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Ano II - N° 7 - Março da 2008 O Rio de Janeiro volta a sorrir O Rio de Janeiro volta a sorrir TRABALHO Ramo quer uma nova OCB/RJ EDUCACIONAL Educacionais apóiam Wagner Guerra CRÉDITO Singulares unidas por uma nova OCB AGROPECUÁRIA Cooperativas querem Uma OCB para Todos TRANSPORTE Ramo transporte encontra seu caminho Eleições na OCB/RJ trazem de volta esperança de um futuro melhor para o cooperativismo fluminense Eleições na OCB/RJ trazem de volta esperança de um futuro melhor para o cooperativismo fluminense EDIÇÃO ESPECIAL EDIÇÃO ESPECIAL ENTREVISTA EXCLUSIVA: Wagner Guerra rumo à presidência da OCB/RJ

Rio Cooperativo n°7

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Revista para cooperativas

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Page 1: Rio Cooperativo n°7

Ano II - N° 7 - Março da 2008

O Rio de Janeiro volta a sorrir

O Rio de Janeiro volta a sorrir

TRABALHO

Ramo quer uma nova OCB/RJ

EDUCACIONAL

Educacionais apóiam Wagner Guerra

CRÉDITO

Singulares unidas por uma nova OCB

AGROPECUÁRIA

Cooperativas querem Uma OCB para Todos

TRANSPORTE

Ramo transporte encontra seu caminho

Eleições na OCB/RJtrazem de volta esperançade um futuro melhor para

o cooperativismo fluminense

Eleições na OCB/RJtrazem de volta esperançade um futuro melhor para

o cooperativismo fluminense

EDIÇÃO

ESPECIAL

EDIÇÃO

ESPECIAL

ENTREVISTA EXCLUSIVA:Wagner Guerra rumo àpresidência da OCB/RJ

Page 2: Rio Cooperativo n°7

Sua vida cada vez mais easySua vida cada vez mais easyA Informática é uma empresa voltada

para o fornecimento de sistemas específicos, gerência

de informações e projetos, oferecendo soluções para

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destinados a empresas de pequeno

e médio porte, sejam da área de

serviço, indústria ou comércio.

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o gerenciamento e controle de:

Page 3: Rio Cooperativo n°7

O candidato da intercooperaçãoEntrevista com Wagner Guerra, candidato à

presidência da OCB/RJ.

A voz da conciliaçãoEntrevista com Armido Mastrogiovanni, candidato

a vice-presidente da OCB/RJ.

Crédito unido por uma nova OCB/RJ.

Agropecuárias querem Uma OCB para Todos.

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra.

Educacionais apóiam uma OCB para Todos.

Ramo transporte encontra seu caminho com Guerra.

Habitacionais querem mais apoio.

Direto ao Ponto: O desafio de inovarArtigo de Fátima Rodrigues, consultora do Sebrae-RJ.

Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o

cooperativismo fluminense.

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Nesta EdiçãoNesta Edição

Ano II - nº 7 - Março de 2008

Fraga, Marcos Diaz,

Distribuiçãocooperativas de todos os segmentos (agropecuária, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo), empresários, administradores, assessores jurídicos, auditores, contadores, profissionais de recursos humanos, associações, sindicatos, federações e entidades de classe de forma geral, orgãos e instituições governamentais, universidades, clínicas e hospitais, fornecedores de produtos e serviços para cooperativas e demais formadores de opinião.

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião dos editores.

Maria de Fátima Moraes Rodrigues e Vânia Lemgruber

: Lideranças cooperativistas, dirigentes, gerentes, cooperados e funcionários de

Rio CooperativoE-mail: [email protected] - Site: www.montenegrocc.com.br

Contatos e Publicidade: (21) 2215-9463

Editor executivo e jornalista responsável: Cláudio Montenegro (Mtb 19.027)

Redação: Cláudio Montenegro, Lucas Filho e Bella Monte

Projeto gráfico e produção visual: Flávio Lecorny

Capa desta edição: Acervo Riotur

Colaboraram nesta edição: Adelson Noaves, Jorge Barros, Magdalena de Oliveira, Marcia

é uma publicação da Montenegro Comunicação Corporativa.

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Pela primeira vez, em muito tempo, a principal instituição do cooperati-

vismo do Estado do Rio de Janeiro se vê à frente de uma eleição com diver-

sas cooperativas em condições de votar.

Somente este fato já é um forte indício do desejo de mudança que o sis-

tema cooperativo demonstra em relação aos rumos que a OCB/ RJ tomou

nos últimos anos. É um sentimento que vem se alastrando desde o ano pas-

sado, quando ficou declarada a intenção de participar, no pleito eleitoral pe-

lo comando da entidade, por parte de dois de seus diretores, o vice-presi-

dente Wagner Guerra e a secretária geral Jacqueline Calçado.

Esta última traz a reboque a figura de seu atual presidente, Francisco

de Assis Souza França, que, nos seis anos de suas duas gestões, conduziu

com mão de ferro a organização, inclusive provocando o afastamento de di-

veras cooperativas, que preferiam não entrar em atrito com o mesmo.

Por sua vez, o candidato Wagner Guerra traz a esperança que acom-

panha o novo. Uma esperança fundada no desejo de mudança de caminhos

para o cooperativismo estadual, que há muito se vê afastado do diálogo na-

cional, fora de sintonia com as demais OCEs e com a própria OCB. Com uma

bagagem administrativa e histórico invejáveis, Guerra se lança como o ho-

mem certo para promover a mudança que o cooperativismo do Rio de Janei-

ro tanto anseia.

A sorte está lançada e a decisão dos deuses do cooperativismo em re-

lação ao futuro do movimento no Rio tem data certa para acontecer: dia 28

de março de 2008. Por isso, sua participação, dirigente cooperativista nes-

ta eleição é fundamental. No dia 28 de março, compareça ao hotel Guana-

bara, no centro nervoso do Rio de Janeiro, na esquina das avenidas Presi-

dente Vargas e Rio Branco. Será lá que o cooperativismo fluminense decidi-

rá seu futuro.

Saudações cooperativistas a todos!

EditorialEditorial

A hora da mudançaA hora da mudança

Cláudio Montenegro, Editor Executivo

Momentos da campanha de Wagner Guerra: 1- Com a presidente Marlene Dias e a Diretoria da Unipsico-Rio; 2- As diretoras da Coopidade; 3- O presidente Walter Carreiro,

da cooperativa de eletrificação rural Ceres; 4- O vice e o presidente da CoopCorreios, Carlos Zaranza e Alfredo Brito; 5- A entrega da inscrição da chapa à Comissão Eleitoral.

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- Encontra-se em adiantado estudo junto à Unicred Central-RJ, entidade que con-

grega as cooperativas de crédito do sistema Unicred em nosso estado, a possibilidade

de transformá-la em uma central de cooperativas de economia e credito mútuo para to-

das as co-irmãs do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto que tem o aval do

Banco Central do Brasil (Bacen), possibilitando alavancar as cooperativas de crédito

fluminense, que hoje se encontram carentes de uma entidade de crédito de segundo

grau que lhes ofereça o devido suporte financeiro.

- Através do Sescoop/RJ, manter equipe especializada de auditores e contadores

no intuito de dar suporte às filiadas;

- Articular ações na área de formação, gestão e capacitação dos quadros diretivos

e administrativos das singulares, disseminando a cultura cooperativista;

- Estabelecer parcerias e firmar convênios com entidades públicas e privadas, na-

cionais e internacionais, para atender às demandas das organizações associadas;

- Promover a representatividade do segmento perante os Governos Federal, Esta-

dual e Municipal, e sociedades civis;

- Dar suporte e representação política nas relações das cooperativas com o Bacen;

- Através da Central de Crédito, propor acesso a recursos do FAT (Fundo de Ampa-

ro ao Trabalhador), através do BNDES;

- Criar linhas de crédito, junto ao BNDES, para capitalizar as cooperativas;

- Defender as cooperativas nas questões tributárias e legais, colocando o corpo

jurídico da OCB/RJ à disposição das mesmas;

- Aproximar o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro

(Sindcoopcred) e o Sindicato dos Empregados de Cooperativas (Sinecoope), para que

cumpram suas finalidades no que concerne a acordos coletivos de trabalho;

- Apoio à Fenacred no fomento à criação de novas cooperativas;

- Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instru-mento a

serviço do cooperativismo como um todo;

- Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à

Assembléia Legislativa.

Ramo CréditoRamo Crédito

Propostas da chapa Uma OCB para Todospara o cooperativismo fluminensePropostas da chapa Uma OCB para Todospara o cooperativismo fluminense

Ramo AgropecuárioRamo Agropecuário

- Criação de um fórum permanente de Cooperativas Agropecuárias para o aprimo-

ramento dos serviços oferecidos por estas instituições;

- Viabilização de Encontros do Ramo com especialistas como Embrapa, Sebrae/RJ,

Senar e outras instituições que oferecem suporte específico como o UENF, etc.;

- Disponibilizar os recursos da OCB/RJ para facilitar a inclusão de cooperativas

agropecuárias em programas específicos, tais como “Projeto Balde Cheio”, “Programa

de Gerenciamento de Propriedades Leiteiras”, além de outros que venham a ser identifi-

cados como de vital importância para o desenvolvimento do setor;

- Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao Banco do Brasil, da inclusão das

cooperativas agropecuárias no programa BB Coopgiro FAT (linha de crédito específica

para atender às necessidades de capital de giro);

- Buscar espaços para as cooperativas agropecuárias, junto aos órgãos públicos

geradores de políticas, tais como Alerj, Ministério da Agricultura, etc., com vistas ao

acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo;

- Buscar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, estudos para

a redução de tributos para os produtos oferecidos pelas cooperativas agropecuárias,

em todas as suas vertentes;

- Realização de, no mínimo, uma Plenária Ordinária Mensal (integração constante

entre OCB/RJ e cooperativas filiadas);

- Compromisso da OCB/RJ em ser o agente impulsionador e consolidador do sindi-

calismo por ramo;

- Criação de parcerias com a Superintendência Federal de Agricultura e o SENAR,

para viabilizar a obtenção de tecnologias como o Tanque de Expansão Comunitária,

considerando necessidades locais e possibilidades, recurso fundamental para a me-

lhoria da qualidade do produto.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

Ramo EducacionalRamo Educacional- Criação de um fórum permanente de Cooperativas Educacionais para o aprimo-

ramento dos serviços oferecidos por estas instituições;

- Lutar pela diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços de cartórios

para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.);

- Viabilização de encontros do ramo com especialistas e educadores para a dissemi-

nação da idéia de Escolas Cidadãs;

- Fomentar parcerias com instituições educacionais para o aprimoramento pedagógico

das cooperativas do ramo (ITCP – UFRJ, UFF);

- Promover, junto às cooperativas educacionais, estudos

sobre a necessidade/interesse e viabilidade de estruturação de

uma Biblioteca Educacional Cooperativista;

- Buscar espaços para as cooperativas educacionais, junto

aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Ministério

da Educação, Alerj etc., com vistas ao acompanhamento e inter-

venção nos assuntos de interesses do ramo;

- Impulsionar junto às Prefeituras locais, estudos para a

redução de alíquotas de ISS e de IPTU para serviços e estabelecimentos de cooperativas

educacionais;

- Criar canais, objetivando a utilização de cooperativas educacionais como agentes da

Formação da Cidadania e Educação Cooperativista entre cooperados em geral;

- Realização de, no mínimo, uma plenária ordinária mensal (integração constante

entre OCB e Cooperativas);

- Trabalhar a participação da OCB/RJ junto aos movimentos contra discriminação das

minorias, etc.;

- Assegurar a continuidade da participação da OCB/RJ nos

Fóruns Mundiais;

- Gerar e participar de programas sobre Economia Solidá-

ria com o conjunto da Sociedade;

- Investir em mídia para divulgar a marca “Cooperativa”;

- Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica,

contábil e administrativa, com o compromisso de assessorar

os técnicos prestadores de serviços das cooperativas.

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Page 4: Rio Cooperativo n°7

Guerra foi homenegeado nos 20 anos daConfebrás, junto com Ronaldo Scucatto (presidente

da Ocemg), Manoel Messias (presidente da Confebráse da Cecresp) e Luiz Dias Thenório (Ocesp)

Rio Cooperativo - Quando começou seu interesse pelo cooperativismo?Wagner Guerra – Começou em 1990. Na época, um grupo de companheiros da Cerj decidiu montar uma chapa para concorrer à Diretoria na Credicerj, a cooperativa de cré-dito dos funcionários da empresa. Havia u-ma insatisfação com um dirigente que tinha atitudes muito arrogantes com os associa-dos, e esse grupo me convidou para con-correr à presidência e ganhamos a eleição.Em 91, fui convidado para disputar a presi-dência da antiga Cecrerj (Central das Coo-perativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro). No dia da eleição, a D. Alzira, que era a presidente, não esperava uma chapa de oposição, e acabamos nos elegendo.No ano seguinte, tivemos a eleição para a Confebrás (Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito). Houve uma reu-nião em Itaboraí, e o Scucatto (Ronaldo Scucatto, atual presidente da Ocemg) e o Thenório (Luiz Dias Thenório, ex-presidente da Confebrás) indicaram meu nome e fui eleito presidente da Confederação. E ainda em outubro daquele ano, substituí o Thenório como diretor na Colac (Confe-deração Latino-americana de Cooperativas de Crédito), no Panamá.

RC – Como se deu sua entrada na então Ocerj, hoje OCB/RJ?Guerra – Entrei para a Ocerj como diretor quando ainda estava na Cen-tral de Crédito. Alguns anos depois, em 2002, conheci o Assis (Francisco de Assis Souza França, atual presidente da OCB/RJ), que me convidou para vir em sua chapa como vice-presidente financeiro, representando o crédito. Em sua reeleição, em 2005, vim apenas como vice, até para não polemizar com o presidente, cujo temperamento é muito difícil, e por ser complicado administrar as finanças de uma instituição onde o presidente manda e desmanda, muitas vezes sem querer dar satisfação do que se pagava. Nos últimos três anos, acabei sendo deixado de lado, mas per-maneci na entidade para acompanhar de perto o que acontecia lá dentro.

RC – E o que fez com que o senhor dis-putasse a eleição na OCB/RJ?Guerra – Temos metas na vida. Estou há mais de 10 anos dentro da OCB/RJ, desde quando era Ocerj. Passei a conhecer o sis-tema como um todo, vi as carências de cada ramo, há muito que se trabalhar para ajudar as cooperativas. Quero fazer algu-ma coisa pelo sistema.Como achei que era a hora de vir como can-didato a presidente, o que seria até um pro-cesso natural, inclusive com o apoio de Bra-sília, conversei com o Assis sobre isso e, para minha surpresa, ele decidiu apoiar a Jacqueline (Calçado, vice-presidente se-cretária da OCB/RJ).

RC – E por que os eleitores devem votar em Wagner Guerra?Guerra – Temos duas opções: ou se man-tém como está, o que acho que ninguém quer, haja vista que, em setembro, somen-te 51 cooperativas podiam votar e hoje são 160 cooperativas que estão em dia e aptas para poder participar da eleição. Ou parti-mos para a mudança, que sou eu, pelo meu passado no cooperativismo, pela e-quipe que estou trazendo, que inspira total credibilidade junto às suas bases, é um grupo que já mostrou que é capaz, tem óti-mas idéias e excelentes propostas para o cooperativismo do Rio de Janeiro. Sem falsa modéstia, esse grupo é a nata das li-deranças cooperativistas no estado.

RC – O seu vice foi indicado pelo sis-tema Unicred/Unimed. Como você vê o

nome de Armido Mastrogiovanni?Guerra – Mastrogiovanni é um conciliador. Ele vai ser o elo de ligação com o sistema Unicred/Unimed e a OCB/RJ. Com a participação dessas cooperativas, vamos passar a ter mais recursos para promover cursos, capacitar dirigentes e corpo técnico e atender à demanda das filiadas. Ele vai fazer esse meio de campo certamente com muita habilidade, atu-ando também junto às cooperativas de saúde.

RC – Nas suas visitas às cooperativas, o senhor ficou emocionado com a cooperativa educacional Tupambaé, que trabalha com crian-ças portadoras de necessidades especiais. Como o senhor vê esse tipo de situação?Guerra – Para exercer um trabalho como o da Tupambaé, é preciso mui-to amor e dedicação. E do que eles precisam? Eles não estão pedindo favor nenhum, não querem esmola. Apenas precisam que se divulgue seu trabalho, que se promova a intercooperação, nada mais. Só preci-sam divulgar sua escola para que novos alunos participem dela e que

ela possa funcionar de forma mais tran-qüila do ponto de vista financeiro. Este será um papel da nova OCB/RJ.

RC – As habitacionais demonstram uma certa dificuldade por não haver uma aproximação da OCB/RJ. Como o senhor pretende trabalhar isso?Guerra – As cooperativas habitacionais re-clamam, e com razão, que ficaram muito sós. Na nossa gestão, quando elas tiverem de ir a Brasília discutir algum assunto, não irão mais sozinhas. Ou terão a presença da OCB/RJ ou o apoio da OCB Nacional para lhes dar assessoria. Uma coisa é a coope-rativa reivindicar algo sozinha, outra é ter o apoio e o peso de sua entidade representa-

O candidato da intercooperaçãoO candidato da intercooperação

Wagner Guerra e o líder cooperativista RobertoRodrigues: excelentes relações políticas qualificamo trabalho do candidato à presidência da OCB/RJ

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O desafio de inovarO desafio de inovarMaria de Fátima Rodrigues é consultora de cooperativismo

do Sebrae-RJ e foi superintendente da Central das Cooperativasde Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj)

Para sermos bem-sucedidos na vida e atingirmos os nossos objetivos e alvos propostos, precisamos estabelecer metas, planejar ações concretas, mas, principalmente, ana-lisar a nossa trajetória de vida profissional e, às vezes, política.

O Estado do Rio de Janeiro está sendo palco de mais um acontecimento rele-vante para o cooperativismo, e a tudo estamos assistindo e torcendo para que a vitória abrace o movimento.

Este abraço da vitória é uma sim-bologia. O que esperamos é que pro-postas de integração e intercoopera-ção entre os diversos ramos do coope-rativismo no estado possam, efetiva-mente, ocorrer, com inovações, resul-tando em realizações almejadas por todos que militam no cooperativismo estadual.

Pediram-me para falar sobre o doutor Wagner Guerra e a experiência vivida no seu período de mandato co-mo presidente da antiga e agora extin-ta Cecrerj.

Recordo-me de seu ínicio no coo-perativismo de crédito na sua coope-rativa singular, Credicerj, e em seguida na Cecrerj. Seu iní-cio na Central coincidiu com a fase de mudanças que passa-ram a acontecer no sistema. Após um longo tempo, sentimos os ventos da modernidade legal, mas, também, compromis-sos com o desenvolvimento, voltados para uma atuação profissional, técnica e especializada.

Foi uma gestão polêmica por conta de ser uma figura nova, sem a “chancela” das lideranças tradicionais à época. Mas foi na sua gestão que fatos relevantes aconteceram. Época em que foi mostrado o que em breve estaria por vir e, é preciso reconhecer, foi apresentada a todos uma nova possibilidade que, depois, se tornou realidade.

O sonho inicial de participar do serviço de compensação de cheques e outros papéis; a proximidade com o sistema financeiro, através de algumas de suas lideranças, expondo seus conhecimentos, suas práticas operacionais, dando-nos uma visão profissional de suas atuações; o cooperativismo

de crédito urbano e rural em uma única central, a comunica-ção com o cooperativismo mundial, Américas e Europa, as visitas de lideranças internacionais, como o vice-presidente

de Woccu para a América Latina e outras lideranças internacionais. Os seminários, raros à época, contavam com a presença

de cooperativistas de todas as regiões do Brasil e mostravam os rumos para o sistema do que estava por vir e veio.

A gestão de Guerra foi, definitiva-mente, uma “gestão de abertura”, a saída do casulo, e isto se tornou um legado.

Esta análise está voltada para a ca-pacidade de realização de um indi-víduo ou de uma empresa, principal pré-requisito de avaliação do que po-de oferecer ao seu público, norteando a sua escolha.

Sua passagem pela Presidência da Confebrás não foi diferente, uma ins-tituição que já estava fadada a se ex-tinguir, que adquiriu vida nova e, hoje, funciona e cumpre seu papel.

O papel do líder é mostrar os ru-mos estratégicos para o desenvolvi-

mento, as tendências que o mercado sinaliza. Criar instru-mentos é uma segunda etapa.

Quem inova se diferencia e no estado do Rio de Janeiro, estamos precisando fazer a diferença e o desafio de inovar por si só justifica a presença de Wagner Guerra.

O maratonista vitorioso é aquele que avança confiante-mente até a linha de chegada e para sustentar o ritmo da cor-rida é preciso crescer gradualmente. O conhecimento firma-se com o passar do tempo, resultando na permanência na disputa, e é o tempo que prova qual foi a superação de limi-tes e marcas que uma liderança conseguiu alcançar, o que também é a referência.

O modelo vitorioso de administração de Wagner Guerra, à frente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), tende a repetir o suces-so que o levou a ser reconhecido nacionalmente, traendo, com alegria e esperança, os bons ventos da mudança.

À frente da OCB/RJ, Wagner Guerra tende a repetir o sucesso que o

levou a ser reconhecido nacionalmentee trazer os bons ventos da mudança

Direto ao PontoDireto ao Ponto

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Page 5: Rio Cooperativo n°7

Habitacionais querem mais apoioHabitacionais querem mais apoio

Afonso de Souza (diretor da Chave Real), Iracy Caldas(presidente do Sindcoophab e da Multicooper) e Wagner Guerra:

unidos para fortalecer as cooperativas habitacionais

RC - Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo ramo

habitacional no cenário nacional e, em especial, no Rio de Janeiro?

Afonso de Souza - Nossa maior dificuldade é o apoio político. Nos-

sos políticos só aparecem de quatro em quatro anos, e só fazem promes-

sas. Até hoje o Ato Cooperativo não foi regulamentado e os incentivos fis-

cais ao cooperativismo são abstratos. O apoio e a prioridade prometidos

pelo presidente Lula, quando de sua posse, não saíram do discurso.

Outro problema é a falta do crédito. A Caixa Econômica Federal, ape-

sar de existirem normas e determinações, não libera crédito para as coo-

perativas habitacionais comprarem terrenos e construir.

Especificamente no Estado do Rio não temos nenhum incentivo pú-

blico, tanto do estado como dos municípios.

Outra aberração que merece denúncia são as custas cartorárias. Os car-

tórios cobram pelos seus atos valores superiores aos estabelecidos pela Lei

e pela Tabela de Custas aprovadas pela Corregedoria de Justiça do Estado.

RC - Como o senhor vê a afirmação de que as cooperativas

habitacionais são uma solução social para a população brasileira?

Afonso de Souza - Não vejo outro caminho para solucionar o grande

déficit habitacional. A iniciativa particular e a mídia só se voltam para as

elites. As classes C, D e E não têm acesso a nada. Sua única esperança é o

cooperativismo habitacional.

RC - Como se encontra hoje sua cooperativa?

Afonso de Souza - Este ano completamos 12 anos. Hoje temos cerca

de 7.000 planos/matrícula, com 3.000 sócios ativos, e atualmente esta-

mos liberando para compra de imóveis cerca de R$ 500 mil mensais.

Nosso Capital Social atual é de R$ 97 milhões.

RC - O que o senhor espera dos novos administradores da

OCB/RJ?

Afonso de Souza - Gestão, união, participação, fomento, defesa dos

interesses cooperativos, divulgação na mídia, iniciativas, propostas e

seriedade administrativa.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1 ENTREVISTA: Afonso de Souza, diretor da Chave Real Cooperativa Habitacional e vice-presidentedo Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoophab)

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Credor é toda pessoa titular de um crédi-to. Protegido pela lei, o credor possui a facul-dade de exigir do devedor o cumprimento da obrigação, quando este se torna exigível, isto é, se vencido não cumprido pelo devedor.

Crédito é a confiança de atributos posi-tivos (dinheiro, valor moral, conhecimentos humanos etc.) de uma pessoa por outra ou por um grupo de pessoas). Crédito demons-tra a confiabilidade que uma pessoa tem por outra, em um determinado assunto.

E foi isso que, como contadora, mulher e negra, vislumbrei ao iniciar no cooperativis-mo, optando por atuar de forma a atender aos princípios de ajuda mútua, solidariedade e

cooperação. Tendo participado ativamente de ações técnicas e políticas, quando coordenadora de Auditoria e do Conselho Fiscal da Ocerj, e também coordenadora do Certo-RJ (Conselho Especializa-do do Ramo de Trabalho do Estado do Rio de Janeiro), hoje não mais atuante, por dois mandatos, diretora de Desenvolvimento Sustentável da Fetrabalho-RJ e coordenadora geral de três Seminários de Integração das Mulheres Coo-perativistas, além de ter contribuído para a formação de mais de 200 coopera-tivas no estado, sei e entendo o que é ser devedor de um propósito.

Pois ao ver o ramo trabalho ser diariamente atacado, de tal forma que a

sobrevida das cooperativas ficam ameaças, penso que creditei e acreditei que talvez, e somente talvez, um representante do ramo pudesse entender o que se passa e o que precisam as cooperativas do ramo de trabalho. No en-tanto, várias motivações movem o ser humano, e às vezes estas motivações não são nada solidárias ou mesmo cooperativas, são ações que visam à pro-jeção e à perpetuação do egoísmo demagógico.

E foi assim que me senti quando, ao eleger representantes do ramo tra-balho para a Ocerj, pude perceber que a trajetória das cooperativas desse ra-mo somente piorou. Aqueles que apenas nos atacavam armaram-se com ar-gumentos fornecidos por nossos representantes, que, ao invés de cooperar com a educação e formação cooperativista nas bases, aliaram-se aos pode-rosos na surdina e agiram publicamente como se não os conhecessem. En-fim, não nos ajudaram, não nos apoiaram, não nos defenderam. E é claro não defenderam nossos interesses coletivos, afinal há cooperativas “diferentes”, mas as pessoas têm toda a capacidade de serem mais solidárias, participati-vas e intercooperativas.

Por estes e outros motivos é que agora acredito no crédito, na certeza de que as questões que afetam uma cooperativa, seja de que ramo for, são in-terdependentes e coligadas. Declaro meu apoio à proposta da chapa Uma OCB para Todos, por ser mais participativa, responsável e, principalmente, preocupada com o desenvolvimento e a solidificação do cooperativismo no estado do Rio de Janeiro, como mais uma ferramenta de crescimento sócio-econômico de seus partícipes de forma sustentável.

Fraternais Saudações Cooperativistas.

Silvia Regina de Almeida presidente da Join Consult

O crédito tem crédito

tiva do cooperativimo estadual, da OCB Na-cional ou de um parlamentar.

RC – Sua chapa está trazendo dois re-presentantes do transporte alternativo, um municipal e um estadual. Hoje não e-xiste na OCB/RJ uma relação mais pró-xima com entidades ligadas a este setor, como a Fecotral e a Ascoterj, por exem-plo. Como se dará isso na sua gestão?Guerra – O presidente da OCB não tem que sair para fazer piquete, seu papel é po-lítico e deve contar com uma boa equipe técnica para orientá-lo. Conseguimos re-centemente, junto com o Adamor Júnior, do Fetransrio, que também está na nossa cha-pa, um acordo com a Prefeitura do Rio para retirar o Detro das ruas durante 30 dias. Isso só foi possível com apoio político e diálogo. Essa luta política com certeza não me faltará, e ela deverá ser suprapartidária.

RC – Uma das metas das cooperativas de táxi é a criação de uma cooperativa de crédito para os taxistas. Como seria isso?Guerra – O que podemos prometer a essas cooperativas é, através da Fenacred (Federação Nacional das Cooperativas de Crédito Urbano), um estudo de viabilidade para se criar uma cooperativa de crédito. Não vejo dificuldade, mas é algo que passa pelo crivo do Banco Central. Para isso, precisamos de uma central de crédito na qual venham a filiar. Seria uma boa solução para os taxistas, já que eles trabalham com vouchers, é muito dinheiro circulante que eles acabam negociando por taxas de 10% a 12%. Se isto fosse feito numa cooperativa de crédito deles, o dinheiro permaneceria entre eles. Isto é um fator de crescimento muito grande.

RC – No ramo agropecuário, também foram identificados alguns problemas próprios e há muito tempo não existe representatividade deste segmento na OCB/RJ. Como pretende ajudar esse ramo?Guerra – O ramo agropecuário precisará de muitas parcerias. Temos a Federação de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na figura de seu presidente, Rodolfo Tavares, que nos recebeu e demonstrou todo interesse em promover a união entre as entidades e as cooperativas. Temos em nossa chapa o Carlinhos Quintanilha, da Agropecuária de Rio Bonito, que é um ba-talhador, dinâmico e profundo conhecedor do assunto. Com o apoio da OCB/RJ e da Faerj, essas cooperativas terão muito a crescer. Para as cooperativas de leite, por exemplo, a independência está em se in-dustrializar e poder comercializar seu pró-prio produto. Vamos auxiliar nisso e será necessário o apoio político. Conversamos com o secretário de Agricultura, Christino Áureo, que também manifestou seu inte-resse em se aproximar da OCB/RJ. O pro-

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1ENTREVISTA: Wagner Guerra, candidato à presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras doEstado do Rio de Janeiro (OCB/RJ)

blema é que a OCB/RJ se isolada desses órgãos e todos acabamos perdendo.

RC – As cooperativas de trabalho estão sempre em maior evidência, por proble-mas ligados ao Ministério Público, ques-tões de legislação, dentre outros. Como pretende conduzir esse processo?Guerra – Cooperativa gera renda, emprego e paga impostos. Quando conscientizarmos a população sobre isso, através da mídia, poderemos realizar grandes encontros, tra-zer o Poder Público e mostrar que as coope-rativas de trabalho são sérias. Existem bons e maus profissionais em todos os setores, e nas cooperativas também é assim. Temos que mostrar aos juízes, desembargadores,

promotores que as cooperativas são importantes para a sociedade. Para isso precisamos de mídia, para mostrar o que é o cooperativismo e o que ele representa.E também não é papel da OCB denunciar cooperativas ao Ministério Pú-blico. Se seu estatuto se enquadra na lei 5.764, se a Junta Comercial já forneceu a documentação para seu funcionamento, vamos registrá-la. Não cabe à OCB dizer se a cooperativa é fraudulenta, isso é papel do Mi-nistério Público e cabe aos próprios associados denunciá-la.

RC – O senhor é oriundo do sistema de crédito, que está dando um grande apoio à sua candidatura. O que pretende fazer pelo ramo?Guerra – Principalmente a abertura de uma central de crédito. O Ban-coob, por exemplo, já fez um acordo com o INSS para oferecer crédito consignado, mas só para as cooperativas que estão numa central. Imagine o prejuízo que as cooperativas de crédito estão tendo hoje por-que não podem trabalhar com os aposentados, através do crédito con-signado. Já estamos estudando a viabilidade junto à Unicred Central-RJ para sua abertura para as demais cooperativas de crédito do sistema. Muitas cooperativas não têm onde buscar recursos hoje, devido à falta de uma central. E no entanto as Unicreds estão com muitos recursos e não têm como fazê-los circular.

RC – Então a principal característica da nova OCB/RJ será o diálogo?Guerra – Com certeza, pois é assim que atuo em minha singular. Nossa meta é abrir nossas portas e transformar a casa numa OCB para todos, de modo que to-dos os segmentos tenham participação. Queremos definitivamente trazer de volta todas as cooperativas que se afastaram nos últimos anos, que atendam ao cha-mado da OCB/RJ e cobrem o que elas têm direito. Teremos portas abertas, téc-nicos preparados para atendê-las, advogados, enfim, será uma casa aberta para receber as demandas de cada ramo.

Momento família: Guerra e a esposa Eliane em casa

Guerra e Rodolfo Tavares, presidente da Faerj:parcerias para alavancar o cooperativismo

5

Page 6: Rio Cooperativo n°7
Page 7: Rio Cooperativo n°7

Crédito unido por uma nova OCB/RJCrédito unido por uma nova OCB/RJO cooperativismo de crédito se uniu em torno da candidatura

de Wagner Guerra e da chapa Uma OCB para Todos para

comandar a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado

do Rio de Janeiro (OCB/J), no triênio 2008-2011.

Dentre as principais entidades representativas do ramo que

apóiam a chapa de Guerra, estão o Sindicato das Cooperativas de

Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred), que repre-

senta todas as cooperativas do segmento, a Federação Nacional

das Cooperativas de Crédito (Fenacred), com suas 42 filiadas, e a

Unicred Central-RJ, entidade que congrega as 11 cooperativas do

sistema Unicred no estado do Rio de Janeiro.

O presidente do Sindcoopcred, Jorge Meneses, vê em Wagner

Guerra a pessoa certa para exercer o cargo de presidente da

OCB/RJ: “Por sua experiência administrativa, tendo sido presi-

dente da antiga Central das Cooperativas de Crédito do Estado do

Rio de Janeiro (Cecrerj), levando o ramo crédito ao posto mais alto

do sistema em nível nacional, trazendo a Confebrás para o Rio de

Janeiro, e sua liderança

no meio cooperativista,

Guerra é o nome certo pa-

ra conduzir o cooperati-

vismo fluminense de vol-

ta ao lugar que merece.”

A chapa Uma OCB

para Todos também con-

ta com a indicação do mé-

dico nefrologista Armido

Mastrogiovanni para o

cargo de vice-presidente,

tendo sido escolhido pe-

las cooperativas do siste-

ma Unicred/Unimed para

representá-lo na nova

gestão da OCB/RJ.

Outro nome indicado para o cargo de diretor financeiro da

chapa é de Gilberto Motta, diretor administrativo da Cooperativa

de Crédito dos Lojistas de Vestuário do Município do Rio de

Janeiro (Coopcré-Rio), que conta com o apoio do Sebrae.

O crédito também estará representado no Conselho Fiscal pelo

presidente da Fenacred, Valdinar Gomes da Fonseca.

Enfim, trata-se de uma chapa com nomes fortes e represen-

tativos do ramo crédito, como jamais ocorreu na história da

OCB/RJ, o que certamente contribuirá para dar ao segmento a

atenção devida.

Jorge Meneses, presidente do Sindcoopcred, afirma:“Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo

fluminense de volta ao lugar que merece.”

Guerra e o presidente da Fenacred,Valdinar Gomes: crédito unido

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

7

Educacionais apóiamuma OCB para TodosEducacionais apóiamuma OCB para Todos

As cooperativas edu-

cacionais do estado do

Rio de Janeiro vêm de-

senvolvendo um trabalho

incansável, à custa de ex-

trema dedicação e per-

severança de seus diri-

gentes, mesmo com o

pouco apoio de suporte

técnico e político de uma

entidade maior para fun-

cionarem a contento.

O candidato Wagner

Guerra observou este

contexto em sua visita à

cooperativa educacional Tu-

pambaé, uma das mais tradi-

cionais e atuante do ramo, no estado do Rio de Janeiro. A Tu-

pambaé atende pessoas com necessidades especiais que de-

mandam um trabalho pedagógico pensado para cada caso.

“São crianças que precisam de muito carinho, amor e aten-

ção constantes. E para isso funcionar bem, precisamos de

professores que entendam bem o espírito desse tipo de traba-

lho, que envolve completa abnegação. Este é o tipo de coo-

perativismo que praticamos aqui”, revela Inês Cristina Di

Mare Salles, presidente da Tupambaé, que tem sido assesso-

rada por uma das maiores lideranças do cooperativismo

educacional do estado do Rio de Janeiro, Adelina Salles.

“Precisamos de atenção para as cooperativas educacio-

nais, muitas se encontram numa situação difícil. Falta divul-

gação para as nossas escolas. Temos a certeza de que, forta-

lecido, o ramo educacional apresentará ao mercado uma

proposta de qualidade e preço justo, ajudando o mundo da

educação e o sistema cooperativista na construção de alter-

nativas sociais. Por tudo isso, queremos melhorar o coopera-

tivismo no Rio de Janei-

ro e acreditamos que o

candidato Wagner Guer-

ra, com um Conselho

Participativo, é a pessoa

que dialoga e tem mos-

trado condições de pro-

mover este processo”,

apóia Adelina.

O trabalho desenvol-

vido pela Tupambaé é

conhecido pelas educa-

cionais do Rio de Janei-

ro e na esfera do coope-

rativismo nacional, fato

que levou à indicação do no-

me de Inês para representar

o ramo na chapa Uma OCB para Todos. O convite foi

aceito pela confiança que a mesma inspira em tornar

possível alguns dos anseios do cooperativismo fluminense.

A data marcada do compromisso de todos para fazer a

diferença é no próximo dia 28 de março, sexta-feira.

Guerra participou da carnaval dos alunos da Tupambaé

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

10

Wagner Guerra visitou a cooperativa educacional Tupambaé,dirigida por Inês Cristina, que representa o ramo em sua chapa,

e a educadora Adelina Salles, em dia de comemoração na escola.

Page 8: Rio Cooperativo n°7

Agropecuárias queremUma OCB para TodosAgropecuárias queremUma OCB para Todos

Tem sido muito

gratificante a re-

ceptividade da

c a m p a n h a d e

Wagner Guerra

junto às cooperati-

vas agropecuárias.

A cada visita, fica

patente o desejo de

mudança na dire-

ção da entidade

principal do coo-

perativismo flumi-

nense, a OCB/RJ.

Para tanto, o se-

tor agropecuário

indicou o nome do presidente da Cooperativa Agropecuária

de Rio Bonito, Carlos Alberto Bezz Quintanilha (Carli-

nhos), para fazer parte da chapa Uma OCB para Todos, re-

presentando este importante ramo, que vinha sendo relega-

do a segundo plano nos últimos anos.

“A quebra da CCPL deixou muitas cooperativas numa si-

tuação muito difícil e não tivemos apoio da OCB/RJ para su-

perar aquela crise. Não há diálogo com as entidades repre-

sentativas do setor agropecuário. Temos que recuperar o

tempo perdido e dar atenção ao segmento como um todo”,

aponta Carlinhos.

Na proposta da chapa Uma OCB para Todos, com a

Guerra e os dirigentes Paulo Gaúcho eCarlinhos, o consultor Jorge Barros e Márcio Carneiro, presidente da Unimev Rio

da Cooperativa Agropecuária de Rio Bonito,

1- O consultor Henrique Ataíde, Carlinhos, o presidente da CoopMacuco, Silvio Marini, e Guerra; 2- Carlinhos, Guerra e o presidente da Agropecuáriade Macaé, Joaquim Selem da Fonseca; 3- Guerra com os dirigentes da Agropecuária de Conceição de Macabu; 4- O presidente da Agropecuária deMiracema, Luiz Roberto Tostes, recebeu Guerra, Henrique e Carlinhos e declarou seu apoio à chapa.

presença de

um legítimo

representante

da agropecuá-

ria na nova

Diretoria, a

OCB/RJ terá

u m a f o r t e

atuação no ce-

nár io es ta -

dual, buscan-

do atender aos

anseios do se-

tor, promo-

vendo um diá-

logo franco,

honesto e produtivo com entidades como a Federação de

Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro

(Faerj), a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abas-

tecimento do Estado do Rio de Janeiro (Seappa-RJ), Ser-

viço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RJ), Minis-

tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Federal,

dentre outros.

“Temos um compromisso com os dirigentes das agrope-

cuárias. Na OCB/RJ, seremos os interlocutores do segmen-

to em todas as esferas, dando respaldo político às suas

necessidades e buscando soluções que beneficiem a todas

as co-irmãs”, defende Guerra.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1Cooperativas de trabalhona chapa de GuerraCooperativas de trabalhona chapa de Guerra

As cooperativas de trabalho terão papel de destaque na nova OCB/RJ,

segundo o candidato à presidência da chapa Uma OCB para Todos,

Wagner Guerra.

“Temos um compromisso sério com o ramo trabalho que é mostrar, de

forma séria, idônea e competente, para toda a sociedade o que são as coo-

perativas de trabalho e todo o seu potencial como promotoras da cidada-

nia, resgatando pessoas da informalidade e devolvendo-as ao mercado de

trabalho. Isto só será possível através de muita divulgação sobre o que é o

verdadeiro cooperativismo, inserindo-o em todas as áreas, inclusive no

cam-o jurídico, para que se valorize quem realiza um trabalho digno e

honesto”, defende Guerra.

Para esta tarefa, Guerra conta com a participação de dois importantes

nomes do segmento na chapa Uma OCB para Todos. O primeiro é Ildecir

Rangel Sias, presidente da Citacoop, com sua vasta experiência de mercado e

muito respeito no meio cooperativo.

Outro forte nome é do diretor de Finanças da Dominium Coop, Paulo

Henrique Marinho, que traz a bagagem de ensinamentos e ideais coopera-

tivistas do saudoso Professor Darcy Pereira, que presidiu a antiga Ocerj.

Com relação à principal entidade do cooperativismo do Estado do Rio

de Janeiro, ambos têm grandes expectativas.

“Espero que a OCB/RJ veja de perto os problemas que atingem as

cooperativas em nosso estado, tais como os de ordem jurídica com o

Ministério Público, questões tributárias e previdenciárias, dentre outras.

É necessário que a entidade abra suas portas para dialogar com essas insti-

tuições”, defende Marinho.

No que concorda Sias: “Esperamos uma reestruturação da casa, para

dar maior apoio às filiadas e um grande marketing no sentido econômico e

educativo do cooperativismo junto ao governo estadual, às prefeituras, e às

empresas de nosso estado.”

Outra importante questão para as cooperativas de trabalho é o apoio

da OCB/RJ para auxiliá-las a adequar o PL 7009 em suas administrações.

“Acredito que essa lei consolidará de vez as cooperativas de trabalho

em nosso país e fará com que o Judiciário, em especial o Ministério Públi-

co, possa entender melhor o papel das cooperativas de trabalho”, afirma

Marinho.

Sias acredita se tratar de uma grande abertura de portas em todo Bra-

sil. “Após a publicação do PL 7009, as cooperativas terão um ano para se

enquadrar, e, em médio prazo, só estarão no mercado as verdadeiras coo-

perativas”, prevê o candidato.

Com pesssoas com o equilíbrio, discernimento, bom senso e compro-

metimento cooperativista como Guerra, Sias e Paulo Henrique Marinho,

o cooperativismo de trabalho estará fortalecido na nova OCB.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

Guerra terá na OCB/RJ dois nomes importantes do ramo trabalho:Paulo Henrique Marinho, da Dominium Coop, e Ildecir Rangel Sias,

da Citacoop, que trazem a experiência vitoriosa de suas cooperativas

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Agropecuárias queremUma OCB para TodosAgropecuárias queremUma OCB para Todos

Tem sido muito

gratificante a re-

ceptividade da

c a m p a n h a d e

Wagner Guerra

junto às cooperati-

vas agropecuárias.

A cada visita, fica

patente o desejo de

mudança na dire-

ção da entidade

principal do coo-

perativismo flumi-

nense, a OCB/RJ.

Para tanto, o se-

tor agropecuário

indicou o nome do presidente da Cooperativa Agropecuária

de Rio Bonito, Carlos Alberto Bezz Quintanilha (Carli-

nhos), para fazer parte da chapa Uma OCB para Todos, re-

presentando este importante ramo, que vinha sendo relega-

do a segundo plano nos últimos anos.

“A quebra da CCPL deixou muitas cooperativas numa si-

tuação muito difícil e não tivemos apoio da OCB/RJ para su-

perar aquela crise. Não há diálogo com as entidades repre-

sentativas do setor agropecuário. Temos que recuperar o

tempo perdido e dar atenção ao segmento como um todo”,

aponta Carlinhos.

Na proposta da chapa Uma OCB para Todos, com a

Guerra e os dirigentes Paulo Gaúcho eCarlinhos, o consultor Jorge Barros e Márcio Carneiro, presidente da Unimev Rio

da Cooperativa Agropecuária de Rio Bonito,

1- O consultor Henrique Ataíde, Carlinhos, o presidente da CoopMacuco, Silvio Marini, e Guerra; 2- Carlinhos, Guerra e o presidente da Agropecuáriade Macaé, Joaquim Selem da Fonseca; 3- Guerra com os dirigentes da Agropecuária de Conceição de Macabu; 4- O presidente da Agropecuária deMiracema, Luiz Roberto Tostes, recebeu Guerra, Henrique e Carlinhos e declarou seu apoio à chapa.

presença de

um legítimo

representante

da agropecuá-

ria na nova

Diretoria, a

OCB/RJ terá

u m a f o r t e

atuação no ce-

nár io es ta -

dual, buscan-

do atender aos

anseios do se-

tor, promo-

vendo um diá-

logo franco,

honesto e produtivo com entidades como a Federação de

Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro

(Faerj), a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abas-

tecimento do Estado do Rio de Janeiro (Seappa-RJ), Ser-

viço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RJ), Minis-

tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Federal,

dentre outros.

“Temos um compromisso com os dirigentes das agrope-

cuárias. Na OCB/RJ, seremos os interlocutores do segmen-

to em todas as esferas, dando respaldo político às suas

necessidades e buscando soluções que beneficiem a todas

as co-irmãs”, defende Guerra.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1Cooperativas de trabalhona chapa de GuerraCooperativas de trabalhona chapa de Guerra

As cooperativas de trabalho terão papel de destaque na nova OCB/RJ,

segundo o candidato à presidência da chapa Uma OCB para Todos,

Wagner Guerra.

“Temos um compromisso sério com o ramo trabalho que é mostrar, de

forma séria, idônea e competente, para toda a sociedade o que são as coo-

perativas de trabalho e todo o seu potencial como promotoras da cidada-

nia, resgatando pessoas da informalidade e devolvendo-as ao mercado de

trabalho. Isto só será possível através de muita divulgação sobre o que é o

verdadeiro cooperativismo, inserindo-o em todas as áreas, inclusive no

cam-o jurídico, para que se valorize quem realiza um trabalho digno e

honesto”, defende Guerra.

Para esta tarefa, Guerra conta com a participação de dois importantes

nomes do segmento na chapa Uma OCB para Todos. O primeiro é Ildecir

Rangel Sias, presidente da Citacoop, com sua vasta experiência de mercado e

muito respeito no meio cooperativo.

Outro forte nome é do diretor de Finanças da Dominium Coop, Paulo

Henrique Marinho, que traz a bagagem de ensinamentos e ideais coopera-

tivistas do saudoso Professor Darcy Pereira, que presidiu a antiga Ocerj.

Com relação à principal entidade do cooperativismo do Estado do Rio

de Janeiro, ambos têm grandes expectativas.

“Espero que a OCB/RJ veja de perto os problemas que atingem as

cooperativas em nosso estado, tais como os de ordem jurídica com o

Ministério Público, questões tributárias e previdenciárias, dentre outras.

É necessário que a entidade abra suas portas para dialogar com essas insti-

tuições”, defende Marinho.

No que concorda Sias: “Esperamos uma reestruturação da casa, para

dar maior apoio às filiadas e um grande marketing no sentido econômico e

educativo do cooperativismo junto ao governo estadual, às prefeituras, e às

empresas de nosso estado.”

Outra importante questão para as cooperativas de trabalho é o apoio

da OCB/RJ para auxiliá-las a adequar o PL 7009 em suas administrações.

“Acredito que essa lei consolidará de vez as cooperativas de trabalho

em nosso país e fará com que o Judiciário, em especial o Ministério Públi-

co, possa entender melhor o papel das cooperativas de trabalho”, afirma

Marinho.

Sias acredita se tratar de uma grande abertura de portas em todo Bra-

sil. “Após a publicação do PL 7009, as cooperativas terão um ano para se

enquadrar, e, em médio prazo, só estarão no mercado as verdadeiras coo-

perativas”, prevê o candidato.

Com pesssoas com o equilíbrio, discernimento, bom senso e compro-

metimento cooperativista como Guerra, Sias e Paulo Henrique Marinho,

o cooperativismo de trabalho estará fortalecido na nova OCB.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

Guerra terá na OCB/RJ dois nomes importantes do ramo trabalho:Paulo Henrique Marinho, da Dominium Coop, e Ildecir Rangel Sias,

da Citacoop, que trazem a experiência vitoriosa de suas cooperativas

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Crédito unido por uma nova OCB/RJCrédito unido por uma nova OCB/RJO cooperativismo de crédito se uniu em torno da candidatura

de Wagner Guerra e da chapa Uma OCB para Todos para

comandar a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado

do Rio de Janeiro (OCB/J), no triênio 2008-2011.

Dentre as principais entidades representativas do ramo que

apóiam a chapa de Guerra, estão o Sindicato das Cooperativas de

Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred), que repre-

senta todas as cooperativas do segmento, a Federação Nacional

das Cooperativas de Crédito (Fenacred), com suas 42 filiadas, e a

Unicred Central-RJ, entidade que congrega as 11 cooperativas do

sistema Unicred no estado do Rio de Janeiro.

O presidente do Sindcoopcred, Jorge Meneses, vê em Wagner

Guerra a pessoa certa para exercer o cargo de presidente da

OCB/RJ: “Por sua experiência administrativa, tendo sido presi-

dente da antiga Central das Cooperativas de Crédito do Estado do

Rio de Janeiro (Cecrerj), levando o ramo crédito ao posto mais alto

do sistema em nível nacional, trazendo a Confebrás para o Rio de

Janeiro, e sua liderança

no meio cooperativista,

Guerra é o nome certo pa-

ra conduzir o cooperati-

vismo fluminense de vol-

ta ao lugar que merece.”

A chapa Uma OCB

para Todos também con-

ta com a indicação do mé-

dico nefrologista Armido

Mastrogiovanni para o

cargo de vice-presidente,

tendo sido escolhido pe-

las cooperativas do siste-

ma Unicred/Unimed para

representá-lo na nova

gestão da OCB/RJ.

Outro nome indicado para o cargo de diretor financeiro da

chapa é de Gilberto Motta, diretor administrativo da Cooperativa

de Crédito dos Lojistas de Vestuário do Município do Rio de

Janeiro (Coopcré-Rio), que conta com o apoio do Sebrae.

O crédito também estará representado no Conselho Fiscal pelo

presidente da Fenacred, Valdinar Gomes da Fonseca.

Enfim, trata-se de uma chapa com nomes fortes e represen-

tativos do ramo crédito, como jamais ocorreu na história da

OCB/RJ, o que certamente contribuirá para dar ao segmento a

atenção devida.

Jorge Meneses, presidente do Sindcoopcred, afirma:“Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo

fluminense de volta ao lugar que merece.”

Guerra e o presidente da Fenacred,Valdinar Gomes: crédito unido

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

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Educacionais apóiamuma OCB para TodosEducacionais apóiamuma OCB para Todos

As cooperativas edu-

cacionais do estado do

Rio de Janeiro vêm de-

senvolvendo um trabalho

incansável, à custa de ex-

trema dedicação e per-

severança de seus diri-

gentes, mesmo com o

pouco apoio de suporte

técnico e político de uma

entidade maior para fun-

cionarem a contento.

O candidato Wagner

Guerra observou este

contexto em sua visita à

cooperativa educacional Tu-

pambaé, uma das mais tradi-

cionais e atuante do ramo, no estado do Rio de Janeiro. A Tu-

pambaé atende pessoas com necessidades especiais que de-

mandam um trabalho pedagógico pensado para cada caso.

“São crianças que precisam de muito carinho, amor e aten-

ção constantes. E para isso funcionar bem, precisamos de

professores que entendam bem o espírito desse tipo de traba-

lho, que envolve completa abnegação. Este é o tipo de coo-

perativismo que praticamos aqui”, revela Inês Cristina Di

Mare Salles, presidente da Tupambaé, que tem sido assesso-

rada por uma das maiores lideranças do cooperativismo

educacional do estado do Rio de Janeiro, Adelina Salles.

“Precisamos de atenção para as cooperativas educacio-

nais, muitas se encontram numa situação difícil. Falta divul-

gação para as nossas escolas. Temos a certeza de que, forta-

lecido, o ramo educacional apresentará ao mercado uma

proposta de qualidade e preço justo, ajudando o mundo da

educação e o sistema cooperativista na construção de alter-

nativas sociais. Por tudo isso, queremos melhorar o coopera-

tivismo no Rio de Janei-

ro e acreditamos que o

candidato Wagner Guer-

ra, com um Conselho

Participativo, é a pessoa

que dialoga e tem mos-

trado condições de pro-

mover este processo”,

apóia Adelina.

O trabalho desenvol-

vido pela Tupambaé é

conhecido pelas educa-

cionais do Rio de Janei-

ro e na esfera do coope-

rativismo nacional, fato

que levou à indicação do no-

me de Inês para representar

o ramo na chapa Uma OCB para Todos. O convite foi

aceito pela confiança que a mesma inspira em tornar

possível alguns dos anseios do cooperativismo fluminense.

A data marcada do compromisso de todos para fazer a

diferença é no próximo dia 28 de março, sexta-feira.

Guerra participou da carnaval dos alunos da Tupambaé

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

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Wagner Guerra visitou a cooperativa educacional Tupambaé,dirigida por Inês Cristina, que representa o ramo em sua chapa,

e a educadora Adelina Salles, em dia de comemoração na escola.

Page 11: Rio Cooperativo n°7

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Ramo transporte encontraseu caminho com Wagner GuerraRamo transporte encontraseu caminho com Wagner Guerra

As lideranças do ramo transporte confirmaram seu apoio à chapa

Uma OCB para Todos, que tem Wagner Guerra como candidato à pre-

sidência da OCB/RJ.

O transporte alternativo, em acordo com a Federação das Coopera-

tivas de Transporte Alternativo do Estado do Rio de Janeiro (Fecotral) e a

Associação de Cooperativas de Transporte Alternativo do Estado do Rio

de Janeiro (Ascoterj), indicou o nome de Vinícius Mesquita, presidente da

Ascoterj, para o cargo de secretário de Relações Sindicais e Institucionais,

trazendo todas as esperanças das cooperativas filiadas a essas entidades.

Outro indicado é Adamor Júnior Lopes, representante do alternativo

municipal pela Fetransrio e Coop Shallon Fiel, no Conselho Fiscal.

O segmento das cooperativas de táxi também terá representantividade

na nova Diretoria da OCB/RJ, com Nilton Cruz, presidente da Aerocoop e

do Simcotáxi.

O presidente da Fecotral, Mário Sérgio Teixeira, convoca os compa-

nheiros de cooperativas de vans a votarem na chapa, Uma OCB para

Todos, no dia 28 de março, sexta-feira. “Pela primeira vez, o transporte

alternativo estará devidamente representado na OCB/RJ e, desta forma,

nossas reivindicações serão melhor atendidas junto aos órgãos regulado-

res de nossa profissão”, defende Mário (acima, à direita de Guerra).

Por sua vez, o presidente da Federação Nacional das Cooperativas de

Trabalhadores no Setor de Transportes de Passageiros e Cargas (Fena-

trans), Valdeci Vavá de Souza Lima, parabeniza a indicação do nome de

Nilton Cruz para o cargo de conselheiro fiscal na chapa de Wagner

Guerra. “Com o companheiro Nilton, o ramo táxi terá alguém de peso e

comprometido com seus interesses e necessidades junto à entidade, que

terá um grande papel nas principais decisões que dizem respeito ao seg-

mento, algo impossível até então”, afirma Vavá (foto esquerda, de terno).

Wagner Guerra confirma a importância do ramo transporte em sua

Diretoria. “Uma entidade como a OCB/RJ não pode se dar ao luxo de

deixar de fora de sua administração o táxi e o transporte alternativo. São

legítimos representantes de duas classes de trabalhadores respeitáveis,

que lutam incansavelmente por seus direitos e que necessitam de apoio

político e técnico que hoje não possuem. Conosco na direção da OCB/RJ,

o Estado do Rio de Janeiro e as cooperativas de vans, táxi e de cargas só

têm a ganhar”, prevê Guerra.

As lideranças do táxi (à esquerda) e do transporte alternativo se uniram em torno do nome de Wagner Guerra; no táxi, Nilton Cruz (segundo na fotoà esquerda) é o indicado para compor a chapa, junto com Adamor Júnior (de verde) e Vinícius Mesquita (de amarelo) do transporte alternativo.

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Page 12: Rio Cooperativo n°7

Habitacionais querem mais apoioHabitacionais querem mais apoio

Afonso de Souza (diretor da Chave Real), Iracy Caldas(presidente do Sindcoophab e da Multicooper) e Wagner Guerra:

unidos para fortalecer as cooperativas habitacionais

RC - Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo ramo

habitacional no cenário nacional e, em especial, no Rio de Janeiro?

Afonso de Souza - Nossa maior dificuldade é o apoio político. Nos-

sos políticos só aparecem de quatro em quatro anos, e só fazem promes-

sas. Até hoje o Ato Cooperativo não foi regulamentado e os incentivos fis-

cais ao cooperativismo são abstratos. O apoio e a prioridade prometidos

pelo presidente Lula, quando de sua posse, não saíram do discurso.

Outro problema é a falta do crédito. A Caixa Econômica Federal, ape-

sar de existirem normas e determinações, não libera crédito para as coo-

perativas habitacionais comprarem terrenos e construir.

Especificamente no Estado do Rio não temos nenhum incentivo pú-

blico, tanto do estado como dos municípios.

Outra aberração que merece denúncia são as custas cartorárias. Os car-

tórios cobram pelos seus atos valores superiores aos estabelecidos pela Lei

e pela Tabela de Custas aprovadas pela Corregedoria de Justiça do Estado.

RC - Como o senhor vê a afirmação de que as cooperativas

habitacionais são uma solução social para a população brasileira?

Afonso de Souza - Não vejo outro caminho para solucionar o grande

déficit habitacional. A iniciativa particular e a mídia só se voltam para as

elites. As classes C, D e E não têm acesso a nada. Sua única esperança é o

cooperativismo habitacional.

RC - Como se encontra hoje sua cooperativa?

Afonso de Souza - Este ano completamos 12 anos. Hoje temos cerca

de 7.000 planos/matrícula, com 3.000 sócios ativos, e atualmente esta-

mos liberando para compra de imóveis cerca de R$ 500 mil mensais.

Nosso Capital Social atual é de R$ 97 milhões.

RC - O que o senhor espera dos novos administradores da

OCB/RJ?

Afonso de Souza - Gestão, união, participação, fomento, defesa dos

interesses cooperativos, divulgação na mídia, iniciativas, propostas e

seriedade administrativa.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1 ENTREVISTA: Afonso de Souza, diretor da Chave Real Cooperativa Habitacional e vice-presidentedo Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoophab)

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Credor é toda pessoa titular de um crédi-to. Protegido pela lei, o credor possui a facul-dade de exigir do devedor o cumprimento da obrigação, quando este se torna exigível, isto é, se vencido não cumprido pelo devedor.

Crédito é a confiança de atributos posi-tivos (dinheiro, valor moral, conhecimentos humanos etc.) de uma pessoa por outra ou por um grupo de pessoas). Crédito demons-tra a confiabilidade que uma pessoa tem por outra, em um determinado assunto.

E foi isso que, como contadora, mulher e negra, vislumbrei ao iniciar no cooperativis-mo, optando por atuar de forma a atender aos princípios de ajuda mútua, solidariedade e

cooperação. Tendo participado ativamente de ações técnicas e políticas, quando coordenadora de Auditoria e do Conselho Fiscal da Ocerj, e também coordenadora do Certo-RJ (Conselho Especializa-do do Ramo de Trabalho do Estado do Rio de Janeiro), hoje não mais atuante, por dois mandatos, diretora de Desenvolvimento Sustentável da Fetrabalho-RJ e coordenadora geral de três Seminários de Integração das Mulheres Coo-perativistas, além de ter contribuído para a formação de mais de 200 coopera-tivas no estado, sei e entendo o que é ser devedor de um propósito.

Pois ao ver o ramo trabalho ser diariamente atacado, de tal forma que a

sobrevida das cooperativas ficam ameaças, penso que creditei e acreditei que talvez, e somente talvez, um representante do ramo pudesse entender o que se passa e o que precisam as cooperativas do ramo de trabalho. No en-tanto, várias motivações movem o ser humano, e às vezes estas motivações não são nada solidárias ou mesmo cooperativas, são ações que visam à pro-jeção e à perpetuação do egoísmo demagógico.

E foi assim que me senti quando, ao eleger representantes do ramo tra-balho para a Ocerj, pude perceber que a trajetória das cooperativas desse ra-mo somente piorou. Aqueles que apenas nos atacavam armaram-se com ar-gumentos fornecidos por nossos representantes, que, ao invés de cooperar com a educação e formação cooperativista nas bases, aliaram-se aos pode-rosos na surdina e agiram publicamente como se não os conhecessem. En-fim, não nos ajudaram, não nos apoiaram, não nos defenderam. E é claro não defenderam nossos interesses coletivos, afinal há cooperativas “diferentes”, mas as pessoas têm toda a capacidade de serem mais solidárias, participati-vas e intercooperativas.

Por estes e outros motivos é que agora acredito no crédito, na certeza de que as questões que afetam uma cooperativa, seja de que ramo for, são in-terdependentes e coligadas. Declaro meu apoio à proposta da chapa Uma OCB para Todos, por ser mais participativa, responsável e, principalmente, preocupada com o desenvolvimento e a solidificação do cooperativismo no estado do Rio de Janeiro, como mais uma ferramenta de crescimento sócio-econômico de seus partícipes de forma sustentável.

Fraternais Saudações Cooperativistas.

Silvia Regina de Almeida presidente da Join Consult

O crédito tem crédito

tiva do cooperativimo estadual, da OCB Na-cional ou de um parlamentar.

RC – Sua chapa está trazendo dois re-presentantes do transporte alternativo, um municipal e um estadual. Hoje não e-xiste na OCB/RJ uma relação mais pró-xima com entidades ligadas a este setor, como a Fecotral e a Ascoterj, por exem-plo. Como se dará isso na sua gestão?Guerra – O presidente da OCB não tem que sair para fazer piquete, seu papel é po-lítico e deve contar com uma boa equipe técnica para orientá-lo. Conseguimos re-centemente, junto com o Adamor Júnior, do Fetransrio, que também está na nossa cha-pa, um acordo com a Prefeitura do Rio para retirar o Detro das ruas durante 30 dias. Isso só foi possível com apoio político e diálogo. Essa luta política com certeza não me faltará, e ela deverá ser suprapartidária.

RC – Uma das metas das cooperativas de táxi é a criação de uma cooperativa de crédito para os taxistas. Como seria isso?Guerra – O que podemos prometer a essas cooperativas é, através da Fenacred (Federação Nacional das Cooperativas de Crédito Urbano), um estudo de viabilidade para se criar uma cooperativa de crédito. Não vejo dificuldade, mas é algo que passa pelo crivo do Banco Central. Para isso, precisamos de uma central de crédito na qual venham a filiar. Seria uma boa solução para os taxistas, já que eles trabalham com vouchers, é muito dinheiro circulante que eles acabam negociando por taxas de 10% a 12%. Se isto fosse feito numa cooperativa de crédito deles, o dinheiro permaneceria entre eles. Isto é um fator de crescimento muito grande.

RC – No ramo agropecuário, também foram identificados alguns problemas próprios e há muito tempo não existe representatividade deste segmento na OCB/RJ. Como pretende ajudar esse ramo?Guerra – O ramo agropecuário precisará de muitas parcerias. Temos a Federação de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na figura de seu presidente, Rodolfo Tavares, que nos recebeu e demonstrou todo interesse em promover a união entre as entidades e as cooperativas. Temos em nossa chapa o Carlinhos Quintanilha, da Agropecuária de Rio Bonito, que é um ba-talhador, dinâmico e profundo conhecedor do assunto. Com o apoio da OCB/RJ e da Faerj, essas cooperativas terão muito a crescer. Para as cooperativas de leite, por exemplo, a independência está em se in-dustrializar e poder comercializar seu pró-prio produto. Vamos auxiliar nisso e será necessário o apoio político. Conversamos com o secretário de Agricultura, Christino Áureo, que também manifestou seu inte-resse em se aproximar da OCB/RJ. O pro-

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1ENTREVISTA: Wagner Guerra, candidato à presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras doEstado do Rio de Janeiro (OCB/RJ)

blema é que a OCB/RJ se isolada desses órgãos e todos acabamos perdendo.

RC – As cooperativas de trabalho estão sempre em maior evidência, por proble-mas ligados ao Ministério Público, ques-tões de legislação, dentre outros. Como pretende conduzir esse processo?Guerra – Cooperativa gera renda, emprego e paga impostos. Quando conscientizarmos a população sobre isso, através da mídia, poderemos realizar grandes encontros, tra-zer o Poder Público e mostrar que as coope-rativas de trabalho são sérias. Existem bons e maus profissionais em todos os setores, e nas cooperativas também é assim. Temos que mostrar aos juízes, desembargadores,

promotores que as cooperativas são importantes para a sociedade. Para isso precisamos de mídia, para mostrar o que é o cooperativismo e o que ele representa.E também não é papel da OCB denunciar cooperativas ao Ministério Pú-blico. Se seu estatuto se enquadra na lei 5.764, se a Junta Comercial já forneceu a documentação para seu funcionamento, vamos registrá-la. Não cabe à OCB dizer se a cooperativa é fraudulenta, isso é papel do Mi-nistério Público e cabe aos próprios associados denunciá-la.

RC – O senhor é oriundo do sistema de crédito, que está dando um grande apoio à sua candidatura. O que pretende fazer pelo ramo?Guerra – Principalmente a abertura de uma central de crédito. O Ban-coob, por exemplo, já fez um acordo com o INSS para oferecer crédito consignado, mas só para as cooperativas que estão numa central. Imagine o prejuízo que as cooperativas de crédito estão tendo hoje por-que não podem trabalhar com os aposentados, através do crédito con-signado. Já estamos estudando a viabilidade junto à Unicred Central-RJ para sua abertura para as demais cooperativas de crédito do sistema. Muitas cooperativas não têm onde buscar recursos hoje, devido à falta de uma central. E no entanto as Unicreds estão com muitos recursos e não têm como fazê-los circular.

RC – Então a principal característica da nova OCB/RJ será o diálogo?Guerra – Com certeza, pois é assim que atuo em minha singular. Nossa meta é abrir nossas portas e transformar a casa numa OCB para todos, de modo que to-dos os segmentos tenham participação. Queremos definitivamente trazer de volta todas as cooperativas que se afastaram nos últimos anos, que atendam ao cha-mado da OCB/RJ e cobrem o que elas têm direito. Teremos portas abertas, téc-nicos preparados para atendê-las, advogados, enfim, será uma casa aberta para receber as demandas de cada ramo.

Momento família: Guerra e a esposa Eliane em casa

Guerra e Rodolfo Tavares, presidente da Faerj:parcerias para alavancar o cooperativismo

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Page 13: Rio Cooperativo n°7

Guerra foi homenegeado nos 20 anos daConfebrás, junto com Ronaldo Scucatto (presidente

da Ocemg), Manoel Messias (presidente da Confebráse da Cecresp) e Luiz Dias Thenório (Ocesp)

Rio Cooperativo - Quando começou seu interesse pelo cooperativismo?Wagner Guerra – Começou em 1990. Na época, um grupo de companheiros da Cerj decidiu montar uma chapa para concorrer à Diretoria na Credicerj, a cooperativa de cré-dito dos funcionários da empresa. Havia u-ma insatisfação com um dirigente que tinha atitudes muito arrogantes com os associa-dos, e esse grupo me convidou para con-correr à presidência e ganhamos a eleição.Em 91, fui convidado para disputar a presi-dência da antiga Cecrerj (Central das Coo-perativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro). No dia da eleição, a D. Alzira, que era a presidente, não esperava uma chapa de oposição, e acabamos nos elegendo.No ano seguinte, tivemos a eleição para a Confebrás (Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito). Houve uma reu-nião em Itaboraí, e o Scucatto (Ronaldo Scucatto, atual presidente da Ocemg) e o Thenório (Luiz Dias Thenório, ex-presidente da Confebrás) indicaram meu nome e fui eleito presidente da Confederação. E ainda em outubro daquele ano, substituí o Thenório como diretor na Colac (Confe-deração Latino-americana de Cooperativas de Crédito), no Panamá.

RC – Como se deu sua entrada na então Ocerj, hoje OCB/RJ?Guerra – Entrei para a Ocerj como diretor quando ainda estava na Cen-tral de Crédito. Alguns anos depois, em 2002, conheci o Assis (Francisco de Assis Souza França, atual presidente da OCB/RJ), que me convidou para vir em sua chapa como vice-presidente financeiro, representando o crédito. Em sua reeleição, em 2005, vim apenas como vice, até para não polemizar com o presidente, cujo temperamento é muito difícil, e por ser complicado administrar as finanças de uma instituição onde o presidente manda e desmanda, muitas vezes sem querer dar satisfação do que se pagava. Nos últimos três anos, acabei sendo deixado de lado, mas per-maneci na entidade para acompanhar de perto o que acontecia lá dentro.

RC – E o que fez com que o senhor dis-putasse a eleição na OCB/RJ?Guerra – Temos metas na vida. Estou há mais de 10 anos dentro da OCB/RJ, desde quando era Ocerj. Passei a conhecer o sis-tema como um todo, vi as carências de cada ramo, há muito que se trabalhar para ajudar as cooperativas. Quero fazer algu-ma coisa pelo sistema.Como achei que era a hora de vir como can-didato a presidente, o que seria até um pro-cesso natural, inclusive com o apoio de Bra-sília, conversei com o Assis sobre isso e, para minha surpresa, ele decidiu apoiar a Jacqueline (Calçado, vice-presidente se-cretária da OCB/RJ).

RC – E por que os eleitores devem votar em Wagner Guerra?Guerra – Temos duas opções: ou se man-tém como está, o que acho que ninguém quer, haja vista que, em setembro, somen-te 51 cooperativas podiam votar e hoje são 160 cooperativas que estão em dia e aptas para poder participar da eleição. Ou parti-mos para a mudança, que sou eu, pelo meu passado no cooperativismo, pela e-quipe que estou trazendo, que inspira total credibilidade junto às suas bases, é um grupo que já mostrou que é capaz, tem óti-mas idéias e excelentes propostas para o cooperativismo do Rio de Janeiro. Sem falsa modéstia, esse grupo é a nata das li-deranças cooperativistas no estado.

RC – O seu vice foi indicado pelo sis-tema Unicred/Unimed. Como você vê o

nome de Armido Mastrogiovanni?Guerra – Mastrogiovanni é um conciliador. Ele vai ser o elo de ligação com o sistema Unicred/Unimed e a OCB/RJ. Com a participação dessas cooperativas, vamos passar a ter mais recursos para promover cursos, capacitar dirigentes e corpo técnico e atender à demanda das filiadas. Ele vai fazer esse meio de campo certamente com muita habilidade, atu-ando também junto às cooperativas de saúde.

RC – Nas suas visitas às cooperativas, o senhor ficou emocionado com a cooperativa educacional Tupambaé, que trabalha com crian-ças portadoras de necessidades especiais. Como o senhor vê esse tipo de situação?Guerra – Para exercer um trabalho como o da Tupambaé, é preciso mui-to amor e dedicação. E do que eles precisam? Eles não estão pedindo favor nenhum, não querem esmola. Apenas precisam que se divulgue seu trabalho, que se promova a intercooperação, nada mais. Só preci-sam divulgar sua escola para que novos alunos participem dela e que

ela possa funcionar de forma mais tran-qüila do ponto de vista financeiro. Este será um papel da nova OCB/RJ.

RC – As habitacionais demonstram uma certa dificuldade por não haver uma aproximação da OCB/RJ. Como o senhor pretende trabalhar isso?Guerra – As cooperativas habitacionais re-clamam, e com razão, que ficaram muito sós. Na nossa gestão, quando elas tiverem de ir a Brasília discutir algum assunto, não irão mais sozinhas. Ou terão a presença da OCB/RJ ou o apoio da OCB Nacional para lhes dar assessoria. Uma coisa é a coope-rativa reivindicar algo sozinha, outra é ter o apoio e o peso de sua entidade representa-

O candidato da intercooperaçãoO candidato da intercooperação

Wagner Guerra e o líder cooperativista RobertoRodrigues: excelentes relações políticas qualificamo trabalho do candidato à presidência da OCB/RJ

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O desafio de inovarO desafio de inovarMaria de Fátima Rodrigues é consultora de cooperativismo

do Sebrae-RJ e foi superintendente da Central das Cooperativasde Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj)

Para sermos bem-sucedidos na vida e atingirmos os nossos objetivos e alvos propostos, precisamos estabelecer metas, planejar ações concretas, mas, principalmente, ana-lisar a nossa trajetória de vida profissional e, às vezes, política.

O Estado do Rio de Janeiro está sendo palco de mais um acontecimento rele-vante para o cooperativismo, e a tudo estamos assistindo e torcendo para que a vitória abrace o movimento.

Este abraço da vitória é uma sim-bologia. O que esperamos é que pro-postas de integração e intercoopera-ção entre os diversos ramos do coope-rativismo no estado possam, efetiva-mente, ocorrer, com inovações, resul-tando em realizações almejadas por todos que militam no cooperativismo estadual.

Pediram-me para falar sobre o doutor Wagner Guerra e a experiência vivida no seu período de mandato co-mo presidente da antiga e agora extin-ta Cecrerj.

Recordo-me de seu ínicio no coo-perativismo de crédito na sua coope-rativa singular, Credicerj, e em seguida na Cecrerj. Seu iní-cio na Central coincidiu com a fase de mudanças que passa-ram a acontecer no sistema. Após um longo tempo, sentimos os ventos da modernidade legal, mas, também, compromis-sos com o desenvolvimento, voltados para uma atuação profissional, técnica e especializada.

Foi uma gestão polêmica por conta de ser uma figura nova, sem a “chancela” das lideranças tradicionais à época. Mas foi na sua gestão que fatos relevantes aconteceram. Época em que foi mostrado o que em breve estaria por vir e, é preciso reconhecer, foi apresentada a todos uma nova possibilidade que, depois, se tornou realidade.

O sonho inicial de participar do serviço de compensação de cheques e outros papéis; a proximidade com o sistema financeiro, através de algumas de suas lideranças, expondo seus conhecimentos, suas práticas operacionais, dando-nos uma visão profissional de suas atuações; o cooperativismo

de crédito urbano e rural em uma única central, a comunica-ção com o cooperativismo mundial, Américas e Europa, as visitas de lideranças internacionais, como o vice-presidente

de Woccu para a América Latina e outras lideranças internacionais. Os seminários, raros à época, contavam com a presença

de cooperativistas de todas as regiões do Brasil e mostravam os rumos para o sistema do que estava por vir e veio.

A gestão de Guerra foi, definitiva-mente, uma “gestão de abertura”, a saída do casulo, e isto se tornou um legado.

Esta análise está voltada para a ca-pacidade de realização de um indi-víduo ou de uma empresa, principal pré-requisito de avaliação do que po-de oferecer ao seu público, norteando a sua escolha.

Sua passagem pela Presidência da Confebrás não foi diferente, uma ins-tituição que já estava fadada a se ex-tinguir, que adquiriu vida nova e, hoje, funciona e cumpre seu papel.

O papel do líder é mostrar os ru-mos estratégicos para o desenvolvi-

mento, as tendências que o mercado sinaliza. Criar instru-mentos é uma segunda etapa.

Quem inova se diferencia e no estado do Rio de Janeiro, estamos precisando fazer a diferença e o desafio de inovar por si só justifica a presença de Wagner Guerra.

O maratonista vitorioso é aquele que avança confiante-mente até a linha de chegada e para sustentar o ritmo da cor-rida é preciso crescer gradualmente. O conhecimento firma-se com o passar do tempo, resultando na permanência na disputa, e é o tempo que prova qual foi a superação de limi-tes e marcas que uma liderança conseguiu alcançar, o que também é a referência.

O modelo vitorioso de administração de Wagner Guerra, à frente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), tende a repetir o suces-so que o levou a ser reconhecido nacionalmente, traendo, com alegria e esperança, os bons ventos da mudança.

À frente da OCB/RJ, Wagner Guerra tende a repetir o sucesso que o

levou a ser reconhecido nacionalmentee trazer os bons ventos da mudança

Direto ao PontoDireto ao Ponto

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Page 14: Rio Cooperativo n°7

O candidato da intercooperaçãoEntrevista com Wagner Guerra, candidato à

presidência da OCB/RJ.

A voz da conciliaçãoEntrevista com Armido Mastrogiovanni, candidato

a vice-presidente da OCB/RJ.

Crédito unido por uma nova OCB/RJ.

Agropecuárias querem Uma OCB para Todos.

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra.

Educacionais apóiam uma OCB para Todos.

Ramo transporte encontra seu caminho com Guerra.

Habitacionais querem mais apoio.

Direto ao Ponto: O desafio de inovarArtigo de Fátima Rodrigues, consultora do Sebrae-RJ.

Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o

cooperativismo fluminense.

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Nesta EdiçãoNesta Edição

Ano II - nº 7 - Março de 2008

Fraga, Marcos Diaz,

Distribuiçãocooperativas de todos os segmentos (agropecuária, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo), empresários, administradores, assessores jurídicos, auditores, contadores, profissionais de recursos humanos, associações, sindicatos, federações e entidades de classe de forma geral, orgãos e instituições governamentais, universidades, clínicas e hospitais, fornecedores de produtos e serviços para cooperativas e demais formadores de opinião.

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião dos editores.

Maria de Fátima Moraes Rodrigues e Vânia Lemgruber

: Lideranças cooperativistas, dirigentes, gerentes, cooperados e funcionários de

Rio CooperativoE-mail: [email protected] - Site: www.montenegrocc.com.br

Contatos e Publicidade: (21) 2215-9463

Editor executivo e jornalista responsável: Cláudio Montenegro (Mtb 19.027)

Redação: Cláudio Montenegro, Lucas Filho e Bella Monte

Projeto gráfico e produção visual: Flávio Lecorny

Capa desta edição: Acervo Riotur

Colaboraram nesta edição: Adelson Noaves, Jorge Barros, Magdalena de Oliveira, Marcia

é uma publicação da Montenegro Comunicação Corporativa.

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Pela primeira vez, em muito tempo, a principal instituição do cooperati-

vismo do Estado do Rio de Janeiro se vê à frente de uma eleição com diver-

sas cooperativas em condições de votar.

Somente este fato já é um forte indício do desejo de mudança que o sis-

tema cooperativo demonstra em relação aos rumos que a OCB/ RJ tomou

nos últimos anos. É um sentimento que vem se alastrando desde o ano pas-

sado, quando ficou declarada a intenção de participar, no pleito eleitoral pe-

lo comando da entidade, por parte de dois de seus diretores, o vice-presi-

dente Wagner Guerra e a secretária geral Jacqueline Calçado.

Esta última traz a reboque a figura de seu atual presidente, Francisco

de Assis Souza França, que, nos seis anos de suas duas gestões, conduziu

com mão de ferro a organização, inclusive provocando o afastamento de di-

veras cooperativas, que preferiam não entrar em atrito com o mesmo.

Por sua vez, o candidato Wagner Guerra traz a esperança que acom-

panha o novo. Uma esperança fundada no desejo de mudança de caminhos

para o cooperativismo estadual, que há muito se vê afastado do diálogo na-

cional, fora de sintonia com as demais OCEs e com a própria OCB. Com uma

bagagem administrativa e histórico invejáveis, Guerra se lança como o ho-

mem certo para promover a mudança que o cooperativismo do Rio de Janei-

ro tanto anseia.

A sorte está lançada e a decisão dos deuses do cooperativismo em re-

lação ao futuro do movimento no Rio tem data certa para acontecer: dia 28

de março de 2008. Por isso, sua participação, dirigente cooperativista nes-

ta eleição é fundamental. No dia 28 de março, compareça ao hotel Guana-

bara, no centro nervoso do Rio de Janeiro, na esquina das avenidas Presi-

dente Vargas e Rio Branco. Será lá que o cooperativismo fluminense decidi-

rá seu futuro.

Saudações cooperativistas a todos!

EditorialEditorial

A hora da mudançaA hora da mudança

Cláudio Montenegro, Editor Executivo

Momentos da campanha de Wagner Guerra: 1- Com a presidente Marlene Dias e a Diretoria da Unipsico-Rio; 2- As diretoras da Coopidade; 3- O presidente Walter Carreiro,

da cooperativa de eletrificação rural Ceres; 4- O vice e o presidente da CoopCorreios, Carlos Zaranza e Alfredo Brito; 5- A entrega da inscrição da chapa à Comissão Eleitoral.

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- Encontra-se em adiantado estudo junto à Unicred Central-RJ, entidade que con-

grega as cooperativas de crédito do sistema Unicred em nosso estado, a possibilidade

de transformá-la em uma central de cooperativas de economia e credito mútuo para to-

das as co-irmãs do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto que tem o aval do

Banco Central do Brasil (Bacen), possibilitando alavancar as cooperativas de crédito

fluminense, que hoje se encontram carentes de uma entidade de crédito de segundo

grau que lhes ofereça o devido suporte financeiro.

- Através do Sescoop/RJ, manter equipe especializada de auditores e contadores

no intuito de dar suporte às filiadas;

- Articular ações na área de formação, gestão e capacitação dos quadros diretivos

e administrativos das singulares, disseminando a cultura cooperativista;

- Estabelecer parcerias e firmar convênios com entidades públicas e privadas, na-

cionais e internacionais, para atender às demandas das organizações associadas;

- Promover a representatividade do segmento perante os Governos Federal, Esta-

dual e Municipal, e sociedades civis;

- Dar suporte e representação política nas relações das cooperativas com o Bacen;

- Através da Central de Crédito, propor acesso a recursos do FAT (Fundo de Ampa-

ro ao Trabalhador), através do BNDES;

- Criar linhas de crédito, junto ao BNDES, para capitalizar as cooperativas;

- Defender as cooperativas nas questões tributárias e legais, colocando o corpo

jurídico da OCB/RJ à disposição das mesmas;

- Aproximar o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro

(Sindcoopcred) e o Sindicato dos Empregados de Cooperativas (Sinecoope), para que

cumpram suas finalidades no que concerne a acordos coletivos de trabalho;

- Apoio à Fenacred no fomento à criação de novas cooperativas;

- Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instru-mento a

serviço do cooperativismo como um todo;

- Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à

Assembléia Legislativa.

Ramo CréditoRamo Crédito

Propostas da chapa Uma OCB para Todospara o cooperativismo fluminensePropostas da chapa Uma OCB para Todospara o cooperativismo fluminense

Ramo AgropecuárioRamo Agropecuário

- Criação de um fórum permanente de Cooperativas Agropecuárias para o aprimo-

ramento dos serviços oferecidos por estas instituições;

- Viabilização de Encontros do Ramo com especialistas como Embrapa, Sebrae/RJ,

Senar e outras instituições que oferecem suporte específico como o UENF, etc.;

- Disponibilizar os recursos da OCB/RJ para facilitar a inclusão de cooperativas

agropecuárias em programas específicos, tais como “Projeto Balde Cheio”, “Programa

de Gerenciamento de Propriedades Leiteiras”, além de outros que venham a ser identifi-

cados como de vital importância para o desenvolvimento do setor;

- Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao Banco do Brasil, da inclusão das

cooperativas agropecuárias no programa BB Coopgiro FAT (linha de crédito específica

para atender às necessidades de capital de giro);

- Buscar espaços para as cooperativas agropecuárias, junto aos órgãos públicos

geradores de políticas, tais como Alerj, Ministério da Agricultura, etc., com vistas ao

acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo;

- Buscar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, estudos para

a redução de tributos para os produtos oferecidos pelas cooperativas agropecuárias,

em todas as suas vertentes;

- Realização de, no mínimo, uma Plenária Ordinária Mensal (integração constante

entre OCB/RJ e cooperativas filiadas);

- Compromisso da OCB/RJ em ser o agente impulsionador e consolidador do sindi-

calismo por ramo;

- Criação de parcerias com a Superintendência Federal de Agricultura e o SENAR,

para viabilizar a obtenção de tecnologias como o Tanque de Expansão Comunitária,

considerando necessidades locais e possibilidades, recurso fundamental para a me-

lhoria da qualidade do produto.

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTEGUERRA PRESIDENTE

CHAPA 1

Ramo EducacionalRamo Educacional- Criação de um fórum permanente de Cooperativas Educacionais para o aprimo-

ramento dos serviços oferecidos por estas instituições;

- Lutar pela diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços de cartórios

para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.);

- Viabilização de encontros do ramo com especialistas e educadores para a dissemi-

nação da idéia de Escolas Cidadãs;

- Fomentar parcerias com instituições educacionais para o aprimoramento pedagógico

das cooperativas do ramo (ITCP – UFRJ, UFF);

- Promover, junto às cooperativas educacionais, estudos

sobre a necessidade/interesse e viabilidade de estruturação de

uma Biblioteca Educacional Cooperativista;

- Buscar espaços para as cooperativas educacionais, junto

aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Ministério

da Educação, Alerj etc., com vistas ao acompanhamento e inter-

venção nos assuntos de interesses do ramo;

- Impulsionar junto às Prefeituras locais, estudos para a

redução de alíquotas de ISS e de IPTU para serviços e estabelecimentos de cooperativas

educacionais;

- Criar canais, objetivando a utilização de cooperativas educacionais como agentes da

Formação da Cidadania e Educação Cooperativista entre cooperados em geral;

- Realização de, no mínimo, uma plenária ordinária mensal (integração constante

entre OCB e Cooperativas);

- Trabalhar a participação da OCB/RJ junto aos movimentos contra discriminação das

minorias, etc.;

- Assegurar a continuidade da participação da OCB/RJ nos

Fóruns Mundiais;

- Gerar e participar de programas sobre Economia Solidá-

ria com o conjunto da Sociedade;

- Investir em mídia para divulgar a marca “Cooperativa”;

- Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica,

contábil e administrativa, com o compromisso de assessorar

os técnicos prestadores de serviços das cooperativas.

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Page 15: Rio Cooperativo n°7

- Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a

serviço do cooperativismo como um todo;

- Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à

Assembléia Legislativa, no sentido de conquistar espaço no DETRO;

- Incentivar a atuação política junto à Associação de Prefeitos Municipais, estimu-

lando a criação de Frencoops municipais, de forma a auxiliar o ramo nas diversas locali-

dades onde se faça presente;

- Viabilizar junto ao Banco Central a criação de uma Cooperativa de Crédito para os

cooperados motoristas profissionais de transportes do Estado do Rio de Janeiro;

- Dedicar total esforço para substituição dos vouchers, em conformidade com as

cooperativas de táxi;

- Investir em mídia para divulgação da marca “Cooperativa”;

- Desenvolver em parceria com as lideranças do cooperativismo de transporte

cursos específicos para o ramo, através do Sescoop-RJ;

- Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e adminis-

trativa, no sentido de assessorar os técnicos prestadores de serviços das coopera-

tivas de transporte;

- Promover reuniões periódicas com o sindicato do ramo, no sentido de planejar e

desenvolver ações;

- Buscar junto à ANTT e o Poder Legislativo Federal, em parceria com a OCB Na-

cional, legislação específica que interesse ao ramo.

Ramo TransporteRamo Transporte

Ramo ProduçãoRamo Produção- Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a ser-

viço do cooperativismo como um todo;

- Promover a atuação política junto à Associação de Prefeitos Municipais, estimu-

lando a criação de Frencoops municipais, de forma a auxiliar o ramo nas diversas locali-

dades onde se faça presente

- Criar um fórum permanente de discussão para as Cooperativas de Produ-ção

para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições;

- Trabalhar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, principal-

mente do Poder Legislativo, contatos e estudos para a redução de tributos para os pro-

dutos oferecidos especificamente pelas cooperativas de produção;

- Disponibilizar às cooperativas de produção canais de comunicação com doutri-

nadores jurídicos, que resultem em documentos técnicos com sustentação respeitável,

no que envolve tributos para estas cooperativas;

- Fazer com que a OCB/RJ atue de forma mais presencial no sentido de conscien-

tizar e aprimorar os produtos e serviços gerados por cooperativas do ramo para o

verdadeiro cooperativismo;

- Buscar a diminuição do preço dos serviços cobrados por cartórios para cooperativas;

- Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao sistema bancário e/ou outras

instituições de fomento, como BNDES, etc., na inclusão das cooperativas de produção

em programas que oferecem linhas de crédito atraentes, para atender às necessidades

de capital de giro e modernização dos meios de produção;

- Realizar, no mínimo, uma plenária ordinária anual (integração constante entre

OCB e Cooperativas) onde o segmento possa aprofundar formas de parceria intercoo-

perativista, demonstrando, assim, mais robustez no mercado;

- Tornar a OCB o agente impulsionador e consolidador do sindicalismo por ramo.

- Dentro dos princípios da intercooperação, fomentar a utilização de serviços e

produtos de cooperativas de produção, alargando, assim, as alternativas de mercado

para estas cooperativas;

- Divulgar o cooperativismo de forma intensa pela mídia, objetivando a melhoria da

imagem das cooperativas.

Ramo TrabalhoRamo Trabalho- Resgatar a credibilidade das cooperativas de trabalho, junto aos tomadores de

serviço (existentes e futuros), fornecendo chancela da OCB-RJ nos contratos firmados,

garantindo que, em caso de desequílibrio estrutural da cooperativa contratada, outra

cooperativa, do sistema, assumiria sem ônus para o contratante;

- Incentivar programa de visitas às cooperativas de trabalho, com equipe da OCB,

com o objetivo de avaliar seus trabalhos e promovê-los, divulgando-os para o mercado;

- Promover uma rede de cooperativas que atuam no mesmo segmento, para jun-

tos unir esforços para executar trabalho em equipe;

- Fornecer suporte financeiro, com orientadores da OCB/RJ, para as cooperativas

iniciantes e/ou as que estejam em situação que mereçam este apoio;

- Promover, para o mercado no Estado do Rio de Janeiro, o sistema cooperativista

e quais as vantagens de se contratar cooperativas que podem, face à gama de ativida-

des e segmentos que representam, otimizar serviços e reduzir custos;

- Impulsionar o desenvolvimento das cooperativas de trabalho para que as mes-

mas tornem-se competitivas;

- Criar um fórum permanente de discussão para as cooperativas de trabalho,

inclusive com visitas de avaliação e sugestões, objetivando o alcance de um gerencia-

mento mínimo;

- Trabalhar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, principal-

mente do Poder Legislativo, contatos e estudos para a redução de tributos para os pro-

dutos oferecidos especificamente pelas cooperativas de trabalho;

- Disponibilizar às cooperativas de trabalho canais de comunicação com doutrina-

dores jurídicos, que resultem em documentos técnicos com sustentação respeitável, no

que envolva tributos para estas cooperativas;

- Buscar a diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços da Junta Co-

mercial para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.);

- Buscar formas de inserção nas grades de programação de canais de TV para a

criação de um programa específico para o cooperativismo, permitindo assim melhor co-

nhecimento da sociedade dos benefícios de contratos com cooperativas;

- Criar uma rede das cooperativas através da intercooperação junto às de trabalho,

para que se possa oferecer serviços em condições competitivas, contemplando assim

as co-irmãs;

- Investir em mídia para divulgação da marca “Cooperativa”;

- Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e administra-

tiva, no sentido de assessorar os técnicos prestadores de serviços das cooperativas;

- Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a ser-

viço do cooperativismo como um todo;

- Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à Assem-

bléia Legislativa.

Page 16: Rio Cooperativo n°7

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