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Julho 2013 | n.º5 | Revista Trimestral A Re ista Medicina no Trabalho Legislação Artigos Higiene e Segurança Campanhas Artigos Formação Informação Artigos

Revista online ed5 julho2013

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Medicina no trabalho, braga, higiene, segurança, trabalho, nortemed

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Julho 2013 | n.º5 | Revista TrimestralA Re ista

Medicina no Trabalho

Legislação

Artigos

Higiene e Segurança

Campanhas

Artigos

Formação

Informação

Artigos

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Caros leitores

A 5ª edição da «REVISTA» coincide com a comemoração dos três anos da NORTEMED.

Não posso deixar de enaltecer esta data, que a toda a equipa muito orgulha, pois numa altura de

crise profunda que o nosso país atravessa, um grupo de pessoas acreditaram ser possível,

apresentar um projeto inovador, que visa a mudança de mentalidades, a valorização de um setor

desacreditado, a oferta de serviços de qualidade, que vão ao encontro das reais necessidades

das empresas.

Obviamente que enfrentamos diversas dificuldades, mas sempre ultrapassadas pela vontade de

querer mais e melhor, de mudar, de lutar contra quem vê nesta área apenas um negócio para

ganhar dinheiro.

Três anos de existência, representa, na atual conjuntura social e económica, uma verdadeira

vitória; pois diariamente continuamos a ganhar a confiança de novas empresas, mantendo a

confiança das já existentes; não despedimos, contratamos novos colaboradores; aumentamos o

nosso leque de serviços; abrimos novas delegações; celebramos protocolos, sinergias com

empresas de referência em diferentes áreas de forma a que os nossos serviços fossem

abrangentes e transversais na nossa área de atuação.

Em suma, foram três anos de luta, mas durante os quais obtivemos o reconhecimento que

pretendíamos, ser reconhecidos pela nossa qualidade.

Mais uma vez agradeço a todos os que fazem parte da equipa nortemed e que, tornam possível a

publicação da «REVISTA».

Ajudamos também, diversas instituições

de solidariedade social , de acordo com a nossa politica de responsabilidade social.

Sousa TeixeiraOs artigos assinados, assim como as opiniões emitidas, são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ser reproduzidas, no todo ou em parte, desde que sejam mencionados o nome, número e data da publicação e o autor do texto.

Juntos fazemosa diferença

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por: Vítor TeixeiraConsultor em Saúde, Higiene e Segurança no TrabalhoFundador do blog medicinanotrabalho.blogspot.com

[email protected]

+ informações em:

www.act.gov.pt

conselho dr.nortemed

O Inspetor Geral da Autoridade para as Condições campo da fiscalização das condições de segurança e do Trabalho (ACT) Pedro Pimenta Braz e o saúde no trabalho, bem como na deteção do trabalho Subinspetor Geral António J. Robalo dos Santos, não declarado em setores muito sensíveis nesta juntamente com os inspetores do Centro Local da época do ano como é o caso da restauração.Península de Setúbal (Almada) da ACT, participaram ontem numa ação conjunta com

Fonte: ACTinspetores da ASAE e da Polícia Marítima.

A visita teve como objetivo principal detetar situações de trabalho não declarado ou irregular, a organização dos tempos de trabalho, bem como verificar as condições de segurança e saúde no trabalho no setor da restauração e equipamentos de apoio na Costa de Caparica e Fonte da Telha.

Numa primeira avaliação desta ação, onde foram visitados 10 locais de trabalho e identificados 38 trabalhadores, salientamos os seguintes resultados:

• Detetados 10 trabalhadores não declarados;• Detetados 10 casos de trabalho dissimulado (falsos recibos verdes)

• Foram levantados 19 autos de notícia;• Foram levantados 2 autos de advertência;• Foram efetuadas 7 notificações para tomadas de medidas.

A ACT tem vindo a atuar de modo particular no

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Fiscalização

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O AVC, ocorre quando há entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Costuma chegar sem avisar, podendo atingir qualquer pessoa, inclusive durante o horário de trabalho, independentemente da sua idade.

De referir que o tempo entre o surgimento dos primeiros sintomas e o atendimento é um dos fatores determinantes para as possíveis consequências do AVC. Assim é extremamente importante saber reconhecr os sinais de alerta e agir rapidamente.

Sinais:- Diminuição ou perda de força no rosto, braço ou perna de um lado do corpo- Alteração de sensibilidade, com sensação de formigueiro no rosto, braço ou perna de um lado do corpo- Perda súbita de visão- Alteração da fala, dificuldade para articular, expressar ou compreender- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparenteInstabilidade, vertigens súbitas, intensas e desequilíbrios associados a náuseas ou vómitos.

por: Vítor TeixeiraConsultor em Saúde, Higiene e Segurança no TrabalhoFundador do blog medicinanotrabalho.blogspot.com

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Linha Nacional de Emergência

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Ruído OcupacionalLegislação

O ruído é um agente físico emitido em grande parte dos processos industriais, máquinas, ferramentas e motores. O ruído constitui portanto, uma causa de incómodo para o trabalhador estando associado à principal causa das perdas auditivas relacionadas com o trabalho.

Quando o ruído atinge determinados níveis, o aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, embora inicialmente seja suscetível de recuperação, pode em casos de exposição prolongada transforma-se em surdez permanente devido a lesões irreversíveis do ouvido interno. O tempo de exposição, a intensidade do ruído e a suscetibilidade do indivíduo têm relação direta com a severidade dos danos à saúde.

Nas atividades suscetíveis de apresentar riscos de exposição ao ruído, o empregador deve avaliar os níveis de ruído a que os trabalhadores se encontram expostos. O Decreto-Lei n.º 182/2006 de 6 de Setembro de 2006, transpõe as prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devido ao ruído. .

por: Luciana CoelhoTécnica de Higiene e Segurança no Trabalho

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PERGUNTAS FREQUENTES

O que são as Medidas de Auto Proteção (MAPS`s)?

De acordo com a legislação em vigor nomeadamente, o novo Regulamento Geral de Segurança contra Incêndios em Edificios ( DL-220/2008 e Portaria-1532/2008) , é obrigatório o estudo e a elaboração das “condições gerais de organização e gestão da segurança” , aplicáveis a todos os edifícios existentes ou a construir.

Na sequencia do novo regulamento torna-se obrigatório a implementação das Medidas de Autoproteção , quer aos novos edifícios quer aos anteriores a 2009.

Tornou-se, assim, a partir de Janeiro 2010 obrigatório, que todos os edifícios independentemente da sua utilização; ( UT’s) elaborassem e implementassem as respetivas Medidas de Autproteção.

A legislação em vigor, aplica-se também, aos edifícios anteriores à entrada em vigor da legislação.

As medidas de Autoprotecção ( MAP’s ) podem ser:

-Instruções de Segurança (ItS)

-Registos de Segurança ( RS)

-Procedimentos de Prevenção (Pr P)

-Planos de Prevenção (Pl P)

-Procedimentos de Emergência (Pr E)

-Planos de Emergência (PEI)

-Formação (For)

-Simulacro (Sim)

Estas medidas a serem implementadas dependem da:

· Utilização Tipo ( existe 12 tipos de uilizações )

· Categorias de riscos desse local ( 1ª a 4ª)

por: Vítor TeixeiraConsultor em Saúde, Higiene e Segurança no TrabalhoFundador do blog medicinanotrabalho.blogspot.com

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exposição solar, direta ou indireta; Temperaturas elevadas 7. As grávidas deverão ter cuidados especiais: 10 Medidas de Prevenção moderar a atividade física, evitar a exposição direta 1. Procurar ambientes frescos ou climatizados ou indireta ao sol e garantir ingestão frequente de mesmo durante a noite. Evitar a exposição direta ao líquidos; sol, principalmente entre as 11 e as 18 horas;

8. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior 2. Aumentar a ingestão de água ou de sumos de a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após fruta natural mesmo durante a noite. Evitar o os banhos na praia ou piscina, que não devem ser consumo de bebidas alcoólicas; frequentadas entre as 11 horas e as 15 horas;

3. Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao 9. Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior calor - doentes crónicos, idosos, crianças, grávidas e parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol trabalhadores com atividade no exterior; com proteção ultravioleta. Escolher horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro 4. Doentes crónicos ou sujeitos a dieta com restrição de viaturas estacionadas e expostas ao sol; de líquidos devem seguir as recomendações do

médico assistente ou da Linha 808 24 24 24; 10. Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente laborais, desportivas e de 5. Visitar e acompanhar os idosos, em especial os lazer no exterior. que vivem isolados. Assegurar a sua correta

hidratação e permanência em ambiente fresco; Fonte: DGS

6. Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a

+ inform

ações

www.dgs.pt

Informação

por: Manuela SáTécnica Superior de Higiene e Segurança no TrabalhoDiretora do Dep. Saúde Ocupacional da Nortemed

[email protected]

por: Manuela SáTécnica Superior de Higiene e Segurança no TrabalhoDiretora do Dep. Saúde Ocupacional da Nortemed

[email protected]

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www.nort

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emed.pt

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Alunos

Normas gerais de Segurança:

· Zelar pela não danificação do material de combate a incêndios que exista na escola (extintores, mangueiras de incêndio) pois, em caso de emergência esse material é imprescindível / muito importante;

· Respeita as proibições e os avisos que se referem à segurança;

· Informar os professores ou o Conselho Executivo de qualquer situação anormal que possa pôr em risco a segurança de todos, de forma a prevenir o acidente.

· Não entrar em pânico;

· Abandonar o local de forma rápida e ordeira, seguindo o trajeto indicado na planta de emergência;

· Nunca voltar atrás, nem parar na porta de saída ou nas escadas;

· Ajudar sempre os colegas mais assustados, evitando que eles entrem em pânico;

· Quando na sala de aula, seguir as instruções do professor e abandonar o local em grupo, formando uma coluna;

· Dirigir-se com o(a) professor(a) e os colegas para o local de concentração.

Procedimentos a Adotar em caso de incêndio:

por: Luciana CoelhoTécnica de Higiene e Segurança no Trabalho

[email protected]

As nossas escolas são os lugares onde deixamos os nossos filhos, onde depositamos os nossos bens mais preciosos. Por norma, é um local que pode acarretar diversos perigos, pois quer pela quantidade de ocupantes, quer pelas atividades que lá se desenrolam, é necessário existirem procedimentos de emergência - nomeadamente em caso de evacuação - bem definidos.

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por: Luciana CoelhoTécnica de Higiene e Segurança no Trabalho

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A PREVENÇÃO É A MELHOR SEGURANÇA

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Caso tenha imagens que queira ver publicadas, envie para:

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RIR NÃO É O MELHOR REMÉDIO...

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A PREVENÇÃO É A MELHOR SEGURANÇA

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A PREVENÇÃO É A MELHOR SEGURANÇA

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Em memória de todos os trabalhadores que morrem no exercício do seu trabalho

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Ao entrarmos num salão de cabeleireiro, protecção da sua saúde e segurança, assim como centro de estética ou spa sentimos um total apresentar os riscos inerentes a cada posto de relaxamento, sensação de bem-estar e conforto. trabalho. No mesmo sentido fica o trabalhador Contudo, para que esta sensação corresponda à obrigado a colaborar com a entidade patronal, a realidade é necessário que o espaço esteja violação deste predisposto da lei pode implicar o devidamente regulamentado, organizado e despedimento por justa causa. A participação higienizado de forma a promover a segurança, voluntária dos trabalhadores, quer na aplicação das saúde e bem-estar dos seus clientes e dos seus medidas de segurança quer na sua formação, leva a trabalhadores. que o planeamento e funcionamento dos sistemas

Todos os dias, os trabalhadores destes de prevenção de riscos se tornem mais eficientes, espaços estão em contacto com diversas pessoas, contribuído assim para uma melhoria significativa com as quais não têm a mínima noção do seu nos seus ambientes de trabalho, transmitindo desta historial clínico, podendo, estas, ser portadores de forma uma satisfação saudável aos clientes, doenças contagiosas, como micoses, herpes ou revertendo o investimento da entidade patronal hepatite. Têm contacto constante com inúmeros num activo benéfico para o negócio.agentes químicos, como tintas de cabelos ou detergentes e ainda estão expostos ao ruido constante de secadores e outros aparelhos. Neste sentido, a Lei nº 102/2009 de 10 de Setembro vem regulamentar a obrigação de promover a saúde, higiene e segurança no trabalho de modo a coatar e instruir as entidades patronais a delinearem estratégias que protejam os seus cliente e trabalhadores. Como tal, cada proprietário de um centro de estética, cabeleireiro ou spa, como entidade patronal, deverá informar e formar os seus trabalhadores sobre as medidas a aplicar para a

por: Sara RodriguesConsultora em Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

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Legal ou Conveniente

UNIDADES MÓVEIS

Um dos (muitos) problemas do mercado recurso a instalações móveis na vigilância da atual de Saúde e Segurança no Trabalho passa pela saúde dos trabalhadores é excecional.”?utilização de unidades móveis na vigilância da - Afinal as regras impostas pela Direcção Geral de saúde dos nossos trabalhadores, ignorando Saúde, não são para respeitar?completamente a circular normativa Nº: - E os médicos que trabalham dentro destas 06/DSPPS/DCVAE de 31 de Março. Unidades Móveis, não conhecem a circular

Não raras vezes, tenho visto Unidades emanada pela DGS? Móveis serem utilizadas dentro das cidades, Tenho questionado as autoridades paradas à porta do cliente, por vezes até mal competentes sem obter nenhuma reação pronta, estacionadas tornando-se elas próprias um risco apenas um reafirmar que a prática deste exercício é para a segurança dos utentes. Esta questão ilegal, e que devemos tirar fotografias e enviar por alimentada pela ignorância ou falta de escrúpulos e-mail para a direção geral de saúde (DGS). À de alguns “players” do mercado de SST, é utilizada primeira vista, verifico que o cliente não se de forma sistemática, o prestador de serviços encontra devidamente informado, ou seja o cliente externos de SST, apresenta como “modus paga um serviço que lhe é prestado em condições operandi” a realização de consultas médicas em ilegais. Mas também encontro empresários que unidades móveis seja qual for a atividade, mesmo conhecendo a lei nesta matéria preferem dimensão e localização geográfica da empresa continuar a prevaricar...contratante.

Pergunto: - Onde param as entidades E assim vai a Medicina no Trabalho....fiscalizadoras e qual tem sido a sua atuação?- Que tipo de ações são realizadas para informar sobre as condições para a utilização das Unidades Móveis?- Porque não se informa os empresários sobre o ponto 4.2. desta circular normativa que refere “O

por: João CardosoConsultor em Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

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SEDE: Rua Quinta da Armada, n.º 56, r/c, 4710-340 S. Victor, BRAGA

Póvoa de Lanhoso: Rua Teixeira Ribeiro, n.º 162, 4830-874.

Vieira do Minho: Bombeiros Voluntários de V. Minho.

Cabeceiras de Basto: Rua 25 de Abril, lote106, r/c dto, refojos, 4860-350.

Valpaços: Av. Francisco Sá Carneiro, Edif. Amoreiras, n.º 40, 5430-423.

Tel:253 250 170 | Fax: 253 250 171 | [email protected]

3.º Aniversário