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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 32 32 32 32 327 7 7 7 7 16 A 31 DE AGOSTO DE 2008 Filiado à je Jornal do Engenheiro v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Flickr

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS …borar um programa de trabalho para sua administração. Integrando o projeto “Cres- ... na área da aviação, o exemplo mais

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 32323232327 7 7 7 7 16 A 31 DE AGOSTO DE 2008

Filiado àjeJornal do

Engenheiro

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy; Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Antonio Roberto Martins, Fernando Palmezan Neto, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida, MarcosWanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Edilson Reis, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Maxwell Wagner Colombini Martins, Newton Güenaga Filho, OsvaldoPassadore Junior, Renato Becker e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Kleber Gutierrez. PPPPProjetorojetorojetorojetorojetográfico: gráfico: gráfico: gráfico: gráfico: Maringoni. . . . . Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. Revisora: Revisora: Revisora: Revisora: Revisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Lucélia de Fátima Barbosa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo –SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 23.000 exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão:Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 a 31 de agosto de 2008. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

O documento gerado a partir desse esforçotem sido agora apresentado aos candidatosa prefeito da Capital e se constitui em exce-lente ferramenta para quem pretende ela-borar um programa de trabalho para suaadministração. Integrando o projeto “Cres-ce Brasil + Engenharia + Desenvolvimen-to”, em linhas gerais, o manifesto “Poruma metrópole desenvolvida e boa deviver” propõe crescimento com democra-cia, distribuição de renda, respeito ànatureza e reorganização urbana.Na mesma sintonia de onda, em sua ediçãode 5 de agosto, o jornal O Estado de S.Paulo trouxe uma grande reportagem, emformato de revista, sobre as megacidades.Um mapa de como essas se distribuem nomundo aponta a Grande São Paulo comoa quinta maior em população, posição quejá ocupava em 1975 e que continuará a terem 2025, quando deve chegar a 21,428milhões de habitantes. Ficará atrás de Tó-quio (36,400 milhões), Mumbai (26,385milhões), Nova Délhi (22,498 milhões) eDaca (22,015 milhões). A questão que secoloca é como organizar todo esse contin-gente de pessoas, garantindo-lhes em-prego, renda, qualidade de vida e, muitoimportante, preservando o ambiente.Para além da RMSP (Região Metropo-litana de São Paulo), a publicação traznotícias da macrometrópole, formada apartir do crescimento da mancha urbanaentre São Paulo e Campinas, que uniu

65 municípios e abriga 12% da popu-lação brasileira ou 22 milhões de pes-soas. Nos 11.698km2, concentram-se65,3% do PIB (Produto Interno Bruto)do Estado. No complexo rodoviário maismovimentado de São Paulo, Anhangüerae a Bandeirantes, circulam 300 milveículos todos os dias, com gente oumercadorias que vão e vêm. O fenô-meno, que tende a se estender à Bai-xada Santista, exige providências quantoa, por exemplo, ferrovias que possamatender a essa gigantesca demanda.Num artigo que integra o suplementode O Estado, o governador José Serratoca num ponto fundamental à melhoriadas condições de vida na região metropo-litana e que foi tratado pelo seminário

promovido pelo SEESP, fazendo partede suas propostas. Trata-se da necessida-de da existência de uma autoridademetropolitana efetiva, que tenha auto-nomia em relação ao Estado e aos mu-nicípios individualmente. Esse será ocaminho para que problemas queatravessam parte ou a totalidade das 39localidades que formam a Grande SãoPaulo possam ser enfrentados de fato.O governador aponta ainda questões ex-tremamente relevantes, como a subre-presentação política diante da grandeconcentração populacional e má dis-tribuição dos recursos oriundos doFundo de Participação dos Municípios,que não considera o número de habi-tantes acima de 160 mil.

AO PROPOR A DISCUSSÃO sobre as regiões metropolitanas, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros)e os seus sindicatos filiados entraram num debate hoje fundamental: a vida nas grandes cidades e o seufuturo. Em São Paulo, o SEESP realizou em março um seminário sobre o tema, abordando problemas esoluções para questões como transporte, saneamento, habitação e economia.

A VIDA NAS GRANDES CIDADES

É preciso buscarmeios de garantirdesenvolvimento,qualidade de vidae preservaçãoambiental. Cadavez fica mais claraa necessidadede uma autoridademetropolitana.

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Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Desde então, a Aerolíneas sofreu um processode desmonte e de endividamento. Diante da crise,a presidente Cristina Kirchner foi obrigada areestatizá-la, juntamente com a Austral, umacompanhia regional, que também havia sidovendida pelo governo no passado.

Em verdade, esse movimento de reestatização sedá em vários segmentos da economia argentina,devido ao butim das privatarias, como gosta dechamá-las o colunista Elio Gaspari. Menem foi –de longe – o mandatário latino-americano queseguiu de forma mais aprofundada o receituárioneoliberal, ditado pelo Consenso de Washington.Não há, no entanto, novidade nessa ida e vinda.Lá, como aqui, segue uma lógica escabrosa etenebrosa. O Estado entra com o capital e oempresário entra com a sede do lucro sem riscos.

Déjà vuNo Brasil, na área da aviação, o exemplo mais

recente é o caso da Vasp. Fundada em 1933,tornou-se em 1935 uma empresa de economiamista, com capital do Governo do Estado de SãoPaulo. Referência de sucesso, tornou-se umacompanhia moderna e confiável. Em 1988,possuía 32 aeronaves e 7.200 funcionários. Porimposição do Governo Collor, foi transferida, emleilão viciado, ao Consórcio Voe – Canhedo , que

arrematou 60% das ações ordinárias da empresa.Acabou sucateada e faliu.

As ferrovias brasileiras que eram privadas tiveramque ser estatizadas no início do século XX . Apósa injeção de muito capital pelo Estado brasileiro, asferrovias são novamente privatizadas. Hoje, as em-presas estão sucateando boa parte da pequena

rede ferroviária brasileira. Teremos que reestati-zar o que sobrar do sistema? Teremos que con-cordar que os acontecimentos históricos ocorremcomo tragédia e depois se repetem como farsa?

Estaremos nós, nações subdesenvolvidasou em vias de desenvolvimento ou, maismodernamente, as emergentes condenadas aviver uma grande farsa?

Cid Barbosa Lima Junior é diretor do SEESP

O caos aéreo argentinoremonta às privatizaçõesdos anos 90 comandadaspor Carlos Menem.Lá, como aqui, a históriase repete como farsa.

Tenebrosas transaçõesCid Barbosa Lima Junior

EM JULHO ÚLTIMO, alguns milhares de pessoas sofreram com o caosprovocado pelos atrasos dos vôos da Aerolíneas Argentinas. Busquemos nahistória as questões maiores que se somaram ao overbooking. A empresa,que foi privatizada por Carlos Menem no auge do movimento neoliberal em1991, era moderna, respeitada e lucrativa e foi arrematada em leilão pelaespanhola Ibéria. Posteriormente, em 1994, o controle acionário passou àMarsans, da área de turismo, que a assumiu pelo preço simbólico de um euro.

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Engenharia

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R.Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 – 10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail:[email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]. BARRETOS: Av. Cinco, nº 1.145– CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: R. Domiciano Silva, 6-47 – CEP:17014-031 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail:[email protected]. CAMPINAS: R. Antônio Lapa, 1.162 – CEP: 13025-242 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de AguilarBarbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDE ABC: R. Antônio Bastos, 664 – Santo André – CEP: 09040-220 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax:(11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail: [email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia,531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – Fax: (11) 4521-4825 – E-mail:[email protected]. LINS: Trav. Guanabara, 39 – CEP: 16403-057 – Tel./Fax: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14)3422-2062 – E-mail: [email protected]. MOGI DAS CRUZES: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP: 08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 – Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail:[email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax:(16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Santa Elza, 231 – CEP: 12243-690 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIOPRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tels./Fax: (17) 3232-6299 - 231-2544 – E-mail: [email protected]. SOROCABA: R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505/ 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

De um total de 37, os dois principais ficamlado a lado, no Parque Olímpico de Beijing, nonordeste da cidade: um é chamado de Ninho dePássaro, por sua arquitetura peculiar, que dá jusao apelido recebido. O outro – o Centro AquáticoNacional – é denominado Cubo d´Água, tambémnuma referência ao seu formato, que à noite ganhabrilho especial e a aparência de instalação cobertacom bolhas iluminadas. Assemelha-se a uma caixaretangular azul gigantesca, mas internamente temestrutura tridimensional. Foi inspirado, segundoconsta do site da Embaixada da China no Brasil,

no formato natural da bolha de sabão. Em suaestrutura desenhada por profissionais locais,foram utilizadas técnicas inovadoras quepermitiram aliar as estruturas de aço a membranasde revestimento feitas com um tipo de plásticomuito resistente (o ETFE, etileno tetrafluoretileno).De acordo com a informação oficial, a cobrir todoo local, foram usados 100 mil metros quadradosdo material, o qual facilita a entrada de calor solar.Assim, além da economia de energia em cerca de30%, mantém-se sistema de calefação eficientenas piscinas. Não é a primeira vez que essematerial, tido como solução ecologicamentecorreta, é empregado a serviço do esporte:recentemente serviu como cobertura ao Estádiode Hannover, preparado para a Copa do Mundona Alemanha, em 2006, para permitir a passagemde 95% de luz natural.

A tecnologia pensada para o Cubo D´Água –que começou a ser construído em 2003 e foi entre-gue no início deste ano – possibilita ainda que oprédio filtre e reutilize a água das piscinas, ao contarcom sistema de reciclagem do recurso hídrico. Feitopara abrigar 17 mil espectadores, torna-se a essesum show à parte, em meio ao espetáculo olímpico.

O Ninho de Pássaro, último estádio a serentregue, em abril último, não fica atrás. Comcapacidade para receber 91 mil pessoas aacompanhar diversas modalidades, como atletismoe futebol, ocupa área de 20,4 hectares. Segundodivulgado no site da Embaixada da China no Brasil,o projeto suíço-chinês tinha como idéia inicialsimular um ninho de dragão – ao que a iluminaçãoque dá o tom vermelho à noite serviriaperfeitamente. A cor se manteve, mas o formatoadequou-se ao berço e morada de outra espécieanimal. Nessa obra de arte, foram necessárias 45toneladas de aço. As vigas formam ondulante

estrutura metálica que se entrelaça e dá a idéia deum ninho de pássaro, tanto quando vista de fora,quanto internamente. Conforme informação oficial,também está equipado com sistemas de energiasolar, no teto da bilheteria, e ventilação natural. Alémde coletor que possibilita o processamento de 58mil toneladas de água de chuva anualmente, parairrigação e limpeza. Para melhor aproveitamentodos recursos naturais, também se recorreu ao ETFE.Em ambas as edificações, a resistência a abalossísmicos foi outra preocupação dos engenheiros.

Um mundo, um sonhoOs equipamentos culturais e a infra-estrutura em

Beijing foram renovados e ganharam novos con-tornos, preparando a cidade para receber não apenasos atletas dos 205 países participantes, mas princi-palmente o público visitante. Foi, inclusive, construídalinha de metrô especialmente para facilitar o acessoaos jogos. O ramal olímpico, como é chamado, tem4,5 quilômetros e custou ao governo chinêsUS$ 195 milhões, como divulgado pela sua Embai-xada no Brasil. E para circular somente pela via entrea parte urbana de Beijing e seção na Grande Muralha,quatro trens de alta velocidade foram fabricados.

Em notícia publicada no site da Embaixada, ointegrador-chefe de tecnologia dos Jogos Olím-picos de Beijing, Hore Jeremy, destacou: “Antes devir à China, muitas pessoas supõem que Beijing éuma cidade cheia de edifícios como o Templo doCéu e o Templo do Lama. Mas descobrirão que acapital tem também arquiteturas modernas tãofantásticas como o Ninho de Pássaro e o Cubod´Água.” E concluiu: “A Olimpíada do povo, daalta tecnologia, verde, esses conceitos ajudam acidade a melhorar; e o tema ‘Um mundo, um sonho’deixará a todo o globo um legado real de que omundo deve trabalhar junto, como uma equipe.”

TECNOLOGIA a serviço DAS OLIMPÍADASSoraya Misleh

ALÉM DA NUMEROLOGIA – ao abrir o evento, que vai até dia 24,em 8 de agosto de 2008, às 8h08 –, os chineses fizeram inúmeros outroscálculos mais complexos, visando apresentar ao mundo estádiosolímpicos que são verdadeiras obras de arte. Mais do que isso: evidenciaro uso de tecnologias “verdes”, com construções projetadas levando-seem conta a preocupação com o meio ambiente, num esforço paracombater a imagem negativa do país quanto à poluição atmosférica. Nototal, foram investidos aproximadamente US$ 42 bilhões, sendoUS$ 1,9 bilhão na reforma e construção dos estádios esportivos.

Ninho de Pássaro: arquitetura imita a natureza em construção que usou tecnologias “verdes”.

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Cresce Brasil

JORNAL DO ENGENHEIRO 5

Atualmente à frente do Conselho Superior doAgronegócio da Fiesp (Federação das Indústriasdo Estado de São Paulo) e na coordenação doCentro de Agronegócio da FGV (FundaçãoGetúlio Vargas), ele explica que esse desequilí-brio ocorreu porque a demanda explodiu nospaíses em desenvolvimento, em que a renda percapita está crescendo 3,5 vezes mais do que nosdesenvolvidos. Na sua ótica, o protecionismoagrícola praticado pelos países ricos, inibindo ocrescimento nos pobres, contribuiu para reduzira oferta. Os estoques mundiais despencaram e,como reação, os alimentos ficaram mais caros.“E a especulação, quando o mercado édemandante, joga os preços para cima.”

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo destacaque o fenômeno internacional da inflação decorredo choque de commodities, devido a uma “seqüên-cia de erros cometidos na política energética eagrícola no mundo inteiro que o modelo neoliberalsó agravou”. Para ele, abandonou-se o planejamen-to, deixado por conta do mercado, inepto paraquestões de longo prazo. “Não existem no Brasil,como no resto do mundo, estoques reguladores.Só temos de arroz, acabamos com essas interven-ções que são fundamentais.” Belluzzo acrescentaque, nesse modelo, pouco interessa o produto emsi, objeto da especulação. “Basta que haja opor-tunidade, como a defasagem entre oferta edemanda, para operações de vendas futuras.”

Pesquisadora do Núcleo de Agronegócios daESPM (Escola Superior de Propaganda eMarketing) e professora de MBA em Agrone-gócios da FGV, a economista Maria Flávia

Tavares aponta: “Os fundos vão atrás do queestá dando maior rendimento. Com a crise dosubprime (espécie de crédito de segunda linhaà habitação) nos Estados Unidos, partiram paracommodities agrícolas, como soja, trigo, milho,suco de laranja, café.” No curto prazo, conformesua explicação, a oscilação nos preços édeterminada nas bolsas, sob os fundamentos daoferta e demanda.

Insumos e biocombustíveisAlém da situação de desequilíbrio e da espe-

culação, Rodrigues inclui entre os responsáveispelos alimentos terem ficado mais caros o fatode o milho estadunidense, em sua quarta parte,ter virado álcool em vez de comida. E a elevaçãonos custos agrícolas, dada a alta do petróleo,fertilizantes, aço, nos últimos dois ou três anos.Na opinião de Eliseu Roberto de Andrade Alves,assessor da Presidência da Embrapa (EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária), a elevaçãonos preços do petróleo, cotado a mais de US$100 o barril, é o principal motivo. “Encareceumuito a produção.” Quanto aos outros insumos,como fertilizantes – como destacou o presidenteda Comissão de Agricultura do Senado Federal,Neuto de Conto (PMDB-SC), na abertura do 7ºCongresso Brasileiro de Agribusiness, realizadoem São Paulo pela Abag (Associação Brasileirade Agribusiness), em 11 e 12 de agosto –, seriapreciso que o País, hoje fundamentalmenteimportador, ampliasse sua produção interna.Como resposta, o ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afir-

mou na oportunidade: “A Petrobras vai construirmais duas outras grandes unidades de nitrogena-dos. Queremos resolver um problema na agricul-tura, nos tornar menos dependentes e vulneráveistanto quanto a preço, quanto a fornecimento.”

O etanol brasileiro, apontado como principalvilão nesse cenário de preços altos, diferente-mente do estadunidense, proveniente de culturaessencialmente alimentar, não está por trás dainflação acelerada. Para a Abag, o argumento deque o aumento da área plantada de cana-de-açúcar em território nacional teria comoconseqüência redução da oferta global paraatender a demanda por alimentos é falacioso.Neuto de Conto elucidou: “Para sua produção,usamos somente 2% do nosso solo agricultável,sendo 1% para açúcar.” Além disso, conformegarante Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidentedo Comitê de Agroenergia da Abag, cerca de88% da expansão da cana se dá em áreas depastagens degradadas. O ministro completou:“Temos todas as condições de ser produtores dealimentos e energia, há inteira compatibilidade.”

O quadro nebuloso deve começar a desanu-viar a partir da resposta dos produtores paraatender a demanda, acredita Rodrigues. “Nolimite, em três anos, a oferta alcançará a procurae os preços voltarão a patamares históricos. Ea especulação tenderá a diminuir na medidaem que o equilíbrio for sendo retomado.” Parase tornar menos sujeito a crises cíclicas, oagronegócio brasileiro precisa de compensa-ções, as quais, conforme o projeto “CresceBrasil + Engenharia + Desenvolvimento” –lançado pela Federação Nacional dos Enge-nheiros em 2006 e que propugna por uma pla-taforma nacional de desenvolvimento sus-tentável com inclusão social –, podem se darde várias formas. Além de investimentos emciência e tecnologia para elevar a produtividade,um mecanismo de seguro rural inclui-se entreas propostas. Política agrícola adequada, maisrecursos para pesquisa e regulação no mercadosão urgentes. Caso nada seja feito, o abismoentre os que têm acesso aos alimentos e os quenão comem deve se aprofundar.

A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA

E O PÃO NOSSO DE CADA DIASoraya Misleh

ENTRE AS PRINCIPAIS causas da alta mundial no preço dos alimentos– que ficaram 68% mais caros entre janeiro de 2006 e março deste ano,segundo estudo divulgado neste mês de agosto pelo BID (BancoInteramericano de Desenvolvimento) – está a especulação. “Muitos fundosfinanceiros e agentes, particularmente nos países desenvolvidos, migraramde áreas como a imobiliária, por exemplo, para alimentos, porque ficoumuito claro que o desequilíbrio entre oferta e demanda ocorreria”, explicitouo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, agraciado com o prêmioPersonalidade da Tecnologia em Agronomia pelo SEESP em 1998.

Por trás da alta nopreço dos alimentos,negociação nas bolsasde commoditiesagrícolas, sobos fundamentos daoferta e demanda.

Ministro Reinhold Stephanes:“Temos todas as condições de serprodutores de alimentos e energia.”

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Eleições 2008

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

Devemos ter a visão de que a Capital é umalocomotiva, mas que pode deixar de ser. Temosque pensar no século XXI e os engenheiros, quesempre se interessaram pelo desenvolvimento epela modernização, terão uma participação muitogrande nisso”, afirmou. O evento, que aconteceu

no auditório do SEESP, abriu o ciclo de debates“A engenharia e a cidade”, promovido por essesindicato desde 1996, com a participação de todosos concorrentes à administração da Capital.

A candidata petista criticou a atual gestão que nãofez, segundo ela, os investimentos necessários emcorredores de ônibus e no Metrô, embora o orçamentotenha saltado para R$ 25 bilhões. “Isso é dez vezes oque era o meu. A Prefeitura arrecada muito graças àeconomia que cresceu no Governo Lula. O ruim éque aumentou o recolhimento, mas, como nãoacreditaram que o Brasil iria bombar, não seprepararam para o que viria.” Além disso, afirmouela, há também “falta de planejamento em todas asáreas”. “São Paulo não pode ficar quatro anos seminvestimentos estruturais, muito menos nummomento de crescimento”, completou. Na sua opinião,apesar da crise, a cidade “tem tudo para dar o saltonecessário, mas tem que planejar”.

Cresce BrasilResultado do seminário realizado em março

último pelo SEESP, o manifesto “Por umametrópole desenvolvida e boa de viver”, queconsta da publicação “Cresce Brasil – RegiãoMetropolitana de São Paulo”, também serviu deguia para a exposição da candidata. “Eu fiqueimuito feliz ao ver o projeto ‘Cresce Brasil’, noqual acredito muito.” Assim, ela discorreu sobre

DAR O SALTO QUE SÃO PAULO PRECISARita Casaro

EM PALESTRA AOS ENGENHEIROS, em 5 de agosto, a candidataà Prefeitura de São Paulo pela coligação PT-PCdoB-PSB-PDT-PRB-PTN, Marta Suplicy, defendeu políticas para dinamizar a economiada Capital, adaptando-a aos desafios da globalização. “São Paulo viveum momento de crise, um turning point, ou avançamos ou recuamos.

as quatro premissas do documento, que propõecrescimento com democracia, distribuição derenda, respeito à natureza e reorganização urbana.Nesse contexto, defendeu propostas como acriação de um conselho de representantes da cidadeque possa dar conta das ações das subprefeituras,assim como um conselho gestor para que hajacontrole social. Para combater a pobreza, Martaprometeu implementar programas de inclusãosocial, também para a chamada nova classe médiaformada pela população que teve aumento depoder aquisitivo. “Esses precisam se qualificarpara que se mantenham onde estão e não voltem àpobreza”, salientou. Com relação à gestãometropolitana, defendida pelos engenheiros, elapropôs a criação de um fundo que garantaautonomia e independência do governo estadual.“A Região Metropolitana é uma das minhasquestões preferidas, são vários temas comuns,como saúde, lixo e água.”

AgendaNo dia 25 de agosto, a partir das16h30, acontece no auditório do SEESPo segundo evento do ciclo “Aengenharia e a cidade”, com aparticipação do prefeito GilbertoKassab, que concorre à reeleição pelacoligação DEM-PMDB-PR-PRP-PSC-PV.

ALGUMAS PROPOSTAS

Saúde• Implantar uma rede de policlínicas para

acabar com o atraso nos exames eno tratamento das doenças mais graves

• Construir os hospitais de Brasilândia,de Jaçanã e de Parelheiros

• Aperfeiçoar as AMAs

Educação• Criar a Rede CEU, beneficiando

toda a cidade• Criar centros de qualificação

profissional nos CEUs• Criar um Centro de Aperfeiçoamento

de Professores• Implementar o ensino fundamental

de nove anos• Aumentar o número de vagas nas creches• Trabalhar pela erradicação do analfabetismo

Trânsito• Ampliar as linhas do Metrô• Construir mais corredores de ônibus• Recuperar e ampliar os benefícios

do Bilhete Único• Abrir ciclovias• Melhorar a operação e

a fiscalização do trânsito

Segurança• Recriar a Secretaria Municipal

de Segurança Urbana• Recuperar as Bases

Comunitárias de Segurança• Reestruturar a Guarda Civil Metropolitana• Implantar o Observatório de Segurança

com sistema de acompanhamento dasáreas mais violentas da cidade

• Ampliar a participação de São Paulo noPronasci (Programa Nacional deSegurança Pública e Cidadania)

Habitação• Retomar e ampliar programas de

regularização fundiária e urbanização deassentamentos de baixa renda

• Rever o Plano Municipalde Habitação e retomar oPrograma “Plantas Online”

• Promover a participação da Prefeiturano Crédito Solidário

• Criar o Fundo de Aval, com a finalidadede dar garantia ao crédito para famíliassem condições de atender exigênciasformais de empréstimo

• Ativar a Carta de Crédito – expedidapela Cohab (Companhia Metropolitana deHabitação), com recursos do FundoMunicipal de Habitação

• Projetar e executar novas operações urbanas,com o objetivo de adensar aquelesespaços centrais que possuem muitainfra-estrutura e pouca ocupação

Trabalho e inclusão social• Transferência tecnológica para pequenas

empresas e empreendimentos emergentes• Redução dos entraves da burocracia

para agilizar a formalizaçãode atividades econômicas

• Desoneração fiscal para facilitara formação e impulsionar o crescimentode pequenos negócios e para desonerarempresas ou setores que funcionem comoporta de entrada da juventude nomercado de trabalho

• Qualificação profissional regionalmenteorientada para reverter a concentração doemprego nas áreas centrais

• Retomar programas como o Renda Mínimae o Bolsa Trabalho, Operação Trabalho,Começar de Novo, Oportunidade Solidáriao São Paulo Confia

Fonte: http://www.marta13.can.br

O presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, Marta Suplicy e os deputados petistas Rui Falcãoe Simão Pedro: a candidata falou aos engenheiros e aprovou o projeto “Cresce Brasil”.

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Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

Aprenda inglês em 200 horasEssa é a proposta da Unidade Praça da Árvore

da Aliança Mundial AMPM, uma escolafranqueada pela Eficiência OrganizaçãoEducacional. O curso é dividido em três

módulos, nos quais o aluno aprenderá osfundamentos necessários

para utilização do idioma falado. AvenidaJabaquara, 669, na Capital. Informações pelo

telefone (11) 5072-2357, no sitewww.ampmpracadaarvore.com.br ou e-mail

[email protected]. Desconto de 40%.

Atenção: os benefícios SEESP são válidos para associados de todo o Estado.

Consulte relação completa no site www.seesp.org.br

Farmácia de manipulaçãoNa cidade de São José do Rio Preto, osassociados contam com os serviços demanipulação de fórmulas alopáticas e

homeopáticas, mediante prescrição médica,na Pharmavida, com 15% de desconto. Fica

na Avenida Bady Bassitt, 3.876. Informaçõespelo telefone (17) 3231-6776, no sitewww.pharmavidariopreto.com.br ou

pelo e-mail [email protected].

Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades

Medicamentos em domicílioSolicite remédios manipulados

na Farmácia Pradel com desconto de 15%e receba em domicílio. A entrega é gratuita

no Jardim Bonfiglioli, na Capital;para outros bairros, o custo varia

conforme a localização. Informaçõespelo telefone (11) 3731-2130e e-mail [email protected].

Cuidados com a visãoConsultas, exames e cirurgias podem ser

realizados no Iofran (Instituto Oftalmológico Dr.Flávio França Rangel), na Capital de São Paulo,em dois endereços: Alto da Boa Vista, RuaBaxiuva, 500, telefone (11) 5681-7001, e JardimAmérica, Avenida Brigadeiro Luiz Antonio,3.703, telefone (11) 3887-2747. Mais in-formações no site www.iofran.com.br e peloe-mail [email protected]. Descontosde 20% (exames) e 50% (consulta e cirurgia).

Academia em PiracicabaErgometria, musculação, natação, hidroginás-

tica, ginástica localizada, entre outras atividades,estão à disposição dos associados ao SEESP eseus dependentes na Físico & Forma Academiade Ginástica. Realiza ainda avaliação física enutricional e exame médico para uso da piscina.Fica na Rua Acácio do Canto, 861, Vila Rezende.Informações pelo telefone (19) 3371-6383.Descontos de 10% a 20%.

Garanta seu desconto na UninoveAlunos matriculados nos cursos de graduação

na Uninove (Universidade Nove de Julho), para terdireito ao desconto de 40% na sexta parcela emdezembro, precisam se cadastrar até o dia 15 desetembro, mesmo que já o tenham feito no primeirosemestre deste ano. Para tanto, é necessário retiraros documentos nas secretarias da universidade atéo dia 10 do mesmo mês. Maiores informaçõespelos telefones (11) 2633-9192/9270.

Tratamento odontológicoA Kfouri e Kfouri S/C Ltda. oferecetratamentos odontológicos, incluindo

implante, prótese, estética e ortodontia,com desconto de 40%. O consultório fica

na Avenida Morumbi, 8.587,no Brooklin. Mais informaçõespelo telefone (11) 5533-9955 oue-mail [email protected].

Puxadores e ferragensNa Puxe e Feche – Puxadores e Ferragens

é possível comprar material com descontosde 10% mais 5%. Rua Noruega, 645, AltoRio Preto, em São José do Rio Preto. Infor-mações pelo telefone (17) 3304-1220 oue-mail [email protected].

Rastreamento de veículosA Astro Tech Automotive, representada pelo engenheiro Ubirajara Troccoli

Faria e credenciada pela Graber Ratreamento, presta serviço de proteçãoautomotiva, com rastreamento e bloqueio de veículos. Rua Ararapira, 81,

no Planalto Paulista, na Capital. Informações pelos telefones (11) 2841-6338e (11) 8112-0465 e e-mail [email protected].

Pagamento a vista, com descontos de 10% a 20%, ou parcelado.

Psicopedagogia na Vila MarianaDificuldades de aprendizagem para

ler e escrever (dislexia e disgrafia) ehiperatividade exigem tratamento

psicopedagógico, o que é oferecido porRita Borgani, que utiliza como ferramentas

a psicolingüística e a ludoterapia.A clínica faz ainda orientação vocacional.Fica na Rua Joel Jorge de Melo, 75, VilaMariana, na Capital. Informações pelo

telefone (11) 5549-3467 ou [email protected]. Desconto de 10%.

Convênios Convênios Convênios Convênios Convênios Convênios

SÃO PAULOSaúde

• Audiometria – Centro Auditivo Audix.Largo da Misericórdia, 15, 4º andar,conjunto 41, Centro, na Capital.Informações pelo telefone (11) 3104-1440e e-mail [email protected] de 15%.

• Odontologia – Marco Antônio de Lima,com especialização em homeopatia, prestaserviço de clínica geral e implantodontia.No mesmo consultório, é possível fazer

tratamento de odontopediatria com NilzaDomingos de Lima, especialista emortodontia. Fica na Rua Tenente CoronelSoares Neiva, 109, Penha, na Capital.Informações pelos telefones (11) 2941-4244/6704 e e-mail [email protected]ço conforme tabela própria.

• Psicologia – George dos Santos. Rua daMooca, 2.855, Mooca, na Capital. Informaçõespelos telefones (11) 2291-6004 e 9474-8225e e-mail [email protected] de 50%.

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

“Cresce Brasil”É PAUTA DA

PESQUISA FAPESP

Um dos diagnósticos apresentadosno projeto “Cresce Brasil +Engenharia + Desenvolvimento” –lançado em 2006 pela FNE(Federação Nacional dosEngenheiros) com a adesão dossindicatos a ela filiados – recheia aspáginas da revista Pesquisa Fapespde julho de 2008 (nº 149),publicação da instituição que lheempresta o nome. O de que énecessário formar o dobro deengenheiros no Brasil nos próximosdez anos, caso a opção seja porcontinuar a crescer a taxas entre 5%e 6%, como aconteceu em 2007. Etrilhar a rota do desenvolvimentosustentável com inclusão social,plataforma defendida pelo “CresceBrasil”. Sob o título “Procuram-seengenheiros”, a reportagem apontaque já se pode observar gargalos,sobretudo nas áreas de petroquímicae mineração, e mesmo em outrastradicionais, como civil. No texto, opresidente do SEESP e da FNE,Murilo Celso de Campos Pinheiro,não deixa dúvidas: “Começam afaltar engenheiros em certasespecialidades e isso vai se tornarmais grave se o País mantiver esseritmo de crescimento.”O “Cresce Brasil” indica que, emcomparação com outros países, oBrasil tem desempenho desfavorávelquando o tema é disponibilidadedesses profissionais. “Na Coréia doSul, são 20 engenheiros em cada100 formandos nas universidades;na França, essa relação é de 15 para100; e no Brasil é de oito para 100.Formamos 20 mil engenheiros porano, contra 300 mil na China, 200mil na Índia e 80 mil na Coréia.”Em Pesquisa Fapesp, AllenHabert, coordenador do ConselhoTecnológico da federação, traz apremência de se aumentar onúmero de vagas e garantirformação de qualidade.

Será realizada de 17 a 20 desetembro a 1ª Semana Integradade Engenharia, Arquitetura eAgronomia de São Carlos, na sededa Aeasc (Associação dos Enge-nheiros, Arquitetos e Agrônomosde São Carlos), entidade organi-zadora, juntamente com a UFSCar(Universidade Federal de SãoCarlos) e EESC-USP (Escola deEngenharia de São Carlos daUniversidade de São Paulo). Noprimeiro dia do evento, seráministrada pelo presidente doSEESP, Murilo Celso de Campos

Pinheiro, palestra de apresentaçãodo Conselho Tecnológico Regio-nal e sua implantação oficial nalocalidade. Tais fóruns vêm sendoinstalados no Interior do Estadocom o objetivo de descentralizaras discussões sobre desenvolvi-mento sustentável, de modo a ga-rantir que as especificidades decada região sejam consideradas.A tentativa é de regionalizar o“Cresce Brasil”, projeto da Fede-ração Nacional dos Engenheirosque conta com a adesão dos sindi-catos a ela filiados, como SEESP.

1ª Semana de Engenharia de São Carlos

Araçatuba debate aengenharia e a cidade

Desde 6 de agosto, a DelegaciaSindical do SEESP no municípiovem promovendo ciclo de palestrascom o objetivo de debater osproblemas e soluções para Araça-tuba com os candidatos a prefeitoda cidade. Os encontros acontecemno salão de eventos de sua sede, naRua Antônio Pavan, 75, sempre às19h. O primeiro a participar foiDavid Silas Lopes Prado (PTN),seguido por Cido Sério (PT), esseem 13 de agosto. Os próximos acomparecer são Antônio EdwaldoDunga Costa (PMDB) e DiladorBorges Damasceno (PSDB),respectivamente nos dias 19 e 27.Inscrições podem ser feitas pelotelefone (18) 3622-8766.

Aberta exposição em Lins

Levada a Lins por iniciativa da Delegacia do SEESP na localidade, a mostra“Engenheiro: Profissão Energia – Uma viagem fotográfica através de obras deengenharia” foi inaugurada no dia 4 de agosto, na Biblioteca da Fundação Paulistade Tecnologia e Educação. A exposição ficará no local até 4 de setembro. A partir dodia 8 até 22 desse mês, poderá ser vista no piso superior da Agência Lins do Bancodo Brasil, e de 25 de setembro a 9 de outubro, na Sabesp.

Curso no SEESPCom aulas de 26 a 29 deagosto, das 19h às 22h, nasede desse sindicato, naCapital paulista, será realizadoo curso “Liderança orientada aprojetos”, que integra oPrograma EngenheiroCompleto, organizado pelosetor de Oportunidades eDesenvolvimento Profissionaldo SEESP. O objetivo étrabalhar habilidadescomportamentais e técnicas deliderança, com metodologiavivencial que favorece o

aprendizado cognitivo. O cursoserá ministrado pela psicólogaDébora Lopes, sócia-diretorada Solstício Consultoria deDesenvolvimento Humano,profissional com atuaçãovoltada a gerenciamento deprojetos de mudançascomportamentais, culturais etecnológicas em empresas eorganizações. Mais informaçõesno site www.seesp.org.br.Inscrições pelo telefone(11) 3113-2669 oue-mail [email protected].

I Fórum de DireitoAmbiental emPresidente Prudente

Em 22 de agosto, das 8h30 às22h, acontece na cidade, no CentroCultural Matarazzo (Rua QuintinoBocaiúva, 749, Vila Marcondes), oI Fórum de Direito Ambiental doPontal do Paranapanema. O eventoé realização da Prefeitura domunicípio, Governo de São Paulo,Secretaria de Saneamento e Energiado Estado, Associação Paulista doMinistério Público, Ordem dosAdvogados do Brasil – Subseçãode Presidente Prudente e Sabesp etem como tema central “Biodiver-sidade e uso sustentável da proprie-dade”. Mais informações pelotelefone (18) 3221-0641 e [email protected].

Parabéns à Associação dosEngenheiros de São José dos Campos

Em homenagem aos 50 anos defundação da AEA/SJC (Associaçãode Engenheiros e Arquitetos de SãoJosé dos Campos), a Câmara Muni-cipal concedeu a essa organização,em solenidade no dia 11 de agosto, amedalha “Cassiano Ricardo”. A entre-ga foi feita pelos vereadores WalterHayashi (PSB) e Wagner Balieiro(PT) ao presidente da entidade, Ro-

berto Simão. Na mesma data, ele tomouposse, juntamente com a nova diretoriada AEA/SJC, para o biênio 2008-2010.Um dos fundadores dessa associa-ção, Rosendo Mourão, esteve presenteà cerimônia e fez narrativa breve sobreo início desse trabalho. O SEESPfelicita a entidade pelos seus 50 anosde atuação em prol do desenvolvimentoda cidade e pela homenagem recebida.

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