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1 LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS PROFª ESTRELLA D’ALVA BENAION BOHADANA Artigos em Periódicos BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. René Armand Dreifuss Transformações: matrizes do Século XXI. Idéias Revista do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, n. 12, 2006. Resumo O artigo apresenta as idéias de René Dreifuss contidas na sua obra póstuma Transformações: Matrizes do Século XXI. Mergulhando nas várias articulações das corporações que constituem o sistema de produção global, o autor desvenda os vínculos entre as diferentes corporações e o modo pelo qual estas alimentam as tecnognoseonomias e os pólos motores de desenvolvimento tecnológico e de produção, e por eles são alimentadas. MORI, Marcio; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. A escrita e o papel na era digital. Revista Aprender: Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação, ano II, n. 3, p. 6378, 2005. ISSN 16787846. Resumo O objetivo deste artigo é o de discutir, no âmbito das tecnologias de informação e comunicação, outras possibilidades para o ensino da Língua Portuguesa, considerando o hiato existente entre a formação do aluno e as demandas advindas dos recursos informacionais, que requerem a escrita teclada. Essa reflexão problematiza a função da educação e a forma pela qual o universo de crenças do sujeito, no interior da cultura, está sendo afetado pelas transformações que marcam o momento histórico atual. BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Um pensador diante de teias invisíveis do poder. Revista Virtual de Gestão de Inovações Sociais, Rio de Janeiro, v. 3, p. 3236, 2005. Resumo O artigo discute como Dreifuss ao longo de sua obra apresenta os desdobramentos, nos âmbitos sociocultural e políticoeconômico, da articulação empresarial que desde o golpe militar de 1964 se organizava no Brasil. Analisa também como o autor discute as mudanças radicais delineadas desde a década de 80 do século XX até o início do terceiro milênio. LIRA, Guilherme de Azambuja; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Exclusão social e novas tecnologias: um desafio para a educação do surdo. Revista Tecnologia Educacional, Brasília, DF, v. XXXI, n. 161/162, p. 723, 2004. Resumo Considerando que a língua falada e escrita é principal suporte de comunicação, independentemente da mídia utilizada, tornase relevante refletir sobre as possibilidades de o uso de legendas – geradas ou não por closed caption – servir de alternativa às informações sonoras dirigidas a grupos de surdos (surdez congênita ou adquirida), estrangeiros, entre outros. No caso da comunidade surda, essa alternativa tem se mostrado ineficaz pelo nãodomínio da língua portuguesa. Este artigo é um convite para problematizarmos as novas tecnologias de informação e comunicação, aplicadas à

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LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS

PROFª ESTRELLA D’ALVA BENAION BOHADANA

Artigos em Periódicos

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. René Armand Dreifuss ­ Transformações: matrizes do Século XXI. Idéias ­ Revista do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, n. 12, 2006.

Resumo O artigo apresenta as idéias de René Dreifuss contidas na sua obra póstuma Transformações: Matrizes do Século XXI. Mergulhando nas várias articulações das corporações que constituem o sistema de produção global, o autor desvenda os vínculos entre as diferentes corporações e o modo pelo qual estas alimentam as tecnognoseonomias e os pólos motores de desenvolvimento tecnológico e de produção, e por eles são alimentadas.

Ø MORI, Marcio; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. A escrita e o papel na era digital. Revista Aprender: Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação, ano II, n. 3, p. 63­78, 2005. ISSN 1678­7846.

Resumo O objetivo deste artigo é o de discutir, no âmbito das tecnologias de informação e comunicação, outras possibilidades para o ensino da Língua Portuguesa, considerando o hiato existente entre a formação do aluno e as demandas advindas dos recursos informacionais, que requerem a escrita teclada. Essa reflexão problematiza a função da educação e a forma pela qual o universo de crenças do sujeito, no interior da cultura, está sendo afetado pelas transformações que marcam o momento histórico atual.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Um pensador diante de teias invisíveis do poder. Revista Virtual de Gestão de Inovações Sociais, Rio de Janeiro, v. 3, p. 32­36, 2005.

Resumo O artigo discute como Dreifuss ao longo de sua obra apresenta os desdobramentos, nos âmbitos sociocultural e político­econômico, da articulação empresarial que desde o golpe militar de 1964 se organizava no Brasil. Analisa também como o autor discute as mudanças radicais delineadas desde a década de 80 do século XX até o início do terceiro milênio.

Ø LIRA, Guilherme de Azambuja; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Exclusão social e novas tecnologias: um desafio para a educação do surdo. Revista Tecnologia Educacional, Brasília, DF, v. XXXI, n. 161/162, p. 7­23, 2004.

Resumo Considerando que a língua falada e escrita é principal suporte de comunicação, independentemente da mídia utilizada, torna­se relevante refletir sobre as possibilidades de o uso de legendas – geradas ou não por closed caption – servir de alternativa às informações sonoras dirigidas a grupos de surdos (surdez congênita ou adquirida), estrangeiros, entre outros. No caso da comunidade surda, essa alternativa tem se mostrado ineficaz pelo não­domínio da língua portuguesa. Este artigo é um convite para problematizarmos as novas tecnologias de informação e comunicação, aplicadas à

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educação de surdos, e sua relação com os diferentes processos de exclusão social. Visamos ampliar o debate sobre a formulação de uma política pública que englobe a educação e a inserção social do sujeito surdo.

Ø VILARINHO, Lúcia Regina Goulart; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Contribuições de Paulo Freire para o uso de recursos informacionais na prática educativa. Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 103­ 112, 2004.

Resumo O artigo foi publicado originalmente em Cd­rom de Seminário Internacional, realizado em Portugal. Foi selecionado para integrar o primeiro número da revista do Mestrado da UNESA pela abordagem teórico­prática que concretiza, na qual se buscou explicitar os pontos fundamentais da educação libertadora de Paulo Freire na sua relação com a incorporação crítica das tecnologias da informação e comunicação ao ensino aprendizagem.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Transformações: cultura, subjetividade e linguagem. Cadernos de Psicanálise, Rio de Janeiro, v. 20, n. 23, p. 29­53, 2004.

Resumo O artigo problematiza os paradoxos decorrentes das transformações nos meios de informação e comunicação, fundantes de um novo fenômeno sócio­lingüístico cultural. Salienta as novas exigências cognitivas trazidas pela linguagem digital e a discussão acerca da inexorável relação entre cultura, sujeito e linguagem na formação da subjetividade.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Os tecnobergs e as core competentes: globalização e megaconglomerados. Revista ADM.MADE, ano 4, v.6, n. 7, p.17­30, 2004. ISSN1518­9929.

Resumo. O artigo foi publicado originalmente em CdRom de Seminário Internacional de 2004 da “Red de Estudios de la Economía Mundial” (REDEM)) realizado em Barcelona, Espanha.. Foi selecionado para integrar a revista do MADE por apresentar algumas das muitas e inovadoras idéias e conceitos elaborados pelo cientista política René Armand Dreifuss. O artigo privilegia conceitos que traduzem fenômenos considerados pelo cientista política como decisivos para viabilizar a ação conjunta e global do novo modo de produção e das novas organizações sociais da produção.

Livros

Ø SCLAR, Sergio; BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Lições Introdutórias de Filosofia e Educação. Rio de Janeiro: Control C, 2007.

Resumo O livro aborda a maneira com a qual a Filosofia se relaciona com a Educação. Considera que essas áreas possuem histórias e desenvolvimentos específicos, mas, apesar de suas características particulares, são também compreendidos em torno de uma questão, tentando encontrar uma resposta: quais os objetivos gerais que determinam o modo pelo qual o ser humano adquire novas formas de compreensão do mundo que o rodeia – educa­se, assim? Em outros termos, para que serve a educação ou, numa linguagem própria dos estudiosos da Filosofia, quais são os fins próprios do processo educativo? Visando refletir sobre essa indagação, o livro apresenta elementos históricos que possibilitam compreender o surgimento da Filosofia no mundo ocidental,

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fornecendo um enfoque geral da educação no cenário das filosofias gregas, romana, medieval e renascentista. Em acréscimo a esse conjunto de questões iniciais, formula­se a pergunta se existe ou não uma “faculdade” no ser humano que se destaca, direcionando­o ao conhecimento e tornando­se, por isso, indispensável para o desenvolvimento do tema que nos propomos a analisar: o poder de abstrair e de refletir sobre o que existe no mundo, sob a vontade de controlar o universo tão enigmático no qual os homens estão inseridos.

Capítulos de Livros

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. O envelhecer e o tempo: um olhar filosófico. In: MONTEIRO, Dulcinéa. (Org). Metanóia e meia­idade. Rio de Janeiro: Paulus, 2008. p.13­17.

Resumo A partir das concepções de tempo kairótico e cronológico, o artigo discute o papel social do “idoso” na épica grega e em alguns sistemas filosóficos, ressaltando a relação entre o “idoso” e o ato de filosofar e educar nas formações greco­latinas.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Ética, linguagem e subjetividade: o repensar da humanidade. In: MONTEIRO, Dulcinéa. (Org). Espiritualidade e finitude. Rio de Janeiro: Paulus, 2006. p. 251­275.

Resumo O texto problematiza a maneira pela qual o homem é compelido a se repensar no resgate de sua humanidade, em uma época de enfraquecimento de valores éticos e de sofisticada tecnologia, por meio da qual se reafirma o destino da humanidade de estar entregue nas mãos do próprio homem. Discute a necessidade de re­ver a relação estabelecida entre lei e cultura, essencial para resgatar o sentido ontológico da lei, restituindo à Ética sua função de preservar a vida. Apresenta como a linguagem, sendo anterior a cada homem, constrói o existir humano e faz desse existir efeito daquilo que, antecedendo­lhe, o constitui em sua historicidade. E, finalmente, apresenta como a linguagem, associada à noção de cultura, se vincula também à noção de lei e de interdição, constituindo­se em um dos principais termos na formação da subjetividade humana.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. René Armand Dreifuss: o inquieto e ousado pensador diante das teias do poder. Introdução da 6ª edição do livro 1964: A conquista do Estado, de René Armand Dreifuss. Petrópolis: Vozes, 2005.

Resumo O artigo analisa como quarenta anos depois de sua primeira edição, o livro 1964: a conquista do Estado é uma obra que se mantém atual pela maneira inovadora com que Dreifuss reescreve a história do Brasil. Ressalta que, ao analisar o presente, o autor desvela as teias invisíveis que constituem o poder. O texto evidencia também que a maneira como o autor analisa a grande matriz constituidora do futuro, assemelhando­se a um rizoma, vai além das categorias de estrutura e conjuntura, habitualmente utilizadas no universo das Ciências Políticas.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion; COSTA, Carlos Irineu da. Capítulo introdutório do livro Transformações: matrizes do século XXI. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 11­17.

Resumo O texto apresenta e discute a extensa e intensa pesquisa de Dreifuss para desvendar os liames entre as diferentes corporações e a maneira como essas corporações são

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alimentadas e alimentam as tecnognoseonomias e os pólos motores de desenvolvimento tecnológico e de produção, de alcance global e matricial.

Ø BOHADANA, Estrella D’Alva Benaion. Diferenças e desafios transfronteiriços. Capítulo de conclusão do livro Transformações: matrizes do século XXI de René Armand Dreifuss. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 647­658.

Resumo O texto aborda que em tempos de (trans)formações, os fenômenos de mundialização, globalização e planetarização trazem consigo movimentos que exigem das organizações e instituições territorializadas a capacidade de lidar com as diferenças e de adequar­se aos novos desafios transfronteiriços e desterritorializados.

PROFª LINA CARDOSO NUNES

Artigos em Periódicos

Ø AMARAL, Mirian Maia; NUNES, Lina Cardoso. Pesquisa científica nas práticas escolares: do faz­de­conta à realidade do mundo virtual. Cadernos EBAPE ­ http://www.ebape.fgv.br/cadernosebape/asp/dsp_lst_artigos_edicao.asp (aprovado para publicação em 2009).

Resumo Os autores refletem sobre o processo de pesquisa científica, a partir da constatação de que as práticas utilizadas nas escolas e nas universidades, em particular, não atendem às demandas da educação e da pós­modernidade. Apontam para a necessidade de se adotarem estratégias de aprendizagem mais eficazes, que permitam que esse processo seja trabalhado, desde o ensino fundamental. O pressuposto é de que os atores educacionais estejam compromissados em fornecer, aos estudantes, o ferramental básico para que a pesquisa se efetive, em consonância com os desafios do mundo virtual, possibilitando­lhes desenvolver suas potencialidades, tornando­se os artífices de seu próprio conhecimento. Palavras­chave: Tecnologia da informação e da comunicação. Conhecimento. Pesquisa científica.

Ø NUNES, Lina Cardoso; PIMENTEL SOBRINHO, Álvaro Caetano; QUIRINO, Luana Andrade. Pontos de vista de professores e alunos sobre as possibilidades de mudança com a utilização das mídias na escola pública. Cadernos de Educação, Revista da Universidade Federal de Pelotas (aprovado para publicação).

Resumo O estudo aborda o programa das Salas de Leitura­Pólo, implantado em escolas públicas do município do Rio de Janeiro, cujo propósito é a formação de leitores de diferentes mídias, inclusive do computador e da rede. Nessa perspectiva, são objetivos da pesquisa: (a) analisar as possibilidades de mudanças pedagógicas no processo de ensino­aprendizagem com a utilização das mídias e (b) identificar a contribuição do software educativo para as práticas pedagógicas nas salas de Informática. Sob o ponto de vista dos alunos e professores, os resultados indicam possíveis mudanças no processo de aprendizagem com o apoio do computador e a rede e contribuições do software educativo nas práticas dos professores, que nem sempre se consideram suficientemente preparados para a utilização dos recursos midiáticos. Palavras–chave: Softwares educativos. Aprendizagem. Escola pública.

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Ø AMARAL, Mirian Maia; NUNES, Lina Cardoso. Competências do designer educativo: o discurso da prática e a prática do discurso. Educação. Teoria e Prática. (aprovado para publicação em 2008)

Resumo As transformações impostas pela Sociedade da Informação e do Conhecimento no mundo do trabalho e na Educação exigem dos profissionais o desenvolvimento contínuo de suas competências, tendo em vista o enfrentamento dos desafios da atualidade. Este artigo toma como base os resultados de pesquisa sobre competências necessárias à atuação de designers educativos, realizada no Programa FGV Online da Fundação Getulio Vargas. Nele, as autoras estabelecem um paralelo entre o discurso da prática do design instrucional em cursos online e o papel do designer educativo, nesse contexto, com a prática desse discurso, no âmbito do referido programa. De acordo com as falas desses profissionais, as competências requeridas pela FGV para o exercício de suas funções referem­se a conhecimentos e habilidades, comunicação e relacionamento interpessoal, planejamento, organização e proatividade, comportamento (criatividade, liderança e trabalho em equipe, foco em pessoas e em resultados), além das competências éticas e político­sociais. Ressalte­se que entre essas, o maior peso é atribuído às competências comunicativas e comportamentais. Palavras­chave: Educação online. Design instrucional. Designer educativo. Competências.

Ø NUNES, Lina Cardoso. O portfólio na avaliação da aprendizagem em ensino presencial e a distância: a alternativa hipertextual. Estudos em Avaliação Educacional, Fundação Carlos Chagas, São Paulo, v. 18, n. 38, p. 153­169, set./dez. 2007.

Resumo Este artigo tem o propósito de relatar uma experiência proposta em uma disciplina de um mestrado em Educação, vinculada à linha de pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação, de caráter presencial, por um professor­pesquisador, preocupado com uma prática pedagógica que viabilize a articulação dos processos de ensinar, aprender e avaliar, para a construção de um hipertexto. Foi sugerida aos alunos a aplicação do portfólio digital, entregue ao final do semestre, na perspectiva de implementar uma modalidade alternativa de avaliar, que pudesse ser aplicada em disciplinas presenciais e a distância.. Coerente com os conteúdos da disciplina e fundamentado na possibilidade da produção de um hipertexto, o portfólio digital, constituiu uma alternativa valiosa para o processo de aprender­ensinar­avaliar. Palavras–chave: Portfólio. Avaliação. Aprendizagem

Ø GARFINKEL, Mirian; NUNES, Lina Cardoso. A abordagem reflexivo­dialógica na formação de professores online: perspectivas e limites. Revista Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 20, n.39, p. 13­38, jan./jun. 2006.

Resumo Este trabalho se volta para a utilização de cursos online na formação de professores reflexivos e dialógicos, capazes de articular teoria e prática e pensar­agir­pensar sobre sua prática, dialogando consigo mesmo e com o outro, apoiados em conteúdos ético­ filosóficos. Assim, apresenta­se o seguinte objetivo: Analisar se o ambiente online possibilita o favorecimento da formação de formadores numa perspectiva dialógico­ reflexiva. A importância desse estudo advém da necessidade cada vez maior da existência de educadores, no século XXI, capazes de agir contemplando ação­reflexão­ ação, comprometidos com o saber; com a convicção de que a mudança é possível, de

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que educação tem caráter ideológico e uma disponibilidade para o diálogo com seus pensamentos e com o outro. Pretende também contribuir apontando para as possibilidades dos cursos online na formação de professores em um contexto reflexivo que atenda as dimensões e necessidades da realidade da escola brasileira. Palavras­chave: Educação online. Dialogia. Reflexividade. Formação de professores.

Ø NUNES, Lina Cardoso. As dimensões da auto­avaliação institucional: tecendo redes de redes. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.14, n.52, p.339­348, jul./set. 2006. ISSN 0104­4036.

Resumo Este artigo tem o propósito de apresentar algumas reflexões sobre a rede de relações que se configuram nas dez dimensões abordadas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior ­ SINAES, no âmbito do cenário contemporâneo. Cada uma dessas dimensões relaciona­se com as demais, estabelecendo redes entre pessoas, idéias, acontecimentos e práticas veiculadas no interior da universidade. São redes de redes. Constituem­se em uma trama complexa que exige da comunidade o conhecimento da identidade da cultura universitária, com o compromisso de garantir eticamente a fidedignidade dos relatos dos atores sociais participantes da avaliação. Tendo em vista a avaliação de uma instituição de grande porte, avolumam­se as dificuldades para a realização coerente e consistente do processo avaliativo, em todas as dimensões, considerando­se os aspectos administrativos e acadêmicos envolvidos na análise dos processos avaliativos. Essa é tarefa a ser desempenhada pelos grupos institucionais administrativos e acadêmicos, apoiados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pela Coordenação Operacional Pedagógica (COP). Palavras­chave: Redes de relações. Auto­avaliação institucional. Universidade.

Ø NUNES, Lina Cardoso; AMIN, Bernardete Vanzella; GARFINKEL, Mirian; GUIMARÃES, Mônica Saraiva. Narrativas de práticas bem sucedidas com tecnologias da informação e comunicação: com a palavra os professores do Ensino Fundamental. Revista do Centro de Educação, UFSM, Santa Maria, v.31, n.1, p.81­ 100, 2006.

Resumo Este artigo constitui o recorte de uma pesquisa realizada em quatro escolas públicas do município do Rio de Janeiro, durante o ano de 2003, com o objetivo de analisar práticas bem sucedidas com diferentes tecnologias em sala de aula. A fim de alcançar o objetivo da pesquisa foi realizado um estudo descritivo, com enfoque qualitativo, tendo como fonte direta de dados o ambiente escolar e como participantes 17 professores. As conclusões da pesquisa apontam que, em relação às tecnologias analógicas são relatadas inúmeras experiências bem sucedidas pelos participantes, enquanto que em relação às digitais, apenas um pequeno número de entrevistados relatou suas experiências bem sucedidas, o que pode ser atribuído ao fato de que o acesso às tecnologias digitais para professores e alunos é viabilizado para nas escolas­pólo. Palavras–chave: Experiências bem­sucedidas. Tecnologias da informação e comunicação. Escola pública.

Ø NUNES, Lina Cardoso; CORREIA, Catia C.; Mello, Elizabeth R. B.; BORGES, Renata B. Escola pública: espaço de autonomia democracia? Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 15, p. 111­120, 2006.

Resumo

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O objetivo deste artigo é analisar a função social da Escola Pública, apontando as condições para a construção de uma escola autônoma e democrática. O tema sobre o compromisso da Escola Pública é tratado a partir de quatro eixos: (a) autonomia e poder da Escola Pública; (b) a função social da Escola Pública; (c) o papel do educador: contexto histórico­social; e (d) a escola como espaço democrático. Como considerações finais breves podem ser destacadas a participação da comunidade no processo escolar vinculada a fatores socioculturais e as desigualdades sociais mascaradas na Escola Pública. Palavras–chave: Escola pública. Autonomia. Função social. Democracia. Tecnologias.

Ø SANTOS, Jucélia F. S.; NUNES, Lina Cardoso. Gestão participativa em uma coordenadoria regional de educação: contribuições das tecnologias da comunicação e da informação. Gestão em Ação, Salvador, v. 9, p. 195­210, 2006.

Resumo O objetivo deste artigo é apresentar os resultados e as reflexões surgidas após pesquisa desenvolvida na 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) do Município do Rio de Janeiro, a respeito das contribuições das novas tecnologias para as equipes administrativo­pedagógicas. A pesquisa constituiu­se em um estudo de caso e foi realizada no espaço da 8ª CRE, lócus de atividades administrativo­pedagógicas, fonte de coleta de dados pormenorizados para melhor compreender e identificar aspectos da realidade em questão. As informações foram obtidas por meio de entrevistas semi­ estruturadas e observação. As considerações finais indicam: (a) o empenho efetivo da Secretaria Municipal de Educação para o processo de informatização da CRE; (b) a qualificação dos profissionais é ainda considerada insuficiente, pelos mesmos; e (c) os participantes reconhecem as contribuições das tecnologias da informação e comunicação na agilização das atividades no espaço administrativo. Palavras­chave: Novas tecnologias da comunicação e informação. Gestão participativa. Capacitação de professores.

Ø RANGEL, Jurema, N. M.; NUNES, Lina Cardoso; GARFINKEL, Mirian. O portfólio no ensino superior: práticas avaliativas em diferentes ambientes de aprendizagem. Pro­Posições, Campinas, n. 17, p. 167­180, 2006.

Resumo Este estudo analisa o processo de avaliação por meio do portfolio. Pauta­se em três práticas instituídas nas disciplinas: Metodologia Científica, Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação e Psicopedagogia Institucional dos cursos de Odontologia, Pedagogia e Psicopedagogia Institucional e Clínica, respectivamente, ministradas na Universidade Estácio de Sá, desde 2001. Os dados foram coletados através de registros escritos pelos alunos. Resultados: Os odontólogos demonstram dificuldade na apropriação do portfólio como forma de acompanhar sua produção; na pós­graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica, o portfólio é melhor aceito; na disciplina de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação, o portfólio centra­se em práticas pedagógicas analógicas e digitais, mostrando diferentes aplicações. Conclui­se que é fundamental a apropriação do portfólio pelos docentes, principalmente dos períodos seguintes, a fim de se discutir o sentido da avaliação, na universidade. O portfolio sugere uma prática interdisciplinar e propõe a aplicação de tecnologias analógicas e digitais, visto estabelecer extensa rede cognitiva. Palavras­chave: Portfólio. Avaliação. Ambiente de aprendizagem. Ensino superior.

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Ø NUNES, Lina Cardoso. O processo de produção de hipertextos em curso superior: alternativa didática para constituir­se como autor. Educar em Revista, n. 25, p. 301­316, 2005.

Resumo Este artigo apresenta os resultados de uma alternativa didática, desenvolvida no âmbito da ação­investigação, em um do curso de Pedagogia, que objetivou a produção de um hipertexto. A ação­investigação em foco foi realizada durante três semestres – de 2002/2 até 2003/2, em turmas de sexto período do referido curso. O propósito do estudo foi superar, no decorrer do processo, os entraves na leitura e na escrita, para alcançar a meta da autoria. Foi avaliada como uma experiência bem­sucedida, se considerarmos os resultados obtidos na integração dos processos de ensinar–aprender­avaliar. Palavras­chave: Hipertexto. Ensino­aprendizagem. Avaliação. Ensino superior.

Capítulos de Livros

Ø NUNES, Lina Cardoso; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Planejamento do ensino: a complementaridade de elementos técnicos e participativos na aprendizagem online. In: RICARDO, E.J. (Org.). Desenho instrucional e planejamento em educação a distância. São Paulo: Pearson, 2008. (no prelo).

Resumo Trata­se de capítulo que faz breve histórico da importância do planejamento do ensino e aponta as necessidades mais proeminentes quando este se faz na educação a distância. São apresentadas duas perspectivas de planejamento: a instrumental e a participativa, sendo enfatizada a relevância da complementaridade de ambas, quando se trata especialmente da educação online.

Ø NUNES, Lina Cardoso; VILARINHO Lúcia Regina Goulart. Avaliação da aprendizagem no ensino online: em busca de novas práticas In: SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos, interfaces e dispositivos relatos de experiências. São Paulo: Loyola, 2006. p.109­121.

Resumo O artigo aborda a complexidade da prática de avaliar, nos últimos trinta anos, tendo em vista a consolidação da avaliação como instrumento de transformação dos processos educacionais, exigindo orientação no sentido da pesquisa. A avaliação, assim, enfrenta o desafio de buscar novas práticas, que articulem as características básicas do ensino e aprendizagem online e as dimensões que situam a aprendizagem como processo autônomo e crítico de construção do conhecimento. No artigo é apresentada a análise dos processos de avaliação conduzidos em dois cursos online de especialização, mostrando o que compreendem como pressupostos indispensáveis à avaliação da aprendizagem em ambientes virtuais e apontando práticas avaliativas possíveis.

PROFª LÚCIA REGINA GOULART VILARINHO

Artigos em Periódicos

Ø AMARAL, Mirian Maia do; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Surfando na sociedade da informação e do conhecimento: a questão das competências docentes. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v.31, n.1, jan./abr. 2008. (em fase de edição).

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Resumo O artigo tem como objetivo ressaltar o desafio de se educar na cibercultura, quando os alunos constituem o centro da ação educativa e o professor uma das muitas fontes de informação a que eles recorrem. Este professor, para responder às demandas educacionais, precisa atualizar­se constantemente, o que implica domínio de um conjunto de saberes/competências necessários ao exercício da docência, de modo a garantir uma atuação proficiente, capaz de enfrentar os desafios impostos por uma sociedade marcada pela incerteza, instantaneidade e rapidez das mudanças. Decorre daí a necessidade de se identificar e mapear as competências docentes, cujo repertório deve estar sintonizado com o contexto e as estratégias da instituição onde este ator exerce suas atividades. Palavras­chave: Sociedade da informação. Cibercultura. Competências docentes. Interação professor­aluno.

Ø PAN, Maria Claudia de Oliveira; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. A leitura com uso de suportes virtuais: uma nova questão para a formação de professores. Revista Iberoamericana de Educação. Versão digital, Seção de los lectores, n.45/6, 10/abril, 2008.

Disponível em <http://www.rieoie.org/boletin45_6.htm> Resumo A presença das tecnologias da informação e comunicação nas escolas traz um novo desafio à formação de professores: a leitura em suporte virtual. O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa conduzida com três grupos de sujeitos em estágios distintos de sua formação docente, inseridos em processos de aprendizagem a distância, a saber: alunos de um Curso de Pedagogia, tutores desse mesmo curso e professores que realizavam um curso de especialização online. Os objetivos dessa pesquisa foram identificar as dificuldades, vantagens e desvantagens dessa leitura. Os dados coletados por meio de questionários idênticos para as três categorias de respondentes foram analisados com apoio de orientações da técnica de análise de conteúdo e à luz de abordagens teóricas que focalizam processos de leitura de textos e hipertextos. Os resultados apontaram a insegurança desses sujeitos em relação à leitura em suporte virtual. Eles preferiam a leitura linear, evitando os links, visualizados como obstáculos à leitura com “princípio – meio – fim”. Consideraram que o hipertexto dificulta a organização de idéias e torna a leitura mais demorada. Todos eles imprimiam os textos para estudar. Em contrapartida, o hipertexto foi visualizado como uma leitura prazerosa e rica, pois permite integrar som, imagem e escrita. Palavras–chave: Leitura. Leitura em suporte virtual. Educação a distância

Ø CUNHA, Marta Lyrio da; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Formação continuada de professores a distância: o desvelamento de focos de estudos expressos em produções acadêmicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), v.88, n.218, p. 73­106, jan./abr. 2007.

Resumo Este artigo se deriva de uma pesquisa que teve como objeto de estudo artigos publicados: em revistas categorizadas como Qualis A pela CAPES; nos encontros anuais da ANPEd; e na Revista Brasileira de Tecnologia Educacional, no período 2000­ 2004, e que focalizaram o tema formação continuada a distância de professores. Os objetivos básicos dessa pesquisa foram: (a) identificar os focos de estudos e as questões mais recorrentes nesta produção; e (b) os subsídios oferecidos para o aperfeiçoamento de práticas nesta área. Foram encontrados 37 trabalhos cujos conteúdos se voltavam

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para o tema da pesquisa. O material foi estudado com apoio da técnica de análise de conteúdo e de perspectivas que visualização a docência na perspectiva de prática reflexiva. Os resultados evidenciaram o foco das políticas educacionais como o mais proeminente e apontaram como questão recorrente a preocupação com as políticas aligeiradas de formação docentes, que visam atender a demandas mercadológicas. A pesquisa também revelou que os artigos/trabalhos oferecem contribuições significativas à formação continuada de professores a distância. Palavras­chave: Formação continuada de professores. Educação a distância. Perspectiva reflexiva.

Ø MOREIRA, Lourival José Passos; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. O uso do chat de voz em curso online: uma experiência na Marinha do Brasil. Tecnologia e Sociedade, Programa de Pós­graduação em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, n.4, p.1­18, jul./dez. 2007.

Resumo O presente trabalho constitui parte de uma pesquisa realizada na implantação de um curso de Inglês online na Marinha do Brasil, a qual buscou identificar como professores­tutores e alunos, civis e militares da ativa, vinculados a esta corporação militar, perceberam o curso, considerando seus elementos constitutivos, a saber: planejamento, conteúdo, material didático, tutoria e processo de avaliação. Dada à abrangência da pesquisa, os resultados ora apresentados referem­se apenas ao uso do chat de voz em aulas de conversação online. Na visão desses sujeitos são apontadas as dificuldades e vantagens deste tipo de prática online. Palavras­chave: Educação a distância. Chat de voz. Prática online.

Ø RICARDO, Eleonora J.; VILARINHO Lúcia Regina Goulart. A construção da autoria na aprendizagem online: um desafio da pós­graduação. RBPG – Revista Brasileira de Pós­Graduação, Brasília, DF, v. 3, p. 59­78, 2006.

Resumo A construção da autoria ainda é um problema em cursos de pós­graduação. Tal fato nos levou a investigar em que medida uma sala de aula virtual pode estimulá­la. O estudo contou com a participação de alunos e docentes de um curso de especialização, que teve 60% de sua carga horária online. Foram utilizados questionário, entrevista e observação de campo, esta última incidindo sobre o ambiente virtual de aprendizagem. Os resultados do estudo foram discutidos à luz de teóricos que tratam da autoria: Foucault (1992; 2004) e Bahktin (2002; 2003); e de práticas educacionais que a favorecem, descritas por Cassany (2004) e Palloff e Pratt (2004). A pesquisa evidenciou que a construção da autoria se manifestou especialmente no fórum de discussões e no trabalho final, realizado sob a forma de um Plano de Negócios. Palavras­chave: Educação a distância. Sala de aula virtual. Construção da autoria.

Ø VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Uso do computador e rede na prática pedagógica: uma visão dos docentes da rede estadual. Revista e­curriculum, São Paulo, v.2, p. 1­18, 2006.

Resumo É notória a resistência de professores ao uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na prática pedagógica. Há, no entanto, hoje, uma forte pressão para que os professores se apropriem das tecnologias, utilizando­as de forma crítica e criativa com seus alunos. Em face desse descompasso, julgamos oportuno investigar como professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro visualizam a inserção do

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computador e rede na sala de aula. A pesquisa, de natureza qualitativa, visou responder às seguintes questões: (a) quais as dificuldades desses docentes em relação ao uso da informática educativa; (b) que motivos levam esses sujeitos a não utilizarem a informática educativa em suas aulas? (c) como eles vêem o uso dessa tecnologia na escola? (d) como a escola deve se organizar para dinamizar o uso da informática? Os dados coletados, organizados com base na Análise de Conteúdo (BARDIN, 2000), foram confrontados com posições de autores que discutem o uso crítico das TIC. Ficou evidente que os professores têm uma posição disjuntiva, que coloca na gestão da escola a responsabilidade total pelo uso das tecnologias, seja em termos de adquiri­las como em relação ao sucesso dos projetos que as incluem. Palavras­chave: Informática educativa. Prática pedagógica. Dificuldades de docentes.

Ø VILARINHO, Lúcia Regina Goulart; BARRETO, Arnaldo L. A presença do computador e rede em domicílios: limites, possibilidades e pistas para as políticas educacionais. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 1, n. 2, p. 145­154, 2006.

Resumo Fala­se muito, hoje, em educação on­line, mas pouco se discute a presença do computador e rede em domicílios e seu uso para fins educacionais. O estudo considerou esta lacuna, baseando­se em documentos e estatísticas divulgados por organismos nacionais e estrangeiros. Os dados coletados foram apreciados a partir de uma perspectiva teórica fundamentada em autores que expressam uma visão crítica do uso dessa tecnologia, como Dupas (2001), Castells (1999), Lastres (1999), Postman (1994). Entre os resultados do estudo, destacam­se: (a) a distribuição dos domicílios com microcomputador e acesso à rede é extremamente desigual, atrelada ao nível econômico da região, tanto em termos de Brasil, quanto no município do Rio de Janeiro, tendo íntima relação com a má distribuição das linhas telefônicas; (b) à má distribuição dos telefones e do acesso à internet acrescenta­se outra, relativa à presença de provedores; o que sugere um efeito “cascata”; (c) 70% dos domicílios dos bairros de Botafogo e Humaitá têm acesso à internet, o que os colocam em situação similar à Finlândia, onde 73% de sua população acessa a rede em casa; (d) o uso educacional da internet nos domicílios desses dois bairros é significativo, já nos países nórdicos não se destaca; (e) tanto lá como no Brasil, o correio eletrônico é o principal uso. O uso da rede para estudo / pesquisa, feito por moradores de Botafogo e Humaitá, sugere a relevância de políticas educacionais voltadas para o incremento de espaços virtuais que favoreçam processos de auto­formação. Palavras­chave: Conectividade à rede. Usos da internet. Lugar do uso educacional.

Ø VILARINHO Lúcia Regina Goulart; BOHADANA, Estrella. Contribuições de Paulo Freire para o uso de recursos informacionais na prática educativa. Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.103­112, 2004. ISSN 1807­ 2194.

Resumo O artigo foi publicado originalmente em CD­Rom de Seminário Internacional, realizado em Portugal. Foi selecionado para integrar o primeiro número da revista do Mestrado da UNESA pela abordagem teórico­prática que concretiza, na qual se buscou explicitar os pontos fundamentais da educação libertadora de Paulo Freire na sua relação com a incorporação crítica das tecnologias da informação e comunicação ao ensino aprendizagem.

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Ø VILARINHO Lúcia Regina Goulart. GOMES, Fátima Pinto. Computador e rede no ensino fundamental: uma outra dimensão para a autonomia na aprendizagem. Revista FAEEBA, v. 13, p. 313­362, jul./dez. 2004. ISSN 0104­7043.

Resumo O artigo discute os caminhos traçados por uma escola particular que oferece ensino fundamental e médio, localizada na cidade do Rio de Janeiro e que atende clientela de nível socioeconômico A, no que tange à forma como a escola se preparou e concretiza o ensino de diferentes disciplinas do currículo, valendo­se do apoio do Laboratório de Informática. Trata­se de artigo derivado de pesquisa conduzida no Mestrado em Educação da UNESA, tendo seu referencial teórico apoiado em autores que situam a importância da autonomia na construção da aprendizagem, entre eles Paulo Freire e Edgar Morin.

Ø VILARINHO Lúcia Regina Goulart. Resenha do livro de FIORENTINI, L.M.R.; MORAES, R. A. (Org.). Linguagens e interatividade na educação a distância. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, 132p. Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 2, n.3, 1º sem. 2005.

Capítulos de Livros

Ø NUNES, Lina Cardoso; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Planejamento do ensino: a complementaridade de elementos técnicos e participativos na aprendizagem on­line. In: RICARDO, E.J. (Org.). Desenho instrucional e planejamento em educação a distância. São Paulo: Pearson (no prelo).

Resumo Trata­se de capítulo que faz breve histórico da importância do planejamento do ensino e aponta as necessidades mais proeminentes quando este se faz na educação a distância. São apresentadas duas perspectivas de planejamento: a instrumental e a participativa, sendo enfatizada a relevância da complementaridade de ambas, quando se trata especialmente da educação online.

Ø VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Avaliação da aprendizagem na formação docente a distância: repensando a prática a partir de práticas. In: ROMISZOWSKI, L.P. (Org.). Tecnologia na educação: um convite ao diálogo. Associação Brasileira de Educação (ABE), no prelo.

Resumo Neste texto busca­se uma concepção de avaliação da aprendizagem baseada no entendimento e na emancipação, tendo como referência conceitos retirados da teoria da razão comunicativa, de Jürgen Habermas, e da abordagem emancipatória­libertadora de Paulo Freire. A partir da explicitação desses conceitos, são abordadas três experiências de formação docente a distância, buscando­se nelas situar as dificuldades e as possibilidades quanto a uma avaliação na linha proposta.

Ø NUNES, Lina Cardoso; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Avaliação da aprendizagem no ensino on­line: em busca de novas práticas. In: SILVA, M. (Org.) Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, 2006. p. 109­ 122. ISBN 8515032163.

Resumo O texto trata da necessidade de novas alternativas para a avaliação da aprendizagem na educação a distância, especialmente na que se faz online, considerando a perspectiva dialógica da avaliação como um caminho a ser explorado.

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Ø RICARDO, Eleonora Jorge; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Práticas educacionais e TICs: potencializando a autoria do aluno on­line. In: SANTOS, E.; ALVES, L. (Org.). Práticas pedagógicas e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: E­ papers, 2006. p. 107­122.

Resumo Neste trabalho são discutidos conceitos de autoria, tomando­se a intertextualidade e a singularidade como indicadores básicos da sua expressão. A partir desses indicadores foi possível analisar um processo de construção do conhecimento vivenciado em uma formação de profissionais a distância. Com base em dados recolhidos no ambiente virtual de aprendizagem e nos materiais que registram a memória da formação (disquetes e Cd­Roms), pôde­se estabelecer as práticas pedagógicas que mais colaboraram para a construção da autoria dos alunos, a saber: debates, pesquisa, e a leitura crítica de textos, objetivando subsidiar o trabalho final de curso.

PROF. MARCO SILVA

Artigos em Periódicos

Ø SILVA, Marco. Infoexclusão e analfabetismo digital: desafios para a educação na sociedade da informação e na cibercultura. Educação e Sociedade. (aprovado para publicação em 2008)

Resumo Reproduz­se a velha separação entre o topo e a base da pirâmide, desta vez como “inforricos e infopobres”. O acesso à Internet depende de capital econômico e cultural. Isso cria o novo analfabeto: o infoanalfabeto. Este é o excluído do mercado de trabalho online e off­line identificado como “setor quaternário”, é o excluído das novas formas de comunicação e da interatividade das redes. É um ser que não tem acesso à inovação na direção do mais comunicacional, que ultrapassa a mera transmissão e recepção dos meios de massa e dos sistemas de ensino. A esse excluído é negada a oportunidade de aprender a selecionar conteúdos, interferir, armazenar, imprimir, enviar, enfim, tratar a informação como espaço de manipulação e de negociação. Este texto vem discutir este quadro sociotécnico e sugerir perspectivas de enfrentamento do desafio educacional em nosso tempo. Palavras­chave: Inclusão digital. Educação. Tecnologias digitais. Formação de professores.

Ø SILVA, Marco; KRATOCHWILL, Susan. Avaliação da aprendizagem on­line: contribuições específicas da interface fórum. Revista Diálogo Educacional, PUC­ PR. (aprovado para publicação em 2008)

Resumo A educação online atinge ampla expansão da popularização das tecnologias digitais. Este texto trata das possibilidades de implementação de uma avaliação dialógica no fórum de discussão do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), com base na pesquisa qualitativa, de cunho sócio­histórico, desenvolvida durante o mestrado em educação, cultura e contemporaneidade e tendo como referencial teórico a concepção dialógica de Bakhtin, a perspectiva do desenvolvimento de Vygotsky, os conceitos de avaliação da aprendizagem de Luckesi e Hoffmann e os fundamentos da interatividade de Silva. Mostra que o fórum de discussão do AVA é uma interface que propicia os processos de

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construção do conhecimento e de avaliação sob a perspectiva dialógica e colaborativa, desde que as posturas docentes e discentes estejam em consonância com este propósito. Palavras­chave: Educação online. Avaliação da aprendizagem. Fórum de discussão.

Ø SILVA, Marco; SANTOS, Edméa. Desenho didático interativo para educação online. Em Aberto, INEP, Brasília/DF, 2008. (aprovado para publicação em 2008)

Resumo Na sala de aula online, conhecida como “ambiente virtual de aprendizagem” ou “plataforma de EAD”, um curso ou uma aula podem conter conteúdos de aprendizagem, propostas de trabalho e de avaliações e, no mesmo ambiente, dispor de interfaces de construção da comunicação e do conhecimento. Tudo estruturado a partir de um desenho didático, isto é, da estrutura de apresentação do conjunto de conteúdos e de situações de aprendizagem compostos e dispostos estrategicamente de modo a serem utilizados pelo docente e pelos cursistas com a finalidade de potencializar a construção coletiva da comunicação, do conhecimento, da docência, da aprendizagem e da avaliação. Este texto situa fundamentos do desenho didático reúne sugestões de qualidade em docência e aprendizagem online a partir da teoria da cibercultura. Palavras­chave: Desenho didático. Cibercultura. Educação online.

Ø SILVA, Marco. A docência presencial e online e o desafio comunicacional da cibercultura. Revista Galego­Portuguesa de Psicoloxía e Educación, ano 11, v.14, n. 1, p. 79­91, Portugal/Espanha, 2007.

Resumo A docência interativa presencial e online é demanda da cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional que surge com a interconexão mundial de computadores em forte expansão no início do século 21, novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação. O professor acostumado ao primado da transmissão na educação e na mídia de massa tem agora o desafio de educar na cibercultura. Terá que desenvolver sua imaginação criadora para atender as novas demandas sociais de aprendizagem interativa. Interatividade é a modalidade comunicacional que ganha centralidade na cibercultura. Exprime a disponibilização consciente de um plus comunicacional de modo expressamente complexo presente na mensagem e previsto pelo emissor, que abre ao receptor a possibilidades de responder ao sistema de expressão e de dialogar com ele. Grande salto qualitativo em relação ao modo de comunicação de massa que prevaleceu até o final do século XX, o modo de comunicação interativa ameaça a lógica unívoca da mídia de massa, oxalá como superação do constrangimento da recepção passiva. Este texto reúne diversas sugestões sistematizadas como “indicadores de interatividade” capazes de redimensionar a prática docente presencial e online. Com esses indicadores o professor poderá rever sua autoria na construção da aprendizagem, transformando o ambiente de comunicação, tornando possível a transição de um modelo centrado na seqüência linear, que encadeia unidirecionalmente graus, idades e pacotes de conhecimento, a outro descentrado e plural, cuja chave é o encontro do texto e o hipertexto. Para tanto, o professor precisará se dar conta do desafio comunicacional da cibercultura e do perfil comunicacional dos aprendizes que aprenderam com o controle remoto e com a lógica unívoca da mídia de massa e agora aprendem com o mouse e com as “janelas” móveis que permitem mais do que meramente assistir. Palavras­chave: Docência. Cibercultura. Interatividade. Sala de aula presencial. Educação online.

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Ø SILVA, Marco; CLARO, Tatiana. A docência online e a pedagogia da transmissão. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 33, p. 81­89, 2007.

Resumo Este texto traz reflexões sobre desafios que terá que enfrentar o professor acostumado à sala de aula presencial, secularmente baseada na pedagogia da transmissão, doravante convocado a lecionar online. O quadro teórico contempla o tratamento das interfaces online com suas características favoráveis ao compartilhamento e à colaboração entre docente e discentes. Parte dos pressupostos da teoria da interatividade e da teoria da cibercultura, e da crítica à prática docente presencial em Vygotsky, Freire e Tardif para mostrar que o investimento do professor na interatividade, entendida como colaboração e dialógica no uso das interfaces, potencializa a docência e a aprendizagem nos cursos via internet. Destaca a dinâmica comunicacional própria das diversas interfaces como possibilidades efetivas para qualidade em educação. Palavras­chave: Educação online. Pedagogia da transmissão. Interatividade.

Ø SILVA, Marco, DIAS, Sandra Rodrigues da Silva. Dialógica e interatividade em educação on­line. Revista da FAEEBA, v.14, p.169­179, 2005.

Resumo O presente artigo pretende discutir a importância dos conceitos dialogismo e interatividade no contexto da EAD, buscando evidenciar a presença desses princípios nos diversos recursos didático­pedagógicos utilizados no curso online “Educação a Distância na Prática”, tais como chats, fóruns e listas, além dos próprios conteúdos do curso. Pretende­se verificar em que medida a educação on­line realmente se ancora nos princípios da interatividade e dialogismo, constituindo a tentativa de se forjar um novo modelo pedagógico que assuma o educando enquanto sujeito ativo da própria construção de conhecimento, e não mais um ‘objeto’ da ação educativa.

Ø FERNANDES, Siddharta Dias Almeida, SILVA, Marco. Criar e desenvolver uma rádio on­line na escola: interatividade e cooperação no ambiente de aprendizagem. Revista da FAEEBA, v.13, p.375­384, 2004.

Resumo Este texto é resultado da pesquisa sobre utilização pedagógica do rádio online em uma escola de ensino médio, sob o ponto de vista da direção, da coordenação, de professores e de alunos. O estudo desenvolveu­se em uma escola particular do Rio de Janeiro. O referencial utilizado reúne o tratamento da cibercultura de P. Lévy, as dinâmicas da sociedade em rede segundo M. Castells, a teoria da interatividade em M. Silva e em M. Marchand e o mapeamento da aprendizagem cooperativa tal como foi estruturado por L. Barros e D. Maçada & A. Tijiboy. Esse referencial permitiu definir linhas de atuação do pesquisador e bases para intervenção no cenário escolar. A opção pela pesquisa­ participante contou com entrevistas, produção e avaliação coletiva de programas de uma rádio, envolvendo alunos, professores e representantes da direção da escola. As conclusões mostram que a utilização pedagógica da rádio online traz para os alunos a percepção da importância de sua participação ativa e colaborativa nos processos decisórios da escola. Para a direção e professores significou possibilidade de modificação da postura comunicacional vigente em favor da aprendizagem cooperativa.

Ø SILVA, Marco. Indicadores de interatividade para o professor presencial e on­ line. Revista Diálogo Educacional, v.4, p.93­109, 2004.

Resumo

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Este texto reúne diversas sugestões sistematizadas como “indicadores de interatividade” capazes de redimensionar a prática docente presencial e online. Com esses indicadores o professor poderá rever sua autoria na construção da aprendizagem, transformando o ambiente de comunicação, tornando possível a transição de um modelo centrado na seqüência linear, que encadeia unidirecionalmente graus, idades e pacotes de conhecimento, a outro descentrado e plural, cuja chave é o encontro do texto e o hipertexto.

Livros

Ø SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2006 (4.ed.), 2000 (1. ed.). 219p.

Resumo O uso indiscriminado do termo "interatividade" em nosso tempo coloca em risco a operacionalidade do conceito e o seu potencial de exprimir fenômenos precisos e verdadeiros. Antes que isso aconteça, este livro faz o exame apurado e extensivo desse conceito, passando em revista as formulações mais importantes do problema, sistematizando­as e extraindo delas a sua própria síntese. Interroga sobre algumas mudanças estruturais que estão reposicionando os atores sociais na vida produtiva, mas não sob uma perspectiva genérica e abstrata. Antes, o objetivo dessa indagação é operar um diagnóstico do modo como a escola está atualmente encarando o desafio dos novos meios, para traçar estratégias que possibilitem repensar a educação num momento de generalização das tecnologias digitais interativas.

Ø SILVA, Marco. Educación interactiva: enseñanza y aprendizaje presencial y on­ line. Barcelona: Gedisa, 2005, 284 p.

Resumo Tradicionalmente el aula es identificada con el ritmo monótono y repetitivo asociado al perfil de un alumno que permanece demasiado tiempo inerte, mirando la pizarra, oyendo «recetas», copiando o rindiendo cuentas. Así ha sido la práctica milenaria del hablardictar del profesor. En el aula presencial prevalece el modelo comunicacional centrado en la receta del maestro, responsable de la producción y la distribución de «conocimientos». En la educación vía Internet los sitios y ambientes virtuales de aprendizaje continúan siendo estáticos, aún centrados en la transmisión de datos desprovistos de mecanismos de interactividad, de creación colectiva, de aprendizaje construido. Este libro analiza la práctica comunicacional que prevalece en el aula presencial y on­line, teniendo presente la transición del modo de comunicación masivo propio de la televisión al interactivo próprio del ordenador conectado a Internet. A partir de este análisis, sugerimos diversas estratégias de organización y funcionamiento que aplicadas en el aula presencial y a distancia, permiten redefinir la actuación de los profesores y alumnos como agentes del proceso de comunicación y aprendizaje.

Livros organizados

Ø SILVA, Marco; SANTOS, Edméa. Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, 2006. 537p.

Resumo A Internet e os ambientes de aprendizagem online transformaram radicalmente a educação a distância, sobretudo onde seus profissionais conhecem e utilizam suas potencialidades de construção colaborativa do conhecimento. Tendo em vista que a educação online não pára de se expandir, é chegada a hora de verificarmos como está

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sendo pensada e realizada a avaliação da aprendizagem nos cursos online. A avaliação da aprendizagem nunca foi uma tarefa simples na sala de aula presencial, na modalidade online ela se torna ainda mais desafiadora. O livro reúne diversos pesquisadores mobilizados com o tema que discutem as vertentes teóricas mais engajadas em avaliação da aprendizagem, ressignificadas para as práticas de docência e de aprendizagem online. Apresenta abordagens metodológicas para utilização de diferentes interfaces presentes em ambientes virtuais de aprendizagem (blog, portfólio, chat, fórum e lista de discussão) no processo de avaliação e traz relatos de experiências pessoais e institucionais de docência sobre avaliação da aprendizagem em cursos livres de curta duração, graduação, pós­graduação e educação corporativa.

Ø SILVA, Marco. Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2006 (2.ed.), 2003 (1.ed). 542p.

Resumo A educação a distância já tem história, mas só agora vive seu boom com a Internet. Mesmo que ainda prevaleçam os suportes tradicionais (o impresso via correio, o rádio e a TV), não há dúvida de que seu futuro promissor é online. Este livro parte dessa certeza e vem atender à crescente demanda por essa modalidade educacional agora potencializada pelas tecnologias digitais na cibercultura, na sociedade da informação. Reúne diversos pesquisadores do tema educação online que questionam o modelo unidirecional “um­todos” presente nos tradicionais sistemas de ensino e abordam fundamentos da docência e da aprendizagem colaborativas, dialógicas e interativas nos ambientes online de aprendizagem que reúnem diversas interfaces de participação “todos­todos”. O livro trata ainda da legislação específica de educação a distância e traz sugestões para a formação profissional online desenvolvida pelas empresas.

Capítulos de Livros

Ø SILVA, Marco. O fundamento comunicacional da avaliação da aprendizagem na sala de aula online In: SILVA, Marco; SANTOS, Edméa. (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, 2006. p. 23­36.

Resumo A avaliação da aprendizagem na sala de aula online requer rupturas com o modelo tradicional de avaliação historicamente cristalizado na sala de aula presencial. Se o professor não quiser subutilizar as potencialidades próprias do digital online, ou, se não quiser repetir os mesmos equívocos da avaliação tradicional, terá que buscar novas posturas, novas estratégias de engajamento no contexto mesmo da docência e da aprendizagem e aí redimensionar suas práticas de avaliar a aprendizagem e sua própria atuação.

Ø SILVA, Marco; VILARES, Ana Regina B. A docência no laboratório de informática: um relato de pesquisa. In: SANTOS, M. e ALVES, L. (Org.). Práticas pedagogias e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: E­papers, 2006. p.271­258.

Resumo Este texto convida o professor a repensar sua atitude comunicacional mediada pelos computadores e internet. A partir da análise da disciplina Informática Aplicada à Educação em um curso de graduação em Pedagogia, mapeou as estratégias comunicacionais da professora no laboratório de informática. No quadro teórico foram trabalhados os conceitos de autonomia, participação, cooperação e criação colaborativa confluindo no conceito de interatividade sob a perspectiva da co­criação. O tratamento da questão foi realizado através de observação, de entrevistas livres e da análise coletiva

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de “indicadores de interatividade” adotados para mapear a recorrência de procedimentos utilizados pela professora para promover a aprendizagem. Constatou­se ao final do estudo que, embora o ambiente comunicacional arquitetado pela professora tenha contemplado aspectos das categorias enfocadas no quadro teórico, favorecendo momentos de expressão de autonomia, participação ativa, cooperação e criação colaborativa, a perspectiva da interatividade não se manifestou em sua plenitude, pois não foi proporcionada aos alunos a possibilidade de interferir efetivamente no processo de construção da aprendizagem.

Ø SILVA, Marco. Docência interativa presencial e on­line In: VALENTINI, C.B.; SOARES, E.M.S. (Org.). Aprendizagem em ambientes virtuais: compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: EdUCS, 2005. p. 193­202.

Resumo A docência interativa presencial e online são exigências da cibercultura, isto é, do novo ambiente comunicacional que surge com a interconexão mundial de computadores em forte expansão no início do século 21; novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação. O professor acostumado ao primado da transmissão na educação e na mídia de massa tem agora o desafio de educar na cibercultura. Terá que desenvolver sua imaginação criadora para atender as novas demandas sociais de aprendizagem interativa.

Ø SILVA, Marco. Educar em nosso tempo: desafios da teoria social pós­moderna In: MAFRA, L.A.; TURA, M.L.R. (Org.). Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. p. 167­192.

Resumo A grande maioria dos que mais se empenham na reflexão educacional permanece reticente com a teoria social pós­moderna. O debate que relaciona o pensamento moderno e o pós­moderno ainda não gerou repercussão no campo da educação. Este texto parte desse debate para mostrar que em nosso tempo o educador encontra­se provocado no sentido de rever os fundamentos e certezas da educação, de retomar as origens e fundamentos da modernidade a fim de recuperar seus poderes de renovação ou abandonar os fundamentos modernos porque perdemos o contato com as raízes da própria modernidade e seu sentido de educação emancipatória.

Ø SILVA, Marco. Internet na escola e inclusão In: ALMEIDA, M.E.B.; MORAN, J.M. (Org.). Integração das tecnologias na educação: salto para o futuro. Brasília: SEED/MEC, 2005, v.1, p. 63­69.

Resumo Este texto vem fazer coro com aqueles que dizem que a educação do cidadão não pode estar alheia ao novo contexto sócio­técnico, cuja característica geral é a informação digitalizada em rede como nova infra­estrutura básica de conhecimento. O computador e a internet definem essa nova ambiência informacional e dão o tom da nova lógica comunicacional que concorre com o modelo da distribuição em massa própria da fábrica, da mídia clássica e dos sistemas tradicionais de ensino até então símbolos societários. A escola que não inclui a internet na educação das novas gerações está na contramão da história, alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura.

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PROFª MONICA RABELLO DE CASTRO

Artigos em Periódicos

Ø NEPOMUCENO, Keite de Melo; CASTRO, Monica Rabello de. O computador como proposta para superar dificuldades de aprendizagem: estratégia ou mito? Educar emRevista, Curitiba, 2008. (no prelo).

Resumo O objetivo deste estudo foi investigar as concepções de dificuldades de aprendizagem de sujeitos envolvidos em programas que utilizam o computador, buscando identificar as expectativas que depositam no recurso tecnológico para a superação do problema. Investigou­se três programas, num total de doze entrevistas, classificando os sujeitos em três categorias: professor, instrutor e coordenador da proposta. Dois programas funcionavam em escolas públicas, uma do Rio de Janeiro e outra da Baixada Fluminense, e o terceiro em uma escola particular da Zona Sul do Rio de Janeiro. A análise dos dados foi baseada no Modelo da Estratégia Argumentativa. O confronto dos discursos em um mesmo programa revelou distanciamentos, contradições e poucas aproximações: para alguns, não existe dificuldade de aprendizagem; para outros, a dificuldade não é da criança e, para outros ainda, a dificuldade é da criança estando relacionada a questões psicológicas passíveis de complexas classificações. O computador aparece ora como mero motivador, ora como meio de disciplinar o aluno, ora como meio de expressão e parte do processo ensino­aprendizagem. A existência de conflitos entre as concepções reflete um não consenso entre os envolvidos, acarretando efeitos impeditivos aos objetivos pretendidos pelos programas. Palavras­chave: Concepções de dificuldade de aprendizagem. Computador na Educação. Estratégia argumentativa.

Ø CASTRO, Monica Rabello de; FRANT, Janete Bolite; NEPOMUCENO, Keite Silva de Melo; SALLES, Maria de Fátima Rosa; COVRE, Rosemeri Reboredo Martins. O conceito de montagem na compreensão do discurso. Boletim Gepem, Rio de Janeiro, v.44, p.43–62, 2004.

Resumo O principal interesse deste artigo é discutir a fertilidade do conceito de montagem para a compreensão de alguns aspectos dos discursos, em análises baseadas no Modelo da Estratégia Argumentativa ­ MEA, que focaliza processos cognitivos e lingüísticos em educação. Inicialmente, articulamos o conceito no contexto da abordagem utilizada. Apresentamos a dinâmica do modelo através de um exemplo aplicado a dois artigos escritos por educadores matemáticos para a imprensa. Por fim, avaliamos algumas das questões suscitadas pelos discursos analisados e as contribuições que o conceito de montagem confere ao modelo, analisando os limites de sua aplicação. Palavras­chave: Estratégia argumentativa. Montagem. Discurso. Argumento. Educação Matemática.

Capítulos de Livros

Ø SANTOS, Sergio de Oliveira; CASTRO, Monica Rabello de. Concepções sobre a didática de professores do ensino fundamental e médio no ambiente dos Artigos Multimídia. In: SANTOS, Edméa; ALVES, Lynn (Org.). Práticas pedagógicas e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: E­papers, 2006.

Resumo

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O objetivo deste estudo foi (re)construir e investigar as contribuições dos Artigos Multimídia como ambiente interativo de trocas entre professores do ensino fundamental e médio. Os Artigos Multimídia agregam recursos, como: vídeo, som e imagem estática ­ gráficos, tabelas, fotos e desenhos. Estes recursos, continuamente re­criados pelos professores, através de acessos pela web, podem fazer conexões com outros, construindo, em um único texto ou página hipertextual, diversas possibilidades de interação. A fundamentação teórico­metodológica baseia­se nos conceitos de discurso narrativo e avaliativo articulados aos conceitos do modelo da estratégia argumentativa. Em um primeiro momento, foi construído um web site que permitiu a navegação nos artigos publicados. Este programa foi disponibilizado para três duplas de professores convidados a interagir com o ambiente e avaliar sua funcionalidade, assistir e analisar os vídeos disponíveis, discutir a respeito das práticas apresentadas e emitir suas opiniões sobre as impressões que tiveram de aulas gravadas ou dos textos apresentados. Também foram feitas entrevistas com cada dupla. Os resultados mostram que, nas interações propiciadas pelo ambiente, o fato de os professores reconhecerem­se “refletidos” no vídeo, mesmo quando a prática do colega filmado era muito diferente da sua, deflagrou processos argumentativos, alimentados basicamente por discursos do tipo avaliativo. Os professores que participaram da pesquisa, ressentindo­se da ausência de um fórum de discussão sobre a prática docente, consideraram que o ambiente possibilitou uma “concretude” para as reflexões sobre a relação entre teoria e prática docente, principalmente porque podiam “ver” um colega atuando com alunos reais, numa sala de aula real. Os professores vivenciaram a troca de opiniões, tanto pela sincronicidade da visualização das mensagens publicadas, quanto pela possibilidade de contribuição de diferentes participantes de diferentes partes do país. Os resultados permitiram concluir que o ambiente favorece à interatividade. Palavras­chave: Artigos multimídia. Concepções de professores sobre didática. Estratégia argumentativa. Discurso narrativo e avaliativo. Ambiente virtual de aprendizagem.

Ø CASTRO, Monica Rabello de. Argumentação e provas em Educação Matemática In: BAIRRAL, Marcelo de Almeida, GIMÉNEZ, Joaquin. Geometria para 3º e 4º ciclos pela Internet. Rio de Janeiro: Seropédica, Ed. UFRRJ, 2004. p. 131­139.

Resumo Um dos interesses principais de quem enfrenta o dia a dia da sala de aula de matemática é compreender como são os processos do pensamento que constroem idéias matemáticas e como essas idéias transitam na comunicação humana. Neste trabalho, discutiremos algumas explicações para esses processos que podem auxiliar a tarefa de ensinar matemática, principalmente aspectos relacionados ao aprendizado da demonstração. Defendemos um outro ponto de vista que valoriza a linguagem natural na explicação dos processos de construção do conhecimento matemático e que reserva à Linguagem Matemática um papel secundário e mais tardio nesses processos. Vamos defender a idéia de que, no ensino fundamental, o objetivo não é ensinar a linguagem matemática como mais um assunto, o objetivo é ensinar matemática. Para aprender matemática, o aluno não precisa aprender linguagem matemática, porém, ele precisa desenvolver um linguajar que é próprio da matemática e sem o que não pode nem desenvolver nem comunicar idéias matemáticas. Nosso ponto de partida é que a aprendizagem matemática deva partir de situações­problema e que problematizar exige do aluno um amadurecimento do seu linguajar. Acreditamos que faz sentido trabalhar a

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linguagem natural na escola, entretanto, acreditamos que deva ser trabalhada com uma finalidade precisa, a saber, desenvolver processos de argumentação.

Livros Organizados

Ø CASTRO, Monica Rabello de; FRANT, Janete Bolite, TAVARES, Salvador. Vetor II. Campos dos Goytacazes: Editora da FAFIC, 2004. v.2., 112 p.

Resumo Trata­se de publicação para a divulgação científica da Educação Matemática que tem por objetivo difundir a produção de trabalhos de pesquisa desenvolvidos por educadores matemáticos nacionais e internacionais. Os artigos que apresentamos nesta publicação foram encomendados a pesquisadores de expressão internacional. Os artigos apresentados varrem as principais temáticas hoje pesquisadas na área. Contém, também, um relato de experiência sobre a sala de aula destinada à divulgação de experiências de professores, relevantes para a prática docente.

Ø Douek, Nadia; Pichat, Michel. Do texto oral ao escrito: uma abordagem da argumentação matemática de longa duração nas séries iniciais. Tradução do inglês para o português: CASTRO, Monica Rabello de; FRANT, Janete Bolite; TAVARES, Salvador. Vetor II. Campos dos Goytacazes: Ed. FAFIC, 2004, v.2.

Resumo Trata­se de publicação para a divulgação científica da Educação Matemática que tem por objetivo difundir a produção de trabalhos de pesquisa desenvolvidos por educadores matemáticos nacionais e internacionais. Os artigos que apresentamos nesta publicação foram encomendados a pesquisadores de expressão internacional. Os artigos apresentados varrem as principais temáticas hoje pesquisadas na área. Contêm também um relato de experiência sobre a sala de aula destinada à divulgação de experiências de professores, relevantes para a prática docente.

Editoria

CASTRO, Monica Rabello de. EDUCAÇÃO E CULTURA CONTEMPORÂNEA ­ Editora Responsável. Rio de Janeiro, v.1, 2, 3 e 4, n.1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10, 2004­ 2008. ISSN 1807­2194.