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Revista Massa Crítica #1 - 2011
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g e n t e s u f i c i e n t e m e n t e
ano1#012011
iver o mundo virtual Vcomo uma extensão do
real e entender que o
indivíduo, mesmo em
situação de conforto, na
inércia do movimento e no
ócio produtivo, é, sem dúvida um ser pensante!
Este, em sociedade, grupo, tribo, áreas
específicas de formação ou atuação incorpora
elementos que vão formar a “Massa Crítica”.
Sejam bem-vindos à primeira edição da nossa
revista, que pretende extrapolar os limites da
sensação momentânea, ao pensar que
entendemos tudo aquilo que lemos, em uma
rápida passagem de olhos. O desejo é somar sua
capacidade de sentir, criar e estimula-lo à prática
de sempre refletir sobre o quanto é importante
estabelecer relações nas micro e macro esferas
da Vida em Rede.
A revista surge diante da necessidade de
estimular o lado mais crítico de quem produz,
como também por parte do leitor. Os assuntos
percorrem as prioridades do mundo que passa por
transformações na saúde, segurança e educação.
Setores que sempre foram vistos como
prioridades, mas que se encontram, de alguma
forma, com ciência e tecnologia, a
sustentabilidade social...
A “Massa Crítica” não se prende a um público
específico por trazer notícias, entretenimento e
curiosidades. Nesta primeira edição, a equipe
formada por alunos e professores de
Comunicação Social da UNITRI, responsáveis
pelas ideias, conteúdos diversos e pela mistura de
saberes, convida você a mergulhar no universo da
“Massa Crítica”.
ReitoraProf.ª Marlene Salgado de Oliveira
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e ExtensãoProf.ª Clotilde Maria Korndörfer
Pro-Reitor de GraduaçãoProf. Fábio Silva de Oliveira
Pró-Reitor AdministrativoWallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e FinançasWellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e DesenvolvimentoJefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Assuntos ComunitáriosJoaquim de Oliveira
Gestor da Área de ComunicaçãoProf. Paulo Henrique da S. Souza
Assessoria de ComunicaçãoAdriana Bernardes
Supervisor de MarketingWilliam Barbosa Vieira Júnior
Coordenador do Projeto Massa Crítica Prof. Flávio Soares
Jornalista ResponsávelProf. Flávio Soares - MG09032JP
Coordenador Casulo - Agência Experimental de Comunicação Prof. Leandro Cezário Borges
Capa, projeto gráfico e diagramaçãoProf. Leandro Cezário Borges
Redação Massa CríticaAugusto CuryGabriela BoaventuraJacqueline OliveiraLuís Manuel AraújoMaria AlvesVitor Diniz
Fale com a Massa Críticarevistamassacritica.blogspot.comrevistamassacritica@gmail.comwww.youtube.com/user/revistamassacritica
Editorial Expediente
start!
Prof. Flávio Soares
@FlavioSoares_
g e n t e s u f i c i e n t e m e n t e
se a vida é bela, a massa é crítica
14
1618
20
12 SAÚDEMelhore sua performanceCRÔNICAE eu com isso?EU-FONIASua opinião dividida ainda é sua opiniãoPIADA PRONTADura lex, sed lexAGENDAEventualmente, sempre
Conteúdo02
06
0810
04
ÁCIDAVocê, você, você, você, você, você, você quer?ENTRETENIMENTOUnidos pelo SertanejoPING-PONGKajurando com KajuruDA HORA“Boom” da ConstruçãoJABÁ-OUTPra ver, pra ler, pra ouvir
Você, você, você, você,você, você, você quer?
02 ácida
É impossível falar de Música Popular Brasileira e
não nos atentarmos à variedade de sons que o
Brasil produz. A diversidade cultural no país é
indiscutível. O que também é indiscutível é a
qualidade das músicas produzidas. Dos anos 90
para cá, os índices de “sacanagem” e de
futilidade nas letras musicais afloraram, e as
velhas melancolias que retratavam o cotidiano e a
emoção praticamente desapareceram.
A cultura, que tem por conceito
característico os conjuntos de práticas e valores
imutáveis na sociedade, transforma-se em
repetitivos jargões fruta. Isso mesmo! Aquele
Você, você, você...
Se não bastasse, o tal rebolation, que de
uma dança proveniente das raves de psy trance
no Brasil, passou a ser uma música de axé. Isso
porque não falamos no crew, que na tradução do
meu inglês Google, quer dizer multidão.
Realmente uma multidão massificadora, cantou,
dançou e rebolou por aí. Sou da época em que
gaiola ficavam apenas cracatuas e não
popozudas.
A grande discussão é a perda da essência
dos gêneros musicais. Me atento ao Funk, que
surgiu através da música negra norte-americana
no final da década de 60, e a partir da década de
80 originou outros vários subgêneros, de acordo
com o gosto do ouvinte, já que a música nesse
período se transformava em comerciais.
O Rock surgiu tão melancólico e choroso
quanto à depressão, tão colorido como as cores
do arco-íris. O botão do meu controle remoto
agora é anunciado na TV como Banda.
E o maior dos desaforos é um botão de “reiniciar”
levar um prêmio VMB na MTV e ainda se comparar
aos Beatles, dizendo que sua música é tão
revolucionaria quanto os clássicos.
Cá entre nós, para Beatles um simples botão do
controle remoto está bem engessado, pois ele
dependeu do click e não de sua autonomia.
A música brasileira refletiu por muito
tempo o processo político e econômico que o país
viveu, retratou a imposição de um Governo duro
que só permitia a liberdade de expressão e a
realidade do próprio cotidiano, na sagacidade dos
artistas Chico Buarque, Caetano Veloso, Geraldo
Vandré e muitos outros.
O samba registrou em versos a rotina do
homem comum, que descia do morro para
trabalhar cantando suas paixões. Em uma
linguagem comum é que Noel Rosa, Bezerra da
Silva, Adoriram Barbosa cantavam a época.
Olha que estou cantando apenas os versos
da MPB, que deveriam retratar o Popular, o
Brasileiro. Hoje não basta ser músico e conhecer a
arte. A ideia é ser marketing, ser
produto, preencher espaços com qualquer coisa
que esteja no formato social, ou seja, o de
manipular a massa, para que ela tampe as lacunas
e cresça fomentada pelo despreparo de artistas
vazios.
Detecto o trabalho tecnológico pelo qual a
música passa em um estúdio, onde são feitas as
correções de timbre, sonoridade e até mesmo da
própria voz. Algo muito fácil para essa
nova classe de músicos, que é apadrinhada por
aves de rapina que enxergam um mercado carente
03
Gabriela Boaventura
@gabiboaventura
Jornalismo • Unitri
e uma lacuna a ser preenchida.
Não há como não citar a Escola de
Frankfurt com suas críticas e análises sobre o
conceito massificador que a indústria produz. Cito
como argumento total as palavras de Theodor
Adorno “A Indústria Cultural impede a formação de
indivíduos autônomos, independentes, capazes de
julgar e de decidir conscientemente”. “Enquanto
negócios, seus fins comerciais são realizados por
meio de sistemática e programada exploração de
bens considerados culturais.”
A música sofreu influências
mercadológicas da revolução industrial, como
tudo que estava sobre a esfera terrestre. A arte
passa a ser consumida como mercadoria (produto)
tendo que ser produzida em alta escala, para
públicos massificados, incapazes de julgar, decidir
ou criticar. Dessa forma, apresentando que
qualquer que seja a oferta haverá consumidor,
pois há escassez de qualidade em uma prateleira
de variedades.
Diante da compostagem que é a midiática
da opinião, o ouvinte se insere em uma moda, uma
estética provocada pela TV, o Rádio e a Sociedade.
Ainda citando o musicista Theodor Adorno,
em sua obra " A Filosofia da Música
Moderna", devaneio sobre a seguinte citação: "[...]
A linguagem musical é polarizada de
acordo com o seu extremo; em direção a gestos de
choques a convulsões do corpo em uma mão e na
outra em direção a uma cristalina paralisação do
ser humano, cuja ansiedade causa congelar nas
suas seqüências[...] A música moderna vê o
absoluto obvio como o seu objetivo. Essa é a
mensagem sobrevivente do desespero do náufrago
[..].”
Nada mais oportuno para encerrar que um
apelo de socorro. Aos músicos naufragados
pelo tsunami chamado Comércio, peço que a arte
se faça outra vez, e que a cultura popular se
comercialize mais, apresentando-se como um
produto belo, bom e justo assim como os clássicos
que já produzimos. E que dessa forma alguma
embarcação possa ser capaz de salvar um rico
tesouro chamado Música, nessa
contemporaneidade que dita regras.
Calouros, veteranos e amantes do sertanejo
reunidos em um só local. O campus da Unitri foi
palco de uma das maiores e mais tradicionais
festas universitárias de Uberlândia e região. A 2ª
Edição desse ano reuniu um público de mais de 10
mil pessoas no dia 16 de setembro.
A abertura da 15ª edição da Calourada contou
com o play list afinado do DJ Cássio Revolution,
que aos sons de Funk e House Music, aqueceu o
público para as apresentações que viriam a
seguir. A estrutura do palco não pecou quanto à
aparelhagem. Caixas imensas propagaram o som
que ecoava do pátio central do Centro
Universitário. As atrações que mais fizeram o
público cantar e dançar noite a fora foram as
duplas sertanejas, Caio César e Diego, que
tocaram os últimos sucessos como “Ai, se eu te
pego” e “Balada Boa”. Já Bruninho e Davi
reviveram grandes sucessos como “Jogo da vida”.
Em parceria com a Rádio Panaraíba, o evento
passou a ser conhecido por revelar talentos da
música sertaneja. Para aqueles que não puderam
conferir as edições anteriores, a Calourada já
contou com a presença de grandes artistas do
gênero como: Paula Fernandes, Marcos e Belutti,
Luís Cláudio, Henrique e Diego, entre vários outros
cantores.
O diretor artístico do grupo Paranaíba, Dan Rocha,
reforçou a parceria de quatro anos com a Unitri, e
acrescentou que a escolha das bandas para esse
ano foi pautada no caráter engraçado/humorístico
das bandas. “A cada ano, nós buscamos trabalhar
com um tema diferente. A edição do ano passado
foi mais voltada para o romance, trouxemos a
cantora Paula Fernandes e, nesse ano, nós
apostamos em grandes revelações do sertanejo
universitário voltadas para o humor”, afirma.
O diretor administrativo da Unitri, Marco Antônio
Socreppa, diz que a calourada é uma oportunidade
para que alunos de fora conheçam a estrutura que
o Centro Universitário oferece, além, é claro, da
interação entre veteranos e calouros.
A maior Calourada Universitária da região acontece
duas vezes ao ano. A direção da UNITRI afirma que,
a partir de agora, já começa a ser programada a
edição do primeiro semestre do ano que vem.
Unidos pelo Sertanejo
04 entretenimento
Maior Calourada Universitária da região reúne milhares de jovens
Jacqueline Oliveira
@byjacqueline1
Jornalismo • Unitri
Henrique
Pedro Mendes
Daniela Alves
Iesa Grasielly
Rodolfo Murilo
Bruninho e Davi
Thiago Bernardes Nathália Alves
Oscar Vinícius
Danilo Rocha
Diretor artístico da Paranaíba e organizador do evento
Glauditer Gomes
José Melo
Cissa Oliveira
Murilo Oliveira
Maria Alves
@camila_maria
Jornalismo • Unitri
Kajurando com Kajuru
06 ping-pong
”Um cara que mais falou m@#%a atéhoje na imprensa esportiva brasileirase chama Jorge Kajuru”
''Capital de Minas, não, hein?'' Foi assim que o polêmico
Jorge Kajuru iniciou um bate papo descontraído,
contando suas experiências profissionais, seu sonho de
ter um Talkshow com uma plateia universitária. Ele fez
ainda duras críticas às mulheres que usam a
sensualidade para ganhar audiência e retalhou outros
tantos profissionais que hoje ocupam espaço no
jornalismo esportivo, na 23ª Semana de Comunicação -
Jornalismo, do Centro Universitário do Triângulo.
Com 35 anos de carreira, Kajuru é apresentador e
radialista, tem sua própria Web TV online, 24 horas na
internet, no www.tvkajuru.com. Ele diz ser muito feliz
por falar o que quer e o que pensa e, apesar de ter
escolhido o caminho mais difícil, não se arrepende.
MC - Como é voltar na cidade onde tudo começou?
''Capital de Minas, não, hein? Cara, muito feliz porque
Uberlândia faz parte do meu começo de carreira, eu era
repórter da rádio Itatiaia. Então me lembro do Juca
Ribeiro, depois do Parque do Sabiá. Aqui comecei a
minha carreira, aqui corri atrás de jogador, meu
microfone era um microfone sem fio numa lata,
literalmente uma lata. Então eu fiquei muito feliz de
estar em uma cidade economicamente tão forte, tão
emergente no sentido positivo. Uma cidade que
transmite beleza natural, beleza verdadeira. Hoje eu vi
voos lotados para cá, tanto o meu quanto o seguinte. E
na minha época eu não tinha isso, tinha um voo só para
Uberlândia. Do ponto de vista industrial, e
principalmente do ponto de vista do que eu mais quero
na minha vida, que é ver jornalista nesse país podendo
falar, podendo se expressar, podendo ter emprego.
Então eu vejo o grupo Vitoriosa crescendo em rádio,
crescendo em televisão, vejo o grupo se expandindo em
Goiás. Hoje são 27 rádios que eu tenho maior orgulho de
trabalhar para cada uma delas, fazer comentários.
Então isso para mim é que basta, é poder ver não o
crescimento da cidade nesses outros sentidos, mas ver
o crescimento dela enquanto pólo universitário, porque
vocês serão o futuro, vocês serão as melhores cabeças
deste país, certamente, e saberão compreender as
pessoas que lá atrás deixaram algum tipo de legado'’
MC - Quem é Jorge Kajuru?
''É só você entrar no youtube e tem 46 milhões de vídeos
de um cara que mais falou merda até hoje na imprensa
esportiva brasileira, se chama Jorge Kajuru. É esse o cara
que tem 35 anos de carreira, mas que é feliz pra caramba
porque só falou o que ele quis, o que tava dentro dele.
Nunca ninguém me mandou falar, nunca eu li telepronter
na minha vida, mesmo quando eu tinha visão, hoje eu não
a tenho mais. Então eu sou muito feliz, porque 35 anos
atrás eu escolhi o caminho que eu queria. O caminho mais
fácil era ser um jornalista global, ganhar dinheiro, ficar
rico, milionário se quisesse... ser bonequinho eletrônico,
tipo Tiago Leifert da vida, né. Mas eu não quis, eu quis ser
um jornalista investigativo, encrenqueiro, porque eu sou
do tempo que jornalista encrenqueiro era sinônimo de
bom jornalista. Então eu sou amado e sou odiado eu não
'tô' nem aí. Eu faço o trabalho para ficar feliz primeiro,
depois eu vejo se o público tá feliz ou não''.
07
Maria Alves
@camila_maria
Jornalismo • Unitri
O caminho mais fácil
era ser um jornalista
global, ganhar
dinheiro, ficar rico,
milionário se
quisesse... ser
bonequinho eletrônico,
tipo Tiago Leifert da
vida, né.
MC - Qual a experiência mais
marcante na sua carreira?
''Sem dúvida alguma foi a
convulsão do Ronaldo em 98, na
Copa do Mundo, onde todo mundo
mentiu falando que ele teve
convulsão, foi a xilocaína, foi a
infiltração no joelho dele. Depois
em Minas, no começo da minha
carreira, com 17 anos de idade, eu
fiz a matéria sobre a primeira vez,
né, era um susto no Brasil, um
jogador fumando maconha. Eram
jogadores do América Mineiro. Foi
matéria de uma página no jornal
Estado de Minas. Eu trabalhava na rádio Itatiaia. Depois
uma entrevista exclusiva com o Romário, que até hoje é
um sucesso na internet, que o Romário xingou todo
mundo, do Galvão Bueno ao Casagrande, de Presidente
da República a presidente de escola de samba. Então
foram grandes momentos, não tem assim um especial,
então eu não tenho essa história de qual foi a coisa mais
alegre da sua vida, qual foi a coisa mais triste... A coisa
mais alegre da minha vida é estar vivo''.
MC - E quanto a presença feminina no jornalismo
esportivo?
''Eu 'tô' muito feliz, porque ‘tá’ aparecendo muita mulher
interessante do ponto de vista do conteúdo. Acabou
aquela coisa de que mulher só tem que ter bunda, peito,
tipo Renata Fan, essa idiota, essa imbecil, entendeu?
Quer dizer, então antes você tinha uma Soninha, que
pode ser feia, mas que tem um baita de um conteúdo,
que é inteligentíssima, que conhece futebol, com
conhecimento. E a rede Globo hoje aprendeu isso, porque
tem a Glenda. A Glenda sabe tudo de futebol. Então isso
é importante. Nas TVs fechadas, eu estou vendo muitas
meninas novas boas, que estão tendo oportunidade. A
Sportv tá cheia de gente boa. E esse garoto, Renato
Peters, eu não o conheço pessoalmente, mas já o vi na
televisão, é um bom repórter, tem conteúdo, tem bom
texto. Então eu acho que tanto masculino quanto
feminino, nós estamos bem servidos e há uma melhora
conceituada e gloriosa''.
MC - Falando sobre universitários, você disse que um
dos seus maiores sonhos é ter um talkshow com
universitários. Você ainda tem esse sonho?
''Sim e é o SBT, o Silvio Santos que vai me deixar fazer
isso. Porque eu fiz na emissora dele, na TV Alphaville, que
é a emissora fechada do Silvio
Santos, eu fazia um programa com
uma plateia universitária com 12
jovens, 6 mulheres e 6 homens, e aí
eu fazia uma pergunta e o
estudante fazia outra e isso era
legal pra caramba. Porque não é
igual ao programa do Serginho
Groisman, ou o Jô Soares, que tem
plateia, mas não participa. A
plateia tem que dar um beijinho no
Jô, ir lá sentir o cheiro do perfume
do Jô, gritar: Jô, gordinho, fofo!
Mas a pessoa não pergunta ‘pro’
entrevistado. Então esse programa
que eu fiz e que eu tirei lindas definições da Adriane
Galisteu, ela, pela primeira vez, declarou que tinha um pé
37 e o outro 35 e ela mostrou os pés no ar, foi uma coisa
linda. Disso, que é uma bobagem, para Senadora Luiza
Helena, que foi bombástica, que disse que ela preferia
lidar com o Zé Dirceu, porque o Zé Dirceu era mais
sincero, ele dizia na tua cara 'eu vou te aniquilar, eu vou
acabar com você', já o presidente Lula era o cara que te
abraçava e mandava o outro te esfaquear por trás. Isso
foi uma declaração bombástica e quem tirou isso dela
não fui eu, foi uma universitária. Então por isso que meu
sonho é ter ainda em rede nacional um programa com
uma plateia universitária, mas absolutamente dividindo
comigo o programa; perguntando, questionando''.
MC - Alguma dica para os universitários que cursam
Jornalismo? E dê dicas aos alunos do Centro
Universitário do Triângulo que querem atuar na área do
Jornalismo Esportivo
''Primeiro, façam tudo ao contrário do Kajuru que vocês
vão ser felizes. Segundo, tenham a certeza de que você
pode ser um grande jornalista falando tudo que você
pensa, fazendo a matéria correta, como você acha que ela
tem que ser feita. Basta fazê-la. Você vai atrás dessa
matéria, ouça os dois lados, investigue tudo, porque não
existe jornalismo sem investigação e apresente para o
seu chefe. Se ele vai colocar no ar ou não é problema dele.
Um jornalista que não faz jornalismo, no fundo, no fundo,
quando ele é cumprimentado na rua, ele tem vergonha''.
08 da hora
“Boom” daConstrução Setor continua aquecidoe jovens garantem vagaem Engenharia Civil
Falta de profissionaisqualificados emperrao crescimento
O acesso ao crédito e o aumento da renda no
Brasil continuarão influenciando o crescimento do
setor da construção civil. Segundo levantamento
do Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos), a
expectativa é que o segmento cresça 8,5% este
ano, acima do crescimento previsto para o PIB
(Produto Interno Bruto), de 4,5%.
Os investimentos públicos e privados, além
de programas como o PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento) e o “Minha Casa,
Minha Vida”, estimulam o crescimento do setor. Os
programas habitacionais, principalmente aqueles
voltados para famílias de classe média e baixa
renda, ajudam a compor um cenário positivo para
os próximos anos. Além disso, a Copa de 2014 e
Olimpíadas de 2016 continuam sendo um dos
pilares para o crescimento nacional.
O problema da falta de trabalhadores qualificados
é mais significativo entre as grandes empresas de
construção civil. À medida que novas casas e
prédios são levantados, existe a necessidade de
aumentar o quadro de profissionais, equipe de
pedreiros, serventes e mestres de obras, como
também de engenheiros, responsáveis pelo
planejamento, elaboração e desenvolvimento de
projetos e fiscalização técnica das obras. Segundo
o engenheiro e gestor da área tecnológica,
responsável pelo curso de engenharia da UNITRI,
prof. Clayder Cristiam Coelho, “as grandes
companhias estão crescendo e isso gera maior
demanda por mão de obra”.
Com o crescimento do mercado imobiliário,
estudantes de engenharia civil são contratados
antes mesmo de terminarem o curso, garantem
uma vaga em programas de aprimoramento e como
trainee e assim que se formam são contratados
pelas empresas. “O mercado de trabalho está
vivendo um bom momento e há várias
possibilidades de atuação profissional. Com a nova
onda de sustentabilidade, novos projetos se fazem
necessários e, com isso, o papel do profissional de
engenharia civil é de extrema importância. Ele
precisa ser um profissional moderno e antenado
com questões de meio ambiente”, conclui o
professor.
09
A Realidade em Uberlândia
Escolha do curso:
O motivo pelo qual eu escolhi o curso foi que sempre me
interessei pela área de construção civil, eu sempre achei
interessante ver os projetos saindo do papel para o chão.
Perspectivas:
A engenharia civil, podemos dizer que está em um
momento de felicidade , os engenheiros hoje estão sendo
muito procurados e na nossa cidade o caso não é diferente.
Com o crescimento e desenvolvimento da cidade, a procura
por engenheiros civis está em alta e com isso muitas
pessoas vêem isso como incentivo e assim decidem fazer
este curso.
O curso de Engenharia visa a:
Ÿ Projetar, construir e reformar prédios e
grandes instalações;
Ÿ Projetar e construir obras de infraestrutura,
como rodovias, ferrovias, viadutos, portos,
metrôs e viadutos;
Ÿ Projetar e edificar fundações e estruturas de
madeira, aço ou concreto;
Ÿ Manter em ordem a infraestrutura de prédios
e estabelecer padrões de qualidade.
Ares de atuação:
Ÿ Criação de projetos;
Ÿ Construções urbanas;
Ÿ Estruturas e fundações;
Ÿ Gerência de recursos prediais;
Ÿ Hidráulica e recursos hídricos;
Ÿ Geotecnia e recursos de petróleo e gás;
Ÿ Transportes;
Ÿ Saneamento.
ALU
NO
DE
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HABILIADES ECOMPETÊNCIAS DO CURSO
fonte: Engenharia UNITRI
Luís Manuel Araújo
@_lmaraujo
Jornalismo • Unitri
Recentemente foram anunciados mais investimentos
para a cidade em programas habitacionais. A
construção de mil apartamentos que vão completar o
projeto do condomínio “Cidade Verde”, ligado ao plano
“Minha Casa, Minha Vida”, na região oeste da cidade,
deve começar em seis meses, de acordo com
secretário municipal de habitação, Felipe Attiê. Uma
boa notícia para o profissional da área que espera
mesmo boas perspectivas para os próximos meses.
As obras dos 2,4 mil apartamentos que estão
sendo construídos no terreno doado pelo governo de
Minas estão em andamento e devem ser entregues
em agosto do ano que vem. Já os outros mil
apartamentos ficarão prontos nos próximos anos. Até
a conclusão destes projetos, a perspectiva é de
geração de emprego para centenas de profissionais
de construção e habitação, como engenheiros,
pedreiros, mestres de obras, decoradores e agentes
imobiliários.
Observando esta realidade em Uberlândia,
muito parecida com o restante do país, o Centro
Universitário do Triângulo, que já oferece o curso de
Engenharia desde o primeiro semestre de 2010, abriu
três turmas no início do primeiro semestre desse ano,
mais de 150 estudantes, média bem acima da que
antes era registrada, que girava em torno de 100
alunos. Uma justificativa pelo aumento da procura é a
remuneração. Os salários pagos hoje, na cidade, de
acordo com o SINE, variam de R$1.200,00 para
pedreiro, R$2.800,00 para mestre de obra e o valor
pago ao engenheiro chega a ser o dobro, quase
R$5.000,00.
Filme: The Innocents (Os Inocentes)
Terror de 1961, baseado no livro de Henry James,
"A volta do parafuso", serviu de referência para
produções atuais. O filme conta a história da
governanta Srta. Giddens (Deborah Kerr) que
passa a presenciar aparições de um homem e
uma mulher e a testemunhar o comportamento
estranho dos irmãos órfãos Miles (Martin
Stephen) e Flora (Pamela Franklin). Para
desvendar o mistério a Srta. Giddens inicia uma
investigação que pode levar o telespectador a
dupla interpretação dos acontecimentos.
Música: A banda mais bonita da cidade
Descubra o estilo alternativo e
descompromissado dos curitibanos da “Banda
mais bonita da cidade", que ficaram famosos pelo
clipe lançado na internet, da música "Oração"
(youtu.be/QW0i1U4u0KE). Basta acessar o
endereço:
myspace.com/abandamaisbonitadacidade e
conferir cinco músicas: “A baladinha da bailarina
torta”, “Mercadorama”, “Se eu corro...”, “Oxigênio”
e “Lobotomia”.
Livro: Rádio Shangri-lá - O que aprendi no lugar
mais feliz do mundo. De Lisa Napoli, editora
Rocco.
Lisa é uma jornalista que viaja até o Butão e ao
trabalhar em uma rádio local faz relatos a respeito
de assuntos que envolvem a felicidade
encontrada na simplicidade, as belezas do país e
seu envolvimento com a população, dividindo com
os leitores uma experiência rica e inspiradora na
busca de dias mais felizes.
Imagens: divulgação
Pra
ve
r, p
ra le
r, p
ra o
uvi
r10 jabá-out
Não necessariamentenessa mesma ordem
Vitor Diniz
@vitordinizjor
Jornalismo • Unitri
Para pedir comida, carinho, alertar e até brincar,
mais do que um simples elemento de
comunicação, os bichanos chamam nossa
atenção utilizando o latido e o ronronar. Mas não
pára por aí, o olhar também traduz sentimentos e
desejos e por isso devemos estar atentos a todos
os sinais e tomarmos todos os cuidados
necessários.
Apesar de parecerem perigosos pelo
tamanho de alguns ou ariscos pela desconfiança
de outros, tudo o que desejam é um lar, carinho e
proteção e como retribuição são leais,
companheiros e dariam a vida por você. E você, o
que faz por eles?
O contato com qualquer animal aguça os
melhores sentimentos e supre necessidades. É
seu melhor amigo e companheiro. Ensinam a
sermos pacientes e também complacentes, afinal
aquele chinelo roído, escondido de baixo do sofá
não vai fazer tanta falta. Enxergam além de raça,
cor, tamanho, classe social, porque o importante é
ser bem tratado. Até os vira-latas são como nós,
povo brasileiro, mistura de muitas raças. Ainda
assim é crescente o número de cães e gatos que
são abandonados e não recebem os cuidados
básicos como alimentação, medicação e proteção.
É levando em conta todos esses
predicados que a APA, Associação de Proteção
Animal, procura combater qualquer tipo de ato
danoso à vida animal abrigando e cuidando
temporariamente de quase duzentos cães e gatos.
Doe esperança, adote amor. Você é importante
para cada um deles, seja fazendo sua parte ou se
dedicando e sendo voluntário.
Quando nos deparamos com um bichinho
solto por aí, saiba que provavelmente ele vaga
sozinho à procura de alguém, que mesmo com
tanto, desconhece o quanto pode doar.
Conheça mais:
APA – Associação Protetora Animal
Entidade civil, sem fins lucrativos, que tem como
objetivo a proteção da vida animal. Depende
exclusivamente da colaboração da sociedade, que
pode doar tempo a ser dedicado ao cuidado de
cães e gatos, ração, materiais básicos de consumo
dos animais e qualquer quantia em dinheiro.
Para doar entre em contato:
(34)8867-3678 - Cida
(34)9664-3912 - Jacqueline
Para doar quantia em dinheiro:
Banco do Brasil - C/C: 23584-9
Agência: 2591-7 - CNPJ: 01.181.582/0001-12
Mais informações:
apa-uberlandia.blogspot.com
ou pelo twitter: @apauberlandia
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Maria Alves
@camila_maria
Jornalismo • Unitri
Entre latidos e ronronados Entre latidos e ronronados
faz sentido 11
Você já deve ter notado que, ao fazer uma refeição
antes de uma atividade física, você sente preguiça
ou apresenta problemas no estômago? Comer
antes de fazer uma caminhada, por exemplo, pode
lhe custar o bem estar tão desejado! Confira dicas
para conciliar alimentação equilibrada e prática
de exercícios físicos.
A alimentação balanceada é fundamental para o
bom funcionamento do corpo humano, estando
ele em repouso e principalmente em movimento.
Alimentar-se antes do exercício, por exemplo,
pode ser um desafio para todos os praticantes de
atividade física. A recomendação é comer 2 a 4
horas antes do exercício. “A refeição ideal deve ser
composta basicamente por carboidratos (massas,
pães, arroz, cereais), ser moderada em proteínas
(carnes, queijos e leite) e pobre em lipídeos (óleo e
gorduras em geral). Os carboidratos são digeridos
rapidamente, enquanto a digestão de proteínas e
de lipídeos é mais lenta. As refeições ricas em
lipídeos oferecidas antes do exercício podem
causar desconforto gástrico,” diz a professora de
Nutrição da Unitri, Ana Cristina Araújo.
A estudante de Moda, Ana Carolina Souza, 20
anos, diz que todas as vezes que faz uma
refeição antes da atividade
física, sente o “peso” no
estômago, e por
isso come apenas
um pão e bebe
suco de laranja. “Eu
sou acostumada a
fazer caminhada pela manhã
no parque do Sabiá por morar lá
perto. Sair de casa sem comer nada é ruim, mas
encher a barriga para fazer exercícios físicos é pior.
Como um pão e tomo suco, e isso me ajuda
bastante,” conta Ana Carolina.
Alimentar-se bem e de forma saudável também
inclui fazer uma escolha inteligente dos alimentos
a serem ingeridos após o exercício físico. “A
refeição adequada pós-exercício reabastece os
músculos e ajuda na recuperação. É importante
incluir nesta refeição, de forma equilibrada, uma
variedade de alimentos fontes dos quatro grupos
de alimentos existentes (carboidratos, proteínas,
gorduras e sais minerais). Para ajustar sua
dieta e planejar suas refeições de acordo
com suas necessidades específicas,
consulte sempre um nutricionista,”
conclui Ana Cristina.
Os alimentos ricos em
carboidratos e em
energia são
recomendados tanto para
o período pré, quanto para o
pós-exercício. Veja ao lado
algumas sugestões para
antes e depois do
exercício.
Melhore sua performance
12 saúde
Alimentação e ingestão de águacontribuem no resultado dos treinos
Ana Cristina Araújo • nutricionista
Luís Manuel Araújo
@_lmaraujocolaboração:Ana Cristina AraújonutricionistaJornalismo • Unitri
Refeição antes do treinamentoEssa conduta tem por objetivo:
Ÿ Reduzir o catabolismo induzido pelo exercício (maior
liberação insulínica e maior síntese de glicogênio);
Ÿ Garantir maior disponibilidade de aminoácidos para os
músculos;
Ÿ Prevenir a hipoglicemia e os sintomas a ela
relacionados;
Ÿ Fornecer energia para o trabalho muscular durante o
treinamento;
Ÿ Evitar o estado de fome e o desconforto gastrintestinal
durante o exercício;
Ÿ Proporcionar um correto aporte hídrico, garantindo
que o indivíduo inicie o exercício num estado
completamente hidratado.
Exemplos de refeições pré-treino
Os exemplos de refeições foram divididos em
níveis: iniciante, intermediário e avançado. No
nível avançado, podemos incluir pessoas com um
expressivo desenvolvimento muscular, tais como
os bodybuilders.
Nível iniciante:
Ÿ Pão branco com geleia de frutas, acompanhado
de iogurte de frutas light e uma fruta;
Ÿ Extrato solúvel de soja light batido com uma
fruta e aveia em flocos.
Nível intermediário:
Ÿ Pão branco com queijo branco magro, acompa-
nhado de iogurte de frutas light e uma fruta;
Ÿ Iogurte de frutas light com cereal sem açúcar e
uma fruta.
As opções acima são apenas sugestões, devendo-
se sempre respeitar os hábitos, preferências,
alergias, aversões e intolerâncias alimentares de
cada um. No período entre essa refeição e o
treinamento (60 – 90 minutos), deve-se garantir
um aporte hídrico entre 500 ml e 1000 ml.
Nível avançado:
Ÿ Batata doce/mandioca cozida acompanhada de
peito de frango;
Ÿ Panqueca de aveia em flocos com claras de
ovos e uma banana.
Refeição após o treinamento Imediatamente após o treinamento, é interessante
realizar uma refeição o quanto antes para auxiliar
no processo de recuperação e evitar o catabolismo.
Essa prática promoverá melhor perfil hormonal
anabólico, diminuição da degradação protéica
miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim
de garantir maior praticidade, o uso de
suplementos, nesse caso, é bem interessante,
pois, além da dificuldade de transporte, observa-
se, em treinamentos mais intensos, o que é
conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando
o processo alimentar.
Exemplos de refeições pós-treinamento
Nível iniciante:
Ÿ Arroz e feijão, acompanhado de carne vermelha
magra, legumes e verduras.
Ÿ Pão branco com patê de atum light com
requeijão light e suco natural de frutas
Nível intermediário:
Ÿ Arroz e feijão, acompanhado de peito de frango,
legumes e verduras.
Ÿ Extrato solúvel de soja light, batido com fruta e
aveia em flocos, acompanhando pão branco
com patê de peito de frango desfiado com
requeijão light
Nível avançado:
Ÿ Batata inglesa acompanhada de peito de
frango, legumes e verduras
Ÿ Arroz branco acompanhado de peixe, legumes e
verduras.
13
fonte: fisiculturismo.com.br
ão oito da manhã. O despertador grita urgência, pois sempre deixo para levantar no limite de todo
tempo que tenho disponível para me arrumar e sair para o trabalho. As crianças já foram para S escola e o cheiro de café e pão com manteiga quente, preparados pela minha esposa, me apressa,
pois a fome grita. Sento-me à mesa e começo a comer feito um leão na savana africana, fiz essa analogia,
pois na TV, a CNN fala rapidamente da pior seca dos últimos sessenta anos que está atingindo os países, do
que é considerado o "Chifre da África", formado pelos países Etiópia, Somália, Quênia, Uganda e Djibuti.
A notícia é tão rápida que esqueço em um minuto. Ou foi aquele bolo de mandioca divino que faz despertar
em mim o pecado da gula e esquecer do mundo? Depois de me despedir da minha bela mulher, que, aliás,
corre apressada para seu trabalho, entro no carro e me deparo com o tanque indicando a reserva. Será que
os poços de petróleo desse país estão na reserva para a gasolina estar tão cara? No final de semana, enfrentei
uma fila enorme para abastecer na promoção de um posto, que comercializa gasolina suspeita, agora, me
deparo com placas indicando um aumento de treze centavos no litro da gasolina. Penso que ainda dá para
andar por hoje com esse tanque na reserva, se não, terei que sacrificar alguns luxos para manter minha
locomoção confortável. Enquanto dirijo, ouvindo as músicas de “Florence and The Machine”, penso em
protestos mirabolantes para abaixarem o custo do maldito combustível. Mas, antes de chegar ao trabalho,
deixo para que os deputados e outros políticos lutem pela queda dos preços por mim.
No trabalho, uma guerra foi declarada. Promoções brotam em todos os departamentos e os que ficam para
trás se revoltam, e enquanto cadeiras são puxadas, amigos se tornam inimigos, chefes se transformam em
ditadores tiranos e funcionários do departamento pessoal adotam o fascismo hipócrita, o clipping de
notícias disponibilizado via email mostra rápidas manchetes sobre explosões em hotéis de
Cabul, mísseis disparados pelo Irã e rebeldes contra um tal de Kadafi. Meu Deus, onde está a paz? A paz
para se trabalhar nesse escritório, pois os clientes estão possuídos, não temos culpa se o IOF subiu. Sorte da
minha esposa que não sabe o que é isso.
Depois da academia, volto para casa. Meninos brincando na sala com jogos educativos, e, na TV, crianças
assassinadas em Arapiraca. Depois disso, cama para um rápido cochilo antes do jantar. Penso que havia algo
importante sobre o que refletir e o que fazer. Ah, sim, após um dia cheio, ainda lembro das contas para pagar
enquanto apago lentamente. E o resto? O que tenho a ver com isso? Se daqui a pouco você
também não se lembrará, por que me lembrarei? Do que estamos falando? Boa noite.
14 crônica
E eu com isso?
Vitor Diniz
@vitordinizjor
Jornalismo • Unitri
Prof. Leandro Borges
@SubstanceOBG
Publicidade • Unitri
Vou falar sobre a cartilha, aprovada
pelo Ministério da Educação para as
escolas. Eu acredito que com essa
aprovação, estarão diminuindo o grau de
capacidade das pessoas a aprenderem a
norma culta, (...) nossas crianças, que
profissionais eles vão se tornar aprendendo
esse tipo de língua?
José Luis
Cotas para negros! Antes eu tinha
uma opinião formada que era uma bobeira,
que era bem preconceituoso, mas hoje estou
mais conscientizada de que é realmente
necessário, não por causa do número, mas
pelo incentivo ao negro a procurar uma
universidade a qual ele possa saber que tem
a oportunidade de se aprimorar, de ele saber
que pode aprender e que a cultura negra, a
raça negra pode ir muito além de onde nós já
conseguimos chegar.
Cristiane Cintra
As pessoas do Brasil não têm muita
cultura. Acham que funk é cultura. Funk não
é cultura, é um lixo, depreciam a cultura
brasileira. Estão depreciando as mulheres,
acho indigno isso.
Caroline Carrijo
17
Acho que grandes eventos, como SWU,
faltam em Uberlândia. Temos o Triângulo
Music, mas não se compara, pois a cultura
desse evento é local. É interessante cultuar
outros gostos e conhecer outros tipos
musicais influentes.
Guilherme Augusto
Gostaria de falar sobre a má
sensibilidade dos sites para deficientes
físicos. A maioria das empresas atualmente,
na região e no Brasil, não tem uma
preocupação com o acesso dos deficientes
especiais, que também têm o mesmo direito
de acessar sites como uma pessoa normal.
Hoje em dia existem vários recursos que
podem ser usados para melhoria desses
acessos, mas não é feito isso e nem há
preocupação.
Ricardo Max
Na França é proibido batizar um porco com o nome de
Napoleão. (Que tal Hitler?)
Na Finlândia os taxistas devem pagar direitos de autor se
colocam música em seu carro quando transportam
clientes. (Ainda mais se for Calypso.)
Na Irlanda se você está em Cork, e vê um escocês, ainda
é legal mirá-lo com arco e flecha, exceto nos domingos.
(Espere até segunda-feira.)
No Canadá:
Em Alberta, se você esteve preso e foi liberado, tem
direito a pedir um arma carregada e um cavalo para sair
da cidade. (Aiô Silver)
Em Ottawa a lei proibe chupar picolé no domingo atrás do
banco. (Na frente quem sabe?)
Nos EUA:
No Alabama é ilegal usar bigode postiço que cause risos
na igreja. (e se não for postiço?)
Colocar sal nas linhas ferroviárias pode ser castigado
com a pena de morte. (Quanta gente faz isso!)
Em Nova York é ilegal comer amendoins e andar para trás
pelas ruas quando há um concerto. ( E quando isso
acontece?)
As mulheres poderão praticar o topless em público desde
que não seja com fins lucrativos. (uhuuuuuuuuuuuuu.)
Em Kentucky cada pessoa deve tomar banho ao menos
uma vez ao ano. (Será que para escovar os dentes,
também segue a mesma lei?)
Nenhuma mulher dever aparecer em traje de banho em
nenhum aeroporto, a não ser que seja escoltada por dois
policiais ou esteja armada com um cassetete. As
disposições deste decreto não serão aplicadas a
mulheres que pesem menos de 90 libras (aprox. 40kg.) ou
mais de 200 libras (aprox. 90 kg.), nem serão aplicadas a
éguas. (Sem comentários...)
Em Atlanta é proibido amarrar uma girafa a um poste de
luz. (Amarre no carro do seu vizinho ou da sua sogra.)
Mas não pense que o Brasil também não criou leis tão
loucas.
ABAIXO A CAMISINHA!
Decreto Municipal 82/97 (Bocaiúva do Sul, PR)
Data: 19 de novembro de 1997
Preocupado com os baixos índices de natalidade em sua
cidadezinha de 9 mil habitantes, o prefeito Élcio Berti
proibiu a venda de camisinhas e anticoncepcionais. Tudo
porque a prefeitura estava recebendo menos verbas do
governo federal com o encolhimento da população. A
maluquice gerou a maior gritaria e a lei teve de ser
revogada 24 horas depois.
AEROPORTO ALIENÍGENA
Lei Municipal 1840/95 (Barra do Garças, MT)
Data: 5 de setembro de 1995
O então prefeito dessa cidade de 55 mil habitantes criou
uma reserva para pouso de OVNIs com 5 hectares na serra
do Roncador, tradicional reduto de ufólogos. Para azar dos
ETs, o "disco porto" ainda não saiu do papel.
FRUTO PROIBIDO
Lei da Melancia (Rio Claro, SP)
Data: 1894
A inofensiva melancia, quem diria, foi proibida em 1894 na
cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo. No fim do
século 19, a fruta era acusada de ser agente transmissor
de tifo e febre amarela, doenças epidêmicas na época.
Com o tempo, a lei virou letra morta. Ainda bem!
Que o homem é o único animal racional todos sabemos,
mas que às vezes a racionalidade falha é fato.
Fontes: http://tapirusterrestris.blogs.sapo.pt/344548.html
http://www.tutomania.com.br/artigo/algumas-das-leis-mais-
estranhas-do-brasil
Dura lex, sed lex
18 piada pronta
O homem criou as leis para organizar a nossa
sociedade, isso sabemos, mas se essas tais leis
cumprem essa função, é outra história.
Augusto Cury
@PandaKame2
Jornalismo • Unitri
Eventualmente,sempre.
agenda
Eventos e momentos que dão vida à vida acadêmica
20
Diversão e Cidadania na Semana da Educação
Física
As atividades se encerraram no dia 11 de junho, no Sesi
Gravatás, com uma gincana que envolveu 65 alunos da
Escola Municipal do Bairro Shopping Park.
A equipe vencedora foi premiada e a escola também, com
bolas, jogos de inteligência e petecas.
O projeto interdisciplinar é do curso de Educação Física e
conta com o envolvimento de alunos e professores.
Violência é tema do III ESPU
O III Encontro Semestral de Psicologia, organizado pelos
alunos do sétimo período do curso, no dia 6 de junho,
reuniu estudantes e professores de diferentes áreas para
discutir as Faces da Violência. Tema que trouxe à reflexão
o caos instalado na sociedade atual, como propostas
para minimizar e combater os abusos e práticas
criminosas.
I Jornada de Engenharia e as perspectivas da
profissão
A I Jornada de Engenharia, que aconteceu de 31 de maio
a 1 º de junho, é voltada para os alunos do próprio curso e
também aos futuros profissionais de Engenharia de
Produção. O evento faz parte da disciplina “Simulação de
Projetos”. Temas atuais, como a importância do Pré-sal
para a engenharia, a cadeia logística de Uberlândia e as
perspectivas da profissão foram discutidos em forma de
mesa-redonda com profissionais especializados,
palestras e discussões.
21
Alunos de Design de Moda apresentam coleção
As coleções foram apresentadas em um desfile, no dia 31
de maio. Para desenvolver as peças, os alunos fizeram
pesquisas sobre temas diferenciados, como moda
corporativa, cultura popular e movimentos artísticos.
O evento é realizado todo semestre e é uma forma dos
futuros profissionais desenvolverem suas próprias
marcas, podendo até garantir um espaço no mercado de
trabalho.
Semana de Comunicação e as tendências do
mercado
Palestras, oficinas e discussões sobre as exigências e
tendências do mercado de trabalho marcaram a 23ª
Secom. Alunos, professores e profissionais de Uberlândia
se reuniram com especialistas em Novas Mídias,
jornalismo esportivo e em comunicação corporativa,
renomados em todo país. O curso de Publicidade inovou
com a Maratona de Criação, premiando as melhores
campanhas desenvolvidas no decorrer da Secom.
A semana de Comunicação é realizada desde 1989 e já
trouxe à Uberlândia grandes nomes da comunicação, uma
forma de aproximar os alunos de profissionais que já se
estabeleceram na área, e que somam experiências de
sucesso.
3º Ciclo de Palestras da Enfermagem e as novas
tecnologias
O evento foi realizado no dia 24 de maio, no Center
Convention. Foram discutidos temas como cuidados a
pacientes oncológicos e controle de infecção hospitalar.
Os alunos do curso de enfermagem trocaram experiências
com os mais experientes profissionais da saúde que
atuam em Uberlândia e região, uma forma de aproximar os
estudantes às exigências do setor público e particular de
saúde.
Jornalismo realiza oficina de figurino e
maquiagem
A oficina ministrada pelo jornalista e especialista em
plástica e estética em tv, Arcênio Correa, no dia 5 de
setembro, foi aberta a todos os alunos do curso de
Jornalismo.
O evento faz parte de uma rodada de oficinas que
aconteceram ao longo do semestre, atividade proposta
dentro da disciplina de Prática em Telejornalismo. A
próxima será sobre técnicas vocais e a importância de
uma boa comunicação oral.