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Revista SBOT-GO

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Edição 32 - Abril de 2013

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| 3questão de princípios

Por uma Sociedade unida e PróSPeraGrimaldo martins ferro

presidente da sBot-Go

É com grande prazer que me dirijo a todos, neste inicio de atuação diante da presidência da SBOT- GO. Acredito que o mais importante sempre é a instituição, os indivíduos passam, desempenham o seu papel e a entidade continua. Nós temos uma entidade forte e estruturada a nível nacional, e 27 regionais, que funcionam como braços da mesma em todo o país, cada qual com características próprias, com maior ou menor estruturação, maior ou menor número de associados, aspectos estes relacionados às próprias características de cada Estado, de um país de dimensões continentais, mas todas procurando seguir e apoiar as normativas e orientações da Nacional.

A SBOT Nacional tem como principais áreas de atuação, a Educação Continuada, a Defesa profissional e as Campanhas Públicas Sócio Educativas, e é dentro destes pilares que procuraremos conduzir a nossa regional. É clássica a colocação de que “..quem valoriza o produto

é o dono..”, e por esta ótica é extremamente importante que cada ortopedista aprenda valorizar e estar junto da nossa entidade, e que fale bem e que venda bem a nossa imagem junto à sociedade.

Quando unidos somos mais fortes e temos maior poder de barganha, desta forma é importante que nos unamos em torno da nossa sociedade. Queremos procurar formas para que isso ocorra, inclusive maior proximidade também com os ortopedistas das varias cidades do nosso Estado. Existe uma estatística falando que em torno de 20% dos ortopedistas recém formados que passam na prova de título (TEOT), não chegam a pagar nem a primeira anuidade da SBOT, é importante ver o real motivo deste fato e que atitude tomar...

Muitos perguntam: O que a SBOT faz por mim?? Talvez a pergunta devesse ser: Onde estaria a Ortopedia Brasileira se não existisse a SBOT??. Espero que como o 21º presidente da SBOT- Regional Goiás, durante os próximos 2 anos, possamos manter tudo que as gestões anteriores lutaram para conseguir e procurar da melhor forma e com a ajuda da diretoria executiva e de todas as comissões, desempenhar o que se espera de um entidade atuante e próspera.

Quando unidos, somos mais fortes. Queremos procurar formas para que isso ocorra, inclusive buscar uma maior proximidade entre os ortopedistas das várias cidades do nosso Estado

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início

continuidade e fortalecimentoEstes são os dois pilares que nortearão a gestão de Grimaldo Martins Ferro, que dirige os rumos da SBOT-GO até 2014

A posse da diretoria da SBOT-GO para o ano de 2013, ocorrida no dia 2 de março na Maison Florency, foi marcada pelo clima de confraternização, descontração e amizade. A solenidade foi prestigiada pelo presidente da SBOT Nacional, Flávio Faloppa, pelo Secretário Estadual de Saúde, Antonio Faleiros e por mais de 100 pessoas, dentre especialistas, residentes, acadêmicos, familiares e amigos. Comandada por Grimaldo Martins Ferro, esta é a última gestão em que o mandato é de 2 anos, pois os próximos mandatos serão de 1 ano, à semelhança da SBOT Nacional.

O ex-presidente Paulo Silva, ao passar o bastão a Grimaldo, destacou em seu discurso o prazer pelas realizações efetivadas à frente da SBOT-GO. Grimaldo Ferro falou sobre suas expectativas e a esperança de estar à altura daqueles que o antecederam. Uma medalha de honra ao mérito foi concedida aos ex-presidentes,

começando pelo pioneiro Geraldo Pedra, um dos fundadores da entidade na década de 60, que embora não tenha sido presidente da Regional, foi presidente da SBOT Nacional, cujo filho, o juiz de direito do trabalho Marcelo Pedra, recebeu a homenagem em nome do pai.

Defesa profissionalO presidente da SBOT Nacional,

Flávio Faloppa, declarou, em entrevista durante o evento, que a SBOT Nacional nada mais é do que a soma das regionais. “Por isso, nós temos que fazer com que os ortopedistas participem da Sociedade. E ações das regionais como esta, trazem o ortopedista para participar da sociedade”, avaliou.

Outro fato relevante para ele é o trabalho de continuidade desenvolvido pela Sociedade de Ortopedia. “O presidente entra primeiro como segundo vice, depois primeiro vice.

Então, nós começamos a trabalhar lá atrás com os outros dois presidentes, é um trabalho grande e contínuo”. Assim, ele destaca que sua gestão prosseguirá com a ênfase às regionais e com o trabalho de defesa profissional. “Este ano estamos sofrendo uma pressão grande porque o governo decidiu abrir para médicos estrangeiros atuarem no país, sem nenhuma avaliação adequada. Isso vai comprometer a nossa medicina e o paciente é quem vai acabar sofrendo. A SBOT Nacional tem que se organizar para que isso não aconteça”, convidou.

Para ele, a Lei do Ato Médico, em tramitação desde 2002, também é essencial nas ações de defesa da categoria. “A profissão do médico que vem desde a história da humanidade, ainda não foi regulamentada por pressões políticas e financeiras e é o paciente quem acaba sofrendo as consequências”, analisou. Ele acredita

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Galeria dos ex-presidentes sÉrGio DaHer, GriMalDo ferro e paUlo silVa

fláVio faloppa e GriMalDo ferro

lUiZ Carlos MilaZZo e GriMalDo ferro

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que esta regulamentação refletirá também na relação com as operadoras de planos de saúde para que implantem a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Leonardo Mariano Reis, considera que a SBOT tem uma importância ímpar na estrutura do Simego, já que foi a partir de um movimento encabeçado pelos ortopedistas que o sindicato ganhou força e tem conseguido cumprir seu

papel de defesa profissional junto à classe. “O Simego tem uma parceria com todas as sociedades de especialidades, evidentemente, mas temos um carinho especial pela SBOT, justamente por ter sido a sociedade que impulsionou e deu visibilidade ao trabalho do Simego, fase que começou em 2006, quando foram iniciadas grandes reivindicações da categoria aqui em Goiânia”, ressaltou.

O secretário Estadual de Saúde Antonio Faleiros manifestou irrestrito apoio à organização dos profissionais

da saúde. “De uma forma geral, a sociedade, quando organizada, fica bem mais fácil tomar posições, discutir problemas e enfrentá-los. Para mim é uma grande honra estar aqui representando o governador Marconi Perillo nesse segmento extremamente importante, que é a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Regional Goiás”, enfatizou. “Para que o governo possa atender as reivindicações das áreas específicas, é essencial que estes segmentos estejam organizados. Isto facilita a formatação de uma política de saúde no Estado de Goiás”, completou.

Como não poderia deixar de ser, Faleiros fez questão de discorrer sobre a relação do governo federal com as gestões estadual e municipais na gestão da saúde pública. “O que nós sentimos hoje é que o Governo Federal tem deixado de financiar aquilo que nós almejávamos. Por exemplo, depois da Emenda 29 do Ministério da Saúde, pensávamos que teríamos ao menos 10% de participação do governo federal na saúde dos Estados. E foi uma frustração bastante grande, porque hoje recebemos cerca de 6% de financiamento federal”, pontuou.

Segundo ele, paulatinamente está havendo uma transferência da responsabilidade para estados e

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Da esquerda para direita estão leonarDo Mariano reis, GriMalDo ferro, paUlo silVa, fláVio faloppa, anTonio faleiros e eDUarDo TeiXeira

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eXpeCTaTiVas Da aTUal DireToria

municípios. “Tem municípios que, constitucionalmente, deviam investir 15% e investem até mais 30% de seu orçamento no financiamento da saúde pública”, denunciou. “É claro que tem também aqueles que se omitem. Mas o que nós não podemos fazer é deixar que estados e municípios assumam

a responsabilidade que é dos três entes federativos, isto é, municípios, Estados e União”, frisou. Faleiros lembrou ainda que existe um projeto denominado Saúde + 10, que é um movimento iniciado pela sociedade civil para que o governo federal venha participar mais ativamente do setor da saúde.

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Jefferson soares martins – 1º secretário

Já participei da gestão comandada por Augusto Braga como segundo secretário. A expectativa é fazer um bom trabalho em prol dos ortopedistas, fortalecer a SBOT, fazer com que ela tenha credibilidade junto aos ortopedistas, que é o mais importante.

marcelo rodriGues torres – 2º secretário

O trabalho já começou e essa diretoria está trabalhando bastante. Acredito que será uma diretoria atuante e que vai continuar o trabalho bem feito do Paulo Silva.

carlos Garcia – 1º tesoureiro

A expectativa é a melhor possível. Somos um grupo de amigos, que já trabalha pelo bem da ortopedia há muito tempo. Acredito que isto será fundamental para o crescimento da SBOT-GO.

alexandre daher alBieri – 2º tesoureiro

Acredito que somos uma diretoria muito bem formada, com pessoas interessadas em fortalecer a SBOT -GO, tanto na parte científica, quanto na parte social.”

José umBerto de siqueira – Vice-presidente

O objetivo é que toda equipe, liderada pelo Dr. Grimaldo, faça um bom trabalho voltado tanto para a área científica quanto para a defesa profissional do ortopedista. Buscaremos melhorias nas relações do especialista com os planos de saúde e com os governos estaduais e municipais e, ainda, avanços nas condições de trabalho. Por outro lado, não deixaremos de focar os projetos científicos para o aprimoramento e desenvolvimento do ortopedista.

Grimaldo martins ferro - presidente

Esperamos fazer o que for possível para manter a entidade saudável do ponto de vista financeiro e administrativo, e principalmente despertar nos nossos colegas ortopedistas a importância de uma SBOT forte junto a todos os seus associados. Trabalharmos juntos, para dar seguimento à educação continuada, defesa profissional e às campanhas públicas, e estreitar mais e mais o relacionamento de todos os médicos ortopedistas bem como com a sociedade mãe.

GriMalDo ferro, Carlos GarCia, MÔniCa, HilDa e aUGUsTo BraGa

eDMUnDo MeDeiros, JaiMe GUioTTi, ana Maria, GriMalDo e CrisTiane

sanDra, MarCelo Torres e GriMalDo ferro

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| 8pArceirA

Por um trânsito mais seguro e menos violência Ortopedistas e Ministério da Saúde atuarão juntos para prevenir traumas e aumentar a infraestrutura da rede de atenção que atende a casos de traumatismo

A SBOT trabalhará juntamente com o Ministério da Saúde numa campanha contra o trauma, com duplo objetivo: reduzir os casos de trauma, que matam 130 mil brasileiros por ano e capacitar médicos e aumentar a infraestrutura da rede de atenção que atende a casos de traumatismo.

A informação é do presidente da SBOT, Flávio Faloppa, que reuniu-se com o coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, na presença dos 25 presidentes das sociedades regionais dos ortopedistas, para discutir como financiar os investimentos necessários para aumentar a capacidade de atendimento ao traumatizado.

Faloppa, que fala em nome de 11 mil ortopedistas brasileiros, lembra que no Sul e Sudeste o trauma é a terceira maior causa de morte, vindo logo depois das doenças cardiovasculares e do câncer, enquanto no Norte e Nordeste já é a segunda causa de morte de jovens. O problema, decorrente principalmente dos acidentes de trânsito, motos em primeiro lugar, e dos assassinatos, é tão grave que o IBGE constatou que ao longo de 10 anos a mortalidade entre os jovens homens mudou o perfil da população brasileira, que passou a ter 95,2 homens para 100 mulheres.

CaMpanHas De preVenção Para o presidente da SBOT, “é responsabilidade da

entidade maior dos ortopedistas investir na prevenção”, tanto que nos últimos anos a SBOT promoveu a campanha pelo uso do capacete pelos motociclistas, pela cadeirinha para crianças nos automóveis, participando ainda ativamente da campanha contra o álcool na direção e tem investido na propaganda da ‘casa segura’ para os idosos.

O especialista explica que a constante evolução da Ortopedia permite que seja minimizada ou mesmo eliminada a sequela causada por um trauma, uma fratura de pelve ou mesmo uma fratura grave na perna de um motociclista, por exemplo, mas é preciso que o atendimento seja rápido e eficaz. Ele acrescenta que no dia dos hospitais é o médico quem percebe até que ponto a incapacitação de um trabalhador afeta a qualidade de vida, as perspectivas e também os sonhos de uma família inteira.

A preocupação é endossada pelo Ministério da Saúde que, em agosto passado colocou em consulta pública o documento que cria a “Linha de Cuidado ao Trauma no SUS”, o qual define diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes, estabelecimento de um protocolo único, a habilitação de centros de trauma e a criação de incentivos financeiros diferenciados para esses hospitais.

eXpeDienTe

Direção de Jornalismo: Tatiana CardosoRedação: Ana Maria Morais, Ana Paula Machado e Márcia FabianaArte Final: Vinícius Carneiro e Manoel HoraccioFotografia: Contato Comunicação

Diretoria ExecutivaPresidente: Grimaldo Martins FerroVice-Presidente: José Umberto de Siqueira  1º Secretário: Jefferson Soares Martins   2º Secretário: Marcelo Rodrigues Torres  1º Tesoureiro: Carlos Garcia2º Tesoureiro: Alexandre Daher Albieri

Comissão de Publicação e DivulgaçõesCoordenador: Dr. Newton Antonio TristãoDr. Claudio Sousa CastroDr. Bruno Kasuo Taia

PUBLICAÇÃO COM QUALIDADE:Distribuição: gratuita e dirigidaPeriodicidade: trimestralEndereço: Rua 27-A, nº 150, Setor AeroportoGoiânia-GO - CEP: 74075310 Telefone: 62 3224.3737 www.contatocomunicacao.com.br

Sua opinião é muito importante!Envie críticas e sugestões para [email protected]

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regional Goiás participa do Fórum de Planejamento da SBoTEncontro abordou assuntos pertinentes aos comitês, regionais, TEOT, novos caminhos para o CBOT, campanhas públicas e defesa profissional

interAção | 10

Os ortopedias goianos Sandro Reginaldo, Grimaldo Martins Ferro e Robson Azevedo Paixão estiveram presentes no Fórum de Planejamento da SBOT, realizado nos dias 7 e 8 de março, em Mendoza, Argentina. O encontro teve como intuito discutir e avaliar a situação da ortopedia brasileira, além

de traçar metas e planejar as diretrizes que nortearão as ações da SBOT no ano de 2013. “O Fórum Nacional é um evento fundamental para o planejamento estratégico da SBOT. É uma oportunidade única para amadurecer ideias e colher sugestões para que sejam levadas à Comissão Executiva, desencadeando decisões”, avalia Sandro Reginaldo.

Tradição desde 2005, o fórum reúne a diretoria atual da SBOT, diretoria eleita para 2014/15, presidentes dos comitês de subespecialidades, presidentes das sociedades regionais e presidentes das comissões - como educação continuada e defesa profissional. “São pessoas que vivem a realidade da Sociedade, são formadores de opinião e que lutam à favor do desenvolvimento da especialidade”, completa o ortopedista goiano. Sem caráter deliberativo, as discussões foram organizadas em dois blocos que abordaram assuntos pertinentes aos comitês, regionais, TEOT, novos caminhos para o CBOT, campanhas públicas e defesa profissional.

espaço Dos CoMiTês Arnaldo José Hernandez e Sandro Reginaldo coordenaram

o espaço dos comitês. A integração dos comitês com a SBOT Nacional e com as regionais, a participação deles nos congressos e a organização do calendário de eventos foram amplamente debatidos. Em sua apresentação, Arnaldo José Hernandez ressaltou que o objetivo é proporcionar essa integração entre todas as atividades da SBOT. “É preciso pensar em ações conjuntas entre regionais e comitês, como eventos combinados, além de aproximá-los do CBOT.”

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espaço Das reGionais Coordenados por João Maurício Barreto e Francisco

Nogueira, os debates levantaram questões pertinentes ao repasse das anuidades, a volta dos cursos itinerantes e a defesa profissional. Uma das solicitações, segundo Francisco Nogueira, presidente da Comissão de Integração das Regionais, é que as regionais sejam informadas e procuradas quando os comitês realizarem seus eventos. “Elas precisam ser comunicadas e integradas à atividades que acontecem em suas cidades”. Outra sugestão é a participação de palestrantes locais nesses eventos. Essa é uma forma de valorizar o ortopedista e integrar as ações entre todos.

TeoT João Matheus, presidente da Comissão de Ensino e

Treinamento (CET), e Luiz Sobania foram os coordenadores desse módulo, que abordou, principalmente, a necessidade da mudança de data do Exame para Obtenção do Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia (TEOT) a partir de 2015, devido à alteração do início da residência médica. “Precisamos decidir qual será o melhor formato, já que as residências médicas finalizarão em fevereiro e não podemos fazer a prova antes disso”, ressalta Sobania. As sugestões de novas datas serão apresentadas na próxima Comissão Executiva da SBOT.

noVos CaMinHos para o CBoT Flávio Faloppa e Geraldo Motta, presidente e ex-

presidente da SBOT, respectivamente, coordenaram o módulo que debateu sobre a importância de delinear novos rumos para o maior evento da ortopedia brasileira: o CBOT. Um dos principais pontos abordados foi a data em que o congresso é realizado. Para muitos, ser feito durante o feriado de 15 de novembro é prejudicial para a Sociedade, para os congressistas e para os patrocinadores.

Arnaldo José Hernandez, futuro presidente da SBOT em 2014, acredita que o CBOT não precisa ter uma data fixa. “A cada ano é preciso analisar a situação separadamente.” Já Marcos Musafir, ex-presidente da SBOT, é favorável ao evento ser no feriado. “Quando essa data foi escolhida, a intenção era a de facilitar o deslocamento do colega e proporcionar momentos de integração entre as famílias dos ortopedistas”, explica. Com diversas opiniões, foi sugerida a criação de uma pesquisa entre os ortopedistas e entre as empresas patrocinadoras sobre o tema.

Defesa profissional Os especialistas Akira Ishida e Robson Azevedo

Paixão coordenaram o último módulo do fórum, que apresentou as principais reivindicações de todos os médicos brasileiros: ajuste na tabela CBHPM, melhores condições de trabalho e melhor remuneração . A SBOT tem encampado as lutas nacionais, mas precisa que as regionais e os comitês participem também ativamente dessa batalha. “A regional é líder local e precisa se envolver nas negociações do seu estado. Já os comitês precisam enviar as alterações necessárias para a tabela CBHPM”, explica Robson, ressaltando que só por meio da união de todos e do esforço local será possível negociar as reivindicações.

Ele ainda atentou para o movimento nacional que ocorrerá no dia 25 de abril e convocou todos a participar. Cada estado deverá definir sua estratégia de ação, que visa chamar a atenção da opinião pública sobre a defasagem dos honorários médicos e as interferências das operadoras na relação médico-paciente.

Fonte: AssessoriA de imprensA dA sBot

arnalDo HernanDeZ, fláVio faloppa e sanDro reGinalDo

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AtuALiZAção cientíFicA

clube do Joelho traz especialista em cirurgia do rio de Janeiro

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Com a presença de 40 especialistas, aula foi ministrada pelo professor Idemar Monteiro seguida por discussão de casos clínicos

Cirurgia de Revisão em Artroplastia e Utilização de Tântalo em Casos de Falhas Òsseas foram os principais temas debatidos na aula ministrada pelo professor Idemar Monteiro de Paula, no Clube do Joelho, realizado no dia 12 de março, na Clínica do Atleta.

Tradicional há mais de 10 anos, o clube reuniu mais de 40 ortopedistas, dentre os quais haviam cirurgiões do joelho e membros da diretoria da SBOT-GO, para tratar as novidades da especialidade por meio de troca de informações e sugestões para a resolução de casos clínicos. “O grande objetivo deste encontro é a educação continuada para o especialista em joelho”, caracteriza o representante do Clube em Goiânia, Halley Paranhos Júnior, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho.

Com uma vasta experiência em artroplastia do joelho e cirurgia, Idemar Monteiro agradeceu a presença dos colegas ortopedistas e enalteceu a importância da participação de todos nestes encontros. “Foi com prazer que recebemos um colega do Rio de Janeiro para agregar conhecimento”, afirma Halley Paranhos, fazendo referência a Idemar Monteiro que é cirurgião de joelho do Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia.

O final do encontro foi brindado com um happy hour no restaurante Mercatto. O próximo Clube do Joelho será realizado no dia 25 de abril, no Instituto de Ortopédico de Goiânia, com a presença do cirurgião João Fernando Pozzi, do Rio Grande do Sul. “É imprescindível a presença de todos os colegas. Tragam casos clínicos para serem discutidos”, lembra Halley.

A Sociedade de Ortopedia e Traumatologia do Mato Grosso do Sul promoverá, nos dias 26 a 28 de setembro, o VII Congresso de Ortopedia e Traumatologia do Centro-Oeste Brasileiro (COTCOB), que será realizado no Wetiga Hotel, em Bonito, Mato Grosso do Sul. Seguindo a campanha da SBOT Nacional relacionada ao trauma, o VII COTCOB terá como tema principal “ATLS na Ortopedia”, voltando-se para um grave problema que o país vem enfrentando, o dos acidentes de trânsito. O assunto vem sendo abordado como questão de saúde pública. A equipe de organização promete um encontro com a presença de palestrantes de renome nacional e internacional que compartilharão seus conhecimentos e experiências abordando assuntos de grande relevância para a especialidade. Para outras informações sobre inscrições, programação e hospedagem, acesse sbotms.com.br.

coTcoB debaterá aTLS na ortopedia

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| 14subespeciALidAde

Na noite do dia 2 de abri l , ortopedistas se reuniram no Lancaster Grill para mais uma edição do Clube do Quadril. Realizado duas vezes por ano, uma vez em cada semestre, o encontro reúne especialistas em quadril de todo o Estado. Estiveram presentes Grimaldo Ferro e Newton Tristão, da diretoria da SBOT-GO. “O objetivo do clube é a troca de experiência por meio da discussão de casos clínicos, analisando as melhores condutas a serem tomadas. Quem sai beneficiado certamente é o paciente”, declara Leandro Alves de Oliveira, membro do Clube do Quadril da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, representante do Comitê do Quadril da Comissão Científica da atual gestão e organizador do encontro.

Além da discussão de casos, o p ro fe s so r F ranc i s co Rami ro Cavalcante, médico do Instituto Ortopédico de Goiânia, integrante da diretoria da Sociedade Brasileira

clube do quadril reúne ortopedistas de todo o estadoAula ministrada pelo professor Francisco Ramiro foi prosseguida com discussão de casos clínicos e interação entre os ortopedistas presentes

de Trauma Ortopédico e membro da Sociedade Brasileira de Quadril, ministrou uma aula sobre as novidades debatidas no Congresso da Academia Americana de Ortopedia, realizado no período de 7 a 11 de fevereiro.

Francisco Ramiro expôs temas como instabilidade, tipos de próteses que possuem maior durabilidade em relação ao contato dos componentes da próteses - chamado de tribologia, novos modelos de próteses que são introduzidas visando facilidade de revisão, e ainda os cuidados com a luxação da prótese.

Para Francisco Ramiro, toda especialidade médica baseia-se no intercâmbio de informações. “A SBOT-GO mantém reuniões frequentes para atualização científica. É uma grande oportunidade para troca de conhecimento, pois, às vezes, colegas não possuem soluções e juntos podemos achar saídas para o melhor resultado para o paciente”, esclarece.

seBasTião aMilTon pinHeiro com o palestrante franCisCo raMiro CaValCanTe

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| 16deFesA proFissionAL

máscaras na saúde pública brasileiraOrtopedistas, assim como outros especialistas da classe médica, estão suscetíveis a decisões do governo federal que, infelizmente, mascaram a realidade da saúde pública no país. A SBOT luta, juntamente a outras entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e a Associação Médica Brasileira, em defesa de melhores condições de trabalho para o médico e atendimento ao paciente no Sistema Único de Saúde. “Estou certo que maiores investimentos poderiam sanar graves problemas da saúde pública”, avalia o ortopedista goiano Robson Azevedo, presidente da Comissão de Defesa Profissional da SBOT.

Defesa do SUSNos últimos anos, acompanhamos várias manobras dos gestores públicos se dizendo incompetentes em cuidar do serviço de saúde, repassando a administração para empresas privadas. Em Goiânia, esta realidade aconteceu de forma característica com a implan-tação das Organizações Sociais, mais conhecidas como OS´s. A SBOT ana lisa esta situação com preocupação, pois corremos o risco de descaracterizar o SUS. Não sabemos até que ponto o interesse privado estará acima do público e do coletivo. Todas as entidades médicas estão em defesa do SUS. Acreditamos que falta financiamento. Se o SUS tivesse um melhor investimento, talvez hoje não teríamos tantas filas com pacientes aguardando por cirurgias ou atendimento.

O ortopedista e as OS’sA Comissão da Defesa Profissional tem observado que a relação entre OS’s e saúde pública tem causado transtornos para o ortopedista. Nossa especialidade está presente em praticamente todos hospitais públicos do Estado, e cotidiana-mente temos que lidar com as OS’s que não beneficiam ou valorizam adequadamente o nosso trabalho. O ortopedista deve tomar cuidado com os contratos, devem buscar in-formações não apenas com a SBOT, mas também com o Sindicato dos Médicos, no sentido de entender o que será assinado. Assim, o especialista não ficará prejudicado com um contrato que não seja adequado ou que, de alguma forma, prejudique-o profissionalmente.

Uma proposta equivocadaRecentemente, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com algumas operadoras de planos de saúde com a proposta da criação de um plano alternativo, pago pela população. Essa pode não ser a solução, visto que tal proposta criaria a falsa ideia de que o cidadão teria acesso a uma saúde melhor já que o Estado não ofereceu uma de qualidade. Se concretizado, certamente a população continuará desas-sistida e os médicos continuarão recebendo baixos sa lários.

A SBOT entende que este não é o melhor caminho. Outra medida da presidente é querer abrir residência médica de forma indiscriminada no interior do país, além de criar escolas médicas sem condições adequadas. A desculpa é que estaria levando o médico para o interior, sanando as falhas na demografia médica no Brasil, o médico não irá para um local onde não tenha apoio ou condições de tra-balho. As entidades médicas e a SBOT defendem a criação da Carreira de Estado para o médico, remuneração justa e digna, condições adequadas de trabalho, o que certamente contribuirá para fixação do médico no interior.

Validação de diploma médicoA SBOT não concorda que o governo brasileiro abra as “por-tas” para validação de diplomas dos estrangeiros de forma automática. São culturas, histórias e currículos diferentes. Muitas vezes os médicos estrangeiros se instalam em uma região remota e mal sabem conversar com a população ou entender os problemas locais. Isso acaba gerando mais transtornos do que benefícios para a população e não ga-rante uma medicina de qualidade.

Mobilização nacionalNo dia 25 de abril, acontecerá uma mobilização nacional contra as operadoras de plano de saúde que não estão nego-ciando ou pagando valores abaixo do fixado pela CBHPM. A participação dos ortopedistas de Goiás é fundamental. Unidos, somos mais fortes. A medida que formos aproximando do evento, a SBOT noticiará sobre os detalhes da mobilização. Fiquem atentos aos informes e ao site para que realmente participemos de forma ativa deste movimento. Estamos, também, atentos a aprovação da lei do ato médico, o que virá definitivamente consolidar a nossa profissão.

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Nos dias 22 e 23 de março, aconteceu a II Jornada de Ortopedia de Itumbiara, na sede local da Unimed. A SBOT-GO foi representada pela comissão científica liderada pelos ortopedistas Paulo Silva e Leandro Alves, integrantes do Comitê do Quadril. Mais de 25 presentes, dentre ortopedistas, anestesistas e acadêmicos debateram temas como Avaliação Pré-operatória, Lesão do Anel Pélvico, Fratura de Fêmur Proximal, Fratura de Tornozelo, Fratura de Ombros, Prótese de Quadril em Adulto Jovem, além da discussão de casos clínicos que abrangem membros superior e inferior. “Nós, que realizamos ortopedia no interior, temos uma tendência natural de ficar isolados e deixar a produção científica de lado. Esses cursos nos dão a oportunidade de fomentar o debate, integrar colegas e atualizar conhecimento científico”, afirma Wender Barbosa, organizador da jornada. Ainda estavam presentes os ortopedistas, de Uberaba, Murilo Antônio Rocha, Sebastião Almeida Leitão e Adriano Jander.

ITUMBIARA INTEGRA ORTOPEDISTAS GOIANOS E MINEIROS

em

diA

A organização do maior e mais tradicional evento da ortopedia goiana está a todo vapor. O XI Congresso Goiano de Ortopedia, que será realizado nos dias 23 e 24 de agosto, em Goiânia, está com a programação praticamente finalizada e promete um encontro científico de alto nível, com a discussão de temas atuais relacionadas à especialidade e à valorização médica, com momentos de socialização importantes para troca de experiências e conhecimento entre os participantes.

Esta é uma oportunidade única para mesclar conhecimento e mostrar o potencial da especialidade em território brasileiro e, especificamente, goiano. Para isso, o espaço está aberto para todos os colegas da Regional Goiás mostrarem seus trabalhos e pesquisas. A SBOT-GO convida a todos para participarem deste encontro que já faz parte da história da Sociedade e da ortopedia goiana.

congresso Goiano de ortopedia 2013 será realizado em agosto

A SBOT-GO convida os especialistas da Regional Goiás para apresentarem seus trabalhos e pesquisas

ciênciA

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caLendÁrio de aTiVidadeS SBoT-Go 2013

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Agende-se

ensino

Goiânia conta com quatro Serviços de Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia, credenciado pela SBOT e pelo MEC, são eles Hospital de Urgências de Goiânia, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Hospital Ortopédico de Goiânia e Instituto Ortopédico de Goiânia. O HOG e IOG tem com chefes Flávio Dorcílio Rabelo e Grimaldo M. Ferro respectivamente. No início deste ano, os ortopedistas João Alírio e Emanoel de Oliveira assumiram a chefia do serviço de residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas e no Hospital de Urgências de Goiânia, respectivamente. A SBOT-GO se coloca à disposição para ajudar nesta caminhada em prol do desenvolvimento da especialidade no Estado.

"O principal objetivo da residência médica no nosso serviço é o de permitir ao médico recém-formado aperfeiçoar-se na especialidade de Ortopedia e Traumatologia, tendo como característica o treinamento em serviço em regime de tempo e dedicação integral. Temos que formar especialistas com elevada qualificação ética e profissional. Atualmente o serviço de residência do Hospital das Clínicas conta com a participação de diversos profissionais qualificados nas diversas sub-especialidades da Ortopedia e Traumatologia, sejam médicos ou professores da Faculdade de Medicina. Quanto aos desafios, são muitos, porém o principal é o de manter a qualidade do nosso programa de Residência Médica que existe

há mais de 40 anos. As nossas ações estão fundamentadas nas recomendações da Comissão Nacional de Residência Medica (CNRM) do Ministério de Educação, além de seguir as orientações da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

É uma experiência nova. O maior desafio é manter o padrão que o Hugo vem obtendo em relação à preparação e aos resultados conquistados pelos residentes. Além manter o que está bom, é preciso corrigir algumas falhas eventuais. Como trabalhamos em um hospital público, sempre existem algumas restrições com materiais e, ainda, temos uma demanda exagerada de pacientes com alta rotatividade do serviço. Mas as expectativas são as melhores. É um serviço de residência já estruturado e mantê-lo ativo já é uma grande conquista.

novos ortopedistas assumem serviço de residência em hospitais goianos

Ag

en

de-

se Mês / Dia EvEnto LocaL coorDEnaDor

Abril / dia 02 Clube do Quadril Lancaster Gril Dr. Leandro Alves de Oliveira e Dr. Paulo Silva

Abril / a definir dia Reunião do Membro Superior Dr. Sandro Reginaldo

Abril / dia 25 Clube do Joelho Dr. Halley Paranhos

Junho / a definir diaReunião do Membro Superior Dr. Jaime Guiotti Filho

Junho / dia 28 e 29 Simulado TEOT Goiânia

Agosto / dia 06 Reunião do Membro Superior Dr. Carlos Roberto Garcia

Agosto / dia 16 e 17Congresso Goiano de Ortopedia e

Traumatologia

Agosto / dia 21 Clube do Joelho Dr. Halley Paranhos

Setembro / dia 19 Dia do Ortopedista

Setembro / dias 26 e 27 COTCOB Bonito / MS

Outubro / dia 01 Reunião do Membro Superior Dr. Mário Kuwae e Ricardo Pereira

Outubro / dia 15 Clube do Quadril Dr. Leandro Alves de Oliveira e Dr. Paulo Silva

Outubro / dia 29 Reunião da Coluna Dr. André Luiz Passos e Dr. Newton Tristão

emanoel de oliVeira – chefe de residência do serViço de ortopedia e traumatoloGia do hGG e huGo

João alírio – chefe de residência do serViço de ortopedia e traumatoloGia do hospital das clínicas

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