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Servindo em Missão Ygo VOL 1 WWW.SIM.CA WWW.SIMBRASIL.ORG.BR WWW.SIM.ORG DEUS. MISSÕES. VOCÊ. SEGURANÇA ESTADO CIVIL: * SOLTEIRO DINHEIRO Nesta edição: ‘Tudo o que você precisa saber para ir.’ História p3 História p3 Associado p4 Associado p4 Fazedor de tendas p5 Fazedor de tendas p5 Royall p6 Royall p6 Finalizador p7 Finalizador p7 SIM-Brasil p8 SIM-Brasil p8 Equipes p10 Equipes p10 Voluntário p11 Voluntário p11 Membro p16 Membro p16 Receios p12-15 Receios p12-15 HÁ TANTAS MANEIRAS DE IR… Por que ir?

Revista I Go? SIM Brasil

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Revista anual da SIM Brasil Organização Missionária Internacional.

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Page 1: Revista I Go? SIM Brasil

Servindo em Missão

Y goVO L 1W W W. S I M . C A W W W. S I M B R A S I L . O R G . B R W W W. S I M . O R G

D E U S .M I S S Õ E S .VO C Ê .

S E G U R A N Ç AE S TA D O C I V I L : * S O LT E I R O

D I N H E I R O

Nesta edição:‘Tudo o

que você precisa

saber para ir.’

História p3História p3

Associado p4Associado p4

Fazedor de tendas p5Fazedor de tendas p5

Royall p6Royall p6

Finalizador p7Finalizador p7

SIM-Brasil p8SIM-Brasil p8

Equipes p10Equipes p10

Voluntário p11Voluntário p11

Membro p16Membro p16

Receios p12-15Receios p12-15

H Á TA N TA S M A N E I R A S D E I R …

Por que ir?

Page 2: Revista I Go? SIM Brasil

Você já deixou de fazer alguma coisa porque achou que era muito novo? Ou muito imaturo? Que idade você acha que deve ter para ser missionário? Se você acha que é muito jovem, anime-se! Uma boa parte dos discípulos de Jesus eram muito novos e os três homens que iniciaram a SIM, Rowland Bingham, Walter Gowans, e Tom Kent tinham menos de 25 anos de idade. Na verdade, Rowland tinha 20 anos.

SIM originalmente era a abreviatura de “Sudan Interior Mission”, referindo-se ao Sudão, uma enorme área que cobria a maior parte das atuais Mali, Gana, Benin e partes da Nigéria, onde viviam 60 milhões de pessoas sem nenhum conhecimento de Deus. Bingham Gowans e Kent sentiram fortemente que deviam ir para o Sudão, mas nenhuma organização missionária já estabelecida estava disposta a enviá-los, pois achavam que eles estavam fora de si e fora da vontade de Deus.

Os três jovens decidiram ir através de sua própria organização, a “Sudan Interior Mission”, e ancoraram em Lagos, Nigéria, no dia 04 de dezembro de 1893. Gowans morreu de malária em novembro de 1894 e Kent morreu em 08 de dezembro de 1894, pouco mais de um ano após chegar à Nigéria.

Bingham retornou ao Canadá, tendo adoecido várias vezes de malária, na esperança de conseguir algum reconhecimento e mais trabalhadores para o Sudão. “Quando retornei, a expedição foi rejeitada como um fracasso. Qual tinha sido o resultado

do esforço? Nada mais que dois túmulos.” Mas em 27 de maio de 1898, Bingham já havia conseguido formar um conselho missionário, que tem enviado missionários continuamente desde então. Bingham voltou à Nigéria em 1900 mas, após três semanas, contraiu malária novamente. Ele retornou ao Canadá e recrutou outros para ir ao Sudão. A primeira base missionária foi estabelecida em 1901.

O ano de1893 foi intenso no âmbito missionário. Na Austrália, Charles Reeves e M.Gavin atenderam ao desafio de um crente de Poona, Índia, de ir para a Índia. Embarcaram sob o nome “Poona and

Indian Village Mission” (PIVM).Ainda em 1893,

Davidson, Gardner, Mallis e Wilson começaram a trabalhar no sul da Índia, entre os budistas Singaleses do Ceilão e os hindus de Tamil através da “Ceylon and India General Mission”. Mais tarde, o trabalho deles se expandiu por todo o sul da Índia e até as Filipinas. Em 1968 a PIVM e a CIGM se uniram, formando a “International Christian Fellowship”(ICF).

George Allan deixou a Nova Zelândia em 1907 para ministrar aos índios Quechua, na Bolívia. A sua “Missão Indígena Boliviana” tornou-se “Andes Evangelical Mission” (AEM), e

na década de 1980, a AEM, a ICF e a SIM formaram a “Sociedade para

Oração é o primeiro passo que um missionário dá, quer esteja indo para o outro lado da rua ou ao redor do mundo. Você precisa estar em oração no processo de discernir onde, como e por quê está indo. Além disso, deve pedir às pessoas para que orem por você e com você ao iniciar esta jornada e, se você for realmente, algumas dessas pessoas poderão tornar-se parte da sua equipe de oração e retaguarda.

Você também será alvo de oração do pessoal da . Todas as manhãs a equipe ora por um ou dois países nos quais a trabalha. Todo mês nós oramos por todos os países em ordem alfabética. Também oramos especificamente pelos missionários ao redor do mundo usando nosso guia trimestral “Através da Oração”. Além disso, toda terça-feira, um grupo se reúne para orar pelas pessoas que estão em preparo.

Você pode ser uma delas!Para mais detalhes sobre oração e os nossos ministérios, acesse:

SIM

SIM

www.simbrasil.org.br

Nossos valores:

SIM

Nosso propósito:

SIM

Comovidos pelo amor de

Deus, a SIM realiza este

propósito facilitando

ministérios transculturais

de maneira criativa, local e

globalmente.

Nossa Visão:SIM-Brasil

Como nós valorizamos:...buscar a direção de Deus em

tudo que fazemos...cultivar relacionamentos sadios...equipar e capacitar pessoas para

refletir Cristo em suas vidas...cultivar parcerias dinâmicas

Como , nosso propósito é “... glorificar a Deus plantando, fortalecendo e fazendo parcerias com igrejas de todo o mundo, para: evangelizar, ministrar aos necessitados, discipular os crentes e equipar igrejas para cumprir integralmente a Grande Comissão de Jesus Cristo”.

A Visão da é: Se fortalecer para que, até 2010, uma parte maior da igreja brasileira esteja engajada transculturalmente e conectada globalmente para declarar e proclamar o evangelho de Cristo entre todas as nações, a começar pelo Brasil.

VIVA

a vida

VIVA

a vida

32

Por que ir? O título desta revista diz tudo. Esta afirmação pode até ser um pouco exagerada, mas nosso objetivo é despertar seu interesse, encorajá-lo a dar o passo e se envolver, facilitar o processo em meio a tantas decisões que podem estar associadas com a sua partida para outro país. Pode parecer algo impossível, no entanto, todo ano, centenas de pessoas vão através da SIM, e milhares vão através de outras organizações missionárias. É possível. Você pode ir! Gaste alguns minutos para ler esta revista. Eu creio que você vai achá-la proveitosa. Se eu estiver certo, após a leitura, passe-a adiante para alguém a quem você gostaria de lançar o desafio de dar um passo e fazer diferença na evangelização mundial.Durante a leitura, você descobrirá muitas oportunidades que poderão apontar a direção certa para você. Deus

nos deu uma vida para viver, então vamos vivê-la! Eu quero te encorajar a se envolver nas muitas oportunidades transculturais que existem em diversas áreas do mundo. Viva a vida, viva a

aventura de levar Jesus para alguém!

Ps: Se desejar mais cópias deste exemplar, ou colaborar dizendo como poderíamos melhorar o próximo exemplar, por favor, escreva para: [email protected]

Através da OraçãoDe acordo com

a história, não!

Jovem demais para ser um missionário?

Estatísticas

Atuais

Estatísticas

AtuaisAtualmente, a SIM trabalha em mais de 50 países, com mais de 1.600 missionários, em parceria com 15.250 congregações, representando mais de 9 milhões de pessoas. Tudo isso porque pessoas ouviram a voz de Deus, sem levar em conta a idade, e foram para onde Ele as guiou.

Ministérios Internacionais” (SIM - Society for International Ministries).

A SIM juntou-se a mais uma organização, a “Africa Evangelical Fellowship”, em 1998, tornando-se “Serving in Mission”. A AEF foi iniciada em 1879 por uma rica viúva sul-africana que, enquanto morava na Inglaterra, leu sobre as dificuldades dos soldados em campos militares no seu país. Ela foi até à Cidade do Cabo para abrir uma casa para soldados e, em 1889, teve início a “Cape General Mission”. Após a Guerra dos Bôeres, a missão, conhecida como “South African General Mission”, expandiu-se para outros países sul-africanos e para ilhas do Oceano Índico. Em 1965 a missão se tornou conhecida como “African Evangelical Fellowship” e em 1998, quando juntou-se à SIM, o número total de países nos quais a SIM mantinha atividades passou a ser mais de 50.

EDUARDO PELLISSIERDiretor da SIM-Brasil

Page 3: Revista I Go? SIM Brasil

Você já deixou de fazer alguma coisa porque achou que era muito novo? Ou muito imaturo? Que idade você acha que deve ter para ser missionário? Se você acha que é muito jovem, anime-se! Uma boa parte dos discípulos de Jesus eram muito novos e os três homens que iniciaram a SIM, Rowland Bingham, Walter Gowans, e Tom Kent tinham menos de 25 anos de idade. Na verdade, Rowland tinha 20 anos.

SIM originalmente era a abreviatura de “Sudan Interior Mission”, referindo-se ao Sudão, uma enorme área que cobria a maior parte das atuais Mali, Gana, Benin e partes da Nigéria, onde viviam 60 milhões de pessoas sem nenhum conhecimento de Deus. Bingham Gowans e Kent sentiram fortemente que deviam ir para o Sudão, mas nenhuma organização missionária já estabelecida estava disposta a enviá-los, pois achavam que eles estavam fora de si e fora da vontade de Deus.

Os três jovens decidiram ir através de sua própria organização, a “Sudan Interior Mission”, e ancoraram em Lagos, Nigéria, no dia 04 de dezembro de 1893. Gowans morreu de malária em novembro de 1894 e Kent morreu em 08 de dezembro de 1894, pouco mais de um ano após chegar à Nigéria.

Bingham retornou ao Canadá, tendo adoecido várias vezes de malária, na esperança de conseguir algum reconhecimento e mais trabalhadores para o Sudão. “Quando retornei, a expedição foi rejeitada como um fracasso. Qual tinha sido o resultado

do esforço? Nada mais que dois túmulos.” Mas em 27 de maio de 1898, Bingham já havia conseguido formar um conselho missionário, que tem enviado missionários continuamente desde então. Bingham voltou à Nigéria em 1900 mas, após três semanas, contraiu malária novamente. Ele retornou ao Canadá e recrutou outros para ir ao Sudão. A primeira base missionária foi estabelecida em 1901.

O ano de1893 foi intenso no âmbito missionário. Na Austrália, Charles Reeves e M.Gavin atenderam ao desafio de um crente de Poona, Índia, de ir para a Índia. Embarcaram sob o nome “Poona and

Indian Village Mission” (PIVM).Ainda em 1893,

Davidson, Gardner, Mallis e Wilson começaram a trabalhar no sul da Índia, entre os budistas Singaleses do Ceilão e os hindus de Tamil através da “Ceylon and India General Mission”. Mais tarde, o trabalho deles se expandiu por todo o sul da Índia e até as Filipinas. Em 1968 a PIVM e a CIGM se uniram, formando a “International Christian Fellowship”(ICF).

George Allan deixou a Nova Zelândia em 1907 para ministrar aos índios Quechua, na Bolívia. A sua “Missão Indígena Boliviana” tornou-se “Andes Evangelical Mission” (AEM), e

na década de 1980, a AEM, a ICF e a SIM formaram a “Sociedade para

Oração é o primeiro passo que um missionário dá, quer esteja indo para o outro lado da rua ou ao redor do mundo. Você precisa estar em oração no processo de discernir onde, como e por quê está indo. Além disso, deve pedir às pessoas para que orem por você e com você ao iniciar esta jornada e, se você for realmente, algumas dessas pessoas poderão tornar-se parte da sua equipe de oração e retaguarda.

Você também será alvo de oração do pessoal da . Todas as manhãs a equipe ora por um ou dois países nos quais a trabalha. Todo mês nós oramos por todos os países em ordem alfabética. Também oramos especificamente pelos missionários ao redor do mundo usando nosso guia trimestral “Através da Oração”. Além disso, toda terça-feira, um grupo se reúne para orar pelas pessoas que estão em preparo.

Você pode ser uma delas!Para mais detalhes sobre oração e os nossos ministérios, acesse:

SIM

SIM

www.simbrasil.org.br

Nossos valores:

SIM

Nosso propósito:

SIM

Comovidos pelo amor de

Deus, a SIM realiza este

propósito facilitando

ministérios transculturais

de maneira criativa, local e

globalmente.

Nossa Visão:SIM-Brasil

Como nós valorizamos:...buscar a direção de Deus em

tudo que fazemos...cultivar relacionamentos sadios...equipar e capacitar pessoas para

refletir Cristo em suas vidas...cultivar parcerias dinâmicas

Como , nosso propósito é “... glorificar a Deus plantando, fortalecendo e fazendo parcerias com igrejas de todo o mundo, para: evangelizar, ministrar aos necessitados, discipular os crentes e equipar igrejas para cumprir integralmente a Grande Comissão de Jesus Cristo”.

A Visão da é: Se fortalecer para que, até 2010, uma parte maior da igreja brasileira esteja engajada transculturalmente e conectada globalmente para declarar e proclamar o evangelho de Cristo entre todas as nações, a começar pelo Brasil.

VIVA

a vida

VIVA

a vida

32

Por que ir? O título desta revista diz tudo. Esta afirmação pode até ser um pouco exagerada, mas nosso objetivo é despertar seu interesse, encorajá-lo a dar o passo e se envolver, facilitar o processo em meio a tantas decisões que podem estar associadas com a sua partida para outro país. Pode parecer algo impossível, no entanto, todo ano, centenas de pessoas vão através da SIM, e milhares vão através de outras organizações missionárias. É possível. Você pode ir! Gaste alguns minutos para ler esta revista. Eu creio que você vai achá-la proveitosa. Se eu estiver certo, após a leitura, passe-a adiante para alguém a quem você gostaria de lançar o desafio de dar um passo e fazer diferença na evangelização mundial.Durante a leitura, você descobrirá muitas oportunidades que poderão apontar a direção certa para você. Deus

nos deu uma vida para viver, então vamos vivê-la! Eu quero te encorajar a se envolver nas muitas oportunidades transculturais que existem em diversas áreas do mundo. Viva a vida, viva a

aventura de levar Jesus para alguém!

Ps: Se desejar mais cópias deste exemplar, ou colaborar dizendo como poderíamos melhorar o próximo exemplar, por favor, escreva para: [email protected]

Através da OraçãoDe acordo com

a história, não!

Jovem demais para ser um missionário?

Estatísticas

Atuais

Estatísticas

AtuaisAtualmente, a SIM trabalha em mais de 50 países, com mais de 1.600 missionários, em parceria com 15.250 congregações, representando mais de 9 milhões de pessoas. Tudo isso porque pessoas ouviram a voz de Deus, sem levar em conta a idade, e foram para onde Ele as guiou.

Ministérios Internacionais” (SIM - Society for International Ministries).

A SIM juntou-se a mais uma organização, a “Africa Evangelical Fellowship”, em 1998, tornando-se “Serving in Mission”. A AEF foi iniciada em 1879 por uma rica viúva sul-africana que, enquanto morava na Inglaterra, leu sobre as dificuldades dos soldados em campos militares no seu país. Ela foi até à Cidade do Cabo para abrir uma casa para soldados e, em 1889, teve início a “Cape General Mission”. Após a Guerra dos Bôeres, a missão, conhecida como “South African General Mission”, expandiu-se para outros países sul-africanos e para ilhas do Oceano Índico. Em 1965 a missão se tornou conhecida como “African Evangelical Fellowship” e em 1998, quando juntou-se à SIM, o número total de países nos quais a SIM mantinha atividades passou a ser mais de 50.

EDUARDO PELLISSIERDiretor da SIM-Brasil

Page 4: Revista I Go? SIM Brasil

O início

O próximo passo

Eu trabalhava como artista gráfica, logo após um curso profissionalizante de um ano. Bangladesh chamou minha atenção pela primeira vez enquanto eu estava num Website de viagens. Continuei lendo, mas deixei meu interesse em segundo plano, porque toda a minha vida morei no Canadá. Um mês depois, eu estava desempregada e encontrei um anúncio de trabalho para artista gráfico no Website da SIM. Era em Bangladesh. Minha colega de quarto achou aquilo realmente surpreendente e curioso, e me disse que eu devia me candidatar. Eu o fiz, sem pensar se deveria ou poderia ir...

Os planos da minha ida para Bangladesh estavam

acelerando gradualmente. Dizem que se você jogar um sapo em água fervendo, ele pula fora imediatamente, mas se você mergulhá-lo e esquentar a água aos

poucos, ele vira jantar. Eu acho que Jesus me conhece

muito bem!Finalmente, eu fui aceita

como Associada pela SIM e seguiram-se 7 meses de aprendizado do estilo de vida Bangladesh. Próximo passo? Hum... conseguir o sustento? Eu não estava nem um pouco animada a pedir dinheiro pra ninguém, mas o que aconteceu é que eu nunca precisei pedir! Deus enviou muitas pessoas

para me encorajar, orar por mim e, de vez em quando, colocar um dinheirinho na minha mão. Umas senhoras

surpreendentemente malucas da minha igreja organizaram uma noite de artes para angariar fundos. Antes que eu percebesse, meu sustento já estava transbordando. O que isso significava pra mim? Agora não dava mais pra voltar atrás! Não que eu quisesse, mas agora eu não tinha mais essa opção. Eu iria e ponto final.

Dependendo da direção que você tomar, Bangladesh fica um “pouco antes” do outro lado do mundo. Era quase literalmente o mais longe que eu podia estar da minha casa. Assim que cheguei, percebi os sons e as cores. Blangladesh é viva! Viva com 150 milhões de pessoas, quase 5 vezes a população do Canadá. Eles estão espremidos em 1/69 do Canadá. Bom, nem preciso dizer o quanto estamos confortáveis aqui!

Tenho aprendido muito, por exemplo, como fazer uma bolinha de arroz e jogar na boca, como andar de “rickshaw” sem deixar sua “orna” (cachecol) prender nas rodas. Enfim,

Um mundo de distância

Uma coisa só

estou aprendendo que existem pessoas muito diferentes de mim e, no entanto, todos, queremos uma coisa só, o caminho para Deus, uma maneira de tornar tudo melhor. Uma maneira de conhecer a Deus e ser conhecido por Ele. Tudo que você faz no dia a dia tem a ver com essa necessidade. Nós também não queremos apenas algo abstrato, queremos um relacionamento com Ele que seja real, tangível, cheio de cores e vida. Algo que possa nos saciar. O mundo está procurando isso. Eu estou procurando isso. Essa é a necessidade que Jesus satisfaz. Quando Ele usou palavras como “o caminho”, “água viva” ou “o pão da vida” para descrever a Si mesmo, Ele foi preciso. Eu não sei realmente o que me espera. Os próximos anos, a meu ver, são uma incógnita. Eu só sei que beberei mais de Jesus e o verei em novas cores. Esta é a melhor parte: que eu posso estar em ambientes totalmente diferentes, e ainda assim tudo girará em torno de conhecê-Lo ainda melhor.

54

associado fazedor de tendaassociado fazedor de tendaLaura Laycock - Associada, Bangladesh David Lund - Fazedor de tendas, Asia

Ensinando inglês e acendendo um fogo

“Conte-nos o verdadeiro significado do Natal,” meus alunos disseram ao chegar dezembro. Falávamos sobre feriados e comemorações na aula. A Ásia Oriental tem abraçado, nos últimos anos, o lado comercial do Natal. Papai Noel, renas, árvores decoradas e adornos dourados enfeitam os bancos, restaurantes, hotéis e lojas com as palavras “Feliz Natal” brilhando ao longo de suas fachadas. Músicas e hinos de Natal podem ser ouvidos nos sistemas de som dos shoppings. Não é segredo que estas demonstrações importadas da festa do Natal são destinadas a estimular o consumismo. Algumas pessoas chegam até a trocar cartões e presentes. Os estudantes invadem as ruas em massa na véspera do Natal, andando sem rumo. Alguns acendem fogos, outros bebem demais, mas a maioria passeia com os amigos sem a mínima idéia do que deveriam estar comemorando. E a isso eles chamam “véspera de Natal”.

Eles sabem que o feriado é importante pra muitos estrangeiros, mas admitem que não sabem a razão. Quando eu perguntei pra eles se gostariam de saber o verdadeiro significado do Natal, eles ficaram ansiosos para saber. Eles me ouviam atentamente quando comecei a falar da história do grande amor de Deus demonstrado através do nascimento de Jesus, e a razão de tudo aquilo. Era como se eu estivesse revelando um profundo mistério, um antigo segredo e eu, de fato, estava. E exatamente como o próprio Jesus falou de um fazendeiro semeando, eu me vi semeando sementes. Minha esperança é que algumas sementes alcance corações de solo fértil.

Há muitos anos atrás, eu comecei a ensinar inglês como segunda língua no Canadá, após alguns cursos de TESL (Professor de Ensino de Segunda Língua). Eu investi neste curso pois havia ouvido dizer que é uma excelente maneira de conhecer e interagir com estudantes internacionais, e de fato é. Eu tinha ouvido

TESL abre portas

também que é uma profissão lucrativa em várias partes do mundo, incluindo a Ásia Oriental, para onde eu queria ir.

As vantagens de ir para a Ásia como professor de inglês, são muitas, tais como: disponibilidade de um apartamento (através de uma universidade), um salário (que geralmente cobre as despesas de uma pessoa solteira no país), um visto imediato de residência, para efeitos sociais, como um status reconhecido na comunidade, oportunidades de interagir com estudantes e professores, e relacionamentos de conversação interessantes e diferentes. Como professor de inglês, eu tenho sido convidado a trabalhar como “dublador” de inglês em filmes documentários, falar em casamentos, aparecer na televisão e ser examinador em concursos de conversação.

Alguns dos melhores momentos para interação surgem nos “cantinhos de Inglês”, que são reuniões informais de estudantes interessados em praticar o Inglês. As conversas nestes encontros podem ir desde falar sobre o tempo até compartilhar assuntos profundos do coração. Em tais ocasiões, tendo às vezes 20 ou 30 estudantes em volta se esforçando para entender cada palavra, eles me perguntam coisas do tipo “Por que você crê em Deus?” “Por que a Bíblia é um livro tão importante?” “Você pode nos contar uma história da Bíblia?” e “Fale de Jesus pra nós.” Que

Momentos assim

alegria é poder compartilhar com eles o deleite da minha alma! Como um professor cristão de inglês eu levo comigo para a sala de aula dois objetivos muito específicos ajudar os estudantes, da melhor maneira possível, a melhorar seu uso do inglês, e ajudá-los a contemplar o seu Criador por um instante, “faiscando” idéias mais profundas sobre o propósito dele para suas vidas. Minha oração é que as “faíscas” se transformem em chamas e um dia se tornem uma enorme e ardente fogueira.

“Fazedores de tendas” são missionários que

se auto-sustentam através de trabalho externo, ao invés de

receber sustento financeiro das igrejas. Eles se espelham no

apóstolo Paulo, que se sutentava fabricando tendas enquanto vivia e pregava em Corinto

(Atos 18:3).

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

Page 5: Revista I Go? SIM Brasil

O início

O próximo passo

Eu trabalhava como artista gráfica, logo após um curso profissionalizante de um ano. Bangladesh chamou minha atenção pela primeira vez enquanto eu estava num Website de viagens. Continuei lendo, mas deixei meu interesse em segundo plano, porque toda a minha vida morei no Canadá. Um mês depois, eu estava desempregada e encontrei um anúncio de trabalho para artista gráfico no Website da SIM. Era em Bangladesh. Minha colega de quarto achou aquilo realmente surpreendente e curioso, e me disse que eu devia me candidatar. Eu o fiz, sem pensar se deveria ou poderia ir...

Os planos da minha ida para Bangladesh estavam

acelerando gradualmente. Dizem que se você jogar um sapo em água fervendo, ele pula fora imediatamente, mas se você mergulhá-lo e esquentar a água aos

poucos, ele vira jantar. Eu acho que Jesus me conhece

muito bem!Finalmente, eu fui aceita

como Associada pela SIM e seguiram-se 7 meses de aprendizado do estilo de vida Bangladesh. Próximo passo? Hum... conseguir o sustento? Eu não estava nem um pouco animada a pedir dinheiro pra ninguém, mas o que aconteceu é que eu nunca precisei pedir! Deus enviou muitas pessoas

para me encorajar, orar por mim e, de vez em quando, colocar um dinheirinho na minha mão. Umas senhoras

surpreendentemente malucas da minha igreja organizaram uma noite de artes para angariar fundos. Antes que eu percebesse, meu sustento já estava transbordando. O que isso significava pra mim? Agora não dava mais pra voltar atrás! Não que eu quisesse, mas agora eu não tinha mais essa opção. Eu iria e ponto final.

Dependendo da direção que você tomar, Bangladesh fica um “pouco antes” do outro lado do mundo. Era quase literalmente o mais longe que eu podia estar da minha casa. Assim que cheguei, percebi os sons e as cores. Blangladesh é viva! Viva com 150 milhões de pessoas, quase 5 vezes a população do Canadá. Eles estão espremidos em 1/69 do Canadá. Bom, nem preciso dizer o quanto estamos confortáveis aqui!

Tenho aprendido muito, por exemplo, como fazer uma bolinha de arroz e jogar na boca, como andar de “rickshaw” sem deixar sua “orna” (cachecol) prender nas rodas. Enfim,

Um mundo de distância

Uma coisa só

estou aprendendo que existem pessoas muito diferentes de mim e, no entanto, todos, queremos uma coisa só, o caminho para Deus, uma maneira de tornar tudo melhor. Uma maneira de conhecer a Deus e ser conhecido por Ele. Tudo que você faz no dia a dia tem a ver com essa necessidade. Nós também não queremos apenas algo abstrato, queremos um relacionamento com Ele que seja real, tangível, cheio de cores e vida. Algo que possa nos saciar. O mundo está procurando isso. Eu estou procurando isso. Essa é a necessidade que Jesus satisfaz. Quando Ele usou palavras como “o caminho”, “água viva” ou “o pão da vida” para descrever a Si mesmo, Ele foi preciso. Eu não sei realmente o que me espera. Os próximos anos, a meu ver, são uma incógnita. Eu só sei que beberei mais de Jesus e o verei em novas cores. Esta é a melhor parte: que eu posso estar em ambientes totalmente diferentes, e ainda assim tudo girará em torno de conhecê-Lo ainda melhor.

54

associado fazedor de tendaassociado fazedor de tendaLaura Laycock - Associada, Bangladesh David Lund - Fazedor de tendas, Asia

Ensinando inglês e acendendo um fogo

“Conte-nos o verdadeiro significado do Natal,” meus alunos disseram ao chegar dezembro. Falávamos sobre feriados e comemorações na aula. A Ásia Oriental tem abraçado, nos últimos anos, o lado comercial do Natal. Papai Noel, renas, árvores decoradas e adornos dourados enfeitam os bancos, restaurantes, hotéis e lojas com as palavras “Feliz Natal” brilhando ao longo de suas fachadas. Músicas e hinos de Natal podem ser ouvidos nos sistemas de som dos shoppings. Não é segredo que estas demonstrações importadas da festa do Natal são destinadas a estimular o consumismo. Algumas pessoas chegam até a trocar cartões e presentes. Os estudantes invadem as ruas em massa na véspera do Natal, andando sem rumo. Alguns acendem fogos, outros bebem demais, mas a maioria passeia com os amigos sem a mínima idéia do que deveriam estar comemorando. E a isso eles chamam “véspera de Natal”.

Eles sabem que o feriado é importante pra muitos estrangeiros, mas admitem que não sabem a razão. Quando eu perguntei pra eles se gostariam de saber o verdadeiro significado do Natal, eles ficaram ansiosos para saber. Eles me ouviam atentamente quando comecei a falar da história do grande amor de Deus demonstrado através do nascimento de Jesus, e a razão de tudo aquilo. Era como se eu estivesse revelando um profundo mistério, um antigo segredo e eu, de fato, estava. E exatamente como o próprio Jesus falou de um fazendeiro semeando, eu me vi semeando sementes. Minha esperança é que algumas sementes alcance corações de solo fértil.

Há muitos anos atrás, eu comecei a ensinar inglês como segunda língua no Canadá, após alguns cursos de TESL (Professor de Ensino de Segunda Língua). Eu investi neste curso pois havia ouvido dizer que é uma excelente maneira de conhecer e interagir com estudantes internacionais, e de fato é. Eu tinha ouvido

TESL abre portas

também que é uma profissão lucrativa em várias partes do mundo, incluindo a Ásia Oriental, para onde eu queria ir.

As vantagens de ir para a Ásia como professor de inglês, são muitas, tais como: disponibilidade de um apartamento (através de uma universidade), um salário (que geralmente cobre as despesas de uma pessoa solteira no país), um visto imediato de residência, para efeitos sociais, como um status reconhecido na comunidade, oportunidades de interagir com estudantes e professores, e relacionamentos de conversação interessantes e diferentes. Como professor de inglês, eu tenho sido convidado a trabalhar como “dublador” de inglês em filmes documentários, falar em casamentos, aparecer na televisão e ser examinador em concursos de conversação.

Alguns dos melhores momentos para interação surgem nos “cantinhos de Inglês”, que são reuniões informais de estudantes interessados em praticar o Inglês. As conversas nestes encontros podem ir desde falar sobre o tempo até compartilhar assuntos profundos do coração. Em tais ocasiões, tendo às vezes 20 ou 30 estudantes em volta se esforçando para entender cada palavra, eles me perguntam coisas do tipo “Por que você crê em Deus?” “Por que a Bíblia é um livro tão importante?” “Você pode nos contar uma história da Bíblia?” e “Fale de Jesus pra nós.” Que

Momentos assim

alegria é poder compartilhar com eles o deleite da minha alma! Como um professor cristão de inglês eu levo comigo para a sala de aula dois objetivos muito específicos ajudar os estudantes, da melhor maneira possível, a melhorar seu uso do inglês, e ajudá-los a contemplar o seu Criador por um instante, “faiscando” idéias mais profundas sobre o propósito dele para suas vidas. Minha oração é que as “faíscas” se transformem em chamas e um dia se tornem uma enorme e ardente fogueira.

“Fazedores de tendas” são missionários que

se auto-sustentam através de trabalho externo, ao invés de

receber sustento financeiro das igrejas. Eles se espelham no

apóstolo Paulo, que se sutentava fabricando tendas enquanto vivia e pregava em Corinto

(Atos 18:3).

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

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Para Malawi de novo?Sim! Passei três meses em

Malawi, de novo minha terceira visita desde minha aposentadoria “oficial” em 1987. Já naquela época eu estava chegando aos 70 e imaginando que era hora de voltar pra casa no Canadá, para ter mais tempo com meus filhos e netos. Mas Malawi está no meu sangue há mais de 50 anos e eu amo estar lá, encontrar e ministrar aos amigos de tanto tempo, bem como conhecer novas pessoas e entender o que o Senhor está fazendo entre eles e através deles.

Em 1952 Deus me deu o dom de aprender Chichewa, o dialeto local, me capacitando a comunicar e ensinar um estudo bíblico logo no início. Esta habilidade foi aperfeiçoada quando Charlie, meu marido, foi convidado a começar um ministério de Escola Bíblica no dialeto local em Chididi, no extremo sul do país. Ele era Diretor e eu era tudo mais, professora, contadora, secretária etc., por cinco maravilhosos anos. Então, ao final da nossa Missão Doméstica seguinte, o Senhor nos deteve no Canadá.

Após a morte inesperada de Charlie, o Senhor claramente me orientou a voltar para Malawi em 1991 quase 30

anos após nossa saída de lá e Ele me deu a fluência de volta em duas semanas! Assim, eu tive seis surpreendentes anos de ensino bíblico em várias situações diferentes: Escola Dominical para adultos, pequenos grupos de estudo, um grupo de esposas de pastores que era muito precioso, conferências de mulheres e, o início de um programa de esposas

estudantes na Faculdade Bíblica. Estas foram oportunidades reais de conhecer, amar e ver Deus trabalhar em muitas vidas.

Então, o que eu faço quando eu voltar? Este ano o Senhor me deu alguns objetivos especiais. Ensinar a Bíblia em conferências para mulheres, em pequenos grupos, na Faculdade Bíblica, e onde quer que Ele abrisse uma porta. Visitar, encorajar e aconselhar todo nosso pessoal da SIM. Conhecer e encorajar o maior número possível de pastores nacionais. Aprender o máximo possível sobre o ministério com AIDS em

Malawi, especialmente através dos ministérios da SIM e da Igreja Evangélica da África. Tudo isso feito no contexto de apoiar, encorajar e servir o Seu povo. Deus fez ainda mais, me deu oportunidade de pregar três vezes em nossas igrejas pela primeira vez! Ajudou-me a comunicar e estabelecer conexões com os nossos pastores e gastar tempo com eles. Descobri as responsabilidades especiais que Deus tinha posto nos corações dos nossos missionários, vários dos quais eu não conhecia antes. Uma bênção especial foi visitar as nossas duas bases missionárias mais antigas no extremo sul do país, e também visitar outros que servem em diferentes organizações no país, e que me foram apresentados por amigos no Canadá. Tive a oportunidade de visitar uma clínica recém-adquirida em Lilongwe, para ver as possibilidades do seu ministério com pacientes de AIDS e outros seis meses mais tarde ela foi inaugurada após uma grande reforma.

Assistência domiciliar é uma das estratégias do ministério às vítimas da AIDS. Atualmente há dois projetos funcionando, um rural e um no meio urbano. Eu tive o privilégio de passar um dia em cada local, visitando os lares com uma equipe, falando com os voluntários, ouvindo os problemas enfrentados pelos pacientes, vendo o cuidado e amor que eles estão recebendo e acrescentando algumas palavras à hora devocional com cada pessoa. Havia crianças pequenas, algumas com casos avançados de AIDS; sujeitos que não tinham nada e outros com

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

finalizadoresfinalizadoresroyallroyall

Por Cynthia Shaw - Finalizadores, Canada

Nossa viagem missionária ao país da Guatemala foi uma aventura espiritual maravilhosa, que tirou quatro senhoras de Saint John, Nova Brunswick, de seu conforto e colocou-as bem no centro da vontade de Deus. Passamos nove dias na Cidade da Guatemala, alcançando muitas mulheres. Ministramos por três dias às mulheres que vivem no aterro sanitário da Cidade da Guatemala, usando a estratégia de “SPA Days”.

Nos dividimos em dois grupos de nove pessoas e trabalhamos em dois lares no “lixão”, arranjados por mulheres com as quais uma missionária havia trabalhado no Projeto “Con Mis Manos”. Este projeto dá às mulheres que vivem no lixão uma alternativa para que não necessitem revolver os sacos de lixo para fazer algum dinheiro, fornecendo a elas, materiais e a técnica necessária para fazer tapetes e vender nos mercados. Desfrutamos de bons momentos interagindo

com as mulheres. Gastamos uma hora com cada uma delas, lavando seus pés e mãos, massageando seus pés, pernas, mãos, braços, pescoços e rostos, e fazendo suas unhas. Que jeito melhor poderíamos ter encontrado para falar do amor de Deus e o nosso testemunho com essas mulheres, do que nos ajoelhando aos seus pés? Uma certa mulher, chamada

Olga, veio ao nosso “Spa Day” trazendo consigo a sua neta de oito anos. Enquanto fazíamos o nosso trabalho de massagem e limpeza, percebemos que Olga queria receber Jesus na sua vida, mas estava hesitante. Através do compartilhar e oração, Olga decidiu fazer sua oração de aceitação.

Nesse momento, nosso tradutor virou-se e perguntou à sua neta se ela gostaria de juntar-se à oração. O olhar dela brilhou, abriu um sorriso de uma orelha à outra e entregou-se à oportunidade. Olga encheu-se de gratidão e alegria enquanto orava com sua neta convidando Jesus a morar nos seus corações.

Houve muitas outras experiências tremendas

como esta durante nossos “Spa Days”. Nossa equipe também distribuiu sacolas de presentes para as mulheres e para as crianças. No total, nós distribuímos 125 sacolas munidas de lençinhos para o rosto, sabonete, escova de dentes, pasta dental, escova de cabelos, pente, shampoo, creme e uma Bíblia. Para as crianças, brinquedos, balas, livros coloridos e lápis também foram incluídos.

Eu me me sinto muito privilegiada por ter tido oportunidade de ministrar àquelas mulheres.

“Finalizadores” são missionários que optaram por servir a Deus em

sua aposentadoria.

“Royalls” são missionários aposentados que ainda trabalham por amor.

belas casas; pessoas com aparência de 30 ou 40 anos mais velhas do que realmente eram; famílias onde alguns já haviam morrido e outras onde mais de uma geração havia sido afetada. Você consegue imaginar o trauma dos voluntários perdendo pacientes todo mês, no mínimo? Em breve, eles planejam ter este ministério funcionando em mais áreas e então acrescentar um orfanato a cada local.

Uma das alegrias de voltar a Malawi é ver o crescimento na vida de amigos, pastores, homens e mulheres comuns. O calor das boas-vindas que recebi é um testemunho do que o Senhor tem construído entre nós através dos anos. Um pastor correu pra me encontrar com os braços erguidos, gritando “Minha

mãe, minha mãe”. Mulheres me receberam com um grande abraço, amigos que eu conheci há mais de 50 anos, me convidaram para uma refeição e muita conversa boa sobre como construir uma igreja forte para o Senhor.

Tenho o privilégio de saber a língua, mas para todos que têm dons especiais e um coração cheio de amor por Deus e pelas pessoas, há sempre uma oportunidade de servir, seja qual for a nossa idade ou o nosso estágio na vida.

Mary Long - Royall, Malawi

“Que jeito melhor poderíamos ter encontrado para compartilhar o amor

de Deus e o nosso testemunho com essas

adoráveis mulheres, do que ajoelhando-nos aos

seus pés?”

“Lembre-se: em muitas partes do mundo, cabelos

grisalhos nos garantem boas-vindas!”

“Eu amo estar lá, encontrando e

ministrando a amigos de longa data, ao mesmo

tempo que conheço novas pessoas.”

Reimpresso, com permissão, de ‘Your Update',

Missionary Ventures Canada, julho de 2004.

Page 7: Revista I Go? SIM Brasil

76

Para Malawi de novo?Sim! Passei três meses em

Malawi, de novo minha terceira visita desde minha aposentadoria “oficial” em 1987. Já naquela época eu estava chegando aos 70 e imaginando que era hora de voltar pra casa no Canadá, para ter mais tempo com meus filhos e netos. Mas Malawi está no meu sangue há mais de 50 anos e eu amo estar lá, encontrar e ministrar aos amigos de tanto tempo, bem como conhecer novas pessoas e entender o que o Senhor está fazendo entre eles e através deles.

Em 1952 Deus me deu o dom de aprender Chichewa, o dialeto local, me capacitando a comunicar e ensinar um estudo bíblico logo no início. Esta habilidade foi aperfeiçoada quando Charlie, meu marido, foi convidado a começar um ministério de Escola Bíblica no dialeto local em Chididi, no extremo sul do país. Ele era Diretor e eu era tudo mais, professora, contadora, secretária etc., por cinco maravilhosos anos. Então, ao final da nossa Missão Doméstica seguinte, o Senhor nos deteve no Canadá.

Após a morte inesperada de Charlie, o Senhor claramente me orientou a voltar para Malawi em 1991 quase 30

anos após nossa saída de lá e Ele me deu a fluência de volta em duas semanas! Assim, eu tive seis surpreendentes anos de ensino bíblico em várias situações diferentes: Escola Dominical para adultos, pequenos grupos de estudo, um grupo de esposas de pastores que era muito precioso, conferências de mulheres e, o início de um programa de esposas

estudantes na Faculdade Bíblica. Estas foram oportunidades reais de conhecer, amar e ver Deus trabalhar em muitas vidas.

Então, o que eu faço quando eu voltar? Este ano o Senhor me deu alguns objetivos especiais. Ensinar a Bíblia em conferências para mulheres, em pequenos grupos, na Faculdade Bíblica, e onde quer que Ele abrisse uma porta. Visitar, encorajar e aconselhar todo nosso pessoal da SIM. Conhecer e encorajar o maior número possível de pastores nacionais. Aprender o máximo possível sobre o ministério com AIDS em

Malawi, especialmente através dos ministérios da SIM e da Igreja Evangélica da África. Tudo isso feito no contexto de apoiar, encorajar e servir o Seu povo. Deus fez ainda mais, me deu oportunidade de pregar três vezes em nossas igrejas pela primeira vez! Ajudou-me a comunicar e estabelecer conexões com os nossos pastores e gastar tempo com eles. Descobri as responsabilidades especiais que Deus tinha posto nos corações dos nossos missionários, vários dos quais eu não conhecia antes. Uma bênção especial foi visitar as nossas duas bases missionárias mais antigas no extremo sul do país, e também visitar outros que servem em diferentes organizações no país, e que me foram apresentados por amigos no Canadá. Tive a oportunidade de visitar uma clínica recém-adquirida em Lilongwe, para ver as possibilidades do seu ministério com pacientes de AIDS e outros seis meses mais tarde ela foi inaugurada após uma grande reforma.

Assistência domiciliar é uma das estratégias do ministério às vítimas da AIDS. Atualmente há dois projetos funcionando, um rural e um no meio urbano. Eu tive o privilégio de passar um dia em cada local, visitando os lares com uma equipe, falando com os voluntários, ouvindo os problemas enfrentados pelos pacientes, vendo o cuidado e amor que eles estão recebendo e acrescentando algumas palavras à hora devocional com cada pessoa. Havia crianças pequenas, algumas com casos avançados de AIDS; sujeitos que não tinham nada e outros com

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

finalizadoresfinalizadoresroyallroyall

Por Cynthia Shaw - Finalizadores, Canada

Nossa viagem missionária ao país da Guatemala foi uma aventura espiritual maravilhosa, que tirou quatro senhoras de Saint John, Nova Brunswick, de seu conforto e colocou-as bem no centro da vontade de Deus. Passamos nove dias na Cidade da Guatemala, alcançando muitas mulheres. Ministramos por três dias às mulheres que vivem no aterro sanitário da Cidade da Guatemala, usando a estratégia de “SPA Days”.

Nos dividimos em dois grupos de nove pessoas e trabalhamos em dois lares no “lixão”, arranjados por mulheres com as quais uma missionária havia trabalhado no Projeto “Con Mis Manos”. Este projeto dá às mulheres que vivem no lixão uma alternativa para que não necessitem revolver os sacos de lixo para fazer algum dinheiro, fornecendo a elas, materiais e a técnica necessária para fazer tapetes e vender nos mercados. Desfrutamos de bons momentos interagindo

com as mulheres. Gastamos uma hora com cada uma delas, lavando seus pés e mãos, massageando seus pés, pernas, mãos, braços, pescoços e rostos, e fazendo suas unhas. Que jeito melhor poderíamos ter encontrado para falar do amor de Deus e o nosso testemunho com essas mulheres, do que nos ajoelhando aos seus pés? Uma certa mulher, chamada

Olga, veio ao nosso “Spa Day” trazendo consigo a sua neta de oito anos. Enquanto fazíamos o nosso trabalho de massagem e limpeza, percebemos que Olga queria receber Jesus na sua vida, mas estava hesitante. Através do compartilhar e oração, Olga decidiu fazer sua oração de aceitação.

Nesse momento, nosso tradutor virou-se e perguntou à sua neta se ela gostaria de juntar-se à oração. O olhar dela brilhou, abriu um sorriso de uma orelha à outra e entregou-se à oportunidade. Olga encheu-se de gratidão e alegria enquanto orava com sua neta convidando Jesus a morar nos seus corações.

Houve muitas outras experiências tremendas

como esta durante nossos “Spa Days”. Nossa equipe também distribuiu sacolas de presentes para as mulheres e para as crianças. No total, nós distribuímos 125 sacolas munidas de lençinhos para o rosto, sabonete, escova de dentes, pasta dental, escova de cabelos, pente, shampoo, creme e uma Bíblia. Para as crianças, brinquedos, balas, livros coloridos e lápis também foram incluídos.

Eu me me sinto muito privilegiada por ter tido oportunidade de ministrar àquelas mulheres.

“Finalizadores” são missionários que optaram por servir a Deus em

sua aposentadoria.

“Royalls” são missionários aposentados que ainda trabalham por amor.

belas casas; pessoas com aparência de 30 ou 40 anos mais velhas do que realmente eram; famílias onde alguns já haviam morrido e outras onde mais de uma geração havia sido afetada. Você consegue imaginar o trauma dos voluntários perdendo pacientes todo mês, no mínimo? Em breve, eles planejam ter este ministério funcionando em mais áreas e então acrescentar um orfanato a cada local.

Uma das alegrias de voltar a Malawi é ver o crescimento na vida de amigos, pastores, homens e mulheres comuns. O calor das boas-vindas que recebi é um testemunho do que o Senhor tem construído entre nós através dos anos. Um pastor correu pra me encontrar com os braços erguidos, gritando “Minha

mãe, minha mãe”. Mulheres me receberam com um grande abraço, amigos que eu conheci há mais de 50 anos, me convidaram para uma refeição e muita conversa boa sobre como construir uma igreja forte para o Senhor.

Tenho o privilégio de saber a língua, mas para todos que têm dons especiais e um coração cheio de amor por Deus e pelas pessoas, há sempre uma oportunidade de servir, seja qual for a nossa idade ou o nosso estágio na vida.

Mary Long - Royall, Malawi

“Que jeito melhor poderíamos ter encontrado para compartilhar o amor

de Deus e o nosso testemunho com essas

adoráveis mulheres, do que ajoelhando-nos aos

seus pés?”

“Lembre-se: em muitas partes do mundo, cabelos

grisalhos nos garantem boas-vindas!”

“Eu amo estar lá, encontrando e

ministrando a amigos de longa data, ao mesmo

tempo que conheço novas pessoas.”

Reimpresso, com permissão, de ‘Your Update',

Missionary Ventures Canada, julho de 2004.

Page 8: Revista I Go? SIM Brasil

Uma breve história...

Nasce uma Missão...

Em 1970 a população de evangélicos no Brasil era de 5,17%, ou seja, 4.814.728 de crentes. Após quase 40 anos, os evangélicos representam quase 17% da população brasileira.

Tendo em foco este crescimento e visibilidade do potencial brasileiro para o campo missionário transcultural, a SIM Canadá, através do seu Diretor Executivo, Gregg Bryce, que após atuar no campo missionário na Bolívia por nove anos, e sabendo do grande potencial da América Latina, visionou a grande necessidade de ter uma linha de frente da SIM no Brasil, e após vários contatos e visitas, inicia-se o ministério missionário da SIM-Brasil.

A SIM-Brasil foi fundada em de maio de 2005, através dos seus sócios fundadores, ficando assim a sua diretoria:

É ver a igreja brasileira participando com grande alegria e espírito sacrificial na tarefa de missões mundiais. Desejamos ver estruturas de envio locais prosperando em todo território brasileiro. Queremos ver essas igrejas enviando com muito entusiasmo o melhor de sua gente para servir em todas as partes da terra.

Conhecendo um pouco mais…B R A S I L

B R A S I L Servindo em Missão

BR

AS

IL

E os membros associados e cooperadores:

A SIM-Brasil, em sua primeira etapa de vida, funciona debaixo da cobertura da SIM Canadá. O objetivo principal da SIM para o Brasil é de ajudar as organizações missionárias e igrejas a enviar os seus missionários, para os países (mais de 40) onde a SIM mantêm seus ministérios. Além do auxílio no envio de missionários, a SIM-Brasil desenvolve outros projetos voltados à igreja e ao povo brasileiro, entre eles podemos destacar:

Este ministério oferece

cursos para pastores e líderes, dentre eles o curso Liderança Transformadora, que tem como objetivo a capacitação ministerial, com enfoque

missionário, em cinco áreas básicas: Missão Integral, Aconselhamento Cristão, Ministério Pastoral, Educação Teológica e Liderança Cristã. O curso tem a duração de 5 meses, oferece material didático de qualidade (Serie Transformadora - Descoberta Editora) e os núcleos de estudo podem ser formados em todo o Brasil. A primeira fase deste projeto ocorreu na região sul, envolvendo 10 cidades, na qual 425 pastores e líderes foram treinados. Para o ano de 2007, a meta é o treinamento de mais 1.000 líderes, alcançando as regiões do Sul e Sudeste brasileiro.

Este trabalho envolve o

conceito da Missão Integral, através do evangelismo e da inclusão social. Neste projeto, 24 adolescentes, oriundos de bairros carentes, são apadrinhadas por cristãos e têm a oportunidade de participar de um curso da língua francesa, ministrado pela missionária voluntária Annick Roignant (francesa), com bolsa de estudo integral.Além do curso, cada participante do projeto recebe: o uniforme do

projeto, material didático (livro, caderno, Cds etc),

uniforme e material escolar do curso fundamental (atualmente cursam a 8ª série), uma cesta básica mensal para a sua família, além de assistência à criança em seu convívio familiar.

Este projeto foi inspirado no testemunho relatado nesta revista do trabalho dos

“Finalizadores” (pg.07). Com o lema:

“Cuidando do corpo, alcançando o coração”

o projeto é destinado a mulheres carentes (baixa renda), e visa a prática da Missão Integral, onde um grupo de profissionais cristãos, entre eles, médicos, enfermeiras, esteticista, cabeleireiros, manicuras, pedicuras e assistentes sociais (todos voluntários), dedicam um dia do seu tempo para dar a essas mulheres: auto-estima, amor cristão e a possibilidade

de conhecerem a Cristo, através do anúncio do Evangelho poderoso e libertador de Jesus Cristo. Durante todo o dia, 30 mulheres podem beber da “Fonte da Vida” que é Jesus. Ao término do dia, cada uma recebe um Kit, contendo: Produtos de Beleza, o livro “Mulher” da autora Elaine Rossi que aborda sobre a maturidade física, emocional e espiritual da mulher e uma Bíblia, entregues após um culto de encerramento evangelístico.

Buscando o despertamento das igrejas e líderes brasileiros para a visão missionária, a SIM-Brasil realiza uma

Conferência Missionária Anual, sempre em uma das capitais dos estados brasileiros. Neste ano será em São Paulo, nos dias 25 a 27 de maio de 2007, com o seguinte tema: “Do chamado... ... ao campo”. As ministrações são assuntos relevantes dentro do tema geral: “O chamado missionário e a permanência no campo” por Gregg Bryce, “Finanças na vida do missionário - captação e administração dos recursos” por Bruce Sylvester, ambos da SIM-Canadá, “O cuidado missionário - campo e retaguarda” por

Eduardo Pellissier, “O preparo para o campo - implicações para a igreja e candidato” por Nivaldo Furlan, ambos da SIM-Brasil e“Missionários em situação de risco - perigos e oportunidades” por Margaretha Adwardana. Contaremos também com os testemunhos de agências missionárias brasileiras. Além dos ministérios mencionados, a SIM-Brasil tem trabalhado nas áreas de: Despertamento Missionário, através de conferencias missionárias, cursos e preleções em todo o Brasil e Revitalização de igrejas, opoiando comunidades locais, visando o seu fortalecimento. Ainda mantêm parcerias com outras organizações no Brasil, possibilitando assim o envio dos missionários brasileiros para os campos trasncultuarias. Mais informações podem ser obtidas em nosso site:

Envolva-se você também, torne-se um agente daSIM-Brasil!

www.simbrasil.org.br

Presidente:

Eduardo Pellissier

Vice-presidente:

Nivaldo Wagner Furlan

1º Secretário:

Claúdio João Ziller

2ª Secretária:

Francisca Pellissier

1º Tesoureiro:

Antonio Valdeci Francisco

2º Tesoureiro:

Carlos Roberto Cidade

Diretoria

Carlos Augusto B. da Silva Joamir Ribeiro Márcia R. da S. FranciscoMaria Ilce M. CidadeNelisa M. de M. da SilvaPriscilla Cidade FurlanRossana C. de Faria Ziller

Membros Associados

CooperadoresDinei FaversaniWilhan José Gomes

Ministério AçõesTransformadoras

Je Parle avec Jésus

Servindo em Missão

BR

AS

IL

Fonte de Vida“Cuidando do corpo... ... alcançando o coração”

Spa DayProjeto

Conferência SIMpara Pastores e Líderes

Spa Day - Fonte de Vida

Professora Annick e os alunos Núcleo 1

B R A S I L

B R A S I L

Nossa visão

8 09

Membros da SIM-Brasil e Diretores da SIM Candá.

Page 9: Revista I Go? SIM Brasil

Uma breve história...

Nasce uma Missão...

Em 1970 a população de evangélicos no Brasil era de 5,17%, ou seja, 4.814.728 de crentes. Após quase 40 anos, os evangélicos representam quase 17% da população brasileira.

Tendo em foco este crescimento e visibilidade do potencial brasileiro para o campo missionário transcultural, a SIM Canadá, através do seu Diretor Executivo, Gregg Bryce, que após atuar no campo missionário na Bolívia por nove anos, e sabendo do grande potencial da América Latina, visionou a grande necessidade de ter uma linha de frente da SIM no Brasil, e após vários contatos e visitas, inicia-se o ministério missionário da SIM-Brasil.

A SIM-Brasil foi fundada em de maio de 2005, através dos seus sócios fundadores, ficando assim a sua diretoria:

É ver a igreja brasileira participando com grande alegria e espírito sacrificial na tarefa de missões mundiais. Desejamos ver estruturas de envio locais prosperando em todo território brasileiro. Queremos ver essas igrejas enviando com muito entusiasmo o melhor de sua gente para servir em todas as partes da terra.

Conhecendo um pouco mais…

B R A S I L

B R A S I L Servindo em Missão

BR

AS

IL

E os membros associados e cooperadores:

A SIM-Brasil, em sua primeira etapa de vida, funciona debaixo da cobertura da SIM Canadá. O objetivo principal da SIM para o Brasil é de ajudar as organizações missionárias e igrejas a enviar os seus missionários, para os países (mais de 40) onde a SIM mantêm seus ministérios. Além do auxílio no envio de missionários, a SIM-Brasil desenvolve outros projetos voltados à igreja e ao povo brasileiro, entre eles podemos destacar:

Este ministério oferece

cursos para pastores e líderes, dentre eles o curso Liderança Transformadora, que tem como objetivo a capacitação ministerial, com enfoque

missionário, em cinco áreas básicas: Missão Integral, Aconselhamento Cristão, Ministério Pastoral, Educação Teológica e Liderança Cristã. O curso tem a duração de 5 meses, oferece material didático de qualidade (Serie Transformadora - Descoberta Editora) e os núcleos de estudo podem ser formados em todo o Brasil. A primeira fase deste projeto ocorreu na região sul, envolvendo 10 cidades, na qual 425 pastores e líderes foram treinados. Para o ano de 2007, a meta é o treinamento de mais 1.000 líderes, alcançando as regiões do Sul e Sudeste brasileiro.

Este trabalho envolve o

conceito da Missão Integral, através do evangelismo e da inclusão social. Neste projeto, 24 adolescentes, oriundos de bairros carentes, são apadrinhadas por cristãos e têm a oportunidade de participar de um curso da língua francesa, ministrado pela missionária voluntária Annick Roignant (francesa), com bolsa de estudo integral.Além do curso, cada participante do projeto recebe: o uniforme do

projeto, material didático (livro, caderno, Cds etc),

uniforme e material escolar do curso fundamental (atualmente cursam a 8ª série), uma cesta básica mensal para a sua família, além de assistência à criança em seu convívio familiar.

Este projeto foi inspirado no testemunho relatado nesta revista do trabalho dos

“Finalizadores” (pg.07). Com o lema:

“Cuidando do corpo, alcançando o coração”

o projeto é destinado a mulheres carentes (baixa renda), e visa a prática da Missão Integral, onde um grupo de profissionais cristãos, entre eles, médicos, enfermeiras, esteticista, cabeleireiros, manicuras, pedicuras e assistentes sociais (todos voluntários), dedicam um dia do seu tempo para dar a essas mulheres: auto-estima, amor cristão e a possibilidade

de conhecerem a Cristo, através do anúncio do Evangelho poderoso e libertador de Jesus Cristo. Durante todo o dia, 30 mulheres podem beber da “Fonte da Vida” que é Jesus. Ao término do dia, cada uma recebe um Kit, contendo: Produtos de Beleza, o livro “Mulher” da autora Elaine Rossi que aborda sobre a maturidade física, emocional e espiritual da mulher e uma Bíblia, entregues após um culto de encerramento evangelístico.

Buscando o despertamento das igrejas e líderes brasileiros para a visão missionária, a SIM-Brasil realiza uma

Conferência Missionária Anual, sempre em uma das capitais dos estados brasileiros. Neste ano será em São Paulo, nos dias 25 a 27 de maio de 2007, com o seguinte tema: “Do chamado... ... ao campo”. As ministrações são assuntos relevantes dentro do tema geral: “O chamado missionário e a permanência no campo” por Gregg Bryce, “Finanças na vida do missionário - captação e administração dos recursos” por Bruce Sylvester, ambos da SIM-Canadá, “O cuidado missionário - campo e retaguarda” por

Eduardo Pellissier, “O preparo para o campo - implicações para a igreja e candidato” por Nivaldo Furlan, ambos da SIM-Brasil e“Missionários em situação de risco - perigos e oportunidades” por Margaretha Adwardana. Contaremos também com os testemunhos de agências missionárias brasileiras. Além dos ministérios mencionados, a SIM-Brasil tem trabalhado nas áreas de: Despertamento Missionário, através de conferencias missionárias, cursos e preleções em todo o Brasil e Revitalização de igrejas, opoiando comunidades locais, visando o seu fortalecimento. Ainda mantêm parcerias com outras organizações no Brasil, possibilitando assim o envio dos missionários brasileiros para os campos trasncultuarias. Mais informações podem ser obtidas em nosso site:

Envolva-se você também, torne-se um agente daSIM-Brasil!

www.simbrasil.org.br

Presidente:

Eduardo Pellissier

Vice-presidente:

Nivaldo Wagner Furlan

1º Secretário:

Claúdio João Ziller

2ª Secretária:

Francisca Pellissier

1º Tesoureiro:

Antonio Valdeci Francisco

2º Tesoureiro:

Carlos Roberto Cidade

Diretoria

Carlos Augusto B. da Silva Joamir Ribeiro Márcia R. da S. FranciscoMaria Ilce M. CidadeNelisa M. de M. da SilvaPriscilla Cidade FurlanRossana C. de Faria Ziller

Membros Associados

CooperadoresDinei FaversaniWilhan José Gomes

Ministério AçõesTransformadoras

Je Parle avec Jésus

Servindo em Missão

BR

AS

IL

Fonte de Vida“Cuidando do corpo... ... alcançando o coração”

Spa DayProjeto

Conferência SIMpara Pastores e Líderes

Spa Day - Fonte de Vida

Professora Annick e os alunos Núcleo 1

B R A S I L

B R A S I L

Nossa visão

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Membros da SIM-Brasil e Diretores da SIM Candá.

Page 10: Revista I Go? SIM Brasil

Alguns verões atrás eu tive a oportunidade de me envolver numa viagem missionária à Índia. Eu já tinha feito uma viagem missionária às Filipinas um ano antes de entrar para a Universidade, mas essa foi a primeira vez em que me envolvi num trabalho de missões com um grupo de pessoas, nesse caso colegas de estudo da Redeemer University College. Eu comecei a imaginar, talvez até a me preocupar, se todos nós nos daríamos bem juntos, e se nós conseguiríamos trabalhar como uma equipe unida. Quando você reúne um grupo qualquer de pessoas há sempre a possibilidade das personalidades entrarem em choque e a frustração deixar a equipe sentindo-se ineficiente. Na teoria, essa equipe parecia com qualquer coisa, menos um grupo unido. Havia duas moças e quatro rapazes, além de mim, e eu ouso dizer que todos nós éramos e ainda somos indivíduos bastante extrovertidos. O líder da equipe era o mais jovem do grupo e três dos membros da equipe eram amigos íntimos de escola. Havia muitos problemas em potencial, desde assuntos relacionados a autoridade, à pessoas sendo omitidas, e todos disputando os “holofotes”. No entanto, quando nos reunimos pela primeira vez para treinar como equipe, começamos a

discutir assuntos de unidade em equipe e conseguimos evitar que maiores problemas comprometesse a missão.

Começamos a ver as forças e fraquezas uns dos outros e a aprender a trabalhar juntos para ajudar um ao outro quando as coisas se tornassem difíceis. Esta é, para mim, a maravilha de estar envolvido numa missão em equipe. Quando você viaja sozinho, pode ser muito difícil encontrar alguém em quem se apoiar quando as coisas ficam difíceis. Quando eu estava fraco, eu podia confiar na força dos outros do grupo, com os quais Deus tinha me abençoado. Houve, na verdade, um momento, em que eu fiquei tão doente, com um vírus tropical, que eu precisei literalmente, me apoiar na força dos colegas da equipe para me levar ao médico mais próximo. Mas o princípio também funciona igualmente na área espiritual. Há algo muito confortante em ter um grupo em volta de você para te sustentar em oração ao Pai Celeste, e isto nós fazíamos frequentemente.

Há também a oportunidade, numa situação em grupo, de compartilhar nossos dons e elogiar os esforços um dos outros. Meu dom funcionava em

conjunto com o dom de outro, cujo dom, por sua vez, funcionava com o de mais um outro membro do grupo. Assim, de certa maneira, meu dom se tornava o dom de todos e os dons de todos tornavam-se meus. Havia um sentimento de sinergia. Aquilo que eu jamais poderia realizar sozinho tornava-se possível com o efeito multiplicador do resto do grupo.

Em seguida vem o aspecto muito necessário do comprometimento. Eu sou sempre responsável perante Deus por todos os meus atos mas, nesta situação, longe de casa e numa cultura totalmente diferente, foi crucial para o sucesso do nosso tempo lá o fato de termos um ao outro para nos manter focados no propósito e fazer eventuais checagens de atitude. Quando eu estava com calor ou cansado, ou sobrecarregado pela paisagem e pelos sons, ou às vezes tudo isso ao mesmo tempo, era muito fácil cair numa modalidade de reclamações e atribuição de falhas. Deus, em sua infinita sabedoria, havia me dado colegas de equipe, e especialmente um líder de equipe, que não tinham nenhum problema em me repreender por minha atitude. Saber que Deus havia abençoado o Mark com uma mente sã e decidida e uma habilidade de avaliar as situações, rápida e claramente, era sempre um grande conforto para mim e para os outros participantes do grupo.

1110

A primeira vez que eu ouvi sobre o programa Esperança para AIDS (Hope for AIDS) da SIM, acreditava que não era meu problema. Enquanto ouvia Beth e Stephen Lauer, coordenadores do Programa Esperança para AIDS, meu coração permaneceu frio. Eu achava que a AIDS era causada exclusivamente por escolhas pessoais e pelos estilos de vida das pessoas, até que descobri os fatos que mudaram minha atitude e vida.

Mais tarde, Deus plantou uma semente em meu coração e comecei a sonhar em produzir um show de patinação no gelo, com muitos patinadores talentosos em nível competitivo para um evento de angariação de fundos. Os planos estavam totalmente prontos na minha mente mas não tinham nenhum propósito. Eu me

voluntárioequipes voluntárioequipes

A SIM tem 2 categorias de “voluntários”

...aqueles que oferecem seus

serviços e conhecimentos em

alguma área em que se sentem

preparados para ajudar a missão, e

“divulgadores” ...aqueles que

oferecem seus serviços e

conhecimentos especificament

e para promover programas e

projetos.

Lynne Pocock Defensora do Esperança para AIDS

Daqui para a eternidade… a experiência de um membrode equipe

Eu achava que aAIDS não era problema meu

Por Brian Raidt

Não há limite para as oportunidades disponíveis de servir num cargo voluntário com a SIM. As oportunidades vão desde a administração geral até dons específicos, como ensino, artes gráficas, finanças, hospitalidade, manutenção e muito mais. Contate a SIM-Brasil para mais informações + 00 55 (43) 3342.8685.

Finalmente, ficam as memórias que compartilhamos. Realizar o ministério em equipe nos uniu como crentes de um modo que só quem passou

por essa experiência pode entender completamente. Até hoje, sempre que eu encontro um dos meus colegas de equipe, eu sou levado de volta àquele tempo maravilhoso que passamos juntos. Eu me pergunto se é assim que nos sentiremos na eternidade.

A verdade é que eu tive uma experiência tão maravilhosa, como parte de uma equipe, fazendo o trabalho missionário, que quando surgiu a oportunidade de me envolver em outra viagem à Índia, eu logo me agarrei à chance. Desta vez, eu fui convidado a liderar a equipe, e essa foi definitivamente uma experiência com um desafio gigantesco para mim. Como só havia três pessoas na equipe, eu creio que esta pequena equipe também sentiu a maneira que Deus nos usou para abençoar os Indianos e cada um de nós nesta viagem.

LOCAISOPORTUNIDADES

LOCAISOPORTUNIDADES

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

“Eu me pergunto se é mais ou menos assim que nos

sentiremos na eternidade”

“É confortante em ter um grupo em volta de você para te sustentar

em oração”

“Cambridge Mall”, em Cambridge, Ontário. Podemos mostrar o DVD “Esperança para AIDS” no shopping por dois dias, antes do show. O DVD impactou centenas de pessoas em nossa comunidade, tocando-as profundamente quando ouviram da epidemia de AIDS na África e o que Deus está fazendo através do seu povo. Conseguimos arrecadar quase $3.000 dólares e o dinheiro continua chegando.

O que mantém minha paixão viva é saber mais sobre como famílias e órfãos têm sido contaminados e afetados pela AIDS e como cada um de nós pode fazer diferença.

Eu louvo a Deus pelo meu sonho e por colocar tantas pessoas na minha vida para tornar possível o evento e pelos resultados eternos do “Ice Skating Show”.

lembro muito claramente de estar sentada no meu pátio, num dia bem ensolarado, quando a apresentação de Beth e Stephen veio ao meu coração. Duas horas mais tarde, estava me encontrando com a Beth na casa dela e a minha paixão por ser uma “Defensora do ESPERANÇA para AIDS” teve início.

Ter sido uma treinadora profissional de patinação me deu o conhecimento e os contatos que precisava para organizar o show de patinação no gelo, com 14 patinadores, tais como: Erin Scherrer, Alice Graham, Andrew Poje e Joel Geleynse, sem falar na fenomenal equipe “Nexxice Synchronized Skating Team”, composta de 24 garotas!

O 2º show beneficente, “Ice Hot Skating Show”, foi no dia 04 de dezembro de 2005 no “Ice Centre” do shopping

Page 11: Revista I Go? SIM Brasil

Alguns verões atrás eu tive a oportunidade de me envolver numa viagem missionária à Índia. Eu já tinha feito uma viagem missionária às Filipinas um ano antes de entrar para a Universidade, mas essa foi a primeira vez em que me envolvi num trabalho de missões com um grupo de pessoas, nesse caso colegas de estudo da Redeemer University College. Eu comecei a imaginar, talvez até a me preocupar, se todos nós nos daríamos bem juntos, e se nós conseguiríamos trabalhar como uma equipe unida. Quando você reúne um grupo qualquer de pessoas há sempre a possibilidade das personalidades entrarem em choque e a frustração deixar a equipe sentindo-se ineficiente. Na teoria, essa equipe parecia com qualquer coisa, menos um grupo unido. Havia duas moças e quatro rapazes, além de mim, e eu ouso dizer que todos nós éramos e ainda somos indivíduos bastante extrovertidos. O líder da equipe era o mais jovem do grupo e três dos membros da equipe eram amigos íntimos de escola. Havia muitos problemas em potencial, desde assuntos relacionados a autoridade, à pessoas sendo omitidas, e todos disputando os “holofotes”. No entanto, quando nos reunimos pela primeira vez para treinar como equipe, começamos a

discutir assuntos de unidade em equipe e conseguimos evitar que maiores problemas comprometesse a missão.

Começamos a ver as forças e fraquezas uns dos outros e a aprender a trabalhar juntos para ajudar um ao outro quando as coisas se tornassem difíceis. Esta é, para mim, a maravilha de estar envolvido numa missão em equipe. Quando você viaja sozinho, pode ser muito difícil encontrar alguém em quem se apoiar quando as coisas ficam difíceis. Quando eu estava fraco, eu podia confiar na força dos outros do grupo, com os quais Deus tinha me abençoado. Houve, na verdade, um momento, em que eu fiquei tão doente, com um vírus tropical, que eu precisei literalmente, me apoiar na força dos colegas da equipe para me levar ao médico mais próximo. Mas o princípio também funciona igualmente na área espiritual. Há algo muito confortante em ter um grupo em volta de você para te sustentar em oração ao Pai Celeste, e isto nós fazíamos frequentemente.

Há também a oportunidade, numa situação em grupo, de compartilhar nossos dons e elogiar os esforços um dos outros. Meu dom funcionava em

conjunto com o dom de outro, cujo dom, por sua vez, funcionava com o de mais um outro membro do grupo. Assim, de certa maneira, meu dom se tornava o dom de todos e os dons de todos tornavam-se meus. Havia um sentimento de sinergia. Aquilo que eu jamais poderia realizar sozinho tornava-se possível com o efeito multiplicador do resto do grupo.

Em seguida vem o aspecto muito necessário do comprometimento. Eu sou sempre responsável perante Deus por todos os meus atos mas, nesta situação, longe de casa e numa cultura totalmente diferente, foi crucial para o sucesso do nosso tempo lá o fato de termos um ao outro para nos manter focados no propósito e fazer eventuais checagens de atitude. Quando eu estava com calor ou cansado, ou sobrecarregado pela paisagem e pelos sons, ou às vezes tudo isso ao mesmo tempo, era muito fácil cair numa modalidade de reclamações e atribuição de falhas. Deus, em sua infinita sabedoria, havia me dado colegas de equipe, e especialmente um líder de equipe, que não tinham nenhum problema em me repreender por minha atitude. Saber que Deus havia abençoado o Mark com uma mente sã e decidida e uma habilidade de avaliar as situações, rápida e claramente, era sempre um grande conforto para mim e para os outros participantes do grupo.

1110

A primeira vez que eu ouvi sobre o programa Esperança para AIDS (Hope for AIDS) da SIM, acreditava que não era meu problema. Enquanto ouvia Beth e Stephen Lauer, coordenadores do Programa Esperança para AIDS, meu coração permaneceu frio. Eu achava que a AIDS era causada exclusivamente por escolhas pessoais e pelos estilos de vida das pessoas, até que descobri os fatos que mudaram minha atitude e vida.

Mais tarde, Deus plantou uma semente em meu coração e comecei a sonhar em produzir um show de patinação no gelo, com muitos patinadores talentosos em nível competitivo para um evento de angariação de fundos. Os planos estavam totalmente prontos na minha mente mas não tinham nenhum propósito. Eu me

voluntárioequipes voluntárioequipes

A SIM tem 2 categorias de “voluntários”

...aqueles que oferecem seus

serviços e conhecimentos em

alguma área em que se sentem

preparados para ajudar a missão, e

“divulgadores” ...aqueles que

oferecem seus serviços e

conhecimentos especificament

e para promover programas e

projetos.

Lynne Pocock Defensora do Esperança para AIDS

Daqui para a eternidade… a experiência de um membrode equipe

Eu achava que aAIDS não era problema meu

Por Brian Raidt

Não há limite para as oportunidades disponíveis de servir num cargo voluntário com a SIM. As oportunidades vão desde a administração geral até dons específicos, como ensino, artes gráficas, finanças, hospitalidade, manutenção e muito mais. Contate a SIM-Brasil para mais informações + 00 55 (43) 3342.8685.

Finalmente, ficam as memórias que compartilhamos. Realizar o ministério em equipe nos uniu como crentes de um modo que só quem passou

por essa experiência pode entender completamente. Até hoje, sempre que eu encontro um dos meus colegas de equipe, eu sou levado de volta àquele tempo maravilhoso que passamos juntos. Eu me pergunto se é assim que nos sentiremos na eternidade.

A verdade é que eu tive uma experiência tão maravilhosa, como parte de uma equipe, fazendo o trabalho missionário, que quando surgiu a oportunidade de me envolver em outra viagem à Índia, eu logo me agarrei à chance. Desta vez, eu fui convidado a liderar a equipe, e essa foi definitivamente uma experiência com um desafio gigantesco para mim. Como só havia três pessoas na equipe, eu creio que esta pequena equipe também sentiu a maneira que Deus nos usou para abençoar os Indianos e cada um de nós nesta viagem.

LOCAISOPORTUNIDADES

LOCAISOPORTUNIDADES

Meio(s) de ir

Meio(s) de ir

“Eu me pergunto se é mais ou menos assim que nos

sentiremos na eternidade”

“É confortante em ter um grupo em volta de você para te sustentar

em oração”

“Cambridge Mall”, em Cambridge, Ontário. Podemos mostrar o DVD “Esperança para AIDS” no shopping por dois dias, antes do show. O DVD impactou centenas de pessoas em nossa comunidade, tocando-as profundamente quando ouviram da epidemia de AIDS na África e o que Deus está fazendo através do seu povo. Conseguimos arrecadar quase $3.000 dólares e o dinheiro continua chegando.

O que mantém minha paixão viva é saber mais sobre como famílias e órfãos têm sido contaminados e afetados pela AIDS e como cada um de nós pode fazer diferença.

Eu louvo a Deus pelo meu sonho e por colocar tantas pessoas na minha vida para tornar possível o evento e pelos resultados eternos do “Ice Skating Show”.

lembro muito claramente de estar sentada no meu pátio, num dia bem ensolarado, quando a apresentação de Beth e Stephen veio ao meu coração. Duas horas mais tarde, estava me encontrando com a Beth na casa dela e a minha paixão por ser uma “Defensora do ESPERANÇA para AIDS” teve início.

Ter sido uma treinadora profissional de patinação me deu o conhecimento e os contatos que precisava para organizar o show de patinação no gelo, com 14 patinadores, tais como: Erin Scherrer, Alice Graham, Andrew Poje e Joel Geleynse, sem falar na fenomenal equipe “Nexxice Synchronized Skating Team”, composta de 24 garotas!

O 2º show beneficente, “Ice Hot Skating Show”, foi no dia 04 de dezembro de 2005 no “Ice Centre” do shopping

Page 12: Revista I Go? SIM Brasil

Bem, eu particularmente creio que podemos nos sentir seguros, se estamos, onde estamos, porque cremos que é onde Deus nos quer, se pedimos continuamente a Ele para direcionar nossos

passos e nos manter no centro da Sua vontade, e também, pedimos sua proteção. Assim, creio que, independente do que aconteça conosco, terá sido a vontade dele para nós. Nem nem sempre pode ser o que nós teríamos escolhido, mas crer que Ele sempre nos trata com amor é uma questão de fé. Só Deus pode ver os fatos ocultos que, se vistos por nós, nos causariam remorso por termos duvidado dos seus motivos.

Ao meu ver, ninguém deveria ter uma atitude de

Segurança é uma questão sobre a qual pensei bastante nesse ano que passou. Primeiro, quando consideramos levar nossos filhos de 7 e 5 anos para uma área endêmica de malária, e depois, quando estourou uma confusão e nos vimos deitados no chão, com tiros e fumaça se levantando bem em frente ao

portão de nossa casa em Bahir Dar, uma pequena cidade no norte da Etiópia.

Muitos de nós podemos nos lembrar de pessoas que foram miraculosamente mantidas seguras em tempos de perigo e outras que aparentemente não foram, conhecemos pessoas que foram seriamente feridas ou mortas quando surgiu algum tipo de calamidade. Então como podemos, mesmo sendo cristãos, nos sentir

“seguros”?

segurança estar solteirosegurança estar solteiro

Se me perguntasse como eu lido com o fato de ser solteira, especialmente no campo da Zâmbia, eu teria de responder: “depende do dia”. Vou ser honesta; quando eu era moça, nunca me imaginei solteira aos 36 anos; isso não estava nos meus planos. Além disso, eu nunca pensei que serviria ao Senhor num campo missionário como uma mulher solteira.

No Canadá, eu me sentia quase que como um detalhe decorativo para os homens, já que eu tendia a me mesclar com o ambiente ao meu redor. Eu tinha muitos amigos mas nenhuma “cara-metade”. Isso não era nada fácil pra mim. Haveria algo errado comigo? Era minha culpa? Por quê eu e não minhas irmãs? Estes eram os pensamentos que invadiam meus feriados, Dia dos Namorados, sextas-feiras...

Quando fui pra Zâmbia, eu não me misturava ao ambiente. Na verdade, eu me destacava tanto quanto um galo na testa.

Pela primeira vez em

minha vida, eu me vi forçada a lidar com a atenção masculina. Era uma boa sensação, mas após umas duas situações, passou a não ser mais tão divertido como eu achei que seria. Minha posição agora era de ter que cuidar do coração das pessoas. Pela primeira vez na minha vida, eu tive de “dar o fora em alguém delicadamente”, fiquei arrasada! Como responderia ao jovem que declarava me amar, embora eu fosse apenas 3 anos mais nova que a mãe dele? O que eu poderia dizer para um dos jovens que eu via como irmão, mas que olhava para mim como uma possível esposa? Nada na minha vida no Canadá me preparou para as situações que eu estava enfrentando. Nenhum homem no Canadá me conheceu numa semana e na outra me disse que meu rosto era o rosto da noiva que ele viu numa visão e que um dia nos casaríamos. É engraçado, porque eu comecei a me fazer as mesmas perguntas que fazia no Canadá. Cheguei ao ponto de sentir que eu não poderia mais ser a pessoa que Deus me havia feito, porque obviamente eu estava fazendo algo para atrair toda aquela atenção.

Definitivamente, aquelas não foram experiências

fáceis de atravessar. Por um curto período, Deus me permitiu ver que nem sempre a grama é mais verde do outro lado. Eu sou grata por ter tido pessoas para orar comigo nesse tempo, para me dar conselhos muito sábios e me encorajar quando eu pensava em desistir. Eu sempre invejei as pessoas à minha volta que tinham alguém especial na vida; eu imaginava que tudo devia ser quase perfeito para elas, mas agora eu sei que não importa em que estágio da vida estejamos, solteiros ou casados, as lutas ainda vão acontecer.

Há o lado bom de ser

solteira. Eu pude encorajar as garotas num acampamento de jovens mostrando que ser solteira não é o fim do mundo. Eu mostrei pra elas que embora fosse solteira, eu era normal, razoavelmente atraente, inteligente, e que Deus tinha um plano pra mim assim como eu era. Três garotas vieram até mim logo após e me agradeceram por dar a elas a coragem de ficar firmes debaixo da pressão que estavam sentindo por

Martha McDonald está trabalhando com o projeto A.P.P.L.E. (AIDS Prevention Plus Life Education Prevenção da AIDS e Educação para a Vida) na Zâmbia.

Nós descobrimos que há três questões

principais que continuam a surgir quando as pessoas

decidem ser as mãos e os pés de Cristo em

outro país fora do seu: dinheiro, estado civil e

segurança.

Doando para “Charity”*

A opinião de “Charity” sobre o levantamento de sustento.

Charity Cadieux trabalha em Burkina Faso há um ano. Charity está atualmente trabalhando em dois centros de recursos, ajudando com um grupo de jovens, ensinando inglês, aprendendo francês, ajudando no Kids Club e na escola dominical.

Pedir dinheiro a outros para ajudar no seu sustento é uma experiência que produz humildade. No mundo de hoje, onde espera-se que você trabalhe duro para ganhar dinheiro e orgulhe-se de ser auto-suficiente, isso vai contra a correnteza. Eu tive de pedir a Deus para mudar minha atitude, porque eu sempre tive problemas em relação a pedir dinheiro. Tive também de pedir a Ele pra me dar sabedoria sobre como e o que pedir.

Eu li um livro, Angariando Amigos, que realmente me deu uma nova perspectiva sobre o levantamento de sustento. O que importa não é o dinheiro e também não sou eu. O que importa é ouvir a voz de Deus te dizendo para ( cont. pág. 14)

12 13

parte dos amigos para entrarem em relacionamentos que elas realmente não desejavam. Aquilo me encorajou muito. Além disso, todos sabemos que solteiros têm mais liberdade de ir e vir do que qualquer pessoa casada.

Eu não estou dizendo que ser solteira é fácil. Certos dias a luta é a cada minuto. Eu adoraria me casar um dia, mas até lá eu creio na promessa de Deus em Jeremias 29:11: “Porque eu conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” Eu não entendo porque ainda estou solteira, mas me lembro de que eu não posso ver a realidade como um todo e tenho que confiar que Deus tem em mente o melhor pra mim. Eu não considero ficar solteira para o resto da minha vida, porque há dias em que isso parece insuportável para mim, mas eu penso no hoje e vivo um dia de cada vez com isso eu consigo lidar.

“todos nós sabemos que as solteiros têm mais liberdade de ir e vir do que qualquer pessoa casada.”

“…o lugar mais seguro do mundo, sem dúvida, (seja ele num jardim tranquilo ou numa zona de guerra), é no centro da vontade de Deus, onde quer que isto venha a ser.”

“O que eu poderia dizer para um dos jovens que eu via como irmão, mas

que olhava pra mim como uma possível esposa?”

*Charity, em português, traduz-se como Caridade.

GRANDES questões

GRANDES questões

dinheirodinheiro

desdém com relação à segurança. Deus espera que sejamos responsáveis e não pulemos de penhascos “confiando” que Ele vai nos livrar, já que isso na verdade significa que estamos “testando” Deus e não “confiando” em Deus. Precisamos tomar as devidas precauções, usar a cabeça, e então humildemente nos rendermos ao cuidado dEle. Agindo assim, eu sempre descobri que Deus me dá sua paz. Se eu não tiver essa paz, faço um auto-exame e renovo o meu compromisso com a vontade de Deus para ver se não comecei a seguir o meu próprio caminho, deixando o dele pra trás. Preciso retornar à sua promessa, com uma condição: “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia”. Isaías 26:3 (NVI).

Alguém disse que o lugar mais seguro do mundo, sem dúvida, (seja ele num jardim tranqüilo ou numa zona de guerra), é no centro da vontade de Deus, onde quer que isto venha a ser.

Por Sue Black, Ethiopia

Page 13: Revista I Go? SIM Brasil

Bem, eu particularmente creio que podemos nos sentir seguros, se estamos, onde estamos, porque cremos que é onde Deus nos quer, se pedimos continuamente a Ele para direcionar nossos

passos e nos manter no centro da Sua vontade, e também, pedimos sua proteção. Assim, creio que, independente do que aconteça conosco, terá sido a vontade dele para nós. Nem nem sempre pode ser o que nós teríamos escolhido, mas crer que Ele sempre nos trata com amor é uma questão de fé. Só Deus pode ver os fatos ocultos que, se vistos por nós, nos causariam remorso por termos duvidado dos seus motivos.

Ao meu ver, ninguém deveria ter uma atitude de

Segurança é uma questão sobre a qual pensei bastante nesse ano que passou. Primeiro, quando consideramos levar nossos filhos de 7 e 5 anos para uma área endêmica de malária, e depois, quando estourou uma confusão e nos vimos deitados no chão, com tiros e fumaça se levantando bem em frente ao

portão de nossa casa em Bahir Dar, uma pequena cidade no norte da Etiópia.

Muitos de nós podemos nos lembrar de pessoas que foram miraculosamente mantidas seguras em tempos de perigo e outras que aparentemente não foram, conhecemos pessoas que foram seriamente feridas ou mortas quando surgiu algum tipo de calamidade. Então como podemos, mesmo sendo cristãos, nos sentir

“seguros”?

segurança estar solteirosegurança estar solteiro

Se me perguntasse como eu lido com o fato de ser solteira, especialmente no campo da Zâmbia, eu teria de responder: “depende do dia”. Vou ser honesta; quando eu era moça, nunca me imaginei solteira aos 36 anos; isso não estava nos meus planos. Além disso, eu nunca pensei que serviria ao Senhor num campo missionário como uma mulher solteira.

No Canadá, eu me sentia quase que como um detalhe decorativo para os homens, já que eu tendia a me mesclar com o ambiente ao meu redor. Eu tinha muitos amigos mas nenhuma “cara-metade”. Isso não era nada fácil pra mim. Haveria algo errado comigo? Era minha culpa? Por quê eu e não minhas irmãs? Estes eram os pensamentos que invadiam meus feriados, Dia dos Namorados, sextas-feiras...

Quando fui pra Zâmbia, eu não me misturava ao ambiente. Na verdade, eu me destacava tanto quanto um galo na testa.

Pela primeira vez em

minha vida, eu me vi forçada a lidar com a atenção masculina. Era uma boa sensação, mas após umas duas situações, passou a não ser mais tão divertido como eu achei que seria. Minha posição agora era de ter que cuidar do coração das pessoas. Pela primeira vez na minha vida, eu tive de “dar o fora em alguém delicadamente”, fiquei arrasada! Como responderia ao jovem que declarava me amar, embora eu fosse apenas 3 anos mais nova que a mãe dele? O que eu poderia dizer para um dos jovens que eu via como irmão, mas que olhava para mim como uma possível esposa? Nada na minha vida no Canadá me preparou para as situações que eu estava enfrentando. Nenhum homem no Canadá me conheceu numa semana e na outra me disse que meu rosto era o rosto da noiva que ele viu numa visão e que um dia nos casaríamos. É engraçado, porque eu comecei a me fazer as mesmas perguntas que fazia no Canadá. Cheguei ao ponto de sentir que eu não poderia mais ser a pessoa que Deus me havia feito, porque obviamente eu estava fazendo algo para atrair toda aquela atenção.

Definitivamente, aquelas não foram experiências

fáceis de atravessar. Por um curto período, Deus me permitiu ver que nem sempre a grama é mais verde do outro lado. Eu sou grata por ter tido pessoas para orar comigo nesse tempo, para me dar conselhos muito sábios e me encorajar quando eu pensava em desistir. Eu sempre invejei as pessoas à minha volta que tinham alguém especial na vida; eu imaginava que tudo devia ser quase perfeito para elas, mas agora eu sei que não importa em que estágio da vida estejamos, solteiros ou casados, as lutas ainda vão acontecer.

Há o lado bom de ser

solteira. Eu pude encorajar as garotas num acampamento de jovens mostrando que ser solteira não é o fim do mundo. Eu mostrei pra elas que embora fosse solteira, eu era normal, razoavelmente atraente, inteligente, e que Deus tinha um plano pra mim assim como eu era. Três garotas vieram até mim logo após e me agradeceram por dar a elas a coragem de ficar firmes debaixo da pressão que estavam sentindo por

Martha McDonald está trabalhando com o projeto A.P.P.L.E. (AIDS Prevention Plus Life Education Prevenção da AIDS e Educação para a Vida) na Zâmbia.

Nós descobrimos que há três questões

principais que continuam a surgir quando as pessoas

decidem ser as mãos e os pés de Cristo em

outro país fora do seu: dinheiro, estado civil e

segurança.

Doando para “Charity”*

A opinião de “Charity” sobre o levantamento de sustento.

Charity Cadieux trabalha em Burkina Faso há um ano. Charity está atualmente trabalhando em dois centros de recursos, ajudando com um grupo de jovens, ensinando inglês, aprendendo francês, ajudando no Kids Club e na escola dominical.

Pedir dinheiro a outros para ajudar no seu sustento é uma experiência que produz humildade. No mundo de hoje, onde espera-se que você trabalhe duro para ganhar dinheiro e orgulhe-se de ser auto-suficiente, isso vai contra a correnteza. Eu tive de pedir a Deus para mudar minha atitude, porque eu sempre tive problemas em relação a pedir dinheiro. Tive também de pedir a Ele pra me dar sabedoria sobre como e o que pedir.

Eu li um livro, Angariando Amigos, que realmente me deu uma nova perspectiva sobre o levantamento de sustento. O que importa não é o dinheiro e também não sou eu. O que importa é ouvir a voz de Deus te dizendo para ( cont. pág. 14)

12 13

parte dos amigos para entrarem em relacionamentos que elas realmente não desejavam. Aquilo me encorajou muito. Além disso, todos sabemos que solteiros têm mais liberdade de ir e vir do que qualquer pessoa casada.

Eu não estou dizendo que ser solteira é fácil. Certos dias a luta é a cada minuto. Eu adoraria me casar um dia, mas até lá eu creio na promessa de Deus em Jeremias 29:11: “Porque eu conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” Eu não entendo porque ainda estou solteira, mas me lembro de que eu não posso ver a realidade como um todo e tenho que confiar que Deus tem em mente o melhor pra mim. Eu não considero ficar solteira para o resto da minha vida, porque há dias em que isso parece insuportável para mim, mas eu penso no hoje e vivo um dia de cada vez com isso eu consigo lidar.

“todos nós sabemos que as solteiros têm mais liberdade de ir e vir do que qualquer pessoa casada.”

“…o lugar mais seguro do mundo, sem dúvida, (seja ele num jardim tranquilo ou numa zona de guerra), é no centro da vontade de Deus, onde quer que isto venha a ser.”

“O que eu poderia dizer para um dos jovens que eu via como irmão, mas

que olhava pra mim como uma possível esposa?”

*Charity, em português, traduz-se como Caridade.

GRANDES questões

GRANDES questões

dinheirodinheiro

desdém com relação à segurança. Deus espera que sejamos responsáveis e não pulemos de penhascos “confiando” que Ele vai nos livrar, já que isso na verdade significa que estamos “testando” Deus e não “confiando” em Deus. Precisamos tomar as devidas precauções, usar a cabeça, e então humildemente nos rendermos ao cuidado dEle. Agindo assim, eu sempre descobri que Deus me dá sua paz. Se eu não tiver essa paz, faço um auto-exame e renovo o meu compromisso com a vontade de Deus para ver se não comecei a seguir o meu próprio caminho, deixando o dele pra trás. Preciso retornar à sua promessa, com uma condição: “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia”. Isaías 26:3 (NVI).

Alguém disse que o lugar mais seguro do mundo, sem dúvida, (seja ele num jardim tranqüilo ou numa zona de guerra), é no centro da vontade de Deus, onde quer que isto venha a ser.

Por Sue Black, Ethiopia

Page 14: Revista I Go? SIM Brasil

14

dinheirodinheiro(continuação da pág. 13) ir eresponderem ao chamado de Deus para dar. Ele abriu os meus olhos para o meu papel de cooperar com a obra de Deus, e não o contrário. Isto me deu uma visão do relacionamento que tenho com Ele e com meus mantenedores. Me tornei livre para não mais buscar apenas “recursos financeiros” e em lugar disso, continuar a construir relacionamentos. Uma frase do livro que causou grande impacto em mim foi: “Eu sou carregado nos ombros daqueles que não podem ver a visão que eu descrevo, eles merecem muito mais do que o meu peso”.

Eu aprendi a confiar em Deus, pois se Ele havia me chamado, então Ele seria fiel. Eu fui surpreendida e trazida à humildade pelos presentes dados pela minha igreja e família. Pessoas que quase não conhecia deram generosamente e eu fui novamente lembrada do fato de que o trabalho era de Deus e não meu. Como podemos colocar em palavras o quanto se é tocado pela generosidade de alguém? Não é muito fácil, mas eu estou aprendendo que ter meus mantenedores informados sobre meu ministério e manter-me informada sobre o que está acontecendo na vida deles é um passo nessa direção.

Deus me chamou para a África e Ele providenciou os recursos. Tudo o que importa é Ele, e não eu. “Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor (1Coríntios 1:9 - NVI).”

Alan Moore vai viver e trabalhar na Ásia. Seu maior desafio agora é levantar o apoio financeiro que ele precisa para deixar o Canadá.

Alan tem um diploma de Engenharia, embora nunca tenha trabalhado como engenheiro, um Bacharelado em Literatura Inglesa e um Mestrado em Biblioteconomia. Alan trabalhou para um grande Banco no departamento de Gerenciamento de Registros até se aposentar

outros

Moore fala sobre Dinheiro

no início de 2003.A primeira viagem de Alan ao exterior

foi para a Ásia em 1990 com 'Men For Missions'. Daí ele foi para as Filipinas em 1993 com World Relief e para o Quênia em 2001 com a Bible League.

O que está motivando Alan a viver e trabalhar no exterior? “Primeiro, porque como um cristão eu entreguei minha vida ao Senhor Jesus Cristo para que Ele a dirija como Ele quiser e eu sinto que isto é algo que Ele quer que eu faça. Ele me impactou muito com a realidade de Mateus 9:37”. “Em segundo lugar, porque eu vejo tanta necessidade e a supressão de potencial devido à ignorância e falta de oportunidades, cegueira espiritual e discriminação, especialmente com crianças pobres”.

Embora a motivação de Alan seja forte, ele está achando a tarefa de levantar sustento desanimadora, mas Deus tem lhe aberto os olhos para ver que toda a obra e o dinheiro são dEle. “ Eu acho que o mais importante é ter firme no seu coração o testemunho de que é o Senhor que está nos dirigindo para servi-lo no além-mar, e daí virá a confiança de que Ele certamente providenciará os recursos, desde que entreguemos o processo a Ele”, diz Alan. Um representante da SIM mostrou a Alan que ao permitir que as pessoas o sustentem, ele está proporcionando a elas a oportunidade de se envolverem no trabalho do Senhor e também serem enriquecidas e abençoadas por ele (Fp 4:17).

Não há dúvidas que Alan está dando um passo em obediência, compartilhando com seus amigos o seu sonho e desejo de

servir no exterior. Ele está descobrindo que precisa orar e deixar que o Senhor coloque no coração das pessoas como ele quer que elas respondam. “Deus tem me tornado mais humilde com a bondade e generosidade de amigos,” diz Alan, e é conforto para ele saber que até Jesus recebeu apoio dos outros para realizar seu ministério.

“...o que importa não sou eu. O que importa é ouvir a voz de Deus te dizendo para ir e outros responderemao chamado de Deus para dar”

GRANDES questões

GRANDES questões do Meio de ir

CHECKLISTdo Meio de irCHECKLIST

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e v e n t o s

P E Ç A S U A ‘Y-GO' GRÁTIS!

SEU NOME:____________________

______________________________

IDADE: ___/___/___

ENDEREÇO:____________________

______________________________

______________________________

CIDADE:_______________________

C E P. : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ U F : _ _ _ _ _

TEL: ( ____ ) ______________

E-MAIL: ________________________

Envie para: SIM-Brasil, Rua Líbero Badaró, 142 - Nova Londres Cep.: 86015-570 - Londrina - PR - Brasil Solicite on-line em (Fale conosco).www.simbrasil.org.br

Por Mark Cassidy

Ps.: Separe o dobro do tempo que você acha que precisa 1. Temores- Onde vou conseguir o dinheiro? Escreva cartas de oração às pessoas que você conhece Tenha fé. Se Deus quiser que você vá, Ele vai suprir Levante parceiros, muitos querem servir a Deus ofertando para missionários.

- É seguro?...e se me acontecer alguma coisa e eu morrer? Creia que Deus é poderoso o suficiente para cuidar de você

2. Tempo de ouvir a Deus Busque direção específica na Bíblia

3. Ministério Faça aqui primeiro, na sua igreja ou através dela

4. Abordagem inicial de uma organização missionária Verifique primeiro a qualidade da organização. Pergunte para outros que foram com essa organização Concentre-se em oportunidades que facilitem relacionamentos com pessoas de outras culturas (de preferência com um mínimo de 4-5 semanas)

5. Ore por: Direção Campo Finanças Retaguarda

6. Consulte: seus pais seu pastor o conselho missionário

7. Compartilhe sua visão: com a igreja com sua família com seus amigos

8. Envie: Sua Ficha de Interesse (www.simbrasil.org.br)

Para melhores resultados, inscreva-se 9 meses antes

Formulários de Inscrição (Application Forms) (referências, fichas médicas e policial são demoradas)

9. Treinamento de orientação antes de ir. Saiba mais sobre: Motivação por missões Levantando sustento: Oração e finanças Construindo uma equipe unida Segurança, viagem e saúde Lidando com as armadilhas do medo e da impureza As pessoas estão perdidas para sempre? Como compartilhar o evangelho Como falar com pessoas de outras religiões Batalha espiritual Coisas importantes de última hora

10. Documentos de viagem Passaporte Visto de entrada Vacinas Passagens aéreas (comprar com antecedência)

11. Viagem missionária Orientação no local Ministério

12. Prestação de contas Relatório de viagem à igreja Relatório ao conselho missionário Avaliação da viagem

13. Agradeça aos amigos Carta Presentes (lembranças) de “muito obrigado” para alguns

14. Torne-se alguém que envia Ajude a treinar alguém para ir Sirva no Conselho Missionário da sua igreja

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Page 15: Revista I Go? SIM Brasil

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dinheirodinheiro(continuação da pág. 13) ir eresponderem ao chamado de Deus para dar. Ele abriu os meus olhos para o meu papel de cooperar com a obra de Deus, e não o contrário. Isto me deu uma visão do relacionamento que tenho com Ele e com meus mantenedores. Me tornei livre para não mais buscar apenas “recursos financeiros” e em lugar disso, continuar a construir relacionamentos. Uma frase do livro que causou grande impacto em mim foi: “Eu sou carregado nos ombros daqueles que não podem ver a visão que eu descrevo, eles merecem muito mais do que o meu peso”.

Eu aprendi a confiar em Deus, pois se Ele havia me chamado, então Ele seria fiel. Eu fui surpreendida e trazida à humildade pelos presentes dados pela minha igreja e família. Pessoas que quase não conhecia deram generosamente e eu fui novamente lembrada do fato de que o trabalho era de Deus e não meu. Como podemos colocar em palavras o quanto se é tocado pela generosidade de alguém? Não é muito fácil, mas eu estou aprendendo que ter meus mantenedores informados sobre meu ministério e manter-me informada sobre o que está acontecendo na vida deles é um passo nessa direção.

Deus me chamou para a África e Ele providenciou os recursos. Tudo o que importa é Ele, e não eu. “Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor (1Coríntios 1:9 - NVI).”

Alan Moore vai viver e trabalhar na Ásia. Seu maior desafio agora é levantar o apoio financeiro que ele precisa para deixar o Canadá.

Alan tem um diploma de Engenharia, embora nunca tenha trabalhado como engenheiro, um Bacharelado em Literatura Inglesa e um Mestrado em Biblioteconomia. Alan trabalhou para um grande Banco no departamento de Gerenciamento de Registros até se aposentar

outros

Moore fala sobre Dinheiro

no início de 2003.A primeira viagem de Alan ao exterior

foi para a Ásia em 1990 com 'Men For Missions'. Daí ele foi para as Filipinas em 1993 com World Relief e para o Quênia em 2001 com a Bible League.

O que está motivando Alan a viver e trabalhar no exterior? “Primeiro, porque como um cristão eu entreguei minha vida ao Senhor Jesus Cristo para que Ele a dirija como Ele quiser e eu sinto que isto é algo que Ele quer que eu faça. Ele me impactou muito com a realidade de Mateus 9:37”. “Em segundo lugar, porque eu vejo tanta necessidade e a supressão de potencial devido à ignorância e falta de oportunidades, cegueira espiritual e discriminação, especialmente com crianças pobres”.

Embora a motivação de Alan seja forte, ele está achando a tarefa de levantar sustento desanimadora, mas Deus tem lhe aberto os olhos para ver que toda a obra e o dinheiro são dEle. “ Eu acho que o mais importante é ter firme no seu coração o testemunho de que é o Senhor que está nos dirigindo para servi-lo no além-mar, e daí virá a confiança de que Ele certamente providenciará os recursos, desde que entreguemos o processo a Ele”, diz Alan. Um representante da SIM mostrou a Alan que ao permitir que as pessoas o sustentem, ele está proporcionando a elas a oportunidade de se envolverem no trabalho do Senhor e também serem enriquecidas e abençoadas por ele (Fp 4:17).

Não há dúvidas que Alan está dando um passo em obediência, compartilhando com seus amigos o seu sonho e desejo de

servir no exterior. Ele está descobrindo que precisa orar e deixar que o Senhor coloque no coração das pessoas como ele quer que elas respondam. “Deus tem me tornado mais humilde com a bondade e generosidade de amigos,” diz Alan, e é conforto para ele saber que até Jesus recebeu apoio dos outros para realizar seu ministério.

“...o que importa não sou eu. O que importa é ouvir a voz de Deus te dizendo para ir e outros responderemao chamado de Deus para dar”

GRANDES questões

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Por Mark Cassidy

Ps.: Separe o dobro do tempo que você acha que precisa 1. Temores- Onde vou conseguir o dinheiro? Escreva cartas de oração às pessoas que você conhece Tenha fé. Se Deus quiser que você vá, Ele vai suprir Levante parceiros, muitos querem servir a Deus ofertando para missionários.

- É seguro?...e se me acontecer alguma coisa e eu morrer? Creia que Deus é poderoso o suficiente para cuidar de você

2. Tempo de ouvir a Deus Busque direção específica na Bíblia

3. Ministério Faça aqui primeiro, na sua igreja ou através dela

4. Abordagem inicial de uma organização missionária Verifique primeiro a qualidade da organização. Pergunte para outros que foram com essa organização Concentre-se em oportunidades que facilitem relacionamentos com pessoas de outras culturas (de preferência com um mínimo de 4-5 semanas)

5. Ore por: Direção Campo Finanças Retaguarda

6. Consulte: seus pais seu pastor o conselho missionário

7. Compartilhe sua visão: com a igreja com sua família com seus amigos

8. Envie: Sua Ficha de Interesse (www.simbrasil.org.br)

Para melhores resultados, inscreva-se 9 meses antes

Formulários de Inscrição (Application Forms) (referências, fichas médicas e policial são demoradas)

9. Treinamento de orientação antes de ir. Saiba mais sobre: Motivação por missões Levantando sustento: Oração e finanças Construindo uma equipe unida Segurança, viagem e saúde Lidando com as armadilhas do medo e da impureza As pessoas estão perdidas para sempre? Como compartilhar o evangelho Como falar com pessoas de outras religiões Batalha espiritual Coisas importantes de última hora

10. Documentos de viagem Passaporte Visto de entrada Vacinas Passagens aéreas (comprar com antecedência)

11. Viagem missionária Orientação no local Ministério

12. Prestação de contas Relatório de viagem à igreja Relatório ao conselho missionário Avaliação da viagem

13. Agradeça aos amigos Carta Presentes (lembranças) de “muito obrigado” para alguns

14. Torne-se alguém que envia Ajude a treinar alguém para ir Sirva no Conselho Missionário da sua igreja

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Page 16: Revista I Go? SIM Brasil

SIM-BrasilRua Líbero Badaró, 142 Nova Londres86015-570 - Londrina - PR

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…então, pra quem ligo?

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SELEÇÃO:Nivaldo Furlan

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EQUIPES:Eduardo Pellissier

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Malcolm McGregor

DIRETOR EXECUTIVO DA SIM (CANADA)

Gregg Bryce

DIRETOR EXECUTIVO DA SIM (BRASIL)

Eduardo Pellissier

Volume 1. “Y-go” é uma publicação oficial especialmente produzida para o Brasil pela da SIM Canadá (Servindo em Missões), uma missão evangélica protestante interdenominacional fundada em 1893. A SIM inclui a África Evangelical Fellowship, a Andes Evangelical Mission, a International Christian Fellowship, e a Sudan Interior Mission. “Y-go” é publicada pela SIM Canadá 4 vezes por ano e no Brasil 2 vezes por ano. Envie comunicações de mudanças de endereço para: “Y-go”, Rua Líbero Badaró, 142 - Nova Londres - CEP.: 86015-570 - Londrina - PR - Brasil. Impresso no Brasil. © 2006 da SIM. Cópias adicionais estão disponíveis. Qualquer reimpressão de material requer permissão do Editor. FAX: 43 - 3342.8685. E-mail: Assinatura grátis (Aceitamos e agradecemos doações). Editora: Sarah Patterson Arte: John Rose - Adaptação Brasil: Descoberta Design .

[email protected]([email protected])

Qual a missão certa para escolher? O que estamos procurando?

Qual é o custo? Para onde vamos? O que fazemos?

Foi o relacionamento que realmente nos levou à SIM.

Estas eram algumas das perguntas que estavam em nossas mentes quando começamos a considerar missões. Ambos queríamos ser missionários, mas com tantas agências missionárias disponíveis, nós tivemos que começar a fazer perguntas.

Qual é a missão certa? Eu não acho que haja uma resposta certa ou errada. Estamos todos no mesmo barco e temos o mesmo objetivo. A única diferença real é como cada uma alcança esse objetivo. O que realmente nos atraiu para a SIM foi o relacionamento que desenvolvemos com os representantes da SIM no Oeste, Phil e Márcia Leskewich. Nós os conhecemos numa Escola Bíblica e continuamos essa amizade mesmo estando no campo. Esse foi o segredo.

Enquanto esse relacionamento se desenvolvia, vimos coisas que nos deixaram entusiasmados com a organização. O que mais sobressaiu foi o cuidado com o membro. Experimentamos isto bem cedo

durante o processo de nos tornar membros, e o cuidado não parou... especialmente nas horas difíceis. Vivenciamos uma atmosfera de família no Paraguai. À medida que nos envolvíamos com a missão, nossas questões iam sendo respondidas, incluindo a maior delas... quanto isto vai custar? Nós achamos o processo de levantar recursos com a SIM mais claro e direto do que com outras missões. Nós podíamos encarar alguém de frente e dizer: isto é o quanto custará irmos para o campo.

As respostas de “para onde ir” e “o que fazer”? Achamos na SIM uma grande ajuda. No início, nos sentimos confusos com o número de oportunidades, mas através de muita conversa com as pessoas na SIM, e vendo o material de promoção deles, fomos capazes de peneirar tudo e sentir Deus nos chamando para o Paraguai.

Resumindo, a SIM foi a melhor escolha para nós e Deus sabia disso. Olhando para trás, podemos ver a Sua mão em todo o processo de virmos para a SIM e para o Paraguai. Por isso, encorajaríamos as pessoas a procurarem a SIM como uma opção.

Se formos obedientes ao seu chamado, Ele trabalhará os detalhes. Pv 3:5-6 é uma promessa para manter à sua frente enquanto você se prepara para ir: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie no seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” (NVI)

O mais importante é que sejamos obedientes se sentirmos o Senhor nos chamando para o campo missionário.

Por que a SIM? Qual é a missão certa para escolher?Greg Stirling - Membro SIM, Paraguay

Por que ir?

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