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Rio Atibaia - Campinas, SP - Foto: João Prudente · 2011-10-13 · Wilma Bombo – Estagiária de Comunicação Social Nota Esta apostila contém ANEXOS com informações de anos

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Rio Atibaia - Campinas, SP - Foto: João Prudente

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EXPEDIENTE

Equipe Técnica da Agência das Bacias PCJ

Adriana Isenburg - Diretora Técnica

Elaine Franco de Campos – Coordenadora de Gestão

Eduardo Cuoco Léo – Coordenador do Sistema de Informações

Juliane C. Tancredo – Auxiliar Técnico

Mauro Hamamoto – Analista Técnico

Vanessa Cristina Bortolazzo – Coordenadora de Apoio ao Sistema de Gestão de Recursos Hídricos

Supervisão

Ivanise Pachane Milanez – Assessoria de Comunicação

Wilma Bombo – Estagiária de Comunicação Social

Nota

Esta apostila contém ANEXOS com informações de anos anteriores a 2010, podendo eventualmente, constar nomes e logomarcas de governos anteriores ao atual (2011). No entanto, os arquivos fechados não puderam ser alterados, respeitando-se, assim, as marcas das entidades que elaboraram tais anexos.

Reservamos-nos o direito de propriedade do conteúdo excetuando-se os referidos ANEXOS.

Diagramação: V2 Propaganda

Impressão: ArtPrinter

INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

Fundação Agência das Bacias PCJ

Presidente da Fundação Agência das Bacias PCJ

Barjas Negri

Diretor Administrativo Financeiro

Sérgio Razera

Diretora Técnica

Adriana A. R. V. Isenburg

Rua Alfredo Guedes, 1949 - HigienópolisEdifício Racz Center – Sala 604Piracicaba – SP – 13416-901E-mail: [email protected]

Comitês PCJ

Presidente do CBH-PCJ e PCJ Federal

Barjas Negri

Prefeitura de Piracicaba

Presidente do CBH-PJ

Célio de Faria Santos

Prefeitura de Camanducaia

Secretário Executivo dos Comitês PCJ

Luiz Roberto Moretti

Secretaria de Saneamento e Energia do

Estado de São Paulo

Avenida Estados Unidos, 988 – Cidade JardimPiracicaba – SP – 13416-500 Fone.Fax:(19) 34345111E-mail: [email protected]

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Continução do Rio da Cachoeira do Diegues - Toledo - Foto: Bolly Vieira

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Oficina Preparatória para Obtenção deRecursos do FEHIDRO e Cobranças PCJ

APOSTILA

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6Represa Atibainha - Nazaré Paulista, SP - Foto: João Prudente

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SUMÁRIO

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Introdução ...................................................................................................................................................................... 1Criação da Fundação Agência das Bacias PCJ ................................................................................................................. 1Prioridades do Plano das Bacias PCJ............................................................................................................................... 3PDC 1 – BASE DE DADOS, CADASTROS, ESTUDOS E LEVANTAMENTOS .......................................................................... 3PDC 2 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS ................................................................................................... 7PDC 3 – RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DOS CORPOS D’ÁGUA. .................................................................................... 8PDC 4 – CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA. ...................................................................................... 10PDC 5 – PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS. .......................................................................... 11PDC 6 – APROVEITAMENTO MÚLTIPLO DOS RECURSOS HÍDRICOS. ............................................................................. 13PDC 7 – PRESERVAÇÃO E DEFESA CONTRA EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS. ..................................................... 13PDC 8 – CAPACITAÇÃO TÉCNICA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO SOCIAL. ................................................ 15Materiais de Orientação Técnica ................................................................................................................................. 17ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL PARA O FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS – FEHIDRO - Maio de 2009 ........................................................................................................ 19

ANEXO II - CONSIDERAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE DE NASCENTES ...................................................................................................................................... 41ANEXO III – EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ELABORAÇÃO DE PROJETOS FEHIDRO ............................................................. 59ANEXO IV - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS COMITÊS PCJ .................................................................................................................. 84ANEXO V - LINKS PARA DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS FLORESTAIS ........................ 85

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1. Introdução

A primeira Oficina Preparatória para Obtenção de Recursos do FEHIDRO e das Cobranças PCJ (federal, paulista e mineira), organizada pela Fundação Agência das Bacias PCJ, tem como público alvo os interessados em se candidatar a tomadores desses recursos, ou seja, os agentes dos serviços de saneamento, prefeituras, gestores de empresas, sociedade civil, entre outros.

O uso eficiente dos recursos implica em maior quantidade e qualidade de ações com o objetivo de preservar, conservar e recuperar os recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – bacias PCJ. Dessa forma, o objetivo da Oficina é oferecer informações sobre o processo de obtenção dos recursos como um todo, de modo a agilizar os desembolsos das parcelas do financiamento e a execução dos empreendimentos, evitando assim indeferimento dos pedidos.

Dentro desse contexto, esta apostila busca fornecer material de consulta para candidatos a tomadores dos recursos para empreendimentos voltados a recuperação e a conservação dos recursos hídricos das bacias PCJ.

2. Criação da Fundação Agência das Bacias PCJ

A Lei Estadual Paulista nº 7.663 de 1991, que estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos, em seu artigo 29, determina que:

“nas bacias hidrográficas, onde os problemas relacionados aos recursos hídricos assim o justificarem, por decisão do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica e aprovação do Conselho de Recursos Hídricos, poderá ser criada uma entidade jurídica, com estrutura administrativa e financeira própria, denominada Agência de Bacia.”

O mesmo artigo atribui à Agência de Bacias a função de Secretaria Executiva do respectivo Comitê de Bacia, além da responsabilidade de elaborar periodicamente o Plano de Bacia e relatórios sobre a “Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica”, gerenciar os recursos financeiros do FEHIDRO e da cobrança do uso da água e promover a articulação entre os componentes do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SIGRH entre os entes do Estado, com o setor produtivo e a sociedade civil.

Em 1998, a Lei Estadual Paulista nº 10.020, autorizou o poder executivo a participar da constituição de Agências de Bacias Hidrográficas dirigidas aos corpos de água superficiais e subterrâneos de domínio do Estado de São Paulo. Nesse mesmo ano, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo aprovou a criação da Agência das Bacias PCJ.

Com a aprovação da cobrança pelo uso da água em rios de domínio do estado de São Paulo em 2007, a criação da Fundação foi retomada no âmbito dos Comitês PCJ, em 2006 a cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União já havia sido aprovada.

Para a criação da nova entidade foi preciso aprovar a deliberação nº 054/09 que regulamentou a indicação da substituição do Consórcio PCJ como entidade delegatária para a referida Fundação Agência das Bacias PCJ.

Foi, também, aprovar projetos de leis dos municípios das bacias PCJ em suas Câmaras Municipais, com a aprovação de mais de 48 municípios, o que totalizou 4.756.081 milhões de habitantes, a Fundação seria, então, a nova entidade delegatária para gerenciamento dos recursos das cobranças paulista e federal pelo uso dos recursos hídricos.

A instalação oficial da Fundação Agência das Bacias PCJ aconteceu no dia 5 de novembro de 2009, no Museu da Água em Piracicaba.

E, no dia 24 de janeiro de 2011 a Fundação Agência das Bacias PCJ selou o contrato de gestão com a Agência Nacional de Águas – documento que permitiu o início das atividades da Fundação e que marcaria a história das bacias PCJ como um dos grandes passos para a sustentabilidade do sistema de gerenciamento dos recursos hídricos.

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3. Prioridades do Plano das Bacias PCJ

O Plano de Bacia é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos e das Políticas de Recursos Hídricos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo composto por diretrizes para orientação de metas para recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos e programas de âmbito regional.

O Plano das Bacias PCJ define ações prioritárias para investimento, de modo a direcionar esforços no sentido de atender os objetivos das Políticas de Recursos Hídricos e as metas estabelecidas pelo próprio Plano das Bacias PCJ. Dessa forma, foi criado um Programa de Investimentos para enquadramento de ações e intervenções baseado em estrutura de Programas de Duração Continuada (PDCs), definido na Deliberação CRH nº 55, de 15 de abril de 2005.

As ações elegíveis para o pleito de recursos FEHIDRO e Cobranças PCJ encontram-se relacionadas abaixo. Destaca-se que somente as propostas enquadradas em ações aqui elencadas serão habilitadas no processo de distribuição de recursos nos Comitês PCJ.

PDC 1 – BASE DE DADOS, CADASTROS, ESTUDOS E LEVANTAMENTOS

1.01 - Base de Dados e Sistema de Informações em recursos hídricos.

Desenvolvimento da Base de Dados e do Sistema de Informações, para apoio e alimentação do Sistema de planejamento e controle em recursos hídricos;

Caracterização e avaliação dos usos, nos cenários e tendências de conflitos nas bacias ou trechos de corpo hídrico de abastecimento público;

Estudos para a definição dos indicadores ambientais de quantidade e qualidade da água, nas bacias ou trechos de corpos hídricos de abastecimento público;

Elaboração de sistema de informação sobre uso e conservação da água no meio rural;

Caracterização do território dos municípios sobre uso e ocupação do solo, recursos hídricos e vegetação natural remanescente, com vistas a alimentação de sistemas municipais de informações ambientais;

Realização de diagnósticos de projetos de educação ambiental em recursos hídricos;

Fomentar sistemas de informações de qualidade e quantidade de recursos hídricos;

Identificação das Áreas de Restrição e Controle (ARCs) de captação e uso das águas subterrâneas.

1.02 – Estudos, projetos e levantamentos para apoio ao Sistema de Planejamento de recursos hídricos.

Elaboração de estudos de Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais;

Mapeamento do risco de contaminação das águas subterrâneas e delimitação em áreas críticas;

Implantação e manutenção de rede de monitoramento de qualidade e quantidade de águas subterrâneas;

Desenvolvimento de estudos para avaliar as condições de disponibilidade e qualidade para estabelecimento de restrições de uso das águas subterrâneas;

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Estudo sobre a sazonalidade anual nas vazões descarregadas pelo Sistema Cantareira;

Estudos de diagnóstico ambiental de municípios inseridos nas Bacias PCJ visando à geração de informações para sistema municipal de informações ambientais;

Estabelecer metodologias e mecanismos para convergência entre Planos de Recursos Hídricos, de Saneamento e Diretores Urbanos;

Desenvolver planos diretores municipais de gerenciamento de recursos hídricos;

Elaboração, revisão ou atualização dos Planos Diretores de Saneamento Básico, conforme Lei nº 11.445/07;

Estudo da vulnerabilidade dos mananciais a acidentes com transporte de cargas perigosas e locais de armazenagem e manipulação de substâncias perigosas;

Cadastramento e monitoramento de fontes de poluição decorrentes da atividade de pesque-pague e piscicultura;

Desenvolvimento e aplicação de novos indicadores em sistemas de abastecimento público;

Diagnosticar a situação dos recursos hídricos destinados à exploração de água (fontes, nascentes e minas);

Mapeamento de áreas de recarga de aqüíferos;

Fomentar ações para a implantação das políticas municipais de recursos hídricos.

1.03 – Proposições para o reenquadramento dos corpos d´água em classes de uso preponderante.

Estudos e proposições para o reenquadramento dos corpos d’água em classes de uso preponderante;

Estudo de nova proposta de enquadramento dos corpos d’água da bacia do Capivari, ficando a calha principal como classe 2 até a seção da captação de abastecimento público do município de Campinas e como classe 3 a partir desse ponto até sua foz;

Estudos complementares dos trechos críticos das bacias dos rios Jundiaí, Corumbataí, Quilombo, Piracicaba e Jacaré;

Estudos para revisão da proposta de enquadramento para aqueles trechos de maior dificuldade de atendimento às metas propostas.

1.04 – Plano Estadual de Recursos Hídricos, Planos de Bacias Hidrográficas e Relatórios de Avaliação do SIGRH.

Elaboração e publicação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, Planos de Bacias Hidrográficas, Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, e demais Relatórios de Avaliação e Acompanhamento da Implementação do SIGRH, no Estado de São Paulo.

1.05 – Operação da rede básica hidrológica, piezométrica e de qualidade das águas

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Modernização/implantação e operação das redes hidrológica, hidrometeorológica, sedimentométrica, piezométrica e de qualidade das águas interiores;

Implantação, manutenção e ampliação de redes de monitoramento quali-quantitativo.

1.06 – Divulgação de dados da quantidade e qualidade dos recursos hídricos, e de operação de reservatórios.

Acompanhamento, análise, processamento, publicação e difusão de dados relativos ao monitoramento da quantidade e qualidade dos recursos hídricos, inclusive operação de reservatórios;

Divulgação dos dados da quantidade e qualidade dos recursos hídricos das Bacias PCJ, e de operação de reservatórios do Sistema Cantareira;

Implantação, operacionalização e complementação do “SSD PCJ – Sistema de Suporte à Decisão das bacias PCJ”.

1.07 – Monitoramento dos sistemas de abastecimento de água e regularização das respectivas outorgas.

Cadastramento e monitoramento dos sistemas urbanos de abastecimento de água visando o acompanhamento dos principais indicadores deste sistema e regularização das respectivas outorgas;

Monitoramento e regularização das outorgas dos sistemas de abastecimento de água em áreas críticas em quantidade, prioritariamente.

1.08 – Cadastramento de irrigantes e regularização das respectivas outorgas.

Cadastramento de irrigantes, atualização e regularização das respectivas outorgas.

1.09 – Cadastramento e regularização de outorgas de poços.

Fiscalização, Cadastramento, Licenciamento e Regularização de outorgas de poços tubulares profundos.

1.10 – Cadastramento do uso de água para fins industriais e regularização das respectivas outorgas.

Cadastramento da utilização de água para fins industriais, atualização e regularização das respectivas outorgas de direito de uso dos recursos hídricos.

1.11 – Cartografia do Zoneamento da vulnerabilidade natural.

Elaboração da cartografia contendo o Zoneamento da vulnerabilidade natural dos aqüíferos;

Elaboração de mapa de vulnerabilidade natural das bacias PCJ.

1.12 – Divulgação da cartografia hidrogeológica básica.

Divulgação da cartografia hidrogeológica básica.

1.13 – Desenvolvimento de instrumentos normativos de proteção da qualidade das águas subterrâneas.

Estudo para desenvolvimento e aplicação de instrumentos normativos de proteção da qualidade das águas subterrâneas e de suas zonas de recarga.

1.14 – Monitoramento dos lançamentos de efluentes domésticos e regularização das respectivas outorgas.

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Fiscalização e monitoramento dos pontos de lançamentos de efluentes domésticos, visando à regularização das respectivas outorgas e da renovação das licenças;

Estudos das fontes de poluição das águas, considerando o enquadramento e as metas intermediárias propostas pelo plano, a fim de subsidiar a análise dos processos de implantação/ampliação de empreendimentos e as renovações de outorgas e licenças;

Fomentar a discussão com as instituições responsáveis pelas respectivas autorizações (Prefeituras, DAEE, CETESB), para viabilizar procedimentos conjuntos para a emissão das certidões de uso e ocupação do solo, outorga e licenças ambientais.

1.15 – Monitoramento dos pontos de lançamentos de efluentes industriais e regularização das respectivas outorgas.

Cadastramento, estudo, caracterização e monitoramento dos pontos de lançamento de efluentes industriais, regularização das respectivas outorgas e monitoramento da renovação das licenças;

Estudos das fontes de poluição das águas, considerando o enquadramento e as metas intermediárias propostas pelo plano, a fim de subsidiar a análise dos processos de implantação/ampliação de empreendimentos e as renovações de outorgas e licenças;

Fomentar a discussão com as instituições responsáveis pelas respectivas autorizações (Prefeituras, DAEE, CETESB), para viabilizar procedimentos conjuntos para a emissão das certidões de uso e ocupação do solo, outorga e licenças ambientais.

1.16 – Monitoramento das fontes difusas de poluição urbana e por insumos agrícolas.

Cadastramento, estudo, caracterização e monitoramento das fontes difusas de poluição urbana e por insumos agrícolas;

Estudos das fontes de poluição das águas, considerando o enquadramento e as metas intermediárias propostas pelo plano, a fim de subsidiar a análise dos processos de implantação / ampliação de empreendimentos e as renovações de outorgas e licenças;

Fomentar a discussão com as instituições responsáveis pelas respectivas autorizações (Prefeituras, DAEE, CETESB), para viabilizar procedimentos conjuntos para a emissão das certidões de uso e ocupação do solo, outorga e licenças ambientais;

Monitoramento das fontes difusas de poluição causada por insumos agrícolas visando à proteção dos mananciais de abastecimento público.

1.17 – Cadastramento das fontes de poluição dos aqüíferos e das zonas de recarga.

Cadastramento das fontes reais ou potenciais de poluição dos aquíferos e das zonas de recarga;

Estudos das fontes de poluição das águas, considerando o enquadramento e as metas intermediárias propostas pelo plano, a fim de subsidiar a análise dos processos de implantação/ampliação de empreendimentos e as renovações de outorgas e licenças.

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PDC 2 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

2.01 – Apoio às entidades básicas do SIGRH e associações de usuários de recursos hídricos.

Apoio técnico e administrativo aos Comitês de Bacias Hidrográficas, às entidades básicas do SIGRH, e incentivos para a criação de associações de usuários de recursos hídricos;

Apoio e incentivo a regularização de outorgas, por meio de entidades e associações de usuários rurais de recursos hídricos;

Estudos sobre a viabilidade para a implantação de tecnologia local de teleconferência nas bacias PCJ para maior inclusão de agentes no sistema;

Estudar a viabilidade para a implantação de tecnologia local de teleconferência nas bacias PCJ para maior inclusão de agentes no sistema.

2.02 – Estudos para implementação da cobrança, tarifas e de seus impactos e acompanhamento da sua implementação.

Desenvolvimento de mecanismos diferenciados para a aplicação da cobrança e seus impactos, no meio rural.

2.03 – Operacionalização de um Sistema integrado de cadastro, outorga e cobrança.

Estudos para implementação da operacionalização de um sistema integrado de cadastro, outorga, cobrança e licenciamento ambiental.

2.04 – Acompanhamento e controle da perfuração de poços para evitar a super-explotação de águas subterrâneas.

Avaliação hidrogeológica, técnico-econômica, acompanhamento e controle da perfuração de poços tubulares profundos para evitar a superexplotação de águas subterrâneas.

2.05 – Articulação com Estados, Municípios, União, e organismos nacionais e internacionais de desenvolvimento e fomento.

Promover a integração das ações desenvolvidas pela ANA nas bacias e o atendimento das metas previstas no Convênio de Integração, celebrado entre a ANA e os Estados de Minas Gerais e São Paulo;

Articulação para a operacionalização dos procedimentos conjuntos através dos escritórios do DAEE e Agências Ambientais da CETESB, nos processos para emissão de certidões de uso e ocupação do solo, outorga e licenças ambientais;

Regulamentação das leis municipais de recursos hídricos, prevendo a articulação dos Planos Diretores Municipais com o Plano de Bacias;

Promoção e incentivo à cooperação entre, e com Estados, Municípios, União, entidades de pesquisa, organismos nacionais e internacionais de desenvolvimento e fomento, com vistas ao planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos, mediante instrumentos específicos de mútua cooperação;

Promover a articulação institucional para o controle do crescimento da área urbanizada;

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Incentivo à criação de consórcios intermunicipais para a viabilização de projetos e ações de interesse regional em recursos hídricos e saneamento;

Apoiar a implantação de Área de Proteção Ambiental – APA nas serras dos Cocais, dos Lopes, de Atibaia e do Jardim, localizados entre os municípios de Vinhedo, Valinhos, Itatiba e Louveira;

Articular junto ao CONESAN a realização de estudos de viabilidade para a implantação de aterros sanitários regionais e para atendimento público e alternativas regionais para resíduos de saúde;

Apoiar a implementação do Plano de Gestão e Manejo da APA Fernão Dias;

Incentivo à cooperação entre os órgãos responsáveis para a delimitação e implantação de novas Unidades de Conservação;

Promover articulação junto aos órgãos licenciadores e outorgantes para que seja incluída na aprovação de reservatórios para abastecimento público a criação de Área de Proteção e Recuperação de Mananciais com base nos princípios que norteia a Lei Estadual nº 9.866/97.

2.06 – Articulação com a ANEEL para as questões que envolvem as outorgas e inserção regional das hidrelétricas.

Articulação com a ANEEL para as questões que envolvem as outorgas e inserção regional das hidrelétricas.

2.07 – Promoção da participação do setor privado.

Incentivo e promoção da participação do setor privado, usuário (em especial os usuários industriais), ou de entidades de classe, em planejamento, programas, projetos, serviços e obras de recursos hídricos.

PDC 3 – RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DOS CORPOS D’ÁGUA.

3.01 – Tratamento dos Efluentes Urbanos, Efluentes das ETAs e disposição final dos lodos das ETEs.

Estudos, Projetos, Licenciamento Ambiental, Serviços e Obras de Interceptação, Afastamento, Tratamento e Disposição de Esgotos Urbanos, Tratamento dos Efluentes e a disposição final dos lodos das ETAs e ETEs, excluída a Rede Coletora;

Estudar nos projetos de tratamento e disposição final de efluentes líquidos a vazão de referência para a diluição/assimilação nos corpos hídricos, considerando os critérios do órgão gestor, seja inferior a 100% da Q7,10, com base no artigo 14 da nº Lei 9034/94;

Estudos, projetos, processo de licenciamento e outorga para as obras de implantação de centrais transbordo, gerenciamento e disposição final de lodos oriundos de ETAs e ETEs;

Estudos e propostas de melhorias da eficiência do tratamento de efluentes em áreas críticas das bacias PCJ;

Atualização de planos diretores municipais de esgotamento sanitário.

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3.02 – Projetos e obras de prevenção e contenção da erosão em áreas urbanas e rurais, em parceria com municípios.

Estudos para o levantamento de trechos críticos quanto ao assoreamento e à qualidade dos corpos d’água que afete o abastecimento público;

Estudos para identificação de trechos críticos quanto ao assoreamento e à qualidade dos corpos d’água causados por empreendimentos imobiliários;

Implementar ações para a remediação de reservatórios degradados e eutrofização com vistas ao aproveitamento múltiplo;

Levantamento do potencial de eutrofização dos corpos d’água para subsidiar os estudos de viabilidade de novos reservatórios;

Estudos, projetos e obras para implementação de ações que minimizem a erosão do solo no meio urbano e rural;

Estudos, projetos, obras e serviços de prevenção e contenção da erosão do solo e assoreamento dos corpos d’água em áreas urbanas e rurais, em parceria com municípios;

Elaboração de projetos de reflorestamento de mata ciliar visando o controle das fontes difusas de poluição e assoreamento;

Estudos Básicos Complementares e Cadastros: levantamento da situação atual das áreas afetadas, com a avaliação das condições atuais e as causas das voçorocas de cada localidade, de modo que as ocorrências possam ser controladas e combatidas de forma específica, segundo seu diagnóstico;

Elaboração de uma escala de risco para voçorocas visando à padronização da avaliação do risco oferecido pelas voçorocas à população e aos recursos hídricos, que facilitará, por sua vez, a correta identificação dos critérios mais apropriados de controle e combate a voçorocas de características diversas;

Programa de Combate à Erosão e Assoreamento envolvendo ações tais como aquelas voltadas para o aumento da disponibilidade hídrica e infiltração da água no solo, bem como medidas focadas na preservação, recomposição e recuperação florestal;

Programa de Monitoramento Hidrológico-Hidrogeológico: exige o estabelecimento de parâmetros e indicadores capazes de caracterizar eficazmente focos de erosão e a definição de métodos e freqüências de amostragem.

3.03 – Assistência aos municípios no controle da explotação de areia e outros recursos minerais.

Elaborar o cadastro de empreendimentos de extração mineral em leitos dos corpos d’água e/ou em área de influência;

Estudos, projetos e levantamentos para orientação e assistência aos municípios no controle da explotação de areia e outros recursos minerais nos leitos, margens e várzeas dos cursos d’água.

3.04 – Tratamento de efluentes dos sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, e das fontes difusas de poluição.

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Estudos, projetos e obras de tratamento dos efluentes dos sistemas públicos de disposição final de resíduos sólidos (chorume);

Estudos, Projetos e Obras de tratamento dos sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, industriais e rurais, bem como, estudos e projetos para o controle das fontes difusas de poluição;

Desenvolver estudos de tratamento de efluentes industriais e rurais e de fontes difusas de poluição no meio rural originadas de atividades agroindustriais promovendo seu correto destino;

Desenvolver estudos para utilização de resíduos do tratamento de efluentes rurais, efluentes das ETAs e disposição final dos lodos de ETEs para uso como fertilizantes/insumos agrícolas e geração de Bioenergia tendo como pauta seu correto destino e também contemplando os mecanismos de desenvolvimento limpo;

Tratamento de efluentes industriais e rurais e de fontes difusas de poluição no meio rural originadas de atividades agroindustriais promovendo seu correto destino;

Projeto e implantação de medidas para adequação de ETEs industriais visando atendimento ao enquadramento estabelecido no plano.

3.05 - Sistemas de Saneamento, em caráter supletivo, nos Municípios inseridos em Unidades de Conservação ou em Áreas Protegidas por legislações específicas de proteção de mananciais.

Estudar nos projetos de tratamento e disposição final de efluentes líquidos a vazão de referência para a diluição/assimilação nos corpos hídricos, considerando os critérios do órgão gestor, seja inferior a 100% da Q7,10, com base no artigo 14 da Lei nº 9034/94;

Estudos, projetos e obras de interceptação, tratamento e disposição de esgotos urbanos e de disposição final de lixo, em caráter supletivo, nos municípios inseridos em unidades de conservação ou em áreas protegidas por legislações específicas de proteção de mananciais.

PDC 4 – CONSERVAÇÃO E PROTEÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA.

4.01 – Estudos de viabilidade e aperfeiçoamentos da legislação de proteção dos mananciais atuais e futuros.

Identificação de mananciais futuros, estudos de viabilidade para as alternativas de sua utilização, assim como, o acompanhamento e aperfeiçoamento da legislação de proteção dos atuais mananciais;

Estudo de alternativas legais para implantação de áreas de proteção para novos reservatórios de regularização nas bacias dos rios Jaguari e Camanducaia;

Elaboração de estudos de metodologias visando a valoração dos Serviços Ambientais;

Atualização do Plano Diretor para Recomposição Florestal das Bacias PCJ, elaborado junto à CT-RN;

Elaboração de estudos nas áreas críticas referentes aos parâmetros biológicos, físico-químicos e de toxicidade dos efluentes, para estabelecer ações específicas para meta de enquadramento de 2020 e divulgação das metas

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para a sociedade;

Elaboração de estudo específicos nos mananciais de abastecimento público para recomendação de medidas para garantir os padrões de potabilidade da água;

Estudo para viabilidade da implantação de APRM na bacia PCJ, com vistas a manancial estratégico de abastecimento público.

4.02 – Estudos para implementação da política estadual de proteção e recuperação dos mananciais, com base na Lei nº 9866/97.

Estudos para implantação da política estadual de proteção e recuperação dos mananciais de interesse regional, com base na Lei nº 9866, de 28 de novembro de 1997.

4.03 – Ações de recomposição da vegetação ciliar e da cobertura vegetal e disciplinamento do uso do solo.

Implantar projetos de pagamento de serviços ambientais relacionados com recursos hídricos contemplando parcerias;

Elaborar projeto, implantar ou ampliar viveiros florestais visando à produção de espécies arbóreas nativas vinculados a projetos de reflorestamento de áreas de preservação permanente e de preservação de mananciais;

Elaboração de projetos, licenciamento e serviços de plantio e manutenção, com as prioridades estabelecidas no Plano Diretor de Recomposição Florestal das Bacias PCJ;

Mapeamento da ocorrência das espécies nativas nas bacias PCJ;

Incentivos e ações de recomposição da vegetação ciliar e de topos de morros, da cobertura vegetal da bacia hidrográfica e de fomento ao disciplinamento do uso do solo, rural e urbano.

4.04 – Parceria com Municípios para Proteção de Mananciais Locais de Abastecimento Urbano.

Fomentar a implantação de práticas conservacionistas em parceria com os Municípios;

Convênios de mútua cooperação entre Estados e Prefeituras com vistas à delegação aos municípios para a gestão das águas de interesse exclusivamente local e fins prioritários de abastecimento urbano, incluindo a aplicação da legislação de proteção aos mananciais.

PDC 5 – PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS.

5.01 – Racionalização do Uso da Água no Sistema de Abastecimento Urbano.

Estudos para a uniformização de uma metodologia para o cálculo do índice de perdas nos sistemas de abastecimento público;

Ações para a promoção da gestão da demanda urbana de acordo com as diretrizes e metas estabelecidas no item 8.1.2:

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Ações para redução de perdas aparentes: cadastro comercial; troca de medidores; adequação de cavalete e caixa de proteção de hidrômetro; detecção de combate a fraudes;

Ações para redução de perdas reais: pesquisa e reparo de vazamentos; substituição de rede e ramal; estanqueidade de reservatórios e setorização e modelagem hidráulica;

Ações estruturantes para redução de perdas: instalação e adequação da macromedição da produção; atualização de cadastro de redes e digitalização da base; gestão da informação; planejamento e instrumentação de equipes.

Ações de Melhoria da Qualidade da Água no Sistema de Distribuição de Água, visando à redução de perdas resultantes de descargas de água para limpeza do sistema de distribuição;

Estudos, projetos, serviços e obras para adequação e melhoria do sistema de abastecimento;

Elaboração, revisão ou atualização dos planos diretores de combate a perdas hídricas e ao desperdício de água no sistema de abastecimento.

5.02 – Zoneamento hidroagrícola, em parceria com o Governo Federal.

Fomento à implantação de zoneamento hidroagrícola, em parceria dos órgãos estaduais competentes com o Governo Federal, indicando as áreas mais promissoras à irrigação, considerando-se a aptidão do solo, as disponibilidades e as demandas hídricas globais das bacias hidrográficas.

5.03 – Acompanhamento de áreas irrigadas através de sensoriamento remoto.

Acompanhamento da evolução física das áreas irrigadas através de sensoriamento remoto e comparações com as medidas de Disciplinamento da utilização da água na Agricultura Irrigada.

5.04 – Estudos, projetos e apoio a empreendimentos visando a difusão de valores ótimos de consumo das culturas irrigáveis, junto aos produtores rurais.

Ações para viabilização de tecnologias de baixo consumo para irrigantes;

Desenvolvimento de pesquisas, estudos, projetos e apoio à aquisição de equipamentos visando a difusão de valores ótimos de consumo das principais culturas irrigáveis, junto a produtores rurais, visando aumentar a eficiência no uso da água para irrigação, em parceria com órgãos estaduais e outras entidades agrícolas públicas ou privadas.

5.05 – Apoio à localização industrial.

Apoio à localização industrial mediante difusão de informações sobre as disponibilidades hídricas e o enquadramento dos corpos d’água, nos locais de interesse para captação de águas e lançamentos, considerando as áreas criticas.

5.06 – Apoio a empreendimentos e difusão de informações sobre recirculação e processos que economizem a água em atividades industriais.

Apoio à troca e aquisição de equipamentos, difusão de informações sobre reuso, recirculação e equipamentos / processos que economizem a água, incentivando a sua utilização racional nas atividades industriais.

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PDC 6 – APROVEITAMENTO MÚLTIPLO DOS RECURSOS HÍDRICOS.

6.01 – Estudos e projetos de obras de aproveitamento múltiplo e/ou controle dos recursos hídricos.

Inventários, estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e projetos de obra hidráulicas de aproveitamento múltiplo e/ou controle dos recursos hídricos.

6.02 – Implantação de obras de aproveitamento múltiplo, com incentivo à cogestão e rateio de custos com os setores usuários.

Implantação de obras de aproveitamento múltiplo e/ou controle dos recursos hídricos, com incentivo à cogestão e rateio de custos com os setores usuários.

6.03 – Incentivos ao Uso Múltiplo dos recursos hídricos, nos Municípios Afetados por Reservatórios.

Estudos e projetos complementares para implantação de infraestrutura de uso compartilhado dos reservatórios para recreação e lazer, navegação e aquicultura, visando o uso múltiplo dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável dos municípios afetados por reservatórios.

6.04 – Desenvolvimento da Hidrovia Tietê-Paraná e do potencial da navegação fluvial visando a integração às hidrovias do Mercosul.

Incentivo e fomento ao desenvolvimento da Hidrovia Tietê-Paraná e do potencial da navegação fluvial visando a formação da rede hidrográfica estadual integrada às hidrovias do Mercosul (Tietê-Paraná, Paraguai-Paraná).

6.05 – Aproveitamento do Potencial Hidrelétrico Remanescente.

Inventário, estudos de viabilidade e projetos de aproveitamento hidrelétricos remanescentes do Estado, considerando o uso múltiplo das águas, e sua implantação mediante parceria com o Governo Federal e Concessionárias, públicas e/ou privadas.

PDC 7 – PRESERVAÇÃO E DEFESA CONTRA EVENTOS HIDROLÓGICOS EXTREMOS.

7.01 – Zoneamento de áreas inundáveis e estudos de normas quanto ao uso do solo mais condizente com a convivência com as cheias.

Mapeamento geo-referenciado das principais áreas que freqüentemente estão sujeitas a inundações;

Identificação de áreas de risco: mapeamento geo-referenciado das principais áreas que freqüentemente estão sujeitas a inundações, de modo a subsidiar a realização de estudos focados na definição das diferentes causas para diferentes ocorrências;

Desenvolvimento de programas de prevenção e combate a doenças de veiculação hídrica em casos de inundação: instruir a população quanto aos riscos oferecidos pelo contato com a água em casos de inundações e alertá-la a respeito dos sintomas relativos às doenças de veiculação hídrica mais comuns de modo a antecipar e acelerar o diagnóstico e tratamento destas;

Fomento a parcerias: estimular a interação inter e intra-setoriais entre institutos meteorológicos, universidades e prefeituras municipais no que diz respeito à gestão de áreas de risco e previsão de eventos críticos;

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Cadastramento e zoneamento de áreas inundáveis, e realização de estudos e pesquisas de instrumentos normativos quanto ao uso do solo mais condizente com a convivência com as cheias.

7.02 – Apoio à elaboração dos Planos de Macrodrenagem Urbana.

Detalhamento dos projetos previstos no “Plano de Macrodrenagem da Bacia do Quilombo”;

Detalhamento de projetos previstos no Relatório “Levantamento e Cadastro de áreas de risco de inundação, erosão e escorregamento nas UGRHIs PCJ e parte do Mogi-Guaçu, Tietê e Jacaré” – Convênio IPT/ DAEE”;

Elaboração de Planos de Macrodrenagem Regionais;

Elaboração de Planos de Macrodrenagem Municipais;

Elaboração de Planos de Segurança da Água.

7.03 – Operação de sistemas de alerta, radares meteorológicos e redes telemétricas.

Ampliação e operação de redes telemétricas quali-quantitativas de monitoramento e sistemas de alerta;

Elaboração de um Plano de Contingência para a prevenção dos efeitos dos eventos hidrológicos extremos.

7.04 – Apoio às medidas não estruturais contra inundações e apoio às atividades de Defesa Civil.

Assistência técnica e cooperação com os municípios na implementação de medidas não estruturais de prevenção e defesa contra inundações, bem como, o desenvolvimento e apoio às atividades de Defesa Civil;

Concepção, planejamento e implementação de planos de ação para eventos críticos de inundações a partir de alertas e indicadores, e que envolvam medidas de comunicação social e planos de apoio às atividades de Defesa Civil;

Desenvolvimento de programas de prevenção e combate a doenças de veiculação hídrica em casos de inundação;

Estabelecer diretrizes para implantação de dispositivos de retenção da água em novos empreendimentos.

7.05 – Projetos e obras de desassoreamento, retificação e canalização de cursos d’água.

Estudos, projetos, serviços e obras de desassoreamento, retificação e canalização de cursos d’água em parceria com os municípios;

Recuperar a calha dos cursos d’água a jusante dos reservatórios do Sistema Cantareira.

7.06 – Projetos e obras de estruturas para contenção de cheias.

Estudos, projetos e obras de reservatórios para contenção de cheias e/ou regularização de descargas ou de outras soluções estruturais não convencionais.

7.07 – Monitoramento dos indicadores de estiagem prolongada.

Acompanhamento sistemático do regime de chuvas e de níveis de reservatórios para obtenção de indicadores de

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estiagem prolongada e de crises de abastecimento de água.

7.08 – Administração das conseqüências de eventos hidrológicos extremos de estiagem prolongada.

Concepção, planejamento e implementação de planos de ação para eventos críticos de estiagem, a partir de alertas e indicadores, e que envolvam medidas de comunicação social, planos de racionamento de água, rodízios de abastecimento e planos de suprimentos alternativos;

Estudos e modelagem de eventos climáticos extremos.

PDC 8 – CAPACITAÇÃO TÉCNICA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COMUNICAÇÃO SOCIAL.

8.01 – Treinamento e capacitação, educação ambiental e comunicação social alusivos à gestão de recursos hídricos.

Implantação de Programas de Educação Ambiental a fim de sensibilizar a população quanto às causas e consequências da erosão (conforme item 8.5 deste Plano);

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação em saneamento como uma política social, conforme a Lei Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007);

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação e nas ações a serem realizadas em áreas de aterro sanitário, em áreas vulneráveis ou de risco, áreas sujeitas a inundação e eventos críticos de estiagem;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para a conservação, preservação e recuperação de nascentes;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para os usuários de recursos hídricos autuados pela fiscalização (Prefeitura, DAEE e CETESB);

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para os membros dos comitês, corpo técnico das agências de bacia, dos órgãos gestores de recursos hídricos e de outros participantes do SINGREH nas Bacias PCJ;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para serviços de saneamento;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para os instrumentos da gestão de recursos hídricos constantes na política estadual e nacional de recursos hídricos;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação nas unidades de conservação (APAs);

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para a eficiência no uso da água para a irrigação;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação sobre a disponibilidade hídrica e o enquadramento dos corpos d’água nos segmentos da indústria, da agricultura, abastecimento urbano;

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para o reuso, recirculação e processos que economizem a água, incentivando o uso racional nas atividades agricultura,indústria e abastecimento público;

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Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para a implantação da política estadual de proteção e recuperação dos mananciais de interesse local e regional (APRMs);

Ações de capacitação, educação ambiental e comunicação para a proteção e recuperação dos corpos hídricos urbanos e ou nascentes;

Ações de educação ambiental e comunicação nas comunidades do entorno de instalações de saneamento;

Ações de educação ambiental e comunicação relacionadas a doenças de veiculação hídrica;

Projetos de Educação Ambiental, cujas temáticas abordem ações de melhoria da quantidade e qualidade dos recursos hídricos nas bacias ou trechos de corpos hídricos, cujo uso preponderante é o abastecimento público;

Projetos de Educação Ambiental que informem a sociedade civil as fontes de poluição das águas, nas bacias cujo uso preponderante é o abastecimento público, considerando o enquadramento e as metas intermediárias estabelecidas no Plano de Bacias;

Projetos de Educação Ambiental para a conscientização da sociedade civil, quanto à estruturação de novas formas de coexistência com os recursos hídricos locais e regionais, constantes na Lei nº 9034/94, com ênfase nos artigos: 12,15,16,17,e 18;

Projetos de Educação Ambiental envolvendo a aplicação da Lei de Proteção de Mananciais (Lei nº 9.866/97);

Desenvolvimento de projetos de educação ambiental e comunicação para a proteção e uso racional dos recursos subterrâneos;

Capacitação, projetos de educação ambiental e de comunicação ambiental voltados à “Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo”.

8.02 – Apoio aos programas de cooperação técnica, nacional e internacional.

Firmar parceria com entidades e instituições locais e regionais que desenvolvam atividades e ações na área de conservação, recuperação e preservação de recursos hídricos para o desenvolvimento conjunto de programa para a implantação do pagamento de serviços ambientais condicionado ao cumprimento da legislação ambiental e de recursos hídricos;

Firmar parceria com entidades e instituições locais e regionais com atividades e ações na área de conservação, recuperação e preservação de recursos hídricos de forma a efetivar a mobilização da sociedade civil de outros atores sociais e segmentos de usuários dos recursos hídricos visando à participação;

Firmar parcerias de cooperação com organismos e entidades públicas e privadas locais e regionais para a construção de centros de referencia em educação ambiental;

Apoio a programas de cooperação técnica, nacional e internacional aplicáveis ao meio rural;

Ações de cooperação técnica e científica referentes à “Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo”;

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Implantação de Programas de Educação Ambiental: a fim de oferecer instrução à população quanto à erosão, enquanto fenômeno natural que pode ser agravado pela ação antrópica, e sua grande diversidade de conseqüências negativas.

8.03 – Fomento à realização de cursos e seminários de atualização, aperfeiçoamento e especialização em recursos hídricos.

Promoção de cursos, seminários de atualização, especialização, aperfeiçoamento, estudos e pesquisas em recursos hídricos;

Fomento à realização de redes sociais de ensino à distância em recursos hídricos, visando à realização de cursos, seminários de atualização, aperfeiçoamento e especialização e, de estudos e pesquisas em recursos hídricos;

Desenvolvimento e fomento à realização de pesquisas para elaboração de materiais educativos em recursos hídricos;

Desenvolvimento e fomento à realização de seminários de troca de experiências local e regional de educação ambiental voltada para a gestão de recursos hídricos;

Realizar seminários focando os usos da água nas bacias ou trechos de corpo hídrico de abastecimento público, onde se configuram os cenários e tendências de conflitos;

Realizar seminários voltados à sociedade civil focando as diretrizes para os recursos hídricos constantes na Lei nº 9034/94, com ênfase nos artigos: 12,15,16,17,e 18;

Fomento à realização de cursos e seminários, aperfeiçoamento e especialização em recursos hídricos voltadas à formação no setor agropecuário;

Ações para a realização de seminários e cursos que objetivem a divulgação e fomento à implantação de Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais, de acordo com a Lei de Proteção de Mananciais nº 9.866/97;

Ações para a realização de seminários e cursos que objetivem a divulgação do Plano Diretor de Recuperação florestal visando à produção de água;

Desenvolvimento e fomento à realização de cursos sobre reutilização e reuso de água para os usuários industriais e aperfeiçoamento e especialização para o aproveitamento de água de chuva como alternativa complementar ao abastecimento local;

Estudo de diagnóstico ambiental de municípios inseridos nas Bacias PCJ visando geração de informações para sistema municipal de informações ambientais.

4. Materiais de Orientação Técnica

Com o intuito de agilizar e facilitar o processo de financiamento de projetos, diversos documentos foram publicados a fim de servir como apoio e orientação técnica, auxiliando na aplicação do Manual de Procedimentos Operacionais do FEHIDRO – MPO.

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A presente apostila disponibiliza:

• Anexo I - Roteiro para Elaboração de Projetos de Recuperação Florestal para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO, em uma versão adaptada pelo Projeto de Recuperação de Matas Ciliares a partir da versão do roteiro de 2007;

• Anexo II - Considerações para Apresentação de Projetos de Recuperação das Áreas de Preservação Permanente de Nascentes;

• Anexo III – Educação Ambiental – Elaboração de Projetos FEHIDRO;

• Anexo IV - Roteiro para elaboração e análise de Projetos de Educação Ambiental - Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ;

• Anexo V - Links para Documentos de Referência na Elaboração de Projetos Florestais.

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ANEXO I

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL PARA O FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS – FEHIDRO - Maio de 2009

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria de Estado do Meio Ambiente

Fundação para a Conservação e a Produção Florestal

do Estado de São Paulo

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE

PROJETOS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL PARA O

FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS – FEHIDRO

Maio de 2009

Projeto de Recuperação Das Matas Ciliares

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Governo do Estado de São Paulo

José Serra

Secretaria de Meio Ambiente

Francisco Graziano Neto

Presidência da Fundação Florestal

Paulo Nogueira Neto

Diretoria Executiva da Fundação Florestal

José Amaral Wagner Neto

Diretoria de Assistência Técnica

Wanda Maldonado

Gerência de Desenvolvimento Florestal

Claudette Marta Hahn

Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais

Helena Carrascosa von Glehn

Equipe Responsável – edição de 2007

Fundação Florestal

Bióloga Adriana Neves da Silva

Eng. Agr. MsC Ciência Ambiental Claudette Marta Hahn

Eng. Agr. MsC Biologia Comparada Cleide de Oliveira

Eng. Civ. MsC Rec. Rurais e Políticas Amb. Elisa Maria do Amaral

Eng. Agrônomo José Fernando Calistron Valle

Eng. Agr. Dr Agricultura Mário Sérgio Rodrigues

Geól. Dr Geociências Paulo Valladares Soares

Eng. Florestal Renato Farinazzo Lorza

Equipe responsável – adaptação do Manual

Projeto Mata Ciliar

Roberto Ulisses Resende

Marina Eduarte

Versão adaptada pelo Projeto de Recuperação de Matas Ciliares a partir do Roteiro para a elaboração de projetos de recuperação florestal para o Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Fehidro / Secretaria do Meio Ambiente. Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo; coordenação Claudette Marta Hahn; Adriana Neves da Silva...(et al.). - - São Paulo : SMA / FF, 2007.

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SUMÁRIO

1 ASPECTOS GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DE UM PROJETO ....................................................................... 221.1 Título ..................................................................................................................................................................... 221.2 Justificativa ............................................................................................................................................................ 221.3 Objetivos ................................................................................................................................................................ 231.4 Metas ..................................................................................................................................................................... 231.5 Metodologia / Descrição das atividades ................................................................................................................ 231.6 Recursos ................................................................................................................................................................ 231.7 Cronograma ........................................................................................................................................................... 242 PROJETOS SUBMETIDOS AO FINANCIAMENTO FEHIDRO ......................................................................................... 243 PROJETOS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL ................................................................................................................. 243.1 Considerações preliminares .................................................................................................................................. 243.2 Legislação relacionada e outros instrumentos ...................................................................................................... 253.2.1 Licenciamento e avaliação de projetos ............................................................................................................... 253.2.2 Estratégias técnicas ............................................................................................................................................ 263.2.3 Alternativas de financiamento ............................................................................................................................ 273.3 Metas ..................................................................................................................................................................... 273.4 Metodologia / Descrição das atividades ................................................................................................................ 273.4.1 Caracterização da área e definição da estratégia de recuperação: .................................................................... 273.4.2 Principais atividades no caso de reflorestamento .............................................................................................. 283.5 Cronograma ........................................................................................................................................................... 303.6 Planilha orçamentária ............................................................................................................................................ 303.7 Resumo .................................................................................................................................................................. 303.8 Anexos ................................................................................................................................................................... 304 PROJETOS DE RECUPERAÇÃO COM PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS NATIVAS ................................................... 314.1 Considerações preliminares .................................................................................................................................. 314.2 Metas ..................................................................................................................................................................... 314.3 Metodologia / Descrição das atividades ................................................................................................................ 314.4 Cronograma ........................................................................................................................................................... 334.5 Planilha de orçamento ........................................................................................................................................... 334.6 Anexos ................................................................................................................................................................... 334.7 Considerações finais .............................................................................................................................................. 345. CHAVE PARA TOMADA DE DECISÃO – RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ..................................................... 345.1 Definições de termos utilizados na chave de tomada de decisões ........................................................................ 345.2 Instruções para uso da chave ................................................................................................................................ 35

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1 ASPECTOS GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DE UM PROJETO

Neste item são apresentados alguns conceitos e definições que permitem uma visão melhor do instrumento de planejamento e execução que é um projeto, e com isso aprimorar o entendimento de como estruturá-lo.

Considera-se que projeto é um conjunto sistemático de informações, formado por diversas etapas (ou ações) que se justapõem e se complementam buscando atingir determinados resultados. A elaboração de um projeto consiste em indicar os resultados possíveis de serem obtidos pela aplicação de determinados recursos (financeiros, materiais e humanos).

O projeto deve estar expresso em um documento claro e direto, que se constitua em um produto “vendável” por si mesmo. Seus objetivos têm de ser definidos explicitamente e sua duração e porte predeterminados, tendo, portanto vida limitada no tempo e no espaço.

Apresentam-se a seguir considerações sobre os principais itens que os projetos deverão conter.

1.1 Título

Deve ser capaz de informar ao público a que se destina e o que se pretende realizar,

reunindo as seguintes qualidades:

• simples: com poucas palavras, deve dizer até aos leitores menos informados o que se pretende fazer;

• sugestivo: deve chamar a atenção para o projeto;

• informativo: deve deixar claro pelo menos o objetivo principal que se quer atingir.

• É a qualidade mais importante.

1.2 Justificativa

Estabelece a relação direta e estreita entre o problema detectado e a proposta do projeto.

A justificativa deve responder à pergunta: “por quê?”

Este tópico deve ser composto, pelo menos de:

• identificação do problema: deve considerar todos os prismas do problema, descrevendo um quadro inicial que permita acompanhá-lo diretamente através do tempo. Deve ser apoiado em dados e conter análise das causas e efeitos do problema em questão;

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• relação do projeto com trabalhos anteriormente desenvolvidos pelo proponente e outros trabalhos anteriormente desenvolvidos por terceiros para superar, minimizar ou contornar o problema;

• relação com projetos, planos ou programas mais amplos.

1.3 Objetivos

Sempre descritos com verbo no infinitivo, devem esclarecer o(s) efeito(s) que se espera do projeto e apresentar coerência com a justificativa. Os objetivos devem responder à pergunta: “o quê?”.

Os objetivos não devem ser confundidos com os meios para se atingir os propósitos do projeto, devendo ser evitados na sua descrição verbos como “estudar”, “ajudar”, “coordenar”, “assistir”, “discutir”, “estimular”, “fortalecer”. Usualmente distingue-se o objetivo geral dos objetivos específicos:

• Objetivo Geral: indica a maior razão do projeto, por que se quer executá-lo, qual o impacto/resultado que se busca.

• Objetivo Específico: situação que se espera quando termina o projeto, identificando os executores e beneficiários do mesmo.

1.4 Metas

As metas quantificam os resultados esperados. Portanto, devem ser relacionadas aos objetivos específicos, coerentes com as atividades propostas, com os recursos solicitados/ofertados e com o prazo de execução. As metas devem responder à pergunta:

“quanto?”

Devem ser apresentadas metas mensuráveis (preferencialmente quantificadas) para todas as etapas do projeto, possibilitando o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento dos trabalhos, bem como eventuais alterações no processo.

1.5 Metodologia / Descrição das atividades

A metodologia estabelece a descrição dos procedimentos e técnicas a serem adotadas (coerentes com as metas e objetivos propostos), justificando os recursos alocados para a execução do projeto. A metodologia deve responder à pergunta: “como?”.

Neste sentido, é importante determinar claramente os procedimento e técnicas a serem adotadas, justificando as razões de sua escolha, bem como os executores de cada etapa (ou atividade) prevista e suas respectivas responsabilidades. Além disso, recomenda-se o estabelecimento dos indicadores e períodos de avaliação do projeto.

1.6 Recursos

O item sobre recursos expressa a quantidade de dinheiro, pessoal, materiais, serviços, infraestrutura e equipamentos de apoio que serão necessários para a execução do projeto. Devem ser descritos de modo realista e compatível com as atividades do projeto.

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1.7 Cronograma

O cronograma deve exprimir as ações a serem executadas, quantificando-as no tempo e explicitando sua sequência e interdependência de forma lógica e operacional. Também deve mostrar pontos de controle que permitam a avaliação do projeto, conforme indicadores definidos na metodologia. O cronograma deve responder à pergunta:

“quando?”

2 PROJETOS SUBMETIDOS AO FINANCIAMENTO FEHIDRO

A Ficha Resumo (Anexos I e II) do Manual de Procedimentos Operacionais – MPO – apresenta de forma consolidada as informações referentes aos objetivos, metas e recursos necessários ao desenvolvimento do projeto proposto. A ela deve ser anexado o Termo de Referência com as informações detalhadas, incluindo justificativa e descrição das atividades (ou metodologia).

A Planilha Orçamentária (Anexo VIII do MPO) contém, de forma resumida, a discriminação de todos os bens e serviços correspondentes às atividades do projeto, com respectivas quantidades, valor unitário, valor total e a fonte do recurso (Fehidro ou contrapartida da instituição proponente). Sua apresentação é obrigatória, e todos os recursos financeiros devem estar orçados em reais (R$).

Recomenda-se apresentar, no Termo de Referência, a memória de cálculo de todos os recursos previstos para cada atividade do projeto, com a especificação e quantificação de todos os bens (insumos e equipamentos) e serviços (próprios e de terceiros) necessários para a realização da atividade. Na valoração da mão-de-obra, deverá ser observada a tabela com os valores máximos aceitos pelo Fehidro (Anexo XIV do MPO).

Caso haja profissionais destacados para coordenação e/ou consultoria, deverá constar o número de horas a serem trabalhadas, o valor da hora técnica (tomando por base os valores indicados na tabela que consta do Anexo XIV do MPO), bem como o(s) produto(s) a serem gerados.

O Cronograma Físico-financeiro agrega as informações referentes ao custo, de cada atividade, ao longo de seu prazo de execução. Deve-se utilizar o modelo estabelecido pelo Fehidro (Anexo VII do MPO). As atividades listadas no cronograma físico-financeiro devem, necessariamente, ser iguais àquelas descritas na planilha de orçamento.

3 PROJETOS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL

3.1 Considerações preliminares

Projetos submetidos ao financiamento do Fehidro têm regramentos específicos, ditados pelo Manual de Procedimentos Operacionais para Investimentos do Fehidro (MPO), cuja leitura é obrigatória e do qual destacamos alguns pontos:

• No MPO, o projeto técnico é denominado Termo de Referência;

• O produto de um projeto financiado pelo Fehidro (por exemplo, a produção de mudas florestais nativas) não pode ser apresentado como contrapartida de outro projeto financiado pelo Fehidro (por exemplo, a recuperação ambiental com espécies florestais nativas);

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• Infratores da legislação ambiental que estejam obrigados a recuperar áreas degradadas não podem ser beneficiados pelo projeto;

• A obtenção da anuência (por escrito) dos proprietários das áreas a serem recuperadas é imprescindível.

• As espécies florestais selecionadas devem ser adequadas à área que se pretende recuperar; para tanto, será solicitada a caracterização das áreas a serem reflorestadas (no mínimo quanto ao bioma, encharcamento periódico, uso do solo, fatores de degradação e possibilidade de mecanização);

• O projeto de recuperação mediante implantação florestal deve contemplar os tratos culturais (controle de formigas cortadeiras e plantas invasoras) por no mínimo 24 meses após o plantio.

Recomenda-se que, ao planejar um projeto de recuperação florestal, sejam considerados alguns aspectos que contribuem para a garantia da viabilidade e sustentabilidade da proposta:

• Identificação dos fatores de degradação para definição da estratégia de recuperação mais apropriada ao caso e as possíveis parcerias para a consecução dos objetivos;

• Desenvolvimento de ações de educação ambiental no intuito de informar, sensibilizar e mobilizar a população beneficiada com o projeto;

• Adoção de estratégias participativas para tomada de decisão nas diversas etapas do projeto, com vistas à sustentabilidade socioeconômica e ambiental do projeto;

• Estabelecimento da relação entre o projeto proposto e outros eventuais trabalhos similares desenvolvidos em sua área de abrangência;

• Estabelecimento da relação entre o projeto proposto e os reflexos esperados nos recursos hídricos, considerando os Programas de Duração Continuada e o Plano da Bacia Hidrográfica.

Considera-se que a recuperação florestal requeira tratamento diferenciado para áreas urbanizadas, que compatibilizem a estrutura da floresta com o uso urbano. Nestas situações, deve-se ser considerada a linha de Recuperação de Córregos Urbanos.

3.2 Legislação relacionada e outros instrumentos

A principal norma de nível estadual relacionada especificamente à recuperação ciliar é a Resolução SMA 42, de 26/9/07, que institui o Projeto Estratégico Mata Ciliar e dá providências correlatas. Além dela, devem ser destacados outros instrumentos, referentes aos diversos aspectos envolvidos.

3.2.1 Licenciamento e avaliação de projetos

A recuperação de matas ciliares em si independe de autorizações ou licenças, conforme estabelece o artigo 6º da Resolução Conama 369 de 28/3/2006 e também o artigo 4º da Resolução SMA 42/07.

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Estas podem ser necessárias para alguma outra intervenção associada ao projeto.

Ressalta-se que a execução de projetos com recursos públicos, como é o caso do Fehidro, depende de aprovação de projeto técnico junto aos órgãos integrantes do Seaqua (artigo 5º da Resolução SMA 42/07).

Assim, as referências feitas no Manual de Procedimentos Operacionais a outorgas e licenciamentos pertinentes para projetos de recuperação ciliar devem ser entendidas como:

• Obtenção de Parecer Técnico Florestal (PTF), junto ao DEPRN, para o empreendimento de recuperação florestal, caracterizando a aprovação do projeto técnico;

• Obtenção de Autorização, junto ao DEPRN, para intervenção em APP apenas quando o empreendimento envolver canalizações, supressão de vegetação, movimentação de terra, implantação de Sistemas Agroflorestais e outras ações equivalentes, que necessitem de licenciamento por si só.

Conforme o artigo 14 da Resolução SMA 08, de 31/1/08 no caso de iniciativas voluntárias de recuperação florestal estas deverão ter prioridade de análise e isenção de taxa por parte do DEPRN.

Quando da efetiva implantação do projeto de recuperação, deve ser feito o Cadastro de Recuperação de Área Ciliar junto à SMA para fins de acompanhamento, com antecedência mínima de 15 dias. Por meio desse cadastro, os órgãos fiscalizadores tomam ciência da recuperação da área.

Esta comunicação, composta por um formulário, pode ser feita preferencialmente via internet, no endereço eletrônico www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar ou por escrito às unidades do DEPRN e CBRN (conforme artigo 7º da Resolução SMA 42/07 e Portaria CBRN 02/09).

Ressalta-se então que no caso dos projetos de recuperação ciliar financiados pelo Fehidro, são obrigatórios dois momentos de apresentação à SMA:

a) Aprovação do projeto técnico – anterior à apresentação da proposta;

b) Cadastro de Recuperação de Área Ciliar – pelo menos 15 dias antes da efetiva implantação do projeto em campo.

Autorizações são necessárias somente em caso de atividades complementares, sujeitas a licenciamento especifico.

3.2.2 Estratégias técnicas

Quanto às técnicas a serem adotadas, podem-se destacar nestas normas os seguintes pontos:

• A recuperação poderá ser executada por meio do plantio de mudas de espécies nativas de ocorrência regional e/ou por outras técnicas, tais como nucleação, semeadura direta e indução e/ou condução da regeneração natural (artigo 4º da Resolução SMA 42/07).

• Poderão ser utilizadas espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais para a recuperação de áreas ciliares degradadas, desde que não haja o comprometimento das funções ecológicas das áreas (artigo 4º da Resolução SMA 42/07).

• Os cultivos intercalares (consorciados) de espécies agrícolas e/ou para adubação verde como prática de

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manutenção da recuperação florestal são admitidos por até três anos (artigo 14 da Resolução SMA 08 de 31/1/08). Neste caso, não há restrição quanto ao tipo ou tamanho da propriedade onde se situa o projeto. Esta estratégia é adequada quando há grande envolvimento de moradores próximos, facilitando a adesão e a manutenção do empreendimento.

• Há possibilidade do uso de Sistemas Agroflorestais (SAFs) em Áreas de Preservação Permanente localizadas em pequena propriedade ou posse rural familiar, conforme o Código Florestal (Lei nº 4771/65) e a Resolução SMA 44 de 31/6/08. A utilização de SAFs (definida como de interesse social) nessas situações é permitida, desde que seja caracterizada como ambientalmente sustentável e não descaracterize a cobertura vegetal nativa, ou impeça sua recuperação, e não prejudique a função ecológica da área. Estas definições seguem o disposto no artigo 2º inciso V do Código Florestal – já alterado pela MP 2166-67/01, Art. 1º, § 2º, item V, alínea “b”, e o disposto no Artigo 2º, inciso II-b da Resolução Conama 369/06.

• Conforme o artigo 5º da Resolução SMA 42/07, a Resolução SMA 08 de 31/1/08 (que fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas em geral) deve ser integralmente observada para a recuperação florestal no caso de projetos implantados com recursos públicos sujeitos à aprovação de órgãos integrantes do Seaqua, observando-se os requisitos específicos aplicáveis, especialmente quanto a prazos de projeto.

3.2.3 Alternativas de financiamento

O Banco de Áreas, criado pela Resolução SMA 30 de 11/6/07, visa ligar interessados em investir no reflorestamento para a neutralização de emissões de gases de efeito estufa, no cumprimento de compromisso ambientais ou como ação de responsabilidade social.

Assim, o atendimento de compensações pode ser feito em áreas privadas, desde que estas não constituem passivos ambientais.

Esse mecanismo pode ser entendido como meio de financiamento de iniciativas de recuperação ciliar, de maneira exclusiva ou complementar a projetos financiados pelo Fehidro.

Legislação disponível nos seguintes endereços eletrônicos:

http://www.ambiente.sp.gov.br/contAmbientalLegislacaoAmbiental.php

www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar

3.3 Metas

Neste tópico, deve-se responder à questão de quanto se pretende reflorestar (expressa em hectares) e em quanto tempo. No caso de o projeto contemplar atividades correlatas que não sejam de recuperação florestal (sensibilização da população, capacitação técnica, conservação de solo, etc.), estas também devem ter suas metas expressas.

3.4 Metodologia / Descrição das atividades

3.4.1 Caracterização da área e definição da estratégia de recuperação:

Deve ser feita a caracterização da área a ser reflorestada (no mínimo com bioma, encharcamento periódico, uso do solo, fatores de degradação e possibilidade de mecanização) a partir da qual é possível estabelecer a

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estratégia de recuperação mais adequada.

A seguir, destacamos algumas:

• Implantação florestal ou plantio total: plantio de todos os indivíduos florestais, em espaçamento uniforme por toda a área do projeto,

• Enriquecimento: plantio de alguns indivíduos florestais para aumentar a diversidade das espécies pré-existentes,

• Regeneração natural: condução das condições ambientais para que a floresta regenere por si só;

• Nucleação: combinação de elementos, tanto do meio biótico quanto do físico, que visa proporcionar condições de nichos de regeneração e melhoria da conectividade da paisagem, atuando como base para favorecer a sucessão ecológica.

• Sistemas Agroflorestais: sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas, forrageiras e/ou em integração com animais.

Qualquer que seja a estratégia adotada, ela deverá estar devidamente justificada, considerando a caracterização da área do projeto e os objetivos propostos. E, uma vez escolhida a estratégia de recuperação florestal, deve-se definir a sequência das atividades.

Nesta fase, as principais atividades são:

a) Escolha da (s) área (s):

• Como foi ou será feita;

• Anuência do (s) proprietário (s) e responsabilidade das partes (proprietários e proponente) visando garantir a efetividade do projeto de recuperação florestal.

b) Escolha da estratégia e modelo de plantio:

• Descrever e justificar, em função das características da área e da participação dos atores envolvidos no processo.

c) Seleção das espécies a serem plantadas, no caso de enriquecimento e implantação florestal:

• Listagem das espécies com as respectivas quantidades e grupo ecológico. As mudas não podem ser provenientes de outro financiamento, e a quantidade deve ser suficiente para o plantio e replantio.

3.4.2 Principais atividades no caso de reflorestamento

Para o caso de implantação florestal (estratégia adotada mais frequentemente), serão listadas as atividades mais comuns. O proponente deve enxergar nelas apenas uma referência e ter claro que o detalhamento das mesmas deve ser coerente com as metas e objetivos que pretende alcançar no seu projeto.

O projeto de reflorestamento deverá contemplar o espaçamento e o desenho do plantio, a proporção de espécies pioneiras e não-pioneiras, os principais fatores socioambientais de risco e as medidas para evitá-los (ex: cerca, aceiro,

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etc.), a taxa de replantio, a possibilidade de mecanização em função das características da área.

A descrição das atividades deve ser detalhada, explicitando os prazos e os responsáveis para cada etapa/operação a ser desenvolvida:

a) Pré-plantio:

• Construção de cerca e aceiro, se necessário for;

• Adequação do solo, se necessário for;

• Combate à formiga;

• Combate às plantas invasoras (roçada, capina, coroamento);

• Marcação das covas ou riscagem;

• Coveamento;

• Calagem e adubação.

b) Plantio e replantio:

• Distribuição das mudas (tubetes e/ou sacos plásticos);

• Plantio;

• Estaqueamento (opcional);

• Irrigação, se necessário for (sugere-se avaliar o uso de polímero hidrorretentor (hidrogel) quando do plantio, prevenindo situações de umidade insuficiente ou a distribuição das chuvas inadequada,;

• Replantio (usualmente, a taxa de replantio é estimada em 5% do plantio).

c) Manutenção / Tratos culturais pós-plantio:

Deve-se prever um período, de no mínimo 24 meses, de manutenção após o plantio (artigo 10 da Resolução SMA 08 de 31/1/08), devendo prazos diferentes serem devidamente justificados. As operações mais comuns na manutenção são:

• Combate a formigas: em função do observado em monitoramento;

• Combate às plantas invasoras (capinas; roçadas; coroamento): no mínimo três repetições;

• Replantio;

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• Irrigação, se necessário for;

• Adubação de cobertura.

3.5 Cronograma

O cronograma físico-financeiro deve ser construído mês a mês, incluindo todas as atividades previstas para a recuperação florestal. A cada atividade deve estar associado o custo correspondente, discriminando a fonte do recurso (Fehidro ou contrapartida). Deve ser utilizado o modelo estabelecido pelo Fehidro (Anexo VII do MPO).

O prazo de execução do projeto deve contemplar todo o processo de recuperação florestal, de modo a garantir sua efetividade. No final do projeto a área deve estar revegetada, sendo capaz de desenvolver-se independentemente da intervenção humana.

3.6 Planilha orçamentária

A Planilha Orçamentária deverá conter o detalhamento do custo de cada atividade discriminada no cronograma físico-financeiro, relacionando todos os bens e serviços, valor unitário, quantidade e valor total, bem como a fonte de recurso (financiamento Fehidro ou contrapartida).

Deverá ser utilizado o modelo estabelecido pelo Fehidro (Anexo VIII do MPO).

3.7 Resumo

Sugere-se que os projetos apresentem, em complementação ao texto, uma matriz com o resumo do projeto, cujo modelo é apresentado abaixo:

Resumo do projeto (matriz)

Resumo do projeto (matriz)Objetivo Geral Objetivos Específicos

(o quê)Metas (quanto) Metodologia (como)

3.8 Anexos

• ART do técnico responsável (engenheiro florestal, engenheiro agrônomo ou técnico agrícola) pelo projeto e execução;

• Planta planialtimétrica, ou planimétrica, ou croquis das áreas a serem recuperadas;

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• Anuência e/ou Termo de compromisso/responsabilidade firmado com o(s) proprietário(s), explicitando as responsabilidades dos proprietários e do tomador quanto a cada uma das atividades elencadas;

• Fotos.

4 PROJETOS DE RECUPERAÇÃO COM PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS NATIVAS

Antes de elaborar o projeto executivo, o proponente deve se certificar da viabilidade da proposta, da demanda de mudas, das exigências legais e da possibilidade de atendimento por outros viveiros próximos. Deste modo, o proponente dimensiona o projeto na exata medida para solucionar o problema detectado.

Apenas serão financiados projetos que tenham identificado esses itens e nos quais esteja prevista, com a devida apropriação de custos, a implantação das mudas produzidas.

4.1 Considerações preliminares

• O dimensionamento do viveiro deve estar adequado à demanda de mudas florestais nativas no entorno ou região;

• O produto do financiamento, isto é, o(s) ciclo(s) de produção comprometido(s) com as metas do projeto, não pode ser comercializado, nem pode ser apresentado como contrapartida de outro projeto financiado pelo Fehidro;

• Fica vedado o fornecimento, gratuito ou subsidiado, de mudas a infratores da legislação ambiental que estejam obrigados a recuperar áreas;

• Os projetos de produção de mudas somente serão analisados quando as mudas produzidas tiverem sua destinação previamente estabelecida (implantação florestal ou enriquecimento), para que não se produzam mudas sem o compromisso de implantá-las e/ou mudas inadequadas à área que se pretende recuperar.

4.2 Metas

Neste tópico deve-se estabelecer o número de mudas a serem produzidas e distribuídas, o prazo necessário para tanto, assim como a apresentação da carta de anuência ou parceria dos proprietários das áreas onde serão implantadas as mudas.

4.3 Metodologia / Descrição das atividades

Neste item deve-se detalhar a metodologia e contemplar toda a sequência de atividades ou operações para a produção e implantação das mudas florestais nativas, explicitando as responsabilidades em cada fase do desenvolvimento do projeto. Vale lembrar que este é um roteiro básico, com estrutura mínima para os casos mais comuns.

a) Seleção das espécies a serem produzidas:

• Caracterização das áreas a serem beneficiadas com as mudas, no mínimo quanto ao bioma e meio físico (Ex: encharcamento do solo), para seleção das espécies a serem produzidas;

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• Obtenção das sementes: coleta própria (com ou sem permuta) ou aquisição de terceiros;

• Apresentação da listagem das espécies, com as respectivas quantidades e grupo ecológico.

b) Instalação ou ampliação do viveiro:

• Justificativa de escolha do local;

• Fonte de água para abastecer o viveiro (poço, abastecimento superficial, barragem);

• Limpeza e/ou terraplenagem;

• Drenagem;

• Cercamento;

• Construção de galpões, sanitários, sementeiras, canteiros, etc;

• Escolha de recipientes (tubetes, sacos plásticos, outros);

• Instalação do sistema de irrigação.

c) Operações para produção das mudas:

• Obtenção das sementes;

• Semeadura;

• Repicagem ou desbaste;

• Irrigação;

• Adubação;

• Controle de pragas e doenças;

• Manejo das mudas para seu completo desenvolvimento.

d) Expedição das mudas:

• Relação de proprietários rurais beneficiados e localização das propriedades;

• Descrição e justificativa do vínculo estabelecido com os proprietários beneficiados (cartas de anuência ou parceria com compromisso de manutenção), ou seja, como se garante a efetiva implantação das mudas, através do

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sistema de repasse adotado.

e) Implantação das mudas no campo (pelo tomador ou parceiros):

• Preparo da(s) área(s);

• Plantio;

• Replantio;

• Manutenção/tratos culturais das mudas por no mínimo 24 meses após o plantio.

f) Sustentabilidade do viveiro:

• Estimativa do tempo de vida útil do viveiro;

• Como a atividade de produção e distribuição das mudas prosseguirá depois de terminado o projeto

• Registro do viveiro.

4.4 Cronograma

O cronograma físico-financeiro deve ser construído mês a mês, incluindo todas as atividades previstas para a produção, distribuição, plantio e manutenção das mudas no campo. A cada atividade deve estar associado o custo correspondente, discriminando a fonte do recurso (Fehidro ou contrapartida). O projeto só será considerado concluído em sua totalidade após vistoria para comprovação do desenvolvimento das mudas no campo.

Deverá ser utilizado o modelo estabelecido pelo Fehidro (Anexo II do MPO).

4.5 Planilha de orçamento

A Planilha de Orçamento deverá conter o detalhamento do custo de cada atividade discriminada no cronograma físico-financeiro, relacionando todos os bens e serviços, valor unitário, quantidade e valor total, bem como a fonte de recurso (financiamento Fehidro ou contrapartida).

Deverá ser utilizado o modelo estabelecido pelo Fehidro (Anexo III do MPO).

4.6 Anexos

• ART do técnico responsável (engenheiro florestal, engenheiro agrônomo) pelo projeto e execução;

• Planta do projeto do viveiro;

• Planta planialtimétrica, ou planimétrica, ou croquis das áreas a serem recuperadas;

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• Anuência e/ou Termo de compromisso / responsabilidade firmado com o(s) proprietário(s), explicitando as responsabilidades dos proprietários e do tomador quanto a cada uma das atividades elencadas;

• Anuência / Licença do Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais – DEPRN, se houver intervenção em área de preservação permanente, e outorga do DAEE para captação da água para irrigação, quando necessária.

• Fotos.

4.7 Considerações finais

Como já explicitado anteriormente, este é um roteiro básico, por isso apresenta uma estrutura mínima para os casos mais comuns.

Projetos diferenciados certamente surgirão, especialmente pela diversidade de situações em cada bacia hidrográfica, bem como pela criatividade das propostas das instituições preocupadas com a qualidade e quantidade dos recursos hídricos.

Acreditamos que, observada a estrutura básica aqui apresentada, o processo de análise poderá ser bastante facilitado, agilizando a liberação dos recursos. Neste sentido recomendamos sempre a leitura atenta do Manual de Procedimentos Operacionais do Fehidro que se encontra disponível no site: www.sigrh.sp.gov.br/fehidro

Para aqueles que quiserem mais informações sobre recuperação florestal, recomendamos consultar os sites da Fundação Florestal (www.fflorestal.sp.gov.br), da Secretaria de Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br) e do Projeto Mata Ciliar (www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar).

5. CHAVE PARA TOMADA DE DECISÃO – RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Inclui-se a seguir um documento resultante do evento promovido em 2006, no Instituto de Botânica, São Paulo, pelo Projeto de Recuperação de Matas Ciliares da SMA, o “Workshop sobre Recuperação de Áreas Degradadas em Matas Ciliares - Modelos Alternativos para Recuperação de Áreas Degradadas em Matas Ciliares no Estado de São Paulo”.

A chave de tomada de decisões visa apoiar a escolha das ações serem realizada para a recuperação em função das deferentes situações encontradas.

5.1 Definições de termos utilizados na chave de tomada de decisões

Adensamento: introdução de plantas para complementação da regeneração natural.

Área isolada: com pequena probabilidade de receber propágulos de espécies nativas de formações naturais circunvizinhas e do mesmo ecossistema na paisagem local.

Área não isolada: com elevada probabilidade de receber propágulos de espécies nativas de formações naturais circunvizinhas e do mesmo ecossistema na paisagem local.

Enriquecimento: introdução de espécies e/ou genótipos do mesmo ecossistema.

Nucleação: alguma ação facilitadora do processo de sucessão, realizada em trechos restritos da área a ser restaurada, e que permita a regeneração de espécies nativas. Ex. poleiros naturais e/ou artificiais, plantios de espécies atrativas de fauna, banco/chuva de sementes em áreas restritas.

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Plantio em área total: introdução de plantas em toda a área quando a regeneração natural inexiste ou for desconsiderada. A área pode ser restaurada nas seguintes formas:

- mudas (oriundas de sementes, resgate de plântulas ou propagação vegetativa).

- sementes (semeadura direta ou oriundas de banco ou chuva de sementes).

Regenerantes: indivíduos jovens de plantas nativas de uma formação natural da região.

Zona tampão: zona adjacente à área restaurada e com ações diferenciadas de manejo visando o amortecimento dos impactos (ex. culturas perenes, SAFs, restrição de uso do fogo e herbicidas).

5.2 Instruções para uso da chave

Para o uso desta chave, as características da área em questão devem ser consideradas. O primeiro item (o de número 1) apresenta duas possibilidades mutuamente exclusivas (no caso, com ou sem remanescentes florestais), marcados com ‘a’ e ‘b’, e em cada um a chave conduz ou a uma série de ações possíveis ou ao envio a um novo item. Neste caso, se a área apresenta remanescentes florestais isolados são possíveis as seguintes ações:

enriquecimento florístico com diversidade genética e/ou manejo de espécies-problemas (invasoras ou superabundantes) e/ou implantação de zona-tampão. Se, entretanto, não existe na área remanescentes florestais, a chave indica uma nova bifurcação (agora com o número 2): em área abandonada ou em área utilizada.

1 a. com remanescente florestal isolado (pouco / muito degradada):

Ações Possíveis:

• enriquecimento florístico com diversidade genética

• manejo de espécies-problema (invasoras ou superabundantes)

• implantação de zona tampão

1 b. sem remanescente florestal ..................................................... vai para o item 2

2 a. em área abandonada................................................................ vai para o item 3

2 b. em área utilizada ..................................................................... vai para o item 7

3 a. em solo não degradado ............................................................vai para o item 4

3 b. em solo degradado ...................................................................vai para o item 6

4 a. não inundado ............................................................................vai para o item 5

4 b. inundado ou naturalmente mal drenado (com / sem regenerantes naturais):

Ações Possíveis:

• adensamento e enriquecimento florístico com diversidade genética

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• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• manejo de espécies-problema (invasoras ou superabundantes)

• implantação de zona-tampão

5 a. com regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• inundação e condução da regeneração

• adensamento e enriquecimento florístico com diversidade genética

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação de zona-tampão

5 b. sem regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação de zona-tampão

6 a. sem exposição de rocha: problemas físicos e/ou químicos (incl. várzeas drenadas):

Ações Possíveis:

• aração e/ou dragagem e/ou subsolagem

• adubação verde

• transferência de serapilheira, camada superficial do solo e banco de sementes

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• implantação de zona-tampão

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6 b. com exposição de rocha (material de origem):

Ações Possíveis:

• transferência de subsolo

• transferência de serapilheira, camada superficial do solo e banco de sementes

• adubação verde

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• implantação de zona-tampão

7 a. em área de pecuária ................................................................... vai para o item 8

7 b. em área não de pecuária ............................................................ vai para o item 9

8 a. pastagem com regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• conservação e descompactação do solo

• indução e condução da regeneração

• adensamento e enriquecimento florístico com diversidade genética

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação de zona-tampão

8 b. pastagem sem regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• conservação e descompactação do solo

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

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• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação de zona-tampão

9 a. área de reflorestamento econômico (pinus, eucalipto, seringueira, etc.)

.......................................................................................................... vai para o item 10

9 b. área agrícola.............................................................................. vai para o item 11

10 a. com regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• desbaste

• morte em pé da espécie econômica

• corte total

• indução e condução da regeneração

• adensamento e enriquecimento florístico com diversidade genética

• implantação de zona-tampão

10 b. sem regenerantes naturais:

Ações Possíveis:

• corte total

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação de zona-tampão

11a pouco tecnificada:

Ações Possíveis:

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3938

• pousio para avaliação da expressão da regeneração natural

• indução e condução da regeneração

• adensamento e enriquecimento florístico com diversidade genética

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação e zona tampão

11b altamente tecnificada:

Ações Possíveis:

• plantio em área total (mudas ou semeadura)

• nucleação (ilhas de diversidade)

• implantação e zona tampão

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40Represa Atibainha - Nazaré Paulista, SP - Foto: João Prudente

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4140

ANEXO II

CONSIDERAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE

NASCENTES

Este modelo foi desenvolvido visando à recuperação de Áreas de Preservação Permanente de Nascentes referentes

à demanda FEHIDRO de 2010. Porém, o mesmo não engloba as características regionais, não sendo, portanto, um modelo

de uso obrigatório. Seu caráter é orientativo e exemplificativo, não esgotando as possibilidades técnicas de recuperação

de nascentes.

O objetivo é o de facilitar a elaboração de projetos de recuperação de nascentes, por parte dos tomadores, nos

casos em que este modelo for aplicável.

Porém, a grande diversidade de condições, tanto regionais como locais, podem tornar o presente modelo

inaplicável em alguns casos, fazendo-se necessária a elaboração de um projeto específico, considerando as características

do local a ser recuperado.

Por fim, ressalta-se que o encaminhamento do projeto, por parte do tomador, nos moldes do presente modelo, não

pressupõe garantia de aprovação pelo FEHIDRO. Para tal, o projeto será submetido à análise por parte do agente técnico,

devendo estar tecnicamente adequado e de acordo com as especificações do Manual de Procedimentos Operacionais

para Investimento (MPO) do FEHIDRO, sendo imprescindível a leitura completa do Manual por parte do responsável pela

execução do projeto, uma vez que o seu descumprimento implica na não liberação do financiamento.

Todos os textos realçados em amarelo deverão obrigatoriamente conter informações fornecidas pelo tomador.

Os arquivos de apoio estão disponíveis para download no site www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar/ .

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42Cachoeira do Rio Jaguarí - Sapucaí Mirim - Foto: Bolly Vieira

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4342

SUMÁRIO

1- JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................................... 442- OBJETIVOS .............................................................................................................................................................. 442.1- OBJETIVO GERAL ................................................................................................................................................... 442.2- OBJETIVO ESPECÍFICO............................................................................................................................................ 443- METAS ...................................................................................................................................................................... 454- METODOLOGIA ......................................................................................................................................................... 454.1 Cadastramento dos proprietários rurais e da propriedade (anexo 1) .................................................................... 454.2 Cartas de anuência dos proprietários (anexo 2) ..................................................................................................... 454.3 Cadastro e diagnóstico das APPs (Anexo 3) ............................................................................................................ 464.4 Definição da técnica de recuperação das APPs de nascente .................................................................................. 464.5 Identificação das áreas ........................................................................................................................................... 474.6 Descrição e cronograma das atividades ................................................................................................................. 475- RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROJETO .......................................................................................................... 476- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 487- DURAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................................................................ 488- CONTRAPARTIDA ...................................................................................................................................................... 489-CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ......................................................................................................................... 4810- PLANILHA DE ORÇAMENTO ................................................................................................................................... 48

11- DEMAIS REQUISITOS PARA OS PROJETOS FINANCIADOS PELO FEHIDRO ............................................................... 48ANEXO 1 Cadastramento dos proprietários rurais e da propriedade ........................................................................... 50ANEXO 2 Carta de anuência dos proprietários ............................................................................................................. 51ANEXO 3 Cadastro, diagnóstico e indicação da técnica de recuperação da APP de cada nascente ............................. 52ANEXO 4 Relatório Fotográfico ..................................................................................................................................... 53ANEXO 5 ....................................................................................................................................................................... 54ANEXO 6 ....................................................................................................................................................................... 54

ANEXO 7 Avaliação da evolução do processo de recuperação (Relatório individual por nascente e especifico por técnica

de recuperação proposta no projeto) .......................................................................................................................... 55

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44

MODELO PARA PROJETO DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE NASCENTES

1- JUSTIFICATIVA

Considerando a urgência de recuperar as nascentes que exercem um papel fundamental na formação e manutenção dos recursos hídricos a (NOME DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE) propõe este projeto de recuperação das áreas de preservação permanente (APPs) das nascentes não só como ponto de partida estratégico para recuperação dos recursos hídricos, mas também para preservar a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo, gerar trabalho, manter e ampliar a beleza cênica de uma paisagem, e assegurar o bem-estar das populações humanas.

O projeto será executado por meio de serviços de recuperação com a utilização de técnica pré-definida em áreas

de no mínimo 0,7853ha por nascente (conforme Código Florestal LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965, Artigo 2o,

letra c, Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989).

As áreas de preservação permanente de nascentes propostas neste projeto foram cadastradas pelo município

(NOME DO MUNICÍPIO) participante do Projeto Estratégico Município Verde e Azul, para atendimento à diretiva mata

ciliar, objetivando a seleção das mesmas por esta entidade a fim de viabilizar sua recuperação florestal.

Para seleção destas áreas foram utilizados os seguintes critérios:

(Obs. 1: O proponente deve informar os critérios de seleção das áreas, por ex. proximidade entre as propriedades, microbacia de abastecimento de água, pequenos produtores, alto nível de degradação, importância no Biota, etc..)

(Obs. 2: Incluir a identificação da instituição proponente e um pequeno histórico dos serviços prestados).

2- OBJETIVOS

2.1- OBJETIVO GERAL

Recuperar áreas de preservação permanente de nascentes, mesmo que intermitentes, localizadas em área rural

ou urbana com características rurais, de propriedades privadas ou públicas.

(Obs.: O proponente deverá indicar neste item quais nascentes serão beneficiadas, bem como sua localização por microbacia, bairro rural, município ou região. Deve ser identificada a bacia de contribuição a ser beneficiada).

2.2- OBJETIVO ESPECÍFICO

Recuperar a vegetação e as funções ecológicas das APPs de nascentes pré cadastradas adotando minimamente as seguintes etapas:

a- envolver os atores locais no projeto visando o comprometimento com os trabalhos;

b- eliminar os fatores de degradação

(obs.: o proponente deve informar os fatores de degradação: presença de animais domésticos, espécies invasoras, formiga, fogo, erosão, resíduos e outros a identificar);

c- implantar técnica de recuperação (obs.: indicar a técnica escolhida) a partir do diagnóstico e do uso da chave de

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tomada de decisão;

d- realizar os tratos culturais das áreas durante todas as fases por pelo menos 24 meses;

e- monitorar as áreas em recuperação conforme a técnica de recuperação escolhida.

3- METAS

Recuperação de (NÚMERO DE NASCENTES) nascentes correspondente a minimamente (NÚMERO TOTAL HA) ha com envolvimento de (NÚMERO TOTAL DE PROPRIEDADES) propriedades e (NÚMERO TOTAL DE PROPRIETÁRIOS) proprietários, conforme etapas estabelecidas no cronograma físico-financeiro.

4- METODOLOGIA

4.1 Cadastramento dos proprietários rurais e da propriedade (anexo 1)

As propriedades participantes do projeto foram selecionadas e cadastradas individualmente pela (ENTIDADE/ INSTITUIÇÃO PROPONENTE).

A inscrição no projeto para recuperação foi voluntária e sem custo. O cadastro contém dados da propriedade e de seu proprietário e/ou responsável pelo imóvel.

As condições estabelecidas para inscrição de áreas foram:

- áreas de preservação permanente de nascentes de propriedades pública ou privada inseridas na área rural ou urbana com características rurais.

- áreas sobre as quais não existam obrigações administrativas ou judiciais determinando a sua recuperação.

Todas as informações necessárias sobre o projeto a (ENTIDADE/ INSTITUIÇÃO PROPONENTE) forneceu para ciência do proprietário no momento do cadastramento.

Obs.: Anexar os cadastros preenchidos de todas as propriedades (anexo 1).

4.2 Cartas de anuência dos proprietários (anexo 2)

Os proprietários ou responsável legalmente constituído, inseridos no programa de recuperação de nascentes,

concordaram com a recuperação e tratos culturais das APPs relacionadas mediante uso da(s) técnica(s) de recuperação

escolhida(s), adequada(s) às condições locais e capacidade de resiliência da(s) área(s), conforme diagnosticado, de modo

a garantir a sustentabilidade do processo de recuperação e o restabelecimento dos processos ecológicos.

Para confirmar a participação no projeto, os proprietários e/ou responsável legal se comprometeram formalmente:

- Permitir o livre acesso dos executores do projeto ao imóvel, para nele implantar o projeto, nas áreas de preservação

permanente de nascentes, podendo para tanto executar as obras, serviços e trabalhos necessários à recuperação das

APPs, conforme o Projeto Executivo.

- Zelar, após a execução dos trabalhos do projeto, pela constante preservação da área de preservação permanente recuperada, nela não exercendo qualquer

outra atividade e impedindo que terceiros a perturbem.

- Permitir, em qualquer tempo, durante e após a execução dos trabalhos, que seja feita a fiscalização e o

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monitoramento do projeto pelos respectivos agentes.

Para cada proprietário ou representante legal foi firmada uma carta de anuência constando as nascentes a serem recuperadas e as sanções cabíveis em caso de descumprimento.

Obs.: Anexar todas as cartas de anuência assinadas (anexo 2).

4.3 Cadastro e diagnóstico das APPs (Anexo 3)

Foram cadastradas as propriedades e cada uma das áreas objeto de recuperação.

Para cada APP de nascente realizou-se um diagnóstico local contento as seguintes informações:

a) o uso das terras no local e no entorno,

b) a presença ou ausência de regeneração natural,

c) a presença de fragmentos florestais naturais na proximidade,

d) presença de animais causadores de degradação,

e) vazão atual do curso d água,

f) localização geográfica em UTM,

g) tipo de solo,

h) presença de espécies invasoras,

i) impedimentos naturais,

j) fisionomia do terreno,

k) fatores de degradação (presença de formiga, fogo, erosão, resíduos...

etc.),

l) Outras informações relevantes.

Por meio deste diagnóstico e com o uso da chave de tomada de decisão, o técnico responsável definiu a técnica a ser aplicada em cada APP selecionada.

Caso existam processos erosivos a montante ou no local que possam comprometer a recuperação florestal, estes serão primeiramente sanados, por conta do proprietário, a fim de estabilizá-los. Caso não haja a devida reparação, a área poderá ser excluída no projeto.

Obs.: Apresentar o cadastro e diagnóstico de cada APP de nascente (anexo 3).

4.4 Definição da técnica de recuperação das APPs de nascente

Para cada APP de nascente foi definida uma técnica de recuperação.

(obs: indicar e descrever, no anexo 3, as técnicas de recuperação escolhidas a partir do diagnóstico das áreas - vide listagem abaixo)

Técnica 1: Condução da regeneração natural por isolamento da área com cerca

Técnica 2: Plantio total

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4746

Técnica 3: Plantio total com cercamento

Técnica 4: Enriquecimento com até 500 mudas/ha

Técnica 5: Enriquecimento com até 500 mudas/ha com cercamento

Técnica 6: Nucleação

Técnica 7: Nucleação com cercamento

Para cada técnica estão previstos os custos de implantação em área de (ÁREA HA) ha e dos tratos culturais durante pelo menos 24 meses. A área de recuperação poderá ter o formato circular ou poligonal.

4.5 Identificação das áreas

As áreas selecionadas estão fotografadas e identificadas, conforme relatório anexo e espacializadas em mapa

(anexos 4, 5 e 6).

(Obs.: As propriedades deverão ser georeferenciadas na porteira)

4.6 Descrição e cronograma das atividades

O Responsável Técnico deverá descrever detalhadamente todas as atividades realizadas para a recuperação das APPs, assim como um cronograma prevendo os meses de execução das mesmas.

Todas as espécies utilizadas na recuperação deverão ser nativas de ocorrência regional, e o proponente deve enviar uma listagem destacando, para cada espécie, as seguintes informações:

- Classificação Sucessional (Pioneira/ Não Pioneira)

- Síndrome de dispersão (ZOO: Zoocórica, ANE: Anemocórica, AUT:Autocórica)

- Categoria de Ameaça

- Numero de Indivíduos plantados (no caso de mudas)

Tais informações podem ser obtidas no anexo da Resolução SMA 8/08, que contém uma lista de espécies nativas

do Estado de São Paulo.

5- RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROJETO

A instituição (NOME DA INSTITUIÇÃO) será responsável pela execução do projeto, comprometendo-se, em

conformidade com a legislação vigente, a realizar o gerenciamento técnico e acompanhamento das atividades,

fornecimento de serviços de apoio, contratação de mão-de-obra preferencialmente local, fornecimento de Equipamentos

de Proteção Individual (EPI) aos trabalhadores de campo, fornecimento de insumos, prestação de contas, emissão dos

relatórios de monitoramento e acompanhamento. O responsável técnico pelo projeto e pela execução do mesmo será(ão)

(NOME DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO) e (NOME DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO), com formação de nível superior

no curso (FORMAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO) e (FORMAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO), estando

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habilitado(s) ao desempenho da responsabilidade.

6- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Será realizado pela (ENTIDADE/INSTITUIÇÃO PROPONENTE) o monitoramento e avaliação do projeto. Deverão ser

apresentados relatórios de acompanhamento ao final da execução de cada etapa e relatório final do projeto para liberação

da última parcela.

Para avaliação da evolução do processo de recuperação será utilizado o modelo constante no Anexo 7, que será

apresentado como parte do relatório final do projeto.

7- DURAÇÃO DO PROJETO

(Obs.: Informar o período de duração total do projeto, indicando o tempo de implantação e de tratos culturais (mínimo de 24 meses).

8- CONTRAPARTIDA

(Obs.: Seguir os procedimentos estabelecidos no Manual de Procedimentos Operacionais para Investimento do

FEHIDRO (MPO), disponível em http://www.sigrh.sp.gov.br/fehidro/ ) (Na versão do MPO vigente em 2010, são os itens

3.6 e 3.7 (páginas 28 e 29), que determinam o que constitui e o que não constitui contrapartida.

Porém, ressalta-se que é imprescindível a leitura completa do manual por parte do responsável pela execução do projeto, uma vez que o seu descumprimento implica na não liberação do financiamento).

9-CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Obs.: Apresentar o cronograma físico-financeiro devidamente preenchido (Anexo VII – MPO), contendo no mínimo as atividades de cercamento (quando houver), implantação da técnica proposta, tratos culturais e avaliação e monitoramento.

10- PLANILHA DE ORÇAMENTO

Obs.: Apresentar a planilha de orçamento devidamente preenchida (Anexo VIII – MPO), contendo o detalhamento

das atividades do cronograma físico-financeiro.

Apresentar memória de cálculo utilizada para composição da planilha de orçamento contendo impreterivelmente

o rendimento e os custos da mão-de-obra e dos insumos para execução de cada atividade. Verificar limites máximos de

valores no anexo XIV – MPO. O modelo de planilha de orçamento é uma ferramenta de apoio que pode ser utilizada tanto

para a elaboração do orçamento do projeto quanto para a organização da memória de cálculo.11- DEMAIS REQUISITOS PARA OS PROJETOS FINANCIADOS PELO FEHIDRO

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a) Ficha Resumo devidamente preenchida (Anexo I – MPO);

b) Placa de identificação do projeto (modelo FEHIDRO - Anexo XV do Manual de Procedimentos

Operacionais para Investimento);

c) Certidão de Matrícula do(s) Imóvel(is);

d) Documentos solicitados nos Anexos III a VI do MPO.

Represa Atibainha - Nazaré Paulista,SP - Foto João Prudente

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ANEXO 1 Cadastramento dos proprietários rurais e da propriedade

1 - DADOS DO IMÓVEL RURAL:

Nome do Imóvel

Endereço do Imóvel UTM porteira:

Bairro/Setor Microbacia:

Município Região:

Área (ha)

Principal uso econômico: pecuária/ cana de açúcar/ citricultura/ café/

reflorestamento/ outro cultura perene/ cultura anua/l cultura semi perene

2- IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO:

Nome do proprietário: CPF:

Endereço para correspondência:

Município/Estado CEP:

Fone: ( ) Fax: ( ) email:

3 - ARRENDAMENTO E PARCERIA

Tem arrendatário que explora áreas no imóvel?

Não ( ) Sim ( ) Se sim quantos? ____________

Tem parceiro que explora áreas no imóvel?

Não ( ) Sim ( ) Se sim quantos? ____________

4- RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES (CONTATO)

Nome:

Função:

Telefone: email:

Data do levantamento

Responsável pelo levantamento

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5150

ANEXO 2 Carta de anuência dos proprietários

Carta de Anuência e Compromisso Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes

Qualificação do Proprietário ou responsável legalmente constituído:

Nome:

Endereço: CEP:

CPF: RG:

Condição: (proprietário, posseiro, outros)

Município:

Propriedade:

Nome

Matricula nº Registro de Imóveis de

Cadastro INCRA sob nº

Microbacia

Município

Nascentes cadastradas para recuperação : N1 N2........

Por esta Carta o acima qualificado vem aderir ao Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes, executado sob a coordenação da (NOME DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE) comprometendo-se, por si e por seus herdeiros ou sucessores a qualquer título, a:

1º - Permitir o livre acesso dos executores do PROJETO ao imóvel acima referido para nele implantar o PROJETO, nas áreas de preservação permanente de nascentes, podendo para tanto executar as obras, serviços e trabalhos necessários à recuperação das APPs, conforme o Projeto Executivo.

2º - Zelar, após a execução dos trabalhos do PROJETO, pela constante preservação da área de preservação permanente recuperada, nela não exercendo qualquer outra atividade e impedindo que terceiros a perturbem.

3º - Permitir, em qualquer tempo, durante e após a execução dos trabalhos, que seja feita a fiscalização e o monitoramento do PROJETO pelos respectivos agentes.

Declara também que:

• tem pleno conhecimento do Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes referido no preâmbulo deste Termo.

• que não está obrigado, por força de decisões administrativas ou judiciais, nem de acordos de qualquer natureza, a fazer a recuperação das áreas referidas no preâmbulo deste Termo.

• tem ciência de que o cumprimento das obrigações ora assumidas é de relevante interesse ambiental, sendo que seu descumprimento caracteriza o crime contra a administração ambiental previsto no artigo 68 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, bem como infração administrativa prevista no artigo 70 da mesma Lei.

Proprietário Instituição proponente

Testemunha Testemunha

Local Data

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ANEXO 4 Relatório Fotográfico

Para cada nascente cadastrada deverá ter pelo menos uma foto identificada.

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54

ANEXO 5

Distribuição Espacial das nascentes a serem recuperadas (fazer um croqui com a localização de todas as nascente,

identificadas. Acrescentar no croqui estradas, locais de relevância, etc.)

ANEXO 6

Croqui com a localização no município do local de desenvolvimento do projeto.

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5554

ANEXO 7 Avaliação da evolução do processo de recuperação (Relatório individual por nascente e especifico por

técnica de recuperação proposta no projeto)

Relatório de avaliação da recuperaçãoCompromissário

Nome Imóvel ouPropriedade

Identificação da nascente

Município

Responsável Técnico

Data da Vistoria

Localização UTM

Estratégia de recuperação (assinalar)Condução daregeneração

Plantio de mudas

Outras (descrever)

Medidas complementares

Citar:

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Condução da regeneração natural

Área compromissada (ha)

Área efetivamente recuperada (ha)

Quesitos mínimo

1 Cercamento: informar se a área esta completamente cercada ou cercamento desnecessário, ou área parcialmente cercada ou área não cercada

2 Proteção de perturbações: indicar o tipo e a a área com perturbação em %

3 Densidade dos indivíduos regenerantes: informar o número de plantas/ha

4 Homogeneidade da distribuição: indicar em % a área com presença de regenerantes

5 Riqueza: informar o número de espécies

6 Altura média dos indivíduos regenerantes: informar em metros a altura média

7 Presença de espécies exóticas invasoras: indicar em % a área ocupada por espécies exóticas invasoras

8 Mato competição na coroa dos regenerantes: indicar em % a ocorrência de competidoras na área da copa/coroa dos indivíduos arbóreos

Observações:

CONCLUSÃO:

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5756

1. Plantio de Mudas

Área compromissada (ha)

Área efetivamente recuperada (ha)

Quantidade de mudas:Quesitos mínimo

1 Cercamento: informar se a área esta completamente cercada ou cercamento desnecessário, ou área parcialmente cercada ou área não cercada

2 Proteção de perturbações: indicar o tipo e a área com perturbação em %

3 Mortalidade: indicar em % de indivíduos mortos

4 Ataque de formigas: informar em % os indivíduos desfolhados

5 Mato competição na coroa: indicar em % a ocorrência de competidoras na área da coroa dos indivíduos arbóreos

6 Mato competição na entrelinha: indicar em % a ocorrência de competidoras na área da entrelinha

7 Riqueza: informar o número de espécies

8 Altura média dos indivíduos: informar em metros a altura média

Observações:

CONCLUSÃO:Número de mudas compromissadas

Número de mudas efetivamente estabelecidas

Espaçamento Utilizado (m)

Plantio localizado efetivado na área compromissada

SIM NÂO

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GALERIA DE FOTOS – Registro de todas as etapas projeto

Foto 1

Legenda da Foto 01

Foto 2

Legenda da Foto 02

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5958

ANEXO III – EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ELABORAÇÃO DE PROJETOS FEHIDRO

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60

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Geraldo Alckmin - Governador

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

José Goldemberg - Secretário

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SUMÁRIO

I - APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................ 62II- BASES PARA FORMULAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................................... 62III- ORIENTAÇÕES PARA DETALHAMENTO DE PROJETOS .............................................................................................. 63ANEXOS LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. ..................................................................................................................... 76 Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 ................................................................................................................ 80

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I - APRESENTAÇÃO

O presente texto tem por finalidade informar e orientar o público interessado quanto à formulação de projetos de educação ambiental que tenham por objetivo a obtenção de financiamento por meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos-FEHIDRO.

Os projetos de educação ambiental, aprovados pelos Comitês das Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, em conformidade com o Decreto 37.300, de 25/8/1993, que regulamenta o Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FEHIDRO, são enviados ao Agente Técnico - CETESB, que os encaminha à Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental - CPLEA, da Secretaria do Meio Ambiente, para análise e elaboração de parecer sobre viabilidade técnica e financeira do projeto, execução e cumprimento de cada uma de suas etapas e respectivo termo de conclusão.

Nos casos em que os projetos, relatórios de execução de etapas e termos de conclusão não demonstram a qualidade técnica necessária à liberação dos recursos ou deixam de apresentar a documentação pertinente, a liberação dos recursos fica comprometida. Nessas situações, encaminha-se ao interessado uma Orientação Técnica ou é solicitada a presença do responsável pelo projeto, de modo a serem feitos os esclarecimentos e, em certos casos, é realizada vistoria ao local, para comprovar a execução das atividades e/ou a utilização dos equipamentos e materiais indicados no projeto.

Ao tomador é dado o prazo de 30(trinta) dias úteis para cumprir as exigências técnicas ou financeiras, podendo esse prazo ser prorrogado, mediante solicitação justificada.

O interessado terá, no máximo, 2 (duas) oportunidades para fazer as complementações técnicas, após o que, a documentação será devolvida à Secretaria Executiva do Colegiado que indicou o projeto, para que proceda à substituição do tomador.

II- BASES PARA FORMULAÇÃO DE PROJETOS

Os projetos com enfoque na educação ambiental apresentados ao FEHIDRO devem estar fundamentados: (1) nas recomendações e diretrizes estabelecidas pelas grandes conferências internacionais; (2) na legislação brasileira e estadual pertinente e (3) nos documentos oficiais produzidos pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de São Paulo.

A primeira conferência que tratou especificamente do tema, e talvez a mais significativa delas, foi a de Tbilisi, realizada na Geórgia, em 1977, cujo mérito foi ter colocado para a comunidade internacional a importância da educação ambiental na solução dos problemas ambientais e, ao mesmo tempo, por ter formulado um conjunto de princípios e diretrizes que, até hoje, permanecem válidos para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental.

Outro marco nesta mesma direção foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, - a Eco-92, da qual resultou a Agenda 21, que reservou um capítulo especial para a promoção do ensino, da conscientização e do treinamento(1). Nesta conferência foi aberto espaço para um encontro paralelo das organizações não governamentais, no qual foi produzido o “Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global”.

A segunda Conferência Internacional de Educação Ambiental, “Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade”, realizada em 1997 em Tessalonic, na Grécia, também é uma importante referência, na medida em que não só retoma os princípios e diretrizes estabelecidos na Conferência de Tbilisi, como agrega à educação ambiental a orientação para a sustentabilidade, destacando a temática do consumo sustentável.

Os textos, contemplando as conclusões e recomendações desta Conferência, estão contidos no livro “Educação para um Futuro Sustentável”, editado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, em parceria com o IBAMA e a UNESCO(2). Sob o aspecto da legislação, deve ser ressaltada a Lei Federal nº 9795, de 27/4/1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental e o Decreto nº 4.281 de 25/6/02, que a regulamentou(3).

Segundo a Lei entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Em reconhecimento à autonomia das instâncias estaduais, a Lei estabelece que os Estados, o Distrito Federal e

(1) Agenda 21 - Capítulo 36(2) Estes documentos podem ser encontrados no Centro de Referência em Educação Ambiental da SMA.(3) Ver anexo

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os Municípios, na esfera de sua competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes, normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental(4).

Neste sentido, a Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental, enquanto órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, indica as diretrizes e concepções que se seguem, para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental no Estado.

1- Cidadania e participação

- significando a possibilidade de todos os indivíduos e setores da sociedade que se sentirem afetados por problemas ambientais desenvolverem projetos e ações de educação ambiental, bem como poderem opinar e participar do processo de planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos governamentais.

2 - Sustentabilidade

- os projetos de educação ambiental devem estar voltados para a difusão de conceitos e atitudes que propiciem o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico-social e a proteção dos recursos naturais, melhorando as condições de vida das populações atuais, sem comprometer a capacidade das futuras gerações.

3- Interdisciplinaridade

- os projetos de educação ambiental devem estar orientados para a integração entre os diversos campos do saber, permitindo que a população compreenda a complexidade das questões ambientais, por meio de mensagens que veiculem uma compreensão integrada da realidade ambiental, em seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais.

4 - Continuidade

- os projetos de educação ambiental não devem se limitar à execução de ações eventuais e isoladas. É necessário que esclareçam a forma pela qual as ações previstas influenciarão a comunidade, de forma sistemática e permanente, com relação à formação de hábitos e incorporação de atitudes consentâneas à conservação e ao resgate do meio ambiente.

5 - Efetividade

- a educação ambiental não visa apenas a transmissão de conhecimentos acerca do meio ambiente, mas mudança de comportamentos por meio da realização de ações concretas, para solucionar objetivamente os problemas ambientais. Neste sentido, os projetos de educação ambiental devem explicitar, de forma clara, as melhorias efetivas do meio ambiente que se pretende conseguir com a realização dos mesmos.

6 - Regionalidade

- os projetos de educação ambiental devem procurar focar a problemática ambiental no seu caráter regional, mesmo que a sua expressão ocorra de forma localizada. Assim, os projetos de educação ambiental devem procurar integrar e articular as ações dos órgãos públicos, da sociedade civil, das entidades ambientalistas, das comunidades tradicionais, das universidades e escolas em âmbito regional.

7- Respeito às comunidades locais

- os projetos de educação ambiental devem levar em consideração a forma pela qual as comunidades locais resolvem seus problemas cotidianos, porque, como se assinalou na Conferência de Tbilisi, não cabe dúvida de que é na vida da coletividade e frente aos problemas que elas mesmas colocam, que os indivíduos e os grupos sociais sentir-se-ão interessados pelo meio ambiente e procurarão conservá-lo e/ou melhorá-lo.

III- ORIENTAÇÕES PARA DETALHAMENTO DE PROJETOS

O planejamento detalhado das atividades pedagógicas constitui procedimento fundamental para o sucesso de qualquer projeto educacional, principalmente em se tratando da educação ambiental.

Do ponto de vista da administração pública, para que haja transparência dos atos praticados e dos gastos realizados, exige-se a identificação unitária das ações e o correspondente detalhamento das atividades, para qualquer tipo de projeto financiado com recursos do FEHIDRO, sejam esses projetos executados por órgãos governamentais ou não governamentais.

(4) Lei Federal nº 9.795 de 27/4/99, Art. 1º e 16 respectivamente

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As orientações que se seguem foram elaboradas a partir das principais questões identificadas nos projetos apresentados ao FEHIDRO.

1 - Justificativa

Um projeto de educação ambiental é justificável a partir da contribuição que pode proporcionar para a solução de problemas ambientais identificados em um determinado local, através do processo de conscientização pública, da difusão de informações, da sensibilização, da formação de hábitos, atitudes e

comportamentos individuais e comunitários, com visão sistêmica, e buscando assegurar a sustentabilidade regional. A justificativa deve explicitar a razão do projeto estritamente com relação à questão abordada, mas sem perder a perspectiva de que no meio ambiente tudo se liga. A questão diagnosticada deve ser devidamente fundamentada, bem como a necessidade de ela ser resolvida.

2 - Objetivos

Um projeto de educação ambiental deve compor um todo harmonioso, de maneira que cada uma de suas partes concorra de forma integrada para o seu sucesso final.

Os objetivos podem ser de ordem geral quando se referem aos fins do projeto como um todo, e específicos, quando se reportam a cada uma de suas partes, ações ou atividades, devendo explicitar, de forma clara e sucinta, o que se pretende alcançar.

3 - Metas

As metas não devem ser confundidas com os objetivos, dado que visam expressar o projeto quantitativamente, seja no seu todo ou em uma de suas partes, ações ou atividades. Elas devem explicitar o número que se pretende atingir, ou seja, serem mensuráveis através do estabelecimento de indicadores de desempenho e devem indicar o prazo para a realização de todas as etapas. As metas devem ser temporais, específicas, factíveis e alcançáveis.

4 - Parcerias

As parcerias devem refletir a disposição efetiva de grupos/pessoas realizarem solidariamente um mesmo projeto. Para se tentar assegurar o cumprimento das intenções manifestadas pelos parceiros, recomenda-se firmar um documento que defina as ações e as responsabilidades de cada parceiro.

5 - Público alvo

Deve ser indicado de forma clara e precisa. É constituído pelo grupo afetado diretamente pelo projeto e pelo público afetado indiretamente. Indicações genéricas e imprecisas devem ser evitadas.

6 - Atividades

As atividades constantes de um projeto de educação ambiental podem compreender: capacitação e treinamento; produção de material didático; estudo do meio; campanhas de sensibilização; eventos de mobilização e difusão de informações. Seguem alguns exemplos de como explicitá-las de forma adequada.

6.1- Edição de cartilha, livro ou manual

- Objetivos

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- Metas

- Plano da Obra/Sumário/Itemização

- Tiragem

- Formato: número de páginas, tamanho, tipo de papel do miolo, tipo de papel da capa, se contém ilustrações, quantidade de cores, se é colado ou grampeado, etc.

- Público alvo

- Cronograma: período de elaboração, de impressão e de distribuição

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.2- Confecção de folhetos

- Objetivo

- Metas

- Temática

- Tiragem

- Formato: tipo de papel, tamanho, número de obras, ilustrações, quantidade de cores

- Público alvo

- Período de elaboração, impressão e distribuição

- Método de difusão: discriminar se é distribuição porta a porta, nas escolas, nos estabelecimentos comerciais, em eventos ou outras modalidades

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.3 - Elaboração de cartazes

- Objetivo

- Metas

- Características: assunto,formato, tamanho, cores, quantidade, linguagem, etc.

- Público alvo

- Período de elaboração, impressão e divulgação

- Locais de divulgação

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.4 - Cursos para formação de educadores/multiplicadores ambientais

- Objetivo

- Metas

- Conteúdo programático

- Metodologia: palestras; debates ; estudos do meio; discussão de textos e vídeos; elaboração de planos de ação e de projetos, etc.

- Perfil desejável do corpo docente

- Número de docentes por curso

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- Número de cursos

- Carga horária de cada curso

- Cronograma

- Número de vagas por curso

- Forma de participação e critérios de seleção dos alunos

- Locais de realização dos cursos

- Recursos didáticos necessários

- Recursos materiais necessários

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.5 - Oficinas de treinamento e capacitação

- Objetivo

- Metas

- Atividades

- Metodologia de trabalho

- Número de oficinas

- Número de capacitadores e/ou treinadores

- Perfil desejável dos capacitadores e/ou treinadores

- Público a ser treinado e/ou capacitado

- Número de vagas por oficina

- Critérios de seleção dos participantes

- Carga horária de cada oficina

- Cronograma

- Horário

- Local

- Recursos didáticos necessários

- Recursos materiais necessários

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.6 - Atividades de campo

- Objetivo

- Metas

- Identificação e descrição das atividades:mutirão, visitação, sensibilização, pesquisa, trilha, exposição,

estudo do meio, etc.

- Número de eventos

- Horário e duração de cada atividade

- Cronograma

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- Localização da área de intervenção ou atuação

- Público alvo e número de participantes

- Formas de participação

- Equipamentos e material de apoio necessários

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.7 - Seminários e encontros

- Objetivo

- Metas

- Programa

- Local e época de realização

- Perfil dos palestrantes ou comunicadores

- Público alvo

- Procedimentos

- Recursos necessários

- Produtos esperados

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.8 - Publicação de periódicos, revistas e boletins

- Objetivo

- Metas

- Identificação e caracterização da publicação: formato, arte , tamanho, número de páginas, papel, cores, etc.

- Periodicidade e previsão de edições

- Tiragem

- Público alvo

- Sistema de distribuição

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.9 - Produção de vídeo

- Objetivo

- Metas

- Sinópse ou pré-roteiro

- Tipo de produção: utilização de cenários, atores, som, locução, efeitos especiais, aquisição de fotos, filmagens aéreas, ou simples gravação situacional, etc.

- Recursos técnicos a serem utilizados: ilhas de edição, câmeras, direção, pessoal técnico especializado, etc.

- Tipo de mídia: U-Matic, padrão digital, filme 16 ou 35 mm, etc.

- Tempo de duração do vídeo

- Número de cópias

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- Capas

- Público alvo

- Forma de distribuição

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.10 - Produção de CD Room

- Objetivo

- Metas

- Características do CD: texto, imagens, banco de dados, fotos, mapas, etc.

- Edição e arte

- Público alvo

- Número de cópias

- Capas

- Processo de distribuição

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.11 - Construção de página “Web-Site”

- Objetivo

- Metas

- Produção do “Site”

- Edição e arte

- Forma de hospedagem

- Sistema de manutenção

- Público alvo

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

6.12 - Campanhas através de rádio e TV

- Objetivo

- Metas

- Identificação das emissoras, dos programas e respectivas audiências

- Sinopse do texto, programa e vinhetas

- Forma de gravação e recursos necessários

- Público Alvo

- Quantidade, dimensão, duração e horário das inserções diárias

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

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6.13 - Campanhas através da imprensa escrita

- Objetivo

- Metas

- Identificação do jornal e/ou revista e respectiva tiragem

- Resumo das matérias e indicação das seções a serem veiculadas

- Quantidade de inclusões previstas

- Público alvo

- Definição de indicadores de desempenho para avaliação das metas estabelecidas

7 - Processo de Avaliação

7.1 - Diagnóstico: a ser feito no início do projeto, para registrar a situação tal como se encontra antes da implementação das ações/atividades;

7.2 - Monitoramento:a ser feito durante o desenvolvimento do projeto, para verificar o cumprimento das etapas intermediárias e realizar possíveis correções de rota, se necessário;

7.3 - Conclusão: a ser realizada no final do projeto, para indicar, a realização das metas, os avanços conseguidos, bem como para indicar pistas para novos projetos;

7.4 -Toda avaliação é também um processo de aprendizagem.

Assim, para que uma avaliação seja profícua, ela não deve apenas demonstrar os aspectos positivos, mas revelar, sobretudo, as dificuldades e fracassos. E, dessa forma, contribuir para que outros projetos não incidam nos mesmos erros e dificuldades;

7.5 - O processo de avaliação deve ser realizado pelos autores do projeto, pelo público alvo diretamente atingido e pela comunidade ou região em que o projeto está inserido.

7.6 - O processo de avaliação pressupõe o estabelecimento de indicadores de desempenho. Estes são índices que quantificam a situação que o projeto tem por finalidade modificar. Ele deve explicitar o impacto favorável das ações sobre o público alvo. Devem ser estabelecidos em números e medidas, para serem comparados com as metas do projeto.

8- Destino dos Equipamentos

A educação ambiental para ser eficaz precisa ser continuada. Para tanto, é desejável que os equipamentos e materiais adquiridos no âmbito de um determinado projeto estejam colocados integralmente a serviço da educação ambiental e à disposição da comunidade. O desenvolvimento de projetos deve estar vinculado, na concepção e implantação, a um programa de educação ambiental.

IV - DESTAQUES DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO FEHIDRO

O presente texto destaca alguns itens do Manual de Procedimentos Operacionais, cuja compreensão entendemos ser de grande importância para as instituições que apresentam projetos de educação ambiental ao FEHIDRO com o objetivo de obter financiamento sob a modalidade não reembolsável. Pretende responder às dificuldades mais presentes nos projetos já encaminhados à Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Estratégico e Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, para avaliação e elaboração de parecer técnico. O Manual de Procedimentos Operacionais do FEHIDRO destina-se a esclarecer o público interessado acerca dos procedimentos adotados com relação às rotinas e exigências para os projetos submetidos ao Fundo, em conformidade com o item III, do Decreto 37.300, de 25/8/93. Ele pode ser consultado na sua íntegra, no seguinte endereço eletrônico: www.sigrh.sp.gov.br Seguem, abaixo, os itens desse Manual que destacamos:

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1 - Instituições que podem habilitar-se à obtenção dos recursos do FEHIDRO sob a modalidade “Não Reembolsável”

1.1 - pessoas jurídicas de direito público, da administração direta e indireta do Estado e dos municípios de São Paulo;

1.2 - concessionárias e permissionárias de serviços públicos,com atuação nos campos do saneamento, meio ambiente ou aproveitamento múltiplo de recursos hídricos.

1.3 - consórcios municipais regularmente constituídos;

1.4 - entidades privadas, sem fins lucrativos, constituídas há pelo menos quatro anos, que tenham entre suas finalidades a proteção ao meio ambiente ou atuação na área de recursos hídricos.

2 - Condições para aprovação dos financiamentos

2.1 - parecer favorável do agente técnico abordando:

a - avaliação da planilha de orçamento, verificando se o custo da implantação está compatível com o mercado e com o cronograma físico-financeiro;

b - viabilidade técnica, verificada através de elementos técnicos adequados e da participação efetiva do(s) profissional(is) com habilitação compatível, verificada pelo currículo do esponsável técnico, acompanhado da comprovação de vínculo empregatício, ou da apresentação do contrato de consultoria ou da ART (serviço de engenharia) ou voluntário.

2.2 - descrição ou dimensionamento dos resultados a serem alcançados, para que se possa aquilatar o benefício social, custo/benefício, população atendida e os parâmetros de avaliação;

2.3 - disponibilização aos órgãos integrantes do SIGRH de todos os dados e informações gerados pelos estudos e projetos financiados;

2.4 - citação do apoio do Governo do Estado de São Paulo, através do FEHIDRO, em todo o material a ser produzido, inclusive material de divulgação, na forma estabelecida pelo Órgão Competente.

3 - Contrapartidas

3.1 - o valor mínimo da contrapartida para os projetos não reembolsáveis é de 20%, calculado sobre o orçamento total da etapa a ser financiada pelo FEHIDRO, mas percentuais inferiores poderão ser estabelecidos a juízo do CBH;

3.2 - serão aceitos como contrapartida todos os itens necessários ao desenvolvimento do projeto, aprovados pelo agente técnico, com exceção daqueles descritos como itens não financiáveis, observando a limitação de 10% do custo global do empreendimento para coordenação geral e/ou técnica;

3.3 - não serão aceitos, como contrapartida de um empreendimento, itens de investimento e serviços que tenham recebido ou estejam recebendo financiamentos não reembolsáveis, tanto do FEHIDRO, como de outras entidades com recursos públicos;

3.4 - a utilização de mão-de-obra e equipamentos do tomador deverá ser comprovada por meio da apresentação de planilha de horas/homens, contendo os nomes dos funcionários envolvidos, a quantidade de horas e o respectivo custo, a declaração do responsável legal pelo financiamento atestando o custo homem/hora, bem como a planilha de horas/equipamentos utilizados na execução do empreendimento.

4 - Itens financiáveis

4.1 - Financiamentos para aquisição dos itens abaixo, somente poderão ser liberados para entidade de direito público da administração direta e indireta que não possuam receita tarifária, do Estado ou municípios:

- equipamentos e acessórios de informática;

- mobiliário em geral;

- equipamento audiovisual em geral;

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- automóveis, caminhonetes, furgões e barcos novos, desde que comprovadamente indispensáveis para implantação de programas, projetos, serviços e obras previstos no PERH;

- equipamentos e acessórios para implantação, atualização e ampliação de sistema de informações e/ ou monitoramento da quantidade e qualidade dos recursos hídricos;

4.2 - Universidades, entidades de pesquisa, ensino superior e desenvolvimento tecnológico e entidades da sociedade civil, privadas mas sem finalidade lucrativa, poderão receber financiamentos não reembolsáveis para os itens acima, desde que:

a - tenham seus projetos e programas em parceria e consonância com órgãos ou entidades públicas participantes da implementação do PERH;

b - apresentem termo de cooperação técnica ou compromisso celebrado com órgão ou entidade pública envolvida, demonstrando que as ações previstas no projeto são de interesse mútuo e atendem o PERH, prevendo que os equipamentos e materiais adquiridos serão doados sem ônus à administração pública ao final do empreendimento. O agente técnico estabelecerá em seu parecer de aprovação do empreendimento, em conformidade com sua natureza, a data de apresentação do Termo de Doação;

4.3 - Despesas originadas por deslocamentos necessários à execução do empreendimento, devidamente previstas naplanilha orçamentária e restritos ao Estado de São Paulo, condicionados à justificativa aprovada pelo agente técnico no limite estabelecido no Manual de Procedimentos;

4.4 - Fornecimento de alimentação aos participantes das atividades, limitadas a 0,2 UFESPs por pessoa;

4.5 - Aluguéis de salas, veículos (ônibus, caminhonete para transporte de equipamentos, caminhão de som) e de equipamentos audiovisuais, somente quando necessários para realização de eventos específicos;

4.6 - Despesas gerais com material de escritório e informática (uso diário), limitadas a 1% do custo global;

4.7 - Contratação de mão-de-obra (para trabalho no campo, estagiário, técnico e consultoria), observando os valores máximos a serem pagos pelo FEHIDRO, constantes do anexo V do Manual.

5 - Itens não financiáveis

Despesas referentes a mão-de-obra e horas de equipamentos próprios do Tomador, bem como as horas do responsável pelo acompanhamento da implantação do empreendimento ou coordenação, sendo as mesmas apenas passíveis de serem utilizadas como contrapartida no financiamento.

6 - Itens não financiáveis e que não podem ser aceitos como contrapartida

6.1 - custos dos empreendimentos relativos a administração da execução;

6.2 - premiações em geral;

6.3 - bolsas de estudo;

6.4 - operação e manutenção;

6.5 - procedimento licitatório;

6.6 - utilização de instalações (sede, prédios, salas) e de equipamentos (veículos, computadores, telefones, fax, copiadoras, etc);

6.7 - despesas gerais de manutenção (aluguel, contas de telefone, água, luz);

6.8 - materiais, serviços e equipamentos provenientes de doações de entidades públicas ou repasse a fundo perdido de recursos públicos;

6.9 - despesas com hospedagens e locomoção individual de participantes de cursos ou eventos em geral;

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6.10 - rescisões de contrato.

Observações:

* Não haverá reembolso para gastos efetuados antes da assinatura do contrato;

* Despesas com táxi e passagens aéreas, mesmo que previstas no orçamento, são passiveis de glosa total ou parcial quando o agente técnico constatar serem desnecessárias ao cumprimento do objeto.

7- Liberação dos recursos e prestação de contas

7.1 - Beneficiários de recursos do FEHIDRO ao realizarem suas compras ou contratações deverão obedecer às exigências da Lei 8666/93 e suas alterações. Os beneficiários que não são sujeitos a esta Lei, deverão adotar os princípios gerais estabelecidos pela referida Lei, notadamente em seu Artigo 3º que estabelece os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

7.2 - A aquisição de materiais ou serviços com dispensa de licitação deverá ser precedida de pesquisa de preços, formalizada através de consultas e respostas por escrito, devidamente assinadas e em papel timbrado, e da cartacontrato formalizada entre o tomador e o fornecedor de bens ou serviços ou da emissão da Nota Fiscal Fatura;

7.3 - A liberação da primeira parcela do financiamento será efetuada pelo agente financeiro, mediante parecer técnico favorável do agente técnico acerca da documentação, comprovando o comprometimento dos valores que oneram o Fundo, no caso do Tomador ser o próprio executor, ou manifestação acerca do procedimento licitatório, no caso do empreendimento ser terceirizado;

7.4 - As demais parcelas serão liberadas mediante parecer técnico elaborado pelo agente técnico comprovando a efetiva realização da etapa, tendo em vista a apresentação de documentação pertinente, tais como: fotos, relatórios sobre cursos, oficinas e eventos e materiais didáticos produzidos, como cartilhas, mapas, “folders”, vídeos e também as listas de presenças dos participantes e avaliação das atividades, bem como as vistorias “in loco”, quando o agente técnico julgar necessário, devendo, para tanto, o tomador encaminhar ao agente técnico com antecedência a agenda de atividades a serem realizadas e ser comunicado, pelo menos 20 dias antes da realização dessas atividades;

7.5 - A última parcela, que não poderá ser inferior a 10% do valor do financiamento, será liberada mediante parecer técnico favorável do agente técnico sobre o Termo de Conclusão do Empreendimento ou Relatório Final;

7.6 - Somente serão aceitas comprovações de despesas com itens pertencentes à planilha de orçamento constante do projeto aprovado pelo agente técnico;

7.7 - A comprovação da contrapartida quando composta por bens e serviços do próprio Tomador será feita mediante declaração do representante legal e de vistoria e atestado do agente técnico;

7.8 - A comprovação da execução das etapas deve ser feita mediante documentação indicada pelo Manual FEHIDRO, item 9.3.

8 - Recomendações finais

8.1 - Preencher o formulário “cronograma físico-financeiro”, descrevendo as atividades que serão desenvolvidas na execução do projeto, observando que “recursos humanos”, “material de escritório” e “equipamentos” não são atividades, e sim custos/despesas;

8.2 - Preencher o formulário “Planilha de Orçamento”, detalhando, ao máximo possível, os custos/despesas envolvidos em cada atividade mencionada no cronograma físico-financeiro, informando suas quantidades/unidades, valores e a fonte de recursos (FEHIDRO ou contrapartida).

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Exemplos:

Atividade 1. Realização de palestras

1.1 Palestrante

1.2 Aluguel de sala para evento

1.3 Café para “n” pessoas

Atividade 2. Curso de Educação Ambiental

2.1 Contratação de Profissional p/....

2.2 Confecção e impressão de apostila

2.3 Aquisição de pastas

2.4 Aquisição de canetas

2.5 Café para “n” pessoas

2.6 Compra de filmes de 24 poses

2.7 Serviço de revelação de filmes 24 poses

Atividade 3. Trabalho de Campo

3.1 Combustível para deslocamento do local “A” ao

“B” totalizando “C” quilômetros rodados.

3.2 Mão-de-obra do monitor ou técnico

3.3 Refeições para “n” pessoas

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74Represa do rio Piracicaba - Barragem de Barra Bonita - Anhembi, SP - Foto: João Prudente

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A N E X O

LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002

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LEI Nº 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação

Ambiental e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Art 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:

I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

II - às instituições educativas, promover educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem;

III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;

V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente;

VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.

Art. 4º São princípios básicos da educação ambiental:

I - o enfoque humanista, holístico democrático, e participativo;

II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

Art 5º São objetivos fundamentais da educação ambiental:

I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

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II - a garantia de democratização das informações ambientais;

III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

CAPÍTULO II

DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art 6º É instituída a Política Nacional de Educação Ambiental.

Art 7º A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com atuação em educação ambiental.

Art 8º As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar, por meio das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas:

I - capacitação de recursos humanos;

II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações;

III - produção e divulgação de material educativo;

IV - acompanhamento e avaliação.

§ 1º Nas atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental serão respeitados os princípios e objetivos fixados por esta Lei.

§ 2º A capacitação de recursos humanos voltar-se-á para:

I - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e modalidades de ensino;

II - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas;

III - a preparação de profissionais orientados para as atividades de gestão ambiental;

IV - a formação, especialização e atualização de profissionais na área de meio ambiente;

V - o atendimento da demanda dos diversos segmentos da sociedade no que diz respeito à problemática ambiental.

§ 3º As ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-se-ão para:

I - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensãoambiental, de forma interdiscipli-nar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino;

II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental;

III - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à participação dos interessados na formulação e

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execução de pesquisas relacionadas à problemática ambiental;

IV - a busca de alternativas curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental;

V - o apoio a iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo;

VI - a montagem de uma rede de banco de dados e imagens, para apoio às ações enumeradas nos incisos I a V.

SEÇÃO II

Da Educação Ambiental no Ensino Formal

Art 9º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando:

I - educação básica:

a) educação infantil;

b) ensino fundamental e

c) ensino médio;

II - educação superior;

III - educação especial;

IV - educação profissional;

V - educação de jovens e adultos.

Art 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

§ 1º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

§ 2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica.

§ 3º Nos cursos de fomação e especialização técnico-profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas.

Art 11º. A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas.

Parágrafo único. Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o próposito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

Art 12º. A autorização e supervisão do funcionamento de instituições de ensino e de seus cursos, nas redes pública e privada, observarão o cumprimento do disposto nos arts. 10 e 11 desta Lei.

SEÇÃO III

Da Educação Ambiental Não-Formal

Art 13. Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sesibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.

Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará:

I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;

II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal;

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III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais;

IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação;

V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação;

VI - a sensibilização ambiental dos agricultores;

VII - o ecoturismo.

CAPÍTULO III

DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

Art 14º. A coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental ficará a cargo de um órgão gestor, na forma definida pela regulamentação desta Lei.

Art 15º. São atribuições do órgão gestor:

I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional;

II - articulação, coordenação e supervisão de planos, programas e projetos na área de educação ambiental, em âmbito nacional;

III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas e projetos na área de educação ambiental.

Art 16º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes, normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

Art 17º. A eleição de planos e programas, para fins de alocação de recursos públicos vinculados à Política Nacional de Educação Ambiental, deve ser realizada levando-se em conta os seguintes critérios:

I - conformidade com os princípios, objetivos e diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental;

II - prioridade dos órgãos integrantes do Sisnama e do Sistema Nacional de Educação;

III - economicidade, medida pela relação entre a magnitude dos recursos a alocar e o retorno social propiciado pelo plano ou programa proposto.

Parágrafo único. Na eleição a que se refere o caput deste artigo, devem ser contemplados, de forma eqüitativa, os planos, programas e projetos das diferentes regiões do País.

Art. 18º. (VETADO)

Art 19º. Os programas de assistência técnica e financeira relativos a meio ambiente e educação, em níveis federal, estadual e municipal, devem alocar recursos às ações de educação ambiental.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 20. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias de sua publicação, ouvidos o Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Educação.

Art 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 27 de abril de 1999; 178º da Independência e 111º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Paulo Renato Souza

José Sarney Filho

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Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002

Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.795,de 27 de abril de 1999, D E C R E T A:

Art. 1º A Política Nacional de Educação Ambiental será executada pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, pelas instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, pelos órgãos públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, envolvendo entidades não governamentais, entidades de classe, meios de comunicação e demais segmentos da sociedade.

Art. 2º Fica criado o Órgão Gestor, nos termos do art. 14 da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, responsável pela coor-denação da Política Nacional de Educação Ambiental, que será dirigido pelos Ministros de Estado do Meio Ambiente e da Educação.

§ 1º Aos dirigentes caberá indicar seus respectivos representantes responsáveis pelas questões de Educação Ambiental em cada Ministério.

§ 2º As Secretarias-Executivas dos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação proverão o suporte técnico e administrativo necessários ao desempenho das atribuições do Órgão Gestor.

§ 3º Cabe aos dirigentes a decisão, direção e coordenação das atividades do Órgão Gestor, consultando, quando necessário, o Comitê Assessor, na forma do art. 4º deste Decreto.

Art. 3º Compete ao Órgão Gestor:

I - avaliar e intermediar, se for o caso, programas e projetos da área de educação ambiental, inclusive supervisionando a recepção e emprego dos recursos públicos e privados aplicados em atividades dessa área;

II - observar as deliberações do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA e do Conselho Nacional de Educação - CNE;

III - apoiar o processo de implementação e avaliação da Política Nacional de Educação Ambiental em todos os níveis, delegando competências quando necessário;

IV - sistematizar e divulgar as diretrizes nacionais definidas, garantindo o processo participativo;

V - estimular e promover parcerias entre instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, objetivando o desenvolvimento de práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre questões

ambientais;

VI - promover o levantamento de programas e projetos desenvolvidos na área de Educação Ambiental e o intercâmbio de informações;

VII - indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental;

VIII - estimular o desenvolvimento de instrumentos e metodologias visando o acompanhamento e avaliação de projetos de Educação Ambiental;

IX - levantar, sistematizar e divulgar as fontes de financiamento disponíveis no País e no exterior para a realização de programas e projetos de educação ambiental;

X - definir critérios considerando, inclusive, indicadores de sustentabilidade, para o apoio institucional e alocação de recursos a projetos da área não formal;

XI - assegurar que sejam contemplados como objetivos do acompanhamento e avaliação das iniciativas em Educação Ambiental: a) a orientação e consolidação de projetos; b) o incentivo e multiplicação dos projetos bem sucedidos; e, c) a compatibilização com os objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

Art. 4º Fica criado Comitê Assessor com o objetivo de assessorar o Órgão Gestor, integrado por um representante

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dos seguintes órgãos, entidades ou setores:

I - setor educacional-ambiental, indicado pelas Comissões Estaduais Interinstitucionais de Educação Ambiental;

II - setor produtivo patronal, indicado pelas Confederações Nacionais da Indústria, do Comércio e da Agricultura, garantida a alternância;

III - setor produtivo laboral, indicado pelas Centrais Sindicais, garantida a alternância;

IV - Organizações Não-Governamentais que desenvolvam ações em Educação Ambiental, indicado pela Associação Brasileira de Organizações não Governamentais - ABONG;

V - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB;

VI - municípios, indicado pela Associação Nacional dos Municípios e Meio

Ambiente - ANAMMA;

VII - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC;

VIII - Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, indicado pela Câmara Técnica de Educação Ambiental, excluindo-se os já representados neste Comitê;

XI - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

XII - da Associação Brasileira de Imprensa - ABI;

XIII - da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Estado de Meio Ambiente - ABEMA.

§ 1º A participação dos representantes no Comitê Assessor não enseja qualquer tipo de remuneração, sendo considerada serviço de relevante interesse público.

§ 2º O Órgão Gestor poderá solicitar assessoria de órgãos, instituições e pessoas de notório saber, na área de sua competência, em assuntos que necessitem de conhecimento específico.

Art. 5º Na inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino recomenda-se como referência os Parâmetros e as Diretrizes Curriculares Nacionais, observando-se:

I - a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente; e

II - a adequação dos programas já vigentes de formação continuada de educadores.

Art. 6º Para o cumprimento do estabelecido neste Decreto, deverão ser criados, mantidos e implementados, sem prejuízo de outras ações, programas de educação ambiental integrados:

I - a todos os níveis e modalidades de ensino;

II - às atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de gerenciamento de resíduos, de gerenciamento costeiro, de gestão de recursos hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental;

III - às políticas públicas, econômicas, sociais e culturais, de ciência e tecnologia de comunicação, de transporte, de saneamento e de saúde;

IV - aos processos de capacitação de profissionais promovidos por empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas;

IX - Conselho Nacional de Educação - CNE;

X - União dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME;

V - a projetos financiados com recursos públicos; e VI - ao cumprimento da Agenda 21.

§ 1º Cabe ao Poder Público estabelecer mecanismos de incentivo à aplicação de recursos privados em projetos de Educação Ambiental.

§ 2º O Órgão Gestor estimulará os Fundos de Meio Ambiente e de Educação, nos níveis Federal, Estadual e Municipal a alocarem recursos para o desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental.

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Art. 7º O Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Educação e seus órgãos vinculados, na elaboração dos seus respectivos orçamentos deverão consignar recursos para a realização das atividades e para o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

Art. 8º A definição de diretrizes para implementação da Política Nacional de Educação Ambiental em âmbito nacional, conforme a atribuição do Órgão Gestor definida na Lei, deverá ocorrer no prazo de oito meses

após a publicação deste Decreto, ouvidos o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e o Conselho Nacional de Educação - CNE.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de junho de 2002, 181º da Independência e 114º da

República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Presidente da República

Paulo Renato de Souza, Ministro da Educação

José Carlos Carvalho, Ministro do Meio Ambiente

Para consultar os textos indicados nesta publicação, procurar o Centro deReferência de Educação Ambiental da SMA.

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COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL

ESTRATÉGICO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lucia Bastos Ribeiro de Sena - Coordenadora

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL APLICADO

Martinus Filet - Diretor

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL ESTRATÉGICO

Lina Maria Aché - Diretora

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Rosely Sztibe - Diretora

DEPARTAMENTO DE GERENCIAMENTO DE DADOS AMBIENTAIS

Sergio Alex Constant de Almeida - Diretor

TEXTO:

José Flávio de Oliveira

COMPATIBILIZAÇÃO COM O MANUAL FEHIDRO:

Valéria H. Baptista

REVISÃO:

Laura Stela Naliato Perez

Flavio Marcondes

EQUIPE TÉCNICA/FEHIDRO:

Lucilene Teixeira Ribeiro

Valéria H. Baptista

EDITORAÇÃO:

DGDA/PROGRAMAÇÃO VISUAL

Antonio Carlos Palacios - Capa

Pedro O. V. Galletta - Projeto Gráfico

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

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ANEXO IV

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS COMITÊS PCJ

Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí

CT- EA CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Roteiro para elaboração e análise de Projetos de Educação Ambiental com a

utilização de recursos financeiros do FEHIDRO e Cobrança Federal – 2007

1. Apresentação• diagnostico sócio ambiental.• descrição do programa, justificativa, antecedentes históricos.• Informar se a instituição possui trajetória/experiência na área ambiental e educa-

cional.

OBRIGATÓRIO

2. Objetivo• geral e específico OBRIGATÓRIO

3. Bases conceituais• qual educação ambiental se pretende fazer, utilizar-se de referencias no texto do

projeto.OBRIGATÓRIO

4. Metodologia do Projeto• fundamentada na realidade local, baseado em um diagnostico sócio ambiental.• formas de participação da comunidade.• plano de divulgação(mídia).

OBRIGATÓRIO

5. Linhas de Ação (definição das linhas de ação com o Programa de Educação para os Comitês PCJ e enquadramento no PDC 8); OBRIGATÓRIO

5.1 Metas (definição clara do que se pretende fazer, estabelecer qual prazo, e em que tempo, como avaliar) OBRIGATÓRIO

5.2. Estrutura Organizacional do de cada linha de ação do programa proposto.• Apresentar Infra-estrutura mínima ( para as atividades coletivas); OBRIGATÓRIO

5.3 Equipe técnica responsável• currículo do profissional responsável pelas atividades propostas com experiência

em Educação AmbientalOBRIGATÓRIO

6. Apresentar de Termo de parcerias (atribuições, atividade de cada parceiro); DESEJÁVEL7. Perspectivas de continuidade do projeto (foco do projeto, sustentabilidade) DESEJÁVEL

Aprovado em reunião Ordinária da CT-EA de 18/09/06-Piracicaba

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ANEXO V

LINKS PARA DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS FLORESTAIS

Para informações adicionais sobre os assuntos abordados no Roteiro para elaboração de projetos de Recuperação Florestal, sugerimos consulta aos links a seguir:

- Implantação de Empreendimento de Restauração Ecológica

http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/index/informe_files/07_implantacao.pdf

- Diagnóstico Ambiental para Restauração Ecológica

http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/index/informe_files/08_diagnostico.pdf

- Viveiro de Mudas de Espécies Florestais Nativas

http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/index/informe_files/09_viveiro.pdf

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86Cachoeira de Diegues - Toledo, SP - Foto: Bolly Vieira

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