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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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UIM\A liEM\PO�ADACOM JL
A CANRELATO
.PIERREEY
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MA TEMPOADA COM LACAN
Na mitologia grega, ao rio dosinfernos, o Styx, estavam associadosterríveis poderes. Diz-se que suaságuas eram ingeridas para selar juramentos que, se não cumpridos, condenariam o faltoso à morte Umatemporada com acan, no entanto,narra uma bem-sucedida travessia do
Styx empreendida peo autor com aajuda de um dos maiores mitos dapsicanálise do século XX
Escritor e jornalista, Pierre Reyencontrava-se, aos 33 anos, competamente enfadado do parisianismo,das relações sociais "brihantes edos ambientes ecléticos que freqüen
tava com sua fama de payboy Refugiou-se, então, numa praia próximoa Los Angees e durante quatro anostornouse um mero observador dotempo Sentindo-se solitário e perdido, regressou a Paris e decidu enfrentar a travessia do seu Styx, ou sejade seu inferno pessoal Solicitou, pa
ra isso, encontros com Jacques Lacan(901981), o fundador da EscolaFreudiana de Paris, centro de difusãoe contribuição inconteste ao aprofundamento de teoria de Sigmund Freud
Uma tempoada com aca é
um relato sensível e poético do percurso psicanalítico de Pierre Rey Nele, o autor conta como a mão segurade Lacan conseguiu conduzio, sãoe savo, à outra margem do rio, istoé, ao coneciento e nomeação deseu desejo
1R
Pierre Reyvive em Paris e duran-te anos manteve uma coluna noParis Jour. É autor dos roman-cesLg (sobre a vida do milionário Aristóteles Onassis),Lveuve, Out, m Beach, Sunset
e Bleu Ritz Em teatro realizouas peças La mienne s 'appelaitRégine e L'opéra du fou
Itração e caa:J. Pain,L pssg du Syx (etalhe)
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PIEE RY
UMA TMPORADA COM LACAN
relato
Tdução deSIENI MARIA CAMPOS
.ltxanbrt
iblintca Digital
Rio de Janir - 1990
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Tuo originaUNE SAISON CHEZ LACAN
© �itions Rober Laffon/�dition" I, Paris, 1989
Direitos para a ngua poruguesa reservadoscom excusiviade para o Brasi, à
EORA ROCCO L .Rua a ssembéia, 0 Gr. 3101
CEP 20 - Ri de Jei JTe.: 2245859
eex 38462 EDRC BR
Printed in z/lmpresso no Basi
consutoria écnicaMACO NTONIO OUNHO JOGE
preparação e orgaisLEY ORDERO
revisãoANDRA PÁSSAR/VENDE EÚA
ENRIQE ARNAOSK
CPBrasi CataogaãonafonteSiicao Naciona os Eitoes e Livros,
Rey PierreR351 Uma temporaa com Lacan: reato I Pierre Rey; traduão
90038
e Sieni Maria Campos; consutoria técnica Marco ntonioCoutinho orge Rio e aneiro: Rocco 1990
radução de: Une sason che Lacan
Lacn acques, 19011981 2 Rey Pirre 3 Psicanáise
Casos, reaórios cínicos, estatísicas íuo.CDD 66897
150195CU 6689
599072
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A mmór d Grd, sm s ..
" Esperem o que quiseem.'
J acque Laain "Televiin
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SUMÁRIO
I Píi . · . . : . . . .
II Genealógi 2
Afabético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
IV. Anedóco 7
V Dilétia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
VI. Miêuica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
VI tica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
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I
Pacífco
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ero de Los Ageles há uma praia e areia ciza onde aodas do Pacífico vo uebrar
O lugar se caa enice. araea ao ma ende-se
ua aeida ladeada de iúsculas cabaas de ábuas coo
ridas muitas vezes enfeadas co aescos aifs de coresagressias, ode se endem sasichas qetes saduíce de
care e comida egetariaa Ere o ar e a aenda, er
teram a areia uma camada de cocreo, usada para giásios
ao ar lire. Diane dos olhos dos passaes os freüenadores
jogam paddie-tennis. exercase a barra fixa esmurra sa
cos de boxe ou desliza a sperfície dura do · cocreo o
os pés presos a patins de rodas.
Veice ão é ais e essas paraelas de areia e saecerrado cocreo sacado de aeira O cão ive co
bero de papéis egordurados opos de papel usados e acúlos de areia que o veo az do a Nos esádos e miaura exerciamse aeas co caça de agodo orazul e orso u osrando úscuos exageradaene desenodos pea cosane áca dos aes cuja eoe assade ero cai qucado srda equano gira ndiferene aespra de panadores com o eve cado dos roaenos deesferas walka aado ao cino e fones edos os ovidosriando eu fudo desza co a úsica ue ocado só
paa eles os soa.
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Outubro chegava ao im Eu caminhava lentamente napraia e meio a uma bruma dourada de fim de tarde Nãohavia muitos banhistas mas os que eu encontrava não tinhama cor local Quero dizer que ao contrário dos americanos dacosta oeste, haviam permitido que suas hstórias lhes ficassem gravadas nos traços do rosto dia após dia A da véspera e muitas outras vividas no passado, avez em ouro lugar Eu estava de camiseta como os demais Às vezes deitavame n areia e virava a cabeça para trás até sentir vertigemacompanhando o vôo macio e silencioso de uma gaivota Ouentão olhava para oeste lado do largo ixava o sol averme
lhado e '�us olhos ao se desviarem só percebiam do mundo ao redor manchas brancas fugazes cuas vibrações comprimiame a retina numa pulsação escandida de doce dorImagens passeavam em meu crânio e eu aquiescia a elas limitandome a deixáas desfiar na aparente desordem em quebrotavam antes de fenecer, não parecendo er qualquer relaçãoumas com as outras embora eu ivesse a confusa intuição deque se articavam em orno de um centro a ser descoberto
mas que ainda me era invisvel eu provavelmene não inha vontade alguma de vêlo
Às vezes passavam por mim homens e mulheres correndona beira da praia e e os imiava, feliz ao senti o sanguelatejandome nas têmporas e a câimbra invadindome os músculos das coas e das panturrilhas quando acelerava a corridae a areia úmida ecoava cada vez mais depressa sob meus
pés O sol agora penetrava numa bruma longínqua qe velava seu fulgor transformandoo num diso vermelho pousadona bandeja de uma névoa mais opaca qe franjava a linhado horizonte Mais adiante cheguei a quebramar grosseiro cuja intromissão mordia a praia com blocos de rochaugosa e arestas vivas. Em sua base o mar deiara poças enas pedras úmidas e esverdeadas batiam finas rendas de ongas algas que dançavam succionadas pela água quando estamergulhava sob as pedras para lá morrer num maruho desa e sargaço Peguei um sirizinho com as pontas dos dedose observei a linha branca desenhada na carne de meu indicador pela mordida de suas pina Coloquei-o na areia Saiu
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na direço oosta ao mar ara as dunas. Corri atrás deletornei a egálo e atireio à água.
Naquele instante uma enome onda imrevisvel me tiroo ôlego com seu borrio rio. Vote à corrda Encontrei cheia
de areia minha roua enrolada. Friccioneime longamente vestia camisa os jeans e com as alargatas debaxo do braço i-quei tentado a voltar à rua: recisava de um bar e de umacerveja. Olhei o mar mais uma vez.
À esquerda bem longe muito além de Marina de Reyeu divisava o enacho de umaça cuspido elos grandes car-gueios que decolavam do aeroporto e traçavam um longo ara-besco do lado de Santa Mônica antes de sumir a leste. Eranaquele lugar do Pacico ao largo que reqüentemente ocoram as assagens de baleias. Muitos de meus amigos as ha-viam avistado deslocandose em gruos brncalhões a algumasmilhas da costa. Canoas a motor muitas vezes as seguiamsem que elas se abalassem nem arassem de brincar rojetando suas enormes massas exveis e cinzentas, na crsta dasondas ou ento numa rabanada indolente mergulhando nas
roundezas marinhas ara reaparecer cem metros adiante exirando um gêiser de vapores em arcoíris Eu nunca tivera asorte de vêlas. Em comensação um ano deois do momenoque estou descrevendo oime dado azer a esca miraculosados Evangelhos. Eu morava em Malibu raia cinzenta ondese ainhavam casas de madeira sobre ilotis que as ondasazia estremecer nas noites de maré alta Em direço a oestea terra mais róxima situavase a seis mil qulômetros.
Uma vez or volta de duas da manh ui tirado da lei-tura elos latidos insistentes de u cachorro. Sa à varanda.omo todas as notes violentos reletores colocados nas achadas das casas iluminavam o mar com sua luz crua cavandosombras duras em cada montículo de areia. No entendi deimediato or que a praa até onde a vista alcançava tornarase um alitante taete etálico prateado
Desci a escada correndo saltei ara a areia e mergulheiaté os tornozelos num visco esesso e frio de eixes vivosque ululavam sob a lanta de meus és. Eram bilhões. Quandoas ondas esumantes os atiravam com estrondo contra minhas
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coxas a água gra fosfoecne s eaorfosava lnçol d rcúro sóldo Bastavae abr e fechar as ãosdbaxo d'água para sntilos aprsonados enre eus dedosado scapar à copssão conorcendose scoregados.
Sub aé ha casa salando os dgraus de quatro em quaro tone a dscer co u saco de plástco que fcou repleto alguns mnutos Dexo progdo das odas e ca de
ua pedra vol ao ar para obsrvarE ouvrois ralent, ouv o gto dos pxes As fêas s
ava plaadas na ara na vetical, só co a cabça d forad boca spasodcant abrta coo nua respração d
fcl dexando escapar uma espéc de gemdo sudo nquantoos achos s aphava cora elas ndferentes à asfxaqu os spetava aqule balé d ao ore cada vzas as dsans da onda que já não chgava aé lesAlguns, e satos desordnados tentava eornar ao aru deradiro nsno de sobrvvênca, as a aora snregaa de barrga paa cma nrte Eu ficaia sabndo
o da sgun que s tataa dos grunion. Uma ez porano qunz das ants da maé mas alta, chegavam d noepara dsovar no ltoal do acífco que se estend po centnas de quilôros ente o note de São Fancsco e oxrmo sul do Méxco Quando os ovos fecundados são con-fados à fágl guada da aea seca que os cobre, os sobe-vvnts cumpido o destno etoma o caminho do lagopaa á ore No déco teeio dia após a postua, a
minscula casca de u amareo tanslcdo eclodQuanta e oto oas dpos com goosa pecsão d
eooero a ais alta nda da as ata maé ae as magens e caea os alevnos paa o ente do ar aa ueoutos possa· ie també eles deeão o u diano ao :wal dadeo
No nto e que u e prpaa para r eboa
da pai �ob aquela luz tênue d Venice anda não testeu)aa o anho ceoal do runons, as de repentem eio a dia tale a que ants epea de que euestaa morto Pos orrer é esquecer eu não lembaa
I o
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e naa apesar e agns amgos qe se empenhavam em
me servr e memóra contanome as façanhas, esconhec-as o passao recente e um estranho qe juravam ser e
Não saba por qe estava naquee lgar, nem ese qan
o nem por mas qanto tempo nem o que á fazaEntretanto não era a prmera vez qe e morra
Em Pars quano estava vvo entre dos mortos aconeca e eu r ao reo as qato a tare à Copoe paraamoçar soznho ostras e carne cra. Os garçons ana nãotnham aceno as zes e o funo da sala one e gostavae me refgar pareca ma mensa caverna escura Àquela
hora não hava centes.Freqüentemente éramos dos
O otro era Sartre Pocas vezes peste atenção aospratos que ele pea mas embro qe semp tomava o mesmo vnho ecoso e muto caro châeau-canon
E amrava Sartre por grane pate de sa obra mastnha mnhas úvas quanto à peendade de ses escrtos
flosófcos nos qas a nvenção a cação e o agnároceam ao scurso mas batio da cua nvesára
cutra é a memóra a ntegênca os otrosExceto alguns aparelhos igestvos ecepconas ela só
proz cultra scrso sobre m scso até o nfno que se esobra ento os mes sem spresa o regstoa e: negáa combatêla o sporáa ana é e qualqemanea reconhecêa o o qe o pópo Hege em quem
Sartre nsprose ampamente amt com hmae ao constata qe há vnte e qatro séco os ganho a fosofa seimtavam a " notas sob foma e nce à oba e Patão
nice é o âmbto a cta. E a cutra é conindade.A ação seu oposo é rupu.
Ao acaso a mpevsíve inmica e sa emergêncasegrega sa própra e sobre os escombros o sstema e
a peceeu como emonstra o monótono paco a histór do pensamento " por sso qe ela é maldta, como foram ados toos os granes craores
Sartre é mato?
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Ainda me ecoam nos ouvidos as palavras de LéviStaussa propósito dos três momentos da diaética hegeiana: Nodia em que entendi que tese antítese e síntese eram o funda-mento da Universidade, saí da niversidde. "
Sartre saiu?Foi então que vi as baeias.Contei seis. Cavagavam a inh& do horizonte traçando
sua rota poderosa numa a de bre. Eram maravihosase verdadeiras como me haviam desrito
Quis dizer obrigado. Mas como não sabia muito bemquem me presenteara com sua presença, por via das dúvidas
disse obrigado o mar.comanheias com os ohos o mais que pude esaareceram.
A noite ia air e dissipar aquee extravagante escorrerde púrpuras. ornei a andar na areia seca e fresca, feiz emsaber e s baeias reamente exstiam.
De pergnteme m nauea ponta da Caifórnia,sob auea uz outona hesitante e pudera pensar em Sartre.
Votando sobre mes passos Mar éviStrauss, Hege, Sartre, Coupoe cervejaria erveja soube que fora por ausde ma cervea. Ee esrevera: ' Somos o que fazemos "
u tinha certeza absota do contrário: somos o que nãofzemos. Eu sabia do que estava faando: só começara a serao deixar de fazer. Há quatro anos que minha vida era umanãoação perfeita u não fazia estritamente nada. Tornara
me um tragador de tempo. siravao gota a gota, atento aseu escorrer cujo sentido e gosto ignorava uando era obrigado a não perdêo no tempo em que nunca me dava otempo de ter temo Os váos se pvoavam de ações fúteis,como as moradias medores de mesinhas atuhadas de bibeôs idiotas e or ompensação metafórica, preenchem ovzio menta dos que os amuam. Eu ainda não sabia dizernão Animava eies dava vidos para onvencerme de
minha imortânci à ogorréia de desconhecidos insossos ,entrava numa oja ara comprar amiss e saía com ·sapatosnovos d braço dado com a vendedora e, ando por mi-lagre nã era fagocitado peos outro, igava para amigos e
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les fazia a pegunta mais estúpida que possa sai da bocade um se umano: O que você vai faze oje à noite? "Como todo mundo.
Po hoo de enfenta o vazio fabicavame vacuidade
Po temo inconsciente de mina póia iquidação, anuavapo meio de um faze" o espaço que se eduz a cada instante paa nos apoxima da mote Com o passa dos séculos desizamos do Cogito ergo sum ao faço ogo sou tãodespovido de ógica como o Credo quia absurdum
Infeizmente, avia absudos que eu não engoia Desdeque me colocaa sob o signo do sou poque não faço", apendea que não á tempo objetivo pois segundo mina vontadepodia tonáo elástico eduzilo a· nada enquanto giavam asesteas ou faze dee um infinito no tempo de uma centea
O nãofaze" deame este pesente de eis pode daao tempo a duação do desejo Confome meu umo, eu ciavatempos vegetais em que me tansfomava em ávoe, temposmamífeos em que ea cão tempo teestes que me faziamnuvem tempos cósmicos paa a metamofose de uma vibração
e tempos mineai em que po fim me tonava peda ou PedoA questão dava acesso direto ao eu" _ sem que o tu"
o vós " o u o ees " nos ficassem inteditos paa sempe e à ei nãoescita que impõe sua cooração a nossas eistências: duação e intensidade se epelem A baa que assepaa maca a fonteia ene paze e gozo paa atingio gozo é peciso moe ao paze Paa enta na intensi-dade escapa da duação que, ao baiza o aze o limitaO gzo aniquia: tempo sem duação empo foa do tempodos poetas e de sua famosa segunda etenidade que só o
meo a mote a vitóia e o amo popocionamAté o tédio me ea gozo sobetudo o tédio u me en
sinaa esta vedade somos o que fazemos" paa o oa dOuto; paa o nosso somos o que gozamos".
Enquanto outos esceviam sobe o tempo sua istóia
a oigem da cepsida, o funcionamento do mecanismo de eoaia o achado do eógio de sol a invenção do caendáioou como dividio oganizáo etc eu pedia o meu comvoúpa zeando ciosamente paa que ninguém me oubasse
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a m1ma parcea. Comia uando estaa com fome adormecia uando tinha soo e acordaa uando abria os ohosVia o sol nascer traçar sua eise desaarecer no oceanoe icaa uase chocado co sse oimento ue incomo
daa o siêcio ao escadr horas as uais eu possuía oseido as edera a cota
Às ezes tiha otade de criar Desfilaame pea cabea agumas notas de música três inhas de teto, o ordenameto de um uadro o início ago de um oema a rojeção de um croui as unca passaam ao iolão à penaou ao ape e ea orça das coisas feneciam de aneira
tão repentina como haiam surgidoEu estaa bem demais ar criar O gozo é um estado
de peniue ue basta a si esmo. f por isto ue não podemos dizer ada sore ee - se o sentimos Caso contrrioé sustituído peo discurso
Quanto meos se goza mais se expica Quando enosse entende, as se aira Nese setido, os ensaios sorea criaão são tão ridícuos uano os estudos sobre o teo.
Eceto taez Patão Maraux Brson e Faure noconstituem ais eceão à regra do catáog histórico comparado o ue ege em sua Eséia: cem resostas aocomo", nem uma ica ao or uê
A criaão unca em de uma feicidade Resuta de umafata Contrapeso de uma angústia inscreese no azio a serreechido por um deseo do ua eserase gozo e do fra
casso de sua reaização Euiae a dizer ue só ode nascerde um maogro da faltaa-gozar. Eu até deduzira ue desdeo começo dos emos toda criaão estaa contida nos dezcetímetros que searam a ão de um home da bunda deuma muher O homem morre de ontade de ôr a ãonessa unda Se cocretizar o gesto e a muher o aceitarão ara a caa e azem amor. H gozo: nada criado Senão tier corage oa ara casa soziho, ouco de frustração comõe a Nona sinfonia, inta O homem do elmo de
ouro, escrev a Dvina comédia ou iicia o Pensado.
Eu simpesente esuecera ue a criaão est e ourougar em todos onde se manifesta a fata pois esta é
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strutural nos coniciona por toa part smpr E msmos aqula mão tivss o até aua buna nunca trancontrao o qu pnsava acar Assim como aquea unasuponos qu as bunas pensem não tria tirao o con
tato com aqua mão a pnitu speraa. Por ue, na m-ia m qu scapa o sxua o gozo não resiiria no pró-prio ato criar?
Era prcsament no qu eu stava pensano nquantooava aqu castaneiro naque ar de Vnice ond por
fm tomava minha crvja O castaniro era part intgrant
a rprouão uma gravura o sécuo XVI qu dstoava
acima as garrafas uísqu na babúda e rapazes de
jans ca istas utaors qurmess d moças ouras
prnas ouraas u avam posto no áimo o som a
juke box. Sob o castaniro, ua pastora guarava suas ov-
las na paz campstr outros tepos Mas era o casta-
nhiro u me ntrigava For esnao co tanta precisão
qu não s confunia com nnuma outra árvo ara
faa, coupo acácia. Entni e rpnt o qu tina uc articuar o ponto foca qu eu repeira no corrr daqueeongo ia fanano pa praia ara o u aa con-
vrgo minas éias sm contudo atingio ra ee o casta
niro Não o a gravura ante a ua eu stava bouiaerto
m mio ao strono os deibéis mas seu semente mais
frági à esqura de que entra ogo ·epois de passar ea
potaria no pátio intrno aao da rue e i nro 5,sétimo arrndissement, Paris.
Durante uma estaão mai onga que a staçõs e to-os os castaniros anarae um oar maquina, consta-tano na primavra a closão as raras ores ranzinas ouno outono a qua das foas. No undo o pátio, à direitauma porta à qua conuziam aguns gastos dgaus d pra.
Eu á stava apartao a rua, o baruo do undo.Uma scaina m spira um patamar, ois capacos
uas portas ngras. Tocava a camaina a irita: ea ai.
Lacan
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Ali também durante dez anos eu jogara minha vida. Aionde iera a mais longa de minhas viagens. Ali onde juraraa mm mesmo cedo ou tarde testemunhar.
O tempo passara eu não cumprira a promessa E muito
epo ainda transcorreria entre o momento em que com oscooeos ncados no bar contempava a gravra da pasorasob o castanheiro e este em que escrevo.
Não me ataram preextos para adiaO principa era uma pergunta que eu fingia acar in-
soúve como escrever?A esposta era, contudo evidente: como estou escrevendo.
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li
Geneaógco
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A feliciae nunca fez ningum feliz. Imeiatamente antese passar à ação, a maioria os meus amigos mortos porsuicíio ostentava sinais exteriores e equilíbrio e clamavaesesperaamente que estava tuo bem
Simplesmente, morriam t o momento em que se mataram, ningum teria sio capaz e supor o peso a sombra
antiga que lhes obliterava a via Mobiizara suas forças numcombate perio e antemão contra um aversário sem rostoSua maneira e morrer por fim o reveava: tare emais Amorte preceia o iagnóstico Para ter este fora preciso pa-gar com aquela
G S vivia coberto e mulheres o que não o impeiae sentir frio Ele as consumia às úzias com o sombrioapetite os saciaos uja regra ter caa uma só uma vezSenhor magnnimo eiava os ntimos aproveitarem seus restos Transformara
·seu apartamento o déimo seto arrondisse-
ment em borel permanente one, noi e di os iniciaospoiam emprestar realiae a suas fantasias Teno sido abo-lio too esprito e conquista ou rivaliae as trocas eparceiros se efetuavam na calorosa umpiciae a abunânia Fora o cerimonia eprimente da seução, em que pa-
pis, iálogos e atitues são enjoativos e tão batios sabese o fim a história bom ou rum , a brutaiae semmáscara a ituação possibilitava o distanciamento interiorque traz como brine o senso o relativo
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Uma manhã veramme informar que G S pusera fimà vida durane a noie Empanurrarase de barbitúricos, e-rodiharase em posição feta na água morn de uma banheirae com uma avalha cortara os pusos Os que enconra-
ram o copo disseramme que inha nos ábios um sorriso desossego Eu freentava S há empo suficiene para nãome surpreender: ee acabava de se reaiar Ao espahar seusangue nas águas pacenárias nossos sonhos nos revearaa euivaênca entre esperma e sangue no inconsciene praicara etaforicamente o incesto perfeito crime e casigoconfundidos em aguns minutos de intensidade pura desb-queando num passe de mágica o peso de uma existência ba-
rada pea interdição
Ao contrário dos que perdem a vida por se recusarema faar da morte eu a evocava com freqüência ave aesperança ingênua de dea me proteger Contudo a moreme roçara numa manhã de primavera em Cannes num palácio onde tudo é proetado para tornar a vida praerosa Eramcinco da manhã Eu passara a noite com uma moça para
esquecer outra cua lembrança me atormentava Ea acabarade ir embora Eu esava fumando na cama sem conseguirpegar no sono Há seis meses que agüenava auea feridaabera Nenhuma cicatriação à visa apesar da fachada furtacor ue protegia minha fata do ohar dos ouros Então pe-gue no ar, e isoei, uma frase que acabara de me passarpea mene " Enendo que aguém possa se matar Entrei e mpânico no ao verbaiara a possibiidade do meu própro
desaparecimeno Não evenemencial, como quando se teorizasobre um assunto mas enquano expressão inconsciente de umanseo morífero.
Nauee eato instane soaram odos os sinos da PáscaGeado fui aé a janela abri bem as cortinas e ive de
fechar os ohos por causa da intensidade da u
Tornei a abrilos e foi como se estivesse saindo de um
úmuoLá embaixo parecendo pular amarelinha entre as som-
bras ongas das pameiras ao nascer do so, jardineiros passavam o ancinho na grama ao redor da piscina sapicados
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pela ncandescente manhã de abil que tonava o Mediteâ-neo jovem como se tivesse nascido da alvoada Pombas ban-cas aulhavam, o mundo acabava de eclodi misteiosameteno esplendo quente do sol Soube que estava cuado, mas
ainda assim temia Puxei as cotinas paa ecia a noite,ngei um soífeo e adomec
Acodei ao meiodia Instaleime ao a live numa mesado estauate bem embaio de minhas janelas e pedi as igua-ias mas pmoosas, o vinho mais delicioso Po stinto,sabia que deva leva em cota o estado daquele doete noqual pousava o olha pela pmeia vez poque ele estivea
prestes a moe Eu pecisava me ama um pouco Sofeme tonaa médico Acabaa de conhece o peço de um desengano amooso
Contudo, àquela época, a noção de pagamento me eaestanha Eu escevia cônicas paa um onal, viva com no-tas de despes&s muito acima de meus ecusos e acompanhavadeslumbado a migação fívola das máscaas que, acedi-tando nelas, eu ofeecia à admiação de meus leitoes Con-
funda anões com deuses, legedas de fotos com sees hu-manos Egolia umoes, cuspia vento
Os dias começavam quase nvaiavelmente com visitas deoficas de justiça que viham faze "apeesões
Apeende o quê? Eu vivia só de oxigêio
Anda não havia chegado aos tita as festas se suce-dam, as dívdas se acumulavam, o joal me fasciava, oextaodnáo ea meu odináio, mihas noites, fogos de ati-fício, e eu amaldçoava o soo que me roubava paze
Minha cofusão de valoes ea total Toouse abeanteno dia em que descob o ogo em decoência do tédio dasfestas Eu levatava cada vez mais depessa da mesa do a-ta e ia senta à do ttaeum. Em pouco tempo passei alá fica gudado doze hoas seguidas tês da tade, tês da
mahã, ao itmo da pulsação do coação dos cassios, titavidas tnta motes a cad inta miutos, etecotadas depugatóos onde os cupiês embaalhavam as catas e as u-tavam antes de tona a cota
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A ida a mi po hoa. No entanto o contáio da iaea onde qualque iniciativ necessita o investimento eidéias tabaho eflexão e tempo Sobtuo tpo o abode tês dias seis meses ez anos a esposta chega sob a
foma de um taez No jogo é instantânea iemediáeSim ou não imediatamente Nenhum tempo moto ente odesejo e a sanção que o emata esplendo ou desespeo con-fome os objetos o amem obeecendo ao seu chamao seceto ou afastemse de ocê coesponeno ao anseio eouto Encontamse pouquíssimos idiotas nos cassinos oidiota é sujeito da idiotice poque só é objeto da Lei e dofato de não tansgeila; nunca do gozo) mas puulam osmonstos eu fazia pate da família Ao enceem a baa-em blasée dos fisionomistas vão paa o outo lao o espeh paa identificase com os signos enigmáticos que de-cifam sua sote Tonamse coes catas númeo Passama te osto de dado As ies teenas não os atingem maisFoam joga nada os impedi de goza
Jogagoza: cetamente não é peciso muito longe paa
escobi que jocare, joculari e gaudere têm etimologia uitoantiga em comum onde os tês sentidos se concentaamnuma única aiz que sinificaa simutaneamente joga ejacula goza
Até o dia em que tenome feito goza tanto, o jogogozou de mim Ea final de erão Há muito tepo que paaconseui ficas e assinava no caixa notas que faziam as
ezes e moeda O tota que pefaziam me fuminouA ota a Pais é sempe desagaáel Esa foi catas
tófica: seá que eu então desconfiaa que fizea de popósito paa me cooca em peigo? Velho hábito que dataada infância e iusta a fase e Dali (suas tiadas me encan-taam mais que sua pintua) O hute na bunda é o eetochoque do pobe" Quando uma situação me pesaa eu inconscientemente daa um jeito de se excuído depois
apendi que o peço da ibeade po azões eientes e de-coentes da pópia estutua a lngua, ea a ex-cluão
E que só se poe eclodir quano se é ejetado do queé recluão.
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O jogo não passaa de uma escapatóia a mais paa rope a cicunfeência dos cículos Eu me afogaa paa setiado do atena adoecia paa evita pimáio bigaapaa ser suspenso do secundáio e, quando não coaa aber-
tamente do izino passeaa à beia do io nos dias de poano intuito de se ex-pulso, e com que aíio da Uniesidade
A mesma coisa no amo Para me descupabiiza a rup-tua nunca deia parece ter sido causada po mim quandona edade po minas paaras ou atitude eu a tonaaineitáe Conseguira até se expuso de uma pisão miitaronde cumpia pena po um motio que esqueci Não é pre
ciso dize que ina ida profissiona não ea eceção aessa sorridente fúia demoidoa Eu desenoa uma energiaimens paa inesti conta praças fotes Assim que as conquistaa meu impuso me impeia a fugi delas
Eu tina um teo óbido das posições adquiidas daepetição das cetezas Tudo que compometia o futuo estragaame o pesente Dessa ez ecebi mais que a encomendaedi o empego ompi com os meus passei a fugi dosamigos e eações e afasteime dos ugaes que feqüenta
ábua asa
Há anos que coia atás de mina pópia soba re-cisaa toma fôego Ainda não sabia o que desejaa embojá tiesse pago cao paa descobi o que não queia ais
Muito mais tade eia a frase de Lacan Os nãopatos
ea. aquea época nenum outo jogo de paaas te-ia me cado mehor: eu eaa O noe de Lacan eamepefeitamente desconecido Ouio pela pimeia ez da bocade uma moça oua qu oraa no edifício em fente e quesabendo que eu a oaa passeaa nua á áios dias dianteda janea Uma tade fui lá À noite peguntoume se que-ia i com ela "toma u dinque com amigos em casa dLacan ai se gozado Eu dei te outa coisa paa faze
Mas po que tanto tempo depois embei desse nome?s ezes paa me aar das preocupações otaa a pra-
tica espote na cidade uniersitáia onde oaa Não erao único estudante cônico
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Eu adoava o boxe. Lutavase com quem qusesse semescohe o paceo Um dees desagadavame patcuamenteo que ea ecípoco Seus ombos ggantescos seus 135 quos e sua foa anma mpessonante he vaeam o apedo
de " Godo Eu não saba nada sobe ee savo que ea mé-dco Com ate cea de e, foávamos sonsos, o socose nos acetávamos paa vae
Quando um de nós ea duamente atngdo o que acon-teca epetdas vees, o outo se desmanchava em descupashpóctas
A antpata ca víncuos Em beve nosso confronto se
tansfeu do ngue paa o teeno daétco. Eu estava cetode que evaa vantagem Achavame espeto, consdeavaopesado, eu possuía um passado enquanto sua cassdão comum seus tenos de confecão e sua fata de educação, aga-vada peo desdém que tnha po esta paeciam votados apválo de futuo Ea o que eu he dza tanqüamentecom sadsmo
Ee me assestava um exaspeante soso pácdo. Eu con-
taatacava com pasansmo, eações socas bhantes am-bentes ecétcos cuja chave possuía, ugaes fechados ondedesenoavam tapete vemeho à mnha passagem. Ee me davaas costas com tédo engatav com mitos cetas ou a útmacaxa de bogonha que eebea No da em que peguntequa ea sua especadade em medcna confoume, comoa contagosto e com mutos mendes, que ea psicanalita.
Ee etava peddo: eu a pode he expca Feud!E 'u descoba sua exstênca aos doze anos de dade ao
suupa da bboteca de meu pa um vo de antes daguea sobe a sexuadade. Do choque de mnha etua, t-aa duas concusões: os adutos mentam às canas sobeo únco assunto que as seduza e a cutua não tnha outomotivo aém de sev de pevenão conta as pusões Es-tava escto peto no banco eas exstam eu estava veA becha estava abeta Po toda mnha vda eu a aagaadevoando Jung Feud Ade Otto Rank eencz e osoutos sem pocua apofunda o que os dfeencava ,bem como as vugazaões de seus tufeáos que eu coo
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cava no mesmo plano Aguns breves passes e o Gordo en·tendia que eu praticamene sabia tanto quanto os especiaistasde revistas, quer dizer nada. Estaca zero. Fezme cari-dade de não deixar transparecer. Em vez de me esmagar,
iniciou uma primeira impeza de emergência por meio de eves toques abrindo um campo que espicaçava meu ineresseopondo às perguntas muito pueris um súbito siêncio para quem ossem devovidas por eeito de espeho abstendose deepicar o que eu não estava maduro para entender geneoso sobretudo a pono de amais tentar me convencer emconvencer há vencer" mas há sobretudo con babaca".
O babaca era eu
Com máé eu me agarava passo a passo para não deáo demoir rápido demais os vaores do sistema ue até então me servira de mueta manca. Era um rude gope paraele Para meu narcisismo ambém Com o passar dos diassem aparentar nada o Gordo com uvas de peica continuava seu paciente trabaho de sapa À medida que seu rigorme desentocava dos maisoumenos eu visumbrav com es
panto a etensão de minha ignorância Baseandose num signonimo ee conseguia renovar até o ânguo sob o qua eu viaos assuntos mais repisados de minhas próprias terras Umanoite, durante um anar começamos com a negação emShakespare para chegar ao impasse de uma vírgua que nosmanteve acordados a noie toda Mas uma vírgua ue se-gundo sua coocação iuminava com novas cores o enigmados destinos humanos conorme transormava a rase em in
terrogação ou em airmação: To be or not, to be, that the question. "
A pontuação cássica (To be o no to be etc consistianum passo de dança entre a vida e a morte (ser ou nãoser que interpelava Hamet A do Gordo ("To he o nOt be etc.) se decriptava sob orma de respost pesar dadificudade de ser é preciso escoher a vida.
Nunca tinham me contado esse tipo de ois a escoanunca havia ido em ugr agum Eu ia descondo aostrambohões um saber paraeo d� cuja eisênci é enãonem suspeitava Erame echado por insuiciênca de conhe
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cimentos Aterrorizado pea idéa de morrer idota decidiatacar com as das mãos
E dispnha do tempo e sesse Embora sempre tesse ganho me sstento prodzindo artigos prmeiro is
saber se era capaz de escreer Por escreer enendase acapacdade de transmtr a m texto a mais eevad comnicabiidade eocona por meio de m materia tiizado portodos a etra
Usando anto à orma meos simpes sem lieratura
- a paara dee ser entendida como rasura da lera.
Qanto ao ndo a coragem de ir até o m assassi-
nato incse ao desear a erdadeQando praticada sem máscara a escrta é m assass
nato Te esta tramatizante expeiência no tecado de mnhaprimera Smth Corona deslgara o telefone e trancarame dante de ma oha irgem Regra do jogo: preenchêasem recsar nada do e me nha à cabeça osse ya fosseo perigo de escreêo Fiei ongos mintos embotado desúbito prado do apoo do assnto, ainda mais boeadoando as prmeiras frases se apresentaram
ão pea articação das paaras e se oerecam amim prontas e acabadas mas peo conteúdo das idéias qese encadeamento proocaa. ada a er com a escrita atomátca dos sreaistas cjas paaras fazem música qandonão adirem sentido apenas no nãosenso O e me acon-teca era mas terríe
Enanto a fnção mas corrente da ingagem é ocutare acabaa de arrombar o horror do sentido pro deseadopeo fracão do nconsciente ao qa abrra recentemente aporta O so de mes ohos tão noos ainda não me eraamiiar ( " Ees têm ohos para não er ); smpesmentedoraante erame imposse ser cego
Ao cabo de três horas a página estaa cobert de sgnos.
Ningém nnca a eria E estava apaorado por tersido capaz de prodzia mpapado de sor Tinha cem anosMas sabia e ando chegasse a hora poderia ecriar aeesado: poderia escrev
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essionado o uma necessidade ireprimível já foa co-nectado, sem sabe com as aisages do otro lado do espelho
No espaço de uma noite edigia peças em um ao ondeocoia uma catase cujo sentido profundo me escapava
Uma delas chamavase La dame aux rats.
a a esóia de uma muher bessima a qe oexis" qe moava nos esgoos de Paris (sobre s qaisflava d 'urmúio das ágas do riacho ) e meio aum pofs e acessórios osos e barrocos adeabrosde ata maci cama com dossel do séco XV 1 I , esas deônix, aixea de oro ec , para escaar à profecia de uma
catoan de baio qe he afirmara qe era iiee maexplos ômica No fdo de se abismo à beira da locua, ladeada o dois animais imaginários uma igaa eum caguu com os quais faa apaioadaee aimea cetenas de aos de verdade Passa m homem qe cohecenm fesa E embaixador, gaa ouca qer váa Visitaa Sem fôlego, acaba de desce os degras de fero qeevam ao abismo
A que rofundidade estamos eatamee
Sessenta e rês metros e vie e see espodea ulhe
O Godo ea a eça o qu 63 27? o acaso . No exse acaso
Com veemêcia, emeheime imediaamee em lhe demosa o conáio Um mês depois amo de m jaarEsbaamos sem qee m o oro ao passar pea oragiaóia do vestblo Ee sspira
Meda, como você é alo Qal é a sa a? Noventa Quado dá 63 mais 27?
Jubilei: foa a ievenço do acaso ca eisêcia edefendia, no havia uma chance em m mihão de que múmeo coicidisse com a soma de otos dois para dr mi-
ha óia aluapofnddade·
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O Gd nã insisti Entetant à qinta bsevaãd mesm te tive de aditi a cntagst qe aas esava deixand de se cincidência e viand hábit A dúvida ceava a e atmenta qand acneceu cas d
qatatnveEle estava tatand de ma gaçnete de ns uaena
ans qase analfabeta Sa B, qe pedia eglante sepegs p desaia se azã Cla qe peca pens cici ds especialisas: sena nã e nada"
Cm difeenas de deale cninava a desaa
P fi fa paa n cnstói d d p algns
de ses clegas, cm maldade de cnfades, enviavae scass imptns e dicina cas ipn qe nã se enada n camp d sabe d édi
A Sa B. eci mais ma vez a ladainha de sas inflicidades Uma anã lea m sn
I dita, d id ita ds s dings apstns cidas de cal Oa snhei e na cbinaçã
de ês númes apstava das vezes n m�o n 4.Jgava n 4, n 4 e n 9: atanve
Se ena ns deales da elcidaçã d snh datadse veificads c ig n dece da análise eis a cenavivida n eal e a qe emetia
Uma cena mi aniga Sa B devia te enteinze e dezit eses Naqele dia a ãe a stava acai
ciand Cega se aane Taz m pesente A ãe clcaa ciana n beç, abe pacte e fica extasiada an dem agnífic· mantô banc Esende na ca dia
Cheia de gatidã abaa amane Apesa ds gis
de ptest da ciana elegada ele e a a Elapede qe vlte mais ade. A gaina gia ainda ai Paaacalála, a ãe a pega n cl e clca n ei de a pó-
pria cama, em cima d mantô Acpanha aman até apa
Dã lng beij O amante vai emba A ãe vlapaa qat gita de aiva e aplica m d cetiv à
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criança para vingarse de ter sido preterida e abandonada,a futura Sra B. tinha sujado o mantô com seus excrementos.Fe caca no mantô novo
Caca novo 4-4-9.
Quando me receitam um antibiótico, ignoro totalmente onom e a dosagem dos ingredientes ue entram em sua com-posição Simplesmente constato ue minha febre cede
Mesma relação de causa e efeito na análise: funciona".No instante em ue o paciente é capaz de verbalizálos,
os sintomas neuróticos ue o haviam levado ao divã se dissi-pam Para além do mito, a simbologia de Sísifo não é senão
o balbuciar de um corpo ue fala, condenado a repetir atéo fim dos tempos o discuso somático da histeria, com suapele, seus tiues, gestos inacabados, suas câimbras e dores pornão poder passar para a linguagem a memória do ue foramarcado com ferro em brasa na psiuê
Muitas vees, um excesso de cultura serve de escudo parao recalcado Com a Sra B ue não tinha nenhuma, o tratamento foi breve Três meses depois de começado não des-
maiaria maisTambém houve o caso da estudante
mbora muito brilhante, fracassava constantemente nosexames. No dia da prova diante da págia em branco, umasúbita paralisia do braço a impedia fisicamente de escrevero ue sabia, obrigandoa a entregar a folha intocada
Tendo pr�servado o anonimato de sua cliente, o Gordo
consentiu em me comunicar as referências estruturas do sin-toma histérico somadas a uma egunda conversão somática.
Acontecia de a moça ir esuiar em alta montanha Elalhe confessou ue, chegando ao pico após horas de esforçosdava meiavolta pelo caminho por onde subira, em pânico coma idéia de traçar sua esteira na extensão de neve imaculadaEspaço intacto da folha de papel, espaço liso da neve, o Gordo
não demorou a notar a analogia. Nos dois casos, que remetiama uma das significações do sintoma, a situação de angústiaestava vinculada a uma superfíci virgem ue não devia sermaculada por sujeira alguma, caracteres do alfabeto ou marca
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dos esqus: virgem como a moça que só fracassava nos ex-mes para melhor recalcar déa de não ms o ser.
Sobretudo, como a análse mosrara posterormente, pelofao de trnsferr a quaquer pretendente, com o hbtua seo
da nterdção que acompnh fantasa, o desejo nconscentedo próprio pa
Mnhas auas ml começavam. Eu descobra estupefato,um cutura margna que estav pr nh como o nconscente esá par o conscene. Grandes bocos de mstéro ruíamsubtmene. Assm, será que, sem que eu jamas vesse pressendo, alguns dees não connhm a respost às perguntas
que eu me faza sobre re, lteraura, poítca e comportmentos humanos ou morosos? Eu ndar em círcuos nétc culural de meu códgo socl. O Gordo me abr ummundo. Eu descobra smutanemene dscplnas para mmdescohecds lngüísca, antropolog estrutura , semâca, emologa e relção com análse de seus outrosepígonos etnooga, hstór das cv zações, relgões, mtos e folclores Eu descobr" deve ser entenddo no sentdo
de eu descobr exstênc".
Enender eram outros qunhentos.
No d em que esbrre nos textos, usão de mnhntelgênc se dsspou. Até então percorrera os terrenos famlares onde um pavr mscrv soznh a flh de umgnorânc. Assm, outror tod doenç desconhecda er b
tzada de febre". Hoje, flse de lerg", estresse, ví
rus". Fenômeno eterno de desgnção pervers que conssteou em jogar com os sgnos que reveam fata ou em lvrarsedo que se recalc rebatzando o que poder desgnáo. As-sm como um pensdor negando o pensameno Aln.
A seu ver, tudo que está recondo com o nconscentepass a ser pensameno ouco". Louco" ponto de transformr um radcal ntrnsgente em reforço nvoluntáro dos
teólogos cujo espírto fechdo ee denegra. Qundo procur descobrr o homem ms fez do mundo", só encontr umchefe de políca, precsmente porque s urgêncs de seu crgono lhe dão tempo pr pensr"
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Apologia a cegueira temperada por m saboroso siomo: ao ue os cetinos não têm acesso ao penameno e ueseguno Alain os chees de polcia não pensam perseiaeuzi ue toos os chefes e polícia são cretinos a mesm
oma, e invesamente po q não afirmar que se bastassese inteigente paa faze fortuna menos panaca seriam ricos?O Goo era proundo e não tinha dinheiro
A espeito as ontes de seu saber disseme ue ea lacaniano ue acompanhava os seminários e Lacan " e participava os trabahos da Escoa eudiana" Corri a umalivaia paa compra os Escrtos. Embora os tenha foheao anoite inteia não enteni absolutamente naa No entantoLacan parecia utiiza as mesmas palavas ue todo mundomas a maneia como encaixava seu contexto em ugares enigmáticos lhes coneria uma conotação ambgua ue tonavaevanescente o sentio a ase e súbito pivada e seus au-tomatismos oinários
A altenativa ea iml 'ks: ou eu era estúpido ou aueestextos eam mero eíi
No ia seguinte eu ecarava ao ordo ue os scritoseam pua algaavia u aina não conhecia a frase o autorNão alo paa os idiotas " Toa maestria supe a apreni-zagem e uma técnica ue ninguém contesta no aso os especialistas inclusive bombeios hiráuicos Em compensação,uano se tata e linguagem único bem comum recebioao nasce toos imaginam ue a faculdade se eprimirá ieito a compreene e ue o acesso ao som esembocaobigatoiamne no sentio
Passavamse os ias e as estações eu estava mal comigomesmo ebentava por odos os laos como um baco porea endição estava próima Uma noite num restaurante chinêspeguntei ao Goo com ar alsamente esenvolto se ele poiase meu analista Responeume ue er impossvel poquenós nos conhecemos emais" Insisti Já ue é peciso passar
po isso peio ue seja com você e não com outoDesenvolveu agumentos ue me eiaam peplexo.Voltano paa casa sentei no chão o apatamento em
meu luga avoito na ente e minhas caixas Empihavamse
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aé o eto e continham o que no passado avi tido par mimalor de tesouro: ivos manuscritos objetos, oupas.
Há três anos que não as abria mas gostava de contemplá-las quando esbarava num probema Eram ceca de cinqüena
Em cada uma de minhas mudanças precisava de dois caminhões ara transpotálas
Hoe, tantos anos depois connuam mofando num guada-móveis seladas com pregos
Eu arendera no enanto que no tinha apego a gandeoisa
Um dia no tempo em que ogava aiamme aisado deque 'ofas de justia viram no dia seguine com um mandado de busca e apeensão Aconselharamme a ooc orade seu lcance os objetos preciosos" Às duas da aã eufizea uma espécie de inventário.
m obeo recioso" era o quê?
Descartei imediatamente mobiliáio e outos acessórios mecânicos ou domésicos Enconavamse em cada esquina subs tuívLis . Roupas, idem nenhum valo Não podiam apeender" .us ihos restava a bibiotec Eu digeia o coneúdopor quo mo ara ao continene?
Elimin uase udo savo uns vinte livos com dedica-óias de amigos Depois de er refletido na eventualidd depedêos, enendi que, etichismo à parte, os migos cmoos textos, esavam e meu coraão, mortos ou vivos e paa
sempe.Fui para a cama dormir uma noie serena.
Doravante sabia que, coo não estava apegado a nadaseria sempe ico Só amava a ida e a libedade. oa esesbens, não podiam me tomar nada De manhã, os oiciais dejustia não apaeceam Tendo renunciado metalmente ao quei am me toma, fiquei quase decepcionado po ão teem me
livado daquiloDaí em diane assim como não se joga foa um livro
já lido, e talvez poque contvessem fagmentos de meu pass-do, colocado ente parênteses ao qual eu me apegava obs
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cuamee coiue a eva de á paa cá as caixas cuo oneúdo deahado esquecea muio mpo e aida igooqua seja
Medei diae deas aé o am cose de que
eam uma pefeia aegoia de mi stuaço Eu ava boqueado, pegado igorava o que �c sodia á deo Aesde i dea iguei paa o Godo qu á sava abaladoá duas oas "Se ão pode se voê dqum oura pessoa Deume rês omes Po qu ão os Jvis pimeiosá que ão êm ada a ve com o o Clareu e PeieAo acoda, o iício da ade disqu os úmeos a odemO pimeio esava ocupado o segudo foa d Pis Teeo eceo
Gostaia de maca uma hoa com o douo Laca No momeo ão posso icomodáo disseme a
muer; era Góia - O sehor pode eefoa às seis
Acomodeme diae da moaa de caxas e espeeiSeis hoas Góia de oo
Aguade u miuo
- Escue, ee pode me ecee ou ão Não desigue o douo Laca que faa com o
sehor .
Fa comigo? Eu só queia que ee me ecebesse
Seá que os massagisas desas ou afaiaes exigem umaeeisa péia aes de maca hoa
A de epee a oz moocódia aasada que desdobava o som de cada foema
Sim
- Eu gosaia de êoEfeei um ogo siêcio- Por quê peguou Laca
A úica idéia que me ocoeu foi que eu esaa com as
mãos úmidas Durae peo meos um miuo ão me saiusom agum da gagaa
Fiamee me ouv dze: Não ado ada bem
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Alfabético
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u me vesira para seduilo weed veludo asm Paraaumenar meu charm aé sofia de uma eve caudicao dvido a um ponapé cebido num assalo e box francê rauma uesão de ona para mim cega na hora pisa emue ee me convocara le chegou ao pono de não me fazeresperar um seguno Sincronismo perfeio Mal Glóia abrira
m a pora do vesíbulo descerrouse o baene a de su cosulório. Trocamo um argo sorso videnmen apesardos pacienes ue eu envira na sala de espea ele só espe-aa a mim Coocou sua cadeia paaea à esa. Ocuei aminha
ara a a
Desde a vspea eu ivra empo de organiar minas
defesas Eamieio om uma curiosidade divertida, cruzi aspernas e acendi um cigaro não não o incomodava de fora alguma, passoum um cinziro e , em agumas frasespudicas salpicadas como qu em virude a ncessidade dorlao de nomes caregaos de impoância dos quas faziameu coidiano, raceile o rerao bilhae de um dileaneanoso que foa a ee ão esava fomuado mas imp-cio praicamene pela onugação do acaso com a uriosi
dade intelecua
le pareceu enende muio bem sava ncanado. uambé Quando lhe falava de minhas aividades pofissionaino jornal ue me empregava, perguoume se eu onecia a
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Sra. Z., que também trabahava á Nunca ouvira o nomeantes, e h disse Perguntoume à queimaroupa se eu bebiaFiquei pasmo Não, não bebia Vinho, como todo mundo, masbeber por beber, não Eu era um esportista, como poderia?
Ee assentiu de bom gradoAcendi um cigarro atrás do outro Ee sempre me passava
o cinzeiro Depois, com um útimo sorriso, evantou A entre-vista estava terminada Quanto tempo transcorrera? Uma hora?Tavez mais Perguntei quanto he devia Embora ninguémtivesse me informado, eu já sabia a cifra que ee disparou.Eu já decidira que seria exorbitante Foi Correspondia exata-
mente ao que conseguira tomar emprestado na véspera de doisamigos tão sem dinheiro quanto eu Estendihe as três notas,sem surpresa Desapareceram imediatamente no boso de suacaça. Apertoume a mão com um grande sorriso e me diss: Até amanhã " Respondihe que, ineizmente, er impossí-ve, pois não tinha com que he pagar Continuava a manterminha mão na dee e eu procurava a maeira de retiráIa semque ee tomasse meu gesto como uma ofensa Abriu a porta
como se não tivesse ouvido e repetiu : Até amanhã. Vime na rua, com a garganta apertada, perguntandome
se a fata de recursos não ia romper em suas primícias umareação tão inefáve
Onde eu ia conseguir dinheiro?
Passei mentamente em revista todas as reações capazesde me emprestar Eu á aprendera, quando de experiências
anteriores, que os tapinhas nas costas, tanto como o prazerdado ou recebido no amor, ficam suspensos assim que nosaventuramos no terreno deicado do numeráro Alum tempantes eu precisara de apoio fnanceiro para uma dívida urgente O empréstimo que soicitava não era por mais de 48
horas, como eu expicara entregando um cheque assinado eprédatado com esse prazo, pova de minha boafé. Dirigira-me no mesmo dia a três pesoas, uma muher e doi homens.
A muher era famosa Cantava e esreava uma revistao domingo à tarde, fui ter com ea no camarim Sempre haviacaviar numa travessa de crista champanha e vodca geados.De onde eu estava, ouvia os rumores do auditório que apau
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dia Ea entrava n camarm como um uracão cobert depaetês cintantes, beijavame apaxoadamete deabooavmiha camisa ara ue ão ôssemo nterrompdo seu cabeeireiro homossexua faza as vezes de leãodechácara atrás
de uma cortina de veudo No nstate em que ela revrva osolhos, batidas uriosas porta a arrancavam de meus braçospara atráa os de seu púbco
No transcurso da representação, a maobra repetiu-se váras vezes Ea se atrava o soá e o palco, d aco parao soá. Nos ntervaos, eu me cosolava com cavar
Etme ue a ntimdade partlhada crava u ambete
de entrega sucete para que eu lhe alasse de dhero como mesmo despudor com que ea me aava d amor Apesar desua ortua, tive a surpresa de ouvi-a respoder que nós dosestávamos sem sorte: aquela esma mahã tvera de agarum compemento de mpostos que a dexara exague. Eu receberia meu própro dhero dos das depos Pergunteiese poda ajudá-a. Agradeceu eusvamete mas recusou argumetando ue se virara soznha
O primero de meus dos amgos era cantor Tão conhecido quato a anrior Seus rerões estão em todos os lábosSeu ar de crança perdda tha me ctado a tomar contadee em seus momentos de depressão eram mutos. Dequando em uado levavao a eauve e era atecoso aponto de coocar-lhe uma moça nos braços Às veze me teleonava às três da manhã Recostruíamos o mudo. Gostav
dee o bastate para pedr-lhe auee avorExtraordáro mas os impostos tham batdo sua port
naquea mesma manhã Deslgue costrangido por ele. Lgoume de vota mea hora depos Acabava de ter uma da. Explicando que era para mm, ele odera pedr a dez de nossosamigos comus um décmo da soma que eu ecessitava, o queuebrara o gaho
Com m agradecmets decne sua oerta geerosaMeu segundo amgo ão catava uito ais veho que
eu aza outros catarem reava sobre um mpério de asasnoturnas e er consderado o que no ambente se chama de
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um juiz de paz", ue dize um sábio homem honado cooptado po seus paes paa decidi em última instância os litgios dos maginais
Também não tie sote: os impostos.Foi o único ue me disse a edade. Aguns das antes,emprestaa uma soma impotante a um de meus amgos, uenem ea íntimo seu
Quaisque ue fossem as azões, alegadas ou eas, eusentia a ecusa como uma tação e juaa nunca as, nemque osse uestão de ida ou mote, da a nnguém o podede me magoa se esuiando desse jeito.
Como z nauea note e nos dias seguntes paa manteminha palaa? Mantiea? Esueci
Sem pegunta minha opinião, Lacan concuía impetubaemente cada sessão com um até amanhã" ue me ataacom as mãos úmidas de angústia no a cinza da ue de LleNo dia seguinte, tituando no bolso o dinheio ue conseguana éspea à custa de hoendas buscas po uanto tempo
eu a consegui eaiza esse miage cotidiano? estaaeu em seu consutóio
Mesma pefeita delicadeza de sua pate Cigaos oota das cnco hoas, Góa he tazia num pies de porceana uma xícaa de chá e duas tâmaras Seu tom ea tão amistoso que não teia me supeendido se ee tiesse e condado a patihálos
Aém do chá ee parecia degusta mnhas paaas.Ea capita que não houvesse eo de pessoa Sem parece
eibios eu daa habmente uma disceta mosta de eusméitos, aentuando-me cada ez mais nas deisórias pagens onde os asnos, paa ter som no caso o da ppaoz , tonamse mais paões que de costum.
No teceo dia, em luga de me aze enta dietamente
no consutóio Góa me conduziu à peuena sala de ·etuado undo onde abandonoume duante cinco minutos nteoutos pacientes Eu os espiaa disaadamente uem eam?Po que estaam ai? Seá ue não sabiam ue Lacan estaae espeando?
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Assm ue me ecote em sua pesea apote seuataso"
Descupouse vvamete sedo cotês a poto de se ustfca e cocuu sua rase com um ão sou responsivo" ue
me dexou em pea cousãoQuado de osso uto ecoto e cotarando seu
ábto de aetarme a mão depos de pega mas otasdecaoume à uemaoupa:
Decd dae um ua como aasado
Oheo sem etede
Mas eu acava ue já tíamos começado? !Levatouse At seguda, dsse ee
No domgo eceb ue me tava tudo o ue ãoestvesse eacoado com auee pómo noto
Cuosamete eu ão dssea uma paava das ecedetes a gum Fora a muer ue eu amava - a ue sótve votade de oma cco ou ses aos deos -. é re
so dze ue eduzra meu círcuo soca ao ímo Háuto fuga dos cotatos ádos mútos suercas e semutuo a ue uma ceta orma de joasmo aece susctaravam geado em mm tata áusea ue se eu tvesse ma
gado o feo têoa cocebdo como uma cea de ostetaão soca um saão d estas batemete umdo Oscovdados se commem Peso o ceto com um gaouma mão e um copo ceo a outra sou agreddo pea doada casa ue az desfa à ma rete ara aesetáas amm pesso que uca toare a ve
Como cu ü suotava mas o ego dos encontros eseu cooáo a� rgutas fasamete peocupadas de atgas eaões ddra muda de bao paa me dssover acdade Nuca mage ue fosse tão ác. As capt do udo u acedtamos nossas orue em agus ugar nos ca
mam plo ome estamse a todos os suçs vedademtamos o temo e o spaço, ates de nos reduz ovisíve ao uase �da ue é a tajetóra eettva de umccuto agus amgos tês restauates, uttár pag oc
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de trabalho, ocais da noite Assi ue o rei de um microcos-mo esuece seus poucos pontos de referência, achase anônioentre desconhecidos
Co todos os laços ropidos uer dizer alienado eu s
obedecia à urgência de e coocar entre parêneses à divanua órbita neutra onde não podia ais nomear, poi inoa-va a palavra ue reetia às coisas o nome qu mtia aosrostos os rostos ue e remetiam a mim quer dizr auase nada , de súbito indiferene ao umor surdo aosperfues, refratário à correria Meu único proeo r o ins-tante presente. Fora o trabalho ue iniciara não m peocupa-va
·com o futuro mais ue com meus bosos vaios pressen
tindo talvez ue pastar de novo o capi farto do piso meprivaia da últia oportunidade de tornarme o qu r.
Soos o ue desejaosMas ignoraos o ue desejaos. Nenhu de ns esco
lheu ue nos habitasse esse deseo ue ignoramos em ueconsiste as ue suportamos coo a ais singular aca denosso eu" Está escrito" Precedenos. Entramos m seu ca-
po por eio da inguageAntes meso de nascer estaos votados a, bem ou a
adinistrar esse desejo u diaDaí a fahaPois esse desejo ue nos estrutura não é nsso. Ee e,
por eio do discurso, deseo do Outro, deseo d um Outroeseante
is por ue, seres de deseo nosso desino é só pod ter
acesso à falta-as.Aos cinco anos eu pintava Aos catorze sonhava com en-
velhecer A vehice seria suave Cada dia transcorrido meaproxiaria da aestria total do insante enigmáio em ueos criaores geniais por fi atinge a intensidad d cor purapara penetrar, à beira da morte, no coração bsouto de suavibração
Aos vinte e oito, numa noite de novmbro no tumultodos telefonemas do staccato das Remingtons da névoa dosciarros, por um espécie de dsdobraeno fulgurn tornei-me e súbito espectador de mi mesmo e me "vi, om ua
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guimba na boca, uma espanosa piha de papéis na mes t umeleone de cada ado paa ouv sem escua pessoa cuja idenidade inoava anspassoume a peguna onde eu �ava?
a eação de um jona. aa faze o uê? ônicas
dias pisiensesAbsudo, eu ea pino E daí?O inconsciene não se insceve numa eta
Meu pai, paa eniuece o ue ee chamva d minhbagagem" (o ue impede de avança assim ue no desocamos), sonhava com um sabe univesa paa mim
Uma manhã, disse esa ase estanha:ocê avez devesse apende estenogaia
or uê? Sou pino. Nunca se sabe Se um dia uise azer jonaismo :Esa oca de palavas não havia duado mais de dez se
gundos Eu a esuecea compeamene Quinze anos depoivotavame à memóia uando o anseio secreo de eu pai onase outro ee ambém já estava eaizado po meuintemdio
Ta ea o /atu dos gegos vive no rea o inconscienedo Ouo Seus iscsos Em Deos, a Píia, em nome deApolo, sevia de mediação ene os homens e os deuses Masos oácuos ue tansmitia após sua suposa esada no Oimponão passavam de um palava ue eonava ao expdidorCom iso minha ajeóia onouse ão pevisvel u aos dezessee anos u onseguia mna pimeia emunaçã pubiando desenhos num ;ona. Am se eaboava nee po-
visóia de dois dejos nnmcos · pinua e jonalismo ,po meio de uma oução d omroisso: deenho + jonis.
Mas as upua são mai egen.Paa aing meus ins inconscien dai a pouco empo
i nas Cartas a u jovem poeta, de ike o onáio do quediziam. O jovem poea pegunta omo e cez de quesou poea?" Resposta: Você moeia se os pivado de
poesa ão Enão ', concui i lk , ue não meecese poea
tmene o ue eu acediava e ido. Se u eiveecom a abe no cepo, ei juado ue ea assim no momeno
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e que ansea o dáogo a ua neogação va : " ocêoea se osse pvado de pnura?
Paa nha gande vegona, de a esa esposa nãoDecee no ao que não ea dgno de se no mnhas
nas onaase enão vocábuosMeus pncés ua Sh Corona
Vne anos depos e as Cartas: nenhu traço o queacedava á e enconado Na cção epsoar de Rke esposas a suosas egunas - eu imagnara, ob eddpaa u dáogo que não xiste. Função do ero no cpo do nconscene: no nu d ve o dscuso do Ouo
eu egaa ao pono de nvena ua asa azão pa oculnhas pópas aspações
Tês seanas depos de nha pea sia à ue dee one a e encona co o Godo n psn Eu esava ão absoo que quase esquecea sua exsênca e esvase noícas inhas desde o da e que e ndca o oCaveuPeeLacan.
Onde você andava?
Coece a anáseCo que?Lacan.
Encaoue ncéduo Ee aceou você? O que á de eaodnáo nso?Abanou a cabeça co perpexdade.
Ache que ee não aceava as nngué Mas que caadepau! Que o que e deu o ee
one dee?
Seu assobo e assobava. Não que eu vesse deoa agua a sensaão de ter sdo agracado co u favo peço de nossos enconros era ceraene u arguenode peso nese sendo - a poque e parea nra que
u possona acedesse a odo o peddos A aa d acananda não nha ne mf pasado pea caba aoucoo ao de seu ep'o não er exensíe. saa ouco pa cona ao Godo nossos prero êeêe.
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en medaamene sua rtcênca Por ue e procuravadesvar - conversa? Faáramos do assunto m vezes De epente uando por seus cudados u me achava em pena aná-se ee bancava o desnterssado Sm sur m da tmpo
d perguntarhe a razão smungou umas dcupas dumeavota preextando u ompromsso urgnt
Antes nauea segundafera u estvra com acan epercebera uma ndefnív mudana de attude em reaão amm Na hora não tera sabdo prcsar m ue conssta Ea bem da verdade, eram ndfrent aprofundar o assuntoLacan contnuava afáve atncoso caoroso Tavez seus s
êncos fossem mas proongados Imprcptvmnte trans-ormavam nosso dáogo em monóogo: u faava bro commeu própro dscurso dupcava seu cauda para mpedr ue me nterrompess
Naue tmpo eu anda não aprndera a escutarMas tarde devera mndgar a aquescênca d um abrr
e fecar de ohos a desaprovaão d uma expressão faca
Contudo é notáve ue nuanto u stava muto oupado me escutando não tnha uauer possbdad de meouvr agumas de suas ntrvnçõs nam ficado gravadasem mnha memóra oam fitos pouuíssmos studos sobreo cérebro dos papagaos abese apnas ue têm acesso àreproduão dos sgnfcants; em outras paavras ue podemrepetr" o sons. u parthava com es esse dom acúsco.Porém não tnha não mas u s o prvégo de a parr
dos sons, ter acesso a su sgnfcado uer dzer ao sentdoEu ma hava chgado à décma sssão uando acan se
deu o uxo de proferr uma frase fora d meu acance precsamene porue saba u u não poda ntendêa Como decosume u deva ter dsparado numa onga trada metafíscauando desemboue d repnt numa pergunta cujo enun-cado me dexou sencoso assm ue a formule como s
fosse drgda mas a mm que a ee própro Exste ama?
Eu esperava um sorrso no mehor dos casos.Tve dreto a uma rsposta
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A psiuê é fatua e essa fatua o tibuo ue pa-gamos po semos sees falantes
Eu não tinha chegado nem aos algoitmos nem à mnímia nem aos mateas Algoitmos? Maea Meton
mia? mas pecebia confusamne q po á dessa omulação oculaase um enigma
Infelizmente faltaamme as chaes
A que fatua aludia? Que elação haia ente um ti-buto e a linguagem? E como o fato de e a qualidade dese falante impicaa como cooáio a noão d ibuo"?
Um ibuto paa paga o quê? Que díida Que eo?
Sopesei a fase com desconfiança sem faze u esfoçoespcial paa memoizála
Se posso citála tanto tempo depois que pessentia talez a densidade do sentido e não duidava de ue e meseia eelado uando eu fosse capaz de decifálo assima fé nos pende a uem é "upoto saber.
Na edade ela continha váias linhas mestas da ela
boação lacaniana bara que sepaa paa semp significantee significado eação dessa clivagem om o inn�' · es-
tutuado como uma linguagem ejenda do sujeio já dii-dido po sua pocua de uma anscendência que o faz eguea estátua de seus deuses conta o vazio da mote inentaseuma alma
inguém gosta de eoca as pópias falhasM as como silencia sobe a inocência de meu começo em
elação à análise?O alfabeto consta de inte e tês letas. Paa sabe disto
ainda é peciso não ignoa a xistência do pópio alfabeto
Sem conhecêla eu onudo pecebia eus pimeios efeitos sob foma de uma somba imensa desconhecida: a so-ba da leta A
É assim. Po ue não dize?
Desde então apend que todo deslocamento no campode um sabe implica como peâmbulo, o difícil econhecimeno das ópias caências
Até amanhã disse Lacan
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Não ossoLeantou uma sobranceha
Não tenho dnhero acrescente Até amanhã reetu enuanto abra a porta
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Encontre todo tpo de gente na saa de espera de Lacan. Àsees atraancaam a escada sentados nos degraus, perddosnum sonho nteror do qua mnha passagem não os traa
Cago em ocês seus merdas, cubro ocês de excrementos.Mehor enrabo ocês.Não são nsutos, mas sna de um despertarO despertar é uma ruptura de dscurso.Para proocáa bastou eu ntrodur agumas notas ora
de tesstura na gama do exo.
Sua própra oênca, sua stuaão fora-do-texto, produu o choue.
Assm procedam os mestres en: aos pontapés. o pnor otado a tano cna peo grto de um só ermeho.
A iteradade pode reestr todas as cores.Porém para manter a coerênca só pode escoher um.
Uma paara à mar faz o dscurso em seu conjunto car
no fora de sentdo ndea
oucura nos interpea.Inersamente, n xto que rendca a perersão u
únco substanto abaxo do tom nos revea o ugar da enucação onde o recacaento consttui mtaão. m Le Bleudu ce Batae escree, a propósto de uma muher que sedespe e o excta: ' u ohaa seu trasero nu com o fascínode um garotnho nunca ra nada tão puro, tão pouco real detão bonto que era" Dada a berdade de sentdo ue precedee segue o treho pode-se magnar endo a transcrão oembarao em que esse raseiro dee ter merguhado aqueeque o admraa pos não ousou chamáo de bunda: a ondea ontuaão do vugr tera sdo necessára, o autor se esquou.
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Detro de um gêno romace esaio, poesia, dscurso potico ou uiversitário a iteradade tem de sertão moocromática quato o códgo igüstico que soda aidetidade do grupo que este desiga.
Hatamos a iguagem, a iguagem os habta.Mas ai coabitamos em bairros privativos onde quaquer
mudaça de toalidade mpica rejeição quer dze escâdao e o que a sacioa: o itoeráve retorno a umareaidade eudda No inco de miha reação com Lacaesse vícuo reatado ao mesmo tempo rejeição, escâdaoe retoro era o diheiro que eu he dava
Até etão a meu ver como tão bem ressata a expressão popuar o diheiro era merda".
Nem fm em s mesmo, em meo de circuação da riqueza tampouco smboo de uma aqusição e aida meosmetáfora fáica Uma simpes etrada que se paga para ozar o jogo.
embre das mãozihas numa sute de hote uuosodas nota hadas, que ão sigifcavam ada esva-ziadas ao p 1 l < du� na gaveta de uma cômoda num sursisfrág - � r i a os cassios dizse que é dheiro dor-mido ora d .a'" , e dos dias de azar, da dotice daspameiras da d�ão da avorada da ota assiada paraum funcioário moroso o tuto de fugir mas depressa eproongar a oite. Diheiro a-lindo, pois ada o ga aoque deveria erhe dado orgem taento, déias esforos;
só em reação com a sorte, que ão vem de mim émexteior
Lc.n de pé o vão da porta O cermona das notascoo m sua mão no mte eato para que cada aa-sando opesado por ee possa sentr a restrição, nem demeos nem de mas, e por seu iermédo exeuar o eono o el.
O meu caso era a boa que me comprimia a arganaquado eu he aunciava como preâmbuo que não tinhacom que pagar a sessão Supoho que á no co do tratameto ee moduava a tarifa de acordo com a cara do ceecoforme sua agústia ou seu prováve status socia. Aguns
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rancos para a tortura os enos privegiaos ortunas paraa segurana ue os outros osentava era preciso que asoma exgia quauer ue osse na prática o voume de recursos avanasse sobre o iiar aém o ua não seno ais
residua ncomodasse, privasse.oente por esse preço ea ipava o terreno e iber
tava do ugo do agradecimeno. ecomeava-se e ero ninguém devia naa a ninguém
Restrções. Ee sabia que e evantava tareAté aanhã às sesCombinao.Ses a anhã
Escute . . .Apertavae a ão No ia seguinte eu saía e casa
se ter pregao o oho Ee epeta o expermento até tercerteza e ue eu e habtuara com sua exgênca Teraso precso mais para e azer esistir eu estava sgado.
Se tivesse e peo ue osse ter com ee nos antí·poas para ua entrevsta e vnte segunos po ez hões
eu tera conseguio o nheiro e o Quano tê essa orçaos vncuos a transerência não poe ser cortaos Eu nãoe coocava o probea nesses termos não tinha escoha: erauma uestão e va ou morte.
Teorcamente contuo é tão ác nterromper . . Quano ocorre a ruptura acontece assm ue o pergo
se anesta As certezas se enem. O anaisano tabém
Ma pressente ue a verae que ora encarar principiaa se esvear esste e oháa e rente. Está apenas niciano a travessa, as suas perna já se dobra Ohar ansioso por cia do própro ombo Bastara recuar aguns passos para recuperar ntactas, as iusões securizantes ue orjavam seu ego e uetas, vtórias o outrora escuo cutura páraveno social. Diane dee u negr absouoenhua certeza de ver u ia o im do tne que
he garaniu que havia i?A dúvida sopra a resposta por que não voar atrásEssa dúvia não é gerada peas incógntas ms peo peso
ufocante_ do eo Para ehor recaáo o enterraos sob
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uma bateria de pretextos cuja acumulação acab justificandoa eventualidade da uga Cedendo-se a ele, paga-se com umaerida aberta ue destilará amargura at o infinito
Um coelho me preservou do desastre de minha covardia
Jazia no undo de uma vala no rio de inverno glacialue endurecia uma lúgubre planície de geada AproximeimeEle estava lastimoso na morte, gelado, rígido, com o pêlocinza roído pelas traças, soltando-se por placas Estendi amão o cadáver teve então uma espcie de espasmo qe impediu meus dedos de roçá-lo asmo por ele conter umaderradeira centelha de vida, uis, dividido entre o horrore a compaixão, pegá-lo no colo para o auecer Novo so
bressaltoesadamente, ele se ergueu e claudicou de modo lamen
tável na terra queimada pelo geloQuanto mais eu avançava em sua direção, mais ele se
aastava em peuenos tancos desajeitados Entreanto, eunão ia lhe azer mal algum mas apenas ajudá-lo, abrigá-lo,cuidar dele
SalváloNão houve meio or mais ue eu me esorçasse emacançá-lo, ele sempre me escapava, gerando em mim um indizível sentimento de angústia Quando acorde, o coelho estava tão longe de mim uanto todo sonho que escapa Este,um dos primeiros ue a análise suscitou, estava ao alcancede ualuer um, inclusive ao meu Não precisava de decriptagem alguma e não apresenava mais mistrio ue uma folha
de exercícios para crianças do maternal.Eu só podia estar mesmo arrasado: não vi ogo com
clareza nem a mensagem ue o sonho continha de certo modoum lamentável levantamento do meu esdo Porém sem ueeu osse capaz de disinguir a razão parecia-me ue o coelhonão merecia ser atirado à vala comum dos onhos mortos
Muito tempo depois, aravs das mil ciladas ue me ar
mavam, consegui alcançar um a u a maioria de meus sonhos Quanto mais os penetrava, mais sofisticad se tornavaa elaboração das metáforas ue compunham a trama manifesta dos seguntes para ue o sentido permanecesse vedado
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a mim ecisei de muio empo paa percebe que apesda ncíel aiedade do enedo em sua aênca sempre meconaam a mesma esóia. Assim que eu os desendaa mudaam o código de seu slabário paa mane uma angem
sobe a eenuaidade de uma noa inerpeaão uma distância.
Su uão dup er maneme despero nquano aomesmo empo me proe de reelaões po demas pecoes
aé se hora de dgeis. Ou enã paa meo omba demm udo icaa dcuamee smples Insauraase enãoenre o son e mm sonado e sonado uma daéica emue a lmpidez das edêncs oerecdas não pssa de uma
camuagem adicina do ecacameno que mtiaaDuane um peodo paricuarmene omenoso eu co-
ocaa no pé da cama um gaado para ão esquecer osconeúdos manesos Qud voênc de um son mepojeva a bruma de u semdesp eu babuaa oseemenos raios e onaa adomece Feo iso é umquesão de ébus: s mages ópcs os remeem imagens
acúscas cujos onemas e moremas cuado de ouo modo, ligamse de repene paa ciar um sed vo. Um
rase céebre podera lusar a mbgüdde desse jogo dogniicane Foneicamene ea é pecebida assi e panse don je sui. Porém orme o s do jog da sinaxea escia nos dá de sgdos derenes começar peo
coeo Te pese o j sus e pase dn j essuie" e pends ceux do j e sus · " Ie panse o jeu sui J eupene on j sui ' J eux . panses dons, Jess uis eanse Donge suie Je pense Donge essuie Je pnse dge su " Jeux pes doc jeuxsue ' Je pense dojessuie" ec*
No início do séulo dixou de se feia uma junçãocapia
• "Peno. logo exst Curo ogo enugo Enforco aquee de quemou, Curo logo jogo egue ogo pene ogo enho uigem 'Jogoança o ess ora e alça Doge ulgm Peno ongenugo Peno go e egue ogos e etão ogo-ugem·Peno logo aôo te.
·
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Ea 1905. Em Viena, um édico utaa para ue os cíuos científicos reconhecessem uma noa terapêutica po eebatizada de " psicanáis
Paris no mesmo oento no mesmo ano u po
fessor obscuro daa auas na Sobonne a um parco punhadode aunos sobe uma discipina qu acabaa d cia de a a za "ingüística A ironia do dstino fez co u os dois hoens nunca s encontassm a crônica nem diz se um dsdois ouia faa do outro
O pieio ea Fud O segundo SausueDis moentoschae da históia do pensamentoA da a caçaba
Mas stranhos u ao outro inúteis ciados e suinguaridade uando só podiam opra sendo dois fundidonum só pea compentaidade de sua função stuturane.
Coocar o hífen ntre abos não foi n i dLaan. Contudo até e postuar qu o inconscient é stuturado como ua inguag ningué parecia pcebequ aues dois marcos apoiandos utuant nua dia
ética inaugura abia po fi igados o cainho maispopo a uma ógica inédita da instigação. Antes anaistae lingüista fechados na especiaidade u hes a pópiaignorando a exstência um do outo cutaa seus guetos
Na piscina da cidade uniersitáa encontaame freüenteente com um rapaz ono ue era excente nadador Chamaase Fantz e ocupaa ua cátedra de ingüís
tica diarônica na uniersidade de Vincennes Su sabe teórico ea inesgotá Sem expicahe po quê crivio dperguntas sobre pontos pcisos que igava anáis ingüística U dia em ue cainháaos peo pau nti aaío paa meu terreno faando a speito da semântica da aáfoa da metoníia sobre a função de desocamento e condnsação ue daa ao sonho e à ngua a msa identidadeuura. Paa meu espanto ee pau não entnde o ue
u dizia Pegunteihe etão s sa a pa da apcçõeseapêuticas da matéia ue ensinaa:
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- Mas Fantz para ue see a ingüística a seu e?Pensou um instante e assestoume como uem diz o óbio
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Para formar 1ingüistasNo quattoceto um cérebro humano o de Da Vinci
por exempo era capaz de abarcar a massa dos cone-cimentos de seu tempo: arte física anatomia arquitetura
fiosofiaHoje qualquer avanço num saber dado é pluridisciplinar Paradoxo nenhum de seus fragmentos unese mais aum todo cada especialista" fechado ao resto só detémuma ínfima parte mas para progredir no estudo de umadessas partes parece necessário ter acesso a todas as fraçõesdo conunto.
Já deve tr ficado claro que a redação deste livro não
oedece às leis da cronologia ou da primazia da anedota nem sequer por inteédio dos sonhos intepretados como tampouco aos elementos de minha história pessoal (sóparecem para melhor designar a topologia do ponto zero)e ainda menos ao ordenamento de uma hierarquia que osfizesse entrar em cena em ordem de importância.
Em A rndra, de Vermeer o quadro inteiro se organiza em torno da única coisa que o pintor não nos mostra:a agulha com a qual a rendeira borda
Suprimindo esse ponto central invisível a tela desapa-rece não signifia mais
Neste texto Lacan tem um pouco o papel dessa agulhaMesmo quando parece ausente continua sendo o ponto
focal ao redor do qual tudo é gerado e organizado Causada escrita é também seus efeitos. Em outras palavras: em-
bora onipresente não se encontra necessariamente onde estámas antes no lugar onde não parece estar no corpo mesmo da letr.
Todas as relações humanas articulamse em torno da de-preciação de outrem para ser é preciso que o Outro seja menos
O dis " chama uma correlação de forças. Se oc formenos eu serei mais se você or mais eu não serei o bas
tante, se você fo demais eu não serei mais. Lacan semprereivindicou a volta a Freud.
Supondo que seus trabalhos tivessem se situado na mes-ma época e que tivessem vivido no mesmo espaço de pensa
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ment, pareciame impossel que apesar das qualidades deambos a fatalidade da lei do dois os tiesse poupado
o fundo disselhe eu basta coloca dois caranguejos na mesma cesta para que se deorem Nem ocê
escapa distoOlhoume com atenção Suponha que Freud aida fosse io Vocês dois pro
curariam se demolir Seria uma guerraDepois de árias estações eu notara que ele nunca se
esquiaa ao ser questionado ao níel de uma ética esse tipode pergunta fazia parte de minhas pequenas alegrias Apósum tempo de reflexão respondeume iamente
- Nada demonstra que ele me desaproariaFora as estratégias de sua clínica ele jamais era neutro
ignoraa o significado da expressão "solução de compromissoe funcionaa depressa demai para não ferer de impaciência o mundo era excessiamete lento
Ele gostaria que todos entendessem como ele de maneirainstantânea s ezes por causa dessa turbulência interiorexplodia por um nada
Com Glória que deeria se encontrar no consultório antes mesmo que ele a chamasse - ela não se submetia e oenfrentaa até ele abaixar o tom em reiraoltas cuja rapidezme deixaa pasmo (ele nunca teimaa quando sentia que estaa errado ou prestes a comeer uma injustiça) O quandoestaa às oltas com os aborrecimentos do cotidiano umagestão administratia os chatos que o incomodavam durante
as sessões apesar da filtragem á indolência de uma telefonista- Quele conne!*
Ele lera uma de minhas peças. Algum tempo depoisassombrouse or esta não ter sido encenada Citeilhe o nomede uma atriz muito famosa e eneráel - ele a conheciamuito bem a cuja apreciação eu submetera o texto e queo recusara
Saindo do sério de repente ergueu os olhos para o céudeu u suspiro exasperado e disparou:
• Qu baca!
pO
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Quelle conne! Con ", conne " , adjetvo cujos dos braços da etmoo
ga, sem reação aparente, no entanto se cruzam, gados poruma ·obscura raz comum seputada na note das orgens da
nguagemPrmero em grego, hystercon - de onde nos vêm hs
tera" e útero" (desgnando os órgãos da gestação femnna) cujo uso e desgaste fonétco só conservaram o con daútma síaba
Por extensão, o con desse hystercon, como nos ndca semeuívoco seu sentdo vulgar, referese a tudo ue est reaconado com a ausênca de pêns Para um grego, tratar aguém de con" euvaa a despojáo smbocamente de seusatrbutos vrs; em outras palavras, a castráo
Depos em aemão, numa orgem muto antga, de ondedervou a paavra ecke, canto (substanti ue, notemosde passagem, é do gênero fenno)
A reação entre a castração e um canto?
Um con num trânguoPor ue um con, por defnção, é acanto-ado não
pode r aém de um canto
Mas assm ue uma tercera reta fecha as duas ue deram orgem ao canto, boueando-o, este se funde com o outrotrânguo fantasístco da castração, o púbs femnno, o conde hystercon.
Que[ con!Lacan utzou a expressão duas vezes uando cte o
nome de personagens tão ustres como cheos de s ue eese recusara a acetar como anasandos e eu saba, sem seuconhecmento
Três meses depos do níco das sessões, a maora dossntomas aparentes ue me havam evado a seu consutóro
tnham desaparecdo Parece ue eu era fóbco O Gordome reveara. nha razão Mha vda era tecda de sensações desagradáveis quando ocorram certas stuações-tpo, amaora das uais pedente de uma comédia socal: entrar
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numa mercearia, dizer bodia, eu queria um pacote de café,estar numa multidão chegar na hora participar da mais derrisória restrição com norma de vestuário engravatada, dar decara com alguém com quem não tinha vontade de me en
contrar fingir, por cortesia, interessarme por diálogos convencionais cuo morno encadeamento perguntaresosta conhecia de antemão
Torturas benignas que m deixavam arisco com a testamida devastado por uma irreprimível vontade de fugir
Na verdade, elas s6 haviam se dissipado momentaneamente · sob a pressão especfica de um tempo do tratamento
Mas, na mesma hora, com novas delícias eu brincava desentir o alívio causado pr sua ausência "Duas bisnagas porfavor seis iogurtes e um tablete de manteiga: a volpiade um reumático que se livrou de um lumbago
Confessálo hoje m faz sorrir: continuo tão fóbio quantoates Mas nesse meiotempo, negociei com minhas fobias.
Ou não me coloco mais em situações em que tenha de
agüentá-as ou s for obrigado, consideroas como o acdentede um tempo vazio, suportoas com a resignação entediadaque as fatalidades extriores merecem
À época em que deixei de sentilas, não eram senão ossinais de alarme de estragos mai profundos que não tardariam a se manifestar
Mas eu ainda não saiaCom olhar fixo continuava a subir quase todos os dias
os degraus em caracol do úmero 5 da rue de LilleOs dois salões de espera estavam sempre atulhados de
pacientes mergulhados em seus pensamentos S6 se pode descrever o ue se iagina Eu estava lá para estar em outrolugar: meso azendo um esforço não lembro de nada Nemda co das paredes nem do nmero de cadeiras como tapouc da posição das luminárias havia luminárias? ,
do tom do carpete ou da colocação das mesinhasUma ou duas vezes me "esqueceram na biblioteca do
fundo Por quanto tempo?Nã sei
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Se Glóri ã tivess e coberto" (as o senhorestá aí vou avisar o doutor acan ele já ia ebora) esuecido do passar do tepo tavez cu aind á estivesse
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Nossas posses nos possuem.Por tere entenido al alguns ue possue demais
e não gozam o suficiente atingem o ponto de infleã em
ue o dinheiro, antes eo, tornase fm em si Ricos demilhões consomese até o coração parar para captar o dobro: calculando em cifras o infinito de sua falta atravessaa barreira ue separa a necessidade do desejo.
Limitaa a necessiade os limitavaInfinito, o desejo os aiena.
Acontece com o dinheiro coo com a análise Existe
ua ona sutil de errapagem e que fim e meios trocandode lugar inteverte a lógica e sua unção. À veze acontece ue de tanto falar os ue falam se transforma emprofissionais o divã coo os ue escuta O verbo suaprática sua duração e sua tarifa transforados em fim emsi esmos razão e vier acaba constituino ua reviravolta perversa da estrutura essencia de uma existênia oneo rea reduzio à irrealiade a letra ue o mantém a dis
tância só se manifesta para melhor eludir-se no fluir dodiscurso
O próprio analista não está a salvo o contágioAssim como os anaisanos não poderia prescindir ele
será ue o analista fantasisticaente otegio a orte porsua deanda poderia sobreviver sem essa uralha de alaspenadas ue o procuram para ue noeie seu desejo?
O ue é feito o desejo o analista sabendose ue nessaialética por definição fixada no nãoagir ele ocupa o ugardo morto onde sua própria ia se esuiva? Protegia Cortada. Fechada Alguns sentados há tempo demais na mar
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gem assumem o risco supremo de Já ficar Meses que ensinam a agir incitado a uma ação que lhes esapa ecadores neutros cuja vida e dilui o fluir do dicurso doOutro sem ue o choue ardete de sua pulsã eperma
e sague latido do coração dilaceraeno ferid atinjamais depoi ue aem saem alguma vez? do coulório
Eu lhe falava da função do ao da ascese da renúncia do recolhimento. Ele dava de ombros
Traa-se de pura erd
Era preciso ter a ecepcional evergadura de Lan parapasar de uma margem à ou aalisar lutar duvidar i
dignar-se viver procur g ofe Atravessa icólumeo círculos ereaçado das orde determiada por ele:simbólica, real imagiária E, de oa da loucu aterissarepre o rigor absouo aaa ea nacta a i deue tudo se abra de ovo em ouro ugar sob ua coia
Um dia paei ma e he e ra cace essãodo dia seguinte Com u ez ue e deiu paoprovideciou um aemeo e ugêc e u e lguahora abrira-e agroee portas ue de tc· icado fechada e peo ue eu uca ra coear meratar como se eu he fo itaee recio porquetiham ouvio uma alav de u boca
Pai Deus Pa
Eu esava com uize mee alvez aida me lebroMeu pais inham me deixado por uma oie na casa
de uma amiga.
Deecdeoue um empora Meu pai volou para ebucar Tirarm-me da cama Meu pai me pôs no obroem o mínimo esforço roegeu-me da chuva e percoredoa passos largos e eguro a rua mortas da aldeia efretou a oite até oa caa Miúsculo balançado ébrio comauela formidável força em marcha que vencia a epeade,
ei nauela noie a itensidade de uma roeção oalEtou falando por analogia or aquela irradação d eergaentida a aosluz de ditância pea criança ue fui aconchegada no colo do pai e o homem que eu era de ovo
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crança ao sentr ma potênca ênca. No os casos &
esma certeza: naa poa me aoneerCrcuaam ruores Paree u á mutos ucíos
ntre o pacente e acan o aea euta o que amorer ee ea u o raíio a acetar o rco e uaineutáe queba.
Quase nenu outro anata para não manchar co umóbto seu cato e ta eea aenurao uma ez seuer a enfrentar um único de eu olare a assumr o e-safo e um ee erepaaamore
Eu notara no conutóro ua morenna rechoncuabrncalona, esta e manera nferente com tecos ene
eos ue não eam ter custao caro. Mentalmente atzaraa e Marcelne
Repetas vezes nos encontráramos na loteca o fnoone se esona, na somra e uma estante m ro eAna Tear sobre a nterpretaão o sonos
Eu o procurara em Pars ntera. Em vão. Como nãotna coragem ne e roubáo ne e peo mprestao a
acan, eoraao urante a espea malzeno a pressa eGóra ue camano epressa emas raame e seus se-greos Uma note em ue ea me fzera passar à lotecaqus pegálo em seu gar hatual não etaa á
Sentao num canto perceb então ue a reconchunao tna nas mãos Glóra eo me camar
Mas tare, na rua na solera a porta a garagem espere Marcellne"
Apareceu aorea Va em ue reçãoMeu carro estaa estaconao na calçaa Cov Montparnasse E també.Era menta. Se quser posso lhe ar uma carona
la entrou no carroRue es SantsPres Cura para a esura oulearSantGerman. Rue Rennes
Está com Lacan á muto tempo?
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Seis meses.Lmpador de párabrisas e chuva Amaldiçoeime pelo
peso de miha egunta Mas queia saber. Bouevd RasalFo grave?
O quê? O que a levou até ee.Riso desluddo Eu tha atravessado ua anela U acdenteO so oua ve Não puladoOlhadela ráda de mnha arte. Ea estava atural
seeam to de bincadea aa dsaçar meu constran-
gimento: De que anda? OitavoTrei um o de um caro E sobevveu? Por causa da crana Estava com ela o colo oi
quem absorveu todo o choue
Os grandes soretos oo esse unca encotavama porta de acan fechada os asos agudos de adecinto,ele cava com a vda nas ãos a vda dos ouos Se asabsse se cometess o mío eo d aciaç ocado uma palavra desajeada roongado u ênco nssido num olha no omeo eado udo poa air no
ada quantos desse condeados ávdos da óia ortevotados à morte ortos quas e ue ele aacava da moteara vindo de muito og trazêl à aia tria sobrevvdo sem sua ntervenção?
Hava outro rumo o a: " Acontece de as sessões alduraem dez segudos·
Às sessões cutas ora crticadssimas
Atroelava muitas déas vecoais de modo queera imossvel não dexare asos ue tirava uscetezas das leis de um uso. o ausa deas indretaenteprovoquei a revolta de meu editor E fora aar po acaso
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num programa e televisão one o outro entrevistao era ·
uma psicanalista suíça O programa urava ma hora lana primeira metade eu na segunda Uma notável e cabelos brancos
Respeitável grisalha iática ogmáticaEsperando minha vez par falar de um romance recémpublicao escutava-a semi-entorpecio quano ela proferiu aseguinte frase: Comigo é muito simples. As sessões uramquarenta e cinco minutos Coloco uma ampulheta na minhamesa Quando escoa o último grão e areia acabou."
Saltei e inignação: como se podia entregar ao arbítrioe um grão de areia o efeito de pontuação e um encerramento de sessão? Do alto e seus quarenta anos e certezanum tom de esprezo irritado colocoume rispiamente emmeu lugar o mais baixo Nas nuvens o apresentaor seempenhou em atiçar a querela até o momento em que o ouviizer: Agraeço-lhes a participação em nossa emissão Semana qe vem etc"
Então a hora havia passao: envolvio no ebate nem
uma única vez lembrara e citar o título o livro que melevara ao estúio
No começo Lacan me deixava falar o quanto eu quisesse nã hesitando em encorajarme se sentisse uma hesitação, uma flexão. Nua seguna etapa como o que eu menoseseava era ouvir o e ele tinha a me dizer era eu queo cortava febrilmente assim que ele queria me interromper
A seguir fui submetido a sua lei: a veraeia elaboração dotrabalho ocorria sobretuo nos intervalos entre duas sessõesO consultório só tina papel catalisaor. Bem epressaentendi o sentido e escansão de uma palavra cortaa nocoração de uma frase cujas sílabas me habitariam até se revelar e moo fulminante uma interpretação Lacan levantavase de repente era lá que eu tinha e procurar naqueleponto preciso e suspensão que ele me indicava Podia acon
tecer a qualquer momento assim que eu me aproximava deuma saía cuja abertura termeia permanecio invisvel sema extensão repentina e seu corpo a cadeira afastaa e osuspiro e agonia que lhe era familiar Dez segundos vinte
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inutos? Eu ignorava O tempo não estava em jogo: quandofalta a intensidade, poderia muito bem ser o tempo sem duração da morte. Percebi então que a noção de incerteza queele introduzira nas sessões curtas na verdade tornava a criar
a função mesma da vida: fazer com que as coisas se mexesemao reproduzir os acidenes que a tornam viva, precisamenteporque tudo fica precário, incerto, e nada é dado nada éestabelecido. Por oposição, a rotina securizante da hora fixapareceme, depois dele, como um cnforto que não é alterado nem elo tropeço do mutismo nem pela petrificação dojádito requentado na monotonia de um balbciar
No transcurso de sua existência, o ser humano só possuiuma certeza: a da mortePor silogismo, é fácil deduzir o desejo inconsciente de
morte metaforicamente contid em toda busca de certeza.Quando um rapaz de vinte anos aceita preencher o desconhecido de seu desejo com um plano de carreira que independa dele ao beirar os sessenta, ele abará presidenteda empresa que o conrata , eliminando todo acidente de
percurso, podese esta certo de que, como escolheu repelirde sua via tudo que o imprevisto p9deria abrir no campo dogozo, aspira a morrer por medo de viver.
Um paradoxal milagre pode salvá-lo de quarenta anosde pura perda: o fracasso
Pois é onde se fracassa que se é bem-sucedidoMas quem ousaria escrever um tratado do fracasso para
ganhadores no sentido de " ganhar a própria salvação ?Enquanto isso, eu passava pela aprendizagem do silêncioQuando tinha coisas demais a dizer, temendo que Lacan
não me deixasse chegar ao fim, eu as cuspia a toda velocidade para que ele absorvesse até a mínima parcela se�pre perseguido pela idéia de não ser compreendido.
Um dia, depois de esvaziar a totalidade de minha sacola,pensei que ele ia levantar: não levantou. Sentado à mesa,
continuava a traar ideogramas num bloco de papel como setivesse esquecido de minha presença Subitamente desconfortável por causa da ausência do volume sonoro de minha vozno cômodo, agitavame, constrangido, na cadeira; ele não se
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abalava Do outro ao da porta, eu sabia · que os pacientesse acumulavam Assim, eralhe impossíve me impo po muitotempo ais aquea otua oa d e ppio incioDez minutos depois, ee continuava a abisca
Múscuos tensos, boqueado, eu me peparava para abrira boca paa dizer o quê? , quando ee esmungou suaincitação habiwa com voz arastada:
Sim? Nada disse eu com agressividadeMais quinze minutos se passaram sem que nenhum do
dois proferisse uma palavra
Sim? Nada!
Este "nada dissimuava a insuportáve angústia que porsua intensidade, deveria ter me indicado as proporções dascoisas que eu estava ecalcando
Sim? Nada
Uma hora depois, eu saía do consultório Aasado Nãoconseguira tirar so agu de minha garganta snão aquelenada furioso que m remetia a um "tudo cuja extensãoconfusamente sentida me aterrava No decorrer dos meses subseqüentes, Lacan repetiu, com intervalos caprichosos, o maesta das pongações até o momento em que a intensidadede meu desassossego me forçou a compreender por fim o ue podia se a força de uma resistência.
s vezes ele acendia um charuto Por sua forma de verruma, eu identificara os Punch Culebras de Davidoff S6 eravendido na Suíça De vez e quando eu ia a Genebra Pergunteilhe se queria que he trouxesse charutos Aceitou Asduas caixas compadas a cada uma de inhas viagens tornaramse u ito acrescido do prazer de fazer com que eleas pagasse integraente
Nesse meio-tempo, ele expressara por meio de ímicasua irritação com o cinzeiro que eu acabava deixando emmeus joelhos para não ficar o tempo todo passando o braçoembaixo de seu nariz
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Eu acenda um cigarro atrás do outro. O constóro eraminúsculo.
Sentavame de costas para a janela, que dava para o lajeado do páto, bem acima do castanhero. Debruçado sobre
a mesa na frente da parede Lacan me mostava seu perfldireito. Mutas vezes, quando estmava que seu silêncio gerara um efeto de verdade, grava de epente a cadera e,subtmente de frente para mim, pontuava com um snal o queparecera não ouvir. No iníco, quando aconteca de nossosolhares se cruzem, para mm era uma questão de honranão baxar o meu, por bravata. Logo entendi o quanto aqueajusta exaustva se devia a meu maginário e meu olhar, antesdesafo, passou a ser só pergunta quando pousava em seu rosto.
Um da ee fez uma observação sobre a fumaça que nvada o consultório. Reterou-a até eu entender que era melhor
não fumar durante a sessão.A partr de então parei de trar os Php Morrs do bolso
assm fo defintvamente abandonado um de meus útimosautomatismos de defesa
Durara cerca de um ano aquela longa queda de braço nodecorrer da qual eu aprendera sucessivamente a chegar nahora, a vncular a idéa de pagamento ao trabalho que eurealzava e a elmna pouco a pouco os tques, attudes o�
outras posções de parada que retardavam seus frutos
Eu não procurava mais seduzr, como tampouco povar,fngr ou rvazar.
E preciso dzer que, pouco tempo antes, ele m derauma lção magistral. Uma tarde, exasperado por não se masqua de seus sêncos ou talvez por uma de suas rarasntervenções , ançara-he com raiva
Talvez imagne que não sou tão inteligente quantovocê, não é?
Olhou-me com uma meiguce que me desarmou deu umsuspro profundo e murmurou
Quem lhe dz o contrároAcabou-se o adversário: nocaue De pé.A partr daí, acete esta nu não procure senão com
preender. Infelzmente, quanto mas eu avançava, menos
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compreenda. Ao abrr à conscênca um campo novo de meuconsente cada pass à frente só me furtava um oucomas o que eu acredtava ter vslumbrado na véspera ao meazer sentr duramente a desalentadora extensão do que gnorava.
Imperturbvl acan dexava que eu me atrapalhasse.unca me contradza quando eu cometa um erro denterpretação: ee deva ter certeza da dreção que prmaao tratamento e a nução de seu pensamento para me dexaratinhar nos meandros onde a mnha se perda
Com as rédeas bem seguras não me dava qualquer n-dcação sobre os múltplos atoleros em que eu me meta. Euachava que hava encontrado Procurava sua aprovação. Ele
aquesca com um sorrso Eu saa do consultóro com a cereza de ter ago. A note a destrua não era nada dsso.Assm eu tnha o dreto de nterpretar seus slêncos dantede meu tatear ou do preteso brlho e meus sofsmas comomentras de parte dee
Daí tre duas çõesPrmera encontrar soznho
Não poda esperar quaquer auda ee. Porém coocada resosta traz outra pergunta, como saber se eu estavadando com a resposta correta no ntuto de nela me apoarpara r além? Dando tempo ao tempo descobr por meusprópros meos: quando eu possua a resposta correta a pergunta subtamente esvazada · de toda substânca erda suarazão de ser e desapareca soznha Uma de cada vez asmútplas facetas tnhamme aparecdo em pena uz: não ha
va mas zonas de sombra Neste estgo onde se mescavamcerteza sentda serendade e júbo nem precsava mas pedra opnão de Lacan: eu sabia.
Segunda: a mentra do Outro às vezes é necessára parachegarmos - noss própra vedade
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IV
Anedótico
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Não há goo o gooSei o ue esou faando, passei por sso Incuse lá
fiuei po tempo suficiene paa não descnhece que o excesso e uma uação impee E neste pnto ue esbaams heonisas
Ao confuni iscuso sobe o goo e goo com o s-
cuso e eigi a páica o pae imeiao em ética da fei-ciade, paecem ignoar suponose ue, paa viêo, i-essem saío o scuso ue o aboe que ee nã poese dito, sob pena e esuiarse, e que rea infalelmene,os eia leao a impasse de ua annomia
A coneca esóra ds ês ssas
Aós cic ras de discussã s ds prmes aca
bam rando ao ercer que esa nã eiseEse e incna a cagoso, eaa e sai d cômdDo mesm md se macam s mes d smbóic assim
ue ese pocura modifca rea u egar sua sênciaCoca como obeiv a angr, o oz s ra eã umegoo o magináio: você pes ue ai ai se saaele eia
Eis o que os ue m " uo ã êm grade cisa.Quad s objes e ora odem muicarse a
o nio a esmaadoa ru J� ua abudâca srosos e as paisaens suceders sm ue s diu a esa
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ão do eteo veão, ees ão passa da maca de um vazoode ada se isceve a ão se outo vazio
A pegada dessa ausca pesa tato quato a feicdadea doce fecdade da do de vive.
Lá tudo é esquecido, tudo se paece. Não se ca adaA memóa só gava o que a queima o quê?O istanteAdoescêcia . . À meanoite do Nata escape de minha
casa adomecida paa encontra com uma mue oito aosmas veha do que eu. Vou de biciceta peas estadas de teapetificadas peo geo. A temperatua é aez de menos qui
ze O a geado está duro como a âmina de uma faca. Oscipestes me acompaam; pedalo no sencioso deio dasconsteações que expodem na escudão do céu puo. ajuou escapar do sítio ao qual amgos a convidaam. costoa bicceta numa ceca viva. spero spreito as luzes que ftam peas venezianas fecadas Cada diatação de meus pu-mões temna em jato de apor que jo de meus ábos eanas. a. A pora enteabriuse só po uma ação de se-
gundo deixando sair o umor da músca e a baa umosacota a qual se desaca sua iluea novo o siêcio e aescuidão Deu aguns assos Esá me procuando. Assobiobaixino. Anda em mina direção baçado . de pé oamosas esteas até ossas mãos ficaem geadas como a noteLevoa até um ceeio onde acumuam os fados de palha,também espahada em eixes peo chão As duas nuvezihas
de vapo que escapam de nossas bocas que se roçam amuma só
Atavés de mhas oupas gossas ea desiza os dedosde meta fo em meu peito Aiscando o mesmo geso isi-nuo os meus em seu vete ais abaixo afaso suavementeo fág tecdo que protege o ugar onde o corpo de umamuhe é mais macio que o iteio de uma asa de pomba.e olos aegalados oo com cedulidade seus ohos queme om: eorpecda po aquea motaha de fo, mhamão acaba de entrar numa foaa
Vinte aos editeâeo sol de agosto. Megue a umapofundidade de quize meos O fudo é um eto suave de
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agas macas Votome de costas para o rho da uz cujasefrações fugazes sem cosegui atravessáa estram a esma-gadora massa de azuescuro ue me ecerra Lá em cma, oato que nunca mas consegurei subir o corpo da mulhe que
amo araja vivo através as vbações de veudo negro pecebdo uma quebra de escaa que a tora frág, ínfma comoum fragmeto de casca d tageria futuado a superfíciede u hao de pata. As coes mudam com cada tremor demeu copo: ídgo vioeta utamarino coato, azudaprús-sa ceúeo. Subo etament em dreção àuee aanja puosua cor também se torna outa agora é care de caor
·suave
Sem fôlego passo para o outro ado do espelho e surjo
ao soVinte anos Peo meodia Tam do mar um afogado.
Cobemhe o corpo com um pao. Homes o coocam numapadoa qe levam paa um fugão Arranca Atrás, utrapas-sad a mortaha que o escode, os dois pés azuados do ca-dáver estremecem ao ritmo dos soavacos.
Moscou, meaote um 3 1 de dezembro. Sao do es-
aurate cheo de gitos e vodca cotoo o Metropo e doua praça Vermeha. Seu nfito é mitado pea asíca deata Sofa cujo ouro das cúpuas bzatas euz so ate-ias de refetores Apotados paa uves, iumam o esvoaa dos cofetes de neve que caem do céu axo.
Perddas na perspectva soora dessa mesdão agumassombas enroupadas agupamse ao redo de m acordeonista
ecostado ao muo do Kem.Prmavea a Iada Couty Wckw a oeste de Baye ao ote de Rouwood. Ao pé de um cícuo de motahasum ago egro. Em sua margem vdo dretamete de umaend< ta, um casteo braco Tês da mahã Jate o asteo ao Meus amg fecham a pota. Eu nuca tera ma-gado que ag pdess se tão escuro quanto auea oteem que as estea s amotoam Eto em meu caro E vejo:
dois potos osos dançam date de meus ohos Deso-camse <me cota um udo de árvores mesas ascdas dos mstéo da oesta de Boceade. Acedo os fa-rós. Aparecem em seu acho uma mutdão de coras e cmur
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as Toro a sair do carro. Eas não oge Iobiizo-m nu
meio deas, mito tepo Mais tad a egar a i destrada qe sobe do ago ao da inas desigo osaio do carro e apóio-me no caô paa escu siênc
dito da noite Uma evidência su único oe do panetao primeiro, úio
Cinco instates, cinco qeimadras O ceeiro e a biciceta, a aranja o mar, Eros
O afogad de agos Tanatosas e osco? E o ago negro e as corças?A 1e vincar a insistência de sua recorrência
Nem a vda, e a orte e no entato ago qe simtaneamete se vicua a ambas separa-as e as liga nma idêntica trascedncia a intensidade. Border-lie no gar de ondese comprova a vida e se anncia a morte, ela se ecipsa p serdemais: demais, como som perfeito qe drasse tep demais ma cor pura deais u amor vioento demais, umabeeza doorosa demais. Demai
ada pareceri orse a que o gzo fosse etero senãoo demais da intnsidade c a intensidade dese demais qe marcam jstamete o instante de sua anuação
as para saber que o gozar demàis n rera essa intensidad, para entender bem até qe pon nosso orpo, nossopsiqismo e nossos próprios deírios eise sob o sign doimite, é reciso er tido a possibiidade d aze a viagem Ede votar: conudo, supondo agué udesse vive semesperar esse seria o andot o veen que e cha esperança
Nenm risco desse tipo cm acan Qanto ais passava o tempo menos eu gzava s proeza eaizadas paapagá-o chegavam ao fi Fra que eu e dava, algns diasacotecia até de e não ter dineiro siciene para coprar maço de cigarros Era a útia de ina preocupaçõesSe não sentisse vontade de umar em teria percebido que
estava dro Em inha escala de vaoes o ter nnca ocupoum lugar reemiente
Agora, ea pi do qe não osse a anáise deixavaeperfeitamene indirene as havia Laca .
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Tive de aceita como escito, sob pseudônimos divesos,sevicinhos tão medíoces ue, à época em ue eu tinh opode de fae outos te ão os te ecoenddoa esconhecdos po eo � huhá-os e ualue a·
ei mesmo po soas enomes eme- so ipossíel concii o taaho ue eu s eando co ulue ativdade egua a e mh uve a vedade, já estavanela duante o peíodo de incubação em ue o dsjo da lise gea efeitos de sintoma antes mesmo de e sido vealizado. No decoe desse peíodo de incuação mole em ueas caxas me seviam de espelho, amigos atenciosos, inuietoscom meu desapaecimento e minha usca mudança de ota,
haiam-me ofeecido um pogama diáio de uma hoa na céee estação de ádio ue diigiam. Fiuei tão entusiasmadoue, paa sua supesa, não deixei ue citassem meu nome noa O pincípio da emissão ea simples: eu dizia om-dia" epassava a paava aos ouvintes, ue fziam peguntas pelo telefone a especialistas em dieito, copo, polemas amoosos
Teça-feia ea o dia das cianças
Na pimeia teça, vi chega uma estanha mulhe de cabelos gisalhos cujo olha, pecebi constangido, penetava emminh alma em te-lhe dito uma palava, eu soue instantaneamente ue ela compeendea o malentendido que ea minha pesença nauele estúdio
Chamava-se Fançoise Dolto.Quando ai o pogama pofeindo com voz lúgube o
bom-dia" ue todo começo de tade tinha de aanca deminha gaganta ceada, vi que ela me observava com acuidade po ts dos óculos de pofessoa Seus olhos ea extaodiáios de tanta inteligência, pofundidade e sensibilidade
Olhos ue lhe aancam a máscaa e tonam vã ualuementia. Fascinou-me no ato
Aô, dizia eu, quem fala? Ma
Ela se concentava um segundo antes de cada telefonema, inspiação pofunda, mãos juntas à altua das sobancelhas, olhos fechados Tonava a abilos, dizia com voz cálida
Bom dia, Mac.
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Bom dia, senhora.Quantos anos você tem?SeteE por que me igou?
Por causa do meu irmão .Quatos aos ee tem?Quatro, senhora.
O que está acotecendo com ee?Leve hesitaão do menio.
Ee chateia todo mundo- E mesmo, Marc? Cote para mim
Ele não é egal com meus pais Fa ii a cama .Chora . Mamãe tem de se evanar de oite
De fato, ele não é lega. Que mais?Nova hesitação. Coisas . Coisas para chatear Chora Você já me disse, Marc ão tem grade importâcia
nada disso Que mais? Ele rói as uhas!
Então, Dolto Pois bem, Marc, é você que tem de parar de rer
o eu irmão.Silêncio do menino. Está entendendo, Marc? Estou sim senhora
Tem ceteza?
Tenho sim senhora. Até ogo, Marc Até logo, sehora.
Miseráve intevenção do animador" eu -� que derepente lembra que está ai para dier alguma coisa.
Próximo teefonema . .
Uma noite, um dos dois amigos que me contratara
para meu grande sofrimento, se suicidaria aguns meses depois confidenciou-me o fascínio que Dolto exercia sobre eleEla encarna todas as mulheres ao meso tepo: sua fia,sua mulher, sua mãe sua amante"
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Um a, paa avala por mnha eao o grau e mnhaneuose, ea bncou e me exa foa o pé e apoo oêca o tese o tão naua coo a e sua teveãocom Mac
Cavano os ohos eto os meusEu he agao?
Coo? esmungue
Estou pegunano s lhe agao
Já tnham me eio esa peguna no estava úvaquanto a sua nepeaão Mas aquele caso? Ela? Aone
quera chega? Como o quê pegunte paa ganha tempo
Sem esva o olha abu os baos em sal e ev-êca
Coo muhe
O olha quno se iige a nós, só fca pesao porque
nos supeene nqun e de esejo as oo esejo
não é senão a meáo o deo pmeio eenemente vcuao à cupabae o nceo O esse esejo não se arcula à pusão mas e d sgniiane o objeto que e-sgna a palava mãe Po ne e e objeto e esejo,Mãe " é um sgnfcante ontua seo um sgfcane:dese;o de um significante
Poseoene ome onhecmento estma e o s
peto ecípocos que a gavam a Lacan quem nos depois,fae sobe um vo que ea acabaa e pubia L 'Évangilau risque de la psyhanalse. pesa u oaçã ou po aus ea ee não gosa ·qu os gn fos-e msuaos Deu e ombo a se e po aquee oepcífco, a oeh tnha e eaao. Ee espeu nesdea oém, quano e aeeu tve o mesmo sen ueno momento a oe e Lan o muo caa um pouomais pobe, um pouco mas olo
nquano so na mas av ceo n ue e Le
Nossas eções estavam aa vez mas esas
S I
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Po honstia inteectua, para que ele não me imagiass capa e passá-lo para trás com m fragmeno seer
su mpo, avisavao antes a sessão que não inha comqu pagar
s es le não ragia
Sim ? _ diia como se eu não ivesse dio naa
Com a tsta suada, eu passava rapiamene a oura coisa.
Ao cabo d várias semana com o acúmo da sessõesevias, e senia a crise vir. os primeiros ois ano ecoiuduas ou rês vees com uma violência que me aterro
Com paavras muio uras Lacan ameaço suspener oraamento se eu não encontrasse uma maneira de saar minhas ívias.
o dia seguinte, com a boca seca, omado pea irrefreá
ve enação e fugir do rama q ia provocar em vez eceer a ea u gagava os degraus gasos com a paie e
m onenao subino ao caafaso
Não tenho dinheiro.Ficava arrasao Apesar do distanciameno aina hoj
coninuo sem saber se a fúria e acan era rea ou se se traava e uma raiva de aor com fins erapêuicos.
A primeira etapa de minha anáise devia necessariamenepassar por um indispensáve eorno ao real: sem o eerocho
q de a eatação que me eiava em pânico, será que eu
eri pdio dar esse passoEntendi enão qe em vez de viver com aquea vonae
de vomitar era mehor tenar eiminar sas casas
Quer ier ganhar dinhero de novo�
Mas como?
ra o que á praicara ecreve desenhar ou pina eu não sabia faer gande oisa Ora ina m reorno às
ons m horário negra nak exao omento d erabaho era incompave co a concenra e s xigide m Ignorando que o acaso não existe que, sm perc.·
br u só me perera, no momnto em qu eiam {' 1 w
82.
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para melhor me encontrar, por muito tempo ensei ter agidoimpensadamente
Eram oito da noite. Inverno. Com os jornais debaixo dobraço, desci do escritório e saí à rua onde, com a porta aberta,
meu motorista me esperava. Tudo aconteceu numa fração desegundo me "vi como vi a inelutável trajetória que seria mi
nha vida Tinha trinta e cinco anos Dai a trinta, teria sessenta
e cinco Com sorte, outro motorista talvez me esperasse e eu
continuasse dirigindo outro joal Subitamente arrasado pela
opressiva sensação de ver passar o cortejo de minhas próprias
exéquias, tornei a subir até o escritório, peguei o telefone e
iguei para uma companha aéea: onde, no planeta, eu poderiaencontrar o verão em fevereiro? Em Guadalupe
O vôo sía pouco antes da meianoite Avisei a minha
companheira que peparasse uma maleta Nem me peguntou
para onde " Calor ou frio? Calor, disse-lhe Agumas ho
ras depois, lá estava eu no meio de um Gauguin.
Um cavao branco, azul sob a luz da alvorada que seanunciava, pastava uma grama de um verde profundo sapicada de flores vermelhas ladeando uma praia bordada de pameiras e buganvlias.
Soube que uma página fora virada, que eu nunca volaria atrás
Deliberadamente, acabara de optar pelo aleatório
Mas o real um grande mestre e · amanhã a vida meatropelar, se me privar de minhas escolhas mas eu continuara ter vontade de vivêa, aceitarei pagar o preço que for fazendo o que a necessidade ditar para prolongá-a
Sem ver nisso a mínima perda de liberdade
Pois minha única liberdade verdadeira só depende de mim a possuo deixar a vida se o desejo me abandonar.
Eu tinha votado a me encontrar com o ordo Enluvados batíamos debatíamos, refazíamos e desfazíamos o mundo Ele descobrira subitamente sua forte paixão de coecionado De consutório mdico, seu partamento pouco a pouco
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se transformara em armazém onde se empihavam armas seoscaixas de vinho, móveis, quadros Sua maneira de enfocar osobjetos, fora os brgnhas e os bordeaux e a pintura era desas
trosa Como se pudesse ter formado seu osto e absorvio totaidade da história da arte endo ivros de marchands que
mencionavam a cotação incerta de agum obscuro produtor de
figuras Ee insistia na modicidade das ·somas desembosadas
por seus achados Eu retorquia que, mesmo desencavada noMarché aux Puces uma porcaria de quadro não mereceria um
centavo Ee dava de ombros e em sina de desdém destam
pava uma bea garrafa Um dia organizou uma reunião detrabaho sobre um texto de Lacan. Participei ramos quatro
o Gordo, um ingüista uma moça ongiínea de cabeos cres
pos cuja especiaidade não me foi reveada mas que fizea
os sanduíches e eu Fora o Gordo, que guiava a eitura
suponho que éramos todos novatos pois não fomos aém destaprimeira e única frase extraída ao acaso de A nstânia da
letra no nconscente: Antes da segunda propriedade do significante compor-se conforme as eis de uma ordem fechada
afirma-se a necessidade do substrato topoógico do qua a ex
pressão cadeia signifcante que costumo usar dá uma idéiaaproximada eo cujo coar se sea no eo de outro coar feitode eos."
E aí disse tranqüiamente o Gordo encarando-nos
um de cada vez o que quer dizer isto?Passamos a tarde tateando à procura de ago parecido com
m sentido Cada paavra era um mundo em si mesma quenos evava a um saber desconhecido e este se abria a umainfinidade de outras disciplinas fora do nosso acance apesarda boa vontade do Gordo e no dar as pistas.
Durante minha anáise vinte vezes ee quis me evar aos
seminários de acan. Vinte vezes por razões diversas meesquivei: todo ato faho é um discurso bem-sucedido. Eu conhecia o Lacan da rue de ie a quem Gória evava a xícarade chá e as duas tâmaras todos os dias às cinco da tarde OLacan íntimo homem de consuório. Tavez eu o tivesse
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mma vontae e assstr ao número brhate qe ataíanfeentemente tanto os esobes quato os apaoads peahstóa e a evoção o pesameto ha ntução deva teme cochchao qe mnha posção d aasao toavam
vulneáve demas paa oga co dos e smteoo mesmo personagem Com o stancamento que hoe tenhonão amento
Pmeo eu tha qe desconstrr Pacentemente
Começava também a sofe. Um sofrmento ago e ob
sotáo Mes va vacavam As pessoas com qem econvvera não me teessavam mas e otas, pouqímas,
que eu esejava conhece ão se teessavam por mm. Eunão ea as ota o bastante para sabrear a fecae e
ser enganao, nem avaçado o bastante paa encotahesubsttuto; mnha cabeça e meus ps macavam e paa com
pensar a caucação meu únco recso era a fúra eentene
Se etão me tvessem expcao po qê e tea me
cusao a aceta que o sofrmento fzesse pate do pacoeOra, é fato que enhuma speação nehm avaço se
reaza sem sofmento
Tantos anos epos não poeo em ereo tomar
ma stâca teectua o aconaza com feza o qe ou
oa me transtorno em tata pea desão que ecobe o
pudo o que fo spoado para meho eegáo po quenão ze esse sofmeto?
Assm como ma exisca conceba em temos de des-tno, a caçã tampoco escapa do sofrmento
" f pecso coocase debeadamete em estado e pes-deo paa apoxmase do tom vedadeo ·
O tom vedadeo" a Vedade
aa atnga, será que basta passa como Cne, peopesadeo?
m otas paavas: a anáise ma cação?
O ue est em ogo? O qe se fora?
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O que se cria. precsamene o adveo de um uJet eaas dado mas sempe conustado o espao de uma be-dade neror
Hoe sto e parece smples
Poém, eu anda ra u soe muo paa apendêo
7
A pmea vez em que o v Da esava ajoehado em suasuíte do hoe Meurce ecoando com eras enormes pópro nome num beíssmo apete pesa A parr de nto nosenconamos com ana freqüênca que eu podera escevetodo um vro sobre as encenaões u ele me esevava cadavez que me esperava
Naquee da estávamos em sua casa de Cadaués
omo de ostume, pergunoume s he levaa um pesente Do pesente passamos obatvdade em geral e, é claro ao prmeo presente que a crança oferece à mãe: seuspópos excemen� O que sra 0 quano á nos ncntávamos na merda. Estávmo seados o patoznh descoberto. Gala à mnha dreta Da à dreta de Gala
m nossas conversas para m era a queso de honaunca fcar atás dee e ara de absurdo A dade meobga a ransceve nosso dáogo em odo o go de suacopoaa.
Tenho um amgo dsse Dal u pno de ceque está pensando em epo suas pópas medas numagakria.
suas?
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Boa déaAás prometeu envame uma amostra
rca ou caUa d cada.
Você está consderando a possbÜdade de epor as
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Estou pnsando no assunto. O Louvr é digno da mrda Dali
Gala comçava a s agitar nhm dos dois a louem conta sm nos abalarmos continuamos no msmo tom
impassvl a logia os rints da coprofilia da coprofagia da coisa xcrmntca como o absoto d ma ética. Dalircordou-m sobramnt ra o ator d um libo sobros pidos ditongos · anxado a A de péter (ou Manuel del'artilleur souois), do cond d la Tromptt Admiti tê-lolido, mas frisi a antrioridad do gand Hípias no a Platão, pla boca d Sócrats nrdando o jom Hípias nasmalhas da maiêutica consg st diga durant su diá
logo sobr o Blo, a coisa mais bla do mundo é ma mrdaDali assntiu d bom grado acrscntou com ar sonhador: Em lugar d banhos d lama, gostaria d toma
banhs d mrda; Imaginm camponatos d mrgulho numa piscina
olmpica chia d mrdaEra dmais
Vocês são nojntos protstou GalaMio boftada mio carcia ançou o dorso da mão contra mu rosto. Eu prssntira o golp bloi-o por rflxo, no vôo, sguri s plo la o ncolh m dirção aoslábios , no msmo movimnto bijou minha mão u ncrrva a sua
No dia sguint u staa d olta a Pars
Conti a Lacan rndo m batr Gala mdandod opinião no mio do gsto bijara-m a ponta dos ddosA stória da mrda do bio fascno- tanto u m fzcontá-la d ponta a pona nos mínimos dtalhs. Eu sabiaqu l früntara o grupo srralista Dali ra samigo. A analoga ntr o ocablário pictórico o anal jám imprssionara Qando o pintor spaha a tinta na tlasu gsto msmo não snão o rmanscnt do gsto do
infans u s lamba os próprios xcrmntos sm nojoA linguagm técnca da pintra implica idêntica smilitd com s fzs fala-s d matéria' borão mrda"obra, fluidz d cors: mtaforicamnt, o pintor, com
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lnto, não era aquele que, através da sacralização rte socialmente reconhecida, se compensava por o-rr r sido proibido de brincr co sua merda?
Oros problemas estéticos me agitavam Da pimeira vez
qe ludi a eles, saírame o nome de Da Vinci. Lacan hesitouum instante, fez uma carea e lanço:
A única coisa de que se tem certeza é que ele nãor pintor
E precisava de dias para revirar a frase por todos osldos e xtrair o que me escapava Neste caso preciso, vimeobrigado a fazer tábula rasa dos automatismos de minha "cul-tr e recolocar Leonardo no nívl em que Fred o situarae Un sovenir d'enfance, qer dizer, a transferir a obra pi-d à globlidade de ma ontogênes: de onde vinh o enig-a da criação, seu "porquê?
"u não procuro, dizia Picasso, acho, aforismo que arcav muito exataente a fronteira entre o "gênio e o "aleno Tanto como o caso da "necessidade e do " desejo,o bismo os separa A primeira é limitada; o segundo, se
liitePois o gênio dispõe de um saber que se ignoraCptando ondas que provêm diretamente da inspição
cu etioogia é "o que é insuflado" mas por que, porquê? , e por conseginte capz do elhor co do pirconforme a o assista ou se usente, todos os · dias o gênioé confrontdo com s incertzas do acidente que dizer, coo que lhe chega: ele é faado po sua inguem
O alento, o contrário, doinaPode reprodzir o qu acaba de criar O acidente fica
excluído Dentro dos liites do saber ou o saberfzer deqem os possui pintor, escritor ou músico , obr se-pre será bem pintada, be escrita, be mpost: semp bem.
Poré limitado, porque sem srpresa: ais mehoE qe se peocp co isto?
: pel gra de eoção gerad por u obr ue se s intensidade: por is qe sej m pintd, lri l cposta, sa ibração impõe o dlogo que ix penetrar por el ebroe de u exposição o
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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Grand Palais em que na mesma sala, gigantes se espreitavamVan Gogh, Gauguin, Lautrec Picasso, Renoir. Os gigantes,como se sae, são antropófagos matam-se aniquilamse, dvoram-se uns aos outros. f raro, por exemplo, que algum quadro
stente a presença de um Cézanne Ele também estava á,na forma de uma de suas mais magníficas realizações Raazcom coee vermelho. Contudo não foi este que fisgou meuolhar, e sim, num canto, o quadro que fagocitava os outrosgrandes carnívoros seu pares e rivais, uma tela de formatoinúsculo que domava os olhares
Representava em menos de vinte e cinco centímetros de
altura e dezoito de largura, uma mulhe costurando à uz deuma vela Uma verdadeira superfcie de ouro líquido Assinado Bonnard o livro esquecido de um autor também injustamente em vias de sê-lo, Mémoire d'une autre vie,Francis Carco relata que durante os ano vinte o frio o despertava à noite em seu miserável quarto do Quai aux Fleurs
Então ele acendia uma vela As paredes, do chão aoteto, estavam cobertas de nus suntuosos pintados por um de
seus amigos biriteiros, glorios fracassado anônimo, AmedeoModigliani
No suave calor daquela carne sensual, Carco tornava aadormecer
Da anedota podese concluir que é impossvel enganar-sequanto à natureza da ora-prima, conhecida ou desconhecida:obraprima é a que irrai eneria
uando se aliam, na total ausência de limites que é suacaracterística, técnica, inspiração, virtuosismo e profundidade, o milagre se chama O homem do emo de ouro provavelmente uma das cargas emocionais mais prodigiosas da his
tória da pintura.Mas como analisar o que nos comove e por quê, e
m que lugar de nossa sensibilidade no Personagem à ja-ne de ali, do qual o mínimo que se pode dizer é que é
mal feito, canhetramente desenado, ma pinado?Em que mee conosco aquela silhueta vista de costas,
atarracada, espea?Aí está se não a chave, o próprio enigma da criação
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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Seu pode de comunicação não se situa ao nve de umsaefaze, coo tampouco no da repesentação do tema oudo ema da epesentação eis por que injustiça suprema,insoência do dom vae a pena apende poucas das coisas
que jugamos destinadas a se apendidasEu utiizava a paava vibações " paa desceve o pos·
sante fuxo dessa toca Lacan baança a cabeça ostinada-mente em sina de negação etoquia com suavidade e fimezaque não há metainguage no omento em que um sujeitofaante decide comenta ou desceve o estao de sensaçãopovocado pea pópia pintua, esta passa a se um efeito
de inguagem, emboa não paeça conentase com ãs paavasAquee que pinta se exprime expessão desta expes
são passa necessaiamente e em pimeio uga peo veo amo, odeio, queo moe queo mata, é bonito, desejoa,queo destui , mas é codificada em coes, voumes inhas,fomas: mensagem enviada
No outo exteo da cadeia o destnaái spetad fa
a opeação invesa, decodifica Paa orna a cai no sentidocoo se cai sobe os pópios pés, ee raduz com sua paavas o que, de incio, eam apenas paavas do outo tansfomadas em coes voumes etc mensagem ecebida.
Idéia que evei muito tempo paa engoi
Eu esista. Temava acan me cercava om gic ipecáve Fataidade do sujeito faante tudo evaa ao homem etodo homem evava à paava sem a qua não existiiam nem
o imagináio, nem o simbóico, nem o ea que só dela sededuz ha deseta. Homem? Fumaça não há umaça semogo Fogo, homem Homem inguagem
Aguns anos antes eu ciaa um ábum inédito de desenhos humosticos cujo tea centa apesentado sob divesosaspectos a ó fao Eu só possuía um exempa oigina Moseihe
Enquanto ee o olhava detahadaente, eu espetava arecompensa po meu tabaho em seu osto na foa de umsorso pemanente Depois de me eogia vvamente, diumepaa ica com o ivo aguns dias
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Três semana depoi vendo que ão o mecioava ais,eu quis têlo de vota Ee reiterou o uao o apreciava eperguntou guloo, co uma rae retorcida, e por aaso eunão aceitaria dar-lhe o trabaho de presete ele eria muito
eníve ao gesto Eu he teia dado eu ague em peadua vezes Não eu deenho Haviam-e xigido abalhodeai eu era uio zeoo dele. Recuei. Pediu ue lóialhe tirase fotocópia
Foi a única vez que e die ãoNenhua eação co o ue pcede; ua ote ele e
deu medo ra uma exta Eu ra o último pacete le iabora
At eguda disse-lhe eu
No mometo em que eu eava abrido a pota dpoisde lhe ter apertado a o ele me reteve um itante
Vou lhe deixar o teleoe ode pode entrar contao comigo duate o i de eaa em cao de ecesidade
anta soicitude e alamou
m caso de ecesidade? balbuciei- E. Se preciar falar comigo
le já escrevera u núero e o colocou em iha mãoA rua. Por uma azão que eueci u o etava de aro
abém o evara capa de chuva Chovia e me peocuparirei à direita e ubi a ue de aintPe Cheguei ao bouvrd SaintGea o a oupa epapada Co cabeça
outro luga painhava a poça uiado angustiadoeu em caso de eceidad"
e e u no tive aeaado po qu ee eria e incuído na cateoia de gia Embor ido-e aoo de cou po mai eo kduziu gu i palvrs, a o er qu tiv idoalgum �i ceo viado po mu oo à ua agaiadedevi r do a icia d minha deoada
As esões precede avia ido uito dura
u stava e diheiro oada a iha aiã aextesão da dvida pivava-me de todo e ualuer recuro ria
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vo paa conseguio Na aua d Luéa saí da ue de ves viando à esqueda no boulevad Raspail Ao epensa asuação, pecebo que nem pocuei paa um áxi não nhaalvez com que paga?
Supeendime desando vamene os olhos de uma vine que me enviaa meu ele
Ese efexo em sua impoânca no que se segue paacomeça foça-me a pecsa que ass como não me agadaa se viso jamais gose de e oha
Infelizmene eu �a um pouco sve demas paa meu
goso Daí o mal-enenddo peanene ene a imagem que
eu poeava e mnha ecusa obsnada aquees sinas exte-
rores aos quas não podia me denifica pecisamene po
que me eam abuídos como uma m.
Que vanagem?
Inteomente, eu vivia a demas comgo mesmo paa
agüena po mas epo auela aua ene o que eu ea
e que paeca se nã e econhecendo n oha d Outroe além dso não exsndo paa meu pópio olha, onde e
como eu poda e ve bem?
A voênca de nhas eaões e eação a quaue egio elaivo à aparênca me dexou com a pulga aás da oe
ha: po que aquela onda de aa fia m que eu ea aindo? Onde s ocuava o nsuo
Pecisei de anos paa que um acaso me evelasse as pmícas.
Um da ando de uma gavea u recote de onaenvehecdo nha mãe u e fae ada uma imagemcua são me ansnou esaa nha agem acmpanhada do comenáio ' oennho podgo la repvaum espanoso fedeh de en aul-mainho saacoeando pe
sunçoso num palco uDa e uns cnco anos. aece que eu canava em odo
caso ea o ue esaa esc po n banc
Você sabe . dsse-me ea.
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Temendo de pao ouviaa canaolar música que desejava efesca em minha memóa:
Paa na as voulu
Et maman o lMon idé lur a luTant pis n en ar/n lu
Intepetado meu siêncio consteado como distação deminha pate aaou o e devia se a egunda gade peçade meu epetóio:
"Vos ermettez qu jdéballe ms oulsOui mais ait vi qu'on lui a dít . . "2
Nada me oi popado: chego até às pimeias notas deChapeau de Zozo:
"Avez-vous vu, le nouveau chapeau de Zozo
Cest un hapeauUn chapeau rigolo ..
,
Uma noite dua cuzeio ao ago das ilhas gegas eu via membos da iuação oga osso lixo o maenuanto esmungavam omando coag aa o tabalhoatharsis Catharsis
Dest vez eu aceaa a mosca: omose
ose o conteúdo de uma laa de io. ecebi em plena caa o houe in-sosso de meus iunfos assados.
Apesa de minha epulsa e concebe ta idéa u ihade admitr ue haia iido, a tea idde em ue da ascoisas ficam gavadas omo em cea mol udo qu u cabo
1 "Paa não qs
IMam tambm n I Mnha idéia us deaadou I
Aza, ão faemo mai sso'z ·Pemam qe e desemhal m eameta I Si, ma derssadsseam-e . . "3 V!�am o caé novo d Zoz I f um apé I Um aé gozado . . •
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tino profissional podia sentr � ser o centro dos olhares aençõe e do refletores fazer rir ou estremecer um públopara qe o aplauda a ele, tor: por qe esquecera o q everia ter me marcao? Como quele reiznho patéto e pom
po e marinheiro for prvo de coroa de papelão orquem fora errb o trono? Que ferda narcíca coneguira ocltar es rrdaçõe de abor forte a ponto desubmetêlas à foraclusà?
Fazer ergnta já era respondêla um acdente.
Talvez mnh arrogânia e o sentmento e onipotênciasuscitados por aqe irreistível álcool pr a psquê de um
rança de cnco anos estar em pé de gualade com oulto rivalzar com eles tenham me levado a uma im-puência paz de motar minha expulsão do bastdores oudo círculo encantdo do palco qano a cortina aina nãoestá aberta e reparam-e para apareer o que ão morrere prazer ou de medo Não ei Qndo tudo o que se artiula o reor e ma rejeção revela-e de súbito po importa a identfação do núcleo que provoou seus sintomas.
Porém no momento em que camnhav na huva em direção a DenfertRochereau e ana não sbia so O conflto e identfação imagnára com minha imagem aindapersstia.
Eram oto d note Pouo antes de atravessar o boulevrd Montparnase hmou mnh atenção uma cortina fehada numa espéc ch e one brotavam a ltura
meu pé, clarõe �
Abri-a e me v de um banquinho preto aparfuado na frente de um câmra utomática Entendi qu porfm chegara o momento agr ou nuna e me olha. Chovacada vez mai ora algun arro que levantavam buquês deágua, a avenida estava deerta Nenhum transeunte. Entre ncabine puxe a cortna atrás e mim acomode-me no ban
qunho e reuni a coragem que me retva par me mpor aerrível provação e apresentar o aparelho meu rosto deafogado
Assm mesmo
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Am omo eu eera enfreálo uem ae ela pimera e om meu róros olhos e não ereo eloo Ouro
Alguns egunos deo a máuna fornea as otos
Fore-me a ohála bem d enteQuer dzer enão e auee omem joem, deonheo,
om oto álio pingando d cua caeo negro olaoà tea e olhar one e sena a roáel uga era eu
Exato a euô!
Não e escolhe mua osa
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em o nstant de nace nem o nome que se em nema cor os próros olhos nem o que mai tarde no maga
ão orue o teemo amado Poceenes e um deejo uenos será para emre estno maado om o eo m basaa inguagem e do uga ue an mmo e emos oneos, nos fora atibuí po ouros com uma enda nos olhogramos lerae e moemos cego
Não o Goo: ee e eusavaFeta e lamento e desaio uma fase olaa-lhe empe
aos láo " Rouaram-me meu nasmeno não me rouarãomnha more
oe air ronaa eu ueo ie mnha moteDie mais aane como ee ez ara ue seu esejo fose
reaizaoom o passar dos ia po fragmento entnuo eu
icva aeno ai ob ua vida C amálgama e
mposíeis e a conuí d a asmo pragm·tm e epeança. Só podi ica ais uando aa mba el , e generso. de rtpenl pv d intea por você er cpz de agr ela ua wta uexaa-e
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rente do trtento ue he haiam infgido os pofessores d infânci, sonhaa ir paa uma iha deser coum caie arrotado de lros recamaa do preço de umaarrfa de inho socorri os que sentia estrem em pi-
go entusiasaase co repentinas fugurações por uma des-conhecida isumrad na éspera num trem desconfiaa detodo undo, xinga o pai po não he er dado nenhumpoio ora ou financeiro e amentaa que ningué "aaiso tiesse audado na ida
Su pa era açougueio
Qundo o Gordo chegou aos catorze anos, o pai quis
fazêo parar de esudar paa a seu ado iniciarse na anaomiado oi na natureza do pao na suiezas do acão pesardee mas soreudo conta ee, o Gordo fizea medicina passara dois nos no seiço psiquiátrico e opara pe nse.
Eu deia a ee o encono com acanra que não imaginasse que eu estaa fazendo mistério
acontecia de he fa de mina sessões co a mesma ierdde co que faaa de oxe os primio meses ou eedesia conersa ou me opuna um siêncio neuo
Pouco a pouco porém, a curiosidade enceuEe escutaa
Num terceiro tempo, sindo de sua resera incentioumeentusismouse comentou ogo cheguei a h cona o acso de nossos encontros às eze a anes de me abricom acan tano meus sonho ua inerpreação como
a elação dos deahes qu aziam surgir Era at ue ad-
iesse a siuaão quíoca m qu ujeio inconine dedus ransferêncas imuânea ao inés de uma ó u mia doado de dois anaisas: no eido do discurso haviaperda.
Por muito tempo Lacan não fez a ínima oseaçãoquando eu he reaaa com uma sinceridade que o deaa
a s apreciações do Gordo sore eu óprio aao.Até u dia em que se iu obrigad a invirA u modo m oibim ormamene o que quer u
se s sugerindo qu seria me s . .
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ela simple rao e q é luga on naa foculto o iã � a mlo a câmaa co no ue miz respeito divã ev oao como etáfora pos no orrer e mina anál a� sõe mp senrlaam
car cara, eu nunc deUma tare e via nta na sala e espera uma moça
cuo jeito esoaa tanto o ambiente qu m pareceu e outropanta sacoleira balconita caeleieira? como e tis confunio o conltóo d Lacan com uma butiueD ua beeza ageda d bon pfeta muito pouzda e mais aqaa q ma pua radava ma au e
magntmo sexa q n luga ne olho fugi acnuaa pela tre lbdd e olar ste paavent po l roto megula na eflão p aquels olo bao q no a am orriume spereana a À no lea p v úia Para mna upresa não ea o a do méto a taa e prepa-and para um onc d agrgtin n< obonn reémcoçaa a anál Co Lacan juamene eto e
impacênia afo ! pergunta q afloaam em ulábios para partil a ndgnação qu fazi evalgumas hora nes ddnando o neo qu lhe ofere-cia as protitut a ru SnDeni ma apó a outa inams recusao a subir com d<! Pa esta o e e iobem pei que pse pe Afmil co gaviaqu na época a d lâna nna a pensions-tas eria corrio iso d azêla supotar tamanha afnta
A alsa espontanedd de mu apoio mora crio maimeiata cumpliciae e nós
Esquci seu nom não eu pfume
Algum tmpo epos, com a maior naturaliae ' muno ontei a acan a tóa dqula únca noit.
No momento em qu eu a emboa l me rete um ns
ant resmungo co m uspiro: scue você não eá aqu paa Pae " não faza pat e seu vocabulário
Não tenho mai na mmória o euialente e tilizou
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Tavz na sdo vaiv mo ouras vzs dxandoos uins eminaem sua rass
Do do úimo acne t do mbora aconiamuas vzes d cruzar na ru de 1e com a hína futad
da ue Sin-Dni: ia vr Laan . Como se pod magina uaida iada tbu but aa mim. Se ivssem qeridm revar ra me recusado a uvi. La p acas numarvsa do ipo que Janson dizi m "oada o rasro disrado uma ntina ua bixza a sada dfl : Lacan dirgndo m ead d ebidad bta om ocarr m cnco vcuos esacionad
Era ão cômo u não pud m mpdi de ir m uprsnça
Es sã ramne idias dise eu nquanojornalsa suona que eu uisesse dmoi Sab como aria?
Sobranceas aqueadas iu araisad.
Comcei ntã enumea ma amosragem d parricdiospros M cegara ao m do imro quand expodiu:
Entã cê tbé tá cona im? Já posso ouvi o eredo do espero d panão · paa-nóco
Respondo ridaNão d amorprópro De amor smplsmn E dava
udoQuria cbr Por qu não avria fio d rorno?
E se famoso dsejo do analista, inundo acan não fosse
senão o de sr amado alm d aravés d sua função, era de qu nã esá ou?
esas ondiõs mo nã ama?E aía d amo erad. Mava su diacramnoDminad uma ioêni ineior e expunha mina vz u êo progdoFiscamente.
A u lad, snia dsona m mm a sndrom doguardaosas: u enem eana a mão nra . Sniao rág. iava na rene de um sauan Oavaocom olho d ã e se e caíse se fosse aropeado, m
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purrado? Sentilo tão pouco equipado para a rua o ornavaainda mais precoso paa mm.
De outa ez, armaamhe uma cada em Vncennes Osestuantes pacamente o epusaam da cáteda.
No dia seguinte, fizlhe um bee comenáro: Ea fata , oc saba o que f?Egueu os ohos para o céu com a exasperado.a época de nossos primeíssimos enconros a redação
de alguns arigos na Aemanha ou ouo ugar, às ezes mefaza dar uma espada uma note, ão despdo dednhero como de idéias oferec a uma esta mensa fan
esa uma entevista eclusva com Claude éiSaus aceaSó me restava realizá-a A entendi o tamanho da dfcudade
O ttulo da reisa em mero ugar Por anda seuconeúdo. Como fazer o auo de Estruuras elementares doparentesco engolir o fa de que suas paavras seram mressas em papel brilhane em meio a uma pofusão de seos posidades femininas e um derio de coas abetas? Aé enão,eu só lera dele Tristes trépio Ficaa fascnado com seuigor e criatividade com a facdade a secura e a pecsãode seu esilo. Mas ea ua oba . Aém da caução de seunome àquea exubeância de budas exposas, meus empegadors só esperaam de mm os detalhes de seu daa-da setinha filhos, quanto ganhaa o que coma no café da manhãqual era sua recodação eótica mas inensa etc
As broncas de Lacan me aasavam aueas audas per
miiam que eu pagasse inte essões e emboa o goso meáco do remoso e da ação já me esse à boca eu nãotinha escolha, devia execua auee abaho ão sei queumo informarae de que acan e éSauss eam muoigados Afinal, como eu era moido apenas peo desejo dehe paga, por que não ped sua nervençã paa consegurum contato? Eu nunca o ia gnoar um peddo de ajudaxr. Aceitou um simpes elefonema e pono
Ceio emba que éviStrauss moraa na ue des Maonnes bem em frente a uma casa de rendez-vous céebeRecebeume com pefeita coresia Como eu não poda fazêlo fala logo de caa de suas fantasias sexuas, tive que fia
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ms d z muos rolado suas ags s cursus
sáo ss pojos
Ajudado po mha loga áca om pssoas dsaadas lhaa o exío de suálas álas a faa
Aé aí do bem Apas paecu um pouo supso quado,dealm ou o assuo de sua amíla em espod à pegua coou dsodo so os ídos daea Bodoqua Fasado pla mpde de sua mecâcalual po seu humo gado sss fulguaes. eupodeia e fado hoas hpoiado
I lme e u dploaa ão saa ai paa
m fossem adas as semhaças exses apadas dsâas ogáfa e a omas de ogaaã �oa dos Maya dos Booo do Mao Gosso e dos Ganado Paagua mas se l éi-Sas pefa oos fos ouques qual a co d seu ós o ome d su alfaa
Admas eu esava covdo sabse á po u d que el també ea aaia ão uma maoad dvesão po e ado
e aegalou os lhos � aesoume om eua e eu ose aalsa gaaia muio mas dheio
Ed mdaam qua ea o edeeço da obsa aced pbdo m oso ma esse " aedi · ó um ufemsmo a somba de ma amagua : Ldmosaa uma admação m rcêa po Léauma Lviauss o poda ocula a ação com Laa
e d p uma mudaa u de amosfa umapcie de reserva aa comio Dado qu ·e oa eomeddo po aa pssoamnt a mposse a seu e queu osse aho (a eu aber) que ee omeaa a pesi!' Coudo a iuaão oi oim1da agu iasdpoi uado mudado d uo aacou um pobema diüísca siôia u coheia a paavas ma ia uma
déa muio aga do u ceaamaa ompesa a aca f quado só pecsaa dxá
o fla uma pua u h elou o ao o dae dma goâa
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Da ez estaa rto Encarome co rea Ecte dsme para havr dáogo é ecso
m mínmo de conhcmento em comm. stava tão onvencdo dsta verdad qanto e
- I m ma-entnddo repond om o camaVim para q m faass do snhor, da pesoa q ama
do er hmano u é·- D fato dse ee é m maentenddo
Indpendent do nív da prgnta qe dera hr fito rá q por trás da atera fachada do pesqador magtral havia m sr hano otrora chaado
Caud o fora otrrado pa maáve aoraão do monmnto Lévtra?Lvantamono omo m ó homem Pçolh dulpa grado or tr me recedo
Até à a Aé à vtaNo dia guin, em mdar ma paara partpe a
L<Gl mu anv dnho D paagm agün
ou sem e abaa a ara d vitrau onra a fortuna dúvida apriand ho u nnguém a pona d desio q rvava u ava om a finana h ano tmpono vrho u psinad po� dor ngui admtir a vidêna it qual rtira or mi• empo m nod uma ona ia a riaão nã há u mnio d brdad m mínimo d indepndênca fnaneira
Vrdad qu m ora otada no po m epnava or ma donfiança imosa q onidrava amea o uno rmno da gên da obraprima onudo tndo do oda a orrpondênia do gnio abiau na maoria do ao rmia a um grito d daspaavras Envi dnhiro
igl ngo a Jio : Tenho tna ano tounaraptado a snta tro d atra o o oho hios
d poeira o mármor 'inda não hgou nv · dnhi Gaugun a Schffeneckr: Mnha prn1 tá podrnonão nho m m ntavo para comr tinta nve nhro " Modgan a Zorowsy, a alão doadora
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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ineiro! " Só a palavra já m fazia suar frio: eu ia precisar de muito para sai do túnl
Onde ir buscar?
A rsposta caiu do céu. Acabavam d sr pulicadosdois livros Paillon O oderoso chefão - cuja fabuosa tiragem mundial tinha grand rprcussão Na França,a palavra era nova, ou quas ois bstsellers" comou não pnsara nisto ants? xatament do qu eu precisavapara sair do poço
Ingenuamnt, dcidi no ato screvr o erceiro
Por que não u?Nunca rejeitar o delírio, el é pare inerane da cria
ção I motor sd que não nos dixemos iludir por ele o mantnhamos sob controe, ele subsiuirá, nos dias dgrande vazio, a vontae que raqueja, a coragem que se debilita, a dúvida que paralisa Tendo lido Pallon, ficara mara-vilhado com a oscilação da crítica ao sabor das cifras de
vndamRmontando até Gregório d Tours para justificar o diti
rambo, os turifrários incusiv Mauriac haviam saudado sua chgada como uma obra-prima d literaura oral"Duzentos mil exemplars . . Quinenos . . Oitocentos . Um milão. . . À medida que as tiragens subiam, o entusiasmo original dos que haviam tecido coroa de ouros
invrtia, transformandose em demolição não é ão bom assim,tinam lido mal, se enanado, alguém" os avia indzidoa rro .
Por trás dsse mpnho m dstruir, adivini, pela violência do recalcamnto qu o avia gerado, não apnas o contúdo de escândalo que tem todo sucsso, mas abém aparcela de narcisismo contida no dsjo d dmarcare daobra, assim qu sta foi eleia pa massa, ngando a ficidade sinular que lhs proporcionara
Esava scrito na capa: Paillon e O poderoso chefãoaviam sido pubicados por Robrt Laffont Não precisava ·procurar mais ants msmo d tr escrito uma linha de
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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que esória eu já enconrara edior. Pedilhe uma enrevisa cheguei e repei o que ele ouve de vees por diahá quase meio século
Tenho uma idéia de livro
Esendi-lhe rês laudas que resumiam meu projeoDepois de percorrê-las com aenção levanou a cabeça
e encaroume pensaivamene Eu o conheço como jornalisaEu já o amava pels reticências implícias da frase
Sabia muio bem o que faalmene se seguiria, mas apreciava que lhe foss di!ícil dier Por fim se decidiu:
O que me prova que será capa de escrever esseomance?Eu ambém gosava da lu daquele escriório á de
via ido lá em oura vida um lu de aeliê em onsde cina aul brano com a encadernações em cores vivasescalando a parede que omavam e assalo e, aravés dejaneas qe davam para a calma de um páio, ouros onsde cina aul branco os do céu da cidade onde corriam
as nuvensInsane decisivo Nada disse euPor que blefar? Para mim fica difícil me compomeer a parir de
ão ouco Enendiao pefeiamene porém que mais dier?
enho vonade de experimenar Acho qe possoconseuiAiou-se levemene Podeia me dar alguma coisa para ler Não Se eu começar será com o seu acordoMudou bscamene e assuno Que desejaria para deslanchar?
Eu arrasava alumas dívidas de joo muio anigas i
nha de aar o que odo mundo paga para sobreviver massobreudo verdadeiro elemeno obsessivo Lacan Fiz um ráido cálculo menal, dobrei o lance para reservar uma evenua argem de neociação e disse uma cifra
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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pecisri de ms vinte págins continoffont como se não tivesse ovido nd evidene�mene m plno
So incpz de fze m plno
Ah não revoltose eciso ser onde vai ! Nem e sei Tempos depois ando aprc·Hi " necêlo soe e
cd vez qe ses deseos �ua nibildd ameçavmpele peçs ele se escondia aás de ma fla lto.
Despedimonos com ma olão de compmiso ceoe edigiria as vine página Qano ao pno eamos .
a mesm noie p m oba. cosmdo às distâncis cas da impensa cia e não fzia mínimiia do rimo espiói imo pela mton Ao code áios dis de esfoo enaias fcassos ass bicos cbei consegindo m vgo ôlego E ma noiepecei qe cega a im d págin vine Ciosmene última lin eminava cotv em no meio nãopens fse em cso ms a própi plv e ea setimo signo Ele eigi vine páginas ali esvm eas não cescentri m vgl o di seginte entegeisn pce SintSlpice com ds semns de tso em reção à dt combind
Oto dis depois tive de me sentr de Pis Pssr-se m mês desde noss pimeia conves udo voei émds conts hitis e ds intimções de oficiis de i
encontrei ds crts cjos emetentes me chmvm comrgênci: Lfont Lcn Eme impossível enrentr o segndo sem e encontdo com o pimeio.
E então? lnçome com impaciênci então o qê? depois? O e contece depois?ntendi qe ldi a m texto omo qe qe e sib? Aind não escrevixposão de riv ele não podi tlhr dqel
mner mes mtodos não erm aceitávs pa ele . e o pno, onde está o pno? nqele rimo e evrie os pr escrever s mil págins prometids . Etc
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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Fiuei de pé diate da pota Ele a escacaou e diigiu-me esta fase defiitiva
Aceito suas codições Veha assia o cotatoamahã
O ue se sete uado um desejo vioeto se eaiza?Mesmo hoje acho difícil de dize. Poue é absudo demais: eu estava atodoado Pio à beia do desespeo
Camihava pea rua mateavame a cabeça uma idéiaateadoa: ue dize que eu ia realmene te de esceveauee ivo
Quado? Como? Ode? . . Duante uato tempo?Seia seue capaz?
Ciada!Cheue em casa totalmente depimidoOuta cata me aguadavaA bevidade d seu euciado foi uma bofetada como
uma ameaça adicioal: Espero-o. Pcientemente. " atadacofome seu hábito com algaismo omanos assiadoJacues Laca
Mesmo se tivessem me explkdo om a um débi mental em assim eu teia etendid nauel exato mometoue o feiz sofimeto de escreve m ibetaia, atavés dodiheio doavate aatido de meu desassossego otidiao:paahe
eguta po ue a hoa eu figia ioa essaeaidade?
ois hoje sei o ue sabia então
a po isso ue estava em aálise: ão tiha coagemde omea meu desejo
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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v
Dialética
7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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Emboa o espao seja eito de tempo, o tempo nos coado spaço.
Se o nstante em que aconteceu um ato ocodo a qunhentos metos de nós tve se aastado em nossas ecodações ml anosluz a memóia o az ecua a dstâncascalculadas em ininito Na duação cem meos podem sgn-ca vite anos ssim emboa eu esteja escevendo estalnhas em Pais tão peto do luga do qua alo não volmais à rue de Lile
Bastaam cinco minutos de táxi paa vence a dstânciamas que táxi odeia pecoe em cinco minutos o pedaçode etenidade que me sepaa de lá?
Bem na ente do consultóio de Lacan havia duas lojasAnd existem Eu nunca passava sem da uma olhada
Uma delas de dos aqutetos de inteioes ofeeca ascnantes maquetes de apatamentos Em tamanho natual oneestavam? Em que bao Quem eam seus elizes popietáios
Como sea bom se uma boboeta paa lá moa! Asegunda expunha antgudades heteócltas: bonecas do sé
culo XVII, otos amaeladas de Geta Gabo apaadoes medevais sevços com cstas incompletos; rendas cachibosde madepéola móveis ococó etatos desbotados de pequenos senhoes squecos
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Dsacavas dscreamee uma ecaadora ovm ouracu blza a sombra da oja coagava-s am coma a d suas rateeras
D ao me ver assar ela pora da garagm m re
or seu lado de ao vê-la me olhar e erscruar acabramos os cumrmeado e sorrdo Às vezes u ravaara comtar o horror eram os velhos rógos d ard dourados ue ea vda Morra d rr aavame desus rguses das drgêcas de goso re os coecoadores das adeas erddas ode dsencavava as abomvsreluas d rço exorbtae
Claro ea advhara ogo o ue eu a azr o mro5
a ru d le e com uem me ecoravà mbora ucaha drdo a alavra a _Lacan que va r vr odos osdas j o cosdrava uase da famla
Uma ard areceu-me reocuadaxcou u hava acabado de h roubar um objo
de vaor uma bgala de ébao com uho de raa avrada Qum o?
Um cara ue va ao cosutóro d aca vras ve-zs or smaa
Tem cereza? Absoua u vDscrvuo Idtue mdaame um raVsdo como um jaoa de ama caa rea camsa
braca lavallire, jovm moreo barbudo ago d rgdoa osura; s ão osse elos atavos crcss ão arcera m mas em meos rado u ouras guras u assombravam o uarerão dmado las ruas du Bac d lds Sas-Pres e de Verul
A begaa é caríssma. Esou muto mbaraçada Sráu o sehor odra m ajudar e aar com aca?
Scrame prerra ue a shora alassSu roso xrssou a dúvida
scu dsse-he eu vou vr o u osso azr S o cma or avorável . .
ra mao ou juho Nauea oe acoecu u, sdoo úmo acete desc coversado com u stava br
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caão Passaos peo vesíbuo ue separava o páto tero da ua
Aiás disse-e e o eve e diverido teode e ras u ecado Sabe a oja al e fete? U de
seus pacees fuou u oeo A popretára ão ecoage de far co você
Que paciee?A eperatua esava aea Abos esávaos parados
a caçada O aoa da capa prea·- Que obeo?
a begaaE de edo ue ee ão ivesse eedo be acescete Roubara a begaa*Eud co cudado a seivoga fa de odo ue a
fase soasse assim: On a volé Lacan.
Ergueu os oos para o céu e deu de obrosEreao resugou:
Quado? Hoe eso Ela uea ue eu e faasse aes de
avis a poícia Po cosideação paa co você
Esuec coo a cosa se deseolou as sei ue a begala volou à oa e o cdee icou enceado
A eu ver esse execo d ecote da cadeia sibólca cooboa a eo ian so a piaz do gi
ficane. Esá vva emóia a degêcia ue o opuseaa Laplache u aima que o icoscete é codiçãoda lguage" acan plicava obsiadaente " A guage é a codção do inconscee o que e paecia tãoedete uato se eu esse de conrdize u eoutorue arasse ue seu casaco recede a ovea cua ãavia sdo tosquad para coeccoa o io co o ual
foa tecdo eis o escoho e que eoi e pátca opeça,cofrado o ue o ea ca de errêca cooáve
• On a volé a canne.
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O único mestre é o significante afirmaa acan nosmináio sobre A carta roubada (L lttre volée).
Em ouas palaras a pair d momento em que o inste a carta (lettre é meste do se (l'être) no qual é abolido or sua ez o ser (l'être) que se torna letra (lettre)
Pois aquela carta embora abea a tdos só pode selida um o Se (ltre daquela Carta (Lettre) : circula dento do desfiladei onde o impreisíel jogo dssignificantes ai difica us �nido e faze temeluzi onfinito de suas significaões à medida que aqueles se unamao que s segue a que os pecede ao que os cota aoque s reoa ou numa montagem inédita de mbinações
inesgotáeis ao que os liga ou desliga da história singulaúnca, do sujeito que as habita
Uma manã aodoPronta uma frae sonada se impõe a inha memória:
Antony uinn debuçou- anelaSem proua decodifica eio-me à mente uma rimeia
intepretação espei de . Anthony uinn leio instini
amene An Two ni uinn
..
An o" ( an em fancês to" em ingês Já noDois" de Oh soldados do n Dois") Então o sonh meremete a u acontecimento ido quando eu tina disanos no Ano Dois de minha era. Mas po que não? também podeia ser a Victo Hugo que no caso faia refeência a meu eu vitorios (Victo go) ou a eu paie de meu pai à Lei e da ei a seus epesenane de seus
reresentantes à liberdade da libedade à pisã da risãoa um bloqueio psíquico do bloqueio às grades das gradesa metal do metal ao papel d pael à escrita da scrita amim esmo etc
De metáfoa em metonmia de delocamento em conden
sação nunca esgotada a ega d sistem paa que este funcione, é ermanecer sempe abeo
Restam as duas últimas sílabas de Anthony uinn" n quinn Semre sem tentar decodifica mas impondosea mim à minha revela ouço Ni ' pimeia pae do diminutio do nome de minha mãe e Quinn ler Queen
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e igls raha raha mãe Mas essa raha " d� Quee " ambém pode se aricuar com o Reyrei de meome com o qe depededo de miha acetaão cusa o seido ea da leta e orao da toaldad d
meu soho ser odiicado
Como ab ada me ipede de ligar Q ' o
;s es " do "s 'et nché " debçose que o acompaa oque daia Qu ' · que dze com uma miúsca aeação oética a a e Quicé cocé (acaoado) por qe ão? Lvado em coa a ressava pece-dee, cada um poder brca de aze todas as asaçeqe bem lhe aproer a patr do debuçouse à aea ue
coclui a fraseMas com um dealhe: ão serão as mihasTão úicas qato impesões digias pois me deerm
am omo ujeito do icosct serão ioperaes aa ual-ue ouro ue ão aquel suje.
No caso u Pois sem a spcdade da siação aalíica da tras
erca ue esa mpavae
d e ecotro com a siguaridade de mas pópas assocações e uca podeiae poso em ucoao a ca da eucdaço cujossigos ada m eria ptdo deifica e aida meos éclao, dcripáas paa decodcar o setido de meu soo,ue remetia a aweto d mia fâcia ue maisade ocparia a cntr�· u' toa� dos da estode agiam os gica ado fazend c desae
ao acaso de se v teaçameno, o deso que é o ossoO sgate é o ue represeta m ujeio para o
ro sigcat .
Cada d ó é rprentd paa um Outr por uigicate 4 dizr. peo qe só pode ucoa detod a ada só paa sta oo pelo ua da a -
média umaa � acla sob m ecdo de maleeddosgeadores de oêca, aa e acismo
os crcos vios orteamericaos é de hu-
om mbar da unh do elca acese cuja capeocpação é achar uma déia oa e ore démodée a
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o ser. Precsmete m pas onde não se tocuhet ode s essos eem em ez de se ergtr so-e su otde de fcrem êds ode sonm em terorue estã certos de ue ter ser, ode o scesso jms
colocdo em termos de culpidde, só é cocedo comoum "s e ode edde, em e de ser m oneoexste como o r os lmões sem e sej recso etersor el tdo rece regdo el fórml lt ietdpor otros há dos ml os: Primum vivere deinde philosphari Um tc os resudos do como surem sãs terrogções do por quê e l odo ser r oustr um ugr dee ecessrmee desemocr m
tcc já e só é ldo em termos de efcác Nesseclm er ftl e álse muíssms ezes se tornssecrctur de s mesm ftástco reforçmeto do superegoe oferece o cão um mostrgem de recets rátcsm how to: "Doutor, ue deo fzer com mhs ções dGM edos o ão?
Pos álse como todo o resto tem de ervir r
gm cosO esmeto se tor suseto egto unwelcome, a
rtr do mometo em qe eg o poto de comete esecme de lesmjestde lç a dúd sore o sstemem e se se, jo peeto fometo r de seusestometos e ms sdo nd egr s mesmo
Já deu r ercer u ]á s ds de Mhttn
o Ido um Lc ão sere r mt cosm e.
Se ele fosse ms do e m poco ms enteddoms sem dúda não está destido luer ds dus coiss tlez tmm pdesse ser utilizado o mímo rde o pergo qe corre grde má de frcrsgfcte O meno desse perigos ão modo à Am
rc o trenso d fni vriedde de seus setdoscortál o memo empo de sa nsualidade.
O qe ee o bem em ma frse O róro doctlsmo é ter esezdo o seo.'
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N mém oremo o memo ml incluino iléic euão
Que homem se pion po um ulherQue muhe po um omem?
Como nenhum do dois pne pa o uo o vziode seu eejo abe a snfad quio ue o signiicne remee aumi a usão pgei e uma lpleniue é qu mo :. iige m-e um toureroum ampeão um rsdn um aão, um milonário
m-e uma star. uma manequi. um aeromoa um�atriz. No e am lguém uma os: mse pn p
ue repesena coisa qu epesen alguém M neepsse e mágic one espe o ue onsiui c um peo c e eliino enuno sueio pr e orn elmem signo
Tnse, em úd fz-se seo ms ess pái n0impic e oma lum que os pceios enhm a mínimrelação hm de " seu Do im Oue izeroro epo, po a pópi p implic lh
ivião o c um po si o-relaão
Invemene ó moro poue lo iro min cruele linguem que abio
m cchoo sbe que i moerm árvore? Um oh m o?
in, uelde e more não pm e eeitoe igniicne
Por ue cuele perguna c.
El s xise no ser ane Quno oi nimise cm s qu o mis o se submea p ue oouro he poupe a ida O homem não Ele a por ocção oru por pze.
Ao ou benga do niquário é poíel fimr
ue o no poua popase de Ln p nemédioe eu uo Seu bens seu sabe seu o e seu nome eepene repesendos po um deszmeno e signfanesno ul cn reuzindose à onétia d u ua lb
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(c)• metmooseav-se metomente em oeto deseu deseo: ter engl ser engl
os meos temos de mesão totl nálse ovoc um egoso estdo de tensão que se duz ncilmente
po um ed do senso de humo t mossvel se desdob ca ente os outos e nó mesmos a indisensável distânc do dsego onde esmol de um soiso nos stdo sudo
Lemo de um est em cas de mgos num são cmente parsense. Sentdos n minh ente num oá doiszes lvm de Lacan m dele tinha um cgo ulueno Mnstéo d Culu Eu onhec o outo consdedonteligene, desde nossos vnte nos
Dunte cnco mnutos t foç a não nerv es d uie ds contvdde poeds epoi d tc metodmente su écni a u pigoso mleito,um chaltão um sssino inestim ont su pesso goesc e etensios nm é peciso dize seus saos de ee cms de goa o dculs na u d
de , sua otun e �ndaloso omo ele tpeava osngênuos conclu u v onndo ugenteze lgum os p mpdi-o de eudia o outos"
Em ulmíssmo cao, psso me onom om auez de um ment ma njust me é insuotáel
Vocês o conheem? pegunte com voz meg Não ms semo!
Um segundinho . Já eiem com eleAledo po minh mudança de tom. eles se encmdos d m anç um pd lha supeso
F um pegun Voê o onhem em seus texto ou estieam om el?
Clam-e d pn
Quando não b ise d bio cldoAnd hoe não entendo u acontecu dn de mm
nuele momento
• la canne, a bengala.
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Senti um éu brnc urar mu olhos nqunto umntástic escrg e adrnln m ez icr é páliocom os músculs tnss c rt d pdr pontihes uminicor ssssn m diz o g:
sctem sus ncs . Esctm bem . Se m-erm um estn, se crescentrem um r, eumto ocês
risos brncos como um lnço ch u nm res-pirm ms. C d p a promss lhs scosts es tara pra mbo n pont dos és cen não tir tstmna gum slo on d cs,
que chu no instnt m s sum ctu b ons d iolênci qu ibrm
no sã que, ps d nssos lços miz só er exressão m rost nã mínim pergunt
Dois mess dps nn n stunt o que ão
trblh o Ministéri F é l abra pei escups
xistem grnds mlnçs ntr a náls a escrit
Primeiro mbs mbilim um nrgi tã totl urnts 24 ors d d s nstl dsgrál std indisponibilidade ra d qu hs é strnho quer dzern ere, tudo o r
Dpois, or intédi d olh intrir que imõemj porqu st s nntr prpamn no unirs men-tl m ue s tmp s ntrl j pr eigên
s persongns u abit d ambas micm umesobrmento rg nt as patic munetrior um cmn ir qu aba o burbuin vid
Assim como um nnc st mit erto da oucurquem nunc pôd pnetr n rn ss ponto focl oslmnt nã pd ntn signii um crt bso-
uto, nm o sndo pn d pal lhus" Estou nstngd . Ontem à nit fz um spéci
d nálse slgm Sm dúd ti si mhor icrco
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véer r jur um mg de um tuã de gút trdud um h eu hv etdum vtde rretíve de reverhe eu entd
tá eretmete ud tto deme
vmet nEu ã b mut bem do que ee tv doAgum m de, eterou N u enu em e tnr t?Ohe bmd Eu t? Etá nd ér?Eu ó etv que hv um de mbr n
pleão de meu go que de gr em dne ãm oe rubd mnm pe d mud exterr pntud d eu pço e mpo
Cegue me mgn et um dr durte uvd m vee mem ue teterever vr qu?
A náe ão enã um me r mh berdde
ã um m em : meu tet edde er
edud dem r eu deer eere rmete ut d d out
0
O God etv demonnd Cd vez m env m de P Eu v u e undd mo i- num águ mr ue nã güent m eu pee no pd r nd de eu deej d enrzreor nméd de mpl er, árvre; vho d u deej tét d e mun, do jntre ndeheg rregdo de g e s. Tudo n! dz ·'m
mem " p um péc d donfn u emn deu po, udo nl f os utro:.
As m m u no mn. L�a do r Mrhé u Pu d nd z ' ,· Jo bmt
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toa efeuada adaga atga baoeta aemã eada Também oua do ou três revówr útmo to quevvia bfcado demotand e mono com amo atede embuháo cudadoamete e caça
Pegutoume do e eu uca ta feto oeaua.e tha
Cotoume ue ceta ote acoteca de ee coocauma baa o tambor gráo muta veze ecota o cao oouvdo e aetar o gatlho
Quato meo caaz de vve ee me aeca ma medoía a umoidade de eu achado teectua Naue
poca euato dava otudade a trabaho de etmoogaee etudava o mito do caaeo da Távoa Redoda. Emocedade ee ea uo caheto Cava em too de umuetate vazo
Vára veze ara fazêo muda de órbta tiráo daumação meacóca ue com feüêca o dexava ausenteaa o outo e aa memo, eu o covdaa a jataeo ua a amação do covva vedadera ou faa era
o ooto do ue o agtava
Eu acabava eme efetado a mema tuação defracao aquee re e comotava como ujiue. Eahavamasar. Etretato eu tea dado uaque coa ara uerecoheceem o que ua qualidade tha de úco
Ma um úmeo eevado dema de etalhes o eaavado utro dcuro omportameto maeira de vetr -,
signos eevate que o marca o que etecem ao códgo de uma hearua oca tuam, detemam um lugar:ode ea o dee? o extemo ooo odiae faze caeiacom um ó d gravaa Ete o amigo do vazo tê foeou um eogo evam de aaorte. a o umõe doGordo ó podiam e exad a altitude No Etado U-do extem avõe de gade deemeho caaze de de-
cola o eu próro meo. São eo ao vete de umbombadeiro que obe dreto e o ota a doze m metode atua Então, ma omete etão podem arremete trêveze ma ato o azu e ve d gaidade o como
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ad ninguém ode acomanhálos evoluir em velocidades
e co leveza inaudias Suas asas de gigane" o Gordo era issoSoto além das nuens era caaz de revoluões veri-
ginosa. m erra arraava
Eu ficava urioso eria tão cmplicado assm arender ausar um garo não bocejar em úblico nem arroar à mesa?
u vim de muio longe respondia ele
Fazendo conraeso à sua falta de adaação a delicadeza de seu coraão era exrema Em comensação com asmulheres havíamos parilhado algumas , comoravasecom uma alucinane brutalidade de oruário
Ele dava de ombros Você não sabe de nada Ah não? O muro das lamenações sou eu
Pensei er adivinhado de ue alha rovinha sua alade aleno ara o coidiano, mas esava enganado ele eramuio mais grave ele aria de um ao eorizava sobre eleinelecualizava e irava sem nuances uma conseüênciaráica:
No emo das cavernas, nenhum homem ergunavaa oinião delas
Não é reciso desenvolver ese io de aorismo ilusracom ereição em que ele esava errado em er razão
Quando eu lhe alava do Gordo Lacan icava muiodisane
Há algum emo, eu mesmo inha a imressão de ue
minha análise não saa do lugar Por uê? Porue você resise dizia LacanA uê? Que muro invisível me bloueava? Esou escuando Silêncio Diga Nadas vezes enrando no mu sisema ee me deixava ir
embora deois de alguns minuos. Eu icava doene de agarara não dizer nada Em ouros momenos deixavame al
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mi temp dispníve à esca chamada de ftant prvamente para melhr indica a dierença entre ana-lisa qe ta e anaisand qe es andand enqant brncava cm ses nós idegramas e itas de ebs
Há mit temp qe e chegava a nstóri sem hramarcada qand qeria e rim bilógc nara é irdeitar qand sl nasce Srá prqe emp da nite éaqee em qe s snhs ns visitam? Ee me cnara qefragmenava se sn em dis emps de rês hras
a vida tinha mesm ecre qe he era pessa,qe escrita semináris analisands e res Para mar
cmddade de ses alns e pacientes e decidira de mavez pr tdas sbmeer se caendári à escansã d anacadêmic Pásca Naa ins de semaa ags e h -cavam prtan sb sign das vacances (férias) , cm sdis braçs d senid na eimga da paavra vacância,qe sgnicam mit samene tant azi cm ata " .E aprvetava a escha qe ee me deixava para chegar acnstóri s antes qe ee sse embra e útim visi
ante mtas vezes era m cara a mesm temp rtv edesenvlt qe aprveiandse de sa paixã de biblióivinha erecer edções raras: nnca saía de mãs abanandCrisamente, a prta d cnsuóri sempre icava abertadrante as negciações cm se ele qisesse ser enganaddiante de ma testemnha. O endedr cm a saca pretacheia de ivrs peiss abcanhava s pnhds de ntas
qe Lacan nha peg d mã de ses pacienes n crrer ddia e eniad negigenemene n bs Agmas vezes e va dizer n Cm paciência jgand cm ngs siêncis e cm se dese vendedr instigavahe a cbiça dei-xnd que lheasse tras maravilhas im da sessãqand Gória á ra embra e he ereca carna parande ele qsesse s últims temps, qe ram ambéms últms ans de sa vida, eu sentia nervs cansad
Uma nite atrás da esaçã de rens de Orsay qand, entad a vlante, passei braç na sa rente para abrir a ptad carr ee bate ventamente cm eh na carrocria
Merda! excam cm raiva
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Muano subitamente de expessão votou-se paa icom um ateoizante sois estinao a escone a caetae do
Muito obrigao Deseolhe uma boa noite
s vezes eu o acompanhava até a entaa e um chinêsno alto da rue e Tounon Assim que saíaos o consultóo e entávamos no carro a convesa eivava paa assuntos eutos teao, exposições o so a chuva
o ostinaão eu arcava aina ai a fronteia queseparava Lacan eu analista do Lacan hoe público oqual eu não queia sabr nada Entretanto acntecia e ine
penente e inha vontade avr intrrências.J .. um amgo onaista que não tina iéia e noss
ão contoue orreno d ri um aoço co acanque ficaia gavao e ua eória
epois e quinze mnutos d uma convesa que puavae u assunt a utro acan ecaroulhe com amiaçãosicera
Estou fascinado pela sua ignorância!Então assou a insta I .
-C L a pedi paos ai caos inistindo e ue e nturras ais tratanoo cooobjeto precios �a o ual nada a cesivo
Eu scevi<Minhas janeas avam paa u paque Duane eze
meses até eigi mi e uzentas páginas e teriar uomance1 ac pahei ( senrola as estaçõs atravé amtaoose os castªhr centenáios O eeito ddoacnPIra oavane e4 poi ornar à ru d i o qunoquisee se temer ª ú d Lacan Qun o ivr iubicado i-he um epar d psent: " A Jacu anque evlveu o IS( os
·oho e a possibilidade a aava."
eicatóia em acota compaaa co o qu -u lhe
evia
Na veade, eu ma estava no eio o cainho e ej me oeecea esta áiva inestiável gaças a ele euanea o óo
Ou se pefeiem seu cooláio invetio o amo
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Não que á não ivesse senido um e ouro mas porqueanes eria me parecido inconveniene mas sobreudo menosheréíco, não conrolar sua manifesação
Aé me perguno se de ano reprimir seus efeios eu
simpesmene não inha deixado de senir suas feridasÀ idéia de poder sempre me fora delegado sem eu
er pedido e ainda menos procurado omálo sempre seassociara a de máscara Ou anes era o embrião de poderque eu exercia que me fazia adoar a máscara que eu imaginava ficar bem para o exerccio do poder não deixar ransparecer nada das emoções não demonsrar esados de esprito nada dize para se senir proegido do Ouro pelo malesar que o siêncio como um espelho opaco, provoca nelejamais evocar o obeo do próprio deseo para conservar umachance de er acesso a ele girar em torno, dissimular prezara curva e finalmene de ano fingir não ver o alvo oumelhor fazer de cona que não exise passar ao largo dele
Viver mascarado ão dar o mínimo flanco Ser lisoUilizar esses dois velhos escudos do reclcameno o
suposo pudor oura máscara que sela os lábios às revolase remee ao urbilhão de palavras que apodrecem por amaiserem sido dias e o escárnio acompanhado dos esereóiposligados a ele como simples demais fácil demais ulrapassado" á conheço" ec.
Como se caásrofes e venuras dissessem respeio a ourapessoa eu as aolia sem disinção com o mesmo sorriso
neuro Planava nas zoas serenas onde nada podia me ain-gir praicando comovido com minha própria generosidadeo perdão das ofensas Que ofenas? Será que eu sequer assenia?
Perdido no próprio esgoaeno de meu gozo masrapaceand comigo mesmo quano à naureza de meus verdadeiros desejos udo só se desinava a maner ao seuredor a cerca cuja naureza minha aparene indiferença dis
farçava: desde que nada o ameaçasse pouco me imporava reso
Aé que fui aingido em cheio pela observação irriadade uma pessoa próxima
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No uno co esse a e belo ndiferente, voc acaa
tatano os iniios o esmo oo que os amios.A análise acabou co isso: co a exinão e oo
meo ue po fim seni a eliciae e se ulnerável
Boaam em i numa eulião assusaoa os iosloqueaos o ás e inha caaaa e aailiae coial
A ai aí oos souea a que se ae quano a meussenimentos e elaão a eles. Quano eu aava amavaaa vale
Quano oiava oiava aa vale e aé não aavam em ecee ma única vez as o azões aíuas
esueaão revota aaimen e aze eveso es-claos calei
Meu livo acaaa e se ulicao Fui aa nu esane oao e carazes eouzino sua caa pero eParis eicano' a liveios que haviam convao alunsautoes a seu conesso anual. Me vizinho e esane eaonesco. Pelo ao e er inamiao ua cea convenãoeatral e e er ciao Le roi se meurt que e causaa aneiaco, ele seme ocuaa u os rieios luaes eminha aláxia lieáia Naquele ia esava auoaano seupimeio e ceio que único omance Le solitaire Eneum uísque e ouo ocávamos sorisos iscaelas asezi-nhas úmplices.
Já me enconaa co ele pr acaso nu vôo elsínqw
Pais one aláamos e seu ]oual en miettes e eu ese
rava que se o álcool ineio não nos ulinasse eoásemos a convesa eois os auóaos
Há alum eo que eu senia às minhas cosas a e-sença de tês homens saliano e lá aa cá iei aaver Tio ovens execuivos superiores
Visivelmene inha ala coisa aa e ize Aesenaramse jonalisas literários.
Um eles iaeou . . Não ica consangio? De qu?Co um esto eneiao vaeu o esao aa esina
os caazes e meu esane
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De comar sua carreira assim?ão entendi logo aonde ele queria chegar;
Esse espalhafato . . Esse estadalhaço . . recomeçou com uma oz arastada onde pesava uma grae censur
Era tarde demais
Primeiro eu há muito não sentia mais a culpabilidadede ser. Depois como eu era do ramo não podia deixar de meperguntar quantas obras-primas inéditas redigidas por seu punho atravancaam as gaetas de sua mesinhadecabeceiraOutrora esse tipo de reflexão em irtude do abismo de nterrogações que bria poderia ter me deixado destruído
semanasAquela mulhe . . Cinqüenta anos melancólica rabugen
a . . . Depois eu ficaria sabendo sem ser capaz de tirar conclusões do fato que sua própria filha que moraa com elasuicidarase em casa Eu mal passaa dos inte anos Estaacomeçando
Eu escreia ou desenhava indiferentemente segundo a
lei da oferta e da procuraE muito grave o que o senhor está fazendo
Eu? O que esto fazendo? Escreendo e desenhando E daí?
preciso escolher s duas coisas ao mesmo tempo não
Por quê?
Porque ao fazer as duas, está rouband rabalhode outro!
Meu pai era meigo e bom O exemplo e a educação queeu recebera dele eram feitos de generosidade coragem e desprendimento Naquela época na aldeia onde elaam os ciprestes quando alguém queria pagar qualquer coisa a resposta
era sempre a mesma : Ora não tem pressa" Teria sido demau gosto insistir Tratandose de dinheiro, nunca haia pressa
e não teria passado pela cabeça de ninm se apressar porcausa de dinhio
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O que deosta oo a fâca fo pesevada deveja ou aldade Deosta tabé a que poto eu estavadesaado quao, as tade, coo cada u de ós pelosples fato de exst, tve de efetálas . .
Nas ahãs de veo é a guea eu uído veope o sussuo sedoso de a bccleta a estada Potás dos sobeos e o ato a tea áda, é a esa luzfa e veela que asce Os últos talhos de ote quea luz desaloja, eu pa fazedo café paa , a vacudadedo soo que ada esta. São sete oas Teho doze aosCo a pasta pesa qado da ha bccleta, dou as p
eas pedaladas pelas atigas as otas · Sao da aldea eataco a estada Nua balza, devea have ua peda Nãohá Etão sou o eo O outo eo que tabé va aocolégo ada ão passou Ataco a pea suba Estou eluvas de pele de coelho, co as ãos queado de fo Osabustos estão secos, duos e achatados; po tás deles vêesepedaços de tea oce e os saetos petfcados das vdeasÀs vezes passa u caão a gasogêo cado aos pedaçosFjo dfeeça as, ass que e ultapassa, egoe ospeas paa alcaçálo, segua ele e se levado po algusqulôetos
- Não fi onstrangido de omeçar sua carreira asim ?
E aquele páa-quedsta aleão cujos beos ouv o a
lpdo de ua aã luosa da Povece ocpada ates
que ele se esboacasse o chão, e ha avó o leto de
ote, e eus agos peddos, e os loucos lapdados e as
ulees de cabeça aspada, despdas e atadas à ultdão,
e as etalhadoas as valas, d ambos os lados da estada,
e eu pa levado e aca com o naz cheo de tubos, e osque oda a tea coo se caarh os detes pudesse potegêlos das bobas, e tudo o que m ageda, a ote, osague, o ao, a tação, e que eu no pudea vota
Eu saba que, paa se aleta e dspo da poteção eu teto, cada u de ós deva paga à vsta co a úcavedadea oeda a qual a etedade os dá etoo: asoas
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dinheiro circula. Va� vem Um dia sem ou dia com.
Mas e o empo?
Quantos minutos ainda nos restam a vive?
Comparado ao tempo o que val quanto?
Carreira?
Às vezes torno a pensar nisso, sobrevoando o planeta adez mil metros de altitude num ato no ual, três horas antes,eu não sabia ue o capricho me faria embarcar
Muito abaixo, sob o teto de nuvens irisado de sol, cidades enlameadas e cinzentas dormiam na névoa povoadas demontículos de segredos minúsculos de ambições inúteis e deanões ue se degolam por uma cadeira de criana à porta decemitérios superlotados
Também torno a pensar nisso nas águas puras de um lagosalgado onde penetro na tepidez azulada de um ardim dealgas verdes.
Ou em outro lugar, onde o mundo é diferente, noo quase,infantil, espontâneo, e onde sou e onde deixo de ser
Penso nisso, penso . .
Tenho o tempo todo para pensar.
Entre a ordem simbólica, onde, em seus efeitos de desconstrução, a linguagem impera, e o imaginário, ue me projeta para o impossível onde o real é limite, possuidor a mnos
de meu tempo, o tempo que resta a viver, o tempo que vivi,o tempo ue conuistei, o tempo ue ganhei acreditando terperdido, amo uando posso, vivo onde me dá na telha e vouembora uando quero
Por certo com a ragédia infantil e cômica que minhasescolhas implicam não faço carreíra : mesmo supondo ue eutivesse tido vontade de fazer, devorando meu tempo em tempointegral, a vida não teria me dado tempo
Não tenho certeza de que ela realmente gozou
disse eu.
E você? retorquiu-me Lacan.
Meu sorriso valia sem dúvida todas as respostas.
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Como empre quano me aia pôr o dedo numa dncia abriu o braços deu um iro eantou
Até ama - die le
l
Um metioo diz: Mio"Ao ize mito", etá dizedo a veaePtato, ao dizêa ão etá mai metio. Aim e
o, aia mete, ma e mete é ó poque iz a veade aocofea que é metioo
Po coeguite, ao ize a veae quao ecohecemeti vota a e metiroo po petee que etá metio
Cocuão poee metir por dize a veae e, iveramete, ize a veae quao e etá metio
Exempo típico e impae ógico oe o Jogo" e vira
peo aveo paa joga com o ujeito o jogo mota o ego"oe e aiea o eu"
Quado itefee o icuo a moeda faa a iguagem oe e iiuam, po eem eveívei, o etido cotáio o etio, o ujeito e quê?
Da veade? Da metia?Ao me ize, quao e oo pimeio ecoto, que
iha uma amiga o joa oe eu tabahava o que eametia , Laca ó metia paa meho faze bota umefeito de verdae abe e eu memo ea metioo
Em compenação, como toa metia, pea pópia a-tueza e eu coteúdo e e eu cotiete, ão é eão opoto foca o uga oe a veae e maifeta, metipaa ee quado eu reitia " teia equivaio, e miha pate,a que foe eveao rápio emai o que eu ão etava i
poto a ouvi Em outa paava, eu ó poia meti a mimmemo faao a verae, poi a veae" ão e a eãouma defea aicioa paa recaca a eveaçõe pematuaque eu poeia te aacao e meu icociete.
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Vê-e como, or ntermédo dea nverão ógca uvee mentdo a ee o do tera do ão verdadero quanoe vee do fao
No do caos dga u o qu dier, dede que ae
havrá neuavelmen eeo d verdadeAprovaão d Lacan Memo orudo quando mno?Roto nuro Sem mentr tenho ortano dre d armr qu
udo que dgo é verdade elo mes ao de dzêo.Cncenração e deo- f um aradoxo que ão oo acearSer amado é ncarnare momnaneament n n
a do uro a como a ógca dee amor é ara mrnerda a quem e orna eu obeo, tano quano ao Outroa artr daí o nveroím orna ove : eu que ou ovlho caenga mneta eu que chero mal e não nho maum o d cabelo na cabeça u com mu rê úlmo denmoe eu que ou gordo derzíve rouo como oo r
deeado pea muher ma bonta do mundo com a qua odaa noe no nante do auomao conjua onhamhõe de homen qu recam de uma mgem
A reoa ncrevee na prgun a anaa dea mulher ma bona do mundo é recamene o lixo erótico, umcara elho eo dedndo mana caenga, gordo rouoderzíve, dorno tc.
Todo or quê no remeera a aarene ogmo dalógca do nconcente; odo aproundamnto à ráca qudetém ua chave nál.
Sabendoo, cada vz qu eu m tornaa obeo d manaa nga, ara entrar em cheio não me aombrr �mmnha urrea não qu u tve ma que outro a prênca de reugo, ma goava tano da mulhere que me areca magroo que wm aguma ose recco Do de r
qüenála muo u nament entendera m que muta vze, ornandom eu objet, luda a mm mmo omo lguma eram "mbolo namnt sus ca sunmdade snca oála o ouã ama dos
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go ue thm me inso conhecls Não clo ueele s posuísem elmente o ue não r seão o cptulo ornáo d hmoelde por peo ntepost nul s homes eclndo i o to ue o unr
um sgfcte infme ("vdo), ezno metfoc-mete sm o " mmo copo � por nterméo de ummulher cjos fvore pilhm.
De mne ms bob e p grálo o eceer peceo que eu mesmo cio o que cbo e ennci:gmo ue e certo moo eles me elegm o encgo etfze su póp fnts não ecepcoálos sóe et sumir decepo ineete o encontro com oel uo este mplido pelo imgáio coleto, de noláos o efenr o houe pens m goso inpido
El é sublime oc tem os s chnce el fz
let soh vo v dei psr! Por qu não cê? Se e dcs-.
Emor lgums el pesr d belez ão me rís
sem epeclmete e gosri e et t com ud dodstcmeto o empo o ríclo t bcr vím mih plsão se não meu ozo er tmpr� is
Acoent os pâmetros culti d ép do lugae de mh própr deformão profssonl belez nomefotu gló pulsão ão ex de esr desd ee oeos edeos
Qs'Jusmene os d pulão e sendo ceg não dei de
me emp p obeto pefemee esho o códigoetéico de minh cultura ms os is ntuez. qu opesem o seimeo duele uem subg fcv sisfei pulsão gentl em zõe e rzo descohece
Em que phsói l idio ço o boto mpli
fcdo pel mí rre is que c d ue beoer ece se sempre com exceção m qu�
là clgem entre mbos eséic t eoimo têmelç sxu o ao d dize)?
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O beo xan de ato ma num ro não raconado com a excaão gena É recso denuncr tambémesta outra burrce esaada eo besero dos sexólogos: aocontráro do que reem o sexual não é orgânco
Só exse oo G" no sono na acuunura c na fsoteraa, no erosmo não
Da mesma manera nersamen nem ara o auor doKama-sutra, e sem nar o go do ·saber á o aber do gozo.O gozo é incomune or sênca e or consegune nãose arende só se nscree elo deseo qu emana daquele aqm dlacera Nenuma écnica é sua ausa; ele é apenas
efeo desse ds_o m ouras aaras: m que esem as masdeslumbranes roezas físcas a oa trepada não xste demodo absouo. Ou enão se ercebda como al, é or efeoacebo, que só em alor ara a/o arcera o sobre ao qualage o elemeno de uma cnca no nterior da erozação desua fantasa
Frase de um amo enregue em Bangcoc às mãos exerentes de ses beldade alandesas Não sen nada eaabloqueado'
Quas são as rmeras mpressões que nos nclnam arao que mas tarde e ara nossa esuefação, fora de todo créro esétco, nos exa? Como no caso de odas as cosasque se agüenta e ortano nconscentes, nossa rmera ânca deém a cave. Enre um ·• erverso um . norma - suondose que haja uma dferença de esrutura nre am
bos - a frontera é frágLacan adoraa tudo que se reaconava com as nrfe
rêncas da ordem smbólca no regsro da reação carna emque o sgnfcante conforme otava um dos dos arcanes à sacralzaão ou ao desrezo magnáros nfluencaa oordenameno dessa nãoeação sexua?
m ouras aaras mas cruas orém mas caras, o au
sobe da msma manera com ua rada e com uma ranaNão eaã sexal avez cerameneMes �m reaa om rea conforme com qm s ra?
I )
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Os poea e os gemo abe. e nuna te arendidoo que não e arende Graça njua que, reiaene ofaz oea Baa-lhe algun vero brino engraado oulee ara agar no orao erdade que aze eorrga
o oníc�:
Ound p à Fend bnde banQuand j' pn à licíe, e bd auQuand pn Léono alo bnd enorMais qund ' pn à uu / e e bnde pua bandaison. pap ça n ommd pa "
quano ao uo gozo?
u onhe_era era wnheera rainha ·- or onheerdee-e enender "og-nae · , quer dzr naer uno· noeo nane no na da rea e onde no goraab algu
Du udo rrado Pae u a hora enando r araquele o de daan que inha ado reo e eu
abloU dad'>E depoi".'
Nnhu lhaE !
De d broFq ue neroo Coee a raá-la .
Atraá-l
rnooo u E n gunou LaanEn d o o
eodiao anala ao roar or nno e abera que oeraão eânia roda a eagadora aeadea alara ranha la quaro eráei lera de " ua
• Qund pens m Fnnd. o pu b pau b Qn tnm éli o pu sob tmbém I Qundo pno m Lénorc sb· dnov Ms qu pn m uu nã I O pau nâ oudo s mnJl.
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u tr mjtomt. por im dizr um snan pr dst z d sr tdd m sa na�oó
Mtorimt ó ssa sustituião de sgncn su-
podo u itido um igiica tria prmu m ou d rt do prol m por mio da m da a atiude u implia d m prt p nsgun . ad mi prcr Assim tamm uma z ma a nào-re/açâ
di sxa l : cm ma a nha bd s gn ané
El fml aa a agnífca ef nç: " U ma sca
é ma scava qu pa um ms sbe ual aA do Gordo mba m ms mns magstas. ambm n a nada má a n m fal dn das calças,ms d cç Gad uma cadl E cm qsodomizar plaa! "
No tmpo m u m ra ndfn b da t do Outro plas azõs psna snvlvdas cimcoii com mutíims dels sm ram domiar sumodo d ur
ls m mapula m úva
Porm a a sasfçã sj nham sscad. u s ava pr sor mim s tamém s tomb fêm d nv bjet u im scolido
Naqla po rso um o d ullidd dfsa u uca si omo pôr trmo o ito d u xgcis assim como tmpouo td por u, qudo 1U
dza ão ls pom sim udo u m turaa asca um sm pum imditmt um o
an d um cas spnhs o Gordo m du umabsa ala q m tr suoco
Ela nha vnd m r cm ão si mis u .xan bm claro q s spava m sa l mu Di o snal
Cvd-m a ir a 'a casa. F la cria Pdiu-m qus um d ss l i ro " U m n su únc pblcad cuo xmplr qu m ng m a pcaçõs de qumcrra um cióro a é cla rrair qu pou
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Comet o rro d páoUm e (kpis. se otas nhas ez disso pr-
eto pr f �· d sm - Pr d e l ivro.
Onde er o que eu metdo?
Em meu dese oso d rsá eóri eu
conseguir aasar oóio que e ti oad eu boo só par er d
Seu tom ou dur meçdr- Meu !
De mdo d uvr sua vz hegue a rgem de ateder eoe Até o di em que u raurte
tie o aar de dar d m e que esv om uma mgCo desprz lai, reusou ão que u lhe ested
entindoa pree azr u esândao, ati lamnvemeem retrada sob u aaad d apreiaõe magas.
á no d egu eleonema reerm
Meu vro! adê meu v ro O vo ea ão es nem aí paa o l ivo omprou
m exemplaes alhado q eão apodecendo m seu rio - dieme pda men Godo. Voê ae m uitobe que não é ssl o < LH: el r
O qu do zer- Que qe e he de e paz? ndo Xiue
o o qu puder orar d porgus ras dps, igou de nooFz emen sildrz
- ue aqu , ua a quela eda de iv ro u jguei na prvada e de desarga Agora est avada: se vme tleonar d novo vou querar ua Não qero oir sua vo, nu is
Eg d voêi dsboad a rpia d histria:nuca mai m lu.
oê é ru é
Caeta étia d rdo H istrios, homens u lhers odos nó soos
ples qsã d ruEis rat
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- iu Mhã de agosto m SinTropz, no Sennquir O ntf�
acab de brir s poras. O l á u há muo empo eu
ainda no ui deitar. Naqu hra naquela esão fon1
dus fucionári onolea varrendo distraidamen nã higum no por adormedo onde se linhm ntens dcadrs vza ns clçad dos bres. Slo duas ms aante s cupad por Pia Jaquelin Sou croist A adadia tenho que limnar de informões uma págna inteira dotidiano: Piasso ciu do éu. Chda súita de u quaroldrão brudo sessnt os derpos ujo ndr cilntnuia vagabundo vindo de uma bebedir sob s estrels
a nã sr plo bloo d denho ue traz ebixo do brV direto at Piao brndido mão direta aga
lhe um fusin diant d nriz o'Sorriso de Picso eou louco para adivinhr e o ho-
e d re mbulan renheeu seu ilusr model. Cmsbe?
Iprurbável omeç a rabiscar nu blo de paequto Picsso e )cquelin conersam berkand u�fésprso
Dez miuo depois o retro stá trinad- Mot re d iz a.eg obra D paaem dou uma oldel iamPiso a amna cm a mesm oncenração srda
de que se ddaria a um u ábu lo .
- E xc le n d z e e. Q ua nt l h devã u� Para o nhr sre é ráQuer dizer tã qu o conh!Admai cb de lr oo um sehor.om m movimen do quei Picasso poa para
bloco e lápis.- D
ê auim lguns traços mgcos suntuosos de surna
e simpcidae exut o deeho de uma ra dta assinae erg seu obcuro coleg g de um ínie
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Lembm m ua do teto que edig no iv eouo de uma gaea da avenue Matignon onde ee unhaagumas eas ecenes não uma descua ms eu inhavinte anos Po qu não fcou em su ase zu Rub
ad com meu nome subnhad com oa e segud d guhosa menç n ee ecisava sbe que jugamento não rovnha de quaque um mas de um de seus aesnem mais nem menos Seme significate: a aava intor" nos gava na iusóia identidade de sua funo meafórca.
Pinto " o vagabundo Remandt o aado d dominGoya eu Vemee o intor de aedes e Canach e Rafaee Picasso a at do momento em que intávamos tínhamos
todos em comum fato de s�mos inoesJá que a mesma alava engobando uma aço dênc
colocavanos a todos no mesmo saco o abismo qu seaaquaque bora-tinas de Migue Ângeo odia se deiad deado: no sávamos ds um ince
Pintor ea tambm C que fi um e meus imeirosofesses quando desembaquei em Pai aa m ra
aa Beas-Ae Então Mase ha ee chamava a maioia dos aunoseo nme da cidad de onde ensav que vinham qualé seu into efdo?
Modig in .Nunca vou esquece aaque de iso que sacudiu aquee
osto engastado ente a baba banca e o amlo chaéu defero ng
Mdi . . Mas um fasante !ois u ii bed que tinham sido comanheios
de faa d uvnud
Um tivea fim que se sabe. O outo acumuando medahas e residências d salões inta inteminavelmente astoneadas de maçs meio poes cumuads o ézanne emcomoteiras · de ouça colocadas de modo negigente sobre o
has de linho. Dez anos se assam Saio do Gand Palaisonde esto exostos, ente outras maravilhas alguns raos evoutuosos odiglianis Dou alguns assos nos hamsyséesara i busca carro
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7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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E Fw arasado: ali , sentdo num bnco, com mesmbrb m�m ha0u. dbrado ela idde.
- Ms Lmbra d m m? eana abe1 1 oh fx
M s l h !Dev est om uns 85 anos Rêo m emoion om
um gesto do polegr pont o Grand Pas, r o ul estáde osts
Esá v n do d e EsouE u s V
E de repente inesperd, a onfissão que ele semrrecusr s mesmo pr não ser rgdo por el
- A h Mod . . É um g rande homm O reonhemeno do utrÀs pors da mor rblza qu ouber dsd oda
etedd iv alen el em l dad le . m a vou morrr Ptét num nane dando, veho u
eu respiv assuia a er d qu m l nem uas eladexrim esíi aum
Por u o homens doados de um oder rismátkou de um teno universlmen ronhecido estão sempr roddos grnde hsi'
lhr neroan d an- Pisso, por xem Bastr ia l dexr r o ln
no chão pr er od as mulheres r prece qu depropósito ue vi prour a ht nr mi
le no i prourr els o encotravam - o que dr er ddo seu orismo eu não ouo aho uma u
ormu lço " Eu não s rouro s m aham ·
ComNegndo ou fingindo nor su genlidde precsamen
te o qu odos reconhecm nele feitos de tálise homn
gens. grcejos. inej, mul id. so dão, gno tr isol,desgn, condn Cercdo de uma r d evotos, puxscos prsis e soines, rei d seu mundo c do mundoo brulho de u nome. se_ el de r u rovocdo por
1 ) 7
7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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sua fama, vota- a esa faha panó<: �ó pd ouir aqueleque no he dii a pa lavr só ver aquda q u não oapara ee. f p lhar qu ngincia a di-gue ent toda: " Po r qu nã m dmir m dai?"
co o ue .a e , pr u a va. ada h i tér ia :ea ó eá istu p nqun nã vi.
Se parar de qu i va r o quilbi omp é tãque e quiv Dpada nã pdr ue ni a
usa lhe valia. da fra d ícu enca n a d paará a nga r � l dpo j nôn
Qun gêni par que a t d u ta - s prcsa pr u nv lhar m ç qu nã o erá.
Si m ' D - Eav m prgn tand cm vcê no antee a
ma iLcn u um rio mbíu )u li olhs ao éu
d mhn>
I )�
7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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VI
Maiêutica
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Chamo-me Pedo. o o acasoA vida intea a mesma ase ecooume nos ouidos: Se
ocê te um pouco de dnheo nvista em pedra " Foi soessa qu mina me consuu sua igja No que nãoe eganava: com era stava d ato azendo o melho nvestmto ossíl em eaço a qunto d sua fata odia se
echda po su do d te .No inco u mm Pedr. té qu o excesso
de amo que o uocaa m gu po ninto d quio,a antipatza utamnt com e tonandoo to esado aramim como uma pdra penduada no escoo
Pore pdra, ta o sso d o qu dedicavam E, mas ta. d p e mãos atado na m
alência ond cad u u dades dva s conustada à culabldade ão rrsnder bastante.
A onto d d à da de ua aa amaada quando nunou pea p z a ntualdaded um ossíel casamno: D ualur manea vou medvoca. "
· Ba dscula paa um e qu aule que nunca pecou caso est no panea u únco homm d mnha dadeque não tnh< nascdo d u n d mu me atea pea pr
té que po nos demna o peso do nome ue macanosso lua na dm smbóla'
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Quando alguém em o sobrenome Littré e aceia seu ds-ino por acao pode não dedicar sua ida à elaboração du dicionário? na escala do toem lido como signiicane" no caso de uma amília, um clã uma aldeia, uma
enia, em que a paavra ue os distingue e os agrupa age sobrseu comporameno?
Durane a guerra, reinavam numa sala da escola que fr-qüentei na inância grandes murais de papelão dedicados anossas colônias com sua geograia, economia e cuura. Eramão realisas que lá esavam grampeados pequenos cilindros dvidro cheios de sementes de caca d vrdade. Eu há muito
esquecera o goso do chocolaeouco de vonade de provar, decidi, após vaos msd hesitação desapar os rascos para mordiscar seu con-eúdo no ·anscurso de várias semanas: com esta operação euengolia simbolicamene a Árica nem mais nem menos
Meus antepassados caminhaam rápido s séculos II [ou XIV a pé e a parir do norte do que ainda não ea emu
rança, a pergrinação a Santiago de Composela levavases meses. Nas stradas bandos armados assaltavam e massacravam os iajantes desacompanhados. Assim que dois pere-grinos se encontravam, decidiam coninuar juntos para maiorproteção Às vees, ao avisar Santiago a ropa somava milou duas mil pessoas
Mal as torres da basílica se perilavam no horizone, odoscomeçavam a correr O primeiro que ocava a eígie do santoera declardo el Rey" pelas auoridades espanholas A cadaano o cerimonial era repetido, sagrano um novo Rey"; eiscomo os nomes próprios, de tão espalhados, se tornam comuns
Aconece de os signiicantes operarem ao nível de umanação; nese caso, cada um dos indivíduos que a compõe ouquase, receberá indiretamene a marca coleiva conorme osentido privilegiado a que aquela estiver submeida de onde
decorrerá a naureza d suas criações Há nações pinorasmúsicas poetas ilósoas picurisa, de idéias muio ágsersátil, conraditória e paradoxal a França enriquecida pelosalenos dos que acolhra por er sido durante muito empo
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t d sil, é m pc u"� o gêo smlm.Tc m d, nnhum do nt ido pido poo
N I ld - múica lingg p i - odo
na.
Rpid z non t i pon snh d p mnhsos dss dlmdo veso d Y o ho ir d Shksp p xsiv dl d céu
m cmpnsçã f a lz qs ág d pisg nd é dd a r o lh m do dsiq dizr, a tm r - i m I r anda nã fi para odio
As c o fu:ionas Pads m o c o céu.ua chaminé para u agoniz sm lo fg d p r a luz
hm d O hom p m péc hm l dd d d dn pção d na r za . p tr rn n ido om ão - nimo q m mno l q o pds mod i i r h
o dnamn
Sa m �ia a Gan s.
A o ai irál d úo d Dubin poui n s nglidd ja iginlidd ds: po Oid ods hd d m, qd do viv m m m l ho zldpússi vdmld ou llmã d p ís adab
d cobr m flxo d w . refulg dm u
i a ip om a nndd d lh d ourant um anar minha izin da eque da d
a l uir à g a la qu p O u vn'1
Pin ngla.
E nw brir?E om urpra So
- A pn a i gl s ã xiPrpara para protetar ms nã do mp ? E dpos d mn Consa , Bonington
ynold Gsh? Whisl m mpnsão posso
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· ar imed�k qüta ancess igua nmo d faen i Ou pitura iesa? Su aios pinon:s u:H pc�H m pinl ão us p e sitoes.
P rutuL u i n or é u oyu um ppn-y
r 1L' < aíe laos onde tudo é entgue dekj au uh< wo pto podria nasce spontanamc t L l �brLH no rigo do puitanimo angosaxo gvado n I i a d po uro século de ocupação cujoi ane . igir que não ê nada?
Tt p u o uiliza como paa quem é su objeo, oar é 1aça l esquadia peea agid ai o de
o d qum o anç como as lgiõs imistas epnt para que cua imagem capta o pigo d ossuído.
A pir dss ômo culual que poscv o uso dol o é uma supra que paraisado plo indio devr ão poucos tenam aleto par ha
Em outos m paa rem r
Rsta um eia em rlao à alidad do ambien
e a que sinificado proudo remeia a iquza daqulasGergian oor?
Po que as poa só as eam obeo de arA esposa sa contida a pergunta o ue é uma potaUm emeto que impde que e eja lém
ntão enedi por que de mod sinista, po assidizer pos tratas ralmnte de um luã paa o oho o único objo digno d se decoado iluminado mbeezdoera pecisamene aque ua ução cosisia m paa o
ohar , em mped qu osse l.
Voc deeria dee ler disse acn zalgum oi a p i r dí
Qua mai e aa mais icava ara pr mim tensão das "i aze ara ribuir m p qurecbera da aálie u me pometia scever s t o qu
la me esinara obre assuos que u procurara m vão quee ossm ensiados o tmpo m qu eaa gundo ooriso muito ecido os não-patos am
Mi arde r quando
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Iiciei a reaão ete liro há mai e ez ao Ecreera etão oi prieiro captulo tai como exitem hoet e e pear que a époa eu ão poia ar mai Taeza coia aia preciaem amaurecer Não ei O fato que epoi aquela ite ou trita págia abaoei o tra-
baho para paar ao logo peroo o nada, á reatao
No mometo em que ecrevo eta liha oe ao maitare percebo a que poto eu reivera em perceber tetaoomitálo too o itoma e agútia e regreão ue cohecera o eerolar e iha aálie Acrecio e um fe-ômeo picoomático ovo para mim
No último ia , tão perto o obetio a coclão
eta erraeira págia , uma boa obtruiume a gargata Ao izer boa " teto ecreer uma eação pareciacom uma úlcera um peo o peito um ufocameto acompahao e uma or precia um lugar imprecio em toro oplexo como poeria ão me altar ao olho ao falar e plexo " a etimologia comum e compexo" que ehum i-cioário epecializao mecioa?
Colouei o ial a cota d caaço: eu ecreera e-mai dera-me emai à ecrita Cotuo ecreer ão é aaem i A ificulae é atigir o etao e receptiiae em uea palara e ecaeiam ão rápio que fica ifci tracreêla: ito e chama graça O percherão e tora puroaguea frae chegam com tata feliciae como que prota emua forma efiitia que iguém precia relêla para aberue ão teria io poíe ecreêla e outra maeira. À
eze a graça e aueta Etão aa é poe Apear eia e oite e cocetração ehuma paara faz a ligaçãoetre o ue é ito e o que reta a izer aquel poto precioe ilêcio oe jaz o bloqueio De oo é preciso merecera graça procurar o fogo atiçar a queimaura a obter aequiaêcia do grau e fuão oe e metamorfoea a matéria oe e ifama e acotece por fim a muana e eao
e estado de graça.Na erae o que etaa e jogo por itermio dauel boa que me moria o pexo e a gargata era o prórioato de ecree e metaoricamete atraé o fim que e
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mpiava o temor noncente de chegar ao i de revveromo uma more o érno de nha anále a morte demeu pa a ore do Gordo e a or de Laan
Ai que o erbaizei od intoa omáto que
me aormenava deaparecera edaaente do emomodo repenno coo nha e aneado
O pon de bquo uaae aua lnha ama nara : Ma ard ra ando? '
ai ade pr aae.
Dede qu reud nenou aoue uio obre a idadeidea para wmeçar anáe mpr e ediaament, a
que o oeno eo
de deterna ua urgêniaó a perpec de e eno idoa á deveria azer ábua ras de quaq aã
Com uma reera h u perig
Quando ada a ter a anále conrona ada umo eu própro deeo - é preamene pela reveação deteque se aberá que eeho o elz Fez " não igniaem abouo o adeno de um nirvana onde eria aplanadade repente a dcudae a vda e aingda uma zona forade turbuêna onde udo aqriria o sabor inípdo do parao.
Ao onrár eenocado o deeo pode azer etragoAo vnte ano oo nada etá onruJ não há o rcode detrur nada . Ao quarenta om a eita · é evdente que para ehor er desfeia o a carga da fam-a, senindo pear a armadiha do ueo, que enrazam
e ecravo do m eravo de ua emprea o Sr preidenede Aguma Coa a pereber que eu deeo real aez ãoea presidr oa aguma er uher ho poição oia,au prosona ec a upondoe que eu desno eaoutro roper o rcuo onde coo abe obsurmene eenva o que he resa a w
Se ainda iver ora nor uent pr eguir ua
óga e ter aeso a ano dednd d ncontro a tudo que he ennaa u ódgo cuura on já eava incro e eu consenen seu ur a raeória de su
peruro por m er eu de próprio ee prtr
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pagando a eentaidae de sa saação com a maldiço doses o opróbrio geral e ma degringolada na escala socia
·
Este é o preço posse.
Donde o paradoxo da anáise pelo fato de ibertar con-
dena Fazendo reier, mataE como as Parcas indiferentemente tecendo o cortando
os fios da ia ela estrtra o desconstrói.
Caa m é ire para sabendoo empreendêIa se qisesem esqecer qe a intenção útima é a do registro de maética não de ma mora E cada m é ire para tendo lioo qe precee dar sa própria resposta à pergnta : Há ma
idade idea para a análise? " Afina de contas qando a ea-mos a termo taez descbramos às vezes qe o qe dese-jáamos era precisamente o qe temos
Taez mas ido
A própria demanda não impica o maestar igao ao de-sejo do qestionamento? O qe iríamos fazer nm diã anão ser tornarnos outro, qer dizer nós mesmos?
O qe se desprende em primeiro gar é uma pera deinocência em relação ao som oco das idéias gerais qando setrata de generosiade caridade e iberdade não é mais pos-síel fingir não ver qe os ados estão iciados
Qntos não i qe aando a consciência por meio ema ação púbica à frente de manifestações qe percorremas ras carregando cartazes qe cantam oas à nãoioência
e à paz neste o naqUee gar ao votar para casa srram osfihos batem na mher e chtam o cachorro. Generosidadeapicada à consciência niersa e iía até o ponto zero doennciao qe a sstenta
E impossíve não ver o sadismo qe se octa por trásdo discurso sobre a caridade a toaa de poder sobre os qenada têm por intermédio de m pedaço de pão de abrigo paraa noite de m prato de sopa Qanto à liberdade reiindi-aa por todos como o mais precioso dos bens em a desejareamente? Qem pode assmir ses riscos qando secretamente a grane maioria aspira à ierarqia de m grpo ondeas relaçs se estabeecem atraés as ordens daas o rece
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bidas e que de ada põ pesam paa aneiomeu hefe deide em meu ua - e ui a psabiidade no sou eu � o u
Que Outro? Um Outr .
Baseada o perigos que implia a ibedade diz merdaou gritar ão é mais exigene e só peene aos que a meeem porque esto disposos a perder a ida para obtIa
Estou de sao heio heio heio De qu? De no fazer o que quero!Ele entrou em meu esriório sem bae
Quarenta e io aos aez Para mar oragemcer-
amete bebeu um pouE o que oê osaria de fazer?
Criar e dirii um seriço de opidesque Cero
Hesita um insane A arga da raia uliada para me
enfrena o a miha pessoa mas à funço que ocupoé ioeta demais paa s dissipa num egundo
.
Esou gahando pouoQuao?Oio miDe quato gosaa?Dez mil
igamos quize sá bm paa voê?
Ele sai de marha a ré. Chapado Viera esfregar seus so-
hos na pe d eaidad Num instane eles se ornaram
reai. sá euaado E a seguir? Uma semaa depois suamuhe mui preoupada em me aisa que ee desapareeu. Dois dias depois e surge: após a ereisa bemsue-dida, foi se embbeda um oe de subúrbio Nuna mais
fará a mínima auso à promoç ou ao aume
Tenh medo de o oseguir mai ria se fize
anáisePor quêEu fiaia orma. Sem louura omo pdria re·
er meus poemas?
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Confeo ter pronunciado, quae palavra por palavra amema frae
Antes.Uma cotante da ida píquica é que iguém faz que
tão de e privar de ua euroe Eta oferece vatage ecudária demai para er etregue de badeja ao primeiro aaita que aparecer Apear do deejo que ubetede todoo ardi erão bo para ecapar da alie Aviei dieraLacan que a picanálie é um remédio cotra a igorâcia;não tem efeito cotra a babaquice Por defiição a babaquice ão cria nada a ão er babaquice. Por coeguite ouo upoto ciador contiuará com ou em aálie a criar ou
não ua babaquice habituai - o que deixará a todo idiferete - ou e for realmete criador cotiuar a criarma outra coia além em outro campo que a liguage aoer fecudada pelo " delrio , terá arroteado - a frae vede uma metáfora de lavrador da Roma atiga
Lira, o ulco Quado um campoê ohado atr deeu arado aa por iadvertêcia do ulco o outro para
preveio gritavam: De lira! - etá aido d ulco!Quado irradia ua própria eergia toda criaço iua
se neceariamete fora do ulco poi a criação ó pode prceder do de-lírio. Aim por ea via que leva icaavelente à vertete do logo a aálie em vez de catrar abreao contrário o imagirio a ovo regitro iimagiáveiode a criaço ocorrerá
- Você leu ytto Strachey? - pergutoume aca- Nuca ouvi falar- Ecreveu um egóio fattico Queen Victoria
Não preciou dizer dua veze Bati todo o lugare odefoe povel encontrar o livro Em vão. Ecrevi ao editoringlê "ição egotada O tempo paou Ao mai tardequado eu já quae equecera o ttulo da obra e o ome doautor, etando o exterior fui à caa de uma amiga que aca
bava de e mudar para um apartameto empretado por umcohecido.
Etávao amo deitado quado iterrompi brucamete a ação em curo perido à cabeceira da ama, numa etante
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em meo a outros ivros velhos, eu acabava de distngur Queen
Victoria. egueio como se fosse o Gaa Você me eprsta? ão é mu
Vou levar msmo assimNada nem nnguém podera ter me mpeddo de roubáo.i. Ainda não devolvi. Continuo sem enender o enusias
mo de Lacan. E se ele desejava que eu lá vsse, por anaogiauma resposta ndireta a um problema colocado naquee nsante peo trabalho que eu fazia com ee ignoro qua era.
Conservo apenas uma certeza: mesmo se desembocam em
fins cujo objeto nos é momenaneamente herméico as cosasaé nas irunstâncias mais estranhas só aoecem quandomerecem dvir.
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O pior é ue sobrevvemos. E que se a sobrevivnca temsendo, ese só pode aparecer num relance no momeno mesmo em que a vida escapa
A vda" disse Lacan, tem como uma vergonha a suportar: ela não morre e não se morre dela."
Quem morreu por causa da vida?
Carrasco de todos os outros cada um de nós nflge sorimeno e sofre por ser desprezado, persegudo, mal amado,incompreendido
A morte do Gordo me sufoca.um determnado momento de nossa relação, senti com
toda a volênca de meu insinto anma que ee nha vontadede me maar
Não posso transmir com palavras a certeza absoua queme abtou durante aquee período rocede do rraconaPode-se dizer o medo?Enrtano, aguns das eu nha medo de irar os olhos
e.
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Pr ê senid e nsss assats de bxe eu sabiaque sua fanástica assa de enir era invuneáve Nurigue as regras prege Basa evanar a ã para jcessar. Na vida nã. Mrfgicaene Grd nã era fei
paa baer a densidade de sua ptência inrava a securade seus gpes as para açar er. Se tivesse usaduma barra de ferr para atá esa eria se dbrad esua uca se surtir eei air que ua picada de vespa.
Meu prieir ivr acabara de ser pubicad Os deuseestava d eu ad. Para nã deixá aei a ina surpresa feiz quis assciá- a prjets cuns
Pensas e váris vrs de diusã psicanatica sedefinir nenhu e especia c a idéia de abrir certs cnceis lacanians ue a aquia ant de seus cnendrescm de seus turiferáris rnava ainda ais erétics anipuás c seuraa nã significava investir-se c pucesfr da sbra de seu saber?
Nã e faava s Diafirus d jargão.Esávas enads a pinçás através d ea ds de-
rates do tudo bem que se enfrca rind pis a vida cose sabe é perfeita. Tabé queras trnar ais acessívea u púbic fain pré excud enque ds quatriscurss Histéric Mesre Anaisa Univesitári , a
fuçã d aea a (er bjet a pequen) na artiuaçãda fala favreer na erinia acaniana a abrdae dum cnceit ã árdu c rea para darhe u ne mpossível) srar que se cuta pr rás das rases que
inha sid escandasas quand ee as anara A uernã exise barrad quoad matrem) " Nã há reaã sexua (barrad quoad castrationem), "Miha experiência só diz respe a ser n ue faz nascer da faa ue prduz entepr se dizer* ec. e sua arrtear um cap para que cadaum depis de percrrê-l pssa retrnar às fes unid deum frági ússla para levar e cnta uma de suas fr
ses: " Se vcê enendeu, ceramet esá errd
" Mon épreuve ne touche à l'ête quà le faie nate d l aille uepoui éan de s irc."
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Por que os que esejaam er aesso eriam sio manios a isância esse erreno cercao pelos ue sabiam ueo saber é um poer Guarar Guarar para reinar Não ar, não aar, não cagar Ao não cagar, o nfan
chaeia a mãe que implora que ele he ê e presene seuspreciosos excremenos e, com essa retenção ana que am-bm em relação com o pai mesmo se por iso ier quemorrer oma o poer sbre ea: em operação esruura iên-ica, o Vaticano conseguira reaizar a proeza e guarar emsegreo por quaro sculos o zero imporao para Roma pelosmaemáicos árabes qu o haiam inenao
Aiinhase em faor e uem se eserolava a mnimaransação D um lao, o camponês ue conara um por umsuas cenenas e oos anes e passar oras aicionano opreço e caa um; o ouro, o homem e baina ue paraominar o jogo, só inha e efeuar uma mulipliação insanânea acrescenano ao número escrio auele zero ágicoque colocao epois ee muliplicaao por ez cem mi
Do zero o Goro e eu passáamos às origens o sis-
ema ecima ireamene eriaas e uma simples consa-ação anaômica não ínamos ez eos?
Só nos restava esruurar o que precee Poe me die se concora com minha einição o
saber (savor)?
Diga disse Lacan Ver o d (Voir. l a.
Reexão suspiro enegação Não posso aceiar . . eei o Goro a meu eiorAcho que foi a parir esse instante que seu compora-
meno muou Ele só ina uma iia na cabeça e era capi-aizr inheiro suiciene para sair e Paris e muar e arespor im inha a ocasião Os aminisraores nos inham for-necio agumas cifras o aianameno sobre nossa fuura co
aboração Eu haia uao para que ossem aequaas - eeram Ee, porm ruminaa incansaelmene o monane, pro-curano a aha pea qual, esqueceno que esáamos os oisno mesmo barco im enrabá
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C expicarlhe ue eitr ue eu suspeitava sercpacete ci só tivera e aceitar tate paaceer a ue a seu ver prvavelete ã passava e ucaprcho de autor cuj preir livr veera bem?
Calei
Ele vtava ctiuaete à cara e ates es deters assia uauer cisa falava e t e racraressiv e avas itíis prcesss Eu percebia caarura ue a ivés e s aprxiar prjet ue euera à uz para rper seu islaet ral parecia, actrári separars caa vez ais Puc ates e sua rte cuj sere Laca e revelu c ua ccisã que e
fuliu e iiaçã surpresa e r eu tetava cmpreeer as causa a reviravlta: checee c checia tee vist trabahar cm vira c puera csierar iha repetia srte c ua va ijustiça quesarae pr acas rei pr u ia ferisse em ctralpe?
Iaiei causas exteras Te esta quase tdaselas peruteie ilusive para levar as erraeiras hipó
teses até absur se ele ã issiulava pr trás apetite bruta e csuir e ulheres ua pulsã hssexua e reaçã a mim
Pré ua vez ais ipasse: supose que sseassi e que teria explica a fratura crria ele a itepara ia pel aúi e acteciets s uais esperava a salvaçã?
Restaa e que ele me ispiravaEu ã pia e ipeir e pesar a carta e Gaugui
cta a Schufeecker c, e Arles qua estaaseta diate de ua aela alguma coisa o alertara: ltarase de repete e vira Va Gh e pé vã da prtaaberta ctepla c ar esuisit e ua avalha na ã
E sua preseça eu aestar truse tã isupr-
táve ue ei u ei de espaçar sss ectrs. A seupei prvieciei ua etrevista para ele c prprietári e u cetr e talassterapia e havia ua vaa eclíic era há muit tep ue ee queria se ivrar
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d qulidd d aalista oi oc paa stdr a possiiidad d s staa as adias q l idiqi
At o dia q anco dscoo insclo aáio o ioa oad od ia ai oo
coslóiEm tês dias d fi o ptato oio s dl-
rn cafanam a gadaóis c d ios doisbús imsos ada m das obas idas lidas sachia d passags sblinds áis zs com ga nfiou lgums coisas um scol d miniro dsaparcu
Rsm dl m gnd pdr acatada polid poma do tmpo m qu s coia os indos d CâtnufduPape
Num dia d discussão l adonaao mcaicmnt comum cioso dsnho absrao ognizado ao dor d umamnch gr d ond parti como q para mlhor scpr uma miíad d stris rmas caa ma dlasinha a pariculridd d ao conrário d m lbiino comm saíd fchar pssgm a todas as oras
Nnhum saída.Transcorrram lguns mss ós os lfonámos d
z m qundo El in cabdo d s diorcir Eu statrblhando m mu trciro iro
Um noi d olt d Gnbra li a Lacan d cixs d sus " Punch Culbrs l s rito com m gso
Asim d pdir 9u m dissss a razão ano quanod qu m pgss; gardis lgm mpo ofci a aigos ssi l parr d fmr .
unud, ninguém sb qu JOVm.Ficr sbndo mis rd o nlhcr: sabrá qu fo
sm r sbido qundo rois a und é um innção d lhos
Invrsmn ao rl qu dsaprc quando o nommos, a junud ao conrrio só xis pls plars q
ocmm si só é concbíl quando não xis mis m nga
io, a ílo d ausência ão fumar mais não bbr minão corrr mais não a ais são todas csraçõs q nos
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dspojam goa a go paa mo nos peaa pa modo qu a a ia
À época acan já dizia: "O significan qu m oneipaec que se diz ' abe-Laan Há muio mpo u snegóio m opim A ea-Laan só pod da o u h:m .
Resaam- o á das ino os visians u mpvam na sada a fama u aumenava o msmo mpo 4uo cansaço umoe
Recnemen quando soue que eu esava vndoum ivro um jonaisa onoume qu no inio sua areira seus parões aviam pdido ue visasse paaenconrar o uê? a aa de io de aguns ens éeres
incusie a d aan _O qu voê dobiu? As asas dos ovos quenes que e omia Smpr
comçaa pela pona ma gossa Pona mais gossa . . _ E aras maços d aas de amo jogadas no ixo
e nem sequer abera.
Como ocê pode sae que eram aas de amo? Fui u quem as abri.Sempr nos dão omo exempo parns de suesso equi
lbrio sabedoriaTudo falso é aoSob pena de asfixia nenhum de nós pode enra no
molde conebido paa ele po ouros O sonho onfesso dmeus pais era ue eu fosse pofesso d desenho ra pe
ciso poir as aresas ivas de minha deoradoa paixão pepinura anaizandoa numa operação d subsiuição semânia ond a paaa profssor" - uma situação - apagaao que haia de perigosamene aeaóio no subsanio pino uma venur.
Eu estaa em dida para com mina famíia o nomdopai o amo a educação o dineio os esudos Paa
sadá-la, aceiei po um empo conseni em sus desejosSob a isonjeira denominação de professo adjuno ãopouco professor e ão adjuno, mas eu ignoaa de um eaadjuno, em quê, fui peão num oégio seundáio duan
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ao ora ao logo do qal sohaa com a América dia de concro que maei araado com a lheraada a pont des Ars a em nomeda i chegar àexreidade da pone o eho 8., um dos responsáeis pelo
colégio consernado com o chapéu preo e o lúgure cachecolroxo qe apesar da primaera qe asera daqela tardesae unca iraa. o momeo em qe escreo esa frasecapo a acmulaão dos símolos úeres : o elho B " ·
coserado preo 'lúgure roxo
t que a orlo co os olhos de miha jueude qerdizer e ruptura de scala
Aos dez aos ie m proessor chamado Sr Blac
U o gigane cujas meiguice e auoridade me impressioaram a poo de ainda hoje lemrar de seu ome Vieaos epois me pai enconrando-se co u anão na ruaez qesão de os aprsear
Lera do Sr Blanc?
igém muda o pouquíssimo O qe diere é o olharqe dirigimos ao Oro e que ixa sa imagem o Sr Blacsempre ora um anão A marca de sa alura icrel eicara a memória porqe aqele isae de iha iâcia e qe se grara e era aida ais aão que ele
Qao ao elho B será qe ele era realee ão lúgure o a reola de mes ie aos aia co qe operceese assim?
Nós os imos ao mesmo empo tarde demais para escapar. Solei iha doce lora Eros i direo a ele Taaos e improisado à medida que ia falandocomecei a lhe conar uma exravagane esória de dor de barriga qe e origara a desertar do aniearo onde inhasuções deeriam er me rendido
Dores atroze
Ao logo de oda minha análise aconeceu de meu mea
oliso icar arapalhado Coisas esuisias das uais eu eaa, reqüeemene e ão descobrir o senido Por exemplo acordei várias e eguidas com aproximaão de segdos às onz hvra' I onze mino.
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Por que one e onze? Por mais que brincasse co ossignificantes, isolasse os "O, tentasse articular as slabas eordens difentes, de nada adiantou, continuo se entender- no caso o próprio Lacan tabé não e foi de nenhua
ajuda. Ou então adorecia coo ua pedra antes da ianoite, logo eu que nunca fora e deitar antes do aanecer.As vezes, coo que cansados de sere elucidados apesar dodelrio de seu conteúdo anifesto, eus sonhos apresentavase a í no frescor de atea inédito, duas letras, usigno (N/punção e/O) que e reetia inelutavelente àcifra do destino que deveria ter sido o eu.
O Gordo chegava ao tero do seu.
Meso se eu tivesse adivinhad, coo reter u aigoque escorrea para fora da vida? De edo de ser acusado deexcesso de coincidências, não ousaria escrever o que se seguenu roance onde, eso não sendo verdadeiro, cada detalhe t de ser verossími.
: evidente que o que ocorreu então não o foi.Eu estava escrevendo o terceiro livro. E relação às
datas de publicação previstas, estava uito atrasado. Uanoite, a aiga veio jantar e inha casa. Sentindo euervosiso, ofereceue seu apartento no litoral norandopara que eu lá fosse terinar eu trabalho. Claro que setratava, entre il, do insculo lugarejo onde o Gordo traalhaa. iaas, olongadas po ua aranda, davapara o ma.
Desebalei a áquina de ecrever e tentei e concen
trar para retoar o fio da inha estória.Era fevereiro. Na aldeia quase surrealista de tão orta,
todas as residências e verão estava fechadas.Havia outras? Exitia autóctones vivos?
Jantei co o Gordo na esa noite. Encontrei e suacasa alguns eleentos de seu cenário habitual: a iensa esade caalho polido, a poltna esverdada, as aras, as
espadas.E sua solidão, que arecia acentuada pelo silêncio e pelo
desero das ruas tolas que se delineava à luz dura de postes que iluinava o ada.
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Eu lheaa aguns de seus lirs sempre sublinhadsm rgua p ilents raçs emelhs u prets me ele quisesse azer enrar à rça nee mesm que pderia êl ajudad a sbreie
Esu de sac chei As cisas nã andam nada bemGsaria de lar para Paris cm mdic d seiç públic Esá rincand Nem um puc Alguma cisa autmática nde nã
enha mais que pensar Peidência scial Vcê cnealguém?
Cnhe Pde pidencia
ssEu inha um amig que depis mrreu tragicamente de
uem dependiam tds s seis d saúde da França Bastaa ele assina um papel para realiza desej d GrdPmeti que lhe telenaia n dia seguin.
Enquant iss aisaa a Lacan ue estaria ausene duasu rês semanas, temp de enena a ugência
Ele izera uma caea sem reclama dema.O Grd bebia muit mpaa und ds ps ndesbaa qualquer cisa e englia cm um gs aumái
O sníer mais anig d mund dizia e danduma piscadina Ou entã: "Estu mamand O ue elaa mais sbre sua ala que um lng discurs Mas nse aaa mais d leie maen Após a mte da me eeusaa um pedaç de ia xa ess d casac urane
sei meses em sinal d lu
Uma ez mais exibind um Cl 45 Magnum lubii-cad cm amr cnume que acntecia de ele azer learussa de madrugada Uma nie pinu lá em casa Às rêsda manã ainda discuíams Fui brigad a explicarlhe uemeu lir nã saiia se eu nã entegasse manuscri dalia um mês impreerielmene
O aparament estaa azul de fumaaEle precisaa ala Eu senia sua aliçã scute, cnsegui ligar paa meu amig stá espe-
rand po vcê em as dau a dias stá ud ace
1l
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tado Você vai er o cargo que ambciona arir de I 0 dejuho Equano io no me ence o aco eno que ermiar Só enho mai rê emana comreenda o aoepo odo o emo que você quier
Tudo bem ou ara caaechei a orta ará dee fui abrir a janela e a a arada ara reprar A no er pea uz crua do ote qudeehavam círcuo ode eram ecaado relevo da areiae a epuma da onda que morriam na aia a noie era otanchend o plmõe de ar freco fiquei imóve m miuo
Nunc eqere que reene doi and aio, a fanica ihuea do
Gordo recorou·� onr u ara ode andaa para cima para baxo com e ao de gorla Ora eu difcio não eaa ido mo o meu à beira-ma e im dooutro lado da r
ram mai de rê da man Ee eava de coa ara mimi-o e afaado ela raia aé er ragado ea noie
Ele nacera gando ocorro
Seu grito mudo ecoava em mu ouidoCom o coração aerado volei à máquiaAgu dia depoi regreei a ari para atacar a úl
tma página O Gordo á eivera or aguma ora arae ecorar com meu amgo Fora raado como um ri erecebera a coirmaão de que como revito podera aumr a uçõe em t9 de juho Traqüilizado quano a eeauo mergulhei em meu exo Ele me igou vária veze
agradeceu de que eav coee e que "eava udo bem" O deirate do udo b em O íuo que tíhamo wojeado juo hoje ecoa ra
gcamee Eu eava tão imero no trabalho que ada meaertou a ão er, uma mahã a urprea de ear semotcia dele há oio da
Pegue o elefone: ão repodia
No dia egune o correo me trouxe m carta de muher upefa l e ore a er remendo
. A. morru.Deu do iro abea
Dois.
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e tarde ·entrei no consutório de Lacan Ele stavarncando com pedacinhos de barbante. Oberveo umomento.
Sim? disse ee. Sabe o que aconteceu com A?Tive que engolir saliva para a frase sair Ele se suicidou.Silêncio de Lacan. Está ouvindo o que estou dizendoFiquei supreso com a agressividade de minha vo ao
mesmo temo em que percorria meu corpo ua onda desangue cheio de gelo
Estou dizendo que ele se suicidou! Dis tiros nacbeça ois!Imerturáve Lacan continuava a atar e desata seus
baantes de cores diferentes sem se abalarExplodi.- I esse o único efeito que he faz? - gritei com raiva.e reente, como aguém que está farto de ouvir bes
teiras ee e encarou desafioum com o ohar e cuspiuno esmo to de aiva fria:
_ Que ais voc queria que ee fizesse?
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VII
"
Etica
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Só há étca a atuação do desejoO resto é lteratura Pos como a letra que o pnç
suondose que teha sdo dentfcada ão are para a as-sagem ao ato ão tem nenhum poder sore o real permaecerá letra mort. Muto antes de poder exrlo e andameos elaorar mnhas chaces de vvêlo eu ressenta omeu deseo Agora que posso dar nome às dferentes facetasdo que fo determna só deos a traetóra à qual estálgado causas e efetos o que outrora me era nvsível erceo que ão varou em nada desde a nfânca aprenderamar gozar, crar compreender sem esquecer o dreto querevdco or hgee mental, e que dá ao resto vda e valorser louco às vezes
Não sou muto dado às recordaçõe de tano se de
bruçar sore o assado case ele Contudo há ouco tempo tve de arr as caxas emplhadas há tatos anos numguardamóves Fque pasmo ao econtrar os cadernos demnha adolescêca ode escreva os sonhos que me srviamde futuro: tudo á estava lá. Descor assm que hava so-hado vver tudo que vv desde etão e que vvo hoe
Uma magem servra de ponto de apoo aa mha
memóraEra fevereo Pars estava coerta de lama fro su•
ea e uvens estava um orto do Medterrâneo ose mas qual nem em que aís mas era de tade o tip
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u n es e eebro luz o inern prce e ão
Tlve n Gréci? unsi z?Lebroe pens e u enrecer u es psse
pel cis lo os brcos rros no mohe. Tudoer boni pláci e clo que pensno n úri da�cies e n frgilie d i percebi esupiez e ee our lugr fuilie press e preciso ier que
nquele insne e inh exisênci eu á ir excessis· vees flh e poeross pesngens que hi vencdo:
ébrios e cnso epois e ls flses e seu esfechono eno eso em que pensm que im coher osfruos orrim esupimene .
De éio e confusão uiss: eles tnhatd, nã eram. Him creio er uo ó hi possu o ue sv à en. Assi que prei s prieiros sinos fata--ser, icm sbeno re eis que seu flego se esgo rás u engo
Aquels els e uele sol erelho inepenene
o n ou perfeio o ue nos esper deis - será es cois? - lbre, já ue ore ence lei que er inh: pegr ieiene o ue i nosferece se ivesse ti nepssos esejri que iesse escri e seu brsão: "I is ue n"
Poré pr abe é preciso nã ignorr ue el epr ns oferecer e sbeno pode pegr esr isposo
pgr o preo e u bnono e u scrifío e u ore.A nossE ors plrs r sibolicene uele ue fo
s fi e ue ssi se esbeleç clige enre o ado infânci e o conqstado
·urie plr ue coo
prov s bebês ocogenários ou os elhos e ine nosco ue conviveos oos os is não esá e for luincul à ie s à cpcie e mr eciir e ssuir que e u inivuo ue por fi se rno lire uônoo e seu penseno qer ier sujeit e si esoe não is s coningêncis exeires e seu rblho eu iscurso ou o inheiro que recebe
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São ões ue precismen não dependem do dadu. e insurm prir de um pssgem ue pelo o de h:r
ue se despor desse e nigo operão enconrd n�mis remoos empos onde memóri escv, em ods ul
urs e no senido oulo dos mios rios de iniciço folcores ou conos de fds de er que podrecer sem mdurecer nos fz perecer por podrecer e morrer sem renscer,nos obrig pssr por imires onde esá inevivelmeneemboscdo o sofrimeno
Recorrenes semehnes sob muio specos os esádios prgeniis or sádicon geni que se não foremsuperdos no momeno em que devem ser prejudicrão grvemene s chnces de evoução poserior Ou à siuão do feoque mpic u more er se o cbo de nove meses nãofor expuso d indizíve perfeição do enre mrno
"Se sobrevivemos é que á de quê Tenho cerez deque Doo nos fv do insane. n grificão do que o
rnscende: mor beez gozo. A que esv igdo eeporo semehne odos os do Medierrâneo onde im
nscido s grndes obr d re e do pensmeno cuj rmoni vine e cinco scuos depois nos pener como nodi em ue form crids Eu chv vid em si exuberne demis em méri de possveis pr comeer o pecdode não gozr no nstnte do insne feito ds mi pequenscoiss ds ui u seri privdo, qundo chegsse horpor meu próprio niquimeno cuj inelubiidde me ins
v onjugr diferencindo-os o mesmo empo przer o que se crescen à vid e o o que se roubà more
Eu inh precismene um des equens cois · dine dos hos.
No insne em que o vi sentdo à mes no deque deseu veeiro brnco, à conrlu d l vermehdo que infmv os msros dos brcos li o mr suve e cooria
de cre deicdo odo quele bco que se esconv noflncos ds coins cober de es, tmbm eJe odovesido de brnco volunrime ,· udo ds convusões domundo onde cd u esrip kemnt o róximo ee
l b5
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o Times quao u seus arheros co u sorro nos ábos, servae ua ose de so
Pos é .
Taez não osse uo a a es que em op
sã a oos s sofros sutos qu o aea reaa às oras prssõ da aaquce do ras do doa aareza a vea aquee dsoheco deha a caveo muno meso se em sua da só desfruass aquee eaonsane. Ee cosegura se oocar ua órba aepora,nquee pono o espao qu e Borges oa e O Alph one,e repene, presene, assao e fuuro se earaha a nãoformar mas que ua aága reuza u bração
snguar e uz pereb numa cra ora o a e ucero ugar so u ero âguo de u ero egrau a axae uma escaa u ro barro e ua cera cae.
Uma meoíma e que ehu foque eecua poer con pos no ugar one ão opera os senos, a mosro, naa é sentido, as, em copensação, arese àpercepção nua no esreeeo e sua acuae.
Os senos ese era o ehor ugar e one eu popegar e ar, capar a essênca e ha exsêca e o er-ero seno e eu gozo Er so que Lacan ha e ra-zo: um reação com o que e era preexsene que esoreera e perenca oo u as am o acessoa um saer sensua que eu ossuía se saer uma prcapermanene mas que, e vez e ser u f e s abrasesobre our cosa ujos boqueos abuas pedame eapreener a oal eude Eu esofaa ao e seu po-er que, o empo e que eera u rabao reguar, acoeciae e e rar de úsca e e pura. Se u esseescuao u sfoa ou odo u quadro, era e fa-ao foras para otar por vre e esoâea voae aomorno ormeo óe de u escróro
Quano mas gób o or eor rão as cosas"
J de se pensar qu eu ão era sufcenemene gnó àpoa Não que eos esse e ornao a boutade eLacan só eve ser oaa e segudo grau é aro e seuseno e errsão as a aversão a dzer ão por
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preuça incvame a sm querer, transformarme em carrasco daquees a quem não ostaia de ter infido sofr·mnto aum Desejando poupáos eu proonaa a mentrau o sêncio que enenena a ferida, aermehaa a chaa:
para não causar dor eu assassnaa mais com entdão nf-nit cm se matasse duas eze
um determnado moment de mnha ida anda mutojoem passe por um período em que ddido entre duasmuheres uma deas noraa xistência da outra e aseunda estaa perfeitamente a par de mnha reação oficiacom a prmeira , eu faza tudo em dobro festa de atadupa, fm de semana dupo jantar dupo, mentra dupa.Até o da em que começar a enoir de noo acachoras esamão depois dos bscotos e do café pesoume anda maisna ama que no estômao Cheo d áuseas jure a mimmesmo que utasse o que custass e fossem quas fossem asconseqêncas, em ez de brncar com erdade assestandoaem que tinha na frente, eu doraante a utilizaria como gume de um ádo que decdria para mm meu própri des-
ino Depois de antas mentras a fasa coraem de dizer aerdade coroaame a meu er, com uma auéoa de heróquando na erdade ao dzêa eu só faa deear ao Outroas escohas que mnha coardia me impedia de assumir
Nessa daétca onde por ntermédo da confssão en-
traa em joo a presença de um terceiro, o que era o mas
"nóbi?
Mentr mantendo uma espécie de status quo pris recuar para meho satr ou dizer a erdade que aprooca uma exposão mediata?
Patão deera se redo com mais eqüênca
Tenho uma muher que adoro dsse o joem Hípias Mas mnha amante me enouquece de prazer Deodexar mnha muher para er com mnha amante ou dess
tir d mnha amante e fcar com minha muhe?Depos de refeti um momento o orácuo sa da boca
de Sócrates
Faa o que fizeres, e arrependerás
ló7
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Quando li a frase pela primeira vez me dobrei em dois tanto rir Sem motivo a pergunta ficava sem respostaontudo, ao trazer à luz nosa culpabilidade latente, essa nãoresposta era em si uma resposta magistral Pois a angústia�erança de nossa condião de seres falantes não é u fenômeno lgado a um instante de nosso estado particular: éeuual .
omo a fa
Parte integrante da cadeia simbólica significante de ondetiramos nosso advento como sujeitos, angústia e fata são nossoquinhão desde que o homem fala E como só se funda nalinguagem, sua recha é, portanto, inevitável ao gênero hu
mano em seu conjunto: o saber permite resignars admitirtorna o peso mais leve
Assim o olho do Outro, no que tem de destruidor pousado em nós E també sua paavra sempre que é injusta
Ora, ninguém goza por mim sofre por mm, morre pormim por que acrescentar a dor de um olhar que condenao dilaceramento de uma palavra que despreza?
Rei, mendigo: entre o que é e o que poderia ser a'
fron-teira é tão frágl que um único instate pode abolia
omo se cada aão de nossa vida fosse metaforicamentededuzida da certeza de nossa morte, tudo em nó não paa,no entanto, de uma busca crispada de outras ilusórias certezs
fortuna honrarias, posições , poder que serão varridaspeo jogo dos acasos Por sua vez a linguagem particpa damentira coletiva pervertendo o sentdo das palavras até faz-
las dizer o contrário do que significam o que é um segurode vida senão um seguro para a morte?
Com Lacan aprendi a nomear as coisas. Nunca recuandodiante de uma palavra, erame dfícl bater em retirada diantede uma situação sempre que valia a pea defendla emnome de um ética Se não tinha mais medo das palavrascomo • poderia temer as coisas?
Hoje sei que recalcadas as palavras nos alcançam e nosatravessam cd ou arde, nem que seja no instante e nossoúltimo suspiro quando num único segundo de intensidadecada um de nós paga em boco tudo o que ainda devia omo
t ó8
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aquele homem nvejado, químo e célebe, ao redo do quale deenvolva meu pimero mance e que, em eu eo demore, pronuncava, num aceo de lucdez amara, eu pó-prio epáfo Afnal de cona, ó evi para anha dnheo"
E o vazo O luar do vazio, a manpulação e o uceo do vazio.
O papel proemnene do vazo na aculaç�o da vda ocial Idéa vaza, vazo do peronaen da elaçõeocai, da convea, do deba, vazo do dcuo políico da idéa, do ímbolo, como não e perunar qualé a função do vio?
Por ue ea depropoção entre uceo de uma iade um flme, de uma moda, da filofa do momeno ou deum ecrio qualquer e o vazio que veculam?
e que, por er um do elemeno conuvo da pquêà qual o vncula o que o la à ombra da cara u u-ceo ó vem, pecamene, dee vazo - al one veriahavr algum coisa não há nada.
Querendo exorczálo, ornae ca nele Poi o vaziostrutural em de er macaado po uma mulidão de stru-turas do vazio, ambém ela chea de vazio cuja lóca mamoral evelando só dpois a falha rginal que é ua caua,erá saltar no vio
Eu acabava de entrar no décio no de análie
Com o dancameno, dzêo me faz orr pela inevi
ável peuna que �. confão povoca: Dez ano Comoé poível?' Eu memo era incapaz de explicar
Simplemene, nem o vi paa
Sobreudo por não aver aninomia enre mna Vta Lacan e a vida normal eu amava e rabalva comodo mundo, e exia Lacan u nunca nha me erunadoquano empo duraria o rabalho que nciara ob ua uela
ee meoempo, embora no papé vee anhdo dez anoeniame ma jovem E mai velho ambém Curioa meclonde e uperpunham o empo da infância e do omem mmina relaão com Lacan a tnsõe inam e acalmado Não
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ds Resaa apenas meu deseo de saber que e, como nas Ml e uma noites, de uma hora a ourade um dia a ouro · de um sécuo a outro. Nesse eioempoipeceptieen u cenro de in teresse tinha se modi-
ficado Eu não amentaa nada do que inha viido mas teriasido incapaz de reiver Não gosaa mais das mesmas coisasde antes e stanhamente, como as pessos me daam menos
edo conhecerme mehor tornarame mais cuioso em e-
lação aos outros mais aerto mais indulgene par com atolice não há lentendidos, só maenendedoes
Tamé sai que o único erdadeio poder é o talento
pois não se perde nem feneceEu inetera igualene cetas poposições que a men-
ira social o uso coletio, a educação e a culura nos fazepens see de odem imuáel
Queo dize que em ez de sumeter meus desejos a
eus mios decidido a pagar ta preço, eu achaa peeecir os meios para meus desejos pat o desejo para
muliplicar a pópria ida em ez de justa os desejos limi-andoos ao dado da ida Eu ainda precisaa aprende queo ojeio do desejo não é peenche a fla as que, ao
contrário a fat é casa do desejo
Saendoo, por que não tentar iêlo?
Co aas concessões feits à amizade, ao deer ou à
necessidde, é stante excepciona que eu não esteja emonde estier Por uma razão uito simples: se não fosse
assim estaria em ouro uga
Mesa coisa para qualquer ação em curso como eu
poderia e queiJr se escohi dedicae ao que faço ou
para aqueles co em e encontro se não tiesse vonadede esta co eles, estari repiando co oua pessoa.
Fo a pl "dad que me origa supondose que eueseja e Duin e que a palaa Pacífico e enha aos lios, o tepo que é necessaro paa foulála asa pareu já estar dento de u ái que e lee ao aeropoo
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ica de ua éica na qual o fao de às vezes poder rans
formar os pprios desejos em realidade iediaa não exclui
de fora algua o fao de que o real, por sua vez, o designe
coo sua víia e se ransforme em pesadelo.
Enre escolhido e agüentado: eis oda a diferença
Dá para enender ue a análise leva a aentar o enos
possível do que evitáel.
Resam as risezas os luos, o acidenes de percurso
Resa a chuva Resa a ore e resa a palavra
Nada perurba se for falado", disse Françoise Dolo,
quase fazendo eco ao Quano ais ignbil você for, melhor
irão as coisas de Lacan O ignbil, precisaene é não fa
lar das coisas
A al pono ue s laeno lgo da ordem da lingua-
ge: não er dio suficieneene às pesas que aava que
as aava uando a odo oeno a ore nos leva
U aigo leu alguas desas páginas enquano eu asscrevia
Ficou surpreso ao ver ue às vezes falo da more
Mas uando gosaos de viver coo calar sobre ela se
sua negação euivale à negação da via?
Ao colocála sob o signo do limite, fixa seu preço dá
peso ao gozo, pedaço de inensidade subraído à more, e à
are, enigáica pare de eernidade que lhe roubamos
Vivi cada dia de minha vida coo se fosse morrer cinco
minuos depois
Coninu
Apaixonado pelas virudes do excesso, culivo, para o be
e para o mal, o desequilíbrio, sabendo uio bem que o eio
ero não se enconra no cenro, mas ao lado à margem, alionde, como nada esá escrio, cada um pode, se desejar e
se puder, inscrever na língua de seu desejo o ue lhe agrada
de sua sóia
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Toa esraégia enrijece naa o que é previsto encanae, caa vez ue me vi em órbia não descansei enquano nãoescapei paa romper ihas cerezas.
Tem oa razão - dizia LacanNaa na calma e seu consulório deixava enrever as
luas que ravava lá fora para dominar o assalo os anõesaos quais seu gênio fazia sombra demais.
Um ia circunsâncias exernas vinculadas a minha viapaicular me obrigaram a prcipiar uma viagem
Como e cosume eu não havia · previso naa Entre
ano assim que me vi em sua presença anunciei que voaria no dia seguine mas que depois não viria mais
Pareceu ão assombrao e ouvir quano eu mesmo deformular enho cereza de que esávamos rises.
Nós nos olhamos ongamene. Eu não inha naa a acrescenar. Ele não fez comenário algum.
Era o fim a isória e amor4 ·
Ao cabo de uma ravessia que urar dez anos o passadorlevara o passanepassageiro são e salvo a uma margem ura.
O ia seguine era o ia a úlima vez
O senimeno que me agiava era feio de afeição e desa-
pgo ao mesmo empo: embora rês dias anes o ignorasseagora sabia que não inha mais naa a faze ali
Lacan aperoume a mão A pora ornou a se fechar.Eu nunca mais o veria
Saino ao páio cruzei com ois analisanos reconhecíveis pelo olhar ue não capava nada o vi�ível que subiamcom are furivos
O casanheiro crescera Era inverno. Cheguei à rue de Lille
ranscorreram várias esações
ma manhã em minha cas da Irlana fi acordado porauela ue pailhava minha vida
- Aabe e escuar no ráio - isseme ela. aamorreu.
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Cobertas de filicneas muve, as colinas do Wicklow desenrolavam diante de meus olhos suas ondulações suaves.
Desci, parti alguns ramos de acácia e dei às corças quepastavam num cercado
Só me restava instalar-me no provsrio que havia cons
truído
Até a morte me expulsar
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Este lvro foi comoso ela inoivro S/C.,Rua r Odilon Benévoo 189 : Benfica - Rio RJ
e ipresso na·
Grphosu anto Cristo 70/78 - Rio RJe agosto de. 19
ara a ditora Rocco Lta
7/25/2019 Rey, Pierre - Uma Temporada Com Lacan
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UMA TEMPORADA COM LAC N
Aos 33 anos, embora detentor de todos signos exteriores do sucesso, Pierre Rey se amar
gra com a frivolidade da vida que escolheu.Decide então, a bordo de um "barco conduzido por Jacques Lacan, empreender a maislonga de suas viagens. A única que poderiafornecer-lhe ou não a chave do atoconhecimento e da nomeação do próprio desejo.
O relato dessa experiência é feito por