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PERFIL 9 772357 719003 25 ISSN 2357-7193 R$ 2,00 Conheça a história da Clínica Homeopatas de Navegantes, que há 20 anos traz em sua essência o afeto no tratamento de cães e gatos Experiência, dedicação e muito amor

Revista PERFIL Navegantes- 25 Edição

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A sua revista de negócios e atualidades

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PERFIL9772357

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ISSN

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7-71

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R$ 2,00

Conheça a história da Clínica Homeopatas de Navegantes,que há 20 anos traz em sua essência o afeto no tratamento de cães e gatos

Experiência, dedicação e muito amor

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS Raffael Prado, Carlos Cruz, Samara R. Batista, Caim J. Najjar, Gunter W. Alvarez, Marília Almeida, Luciana

Lima, Mariana Ambrosio, Simone Ota, Lilian Campigoto, Carol Maggi, Louise Maibuk e Adriane Medeiros

CAPA

Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOFatos e Photos

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 25, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

editorial14

Navegantes

Henrique OtávioEditor

Vinte anos de mercado, clientes satisfeitos e um atendimento de excelência. O cenário não poderia ser melhor, mas a direção da Clínica Homeopatas quer mais. Não basta fazer o que os outros fazem, tem que ser melhor, eficiente e ter muito carinho, já que cães e gatos, integrados às famílias modernas como filhos, merecem um tratamento à altura.

A reportagem da Revista Perfil conversou com os médicos-veterinários Samuel Paganelli, Lais Pena Paganelli e Natane Timidati, o trio no comando da clínica sediada em Navegantes. O DNA da homeopatas é familiar: a doutora Lais caminha na estrada pavimentada pelo pai, Dr. Samuel, 20 anos atrás.

Foi sob o comando dela que a clínica recentemente começou um trabalho de plantão 24 horas para casos de emergência para observar animais em tratamento intensivo. Funciona como em um hospital: cães e gatos são monitorados por um médico-veterinário que fica na clínica de noite e de madrugada. Tudo para garantir que os melhores amigos do homem sejam bem cuidados. Além do plantão 24 horas, a Clínica Homeopatas conta ainda com outros tipos de serviço. Leia e confira!

Atendimento Familiar

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Samuel Vianei Paganelli Formação: Médico Veterinário graduado pela UDESC e Gestor Público formado pela UNISUL. Pós-graduado em Clínica e Cirurgia de Peque-nos animais e Homeopatia. CRMV/SC: 1435Idade: 49 anos Naturalidade: Benedito Novo/SC Um lugar: Serra CatarinenseHobby: Viajar Uma frase: “Procure fazer sempre aquilo que lhe der prazer, isso naturalmente fará com que você faça o seu melhor”.

natane timidati Formação: Médica Veterinária CRMV/SC 5871 Idade:25 anos Naturalidade: Atalaia/PR Um lugar: Noroeste do Paraná Hobby: GastronomiaUma frase: “Estamos na natureza para auxiliar aos animais da mes-ma maneira que os anjos estão para nos auxiliar.”

laiS Pena Paganelli Formação: Médica Veterinária CRMV/SC 5866 Idade: 26 anos Naturalidade: Caçador/SC Um lugar: Fazenda Hobby: Viajar Uma frase: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”

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Por : : Raffael Prado - Jornalista

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Dizem que um dos segredos do sucesso é fazer aquilo que gosta. Não há crise ou pedras no caminho àqueles que se entregam com pra-zer ao ofício. Acrescente à fórmula um pouco de amor e carinho e você terá uma ideia de como é o atendimento na Clínica Veterinária

Homeopatas. Há 20 anos no mercado de petshop e clínica especializada, a Homeopatas oferece um serviço de exce-

Este é o atendimento que o paciente recebe ao entrar na clínica veterinária Homeopatas em Navegantes

Por : : Raffael Prado - Jornalista

lência aos animais que atende diariamente. Familiar na sua essência, a clínica busca se aprimorar ano a ano, buscando um diferencial no mercado e satisfazendo clientes. A repor-tagem da Revista Perfil conversou com os médicos-veteri-nários Samuel Paganelli, Lais Paganelli e Natane Timidati, os profissionais por trás do comando da clínica sediada em Navegantes.

Família, na essência da palavra

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dr. Samuel, o senhor trabalhou por muito tempo como médico-veterinário dentro do parque Beto Carrero World. de que forma esta experiência te ajudou em sua carreira? Trabalhei lá por 15 anos. Foi uma experiência fan-tástica e muito desafiadora. Na ocasião poucos profissionais clinicavam com animais selvagens, mesmo em zoológicos, sendo assim, não haviam muitas informações precisas e na prática era mui-to dificultoso estipular tratamentos para esses animais. Era necessário estudar muito e extrapolar o conhecimento nas espécies domésticas para as mais variadas espécies selvagens. Havia muita difi-culdade, e o manejo, contenção e anestesias eram muito precários. Para você examinar um animal e sedá-lo (se houvesse necessidade), teria que ser bem avaliado sob o risco de perdê-lo. Nós tivemos a felicidade de trabalhar com animais adestrados, examinávamos com tranquilidade chipanzés, ele-fantes, leões, camelos e outros animais de dife-rentes espécies. Como não haviam laboratórios de análises clínicas capazes de avaliar o sangue destas espécies para exames, montamos um laboratório específico para estes animais, um dos primeiros do país. Foi uma experiência ímpar, onde iniciamos nossa história de dedicação a medicina veterinária.

Como surgiu a Clínica Veterinária Homeopatas? Minha esposa, Ana, trabalhava como enfermeira no parque Beto Carrero World. Mas como tínha-mos as nossas filhas, Lais e Heloísa, ainda peque-nas, e a dificuldade de alguém para cuidar delas, a Ana resolveu pedir demissão e ficar em casa para cuidar delas e paralelo a isso montou um banho e tosa em casa (o primeiro de Navegantes).

O negócio funcionou e as pessoas vinham tam-bém atrás de atendimento veterinário, sabendo que eu era médico veterinário. Então passei a atender após o expediente do parque. Trabalhá-vamos até altas horas da noite.

Há quanto tempo estão no mercado? Qual o se-gredo para se manter firme? Estamos no mercado há 20 anos. Neste tempo, a medicina veterinária mudou e evoluiu muito. Presumo que o segredo é acompanharmos esta evolução, bem como trabalhar com seriedade e

honestidade. Isso fez com que nos tornássemos referência em Navegantes.

Qual o perfil do cliente da Homeopatas? Lais Paganelli - Temos um vínculo muito afetivo com nossos clientes. E nós fazemos questão de manter este perfil na nossa clínica, um tratamento fiel e com carinho. Hoje em dia, os animais são membros da família e nós temos de agir como pediatras e fazemos assim porque gostamos mui-to, unindo a isso a excelência na medicina veteri-nária, buscando a resolução dos problemas com muito profissionalismo. e o que os clientes esperam de vocês? Natane Timidati - O nosso cliente, que já conhece o nosso trabalho, tem muita confiança em deixar o animal conosco e voltar para casa, por exemplo, e permitir que nós possamos resolver o proble-ma da melhor forma possível, independente do procedimento necessário. Acredito que todos es-peram por isso, confiança e lealdade para com os animais. Como é feita a captação de novos clientes? Lais Paganelli - Por meio de marketing e redes sociais fazemos nossa publicidade. No entanto, o nosso carro-chefe é o boca-a-boca. A nossa profissão está intimamente ligada a confiança e a indicação por um trabalho bem feito. Também, a credibilidade pelos 20 anos de história e a conti-nuidade no perfil veterinário ímpar do Dr. Samuel Paganelli faz da clínica uma referência na cidade.

Médica Veterinária, Dra. Lais Paganelli

Médica Veterinária, Dra. Natane Timidati

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Dra. Lais Paganelli , Dr. Samuel Paganelli e Dra. Natane Timidati - Centro Cirúrgico

O que a clínica oferece para os clientes em ter-mos de produtos e serviços? Lais Paganelli - Oferecemos consulta generalista, exames de raios x, ultrassonografia e todos exa-mes laboratoriais em geral. Possuímos um centro cirúrgico moderno dispondo de anestesia inalató-ria, onde todo procedimento cirúrgico é realizado com no mínimo dois médicos veterinários e um auxiliar. A Clínica também conta com um interna-mento confortável e um isolamento para doenças infectocontagiosas. Trabalhamos com médicos-veterinários externos que atendem especialidades com consultas marcadas, como cardiologia, oftal-mologia, ortopedia, ultrassonografia, acupuntura, fisioterapia e outros.

Como funciona o plantão da Clínica Veterinária Homeopatas? Lais Paganelli - Optamos pelo internamento com excelência no atendimento ao animal internado. Ele fica sob vigilância veterinária. O quarto do veterinário é dentro do internamento, para que possa assistir ao animal durante esse período. E também, para eventuais emergências que pos-sam ocorrer fora do horário comercial.

esse atendimento cuidadoso não é um diferen-cial apenas para navegantes, a gente imagina. Vocês têm clientes de outras cidades? Lais Paganelli - Recebemos muitos turistas que possuem casa em Navegantes e acabam vindo aqui na clínica, virando nosso cliente o ano todo. Tem gente que aproveita o verão para colocar as consultas e vacinas dos animais em dia. e essa frase, “nosso coração bate 24 horas pelo seu melhor amigo”, como surgiu a ideia? Natane Timidati - Aqui somos duas veterinárias mulheres no comando, então tem muito carinho no que a gente faz. Somos assim. É mais humano. O amor, a gente já tem, o resto estamos apren-dendo a cada dia. a nossa região tem um problema sério de aban-dono de animais. Como a clínica enxerga este problema? Lais Paganelli - A nossa clínica tem um histórico muito forte em relação aos animais de rua. A gen-te sempre faz, em média, 100 castrações de ani-mais de rua por ano, sem vínculo com ninguém. É um trabalho todo nosso, particular da clínica. E essa questão sobre a nossa profissão é algo que

nos intriga bastante. Hoje em dia parece uma obri-gação do veterinário fazer tudo de graça. Nós não temos essa obrigação. Por isso que a gente não gosta de tratar o nosso voluntariado como uma obrigação, a gente faz por prazer, porque quer, pelos animais. A causa animal é muito nobre faze-mos a nossa parte por eles, sem maiores méritos além da gratidão dos próprios animais, que é o mais válido.

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Raios X

Tosa: Francielle Camargo

Recuperação

Gerente: Fabia Quirino

Incubadora

Loja de rações, medicamentos e acessórios

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Rua Vereador Nereu Liberato Nunes 615 - Centro, Navegantes

47 3342-2245

Onde estamos:

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Equipe Homeopatas

É preciso conscientização também... Lais Paganelli - Estudamos muito isso na faculda-de, em Curitiba, que é um grande centro urbano. Já fizeram carrocinha, câmara de gás, já fizeram campanha de castração... Mas já está comprova-do, inclusive com um estudo que veio de Londres, na Inglaterra, que a única forma para não abando-nar é por meio da educação. Então, Curitiba, criou uma disciplina nas escolas chamada Conscienti-zação Ambiental, que entra nessa discussão. As crianças vão aprendendo que não se pode jogar cachorro na rua e isso gera uma mudança. Esse é um projeto para que, daqui a 20 anos, Curiti-ba, não tenha mais animais de rua. Essas crianças, que hoje são bebês, quando tiverem 20 anos não vão soltar os animais na rua de jeito nenhum. A castração é um controle populacional, mas tem uma resposta muito lenta e as pessoas querem ver resultado muito rápido, o que só terão em 10 ou 20 anos. Nós acreditamos numa associação de fatores, sendo a castração a mais presente e real, e a educação fundamental como qualquer outro aspecto social ela é a base de tudo.

deixe uma mensagem para osleitores da PeRFil: Samuel Paganelli - Para nós é uma satisfação mui-to grande ter chegado aos 20 anos, agora com minha filha no comando da clínica, levando na bagagem uma herança de família que começou com meu pai, que também foi veterinário. Hoje me dedico também à vida pública, atuando na área de saúde de uma maneira diferente, como ex-secretário de saúde e agora como vereador defendendo a saúde das pessoas. É esse legado que queremos deixar, um trabalho baseado em amor, buscando a excelência e evolução na me-dicina veterinária.

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22 consultoria & negócios Por • Carlos Cruz • Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas)

“Devemos dançar conforme a música”, já dizia o pensador sobre as situações cotidianas. A velha máxima que pode ser aplicada a quase tudo na vida também se faz presente no mundo das ven-das. Assim como um músico pode modificar o rit-mo, o gestor de vendas pode fazer com que sua equipe seja mais rápida ou devagar no processo das negociações. Isso é o que podemos chamar de cadência nas vendas.Para cadenciar o comportamento de uma equipe, o gestor deve ser dotado de disciplina para alinhar seus vendedores de acordo com o que quer ex-trair deles. Ele deve ter a percepção para conduzir reuniões com base no passado, com análise de resultados, de olho no presente, nos negócios em andamento, para definir os caminhos futuros, ou seja, as metas do final do período. Apenas com técnicas de percepção, a equipe terá estratégias e objetivos traçados passo a passo.Todo esse planejamento tem que ser feito a partir de fatos e dados, observando os números e o de-sempenho dos vendedores. Deve-se ficar atento ao ciclo das vendas, mensurando e ajustando, por meio de intervenções junto ao cliente, o tempo en-tre o primeiro contato e o fechamento do negócio. Para planejar as ações da equipe de vendas, o gestor deve dividir esse ciclo em etapas: como um mês tem quatro semanas, a primeira deve ser utilizada para resgatar tudo o que sobrou do mês anterior e alinhar com o restante do mês; na me-tade da segunda semana, ele precisa acompanhar se tudo o que foi decidido está sendo cumprido; e, entre o final da terceira e última, deve ocorrer

Acerte o ritmo de sua equipe de vendasAjudar os colaboradores a conquistar os resultados e a sempre bater metas é o papel do gestor

o direcionamento para os principais negócios, que apresentam as melhores condições para que a meta seja batida. Tudo isso começa com a defi-nição da meta, se a empresa não tem uma meta para cada vendedor bem definida, é difícil fazer gestão dos recursos. Assim, aquele pensamento de “fiz contato e vou fechar o negócio” nem sem-pre pode dar certo.

O gestor deve fazer todo um planejamento e co-locar cadência, ritmo, em sua equipe e fazer com que ela trabalhe as técnicas, as variáveis e as mé-tricas de vendas. Ajudar os colaboradores a con-quistar os resultados e a sempre bater metas é o papel do gestor. Saber qual música deve tocar para seus vendedores dançarem em cada momento é fundamental para o sucesso de cada um, da equi-

pe e da empresa como um todo

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24 consultoria & negócios Por • Samara Ribeiro Batista • Jornalista

O síndico pode ser condômino ou não do edifício. Isso significa que ele pode ou não ser proprietário de algum imó-vel naquele empreendimento.

Desta forma, os inquilinos, locatários, moradores e donos de apartamentos que não moram no edi-fício também podem ser eleitos síndicos, assim como as administradoras de acordo com o que determina a Convenção. Há condomínios onde a eleição para síndico é acirrada, com muitas pro-postas e vários interessados em exercer esse cargo de responsabilidade. Há outros locais, porém, onde há falta de tempo, conhecimento ou até interesse da parte dos moradores para ocupar a vaga. Para esses casos existe a possibilidade de se contratar uma administradora de condomínios. Grandes empreendimentos, com várias torres, ou condomínios com pouquíssimas unidades e de elevado padrão são os que mais procuram a ajuda desses profissionais. Duas das principais vantagens da administradora é a relação imparcial que ela tem com os moradores, facilitando assim a co-

Administradora de Condomínios na função de síndicobrança sobre as regras impostas e a experiência, pois a administradora sabe quem são os melhores fornecedores, os tipos de serviços para o tamanho do condomínio, a administração correta dos recur-sos, legislação de condomínios, deveres e direitos. Já o síndico morador leva vantagem quando o condomínio é muito pequeno ou tem o orçamen-to reduzido, pois normalmente a remuneração do síndico morador é apenas a isenção da taxa de condomínio. Outra vantagem do síndico morador é a presença no condomínio, geralmente ele sabe tudo que está acontecendo, facilitando assim a to-mada de ações diante de problemas corriqueiros dentro do mesmo. Uma boa contratação também é essencial, já que apesar de profissional apto para a função, a admi-nistradora contratada não isenta o condomínio de nenhum tipo de responsabilidade ou tarefa. Pelo contrário: é ainda mais importante se man-ter a par da gestão do condomínio, já que seu administrador não será afetado por possíveis ar-recadações extras ou pela diminuição do valor do

bem, caso esse venha a se desvalorizar por falta de cuidados, por exemplo. A empresa se respon-sabiliza pela área contábil, financeira, recursos hu-manos, cuidam das convocações para assembléias e participam das mesmas, atendem e respondem às dúvidas dos moradores e condôminos, cuidam das diversas despesas do condomínio, como con-tas de água, luz, telefone, seguro, elevadores entre tantas outras. Para decidir entre um síndico mora-dor ou uma administradora, é necessário analisar a complexidade da administração do condomínio e o envolvimento que os condôminos têm com esse assunto. Caso exista uma grande demanda de ser-viços terceirizados e muitas outras atribuições, a administradora é mais aconselhada. Diante de tudo isso, concluímos que não há uma regra para escolher entre um síndico morador ou uma administradora, vai depender da demanda do condomínio, a decisão mais certa a se tomar é criar uma Assembléia Geral. A partir daí, o condomínio deve selecionar o profissional mais adequado.

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26 tecnologia & informática Por • Caim Jahid Najjar • Jornalista

Trancar as janelas, evitar zonas pouco iluminadas, não

sair em determinadas horas ou com muito dinheiro no

bolso são comportamentos clássicos da população

para tentar evitar roubos. Mas essas medidas são prati-

camente inúteis diante de novas modalidades adotadas

por criminosos: uma avalanche de delitos é feita agora

por meio de telefones celulares.

A cada 18 segundos, um novo vírus ou pro-grama malicioso é criado para tentar acessar contas bancárias por meio de celulares, se-gundo dados da consultoria de segurança G Data.

Um relatório recente dessa empresa identificou mais de

440 mil amostras de malware para os sistemas Android

no primeiro trimestre de 2015 – o que representa um

crescimento de mais de 20% em relação ao mesmo pe-

ríodo do ano anterior. E o número não para de crescer:

essa cifra é 6% maior que no trimestre anterior. A G

Data alerta que os criminosos virtuais estão adaptando

rapidamente suas estratégias a essa nova era, na qual

as operações financeiras são realizadas cada vez mais

por celulares.

Mais de 50% dos vírus são criados especifi-camente para roubar dinheiro.

“Os dispositivos móveis estão substituindo o computa-

dor tradicional em muitas tarefas. Cada vez realizamos

mais compras online e consultamos com maior fre-

quência nossa conta corrente a partir de nosso smar-

tphone ou tablet”, afirma Christian Geschkat, da G Data.

Ele adverte: “o Android como sistema operacional pre-

dominante está se tornando um grande prêmio para os

criminosos cibernéticos, que estão concentrando seus

esforços no desenvolvimento de malwares financeiros

e ‘cavalos de Troia’ especializados em atacar essa pla-

taforma”.

Grande parte desses programas maliciosos estão usan-

do aplicativos como vias de acesso a celulares, usando

como meios de propagação lojas como o Google Play,

segundo explica a companhia de segurança Eset.

Para fazer isso, os criminosos criam falsos aplicativos:

mais de 600 mil usuários, por exemplo, baixaram pro-

gramas que prometiam truques para o popular jogo

Minecraft, mas que na realidade infectavam celulares.

Mas seus métodos são cada vez mais elaborados. Os

criminosos virtuais agora criam aplicativos e jogos que

um programa malicioso ou um novo vírus é desenvolvido com o objetivo de acessar as contas por meio de celulares

realmente funcionam, mas também infectam o celular.

A Eset alerta principalmente para os jogos Cowboy Ad-

venture e Jump Chess – nos quais se detectou atividade

dos criminosos. O primeiro se tornou popular, tendo

sido baixado quase um milhão de vezes.

Veja aBaixO algunS COnSelHOS PaRa nãO CaiR na Rede dOS delinQuenteS:

• Baixar aplicativos da loja oficial do Google Play, evitando fontes desconhecidas. A loja não consegue evitar 100% dos malwares, mas tem mecanismos de defesa contra os ‘Cavalos de Troia’;• Baixar apenas aplicativos de desenvolvedores de confiança;• Verificar os comentários e classificações sobre o software feitas por outros usuários;• Ler cuidadosamente as permissões que os aplica-tivos pedem durante o processo de instalação;• Instalar algum software anti-malware no telefone para se prevenir.

A cada 18 segundos,

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28 motors sports Por • Gunter Wiebe Alvarez • Dono de Locadora de Automóveis

O custo do quilometro rodadoDescubra com facilidade, quanto custa cada quilômetro percorrido por seu carro.

Pode parecer coisa de cientista maluco ou delírio de professor de matemática, mas acredite: existe uma fórmula que permite descobrir quanto cada quilômetro rodado tem custado ao seu bolso. Não se trata apenas de consumo de combustível. A equação engloba desde lavação semanal ao segu-ro, da desvalorização natural do veículo aos lucros que você deixou de ter no mercado financeiro por ter empregado seu dinheiro em um automóvel. Com uma calculadora simples, você chega a um número que pode ser comparado aos de outros veículos na hora de trocar seu carro, escolhendo o que tem um custo menor. O número serve tam-bém para calcular reembolsos de viagens de quem usa carro próprio no trabalho. Você pode também acessar ao site da Locapark para calcular o custo do quilômetro rodado por seu automóvel.

A fórmula do custo do quilômetro rodado foi cria-da na década de 80 pelo jornalista Claudio Car-sughi e mantêm-se atual. Lembre-se que ao comparar o custo do km rodado entre dois carros, você deve usar um critério igual no momento de atribuir valores às variáveis. Por exemplo, se você tiver arredondado para baixo o consumo de um modelo, faça o mesmo para todos os outros. Se preferir não levar em conta o item "es-tacionamento", deixe-o de lado em todos os veícu-los analisados. E assim por diante. Dessa forma, não haverá chance de comparações incorretas.

CKm – Custo por quilômetro rodado P – Preço pelo qual você pagou o carro V – O valor pelo qual você conseguiria vender hoje seu carro K – Quilômetros rodados desde a compra t – Tempo de uso (em anos), desde que você comprou o veícu-lo, arredondando para cima a – A soma dos preços do seguro obrigatório e dos seguros contra roubo, acidente, etc. B – Despesas de licenciamento, emplacamento, IPVA, etc. g – Despesas anuais com estacionamento (em casa ou no trabalho) j - Quanto você teria hoje se, em vez de comprar um auto-móvel, tivesse investido seu dinheiro na poupança de 1,5% ao mês e você comprou seu carro há vinte meses, seu dinheiro teria rendido no banco 30% (20 x 1,5%). Ou seja, você teria hoje a quantia que gastou na compra do carro mais 30%. l – Preço médio do combustível (por litro) C - Consumo médio do carro, em km/l m - Despesa anual de manutenção

Ckm = P - V / K + t (a + B + g + j) / K + l / C + m / K

acesse: www.locapark.com.br/custo-km-rodado

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30 mercado imobiliário Por • Marília Almeida • Jornalista

Aproveitando o desconhecimento de compradores sobre quais são os seguros obrigatórios dos financia-mentos imobiliários, bancos podem induzir o cliente a contratar proteções adicionais, como seguros de vida e residenciais. Prometer taxas menores para quem adqui-rir esses seguros opcionais ou condicionar a aprovação do financiamento à contratação dessas proteções são práticas ilegais, que podem ser consideradas venda ca-sada. Proibida pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a venda casada consiste em exigir a contratação de produto como condição para a com-pra de outro. Omitir que esses seguros adicionais não são obrigatórios também é uma prática ilegal. Segun-do o CDC, o consumidor tem o direito à informação. Ter clareza do que está sendo oferecido impede que tenha um ônus adicional, ou seja, pague por serviços que, na verdade, não é obrigado a contratar. Alguns gerentes podem forçar a inclusão dessas proteções no financiamento do cliente porque a venda desses pro-dutos financeiros os ajuda a bater metas de venda, diz Marcelo Prata, diretor do site comparador de financia-mentos Canal do Crédito. Esses produtos financeiros não são, necessariamente, ruins, pois podem oferecer uma cobertura maior do que a prevista nos seguros obrigatórios, diz o diretor do Canal do Crédito. “O pro-blema é que o comprador tem o direito de saber que a aquisição desse seguro é opcional e que a concessão do empréstimo não deve ser condicionada a essa contrata-ção”. Mesmo que o valor dos seguros adicionais repre-sente um pequeno acréscimo no valor das prestações da compra da casa, esse custo pode ser expressivo em financiamentos mais longos, segundo Maria Inês Dolci, diretora da associação de consumidores Proteste. “Por isso, é necessário analisar se a inclusão desses seguros realmente vale a pena”.

Fique Atento a seguros indevidos

O Que diz a lei Financiamentos imobiliários enquadrados no Sistema Finan-ceiro de Habitação (SFH) devem incluir, obrigatoriamente, dois tipos de seguros: para Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI). O SFH engloba financiamentos de imóveis no valor de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal; e de até 650 mil reais nos demais estados. O MIP quita o saldo devedor em caso de morte ou invalidez dos compradores, sendo que quanto mais velho for o comprador, maior é o seu custo. Caso mais de uma pessoa participe do financiamento, a indenização será proporcional à renda do comprador que faleceu ou ficou com sequelas permanentes causadas por doença ou acidente. Ou seja, se a renda desse comprador equivalia a 50% do valor das parcelas, o seguro irá quitar 50% do saldo devedor. Já o DFI cobre prejuízos causados ao imóvel por fatores externos, como incêndio e inundação. A indenização será proporcional ao valor do prejuízo. No caso de imóveis com valores superiores a 750 mil reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de mais de 650 mil reais nos outros estados, incluí-dos no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o comprador não é obrigado a contratar qualquer seguro.

eVite aBuSOS Os custos do MIP e do DFI devem estar incluídos no valor das parcelas do financiamento e também no contrato de concessão do crédito pelo banco para a aquisição do imóvel. Por isso, uma maneira fácil de verificar se o banco está incluindo produtos indevidos na operação é checar se o contrato de alguns dos se-guros oferecidos é separado do contrato de financiamento, diz Prata, do Canal do Crédito. Caso confirme a existência de ven-da casada, o comprador deve denunciar a prática à ouvidoria do banco. Se o problema não for solucionado, deve fazer uma

ao financiar imóvel

reclamação ao Banco Central (BC). "O importante é que o com-prador não pague por algo que não queira ou precise por medo de não ter o financiamento aprovado", diz Prata. A forma mais efetiva de não pagar a mais pelo crédito é comparar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento de diferentes instituições financeiras. "O CET inclui, além das taxas de juros cobradas no empréstimo, todos os encargos incluídos no financiamen-to do imóvel, inclusive o custo de seguros", diz Maria Inês, da Proteste (veja como baratear o financiamento do imóvel só mexendo no seguro). Além da venda indevida de seguros, o banco também pode tentar incluir no financiamento do imóvel outros produtos, como planos de previdência e títulos de capi-talização, que nada têm a ver com o financiamento do imóvel. "O consumidor deve estar consciente de que não é obrigado a contratar nenhum deles", diz Maria Inês.

Cliente É liVRe PaRa eSCOlHeR SeguRO OBRigatóRiO O banco é obrigado por lei a oferecer ao menos duas opções de apólices coletivas dos seguros obrigatórios ao consumidor ao conceder o financiamento. Uma das proteções deve ser ofereci-da por uma seguradora que não seja ligada ao banco, de acordo com a resolução 3.811 do Banco Central. Nesse caso, o banco não pode induzir a escolha do consumidor pela apólice do ban-co. "O comprador deve ser livre para decidir qual é a melhor opção", diz Maria Inês, da Proteste. Se o comprador não quiser aderir a nenhuma das duas apólices recomendadas, o banco deverá aceitar a apólice individual contratada pelo cliente em outra seguradora, desde que a proteção ofereça as coberturas requeridas para financiamentos do SFH.

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32 ambiente & decoração Por • Luciana Lima • Jornalista

Casas e apartamentos mobiliados podem receber sancas em gesso sem bagunça e com secagem rápidaPara quem vai decorar a casa antes da mudança o gesso é sem-pre uma boa opção para dar charme ao ambiente, mas utilizar o gesso com a casa já cheia de móveis sempre foi sinônimo de sujeira e muita bagunça, mas isso está mudando! Hoje o “que-ridinho” do mercado é o Drywall, um gesso acartonado de alta resistência mecânica e acústica. “Os grandes diferenciais para o gesso comum são a sujeira e a secagem. No gesso comum a secagem demora em média sete dias, enquanto no Drywall, em média um dia”, explica o design de interiores Jandui Carvalho.A melhor opção ainda é decorar com gesso antes da mudança, mas com o Drywall a aplicação é quase totalmente a seco e a

Decoração sem sujeira

sujeira é mínima. O Drywall também possibilita várias inovações na hora de decorar tetos e paredes. É claro que tudo depende da sua criatividade e da capacidade do profissional escolhido para o trabalho.Como todo benefício tem seu custo, a placa de Drywall custa de 15 a 20% mais que a placa de gesso comum. Outra dificul-dade para a utilização da tecnologia é a mão de obra qualificada, segundo Jandui. O Drywall já está no mercado há 15 anos, mas se tornou popular apenas nos últimos três anos, aproveitando o aquecimento do setor de construção civil.

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33ambiente & decoração

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saúde & bem-estar36 Por • Mariana Ambrosio • Jornalista

Cerca de dois milhões de brasileiros têm a doença ce-líaca, causada por intolerância ao glúten, mas muitos não sabem. Esta situação acontece porque o diagnós-tico do problema é difícil: pode ser confundido com doenças do intestino ou relacionadas à carência de nutrientes. Os sintomas mais frequentes são diarreia, excesso de gases e desconforto abdominal, além de fadiga e dor de cabeça. Nas mulheres, pode haver ir-regularidades menstruais. “Muitas vezes, os sintomas não são específicos e as queixas digestivas não são muito exuberantes”, avalia o gastroenterologista Luiz João Abrahão Jr. A enfermidade é autoimune, ou seja, causada pelas próprias células de defesa do organis-mo, que agridem outras e provocam inflamação. O glúten — proteína presente no trigo, no centeio e na cevada, entre outros alimentos — é responsável por este processo. Também existe uma pré-disposição ge-nética. A nutricionista Noádia Lobão explica que o glú-ten atrapalha a capacidade do intestino em absorver nutrientes, o que acaba gerando outras deficiências.A doença celíaca costuma surgir na infância, mas tam-bém pode aparecer na idade adulta.

O diagnóstico é feito através de um exame de sangue. “O tratamento principal é a extinção total do glúten”, explica Noádia. Alguns dos alimentos que geralmente contêm glúten são pão, bolo, biscoito e macarrão. Mas os pacientes não devem fazer a dieta por conta própria, sem orientação profissional. “O maior desafio em fazer o diagnóstico ocorre quando os próprios pacientes, na suspeita da doença, retiram o glúten da dieta”, critica o médico. Essa decisão pode atrapalhar o resultado dos exames e, por isso só deve ser tomada com a orien-tação de especialista. Segundo Noádia, o grande pro-blema enfrentado pelos portadores da doença celíaca são os resíduos do glúten que podem passar de um alimento para outro, por meio de instrumentos de co-zinha, por exemplo. É a chamada ‘contaminação cruza-da’. “O ideal é fazer as refeições em casa”, recomenda.A nutricionista ressalta que pessoas sem a doença não devem eliminar o glúten só para emagrecer. Ela tam-bém diferencia a doença celíaca da sensibilidade ao glúten. Nesta, que afeta 14 milhões de brasileiros, os efeitos são mais brandos.

Milhões têm doença celíaca, mas o diagnóstico é difícilSOFRimentO anteS dO alíViOPara a assistente administrativa Simone Prates, os sinais apareceram na infância, mas cresceram na fase adulta. “Eu tive os sintomas clássicos. Diarreia, aftas, imunidade baixa, transtorno de menstruação. Mas ninguém prestou atenção nisso”, relata. A situação piorou quando ela teve uma diar-reia mais forte que o normal, que durou três meses. Simone procurou ajuda, mas recebeu série de diagnósticos errados.Falaram em Aids, dengue, estresse... Por fim, me internaram achando que era câncer de pâncreas”, conta. Logo antes de começar o tratamento, no entanto, novos exames indicaram a doença celíaca. A adaptação à nova dieta passou por várias fases. “No começo foi fácil porque eu queria melhorar logo. Mas depois vem a fase da rebeldia”. Ela percebeu o perigo, no entanto, e voltou a seguir as orientações. “Agora sou fiel. Estou consciente dos malefícios”, garante.Hoje Simone participa da Associação do Celíacos do Brasil, onde é segunda secretária da seção do Rio. A entidade faz campanhas para conscientizar sobre a enfermidade e a ne-cessidade de disponibilizar produtos e cardápios exclusivos para quem precisar.

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38 beleza & estética Por • Simone Ota • Jornalista

Está na moda dizer que o couro cabeludo precisa ser desintoxicado a partir de uma limpeza profun-da - ou seja, passar pelo tal detox capilar. Mas será que todo mundo deve mesmo agendar uma ses-são no salão de beleza uma vez por mês ou usar em casa produtos específicos para isso?

No Visage Coiffeur, do Rio de Janeiro, a cabeleirei-ra Valéria Borges indica o tratamento a todos os clientes que fazem uso de química ou reclamam de oleosidade excessiva, ressecamento ou des-camação no couro cabeludo. “Calculo que cerca de 80% das pessoas que atendo necessitam do tratamento, que, na maioria dos casos, ajuda a prevenir a queda capilar, controlar a produção de sebo e eliminar casquinhas ou placas de gordura”, explica. “O efeito da escova progressiva também dura mais, já que a pessoa não precisa lavar tanto a cabeça para exibir fios bonitos.”Além de limpar, o detox equilibra o pH do couro cabeludo - motivo pelo qual a dermatologista Va-léria Campos, de Jundiaí (SP), também prescreve o cuidado para quem vive estressado, se alimenta

mal ou expõe frequentemente os fios à poluição, ao cloro, ao sal do mar ou a finalizadores.

“O couro cabeludo precisa ser tratado de maneira especial, pois ali está o berço do cabelo, sem con-tar que se trata de uma região extremamente vas-cularizada e com grande quantidade de glândulas sebáceas”, justifica. Ela lembra que o processo ain-da estimula o crescimento do fio. “Isso tem a ver com a melhora na circulação sanguínea, a ação dos medicamentos tópicos e a remoção de célu-las mortas e impurezas”, explica Valéria Campos. Para quem ainda está na dúvida se precisa ou não do procedimento, a dermatologista Daniela Lemes, da clínica Slim Clinique, do Rio de Janei-ro, dá algumas pistas: se o seu cabelo quebra ou cai com facilidade, se os fios tendem a ficar com aspecto de sujo rapidamente ou se crescem em um ritmo mais lento, se o couro é sensível, irritado e com manchas avermelhadas ou se sente dor na região central da cabeça, você pode ser uma forte

candidata. “Caso note alguns desses sintomas, é importante conversar com um especialista, pois o uso desnecessário ou exagerado do detox capilar também pode levar ao ressecamento e, conse-quentemente, aumentar a oleosidade, a seborreia e a perda de brilho”, avisa Daniela Lemes.

Na prática, a cabeleireira Valéria Borges ensina que a desintoxicação capilar deve ser feita uma semana após a realização de processos quími-cos para acalmar o couro cabeludo e repetida a cada 20 dias, em média, se houver necessidade. “Também é importante usar produtos específicos em casa, pois isso prolonga o resultado obtido no salão e faz aumentar os intervalos entre as ses-sões”, diz.

Com limpezaprofunda, detOx CApilAr pode ser o tratamento que você precisa

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40 corpo & fitness Por • Lilian Campigoto • Jornalista

Quer você esteja tentando perder peso, tonificar ou diminuir a gordura corporal,subir e descer escadas emagrece e pode ser benéfico à sua rotina de exercícios.

Subir e descer Escadas

SOluçãO SimPleSTalvez a forma mais fácil de usar as escadas para fazer exercícios é subir as escadas ao invés de subir de eleva-dor ou escada rolante durante suas atividades diárias, como no trabalho, escola ou shopping. Suba as escadas para sua sala de aula ou escritório e quando você quiser fazer alguma coisa durante o dia, vá de escada. Suba es-cadas durante metade da sua hora de almoço, se puder. Pode parecer uma perda de tempo subir algumas esca-das aqui e ali, mas você se surpreenderá como uma pe-quena mudança ajuda. Aproximadamente 10 calorias são queimadas em cada minuto que você sobe escadas, com base em um indivíduo de 75 quilos.

SuBindO e deSCendOÉ uma boa decisão ir de escada ao invés de elevador quando precisa ir a algum lugar. Você pode usar esse mesmo método como um exercício. Para usar as es-cadas como uma forma de exercícios, não é preciso roupas, sapatos ou equipamento especial. Para prevenir escorregões, resultando em uma queda, é importante usar sapatos com solas antiderrapantes. Comece na base da escada e suba até o topo. Dê a volta e desça. Dê a volta novamente e repita o exercício. Para melhores resultados, suba as escadas por pelo menos 30 minu-tos. Aproximadamente 300 calorias serão queimadas nesse tempo.

CORRida na eSCadaUma vez que você esteja confortável com os básicos

de subir escadas como exercício, desafie a si mesmo com um exercício mais avançado: corrida na escada. Idealmente, uma escadaria com vários lances, como as encontradas em escolas ou prédios altos, será melhor para esse exercício. Entretanto, note que um simples lance de escadas também funcionará.Começando no nível mais baixo, na base das escadas, corra subindo o lance de escadas. Se há mais de um lan-ce, corra subindo tantos quanto puder. Tenha em mente que o que sobe, desce, então não se esforce demais. Caminhe de volta, descendo as escadas, para chegar ao seu ponto inicial. Para prevenir ferimentos nos joelhos ou pernas, nunca corra descendo um lance de escadas. Repita esse exercício por pelo menos 30 minutos, e tra-balhe para chegar a uma hora.

tReinO de ReSiStênCiaDuas a três vezes por semana, incorpore treinos de re-sistência aos seus exercícios. Isso pode ser feito facil-mente ao usar pesos nos tornozelos. Se você não tiver um desses, e você se sente confortável e estável en-quanto sobe, use alteres enquanto faz o exercício.

deSaFiOContinue a se desafiar conforme sua força aumenta. Di-minua a quantidade de tempo de descanso entre as sé-ries, faça mais repetições, suba mais lances e aumente a quantidade de pesos que consegue carregar. Incorporar escadas no seu plano de exercícios pode levar a um es-tilo de vida mais saudável.

RazõeS de POR Que SuBiR e deSCeR eSCadaS emagReCe

Ir de escadas é a forma perfeita de se exercitar no trabalho. A maioria dos prédios tem muitas escadas disponíveis. Também há escadas em shoppings, hospitais e outros locais públicos que você visita. Embora você possa achar o elevador muito mais fácil, subir e descer escadas emagrece, sendo uma for-ma melhor para entrar em forma. Aqui estão oito razões para incorporar as escadas nos seus exercícios. Você não terá esses benefícios com o elevador.

1. tOniFiCa aS PeRnaSSubir e descer escadas todos os dias pode tonificar suas pernas rapidamente. Conforme você sobe as escadas, você usa todos os músculos das suas pernas para fazer seu corpo subir. Suas coxas e panturrilhas ganham um ótimo exercício. Você provavelmen-te já usou um step na sua rotina de exercícios. Você sabe como suas pernas ficam tonificadas com esse equipamento. Escadas normais oferecem os mesmos benefícios. Antes de decidir apertar aquele botão do elevador para ir até o terceiro andar, lembre que subir escada emagrece e use-a.

2. aumenta O FluxO de SangueUsar as escadas melhora a circulação nas suas pernas. Uma boa circulação reduz suas chances de doenças cardíacas, AVC e hipertensão. Você também previne coágulos nas suas extre-midades inferiores.

3. Queime CalORiaSVocê queima calorias quando sobe as escadas. Embora as ca-lorias que você queima não sejam tantas quanto as que você queima na esteira, qualquer quantidade ajuda. Você também tem mais energia pelo resto do dia.

4. PeRCa gORduRa aBdOminalSuas pernas não são as únicas que ficam firmes. Você pode perder gordura no abdômen ao subir escadas. Quando mais calorias você queima durante a semana, mais peso você perde. Gordura abdominal é a mais difícil de perder. Ela leva a doen-ças cardíacas e vários outros problemas de saúde. Junto com cardio, exercícios abdominais e subir escadas podem tonificar seu abdômen.

5. FiRme SuaS nádegaSSubir escadas firma suas nádegas. Você trabalha seus glúteos sempre que levanta as pernas. O movimento de levantamento firma e fortalece suas nádegas.

6. PeRCa PeSO maiS RáPidODefinitivamente, subir e descer escadas emagrece. Esse exercí-cio de baixo impacto te ajuda a perder peso mais rápido. Você queima calorias o dia todo.

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moda & estilo42 Por • Carol Maggi • Jornalista

Sair de casa para comprar roupas pode muitas vezes ser

um problema, seja pela falta de tempo ou mesmo pela

vontade de deixar o conforto do sofá nos poucos mo-

mentos de folga. Mas e se a loja de roupas vai até você?

A ideia de moda itinerante está cada vez mais popular,

por isso empresários têm investido no modelo de negó-

cio visando atingir um público que tem um estilo de vida

mais corrido. O funcionamento é simples: o automóvel

é transformado em uma loja, com provador e pratelei-

ras, e encaminhado para frente de empresas ou eventos

onde haja circulação de muitas pessoas. “Esse tipo de

comércio leva conveniência ao cliente, marcando pre-

sença no ambiente de trabalho ou de lazer. Pode não ser

do interesse naquele momento específico, mas se tem

algo que desperte o desejo de compra, o cliente acaba

levando”, explica Richard Vinic, coordenador dos cursos

de marketing da pós-graduação da Fundação Armando

Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

COmOdidade“É difícil sair de casa para comprar roupa, mas quando

a gente leva alguma coisa até a pessoa, essa comodi-

dade faz com que ela acabe consumindo”, acredita Ka-

tia Moreira, da “Boutique Donna K”, em São Paulo. A

empresária decidiu adotar o modelo itinerante há dois

anos e meio, depois de fazer sucesso vendendo roupas

e acessórios na empresa em que trabalhava. Além de

ser cômodo para o cliente, também é vantajoso para

Moda sobrE rodas: venda itinerante de roupas conquista público sem tempo

quem vende, já que se pode escolher o local onde as

peças serão comercializadas, buscando sempre um

ponto que renda melhor financeiramente. “Com esse

tipo de negócio você nunca está na espera, está sempre

na posição de ataque”, afirma Fabiane Ploposki, ex-sa-

coleira e dona da franquia Boutique de Rua desde 2008,

em Curitiba (PR).

COmPRa POR imPulSOFabiane decidiu montar a sua “boutique de rua” pois

sentia que a compra por impulso faria muita diferença

no lucro das vendas. “A venda de impulso eu já perdia

porque a pessoa levava a roupa para provar em casa

e tinha tempo para pensar se realmente queria com-

prar. Eu sabia que podia ganhar muito mais se tivesse

um provador”, explica. Além de o consumidor não ter

muito tempo para pensar na compra com a loja indo

até ele, também é surpreendido com o tipo de comér-

cio fora do comum e, assim, se sente mais à vontade

para consumir. “A novidade é um fator importante que

impulsiona a compra”, completa Vinic. Para despertar

o desejo de consumo e agradar a estilos distintos é

importante ter peças diversificadas. “Eu procuro estar

bastante informada sobre o que está na moda, mas as

próprias clientes me dão a dica do que elas querem”,

conta Katia. “É essencial estar sempre atualizada com o

que está acontecendo para escolher as peças. Às vezes

a cliente está vestida de um jeito mais formal por causa

do trabalho, mas quer comprar uma roupa para o final

de semana, para a balada”, completa Fabiane.

“FaSHiOn tRuCK”Para as irmãs Camila e Jéssica Machado, a ideia de

moda itinerante surgiu em uma viagem que fizeram

para a Europa. “A gente viu o movimento dos ‘food

trucks’ e projetos bacanas com trailers em uma viagem

para a Europa e aí nos perguntamos: por que não ter

um fashion truck?”, conta Camila, que tem dez anos de

experiência na área da moda. Foi assim que surgiu o

“Achado Trailer”, que hoje é administrado por apenas

uma delas, com a ajuda de alguns colaboradores. Para

adaptar o veículo, a empresária não teve muita dificul-

dade. “A transformação que a gente fez foi muito sim-

ples, com mais coisas de decoração. Onde tinha uma

mesa a gente colocou arara, tiramos a cama do quarto

e transformamos no provador”, explica. Assim, há nove

meses, Camila dirige o trailer de duas toneladas por São

Paulo, estacionando em feiras, bares e espaços que

tenham eventos. Atualmente, a dona do trailer é res-

ponsável pela criação das peças e se inspira no público

jovem, entre 18 e 30 anos, que o negócio conquistou.

“No começo criava muito o que eu gostaria de usar e,

hoje, com o público desenhado, penso muito no que es-

sas pessoas procuram e do que elas gostam”. O diferen-

cial, segundo ela, são os cortes modernos das peças e a

pouca quantidade de cada uma, no máximo seis itens.

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social & eventos46 Imagens • Fatos e Photos

Foi com imenso prazer que fotografamos o casamento do querido casal, que esbanja

beleza e simpatia, Raquel e João Vitor no dia 25 Julho de 2015 na Igreja da

Paróquia Santo Antônio de Pádua em Baln. Piçarras. Após a cerimônia os

convidados foram recepcionados na Associação Recreativa Bunge em Gaspar.

Raquel e João Vitor

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turismo & aventura48 Por • Louise Maibuk • Consultora de viagens da Lufer Viagens

Se imagine agora navegando em alto mar. Poder levantar pela manhã, abrir a cortina e não ver nada além de um mundo de água espetacularmente azul, daqueles que você

pensava que existia somente nos filmes que são cheios de efeitos cinematográficos. Poder durante o dia deitar em uma esteira na beira da piscina e curtir um sol e uma brisa que te dão uma sensação de estar em um sonho. Poder olhar o sol se pôr, silencioso atrás do mar, mas ao mesmo tempo se mostrando, a atração mais chamativa de todas e fazendo com que sua atenção se prenda até seu último raio. Sensações como essas podem ser ex-perimentadas na nossa mente, mas sentí-las na própria pele, vivenciá-las com os próprios olhos, são várias vezes mais potencializadas do que palavras podem descrever. Ao ler pala-vras como essas a maioria das pes-soas imagina não ser capaz de vivenciar isso além dos livros de história ou

A liberdade do

dos filmes. Para estas pes-soas digo: pasmem ao saber

que isso está ao seu alcance e ao de todos. Caso, caro leitor, você ainda não

saiba de que modo possa viver esta experiên-cia, te apresento as viagens de cruzeiro marítimo!Para alguns é um descanso. Para outros uma aven-tura. Tem cruzeiros de muita ação para aqueles que gostam de fazer um exercício, mas nunca se es-quecendo daqueles que gostam de apreciar uma boa (e as vezes grande quantidade de) comida. Existem cruzeiros para aqueles que curtem certos tipos de música, ou aqueles voltados especialmen-

te para um cantor. Existem cruzeiros para os jovens, repletos de festas e músicas agitadas,

mas também aqueles voltados para o público mais velho, que também não deixa o agito e animação de lado. Como todas as outras viagens, tem cru-zeiros para todos os tipos e gostos. O que falta é apenas um passo seu, pois o resto o mundo tem pronto para proporcionar a você!Permita-se levar por uma experiência como esta. Permita-se viajar. Permita-se, ao menos um pouco, descobrir que a vida vai muito além das quatro pa-redes dos edifícios e da imensidão de concreto que vemos todos os dias. Há muito mais para desco-brir! Não só do mundo, mas de nós mesmos tam-bém. Troque seu “acho que não” por um “por que não?”. Eu lhe garanto, você não irá se arrepender.

Viaje mais e viaje sempre

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10 vida animal50 Por • Adriane Medeiros • Jornalista

Muitos donos de cães de determinadas raças reclamam de manchas de lágrimas em seus cães. Isso, na medicina veterinária, é chamado de Epífora. Assim como os humanos, os cães produzem uma secreção nos olhos, as lágrimas, para manter os olhos lubrificados e livres de corpos estranhos (pelos, ciscos, etc). Na maioria das raças, essas secreção é drenada pelo ducto nasolacrimal, porém, em algumas raças a lágrima acaba “vazando” e atingindo a região externa dos olhos. Quando essa lágrima está muito ácida, ela acaba manchando a região. As raças que normalmente apresentam manchas de lágrima são: Cavalier King Charles Spaniel, Poodle, Maltês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês e Shih Tzu, embora outras raças não estejam totalmente livres das manchas.

Manchasde lágrima?

As manchas de lágrima acontecem porque o ducto lacrimal não consegue absorver toda a lágrima pro-duzida e há, assim, um derramamento de lágrima na região. Quando entra em contato com os pelos, a lágrima sofre a ação de bactérias que existem na pele e na pelagem. Daí ocorre a alteração da cor dos pelos da região.

POSSíVeiS CauSaS daS manCHaS de lágRimaNo caso dos cães braquicefálicos (de focinho achatado, como o Bulldog Inglês e o Bulldog Francês), o derramamento das lágrimas tem a ver com a anatomia da face. Como o globo ocular é mais saltado, isso acaba comprometendo a drenagem da lágrima, que não ocorre de forma suficiente e acaba derramando lágrima para fora dos olhos. É como quando você chora e seu ducto lacrimal não consegue absorver tudo, então sua lágrima escorre em direção ao nariz. No caso das raças não braquicefálicas como Poodle, Maltês e alguns terriers, normalmente as manchas acontecem porque eles tem muito pelo ao redor dos olhos e isso acaba irritando a região e aumentanto a produção de lágrima. Manter essa região sempre aparada e verificando se não tem pelos entrando constantemente nos olhos do cão é uma boa saída. Outras causas do derramamento de lágrima: obstrução do canal lacrimal, deformações na pálpebra, inflamações etc. Leve seu cão ao veterinário para se certificar de que não há nenhum problema físico ocasionando o excesso de lágrima.

COmO aCaBaR COm aS manCHaS de lágRima:Se não houver nenhum problema físico com seu cachorro, apenas o excesso de lágrimas normal e a acidez, existem algumas coisas que você pode fazer para melhorar esse problema. atençãO: antes de fazer qualquer coisa, converse com seu vete-rinário. 1. alimentaçãOA ração Hills não tem nenhuma comprovação científica de que re-solve a questão do PH das lágrimas do cachorro. O próprio fabrican-te não se posiciona dessa forma e não se compromete em relação à eficácia no tratamento das manchas de lágrimas. Fato é que ao longo dos anos, os proprietários e veterinários constataram que essa ração reduz o PH das lágrimas e evita as manchas. Mas não basta dar a ração. A ração é boa pra prevenir o problema, não para casos em que o cão já está manchado. Além disso, qualquer coisa que altere o PH da lágrima irá comprometer o resultado. Isso inclui petiscos, biscoitos, bifinhos, frango, cenoura, etc. Deve-se dar ape-nas a Hills, que inclusive é uma excelente ração super premium. Um biscoitinho vez ou outra não atrapalha, só não pode tornar isso um hábito e dar diariamente. 2. limPezaÉ importante manter a região sempre seca. Use uma gaze para lim-par com soro fisiológico e em seguida uma gaze seca para deixar o mais seco possível. Se der, faça isso duas vezes ao dia. 3. angel’S eyeSNos EUA, esse produto é muito famoso por resolver o problema das lágrimas dos cães. É um pó que você mistura na ração por 2 meses (nunca mais que isso). Os resultados são impressionantes. Claro, seu veterinário precisa estar ciente se está ok para o seu cão consu-mir esse produto. Leve as informações da embalagem ou envie pro seu veterinário e pergunte se seu cão pode fazer o tratamento. Não faça nada sem o conhecimento dele. O problema do Angel’s Eyes é que ele não é vendido no Brasil, precisa trazer dos Estados Unidos (vende na Amazon). Em petshops existem produtos similares.

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