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Revolução Agrícola Revolução agrícola muda estilo de vida (c. 6.000 a.C. - Grécia)

Revolução Agrícola

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Revolução Agrícola

Revolução agrícola muda estilo de vida (c. 6.000 a.C. - Grécia)

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• No Oriente Médio, agricultores que haviam sido pioneiros na vida sedentária e no cultivo de cereais estão agora criando ampla variedade de animais domésticos, ovelhas, cabras e gado. Eles têm viajado rumo aos Bálcãs, através da Anatólia, em busca de terras férteis e boas pastagens.

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Do nomadismo para o sedentarismo

• Seus ancestrais, nômades que viviam da caça e de alimentos vegetais, seguiam bandos de animais selvagens e colhiam os cereais que encontravam pelo caminho. Mais tarde, começaram a se fixar em regiões férteis. Com o tempo, aprenderam a cultivar seus próprios cereias: limpavam o terreno, plantavam sementes e realizavam ao colheitas. Havia terra de sobra e, por isso, eles cultivavam cada área até que o solo se esgotasse.

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DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO

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• A esfera da atividade econômica alargou-se graças aos produtores que ofereciam diretamente à venda os artigos que fabricavam e, posteriormente, ao aumento gradual dum sector inteiramente dedicado à vida mercantil. A expansão do comércio e o crescimento do mercado deram lugar a uma economia mercantil generalizada.

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• A introdução dos metais e o desenvolvimento das técnicas de metalurgia tiveram conseqüências consideráveis no desenvolvimento do comércio. O ferreiro fabricava objetos que outros não podiam produzir, mas que eram úteis, e a troca tornava-se inevitável.

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• A matéria-prima raramente se encontrava ao seu alcance pelo que tinha de contar com as importações e os pagamentos, fenômenos económicos novos que implicavam uma organização de larga envergadura. Há um efeito claro do progresso tecnológico sobre o desenvolvimento das relações mercantis que se reflectiu também no alargamento do comércio de importação e no incremento dos bens exportáveis.

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• A atividade comercial cresceu sobretudo devido à melhoria dos transportes. Uma fase importante do crescimento do comércio produziu-se quando os marinheiros europeus, dotados de navios mais modernos, de instrumentos e métodos mais aperfeiçoados, puderam atingir os grandes centros da Ásia e o acesso aos recursos quase intactos das Américas.

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• O progresso da atividade comercial, tanto nas trocas internas como nas transações externas, traduziu-se numa multiplicação de relações entre todos os intérpretes da atividade econômica através dos contatos estabelecidos entre os produtores e os distribuidores que tinham inevitavelmente de surgir. Uma característica que contribuiu para a expansão do comércio consistiu na difusão de redes comerciais entre os diversos países e continentes.

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• Na Mesopotâmia, I milênio a. C., as casas comerciais tornaram-se muito influentes tanto no comércio interno, como no externo. O comércio tornou-se o elemento vital da vida da comunidade o que obrigou o governo a supervisionar a regulamentação das atividades comerciais. O Código de Hamurabi sujeitava a um regulamento o comércio interior e exterior.

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• No Império Romano, as classes dirigentes e os ricos proprietários de terras pouco se interessavam pelos negócios. A ingerência do Estado estava reduzida ao mínimo, enquanto novos mercados se desenvolviam. O conjunto dos comerciantes pertencia às classes intermédias da sociedade e eram inteiramente livres de agir à vontade. Não era praticada uma política de expansão comercial e as trocas eram sobretudo interiores. As importações estavam quase limitadas aos artigos de luxo pagos com a exportação de ouro e prata. Apesar disso, grupos de cidadãos romanos estabeleceram-se em diversas províncias do Império.

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• A atividade comercial dos muçulmanos, sobretudo a dos árabes, era talvez superior à dos chineses. A posição central do Islã, entre a África, a Ásia e a Europa desde muito tempo que qualificou os muçulmanos como intermediários naturais entre os vários países destes continentes.

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• Nos dois primeiros séculos da era cristã, a Europa desempenhou o papel importante na zona de trocas comerciais. Porém, em termos relativos, os produtos comercializados eram apenas uma pequena parcela do total dos produtos produzidos, pois o consumo na origem era ainda muito elevado. A grande expansão comercial na Europa registrou-se nos séculos XVI com a expansão colonial.

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• O comércio colonial foi a base do enriquecimento e do progresso econômico da época. No século seguinte, surgiram algumas inovações: registrou-se uma melhoria das leis comerciais; criação de instituições representativas dos interesses comerciais (consulados e câmaras de comércio); aparecimento de empresas especializadas em ramos específicos, como o dos seguros; multiplicação de centros de crédito comercial; consolidação das empresas por ações e do princípio da responsabilidade limitada.

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• Na Europa, na cidade de Antuérpia, as autoridades municipais atraíram habilmente negociantes de todos os lados e de qualquer religião. Criaram-se e desenvolveram-se consulados oficiais, os grandes grupos mercantis estabeleceram os seus escritórios, armazéns e dispunham de molhes de carga e descarga. No século XVII, o porto de Amsterdam, que sucedeu ao de Antuérpia, dispunha duma total liberdade mercantil. Não tinha feiras periódicas e a contratação fazia-se na bolsa durante o ano inteiro. Adquiriu o monopólio dos produtos coloniais e transformou-se no maior mercado de metais preciosos, que então podiam circular sem entraves legais.

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• A atividade comercial na África Ocidental era dominada pelo desenvolvimento do comércio entre as comunidades locais e regionais e pelas relações comerciais com os países para lá do Sara. O comércio podia expandir-se com desenvoltura, através do transporte das mercadorias oriundas do norte com destino aos grandes mercados. As afamadas minas de ouro eram as principais fontes de abastecimento dos mercados mediterrâneos e europeus.

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• Este envolvimento acabaria por conduzir a um conjunto de decisivas transformações sociais, culturais e políticas. O pequeno comércio envolvia a participação de vendedores e compradores de todo o tipo de mercadorias, controlado por uma classe específica de comerciantes. O tipo de organização mais comum consistia num modelo de base familiar. Mesmo os grandes negociantes operavam nos diferentes mercados com membros da sua própria família, servos e amigos, sob a liderança dum chefe.

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O SURGIMENTO DO ESTADO

• A origem histórica do Estado teve seu primeiro despontamento na Grécia com a chamada "polis", entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos (no grego "politikos"), nesse conceito fático os moradores das "Polis" constituíam de cidadãos políticos executores da atividade cívica. Assim como em Esparta, Atenas, Corinto, cidades gregas, eram autônomas, constituindo de forma precária sua organização política.

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• A "polis" dos Gregos ou Civilitas e a República dos Romanos eram vozes que traduziam a idéia de Estado, principalmente pelo aspecto personificativo do vínculo comunitário de aderência imediata da ordem política e de cidadania . No império Romano, durante o apogeu da expansão e mais tarde entre os Germânicos invasores, o vocábulo imperium e Regnum, então de uso corrente, passaram a exprimir a ideia de Estado, nomeadamente como organização de domínio e poder .

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• A denominação de Estado emergiu do latim "Status significa firme", ideia centralizada ao poder de permanente convivência, entrelaçada à política. No século VI, o Pensador Nicolau Maquiavel desenvolveu sua obra "O Príncipe" na qual de forma bem clara conseguiu exteriorizar á sociedade a ideia central da palavra Estado .

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• Em sentindo ontológico Estado significa um organismo próprio dotado de função própria, ou seja, o modo de ser da sociedade politicamente organizada, uma das formas de manifestação do poder. Nesse contesto, Dalare, Dalmo de Abreu, assevera que durante o século XVI, XVII, a expressão foi desenvolvendo pelas escritas, tanto Franceses, Ingleses, Alemães.

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• Da mesma forma na Espanha, no decorrer do século XVIII aplicava-se também a expressão 'Estado' às grandes propriedades rurais de domínio particulares. Nesse contesto assim dissertava o autor Dalmo de Abreu Dallari: "A maioria dos autores, no entanto, admitiu que a sociedade ora denominado Estado é, na sua essência, igual à que existiu anteriormente , embora com nomes diversos, dá esse designação a todas as sociedades políticas que, com autoridade superior, fixara as regras de convivência de seus membros" .

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• Na Grécia antiga usava-se a expressão "polis" já os romanos utilizavam a palavra "civilista". Nesse contesto na Idade Média e na Idade Moderna passou-se a utilizar os termos principado, reino, república dentre outros para designar a acepção 'Estado'. Os povos germânicos adotaram o termo "reich" e "Staat", como bem leciona Celso Ribeiro Bastos, na sua obra Curso de Teoria do Estado e Ciência Política:

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• É evidente que os gregos referiam-se ao Estado com a palavra (Polis), que, embora utilizada para indicar a regiões e países (vide Leopari, Zibaldone, 4158), comumente significava cidade e, portanto, com correspondente nome civista, empregado pelos laticínios para designar o Estado, pode se referir a um tipo de Estado, ou seja, àquele Estado - cidade, que era então o mais comum: entretanto,não o colocou em relevo, se não tradicional. 

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• Os termos latino, república, imperium, populus, indicavam- lhe governo particularmente o elemento da população. O próprio vocabulário do 'Estado', antes de assumir o sentido pleno que tem atualmente por muito tempo significado restrito. 

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• Em latim, status é sinônimo de 'condição', 'posição', teve 'ordem', portanto, nome genérico que se fazia acompanhar de qualquer outro termo, que lhe especificasse a referencia genérica que se fazia acompanhar qualquer outro termo lhe especificasse a referencia: status republicai, status rei romance e, mais tarde, Status romanus, Em italiano, a palavra 'Estado' provavelmente foi empregada outrora no sentido de 'terra' ou 'território', sendo acompanhada apenas de algum complemento de especificação Estado de Florença, de Gênevo etc.); somente aos poucos foi sendo utiliza sem este acréscimo .

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• A problemática em conceituar a acepção verbal da palavra Estado, não se encontra apenas na definição verbal, mas também na jurídica, tendo em vista a necessidade de hospedar as várias relações de ordem positivista, cada uma investida em abstrato, podem adquirir um conceito retórico de Estado. Devemos considerar a existência de varias ordenações estatais. A despeito dessa verificação lógica, várias são as teorias que buscam as causas de seu surgimento dentre as quais destacamos a teoria sociológica e a evolução das sociedades primitivas políticas criadas pelo homem. 

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• O aspecto histórico, constituindo o Estado como um fator social, decorrente a própria evolução humana. E por derradeiro, a teoria doutrinária, analisando o Estado como ponto de vista sociológico. Nesse mesmo norte, assim asseverava Celso Ribeiro Bastos: No que diz respeito à teoria do Estado, várias são as teorias que buscam as causas do surgimento. Todavia três aspectos devem ser sempre considerados quando se estuda a origem do Estado; são eles:

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• a) os aspectos sociológicos que diz respeitos a verificação dos elementos constitutivos primitivos da sociedade política criada pelo homem;

• b) o aspecto histórico que encara o estado como um fator social em permanente evolução, é dizer, com um produto social decorrente da própria evolução da sociedade;

• c) os aspectos doutrinários que analisa o Estado do ponto e vista filosófico. 

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• A doutrina teológica, paulatinamente estudada por Thomas de Aquino, Santo Agostinho, Jaques Bossuet, desenhavam o pensamento voltado para Igreja, segundo o qual o Estado foi criado por Deus, bem como todas as coisas nele existentes. Esse pensamento teve extrema relevância para dissuadir o poder da igreja católica à época da Idade Média, que se auto intitulou "Teoria pura do Direito Divino e Sobrenatural".

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• O rei exercia o poder estatal de forma soberana, pois esse era investido por Deus, único e onipresente em todas as coisas; vê-se claramente a expansão do poder da monarquia, aliada à avassaladora influência da igreja católica na Idade Média. A doutrina Jusnaturalismo ganhou adeptos no final da Idade Média, e início da Idade Moderna, baseando-se na necessidade de descentralizar o poder da igreja de valores humanos. 

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• Segundo a teoria do direito natural, o Estado teve sua origem na própria sociedade e em virtude do desenvolvimento natural, foi legitimando o poder como decorrência desse desenvolvimento natural. Mister se faz colecionarmos o posicionamento do professor Celso Ribeiro e Bastos, in verbs: O jusnaturalismo defende a ideia de que o Estado encontra fundamento na própria exigência da natureza humana. 

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• Existe um direito natural que precede o direito positivo, é dizer, um direito que antecede as leis criadas pelo homem algo inerente à sua vontade. Para os jusnaturalistas, o homem vivia num "estado de natureza" eu antecedia o "estado social" O jusnaturalismo firma entendimento de conceder a cada ente o que lhe é devido, baseando-se no princípio de distribuição da justiça, porquanto o direito natural era um conjunto de normas de ordem moral, implícitas como "moral, bondade, caridade e amizade". 

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• Em que pese o esforço em amealhar essas conquistas, tais fundamentos não podiam assegurar o livre desenvolvimento social, ao passo que a implementação de normas jurídicas buscava controlar os ímpetos humanos, que nada mais são do que a verdadeira essência do Estado, qual seja "proteção dos direitos individuais de cada um".

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• Assim a formação do Estado passa a insurgir no contento físico tão logo reconhecemos que é possível se auto administrar, existindo uma instituição superior capaz de realizar o bem comum, assim como proteger os indivíduos integrantes dessa relação. Para Celso Ribeiro Basto, "o Estado é uma entidade de origem natural, uma realidade necessária, melhor dizendo, a busca da sociedade humana para encontrar a sua formação perfeita, em fim o Estado é perfeito" .

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• A doutrina Filosófica, revestida pelo contratualismo, teve seu berço com as idéias de Aristóteles, inseridas na Idade Média. Para o contratualismo, o Estado teve sua origem por meio de um pacto entre os homens em que estes cedem parte de seus direitos particulares a um grupo de pessoas, visando o bem-estar coletivo.

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• Nesse diapasão, dissertava Paulo Bonavides: Acepção filosófica "aos primeiros pertences Hegeo, que definiu o Estado com a "realidade da ideia moral", a "substância ética consciente de si mesma", a "manifestação visível da divindade", colocando- o na rotação de seus princípios, dialéticos da ideia como a síntese do espírito objetivo, o valor social mais alto, que concilia a tradições família e sociedade, como instituição acima da qual sobrepaira, tão - somente o absoluto, em exteriorizações dialéticas, que abrange a arte, a religião e a filosofia .

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• O contrato tem sua essência, na relação harmônica entre os indivíduos. Esse contrato despontou na sociedade por envolvência da violência externa, na qual as paixões e o egoísmo sobreponham à razão. O homem em seu "Estado da natureza" encontra-se em uma verdadeira guerra de todos contra todos, em que o homem era o lobo do próprio homem" .

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BIBLIOGRAFIA

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