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REVISTD DE DNTROPOLOGID Vol 6. 0 Dezembro de 1958 N. 0 2 CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON D'arcy Ribeiro Professor da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro Em sua última viagem a Mato Grosso . Rondon fêz uma visita ao ·, velho Cadete, chefe dos índios Bo1·ôrc.,. Foi um encontro singular de amigos que se conheciam há, mais de s~ssenta ano .s, desde quando Ron- don, no p·rincípio de sua carreira militar e indigenista, chamou ao nosso convívio os Borôro de Garças. Os dois velhos tomaram-se as mãos e, meio abraçados, falaram lon- gamente na língua daquêles índios. A c·erta altura, Rondon voltou-se para alguém que o acompanhava e indagou: Sabe o que êle está dizendo? Me aconselha a vir morrer aqui, porque, diz êle, estando velho, não durarei muito e os Borôro sabe- i·iam fazer o meu entêrro. Pouco ten1po depois estivemos em Mato Grosso para orientar a documentação cinematográfica dos cerimoniais fúnebres de Cadete. Reu- nira-se tôda a tribo para aquela homenagem e muitos índios me pergun- taram quando viria Rondon. Só se convenceram de que não compare- ceria ao ouvirem a gravação que leváramos, em que Rondon lhes dizia que íamos como seus olhos e seus ouvidos, para tudo ver e tudo ouvir, a fi1n de contar-lhe depois. Que êle estava velho · e cansado, só por isto não ia também à despedida de , Cadete. Graças a esta grava ,ção pude- mos não apenas assistir, mas ta1nbém documentar em todos os seus , de- t&.lhes, momentos do cerimonial que, até então, somente índios haviam presenciado . Acompanhei os funerais de Rondon no Rio, sei das home ,nagens que Ih-e foram , prestadas em todo o país e como a notícia . do seu fale- cimento repercutiu nas aldeias indígenas. O Brasil o perdeu consciente de que perdia a personalidade mais enérgica e mais generosa que nosso povo jamais produziu. Mas, ainda me pergunto se Cade ,te, de certo mo- do, não teria razão. Tanto quanto filhos podem chorar aos pais, os ín- dios o chorariam, conscientes do grande vazio que se abre com sua mor- te, dos perigos que, doravante, pesam sôbre ,suas vidas e ,suas terras, tan- tas vêzes ameaçadas em têrmos de se não fôsse êsse Rondon . .. Ainda hoje poucos se C 'apacitaram de que o amparo ao índio seja uma política oficial do govêrno, uma exigência da opinião pública, uma imposição da lei e não apenas o fruto da obstinação d,e um homem, de Rondon. O seu devotamento de mais de meio século à causa indígena f êz dêle a personificação mesma desta causa . Colocando a serviço dela Biblioteca Digital Curt Nimuendajú http://www.etnolinguistica.org

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REVISTD DE DNTROPOLOGID Vol 6.0 Dezembro de 1958 N.0 2

CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON

D 'arcy Ribeiro Professor da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro

Em sua última viagem a Mato Grosso . Rondon fêz uma visita ao ·, velho Cadete, chefe dos índios Bo1·ôrc.,. Foi um encontro singular de

amigos que se conheciam há , mais de s~ssenta ano .s, desde quando Ron­don, no p·rincípio de sua carreira militar e indigenista, chamou ao nosso convívio os Borôro de Garças.

Os dois velhos tomaram-se as mãos e, meio abraçados, falaram lon­gamente na língua daquêles índios. A c·erta altura, Rondon voltou-se para alguém que o acompanhava e indagou:

Sabe o que êle está dizendo? Me aconselha a vir morrer aqui, porque, diz êle, estando velho, não durarei muito e só os Borôro sabe­i·iam fazer o meu entêrro.

Pouco ten1po depois estivemos em Mato Grosso para orientar a documentação cinematográfica dos cerimoniais fúnebres de Cadete. Reu­nira-se tôda a tribo para aquela homenagem e muitos índios me pergun­taram quando viria Rondon. Só se convenceram de que não compare­ceria ao ouvirem a gravação que leváramos, em que Rondon lhes dizia que íamos como seus olhos e seus ouvidos, para tudo ver e tudo ouvir, a fi1n de contar-lhe depois. Que êle estava velho · e cansado, só por isto não ia também à despedida de , Cadete. Graças a esta grava ,ção pude­mos não apenas assistir, mas ta1nbém documentar em todos os seus , de­t&.lhes, momentos do cerimonial que, até então, somente índios haviam presenciado .

Acompanhei os funerais de Rondon no Rio, sei das home ,nagens que Ih-e foram , prestadas em todo o país e como a notícia . do seu fale­cimento repercutiu nas aldeias indígenas. O Brasil o perdeu consciente de que perdia a personalidade mais enérgica e mais generosa que nosso povo jamais produziu. Mas, ainda me pergunto se Cade ,te, de certo mo­do, não teria razão. Tanto quanto filhos podem chorar aos pais, os ín­dios o chorariam, conscientes do grande vazio que se abre com sua mor­te, dos perigos que, doravante, pesam sôbre ,suas vidas e ,suas terras, tan­tas vêzes ameaçadas em têrmos de se não fôsse êsse Rondon . ..

Ainda hoje poucos se C'apacitaram de que o amparo ao índio seja uma política oficial do govêrno, uma exigência da opinião pública, uma imposição da lei e não apenas o fruto da obstinação d,e um homem, de Rondon. O seu devotamento de mais de meio século à causa indígena f êz dêle a personificação mesma desta causa . Colocando a serviço dela

Biblioteca Digital Curt Nimuendajú http://www.etnolinguistica.org

seu prestígio pessoal, duramente conqt1istado, de grande engenheiro cons­trutor de linhas telegráficas e de promotor das mais amplas pesquisas geográficas, geológicas, antropológicas, faunísticas e florísticas empreen­didas em nosso país, êle conseguiu mais do que qualquer outro poderia alcançar.

Graças a Rondon, sobrevivem hoje dezenas de milhares de índios que teriam perecido sem o amp ,2ro que êle f êz chegar às suas aldeias longínquas.

E' a vida e a liberdade dêstes índios que se encontra, agora, sob amea­ç·a e exige, para que sejamos dignos de Rondon, uma outra ordem de hcJmenagen1 à sua memória: a vigilância mais , alerta para as ·tentativas, c1ue fatalmente virão, de morte e de esbulho contra os índios e a ação mais enérgica para denunciá-las e impedi-las.

Quando Rondon iniciou sua carreira indigenista, nos primeiros a11os dêste século, conflitos sangTento ·s entre índios e civilizados lavravam por todo o país. Entregues a seu p1·ópr·io de ·stino, os índios eram dizimados por uma sociedade dotada de recursos infinitame11te superiores qu ·e cres­ce ra em seu próprio território. Sua só existência era motivo de inquieta­ção e clamor. E quando acrescia lima cir ·cunstância . qualquer, como o va­lor econômico das ter1·as qu•e ocupavam, ou de si próprios como mão de obra, era a condenação ao extermínio.

Os que se opunham à expansão das f1·entes pioneiras que a,,rança­van1 sôbre suas aldeias, e1·am dizimados. Muitas vêzes por cl1acinadores profis3ionais, os tristemente cél·ebres bugreiros estipen cliados pelos gover­nos estaduais. Ainda mais dramático er .a o de ·stino dos que se haviam sub~ metido ao nosso conví,?io, já , incapazes de defender-se, e:,cperimentavam condições de penúria às quais 11·enhum povo poderia sobreviver.

Assim viviam, as sim morriam os índios e-lo Brasil em 1910. E isto não ocorria apenas e·m iga1·apés igno1·ados da Amazônia ou nos e1·mos do Brasil Central, mas às po1·tas. ou à distância de um dia de viagem, de ci­dades como São Paulo, Blumenau, Vitória e Ilhéus.

Enquanto a gente das cidades via o índio c·omo o personagem de ro-­rnance idílico, ao gôsto de José de Alencar, ou o herói épico à Gonçalves Dias, inspirados em Rousseau ou em Chateaubriand, no inte1·ior, o índio de verdade 'et·a propositadamente contaminado de varíola, envenenado a estriquinina ou espingardeado.

A tomada de consciência, o desmascaramento desta contradição se deve a Rondon. Foi êle que, trazendo dos sertões de Mato Grosso uma imagem nova e verdadeira do índio, substituiu a figura de Peri pela de um Nambikuára aguerrido e altivo, ou dos K·ep.kiriwát encantados pelos instrumentos super-cortantes da civilização, ou ainda, do·s Umotína, dos Ofaié e tantos outros, !evades a extremos de penúria pela perseguição in-

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Ct111(iillo l\f~tri~1110 fla Silva l{o11clo11

cle1ne11te que lhes moviam, mas, ainda assim, fazendo c·omoventes esfo1·­ços para confraternizar c·om o branco.

Depois das jornadas de Rondon, da vitó1·ia prática dos seus métodos persuasórios junto a grupos aguerridos como os Nambikuára, não podiam manter-se mais as velhas tese ·s defendidas por tantos, da incapacidade do índio · para a civilização, da inevitabilidade do uso da fôrça contra , o índio arredio e hostil e, ainda, a conjura mais manhosa, de que a dizimação dos povos tribais, conquanto lastim ,ável, seria uma imposição do progresso nacional e, assim, histàrican1ente inexorável.

Em nome da falácia cientificista escamoteada nesta proposição, pr(_ .... curava-s ,e explicar por graves razões históric ·as, por imperativos da nat1.1-reza, o que não passava da cobiça de bandos celerados que avançavan1 rnata~a-dentro em busca de seringais ou castanhais, se1npre prontos a ex­terminar o índio com que deparasse~; de criadores que varriam o índio dos campo ·s a ferro-e-fogo pa1·a destiná-los a seu ga.do; de colonos q,ue se <;mpenhavan1 em ocupar e usu1·par terras . em que viviam índios descl~ s·empre e eram indi~pe ·nsáveis à sua sobrevivência.

Através · de uma vida inteira de dedicação, Rondon se fêz o mais sáb ,io e o mais vigilante servidor da causa indígena. Seus quatro princípios cons­tituem, hoje, um legado da cultura brasileira que nos c·abe respeitar e faz er cump1·ir.

O primeiro princípio d·e Rondon, Morrer, se preciso .fô1·, matar, nun.c·a, foi formulado no comêço dêste século, quando, devassando os sertões im­i)enetrados de 1\1:ato Grosso ia de encontro , às tribos mais aguerridas com pal avras e gestos de paz, negando-se a revidar s.eus ataques , por entend ·er qu e êle e sua tropa eram os inva~ores e, como tais :1 se fariam criminosos, se de sua ação resultass ·e a morte d,e um índio.

Quando há alguns anos nos referimos a êste princípio numa confe­rencia internacional, fomos procurados pelo representante da Índia, que indagou se era Rondon um discípulo de Gandhi. Esta pergunta val e po1· t1m jt1lgam ,ento da altitud•e que alc ·ança o pensamento pacifista brasileiro, formulado por Rondon.

O segundo princípio é o do respeito às tribos indígenas como povos independentes que, apesar de sua rusticidade e por motivo dela mesma, tê1n o direito de ser êles próprios, de viver suas vidas, d,e professar suas crenças e de evoluir, segundo o ritm ·o de que sejam capazes, sem estar sujeitos a compulsõe,s de qualquer ordem e em nome de quaisquer p1·i11-

,, . c1p1os.

Num tempo em que se presencia a dizimação em massa dos Kikúyo por tropas imperiais inglêsas, na defes .a dos interêsses de colonos que se instalaram nas terras daqu,eles povos, nenhum princípio é mais atual.

O terceiro princípio de Roridon é o de ga·rantir aos índios a posse das terras que habitam e são necessárias à sua sobrevivência. Neste caso não

10() D~lrcy l{ibcir·o

precisamos, lamentàvelmente, buscar ex.emplos na África. Até hoje êste princípio, embora i11scrito na Constituição Brasileira, é, ali, apenas uma f r.ase eloqüente. Po1- não ter sido ainda regulamentado, também não é cumprido. Entre dezenas : d,e exemplos possíveis citaremos os Xavánte, que são hoje, juridicamente falando, invasores das teTras em que sempre viveram, pois elas estão sendo concedidas em enormes glebas aos que têm maior capacidad .e de convencer ao pode ,r público.

O quarto princ ípio de Ro ·ndon é .assegurar aos índios a proteção di­reta do Estado, não como um ato de caridade ou d-e favor, mas ,como um direito que lhes assiste por sua incapacidade de c·ompetir com a socieda .. de, dotada de tecnologia muito superior, que se instalou sôbre · seu ter-. .,. . r1tor10.

A luta para realizar ê·ste princípio começou para Ro ·ndon e1m 1910 com a criação do Serviço de Prot .eção aos Índios e custou o melhor de suas energias. Entretan :to, é preciso que s.e diga, nest ·es m·esmos anos, em virtude da carência dos r.ecursos destinados a esta o·bra, da falta de compreensão e de apoio por parte das autoridades mais responsáveis do país, da incapacidade daquele Serviço para colocar-se à altura da tarefa que é c·hamado a realizar, apesar do zêlo e da combatividade de Rondon, de .sapareceram não as,similados na população nacional, mas simples­mente por morte, po1· extinçã ·o mais de 80 grupos indígenas ·. Se tama­nha mortandade foi po ·ss.ível estando vivo o grande paladino da causa in­dígen .a, o qu ,e sucederá agora, apagada sua vigilância, esgotada sua ener­gia, emudecida sua voz?

Na verdade, o que foi até hoje a obra de um homem, tem de ser, doravante, a responsabilidade d·e todo o povo b1-asileiro. Êste é o. legado de Rondon.

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