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PERFIL Advogadas Carolina Figueiredo e Maria Eugênia Furtado comemoram um ano de escritório em Balneário Piçarras (SC) compromisso 9 772357 719003 ISSN 2357-7193 31 R$ 8,90 COM A JUSTIÇA

Revista PERFIL Navegantes - 31a. Edição

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A sua revista de negócios e atualidades

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PERFIL

Advogadas Carolina Figueiredo e Maria Eugênia Furtado comemoram um ano de escritório em Balneário Piçarras (SC)

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O sorriso é o nosso cartão de visitas, não é mesmo? Mas tem de chamar a atenção pela beleza e cuidado. Vi-sitar um dentista regular-mente é mais do que uma

questão de saúde, é cuidar da imagem e do bem estar. Os moradores de Barra Velha e região têm uma excelente opção para a saúde bucal. Instalada há 9 anos na avenida

Santa Catarina, no centro da cidade, a Vitalli Odontologia, comandada pelos cirurgiões dentistas Bridenor Neto, Rafaela Baldi e Silvana Negromonte Punchirolli, se destaca por oferecer diversas especialidades pelas mãos de profissionais experientes e capa-citados. O clínico Bridenor é clínico geral e atua na área de ortodontia e prótese; Rafaela é especialista em endodontia e aperfeiçoa-mento de estética e cosmética em odonto-

logia; A doutora Silvana é especialista em odontopediatria e atua nas áreas de orto-dontia e ortopedia facial.

A doutora Silvana explica que a proposta da Vitalli é oferecer, em um mesmo ambiente, tratamentos para toda a família. A clínica não tem preconceito: atende a diferentes camadas sociais e ao público de todas as idades. “Nós somos a clínica da família”,

A clínica do sorriso da família

Dra. Silvana Negromonte Punchirolli Dr. Bridenor Neto Dra. Rafaela Baldi

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Rua Jamel Dippel, 16, CentroBarra Velha

47 3346-0740Vitalli Odontologia

destaca a doutora. Para isso, a Vitalli oferece serviços de Odon-topediatria, Ortodontia, Implantodontia, Endodontia, Periodontia, sedação com óxido nitroso e prótese. Tudo isso na clínica, a preços justos e atendimento eficaz.

Além de Barra Velha, a Vitalli recebe clientes de São João do Itape-riú, Massaranduba, Penha, Balneário Piçarras, Luís Alves, Araquari e Joinville. A amplitude da área de atuação tem uma explicação muito lógica, segundo a doutora Silvana. “Os clientes chegam por indicação. Se um amigo ou familiar passou por aqui, com certeza te-remos outro membro dessa família atendido por nós. E também são poucos os lugares que têm atendimento odontopediátrico”, ressalta. Esse é um dos diferenciais da clínica: atender crianças e desmistifi-car que tratamento dentário é algo doloroso. Na primeira visita, as crianças não vão para a cadeira do dentista, o que acontece é um bate-papo sobre a saúde bucal do cliente, sem pressa. O ambiente do consultório ajuda muito, já que há fotos de outras crianças, brin-quedos espalhados e uma televisão sempre conectada no canal de desenho. “Nós chamamos isso de condicionamento odontopediá-trico, para cativar a criança. Se ela está receptiva, vai para o atendi-mento odontológico em si, na cadeira. Mas é a criança quem dita o ritmo”, diz a dentista.

Há 9 anos, quando a clínica foi inaugurada, a Vitalli era a única da região a oferecer, em um mesmo local, atendimento médico e odon-tológico. Hoje, o foco é 100% odontológico. Tanto que a logomarca da empresa passou por um processo de repaginação na identidade visual, reforçando o ambiente exclusivamente odontológico.

Para manter a qualidade no atendimento, os sócios da Vitalli bus-cam qualificação profissional a todo tempo. São cursos, congressos e palestras que ajudam a moldar a excelência da empresa e, claro, a aprimorar os atendimentos em cada paciente. Além dos diplomas e capacitações, a Vitalli tem uma visão humana; Lá, os clientes são chamados pelo nome, são amigos e conhecidos. Segundo o doutor Bridenor Neto, um dos sócios da clínica, essa aproximação com o cliente cativa e torna o ambiente mais amigável e menos traumático, principalmente para aqueles que ainda sentem calafrios ao entrar na sala do dentista.

O trabalho em equipe ajuda muito também nos tratamentos mais complexos. Os profissionais fazem reuniões periódicas para estudar cada caso e tentar encontrar as melhores soluções de tratamento. “Financeiramente falando e também sobre a questão de viabilida-de”, pondera Bridenor. Se houver a necessidade de um conjunto de procedimentos, o cliente será atendido pelos nossos profissionais, sem precisar se deslocar para outras regiões. “É melhor para o pa-ciente e para a clínica”, completa Bridenor.

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo Costa

TEXTOS Raffael Prado, Erik Penna, Laerte Sabino, Roberto

Vilela, Lucelia Amandio, Denis Marum, Mariana Fonseca, Kely Kleinschmidt, Vanessa Rafaeli, Erisson

Rosati, André Ligeiro, Susana Feuter, Maria Rita Castro,

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOFatos e Photos

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes,

Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha.

PARA ANUNCIAR (47) 3446.1609 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3446.1609 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL, edição 31, Ano 04, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo

publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem

créditos foram fornecidas para divulgação.

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

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Navegantes

Henrique OtávioEditor

O trabalho das advogadas Carolina Pinto Figueiredo e Maria Eugênia Furtado pode ser classificado como cuidadoso. Para elas, menos processos é sinônimo de trabalho bem feito e, claro, clientes satisfeitos. Elas atuam há um ano com escritório fixo em Balneário Piçarras (SC) e trazem na bagagem 15 anos de experiência na advocacia.O leque de atuação da Figueiredo e Furtado é diversificado. Em cada uma das diferentes áreas do Direito as advogadas mantêm o mesmo cuidado: o foco do escritório é na prevenção de processos. Elas orientam para que os clientes, na sua maioria empresas, produzam relações contratuais sólidas, evitando a chamada “judicialização” e consequente acúmulo de processos.Para este ano, a meta é aprimorar o gerenciamento de processos, captar novos clientes e buscar o êxito nas ações impetradas um ano atrás. Conheça mais!

PREvENÇÃO DE CONFLITOS

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Por : : Raffael Prado - Jornalista

Um ano de escritório e 15 de experiência na área jurídica; conheça a Figueiredo & Furtado, escritório de excelência no ramo do Direito

Encontrar uma solução para o número de processos acumulados nos fóruns do país é tarefa inglória. Mas não impossível. As advogadas Carolina Pinto Figueiredo e Maria Eugênia Furtado provam que há uma luz no fim do túnel quanto ao acúmulo de processos. Basta praticar aquela velha máxima: me-

lhor prevenir do que remediar. As duas são advogadas há 15 anos e desde o ano passado mantêm o escritório Figueiredo & Furtado no centro de Balneário Piçarras. Elas atuam especialmente nas

Advocacia áreas empresarial, família, cível, trabalhista, bancária, previden-ciária, eleitoral, imobiliário e urbanística. As empresas que tem contrato com a F&F Advocacia e Consultoria Jurídica são orien-tadas a produzir contratos sólidos e a treinar seus colaboradores com fundamentos nas normas e regras jurídicas. O resultado desse esforço é a redução do número de processos ajuizados e clientes mais satisfeitos. Conheça um pouco mais do trabalho dessas competentes advogadas.

Ética na

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O escritório completa um ano em fevereiro de 2016, contudo, traz na bagagem 15 anos de experiência na área jurídica. Conte-nos como foi este primeiro ano. Carolina - Estávamos empregadas e exercendo a advocacia, quando pensamos em ter o nosso próprio escritório. A relação de amizade e a con-fiança que iniciou há mais de duas décadas foram significativas para dar ensejo a este projeto. Este primeiro ano foi um tempo para ver como se mostraria o receptivo da cidade, avaliar o que pre-cisa ser aperfeiçoado e as áreas que demandam a atividade jurídica. Buscamos atingir a excelên-cia no nosso trabalho, o que demanda dedicação contínua. Nós duas atuamos em áreas distintas, e essa distinção é que nos completa. Esse tempo serviu para identificarmos a demanda e a realida-de. Estamos colhendo tudo aquilo que plantamos nesse período, com a bagagem de 15 anos de advocacia, a Maria Eugênia Furtado como pro-curadora e professora da Fundação Univali e eu como advogada. A experiência tem se mostrado fundamental no desenvolvimento do nosso tra-balho, aliado com o respaldo apresentado pelos nossos clientes. Como funciona o método de trabalho do es-critório? Maria Eugênia - Contamos com quatro advoga-dos e cada um tem sua área de atuação, mas dis-

cutimos sobre cada demanda, cada caso, juntos. O estudo e a paixão pelo direito é motivação de toda equipe. Trabalhamos em ilhas, isso facilita a troca de ideias. O cliente que entra no escri-tório, é cliente do escritório, e todos participam do seu atendimento quando necessário. Eu faço o atendimento, a Carolina corrige, a Carolina faz e eu corrijo. Todos pesquisam. O que temos são preferências por determinados assuntos, áreas em que cada uma prefere atuar. Acabamos atendendo os clientes em conjunto, não tem ação minha ou ação dela. Isso é bom, afasta qualquer possibili-dade de vaidade, trabalhamos juntas para atingir um objetivo único e “nosso”. Isso não é comum em escritório de advocacia, geralmente há uma seg-mentação, divisão. O mercado em geral passa por mudanças in-tensas e no Direito não é diferente. A cada semestre, milhares de advogados são forma-dos no país. Quais são as principais dicas para quem está ingressando no mercado? Maria Eugênia - Sou professora do curso de Direi-to da Univali e acompanho as angústias e as ex-pectativas dos alunos, especialmente dos forman-dos. Há no mercado essa ideia de que há muito contador, muito dentista e muito advogado. Isso é fato! Espaço para o profissional comprometido e ético sempre haverá. O advogado é um pesquisa-dor, devendo se tornar o principal inimigo do “Ctrl

C + Ctrl V”. Como vocês avaliam o impacto da recessão em nosso país? Carolina - Essa recessão pela qual passa o Brasil, para os advogados e escritórios, é uma oportunidade de crescimento. O bom profissional tem que se adaptar a realidade econômica a ser vivida. O jurídico das em-presas tende a ser mais valorizado em épocas como essa. E com o trabalho da advocacia preventiva abre-se um nicho na busca por soluções amigáveis. Como funciona o gerenciamento de proces-sos no escritório? Maria Eugênia - Temos um programa que faz todo esse gerenciamento a partir da entrada do cliente no escritório. Ele é cadastrado em nosso sistema e a partir dali podemos visualizar o tipo de ação que ele pretende ingressar ou consultoria que necessita. A primeira conversa é cadastrada no sistema, independente se realizamos ou não o trabalho. Acaba funcionando como uma agenda eletrônica, onde temos os contatos de todas as pessoas que chegam ao escritório. Também há a questão do processo eletrônico e modernização do escritório. Nós fizemos um investimento em equipamentos para se adaptar a isso.

Como vocês lidam com os clientes que bus-cam agilidade nos processos? Hoje há uma

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Nome: Maria Eugênia Furtado Idade: 37 anos Natural: Balneário Camboriú/SC Formação: Direito na Univali, duas especializações, mestrado e atualmente cursando doutorado em Ciência Jurídica. Hobby: Ler e viajar Frase: “O bem que praticares em algum lugar, é o teu advogado em toda parte”. Chico Xavier

Nome: Carolina Pinto Figueiredo Idade: 37 anos Natural: Itajaí/SC Formação: Direito na Univali e especialização em Direito Empresarial e dos Negócios. Hobby: Viajar Frase: “Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos”. Papa Francisco

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lentidão na justiça, em todas as esferas. Como fazer para resolver essas questões? Carolina - Nós temos um limite de atuação. O advogado não pode prometer um resultado, um tempo. É preciso ser eficiente no que faz. É propor ações, é orientar o cliente, é dar tempo para as soluções. Ser ético é não prometer um resultado. Se o cliente tem pressa, por exemplo, orientamos sobre a possibilidade de entrar em contato com o advogado da parte contrária, propor uma concilia-ção, um acordo extrajudicial. Nosso objetivo não é prolongar ações, queremos resolver o problema, já que o Direito é do cliente. É uma forma também de minimizar essa demora. Por que a escolha por Balneário Piçarras e qual o perfil dos clientes atendidos pelo es-critório? Maria Eugênia - Fizemos uma pesquisa de mer-cado antes de optar por Balneário Piçarras, aliado ao fato que a Carolina é descendente de tradicio-nal família local. Atualmente na área empresarial temos clientes da nossa região, e também de ci-dades como Indaial, Timbó, Ascurra, Porto União e Curitiba, por exemplo. Quando tratamos das demais áreas, o foco são pessoas que residem na nossa região, embora com o advento do processo digital, está muito mais fácil advogar em comarcas de todo o Estado e até mesmo fora dele. Um dos reconhecimentos profissionais recentes, foi a con-

fiança depositada pela Dra. Ledy Maria Pinto But-tendorf, advogada há mais de 40 anos em Balneá-rio Piçarras, que escolheu o escritório Figueiredo & Furtado para dar continuidade ao atendimento dos seus clientes. Um grande motivo de orgulho para nós, pela sua credibilidade e ética. Quais os diferenciais que o escritório oferece para atrair essas empresas, sendo que a con-corrência de hoje é grande? Carolina - Como já dito, nosso principal diferencial é trabalhar com a advocacia preventiva. É olhar para a empresa e orientar sobre qual procedi-mento adotar, sob o ponto de vista jurídico, com intuito de minimizar riscos. Revisar os contratos, os termos de consentimento, a forma que a co-municação é estabelecida entre seus funcionários e seus clientes. É preciso mudar a falsa premissa que uma empresa só contrata um escritório de advocacia porque tem muitas ações judiciais. Hoje uma empresa contrata um escritório de ad-vocacia porque deseja também excelência, deseja que seus funcionários atuem com tranquilidade e que se tenha harmonia no ambiente de trabalho, com melhor resultado e satisfação ao cliente. Não queremos ter um cliente com 1000 processos e ganharmos 999. Não queremos o processo. Essa é a diferença. Trabalhar com a advocacia preven-tiva é isso. Nosso assessoramento também inclui treinamento para os colaboradores das empresas.

Assim como o contador é uma peça fundamental na empresa, toda empresa tem de ter uma asses-soria jurídica. Hoje, as empresas que são nossas clientes trabalham muito mais com preventivo. Um conflito judicial ou extrajudicial mal conduzi-do, é marketing negativo para a empresa. Um ano depois, como vocês enxergam o ca-minho do escritório daqui para frente? Maria Eugência - Estamos colhendo os frutos de mais de 15 anos de trabalho como advogadas, neste um ano de instalação do escritório. No ano de 2015, naqueles casos em que a conciliação não se mostrou possível, nos vimos compelidos a interpor as ações. Agora buscaremos êxito, já que a grande maioria das ações ainda não foi jul-gada. Tão bom quanto receber os honorários é ver o cliente valorizar seu trabalho, são as ações e/ou recursos serem julgados em favor de nossos clientes. A equipe comemora cada conquista al-cançada. Temos que acreditar sempre na justiça! Mas o que é a justiça para vocês? Carolina - Justiça significa, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Justiça é você se sentir lesado de um direito e ter meios para buscá-lo. É você sentir que vale a pena, que ainda dá para acreditar que existem valores, perspectivas, que existe um futuro. É saber que ainda há motivos para continuar. E como advogada é saber que to-

Av. Emanoel Pinto, 1951, Sala 03,Centro

Balneário Piçarras

47 3347-1002 Carolina: 47 9916-5699

Maria Eugênia: 47 9911-9451

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das as técnicas e meios disponíveis para buscar aquele direito foram usados de forma adequada. Escolher a ação correta, fazer os requerimentos devidos, e acreditar no resultado, pois o profis-sional do direito tem obrigação de meio, ou seja, trabalhar com técnica, utilizando métodos pos-síveis e legítimos, e como já dito, não podemos prometer resultados. Nosso comprometimento é com o estudo, a pesquisa, a dedicação, e isso garantimos. O profissional do Direito tem de ser um eterno pesquisador. A doutora Maria Eugenia Furtado é filha do saudoso professor Ademir Furtado, o Bozó, que lecionou por muitos anos na Univali, foi vereador em Itajaí e um dos mais importan-tes advogados do Brasil. O que vocês apren-deram com ele? Maria Eugênica - Com meu pai aprendi muito. Ele partiu muito cedo. Me ensinou a viver e a gostar da simplicidade. Era uma pessoa apaixonada pelo que fazia e eu também sou. Um pouco antes de falecer combinamos que estaríamos juntos em um escritó-rio, mas Deus não quis que assim fosse. Mas eu o sinto muito presente, ele sempre foi muito presen-te em minha educação. Se o pai me influenciou a escolher a carreira jurídica, sei que minha mãe Ceilí Borba Furtado foi determinante para a escolha da carreira docente. O escritório Figueiredo & Furtado é uma conquista também das nossas famílias que nos

apoiam incondicionalmente. E muitas pessoas ainda hoje nos procuram por eu ser filha do Bozó. Deixou de herança a paixão pela profissão e os valores que nos norteiam. Qual a missão, visão e valores do escritório Figueiredo & Furtado? MISSÃO – Prestação de serviços jurídicos, preven-tivo e contencioso, em todas as áreas do direito, focando na humanização do trabalho oferecido. VISÃO – Ser modelo do mais alto padrão de qua-lidade e eficiência na prestação de serviços jurídi-cos, tornando-se uma referência de excelência em todas as áreas de atuação. VALORES – Ética, comprometimento, capacita-ção, credibilidade, dedicação, honestidade, trans-parência, seriedade, profissionalismo, criatividade, responsabilidade, organização, valorização huma-na, sigilo, empreendedorismo, estudo, dinamismo e reponsabilidade social. Deixem uma mensagem para os leitores da Revista PERFIL:O verdadeiro sucesso profissional consiste em acreditar no que se faz, dedicar-se ao trabalho, desenvolver mecanismos técnicos de estudo, e realizar-se na profissão escolhida. Importante ain-da é lembrar, que diante de todos os mecanismos tecnológicos empregados no escritório de advo-cacia, o humano ainda é nosso maior desafio, o

cliente é a razão maior do nosso trabalho. É ele e seu Direito que nos revigora todos os dias. Por último, deixamos uma frase de Mahatma Gan-dhi: Um cliente é o mais importante visitante das nossas instalações. Ele não depende de nós, nós é que dependemos dele. Não é uma interrupção no nosso trabalho, é a finalidade deste. Não é um estranho no nosso negócio, faz parte dele. Ao ser-vi-lo, não estamos a fazer-lhe um favor, é ele que nos faz um favor ao dar-nos uma oportunidade para o servi-lo.

20 consultoria & negócios Por • Erik Penna – Palestrante, consultor e Autor

5 atitudes para transformar SonhoSem REAliDADEPara que o desejo se realize, é fundamental adotar algumas práticas que tirem as ideias do campo abstrato

Os fogos estouraram, 2016 começou e já se es-cuta muitas pessoas falando de sonhos e comen-tando sobre o desejo de implantar novos hábitos na vida. De fato, o calendário tem o poder de nos renovar e encher de energia e esperança. Mas a maioria se esquece que, para que o desejo se rea-lize, é fundamental adotar algumas práticas que ligarão o sonho à realidade.

Somente imaginar e ainda criar uma meta não basta, pois é preciso:

1- PLANEjAMENtOMeta sem planejamento é uma mera intenção. Muitos são os motivos para a falta de planeja-mento. Lembre-se: quem arruma uma boa des-culpa abre mão de um ótimo resultado.

“Se você falha em planejar, está planejando falhar.” (Benjamin Franklin)

2- COMPROMEtIMENtOUma pesquisa de uma Universidade da Pensilvânia - Estados Unidos, revelou que apenas 8% das pessoas conseguem cumprir a meta desejada.Quando escrevemos, o desejo sai da mente e vai para o papel. O sonho começa a ganhar asas e o engaja-mento com o propósito aumenta consideravelmente.

3- DISCIPLINANão adianta fazer algo apenas quando se está com vontade. Disciplina é fazer o que precisa ser feito, praticar o planejamento mesmo quando não se está motivado.

“A disciplina é a mãe do êxito.” (Ésquilo)

4- FOLLOw UPToda meta precisa ser monitorada. Este acompa-nhando periódico faz com que possamos aparar arestas, ajustar o rumo e até alterar um sonho que pode ser bem relevante no início do ciclo e que, com o tempo, passe a ser desinteressante.

“É pensando criticamente a prática de hoje que se pode melhorar a próxima prática.” (Paulo Freire)

5- NOvOS HáBItOSDedique um tempo para novos hábitos em 2016. Eles se constroem com novas atitudes e estas são reflexos de nós. A vida é um espelho, portanto, passe a prestar mais atenção nas palavras que você fala, pois são exatamente elas que nortearão sua vida e ações. Exclua algumas palavras negati-vas do seu dia a dia, tais como:- QUASE: Quando se diz: “quase consegui”, é o mes-

mo que “não consegui”. Quase grávida é o mesmo que não estar grávida.

- TENTAR: Quando alguém diz: “vou tentar”, impli-citamente diz que é bem provável que não con-seguirá.

- PROBLEMA: Procure focar na solução, afinal, os fra-cos têm problemas, já os fortes, solução.

Não reclame sobre a falta de tempo, pois todos nós temos as mesmas 24 horas diárias. Repare que sempre temos tempo para o que julgamos realmente importante.

Logo cedo, ao acordar, tome uma dose de vitami-na “O” de Otimismo e vá confiante para dar mais um passo ao encontro do seu sonho. Se você achar que ele está muito longe, lembre-se que, mesmo que sua caminhada seja longa e você tiver que percorrer 100 km, assim que der o primeiro passo, já não faltarão mais 100 km. Que a com-petição este ano não seja com o outro, mas sim, consigo mesmo.

Por fim, conscientize-se que receber os aplausos dos outros é muito bom, no entanto, o verdadeiro aplauso precisa vir do nosso interior.

22 consultoria & negócios Por • Laerte Sabino - Sócio e COO da Icaro Tech

Quatro passos para implementar uma política de autogestão na sua equipePráticas de lideranças têm sido exaustivamente discutidas, mas há um consenso de que uma política de autogestão bem definida pode ser um divisor de águas

Atualmente, grande parte dos líderes empresariais estão sobrecarregados. E uma das explicações quase sempre presentes é: “minha equipe não consegue fazer o que é necessário, e acabo tendo de me envolver para entregar os resultados da área”. Isto está normalmente associado à percepção de que os profissionais de hoje não possuem a disciplina de outros tempos, ou o foco, ou o gosto pela qualidade ou, simplesmente, de que es-tão no emprego apenas para ganhar o salário no final do mês, sem se importar com os resultados e clientes. O tom das reclamações aumenta quando o assunto é a dificuldade em conseguir mudar o comportamento de um profissional ou equipe, seja para corrigir um proble-ma, adaptar as pessoas a uma mudança de contexto ou simplesmente para ganhar eficiência. Como COO da Icaro Tech, me deparo frequentemente com líderes de operações, mas também de outras áreas, que com-partilham da mesma angústia. E todos são unânimes em dizer que, nesse contexto, parece impensável falar em inovação de forma distribuída. Ou seja, trava o de-senvolvimento tecnológico das empresas. Práticas de lideranças têm sido exaustivamente discutidas, mas há um consenso de que uma política de autogestão bem definida pode ser um divisor de águas no sentido de obter o engajamento e o comprometimento necessário dos profissionais. Implementar a autogestão em uma equipe não é tarefa simples. Como podemos esperar que o profissional mude seu comportamento e melho-re sua atuação, se ele não tem visibilidade sobre seu desempenho até as reuniões de feedback (isso quando elas acontecem)? Como falar em delegação de tarefas e atividades, sem entregar para o profissional a respon-sabilidade pelas suas ações e carreira, e os meios para geri-las? Existem quatro passos que entendo funda-mentais para implementar uma política de autogestão que impacte uma equipe, área ou empresa. São eles:

1) COMUNICAR COM CLAREzA O QUE é ESPERADO DO PROFISSIONALO primeiro passo é garantir a clareza do que se espera do profissional, incluindo o que ele deve entregar e o

como precisa fazer. Infelizmente, a abordagem tradicio-nal trata este ponto por meio de uma “enciclopédia” de metas, regras, exceções aceitáveis e afins. Não há dúvi-das de que processos bem definidos são fundamentais em qualquer operação. Mas, antes de tudo, é necessá-rio que o profissional entenda o que ele faz, por que ele faz, quem é impactado positiva e negativamente pelo seu trabalho e quais as principais regras do jogo e dire-trizes. Sem isso, mesmo um profissional que segue os processos, pode não estar entregando os resultados. E cuidado com as “assumptions”. Muitas vezes algo que nos parece óbvio pode não estar claro para o outro.

2) EStABELECER OS PARâMEtROS DE EFICIêNCIA E EFICáCIAUma vez que temos processos bem definidos e está claro para todos o que é esperado do profissional, po-demos estabelecer os parâmetros de medição para eficiência e eficácia, que são base para uma gestão por indicadores. Sem métricas, teremos avaliações subjeti-vas e grande potencial para interpretações diferentes: “Como assim estou desempenhando mal? Sou o que mais entrega aqui na área!”. Este processo é naturalmente incremental, sendo que devemos começar com poucos indicadores que refli-tam o desempenho e, em alguns casos, iniciar com me-dições indiretas. Mas o fundamental é que tenhamos medições que abordem a eficiência e eficácia (sem medir também eficácia incentivamos comportamentos que podem gerar muito retrabalho na organização), e que permitam um detalhamento para entender onde estão os gargalos e erros. Afinal, medir o comporta-mento é muito importante, mas a primeira pergunta que deve sempre ser feita é: “como podemos melhorar?”. Caso contrário, estamos apenas medindo, e não gerindo.

3) PERMItIR QUE O PROFISSIONAL ENxERgUE SEU DESEMPENHOUma vez que temos regras claras do jogo e consegui-mos medir os resultados, a próxima pergunta é: o que fazemos com toda esta informação? Tradicionalmente, deixamos a informação com os gestores que irão ana-

lisá-las logo antes das reuniões de acompanhamento e feedback, quando são passadas para o profissional que, colocado nessa situação, tende a estar na defen-siva. E aqui vem outra pergunta essencial: por que não permitimos que o próprio profissional possa acessar, a qualquer momento, os seus parâmetros de desem-penho, comparados ao seu grupo e objetivos? Por que não permitir que ele analise, com a melhor informação de contexto, onde errou e por que errou? Certamente alguns terão dificuldades nas primeiras vezes e as re-uniões de acompanhamento e feedback serão críticas para que eles se habituem com as análises. Certamente irão incluir outros aspectos de avaliação, alguns ainda subjetivos. Mas, ao longo do tempo, cada profissional passará a ter meios para se auto gerir, reduzindo os ci-clos de análise e melhoria, além de reduzir a carga dos gestores. Alguém poderá perguntar: e se eles estiverem utilizando as métricas para enganar a avaliação? Talvez a pergunta certa neste caso seja: temos as métricas cor-retas? Casos extremos e de má fé devem ter tratamento específico, é claro.

4) gEStORES SE tORNAM FACILItADORESPercorridos os três primeiros passos, está tudo pronto para que os gestores deixem de atuar como policiais ou professores de jardim de infância para serem facilitado-res, tendo o papel de apoiar os profissionais a superar as dificuldades identificadas e evoluírem em suas carreiras. Isso cria, ainda, um canal excelente para se estimular a inovação, pois muitas vezes as dificuldades podem in-dicar pontos de melhoria em processos e ferramentas. Este modelo não somente gera maior produtividade, como torna o ambiente muito mais agradável - o que, por si só, resulta em mais comprometimento com a empresa, resultados e clientes. O que se espera é uma equipe muito mais produtiva, pois não há mecanismos de cobrança e controle mais eficientes que a autoges-tão. Comece hoje mesmo a percorrer este caminho e prepare sua equipe para uma cultura de autonomia, inovação e motivação.

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24 consultoria & negócios Por • Roberto Vilela – Jornalista

Quem é o vendedor da sua empresa?Quando conversamos com um colaborador que fala com propriedade, orgulho e entusiasmo da companhia que trabalha, sentimos confiança

É natural que as responsabilidades para que as vendas de fato ocorram sejam atribuídas aos pro-fissionais que foram contratados com este objeti-vo e expertise. Entretanto, o sucesso comercial de uma empresa, seja ele junto aos clientes, concor-rentes, colaboradores ou futuros colaboradores, perpassa pela consolidação de imagem, respon-sabilidade e propósito. O processo de encan-tamento e estabelecimento de referência inicia no primeiro contato com a empresa, seja com a recepcionista, guarda, área financeira, telefonista, entregador ou outra função. É notório que a ven-da inicia no processo espontâneo e sem necessa-riamente haver a presença de um agente comer-cial. Quando conversamos com um colaborador que fala com propriedade, orgulho e entusiasmo da companhia que trabalha, sentimos confiança e, na maioria das vezes, admiração pela empresa e modelo de gestão. Este fato, desperta na maio-

ria das pessoas o desejo de conhecer ou adquirir produtos e serviços desta empresa. A qualidade do relacionamento, bem como as informações e postura ao estabelecer o contato com o mercado, revela muito sobre o perfil do negócio. Manter a equipe de colaboradores com informações atuali-zadas sobre produtos, processos, inovações, con-quistas e objetivos da organização, são alicerces para a construção desta cultura. Normalmente, os futuros clientes poderão estar em locais ou situações imprevisíveis e a oportunidade para ini-ciar o processo de encantamento poderá ser de qualquer colaborador. Acredito muito na força de abordagens espontâneas e, em princípio, isentas da necessidade de vender. Uma empresa sempre vende mais a si mesma do que o seu produto ou serviço. Na realidade, desde o momento de sua fundação, ela passa a vender sua imagem e repu-tação junto ao mercado e a sociedade.

Na maioria das vezes, a aproximação de parcei-ros, fornecedores qualificados, bons profissionais e clientes são reflexo deste movimento de conso-lidar uma boa reputação no mercado. É muito im-portante o apoio de todas as frentes da empresa, independente de sua função ou departamento. A responsabilidade da venda sempre será de todos que fazem parte da cadeia de relacionamento da empresa, diretos e indiretos. Estar atento, buscar informações atualizadas e não perder as opor-tunidades que aparecem são dicas importantes. Nosso trabalho é fundamental para a conquista da maior parte dos sonhos e objetivos que esta-belecemos para nossa vida. Portanto, comece a se questionar: qual o nível de entrega e de esforço que estou empenhando para que meus sonhos possam se concretizar?

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26 tecnologia & informática Por • Lucelia Amandio – Jornalista

Estudo desbanca mito dos "mil amigos" no

Ao contrário da crença popular, as redes sociais online não nos permitem ter mais amigos - é o que revela um estudo publicado no mês passado na revista da Royal Society Open Science.O número máximo de pessoas com as quais nós podemos ter relações sinceras e fortes gira em torno de 150. Este valor foi definido pelo britânico Robin Dunbar, também autor do estudo, e estaria ligado ao tamanho de nosso cérebro.No limite fisiológico, somam-se restrições de tempo para manter amizades verdadeiras e du-radouras.Assim, o conhecimento pode ser classificado por nível de afinidade: amigos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e, finalmente, as pes-soas que conhecemos de vista.

De acordo com o estudo, os grupos foram avalia-dos e consistem, respectivamente, de 5, 15, 50, 150, 500 e 1.500 pessoas."Os amigos (estimados em 150) representam as pessoas com quem temos relações reais, com quem temos desenvolvido obrigações mútuas", disse à AFP Robin Dunbar, professor de psicologia na Universidade de Oxford.Este número pode variar, mas fracamente. "É como se cada um de nós tivesse uma quantidade limitada de capital social e pudéssemos optar por investir menos, mas com mais pessoas, ou mais, mas com menos pessoas, sem exceder essa quantidade", explica o pesquisador.Em teoria, as redes sociais que se desenvolvem na Internet devem limitar as restrições de tempo e

espaço nos permitindo manter redes muito maio-res. Mas duas pesquisas separadas, realizadas no Reino Unido provam o contrário. Amizades online ou em "carne e osso", o número é limitado a 150.De acordo com o estudo, as novas ferramentas de comunicação (como o Twitter ou Facebook) facili-tam a manutenção das relações de amizade, mas não conseguem ultrapassar o número de Dunbar.E de qualquer maneira, para que as amizades "on-line" sejam sustentáveis, precisamos nos ver de vez em quando."As pessoas podem ter 500 ou até 1.000 amigos no Facebook, mas isso inclui as pessoas que nor-malmente chamamos de conhecidas ou simples-mente pessoas que conhecemos de vista", nota Robin Dunbar.

28 motors sports Por • Denis Marum – Dono de oficina em São Paulo

Start/Stop

ajuda ou atrapalha?Sabe aquela televisão top que todo mundo quer ter, mas depois que compra não usa nem 10% dos recursos que ela oferece? Pois é, nos carros médios e de luxo acontece a mesma coisa. As montadoras investem rios de dinheiro para tornar seus veículos mais eficientes, seguros e menos poluentes, porém alguns dos motoristas já estão rotulando algumas novidades como indesejáveis. Há quem acredite que, se utilizar determinado recurso, poderá causar problemas no carro. Um deles é o start/stop. Segundo os consultores téc-nicos das concessionárias, o start/stop, sistema que desliga o carro cada vez que você para no sinal, é o campeão de rejeição: parte dos motoris-tas tem a impressão de que a utilização constante deste sistema diminuirá a vida útil da bateria, ou-tros acham que danificará o motor de partida e uma boa parte dos usuários se sentem incomoda-dos com as partidas frequentes. O objetivo desse sistema é diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, reduzir a emissão de poluen-tes. Porém, alguns proprietários chegam a solicitar que o sistema seja totalmente desabilitado, não querem nem ter que acionar o botão que habi-lita e desabilita o sistema. Não vou tirar a razão de alguns que moram em grandes cidades como

São Paulo e Rio, onde o que não falta é conges-tionamento: você acaba se irritando com o liga e desliga frequente do motor.

tRAUMAS DO PASSADOPara quem não conhece, dá realmente um mal es-tar sentir o motor apagar no sinal: quem tem mais de 40 anos ficou traumatizado com os problemas que ocorriam no passado com os famosos car-buradores, onde manter a marcha lenta do motor era um desafio, além de problemas com o álcool no inverno, boias dos carburadores encharcadas, sistema de partida a frio com defeito, etc. Tudo isso deixava os motoristas furiosos quando o car-ro parava no sinal e o motor morria, daí o descon-forto em muitos em usar o start/stop.

A BAtERIA AgUENtAO sistema foi muito bem projetado e não é tão simples quanto você imagina: existe um módulo eletrônico que comanda tudo e vários sensores que autorizam ou não a entrada em funcionamen-to do sistema. Por exemplo, porta do motorista fechada, cinto do motorista afivelado e roda, para-da: esses são itens que são checados pelo módulo para que o start/stop funcione. Mas e a bateria?

Toda vez que você dá partida no seu carro ocorre um pico de consumo de energia elétrica. Pensan-do nisso, as montadoras instalaram uma bateria auxiliar, com a função de alimentar outros módu-los eletrônicos como sistemas de som, controle de tração, ABS, airbags, etc., para que não fiquem prejudicados por falta de energia nos momentos de partida. A bateria principal foi redimensiona-da com uma capacidade maior, para absorver as solicitações do dia a dia, e tem mais: se o geren-ciamento eletrônico detectar que a bateria está com pouca carga, ele inibirá a ação do start-stop, impedindo que o motor desligue. Assim você não corre o risco do motor desligar e não pegar novamente. A única perda real é o ar-condiciona-do, que para de funcionar momentaneamente--apenas a ventilação continua ocorrendo. Além da bateria, o motor de partida também sofreu mudanças, ficou mais robusto e mais silencioso. Ele foi redesenhado para amenizar o ruído e as vibrações características dos motores de partida tradicionais. Como diria meu sobrinho, ”o bagulho é nervoso” (é bem legal), pode usar sem medo que você não ficará na mão. E não esqueça que o planeta precisa da colaboração de todos nós. Até a próxima.

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30 mercado imobiliário Por • Mariana Fonseca –Jornalista

Empreendedores criam aplicativo que acaba com brigas no condomínioQuando Ronaldo Vieira participou de sua primei-ra assembleia de condomínio, em 2012, não gos-tou do que viu: de cara percebeu que a comuni-cação entre moradores, síndicos e administração era deficiente. Pouco mais de um ano depois, em outro prédio e outra reunião, Vieira sugeriu uma simples troca de lâmpadas no estacionamen-to e logo foi convidado para ser um conselheiro dentro do condomínio, o que permitiu que ele conhecesse mais a fundo as dificuldades deste universo. A conclusão do futuro empreendedor foi simples: era necessário melhorar a troca de informação entre moradores e administradores, especialmente fora das assembleias. Então, pen-sou que poderia usar a tecnologia para resolver esse problema. “Chamei dois amigos, com a ideia de desenvolver um aplicativo para fazer o vai e vem entre a administração e os moradores. Com-pramos uma pesquisa de mercado e vimos que tinha um espaço para isso, além de não ter visto outro negócio que fizesse o que estávamos pla-nejando”, conta Vieira. Após esse planejamento, Ronaldo Vieira, Sergio Pestana e William Rocha lançaram o Best Condomínio em setembro do ano passado. Entre pesquisa, desenvolvimento

do aplicativo, marketing e assessoria, o investi-mento inicial chegou perto de 100 mil reais. Os empreendedores não possuem apenas a startup em comum: eles também são franqueados da mesma rede de cursos de idioma, e continuam administrando esses dois negócios ao mesmo tempo. O piloto do Best Condomínio aconteceu nos prédios dos próprios sócios. Após o feedback positivo, o aplicativo foi lançado para o mercado. Hoje, está presente em 20 condomínios, nos mu-nicípios de Catanduva, Mirassol e São José do Rio Preto (todos em São Paulo). Ao todo, há cerca de mil pessoas usando o Best Condomínio.

COMO FUNCIONA?O aplicativo está disponível para Android e para iOS. O download é gratuito, mas é preciso logar com os dados fornecidos pela startup após a contratação do serviço. O custo é de 600 reais anuais para o condomínio – geralmente, o valor é dividido entre os moradores e inserido dentro da mensalidade. Em alguns prédios, a própria ad-ministradora ou o próprio síndico é que decidem pela contratação. Em outros, os empreendedores vão até o local e apresentam o aplicativo na as-sembleia, mostrando porque ele seria melhor do que um grupo no Facebook ou no WhatsApp, por exemplo. “O aplicativo não é uma rede so-cial, onde todo mundo fala com todo mundo e as polêmicas entre vizinhos ficam conhecidas. No Best Condomínio, o morador fala só apenas com a administração, enquanto esta pode falar com todos”, explica Vieira. “Outro benefício é que a ad-ministração fica mais transparente: ela pode co-locar no aplicativo o orçamento do condomínio, o resultado de assembleias e notificações sobre uma futura falta de energia, por exemplo.” Dentro

do aplicativo, há uma agenda que mostra comu-nicados e compromissos do morador (usuário). Há também uma parte de “documentos anexos” e outra de “fale conosco”, para contatar o síndi-co ou a administração. Para o empreendedor, a comunicação boca a boca ou em comunicados impressos não é tão eficiente quanto o aplicativo. Isso porque todos ficam olhando para o smart-phone, inclusive dentro do elevador. “Por isso não fizemos um site: ninguém iria acessar. Não são os assuntos do condomínio que estão errados, e sim o canal de comunicação usado”, afirma.

PLANOS E ExPANSãOO Best Condomínio ainda está pensando em for-mas de monetização, conta Vieira. Alguns planos para o futuro são parcerias com administradoras de condomínios – em prédios pequenos, elas fa-zem também o papel de síndico, o que faz com que uma ferramenta para facilitar o trabalho seja ainda mais interessante. Também é possível firmar acordos com empresas de tecnologia para con-domínios, que ofereceriam o aplicativo dentro de seu pacote de serviços. Por fim, outra ideia é inse-rir dentro do app promoções de supermercados, restaurantes e academias próximos. Elas seriam exclusivamente para quem usa o Best Condo-mínio. Nos próximos três meses, a expectativa é alcançar cem condomínios e dez mil usuários com o Best Condomínio. A ideia é ter um cresci-mento “em espiral”: crescer em regiões próximas aos municípios já participantes e ir expandindo aos poucos. “Já recebemos contatos de outros estados, mas não temos ainda uma estrutura que suporte isso”, explica Vieira. “Com os futuros par-ceiros, poderemos crescer em outras cidades e até em outros Estados.”

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32 ambiente & decoração Por • Kely Kleinschmidt – Designer de Interiores

São Cores!

A Pantone, empresa norte americana especializada em pigmentos para vários usos, todos os anos dita a cor que vai comandar a moda e a decoração. Por mais de 20 anos estilistas e designers esperam ansiosos pela COR DO ANO e esse ano a Pantone mais que sur-preendeu: duas cores se completam nessa missão. Elas são usadas há tempos nos quartos de bebês, aliás, comandam o segmento em todas as áreas: nas roupas, enxovais e decoração. As cores anuncia-das buscam o equilíbrio, que é a palavra chave da primavera/verão 2016. Querem amenizar a crescente das cores fortes e estampas marcantes.

33ambiente & decoração

A cor Rose Quartz, é um rosa conhecido como sereno e gentil. Saiu dos sonhos das mocinhas e a partir de hoje vai habitar o imaginário em geral. Espera-se que seja usado como base das estampas, das capas de almofadas e quem sabe inspirando o uso de mais estampas florais, que estão em baixa.

Serenity, a outra cor escolhida, é um azul leve e re-laxante. Nos próximos meses promete transpas-sar a fronteira dos dormitórios onde normalmente são usados, e compor toda a casa. As paredes, que hoje caem no cinza, ganharam mais uma op-ção, neutra, básica e que compõe bem com todos os estilos. A ideia então é compor, é a mistura, é o feminino e o masculino juntos se completando e harmonizando.

As tendências na decoração variam de acordo com o momento histórico e necessidades de neutralizar algum traço marcante e saturado. Em 2014 a cor Radiant Orchid inspirava pela inova-ção e magia, pela criação, era único. Trouxe para o mercado brasileiro novos e inusitados padrões, estampas fantásticas para os papéis de parede, assim como ousadia na mistura delas. Então, em 2015 foi lançado a cor Marsala, elegan-te, sofisticada, sóbria, indicou o retorno ao clás-sico. Voltamos a recorrer às madeiras de demoli-ção, dessa vez mais discretas e com cores menos marcantes para não concorrer com os tons das paredes que ficaram cada vez mais fortes. Por dim, aguardamos o resultado dessa nova reviravolta na decoração, as cores são inspiradoras e com certe-za os profissionais já estão arquitetando ambientes mais ”cleans”, como as cores da estação.

saúde & bem-estar34 Por • Vanessa Rafaeli - Fonoaudióloga - CRFa 10132

Seu filho está apresentando trocas de sons no ato da fala? Há uma certa idade para que os sons da nossa língua sejam adquiridos pelas crianças. Os fonemas são representações do som de cada le-tra. Veja uma média na ordem de aquisição dos fonemas que começam a aparecer e considere que há variação no tempo de aquisição de crian-ça para criança.

p, t, k, b, d, e g de 1 ano e 6 meses até 1 ano e 8 meses, posição final: 3 anos e 6 meses;m, n e nh de 1 ano e 6 meses até 1 ano e 8 meses, posição final: 3 anos e 6 meses;v, f, s, z, x, j de 1 ano e 8 meses até 2 anos e 10 meses, posição final: 3 anos e 6 meses até 4 anos;l, R (rato), lh, r (barata) de 3 anos e 6 meses até 4 anos e 2 meses, posição final até 5 anos;

troca dosE até os 5 anos haverá desenvolvimento com-pleto. A dificuldade em falar apropriadamente os sons da fala é caracterizada pelas trocas, omis-sões, acréscimo e inversões de letras durante a fala da criança. Muitas crianças não percebem tais trocas, porém a partir do momento em que começam a ter uma vida social mais efetiva, prin-cipalmente na escola, acabam sendo alvo de “cha-cotas” pelas outras crianças que já superam esta fase de aquisição.

DICAS:Estimule a fala correta, sempre que seu filho falar errado, dê ênfase no correto. Exemplo: - Mãe peka a póla - Pegar a bola?Brinque com seus filhos utilizando os sons desde cedo.

Deficiências auditivas também podem levar a criança a falar as palavras de forma inadequada. Se você tem dúvidas quanto a audição do seu filho, realize uma audiometria, com esse exame é possível verificar se ele consegue escutar o pe-queno contraste entre os sons.

E se até os 5 anos de idade seu filho ainda estiver apresentando trocas de sons na fala, procure um fonoaudiólogo e tire suas dúvidas. O ideal é que a criança que produz trocas na fala passe por uma avaliação antes de iniciar o processo de alfabeti-zação.

sons na fala

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36 beleza & estética Por • Erisson Rosati – Jornalista

Etiqueta no salão: do celular à gorjeta

Cuidar da beleza em um ambiente projetado unicamente

para esse fim é tudo de bom, não é mesmo? Mas em um

ambiente com tantas pessoas diferentes, tantos serviços

disponíveis e que cuida da imagem, tropeçar na etiqueta

pode ser algo fácil. Para evitar qualquer saia justa e trans-

formar você na cliente dos sonhos de qualquer salão,

conversamos com profissionais de beleza e elaboramos

um pequeno guia de boas maneiras nesse ambiente

onde a vaidade é um pecado permitido e até incentivado.

Veja a seguir:

CONtROLE O CELULAREsta dica vale para tudo na vida, não só para o salão. Os

dispositivos eletrônicos são parte da rotina, mas o bom

senso é essencial. Nada de ficar falando alto no celular ou

ouvindo música. “Já tive clientes que ficaram jogando no

tablet, com o som alto e outras clientes se incomodaram.

Além de tudo, isso tira a concentração do profissional”, diz

Roger Ajouri, proprietário da unidade Jacques Janine Saad.

Se precisar atender ao telefone, seja breve e fale baixo. Evite

ficar teclando ou checando as redes sociais o tempo todo.

Você pode fazer isso em um intervalo, quando, por exem-

plo, está esperando o profissional secar seu cabelo.

SELFIE COM O PROFISSIONALNão há nada de errado em querer tirar uma foto com

o responsável por te deixar bonita na foto. Aliás, isso é

um sinal de que você aprova o serviço. No entanto, é de

bom tom perguntar se a pessoa não se importa em ter a

imagem postada nas redes sociais e, principalmente, ser

marcada na foto.

CRIANçASEm geral, os pequenos não acham o salão de beleza um

dos programas mais divertidos. Sem contar que o local

oferece alguns riscos para crianças como chapinha, ba-

byliss e secador. Mesmo que o salão tenha uma área

para os pequenos, eles costumam ficar inquietos após os

primeiros 40 minutos. Então, seja breve. Opte por escova

e manicure, por exemplo, que são serviços mais rápidos.

Se for fazer tintura ou corte, melhor deixar as crianças

em casa.

COMIDA E BEBIDANinguém é de ferro e fome não tem hora. Inclusive, mui-

tos salões oferecem opções de bebidas e lanches para os

clientes. Mas fique atenta pois, o que pode parecer gen-

tileza, pode ser cobrado como extra no final. Em geral, os

salões mais bacanas oferecem café e água como cortesia.

Se tiver dúvidas, peça o cardápio para a atendente. Caso

ela esteja sem preço, pergunte se o agrado será cobrado.

FALE E PERgUNtE SEM MEDOPara o hairstylist Pietro Trindade, do Red Team, a pior gafe

que um profissional pode cometer é não escutar atenta-

mente o que a cliente deseja, e impor algo que ela não vai

usar. Por isso, converse abertamente sobre suas expec-

tativas, seus hábitos, dúvidas e rotinas. Quanto mais clara

você for sobre aquilo que deseja, maiores as chances de

acertar no resultado final. E não tenha medo de pergun-

tar. Se não quer ter cabelo curto ou não se sente pronta

para isso, deixe claro que prefere uma opção mais longa

e que não abre mão disso.

DE OLHO NO RELógIOClaro que a vida é cheia de imprevistos, mas cuidado com

os atrasos. A primeira coisa é ligar no salão e avisar que

está atrasada. Dê uma expectativa real de quanto tempo

vai demorar. Até 15 minutos, é perfeitamente aceitável

para a maioria dos locais. Se for demorar mais que isso,

avise o profissional. Se for o caso, ele pode passar outra

cliente na sua frente, adiantando o serviço para quando

você chegar. “Atrasos atrapalham muito nossa agenda.

No entanto, da mesma forma que a cliente deve evitar os

atrasos, o profissional também deve respeitar os horários

marcados”, afirma Roger.

DEU ERRADO, E AgORA?Mesmo fazendo tudo direitinho o resultado não agradou.

Ou passados alguns dias você não acostumou com o

corte ou a cor. Sem problemas. Converse com o profissio-

nal e explique que está insatisfeita. A conduta, neste caso

é que você retorne outro dia para “ajeitar” o cabelo. Sem

custo. “Há profissionais que cobram, mas se a condução

partiu do cabeleireiro, o correto é não cobrar. Assim, o sa-

lão ganha pontos e deixa a cliente satisfeita”, acrescenta

Roger. Só não vale fazer isso no caso de insistir em uma

ideia sua. Se você quis ficar loira mesmo após o aconse-

lhamento do profissional de que a cor não era indicada

para você, assuma os riscos. Neste caso, sugira pagar por,

pelo menos, 50% do procedimento para arrumar o que

não ficou do seu agrado.

ONDE Há FUMAçA...Se você é do time que não vive sem um cigarrinho, dei-

xe para fumar antes e depois do procedimento. A pausa

para um cigarro durante o tratamento não é bem vista.

Além disso, o cheiro forte não é nada agradável e pode

grudar nos cabelos. Ah, e o mesmo vale para profissio-

nais. Atender uma cliente cheirando a cigarro é o fim.

O PRODUtO CERtOSabe aquele produto que deixa seu cabelo lindo e com

cheiro maravilhoso, que só no salão tem? Pois é, muitas

clientes adoram mexer nos produtos e querem saber

tudo sobre cada componente, marca e até o preço do

que o profissional aplica. Segundo Heberton Costa, do B!

Studio, toda cliente tem o direito de saber quais produ-

tos estão sendo usados e o cabeleireiro tem o dever de

tirar todas as dúvidas e indicar os melhores para a cliente.

Mas tudo tem limite, acrescenta Pietro. “A escolha do que

usar deve ser do especialista e não da cliente. Fazendo

uma comparação, você pode escolher o tamanho de

uma prótese de silicone e vai discutir a melhor maneira

de realizar a cirurgia com o médico, mas não decide a

marca da prótese”.

FIDELIDADESe você costuma ir a um salão há algum tempo e passar

sempre com o mesmo profissional, é de praxe que conti-

nue sendo cliente dele. Sendo assim, se passar pelo salão

sem avisar e a sua manicure não estiver lá, provavelmente

pedirão para você voltar outra hora. Agora, caso esteja

querendo trocar a pessoa, pois não está mais se sentindo

segura ou satisfeita com o trabalho dela, explique isso de-

licadamente na recepção e peça para passar com outra.

Em geral os profissionais ganham por atendimentos fei-

tos e um não costuma pegar cliente da outro, para evitar

atritos. Se a escolha for pelo novo, nada de falar mal do

antigo, ok?

INtIMIDADE NA MEDIDAÉ quase natural usar a cadeira do salão como divã. Afinal,

com o tempo, o profissional acaba desenvolvendo uma

ligação mais íntima com a cliente. No entanto, cuidado

com os assuntos abordados. Muitos profissionais podem

se constranger com assuntos mais íntimos ou picantes.

O mesmo vale para conversas muito particulares ao

telefone. E cuidado com as brincadeiras! Saiba dosar o

quanto você pode ser espontânea. Se não estiver a fim

de papo, basta responder as questões de maneira direta,

sem prolongar o assunto. “Se a cliente abaixa a cabeça

e fica olhando o celular e dando respostas curtas, como

sim e não, já sei que ela não quer muito papo. E respeito

isso”, conclui Heberton.

gORjEtAEla não é uma prática comum nos salões brasileiros. No

entanto, pode ser usada para demonstrar que você gostou

do atendimento e ficou satisfeita com o resultado. Segun-

do os profissionais entrevistados ela pode ser deixada no

balcão ou dada direto para o profissional. Nao há um valor

mínimo. “Vai do desejo de cada um, nunca deve ser uma

imposição do espaço. Se for o caso, pergunte ao profissio-

nal se deve pagar direto para ele”, orienta Herbert.

PECADOS CAPItAISO número 1: nunca diga ao profissional que acha o servi-

ço dele caro demais. “É deselegante. Se estiver em dúvi-

da sobre valores, ligue antes e confirme ao agendar seu

horário os valores cobrados”, completa Pietro. Cliente que

fala mal de outros profissionais ou que reclama de outras

clientes também perde muitos pontos. Outra atitude que

desagrada é pedir a opinião do profissional e ficar brava

ou chateada quando escuta algo contrário ao que dese-

ja. “Isso é chato, pois ela está pedindo a opinião de um

profissional. Se ele diz que não vai ficar legal é preciso

aceitar a opinião. Senão, é sinal que a cliente não confia

no profissional”, declara Roger. No final, a dica de ouro é:

na dúvida, pergunte.

Dar ou não gorjeta? Pode levar criança? E falar ao celular? Confira aqui um mini-guia para evitar gafes no salão de beleza

38 corpo & fitness Por • Giulia Granchi – Jornalista

7 razões pelas quais a sua caminhada não está fazendo você emagrecerIgnore os pessimistas que dizem que você não pode perder peso andando. Apesar de alguns estudos mostrarem que correr pode fazer com que você perca peso mais rápido, a caminha-da também tem vários benefícios – na saúde e na balança!

Para tirar o máximo de proveito do exercício, só te-nha certeza que você não está cometendo alguns erros que minimizam o poder da caminhada. Aqui estão as ciladas mais comuns:

1. FAzER O MESMO tREINO tODOS OS DIASSe você está caminhando sempre no mesmo ambiente,

deixando de adicionar elementos ao cenário, ficará ente-

diada rapidamente. Mas, além disso, seu corpo se adapta

rapidamente ao que está fazendo. Quanto tempo demora?

Geralmente de 2 a 3 meses, dependendo do nível de con-

dicionamento físico, o que significa que você vai queimar

menos calorias fazendo a mesma caminhada todos os dias.

Como corrigir: Adicione variedade à sua caminhada, pode

ser simplesmente experimentando novas rotas. Depois

de 3 meses, submeta seu corpo a um novo desafio!

2. ANDAR SEMPRE NO MESMO RItMO Seu corpo vai queimar gordura, mas eventualmente, as-

sim como explicado na dica acima, ele vai se acostumar

com o ritmo, fazendo com que a perda de gordura seja

cada vez menor.

Como corrigir: Tenha 3 ritmos em mente: um passeio, um

ritmo moderado e uma arrancada energética (para suar!).

Tente caminhar das três maneiras pelo menos uma vez

na mesma semana, principalmente a mais difícil. Ainda

melhor, você pode misturar os três ritmos na mesma ca-

minhada: ande por dois minutos, aumente um pouco o

ritmo por um minuto e corra por 30 segundos. Repita por

20 ou 30 minutos a sequência.

3. NãO FORtALECER O COREAbdômen forte não significa só vaidade. Quando a região

é flácida ou fraca, pode levar a uma postura incorreta,

fazendo os ombros se curvarem e comprimindo os pul-

mões. Isso fará com que dificulte a respiração profunda e

poderá até forçar músculos como os flexores do quadril

e isquiotibiais. Você não só vai se cansar mais rápido, mas

também fica propensa ao risco de lesão.

Como corrigir: Embora você possa – e deva – trabalhar o

seu core, você também pode se imaginar levando um livro

na cabeça para manter o abdômen sempre contraído.

4. NãO FICAR DE OLHO NA ALIMENtAçãOMuitas vezes, as pessoas ingerem mais calorias do que

queimam com uma caminhada, e se você não está pres-

tando atenção nos seus hábitos, não vai perder peso.

Como corrigir: Tente escrever tudo o que você come e

bebe por alguns dias ou use o Aplicativo Atitude BOA

FORMA para manter um controle de tudo que ingere!

5. ANDAR COM PASSOS MUItOS LONgOSÉ simples: os passos grandes não vão permitir que você

ande rápido e, sem velocidade, você não queimará calorias!

Como corrigir: Verifique se sua passada está muito longa,

levantando um pé e inclinando-se ligeiramente para fren-

te, vendo onde o pé cai naturalmente. Experimente do

outro lado e continue a repetir essas etapas até que o

comprimento das passadas se torne natural.

6. USAR têNIS vELHO OU têNIS ERRADO Você não vai muito longe nem muito rápido se estiver

com dor. Usando sapatos que já não são adequados,

você poderá ter dores na canela, nos quadris ou na lom-

bar, o que vai te impedir de continuar se exercitando.

Como corrigir: Encontre uma loja na qual você possa obter

conselhos de um especialista sobre o melhor tipo de tênis

para o seus pés.

7. NãO REgIStRAR O SEU PROgRESSO FItNESSSe você não está acompanhando a sua melhora, será di-

fícil saber quando é necessário mudar.

Como corrigir: Mantenha um diário de caminhada e mar-

que o seu tempo, ritmo e distância. A cada semana, tente

melhorar uma dessas variáveis. Por exemplo, adicione

mais alguns minutos para suas caminhadas ou tente ba-

ter o seu tempo do treino da semana anterior.

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moda & estilo40 Por • André Ligeiro – Personal Stylist

que só atrapalham na hora de curtir as férias na praiaAlgumas tendências podem ser bonitas, mas acabam rendendo alguns perrengues durante as férias de verão

Tem modismos que são muito bonitos, muito elegan-

tes, mas nada práticos. Em um ambiente como a praia,

onde já tem areia e sol para causar preocupações, fi-

car encanada com a nail art ou com o salto alto apenas

atrapalham o momento de diversão. Vou te lembrar 5

tendências para você apostar com parcimônia e, assim,

curtir as férias com tranquilidade:

MAIôS rECOrtADOS

"Nossa, 'miga', por que você está parecendo uma toalha

de piquenique?". Os maiôs e biquínis cheios de recor-

te, hit na última temporada, são estilosos, mas rendem

bronzeados com marcas estranhas. Apesar de toda pro-

teção solar ser bem-vinda qualquer que seja o seu traje,

ostentar o modelo na praia não é muito prático já que

você vai ter que se preocupar em nunca ficar exposta ao

sol, mesmo usando filtro. Prefira apostar no modismo em

eventos no fim da tarde ou na piscina, ocasiões em que

você consegue facilmente fugir dos raios solares.

Os bodychains, correntinhas que enfeitam o torso e os

seios, são belíssimos e dão uma graça a mais ao visual.

Porém, assim como os trajes de banho recortados, eles

podem criar marquinhas de bronzeado indesejáveis.

Além de correr o risco do metal esquentar, enrolar e

você ficar se preocupando em cuidar da bijuteria en-

quanto estiver na areia. Deixe para usar os acessórios

naquela festa na beira da piscina ou no passeio à noite,

quando você poderá se produzir mais.

BIJUtErIA NA PrAIA

Não há nada menos "rico" do que sair correndo pela

areia atrás de um chapéu levado pelo vento, né? Os

acessórios de aba larga ajudam a compor um visual ele-

gante e dão uma mãozinha na proteção solar, mas po-

dem criar situações problemáticas como ocupar muito

espaço na mala ou sair voando com qualquer ventinho.

O jeito é apostar em um chapéu mais prático para car-

regar por aí ou preferir um que possa ser dobrado. Não

dificulte a sua vida só para ficar bonita!

CHAPéU "DE rICA"

Os óculos de sol ajudam a proteger os olhos dos raios

ultravioleta, mas usar modelos de tamanho grande

enquanto toma aquela corzinha pode ser um erro. O

formato do acessório oversize pode deixar de ser ele-

gante e marcar o seu rosto, transformando você em

uma "mascarada", mas do avesso. Não faça a Kim Kar-

dashian e tome cuidado!

As sandálias do tipo espadrilha e com salto acrílico já

foram vistas como modelos que combinam muito bem

com a praia, mas, por favor, não queira entrar com um

deles na areia. O seu pé vai afundar, é difícil de andar e o

terreno pode destruir o sapato. Você não precisa passar

por um aperto desses e gastar dinheiro só para ficar

estilosa, né? Para fazer bonito na areia, opte por rastei-

rinhas sofisticadas e outros calçados abertos sem salto.

ÓCULOS DE SOL MUItO grANDES SALtO ALtO

5 modismos

turismo & aventura42 Por • Susana Feuter – Jornalista

Cidades de diferentes regiões do país oferecem opções recheadas de aventura, natureza e cultura sob medida para a garotada

Viajar com os filhos sempre envolve um planeja-mento extra. Afinal, não basta oferecer boa es-trutura, o destino escolhido precisa contar com atrações para entreter a garotada. Confira a seguir opções que reúnem cultura, belos cenários e pas-seios capazes de encantar qualquer criança.

BONItO (MS) Se o seu filho gosta de animais, certamente ele vai ado-

rar conhecer Bonito. Localizada no meio do Pantanal, a

cidade conta com uma fauna diversificada, que inclui

tucanos, araras, tamanduás, capivaras, jacarés, macacos

e muitos outros. Isso sem falar nas lindas paisagens do

município, que vão desde grutas até corredeiras que po-

dem ser desbravadas de bote.

gRAMADO (RS) Gramado oferece diversas atrações para a garotada. Além

das praças floridas, comuns na região, a cidade conta com

o Mini Mundo, museu com mais de 200 obras em minia-

tura. Outra atração é Snowland, um parque temático com

neve de verdade onde é possível esquiar, patinar e andar

de snowboard. Para completar, é possível rodar um pouco

pela Serra Gaúcha e fazer um passeio de Maria Fumaça

entre Garibaldi e Carlos Barbosa.

FOz DO IgUAçU (PR) No Parque Nacional do Iguaçu, é possível conhecer diver-

sas espécies animais, como onças-pintadas, jacarés, pa-

pagaios e tatus. Porém, o grande destaque da cidade são

mesmo as famosas cataratas, consideradas uma das sete

maravilhas naturais do mundo. Além disso, o município

fica na fronteira com o Paraguai e a Argentina, dando aos

pequenos a chance de conhecer outros países e culturas.

IPOjUCA (PE) Nacionalmente famosa por conta de Porto de Galinhas, o

município pernambucano conta com outras praias menos

badaladas, mas repletas de atrações para as crianças. É o

caso de Muro Alto e Cupê, que são cercadas por resorts,

piscinas naturais e mar calmo, permitindo que os peque-

nos se divirtam à vontade em atrações, como passeios de

buggy e jangada.

NAtAL (RN) Conhecer a capital potiguar é diversão certa para a meni-

nada. A cidade conta com várias atrações que vão agradar

em cheio os pequenos. Uma delas é a praia de Genipabu,

com suas grandes dunas que permitem passeios de buggy

e até de dromedário. Outro destaque é o Forte dos Reis

Magos. Datado do século XVI, ele dá uma bela noção às

crianças de como eram as construções coloniais do Brasil.

SãO PAULO (SP) Você deve estar se perguntando o que uma cidade cheia

de prédios e trânsito caótico pode oferecer aos peque-

nos? A resposta é simples: diversas opções culturais. A

capital paulista conta com alguns dos melhores museus

do país, como o Masp, o Museu do Futebol e o MIS. Você

pode ainda levar seu filho para ver as estrelas no plane-

tário, os peixes no Aquário de São Paulo e ao zoológico.

6 destinosnacionais

para viajar com crianças

social & eventos44 Imagens • Fatos e Photos

EnSAio EXTERno DE 15 AnoS DE lETÍCiA MARQUETTi

Letícia Marquetti15 anos de

social & eventos 45

10 vida animal46 Por • Maria Rita Castro – Jornalista

Cachorro com cheiro muito forteCachorro tem cheiro de cachorro. Se a pessoa se incomoda com o cheiro característico dos cães, não deveria ter um, pode optar por um gato ou qualquer outro animal de estimação. A teoria de que tem que dar banho toda semana (já vimos gente dando dois banhos por semana) é comple-tamente errada. Cachorro não é gente que precisa de banho com frequência. Dar muito banho pro-duz o efeito inverso: você tira a proteção da pele do cão, ele produz mais sebo e fica com o cheiro mais forte. Agora, se seu cachorro está apresen-tando um cheiro mais forte do que o normal, é bom investigar porque isso pode ser ocasionado por diversos fatores que precisam de tratamento. PROBLEMAS DE PELESe o seu cachorro está com um cheiro de terra ou algo semelhante, ele pode estar com alguma doença de pele. Reações alérgicas, infestação por parasitas (pulgas), fungos (malassézia) ou bactéria pode causar um odor forte. PROBLEMAS DE OUvIDOQuando o cachorro está com otite (infecção de ouvido), ele produz mais cera e essa cera especi-

ficamente tem um odor muito forte. Se sentir um cheiro forte do seu cachorro, cheire as orelhas pra ver se vem daí. Observe se está com vermelhidão ou com excesso de cera e se essa cera é escura. Leve-o ao veterinário pois ele vai precisar de me-dicamentos específicos dependendo do problema.

gASESPode parecer engraçado, mas muitos cães tem gases, principalmente Bulldogs e Pugs. A quanti-dade de gases pode depender da ração, algumas provocam mais gases que outras. Cada cachorro se adapta melhor com uma ração, o jeito é testar mesmo. Mas não troque de uma ração pra ou-tra rapidamente. Caso não resolva, ele pode estar com um problema gastrointestinal.

gLâNDULAS ANAISNo ânus existem duas glândulas que de vez em quando entopem e começa a sair uma secreção com um cheiro podre. É preciso levar o cão no veterinário para que o profissional esvazie essas glândulas.

CARCAçA DE ANIMAISCachorros gostam de se esfregar em várias coisas para disfarçar o próprio cheiro e passar desper-cebido numa caçada (é instinto). Portanto, é co-mum que cães de campo e fazenda saiam e se esfreguem em carcaças de animais ou até fezes de outros animais. MAU HáLItOObserve se seu cachorro está com mau hálito.

CACHORRO MOLHADOSeu cachorro fica muito no lago ou na piscina? Quando os cães estão molhados, eles tem um cheiro bem característicos. Mantenha seu cão sempre seco e após o banho seque com uma toa-lha felpuda e depois com secador morno pra não deixar o cão úmido. Independentemente da causa, sempre tem uma solução. Mas, por favor, não queira tirar o cheiro de cachorro do seu cachorro com banhos muito frequentes, perfumes, etc. Cachorro tem um chei-ro natural de cachorro sim e normalmente nós, donos, AMAMOS!

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