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Ano IV Edição 16 Maio | Junho de 2011 Sumaré Hortolândia Nova Odessa www.revistatipica.com.br Personal Cook e Diet Viagens de inverno Piscina Aquecida O talento e carisma de Daniel Em uma das melhores fases da vida, o cantor inicia as comemorações dos 30 anos de carreira. Com o auxílio de um profissional adquira hábitos saudáveis na alimentação. Mantenha a temperatura sempre quente nos 365 dias do ano. Conheça as cidades brasileiras mais aconchegantes e propícias ao clima deste inverno.

Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

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: A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional e têm como objetivo levar a seus leitores, entretenimento, tendências, atualidades, informação regional e divulgação de conteúdos que contribuam na valorização das raízes culturais de nossa região - Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia.

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Ano IV Edição 16 Maio | Junho de 2011Sumaré Hortolândia Nova Odessa

www.revistatipica.com.br

Personal Cook e Diet

Viagensde inverno

Piscina Aquecida

O talento e carisma de DanielEm uma das melhores fases da vida, o cantor inicia as comemorações dos 30 anos de carreira.

Com o auxílio de um profissional adquira

hábitos saudáveis na alimentação.

Mantenha a temperatura sempre quente nos

365 dias do ano.

Conheça as cidades brasileiras mais

aconchegantes e propícias ao clima deste inverno.

Típica

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Dia dos Namorados. Acredito que todos os

dias são necessários para a gente reconquistar a pes-

soa que ama sempre: dar presentes; dizer Eu Te Amo;

deixar bilhetinhos com dizeres carinhosos pelos cantos

da casa; enviar um e-mail apaixonado e tantas outras

maneiras de agradar a pessoa que amamos. Exercite

essas atividades e cada dia será O Dia dos Eternos

Namorados.

Isso também vale para o Dia dos Pais, dos

Avós, e como não poderia passar em branco, o Dia

das Mães. Diz Marion C. Garretty: “O amor de mãe é

o combustível que capacita um ser humano comum a

fazer o impossível”.

É com esta frase que ainda dá tempo de de-

sejar Feliz Dia das Mães 2011, pois para elas seremos eternamente crianças e nós, meros filhos,

saberemos entender o real significado de algumas atitudes apenas quando nos tornarmos tam-

bém mães e pais!

Obrigada mãe por existir em nossas vidas!

E graças ao contato de uma mãe muito especial, a Dra. Regina Meira Labbate, decidimos

abordar um tema extremamente complexo, mas de suma importância ao salvamento de outras

vidas: a doação de órgãos. Acompanhe na seção Comportamento o relato de Regina, que pela

morte do filho Victor, permitiu a doação de órgãos e salvou pessoas. Entenda e reflita mais

sobre o assunto.

Nesta edição preparamos outras matérias ligadas a este mês tão especial, dedicado a

todas as mães. Na seção Em Alta, a modernização do ensino trouxe novidades e novas tecnolo-

gias, aumentando o interesse de aprender por parte dos alunos da rede educacional na região.

Como divertir a família neste inverno? Na seção Turismo algumas dicas de cidades

brasileiras propícias ao divertimento de todo o clã na estação mais gelada do ano. E se todos

estão em alerta com a alimentação na mudança de temperatura, a sugestão é contratar um

personal cook e diet. A novidade é que este profissional assessora, em todos os sentidos, um

cardápio personalizado, conforme os costumes, necessidades e o dia a dia de cada pessoa. E se

você deseja manter a piscina aquecida nos 365 dias do ano, veja as novidades em Minha Casa.

Em Hortolândia, vamos relembrar, com Valéria Oliveira, um pouco da história e do cres-

cimento momentâneo desta cidade, que em tão pouco tempo, se tornou pólo de importantes

empresas do Brasil e do Mundo. Um exemplo disso é a chegada da ZTE Corporation, uma

negociação importantíssima na relação entre Brasil e China. Acompanhe os detalhes na seção

Cidades. E como personalidade hortolandense, trazemos a trajetória de vida do visionário Paulo

Beleboni, atual presidente da ACIAH.

E para finalizar, acompanhe a entrevista exclusiva do cantor Daniel a Revista Típica, que

há poucos dias, deu início as comemorações dos 30 anos de carreira com encantador da música

sertaneja romântica no Brasil.

Bom divertimento e até breve!

A Revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Su-maré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de

São Paulo, com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser

encontradas no site www.revistatipica.com.br

Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional Ltda.

Editora Seta RegionalRua Joaquim de Paula Souza, 05

Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SPCep: 13172-210

Tel.: (19) [email protected]

Site: www.setaregional.com.br

Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]

Leandro Perez [email protected]

Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]

Jornalistas AssistentesCleyton A. Jacintho, MTb: 51.959

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Marcelo Pendezza, MTb: [email protected]

Silmara Soares, MTb: [email protected]

Edição de Arte/DiagramaçãoSamira Oschin Barozzi

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Tatiana [email protected]

Repórter FotográficoEdson Donizete

ComercialLeandro Perez Ribeiro

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Cecília Souza [email protected]

Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção

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Sinara [email protected]

Fotos, Capa e Matéria de CapaAssessoria de Imprensa

ImpressãoGráfica Mundo Digital

Assessoria ContábilExato Contabilidade

ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opini-

ões de nossos colaboradores e anunciantes.

“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13

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CAPARelembre alguns momentos dos 30 anos de carreira do cantor Daniel.

CIDADESUnião entre Brasil e China promove a instalação de mais uma empresa na região.

PERSONALIDADESA trajetória da vida de Paulo Beleboni, um homem de visão.

EM FOCOValéria Oliveira retoma um pouco da história e crescimento de Hortolândia.

SAÚDEPersonal Cook Diet: com este profissional, melhore a sua qualidade de vida.

TURISMOConheça as melhores cidades brasileiras propícias ao inverno 2011.

MINHA CASADeixe a piscina aquecida nos 365 dias do ano.

EM ALTAModernização no ensino desperta o interesse tanto de alunos como de professores.

COMPORTAMENTODoação de Órgãos: tire suas dúvidas e abrace esta causa, salvando muitas vidas.

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HortolândiaA festa do peão de Hortolândia mal acabou e os amantes por circuitos de rodeo já esperam an-

siosos pela próxima festa.

A 7º edição do evento aconteceu entre os dias 18 a 22 de maio e reuniu mais de 100 mil

pessoas nas 5 noites. Os shows ficaram por conta de Gusttavo Lima, Ricardo & João Fernando, César

Menotti & Fabiano, Guilherme & Santiago, Jorge & Mateus que trouxeram o melhor do seu repertório

e envolveram a multidão.

A direção do evento já planeja com entusiasmo a 8º edição. “A festa cresceu muito esse

ano foi maravilhosa e nós já estamos pensando em aumentá-la para o ano que vem,” declara Fábia

Marchetti assessora de imprensa da festa.

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Palestra: André de SouzaMotivação & Vendas

AAssosiação Comercial de Sumaré realizou no último dia 25 de

maio nas dependências da Faculdade Anhanguera em Suma-

ré uma palestra ministrada por André de Souza sobre Motivação &

Vendas. Os patrocinadores do evento sortearam diversos prêmios

para os participantes que estiveram atentos a cada conceito abor-

dado pelo palestrante. Dentre os participantes estiveram presentes

vários empresários da região.

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Homens e mulheres de Sumaré e região podem dar adeus aquela “dorzinha”

inconveniente que ocorre durante a depilação. Está na cidade a D´pil, que

há dois anos se lançou no mercado brasileiro, inovando e revolucionando o setor

de depilação. A D´pil possui mais de 400 filiais espalhadas por toda a América

Latina.

O processo dessa nova tecnologia permite uma depilação duradoura,

eficaz, e principalmente sem dor, devido ao fato de que o tratamento é realizado

por meio da fotodepilação, um método que utiliza a luz para a queima dos pelos

até a raiz.

O diferencial da D´pil se deve ao preço único e acessível de R$ 55,00

para qualquer área e por sessão. “A rede D´pil se preocupa com o bem estar do

cliente. Por isso cada cliente realiza um teste antes de iniciar o tratamento. A

franquia não exige o fechamento de um pacote com um determinado número

de sessões, pois o conjunto do tratamento depende da análise de cada cliente,

considerando o tipo de pele, a cor do pêlo e a carga hormonal”, relata a empre-

sária Alessandra Nobre.

Se você homem ou mulher deseja melhor resultado na depilação, e ain-

da por cima sem dor, conheça a D´pil. A filial em Sumaré está na Rua Luiz José

Duarte, 644 – Centro. O telefone para contato é 3396-4111 ou 3044-0112.

D´pil A depilação eficaz, duradoura e indolor.

Alessandra Nobreproprietária da D´pil Sumaré

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SumaréConsiderado um dos maiores rodeos do interior paulista, o Sumaré Rodeo Festival foi realizado

no mês de Abril pela segunda vez nas imediações do Clube Paraíso das Águas. A 11º edição

aconteceu entre os dias 07 e 10 de Abril reunindo cerca de 60.000 pessoas durante as 04

noites. A multidão foi animada por Marcos e Belluti, Gustavo Lima, Jorge e Mateus e Rio Negro e

Solimões, que como esperado não decepcionou os presentes e balançou a multidão com shows

de tirar o fôlego. A organização do evento mais uma vez surpreendeu a todos e podemos dizer

que foi tudo perfeito.

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Há alguns anos no mercado brasileiro, a

Kremer já conquistou os adeptos do me-

lhor chopp em território nacional e agora é a

vez de Sumaré prestigiar e experimentar o me-

lhor e mais gostoso chopp da região.

Chegou no município a mais nova fran-

quia da Kremer. Situada na Avenida da

Amizade, 2879, desde Janeiro deste

ano, a loja apresenta alguns importantes diferenciais na escolha de um bom produto: pron-

to atendimento e valor agregado compatível à concorrência.

O casal Adilson Oliveira e Luciana Alves comandam o negócio e já comemoram

os excelentes resultados em um curto espaço de tempo. “Nós já chegamos na casa dos

4.000 litros de chopp vendidos no mês e isso no mercado é um número significativo. Além

do chopp, nosso atendimento é diferenciado e o nosso preço é ainda melhor. Também ofe-

recemos outros produtos como Kit Churrasco, souvenirs da marca Kremer, como camisas

pólos, bonés, canecas personalizadas”, declara Adilson.

A dica é: se você gosta de um bom chopp, visite a Kremer e faça uma degustação

antes de fechar qualquer negócio, seja para bares, restaurantes, eventos ou simplesmente

para o churrasco entre amigos. E lembre-se: se dirigir, não beba.

Se você gosta de apreciar uma boa culinária em um local

cujo ambiente se mistura entre o rústico e o moderno, se

divertir com a família e os amigos, ter conforto e ainda por cima

ter a opção de adquirir presentes para diversas ocasiões, o lugar

certo é o Empório Artes.

Desde Dezembro de 2010, os sócios Eliana Regina Cor-

deiro Bastidas, Emerson Renato Cordeiro e Fabio Pinto Bastidas

comandam a empresa. Localizada à Rua Dom Barreto, 1420,

no Centro de Sumaré, a casa oferece diversos pratos e bebidas

100% não alcoólicas, tudo produzido artesanalmente e na hora,

bem como artigos artesanais, pinturas, antiguidades e móveis.

“Buscamos atender todos não somente como clientes, mas

também como amigos da casa. Mantemos a qualidade dos pro-

dutos, com muito carinho no preparo e diversificação de variedades e sabores”, declara Eliana.

A ideia surgiu há alguns anos e finalmente os sócios, hoje, podem desfrutar do sonho,

e porque não comemorarem os resultados, visto que já existem planos de expansão muito em

breve. Alguns diferenciais do Empório são: disponibilização de internet gratuita aos clientes e

entregas de pedidos na região central. O Empório Artes abre as portas a partir das 06h da

manhã e vai de Segunda e Terça até às 19h; nas Quartas e Quintas até às 22h e nas Sextas e

Sábados até as 23h.

Garanta alguns momentos de descontração e visite o Empório Artes, e se preferir

contato por telefone, o número é 3828-6900.

“Se Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, João 8:36

Kremer CervejariaA qualidade do chopp original

Empório das ArtesUma mistura de artesanato, culinária e antiguidades

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O nascimento de uma criança é uma dádiva, um momento mágico, em que toda a família está mais alegre. E quando

nasce, tudo vira festa: mimos, carinho, afeto e não faltam os avós babando em cima dos netinhos. Cada detalhe é

preparado com amor e muito carinho.

Nesse sentido, os empresários Ana Paula e Alex Falleiros, em Maio de 2009, inauguram a Love Baby, uma das

lojas mais modernas e especializas em móveis e acessórios infantis e juvenis. “Costumamos dizer que não vendemos

apenas móveis; vendemos sonhos, pois os pais chegam até nós no momento mais feliz de suas vidas, e, por esse moti-

vo, nos tornamos responsáveis para que tudo dê certo.

Sendo assim oferecemos a eles um ótimo atendimento,

produtos de excelente qualidade, ótimas condições de

pagamentos e pontualidade nas entregas”, declaram os

proprietários.

Inaugurada como a realização de um sonho en-

tre amigos, hoje a Love Baby conta com mais de 5 mil

clientes e três lojas na região: em Sumaré, Rua Antonio

do Vale Melo, 571 – Centro, no telefone 3828-3475. Em

Campinas, a Loja 1 fica na Av. Aquidaban, 201 – Centro e

o telefone é 3231-3141. A Loja 02 está localizada na Rua

General Osório, 646 – Centro, telefone 3231-4734.

Love Baby Preparando com carinho o ambiente para a chegada de seu bebê.

Ana Paula e Alex Falleiros | proprietários da Love Baby

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Tecnologia invade as escolas

Prefeituras inserem a rede municipal de ensino definitivamente no Século XXI e implantam lousas digitais, novos laboratórios de informática, entre outras ações

EM ALTA

Em vez do velho quadro negro e giz,

a tecnologia do século XXI vem

pedindo passagem e já se tornou

realidade em escolas públicas de Sumaré

e Hortolândia. Na Cidade Orquídea, após

o projeto piloto com Lousas Digitais ini-

ciado no fim do ano passado, o programa

municipal de inclusão digital está sendo

ampliando em 2011, com a aquisição de

44 novas lousas digitais, as quais foram

instaladas em 13 unidades escolares que

atendem o Ensino Fundamental.

Segundo informações divulgadas

pela Secretaria Municipal de Educação, o

número de lousas por escolas será propor-

cional ao número de alunos, variando de

uma a dez lousas por estabelecimento de

ensino.

Como ocorreu em 2010, logo

após as instalações das lousas, os

professores das escolas municipais

contempladas receberam capaci-

tação, agilizando o uso do ma-

terial e, consequentemente,

refletindo diretamente na di-

nâmica das aulas e elevando

a qualidade de ensino.

O secretário municipal de

Educação de Sumaré, professor João José

Haddad Araújo, acredita que o investimen-

to em tecnologia é uma das medidas que

melhora o desempenho do professor em

sala de aula e desperta mais o interesse

dos alunos. “Hoje a tecnologia está inse-

rida em nossas vidas e, no convívio esco-

lar isso não pode ser diferente. Por isso, o

Governo Municipal vem investindo na ino-

vação e informatização de nossa rede de

ensino. A implantação de lousas é uma das

ações e acredito que estamos no caminho

certo”, destacou o secretário.

A Secretaria Municipal de Edu-

cação acrescentou que os resultados sa-

tisfatórios obtidos com as lousas digitais

durante o Projeto Piloto do ano passado

motivaram a aquisição de mais equipa-

mentos. A professora da rede municipal

de ensino, Eliana Aparecida Ferreira da

Silva, comentou que com a adoção da

tecnologia em sala de aula vem refletindo

diretamente no aproveitamento didático

do aluno. “Hoje em dia, em nossos lares,

tudo é tecnologia e não dá para pensar

em Educação sem a inserção dessa mo-

dernidade. Neste sentido, nada melhor que

Texto | Marcelo Pendezza

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trazer esses equipamentos multimídia para

dentro da sala de aula. A lousa, por exem-

plo, além de auxiliar o professor para que

possa ministrar uma aula mais inovadora e

interativa, o equipamento é capaz de am-

plificar o conteúdo, dando embasamento

concreto, facilitando assim a compreensão

e elevando o aproveitamento dos estudan-

tes”, afirmou Eliana.

A prefeitura sumareense vem

promovendo uma verdadeira revolução

tecnológica na educação municipal, seja

com implantações de salas de informática,

equipando escolas com lousas digitais ou

adquirindo equipamentos móveis para in-

clusão digital, como é o caso do Ônibus,

apelidado de Caravana Digital. O veículo,

comprado pela Prefeitura, foi totalmente

adaptado e conta em seu interior com 14

computadores, transformando o ônibus

em um verdadeiro laboratório sobre duas

rodas. O Ônibus da Caravana Digital per-

correrá todas as escolas de ensino infantil

e creches administradas pela Prefeitura. A

meta é democratizar o acesso e dar opor-

tunidade de conhecimento aos mais de 25

mil alunos da rede municipal. “O Ônibus é

uma ação pioneira em nossa região e o

trabalho já vem repercutindo positivamen-

te no convívio escolar e entre os pais dos

alunos”, disse o secretário de Educação.

Uma terceira ação realizada pela

Prefeitura foi a compra de 1.073 no-

tebooks destinados aos professores e

coordenadores de ensino municipal. O

equipamento vem sendo entregues em

consignação, para que os equipamen-

tos sejam utilizados pelo período que

prestarem serviços na rede municipal

de ensino. Além desta entrega, todos os

laboratórios de informática das escolas

de ensino fundamental receberam novos

computadores. No total, 355 equipamen-

tos foram substituídos. Em Hortolândia, a

Prefeitura mantém laboratório de ciências

com recursos tecnológicos de última ge-

ração. Todas as escolas de Ensino Funda-

mental receberam laboratório do Programa

de Engenharia e Sistema e Computação

(PESC), benefíciando 13.500 alunos. Para

implantar o programa educacional, a Pre-

feitura investiu R$ 2,5 milhões.

Os laboratórios são equipados com

lousa digital e uma série de materiais peda-

gógicos, onde os alunos aprendem de ma-

neira interativa e dinâmica disciplinas que,

até então, dependiam de livros. As dinâmicas

são desenvolvidas em função da série esco-

lar, durante os cinco anos do Ensino Funda-

mental. Os professores receberam cursos de

formação para utilizar o laboratório.

Ônibus - Caravana Digital

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SAÚDE

Charles Chaplin diz que “a vida é

uma peça de teatro que não per-

mite ensaios. Por isso, cante, cho-

re, dance, ria e viva intensamente, antes

que a cortina se feche e a peça termine

sem aplausos”. Quando a peça chamada

vida chega ao fim, tudo muda de repente

e decisões, antes não discutidas, se fazem

necessárias.

Falar sobre doação de orgãos,

principalmente nesses casos, ainda é um

tabu. Por falta de conhecimento, preconcei-

to e até mesmo medo, o assunto é pou-

co discutido. Nesta situação, os sentidos

e sentimentos ficam totalmente alheios a

nossa vontade e dificilmente conseguimos

tomar alguma decisão. O momento, já de-

licado, fica tenso quando o médico cogita

o assunto sobre a possibilidade de doação

dos orgãos. Nesta hora, uma única palavra

pode ou não salvar outras vidas.

“Nós trabalhamos aqui em Sumaré

há mais de 25 anos. Eu sou pediatra e meu

marido, Dario Victor Labatte é cirurgião ge-

ral. Sumaré é a nossa casa . Meus filhos

cresceram aqui e no ano passado, em

Dezembro, o Victor sofreu um acidente de

lancha e infelizmente veio a óbito. Ele mo-

rava há seis meses em Santa Catarina. Em

um final de Domingo, o barco dele desapa-

receu e foi encontrado três dias depois, a

deriva. Quando o encontraram, estava vivo,

mas já em coma, inconsciente. O levaram

para o Hospital público Regional do Litoral

Paranagua. Ali ficou três dias, mas como

Doação de orgãos

Por meio desta atitude é possível salvar muitas vidasTexto | Andréia Dorta

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Depoimento de Regina Meira Labatte. Agradeço todo carinho e apoio da cidade de Sumaré e como não consigo me dirigir

a cada amigo, a cada paciente e aos muitos recados não respondidos, tentarei retribuir.

Agradeço ao Comandante Mello Capitania dos Portos de Santa

Catarina Florianópolis. Também a cara Dra. Lucia Eneida Rodrigues, chefe da

equipe UTI do Hospital Regional do Litoral Paranagua Pr, aos amigos

Marina Píer (33) em Biguaçu, SC; aos numerosos amigos do

Victor no Brasil e no exterior; aos queridos amigos de Sumaré que tanto

nos apoiaram. (queridos amigos do PRONTIL); a todos

os familiares, em especial aos avós. Um grande abraço e

obrigada por nos terem

apoiado nesse momento tão difícil em nossas

vidas.

sofreu uma hipotermia muita severa, aca-

bou não resistindo”, relata, sensibilizada, a

mãe e pediatra Regina Meira Labatte.

Com um quadro já irreversível, os

pais de Victor receberam a informação

de que o filho estava com morte cerebral.

Sem poder fazer mais nada, solicitaram

um pedido de doação dos orgãos do filho.

“Eu sou médica, mas mesmo se não fosse,

defendo a doação de orgãos. No caso do

meu filho, o que me ajuda a superar a dor é

o fato de que ele salvou outras vidas. Na si-

tuação dele, tudo colaborou para uma doa-

ção completa. O hospital estava habilitado

para doação há apenas um mês. A equipe

foi muito boa. O Victor foi o 1º doador de

orgãos desse hospital e isso me ajuda a

seguir em frente”, confessa a pediatra.

A doação de orgãos, no Brasil, é

regulamentada por lei e só é possível com

a autorização familiar. Desta forma, é ex-

tremamente importante que cada um de

nós comunique as nossas famílias, o desejo

de querer ou não ser um doador, para que

a mesma autorize a doação no momento

oportuno.

A lei que dispõe sobre a remo-

ção de órgãos, tecidos e partes do corpo

humano para fins de transplante é a Lei

9.434, de 04 de fevereiro de 1997, pos-

teriormente alterada pela Lei nº. 10.211, de

23 de março de 2001.

A pedagoga Elisabete Malagutti, é

uma receptora de córnea. A cirurgia ocor-

reu em 97 e desde então a vida dela mu-

dou. “Fiquei na fila de espera por dois anos

e após a cirurgia, a 1ª impressão que tive

foi de susto, por ver que existia em mim

algo que não era meu. Por algum tempo

quis conhecer a família do rapaz do qual

recebi a córnea, mas não tive coragem.

Tive todo o apoio necessário dos médicos

durante o pós cirúrgico. Aos poucos me

acostumei a situação e hoje agradeço pela

2ª chance que tive”.

Um único doador pode beneficiar

até 25 vidas. Acompanhe a tabela na pá-

gina ao lado sobre o tempo estimado dos

transplantes de alguns órgãos. Alguns ór-

gãos podem ser doados em vida, como:

Orgão | Tecido

Coração

Pulmões

Fígado

Pâncreas

Rins

Córneas

Ossos

Tempo | Retirada

antes da PC*

até 30´após PC

até 6h após PC

até 6h após PC

antes da PC

antes da PC

antes da PC

Tempo | Transplante

4 - 6h

até 48h

7 a 14 dias

até 5 anos

12 - 24h

4 - 6h

12 - 24h

* Parada Cardíaca

um dos rins; uma parte do fígado (até 70%

do seu tamanho; o figado, após a doação,

se regenera em 45 dias); parte de um

pulmão (apenas parte dele, em situações

excepcionais), sangue e medula óssea (só

é realizada com o doador vivo compatível,

por meio de aspiração óssea ou coleta de

sangue). Este tipo de doação, entre vivos,

só acontece se não representar nenhum

problema de saúde para a pessoa que doa.

Segundo Caius Lucilius, assessor de

imprensa do Hospital Estadual de Sumaré, a

1ª etapa para quem deseja ser doador é es-

clarecer todas as dúvidas. “Existe uma fila de

espera de receptores na USP de Ribeirão Pre-

to, que abrange todo o interior de São Paulo,

bem como toda uma equipe estruturada para

fazer a tramitação no ato da doação. O traba-

lho envolve muitas pessoas, desde o médico

que atende o paciente até a localização do

receptor compatível ao órgão doado, e todo o

processo em tempo real. É um trabalho rápido

e integrado, onde cada um faz a sua parte”.

Na região, o HC da Unicamp é um

dos 10 hospitais universitários do Estado de

São Paulo, integrantes da Organização de Pro-

cura de Órgãos (OPÔS), que inclui o Serviço

de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT).

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MINHA CASA

Mergulho e LazerO ANO TODO

Com um ótimo custo beneficio, os sistemas de aquecimento de piscinas estão cada dia mais presentes nos lares brasileiros.

Ter uma piscina é um dos principais

sonhos dos brasileiros. Quem é

que nunca imaginou reunir a fa-

mília e os amigos aos finais de semana,

na beira da piscina, ou então dar um belo

mergulho aos fins de tarde para espantar

o cansaço de um dia inteiro de trabalho?

Pesquisa realizada pela Constru-

tora Living mostra que a piscina é o item

mais desejado pelos brasileiros que bus-

cam uma casa própria. O que antes era

supérfluo, hoje é um dos itens procurados

na hora de construir ou comprar uma

casa. Não é por acaso que o Brasil é o

segundo maior mercado de piscinas do

mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

No inverno, porém, a piscina sem-

pre fica em segundo plano, ou ficava, uma

vez que hoje existem inúmeros sistemas de

aquecimento de piscinas, e o melhor, com

um custo beneficio que vale a pena investir.

Existem vários tipos de sistemas

para aquecer a água da piscina, entre eles

estão: solar, trocador de calor, elétrico, a gás

e a lenha. O mais indicado é o solar, uma

vez que apresenta menor consumo mensal,

além de ajudar na redução do impacto am-

biental e possuir pouco risco na utilização.

Segundo Fabiana Zagui e Vander-

lei Theodoro da Construsol de Sumaré, ao

instalar um sistema de aquecimento de

piscina, o consumidor tem a grande van-

tagem de aproveitar ao máximo o investi-

mento, mesmo em períodos mais frescos

como à noite ou no inverno. “Assim, os

momentos de lazer desfrutados pelo con-

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sumidor e sua família ampliam-se signifi-

cativamente, inclusive tornando o investi-

mento bastante compensador”, explicam.

Fabiana Zagui e Vanderlei Theo

comentam ainda, que é possível instalar

aquecimento solar em qualquer piscina.

“Mas um estudo também se faz necessá-

rio, pois algumas apresentam mais dificul-

dades de adaptação ao sistema solar do

que outras (adaptar hidráulica existente

com o sistema solar, passar tubulação até

os coletores que ficam alocados no telha-

do, posicionamento de sucção e retorno da

água quente da piscina deve ser avaliado,

tipo de sistema de apoio a ser utilizado).

Todas estas adaptações são avaliadas jun-

to ao cliente, de maneira que a instalação

seja feita da melhor forma possível e de

acordo com sua necessidade”, completam.

“O aquecedor solar é o sistema

mais econômico e ecologicamente cor-

reto desenvolvido pelo homem. A fonte

de calor é gratuita, abundante e limpa. É

a melhor opção para as piscinas residen-

ciais. Comparado aos outros sistemas, o

aquecedor solar tem baixo custo opera-

cional e de manutenção. E a placa solar

não sofre corrosão do cloro” diz Danilo

Roberto Benetasso, do Castelo das Pe-

dras. Ele ainda explica que embora o

aquecedor Solar seja uma das melhores

opões, o consumidor deve estar atento

quanto à ligação hidráulica entre a casa

de máquina e o telhado, uma vez que

pode haver necessidade de quebra do

reboco, corte de forro e repintura. Para a

colocação das placas, exige-se uma área

equivalente a da piscina (nem sempre

existe área no telhado suficiente para

isso), além da necessidade do sol para

aquecer a piscina.

Paulo Castilho, da Piscina e Arte,

comenta que outro sistema que merece

destaque é o trocador de calor. “É muito

eficiente, possui algum custo mensal de

energia, mas você tem água quente em

todos os dias do ano”, completa. Apesar

de ser elétrico, ele é econômico ao redu-

zir o consumo de energia. Funciona como

um aparelho de ar-condicionado em ciclo

invertido. O equipamento não gera calor,

apenas o bombeia, desta forma gera de

duas até cinco vezes mais calor que o

equivalente a energia elétrica consumida.

Por isso as bombas de calor são tão eco-

nômicas no aquecimento das piscinas.

O tempo médio de instalação de

um sistema de aquecimento de piscina

pode variar de 3 a 4 dias, dependendo

do tipo de aquecedor. Dependendo do ta-

manho pode demorar até uma semana.

O custo médio também varia de acordo

com o tipo de aquecedor.

Agora é só escolher a melhor

opção e mergulhar o ano todo. Mas fi-

que atento em relação ao fabricante do

equipamento de aquecimento de pisci-

na e o fornecedor que fará a instalação.

É importante verificar se os produtos

são certificados pelo Inmetro e se apre-

sentam outras referências de qualidade

como o selo ISO9001.

Page 22: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia
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Page 24: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

TURISMO

Viaje e se aqueça nesse inverno

Os destinos turísticos mais procurados do Brasil, nesta época

do ano, estão esperando por você!

Uma das épocas mais sofisticadas

do ano é o inverno. Todo mun-

do fica mais bonito em dias mais

amenos. Céu azul, brisa mais fina, pessoas

com ares mais sofisticados com seus ca-

sacos, mulheres especialmente maquiadas,

encontros com velas e em lugares mais chi-

ques. O inverno remete ao luxo e ao glamour.

Odiado por poucos, esperado por muitos. No

inverno vale tudo, especialmente comidas e

bons hotéis. Escolha o seu destino e curta ao

máximo a mais chique estação do ano.”

As palavras acima, da Consultora

Hoteleira Débora Pizarro, resumem bem

tudo que o inverno representa para nós bra-

sileiros, acostumados com o clima tropical

do Hemisfério Sul. Em 21 de junho começa

mais um inverno, e com ele vem aquela von-

tade de ficar embaixo do cobertor, saborear

uma boa sopa e tomar um bom vinho ou

um chocolate quente, já que nosso apetite

fica mais aguçado nesta estação do ano.

Mas porque não unir tudo isso com a família

em um lugar com uma maravilhosa paisa-

gem, ao ar da montanha e participando de

eventos que só acontecem no inverno?

De acordo com a Agente de Via-

gem, Creusa Prando, da Viagem Livre, os

destinos turísticos mais procurados nesta

época do ano são: Campos do Jordão-SP,

Monte Verde-MG e Gramado-RS. “Passeios

diversos e bom vinho em Campos do Jor-

dão; Monte Verde para as pessoas que

Texto | Cleyton A. Jacintho

Page 25: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

gostam de ficar em Chalés e curtirem bem

o friozinho; Gramado aos que desejam co-

nhecer as fazendas de uva, fábricas de vi-

nho, fábricas de chocolate e saborear uma

boa massa” comenta Creusa.

Gramado é o mais procurado e im-

portante destino de inverno do Brasil. Além

do famoso Festival de Cinema que acon-

tece por lá, e dos deliciosos chocolates e

fondues, a cidade é conhecida por ser muito

limpa e organizada.

Campos do Jordão tem, a cada

ano, se especializado no turismo de luxo.

Além de possuir algumas das melhores

pousadas do Brasil, recentemente ganhou

dois excelentes hotéis: o Blue Mountain e

o Le Renard. No mês de Abril os turistas

começam a aparecer, no entanto a alta

temporada começa em Maio. Em Junho

o valor das diárias triplicam, mas quem é

apaixonado por Campos do Jordão não se

importa, o custo compensa pelo prazer de

comer chocolates, curtir irresistíveis casas

de fondues, tomar o famoso chope Baden

Baden e conferir o Festival de Inverno.

Monte Verde é o local indicado para

casais que estão apaixonados e querem

um lugar tranquilo e romântico. Os Hotéis e

Pousadas são especialistas em proporcionar

momentos de relaxamento e romantismo,

com deliciosos banhos em banheira de hi-

dromassagem, e depois o aconchego e calor

de uma boa lareira. No entanto ainda faltam

bons restaurantes para que a cidade fique

ainda mais acolhedora.

Segundo Débora Pizarro, existem

outros destinos que são pouco conhecidos

do grande público, mas que não deixam a

desejar como: São Joaquim-SC e Canela-RS.

São Joaquim é uma pequena cidade

com temperaturas que podem chegar a -10ºC.

A possibilidade de ver neve sempre atrai os

turistas mais entusiastas do inverno. Nos me-

ses de junho e julho, a cidade para, as ruas fi-

cam congestionadas e os hotéis ficam com as

reservas esgotadas. Com tanto frio, um ótimo

jeito de se aquecer é beber um delicioso cho-

colate quente e saborear excelentes vinhos.

Canela não é um destino tão

agitado como Gramado, no entanto seu

charme não deixa nada a desejar. As

principais avenidas da cidade contam

com boa parte das lojas, pois que turis-

ta não adora fazer compras? O principal

ponto turístico da cidade, o Parque do

Caracol, que tem a maior queda d’água

do Rio Grande do Sul, esta sempre lota-

do de turistas que chegam em carros ou

ônibus de excursões. Além disso, a cidade

possui ótimos bares e restaurantes espe-

cializados em Polenta.

Segundo Creusa Prando, para não

entrar literalmente numa fria, antes de

viajar para estes destinos, verifique sem-

pre a temperatura do local para onde você

esta viajando naquele momento. “Tem lu-

gares que faz muito frio, às vezes somente

a roupa que se leva não é suficiente, cada

localidade exige seu tipo de roupa no mo-

mento da viagem, por isso sempre con-

sulte seu agente, ele dará todas as dicas

para aquele lugar e momento”, explica.

Page 26: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

COMPORTAMENTO

Cada dia que passa a vida se torna cada vez mais corrida e o tempo passa a ser

um vilão, ou seja, a preocupação com a alimentação fica em segundo plano.

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos dez principais

problemas de saúde pública do mundo, a obesidade vem crescendo em ritmo alarmante

no Brasil.

De acordo com o IBGE, mais da metade da população adulta brasileira está acima

do peso. Pesquisas indicam que o excesso de peso já atinge também uma em cada três

crianças entre cinco e nove anos de idade e um quinto dos adolescentes no país.

Face a esta preocupação, a luta incessante por adquirir maior qualidade de vida,

manter a saúde e ainda perder peso, atrai pessoas na procura por um Personal Diet, ou em

português, “dieta personalizada”, ou seja, um plano alimentar elaborado por nutricionista,

baseado nas preferências alimentares da pessoa, mantendo um equilíbrio entre calorias

e nutrientes. Além dos cardápios elaborados com uma diversidade de receitas, o cliente

ainda conta com a apresentação de lista de compras. “Estar in loco, acompanhando a

rotina do cliente e de sua família facilita muito o trabalho de conscientização e, muitas

vezes, identificamos os vilões do hábito saudável que o cliente desconhece”, comenta a

nutricionista Nanci Ferreira.

O trabalho do Personal Diet é aplicado tanto em adultos como em crianças e tem

como base a reeducação alimentar. Além da apresentação do cardápio, a nutricionista

trabalha de forma lúdica, através de ilustrações, jogos e conversas, estimulando a criança

a consumir alimentos diversos, como hortaliças e frutas.

A princípio, a consulta com um Personal Diet funciona da mesma forma que no consul-

Na onda da Dieta Saudável

Nutricionistas investem no serviço de Personal Cook e Diet, garantindo mudanças de hábitos e qualidade de vida

Texto | Marcelo Pendezza

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tório. A diferença é que a nutricionista vai de

encontro ao cliente onde ele preferir, levando

consigo todo material necessário. Além da

avaliação física são levados em conta todos

os hábitos, dandose especial atenção à pes-

soa que prepara a comida, seja o cliente ou a

cozinheira do cliente. “Estar mais próximo da

realidade só facilita a adequação ao hábito

saudável”, destaca Nanci.

O Personal Diet pode ser compara-

do ao programa Super Nanny. Só que em vez

de crianças com problemas comportamen-

tais, o que está em jogo é a alimentação. O

personal checa os armários da cozinha, a

geladeira, os utensílios e equipamentos do-

mésticos à disposição, a existência de do-

ces e outras guloseimas perto dos olhos e

das mãos, fazendo um diagnóstico de todo

o ambiente em que vive aquele que preten-

de emagrecer ou reeducar sua alimentação.

Feito este levantamento, o profissional auxi-

lia na melhor forma de arrumação e orga-

nização do armário e geladeira. Se a família

dispõe dos serviços de uma cozinheira, ela

também entra na dança e muda seu com-

portamento: aprende a preparar refeições

mais saudáveis, além de truques de reapro-

veitamento de alimentos, tornando os pra-

tos mais atrativos e saborosos. “Quando se

fala em decorar pratos e ensinar o preparo

de receitas culinárias, isto é Personal Cook,

ou em português, Cozinheiro Personalizado,

pois, conscientizar o valor nutricional de le-

gumes e verduras torna-se mais fácil com a

orientação de receitas culinárias e diferen-

tes formas de preparo”, explica Nanci.

Para a modelo e estudante de

jornalismo Tassiana Dunamis, 24 anos, o

serviço de Personal Diet é fabuloso, uma

vez que o acompanhamento personalizado

influenciará diretamente em uma alimenta-

ção mais equilibrada e saudável. “Sou um

tipo de pessoa que detesto ir a supermer-

cados e não entendo nada de alimentos

equilibrados. Não estou acima do peso e

nem fora de forma, mas mesmo assim,

gostaria de estar mudando alguns aspec-

tos do meu corpo. Por isso, achei excelente

esse tipo de serviço e com certeza vai me

ajudar a atingir meus objetivos”, comentou

Tassiana.

O Personal Diet atua ainda em si-

tuações que o cliente se alimenta fora de

casa. Neste caso, o nutricionista elabora o

cardápio de acordo com o(s) restaurante(s)

que a pessoa tem o hábito de frequentar,

inclusive o acompanhando em uma dessas

refeições. O profissional de nutrição pode

até acompanhar o cliente em uma ou mais

visitas ao supermercado, caso em que aju-

dará a escolher os alimentos adequados ao

cardápio familiar, orientando também sobre

as informações nutricionais contidas nos ró-

tulos dos alimentos.

Se você se interessou pelo servi-

ço, a Personal Cook e Diet Nanci Ferreira

faz atendimentos à domicílio. Mais infor-

mações no telefone, (19) 3889-1050 ou

no site www.nanciferreirapersonal.com.br.

Lá é você quem determina o pacote mais

adequado à sua necessidade, visando a ali-

mentação na medida certa.

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CAPA

O cantor está na lista dos melhores músicos do país

Texto | Andréia Dorta

Foto

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sori

a de

Impr

ensa

Daniel, o cantador e encantador da música brasileira

Falar de José Daniel Camillo parece

difícil, mas com certeza o Brasil in-

teiro o conhece com outro nome:

Daniel, o charmoso e carismático cantor

sertanejo, que há 30 anos de pé na es-

trada, leva consigo brasileiros dos quatro

cantos do país a cantarem os sucessos

como “Estou Apaixonado”, “Adoro Amar

Você”, “Quando o Coração se Apaixona”,

entre outros.

Daniel nasceu em 09 de Setembro

de 1968, em Brotas, interior de São Paulo,

hoje uma das cidades turísticas mais pro-

curadas por aqueles que desejam tranqui-

lidade e sossego, com possíveis amostras

de adrenalina, em contato direto com a

natureza.

Filho de José Sebastião Camillo e

Maria Aparecida Cantador Camillo, possui

mais três irmãos: José Gilmar, José Amau-

ri e José Eduardo. Com tantos “Josés” na

família, não há dúvida sobre a coincidên-

cia do sobrenome da mãe “Cantador” no

destino de Daniel, para que o José Daniel

Camillo se tornasse o cantador e encanta-

dor da música sertaneja brasileira.

Desde os cinco anos, totalmente

autodidata, aprendeu com o pai os pri-

meiros acordes do violão, demonstrando

paixão, habilidade e acima de tudo o dom

para a música. Aos oito anos ganhou o 1º

violão de seu José Sebastião e a partir

Page 29: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia
Page 30: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

daí foram apenas alguns anos para se dar

início as apresentações, ali mesmo em Bro-

tas, no bar dos tios e na praça central da

cidade aos finais de semana.

No decorrer das cantorias, partici-

pou de muitos festivais de música sertaneja

da região e durante esse trajeto, conheceu

um dos melhores amigos de caminhada,

carreira e sucesso: José Henrique dos Reis,

o conhecido e saudoso João Paulo, com

quem formou dupla em 1980.

Surgia nesse ano um dos mais im-

portantes ícones da música sertaneja raiz:

João Paulo e Daniel. Os dois começaram a

cantar em circos, festivais, festas e eventos

da cidade e da região. Para Daniel, um dos

maiores orgulhos na época era ver a pre-

sença e apoio do pai em cada nota tirada

do violão.

Desde então a música, Daniel e

João Paulo não se separaram mais. O 1º LP

foi lançado em 1985. O sonho da gravação

havia se realizado, entretanto os obstáculos

estavam apenas começando. Foram anos

de batalha e finalmente o reconhecimento

nacional chegou até a dupla. O sucesso es-

tava em andamento, mas a morte de João

Paulo em 1997 rompeu a trajetória dos

amigos. Muito abalado, Daniel pensou até

mesmo em abandonar tudo, entretanto,

com o apoio dos familiares, amigos e fãs,

decidiu prosseguir a carreira só, agora, sem

a presença do amigo de tantas batalhas.

Daniel canta, dança, toca e inter-

preta. Como cidadão brasileiro, faz o má-

ximo para sempre ajudar quem precisa.

Desde 1999 é padrinho do Teleton, uma

campanha que possibilita a manutenção e

a construção de unidades da AACD, que

atende crianças portadoras de necessida-

des especiais. Outro projeto do cantor é o

Daniel Futebol Clube, que realiza partidas

beneficentes de futebol entre amigos e

famosos por todo o país, levando alegria,

espírito esportivo e solidariedade entre as

pessoas.

Seu inegável talento é reconhecido

nacionalmente. Fez novelas, filmes, foi pre-

miado quatro vezes como melhor cantor

Page 31: Revista Típica - Edição 16 - Hortolândia

do Brasil pela Rede Globo, no programa do Faustão, além de ter recebido

o prêmio SBT Internet, em 2004, 2007 e 2008, como melhor cantor, e

outras diversas indicações. O mais recente prêmio na história de Daniel é

o Grammy Latino, conferido em 2009 pelo álbum “As músicas do filme O

Menino da Porteira”.

Uma das grandes realizações pessoais de Daniel aconteceu em

Março de 2009, com a reinauguração do Cine São José em Brotas/SP.

O espaço, que foi cinema e abrigou a rádio Brotense na cidade por longo

tempo, estava fechado há cerca de 20 anos. Daniel adquiriu o prédio, refor-

mou e deu vida a este histórico espaço cultural de sua terra natal.

A reinauguração aconteceu com a pré-estréia de “O Menino da

Porteira”, inclusive com a presença do elenco e direção do filme, amigos e

famosos, como Xuxa; Alexandre Pires; Sérgio Reis; Luciano, da dupla Zezé

Di Camargo e Luciano, entre outros.

No mesmo ano, 2009, o cantor ganhou um “presente de Deus” na

sua vida pessoal, a filha Lara, que nasceu no dia 27 de novembro.

Em 2010 começou o ano com novo escritório, a Daniel Promoções

Artísticas, em Brotas; nova gravadora, a SOM LIVRE, e casou-se em maio

com Aline de Pádua.

E depois deste Túnel do Tempo, é hora de ler a entrevista exclusiva

dada por Daniel a Revista Típica.

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Típica: A música é uma escolha

de vida não tão fácil quanto

imaginamos?

Daniel: As pessoas, às vezes, pintam as coi-

sas totalmente diferentes e muitas vezes

não imaginam o que a gente passa. Cada

um tem os seus momentos difíceis na sua

profissão e a música não deixa de ser isso

também. A gente fica fora de casa, longe

da família; muitas vezes não tem hora para

dormir ou dorme pouco; entre outras coi-

sas. A gente aprende a lidar com as situ-

ações e aprendemos a dar valor em tudo.

Típica: Antes de ser cantor, qual era

o sonho de criança?

Daniel: Eu sempre gostei de cantar e jogar

bola. Quando era criança, os sonhos muda-

vam muito: queria ter um cavalo, quando

meu pai conseguiu me dar um pangaré, mas

o sonho já passou e se tornaram outros.

Típica: São anos de carreira como cantor. Como tudo começou?

Daniel: Pois é, ano que vem completo 30

anos desde o começo de tudo. Foram tan-

tas apresentações em festivais de música;

a dupla com o João Paulo. Tivemos bata-

lhas grandes que nos trouxeram até aqui.

Típica: Quem foi o grande inspirador nessa carreira?

Daniel: Tive muitos incentivadores, mas

meu pai e minha família sempre foram os

maiores.

Foram deles que recebi todo o apoio e in-

centivo necessário.

Típica: A que se deve o sucesso de tantos anos?

Daniel: Eu acredito que se deve ao fato de fa-

zermos tudo com amor. Cantar para mim é,

acima de tudo, prazer, amor e dedicação. Eu

acredito que isso transpareça para as pessoas.

Típica: Se não fosse cantor, o que seria? Daniel: Não me vejo fazendo outra coisa,

engraçado isso não é?

Típica: Como funcionada a relação com outros cantores sertanejos? Daniel: É muito harmoniosa. Eu acredito

que há espaço para todo mundo.

Típica: É possível afirmar que profissionalmente está realizado?Daniel: Com certeza, estou vivendo um mo-

mento ótimo na minha carreira em diver-

sos sentidos.

Típica: Um sonho que ainda não foi realizado? Daniel: Já realizei muitas coisas e talvez o

sonho no momento seja gravar um DVD do

projeto Meu Reino Encantado. Em breve va-

mos conseguir realizar isso, se Deus quiser.

Típica: Fale um pouco da experiência em ser pai?

Daniel: A gente muda completamente, não

é? A chegada da Lara mudou muita coisa

em mim. É uma responsabilidade tão gran-

de e um amor enorme que não tem como

medir. Estou adorando a experiência! É um

momento totalmente diferente para mim.

Estou com 42 anos de idade. Estou mais

consciente do que tudo isso representa.

Típica: Como é o Daniel dentro e fora dos palcos?

Daniel: Sou a mesma pessoa sempre. Pro-

curo ser positivo. Tenho muita consciência

das coisas, pé no chão mesmo.

Típica: O que e necessário para manter o bom humor, mesmo quando não se está bem?

Daniel: Deixar os problemas um pouco de

lado e pensar que a pessoa que está perto

de você espera um sorriso.

Típica: Quais foram os momentos bons da carreira?

Daniel: Foram muitos, graças a Deus. Nem

tenho como enumerar. Já vivi coisas muito

boas e ainda me empolgo e me emociono

com o que está por vir.

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Típica: E quais foram os momentos não tão bons até o momento?

Daniel: Sem dúvida, o pior momento foi a

partida do João Paulo. É algo insuperável

e que não tem comparação com nenhum

outro momento por pior que tenha sido.

Típica: Como funcionam as coisas por trás dos bastidores?

Daniel: Minha equipe é unida e procuramos

ter uma boa sintonia. O bastidor é funda-

mental para o que vai ser apresentado as

pessoas, mesmo que elas não tenham no-

ção do que se passa lá atrás.

Típica: O que diria aos cantores que ainda estão em busca do sucesso?

Daniel: Que há lugar para todo mundo que

tem talento e perseverança. O mercado

está difícil, mas quando a gente faz com

amor, a chance de dar certo é maior.

Típica: Como é conciliar carreira, família e amigos?

Daniel: Eu tento conciliar porque uma coi-

sa não fica bem sem a outra. O momento

com a família e amigos é fundamental, e

eu acredito que consigo isso hoje em dia,

talvez até mais do que antes.

Típica: O que os fãs podem aguardar de novidade do Daniel?

Daniel: O CD “Pra ser feliz” vem aí! Estou

em estúdio ainda finalizando esse projeto

que tem o mesmo nome do show que aca-

bamos de lançar. Será um disco com várias

músicas inéditas e algumas regravações,

com repertório basicamente romântico,

sem deixar para trás minhas origens, as

minhas raízes, os “modão” que não podem

faltar.

Típica: Como será fazer essa nova turnê de shows?

Daniel: A gente já começou alguma coisa em

São Paulo e Rio de Janeiro. As músicas são

bem variadas. Então nesse show, trarei um

pouco de tudo. No decorrer da carreira eu

sempre trouxe coisas diferentes para o palco

e eu acho importante o artista ter essa liber-

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dade de poder cantar aquilo que se sente

à vontade, que se sente bem cantando, in-

clusive a música sai melhor, não é verdade?

Típica: Em uma sociedade tão desigual, o que o Daniel faz como cidadão?

Daniel: Eu procuro fazer minha parte parti-

cipando de campanhas sérias e apoiando

causas importantes. Se cada um faz um

pouco, podemos transformar muita coisa.

Típica: Como você classifica seu estilo?

Daniel: Meu trabalho é basicamente um

estilo sertanejo; eu sou sertanejo também,

vim praticamente da roça! Mas isso não

me impede de cantar aquilo que gosto.

Eu canto rock, arrasta pé, samba, country.

O importante é ser eclético e se sentir a

vontade. Eu me considero dentro de um

estilo popular, um estilo que o povo brasi-

leiro assimila mais facilmente. É um estilo

que fala do dia a dia do povo, do amor, de

relacionamento, é um estilo bem povão.

Típica: O que o Daniel faz para sair da rotina?

Daniel: Vou pro meio do mato! Rsrsrsrs.

Quando posso, vou descansar na fazenda

e sempre que estou em Brotas procuro

organizar um joguinho de futebol com os

amigos nos finais de tarde.

Típica: Deixe uma mensagem aos leitores da Típica.

Daniel: Muito obrigado a vocês que acom-

panham a minha carreira e obrigado pelo

espaço para poder falar mais um pouco

de mim e da minha trajetória.

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CIDADES

De cidadezinha do interior a um dos

maiores pólos de alta tecnologia

do Brasil. Esse vem sendo a traje-

tória de Hortolândia, que na última década

desenvolveu vocação na área tecnológica,

contribuindo na formação da Região Metro-

politana de Campinas, do chamado Vale do

Silício Brasileiro, uma versão tupiniquim de

uma região do Estado da Califórnia, nos Es-

tados Unidos, conhecida por abrigar grande

número de empresas que tem por objetivo

gerar inovações científicas e tecnológicas.

Anunciada oficialmente no dia 25

de março, a multinacional ZTE Corporation

investirá, nos próximos anos, cerca de US$

200 milhões e prevê a geração de 1.500

empregos diretos.

A empresa funcionará em uma

área localizada na avenida Sabina Baptis-

ta de Camargo, antiga estrada da Granja

Ito, região do Jardim Novo Ângulo. A ZTE

realizará uma série de investimentos para

a construção de um parque industrial; um

centro de pesquisa e desenvolvimento tec-

nológico; uma plataforma de distribuição

de equipamentos, que atenderá todo o

Mercosul, além de um centro de treinamen-

to e um call center.

“Hortolândia abre as portas para a

economia do mundo. Temos empresas ale-

mãs, americanas e européias. A chegada

da ZTE marca um momento novo na pro-

dução industrial e comercial no Hemisfério

Sul. Juntos, vamos fazer um pólo de desen-

volvimento tecnológico modelo para o País.

A Prefeitura vai apoiar no que for preciso

para o empreendimento ser o maior suces-

Consolidação do Vale do Silício Brasileiro

Multinacional chinesa de tecnologia, ZTE Corporation, investirá US$ 200 milhões em Hortolândia

Texto | Marcelo Pendezza

so”, afirmou o prefeito Angelo Perugini.

De acordo com o presidente da

empresa, Yuan Lie, Hortolândia será o

primeiro município a receber um par-

que fabril da ZTE fora da China. “Ini-

cialmente, vamos investir US$ 50 mi-

lhões e gerar 500 empregos. Estamos

honrados em contribuir para o desen-

volvimento de Hortolândia e do Brasil,

principalmente com pesquisa na área

de tecnologia”, disse o empresário.

Líder global no fornecimento

de produtos e serviços de telecomunica-

ções, a ZTE Corporation possui a maior e

mais abrangente linha de produtos de te-

lecomunicações no mundo, que atende os

setores de telefonia fixa e móvel, serviços

e terminais.

Os produtos da empresa chinesa

são disponibilizados para mais de 500

operadoras de telecomunicações em 150

países e regiões do mundo. Na China, a

ZTE é a maior companhia no setor de te-

lecomunicações, com faturamento de 15

bilhões de dólares no ano passado.

O acordo de cooperação, assinado

entre a Prefeitura, a ZTE e o Ministério da

Ciência e Tecnologia, destaca que os inves-

timentos realizados em Hortolândia permi-

tirão a troca de novas tecnologias entre

Brasil e China, além da geração de novos

postos de trabalho. Ciente deste acordo,

no mês de abril, Perugini, acompanhado da

presidenta Dilma Rousseff, visitou a sede e

o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da

ZTE, em Xian, na China, estreitando ainda

mais os laços de cooperação Brasil-China.

O impacto na economia hortolan-

dense já vem sendo estudado pelo secre-

tário de Indústria, Comércio e Serviços,

Marcelo Borges. O secretário afirmou que

inicialmente a empresa elevará o PIB mu-

nicipal em cerca de R$ 1 bilhão. No ano

passado, o PIB de Hortolândia ficou em

cerca de R$ 5 bilhões. “Com a ZTE vamos

ampliar o nosso pólo tecnológico, gerar

empregos para fortalecer o índice de em-

pregabilidade, além de abrir campo de tra-

balho para mestres e doutores brasileiros

na área de tecnologia”, comentou.

O secretário informou que a ZTE

deverá ser beneficiada com incentivos fis-

cais oferecidos pela Prefeitura a exemplos

de isenção do pagamento de IPTU (Impos-

to Predial Territorial e Urbano) por até 20

anos, de taxa de ITBI (Imposto sobre Trans-

missão de Bens Imóveis) e abate de ISS

(Imposto Sobre Serviço), quando a empresa

entrar em operação. Os benefícios são con-

cedidos conforme o número de empregos

gerados, investimento e produção.

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Nessa edição a Típica entrevista,

para a seção Personalidades, o

presidente da Aciah (Associação

Comercial e Industrial de Hortolândia) Paulo

Beleboni, uma das instituições mais conceitu-

adas do município, há 17 anos de existência.

Formado em técnico em proces-

sos gerenciais e cursando o terceiro ano

de Administração de Empresas, Beleboni

passa uma boa parte do dia dedicando-se

a Associação, desenvolvendo uma política

de valorização do comércio hortolandense.

Campineiro, Beleboni fala que nun-

ca teve medo de encarar desafios. Desde

jovem foi em busca do seu objetivo. Aos 16

anos entrou no Sindicato dos Ferroviários

da Zona Mogiana e, logo em seguida, pas-

sou a trabalhar na antiga FEPASA , dentro

da estação ferroviária de Campinas, como

Beleboni busca melhorias para o comércio hortolandense

Presidente da Aciah destaca crescimento da cidade e projetos com a prefeitura

Texto | Silmara Soares

PERSONALIDADES

controlador de cargas. Permaneceu como

ferroviário por 15 anos.

Em 1999, decidiu investir em Hor-

tolândia e dedicar-se ao ramo comercial.

Montou uma locadora no Parque Ortolân-

dia. Em 2005, vendeu a locadora e montou

uma agropecuária. Atualmente, está com

a empresa na área de segurança, Geral-

tec Serviços, em parceira com o irmão,

realizando instalação de câmeras, circuito

fechado, cerca elétrica, entre outros equi-

pamentos voltados à segurança.

Beleboni entrou para a Associação

em 2005, na época como secretário. Em

2007, foi eleito como presidente e reeleito

em 2009. Desde então, com responsabi-

lidade pela instituição, vem trabalhando

para consolidar o comércio da cidade,

buscando melhorias aos comerciantes e

população. Comenta ainda, que em datas

comemorativas, a Aciah desenvolve cam-

panhas promocionais, institucionais, sor-

teios e vales compras. “Nesse período que

estou à frente da Associação já sorteamos

cinco carros, dez motos e mais de 15 mil

em vale-compras”, relembra.

Além da presidência da Aciah, o em-

presário ajuda nas atividades da empresa e

arruma um tempo para praticar esportes e

curtir a família. “Gosto de jogar bola, fazer ca-

minhada e estar com minha família”, comen-

tou com orgulho da sua filha, Larissa Beleboni,

de 23 anos. Com todo o tempo preenchido

pelas obrigações diárias, Beleboni demons-

tra certa preocupação no pós-mandato de

presidente da entidade. “Não sei o que será

quando acabar meu mandato na Associação.

Estou acostumado a viver na correria”.

Durante esses anos na Aciah, Be-

leboni garante que solidificou alguns dos

seus sonhos. Uma das mudanças realiza-

das foi o fortalecimento do comércio e

a vinda do Sebrae (Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas)

para o município, que teve a Câmara e

Prefeitura Municipal de Hortolândia como

parceiros nessa conquista. Para Beleboni,

o papel político de um presidente da Asso-

ciação é importantíssimo. “A entidade tem

condições de interceder junto ao poder

público por melhorias para os comercian-

tes”, aponta.

Beleboni acredita que a vinda das

grandes empresas à cidade, a geração

de novos empregos, também ajudaram a

fortalecer o comércio hortolandense, nos

últimos seis anos. “Nesse período que es-

tou na Associação, aumentou o número de

consultas realizadas pelos comerciantes.

Por esse termômetro, percebemos o au-

mento de vendas no comércio do municí-

pio”, avalia Beleboni que comenta, ainda,

que os comerciantes nesse período tam-

bém melhoraram as fachadas, os atendi-

mentos, além, dos produtos oferecidos.

Sobre os projetos e desafios da

Associação para o futuro, Beleboni fala da

continuidade da credibilidade da instituição,

do crescimento da cidade e de um projeto

em parceria com a Prefeitura, de instalações

de câmeras pela cidade, iniciando pela área

central. “A população tem que se sentir hor-

tolandense, consumir no comércio da cidade

e exigir por melhorias”, afirma.

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Típ

ica

| Mai

o | J

unho

de

2011

44

EM FOCO

Hoje indústrias e ontem fazendas.

Hino de Hortolândia, letra e me-

lodia por David Wesley Silva e

Maurício Viotto Jr. Este é um trecho, do

hino da cidade que vejo evoluir e partici-

po do processo de evolução. Fazendo uma

reflexão, consigo me lembrar de quando

levantava as 6 horas da manhã para ir a

escola. Quando chovia não havia ninguém

nas ruas por onde passava. Tudo, era mato,

ou barro. Existiam poucas casas. Comér-

cios eram raros, um aqui outro lá bem lon-

ge. Os ônibus levavam tempo para chegar

e o trajeto era demorado, pois os buracos

faziam parte das ruas.

As imagens são recentes em mi-

nha memória, pois na verdade nem faz

tanto tempo que fui a escola. Tenho vinte

e dois anos, e já posso desfrutar de toda

a comodidade que o desenvolvimento da

cidade oferece. Antes, caminhávamos pelas

ruas, e encontrávamos pessoas conhecidas,

com histórias parecidas e objetivos iguais.

Em menos de uma década, Hortolândia era

conhecida como a cidade mais violenta da

RMC (Região Metropolitana de Campinas),

a cidade do presídio, nada de bom era visto.

Hortolândia, era alvo de más notí-

cias. Tudo nela faltava, como a água, asfal-

to, saneamento básico e infraestutura. Na

verdade, o que faltava era administração

governamental, para melhoria do municí-

pio.

Atualmente, Hortolândia possui apro-

ximadamente 200 mil habitantes. Com

apenas, 20 anos por completar no dia 19

de Maio de 2011, a cidade atraiu empresas

estrangeiras que são promissoras de em-

Hortolândia, cidade do futuro

pregos, além das nacionais e dos comér-

cios já instalados. Estimadas 1.500 vagas

de diversas funções, a empresa ZTE Corpo-

ratin, é a mais nova fábrica a se instalar

na cidade, tem origem Chinesa especializa-

da em telecomunicações.

O crescimento econômico, faz Hor-

tolândia, obter o 7º lugar no PIB (Produto

Interno Bruto), no Brasil. Com base nos

dados do CAGED (Cadastro Geral de Em-

pregados e Desempregados), referente ao

mês de janeiro de 2011, o município possui,

415 indústrias, 2729 empresas prestadoras

de serviços e 2.342 comércios. Devido ao

aumento de empresas, faz com que ape-

nas 3% da população esteja sem emprego.

Comparada ao ano de 2005 a taxa de de-

sempregados caiu 14%.

É fundamental, ressaltar que não

apenas o crescimento econômico evolucio-

nou, mas todo o conjunto. Acrescentaram

os números de vendas nas lojas, os imó-

veis foram valorizados, os moradores hoje

possuem lazer, e qualidade de vida.Quando

tudo na década passada, precisávamos fa-

zer fora de Hortolândia, hoje estamos pró-

ximos de tudo. Bancos, lojas, academias,

restaurantes, postos de saúde, escolas, par-

ques estão semeados pela cidade.

A evolução e modernização favore-

ce a população, e atrai, cidadãos de outras

cidades para trabalhar, e morar aqui. Atual-

mente passando pelas ruas, vemos parques

socioambientais, com academias públicas,

ciclovia para caminhadas e ciclistas, a urba-

nização do município é harmoniosa.

As oportunidades aumentam dia-

riamente. A cidade é promissora. Diversas

vidas, são alimentadas por meio desta evo-

lução. Infelizmente as pessoas ainda recla-

mam. Sonhar, reclamar e se lamentar não

vai mudar a história de ninguém. Cada ser

humano deve buscar o sol que vai brilhar

atrás das nuvens, imaginar o amanhã me-

lhor que agora, abraçar as oportunidades

de corpo e coração limpo. Pois o cresci-

mento existe basta, desejar crescer junto

à ele. Parabéns Hortolândia, que soube

transformar as dificuldades encontradas

em pontes de travessias, e não a estados

definitivos de problemas.

Valéria Oliveira

Estudante de Jornalismo

(4º ano Uniesp-Hoyler)

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