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Revista SBOT-GO numero 27 - dezembro/2011

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Revista da Sociedade Goiana de Ortopedia

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| 3questão de princípiosPaulo Silva | PreSidente da Sbot-Go

Escrever o editorial deste meio de comunicação oficial da Sbot-GO é sempre uma tarefa prazerosa e muito importante, pois sei que os meus pares estão continuamente atentos e formando opiniões precisas e construtivas. Por isso, aproveito esta última revista de 2011 para fazer uma retrospectiva e, ao mesmo tempo, agradecer a cooperação de todos para que tivéssemos um ano tão produtivo no âmbito da educação continuada, da defesa profissional e do crescimento contínuo rumo à valorização efetiva do ortopedista.

Começamos o ano em uma excelente reunião com todos os presidentes das regionais do Brasil, quando tivemos um contato próximo com a diretoria da Sbot Nacional e pudemos demonstrar todas as dificuldades e as possíveis soluções para os vários problemas que enfrentamos.

Tivemos uma calorosa e simpática

recepção no dia da festa da posse da atual diretoria, com a participação de vários ortopedistas e quem não pôde estar presente ofereceu préstimos e apoio para esta gestão. Foi realizado pela primeira vez o Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia na cidade de Anápolis, que como sempre demonstrou total competência na organização e realização deste grande evento, gerenciado pelo Joellington Dias Batista, com o apoio dos ortopedistas locais e das demais cidades do Estado.

A Sbot-GO esteve presente em todos os eventos ortopédicos realizados no Estado, apoiando e incentivando reuniões que promovam a educação continuada. Temos orgulho de afirmar que foi integralmente cumprido o calendário de eventos das subespecialidades, como joelho, quadril, coluna e membros superiores — este grupo completou 13 anos de existência com atividades ininterruptas. Parabéns!

Pela primeira vez na história as regionais participaram do Fórum de Gestão e Planejamento da Sbot, e a nossa regional teve participação ativa neste debate para definição dos rumos de nossa sociedade. Levamos o nome da Sbot-GO em todas campanhas gerenciadas pela nossa entidade maior, com manifestações em todos os meios

Um ano de grandes realizações

de comunicação da Sbot nacional, assim como nos meios midiáticos em geral. Nos envolvemos nos debates da defesa profissional, parte muito bem coordenada pelo colega Flávio Kuroki.

Ainda no âmbi to educação continuada, a Regional Goiás manteve seu compromisso com os serviços de formação de residentes, inclusive com a realização do primeiro simulado Sbot-GO e a manutenção do simulado Sbot GO, DF e MS. Realizamos o VI COTCOB no mês de agosto, na cidade de Rio Quente em Caldas Novas, com grande sucesso, tanto do ponto de vista científico, quanto social, sendo mais um importante ponto de integração do Centro-Oeste brasileiro.

Para finalizar, agradeço em nome de toda a diretoria o apoio maciço dos ortopedistas goianos que acreditaram na equipe do Arnaldo Hernandez e contribuíram para a campanha vitoriosa. Desejamos aos futuros gestores da SBOT em 2014, principalmente ao colega goiano Sandro Reginaldo, muito sucesso na condução de nossos rumos.

Caros colegas ortopedistas, que o Natal e Ano Novo sejam cheios de alegria, sucesso e que o próximo ano seja iluminado e abençoado por Deus. Que todos os vossos dias sejam de paz, conquista, compreensão e prosperidade.

Um grande abraço.

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| 4início

dia do ortopedista é comemorado com jantarCelebração homenageia os destaques do ano e lançamento de livro conta a história da ortopedia

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia — Seção Goiás (Sbot-GO) comemorou o Dia do Ortopedista com um jantar para os membros no Castro’s Park Hotel no dia 23 de setembro. A data que é comemorada no dia 19 do mesmo mês foi transferida para sexta-feira para que o maior número de profissionais pudessem participar. Na ocasião, a presidência da Sbot-GO, homenageou cinco ortopedistas como os profissionais destaque de 2011. Durante a confraternização, ainda foi lançado o livro A História da Ortopedia na Universidade Federal de Goiás, escrito pelos professores universitários Edegmar Nunes e Sandro Reginaldo.

Eduardo Abraão, representante da Secretaria Municipal de Saúde, reforça a ideia que a festa representa o quanto o profissional é valorizado. Para o administrador, a classe é extremamente relevante e fundamental para toda sociedade goianiense. “Goiânia está bem servida de ortopedistas qualificados, e a secretaria sabe do valor que tem a área da ortopedia para melhor atender o usuário do SUS”, destaca.

Para Sérgio Daher, um dos homenageados da noite, a premiação é o reconhecimento de 32 anos dedicados à profissão. O especialista frisa que é extremamente lisonjeante receber uma homenagem desse porte, pois aumenta a responsabilidade que se tem pela profissão. “Sinto-me feliz e divido a homenagem como todos os meus pares, pois trabalhamos em conjunto e acho justo estendê-la”, declara.

Juarez Souto, um dos ortopedistas destaque de 2011, conta que é bastante importante o 19 de setembro, porque o profissional é de fundamental importância tanto para a saúde pública quanto para a privada. “Cada vez mais o ortopedista se sobressai”, diz. Segundo o especialista, a produção científica em Goiás é relevante em relação aos outros Estados, pois nos congressos pode-se verificar o que se é pesquisado em outras regiões, também é feito no Centro-Oeste. “Sem contar que temos profissionais que são renomados nacional e internacionalmente”, lembra.

ResgateJosé Milton Pelloso Júnior, presidente da SBOT-MT, veio

especialmente a Goiânia para participar da comemoração, recorda que a comemoração da data é importante porque é um momento especial de confraternização entre os colegas, de trocar ideias e experiências. “O ortopedista trabalha bastante. Com as responsabilidades do dia a dia, por vezes ficamos dispersos dos amigos. A data é um momento de descontração inclusive com nossos familiares”, conta.

Depois das homenagens concedidas aos ortopedistas de Goiânia, houve o lançamento do livro a História da Ortopedia na Universidade Federal de Goiás. “A publicação tem o objetivo

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| 5de resgatar a história da ortopedia no HC, porque até então, não se tinha o costume de guardar documentos e o relato do passado estava se perdendo”, explica Sandro Reginaldo, um dos autores. O professor Edegmar Nunes diz que a ideia é relembrar os acontecimentos, enquanto os escritores integram o corpo de docentes da UFG. “Pois cada um que parte leva um pouco da história consigo”, frisa. E continua, “não queremos que a bonita história da ortopedia do HC se perca”, reitera.

Foram dois anos de pesquisas. As maiores dificuldades foram em conseguir arquivos de documentos, pois pouco se guardava. Segundo os autores, o livro é basicamente feito de relatos. “Praticamente não tem documento de nada. Encontramos algumas atas, como a primeira reunião do encontro dos residentes. Mas, grande parte do que conseguimos, veio dos depoimentos”, conta Sandro Reginaldo.

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| 6defesa profissional

Fórum de defesa Profissional discutiu e fez planos para reivindicar melhores condições de trabalho e remuneraçãoEvento contou com a participação de representantes das principais entidades associativas e foi constatada a necessidade de maior união para solucionar os problemas que afligem a categoria

No dia 1º de outubro, a Sbot-GO organizou em sua sede, no auditório Dr. Cláudio Borges, um Fórum de Defesa Profissional que contou com a presença do presidente da Sbot-GO Paulo Silva, do presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, presidente do Simego, Leonardo Mariano Reis, presidente da Comissão Nacional de Defesa Profissional da SBOT, Robson de Azevedo, presidente da Comissão de Defesa Profissional da Sbot-GO, Flávio Kuroki, e uma numerosa plateia de especialistas.

Robson de Azevedo analisou o panorama da Sbot em todo o Brasil, com sociedades já estabelecidas e representativas em todos os Estados da união, frisando que a ortopedia é a única especialidade que conseguiu esta abrangência. “O relacionamento dos médicos com os convênios de saúde complementar depende muito da união dos médicos. Por isso, é importante a integração das entidades representantes, como por exemplo, a comissão de Defesa Profissional da Sbot e o CIER, no qual a ortopedia é representada por José Umberto Vaz”, destacou.

Flavio Kuroki abordou a necessidade de ampliação da representatividade junto ao Simego, CIER, e Cremego, visando unir pessoas físicas e jurídicas. José Umberto contrapôs que o CIER estabelece a definição de pessoa física e jurídica e tenta congregar os objetivos de ambos. “O CIER intermedia uma pauta de negociação, abrindo este canal de conversa como, por exemplo, com o Ministério Público e convênios”. Para ele, devem ser definidas as estratégias de ação, para, em seguida, mobilizar toda classe ortopédica.

Leonardo Reis destacou a assessoria jurídica do sindicato, discorreu sobre a conjuntura atual, a dificuldade da regulamentação profissional, a precarização das relações de trabalho, a busca do plano de carreira e as negociações para que seja estabelecido um piso salarial justo. “Temos encontrado dificuldade política, devido à

intensa mobilização contrária de várias entidades de outras áreas da saúde, que são contrárias à regulamentação do Ato Médico”, lembrou.

Segundo o presidente do Simego, a instabilidade do médico no serviço público se deve a vínculos precários, feito por meio de contratos comissionados, RPF, cooperativas e outros. “As tabelas de procedimentos são deficitárias e aviltantes. Existe um subfinanciamento gritante do sistema de saúde publica”, analisou.

Para ele, os problemas começam na abertura desenfreada de escolas médicas, sem critérios estabelecidos. Leonardo destacou ainda que o avanço tecnológico e científico gera um aumento do custo e assistência à saúde. “O custo tecnológico avançou sobre o ganho do médico, gerando um desequilíbrio da quantidade versus qualidade e, com isso, há uma piora da relação médico/família. E ainda temos uma atitude, em alguns casos, de má fé, por parte de pacientes, que levam a uma extorsão financeira do médico por processos”, enumera.

Segundo Leonardo, apenas uma remuneração justa e digna

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| 7levará o médico a um desenvolvimento técnico científico e eficaz, gerando uma boa relação médico/ paciente/família, levando a uma diminuição de processos contra os médicos. “É a garantia da melhora da assistência à comunidade e desenvolvimento econômico do Estado”, reitera.

Sandro Reginaldo destacou ainda que os médicos devem se unir em torno das entidades representativas, como CIER, Simego, Cremego e AMG, para que, conjuntamente, encontrem soluções para os problemas. “Temos que assumir a postura de tomar conta dos problemas da sociedade e dos ortopedistas”, declarou.

Salomão Rodrigues Filho, presidente do CRM, enfatiza que é de fundamental importância a unificação da classe. O psiquiatra assumiu em setembro a coordenação nacional da Comissão Nacional em Defesa da Regulamentação da Medicina, grupo de acompanhamento da tramitação do projeto que regulamenta a profissão médica e que reúne as principais entidades médicas nacionais: Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Segundo o especialista, Goiás tem uma participação importante na discussão e na elaboração de um texto consensual e satisfatório. Salomão destaca a participação da senadora Lúcia Vânia (PSDB), do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) e outros parlamentares que tiveram papeis importantes em Brasília para que o projeto de lei entrasse em pauta de discussão nas duas casas legislativas. “O deputado

Ronaldo Caiado, por exemplo, foi um trator, trabalhou incansavelmente para a continuidade de tramitação do projeto na Câmara”, destaca.

Em relação aos planos de saúde, o presidente do CRM ressalta a ideia de criar um canal de negociação com os dirigentes de operadoras, unindo a pessoa física e jurídica para trabalhar juntos nas pautas de negociações. Salomão sugere que cada especialidade médica deva ter um representante de sua categoria para expor as peculiaridades da profissão. O psiquiatra acredita que dessa forma se criará um momento de simpatia da comunidade e firmeza para recuperar o que já foi perdido entre as negociações. “A sociedade deve se posicionar e formular um eixo de filosofia do trabalho de cada especialidade. Criar uma pauta de objetivos da sociedade, apresentar ao CIER com representantes de cada serviço, seja do Hugo, outros serviços públicos e privados”, reforça.

Salomão salientou que o trabalho desenvolvido com as Organizações Sociais “OS” tem sido incessante, pois as instituições devem possuir cláusulas que protegem os direitos do médico. O profissional que exercer função em uma OS, deve trabalhar com isonomia e com condições adequadas de remuneração. O presidente do CRM foi incisivo em dizer que para que todos tenham os mesmos direitos é necessário que os profissionais estejam presentes nos momentos de discussão para pleitear o devido piso salarial. “Essa deve ser nossa bandeira, o piso salarial definido na Fenam. Para isso, o CRM se coloca à disposição da sociedade”, finaliza.

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No dia 24 de setembro a Sbot-GO, em sua sede, promoveu o Curso de Atualização para Secretárias com o objetivo de realizar atualizar e trazer novos conhecimento às colaboradoras e recepcionistas de consultórios, clínicas e hospitais da área de ortopedia. A Sbot-GO contou com a parceria da Editora DOC, especializada em publicações sobre gestão e carreira médica.

Ana Paula C. Ferreira, autora do livro Qualidade na Recepção - Encantando o paciente no dia a dia, administradora e executiva em saúde, professora de pós-graduação, pesquisadora dos temas de Qualidade e Acreditação Hospitalar e diretora de uma instituição de Saúde, foi quem ministrou o curso. Ela apresentou sua obra que traz uma abordagem objetiva e prática para que recepcionistas e secretárias de consultórios e clínicas possam desenvolver suas carreiras e, ao mesmo tempo, colaborar para o atendimento médico de excelência.

Ela relatou, com brilhantismo, parte de suas experiências no mercado da saúde e abordou temas de extrema relevância, como o papel da linha de frente na captação e fidelização de pacientes; transformações no cotidiano dos consultórios e clínicas; o novo perfil do cliente de serviços médicos; gerenciando o relacionamento com os pacientes; as cinco dimensões para o encantamento do paciente; procedimentos para o atendimento de excelência; aumentando a qualidade percebida pelos pacientes e ainda forneceu dicas para encantar o paciente no dia a dia.

A palestrante foi enfática ao afirmar que, na maior parte dos casos, as recepcionistas não possuem a exata dimensão da importância do trabalho que desenvolvem. “AS secretárias têm papel tão importante quanto o do médico, pois são elas que recepcionam os pacientes, agendam as consultas, organizam a rotina do profissional de saúde, gerenciam o ambiente e o tempo de espera. Elas são o cartão de visita do médico”, ressaltou.

Assim, de acordo com Ana Paula, será impossível em qualquer consultório ou clínica, oferecer atendimento de qualidade aos pacientes se a profissional que está na linha de frente, ou seja, a recepcionista, não estiver engajada e consciente do seu papel e da sua relevância.

Para Hayssa Xavier Maia, 20 anos, secretária da Clínica

do Esporte há três meses, o curso representou uma relevante ajuda no desenvolvimento das secretárias. Hayssa, que é estudante de Direito da Universo, está em seu segundo trabalho, tendo feito um estágio de seis meses no Tribunal de Justiça. Ela diz que está gostando tanto de assessorar o ortopedista Samuel Diniz, que já até planejou com o médico para que, depois de sua formatura, continue trabalhando com ele, já que Samuel também atua como perito, ramo que envolve a medicina e o direito.

Kariny Yohana Cardoso, 19 anos, secretária da Clínica de Fraturas Novo Horizonte há cinco meses está em seu primeiro trabalho diz que aprendeu bastante no curso e que alguns tópicos a maioria sabe, mas que com a rotina e a correria do dia a dia deixa de colocar em prática e, por isso é importante relembrar de tempos em tempos. Kariny, que já terminou o ensino médio, pretende seguir os passos da mãe, fazendo um curso técnico de Enfermagem.

Já Milena Vieira Mafra, 25 anos, secretária da COT há um ano e meio, diz que achou o curso muito interessante e aprendeu muitas coisas que desconhecia. Ela também afirma achar o trabalho excelente e, inclusive, devido ao trabalho na clínica, foi despertada para o desejo de fazer o curso superior de Enfermagem.

O presidente da Sbot-GO, Paulo Silva, avalia que a manhã foi bastante proveitosa, tendo em vista que contou com secretárias de diferentes instituições de saúde de Goiânia e o curso foi ministrado de forma clara, objetiva, eficaz e contagiante. “Além de adquirir conhecimentos, as participantes trouxeram sua contribuição e trocaram experiências com a palestrante. Pode-se dizer que foi um combustível motivacional e profissional para todas as participantes”, elogia.

atualização para quem gerencia o dia a dia do consultório

| 8curso

Com a parceria da Editora DOC, a Sbot-GO promoveu um curso de atualização para secretárias, com a brilhante palestra da administradora e executiva em saúde, Ana Paula C. Ferreira

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| 9legislação

CCJC aprovou plano de carreira que agora será votado por deputadosCâmara Federal votará PEC que prevê salário de R$ 15 mil para os médicos que atuam em serviço público, nas três esferas de poder

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 454/09, que cria a carreira de médico nos serviços públicos federal, estadual e municipal e estabelece a remuneração inicial da categoria em R$ 15.187,00, semelhante à remuneração de juízes e promotores.

O objetivo da proposta, de autoria dos deputados do DEM Eleuses Paiva (SP) e Ronaldo Caiado (GO), é criar uma carreira de estado para os médicos. O relator, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), apresentou parecer favorável à proposta. Ele rebateu o argumento do voto em separado do deputado Luiz Couto (PT-PB), segundo o qual o texto interfere em pressupostos constitucionais ligados à competência legislativa de estados e municípios.

De acordo com a PEC, a ascensão funcional do

médico de Estado será realizada alternadamente pelos critérios de merecimento e antiguidade, considerando o aperfeiçoamento profissional, conforme normas estabelecidas pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina.

“Para se atingir níveis melhores na saúde do País, é preciso que o Estado apresente políticas consistentes para a reformulação das estruturas físicas e para a organização de um plano de carreira, cargos e salários que esteja à altura da grandeza da ação dos profissionais de medicina”, argumentou o relator Mendonça Prado.

Para ele, ao criar um piso salarial para os médicos, a PEC dá o primeiro passo para que também outros profissionais brasileiros sejam devidamente remunerados. A proposta será examinada por uma comissão especial e, depois, votada em dois turnos pelo Plenário, sujeita à aprovação de no mínimo três quintos dos 513 deputados.

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Direção de Jornalismo: Tatiana CardosoRedação: Ana Maria Morais, Ana Paula Machado e Márcia Fabiana Arte Final: Vinícius Carneiro e Ericson BizinottoFotografia: Contato Comunicação

Diretoria ExecutivaPresidente: Paulo SilvaVice-Presidente: Grimaldo Martins Ferro  1º Secretário: Rogério de Andrade Amaral   2º Secretário: Ricardo Pereira da Silva   1º Tesoureiro: Fernando de Oliveira Resende 2º Tesoureiro: Joellington Dias Batista

Comissão de Publicação e DivulgaçõesCoordenador: Fabiano Inácio de SouzaLeandro KnewitzDalton Siqueira FilhoRodrigo Borges Di FerreiraJosé Vinicius Tronconi

PUBLICAÇÃO COM QUALIDADE:Distribuição: gratuita e dirigidaPeriodicidade: trimestralEndereço: Rua 27-A, nº 150, Setor AeroportoGoiânia-GO - CEP: 74075310 Telefone: 62 3224.3737

www.contatocomunicacao.com.br

Sua opinião é muito importante! Envie críticas e sugestões para [email protected]

Secretariado COTCOB

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| 10simulado

Preparação final para o TeoTEm sua sétima edição o Simulado Integrado do Centro-Oeste se consolida como um importante instrumento de atualização para os residentes que farão a prova

Desde 2005, as regionais da Sbot no Centro-Oeste se unem para promover o Simulado Integrado do Centro-Oeste, com o objetivo de melhor preparar os residentes para a prova do Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia (TEOT). Este ano, os residentes e preceptores dos serviços de ortopedia de Goiás, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal se reuniram em Pirenópolis para a avaliação de cerca de 40 aspirantes a ortopedistas.

“O simulado é bastante importante em nossa preparação, pois podemos verificar se vamos chegar à prova de título com condições de atingir o nível esperado”, diz Gustavo Eduardo Vieira, residente do Hospital de Base do Distrito Federal e primeiro colocado no simulado. “A prova estava bem elaborada, com assuntos diversos. A prova oral foi importante para treinamos. Temos oportunidade de fazer prova escrita no próprio hospital ou até mesmo em casa, mas a prova oral foi uma oportunidade única pois os examinadores fizeram uma simulação real do teste de especialistas que vamos fazer em Campinas”, complementa.

Jefferson Martins, chefe do Serviço de Ortopedia do Hugo, reforça as palavras de Gustavo, acrescentando que o simulado é uma importante ferramenta de treinamento para obtenção do TEOT, pois dá ao residente uma noção prática do que o espera na prova de título. Além disso, considera que é um instrumento de integração entre os residentes dos serviços do Centro-Oeste, uma oportunidade ímpar para trocas de experiência das realidades de cada serviço. “Auxilia também na integração dos preceptores dos serviços, que têm a oportunidade de discutir e aperfeiçoar os modelos de formação dos residentes”, avalia.

Jefferson diz ainda que os serviços de residência da especialidade em Goiás são bem estruturados e têm uma história que se confunde com a história da ortopedia. “O Serviço de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás foi o berço da ortopedia em Goiás, assim como dos demais serviços. A realidade dos serviços de residência tem mudado e o papel do residente e sua relação com o serviço tem mudado também, muitas vezes para pior. Manter a qualidade e a excelência na formação do residente é um desafio para os preceptores que precisam ser valorizados

nesta difícil missão de ensinar”, frisa.Para Newton Tristão, sub-chefe do Serviço do Instituto

de Ortopedia de Goiânia, o simulado é o momento no qual os residentes são alertados para aqueles pontos que precisam ser refinados e aquelas aulas e materias a serem repassados. “A possibilidade não só de passar na prova mas também de obter uma boa classificação se torna mais simples”, define, lembrando ainda que é fundamental despertar, desde cedo, o interesse em manter-se atualizado, condição essencial para o bom desenvolvimento de todo profissional que lida com saúde.

E este é um compromisso assumido pelos residentes, como comprovam as palavras de Gustavo: “É complicado conciliar residência, atividades pessoais e estudo. Mas a parte teórica é essencial para desenvolvermos todo o resto. Sempre que tenho oportunidade estudo e atualizo meus conhecimentos. E não só na residência. Acredito que em toda minha vida profissional será assim para poder dar um melhor atendimento aos pacientes”, declara.

Rodrigo Daher, presidente da Sbot-DF lembra que esta é a sétima edição do Simulado Integrado do Centro-oeste e que a cada ano fica mais evidente a importância do evento. “É a grande oportunidade que os médicos residentes têm de avaliar o seu conhecimento às vésperas da prova do TEOT. Vemos que após o simulado há um estímulo natural entre eles para fazer um esforço final de estudo”, destaca. “Assim ficamos realizados em organizar esta prova, pois sabemos da importância capital na formação dos nossos residentes”, completa. Outro ponto abordado por Rodrigo é que, durante os três dias do simulado há momentos de integração social que reforçam os laços de amizade entre eles, o que é importante para o desenvolvimento da ortopedia feita em toda a região.

A avaliação que Rodrigo faz dos serviços de ortopedia do Distrito Federal é que cada hospital tem preceptores de alto nível, o que proporciona uma boa formação para os residentes. “Prova disto é a alta taxa de aprovação dos residentes na prova do TEOT da SBOT. Estes preceptores merecem todos os elogios pois, muitas vezes, as dificuldades encontradas nos hospitais credenciados são enormes e só com espirito altruísta de cada um as realizações são possíveis”, finaliza.

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| 12campanha

ortopedistas goianos participam de campanha pela redução de acidente de trânsito

Sbot-GO veste a camisa “Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas” e alerta sociedade goiana sobre a importância do trânsito seguro

No domingo ensolarado, 18 de setembro, ortopedistas goianos se reuniram, na Avenida Independência, em Goiânia, para participarem da Campanha pela Redução dos Acidentes de Trânsito. A mobilização, que ocorreu em uma das principais vias da capital, faz parte da campanha Semana Nacional de Trânsito, que este ano tem como tema “Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas”. O movimento foi coordenado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia — Seção Goiás (Sbot- GO) e contou com a participação da classe médica.

Paulo Silva, coordenador da campanha e presidente da Sbot-GO, destaca que é de fundamental importância a participação efetiva dos ortopedistas, pois os profissionais ajudam a alertar à população sobre os riscos do trânsito sem segurança e imprudente. Para o especialista, a nova edição do projeto leva em consideração o saldo positivo dos excelentes resultados de outras mobilizações como, por exemplo, o uso do capacete pelos motociclistas, contra a mistura de álcool e direção e pela obrigatoriedade do uso das cadeirinhas para as crianças

A Sbot distribuiu folders com dados sobre a gravidade do problema. Dados revelam que o trânsito já se tornou a principal causa de morte entre jovens, além de desencadear ferimentos em 50 milhões de pessoas anualmente. A conta de óbitos chega a 1,3 milhão anuais no mundo. “Nosso trabalho será recompensado com a queda no número de acidentes e mortes”, destaca Paulo Silva. Faixas e camisetas características da campanha ainda foram distribuídas pela instituição.

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| 14legislaçãoc

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CFm atualiza regras para publicidade médicaMedida detalha os critérios que devem ser observados na elaboração de anúncios e no relacionamento com a imprensa e a sociedade

O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina novas regras sobre publicidade dos serviços médicos, inclusive no relacionamento com a imprensa e a sociedade. As restrições éticas devem ser seguidas por médicos, estabelecimentos e instituições vinculadas à atividade médica. As regras estão detalhadas na Resolução 1974/2011, do CFM, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto. O documento acrescenta detalhes ao que foi publicado sobre esse tema em 2003.

Entre os itens abordados estão a proibição de prestar assistência médica à distância — por internet ou telefone — ao em vez do atendimento presencial, e anunciar títulos e certificados que não têm relação com a especialidade do profissional, mas podem induzir a população leiga a achar que ele é mais capacitado.

As regras aplicam-se ainda a atestados, fichas, boletins, termos, receituários e solicitações. Estes documentos devem informar nome do profissional, especialidade e número de registro no CRM. Quando a assistência é oferecida por uma instituição devem ser informados o nome do diretor-técnico-médico e o respectivo número de registro no CRM local.

A resolução do CFM amplia as restrições às entidades médicas, como sindicatos, associações e sociedades de especialidade. Estas não podem associar seu nome a produtos, medicamentos, aparelhos e próteses, por exemplo.

Emmanuel Fortes, 3º vice-presidente do CFM e relator da nova resolução explica que a resolução foi detalhada para que haja uma compreensão mais fácil pelos profissionais e para que os conselhos de medicina disponham de critérios objetivos para orientar os médicos e coibir as infrações. Os anexos da resolução compõem um manual de uso. “A norma valoriza o profissional, defende o decoro e oferece mais segurança para a população”, avalia o conselheiro.

A norma ainda proíbe a exposição de imagens de paciente para a divulgação de técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do paciente. A exceção a esse preceito é, quando imprescindível, o uso da imagem, autorizado previamente pelo paciente, em trabalhos e eventos científicos.Fonte: Site da Sociedade braSileira de PatoloGia clínica/Medicina

laboratorial httP://www.sbpc.org.br/

CLUBE DO QUADRILNo dia 18 de outubro os especialistas do quadril se reuniram no Cateretê Restaurante Bar para discutir patologias, diagnósticos e tratamentos deste importante membro de locomoção. A reunião foi dirigida por Flávio Dorcilo Rabelo e Paulo Silva.

Membro Superior

O Auditório Dr. Cláudio Borges, na sede da Sbot--GO foi palco da reunião do Membro Superior, que contou com a presença maciça dos ortopedistas que se dedicam a esta especialidade. Coordenada por Jaime Guiotti Filho e Max Maury Lopes Júnior, a discussão da patologias e traumas que afetam os membro superiores foi intensa e produtiva. Em pauta as Lesões Ósseas na Instabilidade Anterior do Ombro (Quando e Como abordar), tema abordado por Jaime Guiotti Filho. Foram apresentados artigo de revista, casos de ombro e mão e realizada uma mesa redonda interativa.

REUnIÃO DA DIRETORIAA Diretoria da Sbot-GO se reuniu na residência de Leandro Sousa no dia 7 de novembro para

Diretoria futura da Nacional

debater os problemas relacionados ao sistema de saúde pública de Goiás e a relação entre Sbot, Simego e Cremego. A recepção do casal Leandro e Audileria foi impecável e tornou a reunião um momento de descontração e alegria, embora o assunto seja espinhoso e uma das mais difíceis lutas travadas pelos ortopedistas goianos no campo da defesa profissional.

A chapa encabeçada por Arnaldo Hernandez, que tem como membro o goiano Sandro Reginaldo, foi a vencedora das eleições da Sbot Nacional e comandará os rumos da entidade a partir de 2014. A Diretoria da Sbot acredita que esta é uma vitória que será relevante para o futuro da ortopedia brasileira.

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dose única

diária3

INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: GLICOLIVE sulfato de glicosamina 1500 mg pó para solução oral. USO ORAL. USO ADULTO. MS - 1.0573. 0403. Indicações: GLICOLIVE é indicado no tratamento de artrose ou osteoartrite primária e secundária e suasmanifestações. Contraindicações: GLICOLIVE é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a glicosamina ou a qualquer outro componente da fórmula. Não deve ser utilizado durante a gravidez, lactação ou em fenilcetonúricos. Cuidadose advertências: informar ao médico caso esteja utilizando outros medicamentos. Recomenda-se cautela em pacientes com sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais, história de úlcera gástrica ou intestinal, diabetes mellitus, portadoresde insuficiência renal, hepática ou cardíaca. Caso ocorra ulceração péptica ou sangramento gastrintestinal a medicação deverá ser suspensa imediatamente. Recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, durante o tratamento. Gravideze lactação: não há dados com relação ao uso de GLICOLIVE na gravidez e lactação humana, portanto, seu uso não é recomendado nestes casos. Interações medicamentosas: o sulfato de glicosamina pode favorecer a absorção gastrintestinal de tetraciclinase reduzir a de penicilina e cloranfenicol. Não existe limitação para administração simultânea de analgésicos ou antiinflamatórios esteróides e não esteróides. Reações adversas: os efeitos colaterais mais comuns são de origem gastrintestinal, de intensidade levea moderada, consistindo em desconforto gástrico, diarréia, náusea, prurido e cefaléia. Reações hematológicas: não foram observadas alterações clínicas significativas. Testes laboratoriais: não se observaram diferenças significativas nos valores médios nemnos dados individuais das provas laboratoriais e constantes vitais. GLICOLIVE é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas.” Posologia: GLICOLIVE apresenta-se naforma de pó branco a levemente amarelado, com odor e sabor de abacaxi. Dispensar o conteúdo do envelope em um copo com água. Aguardar entre 2 a 5 minutos, mexer a solução com o auxílio de uma colher e consumir. Consumir 1 envelope por dia antes dasrefeições ou segundo indicação médica. A duração do tratamento fica a critério do médico. “SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.” Para informações completas, consultar a bula na íntegra através da Central de Atendimentoao Cliente. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. “Material técnico científico de distribuição exclusiva a profissionais de saúde habilitados à precrição e/ou dispensação de medicamentos.” MB_02 SAP 4344000(D)

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Page 16: Revista SBOT-GO numero 27 - dezembro/2011