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PONTO DE VENDA EMBALAGEM INFLUENCIA A ESCOLHA DO CONSUMIDOR www.pack.com.br EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO ANO•17 OUTUBRO 2014 205 R$ 15,00 ENTREVISTA José Paulo Victorio, presidente da COIM da América Latina TRANSFORMAÇÃO Indústria investe constantemente em diferenciais NOVEMBRO Fechamento de embalagens Mercado de embalagens promocionais

Revista Pack 205 - Outubro 2014

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Revista de negócios do mercado de embalagens. Produtos, maquinas, equipamentos, mercado, tendências e design.

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PONTO DE VENDA

EMBALAGEM INFLUENCIA A ESCOLHA DO CONSUMIDOR

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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO

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ENTREVISTAJosé Paulo Victorio,

presidente da COIM da América Latina

TRANSFORMAÇÃOIndústria investe constantemente em diferenciais

NOVEMBRO

Fechamento de embalagens

Mercado de embalagens

promocionais

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carta ao leitor

THAIS MARTINSEDITORA CHEFE [email protected]

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EVOLUIR SEMPRE

sta é a palavra-chave desta edição. Para nós, da Revista Pack, inovamos ao modificar a seção “Por Dentro das Leis”, em que antes divulgá-vamos alguma nova legislação do setor de embalagem e, hoje, passa-mos a oferecer ao leitor um artigo

especializado, com temas úteis aos empresários do nosso segmento. E é com grande satisfação que recebemos os elogios dos nossos leitores que afirmaram a utilidade deste serviço. Portanto, a partir deste mês, passaremos a contar com a con-tribuição exclusiva de Luciana Zioli, advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniF-MU. Sempre em sintonia com o nosso mercado, a executiva abordará nas próximas páginas como o inquilino pode se proteger na hora de fechar um contrato de locação comercial. E o mercado também tem se mostrado bastante participativo. Visitamos a COIM Brasil, grande fabricante de especialidades químicas, fundada em 1962, em Milão, sendo a primeira da Itália a pro-duzir peróxidos orgânicos. Hoje, a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções on demand, prestando serviços de qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Quem nos recebeu para um bate-papo exclusivo foi o presidente da companhia da América Latina, José Paulo Victorio que afirmou que a empresa tem o olho em um mercado especial: o de embalagens flexíveis. “Tanto no Brasil, quanto no mundo, a COIM tem uma equipe técnica de alto nível para atender este segmento, que representa 60% do

E faturamento da empresa na América Latina, sendo que no mundo este é o segundo maior negócio da COIM e representa 40%”.Também cobrimos a premiação da Associação Brasileira de Embalagem, ABRE. A avaliação dos trabalhos inscritos no Prêmio se baseou em aspectos como a qualidade, a funcionalidade, a ergonomia, as tecnologias aplicadas, os benefícios oferecidos ao consumidor e os ganhos em processo. De acordo com a presidente da Associação, Gisela Schulzinger, as embalagens brasileiras deram um salto em qualidade e inovação, “além de criarem uma forte conexão entre a marca e os consumido-res, seja pela linguagem gráfica mais dinâmica, seja por estruturas mais ergonômicas e funcionais ou por novas tecnologias que entregam mais valor”. Neste mês, divulgamos todos os premiados na categoria Ouro.A indústria de transformação está investindo constantemente também. Os empresários apostam em diferenciais como automação, novos materiais e segmentos, diferentes técnicas de decoração e impressão, velocidade nas respostas, flexibilidade, inovação, melhores práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia. E a indústria de embalagem como um todo tem ficado de olho nas prateleiras: os pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem influencia ou determina a escolha do consumidor, podendo variar de categoria para categoria.

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sumário

SEÇÕES6 AGENDA

15 PACK ONLINE

17 VAIVÉM DO MERCADO

18 NOTÍCIAS

20 ATUALIDADES

8 ENTREVISTAJosé Paulo Victorio, presidente da COIM da América Latina, afi rma que o foco da empresa está nas embalagens.

16 POR DENTRO DAS LEIS“A proteção do inquilino na locação comercial” é tema do artigo da advogada do Loureiro Filho Sociedade, Luciana Zioli.

28 DE OLHO NA GÔNDOLAOs pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem infl uencia ou determina a escolha do consumidor.

34 INVESTIMENTO CONSTANTEIndústria de transformação aposta em diferenciais como automação, novos materiais, técnicas de decoração e impressão, práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia.34

TRANSFORMAÇÃOIndústria realiza constantes investimentos para se diferenciar

28

8

PDV´sResponsáveis por mais de 70% na decisão de compra do consumidor

COIM BrasilJosé Paulo Victorio afi rma que o foco está nas embalagens

26 VANGUARDA

40 ESPECIAIS

46 DIRETO DA GÔNDOLA

47 PACK LEITURA

48 NOTAS TÉCNICAS

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PBEDITORA BANASPB EDITORA BANAS

PBEDITORA B2B6 EDITORA B2B

agenda

E-MAIL [email protected]

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

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EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes

e do interesse dos leitores da revista.

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PUBLISHER: Fernando LopesEDITORA CHEFE: Thais Martins

ASSESSORA TÉCNICA: Assunta NapolitanoCamilo (FuturePack)

[email protected]ÃO: Nazaré Baracho

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente)

DESIGNER: Ana Claudia MartinsCAPA: Ana Claudia Martins

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti,

diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João

Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia

de Alimentos (ITAL)

COMERCIALMarília de Paula

Marí[email protected].: (11) 3722-0956

Rajah [email protected]

Tel.: (11) 3722-0956

Executivos de Negócios – São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato:

Aparecida A. StefaniTel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044

[email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato:

Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51) 3737.9200 (51) [email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco NevesRua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –

CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274

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REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica ArgentinaTel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

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CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956

CIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplaresPERIODICIDADE: MENSAL

ASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00

OUTUBRO 2014

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras,

convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos

relacionados a indústrias de embalagem.

FEIRAS NO BRASILDATA FEIRA LOCAL CONTATO

4 a 7 de novembro

Fispal Tecnologia Nordeste – Feira de Embalagens, Processo e Logística para Indústrias de Alimentos e Bebidas no Nordeste

Expo Center Norte – SP www.fi spaltecnologianordeste.com.br

11 a 13 de novembro

XVI FIMAI – Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade

Expo Center Norte – SP www.fi mai.com.br

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

29 e 30 de outubro

MinnPack - Feira de recurso abrangente de embalagem

Estados Unidos www.minnpack.com

5 e 6 de novembro

Empack Madrid - Feira de embalagens para alimentos e máquinas para embalagens

Madrid www.easyfairs.com

FEIRAS NO EXTERIOR

A REVISTA PACK GARANTE ÀS EMPRESAS E AOS CLIENTES TODAS AS NOVIDADES DOS SETORES, TRAZENDO INFORMAÇÃO, CONTEÚDO DE QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO

EVELIN SILVA, ANALISTA DE VENDAS DA MEISTER.

NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956

ERRATANA EDIÇÃO ANTERIOR PUBLICAMOS AS LEGENDAS DO BOX ATUAL SOBRE A MATÉRIA DE CAPA “ROTU-LAGEM AMBIENTAL O QUE OS FABRICANTES DE PRODUTOS PRECISAM SABER”, COM A IDENTIFICAÇÃO DOS SÍMBOLOS E LEGENDA EM INGLÊS. PEDIMOS DESCULPAS AOS LEITORES E PARA MELHOR COM-PREENSÃO, PUBLICAMOS NA EDIÇÃO ATUAL O BOX MENCIONADO COM AS LEGENDAS EM PORTUGUÊS.

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entrevista

COIM BRASIL: O FOCO ESTÁ NAS EMBALAGENS

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Por Thais MarTins

COIM - Chimica Organica Indus-triale Milanese, especializada em policondensação (ester), poliadi-ção (poliuretanos) e grande fabri-cante de especialidades químicas,

fundada em 1962, em Milão, foi a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje, a multinacional opera em todos os países de-senvolvendo soluções on demand, prestando serviços de qualidade para os mais importantes grupos do mundo.

Com unidades fabris na Itália, no Brasil, nos Estados Unidos, na Índia e em Cingapura, além dos Centros de Pesquisa na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil, a empresa tem o olho em um mercado especial: o de emba-lagens flexíveis. “Tanto no Brasil, quanto no mundo, a COIM tem uma equipe técnica de alto nível para atender este segmento, que representa 60% do faturamento da empresa na América Latina, sendo que no mundo este é o segundo maior negócio da COIM e representa 40%”, afirma José Paulo Victorio, presidente da companhia da América Latina, que nos apresentou a companhia, seus investimentos e estratégias.

REVISTA PACK: Conte-nos um pouco sobre sua trajetória profissional, por favor.

José Paulo Victorio: Sou engenheiro e estou no ramo químico desde 1992. Até 2002 fui executivo da Dow. Em 2003 fui contratado para integrar a equipe da COIM, empresa italiana, matriz em Milão, que tem 50 anos. Sou responsável por ajudar a desenvolver a empresa na América Latina, e estou fazendo isso até hoje da melhor maneira possível. De 2003 até hoje, praticamente, multiplicamos por cinco o nosso faturamento. Acho que isso é uma das nossas grandes conquistas. O segundo ponto é que somos uma empresa que caiu em 80% o seu endividamento. Nosso nível de capacidade de produção aumentou em 50% em 12 anos. Fora isso, atuávamos inicialmente em duas linhas: poliuretano para a indústria calçadista e poliéster. Hoje, atuamos em seis diferentes negócios, sendo que o principal deles é o adesivo para embala-gens flexíveis, que tínhamos um marketshare de 3, 4% na América Latina e agora estamos com 60%. As conquistas foram consideráveis.

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PACK: Então o foco da empresa está no setor de embalagens?

Victorio: É o principal mercado para a COIM no mun-do inteiro. Os adesivos para embalagens flexíveis são o principal core business da empresa. Temos fabricação de adesivos aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, Índia e em Cingapura, na Ásia. Temos um núcleo es-tratégico e um dos principais negócios desse núcleo são os adesivos que compõem as embalagens flexíveis, que contam com uma equipe formada por técnicos de alto nível somente para este segmento. O faturamento na América Latina representa por volta de 60%. No mundo, é o segundo maior negócio da companhia e representa 40%. Sem dúvida, é a área que mais pretendemos investir.

Embalagem flexível está ligada a alimento, um setor no qual existe pouca crise ou é pouco vulnerável a qualquer tipo de crise, seja financeira, política, institucional.

Acabamos de colocar três reatores esse ano somente para fabricação de adesivos para embalagem flexível, além de inaugurar um centro logístico em que investimos por volta de r$ 10 milhões, justamente para produzir melhor, com mais eficiência, maior produtividade, armazenar com maior nível de segurança e com maior velocidade de entrega, fator que prezamos muito. Enquanto a concor-rência entrega o adesivo em quatro dias, nós entregamos em 24 horas.

PACK: O centro logístico fica em Vinhedo? Como é a estrutura?

Victorio: Sim. Ele foi inaugurado em agosto deste ano e construído em uma área totalmente coberta, com a melhor tecnologia alemã e conta com sistema de combate a incêndio único na América Latina para uma fábrica deste porte e 60% do investimento foi voltado para segurança, pois os adesivos são produ-tos inflamáveis. Segurança dos nossos funcionários e clientes, pela rapidez na entrega dos produtos. Cerca de 40% do investimento foi para a estrutura em si.

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O centro foi instalado com a capacidade para 1.710 posições (paletes) para área de produtos não inflamáveis e mais 672 posições para área de inflamáveis – totalizando a capacidade em 2 mil toneladas armazenadas. Desde o início dos testes operacionais do galpão, em abril, já sentimos os resultados positivos, contabilizando 5% no fatu-ramento. A inauguração do centro é parte de um planejamento de investimentos realizados pela COIM no Brasil nos últimos anos na ordem de r$ 25 milhões. O projeto reflete a visão alinhada e comprometida da empresa com as diretrizes de segurança e meio ambiente da legislação brasileira.

PACK: Qual o segundo maior mercado para a COIM?

Victorio: O calçadista, calçados de segurança (EPI) e moda. Essas plataformas altas que vocês mulheres usam são feitas com poliuretano. Não fazemos a plataforma em si, mas aquilo é um produto químico que depois de expandido no molde fica com formato de Anabela. O terceiro mercado é o de resinas para fabricação de tintas para madeiras. Hoje a COIM tem 60% de participação do mercado e atende os principais convertedores do Brasil e fora também. Todos os clientes importantes de conversão de em-balagens flexíveis são atendidos por nós, inclusive.

PACK: O que podemos destacar em termos de inovação?

Victorio: Inovação é o nosso forte. Especificamente em adesivos, estamos trazendo para o Brasil uma tecnologia desenvolvida na COIM Estados Unidos que se chama super high solids, ou seja, adesivo com alto teor de sólidos, um produto muito amigo do meio ambiente. Enquanto um adesivo à base de solvente para laminação deposita no ar 100 partes de solventes, com esse produto é possível reduzir em quase 40%, representando um adesivo mais sustentável, com ganho de custos para os nossos clientes que deixam de comprar 40% a mais de ace-tato que seria colocado no processo. E a margem de ficar algum tipo de solvente retido na embalagem é muito mais baixa do que um adesivo tradicional, o que representa também segurança alimentar. É uma inovação em que ganha o meio ambiente, o cliente (o convertedor, que tem um processo mais seguro e econômico) e o usuário final (que tem um alimento embalado com um adesivo mais seguro).

Também temos novos produtos totalmente sem solventes, solventless, que garantem uma embalagem com maior performance para o con-vertedor e usuário final. Estamos trazendo para o Brasil, principalmente para o mercado de choco-lates, que cada vez mais aumenta a velocidade de

empacotamento, um cold seal, poderíamos chamar anti- bacté-ria. Quando compramos um chocolate, aquele selo é um cold, uma espécie de verniz, um fecho a frio, e que por ser à base de água pode formar bactérias e estragar o alimento se houver alguma umidade. Um cold seal normal tem uma base de borracha natural. O nosso é 100% sintético e permite ser resse-lável até 32 vezes, ultrapassando a necessidade do consumidor, é um zíper natural, sem que esteja ali presente. Esta é uma inovação da COIM Alemanha.

Outra novidade é o que estamos fazendo para que o mercado de impressão se torne cada vez mais sofisticado, afinal vende-mos matérias-primas para fabricação de tintas. Essas tintas são mais seguras do ponto de vista alimentar se elas tiverem uma base alifática. A matéria-prima para que o mercado mude de uma tinta aromática, como é hoje e que pode eventualmente causar algum tipo de contaminação, para uma alifática é feito por nós. Fabricamos em primeira mão essa resina aqui no Brasil, que antes era importada, e distribuímos para toda a América Latina. Com a produção local, o custo caiu e tin-tas superiores foram viabilizadas para o mercado brasileiro, e são tintas que garantem uma embalagem melhor, e uma embalagem melhor preserva melhor o alimento também.

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entrevista

PACK: Vocês possuem laboratório?

Victorio: Temos um laboratório completo aqui em Vinhedo. Inclu-sive a COIM é o único fabricante de adesivos na América Latina que conta com um laboratório completo não só de pesquisa e desenvolvimento, como também de aplicação. Somos o único fa-bricante que possui uma lami-nadora industrial disponível para os nossos clientes. Se ele quiser desenvolver uma embalagem nova, pode testar diferentes estruturas, impressões e aproveitamos para testar diferentes adesivos. É uma ferramenta extremamente útil e importante para servir ao cliente.

PACK: E em termos de equipamentos?

Victorio: Somos uma indústria química, então temos reatores. O que interessa para nós é com-prar reator. Temos duas fábricas, ambas aqui em Vinhedo, uma de reatores para produtos não perigosos e outra para perigosos. Eu sempre brinco: “Por trás desse verde bonito, temos uma fábrica química. Não vamos esquecer”.

PACK: Podemos observar, inclusi-ve, que é tudo Mata Atlântica...

Victorio: Grande parte é sim e que não podemos desmatar. En-contramos tucanos, micos, cotias, diversos animais. Essa área é cons-tantemente preservada e monito-rada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos renováveis, Ibama. Temos grande preocupação com o meio ambiente. Nossos poços são artesianos e a água é 100% tratada. Nenhuma gota sai da COIM sem passar por um trata-mento químico, que pode ser feito internamente, dependendo do nível de contaminação. Quando não conseguimos tratar, terceirizamos o processo. Toda água é colocada em caminhão pipa, veja nossa preo-cupação, nenhum litro é despejado no riacho que temos aqui, e que até seria permitido, mas, por uma ques-tão de segurança e respeito com a comunidade, temos esse cuidado.

Ainda não fazemos uso de energia solar, mas é de se pensar, pois nesta região sempre temos sol.

PACK: Outro ponto que verificamos é a estrutura enxuta para uma área tão grande...

Victorio: Contamos com 130 cola-boradores. Nossa área, já conside-rando a aquisição de terreno que fi-zemos recentemente, está por volta de 160 mil metros quadrados. Nossa capacidade de produção é superior a 50 mil toneladas por ano. É uma empresa praticamente sem dívida e financeiramente bem no Brasil. Temos filiais na Argentina, Chile, Colômbia, México (que não está sob minha responsabilidade), além de termos distribuidores e estoque local em todos os países da América Latina. Com a fabricação local aqui em Vinhedo exportamos para todos os países e para o próprio grupo também. Adesivos à base de álcool, por exemplo, abundantes no Brasil, exportamos para a Europa e Ásia.

realmente a área é enorme e com poucos colaboradores. Metade do nosso pessoal está na administração e a outra na produção. A fábrica não para, são três turnos rodando direto, seis dias por semana. Temos cerca de 60 funcionários na produção, então por turno são, em média, 20 pessoas fabricando 60% das neces-sidades da América Latina toda. Tudo é automatizado para termos um ganho grande e uma constância na qualidade do produto.

Estamos sim automatizando mais, demandando menos mão de obra na produção, porém esse custo não diminuiu, pelo contrário, aumentou. Investimos mais em inteligência, desenvolvimento de novos produtos, em marketing e tecnologia nova. Nossa combinação é única: temos cabeças pensando em coisas novas o tempo todo, o que garante eficiência, que é o que o cliente quer.

PACK: A empresa sempre foi automatizada?

Victorio: Em 2004 vimos a neces-sidade de sermos mais eficiente e começamos os investimentos pesados em automação. A partir daí entrou também um grupo de reatores novos que já chegaram com um nível muito alto de auto-mação. Isso fez com que a média de eficiência melhorasse, tornando- nos mais competitivos e com mais chances de crescer no mercado. Obviamente, tudo isso tem sido feito com muito cuidado para que não se perca nada em segurança e qualidade dos produtos.

PACK: Voltando para a sustentabi-lidade, tem algo a acrescentar em relação aos produtos?

Victorio: Uma coisa que não fa-lamos é sobre os nossos adesivos sem solventes à basede um óleo vegetal muito abundante aqui no Brasil, um conceito interessante de sustentabilidade. Fora isso, temos outros produtos, mas não no mer-cado de embalagens. Fabricamos resinas que vão para o mercado de madeira, por exemplo. Temos uma linha que se chama glicexter, feita a partir de biopolímero. Um terceiro ponto é a linha de esmaltes, afinal somos fabricantes de resinas para esmaltes hipoalergênicos e isso sim está ligado com o mercado de embalagens, pois temos um projeto para fazer uma embalagem flexível substituindo o vidro. Também es-tamos trazendo para o Brasil o bio-polímero da natureza, substituindo o polímero sintético.

PACK: O investimento é alto em capital humano. Quais foram os frutos já colhidos?

Victorio: Buscamos sempre as melhores cabeças. Para isso, faze-mos parcerias com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com a Escola Politécnica da USP (POLI). Mais do que parcerias educacionais, valorizamos o material humano de altíssima qualificação. Estou cada vez mais convencido que o

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caminho é investir em capital humano. Estamos dobrando nosso budget de treinamento e capa-citação para o ano que vem. Pro-vavelmente, daqui a dois anos, lançaremos o primeiro adesivo para embalagem flexível com base em nanotecnologia, em função da parceria com a Unicamp, que nos permitiu lançar o super high solids.

Uma outra parceria importante foi com a Embaquim na criação da embalagem bag in box, pois substituímos 90% do que antes era embalagem metálica por bags. É a primeira vez no mundo que um adesivo para embalagem flexível é armazenado em uma embalagem diferente de um tambor metálico. Ele é embalado dentro de uma caixa de papelão que tem um liner dentro, uma bolsa.

PACK: Vocês têm relação com a logística reversa?

Victorio: Um dos motivos porque implementamos esses bags é jus-tamente para nos anteciparmos à

Hoje, atuamos em seis diferentes negócios, sendo que o principal deles é o adesivo para embalagens fl exíveis, que tínhamos um marketshare de 3,4% na América Latina e agora estamos com 60%agora estamos com 60%

Hoje, atuamos em seis diferentes negócios, sendo que o

logística reversa. Não tem o que recolher com o bag, pois ele se transforma em um papelão, que não sofre nenhuma contaminação, pois internamente tem uma bolsa que também é uma embalagem flexível. Os clientes descartam essa bolsa como sucata, assim como descar-tam as aparas dos processos deles, e o cartão limpo pode ser vendido e é 100% reciclável.

PACK: Qual a participação do Brasil no grupo?

Victorio: A COIM fatura no mundo um bilhão de euros. O Brasil repre-senta, aproximadamente, de 15 a 20% desse faturamento. O principal

mercado da COIM está na Europa, o segundo é Ásia, terceiro América Latina e quarto os Estados Unidos. Os mercados mais importantes para o grupo são, sem dúvida, o euro-peu e o americano, que agora está começando a acelerar e só vai crescer. Em se tratando de inves-timento, o mercado americano é a bola da vez hoje. Porém, é um inves-timento de oportunidade. Como visão estratégica, sem dúvida, é o Brasil, aquele País que todo mundo acha ruim, critica, mas não tem como dar errado. A renda per capita média do cidadão brasileiro é 20% só da renda do americano. Isso nos dá a ideia do quanto de potencial

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entrevista

ainda temos para crescer. Qualquer consumo per capita da embalagem no Brasil é três, quatro, 10 vezes inferior aos países desenvolvidos. Além disso, não podemos esquecer que somos um País agrícola e que precisa embalar seus alimentos, daí o segmento ter potencial.

Apesar da COIM ter um grande sucesso no Brasil, é uma visão de longuíssimo prazo. Não quere-mos um resultado para amanhã. Acabamos de divulgar uma série de investimentos, quase r$ 25 milhões que colocamos aqui no ano passado entre os reatores e o centro logís-tico. Não tenho dúvida que a partir do ano que vem divulgaremos mais investimentos. Mas, você vai falar

que o mercado não está bom, é verdade, mas isso é hoje. Se projetar daqui a 10 anos, não tem chances de cair, só crescer. Pode ser que não cresça na velocidade que a gente quer, mas não tem como dar erra-do. Na minha visão, o que falta no Brasil é investir mais em tecnologia e pesquisa.

PACK: Pode abrir números de fatu-ramento e próximas metas?

Victorio: Devemos fechar o ano novamente com crescimento, é assim desde que a COIM entrou no Brasil. Apesar deste ano estar sendo complicado, a economia não está ajudando, conseguimos cres-cer bastante em participação, em

marketshare. Adotamos algumas políticas de crescimento com os investimentos que fizemos, nossa eficiência melhorou, o que traduz em custo inferior e, assim, ganha-mos em participação. Esperamos fechar 2014 com um aumento entre 8,9% em relação ao período anterior. Ano que vem será complicado no Brasil, porém 30% da nossa receita é de exportação. Colocando na balança, acho que conseguiremos avançar uns 7 ou 8%.

Para 2016 temos planos de comprar um novo reator para fabricação de elastômeros, também para a fabri-cação de adesivos para flexíveis, e um reator para fabricação de poliéster e sistemas para solados.

Embalagens fl exíveis representam 60% do faturamento da empresa na América Latina. No mundo, é o segundo maior negócio da companhia e representa 40%Latina. No mundo, é o segundo maior negócio da companhia e representa 40%Embalagens fl exíveis representam 60% do faturamento da empresa na América

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POR TATIANA GOMES | [email protected]

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gunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail [email protected]

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La Rioja lança sua linha de bruschettas e vegetais grelhados em embalagens de vidro de 290g

A La Rioja, uma das principais importadoras de conservas e frutas secas do País, lança no mercado sua linha de bruschettas e vegetais grelhados, em embalagens de vidro de 290g. Ideais para servir

como antepasto, os produtos são elaborados com vegetais frescos, selecionados e conservados em óleo de girassol e vinagre de cana, que realçam o sabor dos alimentos.

O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!

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RESULTADO SETEMBRO/2014

NESTE MÊSInteraja! Confi ra a enquete do mês e vote nahome do site! Onde achar? http://www.pack.com.br

Sim. A contínua redução de peso pode comprometer o seu principal papel: proteger o produto na cadeia de distribuição 25%

Não. Os avanços tecnológicos permitem a contínua redução de peso da embalagem 75%

Na sua opinião, a redução de peso da embalagem tem um limite?

[ENQUETE ]

1 Suvinil lança embalagem especial para comemorar a Revolução FarroupilhaEm edição limitada no Rio Grande do Sul, o Suvinil Ilumina chega com embalagem promocional de 20 litros.

2 Henkel promove palestra sobre segurança alimentar no Congresso Brasileiro de Embalagem

Evento acontece nos dias 7 e 8 de outubro, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.

3 Del Valle vence Prêmio ABRE O troféu foi entregue no dia 11 de setembro, em cerimônia realizada em São Paulo.

4 Cachaça Yaguara ganha troféu de ouro em duas categorias do Prêmio ABRE de Embalagens

Yaguara conquistou o prêmio de melhor embalagem nas categorias: “Bebidas Alcóolicas” e “Voto Popular”.

5 Apolo Sistema Gráfi cos é a nova associada da AFEIGRAF A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Grá� ca anuncia novo membro.

Fonte: Google Analytics * Período de 26/8/14 a 23/9/14

Confi ra a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

Panco anuncia sua linha de Panettones 2014, com novas embalagens

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Antes um complemento da mesa de Natal, o Panettone hoje é consumido em várias ocasiões e já começa a ser comercializado cerca de três meses antes das comemorações de fi nal de ano, nas quais é um item praticamente obrigatório. Este é o espírito da linha de Panettones 2014 da Panco, que, além de trazer vários sabores, um para cada tipo de paladar, também vem com embalagens modernas, coloridas, prontas para presentear.

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Page 16: Revista Pack 205 - Outubro 2014

por dentro das leis

om raras exceções, a posição do inquilino ao pretender con-tratar uma locação para instalar a sua atividade empresarial, no caso no segmento de embalagens – aí incluída também a industrial – é desvantajosa em relação à posição do dono do imóvel (locador), pois é este quem estabelece, ou até impõe,

as regras do futuro contrato de locação. A Lei de Locações em vigor (Lei nº 8.245/91), no entanto, oferece ao inquilino alguns mecanismos eficientes de defesa contra o já conhecido conjunto de cláusulas padrão, genericamente chamadas de “leoninas”, que podem (e devem) ser inse-ridas no contrato de locação, que o empresário do setor de embalagens que deseja locar ou é locatário deve atentar-se.O primeiro deles oferece proteção contra a venda do imóvel durante a vigência do contrato. Se o imóvel for alienado pelo locador durante a vigência do contrato, o adquirente não é obrigado a respeitar a locação contratada pelo alienante e pode despejar o inquilino que, por exemplo, acabou de fazer um relevante investimento para se instalar no imóvel locado.Para evitar esse transtorno o inquilino deve fazer inserir no contrato de locação uma cláusula que obriga o eventual comprador desse imóvel a respeitar a locação até o seu termo final. É a chamada “cláusula de vigência” e ela deve constar expressamente do contrato. É importante frisar que o contrato de locação, com essa cláusula de vigência, deve ser averbado na matrícula do imóvel (até para que o futuro comprador possa ter ciência da sua existência). Com a cláusula de vigência no contrato de locação e com a averbação do contrato na matrícula do imóvel, o futuro comprador é obrigado a respeitar a locação até o seu termo final.O segundo mecanismo que convém ao locatário seja previsto contratu-almente é destinado à garantia do exercício do direito de preferência. Qualquer que seja o tipo de locação, o inquilino sempre tem preferência na aquisição do imóvel locado em igualdade de condições com terceiros. Em outras palavras, se o locador resolver vender o imóvel locado, o loca-tário poderá igualar a proposta do terceiro e adquiri-lo para si.No entanto, se o contrato de locação não estiver averbado na matrícula do imóvel, o exercício do direito de preferência pelo inquilino fica limitado a perdas e danos. Ou seja, nesse caso, se o imóvel for vendido sem que tenha sido oferecido antes ao locatário, a este só resta reclamar perdas e danos. Também por este segundo motivo, é importante que o contrato de locação seja averbado na matrícula do imóvel locado, pois se essa cautela for tomada pelo inquilino e o imóvel for vendido a terceiros sem que lhe tenha sido oferecido pelo locador (ou vendido por preço inferior ao que foi ofertado), ele poderá depositar em juízo o valor pago pelo terceiro, mais as despesas inerentes à escritura e ao imposto de transmissão e pedir a adjudicação do imóvel para si. Trata-se de cautela simples e muito importante para a garantia do seu direito de preferência.

A PROTEÇÃO DO INQUILINO NA LOCAÇÃO COMERCIAL

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O terceiro mecanismo visa ga-rantir a devolução do imóvel no fim do contrato, no exato estado em que foi entregue no início da locação. Não é raro encontrar nos contratos padronizados uma cláusula atestando que o imóvel está em perfeitas condições no momento em que o locador transfere a sua posse direta ao locatário, no início do contrato. E nem sempre essa afirmação é a exata expressão da verdade.Para evitar a obrigação de devolver esse imóvel em condições mais perfeitas do que as condições reais em que ele foi entregue pelo locador ao locatário no início do contrato, é imprescindível fazer um laudo de constatação do esta-do real de uso e de conservação do imóvel e dos seus equipamentos e instalações, no início da lo-cação, inclusive com ilustração fotográfica de eventuais pontos defeituosos, para estabelecer o limite da responsabilidade de reparação do inquilino, no término do contrato.

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AFEIGRAF COM NOVO PRESIDENTE

A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica anunciou seu novo presidente para o biênio 2014/16: Klaus Tiedemann, que é pre-sidente da Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos, foi um dos fundadores da entidade e substitui a Dieter Brandt, que deixou o cargo após a ExpoPrint Latin America 2014, um dos principais projetos realizados pela Associação.Profissional experiente no setor gráfico e uma das referências da Indústria Gráfica brasileira, Tiedemann encara, como maior desafio à frente da A ssociação, encabeçar projetos que vão ao encontro das novas demandas do segmento. Outro projeto é o estreitamento de laços junto aos associados e, por conseguinte, o pleito junto às entidades representativas do País na luta por ações que beneficiem o desenvolvimento da indústria gráfica nacional, tornando-a mais competitiva e antenada com temas modernos e indispensáveis, como atualização tecnologia e sustentabilidade.

KONICA MINOLTA ANUNCIA PAULINA TOKUY

A Konica Minolta do Brasil anunciou Paulina Tokuy como a nova especialista de produto para o segmento fotográfico. Formada em Administração de Empresas, Paulina, que trabalhou por 28 anos na Fujifilm do Brasil, une-se à equipe da companhia para atuar ao lado de Sérgio Takayama no desenvolvimento de novos negócios e aplicações para o seg-mento fotográfico, área em que a multinacional japonesa vem investindo bastante, sobretudo com o lançamento no País da bizhub PRESS C70hc – impressora que, apesar de também atender à demanda do mercado gráfico, vai ao encontro das aplicações do segmento de impressão fotográfica devido à sua tecnologia de impressão de alta qualidade de imagem e, também por permitir atingir o padrão de cores sRGB, que amplia o gamut tonal dos impressos e confere às imagens um visual fotorrealista.

Vaivém do mercado

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Trata-se de outra providência muito simples e eficiente, que pode até ser feita à revelia do loca-dor, caso este se negue a fornecer ao inquilino um relato detalhado do real estado de conservação do prédio locado no início do con-trato. Havendo a negativa, basta fazer o laudo, colher também a assinatura de duas testemunhas e encaminhá-lo, por notificação, ao locador.O quarto mecanismo destina-se à proteção do fundo de empresa (antigo fundo de comércio). Praticamente todos os dispositi-vos da revogada “Lei de Luvas” (dec. nº 24.150/1934) estão reproduzidos na atual Lei de Locações. isso importa dizer que a proteção do antigo fundo de co-mércio continua em vigor, agora ampliada para toda a atividade empresarial organizada. A chave dessa proteção está no prazo do contrato de locação. Se o prazo for igual ou superior a cinco anos, é possível renovar o contrato porigual período, mesmo contra a vontade do locador. Os requisitos para exercer o direito à renovação compulsória do con-trato de locação estão no artigo 51 da Lei nº 8.245/91 e, basicamente são os seguintes: i - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; ii - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos es-critos seja de cinco anos; iii - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. O locatário, uma vez preenchidos os requisitos acima, deve propor uma ação renovatória durante o penúltimo semestre do contrato (de um ano a seis meses antes

do seu termo final), se anteci-pando, assim, ao término do prazo contratual.O aluguel para o novo período (de cinco anos) será fixado pelo juiz, com base em perícia de avaliação realizada no curso do processo.Se o inquilino não preencher os três requisitos acima men-cionados ou não ajuizar a ação renovatória no prazo previsto na Lei, o locador, depois do térmi-no do contrato, poderá exigir a devolução do imóvel, sem alegar nenhum motivo (a chamada denúncia vazia) e o locatário, nesse caso, perde o seu fundo empresarial e precisará renegociar um novo contrato, rendendo-seàs exigências do locador ou reco-meçar a sua atividade em outro imóvel. daí a importância de se estabelecer, desde o início da locação, o prazo contratual de cinco anos ou, se a resistência do locador for absoluta, prever desde logo a possibilidade de reno-vação automática da locação, estabelecendo-se um mecanismo que garanta ao locador a atua-lização do aluguel ao preço de mercado da época.Em conclusão, as cautelas acima destacadas, dentre outras que não puderam aqui ser expostas em virtude da limitação do espaço, merecem atenção do empresário do setor, pois garantem às empre-sas, locatárias dos imóveis em que estão instaladas, a conservação do ponto comercial, elemento essencial ao fundo de empresa, o direito a adquirir o imóvel locado em igualdade de condições com terceiros se ele for alienado no curso do contrato, ou o direito de lá permanecer até o fim do prazo convencionado, se não houver meios ou interesse na aquisição do imóvel.

*Luciana Zioli é advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU.

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radicional parceira comercial do Brasil, a argentina representa hoje, aproximadamente, 55% das exportações da ibema para a américa do Sul. o continente é o principal importador dos produtos da terceira maior fabricante de papel cartão brasileira – 67% do volume das exportações destinam-se aos parceiros do

Mercosul. “a argentina para nós é uma extensão do mercado brasileiro. Essa relação foi iniciada há 27 anos e hoje nossa presença nesse mercado é muito forte. Símbolo disso é o nosso representante exclusivo, que vive em Buenos aires. Ele conhece a estrutura da empresa de ponta a ponta e leva os valores da ibema, numa relação bastante próxima, para cada cliente”, explica diego Gracia, Supervisor de Exportação da ibema.além da argentina, a ibema exporta regularmente para o Uruguai, Bolívia e Paraguai, o que representa cerca de 20% de todo o volume de produção. No Paraguai, por exemplo, a empresa vive um momento de consolidação no mercado. “Levamos os produtos e serviços da companhia a todo o mer-cado por meio de diversos canais. o contato direto com gráficos de médio e grande porte estreita os laços e aumenta a sinergia. Pequenas gráficas têm acesso aos produtos através de canais de distribuição especializados e também desfrutam de nosso Suporte técnico e Seminários direcionados ao desenvolvimento do mercado. Nosso atendimento direto e frequente ao mercado promove uma interação espetacular entre as partes, o que reflete numa resposta imediata às necessidades do mercado”, contextualiza Saulo Chessio, Executivo de Vendas.

notíciasnotícias

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IBEMA PREPARA ENTRADA EM NOVOS MERCADOS NA AMÉRICA DO SULFundada em 1956, a fabricante nacional de papel cartão conta com produção anual de 90 mil toneladas. Atuação da empresa já está consolidada na Argentina e no Paraguai

a tendência, segundo os executivos da ibema, é expandir cada vez mais as relações comerciais com os países vizi-nhos. os mercados da Bolívia, bem como o da Colômbia, têm sido trabalhados desde o começo deste ano e mostram uma capacidade de absorção da linha de papel cartão muito grande. “agora em setembro de 2014, estamos concretizando nossa primeira exportação para a Colômbia, após muitos anos sem nenhuma relação comercial”, comemora Gracia.Segundo o supervisor, a empresa está atenta às movimenta-ções do mercado e estuda os próximos passos. “É importante entender que a empresa amadureceu sua mentalidade quanto à exportação. Vamos avançar em mercados que, segundo nossos critérios, julgamos interessantes. Precisa-mos estar seguros que teremos condições de levar a esses mercados o jeito ibema de relacionamento, a proximi- dade, o serviço, a qualidade, o suporte e principalmente a continuidade e regularidade, sem oportunismo”, conclui.

Diego Gracia, Supervisor de Exportação da Ibema

Fernando Sandri, Diretor Industrial da Ibema

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íder global em adesivos, selantes e tratamento de superfícies, a Henkel lança no mercado nacional o tECHNoMELt® 6200

FrEEdoM certified, adesivo de alta tecnologia à base de resi-nas termoplásticas, desenvolvido especialmente para a colagem de embalagens de difícil adesão (laminado de BoPP, PP, PE, meta-lizados, baixo CoBB), resfriados e congelados. Este adesivo é produ-zido localmente e é certificado para uso nos equipamentos Nordson FrEEdoM, sistema inovador com abastecimento integrado automá-tico que incorpora adesivos de alto desempenho ao equipamento de aplicação distribuição, eliminando os tanques convencionais de ade- sivo hotmelt, o que promove eco-nomia de energia, resulta em míni-ma carbonização e reduz o risco de acidentes. adicionalmente, possui recurso de aplicação intermitente que permite redução significativa do uso de adesivos.Entre as principais característi-cas, estão a fluidez, estabilidade térmica, propriedades de fusão e fluxo ideais para o sistema de derretimento contínuo; tamanho dos grânulos de adesivo contro-lado para funcionamento ideal do sistema de reabastecimento. além disso, é um adesivo de alto rendimento que oferece redução de consumo na aplicação e pos-sui excelente “Hot tack” e ótima coesão. o tECHNoMELt® 6200 FrEEdoM certified também é resistente à alta temperatura depois de aplicado.

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HENKEL LANÇA ADESIVO CERTIFICADO PARA USO NO SISTEMA FREEDOMTECHNOMELT® 6200 FREEDOM certified é indicado para colagem de embalagens de difícil adesão

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A avaliação dos trabalhos inscritos no Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira em 2014 se baseou, entre outros, em aspectos como a qualidade, a funcionalidade, a ergonomia, as tecnologias aplicadas, os benefícios oferecidos ao consumidor e os ganhos em processo.

“As embalagens brasileiras deram um salto em qualidade e inovação, além de criarem uma forte conexão entre a marca e os consu-midores, seja pela linguagem gráfica mais dinâmica, seja por estruturas mais ergonômicas e funcionais ou por novas tecnologias que entregam mais valor. Esta nova forma de comunicação é um reflexo do desenvolvimento da sociedade brasileira, permitindo que as embalagens fujam de padrões mais engessados, tornando-as uma ferramenta importante de diferenciação, reforçando a competiti-vidade dos produtos e marcas”, avalia a presidente da ABRE, Gisela Schulzinger.

OURO PARA ELES!

MÓDULO EmbALAgEm1 ALIMENTOS DOCES:

Jasmine BeabáVencedor Ouro / Gold Winner: Team Créatif

Design: Team Creátif

Brand owner: Jasmine Alimentos

COSMÉTICOS E CUIDADOS PESSOAIS:

Lenços de Papel Kleenex TuboVencedor Ouro / Gold Winner: CBA B+GDesign: CBA B+GConvertedor / Converter: PentapackBrand owner: Kimberly-Clark Brasil

PERFUMES:

Desodorante Colônia Natura FacesVencedor Ouro / Gold Winner: Natura

Design: Tátil Design de Ideas

Convertedor / Converter: AlbéaGroup / Box Print

Brand owner: Natura

BEBIDAS ALCOÓLICAS:

Cachaça YaguaraVencedor Ouro / Gold Winner: Owens-Illinois do Brasil

Convertedor / Converter: Owens-Illinois do Brasil / Catuaí Print / Brentacork Austral

Brand owner: Carmosina Comercial

FOOD SERVICE:

Embalagens Take Away GPAVencedor Ouro / Gold Winner: GPA

Design: Havas / PA Publicidade

Brand owner: GPA

HIGIENE E LIMPEZA DOMÉSTICA:

Omo Tira ManchasVencedor Ouro / Gold Winner: CCL Label

Convertedor / Converter: Globalpack / Aptar / Plastek / BrasApla / Clariant

Brand owner: Unilever

PROMOCIONAL:

Devassa Bem Loura Promocional TremendãoVencedor Ouro / Gold Winner: Brasil Kirin

Design: PPI Brasil

Convertedor / Converter: Econopac do Brasil

Brand owner: Brasil Kirin

ALIMENTOS SALGADOS:

Lançamento de Lay´s no BrasilVencedor Ouro / Gold Winner: Embalagens Flexíveis Diadema

Convertedor / Converter: Embalagens Flexíveis Diadema

Brand owner: Pepsico

FAMÍLIA DE PRODUTOS:

Coleção Make B. Barroco Tropical - Maquiagem e PerfumariaVencedor Ouro / Gold Winner: O BoticárioDesign: Brainbox Design EstratégicoConvertedor / Converter: Gráfica Gonçalves

Brand owner: O Boticário

PRODUTOS EM GERAL:

Suvinil Massa CorridaVencedor Ouro / Gold Winner: Brasilata

Design: Cornerstone Strategic Branding

Convertedor / Converter: CSN / Brasilata

Brand owner: BASF

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:

Iogurte Ninho FrutiVencedor Ouro / Gold Winner: Nestlé

Design: Future Brand

Convertedor / Converter: Serac do Brasil / Plastipak / Bemis / Klabin

Brand owner: Nestlé

notíciasatualidades | especial prêmio abre

MPEs:

Aromas do Mundo Botica de BanhoVencedor Ouro / Gold Winner: ENTRE Gestão & Design

Design: ENTRE Gestão & Design

Convertedor / Converter: Impressora Ipiranga /Ediprint Indústria Gráfica / Insight /Thalls Indústria Metalúrgica / JJP Plásticos / Cristaleria Raiar da Aurora

Brand owner: Botica de Banho

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21Editora B2B20 Editora B2B

atualidades | especial prêmio abre

MÓDULO dESign gRáfico2 ALIMENTOS DOCES:

Mu MuVencedor Ouro / Gold Winner: Bendito Design

Design: Bendito Design

Convertedor / Converter: Celocorte Embalagens

Brand owner: Vonpar Alimentos

COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMA:

KriskaVencedor Ouro / Gold Winner: Tátil Design de Ideias

Design: Tátil Design de Ideias

Convertedor / Converter: Box Print / Wheaton / Albéa Group / Incom

Brand owner: Natura

REDESIGN ALIMENTOS E BEBIDAS:

Salsaretti: Cozinhar é criar!Vencedor Ouro / Gold Winner: Interbrand Brasil

Design: Interbrand Brasil

Convertedor / Converter: Rhoss Print

Brand owner: Bunge

FAMÍLIA DE PRODUTOS:

Linha de CereaisTaeqVencedor Ouro / Gold Winner: Havas / PA Publicidade

Design: Havas / PA Publicidade

Brand owner: GPA

HIGIENE E LIMPEZA DOMÉSTICA:

Omo Tira ManchasVencedor Ouro / Gold Winner: CCL Label

Convertedor / Converter: Globalpack / Aptar / Plastek / BrasApla / Clariant

Brand owner: Unilever

ALIMENTOS SALGADOS:

Assado e Pronto LebonVencedor Ouro / Gold Winner: Bendito Design

Design: Bendito Design

Convertedor / Converter: Mega Embalagens

Brand owner: JBS

PRODUTOS EM GERAL:

Biofresh – Alimento Completo Para CãesVencedor Ouro / Gold Winner: Packart Design

Design: Packart Design

Brand owner: Hercosul Alimentos

REDESIGN PRODUTOS EM GERAL:

NY. LOOKS - Gel FixadorVencedor Ouro / Gold Winner: M Design

Design: M Design

Convertedor / Converter: Formold

Brand owner: Hypermarcas

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BEBIDAS ALCOÓLICAS:

Antartica 550ml - Nova Identidade VisualVencedor Ouro / Gold Winner: Narita Design

Design: Narita Design

Convertedor / Converter: Crown

Brand owner: Ambev

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BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:

Coca-Cola LightVencedor Ouro / Gold Winner: Oz Estratégia + Design

Design: Oz Estratégia + Design

Convertedor / Converter: Crown

Brand owner: Coca-Cola Brasil

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MÓDULO dESign ESTRUTURAL

MÓDULO TEcnoLogiA

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FORMA:

Nestlé Ninho Fruti - Moranguinho Vencedor Ouro / Gold Winner: Plastipak

Design: FutureBrand

Convertedor / Converter: Serac do Brasil / Plastipak /Bemis / Klabin

Brand owner: Nestlé

ALIMENTOS:

Impressão Digital para Embalagens RetangularesVencedor Ouro / Gold Winner: Emplal

Convertedor / Converter: Emplal

Brand owner: BRF

FUNCIONALIDADE:

Lançamento de Lay´s no Brasil Vencedor Ouro / Gold Winner: Embalagens Flexíveis Diadema

Convertedor / Converter: Embalagens Flexíveis Diadema

Brand owner: Pepsico

BEBIDAS:

Green PE Del Valle Reserva Açaí+BananaVencedor Ouro / Gold Winner: Tetra Pak

Design: KOMM Design Strategy

Convertedor / Converter: Tetra Pak

Brand owner: Coca-Cola Brasil

COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMA:

Estojo Glamour Secrets Black O Boticário Vencedor Ouro / Gold Winner: Antilhas Embalagens

Convertedor / Converter: Suzano Papel e Celulose / Antilhas

Brand owner: O Boticário

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23Editora B2B22 Editora B2B

MÓDULO mARkETing

MÓDULO VoTo PoPULAR PRofiSSionAiS

MÓDULO VoTo PoPULARconSUmidoR

MÓDULO comPETiTiVidAdE inTERnAcionAL

MÓDULO ESTUdAnTES

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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO:

Encontre sua Coca-Cola ZeroVencedor Ouro / Gold Winner: Coca-Cola Brasil

Design: Ogilvy & Mather

Convertedor / Converter: Rexam BCSA / Crown /Latapack Ball Embalagens / Metalic Brasil

Brand owner: Coca-Cola Brasil

PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO:

Embaré Brazilian DelightsVencedor Ouro / Gold Winner: Embaré Indústrias Alimentícias

Design: Greco Design

Convertedor / Converter: Gráfica Verçosa / Banana Bag

Brand owner: Embaré Indústrias Alimentícias

Pouch Para Desodorante Roll-OnVencedor Ouro / Gold Winner: Carolina Rodrigues / Cícero Santos / Daisa Silva / Debora Konichi

Universidade / University: Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica

Cachaça YaguaraVencedor Ouro / Gold Winner: Owens-Illinois do Brasil

Convertedor / Converter: Owens-Illinois /

Catuaí Print / Brentacork Austral

Brand owner: Carmosina Comercial

Linha Conceito - Weber Saint-Gobain Vencedor Ouro / Gold Winner: Weber Saint-Gobain

Design: Team Créatif

Convertedor / Converter: Dow / Haver&Boecker

Brand owner: Weber Saint-Gobain

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PBEditora B2B24 Editora B2B

atualidades | especial prêmio abre

EMPRESA do Ano SUStEntAbiLiDADE

PROfiSSiOnAL HomEnAgEAdo

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Vigor Alimentos

Embalagem Resselável Sadia SoltíssimoVencedor Ouro / Gold Winner: Bemis Latin America

Convertedor / Converter: Bemis Latin America

Brand owner: BRF

Lincoln SeraginiSeragini Design Innovation

Celia RosemblumVeículo: Valor Econômico

Caderno – Especial – Negócios Sustentáveis | Data: Sexta-feira e fim de semana, 18, 19 e 20 de outubro de 2013

Matéria: Reciclagem dribla falta de coleta adequada

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PRODUTO DE LIMPEZA INOVA AO LIMPAR ANTES O OCEANO!

vanguarda

marca de limpeza Ecover® lançou sua primeira garrafa de detergente feita a partir de resíduos de plástico retirados do oceano. O frasco é feito inteiramente de plástico reciclado,

com 10% do material retirado do mar. O deter-gente também foi desenvolvido com fragrância especial, designada como um “mar de lavanda e eucalipto”. A garrafa representa uma iniciativa con-junta entre a Ecover® e algumas pessoas e empresas empenhadas na melhoria e na conservação dos oceanos. Utilizando barcos de pesca equipados com uma nova tecnologia, o grupo retirou resíduos do oceano. A captação foi viabilizada por um projeto chamado “Peixe do dia”, em que pescadores europeus foram remunerados para recolher entre dois e oito toneladas de resíduos de plástico para serem en-viados para limpeza e, posteriormente, para a reciclagem. Como parte de um projeto expe-rimental, os resíduos chegavam à fábrica de reciclagem para se-rem processados e transformados em plástico. Na sequência, esses materiais foram utilizados pela Logoplaste® para produzir as novas garrafas Ecover®. O objetivo final da empresa é criar as condições para uma limpeza sistemática da grande quantidade de resíduos de plástico existente no mar. O desenvolvimento iniciou-se em 2013 como uma promessa da Ecover® de que iria usar novos

tipos de plástico reciclado em sua embalagem, o que é, sem dúvida, uma

iniciativa exemplar para outros fabri-cantes. Este ano, a empresa usará uma

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

Ecover® lança garrafa feita a partir de resíduos de plástico do oceano

AssuntA nApolitAno CAmilo*

tonelada de plástico do oceano, e pretende aumentar para três toneladas no ano que vem. “A escala do problema do plásti-co no oceano é enorme – cerca de 50 mil peças de plástico estão girando em torno de cada milha quadrada de oceano, e todos os anos, pelo menos um milhão de aves marinhas e 100 mil tubarões, tartarugas, golfinhos e baleias morrem por comer plástico. Não há escolha – nós simplesmente temos que limpar o mar de plástico para o bem”, declarou Philip Malmberg, di-retor executivo da Ecover®. Malmberg afirmou ainda que: “A nossa garrafa de plástico do oceano é apenas um pequeno passo no caminho para a solu-ção do problema, mas você tem que começar de algum lugar”.

Atitudes e iniciativas como essas promovem embalagens melhores, e também um mundo melhor!

* Informações enviadas pela Logoplaste do Brasil.

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De olho na gôndolaOs pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem infl uencia ou determina a escolha do consumidor, podendo variar de categoria para categoria

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Thais MarTins

uando uma marca decide apostar em um produto, ela precisa lembrar que o varejo é uma grande oportunidade, pois é por meio dele que é possível conseguir obter um feedback do consumidor. Investir no ponto de venda é investir na experiência que a marca quer proporcionar ao

público. “Além disso, é preciso lembrar que as lojas de hoje são mais do que lugares para comprar. Seus ambientes permitem troca de experiências e de relacionamento com o cliente”, destaca Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}, empresa que oferece serviços de consultoria, expansão, banco de negócios e educação ao mercado varejista e de franquias.De acordo com Angelina, estudos de Mehrabian e Russel (Mehra-bian, A; Russel, J. A. An approach to environmental psychology. Cambridge: MIT Press, 1974) foram fundamentais para a dissemi-nação da ideia de que os elementos ambientais do ponto de venda causam reações emocionais que resultam em comportamentos pouco explicáveis sob o ponto de vista cognitivo, mas que favorecem a ati-vidade de compra. “Diversas pesquisas sobre o comportamento em

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ambientes comerciais, desde então, vem sendo feitas, indi-cam que a atmosfera da loja pode influenciar positivamente os consumidores. Dependendo do segmento e do estímulo trabalhado, esta variação pode incrementar as vendas em até 30%”.“Ocupar o espaço no ponto de venda, seja através de mate-riais como wobbler, régua de gôndola, ilha, posicionamento diferenciado em gôndolas ou mesmo em espaço no tabloide, é se comunicar no local onde acontecem as escolhas e fide-lização. E as opções são mui-tas, seja por material estático, como mídia ou, ainda, tendo a oportunidade em ter uma demonstradora para esclarecer sobre os produtos. Estes são os investimentos que a indústria deve fazer de forma planejada, coerente e consistente com seus valores, adequada ao PDV e consumidores”, indica o dire-tor geral da Speranzini Design, Maurício Speranzini.Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Eduardo Terra, de 15 a 20 anos para cá, o processo de decisão do consumidor passou a ser muito no ponto de venda. “An-tigamente, quando não se tinha muita variedade, comprava-se o que tinha. No momento que passamos a ter diversas marcas em uma mesma categoria, a decisão passou a ficar muito na loja e ali mesmo começa a indecisão. É aí que entra toda a estratégia de trade marke-ting, que nem sempre é pos-sível de realizar. O que mais comunica o produto no PDV é sua boa exposição. Por isso, as

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embalagens vêm passando por transformações. Claro que ela não é o produto, é parte dele. Não adianta vir uma roupagem incrível e uma experiência ruim depois”. E aondE Entra a EmbalagEm? “Tem um dado do POPAI Brasil (Associação sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento das atividades de marketing no varejo) que diz que cerca de 70% das decisões de compra ocorrem no ponto de venda e isso, muitas vezes, em função da embalagem, como ela é, está exposta e como se diferencia de outro produto”, aponta José Carmo Vieira de Oliveira, con-sultor do Sebrae de São Paulo.

Para Angelina, a embalagem é de extrema importância, “se levarmos em conta que a per-cepção humana acontece atra-vés dos cinco sentidos e que 83% de tudo o que percebemos é através da visão. O paladar representa 1%, a audição, 11%; o tato, 1,5%; e o olfato 3,5%. Mais do que ser inovadora, a loja precisa estar em harmonia com o conceito da marca, deve ser atrativa, criar interesse, desejo, ser confortável, passar confiança e estimular a decisão da com-pra. O segredo é sempre pensar como um consumidor, entender seus anseios e suas expectativas e, assim, surpreendê-lo”.As embalagens influenciam ou determinam a escolha do con-sumidor, podendo variar de ca-tegoria para categoria, na visão de Maximiliano Tozzini Bava-resco, sócio diretor da SONNE, consultoria de branding que alinha negócio e marca. “Em se tratando de produtos de lim-peza, as embalagens possuem o aspecto fundamental de usabi-lidade e funcionalidade, e essas características são levadas em consideração na hora da deci-são de compra. Transcendendo para a categoria de alimentos, os aspectos estão mais ligados ao armazenamento e seguran-ça alimentar, somado a uma característica de um apelo visual. Quando a pessoa está comprando, ela imagina como vai transportar o alimento e armazená-lo. Ao mesmo tem-po, seu cérebro está olhando o design da embalagem e que pode despertar a necessidade de saciar a fome ou mesmo o desejo de consumir o produto. Na categoria de beleza e cosmé-

tico, a embalagem tem papel fundamental no posicionamen-to mercadológico, portanto, quanto mais elaborada, atra-ente e trabalhada ela for, mais pode influenciar na decisão de experimentação do produto e, posteriormente, ser considera-do ideal para compra”, detalha o executivo.Paulo E. Pereira, sócio diretor da Prodesign, considera que a embalagem tem quatro papéis: de proteger o produto e levá--lo em condições de uso até o consumidor; o mercadológico que é a venda silenciosa; o eco-nômico, pois por meio dela se economiza e se movimentam milhões de produtos e serviços; e o de sustentabilidade, na conservação do meio ambiente, quando desenvolvida, utilizada e descartada corretamente. “Não menos importante são os dados de marketing que irão direcionar a criação do layout da embalagem para que ela se comunique bem, de forma a chamar atenção para si e fazer com que o consumidor sinta o desejo de pegar o produto

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Maurício Speranzini, diretor geral da Speranzini Design e Inah Olyntho

Paulo E. Pereira, sócio diretor da Prodesign

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e comprá-lo. É importante levar em consideração o posi-cionamento dos concorrentes, estabelecer os benefícios, usar as inovações e novos materiais disponíveis no mercado como diferencial competitivo”.PErfil do consumidorDe acordo com a experiência da sócia-fundadora da ba}, estamos na era da consciência, em que o consumidor atual é consciente e participativo, tem muita informação, gosta de se sentir especial e interage muito mais com as marcas. “As empresas precisam se preocu-par em entregar customização de produtos ou serviços, pen-sar em constante inovação e diferenciação, além de propor-cionar uma boa experiência. Todos nós gostamos de com-prar um produto com alma, conceito e uma filosofia”.

Segundo pesquisa feita pelo Data Popular, em 2011, as mulheres são as protagonistas da nova classe média brasi-leira: são mais escolarizadas do que os homens da mesma classe; chefiam mais famílias do que as mulheres de elite; contribuem mais para a renda familiar do que as mulheres do topo da pirâmide; adminis-tram o orçamento doméstico e decidem a maior parte dos gastos e compras da família. “Ela é a responsável por in-fluenciar 86% dos alimentos, 82% dos produtos de higiene e limpeza, 77% do vestuário, 69% do carro ou moto da fa-mília e 56% dos produtos de tecnologia. Porém, no mundo atual, vivemos uma diversifica-ção cultural, democratização

do acesso e tudo sob uma grande ótica moderna, com grandes ambientes eletrôni-cos e sustentáveis. O novo varejista precisa entender que há uma nova geração jovem consumindo, ao mesmo passo em que também temos uma ampla população da terceira idade. O marketing precisa se renovar, estudar e conhecer a fundo seu público-alvo e oferecer serviços, experiências e conexões emocionais que visam atender suas necessida-des”, complementa Angelina. Com o crescimento constante da internet e dos meios de co-municação, os consumidores estão mais bem informados e exigentes, e se valem de todas as ferramentas disponíveis para comparar produtos. “Por isso, as empresas precisam buscar sempre a melhoria e diferenciação. Pesquisas mos-tram a tendência por itens que atendam necessidades com um custo compatível ao que se propõe, porém também levam em consideração o respeito ao

meio ambiente, com uso de materiais reciclados, biodegra-dáveis, que possam ser utiliza-dos de alguma forma que não sejam descartados e venham a poluir o planeta”, observa o sócio diretor da Prodesign. A diretora executiva da Associa-ção Brasileira de Embalagem, ABRE, Luciana Pellegrino afirma que os homens também vêm marcando presença no ponto de venda, principalmen-te em busca de produtos dife-renciados, muitas vezes ligados aos novos hábitos que vêm sen-do desenvolvidos pela culinária gourmet. “É o momento de socialização e confraternização, em que a embalagem tem que se comunicar com esses dois públicos. Ela tem que ajudar a compor esse momento es-pecial, trazer uma informação clara, uma mensagem dife-renciada e que faça alusão a este desejo. Para a mulher, a embalagem tem que entregar uma informação clara e obje-tiva, que ela possa identificar, olhar na gôndola e entendê-la em poucos minutos”.

sazonalidadEA embalagem é o principal veículo de comunicação do produto na loja e a sazona-lidade exige ainda mais co-municação. O presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo ressalta a impor-tância também de se fazer uma análise bem feita. “Fazer conta. Embalagem é algo que exige volume, tem escala e vence. Um produto embalado sazonalmente passa a ser pe-recível. Imagine uma edição comemorativa de Natal, Copa.

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Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}

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Passado esse período, o produ-to deixa de vender. O que não quer dizer que não deve ser feito. Só exige um pouco mais de cuidado”.A gerente executiva da Asso-ciação Brasileira de Embala-gem de Aço, Abeaço, Thais Fagury complementa dizendo que as empresas apostam bastante em embalagens pro-mocionais e colecionáveis para chamar atenção de seus clientes na gôndola. “Ge-ralmente em épocas como Páscoa, Natal e demais datas comemorativas, a procura por embalagens de aço aumento pela lata conferir um aspecto premium aos produtos e ter a função ‘presenteável’. Além disso, o material também pro-tege 100% o conteúdo e pode ser utilizada para outros fins”.

“Também percebemos uma aceitação a ações de promoção, como um conjunto de produ-tos que estimule a pagar por um número e levar uma por-ção a mais, comprar um pro-duto e ganhar um acessório e, também, quando um pro-duto já é apresentado com diferentes itens que se com-plementam, como sham-poo com condicionador e o leave-in. São formas diferen-ciadas, mostrando um ganho, aliando praticidade e até o va-lor agregado. Isto tem ganhado bastante espaço nos pontos de venda”, diz a diretora executiva da ABRE.Eduardo Terra finaliza: “Por incrível que pareça, ainda vemos embalagens que não consideram todos esses deta-lhes para ter visibilidade na prateleira. Tem produto que não fica em pé na gôndola, por exemplo. Muitas vezes a embalagem é maravilhosa no papel, mas não na mão das pessoas e no varejo. Já me-lhoramos muito, ainda temos competências para desenvol-ver mais e estamos buscando passar essa visão de trade para o cara que cria a embala-gem, que antes ficava lá atrás da cadeia”.

AstecA Hinomoto

“Investir no varejo é de suma importância para nós, pois é onde conseguimos os melhores resul-tados em conversão de vendas. Um exemplo é a Vodka Askov, que desde sua reformulação completa em 2010, na qual alteramos a garrafa, rótulo e, principalmente, o reposicionamento do produto dei-xando-o mais jovem e alinhado ao comportamento do consumidor. Isso reflete amplamente no varejo, onde a própria embalagem se comunica com o público-alvo. Se o produto não se diferenciar dos demais, ele não é enxergado na gôndola”, Walter Barreto, gerente de vendas.

cHocolife

“O consumidor muitas vezes co-nhece nossos produtos no ponto de venda, por isso é necessário que tenhamos algo a mais para apresentar e chamar sua atenção. Embora o chocolate seja de consu-mo o ano todo, temos ciência que no inverno e na Páscoa as vendas crescem, por isso nestas épocas as ações promocionais são mais eficientes. Operamos com panfletos explicativos no varejo há cinco anos. Embalagens ecológicas também

VITRINE

INFORMAÇÕES

AbEAÇO | www.abeaco.org.br

AbRE | www.abre.org.br

AStEcA HINOMOtO | www.astecahinomoto.com.br

bA} | www.bastockler.com.br

cHOcOlIFE | www.chocolife.com.br

cROMuS | www.cromus.com.br

JANdAIA | www.sucosjandaia.com

KlEENEx | www.kimberly-clark.com.br

MONdElEz bRASIl | www.mondelezinternational.com/br

PROdESIgN | www.pd.art.br

QuEENSbERRy | www.queensberry.ind.br

SEbRAE dE SãO PAulO | www.sebraesp.com.br

SOcIEdAdE bRASIlEIRA dE VAREJO E cONSuMO | www.gsgroup.com.br

SONNE | www.sonnebranding.com

SPERANzINI dESIgN | www.speranzini.com.br

thais Fagury, gerente executiva da Abeaço

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VITRINE

fazem parte dos nossos investimen-tos. Nosso público é muito focado em nutrição funcional, portando deixamos claro na embalagem todas as infor-mações necessárias”, Virgínia Dias, engenheira de alimentos e diretora da Chocolife Alimentos Funcionais.

cRomUs

“Investir no varejo e pontos de venda complementa a visão que temos que inovação é primordial. Trabalhamos com algumas campanhas, como a de Páscoa e Natal. Toda vez que atingimos o varejo por meio de uma ação, percebemos aumento de 7 a 10% em relação à coleção trabalhada. Um exemplo é o Espa-ço Cromus Festas, que de acordo com os lojistas, gera um aumen-to de vendas em torno de 40%”, Luis Brancher, diretor de marketing.

JAnDAiA

“Todo investimento no varejo e nos PDV´s faz parte da estratégia de mar-keting como excelente ferramenta de comunicação. Por meio dessas ações, percebemos a visualização dos produtos nos supermercados, o crescimento nas vendas, a fi de-lização da marca e o aumento do market share dos nossos produtos, os néctares prontos para beber, chás, concentrados líquidos, água de coco

com toque de frutas e o caldo de cana. De setembro a novembro são realizados planejamentos promocio-nais e campanhas dos produtos já consagrados. Nossos itens contam com uma informação diferenciada, o QR Code, que o cliente acessa pelo smartphone direto no ponto de venda”, Eduardo Figueiredo, diretor comercial.

KleeneX

“O ponto de venda é um dos canais de contato com o consumidor de maior importância, uma vez que é lá que muitas vezes acontece a decisão de compra. Em todos os nossos projetos contemplamos ações específi cas para os canais e para o shopper. Sabemos que a categoria não está na lista de compras, por isso a exposição através de PDV´s é fundamental para atraí-los. Existe uma tendência de consumo dos nossos produtos maior no inverno, época em que as pessoas tendem a fi car resfriadas. Mas, nossa estratégia é estar presente e com destaque no PDV durante o ano todo. A decisão de compra nesta categoria é bastante guiada pelos diferentes formatos e artes, por isso a elaboração das embalagens é sempre um processo cuidadoso”, Carolina Mega Horaguti, gerente de marca.

QUeensBeRRY

“É inevitável a necessidade de se trabalhar este momento de tomada de decisão do consumidor. Ações de abordagem, material promocional, exposição adequada são os princi-pais focos da empresa. Sabemos que as lojas que têm maior investi-mento no PDV trazem os melhores resultados de venda média por loja. Nosso carro-chefe são as geleias de frutas, sempre em evidência com pontos extras de degustação. Tam-bém trabalhamos o diferencial das embalagens como parte do produto”, Cristiano de Moraes, diretor comercial.

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“Somos a marca líder em goma de mascar no Brasil, uma categoria es-sencialmente de compra por impulso. Com isso em mente, temos um grande desafi o de ganhar relevância e nos destacarmos nos pontos de venda. Investimos consistentemente em pesquisas para entender os diferentes ambientes de varejo, as motivações de compra de nossos consumidores e para ganhar destaque e visibilidade nas lojas. Investimos em pesquisas aqui no Brasil e também buscamos referências globais com as demais unidades da Mondelez ao redor do mundo para avaliar quais as ferra-mentas que incentivam a venda. Uma das principais iniciativas que temos no Brasil é o forte investimento em materiais de merchandising para destacar nosso portfolio nos PDV´s, além da renovação de nossas emba-lagens, seja através de designs ino-vadores ou formatos diferenciados”, Fábio Melo, gerente de marketing.

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Investimento constanteEmpresas apostam em diferenciais como automação, novos materiais e segmentos, diferentes técnicas de decoração e impressão, velocidade nas respostas, fl exibilidade, inovação, melhores práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia

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Fonte: Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) / Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre).

FATURAMENTO DE

R$ 51,8 BILHÕES EM 2013, QUASE 11% A MAIS DO QUE NO ANO ANTERIOR.

AUMENTO DAPRODUÇÃO NO PERÍODO.

PARA ESTE ANO, AS PREVISÕES SÃO DE UM CRESCIMENTO DE PRODUÇÃO DE 1,5%.

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THAIS MARTINS

ndicador importante do desempenho da economia, a indústria de embalagem obteve um faturamento de R$ 51,8 bilhões em 2013, quase 11% a mais do

que no ano anterior. A produção no período aumentou 1,4%. Para este ano, as previsões são de um crescimento de produção de 1,5%, de acordo com levantamento do instituto Brasi-leiro de Economia (ibre)/Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre). As embalagens de plástico representam 37,47% do valor da produção, seguida pelas celulósicas (35,05%), papelão ondula-do (19,40%) e pelas embalagens metálicas (16,03%), de acordo com dados da Abre. No mercado mundial, a expectativa também é de aumento da produção, não só no Brasil, mas em outros países emergentes como China, Índia e alguns países da Europa Oriental. De acordo com a consultoria Pira internacional, a indústria de embalagens global alcançará cerca de US$ 820 bilhões em 2016. O cres-cimento previsto é resultado da urbanização crescente, investimentos em habitação e cons-trução, o segmento de saúde, entre outros.Para acompanhar esse crescimento, empresas do setor investem cada vez mais para se tor-narem competitivos. Ab PlAstPresente no mercado há 32 anos produzindo inicialmente embalagens para a linha far-macêutica, hoje a AB Plast também fornece soluções para o mercado de cosméticos e ali-mentos. “Produzimos fracos de PET (processo de iSBM), frascos de PEAD, PP, PVC, PET-G e coextrusão (processo de EBM). Podemos também produzir peças injetadas, como tampas flip-top, disk top, tampas de roscas montadas e peças diversas. Mantemos fortes investimentos na área de decoração, dispomos de máquinas de silkscreen, tampografia, ro-tulagem, hot-stamping e aplicação de sleeve.

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Outro foco é o investimento em testes com o uso de mate-riais biodegradáveis e de origem sustentável”, detalha o diretor comercial, Sidnei José Pereira. Nos últimos três anos, a AB Plast investiu em diversas áreas: sopro, decoração e máquinas de PET foram as que mais rece-beram recursos. “Estes investi-mentos somaram mais de 10% do faturamento do período. Neste ano, estamos apostando em automação, novos materiais e técnicas de decoração para atingir um mercado de emba-lagens premium”, revela Pereira que, em sua visão, acredita que o mercado ainda precisa evoluir e muito. “Quando olhamos para fora do Brasil, vemos uma grande diversidade de materiais e processos”. Para o diretor, 2013 foi con-siderado um excelente ano, com crescimento de 42% em relação ao anterior. “Este ano está um pouco mais difícil com Carnaval antecipado, Copa do Mundo e Eleições. Porém, mantivemos os investimentos para continuarmos crescendo em 2014”. C-PACKA empresa iniciou suas ativi-dades produtivas efetivamente em 2003, como uma “start up”. Na ocasião importou sua primeira linha, todavia como sempre foi um vetor diferen-ciado no grupo, com a mais atualizada tecnologia que ha-via no mundo para produção de bisnagas plásticas. “Hoje, contamos com seis linhas pro-dutivas, “on line” (entra resina virgem e sai bandeja de pro-duto embalada), com o maior

“output” da AL (15 milhões tubos/mês). Em continuidade a trajetória, em 2005, caren-te de abastecimento ágil de tampas para complementar nossas bisnagas, iniciamos um projeto de injeção que estava previsto no plano estratégico. Este parque veio crescendo e hoje dispomos de 16 injetoras (Arburg/Alemanha e Husky/Canadá), próximo de 50 mol-des, e tanto os equipamentos e ferramentais com o mesmo vetor de alta tecnologia”, explica Fábio Yassuda - CCO - Chief Commercial Officer C-Pack AS. Os investimentos em P&D são expressivos e vão além dos dois dígitos em relação a percentual de faturamento da C-Pack. “Ultrapassamos já há mais de dois anos a barreira de R$ 100 milhões/ano, sendo que temos uma atenção especial para o mercado externo, trabalhando com clientes internacionais desde nossa origem, sendo que o departamento de comércio exterior segue ativo em vendas para toda América Latina (in-cluindo México), bem como Estados Unidos e Canadá. Ainda não atingimos 10% de nosso faturamento, mas nossa meta até 2016 é ter um percen-tual bastante superior, afinal todos os equipamentos são importados e é estratégico ter alguma forma de ‘hedge’ para dar segurança na continuidade dos investimentos”, aponta Yassuda, afirmando que os clientes no Brasil começaram a se preparar recentemente com uma visão um pouco mais de médio prazo (quatro meses), e também aprenderam a com-partilhar estas visões com seus

fornecedores, o que facilita um pouco a compensação para um correto balanceamento e utilização correta da capaci- dade produtiva. “Em termos de comparação es-pecificamente do tubo plástico com os mercados europeu e norte-americano, o Brasil ainda está nos seus primeiros passos na utilização desse tipo de embalagem, respondendo por cerca de 10% da demanda de cada uma das regiões men-cionadas”, analisa. Na leitura de Yassuda, o grande vetor para os próximos anos será a sustentabilidade. “Já temos desenvolvido e continuamos buscando as melhores práti-cas para oferecer ao mercado soluções como bisnagas em PE Verde (em conjunto com a Braskem), bisnagas em PCR (resina pós-consumo), bisnagas biodegradáveis (efetivamente e não só no discurso) e, prin-cipalmente, buscar trabalhar a questão da logística reversa”.

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Fábio Yassuda, CCO - Chief Commercial Officer C-Pack AS

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GloboPlAst

Com atividades iniciadas em 1997 com a produção de peças injetadas, a Globoplast passou por uma reestruturação em 2008, focando o mercado de cosméticos e farmacêutico. “Com forte aporte de capital, a empresa mudou de prédio em 2009 e se dedicou até então à produção de bisnagas plásticas mono e multicamadas, além de tampas injetadas. Decidimos redirecionar o foco por enxergar uma lacuna no mercado, onde havia carência de produtores de bisnagas com acabamento pre-mium, com alto valor agregado. Neste mercado, as tiragens são menores e o grau de comple-xidade dos produtos é muito alto”, comenta Jardel Saraiva, diretor comercial. O executivo revela que em 2008 o start up da fábrica foi de R$ 12 milhões. “Atualmen-te, produzimos 30 milhões de bisnagas, com suas respectivas tampas, e exportamos cerca de 5% da nossa produção. Embora fosse um ano de incertezas econômicas, 2014 para nós está sendo fantástico. Em breve estaremos em um novo prédio que nos dará três vezes mais espaço que o atual”.

MultiPet

Focada exclusivamente em sopro de embalagens PET, a Multipet tem desenvolvi-do soluções neste segmento desde 1997, saindo com um equipamento manual de 350 garrafas/ hora por cavidade rara, para maquinários de até duas mil garrafas/hora por cavidade e capacidade de até oito mil garrafas/hora. “Os investimen-tos em pesquisa e tecnologia sempre foram grandes. Nossos clientes são ávidos por novida-des tanto em produtividade, quanto em tecnologias para melhorar a performance de suas embalagens. Nos outros quesitos estamos bem, porém a exportação ainda é pequena, cerca de 10% do total e tem muito a crescer”, planeja o diretor Guilherme Hofstaetter. Para o diretor, o mercado de embalagens sopradas em PET é crescente. “Todos os dias ouve-se alguma novidade nes-te segmento. Se por um lado temos uma busca por redução do peso das embalagens, por outro temos inúmeros merca-dos novos em expansão para este tipo de plástico. Mais e mais empresas migram seus produtos para o PET”.

PAvAn ZAnetti

Fundada em 1966, a Pavan Zanetti atua como fabricante de sopradoras principalmente nos setores de higiene e lim-peza, cosméticos, fármacos, alimentos, sucos e água mine-ral, agroquímicos, autopartes, industriais, entre outros. “Hoje temos quase três mil sopra-doras fabricadas e também atuamos no setor de injetoras com uma parceria com uma empresa fabricante na China, que nos fornece máquinas injetoras sob encomenda e com as características técnicas exigidas por nós, como NR 12 e outras relativas à facilida-de da manutenção. Já temos

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Newton Zanetti, diretor de comercialização

Bisnagas Globoplast

Equipamento Multipet 8000

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próximas de duas mil máquinas entre fabricadas e importadas”, conta Newton Zanetti, diretor de comercialização.“Alguns setores que usam fras-cos soprados tiveram queda nos negócios, como o de cosmé-ticos. Outros vêm mantendo crescimento em boa escala, como o de higiene e limpeza, mas não sem alguns sobressaltos como durante a fase da Copa do Mundo. O setor de cosméticos deve melhorar com o início do verão, assim como o de higiene e limpeza. Muitos dos frascos em PP, PEAD e PVC migraram há tempos para o PET de modo que, no geral, o setor está em crescimento como um todo”, analisa. Segundo o diretor, o ano de 2013 fechou bem, recuperando em parte as baixas de 2011 e 2012. “Tivemos algumas va-riações de vendas, mas no final houve uma melhora significati-va. Já 2014 começou bem nos dois primeiros meses e, com a proximidade da Copa, as vendas despencaram por três meses. O mercado voltou a reagir para o nosso setor e esperamos encer-rar próximo dos números do ano passado”.RoMi

A companhia iniciou a produ-ção da sua primeira injetora em 1974 e, em 2008, passou a fabricar máquinas sopradoras. “Nestes 40 anos de produção de máquinas para plásticos, forne-cemos equipamentos modernos e competitivos para todos os mercados, com uma importante participação na produção de embalagens injetadas e sopra-das. investimos em torno de 40% da nossa receita líquida em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções”, afirma o Di-retor da Unidade de Negócios de Máquinas para Plásticos, William do Reis.De acordo com sua experiência, o mercado brasileiro de emba-lagem plásticas tem crescido continuamente em substituição a outras formas de embalagens e tem se tornado cada vez mais competitivo, exigindo tecnolo-gias mais modernas que propor-cionem maior produtividade, baixo consumo de energia, peças mais leves e resistentes, além de aspectos visuais dife-renciados, que atraem a atenção do consumidor e fortalecem a identidade visual dos produtos. “Em 2013, nossas vendas tive-ram um crescimento acentua-do, motivado, principalmente, pelas melhores condições de financiamento e pelos novos lançamentos de máquinas para plásticos. Para 2014, nossa pri-meira projeção de vendas já previa um crescimento mais moderado, porém devido à baixa confiança do empresário na economia brasileira, revisa-mos nossa projeção para um crescimento mais modesto. Mesmo assim, temos visto um comportamento diferenciado em muitos empresários brasi-

leiros que, ao invés de temer o baixo desempenho da indústria brasileira, estão investindo na competitividade de seu parque fabril, adquirindo máquinas mais modernas, produtivas e com alto desempenho energé-tico”, reforça.uniPlAsDesde 2008, a empresa fabri-ca embalagens plásticas para cosméticos, sendo que neste momento também trabalha com sopro, injeção e bisnagas. De acordo com a gerente da Uniplas, Daniele Miyamoto, o principal produto são as bis-nagas, em que o cliente pode decidir pelo tamanho e cor, op-tando inclusive pela coloração em off set que pode ser feita em até seis cores. “Oferecemos um leque de opções em embalagens plásticas, de tamanhos a formas e cores variadas, sempre tem um que atenda as exigências do cliente. Os diâmetros e combi-nações de comprimentos, assim como as terminações e tampas, proporcionam maior poder de escolha para a conveniência dos conteúdos. Para agregar valor ao produto e otimizar tempo, também oferecemos o serviço de impressão frente e verso para dar o acabamento final, seja ele em off-set multicor, mais verniz, hot-stamping ou silk-screen”.WittMAnn bAttenfeldA companhia iniciou suas ati-vidades no mercado brasileiro no ano 2000. Antes disso, já existiam equipamentos em operação que foram importa-dos em meados dos anos 90. “A Battenfeld do Brasil Ltda. foi constituída em 1998, porém a história de Battenfeld em nosso País está diretamente

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INFORMAÇÕES

AB PlASt www.abplast.com.br

C-PACk www.c-pack.com.br

GlOBOPlASt www.globoplast.com.br

MultIPEt www.multipet.ind.br

PAvAN ZANEttI www.pavanzanetti.com.br

ROMI www.romi.com

uNIPlAS www.uniplas.com.br

WIttMANN BAttENFEld www.wittmann-group.com.br

ligada ao início das atividades de transformação de plásticos, no começo da década de 50. A venda de máquinas acompa-nhou o crescimento da indústria brasileira de transformação de plásticos, fato que culminou no surgimento da FERBATE S/A - fruto da parceria entre as empresas alemãs Ferrostaal e Battenfeld – em 1966. Em 1994, a empresa se associou à Pugliese e começou a produzir, além das injetoras, as sopradoras. A atividade fabril de injetoras e so-pradoras foi definitivamente en-cerrada em 1997, por questões estratégicas. A partir de então, a Battenfeld do Brasil passou a comercializar injetoras importa-das, inicialmente da Alemanha, e a prestar assistência técnica para o parque de máquinas existentes”, explica o diretor- geral, Reinaldo Carmo Milito.O ano de 2014 foi bastante significativo para a empresa, uma vez que finalizaram a unificação administrativa e comercial da Wittmann Batten-feld em todo o mundo. “Com isso, a companhia tornou-se a única fornecedora no mundo a oferecer soluções completas para o segmento de injeção, integrando no mesmo portfolio injetoras e periféricos. O setor de embalagens, como um dos mais ativos na transformação de plástico, sempre esteve nes-te contexto. Nossos produtos estão totalmente ligados a estes transformadores, especialmen-te, agora, que o portfolio da empresa permite formar pacotes completos para cada necessida-de”, complementa Milito.Segundo o executivo, o mercado de embalagens tende ao cresci-mento, especialmente porque

destina-se a maioria dos seg-mentos industriais. “Ainda que o consumo em geral acompanhe a atividade econômica, que re-gistrou desaceleração, este é um setor que apresenta perspectivas positivas. Novas tecnologias em resinas, componentes, equipa-mentos e processos são bem assimiladas pelos transforma-dores de embalagens. O setor nacional de injetoras, por sua vez, tem grande potencial de crescimento, especialmente porque as resinas plásticas vêm conquistando mais espaço nos mais diversos setores”.O Grupo Wittmann vem regis-trando crescimento ao longo dos anos. “Em 2013, o faturamento da empresa no mundo chegou a U$ 365 milhões. Para 2014, a companhia projeta um cresci-mento 10% superior em compa-ração ao ano anterior. Os resulta-dos são frutos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em estrutura fabril, que vem sendo ampliada, a exemplo da unidade de Kottingbrunn, na Áustria”, finaliza Milito.

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Tecnologias da Krones permitem a construção de fábricas completas

om experiência e tecnologia para oferecer soluções turn-key de fábricas completas, a Krones tem conquis- tado grandes projetos do mercado de bebidas, em espe-cial na indústria cervejeira. Nos últimos cinco anos, só no

Brasil, a empresa montou quase 10 fábricas completas, se forem considerados os projetos parciais, tanto na área de Engenharia de Processos como em linhas de envase e embalagem. “A solução

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Por meio da solução turn-key, a empresa cuida de todas as etapas de pré-projeto, planejamento, montagem e comissionamento da nova planta produtiva

turn-key traz importantes van-tagens para os nossos clientes, principalmente em termos de custos de produção, cumpri-mento de prazos e redução de divergências de escopo, pois todo o gerenciamento fica sob

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Tecnologias da Krones permitem a construção de fábricas completas

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a responsabilidade de uma única empresa, mas a grande vantagem da Krones não está somente no alcance de forneci-mento; está também nas suas tecnologias de ponta”, destaca Ayrton irokawa, gerente co-mercial da Krones do Brasil.recentemente, a companhia entregou duas cervejarias com-pletas para o Grupo Petrópolis, uma na cidade de Alagoinhas (BA) e outra em itapissuma (PE), cada uma com capa-cidade de produção de até 6 milhões de hectolitros por ano. A planta de Alagoinhas, que entrou em operação em novembro do ano passado, foi construída em um período de cerca de um ano a partir do início da preparação do terreno. o planejamento para

a construção de uma nova fábrica é feito sob medida, de acor-do com as necessidades e o planejamento estratégico de cada empresa. Por esta razão, o desenvolvimento de um conceito de fábrica ocorre em conjunto com o cliente. É o passo mais importante para um desenho de sucesso do projeto de uma fábrica. “Não é só um trabalho de planejamento e assessoria ao cliente, somos responsáveis pela execução de todo o projeto da nova fábrica, desde o início das obras até a entrada em operação da planta e ao longo do seu ciclo produtivo”, ressalta irokawa.CertifiCação tÜV SÜDrecentemente, Peter Schaff, CEo MS da divisão tÜV SÜd, entregou para o presidente do Conselho Executivo da Krones AG, VolkerKronseder, o certificado de conformidade da empresa com a norma iSo / iEC 27001, o padrão reconhecido mundial-mente para a gestão da segurança da informação. “Consultas de clientes em relação aos conceitos de segurança da Krones estão mais frequentes, por isso é de extremo valor a nossa área de ti ser certificada a um padrão internacional”, ressaltou tho-mas Nowey, chefe do iM information Security da Krones AG. Após várias avaliações preliminares em 2013, o tÜV SÜd testou os conceitos de segurança da Krones em uma auditoria inicial no fim de março deste ano. dois meses depois desta auditoria inicial, foi feita uma auditoria de certificação por especialistas do tÜV SÜd nas plantas da Krones em Neu-traubling, Freising e rosenheim, quando os conceitos foram traduzidos em realidade processual. A companhia cumpriu todos os requisitos estabelecidos na norma iSo / iEC 27001.Um caso de sucesso do Grupo Krones em segurança de informação foi o desenvolvimento de uma campanha mundial de conscienti-zação de seus colaboradores sobre a importância da segurança de informações dentro da companhia. Para isso, foi preparada uma sé-rie de cartazes com um personagem fictício, o data devil. Ele é um vilão que tenta roubar informações da Krones de diversas manei-ras, mas é sempre derrotado, por causa da atitude correta dos en- volvidos na história, que são figuras de funcionários da empresa.

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Rexam investe US$13 milhões na expansão de latas especiais

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Por meio da solução turn-key, a empresa cuida de todas as etapas de pré-projeto, planejamento, montagem e comissionamento da nova planta produtiva

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Rexam investe US$13 milhões na expansão de latas especiais

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íder na produção de latas para bebidas na américa do Sul, a rexam segue investindo para diversificar, ainda mais, a oferta de formatos de latas especiais para o mercado. a unidade de Brasília, que atende aos mercados do Centro-oeste e supre demandas adicionais do Sudeste, passa a

fabricar, também, latas sleek 9.1oz (269 ml), além da tradicional 12oz (350ml), com uma capacidade nominal de 1.2 bi/ano. “Com esse investimento, estamos acompanhando a evolução do mercado, melhorando a qualidade de atendimento e garantindo que vamos estar preparados para atender à demanda de nossos clientes”, afirma renato Estevão, diretor Comercial da rexam na américa do Sul.o investimento feito pela rexam foi de r$ 13 milhões e faz parte da estratégia da empresa de investir no mercado de latas especiais, que vem ganhando espaço à medida que as marcas buscam atender aos mais variados estilos de consumidor. Nessa linha, a companhia tem realizado, ainda, investimentos em suas Unidades de Belém e Águas Claras, que também passarão a ter versatilidade na fabri-cação de latas multiformatos; e está construindo uma nova linha de produção no Chile. “temos conquistado flexibilidade para os nossos produtos, tanto em formatos, quanto em tecnologias variadas de impressão. Só assim, atenderemos a uma tendência de consumo mais personalizado”, completa o diretor Comercial.PRODUÇÃO NO CHILEa companhia inaugurou recentemente sua segunda linha de produção na unidade de Santiago, no Chile. Com a expan-são, a capacidade da fábrica chegará à marca de 1,9 bilhão de embalagens por ano no segundo semestre de 2014. o número representará um incremento de 800 milhões de latas/ano. a nova linha de produção gerará cerca de 30 empregos diretos e o investimento é de US$28 milhões. “Este investimento é fundamental não só para consolidar a posição da rexam na região, mas também para ratificar o seu compromisso de acom-panhar o crescimento dos nossos clientes, assim como superar a expectativa dos consumidores e clientes”, afirma Estevão.a nova linha produzirá embalagens 12oz (350ml), 16oz (473 ml) e 8.4oz (250 ml) e complementará o portfolio de latas especiais fabricadas na planta chilena, atendendo ao mercado local, mas também do Peru e da Bolívia. “Esse investimento consolida nossa capacidade de produzir diversos tamanhos de latas, simultanea-mente”, destaca Carlos Eduardo Pires, diretor industrial da BCSa.Com a nova linha de produção, a rexam pretende levar inovações tecnológicas e o que há de mais moderno no desenvolvimento de latas para atender não apenas às expectativas dos consumidores, mas também proporcionar aos clientes opções de embalagens para diversas ocasiões de consumo.

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APrimeiro refi l PET 100% reciclado

Natura, multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza, traz para a sua linha Ekos Frescores, a opção de refis de embalagem produzidos em PET 100% reciclado. Trata-se da primeira grande marca da perfuma-

ria brasileira a desenvolver e lançar refis para seus Frescores, atitude inovadora que faz parte do comportamento sustentável que assumiu desde seu lançamento. “Pioneira no lançamento de refis para a recarga de frascos nos anos 80, fomos a primeira empresa de cosméticos do Brasil a oferecer essa inovação. Além de econômico, o uso de refil reduz o impacto ambiental e ajuda a minimizar as emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera”, afirma Denise Coutinho, diretora da unidade de negócios de perfumaria da Natura.

Por serem feitos a partir de material descartado, recuperado e reciclado, os refis de Natura Ekos Frescores emitem 72% menos carbono no seu processo produtivo. Além disso, proporcionam mais economia ao consumidor, já que são 20% mais baratos que as embalagens regulares e práticos e fáceis de serem manuseados.

Em abril deste ano, a empresa apresentou sua nova visão de sustentabilidade, que conta com as diretrizes sustentáveis para o seu modelo de negócio no longo prazo e ambições para o ano de 2020. Como exemplo, a empresa tem a ambição de utilizar, no mí-nimo, 75% de material reciclável na massa total de embalagens (56% em 2013), usar, no míni-mo, 10% de material reciclado pós-consumo na massa total de embalagens (1,43% em 2013) e ter 40% das unidades fatura-das da Natura em embalagens ecoeficientes (21,5% em 2013).

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s polímeros têm sido carregados com diversos outros tipos de materiais, buscando-se obtenção ou melhorias de algumas propriedades, como cor, propriedades térmica, mecânica, elétrica, resistência às intempéries e barreira ao oxigênio ou vapor de água. O compósito resultante normalmente

apresenta uma forte interação interfacial entre os componentes. Em geral, elementos reforçadores com partículas em tamanho macroscópico possuem imperfeições. Em virtude disso, o arranjo estrutural tem sido cada vez mais estudado, utilizando-se elementos reforçadores cada vez menores, chegando à escala nanométrica. Desta forma, a área superficial das partículas cresce, aumentando também a energia superficial e a interação entre os componentes, produzindo assim os nanocompósitos, que representam uma in-teressante possibilidade para a modificação das propriedades dos polímeros. A grande área interfacial das partículas utilizadas nos polímeros nanocompósito ajuda a influenciar nas propriedades dos compósitos, mesmo em baixas concentrações.Quando se fala em nanocompósito, logo se pensa nos argilo-minerais, que são exaustivamente estudados, possivelmente pela abundância e origem da matéria-prima. Este nanocompósito é formado quando as cadeias poliméricas são intercaladas entre as camadas da argila. Esta intercalação gera uma estrutura em multicamadas na qual pre-dominam distâncias da ordem de nanômetros. Para isso, é necessário esfoliar a argila gerando assim uma estrutura uniforme com proprie-dades diferenciadas, como aumento considerável nas propriedades mecânicas e desenvolvimento de propriedades de barreira a gases.Além das argilas, também podemos utilizar cargas minerais nanopar-tículas, como carbonato de cálcio, óxido de zinco, dióxido de titânio, compostos à base de prata, sílica, talco entre outras. A utilização de carbonato de cálcio precipitado nanoparticulado (NPCC) confere significativas melhorias nas propriedades dos polímeros. Dosagens da ordem de 1 a 5% proporcionam aumento do módulo sob tração, sob flexão e resistência ao impacto. Além disso, influencia no processo

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NanotecnologiaJuliano BarBosa*

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*Juliano Barbosa, gestor de Projetos e Produtos Cromex, é doutorando em Ciências e Engenharia dos Materiais pela UFSCAR, Engenheiro de Materiais com Ênfase em Polímeros e Bacharel em Química, pela Universidade Mackenzie, com 11 anos de experiência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em formulações de masterbatch voltados para novos produtos e Caracterização de Materiais (polímeros, pigmentos e aditivos).

de cristalização dos polímeros semicristalinos, aumentando a temperatura de início de cris-talização e reduzindo o tempo de ciclo em injeção.Todavia, a dispersão homo-gênea das partículas é muito difícil devido à sua alta ener-gia superficial, gerando aglo-merados. Para quebrar estes aglomerados, várias técnicas são utilizadas, como a extrusão em dupla-rosca em conjunto com modificação superficial da partícula. Isso só é possível por meio de masterbatch, para pos-terior diluição no processo de transformação, obtendo assim a máxima interação entre as par-tículas e o polímero, conferindo as propriedades desejadas.

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direto da gôndola

AssuntA nApolitAno CAmilo*

COMUNICAÇÃO DIRETA DE FORMA ALEGRE E LEVE Fo

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de

s consumidores estão cada vez mais ávidos por novidades e, com o mundo mais glo-balizado, o nível de

expectativa aumentou. Inovar no produto é sempre compli-cado e custoso, por isso desen-volver promoções a partir de novas embalagens é um cami- nho estratégico, já que é mais fácil, rápido, barato e seguro. No caso de alguns produtos, os consumidores pedem mais. Estão sempre buscando estilo, design e diferenciação para le-var para casa. Ainda mais se for um presente ou para celebrar uma data especial. A embala-gem deve estar pronta para participar da festa, do momento mágico do consumo. Pronta no sentido de estar mesmo preparada, adequada para ser transportada, segura e vestida para chegar à festa no traje certo. É o caso da edição especial da Chandon Colors Collection®, que entrega numa embalagem* – mala especial – um espumante e duas taças. A coleção tem várias cores. A verde e ama-rela foi em homenagem à Copa do Mundo®, com um viés ao Dia dos Namorados (ainda bem, pois, com os imprevistos do futebol, foi possível salvar pelo menos os enamorados!).A embalagem salta na gôndola em relação às outras propostas, graças a proposta e ao design colorido. Além disso, o fato de ser uma coleção com diversas cores

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

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Design e inovação em embalagens surpreendem os consumidores e promovem a competitividade

Mais informações e fotos dos produtos podem ser obtidas no site: www.clubedaembalagem.com.br

promove maior venda. Notamos que a transparência conferida pelo substrato de polipropileno bem impresso foi decisiva, bem como o tipo de berço usado. No lugar do tradicional vacum forming, optaram por um firme suporte também feito de poli-propileno. Aqui são duas van-tagens: primeiro, a embalagem ficou mais limpa e segura, o que conferiu mais firmeza, pois as taças e a garrafa permaneceram intactas nas travas; segundo, a pro-posta ficou livre de interferência de um terceiro elemento.A mala é bem fácil de abrir e carregar, dispensando sacola.Embalagem melhor. Festa melhor. Mundo melhor. Até mês que vem!

*A embalagem foi produzida pela BoxPrint® com substrato da Plascony®, empresas que também parabenizamos.

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LEITURA

ALINHAMENTO TOTAL SOLUCIONA A FALTA DE INTEGRAÇÃO NAS EMPRESAS

“Alinhamento Total: Como transformar visão em realidade e enriquecer a experiência gerencial” aborda o processo de integrar as ações de cada pessoa de uma organização à execução comum da visão e da estratégia da companhia. Responsável pela metodologia, RiazKhadem lança publicação sobre o tema no Brasil, com a coautoria de Linda Khadem. O livro retrata todo o aprendizado adquirido à frente da Infotrac Inc., consultoria norte-americana, presidida por Riaz há quase 20 anos, aplica o conceito e desenvolve a técnica do Alinhamento Total.

A obra mostra e ensina a detectar o quão custoso o desalinhamento pode ser. Traz o passo a passo para criar uma visão unifi cada dentro da empresa e alinhar as ações de todos os colaboradores para concretizar os objetivos traçados. Por meio dessa técnica, é possível descobrir o que provoca o desalinhamento e o caminho correto para reverter o quadro, além de elucidar a contribuição de cada tarefa para o crescimento da organização.ALINHAMENTO TOTAL: COMO TRANSFORMAR VISÃO EM REALIDADE E ENRIQUECER A EXPERIÊNCIA GERENCIAL

AUTORES: RIAZKHADEM E LINDA J. KHADEM

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NÚMERO DE PÁGINAS: 212VALOR SUGERIDO: R$57,90

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ção “Alinhamento Total: Como transformar visão em

realidade e enriquecer a experiência gerencial” aborda o processo de integrar as ações de cada pessoa de uma organização à execução comum da visão e da estratégia da companhia. Responsável pela metodologia, RiazKhadem lança publicação sobre o tema no Brasil, com a coautoria de Linda Khadem. O livro retrata todo o aprendizado adquirido à frente da Infotrac Inc., consultoria norte-americana, presidida por Riaz há quase 20 anos, aplica o conceito e desenvolve a técnica do Alinhamento Total.

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DESTAQUE

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GESTÃO DE MARKETING À MODA BRASILEIRAO livro Gestão apresenta os principais fundamentos do marketing, assim como as várias tendências da área, sob um ponto de vista diferenciado: ele é totalmente voltado para a realidade de nosso País e de suas empresas. Uma das vantagens do livro é o fato de ele associar a apresentação dos temas fundamentais do marketing (capítulos 1 a 9) com temas mais específi cos como: marketing business to business, branding, Internet e data base marketing, administração de vendas e as aplicações do marketing nos serviços e no varejo (capítulos 11 a 16). Em formato de coletânea, a obra permite que cada autor aborde o assunto com grande propriedade e domínio teórico e prático. Cada capítulo inicia com a apresentação dos objetivos de ensino e a seguir trata dos conteúdos essenciais sobre o tema, demonstrando por meio de estudos de caso a aplicação empírica do marketing.GESTÃO DE MARKETING À MODA BRASILEIRA

AUTORES: BRAULIO OLIVEIRA, ANA AKEMI IKEDA, CÉLIO MAURO PLACER RODRIGUES DE ALMEIDA, EDSON CRESCITELLI, FAUZENAJIB MATTAR, FRANCISCO JAVIER SEBASTIAN MENDIZABAL ALVAREZ, FRANCISCO ANTONIOSERRALVO,GERALDO LUCIANO TOLEDO, INÁ FUTINO BARRETO, LUCIANO AUGUSTO TOLEDO, MARCOS CORTEZ CAMPOMAR, MAURÍCIO JUCÁ DE QUEIROZ, RENATA STEFFANONI BERNARDES DE QUEIROZ, SÉRGIO LUIZ LEPSCH, SÉRGIO LUÍS STIRBOLOV MOTTA.EDITORA PEARSON NÚMERO DE PÁGINAS: 456PREÇO: 75

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O Mercado de Embalagens Promocionais

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notas técnicas

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As fitas para empacotamento leve são desenvolvidas para serem usadas manualmente, mas com grande vantagem em dispensadores. A fita mágica 810 Scotch® 3M, por exemplo, é constituída de filme de acetato de celulose tratado e com acabamento fosco. Possui aderência, invisibi-lidade, não sofre distorções no dorso, oferece a possibilidade de escrita e

é resistente às variações normais de temperatura e umidade. É indicada especialmente para indústria gráfica, na aplicação em emendas e fixação de papel vegetal, folhas de livros, cópias heliográficas, na proteção de documentos, notas fiscais, etiquetas, rótulos etc. Já as fitas 600 Scotch® 3M são constituídas de um dorso de filme de celofane transparente. São indicadas para o fechamento de pequenos pacotes, sacos plásticos, emendas de fotolito, papéis fotográficos etc.

VICK Comércio de Plásticos Isolantes Ltda.Tel.: 55 (11) 3871-7888 | www.vick.com.br

ImPressora CoLorIda 3d muLtImaterIaIsA Stratasys disponibiliza a impressora colorida 3D multimateriais com a incorporação das tecnologias patenteadas FDM® e PolyJetTM. A impressora, no âmbito da prototi-pagem rápida, combina cores opacas e translúcidas com materiais flexíveis, rígidos e transparentes num mesmo processo de impressão. O resultado dessa tecnologia é a produção de modelos bastante realistas. A empresa oferece também a impressora 3D desktop uPrint, com a tecnologia FDM®, que trabalha com material ABSlike e pode ser usada para aplicações de prototipagem rápida e manufatura direta. Com a utilização dessas tecnologias, as impressoras 3D da Stratasys imprimem em mais de 500 materiais diferentes.

stratasYs Ltd.Tel.: 55 (11) 3846-9981 | www.stratasys.com/br

sensor ótICo Para aLVos transParentesSensores óticos, desenvolvidos para aplicação na automação robótica, mon-tagem e movimentação de objetos, são capazes de detectar irregularidades, realizar contagem de peças, monitorar a altura de empilhamento, controlar o alinhamento de peças pequenas, identificar marcas etc. Portanto, detec-tam presença, formato, cor, distância e espessura que não estejam dentro dos parâmetros determinados de produção para assegurar a qualidade do produto acabado. O BOS 18 M, da Balluff, é um sensor infravermelho difuso que possui ótica especial de elevada sensibilidade para a detecção em alvos transparentes. É utilizado nas indústrias de garrafas de vidro, vidros planos, ampolas de remédios, garrafas PET ou filmes plásticos. Possui conexão M12, classe de proteção IP 67, frequência de 200 Hz, saída NA e o material do copo é em latão niquelado.

BaLLuFF Controles elétricos Ltda.Tel.: (19) 3876-9999 | www.balluff.com.br

FItas Para emPaCotamento LeVe

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notas técnicas

CodIFICadora jato de tIntaA codificadora jato de tinta 9028, da Markem-Imaje, é um equipamento simples, mas com tecnologia avançada e capaz de oferecer mais autono-mia. O circuito de tinta M6’ da codificadora dura até dois anos, com base de 3.000 h/ano sem interrupção. A codificadora tem sistema de limpeza da cabeça de impressão e garante inicializações diárias e reinicializa-ções, mesmo depois de várias semanas sem operar. Projetada em aço inoxidável e ao índice de proteção IP 55, a 9028 pode ser instalada em ambientes de produção mais exigentes e sem requisitos específicos de instalação. Ela codifica a maioria dos substratos, como papelão, plástico, metal etc. Imprime até quatro linhas de informações e pode alcançar a velocidade de 4,4 m/s.

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CodIFICadora A Salazar Sistemas de Codificação apresenta a linha de impressoras de alta resolução da Limitronic para codificação de caixas de papelão que opera com velocidade de 60 caixas/minuto. Conta com uma cabeça de impressão de 70 e 35 mm de altura e 200 dpi de resolução, além de impressão de dados variá-veis, códigos de barra, logotipos, contadores e vários outros recursos para rastreabilidade e personalização da embalagem. O equipamento pode ser usado para impressão de dados variáveis via PC ou sistemas remotos, substituindo o uso de etiquetas. A Serie Limitag V5 L780 está disponível em até quatro cabe-ças totalmente independentes. Esse equipamento possibilita a marcação em alta resolução em qualquer tipo de material através de seu sistema de cura UV.

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PBEditora BanasPB Editora Banas

índice de anunciantes

página empresa site página empresa site

39 ............. ABPLAST .......................................www.abplast.com.br

3ª Capa .... ABRE ....................................................www.abre.org.br

2ª Capa .... ARO ......................................................www.aro.com.br

13 ............. ATCO PLÁSTICOS ............................... www.atco.com.br

11 ............. BRAL-MAX ...................................www.bral-max.com.br

5 ............... HENKEL ......................www.henkel.com.br/foodsafety

4ª Capa .... IBEMA .............................................www.ibema.com.br

27 e 50 .... INSTITUTO DE EMBALAGENS ........................................ ...............................................www.institutodeembalagens.com.br

48 ............. INTERTEC ........................... www.intertecequip.com.br

19 ............. KRONES ............................................ www.krones.com

49 ............. RICEFER .........................................www.ricefer.com.br

205_Indice de Anunciantes.indd 50 14/10/2014 00:22:00

Page 51: Revista Pack 205 - Outubro 2014

3 Capa Abre.indd 51 13/10/2014 12:40:43

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