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i-j-j^jumijii ..min ¦ _ H,.,, "'¦-/.—7^^r^--v:.,.r^?,,_^,.,l,,,:,,,v, 7 ¦ '?>WÇ ' ""í!^ír ¦ ^>;'*^'^>íJ-ík-íi,7»*VÍv-yV'r,'y '-^-VU<-',,A>* / RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61 AWíÍunÃTURAS OÔRTH B HITHEBOHT í'on ANNO 20JJ000 Por novh mbzbs••• 18ÍO0O Pob HKIB MBZBB 12S000 POB : TBBS MUZBS70000 Todas nu aasignaturas não pajcas adiantadas. O assignante n&o tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inecripçao. Ss^ '¦', ____^ji^i^. -\_______-__¦_.,^mmmm±^ ^^m __________________________________y %__ ^^flfla^Hkw. ^Jmmmmfm**^ __*y^^__________________________f_____________^^^sta^t^snB^B^a^a^a^á^siL^r^^B ____________¦________¦ ____^^ ^^ sla^Hafl a^^H^a^aw ^8s^r ^^8B3^^ÍÍIB^^^2^J^^^^ W^ ^^^o%\w^^^-*mi^^ *;,'.'¦''..•' ... QÜAhTA-FEIRA 3 DE MARÇO DE 1&75 aSSIGNATÜRaS iPBOYINOIAaj Poa ANNO........•• PÓS 8UI8 MIÍ7.K8...- /íí*i$ooa I#MX> Todas as aasiguaturaa são pagas adiantadas. O aSÈÍigriahto ..não tem direito ás folhas anteriores ao dia i da sua ínscnpçao. Órgão dedicado aos interesses dO Goxnxnerçio, X^avoxxra é Indnstra* 0 I ...-.•. .;.,.,. ¦.-.•¦J. PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEIRA & O. LIBERDADE PLEHA( DE ENUHOIAÇlO DO TONSAMSNTO OOM RESPONSABILIDADE REAL E' EmOTIYA DO 8ED AUTOR. •OOJV/JPX^ESTT^. IHÍír.TJrrX-tA.-I^l.J>^*vr>Ií) JSV.A iUTJI'A. SUAS 00LUMNA8 A T0DA8 AS 1NTELUGEH0IA8 ftUE QUIZEREM 00LLABORAB COS PARTIDOS PÓLITIOOSl (iffpíl-âUTOA il» ™JjjjjjgftA,g|fijCT% *!< TELEGRAMMAS AGENCIA AMERICANA Santos, £ de Março AS 6 HORAS E 40 MINUTOS DA TARDE COMMERCIAL Mercado paralysado. Entraram do Rio de Janeiro o vapor na- cional Itajahy, e de Pernambuco o brigue inglez Messnger, com assucar. Sahiram para o Rio da Prata o vapor Itajahy, para o Cariai o brigue inglez Ce- Uns com 4.200.saccas de café, e para Per- natnbuco o briguoz inglez Nautely, em lastro.- AGENCIA HAVAS-REÜTER P4SHT1COS Londres, Io de Março A cada de suTgir de novo a questão Pod- gontza. Madrid, » de Março DE MANHÃ. Nas cortes, o Sr. Castro oppòz-se ao par- ítido que acha-se disposto a attender ás re- clamações do governo da Allemanha, na questão do navio Gustavo. COMMERCIAES Londres, 1.° de Março Café do Rio, good channel floatiug, 74 sh,. por 112 libras. Café de Santos, good channel floating 82 sh. 6 d. por 112 libras. No mercado de café as transações foram hoje regulares e as cotações bem susten- tatias. O mercado de assucar esteve calmo, íoaantendo-Be os preços sem alteração. O deposito total de café na Hollanda ó de 464,623 saccas. Café do Rio, primeira ordinário, 89 frs por d0 kilogs. "Liverpool, f ° de Março No mercado de assucar as transacções foram hoje regalares e as cotações bem sustentadas. O mercado de algodão esteve activo e os preços firmes. Venderam-se hoje 20,000 fardos fie algo- dão de todas as procedências, sendo 800 de algodfio do Brazil. Rerlii», 1.° de Março Cnmbio sobro Londres 20H. Antuérpia de Março O merendo do enfó esteve hoje calmo, mantendo-flo oh pregos sem alteração. Café d<>BantoH bom .ordinário 4fl conts. por llbva. í-ariz de MavÇO Cambio sobro Londres 25,161/2 por X, stg. ó"/0 rentes françaises 102 1/4. Movimento da aguardente em 3 do corrente Existiam em 1 de Março Entraram hontem: De Campos Somma.. Sahiram hontem: Pipas Para consummo.30 » província... 6 Existência.. TIUPNMIK DA ORDEM Pipas Barr. Garr. 3,122 63 26S 63 268 212 3,334 36 3,298 63 268 PELA Gêneros entrados No dia 2 de Março ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II Café221,279 kilogs. Fumo25,213 » Toucinho.99 » Diversos18,851 » Aguardente2 pipas. POR CABOTAGEM Arroz : 585 saccos. Madeira: 37 du- sias. Milho : 716 saccos. Ripas: 235 du- zias.—Café: 147,240 kilogs. Banco Nacional BALANCETE EM 27 DE FEVEREIRO Activo Accionistas Lettras descontadas Lettras de caução Contas correntes caucio- ' nadas Valores caucionados Cauções Fundos públicos Lettras a receber Títulos em liquidação. . Valores depositados Diversas contas* Bens de raiz Mobília Caixa 7.500:000$000 1.219:055$835 9:000g000 10.478:085^076 12.8S8:612e565 1.5~0:808#31õ 1.061:440#000 23:0768725 38:845#580 1.068:000pÜ0 138:472^997 148:000^000 9:000#000 268:957#090 36.421:354^183 Passivo Capital 10.000:000g000 Fundo de reserva. 250:000iíÜ00 Liicrüa por distri- buir..r 196:119^18 Lettras a pagar Contas corrent"S Contas correntes caucio- nadas Cauções Valores caucionados Depósitos Saques a pagar Dividendos não reclamados Diversas contas 446:119#048 2.654:172g614 5.435:lt;0#220 383:179$100 12.888:612^565 1.570:808_.315 1.079:000*1000 9.916g640 2:044^500 1.952:341)^181 O. 36.421:354^183 Rio de Jauciro, 2 de Março ,S. E. do 1875. O prcflidcnto. J.L. V. Cansanção de St- nimbu.—Q guarda-livroH,//. Velloso Tavares liauco do Cominerclo UAJ.ANC1ÍTH DOMBZ Dlí KUVfilllSIHQ Dlí 18° / -TV Activo uno emit- ¦lavre, f^ de Março No mercado de café as transacções fo-, ram hoje regulares e as cotações sus^,-,^. ram-se bem. Café do Rio bom ordir/ario 95 frs. por 50 kilogs. O deposito de café aqui é actualmente de 156,000 saccas. Marseille, de Março O depesito de café aqui consta actual- mento rle 55,000 saccas. New-lforl*:, Io de Março As transacções no mercado de café foram quasi nullas e as cotações são nominaes. Café do Rio fair cargóes 17 3/4 cents por libra. Café do Rwgocd cargoes 18 1/4 cents por libra. Algcydão widdling upplaud 16 1/4 cents por hbra. Roceberam-se. hoje do interior em todos os portos dos Estados-Unidos, 17,000 far- d>"js de algodão de todas as procedências. í*Teço do ouro 114 3/4. Cambio sobre Londres 4. 83. Acções, Ia serie: tidas.. ,V0OB, 2a serie....... Accionistas '. t-ritíadas a realizar Despezas de installação: pelas pagas até hoje ... Objectos de escriptorio: idem, idem Mobília: idem idem Lettras descontadas Lettras caúcionadas Contas correntes com ga- rantias Contas .correntes com ju- ros,: saldo a debito de diversos Valores depositados Banco do Brazil: dinheiro em conta corrente Caixa Passivo i.OÒO:OOOtfOOO 6.000:000^000 4.250:000j!j000 5:120JÜ646 l:205j!500 1:260^000 677:022^465 13:7500000 298:717$680 35:4018600 525:042g777 250:000í!000 69:6140352 13.125:1350020 Pernambuco, S de Março Cambio sobre Londres,—sem alteração. Capital 12.000:0000000 t „í*.,„c. o ™„o,. ......64:5130109 Lettras a pagar Contas correntes com ju- ros : saldo a credito de diversos Contas correntes de prazo. Diversas contas¦¦ -. Diversas garantias Lucros e perdas, Bahia, S de Março Cambio sobre Londres.—Bancário 26 3/4 particular, 26 3/4 27. Sahio daqui no dia 27 de Fevereiro a cor- vota de guerra -portuguesa.Sa^ es, com des- tino para o Rio de Janeiro. m 'RIO, 2 DE 1ÍARÇO Não houve cotações officiaes. 470:6950280 56:8470000 1:8780920 523:0420777 8:1570834 13125:1350020 Patachp americano «John Welsh Junir Rio», chmond: (Vapor) farinha de trigo. Barca noruéguense «Albion», de Liverpuol; diversos gêneros (Ferreira)., Patacho gllemão «Moltke», Baltimore: (Vapor) farinha de trigo e banha. Lugar americano «Megnon», Buenos Ayres: (La- zare'o) alfafa. ' NO Ancoradouro da DESCARGA Galera ingleza «South America», Londres : gêneros para o trapiche Ferreira. Lugar inglez «lpe Ipeus», Liverpool: salitre, ferro, barrilha, óleo e tintas para despacho e para o trapiche Ferreira. Barca ingleza «Emma», New-York : gêneros para a Alfândega e kerozene para despacho. Barca ingleza «Southwick», Newport: objectos paia a Estrada de Ferro de Cantagailo. Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo: breu e carvão para despacho. Barca noruéguense «Segridde», Cette: vinho para despacho sobre água. Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- feno e milho para o Lazareto, e inflammaveis para despacho sobre água. Vapor inglez «Memnon», Antuérpia: gêneros para a Alfândega e Maxwell, Lugar americano «Hattie V. K.esley»>New-York: madeira, bacalhau e kerozene para o trapiche Lazareto para despacho o barris com banha para o trapiche Freitas.v Vapor fraucez «Belgrano»J.Havre e escalas : ge- neros para a Alfândega e batatas para o trapiche Maxwell. Barca franceza «Huraboldt», Marseille : telhas depachadas, ladrilhos, inflammaveis, vinhos para de-pacho e para Alfândega. Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas e tijolos para despacho sobre água, e para a trapi- che Freitas. Vapor inglez «Kepler», Liverpool: gêneros para a Alfândega e para o trapiche Maxwell. Vapor inglez «Maskeiyne», Liverpool: gêneros para a Alfândega. Vapor nacional «America», de New-Castle e es- calas : gêneros para a Alfândega e baldéação. Brigue inglez «Gicerone», de Tarragoua: vinhos para despacho sobre água. Patacho americano «Lincoln», de Setúbal: sal, baldea para obrigue nacional «Victória». Barca franceza «Normandie», do Huvre: ei- mento para despacho. NO ANCORADOURO DA PRAlA DO PEIXE Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», de Montevidéo: idem. Barea hospanhola «Zaragosa». de Buenos-Ayies: idem. Polaca hespanhola «Vifgines». de Buenos- Ayres: idem. Patacho allemão «Anna», da Enseada : idem. Barca nacional «Vicloria», de Paysandú- idem. Polaca hespanhola «Dulcinóa», ae Montevidéo: 'dem-, RJ Patacho portuguez «Improviso», de Paysandú : idem.¦_... Brigue hespanhol «Pedrito». de Montevidéo : 'dem._ Patacho nacional «Launano», de Buenos Ayres: idem.. Patacho nacional «Mana José», de Paysandú : idem...,«». Patacho hespanhol «Monjuick»* de Buenas Ay- res: idem..,"»»', Hiate portuguez «Carohne», de Buenos Ayres : idem.¥ Escuna portugueza «Chnstiua», de Ajo. Idem. Patacho nacional «Mint.va», de Montevidéu: dem. liKNKROS A (iKANBL DESPACHADOS Galera' ingleza «Frederickn.de Liverpool: carvão (Enxadas). Barca ingleza aA. Williams», de Newt.lastle : carvão â Estrada de Ferro D. Pedro II (Gamboa . Galera americana oGeorg Green ». de Caidilí: carvão e quatro volumes para a Alfândega (Ilha das Enxadas). Galera portuguo/.a «Eniilia Augusta», du Lis- boa : sal, ancoradouro da carga (Saúde). Barca ingleza «ElizubuMiw, <lu .Sua» (Ilha ila:. Enxadas). Barca iillunin «li" „„,„,„ i ü ...i.. (Idem).-*.(»Htu.)», de èfitubà p- *«rcA fUhfío '«ÁhipiiltrUo». do Liverpool: car- ví» (Ilha d«H Eniada»)., , Bania pòrtagoeza «Florindo», da ilha do Sal: sal (Pralnhft)., , Barca Italiana «Elíza Pratolong», do Calnfto: guano, arribada (Ilha das Enxadart). Galera americana «Tranquebui». de Cardill: carvão (Ilha das Enxadas). Galera «EliphaletGreely», de CardifT: carvão (Mucanguô). Galera ingleza « Windson Castle» , arribada, diversos gêneros (Mucangué)i Barca portugueza «Joséphina», do Porto: sal (Saúde). Brigue portuguez «Alegria», da Ilha do Sal: sal (Prainha,). Barca ingleza «Prince Beatrice», de Sunderland: carvãc (Gamboa). Brigue ingfeZ «Alfredn.de Lisboa: sal (Saúde). Galera ingleza «Davidn.de Greenock : carvão (Gamboa). Galera ingleza «Gladstonen, de Gardiff: carvãi idem). Galera ingleza «Western Bell», de Greenock: ravão ( Gamboa). Galera portugueza «índia», do Porto : sal (Saúde). Brigue noruéguense «Catharinew.de Brunswick : madeira (Ilha dos Ratos), Barca ingleza «Daniel Ránkin», de New-Castle : carvão e coke a E. F. D. P. II (Garabôa). Lugar inglez «Hanccok»,- de Pensacola : niadei- ra (Ponta d'Arôa). Barca americana «Goüser», de Brunswick : ma- deira (Ilha dos Ratos). Galera ingleza «Intrepide>, de Cardiff: carvão (Üha das Enxadas):. Barca ingleza «Sarah Chambers», de New- Castle : carvão para o Gaz.do Rio de Janeiro (Praia Formoza),'"'..*.i Barca noruéguense «Agat», de Lisboa : sai (Praça da Harmonia). «OVíMENTO-DO 'PORTO SAHIDAS NO DIA 2 DE MARÇO Caravellas—~Esc.Espirito-Santo, 32 tons.. m. Herculano Rodrigues de Carvalho, equip. 5 : c. em lastro d'agua; passag. Antônio dos Santos. Pernambuco e escalas—Lúg. iug. Cwlem, 685 tons. m., WilIiaB- 8 : em lastro de pedra 685 tons. m., Willians Greffitíts, equip g- C bhs, '^-o« i.carvav sai S. E. O.—Rio de Janeiro, 2 de Março de 1875. Henitqite Corrêa Mo"-*.i<a, presi- dent . Antônio Ramos & espo , guarda- j livros. IMPORTAÇÃO Manifestos VAPOR INGLEZ MEMNON PEDIRAM ARQUEAÇAO Galera ingleza «Verniont», de Cardiff. Patacho allemão «Maigaritha», de Fray Bento. Brigue nacional «Letta», Paysandú. PEDIO VISITA Vapor fra ncez «Mrfnoel Diabo», de Havre. EXP0RT4ÇA0 Embarcações despachadas ao dia S de Março Realizaram-se transacções insigniüean- tes em cambio sobre Londres a 26 3/4 d bancário 26 7/8 e 27 d particular. O Banco Industrial e Mercantil realizou uma transacção a 26 7/8 d. Sobre França saccou-se a 357 rs, por franco. Para ds descontos regulam as taxas de 8 a 1Q "/» ao ann'", No mercado de fundos nada constou. As apólices geraes de 6 % mantêm-se a 1:030$ a dinheiro. No mercado de acções constou a venda de 30 da Companhia de deguros Fidelidade a 20$ por acçao a dinheiro. "Em leilão foram vendidas 34 acções da Companhia de Seguros Garantia vagas por fallecimento de accionistas de 148$ a 150$ cada uma a dinheiro. As vendas rt alizadas em café foram pe- quinas. Fizeram-se os seguintes fretamentos: um navio para o Canal á ordem, café, 32/6; um dito para New-Jork, café, 22/6 eum di- to para Paranaguá e Valparaizo, mate,42/6. DE antuerpia I Hampton-Roads Pat.americ. J.W.Pa ker , Ä-.¦¦•. T._ ! de 386tons., consigs.Phipps Irmão&C, Armamento: 21 caixas a Laport, 13 a F. j ___anifestou 5,000 saccas de café. Jacomet, 6 a P. Lavault, 1 a A. Vogt, 1 a i __ISB0A á ordens—Brig. holl. Goo>echtenal- J. C. Soares da Silva. Chapelana: 2 j dmM de ^BQ tons., consig. o capitão, caixas a Alfredo Guimarães & C.,2a Al-. manifestou 4,500 saccas de café. meida Magalhães & Machado, 1 a Costa.! Hampton-Roads Esc. americ. Florence ... . Rendas publicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1..... ªdo dia 2...:. 147:978*1510 159:791g417 •.si .:.'..vj,-. Somma MESA PROVINCIAL Rendimento do dia ªdo dia 2...'. •v Somma........ RECBBBDORIA Rendimento do dia . ªdo dia Somma 307:769g927 6:.3Ó6$611 16:456_J495 22:763$106 17:4228867 25:6928781 43:lir>)?648 Braga & C , 1 a Fernandes Braga & C. Drogas : 2 fardos a Souza Lobo & Braga, j Fspermacete : 10 caixas a Sibeth & C. Fazendas de algodão : 25 vols. aE. Pe- j cher, 10 H F. Huber, 9 a B. Simonsen, 6 a Lampe, 6 a F. Strack, 5 a Wille, 5 a Lutz, 4 a Dreyfus & Metzgo, 3 a Barth, 3 a Haupt, 2 a F. Glette.— Fazendas de lã. 19 caixas a E. Baerwart, 18 a F Huber, lia Heymann & Aron, 1 a Barth, 1 a F. Strack. —Fazendas de linho: 7 caixas a Wille, 7 a F. Huber.—Fazendas de seda : caixa a Haupt, la Leccoq, 1 a F. Huber. Ferragens : 96 vols. a Silva Monteiro, 1 á ordem, 12 a S. Strack, 7 a Oliveira Bastos & Guimarães, 1 a C. Rqulina, 1 a J. Bor- ges da Costa & C. Genebra: 150 caixas aHartwig, 100 a H. N. Dreyfus, 100 á ordem, 35 a H. Harper, 30 a Magalhães Bastos & Cardozo.—Lombo: 3 caixas a F. Strack.—Luvas: 1 caixa a V. Carneiro &• C. 1 a Ordem.—Machinismo: 11 caixas a "W. Meremliu. Objectos de armarinho ; 4 caixas a Freé, a ordem. 1 a Serpa Carvalho, 1 a Papl Tugiu, 1 a Almeida Irmão, 1 a M. M. da Silva Vianna.—Objectos de escriptorio: 2 caixas a Laemmert. Papel : 88 vols. a Laureys, 70 a F. San- ven, 24 a M. Maximiano e C, 16 a Leu- zinger, 12 a Gomes Brandão, 11 a Soares &Niemeyer, 7 a Hartwig, 6 a ordem, 2 a Bevilacqua._^ Queijos : 20 caixas a Pfull, 10 a Barboza Peixoto, 10 a Brandão & Teixeira. Velas de composição: 900 caixas a V. Garcia, 500 a Braga & Barboza, 200 a E. Pecher, 100 a W. Guimarães & Pinho, 80 a Carlos L. da Affonseca, 50 a J. P. Mee.— Vidros: 2 caixas a Lackmam. GALERA INGLEZA VERMONT DE CARDIFF Carvão: 1,909: toneladas aNórtonMegaw & Youle. Shay de 412 tons., consigs. J. M. Wright & C, não fechou manifesto. , , . Despachos de exportação no dia 3 de Março Hamburgo—No vap. ali. A*gentÍ7ia E. Jo- hnston &C. 1 900 saccas de café no valor de 58:254$; W. Schmüinsly & C, 2,079 saccas de dito no valor de 63:742$ 140; Lackmann & C, 2,000 saccas de dito no valor de 61:320$ ; Haman & C, .1.439 saccas de dito no valor de 44:119$660; A. Fry & C, 291 saccas de dito* no valor de&922$060.Bordeaux— No vap. franc, Rio Grande J. F. Ortigé &C 10 saccas de café no valor de 306$600; A. Lehericy & C. 356 saccas de café, no valor de 10:914$960; Gomes & Pradez 800 saccas de dito no. valor de 24:528$ Canal No brig. holl. Valhardiny, E, J. Albert & C. 1,000 couros salgados no valor de 7:500$ Liverpool—No vap. ingl. Olbers, J. Môore & C. 454 saccas de café, no valor de 13:919$640. New-York. Na barc. ing. Elsenore. E. Johnston & C , 1,000 saccas de café no valor de. 30:660$ ; Kern, Hayn & C. 1,000 saccas de dito no valor de 30:660$. Lisboa Na barca port. RistoH, Antônio C. Vellozo, 20 saccas de café no valor de 613$200. Rio da Prata —No vap. ingl. Neva, Duar- te Prado & C. 400 saccas de café no va- lorde 12:264$. : Canal— No brig. ingl. Resthers, Schwind Mc Kinnel & C 2,799 saccas de café no valor de 85:817$340. . ," . Porto Alegre—Brig. S. Manoel, 178 tons. m. João José de Mattos Porto, equip. 11: c. vários gêneros; passag. a mulher do mestre. S. Matheus e escalas.— Paq. á vap. Çe^es, 182 tons., comm. José da Silva Reis, f-quip. 25: c vários gêneros; passags: Dr. Antônio Luiz Ferreira Tinoco..sua mulher, 2 filhos é sua criada, Virgrinia de Souza e 2 escravos, Francisco Rereira de' Rezende, Alexandre José de Oliveira, Domingos de Pinho, Vicente Lopes de Oliveira, Cláudio Marcello de Lima Bar- boza. Augusto Rodrigues de Carvalho. Amaro Dias da Silva, Manoel Antônio Couto, Francisco Leite de Freitas Guima- rães, Antônio Dias Moreno. José Gomes Sudré, sua mulher e uma escrava, D. Maria Rita da C. Neves e 1 sobrinho, Dr. Graciano dos Santos Neves, José Carva- lho de Moura. D. Anna Maria do Nasci- mento Rocha e 1 filho, Peregrino Tague- ri. Custodio Moreira de Andrade, José Cardozo Castello, José Lourenço Gomes. José Antônio de Magalhães; osallemães: Carlos Behren, sua mulher e 2 filhos. e, Andréas Niedermayer, e o hespanhol José Qtero. Santos—Paq. a vap. Paulista, 423tons., com. capitão-tenentePereira da Cunha, equip. 28: c. vários gêneros; passags.: Apollinario Teixeira Valente, José Anto- nio Pedreira Magalhães Castro e 1 escra- vo. desembargador José Antônio de Ma- galhâes Castro, Carlos Monteiro de Bar- ros e 1 escravo, Dr. Antônio Pereira Pinto Júnior. José Antônio Mendes, Com- raendador Joaquim José Fadin, Fre- derico Reinaldo Vvpther, lsaias Roiz da Silva, Casimiro Eugênio Amoroso Lima, José Victorino Ferreira Dr. Gama Abreu e 1 filho. José dos Santos Carrega. Sebastião Fialho e 1 escravo, José Maria Mattosn, José dos Santos Soares Souto Maior, Carlos Joaquim Mon- teiro de Aguiar, Francisco José Moreira. D. Anna Pine, Antônio Vaz Fernandes Guimarães, Antônio Leite , 2.°. Tenente Constante Gomes Sudré, Joaquim Alves da Silva, Euzebio José Aguilera, Manoel A. Lopes Pereira, José Teixeira da Rocha, Joaquim d<- Almeida Mattos, Antônio C. Couto, Francisco de Almeida Pompeu. José V. Guimarães, Dr. Antônio Augusto Bittencourt, Antônio A. Rodrigues de Moraes, José P. da Silva, Carlos Macha- do e 1 criado, Luiz Antônio, Antônio B Vieira, Manoel Ferraz da Silva. Dr. Ju- lio Ottoni, Joaquim de Barros Penteado e 9 escravos, José A. da Silva, Augusto Alvares Penna, Custodio José da Silva. Manoel Antônio Serqueira, Francisco Antunes de Almeida, José Raggio No brega, João Martins de Ornellas, Serafim Faria Machado. João Antônio Burun- hach, Manoel Francisco Delgado. Eduar- do Affonso de Massilha, Antônio T quira de Araújo Aze** ' -rírt* ,\"n", Pinto da Si>- - rvfi .Jul ri «MM A*.»-*•»»•! .tone Joaquim de UoeR ..-una i os poftUgiíc2CR Jbiío Ignaciodn Costa 6,»Ua mulher. Joaquim José du oliva', Joaquim do AlmellaCarriço ; os allemnos .Carlos rlóborto Kuhnort, Cnr- los II. Braelyn, Frederico Marco Ku- cktick, Carlos Augusto Kramerj ofran- cüz E. J. Chaline,; oh hospanlióes Josó Ar- giba. Manoel Condo, Manoel .Sancnes; o italiano li. Annocchini c ¦ 1 escravo a entregar.,' Itauapoana Paq, Pinto tinto, 318 tons., com. Josó da Silva Moreira, equip. 11: em lastro de pedra. . VilLA DE Santa Cruz Pat Especulador, 112 tons., m. João Machado, equip. 8: c. vários gêneros. Pesca Cuter Futiiro, 84 tons., m, Au- gusto Tasso Lelachaw da Silva, equip. 5: em lastro d'agua. ENTRADAS NO DÍA 2 New-York—46 ds.,barca ing. Santa Ursula, 289 tons., m. Dechman, equip. 9: c. vários gêneros a Eduardo Johnston & C. Savannak—65 ds., barca ing. Maggie Rey- nolds, 495 tons., m. J. B. Kinney, equip. 10: c. pinho, a Wright & C. Rio da Prata por Santos 6 ds., (1 d. de Santos 1 vap. ali. Argentino, 1,400 tons., comm. A. Nielson, equip. 53: c. vários gêneros a Eduardo Johnston & C. ; pas- sags ; Theodoro da Silva Ribeiro, Da- hiel M. Fox e Francisco Alves Leite; o portuguez Antônio Lima; o americano John da'Gama; os allemães Otto Helm," ^Frederico Ubrich, Horman Kleir e sua mulher ; o hespanhol Manoel.Martinez,' e 13 em transito. —5 ds.,vap. ing. Olbers,l,388 tons., comm. R. Jaxley. equip. 47: c. vários gêneros a Norton Megaw & Youle; passags. a in- frieza Mis. Maris Carkam ; oshespanhoes Francisco Cambero Garcia, e Nair Brizo. Montevidéo—8 ds., canh. ing. a vap. Cra- cher, comm. Cuthbert R. Buckle. Santos 18 hs., paq. a vapor S. José, 289 tons., comm. Luiz de Oliveira Mello, equip.28: c. vários gêneros, á Companhia Navegação Paulista, passags.; Dr. Pedro Vicente de Azevedo sua senhora, 1 filho e 3 criados, Dr. Francisco Cassiano Fèr- reira Alves, José de Almeida Azevedo, João Aguiar de Barrosr Antônio Moreira Quartin, Joaquim Francisco de Lacerda, Pedro Manoel de Oliveira, Francisco Leite, Cesario José do Espirito Santo e Manoel Antônio ; os portuguezes: José Luiz da Silva. Francisco José dos San- tos, Antônio Jesus dos Santos; os hes- panhoes: Clemente Lopesino Gomes, padre Gonçalo; os francezes: Joseph Dupony, Feêi Justo ; o allemão Johan- nes Henrichr, .o suisso Albert Graf, o sueco Bentham Nelson e o italiano An- gelo Castugliam. Rio de S. Francisco do Sul— 15 ds., sum. Lembrança, 89 tons., m. Bernardino An- tonio de "Siqueira, equip. 9 : c. madeira e arroz, a Vieira Portella & C. ; passags. D. Maria Umbelina da Silva Vianna e 1 filho, José Caetano Évora da Rosa e Fran- cisco de Salles Cardozo. Rio de S. João—2 ds., hiate Três Irmãos, 43 tons., m. Joaquim Rodrigues da Lapa, equip. 6: c. milho e madeira; a Miguel José Mendes ; passags.; Bernardo Pi- menta da Silva, D. Anna LuizaFerreira e 2filhos, eD. Narcisa Christinada Lapa. —1 d., hiate Alfredo, 78 tons., m. Gregorio dos Santos, equip. 5: c. café e madeira, a Antônio José Duarte & C. LiòuiuA (inglez), de LiVérpool e escalas pelo Norte, até a do corrente. John Elder (inglez), do Pacifico, por Mdntevi- déo, até 8 do corrente. Almeida Garrett (portuguez), do Porto.! por Lisboa, Pernambuco eBahia.até 3 dó- corf ente. ittONDEGO (insjlez). do Rio da Prata, esperado até ò do corrente. . > Montevidéo (allemão), de Hamburgo por Lisboa e Bahia, hoje. GamÔks (nacional), dos portos do Sul, até 8 do corrente. Ceres (nacional), de Itapemerim e escalas, até 11 do corrente. Vapores a sanii* Neva (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue. Conde d'Eo (inglez). para Londres, Antuerpia, Hamburgo e Lisboa, logo que chegue. Goytacaz (nacional), para Santos, "amanhã, ás 9 horas. . Gerente (nacional), para S. João da Barra, no dia 5. ás 2 horas. Rio Grande (franúez), pata Bordeaux, por Lisboa, Pernambuco e"Bahia, no dia 5. ás 8 horas. Calderojí (nacional), para os. portos do sul, hoje, ao meio dia. Olbers (inglez}. para Liverpool, por Lisboa e Bahia, amanhã, ás 9 horas, . LiGüRiÁ (inglez), para o Pacifico," pelo Rio da Prata, logo que chegue. John Elder (inglez), para Liverpool. por Bor- deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo que chegue. -•-.. Lí \ Presidente (nacional), para S. João da Barra, amanhã, ás 4 horas. Argentina (eiiemão),para Hamburgo por Lisboa e Bahia, brevemente. Mondego (iiitgibí),para Southàmpton.por Lisboa ao dia 9, ás 8 frorâs da manhã. Montevidéo (allemão). pata o Rio da Prata por Santos, brevemente. . •. .•• Bezerra de Menezes (nacional), para Macahé, no dia 6, às 4 horas. 榦'¦'•¦, Santa Maria (nacional), para Santos, no dia 5, ás 10 1 oras, 0 GLOBO RelacB.0 dos passageiros sahidos hontem pa- ra"os portos do Norte no paquete a vapor Paraná . D. Amélia de Barros Accioli Pimentel, José Lustosa da Cunha Paranaguá, Alva- res Borgerth, Francisco José de Azevedo. Dr. Ascendino Ângelo dos Reis, Francis- co José Gomes Brandão, João Gonçalves de Carvalho, Antônio José da Silva, João da Silva Silveira, Joaquim Alves Rodri- gues Júnior, Ildebrando fompêo de Souza Brazil, Manoel Adelino da Cruz, Fernan- des Mendes de Almeida, João Batalha Ri ; ¦*;•2 de Março. Res non verba O governo e a sociedade brazileira devem reflectir no seguinte : Que o que temos sob a lente da nossa observação não é propriamente a enfermí- dade; mas apenas os symptomas mórbidos que denunciam o estrago do organismo social. A missão da imprensa é denunciar os phenomenos e estudal-os. A missão do governo é prever-lhes as conseqüências para evital-as. Porque com os governos suecede o mesmo que com os generaes. Podem ser batidos mas não devem ser sorprendidos. O não cuidei é a falta mais grave que podem cometter uns e outros, . , .^.tintio dlzotnos governo referimo-nos ãopdderpublico^ ao conjuneto das dele-* gaçÒes da soberania nacional, cuja ímpre videucia tem deixa io ora abandono os imús vitaos interesées do palz, mal gas- tando em estoreis o irritantes discussões políticas um tempo precioso quo devora ter sido melhor aproveitado. Dentro do poucos dias estarão reunidas extraordinariamente as câmaras legisla- tivas. E devemos, por lealdade, pfevehif aon legisladores da pátria que o descontenta- iDentó público é profundo e qde a repe. tição das suas flstereÍB sessões e dos seus vãos debates pôde produzir uma irritação perigosa. Não se comprehende nem se pôde admit- tir que tenhamos parlamerito para approvar dispensas de exames a estudantes durante uma séBsão inteira. E mais nada 1 Quando uma crise econômica trabalha as entranhas da sociedade ; quando uma crise financeira, com caracter chronico, passa de um anno a outro ; quando múltiplas a elevadas questões sociaés appparecem reu- nidas pedindo uma-solução inadiável, é do- loroso observar que os mandatários da nação se esquecem delia para entregarem-se a preoecupações e debatas que em nada podem interessar-lhe. Todo povo que deseja progredir carece trabalhar. E.para que possa trabalhar com proveito necessita desenvolver o credito publico: Sem este, é inútil dizel-o, não ha podei- collectivo, nem força real e effectiva. quer' seja na esphera moral do direito e da scien- cia, quer seja na esphera da acção autori- taria e administrativa. O obsoleto rifão pas d'argent pas de. suisse, traduz-se hoje do seguinte modo : sem dinheiro não ha governo, e póde-se aceréscentar nem sociedade tão pouco. O vil metal pode ser deprimido á von- tade-pelos idealistas, mas ée será sempre um nobre instrumento. Porque elle não é mais do qué o repre- sentante ductil e variável do trabalho hu- mano, cujo Valor e abundância crescem ou diminuem conforme se alarga ou restringe o campo da actividade individual e col- lectíva. v-'•"•• A organização desse poderoso instru- mento social a que se chama o—credito— depende, porém, de três elementos: ou antes, aquelle não pôde existir sinão como a expressão da trindade econômica que se decompõe nos seguintes membros: O credito agricola. O credito industrial. O credito commercial. . Como povo essencialmente prpductor no ramo agricola, devíamos a esta hora, apóB meio século de existência política, possuir organizado, cadastrado, desenvolvido o- valor da terra e da suaproducção. E essa obra ainda está por ser tentada ! Como povo que apenas surge para a vida industrial, tendo aos pés e diante dos olhos, a solicitar o nosso esforço, um inex- Tudo asso reclama estudo, observaç&O; exame, cálculo, còmparaçOes, estatística, iniciativa, trabalho, esforço de intelligen- cia e vontade perseverante, energia, iUus- tração é critério, e finalmente isso sem o que, não ha confiança no trabalho, nem sègúranda para a propriedade, nem desen- volvimento para a riqueza, nem êxito pata a actividade, isto é : TJm agente de òirculáção èni quantidade sufficiente para fazer face a todas às rie" cessidades e corresponder a todos os "ser- viços. Temos até aqui marchado^e progredido pela força intrínseca da natureza. E' tempo de marcharmos e progredirmos pela acção da intelíigencia que nos impõe á responsabilidade moral. Temos obedecido ao insfcinctò e déveínos obedecer á razão. Crescemos emultiplicamo-nos, no mundo physieo, pela lei natural do desenvolvi- mento progressivo dos corpos organizados. E' preciso que agora procuremos crescer e multiplicar-nos, na esphera moral é má- terial, pela influencia do raciocínio e do estudo, da educação e do livre arbítrio, da lei moral que rege a liberdade humana e que lhe fornece ao homem os elementos indispensàveíp para a conquista do seu aperfeiçoamento.. Os povos assim como os indivíduos não podem eximir-se a essa lei soberana. E como o trabalho é a força regeneradora e sempre vivaz que, tanto no reino moral como no reino da matéria, activa e fecunda o esforço humano, como fonte perenne de gozo e bem estar, é essencial que a sOcie- dade busque, multiplicar e facilitar os ins- trumentos de que ella carece para preen- cher a sua missão social. Si sem trabalho não produceão nem riqueza, sem credito não pôde haver nem actividade nem trabalho. INTERIOR Pelo vapor S. José entrado hontem de Santos, recebemos noticias de S Paulo até 1 do corrente. Tinha chegado á capital o Sr. conselheiro Dr. João Cardoso de- Menezes e Souza. Lê-se no Correio Paulistano : U CobMS êüi eâ;pi-'SÍV<~o.—Hontem chegou a esta capital o Sr. José Gomes de Figueiredo, o qual veio do município de Casa-Branca. trazendo duas immensas sucurys, uma das quaes mede 25 palmos de comprimento sobre 4 de largura, e outra 15 sobre 2 1/2. « O Sr. Figueiredo pretende expor á curió- sidado publica esses monstruosos rèptifl, que, segundo o que elle assevera, podem sor apreciados sem receio algum, pois são de notável mansidão. « A exhibição ó em urna das salas do hotel do Europa e durante todo o dia. « E' de crer que o publico concorra a au- mirar aquella maravilha da natureza. » O Barão de Embare foi nomeado iuspec- tor interino da instrucção publica em San- tos.. Foi suspenso o juiz municipal da Faxina Dr. Faustino Josó de Oliveira Rubino. Parece que a varíola fazia estragos no capital porque o presidente havia estabele- cido lazaretos pára tratamento dos ata- cados. Os habitantes de Atibáia reclamavam contra o correio, porque por mais de um mez não recebiam jornaes. Fallecera o artista typográpho Joaquim Pedro de Oliveira. A Província de S. Paulo, referindo-se ao Diário de Santos, transcreve o seguinte: « Fenado.—Hoie, 26. por ser anniversario da vinda do monarcha a esta província, estão encerradas as repartições provin- ciaes, com grave prejuízo do commercio. « Era tempo de revogar a lei que seme- lhante extravagância decretou, pois não é com o ócio que se commémoram os dias de regozijo. « A assembléa que.assumindo asiuncções de Papa. teve tão infeliz lembrança, nunca pensou talvez que por largo prazo, vigo- rásse sua menos reflectida providencia, i mpropria de úma corporação que pretende foros de civilisada » A respeito da suspensão do juiz muni cipal da Faxina, de que acima falíamos, assim se exprime o Diário de Santos: «Suspensào. —Consta-nos que por acto da presidência, de ante-honterh. fora suspenso das funecões de seu cargo o juiz municipal da Faxina^ Dr. Antônio Faustino de Oli- veira Rubino. « A gravidade de uma tal medida, que re- putamos extremo, levamos a pedir ao ád- ministrador a publicação dos motivos so- bre que repousa. « A Faxina passa por grande transfor- mação ao que vemos; pois,segundo se diz. esta pronunciado o juiz de direito interino, que ignoramos quem seja, suspenso agora o juiz municipal, e removido, contra sua vontade, o promotor publico. « A expectação publica manifesta-se, é de crer que, se faça a luz, » Não pertencia a esse gênero o desditoso mancebo, a quem, aliás, a posteridade in- telligente ha de dobrar o joelho. Fagundes Varella inspirou-se no que pôde inspi- rar o verdadeiro estro—na pátria, na ame- rina virtude. Esse perfil que lhe assignalamos não vai aqui como um preito de niographo ; é anr tes uma reverencia espontânea ao espirito livre,que anima em geral á mocidade brazi- leira; Como cuidar de artes, litteratura sscien- cias, quando carecemos de pós para extin- «•uir incêndios,e absortos consideram todos mesmo o crime, como está em moda di- zer-sé, de nossa sociedade, um carrinho guiado que pássâ por Penelope. Nada disso, vem ao caso, porque é fada- rio, e bem triste fadario nosso o esquecer sempre os legítimos interesses do paiz ; Macaulay nos cóhéá muito detalhadamente que Frederico para ganhar o appellido o grande—não careceu sinão de um tratado, que o historiador resume nestas palavras: « Meu povo concordou em um ajuste que muito convém : pôde dizer tudo que qui- zer, e eu posso fazei- tudo que me pa- recer. » Não desejamos que nos attribuam inteii- ções, que não temos : nossas magoas cabem a todas as epochas políticas, .porque o go- verno entre nós tem sido sempre guindo pelas economias de uma política baixa e torpe, exeepção feita de alguns homens de bem que tem oecupado pastas, a que Na- poleâo I chamava—leproseries. Occupaino-nos de preferencia de nossos intuitos. A poesia não tem umaphysionomia uni- versai: ao contrario, ella molda-se ao ca- racter de cada nacionalidade , e ainda muitas vezes, â indoh e expansões de cada individud. Os heroes da Jllyáda nao-são as nossas figuras Byron ; Garrei-, ima- ginou um Catüo á portugueza, passo que o de Massay nem é inglez, nem é nni- mado das paixões que exaltaram o grande romano. O" próprio Corneille óVre pos/ que podem sei- russos ou suissos, e todos sabem que Molière tem represen- tantes em todas as sociedades. E', pois, um grande segredo, trabalho in_ gente, localisar uma produceão, dando-lhe na linguagem, nos coloridos, nas imagens, nas personagens, o cunho nacional. se chega a esse feliz resultado pelo caminho que Varella trilhou inspirando-se em tudo que o cKCiimdava a família, symbo- Usando tpdas as virtudes, todas as ndbrezfts d'alma, ea pátria, nessas manifestações magníficas de uma natureza aquinhoada com todos os favores da Providencia. Não é certo quo a estratégia é uma arte militar, por assim dizer concreta, positiva >5 cheia de prescripções rigorosas? Mas Malplaquet náo assistio ás mesmas evoluções de Marengo, nem Condo, Clivo Napoloão pensaram de accordo: o do pro- prio theatro das operações que cadacapi- tão retira elementos de triumpho. Tal deveria ter pido sempre nosso proce- dimento em relação ás lettras pátrias. Com a luxuosa natureza que temos, com a variedade de assumptos que a cada passo parecem rebentar sob os pés dos ar- cheoíogos litterarios, p rque e para quo temos de pfoferencia buscado a imitação, desnatürando feiçOes, que são e que devem no 2i.mib.«.reaçoe*à eui descarga dia 3 ATE AG AD AS A THAPICHKS Patacho inglez «Resttess», Liverpool: (Lazareto) objectos para a Estrada de Ferro D. Pedro II. Patacho americano «Johanna», Richmond .- (Va- par) farinha de trigo. Embarques de eafé DIA Io DE MAKÇO Phipps Irmãos & C. (Estados- Unidos) Calogeras &. C. (Lisboa).-... Ed. Johnston (G. Bi Esperança). Diversos (de differentes portos).. beiro, D. Fortunata Senhorinha Teixeira,„„;™aa „,1P D. Marcolina Rosa de Jesus, José Bonifa- gotável manancial de matérias primas, que Saccas 2,806 2,288 1.358 25 cio dos Santos, Braz Alves, João Eduardo Pereira Borges, Manoel Francisco de Santa Anna, Manoel Rofino de SanVAnna, Fran- cisco José Ribeiro, Antônio Martins Tei- xeira, Manoel Zaluzard Schrapp, João da Rocha Pires Loureiro, Alexandre Norberto Costa, Í ex-imperial marinheiro;, o fran- cez Josephino Benoit; o portuguez Joa- quim Gonçalves de Oliveira; os italianos; Constantino Vicente e Bonifácio Samarani, 14 immigrantes e 6 escravos a entregar. Vapores esperados: Neva (inglez), Southampton e es.calas, hojey Comde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sal. por Santos, a todo o momento."- ''¦ , '— Rio Grande (francez), do Rio.da Prata, até 4 do 6.9T7 corrente. somos obrigados a-rehaver manufacturadas por um alto preço, deviamòs de mui- tOv haver emprehendido a organização^de nosso credito fabril.. A . E essa obra ainda está poi* ser tentada l Como povo mercantil, finalmente,?que. tem necessidade de cbllòcar ecambiartodos. os preciosos produetos natuxaes com que-a Providencia enriqueceu o nosso solo, de-, viamos ter organizado e desenvolvido o nosso credito commercial, e a esta hora nos achamos na infância da organização bancária, tactèandój-ò espaço; como,/cegos, e Fagundes Varella Estamos habituados a considerar como producções úteis aquellas unicamente que são tributadas pelo fisco. Também são as únicas que aproveitam ao nepotismo na distribuição arbitraria e caprichosa das rendas publicas.;•>.»¦ .•->. E sem ironia, que nos respondam, para o que servem bons livros, que nada deixam de positivo, quando o bafe e o algodão dão consideráveis impostos, de applicações tão suaves. ' O livro é uma utopia com que se ali" mentaín os sonhadores; os povos que pen- sam muito.nãò são os inais commerciaes. Taes são asdoutrinas de maior curso entre os nossos homens de estado, que bem sa- bem não poder-se contratar uma estrada deferro.nem o ajardinamentb de uma praça com os lucros de um volume, romance, poesia ou drama. v- •. E' assim que explica-se q modo por que ser typicas, noSsã? e n08Sas ? Pois ma está agora íi^smo no theatro de S. Pedr. A trima. do Z>»*^, alias annunciada como originai, -a desenvo*vei suas scenas na Allemanha ? No pesado madeiro com que Varella foi ; ao Calvário não ha esse peccado, que aliás tantas vezes commetteu Castro Alves, re- percutindo as—Vozes d'África,quando sua erudição poderia ter achado motivos mais grandiosos em nossas floresta*, segura- mente muito mais grandiosas mesmo sem ter cegonhas, do que aquellas em que inspirou-se o cysne bahiano. Não deixam de ter a maior propriedade estas nossas considerações: o túmulo hu- milde e obscuro de quem devera ter um Pantheon deve servir de exemplo fecundo para que o talento ame-se, identifique-se e I torne-se um poder.sinão político, ao menos social. Que nos venha embora o reflexo de todas as civilisaçõés; brilhemos, porém, de luz própria, que nos cercam mil epopéaf. em que o gênio brazileiro pode activar-se ! Isto não quer dizer desprezo pelos mes- três, mas de independência ao servilismo vai um abysmo. A esculptura contempla em extasis tudo que o cinzel sonhou em Roma: a pintura fita-se jubilosa nos pro- digios gregos; a musica não destoa das no_ tas primitivas, mas os monumentos de hoje não são as pyramides do Egypto, nem os quadros de Meirelles são os modelos, que o Louvre enthesoura, nem Mesquita har- monisa seus tangos "com as modulações de Pan. Como Homero foi grego, como poética. Do mesmo, modo que^Hambete Machbeth tem uma these, umu missão so1- ciai, própria da sua epocha, assim também Varella considerou o ambiente que respi- rava, estudou-lhe a composição chimica, e não exercitou . seu estro sem um pensa- .mento dominante.. , , ,A, ¦ ,'¦ -*..•., Nasce dahi, da diversidado dos assum- ptos,todas as variantes de formae de fundo, que em suas producções testemunham a opulencia de seu gênio. A arte. e o bailo tênujultos eternos; no ideal que vivifica a musa hodierna não ca- rece . do buril grego, nem da palheta de Roma, si cada povo prefere a realidade» deixando embora livre a imaginação, nem por isso podem dizer si são pontos novos os que figuram agora na rosa dos ventos litte- raios. A Divina, comedia, tanto como Julieta em nossos dias,não seriam producções im- possíveis. Quaesquer que sejam as refor— mas por que passam as sociedades, fica na meio de todas ellas, de pé. um principio, que ó como que o espirito da humanidade^ como que a esthetica do entendimento humano—vi razão. E' essa entidade que liga as eras que passam com os tempos vindouros; vin- culo poderoso, que torna o homem dos séculos passados solidário com o homem das épochas futuras. A consciência, esse sentimento innato, que ó a voz de Deus em nosso foro Último, não muda : é dahi que vem, em Fagundes Varella, como em todos que o precftdevam esse anathema repercutido em todo o glo- bo contra o gênio do mal. Por antiga não desmerece a impr^caçãc' Stygmatisar o erro, a fraude, a falsidade, a traição e o crime é um sacerdócio de que não podiam os poetas ser excluídos ! E que sociedade, mais do que a nossa, mereceu as vorberações profligadas por Varella ! Que typos e que fastos l O pro- r>rio Molière não teve um scenario mais X*' vasto, nem tão completo. Modernamente chamam diffamação o> castigo vício, e" qualificando dc louco o poeta que não acceíta o mundo cora suas misérias, mas que em sua9 concepções o deseja como o idealisára. Esquecem que ó da alçada litteraria jul- gar e acompanhar o movimento social! Hymnos ao amor, idylios á creação, aa vicio, á expiação. a mythologia ./abri- cava raios, como a moral é uma, ha do ser eterna a luta do gonio do mal. Ashevoros, o preeito, 6 a sua pevsoniíi- cação : não acredite ninguém quo possam os europôOB estancar u podridão da« pustu- Ias sociaés! Eis aa queixas articuladas contra Va- rella : deram-lho o vinagro dos infortúnios o exigia-se-lho o stoicismo ! Mas o sudario de um gênio pôde servir do égide a uma alvoruda quo irradia; na vida do todos oh talentos superiores, tovo sempre alta influonltta a sua própria índi- vidualidade. O rouxinol nm descantos, gomo, pia c cahe da ruma logo que o chumbam. ' Esboçados os dous porfis caracteristi- cos de Varella, a originalidade da inspi- ração, e a independência no assumpto, qualquer que elle fosse, questões essas de essência, consideivmol-o na fôrma, roupa- trens transparentes com que elle vestio os aprimorados versos que deixou-nos. [Contiaúa) ¦WBWÊÊ Botanicü X {Conclusão) . A Publicado o decreto da demissão por elle solicitado do lugar-de lente cathedra- tico da escola central, o conselheiro Freire Allemão, sem guardar o menor resenti- mento, nem a maia leve indisposição con- tra as pessoas que direeta ou indireota- mente lhe recusaram o,melhoramento de jubilação, considerou-se—feliz em voltará vida tranouilla do Mendanha. Dispunha-se (phrasesua) a pôr em ordem alguns de seus manuscriptos, e a coordenar os apontamentos de longa data escriptos com excellentes materiaes para o seu com- pendio de botânica. No ultimo quartel da vida despido de toda e qualquer ambição, livre de commissões scientificas e dos car- gos que oecupara, pensava o conselheiro Freire Allemão achar-se nas melhores con- dições para pausada e" reflectrdamente es- crever os seus elementos de botânica para instrucção da mocidade brazileira nas três Faculdades do Império. De . accôrdo com o modo de proceder das summidades scientificas na Europa, era sua opinião que um compêndio exige, para ser bom, que o.respectivo autor;possa,olhar a sciencia de cima para baixo, e possua um corpo de observações suas, doutrinas próprias e exemplos de histologia, organo- Shakspeare, que nunca «^^^ 1"^^ e de pUtogMphia tirmta da flora inspirações em França, sejamos brazileiros , construamos , edifiquemos , porque chegada é a epocha da virilidadu nacional. O gênio de nossa poesia deve sahir de nossa própria sociedade, e as- sim teremos litteratura própria, que é um dos mais sagrados patrimônios de um povo. Peça-se a Florença seus brasões hy- eraldicos, e ella vos dirá—Dante—Inter- rogai a Portugal sobre seus famosos com- mettimentús militares, e.elle balbuciando, ainda pasmo de orgulho, vos dirá que o seu maior poeta é Camões. Contra a indifferença dos que tudo po- dem, e nada emprehendem, levantem-se os homens de coração \ e de esprçito supe- rior. e como estas antigas lendas, que reu- nomeadas nossos gênios, qúasi todos pre- nem á noite, as famílias, e são morrem os maturamente; depois-de excitarem em vida os risos da* incredulidade e a piedade dos grandes homens. Faça-se desde exeepção dos que como Anacreohte amam a purpura pelo que ella é, ainda mesmo-quando yè, que com ella se toga um salteador. Os poetas dos-natalicios com. um assombro,religioso, estudemos üa sepultura de um grande poeta, tão fecundo, como originalíssimo, o meio de não tornar, sempre posthuma a apotheose dos gênios. Si o primeiro encanto das bellissimas poesias de Varelhvestá na própria inspira- cão, no matiz, não é menos certo que ha do mesmo paiz em cujo seio se escreve. Não levou infelizmente muito adiante o seu nobre empenho ; porquanto do citado compêndio não consta haver eíle deixado sinão as paginas eloqüentes- acerca. dos três reinos da natureza (1). e talvez algumas tiras esparsas, das quaes não temos conhe- cimento..,^ «,;.,;.,.,„*,,. Desenhos coloridos typos de seu her- vário continuara elle a executar intuito de augmentar e de encher os livros em branco, que continham grande parte doa seus "trabalhos inéditos, os quaes om nu mero,de 10 figuravam em uma das es-/ tantes do pequeno gabinete do Mendanha, qpando foi sorprendido pela nomearão I de director do Musêo Nacional' do' Rio da i Janeiro. h conspicuo Freire AÜemSo considerou e recebeu o decreto imperial, que veio-.ti- ral-odo retiro em que vivia camb prova'de apreço partida do governo,"*'como nina espécie de compensação pelo fáctô d^hAver; mállógradoá sua justa preterição a;resp<jitp i dosí cinco* ànnos de magistério da Escola e epithalamios, esses sim,, podem contar sem achar a vereda que'nos deve conduzir que pelo menos serão convivas nos' sai áos 1 raxrwma^^ fe á riqueza, ao bem estar, á prosperidade! da gente limpa-. |.pensam* ¦ ~4m '.¦*:¦ em todas ellas grande mérito em reverbe- Centrai- por vezes ouvimol-o exprimir^sé maior fidelidade e em cheio o (1)' Vid. o artigo I. i ''"M . %&** i J 1%?M?'' (áfes :íjL.

RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61 ^ji^i^ 3Ê Ss^memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00061.pdf · Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- feno e milho para o Lazareto,

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RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61AWíÍunÃTURAS

OÔRTH B HITHEBOHT

í'on ANNO 20JJ000Por novh mbzbs ••• 18ÍO0OPob HKIB MBZBB 12S000POB : TBBS MUZBS 70000

Todas nu aasignaturas não pajcas adiantadas. O assignanten&o tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua inecripçao.

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QÜAhTA-FEIRA 3 DE MARÇO DE 1&75aSSIGNATÜRaS

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Poa ANNO........••PÓS 8UI8 MIÍ7.K8...-

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Todas as aasiguaturaa são pagas adiantadas. O aSÈÍigriahto..não tem direito ás folhas anteriores ao dia i

da sua ínscnpçao.

Órgão dedicado aos interesses dO Goxnxnerçio, X^avoxxra é Indnstra*0 I ...-.•.

.;.,.,. ¦.-.•¦J.

PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEIRA & O.

LIBERDADE PLEHA( DE ENUHOIAÇlO DO TONSAMSNTO OOM RESPONSABILIDADE REAL E' EmOTIYADO 8ED AUTOR.•OOJV/JPX^ESTT^. IHÍír.TJrrX-tA.-I^l.J>^*vr>Ií) JSV.A iUTJI'A.

SUAS 00LUMNA8 A T0DA8 AS 1NTELUGEH0IA8 ftUE QUIZEREM 00LLABORAB

COS PARTIDOS PÓLITIOOSl (iffpíl-âUTOA il» ™JjjjjjgftA,g|fijCT%*!<

TELEGRAMMASAGENCIA AMERICANA

Santos, £ de MarçoAS 6 HORAS E 40 MINUTOS DA TARDE

COMMERCIAL

Mercado paralysado.Entraram do Rio de Janeiro o vapor na-

cional Itajahy, e de Pernambuco o brigueinglez Messnger, com assucar.

Sahiram para o Rio da Prata o vaporItajahy, para o Cariai o brigue inglez Ce-Uns com 4.200.saccas de café, e para Per-natnbuco o briguoz inglez Nautely, emlastro.-

AGENCIA HAVAS-REÜTERP4SHT1COS

Londres, Io de MarçoA cada de suTgir de novo a questão Pod-

gontza.

Madrid, » de Março

DE MANHÃ.

Nas cortes, o Sr. Castro oppòz-se ao par-ítido que acha-se disposto a attender ás re-clamações do governo da Allemanha, naquestão do navio Gustavo.

COMMERCIAES

Londres, 1.° de Março

Café do Rio, good channel floatiug, 74sh,. por 112 libras.

Café de Santos, good channel floating82 sh. 6 d. por 112 libras.

No mercado de café as transações foramhoje regulares e as cotações bem susten-tatias.

O mercado de assucar esteve calmo,íoaantendo-Be os preços sem alteração.

O deposito total de café na Hollanda óde 464,623 saccas.

Café do Rio, primeira ordinário, 89 frspor d0 kilogs.

"Liverpool, f ° de Março

No mercado de assucar as transacçõesforam hoje regalares e as cotações bemsustentadas.

O mercado de algodão esteve activo e ospreços firmes.

Venderam-se hoje 20,000 fardos fie algo-dão de todas as procedências, sendo 800 dealgodfio do Brazil.

Rerlii», 1.° de MarçoCnmbio sobro Londres 20H.

Antuérpia 1° de Março

O merendo do enfó esteve hoje calmo,mantendo-flo oh pregos sem alteração.

Café d<>BantoH bom .ordinário 4fl conts.por llbva.

í-ariz |« de MavÇOCambio sobro Londres 25,161/2 por X, stg.

ó"/0 rentes françaises 102 1/4.

Movimento da aguardente em3 do corrente

Existiam em 1 deMarço

Entraram hontem:De Campos

Somma..Sahiram hontem:

PipasPara consummo.30

» província... 6

Existência..

TIUPNMIK DA ORDEM

Pipas Barr. Garr.

3,122 63 26S

63 268

212

3,334

36

3,298 63 268

PELA

Gêneros entrados

No dia 2 de Março

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II

Café 221,279 kilogs.Fumo 25,213 »Toucinho .99 »Diversos 18,851 »Aguardente 2 pipas.

POR CABOTAGEM

Arroz : 585 saccos. — Madeira: 37 du-sias. — Milho : 716 saccos. — Ripas: 235 du-zias.—Café: 147,240 kilogs.

Banco NacionalBALANCETE EM 27 DE FEVEREIRO

ActivoAccionistasLettras descontadasLettras de cauçãoContas correntes caucio-' nadas Valores caucionadosCauçõesFundos públicosLettras a receberTítulos em liquidação. .Valores depositadosDiversas contas *Bens de raizMobíliaCaixa •

7.500:000$0001.219:055$835

9:000g000

10.478:085^07612.8S8:612e565

1.5~0:808#31õ1.061:440#000

23:076872538:845#580

1.068:000pÜ0138:472^997148:000^000

9:000#000268:957#090

36.421:354^183Passivo

Capital 10.000:000g000Fundo de reserva. 250:000iíÜ00Liicrüa por distri-buir..r 196:119^18

Lettras a pagarContas corrent"SContas correntes caucio-nadas

Cauções Valores caucionadosDepósitosSaques a pagarDividendos não reclamadosDiversas contas

446:119#0482.654:172g6145.435:lt;0#220

383:179$10012.888:612^565

1.570:808_.3151.079:000*1000

9.916g6402:044^500

1.952:341)^181

O.36.421:354^183

Rio de Jauciro, 2 de Março,S. E.do 1875.

O prcflidcnto. J.L. V. Cansanção de St-nimbu.—Q guarda-livroH,//. Velloso Tavares

liauco do CominercloUAJ.ANC1ÍTH DOMBZ Dlí KUVfilllSIHQ Dlí 18°

/ -TV

Activo

uno emit-¦lavre, f^ de Março

No mercado de café as transacções fo-,ram hoje regulares e as cotações sus^,-,^.ram-se bem.

Café do Rio bom ordir/ario 95 frs. por50 kilogs.

O deposito de café aqui é actualmentede 156,000 saccas.

Marseille, 1» de MarçoO depesito de café aqui consta actual-

mento rle 55,000 saccas.

New-lforl*:, Io de MarçoAs transacções no mercado de café foram

quasi nullas e as cotações são nominaes.Café do Rio fair cargóes 17 3/4 cents por

libra.Café do Rwgocd cargoes 18 1/4 cents por

libra.Algcydão widdling upplaud 16 1/4 cents

por hbra.Roceberam-se. hoje do interior em todos

os portos dos Estados-Unidos, 17,000 far-d>"js de algodão de todas as procedências.

í*Teço do ouro 114 3/4.Cambio sobre Londres 4. 83.

Acções, Ia serie:tidas..,V0OB, 2a serie.......

Accionistas '. t-ritíadas arealizar

Despezas de installação:pelas pagas até hoje ...

Objectos de escriptorio:idem, idem

Mobília: idem idemLettras descontadasLettras caúcionadas Contas correntes com ga-rantias

Contas .correntes com ju-ros,: saldo a debito dediversos

Valores depositadosBanco do Brazil: dinheiro

em conta correnteCaixa

Passivo

i.OÒO:OOOtfOOO6.000:000^000

4.250:000j!j000

5:120JÜ646

l:205j!5001:260^000

677:022^46513:7500000

298:717$680

35:4018600525:042g777

250:000í!00069:6140352

13.125:1350020

Pernambuco, S de MarçoCambio sobre Londres,—sem alteração.

Capital 12.000:0000000t „í*.,„c. o ™„o,. ...... 64:5130109Lettras a pagarContas correntes com ju-

ros : saldo a credito dediversos

Contas correntes de prazo.Diversas contas ¦¦ -.Diversas garantiasLucros e perdas ,

Bahia, S de MarçoCambio sobre Londres.—Bancário 26 3/4

particular, 26 3/4 27.Sahio daqui no dia 27 de Fevereiro a cor-

vota de guerra -portuguesa.Sa^ es, com des-tino para o Rio de Janeiro.

m'RIO, 2 DE 1ÍARÇO

Não houve cotações officiaes.

470:695028056:84700001:8780920

523:04207778:1570834

13125:1350020

Patachp americano «John Welsh Junir Rio»,chmond: (Vapor) farinha de trigo.

Barca noruéguense «Albion», de Liverpuol;diversos gêneros (Ferreira).,

Patacho gllemão «Moltke», Baltimore: (Vapor)farinha de trigo e banha.

Lugar americano «Megnon», Buenos Ayres: (La-zare'o) alfafa.

' NO Ancoradouro da DESCARGA

Galera ingleza «South America», Londres :gêneros para o trapiche Ferreira.

Lugar inglez «lpe Ipeus», Liverpool: salitre,ferro, barrilha, óleo e tintas para despacho e parao trapiche Ferreira.

Barca ingleza «Emma», New-York : gênerospara a Alfândega e kerozene para despacho.

Barca ingleza «Southwick», Newport: objectospaia a Estrada de Ferro de Cantagailo.

Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo:breu e carvão para despacho.

Barca noruéguense «Segridde», Cette: vinhopara despacho sobre água.

Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- fenoe milho para o Lazareto, e inflammaveis paradespacho sobre água.

Vapor inglez «Memnon», Antuérpia: gênerospara a Alfândega e Maxwell,

Lugar americano «Hattie V. K.esley»>New-York:madeira, bacalhau e kerozene para o trapicheLazareto para despacho o barris com banha para otrapiche Freitas. v

Vapor fraucez «Belgrano»J.Havre e escalas : ge-neros para a Alfândega e batatas para o trapicheMaxwell.

Barca franceza «Huraboldt», Marseille : telhasdepachadas, ladrilhos, inflammaveis, vinhos parade-pacho e para Alfândega.

Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas etijolos para despacho sobre água, e para a trapi-che Freitas.

Vapor inglez «Kepler», Liverpool: gêneros paraa Alfândega e para o trapiche Maxwell.

Vapor inglez «Maskeiyne», Liverpool: gênerospara a Alfândega.

Vapor nacional «America», de New-Castle e es-calas : gêneros para a Alfândega e baldéação.

Brigue inglez «Gicerone», de Tarragoua: vinhospara despacho sobre água.

Patacho americano «Lincoln», de Setúbal: sal,baldea para obrigue nacional «Victória».

Barca franceza «Normandie», do Huvre: ei-mento para despacho.

NO ANCORADOURO DA PRAlA DO PEIXE

Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», deMontevidéo: idem.

Barea hospanhola «Zaragosa». de Buenos-Ayies:idem.

Polaca hespanhola «Vifgines». de Buenos-Ayres: idem.

Patacho allemão «Anna», da Enseada : idem.Barca nacional «Vicloria», de Paysandú- idem.Polaca hespanhola «Dulcinóa», ae Montevidéo:'dem- , J •

Patacho portuguez «Improviso», de Paysandú :idem. ¦_ ...

Brigue hespanhol «Pedrito». de Montevidéo :'dem. _

Patacho nacional «Launano», de Buenos Ayres:idem. .

Patacho nacional «Mana José», de Paysandú :idem. ..,«».

Patacho hespanhol «Monjuick»* de Buenas Ay-res: idem. .,"»»',

Hiate portuguez «Carohne», de Buenos Ayres :idem. ¥

Escuna portugueza «Chnstiua», de Ajo. Idem.Patacho nacional «Mint.va», de Montevidéu:

dem.liKNKROS A (iKANBL JÁ DESPACHADOS

Galera' ingleza «Frederickn.de Liverpool: carvão(Enxadas).

Barca ingleza aA. Williams», de Newt.lastle :carvão â Estrada de Ferro D. Pedro II (Gamboa .

Galera americana oGeorg Green ». de Caidilí:carvão e quatro volumes para a Alfândega (Ilhadas Enxadas).

Galera portuguo/.a «Eniilia Augusta», du Lis-boa : sal, ancoradouro da carga (Saúde).

Barca ingleza «ElizubuMiw, <lu .Sua»(Ilha ila:. Enxadas).

Barca iillunin «li" „„,„,„ i ü ...i..(Idem). -*.(»Htu.)», de èfitubà

p-*«rcA fUhfío '«ÁhipiiltrUo». do Liverpool: car-

ví» (Ilha d«H Eniada»)., ,Bania pòrtagoeza «Florindo», da ilha do Sal:

sal (Pralnhft). , „ ,Barca Italiana «Elíza Pratolong», do Calnfto:

guano, arribada (Ilha das Enxadart).Galera americana «Tranquebui». de Cardill:

carvão (Ilha das Enxadas).Galera «EliphaletGreely», de CardifT: carvão

(Mucanguô).Galera ingleza « Windson Castle» , arribada,

diversos gêneros (Mucangué)i• Barca portugueza «Joséphina», do Porto: sal(Saúde).

Brigue portuguez «Alegria», da Ilha do Sal: sal(Prainha,).

Barca ingleza «Prince Beatrice», de Sunderland:carvãc (Gamboa).

Brigue ingfeZ «Alfredn.de Lisboa: sal (Saúde).Galera ingleza «Davidn.de Greenock : carvão

(Gamboa).Galera ingleza «Gladstonen, de Gardiff: carvãi

idem).Galera ingleza «Western Bell», de Greenock:

ravão ( Gamboa).Galera portugueza «índia», do Porto : sal

(Saúde).Brigue noruéguense «Catharinew.de Brunswick :

madeira (Ilha dos Ratos),Barca ingleza «Daniel Ránkin», de New-Castle :

carvão e coke a E. F. D. P. II (Garabôa).Lugar inglez «Hanccok»,- de Pensacola : niadei-

ra (Ponta d'Arôa).Barca americana «Goüser», de Brunswick : ma-

deira (Ilha dos Ratos).Galera ingleza «Intrepide>, de Cardiff: carvão

(Üha das Enxadas): .Barca ingleza «Sarah Chambers», de New-

Castle : carvão para o Gaz.do Rio de Janeiro (PraiaFormoza) ,'"'..*. i

Barca noruéguense «Agat», de Lisboa : sai(Praça da Harmonia).

«OVíMENTO-DO 'PORTOSAHIDAS NO DIA 2 DE MARÇO

Caravellas—~Esc.Espirito-Santo, 32 tons..m. Herculano Rodrigues de Carvalho,equip. 5 : c. em lastro d'agua; • passag.Antônio dos Santos.

Pernambuco e escalas—Lúg. iug. Cwlem,685 tons. m., WilIiaB -8 : em lastro de pedra685 tons. m., Willians Greffitíts, equipg- C

bhs,

'^-o« i.carvav

sai

S. E. O.—Rio de Janeiro, 2 de Março de1875. — Henitqite Corrêa Mo"-*.i<a, presi-dent . — Antônio Ramos & espo , guarda- jlivros.

IMPORTAÇÃOManifestos

VAPOR INGLEZ — MEMNON

PEDIRAM ARQUEAÇAO

Galera ingleza «Verniont», de Cardiff.Patacho allemão «Maigaritha», de Fray Bento.Brigue nacional «Letta», dè Paysandú.

PEDIO VISITA

Vapor fra ncez «Mrfnoel Diabo», de Havre.

EXP0RT4ÇA0Embarcações despachadas

ao dia S de Março

Realizaram-se transacções insigniüean-tes em cambio sobre Londres a 26 3/4 dbancário 26 7/8 e 27 d particular.

O Banco Industrial e Mercantil realizouuma transacção a 26 7/8 d.

Sobre França saccou-se a 357 rs, porfranco.

Para ds descontos regulam as taxas de 8a 1Q "/» ao ann'",

No mercado de fundos nada constou. Asapólices geraes de 6 % mantêm-se a1:030$ a dinheiro.

No mercado de acções constou a vendade 30 da Companhia de deguros Fidelidadea 20$ por acçao a dinheiro.

"Em leilão foram vendidas 34 acções da

Companhia de Seguros Garantia vagas porfallecimento de accionistas de 148$ a 150$cada uma a dinheiro.

As vendas rt alizadas em café foram pe-quinas.

Fizeram-se os seguintes fretamentos:um navio para o Canal á ordem, café, 32/6;um dito para New-Jork, café, 22/6 eum di-to para Paranaguá e Valparaizo, mate,42/6.

DE antuerpia I Hampton-Roads — Pat.americ. J.W.Pa ker, -.¦¦•. T._ „ ! de 386tons., consigs.Phipps Irmão&C,

Armamento: 21 caixas a Laport, 13 a F. j ___anifestou 5,000 saccas de café.Jacomet, 6 a P. Lavault, 1 a A. Vogt, 1 a i __ISB0A á ordens—Brig. holl. Goo>echtenal-J. C. Soares da Silva. — Chapelana: 2 j dmM de ^BQ tons., consig. o capitão,caixas a Alfredo Guimarães & C.,2a Al-. manifestou 4,500 saccas de café.meida Magalhães & Machado, 1 a Costa.! Hampton-Roads — Esc. americ. Florence

... . Rendas publicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1.....do dia 2...:.

147:978*1510159:791g417

•.si .:.'..vj,-. SommaMESA PROVINCIAL

Rendimento do dia do dia 2...'.

•v Somma........RECBBBDORIA

Rendimento do dia .do dia

Somma

307:769g927

6:.3Ó6$61116:456_J495

22:763$106

17:422886725:6928781

43:lir>)?648

Braga & C , 1 a Fernandes Braga & C.Drogas : 2 fardos a Souza Lobo & Braga, jFspermacete : 10 caixas a Sibeth & C.Fazendas de algodão : 25 vols. aE. Pe- j

cher, 10 H F. Huber, 9 a B. Simonsen, 6 aLampe, 6 a F. Strack, 5 a Wille, 5 a Lutz,4 a Dreyfus & Metzgo, 3 a Barth, 3 aHaupt, 2 a F. Glette.— Fazendas de lã.19 caixas a E. Baerwart, 18 a F Huber,lia Heymann & Aron, 1 a Barth, 1 a F.Strack. —Fazendas de linho: 7 caixas aWille, 7 a F. Huber.—Fazendas de seda :

caixa a Haupt, la Leccoq, 1 a F. Huber.Ferragens : 96 vols. a Silva Monteiro, 1 áordem, 12 a S. Strack, 7 a Oliveira Bastos& Guimarães, 1 a C. Rqulina, 1 a J. Bor-ges da Costa & C.

Genebra: 150 caixas aHartwig, 100 a H.N. Dreyfus, 100 á ordem, 35 a H. Harper,30 a Magalhães Bastos & Cardozo.—Lombo:3 caixas a F. Strack.—Luvas: 1 caixa a V.Carneiro &• C. 1 a Ordem.—Machinismo:11 caixas a

"W. Meremliu.

Objectos de armarinho ; 4 caixas a Freé,a ordem. 1 a Serpa Carvalho, 1 a Papl

Tugiu, 1 a Almeida Irmão, 1 a M. M. daSilva Vianna.—Objectos de escriptorio: 2caixas a Laemmert.

Papel : 88 vols. a Laureys, 70 a F. San-ven, 24 a M. Maximiano e C, 16 a Leu-zinger, 12 a Gomes Brandão, 11 a Soares&Niemeyer, 7 a Hartwig, 6 a ordem, 2 aBevilacqua. _^

Queijos : 20 caixas a Pfull, 10 a BarbozaPeixoto, 10 a Brandão & Teixeira.

Velas de composição: 900 caixas a V.Garcia, 500 a Braga & Barboza, 200 a E.Pecher, 100 a W. Guimarães & Pinho, 80a Carlos L. da Affonseca, 50 a J. P. Mee.—Vidros: 2 caixas a Lackmam.

GALERA INGLEZA — VERMONT — DECARDIFF

Carvão: 1,909: toneladas aNórtonMegaw& Youle.

Shay de 412 tons., consigs. J. M. Wright& C, não fechou manifesto. , , .

Despachos de exportação nodia 3 de Março

Hamburgo—No vap. ali. A*gentÍ7ia E. Jo-hnston &C. 1 900 saccas de café no valorde 58:254$; W. Schmüinsly & C, 2,079saccas de dito no valor de 63:742$ 140;Lackmann & C, 2,000 saccas de dito novalor de 61:320$ ; Haman & C, .1.439saccas de dito no valor de 44:119$660;A. Fry & C, 291 saccas de dito* no valorde&922$060. •

Bordeaux— No vap. franc, Rio Grande J.F. Ortigé &C 10 saccas de café no valorde 306$600; A. Lehericy & C. 356 saccasde café, no valor de 10:914$960; Gomes &Pradez 800 saccas de dito no. valor de24:528$

Canal — No brig. holl. Valhardiny, E, J.Albert & C. 1,000 couros salgados novalor de 7:500$

Liverpool—No vap. ingl. Olbers, J. Môore& C. 454 saccas de café, no valor de13:919$640.

New-York. — Na barc. ing. Elsenore. E.Johnston & C , 1,000 saccas de café novalor de. 30:660$ ; Kern, Hayn & C. 1,000saccas de dito no valor de 30:660$.

Lisboa — Na barca port. RistoH, AntônioC. Vellozo, 20 saccas de café no valor de613$200.

Rio da Prata —No vap. ingl. Neva, Duar-te Prado & C. 400 saccas de café no va-lorde 12:264$. :

Canal— No brig. ingl. Resthers, SchwindMc Kinnel & C 2,799 saccas de café novalor de 85:817$340. . -« ," .

Porto Alegre—Brig. S. Manoel, 178 tons.m. João José de Mattos Porto, equip. 11:c. vários gêneros; passag. a mulher domestre.

S. Matheus e escalas.— Paq. á vap. Çe^es,182 tons., comm. José da Silva Reis,f-quip. 25: c vários gêneros; passags:Dr. Antônio Luiz Ferreira Tinoco..suamulher, 2 filhos é sua criada, Virgriniade Souza e 2 escravos, Francisco Rereirade' Rezende, Alexandre José de Oliveira,Domingos de Pinho, Vicente Lopes deOliveira, Cláudio Marcello de Lima Bar-boza. Augusto Rodrigues de Carvalho.Amaro Dias da Silva, Manoel AntônioCouto, Francisco Leite de Freitas Guima-rães, Antônio Dias Moreno. José GomesSudré, sua mulher e uma escrava, D.Maria Rita da C. Neves e 1 sobrinho, Dr.Graciano dos Santos Neves, José Carva-lho de Moura. D. Anna Maria do Nasci-mento Rocha e 1 filho, Peregrino Tague-ri. Custodio Moreira de Andrade, JoséCardozo Castello, José Lourenço Gomes.José Antônio de Magalhães; osallemães:Carlos Behren, sua mulher e 2 filhos.e, Andréas Niedermayer, e o hespanholJosé Qtero.

Santos—Paq. a vap. Paulista, 423tons.,com. capitão-tenentePereira da Cunha,equip. 28: c. vários gêneros; passags.:Apollinario Teixeira Valente, José Anto-nio Pedreira Magalhães Castro e 1 escra-vo. desembargador José Antônio de Ma-galhâes Castro, Carlos Monteiro de Bar-ros e 1 escravo, Dr. Antônio PereiraPinto Júnior. José Antônio Mendes, Com-raendador Joaquim José Fadin, Fre-derico Reinaldo Vvpther, lsaias Roizda Silva, Casimiro Eugênio AmorosoLima, José Victorino Ferreira Dr.Gama Abreu e 1 filho. José dos SantosCarrega. Sebastião Fialho e 1 escravo,José Maria Mattosn, José dos SantosSoares Souto Maior, Carlos Joaquim Mon-teiro de Aguiar, Francisco José Moreira.D. Anna Pine, Antônio Vaz FernandesGuimarães, Antônio Leite , 2.°. TenenteConstante Gomes Sudré, Joaquim Alvesda Silva, Euzebio José Aguilera, ManoelA. Lopes Pereira, José Teixeira da Rocha,Joaquim d<- Almeida Mattos, Antônio C.Couto, Francisco de Almeida Pompeu.José V. Guimarães, Dr. Antônio AugustoBittencourt, Antônio A. Rodrigues deMoraes, José P. da Silva, Carlos Macha-do e 1 criado, Luiz Antônio, Antônio BVieira, Manoel Ferraz da Silva. Dr. Ju-lio Ottoni, Joaquim de Barros Penteadoe 9 escravos, José A. da Silva, AugustoAlvares Penna, Custodio José da Silva.Manoel Antônio Serqueira, FranciscoAntunes de Almeida, José Raggio Nobrega, João Martins de Ornellas, SerafimFaria Machado. João Antônio Burun-hach, Manoel Francisco Delgado. Eduar-do Affonso de Massilha, Antônio Tquira de Araújo Aze** ' -rírt* ,\"n",Pinto da Si>- - rvfi .Jul ri «MMA*.»-* •»»•! .tone Joaquim de UoeR..-una i os poftUgiíc2CR Jbiío Ignaciodn

Costa 6,»Ua mulher. Joaquim José duoliva', Joaquim do AlmellaCarriço ; osallemnos .Carlos rlóborto Kuhnort, Cnr-los II. Braelyn, Frederico Marco Ku-cktick, Carlos Augusto Kramerj ofran-cüz E. J. Chaline,; oh hospanlióes Josó Ar-giba. Manoel Condo, Manoel .Sancnes;o italiano li. Annocchini c ¦ 1 escravo aentregar. ,'

Itauapoana — Paq, Pinto tinto, 318 tons.,com. Josó da Silva Moreira, equip. 11:em lastro de pedra. .

VilLA DE Santa Cruz — Pat Especulador,112 tons., m. João Machado, equip. 8:c. vários gêneros.

Pesca — Cuter Futiiro, 84 tons., m, Au-gusto Tasso Lelachaw da Silva, equip.5: em lastro d'agua.

ENTRADAS NO DÍA 2

New-York—46 ds.,barca ing. Santa Ursula,289 tons., m. Dechman, equip. 9: c.vários gêneros a Eduardo Johnston & C.

Savannak—65 ds., barca ing. Maggie Rey-nolds, 495 tons., m. J. B. Kinney, equip.10: c. pinho, a Wright & C.

Rio da Prata por Santos — 6 ds., (1 d. deSantos 1 vap. ali. Argentino, 1,400 tons.,comm. A. Nielson, equip. 53: c. váriosgêneros a Eduardo Johnston & C. ; pas-sags ; Theodoro da Silva Ribeiro, Da-hiel M. Fox e Francisco Alves Leite; oportuguez Antônio Lima; o americanoJohn da'Gama; os allemães Otto Helm,"^Frederico Ubrich, Horman Kleir e suamulher ; o hespanhol Manoel.Martinez,' e13 em transito.

—5 ds.,vap. ing. Olbers,l,388 tons., comm.R. Jaxley. equip. 47: c. vários gêneros aNorton Megaw & Youle; passags. a in-frieza Mis. Maris Carkam ; oshespanhoesFrancisco Cambero Garcia, e Nair Brizo.

Montevidéo—8 ds., canh. ing. a vap. Cra-cher, comm. Cuthbert R. Buckle.

Santos — 18 hs., paq. a vapor S. José, 289tons., comm. Luiz de Oliveira Mello,equip.28: c. vários gêneros, á CompanhiaNavegação Paulista, passags.; Dr. PedroVicente de Azevedo sua senhora, 1 filhoe 3 criados, Dr. Francisco Cassiano Fèr-reira Alves, José de Almeida Azevedo,João Aguiar de Barrosr Antônio MoreiraQuartin, Joaquim Francisco de Lacerda,Pedro Manoel de Oliveira, FranciscoLeite, Cesario José do Espirito Santo eManoel Antônio ; os portuguezes: JoséLuiz da Silva. Francisco José dos San-tos, Antônio Jesus dos Santos; os hes-panhoes: Clemente Lopesino Gomes,padre Gonçalo; os francezes: JosephDupony, Feêi Justo ; o allemão Johan-nes Henrichr, .o suisso Albert Graf, osueco Bentham Nelson e o italiano An-gelo Castugliam.

Rio de S. Francisco do Sul— 15 ds., sum.Lembrança, 89 tons., m. Bernardino An-tonio de

"Siqueira, equip. 9 : c. madeira e

arroz, a Vieira Portella & C. ; passags.D. Maria Umbelina da Silva Vianna e 1filho, José Caetano Évora da Rosa e Fran-cisco de Salles Cardozo.

Rio de S. João—2 ds., hiate Três Irmãos,43 tons., m. Joaquim Rodrigues da Lapa,equip. 6: c. milho e madeira; a MiguelJosé Mendes ; passags.; Bernardo Pi-menta da Silva, D. Anna LuizaFerreirae 2filhos, eD. Narcisa Christinada Lapa.

—1 d., hiate Alfredo, 78 tons., m. Gregoriodos Santos, equip. 5: c. café e madeira, aAntônio José Duarte & C.

LiòuiuA (inglez), de LiVérpool e escalas peloNorte, até a do corrente.

John Elder (inglez), do Pacifico, por Mdntevi-déo, até 8 do corrente.

Almeida Garrett (portuguez), do Porto.! porLisboa, Pernambuco eBahia.até 3 dó- corf ente.

ittONDEGO (insjlez). do Rio da Prata, esperadoaté ò do corrente. . • >

Montevidéo (allemão), de Hamburgo por Lisboae Bahia, hoje.

GamÔks (nacional), dos portos do Sul, até 8 docorrente.

Ceres (nacional), de Itapemerim e escalas, até11 do corrente.

Vapores a sanii*Neva (inglez), para o Rio da Prata, logo que

chegue.Conde d'Eo (inglez). para Londres, Antuerpia,

Hamburgo e Lisboa, logo que chegue.Goytacaz (nacional), para Santos, "amanhã, ás

9 horas. .Gerente (nacional), para S. João da Barra, no

dia 5. ás 2 horas.Rio Grande (franúez), pata Bordeaux, por

Lisboa, Pernambuco e"Bahia, no dia 5. ás 8 horas.Calderojí (nacional), para os. portos do sul,

hoje, ao meio dia.Olbers (inglez}. para Liverpool, por Lisboa e

Bahia, amanhã, ás 9 horas, .LiGüRiÁ (inglez), para o Pacifico," pelo Rio da

Prata, logo que chegue.John Elder (inglez), para Liverpool. por Bor-

deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo quechegue. • -• -.. í \

Presidente (nacional), para S. João da Barra,amanhã, ás 4 horas.

Argentina (eiiemão),para Hamburgo por Lisboae Bahia, brevemente.

Mondego (iiitgibí),para Southàmpton.por Lisboaao dia 9, ás 8 frorâs da manhã.

Montevidéo (allemão). pata o Rio da Prata porSantos, brevemente. • . •. .••

Bezerra de Menezes (nacional), para Macahé,no dia 6, às 4 horas. ¦¦'¦'•¦,

Santa Maria (nacional), para Santos, no dia 5,ás 10 1 oras,

0 GLOBO

RelacB.0 dos passageiros sahidos hontem pa-ra"os portos do Norte no paquete a vaporParaná .D. Amélia de Barros Accioli Pimentel,

José Lustosa da Cunha Paranaguá, Alva-res Borgerth, Francisco José de Azevedo.Dr. Ascendino Ângelo dos Reis, Francis-co José Gomes Brandão, João Gonçalvesde Carvalho, Antônio José da Silva, Joãoda Silva Silveira, Joaquim Alves Rodri-gues Júnior, Ildebrando fompêo de SouzaBrazil, Manoel Adelino da Cruz, Fernan-des Mendes de Almeida, João Batalha Ri

; ¦*;• 2 de Março.

Res non verbaO governo e a sociedade brazileira devem

reflectir no seguinte :

Que o que temos sob a lente da nossaobservação não é propriamente a enfermí-dade; mas apenas os symptomas mórbidos

que denunciam o estrago do organismosocial.

A missão da imprensa é denunciar os

phenomenos e estudal-os.A missão do governo é prever-lhes as

conseqüências para evital-as.Porque com os governos suecede o

mesmo que com os generaes.Podem ser batidos mas não devem ser

sorprendidos.O não cuidei é a falta mais grave que

podem cometter uns e outros, . ,

.^.tintio dlzotnos governo referimo-nos

ãopdderpublico^ ao conjuneto das dele-*

gaçÒes da soberania nacional, cuja ímpre •

videucia tem deixa io ora abandono os

imús vitaos interesées do palz, mal gas-tando em estoreis o irritantes discussões

políticas um tempo precioso quo devora

ter sido melhor aproveitado.Dentro do poucos dias estarão reunidas

extraordinariamente as câmaras legisla-

tivas.E devemos, por lealdade, pfevehif aon

legisladores da pátria que o descontenta-iDentó público já é profundo e qde a repe.

tição das suas flstereÍB sessões e dos seus

vãos debates pôde produzir uma irritação

perigosa.Não se comprehende nem se pôde admit-

tir que tenhamos parlamerito para approvardispensas de exames a estudantes durante

uma séBsão inteira.E mais nada 1

Quando uma crise econômica trabalha asentranhas da sociedade ; quando uma crise

financeira, com caracter chronico, passade um anno a outro ; quando múltiplas a

elevadas questões sociaés appparecem reu-

nidas pedindo uma-solução inadiável, é do-

loroso observar que os mandatários da

nação se esquecem delia para entregarem-se

a preoecupações e debatas que em nada

podem interessar-lhe.Todo povo que deseja progredir carece

trabalhar.E.para que possa trabalhar com proveito

necessita desenvolver o credito publico:Sem este, é inútil dizel-o, não ha podei-

collectivo, nem força real e effectiva. quer'seja na esphera moral do direito e da scien-

cia, quer seja na esphera da acção autori-

taria e administrativa.O obsoleto rifão — pas d'argent pas de.

suisse, traduz-se hoje do seguinte modo :

sem dinheiro não ha governo, e póde-seaceréscentar — nem sociedade tão pouco.

O vil metal pode ser deprimido á von-

tade-pelos idealistas, mas ée será sempre

um nobre instrumento.Porque elle não é mais do qué o repre-

sentante ductil e variável do trabalho hu-

mano, cujo Valor e abundância crescem ou

diminuem conforme se alarga ou restringe

o campo da actividade individual e col-

lectíva. v- '•"••

A organização desse poderoso instru-

mento social a que se chama o—credito—

depende, porém, de três elementos: ou

antes, aquelle não pôde existir sinão como

a expressão da trindade econômica que se

decompõe nos seguintes membros:

O credito agricola.O credito industrial. •

O credito commercial. .• Como povo essencialmente prpductor no

ramo agricola, devíamos a esta hora, apóB

meio século de existência política, possuirorganizado, cadastrado, desenvolvido o-

valor da terra e da suaproducção.E essa obra ainda está por ser tentada !

Como povo que apenas surge para a

vida industrial, tendo aos pés e diante dos

olhos, a solicitar o nosso esforço, um inex-

Tudo asso reclama estudo, observaç&O;exame, cálculo, còmparaçOes, estatística,

iniciativa, trabalho, esforço de intelligen-cia e vontade perseverante, energia, iUus-

tração é critério, e finalmente isso sem o

que, não ha confiança no trabalho, nem

sègúranda para a propriedade, nem desen-volvimento para a riqueza, nem êxito pataa actividade, isto é :

TJm agente de òirculáção èni quantidadesufficiente para fazer face a todas às rie"

cessidades e corresponder a todos os "ser-

viços.Temos até aqui marchado^e progredido

pela força intrínseca da natureza.E' tempo de marcharmos e progredirmos

pela acção da intelíigencia que nos impõeá responsabilidade moral.

Temos obedecido ao insfcinctò e déveínosobedecer á razão.

Crescemos emultiplicamo-nos, no mundo

physieo, pela lei natural do desenvolvi-mento progressivo dos corpos organizados.

E' preciso que agora procuremos crescere multiplicar-nos, na esphera moral é má-terial, pela influencia do raciocínio e doestudo, da educação e do livre arbítrio,da lei moral que rege a liberdade humana

e que lhe fornece ao homem os elementosindispensàveíp para a conquista do seu

aperfeiçoamento. . •

Os povos assim como os indivíduos não

podem eximir-se a essa lei soberana.E como o trabalho é a força regeneradora

e sempre vivaz que, tanto no reino moral

como no reino da matéria, activa e fecunda

o esforço humano, como fonte perenne de

gozo e bem estar, é essencial que a sOcie-

dade busque, multiplicar e facilitar os ins-

trumentos de que ella carece para preen-cher a sua missão social.

Si sem trabalho não há produceão nem

riqueza, sem credito não pôde haver nem

actividade nem trabalho.

INTERIORPelo vapor S. José entrado hontem de

Santos, recebemos noticias de S Paulo até1 do corrente.

Tinha chegado á capital o Sr. conselheiroDr. João Cardoso de- Menezes e Souza.

Lê-se no Correio Paulistano :

U CobMS êüi eâ;pi-'SÍV<~o.—Hontem chegou aesta capital o Sr. José Gomes de Figueiredo,o qual veio do município de Casa-Branca.trazendo duas immensas sucurys, uma das

quaes mede 25 palmos de comprimentosobre 4 de largura, e outra 15 sobre 2 1/2.

« O Sr. Figueiredo pretende expor á curió-sidado publica esses monstruosos rèptifl,que, segundo o que elle assevera, podemsor apreciados sem receio algum, pois sãode notável mansidão.

« A exhibição ó em urna das salas dohotel do Europa e durante todo o dia.

« E' de crer que o publico concorra a au-mirar aquella maravilha da natureza. »

O Barão de Embare foi nomeado iuspec-

tor interino da instrucção publica em San-

tos..Foi suspenso o juiz municipal da Faxina

Dr. Faustino Josó de Oliveira Rubino.

Parece que a varíola já fazia estragos no

capital porque o presidente havia estabele-

cido lazaretos pára tratamento dos ata-

cados.Os habitantes de Atibáia reclamavam

contra o correio, porque por mais de um

mez não recebiam jornaes.Fallecera o artista typográpho Joaquim

Pedro de Oliveira.A Província de S. Paulo, referindo-se ao

Diário de Santos, transcreve o seguinte:

« Fenado.—Hoie, 26. por ser anniversarioda vinda do monarcha a esta província,estão encerradas as repartições provin-ciaes, com grave prejuízo do commercio.

« Era tempo de revogar a lei que seme-lhante extravagância decretou, pois não écom o ócio que se commémoram os dias deregozijo.

« A assembléa que.assumindo asiuncçõesde Papa. teve tão infeliz lembrança, nuncapensou talvez que por largo prazo, vigo-rásse sua menos reflectida providencia,i mpropria de úma corporação que pretendeforos de civilisada »

A respeito da suspensão do juiz muni

cipal da Faxina, de que acima falíamos,assim se exprime o Diário de Santos:

«Suspensào. —Consta-nos que por acto dapresidência, de ante-honterh. fora suspensodas funecões de seu cargo o juiz municipalda Faxina^ Dr. Antônio Faustino de Oli-veira Rubino.

« A gravidade de uma tal medida, que re-putamos extremo, levamos a pedir ao ád-ministrador a publicação dos motivos so-bre que repousa.

« A Faxina passa por grande transfor-mação ao que vemos; pois,segundo se diz.esta pronunciado o juiz de direito interino,que ignoramos quem seja, suspenso agorao juiz municipal, e removido, contra suavontade, o promotor publico.

« A expectação publica manifesta-se, éde crer que, se faça a luz, »

Não pertencia a esse gênero o desditoso

mancebo, a quem, aliás, a posteridade in-

telligente ha de dobrar o joelho. Fagundes

Varella só inspirou-se no que pôde inspi-rar o verdadeiro estro—na pátria, na ame-

rina virtude.Esse perfil que lhe assignalamos não vai

aqui como um preito de niographo ; é anr

tes uma reverencia espontânea ao espirito

livre,que anima em geral á mocidade brazi-

leira;Como cuidar de artes, litteratura tí sscien-

cias, quando carecemos de pós para extin-«•uir incêndios,e absortos consideram todos

mesmo o crime, como está em moda di-

zer-sé, de nossa sociedade, um carrinho

guiado que pássâ por Penelope.

Nada disso, vem ao caso, porque é fada-

rio, e bem triste fadario nosso o esquecersempre os legítimos interesses do paiz ;

Macaulay nos cóhéá muito detalhadamente

que Frederico para ganhar o appellido — o

grande—não careceu sinão de um tratado,

que o historiador resume nestas palavras:« Meu povo concordou em um ajuste quemuito convém : pôde dizer tudo que qui-zer, e eu posso fazei- tudo que me pa-recer. »

Não desejamos que nos attribuam inteii-

ções, que não temos : nossas magoas cabem

a todas as epochas políticas, .porque o go-verno entre nós tem sido sempre guindo

pelas economias de uma política baixa e

torpe, exeepção feita de alguns homens de

bem que tem oecupado pastas, a que Na-

poleâo I chamava—leproseries.Occupaino-nos de preferencia de nossos

intuitos.A poesia não tem umaphysionomia uni-

versai: ao contrario, ella molda-se ao ca-

racter de cada nacionalidade , e ainda

muitas vezes, â indoh e expansões de cada

individud. Os heroes da Jllyáda nao-são

as nossas figuras dé Byron ; Garrei-, ima-

ginou um Catüo á portugueza, aó passo

que o de Massay nem é inglez, nem é nni-

mado das paixões que exaltaram o granderomano. O" próprio Corneille óVre

pos/ que podem sei- russos ou suissos, e

todos sabem que Molière tem represen-tantes em todas as sociedades.

E', pois, um grande segredo, trabalho in_

gente, localisar uma produceão, dando-lhe

na linguagem, nos coloridos, nas imagens,

nas personagens, o cunho nacional. Só se

chega a esse feliz resultado pelo caminho

que Varella trilhou — inspirando-se em

tudo que o cKCiimdava — a família, symbo-

Usando tpdas as virtudes, todas as ndbrezfts

d'alma, — ea pátria, nessas manifestações

magníficas de uma natureza aquinhoada

com todos os favores da Providencia.

Não é certo quo a estratégia é uma arte

militar, por assim dizer concreta, positiva>5 cheia de prescripções rigorosas?

Mas Malplaquet náo assistio ás mesmas

evoluções de Marengo, nem Condo, Clivo <¦

Napoloão pensaram de accordo: o do pro-

prio theatro das operações que cadacapi-

tão retira elementos de triumpho.

Tal deveria ter pido sempre nosso proce-dimento em relação ás lettras pátrias.

Com a luxuosa natureza que temos,

com a variedade de assumptos que a cada

passo parecem rebentar sob os pés dos ar-

cheoíogos litterarios, p rque e para quo

temos de pfoferencia buscado a imitação,

desnatürando feiçOes, que são e que devem

no2i.mib.«.reaçoe*à eui descargadia 3

ATE AG AD AS A THAPICHKSPatacho inglez «Resttess», Liverpool: (Lazareto)

objectos para a Estrada de Ferro D. Pedro II.Patacho americano «Johanna», Richmond .- (Va-

par) farinha de trigo.

Embarques de eafé

DIA Io DE MAKÇO

Phipps Irmãos & C. (Estados-Unidos)

Calogeras &. C. (Lisboa).- ...Ed. Johnston (G. Bi Esperança).Diversos (de differentes portos)..

beiro, D. Fortunata Senhorinha Teixeira, „„;™aa „,1PD. Marcolina Rosa de Jesus, José Bonifa- gotável manancial de matérias primas, que

Saccas

2,8062,2881.358

25

cio dos Santos, Braz Alves, João EduardoPereira Borges, Manoel Francisco de SantaAnna, Manoel Rofino de SanVAnna, Fran-cisco José Ribeiro, Antônio Martins Tei-xeira, Manoel Zaluzard Schrapp, João daRocha Pires Loureiro, Alexandre NorbertoCosta, Í ex-imperial marinheiro;, o fran-cez Josephino Benoit; o portuguez Joa-quim Gonçalves de Oliveira; os italianos;Constantino Vicente e Bonifácio Samarani,14 immigrantes e 6 escravos a entregar.

Vapores esperados:Neva (inglez), dè Southampton e es.calas,

hoje yComde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sal. por

Santos, a todo o momento."- '' ¦ ,'— Rio Grande (francez), do Rio.da Prata, até 4 do

6.9T7 corrente.

somos obrigados a-rehaver manufacturadas

por um alto preço, deviamòs já de há mui-

tOv haver emprehendido a organização^denosso credito fabril. . A

. E essa obra ainda está poi* ser tentada l

Como povo mercantil, finalmente,?que.

tem necessidade de cbllòcar ecambiartodos.os preciosos produetos natuxaes com que-aProvidencia enriqueceu o nosso solo, de-,

viamos ter já organizado e desenvolvido o

nosso credito commercial, e a esta hora

nos achamos na infância da organizaçãobancária, tactèandój-ò espaço; como,/cegos, e

Fagundes Varella

Estamos habituados a considerar como

producções úteis aquellas unicamente quesão tributadas pelo fisco. Também são as

únicas que aproveitam ao nepotismo na

distribuição arbitraria e caprichosa das

rendas publicas. ;•>.»¦ .•->.E sem ironia, que nos respondam, para

o que servem bons livros, que nada deixamde positivo, quando o bafe e o algodão dãoconsideráveis impostos, de applicações tão

suaves. '

O livro é uma utopia com que se ali"

mentaín os sonhadores; os povos que pen-sam muito.nãò são os inais commerciaes.

Taes são asdoutrinas de maior curso entre

os nossos homens de estado, que bem sa-

bem não poder-se contratar uma estrada

deferro.nem o ajardinamentb de uma praçacom os lucros de um volume, romance,

poesia ou drama. v- •.

E' assim que explica-se q modo por que

ser typicas, noSsã? e só n08Sas ?

Pois ma está agora íi^smo no theatro

de S. Pedr. A trima. do Z>»*^, alias

annunciada como originai, -a desenvo*vei

suas scenas na Allemanha ?

No pesado madeiro com que Varella foi ;ao Calvário não ha esse peccado, que aliás

tantas vezes commetteu Castro Alves, re-

percutindo as—Vozes d'África,quando sua

erudição poderia ter achado motivos mais

grandiosos em nossas floresta*, segura-

mente muito mais grandiosas mesmo sem

ter cegonhas, do que aquellas em queinspirou-se o cysne bahiano.

Não deixam de ter a maior propriedadeestas nossas considerações: o túmulo hu-

milde e obscuro de quem devera ter um

Pantheon deve servir de exemplo fecundo

para que o talento ame-se, identifique-se e I

torne-se um poder.sinão político, ao menos

social.

Que nos venha embora o reflexo de todas

as civilisaçõés; brilhemos, porém, de luz

própria, que nos cercam já mil epopéaf.

em que o gênio brazileiro pode activar-se !

Isto não quer dizer desprezo pelos mes-

três, mas de independência ao servilismo

vai um abysmo. A esculptura contempla

em extasis tudo que o cinzel sonhou em

Roma: a pintura fita-se jubilosa nos pro-digios gregos; a musica não destoa das no_

tas primitivas, mas os monumentos de hoje

não são as pyramides do Egypto, nem os

quadros de Meirelles são os modelos, queo Louvre enthesoura, nem Mesquita har-

monisa seus tangos "com

as modulações

de Pan. Como Homero foi só grego, como

poética. Do mesmo, modo que^HambeteMachbeth tem uma these, umu missão so1-

ciai, própria da sua epocha, assim também

Varella considerou o ambiente que respi-rava, estudou-lhe a composição chimica,

e não exercitou . seu estro sem um pensa-.mento dominante.. , , ,A, ¦ ,'¦ -*..•.,

Nasce dahi, da diversidado dos assum-

ptos,todas as variantes de formae de fundo,

que em suas producções testemunham aopulencia de seu gênio.

A arte. e o bailo tênujultos eternos; no

ideal que vivifica a musa hodierna não ca-

rece . do buril grego, nem da palheta de

Roma, si cada povo prefere a realidade»deixando embora livre a imaginação, nem

por isso podem dizer si são pontos novos os

que figuram agora na rosa dos ventos litte-raios. A Divina, comedia, tanto como Julietaem nossos dias,não seriam producções im-

possíveis. Quaesquer que sejam as refor—mas por que passam as sociedades, fica nameio de todas ellas, de pé. um principio,que ó como que o espirito da humanidade^como que a esthetica do entendimentohumano—vi razão.

E' essa entidade que liga as eras que

passam com os tempos vindouros; vin-

culo poderoso, que torna o homem dos

séculos passados solidário com o homem

das épochas futuras.A consciência, esse sentimento innato,

que ó a voz de Deus em nosso foro Último,não muda : é dahi que vem, em FagundesVarella, como em todos que o precftdevamesse anathema repercutido em todo o glo-bo contra o gênio do mal.

Por antiga não desmerece a impr^caçãc'Stygmatisar o erro, a fraude, a falsidade, a

traição e o crime é um sacerdócio de quenão podiam os poetas ser excluídos !

E que sociedade, mais do que a nossa, jámereceu as vorberações profligadas porVarella ! Que typos e que fastos l O pro-r>rio Molière não teve um scenario maisX*'

vasto, nem tão completo.

Modernamente chamam diffamação o>

castigo dó vício, e" qualificando dc louco o

poeta que não acceíta o mundo cora suas

misérias, mas que em sua9 concepções o

deseja como o idealisára.Esquecem que ó da alçada litteraria jul-

gar e acompanhar o movimento social!

Hymnos ao amor, idylios á creação, aa

vicio, á expiação. Já a mythologia ./abri-cava raios, como a moral é uma, ha do ser

eterna a luta do gonio do mal.Ashevoros, o preeito, 6 a sua pevsoniíi-

cação : não acredite ninguém quo possamos europôOB estancar u podridão da« pustu-Ias sociaés!

Eis aa queixas articuladas contra Va-

rella : deram-lho o vinagro dos infortúnios

o exigia-se-lho o stoicismo !Mas o sudario de um gênio pôde servir

do égide a uma alvoruda quo irradia; na

vida do todos oh talentos superiores, tovosempre alta influonltta a sua própria índi-

vidualidade. O rouxinol nm descantos,

gomo, pia c cahe da ruma logo que o

chumbam. '

Esboçados os dous porfis caracteristi-cos de Varella, a originalidade da inspi-ração, e a independência no assumpto,

qualquer que elle fosse, questões essas deessência, consideivmol-o na fôrma, roupa-trens transparentes com que elle vestio os

aprimorados versos que deixou-nos.

[Contiaúa)

¦WBWÊÊBotanicü

X

{Conclusão) . A

Publicado o decreto da demissão porelle solicitado do lugar-de lente cathedra-

tico da escola central, o conselheiro Freire

Allemão, sem guardar o menor resenti-

mento, nem a maia leve indisposição con-

tra as pessoas que direeta ou indireota-

mente lhe recusaram o,melhoramento de

jubilação, considerou-se—feliz em voltará

vida tranouilla do Mendanha.Dispunha-se (phrasesua) a pôr em ordem

alguns de seus manuscriptos, e a coordenar

os apontamentos de longa data escriptos

com excellentes materiaes para o seu com-

pendio de botânica. No ultimo quartel da

vida já despido de toda e qualquer ambição,

livre de commissões scientificas e dos car-

gos que oecupara, pensava o conselheiro

Freire Allemão achar-se nas melhores con-

dições para pausada e" reflectrdamente es-

crever os seus elementos de botânica parainstrucção da mocidade brazileira nas três

Faculdades do Império.

De . accôrdo com o modo de proceder das

summidades scientificas na Europa, era

sua opinião que um compêndio exige, paraser bom, que o.respectivo autor;possa,olhar

a sciencia de cima para baixo, e possuaum corpo de observações suas, doutrinas

próprias e exemplos de histologia, organo-Shakspeare, que nunca «^^^ 1"^^ e de pUtogMphia tirmta da florainspirações em França, sejamos

brazileiros , construamos , edifiquemos ,

porque chegada é já a epocha da virilidadu

nacional. O gênio de nossa poesia deve

sahir de nossa própria sociedade, e só as-

sim teremos litteratura própria, que é um

dos mais sagrados patrimônios de um

povo. Peça-se a Florença seus brasões hy-

eraldicos, e ella vos dirá—Dante—Inter-rogai a Portugal sobre seus famosos com-

mettimentús militares, e.elle balbuciando,

ainda pasmo de orgulho, vos dirá que o

seu maior poeta é Camões.

Contra a indifferença dos que tudo po-

dem, e nada emprehendem, levantem-se

os homens de coração \ e de esprçito supe-

rior. e como estas antigas lendas, que reu-nomeadas

nossos gênios, qúasi todos pre- nem á noite, as famílias, e sãomorrem osmaturamente; depois-de excitarem em vida

os risos da* incredulidade e a piedade dos

grandes homens.Faça-se desde já exeepção dos que como

Anacreohte amam a purpura pelo que ella

é, ainda mesmo-quando yè, que com ella se

toga um salteador. Os poetas dos-natalicios

com. um assombro,religioso, estudemos üa

sepultura de um grande poeta, tão fecundo,

como originalíssimo, o meio de não tornar,

sempre posthuma a apotheose dos gênios.

Si o primeiro encanto das bellissimas

poesias de Varelhvestá na própria inspira-

cão, no matiz, não é menos certo que ha

do mesmo paiz em cujo seio se escreve.

Não levou infelizmente muito adiante o

seu nobre empenho ; porquanto do citado

compêndio não consta haver eíle deixado

sinão as paginas eloqüentes- acerca. dos

três reinos da natureza (1). e talvez algumas

tiras esparsas, das quaes não temos conhe-

cimento. .,^ «,;.,;.,.,„*,,.Desenhos coloridos dé typos de seu her-

vário continuara elle a executar nó intuito

de augmentar e de encher os livros em

branco, que continham grande parte doa

seus "trabalhos inéditos, os quaes om nu

mero,de 10 já figuravam em uma das es-/

tantes do pequeno gabinete do Mendanha,

qpando foi sorprendido pela nomearão

I de director do Musêo Nacional' do' Rio da

i Janeiro.h conspicuo Freire AÜemSo considerou

e recebeu o decreto imperial, que veio-.ti-

ral-odo retiro em que vivia camb prova'deapreço partida do governo,"*'como nina

espécie de compensação pelo fáctô d^hAver;

mállógradoá sua justa preterição a;resp<jitp i

dosí cinco* ànnos de magistério da Escola

e epithalamios, esses sim,, podem contar

sem achar a vereda que'nos deve conduzir que pelo menos serão convivas nos' sai áos 1 raxrwma ^^ fe

á riqueza, ao bem estar, á prosperidade! da gente limpa- . |.pensam *

¦ ~4m '.¦*:¦

em todas ellas grande mérito em reverbe- Centrai- por vezes ouvimol-o exprimir^sémaior fidelidade e em cheio o

(1)' Vid. o artigo I.

i

''"M

. %&**i J 1%?M?''

(áfes :íjL.

Page 2: RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61 ^ji^i^ 3Ê Ss^memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00061.pdf · Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- feno e milho para o Lazareto,

r-raami. <ammmn«mum; iMnéugam ,1' -."«Sí,J . -.'.'^ll1^.1;1-, ';".'.'/: Já*, v"i •'¦'' AS/..''''"<$'¦>.

¦y.,;n ....,

?:*3Vi>"»;.. --....«„.^,. ...

Jai^^ _Jk Üà<>- **,,ÈÚ&:Â& Jânfell-fr, ^«^^jyíga.,A^«>^a^o de 18V5» fSSiàUfMOm.

. ^*^l

acates termos, mas roceioso cio não poder,attonta a sua saúde deteriorada, preenchercabalmente o elevado cargo que acabava delhe ser confiado. Vêm-nos á [memória ai-guns factos dignos de ser*cm explicadosdepois que assumio o exercício do lugar dedirector do Musôo, aonde já oecupava ante-riormente o emprego de director de umadas secçSes de sciéncias nàturaes.

O conselheiro Burlamaque que o prece-dera no cargo de director do Musêo. habi-tava com sua famila uma parte do edifício,correspondente á rua da Constituição,obrando deste modo legalmente e de accor-do com os precedentes e autorização dogoverno Imperial.

Por morte delle, sua esposa, filhos e en-teádos desamparados da • fortuna e semmais aquelle braço infatigavel que nuncacessou de adquirir os meios de subsisten-cia, viram-se na dura contingência de dei-xar o tecto sob o qual habitara em vida dodirector do Musêo o conselheiro Burla-maque, augmentando assim o numero deafflicções e de difficuldades.

O que fez, porém, Freire Allemão nãoobstante o direito que tinha de residirallinaquelle espaço oecupado por uma famíliaextensa e pobre, família do ex-director aquem elle era chamado a substituir ?

Fez o que fazem as almas grandes e ra-iras, obedecendo á bondade e á sensibilida-dade do seu nobre coração: restituio a ale-gria ao seio da família Burlamaque, ga-rantindo-lhe que emquanto elle oecupasseo lugar de director do Musêo ninguém aprivaria do modesto canto em que vivia, oqual para elle era como si não existisse.

Ao passo que no século actual tira-se oalheio em proveito próprio, Freire Alie-mão cedeu do seu direito em beneficio de

uma família inteira, cujas lagrimas que-riam dizer: dôr pelo passamento de seuchefe, pezar pelo infortúnio e reconheci"mento para com o caridoso e virtuosíssimoFreire Allemão. Este cumprio á risca a

promessa feita no momento em que entrouno edifício do Musêo; e da bella acção queora registramos não pensamos fallar sinãocomo uma dentre outras muitas que comtamanho valor brilharam em sua nobreexistência.

O virlus clara elernaque hahetur de Sal-lustio parece que fora escripto para vultosimponentes da altura e grandeza moral deFreire Allemão.—Grande nasciencia, nin-

guem o excedeu; grande no seio da fami-lia, não houve conselho paternal e solic;-tude que elle desse de mão; attractivo nosmodos e delicado na phrase, não houve

quem não se levasse por aquella torrente deencantos e de sympathia; exemplo ani-mador, sereno e astro luminoso para osseus discípulos : todos quantos lhe passa-ram pelas mãos choram hoje ò mestre eamigo, cujo nome pertence á historia, ecujo corpo reduz-se ao pó da matéria, ecujo espirito de grandeza cm grandezasudio á luz suprema da immortalidade ! 1

Já não pertence ao captiveiro da vidaterrestre o illustre conselheiro FranciscoFreire Allemão.—Poucos annos conservou-sa á testa da administração do Musêo Na-cional;—em luta constante com as amea-cas de ataques de cabeça, ora vinha á corte

passar em revista o movimento da suare-

partição, ora deixava-se ficar por doentena freguezia do Campo Grande, dilatandoas suas vistas de profundo philosopho e de.verdadeiro patriarcha, não mais sobre ovasto theatro da natureza, antes sobre as

pessoas mais charas ao seu coração.Estas, ao ultimo sopro de sua existência*

pediam a DeuB a conservação da vida quese ia apagando, era ainda o coração queandava ardendo de amor, e soffrendo dassaudades que começavam á nascer.

Alli, naquelle modesto e silencioso re-tiro do Mendanha, passamos nós quatrodias, durante os quaes recebemos algunsspecimens do hervario de Freire Allemão,.ara servirem demateriaesparaos futurosirtrciculos da nossa imperfeita obra, rela-tiva aos vegetais seculares. Naquellas ho-ias, por assim dizer, de despedida ao guialuminoso dos nosaos estudos, quiz a Pro-videncia que ouvíssemos as lições do mes-tre e sábio professor Freire allemão.

Foi alli que observámos o astro da botu-nica descendo do zenith da vida e ampn-rando-se aqui e acolá para não precipi-tar-se pelos degráos abaixo da escada da

pobreza. Onde savia a alegria, a seienciae o bom conselho, ora se percebe a tristeza,o silencio e a resignação:

De um lado — um túmuloDe outro — um luetoMais adiante — a innocencia no co-

ração de um filho adoptivo.Por fora deste quadro eloqüente ura ja r-

dim, cuias flores murcharam á mingua deágua de seiva : nenhum real para re-«ar os pobres canteiros, que viram a vidae a morte de Freire Allemão, outr'ora vi-

çosos' e pulcherrimos sob os cuidados do

gênio da botânica. ...Dous epitaphios hão de vir á lume sobre

o sepulchro em que sd guardarem as cin-zaB do venerando ancião. Um delles ha de.ser lembrado pela voz do discípulo, autordestas linhas :

AQUI -REPOUSA QUEM EM VIDA

SÓ IGNOROU QUALA IMMENSA SRANDEZA DE SEU ESPIRITO.

O ousro epitaphio será do juízo dos pós-teros ao rememorarem as suas virtudes eas suas obras:

a. VIRTUTIS, MAGNITUDINIS ANIMIS,

PATIENTLE, F0RTITUD1MS

FAMENTIS DOLOR MITIGARI SOLET. »

CiceroRio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1875.

em Glasgow por 30 centtalmos o litro, ocada kilo de manteiga por 3 francos. Òúnico queijo escossez de farda, o de Slun-lop, é fabricado com leite de vaccas de-A-yr-

O alto valle . de Glyde, Claydesdàle, ca-racterisa-se por outro gênero de prodííctôs,que deve igualmente a origem ao impulsoindustrial e mercantil de Glasgow. E' umaespécie de cavallos de tiro, extremamentevigorosos e excellentes para os transportesvolumosos, que 'exigem as minas de car-vão de pedra do valle, e as necessidades domais activo porto da uran-Bretanha, de-pois de Londres e de Liverpool.

Por ultimo o norte dos Lonlands, for-mado das terras baixas dos condados deForfar, Kincardine, Merdeen, Banff, Elgin,Nairn e' Catlhness, mais atrazado, porquebô vêdesajudado ao mesmo tempo do climae dos mercados.vai em caminho de realizarimmensos progressos desde que o cortamas vias férreas, e que uma linha directaliga Merdeen com Londres passando porEdimburgo.

As duas capitães, Merdeen e Dundee,sustentam cada uma perto de 60,000 habi-tantes.

Florescem diversas industrias, princi-palmente a da pesca nos rios, que os sal-mões freqüentam na primavera, ou nosmares do norte, aonde se encontram osarenques aos cardumes.

Os condados de Forfar e Kincardine, osmais perfeitos na agricultura, porque ficammais ao sul, rivalisam com o de Ayr.

Devem esta posição a uma espécie degado, á raça preta' acorne de Angus, quêapdrfeiçoada com habilidade, segundo anorma de Bakwell, pelos creadores locaes,é para o açougue o mesmo que a de Ayrpara a producção do leite, admittindo semdesfavor a comparação com as melhoresraças inglezas, incluindo até a durhapt.

A' medida que nos entranhamos pelonorte diminue a riqueza, mas a drenagem,a cultura dos turneps, das plantas forrsgi-nosas, os adubos supplementares, comoos ossos e o guano, as lavras fundas, e oscorrectivos calcareos, convertem por todaa parte os, pedregaes estéreis e os pântanosem terra3 de boa qutlidade.

Dir-se-hia uma nova creação. Todos osdias augmenta nesta parte da Escossia aproducção da carne e do leite, e ainda queem menor escala a cevada e a aveia seguemo movimento ; o próprio trigo ousa appa-recer no condado sombrio e glacial de Cai-thness, e mais septentrional de todos, oqual em outras eras apenas era habitadopor bandos de aves marítimas.

Emumadesuas curiosas viagens agri-colas, um agrônomo viajante, o Sr. deGourey, refere que um explorador ingiez,o Sr. Mactier, enriquecido nas índias,comprara ao duque de Gordon, no condadode Merdeen, uma propriedade quasi in-culta de 9.000 hectares de superfície, porcerca de 3 milhões de francos, dèspen-dendo em trabalhos de toda a espécie 1,500francos por hectare, ou cinco vezes o valordo custo. O solo era cortado de rochas gra-niticas, que foi preciso fazer voar pormeio de minas.

Terraplanouo chão depois de limpo, are-nou-o e corrigi-o com a cal, dividindo-odepois em lavoura de 150 hectares proxi-mamente, e atsevera-se que arrenda cadauma por dezenove annos á razão de 5 %do preço do custo. Ô trabalho depoisde concluído deve ter absorvido 15 ou 20milhões. Eis um exemplo da grandeza dasespeculações agrícolas. Os capitães inglezesconvergem facilmente para a Escossia porser paiz mais novo do que a Inglaterra.

Applicando aos" .preços escossezes a re-ducção de 20 %, vemos que o produetobruto da Baixa Escossia, na totalidade,deve ser proximamente de 100 francos porhectare, pouco mais ou menos, repartindodo modo seguinte :Renda do proprietárioLucro do rendeiro • 25ImpostosDespezas accessoriasSalários

30 francos25 »

3 »H »25 »

SECCÃO AGRÍCOLAEconomia rural da Escossia

OS LOWLANDS

II

O território de Ayr realça actualmenteentre os mais florescente? da Gran-Breta-nha. Foi nelle que se experimentou pri-nieiro em grande escala a distribuição doestrume liquido por meio da canalisaeãosubterrânea, supremo invento da agrícul-tura ingleza, e a pequena lavoura de Cu-ning-Park, hoje a maravilha do ReinoUnido, admira-se alli. Esta profundatransformação realizou-se em sessentaannos. Ò districto está ás portas de Glas.gow, o que explica tudo na verdade. OsescossezeSjComo os inglezes,consbmem portodas as fôrmas grande quantidade deleite.

-, A procura delle é incessante e creòu afprmosa raça leiteira de Ayr, que prova-y.elmente não ié mais do que a nossa raça

Jbretanjaperfeiçoada.O gado aproveita admi-rayelm.ente as antigas çharnecas conver-.tidas em pastos. Ém um século augmen-tou dez vezes, a renda da terra, e nãoespanta, sabendo nós que se vende o leite

Total 100Disseque o produeto bruto médio dás

terras em França deveria correr tambémmuito próximo de 100 francos, apezar daimmensa superioridade do nosso solo e donosso clima, Deve pouco mais ou menosser igual á renda, mas tudo mais é muitodifferente. Os salários, por causa da supe-rabundancia dos braços e da mingua decapitães, absorvem em França metade, emvez da quarte parte do produeto bruto,apenas sobra para o beneficio do expio-rador e para as despezas accessorias, istoé, para o que ha de mais produetivo, aterça parte do ue se lucra na Escossia.

Os ganhos, que em França não excedemum décimo do produeto bruto e o terçoda renda, na Escossia chegam a subir áquarta parte do produeto bruto e a quatroquintos da renda. E' duplo na Inglaterra oprodueto bruto médio e quasi que propor-cionalmente igual á divisão, devendo no-tar-se, todavia, que os impostos são muitomenores na Escossia, aproveitando o ren-deiro quasi a totalidade da differénça.

A superioridade da economia rural es-cosseza consiste no pequeno numero dostrabalhadores. Vimos que a população rural era quasi de 40 cabeças por cada 100hectares em França, e de 30 na InglaterraNa baixa Escossia não passa de 12, parauma producção media pelo menos igual áda França e á metade da de Inglaterra. Eprovavelmente a proporção mais baixa daEuropa, e ainda ha de reduzir-se, porquenão cessa de multiplicar-se a producção,ficando quasi que estacionaria a populaçãorural.

Em outro tempo havia na baixa Escossia,assim como em toda a parte, muitos cotttersou crofteí s, isto é, pequenos cultivadores,que faziam miseravelmente alguns hecta-res de terra de parceria com os tahsmen,quer dizer com feitores, ou rendeiros ge-raes, administrando por conta do proprie-tario. Todos estes coltiers desappareceram,passando uns a trabalhar como obreirosnas minas e fabricas, outros como ren-deiros ou simplesmente como jornaieirosruraes. ,..,„..

Á extensão media das lavouras áugu.èn-tou, porém não muito, porque não vaialém de 60 ou 80 hectares, e só os rendei-res compõem metade da população ruraLa outra metade é constituída pelos traba-lhadores e criados. Desta segunda metadeformam quasi a totalidade os criados ajus-tados ao anno, que vivem com o amo e tra-balham com élle; j ornaleiros propriamenteditos quasi que são a excepção da regra.

Esta organização parece superior á daInglaterra, aonde os homens que vivemexclusivamente do salário ainda são muitos,e mais fácil a sua imitação em França doque na Inglaterra. Temos além disto umelemento que falta a Escossia, que até certoponto insisto em julgar útil á pequena pro-priedade.

Com ella, sem ir muito longe, e uma vezque a outros respeitos esteja bem consti-tuida a cultura, pôde' chégar-se a umácombinação ainda supériòrl

Por emquanto, apeâár dò defeito á quealludo, Créió qúe a organização eàcbssezaéo que há de melhor: Sr*áâo offerece obòmaspecto da pequena propriedade, tambémlhe. não encontro o máo. Os rendeiros es-cossezes, mais intelligentes que os demaiscultivadores, só emprehendem o que po-dem realizar.

Naquelle p*aiz, não só o rendeiro não as-pira a ser proprietário, quando apenaspossue o capital necessário' para ser ren-deiro, como nâo arrenda 50, si tem só-mente meios para cultivar 25 hectares.

A tendência é para viver em condiçõesmodestas e até inferiores ás que consenti-ria o rendimento; os que em França to-mariam ares de cidadãos abastados, naEscossia não se envergonham de pegar nacharrua. Preferè-se em tudo a realidade ásappareneias. O amor próprio, desgraçadopreconceito que tantas victimas faz emFrança, não se acãommoda com a sisudeznacional. A este respeito, assim como amuitos outros,uma viagem á Escossia. seriamuito útil aos nossos grandes, médios epequenos proprietários.

Além de tudo isto, .a Escossia vio de hamuito realizada uma revolução que aFrança espera ainda, e que mesmo em In-glaterra não está completa, a suppressãodos baldios municipaes e logradouroscommuns. . , 0i|, -';

Não é possível, a boa distribuição dotrabalho e da riqueza, emquanto perma-necer inculta parte do solo, servindoapenas para alimentar a miséria e a ócio-sidade.

Que em um ou outro ponto se conservealgum terreno para passeio publico, comoacontece nas cercanias de Londres, conce-be-se, mas convém que não se excedamcertos limites. Os baldios ainda hoje com-prehendem a vigésima parte do nosso ter-ritorio. Na Inglaterra ha menos.

De cincoenta annos para cá multiplica-ram-se os actos de inclusure, e repartio-se, vedou-se e cultivou-se um milhão dehectares. Mas cada baldio ou logradourocarece de lei especial para poder ser divi-dido.

Não suecede o mesmo na Escossia, aondea divisão autorizada pela lei de 1695 sepôde verificar apenas o requererem os in-teressados.'

Foi esta uma das ultimas e melhores re-soluções do parlamento escossez. Afflrmou-se, e com fundamento, que seriam maioresos progressos da agricultura britânica emigual período, si lei similhante tivesse sidovotada pelo parlamento inglez.

A contar de 1695 os baldios escossezes fo-ram suecessivamente-entrando na culturaespecialmente nos Lowlands. O que podialavrar-se está agricultado, e mesmo as ter-ras menos apropriadas ao cultivo são ex-

pioradas com lucro e intelligencia. Ha dousou três séculos existia em toda a Europa amesma organização rural; depois todosse desviaram mais ou menos da barba-ria primitiva. O estado de communidade,ainda florescente nas campinas dã Rússia,deu-se em toda a parte, mas vai desap-parecendo também diante da cultura.

A população não cresceu em todos osLowlands, como nos condados-de Lanarke Renfrevv ; si em alguns, como nos deAyr e Edimburgo, triplicou em um século,em outros, mesmo nos mais ricos, comoem Haddingtpn e Sinlithgow, que fazemparte dos Lothians, caminhou muito len-tamente. No todo duplicou.

Hoje éde um pouco mais de uma cabeçapara cada 2 hectares o equivalente do paizde Galles e-dos districtos do centro daFrança, Alto-Vienne, Creuse, Dordoghe eCorrège.

Este augmento de população não con-corda com o augmento dã riqueza. No mes-mo lapso de tempo a população da Ingla-terra triplicou, e a da Irlanda quadru-plicou.

Apreciam os escossezes por instineto tãoprofundamente a delicada questão da po-pulação como os mais eruditos economistas.Desde que se eleva suficientemente a pro-cura do trabalho a população cresce para asatisfazer, mas não augmenta em propor-ções iguaes, porque a procura não é tam-bem igual em toda aparte, e nos dis rictosexclusivamente agrícolas tende de prefè-rencia a diminuir.

A Escossia, por isso, não receia .as in-quietações e os padecimentbs que sé deri-vam do excesso da população, não teme aescassez das subslstencias, porque exportavoluntariamente muito dos seus gênerosagrícolas. O pequeno numero e a sobriedadedos consumidores permittemqúe tranformeem capital grande parte dô rendimento.

Vamos observar nos Highlands a appli-cação muito mais rigorosa dò mesmo prin-cipío.

Leonce oe Lavergne.

N. 150. Corte. Aps. Vieira Lima & CAp. João Monteiro de Queiroz. Juizes osSrs. Almeda, Travassos e';Baptista Lisboa.Confríhíãratn a sentença conta o voto doSr.'Almeida. ,.

N. Í4.T6S. CAxtó. Ap. .0 Con<je da Es-trellà. Áps. Balduida Rosa dé Andrade eoutros. Juizes os Srs, GOuvêa,- Almeida eBaptista Liâbba. Converterami o julgamentoem diligenciáV.; mandando procedes a habi-litaçâo dos heifteiros^dà^nma das'partesfallecida, contra o voto do Sr. Almeida.

Embargos remeltidos. N. 11 Corte. Em-bargante José Antônio Rodrigues Passos,Embargados Almeidaj&C, Juizes os Srs.Paiva Teixeira, Baptista Lisboa e SayãoLobato.

"Desprezaram 03 embargos man-dando a execução seguir sous termos.

Serteio de juizes para julgar os aggra-VOS." : ... ' '

N. 34 Corte l.« Vara Commerciaí. Ag-Eliza Maria da Conceição Rocha. Ags. Ma-noel Alves Guimarães è Antônio de SouzaRibeiro. Juizes sorteados os Srs. Almeidae Gouvêa.

N., 39 Commerciaí. Ags. Paulino Rodri-gues & Pinto: Ags\- Os: curadores fiseaesda massa fallida de Midosi, Pinto & Pau-iino. Juizes os Srs. Tavares Bastos e PaivaTeixeira- ,.: . . . .

N. 40 Corte. Ag. José Carlos Béry. Ag.Baptista, Luiz Garnier. Juizes os Srs. Ba-ptista Lisboa e Sayão- Lobato.- N- 41-. Corte. 2a. Vara Civel. Ag. Monse-nhor Antônio Pedro dos, Reis, como tutordé Antônio Nogueira dos Reis. Ag. Cecília,por seu curador. Juizes os Sra.- PaivaTeixeira, Tavares Bastos e Baptista Lis-boa, porque o Sr. Gouvêa jurou sus-peicão. •

N\ 42. Corte. 2." Vara Commerciaí. Ag.Lourenço Teixeira Borges. Ag. ManoelSoares de Oliveira Cravo. Juizes os Srs.Gouvêa e Magalhães Castro.

N. 43. Corte. Ia Vara Commerciaí Ags.Duarte & Porto. Ag. Manoel José da Cu-nha Benseville. Juizes os Srs. Campos ePaiva Teixeira.' N. 44. Corte. 2a Vara Civel. Ag. Dr. Er-nesto Mendo de Andrade e Oliveira. Ag.Francisco Pinto da Rocha. Juizes os Srs.Gouvêa e Paiva Teixeira.

N. 45. Corte. Ia Vara Civel. Ag. AugustoManoel Gonçalves. Ag. Miguel Antônio deMattqs.. Juizes os Srs. Magalhães Castro ePaiva Teixeira. -.

, N. 46. Corte. Ia Vara Civel. Ag. SebastiãoPinto da Costa Aguiar. Ag, Dr. Gaspar daCunha- Pinto Falcão. Juizes os Srs. PaivaTeixeira e Almeida.

N. 47. Corte. 2.a Vara Commerciaí. Ag-Eduardo José Novaes dã Silva Guimarães.Ags. Alfredo,Deux & C. Juizes os Srs. Cam-pos e Magalhães Castro. ;.[, .

N. 4S-. Corte. 1,". Vara-X]jW9l. Ag. Bernar-dino José da Silva Bra^.- Ag. BernardoCorrêa de Araújo Leão. Juizes os Srs. Ma-galhães Castro e Baptista Lisboa.• > N: 49. Corte. l.a Vara Civel. Ag. JoséPereira Lima. Ag. a Mordomia da Casa Im-perial. Juizes os Srs. Almeida e- Araripe.

Pvssagens. Ao Sr. Almeida, 18, 14.383.—Ao Sr. Sayão Lobato, 36, 108.—Ao Sr,Baptista Lisboa, 110.—Ao Sr. TavaresBastos, 14,801. 14,857—Ao Sr. MagalhãesCastro, 57, 14,895.—Ao Sr. Azevedo, 50.—Ao Sr. Paiva Teixeira, 14,712.—Ao Sr. Tra-vassos,107,14,817.—Ao Sr. Campos, 5,953.—Ao Sr. Mariani, 13,872.—Ao Sr. Gouvêa,14,634,14,763,14,726.

Causas com dia. 187, 218, 237,147,14,6*1,14.829.

REGISTRO DIÁRIOEpfieiiierida histórica do lira"

zil.—3 de iíarço.—Em 1630, depois darendição dó forte de S, Jorge edo de S.Francisco, ou forte do mar qde immédia-tamente se seguio. os hollandézés entramno Recite senvdar um tiro e o oecupam.

Festas e demonstrações de régosijo ma-nifestaram a importância 3a victorià àlcári-cada np dia 2 pelo inimigo invasor dePernambuco.

No dia 3 de Março a armada hollandezaentrou galharda e triumphante Uo pòrtpdo Recife, e ao mesmo tempo o tenente-coronel Callenpels; commandando parte dacolumna, oecupou sem combate, nem ieveopposição a ilha de Antônio Váz,ou deSántoAntônio, apoderando-se dos poucos prédiosque havia de habitação de particulares e deum convento de franciscanos, junto do qualconstruíram um forte com quatro baterias.

Os moradores da ilha e os frades tinham-se retirado todos, logo que tiveram, porcerta e próxima a entrada dós inimigos.

Até aqui, de 16 de Fevereiro a 3 de Marco,os hollandezes conseguem fáceis e grandesvictorias; fáceis, porque o povo aviltadopela corrupção dós costumes não soubedefender a pátria,, mostrando-se dedicadoe valente; grandes, porque'a 16 dê Feve-reiro tomaram a cápitálída capitania, arica cidade de Olinda, è a 3 de Março fize-ram ancorar no porto do Recife sua es-quadra, triumpriante,

Mas a fortuna vai mudar, de face poralgum tempo. A he"roÍcidade pernambu-cana. vai brilhar depois das vergonhasdo dia 16 de Fevereiro.

O forte de S. Jorge já escreveu uma pa-gina, de gloria-! ...

, O.Campq real do Bom Jesus resplenderáadmirável na historia;.I

Esse CamP0 çóhieçou á formar-se logono dia seguinte, á 4 dé Março.

o maior e mais completo realce" ftos servi-ços da marinha brazileinwO feito navaldeHumaitá, por S. Ex:deêc?}PÍj%> Yai °,c-Cupar na historia pátria,- e na do^aundo,o mais elevado lugar "de honra, que nin-guem se atreverá á disputát-lhe jamais.

« Congratulo-me com a esquadra, peloconceito que merece do seu tSo competentecomo principal chefe.—(Assignado) BaraOdé. Inhaúma, cómmandante em cnefe.—Conforme, Antônio Manoel Fernandes, ca-pitão de fragata. »

Ministério da Fazenda.—Por de-;cretos de 27 do corrente, foram nomea-dos í

Para o conselho fiscal da Caixa Econo-mica e Monte de Soccorro da província deMinas Geraes , .

Presidente, João Baptista Teixeira deSòuzã."

Membros; Francisco Teixeira do Amaral,Valeriario Manso Ribeiro de Carvalho,Manoel da Costa Fonseca e Antônio LuizMaria Soares de Albergaria.

'

Membro do conselho fiscal da CaixaETOnomíèar e TOtJrffcedt Sôccbrrb d* provir*-cia das Alagoas, Tiburcio Alves de Carva-lho, ficando sem .ètfèjto. o decreto qüea0-meara, para este lugar Manoel Joa"quim dáSilva Leão.

Chefe de seceâo da Alfândega do Rio deJaneiro, o inspeêtordaThesoúrariadelPer-nàmbuco, Emílio Xavier Sobreira de Mello.

Inspector em commissão dá ThesourSriado Amazonas,, o chefe de secçao extinetoda do Pará, Raymundo da Silva Cunha.

Contador da do Pará, o 1.° escriptuarioda mesma thesóurarià Januário Antônio'de Moraes. ~ ]_. ;, _

Curador geral das heranças jaqentes dacapital da província da Bahia, Manoel Di-niz Vilías Boas. ...:-.¦... . .

Foi concedida ao 1.° escriptuario daThesouraria do Pará, Januário Antônio doMoraes, a exoneração que pedip do' lugar;que servia em commissão, dé inspéctbr dá'Thesouraria do AmazònásT

Te»tamentos.-Falleceu Contem ás

iHfegarida, j& fallecida;'aoltéira efllhosV

sem

Nomeou seus testamenteiros em LMugara José Maria Teixeira da Silva e.em VaDomingos José «#S|ffitade dos quaes será feito seu enterro esur-fragios por sua alma. . w„a jp

rfeclarou possuir dous pares deJbixas1 deouro com pedras de brilhantes, ummc°rdA°de ouro, uma pulseira de ouro, umamn°-bilia lisa de Jacarandá e uma pequenaquantia nã caixa econômica:

Instituio herdeiro dos remanescentes deseus bens ao seu 1" testamenteiro, os quaesbens são os acima mencionados.

O testamento foi feito em 17 de Feve-reiro do corrente anno, apresentado pelo1 o testamenteiro, eraberto hontem a,7 no-ras da manhã pelo Dr, Juiz da Provedorra*,em sua residência. •

Falleceu na cidade do Porto, no dia2" de Fevereiro-dò- corrente anúor ManoelLuiz Teixeira Boa-Vista, catholiço, após-tolico, romano,nascidò ebaptizado na fre-«rtpzia de Codeeoso, conselho de Coloncofn fliwtn» leino de Portugal, filho legitimoa ***3 fe^ra Boa-Vista e de D. Al-Í^ÈÊmm\v& residentes na fregue-bina Rosa aa- siiva, * srtn-nirn- p jjpm fi-zia de seu nascim«tttof-S°lt8iro-e-^m n

Nomeou seus testanjenteif oâí: mlM£tlgar,- a seu irmão Jeronymo Teixeira »°aVista, em- 2o. a Cláudio Josedà:Silya,ê «l»3° a Antoníò""" Augusto de, Souza Leite, avontade dòsrqüaes; âefa feito seu enterro,sem pompa alguma.

Declarou ser socío.daurma de Bôa-VistaPinto & C, estabelecidos com negocio _^de

publicações mnsiçaesi, — A casado 9r, José Maria Alves da Rocha acabade editar duas polkas para piano, umacom o titulo O meu compadre e eu,^olo Sr.

foi TuizCastro, e outra intitulada,^íáo »*lSÍSS?3£ Sr. C ÇoIbo de Morae*.

Exeavações.—Hoje ao meio dia deveo Sr professòTHartt, acompanhado d« ai-

«uns fruembirosi da: imprensa, proceder afnvestigaçCes e estudos sobre os ctssos

- - h * fortaleza de Villegaignort deachados na .que ha dias demos noticia.

Procurador dos Feitos dafa.xenda.- Durante a commissão do Extn.Sr Dr. José Antônio de Azevedo Castro',presidente nomeado para a província de^S Pedro do Rio Grande, está funccionand»oajudante, Dr. José Carlos Pereira de Al-meida Torres, no seu esçnptono, á rua da.

Quitanda n. 34.«íitherotty-- No dia 28 de Fevereiro,.

a sociedade lrtteraria Grêmio dosKorvm-listas celebrou a sua primeira sessão ordi-naria deste anno, sendo n'ella.elaita«novadifèctoriá que ficou composta dos seguintesSrp'rofessor

Guilherme Christino RanxBriggs presidente (reeleito). ,

Professor Francisco Valle dos SantosLoureiro, vice-presidente. ^

Marianno Ignacio da Souza Valente, 1.»secretario (reeleito). „„„„„

João.Pedro dos Santos Dias, 2.° secr?-tarios (reeleito).

Professor José Francisco de Faria J unior,orador, (reeleito). ,

. Antônio Joaquim Alves de Vargas; tne-souTeiro.

Preterirão de um official fran-ccz -Lê-se

'riu NacU de hontem :

__„„., _ n h «Por intermédio da legação do Brazil emmolhados á rua Primeiro dê Marca n. 7°«'0' 'pariz. mandou o Üí.inisterio do império

„Wí j„e,ii„»«M <.A'A,s«if.npr tornnn , , r ^ official de /jvfantena da ma-que no cási) de fallecer em qualquer tempo

26 DS FÉVBRÉIROTribunal dá Relação da CorteAjppelláções crimes. N. 96. CÍôrte Àp. Cá-

zimiro Alves Teixeira Pinto. Ap. a justiça.Juizes os Srs. Paiva Teixeira, Mariani,Gouvêa.Confirmaram a sentença acerescen-tando a multa do termo de bem viver.

N. 95. Corte. Ap. Antônio José de Maga-Ihães, Ap. á justiça. Juizes,os Srs. Campos.Paiva Teixeira è Mariani. Não conheceramda appellação por não ser caso'delia.

Appellações comme ciaes. N. 218. Corte.Ap. Francisco José Fernandes de Mendon-ca. Ap. o administrador dá massa fallidade Bernardino-Antonrade Medeiros. Juizesos Srs. Baptista Lisboa, Sayão Lobato eMagalhães Cástfo.Comfifmárama sentença.

N: 123. Corte. Ap. Thomaz Hudsôn. Ap.Archibald Mac Dougath. Juizes osjSrs. Paiva Teixeira Máriãni e Gouvêa. JJespreza-ram os embargos contra d voto dó Sr.Paiva Teixeira.

N. 1,87. Corte. Após. Costa & Ayr.ps eda Joaquim Silva GallÒ. Ag. ííànoei Fran-cisco daSilva Novo. Juizes os Srs. Almeida,Travassos e Baptista Lisboa, Confirmarama sèntença,çom a declaração porém de cor-rerein os juros da citação pafáácohci-liáção.

N. 266. Corte. Ap. o juizo. Ap; José Joa-quim Gonçalves de Carvalho. Juizes os Srs.Mariani, Gouvêa e Araripe. Reformarama sentença para reduzirem o arbitramentoa 700$, contra p voto do.Sr.,,.Gouvêa.

N. 142. Corte. Ap. José Bento Alves deCarvalho. Ap. Bálbiná Ahgüsta Moreirados Santos. Juizes os Srs. Paiva Teixeira,Mariani e Gouvêa. Desprezaram os em-bárgos.

Afpellações eiveis. N. 14,634. Ap. Theo-doro José. Ferreira. Aps. José Ribeiro daSilva, Antônio da Cunha Marinho, D.. Pe-trbnilha Ahtònia dê Oliveira è sép filho."Juizes os Srs. Gouvêa, Almeida e BaptistaLisboa Desprezaram os embargos.

N. 147. Corte.—Aps. Manoel José PereiraBraga é outros. Ap. Francisco Antônio Mon-teiro. Juizes os Srs. Baptista Lisboa, SayãoLobato e Magalhães Casta?. Não tomaramconhecimento da ãppelíãçao" pôr sér aprè-sentada fora de tempo. '--¦¦¦- - . -

N. .237..Côrte.—Ap. Secundina José Fer-nand.es. Ap. Maria Lüiza, parda, por seucurador. Juizes ófe Srâ. SáySó Lobato, Maga-Ihães Castro e Tavares Bastos. •Réfòíáíarama sentença na parte emque condemnou o,áppeliante a pagar ás custas em um pró-ceteso em que uão decahiõ.

Primeira Vara CommerciaíESCRIVÃO O SR. ALMEIDA TORRES .

Protesto. SS; Guimarães, Irmão & Maia.SS. Garcia & C. Julgada por sentença a in-timaçâo.

Acções de dez dias. A A. Guimarães, Irmão& Maia. R. Miguel Florindo Ferreira. Pro-ceda-se a exame na escripturação dos au-tores.—AA. E. Adhet & C. R." José Bar-boza Madureira. Recebida a contestação,sigam-se os termos. ;ii . , ¦' A. Manoel José Nogueira, liquidànte dafirma Cardia Lima Nogueira. RR. AzevedoLima & C. Sigamrse os termos.—A. Anto-nio José de Andrade. R. Antônio Luiz dosSantos Lima. Julgado por sentença o termode confissão. <¦¦¦¦¦¦ « *•

A A. T. J. Mattmann & C. R. o BancoBrasileiro e Francez do 3Riot. de Janeiro.Deferida a çpt%, eoucedidòs ôk ái^s da le,i.¦—A. Manoel de Almeida Cardozo; testa-menteiro do finado José' Maria de AlmeidaVa8Òoncellos. R. Antônio Ferreira de Sou -zá Cruz. Condemnado o réo.

A. Antônio Joaquim Fernandes PeixotoR. R. Antonia Rozalina de Azevedo Gomese Eduardo José Novaes da Silva Guimarães.Diga o excepto no prazo da lei.

Justificação para embargos. J. JoaquimCosme Monteiro. J. Dr. José Alves Pereirade Carvalho. Em prova.

Execução E. José Antônio Vásques. EE.Pedro Martins Ribeiro é sua mulher. Rela-xe-se a penhora.

Liquidação. S. Malvino da Silva Reis.sócio dá firma Brandão & Reis. Digam ósinteressados.

Fallencias.—F. Alexandre de Enea. Jul-gado pòr sentença o lançamento é ã classi-ficação. — F. Lêon Ráffé, Id=>m.

ESCRIVÃO O SR. LEITE

Acqões de dez dias.— A. Manoel José doFaria, R. José Alves da Silveira. Cumpra-seo accordao que negou provimento ao ag-gravo.—A. Alexandre Gúigóü, RR Zehha,Araújo Silva & C. Recebidos os embargos.A. Francisco Antônio Gomes Pereira. R.JoaquimCarlos de Niemeyer.

Acç&o symmaria. A o Banco cio Brazil. R.a massa fallida de S. Souza Ribeiro "& CRespondido o ággravo.

Acções ordina ias. AA. Pereira Guimarães& Aragão. R. a massa fallida d« D. S. daSouza Ribpiro.Em prova.—AA. FenyIrmão& C. R. João Baptista Larràgan. Récebidíia appéíláçãó ém ambos os efieifòs.

Embargos. EE. Monteiro Irmão & C. E.José Ferreira da Silva Porto. Prestem osembargantes fiança.— É. Cândido AntônioPessoa de Ambrim. E. Anita Rita WalkerPasse-se mandado de levantamento de em-bargo.

Execuções. — É. John Selly.'E. A massafallida de João Baptista Gonçalves. Res-pondido o aggravo. — E. H. N. Dreyfús.E. Antônio da- Cunha Moraes Bessa. Rece-bidos os embargos.

E. Mánóel José Pimenta. E. Manoel An-tonio de Lima Magalhães. Appense-se aosautos^de acção. principal.

Fallencia. F. Manoel Ferreira da Costa.Desprezados os embargos.

Segunda Vara CommerciaíESCRIVÃO O SR. ABREU

Acqao summária. A. Alberto Goux.lt-Mme. L- Arnaud. Cumpra-se o accordao-

Executivo. A. Marcoíino José de Souza-RR. AÍàhyde & Mayrfhk. Prestado ò ju-ramento do estylo, deferida a petição defl. 2, expeça-se mandado.

Acções de dez. dias. A. Antônio Corrêados Reis. R. Serafim Fernandes da Motta.Recebida a contestação sigam-se os tpr-mos. —A. José Maria Gomes Braga. R. JoãoDomingos de Oliveira. Nos autos por linhaà petição do aüfòf:

Acções ordinárias. A. Francisco Càzi-miro Alberto da Costa. RR. Azevedo & CConvém que o requerimento de fl. 208 de-cláre quál-ò documento Cuja entrega pede.A. Manoel Moreira da Rosa. R. O cônsul gj-ral de Portugal representante do espolio deAgostinho Simões de Amórírh. Proceda-seáo exame requerido com peritos escolhidospelas partes—A Joaquim Gomes BarrozoRR. Clemente "Wilmot & C. Deferida a cota.de moléstia.

ExecteqS.o. E. Antônio Manoel da Sil-veira. E. Francisca Aurora da Silveira.Cumpra-se o accordao.

Liquidação. S. Joaquim José de Menezes.SS. os herdeiros.de Geraldo Coelho dá Sil-e os Drs. curadores especiaes e tnUtem.Responda o sócio sobrevivente sóbré oqúe requer 0 curador especial.

Fallencias.FT?. Nunes de Souza &JC-. Rés-ponda sobre as contas o sócio J. M. Fra-gozo. -

Justificado de fállèhciã. J. FredericoSilva. J. Estevão Leubeck. Recebida a ox-cepção fique em prova.

ESCRIVÃO O SR. PINTO

Acq&o ordinária. AA. Vogt & C. R. JoséTeixeira Pires Villela. Deferida a cota demóíesíia concecidos os dias da lei. :

Av'êâoãèz-ãins: AA. AúgusteO'Lettba&. C.R. Berrini. Sobre a excepção digam ós aü.-torès no prazo da lei. •, _.

Execuções. E. Antônio Joaquim da SilvaAvintès. E. Basilio Antônio de Moraes.Vão npsautos porlinhaa jpetição do au-íor.,—Er José Fortunáto Lopes. E. João.Lópés Tèréirá: Prèferente José Martins;Neves. Reeêbidâ a *ppèBaç5o em ambos osèffeitos. : -._

Executivo.. E. Charles Watorhouse. É.E.Eduardo P."vViláòh & =C.' Curnpra-síe o &c-cordão que negotí provimento Wo aggravo.

. LiqutdaçfLO. S, Manoel Antônio Moreira.-SS. os herdeiros de Antônio José Carlos deAraújo. Pifòcêâã^se ao èXanire requerídb."

£plieinerida nisto &*ica uni ver-sal.—-Dia % de Março —Assassinato deHypathia, filho d.e Tiiéon;, celebre mathe-matico de Alexandria, formado por ellepróprio na seiencia que cultivava com sue-cesso. ' '._

.986.—Morte de Lothario II, rei de Fran-

ca, ou segundo a ortographia, franka, Lod-Her. É' o. penúltimo rei da raça dos Cario-Ving.ios. . ... ... " ;. -

1582.^Henr.iq.ue III, rei de França, as-siste a.procissão dos penitentes,.1715. Morte, do cardeal de Bpuillpn. so-brinho de Turenne. Mlle deScudéry es-crevia a B,ussy-Rabutin..a propósito destepríncipe da. Igreja :. 0 cardeal de Bonillon eo de Bouii s&q os mais fo.mozos da cô>-le.Fora eleito cardeal com a idade de 25annos. •

1719. Execução do conde de Gortez, mi-nistro no reinado.de Carlos XII, da Suécia,

1755. Morte, do duque de Saint-Simon.autor das, memórias que tem o seu nome.. 1772. Morte de Pothier, celebre juriseon-sulto francez. ..-...• ¦ . '

1788. Morte de Gessner, pintor .paysa-gistà, e auetor celebre de ^dyllios e poesiaspastqris. . . . .....,-, .,

1801, Morte de- Deuaonsfcier, auetor dasCartas a Emüliaacerca da Mythologia.

1810. Promulgação dos últimos títulosdo código penal em França. 6 ... .

1814. Rendição de Soissons (campanhade França).. ,

° . ., ...,

1814 Combate e tomada de Parma (cam-pa nha da 1814,. exercito de Itália).

1821 Morte do celebre cômico francezEleury. . . ; ..: ,.. ...... 1..

1825 Colloeação da primeira- pedra docaminho subterrâneo chamado Tunnel.,ob o Tâmisa, em. Lon ires. ... ,

-—Dia 3 de Março. — 559. Morte dopapa Pelagio I. .. ...

• 1033. Mori» de Santa,Cunegundes.1476. Bataina ^6 Granson, .ganha pelos

suissos a Carloso Temerario- - 1 •1590. Tomada de Breda aos hespanhoes,

por Maurício de Nassau.1604. Morte deFauto Socin, fundador da

Igreja sociniana.1615. Morte do papa Clemente VIII,

suceessor de ínnocencio ÍX.1638. Segunda jornada de Klimfeld.

victorià ganha pelo Duque de "Wei mar, afrente dos suecos e dos francezes. aos im-periaes commandados pelo celebre João deWorth. }¦':'¦,

1716..Primeira representação de Athalia,tragédia dtfRtt«ixi«. -^

1807. Passagem doíf Dardanellos, for-cada por uma esquadra ingleza". - «*

1808. Morte de Fabricio, entomologistadinamarquez.

1810. Organização das prisões de Estadoem França.

1823. Exclusão de Manoel pela câmarados deputados de França.

Diário da campanha do Para-gnay.—CoíIí^ndo em chefe do sr. du-que decaxias.—3 de M>i> ço de 1868.

Das 2 para as 3 horas.da madrugada ou-viram-se muitos tiros de canhão na direc-ção de Curupaity, sem se saber a causaãelles.

Mais tarde, porém, recebeu S. Ex. o Sr.general em chefe uma carta do vice-almi-rante, a qual, devendo hontem chegar-lheás mãos, ficara entretanto retardada emTuyut.y. Nesta carta participava o vice-al-mirante, que, á quellas horas, deveriampassar por Curupaity, segundo havia elleordenado, as ôanhoneiras Magé e Bibe ibe,côm o fim de substituir os encouraça-dos Limo Bar-oS e Cabral; que tendo sôf-frido algumas avarias , provenientes docombate de hontem, iam receber os con-certos precisos.

A' este respeito expedio o general Ar-golo o s.fguinté telugramma de Tuyuty :« Acaba de chegar o ajudante de ordens, quehavia mandado saber a causa do bombar-diio havido esta noite nã esquadra de ma-deint. Iuforma elle quê, tendo feito essaesquadra subir os doiis Vapores M-rgê e Bi-beribe, afim de reunirem-se aos encyira-çados, para protpgera sua passagem, bom-bardéára a posição do inimigo em Curu-paity, que apenas com déscãrgàí: de fusi-laria respondera. Crê que seni novidadepassarão os vapores. »

Ficou pórt into reconhecida a causa dostiros mencionados.

Da Táyi teve S.Ex. noticia de que os navios, que tinham ido proceder ao reeonhe-mento dá posição inimiga sobre o Chaco,conhecida pela deüominação de Novo-Esta-belecimehto. certiliearam-se da existênciaahi dé uma bateria guairneeida com algu-más bocas"de togo, e que tendo sobre ella oencoufaçado Barroso feito doze tiros, rece-bera euí. resposta apenas dous. Que o riocrescia ainda e começava á inundar a mesma bateria; e a continuar assim, em breveestaria ella submergida.

À's 4 horas da tarde, pouco mais ou me-nos, apparéceu sígnal de parlamento nalinha inimiga. S. Ex;, tendo disto seiencia,ordenou ao coronel Câmara que o fosse re-Conhecer, recommendândo-»!he, porém, quenão leVasse comsigo grande acompanha-mento, e nem consentisse que grupos deofnciae3 argentinos fossem tre conversarcom os que acompanhavam o parlamen-tario inimigo, como já por vezes tinbaacontecido, afim de evitar qualquer dis-cüssão, provocada por ihsdiscripções departe á parte.

Esta ordem foi fielmente cumprida, eobteve-se com ella o melhor resultad j pos-sivòl, por qüántõ, baseado na pratica atéentão seguida, havia Lopes feito acompa-nhar este parlarhentario por onze òfficiaesseus, que vinham encarregados de provo-cár discussões e entreter conversaçõ *s comos argentinos, relativamente aos* últimosacontecimentos âc. Môntevídéo, de quo dr-spjáva ter elle noticias éxactas, como muitoclaramente denunciaram os mesmos offl-ciáèS nas poucas palavras que trocaramcôm o coronel Câmara, não deixando decausar-lh&s espécie o não ter este destavez feito, acompanhar-se, como das outras,.quando eommahdãva em chefe o generalMitre.

A mensagem recebida pelo coronel Ca-mara constou de dous offlcios endereçadosaos ministros americano e francez/resi-dentes em Buenôs-Ayres, remettiuos pelosrespectivos Cônsules em Assumpçáo , osquaes tiveram o competente destino.

Chegaram ao Passo da Pátria, vindos doAgunpehy, rios vapores Cèciliae AndaroJty.15Õ çavallo.s para o serviço do exército.

Do vice-almiranteTecébeutambém S. Ex.á seguinte Ordem do dia, n. 123, datadade-hontem, do -com man do em chefe da es-quadra:' -« Satifefazendo ao desejo de S. Ex. o Sr.marechal de exército, Marqúez de Caxias,icommándante em chefe de todas as forçasdo império e dós exércitos alliados contraovígõVerrio do' Paragüày, manifestado nofinal do seu offlcio de i!5, publicado comá minha ordérh dô dia n. 121, de 27, façopublico aparte'da ordem dodia n-. 5, dada^orS:EX: nõ seu quartel em Túyu-Cué,%^i, tiaãò do méz passado, nó 'quédíz Tés-peito a esta esquadra.- - .^

« Nunca os serviços da marinha brazi-leira foram tão authentica e pomposamen-.te reconhecidos: nunca foi ella tão elo-quentemente recommendada ao recqnhe-cimento "da'patriaê á'ò da posteridádti.;« A palavra honrada e nunca desmentidadesse mclyto chèTcj vái dãr pôr seín duvi-

Ministério da" guerra.—Por de-cretos de 27 de Fevereiro fíndp .

Concedeu-se reforma, de conformidadecom a primeira parte do:§. l.°do art. íh° dalei n. 648 de 18 de Agosto de 1852, ao ca-pitão aggregado á arma de artilharia Joa-quim Álvaro Pereira, visto soffrér. mo-lestia incurável que o torna incapaz decontinuar no serviço. .,.

Coneedeu-se transferencia para.a.arm»de infantaria, na fôrma do art. 6.° da lein. 1,143 de 11 de Setembro de 1861. ao ai-feres do 2.° regimento de cavallaria ligeiraAntônio Bazilio dòs Santos, e ao 2.° tenentedo 3.° batalhão de artilharia a pé GustavoAdolpho Vianna. . .

Por portarias de 23 do mesmo mez de Fe-vereiro:

Foi trans ferido para a fileira do 2.? bata-lhâo de infantaria o alferes ajudante do 9."batalhão da dita arma, Leocadío Alexandreda Conceição.

Foi nomeado ajudante do 16.° batalhãode infantaria o alferes Hypolito da CostaGuimarães.

De 25, foi prorogada por um méz.ali-cença concedida com o respectivo' ordena-do, âo porteiro da Secretaria de Estado dosNegócios da Guerra, Luiz José Soares daNobrega, para tratar de suasaude.

De 26, foram transferidos, do 16.e bata-*lhão de infantaria o alferes José Joaquimde Freitas Júnior, e do 10° batalhão damesma arma, o alferos Theodósio MaurícioWanderley.

De Ido corrente, foi dispensado da com-missão de engenharia militar na provih-cia do Rio Grande do Sul o coronel Barãode Maracajú, passando a ílcar á disposiçãodo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

I •Ministério da Marinha.—Por dé-

creto de 27 de Fevereiro ultimo foi nomeado almoxárife dó Arsenal dé MarinhadoLadario, em Matto Grosso, o alferes. honó-rario do exercito, Gregorio Henrique doAmarante.

Por decreto da mesma data foi promó-vido a official dá Secretaria da Inspecçãódo Arsenal de Marinha da Bahia, o ama-nuense Gavino Henriques de Azevedo.

Por títulos datados do 1.° do correntemez, foram nomeados amanuenses damesma secretaria, Francisco Ribeiro deLima Albuquerque e Carlos Alves Gui-marães. ._.',„,1 \ vl.' , _ _,..„„,, »..'.,_"" ,

Ministério da Agricultura.—Pordecreto de 27 de Fevereiro ultimo foi con-cedida a aposentadoria que requereuo L°official da directoria/ geral dos correios Vi-cento Cordeiro Mendes. • •• \'

Por decretoo da rn^sma data foram no-meados, para a refér),ifa directoria:

1.'°* Ofnciaes: os 2.°'8 João Aiiton^^Vian-na e Feliciano José Neves Gonza'fl*T**%BÍòfficiaes, os 3.°* João Pereira de Souza éJoão José Coutinho, e 3.0S òfficiaes os pra-ticantes, Ricardo José. da RoGha e Herme-negildo Fernandes de Oliveira Guimarães.

Exames. — O resultado dos examesde geometria a que se procedeu hontem,foi o seguinte:

Chamados 10 ; compareceram 8, appro-vados 5 -. Fausto Carlos Barreto, FranciscoSérgio Guillon, José Maria de CamposCordeiro, Manoel José da Cruz, José deAlmeida Visgueirõ, reprovados 2 . reti-rou-se da prova oral 1.

Licença.—Pelo Ministério da Justiçafoi prrogada por 2 mezes a licença cou-cedida com metade do ordenado ao juiz d<-direito ,da commarca do Rio Paraná Dr.Francisco Machado Pedrozo.

Requerimentos.- Tiveram despa-cho pelo Ministério d'Agricultura:

Alberto Augusto Isaaísón, chefe da com-missão exploradora para abertura de umáestradi entre Philadelpbiá e o Peçanha,pedindo que os spur vencimentos, a con-tar de 26 dé Abril até 31 de Agosto de1874, s°.jam pagos nesta corte ao seu pro-curador. — Junte o supplicante guia daThesouraria de Fazenda respectiva, provan-do que não foi alli pago do que requer.

O engenheiro Carlos Delphim Simões d;iSilra, empregado na estrada de fèrró D.Pedro II, pedindo que se declare que pôdeo supplicante concorrer em hasta publicapara obtenção de qualquer privilegio, con-cessão ou êrnpreza. Sendo o supplicanteempregado do Ministério da Agricultura,está nas condições do aviso n. 19T de 26de Junho de 1872.

Companhia Florestal Parnaense.—Compareça na secretaria.

Estrada de ferro da Barra Man-sa.—Fòí prorogad.. ô prazo' fixado para aincorporação da companhia da estrada deferro da estação da Barra Mansa á cidadeao Bananal, na província de S. Panlo, pordecreto n. 5,850 de9dè Janeiro docorren-te anno.

Congresso gymnastico iPortu-güei.—-Foram apprôvadós, pôr decreton. 5,873 de 12 de Fevereiro corrente, osestatutos desta sociedade.

declarar. Pedro, naactüâlmente residente em b.

Martinica, que no exercito braz.1181™ "¦*"

pôde começar a"cãffeira sinão coij.no -0i~dado.»

A.' unha. — O Sr. Joaquim Soares]darSilva é um protesto vivo contra os desba-

que seja, antes de findar o contracto, tenr rínha'francèza;Francisco CÍaU,dio Songeurajustado etftre' seus sócios qúe yeus her- ¦•,..-. _..i_^x. ,._ ^. hr i:. sdeiros só terão direito ao capital, e lucros,com abatimento de 20 % a.ue. apresentarãobalanço dado era 31 dé Dezembro de 1873,como

"si a sociedade tivesse fim naquelle

dia, não podendo seus herdeiros pedir outraqualquer quantia além da do 'balanço. .

Declarou mais que nessa partilha serão j ratos do luxo e mais ainda contraias invaencontradas qúaésquer quantias qüéposte- a .. ... c-.riormerité áo balanço lhè sejam fornecidas,e que somente devi a quantia de 4j767j670a seu irmão Jeronymo Teixeira Boã-Vista,como consta dò titulo que será recebidona partilha por seus herdeiros, como di-nheiro. ,

Deixou os seguintes legados : a sua pri-ma, filha única de sua tia e madrinha Mar-garida 400#fortes; aò seu primo Antônio;filho da mesma, 200JF-fòrtes ; a suã afilhadaJoaquina, filha de seu irmão José, 100$fortes

Instituio herdeiro dós remanescentes desua terça'a seu irmão José Teixeira Bôa-Vista. Marcou o prazo de 2 annos paraconta do testamento" feito em 10 de Feve-reiro' dé 1874, apresentado pplo 1^ testa-menteiro e aberto ante-hontem pelo1 Dr.fuiz >lã provedória em sua residência.

tlassiho.— Foi á: scena ante-hôntempela primeira vez neste theatro a" operabufia em3actósdeOtFeribach; intitulada:Mndame 1'archidúc. ......

E' uma composição alêgíe, viva e espin-tuosa, que, não obstante açhar-se muitoáquem do Orpkée, dá Qdnd-dúçnesàe doelegante maestro, tem cômtudô bellôzáspão vulgares.

\ O desempenho mereceu as Oya'(j5'és" comqúe opubliço recebeu ápèçá,é firmôúaindaestavez os créditos-da companhia.

ríòpápèl de condessa, conquistou Mlle.Golfrin merecidos applausos; cantou comgraça e mimo alguns bellos-tretíhos, so-bresahindo no tercétto e nó béllo séxtúordo 2o acto.assimconjo.no dúétto.final dó 3°,tirando de sua voz fácil e extremamenteduetil nos garganteios os mais brilhantesèffeitos ., ...

Notámos algums pedaços seccos,algunshiatos, mal disfarçados pelo contraponto,6;só nestes {pedaços. é. que Mlle.. Golfrinnão pôde. conseguir resultado, obtendo-oaliás e pleno n'uma graciosa volata que or-namenta o duo final..

O Sr. Albect no papel de. archi.duquetnmbem nndoubem : teve espirito e.graça.Suavoz, que paira entre tenor e barytono,mas não caracterisa nenhuma destas es-pocies, interpreta de modo satisfactorio opensamento do personagem e dá vida aoconjuneto. -. '*" .

Fprtu.nato coube a M\lè. Delmary, queachou-se perfeitamente bem no papel.

A peça, que está excellent^mente ins-trumentada e que nada perde pela ensce-nação, promette manter-se longo temponopalco. "., ,

Pagrámentôs.—Sólícitarám-se âo Mi-nisterio da Fazenda os"seguintes:

Pêlo da Guerra:De 4:000^000 á Thesouraria do Amazonas

para dar começo as obras do edifício quetem de servir

* para quartel do destaca-

mento/A vários credores 7:456$729 proveniente

de fornecimentos no corrente exercício.Pelo da Marinha.De 647g647 aos imperiaes marinheiros

Antônio dos Santos Lima, Antônio JoaquimMarques , Viriátó ígnáció Fábio e ao 2>machinista Mn.noel Gonçalves Camargo.

De 5:6818307 a Conceição & C, pelo car-vão de pedra que entregaram;no porto deAssumpção á canhoneira Onze de Junho e áenfermaria dp marinha.

De 115:459g317 aos negociantes que sup-

Sriram os generòsâôalrhoxarifado nos mezes

e Julho, ^Setembro"a' Dezembro do annopassado e Janeiro do corteúte.

Argos Fluminense. — Companhiade seguro ebut 'a

fogo:—Rôuniiam-se hon-tem em assembléa geral ordinária, "na sala'do Banco Commerciaí do TRTp ds Janeiro,.29 accionistás desta cômpãnlüâ, repfesen-tando por si e como procuradores dé outros870 acções. O Sr. Francisco de Figueiredo,"primeiro'secretario, por ausência do pre-sidente o Sr. cOmineifidàdÒr 'Joaquim An-tonio Fernandes Pinheiro, assumio a pre-sidencia, e convidou o Sr. Jbsê JoaquimTeixeira Valénçá para oecupar o lugar desecretario. .. '.

Constituída a mesa, o Sr. presidenteábrio a sessão, e dêcrárou qü« o fim' dá'pré-;sente reunião era a apre.seútaÇao db parecerdá cOmmissão de exame;dé contas rèrõnvi-'dando ém Seguida "ao /Sr. cómínendadórAntônio de CalazanS^ayíhe, como relatorda mesma commissão a apresentar o refe-rido parecer, a cuja leitu.ra. tendo proce-^dido o mesmo senhòrj" foi âppfeivado. Nadamais havendo a tratar, o Sr. presidentelevantou a sessão á 1 hora da tarde.

-Retrato.—Á commissão de melnora-mentos do material, do exercito faz hojeentrega. do retrato do.'"Sr. marechal de.campo José de Victorià Soares de Andréa.

Queixa contra a policia. — Hòntem veio a estaredacção o Sr. tenente-cò-ronel F. de B. Acci#H de Vasconcellos eexpoz-nos o seguinte fácto : ..

Na tarde de 26 de Fevereiro ;pr(yximofindo, uma escrava do Sr. GlycerioTba.ü-maturgo, da Silva que estava alugada emcasa do Sr. Accioli, praticou na ausênciadeste senhor os maiores desacatos contrapessoas de sua família, a ponto de investir,armada de uma faca, contra uma pessoada família, que ficou gravement" contun-dida com uma grande pancada nas costas,dada de encontro a uma mesa, emquantoevitava os golpes da preta, de cujas mãossó se vio livre, graças á intervenção de ummenor, cunhado do Sr. Accioli, que, comenergia superior a sua idade,* nv-tteu-sede permeio entre a victima e a aggressora,e não cedeu, ainda mordido no braço pelaescrava.

Esta evadio-se immcdiatanrmte e recolhéü-se á casa do senhor,ontie mais tardefoi o Sr. tenente-coronel Accioli.

Querendo poupar o seu lar domésticoás vistas pouco escrupulosas da policia,é no iLtuito de não prejudicar o dono daescrava,que incontinénti pôl-a á disposiçãodo offendido.requereuoSr. tenente-coroneláò Sr. chefe de policia dá côrt? qúe a delin-quente fosse càstièãda nã Cssá de Correcçãoonde já se achava recolhida.

A esse requerimento juntou autorizaçãodó Sr. Glycerio 'é ã éscriptura dê cómpVa.de onde constava a matricula nã Recebe-çiôriá dq Município.

O Sr. Chefe dé Policia começou por hãotratar o Sr. tenente-coronel Accioli com aattençãp com que em geral deve ouvir aspartes, e á que particularmente tinha di-reito o requerente por sua posição social.Depois de perguntar-lhe o que queria,com modo bronco disse-lhe :« Conte-me láessa historia. »

Depois de exposto o facto, tendo folhea-do os. papeis, disse qúe não mandava cas-tigar a escrava sem as certidões da Recebe-doria; e como ó Sr. Accioli lhe dissesse,que essa formalidade estava preenchida, eque além disso, para 9 fim que tinha emVista o requerimento,eram bastantes os do-cumímtos • que apresentava, não íhe so-brando muito tempo,por ser empregado pú-blico, pára büscãr documentos qúe"julgoudispensáveis, "rêSpbndéü-lhe ò Sr. chefeqúe « nada tinha com as suas occúpações,nem com ássúãs Vinganças, e que apre-sentasse' ôs llô'tíUinp.'n'tõs qúe exigia, siqueria qúe o seu requerimento tíve&se dés-pacho.*

O Sr. Accioli ponderou que.,o' Sr. chefede policia da corte,, mais do que ninguém,tinha muito que vêr.com delictos taes, comoò de que se queixava, e parece que disso -seconvenceu a autoridade, pois lavrou a la-pis um despacho mandando castigar apreta com 36 palmatoadas, e por um conti-nuo remetteu os papeis á secretaria.

Julgando irrisório o castigo, voltou oSr. Accioli a ponderar q*ue o Sr. chefe depolicia desse modo mãisacoròçoava doquepunia desacatos semelhantes ao8>qué Sof-irera sua família; que tratava-se dê -ornatentativa de homicídio, e que pedia-rlheque reconsiderasse o seu despacho.

O Sr. chefe declarou que não admittiaréplicas e déü po* terminada a audiência.

Retirou-se o-Sr.tenênite-coronel Accioli,e voltando-duas horas depois para recebera ordem para mandar castigar a escrava,recebeu o seu requerimento Com o seguintedespacho:

soes que alguns homens fazem em assum-ptos de exclusiva competência do sexoamável. Assim, tomando, para por ém pra-tica seus princípios, como pretexto Umasduvidas que tivera ante-hontem á noitecom o dono de um botequim á rua daConstituição, lancou-se a elle e arrancou-lhe da orelha um brinco com que estetrazia enfeitada sua gamenha pessoa. O'resultado não sabemos, mas é provávelqüé o Si-, delegado, tomando conhecimentodò fácto, terá remettidò Silva para lugaronde tenha tempo de refrescar o cérebroe seu ardor pelas reformas.

Desastre. — Hontem ás 5 horas data> de, ao p»3sar o bond n. 17 da compa-nhia Loco motora por uma casa quu está.em construcção á rua da' Uruguayana„oceorréu que na mesma oceasião subia a.um andaime que alli se achava o pretolivre João de Mello Machado, que nãotendo tempo de evitar o bond ficou porelle comprimido, e da tal modo que lheresultaram sérios ferimentos. Foi remettidòpara o hospital da Santa Casa.

tovelácedei novo gênero.—Hon-tem, o Sr. Antônio Gomes Jardim, quepelo nome deve ter n'alma um perennerescendèr de perfumes e brincar de suavesauras, acordou de seus loucos desvariosde poeta com o propósito formado de trans-mittir á primeira' bella" que se lhe depa-rasse, uma scentelha ao menos dò volcãoque lhe ia nalma, e nesse intuito; foi col-loear-se á porta da igreja do Senhor BomJesus, onde, buscanda abraçar as senhorasque sahiam da missa, confiavaao acaso aescolha daquella quê estaria pelos seusprotestos; ei*5 que subitamente, surge umurbano que lne mostrado modo mais pro-saico do mundo o caminho da próximaestação policial.

Foi pena I

Enferma.— Ante-hontem, ás 11 horasda noite, foi encontrada enferma na rua deD. Manoel, a preta Julieta, escrava de Gas-par Manoel de Almeida; sendo recolhida AMizefibórdíá, falleceu hontem.

Emboscada. — Ante-hontem á noite,vinha pela estrada de Bemfica, com destinoá sua residência ho Caju, o SrV Hilário Joséda Costa, quando subitamente esbarracó'm, ,dòus vultos qúe lhe to»ínarh o passo,passando, uni" delles sem raáís preâmbulosa espáncal-o.

Podendo escapar á aggressão fôi o offen-dido queixar-se ao Dr. 2o delegado, quemandou proceder a corpo de delíjcto. Oqueixoso não soube dizer quem cra"£n. osaggressores.

Corpo militar de Policia daCorte.—Dia 2.—O cómmandante da forçaestacionada á rua Dous de Dezembro par-ticippu qiiie recebeu naquélla estação afimde serem apresentados ao Sübdéíègado dafreguezia da Gloria, o menor dé nome JoséVieira e duas 'pretas-; estas por embriagueze aquelle por suspeito, visto ser encontradoa 1 hora da «oita forçando a porta de umacasa, o qual foi para alli conduzido pela pa-trulha qúe rondou a rua do Marqúez deAbrantes das 10 horas da noifo as 4 da ma-drugada.

— O da que hontem esteve de serviço notheatro Aicazar Lyrico por ordem do juizque alli presidio durante oespêctáculo man-dou conduzir para a estação do 1.° distri-cto da guarda urbana, o* indivíduo' LuizFernandes por teimar em vender bilhetesaportado mesmo theatro.

Prisões.—Foram, ante-hontem presos,á ordem de diversas autoridades.Pelu2* delegacia. —Augusto de Meirelles

Caminha, Joaquina Maria Rosa. e JúlioRomack, por embriaguez; João Bftptistadós Santos. Joaquim José Lopes, líoaquimSoares da Silva, Amador Antônio Domin-gos. Lúcio Cardozo Corrêa de Mello, porvagabundos; João, escravo de João Sal-füeirõ

Vianna, por ser encontrado aeshoras sem bilhete; Antônio Albino José

Pereira, por embriaguez e desordem; e Ju-venal, escravo do Dr. João Pedro de Amo-rim Caverão, por furto de um relógio.

Engenho Novo.—Joaquim Luiz, preto,que ignora o nome de seu senhor, por sus-peito de fugido.

Santo Antônio.—Emilio João Pacheco Pe-rata, por desordem; Antônio Soares, porembriaguez.

Santa Ritta.—(Io districto), Maurício, es-cravo de Machado ¦& Redondo, por desor-dem. .

Santa Anna, 2o districto, Manoel MendesMoraes; por embriaguez.J v -

Meteorologia.—No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-ee. as se-guintes observações:

DIA 2 DE MAHÇOHoras Th. Cent.

~Th. Fahr. Bar. a O. Psyckr. de A

19,9020,8720,2221,17

7=-4a. 25,3 77,54 755,93710—M. 27,5 81,50 756,1921—T. 27,0 80,60 .755,3244—T. 26.6 79,80 754,574

Cêò em cirrus e cumulus. Serras e mon-tes nublados é novóàdòs: horizonte nevoa-do. Aragem de NO ás 7, calma ás 10 e SSEfresco a 1 e ás 4. Trovoada ao lonae deNO ás 4 da tarde. 8Errata.— Na parte meteorológica do Cas-tello, publicada em nosso número dè hón-tem, deram-se os seguintes enganos:Nó alto da segunda columna acha-seescripto em lugar do Therm; de Fahr. obarometro; no da 3a, onde devia ler-sè Bará O" lê-se Tens. do Vap. d'agua e no dãultima deve ler-Se Psych. de A e não oGráo de SatuyaçSò do aí.

NECROLÓGIO

« O castigo deve "ser requerido peío se-nhor da escrava, tôndo o supplicante dedar a sua queixa pelos meios íegaés, páratórnar-sè effectiyaã púruçaò do' crime pelamesma escrWa cómméttfdo.»

Pietendéu o Sr. tenente-coronel fallarentão ao Sr. chefe de policia; üpor tros.-,ve-zes foiTlhe nêgada.a enteada; ate que, íacre-ditandorse cheio de ra^So. e,èabuihado jateda faculdade de requerer a bem de seu di-reito, de seu motu^proprio abrio o repes-teiro, edisser.ao.Sr.Síiefe que tinha obri-geçao de ouvir f as.,partes, principalmentequando, por motivo de despeito, reformavaos seus despachos.

Sem áttender a mais, nada, a autoridademandou-o sahir, ameaçando fazei-o comemprego de forças,-ô tbi 'ehtJL'ojqtre o Sr^tenente-coronel dirigio-se á redacefiótlesta'foRia para narrar o que deixamos fielmen-•te escripto

Avalie o publico, e avaliem as autori-dadés superiores, da calma e acerto comque procede a«ossa primeira autoridadepolicial. í-í.í. -

Missas.—Celebram-se hoj e:Na matriz de Santa Rita, as 8 1/2 horasda manhã, por alma do Sr, Dt. CustodioFrancisco de Castro Norberto, convidando

para o acto a Sra. D. Felismina Rosa daConceição Norberto.Namatriz de SánfAnna, ás 8 1/2 horas

por alma da Sra. D. Anna Rosa Pinheiro!convidando os Srs. Ignafeio Rodrigues Pi-nheiro g Joaquim Aütoniò Rapbsb.Na igreja de S. Francisco de Paula:As 81/2 horas, por alma do Sr. AntônioJosé Carlos de Araújo, convidando o SrManoel Joaquim de Almeida e Silva• As 9 horas, ©or alma do Sr. Migual Ar-

lí&§lí$5& Cunha, convidando as Sras. D£«ndida. de Simas Cunha, T). FelicidadeMaria de Simas, D: Léopòldina de SimasI??».?- Mana Cândida Belém, e os"ssrsíJoao Protasio de Simas è Narciso Hen-nques Belém -_

. Na igreja de Nossa Senhora do Rosário,as 7 horas, por alma do Sr. João dos San-tos Lima, convidando o Srl Bento Fernan-des das Mercês.ÍTà "cápella

de Nossa Senhora da Con-ceiçao, á rua do General Câmara, ás 8 1/2horas, por alma do Sr. Feliciano Gomes daSilva .Baracho, convidando a direcção daSociedade Philantropiaca dós Artistas.

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Page 3: RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61 ^ji^i^ 3Ê Ss^memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00061.pdf · Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- feno e milho para o Lazareto,

7/

O <^LOBO. — Êfcio ae Janeiro, Qiiarta-fetra 3 de Marco áe WjÊÊͦsjpjagajfegg m gg^^" .1 il i ii i . i ¦ISa matriz de S. Jo5o Baptista deNithe-

f.obX»_*s 8 1/2 horas, por alma do Sr. Ave-lino Pereira de Freitas, convidando o Sr.Libao.io José de Freitas.

, Ajr.nanh5, na matriz do Sacramento,as ?8 1/2 horas, por alma do Sr. FranciscoJo/3é da Rocha Filho.

Santa Casa da Misericórdia. —O movimento deste estabelecimento e en-fermarias annexas,no dia 1.°, foi o seguinte:

mão, como^um casal'de pombos que sebeijam.f^^s

NACIONAESEscravos

Maac. FemExistiam...Entraram..Sahiram . .,FalleoeranXExistem

Miisc.437

9<)2

435

titres

Fcm.229

2

227

ESTRANGEIROSLivres

Masc. Fem

46231

44

1331

15

Escravos

Masc. Fem.Existiam . .Entraram...Sahiram....Falleceram..Existem . ..

56538505

548

3222

58

52 56

5

1

4

Total025

14153

721

Totai666

40555

640Observações.— Moléstias dos fallecidos :

4 de febre amarella, 1 de cirrhoze do fi-gado, 2 de tuberculos pulmonares, e 1 debronchite8 chronica.

Fallecimentbs—-Sepultaram-se r^sdifferentes cemitérios desta capital, no diaIo de Marco <

Adelaide Carlinda de Oleira, 28 annos,num imenso-; Bernardhft José de AndradeiNo^aea, 15 annos ; João Ribeiro, 22 anãos,solteiros; José Jottquim, 50 annos, pürtu-guezes; Annuari© Clemente, 29ánno*,sol-íeiro, Carmpllo Mole. 24 annos, casado, ita-lianos ; Àndres Piackaler, 20 annos, sol-tniro, rugsiano; Noia Josephina Macartuey,*r-/?UOs' casada> inglesa; José PerfritoVida», 19 annos, solteiro, hespanhol. —Fe-or*t amarella.

Endalecio Rodrigues Fernandes. 20 an-nos, solteiro, hespanhol. —Febre typhoicie

João Antônio, 55annos, hespanhol; Au-reliancj Uaptista de Castro, 49 annos; pau-lista :t Satyra Maria da Silva, 32 annos, flu-•-'iiirienses ; José do Nascimento, 19 annos,"Jo-granrlense do sul, solteiros ; Januaria,rilha de Manoel Pereira; José Agostinhodos Passos, 36 annos, casado, brazileiro.'iiberculos pulmonares.

Eleziaria Maria do Nascimento, 40 annos.casada, brazileira.— Lesão do coração.

.Joanna, preta .livre, 56 annos, casada,airicana. — Lesão-hepatica.

Felippe Firmes, 54 annos, allomão.—Ca-¦enejçia escorbutica.José Henriques da Silva, 53 annos, sol-

teiro, paraense. — Bronchite.Antônio Joaquim Gonçalves. 45 annos,

brazileiro. — Dysenteria.Gil, filho de Lino Ribeiro Pereira, 10 mf-¦zrx. — Tuberculos mesentericos.l.e.ontina. filha de Francisco Antônio Ma-

ria Esberard, 1 anuo, fluminense. — Affec-cito wesenterica.

L.uiza, filha de José Pecon, 2 1/2 annos.Kntero-mesenterite.

Anna, filha d Rosa Felicia, 7 mezrs. flu-uiinense. — inanição.

Maria, filha de Geraldo Teixeira Coelho.Fraqueza congenial.

fímilia, filha de Feliciano Marques Lis-boa, 15 mezes. — Gastro-entero-eolite.

Uma criança, filha de Jovita RaymundaNonato.

Uma filha de Marianna. —Congestão oe-rebral.

Sepultaram-se mais 3 escravos, tendoíallecido 1 de typho. 1 de tuberculos pul-monares e 1 de schirrosc do ligado.

No numero dos 32 sepultados nos cemi-terios públicos estão incluídos 12 cadave-res de pessoas indigentes, a quem se tize-ram os enterros grátis.

O talhe donairoso, o porte altivo, ineli-nou-se-te langue sob a caricia de meusolhares, e naquella praia deserta vi repe-t ida a maravilha da deusa chypria, que sa-hio das ondas como tu entraste nellas.

Queres o teu retrato ?Pois não te miraste naquella fonte lim-

pida, que no fim da praia esconde-se de-baixo des ingazeiros ?

Tu sabes que mais peregrina creaturanão compoz ainda a mão do Creador, e

que, quando fico absorto a. olhar-te, sen-tado junto de ti, si não te ouvisse a vqzmelodiosa e a graça do teu espirito cheiode vida e fulgor, bem poderá crer-te meroideal da minha imaginação de moço.

Queies o teu retrato....Eu ainda hei de procurar nas telas de

Raphael o segredo da côr da face das suas ^íS^SS^

a Si o banco nesta oceasião podesse reporo dinheiro no lugar das apólices, trocaria aposição de espectador timido e impotentepela de interventor esclarecido e efficaz.

A Nação« O plano inclinado. — O presente tem

áffliçõe8. Tem-nas como as teve o passado,como as terá o futuro. E* de todos os tem-pos essa luta incessante contra as mais oumenos graves resistências, que surgem daprópria natureza, sob uma ftjrma oü soboutra, a embaraçarem a marcha progrea-siva da humanidade.

« Seria, porém, um erro até grosseirosom mar as düficuldades do presente edellas concluir para as do futuro , paraassim julgar da tabedoria, da previsão edo patriotismo de uni governo. Porqueum facto coincide com outro, não se Begüeque os ligue alguma relação mediata ôuimmediata de causa para effeito. A políticamelhor intencionada, a que mais se pre-oecupe de imprimir vigoroso impulso áactivilade de um povo, a. ínãis activa e fe-cunda, não poderá, impedir á forca de de-

madonas, para pintar teu rosto.Hei de ainda acordar Leonard^ de y,;,lc,;

para que me descubrariso da Jocon.d

Hei de

M6ISTRII M(MMalas —Ptlo paquete Calderon, o Cor-

reio Geral expedirá hoje malas para osportos do Sul, província de Matto Grosso erepublicas do Prata e Paraguay, recebendoimpressos até ás 8 horas da manhã, regis-trad,os até ás 9 e cartas ordinárias até ás10 ou até ás 10 1/2 com o porte duplo.

Thesouro Nacional. — Pagamentos¦'io dia, \ie 4.—Supremo Tribunal de Justiça,Relação, Secretaria da Instrucção Publica ede Estado do Império e da Justiça, Directo-ria de Estatística, commissão das terras pu-blicas, primeira da Alíanchfra, InstitutoCornmercial. Faculdade de Medicina e Ei-co-Ia de Marinha, orficiaes reformados da ar-mada, e depois das horas do expediente:ferias da Casa da Moeda.

A Felicidade-á rua da Uruíruayani-n.36>, 1 ja de duas portas, continua a ga-íran.tir o p-.emio integral nos bilhetes dasloterias legaes, mediante, 10 °/0.

Brazilia. — Fabrica a vapor de cafémoido especial. O café desta fabrica acon-dicionado em pacotes com chumbo não sealtera com o temijoe conservi toda a suafragrancia e bom gosto. Vende-se tambémem latas de 10 kilos para cima, com abati-mento de 10 °/0 nos preços; árua do Sc-nado n. 32.

o Tüysterio do sor-\, para pintar teu sorriso,

pedir ao Omnipotente um raio de-. renectido da face do oceano, para pin-

ta.'- o brilho dos teus olhos.Si em teu rosto ha paraísos e no teu sor-

riso um reflexo da vida de outros orbes, nobrilho de teus olhos ha relâmpagos e seis-mas. a quente ard^ntia dos trópicos o. alanguidez argentea do luar na superfi ;iedo lago.

Olhas a nuvem, que vôa no céu azul,eomo batei em que embarcas os teus - o-nhos ?

Sigo-te.Que regiões esplendidas descobres, que

oceultos mundos, que empyreos !E a bússola é o teu olhar.O teu olhar, que me traz captivo. que

me arrasta, encadi iado, apoz o circuloluminoso que te cerca.

E pedes-mo o v a retrato?Bem vês que o tenho n'alma,que i> sinto

que delle vivo.Mas não o posso pintai1.Demais, achas seu.pre ex;igeiadas as

minhas jialavras, quando lallo i!a= tuas'graças.

O que disserh.s. -si eu tivesse de fallar-tedo teu coração ?

O que disseras, si eu comparasse o teuam"r irumenso á natureza que nos rodi ia,colosso, assombro, maravilha creada ?

O que disseras. si eu te mostrass" queesta natureza exuberante de vida,édignothronodoteu amor ardente,impetuoso, in-doinito?

Fecharas-me talvez a boca com as tuasmãozi^has chinezas, e, enlaçando-me opescoço com os teus braços, preferiras aoretrato que eu fizesse, rever-te em meusolhos,' cm todo o esplendor da,tua belltza

VARIEDADEO teu retrato

Mostrem-me o tom suave da tarde, nosarredores de Nápoles, á hora da meia luze da meia sombra, em que as aves vãoemmudecendo e se vae ouvindo o soluçarda fonte sob a ramagem, e eu direi : é otom moreno de teu rosto formoso.

Mostrem-me o amanhecer do dia, naspraias da Grécia, quando a face do marazul arruga-se em ondazinhas graciosas ecobre-se de aljofar ao passar das brizas dooriente, que vão" acordar os loureiros daencosta, c eu direi como é o teu sorriso.

Mo>trem-me o céo esplendido da Ame"rica, beiço da luz e ninho do condor, o soloardente e as caudaes impetuosas, as terrascobertas de selvas gigantes e as mil gem-mas que a terra enthesoura, e eu direi<¦ -n." o o l> u auiu.'.

Pedeswue o teu retrato, como si palavras1 unianus podessvm traduzir obras supro-mas do Creador.

O teu retrato, verse. gr*ava-se ao co-ração ; não se pinta, nem se reproduz.

Diante de ti descoram as tiutas, sem

que possam combinar o tom da tua cutismacia ; empallidece a própria luz, por nãopoder fixar o brilho de teus olhos negros.

Não viste como venceste a natureza,naquella madrugada risonha, em que per-corremos, juntos, a praia desertai

— O que vale a côr dos meus lábios

junto da côr desta rosa? Perguntaste-me.Mas tu bem vias que, entre a rosa que

te. dei e a rosa dos teus lábios, a vencedoracias tu.

Desata&te os negros cabellos sobre o< ollo venusino. sacudindo a fronte sobe-i:ma, throno do teu espirito; e nem a azaúo corvo, nem o seio da noite, possuem acdr dos teus cnlvllos.

Os pomos corados da macieira não tomii df-nvrpsfto gfrwinsa do t°u monto re.-dondu.

Com a luào aristocrática fu&Ui colher nalina a'-em da praia unia eonchinhn naca-rada •¦ c<-ajr mais mimos-'0 ns r«"»« orelhas.

Como . u de& jáia teas ptsrolas fluas- que ¦

• Korriste trnvôs»' a.E tinhas em tua bocca dous fios de puro-

l.is das mais primorosas do ori-mt^.A curva graciosa das aves marinha-, que

nos voavam em toriir•, náo eram mais cor-rectas que o arco das tuas sobrancelhas,nirnho emplumado por teus bastos cüios,ond' dormem e fulgem teus olhos

Ao almirar-te o nariz grego, a linhaharmoniosa do semblante — Formosa!chamei-te, como si maior perfeição não me

puderas mostrar: desataste então a roupa-

gem fluetuante e molhaste na onda suspi-

rosa os pés faceiros, que reuno em minha

Diário do Rio«Não só os soíFrimentos da praça, jú

clamorosos, como outros que mudos me-recém particular attenção, nos chamam aoassumpto, que apenas ficou apontado emnosso ultimo artigo. E' iie simples intui-ção que o poder conferido a um banco deemiftir títulos ao portador, sem prazo fixoe i nem verti veis, só se pôde explicar pelointeresse publico claramente provado e so-lidamente garantido; é um monopólio,que deve ser limitado aos fins únicos daconcessão.

« Já o alvará de 12 de Outubro de 1808,creando o primeiro banco publico, fixavao sen fim por este modo : « que ponha emacção os computos estagnados, assim emgêneros commerciaes, como em espéciescunhadas ; promova a industria nacionalpi Io giro e combinação dos capitães iso-lados. »

« A lei n. 50 de 8 d" Outubro de 1833,creando o B:inco doBrazil, lhe vedou qual-quer negocio que não co respondesse aseus fins, e no art. 27 determinou :

«—Não poderá o banco comprar apólices• Ia divida publica, nem.em;«restar sommaalguma ao governo, sem autorização dopoder legislativo, pena de extineção dòbanco c perda da divida, ficando todavia odireito salvo aos accionistas, para deman-darem os membros da directoria, que hou-verem effectuado o empréstimo, c cobrar-se-hão pelos seus bens. »

« Os estatutos do- Banco do Brazil ap-provados pelo decreto n. 1223 d" 31 deAcosto de 1853, definindo as operações dobanco, lhe concede : encnregiir-se, por com-missão, de compra e venda de apólices darlivida publica (art. 11 n. 2) ou sobre pe-nbor dellas fazer empréstimos iCit. art.6." e art. 27).

« Parece certo que a compra e venda porconta própria, ou que não resultarem tor-'çadamente de suas transacçõers normaes,não se permittio ao banco.

«Entretanto, o facto é que ao governo"comprou o banco, em 1871, a emiífcáo de25,000 apólices, das quaes conservou gran-de quantidade por muito tempo, e, segun-do nos informam, dellas retém 10,000.

« Esta transaceão, pela diíferença depreço da emissão e o ágio que se conse-guiu dar ás apólices, devia ser proveitosaaos accionistas, cujos interesses, sem du-vida, são dignos do maior respeito; mascumpre confessar que contrariou o espiritoda lei orgânica do banco, desviando-o deseus fins e impondo aos capitães disponi-veis maiores sacrifícios. Sobre todos estesinconvenientes, não devemos esqueceraquelle que mais actúa sobre o giro com-mercial, e o opprime : o banco reduziu,por essa transacçãó, os recursos, talvez in-sufficientes em sua totalidade para desper-tar e acompanhar a actividade das opera-cõ-.:s commerciaes.

« Eis os soffrimentos que clamam.« O banco, restringindo as suas tran-

sacções. guardou as apólices, disposto ehabilitado a liquidal-ascom o máximo pro-vc ito.

« Si as apólices da divida publica fossemsó demandaaas veluntariamente por capi-taes acoilocar, o nosso reparo se limitaria•*os intere-ses da circulação. Mas as leisimpõem aos menores e ás corporações demão morta o emprego de seu capitães emapólice13, sujeitando-os assim aos rigoresdo monopólio, tanto mais temível quantoé exclusivo o poder de quem o exerce.

« Ainda mais — as companhias de se-guros sobre vidas montt-pio e instituições.|e beneficência, fundando os seus cálculossobre o juro fixo das apólices, exigem dossegurado» maior cont ibuição na alta des-tes títulos. Não parece de justiça que a pre-viilencin das familias.o pecúlio dosorphãose o« patrimônios da beneficência, com queas leis dispensam favores e particular pro-técçíiüi paguem obrigatoriamente tributosno monopólio.

« Eis os soffrimontos mudos.« The Bankers Magazine do mezdcJa-

ueiro de 1875 sob a epigraphe —Influenciae posição do banco de Inglaterra — diz:

« O modo como um banco emprega o suudinheiro regula sua influencia sobre o

nos tu.u.- enb lios-te mar uuuulta ! E

mercado monetário, mais do que o total des.jus depósitos.

« O banco que olTcctua grandes transac-çous do credito, ou por adiantamentos aogoverno, a < stradas de ferro, a grandescompanhias, pode empregar, e sem duvidaemprega, o seu dinheiro do um modo maiscerto e seguro ; porém n sua influoncittso-lro o marcado monetário será nessa oçca-sã" muito menor do que si o empregasseem letras dé desconto.»

« Na grande praça de Londres, na con-currencia de tantos bancos, a saneçáo du-queüe que ás transacçòes commerciaesprefuliu aa operações de credito com o go-\ erno. limita-se a perder a maior influen-cia que podia exercer no mercado moneta-rio. As conseqüências no nosso regimenbancário aSo mais graves.'porque os capi-ta. s desviados não são substituídos logo, ogyro commereial retarda o seu movimento,e o credito restringe-se ao ponto de com-pleta suspensão de descontos, inda gaían-tidos por títulos de máxima segurança.

« Entretanto, estamos convencidos deque o banco não tirará da grande transac-ção que fi z as vantagens cogitadas; aopasso que perdeu muito na influencia quedevia ter, assim para prevenr como mo-derar qs elfaitos da crise, que a todos in-quieta e de que elle não será o menos pre-judiçado.

« Com esta simples reflexão houvéramosjá. de sobejo respondido á folha liberal, ainão temessemQB

"que as nossas palavras,incompletamente interpretadas, podessemprestar-se a um sentido que não trazemem mente.

a O progresso do paiz é um facto que aninguém escapa. No meio das variadas dif-flculdades com que lutam governos e in-dividuos, não ha pôr em duvida que oBrazil tem caminhado a passo largo nosúltimos annos. A actividade nacional nuncase sentio mais vivamente estimulada portudo quanto interessa ao progresso socialem seus multiplices modos de manifes-tação. Atravessamos evidentemeute umdesses fecundos períodos em que a socie-dade se consulta, se interroga sobre as suasnecessidades, e, fatigada de estéreis recon-venções contra o passado, não desfarça oimmrnsoda obra que tem de realizar e omuito que para realizal-a lhe é de misterem iniciativa, em energia e em auxilio dosroderes públicos. E'desta nova tendência,despertada por um governo que não vêcom indifferença nenhum dos grandes pro-blemas sociaes, que provem essa activi-dade, até sotfrega, com que o espirito pu-blico se revela tomado de interesse por todasorte de commettimentos.

« Fallava-se até um certo tempo em cs-tradas de ferro? fallava-se em colonisação ?faltava se em instrucção publica ? fallava-se em ensino profissional ? em centrali-saeão agrícola? em facilidades do coaimer-cio? no espirito de empreza? nos mila-gres do crédito? em tudo isto que hojevemos discutido dia por dia, na. imprensa,na tribuna, nos conselhos do governo, noseio de associações, em toda a parte?

« Um ou outro utopista oecupava-sedisso como de aspirações indefinidas, emais que tímidos ensaios foi tudo quantonos ficou em actos.

« E' a situação hoje ?« Reflicta-seno dosenvolvimento dado a

esses vários serviços, nos verdadeiros pro-gressos nos últimos annos realizados, e fa-cil será reconhecer que o actual períodoadministrativo tem sido de real eincontes-tavel proveito para a actividade nacional.

a Nós não vamos até a dizer que, na or-dem dos interesses materiaes como naordem dos interesses moraes, não hajaoiiito que refazer e muito que iniciar. Masde certo não poderiam bastar alguns annospara realizar a verdadeira transformação,que o paiz estava a pedir. Precisávamos d>-quiisi tudo, e sobretudo de romper comVelhos hábitos de apathia governamental.que até bem pouco tempo cara.cterisarainas nossas administrações. Precisávamos deconfiar em nossas próprias forças, de re-couhecel-as, de comprehender o verda-deiro papel do Estado em uma sociedadenova, onde a iniciativa particular mal se.ensaia, ainda hesitante.

« Si outros grandes serviços do gabinete7 de março podessem ser deslembrados,ficar lhe-hia o de haver contribuído porsua emprehendedora política para desper-tar o espirito publico sobre as reaes neces-sidades do paiz.

« Já a este respeito se disse que não é ogoverno que impelle a sociedade, mas éa sociedade que caminha por si. Quemo disse, esqueceu a lição dos factos. Ellesahi estão para provar, que sem o impulsoda administração um grande numero demelhoramentos* não teria passado a estahora do dominio das idéas abstractas. Oque se tem feito em estradas de ferro, emcolonisação e em instrucção publica bas-taria para o attestar.

« Ao que se nos diz hoje, isto e:—que afortuna publica e particular, e o creditode que sempre gozamos como nação, sus-tem-se ameaçados em seus fundamentos,tudo isto devido a criminosos abusos dogoverno—, bem nos poderemos eximir deresponder.

« Não faremos todavia assim.« Ignoramos por que sympto.mas a for-

tuna publica e a particular se revelaraameaçadas em seus fundamentos. Si comes;v,is palavras se allude. á situação com-rccrcial de algumas de nossas praças, oude todas, é evidente que se labora em pa-tente erro de apreciação. As causas queestão actuando sobre o commercio são pas-sageiras, periódicas, e, si n'um momentoacarretam difficuldades, não ameaçam porseus fundamentos a fortuna, particular.

«Em todas as grandes e pequenas pra-ças do mundo taes phenomenos são obser-vado.-;, deixando após si vestígios mais oumenos dolorosos, sem que se faça respon-•-avel o governo por factos que a sua provi-são mo poderia remediar.u « Era 1864 atravessámos uma crise com-m.rcial sem exemplo no Brazil, enão sabe-hi$V que a historia econômica a tèhhaattribuido a influxo da política.

« A. censura dirigida ao governo por ha-ver r*'trahido do jogo quotiaiano das trans-accões certa somma, está mais que respon-dida De muitos annos a esta parte , oquuiiluru da divida fluetuante não se temmostrado tão reduzido como agora.

a Esta causa está aliás removida, e Deusqueira que a experiência nos não Venhap-Tsuadir de que omal deve ser procuradoem outra parte, como nos parece.

« E' ao estado da lavoura que allude aReforma ?

« Cumpre não desfarçar.nem exagerar,ascircunistancias da primeira de nossas in-dustrias, a que nos deve merecer o nomede industria por excellencia. E' inquestio-navel que a lavoura está necessitada depromptos auxílios, mas também o- é que asua situação nadatemdeirremediavel,nemde desesperada. Não é no momento em querecolhemos de um dos nossos grandes pro-duetos uma considerável colheita, que comrazão se pôde dizer qu'- a lavoura está emdecadência ou já decahida.

« Em otodo o caso, o que o paiz não pôdeter esquecido é que nenhuma administra-ção do Brazil fez tanto por essa grande in-dustria como o gabinete7DE março. O im-pulso dado á viação férrea e á colonisação,a reforma do regimen hypothecario p*arauma importante zona agrícola, bem como aspropostas pendentes sobre a reducção deimpostos de exportaçOes e auxüios ao cre-dito hypothecario, respondem eloqüente-mente pelos intuitos de alta administração.

« Nem são recentes os males de qué sequeixa a lavoura, para que se ande a expio-ral-os como armas de opposiçSo. O que sediz hoje sobre a lavoura,diz-se desde muitotempo, e "até bem pouco tempo dizia-seinutilmente. Já tivemos oceasião de re-cordar aos nossos collegas que, naquellebom tempo em que era de uso respondercom o epigramma ás mais justas recla-mações, o illustre Sr. Barão de Cotegipechamou para esse assumpto a attenção dosgovernos; e que providencias se tomoueutão ?

« O credito publico, que se diz abalado,nunca esteve mais seguro. Prova-o a ul-ti má operação, e prova-o também a firme-za dos titulos do nossa divida, externa einterna.

* Póde-se dizer abalado o credito de umpaiz que pede 5 milhões, e vô essa quantiasubscripta seis, oito ou dez vezes? Póde-sedizer abalado o credito do um paiz qüoconsoguo realizar um empréstimo em con-dições vordai,ieirameote excepcionaes, quenão encontram muitas análogas na histo-ria financeira ?

« Fallaram os nossos collegas, no irri-tante estylo de que possuem o segredo emabusos criminosos, criminosa facilidadena abertura de créditos extraordinários, enão sabemos que mais.

« Só temos para isto uma resposta.Abandonem os collegas o theor já gastodas afflrmaçOes vagas, e desçamos a aná-lyse detida dos Actos em qué julgam terh"avido abusos p illegalidades.

« Houve .um dia em*que os collegas vi-ram em -um decreto do poder executivo oattentado dos attentados, o maior éscan-dalo dos tempos que correm, e, examina-das e debatidas as razões dessa levianissi-ma censura, entendidos e nâo entendidosficaram entendendo que o neto fora tão es-crupulosamente legal,, como o qu ¦ mais otenha sido. "¦

« Não é um pretencioso pedido o quedirigimos: aos nossos collegas, convidan-do-os a discutir. >-

Hygiene administrativaA P&OSTITUIÇAO NA CIDADE DO BtO DB

JANEIRO ^

Necessidade de mèúiéas è regulamentos contrau propagação da syphilis

XXDe méme pour détruir Ia syphilis, cettepeste oceulte des téáipes modernes, etqui,plus qüe son ainée, porte une mortellèat-teint a notre ráee. U fautle concours delasoeieté tout entíère.-

Medidas pràticaveis(Gari:*)

O charlatanismo é um agente de propa-gação da syphilis em conseqüência daignorância relativa aos acçidenteo conse-cutivôs e terei iriós; si a respeito de outrasmoléstias é , um constante perigo, quandose trata da syphiHs este perigo torna-seduplo, ,.e . urge qup os tribunaes façampesar com toda =everidada as penas sobreos delinqüentes e até que os legisladoresreformem-as no sentido da aggravação docrime.

Sabe-se quão usual é no Rio de Janeiroa intervenção dos curandeiros nas moles-tias venereas, e justamente neste ramo daclinica assentaram as suas especulaçõespelo rápido desapparecimento dos acciden-tes primários ficando o vicio internamente asolapar o organismo, Ora o doente vendo-selivre das manifestações qué o atormenta-vam jnlga-se de todo curado e o traficante,da saúdae da vida, illudido também porsua vez, vai tirando o maior proveito desuas pretensas curas.

Asim o exercício illegal da medicina, sifosse punido pela lei com penas mais seve-ras, seria um caminho cortado de tantosque tem a syphilis para multiplicar-se.

A repugnância ou o receio, que manifes-tam os empregados em suas moléstias ve-nereas de serem francos para com os che-fes de casas commerciaes, de estabeleci-me "os fabris e le companhias industriaes,deve .- r comb ido e não tem razão piau"sivel.

Elles, os p drões, que tanto se oecupamcom as outrs s doenças epidêmicas ou en-demicas que periodicamente nos visitam,elles que abrem a bolsa com generosidadepara prover as necessidades dos infelizes'também hão de concorrer de boa mentepara fornecer os meios de cura dessas mo-lestias traiçoeiras, e acreditámos que hão deestender a mão protectora para a fundaçãode hôppitneí? especiáés em que os\ syphi-liticos, sem essa antipethia que attrahemas suas devassidões, sejam conveniente epromptaménte tratados.

Aeieação mais lata desses hospitaes éa primeira necessidade e a medida funda-mental para a proj hyláxia publica da*sy-philis. Pensamos que o governo, auxiliadopelos esforços e iniciativa caridosa departiculares, deve ter isto em grande con-sideraçâo, pois qué tudo será inútil, si estanecessidade de uma população já crescida,tal a de nossa cidade, não for satisfeita.

Outra medida de sümino alcance è quetem as mesmas vantagens é a fundação dedispensatorios, em que os venereo» achemgratuitos os soecorros médicos e pharma-ceuticos. A municipalidade de uma cidadepopulosa conta entre as suas obrigações ade promover este b neficio. Quando sabe-mos que nem sempre a syphilis priva osindivíduos de se entregarem ás oecupaçõesdiárias e aos seus negócios, quando sabe-mos que apenas alguns conselhos bem di-rígidos e um ligeiro tratamento bastampara evitar penosas conseqüências e lon-gos soffrimentos, admira-nos que um me-lhoramerito desta ordem ainda não tenhasido introduzido em nosso paiz.

Que despézas terá a municipalidade aque não possa oceorrer e que desfalquem osseus cofres ? ba maiores interesses dó quecurar da saüde do povo, si isto importa oprogresso moral e material, o augmento desuas rendas e o florescimento do muhici-pio?.

Esperamos, pois. que a digna CâmaraMunicipal, independente da acção dogover-no ou da policia, se apresse a fornecer gra-'túitamente aos venereosos soecorros, medi-cos pelo menos, pagando uma divida dehonra que a civilisação actual impõe eexige.

A vigilância da autoridade sobre as amasde leite syphiliticas, que scientementè sealugam sendo livres ou libertas e sobre ossenhores, sendo escravas, épossivel e muitoefficaz para evitar o contagio, assim comosujeitar á multas e a índémnisàçOes áqúel-lés que, sem escrúpulo, entregarem õs filhosOu meninos syphiliticós áos cuidados deama3 em perfeita saúde. Sendo o àleita"mento um dos meios communs de trans-missão, comprehende-se, quantos resul-tados favoráveis á população produzirá urnamedida desta natureéa tão simples e defácil exequibilidade. Elias não poderiamse entregar ao aleitamento mercenário semattestações ou exames de sanidade pelo me-dico competente, assim como teriam o di-reito de reclamação sobre aquelles pais oututores de meninos que lies honvessemcommunicado a moléstia sypnilitica.

A transmissão da syphilis pela vaccinanão é hoje duvidosa e por isso a autori-dade e os médicos attendam o facto quepôde serconvenientemente evitado, si cum-prirem'as condições recomraendadas pelasciencia : não se servir para as inoculaçõesvaecinaes senão do verdadeiro Conpox oudo humor vaccinico de um menino ou dealguém reputado perfeitamente são, cujospais tenham gozado de saúde relativa' ásyphilis; esperar que o vaccinifero, sendomenino, quando houver duvida, attinjá aidade de seis mezes sem apresentar algumsymptoma; não fazer sangrar a pústula dovaccinifero; lavar e enxugar a lanceta comtodo cuidado depois de cada incisSo. To-madas estas precauções a syphilis não en-contrará na vacciunçáo um meio de trans-mittir-se.

Quando verificou-se ó contagio pela vae-cina, o descobrimento de Jcenner, que tan-tos benefícios presta á humanidade, quasificou suspeito á sciencia; entretanto estu-dos posteriores vieram determinar as con-dições eín que ella reassume a sua impor-tante iriissão de libertar o homem daterrível varíola, sem constituir-se origem'de outras moléstias tão medonhas.

Para evitar o contagio mediato pelosinstrumentos cirúrgicos e pelos objectosusados por syphiliticós, recommendaremosos únicos cuidados de asseio, e que todosse compenetrem de sens deveres não dandooceasião de um vicio mortal, comoa syphi-lis, transmittir-se e propagar-se. Algunshygienistas têm pedido até uma penali-dade para os cirurgiões, parteiras e dentis-tas'que houverem communicado a syphiliscom o conhecimento do mal que, o seu de-leixo possa produzir.

. *•.}>;•

A visita sanitária dos homens ãpplicadaao exercito e á marinha, é uma das me-didási deínajs fácil èxecuçSò pela naturezadestas corporações. Sujeites aos regula-mehtos militares, ás revistas eá apresen-tação em seus quartéis e abordo dos naviosprestam-se perfeitamente ao cumprimentodesta medida, que pôde trazer innumerosbenefícios conservando no exercito e namarinha um estado lisongeiro de saúderelativo ã talai doença syphilitica.

Pao estas pouGO mais ou,menos ób me-didás pritteipaes de que consta a pfbphy-laxiá publica da «yphilis, observando nósque outras que hajam sido lembradas per-tencem á prophylaxià individual ou são devantagens muito duvidosas.

Ainda estão longe de acautelar tantocomo queremos a saúde da população e deprestar todas as desejadas garantias hy-gienicas, pois um tão importante problemanão poderá ser resolvido senão depois demuitos pptudos è reflexão sobre circuin-stancias èssenciaès á sociedade e á líber-dade humana.

Porém algumas applicadas á prostitui-ção não só tornara-se recommendaveis pe-los effeitos salutares obstando o largo in-cremento da syphilis, como também sendode caracter, obrigatório e mais directas dif-ficultam a prostitução a modo de medidasrepressivas, moderadas e humanitárias.

Assim estabelecer-se a inscripção dasmeretrizes; fundar-se três dispensatoriosem que se proceda a visita sanitária ; aprohibiçãó de exercerem o immoral òflieioquando affectados de syphilis ou de outrasmoléstias contagiosas ; a creação de hospi-taes especiaes para venereos em que ellassejam tratadas em casos de pobresa ounão, e emquanto não forem creados a com-pleta franquesá dos actuàes em recebi-lassão as medidas que combinadas e sabia-mente executadas hão de produsir os me-lhores resultados.

Entretanto, apreciemos a sua exequibili-dade em ligeiras considerações para des-truir objef^ís com que certos espíritosem nosjso paiz amesquinham as boas re-formas e põem em duvida os meios queconcorrem para alliviar as míseras da hu-manidade.

A visita sanitária não deve ser feita nodomicilio da meretriz, rorque será cons-trangimento para o medico incumbidodesse serviço ter muitas vezes de recorrerá autoridade para obrigar aquella quesenegar, além do excessivo irabalho que exi -

gira um numero maior dé médicos. Entretanto sendo feita em estabelecimentos pro-prios, o regulamento respectivo impondoa obrigação de. comparecerem ás inscriptasem dias marcadas tornar-se-ha mais prati-cavei, não exigirá tantos médicos e seráperfeitamente fiscalisada. Evitar-se-hatambém o escândalo, si houver o cuidadode escolherem-se os lugares menos publi-cõs da cidade para esses estabelecimentos.

As despézas poderão correr por conta doscofres geraes, da verba secreta da policiaou dos cofres municipaes favorecidos pelasmultas em conseqüência das infracções doregulamento, sem que seja necessário esta-tuir o pagamento pela meretriz, espéciede imposto immoral e odioso. Em Bordeauxa verba das multas por infracção do regu_lamento cobre todas as despézas de seusdispensatorios.

O regulamento alli estabelece que as me-retrizes que não comparecerem no diamarcado qara a visita gratuita, o poderãofazer no dia seguinte, pagando uma certasomma e ainda no terceiro, si pagaremquantia avultada ; de maueira qüe conòe-guio-se crear uma boa receita sem forçai-as ao pagamento da visita, deixando aoarbítrio dás que quizerem, segundo suascircumstancias, efíectuar o pagamento,mas com o caracter de punição, o quémoralisa completamente a disposição regu-lamentar. Era de desejar que na organi-sação do nosso regulamento não fosseomittida tão sabia disposição.

A policia, sendo coadjuvada pela muni-cipalidade, tem, segundo havemos dèmóns-trado, o direito, o dever e os recursos parapromover e realizar tão útil melhoramento.

Portanto esperando que o Em. Sr. Chefe,de Policia tomará em consideração estagrande necessidade da população do Riode Janeiro, ousámos apresentar ao seualto juízo as seguintes disposições para oregulamento que houver de organizar:

E' reputada mulher publica e sujeita ainscripção no registro policial a mulhersolteira ou viuva maior dé dezessete áimóscuja prostituição fôr notória ou provadapor averiguações es-officio, a requerimentoe *á denuncia de dòus ou mais agentes de.policia, ou por .provocação directa nasruas, nas portas e nas janellas pára actôslibidinosos.

A mulher publica inscripta é obrigadaa comparecer, todas as quintas-feiras, nodispensátorio que lhe for disignado parasoffrer a visita sanitária.

Aquella, porém, que não comparecer òpoderá fazer no dia seguinte incorrendo namulta de. . . e si ainda neste dia não com-parecer o poderá fazer no terceiro dia.in-correndo na multa dobrada de...

Si ainda faltar no terceiro dia á visita in-correrá ná multa de.. . e há pena de prisãodé. . . salvos os casos de moléstia que aprivem, o que então commuffiCará áò me-dico respectivo para visital-a no domicilio.

Aquella que fôr julgada doente de mo-lestia syphilitica ou contagiosa será reco-linda a um hospital.

Poderá, si quizer, qer tratada em seudomicilio com prohibiçãó de entregar-se áprostituição sob multa de— c pena depris&o...

Cada mulher publica é obrigada acon-servar um caderno em que serão lançadasas visitas sanitárias,© seu nome.appellidos,filiação, naturalidade, ou nacionalidade sitôr estrangeira, idade, residência e o nu-mero de matricula.

Fuudar-8e-hão três dispensatorios noslugares menos públicos df cidade, em queas visitas sanitárias serão procedidas. Asmulheres inscriptas serão divididas emturmas, designando-so o dispensátorio cmque deverão comparecer.

Os médicos encarregados do serviço sa-nitario serão denominados iospectores depolicia sanitária, o serão nomeados na pro-porção de um para cento e cincoenta a du-zentas mulheres inscriptas.

Um dentre elles será o chefe do serviço jèencarregado da estntistica. dos relatóriose mais expediente dos dispensatorios, parao qu© vencerá uma gratificação especialalem. do ordenado.. .

. Serão obrigados nos três dias da sema*-ma marcados para a visita a permaneceremnos respectivos djfepennàtororios das 10horas da manhã ás 3 da tarde.

Ninguém pqderáabrir caga de tolerância-sem previa licença do Chefe de Policia.

Aquelle que reguerer. essa" licença de-verá depositar nos cofres geraes a quantiade dous contos de reis

Junto ou defronte de casas de iústrm>ção e educação de edifícios pu blicos,igrejas, conventos e outras instituiçõespias & philantropicas serão prohibidas ascasas de tolerância.

Cremos que nestas disposições estarãoas bases de um regulamento que provável-;mente dará resultados satisfactorios, e afie;optimos, em relação ao estado actuhl dá-prostituição no Rio de Janeiro.

Chamando a ottençao dos altos poáeres.do paiz e em particular dé S Ex. òSr. Chefe de Policia para os males, qiie aprostituição e a syphilis derramam' emnossa bella capital e que podem ser modi-ficados pôr medidas sensatas e moderadas,julgamos haver cumprido um sagrado:dever e ficamos tranquillo.

hio de Janeiro, 20 de Fevereiro de 1875.Dr. José de-Góes Filho.

AI horaiuentos da cidade doRio de JaneiroOS RELATÓRIOS DA COMMISSXO « AD HOC »

Dominada do santo zelo fiscal, inspiradano justo sontimento de horror á idéa deauferirem razoáveis lucros os capitães quese abysmarem nesta gigantesca empreza, aillustrecommissão que, como já notámosno-precedente artigo, reduzira a verba dedesobstrucção e reparação do actual Canaldo Mangue a 60:000$, com o appendice deum gradil nas duas margens, orça a des-apropriação de prédios e terrenos para oprolongamento do canal e ruas lateraes aoAndarahy em 2:120:000$, abrangendo tam-bem nessa quantia as despézas' com asacquisições das propriedades existentes uàárea do Mangue.

Parecerá a alguém que é um ovo por umreal? Pois bem. fique sabendo que aindamenos custará a posse e dominio dessavasta superfície, por quanto, conforme oscálculos da commissão, a venda das demo-lições dos edifícios encravados produziránada menos que 600:000$000 III!....

Ora, feita a deducçãp do que renderá acaliça o mais podricalhos de tudo quantofôr demolido, resultará para o preço realda compra em questão a vil somma de1.520:000$000.

Oood by the commodius pnee.Melhor negocio só na China.Mas, não é preciso ir tão longe, mesmo

dentro do offuscante projecto outras cou-sas se ostentam para deslumbrar, seduzire enriquecer os mais exigentes.

I.á eátá pbmpeando a seguinte condiçãode obrigação para a empreza que se propu-zer á obra:

« Construir sobre a margem ef-querdado novo canal, segundo as condições queforem, estabelecidas pelo Ministério da Agri-cultura, um ramal da entrada do ferro D.Pedro II, com estação marítima e pontepara embarque é desembarque dé merca-donas, á qual possam atracar simultânea-mente, pelo menos, quatro riavios de 9w tros dj calado. »

S"tipji)ar urna obra importante comode e ser a estação'"marítima da primeiraest.ada de ferro do paiz, sem dados posi-tivos sobre a capacidade e fôrma, tornandoa construcção dependente de cláusulas fu-turas, que um terceiro estatuir, é realmenteexquÍ8Íto.

Porém, ainda mais singular é a com-pleta falta de conhecimento que a com-missão revela do preceseo a que está sujeitoo principal sinão único gênero de expor-tação do Rio de Janeiro, para poder serembarcado.

Pretende ella que :« Estabelecida a estação marítima da eS-

trada de ferro D. Pedro II, os gêneros deexportação, que por esta vêm, podem alliser arrumados e depois transferidos parabordo dos navios, sem necessidade, de se-rem baldeados, como boje se faz, etc. »

Pois ignora a nobre commissão qual oesf ádo do café quando vem do interior, eque o beneficiamento e. classificação de se-meihante gênero são feitos, não pelos pro-duétores , mas pelos seus commissariosaqui há corte?

A estação marítima para o café, nuncapoderá passar de um deposito em transito,jamais será um trapiche de embarque di-recto.

Si pudesse ser, melhor vantagem haveriaem descarregar lego os wagons nos jiaviósatracados: isto traria, além da presteza,manifesta economia ao commercio.

Como accessorio obrigado da estação ma-ritima, figürà a ponte, com mais de 500metros dé extensão, .até encontrar fundosufficientc para a atracação de navios degrande caiado, como os que se empregam notransporte dos kossos gener s de 'exportação.

No segundo relatório está determinado ocalado, 9 metros (40,5 palmos).

. Pedimos venfa para declarar, que emtoda a enseada, dá Ghichorra á Pohtà doCaju, por mais extensa que seja a ponte,nunca encontrará o calado prefixado pelacommissão.

Àlli.comose vê da carta da bahia doRio de Janeiro, a maior profundidade nãopassa de 20 palmos na báixa-rnaró lunar,e na preamar de 29, ou pouco mais de seismetros.

Como, pois, impor um fundo tal quepossa comportar navios do calado de novemetros?

E não sendo licito suppôr que a illustrecommissão cincásse tão grosseiramenteneste ponto, deve se crer que estabelecendomais de 9 metros de fundo, onde em marésvivas não ha mais de 6, tinda no pensa-mento obrigar a empreza dos meíhoramen-tos a tirar dos grandes proventos imagina-dos uma. pequena cota para a fácil dragagemdo sacco de S. Christovão.

Eis a razão por que elevou áenoimt cifrade 1.400:000$ as insignificantes obras doramal da estrada de ferro D. Pedro II, es-tação marítima e ponte sobre o mar.

Chacun à son metier.

UreTnêããès ~õs producfõs è ds próprios ani-

ntà»3S ; o^uê, só- por aventura, e em bem la-mentavel estado, chegavam a porto e salva-mento os que màisánimosos se atiravam aínayágar em tão arriscado mar dò lama.

Os lavradores do municipio não pedemquese"augmente 0 encargo da provínciapara.a conservação desta estrada, o qüesolicitam somente, é que sé cumpra o con-trato, da Conservação, e que 0 dinheiroque o cofre jmblíçò áèspejàdè para essefim, seja nelle devidamente empregado.

Quando em nosso numero anterior dis-

semos que a quantia de 7:000$ era bastantepara conservar a estrada em bom estado esémpré tráüsitavel em todo o tempòj nãoadiantámos tinia proposição arriscada; bas-tá considerar-se que, durante o anno, pôde-se calcular seis mezés dê águas e seis desol,- que durante estes últimos não ha ne-cessidade alguma de conservação, pelocontrario é quando a estrada recebe algu-ma consolidação para resistir por algumtempo, aos estragos indisputadós daschuvas.'

Assim a conservação é só por seis mezes.Ora se no Io mez anterior á epocha das

chuvas fossem empregados 20 serviçosdiários para abrir as valetas, limpar os bo-eírôs e abaular o leito, durante a estaçãodas chuvas era muito bastante tuisse emserviço effective 10 trabalhadores.

Os 20 serviços diários do I.° mez perfa-zendo o algarismo de (300, os 10 dos 6 mezesdas águas som mariam em 1,800, o total seria2,400 serviços que a 2$, custariam a sommade 4:800$ ! dando-se 2:200$ paraextraordi-narios, teríamos o emprego de 7:000$ naconservação desta estrada, que por tal modoprestaria sempre seguro transito, com geralsatisfação de todos até do próprio conser-vador, que embolsaria muito socegada-mente a bonita somma de 6:200$ annual-mente, e ainda em cima colheria louvoresde todos os fazendeiros.

Mas' pelo modo por que a estrada é con-servida, pelo numero de trabalhadores quede tempos a tempos, e isso na oceasião daságuas, raream nos vastos lamaçáes, que aincúria deixa formar-se, póde-se sem erro,calcular em 2 a.3 contos de réis o dispen-dio annual, conseguintemente o feliz con-servador ha de auferir a magnífica renda,—de quasi 12 contos, igual ao honorárioque percebe um ministro de Estado!

Isso, aos próprios que vemos e presen-ceamos a cousa, parece tão descommunal

que quasi duvidamos de nós mesmos.Mas ao governo resta um meio efficaz de

convencer-se; mande abrir um inquérito,

que ha de reconhecer a verdade desse es-candalo, que denunciamos a medo, porquesomos os primeiros a reconhecer que é elletão extraordinário, que provoca uma justaincredulidade.

(Do Correio de Caulagallode 25 de Fevereiro).

Companhia Estrada de Ferroda L.eopoldina

Os Srs accionistas são convidados a rea»lizar, no Banco Nacional, a 11a entrada desüàs acções, á razão de 10 °/ó ou 20$ poráecão, nós dias 7 a 10 de Marçoptóxinaofu£üro. Rio de Janeiro, 26- de Fevereirode 1875. — Themistocles Petroéàchinio, di-rector thesoureiro. (.

CORRESPONDÊNCIAS

Alfândega do Rio de JaneiroBDJTAL N. 19, CQ& PBA.ZO DE 30 t)ÍAS

Pela Inspectoria da Alfândega ae fiai jê>u-blioo que, achando—se as mercadoria* con-tidas nos volumes abaixo mencionados nocaso de serem arrematadas para consumo, .nos termos do cap. 6o do tit. 3o do regula-mento de 19 de Setembro de 1860, e art.18 do decreto de 31 de Dezembro de 1863,os seus donos ou consignatarios deverãodespachadas no prazo de 30 dias, sob. pe-na de, findo elle. serem vendidas por suaconta, sem que lhes fique direito de alie-gar contra os effeitos desta venda:

Deposito Inhomirén

Marca H. F. M. : Um barril, vindo deLondres no Leopoldo II, entrado cm. 26 deMarço de 1.874. contendo 4 kilogs. de pol-vora"j depositado por Allend & C.,

Marca S. B. C. no centro de um quadro :Cinco barris, vindos de Londíes no. Me-ciembnrò Marth if Clara, entrado em Marçode 1867; contendo 46 kilogs. dò pólvora,depositados por E. Busk & C.

Mesma marca : Seis caixas vindas nomesmo navio, contendo 2Ó0 kilogs. de pol-vora, depositadas pelos mesmos senhores.

Mesma marca : Uma caixa, vinda de Lon-dres no Eotlandez, entrado, em 28 de Se-tembro de 1867, contendo 18 kilogs. depólvora, depositadapelos mesmos senhores.

. Marca C. S. C.: Cem barris.- vindos deLondres no Santanellé, entrado em 6 deNovembro de 1867, contendo.pólvora, de-positados por André Stul & C.

Marca C. S. & O : Duzentos barris, vin-dos de Londres no U rayo Brnestó,entradoem 15 deNovéSbro de 1867, Contendo pol-vora, depositados pelos mesmos senhores.

Marca M. & M. : Uma Caixa, vinda deLondres no Jane, entrado em 28 de Outu-bro de 1865, contendo 31 kilogs. de pol-vora, depositada por Samuel Irmãos & C.

Marca N. D. no centro de um quadri-longo : Trinta caixas, vindas de Liverpoolno Tawespol, entrado em 20 dé Novembrode Í865, contendo 200 kilogs. dç pólvora,depositadas por John Moore & C.

Marca C. no centro de um triângulo eP.por baixo: Uma caixa, vinda hô mesmonavio, contendo 120 kÜogs. de pólvora de-positada pelos mesmos senhores.

Marca C. H. no centro de um quadri-longo: Um barril, vindo de Londres moA> tVÃcer, entrado em 26 de Maio de 1866,contendo 1/2 kilog. de pólvora, depositadopor Samuel Irmãos & C.

Mesma marca: Um barril, vindo de Lon-drus no Bruno ff Marta, entrado em 7 deAgosto de 1870, contendo pólvora, pesando1/2 kilog., depositados nos mesmos se-nhores.

Marca R. no centro de um quadrilongo:Um barril, vindo de Glasgow no Primei oRemgsbwg, entrado em 12 de Julho de1866, contendo 9 kilogs. de pólvora, deposi-tado por W. Retheles & C.

Alfândega, em 15 de fevereiro de 1875.—O inspector, B. A. de Magalhães Tàqués.

Prejudicial ao cabello

E' por certo uma grande loucura o cer-rar-se os poros do craneo com óleos e po-mádas gordurentas e espessas qüe impe-dem a livre evaporação que tão essencial épara a sanidade do cabello.

Refresque-se e vivifique-se a cuticula fre-quentemente com o Tônico Oriental, oqual é promptaménte absorvido e condu-sido ás raizes dos cabellos, assimilando-seperfeitamente com elles.

Fazei isto duas vezes ao dia, e o vossocabello nunca cahirá, nem tornar-se-hasecco, áspero ou duro. O Tônico contémpartes compostas de vegetaes que na chi-mica são equivalentes á mesma matériadas fibras, por conseqüência acha-se admi-ravel e philosophicamente adaptado parao fim a que se destina. 3IO

A' viuva do Brigadeiromo ml.

Urum-

Chama-se a attenção dos poderes com-petentes para uma publicação inserta naReforma de 26 do corrente mez, sob aepigraphe : « A viuva do Brigadeiro Drum-mond.»

RectiO cação.

Não foi no hotel de Pariz que se deu oroubo de 5 contos de róis de jóias feito aEugenia Rougan.

Pesirè Kulm.

M»»»l»^M»j»J»«»aMMMMMWWMW>a»«»WH»«PBna '

IICAIXA Alli

DÁ.

PERSEVERANÇA. URAZ1LEIRA

GARANTIDAPELA

FISCALÍSACÁO DO GOVERNO 1MPERAL

81 Roa do Ouvidorq uantia

4 0/o51/2 0/0

6 0/0

7 0/o

Estrada provincial de Canta-palio & Nova-Friburi$õ

Os vexames e transtornos que a impôssibilidade de transito pela estrada deCantngallo está causando á lavoura, já tSooberada, os justos clamores que de toda aparte nos chegam contra esse estado decousas, nos obrigam a. ainda uma vez»levar áo conhecimento de quem de direito,as solicitações de um municipio inteiro.

Não basta. quê ás pressas se faça algumligeiro concerto, qué o esperado sol possaVir consolidar; e preciso, sim, que de íôq-mento se repare o mal, más que se procedaigualmente a um concerto serio, que novaséhuvas não. venham tornar á estrada apmesmo estado deplorável e quiçá peior.

Sabemos que muitas tropas tiveram deteátaòjonar nas fazendas; àgúáídando do•Bom Deus o auxilio do solapara nãprex-

rporenS Jaos riscos e perigos'dos grándoá

MUTUALIDADEAssociação Brazileira de Seguros e Be-

neficios Mútuos,; Sobre a Vida,Contra Fogo o Caixa Geral

de Economias Mutuas.

49 • RUA DOS OURIVES(SOBRADO)

40

CAPITAL SOCIAL EM 28 DE FEVEREIRODE 1875

]MXA GERAL DE ECONUMIAS MUTUASRecebe-se desde 1$ até a maior

quantia, collocação de capitãese juros compostos, economiasou capitães em deposito e emconta corrente a juros.

Desde o dia t.° de «Janeiro det8tf4^

PAGA

5 <•/„5 1/S "/•

« %

* •/„

Recebe em deposito Mualnuetdesde 1JJ00O para cima e paga:Em conta corrente e retiradas

livres•••••.»••••••••••••••••A. prazo de 3 mezes .,A. prazo de 8 mezes, capitálisán-

do-8e os juros e continuanao jdeposito .por mais 6 mezes....

A. prazo de 12 mezes, capitalisan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tri-mestres ou por .semestres

A. prazo de 12 mezès, não poden-do retirar o capital senão nofim de 5 annos. ou applicandoos juros ás prestações dos con-tratos de benefícios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se. 7 0/o

EMPRESTA DINHHEIRO SOBRE CA.Ü<JÕKS

Advertência.

Os depositantes de prazos fixos, nuncamenores de 6 mezes, tèm direito a 50 0/odos lucros líquidos das operações dacaixa annualmente, além dos juros databeliã acima, na fôrma do art. 22 dosestatutos e art. 5.° das cláusulas geraes.—fci fHrector gerente, João F. Clàpv. {•

Monte-pio Geral

Avisa-se nos pensionistas que o paga-mento dás pensões terá lugar nos oitoprimeiros dias'consecutivos de cada mez,e depois só nas quartas-feiras. Secretariodo Monte-pio Geral ein 27 de Fevereiro de1875.— O secretario iuterino Pedi o Oracie.

COMPANHIA LOCOMOTORA

Convido aos Srs. accionistas

Sara rcuulreni-se em assembléà

era! extraordinária no dia 8 dopróximo nicas, ás ti horas, nósalão da Companhia Coniuier-elo e Lavoura, nó largo da Prai-aba, afim de ser discutido e vo-tado o projecto. de reforma dosestatutos; e para sciencia dosSrs. accionistas, Hrt^crfívo oseguinte artigo dos actuaes es-tatutos:—«Art. 44*—As delibe-rações jíara augmento do capi-tal da companhia, liquidaçãodelia, e para a destituição dosdirectores ou do gerente, eleiçãodeste e reforma dos estatutos,deverão reunir maioria absòlu-tados votos correspondentes ásacções eniittiaas, Ç nas asseml>I«£ã's especialmente convocarnãs pa*a;tàcs.M^1s nap serão ãd-niittidos voto? por procuração.»

Rio dé Janeiro, 26 de Feyertí-#¥^»p tS#Sv-«ARAO ifiE PS-ffctnETA, pTOSidéntè.

Em conta corrente, comretiradas livres

Cm conta corrente, comaviso de 15 dias ,

Ao prazo de 3 mezesAo prazo de 6 mezesAo prazo de 12 mezes,

com direito a perceberos juros trimestral-mente ou capitalisal-os semestralmente....Süscriptorio, á rua dos Ourives

n. 49, sobrado.Está aberto nos dias úteis, das

9 1/2 horas da manhã ãs 3 1/2da tarde.—O director geral, JoãoMaria Pires Camargo. (•

Alfândega do Rio dê Janeiro

EDITAL N. 13 COM PRAZO DE 30 DIAS]

Pela Inspectoria da Alfândega se faz pu-blico que. achando-se as mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosno caso de serem arrematadas para con-sumo, nos termos do cap. 6o do tit. 3o doregulamento de 19 de Setembro de 1860, eart. 18 do decreto de 31 de Dezembro de1863, os seus donos ou consignatarios de-verão despachal-ns no prazo de 30 dias,sob penu de, rindo elle, serem vendidas

Sor sua conta, sem que lhes fique direito

e allegar contra os effeitos desta venda:Armazém n. 3

Marca T: Vinte caixas vindas de Hatn -burgo no Ville de Rio. entrado em 21 deMaio de 1874,contendo bither, pesando 144kiloas. aÈ. Wanry.

Marca T: Vinte ditas vindas de Hambur-go, no Valparaizo, em 3 de Junho de 1874,contendo Díthór, pesando 144 kilogs. aomesmo.

Marca M. M. & C.: Três caixas vindas dnBordeaux no Senegal, em 28 de Outabro Áe1874, contendo vidros quebrados a M. May& C.

Marca T. C. G.: Uma caixa vinda nomesmo navio, em 15 de Outubro de 1874contendo doce em latas aSáftego.

Marca F. W.: Um .barril vindo do Havreno Ville de Rio, em 30 dé Maio de 1874,contendo manteiga á ordem.

Marca C: Uma ancoreta vinda de Liver-pool no Illimani, em 2 de Julho de 1874,vazia a N. Irmãos & C.

Marca A: Dois barris vazios á T. J. C.jC Almeida.

Marca T. I. B: Um dito dito a T. Ir-mãos &Bastos.

Marca J. C. S. M: Um dito dito a M. J.da Silva Só.

Marca S. S. D. e J. O. por baixo: Umditodito á ordem.

Marca C: Um dito dito á ordem.Vindos do Porto no Almeida Oarrett, em

14 de Julho de 18T4.MarCa P. B. o H. por baixo: Sessenta ca?»

xas vindas de Londres ho Hwmbofdt. em 2de Julho de 1874. contendo vinho Breco,medindo 570 litros a Pinto Bastos.

Marca I. B. e 1.1. por baixo. Doze ditesvindas do Glasgow no Ville de Rio, em 1de Julho de 1874, contondo vinho secco,medindo 103 litros, no mesmo.

Marca D. J. D. C : Vinte bárricas vindasde Hamburgo no Rio, em 0 de Agostode 1874, conte tido cevada, pesando 1,548kilogs á ordem.

Marca P. B : Duas caixas vindas o*o Rioda Prata, em 4 de Julho de 1874, contendovelas stèarinas, pesando 16 kilogs, á FiritoBastos & C.

Marca w. C: Úmá caix* vinda no mesmonavio, vazia, a Arthur Moss & C.

Alfândega, 8 de Fevereiro de 1875. —inspector, B. A. de Magalhães Taques.

Policia da corte

Pela Secretariada Polícia da corte, seiazpublico, para conhecimepto d<3auem con-vier,, que se áebam detidos: Wcénte, es-eráVò de F. Lima, José, dè Jóse dá SochaMedrado, e Alexandre, de Jerònjrma 'de tál,afim de serem reclamados.

Secretaria da Policia da Corte, 25 de Fe-de .vereiro 1875. — F. J.. de Lima.

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Page 4: RIO» DE JANEIRO. —1NN0II. - N. .61 ^ji^i^ 3Ê Ss^memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00061.pdf · Brigue allemão «Leopoldina», New-York .- feno e milho para o Lazareto,

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jtti*gs«^^^dbe.

Instituto HahnemanneanoFluminense

Hoie ás 6 horas dama sala do costume

tarde haverá sessão ,,.,,.„. Ordena do dia :1a parte,

eleição dethesoureiro, redactor e 2o secre-tariò; 2* parte, tratamento da febre ama-rella. — O Io secretario, Dr. Murtinho.

Imposto sobre industrias eiprofissões

Pela Recebedoria do Rio de Janeiro faz-se publico que ae "está

procedendo :á go-

brança-do imposto sobre industrias e pro-itip^aes correspondente ao 2o semestre de1834—1b. ¦ Qn

t)s collectadoB que nao pagarem até dOtie Abril futuro incorrerão na multa esta-.lx>Jêoida. ..'

¦Rio, 2 de Março de 1875. — Manoel PauloVieira Pinto, administrador.

Directoria Geral dos CorreiosCARTAS HETIDAS

Direcções idênticasAlmeida & Macbtido 1, Queluz ; Antônio

Florrntino & C. 1, Parahybuna ; AntônioJoaquim Rabollo 1, Piedade ; Antônio Ri-beiro Pereira 1, Parahybuna; AugustoClementi;ao Coelho 1, S. João Nepomu-ceno ; Bento José Borges 1, Queluz : Ca-thari^aa J. M. Meirelles 1, Campo Bello;Frp,ncisco Ribeiro Magalhães 1, Parahy-büna- Fernando Vicente de Paula Ma-•ühndo 1, Fazenda da Cachoeira; Hilário

. Bernardino de Fraga 1, Ouro Fino ; João

José de Barros 1, Limeira; João SoaresFerreira, 1, Turvo ; Joaquim Baptista deLima 1, Parahybuna; Joaquim CândidoGuimarães 1, Parahybuna; José Cerino da

Silvai. Queluz; José Faustino da Silveira1 S Vicente; José Ferreira Coelho Ce o.l' Parahybuna; José Gomes de OliveiraCarneiro 1, Amparo ; José Luiz AntunesSalgado 1, Parahybuna; José de Oliveira1.

--^mpanltia de-NavegaçãoPaulista

De ordem da directoria convidoos.Srs.accionistas desta companhia a reunirem-seem assembléageral, no dia 10 do corrente,ao meio dia. no salão > do banco Industriale Mercantil, rua da Quitanda 119 placa,para lhes ser presente 9 -parecer da com-missão de exame de contas- eprojeeto dereforma de estatutos.

Rio de Janeiro, 1 de Março de 1875.—Jayme JBxnaty,. gerente. ________

BANCO COMMEÀCIÀX DO RIO

DE JANEIRO

RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 48

De ordeira do «9^t^^^J&ctor convido aos s«nIlo£tSj£ÃeSnistas. que aceitaram asacçôesda «.-serie, a reaI,s*P|mnP^s-o dia 15 do corrente, a /S.»pres-íacâo de 10»/o ou »0$ por acçao,inconformidade com o ««>"««•cio de 9 de Novembro proximoP SSeScrt"âria do Banco Coramer-ciafX* Ri- de Janen», ^deMarco de f 8»S.—F. DE r. M»ySnk, Secretario do Banco. j

"•.•ij-íihybúna; José

COMPANHIA BNIAOEINDUSTRIA

RAMAL DO RIO NOVO

De ordem, da Directoria faz-senublico «ue está restabelecido o

vervicode conducção de passa-«•eiros e carsas uaquelle ramal.-Rio de Janeiro, » de Março «lelSSs. - MJKE Âl/VES DE AN-DRADE BASTOS.

í BOLETIM E 3______ _^_^»- ¦ mmm% t^_n ' pmh '*(_P*;''*__F,W W

•.; ^mmmm^am __^_M_^_^B Mj^m^m^m. mm^mm^ fl '' V__H«V_V _fl_kl m\ T_F^lk. ^^_s^^^ _^^^_B IH HI . B <^k _B

/-„- , __" ,,.:, liJt±*

CAIXA ECONÔMICA AÜXJUAR

¦¦/¦

incumbe-se fe^|WÉÊÊm P^graphica, SIÜ^^^^ razoáveis,ptidão e preços muito ic* ^

51 Rua dos Ourives ai

f EtATHÃO BI fiWM "\

Ribeiro da Silva Jor-dão l/Parahybuna ; Luiz Affonso Braga11,Parabvbuna; Luiz Máximo de &a íer--eira 2. S. Francisco ; Manoel Joaquim do

Simento 1, Queluz; Manoel MartinsPereira Guimarães 1, Bom Jardim, Ma-

noeí de Souza Cavaco 1, Queluz ; Marquesfc Barboza 1, Vargem Grande ; OdoricoHonorato Gouvêa 1, %. Luiz ; Oliveira Gar-

cez & Irmãos 1, Queluz; P°Jfi"°^füva& Pinto 1, Parahybuna; R^aTPr3m*;sL?-mos 1, Ubá; Santos Pinto & Irm.iss l,

Queluz; Theophilo de Paula Bodngues 1,

in a Barbara; Tbomaz José Cândido La-

rania 1, Parahybuna; Venancio Vieira

VailadaresU Santa Luzia; Vieira Almeida& Genro 1 'SantfAnna.

Dir&tdes desconhecidaAugusto GomeB & Cunhai, S. SebastiSo

da Vargem Alegre: Belarmin o Ferreirade Souza & C. 1, SanfÀnna do Retiro;Constancio Guerra 1, Rio Pepueno ; Desi-derio Garcia da Costa Ramos 1, Escurial ;João Josó Manco 1, S. Lourenço de Ma-nbuassti; Ludgero da Costa Souza 1, Riode S. Pedro ; MarcellinO Cláudio Rodn-¦'-upsl, Castanheiras; Manoel Bella JardimFerreira 1, Rio de Santo Antônio ; Pedroíelestino Gomes da Cunhai. S. Sebastiãoda Vargem Alegre; Sebastião AlmeidaGuimarães 1, Santo Antônio do Rio Claro.

Sem direcfòo.Joaquim Augusto Teixeira 1, Joaquim

Jòso de Sá 1, I>. José dc Souza Lima 1,Pedro Gaspar. Gonçalves 1 o Vianna &Hritol.

Sellos obliierados.Vivado & C. 1. Aldôa de S. Pedro e

UivsseS Pacheco do Lima 1, Conquista.

Vor inflações do regulamento postal.

Joró Antônio RodrigucB Vianna em Ara-

Ttiqnar» 1 cneoniracnda o José Paulo, RosaGulhtirdò em Santos 1 dita.

;i» 8fcefto. 2 do Março de 187.r).— O cho-

|\i, ./. /''. ChriSOStomo de Mello.

LEILÕES

GRANDE

lof*«a«P»<

I^« fTtOi fNisslrJi -

•«rtttoiBMH^O*'

nnUfem mnitai ,W|iaarUi.Bes mm •»•

GAR A NTI DA PELA FISCALISAÇÃO

VI Mí\P \ V \ *iil n ! \ \\ ' ''».l) IL -1 XÍi

DB-

.ii'ü.lLR«

FAZENDASpor ordem dos Srs.

WATSON RITCHIE & C.Á

RUA DE THEOPHILO OTTOKI N. 25(PLACA)

Relação dos contratos retirados no mez ¦ de Fevereiro de 1875"*t I ¦ ~ ¦—

• má •**** bmí «otaTel. ipw«tfi^«««fcStecobíirta, «Uo prqwra «m bete *S)S^

«ntamw. eonum bjm gr»wU» proporção da

§ ij—ti:»» <• «a»y®9 (Sondroa oeGmet) mwsm por ooM«lB«ncU todw una-

ta«wTtnHnti«. **»» *«»" tf«n» inn»

syyiTitaiifut/ii:BRONCHITBS

«ATARRHO (>¦ IIXIO*

TOSSI PBRBITA8IIIIIITAÇAO Dl PIITO

TOSSS CORVOLSA

W

B WBÊL

Quarta-feira 3 do corrente(oin continuação)

A'S 10 HORAS

n

termina hoje este importanto loilílo, queconsta pómontn do artigos do loi,

SILVA BRAGA

•oít-,

ooai¦a

!25

32232332432562(5327328329330331

332 e 333334

NOMES DOS ASSOCIADOS RESIDÊNCIAS

Somma do Boletim n; 2.Capitão Augusto Pereira PintoConselheiro Francisco Ignacio Marcondes Homem de MelloJoaquim Domingues da Silva ¦. ;..... i.......iGregorio Garcia Seabra.Joaquim de Azevedo Castro— •. •.Joaquim Guilherme Xavier de BritoLauriano Ge"nelició CorroaAntônio José da Costa Cardozo IdemEugênio Augusto Figueira IdemJo&o JuliSo Manso Say5o Idem

Nitherohy (Província do Rio de Janeiro)..Rio de Janeiro.. i .«»•.'. j ..•¦••« ••Idem ...:..;:...'.;.;.

. IdemIdem '.'..• ,••••••:;•••Vassouras (Província do Rio'de Janeiro).Idem

13 iaANNÜNGIOS marítimos

3353363373.Í8339310ÍWl3-12

o 344Sflfi

; ; | .

....»". . '

ni\in\i runn nrn l\IT?Dt-lnTMJJDO HHblTliilii/CJMGntt DES IMGHUb làwllBB

348 o

m317

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i»i lis '•••••••••«•••••••

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i i i ¦ • i • s i i • iiaitiitti» •¦••¦•••¦•••

!....•••!•••«••¦

61NOV

AGENCIAMA PRIMEIRO DE MARÇO

NUiWERAÇÀO, ANTIGO 73

61

commandante DELABARRE, da linha circular, sahirá para

LISBOA E BORDEAUXtocando xia BalHa, Pernambuco © X>al*Lar

no dip. 5 de Março, ás 8 horas da manhã.

.rsq

commandante GROU da linha circular,de Março

, esp, ?ah

>era o de BORDEAIfSL até o dia 14irá p»ra ... ,

Dr. Antônio José Fernandes.Miguel Archanjo Figueira.Josó Gonçalves Ribeiro Braga.. i. >..'...Domingos Ribeiro BragaDr. Francisco Joaquim Oliveira Santos.Josuino Josó dos Santos. },, tiTSXTLuiz Gago Machtido 11 ». i rT.".Joaquim Perrmra da Silva%, ^7777Josó Antônio da SarcàÚÕilTJo8(i ^.Kgo Machado, i.... 1 ¦,»-. ¦.. i n...i.. i.: i;..;..;;:.Pacifico da Silva Jardjii)...;........'...•.Joaquim Bôhtó da CostaJosó Bento da Costa MarinhoAugusto PftlUuroH Malufain .'.

319 Joso Rodrigues Lopnn • • •950 Manoel Francisco da Rosa .' •• • • •áfíl Uftulino AIvíib Pinheiro •»..%..*.. •.¦• • • •... ..t .....•«••• • •353 Caslmlro Ãntanio RodrltfUOB Mnohado....1 ......;;.•.•• i,.••.••• 1 •«•••;¦

353 o 8B4 CapltRo Mnhool Anbnlo Rourlguài Mutíhiido; ..:.....; i...........355 Paulino Perrolra da Silva

850 © 857 Jofto Luís M AndrAdo,.....368 D. kobii Marlti dò Andrade.,....3S0 D. Lddovlua Murlu do Andrade

, 360 Pedro Luiz do Andmd<3801 Francisco Joaquim do Cerque ira

302 a 301 Antônio Carlos da Veiga Júnior305 o 366 CapltRo Lula Uiboiro Sousa llossendo

367 FranciHCO Antônio Souza Paulista368 Manoel Ferreira Pinto Bastoa36U Lourunço Pereira da Silva t........ 1..; • •370 Jo&O Alvim Pinto GliedóA.371 Jofto de Castro Walker Júnior372 Dr. Luiz Gomou Ribeiro do Avollar373 Jóso Manso Rodrigues374 Dr. Luiz Augusto de Oliveira

375 a 377 Francisco Dias Barreiros378 Antouio Luiz da Silva Bcltrüo

o 3«0 Narcizo Cândido da Silveira Carvalho3tíl João Gomes do Andrade.

e 383 Dr. Camillo Gavi&o Peixoto '3tí4 Affonso Carneiro Monteiro...» ....-:385 Horacio de Souto Mntiiz.3S6 Manoel FrancísôO de Soúzà Cairia

a 389 Dr. Horacio Cezar390 Dr. Lycurgo José de Mello391 Luiz Antônio Zuanny.392 Dr. Horacio Cezar

393 a 394 Luiz de Oliveira Mendes -• •395 a 396 Dr. Felisberto Possidonio Teixeira

397 Fernando Antunesda Luz.?9§ Valentim de Souza Corrêa. ;•*.;

3^5 a 4(X) A.ntonio de Souza Santos Moreira401 Luiz Antônio Zuanny .u...... -402 " Commendadòr Fernando P»reira da Cunha

403 a 404 Joaquim da Costa Pinto... .......; ^.... •405 José da Costa Pinto

406 a 408 Cômmèndador João Eduar o dos Santos..409- João PereiraEspinheirá.... .......:.....410 Antônio de Souza Santos Moreira

411 a 413 D. Alexandrina J. Vasconcellos Carvalho..414 a 416 Manoel José Almeida Peçanha. ;..417 a 421 Joaquim Gomes Barroso ........... ^..:..

422. Joaquim José de Souza Marcellino Júnior .423 Euzebio. Ferreira Lopes. .....:.424 Joaquim Jorge Alves425- Francisco Gomes Vendeiro..

Idem • • • • • •••¦.•..•••••••Parahyba do Sul (Província do Rio de Janeiro).IdemIdem < • Idem .¦••,•••/.••• "J ••;•••.•• Gorrentezas (Província do Rio do Janeiro)......Barra dc S. João (Província do Rio de Janeiro)..

ídem (id«m).. Id'MÜ (idcni).:....; ••••••! •••¦"••'Idem (idom) ¦ ¦ * ¦Idom (idem)Idom (idom)' Idom (idom) 'Idom (idomIdem (Idom)ido

.....-•,....••.••

,...«.»*•¦

14.

1

••••••••••»

I lilhil I l'IMIM I t

IIMMMI|,iMlll>«

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t • I I • I •' •••••¦¦ ••••••••' ,,...-..'

379

382

387

¦ idom (idem)Idom (idom)..'Idem, (idòrajIdom (idom)....Idom (idom)Idem (idem)..,Idem (Idom).IdomRio do Janeiro.IdemIdemIdom .'•'.•• v' Mi' 'J' "t" " '1" Parahyba do'Sul (Província do Rio do Janeiro)iiiO de Jánòirdi ;....;.....•••<••'Idem • >. fii.. •. ¦ • t •'Idom V •: ",ê * 'Ai" 5' 'V "•" \"'''Parahyba do Sul (Provi.icia do Rio de Janeiro)Idom (idem),,•••*Rio do JaneiroIdomIdem • • • • • • •• •;• • ¦:• Rio Bonito (Província do Ri» de Janeiro)S. Paulo "&

.;'s

MONTEVIDÉU E BUEKOS-AYRESdepois da indispensável demora.

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia ou para carga

com o-Sr. H. David, corretor da companhia, na rua do Visconde de Itaborahy n. 3,

i° andar.Recebe carga no trapi.che da Ordem.

. .c.

BEETOLINI, agente.

126 e 427 Narcizo Gomes Crespo ...... •.•••• • •. ' ¦ • • •428 João Francisco Verneck Teinol429 Francisco Nünès Vianna .....:........ 430 Francisco Paes Soares de Oliveira Júnior431 Luiz José da Costa Bastos432 Severino José de Medeiros

433 e 434 Antônio" Caetano da Rocha Braga .........:......435 Pedro de Alcântara da Rocha Braga436 Francisco Almeida Peçanha437 Capitão Manoel da Costa Travassos438 Sebastião José de Abreu....'439 João Antônio da Silveira Calvete440 Francisco Eduardo da Costa Sá •

Rio de Janeiro, ¦ de Março de 1875.

IdemS. PauloIdem tiiii.t:Bahia '....'••IdemIdemIdemIdem.Idem '••'*¦'Idem • • > IdemIdemIdemIdem ..,......•..••.••,••-•:-••.•»-•-•-•IdÒm. .. i . . . . ;..i.ii..ii...ii!IdemXdcm.. .••...••••.••-*•••" •,•> ••••••••-••IdemIdem ;........•••Idem.. .'•. ¦'-¦- '• • •«:. '•' -••'• • • • • */••••Campos (província do Rio de Janeiro)..Idem %•••'.- \: • r .•laem ... .vItaborahy (província do Rio de. Janeiro)¦^Nitherohy (idem).CamposIdem

í. Idem ¦••Idem. .¦•,!,'.•-•,• •*.'•.•,•. ."""*,*"."Idem.."".....'..'. i • .".•.....•••••••.•_••••Campos (Província do Rio de Janeiro).Idem;...........•••••••'•••••»••••••Itaborahy, (idem) •.....••..•••• • •Campos, (idem)Idem.i... • .'.¦¦ •"•"¦Idem .-.... .iicí ¦

. Itaborahy (idem)' S. Gohçalo (idem)Nitherohy (idem).Maricá (idem)

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. 3160i i«0(i05:00000001:0000000500«000

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500000050000006008000

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BIBLI0THECA DO GLOBO

JF6.02Vi:A.P«r03BüS

POR

MACHADO DE ASSISprovo liSOOO

ARABAFOR

SALVADOR DE MENDOWÇA*• Preço 2SOOO

A' venda nesta typograpMa e nas livrarias dos Srs. B. L. Garnier, ruajrt .7,'vidor n. 65; Ernesto Germack Possolo, rua do Ouvidor; n. 81;

Soares'& fceyer, rua da Alfândega n. 6, e Serafim José Alves, Largo do

Paço n. 16.

Somma 1.314:7000000

JOÃO ÍW. OLAPP3 dii?ecto2? gerente..

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BEÂL COMPANHIADB

Wim hbust*

SANTOS».¦ . v ,-í • «, _,.-¦¦¦-¦

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Paquetes a. Vapor de Sou-thampton

O PAQUETE A--VAPOIV

IMMP41ME1 A

Opac^iaete a vapor

..Santa Mariacommandante Luiz da Silva Cunha, sahirápara o porto acima no dia 5 do corrente,ás 10 horas da manha. -¦ r

Recebe carga pelo trapiche Mmá.até oo. dia 4, para o que trata-se com Daniel.

Passagens e encommendas, sendo estasrecebidas ató o dia 4, ás 3 horas da tarde,no escriptorio da companhia,

i07 RUA PRIMEIRO DE MARCO 107 j

esperado de Southamptonpara ms

hoje , sahirá

ttot%tot%cbl

DESCÒRFIÂB LADRÕES i

Edepois de pouca demora.

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia,

6 RUA' PRIMEIRO 1 MARfl 4•í; lhonias Hòlloeombe,

}r Píècisa-séV para fora da corte, de um

Müm

\m^miM"l

LÜGA^SE a chácara n. 16 da rua do Ge^

A neraVPolydoro;: trata-se. á rua dos Ourivea n. 143

^;Í\ Sii>"

PAPEIS deimpressao das quatro marcas,

vende-Be na rua áb Ouvidor n. 55 placa,em porcao faz-se abatimento no preço.

ANOEL de Castro Tíachado,r comprou«ipor ordem e éónta do Sr. Francisco José.Alves, para a sociedade lotèrica'Quarakas-savence, os' meios bilhetes ns. 902,1,076,:2,895,' 3,090,5,889, ejim quarto de dito n.2,235, dá 124» loteria, concedida ao Monte.Pio dos Servidores do Estado, os quaes'remette-se pelo' Correio. Rio de Janeiro, 2de Março de 1875.

17 Hua da Candelária 17Sementes novas de hortalice e d., flores

de todas as qualidades. Vendem-se afian-cadas plantas de qualquer

"qualidade e ta-manho. : - ao :- - ' ¦•.¦¦.-•, •¦.::.,-

ESPECIALIDADEde Chá, Cera, Rape e outros gêneros.

PADEIRO

Sterfeito padeiro ; trata-se na rua PrimeiroevMarjco n. 36,scíbrado. v (

VBGKTABS ASSUCABADAS .

PJÍRbTfe]v—mmmm^mm~*m. ..A. medicina . antibiliosa,

mais efflcaz e poderosa que^ se fconhece,garaiitindó^Bò Ser *

puramente" vègèfaes "ás

substancias/que¦ entram na-sua composi-cSou A Leptandrina.e.íá Podophili.na.oon-stituèm ós seus princípios àctivo^. São umantídoto* infallivél! contra" â ^enâiqüeca;

gastrite,,cardialgia, indigestao, dispepsia,congestão do fígado, dôr nas costas^ consti-

§açáo do ventre e contra toda affeeçâo do

gado, estômago e rins.

' |f ÜjrieVmms perfidss que èristem soo* os falsificadores que

mjtaWa^^Forneurtdo a maior parte das vetes tiro produeto detestável e

nocivo á saúde sob um «w¥eif^tef!do,in*ín'of' S$*sobre e*$e artigo um descrédito náS merecido. . ,^.. . ,.;..i Os Pós purgatíyos' d«J Rojgé, rnedicarn^ó agravado pekAcademia de mediana de Paris, é um dosprodurtos frmeeies mai~

freqüentemente falsificado, por causa de sua consuteavel venda.Para evitar aos ^compradores toda

m confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos enmtltorios dos ^ BOet

frascos. - ...•:.;;. ^,.v.i-ri. >lVV ..-.,Considere-se, de hoje.em diante, como

unicamente vrowanamoã os. frascos tendo§m cada extremidade m carimbo in-

pressa em QUATRO CORES, « de qual

0 Tônico OrientalPARA

0 CABELL0é uma agradável e fragrante preparaçãopara pentear os cabellos, evitar as cãs e ex-tirpar a tinha, a caspà e todas as moléstiasda cabeça ; conservando p cabello sempreabundante,' lustfbso e nno^comò a.sêda. "

¦lISSciKajB I^^% s| Osn sp flOs^iiiH *si*3 **J»ss *^** • i^*1*. Dl l £jf *,

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GLÓBULOS DE JOSEPtfiTDE ÇOPAHIBA PURA

..£,,..._ . ¦ .a-> > >•¦ \~-^.-/;>^< •;;, ».-rili';:j[^" :¦!* !'¦¦.<>'~'st

Manoel José : Duarte e o Dr. EzeqüielCorrêa" dos Sà.ntos,iconvidam ai' setis amigose aos de seu finado irmão e cunhado JoSoJosé Duarte, para assistirem á missa'dosetiuio dia, que;:por alma do mèsmò finadocelébrar-se-ha sexta-feira, -5 do corrente,ás 9 horas,'* na igreja /de yNossa SenhoraMãí dós" Honíèns.

CARTAS DE ÍNTIRROcrimeirL-se de' '3?0

a criaalcrTier íaoira, d-o dia e cia .noite-^.4-ííÍI

'íí*:'^ti.í

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51 Ela dos Ourives 51

Ittl!i • Sahrram dá Alfândega as ca-misas- com peito

'de hnho" tri-plice,'eom

'diias'rfeamisas bõr-dadás^em T cada-duztá, '52ít;

h(vale 908'; ceroüláá; ;d'e linhd,;,;dTizia' 38JH li ditas dê" cretonné,..20$í camiáas de *ineia'de. algo-rdao;'todasr'abertas Ha frente,

dúzia 40J?; ditas de flaneUadè Ia; 408;meias 8e'nr:.co8fcúrâ, dúzia "Jft ;rchàpéos depello preto 98Vsém caixa, e-l0$çom$aixa,;chapéos de sol inglezes, é tinta para mar-car roupa; vendem-se á rua do Ouvidorn. 93 (antigo 101), loja de musicas de D.Filippone: ^-v

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ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA•"¦ n' *>v. «B

T..-* :-» V«^, 'A, ¦¦; ¦. f:. [.•¦¦ .r ¦¦•¦ ,-..'.-'• W

Of •l«bnIos ém Jotwphat, como se pode vêp no desenho que aqui -vai, siccompletamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,tornando-se d'esta maneira fáceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muito Ifina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahibã In'um fraco volume.;. ,,.,,.. -

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba demais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes, eovaes são engolidas com diffieuldade.

Em todas as circumstancias os Glóbulos de Josephat tém grande vantagem.

AVISO IMPORTANTE ^ iA copahiba do commereio é freqüentemente falsificada e ti1 este caso perde

todas as,tuas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio faeü de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá ia-ttirar-se da pure%a absoluta da copahiba queintroduxo nos meus glóbulos.,

ttfMÍU fenl: n ost L. HEBE, 19, m Iteob, m Pais

Typographia do — ÍJLOBO — rua dos Ourives, n. 51. ri

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