir e estimular a pesquisa na área da robótica no Espírito Santo. Essa foi a premissa do Torneio de Robótica da Ufes (Trufes), realizado entre 10 e 12 de junho no

prédio CT-XII do Centro Tecnológico, no campus de Goiabeiras, em Vitória. Organizado pela Equipe de Robótica da Ufes (Erus) e pelo Programa de Educação Tutorial (PET) de Engenharia de Computação, o torneio teve a coordenação da professora Roberta Lima Gomes e apoios da Vixteam, CSI, Pentago e Geocontrol. Participaram estudantes de graduação, do ensino médio e do ensino fundamental, além de alunos recém-formados.

O evento teve 21 equipes de três participantes cada, em uma simulação, na qual o robô tinha que encontrar e desarmar uma bomba, além de levar os reféns para um local seguro. Segundo o regulamento da competição, os robôs precisaram ser autônomos, comandados por um sistema de processamento de dados, capazes de se movimentar pela arena e completar os objetivos sem interferência direta humana, de equipamentos ou aplicativos. “Essa é uma oportunidade para estimular os alunos e colocar em prática aquilo que eles aprendem na sala de aula, o que envolve tarefas multidisciplinares. Com isso, queremos motivar os alunos tanto de Informática, quanto de Computação e das engenharias envolvidas”, frisou Roberta Gomes.

Em sua segunda edição, o torneio teve as fases classificatórias e a final divididas em três baterias de atividades importantes para

a pontuação final dos times. Os destaques ficaram por conta das equipes da Divisão de Robótica Inteligente (DROID), da UnB, Brasília, e das representantes do Ifes Campus Serra, Robotic e Gain. Ramon Sousa Alves, que ao lado de Leonardo Gonçalves Batista e Sérgio Martini Parreira Zuza conquistaram o segundo lugar com a equipe Robotic, falou sobre o significado da competição. “Vejo o torneio como uma grande oportunidade para a nossa formação. É uma chance, para quem está saindo do meio acadêmico e indo para o mercado, de vivenciar as demandas que serão vistas ao longo da carreira. Esse contato com a prática é muito importante para quem quer seguir em áreas como engenharia e automação industrial”, explicou. O projeto do trio levou 1 mês para ficar pronto e reuniu basicamente um kit Lego e o uso de Arduíno. “Trabalhamos cerca de 12 horas por dia. Unimos as nossas ideias, criamos uma pista para testes e arregaçamos as mangas. O resultado foi muito gratificante”, disse Ramon.

O diretor da Geocontrol, Luiz Eduardo Lozer, aproveitou para parabenizar todos os participantes do evento. “Gostei muito do que foi apresentado. Além da quantidade de bons projetos, notar a juventude entusiasmada pelas questões técnicas é muito bom. Creio que está se aproximando uma revolução da manufatura. Em breve, com a inteligência artificial, teremos processos muito mais produtivos. E aqueles meninos estão nessa vanguarda. Gostaria de ver iniciativas como essa sempre”, enfatizou.

torneio de robótica Ufes promove

Novas ideias: 21 equipesparticiparam da competição

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30 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

// Lançamentos

Novo WindowsA Microsoft lançou na última semana de julho o Windows 10, seu novo sistema operacional para computadores e dispositivos móveis, como tablets e celulares. O Windows será liberado gradativamente aos usuários que se inscreveram para ter a atualização. Uma das principais novidades presentes é a assistente pessoal Cortana. Sucesso no Windows Phone, essa assistente promete fazer com que o computador se torne mais amigável e facilite a realização de tarefas pequenas, como adicionar lembretes e fazer buscas na internet. As buscas podem ser feitas a partir da fala do usuário, como acontece com o auxílio da Siri, presente na Apple. Outro destaque é o navegador Microsoft Edge, que substitui o browser Internet Explorer. Esse novo navegador demonstra desempenho rápido e chega para concorrer com o Google Chrome.

Carregador portátil turbinadoO Power Bank PB 201 é o mais novo carregador portátil para celulares e dispositivos móveis que chega ao mercado brasileiro. Além de ajudar os usuários a não ficarem sem bateria nos smartphones, o dispositivo é equipado com um recurso extra: a função lanterna. Ele custa R$ 140,00 e já pode ser encontrado nas lojas nacionais.O carregador tem capacidade de 5.200 mAh. A potência é mais do que suficiente para dar uma carga completa de bateria na maioria dos celulares e tablets. O Power Bank tem porta USB, permitindo que seja usado ainda em gadgets reprodutores de músicas, câmeras digitais e diversos outros aparelhos. A novidade conta com medidor de carga na frente, o que auxilia o usuário a saber quando precisa recarregar o seu banco de energia portátil.

Motorola renova celularesA Motorola apresentou a nova geração de smartphones Moto X e Moto G, apostando na oferta de recursos que, segundo a companhia, são responsáveis por garantir alto índice de satisfação dos usuários com seus aparelhos: muito mais tempo de vida de bateria; software, tela e câmera de alta performance e, claro, preço competitivo. O Moto G, smartphone mais vendido no Brasil em 2014, vem com tela de cinco polegadas e display Corning Gorilla Glass, resistente a quedas e riscos. Conta com até 16 GB de armazenamento interno e memória RAM de 2 GB. A versão brasileira aceita até dois chips e custa, em média, R$ 899,00. Já o Moto X chega em duas versões: a Style e a Play. O Style se destaca por ter uma bateria que ganha 10 horas a mais de vida útil (preço não anunciado) e o Play, cujo preço sairá por volta de R$ 1.500,00.

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Relógio inteligente fitnessTambém apresentado durante a Eletrolar Show 2015, o smartwatch Vívo Active, da Garmin, é indicado para usuários que desejam cada vez mais ter controle da saúde. O diferencial do produto é ser uma mistura de relógio inteligente com pulseira fitness – ambos com tendência de mercado. O aparelho

precisa ser conectado via Bluetooth a um smartphone (com sistema iOS ou Android) para que notificações como chamadas, mensagens e e-mails possam ser lidos. No entanto, se o usuário preferir utilizar o Vívo Active apenas para a contagem de passos e calorias, ele não precisa do celular. O gadget mostra informações de corrida, ciclismo, golfe e natação. A fabricante garante que ele é à prova d’água. Seu preço: R$ 2.200,00.

Aplicativo de mensagem de texto com vídeoO Yahoo tem um novo mensageiro para smartphones Android, sistema operacional do Google. Trata-se do Livetext, aplicativo que permite trocar textos junto com vídeo ao vivo com um amigo, porém sem som. Não há, portanto, uma videochamada, mas sim uma interação maior enquanto o bate-papo acontece via texto.Com isso, o Livetext não precisa que uma ligação seja atendida para começar a transmitir vídeo. Assim que um usuário recebe uma notificação de mensagem, um clique leva direto à janela de bate-papo, onde é possível ver a reação do amigo após ler os textos enviados. Por ora, o aplicativo só foi disponibilizado na loja do Google Play de Hong Kong, na China. Entretanto, a tendência, segundo a Yahoo, é a de que o programa gratuito seja lançado mundialmente ainda em 2015.

Teclado multiusoImagine controlar, ao mesmo tempo, a digitação em três plataformas diferentes, como computador, tablet e celular. Agora isso é possível com o teclado multiaparelhos da Logitech, modelo K480. Disponível para gadgets com os sistemas iOS (Apple), Android (Google) e Windows, o teclado da Logitech possibilita que o usuário conecte até três aparelhos simultaneamente. A conexão dele se dá via Bluetooth. Por isso há uma múltipla opção em uso de aparelhos. É possível colocar um tablet e um smartphone no teclado ao mesmo tempo. E ele irá funcionar para ambos. Para isso, basta girar um botão e escolher o aparelho que deseja usar. O produto, com 29,9 cm de largura e 19,5 cm de comprimento, necessita de pilhas para funcionar e já está disponível no mercado pelo preço médio de R$ 300,00.

Caixa de som modernaA Multilaser apresentou, durante o evento Eletrolar Show 2015, uma de suas principais novidades para o segundo semestre. Trata-se da caixa de som chamada Speaker Float. O diferencial deste acessório supermoderno é o fato de ele levitar com magnetismo e girar no próprio eixo quando o usuário coloca uma música para tocar. As canções são transmitidas via Bluetooth.O aparelho tem potência de 10W e, segundo a Multilaser, a bateria da caixa de som tem duração de até seis horas, fato que auxilia para que o usuário consiga usá-lo por um bom tempo, sem carregar a caixa de som. Com alcance de 10 metros sem fio, o Speaker Float será oferecido ao mercado brasileiro em agosto deste ano. O preço médio, de acordo com a fabricante do produto, será de R$ 600,00.

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O s lançamentos em produtos e serviços das empresas capixabas de Tecnologia da Informação foram apresentados ao setor metalomecânico no mês de

julho. Em sua 4ª edição, a Feira das Empresas da Tecnologia da Informação (Infoshow) contou com 10 representantes da área de TI, apresentando soluções durante a Feira da Metalmecânica, Energia e Automação (Mec Show). O evento aconteceu entre os dias 28 e 31, no Carapina Centro de Eventos, na Serra, e movimentou milhares de pessoas.

Uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Informática do Estado do Espírito Santo (Sindinfo) e do Sebrae-ES, a Infoshow teve o maior estande dentro da feira metalomecânica. De acordo com o presidente do Sindinfo, Luciano Raizer Moura, a Infoshow foi pensada como uma ilha de soluções para um segmento tão importante para o Estado. “O setor metalmecânico é fundamental para a economia do Espírito Santo e naturalmente precisa de Tecnologia da Informação. E a nossa ideia foi

apresentar a esse público o que existe de mais moderno em TI, mostrando que as necessidades de suas empresas podem ser supridas por soluções desenvolvidas no nosso Estado. Esse ano, estivemos na entrada da Mec Show. Todos que passaram pelo evento puderam acompanhar as novidades das nossas 10 associadas. Foi algo muito marcante”, falou ele.

A integração do setor de tecnologia durante o evento foi celebrada com a “Choppada com TI”, que assim como os já tradicionais “Café com TI” e “Vinho com TI”, reuniu empresas associadas, clientes e parceiros para um momento de trocar experiências em um ambiente descontraído. A “choppada” movimentou o estande e foi considerada um sucesso pela organização.

Vitrine para grandes lançamentosNovas funcionalidades foram lançadas durante o evento

deste ano. A Raizer Moura Consultoria e Tecnologia, por exemplo, apresentou a nova versão do software ISO Fácil,

se reúnem na 4ª Infoshow Empresas de TI

Ação do Sindinfo e do Sebrae-ES contou com estande apresentando novidades do setor durante a Feira da Metalmecânica, Energia e Automação (Mec Show)

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Localização estratégica e estrutura: Infoshow estava logo na entrada da feira de metalmecânica

completamente remodelada. “Melhoramos o que já era muito bom e trouxemos para a feira a versão 3.0 do ISO Fácil, um software campeão na área de Gestão da Qualidade. Na nova versão, temos um painel de bordo com dezenas de gráficos para melhor gerenciar o Sistema de Gestão da Qualidade e facilitar a certificação pelas normas ISO ou Prodfor. Em uma empresa, você tem muitos registros, análises, auditorias e controles. E fazer tudo isso de forma manual era muito trabalhoso. O ISO Fácil chegou para tornar tudo isso muito mais simples”, disse Luciano.

Para Franco Machado, diretor comercial da Mogai, estar em uma feira como a Mec Show representa estar em contato direto com grandes clientes em potencial. “Temos nessa feira empresas importantes no setor metalomecânico e que podem render grandes parcerias. Ao realizarmos a Infoshow dentro da Mec Show, trouxemos informações novas para a feira e apresentamos ao público soluções muito úteis para suas atividades. Então, as empresas dos dois setores ganham muito com essa parceria.

Creio que isso é uma tendência: fazer eventos juntos e que reúnem todo mundo”, disse ele. A Mogai trouxe para o evento uma solução para fazer inventário de substâncias granuladas, como minério, areia, soja, fertilizantes, cimento e várias outras. “Conseguimos medir usando fotografia. Desenvolvemos um hardware específico, uma câmera, e usamos em conjunto com um software que já tínhamos. Estamos lançando no Brasil, mas também já mirando o mercado internacional”, frisou.

Responsável pela parte de instalação e manutenção na estrutura da nova sede do Sindinfo, a Telemasters teve novidades para a parte de gerenciamento e telefonia IP. Com 15 anos de mercado, a Telemasters participou pela terceira vez na Infoshow. “O destaque é um software para leitura de contas, que permite uma redução de custos. Ficamos muito contentes em participar novamente. É um momento muito esperado no ano. Fazer esse relacionamento com o mercado é muito importante”, explicou o diretor comercial da empresa, Leonardo Nascimento.

Outra veterana na Infoshow, a Elpis Informática mostrou no evento suas soluções integradas para a área contábil e a gestão empresarial. “Temos vários clientes no setor metalomecânico. O evento é muito eficaz por aproximar esses dois setores”, disse Sandra Teodoro, coordenadora comercial da empresa, que atua há 19 anos no Estado. A Elpis apresentou o Athenas3000, um sistema dinâmico e atualizado de acordo com as constantes mudanças do mercado, garantindo precisão e resultados nas áreas administrativa, pessoal, contábil e fiscal.

Na BL Tecnologia em Informática, empresa localizada em Cariacica, os clientes encontram soluções que vão do cabeamento estruturado até o desenvolvimento de software (ISO 29.110). Com 22 anos de experiência, a empresa conta com certificações de Qualidade. “A BL vem sempre expondo a sua marca e colocando no mercado as mais modernas soluções em softwares. Trabalhamos com inovação. O cliente nos procura e criamos para atender as suas necessidades”, falou o diretor Benízio Lázaro.

Fazendo a ponte entre empresas e seus clientes, a Infoshow mostrou mais uma vez que as oportunidades existem em qualquer cenário econômico. Marca de um setor que lida diariamente com inovação e desenvolvimento de soluções para qualquer negócio.

// Empresas que participaram da Infoshow 2015

• Mogai

• Teamsoftware

• DBM

• Telemasters

• TeamElpis Informática

• Raizer Moura Consultoria e Tecnologia

• BL Tecnologia

• Mitis

• Pentago

• Polaris

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Conjecturas sobre o setor de tecnologia C ostuma-se dizer que a crise é o momento mais

propício para se justificarem as ferramentas da tecnologia, em especial da informação. O

problema é que o desenvolvimento tecnológico não vem de mão beijada; exige perseverança, capacitação plane-jada, investimentos corretos e vultosos, paciência para errar e tentar novamente, mas, principalmente, uma visão cultural de que a soberania de um país, hoje, não existirá sem ele.

O Brasil, embora esteja relativamente bem na produção científica por força de seus mecanismos de valoração das carreiras acadêmicas, focados na produção de artigos que influem nos índices internacionais que a medem, tem participação pífia quando se refere à produção de tecnologia e de inovação, medidas por número de patentes e índices correlatos.

Logo, sem tecnologia própria para apoiar os caminhos que nos afastam das crises, somente restam os aumentos dos impostos, arrochos diversos, principalmente no setor produtivo e outras ginásticas econômicas, todas elas ampliando a dependência externa e exaurindo o controle de nossas riquezas naturais.

Essa tem sido a rotina do Brasil e da América Latina.No setor de TI, em particular, a ABES Software

divulgou, no dia 13/8/2015, sua pesquisa anual sobre o mercado brasileiro de software e serviços correlatos, em que se destacam os seguintes números:

• Mercado total doméstico de US$ 25.2 bilhões (8º do mundo) e US$ 858 milhões de exportação em Software, sendo outros US$ 34,8 bilhões em Hardware doméstico.

• No mercado doméstico são utilizados US$ 11,2 bilhões em software, sendo que apenas 22,5% deles foram desenvolvidos no país.

• O número de empresas identificadas, excetuando-se as PJs (consultoria individual), é de 12.660, sendo apenas 3.642 dedicadas ao desenvolvimento e produção de software.

Vê-se por esses números que, apesar de se constituir num país altamente informatizado, 8º do mundo, o Brasil o faz com maciça importação de produtos de software (75,5% do que consome). Isso explica o baixo número de empresas dedicadas ao desenvolvimento de software no país.

Sem tecnologia própria para apoiar os caminhos que nos afastam das crises, somente restam os aumentos dos impostos, arrochos diversos, principalmente no setor produtivo, e outras ginásticas econômicas, todas ampliando a dependência externa

Paradoxalmente aos esforços realizados e metas declaradas pelos governos, a demanda de software de suas entidades privilegia o software estrangeiro, sem que se construa um projeto de substituição, mesmo que parcial, e pelo velho complexo de vira-latas que permeia a cultura dos seus gestores de TI.

Exemplo disso: A Finep, que tem na sua missão incentivar e “proteger” a empresa nacional, adquire de uma empresa transnacional um sistema de gestão de informações (ERP) por cerca de R$ 30 milhões, desclassificando duas grandes empresas nacionais, a mais cara em torno de R$ 13 milhões, por firulas de atendimento do termo de referência no processo licitatório.

Há vários casos similares, a começar pela própria Petrobras, que adquiriu o mesmo tipo de software do estrangeiro, sem dar chance das empresas nacionais se capacitarem para atendê-la.

Tais conjecturas e outras mais que temos debatido com os sindicatos empresariais e em nossa revista TI Maior (www.timaior.com.br) nos levam à urgência do chamamento a esses sindicatos para a construção de um projeto nacional que ponha o setor de TI nos rumos da consolidação de empresas com musculatura suficiente para competirem de igual para igual no mercado global, em especial em nosso próprio país, onde ainda perdem de lavada em desenvolvimento de software (75 a 25) e apresentam números quase estacionados na exportação de seus produtos e serviços.

Márcio Girão Presidente da Fenainfo (Federação Nacional das Empresas de Informática)

// ARTIGO

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O Projeto TIC – Inovação foi encerrado no dia 23 de julho, em um coquetel realizado no Cerimonial Espaço Verde, em Vitória.

Promovido pela TecVitória, o projeto foi apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV). O projeto reconheceu com a estatueta “Polo de Software de Vitória - Inovação” as ações pioneiras de empresas e entidades de ensino do Estado. Cada uma das três categorias contou com dois destaques. Em “Empresa Inovadora”, receberam a estatueta a Mogai e a Zaruc. Na categoria “Empresa com Atitudes Inovadoras”, foram homenageadas a Etaure TI e Inovação e a UpLevel. E na “Academia com Atitudes Inovadoras”, o destaque ficou com a Ufes e o Ifes.

Para o superintendente da TecVitória, Vinícius Chagas Barbosa, realizações como essas são fundamentais para mostrar o avanço do setor de TI capixaba. “Servem para demonstrar a pujança do setor e a sua capacidade de se reinventar. Nós tínhamos uma característica capixaba, na qual as empresas só prestavam serviços para grandes projetos da Vale, da ArcelorMittal, entre outras. Hoje, vemos uma mudança na indústria de informática. O projeto foi uma semente que germinou.

// Destaques do Projeto TIC - Inovação 2015• “Empresa Inovadora” – Mogai e a Zaruc;

• “Empresa com Atitudes Inovadoras” – Etaure e Uplevel;

• “Academia com Atitudes Inovadoras” – Ufes e Ifes.

e entidades inovadoras Projeto TIC premia empresas

Promovido pela TecVitória, um coquetel marcou o encerramentodo Projeto TIC – Inovação

A árvore cresceu e agora começa a dar frutos, realimentando o processo. O início, que era a parte mais difícil, e agora esse arranque, já aconteceram. Hoje, inovação é a palavra de ordem. E já estávamos trabalhando nesse projeto há seis anos. É algo que, inclusive, ajudou as empresas na busca por capital. Foi um trabalho feito por diversas mãos. Tivemos as participações muito importantes do Sindinfo, da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet - Espírito Santo (Assespro-ES) e do Sebrae-ES. A nossa expectativa é a de que outras ações assim possam ser desenvolvidas nos próximos anos”, falou ele.

Uma das vencedoras da noite, a Zaruc enxerga a iniciativa como um grande motivador para as empresas do setor. “Esse reconhecimento é muito interessante, e a gente passa a atuar ainda mais forte na pesquisa e na inovação. É um impulso que a empresa recebe para continuar o bom trabalho. O nosso destaque foi a patente para medidor de energia elétrica com transmissão automática de dados”, disse Rubens Carlos Côrtes, diretor da empresa.

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E conomia, confiabilidade e mais tempo para se dedicar exclusivamente à produção. Essas são algumas das vantagens apresentadas pela ISH Tecnologia para

as organizações que investem na terceirização de seus data centers. Especializada em segurança da informação, a companhia, que possui o maior data center do Espírito Santo e tem clientes como Dadalto e Itapoã, reuniu a imprensa capixaba no dia 30 de junho para um almoço especial.

O gerente de Data Center da ISH, Leonardo Camata, aproveitou para palestrar sobre as razões para se investir nos serviços oferecidos. “Os motivos para se terceirizar o data center estão ligados à disponibilidade das aplicações e dos sistemas

que as empresas possuem. Aquelas que possuem um nível de disponibilidade alto, ou que precisam aumentar a sua capacidade de atuação em períodos específicos do ano, são clientes típicas de consumir o serviço de Datacenter. Existe também benefícios financeiros. Investir em um data center, manter sistemas de refrigeração, no-breaks redundantes, parte elétrica, sistema de prevenção e combate a incêndios, entre outras aplicações, demanda um alto custo, ao ponto de ser algo inviável para empresas de pequeno ou médio porte. A proposta de terceirização de data center acaba ficando muito mais em conta do que se as empresas resolvessem fazer essa estrutura dentro de “casa”, falou ele.

é tema de palestra na ISH Terceirização de data center

Empresa reuniu a imprensa capixaba no dia 30 de junho

A noite de 23 de julho foi de celebração para diversas empresas capixabas. Aconteceu no Auditório da Petrobras, em Vitória, a sole-nidade anual de recertificação no Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor). As grandes mante-nedoras e entidades do Programa receberam as 73 empresas recertificadas, das quais 58 delas no Sistema de gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), oito no Sistema de gestão Ambiental (SGA), seis no Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho (SGSS) e uma recertifi-cada no Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista (SGFFT). Entre as empresas recerti-ficadas, destaque para as da área de Tecnologia da Informação e associadas ao Sindinfo, como BL Informática, Mogai Tecnologia, Megawork Consultoria e Sistemas e SLE Consultoria e

Empresas de TI são recertificadas no Prodfor

Desenvolvimento de Sistemas. Para o coordenador geral do Programa, Alexandre Dias, o desenvolvimento dos fornecedores fez com que a melhoria contínua nos processos trouxesse mais qualidade. “Hoje a quali-dade de serviços e produtos oferecidos no Estado é muito melhor que há alguns anos. E essa melhoria, sem dúvida alguma, é resultado do Prodfor, um programa que não apenas qualifica e desenvolve os fornecedores, mas também os aproxima das mantenedoras.

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Apps//

Sistema Acadêmico – SIACADO SIACAD, desenvolvido para plataforma web pela capixaba Polaris, foi concebido com o objetivo de instrumentalizar as instituições de ensino superior nas suas necessidades pedagógicas, administrativas e financeiras.Com uma tecnologia de última geração, há a possibilidade de atendimento à gestão de processos de trabalhos, nos quesitos de confiabilidade da informação, da produtividade e da agilidade, contribuindo com os elementos essenciais para as tomadas de decisões acadêmicas. O sistema se caracteriza pela tecnologia aplicada, funcionalidade, integração dos dados e flexibilidade. Uma das características do programa é registrar todos os processos importantes, os dados do usuário e a data em que o procedimento foi realizado. Permite ainda uma auditoria de movimentação e ações executadas.

Plataforma: Windows, Mac OS, LinuxIdioma: português

Bitável Gerenciador On-line – BitgolA empresa capixaba Bitável conta com uma linha de softwares que auxiliam empresas a fazer uma melhor gestão dos processos que ocorrem nelas. De uso intuitivo e sem ser complexo para os seus usuários, o produto vem todo em português e há um passo a passo dinâmico para que o trabalho seja feito. Dessa forma, a linha de softwares Bitável Gerenciador Online, BitGol, permite o registro de dados de ordens de serviços, processos, tarefas ou projetos. Faz ainda o acompanhamento das suas respectivas situações ou status. Pelo programa, gerentes e diretores de uma determinada empresa que faz uso do sistema têm acesso a indicadores e recursos como: cronogramas, relatórios fotográficos, Estrutura Analítica do Projeto (EAP), Curva S ou Curva de Avanço, recursos utilizados, despesas, impostos, valores financeiros, entre outras funcionalidades.

Alarme Antifurto Pega LadrãoO Alarme Antifurto Pega Ladrão ajuda o usuário a manter a segurança do smartphone em diversas ocasiões. O programa pode ser útil tanto para evitar que amigos curiosos peguem o celular, como para evitar furtos. O alarme pode ser personalizado com níveis de sensibilidade e oferece interface em português.O recurso funciona com interface semelhante a uma alavanca, que ativa o alarme no ícone de cadeado fechado e desativa no aberto. Além disso, não é preciso se cadastrar para usar o app. Para uma maior segurança, é possível adicionar uma senha. Dessa forma, o som só pode ser desligado se a pessoa inserir o código específico, mesmo após desbloquear o celular. Caso haja um furto, o dono do gadget pode configurar o programa para tirar uma foto de quem pegou o celular e enviar por e-mail.

Plataforma: WindowsIdioma: português

Plataforma: AndroidIdioma: português

Fotos: Divulgação

Consulta

Consulta

Free

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HopHop é um aplicativo gratuito de e-mail, que torna mais dinâmico o uso da caixa de mensagens eletrônicas. O programa destaca as conversas ativas, deixando outras em segundo plano. Os e-mails são exibidos em balões de conversa, como se fossem conversas no padrão de WhatsApp ou de SMS, por exemplo. O programa pode ainda funcionar como um mensageiro de bate-papo. Isso acontece quando duas pessoas que utilizam o Hop trocam mensagens. O app tem ainda integração com diversos serviços de e-mail, como Gmail, Yahoo e iCloud. A ferramenta também suporta realizar documentações, compartilhamento de fotos, chamadas de voz e vídeo.

Plataforma: AndroidIdioma: Inglês

Plataforma: Android e Windows PhoneIdioma: Inglês

TruedialerO Truedialer é um aplicativo que substitui o discador oficial de telefones smartphones com sistemas operacionais Android ou Windows Phone. Com o aplicativo, o usuário pode encontrar números que estejam cadastrados no banco de dados da empresa. Assim, é possível identificar ligações recebidas, mesmo que os números não estejam na agenda. O objetivo é saber se um número, por exemplo, está ligado a vigaristas.O usuário também pode buscar por telefones usando palavras-chave ou nomes. Essa busca é realizada no mesmo banco de dados da desenvolvedora. Esse banco de dados, segundo a empresa desenvolvedora do produto, conta com mais de 1 bilhão de números catalogados com o auxílio de usuários da plataforma.

Plataforma: Windows, Mac OS, Android e iOSIdioma: Inglês

Wondershare MobileGoO Wondershare MobileGo permite ao usuário gerenciar o seu dispositivo móvel – tablet ou celular – com sistemas operacionais Android ou iOS, através do computador dotado de Windows ou Mac OS. O aplicativo funciona via rede wi-fi e disponibiliza 30 dias gratuitos para teste. O recurso proporciona ao usuário a possibilidade de baixar músicas, vídeos, fotos e documentos no computador e transferi-los para o celular, além de fazer backup, organizar os arquivos, enviar os contatos para o Outlook com facilidade, enviar SMS diretamente do computador para um contato ou grupo, instalar ou desinstalar aplicativos e compartilhar via redes sociais. O sistema de conexão entre os dispositivos passa segurança ao usuário: só há acesso via QR Code.

nPerfO nPerf é um aplicativo que serve para testar a qualidade e a velocidade da conexão em smartphones e tablets do sistema operacional Android, do Google, e iOS, da Apple. O teste completo analisa a velocidade de download, de upload, a latência, carregamento de páginas da internet e de vídeos, bem como outros detalhes. No final, um número é exibido ao usuário. Com ele, é possível visualizar um gráfico mostrando a pontuação em uma escala geral e o que pode ser feito para melhorar a situação. O programa se destaca por servir para fazer a mensuração em conexões do tipo wi-fi e, também, para conexões móveis, dentre elas a 4G e a 3G. Leve, o aplicativo não deixa o smartphone lento durante a realização das análises.

Plataforma: Android e iOSIdioma: português

30 dias

Free

Free

Free

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// CASE

segurança da informação

Nascida da percepção de carência no mercado de uma empresa capaz de oferecer serviços de conectividade para as empresas do Espírito Santo, a VipRede logo mudaria a sua linha de

atuação, até se transformar em uma atual referência em segurança de dados. “Vislumbramos uma oportunidade de desenvolver um bom negócio e investimos. Com expertise em análise e redução de riscos, nossa equipe analisou um plano de negócios e abrimos oficialmente a empresa em 2002. Em 2005, já existiam outras empresas que ofereciam os mesmos serviços e decidimos mudar o foco do negócio e tornar a empresa um provedor de TI para outros modelos de negócios. Prospectamos clientes-chave, como o Grupo Buaiz, o Grupo Águia Branca, os Supermercados Perim e Carone. Com os nossos diferenciais de tratar os clientes de forma única, hoje atendemos a 396 empresas com serviços mensais”, disse Giuseppe Feitoza, diretor presidente da VipRede.

A empresa trabalha para que os negócios de seus clientes jamais sejam interrompidos. Em 2009, lançou o seu primeiro data center, visando a continuidade e a alta disponibilidade do serviço. Atualmente, o “carro-chefe” da empresa é o ambiente em nuvem para empresas, conhecido como Ironcloud Hosting,

um serviço de altíssima qualidade, que oferece ambiente virtual nos nossos dois data centers para hospedagem de servidores de alta performance e disponibilidade. “Proporcionamos uma infraestrutura de servidores e de armazenamento, de acordo com as necessidades do cliente, de forma segura, privada e totalmente flexível”, frisou Feitoza.

No último ano, a VipRede, que já conta com dois data centers – um em Vila Velha e outro em Vitória –, construiu uma moderna sede administrativa. “O plano de ter dois data centers em lugares distintos surgiu da necessidade de os dados do cliente estarem hospedados também em lugares diferentes. Temos uma equipe técnica de atendimento altamente capacitada, o Help Desk, que trabalha em um regime 24 horas por dia, 365 dias por ano, para atender os clientes em tempo real e com agilidade, o que permite a solução dos problemas.

Para o diretor, o “plus” da empresa hoje é oferecer serviços customizados, todos sob medida para o negócio do cliente. Estudando as características únicas de cada cliente, a VipRede pode oferecer a melhor solução, com abordagens inteligentes e alta tecnologia.

Com mais de 13 anos de mercado, a VipRede conta com dois data centers e tem no Ironcloud Hosting o seu principal serviço

Excelência em

Empresa trabalha 24 horas, 365 dias por ano, para que as atividades de seus clientes nunca sejam interrompidas

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SINDINFO ES 43

U m espaço mais interativo, com conteúdo diferenciado, de fácil navegação e útil para o dia a dia das empresas de Tecnologia da Informação do Espírito Santo. Esse é o novo site do Sindinfo, que

passa pelos ajustes finais e deve ser lançado oficialmente a partir de setembro. Criado pela Estação Vix, o site mescla dinamismo e prestação de serviços. “É uma ferramenta completa de informação e utilidade para as nossas associadas. Através do nosso site, as empresas de TI terão ao seu dispor dados técnicos não só do sindicato, mas do mercado como um todo. Os escopos das empresas, a relação de produtos e serviços oferecidos, a agenda de eventos e compromissos e muito mais. Queremos facilitar vida dos profissionais do nosso setor. No site será possível, por exemplo, tirar uma declaração de associada, evitando burocracia. Teremos também informações sobre licitações, algo sempre importante. Enfim, foi um trabalho feito com muito capricho e que agora temos a satisfação de apresentar”, disse Luciano Raizer Moura, presidente do Sindinfo. O site disponibilizará ainda a sua revista oficial, TI-ES, em formato digital. Com isso, as novidades e matérias especiais sobre as conquistas das empresas capixabas poderão alcançar públicos ainda maiores. Para conferir esses e outros detalhes do novo espaço do sindicato na rede mundial de computadores, acesse www.sindinfo.com.br

Novo site oferecerá mais informação e interatividade

novo siteSindinfo lança

// SINDINFOS

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44 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

//INFONEWS

O Parque Tecnológico de Vitória, que será instalado em Goiabeiras, está prestes a sair do papel e se tornar realidade. Está previsto para o mês de outubro

o lançamento do edital de licitação para a construção do Centro de Inovação, que será financiado com verba do Ministério da Ciência e Tecnologia. O valor, de R$ 6 milhões para a primeira etapa da obra, já está no caixa da Prefeitura de Vitória.

“Essa é a primeira etapa do Centro de Inovação. A gente acredita que, passada a crise econômica, o governo do Estado, que é nosso parceiro, poderá injetar o recurso para que a gente possa completar o prédio”, afirmou o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), André Gomyde.

O Parque chega em um bom momento, quando a administração corre atrás para transformar o município de Vitória em uma “cidade inteligente”, que dispõe de tecnologias que melhoram a vida das pessoas e funcionam de maneira integrada nas áreas da saúde, educação e tráfego, entre outras. “São tecnologias que se integram para trazer informações gerenciais mais concretas e eficazes”, explicou Gomyde.

Com a chegada do Parque Tecnológico, será criada uma ambiência para que as novas tecnologias implantadas na cidade de Vitória possam dialogar e interagir com as pesquisas e inovações desenvolvidas dentro do Parque. “Para uma

cidade ser inteligente, ela precisa ter não só essas tecnologias de infraestrutura de TI, mas também o ambiente do parque tecnológico, uma fábrica de ideias”.

Segundo Gomyde, no momento a CDV está concentrando esforços em agilizar os trâmites burocráticos do edital de licitação da obra, que tem previsão para durar um ano. “Com a obra sendo feita, ao longo desse ano, vamos retomar o projeto do site, reunir a governança do Centro de Inovação para definir quais serão as regras para que as empresas possam se instalar e voltar a fazer palestras com a comunidade científica. Decidimos, agora, dar foco à licitação da obra”.

Com os R$ 6 milhões já disponíveis, será construído o primeiro prédio do Centro de Inovação, com 2 mil metros quadrados, onde será instalada a incubadora Tecvitória e algumas empresas que serão selecionadas posteriormente, a critério que será definido pela Findes, Petrobras, Ufes, Ifes, Governo do Estado e Prefeitura de Vitória, entidades que compõem a governança corporativa.

Já a área da família Dadalto, de iniciativa privada, está com o loteamento em fase final de aprovação na Prefeitura de Vitória. A previsão é de que as obras de infraestrutura no terreno comecem no ano que vem, para que, em 2017, seja iniciada a instalação das empresas que negociarem os lotes.

largada do Parque TecnológicoPrefeitura de Vitória dá a

Em função da crise econômica, o Centro de Inovação será construído com verba federal que já está em caixa

Obras para o início do Centro de Inovação estão previstas para terem início no ano que vem. Operação do prédio deve começar em 2017

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SINDINFO ES 45

The art building successful companiesF or many decades, Silicon Valley has been

considered the place to start and grow a company. More than half the population of the greater San

Francisco Bay Area region, of 7million+ people, was born in another country. People from different countries that speak different languages and have unique economic or educational backgrounds, play an important role in the Silicon Valley way of doing business and how companies grow and scale.

The region claims Cisco, Oracle and Intel as large enterprise successes. Much younger companies such as Google, Uber, and Airbnb have their startup roots in Silicon Valley. Silicon Valley companies are also active acquirers of startups. During 2014, Apple, Oracle, Facebook, Yahoo, and Google bought 77 companies! Market valuations of Silicon Valley companies is often 2 to 10 times higher than that of companies located elsewhere.

Silicon Valley has many of the same supporting partners found in successful ecosystems around the world, including Brazil. These include seed, angel and VC investors, mentors and coaches, large corporations, service providers such as lawyers and accountants, universities and research labs, and different types of incubators and accelerators. However, there are some characteristics that differentiate Silicon Valley and that entrepreneurs may find useful for their own region.

Entrepreneurs are rock stars: In Silicon Valley, entrepreneurs are highly regarded, and their career paths are considered acceptable—even noble. The region also has many start-up veterans with extensive experience running both successful and unsuccessful companies. For companies located outside of Silicon Valley, it is important to build a team that brings the right business experience, market knowledge, and start-up expertise to the venture. Sometimes these skills reside within the core members of the team and other times they come from advisors, mentors, and coaches. Respect and celebrate entrepreneurs.

Experimentation is accepted: Rarely are early stage start-ups able to figure out the product-market fit until they have customer feedback. In many ways, the task of the start-up is to experiment until discovering what works. Most start-ups go through this process and lucky

When adding advisors or employees to your team, look for those that think differently

ones figure things out before they run out of time and money; the others don’t, and eventually fail. Silicon Valley’s environment facilitates this process of experimentation. Entrepreneurs understand that the company’s path forward is not always clear nor straight. A company must experiment until they find the right formula for success.

Urgency is the rule of the day: In Silicon Valley, companies feel an incredible sense of urgency to gain market validation. Everything is measured in minutes and hours—not in weeks, months, or years. For those who want to compete with Silicon Valley, the speed of doing business becomes critical. Most entrepreneurs know they must always move fast, because if they stop, the competition will bypass them. In every aspect of your business, move faster than your competition.

Networking is critical: The high density of start-ups, the mobility of workers, and a “pay it forward” attitude all contribute to tightly connected networks in Silicon Valley. Even though LinkedIn and Facebook allow for networking around the world, there is no substitute for a face-to-face meeting or a voice call. Moreover, there is a certain randomness to the process of connecting with the right people in Silicon Valley. Everyone who lives and works here understands this, and so we get out and network on a frequent basis. We expect the unexpected. Continually build and grow your network of contacts and share these contacts with others.

Silicon Valley may not be the birthplace of all technology startups, nor the source of all venture capital. However, the way it has refined the art and science of starting successful companies can easily be applied to other business regions and ecosystems around the world.

Michelle E. Messina CEO da Explora International e co-autora do livro Decoding Silicon Valley: The Insider’s Guide previsto para dezembro de 2015

// ARTIGO

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46 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

COMO SE ASSOCIAR

“Estamos em nosso segundo mês como associados. Buscávamos uma maior integração com as empresas da área, onde podemos discutir benefícios e projetos mútuos para as empresas e sociedade. É um ponto único de contato. Sendo associados, melhoramos a nossa posição em decisões que façam diferença junto a órgãos de classe e governamentais, divulgamos o nome da Integra e podemos participar dos benefícios gerados pelo sindicato”

Aurélio Faria Sousa, diretor executivo da Integra Info

//POR QUE ME ASSOCIEI?

// Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo)Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 2.053 – Edifício Findes – Santa Lúcia – Vitória – ESTelefones: 27 3026-0866/ 99841-9371 // [email protected] // www.sindinfo.com.br

Os interessados devem procurar o Sindicato pessoalmente para fazer a filiação. Caso queiram mais informações, os empresários podem buscá-las por telefone e e-mail ou pelo site do Sindinfo, canais nos quais são fornecidos todos os detalhes para se filiar.

“Somos associados desde outubro de 2014. Devido à falta de um sindicato voltado para a área de computação gráfica e design, vimos com o Sindinfo atividades de um setor que mais se aproxima do que fazemos: desenvolvimento de imagens e vídeos em 3D, bem como visualização de projetos utilizando interatividades, tais como Realidade Aumentada e Passeios Virtuais Interativos. Além disso, os benefícios vão do plano de saúde mais acessível à participação em feiras do setor com investimento menor por parte do associado. A possibilidade de fazer parcerias com outras empresas associadas para o desenvolvimento de novos produtos também é um ponto forte”

Renato Primos, sócio-diretor da Real Multimídias

“A Spirit Linux se associou ao Sindinfo em 2010, buscando as inúmeras vantagens apresentadas pela instituição: a busca de políticas responsáveis para as empresas e seus trabalhadores, com negociações trabalhistas justas para os dois lados; além da capacitação de alto nível, disponibilizada pela IEL, que permite que a gestão e a prestação de serviços sejam inovadoras. O Sindicato ainda busca ativamente oportunidades de negócios para seus associados, através de feiras e missões”

Michelle Ribeiro, gerente executiva da Spirit Linux

Page 47: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Aequus Consultoria S/S Ltda Consultoria em gestão empresarial 27 3235.7546

AEVO TI Gestão de processos, business intelligence, portais, gestão de portfólio de projetos, GED e colaboração 27 3337.0137

Allware Software Ltda Software integrado de gestão empresarial 27 2123.0020

Alterdata Software Desenvolvedora de softwares e soluções para gestão empresarial 27 3345.7346

AP Utility Projeto, construção, suporte e gestão de infraestrutura e serviços de TI 27 3041.7240

ARCO Informática ARCO informática - trabalhamos com o futuro 28 3511.2855

AOB Software Informática Ltda - ME Software comercial NF-e, PAF-ECF, serviços customizados 27 3063.1055

AS Auditoria Sistemas e Representações Ltda Sua empresa sob controle 27 3298.3366

AT3 Tecnologia Ltda Suporte técnico, manutenção e outros serviços em Tecnologia da Informação 27 3258.4661

Athenas 3000 Informática Ltda Desenvolvimento e comercialização de software ERP 27 2104.6525

Atip Informática Ltda Software de Automação Comercial Customizado, PAF-ECF e Nf-e 27 3752.1172

Atual Sistemas Desenvolvedora de software e prestação de serviços 27 3727.8800

BL Tecnologia em Informática Ltda - ME Desenvolvimento web e soluções corporativas em software 27 3343.0650

Bitável Tecnologia em Informática Ltda - ME Soluções para planejamento e controle de projetos 27 3315.6492

Blue Pixel Entretenimento Digital A melhor empresa de desenvolvimento de jogos do mundo 27 98193.6762

Brasit Tecnologia em Informação Ltda Sistemas de recuperação de crédito e call center 27 3041.7260

SINDINFO ES 47

Page 48: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Conectiva Sistemas Soluções inteligentes para sua empresa 27 3726.1139

Conesoft Sistemas de automação comercial 27 3752.1271

Conexo Projetos e Sistemas Softwares inovadores, soluções inteligentes 27 3324.6219

Conexos Consultoria e Sistemas Ltda "Soluções Empresarias com Automação e Tecnologia" 27 3211-1162

Consuldata Sistemas Sistemas de Automação Comercial 27 3325-4451

CSI - Centro de Soluções em Informática Soluções em Tecnologia da Informação 27 3204.5111

Databelli Automação Comercial Ltda Sistema de automação comercial 27 3325.0586

Databelli Desenvolvimento de Sistemas Ltda - ME

Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial 27 3325.0586

Dataci – Companhia de Tecnologia da Informação Qualidade em TI na gestão pública 28 3521.2001

DCA Sistemas Consultoria, Gestão em Mapeamento de Processos, Projetos de Viabilidade - Investimentos 27 99501.1276

Devena Tecnologia e Inovação Ltda Mobilidade e tecnologia comercial 27 3100.0857

DBM Sistemas Ltda Tecnologia inteligente na gestão de empresas 27 2127.4900

Ebalmaq Comércio de Informática Ltda

Controle de acesso de relógio de ponto, catracas, venda e assistência técnica 27 3200.3937

Ebase Sistemas Sistemas sob medida para as necessidades da sua empresa 27 3727.0569

E-brand Estratégias On Line Ltda Marketing e comunicação com inovação 27 2104.0822

EBR Informática Ltda - ME Rede metropolitana, interconexão, data center, backup as a service 27 2122.2122

EBR Internet Ltda Serviço de internet e telefonia 27 2122.2122

EBR Telecomunicação Ltda - ME Serviço de internet e telefonia 27 2122.2122

EcoSoft Consultoria e Softwares Ambientais Ltda Desenvolvimento e fornecimento de soluções ambientais 27 3325.8516

E&L Produções de Software Ltda Softwares integrados de modernização da gestão pública 27 3268.3123

48 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

Page 49: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Etaure Desenvolvimento de Sistemas Ltda - ME Softwares sob medida para empresas 27 3062.2875

Exodus Tecnologia Software de gestão financeira, fiscal e gerencial 27 3204.8404

Fatto Consultoria e Sistemas Consultoria: medição, estimativa e requisito de software 27 3026.6304

Formalis Informática Ltda Soluções inovadoras em Tecnologia da Informação 27 3062.8087

FRJ Informática Ltda (Qualidata) Qualidata - Soluções em informática 27 3434.4400

Geocontrol Ltda Desenvolvimento de soluções em tecnologia para as áreas de mobilidade urbana, segurança pública e defesa nacional 27 3041.3333

Gestor Matriz Empresa especializada em softwares para Indústria de Confecções 27 3120.3891

GS Informática Comércio e Serviços Ltda

Soluções em telecomunicações, gestão de contas telefônicas, locação e venda de equipamentos de telefonia e rede e outros serviços em TI 27 3334.0300

Inflor Consultoria e Sistemas Ltda

Desenvolvimento de tecnologias para o agronegócio, geoprocessamento (GIS), implantação dos módulos SAP 27 2122.0888

InNet Soluções Ltda Soluções para RH, financeiro, fiscal e produção de roupas 27 3371.7485

Inova Automação Comercial Software para gestão varejista 27 3373.7100

Integrainfo Consultoria, Auditoria e Gestão em Telecom – Redução nos Custos   27 3198.7271

Integro Consultores Associados Soluções de social bussines, cloud computing e

desenvolvimento de sistemas em plataformas Microsoft e IBM

27 3325.4040

ISH Tecnologia Segurança da informação e infraestrutura de TI 27 3334.8934

Infosis Consultoria em Sistemas Ltda

Desenvolvimento e implantação de sistemas corporativos e soluções integradas 27 3211.1445

Infotec Sistemas Sistema de automação comercial 28 3515.2300

Jeveaux Soluções e Ensino Ltda

Adena - Plataforma de e-commerce profissional, um produto Giran 27 3026.0264

Jnnet Telecomunicações Ltda Acesso à internet 27 3258.4661

José Luiz Coco Desenvolvimento de web personalizado 27 3033.6302

SINDINFO ES 49

Page 50: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Linhares On Line Internet banda larga, interligação e soluções empresariais 27 2103.8100

Made Informática Conheça o Plano de Saúde digital, sua empresa agradece 27 3225.5540

Mantis Tecnologia Ltda Tecnologia Wi-Fi 27 3019.1166

Market & Share Market & Share - E-Commerce e marketing digital 27 3029-5179

MegatrainingFormações oficiais microsoft, treinamentos

EC-Council e formação oficial android 27 3763.5970

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda

Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador e consultoria em Tecnologia da Informação 27 3315.2370

MD Sistemas de Computadores Ltda Soluções de gestão empresarial (ERP) 27 2122.6300

MGS Tecnologia da Informação Soluções em infraestrutura de rede e servidores 27 2121.1470

Mindworks Informática Ltda Infraestrutura e segurança em Tecnologia da Informação 27 3015.1812

Mitis Soluções inteligentes 27 3067.9292

Mogai Tecnologia da Informação Ltda Software inteligente em logística e produção industrial 27 3337.1818

MR Consultoria e Sistemas Ltda ERP - Dolphins - Soluções em sistema de informação para a gestão de processos empresariais 28 3526.7160

Multiconecta Service Desk - Soluções e consultoria comercial para aquisição de infraestrutura 27 3205.3740

Net Kids Informatica Ltda Sem uma Infraestrutura adequada nada vai bem! 28 3511.2293

Neski Soluções Ltda Software inteligente 27 3264.5500

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda Soluções corporativas de TI e contact center 27 2104.8000

Objetiva Soluções Software para gestão varejista 27 3373.7100

Outview Innovative It Solutions Ltda

Consultoria especializada e soluções de gestão de TI, monitoramento e segurança da informação 27 3203.3100

Pentago Consult Brasil Tecnologia e Negócios Ltda - EPP

Modelagem, desenho e automação de processos (BPMS), fábrica, NET/Java, BI e Serviços de gerenciamento de aplicações baseado em disponibilidade (ITIL Based)

27 3325.6828

Polaris Informática Ltda Pesquisa de opinião e clima, desenvolvimento de sistemas e portais 27 3227.2375

Porte Software Sistema para clínicas e consultórios médicos 27 3314.5678

Pro-Control Automação Comercial

Sistema para Financeiro, Cupom Fiscal, Nota Fiscal,Transporte e Veículos 27 3339.5857

Projeta Sistemas de Informação Ltda Software premiado - Gestão de locadoras de automóveis 27 3026.5959

50 TI ES // SETEMBRO/OUTUBRO 2015

Page 51: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Raizer Moura Tecnologia Sistema de gestão da qualidade e sistema para gerenciamento operacional, administrativo e financeiro 27 3324.9005

Real Multimídias Computação Gráfica e Design

Representação gráfica em três dimensões (3D) de proj. arquitetônicos, industriais, engenharia, produtos na área da saúde,

desenvolve animações diversas e projetos de design gráfico27 3227.5840

RD Desenvolvimento de websites, sistemas web e mobile apps 27 3349-2859

RG System Informática Ltda Soluções em software de gestão em saúde e educação 27 3727.1127

RGB Sistemas Ltda - ME Consultoria e desenvolvimento de sistemas 28 3546.1970

Seek Desenvolvedora de software, gestão financeira, fiscal e gerencial 27 2101.1300

Sisnet Soluções em Tecnologia Ltda - ME Sistemas de gestão financeira para pequenas empresas 27 2123.7718

Sistemas Integra Temos a Solução para sua Empresa! 27 3711.1911

SLETecnologia da Informação, com Inovação e

Simplicidade, para soluções precisas e aderentes aos negócios dos nossos clientes

27 3357.3457

Sol Representações Comerciais Ltda Representante comercial 27 3329.0085

Solution Consultoria Ltda ERP, CRM e outros 27 3315.5000

Sophia Informática Ltda Consultoria e desenvolvimento de sistemas contábeis e administrativos 27 3246.5099

Spassu Tecnologia e Serviços Ltda

Suporte técnico, manutenção e outros serviços em Tecnologia da Informação 27 2123.4900

Speed Automac "Temos tudo que sua empresa precisa.

Automação com simplicidade e competência, Speed Automac Simples assim"

27 3723.5447

SPG Negócios de Informática e Telecomunicações Ltda Consultoria/Fábrica software para múltiplas plataformas 27 3041.7242

Spirit Soluções em Informática Ltda Virtualização, backup, clusters, MySQL e BGP 27 4062.9421

Suporte Sistemas e Tecnologia Ltda

Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais 27 3082.0328

Team Software Ltda Licenças e Implantação de Pacotes de Software 27 3331.3139

SINDINFO ES 51

Page 52: Revista TI-ES 08

// ASSOCIADOS

Associadas Produtos / Serviços Contato

Tecnofoco TI Especializada em infraestrutura de TI e segurança da informação 27 3375-8613

TecsystemTecnologia em Software Ltda - EPP Desenvolvedora de software 28 3542.1429

Tectrilha Informática Ltda - ME Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador e treinamento em informática 27 3345.0205

TelemastersSoluções em Telecomunicações, Infraestrutura,

Redes Óticas, CATV, CFTV, Suporte Técnico, Manutenção de equipamentos de Comunicação

27 3134.9292

Tempro Software Ltda Softwares para saúde suplementar e indústria de rochas 27 3149.7000

Trevit Sistemas Ltda Desenvolvedora de software 27 3185.5990

Trust Image Digitalização de documentos com alta performance 27 3345.8252

Totale Tecnologia da Informação Ltda Softwares de gestão específicos para o setor de rochas 27 3026.8848

Totvs ES Venda, treinamento e implantação de software de gestão 27 3038.6300

Único - Agência Digital Sites, sistemas web e marketing digital - monitoramento de redes sociais, Google Adwords e e-mail marketing 27 3074.7233

VGA Serviços Ltda Telecomunicações, rede - estrutura 27 3222.0828

VHT Sistemas & Tecnologia Ltda Soluções em desenvolvimento de sistemas, infraestrutura de redes e telecomunicações, SEO, websites 27 98149.7838

Viprede Telecomunicações Ltda Soluções em Rede Wan, internet e serviços de data center, com atuação em todo o ES 27 4009.4800

Vipphone Com. De Equi. de Telecom Ltda - EPP Especializada em call center, IPBX, gravação 27 4062.9565

Vixsystem Solução em Tecnologia da Informação Nosso objetivo é o seu sucesso 27 3066.0793

Vixteam Consultoria & Sistemas S/A

Soluções em TI sob medida e fábrica de software certificada MPS.Br 27 3331.3100

XPD Soluções Web Ltda - ME Aplicações web, aplicativos mobile, e-commerce, websites, infraestrutura na nuvem e Amazon web services 27 3026.3069

Wage Sistemas & Automação Soluções em software para comércio, indústria e serviços 27 3361.4354

WIS Educação Escola de Inovação, Marketing e Negócios 27 3094.1512

White Tecnologia Desenvolvimento web de softwares de gestão empresarial 27 3325.6197

Zaruc Tecnologia Desenvolvimento de tecnologia e automação, com soluções inovadoras simplificando processos 27 3281.2650

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