2 FEVEREIRO 2019

ANO 110

Nº 2.948

r$ 3,00

www.gazetadoriopardo.com.br /gazetadoriopardo Gazeta do Rio Pardo

EDITORIALA2

SERVIÇO MILITARA5

ALIMENTOSA6

SAÚDEA8

POLÍTICAA3

ESPORTESB2

GERAISB7

BRUMADINHOB1

GERAISB8

EnfoqueB4

ClassificadosB6

Marília Molina denuncia o prefeito Ernani, que diz estar agindo dentro da legalidade. Página A7

Promotora ajuíza ação por uso de placa oficial

Estão abertas as inscrições para o curso sobre ali-mentação saudável, que está sendo oferecido gratui-tamente na carreta do Sesi – estacionada na Praça Barão do Rio Branco (Mercado Cultural). Página A6

Alimentação saudável

Das campanhas de vacinação do calendário bási-co do Ministério da Saúde para o país, São José do Rio Pardo conseguiu atingir uma cobertura de quase 90% em 2018. Página A8

Cidade atinge 90% dasvacinações básicas

Alguns agricultores de São José do Rio Pardo, can-sados dos prejuízos com a cebola, decidiram partir para o plantio de soja e estão se dando bem: ela esta-va cotada em R$ 80 o saco, esta semana. Página B7

Soja plantada em São José dá lucro na roça

São José do Rio Pardo virou notícia no país todo por causa da tragédia em Bru-madinho (MG) que envolveu, entre as cen-tenas de vítimas fatais, o corretor rio-par-dense Adriano Ribeiro da Silva e família. A cidade vive, nos últimos dias, um misto de perplexidade e solidariedade com os pa-rentes e amigos dos que pereceram. Como já é do conhecimento da maioria, os corpos do arquiteto Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, de 31 anos; do corretor Adriano Ribeiro da Silva, de 61; e da filha deste, Camila Tali-berti da Silva, de 33, foram identificados no IML de Belo Horizonte. Os corpos da noiva de Luiz, Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos (foto menor), que estava grávida de 5 meses, e da madrasta dele e de Cami-la, Maria de Lurdes da Costa Bueno (Malu), de 59 anos, ainda não haviam sido encon-trados pelos bombeiros até o encerramen-to desta edição. Beatriz Martineli Mathias Duarte, corretora de imóveis na ARS em São José do Rio Pardo, diz que ela e a fun-cionária Denise não sabem o que será da imobiliária. Página B1

Morte de Adriano Ribeiro e família repercute no país e provoca solidariedadeRio-pardenses ainda perplexos com a tragédia

Divulgação

EDITORIAL

GAZETA DO RIO PARDO é uma publicação sema-nal de GAZETA DO RIO PARDO LTDA, editada à Ave-nida Olinda Ralston, 411- Vila Formosa - São José do Rio Pardo - SP. - (19) 3682-8879

Redação: Eduardo EronDiagramação: Rafael PolississoDepartamento Comercial: Elisete Paduelli

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Circulação: Aguaí, Caconde, Casa Branca, Divinolân-dia, Itobi, Mococa, São José do Rio Pardo, São Sebas-tião da Grama, São João da Boa Vista, Tapiratiba, Var-gem Grande do Sul

Os artigos assinados não representam necessaria-mente a opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

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Gaudêncio Torquato, jornalista, é profes-sor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

Abro a coluna com Minas Gerais vista pelo grande poeta Carlos Drummond de Andrade.

Em 1984, publicou no jornal Cometa Itabirano o poema "Lira Itabirana". O poema faz uma denúncia que, passados todos es-tes anos, permanece atual. Drummond já descrevia o conflito entre a mineradora e a vida do Rio Doce.

"O Rio? É doce.A Vale? Amarga.Ai, antes fosse

Mais leve a carga.Entre estatais

E multinacionais,Quantos ais!

A dívida internaA dívida externaA dívida eterna

Quantas tonela-das exportamos

De ferro?Quantas lágrimas

disfarçamosSem berro?"

A poesia de Drummond foi, é e continuará sendo um grito pela salvação do ex-bucólico Estado de Mi-nas Gerais.

O vale da morteTudo (ou quase) o que se

disser aqui sobre uma das maiores tragédias ocorri-das no país já foi objeto de comentários, análises ou mesmo locuções e inter-locuções de desespero e desabafo. Portanto, traço essas linhas com a convic-ção de que não serei origi-nal. Apenas um a mais na soma das expressões que jorram de leigos e especia-listas na análise da tragé-dia de Brumadinho. Come-ço com um título de jornal que considero apropriado para resumir o monumen-tal acidente: O Vale da Mor-te. A Vale, que por anos a fio desfilou no ranking das empresas mais fortes e ad-miradas do Brasil, faz jus à manchete jornalística.

A lama, nunca mais?O presidente da Vale,

Fábio Schvartsman, que passou a dirigir o conglo-merado após a tragédia de Mariana, até produziu o slogan que iria pavimen-tar seu caminho: "Maria-na nunca mais". O mar de lama se repetiu, agora pu-xando uma fila bem maior de mortos. Óbvia conclu-são: a gestão de risco foi subavaliada. O presidente Fábio foi pego por visão er-rática, excesso de otimis-mo ou simplesmente pela banalização de promessas que costumam embasar perorações grandiloquen-tes de gestores em início de suas administrações. A lama correu forte do em-preendimento que estava simplesmente desativado. A atividade mineradora ali se fazia a seco.

Estado mais presenteTragédias como essa de

Brumadinho são previsí-veis em um território que ainda faz aflorar semen-tes de barbárie. As lindas

montanhas de Minas Ge-rais, um espaço rico de mi-nérios, têm sido cortadas e recortadas pela lâmina da ganância, que devasta o meio ambiente, desna-tura paisagens, carrega para longe as riquezas e planta nos vazios profun-dos raízes de miséria. No ciclo de chuvas, as tragé-dias são crônicas anuncia-das de desolação e morte. Na região serrana do Rio de Janeiro, não é o que se presencia quando os tem-porais fazem desabar ser-ras e morros? E por que isso ocorre? Pela ausên-cia do Estado, que falha na prevenção. Que falha no controle. Que é leniente com as ambições desme-suradas dos conglomera-dos. Que zomba daqueles que enxergam a natureza assolada pela invasão da barbárie.

O facilitadorAos fatos. O secretário de

Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Luiz Go-mes Vieira, assinou em de-zembro de 2017 norma que alterou os critérios de risco de algumas barragens, o que permitiu a redução das etapas de licenciamen-to ambiental no Estado. A medida possibilitou à Vale acelerar o licenciamento para alterações na barra-gem da mina de Córrego do Feijão, que produziu a tragédia de Brumadinho. A norma permite rebaixar o potencial de risco das bar-ragens.

Zema explica?Apesar de ter sido no-

meado pelo ex-governador petista Fernando Pimentel, Vieira foi o único secretário a se manter no cargo des-de a posse de Romeu Zema (Novo). A manutenção no cargo foi celebrada por re-presentantes da indústria pelo fato de Vieira ter dado mais agilidade ao processo de licenciamento ambien-tal.

Acidente ou crime?Aos fatos. Quarenta mi-

lhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro soterraram o distri-to de Bento Rodrigues, em Mariana, em Minas Gerais, e percorreram quilômetros até o mar. A tragédia, em novembro de 2015, matou 19 pessoas, contaminou o Rio Doce, mudando a vida de 500 mil habitantes das mais de 40 cidades minei-ras e capixabas atingidas pelo vazamento no até então maior desastre am-biental da história do país. Dona da barragem, a Sa-marco e suas controlado-ras - a Vale e a BHP Billiton - trataram o rompimento como acidente. O Ministé-rio Público, como crime.

68 multas, uma sendo paga

Aos fatos. Três anos de-pois, ninguém foi preso. O processo envolve exe-cutivos da Samarco, Vale e BHP Billiton e tramita na vara Federal de Ponte

Nova, ainda sem data para julgamento. Das 68 multas aplicadas por órgãos am-bientais, apenas uma está sendo paga (em 59 parce-las). O impacto ambiental permanece, com a con-taminação do Rio Doce. Embora tenham obtido na Justiça estadual benefí-cios como o aluguel de re-sidência, auxílio financeiro mensal e assessoria técni-ca para começar a refazer a vida, as vítimas ainda lu-tam por indenização.

O pano de fundoNo momento em que a

imprensa do Brasil e do Exterior discute a respon-sabilidade da Vale, dos go-vernos estadual e Federal e de políticos em mais essa tragédia de Brumadinho, convém lembrar a leniên-cia da Justiça, a brandura das leis e os lentos corre-dores do Judiciário. A essa camada, são acrescidos ingredientes como corrup-ção, incompetência, ga-nância e safadeza política. A contagem de mortos e feridos acaba não passan-do de mais uma estatística da barbárie.

Endurecimento xAmaciamentoProjeto de endurecimen-

to na área de concessões para exploração de minério está abandonado no Sena-do. Nos últimos tempos, o discurso que se apregoava era de amaciamento da le-gislação sob o argumento da desburocratização. E agora, será que a tese da flexibilização continua a prevalecer? Cautela, au-toridades. O Parlamento deverá se manifestar em fevereiro.

ProvidênciasA prisão de engenheiros e

funcionários da Vale sinali-za responsabilização pelo desastre de Brumadinho. É algo a se aplaudir. Veremos se a esfera criminal chega-rá ao cerne do problema, identificando outros prota-gonistas.

A sombra da insensatezO novo governo está

prestes a completar um mês de vida. Este consultor não perdeu as esperanças de ver o país destravan-do amarras que o ligam ao passado, mas confes-sa que teme as investidas que se anunciam em algu-mas frentes. Nas relações com o mundo, a visão que se prega é a de fechamen-to, não de abertura. Trocar o multilateralismo pelo unilateralismo é regre-dir. É buscar o isolamento do país. Nas relações in-ternas, há se ter cuidado com a articulação com o Congresso Nacional, cujos integrantes devem ser par-ceiros e copartícipes das

ações governamentais. O governo errará se agir com particularismos e visão estreita. E se não trouxer o corpo legislativo para o debate nacional. É na esfe-ra parlamentar que o país é passado a limpo. O bom senso deve ser a régua da governabilidade.

Tamanho adequadoO Estado brasileiro tem

de ganhar musculatura para promover o autode-senvolvimento do territó-rio. Significa modelar sua estrutura, fundir áreas e setores usando a engrena-gem da racionalização, pri-vatizar áreas que dispen-sam a sombra do Estado, sem exageros. Urge dar ao Estado o tamanho adequa-do, nem nanico nem paqui-dérmico. Significa atender as demandas sociais, mas sem concessões que pos-sam romper a harmonia e o equilíbrio entre o Estado e a sociedade. Desburo-cratizar, sim, mas de forma condizente com as regiões e o meio ambiente. Flexi-bilizar as concessões am-bientais sob o argumento de simplificação e desbu-rocratização é falácia.

Os três PoderesA era Bolsonaro se ini-

cia sob a impressão de que a Tríade dos Poderes está capenga. Observa-se evidente descompasso/desarmonia entre os Pode-res Executivo, Legislativo e Judiciário. Este último tem assumido funções que ex-trapolam sua competência constitucional. O Executivo e o Legislativo passaram por momentos de alta ten-são nos últimos tempos. Carecem maior entrosa-mento. Vamos acompa-nhar as tarefas do ministro Sérgio Moro, da Justiça, ele mesmo podendo se trans-formar em fiador de tem-pos de harmonia entre os Poderes.

Minas GeraisFecho a coluna com um

tributo a Minas Gerais. Pela beleza de um trecho da descrição de seu gran-de filho, João Guimarães Rosa, o celebrado autor de "Grande Sertão: Veredas".

SOS: Rasgando aSerra da PiedadeA mineração está cortan-

do também a Serra da Pie-dade aos pedaços. É uma das mais lindas a compor o horizonte que ainda cha-mam de belo, patrimônio da Humanidade enrique-cido por obras de Aleijadi-nho. Patrimônio? Alguém respeita? Pois está viran-do minério de exportação ou simples rejeito em uma barragem que poderá rom-per e ocasionar mais um desastre.

Tenham piedade.

As amargas lições dodesastre de BrumadinhoO espaço para o Editorial desta semana é ocupado pelo artigo, mais do que oportuno, do jorna-lista, consultor político e professor titular da USP, Gaudêncio Torquato. O texto, a seguir, é dele.

Ernani em BrasíliaO prefeito Ernani Vasconcellos e o vice Reinaldo

Milan foram quinta-feira, dia 31, a Brasília. Foram de carro. Na agenda, acompanhamento da posse dos deputados nesta sexta, 1º de fevereiro, e, em seguida, visita à Secretaria Nacional de Saneamen-to e ao Ministério da Agricultura, atrás de verbas. Fariam também, se possível, contatos com as pas-tas da Habitação e da Saúde do governo federal, sempre atrás de recursos.

EstagiáriosA Câmara Municipal aprovou requerimento ao

prefeito sugerindo o aumento do valor pago aos estagiários que prestam serviços na Prefeitura, em vários setores, os quais trabalham 6 horas diaria-mente. Hoje eles recebem apenas R$ 200 cada um para exercer suas funções e o requerimento solicita um reajuste neste valor.

Área plantadaLevantamento preliminar feito no município mos-

tra que, provavelmente, a área plantada de cebola caia este ano 400 hectares em relação à área total de 2018. Como sempre ocorre, o fracasso no preço da safra de um ano afeta diretamente a safra se-guinte. É provável, então, que 2019 seja de preço bom.

Perigo à vistaFoi comentado na Câmara Municipal esta sema-

na que o rio-pardense João Gabriel Ribeiro Giova-nelli, especialista em questões ambientais, alertou que Poços de Caldas tem uma barragem de arma-zenamento de rejeitos radioativos que, se estourar, despejará no rio Pardo todo o material. O rio passa por lá, vem para Caconde, São José do Rio Pardo e segue em frente, passando por vários municípios até desembocar no rio Grande.

Perigo à ValeO desastre em Brumadinho colocou a Vale, consi-

derada uma das cinco maiores empresas do Brasil, no centro de um furacão jurídico, que resultará em milhares de ações na Justiça do país e no exterior. Com o número de mortos e desaparecidos até ago-ra, a tragédia de Brumadinho já é considerada o maior acidente de trabalho da história do Brasil.

Acionistas da ValeFábio Schvartsman, presidente da Vale, é acionis-

ta individual da empresa e ex-presidente de duas gigantes de celulose no país: a Klabin e a Duratex. O problema é quem são os acionistas majoritários da Vale: a Litel e Litela Participações, com 20,99% das ações, formada pelos fundos de pensão da Previ (Banco do Brasil), Funcesp (Caixa Econômi-ca Federal), Funcef e Petros (Petrobras). Os outros acionistas são: BNDESPar (Fundo de Participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social), com 7,6% das ações; o Bradescopar (Fundo de Participações do Bradesco), com 6,3%; a Mitsui (percentual não informado); e uma empresa norte-americana chamada Blackrock (percentual não informado). Não é de se duvidar que os corren-tistas desses bancos acabem pagando a conta dos processos que virão contra a Vale.

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POLÍTICA

Os projetos de lei 177 e 178, propostos pelo Exe-cutivo Municipal para re-vogar a isenção das con-tas de água das entidades assistenciais e da Santa Casa de São José do Rio Pardo, foram votados e rejeitados pelos verea-dores na Câmara Munici-pal na reunião da última terça-feira, dia 29. Uma das entidades que seriam atingidas, o Caritas, en-viou correspondência aos vereadores afirmando ter levantado 2 mil assinatu-ras populares em favor da manutenção da isenção do pagamento das contas de água.

Foi lembrado durante a reunião que, na gestão anterior da Câmara, um projeto de lei foi aprovado, a pedido das entidades e

por iniciativa popular, dan-do a elas e à Santa Casa a isenção do pagamento da água que consomem, para ajuda-las nas dificuldades financeiras que enfrenta-vam desde aquela época. Os vereadores Rafael Ko-cian, Pedro Giantomassi, Matheus Mafepi e Lúcia Libânio pediram aos de-mais que votassem con-tra.

O vereador Rubens Pi-nheiro, líder do prefeito, apoiou tal pedido e lem-brou que, numa audiência pública em que a Secreta-ria de Gestão da Prefeitura estava representada, ele antecipou que era contra a cobrança de água às entidades e ao hospital São Vicente. Ele também sugeriu aos vereadores da situação que acompa-

nhassem tal voto contrário à revogação da isenção de taxa ao hospital e às enti-dades, sendo atendido: os projetos 177 e 178 foram rejeitados.

O projeto de lei 177, se

aprovado, revogaria a Lei nº 4.798, de 30 de dezem-bro de 2016, que isentava

as entidades do paga-mento das tarifas de água e esgoto. Na justificativa, o Executivo defendeu que a referida lei, por ser de

iniciativa popular, viola o artigo 120 da Constituição Federal, uma vez que o as-

sunto não seria de compe-tência do Legislativo. Os vereadores decidiram, po-rém, rejeitar a proposta do Executivo e manter a isen-

ção das tarifas, já que a al-teração da Lei, segundo a justificativa do Legislativo, causaria colapso financei-ro às entidades.

Já o projeto de lei 178 propunha a revogação da Lei nº 4.773, de 2 de de-zembro de 2016, também de autoria popular, que isentava a Santa Casa de Misericórdia do pagamen-to das tarifas de água e esgoto. O projeto também foi rejeitado por unanimi-dade.

Câmara rejeitou, por unanimidade, dois projetos que revogariam a isençãoEntidades continuarão não pagando a água

Foi a segunda reunião ordinária de 2019 e o assunto da isenção da taxa às entidades prevaleceu

O Caritas, enviou correspondência aos vereadores em favor da

manutenção da isenção

No início da sessão ordinária da última ter-ça-feira, 29 de janeiro, a Câmara Municipal ob-servou um minuto de si-lêncio em memória das vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), por solicitação do presidente Luís Henrique Artioli To-bias. Em nome da Casa, o vereador publica ‘Nota de Solidariedade’ a se-guir:

“É com muita tristeza que acompanhamos as notícias do resgate dos corpos em Brumadinho (MG). Por meio de ora-

ções, estamos solidários com as famílias das ví-timas já identificadas e, também, com os familia-res das que ainda estão desaparecidas. De modo particular, nos solidari-zamos com a família do empresário Adriano Ri-beiro da Silva, que vive momentos de grande an-gústia e dor.”

Durante a sessão, o vereador Rafael Kocian se pronunciou a respeito da tragédia. Ao lamen-tar o fato, ele lembrou o desastre semelhante ocorrido há três anos em

Mariana (MG). Ele tam-bém exibiu a gravação de uma reportagem veicu-lada pelo Jornal Nacio-nal em 2017 e chamou a atenção da sociedade para uma “barragem de rejeitos existente em Po-ços de Caldas”, alertando sobre os possíveis riscos de contaminação do solo e da água. Segundo o vereador, órgãos compe-tentes deverão ser acio-nados para a fiscaliza-ção da área. (Assessoria Parlamentar)

Minuto de silêncio pelas vítimas de Brumadinho

Agenor Pereira ocupou a tribuna para pedir apoio dos vereadores ao problema

Produtor solicita apoio econserto da estrada ruralOcupou a tribuna livre

da Câmara Municipal, no dia 29, o produtor ru-ral Agenor Pereira. Ele foi pedir apoio dos ve-readores no sentido de cobrarem providências da Prefeitura quanto à estrada rural de acesso à fazenda Santa Mano-ela. Explicou que esta é a época de escoamento da produção de milho e caminhões com 15 tone-ladas do produto correm risco de quebra por cau-sa da situação da estra-da. Disse que “sai gestão e entra gestão, a situação é sempre a mesma”, sem solução para o problema.

Agenor admitiu, entre-tanto, que uma máquina foi enviada na semana passada e fez o traba-lho próximo ao local que ele solicitou, mas não de forma completa. O pro-blema, segundo ele, é

que não foram feitas as chamadas “sangrias d´á-gua”, para impedir que haja represamento de água das chuvas e, com isso, preservar o serviço feito na estrada.

O vereador Zirdão do Prado argumentou a Agenor que há uma lei que proíbe a Prefeitura Municipal de entrar nas

propriedades particula-res para consertar suas estradas, devendo atu-ar tão somente nas vias principais, chamadas de linhas-mestras, até as porteiras de entrada dos sítios ou fazendas do município. A vereadora Lúcia Libânio também reforçou essa questão.

Agenor Pereira ocupou a tribuna para pedir apoio dos vereadores ao problema

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LOCAIS

Coluna EspíritaElizabeth Regina Garcia DaudMaria Lúcia Andreata Martins

DAR O PEIXE OU ENSINAR A PESCAR?Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Kardec questiona

e os Benfeitores Espirituais respondem:- Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar

à perfeição.- Visa ainda outro fim a encarnação, que é a o de pôr o Espírito

em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da cria-ção. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

Observação de Kardec: “A ação dos seres corpóreos é neces-sária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, TUDO É SOLIDÁRIO NA NATUREZA.

O HOMEM DEVE PROGREDIR, mas sozinho não o pode fazer por não possuir todas as faculdades; precisa do contato com os ou-tros homens. Sendo assim, nenhum homem dispondo de todas as faculdades, É PELA UNIÃO SOCIAL QUE ELES SE COMPLETAM ASSEGURARANDO, ASSIM, SEU PRÓPRIO BEM ESTAR E O PRO-GRESSO INDIVIDUAL E COLETIVO.”

E neste objetivo Divino de o Homem viver em sociedade, uns auxiliando aos outros, cabe a cada um de nós a responsabilidade de identificarmos qual a parte que nos cabe na obra da criação.

ÀS VEZES, PODEREMOS SER AQUELA CRIATURA CHAMADA A DAR O PEIXE.

Certa vez, Chico Xavier foi indagado: "Por que vocês, espíritas, dão o peixe ao invés de ensinarem a pescar?"

Chico respondeu que, “antes do célebre sermão da monte, Je-sus multiplicou pães e peixes para a multidão faminta; primeiro alimentando a fome do povo, depois ensinando o caminho do rei-no.”

“Não podemos pregar religião a quem está com fome, de barri-ga vazia, pois a fé sem obras é morta.”

Madre Tereza de Calcutá deu a um repórter resposta semelhan-te à do Chico; quando interrogada sobre o mesmo assunto, ela respondeu:

"Meu filho, mas como é que vamos fazer se as pessoas que ali-mentamos sequer têm forças para segurar uma vara? Como elas irão pescar?!?"

Chico fez o que foi possível fazer em benefício ao próximo, sem se preocupar com a opinião pública, porque elas são as mais di-ferentes possíveis. Enquanto os outros opinavam, Chico fazia, Chico trabalhava.

Lembrando Bezerra de Menezes: “QUANDO A CARIDADE É MUI-TO DISCUTIDA A AJUDA CHEGA TARDE”.

Fonte: Livro dos Espíritos - Compilação por Maria Lucia A Martins

VEM AÍ O4º AMIGOS DA SOLIDARIEDADE

O Rotary Club São José do Rio Pardo – Centro, em parceria com o Grêmio Nestlé Rio Pardo, preparam a 4ª edição do even-to Amigos da Solidariedade.

Preparem-se para mais essa deliciosa experiência.

Nas próximas edições, mais sobre o evento e informações sobre a venda de ingressos.

O diretor Fabiano Boa-ro de Souza, do Instituto Municipal de Previdência (IMP) afirmou, em entre-

vista à imprensa, que a si-tuação financeira do IMP agora é boa, mas a longo prazo preocupa. “O déficit

atuarial (*), a longo pra-zo, realmente preocupa. Estou fazendo um traba-lho junto ao Ministério da Previdência para procurar alternativas para estar equacionando esse défi-cit”, comentou, ressalvan-do que a Prefeitura hoje não tem débito para com o IMP, mas sim esse déficit atuarial, calculado em R$ 164 milhões.

Das autarquias muni-cipais, só a FEUC estava com pagamento em atra-so referente ao mês de dezembro e ao décimo--terceiro, cujo vencimento ocorreu no dia 25 de janei-ro; a FEUC ficou de acertar isso ainda nesta semana.

Em relação ao déficit atuarial, Fabiano lembra que ele é referente ao pe-ríodo compreendido entre a criação do Instituto Mu-nicipal de Previdência até agora. Se a Prefeitura não pagar o que deve acerca desse déficit, terá seu Cer-tificado de Regularidade

Previdenciária (CRP) blo-queado, podendo ocorrer o mesmo com as verbas a

serem recebidas pelo mu-nicípio. Dentre as medidas a serem adotadas para evitar isso, uma delas será o recadastramento de to-dos os funcionários.

“Todos os valores que existiam de débitos de contribuições previden-ciárias, que estavam até em discussão judicial, nós conseguimos fazer parce-lamentos junto a Prefeitu-ra Municipal. Esses parce-lamentos são vinculados ao Fundo de Participação dos Municípios, então não existe a possibilidade do Instituto não receber es-ses recursos. São parce-lamentos firmados com o dr. Ernani no valor de 34

milhões de reais, que es-tavam sendo discutidos judicialmente, mas com o

parcelamento isso foi so-lucionado”, garantiu o di-retor do IMP.

(*) Corresponde à in-

suficiência de recursos

para cobertura dos com-

promissos dos Planos de

Benefícios. Registra a di-

ferença negativa entre os

bens e direitos (ativos) e

as obrigações (passivos),

apurada ao final de um

período contábil. Fonte:

Google.

Se Prefeitura não pagar o que deve desse déficit, ficará sem verbas do governoDéficit atuarial do IMP é de R$ 164 milhões

Fabiano Boaro de Souza, diretor financeiro, faz contatos com o Ministério da Previdência para buscar soluções

Dentre as medidas a serem adotadas

para evitar isso, uma delas será o reca-

dastramento de todos os funcionários

Uma reunião da direto-ria do Instituto Munici-pal de Previdência (IMP) de São José do Rio Par-do no início da semana resultou na eleição do novo presidente do Con-selho Administrativo, cargo que nos últimos quatro anos foi exercido pelo engenheiro Mario Aparecido Gusmão. A eleição apontou como novo presidente Hélio

Escudero, que ficará no cargo por dois anos, po-dendo ser reeleito por igual período. Seu vice será o médico Hamilton Torres. Segundo infor-mações do diretor finan-ceiro Fabiano Boaro de Souza, que permanecerá no cargo por mais dois anos, são 21 os inte-grantes do Conselho Ad-ministrativo que elegem o presidente.

IMP tem novo presidente no Conselho Administrativo

O prefeito de Vargem Grande do Sul, Amarildo Duzzi, venceu a disputa para presidência do CON-DERG em votação reali-zada nesta sexta-feira, 1º de fevereiro. O prefeito de São João da Boa Vista, Vanderlei Borges de Car-valho, é o vice-presidente.

Amarildo e Vanderlei disputaram o controle do CONDERG contra o prefei-to de Casa Branca, Mar-

cos César, e o prefeito de Espírito Santo do Pinhal, Sérgio Bianchi, que con-corriam a presidente e vi-ce-presidente, respectiva-mente.

As 16 cidades da Região Administrativa de Governo de São João da Boa Vista estavam representadas na votação e o resultado foi 9x7 a favor de Amarildo/Vanderlei. A votação foi secreta.

O CONDERG - Consór-cio de Desenvolvimento da Região de Governo de São João da Boa Vista, tem a finalidade de pres-tar serviços de qualquer natureza aos 16 municí-pios consorciados na área da saúde. O consórcio é responsável pelo Hospital Regional de Divinolândia e também pelo SAMU na região.

Votaram as seguintes

cidades: Águas da Prata,

Divinolândia, São Se-

bastião da Grama, São

João da Boa Vista, Var-

gem Grande do Sul, São

José do Rio Pardo, Itobi,

Aguaí, Caconde, Mococa,

Casa Branca, Tapiratiba,

Santa Cruz das Palmeiras,

Espírito Santo do Pinhal,

Santo Antônio do Jardim e

Tambaú.

Prefeito de Vargem presidirá o CONDERG

Amarildo Duzzi venceu a votação, que foi secreta

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SERVIÇO MILITAR

Nos meses finais de 2018 em uma iniciativa de nos-so companheiro De Martini, foi arreca-dado aproximada-mente 200 peças de roupas que foram doadas para a Santa Casa e Asilo Padre Euclides Carneiro, Parabéns Pela ini-ciativa Companhei-ro!!

E com a chegada de 2019, retomamos nossos eventos, e para começar nada melhor que um de-licioso almoço com Porco a Paraguaia e Costela Bovina.

Convite individual R$25,00 com bebidas a parte.

Palavra de vidaMaria Esméria do Amaral Mesquita

“Busca a paz sem desistir”(sl 34, 15)

Nesse salmo, Davi expressa seu reconhecimento diante da assem-bleia: experimentou o perigo e a angústia, mas invocou com confiança o Deus de Israel e encontrou novamente a paz.

O protagonista deste hino é Deus com sua misericórdia, a sua presen-ça forte e decisiva ao lado do pobre e do oprimido que o invoca.

Para que outros consigam a mesma salvação, Davi sugere algumas atitudes do coração: evitar fazer o mal e, em vez disso, realizar sempre o bem. Ele ainda salienta a necessidade de não difamar o próximo. Com efeito a palavra pode levar à guerra.

“Busca a paz sem desistir.”Na linguagem bíblica, a paz tem numerosos significados como, por

exemplo, o bem-estar físico e espiritual, ou a concórdia entre os indi-víduos e entre os povos. Mas a paz é acima de tudo um dom de Deus, mediante o qual descobrimos o seu rosto de Pai.

Portanto, é indispensável procurar intensamente e apaixonadamente Deus em nossa vida, para experimentar a paz verdadeira.

É uma busca envolvente que nos solicita a fazermos a nossa parte, seguindo a voz da consciência, que sempre nos impulsiona a escolher o caminho do bem e não o caminho do mal. Muitas vezes basta deixar que Deus nos encontre, Ele que já saiu à procura de nós há muito tempo.

Sendo cristãos já estamos em união íntima com Jesus por meio do batismo: é Ele o Deus próximo que nos prometeu a paz; é Ele a paz. E recebemos o dom do Espírito Santo, o Consolador, que nos ajuda também a partilhar com os outros o fruto da paz de Deus que já experimentamos. Ele nos indicará o caminho para amar as pessoas que temos ao nosso redor, superando dessa forma os conflitos, evitando as acusações sem fundamento, os julgamentos superficiais e calúnias, para abrir o coração ao acolhimento do outro.

Talvez não consigamos fazer silenciar todas as armas que estão en-sanguentando tantas regiões da terra, mas podemos agir em primeira pessoa e restabelecer relacionamentos feridos na família, na nossa co-munidade cristã, nos postos de trabalho, no contexto da nossa cidade.

A partir da dedicação de uma pequena ou grande comunidade, decidi-da a testemunhar a força do amor, podem ser reconstruídas pontes entre grupos sociais, entre igrejas, entre partidos políticos.

“Busca a paz sem desistir.”Se buscarmos a paz com convicção, encontraremos também as ati-

tudes certas para proteger a criação, que também é uma dádiva de Deus para os seus filhos, confiada à nossa responsabilidade diante das novas gerações.

Em 1990, Chiara escreveu assim a Nikkyo Niwano, fundador da Risho Kossei-kai:

(...) Quando o homem não está em paz com Deus, a própria terra não está em paz. As pessoas religiosas percebem o “sofrimento” da terra quando o homem não a usou de acordo com o plano de Deus, mas so-mente por egoísmo, por um desejo insaciável de posse. Esse egoísmo e esse desejo é que contaminam o ambiente, ainda mais e antes de qual-quer outra poluição, sendo esta apenas consequência daqueles. (...)Se o homem descobrir que toda criação é dom de um Pai que nos quer bem, para ele será muito mais fácil encontrar uma relação harmoniosa com a natureza. E se ele descobrir também que esse dom existe para todos os membros da família humana, e não só para alguns, ele dedicará mais atenção e respeito por algo que pertence à humanidade inteira, presente e futura.

Letizia MagriMais um pouco da Jornada.No dia 24, que seria o último para Ana e mim. Saímos de casa pela

manhã e voltamos somente depois do programa à tarde, com o Papa. Fomos novamente à sede da Nunciatura para vê-lo sair. Desta vez, espe-ramos bem mais tempo e, quando afinal ele saiu, foi rapidinho, num carro fechado. Mas, foi bom estar lá no meio de todas aquelas pessoas que amam o Papa, querem vê-lo, ouvi-lo e seguir seus ensinamentos. Perde-mos a catequese da manhã, mas participamos da missa em português na Igreja Nossa Senhora do Carmo. Almoçamos e fomos para o local do encontro. Chegamos duas horas antes da marcada e não conseguimos atravessar o gargalo da entrada; havia uma massa humana num grande empurra-empurra. Bateu um medo na Ana: medo de que eu caísse e fos-se pisoteada. Começamos um retorno, não tão difícil quanto seguir em frente. Vi um local, fora do alambrado, de onde era possível ver um te-lão, fomos para lá e ficamos ali, no meio de muita gente bem barulhenta. Prestando bem atenção, consegui ver que o Papa estava recebendo pre-sentes, ouvindo testemunhos e... aconteceu o que eu desejava: quando o Papa começou o seu discurso houve um certo silêncio, o necessário para que pudéssemos ouvir e compreender quase tudo. Louvado seja Deus!

A minha única tristeza foi ter a passagem de volta para o dia 25; eu gostaria de ter ficado até o fim. Se no tempo da Jornada Mundial da Ju-ventude de Portugal, eu ainda estiver por aqui, com vida e saúde, quero participar da Jornada inteira, chegando cinco dias antes e voltando cinco dias depois.

Bíblia Eduardo Eron

"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6:6). A palavra em gre-go para "secreto" nesse versículo quer dizer "quarto particular, um lugar secreto". As casas na cultura judaica tinham um cô-modo interno que servia como despensa, sendo a este lugar, provavelmente, que Jesus se referiu.

Jesus estabeleceu o exemplo para isso ao se dirigir a luga-res privativos para orar. Várias vezes as escrituras nos contam que Ele "retirou-se à parte" para orar: “Tendo se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava" (Mar-cos 1:35). "E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só" (Mateus 14:23).

Dizemos que não temos tempo para orar em secreto. Contu-do temos tempo para tudo mais: para o celular, para a internet, para o facebook, para comer, para beber, para os filhos etc, mas não para o que sustenta todo o resto. Dizemos que não temos um lugar em particular, mas Jesus encontrou um mon-te. Pedro, um telhado (eirado), os profetas um deserto.

Há algo que todo irmão e toda irmã que esteja sofrendo pode fazer: leve tudo a Jesus, tranque-se com Ele e ache con-solo em Sua presença. O Senhor diz: "Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei" (Jeremias 31:25). Como Deus faz isso? Ele os encontra no lugar secreto: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipo-tente descansará" (Salmo 91:1).

Você vê a importância de determinar no coração orar num lugar secreto? Não se trata de legalismo ou escravidão, mas trata-se de amor. Trata-se da bondade de Deus para conosco. Ele vê o que vem à frente e sabe que necessitamos de tremen-dos recursos, de sermos novamente preenchidos e renovados. Tudo isso é encontrado no lugar secreto com Ele.

(((((((((E agora um convite aos leitores: no próximo domingo, 10 de fevereiro, haverá na igreja abaixo, ao lado da Rami, uma reunião especial e aberta a todos com o dr. Carlos Roberto de Oliveira, de Campinas, sobre O Evangelho da Glória. ))))))))))

(David Wilkerson)

Mensagem da igreja em São José do Rio Pardo, reuniões aos sábados às 19h30 e domingos às 9 da manhã, na rua dr. João Gabriel Ribeiro, 123, ao lado da Rami.

Praticando ter umlugar secreto de oração

Os alistados para a se-leção a ser realizada pelo sargento Cláudio Luiz Tokarski, do Tiro de Guer-ra, deverão se apresentar dia 4 de fevereiro, segun-da-feira, na sede do TG de São José do Rio Par-do. São 150 jovens pré--selecionados em 2018 e que passarão pelo novo procedimento seletivo, dos quais sairão 50 que comporão, a partir de 1º de março, na nova turma de atiradores do Tiro de Guerra 02-038. Esses 50 é que receberão as instru-ções militares em 2019.

Tokarski explicou ao jornal que na pré-seleção já é excluída a parcela de jovens oriundos da zona rural, por conta da difi-culdade de deslocamento à cidade. Outra parcela é composta por gente com problemas comprovados de saúde, jovens aprova-dos em vestibulares fora do município ou que tra-balharão em outra cidade no período das instruções a serem iniciadas em mar-

ço. “Os demais concorrem

normalmente a essa ma-trícula aqui no Tiro. O ser-viço militar é obrigatório e vai funcionar para esse pessoal, sendo voluntário ou não. Mas os jovens, os alistados, estão querendo fazer o Tiro e isso já é um ponto positivo. A família tem uma certa recusa, não sabendo ao certo como funciona, e muito me ad-mira que há pessoas que não sabem que o Tiro de Guerra é só das 6 às 8 ho-ras da manhã, não atra-palhando o trabalho ou o estudo do jovem alistado”, disse o sargento.

AtividadesEle lembra as atividades

ministradas aos alistados no Tiro de Guerra: de cam-po, para a parte prática a ser executada o mais pró-ximo possível de uma re-alidade de combate; das atividades físicas; da Or-dem Unida; da formatu-ra; e das atividades com-partilhadas e de apoio ao

município durante eventos locais. Quanto aos alista-dos dispensados, eles já têm data para receber o documento de dispensa: “No dia 14 de março está marcada a entrega do do-cumento chamado de CDI (Certificado de Dispensa de Incorporação). E para quem vier a servir, em de-zembro ele receberá o do-cumento que é o Certifica-do de Reservista”.

Outro detalhe mencio-nado por Tokarski é que, neste ano de 2019, o TG tem mais de 50 voluntá-rios para servir na corpo-ração, o dobro dos anos anteriores. Para o sargen-

to, isso é reflexo da melho-ra da imagem do Tiro de Guerra na cidade, fato que reflete nas inscrições des-ses jovens. Por outro lado, há jovens que tentam ser dispensados inventando

situações falsas. “O garo-to que vem para a seleção complementar, não adian-ta inventar problema. Se tem problema de saúde, ele falará com o médico e terá que trazer uma docu-mentação comprovatória.

Por isso é importante que o jovem, quando vier para cá, esclareça exatamente qual é a sua situação. Isso facilitará o trabalho de se-leção e teremos um efeti-vo matriculado em boas

condições, que não tenha problema”.

Por outro lado, há casos, segundo Tokarski, em que o jovem quer servir e omi-te um problema de saúde, que acaba sendo exposto principalmente quando

das atividades de campo, quando os alistados são fisicamente mais exigidos. Os 150 que não têm pro-blema algum e passaram pela seleção geral, realiza-da em agosto, não podem faltar da apresentação ao TG no dia 4 de fevereiro, sob risco de incorrerem no crime de insubmissão, previsto na legislação mi-litar para os civis. “Mesmo que o alistado perca a data de apresentação, é inte-ressante que ele apareça aqui até 28 de fevereiro e tentaremos resolver essa pendência”, concluiu o sargento.

São 150 jovens pré-selecionados em agosto e, destes, sairão os 50 escolhidosSeleção de jovens no TG ocorre segunda-feira

Cláudio Luiz Tokarski, do Tiro de Guerra: mais de 50 são voluntários este ano

“Muito me admira que há pessoas que não sabem que o Tiro de Guer-ra é só das 6 às 8 horas da manhã”

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ALIMENTOS

Estão abertas as inscri-ções para o curso sobre alimentação saudável, que está sendo oferecido gratuitamente na carre-ta do Sesi – estaciona-da na Praça Barão do Rio Branco (Mercado). Para a inscrição é necessário apresentar documento de identidade (RG) e CPF (Ca-dastro de Pessoa Física), podendo participar pesso-as a partir dos 16 anos de idade. A carreta é equipa-da com uma cozinha ex-perimental e as aulas são no próprio local.

A nutricionista Josislei-de Marlu Kuhl Jacinto De-marchi,responsável pela ministração das aulas, explica que nesta primeira semana houve a capaci-tação das merendeiras e a aplicação do programa

Alimente-se Bem, que visa o aproveitamento inte-gral dos alimentos. Nesta próxima semana o curso será aberto para a po-pulação entre a terça e a quinta-feira, das 8h30 ao

o meio-dia e das 13h30 às 17 horas. Os partici-pantes receberão noções de alimentação saudá-vel, prevenção de pato-logias, explicações sobre obesidade, hipertensão, colesterol e diabetes. No tocante às merendeiras, o enfoque foi em relação à legislação nacional em

vigor. Já em relação às ins-

crições das pessoas inte-ressadas no curso para a população, as inscrições são recebidas na Secre-taria Municipal de Educa-

ção e pessoas com idade a partir de 16 anos podem participar. Receitas sau-dáveis visando evitar do-enças são o enfoque do curso para os moradores, com as aulas ministradas na cozinha (completa) do Sesi, instalada na unidade móvel do SESI.

“A gente traz isso aqui

para mostrar para a po-

pulação que essas são

receitas que a gente con-

segue colocar em prática

no dia a dia”, confirmou a

nutricionista. “Nós, brasi-

leiros, precisamos melho-

rar, a despeito da crescen-

te busca por alimentação

saudável. Precisamos re-

pensar nos nossos hábi-

tos, reduzir um pouco os

alimentos industrializa-

dos, usar mais os alimen-

tos in natura”.

Essa iniciativa é resulta-

do de uma parceria entre

a Prefeitura de São José

do Rio Pardo, a Secretaria

Municipal de Educação e o

Sesi de Mogi Guaçu.

Nutricionista explica ao jornal que hábitos alimentares precisam melhorarAberta inscrição ao curso do Sesi na carreta

Carreta Sesi estacionada na praça do Mercado para a realização dos cursos

Josisleide Marlu, nutricionista:hábitos alimentares precisam ser repensados

Interior da carreta do Sesi, com espaço para as aulas na cozinha experimental

A Nestlé abriu ao público sua loja em São José do Rio Pardo. Segundo a as-sessoria de imprensa da fábrica, “para aqueles que privilegiam a comodidade é possível comprar pelo site www.lojanestle.com.br e retirar na loja física duas horas após a confir-mação do pedido”. Tanto o site quanto a loja física trazem todo o portfólio

da empresa, como cho-colates, culinários, cafés – incluindo a linha Dolce Gusto – lácteos, cereais, bebidas, achocolatados, nutrição infantil, alimen-tos para pets, entre outros itens.

Ainda segundo a asses-soria de imprensa, com a iniciativa a Nestlé reforça a intenção de buscar no-vas formas de interagir com o consumidor e co-nhecer suas preferências. A integração entre loja online e física nasceu de

uma parceria com a sca-le-up Supermercado Now, uma das empresas ace-leradas por meio do pro-grama Scale-Up Endeavor Alimentos e Bebidas.

O objetivo é apoiar em-presas com produtos e serviços que estão mol-dando o futuro da ali-mentação, seja criando a próxima geração de ali-mentos farm-to-table, ou ainda com a produção de alimentos orgânicos, re-feições por assinatura e snacking.

ServiçoLoja Nestlé – São José

do Rio Pardo (SP)www.lojanestle.com.br

Local de retiradado pedidoR. Henry Nestlé, S/N -

Vila Formosa, São José do Rio Pardo – SP

Horário defuncionamento- Terça a sexta-feira das

8h às 18- Sábado das 8h às

17h30

Nestlé abre sua loja ao público consumidor da cidade

Produtos de alimentação infantil estão entre osfabricados pela Nestlé em São José do Rio Pardo

Receitas saudáveis visando evitar doenças são o enfoque do curso para os moradores

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A6

LOCAIS

Uma ação de responsa-bilidade civil por impro-bidade administrativa foi ajuizada pela promotora de justiça Marília Molina Schlittler, da 1ª Promotoria de São José do Rio Pardo, contra o prefeito munici-pal Ernani Vasconcellos, por ele ter usado em sua picape Toyota Hilux a pla-ca oficial 001. A ação tem pedido de liminar e está datada de 29 de janeiro de 2019, tendo sido baseada em representação proto-colada pelos vereadores

da oposição em meados do ano passado: Rafael Kocian, Pedro Giantomas-si, Lúcia Libânio, Matheus Mafepi, Carlos de Oliveira e Sidnei Morgan.

O prefeito Ernani, porém, garante não ter cometido ilegalidade pois, segundo argumentou, não tem car-ro oficial adequado para suas viagens a trabalho pela Prefeitura, razão pela qual faz uso de sua própria picape com a chapa men-cionada. Falando através de sua assessoria de im-

prensa, ele diz também que economiza dinheiro da municipalidade ao evi-tar a compra de um carro

novo para a Prefeitura e pagar, do próprio bolso, muitas vezes, os pedágios por onde passa a serviço do município.

Na ação, entretanto, a promotora Marília diz que o uso de placas oficiais é determinado pela legisla-

ção em vigor desde 1950 e esta proíbe sua utiliza-ção em veículos particu-lares. Ela anexa fotos da picape do prefeito com a

placa oficial, havendo uma em que o veículo está em frente o consultório odon-tológico de Ernani, o que, para Marília, atestaria sua utilização de forma inade-quada.

A assessoria de Erna-ni informou ao jornal “ter tomado ciência sobre a distribuição da ação, mas até o início da tarde desta sexta-feira (1º de feverei-ro) não havia sido notifi-cada sobre a decisão”. Diz ainda que “tão logo isto ocorra adotará as medi-

das que o caso requer”. E conclui:“O prefeito Ernani Vasconcellos reitera que não cometeu ilegalidades e destaca que, nas vezes em que fez uso do seu próprio carro com a pla-ca oficial, estava a servi-ço do município, tratando de assuntos de interesse da população, fatos estes que serão esclarecidos no devido processo legal, que assegura ampla defesa, conforme preceituam as normas do direito”.

Marília Molina denuncia o prefeito Ernani, que diz ter agido dentro da legalidadePromotora ajuíza ação por uso de placa oficial

Prefeito ErnaniVasconcellos reitera que não cometeu ilegalidades

Uma operação realiza-da pela Guarda Civil Mu-nicipal, que contou com o apoio da Polícia Militar, resultou na apreensão de grandes porções de ma-conha, 55 pinos de coca-ína, mais de R$ 400 em dinheiro, celulares e na prisão de quatro pessoas, sendo três delas maio-res de idade. A operação aconteceu segunda-feira, dia 28, tendo começado por volta das 17 horas e terminado às 23 horas.

O guarda municipal Ale-xandre explicou ao jornal que houve um planeja-mento antes da ação, com o objetivo de atuar ao lado da creche situada próxima ao morro do Cristo. O local é conhecido como ponto de tráfico e biqueira. Ali, sempre que a PM e a GCM tentavam pegar os en-volvidos, estes, por terem visão estratégica da mo-vimentação de carros no entorno do morro, conse-guiam fugir. Desta vez, po-

rém, a GCM planejou ficar de tocaia por uma hora em determinado local. Usan-do binóculos, os guardas viram a movimentação de pessoas e venda de dro-gas, identificando os en-volvidos.

“Cerca de uma hora de-pois a gente cercou e pe-gou. Eles correram no sentido do pasto, na hora da abordagem houve re-

sistência e precisamos usar força física para pe-ga-los. Pegamos três maiores, sendo um de 19 anos e dois de 18, e um menor de 14 anos. Todos eles já tinham passagem pela Fundação Casa”, dis-se Alexandre. Os envolvi-dos foram presos e envia-dos para Casa Branca.

GCM e PM flagram quatrotraficantes perto do Cristo

Momento exato em que os guardas e os PMsdesciam o morro do Cristo com os acusados

Foto: DivulgaçãoO Conseg (Conselho Co-

munitário de Segurança) realizou na noite de 31 de janeiro, na sede da Asso-ciação Comercial e Indus-trial, mais uma reunião de seus membros. Estiveram presentes o 1º sargento Gilmar Donizeti da Cruz, comandante da Polícia Militar em São José do Rio Pardo, o capitão Carlos Roberto Negrini, o delega-

do da seccional de Casa Branca, Benedito Antônio Noronha Júnior e comer-ciantes locais.

Na reunião ficou deci-dido que será implantada a Vigilância Solidária no comércio, com a intenção de monitorar as ações de ladrões nos pontos co-merciais.

Quem também esteve presente foi o secretário

de segurança de trânsito José Fernando Folharini, que falou sobre o trabalho da Guarda Civil Municipal, cujo seus membros pas-saram recentemente por um curso de formação e agora estão atuando ati-vamente no combate ao crime e tráfico na cidade. Denúncias podem ser fei-tas pelo telefone 3682-7889.

Conseg quer implantação da Vigilância Solidária

Participantes da reunião do Conseg: Vigilância Solidária para coibir os ladrões

A equipe da Força Tática da Polícia Militar, após re-ceber informações na tar-de de 30 de janeiro de que havia um veículo circula-va pelo Vale do Redentor

de maneira suspeita, foi ao local. Viram o carro na Avenida Waldemar Pog-gio e o condutor, ao ver a viatura, empreendeu fuga, mas acabou sendo abor-

dado.No interior do veículo

estavam três indivíduos menores de idade. Os poli-cias encontraram no carro 9 pinos de cocaína, duas porções de maconha, R$ 473 em dinheiro, além de quatro celulares. Os in-divíduos deram versões conflitantes, receberam voz de apreensão, foram conduzidos à Delegacia de Polícia e ficaram à dis-posição da Justiça. O car-ro foi apreendido.

Três adolescentes com drogas são flagrados pela PM no Vale

A cocaína, maconha, dinheiro e celulares foram apreendidos

Na noite do último sába-do, dia 26, um homem de 63 anos, ACR, acabou pre-so por embriaguez ao vo-lante após bater seu Ford Escort 1990 contra um Onix 2013, pertencente a uma mulher de 23 anos, BSFP. O acidente aconte-ceu na Rua Campos Salles.

O homem, em seu depoi-mento, disse aos policiais que estava em uma “fes-tinha” e que tinha bebido algumas cervejas. Disse ainda que, ao tentar usar o celular, acabou batendo o carro no Onix.

Ele foi preso e levado à

Delegacia de Polícia, onde se recusou a fazer o teste do bafômetro, bem como a coletar sangue para exa-me. A prisão foi confirma-da e fixada fiança no valor de R$ 1.000, que não foi paga e o homem perma-neceu atrás das grades.

Bebeu, bateu o carro, não pagou fiança e ficou preso

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SAÚDE

Das campanhas de vaci-nação do calendário bási-co do Ministério da Saúde para todo o país, São José do Rio Pardo conseguiu atingir uma cobertura de quase 90% em 2018. Esse resultado, avaliado como muito positivo pe-los profissionais da saúde do município, está sendo atribuído ao processo de descentralização dos ser-viços básicos de atendi-mento à população que foi implantado.

Juliana Marçal Flausino, articuladora da Atenção Básica, diz que hoje exis-te uma sala de vacina no Centro de Saúde, uma no Vale do Redentor e outra no Carlos Cassucci. Há também uma responsável pela aplicação de vaci-nas nas ESFs São José e Domingos de Sylos e na Saúde da Mulher. Esses pontos descentralizados de vacinação, na opinião de Juliana, contribuíram para alcançar um número maior de pessoas em São José do Rio Pardo no ano passado.

“E estamos descentra-

lizando outros serviços também. Obedecendo aos princípios do SUS, esta-mos cada vez mais ten-tando colocar esses servi-ços próximos às pessoas. Então contamos também

com um atendimento em ginecologia em to-das as Unidades de Saú-de da Família nos bairros Vale, Cassucci, Domingos de Sylos e o Jardim São José”, prosseguiu. “Foi iniciado atendimento na Unidade de Saúde do Bue-nos Aires, onde o médico também faz o atendimen-to do pré-natal às mu-lheres. Temos ainda uma médica que faz atendi-mento às crianças nesses bairros e, assim, cada vez mais levamos esses aten-dimentos para mais perto dessas pessoas”.

Juliana diz ainda que está sendo aguardado o

credenciamento do Minis-tério da Saúde ao pedido de mais equipes para a Saúde da Família do bair-ro Natal Merli e do bairro Buenos Aires. Foram soli-citados também recursos

para atendimento odon-tológico nos bairros nos quais esse serviço ainda não existe. Além disso, o teste do pezinho, antes feito apenas na Materni-dade do Hospital, passará a ser realizado também nas Unidades de Saúde dos bairros a partir deste mês de fevereiro, sempre entre 3 a 5 dias após o nascimento dos bebês.

Saúde da MulherRita Billota, enfermeira

coordenadora do Centro de Referência da Saúde da Mulher em São José, expli-cou ao jornal que naquela unidade são realizados to-

dos os procedimentos que acompanham as várias fases pelas quais a mulher passa, havendo também atendimento a homens. O objetivo, no caso das mu-lheres, é atuar na preven-ção aos cânceres de colo de útero e de mama, com direcionamentos a testes de gravidez, exames de pré-natal, planejamento familiar, ginecologia.

Segundo Rita, as mulhe-res que moram na zona rural podem entrar em contato com a Saúde da Mulher, explicar o proble-ma que estão sentindo e receber um primeiro dire-cionamento. O atendimen-to inicial a elas, no posto que vier a ser indicado, estará sendo feito sem-pre por um profissional de enfermagem. A partir de 14 anos, as jovens são di-recionadas para os servi-ços de saúde necessários, especialmente ginecoló-gicos, havendo após isso um acompanhamento pe-riódico.

Êxito é atribuído à descentralização dos serviços de saúde nos bairros do municípioCidade atinge 90% das vacinações básicas

Rita Billota, enfermeira e coordenadora daSaúde da Mulher: atuação preventiva

O teste do pezinho passará a

ser realizado também nas

Unidades de Saúde dos bairros

Juliana Marçal Flausino, articuladora de Atenção Básica: descentralização ajudou

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São José do Rio Pardo virou notícia no país todo, e até fora dele, por causa da tragédia de Brumadi-nho que envolveu, entre as centenas de vítimas fatais, o corretor Adriano Ribeiro da Silva e família. A cida-de vive, nos últimos dias, um misto de perplexida-de e solidariedade com os parentes e amigos dos rio-pardenses que perece-ram.

Como já é do conhe-cimento da maioria, os corpos do arquiteto Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, de 31 anos; do corretor Adriano Ribeiro da Silva, de 61; e da filha deste, Ca-mila Taliberti da Silva, de 33, foram identificados no IML de Belo Horizonte.

Helena Taliberti, mãe de Luiz e Camila, e Fernanda, irmã de Adriano, estão na capital mineira e acompa-nham todos os procedi-mentos nesse sentido. O corpo de Luiz foi cremado quinta-feira, dia 31, em BH, e o mesmo, possivel-mente, seria feito depois com os de Adriano e Ca-mila.

Os corpos da noiva de Luiz, Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, que estava grávida de 5 me-ses, e da madrasta dele e

de Camila, Maria de Lurdes da Costa Bueno (Malu), de 59 anos, ainda não haviam sido encontrados pelos bombeiros até o encerra-mento desta edição.

Segundo informações passadas ao jornal na quinta-feira, 31 de janei-ro, por Beatriz Martineli Mathias Duarte, corretora de imóveis na Imobiliária

ARS em São José do Rio Pardo, a viagem da família de Adriano a Brumadinho já estava agendada des-de a chegada de Luiz Ta-liberti ao Brasil, vindo da Austrália, onde morava e trabalhava. Segundo ela, ele quis aproveitar o fe-riado de 25 de janeiro em São Paulo para conhecer o Instituto Inhotim, em Bru-madinho, e então foram todos para lá.

SolidariedadeBeatriz confirmou à Ga-

zeta do Rio Pardo que seu último contato com a família de Adriano foi por volta de 12 horas do

dia 25, quando Malu ligou de Brumadinho para São José para obter informa-ções da imobiliária. Be-atriz, então, enviou para ela as informações solici-tadas via whatsapp, mas não teve retorno algum a partir daí.

A corretora da ARS men-cionou que muitas pesso-as que passam pela imobi-

liária ou ligam para saber informações se dizem as-sustados com o que acon-teceu. “Está todo mundo muito chocado, porque foi uma coisa horrorosa, cin-co de uma família inteira que foi devastada. Está todo mundo assustado e muito solidário, a cida-de toda está dando muito apoio à gente aqui na imo-biliária nesse momento. Está sendo muito legal (a solidariedade) das pes-soas aqui em São José”, confirmou. “Todo mundo gostava deles. O Adriano era uma pessoa expansi-va, a Malu também gos-tava de conversar muito

com as pessoas, era mui-to alegre, e eles eram mui-to conhecidos na cidade. Todo mundo gostava mui-to deles”.

Beatriz tem conversado pelo celular com Fernan-da, irmã de Adriano, que ficou em Belo Horizonte este tempo todo, assim como a mãe de Luiz e Ca-mila, Helena Taliberti. Am-bas estão acompanhando a identificação dos cor-pos. “Fernanda está mui-to chocada, mas realista do que está acontecendo porque agora já sabe que não tem mais jeito mes-mo”, lamentou.

TristezaA própria Beatriz, inda-

gada sobre seu sentimen-to pessoal em relação a

tudo isso, afirmou: “Tan-to eu como a Denise, que também trabalha aqui na imobiliária, estamos as-sustadas. Parece que ain-da não caiu a ficha. Vamos levando a imobiliária até aonde a gente puder, até a Fernanda, que é a irmã do Fernando...(decidir algo). Não sei o que vai aconte-

cer, mas a gente está aqui, continuamos o nosso tra-balho aqui, mas estamos muito assustadas, muito tristes e muito solidária com a família também. Em tudo o que eles estão pre-cisando a gente está aju-dando no que for possível, mas estamos muito, muito chocadas mesmo!”.

Morte de Adriano Ribeiro e família repercute no país e provoca solidariedadeRio-pardenses ainda perplexos com a tragédia

Imobiliária ARS, de Adriano Ribeiro, na avenida Independência

Em comunicado oficial divulgado em sua página na internet, a Prefeitura de São José do Rio Par-do “lamenta profunda-mente que tantas vidas tenham sido ceifadas de forma precoce e violen-ta pela tragédia ocorrida em Brumadinho (MG) e

se solidariza com os fa-miliares das vítimas.

De forma especial, ex-terna a tristeza da po-pulação em relação ao ocorrido com o empresá-rio Adriano Ribeiro da Sil-va, sua esposa Maria de Lurdes, seus filhos Cami-la e Luiz, e sua nora, Fer-

nanda. Reforça seu apoio e disposição em colabo-rar com os familiares do empresário, que sofrem neste momento de gran-de incerteza, à espera de boas notícias. São José do Rio Pardo, 28 de janei-ro de 2019”.

Prefeitura divulganota de solidariedade

“Parece que ainda não caiu aficha. Vamos levando a imobi-liária até aonde a gente puder”

Após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, o assunto tem mobilizado a população de Poços de Caldas nas redes sociais e aplicativos de mensagens, por conta da atividade mi-neradora no município, havendo certa preocupa-ção dos moradores quan-to ao assunto. Para tentar tranquilizar a comunidade, o Ministério Público dis-ponibilizou informações sobre as condições das barragens de rejeitos na cidade, a partir do Inven-tário de Barragem do Es-tado de Minas Gerais, do Governo do Estado de Mi-nas Gerais, Sistema Esta-dual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos e Fun-dação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

O relatório foi divulga-do em fevereiro de 2018, em função dos acidentes já ocorridos no estado e do potencial de dano am-biental e social que esses acidentes podem ocasio-nar. O objetivo é atualizar as informações referen-tes às ações gerenciais desenvolvidas no ano de 2017, além de avaliar a evolução do Programa de Gestão de Barragens. O relatório deste ano ainda não foi divulgado.

No documento, constam 17 barragens de rejeitos registradas em Poços de Caldas, todas da tipologia

“indústria”. O promotor de Justiça, Sidnei Boc-cia Pinto de Oliveira Sá, ressalta que não há bar-ragem de Mineração em Poços, mas sim de ativi-dade industrial em geral, mesmo que decorrente de empresas mineradoras. “O que ocorre em Poços é diferente da extração de minério do solo, como em Brumadinho e Mariana, tanto na limpeza como no beneficiamento. Por isto, a questão tem que ser apre-ciada com calma”, alegou.

Como medida de pre-caução e também para tranquilizar a população, o prefeito Sérgio Azeve-do está solicitando às empresas instaladas em Poços que encaminhem ao município relatórios de acompanhamento da situação das barragens. Além disso, a convite do Ministério Público, devem ser realizadas visitas às empresas, com partici-pação de representantes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Prefeitura. Cabe ressaltar que, nestes casos, o trabalho de fis-

calização técnica cabe ao Estado.

Hoje, as 17 barragens de Poços constantes do Ban-co de Declarações Am-bientais (BDA) de Minas Gerais são das empresas Alcoa Alumínio S.A., Ferre-ro do Brasil, General Cable Brasil Indústria e Comér-cio de Condutores Elétri-cos, M&G Fibras Brasil e Mineração Curimbaba. Todas têm estabilidade garantida pelo auditor.

A condição de Estabili-dade Garantida se refere à situação em que o au-ditor, após estudos geo-técnicos, hidrológicos e hidráulicos, análises visu-ais, avaliações das con-dições de construção e/ou condições atuais das estruturas, garante que as mesmas estão estáveis tanto do ponto de vista da estabilidade física do maciço quanto da estabi-lidade hidráulica (passa-gem de cheias) e, portan-to, não demonstraram, no momento da realização da auditoria, risco iminente de rompimento.

Em nota, a Alcoa tam-

bém destacou que “as Áreas de Resíduo de Bau-xita e Lagoas de Rejeitos que são usadas pela em-presa em Poços não têm similaridade em termos de engenharia e conteúdo com as barragens de re-jeitos de minério de ferro

operadas por outras em-presas, sendo projetadas, construídas e operadas dentro de rigorosos pa-drões e práticas nacionais e internacionais”.

- Fonte: Prefeitura de Poços de Caldas

População de Poços em alerta pelas barragens

A Alcoa assegura que suas barragens nãodeveriam preocupar a população de Poços

Poços de Caldas é a cidade do Sul de Minas com maior número de barragens – 17 -, segui-da pelos municípios de Guaranésia (6), Nazareno (6), Passos (6), São Tiago (6) e Fortaleza de Minas (2). Todas elas, porém, passaram pela inspeção da Agência Nacional de Mineração, o que signi-fica que, teoricamente, têm garantia de estabili-dade e não correm risco de rompimento.

Há também duas bar-ragens em Caldas e es-tas, segundo informa-ções divulgadas no G1 Minas, não têm garantia de segurança da ANM.

Segundo o órgão, uma auditoria atestou falta de dados e documentos técnicos. No município, as barragens são de res-ponsabilidade das Indús-trias Nucleares do Brasil (INB) e estão no cadastro da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

Minas Gerais tem hoje 698 barragens cadastra-das na Fundação Esta-dual do Meio Ambiente. No Sul de Minas, são 45 em sete cidades. Essas barragens passam por auditoria da ANM, que determina se elas estão em situação estável ou não.

Sul de Minas possui hoje 45 barragens

Luiz Taliberti ao lado do pai Adriano, com a irmã Camila e a madrasta Malu

Fernanda Damian estava grávida de um menino, que se chamaria Lorenzo Beatriz Duarte, corretora na Imobiliária ARS: “Estamos assustadas”

2 FEVEREIRO 2019

B1BRUMADINHO

ESPORTES

Teve início no último do-mingo, dia 27, a decisão da Taça São José/DEC Liga de Futebol. No primeiro jogo o Cooffe The Morning A saiu na frente na briga pelo conquista do título ao vencer o Botafogo Fu-tebol Clube, pelo placar de 3x1. Os gols do jogo foram marcados por William, Joy e Mateus Boldrin para o Cooffe, Bebê fez o gol do Botafogo; o jogador des-falcará seu time na final pois foi expulso ao tomar dois cartões amarelos.

Um bom público mar-cou presença, com as tor-cidas das duas equipes dividindo os espaços na arquibancada coberta do estádio vascaíno, além de outras várias que assisti-ram ao jogo nos demais espaços do estádio.

Com a vitória, o time do técnico Ivan Nascimento será campeão até mes-mo se perder pelo placar de um gol de diferença. Ao Botafogo, time de me-lhor campanha na primei-ra fase, resta a missão de

vencer por no mínimo dois gols de diferença para fi-car com o bicampeonato.

A segunda e decisiva partida acontece amanhã, a partir das 9h30, no cam-po do Botafogo.

Após vencer o Botafogo, equipe pode ser campeã até se perder por 1 gol de diferençaCooffe mais perto do título da Taça São José

Cooffe The Morning A

Botafogo Futebol Clube

Iniciada em 2018, a Es-colinha de Futsal do Tio Lê vem, dia a dia, crescendo no conceito das famílias que estão matriculando seus filhos para a prática do futsal.

Segundo o professor Alessandro Malaquias (Lê), o projeto desde o iní-cio contou com o incenti-vo de pessoas ligadas ao esporte, como Lucas Rosa (jogador do Juventus da Itália), seu ex-aluno, Vitor Fumaça (dirigente do Ju-ventus) e Luiz Fernando Abichabki (diretor de es-

porte em Dubai). “Queremos em 2019 re-

petir o mesmo sucesso do ano passado, com a reali-zação de festivais, amis-tosos e copas internas, le-vando aos nossos alunos muitas atividades, procu-rando sempre levar valo-res éticos como respeito, amizade e cooperação en-tre todos. O objetivo é pro-mover aulas lúdicas vol-tadas à psicomotricidade dos atletas”, disse Lê.

São nove meses de tra-balho na quadra da Esco-la Unigrau, sempre com

aulas repletas nas noites de terça e quinta-feira. Os interessados em conhe-cer a escolinha ou adqui-rir mais informações po-derão entrar em contato com a secretária Raquel Assumpção, pelo telefone 98932-2087.

“Aproveito para agra-decer a Escola Unigrau, nossos funcionários, pela dedicação às crianças e aos pais por confiarem em nosso trabalho”, concluiu Lê.

Escolinha Tio Lê vem atraindo muitos atletas

Atletas ouvem atentamente as orientações táticas

Professor Lê passando orientações aos atletas

Aconteceu no último domingo, dia 27, no Gi-násio do Ibirapuera, em São Paulo, o Campeonato Mundial de Jiu Jitsu No Gi, da CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Es-portivo).

O atleta rio-pardense Igor Perri marcou presen-ça lutando na categoria faixa azul. O lutador, que é treinado por Paulo Surian, ficou com a terceira colo-cação na categoria meio pesado até 84 quilos. Foi a terceira competição e a primeira vez dele na capi-tal paulista.

Nas quartas-de-final ele venceu por pontos, 6x0, um atleta de São Paulo. Nas semifinais acabou perdendo para o atleta que se sagraria campeão, mas conseguiu a vitória na de-

cisão de terceiro logar.“Ainda com poucas lu-

tas, Igor vem mostrando

que será um grande cam-peão rio-pardense”, disse o técnico Paulo Surian.

Igor Perri é terceirocolocado no Mundial

Igor Perri no pódium

No último domingo, dia 27, teve sequência o 2º Torneio de Truco, or-ganizado pelo DEC (De-partamento de Esporte e Cultura). Os jogos foram disputados no Bar do Gri-

lo, no Vale do Redentor, e mais uma vez com bom número de duplas partici-pantes.

Na final das disputas, a dupla campeã foi formada

por Paulinho e Luizinho, com Leandro e Carlinhos vice-campeã. Amanhã os jogos serão disputados no Bar do Nil, no Bairro Santo Antônio, a partir das 9h00.

Torneio de trucomovimenta o Bar do Grilo

Duplas campeã e vice de mais uma etapa do torneio de truco do DEC

2 FEVEREIRO 2019

B2 Luis Fernando Aparecido Benedito

ESPORTES

O Rio Pardo Futebol Clu-be, sempre inovando e vi-sando o melhor para os seus associados, tanto na área social como espor-tiva, traz mais uma novi-dade para o início deste ano de 2019, que será o lançamento hoje, sábado, dia 2, a partir das 9 horas, do PDE (Programa de De-senvolvimento Esportivo) para os próximos quatro anos e com projeção para dez anos.

O PDE começou a ser desenvolvido há cerca de dois anos pela atual direto-ria e departamento de es-portes, liderado pelos pro-fessores Marcelo Callegari Zanetti, que, além de ser o presidente do Rio Par-do Futebol Clube, também é professor do Programa Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) da Universi-

dade São Judas e Docente da UNIP São José do Rio Pardo; e pelo coordenador de esportes do clube Luís Antônio de Souza Júnior (Juninho de Souza), aluno de mestrado na Universi-dade São Judas e docente da UNIP São José do Rio Pardo.

A preocupação com o desenvolvimento espor-tivo do clube sempre foi debatida, desde o início da nova gestão em 2015, contudo o aumento no número de associados do clube juntamente com o número de modalida-des, foram fundamentais para organização do pla-no de desenvolvimento esportivo do clube, que disponibiliza atualmente 19 modalidades aos seus associados, com ativida-des a partir de seis meses

de idade como a natação para bebês, até a melhor idade, com as aulas de hi-droginástica, por exemplo; por isso, foi necessário uma organização adequa-da visando crescimento adequado e sustentável para os próximos anos.

O Programa de Desen-volvimento Esportivo será apresentado para todos os professores e diretoria do clube e marcará uma série de capacitações dos professores para que to-das as informações pos-sam ser transmitidas com muito embasamento teó-rico.

Fruto de estudos, deba-tes, reflexões e pesquisas na área de desenvolvi-mento esportivo, seguirá uma trajetória adequada valorizando o processo de aprendizagem e desenvol-

vimento das aulas para as crianças, jovens, adultos e idosos.

Durante o primeiro se-mestre, a partir de hoje, o Rio Pardo vai investir nos professores com diversos cursos de capacitações e incentivos a especializa-ções.

O Programa de Desen-volvimento Esportivo será apresentado aos associa-dos no dia 15 de julho de 2019, juntamente com a abertura dos Jogos Inter--Sócios de Inverno e que marcará o lançamento oficial para todos os asso-ciados.

O PDE contará com o apoio e consultoria de professores de grandes universidades brasileiras, além de líderes em grupos de estudos que pesquisam o desenvolvimento saudá-

vel do esporte infantil, ju-venil, de alto rendimento e recreativo, sendo eles: Profa. Dra. Larissa Gallat-ti da UNICAMP, Prof. Dr. Heitor Andrade da Univer-sidade Federal de Goiás, Profa. Dra. Maria Regina Brandão do COI e Univer-

sidade São Judas e Alci-des Scaglia da UNICAMP, além dos responsáveis Prof. Dr. Marcelo Callegari Zanetti da UNIP e USJT e o Prof. Luís Antônio de Sou-za Júnior da UNIP e Co-ordenador de Esportes do Rio Pardo Futebol Clube.

Programa visa capacitar os professores mediante diversos cursosRio Pardo Futebol Clube lança o PDE

Marcelo Callegari Zanetti presidente do Rio Pardo Futebol Clube

A equipe de futebol so-ciety do Garotinhos Fute-bol Clube esteve em cam-po no último sábado, dia 26, quando em Casa Bran-ca enfrentou o FBI e em-patou em 4x4, com gols de Pexin (2), Nino e Jhony.

“Foi um jogo bem dispu-tado, saímos na frente, o adversário virou e no final conseguimos a igualdade.

Neste sábado, dia 2, va-mos voltar a Casa Branca, desta vez para enfrentar o Monte Sinai”, disse Denis Cassuci, jogador do Garo-tinhos.

União São JoséOutra equipe que esteve

em campo no último sá-bado, dia 26, foi o União

São José, que no campo do Grêmio Municipal en-frentou o GS Montagens de Mococa e acabou der-rotado pelo placar de 3x2, com os gols do União marcados por Galo. A equipe jogou com: Regim, Zetim, Zé Geraldo (Murilo), Adilson, Rick, Fião, Rafinha (Galo), Danilo e Luizinho.

‘Garotinhos’ empataem Casa Branca

Atletas do Garotinhos Futebol Clube

A Escolinha Rondinelli do Flamengo realiza na manhã de hoje, a partir das 10h30, na Praça XV de Novembro, trocas de figurinhas do seu inédito

álbum que contém a foto de todos os atletas da es-colinha.

“Este álbum foi uma iniciativa inédita em nos-sa cidade. Temos muitos

sonhos e esse, sem dúvi-da nenhuma, era um de-les: fazer um material dos nossos alunos e eternizar a grande e belíssima his-tória do ‘deus da raça’. Ao todo são 168 figurinhas, divididas nas categorias Sub 7, 9, 11, 13 e 15, além dos goleiros”, explicou o diretor da escolinha Fábio Perri.

Segundo o regulamen-to, o aluno que completar o álbum primeiro ganha-rá uma linda bicicleta de 21 marchas, o segundo uma chuteira, o terceiro uma festa na Arena R3. Os prêmios serão entregues também no dia de hoje.

Escolinha Rondinellifará entrega de prêmios

Alunos da escolinha se divertiram com o álbum de figurinhas

A equipe do Cooffe The Morning esteve em cam-po na tarde do último

domingo, dia 27, quan-do enfrentou a equipe do Contoia Futebol Clube, de Santa Cruz das Palmei-ras, em jogo válido pela Copa dos Campeões de Vargem Grande do Sul, quando acabou derrotado pelo placar de 3x0. A equi-pe jogou com: Leo, Jean, Ronaldo, Luiz Paulo, Luan,

Betinho, Coelho, Rodolfo, Renan, Djalminha e Dhu-dhu.

“Fomos até Vargem com uma equipe mista, aca-bamos perdendo o jogo e praticamente ficamos fora da sequência da competi-ção”, explicou Ivan Nasci-mento.

Cooffe perde na Copa dos Campeões de Vargem

Aconteceram durante a semana os jogos finais da Taça DEC/Liga de Futsal. Na noite de quinta-feira, dia 31, foram disputadas as semifinais no Ginásio Municipal de Esportes o Tartarugão.

Na primeira partida o

Guará de Casa Branca, com dois gols de Ruan, venceu o SET de Leme pelo placar de 2x1; Luis Felipe fez para o time le-mense.

No segundo jogo o Coo-ffe The Morning venceu o Califórnia/Corintinha pelo placar de 1x0, com gol de

Paulinho SilvaA grande decisão en-

tre Cooffe The Morning x Guará aconteceu na noite de ontem, dia 1º, após as finais das categorias de base. Resultado e deta-lhes do jogo, na próxima edição da Gazeta.

Cooffe e Guará decidiram Taça DEC/Liga de Futsal

Equipe do Cooffe The Morning

Equipe do Guará

2 FEVEREIRO 2019

B3Luis Fernando Aparecido Benedito

Enfoque

“Triste de quem vive em casa, Contente com o seu lar,

Sem que um sonho, no erguer de asa,Faça até mais rubra a brasaDa lareira a abandonar!...”

(Fernando Pessoa)

Parágrafo ÚnicoMaria Ignez de Souza Susanna comemorou 92 Anos na tarde de sábado, 26 de janeiro, na intimidade de seu lar,

em torno de Almoço que reuniu filhos, netos e bisneta, organizado pelas filhas Silvia Helena e Cecita – À aniversariante maior, votos de saúde e felicidade!

Em Sociedade

O Fundo Social de Solidariedade promoveu Festival Gastronômico Beneficente na noite de sábado, 26 de ja-neiro, às 20 horas, no Espaço Donana, durante degus-tação de massas, queijos & vinhos, que contou com o apoio das seguintes empresas:

Casa Verrone, Massas Perocco, Leiteria Santa Paula, Frigorífico Manetta, Fazenda Irarema e Casa Vian – Um sucesso!

Reportagem fotográfica by Roberta Simões:

Festival Gastronômico Beneficente

Com grande pesar, regis-tro os seguintes falecimen-tos:

Roberto Christiani; Maria Aparecida Sasso, 20 de ja-neiro; Antônio Cezário, 21; e Carmen Cinira de Souza Cônsolo, 22.

Na foto, os irmãos Ribeiro da Silva, Camila e Luiz la-deando Neide. Nossa sin-gela homenagem póstuma. Aos familiares enlutados, sinceras condolências!

Saudade

“O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em verdes pra-dos e guia-me mansamente em águas tranqüilas. Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam. Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.”

Salmo 23

2 FEVEREIRO 2019

B4 Marcelo Trecenella

O casal de nossa sociedade Ana Maria Simas de Lima – Dr. Marcos Pereira de Lima, celebrou 50 Anos de Matri-mônio na noite de 19 de janeiro, durante fina recepção que teve lugar no Espaço Raddi, co-anfitrionada pelos filhos Marina, Marcos, Mônica, Marcelo e Mauro – Efusivos cumprimentos ao casal amigo!

Ouro

Inaugurando nova fase, o Limoeiro hoje é um condomínio fechado, exclusivo, local ideal para quem “sonha” com o sossego da casa no campo, com o plus da localização, às margens da Usina Armando Salles de Oliveira.

Contando com aproximadamente 35 casas, 6 apartamentos e 30 terrenos, o recanto tornou-se um canteiro de obras, privilegiado pela infraestrutura existente, belezas naturais e “N” possibilidades de lazer.

Vale a pena conferir e encantar-se com o local que propõe um belo estilo de vida!

Limoeiro

Juliana Grassi Fernandes, na foto que ilustra à esquerda, ladeada pela amiga Pris-cila Mendonça Merli e filho, no dia em que comemorava idade nova - Parabéns!

Em Festa

O Samba dos Ami-

gos homenageou

a Escola de Samba

Gaviões da Fiel na

roda do dia 24 de ja-

neiro (fotos).

Gaviões da Fiel

Fotos: Roberta Simões

Foto: Roberta Simões

Fotos: Roberta Simões

Foto Metro

2 FEVEREIRO 2019

B5Marcelo Trecenella Enfoque

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Ouçam todos os domingos

às 9h30 da manhã, os

programas espíritas: A Luz

do Espiritismo e Opinião

Espírita pela Rádio Difusora

de São José do Rio Pardo

Oração de Santo ExpeditoMeu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes,Socorrei- me nesta Hora de Aflição e Desespero,intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo.Vós que sois um Santo Guerreiro.Vós que sois o Santo dos Aflitos.Vós que sois o Santo dos Desesperados,Vós que sois o Santo das Causas Urgentes,Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade.Atendei ao meu pedido (pedir a graça desejada).Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis,protegei-me de todos que possam me prejudicar,Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência.Devolvei-me a Paz e a Tranqüilidade.Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé.Santo Expedito, rogai por nós.

Amém. (E.T.J.A.)

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.Lavro o presente, que afixo no lugar de costume e publico pelo jornal local.

São José do Rio Pardo, 31 de janeiro de 2019.O Oficial: Belª. Rosa Helena Marin Foiadelli

Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1525 do Código Ci-vil Brasileiro:

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O DEC – Departamento de Esportes e Cultura,torna público:

Pregão Presencial nº 01/19 concessão para ex-ploração comercial de praça de alimentação duran-te os eventos, Carnaval, Aniversário do Município e Motofest, no município de São José do Rio Pardo/SP, Avenida Euclides da Cunha nº145, Centro, de acordo com as especificações técnicas constantes do ANEXO I e com fundamento na Lei Municipal n. 4.621/2016, com encerramento dia 07 de fevereiro de 2019 às 09:00 horas. Mais informações no De-partamento de Esportes e Cultura, das 8 às 11 e das 13 às 17 horas ou pelo telefone 19-3608-8858.

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AniversÁriosHOJE - Gilberto de Castro Ferreira, Adriana de Oliveira

Zanchetta, Regina Célia A. C. Barbieri, Maura Elisa Jun-queira Araújo Serraceni, Carlos Rueda, Pedro Henrique Barion Feltran.

AMANHÃ - Daniela Magalhães de Lima, Ângela Maria Martimbianco Cabrera, Rodrigo Polachini Pereira, Re-nata Evangelista Pereira, Cleusa Aparecida Pereira Ce-zário, Paulo Carlos Machado, Márcia Elizete Calcagno-to, Marina Araújo d’Ornellas, Adriana Aparecida Chagas, Mauro Astolpho, Murilo Folharini Catalano.

DIA 4 - Miguel Yasbeck Neto, Pedro Virgílio Flamínio Bastos, Cássio Meyer, Maria Vanda Faria Pestana da Silva, Luís Henrique Faria Pestana da Silva, Regina Célia Pisani Amato, Alexandre Ávila Farah de Souza, Vera Lú-cia Zanetti Abrão, Jussara Borges, Ana Cláudia Cândido, Toneta Urso Soares, Kaique Ludovique Callegari, Sílvia H. Ribeiro Luciano, Jaqueline Cristina B. Camargo.

DIA 5 – Letícia Del Ciampo Chelini, Rodrigo Octávio Celentano Barbosa, Egydio Mazzer, Nelson Vitor de Mello, Maria do Carmo E. do Prado, Eliana Aparecida Morais Curi, Carlos Alberto Gonçalez, Rildo Alves de Souza da Fonseca, Eduardo de Oliveira Alves, Letícia Melo Rodrigues, João Batista Martins, Kleber Gabriel Santos da Cruz.

DIA 6 - Priscila do Carmo Straceri, Luciana Faria Pes-tana da Silva, Samuel Aparecido de Andrade, Ana Maria Calegari Gurjão, Vivian Mustafé Stracieri, Joana Schia-von Callegari, Maria de Fátima Serrano Pimentel.

DIA 7 - Pedro Jardim Filho, Marcelo Nasser Bro-cadello, Rafael de Ávila Maríngolo, Ana Lúcia Poggio Scoqui, Marina Martini Minussi, Thales José Alcântara Ribeiro, Mariane da Silva Pedretti, Rita Thiago Miguel, Rodrigo Andreata Rossetto.

DIA 8 - William Antônio da Silva Biajotto, Madalena Podsiadlo Biajotto, Paulo Roberto Marquitti, Rogério de Ávila Ribeiro Junqueira, José Francisco Fernandes, Rosana Cristina Minussi, Teresa Paula da Cruz Viana, Marinice Franchi Teixeira Andreghetto, Paulo Eduardo da Silva Mello, Terezinha de Jesus Urbano, Daniel Vital Cônsolo

Roberto Bassi – Dia 16 de janeiro, aos 81 anos de ida-de. Filho de Alberto Bassi e Júlia Gervásio.

Helena Fabiano da Silva – Dia 4 de novembro, aos 84 anos de idade, casada com Aparecido Soares da Silva. Filha de Francisco Fabiano e Lourdes de Oliveira.

Aparecida de Oliveira Alves - Dia 25 de janeiro, aos 90 anos de idade, casada com Adelino Pereira Alves. Filha de Julio Moraes de Oliveira e Josefina Ferreira.

Victar Lopes da Silva – Dia 15 de janeiro, aos 86 anos de idade, casada com José Pacheco da Silva. Filha de Arlindo Lopes da Silva e Maria Theodora de Jesus.

Maria Aparecida Caruzo dos Santos – Dia 28 de ja-neiro, aos 93 anos de idade, casada com Tarcilio dos Santos. Filha de Vicente Caruzo e Maria Delia.

Aparecido Rozario Ventura – Dia 27 de janeiro, aos 72 anos de idade, casado com Celina Blazi Ventura. Filho de José Ventura e Benedita Rodrigues.

Wilson Gonçalves – Dia 28 de janeiro, aos 64 anos de idade, casado com Verônica de Carvalho Gonçalves. Fi-lho de João Feliciano Gonçalves e Edir de Souza No-gueira Gonçalves.

EDITAL Nº 13634 - ADRIANO DOS REIS SAVIOLLI, sol-teiro, nascido no dia vinte e sete de maio de um mil e novecentos e oitenta e cinco (27/05/1985), de nacio-nalidade brasileira, Engenheiro de Software, natural de Mococa - SP, filho de JOSÉ ANTÔNIO SAVIOLLI e de MARIA REGINA DOS REIS SAVIOLLI e DRA. FRANCIELE GARCIA, solteira, nascida no dia três de agosto de um mil e novecentos e noventa e dois (03/08/1992), de na-cionalidade brasileira, Advogada, natural de São José do Rio Pardo - SP, filha de VALDIR CELSO GARCIA e de IZILDA DE FÁTIMA MANSANO GARCIA.

EDITAL Nº 13635 - MARCOS VINICIUS DE SOUZA POS-SENDORO, solteiro, nascido no dia vinte e sete de junho de um mil e novecentos e oitenta e sete (27/06/1987), de nacionalidade brasileira, TECNICO INFORMATICA, natural de São José do Rio Pardo - SP, filho de JOÃO CARLOS POSSENDORO e de MARIA ESTER DE SOUZA POSSENDORO e MARILU ZANETTI BALDASSIM, soltei-ra, nascida no dia dezenove de agosto de um mil e nove-centos e oitenta e cinco (19/08/1985), de nacionalidade brasileira, analista administrativo, natural de São José do Rio Pardo - SP, filha de ASSILIO FERNANDO BALDAS-SIM e de MARLI APARECIDA ZANETTI BALDASSIM.

EDITAL Nº 13636 - TIAGO HENRIQUE DE LOURENA, solteiro, nascido no dia dois de dezembro de um mil e novecentos e noventa e três (02/12/1993), de naciona-lidade brasileira, Garçom, natural de São José do Rio Pardo - SP, filho de ANA VALÉRIA DE LOURENA FERREI-RA e ELISABETE ALEIXO BERNARDES, divorciada, nas-cida no dia vinte e um de agosto de um mil e novecentos e oitenta (21/08/1980), de nacionalidade brasileira, do lar, natural de São José do Rio Pardo - SP, filha de JAMIL BERNARDES e de MARIA APARECIDA ALEIXO BERNAR-DES.

EDITAL Nº 13637- CAMILA MATTOS DE MELO, soltei-ra, nascida no dia dois de junho de um mil e novecen-tos e noventa (02/06/1990), de nacionalidade brasileira, tecnica enfermagem, natural de São José do Rio Par-do - SP, filha de JOSÉ DE MELO e de IRANI APARECIDA DE MATTOS MELO e MARINA HELENA MANETTA DOS SANTOS, solteira, nascida no dia treze de outubro de um mil e novecentos e oitenta e seis (13/10/1986), de na-cionalidade brasileira, educadora fisica, natural de São José do Rio Pardo - SP, filha de ILTON DOS SANTOS e de REGINA CELIA MANETTA.

Oração a querida Mãe Nossa Senhora Aparecida Querida Mãe Nossa Senhora da Aparecida ,vos que nos amais e nos guiais todo os dias da nossa vida, vos que sois a mais belas das mães, a quem eu amo com todo o meu coração, eu vos peço que me ajudai a alcançar esta graça (.....................), por mais dura e difícil que ela seja, sei que vos me ajudareis e me acompanhareis até a hora de minha morte, amem.

Rezar: 1 ave maria e 1 pai nossoFazer em 3 dias ou em 3 horas;e publicar em seguida por 3 vezes.

E.G.P.M.02 - 09 - 16

2 FEVEREIRO 2019

B6

GERAIS

19-26-02

Foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município de São José do Rio

Pardo em 01/02/2019 a Súmula da Sessão Ordinária do dia 29/01/2019. O

Diário Oficial Eletrônico do Município de São José do Rio Pardo poderá ser

acessado através do endereço eletrônico www.camarasjriopardo.sp.gov.br

Alguns agricultores de São José do Rio Pardo, cansados dos prejuízos com a cebola, decidiram partir para o plantio de soja e trigo no município e estão se dando bem. A soja, principalmente, esta-va cotada esta semana a R$ 80 o saco, valor consi-derado bom pelos produ-tores por pagar os custos e ainda dar lucro. Não se sabe, ao certo, qual é a área plantada, nem quan-tos são os que partiram para essa cultura, mas a experiência vem dando certo.

O agricultor e presidente do Sindicato Rural de São José do Rio Pardo, Claudi-nei Minussi (Nei), lembrou que o município tem os produtores familiares, que são geralmente pequenos em poder aquisitivo e em

plantio, e os de capacida-de financeira melhor, que plantam mais. Estes últi-mos, segundo ele, são os que estão plantando soja e trigo, sendo que a soja estava cotada, esta se-mana, a R$ 70 ou R$ 80 o saco.

A título de comparação, o saco de milho, que é bastante cultivado tam-bém nesta região, está em R$ 30 hoje. A diferen-ça é que em um hectare de terra são colhidos 150 sacos de milho, enquanto na mesma área a colheita

de soja chega a 70 sacos. “Ainda assim, o valor da soja supera o do milho e ela fica muito mais lucra-tiva”, assegurou Nei.

CebolaEntrevistado por Paulo

Sérgio Rodrigues (Pau-

lão) para a Gazeta e rádio Difusora, ele lembrou que décadas atrás São José tinha na cebola seu prin-cipal produto e, naquela época, nem se cogitava plantar soja ou trigo no município. Também não existiam tantos produto-

res de cebola em outras regiões do país, mas ago-ra há gente plantando e colhendo-a de julho a ou-tubro. Isso forçou os mé-dios produtores rio-par-denses a partirem para outras culturas e a opção mais procurada foi a soja, seguida do trigo.

São José do Rio Par-do virou também, de uns anos para cá, um dos grandes produtores de be-terraba do Brasil, segundo Nei, tendo também uma extensa área plantada de cenoura e repolho. Além disso, em alguns lugares do município, como na região do Barreirinho, há agora muita plantação de frutas e a cidade tem até uma fábrica de polpa que trabalha só com isso. “Os produtores estão procu-rando alternativas, para

sair um pouco da cebola”, explicou.

BulbinhoSobre a cebola, Nei diz

que os grandes produto-res de São José e região estão indo para o Cerrado porque lá dá para traba-lhar com máquinas e, com isso, evitar mão de obra. Já os pequenos produto-res rio-pardenses, chama-dos de familiares, têm op-tado pelas hortaliças para

sobreviver. Os médios produtores, por sua vez, já sabem que uma das op-ções agora é plantar a ce-bola Bulbinho híbrida e o próprio Nei está nesta ex-periência, com expectativa de bons preços em março e abril, quando ela será colhida. A Bulbinho estava cotada esta semana a R$ 80 o saco, oito vezes mais que a cebola normal colhi-da no município no final de 2018.

Ela é vendida a R$ 80 o saco e o município também está plantando trigoSoja plantada em São José dá lucro na roça

Preço atual da soja é bom e o produto ganhaadeptos entre produtores rio-pardenses

As cidades abrangidas pela malha viária da Re-novias receberam no ano passado R$ 24,3 milhões através de repasses rea-lizados pela concessio-nária. Por meio do reco-lhimento de ISS (Imposto Sobre Serviços de Qual-quer Natureza), a empre-sa destinou aos municí-pios R$ 22,1 milhões. Em 20 anos de trabalho na região, a Renovias já re-colheu mais de R$ 235 milhões em impostos aos municípios. O recolhimen-to deste imposto leva em consideração o trecho de rodovia que corta cada município. São José do Rio Pardo, neste quesito, ficou em antepenúltimo lugar nas doações, tendo recebido em 2018 um total de R$ 275.347,85.

Outros R$ 2,2 milhões fo-ram empregados em 2018 em patrocínios culturais,

esportivos e para entida-des assistenciais, aten-dendo as comunidades. “Todos esses recursos contribuem diretamente para o desenvolvimen-to social e econômico da região, pois esses valo-res podem ser utilizados pelos municípios em me-lhorias para a população e os aportes nas leis de incentivos trazem muitos benefícios para a socieda-de, especialmente para as crianças”, enfatiza o pre-sidente da Renovias, Ro-gério Cezar Bahú.

Aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e Adolescente de Aguaí, Águas da Prata, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Ito-bi, Jaguariúna, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul

foram destinados R$ 330 mil. Para os Fundos Mu-nicipais do Idoso, foram doados R$ 330 mil, distri-buídos entre Aguaí, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Jaguariúna, Mococa, Mogi Mirim, San-to Antonio de Posse, São João da Boa Vista e São José do Rio Pardo.

Pela Lei de Incentivo à Cultura, a concessionária patrocinou diversos proje-tos, dentre eles três peças de teatro produzidas pela Companhia de Teatro Pa-rafernália, de Mogi Guaçu. O espetáculo Ir e Vir sem Colidir aborda educação no trânsito. A peça A Má-gica Carruagem de Inácio explora a inclusão social e acessibilidade. A novidade é a peça Água a Vista, que tem como proposta sen-sibilizar os jovens sobre a preservação da água e dos demais recursos na-

turais. São 16 encena-ções em cada tema, tota-lizando 48 apresentações para crianças em escolas e teatros da região. O in-vestimento foi de R$ 450 mil. Desde 2013, quando a concessionária iniciou o patrocínio da companhia de teatro, mais de 67 mil crianças já assistiram às peças.

A Campanha Ecolacre, que consiste na recicla-gem de lacres de alumínio e doação de cadeiras de rodas, manteve o sucesso em 2018. A concessioná-ria terminou o ano tota-lizando a entrega de 600 cadeiras de rodas para entidades de diversos mu-nicípios. Foram 95 unida-des doadas durante o ano, todas viabilizadas através da troca por lacres de la-tas alumínio. Foram orga-nizadas ainda campanhas entre os colaboradores da concessionária para ar-recadação de agasalhos, alimentos e produtos de higiene pessoal, que fo-ram doados para várias instituições.

Em 2018 a Renovias foi eleita pela terceira vez a melhor concessionária de rodovias do Estado de São Paulo pela Artesp. Além deste importante reconhecimento, a con-cessionária conquistou

a primeira colocação na categoria Melhorias nas Rodovias e ficou em se-gundo lugar nas catego-rias Segurança Rodoviária e Escolha do Usuário.

Obras na regiãoAlém de todos os repas-

ses em impostos e leis de incentivo, a empresa in-vestiu em 2018 mais de R$ 19 milhões em obras, conservação e demais melhorias na malha viária. A concessionária realizou a recuperação de pavi-mento em uma extensão de 12 quilômetros. Foram implantados 2,5 quilôme-

tros de defensas metáli-cas e recuperados 94.953 m² de faixas horizontais. Também foram colocadas 73.451 novas tachas re-fletivas e instaladas 251 unidades de placas, além da recuperação de 24 obras de arte especiais. Os investimentos nestes serviços de conservação especial totalizaram R$ 15 milhões. Foram emprega-dos outros R$ 4,2 milhões em equipamentos, veícu-los e sistemas de controle.

Confira abaixo os valo-res de ISS destinados para cada município em 2018.

Renovias: região recebeu R$ 24 mi em doações

O valor da soja supera o do milho e ela fica muito mais lucrativa

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energiaGERAIS

Cerca de 40 mudas de árvores nativas foram en-tregues nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, pela Secre-taria de Agricultura e Meio Ambiente a uma família proprietária de uma gleba

de terras, situada na re-gião do bairro Paula Lima.

Os moradores haviam estado na Secretaria na-quele mesmo dia, para pleitear as mudas. Eles manifestaram interesse

em arborizar um espa-ço situado bem próximo á casa na qual residem. Foram atendidos pelo di-retor de agricultura Paulo Sergio Rodrigues e pela professora Renata Vechini Dal Bom, sendo conduzi-dos até o Viveiro de Mudas Municipal, situado entre o Tartarugão e a Secretaria de Trânsito.

Este Viveiro foi reim-plantado pela Secretaria de Agricultura no ano pas-sado e nele são seleciona-das e cultivadas as mu-das, que, posteriormente, são encaminhadas aos moradores que as solici-

tam.“Montamos o Vivei-

ro para este fim, ou seja, atender as pessoas que precisam arborizar suas casas, seus espaços, en-fim, e ficamos contentes

com o interesse desta fa-mília”, disse Renata Vechi-ni.

“Agora vamos acompa-nhar semanalmente o de-senvolvimento das árvores e oferecer todo o suporte

necessário para que elas cresçam, floresçam e, cla-ro, ajudem a incrementar o nosso ambiente”, disse o diretor Paulo Sergio.

O secretário de agricul-tura, Carlos Ricardo Dias

de Souza, o Cadão, co-mentou: “Não estamos com muitas mudas dispo-níveis, mas ainda conta-mos com várias espécies que poderão ser doadas. E estamos à disposição dos

interessados”.

Corte ou plantio?Ele lamentou que a Se-

cretaria receba muitos pedidos para o corte de árvores, e, na contramão disso, poucas solicitações para se plantar uma espé-cie nova em áreas dispo-níveis na região central ou nos bairros da cidade.

Cadão torce para que isso, com o tempo, se in-verta e os munícipes pas-sem a solicitar mais mu-das para plantio em suas áreas livres.

Casal mora no bairro Paula Lima e queria arborizar um espaço disponívelFamília pede e recebe 40 mudas de árvores

O casal e os filhos com Renata e Paulo Sérgio: mudas doadas para arborização

“Montamos o Viveiro para este fim, ou seja, atender as pessoas que precisam

arborizar suas casas, seus espaços”

Ao instalar uma caçam-ba nas proximidades da Nestlé, sentido AABB, a Prefeitura de São José do Rio Pardo pretende elimi-nar mais um ponto de ar-mazenagem clandestina de lixo. A caçamba será esvaziada toda vez que estiver cheia.

No local foram instala-das placas educativas que visam orientar a popula-ção sobre o perigo de ati-rar lixo em espaço público, lembrando que isso gera doenças como a dengue, entre outras.

Como já tem sido di-vulgado, em dezembro de 2018 a Prefeitura, com apoio dos moradores da região, conseguiu limpar, arborizar e cercar o es-paço onde funcionava um antigo lixão na entrada para o bairro Barreirinho. Em seguida os serviços foram executados no Sitio Belmonte (Guardabaixo), que também teve a área cercada, arborizada e co-locação de placas educa-tivas.

“Até agora a população tem colaborado. Nos dois

locais o pessoal não tem jogado mais lixo e as árvo-res crescem. Tomara que continue assim”, disse o secretário de agricultura e meio Ambiente, Carlos Ri-cardo Dias de Souza.

“Tratei com o Ronal-do Amoroso, responsável pela área. Instalamos a caçamba aqui na Nestlé e agora pedimos para que o pessoal daquela região só jogue o lixo na caçamba”, pediu o vereador Zildão do Prado, que vistoriou a área na manhã desta sexta-fei-ra, 1º de fevereiro.

Eliminado outro lixãoclandestino na periferia

Caçamba colocada nas proximidades da Nestlé recebe agora o lixo dos moradores da região

Funcionários da Se-cretaria de Agricultura e Meio Ambiente estão tra-balhando para deixar os logradouros públicos mu-nicipais limpos e bem cui-dados. Nos últimos dias, em função da volta às aulas, os serviços estão

executados principalmen-te nos estabelecimentos escolares municipais.

Coordenados pelo res-ponsável do setor, Luis Fernando Tataciori (Gue-rinha), os trabalhos estão previstos para todos os espaços públicos do mu-

nicípio, que somam quase 400 logradouros. Um de-les, no Tiro de Guerra 02-038, na Vila Formosa, teve os serviços efetuados há poucos dias.

“Seguimos uma agen-da que envolve a limpeza destes locais, que fica-ram bastante sujos após as chuvas do final do ano, mas aos poucos estamos atendendo os pedidos da população e resolvendo os problemas”, disse Gue-rinha, destacando que os serviços nos lugares onde ainda não foram feitos, já estão agendados e serão brevemente realizados.

Volta às aulas agilizalimpeza de logradouros

O espaço ao redor do Tiro de Guerra recebeu serviços de limpeza

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