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ENTREVISTA Conversamos com Rafael Peregrino, editor da Linux Magazine, sobre a ascensão do código aberto SEU GUIA PARA AS MELHORES SOLUÇÕES EM TI ANO 08 | EDIÇÃO 27 | JULHO AGOSTO SETEMBRO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ANO 08 | EDIÇÃO 27 | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA IBM POWER SYSTEMS TRAZ MAIS BRILHO AO SAP HANA Alta flexibilidade, segurança diferenciada e menor custo de propriedade são os três pilares fundamentais para a escolha do SAP HANA em POWER IBM SPECTRUM PROTECT: PROTEÇÃO EM SAP HANA ON POWER Solução de backup certificada pela SAP adiciona funções importantes ao ambiente NETPOINTS ESCOLHE IBM PARA SUPORTAR SEUS NEGÓCIOS Maior velocidade para melhor tomada de decisões rodando em Power

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Seu Guia para as melhores soluções em TI

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ENTREVISTAConversamos com Rafael Peregrino,editor da Linux Magazine, sobre aascensão do código aberto

SEU GUIA PARA AS MELHORES SOLUÇÕES EM TIANO 08 | EDIÇÃO 27 | JULHO AGOSTO SETEMBRO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITAANO 08 | EDIÇÃO 27 | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

IBMPOWERSYSTEMSTRAZ MAISBRILHO AOSAP HANAAlta flexibilidade, segurançadiferenciada e menor custo depropriedade são os três pilaresfundamentais para a escolhado SAP HANA em POWER

IBM SPECTRUM PROTECT:PROTEÇÃO EM SAP HANA ON POWER Solução de backup certificada pela SAPadiciona funções importantes ao ambiente

NETPOINTS ESCOLHE IBM PARASUPORTAR SEUS NEGÓCIOS

Maior velocidade para melhor tomadade decisões rodando em Power

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Caro leitor,

É com imensa satisfação que trazemos nesta edição da Systems Solutions Magazine todos os detalhes desse grande anúncio, realizado pela SAP em maio, durante o Sapphire Now 2015, e disponibilizado comercialmente em 21 de agosto.

A SAP inovou ao lançar o SAP HANA BW, trazendo ao mercado uma solução para insightde negócios residente em memória, o que agiliza muito o processo de extração e simulaçãode visões de negócios. E que agora roda na infraestrutura Power.

É um grande anúncio principalmente para os clientes SAP em Power, que, agora passama ter uma escolha com melhor desempenho e confiabilidade ao adotar o SAP HANA. Uma solução extremamente flexível com arquitetura TDI (Tailored Datacenter Integration) que se opõe aos inflexíveis e pouco produtivos appliances. Qualquer modelo POWER8 suportao SAP HANA e os modelos POWER7+ podem ser utilizados em ambientes de não produção,o que permite à IBM ser uma escolha para qualquer tamanho de cliente adotando o HANA. Também o suporte do SAP HANA ao virtualizador PowerVM, uma virtualização utilizadahá décadas em ambientes de missão crítica, traz maior brilho à solução.

"Eu não creio ser uma surpresa para qualquer um, a informação de que a IBM está entrando no espaço HANA com uma arquitetura mais segura e realmente desenhada para grandes volumes de dados como o Power Systems. É um passo natural para nós", afirma Antonio Carlos Navarro, Power Systems Partner Technical Advocate na IBM Brasil.

No artigo de Thiago Sobral, SUSE Sales Engineer, ele nos conta sobre o SLES for SAP Applications, destacando que as diversas customizações presentes nesta edição contem-plam o SAP HANA e todas as outras aplicações do portfólio da fornecedora.

No leque de casos de sucesso, destacamos o da Cotriguaçu e da Netpoints, na seção Soluções de Negócios. No primeiro, a plataforma Power permitiu um ganho de performance de 40% e a solução IBM permitiu ainda reduzir o tempo de backup em 47%, trazendo muito mais agilidade à companhia.

Já a Netpoints é um projeto que reuniu consolidação de serviços e novas implementações baseadas em soluções IBM, todas rodando em POWER8. Assim, a empresa de fidelidade para o varejo (com foco em Analytics) que atua como programa de acúmulo de pontos paraa troca de mercadorias em lojas físicas e online, fidelizou-se a uma plataforma que lhe permitiu entregar serviços mais ágeis e inteligentes aos seus clientes.

Ótima leitura e nos vemos na próxima edição!

ANO 08 - EDIÇÃO 27SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015

REDAÇÃORua Neto de Araújo, 320Conj. 910 - Vila MarianaSão Paulo, SP - 04111-001Tel. (11) 2729-5651redacao@systemsmagazine.com.brwww.systemsmagazine.com.br

COORDENAÇÃO GERALValdeci Junior - Officer2880 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELCristiane Bottini - MTB Nº [email protected]

DIRETOR DE ARTEJoão Marcos Batista - JMB [email protected]

COMERCIALValdeci [email protected]

COLABORADORES DESTA EDIÇÃOAntonio C. Navarro, Caio Arce Nishibe, Giovanni C. da Silva, Mauricio Massa, Rafael Peregrino e Thiago Sobral

A SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINEé uma publicação trimestral e destina-da aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revistaé distribuída gratuitamente a todosos parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. As maté-rias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente,à opinião desta revista e nem deseus editores.

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expedienteeditorial

SAP HANA ON POWER

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índice

14CAPA

29ARTIGO

4 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015

IBM POWER SYSTEMSTRAZ MAIS BRILHOAO SAP HANAAlta flexibilidade, segurança diferenciada e menor custo de propriedade são os três pilares fundamentais para a escolha do SAP HANA em Power

5ENTREVISTARAFAEL PEREGRINO

A ascensão do código aberto é irreversível

8PARCEIROS AÇÃO INFORMÁTICA

CPFL Energiaganha eficiência com FlashSystem rodando em Power 10

PARCEIROSAVNET

TECHNOLOGYSOLUTIONS

IBM Cognos otimizao financeiro da Cosan

PARCEIROSINGRAM MICROPrati-Donaduzziaposta em Power

PRODUTO• Proteção de ambientes SAP HANA em Power com IBM Spectrum Protect

• PostgreSQL é tão robusto e seguro quanto os BDs em uso

• Antheus Tecnologia realiza testes com POWER8

CURTASNotícias de TI

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS• Cooperativa Cotriguaçu reforça aposta em Power

• Netpoints escolhe plataformas IBM para incrementar o crescimento dos negócios

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19

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25Gestão livre:

a próxima onda do software

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entrevista Rafael Peregrino da SilvaDI

VULG

AÇÃO

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SSM: Como a Linux Magazine analisa o mercado Linux em termos de adoção empresarial no Brasil?Rafael Peregrino da Silva: Do lado do servidor, a adoção do Linux é padrão já há alguns anos. Segundo informações obtidas pessoalmente com a presidência da Mandic aqui no Brasil, 80% das cargas de servidores contratadas é de Linux. Em 2007, segundo pesquisa realizada pela IT Data e pelo Instituto Sem Fronteiras, o tamanho do mercado Linux e Open Source no Brasil beirava R$ 1 bilhão. Hoje, 8 anos mais tarde, apesar de não haver mais nenhuma pesquisa confiável nesse segmento, acredito que o mercado seja pelo menos cinco vezes maior. Afinal, sistemas Linux e de código aberto estão por toda parte: nos servidores de pratica-

mente todas as empresas, na infraestrutura de compu-tação em nuvem de empresas e provedores, nos dispo-sitivos móveis (Android é uma distribuição Linux para smartphones, por exemplo, mas há dezenas de outras, como o Firefox OS, o CyanogenMod, o Tizen, o BadaOS, o webOS, etc.) e em sistemas embarcados, que equi-parão a Internet das Coisas. No Brasil, a maioria esma-gadora dos sistemas de pontos de venda, como caixas de supermercado, por exemplo, são equipados com Linux (Pão de Açúcar, Extra Hipermercados, Carrefour, Lojas Renner, Centauro, Droga Raia, Drogaria Onofre, Casas Bahia, Ponto Frio, C&A, etc., para citar apenas algumas das redes de varejo que “rodam” inteiramente sobre Linux), além de Smart TVs (LG, Samsung, Philips, Sony, Panasonic etc.), set-top boxes, computadores de

A ascensão docódigo abertoé irreversívelPRATICAMENTE TODA A INFRAESTRUTURADA WEB É TERRITÓRIO DOMINADO PORTECNOLOGIA LIVRE, QUE TAMBÉM JÁ FAZPARTE DO DIA A DIA DE EMPRESAS EPESSOAS, DEVIDO À ALTA FLEXIBILIDADEE MAIOR SEGURANÇA QUE OFERECE

De acordo com o Relatório de Trabalhos Linux de 2015 (publicado em março deste ano pela Linux Foundation - http://bit.ly/1FbDoSd) existe uma alta demanda por profissionais Linux devido o aumento no uso das OpenStacks e das plataformas abertas na nuvem –as CloudStacks.Para entendermos detalhadamente essa ascensão do código aberto, entrevistamos Rafael Peregrino da Silva, que em 2004 fundou a Medialinx Brasil, editora respon-sável pela publicação da Linux Magazine no país.

Silva tem vasta experiência nesse mercado, tendo atuado como administrador de sistemas UNIX desde 1991 (SunOS e IBM AIX) e começou a trabalhar com Linux em 1996. Atuou como Production Manager da innominate AG e foi Diretor de Tecnologia da bone labs GmbH, empresa de segurança em TI, ambas na Alemanha.É Engenheiro Eletricista, Mestre em Automação pela UNICAMP e (por 5 anos) foi professor convidado na Universidade Politécnica de Berlim, onde fez doutorado em Engenharia Mecânica e de Produção.

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bordo e sistemas de entretenimento em veículos e aero-naves, veículos autônomos e drones, câmeras de circuito fechado de TV, switches, roteadores WiFi que usamos em casa ou na empresa e até mesmo em refri-geradores da Electrolux. O Google, o Facebook, o Twitter, o LinkedIn e praticamente todos os grandes portais de conteúdo rodam Linux. A infraestrutura inteira da Internet é praticamente território dominado por tecnologia livre.

SSM: Linux vs Windows, como analisa esta batalha por mercado?Silva: Não há mais batalha. Recentemente, a própria Microsoft lançou uma distribuição Linux própria, que equipa o Azure Cloud Switch e a empresa é, atual-mente, uma das grandes contribuidoras do desenvolvi-mento do núcleo (“kernel”) do sistema. Isso é inteli-gente, pois, como o Linux é o sistema mais usado sobre a plataforma de nuvem da Microsoft, o Azure, que trabalha pesado com os desenvolvedores para que seu desempenho nessa plataforma seja o melhor possível. Como a Microsoft entrou “tarde” no mercado de Infraestrutura como Serviço, o Linux pode ser a salvação da lavoura para a empresa, como habilitador (“enabler”) da sua atuação nesse segmento. Do lado dos dispositivos móveis, temos o Android, a distribu-ição Linux para celulares criada pelo Google, como o padrão do setor. Em 2014, a própria Microsoft lançou um smartphone equipado com Android, o Nokia X. O único dispositivo em que a Microsoft ainda detém a lide-rança é o PC, mas ele não representa mais a compu-tação do futuro, balizada principalmente nos disposi-tivos móveis, vestíveis e embarcados. E essa liderança ocorre somente porque o Windows vem pré-instalado nos notebooks e desktops e o usuário comum não tem interesse em experimentar uma distribuição Linux para o PC, que tem uma usabilidade muito similar à dos produtos da Apple (o Mac OSX). Detalhe: o núcleo dos sistemas operacionais da Apple também é Software Livre. De resto, todas as grandes tendências recentes do mundo da tecnologia, nasceram com o DNA do Linux: realidade aumentada, veículos autônomos, Big Data e Analytics, Internet das Coisas, para citar apenas alguns, têm o sistema do pinguim como motor em 99% dos casos.

SSM: Movimentos como o da IBM com o Open Power Consortium de alguma maneira fortalece o Linux no mercado?Silva: A IBM investe pesado no desenvolvimento do Linux há mais de uma década. Em 2001, divulgou que investiria US$ 1 bilhão no sistema, tendo, em 2013, renovado o compromisso de investir a mesma quantia

para fomentar o desenvolvimento no Linux na plata-forma Power. Obviamente, isso fortalece ainda mais o mercado em torno do sistema, mas, atualmente, forta-lece também a própria IBM, pois a posiciona simbiotica-mente ao lado do sistema padrão para o mercado de servidores. Isso facilita a migração de aplicativos e sistemas para a plataforma e habilita empresas e desenvolvedores a criar inovação real para o mercado. A iniciativa também fortalece um movimento relativa-mente novo: o do hardware livre ou aberto.

SSM: Em relação ao crescimento de ofertas de soluções de virtualização, como analisa o cresci-mento do KVM frente a soluções de maior custo do mercado? O KVM já é maduro o suficiente para ser uma escolha para clientes que buscam as vantagens da virtualização sem onerar TI?Silva: O KVM foi integrado ao kernel Linux no início de 2007. Após quase uma década de desenvolvimento (e tendo aproveitado a facilidade de estar disponível no kernel por padrão por todo esse período), o sistema não deve praticamente nada a outros sistemas mais tradicionais. Para se ter uma ideia do que isso significa, o projeto Xen (outra solução de virtualização livre para o Linux, que foi criada em outubro de 2003) só foi incluído por padrão no Linux mais de 4 anos mais tarde, quando a versão 3.0 do kernel foi lançada. Diferenças entre as soluções de mercado estão atual-mente escondidas em detalhes, como, por exemplo, na

A IBM investe pesado no

desenvolvimento do Linux

há mais de uma década. Em

2001, divulgou que investiria

US$ 1 bilhão no sistema,

tendo, em 2013, renovado

o compromisso de investir

a mesma quantia para

fomentar o desenvolvimento

no Linux na plataforma Power”

entrevista Rafael Peregrino da Silva

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capacidade de realizar overcommit, ballooning, compressão e compartilhamento de memória, entre outras coisas. Esse tipo de detalhe, entretanto, pode fazer uma grande diferença na quantidade de sistemas virtuais que podem ser executados sobre uma mesma plataforma de hardware, o que é um critério chave, por exemplo, na eficiência de consolidação de servidores.

SSM: Em relação ao avanço dos bancos de dados open source e NoSQL, qual sua previsão para este mercado?Silva: É possível escrever um livro sobre isso (aliás, acredito que já escreveram). Resumidamente, podemos comparar bancos de dados SQL e NoSQL com main-frames e sistemas comoditizados (x86), distribuídos via rede. Sistemas SQL usam o velho modelo relacional de linhas e colunas, enquanto NoSQL compreende um conjunto distribuído de bases de dados, cada uma com um modelo de armazenamento diferente. Nos primei-ros, o esquema de dados é fixo – o que torna onerosa a modificação da estrutura da base de dados (e implica normalmente em downtime) – enquanto, nos segun-dos, ele é dinâmico (novas informações podem ser inclusas no banco em tempo real). Além disso, como no caso dos computadores de grande porte, a escalabili-dade das bases de dados SQL é vertical, o que significa dizer que, quanto maior a quantidade de dados, maior o “tamanho” dos servidores. É até possível escalonar uma base de dados relacional em múltiplos servidores, mas isso é um processo complexo e demorado. Bancos de dados NoSQL, por outro lado, têm escalonamento horizontal (como sistemas distribuídos em rede), o que significa dizer que esse tipo de banco pode ser facil-mente distribuído em diferentes servidores, sejam

físicos ou virtuais, o que geralmente barateia sua apli-cação. Por outro lado, bancos de dados NoSQL normal-mente sacrificam a conformidade com as propriedades ACID (acrônimo para Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade) em favor do desempenho, o que, dependendo do tipo de aplicação, pode ser proble-mático. A vasta maioria dos bancos de dados relacio-nais, por outro lado, está em conformidade com essas propriedades. De qualquer modo, a ideia de que essas tecnologias estão em oposição ou em competição direta não é necessariamente verdadeira. É importante entender que a tecnologia SQL é robusta, sólida, é um padrão ISO, baseada em um conceito bem definido e que deverá continuar disponível no mercado por déca-das. O conceito dos bancos NoSQL ainda está passando por uma consolidação e muito ainda deverá acontecer nesse segmento. Assim, da mesma forma que acontece quando comparamos mainframes e sistemas distribu-ídos em rede, há situações em que será mais vantajoso usar SQL e outras em que uma das tecnologias NoSQL (CouchDB, MongoDB, Redis, Voldemort, Dynamo, Neo4J, InfiniteGraph, Cassandra, HBase etc.) serão mais adequadas. Especialmente com relação a aplicações de Big Data, em que a quantidade de dados cresce expo-nencialmente, e há necessidade de escalonamento rápido e eficiente, bancos de dados NoSQL são a escolha du jour. Por outro lado, se não há necessidade de mudar a estrutura de dados do banco e o cresci-mento da base é previsível e gerenciável, SQL será uma escolha mais segura. No quesito da abertura do código, é certo que, em ambos os fronts, a inovação real virá de sistemas em Software Livre. MySQL, MariaDB, PostgreSQL de um lado e a lista de sistemas NoSQL acima, são ótimos exemplos disso.

A INFRAESTRUTURA

INTEIRA DA INTERNET

É PRATICAMENTE

TERRITÓRIO DOMINADO

POR TECNOLOGIA LIVRE

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Ação Informática

No setor de energia e uti l itários, calcular faturas para um grande número de clientes é um requisito fundamental do negócio e um desafio que nunca acaba. Na CPFL Energia, 80 % das receitas vêm de aproximadamente 28 mil grandes clientes industriais, conectados a um sistema inteli-gente na qual o consumo é medido automa-ticamente. Contudo, o faturamento mensal para os oito milhões de clientes domésticos da empresa é determinado a partir de leituras manuais e tratado em 22 lotes separados durante a noite, cada um cobrindo até 400 mil contas de clientes. À medida que o número de clientes aumentava, o desempenho de E/S de arma-zenamento ficou insuficiente e significou

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parceirosDI

VULG

AÇÃO

que os trabalhos em lotes noturnos, even-tualmente, ficassem sobrecarregados e isso impactaria os usuários da CPFL no dia seguinte. Esse pequeno problema ameaçava tornar-se um grande problema quando a matriz do grupo CPFL Energia decidiu consolidar as atividades de outra empresa do grupo no seu sistema de faturamento, baseado no SAP CCS e executado na plata-forma IBM Power Systems. “Estava claro que adicionar 2 milhões de clientes colocaria o sistema existente em uma situação inaceitável, deixando todo o processo de faturamento em risco. Nós precisávamos de uma solução que se ajustasse à nossa realidade e imediata-mente potencializasse o nosso desem-

CPFL Energiaganha eficiência

com FlashSystemrodando em Power

FATURAMENTO PASSOU DE OITO PARACINCO HORAS, HOUVE MELHORA NA

PERFORMANCE DO CALL CENTER EREDUÇÃO NOS GASTOS COM TELEFONIA

penho de E/S do armazenamento”, afirma Márcio Felix, Gerente de TI da CPFL Energia. Por meio do Business Partner IBM Qualitat IT, com o apoio do distribuidor Ação Informática, o provedor de energia imple-mentou um IBM FlashSystem 840 rodando em uma IBM Power 795 como armazena-mento de camada zero, espelhando 10 % das tabelas mais acessadas no banco de dados Oracle, que suportam a aplicação de faturamento SAP CCS. Dessa forma, o tempo de execução do ciclo de faturamento noturno reduziude oito horas para cinco — uma reduçãode 37,5 %. Além de liberar capacidade para receber os 2 milhões de clientes adici-onais, melhorar a performance de resposta do call center e reduzir os gastos comtelefonia 0800.

MÁRCIO FELIX,Gerente de TI daCPFL Energia

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Fundada em 2006, é uma empresa especializada na comercialização de soluções de Tecnologia da Informação com alto valor agregado, prestação de serviços e capacitação de recursos. Possui parce-rias com empresas do mercado nacional e inter-nacional como IBM, Lenovo, Tmaxsoft, Veeam, entre outras.

Com destaque para IBM, a Qualität IT se diferen-cia por ser um Parceiro Premier, Power e Storage Specialty. Tais qualificações reconhecem e recom-pensam os parceiros de negócios IBM que fazem investimentos significativos em habilidades e cer-tificações, possuem referências de clientes e têm diferenciação no mercado através da venda e implantação, com sucesso, em soluções IBM.

Fundada em 1987, no Brasil, a AÇÃO Informática conta com ampla cobertura e suporte comercial em todo território nacional e nos principais países da América Latina, possui equipe certificada de arquitetos de soluções, garantindo excelência e segurança na entrega dos projetos, além de oferecer soluções financeiras com linhas de financia-mento exclusivas. A distribuidora é pioneira no modelo S-VAD (soluções de valor agre-gado) e foi o contrato número 000001 da IBM no País.

A AÇÃO foi reconhecida pela IBM como “maior distribuidora de soluções de Big Data e Analytics do mundo” no final de 2014. Em 2015, a empresa também levou o troféu de melhor e mais inovadora distribuidora de infraestrutura para Cloud Computing. Ambos os reconhecimentos são mundiais e mostram que a demanda do Brasil por soluções está completamente alinhada com o que a empresa oferece.

Alinhada às novas realidades do mercado de tecnologia, em 2015 a AÇÃO Informáticareorganizou sua estrutura de negócios, agora direcionada para os pilares: Big Data& Analytics, Cloud, Segurança e Customer Experience, baseados em plataformas deinfraestrutura convergente.

A CPFL Energia, há 102 anos no setor elétrico, atua na distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,5 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres. Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.119 MW no final do primeiro trimestre de 2015. O grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os 15 maiores investidores brasileiros.

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AÇÃO INFORMÁTICA QUALITÄT IT

DIVU

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ÃO

CPFL ENERGIA

bem-sucedida com IBM Systems Group Lab Services, a CPFL Energia implementou um IBM FlashSystem 840 com capacidade de 24 TB. Os sistemas de armazenamento anteri-ores da empresa permanecem em vigor, com o FlashSystem 840 configurado para agir como uma camada zero através da funciona-lidade de espelhamento do IBM AIX Logical Volume Manager. O FlashSystem efetivamente acelerou o acesso aos 10% das tabelas mais usadas no banco de dados Oracle, suportando a solução SAP específica para a indústria de Utilities (Customer Care and Services), o que inclui um módulo de cobrança e faturamento.

concorrente seguinte, além de exigir menos espaço em seu datacenter. “O IBM FlashSystem ofereceu a melhor relação de custo e desempenho que as outras duas opções. E a alocação de menos espaço físico também foi um fator impor-tante, pois temos espaço muito limitado no nosso datacenter. O FlashSystem 840 oferece mais de 1 milhão de IOPS em apenas 2U de espaço em rack, além de ser altamente eficiente no consumo de ener-gia. Por todos esses motivos foi muito fácil implementar na nossa realidade”, explica o gerente de TI. Após executar uma prova de conceito

“ E m ve z d e s e g u i r o c a m i n h o d e otimizar nossa lógica de faturamento, para a qual era difícil prever o custo, cronograma e resultado, escolhemos o IBM FlashSystem que nos possibilitou imediatamente um melhor desempenho que precisávamos por um investimento moderado”, diz Felix.

COMPACTO E PODEROSO Após analisar outros fornecedores do mercado de armazenamento, a empresa de energia calculou que o IBM FlashSystem ofereceria de quatro a cinco vezes menos latência e dobraria as IOPS (operações de Entrada/Saída por segundo) do melhor

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Avnet Technology Solutions

A Cosan, uma das maiores corporações do Brasil com negócios nos setores de energia e infraestrutura, precisava aperfe-içoar seu processo de planejamento orça-mentário (garantindo maior envolvimento dos gestores) e aprimorar o processo de consolidação e divulgação das informa-ções financeiras. O maior problema é que o modelo que estava em uso para a concepção do plane-jamento orçamentário não facilitava a cola-boração dos participantes, nem a inte-gração dos negócios, tornando a consoli-dação do orçamento muito demorada. Em um tempo recorde de seis meses, o IBM Cognos Planning TM1 foi implantado para realizar o planejamento e o acompa-nhamento orçamentários da Cosan. Em função do sucesso dessa implementação e no uso da ferramenta, o trabalho se desdo-brou em sub-projetos similares nas áreas de negócios e de recursos humanos com a mesma plataforma reunindo 250 usuários. "Além de permitir a descentralização dos processos orçamentários via Web, envolvendo as várias operações da Cosan, o T M 1 p e r m i te a i nte g ra ç ã o co m o s sistemas transacionais, resultando em ambiente de análise orçamentária que abrange toda a empresa", afirma João Arthur Souza, diretor de planejamento estratégico da Cosan. Segundo a equipe de TI da companhia,

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parceiros

GOOG

LE IM

AGEN

S

o mecanismo OLAP de 64 bits in-memory (que garante desempenho excepcional-mente alto para a criação e análise on-line de cenários complexos ou envolvendo grandes conjuntos de dados na fase de orça-mento) e o alto nível de flexibilidade para trabalhar com as regras de negócios de cada uma das empresas da Cosan foram os grandes destaques na decisão pela ferra-menta. O TM1, implementado pelo Business P a r t n e r C T I G l o b a l c o m o a p o i o d a Distribuidora Avnet, assegurou à compa-nhia um ambiente que facilita e promove o orçamento colaborativo, com ferramentas Web para analisar dados, criar planos e acompanhar resultados. Porém, a maior transformação foi que o TM1 permite à Cosan fazer o acompanha-mento diário do orçamento. "Implemen-tamos um processo orçamentário mais simples, preciso e participativo, alinhado às necessidades dos negócios", explica Souza. Rafael Suzano, coordenador de contro-ladoria da Cosan, ressalta que agora é possível fazer análises online para testar vários cenários antes de definir o orça-mento, o que torna o resultado mais realista. No processo de consolidação, também é possível ter uma única base de dados confiável, eliminando diversas etapas manuais e integrando informações dos balancetes contábeis.

SOLUÇÃO SIMPLIFICOUO ACOMPANHAMENTO

ORÇAMENTÁRIO, A CONSOLIDAÇÃO E

O REPORTE DAS INFORMAÇÕES

DA REDAÇÃO

IBM Cognosotimiza o

financeiroda Cosan

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A evolução desse projeto conduziu a companhia a adotar também o IBM Cognos Controller, para consolidação de resultados financeiros. Totalmente integrado ao SAP, substituiu as planilhas antigas e garante a reconciliação dos números, tanto por negó-cios, quanto por empresa da Cosan. A expansão do projeto foi adiante e contemplou ainda a adoção do IBM Cognos Financial Statements and Reporting (FSR), que foi integrado ao cenário de TI para faci-litar a produção de relatórios referentes às

A Cosan é uma das maiores corporações do Brasil com negó-cios nos setores de energia e infraestrutura, que em 2013 teve receita líquida de R$ 30 bilhões. Com presença nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova Iorque, a empresa nasceu em 1936, na cidade de Piracicaba, Interior de São Paulo. Em sua trajetória, alguns momentos são destaque, como o ano de 2008 quando houve a compra dos ativos da ExxonMobil no Brasil, o lançamento da Radar e o início das operações da Rumo, líder mundial na logística do açúcar destinado à exportação. Quatro anos depois, em 2012, inaugurou o Terminal Logístico de Itirapina (SP) e adquiriu 60,1% do capital social da Comgás, a maior distribuidora de gás natural do país. Este ano, anunciou a fusão de duas das suas companhias, a Rumo e a ALL, criando a maior empresa de logística do Brasil.

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A CTI é uma empresa altamente especializada em Gestão de Performance Financeira e Operacional, associando conhecimento e experiência prática em gestão estratégica, planejamento e controle financeiro e tecnologia da informação.

O principal foco são soluções de informação para tomada de decisão, mais especialmente, Modelos Integrados de Planejamento e Simulação Financeira. Os modelos criados pela CTI são desenhados sob medida para cada cliente. São ágeis para gerar projeções financeiras consistentes e íntegras em questão de minutos, possibilitando várias simulações gerais ou parciais durante reuniões de tomada de decisões. A CTI está sediada em São Paulo e tem forte atuação em grandes corporações desde 1992.

VISITE: www.ctiglobal.com

CTI GLOBAL

Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions transforma tecnologia em soluções de negócios para cl ientes em todo o mundo, colaborando com cl ientes efornecedores para criar e entregar serviços e soluções de software e hardware que atendam às necessidades em constantemudança dos clientes finais.

O grupo atende clientes e fornecedores das regiões: América do Norte, América Latina e Caribe, Ásia Pacífico e Europa, Oriente Médio e África. A receita da empresa para o ano fiscal de 2014foi de US$ 11 bilhões. A Avnet Technology Solutions é um grupo operacional da Avnet, Inc.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.ats.avnet.com

AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS

finanças da empresa, essencial para prestar contas aos acionistas e investido-res. A ferramenta mescla os dados corpo-rativos distribuídos em várias fontes com análises financeiras em um ambiente controlado e, sobretudo, facilmente audi-tado. De acordo com Suzano, os relatórios trimestrais foram antecipados em sete dias depois de adotado o FSR e vêm sendo util izados em todas as empresas da companhia, trazendo eficiência para o

processo de reporte. Além disso, hoje os documentos são gerados praticamente de forma automática, garantindo maior confia-bilidade aos dados e facilitando a elaboração dos relatórios de períodos posteriores. Na geração de relatórios financeiros, o IBM FSR enriqueceu muito todo o processo, com vários participantes em diferentes departamentos colaborando na elaboração de relatórios complexos, trabalhando de fo r m a i n d e p e n d e nte e g a ra nt i n d o a s devidas aprovações.

COSANUsina de etanol daCosan em Jataí (GO)

GOOG

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Ingram Micro

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêu-tica que atua na venda de medicamentos genéricos no Brasil, consolidou suas aplica-ções críticas na arquitetura Power devido à crescente demanda por processamento e confiabilidade. O objetivo do novo ambiente, que subs-tituiu os servidores x86, foi eliminar a lentidão e a indisponibilidade de ferra-mentas fundamentais para a performance da empresa, recorrentes no início e final do mês, quando há o uso intenso das aplica-ções e dos bancos de dados. Composta por três máquinas IBM Power System P260, com AIX e PowerHA, essa estrutura foi consolidada no Flex System Enterprise Chassi, com Switches de 10GB e conexões Fibre Channel de 8GB, incluindo uma solução robusta de backup corpora-tivo, com a IBM VTL ProtecTIER TS7620 e o IBM Tivoli Storage Manager, para a defi-nição e gerenciamento das políticas de backup. “Power foi uma grande e positiva quebra de paradigma ao fornecer altíssima c a p a c i d a d e d e p r o c e s s a m e n t o p a r a empresas que, até então, não tinham acesso a essa possibilidade. Com IBM Power, a expansão do ambiente se torna possível a um custo muito inferior e com facilidade e confiabilidade muito maiores”, afirma Odair Mantelatto, gerente de TI da Prati-Donaduzzi. ’Também foram avaliadas soluções em

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parceiros

ambiente x86, mas devido ao alto nível de segurança, confiabilidade de Power e a clus-terização em Power HA, a companhia optou pela plataforma IBM. “Rodam em Power o ERP SAP (em suas bases QAS e DEV) e o ambiente destinado à implementação do módulo SAP HCM, para controle de recursos humanos. “Futura-mente, migraremos o servidor de produção do SAP, o banco de dados (que atualmente detém as bases dos sistemas legados) e o u t r o s a m b i e n t e s c o m p l e x o s q u e demandam performance”, explica Giovanni A l a n B u r a n e l l o , s u p e r v i s o r d e Infraestrutura de TI da Prati-Donaduzzi. Segundo Mantelatto, houve um enorme crescimento no volume de informações e de acessos de maneira assombrosa nos últimos anos e, fatalmente, teriam que ser divididos ou clusterizados para que se mantivessem dentro dos limites de utili-zação aceitáveis. Por outro lado, a migração para Power permitiu que as aplicações da Prati-Donaduzzi ficassem intactas em sua estru-tura básica e, ao mesmo tempo, dessemum salto de qualidade referente à perfor-mance e disponibilidade. “Dessa forma, gastos com servidores (que fatalmente teriam que ser novamente substituídos ao longo dos anos) foram economizados, porque agora temos um ambiente que nos permitirá crescer sem preocupações por um bom tempo”, diz o gerente.

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA AGILIZA O AMBIENTE DE TI

AO CONSOLIDAR AS APLICAÇÕES CRÍTICAS NA

NOVA PLATAFORMADA REDAÇÃO

Prati-Donaduzziaposta em

Power

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A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos e similares, é a primeira no país a comer-cializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4,5 mil colaboradores. A Prati-Donaduzzi tem um dos maiores port-fólios de medicamentos genéricos do Brasil e produz, em média, 600 mil unidades por dia de medicamentos sólidos, semissólidos e líquidos – equiva-lendo a 11 bilhões de doses terapêuticas por ano.

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A partir da esquerda: LUIZ DONADUZZI (presidente), ODAIR MANTELATTO (gerente de TI),GIOVANNI BURANELLO (supervisor de infraestrutura de TI) e CARLOS ROSA(diretor de desenvolvimento de pessoas e TI)

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INGRAM MICRO INC.

A Ingram Micro é o maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia desuprimentos de TI, serviços para dispositivos móveis, cloud e soluções de logística.

Em 2014, a empresa foi a mais bem colocada entre as distribuidoras no ranking da revista Fortune, que reúne as 500 maiores companhias do mundo por faturamento. As vendas da Ingram Micro e a rentabilidade criam oportunidades para fabricantes e revendedores por meio de programas de marketing exclusivos, logística e soluções de mobilidade, suporte técnico, soluções financeiras e de distribuição do produto, como um elo vital na cadeia de valor de tecnologia.

A empresa é a única distribuidora de TI que atende a 170 países em seis continentes, com o portfólio mais abrangente do mundo de produtos de TI, mobilidade e serviços. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro oferece produtos e soluções de 50 fabricantes para pronta entrega e importação exclusiva no modelo de VAD, VOD, Mobilidade, Automação e a nova unidade de Cloud.

Com sede administrativa e centro de distribuição em Barueri- SP e em Serra – ES, escri-tório comercial e centro de treinamento em Belo Horizonte – MG e plataforma de e-commerce, conta com 310 associados, que garantem análise de crédito e aprovação ágeis para apoiar os negócios dos canais em todo o Brasil.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: www.ingrammicro.com.br OU LIGUE: (11) 2078.4300

Um time com mais de 10 anos de experiência e uma equipe de arquitetos e engenheiros experi-entes, a TRADE Technology oferece uma perspec-tiva robusta, para ajudar o cliente a atender e superar suas metas de TI.

Com um conjunto de origens técnicas diversas e forte foco no sucesso operacional, a TRADE Technology, pode desenvolver projetos alinhados com o planejamento estratégico dos seus clientes.

Atuando no segmento de tecnologia (com profis-sionais de grande conhecimento e sólida posiçãono mercado) é reconhecida pela qualidade dos serviços especializados.

Entregamos soluções que ajudam os clientesa transformarem seus negócios, otimizando p r o c e s s o s e p e r fo r m a n c e d e s i s t e m a s eaplicativos.

TRADE TECHNOLOGY

Essa melhora na qualidade da infraes-trutura, automaticamente, fez com que a empresa deixasse de ter prejuízos com problemas relativos a quedas dos ambi-entes ou devido a baixa performance de determinadas aplicações. “A confiança que temos em nossa parceria com o Business Partner IBM Trade Technology, que nos recomendou forte-mente a adoção da nova solução para atender às nossas novas demandas, foi fundamental para a escolha. Por meio de uma equipe técnica altamente qualificada, em parceria com o time de Infraestrutura da Prati-Donaduzzi, desenvolveu um ótimo trabalho de Assessment de Infraestrutura de TI, possibilitando a visualização de todos os pontos do projeto”, revela Buranello. A s o l u ç ã o , q u e t e v e o a p o i o d o Distribuidor Ingram Micro, suportará oc re s c i m e nto d a P rat i - D o n a d u z z i n o s próximos anos em uma rede com mais de dois mil ativos como: câmeras, coletores, desktops e netbooks. “São 1.447 computa-dores, 406 câmeras de monitoramento filmando em HD que geram mais de 4 TBao dia”, detalha o gestor.

SOBRE A PRATI-DONADUZZI

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IBM Power Systemstraz mais brilho

ao SAP HANAALTA FLEXIBILIDADE, SEGURANÇA

DIFERENCIADA E MENOR CUSTO DE PROPRIEDADE SÃO OS TRÊS PILARES

FUNDAMENTAIS PARA A ESCOLHADO SAP HANA EM POWER

DA REDAÇÃO

Durante décadas a extração de dados para insights de negócios tem sido feita em batch, o que normalmente posterga em horas ou até dias o recebimento de infor-mações cruciais para os negócios, prejudicando a competitividade das empresas. Isto não atende ao cenário atual de negócios, Servidores e Storages mais rápidos, mas aliados a bancos de dados mais leves,os chamados NoSQL DBs, têm permitido soluções que reduzem em muito esse tempo.

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A SA P i n ovo u co m o SA P H A N ABW, trazendo ao mercado uma solução para insight de negócios residenteem memória, o que agiliza muito o processo de extração e simulação de visões de negócios. Seu lançamento inicial aconteceu em infraestrutura x86, através de appliances com configurações fechadas e a possibi-

lidade de criar uma infraestrutura scale-out para o SAP HANA, com a distribuição do Banco de Dados em memória em vários servidores. O sucesso da solução foi grande e a SAP sinalizou então ao mercado que todos os seus produtos, incluindo o ERP, estão caminhando para uma plataforma única, o chamado S4/HANA.

Porém, a infraestrutura x86 adotada inicialmente trouxe alguns problemas adicionais aos clientes da solução como alto custo de propriedade, inflexibilidade dos appliances, a instabilidade e dificul-dade de gerenciamento da arquitetura distríbuida de dados, etc. Ta nt o q u e a I D C r e c e nt e m e nt e publicou a seguinte consideração:

“HANA requer uma plataforma que pode executar cargas de trabalho transacionais maciças e analíticas no mesmo hardware, com uma arquitetura de processamento projetada para lidar com esse tipo de carga de trabalho. É de suma importância para os clientes escolherem a infraestrutura correta, que poderá suportar as necessidades atuais e futuras do sistema para aplicações HANA ...”.

Com um grande histórico de parceria, SAP, IBM e SUSE se uniram para propiciar o suporte do SAP HANA em Power Systems. A ideia foi trazer uma solução diferenciada para os clientes SAP e IBM (com maior flexi-bilidade, performance e segurança), do que as soluções em x86 oferecem, propiciando menor custo total de propriedade.

"Eu não creio ser uma surpresa para qualquer um, a informação de que a IBM está entrando no espaço HANA com uma arquitetura mais segura e realmente dese-nhada para grandes volumes de dados como o Power Systems. É um passo natural para nós", afirma Antonio Carlos Navarro, P o w e r S y s t e m s P a r t n e r Te c h n i c a l

Advocate na IBM Brasil. O anúncio do suporte ao SAP HANA BW em Power Systems foi feito emmaio no evento Sapphire da SAP (vejaSystems Solutions Magazine n°26 em http://bit.ly/1G4bg0Y), com disponibi-lidade de comercialização a partir de 21de agosto de 2015.

OS PONTOS PRINCIPAIS DA SOLUÇÃO HANA ON POWER SÃO:

• Não é um appliance, o HANA on Power foianunciado na arquitetura TDI Tailored Datacenter Integration, que permite flexibilidade para a configuração da infraestrutura, inclusive utilizando parte da infraestrutura já existente no cliente. Isto permite configurações iniciais financeiramente interessantes, mas com facilidade para adaptar-seàs eventuais necessidades de crescimento.

• HANA on Power é suportado dentro do conceito de arquitetura scale-in, que possibilita um banco de dados integrado em um único servidor, o que simplifica o gerenciamento e estabilidade da solução. A própria SAP recomenda uma infraestrutura scale-in como primeira opção para o HANA em seu blog “SAP HANA – Scale-up or Scale out Hardware?”(Disponível em http://bit.ly/1zSUgZh)

(Fonte: “For the First Time, Architectural Choice for SAP Customers That Want to Move to HANA” - http://ibm.co/1G49IUQ)

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• O suporte do HANA on Power foi disponibilizado para qualquer modelo de servidor baseado nos processadores POWER8 com a versão do SUSE Linux SLES 11 SP3, com algumas PTFs de atualização. Servidores baseados nos processadores POWER7+ podem ser utilizados em ambientes de não-produção.

• A arquitetura HANA como uma solução com banco de dados em memória é, sem dúvidas, uma aplicação de missão crítica e requer uma infraestrutura diferenciada. O IBM Power Systems tem uma longa história de altíssima confiabilidade para ambi-entes de missão crítica, comprovada por clientes em todo o mundo. Power é uma arquitetura orientada à RAS (reliability, availability e serviceability), o que signfica que a preocupação com o RAS é trabalhada em todos os layers da tecnologia, com recursos especialmente desenvolvidos para o chip processa-dor, memória, bus, I/O, firmware, SO, virtualização. Uma infra-estrutura para missão crítica tem que ser centrada em RAS.E assim é o mainframe IBM. E assim é Power, cujos recursosde disponibilidade foram inspirados nos mainframes IBM. Estudos disponíveis mostram que os clientes Power, em média, têm experimentado até 60% menos interrupções do que os clientes com x86 e recuperação de falhas até cinco vezesmais rápida, quando ocorrem.

Bem, o SAP HANA ama, come e respira memória. Então, vamos falar sobre a confiabilidade e recursos de RAS em memória.

• Finalmente, a performance. O SAP HANA é uma aplicação que faz uso intensivo de CPU e memória. Desta forma, beneficia-se muito de uma arquitetura multi-thread e com altas taxas de transferência entre memória e processador. Os servidores Power Systems base-ados nos processadores POWER8, foram anunciados pela IBM como a primeira arquitetura especialmente desenhada para aplicações “data intensive”, como Big Data e Analytics. Cada core pode processar 4 vezes um maior número de threads simultâneos do que um x86 de última geração, com o SMT8 do POWER8 versus o Hypertherading do x86 com suporte a até 2 threads simultâneos. Apresenta duplo duto de dados SIMD versus um único nos x86 e uma arquitetura robusta de cache com L1 64K, L2 512K, L3 com até 96MB em 12-cores e um L4 de 128MB, este último não disponível em arquitetura x86.

Os cartões de memória na arquitetura POWER8 modelos um e dois sockets, ou seja, os modelos scale-out, incluem recursos anteriormente disponíveis apenas em sistemas de classe High-End, como o Power 770. Especificamente, cada rank de memória possui um chip inativo que está incluído, sem custo adicional e pode tomar o lugar de uma falha Chip on the fly. Isto além do Chipkill de memória, presente em todos os modelos da arquite-tura Power. Fazendo um paralelo, servidores x86 podem oferecer Chipkill ou mesmo duplo Chipkill, mas para uma "recu-peração" depois de falha no chip, exigiria espelhamento de memória - disponível na maioria dos sistemas x86 de ponta, mas isso efetivamente reduz a capacidade de memória em 50%, o que em termos de necessidade de memória do HANA e custo da solução, obriga clientes a não adotarem este espelha-mento, em detrimento de maior segurança que isto proporcio-naria. Mas a história não termina ai POWER8 acrescenta proteção extra no barramento de memória, com redundância e failover automático built-in que aumentam ainda mais a dispo-nibilidade do sistema.

• Total suporte ao virtualizador IBM PowerVM,o que permite consolidar diferentes ambientesem um mesmo servidor Power, como por exemplo, Application Server + Failover + Test + Dev/QA, ou ainda módulos não HANA em AIX com módulos HANA em Linux, consolidados em um mesmo servidor. O PowerVM é um virtualizador de baixíssimo overhead que utiliza pouca área de memória do servidor, quando comparado, por exemplo, ao VMware, o que o torna um virtualizador que permite mais altas taxas de utilização de recursos quando comparado a este último.

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COMPARATIVO DA TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS PARA PROCESSADORES 1-SOCKET

A SAP até o momento publicou Benchmarks apenas para o HANA EML e os diferenciais de Powersão claramente demonstrados em um simples comparativo entre os resultados publicados:

Os clientes da SAP com o HANA possuem agora alternativa aos appliances e ao que a arquitetura x86 oferece em termos de disponibilidade, performance, flexibilidade e custo. O suporte pela SAP aos servidores POWER Systems traz grandes vantagens em termos de disponibilidade para missão crítica, performance diferenciada com até 2 vezes maior performance por core para o HANA EML, virtualização com altas taxas de utilização de recursos, ideal para aplicações com uso intensivo de CPU e memória, e toda a flexibilidade de uma arquitetura não-appliance, suporte a HANA Scale-in e recursos para crescimento de memória e processadores on-demand, disponíveis nos modelos Power Enterprise, e que podem ser ativados de forma temporária ou perma-nente. Estudos de preços de aquisição e TCO (Custo Total de Propriedade) têm demonstrado que os servidores Power Systems Solution Edition for HANA são extremamente competitivos versus soluções x86 disponíveis. Enfim, agora é possível escolher o melhor para maximizar o poder do HANA.

Fonte: http://bit.ly/1Jz1F8e

CONCLUSÃO

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768 GB

68 GB/s

18cores

IntelE5 v3

80 GB/s

I/O

1.5 TB

100GB/s

18cores

IntelE7 v3

64GB/s

I/O

1 TB

192GB/s

12cores

IBMPOWER 8

96GB/s

I/O

2Xmore per core

4818

2395 2283 2116

SAP BW Enhanced Mixed Load (IBM-EML) Standard Application Benchmark Results,2 billion initial record load on SAP HANA 1.0: Ad-hoc navigation step per hour/per core

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0

BW-EMLstep per hour/

per core

IBME870

POWER84p/40c/320t

DellPowerEdge R930

E7-8890v34p/72c/144t

DellPowerEdge R920

E7-4890v24p/60c/120t

HPDL580 Gen8E7-4880v24p/60c/120t

Source: http://www.sap.com/benchmark

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A SUSE, empresa alemã com 23anos de mercado e pioneira na ofertade soluções corporativas baseadasem software livre, possui alianças com I B M e SA P p a ra ofe re ce r s o l u çõ e s conjuntas e atender clientes de todos os tamanhos e necessidades. O resultado dessas parcerias abrange tanto as certificações dos hardwares IBM, quanto as homologações dos soft-wares SAP e propicia uma integração sensível aos clientes, que é perceptível durante a entrega dos projetos e também na gestão pós-implementação. Os desenvolvedores do SAP HANA utilizam o SUSE Linux Enterprise Server como base do seu desenvolvimento e é, por isso, que é o sistema operacional reco-mendado pela SAP e está presente em mais de 5.800 instalações HANA, sendo appliances ou ambientes TDI. Visando maximizar os investimentos dos clientes, a SUSE criou uma versão específica de seu sistema operacional, voltada para instalações de aplicações SAP – denominada de SLES for SAP Applications. As diversas customizações

presentes nesta edição contemplamo SAP HANA e todas as outras aplicações do portfólio SAP, como o NetWeaver,por exemplo. O SLES for SAP Applications é uma versão do SUSE Linux Enterprise Server criada especificamente para ambientes SAP, contemplando um conjunto único de serviços e softwares que foram customizados para atender às necessi-dades das implantações SAP. O suporte nesta versão é diferen-ciado por ser integrado ao SAP Solution Manager e por possuir tempo de cober-tura estendido, deixando de ser uma preocupação para futuras migrações. Dentro desta versão encontramos toda a pilha para montar um cluster de alta disponibilidade, bem como o kernel que já vem com tuning, visando privilegiar as aplicações SAP e um instalador persona-lizado – foi desenvolvido entre SAP e SUSE para facilitar toda e qualquer implementação das aplicações SAP. Todas as atualizações são feitas através de repositórios exclusivos e o suporte é sempre 24x7, por conta da criticidade dos ambientes SAP. Todas as ferramentas necessárias para colocar ambientes HANA em alta disponibili-dade são encontradas no SLES for SAP d e s d e 2 0 1 1 s e m q u e o s c l i e n t e s precisem comprar módulos extras. O HA da SUSE para o SAP HANA expande as f u n c i o n a l i d a d e s d o S A P S y s t e m Replications, adicionando camadas de controle, topologia e segurança através de agentes criados para este propósito. A inovação que a SUSE lançou recen-temente é fazer o HA baixar automatica-mente uma base QA no nó stand-by e subir a produção quando houver chavea-

mento dos serviços. Este mecanismo provê um cluster de alta disponibilidade que não requer intervenções manuais e otimiza os investimentos dos nossos clientes, por não terem mais que deixar uma máquina HANA aguardando para assumir o posto daquela que era a prin-cipal, em um desastre. Isso tudo é para que os clientes SUSE possam de fato montar um ambi-ente Big Data com segurança, escalabili-dade, confiabilidade, segurança, geren-ciamento e disponibilidade através do apoio das ferramentas e serviços SUSE. A segurança do ambiente pode ser elaborada seguindo o guia de melhores práticas para ambientes HANA e o gerenciamento de todo parque Linux corporativo pode ser feito através do SUSE Manager. O SUSE Manager é uma suíte para gestão de todo o seu parque Linux corporativo através de uma inter-face web simples e intuitiva. A SUSE lançou recentemente o SLES for SAP Applications 11 SP4, o qual incluiu a arquitetura IBM Power como opção à Intel x86_64, oferecendo todas as funcionalidades do processador Power e seu ecossistema. O lançamento do SAP HANA para esta arquitetura co n s o l i d a a t r í p l i ce a l i a n ç a e nt re IBM/SAP/SUSE, permitindo não só a escolha da arquitetura, mas usufruindo de toda a capacidade superior presente em máquinas Power, principalmente em projetos voltados para Analytics, Big Data e Cloud. SUSE e IBM estão juntas e prepa-radas para atender todos os tipos de requisições e projetos envolvendo HANA e plataforma Power, garantindo qualidade nos serviços e suporte.

POR THIAGO SOBRAL

IBM, SAP eSUSE, a

combinaçãoperfeita

para oSAP HANA

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produto

A IBM anunciou recentemente o lança-mento do módulo de proteção para SAP HANA rodando em plataforma POWER, integrado ao Spectrum Protect (antigo Tivoli Storage Manager, TSM). Antes disponível apenas para ambientes HANA em Intel, esta atualização amplia o suporte do Spectrum Protect para ERP às principais plataformas de mercado. ’Lançado em 2012, o SAP HANA tem como característica principal ser um banco de dados em memória, que possibilita grande desem-p e n h o p a r a a m b i e n t e s d e B u s i n e s s Intelligence. Ao mesmo tempo, a proteção para este ambiente sempre foi um fator importante, principalmente por suportar linhas de negócios que operam sem interrup-ções, demandando processos de backup de alto desempenho e baixo impacto. O Spectrum Protect for ERP é um dos componentes da família Spectrum Protect da IBM. Lançado originalmente em 1999, este componente teve sempre como objetivo proteção especializada para bases SAP, com no mínimo as seguintes características: B a c ku p o n l i n e , t r a n s p a r e nt e a o s• usuários, sem necessidade de parada dasaplicações; Totalmente integrado com utilitários de • backup e recuperação da SAP através de B A C K I N T ( p o r e x e m p l o : B R B A C K U P, BRARCHIVE, BRRESTORE e BRRECOVER), compondo políticas específicas de armazena-mento para data files, control files, online ou offline redo logs, definidas diretamente pelos

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administradores; O t i m i z a d o p a r a b a s e s S A P, p r o -• vendo gerenciamento eficiente para grandes volumes; Função de recuperação redirecionada, • que facilita processos de cloning (homoge-neous system copy); Gerenciamento através de interface •gráfica (Administration Assistant) fornecida junto com a ferramenta; Em 2012, simultaneamente ao lança-mento do SAP HANA, a IBM anunciou suporte para ele através do Spectrum Protect for ERP. Por ser executado em memória, o SAP HANA provê réplicas locais frequentes para storage persistente (discos) e para proteção contra falhas de energia, por exemplo, deixando para outros produtos mecanismos mais sofisticados de backup. Neste sentido, o Spectrum Protect for ERP, solução certificada pela SAP, adiciona funções importantes, como: Distribuição da carga de backup entre • os nós do cluster HANA; Backup multi-streaming, com sessões • paralelas para um mesmo servidor de backup; Possibilidade de uso de várias inter-•faces de rede simultaneamente; Possibilidade de envio para mais de um • servidor de backup simultaneamente; Integrado via interface gráfica HANA • Studio ou linha de comando (hdbsql); M u l t i p l e x a ç ã o d e d a d o s ( vá r i a s • sessões para um mesmo dispositivo); Backup em um único passo, direto•

POR MAURICIO MASSA

de memória para o Spectrum Protect(sem necessidade de dumps intermediários em disco); Tr a n s p o r t e v i a F i b e r - C h a n n e l• (Lan-Free), para evitar concorrência em redes compartilhadas; C o m p r e s s ã o e d e s d u p l i c a ç ã o• de dados (evita que o mesmo bloco seja armazenado várias vezes no servidor de backup).

Veja, na figura abaixo, exemplo entre a integração de um cluster SAP HANA com quatro nós e o IBM Spectrum Protect. N e s s e e xe m p l o, o I B M S p e c t r u m Protect (componente Data Protection for SAP HANA) é instalado em todos os nós do cluster, complementando o que é salvo frequentemente pelo SAP para disco (save points e redo logs). As informações são envi-adas diretamente da memória para o Spectrum Protect (Tivoli Storage Manager) Server, via rede de alto desempenho ou de fibra ótica, de forma paralela. Os dados podem ser então armazenados em diversas mídias (discos, virtualizadores, fitas ou em nuvem), de acordo com suas necessidades de recuperação. Para ambientes HANA em Power, o Spectrum Protect para ERP é atualmente suportado nos sistemas operacionais SUSE Linux Enterprise Server 11 e Red Hat Enterprise Advanced Server 6. E está dispo-nível desde 14 de setembro de 2015.

Proteção deambientesSAP HANAem POWERcom IBMSpectrumProtect

MAURICIO MASSAé engenheiro de computação e especialista certificado de sistemas. Trabalha na IBMdesde 2001na divisão de software para armazenamento dentro de IBM Systems

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produto

É chegada a hora, como sabemos tudo neste mundo é cíclico e não podemos achar que será diferente na tecnologia. Só para re l e m b ra r m o s , a n o s at rá s t i ve m o s anecessidade de rever os altos custos dos CPDs e a necessidade de continuar inves-tindo em tecnologia, nesta ocasião os fabri-cantes de hardware se adequaram a uma nova realidade, possibilitando que os Gestores de TI continuassem investindo em tecnologia, depois tivemos a adoção dos Sistemas Operacionais baseados em código aberto, em seguida as ferramentas e servi-dores de aplicações também baseados em código aberto. Agora, mais uma vez, os Gestores deTI se encontram em dificuldade paracontinuar investindo sem aumento deorçamento ou, em alguns casos, comsignificativos cortes. Será que teremosuma nova revolução em redução dos custos com hardware? Tenho observado algumas movimenta-ções neste nosso mercado de TI que sina-lizam que ainda temos como reduzir o custo, antes do término do ciclo. Muitas vezes os Gestores decidem pela compra de servidores de bancos de dados, os famosos SGBDs, pelo simples fato de ter o melhor software disponível no mercado, mesmo que isso possa custar quase 80% do orça-mento anual destinado para software. Segundo o Gartner, seu relatório “State of Relational Open Source RDBMS, 2015” afirma que os bancos de dados de código

aberto estão maduros o suficiente para suportar as novas aplicações de missão crítica em ambiente de produção. Nesse mesmo relatório, os especialistas do Gartner apontam que até 2018 cerca de 70% das novas aplicações internas serão desenvolvidas em um Banco de Dados Relacional - OSRDBMS (Open-Source Relational DBMS) e, ainda, que 50% das aplicações legadas com base em bancos de dados comerciais estarão em fase de migração para um OSRDBMS. Entendo que esse será o ponto, ou seja, é chegada a hora dos SGDB’s ou os Gestores de TI buscam novas alternativas para conti-n u a r a t e n d e n d o s e u s u s u á r i o s c o m eficiência e eficácia se ajustando aos escassos recursos ou, sinceramente, “a vaca vai para o brejo”. Hoje o custo com licenciamento e suporte para SGBDs comerciais, tanto nas instituições públicas como privadas têm sido um dos grandes problemas para os g e s to re s d e T I . A s o l u ç ã o p a ra e s s e problema, definitivamente, não é aumentar a verba para manutenção e/ou aquisição de mais licenças, o que resultaria na ausência de investimentos em novas tecnologias. Imagine se tivéssemos uma TI capaz de economizar e investir grande parte desta economia em novas tecnologias ou novas plataformas de hardware em vez de licenci-amento e suporte, tendo suas novas aplica-ções de missão crítica utilizando OSRDBMS com a possibilidade de integração com seus

PostgreSQLé tão robusto

e seguroquanto os

BDs em usoE O MELHOR É QUE UMA

IMPLEMENTAÇÃO DESSAPODE GERAR UMA REDUÇÃO

DE ATÉ 75% NOS CUSTOSDE LICENCIAMENTO

E SUPORTEPOR GIOVANNI COELHO DA SILVA

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GIOVANNI COELHO DA SILVADiretor Geral da Tecnisys

A arquitetura dos servidores Power com até 4 vezes maior processamento paralelo, 4 vezes maior largura de banda de memória e 2.4 vezes maior cache por core do que o x86 de última geração, oferece a infraestrtura ideal para suportar grandes volumes de dados e para um ótimo desempenho e esca-labilidade para o Banco de Dados PostgreSQL. A reconhecida maior disponibilidade da arquitetura, graças a uma orientação a RAS (Reliability, Availability and Serviceability) desde a concepção do processador, passando por toda a arquitetura do servidor e stack de software associado, traz muito maior disponibilidade para suas aplicações críticas baseadas em PostgreSQL.Estudo de empresa parceira da EnterpriseDB, a QURU, apontou um ganho de performance de 52% com o Benchmark HammerDB, ao comparar o desempenho

do PostgreSQL em Power versus x86.(http://bit.ly/1NtX5ut). Acrescente ainda mais performance a este ambiente,utilizando o Storage IBM FlashSystem, totalmente baseadoem memória Flash e especialmente projetado para agilizaro desempenho de aplicativos, incluindo bancos de dados OLTPe OLAP, aplicativos de computação técnica e infraestruturas escaláveis em nuvem.

Demonstrações e provas de conceito da solução PostgreSQL, virtualização KVM e OpenStack rodando em Power e FlashSystem estão disponíveis no IBM Customer Center: Rua Tutóia, 1157, São Paulo.

Agende com seu representante comercial uma visita ao IBM Customer Center e conheça como maximizar a performance e disponibilidade de suas aplicações.

MAIS DETALHES:“Splendid Data challenge traditional database software vendors with PostgreSQL on PowerLinux” http://bit.ly/1VJgOuo“Com maestria, POWER consolida o ambiente de missãocrítica da Celepar”http://bit.ly/1N3dLGb

POSTGRESQL RODANDO EM POWERLINUX EFLASHSYSTEMS MAXIMIZAM PERFORMANCE,DISPONIBILIDADE E RETORNO DE INVESTIMENTO

de licenciamento e suporte. J á e x i s t e m d i ve r s a s a p l i c a ç õ e sde missão crítica utilizando o PostgreSQL e m a m b i e n t e s P o w e r L i n u x c o m oo PureSystems Center e Power Solutions,o que tem trazido uma crescente deman-da de PoC e migração para uma estrutura com SLA e suporte 24/7. Pois eu nãotenho dúvida, chegou a hora dos SGBD’s comercias. Oferecemos aos nossos clientesum modelo de negócio inovador, com solu-ções sob medida, atendendo sempre às necessidades de cada mercado. Como visamos o aumento da produtividade e a conscientização ambiental, nos tornamos referência nacional em tecnologia Open Source (software livre). Temos parcerias de sucesso firmadas com empresas de renome mundial como EnterpriseDB e Red Hat. Como conse-quência disso, estamos habilitados à fornecer treinamentos oficiais e certifica-ções, para qualificar e certificar profissio-nais de todo o país.

diversos componentes e ferramentas adicionais, inclusive dispõe de uma ferra-menta de migração de dados (Migration Toolkit) que possibilita a migração das bases de dados Oracle para o PPAS, não apenas os dados como também a estru-tura do banco de dados (Packages, Procedures, Functions, dentre outros). O PPAS é ideal para aplicações com alto número de transações que exigem desempenho, escalabilidade e compatibi-lidade com produtos de bancos de dados comerciais. Marcas globais estão imple-mentando o PPAS, tais como ABN AMRO, BVVA, Cisco, Deutsche Börse, Ericsson, KT, Lockheed Martin, Northrop Grumman e Tata Consultancy Services, entre outros. Outro fator de destaque no PPAS,para ambientes vindos do Oracle, é a preservação dos investimentos realizados em qualificação da equipe técnica, já que aproximadamente 90% do conhecimento de um DBA Oracle é utilizado no PPAS.Ou seja, o conhecimento é reaproveitado quase em sua totalidade. E falandoem economia, a implantação pode gerar uma redução de até 75% nos custos

sistemas legados. Isso seria bom para nossas empresas? Certamente que sim! Outra oportunidade seria a utilização da economia gerada, investida em inovações voltadas ao core business da organização. Inserido neste contexto encontramos o PostgreSQL como excelente opção, por ser um ORDBMS de código aberto, está-vel, seguro, baseado e disponível sob licença de uso BSD, que possui recursos robustos e comuns aos SGBD’s de grande porte. Se o Gestor gostar da proposta, mas ainda estiver com receio de um possível fracasso na mudança, pode (e deve) optar por realizar uma PoC (Proof of Concept) com sua equipe de especialistas ou (se tiver equipe própria para isso ou mesmo em apoio à equipe interna) soli-citar a uma empresa com know-how no produto que realize a PoC. Além das inúmeras possibilidades que podem ser vislumbradas através desta ação, haverá o aumento do conhecimento da equipe. Em um cenário mais complexo, o mercado tem disponível o Postgres Plus Advanced Server – PPAS, baseado no O S R D B M S P o s t g r e S Q L , q u e p o s s u i

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GOOG

LE IM

AGEN

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22 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015

produto

No começo do século XX, com a disse-minação do uso de impressões digitais para solucionar crimes, o número de registros armazenados fisicamente em fichas deca-datilares aumentou consideravelmente, fazendo com que a análise manual se tornasse inviável. Surgiram então os Sistemas Auto-máticos de Identificação de Impressões Digitais, do inglês Automated Fingerprint Identification Systems (AFIS), no início da década de 1960. Por meio desta tecnologia, o reconhecimento através de impressões digitais pôde romper a barreira das aplica-ções forenses e se espalhar por diversas aplicações civis como controle de acesso físico e lógico, caixas eletrônicos, emissão de documentos e controle de recebimento de benefícios. A Antheus Tecnologia, pioneira em sistemas AFIS no Brasil, em parceria com a IBM, avaliou a performance dos servidores POWER8 para uma possível renovação

cenário I, estas 100 transações foram confrontadas contra 1,3 milhão de registros decadatilares carregados em memória. Este cenário simulou a substituição dos atuais 48 servidores x86 pelo mesmo número de servidores POWER8. Em um segundo cenário, denominado de cenário II, as mesmas 100 transações foram confrontadas contra 6,2 milhões de registros decadatilares carregados em memória. Este era o número de registros de pessoas que a base de dados possuía quando os tempos de confronto das transa-ções utilizadas neste teste foram aferidos. Este cenário simulou a substituição de uma unidade lógica, contendo seis servidores x86, por apenas um servidor POWER8. Sendo assim, seriam necessários ao todo apenas oito servidores POWER8, em vez dos atuais 48 servidores x86. Por fim, criou-se um terceiro cenário, denominado de cenário III, em que, da mesma forma que no cenário II, as mesmas 100 transações foram confrontadas contra 6,2 milhões de registros decadatilares carregados em memória. Entretanto, em vez de confrontar os dez dedos para cada transação, foram confrontados apenas os polegares, indica-dores e médios, totalizando seis confrontos por transação. Este critério de confronto visa uma redução do tempo de processa-mento, com comprometimento mínimo de acurácia no procedimento. O hardware utilizado foi um servidor IBM Power System S822L, com 256 GB de memória RAM, 24 núcleos (dois processa-

POR CAIO ARCE NISHIBE

AntheusTecnologia

realizatestes com

POWER8

Figura 1 – Unidade lógica com 6 servidores de confronto para 7,8 milhões de registros.

0 – 1 300 000 1 300 001 – 2 600 000

UL 2 600 001 – 3 900 000 3 900 001 - 5 200 000 5 200 001- 6 500 000 6 500 001 – 7 800 000

tecnológica de uma de suas centrais de impressões digitais, visando minimizar o tempo de confronto e reduzir a ocupação do datacenter. O sistema AFIS em questão contém atualmente cerca de 7 milhões de registros de pessoas em uma base de dados integrada, onde são confrontadas transa-ções de emissão de RG e CNH. Com o intuito de atender a demanda diária em determinado prazo, possuir alta disponibilidade e acompanhar o cresci-mento da base de dados, utiliza-se nesta central AFIS o conceito de unidades lógicas de confronto. Uma unidade lógica (figura 1) é um conjunto de servidores agrupados, capaz de conter todos os registros da base de dados em memória RAM e processar um lote de confronto em uma determinada fatia fixa de tempo. À medida que o espaço em memória RAM se esgota, outra máquina deve ser adicionada em tal unidade lógica. Para que o processamento das transações ocorra em paralelo, é necessário utilizar mais de uma unidade lógica. O ambiente atual desta central AFIS (figura 2) é composto por oito unidades lógi-cas, cada uma contendo seis servidores x86, totalizando 48 servidores. Cada servidor possui oito núcleos (dois processa-dores E5410 de 2,33 GHz) e 32GB de memória RAM, o que permite o armazena-mento por servidor de 1,3 milhão de regis-tros decadatilares em memória. O objetivo dos testes foi avaliar os tempos de confronto de 100 transações. Em um primeiro cenário, denominado de

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CAIO ARCE NISHIBEé Analista de Sistemas Sênior. Graduado em Engenharia de Computação pela UTFPR, especialista no desenvolvi-mento de algoritmos de extração de características e confronto de impressões digitais. Atualmente cursa mestrado na UTFPR na área de impressões digitais.

dores POWER8 de 3,026 GHz) e sistema operacional Suse Linux Enterprise 12.A Tabela 1 apresenta um resumo dos tempos, desvio padrão e velocidade média de confronto no sistema atual e nos testes realizados com servidores POWER8. No cenário I, foi observada uma redução expressiva no tempo de processa-m e nto d o s i s te m a d e ce rc a d e 8 3 %

quando utilizados servidores POWER8. Houve uma redução de aproximadamente 27% e 57% no tempo de processamento de uma transação nos cenários II e III, respectivamente. Tais resultados podem ser explicados pelo maior poder de proces-samento, o maior número de threads por processador (SMT8), maior cache e band-width de memória do hardware utilizado.

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Desta forma, prevendo um cresci-mento da demanda diária e do númerode indivíduos na base de dados, um s e r v i d o r I B M Powe r Sy s te m S 8 2 2 L poderia substituir uma unidade lógica inteira, ou seja, seis servidores x86, obtendo um ganho no tempo de resposta do sistema e uma redução da ocupação do datacenter.

Figura 2 – Configuração atual do ambiente de confronto da central AFIS, com oito unidades lógicas e seis servidores cada.

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0 – 1 300 000 1 300 001 – 2 600 000 2 600 001 – 3 900 000 3 900 001 - 5 200 000 5 200 001- 6 500 000 6 500 001 – 7 800 000

0 – 1 300 000 1 300 001 – 2 600 000 2 600 001 – 3 900 000 3 900 001 - 5 200 000 5 200 001- 6 500 000 6 500 001 – 7 800 000

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0 – 1 300 000 1 300 001 – 2 600 000 2 600 001 – 3 900 000 3 900 001 - 5 200 000 5 200 001- 6 500 000 6 500 001 – 7 800 000

0 – 1 300 000 1 300 001 – 2 600 000 2 600 001 – 3 900 000 3 900 001 - 5 200 000 5 200 001- 6 500 000 6 500 001 – 7 800 000

ANTHEUS TECNOLOGIA

A Antheus Tecnologia tem como objetivo desenvolver e distri-buir sistemas AFIS. Com núcleo tecnológico sediado na cidade de Curitiba, Paraná, obtido a partir de resultados de disserta-ções de mestrado, a Antheus é a primeira empresa a desenvol-ver esse tipo de software no Brasil. A partir da aprovação da continuidade do projeto pela Fundação Banco do Brasil foi

possível a renovação da estrutura e a permanência naequipe de todos os mestres formados dentro do escopodo projeto. Hoje, empresas, instituições, grupos e compa-nhias de todo o país utilizam sistemas produzidos pela Antheus Tecnologia.Visite: www.antheus.com.br

Sistema atual

79

43

119

164.557

14,75

Cenário I

13,3

10,1

13,9

977.443

0,46

Cenário II

57,4

42,8

59,5

1.080.139

2,10

Cenário III

34,1

24,9

35,9

1.090.909

1,50

Tabela – Tempos médio (t ), mínimo (t ) e médio mínimo

máximo (t ) de confronto de uma transação contra máximo

um conjunto de registros decadatilares em memória e desvio padrão ( ) em segundos e velocidade média de confronto ( ) em operações de confronto por segundo.

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curtas

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espanhol, anunciado como o próximo a entrar no currículo do computador. O banco é pioneiro na adoção da tecno-logia no país e, ao fazer isso, se une ao seleto grupo de instituições financeiras que se enga-jaram com a plataforma, caso dos bancos DBS, de Singapura e do Royal Bank of Canada. P a r a M a r c e l o C a m a r a , g e r e n t e d o Departamento de Pesquisa e Inovação Tecnológica do Bradesco, a ideia é que, como tempo, o Watson aprenda mais sobre asinterações até então exclusivas às pessoase automatize o processo, atendendo direta-mente a dúvidas e reclamações dos corren-tistas usando linguagem natural, ou seja, próxima a um humano. A expectativa é que até o segundo semestre de 2016, a primeira fase do projeto piloto no call center já esteja em funcionamento. Dentro do Bradesco, as áreas de seguros e investimentos devem reservar outras funções para o supercomputador da IBM. Devido sua vocação de tirar conclusões em um enorme volume de dados, o Watson será o mais adequado e imparcial para te dizer onde, quanto e quando investir.

FONTE: http://bit.ly/1HZBUsa

Até 2016, clientes do Bradesco que ligarem para o serviço de Call Center da companhia poderão ouvir, do outro lado da linha, a voz de um atendente que começou a aprender o complexo idioma português há pouco tempo. O Wa t s o n e s t á s e n d o t r e i n a d o n a complexa arte de atender clientes por um grupo de profissionais do banco brasileiro, especializados em atendimento telefônico. O primeiro anúncio da parceria entre o Bradesco e a IBM foi feito em outubro de 2014. Em entrevista exclusiva à Computerworld Brasil, as empresas detalharam o potencial da computação cognitiva nos processos e negó-cios do banco e sobre a posição do Brasil no desenvolvimento do próprio supercomputa-dor. Afinal de contas, é por aqui que a máquina se alfabetiza em seu terceiro idioma, depois do inglês e japonês. Segundo Fabio Scopeta, líder da IBM Wa t s o n p a r a B r a s i l e A m é r i c a L a t i n a ,a parceria foi fundamental para a decisãoda IBM em priorizar o português ante o

A IBM e a GENCI, a agência de super computação nacional francesa, anuncia-ram uma ação de colaboração destinada a acelerar o caminho para a computação exascale – que dá acesso à GENCI a algu-mas das mais avançadas tecnologias de computação de alto desempenho decor-rentes da fundação OpenPower. Como parte da colaboração, a GENCI analisará o impacto e os requisitos da arquitetura OpenPower em aplicações científicas, com a intenção de favorecer uma compreensão mais profunda dos requisitos das aplicações conforme a indústria da computação avança paraa era exascale. A colaboração tem como objetivo

tirar o máximo proveito do impacto das inovações baseadas em OpenPower,tais como a ligação das GPUs NVIDIA para processadores POWER atravésde alta velocidade NVLink interconexão da Nvidia. A colaboração (planejada para ser executado por, pelo menos, 18 meses)se concentrará em aplicações científicas complexas, com o objetivo de trabalhar na compreensão da evolução de mode-los de programação, considerando MPIe OpenMP como um primeiro passo para a programação de multiprocessamentode memória compartilhada. Interfacesde programação de aplicativo alterna-tivo também serão consideradas.

IBM E GENCI SE UNEM RUMO AO EXASCALE

COMO E ONDE O BRADESCO ESTÁADOTANDO O WATSON

APPLE E IBM DISPONIBILIZAM DEZ NOVOS APPS Como resultado da parceria entre Apple e IBM, em julho, foram disponibilizados dez novos aplicativos, incluindo ferramentas com recursos de analytics e iBeacons. Já são quase três dúzias de sistemas. O Travel Plan ajuda profissionais a plane-jarem viagens corporativas ao revisar seus calendários e identificar possíveis excursões. E o Travel Track (para iPhone e Apple Watch) fornece o itinerário, manda notificações de reuniões e embarques baseadas no tempo e localização do usuário, usando analytics para identificar colegas de trabalho na mesma viagem, permitindo a conexão. Feito para iPads, o Shift Track permite que os gerentes revisem os turnos dos empregados, fazendo alterações baseadas em quando a cobertura é necessária. Para iPhone e Apple Watch, o Shift Sync deixa os empregados visualizarem suas agen-das, trocarem seus turnos e pedirem férias. Além de mostrar dias de folgas disponíveis e faltas por motivo de doença. Com o Loan Advise, os oficias de hipoteca podem usar qualquer iPad para reunir dados de clientes em tempo real, oferecendo dados de empréstimo personalizados. Já o Loan Track permite revisar empréstimos em nego-ciação e o que falta para completar a aplica-ção. O app usa analytics para priorizar asaplicações mais urgentes. O Expert Resolve foi projetado como auxílio a operadores que reparam dispositivos como caixas eletrônicos. A câmera do iPad pode ser usada para fotografar um aparelho quebrado, enquanto o FaceTime contata colegas caso seja necessária uma ajuda extra. Já o Asset Inspect usa sistemas de análise preditiva para sugerir os motivos que levaram à fa l h a d e u m e q u i p a m e nto i n d u s t r i a l(oferecendo sugestões de reparo) e manda atualizações para técnicos sobre novos empregos, condições climáticas e perigos em locais de trabalho. E o Field Inspect permite que agentes g ove r n a m e nt a i s co n d u z a m i n s p e çõ e se enviem os resultados para a agência re s p o n s áve l , co m a re co m e n d a ç ã o d oapp das ações baseadas em dados de averi-guações anteriores.

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soluções de negóciosDI

VULG

AÇÃO

A Cotriguaçu Cooperativa Central precisava aumentar a segurança do seu ambiente para a solução de backup e foi na arquitetura Power que encontrou alta disponibilidade e a confiabilidade que precisava. Após instalar uma POWER8 (com dois HDs de 300GB a 15k em RAID 1), o tempo de backup passou de 63 minu-tos/dia para 27 minutos/dia, gerando

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uma disponibilidade do ambiente de 18 horas/mês. “Também houve ganho de 40% na performance geral do sistema, reduçãode 20% no tempo de recebimento de c a rg a s , a u m e nto n o t h ro u g h p u t d einformações em 25% e redução de 37% no tempo de emissão de notas fiscais”, avalia Maicon Sérgio Kern, Supervisor de TI da Cotriguaçu.

PAOLO MAUTONE ROMERA,Analista de Sistemas da

Cotriguaçu (à esq.) eMAICON SÉRGIO KERN,

Supervisor de TIda Cotriguaçu

NA ARQUITETURA,O TEMPO DE BACKUP

DIÁRIO FOI REDUZIDO EM 47%, PROPORCIONANDO

ALTA DISPONIBILIDADEAO AMBIENTE

CooperativaCotriguaçu

reforçaaposta em

PowerDI

VULG

AÇÃO

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A Cotriguaçu é uma Cooperativa Central fundada em 1975, formada pelaunião de grandes Cooperativas. Hoje tem como acionistas a C.Vale, Coopavel, Copacol e Lar. Seu objetivo principal é servir de apoio para as cooperativas acionistas, tendo como foco a logística para auxiliar no crescimento do grupo como um todo.

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COTRIGUAÇU

A AMM Tecnologia recebeu o prêmio IBM Top Business Partner 2014 que a reco-nhece como a melhor parceira comercial da IBM nos países em desenvolvimento, concorrendo com empresas da China, Índia, Rússia, entre outros países.

A empresa evoluiu de um negócio tradici-onal de venda de hardware para uma empresa de Tecnologia da Informação com foco em soluções de negócios líderes de mercado da IBM como: Business Analytics, Mobilidade e Cloud.

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Segundo o executivo, a demanda era por uma solução que atendesse às neces-sidades da cooperativa, que fosse bem dimensionada e implementada por profis-sionais capacitados, levando em conside-ração a urgência do projeto, oferecendo um atendimento diferenciado. “Isso só foi possível devido à competência do Premier Business Partner IBM AMM Tecnologia”, afirma Kern. Na opinião de Paolo Mautone Romera, Analista de Sistemas da cooperativa, o time de consultores de excelente nível e o atendimento, supriram as necessidades e foram os diferenciais para a Cotriguaçu. “Sem dúvida quando se fala em IBM na r e g i ã o , o p a r c e i r o c e r t o é a A M M Tecnologia”, ressalta Romera. A aplicação que roda na nova solução, que teve o apoio da distribuidora AÇÃO Informática, é o ERP legado da coopera-tiva, que foi aperfeiçoado com o passar dos anos para atender às demandas com o crescimento dos negócios. “Precisávamos ter contingência para o funcionamento ininterrupto dos serviços de TI para os cerca de 250 usuários, distribuídos em cinco sites”, explica o analista. A Cotriguaçu utiliza a tecnologia Power desde 1990 por ser uma plata-

AMM TECNOLOGIA

DIVU

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ÃO

forma robusta e queria adquirir um novo equipamento para a solução de contin-gência do backup, que fosse compatível com as tecnologias que já estavam em uso. “O ativo principal da área de TI é a i nfo r m a ç ã o, a n a l i s a n d o s e g u ra n ç a , performance, compatibilidade, escalabili-dade e com o parceiro certo, a escolha da Power foi muito simples”, avalia os execu-tivos da cooperativa.

“A AMM Tecnologia é um parceiro importante devido sua especialização na plataforma Power IBM e a cobertura no interior do PR. Temos uma história derelacionamento com a AMM desde a sua formação e acompanhamos a evoluçãoe o s p ro j eto s e m to d a s a s et a p a s ”,ressalta Eduardo Felipe da Costa, Gerente de Território PR e SC da Distribuidora AÇÃO Informática.

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soluções de negócios

A Netpoints, empresa de fidelidade para o varejo com foco em Analyticsque atua como programa de acúmulode pontos para a troca de mercadorias em lojas físicas e online, escolheu aIBM para incrementar o crescimento dosseus negócios. O projeto é composto por uma plata-forma completa de governança e análise de dados, mobilidade, integração, segu-rança, gestão de campanhas de marke-ting e DevOps, que fazem parte do conceito “Netpoints in a box”, utilizando a tecnologia IBM de servidores Power e Storage em um modelo comercial de “pay as you grow”. Os dois servidores IBM Power E870, que substituíram a arquitetura x86, têm 32 Cores (14 Ativos e 18 On demand) e 512 GB de RAM ativos, com storage IBM V7000 com 30 TB, rodando o Banco de Dados Oracle, Linux e AIX, garantindo maior performance e resiliência. Como a empresa de fidelidade que mais cresce no mercado e com agressivo plano de expansão, a Netpoints conta com cerca de 14 milhões de associados e r e l eva nt e s p a r c e r i a s e m d i ve r s o s

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segmentos - entre eles Smiles, Marisa, Petz, C&C e supermercados como Spani, Villarreal, Davó, Semar, Savegnago,São Vicente, Superpão e Smart, doGrupo Martins. D e s t a fo r m a , co m a a d o ç ã o d a s tecnologias IBM rodando em Power, a Netpoints busca aprimorar a tomada de decisão de seus parceiros de coalizão sobre produtos e serviços a serem oferta-dos, melhorando o relacionamento com seus clientes finais, em um ambiente de TI flexível, escalável, robusto e seguro. A expectativa da Netpoints é aprimo-rar, cada vez mais, a experiência de compra do cliente, por meio de uma comu-nicação multicanal assertiva, contextuali-zada e segmentada. Seja com emails, sms e ofertas de produtos personalizadas, baseado na análise de dados não estrutu-rados do comportamento de compras, gerando assim mais retorno das ações aos seus parceiros da coalizão. “Estamos certos de que a nova plata-forma vai suportar nosso crescimento e nos permitirá refinar o entendimento do perfil de compras do cliente, suas neces-sidades individuais, além de conseguir

NetpointsescolheplataformasIBM paraincrementaro crescimentodos negócios

EMPRESA TERÁMAIOR VELOCIDADEE CAPACIDADE PARA CONHECER MELHOR

SEUS CLIENTES, ALÉMDE ANTECIPAR SEUS

DESEJOS POR MEIO DOUSO MAIS INTELIGENTE

DOS DADOSDA REDAÇÃO

Page 28: Revista Systems Solutions Magazine

aplicações por meio das ferramentas de D e v O p s - I B M U r b a n C o d e e I B M AppScan. No quesito integração com os varejistas, endereça a troca de informa-ções e transações dos PDVs com os sistemas da Netpoints por meio do IBM Datapower. Além disso, ao usar os servi-dores IBM POWER8 (implementado pelo Business Partner IBM Qualitat IT, com o apoio do distribuidor Ação Informática) em uma modalidade “pay as you grow”, a empresa terá maior poder computaci-onal e capacidade de armazenamento, em um modelo comercial que acom-panha o crescimento do negócio.

voltado aos parceiros, na captura de transações e acompanhamento dos indicadores. E o outro é direcionado ao engajamento dos associados a partir de uma ferramenta de geolocalização, que permite promoções individuali-zadas para o consumidor, conformesua localização. “A parceria com a IBM nos ajuda a ter uma visão Omni Channel para aten-dermos o cliente de maneira mais efetiva ainda, seja qual for o canal utili-zado para contato”, pontua Formigari. A solução também busca otimizar o ciclo de vida de desenvolvimento de

redes de supermercados, postos de combus-tível, drogarias, pet shops, roupas e acessó-rios, home center e lojas online. A gama de serviços oferecida pela Netpoints aos parce-iros inclui uma plataforma eletrônica exclu-siva para ações de relacionamento com o cliente e estudos de comportamento de compras, que possibilitam a cada parceiro otimizar suas estratégias de negócios utili-z a n d o fe r ra m e nt a s co m o N et s h o p p e r, NetPDV, Netcustomers e Netnumbers. O plano de expansão prevê a presença do programa em parceiros de todas as regiões do país até o final de 2015. Somando juntos mais de 22 milhões de clientes, Netpoints e Smiles formam hoje, o maior programa de coalizão do Brasil, com parceiros como lojas físicas, e-commerce e companhias aéreas, além de parcerias com indústrias de bens de consumo e cartões de crédito.

NETPOINTS

Fundada em 2006, é uma empresa especializada na comer-cialização de soluções de Tecnologia da Informação com alto valor agregado, prestação de serviços e capacitação de recursos. Possui parcerias com empresas do mercado nacio-nal e internacional como IBM, Lenovo, Tmaxsoft, Veeam, entre outras. Com destaque para IBM, a Qualität IT se dife-rencia por ser um Parceiro Premier, Power e Storage

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28 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015

QUALITÄT IT

Specialty. Tais qualificações reconhecem e recompensam os parceiros de negócios IBM que fazem investimentos signifi-cativos em habilidades e certificações, possuem referências de clientes e têm diferenciação no mercado através da ven-da e implantação, com sucesso, em soluções IBM.

Fundada em setembro de 2011 por um grupo de empresários brasileiros com investimento do Grupo Bozano – investidor também da Embraer – tendo como sócias as empresas Smiles e Marisa, a Netpoints é um programa de fidelidade com foco no varejo e conta com parcerias em diversos segmentos, como

CARLOS FORMIGARI,presidente da Netpoints

interagir com maior agilidade, nas respostas às suas demandas”, ressalta C a r l o s Fo r m i g a r i , p r e s i d e n t e d a Netpoints. “E para todos os varejistas que fazem parte da nossa coalizão,a solução trará maior entendimentodo carrinho de compras do consumidor e chances de ofertas cruzadas (cross selling), com o objetivo de ampliara base de clientes e o faturamentode todos os envolvidos”, completao executivo. A solução contempla ainda dois apps desenvolvidos na plataforma Mobile First da IBM. Um deles será

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POR RAFAEL PEREGRINO DA SILVA

artigo

SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015 29

Quem viveu a evolução do mercadode hardware e software nos últimos 30 anos pôde acompanhar o (re)nascimento do acesso ao código fonte dos programas de computador e o advento do desenvol-v i m e nt o c o l a b o r a t i vo, i n i c i a l m e nt esob a égide da Licença Pública Geral(a GPL), publicada pela Free Software Foundation, como um movimento pode-roso, que hoje tornou-se o padrão para criação de software. Quem usa a Internet, um smartphone ou tablet qualquer, está usando atual-m e nte e m a j o r i t a r i a m e nte o q u e s e convencionou chamar de Software Livre. Vimos isso acontecer com os sistemas operacionais (Linux, BSDs, OpenSolaris…), com a virtualização (com o nascimento do Xen e a abertura do código da grande maioria das tecnologias desse segmento), com a Computação em Nuvem, com os sistemas móveis (Android, Firefox OS,

Tizen, BadaOS, webOS) e embarcados (que equiparão a Internet das Coisas) e com os servidores de aplicação (Jboss/WildFly, WSO2, JOnAS, Geronimo, GlassFish). O Software Livre estimula a competi-ção, promove inovação mais rápida, fornece soluções mais flexíveis, confere controle e independência, é mais estável e seguro, premia a criação e a capacitação de mão de obra local. Mais recentemente, sistemas corpo-rativos também passaram a figurar norol de tecnologias de código aberto,em gestão eletrônica de documentos (GED), gestão de processos de negócios (BPMS) e, finalmente, gestão comercialou empresarial (ERP). Em 1999, Jorg Janke, que havia sido diretor de sistemas corporativos de desen-volvimento de aplicativos da Oracle na Alemanha, criou o Compiere, já à época um avançado sistema de planejamento e

Gestão livre:a próxima onda do software

Page 30: Revista Systems Solutions Magazine

artigo

30 SYSTEMS SOLUTIONS MAGAZINE | SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 2015

RAFAEL PEREGRINO DA SILVA

Engenheiro Eletricista, Mestre em

Automação pela UNICAMP, atuou por

5 anos como professor convidado da

Universidade Politécnica de Berlim,

onde realizou doutorado em

Engenharia Mecânica e de Produção.

Administrador de sistemas UNIX

desde 1991 (SunOS e IBM AIX),

começou a trabalhar com Linux

em 1996. Atuou como Production

Manager da Innominate AG e foi

Diretor de Tecnologia da Bone Labs

GmbH, empresa de segurança em TI,

ambas na Alemanha. Em 2004

fundou a Medialinx Brasil, editora

responsável pela publicação da

Linux Magazine no país.

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No Brasil, há atualmente

uma extensa comunidade

de desenvolvedores e mais

de 20 empresas trabalhando

colaborativamente em torno

do sistema, que é capaz

de atender às necessidades

de médias e grandes

empresas no país.

levou à criação de uma derivação desenvol-v i d a d e m o d o co l a b o rat i vo : n a s c i a o ADempiere. Do ponto de vista da funciona-lidade, o sistema conta com um conjunto completo de recursos, organizados através de processos de negócios (workflow), desenvolvido com uma arquitetura baseada em modelos e um dicionário ativo da aplica-ção, não deixando nada a desejar frente a soluções tradicionais do segmento, como SA P o u O ra c l e , e m e s m o s u p e r i o r à s

gestão de recursos empresariais, que contempla também funções para gestão de clientes (CRM), de cadeia de suprimentos (SCM) e de Business Intelligence. Escrito na linguagem de programação Java, o sistema já nasceu com o código aberto, licenciado s o b a G P L , m a s o a u to r d o s of t wa re frequentemente não aceitava contribui-ções de outros desenvolvedores. Em 2006, a solução recebeu um aporte de US$ 6 milhões de capital de risco, o que

grandes soluções do mercado nacional. No Brasil, há atualmente uma extensa comunidade de desenvolvedores e mais de 20 empresas trabalhando colaborati-vamente em torno do sistema, que é capaz de atender às necessidades de médias e grandes empresas no país. Recentemente, a Vectory Software dispo-nibilizou a solução no Portal do Software Público Brasileiro, que se encontra em fase de homologação.

Page 31: Revista Systems Solutions Magazine
Page 32: Revista Systems Solutions Magazine

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Visão Geral: • As organizações devem aumentar seus esforços para

passar do uso tradicional de BI, que aborda análises

descritivas (o que aconteceu), e evoluir para soluções

analíticas avançadas, que irão complementar os proces-

sos de decisão da organização com respostas do "por

que", "o que vai acontecer" e "como vamos cuidar disso";

• Embora as tecnologias analíticas básicas forneçam

um resumo geral dos dados, as tecnologias analíticas

avançadas entregam informações mais profundas de

conhecimento dos dados e dados granulares;

• Os líderes de TI e negócios precisam aumentar seus

esforços e recursos em soluções analíticas avançadas

para diminuir o gap entre estratégia e execução de

negócios;

• CIOs e Gerentes de TI precisam se tornar mais proativos

e liderar o processo de adoção de recursos e soluções

analíticas que irão gerar real valor de negócios a partir

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clientes, os usuários do Wiseminer podem criar, avaliar,

compartilhar e implementar metodologias analíticas

preditivas e prescritivas em algumas horas, ao invés

de semanas;

• A interface gráfica de integração, transformação,

enriquecimento e exploração dos dados permitem

uma análise mais profunda e granular da informação;

• Descubra informações de negócios escondidas em

dados granulares, que vão enriquecer o processo de

tomada de decisão nas organizações, melhorando a

performance e os indicadores de negócios;

• A recompensa da tomada de decisão com base em

dados pode ser um impulsionador poderoso para os

resultados das empresas.

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