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Encontros, seminários, sede própria, lei do radialista Os quatro anos da gestão Rubens Olbrisch à frente do SERT/SC REVISTA SERT/SC Gestão 2009 - 2012 Como vender mais: IV Seminário traz assunto de interesse comum Encontros, seminários, sede própria, lei do radialista Os quatro anos da gestão Rubens Olbrisch à frente do SERT/SC

Revista Sert/SC Gestão 2009 - 2012

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Revista Sert/SC Edição Especial do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Santa Catarina Produção: PalavraCom Twitter: @palavracom Blog: palavracom.wordpress.com (48 ) 3025 6595 - [email protected]

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Page 1: Revista Sert/SC Gestão 2009 - 2012

Encontros, seminários,sede própria, lei do radialistaOs quatro anos da gestão Rubens Olbrisch à frente do SERT/SC

REVISTASERT/SCGestão 2009 - 2012

Como vender mais: IV Seminário traz assunto de interesse comum

Encontros, seminários, sede própria, lei do radialistaOs quatro anos da gestão Rubens Olbrisch à frente do SERT/SC

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Em sintonia nosso sinal é muito mais forte.

emissoras afiliadas

Já somos

206 (48) 3225 2122 / 3223 [email protected]

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Palavra do Presidente

Encerro meu mandato como Presidente do SERT/SC agradecendo ao apoio recebido nestes quatro anos dos membros da nossa Diretoria e do nosso quadro de colaboradores.

Em conjunto e graças ao empenho de todos, conseguimos adquirir a sede própria do Sindicato. Modernizamos os contatos com nossos afiliados e desenvolvemos diversas ações diretamente com as emissoras de Rádio e TV.

Os diversos contatos mantidos com outros Sindicatos, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e Federação Nacional de Emissoras de Rádio e TV (Fenaert) possibilitou que o SERT/SC participasse também como entidade fundadora da Confederação Nacional de Comunicação Social (CNCS).

Tenho esperanças de que os empresários das nossas emissoras de rádio e televisão continuem qualificando e treinando seus colaboradores, modernizando suas estruturas operacionais e melhorando tecnicamente suas instalações, para uma melhor qualidade de som e imagem. Precisamos estar preparados para os novos desafios que estão chegando, e enfrentar nas mesmas condições as diversas opções de som e imagem que o mundo tecnológico está oferecendo.

Esta revista serve como forma de meu agradecimento a todos pela amizade e colaboração nestes quatro anos à frente do SERT/SC.

Rubens Olbrisch

“O fim da esperança éo começo da morte” Charles de Gaulle

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Índice Expediente

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Diretoria 2011/2012

Rubens Olbrisch

Paulo CentenoSuplente: Silvano Silva

Pedro PeiterSuplente: Nelson Paulo dos Santos

Carlos Alberto RossSuplente: Ramiro Gregório da Silva

Arilton BarreirosSuplente: Eduardo Barbosa

Ranieri Moacir BértoliSuplente: Liza Rocha

Roberto Rogério do AmaralSuplente: Saul Brandalise Júnior

Aryberto Léo Bartuscheck (in memorian)Suplente: Marise Westphal Harke

Marcello Corrêa PetrelliNereu Lopes de Lima

Ary F. Cauduro dos SantosSuplentes: Adilson Baldissera, Rogério Pereira

e Edélcio José Vieira

Presidente

Vice-Presidente para assuntos de Televisão

Vice-Presidente para assuntos de Rádio

Vice-Presidente para assunto Éticos e Jurídicos

Secretário

Tesoureiro

Representante TV

Representante Rádio

Conselho Fiscal (efetivos)

Produção: PalavraCom - Diretor Editorial: Carlos Stegemann Twitter: @palavracom - Blog: palavracom.wordpress.com

(48) 3025 6595 - [email protected]

Imagens: SXC.HU e Arquivo SERT/SC

Edição especial do Sindicato das Empresasde Rádio e Televisão de Santa Catarina

Rua Saldanha Marinho, 374, sala 603, Centro - Florianópolis(48) 3225 2122 / 3223 0667 - [email protected]

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Palavra do Presidente

Editorial

Entrevista: Rubens Olbrisch

A história do SERT/SC

O Mapa da radiodifusão

Encontros regionais

IV Seminário SERT/SC

O SERT/SC e a Fenaert

Para mudar a leiREVISTASERT/SCGestão 2009 - 2012

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Um sindicato mais forte

É assim que o SERT/SC vai ser entregue por Rubens Olbrisch a seu sucessor, que será eleito em 19 de outubro. Afinal, uma entidade de classe que congrega 79% das emissoras de rádio e TV do Estado de Santa Catarina não é apenas forte. É coesa, é agregadora. E, se unidade é força em qualquer atividade ou empreendimento, por que não o seria nas lides sindicais, base de sustentação de toda a estrutura da sociedade capitalista?

Depois de dois mandatos à frente do SERT/SC, Olbrisch confessa que vai deixar a presidência entristecido por não poder mais conviver diuturnamente com as dezenas de amigos que fez nos últimos quatro anos. Mas, ao mesmo tempo, alia à tristeza o orgulho pelo dever cumprido, por ter conseguido agregar uma sede própria ao patrimônio do sindicato, por ter descentralizado a atuação da entidade e ter levado orientação administrativa e trabalhista aos rincões mais distantes e por ter dado um primeiro passo para tentar modernizar a anacrônica Lei do Radialista, em vigor desde o longínquo ano de 1978.

Esta revista não é uma prestação de contas. Não é, como disse o próprio Rubens Olbrisch, “para mostrar o que o presidente fez”. A intenção maior é mostrar, através das muitas fotos, a universalização – que não se peque pelo exagero da ideia – que um sindicato que vai às bases promove. Ele quer que as pessoas que estiveram com ele nestes últimos quatro anos se vejam nas imagens e se lembrem dos frutos positivos da convivência, do trabalho em conjunto. E se lembrem também de que, mesmo não estando mais à frente do SERT/SC, o presidente que sai estará sempre à disposição do radiodifusor.

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’Precisamos nosqualificar cada vez mais...’

Ao deixar a presidência do SERT/SC, após dois mandatos, Rubens Olbrischcrê que as emissoras estejam mais profissionalizadas, mas devem prosseguirbuscando o aperfeiçoamento. A seguir, trechos da entrevista...

O senhor está terminando seu segundo mandato. Como se sente? Missão cumprida?

Missão cumprida e com vontade até de permanecer no sindicato. É claro que passei quatro anos trabalhando para o sindicato, com bastante vontade, com bastante desejo, e fico até lamentando o que vou perder nesta saída do sindicato, que é a amizade com os amigos que a gente conheceu em todo o Estado de Santa Catarina. As amizades que eu fiz não só aqui junto aos colaboradores do sindicato, mas também as pessoas com quem a gente conviveu fora do sindicato, em todas as regiões do Estado de Santa Catarina. Mas o estatuto não permite que eu continue... Vou continuar em outro cargo dentro da próxima gestão do sindicato e vou ficar à disposição para ajudar o radiodifusor de Santa Catarina. A aqueles que gostarem que a gente compareça às suas regiões, estarei lá à disposição, também.

O estatuto não permite... mas o senhor ajudou a mudar o estatuto!

É uma questão do novo Código Civil, que permite três anos, e então nós definimos em alterar também o estatuto do sindicato, para que permaneça só três anos de mandato. E na última reunião de diretoria se chegou a um consenso de que não vai haver reeleição. Então, a próxima pessoa que assumir o sindicato fica três anos, sem condições de ser reeleita . Se não, permaneceria seis anos à frente de uma entidade que, no nosso entender, é um espaço muito grande.

Presidente Rubens Olbrishem reunião de diretoria

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O que o senhor apontaria como principais conquistas de sua gestão?

Nesses quatro anos, além de termos conseguido uma sede própria, que é um benefício muito bom para um radiodifusor, nós tentamos mexer no anteprojeto de lei do radialista, com algumas mudanças que a gente acha interessante para fazer, e que foi mandado para todos os sindicatos. A modernidade de hoje exige que a gente altere algumas coisas na lei, que é de 1978, uma lei antiga. A gente precisa modificar algumas coisas. Quando se trabalhava antigamente de locutor, você fazia tudo na locução: você era o rapaz que procurava o texto, ia fazer a notícia; hoje, o computador faz a maioria disso aí. Então, hoje não é um trabalho desgastante ficar cinco horas fazendo locução, porque a grande maioria já está gravado no computador. Hoje, o locutor faz um serviço

básico de operador de computador. A locução dele é evidente que é importante, o estilo de cada rádio. Existem emissoras que fazem noticiário o dia inteiro, é diferente, mas 90% das emissoras do Estado são emissoras musicais, não com programação musical ao vivo, mas que a música está gravada, o comercial está gravado... ele só

entra naquele espaçozinho, dizendo 'você está na rádio tal e tal', é coisa rápida. De cinco horas que ele tem de locução, você vê que num bloco comercial ele entra talvez com 30 ou 40 segundos de fala. O resto está tudo gravado, né? Antigamente, não. Na

minha época, em que eu trabalhava de locutor, você tinha que ler o texto ao vivo, fazer o comercial ao vivo, anunciar as músicas, os compositores... tudo era feito ao vivo. E, se tivesse noticiário, você faria o noticiário também, ao vivo.

Quando foi esse seu tempo de locutor?

Eu trabalhei bastante tempo. Comecei em 1962 em rádio e trabalhei, praticamente... completando este ano 50 anos de rádio. Não como locutor, mas gerenciando emissoras de rádio. Em rádio, efetivo como locutor, em todas as áreas, trabalhei de 1962 até 1970, começando como operador de som e fazendo todos os noticiários da emissora, porque a gente era jovem na época (risos).

“Na minha época, em que eu trabalhava delocutor, você tinha que ler o texto

ao vivo, fazer o comercialao vivo, anunciar as

músicas, oscompositores... tudo

era feito ao vivo”

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Na sua gestão, como ficou o corpo de afiliados? Aumentou?

Nós conseguimos um aumento considerável de afiliados nestes quatro anos, principalmente, entendo eu, porque aquele trabalho que se faz na questão regional. Nós vamos lá no município, visitar as emissoras de rádio, fazer um trabalho de informação técnica, administrativa e jurídica, principalmente, para que não haja problema de leis, e é ali que nós conseguimos trazer o radiodifusor para se afiliar ao sindicato. Então, hoje nós estamos aí com 206 emissoras afiliadas ao nosso sindicato.

E os encontros regionais, prosseguem?

Já conversamos com possíveis candidatos à presidência, os encontros regionais vão continuar, esse é um trabalho que a gente pede que continue pelo sindicato, porque é importante, para sempre trazer informação ao radiodifusor lá da ponta. Porque o sindicato está estabelecido em Florianópolis e nós temos emissoras em São Miguel do Oeste... Somente com esses encontros regionais é que a gente consegue que esse pessoal seja informado o que tem de nova lei, o que juridicamente muda. A lei trabalhista muda muito e o pessoal às vezes lá da ponta não tem essa informação. Por isso que a gente tem que continuar os encontros regionais. Esse foi um pedido que a gente já fez para a futura pessoa que deve assumir o sindicato, para que ela continue esse trabalho também.

O senhor participou de quantos desses encontros?

Nós tivemos bastante encontros regionais. Nós participamos tranquilamente, em cada ano, de oito encontros. Então, estamos aí há quatro anos... É um volume bem grande.

Já que o senhor esteve 'na ponta', dá para avaliar como está hoje a radiodifusão em Santa Catarina?

Muito boa! Eu considero o Estado de Santa Catarina, mesmo conhecendo alguns outros Estados, mas o nosso pessoal em Santa Catarina modificou bastante a filosofia que eles têm das emissoras de rádio. Porque tempos atrás os

donos de rádio ou eram basicamente igrejas ou basicamente políticos, que passavam as emissoras para os filhos e os filhos contratavam terceiros para agilizar. Isso mudou bastante. Hoje, as emissoras de rádio são empresas, elas trabalham como empresa,

têm pessoas administrando totalmente eficientes. Então, o resultado das emissoras, se for por esse interior do Estado, existem emissoras superaparelhadas, com instalações moderníssimas, trabalhando em cidades pequenas. Onde a gente chega para visitar a emissora e fica até surpreso com a qualidade com que estão as emissoras de rádio do Interior. Mas isso por quê? Pela qualificação do pessoal, pela mudança de pensamento, onde uma rádio passa a ser uma empresa. Não é mais 'o negócio do meu pai, que deu para mim que sou filho e vou tocar de qualquer jeito'... Hoje, é realmente empresa, que tem que dar resultado, e então por isso eles se qualificam.

“A gente continua ajudando o

sindicato, enquanto der,

a gente

vai estar à

disposição”

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O tema do próximo seminário é 'venda mais'. O senhor acha então que

as empresas estão precisando vender mais?

Cada vez mais. Precisamos vender todo dia, porque todo dia tudo aumenta. Precisamos nos qualificar mais e também trazer o estímulo para que todos tenham o interesse com o sindicato. Isso que a gente está colocando agora é uma questão que, a gente lamenta um pouco, mas em certas situações precisa da ajuda de todos os radiodifusores e eles às vezes não comparecem. A gente quer que eles compareçam, para fazer frente a alguma ação necessária para se conseguir alguma coisa para o próprio sindicato, para o próprio benefício da emissora de rádio. Então, existem ações às vezes... Por exemplo, a mudança da 'Voz do Brasil'. Foi uma questão que a gente tentou batalhar, levamos algumas pessoas a Brasília , mas não foi o suficiente, e acabamos, o próprio sindicato, não conseguindo fazer frente às pessoas que decidiram que a 'Voz do Brasil' continua como ela está. Não altera nada, e a intenção era que houvesse alteração para que se permitisse ela em horários alternados, que pudesse rodar das 7 da noite até 22 horas. E não passou no Congresso. Quem sabe se houvesse alguma ação... E não é culpa de Santa Catarina. É no Brasil inteiro, e sempre assim. O pessoal quando precisa de uma ação conjunta... os Estados também não se unem para ir lá, fazer força junto aos deputados, junto às pessoas, para conseguir aquilo lá.

Para finalizar, alguma mensagem de despedida, de agradecimento...?

O que a gente pensou, ao elaborar esta revista, foi mostrar bastante fotografias. Não a palavra, o que o presidente fez, não. Eu quero realmente com esta revista agradecer a todos os meus amigos de Santa Catarina, nesses quatro anos, e deixar ali registrados os eventos a que a

gente compareceu, onde muita gente vai estar na revista, nas fotografias de nossos encontros. E quem sabe daqui a 20, 30 anos a gente vai rever e sentir saudades daqueles bons tempos da radiodifusão em Santa Catarina.

E quem sabe o senhor, daqui a 30 anos, como presidente de novo...

Ah, aí vai ser difícil... (risos) Mas a gente continua ajudando o sindicato, Enquanto der, a gente vai estar à disposição do sindicato.

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Dos primórdios do rádioà criação do SERT/SC

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Entre uma música e outra, intervalo para os transmissores 'esfriarem’ - A história da rádio em Santa Catarina começa em meados dos anos 1920, pelas mãos do contador João Medeiros Júnior. Nascido em 1893 na antiga

Desterro, hoje Florianópolis, ele sempre teve uma atividade social intensa, chegando a ser escolhido como membro do Conselho Consultivo do Município (uma espécie do que seria hoje um vereador) e nomeado suplente de juiz de direito por duas vezes.

Foi também o pioneiro no radioamadorismo

catarinense. Em 1929, na cidade de Blumenau, com um alto-falante instalado na propriedade da Empresa Industrial Garcia, tocava músicas durante algumas horas do dia. A partir de então, o que começou com apenas um alto-falante foi sendo substituído por equipamentos mais potentes, até que em 19 de março de 1936, foi concedida a licença para a primeira rádio do Estado, a Rádio Clube de Blumenau.

A programação da rádio pioneira era composta apenas de anúncios e músicas. O programa mais conhecido dessa época era Peça sua Música, onde as músicas eram oferecidas para amigos e namorados. Algumas poucas vezes, eram lidas notas jornalísticas extraídas de jornais.

A transmissão era feita das 6 da manhã às 11 da noite, horário que permaneceu por quase 50 anos. Muitas vezes, eles tinham de interromper a programação, para que os equipamentos – que esquentavam muito – eram obrigados a "descansar" esfriar um pouco.

A locutora, de manhã, era Atalá Branco, que ia para a rádio apenas nas horas de folga. À tarde, João Medeiros Júnior e José Ferreira da Silva assumiam os microfones. Como as transmissões eram todas ao vivo, era obrigatória a presença de pelo menos um locutor no estúdio. A Rádio Clube de Blumenau iria reinar por muitos anos sozinha, pelo menos durante a década de 30.

Na década de 70, crescimento exige que setor se organize - Na década de 70 o complexo formado pelas emissoras de rádio e televisão no Brasil apresentou um significativo crescimento. Em consequência, tornou-se imperiosa a necessidade do reconhecimento legal das atividades e relações de trabalho dos profissionais envolvidos. Apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas, em 16 de dezembro de 1978 foi promulgada a lei 6.615, tornando realidade a profissão de Radialista.

A criação do Sindicato das Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado de Santa Catarina deveu-se muito ao obstinado trabalho de um grupo de lideranças empresariais, que não descansou enquanto não conseguiu, em 22 de junho de 1980, a concessão, por parte do Ministério do Trabalho, de sua Carta Sindical. Com ela, o SERT/SC elegeu sua primeira diretoria – ainda provisória – pouco mais de dois

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meses depois, em 26 de agosto. Euclides Simões de Almeida foi eleito seu primeiro presidente.

Euclides Simões de Almeida lutou até ver o SERT/SC receber a Carta Sindical ao lado de Ramiro Gregório da Silva, Rui Benvegnu Pimentel, Osni José Gonçalves, Névio Capeler, Edson Andrade, Alfredo Fóes, Carlos Guilherme Addor, Virgílio Tambosi, Clemente Norberto Jaeger, Agenor Neves Marques, Nelson Pacheco Sirotsky, Edson Otto Zadrosny e João Carlos Côas.

Ramiro Gregório da Silva eAry F. Cauduro dos Santos

inauguram a sede própria do SERT/SC

Ramiro Gregório da Silva eAry F. Cauduro dos Santos

inauguram a sede própria do SERT/SC

Novo estatuto acaba com a figura da reeleição - O estatuto do Sindicato das Empresas de Rádio e TV de Santa Catarina mudou durante a gestão de Rubens Olbrisch. A mudança mais marcante foi a que redefiniu a duração do mandato da diretoria eleita. Antes, era de dois anos, com direito à reeleição; com a alteração estatutária, o mandato passou a ser de três anos, mas sem a prerrogativa de uma recondução ao cargo. Explica o presidente:

“O novo Código Civil determina que o mandato seja de três anos.

Em reunião da diretoria, decidimos pelo mandato único de três anos, sem direito à reeleição, uma vez que uma

reeleição daria ao presidente um tempo de permanência de seis anos, o que entendemos ser demasiado.”

A alteração estatutária foi aprovada com o quórum de 71 emissoras representadas formalmente.

Rosvânia Botitano Alvarez, Sílvio Fortinie Gédeas Silva, o 'trio de ouro' que mantéma máquina do SERT/SC em funcionamento

Rosvânia Botitano Alvarez, Sílvio Fortinie Gédeas Silva, o 'trio de ouro' que mantéma máquina do SERT/SC em funcionamento

Rubens Olbrisch Colombo, na Casa da Agronômica,tratando dos interessesdos radiodifusores

com Raimundo

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Oeste50 emissoras

Total de emissoras afiliadas ao SERT/SC

Rádios FM - 93Rádio OC - 1Rádios OM - 96TVs Capital - 4TVs Interior - 12

Total:206 emissoras

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Planalto e Meio Oeste35 emissoras

GrandeFlorianópolis25 emissoras

Vale do Itajaí40 emissoras

Norte32 emissoras

Sul24 emissoras

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Florianópolis

Blumenau

Encontros regionais: para levaro sindicato aonde o afiliado está

Como levar o sindicato a seus afiliados mais distantes? Os encontros regionais representaram a oportunidade de interiorizar as atividades e intensificar o intercâmbio e contato. O sindicato tratou nos encontros de assuntos administrativo e trabalhistas, além de outros assuntos. Segundo o presidente Rubens Olbrisch, as reuniões tiveram o foco de orientar o radiodifusor, para que ele possa ter uma emissora com funcionários contratados adequadamente e que funcione de forma tranquila .

“Os encontros regionais já vinham sendo adotados em gestões anteriores. Entendo que a visita às regiões dos nossos radiodifusores é o momento de maior integração das emissoras com o sindicato e suas equipes de trabalho. Levamos para a região nossa assessoria jurídica, trabalhista e administrativa e conversamos com as pessoas envolvidas com o dia a dia das emissoras. Muitas dúvidas são resolvidas e após estes encontros muitas emissoras passam a consultar diretamente o sindicato em caso de alguma dúvida”, relata o presidente.

“O grande número de afiliadas que conseguimos nestes últimos quatro anos com certeza, foi em razão do atendimento diferenciado que executamos nestes encontros diretamente com as emissoras de rádio e TV.”

Nas fotos a seguir, acompanhe momentos dos vários encontros regionais da diretoria do SERT/SC:

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Jaraguá do Sul

Chapecó

Criciúma

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Rio do Sul

Treze Tílias

Joaçaba

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Xanxerê

Tubarão

Canoinhas

Campos Novos

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No IV Seminário, a importânciada marca e a busca pelo lucro

O IV Seminário do SERT/SC acontece em 19 e 20 de outubro no Hotel Praia Brava, em Florianópolis, e deve coincidir com as eleições para a próxima diretoria do sindicato. Não fossem as eleições um assunto de grande importância por si só, o seminário pretende manter o interesse dos participantes com duas palestras sobre dois assuntos intimamente ligados e de não menor relevância: o uso da marca e a busca do lucro.

Diz o presidente Rubens Olbrisch: “Os seminários sempre são realizados como o

último evento da entidade, e trouxemos palestrantes nacionais, para abrilhantar este dia especial, e que congrega todos os radiodifusores do Estado e convidados de outros sindicatos. É a forma que encontramos para agradecer ao radiodifusor pela sua colaboração durante o ano com o sindicato.”

Nesta edição do seminário, foram escalados os palestrantes Raúl Candeloro, para falar sobre o tema “Venda mais”, e Sioni Gonçalves que vai discorrer sobre “O uso da marca”.

Em 2011, o SERT/SC realizou Encontro Estadual em25 e 26 de novembro, no Hotel Porto Sol Quality,

praia dos Ingleses, em Florianópolis. O publicitáriofalou da Liderança do Rádioe as perspectivas do meio.

Toninho Rosa

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O tema do III Seminário, realizado em 26 e 27 de novembro de 2010, foi “Projetando o Novo. Estruturando o Futuro”, onde se debateu, no Hotel Torres da Cachoeira (Cachoeira do Bom Jesus, Florianópolis) o futuro do rádio e da TV diante das novas tecnologias. Na ocasião, foi promovido talk show com o empresário Nilso Berlanda, presidente do Grupo Berlanda, um dos maiores do varejo no Estado. Houve também palestra com o Professor Gretz, cujo currículo reúne mais de 3.500 apresentações e 250 mil livros vendidos, abordando o tema “Como potencializar os talentos humanos”. Também foi no III Seminário que a diretoria do SERT/SC homenageou ex-presidentes da entidade.

Nilso Berlanda

Palestra com Professor Gretz

A diretoria do SERT/SC, reunida noIII Seminário, presta homenagens

aos ex-presidentes da entidade

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Semente da Fenaert foiplantada em Santa Catarina

Partindo de uma ideia nascida em Santa Catarina, segundo Rubens Olbrisch, a Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) foi fundada em Brasília em 29 de junho de 2006 e conseguiu seu registro definitivo em 13 de dezembro de 2007, passando a ser considerada entidade de grau superior do setor de radiodifusão, com legitimidade de atuação nas áreas de representação, coordenação, proteção e defesa da categoria econômica das empresas de rádio e televisão, atuando exclusivamente nos âmbitos trabalhista, sindical e de formação profissional.

Dez sindicatos patronais – além de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal – são responsáveis por sua criação.

O movimento pela criação havia começado oito anos antes. Em 1998, sindicatos patronais estaduais começaram a articular a fundação. Em 2000, dificuldades de entendimento suspendem o movimento, que ressurge em 2004,

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mobilizando seis Estados (Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo). Reuniões bimestrais nas cidades de Vitória (ES), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP) – contando já com adesão dos sindicatos patronais do Distrito Federal, Paraíba e Pernambuco – decidem pelo formato de federação nacional.

Diversas reuniões no decorrer do segundo semestre de 2005 e primeiro semestre de 2006 definiram os objetivos, natureza e premissas da entidade. Em abril de 2006, é publicado edital em 27 jornais de âmbito estadual, em todas as capitais, marcando a assembleia de fundação para o dia 29 de junho, em Brasília .

As principais atribuições da FENAERT, segundo seu próprio estatuto, são:

- representar, proteger e defender os direitos e interesses das categorias nela compreendidas, perante as autoridades administrativas, judiciárias e legislativas;

- desenvolver o fortalecimento e a expansão do setor de rádio e televisão na sua base territorial; criar serviços de consultoria técnica e jurídica para os sindicatos filiados;

- interceder junto às autoridades competentes, no sentido de agilização e solução dos assuntos de interesse da classe representada;

- atuar como órgão consultivo dos sindicatos filiados no estudo e planejamento de suas campanhas reivindicatórias e ações coletivas que se fizerem necessárias, ficando preservadas as negociações coletivas de âmbito regional;

- colaborar com o Estado como órgão

“O grande desejo da Fenaert foi

alcançado, que foi a criação

da Confederação

Nacional da

Comunicação

Social”

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técnico e consultivo nos estudos dos problemas relacionados ao setor e com os sindicatos filiados na promoção de cursos, seminários, estudos e outras iniciativas, visando o aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores em empresas de rádio e televisão.

A Federação não possui papel político e institucional e, por consequência, não interfere na atuação das demais entidades representativas do setor, exceto quando se tratar de matéria trabalhista, sindical e de formação profissional.

“Nestes quatro anos, participei de várias reuniões da Federação, tratando de assuntos ligados aos sindicatos dos Estados que participam da entidade. Foi realizado um trabalho de inclusão dos sindicatos ausentes e hoje nós temos 12 Estados representados por seus sindicatos”, informa Rubens Olbrisch. Segundo

ele, “o grande desejo da Fenaert foi alcançado, que foi a criação da Confederação Nacional da Comunicação Social que poderá a partir de agora defender os interesses dos Empresários envolvidos com a Comunicação”.

A CNCS foi oficializada em agosto e é formada, além da Fenaert, por representantes da Fenajore (Federação Nacional dos Jornais e Revistas) e da Fenapro (Federação Nacional de Propaganda).

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O então ministro do Trabalho,Carlos Lupi, cumprimenta o presidenteda Fenaert, Ary F. Cauduro dos Santos

Page 22: Revista Sert/SC Gestão 2009 - 2012

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Em busca da modernidade, umabrisa contra o anacronismo da lei

Uma das iniciativas da gestão Rubens Olbrisch que vai persistir na próxima e, quem sabe, próximas gestões, é a alteração da lei que regulamenta o exercício profissional do radialista.

“A atual Lei do Radialista foi elaborada em 1978. Havia necessidade de modernizar e trazer para a realidade de 2012 alguns pontos desta lei e que ajudassem no relacionamento empresa/empregado. As

novas tecnologias exigem que se alterem alguns pontos”, resume Rubens Olbrisch.

Um dos pontos que exige alteração, segundo ele, é quanto ao trabalho hoje dos locutores, principalmente nas emissoras de FM, que no mesmo instante que fazem a locução operam a mesa (computador). “Pela lei atual, o locutor pode

trabalhar 5 horas e como operador 6 horas. A sugestão do anteprojeto é que o locutor também possa trabalhar 6 horas. É que hoje, quando um locutor faz seu horário, a grande maioria do seu trabalho já está pré-gravado no computador”, justifica.

“Como prejuízo, percebemos que alguns radiodifusores deixam de contratar mais profissionais, pelas inúmeras punições que poderão sofrer, caso uma pequena função feita pelo locutor em qualquer dia ou hora não esteja devidamente

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“Nós temos pela frente vários projetos,

o principal é o anteprojeto da lei do

radialista, que é uma batalha de todos.

Nós precisamos mudar

isso, precisamos

agilizar essa lei, para que

isso melhore bastante.”

Page 23: Revista Sert/SC Gestão 2009 - 2012

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Texto atual:

Art. 13 - Na hipótese de exercício de funções acumuladas dentro de um mesmo setor em que se desdobram as atividades mencionadas no art. 4º, será assegurado ao Radialista um adicional mínimo de:

I - 40% (quarenta por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou superior a 10 (dez) quilowatts e, nas empresas equiparadas segundo o parágrafo único do art. 3º;

II - 20% (vinte por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência inferior a 10 (dez) quilowatts e, superior a 1 (um) quilowatt;

III - 10% (dez por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou inferior a 1 (um) quilowatt.

Art. 14 - Não será permitido, por força de um só contrato de trabalho, o exercício para diferentes setores, dentre os mencionados no art. 4º.

Art. 18 - A duração normal do trabalho do Radialista é de:I – 05 (cinco) horas para os setores de autoria e delocução;

Texto proposto:

Art. 13 – Na hipótese de exercício de funções acumuladas em setores diferentes será assegurado ao radialista um adicional para cada função de no mínimo: *I - 40% (quarenta por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou superior a 10 (dez) quilowatts e, nas empresas equiparadas segundo o parágrafo único do art. 3º;

II - 20% (vinte por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência inferior a 10 (dez) quilowatts e, superior a 1 (um) quilowatt;

III - 10% (dez por cento), pela função acumulada, tomando-se por base a função melhor remunerada, nas emissoras de potência igual ou inferior a 1 (um) quilowatt.

Art. 14 – revogação * - devido à alteração do art. 13.

Art. 18 - A duração normal do trabalho do Radialista é de:I – 06 (seis) horas para os setores de autoria e delocução;

anotada em sua carteira de trabalho. Enviamos para conhecimento, cópia do anteprojeto, para todos os sindicatos do Brasil e para todos radiodifusores de Santa Catarina”.

Ele diz que o anteprojeto está aberto a sugestões. Por isso, foi distribuído a todos os

sindicatos do país e a todos os radiodifusores de Santa Catarina – que, afinal, são os maiores interessados na atualização da lei.

Além de pedir a revogação de vários artigos da lei 6.615/78, o anteprojeto elenca sugestões de alteração. Veja as principais abaixo:

Page 24: Revista Sert/SC Gestão 2009 - 2012

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