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Revista Vertical

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Projeto Acadêmico para a disciplina de Planejamento Visual 3 no curso de Design Gráfico do IFPB. Tema abordado na revista: skate. (Todos os créditos das fotografias, ilustrações e matérias que não desenvolvi, foram devidamente fornecidos na revista. )

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editorial

O conceito da revista é inspirado em diversas outras do mesmo segmento, buscando fazer uso dos elementos comuns do skate principalmente no uso das cores. A tipografia foi escolhida levando em consideração a legibilida-de e o seu uso específico para revistas. Nesse caso, a escolha da tipografia foi de acordo com esses fatores e não com as características do skate em que o uso de tipografias desenhadas ou simulando grafite, são mais co-muns. Nas cores e demais elementos gráficos isso pode ser feito com mais liberdade, já que é a mais marcante das características visuais do skate. No conteúdo buscou levar algumas informações relevantes ao movimento, como o crescimento do esporte entre crianças, que estão o praticando cada vez mais cedo e outras informações aliadas ao tema, como música e games.

Joatan Santana

Sara

h L.

Tay

lor

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4CAPA

Alex Tylers | Maryland - EUAwww.flickr.com/seclusionphoto

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A VEZ DO SKATEComo o skate conquistou o coração das crianças e hoje é dos esportes mais praticado entre elas.

MATÉRIA

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O produto skate, como é popularmente conhecido, surgiu nos anos 1960 na Califórnia e foi criado por surfistas como uma forma de se divertir nos dias em que o mar não favorecia a pratica do surf. As rodinhas dos patins foram adaptadas a uma pran-cha de menores dimensões (shape) para compor o produto. A contracultura foi instituída como um movimento dos anos 1960, que propunha a mo-bilização popular e a contestação social e cultural por meio de práticas alternativas. Os jovens foram muito influenciados por essas idéias de contesta-ção da sociedade, assumindo estilos e atitudes consideradas como anti-sociais aos olhos das fa-mílias conservadoras. Por isso, o movimento ex-pressou um espírito libertário, compondo a cultura underground, alternativa e marginal, focada princi-palmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento.

Os skatistas não praticam somente um esporte, são adeptos a um estilo de vida, que é representa-do e identificado por um jeito próprio de se vestir e se comportar. Com o tempo, devido a sua propaga-ção na mídia com grandes campeonatos transmiti-dos (Como os X-Games) pelas TV’s e com a chega-da da MTV nos anos 90, o skate perdeu um pouco do seu aspecto underground e desde então, sendo praticado por jovens de classe mais pobre, chegou à classe média. Aliado a TV, o principal fator para o sucesso do skate entre as crianças e adolescentes foi o vídeo-game. Em 1999 o primeiro Tony Hawk’s Pro Skater foi lançado e foi um dos jogos do es-portede maior sucesso da história sendo muito bem recebido pela crítica e público, dando origem a uma das mais bem sucedidas séries da história dos jogos, contando com 15 jogos lançados até hoje endossados pelo Tony Hawk.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Data Folha 2006, 85 % praticantes do skate são do sexo masculino. 64% dos praticantes de skate são menores de 15 anos, assim, a partir dessa Idade, normalmente as crianças e adolescentes come-çam a formar opinião e a buscar -diferenciação, possivelmente se identificando diretamente com marcas que representem suas personalidades.A relação de proximidade entre a cultura do skate e o ambiente urbano, favorece interação entre os jo-vens skatistas e as diferentes culturas presentes neste cenário. Com isso há uma apropriação por parte dos skatistas de diferentes estilos presentes no meio urbano. E a busca por um estilo e identi-dade é muito comum nessa faixa etária e o ska-te possuindo características deveras atrativas as crianças e adolescentes é adotado por elas não só como esporte, mas também como estilo de vida, influenciando seu comportamento e suas prefe-rências desde as musicas à sua forma de se vestir.

Alex Tylers

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Crédito das images: Quiksilver

TONY

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TONY HALKA lenda do skate fala do seu retorno ao

Brasil após 23 anos.

É impossível falar sobre Tony Hawk sem lembrar do seu passado. São muitos fatos relevantes, desde a mais de uma dezena de manobras inventadas, o sucesso no mun-do dos negócios com suas franquias e o videogame. Mas Tony é também atual, o skate continua no seu pé como sempre e sua vontade de fazer manobras impressiona. A primeira passagem de Tony pelo Brasil em abril de 1988 foi tortuosa, o skatista ficou doente e ainda teve que lidar com a parca estrutura de um esporte que engatinhava no Brasil.

Faz 24 anos desde sua primeira viagem ao Brasil. Porque 2011 e quais são seus planos para esta viagem? Finalmente eu tive um convite que se con-cretizou! Eu fui convidado algumas outras vezes no passado para participar de even-tos, Mas sempre havia um cancelamen-to por uma razão ou outra. Eu quero ver quanto a cena do skate brasileiro cresceu e finalmente curtir o país. Demorou demais para eu retornar ao Brasil!

Hoje você anda ao lado de muitos skatis-tas de vert brasileiros. O que você es-pera ver por aqui em termos de skate? Espero ver alguns dos melhores de mais apaixonados skatistas. O Brasil sempre teve skatistas muito talentosos, mas eles nunca acreditaram nesta afirmação. Isso fez com que eles sempre fossem atrás das manobras maiores e mais difíceis.

Em 1988 a indústria do skate brasileiro era repleta de marcas copiadas de com-panhias consagradas na época como, Bones, Sims e Vision. Hoje você tem um modelo de roda assinada em uma marca que um dos proprietários é brasileiro. Al-guma vez você imaginou ser patrocinado por um brasileiro? Eu nunca tinha pensa-do nisso neste ângulo. Mas eu estou muito animado pelo suporte dos meus amigos Lincoln (Ueda) e Sergie (Ventura). Eles estão ajudando ao skate vertical a per-manecer vivo, e é claro, representando os Estados Unidos e o Brasil neste processo.

Você teve um experiência bem desa-gradável em sua primeira passagem pelo Brasil. Se durante sua estadia por aqui alguém lhe convidasse para ir em um res-taurante italiano, qual prato você pedi-ria? Que você acha de um espaguete à bolonhesa? Hoje viajo com um orçamento bem diferente que me permite comer em restaurantes um pouco melhores do que na época. Isso não me preocupa não. Mas certamente ficarei longe de comida italiana enquanto estiver por ai. Eu prefiro aproveitar a oportunidade para comer um boa comida brasileira desta vez.

Tony Hawk e sua roda

da Type-S | Foto: Type-S

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O skate versátil de

AKIRA SHIROMATEXTO CHARLES FRANCO

FOTOS FERNANDO MARTINS

AKIRA

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Há pouco mais de 30 anos, a cidade de Cuba-tão, localizada na Baixada Santista, em São Pau-lo, ganhou destaque em noticiários no Brasil e no mundo por causa dos famosos “bebês sem cé-rebro”. Até hoje o caso é permeado de dúvidas e ninguém sabe afirmar se a poluição é a real cau-sadora do problema. Mas Cubatão se mobilizou, reverteu a situação e passou a ser símbolo de recuperação ambiental, realizando o sonho de um futuro melhor para os moradores da pequena cidade estabelecida ao pé da Serra do Mar.

O cubatense Akira Shiroma, 20 anos, não viven-ciou esses períodos cinzentos que assolaram a região, mas conhece bem a história sendo um dos beneficiados pela reação da cidade e garan-te: “Hoje a qualidade do ar encontra-se em per-feitas condições”.

O Skate sempre foi presente na vida de Akira, mesmo antes de colocar seus pés em cima de um carrinho: por ironia do destino, sua casa fica a um quarteirão do bowl de Cubatão, local onde diariamente ia brincar com os amigos. Não demorou muito para que o jovem, filho de bra-sileiros com raízes orientais herdadas dos avós paternos, ganhasse um skate de aniversário. À Partir daquele momento, a vida do pequeno Aki-ra tomaria um novo rumo. De forma rápida, as brincadeiras foram substituídas por sessões diá-rias no bowl, onde chegava a passar mais horas do quem em sua própria casa.

Algum tempo depois, já traçava sólidas linhas na pista e o antigo sonho de “decolar” já estava re-alizado com aéreos acima do coping. Tudo dava indício de que seguiria o caminho das transições, pois até então, o skate limitava-se à pista que fica a alguns metros de seu quarto. Mas, por in-fluência das amizades, Akira passou a conhecer um outro lado do skate, o street.

Tudo aconteceu de maneira muito rápida. Da pista ao lado de casa ao início no street, pelas ruas de Cubatão e cidades vizinhas, quando se deu conta o universo do Skate já fazia parte do seu cotidiano. Mesmo contra a vontade do pai, na época proprietário de uma pastelaria na qual Akira trabalhava (contando as horas para ir an-dar de skate), passou a correr campeonatos e dedicar-se com a afinco a nova paixão.

Hoje está em uma nova etapa na sua vida, e tem certeza que o skate é o seu caminho. Os pais, ou-trora contrários, já não acham a idéia ruim, pois perceberam sua dedicação em sair diariamente de casa para andar de skate e evoluir. A carrei-ra de skatista passou de sonho a realidade em um curto de tempo. A base conquistada nas cur-vas de concreto faz de Akira um skatista versátil, que mescla manobras técnicas com transições e molda o seu estilo de andar nas ruas. Akira de-monstrou perseverança para encarar altas tem-peraturas e produziu o material para a sua ma-téria, mostrando porque é um dos amadores em destaque dentro de cenário nacional.

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SKYRIM

“The Elder Scrolls V: Skyrim” é um sucessor digno de “Oblivion”. Mais ainda, é o melhor RPG da Bethesda, com uma qualidade técnica que o coloca muito acima dos jogos anteriores da produ-tora. Seu mundo fantástico e as centenas de masmorras, criatu-ras e segredos que o preenchem fazem de “Skyrim” um verdadeiro parque de diversões para os apre-ciadores de aventuras de espada e magia. Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

KAREN O AND THE KIDSWHERE THE WILD THINGS ARESpike Jonze sabe das coisas. Não só fez uma adptação do brilhante livro Where The Wild Thing Are (no Brasil, Onde Vivem os Monstros), como en-comendu uma trilha sonora à altura. Para tanto, convocou Karen O, do Yeah Yeah Yeahs, que ao lado de músicos experientes e um coro de crianças nova-tas desenvolveu as músicas que servem como pano de fundo para a película. Pode Soar estranho, mas não dá para aproveitar plenamente essa álbum sem assistir o filme. Ou melhor, até dá, mas a experiên-cia será incomplenta. Com inocência e sofisticação (sim é possível conciliá-las), Karen O criou temas par am mundo mágico, mesclando faixas melancólicas com explosões de energia e alegria. Tudo de acordo com o humor e aventuras do protagonista Max e dos sentimentos absolutamente humanos (portanto, contraditórios) dos monstros criados pelo escritor Maurice Sendak, em 1963. Trilha sonora impecável, filme idem. “Let the wild rumpus start! |VIEGAS

myspace.com/wherethewildthingsare

Garage Fuzz lançara seu primeiro dvd. Gravado no aniversário de 18 anos da banda Santista, trará um mini-documentário sobre a história da banda, mostrando cronologicamente toda a trajetória e as bandas anteriores de cada um dos integrantes, as primeiras formações e primeiros registros. IMPERDÍVEL!

DICAS

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Carlos Dias, é um artista inquieto. Que mistura elementos de tarot, cartomancia, crenças populares e cultura pop em seu trabalho original. Disposto a expor seus pensamentos mais íntimos através de suas criações visuais. Camada sobre ca-mada de pintura, colagens, desenhos e objetos coletados, compõem instalações cheias de energia e revelando uma intensa compulsão.

A ARTE DECARLOS DIAS

Carlos Dias

Shape para o Projeto Destroy and Create

GALERIA

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Desenvolvido por Joatan San-tana para a Disciplina de Plane-jamento Visual III, ministrada pela Professora Turla Alquete. DG - IFPB.

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