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Ricardo Camillo de Almeida Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos propostos na classificação da Sociedade Brasileira de Patologia, 2005 Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Área de concentração: Patologia Orientador: Prof. Dr. Venâncio Avancini Ferreira Alves São Paulo 2009

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Ricardo Camillo de Almeida

Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos

morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas

dos tipos histológicos propostos na classificação da

Sociedade Brasileira de Patologia, 2005

Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Área de concentração: Patologia Orientador: Prof. Dr. Venâncio Avancini Ferreira Alves

São Paulo

2009

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Preparada pela Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

reprodução autorizada pelo autor

Almeida, Ricardo Camillo de Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos propostos na classificação da Sociedade Brasileira de Patologia, 2005 / Ricardo Camillo de Almeida. -- São Paulo, 2009.

Tese(doutorado)--Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Departamento de Patologia.

Área de concentração: Patologia. Orientador: Venâncio Avancini Ferreira Alves.

Descritores: 1.Neoplasias gástricas/classificação 2.Imunoistoquímica 3.Adenocarcinoma/patologia 4.Mucinas gástricas 5.Sociedades médicas/classificação

USP/FM/SBD-436/09

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As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter.

Carlos Drummond de Andrade

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AGRADECIMENTOS

Agradeço acima de tudo a Deus por iluminar a todos os aqui mencionados, a

mim e aos que o tem como “porto seguro”.

Agradeço especialmente a orientação dos Profs. Drs. Kiyoshi Iriya e

Venâncio Avancini Ferreira Alves.

Ao primeiro pelo afeto, atenção e amizade solidificados em longas jornadas

ao microscópio transmitindo um pouco do muito que sabe e orientando as

bases desta tese.

Ao segundo ser a pedra fundamental na minha carreira de médico

patologista tanto como patologista-“diagnosticista”, como e como patologista-

pesquisador.

À ambos o meu mais profundo agradecimento pois parafraseando Sir. Isaac

Newton: “Se fui mais longe foi porque subi em ombros de gigantes”.

Aos meus médicos oftalmologistas Dra. Rosa Graziano e Dr. Gustavo

Grottone que me salvaram de perder a visão do olho esquerdo e me

acompanham como médicos e amigos.

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A minha família:

Dr. Nelson, meu pai e escudo; Dra. Rosangela, minha “mamãe” e

fundamental no meu dia a dia; Meus irmãos mais novos: Denenê (Denis) e

Vanenessa (Vanessa). A vocês o mais tenro abraço, pois sei que vocês são

parte de mim e eu de vocês.

A minha namorada de sempre e agora noiva Priscília Gouvêa da Silva pelo

amor, compreensão, companheirismo e ajuda cotidiana. A você tudo de mais

especial por ter me aceito por tanto tampo e tanto mais.

Aos meus parceiros do Diagnos – Medicina Especializada LTDA em especial

os meus dois braços, Priscylla A. Zilli e Simone Cristina Tavares da Silva, que

desde o começo estiveram comigo e graças a Deus vamos crescendo juntos.

Ao profissional que se tornou amigo Démerson Polli, responsável pelas

longas análises estatísticas, arrumações de tabelas, cálculos mirabolantes,

explicações matemáticas, mas acima de tudo pela amizade construída no

desenrolar dessas atividades.

Ao grupo do Laboratório de Investigação Médica 14 (LIM-14) da Faculdade

de Medicina da USP - Alda Wakamatsu pelas primorosas reações imuno-

histoquímicas; ao grande Kleber Simões do Espírito Santo pela amizade e

ajuda na organização e viabilização dos TMAs; Rodrigo Réssio, Cinthya

Cirqueira e Melissa Ratz do pela confecção dos TMAs;

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A Anderson da Costa Lino Costa pela presteza em me ajudar num dos

momentos mais cruciais, demonstrando companheirismo que só uma

pessoa de grande coração poderia ter.

A todos que são do meu convívio, amigos e colegas, e não estão aqui

nomeados, mas que com certeza escutaram lamúrias, desabafos e pedidos

ao longo desses quatro anos, o meu muitíssimo obrigado.

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Normalização adotada

Esta tese segue as seguintes normas em vigor no momento de sua publicação:

Referências: adaptado de International Committee of Medical Journals Editors (Vancouver);

Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Serviço de Biblioteca e Documentação. Guia de apresentação de dissertações, teses e monografias.

Elaborado por Anneliese Carneiro da Cunha, Maria Julia de A. L. Freddi, Maria F. Crestana, Marinalva de Souza Aragão, Suely Campos Cardoso, Valéria Vilhena. 2a ed. São Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação; 2005.

Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com List of Journals Indexed in Index Medicus

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Sumário Lista de abreviaturas Lista de figuras Lista de tabelas Resumo Summary

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1

1.1 Epidemiologia do câncer gástrico .................................................... 2

1.1.1 Cenário geral ......................................................................... 2

1.1.2 Fatores de risco ..................................................................... 5

1.1.3 Epidemiologia Brasileira do adenocarcinoma gátrico ............ 6

1.2 Caracterização do estômago normal ............................................... 8

1.2.1 Macroscopia .......................................................................... 8

1.2.2 Microscopia ........................................................................... 8

1.2.3 Marcadores do produto das células gástricas ..................... 12

1.3 Caracterização dos adenocarcinomas gástricos ............................ 14

1.3.1 Macroscopia ........................................................................ 15

1.3.2 Microscopia ......................................................................... 16

1.3.3 Expressão de marcadores imuno-histoquímicos do epitélio gástrico e sua aplicação ao estudo dos adenocarcinomas gástricos .................................................. 19

1.4 Teorias de etiogênese dos adenocarcinomas gástricos ................ 20

1.4.1 Bases genéticas da histogênese ......................................... 21

1.5 Motivação do estudo ...................................................................... 23

2 OBJETIVOS ........................................................................................... 24

2.1 Objetivo geral ................................................................................. 25

2.2 Objetivos específicos ..................................................................... 25

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3 MÉTODOS ............................................................................................. 26

3.1 Seleção dos casos ......................................................................... 27

3.1.1 Critérios de inclusão ............................................................ 28

3.1.2 Critérios de exclusão ........................................................... 28

3.2 Revisão morfológica ....................................................................... 29

3.2.1 Classificações ...................................................................... 29

3.3 Análise de acometimento tumoral .................................................. 34

3.3.1 Análise macroscópica .......................................................... 34

3.3.1.1 Localização ............................................................. 34 3.3.1.2 Aspecto ................................................................... 34 3.3.1.3 Nível de invasão ..................................................... 35

3.4 Micromatriz tecidual (Tissue microarray, TMA) ................................. 36

3.5 Procedimento Imuno-histoquímico ................................................. 37

3.6.1 Avaliação da expressão imuno-histoquímica ....................... 39

3.6 Avaliação estatística ...................................................................... 40

3.7 Custeio ........................................................................................... 41

4 IMAGENS MORFOLÓGICAS E DE PERFIS IMUNO-HISTOQUÍMICOS .. 42

5 RESULTADOS ...................................................................................... 51

5.1 Distribuição dos casos segundo as classificações morfológicas ................................................................................... 52

5.2 Distribuição dos casos conforme apresentação clínico-patológica ....................................................................................... 58

5.2.1 Tomando por base os tipos histológicos da classificação SBP2005 .............................................................................. 58

5.2.1.1 Gênero ................................................................... 58 5.2.1.2 Idade ....................................................................... 59 5.2.1.3 Distribuição anatômica ............................................ 60 5.2.1.4 Tamanho ................................................................. 61 5.2.1.5 Tipos macroscópicos .............................................. 62 5.2.1.6 Estadiamento .......................................................... 63

5.2.2 Análise conjunta da distribuição da faixa etária, gênero e conforme padrões das classificações de Laurén e SBP2005 ............................................................................. 66

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5.3 Perfil de mucinas conforme tipos histopatológicos ......................... 69

5.3.1 Mucinas de “padrão intestinal” (MUC 2 e CD10) ................. 69

5.3.1.1 MUC 2 ..................................................................... 69 5.3.1.2 CD10 ....................................................................... 71

5.3.2 Composição dos resultados obtidos com os dois marcadores “de padrão intestinal” ....................................... 72

5.3.3 Mucinas de “padrão gástrico” (MUC 5AC e MUC 6) ............ 74

5.3.3.1 MUC5AC ................................................................. 74 5.3.3.2 MUC 6 ..................................................................... 76 5.3.3.3 Composição dos resultados obtidos com as

duas mucinas “de padrão gástrico” ......................... 77

5.3.4 Análise multivariada do perfil de imuno-expressão dos diversos marcadores conforme os padrões morfológicos ........................................................................ 79

5.3.4.1 Marcadores “intestinais” .......................................... 80 5.3.4.2 Marcadores “gástricos” ........................................... 81

6 DISCUSSÃO .......................................................................................... 84

6.1 Aspectos clínico-patológicos dos casos estudados e relações com o perfil morfo-imuno-histoquímico dos adenocarcinomas gástricos ......................................................................................... 85

6.1.1 Resultante da reanálise e dados do laudo ........................... 85

6.1.1.1 Aspectos Gerais ...................................................... 85 6.1.1.2 A Classificação de Laurén ...................................... 86 6.1.1.3 Classificação proposta pela Sociedade

Brasileira de Patologia, 2005 .................................. 88

6.2 Imuno-expressão de mucinas e sua relação com os tipos histológicos da classificação SBP2005 .......................................... 94

6.3 Ilações sobre etiogênese ............................................................. 100

7 CONCLUSÕES .................................................................................... 104

8 ANEXOS .............................................................................................. 107

9 REFERÊNCIAS ................................................................................... 130

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Lista de Abreviaturas

AG - Adenocarcinoma gástrico

AJCC - American Joint Comittee on Cancer

BMDC - Células derivadas da medula óssea (Bone Marrow Derived Cells)

CF - Padrão corpo-fúndico

CP - Padrão cárdio-pilórico

cm - Centímetros

DAP - Divisão de Anatomia-Patológica

D.P. - desvio padrão da média

DNA - Ácido desoxirribonucleico

EUA - Estados Unidos da América

FEM - feminino

TGF - Fator de crescimento tumoral (Tumour Growing Factor)

H2O2 - peróxido de hidrogênio

H+,K+-ATPase - Sódio-potássio atepease

HCFMUSP - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

H/E - Coloração de Hematoxilina e Eosina

HP - Helicobacter pylori

IARC - International Agency for Research on Cancer

IC95% - Intervalo de confiança 95%

IPX - imuno-histoquímica

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INCA - Instituto Nacional do Câncer

IUAC - International Union Against Cancer

JGCA - Japanese Gastric Cancer Association

L.I. - limite inferior

L.S. - limite superior

LIM-14 - Laboratório de Investigação Médica 14

M:F - Proporção Masculino:Feminino

mm - Milímetros

m2 - Metros quadrados

MASC - masculino

MSI - instabilidade de microssatélites (microsatellite instability)

OMS - Organização Mundial de Saúde

p - nível de significância estatística

PD - padrão difuso

PG - padrão gástrico

PGM - padrão gástrico mucinoso

PGT - padrão gástrico tubular

PI - padrão intestinal

PPD - padrão pouco diferenciado

SBP - Sociedade Brasileira de Patologia

SI - sem informação

TM - Tipo macroscópico

T - Estadiamento tumoral

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Lista de Figuras

Figura 1: Incidência e mortalidade dos cânceres mais comuns no mundo. Adaptado de (Stewart. e Kleihues, 2003) .......................... 3

Figura 2: Incidência média regional mundial anual de AG em homens por 100.000 habitantes. Adaptado de (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000) ..................................................................... 4

Figura 3: Tipos de câncer mais incidentes, estimados para o ano de 2008, na população brasileira, sem pele não melanoma ............... 7

Figura 4: Representação esquemática da mucosa gástrica do tipo fúndico. Adaptado de (Owen, 2007) .............................................. 9

Figura 5: Mucosa gástrica de padrão fúndico normal. H/E 5x. Detalhe ressaltando a região do colo glandular H/E 40x" ......................... 11

Figura 6: Mesma mucosa gástrica de foto 1 tendo sido realizado reação IPX para Ki-67 5x. Detalhe região de colo glandular com células positivas 40x .................................................................... 12

Figura 7: Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal ....... 43

Figura 8: Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal ....................................................................................... 44

Figura 9: Adenocarcinoma tubular padrão gástrico ..................................... 45

Figura 10: Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar ..... 46

Figura 11: Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico ............................ 47

Figura 12: Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico ................................................................. 48

Figura 13: Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico .......... 49

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP – 2002. ......................................................................................... 17

Tabela 2: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP2005 ..................................................................................... 18

Tabela 3: Alterações genéticas descritas conforme classificação japonesa ..................................................................................... 22

Tabela 4: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP2005 adaptada para esta tese ............................................. 33

Tabela 5: Reações imuno-histoquímicas. ................................................... 38

Tabela 6: Distribuição das amostras segundo classificação da SBP2005 ..................................................................................... 53

Tabela 7: Distribuição das amostras segundo padrões de SBP2005 ......... 54

Tabela 8: Combinações encontradas em tumores com dois tipos histológicos distintos ................................................................... 55

Tabela 9: Distribuição segundo classificação de Laurén ............................ 56

Tabela 10: Relação das classificações da SBP2005 e Laurén ..................... 57

Tabela 11: Distribuição por gênero dos AG segundo tipo SBP2005............. 58

Tabela 12: Distribuição por média etária dos AG segundo tipo SBP2005 .... 59

Tabela 13: Distribuição anatômica das amostras de AG segundo tipo SBP2005 ..................................................................................... 60

Tabela 14: Relação da SBP2005 com o tamanho.SBP2005 ........................ 61

Tabela 15: Relação SBP2005 e o tipo macroscópico ................................... 63

Tabela 16: Relação entre estadiamento (T) e tipos da SBP2005 ................. 64

Tabela 17: Relação entre estadiamento e padrões da SBP2005 ................. 65

Tabela 18: Expressão de MUC 2 por tipos da SBP2005 .............................. 70

Tabela 19: Expressão de MUC 2 por padrões da SBP2005 ......................... 71

Tabela 20: Expressão de CD10 por tipos da SBP2005 ................................ 72

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Tabela 21: Relação das positividades dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) e tipos da SBP2005 ............................................. 73

Tabela 22: Relação das positividades dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) e padrões da SBP2005 ....................................... 74

Tabela 23: Expressão de MUC5AC por tipos da SBP2005 .......................... 75

Tabela 24: Expressão de MUC 6 por tipos da SBP2005 .............................. 76

Tabela 25: Expressão de MUC 6 por padrões da SBP2005 ......................... 77

Tabela 26: Relação das positividades das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) e tipos da SBP2005 ....................................... 78

Tabela 27: Relação das positividades das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) e padrões da SBP2005 ................................. 79

Tabela 28: Possibilidade de PGT frente PI mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) ......................................... 80

Tabela 29: Possibilidade de PGM frente PI mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) ......................................... 81

Tabela 30: Possibilidade de PGM frente PGT mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) ......................................... 81

Tabela 31: Possibilidade de PGM frente PI mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) .......................................... 82

Tabela 32: Possibilidade de PGM frente PGT mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) .......................................... 82

Tabela 33: Possibilidade de PPD frente PGT mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) .......................................... 83

Tabela 34: Possibilidade de PPD frente PGM mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) .......................................... 83

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RESUMO Almeida RC. Adenocarcinoma do estômago: análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos propostos na classificação da Sociedade Brasileira de Patologia, 2005. [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2009. 137p. Com objetivo de analisar criticamente os tipos histológicos propostos na classificação da Sociedade Brasileira de Patologia para o adenocarcinoma gástrico, estudamos os tipos histológicos e o perfil imuno-histoquímico de mucinas em 272 adenocarcinomas gástricos operados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A casuística pode ser dividida em 237 tumores únicos, 4 tumores múltiplos e 31 tumores com mais de um tipo histológico. Foram avaliados idade, gênero, localização, aspecto, estadiamento tumoral, padrões de expressão de mucinas intestinais pelos marcadores MUC2 e CD10 e gástricas por MUC5AC e MUC6. A coexistência de focos de padrão pouco diferenciado e de padrão gástrico em adenocarcinoma gástrico com mais de um aspecto e em casos com mais de um tumor e a ausência de tal concomitância com o padrão intestinal favorece sua compreensão como padrões independentes. As variáveis histológicas "favoráveis" predominaram nos adenocarcinomas gástricos de padrão intestinal, seguido dos de padrão tubular gástrico. Estes representam o cerne para estudos futuros por compreender o tipo túbulo-papilífero cujos aspectos clínicos se assemelham aos intestinais, o tipo tubular com expressão de mucina incaracterística e o tipo microtubular pela primeira vez individualizado, com aspectos morfológicos menos favoráveis e expressão imuno-histoquímica própria da mucosa gástrica. Os adenocarcinomas mucinosos mostraram marcante dicotomia quer nos aspectos clínico-morfológicos, quer no padrão de expressão de mucinas. Os dados indicam a necessidade de compreendê-los como entidades díspares. O tipo histológico foi detectado em casos com apresentação precoce, mas representa a maior fração daqueles avançados Borrmann IV exibindo predomínio de mucinas gástricas. O mucinoso muconodular só foi detectado em estadios avançados e co-expressou mucinas de intestinais e gástricas. O padrão pouco diferenciado diferiu distinto dos demais tanto pelos dados clínico-morfológicos, como pela escassa expressão de mucinas. Descritores: 1.Neolpasias gástricas/classificação 2.Imunoistoquímica 3.Adenocarcinoma/patologia 4.Mucinas gástricas 5.Sociedades médicas/ classificação

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SUMMARY Almeida RC. Adenocarcinoma of the stomach: analysis of morphological and immunohistochemical profile of mucin-type proposed histological classification of the Brazilian Society of Pathology, 2005. (thesis). São Paulo: “Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo”; 2009. 137p. Aiming at a critical assessment of the histological types proposed at the classification of Brazilian Society of Pathology for gastric adenocarcinoma, we studied herein the histological and immunohistochemical profile of mucins in 272 gastric adenocarcinoma surgical samples from “Hospital das Clínicas” – University of São Paulo School of Medicine. The casuistic can be divided into 237 single tumors, 4 multiple tumors and 31 tumors with more than one histological type. We evaluated age, gender, tumor location and appearance, tumor staging, the expression patterns of intestinal mucins by the markers MUC2 and CD10 and for gastric tumor by MUC5AC and MUC6 markers. The coexistence of foci of poorly differentiated pattern and foci of gastric pattern in gastric adenocarcinoma with more than one pattern and in cases with more than one tumor and the absence of such concurrence with the intestinal pattern, lead to its understanding as independent patterns. “Favorable” histological variables prevailed in gastric adenocarcinomas of intestinal pattern, followed by the gastric tubular pattern. These represent the core for future studies to include: the tubulo-papilary type, whose clinical features resemble the intestinal types, the tubular type with uncharacteristic mucin expression and the microtubulat type, individualized for the first time in the present study, with less favorable morphological aspects and immunohistochemical expression of the gastric mucosa itself. Mucinous adenocarcinomas have shown a stricking dichotomy in both clinical and morphological aspects, as in the expression pattern of mucins. Data indicate the need to understand them as disparate entities. The mucocelular type (signet ring cells) was detected in cases found inearly tumor stages, but includes the highest fraction of advanced tumors, Borrmann IV with predominant expression of gastric mucins. Muconodular type was only detected in advanced stages and co-expressed intestinal and gastric mucins. The poorly differentiated cases were frankly distinct from the other types, by both clinical and morphological data, and by the scarcity of mucin expression. Descriptors: 1.Gastric neoplasia/classification 2.Immunohistochemistry 3.Adenocarcinoma/pathology 4.Gastric mucins 5.Medical societies/ clasification

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1 INTRODUÇÃO

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2

 

Introdução

1.1 EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER GÁSTRICO

1.1.1 Cenário geral

O desenvolvimento de neoplasias envolve a perda do controle da

homeostasia de proliferação, diferenciação e/ou morte das células. A

neoplasia maligna mais comum tem como tecido de origem o epitélio

(carcinoma), sendo estimado no mundo incidência de 10.1 milhões de casos,

com mortalidade de 6.2 milhões e 22.4 milhões de pessoas vivendo com

câncer no ano 2000 (Stewart. e Kleihues, 2003).

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3

 

Introdução

Figura 1: Incidência e mortalidade dos cânceres mais comuns no mundo. Adaptado de (Stewart. e Kleihues, 2003)

Em termos de incidência global de câncer, as neoplasias malignas

mais freqüentes, excluindo-se as de pele não melanoma, em ordem

decrescente, são as seguintes: Pulmão (12.3%); Mama (10.4%) e Colorretal

(9.4%). A relação mortalidade / incidência demonstra o prognóstico da

neoplasia e, adotando-se tal relação, os três mais letais são: Pulmão (17.8%

das mortes por câncer), estômago (10.4%) e fígado (8.8%) (Stewart. e

Kleihues, 2003).

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4

 

Introdução

Estima-se em 800.000 novos casos/ano e 650.000 mortes/ano de

adenocarcinomas gástricos (AG), 60% dos quais em países em

desenvolvimento com alta letalidade (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al.,

2000), sendo que os casos avançados têm sobrevida menor que 30%.

(Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000; Stewart. e Kleihues, 2003; Takaishi,

Okumura et al., 2008).

A distribuição de incidências dos AG é distinta para cada parte do

globo, principalmente, ao se separar países em desenvolvimento e

desenvolvidos.

Observa-se incidência populacional de mais de 40/100.000 na Ásia e

América do sul a menos de 15/100.000 em regiões da América do Norte.

Figura 2: Incidência média regional mundial anual de AG em homens por 100.000 habitantes. Adaptado de (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000)

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5

 

Introdução

Baseado em Laurén, dados dos Estados Unidos (EUA) apontam para

o decréscimo nos casos de adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal e

relativo na incidência do tipo difuso ao longo dos últimos 30 anos, assim

atingindo a proporção atual de um terço de todos os AG, naquele país

(Komuro, Yashiro et al., 2009).

Nas últimas décadas, a detecção precoce das neoplasias e seu

tratamento curativo são os alvos para o incremento da sobrevida. Para tanto,

métodos minimamente invasivos e de imagem tem sido continuamente

aperfeiçoados e novas abordagens terapêuticas surgem especificando o

tratamento baseando-se em critérios diagnósticos morfológicos

discriminantes, associados a aspectos moleculares.

Em relação a abordagem terapêutica, em detrimento de abordagens

cirúrgicas com menor morbi-mortalidade e regimes quimioterápicos

adjuvantes, a mortalidade permanece globalmente elevada conforme

apresentado. Nesse contexto merece destaque a experiência japonesa de

rastreio populacional com alta detecção de estadios precoces e taxas de

sobrevida de 52 a 80% (Parkin, Bray et al., 2005).

1.1.2 Fatores de risco

Estudos epidemiológicos apontam para a proporção entre os sexos de

dois homens para cada mulher independente da região geográfica e

consistente relação com dieta rica em sal, habito de tabagismo e dieta pobre

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6

 

Introdução

em vegetais e frutas. Contudo o principal agente apontado como associado

a gênese neoplásica é a infecção pelo Helicobacter pylori (HP), fato

corroborado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) que

em 1994 o classificou como carcinógeno classe I (Fenoglio-Preiser, Carneiro

et al., 2000), sendo a exposição a agentes infecciosos mais comum nos

países em desenvolvimento, enquanto nos desenvolvidos ganham

importância os hábitos de vida (ex. dietas ricas em sal - conservas -

favorecem a produção de radicais livres), comorbidades e características

genéticas predisponentes associadas a fatores e hábitos peculiares a cada

região como responsáveis pelo quadro epidemiológico tão desigual (Crew e

Neugut, 2006).

1.1.3 Epidemiologia Brasileira do adenocarcinoma gátrico

O AG, sem considerar os tumores de pele não melanoma, na

população masculina é o segundo mais freqüente nas regiões Norte

(10/100.000) e Nordeste (9/100.000), terceiro nas regiões Sul (21/100.000) e

Centro-Oeste (12/100.000) e quarto na região Sudeste (18/100.000). Para as

mulheres, é o terceiro mais freqüente na região Norte (5/100.000), quarto na

região Nordeste (5/100.000) e o quinto nas demais regiões - Sudeste

(10/100.000), Sul (10/100.000) e Centro-Oeste (6/100.000).

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7

 

Introdução

Projetando uma incidência nacional de 14.080 casos novos em

homens (14,92 por 100.000 habitantes) e 7.720 casos novos em mulheres

(7,93 por 100.000 habitantes). (INCA, 2007).

Figura 3: Tipos de câncer mais incidentes, estimados para o ano de 2008, na população brasileira, sem pele não melanoma

Nos anos 80 o Estado de São Paulo exibia incidência de 49.5 com

mortalidade de 17 casos por 100.000 habitantes (Iriya, K, 2002), já no ano

2002 as estimativas haviam caído para incidência no sexo masculino 25.09

casos e feminino 10.56 casos por 100.000 habitantes, com mortalidade,

respectivamente de 12.3 e 6.64 óbitos por 100.000 habitantes (INCA, 2007).

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8

 

Introdução

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÔMAGO NORMAL

1.2.1 Macroscopia

O estômago deriva do endoderma, mais precisamente da porção

caudal do intestino anterior, sendo possível o reconhecimento de glândulas a

partir do embrião com 80 mm e as funções de produção de enzimas e ácido

clorídrico a partir do 4º mês de gestação (Owen, 2007). No adulto é

reconhecido por ser a parte mais dilatada do tubo digestório podendo conter

até três litros quando completamente distendido. Quatro regiões anatômicas

são classicamente aceitas: cárdica, fúndica, corpórea (corpo) e antral, tendo

a parede do órgão quatro túnicas concêntricas: mucosa, submucosa,

muscular própria e serosa. (Owen, 2007; Ovalle e Nahirney, 2008).

1.2.2 Microscopia

A mucosa, sede da gênese dos adenocarcinomas tem espessura

média de 2-3 mm, propiciando uma superfície com área estimada em

800 m2, sendo composta de epitélio, lâmina própria e muscular da mucosa

(Ovalle e Nahirney, 2008). A disposição e a cito-fisiologia do componente

epitelial caracterizam as regiões anatômicas, como se observa na figura 4.

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9

 

Introdução

Figura 4: Representação esquemática da mucosa gástrica do tipo fúndico. Adaptado de (Owen, 2007)

Há dois tipos de glândulas gástricas determinando dois padrões de

mucosa: cárdio-pilórico (CP) e corpo-fúndico (CF), sendo a transição entre

tais padrões gradual, com zona de transição de cerca de 2 cm de largura

onde há mistura de ambos padrões.

Em comum há o revestimento superficial (luminal) representado por

células colunares altas secretoras de muco neutro que se estendem às

foveolas e exibem núcleo basal esférico, com cromatina homogênea e

nucléolo inconspícuo.

O CP ocupa 25% da área gástrica, estando situado nas regiões

cárdica e antral. À microscopia a porção foveolar ocupa metade ou dois

terços da espessura da mucosa. O componente glandular é representado

por túbulos ramificados e enovelados compostos por células claras secretoras

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10

 

Introdução

de muco, de aspecto cubóide com grânulos apicais de mucina neutra

(sialomucinas). Células parietais isoladas ou em pequenos agrupamentos

podem ser encontrados em região pilórica (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al.,

2000; Owen, 2007; Ovalle e Nahirney, 2008).

No CF (também chamada mucosa oxíntica fotos A e A1) a porção

foveolar representa de um terço a um quarto da espessura da mucosa e a

porção glandular é retilínea sendo representada pelo colo e corpo glandular

(figura 5) (Owen, 2007).

Na metade basal se concentram as células principais, produtoras

de pepsinogênio, caracterizadas por aspecto cubóide ou cilíndrico baixa,

com núcleo basal, mais de um nucléolo e citoplasma basofílico.

Na metade luminal há predomínio de células parietais, cujo aspecto é

triangular com ápice voltado para a luz. O núcleo é central com cromatina

homogênea e o citoplasma eosinofílico. São responsáveis pela produção

de ácido graças à bomba de H+,K+-ATPase. Por fim, o colo glandular,

contém células indiferenciadas ou germinativas (stem cells) e em

concentrações variadas uma mistura de células mucinosas, parietais e

principais. Na região profunda do corpo glandular encontram-se também

as células neuroendócrinas (enterocromafim-símile) (Fenoglio-Preiser,

Carneiro et al., 2000; Owen, 2007).

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11

 

Introdução

Figura 5: Mucosa gástrica de padrão fúndico normal. H/E 5x. Detalhe ressaltando a região do colo glandular H/E 40x"

As células germinativas, situadas no colo glandular, têm a função de

substituir as demais, maturar quando em sentido ascendente para renovação

foveolar ou epitelial e quando descendente para células principais, parietais e

neuroendócrinas.

O ritmo de renovação celular (turn over) é estimado em quatro a sete

dias para a região foveolar e um a três anos para células da porção glandular

(parietais e principais) e neuroendócrinas (Ovalle e Nahirney, 2008).

Para ilustrar a região de proliferação celular ocorrida no colo glandular

(figura 6) foi realizada reação imuno-histoquímica (IPX) para Ki-67 (MIB-1

Dako). Esta proteína encontra-se expressa na superfície dos cromossomos

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12

 

Introdução

(marcação nuclear) durante toda a fase ativa do ciclo celular (Scholzen e

Gerdes, 2000).

Figura 6: Mesma mucosa gástrica de foto 1 tendo sido realizado reação IPX para Ki-67 5x. Detalhe região de colo glandular com células positivas 40x

1.2.3 Marcadores do produto das células gástricas

O principal elemento ativo no muco gástrico são as mucinas, definidas

como glicoproteínas filamentosas presentes na interface das células

(membranas) e em seu ambiente extracelular (Lee, Lee et al., 2003).

Atualmente 14 glicoproteínas do tipo mucina estão catalogadas na família

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Introdução

dos genes MUC (1, 2, 3A, 3B, 4, 5AC, 5B, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 15) conforme o

Human Genome Organization Gene Nomenclature Committe.

Originalmente o termo mucina era utilizado para glicoproteínas

encontradas no muco secretado pelas células epiteliais. Posteriormente,

evidenciou-se a produção de glicoproteínas como proteínas transmembrana

das células epiteliais; assim, atualmente, as mucinas são classificadas como

de membrana ou secretora e incluídas na família dos genes MUC de acordo

com a localização cromossômica. (Senapati, Sharma et al., 2008)

A primeira família localizada no 11p15 e caracterizadas por formação

de muco (mucinas secretoras) são MUC 2, MUC5AC, MUC5B E MUC6.

(Tsukashita, Kushima et al., 2001)

A segunda família são de mucinas de membrana as quais ocupam os

loci 7q22 (MUC 3A, MUC3B, MUC11 E MUC12), 3q13.3 (MUC4 e MUC13) e

1q21 (MUC1). Ainda não se identificou a homologia genética das mucinas

MUC 7 e MUC 8 (Corfield, Myerscough et al., 2000; Lau, Weiss et al., 2004).

As mucinas assumem a seguinte distribuição no trato gastro-intestinal:

MUC 2 - células caliciformes do intestino delgado e grosso, MUC5AC –

expressa no epitélio foveolar gástrico tanto em mucosa de padrão fúndico

como pilórico, MUC 6 – em células colunares mucinosas da região glandular

do CF e CP, epitélio do colo foveolar de mucosa CF e de ácinos profundos

em mucosa CP. (Pinto-De-Sousa, David et al., 2002)

Recentemente descrito nas bordas em escova das células intestinais

absortivas, o antígeno CD 10 já era amplamente conhecido em grande

variedade de linhagens celulares, inclusive em linfócitos B de folículos

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14

 

Introdução

linfóides, alguns epitélios como o de túbulos renais e hepatócitos e em

lesões mesenquimais como o sarcoma de estroma endometrial, entre outros.

(Tatematsu, Tsukamoto et al., 2003; Kocer, Soran et al., 2004).

1.3 CARACTERIZAÇÃO DOS ADENOCARCINOMAS

GÁSTRICOS

Existem várias classificações de AG, cada qual baseada em

determinada característica: histogênese, grau de diferenciação e tipo de

crescimento (Nakamura, Sugano et al., 1968; Fenoglio-Preiser, Carneiro et

al., 2000; Tatematsu, Tsukamoto et al., 2003; Lee, Cho et al., 2007).

Dentre os diversos porquês para tamanha divergência dois se

sobressaem:

1. Os carcinomas variam bastante em sua morfologia pela

peculiaridade da composição celular da mucosa gástrica.

2. Ao longo da diferenciação da célula-tronco, célula progenitora epitelial

até a maturação plena, os carcinógenos podem promover, alterar a

maturação ou a transformação neoplásica de cada tipo celular.

A grande variedade de fenótipos surgidos pode ser compreendida de

modo diverso.

Vistas como complementares, tais explicações sinalizam a necessidade

de estudos que esmiúcem cada um dos diferentes aspectos compreendidos

desde o erro genético até a repercussão clínica.

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15

 

Introdução

1.3.1 Macroscopia

Uma das primeiras classificações dos cânceres gástricos data de

1926, quando Borrmann (Lauren, 1965; Iriya, Kiyoshi, 2002; Iriya, Cury et al.,

2005) sugeriu uma classificação macroscópica:

Tipo I: vegentante ou polipóide

Tipo II: ulcerado

Tipo III: úlcero-infiltrativo

Tipo IV: infiltrativo ou difuso

Esta classificação tornou-se universalmente utilizada e ainda hoje

vigente para as neoplasias avançadas. Devido à alta incidência do câncer

gástrico no Japão e ao desenvolvimento da tecnologia óptica, a endoscopia

digestiva foi desde seu início muito desenvolvida naquele país, permitindo a

detecção cada vez maior de casos de câncer gástrico ainda antes da franca

invasão. (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000). Em 1962 a Japanese

Gastric Cancer Association (JGCA) introduziu a classificação macroscópica

para os AG precoces em três tipos:

Tipo I – Protruso

Tipo II – Superficial

IIa – Elevado

IIb – plano

IIc – deprimido

Tipo III – Ulcerado ou escavado

Tipos mistos (combinação entre os anteriores) (JGCA, 1998)

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16

 

Introdução

1.3.2 Microscopia

Quanto à microscopia, várias classificações foram propostas,

despontado duas que são utilizadas internacionalmente e que têm por base

a tendência ou não a formação de estruturas tubulares.

A primeira delas, proposta por Laurén em 1965, com dois padrões

básicos: o intestinal (PI) e o difuso (PD) (Lauren, 1965). O PI reúne os

tumores com formação glandular, já o PD abrange todas as morfologias que

não formam glândulas (tubulares ou papilares) e são associados a maior

potencial metastático, clinicamente com rápida progressão tumoral e pior

prognóstico (Komuro, Yashiro et al., 2009).

A segunda classificação proposta por Nakamura em 1968 divide os

AG em diferenciados e indiferenciados (Nakamura, Sugano et al., 1968). As

neoplasias com tendência a arranjos glandulares tubulares, acinares ou

papilíferos são classificadas como diferenciadas e aquelas com disposição

em células isoladas ou formando blocos sólidos, trabéculas ou cordões,

denotando perda de diferenciação, como indiferenciadas. Nakamura propôs

que os diferenciados originar-se-iam de mucosa atrófica e intestinalizada, e

os indiferenciados, de mucosa gástrica própria.

Atualmente, considera-se que o AG PI predomina em regiões de alto

risco e os do PD nas demais regiões (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000;

Stewart. e Kleihues, 2003; Mendoza, Herrera et al., 2008).

Em 1981, a JGCA com base na classificação histogenética de

Nakamura propôs cinco tipos histológicos: Papilífero, Tubular (bem e

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17

 

Introdução

moderadamente diferenciado), Pouco diferenciado, de Células em Anel de

Sinete e o Mucinoso (JGCA, 1998).

Em 2000, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs uma

classificação histológica em quatro tipos básicos: Papilífero, Tubular, de Células

em Anel de Sinete e Mucinoso (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000).

Na tentativa de se estabelecer um paralelo entre as classificações

JGCA e OMS com a de Laurén, pode-se, de modo genérico, considerar que

o PI de Laurén inclui o AG papilífero e o tubular da OMS e enquanto o PD

inclui os demais tipos. .

Em 1999 Iriya, K. a convite da Sociedade Brasileira de Patologia – SBP

propôs uma classificação histológica (Iriya, K, 2002), com base na morfologia

da célula neoplásica, resultando na distribuição dos AG conforme tabela 1.

Tabela 1: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP – 2002.

I. Adenocarcinomas

a. Padrão Intestinal

1. Papilífero / Tubulo-papilífero

2. Tubular bem diferenciado

3. Tubular moderadamente diferenciado

b. Padrão Gástrico

1. Papilífero / Tubulo-papilífero (padrão foveolar)

2. Microtubular

3. Mucinoso mucocelular (células em anel de sinete)

4. Mucinoso muconodular (lagos mucosos)

c. Pouco diferenciado

II. Carcinoma indiferenciado/ anaplásico

III. Carcinoma neuroendócrino

IV. Formas especiais (carcinoma hepatóide, adenoescamoso, entre outros)

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18

 

Introdução

Na presente tese toma por base a proposta de reformulação

apresentada em 2005 (Iriya, Cury et al., 2005).

Tabela 2: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP2005

Padrão intestinal

Adenocarcinoma tubular/túbulo-papilífero bem diferenciado padrão intestinal

Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

Padrão gástrico

Adenocarcinoma tubular - foveolar

Adenocarcinoma túbulo-papilífero - foveolar

Adenocarcinoma microtubular

Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (carcinoma de células em anel de sinete)

Adenocarcinoma mucinoso muconodular (lagos mucosos)

Padrão Pouco Diferenciado Adenocarcinoma pouco diferenciado

Carcinoma indiferenciado

Formas especiais Carcinoma neuroendócrino, carcinoma hepatóide, adenoescamoso, entre outros

Como referido anteriormente, a característica fundamental na

classificação da SBP é a morfologia da célula e secundariamente o seu arranjo.

Caracterizado o padrão (morfologia) celular, a tipificação toma por

base os conceitos presentes na proposta da Japanese Gastric Cancer

Association JGCA, 1998).

Apontamos a descrição do tipo microtubular caracterizado por túbulos

de diâmetro pequeno, podendo ser irregulares (espiculados ou em forma de

girino) e revestidos por células de cubóides a achatadas com núcleo

redondo, predominantemente vesiculoso e, por vezes, nucléolo conspícuo.

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19

 

Introdução

Outro ponto é a união das formas sólida e não sólida do tipo pouco

diferenciado em uma única categoria denominada AG tipo pouco diferenciado.

1.3.3 Expressão de marcadores imuno-histoquímicos do epitélio gástrico

e sua aplicação ao estudo dos adenocarcinomas gástricos

O fato de marcadores da mucosa intestinal tais como MUC2 e CD10

passarem a ser expressos, em AG levou vários autores (Tatematsu, Tsukamoto

et al., 2003; Kabashima, Yao et al., 2005) à tentativa de relação entre o

imunoperfil de mucinas e a linhagem de células que sofreu transformação em

cada padrão morfológico de AG. Em 2000, grupo liderado por Koseki,

apresentou a proposta de se organizar a expressão de mucinas em: Tipo

gástrico (Tipo G), Tipo intestinal (Tipo I), Tipo misto – gástrico e intestinal (Tipo

M) e o Tipo nulo – sem marcação (Tipo N) (Koseki, Takizawa et al., 2000).

É controversa a relação entre a expressão imuno-histoquímica de

mucinas e os fenótipos da classificação de Laurén. (Lee, Kim et al., 2009).

Estudo avaliando a expressão de MUC5AC concluiu que a perda da

expressão em tipos mucinosos e indiferenciados da classificação da OMS

seria indicativo de pior prognóstico (Baldus, Monig et al., 2002).

Partindo da premissa da não relação entre a expressão de mucinas e

os tipos morfológicos, estudo com 136 AG estadio avançado, avaliou o

padrão de expressão das imuno-histoquímica para anticopos anti-human

gastric mucin - HGM, anti-MUC6 (CLH5); anti-MUC2 (Ccp58) e anti-CD10

(56C6) concluindo que esse painel seria de valia por apontar o tipo gástrico,

que nessa casuística teve pior prognóstico (Tajima, Shimoda et al., 2001).

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20

 

Introdução

No ano seguinte, estudo japonês com 114 AG intramucosos

classificados como de fenótipo gástrico e utilizou marcadores de epiteliais

(CD10, MUC2, HGM e Con A), separando o fenótipo gástrico em marcação

do tipo intestinal completo, tipo intestinal incompleto, tipo gástrico e tipo

inclassificado, e da matriz extracelular (MMP-2, MMP-9, TIMP-2 e colágeno

tipo IV), concluiu ser o fenótipo gástrico o mais metastático e com maior

potencial de invasão; todavia, não se constatou qualquer significância

estatística quanto a segregação dos tipos de mucina frente a parâmetros

morfológicos. (Kabashima, Yao et al., 2002)

Assim, permanece em aberto a relação imuno-morfológica

possibilitando pesquisas que avaliem novas formas de correlação entre as

mesmas e que conseqüentemente norteariam pesquisas de histogênese.

1.4 TEORIAS DE ETIOGÊNESE DOS ADENOCARCINOMAS

GÁSTRICOS

Seguindo os padrões estabelecidos por Laurén, dois principais

comportamentos biológicos e, conseqüentemente, etiogêneses foram

formulados.

O PI acomete homens idosos e apresenta uma seqüência de

progressão iniciando-se com o processo inflamatório crônico progredindo

para atrofia epitelial atrelada a processo adaptativo (metaplasia) da mucosa,

o qual estimulado de forma contínua possibilitaria a presença de atipias cito-

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21

 

Introdução

arquiteturais (displasia-neoplasia intra-epitelial) e finalmente o AG. Esse

processo é conhecido como via de Correa e é dependente do processo

inflamatório crônico, isto é, a inflamação seria fundamental para a promoção

do câncer e não a iniciação por induzir maior proliferação celular (turn over)

possibilitando erros mitogênicos freqüentes com mutagênese (Fenoglio-

Preiser, Carneiro et al., 2000).

Constata-se que essa via não oferece explicação para as neoplasias

do PD que, classicamente, é observada em pacientes mais jovens, sem

distinção de acometimento por gênero. (Mizoshita, Tsukamoto et al., 2003)

Embora a mutação de um gene específico tenha importância, uma

nova via tem sido valorizada tendo como atores principais células imunes

(macrófagos e linfócitos T) e citocinas pró-inflamatórias (interleucinas e fator

de necrose tumoral).

A maioria dos AG ocorre de forma esporádica, mas cerca de

10% estão relacionados a heranças familiares, conforme demonstrado em

estudo de caso-controle onde houve maior risco para parentes diretamente

correlatos (1º grau) (Zanghieri, Di Gregorio et al., 1990).

1.4.1 Bases genéticas da histogênese

Diversas alterações genéticas já forma descritas apresentado distinções

conforme o grau de diferenciação da neoplasia (Tabela 3) e entre os padrões

histológicos de Laurén com mutações na e-caderina no PD e instabilidade de

microssatélites (MSI) tal qual no câncer de cólon hereditário não polipóide

(Tahara, 1995).

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22

 

Introdução

Tabela 3: Alterações genéticas descritas conforme classificação japonesa

Alteração genética

Tipo histológico

Pouco diferenciado (%)

Bem diferenciado (%)

Mutação KRAS 0 10-20

Amplificação c-erbB2 0 20-40

LOH/Mutação p53 80 60

Deleção Cadherin, catenin 50 -

Instabilidade Genética 40 10

Transcrição anormal CD44 100 100

LOH/Mutação APC - 40-60

(JGCA 1998; Stewart. e Kleihues, 2003)

Quanto mais se avança nos estudos genéticos, há convergência da

importância do microambiente tumoral, valorizando-se elementos estruturais

do tumor como vasos sanguíneos e tecido conectivo. Estudo da progressão,

angiogênese e a sinalização do fator de crescimento tumoral (TGF) em

modelos animais com carcinoma gástrico PD de Laurén, observou que a

interrupção na sinalização do TGF promoveu a angiogênese possibilitando a

progressão e a tumorigênese (Komuro, Yashiro et al., 2009).

Em 2007 Fox e Wang também apontaram para a via que se inicia pela

presença do HP, o qual atrai células inflamatórias entre esses linfócitos

auxiliares 1 resultando em incremento estromal de citocinas e atrairiam

células derivadas da medula óssea (BMDC) da circulação e ativariam

fibroblastos. Ambos interfeririam no funcionamento usual das células

totipotentes da zona ístmica possibilitando a neoplasia.

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23

 

Introdução

1.5 MOTIVAÇÃO DO ESTUDO

Ao se ponderar sobre os questionamentos que permanecem em

discussão, percebe-se que tanto a morfologia como a imuno-histoquímica

carecem de investigação.

Ressalta-se que não se atingiu um ponto convergente entre as

classificações, teorias de etiogênese e achados moleculares o que pode ser

resultado de se estar partindo de suposições equivocadas, pois a base de

toda terapêutica reside na distinção do que se deve tratar.

Assim, o objetivo fundamental deste trabalho é detalhar os aspectos

histológicos dos AG na busca de melhor caracterização morfológica e

posterior ratificação pelos aspectos imuno-histoquímicos que, na prática,

possibilitará a identificação precisa das diversas expressões fenotípicas e

indicando possível(is) histogênese(s).

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2 OBJETIVOS

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25

 

Objetivos

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar criticamente a classificação SBP2005 de adenocarcinomas

gástricos com base em estudos imuno-histoquímicos, com ênfase na melhor

compreensão dos padrões propostos como de histogênese gástrica.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Cotejar a classificação proposta com a de Laurén numa coleção de casos

bem caracterizados mediante laudos padrões de anatomia-patológica na

DAP-HC-FMUSP e mediante revisão microscópica minuciosa.

2. Avaliar as peculiaridades dos tipos morfológicos propostos como

individualizados na classificação da SBP2005, buscando compreensão

de eventuais aspectos que aproximem alguns destes tipos em grupos

mais abrangentes.

3. Estudar por método imuno-histoquímico a distribuição das principais mucinas

“de tipo gástrico” ou “de tipo intestinal” por tipo histológico da classificação

da SBP2005, relacionando a possível histogênese de cada tipo.

4. Analisar a apresentação dos diversos tipos conforme aspectos clínico-

demográficos e, em especial, conforme o estadiamento tumoral (T) das

lesões.

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3 MÉTODOS

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27

 

Métodos

3.1 SELEÇÃO DOS CASOS

Foram estudados retrospectivamente 272 casos, cada qual

correspondente a uma peça cirúrgica excisional que estava inserida em uma

das seguintes situações:

Tumor único com único tipo histológico: 237 casos, dando origem a

237 amostras.

Tumor único com mais de um tipo histológico: 31 casos, dando

origem a 62 amostras.

Dois tumores independentes no mesmo espécime cirúrgico: 4

casos, dando origem a 8 amostras

Assim, do universo inicial de 272 casos, em verdade, foram objeto de

estudo morfológico e imuno-histoquímico 307 amostras tumorais

Todas as amostras tiveram o diagnóstico de adenocarcinomas

gástricos (AG), segundo laudo original emitido no período de abril de 1991 a

dezembro de 2005 pela equipe de médicos-patologistas da Divisão de

Anatomia-Patológica (DAP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), sob supervisão do

Prof.Dr. Kiyoshi Iriya.

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28

 

Métodos

A realização da pesquisa foi submetida à anuência dos órgãos

responsáveis e o projeto final aprovado pelo comitê de pós-graduação do

Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de

São Paulo.

3.1.1 Critérios de inclusão

Foram estabelecidos como critérios de inclusão:

1) Paciente operado com intuito curativo no HC/FMUSP com laudo

emitido pela equipe da DAP no período em análise;

2) Ter em arquivo blocos representativos do diagnóstico

originalmente firmado;

3) Ter no máximo uma perda dentre as seguintes informações

estabelecidas como necessárias e obtidas a partir do laudo

original: idade, sexo, tipo e data da cirurgia, localização tumoral,

tipo macroscópico, tamanho tumoral, nível de invasão e

estadiamento.

3.1.2 Critérios de exclusão

Após o atendimento aos critérios de inclusão, houve ainda perdas na

casuística devido a:

1) Material presente no bloco de parafina representativo do tumor,

mas insuficiente para confecção de bloco de Tissue Microarray;

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29

 

Métodos

2) Indisponibilidade do material quer por uso em outro estudo

corrente na DAP, quer por ausência de tecido tumoral no bloco de

parafina.

3.2 REVISÃO MORFOLÓGICA

As 307 amostras da presente casuística tiveram todas as lâminas

disponíveis revistas conjuntamente pelo autor e pelo Prof. Dr. Kiyoshi Iriya e

esta conclusão diagnóstica de consenso, segundo as classificações da

SBP2005 e a de Laurén, foi a utilizada na presente tese. A partir desta revisão,

foram também selecionadas amostras de cada tipo de lesão encontrada nos

blocos de parafina para confecção dos tissue microarray (TMA).

3.2.1 Classificações

A classificação de Laurén baseia-se na formação ou não de estruturas

glandulares, independente dos aspectos citológicos (Lauren, 1965).

A classificação da SBP2005 consiste nos seguintes tipos :

SBP2005 - 1: Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão

intestinal

SBP2005 - 2: Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado

padrão intestinal

SBP2005 - 3: Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

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30

 

Métodos

SBP2005 - 4: Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico –

foveolar

SBP2005 - 5: Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

SBP2005 - 6: Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em

anel de sinete) padrão gástrico

SBP2005 - 7: Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão

gástrico

SBP2005 - 8: Adenocarcinoma pouco diferenciado

SBP2005 - 9: Carcinoma indiferenciado

As características morfológicas de cada tipo são:

SBP2005 - 1: São AG muito semelhantes aos de sítio primário em

cólon (bem diferenciados) com arranjos digitiformes em

direção luminal ou tubulares caracterizando-se por

lúmen amplo e pouca variação de diâmetro;

SBP2005 - 2: Nestes AG o lúmen é estreito, por vezes, em fenda

com perda da semelhança com a mucosa intestinal

(moderadamente diferenciados)

SBP2005 - 3: O AG tubular tem as células do arranjadas em

estruturas tubulares com diâmetro, majoritariamente

amplo, mas principalmente regular com lumem de fácil

visualização e frequentemente mostram semelhança

com a célula foveolar, pode ser designado como tipo

foveolar.

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31

 

Métodos

SBP2005 - 4: Morfologicamente é semelhante ao SBP2005-3 e por

isso também podem ser designados como tipo foveolar.

Exibe arranjo obrigatoriamente túbulo-papilífero com

predomínio na neoplasia do arranjo em tufos digitiformes.

SBP2005 - 5: O tipo microtubular caracteriza-se por apresentar

túbulos em geral de pequeno calibre, majoritariamente

espiculados ou em forma de girino revestidos por

células pequenas, de cubóides a achatadas com núcleo

redondo, predominantemente vesiculoso e alta relação

núcleo-citoplasma, e não raro com nucléolo evidente.

SBP2005 - 6: O tipo mucinoso mucocelular (de células em anel de

sinete) caracterizado por células isoladas globosas,

com núcleo periférico, por estar rechaçado pelo

acúmulo de muco intra-citoplasmático o que confere

coloração clara a célula.

SBP2005 - 7: O tipo mucinoso muconodular, com muco extracelular sob

a forma de “lagos mucosos” onde identificam-se células

isoladas ou agrupadas imersas ou dispostas na periferia.

SBP2005 - 8: A característica desse tipo é apresentar células de alta

relação núcleo-citoplasma e citoplasma inconspícuo,

premonínio de nucléolo evidente e arranjo em células

isoladas ou agrupadas em cordões ou em blocos sólidos.

SBP2005 - 9: Neste tipo a célula perde as características do sítio que

lhe deu origem e assume aspecto de uma célula

indiferenciada comumente lembrando um linfócito.

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32

 

Métodos

A classificação SBP2005 também propõe a agregação dos tipos nos

seguintes padrões a partir das características citológicas:

O padrão intestinal (PI) exibe células cilíndricas altas, com citoplasma

bem corado tendendo a eosinofílico e borda luminal bem demarcada, rígida,

muitas vezes birrefringente, assumindo aspecto de “borda em escova”. O

núcleo é ovalado ou em bastonete e não raro com pseudo-estratificação e

disposição variando de polarizados (junto à base) a excêntrico (junto ao

lúmen). As células são muito semelhantes às do adenocarcinoma colorretal.

O padrão gástrico (PG) é caracterizado por células à semelhança da

fovéola gástrica, ou seja, cilíndricas baixas, cubóides, ovaladas e por vezes

achatadas, com citoplasma claro ou levemente basofílico, cuja borda luminal

é esmaecida. Os limites celulares tornam-se nítidos quando se acumula

muco intra-citoplasmático. O núcleo pode ser redondo, ovalado e

freqüentemente do tipo vesiculoso ou pode ainda estar rechaçado para a

periferia conferindo à célula o aspecto em “anel de sinete”.

O padrão pouco diferenciado (PPD) tem células com pequeno

diâmetro, com pouco citoplasma e distribuição em blocos sólidos, cordões

ou isoladas e freqüentemente acompanhados de desmoplasia. Uma ou outra

célula com secreção ou aglomerados esboçando túbulos.

O padrão indiferenciado caracteriza-se por células com escasso

citoplasma, à semelhança de células linfóides e arranjo difuso. É o padrão

mais raro.

Nesta tese o padrão gástrico foi dividido em padrão gástrico tubular

(PGT) e padrão gástrico mucinoso (PGM) caracterizados por:

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33

 

Métodos

Padrão gástrico tubular quando houver o arranjo celular em túbulos

podendo ou não estar associado a formação projeções digitiformes (papilas)

e células com características de semelhantes à fovéola ou com escasso

citoplasma, de planas a cubóides, com núcleo esférico e cromatina tendendo

a grumosa.

Padrão gástrico mucinoso caracteriza-se pela concentração de muco,

quer no intra-celular, quer no extra-celular

Promove-se também a união do padrão pouco diferenciado e do

padrão indiferenciado sob a denominação única de padrão pouco diferenciado

com os tipos AG pouco diferenciado e indiferenciado.

Assim a classificação dos casos nesta tese se deu conforme a tabela 4.

Tabela 4: Classificação histológica dos adenocarcinomas gástricos, SBP2005 adaptada para esta tese

Padrão intestinal

Adenocarcinoma tubular/túbulo-papilífero bem diferenciado padrão intestinal

Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

Padrão gástrico

Padrão gástrico tubular

Adenocarcinoma tubular - foveolar

Adenocarcinoma túbulo-papilífero - foveolar

Adenocarcinoma microtubular

Padrão gástrico

mucinoso

Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (carcinoma de células em anel de sinete)

Adenocarcinoma mucinoso muconodular (lagos mucosos)

Padrão Pouco Diferenciado Adenocarcinoma pouco diferenciado

Carcinoma indiferenciado

Formas especiais Carcinoma neuroendócrino, carcinoma hepatóide, adenoescamoso, entre outros

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34

 

Métodos

3.3 ANÁLISE DE ACOMETIMENTO TUMORAL

3.3.1 Análise macroscópica

3.3.1.1 Localização

Foram consideradas quatro localizações: 1. cárdia, 2. corpo-fundo, 3.

antro e 4. todo o espécime, e as dimensões dos AG foram categorizadas em

(1) menor que 1.0cm, (2) de 1.0 a 5.0cm, (3) de 6.1 a 10.0cm e (4) maior que

10.0cm.

3.3.1.2 Aspecto

As neoplasias foram também subdivididas quanto ao aspecto de

crescimento em:

AG precoces: intraepiteliais, intramucosos ou invadindo até a

submucosa. Foram subdivididos em: (1) com depressão e (2) sem

depressão (elevado ou plano)

AG avançados, infiltrando pelo menos até muscular própria. Seguindo

a nomenclatura de Borrmann, foram subdivididos em: (3) tipo I = vegetante

(4) tipo II = ulcerado, (5) o tipo III = ulcero-infiltrativo, (6) o tipo IV = infiltrativo

difuso, (7) o tipo V, definido como os que não se enquadram nos padrões

clássicos (precoce-simile) e (8) os que não apresentavam o informe no

relatório anátomo-patológico.

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35

 

Métodos

3.3.1.3 Nível de invasão

Considerado por numerosos autores como importante fator preditivo

de comportamento biológico (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000;

Miyahara, Niwa et al., 2007; Nakamoto, Torisu et al., 2007; Nitti, Marchet et

al., 2009) o estadiamento TNM publicado em 2002 (Sobin Lh e C., 2002)

refere-se ao nível de acometimento da parede gástrica sendo agrupado em:

Como um dos principais objetivos deste trabalho é a análise da

distribuição das mucinas por tipo histológico restringimos a avaliação às

características do tumor principal, não sendo aqui estudando o estudo dos

linfonodos.

a. Precoce:

pT0 - sem evidência de tumor primário;

pTis Carcinoma in situ - tumor intraepitelial sem invasão da lâmina

própria;

pT1a tumor restrito à mucosa;

pT1b invasão até a submucosa.

b. Avançado:

pT2a invasão até a muscular própria;

pT2b invasão até a subserosa;

pT3 penetração da serosa (peritônio visceral);

pT4 invasão direta de estruturas/órgãos adjacentes.

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Métodos

3.4 MICROMATRIZ TECIDUAL (TISSUE MICROARRAY, TMA)

Cilindros teciduais de 1 mm de diâmetro representativos de cada

padrão histológico foram extraídos das áreas marcadas nos blocos de

parafina (doadores), sendo transportados para outro bloco de parafina

(receptor) através de um sistema mecanizado de precisão (Manual Tissue

Microarrayer, Beecher Instruments, EUA) descrita por (Kononen, Bubendorf

et al., 1998; Komuro, Yashiro et al., 2009).

Cada cilindro amostral foi alocado numa posição do bloco receptor, o

qual foi confeccionado com parafina Histosec em pastilhas (Merck, EUA), e

definida numa posição no sistema cartesiano de coordenadas com

espaçamento de 0,3 milímetros, tendo como forma de orientação espacial na

avaliação da lâmina de TMA a distribuição, na primeira linha e nas primeiras

três posições da primeira coluna, de amostras de tecidos controles obtidos

de necropsia (rim ou pulmão), conforme protocolo de procedimentos do LIM-

14, Patologia Hepática, FMUSP

Toda a casuística foi amostrada em quatro cilindros distribuídos em

duplicidade com “bloco receptor” e ainda confeccionando “bloco espelho”

contendo os outros cilindros de forma a minimizar possível viés de

amostragem resultante das perdas físicas e/ou de representatividade

inerentes a tecnologia de TMA o que produziu 548 “spots” distribuídos em

três blocos receptores de TMA.

A partir da distribuição das amostras na micromatriz tecidual,

elaborou-se planilha em Excel (Microsoft Office 2003, EUA) designando para

cada posição (célula) com o respectivo número DAP do caso contido no

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37

 

Métodos

bloco receptor em análise, garantindo o adequado registro dos resultados,

sendo que cada bloco receptor representa cerca de terço da casuística (1º

terço: blocos T0184 receptor e T0185 espelho: 188 spots e 17 controles

blocos; 2º terço: T0186 receptor e T0187 espelho 206 spots e 18 controles;

3º terço: T0188 receptor e T0189 espelho 172 spots e 18 controles).

Os blocos de TMA foram, em uma única sessão, submetidos a cortes

seriados com espessura de 5 µm em micrótomo manual (Leica Instruments),

obtendo-se 70 cortes de cada bloco , sendo cada corte distribuído em lâmina

silanizada que foi a seguir embebida em banho de parafina e arquivada em

caixa escura em freezer -20 ºC visando a preservação da antigenicidade das

amostras conforme descrito por (Divito, Charette et al., 2004).

3.5 PROCEDIMENTO IMUNO-HISTOQUÍMICO

Os procedimentos imuno-histoquímicos foram realizados em conjunto

pelas equipes do LIM-14/Patologia hepática/FMUSP e Laboratório de Imuno-

histoquímica da Divisão de Patologia do Instituto Adolfo Lutz.

Procedeu-se a desparafinização do material incluído em parafina com

posterior hidratação dos cortes em concentrações de etanol a 100%, lavagem

em água corrente e água destilada. Seguiu-se recuperação antigênica

mediante incubação das lâminas em solução de EDTA 1mM pH 8,0 em

panela a vapor com posterior bloqueio da peroxidase endógena com água

oxigenada (H2O2) a 6% diluída v/v em metanol. Após lavagem com solução

salina tamponada com fosfatos (PBS) 10 mM pH 7.4, cada lâmina foi

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Métodos

incubada com um dos anticorpos primários diluídos conforme prévia

padronização que garantisse máximo contraste sinal / fundo (Tabela MM2) em

solução de albumina bovina (BSA) (SIGMA, E.U.A.) a 1,0% e azida sódica

NaN3 (Inlab, São Paulo) 0,1% em PBS. As incubações foram feitas em

câmara úmida: 30 min. a 37o C e, em seguida, 18 horas (overnight) a 4o C.

A amplificação do sinal foi obtida mediante incubação com o sistema

de amplificação de polímeros curtos incluindo diversas moléculas de

peroxidase, NovoLink Max Polymer da Novocastra / Vision BioSystems, cod.

RE7260-K, pronto para uso, por 30 minutos a 37 oC. Após três lavagens com

tampão PBS pH 7.4. foi efetuada revelação com solução de substrato

cromogênico contendo diaminobenzidina (Sigma, E.U.A.) a 0,10%, peróxido

de hidrogênio a 0,06%, dimetil sulfóxido (Labsynth) a 1% em PBS, em banho

de 5 minutos, a 37 oC. A contra-coloração foi feita com Hematoxilina de

Harris por 1 minuto. Todas as lâminas para cada antígeno foram

imunocoradas no mesmo banho, possibilitando resultados comparáveis.

Tabela 5: Reações imuno-histoquímicas.

Antigeno Anticorpo título RA (sol. pH) Polímero

MUC2 CCP58 800 pv EDTA pH8 NL

CD10 AB2 100 pv EDTA pH8 NL

MUC5AC 45M1 800 pv EDTA pH8 NL

MUC6 CLH5 600 pv EDTA pH8 NL

MUC2, clone CCP58 – Zymed Laboratories Inc, cod. 18-2299, lote 50381463 CD10/CALLA (Neutral endopeptidase) Ab-2 Neomarkers / Labvision / Thermo Scientific Polímero: NovoLink MUC5AC, clone 45M1 - Zymed Laboratories Inc, cod. 18-2261, lote 51282076 MUC6, clone CLH5 – Novocasta Laboratories Inc, cod NCL-MUC6

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39

 

Métodos

3.6.1 Avaliação da expressão imuno-histoquímica

A expressão imuno-histoquímica foi avaliada em contagem de 100

células neoplásicas seqüenciais nas áreas de máxima expressão de cada

antígeno. Seu resultado foi alocado em faixas de positividade considerando-

se a ausência de expressão em faixas de 10% de positividade: ausência

total de expressão – 0%, 1-10%, 11-20%, 21-30%, 31-40%, 41-50%, 51-

60%, 61-70%, 71-80%, 81-90%, 90-100%. A seguir os achados foram

agregados em quatro faixas de positividade: A= 0% - sem expressão, B = 1

– 10%, C = 11 – 50% e D = mais de 50%. Para a análise estatística

sumarizamos como POSITIVO, as amostras cuja expressão de determinado

antígeno foi maior que 10% (C e D). A ausência ou o encontro de menos de

10% das células coradas define a amostra como NEGATIVO (A e B). Para

as secções imunocoradas serem negativas duas condições

necessariamente foram preenchidas: 1) controles internos e/ou externos

válidos e 2) menos de 10% de expressão na amostra;. Tais faixas permitem

além da comparação com estudos internacionais minimizar o viés de

subjetividade na análise de positividade, uma vez que esta foi executada

pelo autor tal qual a prática cotidiana de observação de expressão ao

microscópio óptico e não por um analisador de imagens.

A distribuição das positividades de CD 10, MUC 2, MUC 5AC, MUC 6

por amostra encontra-se nos anexos B, C e D.

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40

 

Métodos

3.6 AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA

A análise estatística foi realizada utilizando-se teste qui-quadrado

estimado por métodos de Monte Carlo quando necessário, para verificar

relações entre fatores em tabelas de contingência. Foi considerado um nível

de significância assumido foi 5% (p<0.05).

Para analise da interação de expressão imuno-histoquímica com os

tipos histológicos da classificação SBP2005 foi adotado o modelo logístico

(modelo linear generalizado com distribuição binomial). Esse modelo

possibilita estudar a relação entre diferentes níveis de expressões (efeito

simultâneo de mais de duas variáveis, tal como diferentes níveis de

expressões de imuno-histoquímica) e a ocorrência (presença ou ausência)

de um determinado fenômeno de interesse.

Assim, as análises por regressões logísticas medem os efeitos das

imuno-histoquímicas no risco do tumor ser de um determinado padrão

(gástrico por exemplo).

O intercepto no modelo logístico é uma medida da probabilidade do

tumor ser do padrão em estudo quando não existe expressão de nenhuma

das imuno-histoquímicas no modelo (tumor quadruplamente negativo).

Quando o intercepto é não significante (p>0.05), a probabilidade do

tumor ser do tipo em questão é constante igual a 50%, caso contrário a

probabilidade da influência do marcador na possibilidade de se estar frente

ao objeto em estudo é dada na coluna “efeito”. Os efeitos associados a cada

uma das mucinas indica o quanto o risco do tumor aumenta se a imuno-

histoquímica estiver expressa.

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41

 

Métodos

Quando a probabilidade associada ao intercepto é próxima a 50% e

significante, temos o erro padrão (mede a dispersão dos riscos observados

na amostra) associado ao intercepto muito menor que a estimativa.

Os limites LI (limite inferior) e LS (limite superior) são calculados com

base nas estimativas e nos erros padrões e indicam um intervalo de 95% de

confiança para o efeito, ou seja, o que se espera ao se observar um novo

paciente da mesma população da qual veio a amostra.

E o p<0.05 mostra o quão plausível é a hipótese de não efeito (nula),

se este valor for pequeno é indicio de que existe o efeito.

Toda análise estatística foi realizada usando o sofware R (version

2.8.0 for Macintosh).

3.7 CUSTEIO

O projeto não contou com subvenção de nenhuma instituição.

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4 IMAGENS MORFOLÓGICAS E DE PERFIS IMUNO-HISTOQUÍMICOS

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Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 7: Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal A: H/E 10x. Arranjo digitiforme com lúmen amplo e pouca variação de diâmetro; B: Ampliação de Figura A, H/E 40x. Células cilíndricas altas, com citoplasma bem corado tendendo a eosinofílico e borda luminal bem demarcada; C: TMA de SBP2005-1 com imuno-reatividade positiva para CD10. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura C. 40x; E- TMA de SBP2005-1 com imuno-reatividade positiva para MUC2. 10x; F- Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura E. 40x.

A B

C D

E F

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Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 8: Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal A: H/E 5x. Arranjo predominante tubular com lúmen estreito; B: Ampliação de Figura 8A, H/E 40x. Detalhe dos túbulos com núcleos em pseudo-estratificação e aspecto alongado. Rarefação de células caliciformes; C: TMA de SBP2005-2 com imuno-reatividade positiva para CD10. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 8C. 40x; E: TMA de SBP2005-2 com imuno-reatividade positiva para CD10. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 8E. 40x.

A B

C D

E F

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Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 9: Adenocarcinoma tubular padrão gástrico A: H/E 5x. Arranjos em estruturas tubulares com diâmetro, amplo e principalmente regular; B: Ampliação de Figura 9A, H/E 40x. Células cubóides com citoplasma levemente basofílico e borda luminal é esmaecida. Pleomorfismo nuclear nítido; C: TMA de SBP2005-3 com imuno-reatividade positiva para CD10. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 9C. 40x; E: TMA de SBP2005-3 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 9E. 40x.

A B

C D

E F

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Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 10: Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar A: H/E 10x. Arranjo obrigatoriamente túbulo-papilífero; B: Ampliação de Figura 10A, H/E 40x. Células com núcleos tendendo a esféricos, citoplasma eosinofílico com bordas luminais esmaecidas; C: TMA de SBP2005-4 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 10C. 40x; E: TMA de SBP2005-4 com imuno-reatividade positiva para MUC2. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura 10E. 40x.

A B

C D

E F

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47

 

Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 11: Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico A: H/E 5x. Arranjo em túbulos de pequeno calibre, majoritariamente espiculados; B: Detalhe da Figura A, H/E 40x. Células cubóides a achatadas com núcleo redondo, tendendo a vesiculoso e não raro com nucléolo evidente; C: TMA de SBP2005-5 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura C. 40x; E: TMA de SBP2005-5 com imuno-reatividade positiva para MUC6. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura E. 40x.

A B

C D

E F

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48

 

Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 12: Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico A: H/E 5x. Arranjo difuso e altamente celular; B: Ampliação de Figura A, H/E, 40x. Células isoladas globosas, com núcleo periférico por acúmulo de muco intra-citoplasmático; C: TMA de SBP2005-6 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura C. 40x; E: TMA de SBP2005-6 com imuno-reatividade positiva para MUC6. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Figura E. 40x.

A B

C D

E F

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49

 

Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 13: Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico A: H/E 5x. Característica de muco extracelular sob a forma de “lagos mucosos”; B: Detalhe de Foto 7A, H/E 20x. Células isoladas ou agrupadas imersas ou dispostas na periferia; C: TMA de SBP2005-7 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; D: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Foto 7C. 40x; E: TMA de SBP2005-7 com imuno-reatividade positiva para MUC2. 10x; F: Detalhe da marcação imuno-histoquímica de Foto 7E. 40x.

A B

C D

E F

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50

 

Imagens Morfológicas e de Perfis Imuno-histoquímicos

Figura 14: Adenocarcinoma pouco diferenciado A: H/E 40x. Células isoladas com citoplasma inconspícuo e nucléolo evidente; B: Adenocarcinoma pouco diferenciado, H/E 40x. Células pequenas agrupadas em cordões ou em blocos sólidos e alta relação núcleo-citoplasma; C: TMA de SBP2005-8 com imuno-reatividade positiva para MUC5AC. 10x; D: TMA de SBP2005-8 com imuno-reatividade positiva para MUC6. 10x; E: Carcinoma indiferenciado H/E, 10x. Célula indiferenciada comumente lembrando um linfócito.

A B

C D

E

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5 RESULTADOS

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52

 

Resultados

5.1 DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS SEGUNDO AS

CLASSIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS

O presente estudo baseia-se nos espécimes cirúrgicos de 272

pacientes (casos). Em 4 desses casos, foram estudadas duas neoplasias

distintas e concomitantes (tumor múltiplo). Dentre os 268 casos com

neoplasia única, foram detectados 31 com mais de um tipo histológico

SBP2005 concomitante no mesmo tumor (focos) totalizando 307 amostras,

que constituem o universo da presente análise.

Sua distribuição conforme os tipos histológicos propostos na

classificação da SBP2005 estão expostos na Tabela 6:

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53

 

Resultados

Tabela 6: Distribuição das amostras segundo classificação da SBP2005

SBP2005 Casos Área Focos Amostras

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

10 1 11

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

8 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

57 2 6 65

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

42 1 43

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

42 4 46

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

18 3 21

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

10 4 14

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado

84 1 13 98

9. Carcinoma indiferenciado 1 1

Total 272 4 31 307

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54

 

Resultados

A partir deste dado, passamos a estudar como um mesmo grupo os

casos de adenocarcinoma pouco diferenciado e o indiferenciado.

Uma tentativa de compreensão de aspectos comuns a alguns dos

tipos histológicos levou-nos a agrupá-los nos padrões também propostos na

classificação SBP2005, verificando-se assim na tabela 7 que o padrão

gástrico reúne 62,53% do total de casos (189 casos).

Tabela 7: Distribuição das amostras segundo padrões de SBP2005

SBP2005 TOTAL

Padrão intestinal (PI) 19

Padrão gástrico (PG) 189 Tubular (PGT) Mucinoso (PGM)

154 35

Padrão pouco diferenciado (PPD)

99

TOTAL 307

Um aspecto que merece destaque quanto a validação dos padrões é

a análise dos 31 casos de tumores únicos com focos de tipos histológicos

distintos (tabela 6).

Como exposto na tabela 8, todos esses casos apresentavam

variações do padrão gástrico ou pouco diferenciado, com predominância da

associação de um tipo pertencente ao padrão gástrico com um do padrão

pouco diferenciado (80,64%) e desses a mais freqüente foi o adenocarcinoma

tubular padrão gástrico (SBP2005 - 3) com o adenocarcinoma pouco

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55

 

Resultados

diferenciado (SBP2005 - 8) (11/25 – 44.00% ou 35.48% do total). Em

nenhum dos casos com múltiplos tumores ou múltiplas áreas encontrou-se

um dos tipos caracterizados como intestinais (p=0.02).

Tabela 8: Combinações encontradas em tumores com dois tipos histológicos distintos

Tipos SBP2005 Número de casos com duas

amostras

3 - 8 11

3 - 5 1

3 - 7 1

4 - 5 1

4 - 7 1

4 - 8 3

5 - 6 1

5 - 8 5

6 - 7 1

6 - 8 3

7 - 8 3

Total 31 casos

Por outro lado, todos os 4 casos com tumor múltiplo (duas áreas) a

morfologia permaneceu inalterada, sendo 2 casos com duas áreas de

adenocarcinoma tubular padrão gástrico (SBP2005 - 3), 1 caso de

adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal (SBP2005 - 1) e

1 caso de adenocarcinoma pouco diferenciado (SBP2005 - 8).

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56

 

Resultados

A marcante divergência entre os conceitos que baseiam as

classificações fica evidente no fato das 173 amostras classificadas como tipo

intestinal segundo Laurén encontrarem-se distribuídas em 154 como padrão

gástrico tubular e 19 padrão intestinal da SBP2005, conforme observado na

tabelas 6 e 8.

Tabela 9: Distribuição segundo classificação de Laurén

Intestinal (PI) Difuso (PD) Total

Total 173 134 307

A análise de cada um dos tipos histológicos demonstra:

Todos os 19 casos classificados segundo SBP2005 como de padrão

intestinal também foram classificados como intestinais segundo Laurén.

Também observamos concordância de 100% nos adenocarcinomas

pouco diferenciados segundo SBP2005 (98/98) classificados como

“difusos” segundo Laurén, o mesmo ocorrendo com os adenocarcinomas

mucinosos mucocelulares (21/21) e os adenocarcinomas mucinosos

muconodulares (14/14).

Em acentuado contraste com o verificado nas classes anteriores,

verificou-se grande discrepância entre as classificações no que tange aos

casos que segundo a SBP2005 corresponderam a variantes tubulares

atribuídas a padrão gástrico, quase todas classificadas como de padrão

intestinal segundo Laurén: 65/65 padrão tubular, 43/43 padrão túbulo-

papilífero gástrico foveolar e 45/46 padrão microtubular gástrico, totalizando

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57

 

Resultados

tal discrepância em 153/154 destas formas tubulares e variantes, tornando

esse grupo como o merecedor da máxima atenção na presente tese. Vale

ressalvar o caso classificado discordante do tipo microtubular, pois neste os

lumens eram filiformes que de forma consensual entre os revisores foi

alocado como padrão difuso de Laurén.

Tabela 10: Relação das classificações da SBP2005 e Laurén

SBP2005 Laurén

Intestinal Difuso Total

1) Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 11 0 11

2) Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 8 0 8

3) Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 65 0 65

4) Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 43 0 43

5) Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 45 1 46

6) Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico 0 21 21

7) Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 0 14 14

8) Adenocarcinoma pouco diferenciado 0 98 98

9) Carcinoma indiferenciado 0 1 1

Total 173 134 307

p <0.0001

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58

 

Resultados

5.2 DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS CONFORME

APRESENTAÇÃO CLÍNICO-PATOLÓGICA

5.2.1 Tomando por base os tipos histológicos da classificação SBP2005

5.2.1.1 Gênero

Observou-se leve predomínio do gênero feminino (56.25%), sem

significância estatística; entretanto, em números absolutos, os tipos

SBP2005 - 1 e 2 (PI) tiveram distribuição próximo da igualdade, os SBP2005

- 3, 4 e 5 (PGT) predominaram no gênero feminino com destaque para o

SBP2005 - 3 com 43 casos (81.13%), o tipo SBP2005 - 7 e SBP2005 - 8

mostraram-se predominantes no gênero masculino (90.00% e 59.52%).

Tabela 11: Distribuição por gênero dos AG segundo tipo SBP2005

SBP2005 Gênero

Masc Fem Total

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 4 6 10

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 4 4 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 14 43 57

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 10 32 42

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 19 23 42

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico 8 10 18

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 9 1 10

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 50 34 84

9. Carcinoma indiferenciado 1 - 1

Total 119 153 272

p=0.26 (masc – masculino / fem – feminino)

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59

 

Resultados

5.2.1.2 Idade

Na avaliação por média etária (média da casuística - 61.99 anos,

idade máxima de 102 anos e mínima de 15 anos) os tipos bem diferenciados

(SBP2005 - 1 e SBP2005 - 4) apresentaram as maiores médias e os tipos

caracterizados por células pequenas e isoladas (SBP2005 - 6 e SBP2005 -

8) com as menores médias.

As mulheres tiveram médias etárias mais altas nos tipos SBP2005 - 1,

2, 4 e 7, todavia, com média etária geral menor que os homens (61.62 anos).

Tabela 12: Distribuição por média etária dos AG segundo tipo SBP2005

SBP2005 Idade média

Masc Fem Geral

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 68.66 75.00 72.88

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 61.25 67.00 64.12

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 62.69 62.14 62.55

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 63.45 74.60 66.17

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 63.59 59.68 61.78

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico 57.87 55.60 56.61

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 59.00 77.00 60.8

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 61.24 57.24 59.63

9. Carcinoma indiferenciado 56.00 - 56.00

Média etária geral: 62.13 61.62 61.99

p<0.05 (masc – masculino / fem – feminino)

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60

 

Resultados

5.2.1.3 Distribuição anatômica

A distribuição das amostras nas regiões anatômicas gástricas não

mostrou associação com a classificação segundo a SBP2005 (p = 0.944),

embora haja discreto predomínio da localização em corpo nesta casuística.

Tabela 13: Distribuição anatômica das amostras de AG segundo tipo SBP2005

SBP2005 Localização

Cárdia Corpo Antro Difusa SI Total

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 0 6 2 0 3 11

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 0 4 4 0 0 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 3 33 21 0 8 65

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 0 21 21 0 1 43

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 1 28 15 1 1 46

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico 0 12 6 2 1 21

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 0 4 9 1 0 14

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 3 55 39 1 0 98

9. Carcinoma indiferenciado 0 1 0 0 0 1

Total 7 164 117 5 14 307

SI: sem informação

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61

 

Resultados

5.2.1.4 Tamanho

Realizou-se a distribuição por tamanho da neoplasia, p = 0.0646,

denotando significância marginal. Houve concentração de áreas tumorais

entre as medidas de 1.1 a 5 cm 48.55% e 85.50% apresentam medidas

entre 1.1 a 10 cm (Tabela 14). Destaca-se a alta porcentagem (27.27%) de

SBP2005 - 1 com até 1.0 cm e que apenas os tipos SBP2005 - 4 e SBP2005

- 7 têm concentração de áreas neoplásicas em medida maior que 5.0 cm.

Tabela 14: Relação da SBP2005 com o tamanho.SBP2005

SBP2005

Tamanho

Menor/ igual a 1.0 cm

1.1 a 5.0cm

6.1 a 10.0cm

mais de

10cm SI Total

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 3 3 3 1 1 11

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 1 6 1 0 0 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 4 29 19 2 5 59

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 1 17 21 3 0 42

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 1 22 16 3 0 42

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular padrão gástrico 1 11 4 2 0 18

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 0 4 6 0 0 10

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 3 42 31 7 2 85

9. Carcinoma indiferenciado 0 0 1 0 0 1

Total 14 134 102 18 8 276

SI: sem informação

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62

 

Resultados

5.2.1.5 Tipos macroscópicos

A tipificação ainda demonstrou forte significância estatística (p < 0.0001)

quanto a segregação por tipos macroscópicos (Tabela 15).

As áreas tipificadas como SBP2005 - 1 e 2 (PI) exibiram, quando

precoces, macroscopia sem depressão (tipo macroscópico 2 - TM2).

Nos tipos SBP2005 - 3, 5, 6 e 8 há predomínio das formas deprimidas

se precoce ou avançado (TM5), tendo o SBP2005 - 8 a maior concentração

de TM6 (50%).

Exceção dentre os tipos contemplados nos padrões não intestinais, o

tipo túbulo-papilífero (SBP2005 - 4) exibe áreas, se precoces, com

predomínio em TM2 e se avançado foi o único a ser TM3 e concentra

43.75% dos casos que mimetizaram precoce à macroscopia (TM7).

As áreas avançadas apresentam como padrão macroscópico

predominante o úlcero-infiltrativo (TM5) para os tipos do PG (PGT e PGM) e

PPD, enquanto os PI apresentam proporção similar dos padrões

macroscópicos TM4 e TM5.

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63

 

Resultados

Tabela 15: Relação SBP2005 e o tipo macroscópico

SBP2005 Tipo macroscópico (TM)

1 2 3 4 5 6 7 8 Total

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 2 5 0 2 1 0 0 1 11

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 3 4 0 0 1 0 0 0 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 12 10 0 4 25 1 7 0 59

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 1 2 3 5 29 1 1 0 42

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 10 0 0 8 20 2 2 0 42

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular padrão gástrico 8 0 0 2 4 3 1 0 18

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 0 0 0 0 10 0 0 0 10

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 7 1 0 5 60 7 5 0 85

9. Carcinoma indiferenciado 0 0 0 0 1 0 0 0 1

Total 43 22 3 26 151 14 16 1 276

1- Precoce com depressão; 2- Precoce sem depressão; 3- Avançado Tipo Borrmann I (vegetante /polipóide); 4- Avançado Tipo Borrmann II (ulcerado); 5- Avançado Tipo Borrmann III (úlcero-infiltrativo); 6- Avançado tipo Borrmann IV (infiltrativo-linite plástica); 7- Avançado Tipo Borrmann V (tipo intermediário-neoplasia avançada); 8- sem informe

5.2.1.6 Estadiamento

Ao se avaliar a relação da classificação da SBP2005 (tabela 6) e o

estadiamento (T) do TNM – 2002 (Iriya, Cury et al., 2005) após avaliação

microscópica e agrupados em precoce e avançado. Não houve neoplasia

restrita a mucosa em nenhum dos tipos estudados e quando avançados o

acometimento até a serosa foi o predominante.

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64

 

Resultados

Observa-se distribuição das amostras SBP2005 - 1 e 2 como

precoces (72.72% e 87.5%), todos os demais tipos com predomínio de T

avançado (Tabela 16).

Os tipos SBP2005 - 7 e 9 só foram diagnosticados quando

avançados. Os demais tipos exibiram as seguintes porcentagens: SBP2005 -

3 – 66.15%, SBP2005 - 4 – 93.02%, SBP2005 - 5 – 71.73%, SBP2005 - 6 –

61.90% e SBP2005 - 8 88.77%.

Tabela 16: Relação entre estadiamento (T) e tipos da SBP2005

SBP2005 Precoce Avançado Total

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

8 3 11

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

7 1 8

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 22 43 65

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

3 40 43

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 13 33 46

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

8 13 21

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

0 14 14

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 11 87 98

9. Carcinoma indiferenciado 0 1 1

Total 72 235 307

p<0.0001

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65

 

Resultados

A força dessa constatação é reafirmada ao avaliarmos segundo os

padrões (Tabela 17) havendo um crescente na proporção de casos

avançados (PI<PGT<PGM<PPD).

Tabela 17: Relação entre estadiamento e padrões da SBP2005

SBP2005 Precoce Avançado

PI 15 4 (21.05%)

PGT 38 116 (75.32%)

PGM 7 28 (80.00%)

PPD 11 88 (88.88%)

p<0.0001

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66

 

Resultados

5.2.2 Análise conjunta da distribuição da faixa etária, gênero e

conforme padrões das classificações de Laurén e SBP2005

A relação entre gênero, idade e padronização em estudo foi avaliada

em forma gráfica.

A primeira avaliação contemplou Laurén e evidenciou queda na faixa

etária de acometimento entre os padrões (Intestinal – 62.3 anos, p<0.0001

e Difuso – 61.6 anos, p<0.02); todavia, sem distinção entre os gêneros

(gráfico 1).

Gráfico 1: Média de idade pela classificação de Laurén

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67

 

Resultados

No segundo gráfico há a mesma relação frente as padronizações (PI,

PG e PPD) propostas na SBP2005.

Há dissociação dos gêneros e constata-se similaridade quanto a

idade média de acometimento entre o padrão gástrico e o padrão pouco

diferenciado (PPD). Ao se avaliar a diferença entre os padrões PG (homens:

62.1 anos e mulheres: 60.7) e o PPD (homens: 62.0 e mulheres: 60.5) como

de meses (1 mês para homens e 2 meses para mulheres - p>0.05), mas

mantendo-se diferenciados; contudo, comportamento díspare se padrão

intestinal em gênero feminino 71.8 anos (69 a 74.6 anos) e gênero

masculino 64.7 anos (60.5 a 68.5).

Gráfico 2: Média de idade pela classificação SBP

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68

 

Resultados

A mesma avaliação frente a proposição de padrões, promove uma

nova mudança na distribuição dos casos, com manutenção da distinção em

dois vetores. O padrão intestinal se mantém com a maior média etária sendo

a diferença entre mulheres (71.8 anos) e homens (64.7 anos) significante. A

curva sobre declínio contínuo no gênero feminino (PGT 64.4 anos e PGM 57

anos) e no gênero masculino declínio não significante entre PI e PGT e

acentuado frente ao PGM (57.9 anos). Os vetores têm ponto de

convergência entre os padrões gástricos onde o vetor masculino assume

média etária maior que o feminino. Ambas as curvas sofrem deflexão

ascendente para ambos os gêneros no PPD com médias etárias de 58.8

anos para o gênero feminino e 62.9 anos para o gênero masculino.

Gráfico 3: Distribuição da média etária dos gêneros pelos padrões propostos

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69

 

Resultados

5.3 PERFIL DE MUCINAS CONFORME TIPOS

HISTOPATOLÓGICOS

5.3.1 Mucinas de “padrão intestinal” (MUC 2 e CD10)

5.3.1.1 MUC 2

A relação entre MUC 2, marcador de células caliciformes, e os tipos

da SBP2005 mostrou-se intensa (qui-quadrado: p<0.0001) apontando o

MUC2 como importante marcador na identificação dos tipos do padrão

intestinal, SBP2005 - 1 (70.00%) e SBP2005 - 2 (87.50%) e grande

expressão em SBP2005 - 7 (92.30%), conforme exposto na tabela 18. O

SBP2005 - 4 exibe importante negatividade (60.46%), muito similar ao

SBP2005 - 8 (63.73%). Nos demais tipos há variação em torno de 50.00%

dos casos com leve predomínio de casos negativos para essa mucina. A

exceção é o tipo histológico tubular gástrico - SBP2005 - 3 que tem maior

número de casos positivos.

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70

 

Resultados

Tabela 18: Expressão de MUC 2 por tipos da SBP2005

SBP2005 A B C D

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal 0 (0.00%) 3 (20.00%) 6 (60.00%) 1 (10.00%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal 0 (0.00%) 1 (12.50%) 5 (62.50%) 2 (25.00%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 18(32.14%) 9 (16.07%) 19(33.93%) 10(17.86%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar 20(46.51%) 6(13.95%) 12(27.91%) 5(11.63%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico 15(34.88%) 7(16.28%) 13(30.23%) 8(18.60%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico 6 (31.58%) 5(26.32%) 5 (26.32%) 3(15.79%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico 1 (7.69%) 0 (0.00%) 2 (15.38%) 10 (76.92%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 35(38.46%) 23(25.27%) 18(19.78%) 15(16.48%)

9. Carcinoma indiferenciado 1(100.00%) 0 (0.00%) 0 (0.00%) 0 (0.00%)

A- Ausência de expressão; B- Expressão até 10%; C- Expressão de 10 a 50% e D- Expressão em mais de 50% das células

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71

 

Resultados

Ao se agrupar por padrões, verifica-se que todas as amostras

classificadas como PI expressaram MUC 2 e nas amostras dos tipos

mucinosos PGM (SBP2005 - 6 e 7) há expressão em 62.49% dos casos. De

outra parte, os tipos histológicos tubulares gástricos (PGT) e os pouco

diferenciados (PPD), apresentaram menor quantidade de amostras positivas

para MUC2. Tal distribuição mostrou-se estatisticamente significante (qui-

quadrado: p = 0.00086).

Tabela 19: Expressão de MUC 2 por padrões da SBP2005

SBP2005 A B C D

PI 0 (0.00%) 3 (16.67%) 12 (66.67%) 3 (16.67%)

PGT 53 (37.32%) 22 (15.49%) 44 (30.98%) 23 (16.19%)

PGM 7 (21.87%) 5 (15.62%) 7 (21.87%) 13 (40.62%)

PPD 36 (39.13%) 23 (25.00%) 18 (19.57%) 15 (16.30%)

5.3.1.2 CD10

Como complementação na caracterização da fenotipagem intestinal,

avaliou-se a imuno-expressão de CD10 característico de células absortivas

intestinais bem diferenciadas.

No global, a distribuição desta mucina não apresentou diferenças

estatisticamente significantes entre os tipos histológicos (p = 0.2138).

Destaque-se apenas a maior presença deste marcador nas amostras do tipo

tubular bem diferenciado (SBP2005 -1).

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72

 

Resultados

Tabela 20: Expressão de CD10 por tipos da SBP2005

SBP2005 A B C D

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

5 (50.00%)

1 (10.00%)

1 (10.00%)

3 (30.00%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

5 (71.43%)

1 (14.29%)

1 (14.29%)

0 (0.00%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

31 (53.45%)

14 (24.14%)

7 (12.07%)

6 (10.34%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

25 (59.52%)

5 (11.90%)

5 (11.90%)

7 (16.67%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

28 (66.12%)

7 (16.28%)

6 (13.95%)

2 (4.65%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

6 (33.33%)

10 (55.56%)

2 (11.11%)

0 (0.00%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

8 (66.67%)

2 (16.67%) 1 (8.33%)

1 (8.33%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado

46 (51.69%)

18 (20.22%)

16 (17.98%)

9 (10.11%)

9. Carcinoma indiferenciado 1 (100.00%) 0 (0.00%) 0 (0.00%)

0 (0.00%)

5.3.2 Composição dos resultados obtidos com os dois marcadores “de

padrão intestinal”

A composição dos achados de reatividade para MUC2 e CD10,

previamente publicados como marcadores de mucosa intestinal (MUC2 e

CD10) originando os “escores”, ESCORE 0 = ambas reações negativas;

ESCORE 2 = ambas reações positivas e ESCORE 1 = uma reação positiva

e outra negativa, revelou a distribuição exposta na tabela 21.

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73

 

Resultados

Ainda que tal distribuição ao longo dos tipos histológicos não tenha

demonstrado significância estatística (p = 0.1390), observa-se que a grande

maioria das amostras de tipo intestinal tenham exibido pelo menos uma

destas mucinas, o que ocorreu em cerca de metade dos casos de variações

de tipos tubulares gástricos (SBP2005 - 3, 4 e 5). Enquanto o tipo

mucocelular (SBP2005 - 6) mostrou apenas 42.9% de amostras reativas

para pelo menos uma destas mucinas, as amostras de tipo muconodular

mostraram reatividade elevada, em níveis similares à obtida pelas amostras

de tipo intestinal

Tabela 21: Relação das positividades dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) e tipos da SBP2005

SBP2005 0 1 2

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

3 (27.27%) 4

(36.36%) 4

(36.36%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

1 (12.50%) 6

(75.00%) 1

(12.50%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico 31 (47.69%)

26 (40.00%)

8 (12.31%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

20 (46.51%)

17 (39.53%)

6 (13.95%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

21 (45.65%)

21 (45.65%)

4 (8.70%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

12 (57.14%)

8 (38.10%)

1 (4.76%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

1 (7.14%) 11

(78.57%) 2

(14.29%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 52 (53.06%)

34 (34.69%)

12 (12.24%)

9. Carcinoma indiferenciado 1(100.00%) 0 (0.00%) 0 (0.00%)

p = 0.139

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74

 

Resultados

O apontado acima ganha certa força estatística (qui-quadrado: p =

0.06065) quando a análise é feita na composição dos padrões propostos

pela SBP (tabela 22), verificando-se que 78.95% das amostras classificadas

como PI,exibem um ou ambas as reações positivas, o que ocorreu em

59.99% dos casos de PGM.

Tabela 22: Relação das positividades dos marcadores intestinais (MUC2/CD10) e padrões da SBP2005

SBP2005 0 1 2

PI 4 (21.05%) 10 (52.63%) 5 (26.32%)

PGT 72 (46.75%) 64 (41.55%) 18 (11.7%)

PGM 14 (40%) 18 (51.42%) 3 (8.57%)

PPD 53 (53.54%) 34 (34.34%) 12 (12.12%)

5.3.3 Mucinas de “padrão gástrico” (MUC 5AC e MUC 6)

5.3.3.1 MUC5AC

A distribuição da reatividade para mucina MUC5AC, considerada

típica de células foveolares, é exposta na tabela 23. Os tipos histológicos

mucinosos (SBP2005 - 6 e 7) mostraram elevada imuno-expressão desta

mucina, enquanto as variações tubulares gástricas (SBP2005 - 3, 4 e 5)

apresentaram reatividade intermediária, similar ao verificado nas amostras

do tipo tubular intestinal moderadamente diferenciado (SBP2005 - 2) e nas

amostras de adenocarcinomas pouco diferenciados. Os menores índices de

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75

 

Resultados

reatividade para MUC5AC foram verificados nas amostras de

adenocarcinoma tubular bem diferenciado (SBP2005 - 1).

Tabela 23: Expressão de MUC5AC por tipos da SBP2005

SBP2005 A B C D

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

4 (40.00%)

3 (30.00%)

2 (20.00%)

1 (10.00%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

2 (25.00%)

1 (12.50%)

3 (37.50%)

2 (25.00%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

24 (40.68%)

11 (18.64%)

10 (16.95%)

14 (23.73%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

19 (46.34%)

4 (9.76%)

8 (19.51%)

10 (24.39%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

13 (30.23%)

6 (13.95%)

11 (25.58%)

13 (30.23%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

1 (5.00%) 1

(5.00%) 5

(25.00%) 13

(65.00%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

1 (7.69%) 1

(7.69%) 3

(23.08%) 8

(61.54%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado

34 (36.96%)

17 (18.48%)

21 (22.83%)

20 (21.74%)

9. Carcinoma indiferenciado 1

(100.00%) 0

(0.00%) 0

(0.00%) 0 (0.00%)

p = 0.028

A avaliação pelos padrões propostos na classificação da SBP não

houve significância estatística (p = 0.4119).

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76

 

Resultados

5.3.3.2 MUC 6

A mucina MUC 6, relatada como expressa nas células do colo

glandular e na porção glandular da mucosa do tipo pilórico mostrou-se mais

frequentemente expressa nas amostras do tipo histológico mucocelular

SBP2005 - 6 (63.16%) e no tipo microtubular SBP2005 - 5 (56.82%). Sua

expressão foi consideravelmente elevada tipo tubular intestinal bem

diferenciado SBP2005 - 1 (60%) e baixa nas amostras do tipo mucinoso

muconodular (30,77 %), nos pouco diferenciados (25,0%) e nos demais

tubulares gástricos (SBP2005 - 3 – 38,33% e SBP2005 - 4 – 31,7%).

Tabela 24: Expressão de MUC 6 por tipos da SBP2005

SBP2005 A B C D

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

3 (30.00%)

1 (10.00%)

3 (30.00%)

3 (30.00%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

3 (37.50%)

1 (12.50%)

3 (37.50%)

1 (12.50%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

28 (46.67%)

9 (15.00%)

16 (26.67%)

7 (11.67%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

24 (58.54%)

4 (9.76%)10

(24.39%) 3

(7.32%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

18 (40.91%)

1 (2.27%)18

(40.91%) 7

(15.91%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

2 (10.53%)

5 (26.32%)

9 (47.37%)

3 (15.79%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

8 (61.54%)

1 (7.69%) 1 (7.69%) 3

(23.08%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado

57 (61.96%)

12 (13.04%)

14 (15.22%)

9 (9.78%)

9. Carcinoma indiferenciado 1

(100.00%) 0 (0.00%) 0 (0.00%)

0 (0.00%)

p = 0.0246

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77

 

Resultados

A avaliação pelos padrões propostos na classificação da SBP mostra

que, embora considerado marcador de diferenciação gástrica, MUC 6

mostrou-se presente nas amostras classificadas como PI (55.55%),

expressa em metade dos casos PGM, sendo menos freqüente nas amostras

de PGT (42.08 %) e nos PPD (24.73%).

Tabela 25: Expressão de MUC 6 por padrões da SBP2005

SBP2005 A B C D

PI 6 (33.33%) 2 (11.11%) 6 (33.33%) 4 (22.22%)

PGT 70 (48.27%) 14 (9.65%) 44 (30.34%) 17 (11.72%)

PGM 10 (31.25%) 6 (18.75%) 10 (31.25%) 6 (18.75%)

PPD 58 (62.37%) 12 (12.90%) 14 (15.05%) 9 (9.68%)

p = 0.044

5.3.3.3 Composição dos resultados obtidos com as duas

mucinas “de padrão gástrico”

A composição dos achados de reatividade para MUC5AC e MUC 6,

previamente publicados como marcadores de mucosa de tipo gástrico,

originando os “escores”, ESCORE 0 = ambas reações negativas; ESCORE 2

= ambas reações positivas e ESCORE 1 = uma reação positiva e outra

negativa, revelou a distribuição exposta na tabela 26.

Observa-se que a grande maioria das amostras de tipos mucinosos

tenha exibido pelo menos uma destas mucinas, salientando-se que 57.14%

daquelas de tipo mucocelular (SBP2005 - 6) tiveram reatividade para ambas.

Surpreendeu-nos o encontro de mais de metade das amostras com clássica

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78

 

Resultados

morfologia de tipos intestinais (SBP2005 - 1 e 2) exibindo pelo menos uma

das chamadas “mucinas gástricas” e em especial, a positividade para ambas

em 27.27% das amostras de adenocarcinoma tubular de tipo intestinal bem

diferenciado (SBP2005 - 1) e, mais ainda, em 37.50% daquelas de

adenocarcinoma tubular de tipo intestinal moderadamente diferenciado

(SBP2005 - 2), superior ao encontrado nos ditos tipos tubulares gástricos

(SBP2005 - 3, 4 e 5).

Tabela 26: Relação das positividades das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) e tipos da SBP2005

SBP2005 0 1 2

1. Adenocarcinoma tubular bem diferenciado padrão intestinal

5 (45.45%) 3 (27.27%) 3 (27.27%)

2. Adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado padrão intestinal

2 (25.00%) 3 (37.50%) 3 (37.50%)

3. Adenocarcinoma tubular padrão gástrico

33 (50.77%)

17 (26.15%)

15 (23.08%)

4. Adenocarcinoma túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar

20 (46.51%)

15 (34.88%)

8 (18.60%)

5. Adenocarcinoma microtubular padrão gástrico

17 (36.96%)

9 (19.57%) 20

(43.48%)

6. Adenocarcinoma mucinoso mucocelular (células em anel de sinete) padrão gástrico

3 (14.29%) 6 (28.57%) 12

(57.14%)

7. Adenocarcinoma mucinoso muconodular padrão gástrico

2 (14.29%) 9 (64.29%) 3 (21.43%)

8. Adenocarcinoma pouco diferenciado 50 (51.02%)

32 (32.65%)

16 (16.33%)

9. Carcinoma indiferenciado 1 (100.00%)

0 (0.00%) 0 (0.00%)

p = 0.00083

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79

 

Resultados

Ao se efetuar tal comparação de mucinas gástricas frente aos

padrões propostos pela classificação SBP (tabela 27), observa-se a

positividade de ambos marcadores no PGM e, embora a positividade de um

ou dois marcadores presente no PI e no PGT, aquele apresenta números

porcentuais maiores que o considerado à morfologia como gástrico.

Tabela 27: Relação das positividades das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6) e padrões da SBP2005

SBP2005 0 1 2

PI 7 (36.84%) 6 (31.58%) 6 (31.58%)

PGT 70 (45.45%) 41 (26.62%) 43 (27.93%)

PGM 5 (14.28%) 15 (42.86%) 15 (42.86%)

PPD 51 (51.52%) 32 (32.32%) 16 (16.16%)

p = 0.093

5.3.4 Análise multivariada do perfil de imuno-expressão dos diversos

marcadores conforme os padrões morfológicos

Com objetivo de avaliar o possível significado da combinação dos

perfis da imuno-expressão, realizamos adicionalmente a comparação das

relações dos padrões morfológicos.

Utilizou-se a regressão linear para aferir o quão característico é a

marcação imuno-histoquímica dos binômios determinantes de linhagem

intestinal (MUC 2/CD 10) ou gástrica (MUC 5AC/MUC 6).

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80

 

Resultados

5.3.4.1 Marcadores “intestinais”

Na relação das amostras de PGT por PI constata-se há estimativa

negativa dos marcadores, ou seja, ao estarem expressas indicam PI sendo o

MUC2 característico por ser 6.26 vezes mais frequente no PI do que PGT e

1.09 vezes (p>0.05) se CD10.

Tabela 28: Possibilidade de PGT frente PI mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10)

Mucina Estimativa DP Efeito (*) LI 95% LS 95% p

Intercepto 3,2695 0,5839 0,9634 0,8933 0,9880 < 0,0001

MUC2 -1,8354 0,6910 6,2678 1,9959 19,6832 0,0079

CD10 -0,0941 0,7607 1,0986 0,2836 4,2566 0,9016

Na relação PGM por PI (Tabela 29) e PGM por PGT (Tabela 30) se

reafirma as observações contidas nas tabelas R13 e R14, que apontaram

para a similaridade de expressão entre os tipos do PI e o PGM em especial

o SBP2005 - 7. Os elementos para tal afirmação são:

Na tabela 29 - (1) intecepto com p>0.05 na comparação com PI e (2)

expressões de imuno-histoquímica que não dissociam os padrões PGM e PI

Na tabela 30 – (1) intercepto negativo com p expressivo

demonstrando que a ausência de expressão (MUC2/CD10) aponta para

PGT e (2) expressão de MUC 2 tem efeito de 2.73 vezes em se ter um PGM

na avaliação de casos com citologia de PG.

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81

 

Resultados

Tabela 29: Possibilidade de PGM frente PI mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto 1,1416 0,6158 0,7580 0,4837 0,9128 0,0638

MUC2 -0,7054 0,7640 0,4939 0,1477 1,6513 0,3559

CD10 -0,2883 0,9005 0,7495 0,1677 3,3506 0,7489

Tabela 30: Possibilidade de PGM frente PGT mediante positividade dos marcadores intestinais (MUC2/CD10)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto -2,0147 0,3461 0,1177 0,0634 0,2081 < 0,0001

MUC2 1,0077 0,4683 2,7393 1,3901 5,3981 0,0314

CD10 -0,3913 0,6350 1,4789 0,5906 3,7031 0,5377

Não há relevância no uso das mucinas intestinais em casos

classificados como PPD, reafirmando os dados das Tabelas 21 e 22.

5.3.4.2 Marcadores “gástricos”

Da mesma forma que avaliado para os marcadores “intestinais”,

realizou-se o conjunto de confrontos por regressão logística dos padrões

propostos frente os marcadores “gástricos”.

Repetindo-se a seqüência de avaliações, não houve relevância

estatística no estudo de PGT por PI.

Na tabela 31 observa-se intercepto negativo com p não significante

(50% de probabilidade) demostrando que a ausência de expressão

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82

 

Resultados

(MUC5AC/MUC6) ao se avaliar os casos PGM vs PI, aponta para PI, fato

reforçado pela negatividade da estimativa de MUC6 ao indicar a mesma

tendência reafirmando a tabela 25. Todavia, o mais relevante dado desta

avaliação é o risco aumentado em 15.68 vezes de se estar frente ao PGM

ao se ter MUC5AC.

Tabela 31: Possibilidade de PGM frente PI mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto -1,1586 0,7171 0,2389 0,0715 0,5614 0,1062

MUC5AC 2,7529 0,8067 15,6881 3,2277 76,2511 0,0006

MUC6 -0,4500 0,7888 0,6376 0,1359 2,9923 0,5683

A avaliação entre os padrões singulares desta tese (Tabela 32)

demonstra que a ausência de mucinas gástricas nas amostras classificadas

como PG na classificação SBP original em verdade apontam para o PGT e a

expressão de MUC5AC é categórica em apontar o PGM validando assim os

dados sugeridos pelas tabelas 26 e 27.

Tabela 32: Possibilidade de PGM frente PGT mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto -3,5263 0,6458 0,0286 0,0082 0,0944 < 0,0001

MUC5AC 3,2120 0,7149 24,8287 6,1153 100,8066 < 0,0001

MUC6 -0,5216 0,5006 0,5936 0,2225 1,5834 0,2970

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83

 

Resultados

Na avaliação do PPD frente os padrões PGT e PGM conquanto a

expressão de MUC5AC e MUC6 apontou que na comparação com PGT a

expressão de MUC6 reforça em 2.73 vezes a possibilidade de ser PPD

(Tabela 33) e como taxativa a presença de MUC5AC como indicativa de

PGM (26.12 vezes maior) (Tabela 34).

Tabela 33: Possibilidade de PPD frente PGT mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto 0,2410 0,1843 0,5600 0,4700 0,6462 0,1910

MUC5AC -0,1554 0,3263 0,8561 0,4516 1,6228 0,6338

MUC6 1,0070 0,3767 2,7374 1,3082 5,7278 0,0075

Tabela 34: Possibilidade de PPD frente PGM mediante positividade das mucinas gástricas (MUC5AC/MUC6)

Mucina Estimativa DP Efeito LI 95% LS 95% p

Intercepto 3,4140 0,6749 0,0319 0,0087 0,1100 < 0,0001

MUC5AC -3,2238 0,7535 25,1234 5,7370 110,0198 < 0,0001

MUC6 0,5365 0,5640 1,7100 0,5661 5,1652 0,3410

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6 DISCUSSÃO

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85

 

Discussão

O estudo parte da reanálise das lâminas resultantes de procedimentos

cirúrgicos oncológicos excisionais de adenocarcinomas gástricos (AG) com

origem inquestionável na mucosa própria do órgão realizados na Disciplina de

Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Gastroenterologia do

HCFMUSP. Neste que é o primeiro estudo a analisar criticamente a

classificação proposta pela Sociedade Brasileira de Patologia, 2005, os tipos

histológicos revistos pelo autor e pelo coordenador daquela classificação,

professor Kiyoshi Iriya, foram submetidos à pesquisa imuno-histoquímica dos

perfis de mucina próprios da mucosa gástrica e da mucosa intestinal.

6.1 ASPECTOS CLÍNICO-PATOLÓGICOS DOS CASOS

ESTUDADOS E RELAÇÕES COM O PERFIL MORFO-

IMUNO-HISTOQUÍMICO DOS ADENOCARCINOMAS

GÁSTRICOS

6.1.1 RESULTANTE DA REANÁLISE E DADOS DO LAUDO

6.1.1.1 Aspectos Gerais

Os adenocarcinomas gástricos são descritos como mais comuns no

gênero masculino que no feminino na proporção de 2:1 e predomínio do tipo

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86

 

Discussão

intestinal segundo Laurén (Luinetti, Fiocca et al., 1998; Fenoglio-Preiser,

Carneiro et al., 2000; Kamangar, Dores et al., 2006), sendo a idade ora

apontando ausência de impacto do gênero na evolução dos carcinomas

gástricos (Mendoza, Herrera et al., 2008; Park, Lee et al., 2009), ora

relatando o gênero masculino como fator independente de pior sobrevida

(Kim, Kim et al., 2002). A presente série distribuiu-se com relação inversa a

literatura apresentando razão: masculino:feminino de 1:1,28, mas média

etária geral de 61.99 anos (p<0.05), aspecto também observado em alguns

outros estudos (Rohde, Bauer et al., 1991; Kim, Kim et al., 2002; Park,

Lee et al., 2009).

6.1.1.2 A Classificação de Laurén

Embora a medicina vivencie avanços exponenciais nas formas

diagnósticas e terapêuticas ainda hoje a classificação mais amplamente

utilizada para o AG foi descrita por Laurén em 1965 (Lauren, 1965) e dividindo

os carcinomas gástricos, unicamente, pelo arranjo celular. Tamanha

simplicidade ao mesmo tempo em que a torna reprodutível, obscurece

aspectos que segregam os diversos tipos de adenocarcinomas gástricos.

Na revisão que fizemos conforme os critérios de Laurén, no presente

estudo encontramos 56.35% (173 de 307) das amostras caracterizadas como

padrão intestinal e os demais 43.65% como padrão difuso, não havendo aqui

nenhum caso que exibisse amostras de padrão intestinal co-existindo com

outras de padrão gástrico, o que difere de alguns trabalhos em que tais tipos

mistos representam até 10% (Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000).

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87

 

Discussão

A frequência de casos do padrão intestinal chega a 80% em áreas

endêmicas de alta incidência (figura 2) com a porção do antro a mais

acometida(Lauren e Nevalainen, 1993; Fenoglio-Preiser, Carneiro et al., 2000),

muito embora os mesmos autores apresentem a tendência temporal de

“migração” dos tumores para o terço superior e a mudança para o padrão

gástrico de Laurén.

A proporção por nós obtida de quase 1:1 dos tipos de Laurén concorda

com achados obtidos em estudo japonês com 936 pacientes divididos em

três décadas sob análise (70, 80 e 90), que apresentou 54.42% de casos do

tipo intestinal no último período da análise, o que significou queda em metade

da proporção da década de 70 (Miyahara, Niwa et al., 2007).

A localização mais freqüente em corpo gástrico observada nesta tese

vai na mesma linha das observações de aumento proporcional de

adenocarcinomas gástricos na porção proximal e classificados como de

padrão difuso nas áreas de maior incidência (Stewart. e Kleihues, 2003;

Parkin, Bray et al., 2005; Crew e Neugut, 2006; Vieth e Stolte, 2006; Jacob,

Gama-Rodrigues et al., 2007).

Recente publicação do Serviço de Cirurgia Gastroenterológica do

HC/FMUSP com 1021 casos operados de 1971 a 1998, embora constatasse

a principal sede como o terço distal, já apontava aumento da freqüência de

casos de localização proximal nos últimos anos (Jacob, Gama-Rodrigues et

al., 2007). Aliados a esses informes, nosso encontro de 164 amostras em

corpo gástrico (53.24%), 99 das quais de tipo pouco diferenciado (60.36%)

representa uma reafirmação da mudança do perfil de apresentação dos

adenocarcinomas gástricos também entre nós.

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88

 

Discussão

6.1.1.3 Classificação proposta pela Sociedade Brasileira de

Patologia, 2005

No oriente, principalmente no Japão, tem força a classificação de

Nakamura (Nakamura, Sugano et al., 1968) que leva em consideração a

diferenciação das células do AG, dividindo-os em diferenciados e

indiferenciados. Em 1998 a Japanese Gastric Cancer Association (Japanese

Gastric Cancer, 1998), apresentou proposta de classificação que ressalta a

importância de se individualizar os tipos histológicos dos AG.

O grande diferencial da proposta brasileira (Iriya, 2002; Iriya, Cury et al.,

2005) é ter por base os dois critérios: a célula e seu arranjo, determinando

tipos e padrões (Tabela 2).

Uma constatação morfológica que muito valorizamos no presente

trabalho, a nosso ver demonstrando a importância da classificação da

SBP2005 foram as associações encontradas entre os 9 tipos da SBP2005

quando em áreas distintas na mesma peça cirúrgica (tumor múltiplo) e

quando no mesmo tumor mais de um tipo estava presente (focos).

Em havendo tumor multicêntrico o mesmo tipo esteve sempre

presente em ambos, apontando que o mesmo mecanismo de tumorigênese

esteve presente na mucosa.

Em havendo dois tipos histológicos coexistindo na mesma neoplasia,

as associações ocorreram quer entre os tipos compreendidos no padrão

gástrico, quer entre estes e os tipos do padrão pouco diferenciado, não

havendo a coexistência desses (PG e PPD) com os tipos do padrão

intestinal. Isso possibilita a inferência de se estar frente a, ao menos, dois

reais padrões de neoplasia na mucosa gástrica.

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89

 

Discussão

Neste estudo constatamos muitas situações em que as classificações

de Laurén e SBP2005 alocam os casos de modo concordante. Colocamos,

de outra parte, em evidência, os pontos em que houve a divergência, a qual

se deu nos tipos compreendidos no padrão gástrico tubular

(adenocarcinoma tubular padrão gástrico) (SBP2005 - 3), adenocarcinoma

túbulo-papilífero padrão gástrico – foveolar (SBP2005 - 4) e adenocarcinoma

microtubular padrão gástrico (SBP2005 - 5) que a nosso ver demandará no

futuro especial atenção , já que este tipo com características morfológicas

peculiares , ainda não é relatado na literatura internacional.

Classificamos 20 amostras (6.51% do total) como padrão intestinal da

classificação SBP-2005. No que tange à divisão por tipos histológicos

próprios desse padrão constatamos que o adenocarcinoma tubular bem

diferenciado padrão intestinal e o adenocarcinoma tubular moderadamente

diferenciado padrão intestinal quase não diferiram nos aspectos clínico-

morfológicos. Ambos tiveram distribuição por gênero ao redor de 50% e

distribuição do estômago equivalente entre proximal e distal. O tipo

SBP2005 - 1 teve no gênero feminino alta média etária tanto frente a média

geral, como ao masculino, reforçado pela amplitude de quase sete anos.

Essas diferenças se atenuam no tipo SBP2005 - 2 com o gênero masculino

chegando a ter média menor que a geral.

Como esses tipos foram todos classificados por nós no padrão

intestinal (PI) de Laurén, é possível a concordância com estudo que os

aponta como mais comuns em pacientes acima de 65 anos e maior média

etária em mulheres. Nos casos desse padrão (Rohde, Bauer et al., 1991)

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90

 

Discussão

apontaram, além de maior idade, a localização proximal como fatores de

pior prognóstico.

Com relação ao tamanho das amostras do PI há divisão equitativa no

SBP2005 - 1 com três amostras nos três primeiros intervalos e um caso com

dimensão maior que 10 cm, já o tipo SBP2005 - 2 apresenta nítida

concentração entre 1 e 5 cm. Todavia, o tamanho não teve relação com o

estadiamento tumoral uma vez que este foi considerado precoce em 78.94%

das amostras. Já o tipo macroscópico, a tendência a formação de massas

não ulceradas quando precoce evidencia a tendência ao crescimento luminal

(não infiltrativo) que perdura nas formas avançadas, quando se apresenta

principalmente com a forma Borrmann II.

Os tipo SBP2005 - 3, 4 e 5 compõem o grupo proposto como padrão

gástrico tubular. Todos apresentam a idade mais elevada no gênero

feminino como característica, ainda que tal diferença seja menos evidente

nos casos do tipo SBP2005 - 3,e máxima nos casos do tipo SBP2005 - 5.

Com relação à localização, tanto os casos do tipo SBP2005 - 3 como

SBP2005 - 5 mostraram-se mais freqüentes no corpo gástrico enquanto o

tipo SBP2005 - 4 mostrou distribuição igualitária região corporal e antral.

Outros aspectos similares dos tipos 3 e 5 são o tamanho,

predominando na faixa entre 1.0 e 5.0 cm e as características macroscópicas,

seja quando precoce, ao exibir aspecto ulcerado, seja quando avançados,

quando se apresentam mais freqüentemente como Borrmann III.

O tipo SBP2005 - 4 apresenta, proporcionalmente, a segunda maior

porcentagem de tumores com mais de 5.0cm (57.14%) e aspecto quando

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91

 

Discussão

precoce similar aos tumores PI, além de ser o único tipo a ter áreas

classificadas como Borrmann I.

Os tipos SBP2005 - 6 e 7 inseridos no padrão gástrico da SBP2005 e

aqui incluídos no padrão gástrico mucinoso, apresentaram importantes

diferenças em sua apresentação clínico-morfológica, o que valoriza sua

compreensão como tipos diferentes: os estudados, a começas pela

distribuição entre os gêneros. O adenocarcinoma mucocelular - SBP2005 - 6

teve discreto predomínio no feminino, enquanto o tipo muconodular –

SBP2005-7 mostrou marcante predomínio masculino. Quanto a idade a

média geral de ambos ficou abaixo da média geral da casuística (SPB2005 -

6 = 56.61 anos e SBP2005 - 7 = 60.80 anos). Quanto a localização o tipo

mucocelular - SBP2005 - 6 ocupa principalmente o corpo, enquanto o tipo

muconodular -SBP2005 - 7 foi o único a prevalecer no antro. O tamanho

também os difere, por ser o tipo SBP2005 - 7 aquele com maior média (60%)

e não exibir áreas menores que 1.0 cm,sendo também o único tipo, dentre

os principais, a não ter se apresentado como neoplasia precoce, mas

sempre com tumor avançado.

(Fang, Wu et al., 2009) estudando 1612 casos dos quais 128 casos

de carcinomas de células em anel de sinete, compatível com SBP2005 –

6, e 48 carcinomas cuja descrição morfológica corresponde ao tipo

muconodular SBP2005 - 7 apontou, nos casos de estádio I ou II maior

agressividade do AG muconodular . Esta questão permanece em aberto

como demonstrado por estudo japonês comparando o AG mucinoso frente

aos demais tipos, concluindo não haver diferença conquanto o

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92

 

Discussão

comportamento biológico, mesmo esses tumores exibirem grande

tamanho e estadio avançado (Hidaka, Tanaka et al., 2008), a semelhança

do observado na presente análise.

Quanto ao SBP2005 - 6 observou-se forma precoce, mas chama a

atenção que embora apenas uma área foi detectada com menos de 1.0cm

(maior concentração entre 1 e 5.0 cm), oito de 18 áreas/amostras formam

consideradas precoces, todas de aspecto ulcerado. Estudo com 93 casos de

carcinoma de células em anel de sinete compatível com SBP2005 - 6 em

comparação a 590 casos de outros tipos obteve distribuição entre os

gêneros e de idade semelhantes aos aqui observados e encontrou

prognóstico semelhante aos demais tipos quando precoce, sendo sombrio

quando avançado mas não pelo estadiamento “T” e sim tendência de

invasão vascular (Yokota, Kunii et al., 1998). Outro estudo coreano com os

mesmos princípios reforça o pior prognóstico observado em tumores de

células em anel de sinete (Li, Kim et al., 2007).

Os casos de adenocarcinoma pouco diferenciado (tipos SBP2005 - 8

e 9, aqui agregados) apresentam idade média abaixo da média geral do

estudo, acometimento principal do gênero masculino, localização em corpo,

tipo macroscópico ulcero-infiltrativo, predominando os tumores localmente

avançados. Quando precoces, seu aspecto predominante foi ulcerado.

Estes tipos estiveram no centro da análise de casuística de trabalho

sobre Borrmann IV que apontou predomínio de PPD (120 de 199) e pior

prognóstico quando comparados com outros tipos (Kim, Kim et al., 2002).

Isso vem ao encontro do observado em nosso estudo: dentre os 14 casos

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93

 

Discussão

Borrmann IV, sete mostraram-se como adenocarcinomas pouco

diferenciados - SBP2005 – 8, salientando-se que nenhum caso de padrão

intestinal e nenhum do tipo SBP2005 – 7 apresentou-se como de padrão

Borrmann IV.

Diversas outras características aproximam os adenocarcinomas

mucinosos mucocelulares SBP2005 - 6 com os pouco diferenciados (SBP-

2005 - 8). Em recente estudo de 3.362 adenocarcinomas de estômago,

(Park, Lee et al., 2009) verificaram que esses dois tipos ocorrrem em

pacientes mais jovens, quando detectados em fase precoce exibem aspecto

em depressão e quando avançados tendem a um aspecto difuso.

Estudo com 1.473 pacientes gastrectomizados com intuito curativo

(R0), classificando os tumores segundo Nakamura inferiu que se AG com

mais de 8 cm exibiam impacto independente na sobrevida (Saito, Osaki et

al., 2006). Naquele estudo, todos os 12 casos com mais de 10 cm

classificáveis como indiferenciados também tinham T avançado,

demonstrando a potencial gravidade dos casos que aqui agregamos como

indiferenciados ou pouco diferenciados.

De modo sintético, validando a progressiva gravidade pelos padrões

histológicos, constatamos significativa diferença quanto ao estadiamento, do

padrão intestinal (estadio mais precoce) ao padrão pouco diferenciado

(estadio mais avançado (PI<PGT<PGM<PPD).

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94

 

Discussão

6.2 IMUNO-EXPRESSÃO DE MUCINAS E SUA RELAÇÃO

COM OS TIPOS HISTOLÓGICOS DA CLASSIFICAÇÃO

SBP2005

A produção de mucinas, bem como de enzimas componentes do

muco são aspectos essenciais na fisiologia do tubo digestivo.

Conquanto o perfil de mucinas seja característico das diversas

regiões do estômago e do intestino em condições normais, mesmo os

estudos mais atuais não demonstram há consenso entre as o valor das

expressões de mucinas quanto a fatores determinantes quer dos tipos

histológicos, quer como preditores de comportamento biológico (Lau, Weiss

et al., 2004; Li, Zheng et al., 2008).

No presente trabalho, estudamos a distribuição do perfil de mucinas e

de CD10 nesta série relativamente grande de adenocarcinomas gástricos

visando especialmente a aferir aspectos que pudessem aproximar alguns

dos tipos ou dos padrões propostos na classificação da SBP2005

Nesta estratégia, pareceu-nos importante estudar as reatividades a

mucinas individualmente e, a seguir, agrupa-las nos pares previamente

relacionados a padrões intestinal (MUC 2 e CD10) ou gástrico (MUC5AC e

MUC6) (Koseki, Takizawa et al., 2000; Gurbuz, Kahlke et al., 2002;

Yamagishi, Noda et al., 2004).

As neoplasias de padrão intestinal, Tipos SBP2005 - 1 e SBP2005 - 2

presentaram respectivamente 80.00 e 87.50% de expressão para MUC2.

Esses tumores foram os que apresentaram estádio mais favorável,

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95

 

Discussão

corroborando diversos estudos que constataram correlação de MUC2,

estádios menores e melhor prognóstico (Utsunomiya, Yonezawa et al., 1998;

Baldus, Monig et al., 2002; Zheng, Li et al., 2008).

Na presente casuística, CD10 foi encontrado com freqüência

relativamente baixa, mostrando-se positivo em 40,0% dos casos tipo

SBP-2005-1 e em 14,29% daqueles de tipo SBP2005 – 2. Ao agregarmos as

expressões de ambos os marcadores intestinais (MUC2 e CD10) verificamos

que em elevado contingente de casos destes tipos (72,7% e 87,5%)

apresentavam reatividade para um ou ambos marcadores. A importância

dessa associação foi mencionada por Tajima et al que estabeleceram o

padrão de mucina intestinal com melhor prognóstico, a perda de MUC2 com

maior possibilidade recorrência peritoneal de AG e a combinação MUC2

negativo/CD10 positivo preditiva de tendência a invasão hematogênica

(Tajima, Yamazaki et al., 2004).

Ao agruparmos estas as amostras no padrão intestinal a importância

é reafirmada ao se 78.95% dos casos classificados como PI expressão a

combinação CD10-MUC2.

Frente aos marcadores gástricos, o tipo SBP2005 - 1 caracterizou-se

pela freqüência relativamente baixa de expressão (30%) de MUC5AC e pela

presença significativa para MUC 6 (60%). O SBP2005 - 2 teve marcação em

62.5% das amostras para MUC5AC e em 50% para MUC6. Tais marcações

foram reforçadas na análise conjunta MUC5AC/MUC6, ficando aí constatada

maior expressão desse par de mucinas pelo tipo SBP2005 - 2. Uma possível

hipótese para explicação para esses achados pode ser aventada pela

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96

 

Discussão

familiaridade genética entre MUC2 e MUC6 cromossomo 11p15. (Pinto-De-

Sousa, Reis et al., 2004). Sendo obtido nesse estudo, mesma porcentagem

de expressão de MUC2 e MUC6 (32% dos casos classificados como tipo

gástrico de Laurén). O achado de Pinto-De-Sousa, et al é confirmado de

forma clara neste estudo por obtermos positividade muito semelhante entre

a dupla positividade (MUC2/CD10 - 26.32%) e a positividade de MUC 6

(22.22%) para as amostras PI. Essa nítida correlação entre uma mucina

gástrica e outra intestinal podem ainda explicar a falta de relação com o tipo

histológico atribuída ao MUC 6 (Reis, David et al., 2000) e a implicação de

nos AG avançados de sua presença ser um fator de bom prognóstico

(Mizoshita, Tsukamoto et al., 2003; Tajima, Yamazaki et al., 2004; Zheng,

Takahashi et al., 2006).

Situação consideravelmente diferente é constatada nos tipos

histológicos que a classificação SBP propõe como variantes tubulares

gástricas (SBP2005 - 3, 4 e 5). Os tipos SBP2005 - 3 e SBP2005 - 5 exibem

positividade em torno de 50% quer para MUC 2, respectivamente 57.79% e

48.84%, assim como no conjunto das mucinas intestinais MUC2/CD10,

respectivamente 52.31% e 54.35%, preservando a homogeneidade de

características até agora descritas e apontando que mesmo com

características histológicas propostas como próprias da célula gástrica, a

expressão de MUC 2 mostrou-se freqüente. A expressão de CD10 nestes

casos foi relativamente baixa (22,4% e 18,6%)

O tipo túbulo-papilífero foveolar (SBP2005 - 4) mostrou expressão

ainda mais baixa de MUC2 (39.54% de A e B), porém na análise conjunta

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97

 

Discussão

das mucinas intestinais, mas a análise conjunta de expressão de

marcadores intestinais vai a 53.49%, absolutamente superponível ao

observado pelos tipos tubular gástrico bem diferenciado – SBP-2005-3 =

52,3% e microtubular – SBP-2005-5 = 54 %). A maior expressão de CD10

no tipo túbulo-papilífero foveolar = SBP-2005-4 poderia relacionar-se ao fato

de ser este um marcador de células especializadas (borda em escova), de

alguma forma validando sua similaridade a estruturas foveolares gástricas,

com diversos aspectos clínico-morfológicos guardando alguma similaridade

com os tipos intestinais já discutidos.

Com relação às mucinas do padrão gástrico, os casos de tipo SBP2005

– 3 mostraram-se positivos para MUC5AC em 40.68% de suas amostras e para

MUC6 em 38.34%. Este imunoperfil foi similar ao observado nos casos do tipo

SBP2005 - 4 com 43.90% de reatividade para MUC5AC e 31.71% para MUC6.

Importante discrepância de perfil de imuno-expressão de mucinas gástricas foi

observado nos casos do intrigante tipo histológico adenocarcinoma

microtubular - SBP2005 – 5, diferindo-o dos demais padrões tubulares por

exibir positividade para MUC5AC e MUC6 em mais de 50% dos casos.

A análise combinada das duas mucinas gástricas destaca a tendência

progressiva de expressão de marcadores gástricos (49.23% das amostras

positivas para MUC5AC/MUC6 no SBP2005 - 3, 53.49% para SBP2005 - 4 e

63.04% para SBP2005 - 5).

A análise como padrão (PGT) frente as mucinas gástricas demonstrou

porcentagem de 54.55% de expressões na soma das expressões para um

ou para ambos marcadores. Tais características reafirmam as observações

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98

 

Discussão

frente o conjunto intestinal de mucinas, denotando variabilidade de

expressão entre os tipos considerados PGT.

Esse padrão de marcação pode ser a fonte da conclusão apresentada

em trabalho japonês analisando a expressão de mucinas em AG precoces

onde a presença de mucinas gástricas em AG diferenciados esteve

relacionada a comportamento agressivo (Koseki, Takizawa et al., 2000). Ao

mesmo tempo em que justifica o registrado em série de 200 casos que

concluiu ser o MUC5AC um marcador de diferenciação, onde a perda de

marcação implicaria em comportamento agressivo (Baldus, Monig et al.,

2002). O intrigante na comparação da morfologia com o imunoperfil de

mucinas é que os tipos tubulares SBP2005 - 3 e 4, que morfologicamente

nos parecem mais semelhantes a mucosa gástrica, na verdade,

expressaram tanto MUC5AC como MUC6 em menor freqüência que o tipo

microtubular SBP2005 – 5, que, no presente estudo vai se mostrando como

um padrão peculiar em muitos aspectos, tornando necessários estudos

futuros para sua melhor compreensão

No presente estudo, o grupo de neoplasias mucinosas apresentou

comportamento morfológico, clínico e imunoperfil de mucinas bastante

diferente em cada um de seus tipos. Assim, os adenocarcinomas

mucocelulares - SBP2005 – 6 caracterizaram-se por expressar MUC2 em

42.11% das amostras e na combinação dos marcadores (MUC2/CD10)

preservar a tendência à baixa expressão de marcadores intestinais (42.86%

de um ou ambos marcadores expressos nas amostras). Marcando acentuado

contraste de comportamento com relação às mucinas, os adenocarcinomas

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99

 

Discussão

muconodulares - SBP2005 - 7 apresentaram positividade para MUC2 em

92.33% das amostras, comparável aos tipos do padrão intestinal (92.86%).

Tais achados já haviam sido relatados na literatura internacional com maior ou

menor ênfase (Reis, David et al., 2000; Gurbuz, Kahlke et al., 2002; Pinto-De-

Sousa, Reis et al., 2004; Zhang, Zhang et al., 2004).

Essa característica de expressão imuno-histoquímica poderia

favorecer a compreensão de porque, embora apresentem aspectos clínico-

patológicos de outra forma associados a pior prognóstico, o estudos de

acompanhamento clínico apontarem o AG mucinoso (AG mucinoso

muconodular) como de melhor prognóstico frente o mucinoso mucocelular

(Park, Lee et al., 2009).

A análise conjunta dos dois tipos de padrão mucinoso deixa evidente

a força da positividade de MUC2 pelo SBP2005 – 7, pois promove a

tendência de positividade observada tanto na análise isolada do PGM pelo

próprio MUC2 como em conjunto com CD10.

Tipos mucinosos SBP2005 - 6 e 7 expressaram MUC5AC na vasta

maioria de seus casos, à semelhança do referido na literatura,

respectivamente 90% e 84.62%, (Pinto-De-Sousa, David et al., 2002), ainda

que alguns autores descrevam a perda de sua expressão nas formas difusas

e quando em estádio avançado (Gurbuz, Kahlke et al., 2002). Apesar de tido

como marcador gástrico, também no que tange aos adenocarcinomas

mucinosos a expressão de MUC6 não parece apresentar paralelismo com a

morfologia, resultando positiva em 63,16% das amostras de adenocarcinoma

mucocelular SBP2005 - 6 e em apenas 30,8% daquelas de tipo muconodular

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100

 

Discussão

A análise conjunta dos tipos considerados “padrão mucinoso” -PGM -

não ofereceu novos dados, possivelmente porque a soma de tendências

inversas faz desaparecer as diferenças destes dois tipos cuja análise

detalhada ao longo desta tese demonstra comportamentos divergentes em

importantes aspectos.

Outro tópico merecedor de destaque no presente estudo foi a validade

de se separar os padrões tubulares, muitas vezes considerados bem ou

moderadamente diferenciados e os mucinosos, por muitos compreendidos

como pouco diferenciados, dos tipos sólidos, mais anaplásicos, SBP2005 - 9

e 10, aqui denominados pouco diferenciados. Tais tipos virtualmente não

exibiram reatividade para mucinas intestinais CD10 ou MUC2. De outra

parte, o encontro de algum grau de expressão de MUC6 e, em especial, a

reatividade para MUC5AC em 44.57% dos casos pode sugerir uma possível

origem comum com os tumores do padrão gástrico, corroborando a hipótese

levantada pela co-existência desses padrões nos casos de morfologia

heterogênea ou de neoplasias múltiplas.

6.3 ILAÇÕES SOBRE ETIOGÊNESE

Ao final desses anos em que tive a oportunidade de aprimorar meu

conhecimento detalhado da morfologia celular e do padrão arquitetural que

claramente identificam tipos individualizáveis de adenocarcinomas gástricos

e pude avaliar o perfil de imuno-expressão de mucinas e ainda fui exposto a

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101

 

Discussão

grande quantidade de pesquisas clínicas, morfológicas e moleculares

oriundas da literatura, ouso aqui organizar algumas idéias sobre alguns

aspectos da formação dos adenocarcinomas gástricas.

Dois modelos de etiopatogênese são propostos baseados nos

conceitos propostos por Laurén. (Lauren, 1965).

O adenocarcinoma gástrico padrão intestinal teria sua origem em

gastrites crônicas que evoluem com atrofia mucosa, metaplasia intestinal,

alterações pré-malignas (neoplasia intra-epitelial) e finalmente adenocarcinoma.

Esse processo é conhecido como modelo de Correa. (Fenoglio-Preiser,

Carneiro et al., 2000) A atrofia mucosa chega a estar presente em 90.3% dos

casos de AG precoce conforme (Uemura, Okamoto et al., 2001) e a metaplasia

intestinal em até 95% dos AG padrão intestinal de Laurén (Lauren e

Nevalainen, 1993). Como causas aditivas à metaplasia e a atrofia mucosa, a

presença de gastrite predominante em corpo gástrico e o HP têm sido

aventadas. (Araujo-Filho, Brandao-Neto et al., 2006; Vieth e Stolte, 2006).

A segunda via, apontada para o padrão difuso (PD), está relacionada a

erros da célula precursora gástrica (CPG – “stem cell) situada na porção do

colo glandular, cuja capacidade de regeneração e auto-renovação a tornaria

susceptível a causas genéticas familiares ou esporádicas (alterações do meio

externo com contínua renovação). (Takaishi, Okumura et al., 2008).

Essas teorias explicam a relativa raridade de adenocarcinomas

gástricos em pacientes com menos de 30 anos, com vertiginosa ascensão

da incidência em idades avançadas em ambos os sexos, mas não

possibilitam uma explicação para a mudança de fenotipagem, localização no

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102

 

Discussão

estômago nem o porquê de haver expressão inesperada, baseando-se na

morfologia, no mesmo tipo de AG aqui abordados.

Estudos epidemiológicos sinalizam para a predominância de

acometimento em homens, independente do padrões de Laurén e idade

tardia para os adenocarcinomas gástricos de padrão intestinal (Fenoglio-

Preiser, Carneiro et al., 2000; Mendoza, Herrera et al., 2008), aspectos de

certa forma corroborados pela análise dos gráficos de 1 a 3 correlacionando

padrões, gênero e idade dos casos aqui estudados. No gráfico 1 a causística

frente à Laurén se mostrou concomitância de idade independência do

gênero, todavia, frente a padronização SBP2006 e a proposta pode-se

constatar nítida dissociação seja sob o prisma do gênero, seja pela idade do

paciente no momento do procedimento da extirpação cirúrgica.

Assim, toda neoplasia gástrica epitelial surgiria de uma célula

progenitora situada no colo da glândula (área de multiplicação) através das

possíveis vias de carcinogênese, ainda por serem detalhadas, essa “cellula

mater” neoplásica ficaria exposta ao meio externo à célula tanto oriundo do

lúmen, como da matriz onde está inserida. Adaptando a teoria de Darwin ao

ambiente gástrico as células neoplásicas mais adaptadas ao meio externo

luminal cresceriam com fenótipo intestinal, uma vez que resguardariam o

potencial de adaptação, sendo a metaplasia intestinal, observada pela

expressão de mucinas nas amostras da casuística etapa da neoplasia e não

pré-neoplasia como proposto por Correa, potencialmente explicando a atual

tendência de mudança de antral e intestinal para fúndico e difuso mesmo

nos países ocidentais , posto que o HP deixa de ser prevalente nesses

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103

 

Discussão

países e ser mais adaptado à mucosa de padrão pilórico. Na mesma linha

de evidências epidemiológicas, o estudo de coorte conduzida no Perú

apontou decréscimo na incidência de adenocarcinoma naquele país seguindo-

se à menor prevalência da infecção pelo HP. (Mendoza, Herrera et al., 2008).

Para as células que migrarem para o fundo da glândula haveria o

desafio de vencerem a barreira do próprio órgão preservando as

características gástricas de formação de túbulos e produção de mucina.

Com isso explicar-se-ia a formação dos arranjos papilares, que

cresceriam inicialmente para o lúmen, expressando mais MUC2, assim como

a manutenção do MUC5AC nas neoplasias gástricas e da importância do

MUC6 por inferirmos tratar-se de uma glicoproteína que surge em uma etapa

intermediária da maturação da célula.

Os tipos histológicos pouco diferenciados ocorreriam quando o clone

neoplásico da célula própria gástrica, explicado pela presença de diversos

aspectos observados que os aproximam do PG, for originário das primeiras

etapas de maturação celular, sendo portanto, tipo de adenocarcinoma

observado resultante do estágio de maturação da cellula mater da neoplasia.

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7 CONCLUSÕES

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105

 

Conclusões

1. Este trabalho, o primeiro a analisar criticamente a classificação

histopatológica dos adenocarcinomas gástricos proposta pela

Sociedade Brasileira de Patologia, revela alguns aspectos de especial

interesse:

A. A análise combinada do tipo de célula e do padrão arquitetural

permite abordagem mais individualizada em tipos histológicos:

A1. Dentre as neoplasias tubulares, nosso estudo confirma

aspectos muito diferentes entre o de padrão intestinal e os

demais tipos: os tubulares intestinais foram detectados em

nível de invasão menor. Já nas apresentações iniciais

(precoces), exibem macroscopia mais frequentemente sem

depressão e, nas avançadas, são mais habitualmente do

tipo II de Borrmann.

A2. Dentre os adenocarcinomas tubulares de padrão gástrico,

o tipo microtubular mostrou características morfológicas e

distribuição de mucina consideravelmente deferente dos

demais, merecendo estudos futuros para melhor

caracterização molecular e de seu significado clínico de

modo individualizado.

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106

 

Conclusões

A3. A heterogeneidade celular das neoplasias mucinosas e as

inúmeras diferenças dos aspectos clínico-morfológicos e

imuno-histoquímicos tornam essencial sua discriminação

diagnóstica, sendo o tipo mucocelular mais claramente

adequado aos conceitos de neoplasia de linhagem gástrica

original.

2. O estudo imuno-histoquímico da expressão das mucinas e do CD10

reafirma achados anteriores demonstrando que as neoplasias não

reproduzem com fidelidade plena o perfil das células gástricas ou

intestinais normais. Ainda assim, centrando a análise principalmente

nas duas mucinas já relatadas como melhor discriminantes,

constatamos que:

A. Os adenocarcinomas de tipo intestinal mostraram maiores

expressões da mucina intestinal MUC2.

B. Os adenocarcinomas microtubulares e os mucocelulares

exibiram maiores expressões da mucina gástrica MUC5AC.

C. Os adenocarcinomas muconodulares exibiram relevante

expressão de mucinas intestinais e gástricas

D. Os adenocarcinomas pouco diferenciados, validando sua

classificação em separado dos demais, mostraram índices

consideravelmente baixos de expressão das diversas mucinas.

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8 ANEXOS

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108

 

Anexos

Anexo A - Relação dos casos e suas características clínico-mofológicas N OM E Idade Sexo Estadiamento 2002 T ipo de c irurgia Lo calização do tumo r T amanho T ipo macro scó pico

P rudência Just iniano F lo res* 74 F pT 1b,pN x gastrecto mia subto tal1ª parede anterio r/ 2ª pequena curvatura

não mencio nado1ª preco ce t ipo II a + IIc/ 2ª preco ce IIc

Jo sé Lima F o nseca 61 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia to ta l1ª fundo gástrico - parede po sterio r / 2ª pequena curvatura

1ª5.5 / 2ª3 ,5 1ª preco ce t ipo IIa / 2ª preco ce t ipo IIa+IIc

Orlando F urlan XX M pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l1ªpequena curvatura - parede po sterio r/ 2ª parede gástrica anterio r

1ª6 ,5 x 6,0 / 2ª 0,51ªB o rrmann II/ 2ª preco ce

R ubens Luiz de M endo nça 63 M pT 3,pN x gastrecto mia to ta l pequena curvatura 13,0 X 9 ,0 B o rrmann IIISebast iana R ibeiro S. D ias 54 F pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto tall C o rpo e fundo 4,5 x 4 ,0 P reco ce t ipo IIcJo ão de A raújo * 74 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal grande curvatura 5,0 x 5 ,0 B o rrmann II

C armelita A . Silva 53 F pT 3,pN 0 gastrecto mia a 2/ 3antro -parede anterio r e po sterio r

11.0 x 9.0 B o rrmann III

R o mulo Lucena R ange T ravasso s 30 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 1,5 x 1,0 P reco ce t ipo IIc

A ntô nio T eixeira de Oliveira* 50 M pT 2a,pN 1 Gastrecto mia Subto tal 2,0 cm da margem dista l 8 ,5 x 8 ,0 B o rrmann II

M o acyr M agalhães M o reira 70 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 7,0 x 6,0 B o rrmann III

A na de Sales F erreira 71 F pT 3,pN 2 Gastrecto mia Subto tal antro - pilo ro 7,5 B o rrmann IIIJo ão M ano el 68 M pT 2b,pN 0 Gastrecto mia Subto tal região justa-piló rica 7,0 x 1,0 B o rrmann IIIM aria da N at iv idade Oliveira 66 F pT 1b,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 4,0 x 3 ,0 preco ce t ipo IIa + IIcEdmilso n C andido de Lima 53 M pT 4,pN 1 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 9,0 x 8 ,0 B o rrmann III

Seico A tae* 70 M pT 1b,pN 0 gastrecto mia parcia l parede anterio r do ant rro 3,0 x 2 ,0 preco ce t ipo IIc

Wilma da Gló ria da Silva 50 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal antro 2,3 x 1,0B o rrmann V ( IIc + III s imile)

N o buichi Ko ro sue 82 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura - parede anterio r e po sterio r

6,0 x 5 ,0 B o rrmann II

M aria A badia A rasa 78 F pT 1b,pN 0 Gastrecto mia to ta lcárdia junto a pequena curvatura

4,5 x 4,2 x 0 ,8 B o rrmann III

M ino ru Io shio ka 61 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto talgrande curvatura e paredes anterio r e po sterio r

7,5 B o rrmann II

Luis de Lucca 56 M pT 2a,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 3,5 x 3 ,0B o rrmann III ( I + IIc s í mile)

H iro si Sizukusa 82 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia parcia l incisura angular 2,0 x 1,5 preco ce t ipo IIc

Jo velina M enezes de M elo 66 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura- parede anterio r

6,0 x 5 ,0 B o rrmann III

N ina Go nçalves Olivo 80 F pT 3,pN 1 Gastrecto mia Subto tal parede po sterio r- pilo ro 8,7 B o rrmann IIILazara T eixeira P ereira 73 F pT 4,pN 0 gastrecto mia parcia l pequena curvatura 13,5 x 7 ,5 B o rrmann III

B enedito M ello 68 M pT 4,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura - parede anterio r

2,0 x 1,5 B o rrmann III

Jo sé Janduy de So uza 33 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal antro - piló rica 8,0 x 4 ,5 B o rrmann IIIYutaka Kuramo to 74 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 3,2 x 3 ,2 preco ce t ipo IIaWeraburga M yuhlbauer Salvato ri 74 F pT 1b,pN x Gastrecto mia subto ta l parede po sterio r- fundo 2,0 x 2 ,0 preco ce IIcT ereza T o ma 55 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta l C o rpo e fundo 1,5 x 1,5 B o rrmann III

H arue T anaka 45 F pT 2,pN 0 Gastrecto mia subto ta lpequena curvatura - região antra l

3 ,0 x 1,5 B o rrmann III

M anuel da C o sta B ernardes 76 M pT 4,pN x gastrecto mia to ta lpequena curvatura - parede po sterio r

9,0 x 8 ,0 B o rrmann III

A mérico Lisa 73 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia Subto tal pequena curvatura- antro 4,0 x 3 ,0 B o rrmann IIIN elso n M o reno 66 M pT 1b,pN 0 Gastrecto mia to ta l parede po sterio r- co rpo 7 P reco ce IIc

A geno r C elest ino da Silva 58 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 6,0 x 4 ,0 B o rrmann III

B enedito P ereira F lo rindo 68 M pT 1b,pN x gastrecto mia subto tal pequena curvatura não co sta preco ce t ipo IIc

Ezequiel P ereira da Silva 55 M pT 1b,pN x gastrecto mia subto talgrande curvatura/ pequena curvatura

1° 0,7 x 0 ,4/ 2° 1,0 no maio r eixo

preco ce t ipo IIa + IIc / preco ce t ipo IIa + IIc

A gripino C ardo so da Silva 65 M pT 2a,pN 0 Gastrecto mia subto tal grande curvatura- antro 5,5 x 5 ,0 B o rrmann IIIH o nó rio B envenuto 83 M pT 2b,pN 2 gastrecto mia subto tal parede po sterio r 9,5 x 8 ,0 B o rrmann IIIA lzira C aselas de M o ura 61 F pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l antro 6,2 x 7 ,0 B o rrmann IIM assaishi Kawazuro 56 M pT 1b,pN 1 Gastrecto mia subto ta l A ntro 3,7 x 1,2 B o rrmann IIIT ieko Yamamo to 75 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia to ta l parede po stero r do co rpo 1,5 x 1,0 preco ce t ipo III + IIc

N esto r Vaz 80 M pT 2a,pN 0gastrecto mia subto tal radical

pequena curvatura 6,5 x 6 ,0 B o rrmann III

Edso n Silva da C o ta 36 M pT 4,pN 1 gastrecto mia parcia l antro 3,4 x 2 ,6 B o rrmann IIISebast iana Leo no r da C o nceição 80 F pT 1b,pN 1 gastrecto mia subto tal parede anterio r do ant rro 4,0 x 2 ,5 preco ce t ipo Iia + IIc

A nto nio H umberto de So usa 43 M pT 2b,pN 1 gastrecto mia subto talgrande curvatura - parede po sterio r

10,5 x 7 ,0 B o rrmann II

Jo sefa Santo s de Santana 68 F pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lantro parede anterio r e po sterio r

10,5 x 5 ,0 B o rrmann III

Estella Z anchetta M o lina 78 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura pré-piló rica 4,0 x 5 ,5 B o rrmann III

F lo riano Jo sé de F reitas 58 M pT 2,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 4,0 x 4 ,5 B o rrmann III

M ano el M at ias So tero 59 M pT 4,pN 1 gastrecto mia subto talantro - pequena e grande curvaturas

6,0 x 6 ,0 B o rrmann III

Jo se C arlo s C o sta 56 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 5,0 x 4 ,0 B o rrmann IIIJ idel R o drigues 55 M pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 2,5 x 3 ,5 B o rrmann IIIR o berto N o ri So brinho 52 M pT 3,pN 1 Gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 5,5 B o rrmann IIILuiz A yaco N ishi 50 F pT 3,pN 1 Gastrecto mia subto ta l antro 7 B o rrmann IIIB enedicta T rette l 67 F pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 9,0 x 5 ,5 preco ce t ipo IIa + IicD imas Serra C armo 45 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia T o tal pequena curvatura- antro 5 B o rrmann IIIWilfrido P aredes C asco 70 M pT 1b,pN 0 gastrecto mia to ta l incisura angular 3,5 x 3 ,0 preco ce t ipo IIc + IIIH ildo de H o llanda C avalcant i 62 M pT 2b,pN 0 gastrecto mia subto tal região pré-piló rica 3,0 x 2 ,0 B o rrmann III

D o vilio Simo nett i 52 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lpequena curvatura - co rpo e antro

9,0 x 7 ,5 B o rrmann III

A dib de So uza 53 M pT 1a,pN 1 D egastrecto mia parede po sterio r 7,0 x 5 ,5 B o rrmann VJo ana A na M aria de Jesus A raujo 71 F pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 6,0 x 5 ,0 B o rrmann IIIWaldemar A raujo 81 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal grande curvatura 4,5 x 3 ,0 B o rrmann II

Edyr M aria do s R eis D ell´A quila 42 F pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal antro - pequena curvatura 2,0 x 2 ,0B o rrmann V (s imilar ao preco ce Iic + III)

Valdiv ino R icardo T eles 57 M pT 4,pN 2 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 8,0 x 8 ,0 B o rrmann IIIA ltamirando A lves N eves 56 M pT 3,pN 3 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 7,5 x 5 ,0 B o rrmann III

Shin T akeda 50 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal

1° parede po sterrio r t ransição pilo ro -fúndica/ 2° parede anterio r transição pilo ro -fúndica

1° 1,5 cm/ 2° 1,8 cm

1° P reco ce t ipo IIc / 2° preco ce t ipo IIc

D o mingas P eruzza 71 F pT 3,pN 3 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 12,0 x 7 ,5 B o rrmann IVH iro shi N akamura 63 M pT 4,pN 1 gastrecto mia to ta l co rpo gástrico 4,0 x 4 ,0 B o rrmann III

P edro M essel F ilho 69 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta lpequena curvatura parede anterio r e po sterio r

7,0 x 6 ,0 B o rrmann III

Sebast ião M o yses da Silva 76 M pT 1a,pN x M uco secto mia não co nsta não co nsta P reco ce IaC icero de H o landa C avalcante 55 M pT 3,pN 0 D egastrecto mia pequena curvatura 10,0 x 9 ,0 B o rrmann IIIB enedita da Silva B o nfim 50 F pT 2b,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 4,5 x 3 ,5 B o rrmann III

Jo b Go mes de A raujo 66 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura - parede anterio r/ po sterio r

6,0 x 5 ,0 B o rrmann III

Oswaldo P ires B arbo sa 61 M pT 3,pN 1 degastrecto mia bo ca anasto mó tica 7,0 x 5 ,5 B o rrmann III

Ete lvina P isso lito Lesse 69 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura - parede anterio r

3,0 x 2 ,9B o rrmann V (s imilar ao preco ce Iia + Iic )

Elizeth Lo pes 27 F pT 1b,pN 2 gastrecto mia subto talgrande curvatura - parede po sterio r

3,0 x 3 ,0 P reco ce t ipo IIc

H ana Lidia Sassaki 31 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal antro 4,5 x 4 ,5 B o rrmann IIIJo ão B at ista D antas Vieira 50 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal R egião pré-piló rica 4,3 x 3 ,0 B o rrmann IIIKazuka A raki 54 F pT 1b,pN 2 gastrecto mia to ta l região piló rica 4,0 x 1,3 preco ce t ipo I

F abio A ugusto P into 30 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lcárdia junto a pequena curvatura

4,0 x 4 ,5 B o rrmann III

F ranscisco A lves do N ascimentonão

co nstaM pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 4,5 x 4 ,5 B o rrmann III

M ano el A lves P ereira 52 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta l antro - pequena curvatura 6,0 x 4 ,0 B o rrmann IIIValdemar Evangelista Go nçalves 53 M pT 4,pN 2 gastrecto mia to ta l antro gástrico 3,0 x 3 ,0 B o rrmann III

Continua...

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109

 

Anexos

Continuação Anexo A Odair A nto nucci 36 M pT 3,pN 2 gastrecto mia a 4/ 5

pequena curvatura- parede anterio r e po sterio r

5 ,0 x 3,5 B o rrmann III

T adasumi N aito 68 M pT 2a,pN 1 gastrecto mia subto tal antro - grande curvatura 3,8 B o rrmann IIIN e lc ida F rancisca do s R eis 62 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia to ta l parede po sterio r de antro 5 ,0 x 5,0 preco ce t ipo IIaF rancisca M angueira A ndrio la 71 F pT 4,pN 2 gastrecto mia subto tal parede anterio r do antrro 8 ,0 x 4,5 B o rrmann IIM iguel M art ins C o sta 76 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l região cardica 7 ,0 x 6,0 B o rrmann VM ano el F aust ino de Oliveira 71 M pT 4,pN x gastrecto mia subto tal pequena curvatura 6 ,0 x 6,0 B o rrmann III

M aria F erreira de Queiró z 93 F pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 6 ,0 x 5,5 B o rrmann IV

Jo ão Go mes Velo so 66 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l co rpo 8,0 x 8,0 B o rrmann IIIGumercindo F aria de Oliveira 73 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal antro 7 ,5 x 5,0 B o rrmann IIIGent il F ernandes da R o cha 61 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia to tal antro 6 B o rrmann IIIM aria A parecida Santana de Oliveira 61 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 4 ,0 x 4,0 B o rrmann IIIB raulino A raujo de Siqueira 55 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 4 ,0 x 4,0 B o rrmann IIIA nto nio H o nó rio de M o rais 60 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal co rpo 1,2 x 1,0 B o rrmann IIIR aymundo P o ssent i 64 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal região justa-piló rica 3,0 x 1,5 B o rrmann IIT o kuichi H atta 72 M pT 4,pN 2 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 6 ,0 x 4,5 B o rrmann III

Severino Jo viniano de C arva lho 59 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta lt ransição co rpo -antro - pequena curvatura

5 ,5 x 3,0 B o rrmann V

A lexandre Leme 76 M pT 2b,pN 2 gastrecto mia subto talpequena curvatura - região pré piló rica

5 B o rrmann III

M aria do C éu B rito 39 F pT 3,pN 0 Gastrecto ia to tal pequena curvatura 3,5 B o rrmann IIID e lphina M o tta de B rito 78 F pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal grande curvatura- antro 6 B o rrmann IIIR aul Go nçalves 83 M pT 2a,pN 0 Gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 2,6 B o rrmann IILuiz A lexandre da Silva 52 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 4,5 B o rrmann III

So ledade A lves da Silva 58 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta lpequena curvatura- co rpo e antro

12,0 x 8,0 B o rrmann I

C icero F erreira da Silva 44 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 11,0 x 0,8 B o rrmann III

A delino T iago Santo s 64 M pT 3,pN x gastrecto mia subto tal antro 8 ,0 x 8,0 B o rrmann III

Valeriano do s Santo s B elau 68 M pT 4,pN 3 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 14,0 x 13,0 B o rrmann IIIJo se P ere ira 71 M pT 4,pN 2 gastrecto mia to ta l pequena curvatura- fundo 7,0 x 6,5 B o rrmann IIIJo se A lves Lacerda 61 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l não co nsta 9 ,0 x 6,0 B o rrmann IIIF rancisco da Silva 33 M pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto tal não co nsta 5 ,0 x 4,5 preco ce t ipo IA rnaldo Gavinho s 72 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal antro 2 ,0 x 2,0 B o rrmann IIIJo ão A lves P ere ira 50 M pT 1a,pN 1 degastrecto mia parede anterio r 1,5 x 1,5 preco ce t ipo IIaT erezinha A lves D o s Santo s 40 F pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 2 ,5 x 2,5 B o rrmann III

D elvaniza Viana F re itas 52 F pT 2a,pN 2 gastrecto mia subto tal antro 3 ,5 x 3,0 B o rrmann III

C e ly de A lmeida T o ra l 53 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal antro 2 ,5 x 2,5 B o rrmann IIM aria Onety So ares 89 F pT 3,pN 1 Gastrecto mia subto ta l A ntro 6 B o rrmann III

Jayr Vampo vaz C o rrea 67 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta lgrande curvatura- parede anterio r e po sterio r

1,5 B o rrmann III

Orlando P ereira C o sta 49 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 2 ,5 x 2,5 B o rrmann IIVicto r B agat ini 61 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal região pré-piló rica 1,5 x 0,5 preco ce t ipo IIcJo ão M anzatto 83 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l parede po sterio r de co rpo 9,0 x 7,0 B o rrmann IIIT o shitaka T akai 78 M pT 2b,pN 2 gastrecto mia a 4/ 5 antro 7 preco ce IIc+simile

Jo ão Jo sé de Lima 62 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura- pré-piló rica

1,0 x 0,8 B o rrmann II

B enedicta R o drigues R ibe iro 81 F pT 1a,pN 0 Gastrecto mia P arc ial pequena curvatura- co rpo 0,6 P reco ce IicKyo ko Sanno miya 87 F pT 1a,pN x M uco secto mia não co nsta não co nsta P reco ce IaOrlando B ento 51 M pT 1a,pN 0 Gastrecto mia subto ta l antro 3,5 B o rrmann IISebast ião M acie l 74 M pT 3,pN 1 gastrecto mia parc ia l grande curvatura- antro 5,1 x 4,0 B o rrmann IIIA ngelo C ustó dio Serbino 67 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal região pré-piló rica 2,0 x 1,0 B o rrmann III

H aruki T akakinão

co nstaM pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 7 ,0 x 4,5 B o rrmann III

Suelene M aria da Silva 30 F pT 4,pN 1 gastrecto mia to ta l parede po sterio r 4 ,5 x 4,0 B o rrmann IIIKange T ido 66 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal 1,5 cm da mergem distal 6 B o rrmann III

M ilto n R o mero 59 M pT 3,pN 2pro duto de gastro duo deno pancreatectomia

pequena curvatura- região cardica

5 B o rrmann III

A nto nio P inheiro 70 M pT 3,pN 2 gastrrecto mia a 3/ 4 antro 5 B o rrmann IIIJo aquim A maro da Silva 61 M pT 4,pN 2 gastrecto mia subto tal parede anterio r- antro 8 B o rrmann III

Olimpio Silvanão

co nstaM pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 8,5 B o rrmann III

A nto nio da C unha M achado 50 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal antro 3 ,5 x 2,0 B o rrmann VOrlanda M arino A nselmo 71 F pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal antro 6 ,0 x 4,0 B o rrmann IIIM assayo shi F ujihara 56 M pT 3,pN 1 Gastrecto mia T o ta l parede po sterio r- antro 9 ,0 x 7,5 B o rrmann V

M aria P ere ira de F re itasnão

co nstaF pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal

grande curvatura - co rpo / antro

1,0 x 1,0 B o rrmann III

A ntô nio Go mes P ereira 63 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia subto ta l co rpo 6,0 x 5,0 B o rrmann II

A nna B rubo P o nce 67 F pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 4 ,6 x 3,0 B o rrmann III

Kumae Ono 77 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal região pré-piló rica 3,5 x 1,5 B o rrmann III

Waldemar B arbo sa de Limanão

co nstaM pT 1a,pN 0 degastrecto mia pequena curvatura 1,3 preco ce t ipo IIa

T o mo ya M iura 66 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia to tal antro 9 ,0 x 6,0 B o rrmann IIIJulia M aria da Silva 76 F pT 3,pN 0 Gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 2,0 x 1,0 B o rrmann IIIOctavio C ro cci 74 M pT 3,pN 1,pM 1 degastrecto mia pequena curvatura 5 B o rrmann III

M argarida P rado do s Santo s 61 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l to da a muco sa gástrica 13 B o rrmann IV

Jo se F iuza da C o sta 65 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal parede po sterio r- antro não co nsta B o rrmann IIIJo sue R o drigues do s Santo s 59 M pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura- co rpo 3 ,2 x 3,5 B o rrmann III

Jo se Go nsalves P ereira 69 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta lpequena curvatura- t ransição eso fago -gástrica / cardia / fundo

12,5 x 8,0 B o rrmann V

A nto nio Jo ão do s Santo s 70 M pT 1a,pN 0 gastrrecto mia a 3/ 4 pequena curvatura- co rpo 0,4 x 0,2 preco ce t ipo IIc + IIIs

Ednaldo Santo s Guedes 48 M pT 1a,pN 0 gastrrecto mia a 4/ 5pequena curvatura- região de inc isura angular

2,5 preco ce t ipo Iic

Jo se C o sme da Silva 56 M pT 2,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 1,5 preco ce t ipo IIIs imileJo aquim de M o raes 81 F pT 3,pN 0 Gastrecto mia subto ta l antro e co rpo gástrico s 6 B o rrmann ID avid P erez 61 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 3 x 2 x 1 B o rrmann IIILindinalva M aria da Silva 60 F pT 2,pN 1 gastrrecto mia a 2/ 3 antro 4 ,0 x 2,0 B o rrmann IIM aria H elena T avares A raujo 15 F pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto tal antro 1,8 e 0,6 preco ce t ipo IicM aria Jo sé R ibeiro da Silva 31 F pT 3,pN 2 Gastrecto mia subto ta l antro 5,5 x 5 B o rrmann IIISerafim B ernardo de So usa 74 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia to tal linite plást ica to do o o rgão B o rrmann IVC andida B ispo 56 F pT 2a,pN 2 Gastrecto mia a 2 / 3 região pré-piló rica 3 ,7 x 2,3 B o rrmann IIM aria Yo neko F ugimo to 49 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal a té terço médio da muco sa 4,0 x 3,0 preco ce t ipo IIc + IIb

Jo nas F erre ira 52 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia to talparede anterio r- co rpo e fundo

4,0 X 4,0 B o rrmann III

D o rival C amargo 60 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l inc isura angular 2 B o rrmann IIP araschiva A muro v D aciu 77 F pT 3,pN 2 Gatrecto mia to ta l co rpo anterio r 10,0 x 7,0 x2,5 B o rrmann IIIC arlo s da Silva 48 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 4,4 B o rrmann III

A do ilso n P ereira Santo s 46 M pT 2,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 7 ,0 x 5,5preco ce t ipo IIa + IIc + III (s imile)

Sáverio M arques 81 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia to tal fundo 5,2 x 4,0 B o rrmann III

A parecida C o nstancio do s Santo s 52 F pT 3,pN 0 gastrecto mia subto tal parede po sterio r- co rpo 2B o rrmann V (s imilar a preco ce Iic

Elizabeth P rado F erreira 66 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal não co nsta 3 ,0 x 2 ,0 preco ce t ipo IA nto nio Silvestre 42 M pT 3,pN 1 gastrecto mia parc ia l parede anterio r- antrro 3 ,0 x 3,0 B o rrmann IIISebast ião R o drigues C haves 64 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia parc ia l região pré-piló rica 1,0 x 0,5 preco ce t ipo IIaWaldice C ardo so M o reira 73 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 7 ,0 x 6,0 B o rrmann IIILeo po ldina Lima Verde F ilha 76 F pT 2b,pN 0 gastrecto mia subto tal parede po sterio r- antro 6 ,0 x 5,0 B o rrmann IIIZ enaide A lves Xavier 48 F pT 1a,pN 2 gastrecto mia to ta l antro e co rpo gástrico s 6,5 x 5,0 preco ce t ipo IIb + IIcP edro B andina 71 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal grande curvatura 2 ,5 x 2,0 B o rrmann IIIC leunice C abral da Silva 53 F pT 1b,pN 0 Gastrecto mia a 4 / 5 antro 3,5 P reco ce IIcM auricio T adeu C agnato 49 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta l pequena curvatura- antro 5 ,0 x 5,0 B o rrmann IIIC ustó dio Jo aquim B o nf im 55 M pT 2,pN 1 gastrecto mia subto tal a 4/ 5 pequena curvatura- antro 3 ,0 x 3,0 B o rrmann IIIM eiko Ishibashi 62 F pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 6 ,0 x 4,0 B o rrmann IIIR o berto de Jesus R o cha 35 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta l antro gástrico 5,5 x 5,5 B o rrmann IV

Continua...

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110

 

Anexos

Continuação Anexo A H elena Jawo rska 60 F pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 8,0 x 6,0 B o rrmann IVD elphim M o utinho da Silva 102 M pT 1a,pN x muco secto mia gástrica não co nsta 24mm preco ce t ipo I

Ediso n F ernandes D utra 65 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto tal antro 4,5 B o rrmann III

M arinalva pacheco do s Santo s 56 F pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto ta lparede anterio r de t ransição antro / co rpo

4,0 x 3,2 preco ce t ipo IIa

C lementina M aria de Jesus Silva 69 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal pequena curvatura- antro 3,0 x 1,0 B o rrmann IIIT herezinha de Oliveira C o rsi 69 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura- antro 6 B o rrmann III

A delina F erre ira Vaz 43 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta lpequena curvatura- região antro -piló rica

5 ,0 x 5,5 B o rrmann III

A dils io n M arcio Go nçalves 46 M pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto ta l a 4/ 5pequena curvatura- t ransição de co rpo / antro

2,0 x 1,3 preco ce t ipo IIa + Iic

Jo ão M artins 58 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l a 4/ 5 incisura angular 3 B o rrmann IIIEuclides Leme de A lmeida 54 M pT 1b,pN 0 ressecção de tubo gástrico antro 1,3 preco ce t ipo IicM ituno ri T anikawa 62 M pT 2a,pN 1 gastrecto mia subto ta l parede anterio r de antro 4,4 x 2,5 B o rrmann III

M iguel Jo aquim da R o cha 64 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto talcurvatura meno r, antro e pilo ro

5,0 x 4,5 B o rrmann III

A rmando Lacerda A maral 79 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l a ní vel da incisura 8,5 x 6,0 B o rrmann IIV ito r Jo sé da S ilva 81 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l antro 5,4 B o rrmann III

M aria M arcia Go mes 62 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto talpequena curvatura/ t ransição co rpo / antro

0,6 preco ce t ipo IIc + III

M ario Go mes da Silva 47 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta ldesde cárdia até incisuras angulares

6,0 x 6,0 x 3 ,8 B o rrmann V

R o sa T artari 58 F pT 3,pN 3 gastrecto mia parcial pequena curvatura 5,5 x 4 ,0 x 2 ,1 B o rrmann IIIJo sé P ereira 62 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia to ta l co rpo 7,5 x 8,5 B o rrmann III

F rancisco Walsdiny So ares A rruda 63 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lpequena curvatura- antro e co rpo

8,5 x 6,5 B o rrmann III

Laureano M unho z Valent in 72 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lregião de cardia em pequena curvatura

5,0 x 4,0 B o rrmann III

S ilv ia Go nçalves Olivete 85 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto ta l- antro pequena curvatura 7,0 x 6,0 x 0 ,4 preco ce t ipo IIc + IIa

M ano el C andido da Silva 74 M pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta l co rpo e antro gástrico 17 B o rrmann IIIM aria Jo velina Go mes de A raujo 54 F pT 3,pN 3 gastrecto mia to ta l cardia e co rpo alto 4 B o rrmann IVÁ lvaro A ntô nio Vie ira 71 M pT 1b,pN x Gastrecto mia subto ta l antro 2,0 x 1,5 P reco ce IIcJo ão F erre ira C arlo ta 57 M pT 1b,pN 0 gastrecto mia subto ta l grande curvatura- antro 1 preco ce t ipo IicSebast iana C rist ina R eis 51 F pT is,pN 0 gastrecto mia subto ta l t ransição antro / co rpo 1,5 preco ce t ipo Iic + IIIM aria de F at ima F o nseca 44 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal pequena curvatura 3,0 x 0,6 preco ce t ipo IIIR ita de C assia de Oliveira 42 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l grande curvatura 4 B o rrmann IIIM ano el Junio r da S ilva 63 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto ta l grande curvatura 1,0 x 1,0 x 0,6 B o rrmann IISeverino Virgilio da C ruz 79 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 2,5 preco ce t ipo IIaOrlando Jardineiro 78 M pT 2a,pN 0 Gastrecto mia to ta l antro 11x9.5x B o rrmann IN atale B enedetti 66 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l grande curvatura 6,0 x 2,4 B o rrmann IISeverino F erreira da Silva 69 M pT 2b,pN 1 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 2,0 x 1,5 B o rrmann III

A na R o drigues B arbo sa da C o rte* 57 F pT 3,pN 2 gastrecto mia to ta lpequena curvatura - fundo e co rpo

7 B o rrmann III

A ssau Ohno 57 F pT is,pN 0 gastrecto mia subto ta l região pré-piló rica 1 preco ce t ipo IIcOto nie l A lves 69 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 8,0 x 8,0 B o rrmann IIIM aria Z elia Lemes das Virgens 41 F pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l região antro -piló rica 5 B o rrmann III

Laurito M endes F erre ira 65 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 8,0 x 5,5 B o rrmann III

M aria de F at ima da S ilva 45 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal parede anterio r de co rpo 1,0 x 0 ,4 preco ce t ipo IicC arlo s A lLberto Vieira* 40 M pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l antro e co rpo gástrico s 15,0 x 12,0 B o rrmann IV

H o rácio Lo urenço C o rdeiro 52 M pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta lpequena curvatura/ região justa cárdica

5,5 x 4,0 B o rrmann III

M art ins A rmando do s Santo s 78 M pT 3,pN 0 gastrecto mia to ta l grande curvatura de co rpo 6 B o rrmann IIIB asile Geo rges Vlaho s* 72 M pT 1b,pN 0 Gastrecto mia to ta l co rpo 2 preco ce IIc + IIIM iguel Salgado de Oliveira 44 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia to ta l fundo de pequena curvatura 5,0 x 4,5 preco ce t ipo IicSeverino R o drigues Lima 75 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto tal região pré-piló rica 6 B o rrmann IIILeo ntina M urbach 56 F pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 6 B o rrmann IIIM arco s A nto nio M anto vani 57 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 2,5 B o rrmann IIIF erdinando B arnaba 76 M pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 1,3 preco ce t ipo IicJuan Jo se Lizaso Oro no z 68 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l antro 4 B o rrmann IIIM aria F ernandes So uza 36 F pT 3,pN 0 gastrecto mia subto ta l grande curvatura 2,5 B o rrmann III

Jo anita Santana Leste 87 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta lpequena curvatura / parede anterio r de co rpo e antro

20 B o rrmann I

A ugusta M o lina 74 F pT 3,pN 1 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 5,5 B o rrmann IIIR aimunda P into Silva 67 F pT 2b,pN 1 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura 6 B o rrmann IIILuzia da Silva Garcia 78 F pT 1a,pN x M uco secto mia não co nsta 1,5 x 1,2 não co nstaC rist ina P into de H urtado 64 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal parede anterio r do antrro 1,9 preco ce t ipo IicIsabel M aio lino de A lmeida 50 F pT 2a,pN 1 Gastrecto mia to ta l pequena curvatura- 2,5 B o rrmann IIUbiara M art ins C o rrea 40 M pT 3,pN 1 Gastrecto mia to ta l antro 4,5 B o rrmann IIIA marilio F aust ino da Silva 51 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l pré piló rica 7,0 x 1,7 B o rrmann IIIR o que P ereira da S ilva 79 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia to ta l 1,5 cm da margem dista l 7 ,5 x 6,0 B o rrmann IIIA na D élia R o sa 57 F pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l pré-piló rica 3,5 B o rrmann IIIValdemar C o riliano 52 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia parcial pré-piló rica 3,5 B o rrmann IIIA ntô nio Silva C o elho 74 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia to ta l antro 7,5 x 5,5 B o rrmann IIIIlda M o nteiro R ieger 82 F pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l antro 6,5 x 4,5 B o rrmann IIIM aria Silva Santo s* 54 F pT 3,pN 2 Gastrecto mia to ta l co rpo 6,5 x 6,0 B o rrmann IVLuiz D ias R o sa 83 M pT 3,pN 0 Gastrecto mia T o tal junção esô fago -gástrica 5,5 B o rrmann IIIN icano r P ereira de Oliveira 72 M pT 2a,pN 1 gastrecto mia subto ta l co rpo 2,0 x 1,6 B o rrmann IIIJo sé da Silva Santo s 54 M pT 3,pN 0 gastrecto mia subto ta l antro 4,5 B o rrmann IIIJo sé Emí dio N o gueira 50 M pT 3,pN 1 Gastrecto mia T o tal co rpo e antro gástrico não co nsta B o rrmann IV

B enedito F rancisco D o s Santo s F ilho 51 F pT 3,pN 0 Gastrecto mia T o tal parede po sterio r- co rpo 4 B o rrmann III

M aria Z enaide Jo sé R o drigues 59 F pT 1a,pN x M uco secto mia não co nsta 1,2 x 1,0 P reco ce ISeverino R ibeiro de M ato s 37 M pT 3,pN 1 gastrecto mia subto ta l antro 6,5 B o rrmann IIVair T rindade da R o cha 61 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia T o tal parede po sterio r- co rpo 5,5 B o rrmann IIIOtair B enedito da Silva 54 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l pré-piló rica 7,0 x 5,5 B o rrmann IIIIzé lia Genaro A lbertini 77 F pT 2a,pN 0 gastrecto mia subto ta l grande curvatura- antro 8,5 B o rrmann II

F rancisco C arlo s C ardo so Garcia 47 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l pré-piló rica 6,5 B o rrmann III

F elix R o drigues P into Junio r 65 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia T o tal pequena curvatura- antro 13,0 x 9 ,0 B o rrmann III

T o shie So no 78 F pT 3,pN 1 Gastrecto mia T o talpequena curvatura- co rpo e fundo

8,5 x 4,0 B o rrmann IV

Ediso n A lcântara Jardim 50 M pT 2a,pN 0 Gastrecto mia T o tal pequena curvatura 4,0 x 4,5 B o rrmann IVC í cero A lves Santo s 77 M pT 2a,pN 1 Gastrecto mia T o tal parede po sterio r- co rpo 2 B o rrmann VA racy R ita de So uza 77 F pT 1a,pN x M uco secto mia não co nsta não co nsta P reco ce Iib

Jo âo Jo sé de So uza 69 M pT 1a,pN 0 Gastrecto mia P arcia lparede anterio r- região pré-piló rica

3 P reco ce Ia

Jo sé Vieira C o sta F ilho 61 M pT 3,pN 1 Gastrecto mia P arcia l pequena curvatura- co rpo 9,0 x 6,0 B o rrmann III

Idário B arella Ort iz 72 M pT 1a,pN 0 degastrecto miagrande curvatura/ parede anterio r

4 P reco ce IIc

D iamantino do Espí rito Santo C o sta 77 M pT 2a,pN 0 gastrecto mia to ta l pequena curvatura 1,5 B o rrmann IIA lc ides R ibeiro de C astro 68 M pT 3,pN 2 Gastrecto mia T o tal pequena curvatura 5,9 x 3,5 B o rrmann IIIOsvaldo M ateus da C o nçeição 51 M pT 3,pN 2 gastrecto mia subto ta l P ilo ro 5,5 B o rrmann III

M aria N at iv idade da C o sta 65 F pT 3,pN 0 Gastrecto mia T o talpequena curvatura- co rpo e fundo

11 x 7 ,5 x 1,5 B o rrmann III

Itsuko Shimada 79 F pT 1a,pN 0 gastrecto mia subto tal 5 ,0 cm da margem dista l 1 B o rrmann IZ ilda VilasB o as 59 F pT is,pN 0 gastrecto mia subto ta l pequena curvatura- antro 5 x 5 P reco ce IaJo sé F élix da Silva 73 M pT 3,pN 3 Gastrecto mia Subto tal pequena curvatura 7 B o rrmann IVValmira Go mes de OLiveira 55 F pT 3,pN 2 Gastrecto mia to ta l região pré piló rica 9,0 x 4,0 B o rrmann IVA nita M aria da Silva 75 F pT 1a,pN 0 muco secto mia não co nsta não co nsta P reco ce IaJo ão D o mingo s 83 M pT 1a,pN 0 P o lipecto mia não co nsta não co nsta P reco ce Ia

Continua...

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111

 

Anexos

Continuação Anexo A linfo no do s (pN ) SB P Lauren-C arneiro

Sem metástases A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intest inal Intest inal

Sem metástase A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest inal

Sem metástase 1. A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico / 2 . A deno carcino ma po uco diferenciado 1. Intest inal / 2 . difuso

N ão amo strado s A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular difuso

presença de metastáse1- A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico / 2 - A deno carcino ma mucino so muco no dular

Intest inal

sem metástases1- A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico / 2 - A deno carcino ma tubulo -papilí fero , padrão gást rico ( fo veo lar)

Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalsem metástases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalsem metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalpresença de metástase 1-A deno carcino ma tubular padrão gást rico / 2-A deno carcino ma po uco diferenciado Intest inal

sem metástase1 - A deno carcino ma tubular padrão gástrico / 2- A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico

Intest inal

sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inal

sem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inal

sem metátases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

N ão amo strado s A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalsem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

N ão amo strado s A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalsem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inal

presença de metastáse1-A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico ( fo veo lar) / 2 -A deno carcino ma po uco diferenciado

1- intest inal / 2-difuso

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusosem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase 1-adeno carcino ma tubular padrão gástrico / 2 - A deno carcino ma po uco diferenciado Intest inal

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

blo co C A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusopresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusopresença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular difuso

P resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inal

Sem metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 -A deno carcino ma mucino so muco no dular 1-difuso / 2-difuso

P resença de metástase 1- A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico / 2- A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase A deno carcino ma indiferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 -A deno carcino ma tubular padrão gástrico 1- difuso / 2- intest inal

sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inal

Sem metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

Sem metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 -A deno carcino ma mucino so muco celular 1-D ifuso / 2 -D ifusoSem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

Sem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular D ifusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

Continua...

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112

 

Anexos

Continuação Anexo A P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

P resença de metástase 1.A deno carc ino ma po uco diferenciado / 2 . A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico 1.D ifuso / 2. Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão intest inal intest inalP resença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase1- A deno carc ino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico / 2- A deno carcino ma po uco diferenciado

1- intestina l / 2 - difuso

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusosem metátases A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoP resença de metástase 1- A deno carc ino ma po uco diferenciado / 2- A deno carcino ma tubular padrão gástrico 1- D ifuso / 2- IntestinalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalP resença de metástase 1- A deno carc ino ma mucino so muco celular / 2- A deno carcino ma po uco diferenciado D Ifuso

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2-A deno carcino ma tubular padrão gástrico 1-D ifuso / 2- Intest inal

sem metátases 1- A deno carc ino ma tubular padrão gástrico / 2 - A deno carcino ma po uco diferenciado 1- intestina l / 2 - difusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusosem metátases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalpresença de metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular difuso

Sem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão intest inal Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D Ifuso

P resença de micro metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular D Ifuso

P resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D IfusoP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

P resença de micro metástase A deno carcino ma papilí fero padrão gástrico (padrão fo veo lar) intest inal

Sem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular difusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão intest inal intest inal

sem metátases A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal intest inalsem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalsem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico intest inalP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

P resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

P resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

P resença de metástase 1. A deno carcino ma mucino so muco celular padrão gástrico / 2 . A deno carc ino ma micro tubular 1. difuso / 2 . Intest ina l

P resença de metástase1. A deno carcino ma mucino so muco no dular padrão gástrico / 2 . A deno carc ino ma tubular padrão gástrico

1. difuso / 2 . Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal intest inal

presença de metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalsem metástases A deno carcino ma mucino so muco celular difusoP resença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

P resença de metástase1. A deno carcino ma mucino so muco celular / 2 . A deno carcino ma mucino so muco no dular padrão gástrico

D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

P resença de metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2-A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico 1-D ifuso / 2- Intest inal

Sem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifuso

Sem metástase A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intestina l intest inal

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalsem metástases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalpresença de metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalSem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico intest inalpresença de metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inalpresença de metástases A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusopresença de metástases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifuso

sem metástases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inal

P resença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico intest inal

presença de metástases A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

Sem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifuso

Sem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão intest inal intest inalpresença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intestina l intest inalpresença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intestina l Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusosem metástases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalpresença de metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest inalSem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

Continua...

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113

 

Anexos

Conclusão Anexo A Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intest inal Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase 1-A deno carcino ma po uco diferenciado / 2-A deno carcino ma mucino so muco no dular 1-D ifuso / 2-D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusoSem metástase A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intest inal Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusopresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase 1. A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 . A deno carc ino ma tubular padrão gástrico 1. difuso / 2 . Intest ina lsem metástases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

Sem metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusosem metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lSem metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina lSem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusoSem metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusosem metástases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lsem metástases A deno carcino ma tubular mo deradamente diferenciado padrão intest inal Intest ina lsem metástases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina lsem metástases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

sem metátases A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusopresença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

sem metátases1-A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico ( fo veo lar) / 2 -A deno carcino ma po uco diferenciado

Intest ina l/ difuso

sem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifuso

sem metátases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina lsem metástases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusosem metátases A deno carcino ma mucino so muco no dular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases 1.A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico / 2 . A deno carcino ma po uco diferenciado 1. Intest ina l/ 2 . D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusosem metátases A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

presença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado D ifusopresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest ina lsem metátases A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusopresença de metástase A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusosem metátases 1. A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico / 2 . A deno carcino ma po uco diferenciado 1. Intest ina l / 2 . difusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusosem metátases A deno carcino ma mucino so muco no dular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difuso

sem metátases 1 e 2. A deno carcino ma po uco diferenciado 1 e 2. difuso

sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusoP resença de metástase A deno carcino ma mucino so muco no dular D ifusopresença de metástase A deno carcino ma po uco diferenciado difusosem metátases A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest ina l

presença de metástase1. A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 . A deno carc ino ma mucino so muco celular padrão gástrico

1. e 2. difuso

presença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina l

presença de metástase1. A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 . A deno carc ino ma mucino so muco celular padrão gástrico

1. e 2. difuso

sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest ina l

sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

P resença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

sem metátases A deno carcino ma mucino so muco celular D ifusosem metátases 1. A deno carcino ma tubular padrão gástrico / 2 . A deno carc ino ma po uco diferenciado 1. Intest ina l / 2 . difusopresença de metástase A deno carcino ma túbulo -papilí fero padrão gástrico Intest ina l

sem metátases 1. A deno carcino ma tubular padrão gástrico / 2 . A deno carc ino ma po uco diferenciado 1. Intest ina l / 2 . difuso

sem metátases A deno carcino ma tubular bem diferenciado padrão intest inal Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase A deno carcino ma micro tubular padrão gástrico Intest ina lpresença de metástase 1. A deno carcino ma po uco diferenciado / 2 . A deno carc ino ma tubular padrão gástrico 1. difuso / 2 . Intest ina l sem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina lsem metátases A deno carcino ma tubular padrão gástrico Intest ina l

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114

 

Anexos

Anexo B - Tabela de análises de TMA - primeiro terço da casuística

Tabela de distribuição dos casos no TMA

CA

SU

ÍST

ICA

: DR

RIC

AR

DO

CA

MIL

LO

/ K

BE

R

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1,61

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ES

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LC

TL

CT

LC

TL

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CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

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TL

CT

L

CT

LB

86 4

45B

86 4

45B

86 5

176

B86

517

6B

91 3

970

B91

397

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92 4

714

B92

471

4B

92 5

323

B92

532

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92 6

671

B92

667

113

6019

-113

6019

-1

CT

L14

0609

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0609

-414

1664

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ZUL

1416

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L14

1664

-2M

AR

RO

N14

1664

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RO

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ZUL

1421

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AZU

L14

2160

-3M

AR

RO

N14

2160

-3M

AR

RO

N14

3694

-514

3694

-514

7712

-914

7712

-9

1484

61-3

1484

61-3

1509

62-4

AZU

L15

0962

-4A

ZUL

1509

62-4

MA

RR

ON

1509

62-4

MA

RR

ON

1567

85-3

AZU

L15

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ZUL

1567

85-3

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RR

ON

1567

85-3

MA

RR

ON

1568

86-7

1568

86-7

1573

37-3

1595

71-7

1595

71-7

1595

72-5

1595

72-5

1599

89-5

1599

89-5

1600

00-1

1600

00-1

1620

19-3

1620

19-3

1633

12-0

1633

12-0

PR

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O16

4153

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-0 P

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1684

34-5

1684

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1715

22-4

1715

22-4

1718

45-2

1718

45-2

1774

35-2

1774

35-2

1809

35-0

1809

35-0

1809

36-9

1809

36-9

1842

43-0

1842

43-0

1844

29-6

1844

29-6

1872

00-1

1872

00-1

1893

63-7

1893

63-7

1903

86-1

AZU

L19

0386

-1A

ZUL

1903

86-1

MA

RR

ON

1903

86-1

MA

RR

ON

1912

20-8

1912

20-8

1979

41-8

1979

41-8

1993

64-0

1993

64-0

2034

86-7

2034

86-7

2071

73-8

2071

73-8

2140

08-0

2140

08-0

2191

59-8

2191

59-8

2196

94-8

2196

94-8

2196

95-6

2196

95-6

2232

10-3

AZU

L22

3210

-3 A

ZUL

2234

58-0

2234

58-0

2272

35-0

2272

35-0

2287

31-5

2287

31-5

2288

64-8

2288

64-8

2288

80-0

2288

80-0

2292

23-8

2292

23-8

2322

38-2

2322

38-2

2330

82-2

2330

82-2

2337

25-8

2347

52-0

2347

52-0

2356

46-5

2356

46-5

2364

53-0

2364

53-0

2371

06-5

2371

06-5

2397

39-0

2397

39-0

2405

58-0

2405

58-0

2424

21-5

2424

21-5

2425

54-8

2425

54-8

2439

17-4

AZU

L

2439

17-4

MA

RR

ON

2445

00-0

AZU

L24

4500

-0M

AR

RO

N24

4678

-224

4678

-224

4847

-524

4847

-524

5305

-324

5305

-324

6640

-624

6640

-624

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ZUL

2470

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MA

RR

ON

2478

89-7

2501

88-0

2501

88-0

2511

50-9

2511

50-9

2519

09-7

2519

09-7

2533

77-4

2533

77-4

2544

81-4

2544

81-4

2547

34-1

2549

76-0

AZU

L25

4976

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AR

RO

N25

6550

-125

6550

-125

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2576

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2582

16-3

2582

16-3

2586

30-4

2586

30-4

2601

08-7

2601

08-7

2621

21-5

2621

21-5

2626

04-7

2626

04-7

2654

41-5

2654

41-5

2659

21-2

2659

21-2

2663

09-0

2663

09-0

2667

47-9

2667

47-9

2679

51-5

2679

51-5

2693

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VE

RD

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2693

53-4

MA

RR

ON

2693

53-4

MA

RR

ON

T01

84

Page 132: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

115

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC2

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

LB

86 4

45B

86 4

45B

86 5

176

B86

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91 3

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B9

1 39

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92 4

714

B92

471

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B92

532

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B92

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10-2

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1406

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1416

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1416

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RR

ON

1416

64-2

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AZ

UL

1421

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AZ

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142

160-

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RR

ON

1421

60-3

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RR

ON

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0962

-4A

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L15

0962

-4A

ZU

L15

0962

-4M

AR

RO

N15

0962

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RO

N15

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L15

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RO

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RO

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-515

9989

-516

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-116

0000

-116

2019

-316

2019

-316

331

2-0

1633

12-0

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164

153-

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217

1845

-217

7435

-217

7435

-218

0935

-018

0935

-018

0936

-918

093

6-9

1842

43-0

184

243-

018

4429

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50-6

0%0%

0%10

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10%

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1893

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363-

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-1A

ZU

L19

0386

-1A

ZU

L19

0386

-1M

AR

RO

N19

0386

-1M

AR

RO

N19

1220

-819

1220

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1979

41-8

199

364-

019

9364

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0348

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9694

-821

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2232

10-3

AZ

UL

2232

10-3

AZ

UL

2234

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-822

8864

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8880

-022

8880

-022

9223

-822

9223

-823

223

8-2

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38-2

233

082-

223

3082

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3372

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7106

-523

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-023

9739

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58-0

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2439

17-4

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RR

ON

2445

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AZ

UL

2445

00-0

MA

RR

ON

2446

78-2

2446

78-2

2448

47-5

2448

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245

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324

6640

-62

4664

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2470

56-0

AZ

UL

2470

56-0

MA

RR

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1909

-725

1909

-725

3377

-425

3377

-425

4481

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1-4

2547

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2549

76-0

AZ

UL

2549

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MA

RR

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1

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8630

-426

0108

-726

0108

-726

2121

-526

212

1-5

2626

04-7

262

604-

726

5441

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1-5

20-3

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6747

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-526

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0-10

%0%

Page 133: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

116

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de CD10

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

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86 4

45B

86 4

45B

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B86

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91 3

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B91

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92 4

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4B

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323

B92

532

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671

B92

667

113

6019

-113

6019

-1

SR

SR

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SR

SR

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0609

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0609

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L14

1664

-2A

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AR

RO

N14

1664

-2M

AR

RO

N14

2160

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ZU

L14

2160

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L14

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RO

N14

2160

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AR

RO

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3694

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7712

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61-3

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1509

62-4

AZ

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1509

62-4

MA

RR

ON

150

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RR

ON

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UL

1567

85-3

AZ

UL

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RR

ON

1567

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RR

ON

1568

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1595

71-7

SR

SR

0,00

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SR

0-10

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1595

72-5

1595

72-5

1599

89-5

1599

89-5

1600

00-1

1600

00-1

1620

19-3

1620

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2439

17-4

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2586

30-4

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21-5

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Page 134: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

117

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC5AC

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

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CT

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CT

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86 4

45B

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B91

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72-5

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1600

00-1

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19-3

1620

19-3

1633

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1633

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1809

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1903

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1912

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1979

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1993

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2397

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2405

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2424

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2425

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2533

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2549

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2621

21-5

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00%

Page 135: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

118

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC6

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

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CT

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86 4

45B

86 4

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92 4

714

B92

471

4B

92 5

323

B92

532

3B

92 6

671

B92

667

113

6019

-113

6019

-1

SR

0,00

%0,

00%

0,00

%X

10-2

0%0,

00%

0,00

%S

RS

R0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%

CT

L14

0609

-414

0609

-414

1664

-2A

ZU

L14

1664

-2A

ZU

L14

1664

-2M

AR

RO

N14

1664

-2M

AR

RO

N14

2160

-3A

ZU

L14

2160

-3A

ZU

L14

2160

-3M

AR

RO

N14

2160

-3M

AR

RO

N14

3694

-514

3694

-514

7712

-914

7712

-9

0-10

%20

-30%

0-10

%0,

00%

XX

0,00

%0,

00%

0,00

%X

10-2

0%20

-30%

0,00

%10

-20%

1484

61-3

1484

61-3

1509

62-4

AZ

UL

1509

62-4

AZ

UL

1509

62-4

MA

RR

ON

1509

62-4

MA

RR

ON

1567

85-3

AZ

UL

1567

85-3

AZ

UL

1567

85-3

MA

RR

ON

1567

85-3

MA

RR

ON

1568

86-7

1568

86-7

1573

37-3

1595

71-7

1595

71-7

20-3

0%S

R0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%10

0%70

-80%

70-8

0%0,

00%

0,00

%0,

00%

SR

0,00

%0,

00%

1595

72-5

1595

72-5

1599

89-5

1599

89-5

1600

00-1

1600

00-1

1620

19-3

1620

19-3

1633

12-0

1633

12-0

PR

ETO

1641

53-0

1641

53-0

PR

ETO

1684

34-5

1684

34-5

1715

22-4

0,00

%0,

00%

SR

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%X

X0,

00%

SR

0,00

%0,

00%

0,00

%

1715

22-4

1718

45-2

1718

45-2

1774

35-2

1774

35-2

1809

35-0

1809

35-0

1809

36-9

1809

36-9

1842

43-0

1842

43-0

1844

29-6

1844

29-6

1872

00-1

1872

00-1

0,00

%0,

00%

0,00

%10

-20%

10-2

0%0-

10%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%

1893

63-7

1893

63-7

1903

86-1

AZ

UL

1903

86-1

AZ

UL

1903

86-1

MA

RR

ON

1903

86-1

MA

RR

ON

1912

20-8

1912

20-8

1979

41-8

1979

41-8

1993

64-0

1993

64-0

2034

86-7

203

486-

720

7173

-8

0-10

%20

-30%

0,00

%0,

00%

60-7

0%50

-60%

20-3

0%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%X

10-2

0%10

-20%

0,00

%

2071

73-8

2140

08-0

2140

08-0

2191

59-8

2191

59-8

2196

94-8

2196

94-8

2196

95-6

2196

95-6

2232

10-3

AZ

UL

2232

10-3

AZ

UL

2234

58-0

2234

58-0

2272

35-0

2272

35-0

0,00

%S

RX

0,00

%0,

00%

X0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%80

-90%

2287

31-5

2287

31-5

2288

64-8

2288

64-8

2288

80-0

2288

80-0

2292

23-8

2292

23-8

2322

38-2

2322

38-2

2330

82-2

2330

82-2

2337

25-8

2347

52-0

2347

52-0

0-10

%20

-30%

0,00

%0,

00%

10-2

0%0-

10%

0-10

%0,

00%

0,00

%0,

00%

10-2

0%10

-20%

X0,

00%

0,00

%

2356

46-5

2356

46-5

2364

53-0

2364

53-0

2371

06-5

2371

06-5

2397

39-0

2397

39-0

2405

58-0

2405

58-0

2424

21-5

2424

21-5

2425

54-8

2425

54-8

2439

17-4

AZ

UL

50-6

0%10

-20%

0,00

%30

-40%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0-10

%10

-20%

10-2

0%10

-20%

0,00

%0,

00%

0,00

%

2439

17-4

MA

RR

ON

2445

00-0

AZ

UL

2445

00-0

MA

RR

ON

2446

78-2

2446

78-2

2448

47-5

2448

47-5

2453

05-3

2453

05-3

2466

40-6

2466

40-6

2470

56-0

AZ

UL

2470

56-0

MA

RR

ON

2478

89-7

2501

88-0

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0-

10%

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0-

10%

0,00

%X

0,00

%

2501

88-0

2511

50-9

2511

50-9

2519

09-7

2519

09-7

2533

77-4

2533

77-4

2544

81-4

2544

81-4

2547

34-1

2549

76-0

AZ

UL

2549

76-0

MA

RR

ON

2565

50-1

2565

50-1

2576

81-

3

0,00

%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0-

10%

20-3

0%X

0,00

%0,

00%

80-9

0%0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%

2576

81-3

2582

16-3

2582

16-3

2586

30-4

2586

30-4

2601

08-7

2601

08-7

2621

21-5

2621

21-5

2626

04-7

2626

04-7

2654

41-5

2654

41-5

2659

21-2

2659

21-2

10-2

0%0,

00%

0,00

%X

X0,

00%

0,00

%0,

00%

0,00

%0-

10%

0,00

%0,

00%

0-10

%0,

00%

0,00

%

2663

09-0

2663

09-0

2667

47-9

2667

47-9

2679

51-5

2679

51-5

2693

53-4

VER

DE

2693

53-4

VER

DE

2693

53-4

MA

RR

ON

2693

53-4

MA

RR

ON

0,00

%0,

00%

10-2

0%20

-30%

20-3

0%30

-40%

0,00

%0,

00%

10-2

0%20

-30%

Page 136: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

119

 

Anexos

Anexo C - Tabela de análises de TMA - segundo terço da casuística

Tabela de distribuição dos casos no TMA

CA

SU

ÍST

:DR

RIC

AR

DO

C./K

BE

R T

EC

.GÁ

ST

R T

UM

OR

AL

2°T

ER

ÇO

AM

OS

TR

AS

:206

/18C

TL

DU

PL

ICA

TA

DU

PL

IC

AG

: 1 M

M

EX

EC

:RO

D/C

INT

H D

AT

A: 1

4.07

.08

HE

:11,

26,4

1,61

,81

CO

RT

ES

:82

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L26

9733

-526

9733

-527

0994

-527

0994

-527

2235

-627

2235

-627

4518

-627

4518

-627

4945

-9A

ZUL

2749

45-9

AZU

L27

4945

-9M

AR

RO

N27

4945

-9M

AR

RO

N27

5937

-3A

ZUL

2759

37-3

AZU

L27

5937

-3M

AR

RO

N

CT

L27

5937

-3M

AR

RO

N27

7263

-927

7263

-927

7441

-0A

ZUL

2774

41-0

AZU

L27

7441

-0M

AR

RO

N27

7441

-0M

AR

RO

N27

9863

-827

9863

-828

0298

-8A

ZUL

2802

98-8

AZU

L28

0298

-8M

AR

RO

N28

0298

-8M

AR

RO

N28

1358

-0A

ZUL

2813

58-0

AZU

L

2813

58-0

MA

RR

ON

2813

58-0

MA

RR

ON

2814

83-8

2814

83-8

2830

34-5

2830

34-5

2841

78-9

2841

78-9

2843

48-0

2843

48-0

2887

67-3

2887

67-3

2889

13-7

2889

13-7

2891

47-6

2891

47-6

2903

38-5

2903

38-5

2921

82-0

2921

82-0

2939

96-7

2939

96-7

2953

65-0

2953

65-0

2962

63-2

2962

63-2

2968

00-2

2968

00-2

2991

50-0

2991

50-0

2917

69-6

2917

69-6

2994

28-3

2994

28-3

3001

96-2

3001

96-2

3003

96-5

3003

96-5

3117

64-2

3117

64-2

3135

92-6

3135

92-6

3152

91-0

3152

91-0

3165

19-1

3165

19-1

3167

74-7

3167

74-7

3176

84-3

3176

84-3

3185

50-8

3185

50-8

3189

22-8

3189

22-8

3193

45-4

3193

45-4

3233

85-5

3233

85-5

3236

19-6

3236

19-6

3243

47-8

3243

47-8

3249

84-0

3249

84-0

3253

63-5

3253

63-5

3264

45-9

3264

45-9

3267

70-9

3267

70-9

3271

43-9

3271

43-9

3276

88-0

3276

88-0

3294

96-0

3294

96-0

3299

32-5

3299

32-5

3316

72-6

3316

72-6

3326

13-6

AZU

L33

2613

-6M

AR

RO

N33

3033

-8A

ZUL

3330

33-8

AZU

L33

3033

-8M

AR

RO

N33

3033

-8M

AR

RO

N33

3856

-833

3856

-833

3856

-833

3856

-833

4826

-133

4826

-133

6012

-133

6012

-133

6464

-033

6464

-0

3374

34-3

AZU

L33

7434

-3M

AR

RO

N33

8363

-633

8363

-634

1012

-934

1012

-934

1923

-1A

ZUL

3419

23-1

MA

RR

ON

3457

63-0

3457

63-0

3463

90-7

3463

90-7

3466

43-4

3466

43-4

3492

04-4

3492

04-4

3504

87-5

3504

87-5

3514

82-0

3514

82-0

3535

37-1

3535

37-1

3537

59-5

3537

59-5

3545

49-0

3545

49-0

3572

00-5

3572

00-5

3602

20-6

3602

20-6

3611

27-2

3611

27-2

3651

20-7

3651

20-7

3666

25-1

3666

25-1

3717

87-9

3717

87-9

3763

50-1

3763

50-1

3771

24-5

3771

24-5

3777

40-5

3857

46-8

3865

45-2

3931

20-0

3947

52-1

3983

31-5

3983

31-5

4029

69-0

4029

69-0

4043

93-6

4043

93-6

4059

93-0

4059

93-0

4070

26-7

4070

26-7

4080

67-0

4080

67-0

4096

57-6

4096

57-6

4116

84-4

4116

84-4

4165

57-8

4165

57-8

4175

09-3

4175

09-3

4184

86-6

4184

86-6

4209

82-6

4209

82-6

T01

86

Page 137: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

120

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC2

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L26

973

3-5

269

733

-527

099

4-5

270

994-

527

223

5-6

2722

35-6

2745

18-

627

4518

-627

494

5-9

AZ

UL

274

945

-9A

ZU

L27

494

5-9

MA

RR

ON

274

945-

9MA

RR

ON

275

937

-3A

ZU

L27

5937

-3A

ZU

L27

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2798

63-8

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L28

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2814

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2843

48-0

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2962

63-2

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3135

92-6

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3176

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3233

85-5

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20-3

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63-

53

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3264

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93

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-932

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-932

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3276

88-0

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-633

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L33

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333

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3338

56-8

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13

348

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133

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1A

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L34

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RR

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63-0

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63-0

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463

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434

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349

204

-434

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82-

03

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7-1

353

537

-135

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-535

375

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3545

49-0

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53

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7-9

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3771

24-5

377

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53

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239

312

0-0

394

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-139

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1-5

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SR

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-040

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-441

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10%

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90%

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09-

34

175

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64

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-642

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-6

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10-2

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20-

30%

20-3

0%

Page 138: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

121

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de CD10

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L26

973

3-5

269

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-527

099

4-5

270

994-

527

223

5-6

2722

35-6

2745

18-

627

4518

-627

494

5-9

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UL

274

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L27

494

5-9

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RR

ON

274

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RR

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L27

5937

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L27

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L27

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L2

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L28

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2843

48-0

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32

887

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2903

38-

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2921

82-

02

9399

6-7

293

996

-729

5365

-029

536

5-0

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63-2

2962

63-2

296

800-

22

968

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2991

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029

915

0-0

291

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-629

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23

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300

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-231

176

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3135

92-6

315

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131

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-731

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20-3

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3176

84-

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3185

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1892

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318

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-831

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-431

934

5-4

3233

85-5

3233

85-5

323

619-

63

236

19-6

3243

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832

434

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324

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-032

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20-3

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20%

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3253

63-

53

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3264

45-

93

2677

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326

770

-932

7143

-932

714

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3276

88-0

3276

88-0

329

496-

03

294

96-0

3299

32-

532

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-633

167

2-6

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3326

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L33

261

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AZ

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333

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RO

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3338

56-8

334

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13

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MA

RR

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3419

23-

1A

ZU

L34

192

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MA

RR

ON

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63-0

3457

63-0

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3504

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Page 139: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

122

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC5AC

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

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TL

CT

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3-5

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Page 140: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

123

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC6

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

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0%0%

0%

3253

63-5

3253

63-

53

264

45-9

3264

45-

93

2677

0-9

326

770

-932

7143

-932

714

3-9

3276

88-0

3276

88-0

329

496-

03

294

96-0

3299

32-

532

993

2-5

331

672

-633

167

2-6

20-3

0%

20-3

0%0

%0%

20-3

0%3

0-4

0%10

-20

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%0%

0%0

%0%

20-

30%

0%4

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0%6

0-70

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3326

13-

6A

ZU

L33

261

3-6

MA

RR

ON

3330

33-8

AZ

UL

333

033-

8AZ

UL

333

033

-8M

AR

RO

N33

3033

-8M

AR

RO

N33

3856

-833

385

6-8

3338

56-8

3338

56-8

334

826-

13

348

26-1

3360

12-

133

601

2-1

336

464

-033

646

4-0

0-1

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0-10

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20%

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3374

34-

3A

ZU

L33

743

4-3

MA

RR

ON

338

363

-633

836

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341

012-

934

101

2-9

3419

23-

1A

ZU

L34

192

3-1

MA

RR

ON

3457

63-0

3457

63-0

346

390-

73

463

90-7

3466

43-

434

664

3-4

349

204

-434

920

4-4

0-1

0%0

%60

-70%

70-

80%

20-3

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RS

R90

-10

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-60

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-60

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-30%

0-1

0%1

0-20

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10%

0%0%

3504

87-5

3504

87-

53

514

82-0

3514

82-

03

5353

7-1

353

537

-135

3759

-535

375

9-5

3545

49-0

3545

49-0

357

200-

53

572

00-5

3602

20-

636

022

0-6

361

127

-236

112

7-2

XX

80-9

0%8

0-90

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0%

0%10

-20

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-20%

0%0-

10%

10-

20%

10-

20%

3651

20-7

3651

20-

73

666

25-1

3666

25-

13

7178

7-9

371

787

-937

6350

-137

635

0-1

3771

24-5

3771

24-5

377

740-

53

857

46-8

3865

45-

239

312

0-0

394

752

-139

833

1-5

10-2

0%

SR

0%

0%0

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0%0

%20

-30

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SR

10-2

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-70%

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3983

31-5

4029

69-

04

029

69-0

4043

93-

64

0439

3-6

405

993

-040

5993

-040

702

6-7

4070

26-7

4080

67-0

408

067-

04

096

57-6

4096

57-

641

168

4-4

411

684

-441

655

7-8

0%10

-20%

10-2

0%0%

0-1

0%

10-

20%

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-60%

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70%

60-7

0%6

0-7

0%0%

4165

57-8

4175

09-

34

175

09-3

4184

86-

64

1848

6-6

420

982

-642

0982

-6

10-2

0%

10-2

0%0

%0%

0%

0%0-

10%

Page 141: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

124

 

Anexos

Anexo D - Tabela de análises de TMA - terceiro terço da casuística

Tabela de distribuição dos casos no TMA

CA

SU

IST

;Dr

RIC

AR

DO

/KL

ÉB

ER

T

EC

ST

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UM

OR

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3

°TE

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TL

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TA

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.07

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1,2

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1,8

1 8

9 C

OR

TE

S

CT

LC

TL

CT

LC

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LC

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LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

L4

21

53

2-0

42

15

32

-04

25

68

7-5

AZ

UL

42

56

87

-5M

AR

RO

N4

28

09

6-2

42

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29

02

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42

95

10

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29

51

0-2

43

28

90

-64

32

89

0-6

43

33

20

-94

33

32

0-9

43

60

88

-9

CT

L4

36

08

8-9

43

98

15

-74

39

81

5-7

44

26

92

-44

42

69

2-4

44

32

57

-64

43

25

7-6

44

42

77

-64

44

27

7-6

44

47

13

-1A

ZU

L4

44

71

3-1

MA

RR

ON

44

52

57

-74

45

25

7-7

44

56

90

-4

44

56

90

-44

46

05

8-8

44

60

58

-84

46

72

0-5

44

67

20

-54

47

72

9-4

44

77

29

-44

48

45

2-5

44

84

52

-54

49

13

2-7

44

91

32

-74

54

41

5-3

45

44

15

-34

56

05

7-4

45

60

57

-4

45

74

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-74

57

49

0-7

45

98

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-64

59

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0-6

46

04

13

-04

60

85

1-8

46

08

51

-84

63

00

8-4

46

30

08

-44

63

38

6-5

46

33

86

-54

63

89

7-2

46

38

97

-24

71

94

3-3

47

19

43

-3

47

26

22

-74

72

62

2-7

47

29

95

-14

72

99

5-1

47

30

12

-74

73

01

2-7

47

40

80

-7A

ZU

L4

74

08

0-7

MA

RR

ON

47

45

61

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74

56

1-2

47

74

81

-74

77

48

1-7

47

97

68

-04

79

76

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48

18

47

-4

48

18

47

-44

82

20

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48

22

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-54

84

85

3-5

48

61

68

-04

86

16

8-0

49

05

33

-44

90

53

3-4

49

33

70

-24

93

37

0-2

49

44

97

-6A

ZU

L4

94

49

7-6

AZ

UL

49

44

97

-6M

AR

RO

N4

94

49

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RR

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49

58

17

-9

49

58

17

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96

03

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49

60

36

-04

98

21

7-7

49

82

17

-74

98

77

8-0

49

87

78

-05

02

80

8-6

50

28

08

-65

03

77

9-4

50

41

59

-75

07

71

3-3

50

77

13

-35

20

78

4-3

52

07

84

-3

52

17

95

-45

21

79

5-4

52

23

65

-25

22

36

5-2

52

39

15

-05

23

91

5-0

52

73

64

-15

27

36

4-1

53

15

07

-75

31

50

7-7

53

19

71

-45

31

97

1-4

53

48

71

-45

34

87

1-4

53

79

16

-4A

ZU

L

53

79

16

-4M

AR

RO

N5

40

01

4-7

54

00

14

-75

41

48

6-5

54

14

86

-55

43

49

8-0

54

34

98

-05

44

55

3-1

AZ

UL

54

45

53

-1M

AR

RO

NC

TL

54

61

48

-05

46

14

8-0

54

66

27

-05

46

62

7-0

54

72

19

-9

54

72

19

-95

50

60

9-3

55

06

09

-35

51

21

1-5

AZ

UL

55

12

11

-5M

AR

RO

N5

53

58

4-0

55

35

84

-05

54

19

5-6

AZ

UL

55

41

95

-6M

AR

RO

N5

61

28

1-0

56

12

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-05

61

88

1-9

56

18

81

-95

66

41

7-9

56

64

17

-9

58

68

04

-15

86

80

4-1

59

08

61

-2A

ZU

L5

90

86

1-2

MA

RR

ON

60

85

76

-86

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57

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-76

42

77

7-4

AZ

UL

64

27

77

-4M

AR

RO

N6

50

37

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72

-16

52

23

7-8

AZ

UL

65

22

37

-8M

AR

RO

N6

72

93

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67

29

39

-8

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55

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-07

06

17

6-5

70

61

76

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07

45

6-5

AZ

UL

70

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ZU

L7

07

45

6-5

MA

RR

ON

70

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56

-5M

AR

RO

N7

25

38

2-6

72

53

82

-67

27

37

3-8

T0

18

8

Page 142: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

125

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC2

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

L42

1532

-042

1532

-042

5687

-5A

ZU

L42

5687

-5M

AR

RO

N42

8096

-242

8096

-242

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9510

-242

9510

-243

2890

-643

2890

-643

3320

-943

3320

-943

6088

-9

0%0%

50-6

0%20

-30%

30-4

0%10

-20%

SR

10-2

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10-2

0%0-

10%

0%0%

0%

CT

L43

6088

-943

9815

-743

9815

-744

2692

-444

2692

-444

3257

-644

3257

-644

4277

-644

4277

-644

4713

-1A

ZU

L44

4713

-1M

AR

RO

N44

5257

-744

5257

-744

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-4

0%0-

10%

0-10

%0%

0-10

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10%

20-3

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10-2

0%80

-90%

0-10

%0%

0%10

-20%

4456

90-4

4460

58-8

4460

58-8

4467

20-5

4467

20-5

4477

29-4

4477

29-4

4484

52-5

4484

52-5

4491

32-7

4491

32-7

4544

15-3

4544

15-3

4560

57-4

4560

57-4

10-2

0%0%

0%0%

0-10

%0%

0%0%

SR

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0%80

-90%

0%0%

50-6

0%70

-80%

4574

90-7

4574

90-7

4598

80-6

4598

80-6

4604

13-0

4608

51-8

4608

51-8

4630

08-4

4630

08-4

4633

86-5

4633

86-5

4638

97-2

4638

97-2

4719

43-3

4719

43-3

X80

-90%

0%0%

SR

0-10

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20-3

0%40

-50%

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0%50

-60%

0-10

%0%

0-10

%0-

10%

4726

22-7

4726

22-7

4729

95-1

4729

95-1

4730

12-7

4730

12-7

4740

80-7

AZ

UL

4740

80-7

MA

RR

ON

4745

61-2

4745

61-2

4774

81-7

4774

81-7

4797

68-0

4797

68-0

4818

47-4

SR

SR

0%0%

0-10

%0%

10-2

0%10

-20%

100%

100%

0%0%

30-4

0%40

-50%

X

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47-4

4822

00-5

4822

00-5

4848

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4861

68-0

4861

68-0

4905

33-4

4905

33-4

4933

70-2

4933

70-2

4944

97-6

AZ

UL

4944

97-6

AZ

UL

4944

97-6

MA

RR

ON

4944

97-6

MA

RR

ON

4958

17-9

0%0%

0%0%

100%

100%

0-10

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20-3

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0-10

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0%

4958

17-9

4960

36-0

4960

36-0

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4982

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5028

08-6

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5077

13-3

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5207

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65-2

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5315

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5319

71-4

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71-4

5348

71-4

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UL

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86-5

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5434

98-0

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UL

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6148

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-054

6627

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70-8

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5506

09-3

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UL

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11-5

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UL

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5664

17-9

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UL

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7061

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UL

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56-5

AZ

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7253

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10-2

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Page 143: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

126

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de CD10

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

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-042

1532

-042

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5687

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8096

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2692

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3257

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4719

43-3

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5223

65-2

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5239

15-0

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5273

64-1

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07-7

5315

07-7

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5319

71-4

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71-4

5348

71-4

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AZ

UL

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UL

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Page 144: Ricardo Camillo de Almeida doutorado - teses.usp.br · Adenocarcinoma do estômago : análise de aspectos morfológicos e do perfil imuno-histoquímico de mucinas dos tipos histológicos

127

 

Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC5AC

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

LC

TL

CT

L

CT

L42

1532

-042

1532

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5687

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-643

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-943

3320

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2692

-444

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-644

3257

-644

4277

-644

4277

-644

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-1A

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L44

4713

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5257

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4484

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4491

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4608

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86-5

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4719

43-3

X10

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5077

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5207

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5217

95-4

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5223

65-2

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5239

15-0

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5273

64-1

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5315

07-7

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5319

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5348

71-4

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16-4

AZ

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60-7

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5379

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MA

RR

ON

5400

14-7

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14-7

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5434

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5445

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AZ

UL

5445

53-1

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ON

CT

L54

6148

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6148

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6627

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7219

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19-9

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AZ

UL

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AZ

UL

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AZ

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ON

6085

76-8

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AZ

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6503

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AZ

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6729

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7061

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7253

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20-3

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10-2

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50-6

0%0%

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Anexos

Tabela de TMA com porcentagens da expressão imuno-histoquímica de MUC6

CT

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TL

CT

LC

TL

CT

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TL

CT

LC

TL

CT

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L42

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5687

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2890

-643

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-943

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-9

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2692

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2692

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3257

-644

3257

-644

4277

-644

4277

-644

4713

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ZU

L44

4713

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4460

58-8

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20-5

4467

20-5

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4477

29-4

4484

52-5

4484

52-5

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32-7

4491

32-7

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15-3

4544

15-3

4560

57-4

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57-4

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SR

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90-7

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80-6

4598

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51-8

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4630

08-4

4633

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86-5

4638

97-2

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4726

22-7

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4729

95-1

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12-7

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4740

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97-6

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4958

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17-7

4987

78-0

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78-0

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08-6

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08-6

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59-7

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13-3

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13-3

5207

84-3

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5217

95-4

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5239

15-0

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5273

64-1

5273

64-1

5315

07-7

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07-7

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71-4

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5348

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5348

71-4

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16-4

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6148

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6085

76-8

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6503

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6729

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7253

82-6

7253

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Anexos

Anexo E - Submissão do artigo World Journal of Surgery - Manuscript ID WJS-09-10-1228 (SY-05) 26-Oct-2009 Dear Dr. Almeida: Your manuscript entitled "Brazilian Society of Pathology classification for gastric cancer: The aspects of a histological classification based on immunomorphology characterization of neoplasic cell." has been successfully submitted online and is presently being given full consideration for publication in the World Journal of Surgery. Your manuscript ID is WJS-09-10-1228. Please mention the above manuscript ID in all future correspondence or when calling the office for questions. If there are any changes in your street address or e-mail address, please log in to Manuscript Central at https://mc.manuscriptcentral.com/wjs and edit your user information as appropriate. You can also view the status of your manuscript at any time by checking your Author Center after logging in to https://mc.manuscriptcentral.com/wjs . Thank you for submitting your manuscript to the World Journal of Surgery. Sincerely, World Journal of Surgery Editorial Office

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9 REFERÊNCIAS

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