40
Daniel Ferreira .................... 7 Sandro Maciel .................... 8 Sandra Santana .................. 9 Altamir Sebrian ................10 Bel Lorenzetti ...................11 Ana Lúcia Vieira ................12 Márcio Angélico ...............13 Stéfano Ferrati .................14 Afonso Oliver ....................18 Raílson Rodrigues ............19 Gaby Moretto ...................22 Mário Biaggi.....................28 Elza Bianchini ...................29 Glória Zillo ........................31 Manuel Maximino ............32 Augusto Boso ...................33 Renata Lima .....................36 Leia + A Serviço da Comunidade. REVISTA Lençóis Paulista Novembro de 2012 R$ 5,00 Ano 3 Edição Nº 38 Reforma Centro do Empreendedor passa por reestruturação interna Página 3 SESI Instituição abre 350 vagas em tempo integral para alunos Página 5 Comércio Revista O Comércio e Acilpa realizam seus eventos anuais Página 6 Página 23 Carolina Matsuzaki é a Todos estão na expectativa quanto aos eleitos que assumem as políticas públicas em 2013, conheça-os. Gente do povo, do comércio, da indústria, estudantes, crianças, idosos, gente que representa comunidades distintas e que figuram por aqui, em nossas esmeradas páginas. Também lembramos das histórias e lutas do Calzinho. A edição está recheada de informações e de gente que é referência, que é inspiração. É a música da Gaby que trabalha em seu CD “Simples Assim”, do senhor e arte- são Augusto que recicla materiais e idéias para um mundo sustentável, de histórias de superação na vida pessoal e profissio- nal dos destacados empresários dos mês, o Sandro e a Sandra. E tem jovens que se destacam na atividade empreendedora, caso do Daniel. Gente nossa fazendo sucesso aqui e fora do País, como o Afonso, que estuda engenharia na França e a nossa campeã de vendas, a Ana. Gente que curte carros antigos, como o Stéfano e ama animais, caso do Raílson e seus Pit Bulls. E gente que ajuda gente, como voluntária do bem, a Glória. Gente, como a Geise, que transforma gente bonita em ainda mais bela, gente que ensinou toda a vida, como a professora Elza e gente bonita que reúne beleza natural do ocidente e oriente como a Carolina. Boa Leitura. Chegamos, mais uma vez, em suas mãos. Obrigado por nos receber, sempre. É um privilégio! A Garota da Capa Editorial

Revista O Comércio - Novembro de 2012

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Edição de Novembro da Revista O Comércio

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Page 1: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Daniel Ferreira ....................7Sandro Maciel ....................8Sandra Santana ..................9Altamir Sebrian ................10Bel Lorenzetti ...................11Ana Lúcia Vieira ................12Márcio Angélico ...............13Stéfano Ferrati .................14Afonso Oliver ....................18Raílson Rodrigues ............19Gaby Moretto ...................22Mário Biaggi.....................28Elza Bianchini ...................29Glória Zillo ........................31Manuel Maximino ............32Augusto Boso ...................33Renata Lima .....................36

Leia +

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REVISTA

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012

R$ 5,

00

Ano

3 Ed

ição N

º 38

ReformaCentro do Empreendedor passa por reestruturação interna

Página 3

SESIInstituição abre 350 vagas em tempo integral para alunos

Página 5

ComércioRevista O Comércio e Acilpa realizam seus eventos anuais

Página 6

Página 23

Carolina Matsuzaki é a

Todos estão na expectativa quanto aos eleitos que assumem as políticas públicas em 2013, conheça-os. Gente do povo, do comércio, da indústria, estudantes, crianças, idosos, gente que representa comunidades distintas e que figuram por aqui, em nossas esmeradas páginas. Também lembramos das histórias e lutas do Calzinho. A edição está recheada de informações e de gente que é referência, que é inspiração. É a música da Gaby que trabalha em seu CD “Simples Assim”, do senhor e arte-são Augusto que recicla materiais e idéias para um mundo sustentável, de histórias de superação na vida pessoal e profissio-nal dos destacados empresários dos mês, o Sandro e a Sandra. E tem jovens que se destacam na atividade empreendedora, caso do Daniel. Gente nossa fazendo sucesso aqui e fora do País, como o Afonso, que estuda engenharia na França e a nossa campeã de vendas, a Ana. Gente que curte carros antigos, como o Stéfano e ama animais, caso do Raílson e seus Pit Bulls. E gente que ajuda gente, como voluntária do bem, a Glória. Gente, como a Geise, que transforma gente bonita em ainda mais bela, gente que ensinou toda a vida, como a professora Elza e gente bonita que reúne beleza natural do ocidente e oriente como a Carolina. Boa Leitura. Chegamos, mais uma vez, em suas mãos. Obrigado por nos receber, sempre. É um privilégio!

A Garota da CapaA Garota da Capa

Editorial

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2 Publicidade Lençóis Paulista Novembro de 2012

Page 3: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 3Acontece :: Cidade

À esquerda Altair Toniolo, diretor da DDGER e a coordenadora Paula de Oliveira, apresentam planta do novo projeto, à direta o Centro do Empreendedor que passa por reformas para ampliação e otimazação de laboratórios

Reformas geram vagasO Centro do Empreendedor passa por reformas que visam adequar espaço, ampliar área para salas e laboratórios

Reforma no prédio que abriga o Centro do Empreendedor e ou-

tros serviços como Posto de Atendimento do Traba-lhador - PAT, para ampliar a parceria de cursos com SENAI, SENAC, SEBRAE, ETEC, CMFP. De acordo com Altair Toniolo, o Ro-cinha, da Diretoria de De-senvolvimento, Geração de Emprego e Renda - DGER, o local é preparado para re-ceber “maior quantidade de salas, laboratórios (por exemplo, de informática),

de confecção, moda íntima, dentre outros”.

Rocinha diz que o obje-tivo é o de ampliar projetos à oferta de qualificação aos trabalhadores e aos empre-endedores (qualificação e requalificação), “inclusive com vistas a atender as no-vas exigências da legislação e neste caso à concessão do seguro desemprego”.

Para as pessoas que já têm a formações um local melhor estruturado será a oportunidade de requalifi-cação e atualização que tan-

to o mercado tem exigido e para quem ainda não tem ou precisa também se atua-lizar. A estrutura, conforme enfatiza Rocinha, “tem que ser democrática e atender a todos os lados, inclusive para os que sonham abrir negócio próprio”.

“Estamos também tra-balhando em sistema de in-tegração com vistas a orga-nizar vagas de emprego ofe-recidas, qualificações dese-jadas, ou seja, um cadas-tro tanto para quem ofere-ce quanto para quem procu-

ra, de diversas fontes, e as-sim melhorar a oferta para todos”, destaca o diretor do DGER. No projeto de am-pliação mais cursos vão fo-car na necessidade identifi-cada no PAT (demanda ge-rada pela procura por par-te de trabalhadores) e atra-vés de um link direto com o M.T. E / PAT será realizado encaminhamento de forma-ção, inclusive já para o segu-ro-desemprego.

No âmbito local, confor-me entende a administração pública municipal, é preci-

so identificar as necessida-des e isso já foi feito em re-lação a instalação de cursos na ETEC, e segundo o Roci-nha “se pensou em implan-tar cursos que atendessem a demandas como química, edificação, administração, contabilidade, operação e manutenção de máquinas”.

No suporte de formações técnicas, ainda há o SENAI, com uma infinidade de cur-sos - mais de 50 e da própria estrutura dessa tradicional escola de formação profis-sional, bem como o CMFP,

com várias opções.Nessa linha de criação de

condições de qualificação, a região parece estar em sin-tonia e dotada de estrutu-ra de formação de mão-de--obra qualificada. Isso é pos-sível de se verificar em Len-çóis, mas, também em Bar-ra Bonita, Jaú, Botucatu, in-clusive com ensino superior universitário e técnico. “Te-mos a certeza de que logo Lençóis vai pleitear a vinda de uma FATEC para com-plementar esse quadro de qualificações de alto nível”.

Fotos: Revista O Comércio

Page 4: Revista O Comércio - Novembro de 2012

EDITORA RESPONSÁVEL: Gazeta Paulista Empreendimentos Editoriais Ltda. | CNPJ: 01.782.039/0001-70. COMERCIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO: Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - ME. Rua 13 de Maio, Nº 1.347, Centro, Lençóis Paulista, CEP: 18683-370, CNPJ: 10.744.028/0001-97. TIRAGEM: 5.000 exemplares. CIRCULAÇÃO: Agudos, Borebi, Lençóis Paulista e Macatuba. DIRETORES: Anderson Prado de Lima e Breno Medola. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Alcimir Antonio do Carmo (MTB 18.993/SP). REVISTA O COMÉRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

Opinião4 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Artigo

Marcos Ap. de ToledoAdvogado, empresário e teólogo

Penso que nessa ho-ra, pra falar de um amigo que partiu da nossa presen-ça física, nada é tão opor-tuno como me inspirar na bela letra da Canção da América, de Milton Nasci-mento. “Amigo é coisa pa-ra se guardar. Debaixo de sete chaves. Dentro do co-ração. Assim falava a can-ção que na América ouvi. Mas quem cantava chorou. Ao ver o seu amigo partir. Mas quem ficou, no pensa-mento voou. Com seu can-to que o outro lembrou. E quem voou, no pensamen-to ficou. Com a lembrança que o outro cantou. Ami-go é coisa para se guardar. No lado esquerdo do pei-to. Mesmo que o tempo e a distância digam “não”. Mes-mo esquecendo a canção. O que importa é ouvir. A voz que vem do coração. Pois seja o que vier, venha o que vier. Qualquer dia, amigo, eu volto. A te encontrar. Qualquer dia, amigo, a gen-te vai se encontrar”. A sua ausência nos traz saudade, confortada pelo bom lega-do que fica. Como homem, passível de defeitos como todos, cumpriu exemplar-mente seus desígnios aqui na terra. Como pai, conhe-cedor que sou de sua famí-

EXPEDIENTE

Amigo é coisa para guardar no lado esquerdo do peito...lia, posso dizer que sem-pre esteve, está e estará, no mais alto pedestal perante seus filhos, como homens honrados procuram seguir suas pegadas. Como espo-so, fiel companheiro, cuja esposa, depois de Deus, era sua jóia mais preciosa, com quem viveu décadas, criando, formando e edu-cando seus filhos, e juntos vivenciaram os sabores e os dissabores da vida, como que, numa escola onde se aprende, mas se toma pu-xões de orelha. Como ser humano, me faz lembrar Ernesto Che Guevara, on-de diz: “É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais”. Sempre que preci-sou, agiu com mão de ferro, mas não se continha dian-te de um choro de criança sem que seus olhos mare-jassem. Dizia sempre que todas as senhoras de Len-çóis eram como sua própria mãe, jamais esquecendo o seu especial dia, “dia das mães”, fosse uma pequena lembrança ou um simples cartão de felicitações, é as-sim que se dirigia a elas pe-lo precioso valor da mater-nidade. Sensível e amável, não economizava um sor-riso, nem se envergonhava de chorar em público, pois

dizia que as lágrimas foram feitas para ajudar a conter as emoções. Como político e homem público, alçou um voo ímpar, subindo até os mais altos pináculos, onde muitos querem, mas pou-cos chegam. Com 12 anos de idade, ainda legionário mirim, ingressou no ser-viço público municipal de nossa cidade e de lá saiu como Prefeito Municipal, passou por todos os cargos públicos que o Município possui. Foi eleito vereador por vários mandatos, pas-sou pelo cargo de vice-pre-feito, terminando sua histó-rica trajetória como Prefei-to Municipal, além dos car-gos que ocupou como fun-cionário público por mais de 30 anos, sem nunca ter sido “borrado” seu currí-culo funcional. Evidente que, ninguém consegue tal proeza sem competência, reais virtudes e boas qua-lidades. Sua peculiar ma-neira de fazer política era no corpo a corpo, gastan-do sola de sapato, olhan-do nos olhos e abraçando cada eleitor. Como político nasceu do povo para o po-vo. “Dizia sempre que se ti-vesse de perder outras elei-ções, isso seria normal, já que ganhar ou perder fazia

parte do jogo, mas, jamais aceitaria ser financiado e ficar atrelado a grupos do-minantes. Nem, tampouco, gostaria de ser um político criado e robotizado ao sa-bor dos dominadores, e, a qualquer preço manipula-do a um simples toque nos cordéis, como marionete nas mãos dos poderosos”. Como chefe do Executivo, herdou uma Prefeitura en-dividada, governou tendo de cortar na própria carne, mas saneou os cofres públi-cos, pagou as dívidas e en-tregou ao seu sucessor um município com superávit nas contas públicas. Res-peitou a “Lei Camata”, que obriga a não gastar além de 60% com a folha de paga-mento. Em cumprimento a essa Lei, e por ordem ex-pressa do Tribunal de Con-tas do Estado de São Paulo, teve de dispensar mais de 200 funcionários públicos, pois o município herdado extrapolava, em muito, os gastos com folha de paga-mento, fato que lhe custou grande impopularidade. Aproveitando-se do mo-mento, seus adversários políticos tentaram incrimi-ná-lo junto ao Poder Judi-ciário por essas demissões, mas, através de parecer do

Ministério Público desta ci-dade, posteriormente con-firmado por órgãos supe-riores do Estado, o isenta-ram de qualquer responsa-bilidade civil ou criminal. Na época, com uma dívi-da enorme, diante de uma arrecadação anual inex-pressiva, não se acovar-dou e nem recuou de seus propósitos, isto é, sanear e moralizar a Prefeitura, uma vez que a Lei de Responsa-bilidade Fiscal obrigava os prefeitos em exercício a não gastarem além do arreca-dado, uma vez que a praxe era gastar e deixar a conta para o próximo pagar. Por não atrelar ao poderio eco-nômico e nem curvar pa-ra alguns vereadores dis-farçados de moralizado-res, que por trás eram ma-nipulados pelo mesmo gru-po, Pradinho foi incessan-temente perseguido. Essa perseguição irradiava por todos os segmentos, eram denúncias junto ao Minis-tério Público, Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Ministério Público Federal e, quando ainda no poder, junto a Câmara Municipal. Caçaram-no em cada palmo de terra desta cidade, mas, por conta de sua honradez, dignidade

e Justiça Divina, todas su-as contas foram aprovadas no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e as de-núncias (infundadas, é ló-gico) foram arquivadas pe-las autoridades competen-tes. Àqueles que pensam um dia tê-lo atacado e des-moralizado, é importan-te que saibam que o nome Pradinho foi escrito, e já faz parte da galeria dos “ficha--limpa”, de onde nenhum mortal ousará apagar. En-tretanto, pelo grande amor e respeito que sempre nu-triu pela sua família, ven-do o enorme sofrimento dos seus, resolveu sair da política para entrar na his-tória de Lençóis Paulista.

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete cha-ves, dentro do coração...”

Page 5: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 5Acontece :: Governo

O SESI, do chamado Sistema S (SENAI, SENAR, SENAC, SE-

NAT) ligado às Federação e Confederação Nacional da Indústria, anunciou que inaugura sua unidade em Lençóis Paulista em tem-po de iniciar, em 28 de ja-neiro de 2013, as atividades de sua escola para os ensino fundamental (1º ao 8º ano) e médio, conhecido como colegial, ambos em tempo integral e que inclui ativi-dades extra-classe, como iniciação profissional.

As matrículas (5 a 20 de novembro) são para filhos de trabalhadores das in-dústrias e realizadas pela internet (www.sesisp.org.br). Para as famílias de trabalhadores cuja renda,

A Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista, por meio de sua as-

sessoria de comunicação, informa que as obras para a reforma e ampliação da Unidade do Centro de Re-ferência de Assistência So-cial – CRAS, no Conjun-to Júlio Ferrari, devem ser concluídas até o início des-te mês e que, ainda, essa in-clui a pintura geral das áre-as internas e externas, rea-dequação das salas e revi-são das instalações elétri-cas e hidráulicas.

Já em relação à amplia-ção, conforme prevê o pro-jeto, está a construção de mais 75 metros quadrados, incluindo sala para reuni-ões, sala de espera, recep-

O prédio do CRAS que oferece o atendimento em assistência social e que passa por reformas para ampliaçãoCom ótima estrutura, a escola do SESI é uma opção de ensino para filhos de trabalhadores na indústria

ReferênciaCom obras previstas para conclusão em de novembro, Administração Municipal investe mais de R$ 114 mil em ampliação e reforma do CRAS no Maestro Júlio Ferrari

Com a inauguração de unidade em Lençóis Paulista prevista para 2013, escola do SESI abre inscrições para ensino fundamental integral para crianças filhos de industriários

ção e sanitários acessíveis, “totalizando R$ 114,5 mil investidos pela adminis-tração municipal.”

CRAS Unidade pública de As-

sistência Social que atua junto a famílias e também indivíduos e lhes possibi-lita o acesso à rede de pro-teção social básica do SU-AS – Sistema Único de As-sistência Social. O objeti-vo do serviço é o de bus-car promoção e o fortale-cimento dos vínculos fa-miliares e comunitários e a garantia da cidadania.

De acordo com a asses-soria “a unidade atende fa-mílias em situação de vul-nerabilidade social, priori-

zando as que já são aten-didas pelos programas de transferência de renda (Bolsa Família, Renda Ci-dadã e Ação Jovem) e Be-nefício de Prestação Con-tinuada – BPC”.

Os profissionais (as-sistentes sociais, psicólo-gas e equipe de apoio) re-alizam atendimentos in-dividuais, visitas domi-ciliares, atividades cole-tivas (grupos de adoles-centes, jovens, idosos, fa-mílias, entre outros), en-caminhamentos para a re-de sócio assistencial e de-mais politicas públicas lo-cais e desenvolvem ativi-dades comunitárias (reu-niões, palestras e campa-nhas socioeducativas).

por pessoa na casa, é infe-rior ou igual a R$ 622,00 a taxa escolar é isenta. Pa-ra rendas acima desse va-lor, a taxa anual é de R$ 1.424,20 (ensino funda-mental) ou seja: R$ 40,00 de matrícula e 9 parce-las de R$ 154,80. No en-sino médio, também vale o mesmo critério de renda per capita familiar e aci-ma disso, pagamento das taxas: R$ 2.330,80 anual, com matrícula a R$ 100,00 e 11 parcelas de R$ 202,80.

A possibilidade de va-gas à comunidade em ge-ral será apenas mediante o não preenchimento pelo público-alvo. Nesses casos, os valores são os seguintes: R$ 2.022,70 anual para o ensino fundamental, com

R$ 40,00 de taxa de ma-trícula e 9 parcelas de R$ 220,30 e, para o ensino mé-dio, R$ 2.795,00, composto de matrícula de R$ 100,00 e 11 parcelas de R$ 245,00. Em todos os casos os valo-res incluem todas as ativi-dades de ensino no perío-do integral e a alimentação.

Em visita recente ao canteiro de obras o dire-tor regional da entidade, Clóvis Cavenaghi Perei-ra, acompanhado da pre-feita Izabel Lorenzetti, in-formou que a estrutura se-rá adequada para o atendi-mento de 350 alunos (32 salas, 12 destinadas às au-las), laboratórios de infor-mática, de ciência e tecno-logia, química e biologia, fí-sica e quadra poliesportiva.

Fundamental!Foto: Revista O Comércio

Foto: Revista O Comércio

EDITORA RESPONSÁVEL: Gazeta Paulista Empreendimentos Editoriais Ltda. | CNPJ: 01.782.039/0001-70. COMERCIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO: Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - ME. Rua 13 de Maio, Nº 1.347, Centro, Lençóis Paulista, CEP: 18683-370, CNPJ: 10.744.028/0001-97. TIRAGEM: 5.000 exemplares. CIRCULAÇÃO: Agudos, Borebi, Lençóis Paulista e Macatuba. DIRETORES: Anderson Prado de Lima e Breno Medola. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Alcimir Antonio do Carmo (MTB 18.993/SP). REVISTA O COMÉRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

Opinião4 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Artigo

Marcos Ap. de ToledoAdvogado, empresário e teólogo

Penso que nessa ho-ra, pra falar de um amigo que partiu da nossa presen-ça física, nada é tão opor-tuno como me inspirar na bela letra da Canção da América, de Milton Nasci-mento. “Amigo é coisa pa-ra se guardar. Debaixo de sete chaves. Dentro do co-ração. Assim falava a can-ção que na América ouvi. Mas quem cantava chorou. Ao ver o seu amigo partir. Mas quem ficou, no pensa-mento voou. Com seu can-to que o outro lembrou. E quem voou, no pensamen-to ficou. Com a lembrança que o outro cantou. Ami-go é coisa para se guardar. No lado esquerdo do pei-to. Mesmo que o tempo e a distância digam “não”. Mes-mo esquecendo a canção. O que importa é ouvir. A voz que vem do coração. Pois seja o que vier, venha o que vier. Qualquer dia, amigo, eu volto. A te encontrar. Qualquer dia, amigo, a gen-te vai se encontrar”. A sua ausência nos traz saudade, confortada pelo bom lega-do que fica. Como homem, passível de defeitos como todos, cumpriu exemplar-mente seus desígnios aqui na terra. Como pai, conhe-cedor que sou de sua famí-

EXPEDIENTE

Amigo é coisa para guardar no lado esquerdo do peito...lia, posso dizer que sem-pre esteve, está e estará, no mais alto pedestal perante seus filhos, como homens honrados procuram seguir suas pegadas. Como espo-so, fiel companheiro, cuja esposa, depois de Deus, era sua jóia mais preciosa, com quem viveu décadas, criando, formando e edu-cando seus filhos, e juntos vivenciaram os sabores e os dissabores da vida, como que, numa escola onde se aprende, mas se toma pu-xões de orelha. Como ser humano, me faz lembrar Ernesto Che Guevara, on-de diz: “É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais”. Sempre que preci-sou, agiu com mão de ferro, mas não se continha dian-te de um choro de criança sem que seus olhos mare-jassem. Dizia sempre que todas as senhoras de Len-çóis eram como sua própria mãe, jamais esquecendo o seu especial dia, “dia das mães”, fosse uma pequena lembrança ou um simples cartão de felicitações, é as-sim que se dirigia a elas pe-lo precioso valor da mater-nidade. Sensível e amável, não economizava um sor-riso, nem se envergonhava de chorar em público, pois

dizia que as lágrimas foram feitas para ajudar a conter as emoções. Como político e homem público, alçou um voo ímpar, subindo até os mais altos pináculos, onde muitos querem, mas pou-cos chegam. Com 12 anos de idade, ainda legionário mirim, ingressou no ser-viço público municipal de nossa cidade e de lá saiu como Prefeito Municipal, passou por todos os cargos públicos que o Município possui. Foi eleito vereador por vários mandatos, pas-sou pelo cargo de vice-pre-feito, terminando sua histó-rica trajetória como Prefei-to Municipal, além dos car-gos que ocupou como fun-cionário público por mais de 30 anos, sem nunca ter sido “borrado” seu currí-culo funcional. Evidente que, ninguém consegue tal proeza sem competência, reais virtudes e boas qua-lidades. Sua peculiar ma-neira de fazer política era no corpo a corpo, gastan-do sola de sapato, olhan-do nos olhos e abraçando cada eleitor. Como político nasceu do povo para o po-vo. “Dizia sempre que se ti-vesse de perder outras elei-ções, isso seria normal, já que ganhar ou perder fazia

parte do jogo, mas, jamais aceitaria ser financiado e ficar atrelado a grupos do-minantes. Nem, tampouco, gostaria de ser um político criado e robotizado ao sa-bor dos dominadores, e, a qualquer preço manipula-do a um simples toque nos cordéis, como marionete nas mãos dos poderosos”. Como chefe do Executivo, herdou uma Prefeitura en-dividada, governou tendo de cortar na própria carne, mas saneou os cofres públi-cos, pagou as dívidas e en-tregou ao seu sucessor um município com superávit nas contas públicas. Res-peitou a “Lei Camata”, que obriga a não gastar além de 60% com a folha de paga-mento. Em cumprimento a essa Lei, e por ordem ex-pressa do Tribunal de Con-tas do Estado de São Paulo, teve de dispensar mais de 200 funcionários públicos, pois o município herdado extrapolava, em muito, os gastos com folha de paga-mento, fato que lhe custou grande impopularidade. Aproveitando-se do mo-mento, seus adversários políticos tentaram incrimi-ná-lo junto ao Poder Judi-ciário por essas demissões, mas, através de parecer do

Ministério Público desta ci-dade, posteriormente con-firmado por órgãos supe-riores do Estado, o isenta-ram de qualquer responsa-bilidade civil ou criminal. Na época, com uma dívi-da enorme, diante de uma arrecadação anual inex-pressiva, não se acovar-dou e nem recuou de seus propósitos, isto é, sanear e moralizar a Prefeitura, uma vez que a Lei de Responsa-bilidade Fiscal obrigava os prefeitos em exercício a não gastarem além do arreca-dado, uma vez que a praxe era gastar e deixar a conta para o próximo pagar. Por não atrelar ao poderio eco-nômico e nem curvar pa-ra alguns vereadores dis-farçados de moralizado-res, que por trás eram ma-nipulados pelo mesmo gru-po, Pradinho foi incessan-temente perseguido. Essa perseguição irradiava por todos os segmentos, eram denúncias junto ao Minis-tério Público, Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Ministério Público Federal e, quando ainda no poder, junto a Câmara Municipal. Caçaram-no em cada palmo de terra desta cidade, mas, por conta de sua honradez, dignidade

e Justiça Divina, todas su-as contas foram aprovadas no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e as de-núncias (infundadas, é ló-gico) foram arquivadas pe-las autoridades competen-tes. Àqueles que pensam um dia tê-lo atacado e des-moralizado, é importan-te que saibam que o nome Pradinho foi escrito, e já faz parte da galeria dos “ficha--limpa”, de onde nenhum mortal ousará apagar. En-tretanto, pelo grande amor e respeito que sempre nu-triu pela sua família, ven-do o enorme sofrimento dos seus, resolveu sair da política para entrar na his-tória de Lençóis Paulista.

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete cha-ves, dentro do coração...”

Page 6: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Acontece :: Eventos6 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Silvio MedeirosContabilista e Educador Financeiro

Aconteceu de 25 a 28 de outubro a maior Feira de Empreendedorismo de São Paulo, onde empreendedo-res e empresários puderam encontrar soluções para os desafios da gestão de processos e da melhoria de pro-dutos e serviços. Pelos estandes da Feira do Empre-endedor passaram os que querem investir na própria empresa ou aprimorar o negócio existente. Também aqueles que buscam novas ideias, orientação sobre como agir nos negócios e capacitação. Dentre as di-versas atividades, o serviço inovador de uma empre-sa chamou-me à atenção. Essa fornece um número de telefone exclusivo seu, que o ajuda e à sua empresa, na rua, no trânsito, de dia ou de noite. Denominado como “Número Mágico” que acompanha o profissio-nal no dia-a-dia e é atendido por uma secretária, re-motamente, sempre que necessário. Como num passe de mágica, o próprio profissional direciona as cha-madas do seu celular, do fixo da empresa ou de seu home-office. Em todos os casos, quem faz a “mági-ca” é a secretária remota, que atende as ligações e os clientes, em seu nome ou em nome do seu negócio. Se necessário, o atendimento pode ser feito 24h por dia.

“O número mágico surgiu para atender profissio-nais que, quanto mais envolvidos em seus projetos atuais, mais dificuldades tinham em atender novos clientes. Com o Número Mágico, mesmo quando o profissional está em reuniões, o cliente que liga pa-ra o celular, para o fixo, ou diretamente para o Nú-mero Mágico, é sempre atendido”, destaca o CEO da Prestus, Alexandre Borin.

E para quem está sempre de olho em reduzir custos, o profissional pode ligar para o seu Núme-ro Mágico e falar com sua secretária da Prestus para solicitar serviços como: localizar um endere-ço, confirmar reuniões, ou mesmo pesquisar preços e economizar nas compras pes-soais ou para o escritório. Essa e outras dezenas de inovações aconteceram na feira direciona-da aos empreendedores.

Inovações empreendedoras

Em comemoração a mais um aniversário de fun-dação, a Associação

Comercial e Industrial de Lençóis Paulista - Acilpa realiza o Jantar dos Em-presários, a ser realizado no dia 17 de novembro, as 20 horas, no Clube Espor-tivo Marimbondo.

Além do excelente jan-tar, preparado com muito

capricho pelo Buffet Faça a Festa, ainda haverá a ani-mação musical com a ban-da New York. O ingresso ao evento é por adesões às mesas (para seis lugares) ao custo R$ 500,00. A organi-zação informa que há pou-cas adesões disponíveis. Pa-ra aquisição e informações, basta ligar para a Acilpa, no telefone (14) 3263-0837.

Programado para o dia 15 de abril, com saída às 6h30 rumo à

Cuesta de Botucatu e Par-dinho, com a indicação de que se tratam de trilhas de intensidades média e forte. O passeio é uma ini-ciativa da Equipe Bicho do Mato de Lençóis Pau-lista, com apoio da Asso-

ciação Lençoense de Ci-cloativismo e empresas da cidade e recebe a de-nominação de 7º. Desafio da República Lençóis de Bike na Cuesta. As inscri-ções estão abertas no Gi-násio de Esportes “Anto-nio Lorenzetti Filho” (To-nicão) ao preço, individu-al, de R$ 50,00.

Jantar dos empresários

Passeio Ciclístico na Cuesta

Ano 3 Em outubro, a Revista O Comércio comemorou seu segundo aniversário e já prepara seu 3º Botequim para comemorar junto aos seus parceiros

Quase tudo pronto pa-ra o 3º Botequim da Revista o Comércio,

no dia 29 de novembro, na Four, em Lençóis Paulista. Os diretores da revista, An-derson Prado e Breno Me-dola, dizem que neste ano têm excelentes motivos pa-ra comemorar, afinal, o em-preendimento editorial que ganhou as ruas da cidade em outubro de 2010, tem se consolidado com reconhe-cimento público através de prêmios e surgimentos de novas parcerias, oportuni-dades e experimentações.

A festa deste ano também comemora a renovação da

Botequim do Comércio acontece dia 29 de novembro, às 20h, na Four

Foto: Cíntia Fotografias

equipe, com novos e expe-rientes talentos para a área de jornalismo, comunica-ção e publicidade e porque, segundo Prado e Medola, “marcam nova fase na em-

presa que se inicia com a am-pliação do raio de ação tanto física quanto conceitual, pois sabemos que o melhor pro-duto está ligado de forma in-trínseca ao profissionalismo

e ao respeito às empresas e, antes delas, às pessoas”.

O evento é um momento de confraternização entre todos os que gravitam no espaço da comunicação da empresa-clientes, mais que isso, da relação revista-par-ceiros. Permeada pela des-contração, no consagrado e tradicional estilo barzi-nho, a festa tem quitutes, chope, o melhor da MPB e do rock nacional, além é claro de um encontro entre amigos. Na próxima sema-na, os clientes da Revista O Comércio, começam a re-ceber, gratuitamente, dois convites por empresa.

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Lençóis Paulista Novembro de 2012 7Jovem Empreendedor

Arroz com

A receita de sucesso de Daniel Ferreira Filho é oferecer produtos de qualidade à mesa de milhões de pessoas

Sabem qual o segredo da-quele delicioso e cheiro-so arroz preparado em

casa, ou na casa dos pais, avós ou mesmo no restau-rante preferido e acompa-nhado de um também sabo-roso feijão? Além do tempero que é um toque pessoal, tanto arroz quanto feijão tem que ter qualidade desde origem, já na escolha das sementes, passando pelo plantio, culti-vo e colheita, ser beneficiado, acondicionado e distribuído com todos os cuidados!

Beneficiar e acondicionar antes e depois no processo de preparação a matéria-prima dos ingredientes da base ali-mentar dos brasileiros “é o que fazemos bem aqui na Sa-fraSul Alimentos e que tem um adjetivo: qualidade”, diz, de forma modesta, o jovem empreendedor Daniel Fer-reira Filho, 31. Formado em administração de empresas pela ITE/Bauru, ele é diretor da empresa que industrializa (beneficia) os produtos arroz e feijão com as marcas Safra Sul e Ubirama e os distribui para uma região em raio de 350km de Lençóis Paulista.

E ao contrário do adá-gio popular de que fazer o simples é fazer um “arroz com feijão” o dedicado tra-balho da SafraSul em rela-ção aos seus produtos é bas-tante complexo, porém, mo-derno, haja vista que o uso da tecnologia permite exce-lente classificação no padrão de qualidade dos alimentos. “Com tecnologia em equipa-mentos e eficiência no traba-lho de equipe queremos che-gar ao melhor nível de exce-lência em nossos produtos”, assevera Ferreira Filho.

“Não existe sensação me-lhor do que a de observar que o consumidor escolhe no su-permercado os nossos pro-dutos com a sua marca, não por causa do preço, mas, pela

qualidade”, avalia o empresá-rio, que garante que os produ-tos Safra Sul e Ubirama são os melhores e que têm o melhor custo-benefício indiscutivel-mente. “Buscamos os melho-res produtos junto aos produ-tores e com nosso processo de industrialização, eles se man-tém em qualidade”, afirma, em especial “em relação ao arroz da linha premium, que é está no topo, bem como os classificados como tipos 1 e 2 e ainda o parboilizado.

Para chegar a esse padrão de eficiência empresarial e de qualidade dos produtos que comercializa é essencial co-nhecer o mercado. Apesar da pouca idade em um ne-gócio que tradicionalmen-te é operado por veteranos, é preciso mencionar que ele já tinha uma iniciação acu-mulada quando atuou co-mo cerealista ao lado do pai. E foi esse conhecimento que lhe permitiu refundar o ne-gócio com estrutura adequa-da em todo o processo - da aquisição junto aos produ-tores, transporte, armazena-mento em silos para matura-ção, beneficiamento, acondi-cionamento dos produtos em

embalagens (2 e 5 quilos pa-ra o arroz e 1 e 2 quilos para o feijão) até a sua entrega dire-tamente nos pontos de venda, em especial supermercados.

Paralelamente a consoli-dação da marca SafraSul co-mo sinônimo de qualidade em cereais, pelo padrão dos produtos e auxílio do marke-ting, “o objetivo é abrir no-vas frentes, como, por exem-plo, o açúcar de nossa mar-ca”, diz o empresário, lem-brando que, para tanto, ini-ciou “um investimento em equipamentos e local ade-quados”. Ainda como ingre-dientes para o crescimento e expansão dos negócios, ele destaca o trabalho em equi-pe – formada por 50 cola-boradores – e os seus sócios (familiares), “sem os quais, não seria possível chegar a esse nível de excelência ates-tado pelos nossos clientes”.

Nessa empreitada, a em-presa familiar, composta de cunhados e o próprio sogro, ainda conta com o apoio em-penhado de sua esposa Maí-ra e dos filhos Beatriz e Cauã, que, claro, são os primeiros a atestarem a qualidade pre-mium dos produtos SafraSul.

“Atuamos com alimentos e por isso oferecemos o melhor!” afirma Daniel

Foto: Revista O Comércio

feijão

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Empresário do Mês8 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Brincadeira e papelQuando resolveu viver o seu lado empreendedor, Sandro Maciel, não pensou tão seriamente que ganharia a vida com brinquedos e distribuição de panfletos

Mas aí estão, aos 36 anos, as brincadei-ras continuam a

permear o seu dia-a-dia, agora na condição de em-presário lúdico, como lo-cador de brinquedos in-fantís e também de distri-buidor de panfletos para os mais diversos tipos de negócios. Sandro Folhe-tos ME, “é o resultado de um sonho, de acredi-tar no espírito empreen-dedor que temos na mi-nha família”, diz o em-presário que comemo-ra os seus cinco anos no mercado e é referência em termos de eficiência e ra-pidez em toda a região.

“O meu início profis-sional foi como garçon na Prâmio. Antes, trabalhei com o meu pai, José An-tonio Domingos Maciel (Coca) em outras ativida-des na família. Tenho 5 ir-mãos e minha mãe é a Lí-gia Maria Tomaz Maciel. Sou casado com Linda e temos a filha, Isadora, de 13 anos. Minha família é tudo, minha estrutura!” É assim que define a sua vi-da de trabalho e familiar.

Maciel, conta que o seu lado empreendedor foi in-centivado pela empresária da área de beleza, Mar-ta Rocha, proprietária da

franquia Efac, que lhe dis-se: “Sandro, faz muita fal-ta, e é uma dificuldade enorme recrutar pessoas para distribuição de fo-lhetos com a divulgação de nossos produtos e acredi-to que também de outras empresas, por que você não organiza uma empre-sa nessa área?” Essas pa-lavras o deixaram pensati-vo, o que foi reforçado por empresário da área equi-pamentos de som para di-vulgação sobre o porque de não abrir um negócio para atender o comércio e serviços na cidade.

“Pensei, pensei e resolvi por em prática a distribui-ção de folhetos. Hoje tenho 20 pessoas na equipe para atender a Lençóis Paulis-ta e região, com condições

de cobrir todas as cidades e com qualquer impresso (jornais, revistas, folhe-tos, cartazetes)!” “Nossa estrutura permite recru-tar muitas pessoas, se ne-cessário e acompanhar to-das as etapas dos serviços, que são feitos com extre-mo planejamento e execu-ção”, garante Maciel, lem-brando que “o material im-presso é entregue no mes-mo dia e simultaneamen-te em todos os bairros e, em alguns casos, em várias cidades para surtir o efei-to que o cliente quer e de-termina. Estamos prepara-dos e a equipe usa veículos e jalecos de identificação, com jovens de idades aci-ma de 16 anos.

Os clientes são pesso-as físicas e jurídicas e, re-

centemente, esses são al-guns dos atendidos: Rodri-go Agostinho (prefeito re-eleito de Bauru), Confian-ça Supermercados, Super-mercado Santo Expedido, Supermercado Fernan-des (Igaraçu). Em Lençóis (Prefeita reeleita Bel Lo-renzetti, vereador eleito Pita), Via Marconi, Divel-pa, Ótica Contente, Grupo Lwart, Moretto Materiais de Construção, Brasão (supermercado), Colom-bo (loja de eletrodomésti-co), Lojas CEM, CVC Tu-rismo, Lojas Silva (rede), Drogalar, Lindolar (mó-veis) e outros em cidades como Avaré e Botucatu.

BrinquedosHá dois anos, um novo

investimento: estrutura à locação de brinquedos pa-ra festas e eventos em clu-bes, empresas, condomí-nios e também a particu-lares. “Dispomos de dois touros mecânicos (adulto e infantil), cama elástica, tobogã e quadra de sabão, além de carrinhos de pi-poca e algodão doce (pre-ço é cobrado por tempo de uso e também dispõe des-ses produtos para o con-sumo). Algo a destacar: “o trabalho em equipe é o nosso grande diferencial!”

Equipe é o fruto da sintonia tanto nos folhetos quanto nos brinquedos

Foto: Revista O Comércio

Page 9: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lutas diárias para viver e ensinar aos filhos a força e a beleza da vida!

Lençóis Paulista Novembro de 2012 9Empresária do Mês

Ela faz a cabeçaSuperação; é a palavra que define a vida profissional e pessoal da batalhadora que faz a cabeça, mas, também, os pés, as mãos, os rostos de gente que busca sentir-se bem

Foto: Revista O Comércio

Quem vê o sorriso de Sandra Maria da Sil-va Santana, 39, não

faz ideia do quanto a vida lhe tem sido dura. Mas, co-mo ela não é mole, enfren-ta todas as batalhas, até de-licada cirurgia odontológi-ca e o regime que já a fez perder 20 quilos. Ela quer mudar o visual, não por-que quer ser bela, mas porque diz gostar de si e de quem com ela convive como marido e filhos.

Ninguém lhe pediu pa-ra mudar, mas, essa trans-formação (dolorosa e di-fícil) é uma forma de es-tar bem consigo mesma e uma preocupação que se espera de uma profissional que trabalha com os cuida-dos de beleza de outrem. Além da mudança no visu-al, Sandra Santana se pre-para para ser professora no Instituto Ana Nery no cur-so sobre cabelo.

Casada com Antonio Luis Santana, 40, teve os filhos Maria Eduarda, 18, Luis Otávio, 16 e João Gui-lherme, 7, sua razão de vi-ver. Teve uma infância hu-milde na área rural (na fa-zenda Sirena), onde nasceu porém, alegre, e estudou e brincou na Lina Bosi Cano-

va. O pai trabalhava nes-sa propriedade, mas, per-deu o emprego e veio pa-ra Lençóis, onde conheceu um empresário e passou a trabalhar em sua fazenda.

Ela também trabalhou duro, por 13 anos na Zabet e outros 5 na Omi do Brasil, e também nas Lojas Silva. “Aos 18, beijei a pessoa que mais amava e aos 19 o pe-di em casamento. Me casei aos 21 anos e com ele por-que foi o meu melhor bei-jo”, ri ao se lembrar de que sempre foi ousada, “o que ainda continua a ser”.

Quando o filho nasceu, passou a ter tripla jornada (trabalhava a noite na OZL e durante o dia em casa) e

também dificuldades. O marido trabalhava fora, perdeu emprego, e eles a casa, “mas, nunca a cabe-ça, tampouco o amor pela vida”. Ela, sem preguiça de trabalhar, acabou se viran-do com a produção de sal-gados, pães e afins.

Em tempos difíceis, te-ve corte de energia, e foi criativa para contar aos fi-lhos que haveria uma festa com velas. “Limpei meus filhos, porque não havia energia para água quente no chuveiro. Tudo escuro, fizemos o evento a luz de velas. Só há pouco tempo é que contamos a eles os momentos de dificulda-des”, diz com resignação.

“Quando a casa foi a leilão, enquanto o espo-so estava trabalhando em São Paulo, não esperei e fui atrás de outra morada. Aluguei e liguei para avisá--lo de que tínhamos outro endereço”, conta.

Foi trabalhar na Bu-zzi Confecções (por pou-co tempo) e com o espírito arredio às ordens e aberta ao empreendedorismo re-solveu fazer unhas, alisar cabelos, escová-los até pa-ra poder cuidar, no final de semana, dos próprios. “Era manicure e pedicure, mas, ajudava a cabeleireira e em troca ajeitava os meus, até que passei a fazer bicos e fui aprendendo a ativida-de”, se recorda. Desde en-tão, atuava sem receber e aprendeu até que fez um curso na Casa da Cultura e em seguida na escola de cabeleireiros Tide, em Jaú.

Para chegar ao volume de clientes que hoje tem e ao excelente nível profissio-nal, com um belo salão ins-talado no Edifício Luis Pac-cola, Sandra Santana, lutou muito, com muitas dificul-dades, trabalhando para outros salões ou em par-cerias, mas, venceu, está realizada, feliz e bela!

Empresário do Mês8 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Brincadeira e papelQuando resolveu viver o seu lado empreendedor, Sandro Maciel, não pensou tão seriamente que ganharia a vida com brinquedos e distribuição de panfletos

Mas aí estão, aos 36 anos, as brincadei-ras continuam a

permear o seu dia-a-dia, agora na condição de em-presário lúdico, como lo-cador de brinquedos in-fantís e também de distri-buidor de panfletos para os mais diversos tipos de negócios. Sandro Folhe-tos ME, “é o resultado de um sonho, de acredi-tar no espírito empreen-dedor que temos na mi-nha família”, diz o em-presário que comemo-ra os seus cinco anos no mercado e é referência em termos de eficiência e ra-pidez em toda a região.

“O meu início profis-sional foi como garçon na Prâmio. Antes, trabalhei com o meu pai, José An-tonio Domingos Maciel (Coca) em outras ativida-des na família. Tenho 5 ir-mãos e minha mãe é a Lí-gia Maria Tomaz Maciel. Sou casado com Linda e temos a filha, Isadora, de 13 anos. Minha família é tudo, minha estrutura!” É assim que define a sua vi-da de trabalho e familiar.

Maciel, conta que o seu lado empreendedor foi in-centivado pela empresária da área de beleza, Mar-ta Rocha, proprietária da

franquia Efac, que lhe dis-se: “Sandro, faz muita fal-ta, e é uma dificuldade enorme recrutar pessoas para distribuição de fo-lhetos com a divulgação de nossos produtos e acredi-to que também de outras empresas, por que você não organiza uma empre-sa nessa área?” Essas pa-lavras o deixaram pensati-vo, o que foi reforçado por empresário da área equi-pamentos de som para di-vulgação sobre o porque de não abrir um negócio para atender o comércio e serviços na cidade.

“Pensei, pensei e resolvi por em prática a distribui-ção de folhetos. Hoje tenho 20 pessoas na equipe para atender a Lençóis Paulis-ta e região, com condições

de cobrir todas as cidades e com qualquer impresso (jornais, revistas, folhe-tos, cartazetes)!” “Nossa estrutura permite recru-tar muitas pessoas, se ne-cessário e acompanhar to-das as etapas dos serviços, que são feitos com extre-mo planejamento e execu-ção”, garante Maciel, lem-brando que “o material im-presso é entregue no mes-mo dia e simultaneamen-te em todos os bairros e, em alguns casos, em várias cidades para surtir o efei-to que o cliente quer e de-termina. Estamos prepara-dos e a equipe usa veículos e jalecos de identificação, com jovens de idades aci-ma de 16 anos.

Os clientes são pesso-as físicas e jurídicas e, re-

centemente, esses são al-guns dos atendidos: Rodri-go Agostinho (prefeito re-eleito de Bauru), Confian-ça Supermercados, Super-mercado Santo Expedido, Supermercado Fernan-des (Igaraçu). Em Lençóis (Prefeita reeleita Bel Lo-renzetti, vereador eleito Pita), Via Marconi, Divel-pa, Ótica Contente, Grupo Lwart, Moretto Materiais de Construção, Brasão (supermercado), Colom-bo (loja de eletrodomésti-co), Lojas CEM, CVC Tu-rismo, Lojas Silva (rede), Drogalar, Lindolar (mó-veis) e outros em cidades como Avaré e Botucatu.

BrinquedosHá dois anos, um novo

investimento: estrutura à locação de brinquedos pa-ra festas e eventos em clu-bes, empresas, condomí-nios e também a particu-lares. “Dispomos de dois touros mecânicos (adulto e infantil), cama elástica, tobogã e quadra de sabão, além de carrinhos de pi-poca e algodão doce (pre-ço é cobrado por tempo de uso e também dispõe des-ses produtos para o con-sumo). Algo a destacar: “o trabalho em equipe é o nosso grande diferencial!”

Equipe é o fruto da sintonia tanto nos folhetos quanto nos brinquedos

Foto: Revista O Comércio

Page 10: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Emprego & Carreira10 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Em 1972, comecei na Serralheria de Idio Portoni com quem tra-balhei. A oficina era na Avenida Ubirama e eu morava na Castro Alves. Fabricávamos pequenas estruturas metálicas que, na época, principalmen-te, eram vitrôs, portas, janelas, com chapas e cantoneiras de aço e fer-ros de várias espessuras e a arte da produção era justamente a de transfor-mar esse material bruto em utilitários para as re-sidências, escritórios e barracões. A equipe pe-quena, mas, bem trei-nada. Nessa área, tam-bém trabalhei com Ed-gar Brandi. Dessa épo-ca, aprendi muitas coi-sas importantes de mi-nha vida, como o plane-jamento adequado, cum-primento de prazos, bem como o cuidadoso traba-

Foto: Revista O Comércio

Altamir Sebrian, curtindo a aposentadoria e torcendo pelo Timão

lho e a sua execução. A seguir, trabalhei com pe-dreira e ainda na área de construção civil, prestei serviços por 25 anos pa-ra DPaschoal, quando viajei por muitos luga-res do Brasil. Eu sou len-çoense de coração, vin-do de Paranacity (Estado do Paraná), com 8 anos. Sou filho de espanhóis e meus pais, já falecidos, eram o Domingos e a Te-reza. Eles tiveram os fi-lhos Isabel, Neide, Sidnei (falecido), Ademir (o co-nhecido Bichano), eu e o Antenor, que é o caçula. Hoje, ajudo o meu filho Rudá, 21, no comércio (Agropecuária São Be-nedito) e também cui-do do sítio, onde pas-so boas horas de lazer e ao lado da esposa Célia. Corinthiano torço pela conquista do Mundial de Clubes no Japão!

Nada é por acasoE é por isso que o SENAI cria novo curso para atender a indústria local e regional

Como parte de ofereci-mento de formações técnicas que venham

ao encontro das deman-das geradas pela indústria e comércio local e regio-nal, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, informa que está com inscrições abertas pa-ra o curso técnico em ele-troeletrônica. A ideia, se-gundo Everson Capobian-co, diretor da entidade, “é disponibilizar o profissio-nal para o mercado onde é escasso”. Para tanto, a uni-dade local recebeu recursos da ordem de R$ 5 milhões para adquirir estrutura necessária à criação desse curso, cujas inscrições po-derão ser feitas no início de 2013, e pela internet no en-dereço www.sp.senai.br. O SENAI abriga dezenas de cursos técnicos passa a contar com mais um: técnico em eletroeletrônica

Foto: Revista O Comércio

Time do Emprego Oportunidades de empregoO Centro do Empre-

endedor (prédio da Dire-toria de Desenvolvimen-to, Geração de Emprego e Renda, rua Coronel Jo-aquim Gabriel, 11 – cen-tro, continuam abertas as inscrições para o progra-ma Time do Emprego o qual, conforme destaca o responsável pelo projeto, Frederico Chilio “objetiva a recolocação profissio-nal do desempregado no

mercado de trabalho”. Ao todo, serão seis os encon-tros com professor capaci-tado e o curso é totalmen-te apostilado. Serão repas-sadas aos alunos, através de dinâmicas, as postu-ras necessárias para se in-gressar ou mesmo voltar ao mercado de trabalho.

Para mais informa-ções, basta o contato pe-lo telefone 3263-2300, ramal 1.

Foram disponibiliza-das, no Posto de Atendi-mento ao Trabalhador – PAT de Lençóis Paulista, várias vagas com valida-de ao recrutamento, em conformidade a prazos determinados pelos em-pregadores. Para acessá--las, é necessário o ca-dastramento no siste-ma próprio e, para tanto, basta comparecer no PAT com carteira de identida-

de (RG), CPF, carteira de trabalho, comprovante de endereço (uma conta de água, luz ou telefone) e número do Programa de Integração Social (PIS) para quem possuir. Para mais informações, bas-ta acionar o serviço pelo telefone 3263-2300 ramal 2 ou no posto de atendi-mento ao trabalhador na rua Coronel Joaquim Ga-briel, 11, Centro.

Page 11: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 11Personagens

Mandatários do quadriênioAs eleições de outubro referendaram alguns dos nomes na disputa eleitoral aos poderes públicos no Legislativo e Executivo

O Palácio das Palmei-ras, por decisão de 84,36% dos votos,

mantém a prefeita Izabel Cristina Campanari Loren-zetti, professora, por mais de 4 anos. E o povo elegeu 12 vereadores (renovação em 75%) para igual perío-do de mandato.

Na avaliação do atu-al mandato, Lorenzetti o considerou “positivo, com realização de 90% do pla-nejado!” Faltaram tempo e recursos para atingir os 100%, avalia, mas priori-

zará “funcionamento de todas as áreas, especial-mente a saúde”. O sanea-mento, distribuição ple-na de água tratada, ain-da, tem problema no tra-tamento de esgoto. “A pri-meira etapa está concluída e agora é garantir a finali-zação da ETE”, diz ao des-tacar que a infraestrutura é também alvo.“Cidade co-mo a de nosso porte é ali-jada de recursos de fontes que consideram o teto po-pulacional até 50 mil. Es-tamos acima, não recebe-

mos e aí temos que buscar recursos onde é possível e continuar com o trabalho de atualização” bem como o desafio da política de de-senvolvimento empresarial e comercial. Nesse âmbito, “há forte investimento com ações à viabilização, o que inclui condições de o Dis-trito Empresarial receber novas empresas, com a po-lítica de concessão de áre-as e legislação atualizada. Ao comércio e serviços, os mecanismos Escola de Ne-gócios (preparação de em-

pregados) e Centro do Em-preendedor, em ampliação física e estrutural, com cur-sos na área administrativa, informática, atendimen-to ao público. “A moderni-zação da Rua XV deman-da infraestrutura com ins-talação de sistemas subter-râneos de transmissão de energia e telefonia. Gos-taria muito que fosse nes-te mandato” diz a prefeita, ao informar que o custo bá-sico será em torno de R$ 3 milhões, ou triplicado, ca-so seja o projeto amplo.

Advogado

Médico

Empresário

Motorista

Advogado

Empresário

Odontólogo

Auxiliar de Escritório

Gerente industrial

Jornalista

Odontólogo

Promotor de Eventos

Ailton AparecidoTipó Laurindo

HumbertoJosé Pitta

Anderson Pradode Lima

JonadabeJosé de Souza

André Paccola Sasso

José Aparecido Santana

Émerson AndréCarrit Coneglian

José Pedrode Oliveira

Francisco deAssis Naves

Manoel dosSantos Silva

GumercindoTicianelli Júnior

Nardeli da Silva

Os vereadores eleitos para a legislatura (2013-2016) – por ordem alfabética

Reeleita para o mandato 2013-2016, prioridade é saúde e infraestrutura

Page 12: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Assessora competenteCampeã de Vendas12 Lençóis Paulista Novembro de 2012

“O vendedor tem que passar ao cliente, a confiança. O cliente chega na loja com uma ideia do que pro-cura e quer que o consultor ajude na sua convicção; que compra o de me-lhor qualidade pelo menor preço”.Ermelindo Campanholi,Moretto Materiais.

“O cliente volta sempre se encontra no estabelecimento, além da quali-dade dos produtos, excelente aten-dimento seja para adquirir e levar à sua casa ou para o consumo aqui. O atendimento faz a diferença!”Luana Comidal,Trigal Pães & Doces.

“Tem que ter simpatia, conheci-mento dos produtos e oferecer infor-mações adequadas. E no meu caso, que atendo ao público infantil, é ne-cessária uma boa interação com os exigentes clientes e seus pais”.Débora Cristina A. da Silva,H & Cia Kids.

“Eu digo que o cliente precisa estar e se sentir seguro com a aquisição de sua apólice. E o corretor tem que estar preparado em dirimir as dúvidas do cliente e indicar o melhor para suas necessidades”.Sílvio Moreira de Souza,Souza & Castro Seguros.

“Nossos clientes são de todas as idades e vêm aqui por causa da variedade de sabores e, claro, o atendimento que é feito com muito carinho e atenção com eles, e isso é desde as crianças até aos idosos”.Gislaine Chaló, Skimell Sorveteria.

Fotos: Revista O Comércio

Assessora competenteDe ajudante e caixa em supermercado à gerente da Associação Comercial e Industrial de Lençóis Paulista, Ana Lúcia, vende e bem imagem da organização

Há 18 anos na estrutu-ra da Acilpa, Ana Lú-cia Vieira, 43, é geren-

te administrativa da Acilpa, onde lidera equipe de sete colaboradores e trabalha em sintonia com uma dire-toria presidida pelo empre-sário José Antonio da Silva, o Neno. O ingresso na Acil-pa se deu pela então pre-sidente Sueli Müller, e, na época, “estava há 6 anos na rede Supermercados Santa Catarina”. O grande desafio a ser superado era o de oti-mizar a entidade e isso, com certeza, foi alcançado, com muito trabalho de equipe.

A Acilpa oferece, no dia--a-dia, completa assessoria às empresas associadas, in-clusive o Serviço Central de Proteção ao Crédito SCPC; cobrança – SRC (Serviço de Recuperação ao Crédito) e toda negociação assessoria e consultoria antes das ven-das. Nas relações institucio-nais, realiza “o permanen-te contato com associações diversas à atualização cons-tante, com informações lo-cais e nacionais da área co-mercial e junto à federação das associações”.

Estabelecimento de campanhas e outros even-tos de calendários, acom-panhamento de negocia-ções salariais com sindica-tos representantes dos em-

presários (Sincomércio de Bauru) e dos empregados do comércio de Botucatu é também tarefa da gerente no âmbito administrativo.

“A Acilpa faz a consul-ta junto aos associados pa-ra saber se esses concordam com as propostas colocadas na mesa de negociação, po-rém, o fechamento de acor-dos e convenções só ocor-re mesmo entre os sindi-catos laboral e patronal do comércio”, diz Ana Lúcia, a quem “o dia-a-dia de tra-balho não permite rotina, como também não oferece calmaria, mas, é necessária boa dose de jogo de cintura”.

Às vezes, as negativa-

ções causam certo estres-se, porém, “não há nada de pessoal, pois, são feitas com critérios técnicos”, diz ela, lembrando-se de casos que nisso resultaram e pa-ra se evitar, recomenda: “as pessoas devem tomar cui-dado para jamais empres-tar o nome, que é um patri-mônio, especialmente para quem precisa de crédito às compras a prazo”.

Ela não fala muito da vi-da pessoal, pois é reserva-da, e, por isso, muita gen-te acha que é brava. Boba-gem, Ana Lúcia, é um do-ce de pessoa que lida com a natural dificuldade de criar, sozinha, a única filha

Bianca, de 20 anos, porém com muita dedicação e ca-rinho! “Divorciada, foquei minha vida pessoal na de-dicação à filha, em lhe po-der oferecer o melhor. Te-mos, felizmente, uma óti-ma relação! Somos amigas”, garante a mãe orgulhosa.

Campanha de otimização de vendas

Além do Jantar dos Em-presários, que marca as quase quatro décadas da Acilpa, Ana Lúcia, está às voltas com a campanha de vendas de final de ano “Ace-lere neste Natal”. Trata-se de estímulo ao comércio local e onde há premiação ins-tantânea em cupom do ti-po raspadinha (um a cada R$ 50 reais gastos) e que traz os vales-compras (com até R$ 20 mil). Mesmo não ganhando no momento, o cupom da raspadinha será preenchido para o grande sorteio de um carro mode-lo Celta, da GM, e que será sorteado em janeiro.

“E Lençóis tem tudo de bom no comércio, com óti-mas lojas, boas condições de crédito, qualidade de produtos e preços convi-dativos. Não bastasse isso, quando compramos aqui, geramos e impostos para a cidade!”, finalizou.

Foto: Revista O Comércio

A “campeã de vendas” da Acilpa: há 18 anos no apoio aos associados

Page 13: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Cinemaem casaLençóis Paulista Novembro de 2012 13Informática & Tecnologia

em casaJá é possível ter alta tecnologia a bom preço em equipamentos de vídeo e áudio nos chamados home theater e mesmo controles multimídias em centrais únicas e portáteis

Uma feira mundial, ocorrida em Tóquio no Japão, a CEATEL

(nos dias 6 e 7 de outu-bro) chamou a atenção de apaixonados por ima-gens dinâmicas e, em es-pecial, sonorização aos afi-cionados do cinema em ca-sa, os home theaters como são conhecidos esses siste-mas de som e imagem pa-ra uso doméstico.

“Há muita inovação, bastante conceitos, mas, algumas das novidades do mercado são da edição an-terior dessa feira e que só agora chegam para os usu-ários domésticos“ diz Már-cio Angélico, consultor pa-ra instalação de sistemas de som e vídeo.

As empresas têm inves-tido nos novos designers e também na miniaturização dos equipamentos por um lado, e, por outro e parado-xalmente, em grandes telas – que são cada vez mais efi-cazes, sem contar a inclu-

são do sistema de imagens em terceira dimensão (3D).

Alguns modelos de TV, que já são líderes de ven-das, consideram as linhas ES 6.500 a 8.000 e têm in-teração com as mídias cen-teres – que podem ser um telefone celular (smar-tphone) ou mesmo um ta-blet e, ainda, um note ou ultrabook. “Acabaram com aquele amontoado de con-troles e produziram pro-gramas que permitem a in-teração e simbiose de siste-mas”, observa o consultor.

E ele quem diz que a Sharp se associou a outra gigante dos vídeos, a Sam-sung para desenvolver al-guns produtos de fundo, mas, também as chama-das perfumarias, equipa-mentos e sistemas de ví-deo que trabalham inte-grados já disponíveis para como o APD (da Apple) e o Play Store (Google) como sistema operacional.

Um dos últimos lança-

mentos em termos de te-levisão é a TV de LED, e que já tem como evolução o OLED, ou seja, tela in-teira de led puro, que vai permitir velocidade ade-quada aos componentes de led. Ainda têm termos de definição de imagem e economia de uso de ener-gia, as de 4K (2vezes aci-ma do Full HD – 1080 qua-dros por segundo).

Os frames (quadros pos-síveis de construção) TV já estão em 24 enquanto que o ser humano lê bem 60 qua-dros, “o que significa que a tecnologia já conseguiu ter imagens de alta definição e melhores que a do próprio ser humano”. No quesito custos, é possível que uma TV de 55 polegadas não saia por mais de R$ 7 mil, mas, tem de 40 ou 32 po-legadas na casa dos 4 mil.

É preciso o acoplamen-to de receiver com entra-das para dispositivos web net de controle, que são

gratuitos e podem ser bai-xados de programas na in-ternet diretamente para os mídia centeres (smartpho-ne ou outro equipamento). “Tenho clientes que usam equipamentos para moni-torar/ordenarem todos os seus sistemas e aparelhos instalados em um ou vá-rios ambientes e isso in-clui som, imagem e até da-dos”, diz Angélico.

Quanto custa um cinema em casa?

A partir de 4 mil re-ais é possível ter uma des-sas maravilhas do cinema em casa, com todo o con-forto, mas, esse preço não inclui o trabalho de asses-soria e integração do siste-ma, que pode ser instala-do em 4 dias. “O preço fi-nal mesmo, só com a ava-liação do que quer e neces-sita o cliente, pois, as ve-zes, o segredo de se gastar menos é dimensionar o que se pretende com o tipo de

ambiente e o que se quer. Claro que se quer instalar uma câmera de alta defi-nição (HD), o sistema não será o mesmo para ape-nas o de convergência de internet, aparelho de som e iluminação integrados”, diz Márcio, que atua há

25 anos no mercado local, regional e em São Paulo e que lembra que “a consul-toria serve para equacio-nar o problema do clien-te em dimensionar custos e adequar as necessidades aos seus recursos disponí-veis para o investimento”.

Foto: ilustração

Foto: Revista O Comércio

“Os sistemas estão avançados e com preços convidativos”, diz o consultor

Cada vez mais comuns, as salas de cinema em casa são belas e confortáveis

Page 14: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Automercado14 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Stéfano Jusepe Ferrati, 26, é novo, um jovem apaixonado por má-

quinas antigas, muitas de-las históricas! Ele próprio tem uma pequena coleção de carros, dentre os quais um imponente e belo Im-pala azul, de 1968, com tu-do de original – até o ronco do potente motor V8 307 e câmbio automático po-wer glide. O carro é a sua paixão, mas, está à venda, como qualquer dos de-mais na garagem, “porque a paixão de quem colecio-na é a de poder restaurar, expor e vender para com-prar outro e, novamente, encontrar, restaurar, exi-bir e vender!”, diz o apai-xonado Ferrati.

Aliás, Ferrati virou uma logomarca que retra-ta o que há de bom nos ve-lhos clássicos e nos produ-tos selecionados, como os carros, vinhos e a época de ouro de pin ups. É tam-bém quase o nome da len-dária marca de veículos, de seu patriarca Enzo Ferra-ri. “As Ferraris ainda são carros intangíveis à maio-ria das pessoas, mesmo para restauradores, por-que são máquinas que di-ficilmente serão descarta-

Antigos e históricosEles são a paixão não apenas de colecionadores e mecânicos, mas, de amantes da máquina automotiva e não há idade para esse fascínio até a exemplares seculares. Em Lençóis Paulista, dentre os apaixonados, está o jovem Stéfano Ferrati

das a um ferro-velho. São verdadeiras relíquias e má-quinas perfeitas, mas, ain-da sonho em ter uma, mes-mo que seja só para restau-rar!”, conta Ferrati.

Ele explica que essa paixão por automóveis e seus motores pode ter si-do estimulada pelo chei-ro da oficina onde o pai trabalhava e por onde ele

transitava “desde muito pequeno”. Herdou do pai, Alfeu Ferrati, o gosto pe-los automóveis, motores “e certamente pela bele-za do designer, porque há máquinas que são muito mais do que força e tra-ção, mas, todo um conjun-to”, diz Stéfano, destacan-do que “quando temos a a oportunidade de ver um

carro de outras épocas, imagino a sua participa-ção no contexto histórico”.

E diz isso porque, assim como outros elementos de recomposição de épocas, os carros são fundamen-tais: “imagine filmes de época sem essas maravi-lhas, que são relíquias de colecionadores, restaura-dores, verdadeiros artistas

da conservação. E é mes-mo uma arte, pois, quan-do assistimos a filmes de época com a participação de carros, temos a sensa-ção de viver aquele mo-mento histórico, político, social..., enfim, é tudo de bom”, avalia.

E, depois, questiona Ferrati: dá para imaginar a trajetória de um veícu-

lo desses? Da importância que teve para uma famí-lia ou a uma organização empresarial ou, ainda, pa-ra uma comunidade? Tam-bém tem algo de fascinante em relação a sua evolução no tocante a material utili-zado à sua construção, mo-tor, lataria, painéis, pneus, sistema de freio?

Claro que para algumas pessoas, “um carro é ape-nas um carro e para outras um carro é uma preciosi-dade, porque podem ver muito mais além”. E um apaixonado por veículos antigos e históricos, garan-te, “tem assunto para ho-ras a fio, porque é um ob-servador atento e dos mí-nimos detalhes”.

E por falar em deta-lhes, Ferrati também co-leciona miniaturas, de carros! Tem um monte e em cuidada estante. Mas, além disso, também cole-ciona cartazes e livros, de época e..... de carros! Mas não é só, pois, também há moedas e notas de di-nheiro antigas “que preci-sam ser organizadas”.

A maior preciosidade de Stéfano, a sua relíquia, essa que ninguém pode-rá comprar ou lhe tirar é

Stéfano Ferrati e as suas máquinas antigas, históricas e restauradas. Paixão por essas preciosidades vem desde a infância

Fotos: Revista O Comércio

Page 15: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 15Automercado

a paixão, a dedicação e o carinho aos seus acúmu-los de conhecimento, de repertório sobre carros antigos e históricos. Ele é capaz de ficar horas a fio a falar sobre o tema. Que tal um livro? “A ideia não está descartada”, ele diz e isso, certamente será um con-tributo à memória histó-rica desse tema.

Ao que se recorda, a sua defesa marcante sobre um carro antigo, data de há 23 anos, quando, com apenas três, se insurgiu contra a proposta de venda um fus-quinha 76, ainda na família e impecável. “Não sei co-

mo, mas, o fato é que o car-ro não foi vendido e acu-mula a história de alegria e memória de minha famí-lia. Me lembro que, aos do-mingos, ao menos uma vez por mês, íamos passear de fusquinha em Borebi. Tem preço isso?, questiona.

A namorada, Jerusa Na-tália Morelli, já não tem mais ciúmes dessa paixão e diz que os carros são pre-sença constante na história do casal. E também histó-rias, marcam outros veícu-los, como a Kombi 75 (úl-timo ano de fabricação), e todos os momentos da fa-se Opala. Ele já teve nove

dessas máquinas. Um de-les, preto 76, de 6 cilin-dros, lembra com sauda-de. É que esse, infelizmen-te, se envolveu em um aci-dente. Acabou com o car-ro, mas, nove meses depois já o tinha reformado para trocá-lo pelo Impala Azul.

O primeiro carro do pai, quando ainda morava na colônia da Usina São José, foi um fusca 68, que era um veículo para mexerem e se apaixonarem em montar e desmontar. Depois, foi a vez de um Opala SS que, se-gundo o pai Alfeu, foi usa-do para conquistar a mãe, dona Nilde da Cruz Ferra-ti (em memória). O irmão nasceu, o carro foi vendi-do, e no rolo com um ele-tricista, veio o Fusca 1976, que teve a última reforma em 2002. “O Fusca é o carro enigmático e emblemático

porque, para mim, sempre está presente e se vai, volta” diz Ferrati, que também já teve um Maverick (Mallo-gi) 76, super 4, branco.

Ferrati, compartilha sua paixão, com amigos, alguns dos quais mantém contato até hoje: o Maicon Georgeti “que era quem ti-nha carta e nos dava to-do o suporte para as nos-sas peripécias” e também, claro, seu parceiro de fo-lias veiculares.

Hoje, e em relação as ‘modernidades’ vê com um misto de curiosidade e re-serva os carros que são me-xidos e que recebem deno-minação hot ou rat road e que trazem customizações (designer, estilo, padrão), bem como, as restaura-ções sobre o original, ”al-gumas até com criativida-de”, finalizou.

Colecionar é um hobby, tanto para pequenos quanto grandes carros

Fotos: Revista O Comércio

Page 16: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Ambiente & Decoração16 Lençóis Paulista Novembro de 2012

O que a Bahia tem?Vêm da Bahia as novidades para a atual estação decorativa de ambientes para toda a casa, em especial, a sala de estar. A Casa Cor 2012 é a atração para todo o Brasil

Para quem quiser, ain-da dá tempo: o anti-go Salvador Praia Ho-

tel, em Ondina, abriga até o dia 11 de novembro a edição 2012 de Casa Cor 2012. Conforme a orga-nização, todas as maiores novidades dos segmentos da decoração são mostra-das nos diversos ambien-tes assinados por um ti-me de arquitetos de pri-meira linha.

Neste ano, a mostra foi oficialmente aberta no sá-bado, 29 de outubro, pa-ra visitação pública, traz como tema central a mo-da e seus criadores como Louis Vuitton, Coco Cha-nel, La Croix, dentre ou-tros tantos e eternizados nomes - que serviram de inspiração para a criativi-dade dos arquitetos.

O site de internet Qua-tro Estações Decorações, que cobriu todo o evento e o divulgou para todo o Brasil, traz fotos dos am-bientes, inclusive onde fo-ram usados cortinas, teci-dos e objetos de seu pró-prio mix decorativo.

O tema moda de Casa Cor Bahia 2012 aprovei-ta essa proposta de mis-turar moda e decoração. Um dos ensaios, traz am-bientes que contam com produtos da Quatro Es-tações Decorações, co-mo tecidos, almofadas, cortinas, papel de pare-de e objetos.

As almofadas são o charme e combinam com os mais variados ambien-tes, da sala de estar ao quarto, ou mesmo na bi-blioteca e na área de cine-

ServiçoMais fotos de ambientes do Casa Cor Bahia 2012 podem ser vistas em:www.quatroestacoesdecoracoes.com.br

Ambiente de quarto, mais light, porém beleza e conforto são os destaques das almofadas da empresa QED

ma, sala do home theater. E a suas cores e materiais va-riam de acordo com o bom gosto, no conjunto, para cada um dos ambientes.

Algumas das almo-fadas são em couro, ou-tras em tecidos estam-pados ou bordados, tu-do também depende do gosto de cada pessoa, po-rém, sempre está em sin-tonia com o ambiente de modo geral, consideran-do a sua luminosidade, cores dos móveis e obje-tos de decoração.

Nas fotos ilustrativas, da fotógrafa Márcia Luz, os looks usados pela mo-delo Indira Fonseca são da Garimpo Quatro Esta-ções e os sapatos da Cami-nata. O styling foi assinado por Fernanda de Carvalho e Fernanda Albuquerque.

Fotos: Márcia Luz

Almofadas sobre a cama em ambiente criado por Suse Laranjeiras e materiais da Quatro Estações Decorações

Page 17: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 17Casa & Construção

SustentáveisEcologicamente corretas, as casas sustentáveis em geral são mais econômicas tanto na construção quanto durante a sua existência e com menor impacto ambiental

A casa é o ecossistema particular de cada habitante. As intera-

ções ambientais deveriam reproduzir ao máximo as condições naturais: venti-lação, umidade relativa do ar, temperatura, alimen-tos, geração e gestão de re-síduos, iluminação, confor-to, sensação de segurança e bem-estar, etc. Na casa sus-tentável, a bioarquitetura e

a bioconstrução valorizam os recursos naturais lo-cais, aproveitam materiais oriundos da reciclagem de edificações demolidas, evi-tam produtos tóxicos e em-balagens descartáveis, cui-dam da gestão da água da chuva e das águas residu-ais, utilizam energia solar, integram as áreas exter-nas e verdes com o funcio-namento interior das resi-

dências e adotam sistemas construtivos sustentáveis.”, segunda a Revista Carta na Escola (da Carta Capital).

O setor da construção civil já descobriu grande vantagem de investir em casas sustentáveis. Iniciati-vas como essas não só aju-dam a reduzir o custo do projeto, tornando a cons-trução mais econômica, como também contribuem para um menor impacto ambiental. Por se tratar de uma construção moderna e arrojada, que agrega estilo e funcionalidade, esse tipo projeto vem ganhando ca-da vez mais adeptos.

Investir em arquitetu-ra sustentável é prover o imóvel de uma série de instrumentos que promo-vam a redução das ações do homem sobre a nature-za e ainda permitam a im-plantação de soluções que diminuem o custo de vida da família.

Um exemplo disso são os benefícios que uma bio-casa (nome dado a esse tipo

de construção) pode ofe-recer quanto à redução do consumo de energia. Ha-bitações feitas a partir do conceito de ecologia urba-na podem substituir a ener-gia elétrica por uma fon-te mais limpa e totalmen-te gratuita como a luz so-lar. A implantação de espe-lhos que captam a radiação e a transformam em ener-gia, que pode ser utilizada no funcionamento de apa-relhos ou para aquecer am-bientes, é uma das opções.

A redução do consumo de água é outra prioridade em projetos de construção

com visão ecológica. Mui-tas ideias podem ser im-plantadas nesse tipo de imóvel, como sistemas que reutilizem a água da chuva. Outra iniciativa interessan-te é a implantação de bio-digestores – aparelhos que fazem o tratamento do es-goto através de processo anaeróbico, transforman-do-o em água tratada e desinfetada, que pode ser lançada na natureza sem causar danos ou aprovei-tada em diversas ativida-des. A utilização de tubu-lação PPR na rede hidráu-lica é uma boa opção pa-

ra diminuir o uso do PVC.Bons projetos também

envolvem a decoração do ambiente, que pode apro-veitar objetos criados a partir de produtos reciclá-veis. O papel reciclado, por exemplo, pode ser empre-gado na produção de va-sos ou ânforas, enquanto alguns tipos de azulejos e pisos podem ser substitu-ídos por garrafas PET re-cicladas. A utilização de bambu para a composição de estantes, painéis e assoa-lhos é outra medida inova-dora, altamente econômica e cheia de estilo.

Casas ecologicamente corretas aproveitam recursos da própria natureza, sem onerá-la e também ao bolso

Cada vez mais utilizadas contribuem para com o meio ambiente

Foto: ilustração

Page 18: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Viagem & Aventura18 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Je suis a ToulouseEstudante lençoense do 4° ano de engenharia mecânica da UNESP de Ilha Solteira ganha bolsa de estudos para o disputado INSA, da cidade-sede da Air Bus na FrançaAfonso C. Oliver, 21 vai

passar um ano na ci-dade francesa de Tou-

louse, sul da França, no Ins-titut National des Sciences Appliquées de Toulouse, ci-dade onde estão instaladas inúmeras empresas do se-tor aeroespacial e faculda-des de engenharia e tecno-logia. Ele estuda engenha-ria mecânica na Univer-sidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Ilha Solteira, em período inte-gral e está no 4° ano.

A bolsa de estudos é do programa Brafitec, de co-operação educacional en-tre Brasil e França e finan-ciado pelo CNPQ/CAPES (Governo Federal). Trata--se de uma bolsa sanduí-che, “com possibilidade de dupla diplomação, ou seja, um diploma válido para to-da Europa e outro diploma no Brasil, mas para isso o intercâmbio deve ser es-tendido por mais um ano”, diz Oliver, que está bastante animado com o curso.

“A dificuldade inicial foi com o idioma, pois ti-ve um contato ínfimo com ele antes de chegar à Fran-ça, no final de julho, ou melhor, por apenas du-as semanas no Brasil e já aqui também por um mês em Grenoble, fazendo um curso intensivo de Francês

no CUEF - Centre Univer-sitaire d’Études Françaises na Université Stendhal”.

Desde 1 de setembro es-tá em Toulouse, onde fica-rá o resto de seu intercâm-bio, por pelo menos um ano, “estudando engenha-ria que é mais fácil do que o idioma que vou apren-

dendo no dia-a-dia e com aulas aos sábados aqui na própria universidade”, diz ele, animado, com “as be-lezas da cidade, as pontes e prédios belíssimos e as cidades no entorno, afinal, conhecer pessoas e lugares é também parte dessa tem-porada de estudos”.

Ele deixa por aqui, já saudosos de sua presen-ça, seus pais: o agricultor José Manoel Oliver e a do-na Maria de Lourdes Cas-tro Oliver, além do irmão César Augusto e inúme-ros amigos, conquistados desde os tempos do ensi-no fundamental na esco-

la rural São José do Pas-sinho, os dos tempos da quinta à oitava séries na E. E. Dr. Paulo Zillo e no colegial no Prevê Objetivo Lençóis Paulista, além dos amigos no curso de apren-dizagem industrial de me-cânica de usinagem na unidade local do SENAI.

O futuro engenheiro mecânico filho desta ter-ra avalia que intercâm-bio com uma universida-de francesa é uma exce-lente forma de incremen-tar seu currículo com ex-periências internacio-nais durante a gradua-ção, bem como o aprendi-zado de uma nova língua e cultura. Assim, entende que “cursar um faculdade francesa é uma oportuni-dade de suma importância para complementar minha formação como engenhei-ro mecânico, por oferecer--me uma vasta gama de ex-periências pessoais, profis-sionais e a chance de am-pliar meu network inter-nacionalmente”.

E também na França, os sonhos continuam e ele corre em busca de realizá--los, como esse de “duran-te o intercâmbio também pretendo fazer um estágio em uma grande empresa. Gostaria de trabalhar na Airbus, aqui sediada ou em outra do setor aeronáutico”.

E ele ainda terá que pen-sar e decidir se cursa duplo diploma ou somente um ano. Antes dessa decisão, “gostaria de analisar a es-trutura da faculdade, curso, vantagens e desvantagens”. Suas aulas começaram em 4 setembro e inicialmente cursará por um ano.

Em destaque, Afonso em frente ao INSA em Toulouse, onde vive e estuda e acima com amigos quando ainda em Grenoble, cidade do sudeste francês

Fotos: arquivo pessoal

Page 19: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 19Meu Melhor Amigo

Amigos fiéis e dóceisAmigos fiéis e dóceisOs cães são considerados amigos fiéis e serão dóceis se forem tratados de forma respeitosa e adequada e isso inclui carinho, boa alimentação, higiene, saúde e tempo. Não existem cães bravos, mas, sim, os que retribuem ao seu trato

A lei da reciprocida-de! E ela vale para to-dos, inclusive ao fiel

amigo cão, que nem preci-sa ser um Pit Bull para res-ponder bem, ou mal, à for-ma de tratamento. É assim que entende o fã e criador de cães dessa raça, Railson Rodrigues, 24, e quem diz como ser humano e estu-dante de Direito, que “preci-samos respeitar a natureza e o direito dos seres, sejam pessoas, sejam animais!”.

Atualmente, Rodrigues tem um casal de cães dessa raça tão admirada quanto temida, “principalmente por

desconhecimento”. O macho se chama Seth, tem pelagem negra e um ano de idade e a Thora, de olhos verdes, pe-lagem marrom glacê e seis meses de idade. Não tarda, terão filhos, “e certamente também dóceis porque são tratados com carinho, com respeito, com cuidados ade-quados de alimentação e saúde e com contato com as pessoas, ou seja, são sociá-veis”, garante Rodrigues.

A paixão pela raça e be-leza desses cães fortes e de presença marcante aconte-ceu há alguns anos, quando Raílson Rodrigues adquiriu

um Pit Bull, “bem peque-no, que batizei com o no-me de Thor. Era uma gra-ça. E quando ele tinha dois anos, nasceu minha irmã, e o Thor passou a ser babá de tão dócil que era com todos e com a bebê. Infelizmente, Thor morreu aos 7 anos por causa de um câncer”

Não se sabem ao certo a origem da raça, mas, al-guns estudos indicam que tenham vindo da evolução de várias delas, especial-mente, do Bulldog Inglês que é forte e encorpado. Es-ses animais eram utilizados para combates com adver-

sários fortes como touros e mesmo até contra ursos, que acabavam por derrubá-los.

“Se você treina animais para combate e violência, claro que assim serão. Os cães estão a todo o momen-to desafiando, buscando a liderança, porque disputam esse espaço de poder e isso é natural que queiram as-sumir a posição de líder, se não se fizer presente a do dono. Por isso, é preciso que o dono seja enérgico, porém não rude, com eles e que lhes mostre quem é que manda!”, ensina Rodrigues.

É ainda extremamen-

te importante os cuidados com a alimentação e saú-de do animal, para evitar doenças como cinomose e parvovirose e, ainda, rai-va. Manter o local onde re-sidem em condições higiê-nicas adequadas para evi-tar mosquitos de todo o ti-po e, em especial, esse que transmite a leishmaniose. “O Pit Bull é uma raça que tem ouvido muito sensível e, contrariando a natureza do animal, alguns cortam parte da orelha o que, sem os devidos cuidados, pode causar otites e dores terrí-veis nos cães, que, claro, não

terão bom humor”, observa o criador de cães da raça.

Para finalizar, Raílson Rodrigues diz que “esses meus Pit Bulls são meus melhores amigos porque além de bonitos, inteli-gentes, fortes e carinho-sos, são ótimos compa-nheiros. Meu amor pela ra-ça se dá por uma tendência que sempre tive em inter-ceder pelos injustiçados e oprimidos, e, para mim, Pit Bulls são os maiores injus-tiçados pela mídia sensa-cionalista e oprimidos por um julgamento infundado da sociedade em geral!”.

Railson passeia com seus cães de estimação, Seth e Thora (homenagem ao seu primeiro cão da raça, o Thor)A relação de respeito deve verdadeira. Cães retribuirão o amor ou o ódio a quem lhes dirige o sentimento

Fotos: Revista O Comércio

Viagem & Aventura18 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Je suis a ToulouseEstudante lençoense do 4° ano de engenharia mecânica da UNESP de Ilha Solteira ganha bolsa de estudos para o disputado INSA, da cidade-sede da Air Bus na FrançaAfonso C. Oliver, 21 vai

passar um ano na ci-dade francesa de Tou-

louse, sul da França, no Ins-titut National des Sciences Appliquées de Toulouse, ci-dade onde estão instaladas inúmeras empresas do se-tor aeroespacial e faculda-des de engenharia e tecno-logia. Ele estuda engenha-ria mecânica na Univer-sidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Ilha Solteira, em período inte-gral e está no 4° ano.

A bolsa de estudos é do programa Brafitec, de co-operação educacional en-tre Brasil e França e finan-ciado pelo CNPQ/CAPES (Governo Federal). Trata--se de uma bolsa sanduí-che, “com possibilidade de dupla diplomação, ou seja, um diploma válido para to-da Europa e outro diploma no Brasil, mas para isso o intercâmbio deve ser es-tendido por mais um ano”, diz Oliver, que está bastante animado com o curso.

“A dificuldade inicial foi com o idioma, pois ti-ve um contato ínfimo com ele antes de chegar à Fran-ça, no final de julho, ou melhor, por apenas du-as semanas no Brasil e já aqui também por um mês em Grenoble, fazendo um curso intensivo de Francês

no CUEF - Centre Univer-sitaire d’Études Françaises na Université Stendhal”.

Desde 1 de setembro es-tá em Toulouse, onde fica-rá o resto de seu intercâm-bio, por pelo menos um ano, “estudando engenha-ria que é mais fácil do que o idioma que vou apren-

dendo no dia-a-dia e com aulas aos sábados aqui na própria universidade”, diz ele, animado, com “as be-lezas da cidade, as pontes e prédios belíssimos e as cidades no entorno, afinal, conhecer pessoas e lugares é também parte dessa tem-porada de estudos”.

Ele deixa por aqui, já saudosos de sua presen-ça, seus pais: o agricultor José Manoel Oliver e a do-na Maria de Lourdes Cas-tro Oliver, além do irmão César Augusto e inúme-ros amigos, conquistados desde os tempos do ensi-no fundamental na esco-

la rural São José do Pas-sinho, os dos tempos da quinta à oitava séries na E. E. Dr. Paulo Zillo e no colegial no Prevê Objetivo Lençóis Paulista, além dos amigos no curso de apren-dizagem industrial de me-cânica de usinagem na unidade local do SENAI.

O futuro engenheiro mecânico filho desta ter-ra avalia que intercâm-bio com uma universida-de francesa é uma exce-lente forma de incremen-tar seu currículo com ex-periências internacio-nais durante a gradua-ção, bem como o aprendi-zado de uma nova língua e cultura. Assim, entende que “cursar um faculdade francesa é uma oportuni-dade de suma importância para complementar minha formação como engenhei-ro mecânico, por oferecer--me uma vasta gama de ex-periências pessoais, profis-sionais e a chance de am-pliar meu network inter-nacionalmente”.

E também na França, os sonhos continuam e ele corre em busca de realizá--los, como esse de “duran-te o intercâmbio também pretendo fazer um estágio em uma grande empresa. Gostaria de trabalhar na Airbus, aqui sediada ou em outra do setor aeronáutico”.

E ele ainda terá que pen-sar e decidir se cursa duplo diploma ou somente um ano. Antes dessa decisão, “gostaria de analisar a es-trutura da faculdade, curso, vantagens e desvantagens”. Suas aulas começaram em 4 setembro e inicialmente cursará por um ano.

Em destaque, Afonso em frente ao INSA em Toulouse, onde vive e estuda e acima com amigos quando ainda em Grenoble, cidade do sudeste francês

Fotos: arquivo pessoal

Page 20: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Bebê Show20 Lençóis Paulista Novembro de 2012 21Lençóis Paulista Novembro de 2012 Bebê ShowFotos: Cíntia Fotografias

Page 21: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Bebê Show20 Lençóis Paulista Novembro de 2012 21Lençóis Paulista Novembro de 2012 Bebê ShowFotos: Cíntia Fotografias

Page 22: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Mural Artístico22 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Sugestões para a editoria Mural Artístico? Envie um e-mail para: [email protected].

A artista lençoense que atuou com música de composição própria em agosto deste ano no Genfest em Budapeste, capital da Hungria, prepara novas canções para CD

Gaby Moretto é o nome artístico de Gabrie-la Moretto Boarat-

to, 23, que prepara seu in-gresso profissional na car-reira musical, com o lança-mento de um compact disc para o ano de 2013, com canções próprias (escri-tas e sonorizadas integral-mente por ela), porém, di-ferentemente do estilo por onde iniciou, a música re-ligiosa, essas serão compo-sições de diversos tipos de atitudes, sentimentos ad-vindos de situações que viveu e vive e sobre o que pensa “e que serão expres-

sadas dentre outros gêne-ros, por meio de MPB, pop rock...”, explica.

Ela vem de uma expe-riência internacional, com participação de trabalho musical religioso, criado com inspiração do tem-po no qual esteve na Itália, na região florentina, e teve contato com o movimento focolares, “que também in-clui jovens de 17 a 30 anos, e esses, através de manifes-tações em campanhas in-ternacionais, buscam sen-sibilizar a opinião pública e a sociedade de seus pa-íses para questões da vida

social, econômica, política e cultural sob o aspecto da unidade”, completa.

Gaby também desta-ca que em sua vida essa é uma outra fase “que pode, sim, ser a do ingresso no universo profissional da música”, muito embora te-nha ciência de que é cedo para dizer se viverá dessa arte. A certeza é a de que a música “vive dentro de mim e, aí, sim, posso di-zer é que quero viver a ca-da dia fazendo aquilo que sinto vontade de fazer, pa-

ra o bem e à boa música!”A cantora tem consci-

ência de que essa é uma profissão difícil de se es-tabelecer, mas, como ado-ra a música, vai trabalhar em várias frentes, seja na composição, interpretação e também na produção. E talento para a comunica-ção e as artes, certamente, não lhe falta, como tam-bém qualidade, pois, não é pouca coisa a escolha da única música brasileira, das 60 inscritas de todo o mundo, à participação em

Gaby simples assim!

um festival internacional de importância como o Genfest (em italiano Fes-ta della Generazione Nuo-va, ou em português, Fes-ta da Nova Geração).

Formada em Relações Públicas, Gaby pretende exercer duas artes ao mes-mo tempo. “Por ora, que-ro exercer profissão na qual me formei, mas, tam-bém cantar em barzinhos, em festas”, ressalta. O pró-

ximo passo é o aguardo do seu novo CD, previsto para 2013, com o título “Simples Assim”, que é nome da sua música de trabalho.

“Cheguei até aqui graças ao apoio de minha família e do povo lençoense e a eles sou muito grata, pois desde o início acompanham mi-nha carreira”, a qual, cer-tamente, e no que depen-der da torcida, será coroa-da de êxitos!

A artista lençoense executa música de sua autoria durante o show em Budapeste, na capital da Hungria e com a cantora africana, tocando tambor pela paz

Fotos: arquivo pessoal

Page 23: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 23Moda & Estilo

O vestido certoQue mulher não adora vestidos? Este da foto tem o decote e a modelagem do momento! Tomara que caia e com a saia justa, fica bem em vários tipos de corpos. Seu tecido, parecido com um brocado dourado, favorece o bronzeado do verão. Só tome cuidado com o comprimento da saia!

A união de culturas in-trínsecas e heranças bio-genéticas - tão distintas quanto geograficamen-te distantes - encontram em si o que já caracteri-zava a canção-reverência a Deus, para que nos fa-ça, o brasileiro, “criador e criatura, um instrumento da raça, pela graça da mis-tura!” A mestiçagem ni-po-brasileira é o traço que em Carolina Matsuzaki é levemente marcante para os lados oriental e ociden-tal, numa harmônica com-posição, como na letra de uma bem escrita e equili-brada música e nela jun-tam Carolina e Akemi com Ribeiro e Matsuzaki.

A nós, leitores, a alegria de receber de presente esse maravilhoso registro foto-

gráfico dos estúdios Cíntia Fotografia e a produção de moda assinada pela perso-nal stylist Carolina Ferrei-ra, que destaca também as roupas da recém-inaugu-rada Conteiner e que caem bem com jovens e com es-sa beldade de 19 anos, de-licada, sensível, inteligen-te, estudante de fisiotera-pia, que foi também pro-duzida pelas mãos de fa-da da profissional de be-leza Paulinha Maciel. Ida-de nova será em 17 de de-zembro, época natalina, quando a predileção fílmi-ca é para a Paixão de Cris-to. O livro de cabeceira é Buscai as Coisas do Alto. No coração e na mente, a lembrança carinhosa do pai, já em outra dimen-são: o saudoso Francisco

Hissacy Matsuzaki.A mãe, Edilaine Teresi-

nha Ribeiro, lhe é “tudo de bom e presença constan-te”. Música: as que a man-tém com espírito elevado na simplicidade, como, por exemplo, “Belíssimo Esposo”, da banda Comu-nidade Católica Shalom. Também simples é a pre-dileção gastronômica: é fã de arroz! Tinha que ser, pois, esse é o ícone alimen-tar oriental, onde o arroz - Gohan - é fundamen-tal! Se para o corpo esse é o alimento, para o espí-rito, a dança é massagem. E o perfume? Humor! Tão providencial quanto a via-gem dos sonhos para o lu-gar que considera ser o berço da civilização: Ro-ma, na Itália.

Uma mistura biológica e cultural se estampa em seu corpo, nos olhos amendoados, em seu ser, na sua alma, na sua mais pura beleza. Uma beleza marcante!

Page 24: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Moda & Estilo24 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Neon is the new blackDiscorremos sobre as cores neon em outras edições da revista e elas vieram pra ficar! Uma boa ideia é combiná-las com estampas e variar no básico preto, branco e bege. A regata de estampa de onça, que já é um clássico, ganha uma nova cara com o jeans color rosa neon. Look pra usar já!

Page 25: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 25Moda & Estilo

• Nome Carolina Akemi Ribeiro Matsuzaki

• Aniversário 17 de Dezembro (20 anos)

• Mãe Edilaine Teresinha Ribeiro

• Pai Francisco Hissacy Matsuzaki

• Educação 3º ano de Fisioterapia

• Profissão Estudante

• Filme A Paixão de Cristo

• Perfume Humor, O Boticário

• Livro Buscai as Coisas do Alto, Padre Léo

• Hobby Dançar

• Música Belíssimo Esposo, Comunidade Católica Shalom

• Prato Arroz

• Viagem dos Sonhos Roma, Itália

• Facebook Carolina Matsuzaki

A Garotada Capa

Novembro de 2012

Caveiras e CourosCamisetas, acessórios e estampas de ca-veira viraram febre entre as pessoas que fazem e curtem moda. Elas estão presen-tes em várias peças-tendências ou em uma simples regata branca. Não é baca-na? Nesta produção, combinamos com a calça (um arraso) de couro vermelho vivo. Não se assuste em usar couro no verão! Use a noite e sem culpa, pois, a maioria desses tecidos não é de origem animal. São eco-lógicos e feitos para deixar o corpo trans-pirar. Por isso, não suam nem esquentam. Duas peças lindas que você usará por mui-to tempo e que vale a pena ter no roupeiro.

Dê “curtir” em nossa página no Facebook e veja mais fotos deste e de outros ensaios.

www.facebook.com/revistaocomercio

Page 26: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Moda & Estilo26 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Preto e BrancoSai e entra estação e combinações em preto e branco nunca saem de moda! É aposta certa e re-comendada. Chique, tradicional e clássica, nessa produção optamos por modelagens modernas como a camisa mais larga e a saia mais quadrada, com uma estampa ótima para disfarçar o qua-dril. A camisa branca dispensa comentários. Já virou peça essencial e, com essas temperaturas altas, pode ir até para a praia como saída por cima do biquíni. A saia é uma ótima opção para uma festa, linda e pode ser usada também com camisetas para combinações mais informais.

• Roupas: Container Ecology Store• Grifes: Mag Deluxe, Luis XV e Lança Perfume• Consultora de Moda e textos técnicos: Carolina Ferreira• Cabelo e Maquiagem: Paulinha Maciel• Fotografia: Cíntia Fotografias

Page 27: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 27Moda & Estilo

Shorts jeans, o rei do pedaço!O sol anda imperando por aqui nestes dias, não é mesmo? Nada melhor que um short jeans, como este da foto, que tem aplicações de cristais e é mais soltinho e moderno. O short é uma peça que vai bem no dia-a-dia e em qualquer dos perí-odos, sem nenhum problema. Pode ser usado com todos os tipos de sapato e sua versatilidade aceita até produções com blazeres como a da foto, super hit do verão!

Page 28: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Melhor Idade28 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Saldo positivo na praçaNos bancos da praça ao redor do Ginásio de Esportes Tonicão, o saldo de vida é alta vitalidade e bastante positivo quando também trata da alegria e jovialidade

Mário Biaggi, 88, é apontado pelos ami-gos como o mais

idoso e também dos que detém o espírito mais jo-vial dentre os frequentado-res de melhor idade na pra-ça localizada ao lado do Gi-násio de Esportes Antonio Lorenzetti Filho, o “Toni-cão”. No local e durante to-dos os dias, por todo o pe-ríodo, reúnem-se aposenta-dos para tradicionais jogos como o de cartas.

“Gosto de encontrar aqui os amigos, jogar um truco, contar piadas e dar risadas dos causos, de lembrar das coisas boas da vida e de dar muitas risadas”, diz ele, que, nessa tarde estava acompa-nhado dos amigos Catari-no Marcondes, 76, Apare-cido Valdemar Chapani, 65 e Antenor Garcia, 71. To-dos concordam que o Mário Biaggi, é mesmo uma pes-soa divertida e sua compa-nhia muito agradável.

A vida sempre lhe foi

sempre muito difícil, con-ta Biaggi, e desde que nas-ceu em Mococa (SP), pas-sando por cidades da re-gião como São José do Rio Pardo e Itatiba, de onde saiu, com 27 anos, casado para vir a Lençóis Paulista onde está há 60 anos. Tam-bém se recorda de tempos de trabalho difícil no Para-ná, na cidade de Lupianó-polis, onde morou e traba-lhou por muitos anos na la-voura, em um sítio.

Foi nessa época, dos idos de 1932, que conta que ele e parte dos oito irmãos, espe-cialmente os mais velhos, ti-veram “que se esconder se-não íamos todos serem re-crutados pelos revolucioná-rios para participar da Re-volução. Os pais deram um jeito de nos mandar pela mata e montanhas ao re-dor do sítio e lá ficamos por dias, até que foram embora”.

Em Lençóis Paulista tra-balhou em várias ativida-des, além, claro, das da la-

voura, mas, especialmen-te se recorda com sauda-des dos tempos nos quais atuou na construção ci-vil e por longo período na Construtora Marimbondo, “ao lado de pessoas queri-das como o Marcos Mo-mo e outros tantos”. Nes-sa empresa, ele ajudou na construção dos vários pré-dios existentes na cidade, e conta isso com uma gran-de dose de orgulho.

Tristeza mesmo, só quando ainda se lembra de que há 30 anos perdeu a esposa Maria Silvestrin e o filho caçula Antonio Marcos em um acidente de automóvel. Mesmo nes-ses momentos, procura se lembrar “das alegrias vivi-das com eles, que nos dei-xaram para alegrar estarem junto de D eus”. Com a Do-na Maria, ele ainda tem os filhos Fátima, Ana Adélia e Lázaro que lhe deram até aqui oito netos e, também, há seis meses, uma bisneta.

Mário é filho de descen-dentes de italianos, tendo a família de sua mãe, Maria Bocchi, vindo da região de Cremona e de seu pai, Al-bino Biaggi, só sabe que a família já estava há muitos anos no Sul de Minas Ge-rais. O casal teve nove fi-lhos e, atualmente, além dele, estão vivos Ofélia e Osvaldo e aos quais vê “de vez em quando porque mo-ram no Paraná”.

Com quase nove déca-das de existência, Mário Biagi diz ter ótima dispo-sição, especialmente para os bailes de forró que fre-quenta pela região, através do Clube da Terceira Idade. “Ainda danço muito bem e por isso sempre lembrado para fazer companhia às se-nhoras no salão seja daqui ou na Barra Bonita, Igara-çu, Boracéia, Bariri, Bocai-na, Piratininga e até Tatui”, diz ele, animado e “agrade-cido a Deus por lhe ofere-cer bastante saúde!”Mário Biaggi, 88 anos de pura vitalidade e disposição

Fotos: Revista O Comércio

Aposentado, Biaggi só não deixou de lado o gosto pelo encontro com amigos para um carteado e os bailes de forrós

Page 29: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 29Vida de Professor

Bons temposNão estão distantes tempos nos quais os alunos tinham o interesse em aprender e o apoio da família garantia o respeito e carinho desses aos professores, aos mestres do ensino

É como compara o en-sino de hoje com o de outrora, de sua épo-

ca de atuação, a professo-ra Elza Bernardes Bianchi-ni, aposentada após quase três décadas de dedicação à educação. Em sua ca-sa, onde recebeu a repor-tagem da Revista O Co-mércio, o acompanhou o esposo Edwaldo Bianchi-ni, professor e escritor, ele também compartilha das ideias da esposa com quem teve quatro filhos: Eduar-do, Edwaldo, Vânia e Ma-riangeli, que lhes presente-aram com oito netos.

Aposentada há 20 anos na profissão que iniciou como professora primá-ria formada no Instituto Santa Marcelina (Botuca-tu), seguida de outras for-mações como a de licen-ciatura em Estudos Sociais na Faculdade de Educação de Ribeirão Preto, bem co-mo Geografia na Faculda-de Ciência e Letras de Bo-tucatu e, ainda, habilitan-do-se em Educação Moral e Cívica na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do Sagrado Coração de Je-

sus, em Bauru.Da condição inicial de

professora primária, pas-sou por várias escolas tam-bém como mestra em Estu-dos Sociais e Educação Mo-ral e Cívica, encerrando su-as atividades profissionais na EEPSG “Virgilio Capo-ani” de Lençóis Paulista, depois de 28 anos de tra-balho. A professora Elza Bianchini, lembra que “era um tempo no qual se valo-rizava as questões básicas da ética e da moral. Nes-sa escola, tive a satisfação de conviver com professo-res que ainda hoje são lem-brados com muito carinho por colegas e alunos”.

E os mestres, conforme ressalta a professora, “eram lembrados pela sua cultura, por sua dedicação, por sua metodologia e pela sua dis-posição em servir com dig-nidade à nossa sociedade”. É com saudades, com ale-gria e com orgulho que ela se lembra de ter participa-do das boas relações entre professores e funcionários daquele estabelecimento que prezava por um ensi-no de alta qualidade.

A professora Elza Bian-chini salienta que as prin-cipais diferenças da insti-tuição escolar de sua época para a atual “reside no inte-resse dos alunos em apren-der, na disposição ao diá-logo, na aceitação de bons conselhos e na compreen-são espiritual”, destacando que o “apoio da família ao estudante garantia respei-to, um bom entrosamen-to entre escola e sociedade e em consequência havia uma grande disposição dos professores em ensinar.”

Atualmente, conforme avalia, “existe uma preo-cupação exacerbada com o ‘passar de ano’ em de-trimento de um maior vo-lume de conhecimentos e preparação para o exercí-cio da cidadania. Acrescen-ta-se que muitas famílias, em razão da grande parti-cipação da mulher no tra-balho fora de casa, sobre-carrega a escola e os pro-fessores com parte da edu-cação que caberia aos pais. Isso até seria possível se, em contrapartida, os pais dessem à escola o apoio necessário para os profes-

sores produzirem melhor o seu trabalho e as políticas públicas educacionais ga-rantissem a liberdade de atitudes e procedimentos, bem como uma compensa-ção financeira por esse ‘tra-balho extra’”.

Segundo tem obser-vado, “são muitos os dis-cursos que falam a respei-to do professor e da edu-cação e em todos, com ra-ras exceções, há críticas aos professores quanto à qualidade de ensino, mas, se esquecem de dizer que não mais se oferecem a es-ses importantes profissio-nais as condições para um

ensino mais profícuo. Es-ses discursos em nada aju-dam o desenvolvimento es-colar. Ao contrário: desani-mam os professores que já sofrem com a carga horária excessiva e o baixo salário.”

E ela responde à atu-al conjuntura da educa-ção com estas perguntas: “Como pode o professor se aperfeiçoar, se não existe tempo disponível para is-so e nem recursos para se atualizar e buscar no-vas metodologias de ensi-no? Onde buscar elemen-tos motivadores para su-as aulas, se ele próprio es-tá desmotivado, sem esti-

mulo para trabalhar?” E diz isso tudo em tom de desabafo e de crítica em relação a educação do en-sino brasileiro de um mo-do geral, a partir de aná-lise sobre notícias obtidas através dos meios de co-municação, porém, como destaca e “sem ser bairris-ta, há luz no final do tú-nel” e o exemplo que há de ser ressaltado é o de que “a educação fundamental de Lençóis Paulista vem pro-curando de forma constan-te a eficiência de seu ensi-no”, diz a mestra, com as palavras de quem conhe-ce muito bem do assunto!

Bons tempos

Elza Bernardes Bianchini opina que a melhoria da educação passa pela valorização dos profissionais

Foto: Revista O Comércio

Page 30: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 31Voluntários do Bem

Câncer é o alvoNão apenas da moda, mas em todos os segmentos da sociedade a mobilização à conscientização de prevenção e combate à doença é constante por todas as estações

Em Lençóis Paulista, a iniciativa da campa-nha que faz parte de

um esforço nacional de 17 anos pelo Instituto Brasi-leiro de Combate ao Cân-cer - IBBC é da empresa H&Cia que trabalha com o conhecido “alvo” criado por essa entidade de de-senvolvimento de ações de pesquisa e tratamen-to do câncer e estampa-do em produtos da mar-ca Hering.

“Nossa empresa está no ramo de vestuário desde o ano de 2005, de varejo qualificado (toda Hering, inclusive, Puc (infantil), Dzarm e é dotada de res-ponsabilidade e compro-misso social)”, diz Glo-ria Pacola Zillo, proprie-tária das lojas participan-tes através dos produtos, incluindo as tradicionais camisetas, e que mudam de coleção a cada dois me-ses para, assim, “perma-necer o ano todo com a

contribuição a essa belís-sima campanha”.

As doações são feitas pela empresa lençoen-se no instante da aquisi-ção dos produtos e geram em torno de R$ 9,00 reais por peça adquirida e co-mo diz Glória Zillo, “fe-lizmente temos ampliado o volume a cada nova co-leção, inclusive das várias opções de produtos. Os de alto verão, que é a atu-al linha, têm 14 produtos, e claro, a tradicional cami-seta com o alvo que iden-tifica a campanha de com-bate ao câncer”.

Quando o produto chega ao consumidor à doação já foi efetuada, “e por isso precisamos sem-pre divulgar para vender o estoque e já estimular as vendas da nova cole-ção, é comprar sempre mais, já que o objetivo com o lançamento da no-va coleção é atingir com a propaganda o aumen-

to das vendas do produ-to, ampliando, significa-tivamente as doações, em relação ao ano passado”, disse a empresária.

A imagem do produ-to no mercado é bastante atrativa, pois sempre é fei-ta por pessoas com desta-que na mídia e, neste ano, há a participação do ator Reinaldo Gianecchini, ele próprio, vítima recente de um câncer – já superado, com um tratamento. Com o ator, a presença da atriz Mariana Ximenes, sempre

constante das campanhas. No âmbito local, há a par-ticipação do músico, ar-tista da terra, o lençoense Ivan Sader, que autografou CDs de suas músicas, bem como veicula na loja, atra-vés de um videoclipe.

“São iniciativas como essa, de toda a socieda-de, que permite que es-tudos à prevenção e com-bate a essa doença terrí-vel que, quando descober-ta, gera nas pessoas o me-do. Aliás, maior é a pre-ocupação e ansiedade em

relação reincidência. Por isso é preciso ajudar de todas as formas o desen-volvimento da pesquisa e o que é muito importan-te para a cura”, concluiu Glória Zillo.

No Brasil, a campa-nha tem revertido bene-fícios como a construção e manutenção ambulató-rios que, em especial, fa-vorecem as pessoas mais humildes. E também em muitos centros de excelên-cia, onde o acesso é para todos, é público.

HistóricoA Campanha é mun-

dial e foi iniciada nos Esta-dos Unidos da América em 1994 e no ano de1995, no Brasil. Iniciou-se com mo-delos e estilistas de moda, com a Ralf Lauren e por aqui foi inicialmente en-campada pela Hering. O Alvo Azul - campanha con-tra o câncer é organizada no Brasil pelo IBCC - insti-tuto Brasileiro de Combate ao Câncer. Conheça mais no site: www.ocancerdema-manoalvodamoda.com.br.

“Fazer o bem está sempre na moda”, garante a Glória Pacola Zillo, organizadora da campanha local que tem a participação do artista Ivan Sader

Foto: Revista O Comércio

Craque do Mês30 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Escola à vidaCriado em 1969 pelo saudoso padre João Novaes, o Calzinho retomou atividades da escolinha de futebol em 2010

Cerca de 150 crianças e adolescentes, com ida-des entre os 10 e 16 anos,

participam do projeto edu-cacional oferecido pelo Cal-zinho, em iniciativa de reto-mada ao projeto original há dois anos por voluntários amantes do esporte, capita-neados pelo ex-atleta e ex--presidente do então Clube Atlético Lençoense - CAL, Silvano Gasparini, 50.

O Calzinho é uma deno-minação própria, uma en-tidade sem fins lucrativos e organizada legalmente com CNPJ, “o que facilita a ade-são de empresas ao seu pa-trocínio, apoio e parcerias”, destaca Gasparini.

“Em pelo menos dois dias por semana, reunimos o plantel para a saudável prática desportiva e as suas implicações no desenvolvi-mento físico e mental e fun-damentos do futebol para os atletas e também às orien-tações sobre assuntos diver-sos como hábitos saudáveis, prevenção às drogas, disci-plina e dedicação no des-porto e na vida”, destaca o treinador Elsio Frison, 42, com a experiência de atua-ção em importantes equipes e dez anos a frente da equi-pe do Daniel Futebol Clube.

O objetivo do projeto é o de oferecer atividade saudá-vel a essas crianças e adoles-centes que são, em sua maio-ria, carentes de recursos pa-ra o acesso a iniciativas parti-culares, bem como lhes dar a

oportunidade de seguir uma carreira profissional.

O Calzinho vai partici-par de jogos amistosos e o primeiro deles da atual fase foi com o Clube Atlético Bo-tafogo de Barra Bonita. “Se o CAL original estivesse se-diado em Lençóis seria pos-sível disputar as várias subdi-visões de campeonatos e tor-neios promovidos pela Fede-ração Paulista de Futebol”, diz Gasparini, que já trabalha no sentido de resolver essa ques-tão legal com a criação do Clube Atleticano Lençoense.

A ideia é a de fazer com que os atletas locais partici-pem de torneios como a Ta-ça São Paulo, que, em 1999, sediou pela primeira vez em Lençóis e região uma de su-as edições, a 30ª. “Também queremos disputar amisto-sos com equipes de estru-tura em São Paulo e outros lugares do Brasil para po-der mostrar nossos talentos que almejam conquistar es-paços em grandes equipes”, diz Gasparini, lembrando, ainda, que os atletas locais começam a participar de provas de seleção, as famo-sas “peneiras”.

É o caso, por exemplo, do

Giovani Rossini, 13, que foi fazer testes de avaliação à ca-tegoria sub-13 no São Pau-lo Futebol Clube. E para que o projeto prospere e ofere-ça condições adequadas de trabalho à comissão técni-ca e atletas dependerão de apoios, alguns dos quais já existentes, mas que preci-sam ser ampliados. Por is-so, o projeto deve buscar re-cursos diversos, por meio de incentivos fiscais.

Atualmente, contribuem para com o projeto, na con-dição de voluntários, os ex--atletas que compõem a equi-pe técnica Silvano Gasparini, Elsio Frison, Macalé (Paulo Roberto) e Murilo. Já as em-presas Grupo Lwart, Frigol, Lutepel, Multidrogas, Sprint Academia, JM Auto Peças, Trigal e Atitude contribuem com a doação do material es-portivo. Já a parceria estabe-lecida com a Diretoria de Es-portes e Recreação da Prefei-tura Municipal, que disponi-biliza praças desportivas co-mo o Centro Zefiro Orsi, Par-que Paradão (atualmente em reforma) e os estádios ‘Vagu-lão’ (no Núcleo) e ‘Bregão’ pa-ra o treinamento dos meni-nos”, ressalta Gasparini.

Fotos: Revista O Comércio

O inícioO Calzinho foi fundado pelo então pároco da Matriz Nossa Senhora da Piedade, João Amâncio da Costa Novaes, como projeto desportivo evangelizador que reunia as crianças para a prática do futebol. Em todos os anos foram comemorados o aniversário da fundação e ao completar 40 anos, trazidos os restos mortais de seu fundador para a sepultura localizada nessa Igreja Matriz.

Com os uniformes doados, esta equipe é formada garotos de 10 a 12 anos

Equipe com garotos com idades entre 13 e 16 anos: treinos intensos

Page 31: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 31Voluntários do Bem

Câncer é o alvoNão apenas da moda, mas em todos os segmentos da sociedade a mobilização à conscientização de prevenção e combate à doença é constante por todas as estações

Em Lençóis Paulista, a iniciativa da campa-nha que faz parte de

um esforço nacional de 17 anos pelo Instituto Brasi-leiro de Combate ao Cân-cer - IBBC é da empresa H&Cia que trabalha com o conhecido “alvo” criado por essa entidade de de-senvolvimento de ações de pesquisa e tratamen-to do câncer e estampa-do em produtos da mar-ca Hering.

“Nossa empresa está no ramo de vestuário desde o ano de 2005, de varejo qualificado (toda Hering, inclusive, Puc (infantil), Dzarm e é dotada de res-ponsabilidade e compro-misso social)”, diz Glo-ria Pacola Zillo, proprie-tária das lojas participan-tes através dos produtos, incluindo as tradicionais camisetas, e que mudam de coleção a cada dois me-ses para, assim, “perma-necer o ano todo com a

contribuição a essa belís-sima campanha”.

As doações são feitas pela empresa lençoen-se no instante da aquisi-ção dos produtos e geram em torno de R$ 9,00 reais por peça adquirida e co-mo diz Glória Zillo, “fe-lizmente temos ampliado o volume a cada nova co-leção, inclusive das várias opções de produtos. Os de alto verão, que é a atu-al linha, têm 14 produtos, e claro, a tradicional cami-seta com o alvo que iden-tifica a campanha de com-bate ao câncer”.

Quando o produto chega ao consumidor à doação já foi efetuada, “e por isso precisamos sem-pre divulgar para vender o estoque e já estimular as vendas da nova cole-ção, é comprar sempre mais, já que o objetivo com o lançamento da no-va coleção é atingir com a propaganda o aumen-

to das vendas do produ-to, ampliando, significa-tivamente as doações, em relação ao ano passado”, disse a empresária.

A imagem do produ-to no mercado é bastante atrativa, pois sempre é fei-ta por pessoas com desta-que na mídia e, neste ano, há a participação do ator Reinaldo Gianecchini, ele próprio, vítima recente de um câncer – já superado, com um tratamento. Com o ator, a presença da atriz Mariana Ximenes, sempre

constante das campanhas. No âmbito local, há a par-ticipação do músico, ar-tista da terra, o lençoense Ivan Sader, que autografou CDs de suas músicas, bem como veicula na loja, atra-vés de um videoclipe.

“São iniciativas como essa, de toda a socieda-de, que permite que es-tudos à prevenção e com-bate a essa doença terrí-vel que, quando descober-ta, gera nas pessoas o me-do. Aliás, maior é a pre-ocupação e ansiedade em

relação reincidência. Por isso é preciso ajudar de todas as formas o desen-volvimento da pesquisa e o que é muito importan-te para a cura”, concluiu Glória Zillo.

No Brasil, a campa-nha tem revertido bene-fícios como a construção e manutenção ambulató-rios que, em especial, fa-vorecem as pessoas mais humildes. E também em muitos centros de excelên-cia, onde o acesso é para todos, é público.

HistóricoA Campanha é mun-

dial e foi iniciada nos Esta-dos Unidos da América em 1994 e no ano de1995, no Brasil. Iniciou-se com mo-delos e estilistas de moda, com a Ralf Lauren e por aqui foi inicialmente en-campada pela Hering. O Alvo Azul - campanha con-tra o câncer é organizada no Brasil pelo IBCC - insti-tuto Brasileiro de Combate ao Câncer. Conheça mais no site: www.ocancerdema-manoalvodamoda.com.br.

“Fazer o bem está sempre na moda”, garante a Glória Pacola Zillo, organizadora da campanha local que tem a participação do artista Ivan Sader

Foto: Revista O Comércio

Craque do Mês30 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Escola à vidaCriado em 1969 pelo saudoso padre João Novaes, o Calzinho retomou atividades da escolinha de futebol em 2010

Cerca de 150 crianças e adolescentes, com ida-des entre os 10 e 16 anos,

participam do projeto edu-cacional oferecido pelo Cal-zinho, em iniciativa de reto-mada ao projeto original há dois anos por voluntários amantes do esporte, capita-neados pelo ex-atleta e ex--presidente do então Clube Atlético Lençoense - CAL, Silvano Gasparini, 50.

O Calzinho é uma deno-minação própria, uma en-tidade sem fins lucrativos e organizada legalmente com CNPJ, “o que facilita a ade-são de empresas ao seu pa-trocínio, apoio e parcerias”, destaca Gasparini.

“Em pelo menos dois dias por semana, reunimos o plantel para a saudável prática desportiva e as suas implicações no desenvolvi-mento físico e mental e fun-damentos do futebol para os atletas e também às orien-tações sobre assuntos diver-sos como hábitos saudáveis, prevenção às drogas, disci-plina e dedicação no des-porto e na vida”, destaca o treinador Elsio Frison, 42, com a experiência de atua-ção em importantes equipes e dez anos a frente da equi-pe do Daniel Futebol Clube.

O objetivo do projeto é o de oferecer atividade saudá-vel a essas crianças e adoles-centes que são, em sua maio-ria, carentes de recursos pa-ra o acesso a iniciativas parti-culares, bem como lhes dar a

oportunidade de seguir uma carreira profissional.

O Calzinho vai partici-par de jogos amistosos e o primeiro deles da atual fase foi com o Clube Atlético Bo-tafogo de Barra Bonita. “Se o CAL original estivesse se-diado em Lençóis seria pos-sível disputar as várias subdi-visões de campeonatos e tor-neios promovidos pela Fede-ração Paulista de Futebol”, diz Gasparini, que já trabalha no sentido de resolver essa ques-tão legal com a criação do Clube Atleticano Lençoense.

A ideia é a de fazer com que os atletas locais partici-pem de torneios como a Ta-ça São Paulo, que, em 1999, sediou pela primeira vez em Lençóis e região uma de su-as edições, a 30ª. “Também queremos disputar amisto-sos com equipes de estru-tura em São Paulo e outros lugares do Brasil para po-der mostrar nossos talentos que almejam conquistar es-paços em grandes equipes”, diz Gasparini, lembrando, ainda, que os atletas locais começam a participar de provas de seleção, as famo-sas “peneiras”.

É o caso, por exemplo, do

Giovani Rossini, 13, que foi fazer testes de avaliação à ca-tegoria sub-13 no São Pau-lo Futebol Clube. E para que o projeto prospere e ofere-ça condições adequadas de trabalho à comissão técni-ca e atletas dependerão de apoios, alguns dos quais já existentes, mas que preci-sam ser ampliados. Por is-so, o projeto deve buscar re-cursos diversos, por meio de incentivos fiscais.

Atualmente, contribuem para com o projeto, na con-dição de voluntários, os ex--atletas que compõem a equi-pe técnica Silvano Gasparini, Elsio Frison, Macalé (Paulo Roberto) e Murilo. Já as em-presas Grupo Lwart, Frigol, Lutepel, Multidrogas, Sprint Academia, JM Auto Peças, Trigal e Atitude contribuem com a doação do material es-portivo. Já a parceria estabe-lecida com a Diretoria de Es-portes e Recreação da Prefei-tura Municipal, que disponi-biliza praças desportivas co-mo o Centro Zefiro Orsi, Par-que Paradão (atualmente em reforma) e os estádios ‘Vagu-lão’ (no Núcleo) e ‘Bregão’ pa-ra o treinamento dos meni-nos”, ressalta Gasparini.

Fotos: Revista O Comércio

O inícioO Calzinho foi fundado pelo então pároco da Matriz Nossa Senhora da Piedade, João Amâncio da Costa Novaes, como projeto desportivo evangelizador que reunia as crianças para a prática do futebol. Em todos os anos foram comemorados o aniversário da fundação e ao completar 40 anos, trazidos os restos mortais de seu fundador para a sepultura localizada nessa Igreja Matriz.

Com os uniformes doados, esta equipe é formada garotos de 10 a 12 anos

Equipe com garotos com idades entre 13 e 16 anos: treinos intensos

Page 32: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Culinária & Gastronomia32 Lençóis Paulista Novembro de 2012

Bolo gelatinado de morango

Ingredientes:Massa:• 1 embalagem de mistura para bolo Orsi, sabor baunilha;• 3 ovos;• 2 colheres de sopa de margarina;• 150ml de leite.Calda:• 1 caixa de gelatina em pó sabor morango;• 1 xícara de chá de água quente;• 1 lata de leite condensado;• 1 lata de creme de leite;• Morangos picados a gosto.Cobertura:• 1 caixa de gelatina em pó sabor morango.

Modo de Preparo:1. Prepare a mistura para bolo Orsi conforme instruções

da embalagem.2. Asse conforme instruções da embalagem em forma mé-

dia untada e enfarinhada.3. Depois de assado, retire do forno, fure com um garfo

e reserve.4. Para a calda, dissolva a gelatina na água quente e bata no

liquidificador com o leite condensado e o creme de leite.5. Despeje sobre o bolo na forma.6. Coloque morangos picados por cima e leve à geladei-

ra por 2 horas.7. Para a cobertura, prepare a gelatina conforme as instru-

ções da embalagem.8. Coloque em uma tigela e leve à geladeira por 30 minutos

ou até começar a ficar com consistência de clara de ovo.9. Coloque a gelatina sobre o bolo.10. Retorne-o a geladeira por mais 2 horas ou até firmar.11. Retire da geladeira, corte em quadrados e sirva.

Novidade, chefiaCidade ganha novo restaurante para os jantares ao gosto requintado, porém com preços tão convidativos quanto seus pratos apetitosos e preparados com frescor

Recém inaugurado, o Passer Gourmet é a novidade e a opção

gastronômica na cidade. “A cozinha funciona há três meses e atendia ape-nas aos hóspedes, mas, re-solvemos expandir a inte-ressados na boa e elabora-da comida”, diz o chef len-çoense, Manuel Lucas Ma-ximino, 20. Novidade é sua contratação: a de um apai-xonado “desde criança por gastronomia”, como revela e ao “levar a culinária bra-sileira a sério” acaba de se graduar na Universidade do Sagrado Coração – USC.

O Brasil tem mesmo di-versidade culinária e in-gredientes que são a pai-xão dos chefs, responsá-veis por sua seleção, pre-paração dos pratos, com-binação dos sabores e sua apresentação. Como gas-trônomo, Manoel Lucas elabora o cardápio e o re-laciona com aperitivos, entradas e os principais, sobremesas e bebidas, co-mo vinhos, para os quais, “ainda teremos clientes que justifiquem uma ela-borada carta!”

O destaque é a la carte com carnes grelhadas, “fi-lés espetaculares de mig-non, de frango e de peixe”,

purê de batatas cremoso, salada Passer – um mix de folhas, tomate e até alfafa, numa composição tão ape-titosa quanto bela. “Comi-da é para ser apreciada com os olhos, com olfato e pa-ladar e, claro, com a neces-sária harmonização de cro-cância, textura e sabor”, en-

sina o chef técnico em nu-trição, para quem o ideal é que “os pratos ofereçam equilíbrio em fibras, car-boidratos e proteínas”.

A expectativa em re-lação ao bom desempe-nho do Passer Gourmet é das melhores e ele e equi-pe esperam a presença da

comunidade à apreciação dos pratos do atual cardá-pio, “aberto às sugestões”, porém, o “que não muda é a nossa predileção pelos ingredientes de qualida-de, naturais e frescos, co-mo as ervas e especiarias que compõem o nosso di-ferenciado tempero”.

Culinária e Da Vinci“Desde criança, quando

quebrei a batedeira da mi-nha mãe ao fazer um bolo com terra, água e ovo, não parei mais de ousar”, ri ao se lembrar das peripécias que o marcaram nessa que já é uma trajetória promis-sora e que o fez estudar a evolução da sociedade no processo de alimentação e as suas várias etapas. Con-forme o chef, “muitos gê-nios de distintas áreas do conhecimento se voltaram a culinária, como Leonar-do da Vinci, que inventou vários acessórios de cozi-nha, como o esmagador de alho, e regras de etiqueta, além de muitas novas re-ceitas. A culinária tam-bém é um elemento cultu-ral importante na cultura de um país, pois ela refle-te muitos aspectos como o clima, a agricultura, a po-pulação, etc.”

Fotos: Revista O Comércio

O jovem gastrônomo que assina os pratos no mais novo restaurante local

Page 33: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 33Planeta Sustentável

Sugestões para a editoria Planeta Sustentável? Envie um e-mail para: [email protected].

Recicla e faz arte

O que já foi problema para o meio ambiente agora é atividade ocupacional, terapia e arte nas mãos de quem se descobriu artista a partir da reciclagem de latas e garrafas

No começo era uma brincadeira para pas-sar o tempo, ocupar e

distrair a mente”, dizAugusto Boso, 78, que

tomou contato com a ati-vidade de produção arte-sanal a partir do alumí-nio de embalagens reciclá-veis de cerveja e refrige-rante, bem como de garra-fas plásticas, porque o neto lhe trouxe uma caneca “na expectativa de que eu me interessasse em produzir”.

E seu neto realmente acertou, pois, Boso a des-montou e a refez, com to-do cuidado, mas, capri-cho mesmo foi naque-la que fiz, “porque ficou ainda mais bonita do que aquela que ganhei”, diz sem qualquer modéstia e “porque ficou bem fei-ta mesmo”. As latinhas se transformaram em cane-cas que conservam a tem-peratura por longo tempo, “e é ideal para cerveja”.

O material utilizado é

mesmo latas de refrige-rante ou cervejas, copos especialmente desenvol-vidos para essa confec-ção, cabos e uma mistu-ra de gesso dissolvida em água “que tem a função de unir os materiais, o copo e a lata, mas, também, a de manter a temperatura do líquido”, diz, Boso, po-rém, sem ensinar o segre-do do acabamento.

“E é mesmo perfeito”, atesta o filho Gilmar, que mora em Curitiba (PR), fã e incentivador do pai, ao dizer que “ele é muito ca-prichoso, pois, o cabo é instalado com parafusos e esses não aparecem, ficam imperceptíveis e a dura-bilidade do material, tan-to externo como o de ma-nutenção da temperatura é ilimitado”.

Há também a produ-ção de uma peça de deco-ração, uma “panela de pres-são miniaturizada, que de-manda um trabalho maior,

mais detalhamento e tam-bém mais material, mas, fi-ca muito bonita”, diz o arte-são que garante que a ativi-dade “é prazerosa”, diverti-da e as pessoas gostam, in-clusive, das canecas perso-nalizadas, pois agora, algu-mas trazem nomes, como no caso da Coca Cola Zero, ou então o registro de even-tos comemorativos, mas, “é preciso que a pessoa que te-nha interesse traga a lata, em perfeitas condições”.

O grande teste para sa-ber se o trabalho artesanal seria aprovado foi a sua co-mercialização em Cambu-riú, durante uma viagem para as praias de lá. “Ven-demos tudo, rapidamen-te, e ainda tivemos pedi-dos como encomenda pa-ra produzir mais”, disse Boso, que achou isso tudo muito divertido e um es-tímulo sobre algo que era só para distrair, mas, que a ser uma atividade arte-sanal que até rentável e, de

quebra, “ajuda a preservar o meio ambiente”.

As canecas produzidas pelo senhor Augusto Boso, suportam em quantidade, 250 ml e 350 ml e saem ao preço, respectivamente, de R$ 5,00 e R$ 7,00. As que trazem estampas com ti-mes ou outros motivos, em decalques, bem como as produzidas a partir de garrafas pet, custam R$ 8,00. O artesão aceita en-comendas para toda quan-tidade de produção e faz

entrega em domicílio.Augusto Boso é um len-

çoense de coração, pois nasceu em Duartina e pa-ra que aqui veio com 8 anos e permaneceu até os 22, quando se casou. Dois anos depois, foi embo-ra para a região oeste do Paraná, à cidade de Mari-luz, nas proximidades de Umuarama – onde man-teve uma propriedade ru-

ral. Tiveram os filhos José, Gilmar, Marcos, sete netos e um bisneto, que são a sua alegria e cujas lembranças confortam-no da perda, recente, da amada esposa Adélia Antonia Paccola Bo-so. O dia-a-dia, de produ-ção artesanal, em meio as suas artes, algumas novas e já em fase de testes é na Vila Ubirama, onde reside nos últimos 9 anos.

Fotos: Revista O Comércio

O artesão e seu atelier e algumas de suas produções a partir de embalagens recicláveis de alumínio

Page 34: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Saúde & Comportamento34 Lençóis Paulista Novembro de 2012

De portas abertasLençóis Paulista têm seu Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA para ações de diagnóstico e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis

A estrutura pública de saúde lençoense con-ta com equipe multi-

profissional para a assistên-cia à toda população em re-lação a HIV/Aids e outras doenças sexualmente trans-missíveis – DST, por meio de programa preventivo e educativo. “Temos vários materiais educativos e tra-balhamos no desenvolvi-mento de um voltado à di-versidade”, diz José Apareci-do dos Santos, coordenador do Programa Municipal de DST/HIV e Hepatites Virais de Lençóis Paulista.

O coordenador informa que “com os HSHs, gays, lésbicas, bissexuais e tra-vestis atendidos no CTA é realizado um trabalho de aconselhamento e são con-vidados a criar um vínculo com o serviço, o qual, além da assistência multiprofis-sional em si, também dis-ponibiliza insumos de pre-venção como camisinhas

masculinas para a popula-ção em geral, gel lubrifican-te para profissionais do se-xo e homens que fazem se-xo com homens”.“A equipe é o elo entre as necessidades e os públicos-alvo”, porém, conforme aponta Santos “a grande dificuldade é que es-sa população não procura o serviço de saúde, inclusive para orientação preventiva.” O coordenador ainda expli-ca que “os Centros de Tes-tagem e Aconselhamento (CTA) são serviços de saú-de que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente trans-missíveis. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente”.

O atendimento nesse centro é inteiramente sigi-loso e oferece a quem reali-za o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde que a orientará sobre

resultado final do exame, independente dele ser po-sitivo ou negativo. “Quan-do os resultados são posi-tivos, a pessoa é imediata e integralmente assistida”, ga-rante o coordenador.

Ao procurar um CTA, o usuário desse serviço tem direito a passar por uma sessão de aconselhamen-to, que pode ser individu-al ou coletiva. O aconselha-mento é uma ação de pre-venção que tem como ob-jetivos oferecer apoio emo-cional ao usuário, esclare-cer suas informações e dú-vidas sobre DST e HIV/AI-DS e, principalmente, aju-dá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores manei-ras que dispõe para se pre-venir. E também é orienta-do a divulgar e trazer o par-ceiro para o programa.

Outras ações, internas e externas são realizadas pelo CTA na unidade de saúde, com equipe multiprofissio-

nal que é composta por en-fermeira, psicóloga e assis-tente social e realiza todo o

trabalho de orientação, re-lacionamento, encaminha-mentos para cursos téc-

nicos profissionalizantes, DST/HIV/AIDS e, princi-palmente, sexo seguro.

ServiçoO Programa DST/HIV é aberto à sociedade civil para sugestões que irão pautar a for-

mulação e viabilização de politicas públicas no município, desde que observados os pa-râmetros técnicos. O CTA fica no Ambulatório de Especialidades Dr. Antônio Tedesco na Av. Brasil, 686, no piso superior. Os dias de testagem rápida são 3ª e 4ª feiras, das 7h às 11h30 e das 14h às 17h. Caso não possa fazer o teste nesses horários, ligue e agende pelos telefones (14) 3269-1976 ou 3269-1977.

O Centro de Testagem e Aconselhamento realiza instantânea e gratuitamente o teste para detecção de Aids

Foto: Revista O Comércio

Page 35: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Não compartilhe agulhase seringas.

Lençóis Paulista Novembro de 2012 35Saúde & Comportamento

Dra. Salete CortezPsicóloga clínica, pós graduada e especialista em pânico e depressão.

Você que lê a coluna com frequência deve estar se perguntando a razão de eu estar abordando novamen-te este tema. Tantas foram as perguntas sobre o assun-to que resolvi incluir algumas reflexões.

A resiliência é definida como a capacidade de um indivíduo - sem perder a razão - superar obstáculos e de lidar com problemas e pressões psicológicas. Atitu-des e crenças comuns às pessoas resilientes foram estu-dadas e alguns comportamentos se destacaram. São es-tes: análise do ambiente, o controle dos impulsos, otimis-mo, eficácia, empatia, autonomia e alcance de pessoas.

Desconheço uma pesquisa que aponte com precisão todos os fatores que influenciam a aquisição da resili-ência. Sabemos que há influência hereditária, mas o ambiente relacional, os valores familiares, a qualidade dos vínculos afetivos e os impactos negativos no desen-volvimento do indivíduo influenciam muito.

Penso que o amadurecimento da autonomia intelec-tual é o responsável por algumas dessas características que levam à resiliência. Infelizmente em nossa socie-dade a criança não é encorajada a pensar de maneira autônoma. No âmbito intelectual, a autonomia signi-fica autogoverno e a heteronomia, ao contrário, é ser governado por outrem.

Assim, o resiliente é autônomo e acredita nas pró-prias ideias mesmo que outros não o apóiem total-mente. Já as pessoas heterônomas são altamente in-fluenciáveis a tudo o que lhe dizem, a slogans, a pro-pagandas e fofocas.

Na minha prática clínica acho fundamental desen-volver a tolerância à frustração, aprender a inibir a ten-tação de se colocar como vítima e contextualizar acon-tecimentos de uma forma sem julgamentos.

Qual a importância da resiliência? Mudar o mundo é mudar o modo de olhar. As pessoas passam a se inte-ressar mais por assuntos constru-tivos. O desenvolvimento da resili-ência religa, dentro de nós, o amor ao conhecimento e à ética.

Resiliência IICampanha permanente do Ministério da Saúde alerta a população sobre a importância do tratamento e prevenção às hepatites virais, assegurado e gratuito pelo SUS

Através de várias pe-ças de comunica-ção, inclusive folhe-

tos e publicidade de rá-dio, o Ministério da Saú-de, por meio do SUS – Sis-tema Único de Saúde di-vulga que as hepatites B e C são doenças graves e muitas vezes silenciosas. De acordo com as estatís-ticas do Governo Federal, milhões de pessoas só per-cebem que têm essas doen-ças quando elas começam a se manifestar de formas mais graves, como cirrose ou câncer de fígado.

De acordo com as orien-

tações no material do SUS, as hepatites B e C são do-enças graves que atacam o fígado, um dos órgãos mais importantes do cor-po humano. As hepati-tes podem levar anos para apresentar sinais. Por isso, quem transou sem cami-sinha, compartilhou agu-lhas e seringas ou recebeu transfusão de sangue an-tes de 1993 deve procurar um serviço de saúde e rea-lizar o teste das hepatites B e C. O diagnóstico e o tra-tamento precoces podem evitar a evolução das do-enças e suas complicações.

Cuidar do fígado

Não use lâminas de barbear de outras pessoas.

Use sempre camisinha.

Exija materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagens, serviços de saú-de etc.

A gestante com hepatite B pode transmitir a doença para o be-bê. Se for o caso vacine o recém--nascido na maternidade logo nas primeiras horas de vida.

Use seus próprios instrumen-tos de manicure e pedicure.

VacinaExiste e está disponível nas unidades de saúde pa-

ra crianças e adolescentes e menores de 29 anos, pro-fissionais de saúde, manicures e pedicures, usuários de drogas, hemofílicos, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, pacientes que fazem hemodi-álise, portadores do vírus da hepatite C, portadores do HIV, bombeiros e policiais.

Page 36: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Beleza & Estética36 Lençóis Paulista Novembro de 2012

TRANSFORMAÇÃO

Ótima ideia, não é mesmo? Uma mu-lher se produz para

se mostrar bela e atrair. E há muitos segredos para realçar a beleza e em qual-quer parte do corpo.

Pois bem, como a nos-sa modelo mesmo diz: “se eu soubesse que ia gostar tanto, teria alongado meu cabelo há muito tempo”.

Empresária de 31 anos, Renata Lima tem mesmo nome de artista! E ela fi-cou, sim, parecendo uma mulher de capa de revista. Mulheres do mundo intei-ro desejam ter esse cabe-lo lindo ao menos uma vez na vida. E todas as mulhe-res deveriam experimen-tar, pois, dá para garantir que a sensação é incrível!

Há diversas formas de se conseguir esse efeito, com bobes, baby liss, fa-zer rolinhos com os de-dos, e até um belo coque com leave-in e um pouco de mousse. Importante é soltar os cabelos somen-te na hora de sair. As on-das que se formam ficam fantásticas e o que é me-lhor: essa técnica não es-traga os fios. Ao contrario,

Femme FataleQue tal se transformar numa mulher fatal e ao passar ter todos os olhos voltados para você? A hair stylist Geise Barbosa mostra como na transformação deste mês

Depois

Depois

Antes

deixa os cabelos hidrata-dos e brilhantes.

Os cabelos ondulados continuam o hit do mo-mento, aliás já faz um bom tempo que es-tá na lista dos mais pedidos. O cabelo de Renata Lima esta-va num comprimen-to médio e há muito tempo ela tinha o de-sejo de alongá-lo.

Resolvemos usar a técnica com po-límero de querati-na, as mechas ficam imperceptíveis, e a emenda é da mesma cor dos cabelos. Usamos fios de 50 cm de compri-mento e lisos para com-binar com os seus cabe-los. Para destacar os lin-dos olhos azuis da nossa modelo, deixar os fios ne-gros foram essenciais.

Cabelos já anelados, partimos para o make up, que ressaltou ainda mais a beleza de Renata Lima. Só a partir de então, é que fo-mos à sessão de fotos que você confere, com exclusi-vidade, neste ensaio.

Vale a pena lembrar que o final do ano está

prestes a chegar e as fes-tas também. Nada como mais apropriado do que se programar, inclusive com upgrade na beleza, e

passar o final do ano em grande estilo. Fique ante-nada com todas as novi-dades que o Spage de luxe pode lhe oferecer.

Fotos: arquivo pessoal

Page 37: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 37Beleza & Estética

Região ganha clínica com sofisticado sistema de tratamento estético e de massagem, cujo diferencial é atendimento, tecnologia, qualidade e preço

Em funcionamento desde o mês de agosto e já com uma carteira de qua-

se uma centena de clientes (mulheres e homens), a clí-nica de beleza Laserstar uti-liza sofisticada tecnologia de luz pulsada para a elimina-ção de pelos, rejuvenesci-mento cutâneo (pele) e tra-tamento de dermatoses co-mo manchas e acnes.

“Trata-se do uso da fo-todepilação, foto rejuve-nescimento e fototerapia, por meio de técnica efi-ciente que permite cuida-dos estéticos e de beleza

eficazes e mais duradou-ros”, diz Giovana do Car-mo, sócia do empreendi-mento que também ofe-rece, com exclusividade, as massagens para mode-lagem, drenagem e relaxa-mento, por meio das tradi-cionais técnicas da bambu-terapia e pedras quentes.

A sessão custa R$ 55,00, para cada área e a sua quan-tidade depende do tipo de pele. Para a depilação, por exemplo, em média são ne-cessárias de 6 a 10 sessões dependendo de cada pes-soa, “os resultados já po-

dem ser observados, em ge-ral, a partir da quarta aplica-ção”, explica Juliana Silva, da equipe da Laserstar.

O tempo de cada ses-são é variável e em peque-nas áreas como axilas e bu-ço são cerca de 30 minu-tos, conforme explica Alin-ne Argentino, da equipe La-serstar, ressaltando que são tomados “todos os cuidados para evitar qualquer efeito colateral a essas áreas, co-mo o ressecamento”.

“É feita uma avaliação antes do início de qualquer tratamento, inclusive para

FotodepilaçãoConsiste na eliminação do pelo através da luz. O ca-

lor é absorvido pela melanina, provocando um enfra-quecimento do folículo piloso. O método de Luz Inten-sa Pulsada é o mais moderno e eficiente quando o as-sunto é eliminação de pelos de forma duradoura e In-dolor (de acordo com a sensibilidade de cada pessoa).

FotorejuvenescimentoA tecnologia da Luz Intensa Pulsada representa um

avanço tecnológico nos tratamentos existentes para a correção de uma variedade de condições benignas da pele, tais como imperfeições e sinais de envelhecimento.

Fototerapias (manchas e acnes)Modalidade terapêutica empregada para tratamen-

to de várias dermatoses e manchas, hemangiomas e a melhora de sardas e pigmentações dos mais diversos ti-pos, pequenos vasos sanguíneos e lesões benignas pro-vocadas pelo sol, trazendo resultados muito satisfató-rios. Sua classificação é feita segundo o tipo de irradia-ção utilizada (UVA ou UVB), variável de acordo com os comprimentos de onda.

Pelos e peles

Giovana Carmo e Juliana Silva integram equipe de profissionais de beleza e estética na moderna clínica

que possamos detectar res-trições às pessoas que utili-zam determinados medica-mentos como os para HIV e câncer, bem como às lac-tentes até o terceiro mês de amamentação e as grávidas”, destaca a sócia Giovana do Carmo, lembrando que “são poucas as restrições e, assim, mulheres e homens já po-dem se beneficiar de nossos serviços de estética e beleza”.

“Uma sessão por mês sai a um custo de apenas R$ 1,83 por dia, ou seja, um custo-benefício atraente e econômico”, afirma Carmo, que revela ter optado pelo investimento nessa área da beleza e estética, tendo em vista a pouca oferta desses serviços e porque “além de escassos e caros não ofere-cem a gama de opções que a franquia que escolhemos proporciona”.

Foto: ilustração

Foto: Revista O Comércio

Page 38: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Cultura & Entretenimento38 Lençóis Paulista Novembro de 2012

1º LUGAR

Não Me PerdoeiVictor & Leo

Fonte: UOL

Hotel Transilvânia2º

Até Que a Sorte Nos Separe3º

Ted4º

Busca Implacável 25º

A Entidade6º

Intocáveis7º

Procurando Nemo 3D8º

Os Infratores9º

As Vantagens de Ser Invisível10º

Fonte: UOL

We Are Never Ever Getting Back TogetherTaylor Swift

4º LUGAR

Gangnam StylePsy

8º LUGAR

2º LUGAR

Começar de NovoEduardo Costa

5º LUGAR

Eu Sem VocêPaula Fernandes

9º LUGAR

PayphoneMarron 5

3º LUGAR

Somebody That I Used To KnowGotye

6º LUGAR

Eu Não Vou AceitarBruno & Marrone

10º LUGAR

What Makes You BeautifulOne Direction

7º LUGAR

Atividade Paranormal 41º

Edir MacedoEditora Planeta do Brasil • Não-ficção

NADA A PERDER

E. L. JamesEditora Intrínseca • Ficção

CINQUENTA TONS DE CINZA

Silvia DayEditora Paralela • Ficção

TODA SUA

Nicholas SparksEditora Novo Conceito • Ficção

UM PORTO SEGURO

Padre MarceloEditora Globo Livros • Infanto-Juvenil

AGAPINHO

Pierre DukanEditora BestSeller • Autoajuda

EU NÃO CONSIGO EMAGRECER

Rick RiordanEditora Intrínseca • Infanto-Juvenil

A SOMBRA DA SERPENTE

Drauzio VarellaEditora Companhia das Letras • Não-ficção

CARCEREIROS

FILMES

Fonte: Publish News

MÚSICAS

LIVROS

Call Me MaybeCarly Rae Jepsen

Diogo MainardiEditora Record • Não-ficção

A QUEDA

Carlos Wizard MartinsEditora Gente • Negócios

DESPERTE O MILIONÁRIOQUE HÁ EM VOCÊ10º

Page 39: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Lençóis Paulista Novembro de 2012 39Publicidade

Page 40: Revista O Comércio - Novembro de 2012

Publicidade40 Lençóis Paulista Novembro de 2012