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    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE

    CAMPUS VILA MARIA

    DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    Elaborado por

    Carlos FernandoGerson PereiraJefferson Vieira

    JenifferRaphael Felipe T. do Nascimento

    Ricardo Coimbra da RochaSolange Marques

    Wesley BatistaComponente n 9

    PROJETO INTEGRADOR DE ENGENHARIA 2012/1: Construo

    de Veculo com Dispositivo Lateral -side-car

    So Paulo, 2012

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    Carlos FernandoGerson PereiraJefferson Vieira

    JenifferRaphael Felipe T. do Nascimento

    Ricardo Coimbra da RochaSolange Marques

    Wesley BatistaComponente n 9

    PROJETO INTEGRADOR DE ENGENHARIA 2012/1: Construo

    de Veculo com Dispositivo Lateral -side-car

    Relatrio de Atividades n 01

    Relatrio de Atividades n 1 a serapresentado Disciplina deIntroduo a Engenharia daUniversidade Nove de Julho,desenvolvido sob a orientao daProf. XXXXXXXX.

    So Paulo, 2012

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    Eppur si muove!

    Galileo

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    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE

    CAMPUS VILA MARIA

    DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    RESUMO

    Neste primeiro relatrio de atividades esto contidas, de forma sucinta, as referncias

    histricas e conceituais do veculo com dispositivo lateral - side-car, bem como as

    pesquisas realizadas para concepo do prottipo a ser desenvolvido por nossa equipe,

    sempre norteados pelo conceito de sustentabilidade, inovao e performace. O objetivo

    principal deste relatrio inicial e definir as referncias, o conceito e os materiais a

    serem utilizados no prottipo, criando um conceito unnime a ser trabalhado entre os

    componentes da equipe.

    Palavras chaves: Conceito; side-car.

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    UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE

    CAMPUS VILA MARIA

    DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS

    DISCIPLINA DE ENGENHARIA CIVIL

    SUMRIO

    1. Introduo1.1. Sidecar: Surgimento, conceitos e aplicaes

    1.1.1. Percurso Histrico1.1.2. Conceito e Definio1.1.3. Aplicao militar, esportiva e comercial1.1.4. Legislao

    2. Concepo do Prottipo2.1 Nome e Logotipo2.2 Materiais

    3. Anexos4. Referncias Bibliogrficas

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    1. INTRODUO

    1.1. Sidecar: Surgimento, Conceito e aplicaes

    1.1.1. Percurso HistricoA primeira motocicleta foi construda por um alemo chamado Daimler (aquele

    que iria se associar a Karl Benz para fundar a Mercedes-Benz) em 1885, e era

    conhecida como "Reitwagen", ou veculo de montar.

    [Figura 1: Reitwagen A 1 motocicleta]

    Logo em seguida, vieram mais outros modelos, e sempre para uma s pessoa.

    Quando se sentiu a necessidade de levar mais uma pessoa, foram criadas vrias formas,como selim duplo, ou uma cadeira sobre a roda traseira, e outras engenhocas. A partir

    de 1903, surge uma soluo que iria se tornar muito til e popular: o sidecar, ou carro

    lateral.

    O conceito do sidecar aparece pela primeira vez em uma ilustrao do britnico

    George Moore, no jornal ingls Motor Cycling em janeiro de 1903. Trs semanas

    depois, o Sr. W. J. Graham, da Graham Brothers, Enfield, Middlesex consegue uma

    patente provisria do invento e junto com Jonathan A. Kahn do incio a produo domesmo.

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    A companhia inglesa Oakleigh Motor Company, afirma ser a inventora do

    sidecar, por volta de 1900, embora tambm os franceses atribuam a si prprios a

    inveno.

    [Figura 2: Sidecar de vime]

    Em 1913, o inventor americano Hugo Young projetou um sidecar que no era fixo a

    motocicleta, esta foi a grande melhoria do projeto, abrindo a Flexible Sidecar Company,

    e desta forma registrando um nome ao invento, empresa que tornou-se a maior

    fabricante de sidecars do mundo, at a dcada de 20 quando o preo mais acessvel dos

    automvies e a proibio das corridas de sidecar nos EUA firam com que a empresa

    comeasse a produzir nibus e ambulncias.Em 1918 j rodavam alguns modelos pela ndia. O fato que a partir de 1910,

    vrios modelos surgiram e de imediato comea sua dissiminao pelo mundo.

    [Figura 3: Sidecar no Brasil Familia Soares]

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    1.1.2.Conceito e DefinioO sidecar um veculo de trs rodas onde a roda lateral no est diretamente

    alinhada ao eixo traseiro da motocicleta, ou seja, as rodas so posicionadas de formaassimtrica formando um apoio que facilita a pilotagem e normalmente tracionado

    pela roda traseira. Isto o que difere um sidecar de um triciclo, onde ambas as rodas

    traseiras so tracionadas por um eixo comum (atualmente, a Ural Motorcycle, uma

    empresa Russa, produz sidecars com trao nas duas rodas).

    O dispositivo lateral, normalmente possui um assento de passageiro e um

    pequeno compartimento atrs. Desta forma, usualmente empregado para transportes

    de pessoas e cargas. Em alguns casos o dispositivo pode possuir uma parte superior

    removvel.

    [Figura 4: Modelos de Sidecar]

    geralmente montado de modo que o veculo fique mais perto do centro da estrada, isto

    , o dispositivo do lado direito (acostamento) e o motorista do lado esquerdo (trfego).

    Nas competies, utiliza-se um chassis monocoque e rodas de carros o que torna

    verdadeiros blidos, o sidecar torna-se um hbrido entre carro e moto.

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    1.1.3.Aplicao militar, esportiva e comercialFoi muito usado na 1 guerra mundial, principalmente pela Inglaterra, onde

    passou a ser veculo exclusivamente militar. Aps a guerra, o sidecar j haviademonstrado sua versatilidade, e comeou a ser utilizado de diversas formas, como

    transporte de cargas e at por servios pblicos, como bombeiros.

    Nos anos 20 e incio dos anos 30, haviam competies de velocidade com motos

    equipadas com sidecar, mas foram interrompidas pela 2 guerra mundial, nesta j com

    as motocicletas mais difundidas, vrios pases usaram o veculo nas frentes de batalha.

    [Figura 5: Sidecar na II Guerra Mundial]

    Terminada a guerra, o sidecar volta para as ruas, e retomam-se as competies, cria-se

    uma nova modalidade, o sidecross que torna-se muito popular na Europa, onde a

    motocross recebe uma estrutura lateral, onde fica o co-piloto.

    [Figura 6: Dupla Steinhausen-Huber, pilotando o Busch-Knig, no GP da Holanda - 1976]

    http://www.imz-ural.com/factory/http://www.imz-ural.com/factory/
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    Aqui no Brasil o sidecar teve vida curta, salvo alguns poucos saudosistas. Foi

    logo substituido pelos triciclos. Ainda hoje varios sidecars circulam principalmente em

    paises da Asia e Estados Unidos. No mundo, estima-se que rodem um milho de

    sidecars, destes nmeros - at 2009 - cerca de 10 mil circulavam pelo Brasil. No

    muito comum ver uma moto com este dispositivo circulando pelas grandes cidades. Por

    no ser prtico (ocupa o mesmo espao que um carro) ele no muito utilizado por

    motoqueiros que utilizam a moto no seu dia a dia.

    Hoje os sidecars so utilizados por colecionadores, que incrementam suas motos,

    ou no comrcio em pequenas cidades do interior, onde comum ver uma adaptao do

    sidecar chamado sidecarga.

    Na teoria o mesmo dispositivo acomplado na moto, mas na prtica ele serve

    para carregar produtos como butijo de gs, gales de gua, entregas de supermercado,

    engradados de cerveja e etc.

    [Figura 7: Sidecarga]

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    1.1.4.Legislao Pelas normas do Inmetro e do Contran o Sidecar s pode ser adaptado a motocicletas a

    partir de 125CC. No Brasil o Sidecar no pode ser adaptado em motocicletas do tipo Scooter,

    independente de cilindrada ou de fabricante.

    A motocicleta com Sidecar pode transitar em todo e qualquer lugar que uma motocicletasem Sidecar possa transitar, respeitados os devidos espaos laterais que se fazem

    necessrios.

    O transporte de crianas em Sidecar s pode ser efetuado a partir de 7(sete) anos e quetenham condies de cuidar da sua prpria segurana, usando capacete e cinto desegurana. A no observncia destes requisitos considerado infrao gravssima

    conforme Cdigo Nacional de Trnsito, em seu Artigo 244, Itens II e V.

    At 30 de Abril de 2008, o Sidecar era documentado independente da motocicleta, ouseja, possua documento prprio, placa prpria, (diferente da motocicleta) e o

    motociclista tinha que estar portando 02 documentos.

    A partir de 01/05/2008 o Sidecar deixou de ser considerado um veculo individual epassou a ser considerado uma "carroceria" para motocicleta.

    Com a alterao do Sidecar de veculo para carroceria o Sidecar deixou de ter chassi epassou a ter um "quadro", assim como, deixou de ter nmero de chassi e passou a ter

    um NIEV (Nmero de Identificao de Equipamento Veicular).

    O Sidecar no possui chassi, portanto no possui pr-cadastro na BIN Base de ndiceNacional do DENATRAN.

    O Sidecar possui NIEV (Nmero de Identificao de Equipamento Veicular) - cdigo119 (carroceria) e tem cadastro na ANFIR-DENATRAN.

    O Sidecar ter uma placa idntica ao da motocicleta em que ser adaptado.

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    2. CONCEPO DO PROTTIPO

    2.1. Nome e LogotipoBaseados no conceito de sustentabilidade e performace, fomos buscar

    referncias para que pudssemos desenvolver um prottipo que englobasse estes dois

    conceitos que fundamentam nosso projeto.

    Aps inmeras pesquisas definimos que o nome do nosso prottipo ser

    GENESIS, do grego "origem", "nascimento", "criao", tambm o primeiro livro

    tanto da Bblia Hebraica como da Bblia crist, visto que trat-se do nosso primeiro

    projeto no curso de Engenharia Civil o nome providencial.

    Tambm buscamos globalizar o conceito do projeto incluindo, tanto na suaconcepo estrutural quanto ao logotipo fibras naturais com apelo oriental, visto a

    grande importncia do mercado chins no contexto atual e seu relevante e milenar

    legado histrico-cultural.

    Escolhemos uma fonte moderna com ares futuristas, deixando assim a

    mensagem de que o futuro pode ser sustentvel sem ser arcaico, queremos imprimir o

    conceito de sustentabilidade hightech.

    GENES S

    [Figura 8: Logotipo]

    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_Hebraicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADbliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADbliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_Hebraicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antiga
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    2.2. MateriaisA necessidade de repensar o consumo de materiais criou a preocupao em

    utilizar materiais sustentveis e se possvel orgnicos que pudessem ser aplicados deforma eficaz no desenvolvimento do prottipo. Este foi o maior desafio desta primeira

    fase do trabalho. Conciliar a utilizao destes materiais de forma inovadora num projeto

    de alta performace competitiva demandou horas de pesquisa e discusso entre o grupo.

    Definimos por dois materiais principais, que apesar de num primeiro momento serem

    paradoxais, representam bem o conceito de sustentabilidade e tecnologia:

    a) Alumnio: O alumnio trs vezes mais leve que o ao, o que significadiminuio dos custos estruturais e uma maior performace do prottipo, alm

    disso os produtos de alumnio so infinitamente reciclveis e de elevado valor

    residual: mais uma contribuio social e ambiental para o planeta.

    b)Bambu: Belo, leve e renovvel. H milnios utilizados pela cultura oriental naarquitetura visto como a grande promessa para este sculo. Se tratado

    adequadamente, pode ter uma durabilidade superior a 25 anos. Produzido no

    Brasil (no acre, 38% do territrio coberto por bambuzais) a ideia que seja

    cultivado e colhido localmente, gerando trabalho para famlias de pequenos

    produtores.

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    3. ANEXOS

    3.1. Banco de Imagem - Referncias para o design

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    4. REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    www.wikipedia.comwww.motosclassicas70.com.br

    http://blackhorsebr.blogspot.com

    http://planetasustentavel.abril.com.br

    http://www.wikipedia.com/http://www.wikipedia.com/http://blackhorsebr.blogspot.com/2010/11/motos-com-sidecar.htmlhttp://blackhorsebr.blogspot.com/2010/11/motos-com-sidecar.htmlhttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/redescoberta-bambu-499659.shtmlhttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/redescoberta-bambu-499659.shtmlhttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/redescoberta-bambu-499659.shtmlhttp://blackhorsebr.blogspot.com/2010/11/motos-com-sidecar.htmlhttp://www.wikipedia.com/