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RIMA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

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RIMA Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

LOCALIZAÇÃO

ÁREAS ESTUDADAS

DIAGNÓSTICOAMBIENTAL

PRINCIPAIS IMPACTOS

PROGRAMASAMBIENTAIS

CONSIDERAÇÕESFINAIS

EQUIPE

01

03

05

11

17

37

48

69

70

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Este Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) apre-senta as informações extraídas do Estudo de Impacto Ambiental da Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa, que a LLX Sudeste Operações Portuárias Ltda (Porto Sudeste) pretende instalar no município de Itaguaí no estado do Rio de Janeiro. A ampliação do em-preendimento visa exportar 100 milhões de tonela-das de minério de ferro por ano (100 Mtpa) e fará parte do Projeto Porto Sudeste, atualmente, denomi-nado 50 Mtpa (50 milhões de toneladas), e que já possui licenciamento ambiental.

O principal objetivo desse RIMA é apresentar o que é o empreendimento, as características da região onde se pretende instalar a Ampliação do Porto Sudeste, os impactos positivos e negativos que podem ocorrer com a implantação e operação do empreendimento e os programas que deverão ser adotados para contro-lar, minimizar ou compensar os impactos.

Nos itens seguintes vamos apresentar mais dados so-bre a ampliação do Porto Sudeste, como será construído e como será sua operação, bem como os principais resultados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que

INTRODUÇÃO

foi elaborado pela empresa de consultoria ERMBrasil, para avaliar a viabilidade ambiental do projeto.

O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o principal instrumento de planejamento ambiental de um pro-jeto. É através do EIA que órgão licenciador avalia a viabilidade ambiental do projeto.

Caso este EIA seja aprovado, o empreendedor rece-berá a Licença Prévia – LP. Esta licença confirma que o empreendedor pode aprofundar os estudos necessários para a implantação e operação do projeto na área so-licitada. A LP apresenta ainda, quando necessário, ações que devem ser cumpridas para que o empreendedor avance no processo de licenciamento. A LP não permite o início das obras.

Se o projeto em questão receber a LP, o próximo passo do licenciamento será a obtenção da Licença de Instalação – LI. Para a obtenção da LI ainda deverá

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

INTRODUÇÃO

EM QUE ETAPA DO LICENCIAMENTO ESTÁ A AMPLIAÇÃO DO TERMINAL PORTO SUDESTE?

ser elaborado outro estudo, o Plano de Básico Ambiental (PBA). Neste documento deverá ser apresentado o de-talhamento dos Programas Ambientais previstos no EIA. Assim, enquanto o EIA diz “o que fazer” o PBA dirá “como fazer”.

Com a aprovação do PBA pelo órgão ambiental o em-preendedor receberá a LI e poderá começar suas obras. Assim, é importante entender que antes que as obras

sejam iniciadas, o empreendedor ainda apresentará infor-mações mais detalhadas ao órgão ambiental.

Uma vez emitida a LI e iniciadas as obras, o empreendedor deverá, ainda, reportar ao órgão ambiental “o que está fazendo”. Ao final das obras de construção o empreen-dimento receberá uma vistoria e, finalmente, se todas as ações tiverem sido implantadas adequadamente pelo Porto Sudeste, sua Licença de Operação – LO será emiti-da, autorizando a operação.

A Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa está em sua fase inicial de licenciamento, em destaque na figura acima. Mais precisamente no primeiro passo, que é o protocolo dos Estudos Ambientais e solicitação da Licença Prévia.

O EIA é um estudo composto basicamente por quatro grandes etapas. Na primeira a consultoria estuda o projeto que deve ser avaliado, neste caso a Ampliação do Porto Sudeste; na segun-da etapa uma equipe de profissionais estuda a área na qual o empreendedor pretende instalar seu projeto, são estudados os meios físico, biótico e socioeconômico. Com estes resultados prontos, é iniciada a terceira etapa que consiste na identifica-ção e avaliação dos efeitos que projeto poderá gerar (impactos socioambientais) e, finalizando; na última etapa a consultoria deve manifestar sua opinião sobre a viabilidade ambiental do projeto. A consultoria contratada para fazer o EIA é indepen-dente e deve seguir uma legislação federal e orientações do órgão ambiental para elaborar o estudo.

Fase atual do licenciamento

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A LLX SUDESTE E O EMPREENDIMENTO PORTO SUDESTE

Porto Sudeste da LLX Sudeste Operações Portuárias é o mais novo ativo adquirido pela MMX Mineração S.A. da LLX Logística S.A., ambas do Grupo EBX, cujo processo de aquisição do controle foi concluído em 20 de maio de 2011.

O Porto Sudeste, está em fase de construção em Itaguaí, poderá receber navios de grande porte, além de utilizar os mais modernos processos de engenharia, construção e operação. Essa combinação resulta em menores custos operacionais e melhores resultados ambientais.

Os terminais também vão operar com acessos multi-modais e uma eficiente infraestrutura dimensionada para necessidades específicas, contribuindo para o aumento do fluxo de produtos com alto valor agre-gado vindos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Local do Empreendimento

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Em consonância com a Política de Sustentabilidade do Grupo EBX e suas diretrizes e normas de desenvolvimento sustentável, a LLX implanta os projetos socioambientais de responsabilidade direta da empresa, ligados ao licen-ciamento dos empreendimentos. Além disso, a LLX realiza de forma voluntária projetos de investimento social estratégico, contribuindo com as comunidades das quais faz parte. Atualmente a LLX Sudeste apóia os seguintes projetos socioambientais na região do Superporto Sudeste:

- Programa de Qualificação Profissional: Realizado em parceria com o SENAI e com apoio das Prefeituras de Itaguaí e Mangaratiba, tem como objetivo principal realizar a qualificação e o treinamento dos moradores destes municípios para eventual aproveitamento nas futuras contratações para o empreendimento em con-strução;

- Programa de Formação Educacional – Pedreira Sepetiba: Em março de 2009, foi iniciado o Programa de Formação Educacional (ensino fundamental e médio), uma iniciativa dedicada ao público interno, visando à formação educacional dos colaboradores da Pedreira Sepetiba, que permitirá acesso a futuras oportunidades de emprego que serão geradas pelo empreendimento;

- Plano de Incentivo da Pesca: a fim de apoiar o desenvolvimento da pesca na região da Baía de Sepetiba, estimulamos o desenvolvimento de uma série de projetos voltados ao fortalecimento da cadeia produtiva da pesca e ao fomento à geração de renda, num investimento de R$ 2,3 milhões.

- Projeto Capacitar: iniciado em fevereiro de 2010, é um programa de aprimoramento e qualificação destinado a pescadores que atuam na área da Baía de Sepetiba, com objetivo de capacitar jovens e adultos em funções náuticas e outros temas relacionados às técnicas da pesca. São oferecidos cursos de Mecânica e Elétrica de Motores para Barcos; Legislação do Mar; Preservação do Meio Ambiente e Conservação da Vida Aquática para os pescadores da Baía de Sepetiba.

Pier, Desemboque, Ilha Itacuruça

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LOCALIZAÇÃO

A Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa será inserida junto às instalações já licenciadas da Porto Sudeste dentro dos limites das propriedades atuais e futuras da empresa. Essas propriedades localizam-se na Ilha da Madeira e Baía de Sepetiba, no município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro. A Figura 01mostra a localização do empreendimento.

O futuro empreendimento localiza-se a oeste das atuais instalações do Porto de Itaguaí de modo que não irá

interferir com a sua ampliação em cumprimento ao Plano Diretor Portuário.

O acesso terrestre a esta área será realizado a partir do atual sistema viário da rodovia federal BR-101 e o acesso ferroviário a partir do pátio ferroviário Brisa-Mar, onde existe uma linha da MRS Logística S/A.

Localização do empreendimento

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LOCALIZAÇÃO

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POR QUE EM ITAGUAÍ?

Para a análise das alternativas de localização para a ampliação do Porto Sudeste foram consideradas a baía de Sepetiba, o Porto Açu e a baía de Angra dos Reis.

Durante a avaliação das alternativas, a área do Porto Açu foi considerada inviável devido ao tipo de minério a ser transportado para o projeto Porto Sudeste.

O transporte rodoviário, também foi considerado, porém, além de mais poluente e mais ineficiente que o ferroviário, é inviável economicamente para o trans-porte anual 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano em percurso superior a 300 quilômetros.

Em relação à alternativa da baía de Angra dos Reis, haveria a necessidade de implantação de um ramal ferroviário particular de mais de 400 quilômetros, o que implicaria em desapropriações e obras de grande porte, além de novo licenciamento ambiental e autorizações regulatórias específicas. Portanto, devido ao maior impacto socioambiental essa alternativa também foi considerada inviável.

O município de Itaguaí foi escolhido porque se destaca dentre outras locações devido aos seguintes fatores:

• O empreendimento está inserido em zona de uso industrial e portuário, de acordo com a lei municipal de Itaguaí nº 2608/07;

• Possibilidade de acessos rodoviários e conexão à malha ferroviária existente simplificada;

• Disponibilidade de terreno alterado por atividades anteriores da Pedreira Sepetiba com ocorrência de material de excelente qualidade para aterro e adequa-do às necessidades do futuro projeto, para implanta-ção da área de retaguarda e as atividades de apoio ao Porto;• Existência do canal de acesso do Porto de Itaguaí;

• Crescente demanda da região pelo terminal marítimo;

• Adequada articulação rodoviária;

• Existência de ferrovia para o transporte de minério de ferro;

• Sintonia com os planos de desenvolvimento industriais da região.

Portanto, o projeto final considerou o plano de de-senvolvimento portuário de DOCAS, o aproveitamento da malha ferroviária existente e o canal de acesso do Porto de Itaguaí. Para tanto, os aspectos de logística de transporte dos insumos e produtos foram considerados de extrema relevância para esta análise.

LOCALIZAÇÃO

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O PROJETO DA AMPLIAÇÃO DOTERMINAL PORTO SUDESTE

Como será a etapa de Construção da ampliação

do porto sudeste

Se o empreendimento obtiver a licença ambiental, na etapa de implantação (construção), será utilizado um Canteiro de Obras Principal dotado de instala-ções de apoio de obras, tais como: guarita, escritório de campo, almoxarifado, posto médico/ambulatório, área de descanso, sanitários, vias de acesso interno e áreas destinadas aos canteiros das empreiteiras, sem refeitório.

Destaca-se que não serão construídos alojamen-tos nos canteiros de obras e em nenhuma área da propriedade da Porto Sudeste. As empreiteiras deverão alojar os trabalhadores nas localidades vizinhas ao empreendimento, em moradias, hotéis e pousadas, com condições satisfatórias de alimentação, higiene, conforto e limpeza. A Porto Sudeste manterá vistorias periódicas a esses locais de moradia ou hospedagem para garantir a manutenção das condições adequadas para a vivência dos trabalhadores.

Devido às limitações de espaço físico e da densidade populacional da Ilha da Madeira, foi recomendado que este distrito não fosse utilizado para alojar trabalha-dores, visando evitar impactos na rotina da população local.

Todas as instalações do canteiro de obras principal serão desativadas com procedimentos adequados de controle ambiental e de segurança após a conclusão das obras de implantação do empreendimento.

Durante a etapa se implantação é considerada a pre-sença, no pico das obras que deverá durar um mês, de aproximadamente 4.500 funcionários.

O abastecimento de água para as várias atividades do canteiro de obras será realizado por meio de dois

poços profundos da Pedreira Sepetiba, localizados na área de propriedade da Porto Sudeste com outorga do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) poderá fornecer água através de uma adutora ao canteiro de obras da Porto Sudeste.

Caso, necessário é previsto o fornecimento de água por meio de caminhões-pipa para o canteiro de obras.

Os esgotos sanitários do Canteiro de obras serão tratados numa Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) compacta e depois encaminhados por meio de um duto para seu lançamento final na Baía de Sepetiba. É importante destacar que nesse ponto de lançamento de esgotos tratados, a Porto Sudeste implantará uma estação de monitoramento da qualidade das águas, para garantir que a água lançada na Baía de Sepetiba esteja dentro dos padrões estabelecidos na legislação.

Nas frentes de trabalho serão utilizados banheiros químicos ou containers sanitários. O mesmo se aplica às frentes de serviço no mar, devendo para tal ser utilizadas as embarcações de apoio.

O transporte terrestre de cargas (materiais e equi-pamentos) será efetuado por carretas simples, visto que seu peso não ultrapassa o valor de 40 toneladas. Quanto ao transporte dos equipamentos de grande porte, este será realizado em conformidade disposto no Código de Trânsito Brasileiro.

O transporte marítimo de materiais para as obras será necessário somente para os elementos pré-moldados fabricados em local externo, para o qual é previsto um volume de 5 balsas que realizarão uma viagem por dia.

O transporte diário de funcionários de seus locais de residência e/ou hospedagem até os canteiros de obras será realizado por ônibus, vans e veículos leves.

Os resíduos sólidos (lixo) corresponderão aos re-síduos gerados nos refeitórios, sanitários e escritórios, bem como aqueles gerados nas obras e ambulatório.

LOCALIZAÇÃO

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

Todos os resíduos serão dispostos em locais com licenças ambientais. Se necessário serão armazenados por um tempo na área do canteiro e depois seguirão para empresas licenciadas e/ou aterro licenciado. O empreendedor considera como possível alternativa para os resíduos domésticos, a disposição no Aterro Sanitário de Nova Iguaçu (RJ), que já se encontra devidamente licenciado.

A energia elétrica existente na região é distribuída em 13,8 kV pela Light – Serviços de Eletricidade. A Porto Sudeste disponibilizará energia elétrica em rede aérea de 13,8 kV que passará em frente aos canteiros de obras.

As instalações do empreendimento que serão am-pliadas encontram-se ilustradas na Figura 02 e são descritas a seguir.

A ampliação do ramal ferroviário corresponderá a um acréscimo de comprimento da ferrovia em 13.000 metros lineares o que inclui todas as linhas do Pátio Brisamar até a pêra ferroviária localizada na área da propriedade da Porto Sudeste.

A supressão de cobertura vegetal de mangue para as obras de ampliação do ramal ferroviário estarão restritas às áreas necessárias para as obras de implan-tação da ferrovia e de sua faixa de domínio. A ampliação da pêra ferroviária compreenderá a implantação de uma nova linha e a instalação de dois novos viradores de vagões na área licenciada do projeto 50 Mtpa. Portanto, para as obras de ampliação da pêra ferroviária não é prevista supressão de vegetação.

Também será ampliado o pátio 6 do projeto licenciado de 50 Mtpa e será implantado um novo pátio denomi-nado 6 A.

O projeto de ampliação das obras marítimas e de atracação compreenderá a implantação das seguintes estruturas:

• Alargamento da ponte de acesso à plataforma das correias da ponte para o píer licenciado do projeto 50 Mtpa;

• Ampliação da plataforma das correias da ponte;

• Construção de uma nova ponte de acesso que ligará as duas plataformas das correias da ponte para o novo píer;

figura 02 - Porto Sudeste

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LOCALIZAÇÃO

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• Construção da plataforma das correias com de torre de transferência;

• Construção do trecho de acesso entre a nova plata-forma ao novo píer;

• Construção do novo píer com dois berços de atracação.

Assim como as estruturas marítimas do projeto 50 Mtpa, estas estruturas de ampliação estarão localiza-das a salvo tanto das expansões das obras de atra-cação definidas no plano diretor portuário do Porto de Itaguaí, quanto da área definida para o projeto da Base Naval, da Marinha, respeitando os distanciamen-tos necessários.

É prevista a implementação de um projeto de paisagismo nas áreas livres no entorno das estruturas do empreen-dimento com a utilização de espécies vegetais nativas e exóticas.

Como será a etapa de operação do porto sudeste

Na etapa de operação, o minério de ferro das empre-sas localizadas na região Sudeste será transportado por ferrovia até o pátio do Terminal de Brisamar. A partir deste pátio, minério será transportado até o seu descarregamento pelo ramal ferroviário do Porto Sudeste.

Cada vagão possuirá capacidade para transportar aproximadamente 125 toneladas de minério, e, por-tanto a composição de 160 vagões transportará, cerca de 20.000t de minério. O número de composições por dia deverá variar de acordo com a ocupação da ferrovia. Estima-se um número de nove a dez com-posições/dia a serem descarregadas para atender à movimentação de 100 Mtpa de minério do Terminal Marítimo.

Após o carregamento dos vagões que compõem o ra-mal ferroviário do Porto Sudeste no pátio do Terminal de Brisamar, o minério será transportado até a pêra

ferroviária localizada dentro da propriedade da Porto Sudeste e, posteriormente, será transportado por cor-reias até os pátios de estocagem de minério.

Nos pátios de estocagem será implantado um sistema de aspersão com água das pilhas de minério para ma-nutenção da umidade em um nível adequado e evitar propagação de poeira em caso de ressecamento da superfície das pilhas de minério.

Os transportadores de expedição que ligarão os pátios de estocagem com a ponte de acesso aos píeres serão montados dentro de um túnel que ligará os pátios até uma casa de transferência localizada no lado oeste da Ilha da Madeira (saída do túnel).

Quatro transportadores de correia montados emgaleria fechada farão a ligação dessa casa de transferên-cia aos transportadores dos píeres, sendo dois para cada píer. Posteriormente, o minério será direcionado aos carregadores de navios. Em cada um dos píeres estão previstos dois carregadores de navios.

Os diferentes consumos de água para a operação do empreendimento compreenderão os sistemas de aspersão das pilhas de minério, de lavagem de pátios e equipamentos (água industrial) e paraconsumo humano.

Será implantado um sistema de reuso de água pluvial (chuva) de telhados, constituído de dois reservatórios, que após tratamento, alimentará as descargas dos va-sos sanitários e mictórios das edificações, bem como as torneiras para regas de jardins,gramados e lavagens dos pátios. A água captada nos telhados será totalmente separada daquela que será direcionada ao reservatório de água potável para consumo humano.

A água utilizada no sistema de aspersão das pilhas de minério será armazenada nas bacias de sedimentação/acumulação a serem construídas nos pátios deestocagem, que receberão a captação das canaletas de águas pluviais (chuva). Os efluentes sanitários (esgotos) gerados na operação

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LOCALIZAÇÃO

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

serão direcionados para o tratamento em uma Estação de Tratamento de Esgoto do tipo compacta. O lodo residual será utilizado para adubação das áreas de jardins.

Instalações hidrossanitárias das áreas dos pátios de minério e construções na região do desemboque do túnel (retro-área) serão basicamente formadas por lavatórios e sanitários, cujo tratamento será através de sistema anaeróbio formado por fossa séptica e filtro, sendo periodicamente colhidos seus resíduos, através de caminhões sugadores, e enviados para tratamento na ETE.

O consumo de energia elétrica previsto para a am-pliação do Porto Sudeste deverá corresponder a um acréscimo de 20 MW em relação àquele estimado para o projeto Porto Sudeste 50 Mtpa, também de aproxi-madamente 20 MW.

Durante a etapa de operação do Porto Sudeste serão realizadas atividades com potencial de geração de emissões atmosféricas, principalmente na forma de material particulado em suspensão.

O controle das emissões para a atmosfera destas fontes geradoras será realizado por meio de coberturas e/ou enclausuramentos destas fontes e instalação de siste-mas de aspersão de água para supressão de pó.

Destaca-se que será instalada uma estação de moni-toramento da qualidade do ar para garantir que as emissões não ultrapassem os limites estabelecidos pela legislação. Também deverá ser realizado o plantio de árvores em locais estratégicos em torno do em-preendimento com a finalidade de minimizar o trans-porte dessas emissões para a comunidade vizinha.

Os resíduos sólidos produzidos na operação do Porto Sudeste serão constituídos principalmente de quatro categorias de resíduos: domésticos (áreas administrativas, refeitório e sanitários), recicláveis (lâmpadas e baterias), resíduos de manutenção (resíduos oleosos e contamina-dos que serão encaminhados para co-processamento) e resíduos para reuso (roletes, correias transportadoras).

O controle das emissões de ruído deverá ser realizado por intermédio de um programa de monitoramento das principais fontes sonoras e avaliação de ruído na comu-nidade do entorno do empreendimento.

Durante a etapa operação do Porto Sudeste está previsto um quadro funcional de 550 pessoas.

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LOCALIZAÇÃO

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ÁREAS ESTUDADAS

Para avaliar os efeitos que o empreendimento poderá trazer para a área na qual pretende instalar-se, algumas áreas foram estudadas pelos especialistas, com níveis diferentes de detalhamento. A primeira, uma área mais abrangente, conhecida no EIA como Área de Influência Indireta (AII), estudada para permitir um conhecimento melhor da região de inserção do futuro empreendimento.

Área de Influência Indireta (AII)

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

ÁREAS ESTUDADAS

Em relação à Área de Influência Indireta (AII) dos meios físico (água, solo, geologia, ruído, entre outros) e biótico (vegetação e fauna), delimitou-se o seguinte perímetro:

• Iniciando-se no conjunto de canais e drenagens que formam a desembocadura dos rios da Guarda e Guandu, a AII foi traçada seguindo o limite interno da baía de Sepetiba, contornando, desse modo, a restinga de Marambaia até a ponta da ilha de Marambaia;

• A partir da Ilha de Marambaia, a AII segue até o extremo leste da ilha Grande, e depois, margeando a costa norte desta ilha, chega à baía de Angra dos Reis, conectando-se ao continente no Terminal Marítimo da Baía de Ilha Grande (TEBIG);

• A partir do terminal marítimo, a AII volta a con-tornar a baía de Sepetiba até a vila de Itacuruça, no município de Mangaratiba, onde a AII entra no con-tinente acompanhando a linha férrea até a cidade de Itaguaí, margeando, a partir desse ponto, os limites externos da área urbana até encontrar o rio da Guar-da. O último trecho da AII segue pelo rio da Guarda até a sua foz na baía de Sepetiba.

Para o meio socioeconômico (comunidades, história da região, economia e modo de vida) a delimitação da Área de Influência Indireta (AII) considerou que as principais interferências socioeconômicas da amplia-ção do Porto Sudeste se restringirão a região da Baía de Sepetiba que é margeada pelos seguintes municí-pios: Itaguaí, Mangaratiba e Rio de Janeiro, todos no Estado do Rio de Janeiro.

Área de Influência de socioeconomia

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ÁREAS ESTUDADAS

Dadas a extensão e a diversidade socioeconômica pre-sente no município do Rio de Janeiro e a influência do empreendimento restrita as comunidades que se localizam as margens da Baia de Sepetiba, foi necessário estabelecer um recorte territorial, selecionando as Regiões Administra-va do município para compor a AII, a fim de evitar distor-ções na abordagem e análise dos dados socioeconômicos. Assim sendo, considerou-se como área passível de serem influenciadas pelo empreendimento as regiões administra-tivas de Santa Cruz e Guaratiba, que contêm os bairros a serem influenciados pela ampliação do Porto Sudeste.

A segunda área, denominada Área de Influência Direta (AID) é formada pelas áreas nas quais poderão acontecer os efeitos mais importantes da implantação e operação da ampliação do Porto Sudeste. Por isso foi estudada de forma mais aprofundada e são, principalmente, os resulta dos estudos da AID que são apresentados neste Rima. Abaixo são descritos os limites da AID.

Área de Influência Direta (AID)

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

ÁREAS ESTUDADAS

A AID para os estudos do meio físico e do meio biótico é a seguinte:

• Delimitou-se um perímetro (buffer) de aproxima-damente 400 m de distância ao redor das atuais e futuras instalações marítimas (píer e demais instala-ções de acesso);

• Prosseguiu-se com esse limite para norte até a desembocadura do rio Cação, englobando, desse modo, toda a encosta norte do morro existente naIlha da Madeira;

• O limite da AID prossegue seguindo a geometria do rio Cação até próximo da estrada Humberto Pedro Francisco e do ramal ferroviário. Nessa região a AID engloba o segmento do manguezal da ilha da Madeira situado na margem esquerda do rio Cação;

• Delimitou-se também um perímetro (buffer) de 200 m de distância ao redor do futuro ramal ferroviário de acesso ao empreendimento. A oeste desse perímetro, a AID conecta-se com o limite traçado no rio Cação,

e a leste, o limite da AID segue o ramal ferroviário e depois a estrada de acesso ao Porto de Itaguaí, até chegar próximo a baía de Sepetiba;

• A partir do ponto mais próximo da Baía de Sepetiba, a AID margeia os limites externos do Porto de Itaguaí, passando pelo divisor de águas do morro da ilha da Madeira e pelo vale existente entre o porto de Itaguaí e o futuro Porto de Sepetiba, até se conectar nova-mente com o perímetro delimitado para as instalações marítimas.

Para o meio socioeconômico adotou-se como AID o espaço de exclusão, determinado por uma faixa de 500 m em torno de toda a extensão da área marítima diretamente afetada (píer, plataforma de acesso, etc.).

Dessa forma, se delimitou a AID pelas comunidades situadas na Ilha da Madeira que pertence ao mu-nicípio de Itaguaí e demais localidades situadas na Baía de Sepetiba, cujos moradores utilizam o espaço marítimo ou desenvolvem atividade econômicas, pas-síveis de sofrerem interferências ao longo do período

Ilha da Madeira

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das obras de ampliação e operação do Porto Sudeste, especialmente as atividades pesqueiras e turísticas.

Portanto considerou-se como AID as localidades da Ilha da Madeira , Porto de Itaguaí, Ilha dos Martins, Itacuruçá, Coroa Grande e os bairros de Sepetiba e Pedra de Guaratiba (localizados no município do Rio de Janeiro) por realizarem atividade pesqueira na região e por estarem situadas na área do entorno do empreendimento.

Ainda, dentro da AID é estudada em maior detalhe a Área Diretamente Afetada (chamada de ADA neste estudo). A ADA representa as áreas aonde o projeto

ÁREAS ESTUDADAS

irá se instalar, ou seja, as áreas que serão modificadas pelo empreendedor.

Desse modo, para todos os componentes ambientais do diagnóstico deste EIA, a ADA corresponde às áreas delimitadas pelos seguintes perímetros:

• Um perímetro ao redor da área de retaguarda da Ampliação do Porto Sudeste para Movimentação de Granéis Sólidos para 1000 Mtpa e suas estruturas de apoio. Para garantir a incorporação das faixas contíguas das áreas de relevância ambiental no inte-rior da ADA, aplicou-se um buffer de 50 m ao redor dos limites de intervenção do projeto.

Área Diretamente Afetada(ADA)

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

ÁREAS ESTUDADAS

Ilha da Madeira

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• Um perímetro ao redor da área do píer, o qual conterá um berço de atracação com 765 metros de compri-mento e 24 metros de largura. Esse perímetro incorpora um buffer de 200 m ao redor dos limites do píer e da ponte de interligação.

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

MEIO FÍSICO

Clima

O clima da região Sudeste é bastante diversificado devido a sua posição latitudinal e longitudinal, topografia e influências como, por exemplo, as frentes frias. A presença da Serra do Mar contribui para a formação de um clima predominantemente tropical, mas com mudanças sazonais significativas.

As médias anuais de temperatura na Região Sudeste oscilam entre 19 e 28 ºC. Nas regiões serranas, as temperaturas médias são mais baixas, entre 15 e 20°C, e nos trechos litorâneos, as amplitudes são menores, variando entre 21 e 24°C. A umidade relativa do ar varia de 82%, em março e

setembro, a um mínimo de 75%, em julho, sendo que a média anual é de 80%. A precipitação anual da região varia bastante, de 900 a 2.000 mm/ano, sendo que na área de ampliação do Porto Sudeste, pode-se estabelecer um máximo de precipitação de 222 mm em dezembro, contra um mínimo de precipitação de 62,9 mm em agosto. O total pluviométrico anual está em torno de 1.500 mm.

Os ventos sopram normalmente de Sudoeste para Nordeste (e vice versa), com exceção dos meses de julho e agosto, onde predominam os ventos de Oeste para Leste. Localmente, a velocidade do vento varia em média de 4,2 m/s, em setembro, a 2,4 m/s, em abril.

Vista Baía de Sepetiba

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Qualidade do ar e ruído

Os fatores que determinam a qualidade do ar de uma região estão associados às fontes de emissões atmosféricas e às suas características topográficas. Entende-se por fontes de emissões qualquer processo natural (queimadas, vulcões, ciclones etc.) ou artificial/antropogênico (processos industriais) que liberam substâncias para a atmosfera e modificam as suas características.

A medição das concentrações de partículas inaláveis de diâmetro inferior a 10 µm (PM10) demonstra que a Qualidade do Ar na área de ampliação do Porto Sudeste está alterada somente para o período de longo prazo, nas proximidades das estações Brisa Mar e Sítio Terezinha. No período de curto prazo, a qualidade do ar não está alterada.

Os níveis de ruído de um determinado local estão diretamente relacionados com o tipo e a densidade de ocupação do solo. Sendo assim, quanto maior a densidade de ocupação, o grau de industrialização e o tráfego de veículos, maiores serão os níveis de ruído. Como a área em estudo apresenta usos industriais e alta movimentação de automóveis decorrentes de atividades turísticas e comerciais, obteve-se elevados índices de ruído nas campanhas de medição, porém esses valores são atualmente enquadrados como ruído de fundo (valores de background).

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

GeoloGia, relevos e solos.

A área de ampliação do Porto Sudeste insere-se no contato entre dois domínios geomorfológicos importantes: (1) as serras e terrenos elevados e acidentados da Serra do Mar, e (2) os terrenos planos e rebaixados associados com as planícies fluviais e marinhas.

Área de ampliação do Porto Sudeste

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

A Serra do Mar é constituída essencialmente por rochas cristalinas, com vertentes escarpadas e cumes aguçados. A amplitude topográfica varia entre 300 e 700m. Nesse domínio predominam os solos Argissolos Vermelho-Amare-los e Vermelho-Escuros eutróficos e distróficos e, subordinadamente, Cambissolos álicos.

Na região onde a Serra do Mar afasta-se da linha de costa e o relevo torna-se suavizado e rebaixado, formam-se as planícies fluviais e marinhas, constituídas por sedimentos argilosos ricos em matéria orgânica. Nesse domínio desenvolvem-se outras duas unidades: as planícies aluvionares e os manguezais.

As planícies de inundação desenvolvem-se nas margens dos principais cursos d’água, podendo haver a ocor-rência de alagadiços nas cotas mais baixas da planície litorânea e na desembocadura dos rios. Os manguezais ocorrem nos terrenos baixos e planos que são constantemente inundados pela maré, formando terrenos fran-camente argilosos saturados de matéria orgânica.

A ilha da Madeira, onde se insere a área de ampliação do Porto Sudeste, conjuntamente com as ilhas de Jaguanum e Itacuruçá, e mais ao sul, a ilha da Marambaia, integra um alinhamento de serras no centro da baía de Sepetiba. Na ilha da Madeira ocorrem todos os ambientes acima descritos. O núcleo da ilha é formado por rochas granitóides com vertentes inclinadas, chegando a alcançar 200 m de amplitude, cercada por planícies costeiras e fluviais. Ao norte da ilha, desenvolve-se um manguezal no baixo curso do rio Cação.

A ocupação urbana e intensa industrialização na bacia hidrográfica contribuinte da Baía de Sepetiba pro-vocaram, ao longo dos anos, um histórico de poluição do solo e da água. Casos como o da antiga Cia Ingá, adjacente à área de implantação do empreendimento, são exemplos do lançamento inadequado de poluentes que alteraram a qualidade da água, dos solos e dos sedimentos dos vários ambientes constituintes da área de estudo.

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reCursos HídriCos e Qualidade das áGuas

superfiCiais

A área de ampliação do Porto Sudeste situa-se na bacia hidrográfica contribuinte da Baía de Sepetiba, a qual drena uma área de aproximadamente 2.700 km2, o que representa 6% da área do Estado do Rio de Janeiro. As regiões mais baixas e planas recebem a denominação de Baixada de Sepetiba. Doze municípios estão localizados na área de con-tribuição dessa bacia, sendo que os principais núcleos urbanos são as cidades de Queimados, Itaguaí, Sero-pédica, Mangaratiba e parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A área de ampliação do Porto Sudeste insere-se na sub-bacia do rio Mazomba–Cação, na área drenada pelos tributários da margem esquerda do Rio Cação.

Em relação aos principais parâmetros de qualidade das águas dos rios da baixada da Sepetiba, pode-se concluir que a falta de infra-estrutura de esgota-mento sanitário é o principal responsável pela po-luição dos corpos d’água. Os parâmetros que estão normalmente alterados são o oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes, nitrogênio amoniacal e fósforo.

A poluição industrial também afeta os rios da baixada de Sepetiba, principalmente em relação aos metais pesados. Os elementos mais preocupantes nesse con-texto são o mercúrio, zinco, cádmio e chumbo. Dentre esses, o mercúrio se mostra mais crítico em relação à contaminação das águas, uma vez que, no contexto analisado, os outros metais citados tendem a se pre-cipitar ou ser adsorvidos nos sedimentos e solos.

Paisagem

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áGua subterrânea

Na Ilha da Madeira, na área de retaguarda do futuro Porto Sudeste, observa-se a ocorrência de dois tipos de aqüíferos: o aqüífero sedimentar, associado às camadas superiores do terreno (aproximadamente 20 m de espessura); e o aqüífero fissurado, associado às rochas cristalinas que formam o núcleo rochoso da ilha.

O aqüífero cristalino é explorado através de poços tubulares profundos. Os dados coletados em 3 poços revelaram vazões entre 0.7 a 10 m3/h. Em geral, esse aqüífero caracteriza-se por apresentar baixa capa-cidade especifica. Em relação ao manguezal da Ilha da Madeira, análises da qualidade da água realizadas recentemente não revelaram problemas de poluição por metais pesados, que são normalmente os elemen-tos críticos em termos de contaminação da água e do solo na Baixada de Sepetiba.

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baía de sepetiba

A Baía de Sepetiba é um corpo de águas salinas e sa-lobras com aproximadamente 305 km² de área, estan-do parcialmente isolado do mar por meio da restinga e ilha da Marambaia. A variação da maré é baixa, com amplitudes inferiores a 2 m, e suas águas demoram 4,17 dias para se renovarem. O fluxo e refluxo da maré é o principal mecanismo responsável pela geração de correntes, sendo que a penetração de ondas oceânicas na baía pode ser considerada pequena ou desprezível.

De maneira geral, a circulação na Baía de Sepetiba tem sentido horário. Os padrões das correntes de superfície seguem a topografia do fundo, levando a criação de uma área de deposição preferencial em direção à costa norte

Os rios e canais que deságuam na baia, além de con-tribuírem com a descarga de água doce, são respon-sáveis pelo carreamento de uma grande quantidade de sedimentos, provocando o acúmulo desses materiais no desemboque dos rios e a modificação de alguns parâmetros da qualidade d’água, como turbidez etransparência.

Qualidade das áGuas e dos sedimentos marinHos

A Baía recebe esgoto sanitário de cerca de 1.400.000 habitantes que vivem na região metropolitana do Rio de Janeiro e em 12 municípios próximos. A carga orgânica produzida pela população urbana é lançada nos rios e canais que deságuam suas águas na Baía quase sem nenhum tratamento.Nessa mesma bacia hidrográfica encontram-se mais de 100 indústrias, constituindo um dos maiores pólos industriais do Estado do Rio de Janeiro. Neste con-texto, os metais pesados estão entre os poluentes de maior impacto do setor industrial, e um dos proble-mas mais sérios da Baía de Sepetiba.Entre os resultados obtidos nas diversas análises da qualidade da água e do sedimento da Baía, observou-se que os poluentes mais significativos foram exata-mente aqueles relacionados com a falta de tratamento do esgoto (DBO, OD e carbono orgânico total) e dos efluentes industriais (metais pesados como zinco, cádmio e chumbo).

Baía de Sepetiba

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meio biÓtiCo

Comunidades terrestres

veGetação

Os dados sobre a vegetação da área de influência do empreendimento foram obtidos nos estudos desen-volvidos para o processo de licenciamento ambiental do Porto Sudeste (50 Mtpa), complementados por um censo florestal das áreas destinadas à ampliação e pelo mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo da AID.

A área destinada ao empreendimento insere-se no domínio da Floresta Atlântica, amplo conjunto de formações vegetais que, no passado, se estendeu por mais de 1,5 milhões de quilômetros quadrados ao lon-go da costa brasileira. Ainda que hoje restem poucos testemunhos das formações originais, os remanes-centes atuais são ainda caracterizados por diversidade e endemismo elevados, preservando, juntos, mais de 8.000 espécies animais e vegetais endêmicas.

Nove classes foram identificadas no mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo, das quais quatro são de remanescentes da vegetação natural e cinco, de formações ou usos antrópicos.

Mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo da AID.

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Classe de cobertura vegetal e uso do solo ç rea (ha) %

Campos antr— picos 168,90 28,17 Bosques de espŽc ies nativas e ex— ticas 12,67 2,11 ç reas edificadas e/ou pavimentadas 48,88 8,15

Terrenos expostos 66,33 11,06 Corpos d'‡g ua 11,81 1,97

Praia 0,11 0,02 Vegeta• ‹o pioneira 13,50 2,25

Vegeta• ‹o arb— rea de plan’ cies fluviomarinhas (mangue) 119,44 19,92 Floresta ombr— fila secund‡r ia em est‡g io inicial de regenera• ‹o

14,29 2,38

Floresta ombr— fila densa em est‡g io mŽd io a avan• ado de regenera• ‹o

143,62 23,95

Por• ‹o terrestre 599,55 100

Remanescentes da vegetação natural são expressivos na AID e recobrem 48% da porção terrestre. A floresta ombrófila densa, a floresta atlântica, é a mais expressiva e se estende por 26% da parte terrestre; os mangues ocupam 20%. A área estimada de cada uma das classes de mapeamento é apresentada na tabela abaixo.

áreas totais das Classes de Cobertura veGetal e uso do solo da aid

O levantamento fitossociológico da floresta ombrófila, conduzido na área da Pedreira Sepetiba, na AID, iden-tificou 42 espécies na área investigada. Predominam espécies características de fases iniciais da regeneração natural, comuns e abundantes em florestas secundárias perturbadas, condição também sugerida pelo caráter fragmentário do remanescente e pelo número elevado de indivíduos mortos. Com efeito, a diversidade da flo-resta é baixa para um remanescente da floresta atlântica.Três espécies dominam os mangues da AID, Rhizophora mangle, o mangue-vermelho, Laguncularia racemosa, o mangue-branco, e Avicennia schaueriana, o mangue-siriúba, a última, a mais abundante do levantamento.A ADA, que insere as áreas destinadas à supressão, é dominada por campos antrópicos, áreas degradadas dos maciços e planícies costeiras. Terrenos expostos e áreas edificadas são também expressivos. As formações naturais, as bordas do mangue e da floresta ombrófila, restringem-se a 20% da ADA, como indica a tabela a seguir.

Cobertura veGetal e uso do solo da ada

Cobertura vegetal e uso do solo ç reas (ha) Percentuais

Campos antr— picos 53,97 48% Terreno exposto 23,21 21% Vegeta• ‹o arb— rea de plan’ cies fluviomarinhas (mangue) 13,48 12%

ç rea edificada e/ou pavimentada 12,05 11% Floresta ombr— fila densa em est‡g io mŽd io a avan• ado de regenera• ‹o 8,37 7%

Vegeta• ‹o pioneira 1,47 1% Floresta ombr— fila secund‡r ia em est‡g io inicial de regenera• ‹o 0,27 < 1%

Corpos d'‡g ua 0,05 < 1%

Total 112,88 100%

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O censo da floresta ombrófila densa que recobre as áreas destinadas à ampliação do Porto Sudeste registrou 46espécies, distribuídas em 22 famílias. As espécies mais abundantes são as exóticas Artocarpus heterophyllus (jaqueira) e Mangifera indica (mangueira). A lista de espécies também inclui várias espécies nativas da floresta atlântica de fases distintas do processo natural de regeneração.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Cobertura vegetal

Cobertura vegetal Cobertura vegetal

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FAUNA

Os estudos de fauna terrestre restringem-se aos ver-tebrados, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, grupos relativamente bem conhecidos e, por isso, bons indi-cadores de alterações ambientais.

Os dados foram obtidos em levantamentos breves, realizados em 2010, parte do Programa de Diagnóstico, Resgate e Monitoramento da Fauna Terrestre da Área de Influência do Terminal Portuário do Sudeste. Os estudos foram desenvolvidos no remanescente da floresta ombrófila densa, no manguezal e em áreas degradadas da AID.

No levantamento foram assinalados seis espécies de anfíbios anuros, Dendropsophus elegans, Hypsiboas albomarginatus, Hypsiboas faber, Leptodactylus ocellatus, L. marmoratus e L. fuscus, nenhuma delas ameaçada de extinção, e sete espécies de répteis, Caiman latirostris, Gymnodactylus darwinii, Thamno-dynastes hypoconia, Tropidurus torquatus, Tupinambis merianae, Gymnophtalmidae sp, Tomodon dorsatus e Liophis miliaris. Dos répteis, apenas a espécie Caiman latirostris, o jacaré-do-papo-amarelo, assinalado na margem do rio Cação, é considerada ameaçada de extinção, “em perigo” no Estado do Rio de Janeiro.

No levantamento de aves foram registradas 113 espé-cies. Maior parte das espécies tem ampla distribuição geográfica e é adaptada a ambientes antrópicos per-turbados. O maior número de espécies foi assinalado no manguezal, seguido por aqueles assinalados na área degrada e na floresta ombrófila. Na floresta ombrófila foram registrados os maiores números de espécies endêmicas da floresta atlântica e de espécies sen-síveis a perturbações. Apenas uma espécie Sporophila falcirostris, a cigarra-verdadeira, é considerada amea-çada de extinção, incluída na lista nacional e na lista estadual das espécies da fauna brasileira ameaçadas.

Em razão do breve período de amostragem e dos métodos empregados no levantamento, apenas oito espécies de mamíferos não voadores foram registradas no levantamento: Procyon cancrivorus (mão-pelada),

Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Caluromys sp. (cuíca), Philander sp. (gambá), Callithrix jaccus (sagui-de-tufos-brancos), Hydrochoerus hydrochaeris (capi-vara), Guerlinguetus ingrami (esquilo) e Sphiggurus villosus (ouriço-cacheiro).

As espécies são tolerantes a perturbações e nenhuma daquelas identificadas até o nível específico é con-siderada ameaçada de extinção. O ouriço e o esquilo são espécies endêmicas da floresta atlântica. O sagui-de-tufos-brancos é uma espécie nativa da Caatinga e do Cerrado que ocupou, com sucesso, as florestas da região Sudeste. As demais têm ampla distribuição.

O levantamento de morcegos, apoiado em captu-ras, registrou quatro espécies, Carollia perspicillata, Anoura caudifer, Platyrrhinus lineatus e Desmodus rotundus, nenhuma delas ameaçada de extinção.

Caracara plancus

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Caiman latirostris Hydrochoerus hydrochaeris

Procyon cancrivorus

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Comunidades aQuátiCas

Como outras áreas protegidas da costa, a Baía de Sepetiba é uma importante área de desova, criação, alimentação e abrigo para numerosas espécies de peixes marinhos, muitas delas com valor comercial, como manjubas, corvinas, sardinhas, linguados, coro-rocas e outras. A baía preserva manguezais, ricos em recursos alimentares e hábitats fundamentais para muitas espécies marinhas e estuarinas. A despeito da densa ocupação da área continental, a baía ainda preserva comunidades aquáticas ricas e estruturadas, formadas por elementos de diferentes níveis da cadeia alimentar. A baía, por isso, é uma das áreas relevantes para a conservação da biodiversidade brasileira.

A distribuição das espécies na baía, como em outras baías e lagunas costeiras, é condicionada por fatores físicos e químicos, como a profundidade, a granulometria dos sedimentos de fundo ou a salinidade das águas, e pela tolerância de cada espécie às variações diárias e sazonais do ambiente.

A zona interna da Baía de Sepetiba é mais influen-ciada pelos efluentes, descargas e drenagens da área continental, densamente ocupada. O fundo é lodoso e as águas são mais rasas, menos transparentes e salinas que aquelas da zona externa.

A grande quantidade de matéria orgânica oriunda da área continental aumenta a disponibilidade de alimento para as espécies de peixes. A zona externa é mais aberta e menos degradada, as águas são mais profundas e transparentes e os sedimentos de fundo são mais arenosos.

A Baía de Sepetiba abriga a maior população estimada do boto-cinza, Sotalia guianensis, entre 415 e 886 indivíduos. Estudos desenvolvidos na baía indicam que a área é uma importante área de criação da espécie e sugerem que os botos pescam preferencialmente em águas profundas, na zona central, nos arredores do canal do Porto de Sepetiba.

Pares de fêmea e filhote de boto-cinza (Sotalia guianensis) Grupo de S.guianensis deslocando-se próximo à Ilha Guaíba

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unidades de Conservação

Na área de influência do empreendimento existem as seguintes unidades de conservação:

• Parque Estadual do Cunhambebe;

• Reserva Biológica Estadual de Guaratiba;

• Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba;

• Área de Proteção Ambiental dos Tamoios;

• Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu;

• Área de Proteção Ambiental Orla Marítima da Baía de Sepetiba;

• Área de Preservação Ambiental Saco da Coroa Grande;

• Área de Relevante Interesse Ecológico Baía de Sep-etiba;

• Área de Especial Interesse Ambiental da Orla da Baía de Sepetiba.

A localização do empreendimento não coincide com os limites de nenhuma dessas unidades de conservação.

áreas prioritárias para Conservação

Em 2003, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o PROBIO, desenvolveu um mapa com 900 áreas prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira resultantes de cinco projetos que avaliaram os biomas brasileiros. Seu objetivo principal é o de analisar os biomas de maneira a identificar seus condicionantes ambientais, sociais e econômicos e estabelecer pro-postas para a sua conservação, utilização sustentável e a repartição dos benefícios decorrentes de seu uso (BRASIL, 2003).

Nesse contexto foram identificadas duas áreas pri-oritárias para conservação da biodiversidade na AID: Angra dos Reis (Ma230) e Baia de Sepetiba (MaZC211), as quais encontram-se representadas na figura a seguir.

áreas prioritárias para Conservação da biodiversidade brasileiraidentifiCadas na aid do proJeto (aid representada em amarelo)

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MEIO SOCIOECONÔMICO

As estruturas do Porto Sudeste serão instaladas no município de Itaguaí, especificamente, na Ilha da Madeira. Os municípios de Itaguaí e Mangaratiba ocupam a maior parte do território da Área de Influência Indireta (AII). No entanto, apresentam os menores contingentes populacionais e são menos densamente povoados do que as Regiões Administrativas de Santa Cruz e Guaratiba, pertencentes ao município do Rio de Janeiro.

Os municípios de Itaguaí e Mangaratiba possuem características essencialmente urbanas, com sua economia centrada nas atividades do setor industrial e de serviços. Com o aumento das atividades industriais, a tendência é que o município de Itaguaí torne uma nova “centralidade”, concorrendo com o centro da metrópole, que é o município do Rio de Janeiro.

O setor de serviços é o principal empregador na área de estudo, seguido da administração pública e do comércio ele responde por cerca de 90% do emprego com carteira assinada em Itaguaí e Mangaratiba. O setor industrial ocupa cerca de 10% dos trabalhadores e o setor primário (agropecuária) ocupa cerca de 1%. No entanto, cerca de 70% da População Economica-

mente Ativa (PEA) de Itaguaí e Mangaratiba encontra-se fora do mercado formal de trabalho.

Em relação às pessoas empregadas com carteira as-sinada, cerca de 70% dos trabalhadores de Itaguaí e Mangaratiba recebiam até 3 salários mínimos. No outro extremo, apenas 4% dos trabalhadores de Itaguaí e de Mangaratiba recebiam mais de 10 salários mínimos.

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infraestrutura

Nos municípios de Itaguaí e Mangaratiba, respec-tivamente, 7 e 6% da população não possui água encanada.

A situação do esgotamento sanitário é bastante pre-cária na área em estudo. A situação de Itaguaí é um pouco melhor que a de Mangaratiba. Em Itaguaí, 42% dos domicílios estão ligados à rede geral de esgotos, sendo que 30% dispunham de fossa séptica. Em Man-garatiba tem apenas 17% dos domicílios estão ligados à rede geral de esgotos, sendo que 63% dos domicílios dispunham de fossa séptica.

Em relação à coleta de lixo também são encontradas situações não plenamente adequadas. Itaguaí tem 91% de seus domicílios são atendidos pela coleta regular de lixo, que é destinado a aterro controlado. Em Mangaratiba a coleta o lixo atende 95% de seus domicílios, destinando-os a 4 vazadouros a céu aberto (lixões).

saúde

Os dados sobre saúde indicam um elevado percentual de óbitos por “causas externas” na área em estudo. Todas as localidades analisadas superam o município do Rio de Janeiro na proporção de “causas externas” sobre o total de óbitos. O município de Itaguaí desta-ca-se negativamente com o percentual mais elevado de óbitos. Este indicador leva a refletir sobre a questão da violência, que, possivelmente, está por trás deste elevado índice.

pesCa

O uso do espaço marítimo da Baía de Sepetiba é bastante intenso, com a presença de grandes navios (transporte de cargas e embarcações militares), além dos barcos de pesca (artesanal, industrial e esportiva), transporte (de mercadorias e passageiros) e de turismo.

Rede de Pesca

Pescador

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Nas entrevistas realizadas, foi possível perceber que na memória da comunidade da Ilha da Madeira, o pas-sado está associado à atividade de pesca. Atualmente, o papel do barco a motor é destacado na pesca, mesmo os pescadores que utilizam barcos a remo são rebocados pelas embarcações motorizadas até os locais onde pretendem pescar. Desta forma, o pesca-dor, independente de ter um motor próprio, pesca em distâncias maiores que alcançaria utilizando somente a força de seus braços.

O número total de pescadores registrados na baia de Sepetiba é de 3.307 pescadores. A frota pesqueira que atua na área da Baía de Sepetiba é composta por um total de 1.262 embarcações, predominado as canoas e os caícos, seguidos dos barcos a motor entre 4-8m e barcos a motor entre 8-12m. A grande quantidade de caícos e canoas na baía de Sepetiba demonstra a predominância da pesca artesanal.

Foram identificadas 15 artes de pesca diferentes que são empregadas pelos pescadores locais. A rede de espera para peixes e arrasto de porta para captura do camarão são os petrechos mais utilizados, seguido da rede de cerco e de aperto, linha de mão e espinhel.

As principais espécies de valor comercial capturadas pelos pescadores da Ilha da Madeira e entorno são: robalo, sardinha, bagre, camarão cinza, camarão ferro, caranguejo, siri, anchova, corvina, garoupa, mexilhão, a ostra, a pescada e tainha.

O pescado capturado é desembarcado nas próprias comunidades pesqueiras da região, de acordo com as informações obtidas em campo foram identificados 15 pontos de desembarques pesqueiros no entorno da baia de Sepetiba. Na Ilha da Madeira observa-se 3 pontos de desembarque pesqueiro. Os pescadores desta região também desembarcam em Coroa Grande.

A forma de remuneração do trabalho mais comum se faz pelo regime de partilha ou da parceria, neste re-gime os pescadores dividem a pescada em função da posse dos equipamentos de trabalhos ou até mesmo relacionada com a propriedade da embarcação. Tam-bém foi identificada outra relação, mais comum em embarcações maiores (geralmente na pesca indus-trial), nesta o rendimento é divido em metade para o dono da embarcação e outra metade é dividida entre os membros da tripulação.

A partir de informações e de um mapeamento feito pelos próprios pescadores da Ilha da Madeira, tentou-se identificar quais os locais considerados mais impor-tantes para a pesca na região. No mapeamento eles marcaram, principalmente, as regiões próximas a Ilha do Martins, Ilha Jaguanum e restinga da Marambaia.

No entorno da Ilha do Martins (ilha das Ostras e Ponta do Boi) algumas associações de maricultores têm insta-lado long lines, por acreditarem que a área é propicia para esse tipo de espécie, além de não prejudicar a navegação das embarcações que passam por ali. Já nas proximidades da ilha de Jaguanum é apontada como um local ideal para pesca de pescadinha, tainha,

Pescador

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

camarão entre outras espécies.

Na Baia de Sepetiba são utilizadas embarcações de diversos tamanhos e potência de motor, como canoas a remo ou a motor, embarcações tipo “boca aberta” motorizadas, barcos de fibra e alumínio motorizados, barcos de arrasto, de cerco e múltiplo emprego amotor.

Os maiores barcos atuantes na região são os de cerco e arrasto. Essas embarcações são encontradas na Ilha

da Madeira principalmente com aqueles pescadores que são associados da Associação dos Pescadores e Lavra-dores da Ilha da Madeira (APLIM), no entanto, segundo informação local a área da Baía de Sepetiba é utilizada como área de pesca de embarcações provenientes de Angra dos Reis, Niterói, São Paulo e de outros locais do Rio de Janeiro. Atribuem-se, principalmente, as embar-cações vindas de fora à prática da pesca predatória.

Esse tipo de pescadores é classificado pelos nativos como pescadores industriais ou em grande escala, que será fruto da abordagem da próxima subseção.As vieiras (molusco Nodipecten nodosus) são as prin-cipais espécies de mariscos cultivados na região. Este animal é um marisco muito refinado, nativo das águas brasileiras, cujos estoques pesqueiros estão sobrema-neira reduzidos. Muitos pescadores estão buscando a maricultura como alternativa de vida, pois esta atividade pode garantir maior renda e estabilidade econômica.

Sobre as dificuldades, além da falta de apoio e de recursos, seria o problema com a comercialização, por causa dos atravessadores e por causa da poluição da Baía, pois existe um receio das pessoas em adquirir o produto por acreditarem que os mariscos estariam contaminados e com isso o produto encontraria dificuldades na hora de comercializar e conseqüente-mente em aceitar o produto. Outra dificuldade pelos maricultores seriam os roubos dos mariscos e equipa-mentos praticados por maricultores de outros lugares.

Barco de pesca

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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atividades portuárias

As atividades portuárias na Ilha da Madeira estão rela-cionadas ao transporte de cargas e contêineres. Estas embarcações seguem por um canal de acesso até o Porto de Itaguaí. Também existem as embarcações militares que fazem a fiscalização da Baía e patrulham a área da restinga da Marambaia, bem como as embar-cações dos práticos que guiam os navios da entrada da Baía até o porto.

A principal carga movimentada no Porto de Itaguaí é o minério de ferro. Atualmente se pretende que o Porto se torne um porto concentrador, passando a movimentar grãos como soja e outros produtosagrícolas, além de cimento.

A expansão das atividades no Porto incide diretamente na atividade pesqueira da região, principalmente em ser tratando da pesca artesanal, uma vez que, a essa expansão contribui para o aumento de navios na Baía e consequentemente aumentando a área de exclusão de pesca, por causa da área de segurança em torno dos navios que faz o fundeio na Baía.

turismo

O turismo na região pode ser definido por duas modali-dades. A primeira relacionada com o turismo de vera-neio, que é representada pelo uso de casas de veraneio, geralmente localizadas na Ilha da Madeira e nas ilhas do entorno, estas residências passam boa parte do ano fechado. E também ao uso de embarcações para lazer. Alguns proprietários possuem embarcações que ficam atracadas no Iate Clube da Ilha da Madeira e durante os finais de semana realizam passeios nas ilhas da região. A segunda modalidade de turistas existentes na Ilha da Madeira são aqueles que vão ao local para a pesca esportiva ou de linha e para os pas-seios nas ilhas da região.

No que se refere à infraestrutura turística, observou-se que na região da Ilha da Madeira não existe nen-hum ponto de apoio ao turista, do tipo quiosque de indicação ou algo do gênero. Existem estabeleci-

mentos para hospedagem dos turistas, entretanto, é comum o aluguel de casas de veraneio para turistas do Rio de Janeiro.

reloCação e moradia

A Vila do Engenho e a Ponta da Mariquita, localizadas na Ilha da Madeira, estão inseridas na Área Diretamente Afetada (ADA) pela ampliação do Porto Sudeste e os moradores destas localidades já estão em processo de negociação das propriedades com o empreendedor. Grande parte dos moradores (cerca de 90%), já foram relocados da área por meio do Programa de Relocação desenvolvido e implementado no licenciamento am-biental realizado anteriormente. Atualmente, segundo levantamento realizado em abril de 2011, ainda resta concluir a negociação com 41 proprietários e/ou ocu-pantes de imóveis destas localidades. Estes também serão incluídos no Programa de Relocação já implan-tado pelo empreendedor.

Estima-se que a população total residente nestas 41 famílias seja de 124 pessoas. Tanto na Vila do Engenho, assim como na Ponta da Mariquita, a maioria dos moradores informou que reside na localidade há mais de 20 anos.

Como a maior parte das propriedades que existiam nestas localidades já foi adquirida pelo empreendedor devido à implantação do Porto Sudeste, a situação atual de ocupação na Vila do Engenho se dá pela predominância de vários lotes vagos (e cercados) cujas residências foram adquiridas e demolidas pela Porto Sudeste; por lotes em que as residências foram adquiridas, mas ainda serão demolidas; e por imóveis (residenciais e comerciais) ocupados pelos propri-etários que ainda não concluíram as negociações com o empreendedor. Os imóveis ainda ocupados concen-tram-se nas ruas Pedro Rafael Quirino, Félix Lopes Coelho e na Estrada Joaquim Fernandes.

Diferentemente da Vila do Engenho onde a ocupa-ção é concentrada no entorno de três ruas, na Ponta da Mariquita a ocupação ocorre exclusivamente nas

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

margens da Estrada Joaquim Fernandes em direção a área de mata localizada atrás das residências. De certa forma, a ocupação se assemelha a um pequeno aglomerado de residências que possui ligações entre pequenos caminhos onde não circulam veículos.

Vila Engenho

Ponta da Mariquita, Estrada Joaquim Fernandes Transporte público

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

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PRINCIPAIS IMPACTOS

Os possíveis impactos ambientais foram identificados, descritos e avaliados, para cada fase do empreendimento (planejamento, implantação, operação). A avaliação foi baseada em análises qualitativa e quantitativa, com a utilização de modelos matemáticos (dispersão de emis-sões atmosféricas), conforme a necessidade do projeto e a formulação da proposta ERM.

Foram adotadas as seguintes definições:

Aspecto Ambiental – “Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente” (NBR ISO 14001);

Impacto Ambiental - “Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente, afetem: a) saúde, segurança e bem estar da população; b) as atividades sociais e econômicas; c) a biota; d) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; d) a qualidade dos recursos ambientais.” (Resolução CONAMA n.º 001/1986).

Uma vez identificados os impactos, os mesmos foram avaliados de acordo com os critérios abaixo descritos.

Natureza: Positiva ou Negativa – Impacto afeta positiva ou negativamente as características do meio avaliado.

Incidência: Direto ou Indireto- Impacto decorre diretamente de um aspecto ambiental (impacto direto) ou se decorre de outro impacto (impacto indireto).

Duração: Temporária ou Permanente - Caráter temporário ou permanente do impacto, por fase avaliada. Nesta classificação não é considerada a hipó-tese de desativação do empreendimento.

Um impacto temporário é aquele que deixa de existir es-pontaneamente após ser deflagrado o aspecto ambiental gerador, ou algum tempo após, e está relacionado a um

aspecto que não ocorre de forma constante durante a fase avaliada. Os impactos permanentes são aqueles rela-cionados a uma nova situação deflagrada pelo aspecto ambiental gerador. Esta nova situação ou está relaciona-da a aspectos continuamente gerados, ou a impactos que não cessam sem uma intervenção, mesmo que o aspecto gerador deixe de ocorrer.

Prazo para Ocorrência: Curto ou Médio a Longo prazo - Tempo decorrido entre o início do aspecto ambiental e o surgimento do impacto. (Curto -iniciam simultanea-mente, ou imediatamente após, à atividade que os gera; Médio a Longo - após um determinado tempo do início da ação geradora).

Probabilidade de Ocorrência: Certa ou Provável-Quan-do o aspecto gerador necessariamente o deflagra e/ou quando sua ocorrência é indicada pelos estudos de en-genharia sua ocorrência é Certa, do contrário é Provável.

Reversibilidade: Reversível ou Irreversível- Capacidade do meio de retornar, ou não, à sua condição inicial devido ao impacto causado, caso haja interrupção do aspecto ambiental.

Localização: ADA, Localizado ou Disperso - Se refere ao local onde o impacto pode atingir. (ADA - quando ocorre apenas na área diretamente afetada; Localizado - quando se irradia, mas é possível definir o espaço onde ocorre; e Disperso - não apresenta uma área de ocorrência definida).

Magnitude: Baixa, Média ou Alta -Intensidade do impacto em função da suscetibilidade dos componentes ambientais frente às ações impactantes (aspectos).Sempre que a análise permitir inferir que haverá al-teração mensurável, ou passível de comprovação1 , provocada pelo aspecto e tal alteração representar rel-evante perda/ganho para a qualidade ambiental da área, qualidade de vida e/ou condições socioeconômicas, o im-pacto deve ser considerado de alta magnitude. Aqui são enquadradas as alterações que ultrapassarem padrões legalmente estabelecidos, ou alterarem sensivelmente

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

PRINCIPAIS IMPACTOS

índices conhecidos sobre a área. Ainda, cabem aqui as al-terações que representarem a possibilidade de alteração relevante no equilíbrio de ecossistemas considerados frágeis e nas relações sociais e culturais.

Sempre que a análise permitir inferir que haverá alter-ação mensurável, ou passível de comprovação provocada pelo aspecto, mas tais alterações não representarem perda/ganho relevante para a qualidade ambiental da área, qualidade de vida e/ou condições socioeconômi-cas, o impacto deve ser considerado como de média magnitude.

Sempre que a análise permitir inferir que haverá alte-ração, mas que a mesma não é mensurável, e/ou não representa perda/ganho para a qualidade ambiental da área, qualidade de vida e/ou condições socioeconômicas, o impacto foi avaliado como de baixa magnitude.

Significância: Significativo ou Pouco Significativo- Resultado do cruzamento dos critérios de Magnitude, Reversibilidade e Localização.

Relevância dos Impactos

A relevância é resultado da combinação da significân-cia dos impactos com o grau de eficiência das ações de gestão.

O grau de eficiência das medidas propostas foi clas-sificado em “Baixo” ou “Alto”. O grau de eficiência será considerado “Alto” quando a ação for capaz de impedir ou atenuar consideravelmente os impactos negativos previstos; ou potencializar os positivos. Para essa avaliação são usados, sempre que possível, os padrões estabelecidos pela legislação existente.

A relevância do impacto foi classificada como baixa, média ou alta e representa a avaliação final do impac-to. Trata-se de uma nova avaliação dos impactos, após o comprometimento do empreendedor com a implanta-

1 - Podem ser aqui incluídas alterações subjetivas, como perda da identidade cultural, às quais não há um índice estabelecido, mas pode-se comprovar através de pesquisas e monitoramentos.

ção das medidas de gestão sugeridas no EIA/RIMA.

Os impactos ambientais identificados e avaliados estão sintetizados na Matriz a seguir.

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PRINCIPAIS IMPACTOS

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ETAPA

PLA

NEJ

AM

ENTO

IMPL

AN

TAÇÃ

O

MEIO

S

S

S

F

F

F

F

F

F

F

F

F

F

F

B

B

B

B

B

NATUREZA

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

INCIDÊNCIA

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Indireto

Direto

Direto

Indireto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Indireto

Direto

IMPACTOS AMBIENTAIS

Geração de Expectativas

Alteração no Cotidiano da População Realocada

Alteração das Relações Comunitárias

Alteração da Qualidade do Ar Devido ao Aumento das Concentrações de Material Particulado

Alteração da Qualidade do Ar Devido ao Aumento das Concentrações de Poluentes Gasosos

Oriundo das Emissões Veiculares

Erosão de Solo em Áreas Terraplenadas e em pontos de concentração de água pluvial

Assoreamento dos Corpos Hídricos

Alteração das Propriedades Físico-Químicas do Solo

Aumento do Risco de Contaminação dos Solos

Alteração da Qualidade das Águas Superficiais

Alterações da Reserva dos Aqüíferos Explotados

Alteração da Qualidade da Água na Baía de Sepetiba durante a Implantação do Empreendimento

Interferência nos Padrões de Corrente e Sedimentação da Baía de Sepetiba

Alteração da Pressão Sonora do Ar

Eliminação de Indivíduos, Redução de Populações e ampliação do efeito de borda das

comunidades naturais

Perda de indivíduos e aumento da degradação dos hábitats da fauna terrestre

Aumento dos riscos de atropelamento de animais nativos

Distúrbios nas comunidades aquáticas pela alteração dos hábitats e restrição ao uso dos

recursos da área de influência direta

Aumento das possibilidades de biodisponibilização de substâncias persistentes

Meio F = Meio Físico B = Meio Biótico S = Meio Socioeconômico

Natureza

+ = positivo- = negativo

Incidência D = direta I = indireta

Localização

A = ADAL = localizadaD = dispersa

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

PRINCIPAIS IMPACTOS

40

ATRIBUTOS

DURAÇÃO

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Temporário

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

OCORRÊNCIA

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Provável

Provável

Provável

Provável

Certa

Certa

Provável

Certa

Certa

Certa

Provável

Certa

Provável

LOCALIZAÇÃO

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

ADA

Localizado

ADA

ADA

Localizado

ADA

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Disperso

Disperso

Disperso

REVERSIBILIDADE

Reversível

Irreversível

Irreversível

Reversível

Reversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

Reversível

Reversível

Reversível

Irreversível

Reversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

PRAZO

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Médio

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Médio

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Méd/Longo

MAGNITUDE

Alta

Alta

Alta

Média

Baixa

Baixa

Baixa

Alta

Baixa

Baixa

Baixa

Média

Baixa

Baixa

Média

Baixa

Média

Média

Média

SIGNIFICÂNCIA

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

RELEVÂNCIA

Média

Alta

Alta

Média

Baixa

Baixa

Baixa

Média

Baixa

Baixa

Média

Média

Baixa

Baixa

Média

Baixa

Média

Média

Alta

Reversibilidade

I = irreversívelR = reversível

Magnitude

A = altaM = médiaB = baixa

Relevância

B = baixaM = médiaA = alta

Significância

S = significativo“P = pouco significativo”

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ETAPA

IMPL

AN

TAÇÃ

O

MEIO

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

NATUREZA

-

+

+

+

-

-

-

-

-

-

-

-

+

-

-

-

-

-

-

INCIDÊNCIA

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto / Indireto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

IMPACTOS AMBIENTAIS

Geração de Expectativas

Geração de empregos temporários e aumento de massa salarial em circulação.

Aumento da capacitação da mão de obra contratada.

Dinamização Econômica

Risco de Aumento dos Casos de Doenças

Aumento da Probabilidade de Ocorrência de Acidentes de Trânsito

Transtornos à População

Sobrecarga no Local de Disposição Final de Resíduos Sólidos

Alteração do Atual Padrão Demográfico

Alteração no Cotidiano da População

Pressão sobre os Serviços Públicos Essenciais

Probabilidade de Aumento da Violência Urbana

Aumento da Arrecadação de Tributos

Perda de Postos de Trabalho Temporário

Risco de acidentes com embarcações

Risco de interferências na atividade pesqueira

Possibilidade de Interferências com a atividade turística

Interferências em bens do patrimônio arqueológico e histórico

Alteração da Paisagem

PRINCIPAIS IMPACTOS

Meio F = Meio Físico B = Meio Biótico S = Meio Socioeconômico

Natureza

+ = positivo- = negativo

Incidência D = direta I = indireta

Localização

A = ADAL = localizadaD = dispersa

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

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ATRIBUTOS

DURAÇÃO

Temporário

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

OCORRÊNCIA

Certa

Certa

Certa

Certa

Provável

Provável

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Certa

Provável

Provável

Provável

Provável

Certa

LOCALIZAÇÃO

Disperso

Disperso

Disperso

Disperso

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Disperso

Localizado

Localizado

Localizado

ADA

Localizado

REVERSIBILIDADE

Reversível

Reversível

Irreversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Irreversível

Reversível

Irreversível

Irreversível

Reversível

Irreversível

Reversível

Reversível

Irreversível

Irreversível

Irreversível

PRAZO

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

Médio/Longo

Médio/Longo

Médio/Longo

Médio/Longo

Médio/Longo

Médio/Longo

Curto

Médio/Longo

Médio/Longo

Curto

Médio/Longo

MAGNITUDE

Baixa

Alta

Alta

Alta

Alta

Alta

Alta

Baixa

Baixa

Alta

Alta

Alta

Alta

Alta

Baixa

Alta

Alta

Alta

MédiaMédia

SIGNIFICÂNCIA

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

RELEVÂNCIA

Baixa

Alta

Alta

Alta

Média

Média

Média

Baixa

Baixa

Média

Média

Média

Alta

Média

Baixa

Alta

Média

Média

Alta

PRINCIPAIS IMPACTOS

Reversibilidade

I = irreversívelR = reversível

Magnitude

A = altaM = médiaB = baixa

Relevância

B = baixaM = médiaA = alta

Significância

S = significativo“P = pouco significativo”

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FASE

OPE

RAÇÃ

O

MEIO

F

F

F

B

B

B

S

S

S

S

S

S

S

S

NATUREZA

-

-

-

-

-

-

-

+

+

-

-

-

-

+

INCIDÊNCIA

Direto

Direto

Direto

Indireto

Indireto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

Direto

IMPACTOS AMBIENTAIS

Alteração da Qualidade do Ar

Alteração da Qualidade da Água na Baía de Sepetiba durante a Operação

do Empreendimento

Alteração dos Níveis de Pressão Sonora

Dificultação das trocas gasosas pela deposição excessiva de material particulado sobre

as partes aéreas dos vegetais

Aumento dos fatores de perturbação da fauna terrestre

Aumento dos distúrbios nas comunidades aquáticas pelas restrições ao uso dos hábitats

e recursos da área de influência direta

Risco de Ocorrência de Doenças Respiratórias

Geração de Empregos Permanentes

Aumento da Arrecadação de Tributos

Sobrecarga do Local de Disposição de resíduos sólidos

Risco de acidentes com embarcações

Possibilidade de interferências na atividade pesqueira

Incômodos à população

Aumento da capacidade de exportação de minério

Meio F = Meio Físico B = Meio Biótico S = Meio Socioeconômico

Natureza

+ = positivo- = negativo

Incidência D = direta I = indireta

Localização

A = ADAL = localizadaD = dispersa

PRINCIPAIS IMPACTOS

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

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ATRIBUTOS

DURAÇÃO

Permanente

Permanente

Permanente

Temporário

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

Permanente

OCORRÊNCIA

Certa

Provável

Certa

Provável

Provável

Provável

Certa

Certa

Certa

Certa

Provável

Provável

Certa

Certa

LOCALIZAÇÃO

Disperso

Localizado

Localizado

Disperso

Disperso

Disperso

Disperso

Disperso

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Localizado

Disperso

REVERSIBILIDADE

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

Reversível

PRAZO

Curto

Médio

Curto

Médio/Longo

Curto

Curto

Curto

Curto

Médio/Longo

Curto

Curto

Curto

Curto

Curto

MAGNITUDE

Alta

Baixa

Baixa

Média

Média

Média

Alta

Média

Alta

Baixa

Alta

Alta

Média

Alta

SIGNIFICÂNCIA

Significativo

Pouco Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Pouco Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

Significativo

RELEVÂNCIA

Média

Baixa

Baixa

Média

Alta

Alta

Média

Alta

Alta

Baixa

Média

Média

Média

Alta

Reversibilidade

I = irreversívelR = reversível

Magnitude

A = altaM = médiaB = baixa

Relevância

B = baixaM = médiaA = alta

Significância

S = significativo“P = pouco significativo”

PRINCIPAIS IMPACTOS

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planeJamento

Meio Socioeconômico

Todos os impactos socioeconômicos previstos para a etapa de planejamento estão associados ao pro-cesso de relocação da população residente na Vila do Engenho e na Ponta da Mariquita. Vale ressaltar que cerca de 90% da população que residia nestas localidades já foram relocadas e, atualmente, estão inseridas no Programa de Relocação implantado pela Porto Sudeste para monitoramento das condições de vida desta população. Ressalta-se ainda que a popu-lação que será relocada também será incluída neste Programa.

implantação

Meio Físico

A ampliação do Porto Sudeste tende a interferir com diversos componentes do meio físico, incluindo a qualidade do ar, da água e do solo.

Dentre os impactos resultantes, o mais significativo refere-se à alteração das propriedades físico-químicas do solo. Em outras palavras, os procedimentos de terraplenagem e limpeza do terreno irão retrabalhar o solo, e essas atividades podem favorecer a disponibi-lização de alguns elementos químicos para o meio ambiente, incluindo o cádmio, zinco e chumbo. De qualquer modo, as medidas mitigadoras incluem programas específicos de gestão que possibilitam a identificação de eventuais problemas de poluição do solo e o controle do risco associado, permitindo a intervenção nessas áreas sem o comprometimento da saúde da população local e a indução de impactos indiretos nos outros componentes do meio físico.

Alterações nos terrenos poderão também favorecer a ocorrência de erosões, que, por conseguinte, podem afetar a qualidade das águas dos rios adjacentes. No caso da Baía de Sepetiba, a alteração da qualidade das águas pode ocorrer pela construção do píer ou pelo

lançamento de efluentes tratados do canteiro de obras. Por sua vez, a emissão de poeira (material particulado) e de gases de combustão pelos equipamentos e veícu-los pode afetar a qualidade do ar local. Ressalta-se, contudo, que as ações de gestão propostas reduzem à significância dos impactos acima descritos, os quais assumem baixa a média relevância.

Meio Biótico

Maior parte dos dados que compõem o diagnóstico do meio biótico foram obtidos antes do início das obras de implantação do Porto Sudeste (50 Mtpa). Por isso, em maior parte dos casos, as atividades específicas das obras de ampliação apenas aumentarão, se muito, os impactos negativos das obras em andamento, já licenciadas pelo INEA.

A supressão de vegetação nativa será pouco expressiva, apenas 5,44 hectares restrita às bordas da floresta ombrófila densa e do manguezal, porções já degrada-das pelo contato abrupto com áreas abertas. Embora afete porções alteradas dos remanescentes, domina-das por espécies de fases iniciais do processo natural de regeneração, a supressão poderá ampliar o efeito de borda, que é aquele exercido por comunidades ad-jacentes na estrutura e composição das comunidades florestais, produto da exposição abrupta do interior da floresta (as novas bordas) à ação dos ventos e à insolação intensa.

Além de eliminar hábitats e recursos alimentares, a supressão da vegetação natural poderá eliminar, ainda que inadvertidamente, alguns animais pequenos e com capacidade limitada de deslocamento, como é o caso das espécies de anfíbios anuros florestais.

Os impactos da supressão da vegetação natural têm também um aspecto legal, uma vez que afetarão 1,3 hectares de manguezais, que são áreas de preservação permanente. Intervenções em áreas de preservação permanente, permitidas apenas para obras e ativi-dades de utilidade pública ou interesse social, devem ser autorizadas pelo órgão ambiental e devidamente compensadas.

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PRINCIPAIS IMPACTOS

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

O aumento do número de veículos na estrada do Porto de Itaguaí, que separa os dois principais re-manescentes naturais da AID, o mangue e a floresta ombrófila, poderá ampliar o risco de atropelamento de animais nativos.

Por fim, há os impactos nas comunidades aquáticas, promovidos pelo lançamento de efluentes tratados no Saco da Coroa Grande e pela remobilização dos sedi-mentos de fundo da baía durante o estaqueamento das estruturas marítimas.

As alterações na qualidade das águas e no fundo da baía poderão restringir o uso dos hábitats e recursos da área. Como os sedimentos de fundo apresentam concentrações elevadas de elementos persistentes, em especial cádmio e zinco, poluentes críticos na Baía de Sepetiba, aumentarão as possibilidades de biodis-ponibilização desses elementos, que se acumulam na cadeia alimentar.

Não obstante, tais alterações e distúrbios apenas ampliarão aqueles, mais significativos, das obras em andamento, em particular, da dragagem e derrocagem das áreas destinadas à bacia de evolução e canal de acesso às instalações marítimas do Porto Sudeste.

Meio Socioeconômico

Na etapa de implantação a maior parte dos im-pactos socioeconômicos positivos está associada à contratação de mão de obra para a construção do empreendimento. Dentre este citam-se: Geração de Empregos Temporários e Aumento da Massa Salarial em Circulação; Aumento da Capacitação da Mão de Obra Contratada; Aumento da Arrecadação de Tributos e Dinamização Econômica, sendo este considerados de alta relevância. De modo geral, os impactos socio-econômicos negativos durante esta etapa estão as-sociados também a contratação de mão de obra e aos incômodos gerados durante o período de obras, den-tre os quais citam-se: Aumento da Probabilidade de Ocorrência de Acidentes de Trânsito; Risco do Aumen-to dos Casos de Doenças; Transtornos a População; Pressão sobre os Serviços Públicos Essências; Probabili-

dade de Aumento da Violência Urbana e Possibilidade de Interferências com a Atividade Turística. Registra-se que todos estes impactos foram considerados de média relevância e, para a minimização destes, foram proposto programas ambientais para monitoramento, controle e/ou mitigação. Somente um impacto desta etapa é de alta relevância, sendo este a Possibilidade de Interferência com a Atividade Pesqueira, para o qual também foram propostos programas para moni-toramento, mitigação e/ou compensação.

operação

Meio Físico

A operação do Porto Sudeste tende a interferir com os seguintes componentes do meio físico: pressão sonora (ruído), qualidade do ar, e qualidade da água da Baía de Sepetiba.

A modificação da qualidade do ar poderá ocorrer devido à emissão de partículas do minério de ferro para a atmosfera durante a operação do empreendimento. Para avaliação desse impacto, procedeu-se a uma modelagem matemática que demonstrou que os padrões de qualidade do ar local podem ser alterados pontualmente.

A avaliação do aumento na pressão sonora também foi realizada através de uma modelagem matemática, a qual indicou que a operação do empreendimento poderá aumentar os níveis de ruído nos receptores em até 0,7 dB(A), o que, de acordo com a legislação pertinente, não é considerado significativo.

Por fim, o potencial de alteração da qualidade da água da Baía de Sepetiba pela operação do empreendimento é baixo, uma vez que as medidas de gestão são normalmente eficientes para o controle e minimização desse impacto.

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PRINCIPAIS IMPACTOS

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PRINCIPAIS IMPACTOS

Meio Biótico

Na fase de operação, haverá um aumento da concen-tração atmosférica de material particulado na área de influência direta. As concentrações estimadas ultra-passarão os padrões legais, acima dos quais se prevê danos mínimos à fauna e à vegetação.

A deposição de material particulado sobre folhas e outras superfícies fotossintéticas, se excessiva, poderá dificultar as trocas gasosas e prejudicar o desenvolvi-mento de indivíduos mais sensíveis.

O aumento dos níveis sonoros na área de influência aumentará os fatores de perturbação da fauna nativa, podendo interferir na comunicação sonora de algu-mas espécies, essencial para várias atividades, como a integração social, a delimitação de territórios ou a reprodução.

Quanto aos impactos nas comunidades aquáticas destaca-se o aumento da circulação de navios na zona central da Baía de Sepetiba, que poderá afetar o uso da área pela população residente de Sotalia guianen-sis, o boto-cinza. Embora a espécie seja relativamente tolerante a perturbações, a tolerância tem limites. Estudos conduzidos no Porto de São Francisco do Sul, na baía da Babitonga (SC), revelam que a espécie abandonou a área portuária depois da ampliação do cais.

Meio Socioeconômico

Já na etapa de operação os impactos positivos estão associados à contratação de mão de obra permanente e ao pagamento de impostos. Os impactos positivos nesta etapa são: Geração de Empregos Permanentes; Aumento da Arrecadação de Tributos e Aumento da Capacidade de Exportação de Minério, todos con-siderados de alta relevância. Já os negativos são decorrentes das atividades inerentes a operação do empreendimento, dentre os quais se citam: Risco de Ocorrência de Doenças Respiratórias; Risco de Acidentes com Embarcações; Possibilidade de Inter-

ferência com a Atividade Pesqueira e Incômodos a População, sendo todos de média relevância, para os quais também foram propostos programas de moni-toramento, controle, mitigação e/ou compensação.

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

PROGRAMAS AMBIENTAIS

As ações de gestão previstas pelo empreendedor para a Ampliação do Terminal Porto Sudeste são descritas em Programas Ambientais que ao longo do processo de licenciamento ambiental, durante a implantação e opera-ção do empreendimento deverão ser detalhadas e ampliadas.

Abaixo são apresentados os objetivos e principais atividades previstas para os Programas Ambientais do EIA.

plano de Gestão ambiental – pGa

obJetivos

atividades previstas

implantação de meCanismos efiCientes Que Garantam a exeCução e o Controle das ações planeJadas nas diretrizes dos proGramas propostos nesse eia e a adeQuação da Condução ambiental das obras.

- apoio em relação à interfaCe Com os ÓrGãos ambientais e demais ÓrGãos públiCos envolvidos diretamente Com o empreendimento;- apoio às respostas dos Questionamentos da soCiedade Civil e demais partes inter-essadas;- Gestão de obras Civis e a ComuniCação instituCional do empreendedor; - montaGem e operação de um sistema de informações;- implementação, aCompanHamento, validação téCniCa e Controle dos planos e proGramas ambientais;- aCompanHamento e Controle ambiental da exeCução das obras Civis;- aCompanHamento e Controle dos relatÓrios ambientais das empreiteiras Com avalia-ções, pareCeres e suGestões de Correções e adeQuações.

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

proGramas do meio físiCo

obJetivos

atividades previstas

Controle, prevenção e/ou Correção proCessos erosivos deCorrentes das obras de ampliação do porto sudeste (100 mtpa).

as diretrizes básiCas a serem apliCadas no Controle dos proCessos erosivos durante as obras de ampliação do porto sudeste são:• IndIcarasmedIdasdeatenuaçãodaexposIçãodossolosduranteaexecuçãodas obras Que provoQuem a intensa movimentação de solos e/ou roCHa;• IndIcarosprocedImentosdecompatIbIlIzaçãodocronogramadasobrasCom os períodos de CHuvas mais abundantes, espeCialmente durante as fases de intensa exposição de solo;• IncorporarsoluçõestecnológIcase/oudeprojetoquevIsemàmInImIzaçãoda erodibilidade dos solos;• defInIrasestruturaseosdIsposItIvosfísIcosdedrenagemsuperfIcIal,mesmo Que provisÓrios, para Controlar e amorteCer o fluxo das áGuas pluviais;• IndIcarasatIvIdadesderecuperaçãodacoberturavegetalvIsandoaoaumento da proteção superfiCial das áreas de solo exposto e/ou Com alta susCepti-bilidade à erosão; e• detalharosdIsposItIvosdedIssIpadoresdeenergIa(e.g.escadashIdráulI-Cas) e retenção de sedimentos (e.G. baCias de deCantação), Quando neCessário.

proGrama de Combate aos proCessos erosivos – pCpe

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

PROGRAMAS AMBIENTAIS

obJetivos

atividades previstas

apresentar os proCedimentos para a identifiCação e o GerenCiamento de potenCiais

áreas Que apresentam elevadas ConCentrações dos Compostos QuímiCos de

interesse. os obJetivos espeCífiCos são:• obterInformaçõessobreáreascomelevadasconcentraçõesdoscompos-tos QuímiCos de interesse. nesse Caso, os estudos serão foCados estritamente nos limites da ada, não envolvendo atividades ou proCedimentos em áreas externas ao limite do empreendimento;• reduzIrosrIscosparaníveIsaceItáveIs(receptoreshumanoseecológIcos);e

• subsIdIaratomadadedecIsãoquantoàsformasdeIntervençãomaIsadeQuadas, seJam medidas de remediação, Controle, enGenHaria ou emerGenCiais.

o presente proGrama poderá envolver as seGuintes etapas:• defInIçãodaregIãodeInteresse:nopresentecaso,aadadoempreendI-mento (exClusivamente); das fontes de poluição identifiCadas na avaliação preliminar.• aconfIrmaçãoseumaáreaestácontamInadaocorrerásomenteapósaexeCução dessas etapas. em Caso de identifiCação da Contaminação, proCede-se a uma investiGação detalHada e a uma avaliação do risCo toxiColÓGiCo pela exposição da população aos CQis. a depender dos resultados, elabora-se um proJeto de

remediação ou um planto de intervenção na área Contaminada.

proGrama de GerenCiamento dos solos

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obJetivos

atividades previstas

Garantir o Cumprimento da leGislação brasileira e internaCional no Que se refere ao GerenCiamento de resíduos e de efluentes provenientes da implantação e opera-ção do porto sudeste.o proGrama tem ainda Como obJetivos espeCífiCos:• InventarIarosresíduoseefluentesproduzIdos,portIpoequantIdade;• coletarearmazenarcorretamenteosresíduosdecorrentesdaatIvIdade;• tratarosefluentesgeradosprevIamenteaolançamento;• garantIrotransportesegurodosresíduosdesdeaorIgematéoseudes-tino final, inCluindo armazenaGem; e• dIsporadequadamenteosresíduosgerados,ouassegurar-sedequeosresíduos serão Corretamente dispostos Quando atribuídos a terCeiros, de aCordo Com a sua ClassifiCação.

as atividades previstas para exeCução deste proGrama inCluem:

Gestão de resíduos sÓlidos

• classIfIcarosresíduosgeradosdeacordocomasnormaseregulamenta-ções pertinentes, inCluindo as diretrizes da resolução Conama 307/2002 e da norma abnt nbr 10004:2004;• InventarIarosresíduosgeradosemanteroInventárIoderesíduosatu-alizado (periodiCidade mensal), de aCordo Com as diretrizes da resolução Conama 313/2002 e instruções forneCidas pelo inea; e• defInIrosprocedImentostécnIco-operacIonaIsespecífIcosparacadatIpode resíduo a ser Gerado durante a implantação e operação do empreendimento.

Gestão de efluentes líQuidos

• procurarsempreamInImIzaçãodovolumedeefluentes,Independentementedo tipo ou oriGem;• éInaceItávelolançamentodequalquerefluenteforadospadrõesdeQualidade preConizados pela leGislação ambiental pertinente, independentemente do tipo ou oriGem;• olançamentodeefluentesemcorposd’água,tratadoounão,deveráserobriGatoriamente preCedido de uma outorGa a ser emitida pelo inea.

proGrama de Gestão de resíduos e efluentes

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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obJetivos

atividades previstas

aCompanHamento dos níveis de ruído Junto aos reCeptores mais prÓximos ao em-preendimento para verifiCar se a implantação e a operação do terminal portuário aCarretam aumento nos valores de referênCia, Capaz de Comprometer o bem-estar da população e então propor medidas adiCionais de Controle.

as atividades previstas para exeCução deste proGrama inCluem:• realIzaçãodecampanhasdemonItoramentoderuído,apósoInIcIodaimplantação;• realIzaçãodecampanhasdemonItoramentoderuídoquandodaoperaçãoplena do terminal portuário, Com CampanHas semestrais;• elaboraçãoderelatórIotécnIcocomparandoosvaloresmedIdoscomospadrões leGais;• avalIaçãodacontInuIdadedomonItoramentocasonãosejamverIfIcadasultrapassaGens ao padrão, tanto para o período diurno, Quanto para o período noturno;• avalIaçãodaperIodIcIdadedoacompanhamentocasosejamverIfIcadasultrapassaGens ao padrão, • elaboraçãodesegundorelatórIotécnIco,verIfIcandoseháalgumatendênCia nos níveis de ruído, e se estes Comprometem o Conforto dos reCeptores;• emcasoafIrmatIvo,InvestIgaçãodasfontesderuídoeproposIçãodealternativas de Controle;• ImplantaçãodasmedIdasdecontrolederuídos;• realIzaçãodeumacampanhademonItoramentoparaverIfIcaraefIcácIadas medidas de Controle implementadas; e• senecessárIo,adequaçãodasmedIdasdecontrolederuídos.

plano de Controle de emissão de ruídos

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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obJetivos

atividades previstas

dar Continuidade ao proGrama em andamento do monitoramento da Qualidade ambiental da áGua da baía de sepetiba.

as atividades previstas para exeCução deste proGrama inCluem:• promoveracoleta(mínImode1coletaaomês)dosparâmetrosfísIco-químIcosnolocal,nacolunad’águadeacordocomasdetermInaçõesdostandardmetHods for tHe examination of Water and WasteWater, 21st edition, metHods of sea Water analysis;• anterIormenteaoInícIodasIntervençõesnabaía,deveráserrealIzadaumaCampanHa de Coleta de amostras para estabeleCimento dos padrões de Qualidade d’águaparafuturascomparações;• deveráserprIorIzadaacompatIbIlIzaçãocomosdemaIsprogramasemandamento, utilizando, sempre Que possível, os mesmos pontos amostrais, freQüên-Cia, profundidade de Coleta e Quantidade de amostras para fins de Comparação dos resultados; e• elaboraçãoderelatórIoscomperIodIcIdadecompatívelcomosdemaIsproGramas;

proGrama de monitoramento da Qualidade da áGua na baía de sepetiba

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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obJetivos

atividades previstas

verifiCação do atendimento aos padrões de emissões estabeleCidos, da efiCiênCia dos sistemas de Controle ambientais instalados das fases de implantação e operação do empreendimento, bem Como o monitoramento da Qualidade do ar na aid.

as atividades do proGrama de monitoramento das emissões atmosfériCas foram divididas em 4 sub-proGramas, os Quais são apresentados a seGuir:

subproGrama de Controle de emissões atmosfériCas - fase de implantação Controle e monitoramento das emissões atmosfériCas deCorrentes da Queima de Combustíveis.

subproGrama de Controle de emissões veiCulares - fase de operação

monitoramento das emissões atmosfériCas durante a fase de operação do empreen-dimento oriundas de motores dos veíCulos, máQuinas, eQuipamentos e loComotivas.

subproGrama de Controle das fontes de emissões fuGitivas - fase de operação

Controle das emissões fuGitivas nas áreas operaCionais do terminal: pilHas de mi-nério, áreas de estoCaGem e transferênCia do minério, nos proCessos de movimenta-ção de minério (virador de vaGões, transporte pela esteira, montaGem/desmontaGem de pilHas e CarreGamento de navio)e nas loComotivas e navios.

subproGrama de monitoramento da Qualidade do ar – fase de operação

monitoramento da Qualidade do ar no entorno do terminal portuário, prinCipal-mente para medir partíCulas inaláveis.deverão ser definidos os pontos de amostraGem e a freQüênCia das CampanHas de monitoramento do ar.

além dos subproGramas deverá ser Garantida a efiCiênCia dos Controles para mitiGação das atividades, a saber:• umectaçãoe/oudeaplIcaçãopolímerossupressoresdepónomInérIonodesCarreGamento de vaGões e CarreGamento de navios; • aplIcaçãodepolímerosesupressoresdepóouáguanasáreasdaspIlhasde minério;

proGrama de Gestão da Qualidade do ar

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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atividades previstas

• avalIarapossIbIlIdadedeInstalaçãodequebraventopróxImoàpIlhademinério, às vias internas do pátio de minério, e às pilHas Com o obJetivo de minimi-zar as emissões de poeira desaGreGada destas fontes;• plantIodevegetaçãonoentornodospátIosdemInérIopararestrIngIrasemissões;• casoomonItoramentoIndIqueapossIbIlIdadedeultrapassagemdospadrões de Qualidade do ar estabeleCidos, medidas para minimizar as emissões deverão ser tomadas.

proGrama de Gestão da Qualidade do ar

obJetivos

atividades previstas

dar Continuidade ao monitoramento do manGuezal da ilHa da madeira iniCiado na implantação do porto sudeste (50 mtpa).

• darcontInuIdadeaomonItoramentodomanguezaldaIlhadamadeIrautilizando os mesmos pontos amostrais, periodiCidades e Critérios Já implantados para a fase de implantação do porto sudeste (50 mtpa).• obterInformaçãodascondIçõesambIentaIsemummomentoanterIoraoiníCio da ampliação do porto sudeste;• gerarbasededadoscapazdeproporcIonaraçõesdegestãoambIentaldurante o período de obra;• acompanharasmodIfIcaçõesambIentaIscausadasaomangueduranteaampliação do porto sudeste.

proGrama de monitoramento e preservação de manGuezais

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

proGramas do meio biÓtiCo

obJetivos

atividades previstas

• conheceracomposIçãodafaunadevertebradosterrestresdaáreadeinfluênCia do empreendimento por meio de levantamentos de espéCies; • IdentIfIcarmudançasquepossamserassocIadasaosImpactosdoempreen-dimento;• propor,senecessárIo,medIdasdestInadasaprevenIroumInImIzarasConseQuênCias dos impaCtos do empreendimento.

monitoramento de vertebrados terrestres a partir de CampanHas trimestrais de amostraGem, Que a partir do terCeiro ano poderão passar a semestrais. para tanto, Haverá Captura e Coleta de exemplares de espéCies nativas Com devida autoriza-ção do ibama e os exemplares Coletados serão enCaminHos para instituições de pesQuisas.

proGrama de monitoramento da fauna terrestre

obJetivos

atividades previstas

planeJar as atividades de supressão, minimizando os impaCtos nas áreas ContíGuas, e aproveitar, da melHor forma possível, o material removido das áreas de interven-ção. assim Como, levantar as informações neCessárias às soliCitações de autoriza-ção de supressão de veGetação (asv) e a Contribuir, por meio de uma supressão Cuidadosa e Gradativa, Com o afuGentamento de animais nativos das áreas de intervenção.

• delImItaçãoeavIstorIadasáreasdestInadasàsupressão;• marcaçãodasárvorescujasmadeIrastenhamvalorcomercIal;• avalIaçãodasáreaseplanejamentodasatIvIdades;• resgatedesementes,frutoseplantasjovens,orquídeas,bromélIas,etc.(ver também proGrama de resGate de flora e proGrama de resGate de fauna

terrestre).

proGrama de supressão de veGetação e Corte seletivo

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

minimizar os impaCtos nas populações de animais vertebrados durante a supressão da veGetação das áreas destinadas à ampliação.

afuGentamento de animais, busCando Conduzi-los ao interior das formações. res-Gates eventuais dos indivíduos de espéCies Com menor CapaCidade de desloCamento, Como os anfíbios, alGuns répteis e peQuenos mamíferos não voadores. os animais Capturados serão imediatamente transferidos para ambientes similares no interior dos remanesCentes, lonGe das novas bordas. para as Capturas, ainda Que eventuais, soliCitar-se-á autorização do ibama. ver também atividades previstas para pro-Grama de monitoramento da fauna terrestre.

reduzir a perda de indivíduos de espéCies nativas e a ampliar as possibilidades de restaurar as áreas deGradadas Com espéCies nativas, aproveitando os propáGulos e indivíduos resGatados.

• delImItaçãoeavalIaçãodasáreasdesupressão• resgatedesementes,frutoseplantasjovens,entreoutros.• utIlIzaçãodassementes,frutoseplantasresgatadosnaproduçãodemudas empreGadas na reCuperação da veGetação natural de áreas deGradadas, definidas no proGrama de reCuperação de áreas deGradadas e no proGrama de Compensação pela supressão de veGetação

minimizar o impaCto visual do porto sudeste e reCuperar e reabilitar as áreas deGradadas não oCupadas pelas instalações portuárias.

• mapeamento,caracterIzaçãoeclassIfIcaçãodasáreasqueserãorecu-peradas. • defInIçãoedetalhamentodosprocedImentosespecífIcosparacadaáreaouGrupo de áreas, apoiados no diaGnÓstiCo anterior. • Implantaçãoeoacompanhamentodoprograma.

proGrama de resGate da fauna terrestre

proGrama de resGate da flora

proGrama de reCuperação de áreas deGradadas – prad

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

avaliar o uso da área de influênCia pelo boto-Cinza durante a Construção do píer, por meio de um monitoramento sistemátiCo de avistamento antes, durante e apÓs a Construção do píer.

serão adotados os métodos e proCedimentos desCritos no proGrama de monitora-mento de mamíferos aQuátiCos do pba do porto sudeste, espeCifiCamente aQuele relaCionado ao avistamento durante a implantação do píer. a metodoloGia utilizada deverá ser preConizada a implementação de um protoColo de monitoramento

de CetáCeos.

reCuperar a veGetação natural de áreas na mesma baCia HidroGráfiCa do Guandu, em Continuidade ao proJeto de 106 Ha em andamento da fase de 50 mtpa.

o proGrama manterá as atividades desCritas no pba do empreendimento de 50mtpa, da preparação dos terrenos e substratos à terCeira manutenção, einCluirá proCedimentos espeCífiCos para o manGuezal.

investiGar, por meio de amostraGens sistemátiCas, as Comunidades planCtôniCas e bentôniCas da área de influênCia e avaliar possíveis alterações na Composição das amostras e abundânCias dos táxons.

o proGrama manterá as atividades e proCedimentos propostos no pba do empreen-dimento de 50mtpa, e adotados nos levantamentos.

apoiar a Criação ou manutenção de unidade de Conservação na área de influênCia indireta do meio biÓtiCo.

os reCursos serão destinados à mesma unidade de Conservação (uC) benefiCiada pela Compensação ambiental da Construção e operação do porto sudeste – 50 mtpa. será realizada a CaraCterização das uCs Que poderiam reCeber os reCursos, desta-Cando suas prinCipais CarênCias, a disponibilização dos reCursos e sua Gestão, em ConJunto Com o ÓrGão ambiental e a administração da uC benefiCiada.

proGrama de monitoramento de mamíferos aQuátiCos

proGrama de Compensação pela supressão de veGetação

proGrama de monitoramento das Comunidades aQuátiCas

proGrama de Compensação ambiental

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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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proGramas do meio soCioeConômiCo

obJetivos

atividades previstas

Criar meCanismos para Compensar os pesCadores artesanais da área de influên-Cia direta (aid) do porto sudeste, proporCionando Condições para a produção e aQuisição de ConHeCimentos, Habilidades e o desenvolvimento de atitudes visando à partiCipação individual e Coletiva na Gestão produtiva e responsável dos reCursos pesQueiros.

as atividades previstas para este proGrama inCluem:• mobIlIzaçãodopúblIcoalvotrabalHo de Campo prévio Junto às Comunidades pesQueiras loCais Com o intuito de informá-los e Convidá-los a partiCipar do proGrama

• planejamentopartIcIpatIvoConstrução de uma aGenda de trabalHo Com a partiCipação da população residente no planeJamento das atividades, onde serão reConHeCidas as demandas para a realização das futuras ações

• ofIcInasdedIagnóstIcorápIdopartIcIpatIvotéCniCa Que permite a identifiCação das potenCialidades, problemas e demandas da loCalidade de forma partiCipativa, além de possibilitar ConHeCer as perCepções ambientais do públiCo. • construçãoepartIcIpaçãoIntegradanessa etapa deverá ser estabeleCida a diretriz do proGrama de Compensação a partir dos temas Geradores eleitos na etapa anterior.• Implementaçãoeacompanhamentoimplementação prátiCa dos proJetos elaborados ou das Compensações eleitas e aCompanHamento de iniCiativas Que visam benefiCiar uma Coletividade.

proGrama de Compensação da atividade da pesCa

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obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

promover ações de eduCação ambiental Com as Comunidades esColares, moradores e Comunidades de pesCadores da área de influênCia do empreendimento.

ações eduCativas Que inteGrem as esferas da eduCação formal e não-formal a partir de duas linHas de ação, a eduComuniCação e a CapaCitação em Guia turístiCo. a modalidade de ensino da eduComuniCação Consiste na artiCulação da eduCação, Com os meios de ComuniCação, a Cultura loCal, busCando o diáloGo e interativi-dade entre o públiCo alvo e os proGramas ambientais desenvolvidos na Gestão do empreendimento, a partir de ofiCinas Que trabalHem de forma inteGrada reflexão CrítiCa e ação prátiCa. a CapaCitação em Guia turístiCo busCa promover a Geração de renda dos Jovens da área de influênCia, possibilitando a formação CrítiCa a re-speito da HistÓria ambiental loCal e dos preCeitos do eCoturismo. esta ação também Contribui para a valorização do potenCial da atividade turístiCa da reGião.

• crIarumcanaldecomunIcaçãocontínuoentreoempreendedoreasocIe-dade, espeCialmente Com a população diretamente afetada pela atividade;• dIvulgarantecIpadamenteaosgruposIdentIfIcadoscomopúblIcoalvodoproGrama o ConJunto de informações sobre o empreendimento, CronoGrama de exeCução, seus potenCiais impaCtos ambientais e soCiais e as medidas mitiGadoras a serem implementadas pelo empreendedor; • InformaraquantIdadeeoperfIldamãodeobranecessárIaaoempreendI-mento visando, sobretudo, a Contratação de trabalHadores da reGião;• colaborarparaamInImIzaçãodosImpactosambIentaIseparaareduçãodetensões soCiais deCorrentes da falta de esClareCimento sobre a real importânCia do empreendimento;

as atividades previstas para exeCução do proGrama inCluem:antes do iníCio das obras

• planejamentodasatIvIdades;• pesquIsadecampoparaacomplementaçãoecaracterIzaçãodopúblIcoalvo e Contato Com os profissionais responsáveis pelos veíCulos de ComuniCação da reGião;• crIaçãoeproduçãodematerIalgráfIcodedIvulgaçãoeInformação;• elaboraçãodefIchasderegIstroecontroledeatIvIdades;• realIzaçãodasreunIõesInIcIaIscomrepresentantesdasInstItuIçõessele-Cionadas e interessadas;

proGrama de eduCação ambiental – pea

proGrama de ComuniCação soCial

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atividades previstas

• dIsponIbIlIdadedelInhatelefônIcaparaImplantaçãodosIstemadeouvI-doria telefôniCa e Gratuita;• campanhadedIvulgaçãodoInícIodasobras,IncluIndoaelaboraçãodos anúnCios de rádio e Jornal e realização de reunião públiCa informativa Com a população afetada.durante a etapa de implantação • comunIcaçãoface-a-facecomaspartesInteressadasatravésdevIsItasereuniões públiCas;• dIstrIbuIçãodomaterIalgráfIcoparaaspartesInteressadas;• acompanhamentodoprogramapormeIodasfIchasdevIsItaedeavIsodereCebimento de material, das listas de presença e das atas referentes às Questões levantadas nas reuniões. • atuarcomosuportedIretoaoprogramaderealocaçãodapopulaçãoafetada;• ImplementaçãodosIstemadeouvIdorIadIscadoegratuItoàspartesInteres-sadas Com funCionamento em dias e Horários ComerCiais;• assessorIadeImprensajuntoàmídIalocalparaadIvulgaçãodasprIncI-pais etapas da obra;• campanhadetérmInodasobras

proGrama de ComuniCação soCial

obJetivos

atividades previstas

realizar ações de eduCação ambiental para os trabalHadores do empreendimento visando promover reflexões a respeito do Cotidiano de trabalHo e da natureza da atividade do empreendimento relaCionada Com os aspeCtos soCiais, Culturais, eConômiCos e ambientais da loCalidade onde estão inseridos.

• realIzaçãodeofIcInasdInâmIcaseInteratIvasbuscandotrabalharastemátiCas liGadas ao universo do trabalHo e as Questões referentes ao meio ambi-ente loCal, a orGanização soCial e eConômiCa, os impaCtos, risCos e medidas mitiGa-doras vinCuladas à natureza do empreendimento. • elaboraçãodematerIaldIdátIcodeapoIoquedeveráconterreflexõesarespeito da Conduta dos trabalHadores no Cotidiano de trabalHo e na relação Com a população loCal.• monItoramentoeavalIaçãodasaçõesdesenvolvIdas,buscandoIdentIfIcaraCertos e eQuívoCos metodolÓGiCos, possibilitando adeQuações do proGrama.

proGrama de eduCação ambiental para os trabalHadores – peat

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obJetivos

atividades previstas

Garantir e ampliar o bem estar e o respeito aos direitos Humanos da população a ser realoCada para a minimização dos impaCtos do empreendimento, exClusivamente para os residentes nas loCalidades da vila do enGenHo e ponta da mariQuita.

• levantamentoecompIlaçãodoconjuntodeInformaçõesnecessárIasaopleno ConHeCimento das Comunidades afetadas pela neCessidade de reloCação, de forma a planeJar as ações neCessárias para atender, da melHor maneira possível, as demandas e anseios da população, minimizando os impaCtos neGativos e Garantindo a partiCipação dos interessados em todas as etapas até a efetiva finalização da reloCação. e ainda Cadastro soCioeConômiCo e arQuitetôniCo das Comunidades e na elaboração de laudos de avaliação das benfeitorias e Culturas.• defInIçãodealternatIvaseoplanejamentodasaçõesparavIabIlIzaraliberação da área obJeto de intervenção. envolve as atividades de ConCepção do proGrama, neGoCiação Com a população e definição do modelo de Gestão. • elaboraçãodoprojetoexecutIvoparaa(s)área(s)dedestInodasfamílIas(no Caso de reloCação Coletiva), e a elaboração dos instrumentos de leGitimação e Controle das indenizações. envolve ainda a formalização do proCesso de adesão das famílias a Cada uma das alternativas aprovadas, a efetivação da reloCação das famílias para os seus novos destinos, o aCompanHamento soCial no pÓsreloCação e o apoio, monitoramento e avaliação da implantação do proGrama de reloCação em sua totalidade.ressalta-se Que para o desenvolvimento deste proGrama foram Considerados todos os aspeCtos estabeleCidos pelo banCo mundial para assentamento involuntário (od 430) e os padrões de desempenHo numero 5 do ifC.

proGrama de reloCação da população diretamente afetada

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obJetivos

atividades previstas

obJetivos

atividades previstas

possibilitar a absorção da população eConomiCamente ativa loCal Como trabalHa-dores do empreendimento, Contribuindo Com o aumento dos níveis de empreGo e para a dinâmiCa da eConomia loCal através do aumento da massa salarial, da ar-reCadação de impostos e taxas.

• processodecontrataçãodamãodeobralocalatravés da insCrição e entreGa de CurríCulos dos moradores Que deverão passar por um proCesso seletivo, de forma a direCionar Cada Candidato para a função adeQuada de aCordo Com sua CapaCidade e experiênCia frente às várias etapas e espeCialidades no proCesso de implantação do empreendimento. aQueles moradores CuJa oCupação profissional na reGião poderá sofrer inter-ferênCia neGativa direta do empreendimento poderão ter prioridade no proCesso seletivo, assim Como os moradores das Comunidades Que serão realoCadas (vila do enGenHo e ponta da mariQuita), para Que estas pessoas não perCam as referênCias soCioeConômiCas Com a loCalidade. • formaçãodamãodeobradevem ser previstos Cursos de QualifiCação da mão de obra demandada pelo em-preendimento tanto para a etapa de implantação Quanto para a de operação.

realizar o monitoramento das interferênCias soCioeConômiCas na área de influên-Cia do empreendimento durante a etapa de implantação, observando a realização de impaCtos Que possam interferir neGativamente a Qualidade de vida da população loCal, bem Como os impaCtos positivos Que podem ser potenCializados

as atividades previstas para exeCução desse proGrama inCluem:• levantamentoesIstematIzaçãodedadosprImárIosesecundárIoseestabe-leCimento dos indiCadores soCioeConômiCos

• elaboraçãodeformulárIosdepesquIsaedobancodedados• realIzaçãodecampanhasdecampo• alImentaçãodobancodedadosegeraçãoderelatórIosdemonItora-mento

• reunIõescomopoderpúblIcoparaestabelecImentodeestratégIas

proGrama de apoio a Contratação de mão de obra loCal

proGrama de monitoramento das interferênCias soCioeConômiCas

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obJetivos

atividades previstas

• abrIrumespaçoparaapartIcIpaçãoatIvadaInIcIatIvaprIvadaedasocIe-dade orGanizada Compatível Com seus papéis e possibilidades;• permItIrodIálogoeaco-exIstêncIadeatIvIdadeshIstorIcamenteconflI-tantes;• apoIaraçõesquepropIcIemodesenvolvImentoIntegradoesustentávelnareGião.

• atIvIdadeseaçõesdeartIculaçãopolítIcadesenvolvIdascomoobjetIvodeConHeCer as atividades em desenvolvimento e suas Condições atuais de forma a se poder estabeleCer o envolvimento e a partiCipação das partes interessadas, em es-peCial as prefeituras dos muniCípios adJaCentes a baía de sepetiba, as universidades e, prinCipalmente, a população, dando ênfase aos pesCadores e Comunidades loCais, residente no entorno do empreendimento.• pesquIsaeelaboraçãodebancodedadosdasInformaçõesexIstentesno meio aCadêmiCo (universidades) e dados obtidos pela iniCiativa privada para os ÓrGãos fisCalizadores.• InformarosdIferentessegmentossobreosavançosobtIdos.• IdentIfIcaçãodasaçõesadequadasaospapeIsdecadaatordaInIcIatIvaprivada e suas possibilidades

• acompanhamentoeavalIaçãodasações,procurandotornarpúblIcasasações propostas e Com retorno à população loCal.

proGrama de apoio ao GerenCiamento Costeiro da baía de sepetiba

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obJetivos

atividades previstas

subsidiar o monitoramento da Qualidade de vida da população residente na reGião da ilHa da madeira no Que ConCerne aos padrões de saúde dessa população. este monitoramento estará foCado na observação de alterações sobre os atuais padrões de saúde dessa população. obJetiva ainda promover a saúde entre os trabalHa-dores, por meio da prevenção de doenças oCupaCionais.

as atividades previstas neste proGrama direCionadas à população loCal Consistem em:• estabelecerparcerIacomasecretarIamunIcIpaldesaúde;• IdentIfIcarasdoenças,fatoresderIsco,tIposdeabastecImentodeágua,deColeta e tratamento de resíduos sÓlidos e líQuidos, entre outros a serem monitora-dos na área de influênCia direta (aid);• crIarInstrumentosdepesquIsasImplIfIcadosparaacoletadedados;• estabelecerestratégIasparacoletadedadosemecanIsmosdeacompanha-mento e supervisão;• realIzarumdIagnóstIcodasItuaçãoatualapartIrdevIsItasdecampo;• elaborarrelatórIocomasInformaçõesconsolIdadasapartIrdodIagnós-tiCo.

Já as atividades direCionadas aos trabalHadores das obras de ampliação do porto sudeste Consistem em:• seguIrasorIentaçõesdoprogramadecontrolemédIcodesaúdeocupa-Cional (pCmso;• atenderasdIretrIzesreferentesàsaúdedotrabalhador,defInIdaspelosetor de seGurança do trabalHo;• acompanharasaúdedapopulaçãotrabalhadorapormeIodarealIzaçãode exames de saúde oCupaCional em 100% dos Colaboradores;• estabelecerparcerIacomasecretarIamunIcIpaldesaúde;• Informar100%dostrabalhadoressobreasmedIdasdesaúdeehIgIenepor meio da realização de atividades eduCativas; • estabelecermecanIsmosdemonItoramentodeendemIasedoençastrans-missíveis da população trabalHadora;• consolIdarasInformaçõesobtIdasnosrelatórIosdeacompanhamento;• apresentartodososrelatórIosdeacompanhamentodoprogramaàsecre-taria muniCipal de saúde.

proGrama de CaraCterização das Condições de saúde da população e do trabalHador

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obJetivos

atividades previstas

definição de ações Que visem à promoção das atividades Já existente na área de influênCia do empreendimento, de forma a proporCionar a Geração de empreGo e inCremento da renda da população. obJetiva ainda atender a CondiCionante nº 32.2 da liCença de instalação (li) do porto sudeste, a Qual soliCita a implantação deste proGrama nos CinCo primeiros anos de operação do empreendimento.

• IdentIfIcarnaaIdosgruposeentIdadescIvIsorganIzadas(assocIaçõesdemoradores, ComerCiantes, pesCadores, ConselHos Comunitários, onGs, instituições de ensino, moradores em Geral, etC.), bem Como as atividades desenvolvidas e plane-Jadas por estas;• dIvulgaçãojuntoàsentIdadeslocaIsIdentIfIcadascomoIntuItodeinformá-las e Convidá-las a partiCipar do proGrama;• ofIcInasdedIagnóstIcorápIdoepartIcIpatIvo(drp)paraaIdentIfIcaçãodas potenCialidades, problemas e demandas da loCalidade de forma partiCipativa, além de possibilitar ConHeCer as perCepções do públiCo;• ofIcInasdeelaboraçãodeprojetosdegeraçãodeempregoerendaouparafortaleCimento das atividades produtivas existentes;• seleçãodosprojetosouatIvIdadesprodutIvasqueserãoapoIadas.serãopriorizados os proJetos visem à Geração de empreGo e renda de forma Coletiva;• Implantação,acompanhamentoeavalIaçãodosprojetosselecIonados;além disso, o empreendedor deverá diaGnostiCar as prinCipais potenCialidades eConômiCas loCais e reGionais e as prinCipais demandas do merCado de trabalHo da área de influênCia do porto sudeste.

proGrama de Geração de empreGo e renda

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obJetivos

atividades previstas

sensibilizar as Comunidades situadas no entorno do empreendimento e os profis-sionais liGados à sua implantação sobre a importânCia de preservar os bens Culturais reGionais e estimular atitudes de proteção ao patrimônio arQueolÓGiCo e Cultural.

para os profissionais liGados à implantação do empreendimento:• elaboraçãodefolhetosIlustrados,comInformaçõessobrepatrImônIoarQueolÓGiCo e HistÓriCo, leGislação de proteção ao patrimônio arQueolÓGiCo e HistÓriCo e Cuidados a serem tomados Com os bens Constituintes desse patrimônio; e• realIzaçãodesemInárIosdIalogadosparaexposIçãodasInformaçõesacImae esClareCimento de Curiosidades e dúvidas, no final dos Quais os folHetos serão distribuídos, para reforço às informações apresentadas.para população da aid:• contatocomassecretarIasdeeducaçãodosmunIcípIosdaaId,paraformalizar as parCerias;• levantamentodasescolaseespaçospúblIcosdosmunIcípIosdaaId,quepossam sediar as atividades eduCativas;• preparodematerIalparadIdátIcoImpressoeemvídeo,comlInguagemvoltada ao públiCo infanto-Juvenil, para apoio às atividades eduCativas;• realIzaçãodeofIcInaseducatIvascomprofessoresdasescolaspartIcI-pantes do proGrama, Como meio de transmitir noções de arQueoloGia, de patrimônio arQueolÓGiCo e de pesQuisa arQueolÓGiCa, visando o efeito multipliCador professor/aluno; • elaboraçãodefolhetosdedIvulgaçãoIlustrados,emlInguagemacessível,Que tratem de patrimônio arQueolÓGiCo e HistÓriCo-Cultural, Com exemplos de Casos loCais e reGionais;• realIzaçãodepalestrasemlocaIsdefInIdoscomassecretarIasdeedu-Cação e Cultura dos muniCípios da aid para informar o Que estão fazendo os arQueÓloGos na reGião; • produçãodevídeoseducatIvos,sobreaarqueologIaeahIstórIaregIonal,a serem distribuídos em esColas; entreGues às seCretarias de eduCação e de Cul-tura dos muniCípios da aid; e• montagemdeexposIção,comosresultadosdaspesquIsasrealIzadas.

proGrama de eduCação patrimonial

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obJetivos

atividades previstas

prevenir danos ao patrimônio arQueolÓGiCo reGional, proteGido pela Constituição federal e pela lei nº. 3.924/1961.

para o subproGrama de prospeCções arQueolÓGiCas intensivas:• elaborarprojetoaoIphan,emconformIdadecomaportarIanº.07/1988, para obtenção da neCessária autorização/permissão de pesQuisas;• contatarumaInstItuIçãoregIonal,paraapoIoofIcIalaoprojeto,demodoa asseGurar a Guarda do aCervo arQueolÓGiCo depois de finalizadas as pesQuisas;• InvestIgarsIstemátIcaeIntensIvamente,aáreadeIntervençãodoempreen-dimento, Com sondaGens no subsolo, para verifiCar a real Quantidade de sítios arQueolÓGiCos;• avalIarosseguIntesaspectosrelatIvosaossítIosarqueológIcos,casoseJam identifiCados: limites espaCiais; densidade e diversidade da Cultura material presente; profundidade e espessura da Camada arQueolÓGiCa; estado de preserva-ção; implantação na paisaGem;• relacIonarossítIosarqueológIcos,casosejamIdentIfIcados,aocontextoarQueolÓGiCo e HistÓriCo da reGião; e• recomendaraoempreendedorasmedIdascabíveIsparapreservaçãodosbens arQueolÓGiCos passíveis de ser preservados e, Quando impossível, no sentido de se proCeder ao seu resGate previamente ao iníCio das obras Que possam afetá-los.para o subproGrama de resGate arQueolÓGiCo (se apliCável):• elaboraçãodeprojetoaoIphan,emconformIdadecomaportarIaspHan nº. 07/1988, para obtenção da neCessária autorização/permissão de pesQuisas;• seleçãodossítIosarqueológIcosaseremobjetodeescavaçõessIstemátIcas;• levantamentotopográfIcoeescavaçãocontroladadossítIosselecIonados;• coletadeamostrasparadataçãoportermolumInescêncIaouc14detodosos sítios esCavados em Que seJam enContrados materiais datáveis;• envIodasamostrascoletadasparalaboratórIosespecIalIzadosemdataçãoarQueolÓGiCa;• curadorIaeanálIse,emlaboratórIo,domaterIalcoletadoemcampoedadoCumentação produzida;• levantamentodedocumentaçãoescrItasobreosperíodoshIstórIcosdeinteresse e sobre a área de estudo, em arQuivos públiCos e privados;• sIstematIzaçãoeInterpretaçãodosdadosdecampo,laboratórIoedocumentaIs;e• dIvulgaçãodoconhecImentohIstórIcoecIentífIcoproduzIdopelaspesquIsas,através de apresentação em ConGressos e publiCação em periÓdiCos espeCializados.

proGrama de arQueoloGia preventiva

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cenário do crescimento na produção de minério de ferro da província mineral do Sudeste levou a LLX Logística e a MMX Mineração estudarem a viabilidade de implantação, no litoral do estado do Rio de Janeiro, de um Terminal Marítimo para exportação do minério em um ponto com condições favoráveis de acessos marítimo e terrestre, compatíveis com a demanda esperada.

A Ampliação do Terminal Porto Sudeste para Movimen-tação de Granéis Sólidos para 100 Mtpa reúne, no conjunto de atividades e critérios que envolvem sua concepção, implantação e operação, números signifi-cativos e eficientes de medidas voltadas para o aten-dimento da legislação ambiental aplicável ou, ainda, medidas de gestão além daquelas requeridas por lei.

O empreendimento dará continuidade ao desenvol-vimento da área definida pela lei de zoneamento do município como Zona Industrial e Portuária, e de acordo com o que já vinha sendo realizada, a construção do Porto Sudeste e demais áreas do entorno da Companhia Docas do Rio de Janeiro através do seu Plano de Desenvolvi-mento e Zoneamento do Porto de Itaguaí.

A avaliação global do custo/benefício ambiental de um empreendimento não é atribuição específica da equipe técnica responsável pelo EIA/RIMA. O EIA/RIMA é, antes disso, um instrumento que serve como subsídio para orientar a avaliação do grau de aceitabilidade do empreendimento pela comunidade, da viabilidade técnica, econômica e ambiental pelo empreendedor e da viabilidade política e socioambiental pelo poder público.

A decisão final pela viabilidade de implantação do em-preendimento deverá ocorrer em conjunto, pela co-munidade, pelo órgão ambiental e pelo empreendedor. Do ponto de vista técnico, considerando as informações levantadas, a ERM Brasil Ltda. Entende que a Amplia-ção do Terminal Porto Sudeste é ambientalmente viável, desde que implementadas as ações de gestão propostas.

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

EQUIPE TÉCNICA DO EIA/RIMA

profissional

riCardo araúJo pereira

anna paula Costa

alexandre luCCas bitar

fernando faHl

Cristina simonetti

luCiana meyer frazão

franCo Caldas deGrazia

débora bluHu

sônia Csordas

alessandro souza lopes

Helena Capparelli

paulo sztutman

enriCo Gonzales

Cristiane isoGai

Wilson HiGa nunes

Carla maria ferreira

formação/atividade no proJeto

biÓloGo / sÓCio responsável

GeÓGrafa / Gerente téCniCa

msC. pHd. biÓloGo/ Coordenador do proJeto

msC. GeÓloGo/ meio físiCo

msC. pHd. biÓloGa /meio biÓtiCo

biÓloGa / apoio ao meio biÓtiCo

enG. meCâniCo / Qualidade do ar e ruídos

biÓloGa/ apoio ao meio biÓtiCo

GeÓGrafa e mestre em GeoloGia/ CaraCterização do em-preendimento

GeÓGrafo / meio soCioeConômiCo

msC. enG. ambiental/apoio à Coordenação

GeÓGrafo / Cooordenação GeoproCessamento

GeÓGrafo / GeoproCessamento

enGenHeira CartÓGrafa / GeoproCesamento

enGenHeiro florestal/Censo florestal

mestre em linGuístiCa apliCada /revisão e editoração de

texto

reGistro emConselHo de Classe

Crea-sp 5060983160

Crbio 26.453/01-d

Crea 5060789968

Crbio 06854/01-d

Crbio 35.720/01-d

Crea-rs 123461

Crbio 27.045-5/d

Crea sp 0601022440

Crea-mG 91245

Crea sp 5062602005

Crea 0601094089

Crea 5063582916

Crea 506074724

Crea-rJ 1995100836

reGistro

ibama

287940

354876

295927

249502

573455

220887

2780935

639675

304316

1909111

3707675

997213

2527890

2513909

204536

1523455

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GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

AÁgua subterrânea - Ver Aquífero.

Águas pluviais - Águas provenientes de chuva que escoam em um determinado terreno.

Antrópico- Relativo ao homem. Refere-se às ativi-dades humanas. Meio Antrópico, também denomi-nado Meio Sócio-Econômico é o termo utilizado para definir como o conjunto de Aspectos Sócio-Econômicos estudados num EIA, tais como a Dinâmica Econômica, a Infra-Estrutura Social e de Serviços.

Aqüífero - Mananciais subterrâneos de água denomi-nados de lençol freático. Se estiverem presentes entre camadas de rochas impermeáveis e submetidas a uma pressão superior ao ar são denominados de lençol artesiano. Sua exploração é feita através de poços.

Área de influência- Área territorial onde ocorrem os efeitos e impactos ambientais diretos e indiretos de um empreendimento.

Argiloso- Termo utilizado para denominar solos compostos por material sedimentar constituído por silicatos de alumínio e ferro hidratados de partículas menores que 0,002 milímetros.

BBioma – É uma comunidade maior composta de todos os vegetais, animais e comunidades, incluindo os estágios de sucessões da área. As comunidades de um bioma possuem certa semelhança e análogas condições ambientais. É uma unidade ecológica ime-diatamente superior ao ecossistema.

Borda - Área periférica de determinada mancha ou corredor cujas características diferem marcadamente daquelas do interior.

CCadeia alimentar – o mesmo que cadeia trófica.

Cadeia trófica – É constituída pela transferência de energia, dos vegetais para uma série de outros or-ganismos (animais), o que é feito por intermédio da bioquímica da alimentação.

Captação - Conjunto de estruturas e dispositivos construídos ou montados junto a um manancial, para suprir um serviço de abastecimento público de água.

Características geotécnicas - Comportamento do sub-strato rochoso, solos e formas do relevo em função da implantação de obras civis.

Censo Florestal – É a enumeração e levantamento completo de todos os indivíduos arbóreos de tamanho comercial e pré-comercial que ocorrem em uma área, usando procedimento estatístico adequado em sua análise.

Comunidade – Consiste de um conjunto de popu-lações de vegetais e/ou animais, vivendo juntos em determinado local. O mesmo que Biocenose ou Geo-biocenose, ou Biota.

Corpo d’água - Rios, lagos, mar (naturais) ou represas, açudes, reservatórios (artificiais).

DDados secundários - Dados provenientes de estudos realizados e/ou publicados por terceiros, tais como instituições de pesquisa, universidades, etc.

DBO – Abreviação para Demanda Bioquímica de Oxigênio. Quantidade de oxigênio utilizada na oxidação bioquímica da matéria orgânica, num determinado período de tempo. Expressa geralmente em miligramas de oxigênio por litro.

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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Ampliação do Porto Sudeste

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

DQO – Abreviação para Demanda Química deOxigênio. Medida de capacidade de consumo de oxigênio pela matéria orgânica presente na água ou água residuária. É expressa como a quantidade de oxigênio consumido pela oxidação química, no teste específico.

Decantação – O mesmo que sedimentação. Separação entre um líquido e sólidos, ou entre líquidos imiscíveis de densidades diferentes, deixando o líquido em repouso, ou fazendo-o circular em velocidade muito reduzida.

Descarga – Quantidade de água, passando ao longo de um conduto ou outro qualquer sistema de coleta na unidade de tempo.

Diagnóstico ambiental- Identificação quali-quan-titativa de todas as fontes de poluição de um em-preendimento (ar, águas, sólidos, ruídos), avaliando as eventuais medidas de controle ambiental existente e/ou verificando as reais necessidades de mitigação das desconformidades encontradas.

Densidade populacional - Termo utilizado para de-nominar número de indivíduos por espaço ou área.

Dispersão de poluentes - Processo que permite o transporte de partículas e gases poluentes presentes no ar.

Diversidade - 1. Característica sintética de determi-nada comunidade que compreende riqueza e equa-bilidade. 2. Medida do número de espécies e de sua abundância relativa em determinada comunidade.

Domicílios - Unidade residencial (casa, apartamento, quarto, etc.).

EEcossistema - Qualquer unidade que inclui todos os seres vivos (reino animal e vegetal) em uma deter-minada área, que se relaciona com o ambiente físico, cuja finalidade é a troca de matéria e energia os com-

ponentes vivos e não vivos. Efeito de borda - Aquele exercido por comunidades adjacentes sobre a estrutura das populações do ecótono, resultando em um aumento na variedade de espécies e na densidade populacional.

Efluente – Qualquer tipo de água, ou outro líquido, que flui de um sistema de coleta, de transporte, como tubulações, canais, reservatórios, elevatórias, ou de um sistema de tratamento ou disposição final, como estações de tratamento e corpos d’água.

Endemia – Doença que existe constantemente em determinado lugar, atacando número maior ou menor de indivíduos.

Erosão – Desgaste de uma superfície de terreno, oca-sionado pelos ventos e chuvas.

Espécies- Designa um grupo de organismos, de ani-mais ou vegetais, intimamente relacionados e fisicamente semelhantes, com determinados caracteres comuns e a faculdade de reproduzir-se entre si, e que são menos comumente capazes de cruzamento fértil com membros de outros grupos.

FFanerófitos- Plantas lenhosas com gemas situadas a mais de 50cm de altura e que ao morrem a cada ano.

Fauna - Conjunto dos animais que vive em um deter-minado ambiente, região ou época.

Floresta Ombrófila Densa – O termo Ombrófila (de origem grega) significa “amigo das chuvas”. Esta forma-ção vegetal se localiza em climas tropicais de elevadas temperaturas (médias de 25ºC) e de alta precipitação (chuvas) bem distribuída durante o ano. Também é caracterizada por fanerófitos, lianaslenhosas e epífitas em abundância(VELOSO, 1991).

Formação vegetal - Tipo de vegetação que ocupa pequena área geográfica, com composição definida de espécies, condições edáficas particulares, reconhecida

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pela fisionomia (ACIESP 1987).

Fossa séptica - Unidade de sedimentação e digestão, de fluxo horizontal e funcionamento contínuo, desti-nada ao tratamento primário dos esgotos sanitários.

Freqüência – A freqüência é um fenômeno periódico é o número de períodos que ocupam a unidade de tempo.

GGestão Ambiental - Administração dos assuntos rela-cionados aos aspectos ambientais associados a uma atividade.

IImpacto ambiental - Refere-se ao efeito total que produz uma variação ambiental, seja natural ou pro-vocada pelo homem, sobre a ecologia de uma região.

Indicadores - Organismos intimamente associados a determinadas condições ambientais, cuja presença é indicativa daquelas condições específicas. Os melhores indicadores são aqueles com nichos mais restritos, cuja classificação sistemática esteja consolidada e a biologia seja bem conhecida.

LLI - Licença de instalação, requerida pelo órgão ambi-ental para fontes poluidoras para autorizar a instala-ção da mesma.

Liana – vegetação fixa ao solo, sem sustentação própria, apoiando-se em outros vegetais para alcançar grande altura através de contorções e enrolamentos. Pode alcançar comprimento superior a 200 metros.

Licenciamento ambiental - Procedimento para autorização de atividades que possam potencialmente causarimpactos ambientais ou se constituir em fontes potenci-ais de poluição.

LO -Licença de Operação, também conhecida como LF (Licença de Funcionamento) requerida pelo órgão ambiental para fontes poluidoras para autorizar aoperação/funcionamento da mesma após sua instala-ção e obtenção de LI.

Lodo – Sólidos acumulados e separados dos líquidos, de água ou água residuária durante um processo de tratamento ou depositados no fundo dos rios ou de outros corpos d’água.

LP -Licença Ambiental Prévia emitida pelo órgão de controle ambiental.

Mm/s -Unidade utilizada para medir velocidade (número de metros por segundo de tempo).

Material particulado - Materiais sólidos presentes no ar com dimensões (diâmetro aerodinâmico) inferior a 50 milimicras.

Medidas mitigadoras- Conjunto de ações que tem por finalidade minimizar ou reduzir os impactos ambi-entais provocados pelas ações e intervenções de um determinado empreendimento.

Meio Biótico - Conjunto de todos os vegetais e ani-mais que caracterizam os ecossistemas terrestres e aquáticos de uma região.

Meio Físico - Conjunto de todos os elementos que caracterizam o clima, o substrato rochoso, o relevo, os solos e os recursos hídricos superficiais e subsuperfici-ais de uma determinada região.

Meio Socioeconômico – Conjunto características sociais e de atividades econômicas de um município, estado.

Metais pesados – São metais recalcitrantes como o cobre e o mercúrio – naturalmente não biode-

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gradáveis – que fazem parte da composição de muitos pesticidas e se acumulam progressivamente na cadeia trófica.

Modelagem matemática para simulação das taxas de emissão - Simulação utilizando programas de com-putados específicos através de teorias e fórmulas matemáticas adequadas para indicar as concentrações dos poluentes em estudo dos pontos pré-determina-dos (receptores).

NNR -Norma Técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

OÓxidos de Nitrogênio (NOx e NO2 ) - Compostos de nitrogênio presentes no ar.

PPadrão de Qualidade da água – Conjunto de parâmetros e respectivos limites, em relação aos quais os resultados dos exames de uma amostra de água são comparados para se aquilatar sua qualidade para determinado fim.

Paisagem - 1. Área heterogênea formada por um con-junto de ecossistemas interagentes que se repete em determinada região.2. Área heterogênea em pelo menos um fator de interesse.3. Mosaico heterogêneo formado por unidades in-terativas, sendo esta heterogeneidade existente para pelo menos um fator, segundo um observador e em uma determinada escala de observação. Uma paisagem pode se apresentar sob a forma de mosaico, contendo manchas, corredores e matriz, ou sob a forma de vários gradientes de uma determinada unidade de paisagem.

PTS- Partículas Totais em suspensão – Partículas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm. Uma

parte destas partículas é inalável e pode causar proble-mas à saúde, outra parte pode afetar desfavoravel-mente a qualidade de vida da população, interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade.

pH – É o logaritmo do inverso da concentração hidrogênica e por este motivo o índice de ácido alcalini-dade da água ou de outro líquido ou até mesmo dos solos. As águas chamadas duras têm pH alto (maior que 7) e as brandas baixo (menor que 7).

Plano de monitoramento - Plano para acompanhar os efeitos, consequências ou impactos de uma determi-nada atividade.

População Economicamente Ativa (PEA) - Parcela da PIA que está ocupada ou desempregada.População em Idade Ativa (PIA) - População de idade igual ou superior a 10 anos.

Precipitação - Queda de água da atmosfera em estado líquido.

Propágulo- Órgão ou rebento destinado a assegurar a multiplicação de certos vegetais.

QQualidade da água – Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu uso para um fim específico. A mesma água pode ser de boa qualidade para um determinado fim e de má qualidade para outro, dependendo de suas características e das exigên-cias requeridas pelo uso específico.

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RRecursos hídricos subsuperficiais - Quantidade de água subterrânea existente numa determinada região, disponível para exploração através de poços.

Recursos hídricos superficiais - Quantidade de águas superficiais presente nos rios, lagos e córregos de uma determinada região e que se encontra disponível para qualquer uso.

Recurso natural – O patrimônio nacional nas suas várias partes, tanto os recursos não renováveis como jazidas minerais e renováveis, como florestas e meio de produção.

Relevo - Formas externas dos terrenos da superfície terrestre que se caracterizam por vales, morros, serras e planícies.

Remanescentes vegetais - Espécies e/ou indivíduos vegetais correspondentes à cobertura vegetal origi-nal de uma determinada área , que restaram de um processo de desmatamento e remoção da cobertura vegetal.

Reserva ecológica – Também chamada Reserva Florestal ou Parque nacional. É um parque florestal com bióto-pos e habitats especiais e tecnicamente reproduzidos, administrado pelo Estado e que se destina a assegurar a sobrevivência, a reprodução e o aperfeiçoamento de espécies animais e vegetais mantendo sempre a quan-tidade ótima de espécies, evitando sua extinção.

Resíduo - Material ou resto de material cujo pro-prietário ou produtor não mais considera com valor suficiente para conservá-lo.

Resíduos perigosos - Todos os resíduos sólidos, semi-sólidos e os líquidos não passíveis de tratamento convencional, resultantes de atividade industrial e do tratamento de seus efluentes (líquidos e gasosos) que, por suas características, apresentam periculosidade

efetiva ou potencial à saúde humana ou ao meio ambiente, requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, armazenamen-to, tratamento e disposição.

Rochas - Agregados naturais formados de um ou mais minerais (inclusive vidro e matéria orgânica) que constituem parte essencial da crosta terrestre.

Ruído de fundo - Ruídos provenientes de fontes exis-tentes em uma determinada área, que não provém da fonte selecionada para estudo.

Ruídos de impacto - É aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

SSistema de Gestão Ambiental - É a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práti-cas, procedimentos, processos e recursos para desen-volver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.

Solos - Material formado pela alteração e decom-posição naturais das rochas existentes na superfície terrestre. Comumente denominados como “terra”.

TTratamento aeróbio – O mesmo que tratamento por oxidação biológica em presença de oxigênio.

Tratamento anaeróbio – Estabilização de resíduos feita pela ação de microrganismos, na ausência de ar ou de oxigênio elementar. Refere-se normalmente ao tratamento pro fermentação metânica.

Topografia - Relativo à altitude (altura de um local em relação ao nível do mar - cota 0 metros) e declividade (inclinação do terreno).

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Turbidez da água – É o resultado da existência de ma-térias em suspensão. É um fator ecológico importante, pois diminui a produtividade dos vegetais clorofilados (fotossíntese), reduzindo também o teor de oxigênio, entre outras coisas.

UUmidade relativa do ar - É o quociente da pressão parcial de vapor de água contido no ar pela pressão do vapor de água saturado na mesma temperatura que o ar.

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