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Edição 19 : : Fevereiro de 2015 : : Navegantes A agência de Comunicação Vivenci abriu suas portas e nos mostrou o backstage do trabalho publicitário 9 772357 719003 00019 ISSN 2357-7193 R$ 2,00 PERFIL

Revista PERFIL Navegantes - 19a Edição

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A sua revista de negócios e atualidades

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Edição 19 : : Fevereiro de 2015 : : Navegantes

A agência de Comunicação Vivenci abriu suas portas e nos mostrou o backstage do trabalho publicitário

9772357

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ISSN 2357-7193

R$ 2,00

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS João Pedro Machado Pereira,

Débora Rodrigues, Ana Imbriani Oliveira, Danio Chiminelli, Luana Veiga, Jussara R. Barni,

Jaime Mathiola Jr., Denis Marum, Alexandra Penhalver, Bruna Bessi, Sylvia M. Lehmkuhl, Cecília Leite,

Andréa Giusti, Bruna Stuppiello, Yannik D´Elboux

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOStudioM

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 19, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

editorial08

Navegantes

A comunicação está presente em todo o processo de formação profissional e acadêmica do ser humano. É a primeira forma com a qual aprendemos a interagir socialmente e, sem dúvida, a que mais facilmente atinge esse objetivo. Mas há uma contradição interessante. Apesar da essência comunicativa da humanidade, comunicar é um processo mais complexo do que se imagina: exige estudo, habilidade, treino e disciplina.

As agências de comunicação aprenderam a domar os processos de comunicação e o aplicam na resolução de problemas das mais variadas ordens. A efetividade dos resultados aumentou a procura e, consequentemente, a concorrência entre empresas deste segmento, que passaram a ter de inovar para conquistar clientes e sobreviver.

Em apenas três anos, a Vivenci Comunicação, de Navegantes, fez uma leitura genial do mercado. Os hábeis comunicadores Rubens Correa Ramos e Kaian Luá deram ao cliente algo mais do que bom atendimento. Sacudiram o mercado ao oferecer um trabalho personalizado.

Esse novo mecanismo de comunicação, mais ousado e criativo, está nas páginas deste mês da revista PERFIL, que traz um bate-papo imperdível com os proprietários da agência Vivenci.

Henrique OtávioEditor

mestres dacomunicação

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Por : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Há três anos em Navegantes, a Vivenci Comunicação traz um novo padrão de serviço focado no cliente

Comunicar apenas com qualidade, efi-ciência e responsabilidade não é mais garantia de sucesso. Para vencer no mercado aquecido, as agências de co-municação têm redirecionado estraté-gias e reinventado o próprio conceito.

Há apenas três anos em Navegantes, a Vivenci Comunicação absorveu essa nova realidade e a transformou em uma solução inteligente. “Nós não somos uma agência de comunicação ou publicidade, somos uma casa de ideias”, garante Kaian Luá, uma das sócias.

Ela e o sócio, Rubens Ramos, cultivam na empre-sa uma filosofia de trabalho que emana do nome de batismo. Para eles, dar ao cliente mais do que um serviço de qualidade ajuda a entender quais são suas verdadeiras necessidades profissionais. “A Vivenci nasceu de vivenciar, estar próximo do cliente, entendê-lo e satisfazê-lo como um amigo. Não nos interessa apenas oferecer um serviço”, explica Rubens.A estratégia deu certo. Em pouco tempo, a agên-cia conquistou clientes fiéis, que identificaram em uma equipe enxuta e sintonizada a essência

do que procuravam. “Já fizemos campanhas e ações que aumentaram em 50% as vendas de uma linha de produtos. Todo esse processo, acima de tudo, é colaborativo”, acrescentam.

A redação da revista PERFIL, a equipe da Vivenci traçou um panorama do mercado e revelou par-te da estratégia que fez da agência uma empresa única no segmento da comunicação em Nave-gantes. Leia e confira.

Mais do que uma agência

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11perfil

Qual é a diferença entre marketing, comunicação, propaganda e publi-cidade?As pessoas confundem um pouco esses concei-tos. Apesar de estarem interligados, cada um tem sua particularidade e entra em ponto específico do processo. O marketing não é apenas um de-partamento, está presente em todos os proces-sos de uma empresa. É a maneira como ela se relaciona com o público interno e externo para

atender as necessidades e desejos do mercado. Basicamente, um pla-no de marketing leva em conside-

ração questões como preço, praça, produto e promoção.

A comunicação é algo inerente ao ser humano. Já a comunicação m e rc a d o l ó g i c a se enquadra jus-tamente na pro-moção, ou seja, determinando as estratégias mais eficientes para co-municar um produ-

to, bem ou serviço a seus públicos. Esse processo envolve relações públicas, assessoria de imprensa, design, merchandising, propaganda e publicidade.Existe uma grande confusão entre Propaganda e Publicidade. Propaganda é o ato de se propagar algo. Já publicidade é o ato de se publicar algo. A propagação de uma mensagem pode ocorrer por meio de ações diretas, cartazes, exposições, desenvolvimento e distribuição de material, entre outros. A publicidade também é uma forma de propaganda, porém é especificamente caracte-rizada pela compra de espaço em publicações, geralmente com conteúdo editorial.

O que os motivou a abrir uma agên-cia de publicidade em Navegantes?Meu sócio, Rubens, e eu nos conhecemos no mer-cado publicitário de Itajaí. Sempre conversamos sobre a possibilidade de abrir uma agência, mas ainda eram ideias muito “cruas”. Com o tempo, amadurecemos esse desejo, até o ponto em que passamos a discutir onde abriríamos a agência. Sondamos os municípios de Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes e percebemos a necessidade de uma empresa aqui. Identificamos uma ou duas que ofereciam serviços de agência pela internet, mas quando as procuramos pessoalmente, não

encontramos salas ou escritórios. Faltava uma agência que pudesse atender ao público de Na-vegantes, estando aqui, pois as grandes empresas eram atendidas por profissionais de fora.

Como foi o processo de abertura da agência?O publicitário é, essencialmente, uma pessoa in-quieta, que busca sempre algo novo e diferente. No nosso caso, tínhamos vontade de abrir uma agência em que pudéssemos desenvolver nosso próprio método de trabalho, com o serviço foca-do no cliente. Inicialmente pesquisamos a região e, assim que definimos que a “casa” seria Navegan-tes, partimos para o plano de negócios. Durante o desenvolvimento do plano tivemos a certeza de que estávamos indo pelo caminho certo. Isso nos deu a segurança para que, um ano e meio depois, inaugurássemos a Vivenci.

Qual é a perspectiva de crescimen-to desse mercado no município? Quando abrimos a agência, não tínhamos dúvida de que Navegantes iria “acontecer”. Agora perce-bemos que essa previsão está se concretizando. Durante os três anos em que estamos no municí-pio, o mercado da comunicação evoluiu bastante,

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12 perfil

apesar de ainda ter uma grande margem de cres-cimento. Um reflexo da economia da cidade, que cresce na mesma proporção. Desse progresso surge a necessidade das empresas profissionali-zarem a sua comunicação.

Por que é tão importante para uma empresa investir em uma agência de publicidade do município onde está instalada?Uma empresa que trabalha com uma agência de outro município não vai ser, necessariamente, mal atendida. A diferença é que os profissionais de uma agência daqui vivem a realidade local todos os dias. Nós estamos aqui, consumimos os produtos do cliente e vemos as pessoas os consumirem também. Uma empresa de outro município terá, sem dúvidas, mais dificuldades. Conseguimos enxergar o cliente no dia a dia, e isso torna o trabalho mais eficaz.

Quem é o público-alvo da Vivenci? Que tipos de empresas mais requi-sitam seus serviços?O foco da Vivenci são empresas de Navegantes, sem deixar de atender as de fora que atuam aqui. Acompanhando o crescimento populacional do município, percebemos que o mercado imobiliá-rio foi, certamente, o que mais se desenvolveu nos últimos anos. Dentro dessa mesma perspectiva, empresas de serviços, varejo e alimentação tam-bém ganharam destaque. Basicamente, partem desses segmentos a maior procura pelos nossos serviços.

Qual é a importância da boa comu-nicação para uma empresa? Faz com que todos os públicos envolvidos com a empresa, internos e externos, diretos e indiretos, entendam o que ela quer dizer. Um exemplo: uma

empresa divulga determinada promoção, mas os vendedores não conseguem explicá-la correta-mente aos clientes. Esse é um modelo de má co-municação interna. E o contrário também ocorre: uma promoção bem entendida pelos vendedores e pela empresa, mas que gera dúvida nos clientes.

Como uma agência de publicidade pode contribuir em situações como essas? O empresário já identifica a necessidade de solucionar esses problemas?São em situações como estas que uma agência emprega conhecimento e a técnica para contri-buir na resolução do problema. A situação mudou bastante, mas ainda encontramos alguma resis-tência. Quando o empreendedor resolve começar um negócio, geralmente tem uma boa intenção, mas nem sempre sabe como transmití-la. É a ve-lha história de achar que a comunicação é global e, portanto, não exige um profissional para pensá-la. Nascem, a partir daí, equívocos que podem com-prometer o objetivo proposto. É extremamente importante observar se o que está sendo inves-tido vai trazer resultados.

As agências de comunicação são uma tendência de mercado?Agências que pensam a comunicação do clien-te como um todo - desde o ato de se comunicar internamente, com os funcionários, até as mídias digitais, as redes sociais e a publicidade e propa-ganda - são, sim, uma tendência. O profissional de comunicação precisa lidar cada vez mais com isso. Antigamente, tinham uma semana para criar um anúncio de revista. O diretor de Arte e o re-dator pensavam juntos a peça publicitária. Hoje, com a dinâmica do mercado da comunicação e a inserção do digital, as agências têm se modificado e pensado o processo como um todo.

Qual é a projeção de crescimento da empresa para os próximos anos?Desde o início, tínhamos o desejo de trabalhar a publicidade do nosso jeito. E, uma ideia que sem-pre tivemos muita clara era que não seríamos uma agência grande em tamanho. A proposta sempre foi oferecer um bom serviço, ser grande em qua-lidade. Temos, logicamente, projeções financeiras, como toda empresa, mas a vontade é que a es-trutura permaneça enxuta, com poucos e bons clientes. Não pretendemos ser uma grande rede, e sim uma renomada boutique. Não acreditamos no modelo de agência em que os profissionais fi-cam isolados, nossa proposta de trabalho é cola-borativa: todos ajudam todos, e isso enriquece o trabalho. Quando precisamos de um terno, temos duas opções: ir a uma loja de departamentos ou a um alfaiate. Nos dois casos encontraremos o terno,

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perfil 13

Av. João Sacavem, 571. Sala 709 Centro - Navegantes

47 3319.1170 / 8497.2754

mas somente no alfaiate o produto terá sido feito exclusivamente para mim, e não em uma linha de produção. A proposta da Vivenci é basicamente essa. Aí está a diferença. Adotamos um trabalho praticamente “artesanal”. Não criamos campanhas que se adaptem a qualquer um, mas pensamos no nosso cliente. A essência da Vivenci é essa: nós não somos uma agência de comunicação ou publicida-de, mas uma casa de ideias.

Como funciona o processo criativo da Vivenci?Em essência, somos bons em comunicação, mas o que vendemos são ideias, daí o nosso slogan “Casa Criativa. Ideias Originais”. As ideias, nesse contex-to, são soluções para os problemas de comuni-cação do cliente. O primeiro passo do processo é entendê-lo, buscar todas as informações que são importantes no desenvolvimento do trabalho. Es-ses dados são discutidos na agência, até que sejam levantadas alternativas. Antes de discutir o proble-ma, examinamos se é aquilo mesmo o que interfe-re no andamento da empresa, pois, muitas vezes, o cliente cruza com uma situação e enxerga outra. Aí entra a parte estratégica, em que definimos o que deve ser comunicado, para quem e como. O pro-cesso seguinte é tático. Define onde vamos investir, que mídias usaremos, quais os pontos de exibição, se faremos outdoor ou revista, redes sociais ou hot-site, entre outros. O próximo passo é a criação, em si. É aí que entra o brainstorm, como são chamadas as reuniões de ideias, das quais os clientes, em al-guns casos, participam, e nas quais são discutidos, por exemplo, assuntos como onde vai ser a foto, se vai ter chamada para o Facebook no outdoor, tex-tos, entre inúmeros outros. É importante lembrar que o processo criativo aplicado na Vivenci é estra-tégico. Basicamente, uma agência tem os seguintes departamentos: atendimento, planejamento, cria-ção, mídia e produção. Nós temos todos eles aqui na Vivenci e profissionais responsáveis por cada um, mas o trabalho não é engessado. Todo mundo colabora no planejamento, no atendimento, na pro-dução e na criação.

O que é essencial em uma campanha publicitária?Em primeiro lugar, vender. Para vender, é neces-sário que se identifique o problema. Quando você encontra a real necessidade, tem de atacar para atingir os objetivos.

Identificar o problema é a parte mais difícil do trabalho?Sem dúvida. Muitas vezes, essa é a etapa mais ig-norada do processo pelos clientes. Não raramente o problema é mais simples do que o cliente imagi-na, ou mais complexo.

Qual foi a campanha mais impor-tante assinada pela empresa?A mais importante vai ser a próxima. Sempre que nos fazem essa pergunta, a resposta é a mesma, pois es-tamos sempre ansiosos pelo próximo trabalho.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:Estamos juntos há três anos, e durante esse tempo evoluímos, como agência e como profis-sionais. Esperamos que a Vivenci cresça com a cidade e a região. Podemos dizer que parte dos nossos objetivos foram atingidos com sucesso, e devemos isso, em grande parte, ao mercado de Navegantes. Aqui fomos muito bem re-cebidos pelos clientes, que apostaram em nós. Somos gratos aos fornecedores, que muitas vezes foram mais que par-ceiros, e a todas as pessoas que acredi-

taram em nossa proposta. Aos leitores: confiem em suas ideias. Acreditar nelas, sem dúvida, é o primeiro passo para transformá-las em realidade. Para encerrar, é importante lembrar sempre que publicidade e propaganda não são gastos, são in-vestimentos.

Nome: Kaian Luá R. DreyFormação: Comunicação Social com habilitação em Radialismo e TelevisãoAno de formação: 2010Atua na área desde: 2007Função: Diretora executivaO que é essencial em um publicitário: Não ter medo de se expor, nem de parecer ridículo.

Nome: André ZorekFormação: Comunicação Social com habilitação em Publicidade e PropagandaAno de formação: 2014Atua na área desde: 2011Função: PlannerO que é essencial em um publicitário: Dinamismo, vontade, coragem e pensar diferente. Evitar, claro, frases clichês.

Nome: Gustavo ZampoliFormação: Comunicação Social com habilitação em Publicidade e PropagandaAno de formação: 2015Atua na área desde: 2013Função: RedatorO que é essencial em um publicitário: Paixão pelo que faz e se aprimorar cada vez mais na função. Saber trabalhar em equipe, ser dinâmico e entender um pouco do trabalho de cada um dentro da agência.

Nome: Rubens Correa RamosFormação: Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda Ano de formação: 2009Atua na área desde: 2005Função: Diretor criativoO que é essencial em um publicitário: Curiosidade.

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14 consultoria & negócios

Por : : Luana Veiga e Jussara Regina Barni – Vanguarda Contabilidade

Este ano começou com muitas novidades e alte-rações nas Leis Trabalhistas. As medidas aprova-das pelo Governo tornaram mais rígidas as regras para concessão de cinco benefícios trabalhistas e previdenciários: abono salarial, seguro desemprego, seguro defeso (seguro-desemprego do pescador artesanal), auxílio doença e pensão por morte. Esses ajustes geraram uma onda de insatisfação na opo-sição, nos sindicatos e sobretudo, na população. Há quem diga que essas mudanças vieram para ajudar, outros estão indignados. Muitas dúvidas foram gera-das com a publicação e divulgação da Medida Provi-sória 664/2014 que altera, entre outras, as Leis dos benefícios citados acima (8.213/91, 10.666/2013 e 10.876/2014). Que tal entendermos? Primeira-mente, você sabe o que é uma “Medida Provisória”? Medida Provisória é um ato (decisão) unipessoal do Presidente da República, sem a participação e apro-vação do Poder Legislativo, que somente irá apro-vá-la posteriormente. Tem a forma e força de Lei, embora não seja. A Medida Provisória vigora por um prazo de 60 dias, sendo prorrogáveis por mais 60. Se não forem aprovadas e convertidas em Lei neste prazo, serão considerados os atos que foram prati-cados em sua vigência, porém, perderá seu efeito para as próximas relações jurídicas.

ABONO SALARIAL (PIS)

É o valor pago anualmente aos trabalhadores que rece-

bem remuneração mensal de até dois salários mínimos.

Até a publicação da MP, poderia receber quem havia

exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias

consecutivos ou não, no ano anterior. Com a medida

provisória, só poderá obter o benefício o trabalhador

que tenha exercido atividade remunerada por seis meses

consecutivos. Mais uma novidade é que o abono será

calculado de forma proporcional ao número de meses

trabalhados ao longo do ano base, como é feito com o

13º salário. Exemplo: Se o trabalhador, em 2015, exer-

cer sua atividade por 06 meses consecutivos, receberá

R$394,00 [(R$788,00/12)*6]. Caso tenha trabalhado

08 meses, o cálculo será [(R$788/12)*8], recebendo

então R$525,33. Dessa forma, ele só conseguirá atingir o

valor integral se trabalhar os 12 meses seguidos.

SEGURO DESEMPREGO

O período de carência para requerer o seguro pela pri-

meira vez aumentou de 06 meses para 18 meses de tra-

balho nos últimos 24 meses anteriores à data de demis-

são. Na segunda solicitação, será necessário comprovar o

vínculo de, no mínimo, 12 meses e na terceira solicitação,

continuará sendo exigido o prazo de 06 meses.

A partir da terceira solicitação, será definida pelo Codefat

(Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Traba-

lhador). O objetivo principal é dar o benefício para os que

mais necessitam e dificultar o acesso aos demais, visto

que recentemente, em entrevista à outro canal de circu-

lação, o ministro Aloizio Mercadante disse “Verificamos

que 74% do seguro-desemprego está sendo pago para

quem está entrando no mercado de trabalho. Agora, o

trabalhador terá que trabalhar um ano e meio para ter

esse direito”. Vale ressaltar que a fração igual ou superior

a quinze dias de trabalho dentro do mesmo mês, será

considerada integralmente, conforme especificado no

artigo 4º da Lei 7.998/90. Lembrando ainda que estas

regras só começam a valer para futuros dependentes do

sistema previdenciário público e as alterações não serão

aplicadas aos que estão recebendo o benefício.

SEGURO-DEFESO

Trata-se do seguro-desemprego para o pescador artesa-

nal (profissional), que exerce atividade exclusiva, de for-

ma individual ou em regime de economia familiar. O valor

do seguro é de um salário mínimo mensal, durante o pe-

ríodo de reprodução da espécie, no qual a pesca torna-se

proibida. Com a alteração na Lei, o governo passa a exigir,

no mínimo, 03 anos de cadastro no RGP (Registro Geral

de Atividade Pesqueira). Para ter direito ao benefício, o

pescador não poderá estar recebendo nenhum benefício

previdenciário ou assistencial, exceto nos casos de auxílio

doença e pensão por morte. Deverão ser utilizadas notas

fiscais de venda ou comprovante do recolhimento fiscal

do pescado, dos últimos 12 meses ou períodos entre os

defesos, para a comprovação da comercialização e a con-

tribuição previdenciária.

AUXÍLIO DOENÇA

O auxílio doença também terá modificações. Passará de

15 dias para 30 dias a responsabilidade de pagamento

pela empresa. Ou seja, o trabalhador só poderá ser enca-

minhado para a perícia, a partir do 31º dia de afastamen-

to e se considerada a incapacidade laborativa, receberá o

benefício do INSS. O valor será dado com base na média

das últimas 12 contribuições. Não podendo ser inferior a

um salário mínimo.

PENSÃO POR MORTE

Novas regras para o recebimento da pensão por morte:

Carência de 24 contribuições previdenciárias, com exce-

ção aos casos em que o segurado esteja recebendo o

auxílio doença ou aposentadoria por invalidez;

Fica liberada a carência em caso de morte por acidente

de trabalho ou doença profissional e do trabalho.

O beneficiário não mais receberá 100% do valor, sendo

pagos apenas 50% mais 10% para cada dependente do

segurado, limitado até o máximo 05.

Outra novidade é o tempo de duração da pensão. Este,

será calculado de acordo com a expectativa de vida do

cônjuge, no momento do óbito do segurado.

Não receberá a pensão por morte, o cônjuge que tiver

menos de 02 anos de casamento ou união estável, a

menos que for considerado incapaz e não poder exercer

nenhuma atividade remunerada.

Da mesma forma, perde o direito se for condenado por

homicídio culposo (quando há intenção de matar). Essa

medida tem como objetivo evitar a prática do crime para

herdar o benefício.

Todas as informações mencionadas neste artigo foram

baseadas na Medida Provisória 664/2014 e Leis relacio-

nadas. E, entraram em vigor na data da sua publicação,

30/12/2014. Com exceção das regras do seguro-de-

semprego que terá o prazo de sessenta dias, após sua

publicação, quanto às alterações dos artigos 3º e 4º da

Lei nº 7.998/90.

AS ALTERAÇÕES DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

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16 consultoria & negócios

Por : : Dr. Jaime Mathiola Júnior - Advogado - OAB/SC 35.588Pós-graduado em Direito Tributário pela Universidade do Vale do Itajaí

A Contribuição Social Sobre o Financiamento da Seguridade Social-COFINS trata-se de espécie tri-butária na modalidade contribuição social, instituí-da pela Lei Complementar 70/91, autorizada pelo art. 195 da Constituição Federal de 1988.Segundo a Lei e a Constituição Federal acima ci-tadas, referida contribuição possui como base de cálculo a receita ou faturamento das pessoas jurí-dicas, sendo sua alíquota, em regra, de 7,6% para pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e de 3% para pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presu-mido, ambos incidentes sobre a base de cálculo acima mencionada.Pois bem, a discussão que tem vindo a tona é efeti-vamente a base de cálculo da COFINS, isto porque a Fazenda Nacional vem entendendo que no con-ceito de receita ou faturamento das pessoas jurí-dicas se incluem os valores pagos pelas mesmas a título de ICMS – Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, o que significa dizer exem-plificativamente que, se o contribuinte faturou em determinado mês R$ 100.000,00 e sobre este va-

lor recolheu 17% do ICMS, ou seja R$ 17.000,00, segundo vem entendendo e aplicando a Lei a Fa-zenda Nacional, referidos valores seriam somados, totalizando R$ 117.000,00, formando a base de cálculo do tributo em questão, e sobre referida soma se aplicaria a alíquota da COFINS, que geral-mente para empresas tributadas pelo lucro presu-mido será de 3% da base de cálculo, o que totaliza a quantia de R$ 3.510,00 a título de COFINS a ser recolhido na referida competência.Defendemos que o ICMS não faz parte da base de cálculo da COFINS, e desta forma na mesma ope-ração acima mencionada, segundo o entendimen-to defendido, a base de cálculo da COFINS con-sistiria apenas no valor da receita ou faturamento da empresa objeto do exemplo, na ordem de R$ 100.000,00, cujo valor aplicado a alíquota de 3% geraria a quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais) a título de COFINS.Ou seja, pelo entendimento defendido acima, no caso hipotético geraria uma economia mensal ao contribuinte de R$ 510,00.

Caso o mesmo contribuinte tenha repetido refe-rida operação nos últimos 5 anos, que é o prazo prescricional para buscar tributos pagos indevida-mente, consequentemente este possui um saldo credor com a União no valor de R$ 30.600,00 a ser restituído ou compensado em seu favor.Acerca do tema o Supremo Tribunal Federal já decidiu por ocasião do julgamento do Recurso Ex-traordinário 240.785 de Minas Gerais, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, em 08/10/2014, que o ICMS não se incluiu no conceito de receita ou faturamento previsto no art. 195, I alínea “b” da Constituição Federal e, portanto não pode ser base de cálculo da COFINS.No entanto, a decisão acima citada possui efeito apenas para o contribuinte que ingressou com a aquela demanda judicial. Isto posto, as pessoas jurídicas que desejam obter a economia tributária acima citada terão de igualmente buscar o Poder Judiciário para ver garantido referido direito.

Empresas pagam COFINS de forma equivocada

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18 tecnologia & informática

Veja carregadores de celular que podem salvá-loPor : : Ana Imbriani Oliveira – Jornalista

Telefone, mapa, jornal, diário, contador de passos, biblioteca, e em tempos de apagão, lanterna. Um smartphone faz tudo isso e muito mais. Haja bateria para tantas tarefas. Enquanto os fabricantes não desenvolvem aparelhos com bate-ria de vida mais longa, o mercado encontrou soluções criativas para minimizar

O carregador portátil

DC-17 da Nokia é ideal

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99,5mm e 78g, o aces-

sório possui um cabo mi-

croUSB acoplado em seu

corpo, que pode ser usado

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vos da empresa e também

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compatíveis.

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microUSB. É bastante

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o problema. Hoje há carregadores portáteis dos diversos tipos: de dispositivos que usam a luz solar a outros mais convencionais, que precisam ser abasteci-dos antes de sair de casa.Conheça algumas opções selecionadas pela nossa equipe:

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Page 20: Revista PERFIL Navegantes - 19a Edição

20 motors sports

Muitas pessoas já tiveram essa dúvida na hora de comprar um carro usa-do: com o mesmo valor, é melhor escolher um compacto básico seminovo ou um carro mais rodado, porém mais completo? Levar um Ford Ka 2012 ou um Focus 2008? Um Corsa 1.0 de 2010 ou um Astra 2007? Comece pensando no que você realmente precisa. Um carro pequeno lhe atende? Ar-condicionado é importante para você? Na maior parte do tempo, o uso será na estrada ou na cidade? Ter 30% a mais de consumo de combustível

VIDA NA ESTRADA - Seminovo básico ★ Usado completo ★ ★ ★

Potência e estabilidade são itens indispensáveis para quem vive na estrada, então, a vantagem maior é dos carros mais completos, sobretudo os que têm motor de 16 válvulas. O carro básico, se tiver motor 1.0, por exemplo, terá mais dificulda-des em situações como ultrapassagens. A estrada exige pneus em bom estado, porém, quatro pneus novos e instalados podem representar até 10% do valor de um carro popular seminovo.

MANUTENÇÃO - Seminovo básico ★ ★ ★ Usado completo ★ Além de possuir mais equipamentos sujeitos a manutenção, as peças dos carros completos são mais caras. Se for partir para os importados o cui-dado deve ser redobrado. Falta de peças e mão de obra especializada são complicadores. Por exem-plo, alguns veículos europeus possuem peças que podem custar até 50% do valor do carro. Teorica-mente, um carro mais antigo o levará com mais frequência à oficina. Se o carro for utilizado como ferramenta de trabalho, é melhor fazer as revisões programadas.

REVENDA - Seminovo básico ★ ★ ★ Usado completo ★ ★

Na média, os carros mais simples são os mais pro-curados, principalmente por aqueles que buscam economia, já que tudo nele é mais barato: seguro, IPVA, lavagem, estacionamento e manutenção.

SEGURANÇA - Seminovo básico ★ Usado completo ★ ★ ★

Não só em caso de colisões, mas uma suspensão mais robusta, direção hidráulica ou elétrica, que você encontra nos modelos completos, propor-cionam mais segurança aos ocupantes, desde que as manutenções estejam em dia. Vale lem-brar que a obrigatoriedade de freios ABS e airbag em carros novos, fabricados a partir de janeiro de 2014, deverá equilibrar um pouco mais a balança daqui a alguns anos.

CONFORTO - Seminovo básico ★ Usado completo ★ ★ ★

Para quem passa o dia inteiro dentro do carro, vale considerar um bom ar-condicionado. Além disso, manobrar um carro sem direção hidráulica é cansa-tivo. Chegar em casa no final do dia com disposição não é nada mal.

CONSUMO - Seminovo básico ★ ★ ★ Usado completo ★

Para quem “precisa” acompanhar o consumo ri-gorosamente, não há dúvidas: o seminovo básico é a melhor opção. Veículos completos são mais pesados e, com vários opcionais, como ar-condi-cionado e direção hidráulica, eles acabam consu-mindo de 20% a 30% mais do que os carros que não têm esses itens.

O que é melhor: seminovo básico ou usado 'completão'?

Por : : Denis Marum

*Dono de oficina em São Paulo, Denis Marum é formado em engenharia mecânica e tem 29 anos de experiência com automóveis.

colocará suas finanças em perigo? Você possui dinheiro guardado para gastar mais com manutenção? Conforme o tipo de uso e os gastos previstos, veja a seguir os pontos positivos e negativos de cada opção (o ícone ★ dá uma ideia, quantitativamente, das vantagens de cada uma das categorias). Trata-se de um painel geral para orientar o comprador. Isso não significa que todos os modelos se enquadrem neste formato: há carros médios muito econômicos, assim como veículos compactos razoavelmente confortáveis e seguros.

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22 mercado imobiliário

O consórcio imobiliário é indicado para quem vai comprar a casa própria, mas pode esperar para fe-char o negócio. Para especialistas, o consórcio fun-ciona como um disciplinador financeiro para quem não consegue juntar dinheiro por conta própria. Comprando o consórcio, o cliente é obrigado a de-positar o dinheiro todo mês. A primeira pergunta que o consumidor deve fazer é se ele planeja o futuro. "O consórcio oferece o crédito a médio e longo prazo até 180 meses, por exemplo, e o valor pode chegar a R$ 1 milhão", afirma Paulo Roberto Rossi, presi-dente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). Nessa opção do mercado, não há pagamento de juros como nos financiamentos. O comprador paga a taxa de administração, que varia, em média, de 0,15% a 0,2% ao mês. "O valor total da taxa de administração fica entre 18% e 20% so-bre o valor do crédito, e é diluída nas parcelas men-sais. Por exemplo, em um consórcio de 120 meses, a taxa de administração vai ser de 0,15% ao mês em todo o período", diz Rossi. O fundo de reserva e o seguro de operações são valores que variam de acordo com cada contrato.

Antes de comprar, pesquise se admi-nistradora está registrada no BCO mercado de consórcios é pulverizado. Existem vá-rias administradoras e, por isso, é importante pesqui-sar e fazer a escolha de acordo com o perfil do que se quer comprar. O presidente da Abac recomenda que o consumidor identifique a operadora do consórcio

Poupe para dar lance e apressar a compra do imóvelO industriário Márcio Marques, 47 anos, comprou um imóvel de R$ 1 milhão por meio de consór-cio sem precisar vender o outro imóvel da família. Marques guardou dinheiro e deu um lance para poder receber a carta de crédito e comprar a casa de quatro dormitórios no Alto da Boa Vista, onde mora com a família há um ano e meio. "Hoje a me-lhor forma de investimento em imóveis é o consór-cio, que tem taxas mais baixas do que os juros do sistema financeiro. Eu fiz e recomendo para quem deseja comprar", afirma Marques, que já havia ad-quirido um carro por consórcio. O grupo do qual ele faz parte tem duração de 60 meses, mas com o lance dado agora só faltam 11 parcelas para qui-tar o segundo imóvel da família.

Carta de crédito é paga diretamente para quem está vendendo o imóvelQuando a carta de crédito é liberada para o con-sorciado, o valor é depositado em conta à parte e é pago diretamente a quem está vendendo o imóvel. Caso o comprador do consórcio queira pegar dire-tamente o dinheiro, é preciso antes quitar todas as parcelas e esperar ainda 180 dias. "É uma trava le-gal do Banco Central. É uma ferramenta para fazer com que o consórcio seja um meio para adquirir bens e serviços, e não dinheiro", declara o assessor jurídico da Abac, Heraldi Pereira de Souza Junior.Para o consumidor que foi sorteado, mas não vai usar o crédito imobiliário de imediato, não há pro-blema. Continua pagando as parcelas, e o valor da carta de crédito é depositado em uma conta bancária da administradora. "O valor vai ser atuali-zado, na maior parte das vezes, mensalmente por um dos índices da construção civil (INCC ou CUB). Eventualmente também pode ser corrigido pelo IPCA ou IGP-M. Depende do que esta no contrato", diz Souza Junior.

Por : : Alexandra Penhalver – Jornalista

CONSÓRCIO DE IMÓVEL É BOM PARA QUEM NÃO TEM DISCIPLINA AO POUPAR

e confira se a empresa funciona com autorização do Banco Central. Esse é um cuidado fundamental antes de adquirir qualquer consórcio. É possível checar no site do Banco Central, no portal da Abac ou pelo tele-fone da entidade (11) 3231-5022.

DICAS PARA A COMPRA DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

A compra da cota para imóvel não deve ser feita por impul-so, mas planejada.

É indicado a quem pode esperar para comprar o imóvel.

Poupe, no mínimo, 25% do valor do imóvel para dar o lance e conseguir a carta de crédito sem depender do sorteio.

Não acredite em promessas verbais. Tudo deve estar escrito no contrato do consórcio.

Leia atentamente as cláusulas do contrato e tire todas as dú-vidas com relação a taxas que não devem ultrapassar 0,20% ao mês e prazos.

Confira qual prazo, número de cotistas, valor da carta de crédito, custos das taxas de adesão, administração e fundo de reserva.

Entenda como são feitos os lances e todas as regras do sorteio.

Há administradoras que fazem sorteio pela loteria federal, outras por método manual em eventos de fim de semana.

Participe da assembleias e se mantenha informado sobre o andamento do grupo.

Fonte: Abac

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24 ambiente & decoração

para decorar a casaPor : : Bruna Bessi – Jornalista

Aposte na cor cinza

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25ambiente & decoração

O cinza é o novo bege na decoração. Abuse de sua tonalidade neutra em paredes, móveis e tapetes que comporão os ambientes.Nada de branco ou creme. A onda agora é apostar nos tons de cinza para trazer elegância aos ambientes da casa. A cor neutra, sinônimo de equilí-brio, pode ser facilmente usada no lugar do branco (quando em tonalida-des claras) e do preto, no caso de tons escuros (chumbo, por exemplo). Passando pelo próprio prata. “O cinza remete à cidade e à vida contempo-rânea, garantindo um ar moderno e atemporal à decoração”, afirma Daniel-la Barros, arquiteta. Ótima combinação para tons vibrantes como o amarelo e o vermelho, o cinza deixa o espaço mais jovem e com ar moderno.A ideia vale para itens do mobiliário, tapetes e até na pintura das paredes. "A cor funciona com praticamente tudo – branco, bege e madeiras em tons claros. Vale também apostar em cores como amarelo queimado ou violeta para os acessórios e objetos”, diz Daniela. Use o cinza sem medo de errar, afinal, segundo a consultora Glória Kalil, a cor é o novo bege.

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saúde & bem-estar28

Disbiose é um estado no qual há maiores concen-trações de bactérias patogênicas (nocivas) em de-trimento de bactérias benéficas no nosso intestino, boca ou no trato gastrointestinal.No nosso organismo há um grande número de microorganismos, dentre eles, bactérias e fungos. A colonização destes microorganismos não se dá uniformemente ao longo do intestino, suas ativi-dades dependem do local onde estão e de suas quantidades. A microbiota intestinal normal está em um complexo equilíbrio e nos confere um pa-pel importante na nutrição, fisiologia e regulação do sistema imune. Algumas de suas atividades são síntese de enzimas digestivas, síntese de vitaminas do complexo B e de vitamina K, redução dos níveis de colesterol sanguíneo, detoxificação de medica-mentos, proteção com síntese de células de defesa e outros.

A Disbiose é um processo de desequilíbrio entre as bactérias gran negativas e gran positivas na mi-crobiota intestinal, por motivos de má alimentação, inativação de enzimas digestivas, intoxicação com medicamentos e metais pesados, uso de antibióti-cos (que destroem todas as bactérias, inclusive as “boas”), além de outras toxinas do ar, agrotóxicos, etc.; levando a destruição da mucosa intestinal; causando hipersensibilidades, alergias, inflamações e doenças sistêmicas.

Por : : Sylvia Mariah Lehmkuhl - Nutricionista da Sintonia Corpo e Mente- CRN10 1266

Disbiose, aumento nas inflamações sistêmicas ealergias, e comprometimento na absorção de nutrientes

Como identificar um processo de disbiose?- Histórico clínico do paciente (crises alérgicas de repetição- respiratórias, alimentares, cutâneas, etc.).- Alteração no padrão normal das fezes (diarréia, constipação, fezes em formato “bolinha”, sensação de não ter feito o suficiente).- Gases.- Dor abdominal.- Distensão abdominal.- Cólicas intestinais.

Causas da disbiose?- Má alimentação (consumo elevado de alimentos industrializados, trigo refinado, açúcar refinado e proteína do leite; diminuição do consumo de ali-mentos “vivos”, ricos em fibras como frutas e ver-duras;- Má hidratação;- Estresse;- Baixa secreção de sucos digestivos;- Intoxicação por agrotóxicos e metais pesados, poluição;- Uso de álcool, cigarro e drogas;- Uso crônico de medicamentos, como antiácidos (que neutralizam o PH estomacal, favorecendo a ativação de bactérias patogênicas, como o H pylo-ri), antiinflamatórios, corticóides, e, principalmente, antibióticos.

Conseqüências da disbiose?- Inflamações das células intestinais (enterócitos) e diminuição da capacidade de absorção de nu-trientes;- Aumentos das inflamações e doenças sistêmicas;- Alergias alimentares, respiratórias e cutâneas;- Deficiência na absorção de nutrientes e desnu-trição celular, comprometendo o sistema imune e processos metabólicos como a hipertrofia muscu-lar e a lipólise (oxidação de gorduras);- Diminuição do potencial de ação da insulina, levando ao aumento da glicemia e conseqüente dificuldade no emagrecimento e na diminuição da circunferência abdominal.

Como tratar?- Reorganizar o hábito alimentar, evitando os ali-mentos citados, e incluindo alimentos “vivos”, como frutas, verduras, cereais e leguminosas.- Inclusão de pré-bióticos na dieta, como as fibras inulina e os frutooligosacarídeos, além do aminoá-cido L-glutamina;- Administração de pró-bióticos – lactobacillus;- Hidratação adequada, com consumo de água, água de coco, repositores hidroeletrolíticos, frutas, chás e sucos naturais.

Para isto, faz-se necessário a intervenção de um profissional Nutricionista.

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30 beleza & estética

Conheça 6 aplicativosde beleza gratuitos

Por : : Andrea Giusti – Jornalista

Preparada para transformar o seu smartphone ou tablet em um guia particular de bele-za? Alguns aplicativos foram criados especialmente para auxiliar na produção de cabelo, maquiagem e até esmalte. Com apenas alguns cliques, é possível ficar antenada nas prin-cipais tendências, receber dicas, acompanhar tutoriais ou ainda testar cores de produtos. Selecionamos seis aplicativos que podem facilitar a sua rotina de beleza.

Hair Color Studio

É comum as mulheres ficarem na dúvida na hora de mudar a cor dos cabelos. Será que vai ficar escuro demais? E se não combinar com a minha pele? O Hair Color Studio é um si-mulador de cores que permi-te visualizar o tom ideal para um determinado rosto. Basta tirar uma foto e fazer as com-binações que deseja antes de realizar a transformação real. Em inglês.

Disponível para: Android e iOS

YouCam Makeup

O aplicativo auxilia na esco-lha dos produtos e cores para o look desejado e permite que você veja o resultado da produção antes mesmo de começar a se maquiar. É só tirar uma foto com a câme-ra do seu celular ou tablet e fazer a make virtual antes de se aventurar no rosto. Mostra efeito de blush, sombra, cí-lios, batom, lápis de olho e máscara. Em inglês.

Disponível para: Android e iOS

iPerfumerBrasil

Permite que o usuário na-vegue pelo universo das fragrâncias nacionais e in-ternacionais e descubra qual combina mais com seu gos-to. Na aba "Os Melhores" é possível ver o que está sendo usado no mundo. Também há recomendações e dicas para não errar. Em inglês.

Disponível para: Android e iOS

Hair Change

Com o aplicativo, é possível tirar uma foto do seu rosto e alterar as opções de corte para comparar o que mais combina com o seu estilo. Fá-cil de usar, você escolhe entre comprimento e tipo de corte. Em inglês.

Disponível para: Android e iOS

Eye Liner in New Styles

O aplicativo traz imagens de traços de delineador para você se inspirar na maquia-gem dos olhos. O passo a passo ilustrado também en-sina truques para não errar e deixar a produção sofistica-da. Em inglês.

Disponível para: Android

Risqué

No aplicativo, é possível vi-sualizar as cores dos esmal-tes da marca diretamente na unha. O simulador traz uma mão de verdade e dezenas de variações para trocar e conhecer os nomes dos vi-drinhos. Na seção "dicas", ele indica combinações de cores e decorações de unhas. Em português.

Disponível para: Android e iOS

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32 corpo & fitness

Cada vez mais comum nas praias, o Stand up padd-le é o esporte que envolve o uso de uma prancha e um remo para se locomover no mar, rio, lago ou até piscina. O movimento é realizado em pé. Trata-se da atividade com prancha que mais cresce no mundo. Os registros mais expressivos da prática são do Ha-vaí, na praia de Waikiki, em meados da década de 1940. O esporte chegou no Brasil há sete anos e logo conquistou muitos praticantes. Afinal, os benefícios do esporte envolvem desde a queima de calorias e tonificação do abdômen e pernas até a sensação de bem-estar. Ele ainda pode ser praticado por boa parte das pessoas, inclusive os mais velhos. Conversamos com especialistas e listamos os principais pontos positivos e cuidados necessários ao realizar este esporte.

MELHORA O EQUILÍBRIO E A POSTURA“Quando a pessoa treina o equilíbrio, ela consequente-

mente melhora a postura, o que reduz a incidência de do-

res no corpo em decorrência das posições erradas”, conta

o educador físico Salvador Lamas, da Academia Bodytech.

TONIFICA BARRIGA E PERNASPor envolver a remada é comum pensar que apenas os

braços serão exercitados no Stand up paddle, porém, não é

o que acontece. “É um esporte muito completo, desenvol-

ve desde a planta do pé aos braços”, diz o educador físico

João Renato de Moura Junior.

FORTALECE OS MEMBROS SUPERIORESBraços, ombros e costas são trabalhados no Stand up pa-

ddle devido às remadas. “O esporte ajuda a fazer com que

a parte superior do corpo fique definida”, constata Lamas.

Stand up paddle fortalece barriga, pernas e melhora a posturaO esporte também protege as articulações e é bom para o sistema cardiorrespiratório

PROTEGE AS ARTICULAÇÕESO esforço para se manter equilibrado faz com que a mus-

culatura profunda do corpo que é a responsável pela esta-

bilidade seja fortalecida. “Essa musculatura normalmente

não é muito exercitada, nas academias a mais trabalhada é

a externa. Ao melhorar a musculatura profunda as articu-

lações, tendões e ligamentos são beneficiados, pois ficam

próximos dela e assim as chances de lesões são menores”,

explica Moura Junior.

QUEIMA CALORIASA quantidade de calorias queimadas irá depender da inten-

sidade e duração da prática do esporte. Quando a ativida-

de é realizada em locais mais desafiadores, com um pouco

de onda, por exemplo, ou quando a pessoa rema por uma

distância maior, mais energia será gasta.

BOM PARA O SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIOAssim como a corrida, natação, bicicleta, entre outros es-

portes, o Stand up paddle melhora o sistema cardiorres-

Por: : Bruna Stuppiello - Jornalista

CUIDADOS AO PRATICARQuem for começar a praticar o stand up paddle deve

contar com o auxílio de um professor de educação física

que entenda do esporte. Além disso, é importante utilizar

o colete salva-vidas, especialmente se a pessoa não sabe

nadar ou não nada muito bem. “Procure se alimentar pelo

menos duas horas antes da atividade e leve uma garrafinha

de água para se hidratar. Passe o protetor solar e o boné

e os óculos escuros também são ótimas opções”, orienta

Moura Junior.

Conhecer um pouco sobre o mar também ajuda, caso o

esporte seja praticado neste local. “É legal entender como

funciona o meio, ver a previsão de maré e vento, isto pode

ser observado em sites ou aplicativos”, diz Lamas.

piratório. “Isto ocorre porque da mesma maneira que os

outros esportes, ele também segue um ritmo que beneficia

o coração e a respiração”, explica Lamas.

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EDIT

ORA

CAT

ARI

NEN

SE

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moda & estilo34

Cinco dicas para quem deseja alugar o vestido para a festa de formatura

Por : : Cecília Leite – Jornalista

Foi dada a largada à temporada de formaturas. Para partici-

par de um evento importante como essa festa, não é preciso

gastar muito dinheiro com o vestido. Uma sugestão que aju-

da a economizar é optar pelo aluguel da peça, que sai mais

em conta do que comprar uma nova. Além disso, a roupa

não fica esquecida no guarda-roupa, já que, normalmente,

é usada poucas vezes. Com o auxílio de especialistas, reu-

nimos cinco dicas para formandas e convidadas decidirem

os seus looks com mais facilidade ao escolher esse tipo

de serviço.

1) Tipo de trajeÉ fundamental que a roupa esteja de acordo com a

ocasião e cerimônia. "Em loja de aluguel, também

dá para contar com assessoria e equipe preparada

para orientar na hora de escolher o vestido", diz Luciane

Nissan, sócia-proprietária da Aslan Rigor. Para a formanda,

normalmente o traje exigido é o tradicional black tie, ou

seja, vestido longo e sofisticado. Já para as convidadas, a

peça pode ser mais curta. Mas cuidado na escolha, já que

um modelo curtíssimo pode ficar deselegante. "É preciso

ficar atenta ao comprimento da saia, que deve ser um

pouco acima do joelho", alerta Mariana Penazzo, uma

das sócias da loja on-line Dress & Go.

2) Use a internetAlugar um vestido pela internet é simples e pode ser

uma boa opção para mulheres que estão sem tem-

po, já que não há necessidade de sair de casa. Mas é

importante ficar atenta ao modelo e tamanhos dis-

poníveis para evitar selecionar algum que não terá

o caimento desejado. A empresa Dress & Go, es-

pecializada em aluguel pela internet, por exemplo,

traz todas as medidas da peça descritas em sua

página, para que a consumidora evite solicitar uma

peça que não fique bem no corpo. "Para ajudar a

escolher o modelo, a cliente também pode pedir

a opinião de personal stylists que temos à dispo-

sição pelo site, chat, e-mail ou telefone", conta

Barbara Almeida, uma das sócias da empresa.

3) Segundo aluguelOutra dica importante é procurar por peças que já foram

alugadas mais de uma vez. O segundo aluguel é mais barato,

por isso é indicado para quem deseja economizar sem deixar

de estar elegante no evento. "O primeiro aluguel de um ves-

tido é mais caro por ser exclusivo. No segundo, é de praxe

ter o valor reduzido, mas não a qualidade do vestido, pois

todas as peças passam pela revisão de bordado e costura,

além de lavagem, quando voltam para a loja", explica Clarissa

Loução, gerente de marketing da Black Tie, em São Paulo.

4) Organize-sePara não correr o risco de ficar sem o vestido de que gostou,

é melhor se organizar, já que a peça transita por algumas

etapas, antes de ser disponibilizada para a consumidora. "Um

vestido passa, em média, por cinco setores antes de ser libe-

rado para a cliente: ateliê de costura, lavanderia, revisão de

bordado, passadoria e controle de qualidade", explica Juliana

Georges Simões, diretora e stylist da loja Victoria Alta Cos-

tura. Por isso, de acordo com Luciane Nissan, é necessário

começar a procurar o vestido pelo menos dois meses antes

da festa.

5) Cuidado redobradoComo se trata de um aluguel, algumas lo-

jas exigem o pagamento integral ou, pelo

menos, de uma multa caso a peça sofra

algum dano. Por isso, tome cuidado re-

dobrado no dia em que for usá-la. É in-

teressante, também, perguntar qual

é o valor total do modelo deseja-

do, para não ser pega de surpre-

sa caso tenha algum problema.

"Costumamos pedir para a

cliente cuidar como se o vesti-

do fosse dela", finaliza Barbara

Almeida, da Dress & Go.

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comportamento & atitude36

Insatisfação como trabalho: o problema é você ou a empresa?

Quando surge a insatisfação no trabalho, é comum culpar

a empresa pelo problema. Porém, nem sempre as causas

do descontentamento são externas. Em alguns casos, a

fonte do desânimo ou das reclamações constantes pode

estar na maneira como o profissional se relaciona com o

trabalho ou com a própria vida. Na opinião da psicóloga

Ana Claudia Vasquez, professora da UFCSPA (Universida-

de Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), com

vasta experiência em cargos de diretoria e gerência em

recursos humanos, o contentamento no emprego acaba

se confundindo com a satisfação na vida. Isso porque,

atualmente, o trabalho ocupa um papel central no dia a

dia e praticamente se torna parte da identidade do in-

divíduo. Ela explica que nem sempre a insatisfação está

relacionada com as atividades realizadas, a profissão es-

colhida ou o ambiente da empresa. “Às vezes, o trabalho

é apenas uma válvula de escape, porque a pessoa está

insatisfeita de modo geral”, diz a psicóloga. O melhor ca-

minho para descobrir se o problema vem de uma desor-

dem interna ou realmente da insatisfação com a empresa

consiste no autoconhecimento. Para Irene Azevedo, pro-

fessora do MBA em Liderança da BBS Business School e

coordenadora da BBS Carreiras, fazer uma autoavaliação,

com algumas perguntas fundamentais, ajuda a descobrir.

“Esse é o ambiente em que quero trabalhar? Esse é chefe

que desejo ter? As minhas competências são valorizadas

pela organização? Minha performance está adequada

com as expectativas da empresa?”, sugere como questio-

namentos. Sejam quais forem as respostas, Irene acredita

que todo profissional deve ser protagonista da própria

carreira e resolver suas insatisfações. “A vítima, diferente-

mente do protagonista, põe sempre a culpa no externo.

Se você não está satisfeito, é você que tem de tomar uma

decisão”, diz. Mas, na prática, a professora da BBS verifica

que não é isso o que costuma ocorrer. “Normalmente,

acontece o inverso. As pessoas começam a reclamar e

não tomam as rédeas da própria carreira”, afirma.

Propósito e inspiraçãoPara avaliar a origem do descontentamento, Alexandre

Teixeira, autor do livro “Felicidade S.A. – Por que a Satis-

fação com o Trabalho é a Utopia Possível Para o Século

21” (Editora Arquipélago), indica incluir entre as pergun-

tas da autoavaliação uma reflexão sobre o seu propósito.

Segundo o escritor, que entrevistou dezenas de organiza-

ções e empresários brasileiros para sua obra, é importan-

te se questionar se existe uma razão para desempenhar

a atividade profissional além da remuneração. “Se for só

pelo dinheiro, há um problema de propósito. Mudar para

outra empresa para ganhar mais não vai resolver”, acre-

dita. Teixeira acrescenta que é comum enfrentar crises

de propósito ao longo da carreira. O autor cita como

exemplo especialistas técnicos que, para ascender na

profissão, assumem funções gerenciais. “Eles não execu-

tam mais o trabalho técnico, que era o que gostavam

de fazer”, diz. Nesse caso, não basta trocar de empresa,

é preciso repensar a relação com o trabalho e a função

desempenhada. Além disso, outra forma de analisar de

onde vem a insatisfação, segundo Ana Vasquez, é per-

ceber como anda o seu engajamento com a empresa.

Isso significa notar o quanto existe de paixão, inspiração,

motivação e satisfação real com o trabalho.

“A pessoa deve buscar refletir sobre o quanto tem de

orgulho da sua produção, se está feliz, se acredita que é

reconhecida em relação ao que faz”, orienta a professora

da UFCSPA, também autora do livro “Engajamento

do Trabalho” (Casa do Psicólogo), em coautoria com

Pieternel Dijkstra e Wilmar Schaufeli.

Quando o profissional estiver descontente com o que a

empresa lhe oferece, Ana Vasquez sugere, em primeiro

lugar, analisar as outras organizações em que poderia

trabalhar. A psicóloga fala que é essencial não transferir

para a companhia uma insatisfação com a chefia ou com

os colegas. “Ter boas relações pessoais são fundamen-

tais, tanto para não adoecer no trabalho quanto para se

motivar”, fala.

Fenômeno recenteA insatisfação no trabalho parece uma epidemia. Não é

difícil encontrar pessoas infelizes com seus empregos.

Uma das razões para tanto descontentamento, segun-

do os especialistas, reside no fato de que, atualmente,

as pessoas procuram realização e felicidade na carreira,

diferentemente de décadas atrás, quando o trabalho era

apenas uma fonte de renda.

Para Alexandre Teixeira, que vê como positivo esse de-

sejo de extrair satisfação do trabalho, é possível que as

pessoas estejam mais voltadas para a carreira porque

outras esferas da vida, como a participação na política e

a religião, estão perdendo importância.

Além disso, ele acredita que a comparação gera uma

maior sensação de frustração e necessidade de se sentir

feliz na profissão. “As pessoas têm a tendência de olhar

para o trabalho dos outros e considerar que o próprio não

está tão legal. Essa é uma das coisas que as redes sociais

estimulam”, afirma.

Muitos não têm como escolher uma atividade recom-

pensadora. Mas, para aqueles que têm alternativa, é di-

fícil, nos dias de hoje, viver sem obter nenhum prazer no

trabalho. Porém, gostar do que se faz não significa sentir

contentamento todos os dias. “A gente não deve procu-

rar a satisfação total, pois quem está muito satisfeito não

muda. O importante é manter a energia, com vontade de

dar o seu melhor”, diz Irene Azevedo.

Por : : Yannik D’Elboux – Jornalista

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REVI

STA

PERF

IL

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social & eventos38

Imagens : : Studio M

No dia 17/01/2015 os pais, José Miguel e Ana Paula, comemoraram o aniversário de sua

princesa Martina junto com muitos amigos e familiares no Fábio Festas em Itajaí/SC.

Uma festa cheia de cores, amor e alegria. Parabéns aos papais e a linda Martina.

Uma flor chamada

Martina

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social & eventos 39

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turismo & aventura40

Terra Santa – Um lugar que vai além da religiosidadePor : : Débora Rodrigues - Pastora da Igreja C.I.

A caminho de Israel, temos uma parada obriga-tória no Monte Sinai. Momentos decisivos da his-tória bíblica aconteceram ali. A subida pode ser feita a pé ou a camelo, mas uma coisa é certa, não importa como você vai chegar, o que importa é que ao chegar lá em cima irá visualizar o mais belo nascer do sol de toda a sua vida. Neste mesmo trajeto, chega-se em seguida a Jordânia, na cidade rosada, Petra. Citada nas Es-crituras Sagradas como a terra dos edomitas e também como local de sepultamento do patriar-ca Arão (Monte Hor). É considerada uma das sete maravilhas do mundo. Caminha-se por um desfiladeiro que é facilmente reconhecido pelos fãs de Indiana Jones, pois foi ali o set de filmagens do trecho do filme “A última cruzada”, até entrar na cidade de Petra, totalmente esculpida pelos nebateus há milhares de anos. Já no território israelense, outro lugar que vale a pena destacar é a visita a Massada, uma fortaleza, composta por palácios luxuosos, construída por Herodes, o Grande e também o último lugar de resistência dos judeus após a destruição de Jeru-salém, no ano 70 d.c.

Ao lado de Massada está o mar morto, pon-to mais baixo da terra (417m abaixo do nível do oceano), cuja água tem propriedades terapêuticas propagadas desde a antiguidade. Conta-se que Cleópatra usava a lama deste lugar como principal produto de beleza.Indo em direção a Galileia, encontram-se inú-meras cidades com suas ruínas, os Kibutizim, o deserto, e cada detalhe nos vai tocando a alma e emocionando até os mais céticos.Independente do credo, já que Israel é referência para as três principais religiões monoteístas exis-tentes, a experiência de caminhar pelas estradas por onde caminharam os profetas, apóstolos e o próprio Jesus é de uma sensação inexplicável.Ao entrar em Jerusalém, faz-se do momento um ato solene e até mesmo profético, pois existe uma benção decretada no livro de salmos de que haja prosperidade para aqueles que abençoam Jeru-salém. Ao vislumbrar a Cidade Santa, se tem a sensação de retroceder no tempo. Cercada por muralhas bem conservadas, ali o rei mais amado de Israel, Davi, estabeleceu o seu reino, e ali Jesus vivenciou os momentos mais cruciais de sua existência.

No jardim do Getsemani, onde Ele suou sangue, estão oliveiras com mais de dois séculos de ida-de e que fizeram parte do cenário daquela noite fatídica. Pelas ruas de Jerusalém Ele carregou a cruz, morreu e ressuscitou. Impossível conhecer a Terra Santa e voltar para casa sendo a mesma pessoa. Impossível não ser tocado pelo mover sobrenatural que existe naquele lugar. Impossível não desejar voltar.Aqui deixo o convite para aqueles que cogitam a hipótese de embarcar nesta peregrinação. Faço minhas, as palavras usadas anualmente pelos he-breus na época em que estavam exilados no ca-tiveiro babilônico: “Ano que vem, em Jerusalém!”

Dentre tantos roteiros que se tem acesso para ampliarmos os nossos horizontes colocando o pé na estrada, conhecer a Terra Santa é, sem dúvida, algo que vai muito além de uma viagem de férias. Essa aventura nos leva a uma outra época.

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Por : : Dr Danilo Chiminelli – Médico Veterinário – Clínica Animal’s

Diversas situações podem acontecer diante do tutor de um animal de estimação. E nessas horas, manter a calma e saber como agir se torna um grande aliado no intuito salvar seu pet.Situações cotidianas e mais frequentes são atro-pelamentos, brigas, envenenamentos, reações alérgicas e até mesmo agravamento de doenças pré-existentes. Vamos subdividi-las para melhor entendimento:

Atropelamentos e brigasNeste momento podemos incluir também as quedas de grandes alturas. Em ambos os casos o paciente poderá ter politraumatismos e he-morragias. A primeira dica é primeiro verificar o estado de consciência do animal. Nesta hora eles costumam ficar mais agressivos, o que limi-ta a aproximação. Se houver consciência procure chegar com paciência e a melhor opção é fazer a remoção do paciente utilizando de um teci-do como maca, aonde se posiciona o tecido ao chão e deita-se o paciente com todo o cuidado, e o levantamento pelas quatro extremidades do pano evitará grandes movimentações e desloca-mentos das estruturas ósseas. No caso de não haver consciência o procedimento será o mesmo, mas primeiro verifica-se a respiração e se não

há obstrução das vias aéreas como boca e nariz, havendo deve-se primeiro liberá-las com limpeza manual das secreções, depois segue-se o mesmo procedimento.

EnvenenamentosEste poderá ser acidental ou intencional. Nestes casos devemos agir rapidamente e remover o paciente o mais breve possível para atendimento. Normalmente, envenenamentos se manifestarão com sinais neurológicos de agitação, tremores, di-ficuldade de locomoção e até mesmo convulsão. Sintomas como vômito e diarréia estão também quase sempre presentes. O proprietário nova-mente deverá estar atento ao temperamento do animal e se aproximar com cuidado. Mesmo con-vulsionando devemos levá-lo ao veterinário. Pro-cure levá-lo embrulhado a um tecido para manter a temperatura e não causar transtornos com vô-mito e diarréia. É muito importante obter indícios do acontecido e se possível levar amostras, ou o rótulo do veneno para sua identificação e de seu antídoto. Não administre leite ou outros produtos pois podem exacerbar os sintomas dependendo do grupamento químico do veneno.

Reações alérgicasSão bastante comuns. Podem advirem de medi-cações, alimentos, picadas de insetos entre outros motivos. Normalmente se manifestam com le-sões avermelhadas, denominadas urticariformes e/ou inchaços principalmente em face, denomi-nado edema, ambas de aparecimento rápido e progressivo. Estas lesões são consideradas emer-genciais e o paciente pode ter anafilaxia e parar de respirar de repente. Tente levar rapidamente ao veterinário, tentando assim como nos envene-namentos identificar a provável causa. Não admi-nistre medicações, mantenha o animal calmo e o encaminhe imediatamente.

Doenças pré existentesAnimais com doenças pré-existentes, como car-diopatas, nefropatas, hepatopatas, podem possuir descompensações. Havendo qualquer incidente, não tente dobrar a dose das medicações ou es-perar demais: procure logo o atendimento emer-gencial para internação imediata e tentativa de estabilização do paciente.

Muito importante em todas as situações faça o contato telefônico prévio e deixe tudo preparado. Lembre-se, nestes casos o tempo conta muito.

Palavra do especialista:

Como agir em umaemergência animal?

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O Restaurante Lindomar trabalha com diversas variedades de refeição: carnes nobres, massas e frutos do mar. O Festival de Sopas e Massas acontece todas as sextas feiras a partir das 19:30, aproveitando assim o clima mais ameno da estação!O Restaurante também é muito conhecido pelo seu sistema de buffet livre nos almoços de quarta a domingo. Um destaque ao buffet de domingo que é muito especial, aonde salmão e linguado se fazem presentes para alegrar o paladar.

Quem procura algo especial para um jantar aconchegante, encontra aqui, temos de quarta a sábado a partir das 19:00 horas nosso serviço A La Carte, com muitas opções de pratos para toda a família, afinal nada melhor que um ótimo jantar para confraternização.

Festival de Sopas: sexta-feira a partir das 19:30 Almoço (Buffet Livre): de quarta a domingo das 11:30 as 15:00 / todos os dias na alta temporadaJantar (A La Carte): de quarta a sábado a partir das 19:00/ todas as noites na alta temporada

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